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ORIENTAÇÕES PARA PADRONIZAÇÃO DE MONOGRAFIAS

E PROJETOS DE PESQUISA
Prof. Dr. Bianco Zalmora Garcia

As orientações aqui disponibilizadas privilegiam diretrizes metodológicas tradicionalmente


reconhecidas no que se refere à apresentação de documentos monográficos em geral,
originados da atividade científica e publicados na forma de teses, dissertações, monografias
de especialização, trabalhos de conclusão de curso, publicações e outros trabalhos
similares. Não se pode ignorar a tradição metodológica, relativa à padronização de textos
impressos, em particular no âmbito acadêmico, que vem se constituindo progressivamente
ao longo de um percurso histórico marcado pelo desenvolvimento das tecnologias de
produção textual, impressão e publicação, em particular desde o século XIX.
Neste sentido, entende-se que as recomendações da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT)1, as quais em geral foram apropriadas da tradição metodológica numa
lógica de mercado, possuem apenas caráter indicativo/sugestivo e não normativo, dado que
sua pretensa obrigatoriedade apresenta sérios déficits de legitimidade: dentre outros, o
acesso a tais normas não se apresenta universal e gratuito e suas deliberações não se
sustentam por procedimentos reconhecidamente democráticos.

DEPÓSITO DA MONOGRAFIA
A Comissão Coordenadora determina que a versão definitiva da monografia (com
aprovação do/a orientador/a) deverá ser entregue na Secretaria de Pós-Graduação do
CCH no prazo estabelecido pelo calendário acadêmico desta Universidade: (1) na versão
impressa (em três vias), encadernada em espiral e sobrecapas em plástico (a primeira
branca transparente e a última em plástico fosco preto) e (2) na versão eletrônica, em
formato de arquivo *.pdf gravado em mídia CDRom.
O arquivo em versão eletrônica deverá ser identificado com o nome e sobrenome do autor
precedido pelo ano do depósito (ex.: 2010_Jose_Amaral_de_Souza.pdf). A mídia
contendo este arquivo deverá ser rotulada com o nome e sobrenome do autor, data do
depósito. Na capa de papelão do CDRom indicar na etiqueta: nome do autor, título da
monografia, data do depósito, telefone, e-mail e endereço para contato com o autor.
As monografias deverão ser elaboradas na forma de artigo científico contendo, no corpo
do texto, o mínimo de 25 (vinte e cinco) e o máximo 30 (trinta) páginas e seguir a
formatação nos termos que lhe compete em destaque nestas orientações.

1
NBR 6022/2003 - Informação e Documentação – Artigo em publicação periódica científica impressa;
NBR6023/2002 - Informação e Documentação - Referências - Elaboração;- NRB 6024/2003 - Numeração
progressiva das seções de um documento – Procedimento; NBR 6027/2003 - Sumários - Procedimento; NBR
6028/2003 - Resumos - Procedimentos, NBR 10520/2002 - Informação e Documentação - Apresentação de
citações em documentos, NBR 14724/2005 - Informação e Documentação - Trabalhos acadêmicos –
Apresentação, NBR 15287/2005 Informação e Documentação - Projeto de pesquisa – Apresentação, NBR
10719/2009. Apresentação de relatórios técnico-científicos.
1. MONOGRAFIA: CARACTERIZAÇÃO E ESTRUTURA

O termo monografia designa quaisquer documentos textuais resultantes de atividade de


pesquisa, de caráter demonstrativo, cuja abordagem concentra-se no tratamento
pormenorizado e analítico-crítico de um determinado problema, o qual, por sua vez, implica
numa delimitação temática e demarca uma orientação discursivo-argumentativa no sentido
de seu enfrentamento ou, quando for o caso, também de sua resolução.
Para que um texto seja considerado monográfico não basta apenas cumprir formalmente a
exigência da especificação, isto é, a de estabelecer um tratamento estruturado de um único
tema, mesmo que devidamente delimitado. Por exemplo, um relatório de pesquisa, reduzido
a um texto de caráter descritivo e narrativo, não pode ser considerado um trabalho
monográfico. Não obstante, cabe ressaltar, que os resultados de um relatório possam
incorporar um texto monográfico oferecendo-lhe elementos para seu desenvolvimento
argumentativo. Da mesma forma o conceito metodológico de monografia não pode ser
aplicado adequadamente às resenhas ou aos resumos.
A incorreta generalização do termo monografia, aplicando-o a qualquer trabalho textual
descritivo-narrativo, mesmo que seja de natureza investigativa, decorre de um reducionismo
disseminado que desconsidera elementos fundamentais que demarcam substantivamente
sua caracterização: problematização e crítica, delimitação temática imposta pelo problema,
demonstração lógico-argumentativa de uma determinada proposição-tese, com base na(s)
hipótese(s) corroborada(s) pela análise e à luz de um determinado referencial teórico, dentre
outros.
De outro modo, não se pode encarar o trabalho monográfico desvinculando suas
características formais de unicidade e delimitação do tema daquelas relacionadas ao
tratamento estruturado argumentativamente para a demonstração da proposição-tese. O
objeto da pesquisa e de sua respectiva elaboração monográfica constitui-se, de forma mais
ampla, na relação indissociável entre tema – problema – tese. O objeto de pesquisa de
modo algum se reduz formalmente a um assunto delimitado ou especificado. Aqui reside a
forma inadequada como se concebe um trabalho monográfico.
De modo específico, no contexto acadêmico, a monografia distingue a forma de documento
textual decorrente de uma atividade de pesquisa que se exige no momento da obtenção de
titulação na conclusão de um determinado curso para a formação profissional. Porém, a
concepção de monografia não se reduz a este caráter propedêutico no processo de
formação acadêmica. Os resultados da pesquisa, documentados textualmente na
monografia, também devem ser considerados relevantes no que tange à sua contribuição
teórico-prática para o campo do conhecimento a que se referem: é justamente na produção
de conhecimento significativo que reside a importância e o sentido do trabalho monográfico
na contemporaneidade.
Por estas considerações, ressalta-se como absurda a disseminação de “fábricas” de
monografias prontas que dissimulam a pesquisa sem qualquer planejamento criterioso ou
envolvimento do estudante no processo da investigação neste contexto acadêmico. A
orientação para a formulação de um projeto de pesquisa e a elaboração da monografia se
torna crucial para impedir esta ilicitude.
A demarcação do objeto de pesquisa e seu desenvolvimento e a elaboração da monografia
2

exigem disciplina planejada, emprego de técnicas e procedimentos metodológicos


Página

adequados e devidamente validados, dedicação aos estudos com base no levantamento de


bibliografias pertinentes ao tema criteriosamente selecionadas, responsabilidade no
empenho investigativo, postura ética, etc.
Os documentos monográficos, no contexto acadêmico, podem ser classificados:
a) Trabalho de Conclusão de Curso (nível de graduação) e Monografia (nível de pós-
graduação lato sensu) relacionados, cada qual em sua especificidade, a um determinado
estudo sobre um tema delimitado pelo problema proposto, com base em uma metodologia
pertinente e em uma revisão bibliográfica, orientadas para a demonstração de uma
proposição-tese. Consistem, nestes níveis diferenciados, em trabalhos orientados para a
prática de iniciação na pesquisa ou investigação científica.
Quanto ao quesito de originalidade na produção monográfica, ressalta-se que não é
necessário que o Trabalho de Conclusão de Curso e a Monografia apresentem resultados
inéditos (como esperado em uma tese de doutorado, ou, em menor grau, em uma
dissertação de mestrado). A originalidade dos resultados, nestes níveis de investigação, está
associada ao rigor na organização e análise comparativa e crítica das idéias em torno de um
determinado assunto, com base teórica consistente decorrente de adequada síntese dos
dados bibliográficos. Desta forma, uma revisão bibliográfica das obras mais importantes em
uma determinada área é parte essencial da construção de uma monografia.
b) Dissertação (nível de pós-graduação stricto sensu – mestrado) refere-se a um
determinado estudo sobre um tema delimitado pelo problema proposto, com base em uma
metodologia pertinente e em uma revisão bibliográfica, orientadas para a demonstração de
uma proposição-tese. Sua originalidade ainda não se determina pela busca de novas
descobertas, como ocorre em uma tese de doutorado, mas pela exposição de novas formas
de encarar uma realidade já conhecida com rigor metodológico e fundamentação teórica.
Deve, pois, evidenciar a capacidade de reunir, analisar e interpretar informações e, com
base nos dados levantados, a capacidade de sistematização consistente e coerente acerca
do objeto da pesquisa.
c) Tese (nível de pós-graduação stricto sensu – doutorado) refere-se a um determinado
estudo sobre um tema delimitado pelo problema proposto, com base em uma metodologia
pertinente e em uma fundamentação teórica consistente, orientada para a demonstração de
uma proposição-tese. Diferente da dissertação de mestrado, a tese deve ser elaborada em
investigação comprovadamente original, constituindo-se em real contribuição para sua
respectiva área de conhecimento. A exigência de originalidade, neste nível, aplica-se tanto
ao problema proposto e seu respectivo recorte temático como também à abordagem teórica
ou perspectiva de análise deste objeto.
d) Artigos acadêmicos ou trabalhos similares representam o resultado de estudo e
expressam conhecimento sobre o assunto relacionado a uma determinada disciplina,
módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados.
Além destes, são considerados como trabalhos monográficos os artigos científicos, os
quais podem ser desenvolvidos para documentar uma determinada pesquisa tanto no
contexto acadêmico como fora dele para efeitos possíveis de publicação.
Um artigo científico pode ser conceituado como um gênero específico de monografia, ou
seja, um estudo realizado de maneira concisa sobre a investigação de um determinado
objeto (constituído na reciprocidade dinâmica dos elementos tema-problema-tese). O
conteúdo do artigo visa à representação discursiva dos resultados da pesquisa. Caracteriza-
se por seu desenvolvimento lógico-argumentativo, com base teórica determinada, orientado
para a demonstração de sua proposição-tese.
A apresentação da monografia deverá compreender os seguintes elementos: pré-textuais,
textuais e pós-textuais (cf. ABNT/NBR 14724/2005) Alguns destes elementos estruturantes
3

são obrigatórios e outros opcionais, seguindo uma ordem determinada (Figura 1).
Página
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
CONTRA-CAPA*

ANEXOS

APÊNDICE

GLOSSÁRIO

BIBLIOGRAFIA*

REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS*
CONCLUSÃO*
ELEMENTOS TEXTUAIS
CORPO DO TRABALHO*

INTRODUÇÃO*

SUMÁRIO*
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
LISTA DE SÍMBOLOS

LISTA DE ABREVIATURAS
E SIGLAS
LISTA DE TABELAS

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

ABSTRACT
RESUMO*
AGRADECIMENTOS

EPÍGRAFE

DEDICATÓRIA

FOLHA DE APROVAÇÃO*

FOLHA DE ROSTO*

CAPA* 4

(*) Elementos obrigatórios


Página

Figura 1
2. APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO TRABALHO

FORMATO DA PAGINA, FONTE E MARGENS


Os recursos tecnológicos de informação e comunicação, que exercem grande influência na
sociedade contemporânea, influenciam a normatização da produção textual oriunda da
pesquisa. Portanto, quanto à formatação e a editoração de textos monográficos (tipos de
letras, gráficos, tabelas, composição das páginas internas, da capa etc.), as orientações a
seguir terão como referência o formato Word.
Recomenda-se que os textos sejam apresentados em papel branco, com gramatura de
75g/m2 ou 90 g/m2, formato A4 (21cm x 29,7cm), digitados na cor preta no anverso (um
único lado) da folha. Fonte padrão: letra ARIAL, tamanho 12 para parágrafo normal,
tamanho 11 para citações longas (acima de 5 linhas) legendas das ilustrações e tabelas
(títulos e fontes de pesquisa) e tamanho 10 para notas de rodapé. Margem: esquerda e
superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm. Cabeçalho: 1,0 cm. Rodapé: 1,5 cm. (Figura 2).

PAGINAÇÃO
A ABNT (NBR 14724/2005) sugere que todas as páginas do trabalho monográfico, a partir
da folha de rosto, sejam contadas seqüencialmente: a numeração deve ser impressa a
partir da primeira folha da parte textual (que corresponde à introdução), em algarismos
arábicos, fonte ARIAL, tamanho 12, no canto superior direito da página, 2 cm da borda
superior, e concluída ao final das referências e bibliografia consultada, em seqüência
progressiva sem qualquer interrupção. Entretanto, esta sugestão apresenta-se
equivocada.
De acordo com a tradição metodológica, a numeração das páginas dos elementos pré-
textuais distingue-se da numeração das páginas do corpo textual do trabalho.
Portanto, as páginas dos elementos textuais devem ser numeradas seqüencialmente com
algarismos arábicos, impressos com fonte ARIAL tamanho 12 desde a introdução,
estendendo-se até o final das referências bibliográficas e/ou bibliografia consultada, apesar
destas serem consideradas como elementos pós-textuais.
As páginas dos elementos pré-textuais, contadas a partir da página de rosto até o final do
sumário, devem ser numeradas seqüencialmente com algarismos romanos, impressos em
minúsculo, na margem superior direita de cada página com fonte tipo ARIAL tamanho 12
(apenas para resumo, listas e sumário). A numeração da folha de rosto, embora
considerada, não deverá aparecer na impressão.

Segundo determinação da Comissão Coordenadora a paginação da monografia no formato


de artigo científico deve seguir a tradição metodológica, que privilegia o corpo do texto. Esta
deverá ser feita em algarismos arábicos, fonte ARIAL, tamanho 12, no canto superior direito
da folha, 2 cm da borda superior. Para os elementos pré-textuais, em algarismos romanos,
fonte ARIAL minúscula, tamanho 12, na margem superior direita de cada página. Para o
trabalho em geral, aplicam-se o formato de página, fonte e margens estabelecidas nestas
orientações.
5
Página
6

Figura 2
Página
2.1. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA ESTRUTURA PRÉ-TEXTUAL

CAPA

FOLHA DE ROSTO
Os elementos
pré-textuais obrigatórios
FOLHA DE APROVAÇÃO

RESUMO

SUMÁRIO
CAPA
Parte externa do trabalho usado como proteção física, deve conter no seu anverso os dados
que permitam a correta identificação do trabalho (ABNT/NBR 14724/2005).
Os elementos da capa, formatados no padrão Word em alinhamento vertical justificado e
dispostos em simetria esteticamente elaborada, devem figurar na seguinte ordem, conforme
figura 3:

Nome da instituição, seguido do nome do centro ou faculdade, departamento e curso,


todos centralizados (ou dispostos à esquerda ao lado do logo) a partir da primeira linha
do texto, letra ARIAL, tamanho de 16 a 18, em caixa alta, negrito, centralizado. Pode
utilizar a folha timbrada oficial da Instituição ou adotar o padrão oficial da fonte da
Instituição.

Nome do autor, centralizado e colocado após o cabeçalho inicial, letra ARIAL, tamanho
14, em caixa alta, negrito.

Título colocado abaixo do nome do autor, em caixa alta, letra ARIAL tamanho 16, negrito.

Se houver subtítulo acompanhando o título principal, ambos deverão ser destacados em


linhas distintas. Devem ser separados por dois pontos (:), caso não haja diferenciação
tipográfica. O subtítulo poderá ser impresso em letra ARIAL tamanho 16 (o mesmo
tamanho usado para o título principal). Destacado em linha abaixo do título principal, com
letras maiúsculas/minúsculas (ou em caixa alta) e na língua vernácula. Sua formulação
deve ser clara, objetiva e evidenciar sua subordinação ao título principal. Pode ser
diferenciado do título principal com a redução da fonte.

