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PÚBLICA
LILIANA LACERDA
ORÇAMENTO PÚBLICO
CONCEITOS:
• É uma prévia autorização do Legislativo para que se
realizem receitas e despesas de um ente público,
obedecendo a um determinado período de tempo.
• Verifica-se a real situação econômica do Estado,
evidenciando os seus gastos com a saúde, educação,
saneamento, obras públicas etc.
2. ORÇAMENTO MODERNO:
• Instrumento de administração que auxiliaria o executivo
nas diversas fases do processo orçamentário:
planejamento, execução e controle.
• Peça de influência direta na economia.
ORÇAMENTO PÚBLICO
• TIPOS DE ORÇAMENTO:
– Orçamento a Base-Zero ou por Estratégia
– Orçamento-Programa
ORÇAMENTO-PROGRAMA:
• Plano de trabalho no qual são detalhados os programas
e despesas que se pretende realizar durante o exercício
financeiro, evidenciando a política econômica do
Governo;
• Demonstra os propósitos, objetivos e metas para as
quais a administração solicita os recursos necessários;
• Identifica os custos dos programas propostos para
alcançar objetivos e os dados quantitativos que medem
as realizações e o trabalho realizado dentro de cada
programa.
ORÇAMENTO PÚBLICO
• CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DE UM ORÇAMENTO-
PROGRAMA:
• Recursos orçamentários necessários para atingir
objetivos e metas;
• Instrumento de planejamento que permite
acompanhar, avaliar e controlar a execução dos
programas Governamentais;
• Fixação de metas para as receitas e despesas com o
fim de atender às necessidades econômicas e sociais
da população;
• Identificação dos meios ou insumos (pessoal,
material, equipamentos, serviços etc.) necessários
para a obtenção dos resultados;
• Principal critério de classificação-funcional-
programática;
• Instrumento que faz a ligação entre o planejamento
e as funções administrativas de execução,
acompanhamento, avaliação e controle.
ORÇAMENTO PÚBLICO
• OBJETIVO DO ORÇAMENTO-PROGRAMA:
• Mostrar o detalhamento do que se pretende atingir
e alcançar, respeitando as prioridades
estabelecidas no plano de Governo.
– FINAIS OU BÁSICOS:
São os que demonstram os fins últimos de toda a
ação do Governo, evidenciando uma avaliação
qualitativa dos objetivos e indicando as
orientações para as políticas nas áreas econômica
social.
Definição de orçamento
É peça
fundamental na
Administração,
envolvendo-se
em todas as fases
desta.
O(s) Orçamento(s) no contexto
da Administração
ESTRUTURA POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
BRASILEIRA
CONCEITOS PRELIMINARES:
1. Administração Pública: É todo o aparelhamento do
Estado, ordenado para realizar seus serviços, visando
a satisfação das necessidades coletivas.
2. Governo: É o conjunto de poderes e órgãos
constitucionais.
3. Estado: É uma sociedade politicamente organizada
em um território, e no uso de sua soberania, é a
organização política do poder.
ESTRUTURA POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
BRASILEIRA
REGIME CONTÁBIL:
- O regime adotado para a Contabilidade Pública é o regime contábil misto:
- Pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas (para as
receitas é adotado o regime de caixa) e as despesas nele legalmente
empenhadas (para as despesas é adotado o regime de competência).
LEGISLAÇÃO:
- Constituição de 1988: Reforçou o elo entre planejamento e orçamento,
tornando obrigatória a elaboração de Planos Plurianuais abrangendo
programas de Governo de duração continuada.
- Sanção da Lei 4.320/64 – 17/03/64: Consolidou a padronização dos
procedimentos orçamentários para todas as esferas de Governo, adotava-se a
classificação econômica e a classificação funcional.
- 1967 – Regulamentou Orçamento-Programa: Dec.Lei 200: Foi definido o
planejamento como princípio fundamental em matéria de orçamento.
