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A Gira

Há dois tipos de sessões ou giras: de desenvolvimento e de trabalho ou caridade. As giras de


trabalho são sessões públicas, onde os guias incorporam nos médiuns para atender ao público.
Quando você entra num terreiro de Umbanda, você estará pisando num local sagrado, num
templo, e cheio de energias, portanto, a primeira coisa que se deve fazer é praticar o silêncio e
a meditação. Lembre-se também que num terreiro muitas energias são usadas, portanto, evite
o excesso de metais no corpo (colares, pulseiras, relógios).
As giras podem variar de terreiro pra terreiro, sendo que cada terreiro determina os dias e o
horário, mas em geral podemos padronizar as giras da seguinte forma:

Ritual da Gira de Trabalho

Proteger os trabalhos – antes de começar (abrir) a gira são cantados pontos para os exus, a
fim de que estes entrem no terreiro (não há incorporação nessa parte) e retirem todos os
pontos negativos, inclusive retirando os kiumbas (espíritos não doutrinados para trabalhar e
ajudar) e protegendo a porta (porteira) do terreiro, para que os médiuns não incorporem estes
espíritos que, muitas vezes, querem se fazer passar por uma entidade.

Defumação – Antes da abertura vem a defumação. A defumação é feita nos quatro cantos do
terreiro, no congá, na guia da Mãe/Pai de santo, passando pelos mesmos, daí segue a corrente:
Médiuns, fiscais e auxiliares, assistência. Defumação - A defumação é essencial para
qualquer trabalho num terreiro de Umbanda. Certas cargas pesadas se agregam ao nosso
corpo astral durante nossa vivência cotidiana, ou seja, pensamentos e ambientes de vibração
pesada, rancores, invejas, preocupações, etc. tudo isso produz (ou atrai) certas formas-
pensamento que se aderem à nossa aura e ao nosso corpo astral, bloqueando sutis
comunicações e transmissões energéticas entre os ditos corpos.
Pois bem, a defumação tem o poder de desagregar estas cargas, através dos elementos ar, fogo
e vegetal que a compõe, pois interpenetra os campos astrais e mentais e a aura, tornando-os
novamente “libertos” de tal peso para produzirem seu funcionamento normal.
Mas a defumação deve ser feita com ervas escolhidas, colhidas na lua certa e sempre devem
ser queimadas em braseiro de barro, já que o braseiro de metal anula a forca contida nas ervas.
Há também outro fator importante. Existem casos de se queimar as ervas com uma profusão
de fumaça insuportável, que chega a fazer os olhos arderem e as pessoas tossirem até não
poderem mais. Na verdade, o importante na defumação é o bom cheiro das ervas, a leveza
tênue da fumaça e a não poluição desesperada do ambiente, que só prejudica, pois abala a
atenção e mesmo a saúde, já que pode ser perigoso para quem tem problemas respiratórios. O
importante é a qualidade e não a quantidade.
Obs.: Uma boa defumação pode ser feita com cravo, canela em pau e erva-doce, sendo ótima
para a manutenção e desagregação de cargas no ambiente do terreiro ou em sua residência,
sendo que a defumação deve ser sempre efetuada dos fundos para a frente da casa,
acompanhada de um ponto cantado adequado a situação.
Ritos de abertura

O ritual de abertura é o momento em que você concentra toda a energia que vai utilizar
durante o trabalho. Se estiver conectado e souber absorver a vibração que circula neste momento no
terreiro seu trabalho será pleno e certamente vai sobrar energia boa até a próxima gira. É também
um momento de harmonização do médium com todas as energias e vibrações evocadas durante o
ritual.