Na porção inferior da página grafam-se o local da sede da Instituição ou unidade


acadêmica e ano de apresentação do trabalho, dispostos em linhas separadas e
centralizados, em letra ARIAL, negrito, tamanho 14.
7
Página
MARGEM ESQUERDA: 3 CM
MARGEM ESQUERDA: 3 CM

MARGEM DIREITA: 2 CM

INSTITUIÇÃO E CURSO: LETRA ARIAL,


TAMANHO 16 A 18. CENTRALIZADO,
NEGRITO, EM CAIXA ALTA. PODE UTILIZAR
O FORMATO/LOGO PADRONIZADO DA
INSTITUIÇÃO E DO CURSO.
ANTONIO JOSÉ DA SILVA

AUTOR: FONTE ARIAL, TAMANHO 14


CENTRALIZADO, NEGRITO, EM CAIXA ALTA.

AUTONOMIA E LIBERDADE: TITULO PRINCIPAL: FONTE ARIAL,


FUNDAMENTOS DA ÉTICA DE PAULO
FREIRE
TAMANHO 16 CENTRALIZADO, NEGRITO,
EM CAIXA ALTA.

SUBTÍTULO: FONTE ARIAL, TAMANHO 16,


CENTRALIZADO, NEGRITO, EM CAIXA ALTA.
PODE SER DIFERENCIADO DO TÍTULO
PRINCIPAL, REDUZINDO A FONTE.

CIDADE: FONTE ARIAL, TAMANHO 14,


LONDRINA – PARANÁ
2010 CENTRALIZADO, NEGRITO, EM CAIXA ALTA.

ANO: FONTE ARIAL, TAMANHO 14,


CENTRALIZADO, NEGRITO, EM CAIXA ALTA.

MARGEM INFERIOR: 2 CM

Figura 3 - Modelo de Capa

FOLHA DE ROSTO
A folha de rosto é um elemento pré-textual obrigatório. Contêm elementos essenciais que
identificam o trabalho (ABNT/NBR 14724/2005). No seu anverso, os elementos da folha de
rosto, formatados no padrão Word em alinhamento vertical justificado e dispostos em
simetria esteticamente elaborada, devem figurar na seguinte ordem, conforme figura 4:
Nome da instituição, seguido do nome do centro ou faculdade, departamento e curso,
todos centralizados (ou dispostos à esquerda ao lado do logo) a partir da primeira linha
do texto. Segue o formato de sua ocorrência na capa. Pode utilizar a folha timbrada
oficial da Instituição ou junto ao logo adotar o padrão oficial da fonte da Instituição.
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Elemento opcional pelo fato da nota explicativa indicar a instituição e curso.


Página

Nome do autor, responsável intelectual do trabalho, centralizado na primeira linha do


texto. Segue o formato de sua ocorrência na capa. O mesmo ocorre com o título principal
e subtítulo (se houver).
A nota explicativa sobre a natureza do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão
de curso, trabalho de conclusão) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e
outros), nome da instituição/curso a que é submetido, área de concentração. Deve ser
digitada a partir da metade da folha, do lado direito (ou com recuo de 8 cm da margem
esquerda), com parágrafo único justificado, letra ARIAL tamanho 10, impresso sem
negrito e espaçamento simples. Nome do orientador (e, se houver, também o nome do
co-orientador) deve aparecer logo abaixo da nota explicativa, iniciando e finalizando nas
mesmas margens.
Local e ano de apresentação do trabalho, dispostos em linhas separadas, na margem
inferior e centralizados. Segue o mesmo formato de sua ocorrência na capa.

MARGEM ESQUERDA: 3 CM MARGEM ESQUERDA: 3 CM

MARGEM DIREITA: 2 CM

INSTITUIÇÃO E CURSO: LETRA ARIAL,


TAMANHO 16 A 18. CENTRALIZADO,
NEGRITO, EM CAIXA ALTA. PODE UTILIZAR O
FORMATO/LOGO PADRONIZADO DA
ANTONIO JOSÉ DA SILVA
INSTITUIÇÃO E DO CURSO. (OPCIONAL)

AUTONOMIA E LIBERDADE: AUTOR: FONTE ARIAL, TAMANHO 14


FUNDAMENTOS DA ÉTICA DE PAULO CENTRALIZADO, NEGRITO, EM CAIXA ALTA.
FREIRE

TITULO PRINCIPAL: FONTE ARIAL, TAMANHO


16 CENTRALIZADO, NEGRITO, EM CAIXA
Monografia apresentada à Banca ALTA.
Examinadora do Curso de Pós
Graduação Lato Sensu em Filosofia
Política e Jurídica da Universidade
Estadual de Londrina como requisito
parcial para obtenção do título de SUBTÍTULO: FONTE ARIAL, TAMANHO 16,
especioalista.
Orientador: Prof. Dr. Bianco Zalmora CENTRALIZADO, NEGRITO, EM CAIXA ALTA.
Garcia PODE SER DIFERENCIADO DO TÍTULO
PRINCIPAL.

LONDRINA – PARANÁ NOTA EXPLICATIVA: RECUO 8 CM, ESPAÇO


2010
ENTRELINHAS SIMPLES. FONTE ARIAL,
TAMANHO 10, ALINHAMENTO JUSTIFICADO.

CIDADE: FONTE ARIAL, TAMANHO 14,


CENTRALIZADO, NEGRITO, EM CAIXA ALTA.

ANO: FONTE ARIAL, TAMANHO 14,


CENTRALIZADO, NEGRITO, EM CAIXA ALTA
MARGEM INFERIOR: 2 CM
9
Página

Figura 4 - Modelo de Folha de Rosto


FICHA CATALOGRÁFICA
A ficha catalográfica aparece na parte inferior do verso da página de rosto. Devem constar
os termos que descrevem o conteúdo temático do trabalho, seguindo as especificações
determinadas pelo Serviço de Biblioteca/UEL.

FOLHA DE APROVAÇÃO
Elemento obrigatório. Deverá ser colocada em folha distinta logo após a folha de rosto, com
espaço adequado para requisitar se a mesma será aprovada, reprovada ou encaminhada
para correções.

MARGENS: DIREITA, 2CM; ESQUERDA,


3CM; SUPERIOR, 3CM E INFERIOR,
2CM

AUTOR: LETRA ARIAL, TAMANHO 14


CENTRALIZADO, NEGRITO, EM CAIXA ALTA.

TITULO PRINCIPAL: LETRA ARIAL, TAMANHO 16


JOSÉ ANTONIO DA SILVA
CENTRALIZADO, NEGRITO, EM CAIXA ALTA.
SUBTÍTULO: LETRA ARIAL, TAMANHO 16,
CENTRALIZADO, NEGRITO, EM CAIXA ALTA.
AUTONOMIA E LIBERDADE: PODE SER DIFERENCIADO DO TÍTULO
FUNDAMENTOS DA ÉTICA DE PAULO FREIRE PRINCIPAL.
Monografia apresentada à Banca
Examinadora do Curso de Pós
Graduação Lato Sensu em Filosofia
Política e Jurídica da Universidade NOTA EXPLICATIVA: RECUO 8 CM, ESPAÇO
Estadual de Londrina como requisito
parcial para obtenção do título de ENTRELINHAS SIMPLES. LETRA ARIAL,
especioalista.
Orientador: Prof. Dr. Bianco Zalmora
TAMANHO 10, ALINHAMENTO JUSTIFICADO
Garcia

BANCA EXAMINADORA
BANCA EXAMINADORA, LETRA ARIAL,
_________________________________ TAMANHO 14, ALINHAMENTO À DIREITA,
PROF. DR. BIANCO ZALMORA GARCIA (ORIENTADOR)
UNIVERSIDADE ESTADUIAL DE LONDRINA NEGRITO, CAIXA ALTA.
_________________________________
PROF. DR. ANTONIO CARLOS MENDES
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

_________________________________
PROFA. DRA. CARMEM DE ALMEIDA COMPONENTES DA BANCA EXAMINADORA.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
NOME E TITULAÇÃO, LETRA ARIAL, TAMANHO
12, ALINHAMENTO À DIREITA, NEGRITO, CAIXA
Londrina, 25 de agosto de 2010 ALTA.

LOCAL E DATA DE APRESENTAÇÃO DO


TRABALHO E APROVAÇÃO. LETRA ARIAL,
TAMANHO 12, ALINHAMENTO À DIREITA.
10

Figura 5 – Modelo de Folha de aprovação


Página
A Folha de Aprovação (ou de Avaliação) contém os seguintes elementos (ABNT/NBR
14724/2005), conforme figura 5:
Autor, centralizado na primeira linha do texto. Letra ARIAL, mesmo formato de sua
ocorrência na capa e na folha de rosto.
Título principal e subtítulo (se houver) seguem formato apresentado para sua ocorrência
na capa e folha de rosto
Nota explicativa segue o mesmo formato apresentado para a folha de rosto.
Nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituição a que
pertencem, ocupando a metade inferior da folha. Letra ARIAL, tamanho 12.
Local e data de aprovação, colocada logo após a Banca Examinadora. Letra ARIAL,
tamanho 12.

Para elaboração da monografia no formato de artigo científico, a Comissão Coordenadora


determina que a capa, a folha de rosto e a folha de aprovação são elementos pré-textuais
obrigatórios. A ficha catalográfica será exigida apenas para entrega da versão da monografia
à Biblioteca, cujas exigências formais deverão ser atendidas para sua adequação.

FOLHA DE RESUMO
A folha de resumo deve conter os seguintes elementos (ABNT/NBR 14724/2005):
Referência bibliográfica da monografia.
Resumo técnico conforme orientações abaixo elencadas.
Descritores: as palavras-chave mais significativas do trabalho.

RESUMO EM LÍNGUA VERNÁCULA (NACIONAL)


Como elemento obrigatório, trata-se de uma breve resenha do trabalho monográfico,
constituída de uma seqüência de frases afirmativas, concisas e objetivas e não de uma
simples enumeração de tópicos (ABNT/NBR 6028/2003). Nele são destacados os aspectos
relevantes e as conclusões da pesquisa realizada.
Deve ser redigido em voz ativa na terceira pessoa do singular, em um único parágrafo e em
página distinta. A formatação do texto deve ser justificada sem tabulação e conter entre 200
e 500 palavras distribuídas em aproximadamente 1400 a 1700 caracteres, constituindo cerca
de 20 linhas. Letra ARIAL, tamanho 12. Espaçamento de entrelinhas simples. Após o texto,
espaço de 2 linhas simples para indicação das palavras-chave (ou descritores)
representativas do conteúdo do trabalho, na língua vernácula.
O texto insere-se imediatamente abaixo do título RESUMO (formato em caixa alta, letra
ARIAL, tamanho 14, negrito e centralizado), separado por um espaço duplo, precedido da
respectiva referência bibliográfica da monografia (de acordo com a ABNT/NBR 6023/2002).

RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA


11

É a versão do resumo para idioma de divulgação internacional (em inglês, Abstract, em


espanhol Resumen, em francês Résumé). Redigido em página distinta da versão em
Página

vernáculo. Deve conter as mesmas características do resumo em língua vernácula,


traduzido, preferencialmente, para o idioma inglês. Deve ser seguido das palavras-chave
representativas do conteúdo do trabalho na mesma língua estrangeira escolhida.

DESCRITORES OU PALAVRAS-CHAVE
Elemento obrigatório. Concluído o resumo, logo abaixo, deverá haver dois espaços duplos
para elencar numa mesma linha as palavras-chave (ou descritores).
Constitui-se de palavras representativas do conteúdo do trabalho, as quais não devem
constar no título e subtítulo. No mínimo elencam-se três e no máximo seis palavras-chave,
separadas entre si por um ponto. Formato maiúsculo/minúsculo. Letra ARIAL, tamanho 12,
justificado. Estas palavras-chave deverão ser utilizadas na ficha catalográfica.

[NOME DO ALUNO]. [TÍTULO DO TRABALHO].


[NATUREZA DA MONOGRAFIA E
INSTITUIÇÃO]. [CIDADE]: [ANO], [nº
SILVA, José A.. Autonomia e Liberdade: PAGINAS]. ORIENTADOR: [TITULAÇÃO E
Fundamentos da Ética de Paulo Freire.
Dissertação de Mestrado em Educação/FEUSP. NOME DO PROFESSOR].
São Paulo,2010. 92p. Orientador: Prof. Dr. Bianco LETRA ARIAL, TAMANHO 12, JUSTIFICADO.
Zalmora Garcia. ENTRELINHAS SIMPLES.

RESUMO
O TÍTULO RESUMO (E ABSTRACT) EM CAIXA
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx ALTA, FONTE 14, NEGRITO E CENTRALIZADA
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx NA MARGEM SUPERIOR DA PÁGINA (A
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx MESMA FORMATAÇÃO UTILIZADA PARA AS
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx SEÇÕES PRIMÁRIAS).
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Palavras-chave: O TEXTO DO RESUMO SERÁ APRESENTADO


DOIS ESPAÇOS ABAIXO DO TÍTULO,
ESPAÇAMENTO ENTRELINHAS SIMPLES.
PARÁGRAFO ÚNICO DE 200 A 500 PALAVRAS.
LETRA ARIAL, TAMANHO 12. JUSTIFICADO.

NO MÍNIMO 3 E NO MAXIMO 6 PALAVRAS-


CHAVE. ESPAÇAMENTO ENTRELINHAS
SIMPLES. LETRA ARIAL. TAMANHO 12.
JUSTIFICADO.

Figura 6 – Modelo de Folha de Resumo

A Comissão Coordenadora esclarece que, para a monografia na forma de artigo científico,


não será necessária a apresentação do resumo em língua estrangeira, exceto
posteriormente, caso o trabalho seja indicado para publicação pela Banca Examinadora.
Neste caso, estabelece a língua inglesa para elaboração do resumo (Abstract) seguido
12

imediatamente dos descritores (key-words).


Página
ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO RESUMO
Não se pode confundir o resumo com a introdução do trabalho. O resumo consiste na
apresentação clara, objetiva e concisa de aspectos relevantes da monografia e tem a
finalidade específica de passar ao leitor/avaliador uma idéia completa de seu teor,
fornecendo, além dos dados bibliográficos do documento (em separado do resumo), todas
as informações necessárias para uma primeira avaliação do texto.
De caráter descritivo, o texto deve ser informativo e apresentar as finalidades, metodologias,
fundamentação teórica, resultados e conclusões relacionados ao objeto da pesquisa (tema-
problema-tese) e as contribuições para a área da investigação. O resumo deve ter impacto e
ser significativo, respeitando o número mínimo e máximo de palavras determinadas.
O resumo deve conter o seguinte: (1) delimitação temática da pesquisa; (2) o propósito da
investigação ou objetivo geral; (3) o problema norteador; (4) fundamentação teórica ou
doutrinária empregada no estudo; (5) procedimentos metodológicos empregados na
pesquisa: o tipo de estudo, o desenho de investigação e, caso sejam necessárias, a
modalidade de pesquisa bem como as técnicas empregadas para a coleta de dados, etc.; (6)
resultados e conclusões mais significativos.
Em outras palavras, o resumo responde às seguintes questões: De que natureza é o
trabalho analisado (pesquisa teórica, levantamento documental, pesquisa histórica, pesquisa
empírica, etc.)? Qual o objeto pesquisado (recorte temático decorrente do problema
apresentado e respectiva proposição-tese que se pretendeu demonstrar ou verificar)? Quais
referências teóricas apoiaram o desenvolvimento do raciocínio? Mediante quais
procedimentos metodológicos e técnico-operacionais que foram utilizados para a
consecução do objetivo geral do trabalho? Quais resultados alcançados com relação aos
objetivos propostos?

ATENÇÃO:
A primeira frase do resumo deve ser significativa e expressar o tema principal do
trabalho. Evitar o uso de símbolos e fórmulas que não sejam de uso corrente, comentário
pessoal, críticas ou julgamento de valor. Expressões como "O presente trabalho [...]" ou
"O autor descreve [...]" devem ser evitadas. Evitar termos e frases que não contenham
informações relevantes, adjetivações e abreviaturas. Não incluir referências
bibliográficas.

SUMÁRIO
Na qualidade de elemento obrigatório para textos monográficos longos, o sumário consiste
na apresentação das principais divisões, seções e outras partes significativas do trabalho, na
mesma ordem e grafia em que a matéria se desenvolve no texto, acompanhadas cada uma
respectivamente pelo número da página onde se inicia (ABNT/NBR 14724/2005). Portanto, a
enumeração de todos os tópicos deve corresponder a todos os níveis de titulação utilizados
(exceto as alíneas).