- Lei 8666/93 – Lei da Licitação: Menor Preço; Melhor Técnica; Técnica e
Preço e Maior Lance ou Oferta.
- Lei 101/00 – Lei de Responsabilidade Fiscal
Do Processo Legislativo do
Transparência - art. 48 § único (LRF)
- Incentivo à participação
popular e realização de
audiências públicas;
- Incentivo e participação na
elaboração;
- Incentivo e participação na
discussão (audiências
públicas);
-regulamentação necessária
da matéria no Executivo e
Legislativo.
O cuidado com o excesso de eleições;
E as alterações do PPA: é necessário Audiência
Pública?
SISTEMA ORÇAMENTÁRIO (ORÇAMENTO NO
BRASIL)
Notas Importantes:
• Estas três lei são iniciativa do Poder Executivo.
• São apreciadas conjuntamente pelas duas Casas do
Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado
Federal), através da Comissão Mista de Plano,
Orçamentos Públicos e Fiscalização na forma do seu
Regulamento Interno.
• Se durante o exercício financeiro houver a necessidade
de realização de despesas acima do limite que está
previsto na LOA, o Poder Executivo submete ao
Congresso Nacional projeto de lei de Crédito Adicional.
• Até o dia 15/Abril, o Presidente da República tem que
prestar ao Congresso Nacional as Contas referentes ao
exercício anterior.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Orçamento Público funciona como instrumento de
controle do Governo, subordinando-se a regras ou
princípios estabelecidos.
A Lei No. 4.320/64, em seu Art. 2o. Torna obrigatória,
no Brasil, a obediência aos princípios da unidade,
universalidade e anualidade.
1. PRINCÍPIO DA ANUALIDADE OU PERIODICIDADE:
- Traduz que as previsões da receita e despesa devem
referir-se a um período limitado de tempo, que se
denomina exercício financeiro.
- O Exercício financeiro coincide com o ano civil: 01 de
Janeiro a 31 de Dezembro.
2. PRINCÍPIO DA UNIDADE:
- Identifica o orçamento como sendo um instrumento
único para o exercício financeiro a fim de se evitar
orçamentos paralelos.
- Defende a idéia de que o orçamento deve ser uno –
Deve existir somente um único orçamento para o
exercício financeiro.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
3. PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE:
- Estabelece que o orçamento deve conter todas as receitas e as
despesas referentes aos Poderes da União, seus Fundos, Órgãos e
Entidades da Administração Direta e Indireta, inclusive as Fundações
mantidas pelo Poder Público (Parágrafo 5o. Do Art. 165 – CF/88).
4. PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO:
- Prevê a igualdade entre a previsão da receita e a fixação da despesa
para cada exercício financeiro (01 de Janeiro a 31 de Dezembro).
5. PRINCÍPIO DA CLAREZA:
- O Orçamento Público deve ser apresentado em linguagem clara,
simples e compreensível para facilitar o manuseio das pessoas que
necessitam de tomar conhecimento do mesmo.
6. PRINCÍPIO DA EXATIDÃO:
- Visa se obter uma proposta orçamentária o mais perto possível da
realidade, demonstrando os valores necessários a consecuções dos
objetivos sociais da unidade. (FIXAÇÃO = EXECUÇÃO).
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
• FISCALIZAÇÃO DO LEGILATIVO ;
5. Promulgação/Publicação:
• O projeto é transformado em Lei e publicado
no Diário Oficial.
6. Execução:
• Concretização durante o exercício daquilo que
foi estabelecido na Lei Orçamentária.
7. Avaliação da Execução dos Programas
de Governo:
• Verificação dos objetivos fixados no
Orçamento e das modificações ocorridas
durante a execução.
• Julgamento
• Nova Proposta
PROCESSO DO CICLO
ORÇAMENTÁRIO
• A elaboração da Proposta Orçamentária processa-se, em
passos determinados, desde a proposição orçamentária
inicial, proveniente de cada Unidade Executora, até a
aprovação do orçamento pelo Legislativo e a liberação dos
créditos orçamentários nas Unidades Orçamentárias de cada
Órgão.
