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SUMÁRIO PÁGINA
Observações sobre a aula 01
Garantias e Privilégios do Crédito Tributário 02
Administrac;ão Tributária 31
Lista das Questões Comentadas em Aula 72
Gabarito das Questões Comentadas em Aula 89
Leqislac;ão Pertinente 90
Súmulas Abordadas Durante a Aula 97
Principais Jurisprudências Abordadas Durante a Aula 99
Resumo da Aula 100
A partir do art. 183, o CTN cuida das garantias e dos privilégios relativos
ao crédito tributário. Mas o que vem a ser garantia e privilégio, em se tratando
de crédito tributário?
O CTN previu, em seu art. 183, que as garantias do crédito tributário não
são taxativas. Ou seja, leis ordinárias podem vir a prever expressamente
outras garantias ao crédito tributário, conforme dispõe o dispositivo:
Sendo assim, cada ente federativo pode criar leis, com o objetivo
de assegurar o recebimento do tributo devido pelo sujeito passivo.
Pois bem, a hipoteca, por óbvio, não é um crédito tributário, mas sim um
crédito hipotecário. Isso não significa que, se o crédito tributário tiver
sido garantido por uma hipoteca se transformará em crédito
hipotecário. O mesmo se pode dizer em relação à obrigação tributária
correspondente.
Portanto, ainda que os bens tenham sido gravados por ônus real
(hipoteca, por exemplo) ou tenham sido declarados impenhoráveis ou
inalienáveis, por ato de vontade do particular, respondem pelo crédito
tributário. Ou seja, até mesmo aqueles bens que não podem ser objeto
de cobrança de créditos de outra natureza, ficam submetidos à
cobrança do crédito tributário.
A exceção diz respeito aos bens e rendas declarados pela lei como
absolutamente impenhoráveis. Sendo assim, os bens voluntariamente
declarados como impenhoráveis continuam sujeitos ao crédito tributário. Em
outros termos, o que restringe o acesso do fisco aos é a disposição legal
no sentido da absoluta impenhorabilidade.
Dessa forma, com o advento da LC 118/05, foi incluído o art. 186, par.
único, I, o qual estabelece que o crédito tributário não prefere (não tem
preferência) sobre os créditos com garantia real, nos processos de falência.
Isso será entendido por completo, quando estudarmos os privilégios do crédito
tributário.
Com base no que foi visto no art. 185, o momento estabelecido pelo
legislador como marco para a presunção de fraude à execução é o da
inscrição do crédito tributário em dívida ativa. A inscrição em dívida ativa
ocorre quando não há pagamento do crédito tributário dentro do prazo de
vencimento. Portanto, ocorre em momento posterior ao do lançamento e,
consequentemente, do fato gerador.
Vamos esquematizar:
ão • Não pagou;
11111-====�= • Não apresentou bens à penhora no prazo legal;
• Não foram encontrados bens penhoráveis.
Observação: Esse raciocínio é o que deve ser levado para a prova de Direito
Tributário. Contudo, devemos deixar claro que existem outras restrições mais
severas, que fazem com que o contribuinte tenha que acabar comprovando a
a quitação de todos os tributos devidos. É o caso da Lei 8.666/93 (Lei das
Licitações).
Veja, então, que o crédito tributário tem preferência quase que absoluta
sobre os demais, não prevalecendo apenas sobre os créditos
decorrentes da legislação do trabalho e de acidente de trabalho.
Deve-se ter em mente que o caput art. 186 se refere aos privilégios do
crédito tributário nos processos em geral. No parágrafo único, o legislador
estipulou regras especiais para o crédito tributário nos processos de
falência. Vamos ver quais são elas?
Além dessa prioridade, outras foram incluídas pelo par. único do art.
186. Assim, pode-se dizer que o crédito tributário perdeu espaço na
preferência entre os demais, nos processos de falência. Ou seja, além
da preferência dos créditos trabalhistas e acidentários, precedem ao
crédito tributário os créditos extraconcursais, as importâncias passíveis
de restituição e os créditos com garantia real (exemplo: penhor e
hipoteca).
Outro aspecto a ser destacado é o art. 186, II, do CTN, o qual afirma que
a lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos
créditos decorrentes da legislação do trabalho. Foi nesse rumo que a Lei
11.101/2005 estipulou como limite o valor de 150 salários-mínimos por
credor. Destaque-se que esse limite não se aplica aos créditos
decorrentes de acidentes de trabalho.
