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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

ESCOLA SUPERIOR DE HOTELARIA E TURISMO DE INHAMBANE


Curso de Turismo – Ramo de Planeamento Turístico

Análise de Projectos de Investimento

PROJECTO DE CONSTRUÇÃO DO CENTRO DE INFORMAÇÃO E


RECURSOS DIGITAIS DE INHAMBANE

Discentes:
Ábner Mutekuza Foia
Augusto J. Amaral
Hélsio Azevedo
Lúzio Nhavene
Rosana Muataco

Docentes:
Eng. Augusto Cumbe
Dr. João Vilankulos
Dra. Mariamo Abdula

Inhambane, Junho de 2006


Projecto de Construção do Centro de Informação Turística e Recursos Digitais de Inhambane

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO, 4
1.1. Objectivos, 4
1.2. Justificativa, 5

2. METODOLOGIA, 5

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA, 6
3.1. Informação Turística, 6
3.2. Oferta turística, 6
3.3. Turismática, 7

4. CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS E SOCIO-ECONÓMICAS DO


MUNICÍPIO DE INHAMBANE, 7
4.1. Localização do Município de Inhambane, 7
4.2. Clima, 7
4.3. Relevo, 8
4.4. População, 8
4.5. Actividades socio-económicas, 8
4.6. Caracterização da Oferta Turística, 8

5. MEMORIA DESCRITIVA DO PROJECTO, 9


5.1. Delimitação da Área do Projecto, 9
5.2. Fases do Projecto, 9
5.3. Tipo de Serviços a Oferecer, 10
5.4. Concorrentes, 11
5.5. Técnicas de Divulgação do Centro, 11
5.6. Resultados Esperados, 12
5.7. Beneficiários, 12
5.8. Estrutura dos Accionistas, 12
5.9. Cronograma de Actividades, 13
5.10. Orçamento, 14
5.11. Potenciais Financiadores, 14

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6. VIABILIDADE DO PROJECTO, 15
6.1 Viabilidade Social, 15
6.2 Viabilidade Ambiental, 15
6.3 Viabilidade Económica, 16

7. BIBLIOGRAFIA, 20

8. ANEXOS, 21

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1. INTRODUÇÃO
Actualmente a informação e a comunicação na actividade turística constituem
ferramentas fundamentais para o desenvolvimento de uma região turística. O turista
quando chega a um destino procura saber ou informar-se sobre o que existe nesse
mesmo local com o intuito de enriquecer no máximo o seu conhecimento sobre a área
que esta a visitar. As tecnologias de comunicação também constituem uma ferramenta
muito importante para apoiar o turista, visto que, estas permitem o contacto ou ligação
deste com o resto do mundo.

O presente projecto tem em vista a construção de um centro de informação turística e


recursos digitais na zona costeira do Município de Inhambane, concretamente na área
do cruzamento (bairro Josina Machel) que dá acesso as praias de Tofo, Barra, Tofinho e
Rocha com vista a fornecer serviços de informação e recursos digitais aos turistas que
escalam esta área e as comunidades locais.

1.1. Objectivos
1.1.1. Geral:
• Fornecer serviços de informação turística e de recursos de tecnologia de
comunicação para os turistas, operadores turísticos, comunidades locais e
Estado.

1.1.2. Específicos:
• Divulgar informações sobre a oferta turística; os recursos culturais e naturais e
as actividades turísticas do Município de Inhambane para melhor compreensão e
respeito por parte dos turistas;
• Fornecer serviços ligados as tecnologias comunicação (processamento de dados,
Internet, fax, impressão de documentos, dentre outros);
• Leccionar cursos de formação e capacitação ligados à informática no geral e
informática do turismo especificamente;
• Fornecer dados estatísticos relativos ao turismo no Município de Inhambane em
geral e em particular nas praias (Tofo, Barra, Tofinho e Rocha);

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1.2. Justificativa
No Município de Inhambane, mais concretamente na zona das praias do Tofo, Barra,
Tofinho e Rocha o fornecimento de serviços relacionados com a informação turística e
tecnologias de comunicação para os turistas é quase inexistente, isto é, não existe um
local especifico que ofereça esses tipos de serviços para onde o turista possa se dirigir
com o intuito de obter informações e utilizar as tecnologias de comunicação. Os únicos
locais que existem encontram-se na cidade de Inhambane que dista a cerca de 21km da
zona costeira.

