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Simbologia de

Fluxograma
Normas ISA S5.

Marco Antônio Ribeiro


Copyright © 2008 Marco Antonio Ribeiro

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Ribeiro, Marco Antonio

Simbologia de Fluxograma ISA, por Marco Antonio Ribeiro, Salvador, BA,


2008

Bibliografia

Conteúdo. Instrumentação, Documentação, Simbologia.

CDD 620.0028
CDU 620.0028
2008-

Índices para catalogo sistemático:


1. Instrumentação: Engenharia 620
2. Instrumentos: Engenharia 620

Salvador, BA, Verão 2008


Simbologia de
Fluxograma
Normas ISA S5.

Marco Antônio Ribeiro


Quem pensa claramente e domina a fundo aquilo de que fala, exprime-se
claramente e de modo compreensível. Quem se exprime de modo obscuro e
pretensioso mostra logo que não entende muito bem o assunto em questão ou
então, que tem razão para evitar falar claramente (Rosa Luxemburg)

© Marco Antonio Ribeiro.


Primavera 2007, Salvador, BA
Dedicado a Andréa Conceição do Espírito Santo Santos, minha aluna, minha
professora e principalmente minha amiga
Prefácio
Na área de Instrumentação, os documentos usam uma linguagem esquemática baseada em
símbolos que podem parecer hieróglifos egípcios ou maias para aqueles que não conhecem o
assunto. Os símbolos, porém incluem uma informação valiosa para quem os entende.
Este trabalho foi preparado para dar uma uniformidade e consistência na simbologia e
identificação de instrumentos, equipamentos e sistemas no campo da instrumentação.
O presente trabalho é dirigido a todo pessoal envolvido nas tarefas de projeto, montagem,
instalação, manutenção e operação de instrumentos e equipamentos usados na medição, controle,
alarme, intertravamento de processos industriais. Para melhor entender a documentação do
processo, o trabalho mostra como, quando, por que, onde, por quem e para quem os documentos
são desenvolvidos e usados. Para o profissional mais experimentado, ele irá oferecer efetivamente
um maior entendimento no uso de símbolos e documentos, incluindo explicações para seus usos e
mostrando as variações e imprevistos encontrados.
O trabalho se baseia nas seguintes normas:
• ISA 5.1 (1984) - Símbolos e identificação de instrumentação (analógica e dedicada)
• ISA 5.2 (1992) - Diagramas lógicos binários
• ISA 5.3 (1983) - Símbolos gráficos para instrumentação distribuída, compartilhada, lógica
e computador
• ISA 5.4 (1991) - Diagramas de malha
• ISA 5.5 (1986) – Símbolos gráficos para displays
Os tipos de documentos discutidos incluem:
• Fluxograma de processo
• Diagramas de Processo & Instrumentos (ou Tubulações & Instrumentos)
• Lista de Instrumentos
• Diagramas Lógicos
• Diagramas de Malhas
• Detalhes de Instalação
• Formulários de Especificação

Este livro é o resultado de um curso ministrado pelo autor pela ISA Distrito 4.

Sugestões e críticas destrutivas são benvidas, no seguinte endereço:


Rua Carmem Miranda 52, A 903,
41810-670, Salvador, BA
Fone (071) 3452 4286
E-mail: marcotek@uol.com.br

Marco Antônio Ribeiro


Salvador, Verão 2008
Autor
Marco Antônio Ribeiro se formou no ITA, em 1969, em Engenharia de
Eletrônica blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá,
blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá,
blablablá, blablablá, blablablá, blablablá.

Durante quase 14 anos foi Gerente Regional da Foxboro, em Salvador,


BA blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá,
blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá,
blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá.

Fez vários cursos no exterior, possui dezenas de artigos publicados e já


ministrou mais de 300 cursos blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá,
blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá,
blablablá, blablablá.

Atualmente, é diretor da Tek Treinamento e Consultoria Ltda, blablablá,


blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá,
blablablá que presta serviços de treinamento e consultoria nas áreas de
Instrumentação, Controle, Automação, Medição, Metrologia, Qualidade e
Segurança.

Na vida pessoal, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá,


blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá, blablablá,
blablablá, blablablá, blablablá, blablablá gosta de corrida, música de Beethoven,
xadrez, fotografia, leitura, filmes, Cecília Leonor e cinco filos.
Enfim, da vida.
Conteúdo
6.8. Símbolos de elementos primários (cont.) 28
6.8. Símbolos de elementos primários (cont.) 29
6.8. Símbolos de elementos primários (cont.) 30
6.8. Símbolos de elementos primários (cont.) 31
SÍMBOLOS E IDENTIFICAÇÃO DE 6.8. Símbolos de elementos primários (cont.) 32
INSTRUMENTOS ANALÓGICOS DEDICADOS 1 6.8. Símbolos de elementos primários (cont.) 33
6.8. Símbolos de elementos primários (cont.) 34
NORMA ISA-5.1 .................................................... 2 6.8. Símbolos de elementos primários (cont.) 35
6.8. Símbolos de elementos primários (cont.) 36
1 OBJETIVO .......................................................... 2 6.9. Exemplos – funções................................. 37
2 ESCOPO ............................................................. 2 6.9. Exemplos – funções (cont.) ..................... 38
2.1. Geral......................................................... 2 6.9. Exemplos – funções (cont.) ..................... 39
2.2. Aplicação às indústrias ............................ 2 6.9. Exemplos – funções (cont.) ..................... 40
2.3. Aplicação a atividades de trabalho .......... 2 6.9. Exemplos – funções (cont.) ..................... 41
2.4. aplicação a classes de instrumentação e 6.9. Exemplos – funções (cont.) ..................... 42
para funções de instrumento ........................... 2 6.9. Exemplos – funções (cont.) ..................... 43
2.5. Extensão da identificação funcional......... 2 6.9. Exemplos – funções (cont.) ..................... 44
2.6. Extensão da identificação de malha ......... 2 6.10 Exemplos – Combinações variadas ....... 45
3 DEFINIÇÕES ....................................................... 3 6.10 Exemplos – Combinações variadas (cont.)
4. ROTEIRO DE UM SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO ... 5 ....................................................................... 46
4.1. Geral......................................................... 5 6.10 Exemplos – Combinações variadas (cont.)
4.2. Identificação Funcional............................ 5 ....................................................................... 47
4.3. Identificação da Malha............................. 6 6.10 Exemplos – Combinações variadas (cont.)
4 SÍMBOLOS.......................................................... 7 ....................................................................... 48
5 TABELAS ........................................................... 8 6.10 Exemplos – Combinações variadas (cont.)
Tabela 1 – Letras de Identificação .................. 9 ....................................................................... 49
Notas para a Tabela 1 - Letras de Identificação 6.10 Exemplos – Combinações complexas .... 50
....................................................................... 10 6.12. Exemplo – grau de detalhe ................... 51
Tabela 2 a– Combinações Típicas de Letras 6.12. Exemplo – grau de detalhe (cont.) ........ 52
(Dividida em 3).............................................. 11 6.12. Exemplo – grau de detalhe (cont.) ........ 53
Tabela 3 – Blocos de Função – Designações de 6.14. Exemplos de um P&I ............................ 54
Função........................................................... 12
Tabela 3 – Blocos de Função – Designações de DIAGRAMAS LÓGICOS BINÁRIOS PARA
Função........................................................... 13 OPERAÇÕES DE PROCESSO............................. 55
TABELA 3 – BLOCOS DE FUNÇÃO – DESIGNAÇÕES
DE FUNÇÃO ........................................................ 14 NORMA ISA-5.2................................................... 56
TABELA 3 – BLOCOS DE FUNÇÃO – DESIGNAÇÕES 3.1. OBJETIVOS ................................................... 56
DE FUNÇÃO ........................................................ 15 3.2. USO DE SÍMBOLOS ........................................ 56
6 DESENHOS ....................................................... 16 3.3. SÍMBOLOS .................................................... 58
6.1. Notas explicativas................................... 16 Entrada .......................................................... 58
6.2. Símbolos de linhas de instrumentos........ 17 Saída .............................................................. 58
6.3. Símbolos gerais de instrumento ou função (AND)............................................................. 58
....................................................................... 18 OU (OR) ........................................................ 58
6.3. Símbolos gerais de instrumento ou função OU (OR) QUALIFICADO ............................. 59
(cont.) ............................................................ 19 NÃO (NOT) ou INVERSOR ........................... 59
6.4. Símbolos de corpos de válvulas e dampers Memória (flip flop) (básico)........................... 60
....................................................................... 20 Elemento temporizador (básico).................... 61
6.5. Símbolos de atuador ............................... 21 Outros símbolos ............................................. 62
6.5. Símbolos de atuador (cont.).................... 22 APÊNDICE A – EXEMPLO DE UMA APLICAÇÃO
6.6. Símbolos para reguladores auto-atuados, GERAL ................................................................. 65
válvulas e outros equipamentos..................... 23 Introdução...................................................... 65
6.6. Símbolos para reguladores auto-atuados, Fluxograma simplificado............................... 65
válvulas e outros equipamentos (cont.) ......... 24 Descrição em palavras .................................. 66
6.6. Símbolos para reguladores auto-atuados, Tab. 1. Descrição do esquema de atuação da
válvulas e outros equipamentos (cont.) ......... 25 válvula na operação de enchimento do tanque
6.7. Símbolos para ação do atuador em caso de - Intertravamento 1, Rotina 1......................... 71
falha na alimentação do atuador (mostrado
tipicamente para válvula de controle atuada
por diafragma) .............................................. 26
6.8. Símbolos de elementos primários ........... 27
APÊNDICE B EXEMPLO COMPLEXO COM O 6.3 Conteúdo do desenho............................... 88
ELEMENTO TEMPO .............................................. 72 6.4 Layout geral............................................. 88
Descrição em palavras .................................. 72 7 SÍMBOLOS ........................................................ 88
Diagrama lógico............................................ 72 7.1 Conexão de instrumentos e informação de
APÊNDICE C – PERDA DE ALIMENTAÇÃO DA ação ............................................................... 88
MEMÓRIA ........................................................... 72 7.2 Terminal geral ......................................... 88
7.4 Fonte de alimentação do sistema de
SÍMBOLOS GRÁFICOS PARA
instrumentação .............................................. 88
INSTRUMENTAÇÃO DE DISPLAY PARA
8 EXEMPLOS ....................................................... 89
CONTROLE DISTRIBUÍDO E
8.1 Símbolos típicos para vários equipamentos
COMPARTILHADO, SISTEMAS LÓGICOS E DE
de controle ..................................................... 89
COMPUTADOR ................................................... 73
8.2 Exemplos de itens mínimos requeridos.... 89
8.3. Exemplos de itens mínimos mais itens
NORMA ISA-5.3 .................................................. 74 opcionais........................................................ 89
1 OBJETIVO ........................................................ 74 NORMA ISA 5.5 ................................................... 98
2 ESCOPO ........................................................... 74
2.1. Aplicação para atividades de trabalho... 74 2 ESCOPO ............................................................ 98
2.2 Relação com outras normas ISA ............. 74 2.1 Aplicação para atividades de trabalho.... 98
2.3 Relação com outras normas .................... 74 2.2 Relação com outras normas ISA.............. 98
3 DEFINIÇÕES E ABREVIAÇÕES ........................... 75 2.3 Relação com outras normas de símbolos. 98
4 SÍMBOLOS........................................................ 76 3 SÍMBOLOS ........................................................ 99
4.1 Geral........................................................ 76 3.1. Uso de símbolo........................................ 99
4.2 Símbolos de displays compartilhados e 3.2 Agrupamento de símbolos...................... 103
controle distribuído ....................................... 76 3.3 Estrutura de símbolos ............................ 105
4.3. Símbolos de computador ........................ 77 3.3 Estrutura de símbolos ............................ 106
4.4 Símbolos de controle lógico e seqüencial 77 3.3 Estrutura de símbolos ............................ 107
4.5 Símbolos de função do sistema interno ... 77 3.3 Estrutura de símbolos ............................ 108
4.6. Símbolos comuns .................................... 78 3.3. Estrutura de Símbolos........................... 109
4.7. Registrados e outra retenção de dados 3.3. Estrutura de Símbolos........................... 110
históricos ....................................................... 78 3.3. Estrutura de Símbolos........................... 111
5. IDENTIFICAÇÃO .............................................. 78 3.3. Estrutura de Símbolos........................... 112
5.1. Alarme de software................................. 78 3.3. Estrutura de Símbolos........................... 113
5.2. Contigüidade de símbolos ...................... 78 3.3. Estrutura de Símbolos........................... 114
6. ALARMES ....................................................... 79 3.3. Estrutura de Símbolos........................... 115
6.1. Geral....................................................... 79 3.3. Estrutura de Símbolos........................... 116
6.2. Alarmes do sistema de instrumentos....... 79 3.3. Estrutura de Símbolos........................... 117
3.3. Estrutura de Símbolos........................... 118
APENDICE A - EXEMPLOS ............................... 80 3.3. Estrutura de Símbolos........................... 119
A1 – EXEMPLOS DE USO ..................................... 80 3.3. Estrutura de Símbolos........................... 120
A.2 .............................. FLUXOGRAMAS TÍPICOS 3.3. Estrutura de Símbolos........................... 121
........................................................................... 83 APÊNDICE A – EXEMPLOS DE USO .................... 122
NORMA ISA-5.4 .................................................. 86 MISCELÂNEA ...................................................... 127
1 OBJETIVO ........................................................ 86 DIAGRAMAS ELÉTRICOS ................................... 127
2 ESCOPO ........................................................... 86 SÍMBOLOS DE DESENHO E NOTAS ...................... 127
3 APLICAÇÕES .................................................... 86
DETALHES DE INSTALAÇÃO ............................ 137
3.2 Projeto..................................................... 86
3.3 Construção .............................................. 86 INTRODUÇÃO .................................................... 137
3.4 Partida..................................................... 86 ESTILO E FORMATO ........................................... 137
3.5 Operação ................................................. 86
3.6 Manutenção ............................................. 86 FOLHAS DE ESPECIFICAÇÃO ........................... 149
3.7 modificação ............................................. 86 INTRODUÇÃO .................................................... 149
4 DEFINIÇÕES ..................................................... 86
5 CONTEÚDO ...................................................... 87 BIBLIOGRAFIA ................................................... 175
5.1. Geral....................................................... 87
5.2. Exigências de conteúdo mínimas............ 87
5.3. Informação adicional ............................. 87
6 FORMATO ........................................................ 88
6.1 Consistência para facilidade de uso........ 88
6.2. Tamanho do desenho.............................. 88
Símbolos e
Identificação de
Instrumentos
Analógicos
Dedicados

1
Norma ISA 5.1

requeridas para os seguintes usos, bem como


Norma ISA-5.1 outros:
• Esquemas de projeto
• Exemplo de treinamento
• Artigos técnicos, literatura e discussões
• Diagramas de sistema de instrumentação,
1 Objetivo diagramas de malha, diagramas lógicos
• Descrições funcionais
A norma ANSI/ISA-S5.1-1984 (R1992)
• Diagramas de Fluxo: de Processo,
Instrumentation Symbols and Identification tem
Mecânico, Engenharia, Sistemas,
o objetivo de estabelecer um meio uniforme de
Tubulações (processo) e Instrumentação
designar instrumentos e sistemas de
• Desenhos de construção
instrumentação usados para medição e
controle. Para esta finalidade, é apresentado • Especificação, ordens de compra,
um sistema de designação que inclui símbolos • Manifestos e outras listas
e um código de identificação. A norma tem o escopo de fornecer
informação suficiente para possibilitar a
qualquer pessoa de rever qualquer documento
2 Escopo mostrando a medição e controle de processo
(que tem uma quantidade razoável de
conhecimento de processo) a entender os
2.1. Geral significados da medição e controle do
As necessidades procedurais de vários processo. O conhecimento detalhado de um
usuários são diferentes. A norma reconhece especialista em instrumentação não é um pré-
estas necessidades, quando eles forem requisito para este entendimento.
consistentes com os objetivos da norma,
fornecendo métodos alternativos de 2.4. aplicação a classes de
simbolismo. Vários exemplos são mostrados instrumentação e para funções de
para adicionar informação ou simplificar o
simbolismo, quando desejado.
instrumento
Símbolos dos equipamentos de processo Os métodos de simbolismo e identificação
são parte desta norma, mas são incluídos fornecidos nesta norma são aplicáveis a todas
somente para ilustrar aplicações de símbolos as classes de instrumentação de medição e
de instrumentação. controle de processo. Eles podem ser usados
não somente para descrever instrumentos
2.2. Aplicação às indústrias discretos e suas funções, mas também para
descrever as funções analógicas de sistemas
A norma é adequada para uso em indústrias que são chamadas de display compartilhado,
químicas, petróleo e gás, geração de potencia, controle distribuído, controle compartilhado e
ar condicionado e ventilação, metalurgia e controle de computador.
mineração, papel e celulose e outras.
Certos campos, como astronomia,
navegação e medicina, usam instrumentos
2.5. Extensão da identificação
muito especializados que são diferentes dos funcional
instrumentos convencionais da indústria de Esta Norma provê a identificação e
processo. Nenhum esforço específico foi feito simbologia das funções chave de um
para que esta norma satisfaça as exigências instrumento. Detalhes adicionais do
destes campos. Porém, é esperado que a instrumento são mais bem descritos em uma
norma seja suficientemente flexível para folha de especificação conveniente ou em outro
satisfazer muitas necessidades destes campos documento apropriado para fornecer tais
específicos. detalhes.

2.3. Aplicação a atividades de 2.6. Extensão da identificação de


trabalho malha
A norma é conveniente para uso sempre Norma ISA 5.1 cobre a identificação de um
que qualquer referencia a um instrumento a instrumento e todos os outros instrumentos ou
função de sistema de controle for requerida funções de controle associadas com ele em
para os objetivos de simbolização e uma malha. O usuário está livre para aplicar
identificação. Tais referências podem ser identificação adicional, através de
Número de série

2
Norma ISA 5.1

Número de unidade
Número de área Chave (Switch)
Número de planta Dispositivo que conecta, desconecta ou
Qualquer outro meio transfere um ou mais circuitos, manualmente
ou automaticamente. Neste caso deverá ser
atuado diretamente pela variável de processo
3 Definições ou seu sinal representativo e, sua saída poderá
Para entendimento da Norma são utilizadas ser utilizada para acionar alarmes, lâmpadas
as seguintes definições: Para um tratamento pilotos, intertravamentos ou sistemas de
mais completo, ver a série de normas ISA 51.1 segurança
e ISA 75.
Configurável
Acessível (Accessible) Termo aplicado a um dispositivo ou
Aplicado a equipamento ou função que sistemas cuja estrutura ou característica
pode ser vista ou usada por um operador com funcional poderão ser selecionada ou
o objetivo de fazer: Ação de controle, Mudança rearranjada através de programação ou outros
de SP, Transferência A/M e Ação liga-desliga. métodos. O conceito exclui rearranjo de fiação
como meio de alterar a configuração.
Alarme
Um equipamento ou função que sinaliza a Comutável Logicamente (Assignable)
existência de uma condição anormal, por meio Termo aplicado a uma característica que
de uma mudança discreta sonora ou visível ou permite logicamente o direcionamento de um
ambas, com a intenção de chamar a atenção e sinal de um dispositivo para outro sem a
exigir uma ação do operador, nun intervalo de necessidade de comutação manual, ligação
tempo determinado. provisória ou mudança na fiação.
Não é recomendável que o termo chave de
alarme ou alarme seja usado para designar um
Controlador (Controller)
equipamento cuja operação seja simplesmente Dispositivo que tem por finalidade manter
fechar ou abrir um circuito que pode ou não ser em um valor pré-determinado, uma variável de
usado para intertravamento normal ou anormal, processo. Esta atuação poderá ser feita manual
shutdown, atuação de uma lâmpada piloto ou ou automaticamente, agindo diretamente na
um dispositivo de alarme ou semelhante. O variável controlada ou indiretamente através de
primeiro equipamento é corretamente chamado outra variável, chamada de variável
como uma chave de nível, uma chave de manipulada.
vazão, porque o chaveamento é o que o Controlador Multi-Malha
equipamento faz. O equipamento pode ser
(Compartilhado)
designado como um alarme somente se o
equipamento em si contiver a função alarme. Controlador com algorítmos pré-
programados que são usualmente acessíveis,
Atrás do Painel (Behind the panel) configuráveis e comutáveis logicamente,
Termo aplicado a instrumentos inacessíveis contendo várias entradas e saídas, capaz de
ao operador e que normalmente estão controlar simultaneamente diversas malhas de
localizados no interior do painel ou em armários controle.
separados.
Controlador Programável (Programable
Balão (bubble) Logic Controller)
Circulo que contem a identificação do Controlador com múltiplas entradas e
instrumento. saídas, que contém um programa que poderá
ser configurado.-
Binário (Binary)
Termo aplicado a um dispositivo ou sinal Conversor (Converter)
que tem somente 2 posições ou estados. Dispositivo que recebe informação em uma
Quando usado na sua forma mais simples, forma de um sinal de instrumento e transmite
como em "SINAL BINÁRIO" (oposto a "SINAL um sinal de saída em outra forma. Tanto a
ANALÓGICO"), o termo representa os estados entrada como a saída do conversor são de
"LIGA/DESLIGA" ou "ALTO/BAIXO", isto é, não natureza elétrica (ISA 37-1)
representa uma contínua variação de O instrumento que converte o sinal de um
quantidade. sensor para um sinal padronizado deverá ser
designado como transmissor. Dessa forma na
malha de temperatura o componente ligado ao
elemento primário (TE) deverá ser designado

