Professional Documents
Culture Documents
Mario de Andrade (1893-1945) foi o primeiro responsável pela condução dos trabalhos
na então 4ª Região do Iphan, que compreendia os estados de São Paulo, Mato
Grosso, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Adquiriu com o propósito de
restaurá-lo e deixá-lo como herança ao SPHAN para ser utilizado como refúgio de
artistas, o Sítio Santo Antônio e sua Capela, construídos no século XVII, em São
Roque/SP, pelo bandeirante Fernão Pais de Barros. O Sitio foi tombado em 1941,
Mario o doou para o Iphan em 1944 e seu desejo foi em parte realizado: hoje o sítio
encontra-se restaurado e aberto à visitação pública. Fonte: IPHAN
ORATÓRIO DE
NICHO EMBUTIR
INTERIOR DA CAPELA
SENZALA
RUINAS DA SEDE
Capela de Nossa Senhora do Patrocínio (1833), os descendentes de antigos
escravos ainda habitam a parte que restou das senzalas (Fotos: Silvana Borges, 2012)
ALGIBEIRA
• O início do século XVIII,
especialmente com a afluência
das “bandeiras” em demanda do
ouro, na ‘ânsia temporal de
riqueza’ [...] viu generalizar-se e
cristalizar-se o símbolo material
identificador da fé cristã, o
oratório, nicho portador e portátil
da devoção transplantada para
regiões inóspitas, mas
abençoadas pelo patrocínio
divino. (Gutierrez, 1994)
• Assim os viajantes também
passam a carregar oratórios
diminutos em suas “algibeiras”
como amuletos de proteção no
território ainda desconhecido a
ser desbravado pelo interior do
Brasil.
Algibeira do árabe “al-jibairâ”, que significa
pequeno saco de couro com vários bolsos,
Oratórios – objetos de fé
• Esses objetos de fé “ocuparam as íngremes voltas das
montanhas, tornearam rios, produziram vilas, cidades,
aglomeraram comunidades em torno da espiritualidade
triunfante. Os criadores, os artesãos ou simplesmente
escravos que os elaboraram não assinaram esses trabalhos
menores em que o interesse era menos estético do que
simplesmente religioso.” (Gutierrez, 1994)
• O costume floresceu no Brasil, onde os oratórios se
espalharam nas fazendas, senzalas e residências como local
de culto privado ou público, as vezes como pequeno armário
para a guarda dos santos devocionais da família, carregados
nas algibeiras dos bandeirantes ou instalados em locais
apropriados: as ermidas. Também cumprindo o papel de
delimitar a função social feminina, de resignação e submissão
à vontade de Deus e de seu senhor.
O MUSEU DO ORATÓRIO
O Museu do Oratório foi inaugurado em Ouro Preto em outubro
de 1998 ocupando um casarão do século XVIII, pertencente à
Ordem Terceira do Carmo, no qual morou Aleijadinho durante o
período em que trabalhou na Igreja do Carmo, de 1738 a 1814,
hoje abriga o acervo com cerca de 160 oratórios e 300 imagens
do século XVII ao século XX da Coleção Angela Gutierrez. É o
único museu do mundo dedicado a esse tema.
O Museu do Oratório é administrado pelo Instituto Cultural Flávio
Gutierrez, uma homenagem ao pai da colecionadora Angela Gutierrez,
responsável pela criação do Museu. A coleção de oratórios já saiu
várias vezes do Brasil. Pela primeira vez foi apresentada em Portugal,
em 1994. Daí em diante levou parte de seu acervo à França, Itália,
Chile, Venezuela, Inglaterra, Estados Unidos, Quito e Equador.
