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11/07/2019 Brasileiros – Wikipédia, a enciclopédia livre

Brasileiros
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os brasileiros formam uma nacionalidade ligada
de forma indissociável ao Estado Brasileiro, ou seja, Brasileiros
a característica fundamental de um brasileiro é sua
ligação com o Brasil. Um brasileiro pode ser
também uma pessoa nascida em outro país de um
pai brasileiro ou mãe brasileira ou um estrangeiro
morando no Brasil, que solicitou a cidadania
brasileira.[7]

No período que se seguiu à descoberta do território


brasileiro por Portugal, durante boa parte do século
XVI, o vocábulo "brasileiro" foi dado aos
comerciantes portugueses de pau-brasil, designando
exclusivamente o nome de tal profissão, visto que os
habitantes da terra eram, na sua maioria, índios, ou
portugueses nascidos em Portugal, ou no território
agora denominado Brasil.[8] No entanto, desde
muito antes da Independência e fundação do
Império do Brasil, em 1822, tanto no Brasil como
em Portugal, já era comum se atribuir o gentílico
1ª linha: • Adriana Lima • Santos Dumont • Alice Braga •
"brasileiro" a uma pessoa, normalmente de clara Ayrton Senna • Chico Buarque
2ª linha: • Fernando Haddad • Fernando Meirelles • Gisele
ascendência portuguesa, residente ou cuja família
Bündchen • Gustavo Kuerten • Hugo Hoyama
residia no Estado do Brasil (1530-1815), pertencente 3ª linha: • Joaquim Barbosa • Marcos Pontes • Luiz
Gushiken • Machado de Assis • Marina Silva
ao Império Português. Durante a vigência do Reino
4ª linha: • Neymar • Oscar Niemeyer • Índio pataxó • Pedro
Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815-1822), no II • Pelé
5ª linha: • Zilda Arns • Rodrigo Santoro • Seu Jorge • Sérgio
entanto, houve confusões quanto à nomenclatura.
Vieira de Mello • Vinícius de Moraes

População total

Índice c. 207 994 049 brasileiros (2017)[1]

Definição
Natos Regiões com população significativa
Naturalizados
Brasil 207 milhões[1]
A prerrogativa portuguesa
Gentílico Estados Unidos 1.066.559[2]
Grupos étnicos Japão 210.032[2]
Demografia Paraguai 201.527[2]
Idioma nacional
Portugal 140.426[2]
Idiomas indígenas e de imigrantes
Religião Espanha 128.238[2]

Cultura Reino Unido 118.000[2]


Culinária Alemanha 95.160[2]
Artes
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Ciência e tecnologia Itália 67.000[2]


Ciências sociais e filosofia
França 44.622[2]
Esportes
Ações humanitárias Suíça 44.089[2]

Ver também Bélgica 43.000[2]

Referências Argentina 41.330[2]


Bibliografia Bolívia 31.928[2]
Ligações externas Países Baixos 27.097[2]
Uruguai 26.482[2]
25.150[2]
Definição Canadá
Suriname 22.000[2]
Segundo a Constituição do Brasil, os cidadãos
Austrália 21.723[2]
brasileiros podem ser:
Guiana Francesa 18.000[2]
Irlanda 18.000[2]
Natos
Venezuela 17.512[2]
Qualquer pessoa nascida no Brasil, ainda que México 10.850[2]
de pais estrangeiros, exceto nos casos em que
estes estejam a serviço de seu país (como Angola 10.649[2]
diplomatas estrangeiros);[7] Israel 10.040[2]
Qualquer pessoa nascida no estrangeiro de pai
brasileiro ou mãe brasileira, nos casos em que Línguas
estes estejam a serviço da República
Federativa do Brasil;[7]
Português: oficial e falada por 99% da população; Línguas
Qualquer pessoa nascida no estrangeiro de pai
brasileiro ou mãe brasileira, com o registro de Indígenas: 0,2%; Alemão: Bilinguismo de 1,9%
nascimento em uma Embaixada ou Consulado (Hunsrückisch, Pomerano e Plautdietsch)[3][4]
brasileiro. Além disso, uma pessoa nascida no
estrangeiro de pai brasileiro ou mãe brasileira, [5]
que não foi registrada, mas que, depois de
completar 18 anos, passou a viver no Brasil e Religiões
optou por adquirir a nacionalidade ;[7]
Predominantemente cristianismo
(64,3% Igreja Católica e 22,16% Protestantismo, 9,02%
Naturalizados sem afiliação religiosa, Agnosticismo e Ateísmo, 1,5%
Um estrangeiro vivendo no Brasil, que solicitou e foi Kardecismo, 0,6% Budismo e filosofias orientais, 0,1%
aceito como um cidadão brasileiro é naturalizado.[7] Judaísmo, 0,03% Islamismo, tradições de matriz afro
Segundo a Constituição, todas as pessoas que 0,3%)[6]
possuem a cidadania brasileira são iguais,
Grupos étnicos relacionados
independentemente de raça, etnia, gênero ou
religião.[7] Descendentes principalmente de europeus de origem
latina (sobretudo de colonizadores portugueses mas
Um estrangeiro pode optar pela cidadania brasileira também de imigrantes pós-coloniais espanhóis e
após viver por 15 anos ininterruptos no Brasil e ser italianos) e germânica (especialmente de alemães) e
capaz de falar português. Uma pessoa nativa de um também de africanos de origem oeste-africana
país cuja língua oficial é o português (Portugal, (chamados de sudaneses nos tempos coloniais) e
Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e bantu (como angolanos e moçambicanos)
Príncipe, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial e Timor- e povos indígenas sul-americanos (principalmente dos
Leste) pode solicitar a nacionalidade brasileira grupos tupis e macro-jês, além de outros grupos). Em
depois de apenas um ano ininterrupto de vida no menor grau descendentes de imigrantes japoneses,
Brasil. Uma pessoa de origem estrangeira que tem eslavos (principalmente poloneses e ucranianos) e
cidadania brasileira tem exatamente os mesmos semitas (principalmente sírios, libaneses e judeus).
direitos e deveres de um cidadão brasileiro de