Abertura da gira – Começa com o ponto cantado de Abertura de Gira e são feitas as
saudações a Oxalá e a todos os santos. Em alguns centros é cantado o hino da Umbanda.(
O hino tem por finalidade exaltar o valor e qualidade de alguém ou de algo. Com o Hino da
Umbanda não poderia ser diferente. Devemos sempre cantá-lo com entusiasmo,
contentamento e admiração tamanho é seu significado: luz divina que refletindo sob a terra
nos banha de paz e amor, nos dá força e nos conduz ao crescimento nos incitando a seguir,
sempre levando a bandeira de Oxalá)
. Depois da saudação são puxados os pontos de cada Orixá e entidade, sendo que o primeiro
ponto é de Oxalá. Todos os médiuns acompanham com palmas em seus lugares na corrente
que se formou. Esse é o momento em que, com fé e dedicação, pedimos às sete linhas da Umbanda
muita luz e proteção.
A Oração – Quando todos foram saudados, então é feita a prece que oficializará a
abertura dos trabalhos. Essa prece é feita com um Pai-Nosso e uma Ave-Maria seguida de um
pronunciamento de fé do Pai ou Mãe de Santo. No momento da oração, todos devem estar
ajoelhados e nenhum atabaque toca. O silêncio e a concentração na hora da oração é
imprescindível. Os dirigentes fazem uma oração, cada um ao seu modo, pedindo aos guias e
protetores da casa e dos trabalhos amparo e proteção.

Bater cabeça – Esse é o ato de submissão em que nos abaixamos diante de Jesus e todos os
Orixás, pedindo sua proteção. O médium se abaixa e toca suavemente a testa no chão,
mostrando respeito pela terra que toca e sendo humilde ao se abaixar diante de Deus.
Em primeiro lugar bate cabeça no congá, depois nos quatro cantos, em seguida para os pais de
santo, depois pai e mãe pequeno do terreiro, seguido dos ogans e depois para os cambones.
Quando todos batemos a cabeça fazemos reverência a nossa religião, as entidades da casa
e aos nossos guias. O significado do gesto é: eu respeito, eu concordo, eu confio e acredito na
Umbanda. Em suas leis, nos guias espirituais que dirigem os trabalhos, assim como em seus
dirigentes.

Após o ato de bater cabeça, todos estão prontos para receber os Orixás e entidades.
Os trabalhos (a incorporação, passes, consultas) – São chamadas as linhas que virão para
trabalhar nesse dia. Essa é, sem dúvida, a parte mais longa da gira. Se for dia de homenagem a
algum Orixá, a homenagem será antes dos passes e das consultas.

 Passe - O passe representa um bom recurso de auxílio às pessoas que estejam enfermas, ou
desgastadas emocionalmente ou, ainda, sob assédio de maus espíritos. Não deve ser a
atividade única nem a mais importante na casa espírita e deve estar sempre associado à
tarefa de esclarecimento e orientação doutrinária do assistido, porque o objetivo primordial
do trabalho é o progresso moral dos assistidos nos dois lados da vida.

O passista, desejando ajudar alguém com o passe, atrai a assistência de bons espíritos, que o
auxiliam a direcionar os fluidos para o assistido. Se o assistido estiver receptivo, sua mente adere à
idéia de trabalho restaurativo e começa a sugeri-lo a todas as células do corpo físico. No dizer de
André Luiz (Cap. XXII de “Mecanismos da Mediunidade”), assim que se estabelece o clima de
confiança entre o socorrista e o necessitado, forma-se um elo de forças entre eles, pelo qual verte o
auxílio da esfera superior, na medida dos créditos de um e de outro.

Consulta - Pergunta - O que acontece no momento da consulta


espiritual com o médium “incorporado” num guia?

PAI VELHO – Não vamos nos fixar na mecânica da incorporação para


tentarmos nos fazer entender aos filhos da Terra. Muitos outros abalizados
autores já explicaram detalhadamente a importância do médium estar
bem preparado, com seus chacras equilibrados e alinhados para vibrarem
na mesma freqüência vibratória das entidades do lado de cá.
Primeiramente é fundamental desmistificarmos o que seja
“incorporação”, pois nos é triste vermos medianeiros despreparados
omitindo sua consciência e dissimulando para os consulentes, dizendo que
são inconscientes. Em verdade, não reencarnam mais médiuns totalmente
inconscientes e prepondera no mediunismo umbandista nos dias atuais a
chamada “incorporação” pela irradiação intuitiva. O aparelho mediúnico
sente as vibrações, percebe os seus guias, mas fica plenamente desperto
e consciente do que se passa pela sua mente. Daí a importância do
estudo, que dará a educação e o autoconhecimento necessários para que
os sensitivos sejam bons receptores dos guias emissores do plano
espiritual.

