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e de poder. A primeira forma de poder iniciou-se na Grécia e em Roma, onde ele era
estabelecido pelos chefes de família, os homens mais velhos, tendo poder sobre os bens,
a mulher, os filhos e seus escravos. Em seguida, foi necessária também uma
organização política, pelo acumulo de terras nas mãos de poucos e pelo inicio da
urbanização. Com isso, criou uma divisão entre público e privado, autoridade religiosa e
política, autoridade militar e poder civil e vontade pública e privada, sendo o objetivo
dos governantes a primeira. Assim, vieram inúmeros filósofos contratualista, entre eles,
Maquiavel, Hobbes, Locke e Rousseau.
Maquiavel: não acreditava que o homem em seu estado natural era bom ou ruim;
dividiu a ética crista com a ética politica, mostrando a impossibilidade dos dois
coexistirem no poder do estado (estado laico); fala sobre como era importante a
aparência de um príncipe forte e que faria de tudo para que o estado fosse conservado e
bom; não acreditava em uma forma politica única, variava entre a monarquia e a
democracia, sempre dizendo que a humanidade este em constante evolução, sendo
assim, não é possível que exista e perpetue apenas uma forma de governo.
Hobbes: acreditava que o homem era naturalmente mal e egoísta, sendo assim, em seu
estado natural haveria uma guerra de todos contra todos. Onde seria necessária a criação
do contrato social, por mais que não lhe dessa uma liberdade politica te garantia as
liberdades individuais; os governantes devem garantir a liberdade e governar pelos
interesses do povo, caso não façam, estão quebrando o contrato. O Estado Absolutista
era defendido por Thomas Hobbes, que foi seu grande representante teórico. Sua teoria
procurava as origens no Estado, sua razão de ser, sua finalidade. Para Hobbes, o Estado
soberano significava a realização máxima de uma sociedade civilizada e racional. Ele
defendeu que em estado natural, sem o jugo político do Estado, os homens viveriam em
liberdade e igualdade segundo seus instintos. Somente o Estado, um poder acima das
individualidades, garantiria segurança a todos. O egoísmo, a crueldade e a ambição,
próprios de cada homem, gerariam uma luta sem fim, levando-os à destruição.
Percebendo que desta forma seriam destruídos, os homens fazem um pacto,
um contrato, que impede a sua ruína e vise o bem geral. Com esse contrato, criou-se
um Estado Absoluto, de poder absoluto.
Locke: acreditava que no contrato social nós abdicávamos da nossa liberdade de punir o
outro para termos nossos direitos garantidos, liberdade, vida e propriedade. Assim, a lei
não limita nossa liberdade individual, mas a garante, uma vez que, quando todos podem
fazer tudo nada garante que eles tirem sua liberdade. A terra se torna propriedade de
alguém através do trabalho que se tem nela. Jonh Locke é o teórico da Revolução
Liberal inglesa. Para Locke, o homem é livre no estado natural, porém, temendo que um
homem tentasse submeter o outro a seu poder absoluto, os homens delegaram poderes a
um Estado, através de um contrato social, para que esse assegurasse seus direitos
naturais, assim como, a sua propriedade. Para ele, o Estado pode ser feito e desfeito
como qualquer contrato, caso o Estado ou o Governo não o respeitarem. Enquanto que
para Hobbes, o contrato resulta num Estado Absoluto.
Rousseau: para ele, o homem, em seu estado de natureza, é um bom selvagem, solitário,
livre e feliz, não egoísta e ambicioso; a origem da desigualdade é a propriedade privada,
uma vez que para que ela seja de alguém é necessário que todas as outras pessoas
concordem, porém, já que ela acontece, mesmo sendo injusta, o estado deve garanti-la;
o contrato social nasce junto com um soberano que deve gerir o poder pela vontade
geral, não individual. Para Jean-Jacques Rousseau, fundador da
concepção democráticada sociedade civil também nasce através de um contrato social,
no qual os homens não podem renunciar aos princípios da liberdade e igualdade. Para
Rousseau, o contrato constitui somente a sociedade. Ao povo pertence a soberania. Ele
ressalta que não há liberdade onde não existe igualdade, vê no surgimento
da propriedade a origem de todos os males da humanidade.
Assim veio a republica, sendo a primeira na Roma Antiga, aonde há separação entre
publico e privado, presença do consulado (executivo), senado (legislativo), e
assembleias (propunham leis), os cidadãos elegiam dois cônsules a cada ano. O voto é
baseado na renda, a politica é majoritariamente exercida pelos patrícios, donos de terra e
a escravidão é permitida. Após muitos anos de guerra Roma foi dividida em oriental e
ocidental e se tornou um império.
Com isso, teve o imperialismo como seu sucessor, que promoveu a estabilização da
expansão territorial, aumento do cristianismo e futuramente se tornando como principal
religião, ações sociais e diminuição da pobreza. Porem, começou a ter muitos ataques
bárbaros às cidades, o que fez com que as pessoas se abrigassem em pequenos feudos e
criassem uma relação de direitos e deveres entre os suseranos e vassalos, um doava sua
força de trabalho para que tivesse proteção. O feudalismo foi uma época agraria, com
pouca mobilidade social, com altos impostos para as classes mais baixas e índices de
doenças. Nessa época surge também uma nova classe social, os burgueses, compostos
por artesãos, banqueiros e comerciantes. Com o passar do tempo foi voltando o
comercio externo, as rotas comerciais, a expansão do cristianismo e uma futura revolta
contra a religião, que fez com que os camponeses se revoltassem e a nobreza devolvesse
cada vez mais o poder para o rei, tendo uma rescentralização do poder politico,
começando ai a formação dos estados modernos.
O estado moderno é divido em quatro fases:
1. Estado moderno
2. O estado liberal
Contudo, a democracia atual passa por uma grande crise, sendo seu principal fator a falta de
representatividade, que é a principal característica de uma democracia representativa.
Infelizmente as eleições no Brasil ainda são pouco representativas e diversificadas, uma
vez que, a maioria dos eleitos são homens, brancos e com ensino superior. Porém, esse
não é o perfil de grande parte dos brasileiros. Portanto, são necessárias reformas
eleitorais e políticas para que as eleições se tornem mais diversificadas e justas.
Contudo, não é o que se vê em certas propostas, como por exemplo, o fim de cotas para
o sexo. Por outro lado, propostas como o de debates mais amplos a partidos menores faz
com que a população tenha mais acesso aos seus candidatos, aumentando a
possibilidade de escolha, que até então, poderia ser desconhecida. Esse também é o
maior problema da democracia brasileira, visto que sua maior característica é a
representatividade. Entretanto ela não é possível se apenas poucas pessoas se sentem
representadas pela política. Além disso, essa lacuna gera consequências diretas a falta
de leis mais justas. Isso porque, quanto maior a diversidade dentro das tomas de
decisões melhor, já que cada um com suas experiências e opiniões agregam de maneira
diferente a política. Sendo assim, quando prevalece apenas um ¨tipo¨ de pessoa, ou pelo
menos em sua maioria, tecnicamente terá apenas um pensamento predominante,
podendo prejudicar muitas pessoas, principalmente as classes mais pobres, e as minoria,
como os negros, mulheres e o grupo LGBT.