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PROCEDIMENTO

1. Visita Inicial (Auditoria Ambiental)

 Levantamento histórico da área;

Em caso de se tratar de instalação do sistema


 Ver plantas;
 Verificar o projeto de instalação;
 Classificar em APE’s (Área Potencial de Enfoque);

Em caso se tratar de readequação do sistema


 Verificar condições das instalações antigas (rachaduras no piso, manchas, odor);
 Ver plantas;
 Localizar estruturas enterradas;
 Classificar em APE’s;
 Coleta de água subterrânea nos poços, se existentes;
 Verificação dos estudos anteriormente realizadas no local, caso não tenha, realizar
investigação confirmatória;

2. Quebra da Pista de Abastecimento

 Isolamento e demarcação com fita, tela tapume, da área planejada para a quebra
e remoção da pista de abastecimento, sendo permitidas na área somente as
pessoas relacionadas ao trabalho;
 Verificar os equipamentos de segurança;
 Verificar se os cabos de eletricidade estão desconectados ou enterrados;
 Desconectar tubulações das bombas e tanques, e esvaziar as linhas de sucção e
retorno;
 Manter o piso úmido para evitar excesso de poeira e faísca até a sua remoção;
 Caso seja detectada alguma tubulação de produto, providenciar o seu isolamento.
3. Visita após a quebra do pavimento

 Observar aspectos do solo: cor, odor, manchas, presença de combustível e


estruturas enterradas;
 Observar a localização de estruturas antigas;
 Se possível medir VOC.

4. Acompanhamento da remoção de tanque e estruturas

Segunda o “Procedimento para Remoção de Tanques e Desmobilização de


Sistema de Armazenamento e Abastecimento de Combustíveis” da CETESB, e a
norma ABNT NBR 13781 – Manuseio e Instalação de Tanque subterrâneo de
Combustível.

 A área deverá estar isolada e sinalizada em todo perímetro de trabalho.


 Verificar se todos os equipamentos e cabos elétricos na região dos tanques que
vão ser retirados encontram-se desligados ou desconectados.
 Verificar se todo produto foi retirado do tanque e a drenagem das linhas de
abastecimento. Verificar se todas as bocas estão plugadas com exceção do
respiro e se existem fissuras ou furos no dorso do tanque.
 O tanque deve ser desgazeificado e inertizado usando-se gelo seco ou nitrogênio,
utilizar 10 kg de gelo seco para cada 5m3 de capacidade do tanque;
 Avaliar das condições do tanque e suas alças de içamento;
 Certificar o funcionamento e a devida calibração do Gastch.

 Tanque Subterrâneo

 Observar aspectos do solo: cor, odor, manchas, presença de combustível;


 Observar aspectos da água subterrânea, eventualmente presente no interior da
cava;
 Caso haja presença de produto sobrenadante ou no solo, não coleta amostra de
solo para análise química;
Amostragem

 Deve-se coletar pelo menos 9 amostras de solo para a medição de VOC para
cada tanque removido, em torno do tanque, sempre a meia altura, seguindo os
seguintes critérios:
- 1 ponto de coleta em cada extremidade to tanque a meia largura;
- 4 pontos de coleta, sendo 2 em cada parede lateral, alinhados com os pontos de
carga e sucção;
- 3 pontos de coleta no fundo da cava, sendo um na projeção do ponto de carga, outro
na projeção de sucção e 1 no meio.
 A amostra que apresentar a maior leitura de VOC de cada cava deve ser
encaminhada para análise química.
 Caso todas as medições sejam nulas, deve ser coletada a amostra do fundo da
cava, na projeção do ponto de carga do tanque.

Análise Química

Deve-se coletar amostras para análise de BTEX e PAH, e no casos de áreas de


armazenamento e/ou operação de óleo combustível, deve-se coletar amostra para
análise de TPH FT.

Destinação do Solo Retirado

 Retornar para a própria cava e aguardar as análises químicas;


 Assumir que o solo está contaminado, destinando como resido classe 1;
 Armazenar o solo em local adequado, minimizando a emanação de vapores e a
lixiviação e aguardar as análises químicas.
Aterro

A cava deve ser aterrada com material granular conforme a tabela 1.