3
Norma ISA 5.1

como transmissor (TT) e não como conversor Mostrador Compartilhado (Shared


(TY). display)
Digital Parte do dispositivo (usualmente uma tela
Designação aplicada a dispositivos ou sinais de vídeo) que permite apresentar ao operador
que utilizem dígitos binários para representar as informações de diversas malhas de controle.
valores contínuos ou estados discretos. Painel (Panel)
Elemento Final de Controle (Final É um conjunto de instrumentos montados
Control Element) em estruturas, que abriga a interface do
operador com o processo. O painel pode
Dispositivo que altera diretamente o valor da
consistir de uma ou mais seções, cubículos,
variável manipulada de uma malha de controle.
consoles ou mesas de operador.
Elemento Primário ou Sensor Painel Local (Local Panel)
Parte de uma malha ou de um instrumento
Painel que não é considerado central ou
que primeiro sente o valor da variável de
principal e que contém os instrumentos de
processo e que assume um estado ou sinal de
controle, indicação e/ou segurança de
saída, pré-determinado e inteligível,
determinado equipamento ou sistema. Em
correspondente ao valor da variável de
geral deverá ser montado próximo do
processo.
equipamento ou sistema.
Estação de Controle (Control Station)
Ponto de Ajuste (Set Point)
É uma estação manual de controle provida
O valor desejado da variável controlada. O
de chave de transferência de controle manual
ponto de ajuste pode ser estabelecido
para automático e vice-versa. É também
manualmente, automaticamente ou de modo
conhecida como estação seletora auto-manual.
programado. Seu valor é expresso na mesma
Como extensão, podemos dizer que a interface
unidade de engenharia da variável controlada.
homem-máquina de um sistema de controle
distribuído pode ser considerada como uma Ponto de Teste (Test Point)
Estação de Controle. Tomada de conexão do sensor ao processo
Lâmpada Piloto (Pilot Light) onde normalmente se instala um instrumento
em caráter temporário ou intermitente para
Lâmpada que indica estados operacionais
medição de uma variável de processo.
de um sistema ou dispositivo.
Programa (program)
Local
Sequência repetitiva de ações que define o
Termo que designa a localização de um
estado das saídas numa relação fixa com um
instrumento que não está montado em painel
conjunto de entradas.
ou sala de controle. Os instrumentos locais
deverão estar próximos aos elementos Relé (Relay)
primários ou finais de controle. A palavra Dispositivo que conecta, desconecta ou
"campo" é frequentemente utilizada como transfere um ou mais circuitos,
sinônimo de local. automaticamente, não atuado diretamente pela
Malha (Loop) variável de processo ou seu sinal
representativo, isto é, atuado por chaves,
Combinação de dois ou mais instrumentos
controladores de duas posições ou outros
ou funções de controle interligados para medir
relés.
e/ou controlar uma variável de processo.
Sistema de Controle Distribuído
Medição (Measurement)
(Distributed Control System)
Determinação da existência ou magnitude
de uma variável. Todos os dispositivos usados Sistema que embora funcionalmente
direta ou indiretamente com esse propósito são integrado, consiste de subsistemas que
chamados de instrumentos de medida. poderão estar fisicamente separados e
montados remotamente um do outro,
Monitor obedecendo a uma hierarquia configurável.
Designação geral para um instrumento ou Transdutor
sistema de instrumentos utilizados para medir
ou detectar o estado ou a grandeza de uma ou Termo genérico para um equipamento que
mais variáveis. recebe informação na forma de uma ou mais
quantidades físicas, modifica a informação ou
sua forma, se necessário, e produz um sinal de

4
Norma ISA 5.1

saída resultante. Dependendo da aplicação, o


transdutor pode ser o elemento primário, 4. Roteiro de um sistema de
transmissor, rele ou conversor. Em
instrumentação (ISA 37-1), transdutor é o identificação
instrumento cujas entradas e saídas são sinais
padrão. Exemplos de transdutor: instrumento
com entrada de 20 a 100 kPa e saída de 4 a 20 4.1. Geral
mA cc e instrumento com entrada de 4 a 20 mA Cada instrumento ou função programada
cc e saída de 20 a 100 kPa. deverá ser identificado por um conjunto de
letras que o classifica funcionalmente e por um
Transmissor (Transmiter)
conjunto de algarismos que indica a malha a
Dispositivo que sente uma variável de qual pertence o instrumento ou função
processo por meio de um elemento primário e programada, obedecendo a seguinte estrutura:
que produz uma saída cujo valor é geralmente
proporcional ao valor da variável de processo.
O elemento primário poderá ser ou não parte
integrante do transmissor.
Válvula de Controle (Control Valve)
Dispositivo que manipula diretamente a
vazão de um ou mais fluídos de processo. Não
deverão ser consideradas as válvulas manuais
de bloqueio e as válvulas de retenção auto-
atuadas. A designação de válvula de controle
manual deverá ser limitada a válvulas atuadas
manualmente que são usadas para regulagem
de vazões de fluídos de processo ou
necessitem de identificação como instrumento.
Variável Diretamente Controlada
O número da malha do instrumento pode
Variável cujo valor medido origina um sinal
incluir informação codificada, tal como
de modo a originar um controle de "feedback".
designação de área. É também possível
Variável Manipulada estabelecer séries de números específicas para
Quantidade ou condição que varia em designar funções especiais, por exemplo, a
função do sinal de erro para mudar o valor de série 900 a 999 poderia ser usada para malhas
uma variável controlada. cuja função principal esteja relacionada com
segurança.
Variável de Processo Cada instrumento pode ser representado no
Qualquer propriedade mensurável de um diagrama por um símbolo. O símbolo pode ser
processo. acompanhado por um número de identificação
(tag).
Varredura
Função que consiste em amostrar, 4.2. Identificação Funcional
intermitentemente, de uma maneira pré-
determinada cada uma das variáveis de um A identificação funcional de um instrumento
grupo. Normalmente, a finalidade de ou seu equivalente funcional consiste de letras
dispositivos com varredura é indicar o estado cujo significado está indicado na Tabela I e
ou valor de variáveis, porém poderão estar inclui uma primeira letra (designando a variavel
associados a outras funções tais como registro medida ou inicializada) e uma ou mais letras
e alarme. sucessoras (identificando as funções
executadas).
A identificação funcional deverá ser
estabelecida de acordo com a função do
instrumento ou função programada e não de
acordo com sua construção. Assim, um
registrador de pressão diferencial usado para
registro de vazão deverá ser identificado por
FR. Um indicador de pressão e um pressostato
conectado à saída de um transmissor de nível

5
Norma ISA 5.1

deverão ser identificados respectivamente odas as letras da identificação funcional


como LI e LS. deverão ser maiúsculas.
Em uma malha de instrumento, a primeira
letra da identificação funcional é escolhida de 4.3. Identificação da Malha
acordo com a variável medida ou variável
inicializadora e não de acordo com a variável A identificação da malha consiste de uma
manipulada. Assim, uma válvula de controle primeira letra e um numero. Cada instrumento
variando a vazão de acordo com a saída de um dentro de uma malha tem atribuído a si o
controlador de nível, é uma LV e não uma FV. mesmo número de malha e, no caso de
As letras sucessivas de uma identificação numeração paralela, a mesma primeira letra.
funcional designam uma ou mais função Cada instrumento na malha tem uma única
passiva ou funções de saída. Algumas letras identificação de malha. Um instrumento comum
poderão ser utilizadas como modificadoras. A a duas ou mais malhas deve ter a identificação
letra modificadora altera ou complementa o da malha que for considerada predominante.
significado da letra precedente. As letras A numeração da malha pode ser paralela ou
modificadoras podem modificar ou a primeira serial. A numeração paralela envolve começar
letra ou as letras sucessivas, como aplicável. uma seqüência numérica para cada nova
Assim, TDAL contem dois modificadores: A primeira letra, ou seja, TIC-100, FRC-100, LIC-
letra D modifica a variável medida T em uma 100, AI-100. Numeração serial envolve usar
nova variável: temperatura diferencial. A letra L uma simples seqüência de números para um
restringe a função de leitura Alarme, A, para projeto ou para grandes seções de um projeto,
representar um alarme de baixo (Low – L). independente da primeira letra da identificação
A seleção das letras de identificação deverá da malha, por exemplo, TIC-100, FRC-102,
estar de acordo com a Tabela I.Letras LIC-102, AI-103. uma seqüência de numeração
funcionais de leitura ou passivas seguem em de malha pode começar com 1 ou qualquer
qualquer orem e as letras funcionais de saída outro número conveniente, tais como 001, 301
seguem estas em qualquer seqüência, exceto a ou 1201. O numero pode incorporar informação
letra de saída C (controle) que prece a letra de codificada, porem recomenda-se ser simples.
saída V (válvula). Por exemplo, PCV, uma Em uma dada malha que tenha mais do que
válvula de controle auto-regulada. Porem, as um instrumento com a mesma identificação
letras modificadoras, se usadas, são funcional, deve-se acrescentar um sufixo ao
interpostas de modo que elas sejam colocadas número da malha, e.g., FV-2ª, FV-2B, FV-2C
imediatamente depois das letras que elas ou TE-25-1, TE-25-2, TE-25-3. Porém, pode
modificam. ser mais conveniente ou lógico em uma dada
Dispositivo com Funções Múltiplas pode ser aplicação, designar um para de transmissores
representado nos fluxogramas tantos símbolos de vazão, por exemplo, como TF-2 e FT-3 em
quantos forem as variáveis medidas, saídas ou vez de FT-2ª d FT-2B. Os sufixos podem ser
funções. Assim, por exemplo, um controlador aplicados de acordo com as seguintes
de temperatura com uma chave deverá ser recomendações:
representado por dois círculos tangentes, e 1. Usar ums letra como sufixo em
identificado com TIC-3 e o outro com TSH-3. O maiúsculo, como A, B, C.
instrumento seria designado TIC/TSH-3 para 2. Para um instrumento como um
todos os usos. Se desejado, porém, a registrador multiponto de temperatura
abreviação TIC-3 pode servir para a que imprime números para
identificação geral ou para compra, enquanto identificação do ponto, os elementos
TSH-3 pode ser usado para diagramas de primários podem ser numerados como
circuito elétrico. TE-25-1, TE-25-2, TE-25-3,...,
O número de letras funcionais agrupadas correspondendo ao número de
para um instrumento deve ser mantido a um identificação do ponto.
mínimo, de acordo com o julgamento do 3. Subdivisões adicionais de uma malha
usuário. A identificação funcional deverá ser podem ser designadas por alternando
composta de no máximo 4 letras. Dentro deste serialmente letras e números sufixos.
limite, recomenda-se ainda, usar o mínimo de Um instrumento que executa duas ou mais
letras, adotando os seguintes procedimentos: funções pode ser designado por todas as suas
(a) para instrumentos com funções múltiplas, funções. Por exemplo, um registrador de vazão
as letras poderão ser divididas em FR-2 com uma pena para pressão PR-4 pode
subgrupos ser designado por FR-2/PR-4. Um registrador
(b) no caso de um instrumento com indicação de duas pressões pode ser PR-7/8 e uma
e registro da mesma variável, a letra I janela de anunciador de alarme para alarmes
poderá ser omitida. de alta e baixa de temperatura pode ser TAHL-
21. Note que o travessão (/) não é necessário

6
Norma ISA 5.1

quando separar distintamente equipamentos Um símbolo distinto cuja relação ao resto da


que não estão presentes. malha é facilmente aparente do diagrama, não
Acessórios de instrumento, tais como precisa ser tagueado individualmente no
medidores de purga, conjuntos de filtro- diagrama. Por exemplo, um flange que fixa a
regulador e potes de selagem não são placa de orifício ou uma válvula de controle que
explicitamente mostrados em um diagrama seja parte de um sistema maior não precisa ser
mas que necessitam de designação para mostrada com um tag número em um
outros objetivos devem ser tagueados diagrama. Também, onde houver um elemento
individualmente de acordo com suas funções e primário conectado a outro instrumento em um
devem usar a mesma identificação de malha do diagrama, é opcional usar um símbolo para
instrumento que eles servem diretamente. representar o elemento primário no diagrama.
Aplicação para tal designação não implica que Uma breve nota explicatória pode ser
o acessório deva ser mostrado no diagrama. colocada próxima do símbolo ou linha para
Alternativamente, os acessórios podem usar o esclarecer a função de um item. Por exemplo, a
número de tag idêntico ao do seus notação de 20-60 kPa e 60 -100 kPa
instrumentos associados, mas com palavras de adjacentes às linhas de sinal pneumática a
esclarecimento adicionadas. Assim, um flange duas válvulas operando na filosofia de faixa
associado à placa de orifício FE-7 pode ser dividida (split range), tomadas juntos com os
tagueado como FX-7, mas também pode ser símbolos para os modos de falha, permitem
tagueado FE-7 FLANGES. Um medidor de completar o entendimento do sistema. Do
purga associado com um manômetro PI-8 pode mesmo modo, quando duas válvulas são
ser tagueado como PI-8 PURGA. Um poço operadas em um modo divergente ou
termal usado com o termômetro TI-9 pode ser convergente de um sinal comum, as notações
tagueado como TW-9 mas pode também ser 20-100 kPa e 100-20 kPa juntos com os modos
tagueado como TI-9 POÇO. de falha, permitem entender a função.
As regras para identificação de malha não Os tamanhos dos balões de tag e os
precisam ser aplicadas a instrumentos e símbolos de miscelânea mostrados nos
acessórios que sejam comprados em grande exemplos são os tamanhos geralmente
quantidade se for prática do usuário identificar recomendados/ porém, os tamanhos ótimos
estes itens por outros meios. podem variar de acordo com os tamanhos dos
diagramas finais e com o número de caracteres
4 Símbolos usados nos tags do instrumento. Os tamanhos
de outros símbolos podem ser selecionados
Os exemplos nesta norma ilustram os quando apropriado para acompanhar os
símbolos que devem mostrar instrumentos em símbolos de outro equipamento em um
diagramas e desenhos. Métodos de diagrama.
simbolização e identificação são demonstrados. Além das exigências gerais de desenho
Os exemplos mostram identificação que seja para arrumação e legibilidade, os símbolos
típica para o instrumento figurado ou inter- podem ser desenhados em qualquer
relações funcionais. Os símbolos indicam os orientação. Do mesmo modo, linhas de sinal
vários instrumentos ou funções que tenham podem ser desenhadas em diagramas
sido aplicadas em modos típicos nas entrando ou saindo a parte apropriada de um
ilustrações. Este uso não implica, porém, que símbolo em qualquer ângulo. Porém, os
as aplicações ou designações dos instrumentos designadores de bloco de função da Tabela 3 e
ou funções sejam restritas a este modo. os tag números devem sempre ser desenhados
Nenhuma inferência deve ser tomada que a na orientação horizontal. Setas de direção
escolha de qualquer esquema para ilustração podem ser adicionadas às linhas de sinal
constitui uma recomendação para os métodos quando necessário para clarificar a direção do
ilustrados de medição ou controle. Onde fluxo da informação. O uso criterioso de tais
símbolos alternativos forem mostrados sem setas, especialmente em desenhos complexos,
uma indicação de preferência, a seqüência geralmente facilita o entendimento do sistema.
relativa de símbolos não implica uma As alimentações elétrica, pneumática e
preferência. outras para um instrumento não precisa ser
O balão pode ser usado para taguear mostrada a não ser que seja essencial para um
símbolos distintos, tais como os de válvulas de entendimento da operação do instrumento ou
controle, quando tal tag for desejado. Em tais da malha.
casos, a linha ligando o balão ao símbolo do Em geral, uma linha de sinal é suficiente
instrumento é desenhada próximo, mas não para representar as interligações entre dois
tocando, o símbolo. Em outros casos, o balão instrumentos em fluxogramas mesmo que elas
serve para representar o próprio instrumento.

7
Norma ISA 5.1

sejam ligadas fisicamente por mais de uma Por causa das diferenças entre display e
linha. controle compartilhado com funções de
A seqüência em que os instrumentos ou computador serem pequenas e confusas, a
funções de uma malha são interligados em um escolha de símbolos para representá-los pelo
diagrama deve refletir a lógica funcional ou o usuário deve ser basear nas definições do
fluxo da informação, embora este arranjo não fabricante, uso em determinada indústria e
corresponda necessariamente à seqüência de julgamento pessoal.
conexão do sinal. Assim, uma malha eletrônica
usando sinais analógicos de tensão requer 5 Tabelas
fiação paralela, enquanto uma malha usando
sinais analógicos de corrente requer ligação A finalidade das tabelas é definir certos
série. Porém, o diagrama em ambos os casos blocos de identificação e sistemas de
deve ser desenhado como se toda a fiação representação simbólica usados nesta norma,
fosse paralela, para mostrar as inter-relações de modo conciso e de modo facilmente
funcionais claramente enquanto mantendo a refenciado.
apresentação independe do tipo de
instrumentação finalmente instalada. As
interligações corretas devem ser mostradas em
diagramas apropriados.
O grau de detalhe a ser aplicado a cada Tabela 1: Letras de Identificação junto
documento ou esquema é inteiramente à livre com as Notas para a Tabela 1, define e
escolha do usuário da norma. Os símbolos e explica os designadores de letra individual
designações nesta norma podem mostrar tanto usados como identificadores funcionais de
o equipamento como a função. Esquemas e acordo com as regras da Identificação
artigos técnicos usualmente contem simbolismo Funcional (4.2)
e identificação muito simplificados. Fluxograma Tabela de Combinações Típicas de
de processo usualmente é menos detalhado Letras, tenta facilitar a tarefa de escolher
que o fluxograma de engenharia. Fluxograma combinações aceitáveis de letras de
de engenharia pode mostrar todos identificação.
componentes em linha, mas pode diferir de um Tabela 3, Blocos de Funções –
usuário para outro na quantidade de detalhes Designações de Função, é uma adaptação do
mostrados off-line. Em qualquer caso, deve-se método de diagramação funcional da SAMA
estabelecer uma consistência para cada (Scientific Apparatus Manufactures Association)
aplicação. Os termos simplificado, conceitual Dois usos básicos são encontrados nestes
e detalhado como aplicados aos diagramas símbolos:
dos exemplos desta norma (6.2) foram 1. Blocos de função isolados em
escolhidos para representar uma comparação diagramas conceituais ou
de usos típicos. Cada usuário deve estabelecer 2. Como bandeiras (flags) que designam
o grau de detalhe que satisfaz os objetivos do funções executadas por balões em
documento ou esquema especifico sendo desenhos mais detalhados.
gerado. Um terceiro uso é uma combinação dos dois
É uma prática comum para fluxogramas de primeiros e é encontrada em sistemas
engenharia omitir os símbolos de componentes compartilhados de controle onde, por exemplo,
do equipamento de intertravamento que são a linha do sinal da variável medida entra um
realmente necessários para um sistema operar, bloco de função raiz quadrada que é
principalmente quando simbolizando sistemas desenhado junto com o controlador
elétricos de intertravamento. Por exemplo, a compartilhado.
chave de nível pode ser mostrada como Duas omissões serão notadas: o símbolo
desligando uma bomba ou chaves separadas SAMA para Transferência e aquele para um
de vazão e pressão podem ser mostradas Gerador de Sinal Analógico. Como a finalidade
como atuando uma válvula solenóide ou outros final do simbolismo da norma ISA S5.1 requer a
equipamentos de intertravamento. Em ambos identificação associada com um símbolo, é
os exemplos, os reles elétricos auxiliares e recomendável usar o balão HIC (estação
outros componentes podem ser considerados manual) para um gerador de sinal analógico
detalhes para serem mostrados em outro lugar. uma balão HS (chave manual) com ou sem um
Do mesmo modo, um transformador de balão do relé para uma função transferência.
corrente geralmente será omitido e seu
receptor mostrado ligado diretamente ao
processo, neste caso, o motor elétrico.

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Norma ISA 5.1

Tabela 1 – Letras de Identificação

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Norma ISA 5.1

Notas para a Tabela 1 - Letras de Identificação


1. Uma letra de escolha do usuário tem o objetivo de cobrir significado não listado que é necessário em uma determinada aplicação. Se usada, a letra
pode ter um significado como de primeira letra ou de letras subsequentes. O significado precisa ser definido uma única vez em uma legenda. Por exemplo,
a letra N pode ser definida como módulo de elasticidade como uma primeira letra ou como osciloscópio como letra subsequente.
2. A letra X não classificada tem o objetivo de cobrir significado não listado que será usado somente uma vez ou usado em um significado limitado. Se
usada, a letra pode ter qualquer número de significados como primeira letra ou como letra subsequente. O significado da letra X deve ser definido do lado
de fora do círculo do diagrama. Por exemplo, XR pode ser registrador de consistência e XX pode ser um osciloscópio de consistência.
3. A forma gramatical do significado das letras subsequentes pode ser modificado livremente. Por exemplo, I pode significar indicador, ou indicação; T
pode significar transmissão ou transmissor.
4. Qualquer primeira letra combinada com as letras modificadoras D (diferencial), F (relação), M (momentâneo), K (tempo de alteração) e Q
(integração ou totalização) representa uma variável nova e separada e a combinação é tratada como uma entidade de primeira letra. Assim, os
instrumentos TDI e TI indicam duas variáveis diferentes: diferença de temperatura e temperatura. As letras modificadoras são usadas quando aplicável.
5. A letra A (análise) cobre todas as análises não descritas como uma escolha do usuário. O tipo de análise deve ser especificado fora do circulo de
identificação. Por exemplo, análise de pH, análise de O2. Análise é variável de processo e não função de instrumento, como muitos pensam principalmente
por causa do uso inadequado do termo analisador.
6. O uso de U como primeira letra para multivariável em lugar de uma combinação de outras primeiras letras é opcional. É recomendável usar as
primeiras letras especificas em lugar da letra U, que deve ser usada apenas quando o número de letras for muito grande. Por exemplo, é preferível usar
PR/TR para indicar um registrador de pressão e temperatura em vez de UR. Porém, quando se tem um registrador multiponto, com 24 pontos e muitas
variáveis diferentes, deve-se usar UR.
7. O uso dos termos modificadores alto (H), baixo (L), médio (M) e varredura (J) é opcional.
8. O termo segurança se aplica a elementos primários e finais de proteção de emergência. Assim, uma válvula auto atuada que evita a operação de
um sistema de fluido atingir valores elevados, aliviando o fluido do sistema tem um tag PCV (válvula controladora de pressão). Porém, o tag desta válvula
deve ser PSV (válvula de segurança de pressão) se ela protege o sistema contra condições de emergência, ou seja, condições que são perigosas para o
pessoal ou o equipamento e que são raras de aparecer. A designação PSV se aplica a todas as válvulas de proteção contra condições de alta pressão de
emergência, independente de sua construção, modo de operação, local de montagem, categoria de segurança, válvula de alívio ou de segurança. Um
disco de ruptura tem o tag PSE (elemento de segurança de pressão).
9. A função passiva G se aplica a instrumentos ou equipamentos que fornecem uma indicação não calibrada, como visor de vidro ou monitor de
televisão. Costuma-se aplicar TG para termômetro e PG para manômetro, o que não é previsto por esta norma.
10. A indicação normalmente se aplica a displays analógicos ou digitais de uma medição instantânea. No caso de uma estação manual, a indicação
pode ser usada para o dial ou indicador do ajuste.
11. Uma lâmpada piloto que é parte de uma malha de instrumento deve ser designada por uma primeira letra seguida pela letra subsequente L. Por
exemplo, uma lâmpada piloto que indica o tempo expirado deve ter o tag KQL (lâmpada de totalização de tempo). A lâmpada para indicar o funcionamento
de um motor tem o tag EL (lâmpada de voltagem), pois a voltagem é a variável medida conveniente para indicar a operação do motor ou YL (lâmpada de
evento) assumindo que o estado de operação está sendo monitorado. Não se deve usar a letra genérica X, como XL
12. O uso da letra U para multifunção, vem vez da combinação de outras letras funcionais é opcional. Este designador não específico deve ser usado
raramente.
13. Um dispositivo que liga, desliga ou transfere um ou mais circuitos pode ser uma chave, um relé, um controlador liga-desliga ou uma válvula de
controle, dependendo da aplicação. Se o equipamento manipula uma vazão de fluido do processo e não é uma válvula manual de bloqueio liga-desliga, ela
é projetada como válvula de controle. É incorreto usar o tag CV para qualquer coisa que não seja uma válvula de controle auto atuada. Para todas as
aplicações que não tenham vazão de fluido de processo, o equipamento é projetado como:
a) Chave, se for atuada manualmente.
b) Chave ou controlador liga-desliga, se for automático e for o primeiro dispositivo na malha. O termo chave é geralmente usado se o dispositivo é
aplicado para alarme, lâmpada piloto, seleção, intertravamento ou segurança. O termo controlador é usado se o dispositivo é aplicado para o controle de
operação normal.
c) Relé, se for automático e não for o primeiro dispositivo na malha, mas atuado por uma chave ou por um controlador liga-desliga.
14. As funções associadas com o uso de letras subsequentes Y devem ser definidas do lado de fora do circulo de identificação. Por exemplo, FY pode
ser o extrator de raiz quadrada na malha de vazão; TY pode ser o conversor corrente para pneumático em uma malha de controle de temperatura. Quando
a função é evidente como para uma válvula solenóide ou um conversor corrente para pneumático ou pneumático para corrente a definição pode não ser
obrigatória.
15. Os termos modificadores alto, baixo, médio ou intermediário correspondem aos valores da variável medida e não aos valores do sinal. Por
exemplo, um alarme de nível alto proveniente de um transmissor de nível com ação inversa deve ser LAH, mesmo que fisicamente o alarme seja atuado
quando o sinal atinge um valor mínimo crítico.
16. Os termos alto e baixo quando aplicados a posições de válvulas e outras dispositivos de abrir e fechar são assim definidos:
a) alto significa que a válvula está totalmente aberta
b) baixo significa que a válvula está totalmente fechada
17. O termo registrador se aplica a qualquer forma de armazenar permanentemente a informação que permita a sua recuperação por qualquer modo.
18. Elemento sensor, transdutor, transmissor e conversor são dispositivos com funções diferentes, conforme ISA S37.1.
19. A primeira letra V, vibração ou análise mecânica, destina-se a executar as tarefas em monitoração de máquinas que a letra A executa em uma
análise mais geral. Exceto para vibração, é esperado que a variável de interesse seja definida fora das letras de tag.
20. A primeira letra Y se destina ao uso quando as respostas de controle ou monitoração são acionadas por evento e não acionadas pelo tempo. A
letra Y, nesta posição, pode também significar presença ou estado.
21. A letra modificadora K, em combinação com uma primeira letra como L, T ou W, significa uma variação de taxa de tempo da quantidade medida
ou de inicialização. A variável WKIC, por exemplo, pode representar um controlador de taxa de perda de peso.
22. A letra K como modificador é uma opção do usuário para designar uma estação de controle, enquanto a letra C seguinte é usada para descrever
controlador automático ou manual.