“A palavra oratório significa, em sentido lato um lugar, relativamente
pequeno, dedicado à oração e ao culto de Deus. Neste sentido
qualquer pessoa pode ter em casa um oratório, destinando para ele um
local apropriado, resguardando em seu interior: quadros, estátuas, altar
sem ara, etc., individualmente ou com toda a família. Para isto não é
necessário obter nenhuma permissão especial das autoridades
eclesiásticas” (Ferreres apud RUSSO, 2010, p.37)
A utilização dos oratórios envolve peculiarmente o organismo familiar,
tendo como cenário o ambiente doméstico, onde os exercícios destinados
às orações tomam como base algum marco ou referência de natureza
espacial. Gilberto Freyre, em Casa Grande & Senzala , e também Luiz Mott,
em texto já citado, explicitam, nesse sentido, sobre a importância dos espaços
reservados pelas famílias, para a prática dos exercícios religiosos e, em
especial, para a guarda e a expressão do sentimento de devoção aos santos
de predileção dos donos da casa. (RUSSO, 2006)
Salientam-se suas apropriações e usos, como de objeto de culto, destinado às
orações, ao de oratório em funcionamento como altar - equipado com
pedra d´ara, cálice, castiçais e demais objeto de uso litúrgico; função
possível desde que precedida de autorizações especiais – de “indultos”,
na terminologia do direito canônico; mediante a promulgação de um breve
apostólico obtido através de gestões onde, como relata Carlos Lemos, em
Casa Paulista , preponderavam as influências familiares, o poder político e a
força dos “cabedais” perante o bispo e o cabido da região. (RUSSO, 2006)
Visita virtual ao Museu do Oratório
Material: Madeira
(Recorte, Policromia,
Douramento) Gesso
(Modelagem, Policromia,
Douramento) Vidro
(Aplainagem)
Origem: Minas Gerais
Período: Século XIX
Dimensões (cm): 34,0 x
21,0 x 13,0
Características
Estilísticas, Formais e
Ornamentais: Oratório de
fatura popular. Apresenta
elementos decorativos
tipicamente populares, em
interpretação livre da
tradição barroco-rococó.
Coração contendo
pequena representação
do Menino Jesus.
ORATÓRIO
DE ALCOVA
Material: Madeira
(Torneamento, Policromia,
Douramento) Ovo de Ema
(Recorte, Douramento)
Calcita (Entalhe, Policromia
e Douramento) Vidro
(Aplainagem)
Origem: Minas Gerais
Período: Final do século
XVIII
Dimensões (cm): 23,0 x 9,0
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Oratório de fatura erudita.
Apesar da erudição da
peça, apresenta traços do
imaginário popular,
possibilitando assim o uso
de material inusitado, tal
como o ovo de ema, que
compõe a caixa e camarim.
Peanha em forma de taça
confirmando a datação,
assim como as imagens de
calcita com forte teor
barroco.
ORATÓRIO DE ALGIBEIRA
ORATÓRIO
DE ALGIBEIRA
Material: Madeira (Recorte,
Entalhe, Douramento)
Material Têxtil (Colagem,
Policromia) Vidro
(Aplainagem)
Origem: Minas Gerais
Período: Segunda metade
do século XVIII
Dimensões (cm): 16,5 x 9,0
x 5,5
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Oratório de fatura popular.
Apresenta decoração
fitomorfa em estilo nacional
português, primeira fase do
barroco luso-brasileiro.
Ornamentação composta
por conchas, volutas,
elementos fitomorfos e
rosinhas de Malabar (típica
pintura mineira de
imaginária rococó, com a
parte central em tons mais
escuros dando ideia de
profundidade).
ORATÓRIO
DE ALGIBEIRA
Material: Madeira
(Recorte, Entalhe)
Origem: Minas Gerais
Período: Entre final do
século XIX e início do XX
Dimensões (cm): 14,0 x
6,5 x 2,5
Características
Estilísticas, Formais e
Ornamentais: Oratório de
fatura popular, em
confecção rústica,
apresentando pequenas
dimensões. Caixa rígida
com escultura de Cristo
estilizada.