• Cada unidade responsável pela execução do orçamento
elabora a sua proposta orçamentária e a encaminha a sua
Setorial Orçamentária, que faz um apanhado de todas as
unidades que compõem o Órgão, consolidando-o numa
única proposta do Órgão.
• A Setorial Orçamentária encaminha a proposta consolidada
ao Órgão de Planejamento do Ente da Federação que, por
sua vez, consolida as propostas dos Poderes e as encaminha
ao Legislativo.
• Ao chegar ao Poder Legislativo, a proposta orçamentária vai
ser analisada pela Comissão de Orçamento e Finanças do
Ente da Federação, onde receberá as emendas
parlamentares.
PROCESSO DO CICLO
ORÇAMENTÁRIO
Divide-se em:
• Quanto a Receita: estimativa, lançamento, arrecadação, recolhimento
e encerramento do fim do exercício.
• Quanto a Despesa: fixação através dos créditos orçamentários, no
orçamento inicial e nos créditos adicionais, empenho, liquidação,
pagamento e encerramento do fim de exercício.
• Poder Legislativo
Legislativo do Projeto de Lei)
• Comissão de Planos,
Orçamento e Fiscalização----{Examina e emenda o
do Ente da Federação
• Plenário ------------------------------------{Aprova o Orçamento)
Projeto de Lei
• Créditos Suplementares:
Tem sua vigência igual à dotação suplementada, vigorando na
data de abertura do crédito até o último dia do exercício
financeiro em que foram autorizados.
• Créditos Suplementares:
Tem sua vigência igual à dotação suplementada, vigorando
na data de abertura do crédito até o último dia do exercício
financeiro em que foram autorizados.
3. RECEITAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIAS:
- São representadas pelos recebimentos de
valores de terceiros (cauções, depósitos
judiciais e depósitos para recursos) e pelas
operações de crédito por antecipação da
receita orçamentária.
CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA
PÚBLICA
2. QUANTO À AFETAÇÃO DO
PATRIMÔNIO:
A Classificação das receitas públicas pela ótica
patrimonial:
a) Receitas Efetivas:
• São receitas arrecadas que integram o
patrimônio na qualidade de elemento novo,
provocando-lhe aumento, sem conduto gerar
obrigações, reservas ou reivindicações de
terceiros.
Ex: Dividendos recebidos no exercício.
RECEITA PÚBLICA
3. QUANTO À COERCITIVIDADE:
• As Receitas Públicas são classificadas em dois grupos:
1. Receitas derivadas ou de economia pública:
• São as derivadas do exercício do poder que o Estado tem de
tributar os lucros ou rendimentos e os bens da coletividade.
• São caracterizadas pela imposição legal do Estado para a
sua arrecadação
• Ex: As contribuições; empréstimos compulsórios.
2. Receitas originárias ou de economia privada:
• São as derivadas da exploração do patrimônio público, da
prestação de serviços ou da alienação de bens e direitos.
• Ex: Receitas de serviços hospitalares; de serviços
educacionais.
RECEITA PÚBLICA
4. QUANTO À ORIGEM DOS RECURSOS:
• É uma receita mais adotada nos grandes orçamentos
(União, Estados, DF e Municípios).
• Finalidade: Fazer a separação dos recursos do tesouro e
dos recursos de outras fontes, vinculados e de
transferências.
Principais Origens:
1. Recursos do Tesouro:
• Representados pelos recursos arrecadados pelo Tesouro
Nacional, Estadual ou Municipal referente a todas as
receitas arrecadadas pelos órgãos da Administração
Direta.
• São receitas classificadas em ordinárias (representam as
receitas normais da administração direta) e vinculadas
(representam as receitas de convênios).
2. Recursos de Outras Fontes:
• São receitas arrecadas pelas entidades da Administração
Indireta (autarquias, fundações e empresas públicas).