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Norma ISA 5.1

Tabela 2 a– Combinações Típicas de Letras (Dividida em 3)

11
Norma ISA 5.1

Tabela 3 – Blocos de Função – Designações de Função

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Norma ISA 5.1

Tabela 3 – Blocos de Função – Designações de Função

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Norma ISA 5.1

Tabela 3 – Blocos de Função – Designações de Função

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Norma ISA 5.1

Tabela 3 – Blocos de Função – Designações de Função

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Norma ISA 5.1

6 Desenhos

6.1. Notas explicativas


Se um dado desenho ou conjunto de desenhos, usa símbolos gráficos que são similares ou
idênticos em forma ou configuração e que tenham diferentes significados por que são tomados de
diferentes normas, então devem ser tomados passos adequados para evitar mal interpretação dos
símbolos usados. Estes passos podem ser usar notas de esclarecimento, notas de referencia,
gráficos de comparação que ilustram e definem os símbolos conflitantes ou outros meios adequados.
Esta exigência é especialmente critica em casos onde símbolos tomados de disciplinas diferentes são
misturados e sua má interpretação poderia causar perigo ao pessoal ou ao equipamento.
Os títulos Diagramas Simplificados, Diagramas Conceituais e Diagramas Detalhados da seção
6.12 foram escolhidos para representar uma comparação do uso de símbolos, não qualquer
documento genérico particular.
Os símbolos de linha de 6.2 oferecem a alternativa escolha do usuário para símbolos elétricos e
símbolos binários opcionais. Os exemplos subseqüentes usam um conjunto consistente destas
alternativas e aplicam as opções binárias. Isto foi feito por consistência de aparência da norma.
É recomendável que o usuário escolha ou o sinal elétrico com linha tracejada ou com a linha
cortada por três traços e aplique isto com consistência. Os símbolos do sinal discreto ou binário (liga-
desliga) são disponíveis para estas aplicações onde o usuário acha necessário distinguir entre sinais
analógicos e discretos. Se, no julgamento do usuário, a adaptação não requer tal diferenciação, o
traço reverso pode ser omitido dos símbolos das linhas do sinal discreto. Consistência é sempre
recomendável em um dado conjunto de documento.

16
Norma ISA 5.1

6.2. Símbolos de linhas de instrumentos

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Norma ISA 5.1

6.3. Símbolos gerais de instrumento ou função

18
Norma ISA 5.1

6.3. Símbolos gerais de instrumento ou função (cont.)

19
Norma ISA 5.1

6.4. Símbolos de corpos de válvulas e dampers

Informação adicional pode ser adicionada adjacente ao símbolo do corpo ou por nota ou por
código.

20
Norma ISA 5.1

6.5. Símbolos de atuador

21
Norma ISA 5.1

6.5. Símbolos de atuador (cont.)

22
Norma ISA 5.1

6.6. Símbolos para reguladores auto-atuados, válvulas e outros equipamentos

23
Norma ISA 5.1

6.6. Símbolos para reguladores auto-atuados, válvulas e outros equipamentos


(cont.)

24
Norma ISA 5.1

6.6. Símbolos para reguladores auto-atuados, válvulas e outros equipamentos


(cont.)

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Norma ISA 5.1

6.7. Símbolos para ação do atuador em caso de falha na alimentação do


atuador (mostrado tipicamente para válvula de controle atuada por diafragma)

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Norma ISA 5.1

6.8. Símbolos de elementos primários

27
Norma ISA 5.1

6.8. Símbolos de elementos primários (cont.)

28
Norma ISA 5.1

6.8. Símbolos de elementos primários (cont.)

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Norma ISA 5.1

6.8. Símbolos de elementos primários (cont.)

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Norma ISA 5.1

6.8. Símbolos de elementos primários (cont.)

31
Norma ISA 5.1

6.8. Símbolos de elementos primários (cont.)

32
Norma ISA 5.1

6.8. Símbolos de elementos primários (cont.)

33
Norma ISA 5.1

6.8. Símbolos de elementos primários (cont.)

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Norma ISA 5.1

6.8. Símbolos de elementos primários (cont.)

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Norma ISA 5.1

6.8. Símbolos de elementos primários (cont.)

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Norma ISA 5.1

6.9. Exemplos – funções

37
Norma ISA 5.1

6.9. Exemplos – funções (cont.)

38
Norma ISA 5.1

6.9. Exemplos – funções (cont.)

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6.9. Exemplos – funções (cont.)

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6.9. Exemplos – funções (cont.)

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6.9. Exemplos – funções (cont.)

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6.9. Exemplos – funções (cont.)

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Norma ISA 5.1

6.9. Exemplos – funções (cont.)

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Norma ISA 5.1

6.10 Exemplos – Combinações variadas

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Norma ISA 5.1

6.10 Exemplos – Combinações variadas (cont.)

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Norma ISA 5.1

6.10 Exemplos – Combinações variadas (cont.)

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Norma ISA 5.1

6.10 Exemplos – Combinações variadas (cont.)

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Norma ISA 5.1

6.10 Exemplos – Combinações variadas (cont.)

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Norma ISA 5.1

6.10 Exemplos – Combinações complexas

50
Norma ISA 5.1

6.12. Exemplo – grau de detalhe

51
Norma ISA 5.1

6.12. Exemplo – grau de detalhe (cont.)

52
Norma ISA 5.1

6.12. Exemplo – grau de detalhe (cont.)

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Norma ISA 5.1

6.14. Exemplos de um P&I

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Diagramas Lógicos
Binários para
Operações de
Processo

55
Norma ISA 5.2

existem simultaneamente. O diagrama lógico


Norma ISA-5.2 pode especificar ou não o resultado se
ambos os comandos existirem
simultaneamente. Além disso, podem ser
adicionadas notas explicativas ao diagrama
para registrar o tipo de lógica.
3.1. Objetivos A existência de um sinal lógico pode
corresponder fisicamente à existência ou não
O objetivo da norma: Diagramas Lógicos de um sinal do instrumento, dependendo do
Binários para Operações de Processo, ISA tipo do equipamento e da filosofia do circuito.
S5.2, é o de fornecer um método de Por exemplo, um projetista pode escolher um
diagramação lógica de sistemas de alarme de vazão alta para ser atuado por
intertravamento e seqüencial binários para a uma chave elétrica cujos contatos abrem em
partida, operação, alarme e desligamento de vazão alta, mas o alarme de vazão alta pode
equipamentos e processos em industrias de ser projetado para ser atuado por uma chave
processo. A norma ajuda o entendimento e elétrica cujos contatos fecham em vazão
operação de sistemas binários e melhora a alta. Assim, a condição de vazão alta pode
comunicação entre pessoal técnico de ser representada fisicamente pela ausência
gerência, projeto, operação e manutenção ou pela presença de um sinal elétrico. O
que lida com o sistema em comum. diagrama lógico não tenta relacionar o sinal
A norma fornece símbolos, básicos e não lógico a um sinal de instrumento de qualquer
básicos para funções binárias de operação, tipo.
de modo que eles possam ser aplicados em Um símbolo lógico pode ser mostrado no
qualquer tipo de equipamento, eletrônico, diagrama como tendo três entradas, A, B e C,
pneumático, fluídico, hidráulico, mecânico, porém é típico para uma função lógica ter
óptico, manual ou automático. qualquer número de duas ou mais entradas.
O fluxo de informação é representado por
3.2. Uso de símbolos linhas que ligam estados lógicos. A direção
normal do fluxo é da esquerda para a direita
Usando os símbolos chamados de e do alto para baixo. Podem ser colocadas
básicos, os sistemas lógicos podem ser setas nas linhas para dar mais informações
descritos com o uso de apenas os mais ou quando o fluxo das linhas não é no sentido
fundamentais blocos lógicos. Os símbolos normal.
básicos são: AND, OR, NOT, NOR, NAND e Um resumo do status de uma operação
OR EXCLUSIV. Há ainda os blocos pode ser colocado no diagrama sempre que
funcionais de TEMPO (temporizador) e de for útil, para dar um ponto de referência na
CONTAGEM (contador). seqüência lógica.
Os símbolos restantes, não básicos, são Uma condição lógica específica pode ser
mais compreensíveis e permitem que os mal entendida quando ela envolve um
sistemas lógicos sejam diagramados com equipamento que pode ter mais de dois
mais concisão. O uso dos símbolos não estados alternativos. Por exemplo, se é
básicos é opcional. Exemplo de informações estabelecido que uma válvula não está
não básicas: identificação dos documentos, fechada, isto pode significar que
números de tags, marcação de terminais. 1. a válvula está totalmente aberta ou
Um diagrama lógico pode ser mais ou 2. a válvula está simplesmente não
menos detalhado, dependendo de seu uso. A fechada, ou seja, em uma posição
quantidade de detalhe em um diagrama intermediária entre aberta e fechada.
lógico depende do grau de refinamento da O diagrama deve ser interpretado
lógico e se está incluída a informação auxiliar literalmente.
não-lógica. O diagrama pode ser fornecido Se uma válvula é aberta-fechada, é
com o nível de detalhe apropriado, por necessário fazer o seguinte para evitar mal
exemplo, para a comunicação entre um entendidos:
projetista de circuitos pneumáticos e um 1. desenvolver o diagrama lógico de
projetista de circuitos elétricos ou pode modo que diga exatamente o que se
apenas fornecer uma descrição genérica para quer. Se a válvula é para estar
um gerente de fábrica. aberta, então isto deve ser
Também como exemplo de refinamento estabelecido. A válvula não deve ser
de detalhes: um sistema lógico pode ter duas descrita como estando não-fechada.
entradas opostas, e.g., um comando para 2. fazer uma nota separada
abrir e um comando para fechar, que não especificando que a válvula sempre

56
Norma ISA 5.2

assume ou a posição totalmente também necessário considerar o efeito da


aberta ou totalmente fechada. volta da alimentação.
De modo diferente, há equipamento que Os diagramas lógicos não
está ligado ou desligado, operando ou necessariamente devem cobrir o efeito das
parado. Para dizer que uma bomba não está fontes de alimentação da lógica nos sistemas
operando usualmente se diz que ela está de processo, porém podem fazê-lo, para ficar
parada. o mais completo possível.
As seguintes definições se aplicam a É recomendável, por clareza, que um
equipamentos que tem posições aberta, único símbolo função do tempo seja usado
fechada ou intermediária. para representar cada função de tempo em
Posição aberta: uma posição que está sua totalidade. Embora não incorreto, deve-
100% aberta. se evitar a representação de uma função
Posição não-aberta: uma posição que é temporizada não comum ou complexa
menos do que 100% aberta. Um usando um símbolo da função tempo em
dispositivo que está não-aberto pode seqüência imediata com um segundo símbolo
estar fechado ou não. de função tempo ou com um símbolo NOT.
Posição fechada: uma posição que está Na norma de diagramas lógicos binários
0% aberta. são usados símbolos de instrumentos
Posição não-fechada: uma posição que analógicos e digitais compartilhados,
é mais do que 0% aberta. Um dispositivo provenientes das normas ISA S5.1 e ISA
que está não-fechado pode estar aberto S5.3 mas que não fazem parte da norma ISA
ou não. S5.2.
Posição intermediária: uma posição
especifica que é maior do que 0% e
menor do que 100% aberta.
Posição não-intermediária: uma
posição que é acima ou abaixo de uma
posição intermediária especifica.
Deve-se notar que nem sempre o
diferente de totalmente aberto é totalmente
fechado, pois pode-se ter também
parcialmente aberto. Somente em sistemas
binários o diferente de aberto é fechado, pois
neste sistema um estado só pode ser
totalmente aberto ou totalmente fechado e
não há parcialmente aberto.
Para um sistema lógico tendo um status
de entrada que é derivado indiretamente (por
inferência), pode aparecer uma condição que
induz a uma conclusão errada. Por exemplo,
assumir que exista vazão porque o motor da
bomba está ligado pode ser falso, porque
pode haver uma válvula fechada, um eixo do
motor quebrado, o acoplamento motor-bomba
defeituoso. Deve-se estabelecer declaração
baseando-se em medida positiva
confirmando que uma determinada condição
realmente existe ou não existe.
Uma operação do processo pode ser
afetada pela perda da alimentação elétrica ou
pneumática. Para levar em conta esta
possibilidade, deve-se considerar o efeito da
perda da potência a qualquer componente
lógico ou ao sistema lógico total. Em tais
aplicações, a alimentação ou a perda da
alimentação deve ser considerada como
entrada lógica para o sistema. Para
memórias eletrônicas, é obrigatório entrar
com a alimentação. Pelo mesmo raciocínio, é

57
Norma ISA 5.2

Uma saída de seqüência lógica comanda


3.3. Símbolos a válvula HV-2 para abrir
Diagramas alternativos:
Os símbolos para diagramar a lógica
binária são definidos a seguir.

Entrada

Definição
Uma entrada para a seqüência lógica.
Símbolo

Símbolo alternativo
(AND)

Definição
A saída lógica D existe se e somente
todas as entradas lógicas A, B e C existirem
Símbolo
Exemplo
A posição partida de uma chave manual
HS-1 é atuada para fornecer uma entrada
para ligar uma esteira.
Diagramas alternativos:
Exemplo
Operar bomba se
1. nível do tanque estiver algo e
2. válvula de descarga aberta

Saída OU (OR)

Definição Definição
Uma saída da seqüência lógica. Saída lógica D existe se e somente se
uma ou mais entrada lógica A, B e C
Símbolo existirem
Símbolo

Símbolo alternativo

Exemplo

58
Norma ISA 5.2

Exemplo Exemplo 1
Parar compressor se Operar misturador se dois e somente dois
1. pressão água resfriamento for silos estiverem em serviço
baixa
2. temperatura mancal for alta

Exemplo 2
Parar reator se pelo menos dois
dispositivos de segurança solicitarem a
OU (OR) QUALIFICADO parada

Definição
Saída lógica D existe se e somente se um
número especificado de entradas lógicas A, B
e C existirem.
Os seguintes símbolos matemáticos
podem ser usados, quando apropriado:
= igual a
≠ diferente de Exemplo 3
< menor que Fazer alimentação se, no mínimo, um e
> maior que não mais que 2, moedor estiver em serviço.
< não menor que
> não maior que
≤ menor ou igual a (igual a f)
≥ maior ou igual a (igual a e)
Símbolo

NÃO (NOT) ou INVERSOR

Definição
Saída lógica B existe se e somente se a
* Detalhes internos representam quantidades numéricas
entrada A não existir.
Símbolo

59
Norma ISA 5.2

Exemplo1 Símbolo
Desligar entrada de gás combustível se
queimadores 1 e 2 estiverem desligados

*A saída D não precisa ser mostrada, quando não


usada

Alternativa de notação
Exemplo
Se pressão do tanque se torna alta, ventar
o tanque e continuar ventando, independente
da pressão, a não ser que o vent seja
desligado manualmente, através da chave
HS-1, desde que a pressão não esteja alta.
Alternativa de lógica Se o vent é desligado, o compressor pode
partir.

Memória (flip flop) (básico)

Definição
S representa memória set
R representa memória reset Memória perdida com falta de
A saída lógica C existe tão logo exista a alimentação
entrada A. C contínua a existir, independente Similar à memória convencional, exceto
do estado subseqüente de A, até que a que a memória é perdida quando há falta de
memória seja resetada, ou seja, terminada energia de alimentação da lógica.
pela entrada lógica B existente. C permanece
terminado, independente do estado
subseqüente de B, até que A faça a memória
ser estabelecida.
A saída lógica D, se usada, existe quando
C não existe e D não existe quando C existe.
Em outras palavras mais simples: a saída D é
a saída C invertida.
Exemplo
Opção de superposição (override) de
entrada Se o alimentador começar a fluir, o
resfriador deve operar até que o tanque de
Se as entradas A e B existirem alimentação fique vazio. No caso da perda de
simultaneamente e se é desejado ter A alimentação da lógica, o resfriador deve
superpondo B, então S deve ser envolvida parar.
em um circulo S .Se B é para superpor A,
então R deve ser envolvido por um circulo. R
Opção de perda da alimentação
A letra S não modificada denota que
nenhuma consideração é dada à ação da
memória quando se perde a alimentação da
lógica.

60
Norma ISA 5.2

Memória mantida na falta de Exemplo


alimentação Se o nível do tanque é baixo, operar a
Similar à memória convencional, exceto bomba de enchimento até que o nível fique
que a memória é mantida quando há falta de alto ou que a qualidade da água seja
energia de alimentação da lógica. insatisfatória. Não importa para o processo o
que acontece com a bomba no caso de perda
Símbolo de energia da lógica. Se os comandos
PARAR e PARTIR forem apertados
simultaneamente, a bomba deve parar.

Exemplo
Se a operação da bomba reserva é
iniciada, a bomba deve operar, mesmo com a
perda da alimentação da lógica, até que a
seqüência do processo seja terminada. A Elemento temporizador (básico)
bomba deve operar se os comandos
PARTIDA e PARADA existirem
Símbolo
simultaneamente.

Definição
A saída lógica B existe com uma relação
de tempo para a entrada lógica A. Esta
Memória independe da falta de relação de tempo pode assumir várias
alimentação lógicas.
Similar à memória convencional, exceto Inicialização atrasada da saída (Delay
que após a consideração ser julgada não Iniciation)
importante, com relação ao processo, se a
memória é mantida ou não quando há falta A existência contínua da entrada lógica A
de energia de alimentação da lógica. durante o tempo t faz a saída B existir
quando t expira. B termina quando A termina

Exemplo
Se a temperatura do reator exceder um
determinado valor, continuamente durante 10
segundos, bloquear a vazão do catalisador.
Recomeçar a vazão, quando a temperatura
não exceder este valor.

61
Norma ISA 5.2

Terminação atrasada da saída (Delay


Termination ) Outros símbolos
A existência contínua da entrada lógica A Um método geral para diagramar todas as
faz a saída B existir imediatamente. B termina funções temporizadas é mostrado a seguir.
quando A terminar e não tem ainda existido Os símbolos que estão definidos pretendem
durante um tempo t. ilustrar, mas não incluem tudo.

Exemplo
O tempo em que a entrada lógica A é
Se a pressão do sistema cair abaixo de iniciado é representado pelo canto esquerdo
um limite de baixa, operar o compressor da caixa. A passagem do tempo e da
ainda. Parar o compressor quando a pressão esquerda para a direita é usualmente
ficar abaixo do limite continuamente por 1 mostrada sem escala.
minuto. A saída lógica B sempre começa e
termina no mesmo estado dentro da caixa
temporizada.
Mais do que uma saída pode ser
mostrada, se necessário.
e2
Saída de pulso
A existência da entrada lógica A,
independente de seu estado subseqüente,
faz a saída B existir imediatamente. B existe
durante um tempo t e depois termina.

A temporização da lógica pode ser


aplicada tanto para o estado de existência
como para o estado de não existência,
conforme aplicação.
f1

Exemplo
Se a purga do vaso falha por um período
de tempo, operar a bomba de vácuo por 3
minutos e depois parar a bomba. A existência contínua da entrada lógica
para o tempo t1 causa a saída lógica B existir,
quando t1 expirar. B termina quando A
termina.

