You are on page 1of 70

Traduções da Bíblia

História, Princípios e Influência

Rev. Paulo Teixeira


Introdução
O que é tradução ou traduzir?
• “Transferir”
• Passar de uma língua (língua fonte) para outra
língua (língua receptora)
• Muito mais do que substituir palavras
Questões importantes:
• Igual ao original? Equivalente ao original?
Semelhante ao original?
• Traduzir a forma ou o conteúdo?
Introdução
O CRISTIANISMO:
• Religião da Palavra (“Assim diz o SENHOR”)
• Cristo, a Palavra (Deus fala a língua da gente)
• Expansão da Igreja: Traduções+Missões
• História de heróis e mártires:
John Kelly (Manx, Escócia)
William Carey (26 línguas, Índia)
Samuel Schereschewski (Wenly Fácil, China)
1. Panorama Histórico
ANTES DE CRISTO
SEPTUAGINTA
(c. 280 a.C.)
- Versão dos Setenta (LXX)
- Do hebraico/aramaico ao grego
- Para judeus da diáspora (Alexandria)
- Trad. citada pelos escritores do NT
- Adotada por cristãos
- Rejeitada por judeus
1. Panorama Histórico
ANTES DE CRISTO
TARGUNS
(últimos séculos a.C.)
- Do hebraico
ao aramaico
- Para os judeus
da terra de Israel
1. Panorama Histórico
DEPOIS DE CRISTO
ÁQUILA (c. 125 a 150)
- Tradução grega para substituir a LXX
- Para os judeus; só restam fragmentos
- Exemplo de tradução hiper literal, palavra
por palavra, mesmo quando não dá sentido
VETUS LATINA (Velha Latina)
- Conhecida por ITALA (séc. 2)
- Latim
1. Panorama Histórico
Peshitta (séc. 2 e 3) – Siríaco (“Simples”, “Fácil”)
1. Panorama Histórico
Versão Gótica
(Úlfilas: c. 350)
- Registro mais
antigo de língua
germânica
- “Traduzir sim,
mas nem tudo”
1. Panorama Histórico
VULGATA (Jerônimo: 391-405) - Latim
- No AT, Jerônimo recorreu à veritas hebraica
- Uma tradução que foi sendo revisada e levou
séculos até conseguir se impor
- A Bíblia de Gutenberg (com div. capítulos), 1456
- João 3.16 na Vulgata:
“Sic enim dilexit Deus mundum ut Filium suum
unigenitum daret ut omnis qui credit in eum non
pereat sed habeat vitam aeternam.”
1. Panorama Histórico
VULGATA (Jerônimo: 391-405)
1. Panorama Histórico
Tradução de JOHN WYCLIFFE (c. 1329-1384)
- “Estrela d’alva da Reforma”
- Tradução ao inglês popular a partir da Vulgata
- Um tradutor que foi condenado após a morte
1. Panorama Histórico
Tradução de JOHN WYCLIFFE (c. 1329-1384)
1. Panorama Histórico
Tradução de LUTERO
(NT: 1522; Bíblia
completa: 1534)
- NT: Do grego, 11 semanas
/ AT: do hebr., vários anos
- A Bíblia: “único livro que
merece permanecer”
- Princípio de tradução:
“Fazer Moisés falar
alemão”
1. Panorama Histórico
Tradução de WILLIAM TYNDALE (NT: 1526)
- Do grego ao inglês, longe da Inglaterra
- Enforcado e queimado por ser tradutor da Bíblia
- “Senhor, abre os olhos do rei da Inglaterra”
- Um dos textos-base para a King James Version
1. Panorama Histórico
Tradução de TYNDALE (NT: 1526)
1. Panorama Histórico
BÍBLIA DE GENEBRA
- Feita por exilados ingleses
- Primeira Bíblia inglesa a adotar divisão em
versículos
- 1ª a adotar o tipo romano (não mais o gótico)
- Bíblia mais compacta, fácil de levar (em viagens,
para a Igreja, para a escola etc.)
- Bíblia com introduções e notas
- Primeira tradução a não atribuir Hebreus a Paulo
1. Panorama Histórico
BÍBLIA DE GENEBRA
- NT: 1557; Bíblia
completa: 1560 (inglês);
porções em francês: 1599
- Tradução citada por
John Bunyan (“O
Peregrino”) e William
Shakespeare (“The
Hamlet”)
1. Panorama Histórico
BIBLIA DEL OSO
(“do Urso” – espanhol)
- Casiodoro de Reina:
1569; revisão de
Cipriano Valera:1602
[Reina y Valera];
- Outras revisões:
1909; 1960 e 1995
- Consultada por Almeida
1. Panorama Histórico
KING JAMES VERSION – KJV (1611)
- Versão do Rei Tiago, inglês
- Tradução bíblica como caminho
para o diálogo e a concórdia dos cristãos;
- “Leitor cristão, nós verdadeiramente, jamais
pensamos que tivéssemos que fazer uma
nova tradução, nem que fôssemos melhorar
uma tradução ruim (…) mas que fôssemos
melhorar uma tradução boa, ou fazer
de muitas traduções boas uma tradução
boa principal.”
1. Panorama Histórico
Tradução de JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA
- Novo Testamento: 1681
- [Almeida foi até Ez 48.21.
Jakobus op den Akker concluiu.]
- Bíblia completa: 1748-53
- Um só volume: 1819
- Rev. e Corrigida (RC): 1898/1969/1995/2009
- Revista e Atualizada (RA): 1959, 2ª ed. 1993
[8.400 vocábulos, fora os nomes.]
1. Panorama Histórico
1. Panorama Histórico
Mt 2.1-2 (na edição Almeida de 1681)

