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E PROJETOS DE PESQUISA
Prof. Dr. Bianco Zalmora Garcia
DEPÓSITO DA MONOGRAFIA
A Comissão Coordenadora determina que a versão definitiva da monografia (com
aprovação do/a orientador/a) deverá ser entregue na Secretaria de Pós-Graduação do
CCH no prazo estabelecido pelo calendário acadêmico desta Universidade: (1) na versão
impressa (em três vias), encadernada em espiral e sobrecapas em plástico (a primeira
branca transparente e a última em plástico fosco preto) e (2) na versão eletrônica, em
formato de arquivo *.pdf gravado em mídia CDRom.
O arquivo em versão eletrônica deverá ser identificado com o nome e sobrenome do autor
precedido pelo ano do depósito (ex.: 2010_Jose_Amaral_de_Souza.pdf). A mídia
contendo este arquivo deverá ser rotulada com o nome e sobrenome do autor, data do
depósito. Na capa de papelão do CDRom indicar na etiqueta: nome do autor, título da
monografia, data do depósito, telefone, e-mail e endereço para contato com o autor.
As monografias deverão ser elaboradas na forma de artigo científico contendo, no corpo
do texto, o mínimo de 25 (vinte e cinco) e o máximo 30 (trinta) páginas e seguir a
formatação nos termos que lhe compete em destaque nestas orientações.
1
NBR 6022/2003 - Informação e Documentação – Artigo em publicação periódica científica impressa;
NBR6023/2002 - Informação e Documentação - Referências - Elaboração;- NRB 6024/2003 - Numeração
progressiva das seções de um documento – Procedimento; NBR 6027/2003 - Sumários - Procedimento; NBR
6028/2003 - Resumos - Procedimentos, NBR 10520/2002 - Informação e Documentação - Apresentação de
citações em documentos, NBR 14724/2005 - Informação e Documentação - Trabalhos acadêmicos –
Apresentação, NBR 15287/2005 Informação e Documentação - Projeto de pesquisa – Apresentação, NBR
10719/2009. Apresentação de relatórios técnico-científicos.
1. MONOGRAFIA: CARACTERIZAÇÃO E ESTRUTURA
são obrigatórios e outros opcionais, seguindo uma ordem determinada (Figura 1).
Página
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
CONTRA-CAPA*
ANEXOS
APÊNDICE
GLOSSÁRIO
BIBLIOGRAFIA*
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS*
CONCLUSÃO*
ELEMENTOS TEXTUAIS
CORPO DO TRABALHO*
INTRODUÇÃO*
SUMÁRIO*
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
LISTA DE SÍMBOLOS
LISTA DE ABREVIATURAS
E SIGLAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
ABSTRACT
RESUMO*
AGRADECIMENTOS
EPÍGRAFE
DEDICATÓRIA
FOLHA DE APROVAÇÃO*
FOLHA DE ROSTO*
CAPA* 4
Figura 1
2. APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO TRABALHO
PAGINAÇÃO
A ABNT (NBR 14724/2005) sugere que todas as páginas do trabalho monográfico, a partir
da folha de rosto, sejam contadas seqüencialmente: a numeração deve ser impressa a
partir da primeira folha da parte textual (que corresponde à introdução), em algarismos
arábicos, fonte ARIAL, tamanho 12, no canto superior direito da página, 2 cm da borda
superior, e concluída ao final das referências e bibliografia consultada, em seqüência
progressiva sem qualquer interrupção. Entretanto, esta sugestão apresenta-se
equivocada.
De acordo com a tradição metodológica, a numeração das páginas dos elementos pré-
textuais distingue-se da numeração das páginas do corpo textual do trabalho.
Portanto, as páginas dos elementos textuais devem ser numeradas seqüencialmente com
algarismos arábicos, impressos com fonte ARIAL tamanho 12 desde a introdução,
estendendo-se até o final das referências bibliográficas e/ou bibliografia consultada, apesar
destas serem consideradas como elementos pós-textuais.
As páginas dos elementos pré-textuais, contadas a partir da página de rosto até o final do
sumário, devem ser numeradas seqüencialmente com algarismos romanos, impressos em
minúsculo, na margem superior direita de cada página com fonte tipo ARIAL tamanho 12
(apenas para resumo, listas e sumário). A numeração da folha de rosto, embora
considerada, não deverá aparecer na impressão.
Figura 2
Página
2.1. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA ESTRUTURA PRÉ-TEXTUAL
CAPA
FOLHA DE ROSTO
Os elementos
pré-textuais obrigatórios
FOLHA DE APROVAÇÃO
RESUMO
SUMÁRIO
CAPA
Parte externa do trabalho usado como proteção física, deve conter no seu anverso os dados
que permitam a correta identificação do trabalho (ABNT/NBR 14724/2005).
Os elementos da capa, formatados no padrão Word em alinhamento vertical justificado e
dispostos em simetria esteticamente elaborada, devem figurar na seguinte ordem, conforme
figura 3:
Nome do autor, centralizado e colocado após o cabeçalho inicial, letra ARIAL, tamanho
14, em caixa alta, negrito.
Título colocado abaixo do nome do autor, em caixa alta, letra ARIAL tamanho 16, negrito.
MARGEM DIREITA: 2 CM
MARGEM INFERIOR: 2 CM
FOLHA DE ROSTO
A folha de rosto é um elemento pré-textual obrigatório. Contêm elementos essenciais que
identificam o trabalho (ABNT/NBR 14724/2005). No seu anverso, os elementos da folha de
rosto, formatados no padrão Word em alinhamento vertical justificado e dispostos em
simetria esteticamente elaborada, devem figurar na seguinte ordem, conforme figura 4:
Nome da instituição, seguido do nome do centro ou faculdade, departamento e curso,
todos centralizados (ou dispostos à esquerda ao lado do logo) a partir da primeira linha
do texto. Segue o formato de sua ocorrência na capa. Pode utilizar a folha timbrada
oficial da Instituição ou junto ao logo adotar o padrão oficial da fonte da Instituição.
