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UNAMA – UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

MATÉRIA: RESPONSABILIDADE CIVIL

TURMA: 04NNA

PROFESSORA: PASTORA DO SOCORRO TEIXEIRA LEAL

ALUNO: DAVID FADUL NETO

O NEXO CAUSAL

O nexo causal corresponde ao vínculo que interliga a conduta do agente e o


resultado por ela produzido. No entanto, para que haja o nexo causal propriamente dito,
torna-se necessária uma análise dos aspectos positivos e negativos que deram causa ao
resultado que estará previsto em lei.

O nexo causal possui as funções de conferir a real obrigação daquele que


produziu o dano de indenizar aquele que foi lesado, assim como também de determinar
a extensão do dano produzido que será proporcional à reparação a ser empregada.

Corresponde no âmbito de responsabilidade civil, à perspectiva de ação moral do


ser humano e de que todo dano causado terá consequências e reparação desse dano na
mesma proporção em que foi causado.

Por vezes, outra pessoa responderá pela conduta praticada pelo agente, aquela
que é responsável por ele de alguma forma, seja um tutor legal ou dono de algum
animal de estimação ou de coisa causadora de dano ou até mesmo profissionalmente
responsável por alguém.

Quando existe uma pluralidade de eventos danosos (causalidade plural) que de


alguma forma contribuam para a produção do dano, a isso denominamos de concausas
ou concausualidade.

Dentro da causalidade plural, identificamos:

 Causalidade plural comum: quando duas ou mais pessoas são


causadoras do dano comum.
 Causalidade complexa: quando vários fatores atribuíveis a várias
pessoas em separado, mas que ainda assim contribuem de alguma forma
para o dano produzido.
 Causalidade colateral: quando o ato praticado por qualquer um dos
envolvidos, isoladamente, é suficiente para provocar o dano.
 Causalidade concorrente propriamente dita: quando o ato praticado
por qualquer um dos envolvidos, isoladamente, não seria suficiente para
gerar o dano, porém, quando tais atos são somados conseguem gerar a
causa do dano ocorrido.
 Causalidade cumulativa: quando cada um dos envolvidos tem uma
participação particular em uma particularidade específica no dano
causado, respondendo assim, de forma individual por sua devida
colaboração.

A teoria da equivalência dos antecedentes causais (Teoria sine qua non), parte de
uma causa natural para análise dos fatos em questão.

A teoria da causalidade adequada se dá a partir de uma análise jurídica dos fatos.

Na teoria do dano direto e imediato deve haver, necessariamente, relação entre o


agente e o dano, ainda que o dano seja causado de forma indireta.

As excludentes da responsabilidade civil surgem a partir da interrupção do nexo


causal, impactando, inclusive no dever de reparação de danos pelo agente.

As excludentes ocorrem quando um dano ocorre:

 A partir de força maior ou caso fortuito,ou seja, a partir de fatores


inerentes à vontade do agente;
 Do fato exclusivo da vítima, onde ela mesma se coloca em posição de
sofrer dano.
 Do fato concorrente, onde vítima e agente se colocam em posição de
causadores de danos em escalas iguais ou diferentes;
 O fato de terceiro, quando o agente não é o responsável por causar o
dano e sim um terceiro.

Referência Bibliográfica: CHAVES, Farias. Curso de Direito Civil 3 –


Responsabilidade Civil. Ed. 2. Ver. Atlas. São Paulo, 2015.

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