ATENÇÃO:
No sumário não devem constar os elementos pré-textuais como Folha de Aprovação,
Dedicatória, Agradecimento, Epígrafe, Resumo, Abstract, etc.
13

O sumário não deve ser confundido com índice (que é um elemento opcional). Índice
consiste na lista de entradas ordenadas segundo determinado critério de categorização,
Página

que localiza e remete para as informações contidas num texto. Este critério de enfoque
pode ser “por assunto”, “por autor” e outros, geralmente em ordem alfabética. Por
exemplo, o índice remissivo (por autor ou por assunto).
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS NÃO CONSTAM DO SUMÁRIO. O ELENCO
DAS SEÇÕES DEVE CORRESPONDER ÀS DIVISÕES DO TEXTO
MONOGRÁFICO (CAPÍTULOS, TÍTULOS, SUBTÍTULOS). AS ALÍNEAS NÃO
SÃO ENUMERADAS NO SUMÁRIO.

TITULO (SUMÁRIO), MINIMO 5 CM ABAIXO DA


MARGEM OU EQUIVALENTE A ABERTURA DE CAPÍTULO,
SEM INDICATIVO NUMÉRICO, GRAFADO EM LETRA
ARIAL TAMANHO 14, EM CAIXA ALTA CENTRALIZADO E
EM NEGRITO.

SUMÁRIO TITULO (INTRODUÇÃO) SEM INDICATIVO


NUMÉRICO (SEÇÃO PRIMÁRIA) GRAFADO EM
LETRA ARIAL TAMANHO 12, EM CAIXA ALTA E EM
NEGRITO. O MESMO VALE PARA A CONCLUSÃO.
INTRODUÇÃO ................................................. 1

CAPITULO I – AÇÃO DIALÓGICA .................. 5


TITULO DE CAPÍTULO (SEÇÃO PRIMÁRIA)
1. ELEMENTOS DE FUNDAMENTAÇÃO ............ 6
GRAFADO EM LETRA ARIAL TAMANHO 12, EM
1.1. LIBERDADE EM PAULO FREIRE ................ 10
CAIXA ALTA E EM NEGRITO.
1.2. AÇÃO POLÍTICA E EDUCAÇÃO ................. 15

2. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX ......................... 20
TITULOS RELATIVOS ÀS SEÇÕES SECUNDÁRIAS
2,1, XXXXXXXXXXXXXXXXXXX ......................... 25
GRAFADOS EM LETRA ARIAL, TAMANHO 12, EM
2.2. XXXXXXXXXXXXXXXXXX ........................... 30 CAIXA ALTA , EM NEGRITO.
CONCLUSÃO ................................. 40

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ................... 45


TITULOS RELATIVOS ÀS SEÇÕES TERCIÁRIAS
BIBLIOGRAFIA ................................................... 48
GRAFADOS EM LETRA ARIAL, TAMANHO 12. O
ANEXOS .............................................................. 50
DESTAQUE EM CAIXA ALTA E NEGRITO DEVEM
ANEXO A ....................................................... 51 CORRESPONDER À FORMATAÇÃO NO INTERIOR
ANEXO B ....................................................... 53 DO TEXTO.

ESPAÇO ENTRELINHAS DUPLO SEPARANDO


SEÇÕES PRIMÁRIAS. ESPAÇO ENTRELINHAS
SIMPLES SEPARANDO SEÇÕES SECUNDÁRIAS E
TERCIÁRIAS.

TITULOS RELATIVOS ÀS SEÇÕES QUATERNÁRIAS DEVEM


SER GRAFADOS EM LETRA ARIAL, TAMANHO 12,
MAIUSCULA/MINUSCULA, SEM DESTAQUE EM NEGRITO.

Figura 7 – Modelo de Sumário

A Comissão Coordenadora esclarece que, nas monografias no formato de artigo cientifico, o


14

sumário é desnecessário.
Página
2.2. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA ESTRUTURA TEXTUAL

Os elementos textuais INTRODUÇÃO


obrigatórios
relativos ao conteúdo da DESENVOLVIMENTO OU
monografia CORPO DO TEXTO

CONCLUSÃO OU
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
2.2.1. INTRODUÇÃO
Nesta parte inicial do trabalho deve constar a formulação do problema a ser abordado e o
respectivo recorte temático, bem como a justificativa e a relevância do tema sem que se
pretenda incluir extensa revisão do assunto. Deve conter o objetivo da pesquisa e outros
elementos que o autor julgar importantes e pertinentes para a compreensão do texto.

Nela o pesquisador oferece ao leitor uma visão abrangente, mas não prolongada, dos
resultados de sua investigação, sobretudo, os conceitos fundamentais que a nortearam a
partir de uma determinada base teórica e que a encaminharam para a verificação da
proposição-tese no enfrentamento do problema a que se propos. Na introdução,
apresentam-se os procedimentos metodológicos desenvolvidos na pesquisa e dos
momentos principais da monografia.

A Comissão Coordenadora recomenda que, nas monografias no formato de artigo cientifico, a


introdução seja destacada com subtítulo e parágrafo(s) correspondentes.

2.2.2. DESENVOLVIMENTO OU CORPO DO TEXTO


Consiste na parte principal do trabalho monográfico. Nela deve conter, ordenadamente por
uma lógica discursivo-argumentativa, a exposição pormenorizada do objeto da pesquisa.
Pode ser dividida em seções e subseções, que variam em função da abordagem do
problema, do estilo e do método da investigação. Não obstante possa incluir a pesquisa
empírica de campo ou de laboratório, o texto monográfico jamais se reduz a um mero relato
ou uma mera análise descritiva ou relato de dados coletados ou respectivo tratamento
estatístico.

A indissociável relação entre teoria e prática deve caracterizar a abordagem monográfica do


problema e da demonstração da proposição-tese. A fundamentação teórica, o
desdobramento articulado das premissas orientadas para a verificação/demonstração da
15

proposição-tese (esta relacionada coerentemente com o objetivo principal da pesquisa) e a


determinação da relevância e função social dos resultados da pesquisa devem ser
Página

ressaltados.
2.2.3. CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS
Consiste na parte textual onde são apresentados os resultados obtidos pela pesquisa em
consonância com os objetivos e as hipóteses propostos no início do trabalho. Também é
utilizada para expor e enfatizar a contribuição do autor da monografia para a análise do
tema, ao apontar as perspectivas de sua pesquisa.

Deverá ser coerente com a proposição-tese, concluindo somente o que foi demonstrado,
sem quaisquer acréscimos além daqueles elementos apresentados ao longo da
argumentação. Dada sua natureza eminentemente discursiva, a conclusão não deve ser
elaborada na forma de uma enumeração descritiva de resultados, análogo a um esquema,
elencando enunciados desarticulados e justapostos.

A Comissão Coordenadora recomenda que, nas monografias no formato de artigo cientifico, a


conclusão (ou considerações finais) seja destacada com subtítulo e parágrafo(s)
correspondentes, da mesma forma como ocorre na introdução.

A Comissão Coordenadora orienta que as partes textuais da monografia no formato de artigo


científico – Introdução, Corpo do texto (ou desenvolvimento) e Conclusão (ou Considerações
Finais) – não sejam colocadas em blocos distintos, cada qual abrindo uma nova página, como
ocorre nas monografias longas que apresentam a parte textual dividida em seções
capitulares.

A Comissão Coordenadora recomenda que o texto monográfico seja redigido de forma clara
e objetiva, em língua portuguesa utilizando-se rigorosamente a norma culta. O linguajar
coloquial deve ser evitado. O desenvolvimento do texto deve se caracterizar pelo rigor
analítico e demonstrativo, em seqüência lógica, onde as idéias, os dados e os resultados da
pesquisa devem ser dispostos e centrados coerentemente em torno do problema principal,
evitando abordagens extensas acerca de assuntos de pouca ou nenhuma relevância ao
tema escolhido. Devem ser destacados os seguintes elementos: objetividade, precisão,
imparcialidade, clareza, coesão, coerência e impessoalidade. No texto principal, os verbos
devem ser utilizados na terceira pessoa do singular, que podem ser alternados com formas
verbais reflexivas, de acordo com o estilo adotado pelo autor. Está vedada a utilização do
verbo na primeira pessoa do plural (majestático) ou do singular.
16
Página
2.3. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA ESTRUTURA PÓS-TEXTUAL

Os elementos pós- REFERÊNCIAS


textuais obrigatórios BIBLIOGRÁFICAS

BIBLIOGRAFIA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E BIBLIOGRAFIA


Convém ressaltar a diferença entre REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS e BIBLIOGRAFIA:
As referências bibliográficas constituem genericamente o conjunto de elementos que
permite a identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em
diversos tipos de material. Inclui apenas as obras citadas direta ou indiretamente no texto
pelo autor e, ainda, as fontes efetivamente utilizadas, embora não citadas. Relacionam-se as
referências bibliográficas em ordem alfabética de sobrenome de autor e título.
A bibliografia compreende a relação de todas as obras e respectivos autores consultados,
lidos ou fichados para o desenvolvimento da pesquisa e elaboração do texto monográfico -
cujas idéias não foram necessariamente citadas. Em geral são obras que, embora não
necessariamente utilizadas pelo autor, são recomendadas para leitura. Também são
relacionadas em ordem alfabética de sobrenome de autor e título.

ATENÇÃO:
As referências são alinhadas à margem esquerda da folha e o parágrafo é justificado
sem o antigo recuo na segunda linha. As referências devem ser digitadas em espaço
simples entrelinhas e espaço 6/6 entre parágrafos.
Estes elementos seguem as orientações técnicas para referências bibliográficas contidas
na ABNT/NBR 6023/2002, específica para elaboração de referências. Deste modo
recomenda-se que se utilizem dos manuais que observam estas orientações.
Ambos são intitulados respectivamente pelas palavras “REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS” e “BIBLIOGRAFIA”, digitadas em fonte 14, caixa alta, centralizadas,
e em negrito, na margem superior da página.

A Comissão Coordenadora recomenda que, para a monografia na forma de artigo científico,


sejam consideradas apenas as Referências Bibliográficas.

ANEXOS
17

Na qualidade de elementos opcionais, os anexos são textos ou documentos


complementares incluídos somente quando estes forem imprescindíveis para fundamentar,
Página

comprovar ou ilustrar dados apresentados e, sobretudo, para permitir a compreensão do


trabalho. Embora sejam indicados no sumário, os anexos compreendem uma parte
separada do corpo do trabalho para evitar sobrecargas no desenvolvimento do mesmo. São
designados pela palavra ANEXO (digitada em fonte 14, caixa alta, centralizada, e em
negrito, na margem superior da página) seguido imediatamente de seu número de ordem
(em algarismo arábico) e abaixo destacado o título do texto ou documento. Não possuem
numeração de página.

ÍNDICES
Elemento opcional, elaborado conforme a ABNT/NBR 6034. O índice consiste numa
enumeração detalhada de assuntos, nomes geográficos, acontecimentos, nomes de
pessoas, que localiza e remete o leitor para as informações contidas num texto (seção,
página ou parágrafo). Designado pela palavra ÍNDICE (digitada em fonte 14, caixa alta,
centralizada, e em negrito, na margem superior da página).
Quanto à ordenação, o índice pode ser: a) alfabético, quando o indicativo de sua localização
no texto é ordenado alfabeticamente; b) sistemático, quando o indicativo de sua localização
no texto é organizado por classes, numérica ou cronologicamente.
Quanto ao enfoque, o índice pode ser: a) especial, quando organizado por: autor, assunto,
pessoa e entidade, nome geográfico, abreviatura, símbolo ou sigla, citação, anunciante e
matéria publicitária; b) geral, quando combinadas duas ou mais das categorias
anteriormente indicadas, como o índice de autor e assunto.

A Comissão Coordenadora do Curso esclarece que, nas monografias no formato de artigo


científico, os anexos e índices são desnecessários.

3. NORMATIZAÇÃO TEXTUAL

REDAÇÃO E AVALIAÇÃO DO TEXTO MONOGRÁFICO: CRITÉRIOS


O texto principal da monografia preferencialmente deve ser escrito na terceira pessoa do
singular ou na forma impessoal reflexiva: são formas textuais que pretendem expressar
objetividade na abordagem do objeto de investigação. Indica normalmente o distanciamento
metodológico do sujeito da investigação em relação ao objeto investigado.
Entretanto, isso não pode significar a falsa idéia de neutralidade ou imparcialidade asséptica
do sujeito em relação ao objeto, sobretudo em razão do fato de que a originalidade da
pesquisa refere-se, acima de tudo, ao sujeito da problematização e respectiva delimitação
temática, da intuição das respectivas hipóteses e da demonstração da proposição-tese.
Deve ser evitado o plural majestático, isto é, o emprego do pronome na primeira pessoa do
plural (nós) no lugar da primeira pessoal do singular (eu), comumente usado seja pela
modéstia, seja pela representação ou ainda seja pelo protocolo, por quem fala em nome de
um grupo de pessoas ou de uma instituição qualquer.
Atribui-se ao sociólogo francês Pierre Guillaume Frédéric Le Play (1806-1882), a primeira
monografia Les ouvriers européens, publicada em 1855. O termo monografia foi adotado
18

pelo fato de sua abordagem restringir-se a um determinado assunto e um único problema.


Etimologicamente significa: monos (um só) e graphein (escrever), isto é, dissertar a respeito
Página

de um assunto único. Atualmente, em geral, indica o tratamento discursivo (por escrito) de


um determinado objeto de pesquisa científica no sentido da demonstração de uma
determinada proposição-tese, cujo desenvolvimento argumentativo realiza-se pelo
encadeamento lógico-dedutivo, intermediada por estruturas descritivas e analíticas.
Predomina a reflexão crítico-conceitual em torno do problema constitutivo da pesquisa.
Ressalta-se que a crítica, necessária no texto monográfico, distingue-se dos juízos de valor,
jamais recomendados.
A linguagem deve clara e concisa, orientando-se pelas normas gramaticais da língua culta.
O vocabulário técnico ou específico da área do conhecimento deve ser tratado com precisão
e rigor sem cair no hermetismo.
A título de sugestão, recomenda-se que as frases simples e curtas tenham em média trinta
palavras; que os parágrafos tenham em média de oito a quinze linhas; e que os capítulos
tenham em média de dez a quinze laudas.
Os critérios gerais para elaboração e avaliação do texto, embora interdependentes, devem
envolver os seguintes elementos:
ADEQUAÇÃO TEMÁTICA
O texto deve ser desenvolvido argumentativamente na abrangência do tema proposto
evitando o que se chama de “fuga de tema”. Neste sentido o autor deve demonstrar a
capacidade compreensiva e interpretativa da proposta temática, além da consistência
rigorosa de sua abordagem.
PROBLEMATIZAÇÃO
O texto deve ser desenvolvido a partir da problematização que se impõe ao tema e que o
delimita. Aqui se destaca o rigor, a originalidade e a criatividade do autor na produção
textual relativa à abordagem do tema, bem como a capacidade de fundamentação com base
em referências teóricas consistentes. Neste aspecto se podem avaliar os indícios de
autoria: presença de marcas pessoais manifestas no levantamento do problema, na
delimitação temática, nas proposições frente à problematização desenvolvida
desenvolvimento temático e no desenvolvimento da argumentação ao longo do texto.
COERÊNCIA TEXTUAL
Refere-se à organização e articulação substantiva do texto quanto a sua lógica analítico-
conceitual: perspectiva semântica na análise do texto. Este critério refere-se ao conteúdo do
texto e a necessidade de rigor, concisão e objetividade ao longo do seu desenvolvimento
lógico-argumentativo adequado à proposta temática. O autor deve demonstrar capacidade
de exposição concatenada das idéias e defesa coerente do tema proposto, dentro dos
limites substantivos e estruturais do texto dissertativo.
COESÃO TEXTUAL E ADEQUAÇÃO RIGOROSA AOS PADRÕES DA LINGUA
CULTA
A análise do texto – perspectiva sintática e, de modo mais amplo, lingüística - deve
apresentar correta articulação/ordenação das estruturas formais e sintáticas que se impõem
ao texto dissertativo. Coesão lexical (uso adequado de recursos lexicais). Coesão gramatical
(emprego adequado de conectivos, tempos verbais, pontuação, seqüência temporal,
relações anafóricas, etc.). Correção ortográfica e gramatical. Sintaxe de concordância,
regência e colocação. Pontuação. Flexão.