ORATÓRIO
DE ALGIBEIRA
Material: Madeira (Recorte,
Entalhe, Policromia,
Prateamento)
Origem: Minas Gerais
Período: Século XIX
Dimensões (cm): 11,5 x
13,2 x 5,0
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Oratório de fatura popular.
Caixa simplificada, em
pequenas dimensões, com
policromia ingênua e
pouco detalhamento.
Representação escultórica
do Divino Espírito Santo.
ORATÓRIO
DE ALGIBEIRA
Material: Madeira
(Recorte, Entalhe,
Torneamento, Policromia)
Material Têxtil (Corte,
Colagem) Acetato
Origem: Minas Gerais
Período: Primeira metade
do século XIX
Dimensões (cm): 18,0 x
8,0 x 4,0
Características
Estilísticas, Formais e
Ornamentais: Oratório de
fatura popular. Imagem
em miniatura com talhe
delicado, representando
Nossa Senhora da
Apresentação. Manto com
recortes esvoaçantes de
inspiração rococó. Eixo
vertical que divide
simetricamente as
massas.
ORATÓRIO
DE ALGIBEIRA
Material: Madeira (Recorte,
Entalhe, Policromia)
Origem: Minas Gerais
Período: Século XIX
Dimensões (cm): 13,5 x 9,0
x 4,2
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Oratório de fatura popular.
Caixa simples, em
miniatura, terminada em
arco-abatido. Escultura de
fatura popular,
representando Nossa
Senhora do Bom Parto.
Imagem em miniatura, com
talha delicada, possuindo
manto com recortes
esvoaçantes de inspiração
rococó. Eixo vertical que
divide simetricamente as
massas, confirmando,
assim, a datação. Contém
base atributiva e coroa
figurativa.
ORATÓRIO LAPINHA
LAPA:
- grande pedra ou laje que, ressaltando de um rochedo,
forma abrigo.
- cavidade em rochedo; gruta.
ORATÓRIO
LAPINHA
Material: Madeira (Recorte,
Entalhe, Policromia,
Douramento, Prateamento)
Vidro (Aplainagem) Calcita
(Entalhe, Policromia,
Douramento)
Origem: Minas Gerais
Período: Século XVIII
Dimensões (cm): 65,0 x
25,0 x 10,5
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Oratório de fatura erudita.
Apresenta estilo rococó,
com representações
pictóricas de concheados,
característicos ao estilo.
Talha rasa e delicada.
Imagens de fatura delicada,
com poucas partes
policromadas e douradas,
ao gosto da época.
Ornamentação da talha
composta por volutas,
palmeta e frisos dourados.
ORATÓRIO
LAPINHA
Material: Madeira (Recorte,
Entalhe, Policromia,
Douramento) Vidro
(Aplainagem) Calcita
(Entalhe, Policromia,
Douramento)
Origem: Minas Gerais
Período: Século XVIII
Dimensões (cm): 56,0 x
24,0 x 13,0
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Oratório de fatura erudita.
Apresenta estilo rococó,
com talha rasa e delicada.
Frisos dourados. Imagens
de fatura delicada, com
poucas partes policromadas
e douradas, ao gosto da
época. Ornamentação da
talha composta por volutas,
palmeta e frisos dourados.
Ornamentação pictórica
composta por rosinhas de
Malabar.
ORATÓRIO
LAPINHA
Material: Madeira (Recorte,
Entalhe, Policromia,
Douramento) Vidro
(Aplainagem) Calcita
(Entalhe, Policromia,
Douramento)
Origem: Minas Gerais
Período: Entre o final do
século XVIII e início do XIX
Dimensões (cm): 64,0 x
29,0 x 11,5
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Oratório de fatura erudita.
Apresenta estilo rococó,
com representações
pictóricas de concheados,
característicos ao estilo,
contendo talha rasa e
delicada. Imagens de fatura
delicada, com poucas
partes policromadas e
douradas, ao gosto da
época. Ornamentação da
talha composta por volutas,
palmeta e frisos dourados.
