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Há poder no silêncio
Os que desejam governar a outrem devem primeiramente governar-se a si mesmos. ...
Quando um pai ou professor se torna impaciente e está em perigo de falar
imprudentemente, fique em silêncio. Há um maravilhoso poder no silêncio. — Educação,
292. {OC 156.4}
O livro-guia divino
Os pais que querem criar devidamente os filhos precisam da sabedoria do Céu, a fim de
agirem judiciosamente em todas as questões pertinentes à disciplina do lar. — Pacific
Health Journal, Janeiro de 1890. {OC 163.1}
A Bíblia é um guia no governo dos filhos. Nela, se os pais quiserem, poderão encontrar
um curso demarcado para a educação e preparo de seus filhos, para que não cometam erros
crassos. Quando se segue esse roteiro, os pais, em vez de transigirem ilimitadamente com
os filhos, usarão com maior freqüência a vara do castigo; em vez de serem cegos às suas
faltas, ao seu temperamento perverso, e vivos apenas para as suas virtudes, terão claro
discernimento e olharão para essas coisas à luz da Bíblia. Saberão que devem governar
seus filhos do modo certo. — Manuscrito 57, 1897. {OC 163.2}
Deus não pode levar rebeldes para Seu reino, portanto faz da obediência a Seus
mandamentos um requisito especial. Os pais devem ensinar diligentemente aos filhos o
que diz o Senhor. Então Deus mostrará aos anjos e aos homens que Ele levantará uma
defesa ao redor do Seu povo. — Manuscrito 64, 1899. {OC 163.3}
Capítulo 45
Com amor e firmeza
Duas maneiras e seu objetivo
Há duas maneiras de lidar com as crianças — maneiras que diferem amplamente em
princípio e resultados. A fidelidade e o amor unidos à sabedoria e à firmeza, de acordo
com os ensinos da Palavra de Deus, trarão alegria nesta vida e na outra. A negligência do
dever, a condescendência imprudente, a falta de restringir ou corrigir a insensatez dos
jovens resultará em infelicidade e ruína final para os filhos e em desapontamento e
angústia para os pais. — The Review and Herald, 30 de Agosto de 1881. {OC 164.1}
O amor tem um irmão gêmeo, que é o dever. Esses dois andam lado a lado. A prática do
amor, enquanto o dever é negligenciado, fará as crianças obstinadas, voluntariosas,
perversas, egoístas e desobedientes. Se o severo dever for deixado só, sem o amor que
abranda e atrai, idêntico será o resultado. O dever o amor devem ser misturados a fim de
que as crianças sejam devidamente disciplinadas. — Testemunhos Selectos 1:325. {OC
164.2}
Faltas não corrigidas trazem infelicidade
Sempre que pareça necessário negar os desejos ou se opor à vontade de uma criança, ela
deve ser seriamente impressionada com o pensamento de que isso não é feito para
satisfazer os pais, ou para condescender com autoridade arbitrária, mas para o seu próprio
bem. Deve ser-lhe ensinado que toda falta não corrigida trar-lhe-á infelicidade e
desagradará a Deus. Sob tal disciplina, as crianças encontrarão sua maior alegria em
submeter sua vontade à de seu Pai celestial. — Fundamentos da Educação Cristã, 68. {OC
164.3}
Os jovens que seguem seus próprios impulsos e inclinações não podem ter a verdadeira
felicidade nesta vida, e no fim perderão a vida eterna. — The Review and Herald, 27 de
Junho de 1899. {OC 164.4}
Imitar a Cristo
Ele [Cristo] identificou-Se com os humildes, os necessitados e os aflitos. Tomou em
Seus braços as crianças e desceu ao nível dos pequenos. Seu amplo coração de amor
podia-lhes compreender as provas e necessidades e Se alegrou com sua felicidade. Seu
espírito cansado do ruído e da confusão das cidades apinhadas, cansado do convívio com
homens astuciosos e hipócritas, encontrou descanso e paz na companhia de inocentes
crianças. Sua presença nunca os repulsou. A Majestade do Céu condescendeu em lhes
responder as perguntas, e simplificou as Suas importantes lições para atender à sua
compreensão infantil. Plantou-lhes na mente jovem e em expansão as sementes da verdade
que brotariam e produziriam abundante colheita em seus anos maduros. — Testimonies for
the Church 4:141. {OC 169.4}
Um jovem que necessitava de simpatia
Tenho lido vossas cartas com interesse e simpatia. Diria que vosso filho precisa agora
de um pai como nunca dantes necessitou. Ele errou; vós o sabeis, e ele sabe que sabeis; e
palavras que com segurança lhes poderíeis ter falado, em sua inocência, e que não teriam
produzido nenhum mau resultado, poderiam parecer agora como falta de bondade e
cortantes como uma navalha. ... Sei que os pais ficam envergonhados com os malfeitos de
um filho que os desonrou muitíssimo, mas os que erram ferirão e machucarão o coração do
pai terrestre mais do que nós como filhos de Deus magoamos nosso Pai celestial, que nos
deu e ainda nos está dando Seu amor, convidando-nos para voltar e nos arrependermos de
nossos pecados e iniqüidades e Ele perdoará a nossa transgressão? {OC 170.1}
Não retenhais vosso amor agora. Esse amor e simpatia são agora necessários mais do
que nunca dantes. Quando outros olham com frieza e dão a pior interpretação aos
malfeitos de vosso filho, não deveriam o pai e a mãe, com piedosa ternura, procurar guiar-
lhes os passos para o caminho seguro? Não conheço o caráter dos pecados de vosso filho,
mas estou segura ao dizer, sejam eles quais forem: Não permitais que nenhum comentário
de lábios humanos, nenhuma pressão de ações humanas, dos que julgam estar fazendo
justiça, vos façam adotar uma atitude que leve vosso filho a interpretar que vos sentis tão
mortificados e desonrados que jamais voltareis a ter nele confiança nem lhe perdoareis as
transgressões. Nada vos faça perder a esperança. Nada destrua vosso amor e ternura para
com o que errou. Justamente porque está em erro, ele necessita de vós, e necessita de um
pai e de uma mãe que o ajudem a se libertar das ciladas de Satanás. Prendei-o pela fé e
pelo amor, e apegai-vos ao todo compassivo Redentor, relembrando que existe Alguém
que tem nele um interesse mesmo maior que o vosso. ... {OC 170.2}
Não faleis em desânimo e desespero. Falai em ânimo. Dizei-lhe que ele se pode redimir,
que vós, seu pai e sua mãe, o ajudareis a apegar-vos às forças do Alto para firmar os pés na
sólida Rocha, Cristo Jesus, e nEle achar apoio seguro e força infalível. Mesmo que sua
falta seja muito grave, não curará vosso filho lançar-lhe isso constantemente em rosto. Há
necessidade de uma atitude correta para salvar uma alma da morte e evitar que cometa
uma multidão de pecados. — Carta 18, 1890. {OC 170.3}