8
MARGEM DIREITA: 2 CM
FOLHA DE APROVAÇÃO
Elemento obrigatório. Deverá ser colocada em folha distinta logo após a folha de rosto, com
espaço adequado para requisitar se a mesma será aprovada, reprovada ou encaminhada
para correções.
BANCA EXAMINADORA
BANCA EXAMINADORA, LETRA ARIAL,
_________________________________ TAMANHO 14, ALINHAMENTO À DIREITA,
PROF. DR. BIANCO ZALMORA GARCIA (ORIENTADOR)
UNIVERSIDADE ESTADUIAL DE LONDRINA NEGRITO, CAIXA ALTA.
_________________________________
PROF. DR. ANTONIO CARLOS MENDES
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
_________________________________
PROFA. DRA. CARMEM DE ALMEIDA COMPONENTES DA BANCA EXAMINADORA.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
NOME E TITULAÇÃO, LETRA ARIAL, TAMANHO
12, ALINHAMENTO À DIREITA, NEGRITO, CAIXA
Londrina, 25 de agosto de 2010 ALTA.
FOLHA DE RESUMO
A folha de resumo deve conter os seguintes elementos (ABNT/NBR 14724/2005):
Referência bibliográfica da monografia.
Resumo técnico conforme orientações abaixo elencadas.
Descritores: as palavras-chave mais significativas do trabalho.
DESCRITORES OU PALAVRAS-CHAVE
Elemento obrigatório. Concluído o resumo, logo abaixo, deverá haver dois espaços duplos
para elencar numa mesma linha as palavras-chave (ou descritores).
Constitui-se de palavras representativas do conteúdo do trabalho, as quais não devem
constar no título e subtítulo. No mínimo elencam-se três e no máximo seis palavras-chave,
separadas entre si por um ponto. Formato maiúsculo/minúsculo. Letra ARIAL, tamanho 12,
justificado. Estas palavras-chave deverão ser utilizadas na ficha catalográfica.
RESUMO
O TÍTULO RESUMO (E ABSTRACT) EM CAIXA
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx ALTA, FONTE 14, NEGRITO E CENTRALIZADA
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx NA MARGEM SUPERIOR DA PÁGINA (A
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx MESMA FORMATAÇÃO UTILIZADA PARA AS
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx SEÇÕES PRIMÁRIAS).
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
ATENÇÃO:
A primeira frase do resumo deve ser significativa e expressar o tema principal do
trabalho. Evitar o uso de símbolos e fórmulas que não sejam de uso corrente, comentário
pessoal, críticas ou julgamento de valor. Expressões como "O presente trabalho [...]" ou
"O autor descreve [...]" devem ser evitadas. Evitar termos e frases que não contenham
informações relevantes, adjetivações e abreviaturas. Não incluir referências
bibliográficas.
SUMÁRIO
Na qualidade de elemento obrigatório para textos monográficos longos, o sumário consiste
na apresentação das principais divisões, seções e outras partes significativas do trabalho, na
mesma ordem e grafia em que a matéria se desenvolve no texto, acompanhadas cada uma
respectivamente pelo número da página onde se inicia (ABNT/NBR 14724/2005). Portanto, a
enumeração de todos os tópicos deve corresponder a todos os níveis de titulação utilizados
(exceto as alíneas).
ATENÇÃO:
No sumário não devem constar os elementos pré-textuais como Folha de Aprovação,
Dedicatória, Agradecimento, Epígrafe, Resumo, Abstract, etc.
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O sumário não deve ser confundido com índice (que é um elemento opcional). Índice
consiste na lista de entradas ordenadas segundo determinado critério de categorização,
Página
que localiza e remete para as informações contidas num texto. Este critério de enfoque
pode ser “por assunto”, “por autor” e outros, geralmente em ordem alfabética. Por
exemplo, o índice remissivo (por autor ou por assunto).
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS NÃO CONSTAM DO SUMÁRIO. O ELENCO
DAS SEÇÕES DEVE CORRESPONDER ÀS DIVISÕES DO TEXTO
MONOGRÁFICO (CAPÍTULOS, TÍTULOS, SUBTÍTULOS). AS ALÍNEAS NÃO
SÃO ENUMERADAS NO SUMÁRIO.
2. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX ......................... 20
TITULOS RELATIVOS ÀS SEÇÕES SECUNDÁRIAS
2,1, XXXXXXXXXXXXXXXXXXX ......................... 25
GRAFADOS EM LETRA ARIAL, TAMANHO 12, EM
2.2. XXXXXXXXXXXXXXXXXX ........................... 30 CAIXA ALTA , EM NEGRITO.
CONCLUSÃO ................................. 40
sumário é desnecessário.
Página
2.2. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA ESTRUTURA TEXTUAL
CONCLUSÃO OU
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
2.2.1. INTRODUÇÃO
Nesta parte inicial do trabalho deve constar a formulação do problema a ser abordado e o
respectivo recorte temático, bem como a justificativa e a relevância do tema sem que se
pretenda incluir extensa revisão do assunto. Deve conter o objetivo da pesquisa e outros
elementos que o autor julgar importantes e pertinentes para a compreensão do texto.
Nela o pesquisador oferece ao leitor uma visão abrangente, mas não prolongada, dos
resultados de sua investigação, sobretudo, os conceitos fundamentais que a nortearam a
partir de uma determinada base teórica e que a encaminharam para a verificação da
proposição-tese no enfrentamento do problema a que se propos. Na introdução,
apresentam-se os procedimentos metodológicos desenvolvidos na pesquisa e dos
momentos principais da monografia.
ressaltados.
2.2.3. CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS
Consiste na parte textual onde são apresentados os resultados obtidos pela pesquisa em
consonância com os objetivos e as hipóteses propostos no início do trabalho. Também é
utilizada para expor e enfatizar a contribuição do autor da monografia para a análise do
tema, ao apontar as perspectivas de sua pesquisa.