E sendo Jesus ja nacido em Bethlehem de


Judea, em dias d’el Rey Herodes, eis que
vieraõ [huns] Magos [ou, Sábios] do
Oriente a Jerusalem. (2) Dizendo, aonde he
o nacido Rey dos Judeos? Porque vimos sua
estrella em Oriente, e viemos a o adorar.
1. Panorama Histórico

Rev. Antonio de Campos Gonçalves e Dr. Paul Schelp


1. Panorama Histórico
Almeida Revista e Atualizada (RA, 1943-1959)
- Preocupação com a leitura em voz alta;
- 2 mil desagrados cacofônicos;
- Explica o “a vós outros” (esperai-nos aqui,
até que tornemos a vós – Êx 24.14)
- Outros cacófatos: pouca fé; desde então;
manda-me já; volta tu também; este tão
grande; como caco coberto; ali se viu o fim
etc.
1. Panorama Histórico
TRADUÇÃO
BRASILEIRA
(1917)

Consultores de estilo do vernáculo: Heráclito Graça,


José Veríssimo e Rui Barbosa
1. Panorama Histórico
Entre sécs. 17 e 19:
tendência à tradução
erudita, linguajar divino.
Na virada do séc. 19
para o 20, a Arqueologia
confirma que o grego do
NT é o COINÉ (popular),
e não o clássico. Deus
falou a língua do povo.
1. Panorama Histórico
The Bible: An
American
Translation
(Goodspeed: NT
- 1923; Bíblia
completa: 1935)
Início das
traduções “fiéis
ao leitor”
1. Panorama Histórico
GOOD NEWS BIBLE
- TEV (NT: 1966;
Bíblia completa:
1976) – “Mãe” das
traduções em língua
comum
DIOS HABLA HOY
(NT: 1966; Bíblia
completa: 1979)
1. Panorama Histórico
TRADUÇÃO NA LINGUAGEM DE HOJE (NT: 1973;
Bíblia completa: 1988; Nova Tradução na Linguagem
de Hoje: 2000; Bíblia de Estudo NTLH: 2005.)

- Linguagem comum (4 mil termos, sem gírias


nem regionalismos)
- Explicita o que está implícito
- Prefere os parágrafos (valoriza o contexto)
- Torna os diálogos mais coloquiais
1. Panorama Histórico
A NTLH procura ser:
EXATA (“é isso que está dizendo”)
CLARA (“está fácil de entender”)
NATURAL (“nem parece tradução”)

- Especialmente adequada para educar, evangelizar e


discipular
- A tradução cuja distribuição mais cresce no Brasil
desde seu lançamento (2000)
- “Deus não é brasileiro, mas comigo ele fala de um
jeito que eu entendo.”
1. Panorama Histórico
A necessidade de novas traduções e atualização
das traduções existentes:

As línguas mudam

Os textos originais vão se aprimorando

As Ciências Bíblicas avançam


1. Panorama Histórico
A necessidade de novas traduções e atualização
das traduções existentes:

A Igreja Cristã não pode jamais estar satisfeita com


as conquistas das gerações passadas. Seu objetivo
deve ser traduzir as Escrituras para as línguas de
todas as nações, povos ou tribos, como também
revisar cada tradução periodicamente, de modo
que se torne uma tradução ainda mais fiel da
Palavra de Deus na forma de palavras humanas.
(Dr. Bruce Metzger)
2. Princípios de Tradução
Os tradutores têm usado basicamente duas
técnicas ou princípios na elaboração de
traduções bíblicas:
Princípio de equivalência formal

Princípio de equivalência funcional


(ou equivalência comunicacional)
2. Princípios de Tradução
Tradução de equivalência formal:
Orienta-se principalmente pela língua fonte, ou
seja, a mensagem na sua FORMA original,
palavra por palavra;

Trata de conservar, ao máximo possível, as


características gramaticais, a estrutura de
cláusulas e frases e a consistência na tradução
dos termos da língua original (p. ex., em muitos
trechos, João Ferreira de Almeida).
2. Princípios de Tradução
Dificuldades da aplicação rígida do princípio
de equivalência formal (palavra por palavra):
A estrutura das línguas existentes: cada
língua tem uma maneira de organizar
o pensamento. A ordem das palavras conta!
A tradução de idiomatismos (expressões)
palavra por palavra distorce o sentido
ou impede a compreensão.
2. Princípios de Tradução
Dificuldades da aplicação rígida do princípio de
equivalência formal:
“Cada língua tem uma gramática e expressões
diferentes. Se seguirmos com demasiado rigor a
gramática e as expressões idiomáticas da língua
original, a tradução não será natural, podendo
causar confusão ou transmitir significado errado.”
(Barnwell, Tradução Bíblica – SIL/SBB, 2011.)
2. Princípios de Tradução
Um conto originalmente narrado em quiché:
“Diz-se que sendo um homem não daqui, não
sabendo-se onde o seu ou o ele vem de onde.
Um dia estas coisas, ele caminhando em uma
granja ou neles as praias, ele viu sua aparência
um pequeno colar, ou ele pensou o muito
formoso atirado no chão no caminho. Ele pegou o
colar este jogou na boca por sua razão que ...
2. Princípios de Tradução
... vindo a uma outra pessoa a sua parte de atrás,
pelo seu que não ele encontre aquele que
seguindo este caminho em sua parte de atrás,
não ele sabe que o colar que o ele jogou na boca
esta uma cobra e o homem que morreu agora
mesmo porque não ele sabe sua aparência a
cobra ou que o ele comeu esta não este um colar
só possivelmente esta cobra."
2. Princípios de Tradução
Você entendeu o conto?
Sobre o que fala? Quem são as personagens?
A ordem das palavras e as expressões
idiomáticas foram "traduzidas" literalmente.
Cada uma das palavras em quiché foi substituída
por uma palavra em português, ao estilo do que
Áquila fez.
O que fazer para que seja compreendido?
2. Princípios de Tradução
O conto quiché traduzido para um lusofalante:
“Há um conto sobre certo homem. Ele não era
desta parte do mundo e, de fato, não sei de onde
ele veio. Um dia, esse homem caminhava pela
praia (em uma "granja", como eles dizem),
quando viu um pequeno colar, ou melhor, o que
pensou que fosse um colarzinho muito bonito,
atirado no chão. Havia alguém que vinha ...
2. Princípios de Tradução
... atrás dele, por isso ele pegou o colar e o jogou
na boca porque não queria que a outra pessoa o
visse. Pois bem, ele não sabia que o colar que
jogou na boca era na realidade uma cobra, e o
homem morreu aí mesmo, porque não
reconheceu essa espécie de cobra e não sabia
que o tinha jogado na boca não era um colar mas
uma cobra." (Barnwell, SIL/SBB, p. 9)
2. Princípios de Tradução
A língua hebraica organiza o pensamento assim:

Verbo (V) + Sujeito (S) + Objeto (O)


Criou + Deus + os céus e a terra. (Gn 1.1)
Disse + o SENHOR + a Moisés. (Êx 20.1)
Cantou + Israel + este cântico. (Nm 21.17)

Esta é a maneira natural de expressar-se em hebraico.