Então, mais objetivamente respondendo à vossa pergunta: no


momento das consultas espirituais o templo umbandista está repleto de
espíritos trabalhadores e desencarnados que serão atendidos. O ponto
central de todos os trabalhos realizados são os médiuns com os seus
protetores. Usinas vivas fornecedoras de ectoplasma, aglutinam-se em
torno desses medianeiros os técnicos astrais que vão manipular os fluídos
necessários aos socorros programados. Dependendo das especificidades
de cada consulente, movimentamos as energias afins, por linha vibratória
– orixá – correspondente à necessidade do atendido. Ao mesmo tempo,
cada guia atende numa determinada função, havendo uma enorme
movimentação de falanges e legiões que se deslocam aonde for
necessário, tanto no plano físico quanto nos estratos etereoastrais, para
realizarem as tarefas a que estão destinadas e autorizadas.
Nada é feito sem um comando hierárquico e ordens de serviços
criteriosas, de conformidade com o merecimento e livre-arbítrio de todos
os envolvidos. A instância superior que dita e detalha a amplitude do que
será feito tem recursos de análise criteriosos que tornam impossível haver
equívocos ou erros, mesmo quando há penetração na corrente mediúnica
por invigilância dos próprios médiuns.
Dizia Jesus “Quem não renuncia a si mesmo, toma a sua cruz e
me segue, não pode ser meu discípulo”. Infelizmente, nem todos os
médiuns chegam ao templo umbandista imbuídos do ideal de doação,
esquecendo-se de suas mazelas, ressentimentos e pequenas lamurias do
dia a dia. Em verdade, o que é mais importante para nós, amigos
benfeitores, é que os nossos aparelhos esqueçam-se e elevem os
pensamentos ao Pai, entregando-se com amor nas tarefas mediúnicas. Se
todos conseguissem isto por algumas horas, uma vez por semana,
facilitariam enormemente os nossos labores espirituais.

Em geral, o espírito comunicante senta-se junto ao médium, enlaça-o com o braço esquerdo
e, com o direito, cobre-lhe o cérebro acionando-lhe o campo da memória perispiritual, a fim
de lograr maior acervo e recursos na tradução dos seus pensamentos. Sem dúvida, ele tudo faz
para evitar as imersões do subconsciente do médium, pois deste modo, a sua mensagem
ficaria algo truncada ou perturbada nos momentos de maior ressalte espiritual. Aliás, o
espírito comunicante procura sintonizar a sua luz mental irradiada da epífise perispiritual, com
a luz mental que também aflora da epífise física do médium.
Ele procura efetuar uma combinação, a mais lúcida possível ou homogênea, a fim de facilitar
ao médium transmitir com suas próprias palavras as idéias que ventila no contato perispiritual.
No caso da psicografia o plexo braquial do médium é o ponto visado pelo espírito
comunicante, pois quanto mais ele puder agir livremente por esse centro nervoso, mais lúcida
e nítida também é a sua mensagem espiritual psicografada.

Ramatís - do livro ELUCIDAÇÕES DO ALÉM.

O Fechamento – Após o atendimento, é feito o fechamento com uma oração (Pai-Nosso e


Ave Maria e um pronunciamento de fé sobre o trabalho) que oficializará o fechamento dos
trabalhos e da corrente. Após a oração é cantado um ponto de fechamento de giras (trabalhos).
Assim é dado os trabalhos por encerrado nesse dia.

PONTOS CANTADOS

Um dos elementos mais interessantes dentro da liturgia umbandista, são


os pontos cantados. Além de serem lindos, eles têm funções
importantíssimas dentro do ritual, fazendo - se presente em todas as
reuniões de Umbanda. Muitas definições e funções são dadas aos
pontos e às vezes algumas pessoas fazem uma pequena confusão.
Também, o modo como serão executados e o uso dos atabaques ou
não, geram ainda muitas discussões dentro da Umbanda. Tecerei
alguns comentários que espero sirvam para elucidar um pouco essas
questões.