Material Granular Dimensão máx (mm) Dimensão mín (mm)


Brita 1 12,5 4,8
Areia grossa 2 1,2
Pedrisco grosso 4,8 2
Seixo rolado 20 3
Tabela 1 - Material granular para aterro da cava

 Os enchimentos de areia ou pedrisco devem ser compactados ou adensados


conforme o caso, em camadas de 0,30 m, eliminando os espaços vazios;
 Enchimentos feitos com brita ou seixo rolado não precisam ser compactados;
 Após assentamento do quadrante inferior do tanque, este deve ser lastreado com
água até 1/3 aproximado do seu volume;
 Quando a altura o aterro atingir a metade do diâmetro, o tanque deve ser
completamente lastreado;
 O piso acima do tanque deve ser pavimentado, caso seja uma área sujeita a
tráfego;
 Para evitar a migração do solo circundante ao aterro, nos casos de solos instáveis,
pantanosos, ou onde o nível do freático for muito alto, é necessária a colocação de
filtro tipo manta geomecânica em toda a cava.
 Quando o tanque for instalado em locais onde o nível do freático puder ultrapassar
a geratriz inferior do tanque, ou em locais sujeitos a inundações ou alagados,
devem ser empregados métodos que possam garantir que o tanque não venha a
deslocar-se em razão do empuxo, durante e após a sua instalação.
o Em alguns casos o próprio peso do aterro e da pavimentação é o
suficiente para manter o tanque fixo na cava;
o Caso contrário, utilizar sistemas de ancoragem.

 Tanque Aéreo Vertical

Observar aspectos do solo, a aparência do solo: cor, odor, manchas, presença de


combustível, caso haja produto não é necessário coletar solo para análise química.
Sondagens

 As sondagens deverão ser locadas no perímetro da circunferência projetada


internamente a 1,0m do perímetro da circunferência do tanque. Realizar uma
sondagem no centro da circunferência do tanque, e as demais sondagens serão
realizadas dependendo do tamanho do tanque.
- Para tanques com diâmetros menores que 3,0m  realizar pelo menos 4 sondagens
distribuídas igualmente no perímetro projetado;
- Para tanques com diâmetros maiores que 3,0m e menores que 6,0m  realizar pelo
menos 8 sondagens distribuídas igualmente no perímetro projetado;
- Para tanques com diâmetros maiores que 6,0m e menores que 9,0m  realizar pelo
menos 12 sondagens distribuídas igualmente no perímetro projetado;
- Para tanques com diâmetros maiores que 9,0m  realizar pelo menos 20 sondagens
distribuída igualmente no perímetro projetado;
 As sondagens devem atingir o nível d’água ou até 5,0m de profundidade, o que
ocorrer primeiro.
 Deve-se coletar uma amostra de solo a cada 1,0m perfurado;

Medição de VOC na área sob o tanque

 As medições de VOC devem ser realizadas em todas as amostras coletadas das


sondagens.

Amostragem do solo

 O número de amostras de solo a ser coletado para ser enviada para análise varia
de acordo com o diâmetro do tanque aéreo. Em tanques com diâmetro inferior à
9,0m coletar apenas uma amostra de solo no ponto de maior leitura de VOC; em
tanques com diâmetro superior à 9,0m coletar duas amostras de solo nos pontos
de maiores leitura de VOC;
 No caso de não haver diferenças nas leituras de VOC, a amostra a ser escolhida
para análise é a que se encontra o mais próximo da franja capilar ou, em caso da
sondagem não atingir o nível d’água, a amostra de 1,0m de profundidade.
Análise Química

Deve-se coletar amostras para análise de BTEX e PAH, e no casos de áreas de


armazenamento e/ou operação de óleo combustível, deve-se coletar amostra para
análise de TPH FT.

Aterramento das sondagens

As sondagens devem ser totalmente preenchidas com calda de cimento ou


bentonita umedecida, o preenchimento deve ser realizado imediatamente após a
coleta das amostras.

 Tanque Aéreo Horizontal

Observar aspectos do solo, a aparência do solo: cor, odor, manchas, presença de


combustível, caso haja produto não é necessário coletar solo para análise química.