Ornamentação pictórica
composta por rosinhas de
Malabar.
ORATÓRIO
LAPINHA
Material: Madeira (Recorte,
Entalhe, Policromia,
Douramento) Vidro
(Aplainagem) Calcita
(Entalhe, Policromia,
Douramento)
Origem: São João del Rey /
Minas Gerais
Período: Segunda metade do
século XVIII
Dimensões (cm): 46,0 x 35,0
x 19,0
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Oratório de fatura erudita.
Apresenta estilo rococó, com
talha rasa e delicada
característica ao estilo.
Pintura delicada com
padrões em rosinhas de
Malabar. Destaque para as
colunas estriadas.
Ornamentação da talha
composta por volutas,
concheados e frisos.
Esculturas de São Joaquim e
Santa Rita de Cássia
possuindo padrão estético
diferenciado em relação as
demais imagens.
ORATÓRIO
LAPINHA
Material: Madeira (Recorte,
Entalhe, Policromia,
Douramento) Vidro
(Aplainagem) Calcita (Entalhe,
Policromia, Douramento)
Origem: Minas Gerais
Período: Entre final do século
XVIII e início do XIX
Dimensões (cm): 25,0 x 25,0 x
10,5
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
"Oratório de fatura erudita.
Apresenta estilo rococó com
talha rasa. Ornamentação da
talha composta por concheado
e moldura em ""S"" e ""C""
suavizados. Versão simplificada
dos oratórios lapinhas,
apresentando apenas um nicho
com a cena da natividade, na
qual apenas Jesus Cristo é
representado. Resquícios de
policromia com as tradicionais
rosinhas de Malabar. Escultura
de fatura simplificada,
apresentando torção corporal,
mas com talha dura e sem
movimentação."
ORATÓRIOS AFRO-
BRASILEIROS
ORATÓRIO
AFRO
BRASILEIRO
Material: Madeira (Recorte,
Entalhe, Policromia)
Origem: Vale do
Jequitinhonha / Minas Gerais
Período: Segunda metade do
século XIX
Dimensões (cm): 141,0 x
69,0 x 53,0
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Oratório de fatura popular,
em inspiração afro-brasileira.
Apresenta pintura popular
caracteristicamente ingênua.
Típico oratório encontrado
na região do Vale do
Jequitinhonha, em Minas
Gerais, destacando-se como
uma peça inerente ao
imaginário da época.
Ornamentação composta por
colunas torsas e rendilhado
tipo lambrequim. Presença
de cruz florenciada de metal
anexada ao oratório.
ORATÓRIO
AFRO-
BRASILEIRO
Material: Madeira (Recorte,
Entalhe, Policromia)
Origem: Minas Gerais
Período: Século XIX
Dimensões (cm): 45,0 x
46,0 x 6,0
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
"Oratório de fatura popular,
composto por caixa em
baixo relevo para
dependurar. Apresenta
confecção popular com
elementos arquitetônicos
externos nas portas.
Destaque para a
interessante imagem de
José de Arimateia, que
exibe a mesma postura de
uma ""Pietá"" ao segurar
uma figura feminina.
Inclusão da representação
de São Francisco sobre a
estrutura do oratório. "
ORATÓRIO
AFRO-
BRASILEIRO
Material: Ferro
(Martelagem)
Origem: Minas Gerais
Período: Século XIX
Dimensões (cm): 50,0 x
32,0 x 15,8 Aberto: 58,0
Características
Estilísticas, Formais e
Ornamentais: Oratório
popular de fatura rústica
em inspiração afro-
brasileira. Apresenta
caixa simplificada,
porém com forma
suavizada devido ao
abaulamento da
cobertura.
ORATÓRIO
AFRO-
BRASILEIRO
Material: Madeira
(Recorte, Entalhe,
Policromia)
Origem: Minas Gerais
Período: Século XIX
Dimensões (cm): 83,0 x
54,0 x 29,0
Características
Estilísticas, Formais e
Ornamentais: Oratório
de fatura popular, em
inspiração afro-
brasileira.