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nascimento, mas não pode ocupar alguns cargos públicos especiais, como a Presidência da República, a Vice-
Presidência da República, o Ministro da Defesa, a Presidência do Senado, a Presidência da Câmara dos Deputados, ser
oficial das Forças Armadas do Brasil e Diplomata.[7]

A prerrogativa portuguesa
De acordo com a Constituição brasileira, o povo português tem um estatuto especial no Brasil. O artigo 12, parágrafo
primeiro da Constituição, concede aos cidadãos de Portugal, com residência permanente no Brasil "os direitos
inerentes aos brasileiros", excluídas as prerrogativas constitucionais de um brasileiro nato. Requisitos para a
concessão de igualdade são: local de residência habitual (permanente), a idade da maioridade e a formulação de um
pedido ao Ministério da Justiça.[7]

No Brasil, os portugueses podem exigir igualdade de tratamento no que diz respeito aos direitos civis, além disso, eles
podem solicitar que sejam concedidos direitos políticos concedidos a brasileiros (exceto os direitos exclusivos para os
brasileiros natos). Neste último caso, isso requer um mínimo de três anos de residência permanente.[7]

O uso da cidadania por cidadãos não brasileiros (neste caso, portugueses) é uma rara exceção ao princípio de que a
nacionalidade é uma condição sine qua non para a cidadania, concedida aos portugueses - se com um tratamento
recíproco para os brasileiros em Portugal - devido à a relação histórica entre os dois países.[7]

Gentílico
Seguindo as regras gramaticais para formação de gentílicos, o correto seria: brasilianos ou brasilienses. Brasileiro
alude a um ofício ou profissão (tal qual "verdureiro", "engenheiro", "pedreiro") e, nas raízes históricas, estudiosos têm
escrito que referia-se ao comerciante, geralmente português, do pau-brasil, na época do Brasil Colônia,[9] passando,
eventualmente, a ser nome pátrio (por causas de várias naturezas e com muitas teorias acerca do assunto).[10] Durante
os primórdios da construção do país, tornou-se comum designar brasileiro o português ou o estrangeiro estabelecido
no Brasil, brasiliense o natural do Brasil e brasiliano o indígena.[11] Como exemplo, tomemos o livro Romance de
Gregório de Matos, composto no século XVII, em que "brasileiro" serve para designar os "naturais" explorados: "os
brasileiros são bestas/ e estão sempre a trabalhar/ toda a vida por manterem/ maganos de Portugal..."[11]

Contudo, com a emancipação política durante o Primeiro Reinado, o substantivo brasileiro começou a caracterizar um
novo corpo político que surgia.[11] Na terceira de suas Cartas sobre a Revolução do Brasil, por exemplo, Silvestre
Pinheiro Ferreira observava que "o partido brasileiro cobrou com a sua presença e com a revelação dos seus
projetos ao conselho de Sua Majestade uma energia, que até agora se não tinha observado, nem mesmo presumido que
ele fosse capaz de desenvolver."[11] (grifo exclusivo) Assim, aqui nota-se que o adjetivo "brasileiro" servia para definir
um grupo político ou uma corrente de opinião que se contrapunha ao "partido europeu".[12]

Durante os eventos que conduziram à dissolução da primeira Assembléia Constituinte e Legislativa, o próprio
Imperador Dom Pedro I, em 13 de novembro de 1823, serviu-se do substantivo para caracterizar um corpo político: "
[...] quem aderiu à nossa sagrada causa, quem jurou a independência deste Império, é brasileiro."[11][13] Em 1824, o
texto constitucional da Constituição brasileira de 1824 (a primeira do país) já declarava: "Art 6. São cidadãos
brasileiros [...]"