62
Norma ISA 5.2

Exemplo Exemplo
Evitar alarmes falsos de nível alto, Vapor é ligado por 15 minutos,
atuando o alarme somente se o tiver começando 6 minutos depois que o agitador
permanecer continuamente alto por 0,5 parou, exceto que o vapor deve ser desligado
segundo. O sinal de alarme termina não se o agitador volta a operar.
houver nível alto.

f2
f4

A existência contínua da entrada lógica A


pelo tempo t1 causa a saída lógica B existir,
quando t1 expirar. B termina quando A tiver A existência da entrada lógica A,
sido terminada continuamente para o tempo independente de seu estado subseqüente,
t2. causa a saída lógica B existir quando o
tempo t1 expirar. B existe pelo tempo t4 e
Exemplo então termina.
Purgar imediatamente com gás inerte
quando a concentração dos combustíveis
estiver Alta. Parar a purga quando a Exemplo
concentrada não estiver alta continuamente Se a pressão cai para baixo
por 5 minutos. momentaneamente, o controle modulante da
turbina é bloqueado imediatamente, mantido
por 2 minutos, enquanto libera o controle
modulante da turbina.

f3

A terminação da entrada lógica A e sua f5


não existência contínua pelo tempo t3 causa
a saída lógica B existir quando t3 expirar. B
termina quando ou (1) B tiver existido pelo
tempo t4 ou (2) A ainda existir, o que ocorrer
primeiro.
A existência contínua da entrada lógica A
pelo tempo t1 causa a saída lógica B existir
quando t1 expirar. B existe pelo tempo t4,
independente do estado de A e então
termina.

63
Norma ISA 5.2

Exemplo Especial
Se o pH ficar baixo continuamente por um
minuto, adicionar soda cáustica por 3
minutos.

A saída lógica B existe com uma relação


com a entrada lógica A como especificado na
execução da ação especial. O comando pode
f6 cobrir uma função lógica não especificada em
nenhuma parte desta norma ou um sistema
lógico que será definido posteriormente em
algum lugar.

A existência contínua da entrada lógica A


pelo tempo t1 causa a saída lógica B existir
quando t1 expirar. B termina quando ou (1) B
tiver existido pelo tempo t4 ou (2) A termina, o
que ocorrer primeiro.
Exemplo
Se a temperatura ficar normal
continuamente por 5 minutos, adicionar
reagente por 2 minutos, exceto que o
reagente não de ser adicionado se a
temperatura ficar anormal.

Nota
Para os símbolos f4, f5 e f6, a ação da
porta lógica B depende de quanto tempo a
entrada lógica A existe continuamente, até a
linha de quebra de A. Além da quebra da
linha A, o estado de A não tem significado
para a execução da seqüência B.
Se for desejado ter um segmento de
tempo B, por exemplo, t1, ir para a execução
somente se A existir continuamente, então A
deve ser desenhada além deste segmento.
Se A é desenhada depois do início mas não
além do fim de um segmento de tempo, então
o segmento será iniciado e vai para a
execução, independente de A existir somente
momentamente ou mais tempo.

64
Norma ISA 5.2

Apêndice A – Exemplo de uma aplicação geral

Introdução
Este exemplo usa um processo representativo cujos instrumentos estão mostrados por símbolos
da norma ISA 5.1. Os símbolos dos equipamentos estão incluídos somente para ilustrar aplicações de
símbolos de instrumentação. O exemplo não é uma parte da norma ISA 5.2.

Fluxograma simplificado

Fig. A.1. Fluxograma simplificado da Operação de Enchimento do Tanque

65
Norma ISA 5.2

estar fechada, dependendo se o tanque


Descrição em palavras A ou B deve ser enchido.
5. A pressão de sucção da bomba deve
Partir a bomba estar acima de um valor dado, que está
ajustado no pressostato PSL-5.
O produto pode ser bombeado para o 6. Se a válvula HV-1 é aberta para permitir
tanque A ou B. A bomba pode ser operada o bombeamento no tanque A, o nível do
manualmente ou automaticamente, conforme a tanque deve estar abaixo de dado valor,
posição da chave seletora, HS-7, que tem três como ajustado na chave de nível LSH-3,
posições: Ligada, Desligada e Automática. que também atua uma lâmpada piloto
Quando a bomba estiver operando, a lâmpada de nível alto situado no painel de leitura,
piloto vermelha L8-A deve estar acesa e LLH-3. De modo similar, a chave de
quando estiver para, a lâmpada verde L8-B nível alto LSH-4, permite o
deve estar acesa. Depois de ligada, a bomba bombeamento no tanque B, se não
contínua a operar até ser parada manualmente atuada e acende a lâmpada piloto LLH-
ou faltar a energia de alimentação. 4, se atuada.
A bomba pode ser operada manualmente, a 7. A pressão da bomba de água de
qualquer momento, desde que não exista selagem deve estar adequada, como
defeito. A pressão de sucção não pode ser indicado no manômetro montado no
baixa, a pressão da água de selagem não pode painel, PI-6. Esta é uma exigência que
ser baixa, o motor da bomba não pode ser não interfere no intertravamento, que
sobrecarregado e a partida deve estar depende da atenção do operador antes
rearmada. de começar a operação. A chave de
Para operar a bomba automaticamente, pressão, PSL-6, atrás do painel, atua o
todas as seguintes condições devem ser alarme de baixa pressão montado no
satisfeitas: painel de leitura, PAL-6.
1. As botoeiras HS-1 e HS-2 devem ser 8. O motor de acionamento da bomba não
ligadas para encher os tanques A e B, pode estar sobrecarregado e seu
respectivamente. Cada chave tem 2 starterr deve ter sido resetado.
posições: PARTIR e PARAR. PARTIR
desenergiza as válvulas solenóides
associadas, HY-1 e HY-2.
Desenergizando uma válvula solenóide,
faz a válvula ir para a condição de falha
segura, que é aberta para a atmosfera
(vent). A solenóide desligada
despressuriza o atuador pneumático da
válvula de controle associada, HV-1 e
HV-2. Despressurizando uma válvula de
controle faz a válvula ir para a posição
segura, que é aberta. As válvulas de
controle tem chaves associadas na
posição aberta, ZSH-1 e ZSH-2 e
chaves de posição fechada, ZAL-1 e
ZSL-2.
2. A posição PARAR das chaves HS-1 e
HS-2 causa a ocorrência das ações
opostas para quando as válvulas
solenóides estiverem energizadas, os
atuadores ficam pressurizados e as
válvulas de controle fechadas.
3. Se a potência do circuito de partida é
perdida, a memória de partida é perdida
e a operação de enchimento é parada.
O comando para parar o enchimento se
sobrepõe ao comando de começar o
enchimento.
4. Para partir a bomba automaticamente,
uma das válvulas de controle HV-1 ou
HV-2 devem estar aberta e a outra deve

66
Norma ISA 5.2

Parar a bomba
A bomba pára se existir alguma das
seguintes condições:
1. Durante o bombeamento para o tanque,
sua válvula de controle deixa a posição
totalmente aberta ou a válvula do outro
tanque deixa a condição totalmente
fechada, desde que a bomba esteja em
controle automático.
2. O tanque selecionado para
bombeamento se torna cheio, desde
que a bomba esteja em controle
automático.
3. A pressão de sucção da bomba fique
continuamente baixa por 5 segundos.
4. O motor de acionamento da bomba
esteja sobrecarregado. Não importa
para o processo se a memória do motor
da bomba sobrecarregado é retida na
perda de potência neste sistema, por
que a memória mantida que opera a
bomba é definida como perdendo
memória em caso de falta de potência e
isto, por si, causa a bomba parar.
Porém, uma condição existente de
sobrecarga evita o starter do motor de
ser resetado.
5. A seqüência é parada manualmente
através da chave HS-1 ou HS-2. Se os
comandos PARAR e PARTIR para a
operação da bomba existirem
simultaneamente, o comando PARAR
prevalece sobre o comando PARTIR.
6. A bomba é parada manualmente
através de HS-7.
7. A pressão da bomba de água de
selagem é baixa. Esta condição não
está no intertravamento e requer
intervenção manual para parar a
bomba.

67
Norma ISA 5.2

Fig. A.2. Operação de Enchimento do Tanque – Intertravamento – Parte I

68
Norma ISA 5.2

Fig. A.3. Operação de Enchimento do Tanque – Intertravamento – Parte II

69
Norma ISA 5.2

Válvula solenóide Válvula controle

HY-1 HY-2

HY-2 HY-2

Atuador Passagem

Válvula aberta Desenergizada Ventado Aberta


Operação

Válvula fechada Energizada Pressurizado Fechada

A informação desta tabela é necessária para detalhar o trabalho a ser feito. A informação pode ser
apresentada em qualquer outra forma conveniente.

70
Norma ISA 5.2

Tab. 1. Descrição do esquema de atuação da válvula na operação de


enchimento do tanque - Intertravamento 1, Rotina 1

Comentários sobre o diagrama lógico para intertravamento 1:


O diagrama pode ser simplificado pelo uso de notas gerais (NG) para um projeto, especialmente
para itens repetitivos. Por exemplo, a lâmpada piloto associada à operação da bomba pode ser
omitida do diagrama usando uma nota geral que diz: Todas as bombas têm lâmpadas piloto verde
e vermelha para denotar que o motor da bomba está operando (verde) ou não operando
(vermelha). Assim,

Um outro exemplo, o detalhe de intertravamento do motor pode ser :

Que pode ser simplificado por uma nota geral que diz: O starter da motor fica bloqueado
quando desligado, assim:

A função memória que mantém a bomba em operação pode ser, mas não necessariamente,
fornecida por um disjuntor para o motor da bomba. As outras de memória-mantida no diagrama
podem ser fornecidas por relés de memória (latching) pneumático ou elétrico ou outros equipamentos.
Isto ilustra a natureza independente do equipamento da porção de lógica operacional do diagrama e o
ênfase na função lógica.
O diagrama lógico enfatiza a lógica de operação do processo mas não detalha o mecanismo do
sistema par abrir ou fechar válvulas de controle. Assim, esta informação é fornecida por meio da
Rotina 1, que pode aplicar a equipamento similar de um projeto inteiro bem como para o
Intertravamento 1. Porém, se for desejável fazer o diagrama mais auto-contido pela inclusão das
funções do equipamento, isto pode ser feito como se segue, usando um pedaço do diagrama como
um exemplo.

Alternativa

71
Norma ISA 5.2

Apêndice B Exemplo complexo com o elemento tempo

Descrição em palavras
Assumir uma operação de processo como segue:
Se a vazão de ar ficar alta e isto for sustentado por 4 segundos, então abrir o vent, atuar o alarme
e iniciar o aquecimento pelos aquecedores Este e Oeste. Se o aquecimento pelo aquecedor Este for
iniciado, o aquecedor fica ligado por 2 segundos, desliga por 1 segundo e volta a ligar por 4
segundos, independente de a vazão de ar permanecer alta enquanto isto ocorrer. Se o aquecimento
pelo aquecedor Oeste for iniciado, então o aquecedor fica ligado por 30 segundos, desligado por 18
segundo e ligado por 40 segundos, mas somente se a vazão de ar permanecer alta enquanto isto
estiver acontecendo.
Se a vazão de ar ficar alta por 10 segundos, parar o ventilador auxiliar, se ele estiver operando.
Quando a vazão de ar não ficar mais alta, fechar o vent, permitir o ventilar auxiliar ser religado e o
alarme ser resetado.

Diagrama lógico

Apêndice C – Perda de alimentação da memória


Já foram mostrados os símbolos de memórias que são perdidas no caso de perda da alimentação.
O uso de realimentação lógica para simbolizar uma memória é ruim. Assim, o seguinte simbolismo
não deve ser usado:

72
Símbolos gráficos
para Instrumentação
de Display para
Controle Distribuído
e Compartilhado,
Sistemas Lógicos e
de Computador

73
Norma ISA 5.4

Nenhum esforço será feito no diagrama


Norma ISA-5.3 para explicar a construção interna,
configuração ou métodos de operação deste
tipo de instrumentação, sistemas lógicos e de
computador. Quem precisar entender os
fluxogramas, devem ter um entendimento
1 Objetivo básico do sistema total para interpretar
corretamente o diagrama. O tipo de
O objetivo desta norma é o de estabelecer computação ou o uso de variável de processo
documentação para esta classe de dentro de um programa não é indicado, exceto
instrumentação consistindo de computadores, nos casos em que a variável de processo é
controladores programáveis e sistemas uma parte integral da estratégia de controle.
baseados em minicomputadores e Em aplicações onde toda a informação da base
microprocessadores que possuem controle de dados do sistema de instrumentos é
compartilhado, display compartilhado e outras disponível para o computador através do link
características de interface. Os símbolos são de comunicação, a apresentação das
fornecidos para interfacear a instrumentação de interligações do computador é opcional para
campo, instrumentação da sala de controle e conservar espaço no fluxograma.
outros equipamentos aos anteriores. A
terminologia é definida na forma genérica mais 2.1. Aplicação para atividades de
ampla para descrever as várias categorias
destes equipamentos.
trabalho
Não é intenção desta norma obrigar o uso Esta norma se destina ao uso sempre que
de cada tipo de símbolo para cada ocorrência qualquer referencia a um instrumento é
de um equipamento genérico dentro do sistema requerida. Tais referencias podem ser
de controle completo. Tal uso poderia resultar requeridas para os seguintes usos:
em uma complexidade indevida no caso de um Fluxogramas, processo e mecânica
Diagrama de Processo e Instrumentos (P&ID). Diagramas de sistema de Instrumentos
Se, por exemplo, um componente de Especificação, ordem de compra, manifesto
computador é uma parte integral de um sistema e outras listas
de controle distribuído, o uso do símbolo de Desenho de construção
computador seria normalmente uma Artigos técnicos, literatura e discussões
redundância indesejável. Se, porém, um Identificação de instrumentos
computador de uso geral separado é Instruções de instalação, operação e
interfaceado com o sistema, a inclusão do manutenção, desenhos e registros.
símbolo do computador pode fornecer o grau
de clareza necessário para o entendimento do 2.2 Relação com outras normas ISA
sistema de controle.
Esta norma tenta fornecer aos usuários o Esta norma complementa a norma ISA 5.1,
simbolismo definido e as regras para uso que Instrumentation Symbols and Identification,
podem ser aplicados quando necessário para para símbolos e formatos representando
fornecer clareza suficiente. A extensão em que códigos de identificação funcional. Para
destes símbolos são aplicados a vários tipos de esclarecer exemplos, uma parte limitada da
desenhos depende dos usuários. Os símbolos simbologia da ISA 5.1 foi incluída neste
podem ser tão simples ou complexos como documento.
necessário para definir o processo.
2.3 Relação com outras normas
2 Escopo Quando aplicável, definições não incluídas
Esta norma satisfaz as exigências para na Seção 3 estao de acordo com ANSI X3/TR -
simbolicamente representar as funções de 1-77: American National Dictionary for
instrumentação de controle distribuído, display Information Processing:e com a ISA 5.1.
compartilhado, sistemas lógicos e sistemas de
computador. A instrumentação é geralmente
composta de equipamento de campo da rede
de comunicação e equipamentos de operação
da sala de controle. Esta norma é aplicável a
todas as indústrias que usam sistemas de
controle e instrumentação de processo.

74
Norma ISA 5.4

Display compartilhado
3 Definições e abreviações A interface de operação usada para mostrar
sinais ou dados em uma base compartilhada de
Acessível tempo. Os dados e sinais, ou seja, gráficos e
alfanuméricos, residem em uma base de dados
Característica do sistema que é visível por e
de onde a acessibilidade seletiva para o display
interativo com o operador e permite ao
está sob o comando de um usuário.
operador executar ações de controle
permissíveis ao usuário, e.g., mudanças de Software
ponto de ajuste, transferências de automático Programa digital, procedimentos, regras e
para manual ou ações liga-desliga. documentação associada requerida para a
Assinalável operação e manutenção de um sistema digital.
Uma característica do sistema que permite Link de software
um operador canalizar ou dirigir um sinal de A interligação de componentes ou funções
equipamento a outro, sem a necessidade de de um sistema via software ou instrução de
alterar a fiação, ou por meio de chaves ou teclado.
através de comandos de teclado para o
sistema. Sistema de controle de set point
Link de comunicação – o equipamento físico supervisório
necessário para interligar equipamentos com o A geração do ponto de ajuste e outras
objetivo de transmitir e receber dados. informação de controle por um sistema de
Sistema de controle com computador – um controle com computador para uso por controle
sistema em que toda ação de controle ocorre compartilhado, display compartilhado ou outros
dentro do computador de controle. Podem ser equipamentos de controle regulatório.
usados computadores simples ou redundantes.
Configurável – uma característica do
sistema que permite a seleção através da
entrada de comandos de teclado de uma
estrutura básica e características de um
equipamento ou sistema, como algoritmo de
controle, formatos de display ou terminações
de entrada e saída.
CRT – Tubo de raio catódico.
LCD – Display de cristal líquido.
Sistema de Controle Distribuído
A classe de instrumentação (equipamentos
de entrada e saída, equipamentos de controle e
equipamentos de interface de operação) que
além de executar as funções de controle
estabelecidas, permite a transmissão do
controle, medição e informação de operação
para e de um único ou diversos locais
específicos do usuário, ligados a um link de
comunicação.
I/O – Entrada/Saída
Controlador compartilhado
Um equipamento de controle que contem
uma variedade de algoritmos pré-programados
que são retidos pelo usuário, configuráveis e
conectáveis e permite a implementação de
funções ou estratégias de controle definidas.
Controle de varias variáveis de processo pode
ser implementado pelo compartilhamento de
capacidades de um único equipamento desta
espécie.

75
Norma ISA 5.4

Equipamento de interface auxiliar do


4 Símbolos operador

4.1 Geral
Símbolos padrão de instrumentação como
mostrados na ISA 5.1 são mantidos, tanto
quanto possível, nos fluxogramas, mas são
suplementados quando necessário por novos 1) Montado em painel – normalmente tendo
símbolos. um faceplate não normalmente montado no
O tamanho do símbolo deve ser consistente console principal do operador.
com ISA 5.1. As descrições do símbolos 2) Pode ser um controlador reserva ou uma
listados à direita de cada símbolo são estação manual
destinadas como guias para aplicações e não 3) Acesso pode ser limitado ao link de
são sempre completas. O símbolo pode ser comunicação.
usado se uma ou mais das descrições se 4) Interface do operador via o link de
aplica. Linhas de sinal compartilhado podem comunicação
ser expressão pelo símbolo para um link de
sistema. Não normalmente acessível ao operador

4.2 Símbolos de displays


compartilhados e controle
distribuído
Avanços nos sistema de controle trazidos
pela instrumentação baseada em 1) Controlador cego compartilhado
microprocessador permitem funções 2) Display compartilhado instalado no campo
compartilhadas, tais como display, controle e 3) Condicionamento de sinal de computador
linhas de sinal. Assim, a simbologia definida em controlador compartilhado
aqui deveria ser Instrumentos 4) Pode ser sobre link de comunicação
compartilhados, que significa display 5) Operador normalmente cega
compartilhado e controle compartilhado. A 6) Pode ser alterada por configuração
porção quadrada do símbolo, como mostrado
abaixo, tem o significado de instrumento tipo
compartilhado.
4.2.1 Normalmente acessível ao
operador
Indicador/Controlador/Registrador ou
Pontos de Alarme, usualmente usado para
indicar display de vídeo.

1) Display compartilhado
2) Display compartilhado e controle
compartilhado
3) Acesso limitado para link de comunicação
4) Interface do operador no link de
comunicação

76
Norma ISA 5.4

Controlador lógico interligando controle


4.3. Símbolos de computador distribuído com funções lógicas
Os símbolos seguintes devem ser usados binárias ou seqüenciais
onde sistemas incluem componentes
identificados como computadores, como
diferentes de um processador integral, onde
aciona várias funções de um sistema de
controle distribuído. O componente computador
pode ser integrado com o sistema via link de
dados ou ele pode ser um computador isolado.
Normalmente acessível ao operador
1) Controlador lógico programável em pacote
Indicador/Controlador/Registrador ou Ponto ou controles lógicos digitais para o
de alarme – usualmente usado para indicar equipamento de controle distribuído.
display de vídeo.
2) Não normalmente acessível ao operador
Controle distribuído interligando
controlador lógico com funções lógicas
binárias ou seqüências

Normalmente não acessível ao operador

1) Interface de entrada/saída 1) Controlador lógico programável em pacote


2) Sinal de computação ou lógica digital.
3) Pode ser usado como um controlador cego 2) Normalmente acessível ao operador
ou um cálculo de software
4.5 Símbolos de função do sistema
4.4 Símbolos de controle lógico e interno
seqüencial
Computação e Condicionamento de
Símbolo geral sinal
Para controle lógico ou seqüencial de
ligação complexa e indefinida (Também ver
ISA 5.1)

1) Para identificação do bloco, referir à norma


ISA 5.1, Tabela 2: Designação de função
para relés.
2) Para exigências computacionais
extensivas, usar a designação C,
explicando em documentação suplementar.
3) Usado em conjunto com balões de relé de
função por ISA 5.1.

77
Norma ISA 5.4

• registrador multiponto
4.6. Símbolos comuns • válvula de controle com controlador
montado integralmente. A aplicação
Link do sistema de símbolos contínuos é uma opção
do usuário. Se a intenção não é
mostrar claramente, os símbolos
contíguos não devem ser usados.

1) Usado para indicar ou um link de softwares


ou conexões fornecidas pelo sistema do
fabricante entre funções.
2) Alternativa, link pode ser implicitamente
mostrado por símbolos contíguos.
3) Pode ser usado para indicar um link de
comunicação, na operação do usuário.

4.7. Registrados e outra retenção de


dados históricos
Registradores com fiação física
convencional, tais como registradores com
carta em tira devem ser simbolizados conforme
ISA 5.1.
Para simbolizar equipamentos de registro,
usar Símbolo 4.2.1.
Armazenagem de massa a longo termo de
uma variável de processo por meio de memória
digital, como fita, disco rígido, deve ser
mostrado de acordo com 4.2 ou 4.3 desta
norma, dependendo da localização do
equipamento.

5. Identificação
Pelos objetivos desta norma, códigos de
identificação devem ser consistentes com ISA
5.1, com as seguintes adições:

5.1. Alarme de software


Alarmes de software podem ser
identificados colocando as letras de
identificação da ISA 5.1, Tabela 1 nas linhas de
sinal de entrada ou saída dos controles ou
outras componentes de sistema integral
específicos.

5.2. Contigüidade de símbolos


Dois ou mais símbolos podem ser juntados
para expressar o seguinte significado, além
daqueles mostrados na ISA 5.1:
1) Comunicação entre instrumentos
associados, e.g.,
• fiação física
• link interno do sistema
2) Instrumento integrado com funções
múltiplas, e.g.,

78
Norma ISA 5.4

6. Alarmes

6.1. Geral
Todo equipamento padrão ou alarme fiado fisicamente, que não sejam aqueles dispositivos e
alarmes mostrados especificamente nesta norma, devem ser mostrados de acordo com a ISA 5.1,
Tabela 1.
Os exemplos mostrados a seguir ilustram os princípios dos métodos de simbolização e
identificação. Aplicações adicionais que aderem a estes princípios podem ser inventadas, quando
requeridas. O local identificador de alarme é à esquerda, à escolha e conveniência do usuário.