PARÁGRAFOS
19

Os parágrafos, identificados com um recuo de sua primeira linha em relação à margem


esquerda da folha, possuem extensão variada: há parágrafos longos e parágrafos curtos. O
Página

que vai determinar sua extensão é a unidade temática, já que cada idéia exposta no texto
deve preferencialmente corresponder a um parágrafo ou, quando necessário, a dois ou mais
parágrafos articulados entre si.

O parágrafo apresenta a informação de onde inicia e onde termina uma idéia. Por sua vez,
um conjunto de parágrafos, alinhavados de forma logicamente coerente e coesa, também
podem expressar uma determinada idéia, ao longo da exposição discursivo-argumentativa
do tema. Deste modo, para que se possa evitar a excessiva fragmentação da parte textual,
jamais utilizar parágrafos curtos constituídos de uma única sentença.
Ao elaborar o texto monográfico, deve se levar em conta que a divisão em parágrafos (cada
um preferencialmente correspondendo a uma determinada idéia que nele se desenvolve)
tem uma dupla função: a de facilitar, para quem o elabora, a estruturação coerente e coesa
do texto; e, para seu leitor, a de possibilitar, uma melhor compreensão do texto em sua
totalidade.
A regra geral para determinar o tamanho de um parágrafo é o bom senso. Parágrafos longos
ocorrem, em geral, nas obras de caráter científico e acadêmico, pelo fato de constituírem
textos grandes e que consomem muitas páginas, além do que, as explicações se
apresentam complexas, exigindo várias idéias e especificações, que demandam mais
espaço.
Para elaborar um parágrafo, como unidade temática, sua idéia central deve ser enunciada
inicialmente por uma frase-tópico que orientará o restante do parágrafo, por derivação
dedutiva: desta frase-tópico derivam de forma articulada outros enunciados secundários ou
periféricos. Assim, a frase-tópico enuncia a idéia central, seguida de outros enunciados
correlatos que a explicitam de forma detalhada.
A frase-tópico permite estabelecer um fio condutor do raciocínio contido no parágrafo.
Porém, o tópico frasal não apenas enuncia a idéia central do parágrafo, mas permite o
encadeamento discursivo-argumentativo do texto, estabelecendo o elo com outros
parágrafos. Em geral, o início do parágrafo (ou de um conjunto coerentemente articulado de
parágrafos que reflete um raciocínio completo), indica sua relação com a idéia anterior e
enuncia a abertura da idéia que será tratada. Ou, ao final do parágrafo (ou deste conjunto
referido) enuncia-se a articulação da idéia tratada com a seguinte.
A elaboração dos parágrafos exige estilo, rigor e cuidado estético. Jamais iniciar parágrafos
com as mesmas palavras, sobretudo quando subseqüentes ou integrantes de uma mesma
unidade textual. Nunca usar termos ou metáforas coloquiais. Evitar gerundismos.

FORMATO, RECUOS E ESPAÇAMENTOS DO TEXTO


O texto principal deve ser redigido com alinhamento justificado e espaçamento entre
linhas de 1,5, em Letra ARIAL, tamanho 12, espaços entre parágrafos 6/6. Recuo de
primeira linha para início do parágrafo de 1,25, a partir da margem esquerda (no padrão
Word).
Espaçamento entrelinhas simples (1,0) para citações de mais de cinco linhas, notas de
rodapé. O mesmo espaçamento entrelinhas ocorre nas referências bibliográficas,
legendas de ilustrações e de tabelas, natureza do trabalho (na folha de rosto), resumo
em língua vernácula e em língua estrangeira.
O texto das citações de mais de cinco linhas, destacado em parágrafo único, deve ser
redigido em letra ARIAL tamanho 11 com recuo de 4,0 cm a partir da margem esquerda.
20

Alinhamento do texto: justificado. Não há recuo da primeira linha para início do parágrafo.
O texto das notas de referência no rodapé deve ser redigido em letra ARIAL tamanho 10
Página

sem recuo na primeira linha, em parágrafo único. Alinhamento do texto: justificado.


IDIOMA
A monografia deve ser redigida em língua portuguesa, inclusive as citações (a serem
traduzidas e o respectivo texto na língua estrangeira original em nota de rodapé).

FORMATO E NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DAS SEÇÕES


Em geral, os títulos e subtítulos (intertítulos) das seções devem ser separados do texto que
os sucede por dois espaços entrelinhas de 1,5. Os subtítulos devem ser separados do texto
que os precede e os sucede por dois espaços entrelinhas de 1,5.
A numeração progressiva, de acordo com a ABNT/NBR 6024/2003, consiste nas seções em
que se divide o texto de um trabalho. As seções são as partes em que se divide o texto
monográfico, cada uma delas contendo temas considerados afins na exposição ordenada do
assunto.
As seções que resultam da primeira divisão do texto são denominadas de primárias e,
geralmente, estas correspondem à divisão capitular. As seções que resultam da divisão do
texto de uma seção primária são as seções secundárias, terciárias e quaternárias. Estas
seções são apresentadas com o seguinte formato:
Exemplos:

SEÇÃO PRIMÁRIA – FONTE ARIAL,


TAMANHO 14, CENTRALIZADO, NEGRITO,
EM CAIXA ALTA.

SEÇÃO SECUNDÁRIA – FONTE ARIAL,


1. DEMOCRACIA EM PAULO FREIRE TAMANHO 12, CENTRALIZADO,
NEGRITO, EM CAIXA ALTA.
1.1. A TEORIA DA AÇÃO DIALÓGICA

1.1.1. Elementos de fundamentação SEÇÃO TERCIÁRIA – FONTE ARIAL,


TAMANHO 12, CENTRALIZADO,
a) Ação educativa e ação política NEGRITO, MAIUSCULA/MINUSCULA

ALINEAS - FONTE ARIAL, TAMANHO 12,


COM RECUO DE 1,25 CM, SEM DESTAQUE
EM NEGRITO, SEM CAIXA ALTA.

Figura 8 - Seções de monografia no formato de artigo científico (sem divisão capitular)

A Comissão Coordenadora do Curso recomenda que, nas monografias no formato de artigo


21

científico, não haja divisões capitulares e quebras de páginas.


Página
SEÇÃO PRIMÁRIA (CAPITULAR) – FONTE
ARIAL, TAMANHO 16 (CHAMADA DO
CAPÍTULO) E 14 PARA TITULO DO CAPÍTULO,
CENTRALIZADO, EM NEGRITO E CAIXA ALTA.

SEÇÃO SECUNDÁRIA – FONTE ARIAL,


TAMANHO 12, CENTRALIZADO, EM
CAPÍTULO I NEGRITO E CAIXA ALTA.
DEMOCRACIA EM PAULO FREIRE

1. A TEORIA DA AÇÃO DIALÓGICA


SEÇÃO TERCIÁRIA – FONTE ARIAL,
TAMANHO 12, CENTRALIZADO,
1.1. Elementos de fundamentação MAIUSCULA/MINUSCULA, EM
NEGRITO.
a) Ação educativa e ação política

ALINEAS - FONTE ARIAL, TAMANHO 12,


COM RECUO DE 1,25 CM, SEM
DESTAQUE EM NEGRITO, SEM CAIXA
ALTA.

Figura 9 - Seções de monografia com divisão capitular

SEÇÕES CAPITULARES (PRIMÁRIAS)


Exceto em monografias na forma de artigo científico, os demais textos (geralmente em razão
de sua extensão maior que a de um artigo) podem apresentar divisões capitulares.
Recomenda-se que cada capítulo seja iniciado em página própria, sem qualquer quebra da
numeração seqüencial das páginas (conforme figura 10). Neste caso, na página nova em
que se inicia o capítulo, o número (de paginação) não deverá ser impressa. Será impressa
somente nas páginas imediatamente subseqüentes do texto a que se refere o capítulo.
No início desta nova página, a palavra CAPÍTULO deve ser grafada em caixa alta, letra
ARIAL, tamanho 16, em negrito, seguida de número de ordem em algarismo romano
maiúsculo. A cinco centímetros da margem superior, a palavra CAPÍTULO (com seu
respectivo número de ordem) deve estar centralizada, seguida abaixo (um espaço
entrelinhas duplo) de seu respectivo título, também centralizado, em caixa alta, letra ARIAL,
tamanho 14. Em seguida, imediatamente após com dois espaços entrelinhas, inicia-se o
texto correspondente (veja abaixo a figura 10).
Convém observar que, nos textos monográficos extensos, o mesmo formato para a palavra
CAPÍTULO nas capitulações que se iniciam em uma nova página aplica-se para os títulos
INTRODUÇÃO, CONCLUSÃO ou CONSIDERAÇÕES FINAIS, SUMÁRIO, REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS E BIBLIOGRAFIA quando estes marcam sua respectiva parte iniciada em
página própria. Aplicam-se também aos títulos RESUMO, ABSTRACT e outros títulos
análogos.
22

As divisões capitulares do texto principal implicam necessariamente de duas para mais


partições, portanto, não deve haver subdivisões isoladas, isto é, um capítulo apenas; no
Página

mínimo devem ocorrer dois capítulos. O mesmo vale para subdivisões em títulos e
subtítulos. Não tem sentido divisão de texto em um parte.
SEÇÃO PRIMÁRIA (CAPITULAR) – CHAMADA
DO CAPÍTULO - FONTE ARIAL, TAMANHO 16,
CENTRALIZADO, NEGRITO, EM CAIXA ALTA.
INDICAÇÃO NUMÉRICA EM ALGARISMOS
ROMANOS SEM PONTO. 5 CM ABAIXO DA
MARGEM

SEÇÃO PRIMÁRIA (CAPITULAR) – TITULO DO


CAPÍTULO - FONTE ARIAL, TAMANHO 14,
CAPITULO I CENTRALIZADO, NEGRITO, EM CAIXA ALTA.
DEMOCRACIA EM PAULO FREIRE

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXxXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXxXXXXXXXXX TEXTO INTRODUTÓRIO DO CAPÍTULO EM
FONTE ARIAL, TAMANHO 12, JUSTIFICADO.
1. A TEORIA DA AÇÃO DIALÓGICA

XXxxxXXXXXXXXXXXXXXXXXXxXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXxxXXxXXXXXXXXXXXXXXXxXXX
SEÇÃO SECUNDÁRIA
SECUNDÁRIA- FONTE
- FONTE
ARIAL, ARIAL,
1.1. Elementos de Fundamentação TAMANHO 1412 CENTRALIZADO,
CENTRALIZADO, NEGRITO,
NEGRITO,EM
EM
XXxxxXXXXXXXXXXXXXXXXXXxXXXXXXXXXXX
CAIXA ALTA.
ALTA. INDICAÇÃO NUMÉRICA
XXXXXXXXXXXXXXXxxXXxXXXXXXXXXXXXXXXxXXX SEGUIDA DE PONTO.
a) Ação política e ação educativa

XXxxxXXXXXXXXXXXXXXXXXXxXXXXXXXXXXX SEÇÃO TERCIÁRIA - FONTE ARIAL, TAMANHO


XXXXXXXXXXXXXXXxxXXxXXXXXXXXXXXXXXXxXXX
12, ALINHADO À ESQUERDA, NEGRITO,
MAIUSCULA/MINUSCULA. INDICAÇÃO
NUMÉRICA SEGUIDA DE PONTO.

ALINEAS - FONTE ARIAL, TAMANHO 12, COM


RECUO DE 1,25 CM, SEM DESTAQUE EM
NEGRITO, SEM CAIXA ALTA. INDICAÇÃO
ALFABÉTICA SEGUIDA DE PARENTESES.

Figura 10 - Modelo de abertura de capítulo em monografia com divisões capitulares

TÍTULOS E INTERTÍTULOS
Nas monografias longas, a divisão das partições capitulares do texto principal em
subseções será feita por títulos e subtítulos (ou intertítulos) – níveis secundário e terciário
respectivamente - enumerados de modo seqüencial por algarismos arábicos, sem recuo de
parágrafo, alinhados à margem esquerda, conforme apresentado na figura 10. O título (ou
subtítulo/intertítulo) deve ser colocado na mesma linha do respectivo indicativo numérico e o
texto deve começar na linha seguinte. Após o título e o intertítulo não colocar ponto final.
Os títulos (seções secundárias) devem aparecer em caixa alta e em negrito, letra ARIAL,
tamanho 12, alinhados à esquerda. Os intertítulos (seções terciárias), em negrito, letra
ARIAL, tamanho 12, devem aparecer com a primeira letra da primeira palavra em maiúscula
(exceto se for nome próprio), também alinhados à esquerda.
Da mesma forma que as secções capitulares, as subseções (títulos e intertítulos) e seus
23

respectivos indicativos numéricos devem estar presentes também no Sumário.


Página

Nas monografias no formato de artigo científico, a divisão do texto principal em seções


poderá ser feita por títulos e estas, por sua vez, em subseções (quando absolutamente
necessárias) por subtítulos ou intertítulos – níveis primário e secundário respectivamente -
enumerados de modo seqüencial por algarismos arábicos, sem recuo de parágrafo,
alinhados à margem esquerda, conforme apresentado na figura 11. O título e subtítulo
(intertítulo) devem ser colocados na mesma linha do respectivo indicativo numérico e o texto
deve começar na linha seguinte. Após o título e o subtítulo/intertítulo não colocar ponto final.
Os títulos correspondentes às seções primárias das monografias em formato de artigo
científico devem aparecer em caixa alta e em negrito, letra ARIAL, tamanho 14, alinhados à
esquerda. Os intertítulos (seções secundárias), em negrito, letra ARIAL, tamanho 12, devem
aparecer também em caixa alta e alinhados à esquerda. As seções terciárias serão
atribuídas às alíneas, conforme apresentado na figura 11

SEÇÃO PRIMÁRIA - FONTE ARIAL, TAMANHO


14 CENTRALIZADO, NEGRITO, EM CAIXA
ALTA.

TITULO DA MONOGRAFIA - FONTE ARIAL,


TAMANHO 16, CENTRALIZADO, NEGRITO,
EM CAIXA ALTA. 5CM ABAIXO DA MARGEM.

SEÇÃO PRIMÁRIA - FONTE ARIAL,


TITULO TAMANHO 14, ALINHADO À ESQUERDA,
NEGRITO, EM CAIXA ALTA.
INTRODUÇÃO
XXxxxXXXXXXXXXXXXXXXXXXxXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXxxXXxXXXXXXXXXXXXXXXxXXX

1. A DEMOCRACIA EM PAULO FREIRE TEXTOS EM FONTE ARIAL, TAMANHO 12,


XXxxxXXXXXXXXXXXXXXXXXXxXXXXXXXXXXX JUSTIFICADO.
XXXXXXXXXXXXXXXxxXXxXXXXXXXXXXXXXXXxXXX

1.1. A TEORIA DA AÇÃO DIALÓGICA


SEÇÃO SECUNDÁRIA - FONTE ARIAL,
XXxxxXXXXXXXXXXXXXXXXXXxXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXxxXXxXXXXXXXXXXXXXXXxXXX TAMANHO 12, ALINHADO À ESQUERDA, EM
a) Ação política e ação educativa
NEGRITO, EM CAIXA ALTA.

XXxxxXXXXXXXXXXXXXXXXXXxXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXxxXXxXXXXXXXXXXXXXXXxXXX

CONCLUSÃO ALINEAS - FONTE ARIAL, TAMANHO 12, COM


XXxxxXXXXXXXXXXXXXXXXXXxXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXxxXXxXXXXXXXXXXXXXXXxXXX
RECUO DE 1,25 CM, SEM DESTAQUE EM
NEGRITO, SEM CAIXA ALTA.