Ornamentação em
volutas, ondas em
debrum ornamental,
estrelas, zigue-zague e
porta almofadada.
ORATÓRIO
AFRO-
BRASILEIRO
Material: Madeira (Recorte,
Entalhe, Policromia)
Origem: Minas Gerais
Período: Primeira metade do
século XIX
Dimensões (cm): 75,0 x 35,0
x 27,0
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Oratório de fatura popular,
em inspiração afro-brasileira.
Apresenta indícios de fatura
popular com forma arquétipa
de elementos fitomorfos e
volutas. Formato em padrão
arquitetônico das igrejas
coloniais mineiras.
Ornamentos em elementos
fitomorfos, volutas, torres,
árvores e cruzes.
ORATÓRIO
AFRO-
BRASILEIRO
Material: Madeira
(Recorte, Policromia)
Origem: Minas Gerais
Período: Século XIX
Dimensões (cm): 70,0 x
40,0 x 21,5
Características
Estilísticas, Formais e
Ornamentais: Oratório
de fatura popular, em
inspiração afro-
brasileira. Apresenta
portas lisas com
colagens, denotando
singeleza, evidenciando
o uso popular.
Ornamentação pictórica
composta por rosinhas
de Malabar.
ORATÓRIO DE ERMIDA
ORATÓRIO
ERMIDA
Material: Madeira
(Recorte, Entalhe,
Policromia, Douramento)
Origem: Norte de Minas
Gerais
Período: Século XIX
Dimensões (cm): 162,0 x
91,5 x 35,0 Aberto: 166,00
Características
Estilísticas, Formais e
Ornamentais: Oratório de
fatura popular. Apresenta
caixa pesada, com
ornamentação em estilo
rococó. Buquê do frontão
semelhante aos modelos
usuais das iluminuras
mineiras do período.
Ornamentação composta
por volutas, chave de
arco, losangos, rosinhas
de Malabar.
ORATÓRIO
ERMIDA
Material: Madeira (Recorte,
Entalhe, Policromia,
Douramento)
Origem: Nordeste do Brasil
Período: Século XIX
Dimensões (cm): 146,0 x
85,0 x 46,0 Aberto: 147,0
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Oratório de fatura popular.
Talha ingênua apresentando
losangos nas almofadas da
porta, motivo encontrado em
outros oratórios da região
nordeste. Ornamentação da
talha composta por losangos,
triângulos, volutas e
rendilhado. Pintura interna
composta por vasos de
flores, repetindo modelo
ornamental muito frequente
nos oratórios populares com
porta em duas folhas.
Ornamentação pictórica
composta por vasos de flores
e estrelas estilizadas.
ORATÓRIO
ERMIDA
Material: Madeira (Recorte,
Entalhe, Policromia,
Douramento)
Origem: Pernambuco
Período: Século XIX
Dimensões (cm): 137,0 x
69,5 x 35
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Oratório de fatura popular.
Apresenta linhas simples ao
modo de armários populares.
Pintura bastante estilizada,
especialmente no que se
refere às simulações de
marmorizado, indicando a
datação. Decoração popular
de inspiração rococó, cuja
simetria confirma a época de
execução. Ornamentação
pictórica contendo rosas,
flor-de-lis, losangos, óvulos e
padronagem marmorizada.
ORATÓRIO
ERMIDA
Material: Madeira (Recorte,
Entalhe, Policromia)
Origem: Minas Gerais
Período: Primeira metade do
século XIX
Dimensões (cm): 138,0 x
80,0 x 35,0 Aberto:
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Oratório de fatura popular.
Apresenta decoração
pictórica de inspiração
rococó, com padronagem
interna delicada, em rosinhas
de Malabar. Imaginário
popular na talha, que exibe
certa dureza, com decoração
atípica devido às carrancas
na porta. Ornamentação da
talha composta por
máscaras negróides,
elementos fitomorfos,
rocalhas e volutas.
