Esta não é uma crise do trabalho. É uma crise do capital!
Contudo, é o factor trabalho que está a sofrer as
consequências para salvar o capital !
A participação na GREVE de 24 de Novembro é UM
No DEBATE promovido   pela Frente Comum sobre as medidas de austeridade do Governo,
o Prof. Jorge Leite afirmou: “O direito ao salário goza de garantias especiais porque é o garante de
“Todos os trabalhadores têm direito à retribuição e, muitos são
os que até vão mais longe e afirmam que… todos têm direito
à JUSTA retribuição”.
 
O Presidente da República quando fala sobre as necessidades
dos portugueses fazerem sacrifícios
  afirma “a todos é exigido
a JUSTA distribuição dos sacrifícios”.
NAS MEDIDAS DO GOVERNO  NÃO HÁ NADA DE JUSTO!
São os trabalhadores dos serviços
  públicos e do sector
empresarial do Estado que vão fazer os maiores sacrifícios
para além dos que têm exigido  nos últimos 10 anos.
PELA PRIMEIRA VEZ UM GOVERNO PROPÕE UM
EFECTIVO CORTE SALARIAL! 
No mesmo DEBATE o Economista João Ferreira do Amaral:
“No que diz respeito às políticas sociais, estamos perante um retrocesso ao séc. XIX”.
A  adesão à moeda única determinou que cada país aderente não
pudesse emitir moeda própria. Em 2002, uma outra alteração
determinou que nenhum Estado Membro, do espaço monetário único,
pudesse emitir euros. Significa isto que cada Estado Membro tem que
comportar como um privado (uma família) mantendo o equilíbrio ente
a receita e a despesa. Como alguns Estados, nomeadamente Portugal não
  mantido esse equilíbrio, por opção dos sucessivos governantes, as
tem
medidas que têm vindo a tomar são quase em exclusivo para diminuir a
despesa nos serviços públicos e no Estado Social. “É um retrocesso ao
século XIX”.
 
“Hoje, nenhum Estado pode ir à falência e por isso as propostas são
sempre numa perspectiva de redução da despesa para equilibrar as
contas. Visam essencialmente a REDUÇÃO DO ESTADO SOCIAL!”.
  proposta de orçamento de Estado para 2011 com o objectivo de
“A
reduzir o défice vai levar o país a uma recessão, a uma diminuição
  rendimentos e, consequentemente, ao aumento do desemprego.
dos
Portugal é o 3º país com maior endividamento das famílias - 125%”
  família deve 25% além do que é a sua receita).
(cada
“A
  proposta de reduzir a despesa pública, também em 2012, só será
possível com MEDIDAS ULTRA-DRÁSTICAS:
BASTA!
IMPERATIVO.
outros direitos, nomeadamente, o direito à função alimentar. A
PROPOSTA DO GOVERNO COMPRIME ESTE, e outros, DIREITOS….”
“O Governo resolveu pegar numa fracção dos cidadãos, porque os tem
mais à mão, e impõe-lhes a maior fatia do sacrifício. As medidas que
tratam de forma diferente um conjunto de pessoas, só não viola a
Constituição, se houver uma razão evidente e, NESTE CASO NÃO
existem”.
VEJA A DIFERENÇA. Na proposta do Governo:
· Os cortes nos prémios dos gestores terminam em 2012.
· Os cortes salariais, dos subsídios de refeição, etc., dos trabalhadores
não têm espaço temporal para terminarem,
ELUCIDATIVO!
· Privatização de mais empresas públicas como a caixa geral de
depósitos, a RTP, etc.
· Despedimento de funcionários públicos”.
“As propostas da Comissão Europeia vão no sentido de, para além
do critério de convergência, outras questões de macro economia
possam ser tidas em conta, nomeadamente o desequilibro na
balança de pagamentos”.
“Portugal regista um grande défice a este nível. ESTA PROPOSTA
AINDA NÃO PASSOU NO PLENÁRIO, mas caso seja aprovado é
possível que a Comissão Europeia sugira a redução salarial porque
é o que influencia a taxa de câmbio real. É A PORTA ABERTA PARA A
LIBERALIZAÇÃO DA LEGISLAÇÃO LABORAL.”
“É também a porta aberta para uma maior desresponsabilização dos
Governos nacionais porque passam a “poder utilizar o subterfúgio
que as medidas têm que ser tomadas por imposição da EU”.
“Há alternativas! Portugal tem que rapidamente
estabelecer um plano de recuperação de sectores como a
agricultura e a indústria e apostar na eficiência
energética. Ainda, e mesmo que seja contra alguns
regulamentos da EU, recuperar a utilização de normas de
protecção permitindo o crescimento económico do país”.
 II 

No
  jogo das expectativas sonhávamos com a possibilidade de ter um emprego, uma carreira,
ter e proporcionar uma vida com dignidade!
 
Quem decide quer mudar as regras do jogo! Querem fazer-nos sentir responsáveis para que
aceitemos de forma passiva as SUAS propostas para que possam atingir os SEUS objectivos.
 

 
ESTA É UMA GREVE PARA TODOS !
 
QUEM PODE FAZER GREVE? NÃO ESTOU
 
SINDICALIZADO. TENHO QUE COMUNICAR
Todos os enfermeiros podem POSSO FAZER
fazer greve! QUE VOU ADERIR À
  GREVE? GREVE?
Sejam efectivos com CTFP ou em CIT por Todos os
  tempo indeterminado. enfermeiros, Não! Nenhum enfermeiro é
Estejam com CTC ou CIT a termo. estejam ou não obrigado a comunicar,
  sindicalizados, antecipadamente à
Estejam sub contratados através de entidade patronal ou ao
empresas de trabalho temporário. podem fazer greve!
  superior hierárquico a sua
Trabalhem no sector público ou no privado. intenção de aderir à greve!
 

SE FIZER GREVE PODEM DESCONTAR
 
O MEU PRÉMIO?
  Não! Apenas podem descontar o dia de
trabalho! A greve é um direito que tens
  e o facto de a fazeres não determina a
perda do subsidio, nomeadamente de
  assiduidade.
  NO DIA DA GREVE GERAL!
  Uma forma de luta é abster-te de
  consumir. Não vás aos supermercados, às
bombas de gasolina… esta é uma forma
 de penalizar quem, sistematicamente, lucra
e a quem não são pedidos sacrifícios!
NO DIA DE GREVE COMO FUNCIONA O
PIQUETE DE GREVE?
Os piquetes de greve são compostos por todos
os enfermeiros em greve. Deves integrá-lo na
tua instituição. Sendo esta uma greve geral cujo
o objectivo é paralisar o país, torna-se muito
importante que a luta de todos seja visível.
No teu hospital, no centro de saúde, no sector
social, cooperativo ou privado vão estar outros
trabalhadores em greve. Concentrarem-se fora
das instalações é uma boa forma de dar
visibilidade!

Não vamos permitir que continuem a decidir nem esperar pelo que ainda está para vir!
VAMOS LUTAR E TRAVAR ESTA BRUTAL OFENSIVA! A DECISÃO É IR À LUTA!

ADERE à GREVE !
 

SEP/Dep. Nac. Informação/2010/Novembro