ESTÁGIOS DA RECEITA PÚBLICA
• A Receita Orçamentária passa por determinados estágios desde a sua
previsão até o seu recolhimento aos cofres do Tesouro Nacional, Estadual
ou Municipal.
1. PREVISÃO -(Lei 4.320/64 - Art.51):
• É a estimativa do que se espera arrecadar durante o exercício.
• É o estágio mais importante da Receita Pública, pois é com base nele que as
despesas são autorizadas.
• A Lei de Responsabilidade Fiscal define como se deve calcular a previsão da
receita.
2. LANÇAMENTO - (Lei 4.320 - Art. 52 e 53):
• É a identificação do devedor ou da pessoa do contribuinte.
• Ato da repartição competente que verifica a procedência do crédito fiscal, e a
pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
3. ARRECADAÇÃO - (Lei 4.320 - Art. 55):
• É o momento em que o contribuinte recolhe, ao agente arrecadador, o valor do seu
débito.
4. RECOLHIMENTO - (Lei 4.320 - Art. 56):
• O recolhimento da receita é o momento em que o agente arrecadador repassa o
produto arrecadado ao Tesouro Nacional, Estadual ou Municipal.
DESPESA PÚBLICA
CONCEITO:
• Conjunto de dispêndios do Estado ou de outra pessoa
de direito público para o funcionamento dos serviços
públicos.
• Parte do orçamento, onde se encontram classificadas
todas as autorizações para gastos com várias
atribuições e funções governamentais.
• Despesas públicas formam o complexo da distribuição
e do emprego das receitas para custeio de diferentes
setores da Administração.
QUANTO À AFETAÇÃO DO
PATRIMÔNIO:
1. Despesas efetivas:
• São as depesas que afetam o patrimônio no
momento de sua liquidação, diminuindo o
seu valor em termos quantitativos, sem
contudo gerar incorporação de bens e
direitos ou resgate de obrigações.
• Essas despesas são representadas,
basicamente, pelas despesas correntes,
exceto as depesas de aquisição de materiais,
e pelas transferências de capital.
CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA
PÚBLICA
2. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL:
• Apresenta como: FUNÇÃO; SUBFUNÇÃO; PROGRAMA;
PROJETO/ATIVIDADE
CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA
PÚBLICA
3. CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA:
DESPESAS CORRRENTES:
• Pessoal e encargos sociais;
• Juros e encargos da dívida interna;
• Juros e encargos da dívida externa;
• Outras despesas correntes
DESPESAS DE CAPITAL:
• Investimentos: as planejadas, como execução de
obras, aquisição de imóveis, instalações, equipamentos,
material permanente, etc.
CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA
PÚBLICA
• Inversões financeiras: as aquisições de imóveis já em
utilização, constituição ou aumento de capital de entidades ou
empresas que visem a objetos comerciais ou financeiros.
• Amortizações da dívida interna;
• Amortizações da dívida interna;
• Outras depesas de capital.
DESPESAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIA:
• São representadas pelas devoluções dos valores de terceiros
(cauções, depósitos judiciais, depósitos para recursos).
• São valores que não afetam o resultado patrimonial, sendo
melhor chamá-los de dispêndios extra-orçamentários.
CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS
ORÇAMENTÁRIAS
4. ELEMENTOS DE DESPESAS
01 – Aposentadorias e Reformas
03 – Pensões
11 - Vencimentos e Vantagens Fixas
Exemplo: 3.1.90.11, onde:
3 – Despesas Correntes (categoria econômica);
1 – Pessoal e Encargos Sociais (grupo de despesa);
90 – Aplicação Direta (modalidade de aplicação);
11 – Vencimentos e Vantagens Fixas (elemento de despesa).
ESTÁGIOS
DESPESA PÚBLICA
• São Classificadas em:
1. EMPENHO:
• A Lei 4.320/64 define: O ato emanado de autoridade
competente que cria para o Estado obrigação de
pagamento, pendente ou não de implemento de condição.