Os estudiosos notam que, no Brasil, o mesmo processo de derivação do termo "brasileiro" ocorreu, por ex., com
mineiro e campineiro (de Minas Gerais e de Campinas, respectivamente).[14]

Grupos étnicos
A população brasileira é formada principalmente por descendentes de povos indígenas, colonos portugueses, escravos
africanos e diversos grupos de imigrantes que se estabeleceram no Brasil, sobretudo entre 1820 e 1970. A maior parte
dos imigrantes era de italianos e portugueses, mas houve significante presença de alemães, espanhóis, japoneses sírio-
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"É de se supor que, por esse caminho, a população


brasileira se homogeneizará cada vez mais, fazendo
com que, no futuro, se torne ainda mais co-participado
por todos um patrimônio genético multirracial comum.
Ninguém estranha, no Brasil, os matizes de cor dos
filhos dos mesmos pais, que vão, freqüentemente, do
moreno amulatado, em um deles, ao branco mais claro,
O povo brasileiro é composto por vários
no outro; ou combinam cabelos lisos e negros de índio
grupos étnicos, como branco (português,
ou duros e encaracolados de negro, ou sedosos de
alemão, espanhol, italiano e árabe, entre
outros), asiático (japoneses, chineses e branco, de todos os modos possíveis; com diferentes
coreanos), africano, pardo (cafuzo, aberturas de olhos, formas de boca, conformações
mulato e caboclo) e índios. nasais ou proporções das mãos e pés. Na verdade,
cada família brasileira de antiga extração retrata no
libaneses,[16] poloneses e ucranianos. fenótipo de seus membros características isoladas de
ancestrais mais próximos ou mais remotos dos três
Ressalta-se também que uma pesquisa genética
grandes troncos formadores. Conduzindo, em seu
realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais
patrimônio genético, todas essas matrizes, os
apontou que em torno de 19% dos brasileiros brancos
brasileiros se tornam capazes de gerar filhos tão
naturais da região nordeste são portadores do
variados como variadas são as faces do homem."
haplogrupo 2, o qual é menos comum em Portugal. O
estudo levanta a teoria que isso pode ser resultado da
O Povo Brasileiro, Darcy Ribeiro, , pag 16.[15]
presença holandesa na região.[17] Segundo o
historiador Eduardo Fonseca Jr, 80 mil holandeses estiveram no Brasil durante a invasão e alguns nordestinos são
descendentes deles.[18]

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classifica o povo brasileiro entre cinco grupos: branco, preto,
pardo, amarelo e indígena, baseado na cor da pele ou raça. Quem declara sua cor ou raça é o próprio entrevistado. O
censo nacional de 2010 realizado pelo IBGE encontrou o Brasil sendo composto por 91 milhões de brancos, 82,2
milhões de pardos, 14,5 milhões de negros, 2,1 milhões de amarelos e 817 mil indígenas.[19][20]

Comparado a outros censos realizados nas últimas duas décadas, pela primeira
vez o número de brancos não ultrapassou os 50% da população. Em 2000, os
brancos eram 53,7% no censo, em 2010 caíram para 47,33%. Em comparação,
o número de pardos cresceu de 38,5% para 43,13% e o de pretos de 6,2% para
7,6%. Os pardos, que em 2000 eram 65,3 milhões, dez anos depois somavam
82,2 milhões. Os pretos, que eram 10,5 milhões, saltaram para 14,5 milhões.
Os amarelos, que somavam apenas 761,5 mil, subiram para 2 milhões. Os
indígenas, que eram 734 mil, elevaram-se para 817,9 mil. De fato, a população
branca, além de ter sido a única a diminuir em termos percentuais entre os
dois censos, também foi a única a diminuir em termos numéricos, enquanto
todos os outros grupos cresceram consideravelmente. Mesmo tendo a
Grupos étnicos no Brasil (censo
população brasileira crescido de 169,8 milhões para 190,7 milhões em dez
de 2010)[21]
anos, a população branca além de não crescer, diminuiu sensivelmente: em
2000, os brancos eram 91,2 milhões, e em 2010 em torno de 91 milhões.[22][23] Brancos (47.51%)
De acordo com o IBGE, essa tendência se deve ao fato da revalorização da
Pardos (43.42%)
identidade histórica de grupos raciais historicamente discriminados.[24]
Negros (7.52%)
A composição étnica dos brasileiros não é uniforme por todo o País. Devido ao Amarelos (1.1%)
largo fluxo de imigrantes europeus no Sul do Brasil no século XIX, a maior Indígenas (0.42%)
parte da população é branca: 78,47%.[25] No Nordeste, em decorrência do

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grande número de africanos trabalhando nos engenhos de cana-de-açúcar, o número de pardos e negros forma a
maioria, 59,44% e 9,53%, respectivamente.[26] No Norte, largamente coberto pela Floresta Amazônica, a maior parte
das pessoas é de cor parda (66,88%), devido ao importante componente indígena.[27] No Sudeste e no Centro-Oeste as
porcentagens dos diferentes grupos étnicos são bastante similares.