Referência ao Divino Espírito
Santo no forro.
ORATÓRIO
ERMIDA
Material: Madeira (Recorte,
Entalhe, Policromia,
Douramento)
Origem: Minas Gerais
Período: Primeira metade do
século XIX
Autoria: Ignorado
Dimensões (cm): 150,0 x
61,5 x 40,0
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
"Oratório de fatura erudita.
Apresenta inspiração rococó,
caracterizada pelos
rendilhados vazados, cartela
e composição alongada.
Internamente, possui pintura
ingênua com presença de
Santo Antônio e São
Francisco de Assis, além da
típica padronagem em
rosinhas de Malabar,
raminhos e rocalhas
assimétricas. "
ORATÓRIO
ERMIDA
Material: Madeira
(Recorte, Entalhe,
Policromia,
Douramento)
Origem: Minas Gerais
Período: Entre o final do
século XVIII e início do
XIX
Dimensões (cm): 301,0
x 143,0 x 50,0 Aberto:
210,0
Características
Estilísticas, Formais e
Ornamentais: Oratório
de fatura erudita.
Ornamentação da talha
composta por volutas e
almofadas.
Ornamentação pictórica
composta por rocalhas.
ORATÓRIO
ERMIDA
Material: Madeira (Recorte,
Entalhe)
Origem: Nordeste do Brasil
Período: Século XVII
Dimensões (cm): 142,0 x
96,0 x 40,5
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Oratório de fatura popular.
Aparência pesada, sem
movimento na decoração,
com elementos
simetricamente dispostos.
Apresenta frontispício de
conotação maneirista,
possuindo motivos barrocos
compostos por ondas e
acantos. Ornamentação em
ondas que formam um
debrum ornamental com e
sem imbricações (padrão
decorativo que lembra a
sobreposição regular de
telhas), acantos, florete,
flores pictóricas e elemento
conchóide.
ORATÓRIOS BALA
ORATÓRIO
BALA
Material: Madeira (Recorte,
Policromia, Torneamento)
Papel (Colagem)
Origem: Nordeste do Brasil
Período: Século XIX
Dimensões (cm): 40,0 x
24,0 Ø Aberto: 51,0
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Oratório de fatura popular.
Apresenta pintura ingênua.
Destaque para a colagem
da cercadura grega
(moldura composta de
linhas retas artisticamente
entrelaçadas), que denota o
imaginário adaptativo
popular. Ornamentação
pictórica composta vaso,
elementos florais e estrelas.
ORATÓRIO
BALA
Material: Madeira (Recorte,
Entalhe, Policromia,
Douramento)
Origem: Nordeste do Brasil
Período: Segunda metade
do século XVIII
Dimensões (cm): 23,50 x
6,5 Ø Aberto: 20,5
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Oratório de fatura popular.
Apresenta contornos
sinuosos e pintura popular,
porém bastante esmerada.
Representações de Nossa
Senhora da Conceição,
São José e São Joaquim.
Imagens delicadas, com
vestes movimentadas.
Policromia esmerada, com
simplificações nos florões.
ORATÓRIO
BALA
Material: Madeira
(Recorte, Policromia)
Origem: Nordeste do
Brasil
Período: Século XIX
Dimensões (cm): 24,0 x
10,0 Ø Aberto: 25,0
Características
Estilísticas, Formais e
Ornamentais: Oratório
de fatura popular.
Apresenta confecção
rudimentar com pintura
caracteristicamente
popular.
ORATÓRIO
BALA
Material: Madeira (Recorte,
Entalhe, Policromia,
Douramento)
Origem: Nordeste do Brasil
Período: Entre final do
século XVIII e início do XIX
Dimensões (cm): 34,0 x
20,0 Ø Aberto: 39,5
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Oratório de fatura popular.
Apresenta pintura com
florão caracteristicamente
popular, ainda que de
confecção criativa.