• Ao emitir um empenho, o Ordenador de Despesas deve
deduzir o seu valor da dotação adequada à despesa a
realizar, por força do compromisso assumido, não podendo,
jamais, o seu valor exceder o saldo da dotação.
• O empenho será formalizado no documento denominado
“Nota de Empenho”, no qual constará o nome do credor, a
especificação e importância da despesa, bem como os
demais dados necessários ao controle da execução
orçamentária e ao acompanhamento da programação
financeira.
• Para emitir o empenho, a unidade necessita de saldo na
conta 2.9.1.1.00.00 – Crédito Disponível.
ESTÁGIOS
DESPESA PÚBLICA
2. LIQUIDAÇÃO:
• Caracterizada pela entrega da obra, dos bens, dos materiais
ou dos serviços, objeto do contrato com o fornecedor.
• A Lei 4.320/64-Art.63 define: A Liquidação da Despesa
consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo
por base os títulos e documentos comprobatórios do
respectivo crédito.
• É verificado se o contrato foi efetivamente cumprido pelo
fornecedor, e é nesse momento que se faz a contabilização da
despesa.
3. PAGAMENTO:
• Consiste no despacho exarado por autoridade competente
determinando que a despesa seja paga.
• A ordem de pagamento só poderá ser exarada em
documentos processados pelos serviços de contabilidade.
DÍVIDA ATIVA
CONCEITO:
• Os valores devidos à União, Estados, Municípios e ao Distrito Federal
que, na data fixada pela repartição pública, para o pagamento, não
foram liquidados pelos devedores serão inscritos na Dívida Ativa.
• Os valores constituirão créditos a receber da União, dos Estados, dos
Municípios ou do Distrito Federal, que deverão proceder ao registro da
inscrição na Dívida Ativa, na repartição competente, e ao respectivo
registro contábil do direito a receber.
LEGISLAÇÃO:
• Lei No. 4320/64 – Determina que os créditos da fazenda pública,
de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como
receitas do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas
rubricas orçamentárias.
• Lei No. 6.830/80 – Estabelece os procedimentos sobre a cobrança
judicial da Dívida Ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos
Municípios e das respectivas autarquias.
• Lei Comp. No. 101/00-LRF: Determina que os entes da
Federação têm que agilizar seus processos de cobrança da Dívida
Ativa.
DÍVIDA ATIVA
CLASSIFICAÇÃO:
• NATUREZA TRIBUTÁRIA: São os créditos
provenientes de obrigação legal relativa aos tributos
acrescidos dos respectivos juros, atualização monetária
e multas.
• NATUREZA NÃO-TRIBUTÁRIA: São créditos
provenientes de obrigação legal relativa a outras
receitas, tais como: as provenientes de empr.
compulsórios, contrib. estabelecidas em lei, multas de
qualquer origem, taxa de ocupação, custas processuais,
serviços prestados, etc.
DÍVIDA PASSIVA
CONCEITO:
• Fazer referência aos compromissos contraídos pela unidade para
atender ao desequilíbrio orçamentário ou aos financiamentos de bens,
obras ou serviços públicos.
• Estão incluídas todas as obrigações da repartição pública que serão
exigidas a curto e a longo prazos.
CLASSIFICAÇÃO:
1. DÍVIDA FLUTUANTE – Compreende:
• Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
• Os serviços da dívida a pagar;
• Os depósitos;
• Os débitos de tesouraria
2. DÍVIDA FUNDADA:
• Compreende todos os compromissos de exigibilidade superior a 12
meses, contraídos para atender ao desequilíbrio orçamentário ou aos
financiamentos de obras e serviços públicos.
SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA DO GOVERNO FEDERAL – SIAFI
E
SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA
OS ESTADOS E MUNICÍPIOS - SIAFEM
SIAFI/SIAFEM:
• Sistema informatizado que processa e controla a execução orçamentária, financeira,
patrimonial e contábil de uma esfera de governo pelo uso de terminais instalados em todos
os órgãos da administração pública.