Demografia

Idioma nacional
O português é a língua oficial e falada por toda a
população. O Brasil é o único país de língua
portuguesa da América, dando-lhe uma distinta
identidade cultural em relação aos outros países do
continente. Ainda é o idioma mais falado na
América do Sul (50,1% dos sul-americanos o
falam).

O português é o único idioma falado e escrito


oficial do Brasil, com algumas variações regionais
na forma coloquial. É a língua usada nas
instituições de ensino, nos meios de comunicação e
nos negócios. A Linguagem Brasileira de Sinais é,
no entanto, considerada um meio de comunicação
legal no país.

O idioma falado no Brasil é em parte diferente


daquele falado em Portugal e nos outros países
lusófonos. O português brasileiro e o português
europeu não evoluíram de forma uniforme, Dialetos do português brasileiro
1 - Caipira 7 - Nordestino 13 - Carioca
havendo algumas diferenças na fonética e na
2 - Costa norte 8 - Nortista 14 - Brasiliense
ortografia, embora as diferenças entre as duas
3 - Baiano 9 - Paulistano 15 - Serra amazônica
variantes não comprometam o entendimento 4 - Fluminense 10 - Sertanejo 16 - Recifense
mútuo. As diferenças entre a língua escrita formal 5 - Gaúcho 11 - Sulista
de Portugal e do Brasil são comparáveis às 6 - Mineiro 12 - Florianop.
diferenças encontradas entre as normas cultas do
inglês britânico e inglês americano.

Idiomas indígenas e de imigrantes


Na época do Descobrimento, é estimado que falavam-se mais de mil línguas no Brasil. Atualmente, esses idiomas
estão reduzidos à 180 línguas. Das 180 línguas, apenas 24, ou 13%, têm mais de mil falantes; 108 línguas, ou 60%, têm
entre cem e mil falantes; enquanto que 50 línguas, ou 27%, têm menos de 100 falantes e metade destas, ou 13%, têm
menos de 50 falantes, o que mostra que grande parte desses idiomas estão em sério risco de extinção.

Nos primeiros anos de colonização, as línguas indígenas eram faladas inclusive pelos colonos portugueses, que
adotaram um idioma misto baseado na língua tupi. Por ser falada por quase todos os habitantes do Brasil, ficou
conhecida como língua geral. Todavia, no século XVIII, a língua portuguesa tornou-se oficial do Brasil, o que culminou
no quase desaparecimento dessa língua comum.

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Com o decorrer dos séculos, os índios foram exterminados ou aculturados


pela ação colonizadora e, com isso, centenas de seus idiomas foram
extintos. Atualmente, os idiomas indígenas são falados sobretudo no Norte
e Centro-Oeste. As línguas mais faladas são do tronco Tupi-guarani.

Além das dezenas de línguas autóctones, dialetos de origem alóctones são


falados em colônias rurais mais isoladas do Brasil meridional, sobretudo o
hunsrückisch e o talian (ou vêneto brasileiro), de origens alemã e italiana,
respectivamente e pomerana.[28][29]
Hotel em estilo alemão no Lago
Negro, em Gramado, no Rio Grande
do Sul: na região, o dialeto alemão Religião
é uma das principais formas de
Sendo constitucionalmente um
comunicação.
estado laico, o Brasil não possui
religião oficial e a discriminação
aos seguidores de determinada religião é ilegal. Apesar disso, a população do
país é tradicionalmente seguidora da Igreja Católica Apostólica Romana e é
inegável a influência de tal religião em vários momentos do passado e até
mesmo do presente. Nos dias de hoje o Brasil é considerado o maior país
católico do mundo em números absolutos.

A predominância do catolicismo, entretanto, deve ser relativizada quando se


leva em conta a recente ascensão do protestantismo e a importância histórica
Religiões no Brasil (censo de
das religiões afro-brasileiras, o Candomblé e a Umbanda, na formação cultural
2010)[30]
e ética do povo brasileiro, apesar de terem sido perseguidas até o começo do
século XX, quando a prática religiosa era reprimida pela polícia.
Catolicismo romano (64.6%)
O censo demográfico realizado em 2000 pelo IBGE apontou a seguinte Protestantismo (22.2%)
estrutura religiosa do Brasil:[31] Sem religião (8%)
Espiritismo (2%)
74% dos brasileiros (cerca de 125 milhões) declaram-se católicos
15,4% (cerca de 26 milhões) declaram-se protestantes (evangélicos Outro (3.2%)
tradicionais, pentecostais e neopentecostais)
7,4% (cerca de 12 milhões) declaram-se agnósticos, ateus ou não
seguidores de religião alguma
1,3% (cerca de 2,2 milhões) declaram-se espíritas (podem estar integrados a religiões afro-brasileiras)
0,3% declaram-se seguidores de religiões tradicionais africanas tais como candomblé, tambor-de-mina e
umbanda
1,7% declaram-se seguidores de outras religiões, como os Adventistas (1,2 milhão), as Testemunhas de Jeová
(1,1 milhão), os Santos dos Últimos Dias ou mórmons (200 mil), os budistas (215 mil), os judeus (87 mil) e os
muçulmanos (27 mil)