Assim, na perspectiva de melhorar a qualidade da oferta de serviços turísticos no geral e


especificamente de informação e comunicação na zona das praias de Tofo, Barra,
Tofinho e Rocha é pertinente a construção do Centro de Informação Turística e
Recursos Digitais de Inhambane (CITRDI).

2. METODOLOGIA
Para a elaboração deste projecto foram utilizados os seguintes métodos:
• Revisão bibliográfica: consistiu na leitura de obras e documentos que abordam
sobre a informação turística, recursos digitais/tecnologias de comunicação e
informação, oferta turística, características geográficas e sócio-económicas e
ainda sobre investimentos.
• Trabalho de campo:
 Observação - consistiu na deslocação ao terreno para identificar a área
de localização do projecto e das placas de sinalização e ainda para se
observar aspectos geográficos e sócio-económicos da área de
implementação do projecto.
 Entrevista semi-estruturada: foi realizada com o Director da área de
Urbanização do Conselho Municipal de Inhambane com o intuito de se
saber sobre aspectos geográficos e sócio-económicos da área de
implementação do projeto.

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• Análise do mercado: consistiu na análise da oferta e da concorrência dos


serviços de informação e recursos digitais na área de implementação do
projecto.

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1. Informação Turística
Segundo Montejano (2001, p.271) informação turística é “o conjunto de serviços que
são oferecidos o turista com o objectivo de informar, orientar e atendê-lo durante a sua
viagem ou estada de ferias em escritórios de informação turística, por meio de
informadores turísticos ou de guias, guias interpretes, acompanhantes de turistas, guias
de rota, acompanhantes de grupo, etc.”

3.2. Oferta turística


Segundo Ruschmann (2004, p.138) a oferta turística de uma localidade “é constituída da
soma dos produtos e serviços adquiridos ou consumidos pelo turista durante a sua
estadia em um destino turístico. Esses produtos e serviços são oferecidos por uma gama
de produtores e fornecedores diferentes que, apesar de actuarem de forma individual,
são entendidos pelo turista, como um todo que integra a experiência vivencial da
viagem. Os bens e serviços em duas categorias:

• As atracções que são os recursos naturais, sócio - culturais e tecnológicos,


também chamados de oferta diferencial, porque a sua diversidade depende do
grau de atractividade. Mercadologicamente são responsáveis pela escolha do
turista por um destino em detrimento de outro.

• Os equipamentos e serviços (ou “facilidades”), que correspondem aos


alojamentos, serviços de alimentação, de entretenimento, de transporte para a
localidade e dentro dela, responsáveis pelo maior ou menor tempo de
permanência do turista, de acordo com a qualidade e preço. Também são
chamados elementos de oferta técnica, considerada especifica, quando se
relaciona aos serviços eminentemente turísticos, e geral, quando seus

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componentes atendem à população como um todo e correspondem aos


equipamentos da infra-estrutura do local.

3.3. Turismática
De acordo com Montejno (2001, p.325) informática aplicada ao sector turístico -
turismática - trata da concepção, realização e utilização dos sistemas que processam
informação relacionada com a gestão do tratamento dos dados encaminhados para
prestar os diferentes serviços turísticos. Turismática é o conjunto de teorias e técnicas
postas em jogo para o tratamento automático das informações com a ajuda de meios de
cálculos electrónicos aplicados ao sector de transporte, hotelaria e restauração, agências
de viagens e escritórios e Centros de informação turística.

4. CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS E SOCIO-ECONÓMICAS DO


MUNICÍPIO DE INHAMBANE

4.1. Localização do Município de Inhambane

Segundo Natú (2006)1 o Município de Inhambane localiza-se na zona costeira da


Província do mesmo nome, na Latitude de 23º 50´ Sul e Longitude de 35º 30´ Este,
cobrindo a parte continental e duas Ilhas designadas Ilhas de Inhambane,
circunscrevendo uma área total de 19.200 ha (192 Km²) e tem como limites: a Norte a
Baía de Inhambane, a Sul o Distrito de Jangamo, a Oeste a Baía de Inhambane e a Este
o Oceano Indico. Cerca de 88% desta área é rural, incluindo as zonas verdes que
representam cerca de 5% da superfície total do Município. A Zona Urbana compreende
apenas 11% da área do Município.