2º Créditos Extraconcursais
Podem ser
tributários ou não
Limite p/ créd. Leg.
30 Créditos derivados da legislação do trabalho e
decorrentes de acidente de trabalho
Trab.: 150 salários-
mínimos
10 º Créditos subordinados -
Por fim, destaque-se que as mesmas regras previstas no art. 188 são
aplicáveis aos processos de concordada, conforme preceitua o § 2º, do art.
188, do CTN. Embora não tenha aplicação prática, o dispositivo deve estar
sempre na memória dos candidatos que se preparam para provas de
Direito Tributário.
I - União;
Vamos exemplificar?
• União: R$ 100.000,00
• Estado de Minas Gerais: R$ 400.000,00
• Estado de São Paulo: R$ 600.000,00
• Município de Belo Horizonte: R$ 100,000,00
HORA OE
raticar!
IQuestão 04 - CESPE/JUIZ-TJ-PB/2011
O bem de família, instituído por lei, pode ser penhorado em execução fiscal,
independentemente da natureza do tributo cobrado em juízo.
IQuestão OS - CESPE/JUIZ-TJ-PB/2011
A fraude à execução fiscal ocorre com a alienação de bens pelo sujeito passivo
em débito tributário para com a fazenda pública, após a regular inscrição do
crédito tributário na dívida ativa, tornando-o insolvente.
IQuestão 06 - CESPE/JUIZ-TJ-PB/2011
IQuestão 07 - CESPE/JUIZ-TJ-PB/2011
IQuestão 08 - CESPE/JUIZ-TJ-PB/2011
IQuestão 09 - CESPE/JUIZ-TJ-PI/2012
Questão 10 - FCC/TCM-RJ-Procurador/2015
Questão 11 - FCC/TCM-RJ-Procurador/2015
IQuestão 13 - FCC/TJ-PE-Juiz/2013
A fraude à execução fiscal tem seu termo inicial a partir do despacho do juiz
que ordena a citação.
Comentário:
Gabarito: Letra B
Comentário:
Alternativa E: Na falência, não podemos nos esquecer que, além dos créditos
trabalhistas e acidentários, o crédito tributário não prefere aos créditos
extraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos termos da
lei falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor do
bem gravado. Alternativa errada.
Gabarito: Letra B
Questão 16 - FCC/PGE-SP-Procurador/2009
Comentário: O art. 185-A do CTN trata da penhora online, que ocorre quando
o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar bens à
penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis. Nesse
caso, o juiz determinará a indisponibilidade de seus bens e direitos. Questão
correta.
IQuestão 18 - FGV/ISS-Cuiabá/2016
a) Na falência, o crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua
natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados apenas, os créditos
extraconcursais ou as importâncias passíveis de restituição, nos termos da lei
falimentar, e os créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado.
b) Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, por
sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário
regularmente inscrito em dívida ativa.
c) O juiz pode determinar a indisponibilidade de bens e direitos do executado
antes da sua citação, como forma de assegurar a garantia do juízo na
execução fiscal.
d) A cobrança judicial do crédito tributário está sujeita à habilitação em
falência e recuperação judicial.
e) Na falência, a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados e
quirografários.
Comentário:
Gabarito: Letra B
Comentário:
Gabarito: Letra D
Gabarito: Letra e
Questão 21 - FGV/Fiscal de Tributos-Niterói/2015
Gabarito: Letra c
IQuestão 22 - ESAF/PGFN/2007
Comentário: Pela redação do art. 186, par. único, III, pode-se inferir que, na
falência, a multa tributária não tem a mesma preferência dos demais créditos
tributários. Portanto, a questão está errada.
IQuestão 23 - ESAF/PGFN/2007
1 Questão 24 - ESAF/AFRF/2002
IQuestão 25 - FGV/Juiz-PA/2008
IQuestão 26 - FGV/Juiz-PA/2008
IQuestão 27 - ESAF/SEFAZ-CE/2007
IQuestão 28 - ESAF/SEFAZ-CE/2007
Questão 29 - CESPE/AFTM-Vitória/2007
1 Questão 30 - ESAF/AFRF/2005
1 Questão 31 - ESAF/AFTE-RN/2005
2 - ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
Em suma, o que nos importa nesse momento é saber que o CTN dividiu
o tema em três capítulos, quais sejam: Fiscalização, Dívida Ativa e Certidões
Negativas.