Primeiramente, existem muitas definições sobre os pontos cantados. Na


maioria das vezes veremos respostas dizendo que os pontos são
"mantras" ou "prece cantadas" e que são utilizados para "chamar os
guias". Vejamos:

Mantra vem do sânscrito da raiz mana (mente) e tra (controle). São


palavras ou sílabas que normalmente são repetidas metodicamente
(oralmente ou mentalmente) e através desses mantras tanto controla -
se a mente como sintoniza - se com a força evocada no mantra, ativa –
se um chacra, etc. Portanto podemos ver que o mantra tem algumas
funções específicas análogas ao ponto cantado, mas atua a partir de
uma mecânica diferente. O ponto também atua como forma de controle
da mente, notavelmente na dos médiuns, que a partir dos cantos
concentram - se no trabalho a ser realizado. Além disso, os
pontos ajudam a sintonização com os guias, "direcionando" a mente dos
médiuns a determinadas sintonias. Também quando vibrados com amor,
ajudam na ativação dos chacras, notavelmente o cardíaco, o laríngeo e
o frontal, facilitando o uso das faculdades anímicas - mediúnicas.

Prece vem do latim "precari" e significa rogar, pedir com seriedade,


suplicar, etc. A prece podemos definir como uma "conversa" dirigida a
seres da espiritualidade superior e Deus. Novamente essas
características estão presentes nos pontos cantados, onde louvamos,
pedimos, agradecemos e endereçamos nosso amor aos guias e
mentores através dos cantos.

Mas, os pontos também são verdadeiras determinações de magia, onde


movimentamos forças afins com o trabalho, além de direcionarmos essa
energia para algum trabalho específico a ser realizado, como, por
exemplo, os pontos de corte de demanda, os para trabalhos de cura,
etc.

Concluímos então, que os pontos cantados são simplesmente pontos


cantados! Mantras, preces e determinações têm funções análogas
a eles e são fantásticos, mas têm uma mecânica e sentidos diferente de
serem realizados. Podem e devem ser estudados e praticados, mas não
confundidos com os pontos.

Além das funções descritas anteriormente, temos outras como: a ajuda


que os pontos dão para a organização do ritual do trabalho onde eles
auxiliam para a manifestação mediúnica ordenada. Claro que os pontos
na verdade não chamam os guias, pois eles já estão na casa antes
mesmo do trabalho começar, mas sim, fazem com que o ritual prossiga
de forma equilibrada e serve de comunicação entre o dirigente espiritual
com os médiuns. Também temos interação que os pontos fazem entre a
assistência que através dos pontos sentem - se mais acolhidos dentro
da casa e, principalmente, a mudança de estado íntimo que um ponto
pode ocasionar. Às vezes estamos tristes e basta uma música que faça
nos lembrar de algo legal ou bonito em nossas vidas, ou uma bela
canção para nos elevarmos, mudarmos nossos sentimentos e
pensamentos, melhorando assim conseqüentemente a nossa energia
pessoal. Talvez essa seja a maior das magias realizadas pelos pontos
cantados.

Passando agora para a questão dos atabaques. Muitas críticas são


feitas ao uso do atabaque, a mais comum diz que os atabaques
favorecem o animismo. Novamente é necessário um pouco de
discernimento sobre a questão. Animismo vem do latim - animus que
quer dizer alma, portanto quando diz - se que a incorporação "foi puro
animismo" quer dizer que não houve influência de espírito, mas sim a
própria pessoa produziu a incorporação em sua mente. Diz - se então
que o atabaque gera uma "euforia", "empolgação" e o médium sai
"rodando e girando" por puro embalo dos atabaques. Realmente
isso pode acontecer, como acontece! Mas ocorre mais por uma falta de
orientação do médium, do que pelo uso do atabaque. Querem melhorar
o problema do animismo? Então incentivem os estudos espiritualistas de
mente aberta e que elevam a consciência. Parece - me que colocar a
culpa no atabaque é como "tampar o sol com a peneira", além de uma
tentativa de "evangelizar e espiritizar" a Umbanda a moldes kardecistas,
ou como no caso de algumas escolas ditas iniciáticas de Umbanda que
tentam, abolindo os atabaques, desvincularem a Umbanda de qualquer
influência africana...