4.2. Clima
Segundo o MICOA (2002, p.5), o clima da província de Inhambane é tropical húmido
(ao longo da costa) e seco ( no interior), com temperaturas medias que variam de 25ºC
no verão e 20 ºC no inverno e com uma precipitação com valores superiores a 1000 mm
1
Director da área de Urbanização no Conselho Municipal de Inhambane

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por ano. Assim, conclui-se que a zona de implantação do projecto pela sua proximidade
com a costa apresenta um clima tropical húmido.

4.3. Relevo
De acordo com Natú (2006) o relevo do município de
Inhambane é predominantemente de planície no
interior e de dunas na zona costeira das praias da
Barra, Tofo, Tofinho e Rocha. O presente projecto
será implantado numa zona de planície com
ocorrência de solos arenosos avermelhados como
ilustra a figura ao lado.

Fonte: Helsio Azevedo, 2006

4.4. População
Segundo as projecções do Instituto Nacional de Estatísticas (INE,1997) para o ano 2006
a cidade de Inhambane possui cerca 68.380habitantes e área de implementação do
projecto (bairro Josina Machel) possui cerca de 5.453 habitantes.

4.5. Actividades socio-económicas


Segundo Natú (2006) o trabalho nas obras de construção (de casas e alojamentos
turísticos), o turismo e a pesca são as principais actividades económicas da população
do bairro Josina Machel.

4.6. Caracterização da Oferta Turística


Nas proximidades do local onde irá ser implantado o projecto é possível identificar as
seguintes categorias de oferta turística:
• Recursos Naturais: praias (Tofo, Barra, Tofinho e Rocha), lagoa no Tofo,
dunas e recifes e um clima tropical húmido;
• Recursos Culturais: local histórico no Tofinho, gastronomia típica, mercados
informais, festival do Tofo e realizações desportivas (Volei e Futebol de praia);

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• Serviços Turísticos: Hotel Tofo Mar, diversos lodges (como por exemplo a
Barra Lodge), diversos campings (como por exemplo o Fatima’s Nest), diversos
imóveis de aluguer, diversos restaurantes (como por exemplo o Casa de Comer),
diversos bares (como por exemplo o Dino’s Bar), quiosques, agência de viagem,
transportes rodoviários (colectivos que vulgarmente são conhecidos por
“chapas”), motos e carros de aluguer, organização de eventos (festas, bufês,
seminários, etc.), discoteca Licuti, jogos de bilhares, passeios de cavalo e barco
e comercio de souveniers, artesanato e produtos típicos.
• Infra-estrutura: acessos e terminais de transportes rodoviários, água
canalizada, rede de distribuição de energia, recolha de lixo, rede fixa e móvel de
comunicação, sinalização das vias de acesso, estacões de rádio e sinal de
televisão.
• Serviços de apoio ao turista: transportes rodoviários, centro de saúde ( Josina
Machel) e posto policial.

5. MEMORIA DESCRITIVA DO PROJECTO


5.1. Delimitação da Área do Projecto
O projecto será implantado no Município de Inhambane, mais concretamente no bairro
Josina Machel em frente ao restaurante Babalaza (Vide mapa em anexo1).

5.2. Fases do Projecto


5.2.1. Fase do licenciamento
Com inicio em Janeiro e término em Fevereiro, esta fase é compreendida pela
tramitação legal de expedientes e consiste na legalização do projecto para aposterior se
dar inicio as obras de construção do CITRDI.