2.1 - Fiscalização
Neste ponto, é muito importante que o aluno perceba que, ainda que o
contribuinte esteja imune ou isento, deve ser fiscalizado. Isso ocorre porque a
imunidade e a isenção exoneram o contribuinte da obrigação de pagar,
mas não da possibilidade de vir a ser fiscalizado.
Nesse rumo, o art. 195 dispõe sobre os poderes das autoridades fiscais:
Repare que o STF deixa claro que quaisquer livros comerc1a1s estão
submetidos à fiscalização tributária ou previdenciária. O que isso quer dizer?
Ora, até mesmo aqueles livros que não são de escrituração obrigatória
(não constituem obrigações acessórias) submetem-se ao exame do Fisco.
V - os inventariantes;
Deve ficar claro que não são apenas as pessoas listadas no art. 197
do CTN que estão obrigadas a prestar informações ao Fisco. Veja que o
inciso VII abrange quaisquer outras pessoas ou entidades que a lei designe. O
objetivo é abranger todas as pessoas que de alguma forma possam ter
conhecimento de informações necessárias à atividade de fiscalização.
Vamos esquematizar?
Esquematizando:
Art. 83. A representação fiscal para fins penais relativa aos crimes
contra a ordem tributária previstos nos arts. lo e 2o da Lei no 8.137,
de 2 7 de dezembro de 1990, e aos crimes contra a Previdência
Social, previstos nos arts. 168-A e 337-A do Decreto-Lei no 2.848, de
7 de dezembro de 1940 (Código Penal), será encaminhada ao
Ministério Público depois de proferida a decisão final, na esfera
administrativa, sobre a exigência fiscal do crédito tributário
correspondente. (Redação dada pela Lei n ° 12.350, de 2010)
a- 0
A possibilidade de permuta de informações prevista no
..-=======a art. 199 do CTN é norma de eficácia limitada.
Para entender com clareza o que será visto neste tópico, é importante
relembrarmos como ocorre a constituição definitiva do crédito tributário.
Vamos lá: ao ser notificado do lançamento, o sujeito passivo tem um prazo
fixado em lei para pagar ou impugnar o lançamento.
1 CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 25ª Edição. 2013 Pág. 534.
2 ATALIBA, Geraldo. GIARDINO, Cleber. Inscrição de dívida ativa - Função Privativa dos Advogados
Públicos. Revista de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Jul/Set. de 1982, p. 340.
Devemos nos atentar para o fato de que é possível que o sujeito passivo
tenha débitos, mas esteja em situação regular perante o Fisco. É o caso, por
exemplo, dos créditos tributários cuja exigibilidade tenha sido suspensa (CTN,
art. 151).
Observação: Para responder questões que cobrem esse assunto, é bom você
estar com as causas de suspensão da exigibilidade do crédito tributário na
"ponta da língua". Lembre-se: MORDER e LIMPAR.
Sintetizando:
Créditos Vincendos
Certidão positiva
Créditos garantidos por penhora com efeitos de
negativa
HORA OE
raticar!
a) o valor cobrado pelo auto de infração constitui dívida ativa não tributária até
a inscrição da referida dívida, na forma da lei.
b) o valor cobrado pelo fisco constitui dívida ativa não tributária, visto que
admite prova em contrário.
c) o débito constituído por meio de auto de infração corresponde a crédito
público, no sentido que o direito financeiro dá a essa expressão, podendo, por
isso, ser cobrado judicialmente.
d) durante o referido prazo de vinte dias, a inscrição de dívida ativa tributária
estaria impossibilitada, haja vista que o prazo para pagamento ou impugnação
não se teria esgotado.
e) o débito apurado contra o contribuinte consolidou-se com a lavratura do
auto de infração em dívida ativa tributária.
Gabarito: Letra D
Comentário: De acordo com o art. 195, caput, do CTN, não têm aplicação
quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar
mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou
fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de
exibi-los. Portanto, não se admite que prestador de serviço de telecomunicação
negue a entrega de seus livros à fiscalização tributária, sob o argumento de
sigilo empresarial. Questão errada.
IQuestão 39 - CESPE/DELEGADO-PF/2013
IQuestão 41 - CESPE/JUIZ-TJ-PI/2012
IQuestão 43 - CESPE/JUIZ-TJ-CE/2012
IQuestão 44 - CESPE/JUIZ-TJ-PB/2011
IQuestão 45 - CESPE/PROMOTOR-MP-SE/2010
IQuestão 46 - CESPE/PGM-RR/2010
Por todo exposto, resta claro que não há qualquer impedimento à participação
do contribuinte na referida concorrência pública. Assim sendo, a alternativa
correta é a Letra D.
