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Com relação as decisões de investimento em capital fixo, devemos levar em conta alguns
fatores: (i) há um gap temporal, que responde a uma natureza do processo produtivo de
determinados capitais, assim como a percepção demorada dos empresários ; (ii) há uma tendência a
queda da lucratividade pelo aumento dos planos de investimento, dado por limitações de mercado
da firma, ou pelo risco crescentes e imperfeições no mercado de capitais.
Uma primeira abordagem para as decisões de investimento pode ser expressa pela seguinte
fórmula:
𝐷 = 𝑎𝑆 + 𝑏 ∆𝑃/∆𝑡 − c ∆𝐾/∆𝑡 + d
Que quando manipulada e entendendo que um período teta é a expressão de uma média
ponderada de dois perídios de investimentos, temos:
Assim temos que os fatores que determinaram o capital fixo, em função da poupança
realizada e a taxa de modificação dos lucros, sendo que a influência negativa causada pelo acumulo
de capital refletido pelo ponderador (1/1+c). O importante é fazer suposições quanto ao coeficiente
(a / 1+c), sendo que o impacto da variação da poupança é menor que 1 e que o impacto da variação
do capital é menor que a mesma, para que durante o ciclo econômico a razão seja sempre menor
que 1, como um todo, de modo a não refletir situações extremas, como as de efeito explosivo ou
congêneres.
Outro ponto de importância é aquele ligado ao investimento de estoques, que respeita algo
análogo a decisão de investimento, já que há um gap temporal entre o mesmo e a produção, que
pode ser expressa como função da oferta no tempo, ponderada por um coeficiente.