5.2.2. Fase de construção


Após o licenciamento do projecto, as obras de construção ou implementação do Centro
terão seu inicio em Março e término em Junho. Para a construção, contratar - se - à uma
empresa especializada em construção que encarregar - se - à pela compra do material
necessário, cabendo ao CITRDI o pagamento da factura final do projecto de construção.
De salientar que o CITRDI irá dispor de um (1) gabinete para o gestor que será ao

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mesmo tempo o sector administrativo, uma (1) sala de informação turística, um (1)
sector técnico, uma sala de acesso permanente à Internet com a capacidade para 5
lugares, uma (1) sala de formação com acesso permanente à Internet com a capacidade
para albergar 10 formandos, uma (1) sala de multimédia (estúdio digital de som e
imagem), um (1) armazém, uma pequena loja de souveniers para comunidade local
expor e vender suas obras/produtos, duas (2) casas de banho e uma (1) pequena copa
para trabalhadores. (vide em anexo 2 - esboço da planta do centro e do alçado frontal).

5.2.3. Fase de exploração


Concluída a construção, o Centro começará a operar no mês de Junho por tempo
indeterminado. Para o seu funcionamento o centro contará com 9 trabalhadores. De
salientar que os serviços a oferecer contribuirão para a auto-sustentabilidade do centro.

5.3. Tipo de Serviços a Oferecer


a) No âmbito da informação turística:
• Informação e orientação sobre os recursos turísticos e sobre actividades
turísticas que se realizam no Município de Inhambane;
• Proporcionar informação de dados e endereços de serviços de interesse público
(consulados, hospitais, médicos, polícia, bombeiros, dentre outros);
• Fornecer material informativo e de propaganda gratuito e/ou pago (folhetos,
cartazes, brochuras, livros, panfletos, calendários, bonés, camisetes);

b) No âmbito dos serviços de tecnologia de comunicação:


• Cursos de gestão informática do turismo: gestão comercial e financeira,
marketing turístico, sistemas de reservas, “booking on-line”, dentre outros para
os trabalhadores da industria turística;
• Formação em informática básica para todos os segmentos sociais;
• Manutenção de computadores;
• Produção de trabalhos gráficos (cartões de visita, calendários, panfletos, etc.);
• Acesso à Internet e desenhos de páginas web;

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• Digitalização e tratamento de informação (imagens, gráficos e textos) e


encadernação de documentos;
• Produção de conteúdos multimédias (CDs e DVDs);
• Telefone Público com acesso internacional e serviços de faxes;
• Abertura de contas para correio eletrónico (e-mail e webmail).

5.4. Concorrentes
Após a analise do mercado, foram identificados os seguintes concorrentes a este
projecto no Município de Inhambane:
• Centro Provincial de Recursos Digitais (somente oferece serviços de tecnologias
de comunicação);
• Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Inhambane (somente oferece serviços
de tecnologias de comunicação);
• Centro de Pesquisas Informáticas da Emília Daússe (somente oferece serviços
de tecnologias de comunicação).

De salientar que em termos de informação turística não existe concorrência em todo


Município.

5.5. Técnicas de Divulgação do Centro


Numa primeira fase para divulgar o Centro irão ser utilizadas as seguintes técnicas:
• Imprensa escrita – serão criadas publicidades para serem apresentadas nos
jornais e revistas locais e nacionais, boletins turísticos, guias turísticos, dentre
outros e ainda serão distribuídos folhetos publicitários para expor nas fronteiras
nacionais e outros locais de interesse turístico;
• Meios audiovisuais – as rádios locais e nacionais e as televisões nacionais irão
passar a mensagem da existência deste Centro de apoio aos turistas;
• Placas de informação e publicidade – ao longo do percurso para as praias do
Tofo e Barra serão montadas placas que permitirão a identificação e divulgação
do Centro;

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• Página na Web – irá se criar uma página do Centro na web para permitir que o
mesmo seja conhecido a nível nacional e internacional.

5.6. Resultados Esperados


Espera-se que o presente projecto:
• Aumente e melhore o nível de serviços turísticos no Município de Inhambane
mais especificamente na zona das praias do Tofo, Barra, Tofinho e Rocha;
• Contribua para a formação e capacitação dos recursos humanos da industria
turística no geral e mais especificamente para os da zona costeira das praias do
Tofo, Barra, Tofinho e Rocha e ainda para o desenvolvimento da comunidade
local;
• Garanta o fornecimento eficaz dos serviços de informação e recursos digitais aos
turistas, aos operadores turísticos e as comunidades locais;
• Dote as comunidades locais de conhecimentos a cerca de informática;
• Melhore vida das populações locais no geral e especificamente das populações
que habitam na área de implantação do projecto;

5.7. Beneficiários
Os principais beneficiários deste projecto serão os turistas, as comunidades locais, os
operadores turísticos, o Estado (Ministério do Turismo, Instituto Nacional de
Estatísticas, Ministério da Educação e Cultura, Ministério para Coordenação da Acção
Ambiental), as Associações de Hotelaria e Turismo, o Conselho Municipal da cidade de
Inhambane, as Agências de Viagens e os académicos e investigadores.