Gabarito: Letra D
Comentário:
Alternativa A: Pela redação do art. 196, do CTN, o Agente Fiscal teria que
lavrar os termos necessários para que se documente o início do procedimento,
na forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão
daquelas. Alternativa errada.
Gabarito: Letra B
Comentário:
Gabarito: Letra e
Questão 55 - FCC/SEFAZ-SP-Agente Fiscal de Rendas/2013
a) I e III.
b) Ile V.
c) I e V.
d) III e IV.
e) II e IV.
Comentário:
Item I: Trata-se da definição trazida pelo art. 201, caput, do CTN: constitui
dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente
inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo
fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo
regular. Item correto.
Item II: A substituição da certidão nula pode ocorrer apenas até a decisão de
primeira instância. Item errado.
Item IV: Nos casos mencionados, será emitida certidão positiva com efeitos
de negativa, conforme art. 206, do CTN. Item errado.
Item V: Este último item transcreveu o art. 2°, § 2°, da Lei de Execuções
Fiscais (Lei 6.830/80), aplicável à execução judicial para cobrança da Dívida
Ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios. De acordo
com o referido dispositivo, a Dívida Ativa da Fazenda Pública, compreendendo
a tributária e a não tributária, abrange atualização monetária, juros e multa de
mora e demais encargos previstos em lei ou contrato.
Em que pese termos uma definição um tanto específica, ela não seria
necessária para acertarmos a questão, já que eliminamos os itens II, III e IV,
restando apenas a Letra C.
Gabarito: Letra e
Questão 56 - FCC/DPE-RS-Defensor Público/2011
Gabarito: Letra e
Questão 57 - FCC/DPE-RS-Defensor Público/2011
ao novo sujeito passivo agora apontado na COA que veio aos autos em
substituição à originária, este sustentou que a substituição da COA não era
possível nesse caso. Considerando essas circunstâncias e a atual jurisprudência
do Superior Tribunal de Justiça, a substituição da COA
a) era possível, pois a irregularidade constitui mero erro formal que pode ser
sanado nos termos do que dispõem o Código Tributário Nacional e a Lei de
Execução Fiscal.
b) não era possível, pois a certidão somente pode ser substituída quando há
interposição de embargos à execução.
c) era possível, pois pode ser feita mesmo em sede de exceção de pré
executividade.
d) não era possível, pois, nos casos em que há troca do sujeito passivo da
obrigação tributária, a nulidade não pode ser sanada, visto que nessa hipótese
trata-se de alteração do lançamento e não de simples erro formal ou material.
e) era possível porque a irregularidade constitui-se em mero erro material que
pode ser sanado nos termos do que dispõem o Código Tributário Nacional e a
Lei de Execução Fiscal.
Conforme comentamos durante a aula, o que o STJ deixou claro, e que tem
sido demonstrado pela jurisprudência deste Tribunal, é que só se admite
substituição de COA para corrigir erro material ou formal, relativos à inscrição
e à certidão, mas não se estendendo ao lançamento propriamente dito.
Portanto, não é possível substituir a COA como meio de alterar o próprio
lançamento anteriormente realizado.
Gabarito: Letra D
Questão 58 - FCC/TCE-AP-Procurador/2010
Comentário:
Gabarito: Letra B
Comentário:
Gabarito: Letra D
Comentário:
Alternativa D: De acordo com o previsto no art. 198, § 3°, II, do CTN, não é
vedada a divulgação de informações relativas a inscrições na Dívida Ativa da
Fazenda Pública. Item correto.
Gabarito: Letra c
Comentário: Conforme prevê o art. 206, do CTN, pode ser expedida certidão
positiva com efeitos de negativa, quando o crédito tributário esteja com sua
exigibilidade suspensa, como é o caso do depósito do montante integral.
Questão correta.
IQuestão 65 - FGV/Juiz-PA/2008
IQuestão 66 - FGV/Juiz-PA/2008
IQuestão 67 - FGV/AFRE-RJ/2010
IQuestão 68 - FGV/AFRE-RJ/2010
IQuestão 69 - FGV/AFRE-RJ/2010
A certidão negativa de débito expedida com dolo ou fraude, que contenha erro
contra a Fazenda Pública, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a
expedir, pelo crédito tributário e juros de mora.