Cultura
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá. >>>

Gonçalves Dias

Devido a diversos grupos de imigrantes, os brasileiros possuem uma rica diversidade de culturas, que sintetizam as
diversas etnias que formam o povo brasileiro. Por essa razão, não existe uma cultura brasileira homogênea, e sim um
mosaico de diferentes vertentes culturais que formam, juntas, a cultura brasileira. É notório que, após mais de três
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séculos de colonização portuguesa, a cultura brasileira é, majoritariamente,


de raiz lusitana. É justamente essa herança cultural lusa que compõe a
cultura brasileira: são diferentes etnias, porém, todos falam a mesma
língua (o português) e, a maioria, são cristãos, com largo predomínio de
católicos. Esta igualidade linguística e religiosa é um fato raro para uma
cultura como a brasileira.

Embora seja um país de colonização portuguesa, outros grupos étnicos


Brasileiros praticando capoeira.
deixaram influências profundas na cultura nacional, destacando-se os
povos indígenas, os africanos e imigrantes europeus . As influências
indígenas e africanas deixaram marcas no âmbito da música, da culinária, no folclore e nas festas populares. É
evidente que algumas regiões receberam maior contribuição desses povos: os estados do Norte têm forte influência
das culturas indígenas, enquanto certas regiões do Nordeste têm uma cultura bastante africanizada.

Quanto mais à sul do Brasil nos dirigimos, mais europeizada a cultura se torna. No Sul do país as influências de
imigrantes italianos e alemães são evidentes, seja na culinária, na música, nos hábitos e na aparência física das
pessoas. Outras etnias, como os árabes, espanhóis, poloneses e japoneses contribuíram também para a cultura
brasileira, porém, de forma mais limitada.

Culinária
A culinária brasileira é fruto de uma mistura de ingredientes europeus, indígenas e africanos. A refeição básica do
brasileiro consiste em arroz, feijão e carne. O prato internacionalmente mais representativo do país é a feijoada. Os
hábitos alimentares variam de região para região. No Nordeste há grande influência africana na culinária, com
destaque para o acarajé, vatapá e molho de pimenta. No Norte há a influência indígena, no uso da mandioca e de
peixes. No Sudeste há pratos diversos como o feijão tropeiro e angu, em Minas Gerais, a pizza, pamonha e coxinha em
São Paulo. No Sul do país há forte influência da culinária italiana, em pratos como a polenta, e também da culinária
alemã. O churrasco é típico do Rio Grande do Sul.

Artes
O escultor Antônio Francisco Lisboa (o Aleijadinho) é apontado
O Guarani
como o maior representante do estilo Barroco na América
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(Barroco mineiro). O desenhista Henrique Alvim Corrêa,
conhecido por seu trabalho em ficção científica, ilustrou a edição
Abertura, executada pela
United States Marine Band.
belga de 1906 de A Guerra dos Mundos de H. G. Wells (ver:
Ficção científica do Brasil). Carmen Miranda ficou
Tico-tico no Fubá
mundialmente conhecida pela originalidade de seu trabalho e por
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seu visual exótico. Foi uma artista dotada de grande
versatilidade: era cantora e atriz trabalhando em teatro, rádio, Chorinho.
cinema e televisão. Pintores como Cândido Portinari e Hélio
Oiticica conquistaram reconhecimento para a pintura do Brasil. O Trenzinho do Caipira
A arquitetura do Brasil foi divulgada por Oscar Niemeyer, que 0:00 MENU

desenvolveu projetos em vários países. Heitor Villa-Lobos, 1930.


Obras de escritores do país foram traduzidas para vários idiomas.
Problemas para escutar estes arquivos? Veja
Livros de autores como Dias Gomes, Paulo Coelho, Jorge Amado,
a ajuda.
Machado de Assis e vários outros são reconhecidos
mundialmente.

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O país criou gêneros musicais admirados pelo mundo. A música do Brasil inclui gêneros como o Samba, a Bossa Nova
e o Chorinho. O violonista Laurindo Almeida compôs a música-tema da série de televisão Bonanza.[32] Graças a Carlos
Gomes, a música erudita brasileira ganhou respeito e admiração. Sua ópera O Guarani, composta na Itália e encenada
pela primeira vez no Scala de Milão em 19 de Março de 1870, alcançou grande sucesso.

“ Este rapaz tem gênio. Ele começa por onde eu termino.