Deverá ser coerente com a proposição-tese, concluindo somente o que foi demonstrado,
sem quaisquer acréscimos além daqueles elementos apresentados ao longo da
argumentação. Dada sua natureza eminentemente discursiva, a conclusão não deve ser
elaborada na forma de uma enumeração descritiva de resultados, análogo a um esquema,
elencando enunciados desarticulados e justapostos.
A Comissão Coordenadora recomenda que o texto monográfico seja redigido de forma clara
e objetiva, em língua portuguesa utilizando-se rigorosamente a norma culta. O linguajar
coloquial deve ser evitado. O desenvolvimento do texto deve se caracterizar pelo rigor
analítico e demonstrativo, em seqüência lógica, onde as idéias, os dados e os resultados da
pesquisa devem ser dispostos e centrados coerentemente em torno do problema principal,
evitando abordagens extensas acerca de assuntos de pouca ou nenhuma relevância ao
tema escolhido. Devem ser destacados os seguintes elementos: objetividade, precisão,
imparcialidade, clareza, coesão, coerência e impessoalidade. No texto principal, os verbos
devem ser utilizados na terceira pessoa do singular, que podem ser alternados com formas
verbais reflexivas, de acordo com o estilo adotado pelo autor. Está vedada a utilização do
verbo na primeira pessoa do plural (majestático) ou do singular.
16
Página
2.3. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA ESTRUTURA PÓS-TEXTUAL
BIBLIOGRAFIA
ATENÇÃO:
As referências são alinhadas à margem esquerda da folha e o parágrafo é justificado
sem o antigo recuo na segunda linha. As referências devem ser digitadas em espaço
simples entrelinhas e espaço 6/6 entre parágrafos.
Estes elementos seguem as orientações técnicas para referências bibliográficas contidas
na ABNT/NBR 6023/2002, específica para elaboração de referências. Deste modo
recomenda-se que se utilizem dos manuais que observam estas orientações.
Ambos são intitulados respectivamente pelas palavras “REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS” e “BIBLIOGRAFIA”, digitadas em fonte 14, caixa alta, centralizadas,
e em negrito, na margem superior da página.
ANEXOS
17
ÍNDICES
Elemento opcional, elaborado conforme a ABNT/NBR 6034. O índice consiste numa
enumeração detalhada de assuntos, nomes geográficos, acontecimentos, nomes de
pessoas, que localiza e remete o leitor para as informações contidas num texto (seção,
página ou parágrafo). Designado pela palavra ÍNDICE (digitada em fonte 14, caixa alta,
centralizada, e em negrito, na margem superior da página).
Quanto à ordenação, o índice pode ser: a) alfabético, quando o indicativo de sua localização
no texto é ordenado alfabeticamente; b) sistemático, quando o indicativo de sua localização
no texto é organizado por classes, numérica ou cronologicamente.
Quanto ao enfoque, o índice pode ser: a) especial, quando organizado por: autor, assunto,
pessoa e entidade, nome geográfico, abreviatura, símbolo ou sigla, citação, anunciante e
matéria publicitária; b) geral, quando combinadas duas ou mais das categorias
anteriormente indicadas, como o índice de autor e assunto.
3. NORMATIZAÇÃO TEXTUAL
PARÁGRAFOS
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que vai determinar sua extensão é a unidade temática, já que cada idéia exposta no texto
deve preferencialmente corresponder a um parágrafo ou, quando necessário, a dois ou mais
parágrafos articulados entre si.
O parágrafo apresenta a informação de onde inicia e onde termina uma idéia. Por sua vez,
um conjunto de parágrafos, alinhavados de forma logicamente coerente e coesa, também
podem expressar uma determinada idéia, ao longo da exposição discursivo-argumentativa
do tema. Deste modo, para que se possa evitar a excessiva fragmentação da parte textual,
jamais utilizar parágrafos curtos constituídos de uma única sentença.
Ao elaborar o texto monográfico, deve se levar em conta que a divisão em parágrafos (cada
um preferencialmente correspondendo a uma determinada idéia que nele se desenvolve)
tem uma dupla função: a de facilitar, para quem o elabora, a estruturação coerente e coesa
do texto; e, para seu leitor, a de possibilitar, uma melhor compreensão do texto em sua
totalidade.
A regra geral para determinar o tamanho de um parágrafo é o bom senso. Parágrafos longos
ocorrem, em geral, nas obras de caráter científico e acadêmico, pelo fato de constituírem
textos grandes e que consomem muitas páginas, além do que, as explicações se
apresentam complexas, exigindo várias idéias e especificações, que demandam mais
espaço.
Para elaborar um parágrafo, como unidade temática, sua idéia central deve ser enunciada
inicialmente por uma frase-tópico que orientará o restante do parágrafo, por derivação
dedutiva: desta frase-tópico derivam de forma articulada outros enunciados secundários ou
periféricos. Assim, a frase-tópico enuncia a idéia central, seguida de outros enunciados
correlatos que a explicitam de forma detalhada.
A frase-tópico permite estabelecer um fio condutor do raciocínio contido no parágrafo.
Porém, o tópico frasal não apenas enuncia a idéia central do parágrafo, mas permite o
encadeamento discursivo-argumentativo do texto, estabelecendo o elo com outros
parágrafos. Em geral, o início do parágrafo (ou de um conjunto coerentemente articulado de
parágrafos que reflete um raciocínio completo), indica sua relação com a idéia anterior e
enuncia a abertura da idéia que será tratada. Ou, ao final do parágrafo (ou deste conjunto
referido) enuncia-se a articulação da idéia tratada com a seguinte.
A elaboração dos parágrafos exige estilo, rigor e cuidado estético. Jamais iniciar parágrafos
com as mesmas palavras, sobretudo quando subseqüentes ou integrantes de uma mesma
unidade textual. Nunca usar termos ou metáforas coloquiais. Evitar gerundismos.