5.8. Estrutura dos Accionistas


Para a concretização do projecto serão necessários 5.550.660.500,00Mts
(5.550.660,50Mtn) dos quais 2.500.000.000,00Mts (2.500.000,00Mtn) representa o
capital próprio e o restante será suportado por financiamento externo.

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Nome do Accionista Valor da quota (Mts) Percentagem da quota (%)


Rosana L. Muataco 450.000.000,00 18
Abner Foia 850.000.000,00 34
Luzio Nhavene 300.000.000,00 12
Augusto Amaral 400.000.000,00 16
Helsio Azevedo 500.000.000,00 20
TOTAL 2.500.000.000,00 100

5.9. Cronograma de Actividades


Período - Meses
Nº Actividades Executor
J F M A M J J A S O N D
1 Pesquisa de Campo CITRDI
2 Licenciamento CITRDI
Contratação do gestor do
4 CITRDI
Centro
Selecção e Formação de
5 CITRDI
Recursos Humanos
6 Construção do Centro ECOP
Aquisição de
7 CITRDI
equipamentos
Contratação de serviços
8 CITRDI
de segurança
DDB
9 Divulgação do Centro
Moçambique
Estabelecimento de
10 CITRDI
parcerias
Ministro do
11 Inauguração do Centro
Turismo
CITRDI e
12 Monitoria
Parceiros

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5.10. Orçamento
Preço Unitário
Nº Necessidades Quantidade Preço Total (Mts)
(Mts)
1 Taxa de licenciamento
- - 3.500.000,00
da actividade
2 Processo de
licenciamento para - - 14.320.000,00
construção
3 Contratação do
- - 3.600.000.000,00
Empreiteiro
Equipamento
• Carro Kia K700 1 500.000.000,00 500.000.000,00
• Computador Dell
17 18.000.000,00 306.000.000,00
completos
• Mesas 18 9.755.000,00 175.590.000,00
• Cadeiras
25 2.350.000,00 58.750.000,00
Giratórias
• Impressora mix 1 15.500.000,00 15.500.000,00
• Impressora
2 7.850.000,00 15.700.000,00
4 simples
• Fotocopiadora 2 55.000.000,00 110.000.000,00
• Fax 2 9.991.500,00 19.983.000,00
• Ar condicionado 5 9.000.000,00 45.000.000,00
• Geleira 1 7.500.000,00 7.500.000,00
• Copos 12 30.000,00 360.000,00
• Chávenas 12 21.000,00 252.000,00
• Chaleira eléctrica 2 750.000,00 1.500.000,00
• Talheres 12 25.000,00 300.000,00
• Gerador 1 10.000.000,00 10.000.000,00
5 Custos de divulgação do
- - 50.000.000,00
Centro
6 Outros Custos - - 50.000.000,00
Sub - Total - 645.772.500,00 5.046.055.000,00
7 Contingências 10% 64.577.250,00 504.605.500,00
TOTAL 710.349.750,00 5.550.660.500,00

5.11. Potenciais Financiadores

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Para além do capital próprio dos accionistas orçado em 2.500.000.000, 00 Mts dos
5.550.660.500, 00 Mts necessários, serão contactadas as seguintes instituições e
organizações para proposta de financiamento: FUTUR (Fundo Nacional do Turismo),
Millenium Bim, Banco Comercial de Investimentos (BCI), e Empresários locais com o
objectivo de se conseguir a parte em falta (3.550.660.500 Mts) para a concretização do
projecto.