6.2. Alarmes do sistema de instrumentos


A capacidade de alarme múltiplo é fornecida na maioria dos sistemas. Alarmes cobertos por esta
norma devem ser identificadas como mostrado nos exemplos seguintes.

Alarmes em variáveis medidas devem incluir os identificadores da variável.

Pressão: PAH Alta


PAL Baixa
dP/dt Taxa de variação
PDA Desvio do ponto de ajuste

Alarmes na saída do controlador devem ser usados com o identificador de variável indefinido, X.

XAH Alto
XAL Baixo
d/dt Taxa de variação

79
Norma ISA 5.4

Apendice A - Exemplos

A1 – Exemplos de uso
As seguintes figuras ilustram algumas das várias combinações de símbolos apresentados nesta
norma e na ISA 5-1. Estes símbolos podem ser combinados quando necessário para satisfazer as
necessidades do usuário.

Controladores localizados na linha principal de informação são considerados os controladores


principais. Todos os equipamentos fora da linha principal fornecem uma função reserva ou
secundária.

80
Norma ISA 5.4

81
Norma ISA 5.4

82
Norma ISA 5.4

A.2 Fluxogramas típicos


A Figura abaixo combina os símbolos básicos desta norma em um desenho simplificado. É destinado a
fornecer um exemplo hipotético e para simular a imaginação do usuário na aplicação do simbolismo para este
equipamento. A figura é arranjada do seguinte modo:
1) Vazões volumétricas de óleo combustível e ar fornece entradas para a queima do sistema de
combustão e a relação óleo – ar via instrumentação de controle distribuída. Os pontos de ajuste para a
vazão instantânea e a relação podem ser geradas pelo computador.
2) As pressões do ar de combustão e do gás são monitoradas pelas chaves de pressão que controlam a
válvula de fechamento de segurança do gás via UC 600: lógica de ligação do controle distribuído.
3) O conteúdo da umidade do material é medido, o peso seco do material de entrada é calculado e a vazão
de alimentação é controlada por MT 300 e SC 301. O conteúdo da umidade do material de descarga é
lido por MT 302. Neste ponto a taxa de queima e a taxa de alimentação poderiam ser controladas pela
instrumentação do Sistema Digital de Controle Distribuído (SDCD) ou pelo computador tomando outras
variáveis de processo em consideração.
4) A analise da energia em Jouse ou caloria é medida por AT-97 e é entrada para o sistema de
computador para gerar controle preditivo antecipatório ajustando a taxa de queima, em Joule/hora. O
ponto de ajuste é calculado pelo computador, baseado na vazão de alimentação, peso e conteúdo de
umidade.
5) Os links do sistema interno são mostrados para as entradas e saídas do computador, enquanto os
pontos de ajustes da taxa de queima e da relação são implicados. Mostrados do mesmo modo, os links
entre os módulos de calculo e os controladores são implicadas pelos símbolos contíguos, enquanto a
vazão livre para o controle de relação é mostrada no símbolo do link do sistema.

Fig. A.14 – Exemplo – desenho simplificado

83
Norma ISA 5.4

A Fig. A.15 combina os simbolos para mostrar a malha cascata com alarmes. Notas são
adicionadas no diagrama em si somente para objetivo de esclarecimentos.

Figura A.15 – Fluxograma típico – malha de controle de cascata.

84
Norma ISA 5.4

Diagramas de Malha
de Instrumentos

85
Norma ISA 5.4

3. A especificação de itens dos


Norma ISA-5.4 equipamentos dos instrumentos e um
meio de exigências de comunicação
com vendedores.

3.3 Construção
1 Objetivo 1. Interligação da instrumentação de
Esta norma fornece orientação para a painel e diagrama de verificação.
preparação e uso de diagramas de malha de 2. Referencias da instalação da
instrumentos no projeto, construção, partida, instrumentação e exigências especiais.
operação, manutenção e modificação dos 3. Interligações da instrumentação.
sistemas de instrumentação. 4. Verificação da malha de
Esta norma irá assistir o entendimento dos instrumentação
diagramas de malha dos instrumentos e 5. Inspeção e documentação.
melhorar a comunicação entre o pessoal
técnico, não-técnico, gerentes, projetistas, 3.4 Partida
operadores, construtores e pessoal de
manutenção. Comissionamento da pré-partida e
calibração
Ferramenta de treinamento e ajuda.
2 Escopo
Esta norma estabelece a informação 3.5 Operação
mínima requerida e identifica informação
1. Meio de comunicação entre pessoal da
opcional adicional para um diagrama de malha
operação, manutenção e engenharia.
para uma malha de instrumentação individual.
2. Dispositivo de treinamento para
Esta malha é tipicamente parte de um processo
operação.
mostrado em desenhos de engenharia
referidos como Diagrama de Processo e
Instrumentos ou Diagrama de Tubulação e 3.6 Manutenção
Instrumentos (P&ID). Rearranjo
Esta norma é conveniente para uso em Calibração de rotina
industrias químicas, petróleo, geração de Ferramenta de manutenção preventiva e
energia, ar condicionado, refino de metal e corretiva.
muitas outras industriais.
Certos campos, como astronomia,
3.7 modificação
navegação e medicina, usam instrumentos
muito especializados que são diferentes dos 1. Rearranjo
instrumentos dos processos industriais 2. Reconstrução
convencionais. Nenhum esforço especifico tem 3. Melhoria
esta norma de atender os exigências destes
campos. Porem, esta norma é flexível 4 Definições
suficientemente para satisfazer muitas das
necessidades destes campos especiais. Esta norma é uma extensão das
comunicações definidas por ISA 5-1: Símbolos
3 Aplicações de Instrumentação e Identificação e portanto as
definições daquela norma se aplicam . As
Os diagramas de malha servem para muitos recomendações desta norma cobrem o
objetivos. Vários destes mostrados abaixo conteúdo de um desenho do diagrama de
estão na cronologia do desenvolvimento do malha e não produz qualquer definição nova
projeto. para este processo de apresentação.

3.2 Projeto
1. Ilustra a filosofia de controle e confirma
a completude de dados submetidos.
2. Uma extensão do P&ID, que mostra os
componentes e acessórios da malha
de instrumentos, conexões entre
equipamentos e identificação da ação
dos componentes.

86
Norma ISA 5.4

sendo medido e o que está sendo


5 Conteúdo controlado.
8. Ações ou posições de falha segura
(eletrônica, pneumática ou ambas) de
5.1. Geral equipamentos de controle, tais como
controladores, chaves, válvulas de
O diagrama de malha de instrumentos é controle, válvulas solenóides e
uma representação composta de informação da transmissores (se ação reversa). Estas
malha do instrumento. Ele contem todas as ações devem ser identificadas
conexões elétricas e tubulações associadas e conforme ISA 5/1.
deve conter toda a informação necessária para
acomodar os usos pretendidos. O classificado
a seguir é o mínimo requerido e algumas
5.3. Informação adicional
opções estabelecidas que podem ser usadas 1) Equipamento de processo, linhas e
para satisfazer os usos desejados. seus números de identificação, fonte,
designação ou direção do fluxo.
5.2. Exigências de conteúdo 2) Referência a registros e desenhos
mínimas suplementares, tais como detalhes de
instalação, P&IDs, desenhos de
1. A identificação da malha e dos seus localização, diagramas ou desenhos de
componentes está mostrada no P&ID. fiação e especificações de instrumento.
Outros componentes importantes da 3) Localização especifica de cada
malha a serem mostrados e equipamento, como elevação, área,
identificados conforme ISA 5-1: subdivisão de painel, armário ou
Símbolos e Identificação de número e localização de gabinete,
Instrumentação. localização I/O.
2. Descrição das funções da malha em 4) Referencia cruzada entre malhas que
palavras dentro do titulo. Se não compartilham um componente discreto
adequado, usar uma nota suplementar. comum, como registradores
Identificar qualquer característica multipontos, indicadores duais.
especial ou funções de desligamento e 5) Referencias às descrições do
circuitos de segurança. equipamento, fabricantes, números de
3. Indicação da inter-relação a outras modelo, tipos de equipamento, folhas
malhas de instrumentação, incluindo de especificações ou dados, número
over rides, intertravamento, pontos de de ordem de compra.
ajuste cascateados, e circuitos de 6) Faixas de sinal e informação de
segurança e de desligamento. calibração, incluindo valores de pontos
4. Todas as ligações ponto a ponto com de ajuste para chaves e alarme e
números de identificação ou cores de intertravamentos.
cabos elétricos, condutores, multi-tubos 7) Números de referencia a software, tais
pneumáticos e tubos individuais como endereços I/O, tipos e nomes de
pneumáticos e hidráulicos. Esta bloco de controle, interfaces de rede,
identificação de interconexões inclui nomes de ponto.
caixas de junção, terminais, entradas, 8) Informação de legenda ou gravação
portas e conexões de aterramento. que ajude identificar o instrumento ou
5. A localização geral de equipamentos, acessório.
tais como campo, painel, equipamento 9) Acessórios, tagueados ou identificados
auxiliar, armário, gabinete de terminais, de outro modo, tais como reguladores,
sala de recebimento de cabos, filtros, purgadores, válvulas
gabinete i/O. distribuidoras (manifolds), válvulas de
6. Fontes de alimentação de bloqueio.
equipamentos tais como alimentação 10) Referências à documentação do
elétrica, alimentação pneumática e fabricante, tais como esquemáticos,
hidráulica. Identificar tensão, pressão e detalhes de ligação, instruções de
outras especificações aplicáveis. Para operação.
fontes elétricas, identificar números de 11) Identificação do código de cor para
circuito e desligamento. condutores ou tubos que usam
7. Linhas de processo e equipamento números de diferenciação.
suficiente para descrever o lado do
processo da malha e fornecer clareza
da ação de controle. Incluir o que está

87
Norma ISA 5.4

6 Formato 7.2 Terminal geral

6.1 Consistência para facilidade de


uso
As seguintes convenções de formato devem
ser empregadas de modo consistente para
melhorar a comunicação e facilitar o uso.

6.2. Tamanho do desenho


O tamanho mínimo para o desenho original
deve ser A4 (21 x 30 cm). Atenção ao tamanho
apropriado de texto e símbolos para que sejam
legíveis em cópias reduzidas. (Por
conveniência de impressão e encadernação, 7.3 Terminais ou portas do instrumento
esta norma usa figuras de exemplo em
tamanho reduzido).

6.3 Conteúdo do desenho


Um diagrama de malha de instrumentos
contem tipicamente somente uma malha. Evitar
mostrar uma malha em páginas ou folhas
múltiplas, onde prático. Usar bom senso para
acomodar as situações individuais onde malhas
que compartilham componentes comuns
possam ser adequadamente e completamente
comunicar em um único diagrama. Evitar
colocar informação demais e fornecer espaço 7.4 Fonte de alimentação do sistema
para adições futuras e dados da malha.
de instrumentação
6.4 Layout geral
7.4.1 Fonte de alimentação elétrica
Manter um layout consistente (horizontal ou Identificar a fonte de alimentação seguida
vertical) através de todo projeto. Um layout pelo nível de alimentação apropriado e número
sugerido é para dividir o desenho em seções do circuito ou identificação de desligamento
para localização relativa dos equipamentos.

7 Símbolos

7.1 Conexão de instrumentos e


informação de ação
Os símbolos em ISA 5-1 se aplicam para os
diagramas de malha de instrumentos. Porém, a
expansão destes símbolos para incluir pontos 7.4.2. Alimentação pneumática
de conexão, fonte de alimentação (elétrica, Identificar a alimentação de ar seguida pela
pneumática, hidráulica) e ação do instrumento pressão de suprimento do ar de instrumento.
é necessária para fornecer a informação
requerida nos diagramas de malha de
instrumentos.
Nota: os terminais ou entradas mostradas
não devem ser pictoriais.

88
Norma ISA 5.4

7.4.3 Alimentação hidráulica


Identificar a alimentação hidráulica seguida 8 Exemplos
pela pressão de suprimento do fluido.

8.1 Símbolos típicos para vários


equipamentos de controle
As figuras dos exemplos ilustram os
símbolos desta norma e as identificações que
são típicas para os vários tipos de instrumentos
físicos. Este uso não implica, porém, que as
aplicações ou designações dos símbolos ou
7.5. Identificação da ação do identificações são restritas deste modo.
instrumento Nenhuma interferência é feita na escolha de
Mostrar a direção do sinal do instrumento qualquer informação mostrada como sendo
colocando letras apropriadas próximo ao balão uma recomendação para o método de controle
do instrumento. Identificar um instrumento em ilustrado.
que o valor do sinal de saída aumenta ou muda
para seu valor máximo, como entrada (variável 8.2 Exemplos de itens mínimos
medida) aumenta pelas letras DIR. Identificar requeridos
um instrumento em que o valor do sinal de
Diagramas de malha de instrumentos
saída diminui ou muda para seu valor mínimo,
amostrados ilustram o uso dos símbolos para
como o valor, da entrada (variável medida)
várias malhas de controle a realimentação
aumenta pelas letras VER. Porém, como a
negativa relativamente simples. Figuras 1, 2 e 3
maioria absoluta dos transmissores é de ação
mostram os itens mínimos requeridos nestes
direta, a designação DIR é opcional para eles.
diagramas de malha.

8.3. Exemplos de itens mínimos mais


itens opcionais
Figuras 4, 5 e 6 mostram os itens mínimos
requeridos, mais exemplos de itens opcionais
apresentados em vários formatos alternativos.

89
Norma ISA 5.4

Fig. 1 – Diagrama de malha, controle pneumático, itens mínimos requeridos.

90
Norma ISA 5.4

Fig. 2 – Diagrama de malhas, controle eletrônico, itens mínimos requeridos

91
Norma ISA 5.4

Fig. 3 – Diagrama de malha, display e controle compartilhados, itens mínimos requeridos

92
Norma ISA 5.4

Fig. 4 – Diagrama de malha, controle pneumático, itens mínimos requeridos mais itens opcionais

93
Norma ISA 5.4

Fig. 5 – Diagrama de malha, controle eletrônico, itens mínimos requeridos mais itens opcionais

94
Norma ISA 5.4

Fig. 6 – Diagrama de malha, display e controle compartilhados, itens mínimos e opcionais.

95
Norma ISA 5.4

96
Símbolos Gráficos
para Displays de
Processo

97
Norma ISA 5.5

Norma ISA 5.5 2.1 Aplicação para atividades de


trabalho
Esta norma é adequada para uso sempre
1 Objetivo que qualquer referencia a equipamento de
processo com VDU é requerido. Tais
O objetivo desta norma é estabelecer um referencias podem ser requeridas para os
sistema de símbolos gráficos para displays de seguintes usos, além de outros:
processo que são usados por operadores de 1. Display de processo com CRT
planta, engenheiros e projetistas, para 2. Display de processo com LCD
monitorar e controlar processos contínuos. O 3. Displays de processo com outro
sistema é destinado para facilitar a meio visual, tais como plasma/
compreensão rápida pelos usuários da
informação que é fornecida através de displays 2.2 Relação com outras normas ISA
e para estabelecer uniformidade de pratica
através de todas as indústrias de processo. Esta norma complementa, sempre que
Os benefícios resultados devem ser os possível, as normas
seguintes: 1. ISA 5-1: Instrumentation Symbols and
1. Uma diminuição dos erros dos Identification
operadores 2. ISA 5.3: Flow Diagram Graphic
2. Uma diminuição do tempo de Symbols for Distributed Control/Shared
treinamento dos operadores Display Instrumentation Logic and
3. Melhor comunicação entre o projetista Computer Systems
do sistema de controle pretendido e os 3. RP60.05: Graphic Displays for Control
usuários do sistema. Centers
Um objetivo da norma é garantir a máxima 4. ANSI/ISA 51.1: Process
compatibilidade de símbolos nas unidades de Instrumentation Terminology
display visual (FCU) do processo com os
símbolos usados em outras disciplinas. 2.3 Relação com outras normas de
Os símbolos nesta norma pretendem símbolos
mostrar processos e equipamentos de
processo. Os símbolos são convenientes para Este documento complementa a norma
uso em display visual (VDU), tais como tubo de ANSI para folhas de especificação de
raios catódicos, display de cristal líquidos e processo, sempre que possível e prático
outros. 1) ANSI Y32.11M — Graphic Symbols for
Process Flow Diagrams in the
Petroleum and Chemical Industries e
2 Escopo 2) ANSI/NEMA ICS 1-1978: General
A norma é conveniente para uso em Standards for Industrial Control and
indústrias químicas, petróleo, geração de Systems.
potencia, ar condicionado, refino de metais e
2.4 Definições
numerosas outras indústrias.
Embora a norma possa fazer uso de Relação de aspecto
símbolos padrão agora usados para diagramas
de processo e instrumentos, diagramas lógicos, Relação da altura de um símbolo para sua
diagramas de malha e outros documentos, os largura.
símbolos da norma são geralmente esperados Background
a ser usados em modos complementando os
O campo que a informação é mostrada por
tipos existentes de documentos de engenharia.
contraste.
O simbolismo pretende ser independente do
tipo ou marca de equipamento, computador ou Piscamento
programa. Uma mudança periódica de matriz,
saturação ou intensidade de uma unidade de
pixel do display de vídeo.
Caractere
Um termo usado para referir a um grupo
pré-defindo de pixels.

98
Norma ISA 5.5

Cromaticidade
Qualidade colorida da cor, que é 3 Símbolos
caracterizada por seu comprimento de onda
dominante e pureza.
3.1. Uso de símbolo
Código de cores
O uso de diferentes cores no fundo e na Geral
frente para representar simbolicamente 1) Os símbolos gráficos nestas norma são
processos, atributos de equipamentos de destinados para uso em VDU.
processo, tais como status, qualidade, 2) Por causa das variações de tamanho
magnitude, identificação, configuração e dos símbolos representando as várias
animação. partes do equipamento são
Foreground antecipadas, nenhuma escala é
indicada nos esquemas de símbolos
Elemento de informação em um campo de
gráficos. A integridade dos símbolos
fundo.
definidos deve ser preservada pela
Símbolo gráfico manutenção da relação de aspecto
Uma representação pictorial facilmente apresentada.
reconhecida. 3) Código de cores para melhorar a
percepção da informação e facilitar a
Highlight (destaque) interpretação da imagem mostrada é
Um termo englobando várias técnicas de antecipado.
chamar a atenção, tais como piscamento, 4) Símbolos gráficos devem ser
intensificação, sublinhamento e código de arranjados para mostrar relações
cores. espaciais, energia, fluxos de material e
dados de um modo consistente (e.g.,
Intensidade esquerda para direita, cima para
O nível de iluminação (i.e., brilho) dos pixels baixo). Silhuetas de equipamento e
de um VDU. linhas de tubulação devem ser
diferenciadas por cor, intensidade ou
Pixel espessura.
O menor elemento de display controlável 5) Símbolos podem ser girados em
em um VDU. Também referido como o qualquer orientação em um VDU para
elemento de fotografia (Picture Element – PEL). representar o processo do modo mais
efetivo.
Display visual de processo 6) Setas podem ser usadas nas linhas de
Um display dinâmico com a finalidade de processo para indicar direção do fluxo.
operar, monitorar e controlar processos. 7) Símbolos devem ser mostrados
somente quando eles são importantes
Vídeo Reverso para entender a operação ou fazem
A mudança de atributos do pano de fundo e parte integral do processo mostrado.
de frente, tais como intensidade, cor. Qualidades do símbolo, tais como
Relação Tarefa/iluminação vizinha luminancia, tamanho, cor, enchimento
e contraste devem ser considerados
A relação de luminancia entre o teclado e a coletivamente e com critério, de modo
tela (tarefa) e local de trabalho (vizinhança) a evitar qualquer máscara
dentro do campo de vista do operador. psicofisiológica de alvos adjacentes do
Unidade de Display Visual display, tais como valores de medição,
alarme, mensagens, etiquetas.
Um termo genérico usado para unidades de 8) Valores numéricos e texto devem ser
display baseada em tecnologias tais como incluídos para melhorar a
Tubo de Raios Catódicos (CRT), Painel de compreensão. Os valores podem ser
Descarga de Plasma (PDP), Equipamentos estáticos ou dinâmicos.
Eletroluminescente (EL), Display de Cristal 9) Displays gráficos podem conter
Líquido (LCD). símbolos e dados estáticos e
dinâmicos. O conjunto do símbolo,
enquanto destinado para displays
coloridos, também deve ser útil em
displays branco e preto.