9% das línguas faladas no mundo seguem a mesma
estrutura do hebraico.
2. Princípios de Tradução
Outras línguas têm sequências diferentes da do Hebraico:
VSO: Comeu o menino o trem. (Hebraico+600 línguas)
SVO: O menino comeu o trem. (Portug.+1500 línguas)
SOV: O menino o trem comeu. (Alemão+1900 línguas)
OSV: O trem o menino comeu. (70 línguas)
OVS: O trem comeu o menino. (70 línguas)
Nenhum modelo definido (1900 línguas)
“Comeu o menino o trem” soa natural em c. 600 línguas.
Para estas, a ordem hebraica pode ser seguida à risca.
2. Princípios de Tradução
A tradução precisa respeitar a maneira como cada língua
organiza o pensamento. Cada verso abaixo será bem
compreendido pelos falantes de suas respectivas línguas:
Hebraico Português Língua receptora
(VSO) (SVO) OVS
Sacrificou Samuel Samuel sacrificou Um cordeiro sacrificou
um cordeiro. (1Sm 7.9) um cordeiro. Samuel.
Faz o ferreiro O ferreiro faz O machado faz
o machado. (Is 44.12) o machado. o ferreiro.
Matou Caim Abel, Caim matou Abel, Abel, seu irmão,
seu irmão. (Gn 4.8) seu irmão. matou Caim.
2. Princípios de Tradução
Cada língua tem suas próprias expressões idiomáticas. É
praticamente impossível traduzi-las literalmente:
Sl 56.13: “que eu ande para as faces (liphnê) de Deus”
= “que eu ande na presença de Deus”
Gn 2.17: “morrer morrerás (mot tamut)”
= “certamente morrerás”
Lc 18.13: “o cobrador de impostos batia no peito”
Numa língua centro-africana (por causa da cultura
local): “o cobrador de impostos batia na cabeça”
2. Princípios de Tradução
Tradução de equivalência funcional:
Mantém-se fiel ao texto fonte (original) e orienta-se
principalmente pelo IMPACTO sobre o receptor;
Trata de comunicar, da maneira mais natural, a
mesma idéia em linguagem contemporânea,
usando as características gramaticais e a estrutura
da língua receptora.
Atenção ao texto original e às pessoas que
receberão a tradução (p. ex.: NTLH).
2. Princípios de Tradução
Tradução de equivalência funcional:
Faz uso dos estudos mais avançados das ciências da
Linguística (como funcionam as línguas), Antropologia
(como é a cultura receptora), Sociologia (como é a
organização social), Psicologia (como é o sentimento
do povo) e das Ciências Bíblicas (Exegese,
Hermenêutica, Crítica Textual, entre outras).
Procura trazer a revelação de Deus ao nível da
linguagem comum do povo.
2. Princípios de Tradução
Comparação entre princípio formal e funcional:
Inglês para português:
Texto original (Inglês): HOW OLD ARE YOU?
Equivalência formal: Quão velho/a é você?
Equivalência funcional: Quantos anos você tem?
ou Qual é a sua idade?
Tradução fiel comunica a ideia original com precisão
e clareza, soando natural ao receptor.
2. Princípios de Tradução
Comparação entre princípio formal e funcional:
Hebraico para português – Ez 18.4:
Eq. formal: “A alma (néphesh) que pecar essa morrerá.”
Um dos sentidos de néphesh é “alma”. Mas em Ez 18.4,
pode dar a entender que a “alma”, assim como o corpo,
também morre. Nem sempre traduzir um termo sempre
pela mesma palavra garante a compreensão correta.

Eq. funcional: “A pessoa que pecar é que morrerá.”


Recorrendo a outro sentido de néphesh (”pessoa”), a NTLH
comunica o sentido do original de maneira precisa.
2. Princípios de Tradução
Comparação entre princípio formal e funcional:
Em uma das línguas de Papua-Nova Guiné, não
havia nenhum termo equivalente para “perdão”.
Uma tradução literal formal não era possível pela falta
de equivalentes linguísticos. O que fazer?
A solução veio da observação dos costumes locais
daquela etnia, que tinha na vingança um de seus
traços culturais mais peculiares.
“Perdão de Deus” = “Deus não pendura mandíbulas.”
2. Princípios de Tradução
Observações:
Em geral, as traduções mesclam o princípio funcional
e o formal.
Não é prudente radicalizar na aplicação de um
princípio apenas. É preciso equilíbrio.
Tradução fiel comunica a ideia original com clareza,
da melhor maneira possível.
Traduções podem e devem ser aperfeiçoadas.
Comparar traduções é fundamental e útil.
3. Influência das Traduções
As traduções da Bíblia têm contribuído
fundamentalmente para:

A preservação das línguas e culturas; e

A expansão do Evangelho no mundo.