SEÇÃO PRIMÁRIA - FONTE ARIAL, TAMANHO


14 CENTRALIZADO, NEGRITO, EM CAIXA
ALTA.

Figura 11 - Modelo de monografia com formato de artigo científico (sem divisões capitulares)
24

Contrário à equivocada recomendação da ABNT (NBR 14724/2005), para títulos e


intertítulos deverá ser usado o sistema “número seguido de ponto final”, exceto Introdução e
Página

Conclusão (ou Considerações Finais) que não devem ser numerados. A tradição
metodológica privilegia o ponto como elemento de diferenciação (e separação) da indicação
numérica com relação ao título e intertítulo.
Cabe ressaltar que os títulos e intertítulos não devem ser colocados em excesso para não
truncar demais ou fragmentar o texto. Estes servem para ordenar o texto enfatizando os
momentos que marcam seu desenvolvimento lógico-argumentativo e proporcionar ritmo à
leitura.
Da mesma forma como foi observado anteriormente para as partições capitulares, as seções
e subseções determinam necessariamente duas ou mais partições, portanto, não se justifica
quaisquer seção ou subseção isoladas e, portanto, desnecessárias e prejudiciais para a
unidade textual.

ALÍNEAS
Alínea consiste em cada uma das subdivisões de um documento, indicada por uma letra
minúscula e seguida de parênteses (ABNT/NBR 6024), ordenadas alfabeticamente. Usam-
se alíneas para enumerar os diversos assuntos de uma seção que não possuem título.
Deve ser impressa com recuo de 1,25 cm (acompanhando a primeira linha do parágrafo
correspondente), sem negrito e sem caixa alta. A primeira letra da alínea em maiúscula.
Em geral, recomenda-se que o texto que antecede e que abre as alíneas deve terminar em
dois pontos (:)

A Comissão Coordenadora reitera que não sejam feitas divisões capitulares na monografia
no formato de artigo científico. Por se caracterizar como um texto de menor extensão, a
divisão capitular pode incorrer em fragmentação prejudicial ao desenvolvimento monográfico
do texto. Se houver necessidade, aplicam-se apenas títulos e subtítulos ou intertítulos
(partições primárias e secundárias do texto principal). A monografia deverá seguir
rigorosamente o formato representado na figura 11. Os títulos de Introdução e Conclusão
(ou Considerações Finais) deverão ser destacados, sem quaisquer subdivisões.
Recomenda-se evitar o excesso de divisões (e eventualmente subdivisões), em geral
desnecessárias e que resultam em fragmentação e superficialidade do texto principal.

TRADUÇÕES
Seguem o formato da citação indireta. São identificadas pelo sobrenome do autor do texto
original, pelo ano de publicação e pela expressão tradução nossa. No texto não deve ocorrer
transcrições literais em língua estrangeira. Excepcionalmente apenas para expressões
indispensáveis e que sejam de domínio do campo de pesquisa. Em nota de rodapé pode
constar a transcrição do texto original no seu idioma.

CITAÇÕES
A citação é a menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte
(ABNT/NBR10520/2002). Nas citações, convencionaram-se dois tipos de sistema de
chamada:
25

SISTEMA AUTOR-DATA (ALFABÉTICO): quando a chamada para a citação é feita pelo


sobrenome do autor e a data de publicação.
Página

SISTEMA NUMÉRICO: forma tradicional de citações quando chamada é feita pelo


número correspondente na lista de referências bibliográficas, previamente alfabetada.
O sistema de chamada de citações serve para identificar a fonte de onde foi extraída a
citação. O sistema autor-data (alfabético) deverá ser adotado para citações no corpo do
texto. Difere do sistema numérico utilizado nas notas explicativas ou de referência
(preferencialmente nas notas de rodapé) e indicado por número sobrescrito. Neste caso a
numeração deve ser seqüencial ao longo do texto.

SISTEMA AUTOR-DATA (ALFABÉTICO)


No sistema autor-data (alfabético), a utilização da nota de rodapé destina-se somente para
esclarecimentos necessários ou informações complementares ao texto. Entretanto,
excepcionalmente, podem apresentar notas de referência.
Neste sistema, as chamadas pelo sobrenome do autor devem ser em letras maiúsculas e
minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas. Por
exemplo: Habermas (2003, p.132) esclarece que (...). Ou, no outro caso: “A democracia na
perspectiva da teoria da discurso (...).” (HABERMAS, 2003, p. 255).
Quando houver coincidência de sobrenome dos autores, mesmo quando as datas forem
diferentes, é necessário abreviar o prenome após o nome do autor: (SILVA, A., 2003; SILVA,
J., 2005)
Quando houver coincidências de datas de publicações de obras do mesmo autor,
acrescenta-se uma letra após a data, respeitando a ordem alfabética dos títulos. As letras
devem figurar tanto nas citações quanto na lista de referências: (HABERMAS, 2003a, p.
123).

SISTEMA NUMÉRICO
No sistema numérico, a indicação da fonte é feita por uma numeração única e seqüencial
(chamadas numéricas), ao longo do texto, mencionando ou não o nome do autor. As
chamadas numéricas são feitas em algarismo arábicos, remetendo a lista de referências nas
notas de rodapé ou notas no final do trabalho, na mesma ordem em que aparecem no texto.
A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto, ou situada um
pouco acima da linha do texto em expoente à linha do mesmo (sobrescrito), após a
pontuação que fecha a citação direta ou indireta. A numeração deve ser seqüencial ao longo
do texto.

A Comissão Coordenadora determina o uso do sistema autor-data para as monografias no


formato de artigo científico.

CITAÇÕES DIRETAS OU TRANSCRIÇÕES LITERAIS


A citação é direta quando se transcreve literal ou textualmente um parágrafo, uma frase ou
uma expressão, usando exatamente as mesmas palavras usadas pelo autor do trabalho
consultado.
A citação direta curta (de até cinco linhas) deve ser incorporada ao parágrafo onde ocorre
e destacada sempre entre aspas duplas (ou, em casos muito específicos, com destaque
26

gráfico), seguida, quando for o caso, da indicação da fonte consultada. As aspas duplas
devem vir antes do ponto que finaliza a citação. As aspas simples são utilizadas para indicar
citação no interior da citação. No sistema numérico de chamada, o número indicativo é
Página

colocado após a pontuação que fecha a citação.


A citação direta longa (com mais de cinco linhas) é transcrita em parágrafo separado, com
recuo à esquerda de 4 cm da margem esquerda, na mesma fonte do texto ARIAL, tamanho
11, espaço entrelinhas simples e sem as aspas. O parágrafo da citação não deve ter recuo
para primeira linha e espaçamento antes de 6 pt e depois de 12 pt (padrão Word) que
separe a citação dos parágrafos anteriores e posteriores. Deve, no sistema autor-data, estar
seguida da indicação da fonte consultada (antes do ponto que fecha a citação) ou da
indicação numérica (no sistema numérico), após o ponto que fecha a citação.

CITAÇÕES INDIRETAS: PARÁFRASE OU CONDENSAÇÃO


A citação é indireta quando o texto se baseia nas idéias de um autor consultado. Pode ser
realizada: (1) na forma de paráfrase, isto é, quando se expressa a idéia de um dado autor,
ou de fonte determinada, com as próprias palavras; e (2) por condensação: quando se faz
a síntese do texto consultado, sem alterar o pensamento ou as idéias do autor.
A citação indireta deve ser encorajada como um modo pelo qual o pesquisador demonstra
sua capacidade de ler, compreender e gerar conhecimento a partir do conhecimento de
outros autores.
Estas citações devem ser inseridas no texto, sem aspas. A indicação da fonte é
indispensável. São identificadas pelo sobrenome do autor e pelo ano de publicação. A
página é opcional em citações indiretas.
As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos
diferentes e mencionados simultaneamente, têm suas datas separadas por vírgula.
Exemplo: (OLIVEIRA, 1998, 2000, 2003).
As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados
simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética. Havendo
vários autores que se manifestam um posicionamento sobre um mesmo assunto se pode
citar como este exemplo após um enunciado qualquer (OLIVEIRA, 2003; DUARTE, 1998;
PERELMAN, 2003; MATTOS, 1998).

INDICAÇÃO DE AUTORIA PELO SISTEMA AUTOR-DATA


Poderá ser inserida no texto em letras maiúsculas e minúsculas ou com letras maiúsculas
quando estiverem entre parênteses. Quando o(s) autor(es) citado(s) estiver(em) no corpo do
texto a grafia deve ser em minúsculo, e quando estiver(em) entre parênteses deve ser em
maiúsculo.
Exemplo de citação até cinco linhas com autor inserido no texto:
Para Minayo (2001, p. 22) “o conjunto de dados quantitativos e qualitativos não se
opõem, ao contrário, se complementam.”
Exemplo de citação até cinco linhas com autor inserido entre parênteses, no final da
citação:
“O professor universitário precisa de consolidada experiência de pesquisa para bem
ensinar; o aluno da universidade precisa de uma vivência de prática investigativa para
bem aprender.” (LIMA, 2004, p.18).
Exemplo de citação com mais de cinco linhas com autor inserido entre parênteses, no
final da citação:
27

A ciência é a busca do conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e abrange um


conjunto de conhecimentos racionais – certos e prováveis – obtidos segundo determinado
Página

método, sendo sistematizados e verificáveis, com a característica adicional de fazerem


referência a objetos de uma mesma natureza. (OLIVEIRA, 2003, p. 39).
CITAÇÃO DE CITAÇÃO
Consiste na citação de um texto a cujo original não se teve acesso. Nesse caso, após o
nome do autor da citação, deve-se acrescentar a expressão apud (citado por). Este
procedimento só deverá ser utilizado em casos excepcionais quando se reporta a uma fonte
comprovadamente inacessível. Exemplo: (HABERMAS, 1996 apud MATTOS, 1998, p. 35).
Na medida do possível, localizar a fonte original.
Exemplo de citação de citação transcrita de forma direta:

Tugendhat (1997 apud CABRERA, 2001, p.55), retomando o imperativo categórico de


Kant, diz que “[...] age de tal modo que uses a humanidade, tanto em tua pessoa
como na pessoa de qualquer outro, sempre como fim, nunca apenas como meio”.
Ou:
“Segundo a idéia de uma fundamentação absoluta também fazem parte aqui todos os
recursos diretos à natureza do ser humano [...] conhecidos desde Aristóteles e ainda
hoje empregados“ (TUGENDHAT, 1997 apud CABRERA, 2001, p.56).
Exemplo de citação de citação transcrita de forma indireta:

Para APEL (1973 apud HERRERO, 2002) o sujeito da argumentação reconhece


implicitamente todas as possíveis pretensões de todos os membros da comunidade
de comunicação que podem ser justificadas por argumentos racionais.

EXPRESSÕES OU ABREVIAÇÕES LATINAS NAS CITAÇÕES


As expressões latinas eram usadas somente para a abreviação de referências bibliográficas
em notas de rodapé (pelo sistema numérico de chamada). Entretanto, estas têm sido
utilizadas também em citações no texto (sistema autor-data de chamada) para torná-lo
menos denso. Esse uso, no entanto, deve ser feito com muito critério, a fim de não
prejudicar a inteligibilidade do texto. Dentre as expressões latinas destacam-se:

apud ou ap. – em, extraída de, citada por

idem ou Id. – o mesmo autor. Indica que a citação refere-se à outra obra do autor imediata e
anteriormente citado, caso em que se deve indicar o ano de publicação e a(s) respectiva(s)
página(s). Exemplo: (id., 2002, p. 40).

ibidem ou Ibid. – na mesma obra. Indica que a obra citada é a mesma da citação
imediatamente anterior. Nesse caso, não se coloca, na chamada, entre parênteses, o
sobrenome do(s) autor(es) e ano de publicação, mas apenas a expressão ibid. seguida do
número da(s) página(s) referente(s) à citação quando não for(em) a(s) mesma(s). Exemplo:
(ibid., p. 132).

sequentia ou et. seq. – seguinte ou que se segue. Usada quando não se quer citar todas as
páginas da obra referenciada. Exemplo: (SEVERINO, 2003, p. 30 et seq.).

opus citatum, opere citato ou op. cit. – na obra citada. Expressão usada para mencionar a
mesma página de uma obra já citada, mas havendo intercalação de outras notas. Esta
28

expressão deve ser utilizada somente em notas de rodapé. Por exemplo, no rodapé:
1
ECO, Umberto. Como se faz uma tese, 1996. p. 170.
Página

2
SEVERINO, Antonio J. Metodologia do Trabalho Científico, 2005.. p. 146.
3
ECO, op. cit.

cf. – confira, confronte, conforme. Abreviatura usada para recomendar consulta a trabalhos
de outros autores ou a notas do mesmo trabalho. Por exemplo, em nota de rodapé:
1
Cf. SEVERINO, Antonio J. Metodologia do Trabalho Científico, 2005.. p. 152. Cf. nota 8 deste
capítulo.

loco citato ou loc. cit. – no lugar citado. Sua utilização segue o mesmo que a expressão
opus citatum.

passim – aqui e ali, em diversas passagens. Indica referências genéricas a várias


passagens do texto, sem identificação de páginas determinadas. Em vez de designar o
número das páginas correspondentes, usa-se essa expressão. Exemplos: (BRITO, 1991,
passim) (CABRERA, op. cit., passim) (id., op. cit., passim) (ibid., passim).

et alii ou et al. – e outros. Usado para citação de mais de três autores. Indica-se o primeiro
autor seguido da expressão. Exemplo: [...] (AMARAL et al., 2003).

ATENÇÃO:
Estas expressões e abreviaturas latinas não devem ser grafadas em itálico.
Estas expressões somente podem aparecer em notas de rodapé no sistema
numérico para citações, com exceção de apud que pode ser usada no decorrer do
texto, quando se utiliza o sistema autor-data de chamada para citações.

PARA NOTAS INTERCALADAS (exclusivo para sistema numérico de citação)

Sobrenome, Nome. op. cit., página/s. (quando o autor tem apenas uma obra citada na
monografia) ou Sobrenome, Nome. primeira palavra do título..., página/s (quando o autor
tem mais de uma obra citada na monografia).

PARA NOTAS EM SEQÜÊNCIA (exclusivo para sistema numérico de citação)

Idem: o mesmo autor, obra e página da nota anterior. (Idem)


Ibidem: mesmo autor e obra, mas a página (ou páginas) é diferente da nota anterior.
(Ibidem, página/s.)

NOTAS DE RODAPÉ
As notas de rodapé classificam-se em:

NOTAS EXPLICATIVAS: usadas para a apresentação de comentários, traduções,


observações, esclarecimentos, informações relevantes ou considerações
complementares que não possam ser incluídas no texto por interromper sua seqüência
lógica, devendo ser breves, sucintas e claras.
29

NOTAS DE REFERÊNCIAS: para indicar documentos consultados ou remetem a outras


partes do texto onde o assunto em questão foi abordado.
Página

Sua função é a de retirar informações secundárias do corpo principal do texto monográfico,


de modo a deixá-lo mais limpo e proporcionando maior clareza à seqüência lógica da leitura.
As notas explicativas ou de referência devem ser colocadas no rodapé da página com
indicação numérica (formato sobrescrito) com algarismos arábicos ao longo de todo o texto,
devendo ter numeração única e seqüencial. A segunda linha da mesma nota deve ser
alinhada abaixo da primeira letra da primeira palavra da nota, de forma a destacar o
expoente numérico.
As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens, separadas do texto por um
espaço simples de entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda. Letra
ARIAL, tamanho 10. Espaçamento entrelinhas simples no texto da nota e entre as notas.
Alinhamento justificado. Sem recuo de parágrafo. Espaçamento entre parágrafos 2/2.

