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ESTUDO DIRIGIDO
PALMAS/TO
2019
1 – Poder de Polícia Ambiental
É notório que o Poder de Polícia conquistou mais espaço na sua atuação com o
decorrer dos anos, antes era restrito à moralidade, à segurança e a salubridade,
atualmente, ampliou-se, para a defesa da economia e organização social e jurídica, em
todos os âmbitos imagináveis.
Hely Lopes Meirelles menciona que o poder de polícia age através de “ordens
e proibições, mas, e sobretudo, por meio de normas limitadoras e sancionadoras”, ou
“pela ordem de polícia, pelo consentimento de polícia, pela fiscalização de polícia e
pela sanção de polícia”
Portanto, concluiu que de fato o Ibama tem competência própria para fiscalizar.
O entendimento da 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça ao julgar um recurso do
Ibama contra decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região estabeleceu que o
órgão estadual do meio ambiente e o Ibama, esta em caráter supletivo, poderão, se
necessário e sem prejuízo das penalidades pecuniárias cabíveis, determinar a redução
das atividades geradoras de poluição para manter as emissões gasosas, os afluentes
líquidos e os resíduos sólidos dentro das condições e limites estipulados no
licenciamento concedido.
Referência
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 38ª ed. São Paulo,
Malheiros Editores, 2012, p. 309.
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 21 ed., rev., ampl. e
atual. São Paulo: Malheiros Editores, 2013, p. 385.