— Giuseppe Verdi, sobre Carlos Gomes [33].
Gabriel Bá e Fábio Moon, foram os primeiros quadrinistas brasileiros a ganharem o prêmio Eisner Award,[34][35]
considerado o "Óscar das Histórias em Quadrinhos". Em 1984 foram criados o Dia do Quadrinho Nacional (30 de
Janeiro, data da publicação da 1ª história em quadrinhos brasileira: "As Aventuras de Nhô Quim ou Impressões de
Uma Viagem à Corte" em 1869) e o Prêmio Angelo Agostini, para rememorar este acontecimento prestigiar os
quadrinistas nacionais.

O cinema do Brasil é reconhecido internacionalmente há décadas. Em 1962, o filme O Pagador de Promessas, de


Anselmo Duarte foi premiado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes. No ano seguinte, foi indicado ao Oscar de
melhor filme estrangeiro. Atualmente, Walter Salles, José Padilha, Carlos Saldanha e Bruno Barreto são cineastas
conceituados. A telenovela brasileira é exportada para o mundo, divulgando os aspectos culturais do país (ver:
História da televisão no Brasil e Televisão no Brasil).

Escultura, Literatura, Cinema, Pintura e Arquitetura do Brasil.

A Última Ceia de Exemplar de Cartaz do filme Alô, Mural A descoberta


Aleijadinho. Memórias Alô, Carnaval da terra (Cândido
Póstumas de (1936). Portinari, 1941) na
Brás Cubas, Biblioteca do
dedicada pelo Congresso,
próprio autor à Washington, DC.

Centro Cultural
Internacional
Oscar Niemeyer

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em Avilés na
Espanha

Ciência e tecnologia
Em Portugal, no início do século XVIII, o padre e cientista Bartolomeu de Gusmão (o "padre voador", nascido no
Estado do Brasil),[36] fez experiências bem sucedidas com balões de ar quente. Algumas destas experiências foram
conduzidas na presença de personagens como o Cardeal Michelangelo Conti (futuro Papa Inocêncio XIII) e do rei João
V.[36] Ainda em Portugal, Gusmão construiu o balão batizado como Passarola.[37] Augusto Severo de Albuquerque
Maranhão desenvolveu o conceito de dirigível semi-rígido, testado pela primeira vez em 1894.[38] Isto permitiu tornar
o voo dos dirigíveis mais estável [39] (ver: Pax).

Santos Dumont trabalhou nos dois ramos da aeronáutica: aerostação (com aeróstatos, aeronaves mais leves que o ar) e
aviação (com aeródinos, aeronaves mais pesadas que o ar). Dominou a dirigibilidade dos aeróstatos provando, em
definitivo, que as aeronaves poderiam ser efetivamente usadas como meio de transporte.[40] O avião 14-bis, projetado
e construído por ele, foi o primeiro aeródino a decolar (em 1906) sem impulso adicional fornecido por recursos
externos. É tido como o Pai da Aviação e recebeu inúmeras homenagens. Por sugestão da aviadora Anésia Pinheiro
Machado, uma cratera da Lua, anteriormente nomeada Hadley-B, foi rebatizada como o nome Santos Dumont.[41][42]
Dimitri Sensaud de Lavaud construiu o primeiro avião brasileiro, realizando com ele o primeiro voo de avião da
América latina,[43] em Osasco, no dia 7 de janeiro de 1910.[44]

No campo da tecnologia militar, André Rebouças servindo como engenheiro militar, desenvolveu um torpedo,
utilizado com sucesso durante guerra do Paraguai.[45] Na astrofísica Mário Schenberg formulou o Processo Urca que
tornou possível compreender o colapso de estrelas supernovas.[46] As experiências do físico Cesar Lattes levaram a
descoberta do méson pi,[47] o que foi de grande importância para a então nascente física de partículas.

O bacteriologista Carlos Chagas descobriu a doença que recebeu seu nome. Por seu trabalho foi, por duas vezes,
indicado ao Nobel de Fisiologia ou Medicina.[48][49] Para o tratamento de picadas de escorpiões, aranhas e serpentes
venenosas, o sorologista Vital Brazil criou os soros antiescorpiônico, antiaracnídeo e antiofídico. Fundou em São Paulo
o Instituto Butantan (1901) e o Instituto Vital Brazil em Niterói (1919).

O país ressente-se por nunca um brasileiro ter recebido um Prêmio Nobel. O britânico Peter Brian Medawar, recebeu o
Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1960. Por ter nascido em Petrópolis, alguns consideram que o país também
partilha desta conquista. Dentre outras homenagens recebidas no Brasil, seu nome batiza o Instituto Medawar de
Medicina Ambiental.[50] O país tem inventores pouco conhecidos: Nelson Guilherme Bardini (cartão telefônico),
Carlos Prudêncio (Urna eletrônica brasileira), Therezinha Beatriz Alves de Andrade Zorowich [51] (escorredor de
arroz).

