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1.
Conforme decorre dos autos de regulação do exercício das
responsabilidades parentais, à margem identificados, a mãe da menor
ficou obrigado a pagar a quantia mensal de € 100,00 (ponto 13.doc. 1)
a título de pensão de alimentos.
2.
Mais ficou determinado que esse pagamento seria efetuado por
transferência bancária para a conta do progenitor mensalmente.
3.
Sucede que, embora tenham sido efetuadas diversas diligencias por este
tribunal no âmbito do apenso -A, não foi apurado que a mãe da menor
auferisse rendimentos do tipo dos enunciados no art. 48º do RGPTC.
4.
A progenitora apenas efetuou o referido pagamento de pensão de
alimentos no mês de outubro de 2018, mês em que fora celebrado o
acordo sendo o progenitor a suportar na integra as necessidades da
menor.
5.
Assim, a requerida não tem liquidado as prestações de alimentos
devidas desde 1 outubro de 2018, estando em divida €1.000,00;
6.
Não é possível recorrer à medida de desconto do salário da progenitora
visto não ser conhecida qualquer entidade patronal do mesmo, apesar da
diligencias efetuadas nesse sentido.
7.
O progenitor aufere do rendimento de €600,00 (seiscentos euros) (doc.
2 e 3), vivendo com a ajuda de familiares e amigos, em casa emprestada
pelos seus pais;
8.
É o requerente que tem vindo a suportar todas as necessidades da
menor, entre eles €170,68 de creche (doc. 4 e 5);
9.
O requerente suporta a título de despesas mensais com água, luz,
telefone, seguros cerca de €250,00/mês, a que acresce a alimentação de
ambos na ordem dos €300,00/mês e ainda todos os bens inerentes com as
necessidades da menor, como roupa, calçado, etc;
10.
É, pois, com grande dificuldade que o requerente consegue sobreviver,
não fora a ajuda de alguns familiares e amigos.
Junta: 11 documentos
A Advogada, RL