Alinhamento do texto: justificado. Não há recuo da primeira linha para início do parágrafo.
O texto das notas de referência no rodapé deve ser redigido em letra ARIAL tamanho 10
Página
mínimo devem ocorrer dois capítulos. O mesmo vale para subdivisões em títulos e
subtítulos. Não tem sentido divisão de texto em um parte.
SEÇÃO PRIMÁRIA (CAPITULAR) – CHAMADA
DO CAPÍTULO - FONTE ARIAL, TAMANHO 16,
CENTRALIZADO, NEGRITO, EM CAIXA ALTA.
INDICAÇÃO NUMÉRICA EM ALGARISMOS
ROMANOS SEM PONTO. 5 CM ABAIXO DA
MARGEM
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXxXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXxXXXXXXXXX TEXTO INTRODUTÓRIO DO CAPÍTULO EM
FONTE ARIAL, TAMANHO 12, JUSTIFICADO.
1. A TEORIA DA AÇÃO DIALÓGICA
XXxxxXXXXXXXXXXXXXXXXXXxXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXxxXXxXXXXXXXXXXXXXXXxXXX
SEÇÃO SECUNDÁRIA
SECUNDÁRIA- FONTE
- FONTE
ARIAL, ARIAL,
1.1. Elementos de Fundamentação TAMANHO 1412 CENTRALIZADO,
CENTRALIZADO, NEGRITO,
NEGRITO,EM
EM
XXxxxXXXXXXXXXXXXXXXXXXxXXXXXXXXXXX
CAIXA ALTA.
ALTA. INDICAÇÃO NUMÉRICA
XXXXXXXXXXXXXXXxxXXxXXXXXXXXXXXXXXXxXXX SEGUIDA DE PONTO.
a) Ação política e ação educativa
TÍTULOS E INTERTÍTULOS
Nas monografias longas, a divisão das partições capitulares do texto principal em
subseções será feita por títulos e subtítulos (ou intertítulos) – níveis secundário e terciário
respectivamente - enumerados de modo seqüencial por algarismos arábicos, sem recuo de
parágrafo, alinhados à margem esquerda, conforme apresentado na figura 10. O título (ou
subtítulo/intertítulo) deve ser colocado na mesma linha do respectivo indicativo numérico e o
texto deve começar na linha seguinte. Após o título e o intertítulo não colocar ponto final.
Os títulos (seções secundárias) devem aparecer em caixa alta e em negrito, letra ARIAL,
tamanho 12, alinhados à esquerda. Os intertítulos (seções terciárias), em negrito, letra
ARIAL, tamanho 12, devem aparecer com a primeira letra da primeira palavra em maiúscula
(exceto se for nome próprio), também alinhados à esquerda.
Da mesma forma que as secções capitulares, as subseções (títulos e intertítulos) e seus
23
XXxxxXXXXXXXXXXXXXXXXXXxXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXxxXXxXXXXXXXXXXXXXXXxXXX
Figura 11 - Modelo de monografia com formato de artigo científico (sem divisões capitulares)
24
Conclusão (ou Considerações Finais) que não devem ser numerados. A tradição
metodológica privilegia o ponto como elemento de diferenciação (e separação) da indicação
numérica com relação ao título e intertítulo.
Cabe ressaltar que os títulos e intertítulos não devem ser colocados em excesso para não
truncar demais ou fragmentar o texto. Estes servem para ordenar o texto enfatizando os
momentos que marcam seu desenvolvimento lógico-argumentativo e proporcionar ritmo à
leitura.
Da mesma forma como foi observado anteriormente para as partições capitulares, as seções
e subseções determinam necessariamente duas ou mais partições, portanto, não se justifica
quaisquer seção ou subseção isoladas e, portanto, desnecessárias e prejudiciais para a
unidade textual.
ALÍNEAS
Alínea consiste em cada uma das subdivisões de um documento, indicada por uma letra
minúscula e seguida de parênteses (ABNT/NBR 6024), ordenadas alfabeticamente. Usam-
se alíneas para enumerar os diversos assuntos de uma seção que não possuem título.
Deve ser impressa com recuo de 1,25 cm (acompanhando a primeira linha do parágrafo
correspondente), sem negrito e sem caixa alta. A primeira letra da alínea em maiúscula.
Em geral, recomenda-se que o texto que antecede e que abre as alíneas deve terminar em
dois pontos (:)
A Comissão Coordenadora reitera que não sejam feitas divisões capitulares na monografia
no formato de artigo científico. Por se caracterizar como um texto de menor extensão, a
divisão capitular pode incorrer em fragmentação prejudicial ao desenvolvimento monográfico
do texto. Se houver necessidade, aplicam-se apenas títulos e subtítulos ou intertítulos
(partições primárias e secundárias do texto principal). A monografia deverá seguir
rigorosamente o formato representado na figura 11. Os títulos de Introdução e Conclusão
(ou Considerações Finais) deverão ser destacados, sem quaisquer subdivisões.
Recomenda-se evitar o excesso de divisões (e eventualmente subdivisões), em geral
desnecessárias e que resultam em fragmentação e superficialidade do texto principal.
TRADUÇÕES
Seguem o formato da citação indireta. São identificadas pelo sobrenome do autor do texto
original, pelo ano de publicação e pela expressão tradução nossa. No texto não deve ocorrer
transcrições literais em língua estrangeira. Excepcionalmente apenas para expressões
indispensáveis e que sejam de domínio do campo de pesquisa. Em nota de rodapé pode
constar a transcrição do texto original no seu idioma.
CITAÇÕES
A citação é a menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte
(ABNT/NBR10520/2002). Nas citações, convencionaram-se dois tipos de sistema de
chamada:
25
SISTEMA NUMÉRICO
No sistema numérico, a indicação da fonte é feita por uma numeração única e seqüencial
(chamadas numéricas), ao longo do texto, mencionando ou não o nome do autor. As
chamadas numéricas são feitas em algarismo arábicos, remetendo a lista de referências nas
notas de rodapé ou notas no final do trabalho, na mesma ordem em que aparecem no texto.