6. VIABILIDADE DO PROJECTO
6.1 Viabilidade Social
A sociedade em que vivemos perfila as crenças básicas, os valores e as normas sociais
pelas quais nos regemos. Perceber o ambiente social em que se pretende atuar é
condição essencial para sobreviver no mercado. Assim, o projecto contribuirá
socialmente do seguinte modo:
Mudanças no estilo de vida da comunidade local: o projecto aumentara o nível de
conhecimento e informação da comunidade local de modo a que possam aceder ao
mercado de trabalho
Criação de emprego: no momento de construção do empreendimento e para os
artesãos que irão expor os seus produtos na loja de souvenirs criada pelo projecto para
beneficiar a comunidade.

6.2 Viabilidade Ambiental


A actividade empresarial no turismo encontra-se dependente de um território
preservado. O desequilíbrio entre a exploração das potencialidades e a preservação de
uma região pode ter implicações nefastas nos negócios, se não houver o respeito pela
natureza. Actualmente, presenciamos a multiplicação de movimentos de defesa da
natureza, bem como o crescimento da procura de locais preservados. Assim, objectivos
de curto prazo colocam em questão a atractividade da região em que se opera, bem
como a continuidade do negócio, a médio e longo prazos.
Assim, analisados os potenciais impactos negativos e positivos no meio ambiente que o
projecto criaria, nota-se que o mesmo está concebido numa área que beneficiou dum
estudo de impacto ambiental, a zona do TBT. As acções que serão levadas a cabo para a

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preservação do ambiente, tendo em conta que o projecto não fará uso de matérias
primas e nem transformará o meio em que se insere são:
Serão colocados depósitos de lixo nas imediações do centro que posteriormente serão
removidos pelo Conselho municipal para o aterro sanitário comum localizado na zona
do Tofo. Far-se-à o plantio de árvores como casuarinas, acácias para controlar ou
mitigar possíveis focos de erosão no local.

6.3 Viabilidade Económica


A flexibilização e liberalização dos mercados, a nível interno e nas relações com o
exterior, imprimem um dinamismo jamais vivido nas economias. As próprias exigências
dos mercados desenvolvidos e o maior grau de sofisticação dos agentes económicos
torna as análises económicas essenciais.
Este projeto será rentabilizado com a venda dos seguintes serviços:

1. Informação e orientação sobre os recursos turísticos do Município de Inhambane


(os operadores turísticos interessados em expor irão pagar uma taxa anual de 24
milhões assim prevê -se que dos 84 operadores identificados no Município de
Inhambane pela DPTURI cerca de 40 manifestaram interesse em aderir ao
projecto. Assim estima-se que iremos arrecadar cerca de 960 milhões
anualmente)

1.1 Informação e orientação sobre as actividades turísticas que se realizam no


Município de Inhambane;

1.2 Proporcionar informação de dados e endereços de serviços de interesse


público (consulados, hospitais, médicos, polícia, bombeiros, dentre outros);

1.3 Fornecer material informativo e de propaganda gratuito e/ou pago (folhetos,


cartazes, brochuras, livros, panfletos, calendários, bonés, camisetes);

2. Cursos de gestão informática do turismo: gestão comercial e financeira,


marketing turístico, sistemas de reservas, “booking on-line”, dentre outros para

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os trabalhadores da industria turística (o preços para estes cursos será de


2.500.000, 00, visto que a sala tem uma capacidade para 10 formandos e 4
turnos por dia durante um período de 2 meses por semestre prevê -se arrecadar
anualmente cerca de 200 milhões de meticais);

3. Formação em informática básica para todos os segmentos sociais (para este


serviço iremos cobrar uma taxa mensal de 750.000,00. visto que a sala tem uma
capacidade para 10 formandos e 4 turnos ao dia prevendo-se em 8 cursos
anualmente arrecadar o equivalentes a 240.000.000,00 por ano);

4. Manutenção de computadores (para este serviço iremos cobrara a taxa de


750.000,00 por computador e prevemos fazer a manutenção de cerca de 100
computadores arrecadando cerca de 75 milhões/ano);

5. A Produção de trabalhos gráficos (cartões de visita, calendários, panfletos, etc.),


correspondera a 20.000.000,00 por ano.

6. Acesso à Internet e desenhos de páginas web;


Para o serviço de Internet e digitalização estão fixadas as taxas de 30 mil mts por
hora. Visto que o centro funciona de segunda a sábado durante 8 horas por dia prevê
-se arrecadar 7.200.000.00/semana perfazendo 345.600.000,00/ano.