Ao longo da história da ciência, cientistas e inventores brasileiros envolveram-se em controvérsias.[52][53] A


importância de alguns destes para descobertas científicas e sua primazia em invenções, foram contestadas.
Consequentemente, vários tem seus trabalhos reconhecidos apenas parcialmente ou tardiamente,[53] como: Júlio
César Ribeiro de Sousa [53] (dirigibilidade aérea), Roberto Landell de Moura [53] (radiocomunicação, patrono dos
radioamadores do Brasil),[54][55] Francisco João de Azevedo [53] (máquina de escrever), Hércules Florence [53]

(fotografia) e Nélio José Nicolai [56] (Identificador de chamadas).

Os estudos do especialista em reprodução humana, Dr. Elsimar Coutinho, ajudaram a desenvolver o primeiro
anticoncepcional masculino não hormonal do mundo. Este anticoncepcional foi criado a partir do gossipol, substância
extraída da semente do algodão.[57] No Zoológico de Brasília, uma fêmea de lobo-guará, vítima de atropelamento,
recebeu tratamento com células-tronco.[58] Este foi o primeiro registro do uso de células-tronco para curar lesões num
animal selvagem.[59]

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O país é um dos pioneiros e líderes na tecnologia de biocombustíveis.[60] Em 1925,[61] a Estação Experimental de


Combustíveis e Minérios (futuro Instituto Nacional de Tecnologia) testou o primeiro automóvel do Brasil adaptado
para funcionar com álcool combustível.[62] Entre as décadas de 1920 e 1940, João Bottene adaptou veículos para o
funcionamento com álcool: automóveis, um avião e uma locomotiva construída pelo próprio.[63] O país criou o
Programa Nacional do Álcool (Pró-álcool) para contornar a crise do petróleo na década de 1970. O esforço de
pesquisadores como Urbano Ernesto Stumpf e José Walter Bautista Vidal foi decisivo para a criação deste programa
(ver: Etanol como combustível no Brasil). Em 24 de Outubro de 1984, um avião bimotor Bandeirante movido a
bioquerosene, sobrevoou Brasília.[64] Atualmente, o país continua a pesquisa de biocombustíveis para uso
automobilístico, ferroviário,[65] naval [66] e aeronáutico.[67][68]

Invenções e inovações técnicas

Dirigível N-6 de Santos- Abreugrafia Máquina fotográfica 360°


Dumont.

Primeiro carro equipado


com motor a álcool.

Ciências sociais e filosofia


Pensadores e estudiosos brasileiros deram relevantes contribuições nos campos das ciências sociais e filosofia.[69] O
trabalho de Gilberto Freyre na sociologia é apontado como de extrema importância.[69] O jusfilósofo Miguel Reale
contribuiu para as teorias do direito com sua teoria tridimensional do direito.[70] [71] A análise crítica do historiador da
literatura Otto Maria Carpeaux é elogiada.[71] Mário Ferreira dos Santos desenvolveu a filosofia concreta, onde buscou
conjugar a filosofia com o rigor matemático.[72]

Esportes
Os brasileiros inventaram algumas modalidades esportivas (ver: Esportes brasileiros). Guilherme Paraense ganhou a
primeira medalha olímpica de ouro para o Brasil, competindo no tiro esportivo nas Olimpíadas de Antuérpia em 1920.
O Brasil sediou a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro. O país é pentacampeão mundial
de futebol, esporte considerado o mais popular no país. A Seleção Brasileira de Futebol é a única que disputou de
todas as Copas do Mundo. Pelé foi considerado o atleta do século XX. A criação do futebol de salão é compartilhada
por uruguaios e brasileiros. O Brasil tem títulos em diversas competições desta modalidade (ver: Seleção Brasileira de
Futsal).

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O vôlei brasileiro é vitorioso: a seleção masculina detêm quatro títulos pan-americanos, nove da liga mundial, dois
ouros olímpicos além de outros (ver: Resultados alcançados pela Seleção Brasileira de Voleibol Masculino). A seleção
feminina foi campeã quatro vezes nos jogos pan-americanos e tem dois ouros nos jogos olímpicos (2008 e 2012).
Jacqueline Silva e Sandra Pires sagraram-se campeãs, em 1996, na estreia do vôlei de praia nas Olimpíadas de Atlanta.

Jogadores de basquete brasileiros atuam em grandes equipes no exterior. Alguns dos mais famosos são: Nenê Hilário,
Marcelo Huertas e Anderson Varejão. Emerson Fittipaldi, Ayrton Senna, Tony Kanaan e Gil de Ferran são pilotos
brasileiros vitoriosos no automobilismo mundial. Daiane dos Santos executou dois novos movimentos de ginástica
artística: o duplo twist carpado e o duplo twist esticado. Em sua homenagem estes movimentos foram batizados
respectivamente como Dos Santos I e Dos Santos II.