99
Norma ISA 5.5

10) Características especiais do displays um exemplo de seu uso. Esta lista


devem ser usadas para melhorar o pode ser derivada das designações de
entendimento dos símbolos do caractere da norma ISA 5-1: Símbolos
processo. Estas características podem e Identificação de Instrumentação. Ele
ser usadas para indicar o status dos foi modificada para uso em displays
equipamentos do processo: VDU.
• Vídeo reverso
Cor
• Piscamento
• Variação de intensidade 1) A cor é um código efetivo usado ou
• Código de cores isoladamente ou como redundância de
Estas características podem ser usadas outro símbolo, formato e código
para aplicações com símbolos estáticos e alfanumérico. Embora esta norma
dinâmicos: cubra exclusivamente a definição e
11) O uso de contorno e formas sólidas configuração de símbolos de display,
(preenchidas) para indicar status é o certas recomendações de aplicação de
seguinte: cor têm sido incluídas para a
12) Uma forma de símbolo de contorno conveniência do projetista do display.
indica estado parado, desligado ou Estas recomendações são:
inativo. 2) Os esquemas de cor com informação
13) Uma forma de símbolo sólido devem ser simples, consistentes e sem
(preenchido) é um estado ligado, ambigüidade.
operando ou ativo. 3) A tecnologia colorida mais comum é o
14) A designação de status pelo uso de TRC usando esquema do display e
formas sólidas ou de contorno são uma técnica de geração de cor aditiva
principalmente aplicáveis a baseada nas três cores principais:
equipamentos rotativos e válvulas e vermelho, azul e verde. O número de
atuadores. Prudência no julgamento cores selecionáveis pode variar de seis
deve ser usado quando aderindo a mais preto e branco até milhares. O
estas práticas quando alguns símbolos numero de cores em um display deve
não devem altear sua forma de ser limitado ao mínimo necessário para
contorno. Para mostrar posição de atender os objetivos de interface do
válvula, usar formas sólidas para processo. Cor é uma técnica de
mostrar aberto (material fluindo ou codificação efetiva para identificação
ativo) e contorno para mostrar fechado dinâmica e classificação de elementos
(material parado ou não ativo). Outro de display. Usada com critério, ela
uso é sólido/contorno para representar pode melhorar o desempenho da
uma bomba rodando ou parada, como operação, e.g., reduzindo o tempo de
é geralmente feito. Algumas industrias, procura, melhorando a identificação de
tais como industria de geração de elemento. Inversamente, cor irrelevante
energia, usam sólido/contorno para age como ruído visual e elimina os
mostrar fechado (ativo ou energizado) efeitos positivos do código de cores.
ou aberto (não ativo ou Tipicamente, quatro cores podem
desenergizado). Nestes casos acomodar as exigências de código
especiais, o uso explicito destas dinâmico dos displays de processo.
convenções devem ser claras para o 4) Grandes áreas de background devem
operador e anotado nos manuais de ser pretas. Em situações onde o
operação. background negro resulta em uma alta
15) Um símbolo pode ser parcialmente relação tarefa/iluminação do ambiente,
cheio ou sombreado para representar a um background mais claro pode ser
característica do conteúdo de um vaso, usado, preferivelmente o cinza e o
e.g., nível, temperatura. marrom. Combinações compatíveis de
16) Propriedades de estados físicos ou cores, i.e., aquelas com alto contraste
químicos, como medido por elementos cromático, devem ser usadas. Boas
primários ou instrumentos, podem ser combinações incluem: preto sobre
representadas em um VDU por amarelo, vermelho sobre branco, azul
caracteres simbólicos. É normal sobre branco e verde sobre brando.
mostrar estes caracteres em um Combinações de cores que devem ser
display de processo, mas eles são evitadas incluem: amarelo sobre
disponíveis, se requerido. Apêndice B branco, amarelo sobre verde, vermelho
contem os caracteres recomendados e sobre magenta e azul sobre verde. Em

100
Norma ISA 5.5

cada caso, o peso ou tamanho do


elemento de frente deve também ser
considerado. Certas combinações
como azul sobre preto pode ser
aceitável somente quando o elemento
azul é suficientemente grande. Estas
generalizações desconsideram os
efeitos dos níveis de iluminação e as
luzes ambientes. Cada par deve ser
avaliado em uma base individual.
5) Usar cor como indicador redundante ao
longo do texto, símbolo, formato,
tamanho, vídeo reverso, piscamento e
código de intensidade para preservar
comunicação de estados críticos de
processo e a informação qualitativa
com indivíduos tendo percepção
limitada da cor.
6) Para garantir resposta rápida do
operador, usar cores altamente
saturadas, tais como vermelha ou
amarela.
7) Cores não devem ser usadas para
indicar valores quantitativos.
8) O projetista do display deve
estabelecer um conjunto de
significados de cor genéricos
relacionados com o projeto antes de
desenvolver uma lista de cores
especificas para associações cor para
elemento de display. Este conjunto
genérico deve ser baseado em
convenções e recomendações de
agencias, normas e empresas (OSHA,
ANSI, ISA). Cada projeto pode ser seu
conjunto único de definições genéricas,
e.g., Projeto A usa vermelho para
indicar fechado ou desligado ou inativo,
enquanto o projeto B usa verde. Em
alguns casos especiais, tais como
industria de geração de potencia,
vermelho pode indicar fechado e ativo
ou unidade energizada. Isto é
conveniente enquanto os significados
de cor sejam definidos para
determinado projeto. Abaixo há uma
lista de exemplo de um plano de cores
para determinado projeto.

101
Norma ISA 5.5

Exemplo de plano de cores

Cor Significado genérico Associação de elemento


Preto Background ou fundo
Vermelho Emergência A. Parar
B. Alarme de mais alta prioridade
C. Fechado
D. Desligado
Amarelo Cuidado A. Condição anormal
B. Alarme com prioridade menor
Verde Seguro A. Operação normal
B. Partida
C. Abrir
D. Ligar
Azul claro Estático e significante A. Equipamento do processo em serviço
B. Etiquetas, principais
Azul Não essencial A. Equipamento de processo stand by
B. Etiquetas, tags
Magenta Radiação C. Alarmes de radiação
D. Valores questionáveis
Branco Dados dinâmicos A. Medições e estado
B. Mensagens do sistema
C. Tendência
D. Passos seqüenciais ativos

102
Norma ISA 5.5

3.2 Agrupamento de símbolos


Os símbolos gráficos para displays de processo podem ser divididos em grupos relacionados. Há
13 grupos e seus conteúdos são os seguintes:

Grupo Símbolo Seção


Conectores 3.3.1
Containers e Vaso 3.3.2
Processo Torre de destilação 3.3.2
Vaso jaquetado 3.3.2
Reator 3.3.2
Vaso 3.3.2
Armazenagem Tanque atmosférico 3.3.2
Lata 3.3.2
Tanque com teto flutuante 3.3.2
Recepiente de gás 3.3.2
Vaso pressurizado 3.3.2
Silo de pesagem 3.3.2
Elétrico Disjuntos 3.3.3
Contator manual 3.3.3
Conexão delta 3.3.3
Fusível 3.3.3
Motor 3.3.3
Indicador de estado 3.3.3
Transformador 3.3.3
Conexão Wye 3.3.3
Filtro Filtro de liquido 3.3.4
Filtro a vácuo 3.3.4
Equipamento de transferência Trocador 3.3.5
de calor
Trocador a ar forçado 3.3.5
Fornalha 3.3.5
Forno rotativo 3.3.5
Ventilação de aquecimento e Torre de resfriamento 3.3.6
condicionamento de ar
HVAC (Heating Ventilating
Evaporador 3.3.6
and Air Conditioning)
Trocador com tubos 3.3.6
Manipulação de material Esteira 3.3.7
Moinho 3.3.7
Roll Stand 3.3.7
Alimentador rotativo 3.3.7
Esteira com parafuso 3.3.7

103
Norma ISA 5.5

Grupo Símbolo Seção


Misturador Agitador 3.3.8
Misturador em linha 3.3.8
Equipamento reciprocante Compressor ou bomba 3.3.9
Equipamento rotativo Ventilador 3.3.10
Compressor 3.3.10
Bomba 3.3.10
Turbina 3.3.10
Scrubbers e Precipitadores Precipitador eletrostático 3.3.11
Scrubber 3.3.11
Separador Separador a ciclone 3.3.12
Separador rotativo 3.3.12
Secador a spray 3.3.12
Válvulas e atuadores 3.3.13
Atuadores Atuadores 3.3.13
Atuadores contínuos 3.3.13
Atuador manual 3.3.13
Válvulas Válvula 3.3.13
Válvula de 3 vias 3.3.13
Válvula borboleta 3.3.13
Válvula de retenção 3.3.13
Válvula de segurança 3.3.13

Os simbolos sao apresentados na secao 3.3, Estrutura de simbolos. Os simbolos sao divididos em
categories em seus respectivos grupos e sao apresentados em ordem alfabética. Cada símbolo é
descrito com as seguintes informações:

Grupo Uma classificação associada de símbolos similares


Subgrupo Representa uma divisão adicional dentro de um grupo
Nome do símbolo O nome do símbolo do processo
Nome com 4 caracteres dado ao símbolo a ser usado como seu
Mnemônico do símbolo
nome de referencia em um sistema de computador
Descrição Uma breve descrição do que o símbolo representa
Desenho do símbolo O desenho real do símbolo em si. Embora nenhuma relação de
aspecto especifico seja dada, o formato que é desenho deve ser
mostrado tão perto quanto possível. Conexões de processo e
direções de fluxo devem ser incluídas com alguns símbolos para
claridade funcional.
Isto pode ser arranjado, quando necessário.
Tampas mostradas em containers e vasos são aquelas mais
frequentemente encontradas para este tipo especifico. Porém,
tampa circular, elíptica, hemisférica, cônica ou plana podem ser
substituídas onde apropriado para satisfazer a configuração real do
equipamento

104
Norma ISA 5.5

3.3 Estrutura de símbolos

3.3.1 Grupo: Conectores


Subgrupo: N/A
Nome do Símbolo: N/A
Mnemônico do símbolo: N/A
Descrição:
Para o objetivo deste documento, os vários conectores possíveis têm sido excluídos. Na maioria
dos casos, as conexões de tubulação não precisam ser detalhadas. Uma pratica recomendada é
evitar qualquer confusão no display de vídeo, não usando quebras de linhas para indicar que as
linhas não se juntam. As linhas mais importantes devem ser mantidas sólidas com as linhas
secundarias sendo quebradas. Se todas as linhas são de igual importância, uma convenção usual é
quebrar a linha vertical.

105
Norma ISA 5.5

3.3 Estrutura de símbolos


3.3.2 Grupo: Containers e vasos

106
Norma ISA 5.5

3.3 Estrutura de símbolos


3.3.2 Grupo: Containers e vasos (continuação)

107
Norma ISA 5.5

3.3 Estrutura de símbolos


3.3.2 Grupo: Containers e vasos (continuação)

108
Norma ISA 5.5

3.3. Estrutura de Símbolos

3.3.3. Grupo: Elétrico

109
Norma ISA 5.5

3.3. Estrutura de Símbolos

3.3.3. Grupo: Elétrico (continuação)

110
Norma ISA 5.5

3.3. Estrutura de Símbolos

3.3.4. Grupo: Filtros

111
Norma ISA 5.5

3.3. Estrutura de Símbolos

3.3.4. Grupo: Equipamento de transferência de calor

112
Norma ISA 5.5

3.3. Estrutura de Símbolos

3.3.4. Grupo: HVAC (Ventilação de aquecimento & condicionamento de ar)

113
Norma ISA 5.5

3.3. Estrutura de Símbolos

3.3.4. Grupo: Manipulação de material

114
Norma ISA 5.5

3.3. Estrutura de Símbolos

3.3.4. Grupo: Manipulação de material (continuação)

115
Norma ISA 5.5

3.3. Estrutura de Símbolos

3.3.4. Grupo: Equipamento Reciprocante

116
Norma ISA 5.5

3.3. Estrutura de Símbolos

3.3.4. Grupo: Equipamento Rotativo

117
Norma ISA 5.5

3.3. Estrutura de Símbolos

3.3.4. Grupo: Scrubber e Precipitadores

118
Norma ISA 5.5

3.3. Estrutura de Símbolos

3.3.4. Grupo: Separadores

119
Norma ISA 5.5

3.3. Estrutura de Símbolos

3.3.4. Grupo: Válvulas e Atuadores

120
Norma ISA 5.5

3.3. Estrutura de Símbolos

3.3.4. Grupo: Válvulas e Atuadores (continuação)

121
Norma ISA 5.5

Apêndice A – Exemplos de uso

Fig. A.1 – Limpeza de gás e coleção de partículas

122
Norma ISA 5.5

Fig. A-2 – Processo químico

123
Norma ISA 5.5

Fig. A-3 – Sistema de bomba quente

124
Norma ISA 5.5

Fig. A-4 . Sistema de óleo quente

125
Norma ISA 5.5

Fig. A-5. Sistema de potencia elétrica

126
Miscelânea
Diagramas Elétricos
Há uma grande interface entre a elétrica e o sistema de controle. Como atualmente a maioria da
instrumentação é de natureza elétrica, a realização do projeto dos sistemas de controle é
principalmente elétrica.
O assunto de simbolismo e identificação elétrica pode preencher um livro inteiro. É admirável a
simplicidade do simbolismo elétrico e modo em que este simbolismo é usado para expressar uma
grande quantidade de informação detalhada.

Tab. Lista de Desenhos de Projeto

1. Índice de Desenhos
2. Notas de Símbolos e Normas
3. Classificação de áreas
4. Diagramas unifilares
5. Conjuntos de instalação
6. Desenhos de aterramento
7. Desenhos de cabos e conduites subterrâneos
8. Esquemas de conduites
9. Esquemas de cabos e circuitos
10. Desenhos de potência aérea
11. Desenhos da subestação
12. Desenhos de Iluminação
13. Desenhos de instrumentação elétrica
14. Desenhos dos prédios de controle
15. Desenhos lógicos elétricos
16. Diagrama elementar (ladder)
17. Diagramas de ligação
18. Desenhos e polos e linhas
19. Desenhos de miscelânea
20. Desenhos de aquecimento (heat tracing)
21. Esquemas de plaquetas
Das duas grandes divisões do trabalho elétrico, potência e controle, somente o controle interessa
à instrumentação.

Símbolos de desenho e notas


Como sempre, a folha de legenda vem antes do índice dos desenhos. Cada companhia tem seu
formato próprio, mas os símbolos usados geralmente se baseiam nas normas ANSI e ISA.
A Fig. 9.1 mostra símbolos, definições e notas típicas que aparecem na maioria das folhas de
desenhos elétricos.
A beleza e importância de uma folha de legenda é que ela dá ao projetista blocos constituintes
com os quais ele cria diagramas complexos. Ela também define símbolos e aplicações em um projeto
específico. Por exemplo, uma nota relacionada com cor de lâmpada piloto poderia ser:
G para ser usado para Potência Disponível, Motor Parado ou Disjuntor Aberto.
R para ser usado para Motor Operando, Disjuntor Fechado ou Condição de Alarme. Em
aplicações de controle de motores, a convenção é geralmente inversa. Por isso a folha de legenda é
o lugar para eliminar ambigüidades.

127
Miscelânea

Unifilar Detalhado Definição Notas

Mostrar o valor da
Fusível corrente de atuação

Mostrar o valor da
Fusível de encaixe corrente de atuação

Mostrar o valor de ajuste


Desligador de circuito e tamanho

Combinação de starters
Conector separável e disjuntores em painéis
de controle de motores

400/5
• Polaridade
Transformador de 400/5 é relação de
corrente espiras

Transformador de
potencial

Delta
Transformador de
potência WYE

Terra

100
100 Chave de desligar não 100 = Ampère
fusível 3 P = trifásica
3P

Fig. 9.1. Símbolos da folha de legenda para desenho elétrico típico

128
Miscelânea

PARTIDA
Contato momentâneo (não
Botoeira de partida retentivo)

PARADA Contato momentâneo (não


Botoeira de parada retentivo)

PARTIDA
Combinação de Botoeiras Funções independentes, (não
de partida e parada mecanicamente ligadas)

PARADA

Combinação de Botoeiras Lâmpada indica normalmente


de partida e parada com ligada
lâmpada piloto A lâmpada esta ligada ao relé
PARTIDA no circuito de controle

PARADA

PARADA Estação de botoeira (Partida Especificar funções com


MANTIDA
Momentânea e Parada palavras
Mantida) mecanicamente
ligada

PARTIDA
MOMENTANEA

A – ambar
Lâmpada piloto ou de G – verde (green)
indicação W – branca (white)
B – azul (blue)
R – vermelha (red)
Y – amarela (yellow)

Fig. 9.1. (continuação): Definições e notas típicas

129
Miscelânea

Símbolo Definição Notas


Normalmente aberto se refere à
Contato normalmente aberto (NA) posição na prateleira

Normalmente fechado se refere à


Contato normalmente fechado posição na prateleira
(NF)

Contato de sobrecarga termal

Contato de sobrecarga magnético Contatos mostrados como


contatos NF

Conexão de terra Conforme National Electric Code


(NEC)

Chave com atraso de tempo Contato NF com abertura


temporizada

TDO
Chave com atraso de tempo Contato NO com fechamento
temporizado
TDC

Bobina operando, de relé ou Designação é de acordo com o


R1 R1 starter de motor esquema de identificação

+ 12 V cc
Bateria Mostra tensão e polaridade
-

Fig. 9.1. (continuação): Definições e notas típicas

130
Miscelânea

NA ou NF se referem à
Chave de vazão, FS posição da chave na
prateleira

Chave de nível, LS NA ou NF se referem à


posição da chave na
prateleira

Chave de pressão, PS NA ou NF se referem à


posição da chave na
prateleira

Chave de temperatura , TS NA ou NF se referem à


posição da chave na
prateleira

Chave de posição ou chave NA ou NF se referem à


limite, ZS posição da chave na
prateleira

Buzina ou sirene

Fig. 9.1. (continuação): Definições e notas típicas

131
Miscelânea

Equipamento

Ver desenho de planta


para conduite

Item Descrição Quantidade


1 Bucha, ¾ “x ½ “ 6
2 Conexão (Nipple), ½ “ 1
3 Corpo do conduite 2
4 União, macho, ½ “ 1
5 Cabo flexível, ½ “, X-Proof 1
6 Plug, ½ “ 1

Detalhe No:
Válvula solenóide ou equipamento selado de fábrica, Classe 1, Grupos B, C e D, Divisão 1.

Fig. 9.3. Desenho de montagem de instrumentação padrão

132
Miscelânea

Fig. 9.4. Aterramento de instrumento

Desenhos de aterramento são muito complexos. Há geralmente dois tipos:


1. um similar a um detalhe de instalação, consiste de uma série de detalhes de equipamentos
individuais (Fig. 9.4) e interessa ao instrumentista.
2. desenho tipo layout que mostra locais, pontos de ligação e roteamento dos cabos. Geralmente
não interessa ao projetista ou técnico de instrumentação.

133
Miscelânea

Fig. 9.9. Desenho elementar de motor

Exemplo de combinação de diagrama elementar e de ligação, normalmente usado para mostrar o


controle de motor. Este diagrama permite o entendimento da lógica de controle e fixa os locais e
números de terminal de todos os equipamentos importantes.
Na porção esquemática do desenho, as linhas solidas representam a fiação interna ao cubículo.
As linhas pontilhadas representam a fiação externa, ou seja, a fiação que o eletricista deve instalar no
campo.

134
Miscelânea

Fig. 9.10. Desenho chave de ligação

O diagrama é um esquema de interligação elétrico típico, usado como uma chave para entender
os equipamentos complexos. Ele mostra que as válvulas de controle e os transmissores montados no
campo são ligados a caixas de junção separadas. O roteamento dos cabos é mostrado. Deve haver
uma identificação suficiente para permitir ao usuário ter uma visão geral e ver também os detalhes.

135
Miscelânea

Fig. 9.11. Detalhe de instalação de caixa terminal

O diagrama mostra detalhes de instalação de uma caixa de terminais de campo. Ela dá muita
informação com poucas palavras. As conexões dos conduites estão na parte de baixo para preservar
a integridade do topo da caixa (para não entrar água). A fiação entra no centro, através de conduite e
vai para duas barras de terminais. A fiação de campo está do lado de fora. A Fig. 9.12 mostra a
montagem interna da caixa terminal.

136
Detalhes de
Instalação
2. procurar o instrumento pelo tag
Introdução número no Índice de Instrumentos
3. achar os detalhes aplicáveis
Os detalhes de instalação dão as 4. instalar os instrumentos de acordo
instruções especificas, de um modo conciso, com as instruções dadas no Detalhe
para um técnico, de como instalar um de Instalação de Instrumento.
determinado instrumento e seu equipamento O detalhe pode ser de um instrumento
correspondente. Cada detalhe individual é determinado ou pode ser dado como típico.
geralmente acompanhado de uma lista de Há também detalhes de instalação para
materiais associados, que identifica categorias e funções de instrumentos. Por
especificamente cada item no detalhe de exemplo, um projetista geralmente possui
instalação. O desenho é usualmente limitado centenas de desenhos, coletados durante
para uma determinada tarefa. Por exemplo, anos, todos catalogados por função ou tipo.
desenhos separados devem ser feitos para a Quando há uma nova instalação, alguns
montagem do instrumento, ligações com o poucas alterações nos desenhos existentes
processo, conexões elétricas, conexões com facilita e abrevia o trabalho.
a tubulação. Pode haver categorias de desenhos
quanto à variável envolvida (pressão, vazão,
Estilo e formato nível, temperatura e análise), tipo de medidor
(placa de orifício, turbina), aplicação
O formato para um detalhe de instalação (medição de vazão de gases ou líquidos).
de instrumento é usualmente A4 ou carta, por Os detalhes de instalação são geralmente
questão de conveniência de uso para o usados para transferir informação entre
instalador, que só pode montar um disciplinas. Por exemplo, a simples
equipamento por vez. Por isso, não é representação da folha de fluxo deve ser
recomendável usar desenho com formato transformada em algo mais específico para a
grande ou combinar mais de um detalhe no instalação completa. Antes do instrumentista
mesmo documento. Deve se sempre ter em instalar o instrumento, o projetista de
mente o usuário final. tubulação deve providenciado os acessórios
O estilo pode ser ortogonal ou isométrico. para receber o instrumento.
Um estilo isométrico mostra a localização Como nos outros tipos de documentos,
relativa dos equipamentos e permite ao deve haver a folha de legenda. A Fig. 10.1 é
instalador alterar livremente as dimensões. um exemplo típico de folha de legenda.
A numeração dos desenhos deve estar de
conformidade com o índice dos instrumentos.
Geralmente o instalador deve:
1. verificar no Diagrama de Fluxo de
Engenharia os detalhes do
equipamento que vai ser instalado

137
Detalhes de Instalação

Fig. 10.1. Folha de legenda típica

138
Detalhes de Instalação

Fig. 10.2. Desenho isométrico da alimentação pneumática de um instrumento

Este desenho é suficientemente específico para cobrir detalhes que não podem faltar, como as
distancias acima do tubo para evitar sujeira e qualquer entrada possível de condensado. Ele também
permite a escolha do caminho e distâncias entre instrumentos colocados lado a lado.

139
Detalhes de Instalação

Fig. 10.3. Desenho isométrico para proteção e suporte de tubo de tomada de impulso.

140
Detalhes de Instalação

Fig. 10.7. Divisão de trabalho e responsabilidade

Fig. 10.11. Exemplo de um detalhe de instalação para medição de vazão de líquido

141
Detalhes de Instalação

Fig. 10.12. Desenho instrucional, com quatro detalhes separados de instalação.

142
Detalhes de Instalação

Fig. 10.13 Desenho ortográfico, mostrando porque o desenho isométrico é melhor.

143
Detalhes de Instalação

Fig. 10.14. Detalhes de instalação de conexões de instrumentos de pressão

144
Detalhes de Instalação

Fig. 10.15. Detalhes de manômetros

Embora haja vários desenhos em um único diagrama, o engenheiro escolhe o tipo a ser usado em
determinada aplicação Não é o instalador que decide qual detalhe usar. Geralmente, o Índice de
Instrumento define o detalhe a ser usado em cada aplicação específica.

145
Detalhes de Instalação

Fig. 10.16. Desenho ortográfico mostrando instrumentos de nível (visor e controlador) em um separador

146
Detalhes de Instalação

Fig. 10.22. Alimentação e tomada de processo (capilar) de transmissor pneumático.