A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto, ou situada um
pouco acima da linha do texto em expoente à linha do mesmo (sobrescrito), após a
pontuação que fecha a citação direta ou indireta. A numeração deve ser seqüencial ao longo
do texto.
gráfico), seguida, quando for o caso, da indicação da fonte consultada. As aspas duplas
devem vir antes do ponto que finaliza a citação. As aspas simples são utilizadas para indicar
citação no interior da citação. No sistema numérico de chamada, o número indicativo é
Página
idem ou Id. – o mesmo autor. Indica que a citação refere-se à outra obra do autor imediata e
anteriormente citado, caso em que se deve indicar o ano de publicação e a(s) respectiva(s)
página(s). Exemplo: (id., 2002, p. 40).
ibidem ou Ibid. – na mesma obra. Indica que a obra citada é a mesma da citação
imediatamente anterior. Nesse caso, não se coloca, na chamada, entre parênteses, o
sobrenome do(s) autor(es) e ano de publicação, mas apenas a expressão ibid. seguida do
número da(s) página(s) referente(s) à citação quando não for(em) a(s) mesma(s). Exemplo:
(ibid., p. 132).
sequentia ou et. seq. – seguinte ou que se segue. Usada quando não se quer citar todas as
páginas da obra referenciada. Exemplo: (SEVERINO, 2003, p. 30 et seq.).
opus citatum, opere citato ou op. cit. – na obra citada. Expressão usada para mencionar a
mesma página de uma obra já citada, mas havendo intercalação de outras notas. Esta
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expressão deve ser utilizada somente em notas de rodapé. Por exemplo, no rodapé:
1
ECO, Umberto. Como se faz uma tese, 1996. p. 170.
Página
2
SEVERINO, Antonio J. Metodologia do Trabalho Científico, 2005.. p. 146.
3
ECO, op. cit.
cf. – confira, confronte, conforme. Abreviatura usada para recomendar consulta a trabalhos
de outros autores ou a notas do mesmo trabalho. Por exemplo, em nota de rodapé:
1
Cf. SEVERINO, Antonio J. Metodologia do Trabalho Científico, 2005.. p. 152. Cf. nota 8 deste
capítulo.
loco citato ou loc. cit. – no lugar citado. Sua utilização segue o mesmo que a expressão
opus citatum.
et alii ou et al. – e outros. Usado para citação de mais de três autores. Indica-se o primeiro
autor seguido da expressão. Exemplo: [...] (AMARAL et al., 2003).
ATENÇÃO:
Estas expressões e abreviaturas latinas não devem ser grafadas em itálico.
Estas expressões somente podem aparecer em notas de rodapé no sistema
numérico para citações, com exceção de apud que pode ser usada no decorrer do
texto, quando se utiliza o sistema autor-data de chamada para citações.
Sobrenome, Nome. op. cit., página/s. (quando o autor tem apenas uma obra citada na
monografia) ou Sobrenome, Nome. primeira palavra do título..., página/s (quando o autor
tem mais de uma obra citada na monografia).
NOTAS DE RODAPÉ
As notas de rodapé classificam-se em:
ATENÇÃO:
ITÁLICO
O itálico é utilizado no registro de palavras e expressões em outro idioma (inclusive o latim)
e para o registro de títulos de obras no corpo da monografia ou títulos dos periódicos nas
referências. Não se deve utilizar o itálico para registrar a transcrição de textos (citações).
Em publicações especializadas em que se supõe a familiaridade do leitor com os termos
estrangeiros usados normalmente na forma original como expressões correntes da
nomenclatura específica do assunto tratado, estes não precisam ser destacados em itálico
dado que são considerados peculiares à terminologia técnica da especialidade a que se
dedica a publicação em questão; porém, os termos que não façam parte dessa terminologia
específica devem destacados em itálico.
ASPAS DUPLAS
As aspas duplas são utilizadas para o registro das citações curtas (transcrição literal
incorporada ao texto do parágrafo inferior a cinco linhas), em citações textuais em nota de
rodapé e para registrar ironia ou enfatizar gírias (o que não é muito aconselhável no texto
acadêmico). Para citações incorporadas no parágrafo, devem ser colocadas no início e final
da citação. Ao abrir a citação, ainda que a citação seja iniciada por minúscula ou por
colchetes. [ ] que indicam supressão de parte do texto do autor citado. Ao fechar a citação,
as aspas duplas são colocadas antes do ponto final ou vírgula do parágrafo.
ASPAS SIMPLES
Nas transcrições literais ou textuais de citações diretas, de até cinco linhas, no interior do
texto do parágrafo, pode ocorrer uma citação já destacada por aspas duplas. Neste caso,
estas aspas duplas devem ser substituídas por aspas simples. Cabe ressaltar que nas
citações longas (mais de cinco linhas), em parágrafo em separado com recuo, as aspas no
interior do texto transcrito permanecerão duplas.
ASTERISCOS
Em geral devem ser evitados. O asterisco indica a chamada para as notas de rodapé. São
utilizados para identificar em artigos científicos os dados pessoais do autor ou dos autores
(em obras de autoria coletiva), no rodapé da página inicial.
ABREVIATURAS OU SIGLAS
A abreviatura é um recurso convencional da língua escrita pelo qual representa-se de forma
31
ATENÇÃO:
LEGENDA
Frase explicativa de foto ou ilustração. Não tem ponto final, exceto em comentários com
mais de um período.