Os brasileiros criaram as artes marciais da capoeira, jiu-jitsu brasileiro, luta marajoara e outras. A Família Gracie e
Luiz França, sucedido por seu aluno Oswaldo Fadda, deram origem aos dois principais ramos do jiu-jitsu brasileiro.
Atualmente, esta arte marcial brasileira é praticada por todo o mundo.

O país tem posição de destaque nos esportes de combate. Éder Jofre é considerado, pelo Conselho Mundial de Boxe,
como o melhor peso-Galo de todos os tempos. O vale-tudo surgido no país, foi o embrião das modernas artes marciais
mistas (eng. MMA). Anderson Silva, Antônio Rodrigo "Minotauro" Nogueira, Lyoto Machida, José Aldo e Junior
"Cigano" dos Santos são alguns dos lutadores mais importantes nesta modalidade. Os judocas Aurélio Miguel e Sarah
Menezes, foram os primeiros brasileiros a conquistarem medalhas de ouro para o judô do Brasil respectivamente no
masculino e no feminino nas Olimpíadas de Seul (1988) de Londres (2012).

Ações humanitárias
Os brasileiros atuam ativamente nos campos da defesa dos direitos humanos e da ajuda humanitária. Durante a
Guerra do Paraguai, a enfermeira Ana Néri, prestou socorro até a soldados inimigos.[73] Em reconhecimento por suas
ações, Ana Néri é Patrona dos Enfermeiros do Brasil.[73] Rui Barbosa, representou o Brasil na II Convenção de Haia
em 1907. Nesta ocasião, defendeu o princípio da autodeterminação dos povos. Ganhou a alcunha de Águia de Haia
pela firmeza com que defendeu suas posições.

O diplomata José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, foi célebre por buscar sempre soluções
pacíficas para as disputas territoriais envolvendo o Brasil. O trabalho do barão abreviou e evitou conflitos violentos,
ajudando a definir as fronteiras do país. O Instituto Rio Branco foi criado como parte das comemorações de seu
centenário. O Barão do Rio Branco é o patrono da diplomacia brasileira.[74]

Na sua visita ao Brasil em 1925, Albert Einstein conheceu o trabalho do Marechal Cândido Rondon junto aos
indígenas do país. Impressionado, sugeriu o nome de Rondon para o Nobel da Paz.[75] Oswaldo Aranha fez o primeiro
discurso na abertura da Sessão Especial da 1ª Assembleia Geral das Nações Unidas em 1947. Assim, tradicionalmente,
a declaração de abertura desta sempre é feita por um brasileiro. Em 29 de Novembro daquele ano, Aranha presidiu a
assembleia que foi decisiva para a criação do Estado de Israel (ver: Relações entre Brasil e Israel). Enquanto
prestavam serviço diplomático na Europa durante a Segunda Guerra Mundial, Luís Martins de Sousa Dantas e Aracy
de Carvalho Guimarães Rosa, auxiliaram pessoas que fugiam de perseguições promovidas pelo nazifascismo. Em
reconhecimento pela ajuda prestada a judeus, tiveram seus nomes incluídos no rol dos Justos entre as nações, do Yad
Vashem em Israel.

Sérgio Vieira de Mello foi um defensor dos direitos humanos que destacou-se como mediador de conflitos
internacionais e ocupou o cargo de Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos. Em 19 de Agosto de
2003, um atentado terrorista em Bagdá causou a morte de 22 pessoas. Para homenagear as vítimas, entre elas, Sérgio
Vieira de Mello, a ONU designou 19 de Agosto como o Dia Mundial Humanitário. A sanitarista e pediatra Zilda Arns,
criou a Pastoral da Criança e a Pastoral da Pessoa Idosa para auxiliar populações carentes. A atuação destas entidades
ganhou reconhecimento internacional.

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(...) Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto das
“ árvores e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos, e mais perto
de Deus, devemos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado, promover o

respeito a seus direitos e protegê-los.
(...) Sabemos que a força propulsora da transformação social está na prática do
maior de todos os mandamentos da Lei de Deus: o Amor.
— Trechos do discurso que Zilda Arns fez momentos antes de perder a vida no terremoto de 2010 no
Haiti [76].

Personalidades de destaque em ações humanitárias, defesa dos direitos humanos e


resolução de conflitos internacionais

Ana Néri Barão do Rio Branco Sérgio Vieira de


Mello

Zilda Arns

Ver também
Brasiguaios
Complexo de vira-lata
Composição étnica do Brasil
Demografia do Brasil
Diáspora brasileira
Homem cordial
Nacionalidade brasileira
Portunhol
Racismo no Brasil

Referências
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Ligações externas
Almanaque Abril (https://almanaque.abril.com.br). Visitado em 20 de outubro de 2014.
Constituição da República Federativa do Brasil (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCom
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Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - População (http://www.ibge.gov.br/home/mapa_site/mapa_
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"O povo brasileiro", autor Darcy Ribeiro (http://www.usp.br/cje/anexos/pierre/ribeiro_darcy_povo_brasileiro_forma
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