Comentário: Dispõe o art. 208 do CTN que a certidão negativa expedida com
dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Pública, responsabiliza
Comentário: De acordo com o art. 198, § 1°, II, do CTN, é necessano que
haja processo administrativo regularmente instaurado no âmbito do órgão ou
entidade solicitante, com o objetivo de investigar sujeito passivo por prática de
infração administrativa. Portanto, não satisfeitos os requisitos citados, o
agente público responsável pelo deferimento pode se negar a entregar as
informações solicitadas. Questão errada.
Comentário: Conforme o que foi previsto no art. 206 do CTN, tem os mesmos
efeitos de certidão negativa aquela de que conste créditos vincendos (não
vencidos), sob execução garantida por penhora ou cuja exigibilidade tenha sido
suspensa, nos termos do art. 151 do CTN. Trata-se da certidão positiva com
efeitos de negativa. Questão correta.
IQuestão 73 - ESAF/PGDF/2007
IQuestão 74 - ESAF/PGDF/2007
Poderá ser concedida certidão positiva com efeitos de negativa quando houver
crédito cuja exigibilidade esteja suspensa.
IQuestão 75 - ESAF/PGDF/2007
IQuestão 76 - ESAF/AFRFB/2009
IQuestão 04 - CESPE/JUIZ-TJ-PB/2011
O bem de família, instituído por lei, pode ser penhorado em execução fiscal,
independentemente da natureza do tributo cobrado em juízo.
IQuestão 05 - CESPE/JUIZ-TJ-PB/2011
A fraude à execução fiscal ocorre com a alienação de bens pelo sujeito passivo
em débito tributário para com a fazenda pública, após a regular inscrição do
crédito tributário na dívida ativa, tornando-o insolvente.
IQuestão 06 - CESPE/JUIZ-TJ-PB/2011
IQuestão 07 - CESPE/JUIZ-TJ-PB/2011
IQuestão 08 - CESPE/JUIZ-TJ-PB/2011
IQuestão 09 - CESPE/JUIZ-TJ-PI/2012
Questão 10 - FCC/TCM-RJ-Procurador/2015
IQuestão 11 - FCC/TCM-RJ-Procurador/2015
IQuestão 13 - FCC/TJ-PE-Juiz/2013
A fraude à execução fiscal tem seu termo inicial a partir do despacho do juiz
que ordena a citação.
Questão 16 - FCC/PGE-SP-Procurador/2009
IQuestão 18 - FGV/ISS-Cuiabá/2016
a) Na falência, o crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua
natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados apenas, os créditos
IQuestão 22 - ESAF/PGFN/2007
IQuestão 23 - ESAF/PGFN/2007
1 Questão 24 - ESAF/AFRF/2002
IQuestão 25 - FGV/Juiz-PA/2008
IQuestão 26 - FGV/Juiz-PA/2008
IQuestão 27 - ESAF/SEFAZ-CE/2007
IQuestão 28 - ESAF/SEFAZ-CE/2007
Questão 29 - CESPE/AFTM-Vitória/2007
1Questão 30 - ESAF/AFRF/2005
IQuestão 31 - ESAF/AFTE-RN/2005
IQuestão 39 - CESPE/DELEGADO-PF/2013
IQuestão 41 - CESPE/JUIZ-Tl-PI/2012
IQuestão 43 - CESPE/JUIZ-TJ-CE/2012
IQuestão 44 - CESPE/JUIZ-TJ-PB/2011
IQuestão 45 - CESPE/PROMOTOR-MP-SE/2010
IQuestão 46 - CESPE/PGM-RR/2010
a)I e III.
b)Ile V.
c)I e V.
d)III e IV.
e)II e IV.
Questão 58 - FCC/TCE-AP-Procurador/2010
e) uma vez inscrito o débito em dívida ativa, tem-se que o título representativo
desta goza de presunção de liquidez e certeza.
IQuestão 61 - ESAF/ATRFB/2012
IQuestão 65 - FGV/Juiz-PA/2008
IQuestão 66 - FGV/Juiz-PA/2008
IQuestão 67 - FGV/AFRE-RJ/2010
IQuestão 68 - FGV/AFRE-RJ/2010
IQuestão 69 - FGV/AFRE-RJ/2010
A certidão negativa de débito expedida com dolo ou fraude, que contenha erro
contra a Fazenda Pública, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a
expedir, pelo crédito tributário e juros de mora.