3. Influência das Traduções
As traduções da Bíblia e a preservação
das línguas e culturas:

Em meados do século 20, os índios xerentes,


que habitam o Tocantins, eram uma tribo em
declínio, rumo à extinção. A falta de
perspectiva de futuro e a baixa auto-estima
estavam dizimando aquele povo.
3. Influência das Traduções
3. Influência das Traduções
As traduções da Bíblia e a preservação das
línguas e culturas:

Foi por essa época que o casal Guenther e


Wanda Krieger fixou moradia na região.
Foram para lá como missionários e, querendo
traduzir trechos da Bíblia para a língua dos
índios, surpreenderam os xerentes com um
pedido: queriam aprender a língua xerente.
3. Influência das Traduções
3. Influência das Traduções
As traduções da Bíblia e a preservação das
línguas e culturas:

Mas como alguém da cidade poderia querer


aprender xerente? Não eram eles, os
xerentes, que deviam aprender português?
Mas como estudariam qualquer coisa se não
tinham acesso a nada?
3. Influência das Traduções
3. Influência das Traduções
As traduções da Bíblia e a preservação das
línguas e culturas:
Mal sabiam os Krieger a reação positiva que o
interesse deles pela língua xerente desencadearia
entre as pessoas daquele povo. Tampouco tinham
noção de como a atividade de traduzir trechos da
Bíblia para o xerente com o auxílio dos índios
elevaria a auto-estima daquele povo e faria com que
muitos deles começassem a estudar, com vistas a
ter um futuro melhor.
3. Influência das Traduções
As traduções da Bíblia e a preservação das
línguas e culturas:
Ao longo de meio século de serviço e convivência
entre os xerentes, os Krieger viram renascer:
o povo xerente – hoje numeroso e respeitado
entre as nações indígenas brasileiras; e
a língua xerente – que hoje conta com cartilha,
gramática, dicionário e uma tradução do NT,
publicada pela SBB, em 2007.
3. Influência das Traduções
3. Influência das Traduções
3. Influência das Traduções
As traduções da Bíblia e a expansão do
Evangelho no mundo:

“As traduções da Bíblia foram o fator mais


determinante para o avanço das missões nos
últimos 200 anos, principalmente no final do séc.
XX.” (Kwame Bediako, Universidade da Escócia)
4. Conclusão
A obra de traduções bíblicas precisa do apoio dos cristãos,
que podem cooperar com:

Sua VIDA, buscando servir a Deus como missionário e


tradutor através das várias agências missionárias
existentes;
Suas OFERTAS, destinando fundos para manter projetos
de tradução bíblica no Brasil e no mundo (só no Brasil são
180 línguas; poucas contam com Escrituras);
Suas ORAÇÕES, intercedendo pelo trabalho
das Sociedades Bíblicas e outras agências bíblicas
que se dedicam à tradução, publicação e distribuição
de Escrituras para transformar vidas.
4. Conclusão
Traduções bíblicas são fruto da graça e do amor
de Deus por todos os povos.
É uma bênção ter, em português, várias
traduções bíblicas, adequadas para diferentes
públicos e finalidades.
Traduções bíblicas são instrumento de Deus
para criar, manter e fortalecer a Igreja.
Traduções bíblicas revivem o milagre da
encarnação, fazendo que Cristo, a Palavra
encarnada, ande novamente entre nós como
Caminho e Verdade e Vida.
4. Conclusão

“Tudo isso é feito por Deus, o qual, por


meio de Cristo, nos transforma de inimigos
em amigos dele. E Deus nos deu a tarefa
de fazer com que os outros também sejam
amigos dele.” (2Co 5.18, NTLH)
4. Conclusão

Muito obrigado, Senhor!

Muito obrigado, povo de Deus!

You might also like