ATENÇÃO
O Sistema de Bibliotecas da UEL dispõe de uma apostila com regras básicas para
apresentação formal de trabalhos científicos cientifico (Teses, Dissertações,
Monografias e outros), de acordo com a ABNT, modelo padrão de capa/UEL e
página prefaciais e fontes-padrão do nome da UEL que vai ao lado do logo da
capa. Acesse:
http://www.uel.br/bc/index.php?content=servicos_normalizacao.html
32
Página
ANEXO I
1 – CONTEÚDO
1.1. Originalidade, relevância e inovação no enfoque / delimitação
10
temática. Clareza na definição e abordagem crítica do problema.
1.2. Clareza na definição e consecução dos objetivos da investigação.
10
Procedimentos metodológicos adequados.
1.3. Organização dos dados: coerência textual e objetividade. Rigor na
10
análise. Coordenação e sistematização das idéias.
1.4. Consistência lógico-argumentativa e clareza na relação entre
20
resultado e discussão. Demonstração da proposição-tese.
SOMA (A) 70
2 – ESTRUTURA
2.1. Adequação às normas técnicas aplicáveis a redação científica:
linguagem adequada. Precisão e rigor no uso do vocabulário. Correção 10
gramatical.
SOMA (B) 30
NOTA GLOBAL (A + B) 100
CONCEITO ATRIBUÍDO
ATRIBUIÇÃO DE CONCEITO:
De 90 a 100 pontos A – Excelente (PUBLICA-SE)
De 80 a 89 pontos B – Muito Bom (PUBLICA-SE COM ADEQUAÇÕES)
De 70 a 79 pontos C – Bom
De 60 a 69 pontos D – Regular
Abaixo de 60 pontos E – Insuficiente
apresentadas.
ANEXO II
PROJETO PROJETO
ANTEPROJETO
IDÉIA DE PESQUISA DE MONOGRAFIA
Para fazer o projeto, o pesquisador precisa ter bem claro o seu objeto de pesquisa, como ele
se coloca, como ele está problematizado, quais as hipóteses que está levantando para
resolver o problema, com que elementos teóricos pode contar, de quais os recursos
instrumentais dispõe para levar adiante a pesquisa e quais etapas pretende percorrer. (…)
Ora, para chegar a todos esses elementos, o pesquisador precisa vivenciar uma experiência
problematizadora. Além dos subsídios que estará recebendo do acúmulo de suas intuições
pessoais, ele poderá colher elementos de suas leituras, dos cursos, dos debates, enfim, de
todas as contribuições do contexto acadêmico, profissional e cultural em que vive
(SEVERINO, 1999, p. 1).
Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi (2001) entendem que o projeto é uma das
etapas do processo de elaboração, execução e apresentação da pesquisa. Esta deve ser
planejada com extremo rigor, caso contrário o investigador encontrar-se-á perdido num
emaranhado de dados colhidos.
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ETAPA I - PLANEJAMENTO
Todo projeto de pesquisa é, em sentido amplo, uma ação que nasce intuitivamente de uma
idéia (a proposição-tese) que vai se esboçando na forma de um anteprojeto, à medida em
que avança a pesquisa bibliográfica. A partir desta idéia ou esboço que motiva pesquisa,
ocorrem quatro questões investigativas que deverão ser objetivadas na forma documental –
o projeto de pesquisa propriamente dito:
principais que interferem na sua escolha. Abaixo estão relacionadas algumas questões que
devem ser levadas em consideração nesta escolha:
FATORES SUBJETIVOS NA DEFINIÇÃO TEMÁTICA
(a) Familiaridade e afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal.
Para se trabalhar uma pesquisa é preciso ter um mínimo de prazer nesta atividade. A
escolha do tema está vinculada, portanto, ao gosto pelo assunto a ser trabalhado. Trabalhar
um assunto que não seja do seu agrado tornará a pesquisa num exercício de tortura e
sofrimento.
(b) Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa. Na escolha do tema temos
que levar em consideração a quantidade de atividades que teremos que cumprir para
executar o trabalho e medi-la com o tempo dos trabalhos que temos que cumprir no nosso
cotidiano, não relacionado à pesquisa.
(c) O limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema pretendido. É preciso que
o pesquisador tenha consciência de sua limitação de conhecimentos para não entrar num
assunto fora de sua área. Se minha área é a de ciências humanas, devo me ater aos temas
relacionados a esta área.
há regras para se formular um problema. Alguns autores sugerem que ele seja expresso em
forma de pergunta. Quando o problema vincula-se a uma hipótese ele pode ser enunciado
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OBJETIVOS DA PESQUISA
Uma pesquisa autêntica busca resolver problemas específicos, gerar teorias, avaliar teorias
existentes. No primeiro momento – a do esboço da pesquisa – as hipóteses são
intuitivamente apresentadas com base na investigação bibliográfica acerca do tema-
problema, no sentido de buscar soluções ou formas de abordagem.
Convém lembrar que, de acordo com Antonio Severino (1999), todo trabalho de pesquisa
constitui um raciocínio demonstrativo acerca de alguma hipótese, pois é essa demonstração
que soluciona ou enfrenta o problema apresentado e pesquisado. À hipótese se vinculam os
objetivos, ou seja, os resultados que precisam ser alcançados para que se construa toda a
demonstração. Aqui está se referindo aos objetivos intrínsecos, pertinentes ao tema e
vinculados ao desenvolvimento do raciocínio. Objetivos extrínsecos, obviamente, só cabem
à justificativa (apresentação da proposta).
A definição dos objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização do
37
É neste momento que o proponente do projeto busca contextualizar o leitor acerca do tema
e dos principais autores que desenvolvem trabalhos nesta linha de pesquisa. Também
devem ser apresentadas as razões de ordem teórica e/ou prática que tornam o estudo
relevante e, portanto, justificam a sua execução. O esforço aqui é o de explicitar a
importância do tema escolhido, sua pertinência, originalidade e viabilidade, apelando para
sua atualidade ou para a necessidade de ampliação do conhecimento nesta área específica.
A - ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS:
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CAPA
FOLHA DE ROSTO
RESUMO
SUMÁRIO DO PROJETO (OPCIONAL)
A capa é um elemento necessário a qualquer trabalho, uma vez que protege e contém a
identificação geral do trabalho.