OBJETIVOS – SIAFI/SIAFEM:
• Podem ser divididos em dois aspectos um de caráter geral e outro de caráter específico.
1 - OBJETIVOS DE CARÁTER GERAL:
• Prover os órgãos centrais, setoriais, seccionais e executores de mecanismos adequados de
registro e controle diário da execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil;
• Agilizar a programação financeira;
• Transmitir uma fonte segura e tempestiva de dados;
• Integrar os diversos órgãos;
• Permitir à sociedade a transparência dos gastos públicos;
• Padronizar métodos e rotinas de trabalho;
• Preservar os limites individuais de cada UG (Unidade Gestora).
SIAFI/SIAFEM
2. OBJETIVOS DE CARÁTER ESPECÍFICO:
• Centralização da execução orçamentária e financeira, permitindo a padronização dos
métodos e rotinas de trabalho, com benefícios sensíveis para a regulação dos
procedimentos, disseminação de conhecimentos e execução de trabalhos;
• Conservação da individualidade das disponibilidades dos recursos, dos limites
financeiros de cada Unidade Gestora, Fundo ou entidade supervisionada;
• Aprimoramento das funções dos Órgãos de Contabilidade Analítica, que poderão ter
seus recursos humanos deslocados do registro das entradas de dados (escrituração) para
análise e controle das saídas contábeis (relatórios).
1. Na Esfera Federal:
• O Cadastramento em nível de Órgão tem como principal objetivo a
segregação das informações no âmbito da União;
• A Classificação dos Órgãos no SIAFI obedece à estrutura da
Administração Pública Federal;
SIAFI/SIAFEM
CONCEITOS BÁSICOS
DIRETA: Ministérios; Ministério Público; Gabinete da Presidência da
República; Tribunais do Poder Judiciário; Casas do Poder Legislativo e
Tribunal de Contas da União.
INDIRETA: Autarquias; Fundações; Empresas Públicas; Sociedades de
Economia Mista.
2. Na Esfera Estadual:
Administração Pública:
DIRETA: Secretarias; Ministério Público; Gabinete do Governador;
Tribunal de Justiça; Assembléia Legislativa e Tribunal de Contas do
Estado.
INDIRETA: Autarquias; Fundações; Empresas Públicas; Sociedades de
Economia Mista.
CLASSIFICAÇÃO PATRIMONIAL:
1. Aspecto Jurídico:
Os bens públicos são classificados como:
Bens de domínio público: São bens destinados ao uso
do público em geral, tais como: praças, ruas,
estradas, mares, rios, lagos, açudes, etc. Esses bens
têm as seguintes características:
1. Não são inventariados;
2. Não são contabilizados;
3. Não são passíveis de alienação;
4. Não são avaliados
PATRIMÔNIO NA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
Bens de Uso Geral: São aqueles destinados ao
uso da administração para consecução dos seus
fins ou para investimentos de interesse público,
tais como: prédios, edifícios, bens numerários,
veículos, máquinas, aparelhos, etc.
• Os bens de uso geral apresentam as seguintes
características:
1. São inventariados;
2. São contabilizados;
3. São passíveis de alienação;
4. São avaliados;
5. Fazem parte do patrimônio do ente da
Federação.
PATRIMÔNIO NA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
Bens Dominiais: São aqueles que, embora sejam de domínio
público, podem ser utilizados pela administração pública,
podendo, inclusive, ser alienados ou cedidos a particulares. Ex:
terrenos da marinha.
• Os bens dominiais apresentam as características seguintes:
1. Podem ser contabilizados;
2. Podem ser inventariados;
3. Podem ser alienados;
4. Podem ser avaliados;
5. Podem ser cedidos a particulares.
2. Aspecto Contábil:
• Recebem uma classificação com o objetivo de facilitar a
escrituração das contas.
• A lei 4.320/64 estabelece que o patrimônio deve ser apresentado
obedecendo ao seu relacionamento com o orçamento.