Fig. 10.17. Três exemplos de conjuntos filtro-reguladores pneumáticos

147
Detalhes de Instalação

Fig. 10.18. Detalhe de instalação de transmissor de pressão diferencial usado em tanque fechado

148
Folhas de
Especificação
9. Condições de operação (temperatura
Introdução e pressão mínima, normal e máxima)
10. Local de montagem (painel de leitura,
Os objetivos da Folha de Especificação painel cego, campo)
são: 11. Classificação do local de montagem
1. Conter informação relacionada com o (área segura ou classificada – Classe,
processo ou com outros instrumentos Grupo e Zona)
que são necessárias para completar a 12. Classificação elétrica do instrumento
engenharia do sistema (prova de explosão ou de chama,
2. Fornecer ao pessoal de compra e purga ou pressurização, segurança
outras pessoas interessadas a intrínseca, segurança aumentada, não
informação necessária para satisfazer incenditivo)
suas tarefas de modo completo e 13. Classificação mecânica do invólucro
eficiente –um canal de comunicação. (NEMA ou IEC IP)
3. Servir como registro permanente para 14. Faixa calibrada e unidades SI
uso da planta – para instalação, 15. Tipo e tamanho de conexões com
produção , operação e manutenção. processo (½ “ NPT)
A Folhe de Especificação é o documento Como a combinação de todas estas
que fornece as informações detalhadas e informações resulta em uma quantidade
especificas do instrumento, tais como: quase infinita de documentos diferentes, é
1. Função (sensor, indicação, registro, prática comum desenvolver formulários
transmissão, tipo de condicionamento, padrão, separando principalmente as folhas
controle, atuação final, segurança) por função e variável. Através destes
2. Variável inicializada (pressão, vazão, formulários padrão se propõe
temperatura, nível, análise, posição, 1. Ajudar na preparação da
velocidade) especificação completa listando e
3. Característica (formato, tamanho, deixando espaço em branco para
acabamento, cor) preenchimento das principais opções
4. Montagem (superfície, painel, tubo, descritivas.
pedestal) 2. Promover uniformidade de
5. Sinais de entrada e saída (eletrônico, terminologia
pneumático, lógico, digital) 3. Facilitar cotação, compra e balanço,
6. Características funcionais (número de recebimento e pedido através da
penas para registrador, ações de informação uniforme
controle do controlador, indicação 4. Ter um registro útil e permanente para
opcional do transmissor, posicionador verificar a instalação.
na válvula)
7. Materiais envolvidos para partes
molhadas, invólucro (ferro fundido,
aço carbono, aço inoxidável, monel)
8. Acessórios (filtro regulador, indicador
local, tinta, gráfico, amortecedor,
válvula de bloqueio, sifão, chave de
alarme)

149
Folhas de Especificação

A ISA S20 (1981): Specification Forms for Estes formulários são simples, resumidos
Process Measument and Control Instruments, e podem incluir ou não todos os dados de
Primary Elements and Control Valves engenharia ou definições de aplicação
apresenta Folhas de Especificação necessárias.
padronizadas para as seguintes categorias Algumas folhas consistem de uma
de instrumentos: principal e outra secundaria (em forma de
1. Instrumentos receptor (indicador, tabela). A folha principal é usada especificar
registrador) um único ou vários instrumentos e a folha
2. Anunciadores de Alarme auxiliar serve para listar os tags dos vários
3. Formulários em branco instrumentos especificados na anterior.
4. Instrumentos potenciométricos O cabeçalho da folha é projetado para
5. Instrumentos de temperatura incluir o logotipo e nome da empresa, nome
a) Enchimento termal do projeto, local da planta, data.
b) Termopares e termopoços Os formulários da Folha de Especificação
c) Detector de Temperatura a cobrem apenas os instrumentos mais
Resistência e termopoços comuns. A lista não é completa nem é
d) Bimetal catálogo de instrumentos e por isso ela pode
e) Termômetro de vidro ser continuamente expandida.
6. Instrumentos de pressão diferencial Uma folha de instrução é dedicada a cada
7. Instrumentos de vazão: Folha de Especificação, explicando as
a) Placas de orifício e Flange aplicações, termos usados e o procedimento
b) Rotâmetro de área variável de preenchimento. As instruções são
c) Tubo magnético associadas aos números da linha da Folha.
d) Deslocamento positivo A seguir são mostradas várias Folhas de
8. Instrumentos de nível Especificação típicas.
a) Deslocador e bóia
b) Tipo capacitivo
c) Visor
9. Instrumentos de pressão
a) Manômetros
b) Chaves
10. Válvulas de controle
11. Válvulas Piloto de controle de pressão
e Reguladores
12. Regulador de temperatura autoatuada
13. Válvulas de alívio de pressão
14. Discos de ruptura
15. Válvulas solenóides

150
Folhas de Especificação

Folha de Especificação: Sensor de Vazão – Placa de Orifício

IDENTIFICAÇÃO
SERVIÇO
Geral LINHA N.º
DIÂM. INT. DA LINHA
MÉTODO DE CÁLCULO
FLUÍDO
ESTADO
VAZÃO MÁXIMA / MÍNIMA
VAZÃO NORMAL
Condiçõe PRESSÃO
s
de TEMPERATURA
Operação DENSIDADE COND. STAND.
DENSIDADE COND. OPERAC.
VISCOSIDADE
COND.OPERAC.
PESO MOLECULAR
FATOR
COMPRESSIBILIDADE
QUALID. DO VAPOR

ΔP COND. VAZÃO CÁLC.


VAZÃO DE CÁLCULO
RELAÇÃO d/D = β
DIÂM. DO ORIFÍCIO
Placa MATERIAL
ESPESSURA DA PLACA
ESPESSURA DO CHANFRO
TIPO
DRENO OU RESPIRO
FORNEC. COM A PLACA
TIPO
Flanges MATERIAL
CLASSE E FACE
DIÂMETRO DAS TOMADAS
LOCAL DAS TOMADAS
MODELO DO FABRICANTE OU SIMILAR:
NOTAS:

151
Folhas de Especificação

Folha de Especificação: Sensor de Vazão – Placa de Orifício

Geral TAG FE-9118 (NOTA 1) FE-9193(ANTIGA FE-9195(ANTIGA


FE-193) FE-195)
SERVIÇO DESCARGA B- VAPOR P/ U-910 AGR P/ U-910
910.03
DIÂM. INT. DA LINHA / Ø e SCH 102,2604 mm/ 4” 102,2604 mm /4” 154,051mm/ 6”
sch40 sch40 sch40
MÉTODO DE CÁLCULO SPINK SPINK SPINK
TAMANHO LINHA / SCHEDULE 4” AQ-91201-42A- 4” VA-91201-22A- 6” - AJ-91201-12A
CC CC
Condições FLUÍDO ÁGUA QUENTE VAPOR D’AGUA ÁGUA DE
RESFRIAM.
de ESTADO LÍQUIDO VAPOR LÍQUIDO
Operação VAZÃO MÁXIMA/MÍNIMA
VAZÃO NORMAL 70 M3/H 2,5 TON/H 150 M3/H
PRESSÃO 14 KG/CM2A 14 KG/CM2A 4,8 KG/CM2A
o o o
TEMPERATURA 30/166 C 195 C 30 C
DENSIDADE COND. STAND.
DENSIDADE COND. OPERAC. 920 kg/m3 7,2 kg/m3 996 kg/m3
VISCOSIDADE COND. STAND.
VISCOSIDADE COND.OPERAC. 0,2 cp 0,02 cp
PESO MOLECULAR 18
FATOR COMPRESSIBILIDADE
QUALID. DO VAPOR 100 %
Cp/Cv 1,3
Placa DELTA P COND. VAZÃO CÁLC. 3750 MMCA 2500 MMCA 3750 MMCA
VAZÃO DE CÁLCULO 0-100 M3/H 4 TON/H 200 M3/H
RELAÇÃO d/D = BETA 0,72857292 0,5947 0,70620054
DIÂM. DO ORIFÍCIO 74,50415 MM 60,7712 MM 108,7909 MM
MATERIAL AI 316 AI 316 AI 316
ESPESSURA DA PLACA
ESPESSURA DO CHANFRO
TIPO CONCÊNTRICA CONCÊNTRICA CONCÊNTRICA
DRENO OU RESPIRO SIM SIM NÃO

Flanges FORNECIDO COM A PLACA NÃO FLANGE NÃO


EXISTENTE
TIPO
MATERIAL AÇO CARBONO AÇO CARBONO AÇO CARBONO
CLASSE E FACE 300 # RF 300 # RF 300 # RF
DIÂMETRO DAS TOMADAS 1 /2 “ NPT 1 /2 “ NPT 1 /2 “ NPT
LOCAL DAS TOMADAS NO FLANGE NO FLANGE NO FLANGE
FABRICANTE OU SIMILAR NETO & NETO & NETO &
BAIAMONTE BAIAMONTE BAIAMONTE
NOTAS:

152
Folhas de Especificação

Folha de Especificação: Sistema Magnético de Vazão

IDENTIFICAÇÃO
SERVIÇO
Geral LINHA Nº
CLASSIFICAÇÃO DO
CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA
CONEXÃO ELÉTRICA
DIÂMETRO, CLASSE, FACE
FAIXA DE VAZÃO NOMINAL
MAT. DO TUBO MEDIDOR
MAT. DO REVESTIMENTO
MAT. DO FLANGE
Medidor TIPO DO ELETRODO
MAT. DO ELETRODO
LIGAÇÃO DA BOBINA
PRECISÃO
REPETIBILIDADE
ALIMENTAÇÃO

MONTAGEM
SINAL DE SAÍDA
Transmi COMPRIM. CABO DE SINAL

Acessór

FLUIDO
VAZÃO NORMAL MÁX.
VELOC. MÍNIMA MÁX.
Condiçõ PRESSÃO NORMAL MÁX.
de TEMP. NORMAL MÁX.
Operaçã CONDUT. ELETR. MÍNIMA
DENSIDADE COND. OPER.
VISCOSIDADE COND. OPER.

MODELO DO FABRICANTE OU SIMILAR:


NOTAS:

153
Folhas de Especificação

Folha de Especificação: Totalizador de Vazão (formulário)

Geral IDENTIFICAÇÃO
SERVIÇO
LINHA Nº
FUNÇÃO
TIPO

Corpo MATERIAL
DIÂMETRO, CLASSE, FACE

MAT. DA CAIXA
Medidor MAT. DOS INTERNOS
CAPACIDADE

Nº DE DÍGITOS
Mostrad UNIDADE
or LEITURA MÁXIMA

FILTRO
REARME MANUAL
REARME AUTOMÁTICO
COMPENS. DE TEMPERATURA

Acessór COMPENS. DE PRESSÃO

ios TIPO DO CONTATO


QUANTIDADE FORMA
CAPAC. DOS CONTATOS
VOL. POR FECHAM. DO

FLUIDO
VAZÃO NORMAL MÁX.
Condiçõ PRESSÃO NORMAL MÁX.
es de TEMP. NORMAL MÁX.

Operação DENSIDADE COND. OPER.


VISCOSIDADE COND. OPER.
PESO MOLECULAR

MODELO DO FABRICANTE OU SIMILAR:


NOTAS:

154
Folhas de Especificação

Folha de Especificação: Totalizador de Vazão (preenchido)

IDENTIFICAÇÃO FQ-9103 FQ-9104 FQ-9107


SERVIÇO ÁGUA POTÁVEL P/ ÁGUA POTÁVEL P/ ÁGUA POTÁVEL P/
DESOD. I TANQUE PRÉ DESOD. II
LINHA Nº AP-91203-12B AP-91209-12B AP-91204-12B
Geral FUNÇÃO TOTALIZADOR TOTALIZADOR TOTALIZADOR
TIPO HIDRÔMETRO HIDRÔMETRO HIDRÔMETRO

Corpo MATERIAL BRONZE BRONZE BRONZE


DIÂMETRO / TIPO 1”, ROSCA. 1”, ROSCA. 1”, ROSCA.

MAT. DA CAIXA PLÁSTICO DE PLÁSTICO DE PLÁSTICO DE ENG.


Medidor MAT. DOS INTERNOS PLÁSTICO DE PLÁSTICO DE PLÁSTICO DE ENG.
MAT. DOS EIXOS A. INOX. A. INOX. A. INOX.

Nº DE DÍGITOS 4 4 4
3 3 3
Mostrador UNIDADE m /h m /h m /h
LEITURA MÁXIMA 9999 9999 9999

FILTRO NÃO NÃO NÃO


REARME MANUAL NÃO NÃO NÃO
REARME AUTOMÁTICO SIM SIM SIM
Acessórios COMPENS. DE TEMPERATURA NÃO NÃO NÃO
COMPENS. DE PRESSÃO NÃO NÃO NÃO
TIPO DO CONTATO NÃO NÃO NÃO
QUANTIDAD FORMA -- -- -- -- -- --
CAPAC. DOS CONTATOS -- -- --
VOL. POR FECHAM. DO -- -- --

FLUIDO ÁGUA POTÁVEL ÁGUA POTÁVEL ÁGUA POTÁVEL


3
VAZÃO MÁX. (m /h) 2,4 2,4 2,4 2,4 2,4 2,4
2
Condições PRESS. MÁX. (kg/cm - 3,0 4,5 3,0 4,5 3,0 4,5
de TEMP. MÁX. (oC) 30 35 30 35 30 35

Operacao DENSIDADE COND. OPER. 996 996 996


VISCOSIDADE COND. OPER. 0,87 0,87 0,87
PESO MOLECULAR -- -- --

MODELO DO FABRICANTE OU SIMILAR GVM CONTROL, MOD. MAGNÉTICO MJ 2525B - 1”


NOTAS:

155
Folhas de Especificação

Folha de Especificação: Indicador Local de Vazão

IDENTIFICAÇÃO
SERVIÇO
LINHA Nº
Geral FUNÇÃO
TIPO DE MONTAGEM
CLASSIFICAÇÃO DO
CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA
ALIMENTAÇÃO
PRECISÃO
TIPO
Corpo MATERIAL
DIÂMETRO, CLASSE, FACE
CONEXÃO ENTRADA SAÍDA
ESCALA
FATOR DE ESCALA
MATERIAL DO TUBO
Indicado MATERIAL DO FLUTUADOR
TIPO DA GUIA

SINAL DE SAÍDA
Transmi ALCANCE
CONEXÃO ELÉTRICA

CONTROLADOR /
FILTRO REGULADOR
Acessór VÁLVULA REG. PRESSÃO
INDICADOR SINAL SAÍDA
CHAVE DE ALARME
FLUIDO
VAZÃO NORMAL MÁX.
Condiçõ PRESSÃO NORMAL MÁX.
de TEMP. NORMAL MÁX.
Operaçã DENSIDADE COND. OPER.
VISCOSIDADE MÁX. COND.
.
MODELO DO FABRICANTE OU SIMILAR:
NOTAS:

156
Folhas de Especificação

Folha de Especificação: Chave de Vazão

IDENTIFICAÇÃO FSL-9104 FSL-9106 FSL-9107


SERVIÇO SUCÇÃO DA SUCÇÃO DA SAÍDA DO TANQUE
CIRC. DESOD. I CIRC. DESOD. II DE MISTURA
O
Geral LINHA N . P-91120-13E-TV P-91128-13E-TV P-91141-13E-TV
TIPO CHAVE DE FLUXO CHAVE DE FLUXO CHAVE DE FLUXO
DIÂMETRO DA TUBULAÇÃO 6” 6” 4”
CONEXÕES AO PROCESSO ¾ “ NPT ¾ “ NPT ¾ “ NPT
FUNÇÃO ALARME ALARME ALARME
Internos COMPRIMENTO DE INSERSÃO 300mm 300mm 100mm
GUARDCOAT P/ FABRICANTE P/ FABRICANTE P/ FABRICANTE
MATERIAL DO CORPO ALUM. - PINT. ALUM. - PINT. ALUM. - PINT.
MATERIAL DA HASTE A.I. 316 A.I. 316 A.I. 316
ISOLAMENTO ESPECIAL PARCIAL TEFLON PARCIAL TEFLON PARCIAL TEFLON
Chave TIPO RELÉ D.P.D.T. RELÉ D.P.D.T. RELÉ D.P.D.T.
QUANTIDAD FORMA 01 01 01
CAPACIDADE DOS CONTATOS 110 VAC - 5A 110 VAC - 5A 110 VAC - 5A
TIPO DA CARGA NÃO INDUTIVA NÃO INDUTIVA NÃO INDUTIVA
CONTATO ABRE / FECHA ABRE ABRE ABRE
QUANDO VAZÃO DIMINUI DIMINUI DIMINUI
CLASSIF. DO INVÓLUCRO NEMA 7 - IP 65 NEMA 7 - IP 65 NEMA 7 - IP 65
CLASSIF. DA ÁREA (NEC) Cl. I, Dv. II, Gr. Cl. I, Dv. II, Gr. Cl. I, Dv. II, Gr.
CONEXÃO ELÉTRICA ¾ “ NPT ¾ “ NPT ¾ “ NPT
ALIMENTAÇÃO 24 VDC. 24 VDC. 24 VDC.
TEMPO DE RETARDO AJUSTÁVEL AJUSTÁVEL AJUSTÁVEL
Montage SENSOR REMOTO REMOTO REMOTO
SUPORTE DA CHAVE TUBO 2” TUBO 2” TUBO 2”
COMPRIMENTO DO CABO 10 metros 10 metros 10 metros
Condiçõ FLUIDO MULTIPROPÓSITO MULTIPROPÓSITO MULTIPROPÓSITO
de VAZÃO NOR. MAX. (kg/h) 77.00 77.00 77.00 77.00 12.650 12.650
Operaçã PRES. NOR. MAX. 1.3 1.3 1.3 1.3 0.5 1.0
O
TEMP. NOR. MAX. ( C) 30 180 30 180 30 180
DENSIDADE COND. OPER.

FABRICANTE OU SIMILAR ASELCO ASELCO ASELCO


MODELO RF8 RF8 RF8
NOTAS:

157
Folhas de Especificação

FSL-9103
FSL-9104
FSL-9106
FSL-9107
FSL-9123
CAIXA DE
Ã

¾“
NPT
¾“
NPT
¾“ - 150# -
FRL
ISOLANTE
COMPRIMENTO
DE INSERÇÃO

ISOLANTE
5/16” ∅ EXTERNO
(PADRÃO 316 SS)

PARTE ATIVA (CC)

FSL-9101

158
Folhas de Especificação

Folha de Especificação: Chave de Vazão

IDENTIFICAÇÃO
SERVIÇO
Geral LINHA Nº
CLASSIFICAÇÃO DO
CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA
CONEXÃO ELÉTRICA
DIÂMETRO, CLASSE, FACE
FAIXA DE VAZÃO NOMINAL
MATERIAL DO CORPO
MATERIAL DO FLANGE
MATERIAL DO EIXO ROTOR
TIPO E MAT. DO ROLAMENTO
SOBRECARGA DA VAZÃO MÁX.
Medidor
Nº DE BOB. MAGNET. EXCIT.
LINEARIDADE
PRECISÃO
REPETIBILIDADE
TENSÃO PICO A PICO MÍN.
FATOR K
FAIXA DE OPERAÇÃO
Pré- SENSITIVIDADE
Amplific ALIMENTAÇÃO

RETIFICADOR DE FLUXO
Acessór FILTRO DESAERADOR

FLUIDO
VAZÃO NORMAL MÁX.
PRESSÃO NORMAL MÁX.
Condiçõ TEMP. NORMAL MÁX.
de ΔP MÁXIMO
Operaçã DENSIDADE COND. OPER.
VISC. COND. OPER.
% SÓLIDO E TIPO
PRESSÃO DE VAPOR

MODELO DO FABRICANTE OU SIMILAR:


NOTAS:

159
Folhas de Especificação

Folha de Especificação: Visor de Nível (LG)

IDENTIFICAÇÃO
SERVIÇO
TIPO
MAT. CORPO
MAT. DO VISOR
CLASSE PRESSÃO E TEMP.
CONEXÕES AO PROCESSO
Geral POSIÇÃO DAS CONEXÕES
DIST. CENTRO A CENTRO CON.
HIPLE
COMPRIMENTO VISÍVEL
DRENO
RESPIRO

TIPO
MATERIAL
CLASSE DE PRESSÃO
Válvula ESFERA BLOQUEIO
VOLANTE

MODELO FABR. OU SIMILAR


ILUMINADORES
CAMISA AQUECIMENTO
Acessór EXT. ANTI-CONGEL

Condiçõ FLUIDO
de PRESSÃO NORMAL MÁX.
Operaçã TEMP. NORMAL MÁX./MÍN.
DENSIDADE COND. OPER.
VISCOSIDADE COND. OPER.

MODELO DO FABRICANTE OU SIMILAR:


NOTAS:

160
Folhas de Especificação

Folha de Especificação: Indicador de Nível (LI)

IDENTIFICAÇÃO
SERVIÇO
Flutu MATERIAL
ador DIÂMETRO
GUIAS

Trans TIPO
mis-são MATERIAL
MATERIAL DAS GUIAS

TIPO
Indic MATERIAL
ador GRADUAÇÕES

ALTO BAIXO
Cha CONTATO TIPO
ve de CAPAC. DOS CONTATOS
Nível CLASSIF. DO INVÓLUCRO
CLASSIF. DA ÁREA (NEC)
CONEXÃO ELÉTRICA
ÁNCORA PARA AS GUIAS
Acess RECEPTOR DE
órios SELAGEM LÍQUIDA
TRANSMISSOR

LÍQUIDO
Condiç DENSIDADE COND.
ões de VISCOSIDADE COND.
Operação TEMPERATURA NORMAL
PRESSÃO NORMAL

DIÂMETRO
Tanq ALTURA
ue TIPO
MATERIAL
MODELO DO FABRICANTE OU SIMILAR:
NOTAS:

161
Folhas de Especificação

Folha de Especificação: Transmissor de Nível (LT)

Geral EQUIPAMENTO Tipo de Transmissor PRESSÃO DIFERENCIAL


TAG / LOCAL VER PRÓX. FLS DESTE DOCUM.
SENSOR Material A.I. 316 L
SENSOR Tipo (Diafrag.,Fole, Etc.,) DIAFRAGMA
SENSOR Fluído de Enchimento ÓLEO DE SILICONE
MECANISMO (Capacitivo, F. Resson., etc) CAPACITIVO
CORPO Material A. I. 316
GAXETA - SENSOR Material PTFE Puro
GAXETA - PROCESSO Material PTFE Puro
CONEXÕES AO PROCESSO (1/2" NPT ou Selo) 1 / 2 " NPT
- FLANGES (diâmetro, classe, material) -X-
- TUBO CAPILAR (diâmetro, classe, material) -X-
Fluído de Enchimento -X-
TIPO DE MONTAGEM (Local, Suporte, Tubo) TUBO DE 2 "
CONEXÃO ELÉTRICA Rosca 1/2", 3/4"Etc.) ROSCA DE 1 / 2 "NPT
POSIÇÃO DA PURGA (Superior, Inferior, Sem) SUPERIOR
EQUIPAME SINAL DE SAÍDA (4-20 mA, 3-15 Psig, Dig.,) 4-20 mA / DIGITAL (selec. p/
NTO software)
ALIMENTAÇÃO (24 Vcc, 120 Vca, 20 Psig,) 24 Vcc
PRECISÃO do Alcance Calibrado 0,2 % OU MELHOR
HUMIDADE RELATIVA (Mínima / Máxima) 0 a 100 % NÃO CONDENSADA
TEMPERATURA No Processo (Mínima /Máxima) 0 a 120 oC
PRESSÃO ESTÁTICA Classe 170 Kg/Cm2
CLASSIFICAÇÃO ELÉTRICA Seg. Intrínseca (certif. F.M.) ou SEGURANÇA INTRÍNSECA
A.P.E.