ATENÇÃO:

Em geral, as notas de referência estão relacionadas ao sistema numérico de citação, isto


é, quando se utiliza a nota de rodapé para referências bibliográficas ou mesmo citações
com o registro dos seguintes elementos de referência: autor (sobrenome, nome), título da
obra, ano e página/s. Entretanto, considera-se a possibilidade de usar no rodapé, pelo
sistema autor-data (alfabético), notas explicativas e citações complementares.

Nas monografias na forma de artigo científico, apesar de adotado o sistema autor-data, a


Comissão Coordenadora recomenda a utilização de notas explicativas (de rodapé).

SUPRESSÕES, INTERPOLAÇÕES E COMENTÁRIOS


Quando houver necessidade, fica a critério do autor do trabalho suprimir parte da citação. A
supressão deverá ser indicada por reticências dentro de colchetes [...], estejam elas no
início, no meio ou no final do parágrafo ou frase. Exemplo: Para Severino (2002, p. 159), a
elaboração do projeto de pesquisa "[...] exige, tendo-o como premissa, um universo
epistemológico e político”.
Na citação, tudo que não é do autor citado literal ou textualmente deve vir entre colchetes.
Neste caso, quando o autor do trabalho acrescenta algo em uma citação, deverá incluir sua
interpolação, acréscimo ou comentário entre colchetes. [ ]. Exemplo: “Esta teoria
comprovou [e ainda comprova] o modelo apresentado” (GONÇALVES, 2000, p. 14).
Nas citações, o ponto final vem após as reticências fechadas por colchetes, não no final da
frase, após as aspas.
Na tradição metodológica, a supressão textual (de palavra ou frase que consta do texto
original, mas cuja transcrição não se apresenta necessária) era feita comumente por
reticências separadas por parênteses. A utilização de colchetes justifica-se para diferenciar
tipograficamente a utilização de parênteses para destaques no interior do texto. Os
colchetes eram utilizados apenas para indicar acréscimos e/ou explicações julgados
necessários à melhor compreensão de algo dentro do texto citado.
Cabe ressaltar que os colchetes devem ser também utilizados para a expressão “sic” com a
finalidade de indicar incorreções e incoerências no texto citado, imediatamente após a
ocorrência. A expressão sic significa, assim mesmo, isto é, estava assim no texto original, no
30

inicio, meio ou final da citação.


Página
NEGRITO, GRIFO, ITÁLICO, ASPAS E ASTERISCO
ÊNFASE OU DESTAQUE EM NEGRITO OU GRIFO
O negrito ou sublinhado podem ser usados para enfatizar trechos da citação ou, ao longo do
texto, palavras ou trechos (estes nunca longos) que mereçam destaque ou ênfase. Neste
caso deve-se indicar esta alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses após o
ano de publicação ou a página no sistema de chamada. O negrito também é usado
particularmente para destacar títulos e subtítulos (neste caso não se usa grifo ou itálico).
Jamais utilizar o grifo e o negrito ao mesmo tempo. Ao padronizar o formato do texto, o autor
deve optar por um tipo de destaque.

ITÁLICO
O itálico é utilizado no registro de palavras e expressões em outro idioma (inclusive o latim)
e para o registro de títulos de obras no corpo da monografia ou títulos dos periódicos nas
referências. Não se deve utilizar o itálico para registrar a transcrição de textos (citações).
Em publicações especializadas em que se supõe a familiaridade do leitor com os termos
estrangeiros usados normalmente na forma original como expressões correntes da
nomenclatura específica do assunto tratado, estes não precisam ser destacados em itálico
dado que são considerados peculiares à terminologia técnica da especialidade a que se
dedica a publicação em questão; porém, os termos que não façam parte dessa terminologia
específica devem destacados em itálico.

ASPAS DUPLAS
As aspas duplas são utilizadas para o registro das citações curtas (transcrição literal
incorporada ao texto do parágrafo inferior a cinco linhas), em citações textuais em nota de
rodapé e para registrar ironia ou enfatizar gírias (o que não é muito aconselhável no texto
acadêmico). Para citações incorporadas no parágrafo, devem ser colocadas no início e final
da citação. Ao abrir a citação, ainda que a citação seja iniciada por minúscula ou por
colchetes. [ ] que indicam supressão de parte do texto do autor citado. Ao fechar a citação,
as aspas duplas são colocadas antes do ponto final ou vírgula do parágrafo.

ASPAS SIMPLES
Nas transcrições literais ou textuais de citações diretas, de até cinco linhas, no interior do
texto do parágrafo, pode ocorrer uma citação já destacada por aspas duplas. Neste caso,
estas aspas duplas devem ser substituídas por aspas simples. Cabe ressaltar que nas
citações longas (mais de cinco linhas), em parágrafo em separado com recuo, as aspas no
interior do texto transcrito permanecerão duplas.

ASTERISCOS
Em geral devem ser evitados. O asterisco indica a chamada para as notas de rodapé. São
utilizados para identificar em artigos científicos os dados pessoais do autor ou dos autores
(em obras de autoria coletiva), no rodapé da página inicial.

ABREVIATURAS OU SIGLAS
A abreviatura é um recurso convencional da língua escrita pelo qual representa-se de forma
31

reduzida certas palavras ou expressões. Sigla é uma espécie de abreviatura, formada de


iniciais ou primeiras sílabas das palavras de uma expressão que representa nome de
Página

instituição, partido, órgão, departamento, setor, etc. Na primeira citação no texto, as


abreviaturas e siglas devem ter seu significado explicitado, a não ser que sejam de uso
corrente na área de conhecimento em questão. Escreve-se o nome por extenso e depois a
abreviatura ou sigla entre parênteses. No caso de abreviaturas ou siglas estrangeiras, usa-
se a forma original, sem tradução, exceto nos casos de uso consagrado.

ATENÇÃO:

Numa lista, em ordem alfabética, podem ser relacionadas as abreviaturas e siglas


utilizadas no decorrer do texto, com seus respectivos significados grafados por extenso.
Recomenda-se uma lista para cada tipo. Esta LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
constitui um elemento pré-textual opcional, de acordo com as orientações da ABNT/NBR
14724/2001.

LEGENDA
Frase explicativa de foto ou ilustração. Não tem ponto final, exceto em comentários com
mais de um período.

ATENÇÃO
O Sistema de Bibliotecas da UEL dispõe de uma apostila com regras básicas para
apresentação formal de trabalhos científicos cientifico (Teses, Dissertações,
Monografias e outros), de acordo com a ABNT, modelo padrão de capa/UEL e
página prefaciais e fontes-padrão do nome da UEL que vai ao lado do logo da
capa. Acesse:

http://www.uel.br/bc/index.php?content=servicos_normalizacao.html

Para referências bibliográficas e formatação da capa sugere-se a utilização


destas orientações. Nos demais casos, seguem-se as orientações determinadas
neste manual.

32
Página
ANEXO I

FICHA DE AVALIAÇÃO DE MONOGRAFIA PELA BANCA


VALOR
ASPECTOS A SEREM AVALIADOS MÁXIMO
NOTA

1 – CONTEÚDO
1.1. Originalidade, relevância e inovação no enfoque / delimitação
10
temática. Clareza na definição e abordagem crítica do problema.
1.2. Clareza na definição e consecução dos objetivos da investigação.
10
Procedimentos metodológicos adequados.
1.3. Organização dos dados: coerência textual e objetividade. Rigor na
10
análise. Coordenação e sistematização das idéias.
1.4. Consistência lógico-argumentativa e clareza na relação entre
20
resultado e discussão. Demonstração da proposição-tese.

1.5. Consistência teórica: fundamentação / Revisão Bibliográfica 20

SOMA (A) 70
2 – ESTRUTURA
2.1. Adequação às normas técnicas aplicáveis a redação científica:
linguagem adequada. Precisão e rigor no uso do vocabulário. Correção 10
gramatical.

2.2. Apresentação oral: exposição clara, concisa, objetiva. 20

SOMA (B) 30
NOTA GLOBAL (A + B) 100

CONCEITO ATRIBUÍDO

PUBLICAÇÃO DO ARTIGO: ( ) SIM ( ) SIM APÓS ADEQUAÇÕES ( ) NÂO

ATRIBUIÇÃO DE CONCEITO:
 De 90 a 100 pontos A – Excelente (PUBLICA-SE)
 De 80 a 89 pontos B – Muito Bom (PUBLICA-SE COM ADEQUAÇÕES)
 De 70 a 79 pontos C – Bom
 De 60 a 69 pontos D – Regular
 Abaixo de 60 pontos E – Insuficiente

OBSERVAÇÃO: Ao recomendar a publicação com adequações, a Banca Examinadora


33

deverá especificá-las no formulário de avaliação. O/a orientador/a ficará responsável para


verificar posteriormente se estas adequações foram realizadas conforme recomendações
Página

apresentadas.
ANEXO II

ETAPAS DA PESQUISA CIENTÍFICA

ETAPA I ETAPA II ETAPA III

PROJETO PROJETO
 ANTEPROJETO  
IDÉIA DE PESQUISA DE MONOGRAFIA

PLANEJAR DESENVOLVER REGISTRAR

Segundo Antonio J. Severino (1999), a realização de um trabalho de pesquisa é um


processo que envolve três etapas:

I- o anteprojeto, levantamento bibliográfico e a elaboração do projeto de pesquisa

II - o desenvolvimento da pesquisa: levantamento e sistematização dos dados.

III - o registro dos resultados: elaboração da monografia.

Antes de serem realizadas, as atividades de investigação precisam ser planejadas. O projeto


de pesquisa constitui justamente o registro deste planejamento. O autor afirma que:

Para fazer o projeto, o pesquisador precisa ter bem claro o seu objeto de pesquisa, como ele
se coloca, como ele está problematizado, quais as hipóteses que está levantando para
resolver o problema, com que elementos teóricos pode contar, de quais os recursos
instrumentais dispõe para levar adiante a pesquisa e quais etapas pretende percorrer. (…)
Ora, para chegar a todos esses elementos, o pesquisador precisa vivenciar uma experiência
problematizadora. Além dos subsídios que estará recebendo do acúmulo de suas intuições
pessoais, ele poderá colher elementos de suas leituras, dos cursos, dos debates, enfim, de
todas as contribuições do contexto acadêmico, profissional e cultural em que vive
(SEVERINO, 1999, p. 1).

Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi (2001) entendem que o projeto é uma das
etapas do processo de elaboração, execução e apresentação da pesquisa. Esta deve ser
planejada com extremo rigor, caso contrário o investigador encontrar-se-á perdido num
emaranhado de dados colhidos.
34
Página
ETAPA I - PLANEJAMENTO

ANTEPROJETO E ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA


Não existe um modelo fechado para elaboração e execução do projeto de pesquisa. Por
exemplo, o projeto de pesquisa, de acordo com Antonio Severino (1999), deverá conter
vários elementos, que irão compor o seguinte roteiro: título do projeto, delimitação do tema e
do problema, apresentação de hipóteses, explicitação do quadro teórico, indicação dos
procedimentos metodológicos e técnicos, cronograma de desenvolvimento e referências
bibliográficas básicas. De acordo com Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi
(2001) a estrutura do projeto apresenta os seguintes elementos: apresentação (capa e
relação do pessoal técnico), objetivo (tema, delimitação do tema, objetivo geral, objetivos
específicos), justificativa, metodologia, embasamento teórico (teoria de base, revisão da
bibliografia, definição de termos), cronograma, orçamento, instrumento de pesquisa e
bibliografia.

Todo projeto de pesquisa é, em sentido amplo, uma ação que nasce intuitivamente de uma
idéia (a proposição-tese) que vai se esboçando na forma de um anteprojeto, à medida em
que avança a pesquisa bibliográfica. A partir desta idéia ou esboço que motiva pesquisa,
ocorrem quatro questões investigativas que deverão ser objetivadas na forma documental –
o projeto de pesquisa propriamente dito:

O QUE?  OBJETO DA PESQUISA E OBJETIVOS


Objeto de investigação se manifesta a partir de três movimentos interrelacionados e
dialeticamente recíprocos: (a) problematização intrínseca ao contexto temático geral que,
por sua vez, (b) desencadeia conseqüente e simultaneamente o recorte temático
(delimitação temática decorrente do problema). (c) A problematização envolve um problema
fundamental (e problemas secundários correlatos), que emerge do contexto temático,
impulsionado pela pesquisa bibliográfica, e ao mesmo tempo delimita-o. Deste problema
fundamental, levanta-se uma hipótese (podendo haver hipóteses secundárias correlatas).

A busca de verificação da hipótese relativa ao problema fundamental implica a formulação


de uma proposição-tese a ser demonstrada (objetivo geral). Decorrente deste tríplice
movimento constitutivo do objeto de pesquisa, a demonstração lógico-argumentativa da
verdade da proposição-tese apresenta-se como o eixo central da elaboração do texto
monográfico em quaisquer níveis e formas de apresentação: artigos científicos, monografias,
TCCs, dissertações e teses. Incluem-se os ensaios que são considerados como modalidade
exclusiva para autores altamente reconhecidos por sua autoridade e produção teóricas e,
por isso, são auto-referenciáveis, sem a obrigatoriedade de citar outros autores.

Portanto, o objeto a ser investigado constitui-se justamente nesta relação intrínseca


(reciprocamente dialética) entre TEMA – PROBLEMA – TESE. De modo algum, o objeto da
pesquisa deve ser confundido com o assunto ou o tema. Na elaboração do projeto, esta
questão investigativa (o objeto da pesquisa) deverá ser esboçada e reiterada principalmente
na caracterização do tema delimitado, na formulação do problema e respectiva(s)
hipótese(s) dentro do contexto temático, na justificativa da pesquisa e na apresentação dos
objetivos (geral e secundários).
35

A escolha estratégica de um campo temático de pesquisa é determinada por dois fatores


Página

principais que interferem na sua escolha. Abaixo estão relacionadas algumas questões que
devem ser levadas em consideração nesta escolha:
FATORES SUBJETIVOS NA DEFINIÇÃO TEMÁTICA
(a) Familiaridade e afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal.
Para se trabalhar uma pesquisa é preciso ter um mínimo de prazer nesta atividade. A
escolha do tema está vinculada, portanto, ao gosto pelo assunto a ser trabalhado. Trabalhar
um assunto que não seja do seu agrado tornará a pesquisa num exercício de tortura e
sofrimento.

(b) Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa. Na escolha do tema temos
que levar em consideração a quantidade de atividades que teremos que cumprir para
executar o trabalho e medi-la com o tempo dos trabalhos que temos que cumprir no nosso
cotidiano, não relacionado à pesquisa.

(c) O limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema pretendido. É preciso que
o pesquisador tenha consciência de sua limitação de conhecimentos para não entrar num
assunto fora de sua área. Se minha área é a de ciências humanas, devo me ater aos temas
relacionados a esta área.

(d) expectativas de aperfeiçoamento profissional.

FATORES OBJETIVOS NA DEFINIÇÃO TEMÁTICA


(a) A significação do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e seus valores
acadêmicos e sociais. Na escolha do tema o pesquisador deve tomar cuidado para não
executar um trabalho que não interessará a ninguém ou que não tenha qualquer relevância
para a área de conhecimento onde incide a investigação. No projeto, este aspecto deve ser
justificado.

(b) O limite de tempo disponível para a conclusão do trabalho. Quando a instituição


determina um prazo para a entrega do relatório final da pesquisa, não podemos nos
enveredar por assuntos que não nos permitirão cumprir este prazo. O tema escolhido deve
estar delimitado dentro do tempo possível para a conclusão do trabalho.

(c) Material de consulta e dados necessários disponíveis ao pesquisador. Outro aspecto a


ser considerado na escolha do tema é a disponibilidade de material para consulta. Muitas
vezes o tema escolhido é pouco trabalhado por outros autores e não existem fontes
secundárias para consulta. A falta dessas fontes obriga ao pesquisador buscar fontes
primárias que necessita de um tempo maior para a realização do trabalho. Esta limitação, no
entanto, não impede a realização da pesquisa, mas deve ser levado em consideração para
que o tempo institucional não seja ultrapassado.