SUPRIMENTOS DE FUNDOS
• IMPORTÂNCIA: Agilidade na
execução orçamentária.
SUPRIMENTOS DE FUNDOS
• PROCEDIMENTO
• IMPUGNAÇÃO
SUPRIMENTOS DE FUNDOS
CONCESSÃO:
Decreto No. 93.872/86 e Decretos Nos. 2.289/97 e 3.639/00.
• São passíveis de realização por meio de suprimentos de
fundos as despesas:
1. Com serviços que exigem pronto pagamento;
2. Que devam ser feitas em caráter sigiloso, adotando-se o
mesmo grau de sigilo, conforme classificação em
regulamento
3. De Pequeno Vulto
SUPRIMENTOS DE FUNDOS
RESTRIÇÕES NA CONCESSÃO:
O Decreto 93.872/86 determina, em seu art. 45 que não
será concedido suprimento de fundos ao servidor:
• Responsável por dois suprimentos;
• Que tenha, a seu cargo, a guarda ou utilização do material
a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro
servidor;
• Responsável por suprimento de fundos que, esgotado o
prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; e
• Declarado em alcance ou que esteja respondendo a
inquérito administrativo.
SUPRIMENTOS DE FUNDOS
CLASSIFICAÇÃO:
• Os Tribunais de Contas determinam que o
inventário seja realizado ao final de cada
exercício financeiro, mas não impede que
sejam realizados outros inventários, de acordo
com as normas internas dos órgãos de
administração de material e patrimônio.
INVENTÁRIO
• Os inventários são classificados em:
1. Inicial: É aquele elaborado no início das atividades do
órgão para a assinatura dos termos de responsabilidade
dos administradores de materiais e patrimônio.
2. Transferência de Responsabilidade: É utilizado para
transferência de responsabilidade dos materiais ou bens
patrimoniais quando houver mudança de responsável pela
guarda dos materiais ou bens.
3. Encerramento de atividades: É realizado toda vez que
se encerrarem ou extinguirem as atividades do órgão.
Representa a prestação de contas dos responsáveis pela
guarda dos materiais e bens para extinguir suas
responsabilidades.
4. Anual ou de encerramento de Exercício: É aquele
exigido pelo controle interno e externo para comparar os
valores registrados na contabilidade e no controle físico.
Este tipo de inventário é realizado em 31 de dezembro de
cada ano e deve estar compatível com os registros
contábeis na mesma data.
INVENTÁRIO
PRINCÍPIOS:
• Princípios norteadores para o processo de elaboração
dos levantamentos dos inventários:
1. Oportunidade:
• Estabelece que os inventários devam ser realizados
em época própria e conveniente para a
administração, de modo que o levantamento do
inventário não prejudique o andamento dos serviços
do órgão.
• O inventário deverá ser levantado pela comissão com
brevidade, utilizando recursos que facilitem o
levantamento dos itens patrimoniais e evitando
prejudicar as rotinas administrativas do órgão.
2. Uniformidade:
• A comissão encarregada do levantamento dos itens
patrimoniais deverá adotar procedimentos uniformes
para todos os bens e materiais que serão contados.
INVENTÁRIO
3. Instantaneidade
• Estabelece que o levantamento dos itens
patrimoniais devam ser realizado no mesmo
momento, ou seja, deve-se fazer a contagem
numa determinada data.
4. Integridade
• Defende que todos os itens patrimoniais devam ser
levantados pela comissão e avaliados aqueles que
não tenham referência de valor.
5. Especificação
• A comissão ao levantar os itens patrimoniais deve
especificá-los, de forma que seja identificado o
tipo de bem ou material, procedência, número de
registro, data de aquisição, quantidade e valor.
“Os problemas são
maneiras que a existência
encontra para mostrar-lhe
sua capacidade.”
Roberto Shinyashiki
LILIANA LACERDA
Lilianafl@ig.com.br
(85) 99732430