A verdade é que os atabaques são instrumentos que se bem utilizados


potencializam ainda mais o ponto cantado. A curimba torna - se um
verdadeiro pólo irradiador de vibrações e forças que são direcionadas
para o bem do trabalho. Os instrumentos de percussão criam
verdadeiras ondas diluidoras e desagregadoras de energias, formas
pensamentos negativas e às vezes até chegam a realizar uma
desobsessão. Qualquer clarividente razoável, ou pessoa com
experiência em terreiro seja médium, cambone, etc pode relatar o que
é dito aqui. Na parte mediúnica o uso de atabaques também é
extremamente positivo, pois além da aumentar o efeito de concentração
do ponto cantado, também atuam diretamente sobre os chacras dos
médiuns, sobre sua aura, auxiliando a incorporação, além de as
"batidas" compassadas atuarem nas ondas cerebrais as influenciando e
levando a estados alterados de consciência. Os xamãs de todo mundo
utilizam - se de tambores com essa finalidade. Claro que existem casas
onde não existem pessoas preparadas para tocar atabaque. Nesse caso
é melhor não toque - se atabaque e apenas utilize - se do canto. Mas
quando alguma pessoa preparada e afim com o trabalho da casa
aparecer, o atabaque pode ser introduzido dentro do ritual dela. Sempre
respeitando a importância do devido preparo e afinidade entre o
atabaqueiro e a casa.

1) Pontos de Louvação

Geralmente no inicio da sessão quando são homenageados todos os


Orixás e linhas auxiliares que trabalham na umbanda, inclusive os Guias Chefes
do Terreiro, que geralmente são aqueles do Pai ou Mãe no Santo.

2) Pontos de Segurança

Geralmente logo após a abertura seguem-se os pontos de Firmeza e


Segurança, isto é, Pontos que chamam e firmam as Entidades incumbidas da
segurança Espiritual dos Médiuns e Terreiros.

3) Pontos de Chamada

São aqueles que iniciam logo após a Segurança, a Chamada da Falange


que vai trabalhar naquela Gira, ex. Caboclos, Pretos Velhos, Crianças, Exus.

4) Pontos de Trabalho

São pontos especiais cantados durante a sessão, para Trabalhos


específicos, como por exemplo o Descarrego de alguma pessoa.

5) Pontos de Partida

São aqueles que após os Trabalhos chamam a falange que trabalhou


para partir.
6) Pontos de Encerramento da Gira

São Pontos de agradecimento a Jesus, a Deus, aos Protetores do


Terreiro, pelos Trabalhos decorridos em boa ordem, e pedindo também paz no
Terreiro, dos Médiuns, e Proteção durante seu retorno as suas residências.

Entenda que muitos outros pontos existem, inclusive aqueles que ficam
louvando as Entidades da Falange de Trabalho, durante as Consultas a
Assistência.

O que ocorre no "lado de Lá" enquanto cantamos os pontos?

Segundo o Espírito Angelo Inácio:

Os cânticos, além de identificarem cada Espírito que se manifesta,


servem igualmente como condensadores de energia, uma espécie de Mantra,
que são palavras consagradas por seu alto potencial de captação energética. É
a Força Mágica da Umbanda.

Observei o ambiente Espiritual da Tenda. À medida que o povo cantava


em ritmo próprio, parecia que imensa quantidade de Energia Luminosa ia se
formando por cima da Assistência, segundo o "Ponto" cantado. De cores
variadas, as energias iam se aglutinando na psicosfera ambiente e depois eram
absorvidas pelas Auras de quantos ali estavam, além de agregarem em torno
do Gongá. O fenômeno era maravilhoso de se ver. Em meio ao redemoinho de
energias, Espíritos que se manifestavam na forma de Crianças canalizavam
esses recursos para os Assistentes, que estremeciam ao receber o choque
energético. Eram os fluidos que os atingiam e desestruturavam as criações
mentais inferiores, os miasmas e os demais parasitas que se encontravam nas
Auras dos participantes.

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