O PROBLEMA DETERMINANTE DA PESQUISA


O problema é a mola propulsora de todo o trabalho de pesquisa. Por meio de uma pesquisa
bibliográfica abrangente, inicialmente de caráter exploratório, apreende-se as diversas
interfaces do campo temático e, por este modo, possibilita o levantamento de interrogações
e hipóteses. Dentre estas interrogações se elege um problema a ser enfrentado e
tematizado, cuja hipótese será confirmada ou negada através do trabalho de pesquisa. Não
36

há regras para se formular um problema. Alguns autores sugerem que ele seja expresso em
forma de pergunta. Quando o problema vincula-se a uma hipótese ele pode ser enunciado
Página

numa proposição-tese que marcará a dinâmica argumentativa da monografia orientada para


demonstrá-la.
O problema é criado pelo próprio autor e relacionado ao tema escolhido. Dois aspectos
indissociáveis devem ser considerados na problematização incidente sobre o campo
temático: de um lado, o aspecto externo, que reside na perspectiva teórica do pesquisador
que lhe permite embrenhar-se nas diferentes interfaces temáticas e buscar, por categorias
analíticas, suas interrelações; de outro, o aspecto interno, que se refere às determinações
conceituais do próprio campo temático. Sem este referencial teórico, a análise do campo
temático corre o risco de se reduzir a uma mera abordagem narrativa ou descritiva: nenhum
conhecimento novo é produzido.

REFERENCIAL TEÓRICO DA PESQUISA


O referencial teórico apresenta-se como um dos mais importantes elementos na elaboração
e avaliação de um projeto. Entretanto, este elemento é geralmente mal compreendido:
equivoca-se ao entender que revisão bibliográfica implica em sobrecarregar o texto com
citações ilustrativas, sem qualquer coerência com o embasamento teórico, incorrendo no
risco quase comum das citações enciclopédicas. Carrega-se o texto, sem qualquer critério
crítico, de citações de diversos autores sobre um determinado assunto. Esta é uma tentação
recorrente nas produções acadêmicas e que deve ser sistematicamente superada.

No projeto, a delimitação do objeto de pesquisa, com base no referencial teórico, exige:

(a) caracterização abrangente do tema

(b) formulação do problema

(c) definição da proposição-tese

OBJETIVOS DA PESQUISA
Uma pesquisa autêntica busca resolver problemas específicos, gerar teorias, avaliar teorias
existentes. No primeiro momento – a do esboço da pesquisa – as hipóteses são
intuitivamente apresentadas com base na investigação bibliográfica acerca do tema-
problema, no sentido de buscar soluções ou formas de abordagem.

Convém lembrar que, de acordo com Antonio Severino (1999), todo trabalho de pesquisa
constitui um raciocínio demonstrativo acerca de alguma hipótese, pois é essa demonstração
que soluciona ou enfrenta o problema apresentado e pesquisado. À hipótese se vinculam os
objetivos, ou seja, os resultados que precisam ser alcançados para que se construa toda a
demonstração. Aqui está se referindo aos objetivos intrínsecos, pertinentes ao tema e
vinculados ao desenvolvimento do raciocínio. Objetivos extrínsecos, obviamente, só cabem
à justificativa (apresentação da proposta).

Hipótese é sinônimo de suposição. Neste sentido, hipótese é uma afirmação categórica


(uma suposição), que tente responder ao problema levantado no tema escolhido para
pesquisa. É uma pré-solução para o problema levantado. O trabalho de pesquisa, então, irá
confirmar ou negar a hipótese (ou suposição) levantada.

A definição dos objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização do
37

trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta, fim. Alguns autores separam os


objetivos em objetivos gerais e objetivos específicos, mas não há regra a ser cumprida
quanto a isto e outros autores consideram desnecessário dividir os objetivos em categorias.
Página

Um macete para se definir os objetivos é colocá-los começando com o verbo no infinitivo:


esclarecer tal coisa; definir tal assunto; procurar aquilo; permitir aquilo outro, demonstrar
alguma coisa etc..

POR QUÊ?  JUSTIFICATIVA DA PESQUISA


A justificativa envolve questões motivadoras da investigação, a pertinência, originalidade e
relevância do objeto no contexto temático, sua atualidade e os pressupostos teórico-práticos
mais amplos que permitem abordar o objeto e tornar consistente a demonstração da
verdade da proposição-tese (objetivo fundamental da orientação lógico-argumentativa do
texto monográfico).

É neste momento que o proponente do projeto busca contextualizar o leitor acerca do tema
e dos principais autores que desenvolvem trabalhos nesta linha de pesquisa. Também
devem ser apresentadas as razões de ordem teórica e/ou prática que tornam o estudo
relevante e, portanto, justificam a sua execução. O esforço aqui é o de explicitar a
importância do tema escolhido, sua pertinência, originalidade e viabilidade, apelando para
sua atualidade ou para a necessidade de ampliação do conhecimento nesta área específica.

A justificativa tem a pretensão de convencer sobre a importância do trabalho de pesquisa


para a sociedade ou para um determinado segmento. Destaca-se a relevância do tema
escolhido pelo pesquisador e a necessidade de submeter à comprovação e demonstração
da hipótese levantada. Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da justificativa, de não se
tentar justificar a hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser
buscado no trabalho de pesquisa. A justificativa exalta a importância do tema a ser
estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento.

PARA QUÊ?  FINALIDADE E RESULTADOS ESPERADOS


Esta questão indica a finalidade e a perspectiva de resultados da pesquisa e, dependendo
do objeto, a sua aplicabilidade.

COMO?  PROCEDIMENTOS DE PESQUISA


Para atender o objetivo geral da pesquisa, esta questão refere-se aos procedimentos ao
longo do encaminhamento a ser desenvolvido: determinação dos tipos de análise, dos
recursos pessoais, materiais e técnicos, das etapas que envolverão as ações da pesquisa
desde a coleta e organização dos dados, dos procedimentos na estruturação lógico-
argumentativa da monografia, das metas estabelecidas na abordagem do objeto de
pesquisa, do cronograma das etapas de pesquisa, etc.

ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA


O projeto de pesquisa orientado para a elaboração de uma monografia constitui-se, na
realidade, de uma proposta de como o trabalho será desenvolvido e que objeto será
abordado. Sua estrutura divide-se em elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais,
conforme discriminadas a seguir:

A - ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS:
38
Página

CAPA
FOLHA DE ROSTO
RESUMO
SUMÁRIO DO PROJETO (OPCIONAL)

A capa é um elemento necessário a qualquer trabalho, uma vez que protege e contém a
identificação geral do trabalho.
Ela deve apresentar a identificação do projeto e do proponente. Ela deve conter a seguinte
ordem de elementos a) Nome do autor do Projeto; b) Título que identifica o assunto tratado
pelo projeto, devendo ser o mais claro e objetivo possível; c) subtítulo, se houver: deve vir
logo abaixo do título, apresentando-se como uma particularidade do conteúdo do título; d)
Cidade da Instituição onde o trabalho será entregue; e) ano de entrega do trabalho.
A folha de rosto é de uso obrigatório e deve apresentar os principais elementos para
identificação do trabalho: a) nome do autor do trabalho; b) Título (e subtítulo, se houver) que
identificam o assunto a ser tratado na monografia, devendo ser o mais claro possível (repete
a capa); c) identificação da destinação da pesquisa (tese, dissertação, outros), nome da
instituição, curso e, se for o caso, área de concentração, etc.; d) nome do orientador e,
quando ocorrer, o nome do co-orientador.

B - ELEMENTOS TEXTUAIS:

TITULO
IDENTIFICAÇÃO
PROPONENTE
INTRODUÇÃO
1.1. CARACTERIZAÇÃO DO TEMA
1. OBJETO DA PESQUISA 1.2. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
1.3. JUSTIFICATIVA
2.1. OBJETO GERAL
2. OBJETIVOS
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
3. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
4.1. PROCEDIMENTOS: PRINCÍPIOS E METAS
4. METODOLOGIA
4.2. CRONOGRAMA
5. PERSPECTIVAS DE RESULTADOS

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Apresentar o título do projeto, o local em que será implementado e a duração do projeto.

TITULO

O título do projeto identifica e expressa objetivamente o conteúdo programático relacionado


39

ao objeto da pesquisa dentro do contexto temático no qual se desenvolve. Tem por


características clareza, objetividade e concisão. O titulo pode ser acompanhado, caso haja
Página

necessidade, de um subtítulo. Se porventura o título for metafórico, este deverá ser


acompanhado do subtítulo tematicamente expressivo.
IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE

Apresentar as seguintes informações do proponente do projeto: nome, endereço completo,


etc. Caso seja necessário, convém mencionar todos os parceiros do projeto, destacando
quem é o proponente e quem participará da execução e coordenação.

INTRODUÇÃO

O projeto deve ser introduzido com uma exposição sintética de como chegou ao tema de
investigação e sobre sua relevância, qual foi a gênese do problema dentro do contexto
temático mais amplo, quais circunstâncias que interferiram nesse processo, porque fez tal
opção, se houve antecedentes. Esta é a parte mais pessoal da exposição do projeto, único
momento em que se pode falar de motivos pessoais. Esta parte inicial, com objetivo de
apresentar o projeto, deve conter os elementos necessários para situar e contextualizar o
objeto de pesquisa de forma clara e concisa. Na introdução evita-se incluir as conclusões, se
porventura, já estiverem delineadas, ou aquelas intuitivamente levantadas na qualidade de
hipóteses.

1. DELIMITAÇÃO DO OBJETO DE PESQUISA

O objeto da pesquisa envolve uma dinâmica constituída pela tríade TEMA-PROBLEMA-


TESE. A clareza com relação ao objeto se dá a partir do estudo que o pesquisador
desenvolve no sentido de buscar um recorte bem delimitado do assunto que vai tratar. Este
recorte, por sua vez, é possibilitado justamente quando o tema é submetido à
problematização. A maior clareza da problematização acerca de um tema possibilita uma
melhor delimitação temática. Deste modo, uma exposição será mais objetiva à medida que o
tema for suficiente e claramente problematizado.
Deste modo, por meio de uma exposição objetiva, coerente, coesa e técnica, destacar o
problema fundamental situado no contexto temático submetido à problematização crítica e,
conseqüentemente discorrer sobre seu significado e relevância na atualidade, bem como as
contribuições desta pesquisa. A partir deste problema apresentar a hipótese (ou as
hipóteses) a ser verificada no enfrentamento do problema destacado e correspondente
proposição-tese.

1.1. CARACTERIZAÇÃO DO TEMA

Apresentar de forma objetiva e concisa o contexto temático mais amplo, suas interfaces
cujas interrelações marcam sua complexidade.
Neste aspecto, o projeto de pesquisa determina as seguintes exigências: caracterizar
genericamente o campo temático, destacando sua complexidade e situando-o em sua
respectiva área de conhecimento ou na interseção de uma determinada convergência
multidisciplinar, da qual se busca produzir um novo conhecimento de caráter interdisciplinar.

1.2. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Convém esclarecer a necessidade de se explicitar as hipóteses orientadas para a solução


ou tão somente o enfrentamento do problema. Antonio Severino (1999) assevera que
40

trabalho científico constitui um raciocínio demonstrativo acerca de alguma hipótese, pois é


essa demonstração que soluciona o problema pesquisado, transitando no nível hipotético
Página

para a demonstração da proposição-tese. Às hipóteses se vinculam os objetivos, ou seja, os


resultados que precisam ser alcançados para que se construa toda a demonstração. Aqui
está se referindo aos objetivos intrínsecos da pesquisa, pertinentes ao tema e vinculados ao
desenvolvimento do raciocínio.
As exigências deste quesito do projeto de pesquisa são as seguintes: identificar e descrever
o problema norteador da pesquisa, explicitando sua gênese, abrangência e atualidade.
Destacar hipóteses. Contextualizar o problema que se pretende investigar, sob diferentes
enfoques que permitam situá-lo em sua relação com a respectiva área de conhecimento e
sua significação teórico-prática.

1.3. JUSTIFICATIVA DA PESQUISA

A elaboração do projeto, no que se refere à justificativa da pesquisa, exige do pesquisador:


demonstrar a necessidade, relevância e originalidade do estudo, destacando em que
contribuirá para a prática social, para o aprimoramento da atuação profissional e para o
avanço do conhecimento sobre o tema. Demonstrar a pertinência e adequação do projeto à
proposta curricular do Curso no qual se realiza a pesquisa.

2. OBJETIVOS DA PESQUISA

O pesquisador deve estar atento que a formulação dos objetivos deve apresentar-se
rigorosamente coerente com as justificativas apresentadas e o problema de pesquisa, dado
que guardam estreita relação entre si na reciprocidade tríadica (tema-problema-tese)
constitutiva do objeto da investigação.
A apresentação dos objetivos varia em função da natureza do projeto. Nos objetivos da
pesquisa cabe identificar claramente o problema/hipótese e apresentar sua delimitação.
Tanto quanto possível os objetivos deverão ser definidos em dois níveis, rigorosamente
coerentes entre si: objetivo geral (mais amplo, define o que o pesquisador pretende atingir
com seu trabalho de investigação e respectiva monografia) e objetivos específicos (mais
restritos e que convergem para o objetivo geral, isto é, são relativos às etapas necessárias
para atingir o objetivo geral). Devem ser explicitados com clareza, objetividade e concisão.

2.1. OBJETIVO GERAL

O objetivo geral define o que o pesquisador pretende atingir com sua investigação.
Caracteriza-se por sua pretensão em obter uma resposta satisfatória e inovadora ao
problema da pesquisa. Relaciona-se com a hipótese principal e, por sua vez, com a
proposição-tese a ser demonstrada: aqui reside o ponto focal de todo trabalho de
investigação e de elaboração da monografia. Iniciar o enunciado do objetivo geral com verbo
no infinitivo de ação, na forma afirmativa: demonstrar, explicitar, analisar etc. Para permitir
uma estrutura monográfica coerente e coesa, convém que o objetivo geral seja claro,
conciso e objetivo, elaborado em um único enunciado. Não deve haver mais do que um
único objetivo geral.
Dado o caráter lógico-argumentativo da dissertação monográfica resultante da pesquisa, a
enunciação deste objetivo deve iniciar com um verbo de ação que privilegie a demonstração
e verificação da proposição-tese. De modo algum, o objetivo geral deve manifestar ou se
referir a um relato meramente descritivo, caso tenha em vista a elaboração de uma
monografia.
41

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Página

Os objetivos específicos não são apenas desdobramentos do objetivo geral, mas, sobretudo
concorrem estratégica e solidariamente para a consecução do objetivo geral. Portanto,
devem ser coerentemente elaborados a partir do objeto da pesquisa. Sugere-se de dois a
três objetivos específicos. O projeto quando apresenta inúmeros objetivos específicos, em
geral, manifesta falta de foco, rigor, objetividade e clareza no desenvolvimento da pesquisa.
Além disso, é comum confundir objetivos específicos com procedimentos metodológicos.
Enquanto o objetivo geral, relativo à hipótese central da investigação, vincula-se à
proposição-tese que se pretende demonstrar ou explicitar, os objetivos específicos (relativos
às hipóteses secundárias) apresentam caráter mais descritivo e acessório. Os objetivos
específicos definem etapas do trabalho a serem realizadas para que se alcance o objetivo
geral.
Os objetivos específicos devem ser enunciados com a utilização (no início) de verbos
adequados, no infinitivo, que possam ser verificados, de acordo com os diferentes tipos
abaixo discriminados:
 Exploratórios: conhecer, identificar, levantar, descobrir, comparar, etc.
 Descritivos: caracterizar, descrever, delimitar, demarcar, traçar, determinar, etc.
 Explicativos: analisar, avaliar, verificar, explicar, definir, permitir, esclarecer, etc.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

No que se refere à fundamentação do projeto de pesquisa, exige-se: demonstrar a


consistência teórica da pesquisa, dissertando criticamente sobre os principais conceitos e
aportes teóricos que permitirão fundamentar a reflexão e a argumentação.