1Questão 70 - ESAF/AFRFB/2009
1Questão 71 - ESAF/AFRFB/2009
IQuestão 72 - ESAF/TRF/2006
IQuestão 73 - ESAF/PGDF/2007
IQuestão 74 - ESAF/PGDF/2007
Poderá ser concedida certidão positiva com efeitos de negativa quando houver
crédito cuja exigibilidade esteja suspensa.
IQuestão 75 - ESAF/PGDF/2007
IQuestão 76 - ESAF/AFRFB/2009
�Gabarito
1 Errada 26 Correta 51 Errada
2 Errada 27 Correta 52 Correta
3 Correta 28 Correta 53 Errada
4 Errada 29 Errada 54 Letra c
5 Correta 30 Errada 55 Letra c
6 Errada 31 Errada 56 Letra c
7 Errada 32 Correta 57 Letra D
8 Errada 33 Letra D 58 Letra B
9 Errada 34 Errada 59 Letra D
10 Errada 35 Errada 60 Letra c
11 Correta 36 Errada 61 Correta
12 Errada 37 Correta 62 Correta
13 Errada 38 Errada 63 Errada
14 Letra B 39 Correta 64 Correta
15 Letra B 40 Errada 65 Correta
16 Correta 41 Errada 66 Correta
17 Correta 42 Correta 67 Errada
18 Letra B 43 Errada 68 Correta
19 Letra D 44 Errada 69 Correta
20 Letra c 45 Correta 70 Errada
21 Letra c 46 Correta 71 Errada
22 Errada 47 Errada 72 Correta
23 Errada 48 Letra D 73 Correta
24 Correta 49 Letra B 74 Correta
-
25
-
Correta
-
50
-
Errada 75
76
Correta
Correta
5 - LEGISLAÇÃO PERTINENTE
Art. 186. O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua
natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados os créditos
decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente de trabalho.
(Redação dada pela Lcp n ° 118, de 2005)
I - União;
instância por outra forma, ouvido, quanto à natureza e valor dos bens
reservados, o representante da Fazenda Pública interessada.
Parágrafo único. Os termos a que se refere este artigo serão lavrados, sempre
que possível, em um dos livros fiscais exibidos; quando lavrados em
separado deles se entregará, à pessoa sujeita à fiscalização, cópia
autenticada pela autoridade a que se refere este artigo.
V - os inventariantes;
tributária, ainda que não se configure fato definido em lei como crime
ou contravenção.
Parágrafo único. A fluência de juros de mora não exclui, para os efeitos deste
artigo, a liquidez do crédito.
Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da quitação de determinado tributo,
quando exigível, seja feita por certidão negativa, expedida à vista de
requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias
à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade e
indique o período a que se refere o pedido.
Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que
tenha sido requerida e será fornecida dentro de 1 O (dez) dias da data da
entrada do requerimento na repartição.
Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que
conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança
executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade
esteja suspensa.
Art. 208. A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha
erro contra a Fazenda Pública, responsabiliza pessoalmente o funcionário
que a expedir, pelo crédito tributário e juros de mora acrescidos.
Súmula STF 439: A jurisprudência do STF deixa claro que estão sujeitos à
fiscalização quaisquer livros comerciais, mas o exame desses livros está
limitado aos pontos objeto da investigação:
Súmula STF 323: De acordo com o STF, a autoridade fiscal não pode
apreender as mercadorias do sujeito passivo como meio coercitivo
para pagamento dos tributos:
Súmula STJ 392: Só se admite substituição de COA para corrigir erro material
ou formal, relativos à inscrição e à certidão, mas não se estendendo ao
lançamento propriamente dito, sendo vedada a modificação do sujeito
passivo:
8 - RESUMO DA AULA
• O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou
o tempo de sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes da
legislação do trabalho ou do acidente de trabalho.
Podem ser
2º Créditos Extraconcursais
tributários ou não
Limite p/ créd. Leg.
30 Créditos derivados da legislação do trabalho e
decorrentes de acidente de trabalho
Trab.: 150 salários-
mínimos
10 º Créditos subordinados -
I - União;
8.3.1 - Fiscalização
Créditos Vincendos
Certidão positiva
Créditos garantidos por penhora com efeitos de
negativa