7. Encadernação de documentos e desenhos de Webpages


Prevê – se que por semana serão feitas 5 encadernações/semana a uma taxa mínima
de 25mil meticais, facto que resultará em cerca de 6 milhões anuais.
Para serviços de desenho de pág. Web irá se arrecadar cerca de 500 milhões/ano
visto que há uma maior procura destes serviços pelos operadores.

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Tabela de Custos de Exploração


Custos Valor
1.Fixo 802.562.000.00
1.1 Salários 288.000.000,00
1.2 Impostos ( IRPC e IVA) 322.562.000,00

1.3 Linha telefónica para Internet 192.000.000,00

2.Variaveis 181.000.000,00

Energias 36.000.000,00
Agua 15.000.000,00
Telefone do gestor 30.000.000,0
Material de escritórios 100.000.000,00
Sub-total 983.562.000,00
Imprevistos 98.356.200,00
Total 1.081.918.200,00

Tabela de Previsão de Receitas


Ano/Receita
Actividades
2007
Informação e Publicidade
turística dos operadores 960.000.000,00
turísticos
Cursos de gestão Informática
200.000.000,00
do turismo
Formação em Informática
240.000.000,00
Básica
Manutenção de Computadores 75.000.000,00
Trabalhos Gráficos 20.000.000,00
Acesso a Internet 345.600.000,00
Encadernação dos
6.000.000,00
Documentos
Páginas na Web 500.000.000,00
Total 2.346.600.000,00

N.B: Estima-se uma taxa de crescimento anual de receitas de 15%

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Calculo do fluxo de caixa (CF)


PERIODO RECEITAS DESPESAS FLUXO DE CAIXA
(CFk)
2007 2.346.600.000,00 1.081.918.200,0 1.246.681.800,00
0
2008 2.698.590.000,00 1.000.918.000,0 1.697.672.000,00
0
2009 3.103.378.500,00 985.765.234,00 2.117.613.266,00
2010 3.568.885.275,00 900.023.321,00 2.668.861.954,00
2011 4.104.218.066,00 1.000.000.000,0 3.104.218.066,00
0
Total 15.821.671.841,0 4.968.624.755,0 10.835.047.086,00
0 0

6.3.1 Calculo do VAL ( Valor Actual Liquido)


n
VAL = ∑ CFk/(1+i)k
k =o

Período (k) CFk/(1+i)k Pay-Back (PB)


0 -5.550.660.500,00 -5.550.660.500,00
1 1.133.347.091,00 -4.417.313.409,00
2 1.403.034.711,00 -3.014.278.698,00
3 1.590.994.189,00 -1.423.284.509,00
4 1.822.868.625,00 399.584.116,00
5 1.927.475.189,00 -
VAL 2.327.059.305,00 -

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7. BIBLIOGRAFIA
• BARROS, H. (2005). Análise de Projectos de Investimento. 49ed.Lisboa:
Edições Sílaba.

• Instituto Nacional de Estatística (1999). Projecções Anuais da População por


distritos 1997/2010 Moçambique região Sul. Volume III. Artes Gráficas.
Maputo.

• Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental (2002). Avaliação


Ambiental Estratégica e Macro - Zoneamento de TBT (Tofo, Barra, Tofinho e
Rocha). CDS/ZC, Inhambane.
• MONTEJANO (2001), Jordi M., Estrutura do Mercado Turístico. (tradução de
Andrea Favano). 2ed. São Paulo: Roca.

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ANEXOS

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ANEXO 1

Map.1. Localização da Área do projecto no Município de Inhambane

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Fonte: Fiege (2002:51pp)

Área de implementação do projecto.

ANEXO 2

Planta do Centro

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Fonte: Augusto J. Amaral, 2006 Escala 1:100

Legenda:
a) Gabinete do gestor b) Sala de formação c) Sala de Internet d) Corredor
e) Sala de informação turística f) Armazém g) Sala de multimédia h) Loja de
Souveniers i) Corredor j) Copa l) Casa de banho m) Casa de banho

Alçado Frontal

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Fonte: Augusto J. Amaral, 2006

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