Considerando que as bases teóricas sustentam a abordagem do problema, a verificação da


hipótese principal e a respectiva demonstração da proposição-tese, a função do referencial
teórico no projeto de pesquisa não é o de desenvolver um quadro teórico abrangente, com
todos os detalhes e variáveis relacionadas ao tema, mas de enumerar, em suas relações
intrínsecas, as bases conceituais e correspondentes categorias analítico-interpretativas do
estudo proposto pelo projeto.
O proponente deve elaborar a revisão bibliográfica, isto é, uma síntese bem articulada sobre
outras pesquisas acerca da problemática da pesquisa (proposições e conclusões de autores
nacionais e internacionais a respeito do assunto) em cujo âmbito se insere o projeto. Para
demarcar rigorosamente a base teórica do projeto e respectivo objeto da investigação
sugere-se ao proponente do projeto que eleja (e restrinja) aqueles autores mais
significativos. O número excessivo de autores em geral leva inevitavelmente ao risco de uma
abordagem enciclopédica, portanto fragmentada e superficial, da base teórica da proposta
de pesquisa.
Cabe ressaltar que as referências bibliográficas e/ou documentais devem ser pertinentes
com o problema em estudo, além de ser reconhecidamente relevantes e atuais sobre o
objeto da pesquisa. Além disso, o pesquisador deve demonstrar entendimento deste
material teórico.

4. METODOLOGIA

4.1. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS


42

A metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação a ser


desenvolvida no encaminhamento do trabalho de pesquisa. Neste momento o proponente da
Página

pesquisa deverá definir como a pesquisa será realizada para a consecução do objetivo
principal, isto é, os procedimentos a serem adotados nas etapas de planejamento, coleta,
organização e análise dos dados.
A metodologia compreende também o modo de acesso às fontes (empíricas, documentais,
bibliográficas) com que conta para a realização da pesquisa e os procedimentos
metodológicos e técnicos que serão usados na investigação, deixando bem claro como vai
proceder no sentido de atingir os objetivos a que se propõe.
Neste sentido, o proponente deve esclarecer se pretende fazer uma pesquisa bibliográfica,
uma pesquisa documental, um levantamento, uma pesquisa experimental, um estudo de
caso ou uma pesquisa-ação, dentre outras tipologias possíveis de investigação. Não há
ainda necessidade de apresentar um detalhamento exaustivo de aspectos pontuais dos
procedimentos de pesquisa (como, por exemplo, a apresentação prévia de modelos de
questionários ou roteiros de entrevistas), mas espera-se uma definição, ainda que
preliminar, sobre o tipo de pesquisa que se propõe realizar. Além da explicação deste tipo de
pesquisa e da previsão do possível instrumental que será utilizado (questionário, entrevista
etc.), o proponente deve esclarecer as metas em relação aos procedimentos (sobretudo
empíricos), as formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, sobre tudo aquilo que
será utilizado no trabalho de pesquisa.
Alguns aspectos metodológicos devem ser ressaltados pelo proponente:
(a) descrever sucintamente o tipo de pesquisa que será desenvolvido (bibliográfica,
documental, de campo, etc.);
(b) delimitação e descrição (se necessário) dos instrumentos e fontes escolhidos para a
coleta de dados: material bibliográfico, entrevistas, formulários, questionários, legislação,
doutrina, jurisprudência, etc.
(c) indicar o procedimento de coleta de dados, que deverá acompanhar o tipo de pesquisa
selecionado, isto é: para pesquisa bibliográfica, indicar proposta de seleção de leituras
(seletiva, comparativa, crítica ou reflexiva, analítica); para a pesquisa experimental, indicar o
procedimento de testagem; para a pesquisa descritiva, indicar o procedimento de
observação (entrevista, questionário, análise documental, entre outros).

4.2. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES

O cronograma – parte integrante da Metodologia – consiste no Plano de Trabalho em que se


define a previsão de tempo que será gasto na realização do trabalho de acordo com as
atividades a serem cumpridas. As atividades e os períodos serão definidos a partir das
características de cada pesquisa e dos critérios determinados pelo autor do trabalho. Os
períodos podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres, trimestres
etc. Estes períodos serão determinados a partir dos critérios de tempo adotados por cada
pesquisador em consonância com o tempo disponível determinado pelo calendário
acadêmico da Universidade, destacando e explicitando, de forma objetiva e sucinta, os
procedimentos metodológicos de coleta de dados e de análise dos mesmos, conseqüente
sistematização e redação final da monografia.
Os passos cronológicos devem corresponder à operacionalização dos procedimentos
metodológicos (coerentes com os objetivos específicos) previstos para o processo de
investigação. Ressalta-se que os resultados de cada uma das etapas constituirão as partes
da redação do trabalho monográfico, por exemplo, seus capítulos.
43

O cronograma demonstra a viabilidade de execução do projeto no prazo previsto para a


realização do mesmo.
Página

Exemplo:
2010
ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA X X X X

COLETA DE DADOS X X

SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS X X

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO X X

DISCUSSÃO/CONCLUSÃO X X

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE
X
MONOGRAFIA

REDAÇÃO DA MONOGRAFIA X

DEFESA DA MONOGRAFIA X

5. PERSPECTIVAS DE RESULTADOS DA PESQUISA

Nesta parte final do projeto apresentam-se as expectativas do proponente com relação à


consecução dos objetivos propostos e às hipóteses levantadas, em particular no que se
refere à análise e interpretação dos dados coletados. Cabe ressaltar que a cientificidade que
se pode aferir de um trabalho de pesquisa reside na interpretação produzida dos resultados
alcançados.

C - ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXO (OPCIONAL)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Parte obrigatória do projeto destinada à identificação dos diversos documentos bibliográficos


mencionados no conteúdo da pesquisa. Sempre de acordo com as normas técnicas
pertinentes (conforme padrões indicativos da NBR 6023 e da NBR 10520), o projeto deve
destacar aqueles títulos básicos a serem utilizados no desenvolvimento da pesquisa,
discriminando, se for o caso, as fontes, os textos de referência teórica, os documentos
legais, etc. Ter bem claro que esta bibliografia poderá se ampliar ao final da pesquisa, já que
novos documentos poderão ser incorporados em decorrência e no desenvolvimento do
processo de investigação.

BIBLIOGRAFIA

Esta parte refere-se a todo material bibliográfico (citado direta ou indiretamente e consultado
ou que ainda será consultado na investigação) no desenvolvimento do projeto de pesquisa,
44

de acordo com as normas técnicas pertinentes (conforme padrões indicativos da NBR 6023
e da NBR 10520).
Página
ANEXO

Parte opcional composta de textos ou documentos que não são elaborados pelo proponente
e que servem de base e comprovação do assunto tratado. Incluem também tabelas, lista de
abreviações, resultados de pesquisa, etc

ETAPA II – DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA


Ao longo e ao final da pesquisa, elabora-se o mapeamento (projeto) de monografia onde
deverão constar os seguintes elementos substantivos: Apresentação do objeto de pesquisa
no contexto temático de onde ele emerge, fundamentação teórica, metodologia
(desenvolvimento e procedimentos metodológicos), apresentação e análise dos dados,
conclusões ou considerações finais, referências bibliográficas, anexos (se houver).
Severino (1999) destaca:
 Elaboração de um roteiro provisório de trabalho:

tanto no caso de pesquisa empírica como no caso de pesquisa teórica, impõe


estabelecer, em consonância com as etapas definidas para a investigação, os
tópicos temáticos em torno dos quais se dará o trabalho de exploração das
fontes.

 A prática de documentação:

todos os elementos colhidos mediante os procedimentos de investigação


deverão ser lançados em fichas de documentação, organizadas, classificadas
e sistematizadas de acordo com os tópicos temáticos. Cada conjunto de
Fichas referentes a um desses tópicos vai constituindo a matéria prima dos
futuros capítulos do trabalho.

 Seleção das fontes e documentos:

o trabalho de pesquisa deverá dar conta dos elementos necessários para o


desenvolvimento do raciocínio demonstrativo, recorrendo assim a um volume
de fontes suficiente para cumprir esta tarefa, seja ela relacionada com o
levantamento de dados empíricos, com as idéias presentes nos textos ou com
intuições e raciocínios do próprio pesquisador. No caso da pesquisa
bibliográfica, além do critério de tempo disponível, da natureza e objetivos do
próprio trabalho, do estágio científico do pesquisador, deve-se adotar um
critério formal, cruzando duas perspectivas: partir sempre do mais geral para
o mais particular e do mais recente para o mais antigo, ressalvando-se,
obviamente, o caso de documentos clássicos.

ETAPA III – REGISTRO DOS RESULTADOS DA PESQUISA: REDAÇÃO


Colhidos todos os elementos e registrados nas Fichas de Documentação, o pesquisador
passa para a fase de composição do texto do trabalho com o objetivo de relatar os
resultados obtidos. Deste modo, Severino (1999) destaca:
 Estabelecimento do plano definitivo do trabalho: “ao final da pesquisa, o investigador
45

reavaliará o seu roteiro provisório, dando-lhe uma estrutura definitiva. Este plano se
refere ao corpo do trabalho”.
Página
 Elaboração do raciocínio demonstrativo referente a cada tópico: “com base nas fichas de
documentação de cada sub-tema, o pesquisador vai articulando fatos, idéias e
raciocínios, construindo sua argumentação pertinente a cada etapa da investigação”.
 Estruturação formal do trabalho:

terminado o corpo do trabalho, o pesquisador redige em definitivo a


Conclusão e, finalmente, a Introdução. A Conclusão tem um duplo papel:
primeiro fazer um balanço dos resultados alcançados, seguindo indicar
problemas e perspectivas que se colocam e se abrem a partir dos resultados
obtidos. À Introdução cabe “apresentar” o trabalho aos leitores. Isto implica
retomar aqueles elementos constantes do Projeto, que eventualmente não
foram alterados no decorrer da pesquisa.

 Composição técnido-redacional do texto.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 14. ed. Trad. Gilson César Cardoso de Souza. São
Paulo : Perspectiva, 1996.
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1997.
LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia
científica. 4ª. ed. SP: Atlas, 2001.
SEVERINO, Antonio J.. Os passos da pesquisa científica. Apostila de Introdução aos
Estudos da Educação. FEUSP, 1o sem. 1999.

46
Página
ANEXO III

SOBRE ARTIGO ACADÊMICO (para fins de avaliação)


O artigo é uma pequena parcela de um saber maior, cuja finalidade, de um modo geral, é
tornar pública parte de um trabalho de pesquisa que se está realizando. São pequenos
estudos, porém completos, que tratam de uma questão verdadeiramente científica, mas que
não se constituem em matéria para um livro.
Os artigos - propriamente científicos - podem ser de dois tipos:
a) originais, quando apresentam abordagens ou assuntos inéditos;
b) de revisão, quando abordam, analisam ou resumem informações já publicadas.
Os artigos – considerados acadêmicos – são aqueles elaborados como estratégia de
avaliação ou de estudos, parte integrante da formação acadêmica para a pesquisa, no
âmbito de um programa, disciplina, etc.
O artigo acadêmico não pode ser confundido com um relatório de estudos ou de qualquer
procedimento da pesquisa, tampouco reduzido a uma mera compilação de uma ou várias
obras. Caracteriza-se, sobretudo, pela reflexão apoiada na investigação rigorosa e
teoricamente consistente, na análise crítica de um determinado problema e na
demonstração lógico-argumentativa de uma proposição-tese. São estes aspectos que
conferem ao artigo acadêmico seu caráter eminentemente formativo.

ELEMENTOS ESTRUTURANTES DO ARTIGO ACADÊMICO


1. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS OBRIGATÓRIOS
CAPA
Em trabalhos acadêmicos, caso seja dispensada a CAPA, o artigo deve ser iniciado (no seu
cabeçalho) com o Título (subtítulo, se houver) seguido do nome do(a) autor (a).

2. O TEXTO
2.1. Introdução – apresentação do assunto, objetivos, metodologia
2.2. Corpo do artigo – texto, exposição, explicação e demonstração do material; avaliação
dos resultados
2.3. Conclusões e comentários – Por dedução lógica, apresentar os resultados da
demonstração.
Para trabalhos solicitados como instrumentos de avaliação, recomendam-se, no mínimo,
cinco páginas, e no máximo, dez páginas.

3. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS OBRIGATÓRIOS E OPCIONAIS

3.1. ANEXOS OU APÊNDICES


Anexo - Elemento opcional, não elaborado pelo autor, que documenta, esclarece, prova ou
47

confirma as idéias expressas no texto. Os anexos são identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos, devem ser enumerados, identificados e
Página

referenciados no texto. Exemplo: Anexo A - Plano de Carreira da Empresa.


Apêndice - Elemento opcional que consiste em um texto ou documento elaborado pelo
autor, com o intuito de complementar sua argumentação, sem prejuízo do trabalho. São
identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Os
Apêndices devem ser enumerados, identificados e referenciados no texto.
Exemplo: Apêndice A - Questionário aplicado aos professores.

3.2. GLOSSÁRIO
Elemento opcional que deverá ser empregado sempre que for necessário relacionar (em
ordem alfabética) as palavras de uso específico (termos técnicos ou jargão da área),
devidamente acompanhado de suas definições de modo a garantir a compreensão exata da
sua utilização no texto.
3.3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
É um elemento obrigatório, constituído pela relação de todas as fontes consultadas e
apontadas no texto que deverão ser relacionadas em ordem alfabética, após três espaços
do título REFERÊNCIAS, que vem grafado em letras maiúsculas, fonte 14, centralizado e em
negrito. As referências deverão ser feitas com base na NBR 6023.

ATENÇÃO:
Como modalidades de textos monográficos, os artigos se diferenciam dos ensaios. Estes
são exclusivamente produzidos por autores de reconhecida autoridade na sua área de
conhecimento. Os ensaios podem dispensar referências bibliográficas, uma vez que seu
autor é a própria referência na produção autêntica e original de um saber específico. Os
artigos, por sua vez, para garantir seu rigor e consistência teórica, exigem o apoio em
referências de reconhecida autoridade.

48
Página
ANEXO IV

NORMAS EDITORIAIS E FORMATAÇÃO PARA PUBLICAÇÃO DE


ARTIGOS
A escolha de uma revista especializada para a publicação de um artigo científico apresenta-
se como o ponto de partida para direcionar a redação, estrutura e a formatação do texto
monográfico procurando seguir as recomendações de normas editoriais da revista. Por isso,
recomenda-se a leitura das instruções para os autores e normas editoriais.
Convém observar o modelo e formato bibliográfico dos outros artigos já publicados na
revista. Normalmente estas revistas recebem um volume grande de artigos e os custos para
a avaliação, revisão e formatação são altos, transformando, em alguns casos, a formatação
num critério de pré-seleção de artigos.
A estrutura de artigos publicados em periódicos científicos está denominada na norma NBR
6022, criada para especificar a apresentação de Artigos em publicação periódica científica
impressa cuja atualização foi realizada em maio de 2003.
Entretanto, cabe ressaltar que NÃO se utilizam as normas da ABNT como padrão das
referências bibliográficas em revistas internacionais.

LISTA DE NORMAS ISO

ISO 8:1977 Documentation -- Presentation of periodicals


ISO 18:1981 Documentation -- Contents list of periodicals
ISO 30:1956 Bibliographical strip
ISO 215:1986 Documentation -- Presentation of contributions to periodicals
and other serials
ISO 639-1:2002 Codes for the representation of names of languages -- Part 1:
Alpha-2 code
ISO 690:1987 Documentation -- Bibliographic references -- Content, form and
structure
ISO 832:1994 Information and documentation -- Bibliographic description and
references - Rules for the abbreviation of bibliographic terms
ISO 2014:1976 Writing of calendar dates in all-numeric form
ISO 5122:1979 Documentation -- Abstract sheets in serial publications
ISO 5776:1983 Graphic technology -- Symbols for text correction
ISO 9115:1987 Documentation -- Bibliographic identification (biblid) of
contributions in serials and books
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