Ela deve apresentar a identificação do projeto e do proponente. Ela deve conter a seguinte
ordem de elementos a) Nome do autor do Projeto; b) Título que identifica o assunto tratado
pelo projeto, devendo ser o mais claro e objetivo possível; c) subtítulo, se houver: deve vir
logo abaixo do título, apresentando-se como uma particularidade do conteúdo do título; d)
Cidade da Instituição onde o trabalho será entregue; e) ano de entrega do trabalho.
A folha de rosto é de uso obrigatório e deve apresentar os principais elementos para
identificação do trabalho: a) nome do autor do trabalho; b) Título (e subtítulo, se houver) que
identificam o assunto a ser tratado na monografia, devendo ser o mais claro possível (repete
a capa); c) identificação da destinação da pesquisa (tese, dissertação, outros), nome da
instituição, curso e, se for o caso, área de concentração, etc.; d) nome do orientador e,
quando ocorrer, o nome do co-orientador.
B - ELEMENTOS TEXTUAIS:
TITULO
IDENTIFICAÇÃO
PROPONENTE
INTRODUÇÃO
1.1. CARACTERIZAÇÃO DO TEMA
1. OBJETO DA PESQUISA 1.2. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
1.3. JUSTIFICATIVA
2.1. OBJETO GERAL
2. OBJETIVOS
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
3. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
4.1. PROCEDIMENTOS: PRINCÍPIOS E METAS
4. METODOLOGIA
4.2. CRONOGRAMA
5. PERSPECTIVAS DE RESULTADOS
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
TITULO
INTRODUÇÃO
O projeto deve ser introduzido com uma exposição sintética de como chegou ao tema de
investigação e sobre sua relevância, qual foi a gênese do problema dentro do contexto
temático mais amplo, quais circunstâncias que interferiram nesse processo, porque fez tal
opção, se houve antecedentes. Esta é a parte mais pessoal da exposição do projeto, único
momento em que se pode falar de motivos pessoais. Esta parte inicial, com objetivo de
apresentar o projeto, deve conter os elementos necessários para situar e contextualizar o
objeto de pesquisa de forma clara e concisa. Na introdução evita-se incluir as conclusões, se
porventura, já estiverem delineadas, ou aquelas intuitivamente levantadas na qualidade de
hipóteses.
Apresentar de forma objetiva e concisa o contexto temático mais amplo, suas interfaces
cujas interrelações marcam sua complexidade.
Neste aspecto, o projeto de pesquisa determina as seguintes exigências: caracterizar
genericamente o campo temático, destacando sua complexidade e situando-o em sua
respectiva área de conhecimento ou na interseção de uma determinada convergência
multidisciplinar, da qual se busca produzir um novo conhecimento de caráter interdisciplinar.
2. OBJETIVOS DA PESQUISA
O pesquisador deve estar atento que a formulação dos objetivos deve apresentar-se
rigorosamente coerente com as justificativas apresentadas e o problema de pesquisa, dado
que guardam estreita relação entre si na reciprocidade tríadica (tema-problema-tese)
constitutiva do objeto da investigação.
A apresentação dos objetivos varia em função da natureza do projeto. Nos objetivos da
pesquisa cabe identificar claramente o problema/hipótese e apresentar sua delimitação.
Tanto quanto possível os objetivos deverão ser definidos em dois níveis, rigorosamente
coerentes entre si: objetivo geral (mais amplo, define o que o pesquisador pretende atingir
com seu trabalho de investigação e respectiva monografia) e objetivos específicos (mais
restritos e que convergem para o objetivo geral, isto é, são relativos às etapas necessárias
para atingir o objetivo geral). Devem ser explicitados com clareza, objetividade e concisão.
O objetivo geral define o que o pesquisador pretende atingir com sua investigação.
Caracteriza-se por sua pretensão em obter uma resposta satisfatória e inovadora ao
problema da pesquisa. Relaciona-se com a hipótese principal e, por sua vez, com a
proposição-tese a ser demonstrada: aqui reside o ponto focal de todo trabalho de
investigação e de elaboração da monografia. Iniciar o enunciado do objetivo geral com verbo
no infinitivo de ação, na forma afirmativa: demonstrar, explicitar, analisar etc. Para permitir
uma estrutura monográfica coerente e coesa, convém que o objetivo geral seja claro,
conciso e objetivo, elaborado em um único enunciado. Não deve haver mais do que um
único objetivo geral.
Dado o caráter lógico-argumentativo da dissertação monográfica resultante da pesquisa, a
enunciação deste objetivo deve iniciar com um verbo de ação que privilegie a demonstração
e verificação da proposição-tese. De modo algum, o objetivo geral deve manifestar ou se
referir a um relato meramente descritivo, caso tenha em vista a elaboração de uma
monografia.
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Os objetivos específicos não são apenas desdobramentos do objetivo geral, mas, sobretudo
concorrem estratégica e solidariamente para a consecução do objetivo geral. Portanto,
devem ser coerentemente elaborados a partir do objeto da pesquisa. Sugere-se de dois a
três objetivos específicos. O projeto quando apresenta inúmeros objetivos específicos, em
geral, manifesta falta de foco, rigor, objetividade e clareza no desenvolvimento da pesquisa.
Além disso, é comum confundir objetivos específicos com procedimentos metodológicos.
Enquanto o objetivo geral, relativo à hipótese central da investigação, vincula-se à
proposição-tese que se pretende demonstrar ou explicitar, os objetivos específicos (relativos
às hipóteses secundárias) apresentam caráter mais descritivo e acessório. Os objetivos
específicos definem etapas do trabalho a serem realizadas para que se alcance o objetivo
geral.
Os objetivos específicos devem ser enunciados com a utilização (no início) de verbos
adequados, no infinitivo, que possam ser verificados, de acordo com os diferentes tipos
abaixo discriminados:
Exploratórios: conhecer, identificar, levantar, descobrir, comparar, etc.