Processo ALCANCE CALIBRADO em Kg/cm2g VER FL 2/2 DESTE DOCUMENTO


CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA CL1 , DIV 2, GRUPO B, C, D
Acessório SUPORTE P/ MONTAGEM (Pedestal, Suporte, Etc.,) P/ PEDESTAL EM AÇO CARBONO
s
FILTRO REGULADOR (Sim ou Não) Não
INDICADOR LOCAL (Quadrática, Linear, Não) Não
PREPARAÇÃO ESPECIAL (Sim, ver Nota ou Não) Não
FABRICANTE
MODELO
LIMITE DE SPAN
NOTAS

162
Folhas de Especificação

Folha de Especificação: Sistema de Radar de Nível

INSTRUMENTO TAG LT-9111


SERVIÇO NÍVEL DO TANQUE TQ-910-11
INSTRUMENTO TIPO REFFLEX-RADAR
Geral GUIA DE ONDA TIPO TUBO GUIA 1/2” - AISI 316
CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA (NEC) CLASSE 1, DIV. 1, GRUPOS B, C, D
CLASSIFICAÇÃO DO INVÓLUCRO IP-67
SENSOR TIPO ROD VERSION
INDICADOR LOCAL DIGITAL, PARTE INTEGRANTE AO CONJUNTO.
SINAL DE SAÍDA 4-20 mA D.C.
ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA 24 V D.C.
Elemento CONEXÃO ELÉTRICA 1/2” NPT-F
Sensor CONEXÃO AO PROCESSO FLANGE ∅ 2” - 150 # R.F.
TIPO DE MONTAGEM TOPO
DISTÂNCIA MEDIÇÃO CALIBRADA P/ FABRICANTE (ver dimensões do tanque na folha 3 de 4.)
ZONA MORTA ALTA 300 mm
ZONA MORTA BAIXA 10 mm
PRECISÃO +/- 2 mm
INVÓLUCRO ALUMÍNIO FUNDIDO
Materiais ANTENA AISI 316 L
CONEXÃO AISI 316 L
ANÉIS DE VEDAÇÃO VITON
FLUIDO MULTIPROPÓSITO - PRODUTO ETOXILADO
ESTADO FÍSICO LÍQUIDO
SUPERFICIE LISA
PRESSÃO OPERAÇÃO ATM
Processo O
TEMPERATURA MÍN. / MÁX. ( C) 30 90
3
DENSIDADE DO FLUIDO 1.050 kg/m (MÉDIA)
VAPORES PRESENTES SIM (EVENTUALMENTE)
DEPÓSITOS NÃO
ALTURA TOTAL DO TANQUE 3.500 mm
FABRICANTE OU SIMILAR KRONE MODELO BM 100.
NOTAS: 1- TANQUE COM AGITADOR LATERAL E SERPENTINA DE AQUECIMENTO NA PARTE EXTERIOR.
2- VER DESENHO E DIMENSÕES DO TANQUE TQ-910-11 NA FOLHA 3 DESTE DOCUMENTO.

163
Folhas de Especificação

Desenho Dimensional do Tanque TQ-910-11

508
562

1.676

D.I. 3.035

CHAPA 1/4"
AÇO INOX
3.200

SERPENTINA - D.N. 2.1/2"

AGITADOR
EL.305 mm
562

C
L

OBS.: NÃO POSSUI ESCADA INTERNA.

164
Folhas de Especificação

Folha de Especificação: Chave de Nível (LS)

IDENTIFICAÇÃO
SERVIÇO
TIPO
MONTAGEM NO EQUIPAMENTO
MATERIAL DO CORPO
CONEXÕES AO PROCESSO

Geral POSIÇÃO DA CONEXÃO


POSIÇÃO DA CONEXÃO
DIST. CENTRO A CENTRO CON.
DIST. NÍVEL SUP. A FLANGE
DIST. NÍVEL MED. A FLANGE
DIST. NÍVEL INF. A FLANGE

MAT. BÓIA OU DESLOCADOR


MAT. HASTE OU GUIA
Internos MAT. DO CABO
COMPRIMENTO DO CABO

TIPO
QUANTIDADE FORMA
CAPACIDADE DOS CONTATOS
Chave TIPO DA CARGA
CONTATO ABRE / FECHA
QUANDO NÍVEL SOBE /
CLASSIFICAÇÃO DO
CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA (NEC)
CONEXÃO ELÉTRICA
Acessór ALETAS DE RESFRIAMENTO
ios
FLUIDO
Condiçõ DENSIDADE COND. OPER,
es de TEMPERATURA
Operação PRESSÃO

MODELO DO FABRICANTE OU SIMILAR:


NOTAS:

165
Folhas de Especificação

Folha de Especificação: Indicador Local de Pressão (PI)

GERAL
TIPO INDICADOR RECEPTOR 0.2-1 BAR 6 MAT. DO ELEMENTO AÇO INOX BRONZE
OUTRO OUTRO
MONTAGEM LOCAL EMBUT. SUPERF MAT. DO SOQUETE AÇO INOX BRONZE
DIÂM. DO MOSTRADOR OUTRO
COR DO MOSTRADOR BRANCA PRETA MAT. DO MECANISMO AÇO INOX BRONZE
COR DOS NÚMEROS PRETA BRANCA OUTRO
OUTRO MODELO FABRICANTE OU SIMILAR
MAT. DA CAIXA Fº Fº ALUM. FENOL DIAFRAGMA DE SELAGEM:
OUTRO CONEXÃO AO PROCESSO
TIPO DO ANEL ROSQUEADO BAIONETA MAT. PARTE MOLHADA (P/ PROC.)
OUTRO FLUIDO DE ENCHIMENTO
PRECISÃO 1% OUTRO MODELO FABRIC. OU SIMILAR
CONEXÃO NPT 1/2” 1/4” PROTETOR DE SOBRECARGA SIM NÃO
FUNDO ATRÁS FAIXA DE PRESSÃO AJUST.
ELEM. DE PRESSÃO BOURDON FOLE MODELO FABRIC. OU SIMILAR
OUTRO OUTROS
SIFÃO MATERIAL
AMORTECEDOR MATERIAL

PRESSÃ TEMPER
R IDENTIFICAÇÃ ESCALA OPERAÇ OPERAÇ SERVIÇO N
( BAR ) ( ºC )

NOTAS:

166
Folhas de Especificação

Folha de Especificação: Chave de Pressão

IDENTIFICAÇÃO
SERVIÇO
TIPO
MONTAGEM
CONEXÃO AO PROCESSO

Geral ALCANCE
PONTO DE ATUAÇÃO
DIFERENCIAL AJUSTÁVEL
DIFERENCIAL AJUSTADO
PRESSÃO ESTÁTICA CLASSE
MÁX. PRESSÃO MOMENTÂNEA

TIPO
Element MATERIAL
o
TIPO
QUANTIDADE FORMA
CAPACIDADE DOS CONTATOS
Chave TIPO DA CARGA
CONTATO ABRE / FECHA
QDO PRESSÃO SOBE / DESCE
CLASSIFICAÇÃO DO
CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA (NEC)
CONEXÃO ELÉTRICA
AMORT. DE PULSAÇÃO
Acessór DIAFRAGMA DE SELAGEM
ios MAT. PARTE MOLHADA DO

FLUIDO
Condiçõ PRESSÃO NORMAL MÁX./ MÍN.
es de TEMPERATURA NORMAL
Operação VISCOSIDADE COND.

MODELO DO FABRICANTE OU SIMILAR:


NOTAS:

167
Folhas de Especificação

Folha de Especificação: Transmissor de Pressão (PT)

Geral EQUIPAMENTO Tipo de Transmissor PRESSÃO MANOMÉTRICA


TAG / LOCAL VER PRÓX. FL. DESTE
DOCUMENTO
SENSOR Material A.I. 316 L
SENSOR Tipo (Diafrag.,Fole, Etc.,) DIAFRAGMA
SENSOR Fluído de Enchimento ÓLEO DE SILICONE
MECANISMO (Capacitivo, F. Resson., etc) CAPACITIVO
CORPO Material A. I. 316L
GAXETA - SENSOR Material PTFE Puro
GAXETA - PROCESSO Material PTFE Puro
CONEXÕES AO PROCESSO (1/2" NPT ou Selo) 1 / 2 " NPT
- FLANGES (diâmetro, classe, material) -X-
- TUBO CAPILAR (diâmetro, classe, material) -X-
Fluído de Enchimento -X-
TIPO DE MONTAGEM (Local, Suporte, Tubo) TUBO DE 2 "
CONEXÃO ELÉTRICA Rosca 1/2", 3/4"Etc.) ROSCA DE 1/2" NPT
POSIÇÃO DA PURGA (Superior, Inferior, Sem) SUPERIOR
EQUIPAME SINAL DE SAÍDA (4-20 mA, 3-15 Psig, Dig.,) 4-20 mA / DIGITAL (selec. p/
NTO software)
ALIMENTAÇÃO (24 Vcc, 120 Vca, 20 Psig,) 24 Vcc
PRECISÃO do Alcance Calibrado 0,1 % OU MELHOR
HUMIDADE RELATIVA (Mínima / Máxima) 0 a 100 % NÃO CONDENSADA
TEMPERATURA No Processo (Mínima /Máxima) 0 a 120 oC
CLASSIFICAÇÃO ELÉTRICA Não Incenditivo (certif. F.M.) SEGURANÇA INTRÍNSECA
Processo ALCANCE CALIBRADO em Kg/cm2g VER FL 2/2 DESTE DOCUMENTO
CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA
Acessório SUPORTE P/ MONTAGEM (Pedestal, Suporte, Etc.,) P/ PEDESTAL EM AÇO CARBONO
s
FILTRO REGULADOR (Sim ou Não) Não
INDICADOR LOCAL (Quadrática, Linear, Não) Não
PREPARAÇÃO ESPECIAL (Sim, ver Nota ou Não) Não
FABRICANTE
MODELO
LIMITE DE SPAN
NOTAS

168
Folhas de Especificação

Folha de Especificação: Válvula de Segurança de Pressão (PSV)

1 IDENTIFICAÇÃO
SERVIÇO
Geral 2
3 LINHA OU EQUIPAM. Nº
4 BOCAL TOTAL / SEMI BOCAL
5 SEGURANÇA OU ALÍVIO
6 ATUAÇÃO MOLA / PILOTO
7 CASTELO TIPO
8 ∅ ENTRADA ∅ SAIDA
Conexão 9 TIPO / CLASSE TIPO / CLASSE
1 FACE FACE
1 CORPO E CASTELO
1 SEDE E DISCO
Materiais 1 SEDE MTL RESILIENTE
1 GUIAS E ANÉIS
1 MOLA FOLE
1
1 TAMPA ALAVANCA
Opcionai 2 TRAVA TESTE
2
2
Base 2
2
2 FLUIDO E ESTADO
2 CAPACIDADE REQUERIDA
3 PESO MOL. DENS. DE OPER.
3 PRESS. OPER. PRESS. AJ. (
3 TEMP. OPER. TEMP. ALIV. (
3 CONTRA PRES. CONST. (
3 CONTRA PRES. VARIAVEL (
Dados 3 CONTRA PRES. TOTAL (
Operacio 3 % SOBRE PRESSÃO
nais
3
3 FATOR DE COMPRESSIBILIDADE
3 CALOR LATENTE VAPORIZAÇÃO
4 RELAÇÃO CALOR ESPECÍFICO
4 VISCOSIDADE DE OPERAÇÃO
4 PRESSÃO BAROMÉTRICA (
4
4
4 ÁREA CALC.
4 ÁREA SELECIONADA
4 CÓDIGO ORIFÍCIO
4 FABRICANTE OU SIMILAR
4 MODELO
NOTAS:

169
Folhas de Especificação

Folha de Especificação: Válvula de Segurança de Pressão (PSV)

1 IDENTIFICAÇÃO PSV-9121 PSV-9124 PSV-9126


SERVIÇO ALÍVIO DA SEGURANÇA TROCADOR
Geral 2 TQ DE MISTURA MISTURA (N2) P-910-01 (ÁGUA
3 LINHA OU EQUIPAM. Nº CAMISA TQ-910-11 P-91146-13E-TV P-910-01
4 BOCAL TOTAL / SEMI BOCAL
5 SEGURANÇA OU ALÍVIO
6 ATUAÇÃO MOLA / PILOTO
7 CASTELO TIPO
8 ∅ ENTRADA ∅ SAIDA
Conexão 9 TIPO / CLASSE TIPO / CLASSE
1 FACE FACE
1 CORPO E CASTELO
1 SEDE E DISCO
Materiais 1 SEDE MTL RESILIENTE
1 GUIAS E ANÉIS
1 MOLA FOLE
1
1 TAMPA ALAVANCA
Opcionai 2 TRAVA TESTE
2
2 CÓDIGOS
Base 2 CÁLCULO AL. TÉRMICO
2
2 FLUIDO E ESTADO GAS
2 CAPACIDADE REQUERIDA
3 PESO MOL. DENS. DE OPER. 907 28 1.100
3 PRESS. OPER. PRESS. AJ.
o
3 TEMP. OPER. TEMP. ALIV. ( C) 160 150
3 CONTRA PRES. CONST. (
3 CONTRA PRES. VARIAVEL (
Dados 3 CONTRA PRES. TOTAL (
Operacio 3 % SOBRE PRESSÃO
nais
3
3 FATOR DE COMPRESSIBILIDADE
3 CALOR LATENTE VAPORIZAÇÃO
4 RELAÇÃO CALOR ESPECÍFICO
4 VISCOSIDADE DE OPERAÇÃO (cp) 1,0
4 PRESSÃO BAROMÉTRICA (
4
4
4 ÁREA CALC.
4 ÁREA SELECIONADA
4 CÓDIGO ORIFÍCIO
4 FABRICANTE OU SIMILAR
4 MODELO
NOTAS:

170
Folhas de Especificação

Folha de Especificação: Sensor de Temperatura a RTD

Termoelemento 1. PLATINA NÍQUEL OUTRO


o
2. RESISTÊNCIA A 0 C 100 OHMS
3. FAIXA DE TEMPERATURA
4. FIOS NA BAINHA:
PAD. FABR. HERM. SELADO
BAINHA PREENCHIDA COM
5. MATERIAL DA BAINHA AI 316 ISOLAÇÃO MINERAL
6. DIAM. EXT. DA BAINHA
7. CONEXÃO AO CABEÇOTE
8. CONEXÃO AO PROCESSO
9. COMPR. DA HASTE VIDE DESENHO
10. TIPO 2 FIOS DUPLEX 3 FIOS DUPLEX 4 FIOS
11. MODELO FABRICANTE OU SIMILAR
EQUIPE TRM40-P-DD-316-06 COM RABICHO DE 150 mm
Caixa Terminal 12. MATERIAL ALUMÍNIO
(Cabeçote) 13. TAMPA ROSQUEADA OUTRO
14. UNIÃO DIMENS. “N”
15. BLOCO TERMINAL:
SIMPLES DUPLEX NÃO
16. FIXAÇÃO NO BLOCO:
BORNES BAIONETA
OUTRO P/ TRANSMISSOR TR-01
17. CLASSIF. INVOLUCRO PROVA EXPLOSÃO / TEMPO
18. MODELO FABRICANTE EQUIPE EQ-101.A4 PE
19. CONEXÃO ELÉTRICA 3/4 ” NPT
20. CONEXÃO AO TERMOELEMENTO 1/2” NPT

Transmissor 21. SINAL DE SAÍDA 4 - 20 mA (ALIMENTAÇÃO 24 VDC)


22. TIPO: 2 FIOS 4 FIOS
23. MODELO FABRICANTE OU SIMILAR EQUIPE/TR-01

(*) FORNECER CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO

171
Folhas de Especificação

Folha de Especificação: Transmissor de Temperatura (TT)

Termoelemento 1. PLATINA NÍQUEL OUTRO


o
2. RESISTÊNCIA A 0 C 100 OHMS
3. FAIXA DE TEMPERATURA 0 - 200º C
4. FIOS NA BAINHA:
PAD. FABR. HERM. SELADO
BAINHA PREENCHIDA COM
5. MATERIAL DA BAINHA AI 304 ISOLAÇÃO MINERAL
6. DIAM. EXT. DA BAINHA 6 mm
7. ROSCA DE MONTAGEM ½ “ NPT
8. COMPR. DA HASTE (Vide
FL2/2)
9. TIPO:
2 FIOS 3 FIOS (DUPLEX) 4 FIOS
(DUPLEX)
10. MODELO FABRICANTE OU SIMILAR
EQUIPE TRM40-P-DE-304-06 COM RABICHO DE 100 mm
Caixa Terminal 11. MATERIAL: ALUMÍNIO
12. TAMPA ROSQUEADA OUTRO
13. UNIÃO DIMENS. “N”
14. BLOCO TERMINAL:
SIMPLES DUPLEX NÃO
15. FIXAÇÃO NO BLOCO:
BORNES BAIONETA
OUTRO
16. CLASSIF. INVOLUCRO PROVA EXPLOSÃO / TEMPO
17. MODELO FABRICANTE EQUIPE EQ-101.A4 PE
18. CONEXÃO ELÉTRICA 3/4” NPT
19. CONEXÃO AO PROCESSO 1/2” NPT

Transmissor 20. SINAL DE SAÍDA


21. TIPO: 2 FIOS 4 FIOS
22. MODELO FABRICANTE OU SIMILAR

NOTAS

(*) FORNECER CERTIFICADO DE AFERIÇÃO

172
Folhas de Especificação

Folha de Especificação: Chave de Temperatura (TS)

IDENTIFICAÇÃO
SERVIÇO
TIPO
MONTAGEM

Geral CONEXÃO DO SENSOR


ALCANCE
PONTO DE ATUAÇÃO
DIFERENCIAL AJUSTÁVEL
DIFERENCIAL AJUSTADO
MATERIAL
TIPO DA CONEXÃO
Element COMPRIMENTO DE INSERÇÃO
o COMPRIMENTO DO CAPILAR E
ARMADURA DO CAPILAR
DIÂMETRO DA HASTE
TIPO
MATERIAL
Poço de CONEXÃO AO PROCESSO
Proteção COMPRIMENTO DE INSERÇÃO
COMPRIMENTO DA EXTENSÃO

TIPO
QUANTIDADE FORMA
CAPACIDADE DOS CONTATOS
Chave TIPO DA CARGA
CONTATO ABRE / FECHA
QUANDO NÍVEL SOBE /
CLASSIF. DO INVÓLUCRO
CLASSIF. DA ÁREA (NEC)
CONEXÃO ELÉTRICA
FLUIDO
Condiçõ PRESSÃO MÁXIMA
es de TEMP. NORMAL MÁX. / MÍN.

MODELO DO FABRICANTE OU SIMILAR:


NOTAS:

173
Folhas de Especificação

Folha de Especificação: Válvula de Controle de Temperatura (TV)

1 IDENTIFICAÇÃO
Geral 2 SERVIÇO
3 LINHA OU EQUIPAMENTO Nº
5 TIPO
6 DIAM. CORPO DIAM. SEDE
7 GUIAS Nº SEDE
8 CONEXÕES (TIPO/CLASSE)
9 MATERIAL CORPO
1 MATERIAL GAXETA
Corpo 1 LUBRIFICADO VALV.ISOLAÇÃ
1 TIPO CASTELO
1 CARACTERÍSTICA
1 MTL SEDE HASTE
1 VEDAÇÃO REQUERIDA
1 MÁX. RUÍDO PERM. (dBA)
1 MODELO & TAMANHO
1 TIPO ATUADOR
1 ABRE À FECHA À
Atuador
2 AÇÃO DO FLUIDO
2 POSIÇÃO NA FALHA
2 VOLANTE & LOCALIZAÇÃO
2 FABRIC. & MODELO
Posicio- 2 FILTRO REG. MONOM. BY PASS
nador 2 SINAL ENTR. 26 SINAL SAIDA
2 AR ALIMENTAÇÃO AÇÃO
Transdutor 2 FABRIC. & MODELO
2 SINAL ENTR. 30 SINAL SAIDA
Opcionais 2
3 33
3 UNIDADES VAZÃO TEMP.
3 FLUIDO
3 VAZÃO MÁX. CV
3 VAZÃO OPER. CV
3 CV VALV. FL
3 PRESSÃO NORMAL ΔPN ( )
Serviço 3 PRESS. MÁX. ΔPN ( )
3 MÁX. ΔP FECHAMENTO ( )
3 TEMP. MÁXIMA OPER.
4 DENS. OPER PESO MOLECULAR
4 VISC. OPER. % FLASH
4 º SUPERAQ. % SÓLIDOS
4 PRESS. VAPOR PRESS. CRÍTICA
4 NÍVEL RUÍDO ESTIM. (dBA)
4 FABRICANTE
4 MODELO

174
Bibliografia
1. Mulley, R., Control Systema Documentation – Applying Symbols
and Identification, Research Triangle Park, ISA, 1994.
2. ISA 5.1 (R1992) – Símbolos e Identificação de Instrumentação.
3. ISA 5.2 (R1992) – Diagramas lógicos binários para operações de
processo.
4. ISA 5.3 (1983) - Símbolos gráficos para controle distribuído,
instrumentação de leitura compartilhada, lógica e sistemas de
computador.
5. ISA 5.4 (1991) – Diagramas de malhas de instrumentos.
6. ISA 5.5. (1985) – Símbolos gráficos para mostradores de
processo.
7. ISA TR 20.00.01 (2004) – Formulários de Especificação para
Instrumentos de Medição e Controle de Processo.

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