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  • O Expressionismo No Cinema

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    Luciano Flávio de Oliveira
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    Livro de Fernando Rosa Dias.

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    O Expressionismo no Cinema

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    ogra AAW, Alive Helper (org), “Mara Groban", is Chorearaphy and ance, ol 5, pa 2, OPA (Overseas Pablisers Assit) Lemon, 1999 ~ AANNAme Boisire et Catherine Kintler (ic), Approche Philorphigu dele Dense — De Fria a perfomance, Ps ‘Univers du Sepenton,ilenewe Ase, 2006 Boucle, aul, Mii da Dang no Oeiente, Mats Fens itor, So Palo, 1987 ncn, Ino, He, Eton Galina. Pris 192, Blas, Dieta, Eypresionino, Ed Taschen, Lisbon, 1995 ~ Garay, Roper, Danser Sx Ve, Bons by Sui Pais 1973 Miche, Maro de, La avanguarde aitche det Nvecente, Mi, 1966, ‘maul catlann de Angsl Scher Gig, Lar vanguonday eta del siglo AX Alana Eri, 10 el, Made 1993, Partasch- Berson, I/Bergsohn, Haro, The Mars of Modern Dance ‘in Gemany - Rud Laban Mary Maman e Kirt Jor rnetn, Book Company, Poise J, 2003, = Wigan, Mary, Te Mary gman Boot Her wating dite nd tas ‘ed by Waller Sorel, Wesleyan Uniersty Press Midleton, Connecti, = Wigan, Mary, Le langage def Danse, Papier, Pts 1986, — Wolf Noten, Expnssionio, EB Tashen Pablo, Cans, 2005, O EXPRESSIONISMO NO CINEMA Fernando Rosa Dias 0 les dso desenox gue gana ie.) cman ene oman © cinema expressonstaslemo,apesar de alguns casos precursors, temo seu histrcoirompimento com O Gabinete do De. Caligai (1919) ‘do relizador Robert Wiene (1881-1938), Seo Time de Robert Wiee eve siceso, grande parte foi etrbuide ao trabalho cenogrétic de Hermann Warm (1889-1976), Walter Reimann (1887-1936) ¢ Walter Robrig (18928-1945). 0s prowgonsts da encenago, os acores Werner Krauss (1884-1959) como Caligari ¢ Conrad Veid (1893-1913) come Cesar ‘Com Caligar,o expressionismo cinematogrifico tinh inicio dando ‘tengo & eoncopeo do espago cenogrifico, segundo estrturasplsticas ‘ anjuitectnicasdramatizadas através de uma geomeratigca, onde ‘stabildade das horizantais eds verticas ea perturada ela agiago de nos inclindos ede ros obiqus. Um sentiment de inseuranga {ein invae nteror de cada cen, Um clade angie inguie- ‘apo nascdo das formas conogriasconferem um sentido treo pas- sagem das personagens, Com ta Seti plist, calgarismo tad Do lini, formas ou volumes, ma intencioalidade psicoldgea que {nfl e aul ao pats trgico perturbad as personagens, Num famoso testdo sobre o cinema slemfo entre Guerms, Siped Kracauer fon ‘uma aperfeitatansfonmagto de objectos materias em ornaments emo- ‘nai? eespecifiot:«lém diss 0 sstoma orsamental em Caliga expandiu-se através do espaco, anulandoo seu aspeco eonvencional por smo de sombraspintada em desarmonia com os efeitos da Iz, delnea- ‘es em ziguezague desenhadas para apagar todas as reras de prspee- ‘va, O espago or se torsva numa superficie plana edazida, or aumen- tava assis dimensties para se forar 0 que Um escrito chamou de um “universe exteroscépicn"n. Sherrer ars eee Siar sieem Serene atte ce stereos, ‘SHAS ia as arate he yee STIRS We ts ape tns Sasbal ee iii ae omen hte Stet pen te er bapi ope er oe ert ap stancenetmn ayfoe o "swe mitra Gr en ‘Athan Goa rota ap okey rpc etna rae ae 0 Exprsionio no Cinema A importinca dos cenrios eva a que nest se inserevar lavas que palitam no espago-enografia em toro de persoagens: «DA musst CCaligar werden [Tu tes que te tornar Calgary) (ase que fo tam ‘bém atlizada na publicidad do Filme). Os eenirios também sio para sere ios, Na mesa lies © em sentido inveso,s8 os interidis ‘qe continuam © grafismo dos décor, entinndo «sia deformaglo Angulsae obligua 'As personagens tm que se inser no desenho dos ceniio, sendo ‘obrigads 9 pereorreem os espagos com dificuldades para enconrarem tum mamesto de egulbrio no plano visual gus @ esnograia impo 20 fenguteamsnta do ceri, Sb espagos deformado bligos, as também fpertados numa exigu claustofoba. Nao s 0 espagoimpe comport ‘mento aos actors, com também os ameaca (como encontaremos vias ‘eres, sobrtido nos espags banos da historia de Ivano Terrve! de O Gabinete das Fguras de Cera de Paul Leni que obviga as personagens a inclinarem-se aa submeteren-s). ‘Neste mundo sini e sem hz slar de Caligor, ax soba surgem | esyjsadasrelatvament aos fos, fzendo parte da estranra cian ‘com as sombras pintadaseestranamentefixas, u atuando vives, Seam Dojectadas, como ade Cesar mim dos seus assasinatos (em que sev fume sombra assassin ou, mim modo que insptarh Murnau em ‘wert, sea na de expos que arecem sombras, aso de Cesar (obre- tudo na con em qu desliza,quase rasta, encostado as paredes para it ‘mata Jan), Verfsa-e uma dstinca ene a uz dos volumes dos corpos Jhumanos atic cenograia de superticies plas ‘Seo objeco€ salient no plano, ese & sempre um ojeco que eth ali, estivel enquantoameaca assim localizaa, se alterando com 0 tempo em fungo dessa ameaca instalada.O que muda sio os acon rentos no seu interior espacial. Em Caligart€ 0 espago que domino ‘emo, ie tem previamente inscrita a mrtativa, pelo gus, tempaalida- ‘de apenas faz desorrer etor que et insrito no plan. O plano exec ta uma eseatégia de fchamento espacial, encuralando 0s movimentos as nus prpriasdeformagiese excesos Em Caligartoempo filmico est prov afectado pela chamaizagao do expogo ~ da cenografa, dos actores ou da iuminago. E aa da ias- trigdo espacial, que condiona as cena, imobilzando ou apeland 20 ‘movimento, que se rompe oecrt mum vestranbo eflito de relidaden, de ‘um real que se devolve reiaventado (endo desrit}, numa reaidede ora ‘qe a globalidade Mini torn plusivel Mas sea montagem plaifica- hs exabelce esa glbalidade (uma espacializaio global fornecida pela ‘organizagdo tempera de cada moment filmado), em Caligar ela j eth aotecipadamente pee-dramatizadaem cada um dos seus momentos. Cada ‘momento assinal a planificago global ¢ fechada dos virios momentos: ‘osdrama do conjunto filmico est inserto ma pitralidad expressionista

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