Sondagens

 As sondagens deverão ser locadas na projeção do tanque e nos seus arredores.


Deve ser igualmente espaçadas com uma distância máxima de 3,0m uma da
outra.
 As sondagens devem atingir o nível d’água ou até 5,0m de profundidade, o que
ocorrer primeiro.
 Deve-se coletar uma amostra de solo a cada 1,0m perfurado;

Medição de VOC na área sob o tanque

 As medições de VOC devem ser realizadas em todas as amostras coletadas das


sondagens.
Amostragem do solo

 O número de amostras de solo a ser coletado para ser enviada para análise varia
de acordo com o diâmetro do tanque aéreo. Em tanques com diâmetro inferior à
9,0m coletar apenas uma amostra de solo no ponto de maior leitura de VOC; em
tanques com diâmetro superior à 9,0m coletar duas amostras de solo nos pontos
de maiores leitura de VOC;
 No caso de não haver diferenças nas leituras de VOC, a amostra a ser escolhida
para análise é a que se encontra o mais próximo da franja capilar ou, em caso da
sondagem não atingir o nível d’água, a amostra de 1,0m de profundidade.

Análise Química

Deve-se coletar amostras para análise de BTEX e PAH, e no casos de áreas de


armazenamento e/ou operação de óleo combustível, deve-se coletar amostra para
análise de TPH FT.

Aterramento das sondagens

As sondagens devem ser totalmente preenchidas com calda de cimento ou


bentonita umedecida, o preenchimento deve ser realizado imediatamente após a
coleta das amostras.
5. Instalação

Segundo as Normas:
ABNT NBR 13781 - Manuseio e instalação de tanque subterrâneo de combustíveis;
ABNT NBR 13783 - Instalação Hidráulica de Tanque Atmosférico Subterrâneo em
Postos de Serviços;
ABNT NBR 13786 - Seleção de equipamentos e sistemas para instalações
subterrâneos de combustíveis.

5.1. Instalação de Tanques

 Imediatamente antes da instalação, o tanque deve ser cuidadosamente


inspecionado, certificando-se de que não possua danos estruturais aparentes ou
no revestimento;
 Tanques devem ser de parede dupla;
 Após a inspeção, o tanque deve passar por um teste de estanqueidade conforme
prescrito na NBR 13312 e NBR 13785;
 O início da cava deve distar de pelo menos 1,50m de fundações existentes;
 A distância entre tanques e entre paredes de cava e tanque deve ser superior a
0,60m;
 A área de serviço deve ser isolada com tapume e sinalização e ser mantida limpa
e desobstruída de materiais de qualquer natureza;
 O fundo da cava deve ser nivelado horizontalmente;
 No fundo da cava deve ser colocada uma camada de no mínimo 0,30m de
espessura do mesmo material do aterro;
Os enchimentos de areia grossa (1,2 – 2,0mm) ou pedrisco (2,0 – 4,8mm) devem
ser compactados ou adensados conforme caso, em camadas de 300 mm, para
obter massa específica aparente no mínimo igual a 90%;
 Os enchimentos feitos com brita ou seixo rolado não precisam ser compactados;
 Após o assentamento do quadrante inferior do tanque, este deve ser lastreado
com água até 1/3 aproximado do seu volume;
 Afim de garantir um ótimo assentamento, é importante que o quadrante inferior do
tanque esteja inteiramente apoiado sobre o leito da cava;
 A compactação do leito da cava e do aterro devem ser feitas em camadas de no
máximo 0,30m devendo ser compactada uma de cada vez;
 No caso de solos instáveis, pantanosos, ou onde o nível freático raso, é
necessário a colocação de filtros tipo manta geomecânica em toda a cava, afim de
evitar a migração do solo circundante ao aterro;
 No caso de locais de nível freático raso ou locais sujeito à alagamentos, deve-se
empregar métodos para garantir que o tanque não desloque em razão do empuxo;

