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3 Sistema da Cache
Quando um processador pede informações mais rapidamente do que a RAM pode
disponibilizar, diz-se que o processador entra em estado de espera, “wait-state”.
Essencialmente, o processador está parado sem fazer nada, enquanto a memória está pronta a
fornecer a informação pedida. Isto diminui imenso a performance do sistema. Quando o
sistema está a trabalhar sem encontrar “wait-atates”, diz-se que está a trabalhar com zero
wait-states e trabalha com maior performance.
É aqui que entra a memória cache, tornando possível os sistemas actuais a um preço razoável.
Deve estar familiarizado com o uso de cache de disco, como o SmartDrive da Microsoft, que
usa uma pequena porção de memória como buffer para acelerar a acesso aos discos. A cache
de memória usa um pequeno buffer de memória muito rápida para acelerar um grande bloco
de RAM mais lenta.
Todos os processadores Intel desde o 486 estão equipados com uma cache interna de 8 KB, 16
KB ou 32 KB. Quando a cache está integrada no CPU, diz-se cache de nível 1 “L1”, quando a
cache está integrada na placa do computador, isto é, externa ao CPU, diz-se cache de nível 2
“L2”.
Todo este processo tem como base um algoritmo que mantém em cache os dados que o
processador utilizou recentemente. Este algoritmo utiliza um conceito prático da
programação, que tem a ver com os ciclos dos programas.
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Todos os processadores repetem rotinas mais de uma vez. Da primeira vez que o ciclo utiliza
dados, o processador vai buscar a informação à memória principal e carrega-a para a cache,
mas nos seguintes iterações do ciclo, esta informação já está situada na cache, tornando a
operação muito mais rápida. Para gerir a informação existente na cache, o controlador guarda
todos os endereços de memória utilizados, no directório da memória cache, que não é mais do
que uma tabela onde está toda a informação referente aos dados que estão residentes na
cache. A cada entrada nova de dados , a tabela é actualizada.
5.3.2 Cache Hit
O cache hit é o resultado de busca de informação pelo processador. Quando este programa
determina informação através do barramento de endereços e o controlador da cache a
encontra na memória cache, diz-se que ocorreu um cache hit (fig. 5.10).
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Quando acontece um cache hit, o processo de pesquisa é concluído sem que o endereço seja
pesquisado na memória RAM (fig. 5.13). Uma das vantagens é reduzir a utilização do
barramento.
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A outra vantagem desta técnica é que, quando ocorre um cache miss, a informação não se
encontra na memória cache (fig. 5.14). Neste caso, o endereço é enviado para a memória
principal e o controlador da cache diz ao processador que encontrou o endereço na cache, isto
é, simula um cache hit.
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As SIMM de 30 pinos são usadas em máquinas 386 e 486 (fig. 5.15). Normalmente são
necessárias 4 SIMM para fazer uma expansão de memória. A maior parte das máquinas 386 só
admite a utilização de SIMM de 1 MB, enquanto as máquinas 486 podem usar SIMM de 1 MB
ou 4 MB.
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Alinhe o entalho (Groove) lateral do módulo para que a SIMM entre no socket num ângulo de
45 0. Quando a SIMM estiver correctamente colocada, com os dedos nas extremidades puxe-a
para a frente quando estiver num ângulo de 60 0. Os clips do socket abrir-se-ão assegurando a
sua perfeita colocação num ângulo de 90 0; logo que isso aconteça, os clips fecham e prendem
a SIMM (figs. 5.16 e 5.17).
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Para inserir uma DIMM, temos de a alinhar correctamente em relação ao socket, pois ela é
introduzida de cima para baixo. Abrimos clips do socket e pressionamos a DIMM para baixo
até que os clips se fechem novamente (fig. 5.18).
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No caso das RIMM e das DDR, o processo de instalação é precisamente o mesmo do das
memórias DIMM.
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