Descritivos: caracterizar, descrever, delimitar, demarcar, traçar, determinar, etc.
Explicativos: analisar, avaliar, verificar, explicar, definir, permitir, esclarecer, etc.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4. METODOLOGIA
pesquisa deverá definir como a pesquisa será realizada para a consecução do objetivo
principal, isto é, os procedimentos a serem adotados nas etapas de planejamento, coleta,
organização e análise dos dados.
A metodologia compreende também o modo de acesso às fontes (empíricas, documentais,
bibliográficas) com que conta para a realização da pesquisa e os procedimentos
metodológicos e técnicos que serão usados na investigação, deixando bem claro como vai
proceder no sentido de atingir os objetivos a que se propõe.
Neste sentido, o proponente deve esclarecer se pretende fazer uma pesquisa bibliográfica,
uma pesquisa documental, um levantamento, uma pesquisa experimental, um estudo de
caso ou uma pesquisa-ação, dentre outras tipologias possíveis de investigação. Não há
ainda necessidade de apresentar um detalhamento exaustivo de aspectos pontuais dos
procedimentos de pesquisa (como, por exemplo, a apresentação prévia de modelos de
questionários ou roteiros de entrevistas), mas espera-se uma definição, ainda que
preliminar, sobre o tipo de pesquisa que se propõe realizar. Além da explicação deste tipo de
pesquisa e da previsão do possível instrumental que será utilizado (questionário, entrevista
etc.), o proponente deve esclarecer as metas em relação aos procedimentos (sobretudo
empíricos), as formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, sobre tudo aquilo que
será utilizado no trabalho de pesquisa.
Alguns aspectos metodológicos devem ser ressaltados pelo proponente:
(a) descrever sucintamente o tipo de pesquisa que será desenvolvido (bibliográfica,
documental, de campo, etc.);
(b) delimitação e descrição (se necessário) dos instrumentos e fontes escolhidos para a
coleta de dados: material bibliográfico, entrevistas, formulários, questionários, legislação,
doutrina, jurisprudência, etc.
(c) indicar o procedimento de coleta de dados, que deverá acompanhar o tipo de pesquisa
selecionado, isto é: para pesquisa bibliográfica, indicar proposta de seleção de leituras
(seletiva, comparativa, crítica ou reflexiva, analítica); para a pesquisa experimental, indicar o
procedimento de testagem; para a pesquisa descritiva, indicar o procedimento de
observação (entrevista, questionário, análise documental, entre outros).
Exemplo:
2010
ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA X X X X
COLETA DE DADOS X X
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO X X
DISCUSSÃO/CONCLUSÃO X X
ELABORAÇÃO DO PROJETO DE
X
MONOGRAFIA
REDAÇÃO DA MONOGRAFIA X
DEFESA DA MONOGRAFIA X
C - ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXO (OPCIONAL)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIOGRAFIA
Esta parte refere-se a todo material bibliográfico (citado direta ou indiretamente e consultado
ou que ainda será consultado na investigação) no desenvolvimento do projeto de pesquisa,
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de acordo com as normas técnicas pertinentes (conforme padrões indicativos da NBR 6023
e da NBR 10520).
Página
ANEXO
Parte opcional composta de textos ou documentos que não são elaborados pelo proponente
e que servem de base e comprovação do assunto tratado. Incluem também tabelas, lista de
abreviações, resultados de pesquisa, etc
A prática de documentação:
reavaliará o seu roteiro provisório, dando-lhe uma estrutura definitiva. Este plano se
refere ao corpo do trabalho”.
Página
Elaboração do raciocínio demonstrativo referente a cada tópico: “com base nas fichas de
documentação de cada sub-tema, o pesquisador vai articulando fatos, idéias e
raciocínios, construindo sua argumentação pertinente a cada etapa da investigação”.
Estruturação formal do trabalho:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 14. ed. Trad. Gilson César Cardoso de Souza. São
Paulo : Perspectiva, 1996.
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1997.
LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia
científica. 4ª. ed. SP: Atlas, 2001.
SEVERINO, Antonio J.. Os passos da pesquisa científica. Apostila de Introdução aos
Estudos da Educação. FEUSP, 1o sem. 1999.
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Página
ANEXO III
2. O TEXTO
2.1. Introdução – apresentação do assunto, objetivos, metodologia
2.2. Corpo do artigo – texto, exposição, explicação e demonstração do material; avaliação
dos resultados
2.3. Conclusões e comentários – Por dedução lógica, apresentar os resultados da
demonstração.
Para trabalhos solicitados como instrumentos de avaliação, recomendam-se, no mínimo,
cinco páginas, e no máximo, dez páginas.
confirma as idéias expressas no texto. Os anexos são identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos, devem ser enumerados, identificados e
Página
3.2. GLOSSÁRIO
Elemento opcional que deverá ser empregado sempre que for necessário relacionar (em
ordem alfabética) as palavras de uso específico (termos técnicos ou jargão da área),
devidamente acompanhado de suas definições de modo a garantir a compreensão exata da
sua utilização no texto.
3.3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
É um elemento obrigatório, constituído pela relação de todas as fontes consultadas e
apontadas no texto que deverão ser relacionadas em ordem alfabética, após três espaços
do título REFERÊNCIAS, que vem grafado em letras maiúsculas, fonte 14, centralizado e em
negrito. As referências deverão ser feitas com base na NBR 6023.
ATENÇÃO:
Como modalidades de textos monográficos, os artigos se diferenciam dos ensaios. Estes
são exclusivamente produzidos por autores de reconhecida autoridade na sua área de
conhecimento. Os ensaios podem dispensar referências bibliográficas, uma vez que seu
autor é a própria referência na produção autêntica e original de um saber específico. Os
artigos, por sua vez, para garantir seu rigor e consistência teórica, exigem o apoio em
referências de reconhecida autoridade.
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ANEXO IV