5.2. Tubulações

 Todas as tubulações devem ser de parede dupla;


 válvula instalada na tubulação, em trecho subterrâneo, deve estar contida em uma
câmara de contenção estanque;
 Para as conexões de descarga seladas e válvulas de retenção da sucção, não é
permitido usar produto que cause o travamento das roscas, como material
vedante;
 As tubulações que não estiverem em uso, devem ser tamponadas e
desconectadas dos equipamentos, garantindo a estanqueidade;
 Caso haja a necessidade de emendas a operação deve ser por meio de conexão
eletrossoldável, caso a emenda seja por conexão do tipo mecânica, esta deve
estar no interior de uma caixa estanque, possibilitando a inspeção;
 Tubulações não metálicas com trechos maiores que 12m deve-se considerar um
acréscimo de 2% para compensar dilatações térmicas;
 Conexões e interligações da tubulação com a câmara de contenção devem ser
perpendiculares, com variação máxima de 15º;
 Nunca permitir que o tubo faça qualquer tipo de curva no plano vertical;
 Distância mínima entre a parede lateral da cava e a tubulação e entre tubulações
deve ser de uma vez o diâmetro do maior tubo utilizado;
 Depositar uma camada de areia grossa ou pedrisco com granulometria de no
máximo 8mm e compactar mecânica ou hidraulicamente.
 As tubulações devem estar no mínimo a uma açtura de 0,45m do nível do piso
acabado;
Tubulações de respiro

 O ponto extremo da tubulação de respiro deve ficar no mínimo a 1,50m de raio


esférico de qualquer edificação;
 Altura mínima de 3,70m da pavimentação.

5.3. Proteções

Rvestimento

 Película não metálica aderida firmemente à estrutura externa do tanque ou


tubulação, resistente à corrosão do solo;

Proteção Catódica associada ao revestimento

 Deverá ser usada sempre que o isolamento elétrico do revestimento ou pintura


não suficiente para bloquear as pilhas de corrosão formadas entre o solo e a
superfície metálica do tanque ou das tubulações.

Estruturas não metálicas

 Podem ser utilizadas estruturas não-metálicas tanto para tanques quanto para
tubulações, desde que o material seja resistente ao produto armazenado

5.4. Câmaras

Câmara impermeável sob a unidade de abastecimento

 Instalada uma câmara impermeável, de modo a conter eventuais vazamentos, no


mínimo, nos postos de serviço de classe 3.

Câmaras de Contenção de Descargas de Combustíveis


 Instalar em piso de concreto armado;
 Aro apoiado no concreto;
 Nivelamento do aro pela face inferior, mantendo inclinação para o escoamento da
água;
 Aterro de areia grossa ou pedrisco, diâmetro máximo de 8mm, sem objetos
pontiagudos;
 Distância mínima de 0,75m do limite das divisas do terreno e de qualquer
edificação existente.

Câmaras de contenção da Boca-de-Visita

 Altura mínima entre a tampa da câmara de contenção da boca-de-visita e a tampa


da câmara de calçada deve ser de 0,08m;
 Anel de concreto para apoio da câmara de calçada ou acabamento do aterro não
deve ser apoiado sobre o tanque ou sobre a câmara de contenção da boca-de-
visita, e a distância entre o anel e a câmara de contenção deve ser maior que
0,20m;
 Antes da compactação, verificar a montagem enchendo com água até a altura
mínima de 0,20m, o interior da câmara de contenção da boca-de-visita, para
inspeção da estanqueidade do conjunto instalado no tanque;
 Aterro de areia grossa ou pedrisco, diâmetro máximo de 8mm, sem objetos
pontiagudos, em camadas de 0,10m para realizar a compactação.

Câmara de acesso à boca-de-visita

 Usada em todos os tanques que possibilite tanto o acesso às tubulações e suas


conexões ligadas ao tanque, como a retirada do flange da boca-de-visita
 Esta câmara de acesso deve ser estanque (não permitindo nem a infiltração de
água vinda do solo nem a contaminação do solo por produto)
 Permitida a entrada de pessoas no interior do tanque quando:
-estiver completamente limpo e desgaseificado (ausente de vapores tóxicos e
infiltração);
-houver um certificado assinado por técnico especializado garantindo a ausência
de vapores tóxicos e inflamáveis e permitindo a entrada de pessoas.
Câmara de Contenção da Unidade de Abastecimento

 Instalada sobre colchão de areia lavada, compactada, sem detritos pontiagudos,


com espessura mínima de 0,10m.

Câmara de Contenção da Unidade de Filtragem

 Instalada de forma que todas as conexões e válvulas de interligação das


tubulações de entrada e saída da unidade de filtragem fiquem alinhadas e
posicionadas no interior da câmara de contenção;
 Instalada sobre colchão de areia lavada, compactada, sem detritos pontiagudos,
com espessura mínima de 0,10m.

5.5. Flange de Vedação na câmara de contenção da boca-de-visita

 O posicionamento dos flanges deve ser o mais próximo possível da conexão a ser
interligada na tampa da boca-de-visita do tanque;
 Instalado em uma das faces planas verticais da câmara;
 Altura do posicionamento do flange deve ser mínima suficiente para não formar
sifão no tubo metálico flexível.

5.6. Poços Sentinelas

 A presença de contaminação anterior à instalação do poço inviabiliza a sua


utilização;
 Poço de monitoramento de águas subterrâneas: localizar-se preferencialmente
nas cavas de instalação dos tanques ou o mais próximo possível delas, nas
bombas, na descarga de combustível, nas caixas separadoras, tanque de óleo
queimado e na área de troca de óleo, sempre a jusante;
 Poço de monitoramento de vapor do solo, situado em cada cava de tanque, com
profundidade de 0,5m abaixo da geratriz inferior do tanque e acima do lençol
freático.
5.7. Válvulas

Válvula antitransbordamento
 Deve ser instalada conforme orientações do fabricante;
 Deve ser posicionada para bloqueio da descarga quando atingido o limite de 95%
da capacidade nominal do tanque.

Válvula de retenção na linha de sucção

 Instalação de uma válvula de retenção na tubulação junto à sucção da bomba


devendo ser usada em toda as bombas dos tanques subterrâneos dos postos de
serviços.
 Não se aplica às bombas subterrâneas.
 Não deve ser utilizada válvula de pé.

Válvula para detecção de vazamentos


 No caso de bomba submersa, instalar uma válvula mecânica no compartimento de
saída de produto.

5.8. Canaletes

 Canalete impermeável, interligado por duto interligado até a caixa separadora


água e óleo;
 Instalação de canaletes nas projeções das coberturas de troca de óleo, descarga
de combustível, bombas e tanques.

5.9. Caixa separadora água e óleo

 Deve ser enterrada ou simplesmente apoiada no solo;


 Possuir tampa que resista ao peso de pedestres – quando instaladas em áreas
ajardinadas ou protegidas – e de automóveis e caminhões de até 5 T por roda,
para o caso de instalação da caixa sob a pista
 Ter fácil acesso às suas partes internas, viabilizando uma rápida manutenção
(limpeza) e operação, onde e quando necessário;
 Ser compacto, de modo a ocupar a menor área possível. Apesar de não haver
qualquer restrição quanto ao formato do equipamento, sugere-se a adoção de
formas prismáticas que facilitem a execução das obas de instalação e
acabamentos.

5.10. Sensor

 Instalação de sensores para monitoramento intersticial;


 Nos tanques e tubulações, ambos de parede dupla.

5.11. Dispositivos para detecção de vazamento

 Instalar manômetro e medidor de vazão no bico da saída de combustível.

5.12. Pavimentação

 O nivelamento do terreno deve ser garantido em, no mínimo, quatro pontos,


conferido com a utilização de aparelhos para determinação de nível;
 A lona deve ser aplicada em toda área a ser concretada, evitando assim o contato
do concreto com solo;
 Verificar no projeto o uso ou não de tela soldada para reforço estrutural do
pavimento de concreto. Caso seja necessária a utilização das telas, as mesmas
deverão ser posicionadas a 1/3 da superfície do pios acabado, certificando-se um
transpasse de no mínimo 0,20m entre os painéis;
 A espessura do piso deve ser no mínimo de 0,15m.
6. Teste de estanqueidade

Segundo as Normas
ABNT NBR 13781 - Manuseio e instalação de tanque subterrâneo de combustíveis;
ABNT NBR 13783 - Instalação Hidráulica de Tanque Atmosférico Subterrâneo em
Postos de Serviços;
ABNT NBR 13784 - Detecção de Vazamento em Postos de Serviços.

 Conferir equipamentos e instrumentos para a medição;


 Certificados de calibração dos equipamentos utilizados;
 Verificar pressão de operação e escala adequada do manômetro;
 Inspecionar visualmente toda a tubulação e/ou tanque.

6.1 Tanques

 Para testes de estanqueidade na instalação de tanques, deve-se, pelo menos,


utilizar o método não volumétrico.

Teste com pressão positiva

 Pressão aplicada deve estar entre 20 kPa (3,0 PSI) e 34,5 kPa (5PSI);
 Equipamento deve ser capaz de detectar variações de pressão de, no mínimo 3,4
kPa/h (0,5 PSI/h);
 Deve ser utilizado gás inerte para pressurização do tanque

Teste com pressão negativa

 Vácuo entre 70 e 100 mmHg;


6.2 Tubulações

 Devem ser adotados métodos que identifiquem vazamento de produto ou


infiltração de água;

Tubulação de sucção

 Tubulação deve ser retirada de operação e pressurizada até atingir o valor de 103
KPa (15psi);
 O ensaio pneumático deve ser realizado com gás inerte ou ar comprimido. Não
Utilizar ar comprimido onde houver presença de combustível na tubulação;
 No ensaio hidrostático não poderá haver presença de vapor no interior da
tubulação, para não prejudicar os resultados.

Tubulação de pressão positiva

 Tubulação deve ser retirada de operação e nela deve ser aplicada uma pressão
50% maior do que a pressão de operação da tubulação;
 O ensaio pneumático deve ser realizado com gás inerte ou ar comprimido. Não
Utilizar ar comprimido onde houver presença de combustível na tubulação;
 No ensaio hidrostático não poderá haver presença de vapor no interior da
tubulação, para não prejudicar os resultados;
 Realizar ensaio na tubulação de unidades de filtragem com reservatório
incorporado, e monitorar a contenção secundária;
 Realizar ensaio de estanqueidade na tubulação de bomba submersa, em conjunto
com pelo menos um dos métodos de detecção de vazamento contínuo.

Métodos de detecção de vazamento contínuo (ABNT NBR 13784)

 Monitoramento de contenção secundário;


 Dispositivo restritor de fluxo (válvula mecânica)
 Dispositivo de desligamento automático (sensor e circuito de chaveamento
automático)
Ensaio de estanqueidade

Os ensaios devem ser conduzidos antes da deposição do aterro sobre as


tubulações.
Antes da interligação ao tanque, a tubulação deve ser submetida a ensaio de
estanqueidade, com ar comprimido ou água, a pressão mínima de 100 kPa durante
1h. As conexões e pontos de interligação devem receber uma solução de água e
sabão. Os eventuais vazamentos devem ser identificados pela formação de bolhas no
local, reparados e novamente ensaiados. Ao final do ensaio, a pressão inicial deve
permanecer inalterada.
No caso de sistema pressurizado, a pressão de ensaio deve ser de 1,5 vez a
pressão máxima de operação, atendendo no mínimo a 100 kPa.

7. Operação

Segundo as normas
ABNT NBR 14606 – Entrada em Espaço Confinado
ABNT NBR 13786 - Seleção de Equipamentos e Sistemas para Instalações
Subterrâneas de Combustíveis.
ABNT NBR 13787 – Controle de Estoque dos Sistemas de Armazenamento
Subterrâneo de Combustível (SASC) nos Postos de Serviço

 Monitoramento (de fase livre) dos poços sentinelas (mensal) e/ou poços de
monitoramentos existentes;
 Medição, periódico, de voláteis no poço de monitoramento de vapores;
 Medição, periódico, da água subterrânea no poço de monitoramento;
 Acompanhar descargas;
 Tubulação de Sucção: verificação do perfeito funcionamento da unidade
abastecedora (avanço no registrador, demora na sucção de produto, ruídos ou
vibrações anormais)
7.1. Controle de estoque

 Usar régua certificada pelo INMETRO, com marcações em metros, centímetros e


milímetros;
 O tanque deve possuir tabela de arqueação própria;
 Usar pasta de combustível;
 Usar pasta de água;
 Formulário específico;
 A medição do nível de combustível deve ser realizado diariamente sempre na
mesma hora do dia.
 A medição do nível d’água deve ser realizada semanalmente.
 Variações acumuladas de estoque acima de 0,6% já podem indicar vazamentos
do tanque. Deve-se fazer uma investigação, caso não seja identificada a causa,
deve ser executado ensaios de estanqueidade no SASC.

Estoque físico

 O combustível não deve ser movimentado, as unidades abastecedoras ligadas ao


tanque não devem ser operadas;
 Executar a medição no início e fim do dia;
 Espalhar uma fina camada de pasta de combustível na régua, caso o tanque seja
de gasolina ou óleo diesel;
 Espalhar pasta de água na extremidade da régua que toca o fundo do tanque;
 A régua deve ser introduzida perpendicularmente e lentamente pelo tubo de carga
do tanque, e ao tocar o fundo, deve-se retirar rapidamente a régua;
 Deve-se somar a altura da chapa de desgaste à leitura da régua;
 Para tanque de álcool, espalhar uma fina camada de pasta de água na régua;
 Pode-se utilizar a régua que retém o combustível no seu interior, o que permite a
leitura do nível do tanque do lado de fora, neste caso deve haver:
o Certificado de aferição
o Certificado do fabricante, garantindo por prazo de determinado a:
 estanqueidade da válvula de retenção do combustível no interior da régua
 a compatibilidade de seus componentes com os combustíveis
armazenados nos postos de serviço
 a transparência do visor.

Volume recebido

 O tanque deve ser medido antes e depois do recebimento do combustível;


 Deve-se aguardar tempo suficiente para que o combustível e estabilize no interior
do tanque.

Teste volumétrico para aferição dos instrumentos de medição

 Os tanques devem estar com pelo menos 30% de sua capacidade preenchidos
por combustível.
Freqüência
Componentes do SACS Métodos de Detecção de Vazamento
de aplicação
Reconciliação de inventário e Ensaio de Mensal e ver
Tanque de parede simples estanqueidade nota
ou dupla sem ou
monitoramento intersticial Reconciliação estatística de inventário e Mensal e
Ensaio de estanqueidade qüinqüenal
Tanque de parede dupla
Monitoramento intersticial e ensaio de Contínuo e
com monitoramento
estanqueidade qüinqüenal
intersticial

Observação do funcionamento da
Tubulação de sucção (com Contínuo e
unidade abastecedora e de filtragem e
check valve) qüinqüenal
Ensaio de estanqueidade
Tubulação de sucção
Ensaio de estanqueidade Anual
(válvula de pé)
Tubulação de pressão Monitoramento da pressão de operação e Contínuo e
positiva com bomba Ensaio de estanqueidade qüinqüenal
Tubulação de respiro, de
descarga, retorno da
Ensaio de estanqueidade Ver nota
unidade de filtragem e do
eliminador
Tubulação de pressão Monitoramento de contenção secundária Contínuo
positiva – interligação entre ou
as unidades de filtragem e
Ensaio de estanqueidade Anual
abastecimento

Câmara de contenção da Monitoramento de câmara de contenção -


unidade abastecedora, para postos de todas as classes ou
Contínuo ou a
câmara da unidade de Monitoramento de câmara de contenção
cada dois dias
filtragem e câmara para – alternativa de inspeção visual para
emenda de tubulação postos classe 0, 1 e 2.
Câmara de acesso à boca-
Monitoramento de câmara de acesso à
de-visita do tanque bomba Contínuo
boca-de-visita do tanque
submersa
NOTA: Considera-se como critério para estabelecimento da freqüência de aplicação do
de detecção de vazamento no SASC a data de fabricação do tanque.
- Tanques com até cinco anos: qüinqüenal
- Tanques de cinco a dez anos: bienal
-Tanque com mais de dez anos: anual
Não sendo identificado a plaqueta de fabricação do tanque, considera-se tanque com
mais de dez anos.

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