Ornamentação composta
por florão e relevo em
projeções curvas na parte
externa e estrelas
estilizadas na área interna.
ORATÓRIO
BALA
Material: Madeira
(Entalhe, Torneamento,
Policromia, Douramento)
Origem: Minas Gerais
Período: Segunda metade
do século XVIII
Dimensões (cm): 21,0 X
8,3 Ø
Características
Estilísticas, Formais e
Ornamentais: Oratório em
miniatura. Ornamentação
pictórica chinoiserie,
possuindo representações
de pássaros e elementos
fitomorfos. Esculturas em
miniatura de composição
popular, contendo
entalhamento grosseiro e
panejamento teso.
Representação
escultórica de Santo
Antônio.
ORATÓRIO
BALA
Material: Latão
(Fundição, Recorte) -
Chumbo (Fundição)
Origem: Minas Gerais
Período: Primeira
metade do século XX
Dimensões (cm): 6,0 x
1,5
Características
Estilísticas, Formais e
Ornamentais: Oratório de
fatura popular, possuindo
inusitada confecção em
bala de cartucheira.
Representação de Cristo
Crucificado.
ORATÓRIO
BALA
Material: Latão
(Fundição, Recorte)
Origem: Minas Gerais
Período: Primeira
metade do século XIX
Dimensões (cm): 6,5 X
1,5 Ø
Características
Estilísticas, Formais e
Ornamentais: Oratório
de fatura popular, em
formato bala.
Apropriação de bala de
cartucheira enquanto
material primário.
Representação de
Nossa Senhora
Aparecida.
ORATÓRIO BALA
DE SALÃO
(ESMOLEIRO)
Material: Madeira (Recorte,
Entalhe, Policromia)
Origem: Bahia
Período: Entre final do
século XIX e início do XX
Dimensões (cm): 90,0 x
36,0 x 34,0 Aberto: 76,0
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Oratório de fatura popular.
Ornamentação pictórica
composta por padrão
marmorizado, estrelas e
flores. Pintura de cunho
popular, indicando origem
baiana. Segue a tipologia
bala, porém mantendo a
função de esmoleiro,
verificável pela presença
de gaveta-cofre.
ORATÓRIOS DE ESMOLER
ORATÓRIO
DE ESMOLER
Material: Ferro
(Martelagem), Madeira
(Recorte), Couro (Recorte)
Origem: Minas Gerais
Período: Século XIX
Dimensões (cm): 21,0 x 13
x 11,0 Aberto: 24,0
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Esmoleiro de fatura
popular. Abertura de nicho
em semicírculo com
espécie de rendilhado de
inspiração barroca e
interpretação popular.
Ornamentação composta
por rendilhado em
projeções curvas,
formando um debrum
ornamental.
ORATÓRIO
DE ESMOLER
Material: Madeira
(Recorte, Entalhe,
Policromia)
Origem: Minas Gerais
Período: Entre final do
século XVIII e início do
XIX
Dimensões (cm): 28,0 x
13,5 x 3,5
Características
Estilísticas, Formais e
Ornamentais: Esmoleiro
de fatura popular. Esmoler
dos mercedários,
Execução simplificada
contendo elementos
fitomorfos de inspiração
barroca. Pilastras
simplificadas denotando
influência classicizante.
Representação de Nossa
Senhora das Mercês.
ORATÓRIO
DE ESMOLER
Material: Madeira
(Recorte, Entalhe,
Policromia, Douramento)
Vidro (Aplainagem)
Origem: Minas Gerais
Período: Segunda metade
do século XVIII.
Dimensões (cm): 20,0 x
10,5 x 3,0 Aberto: 20,5
Características
Estilísticas, Formais e
Ornamentais: Esmoleiro
de fatura popular.
Confecção ingênua,
porém com boa execução.
Apresenta caixa tipo
relicário. Pintura com
rocalhas e imagens ao
gosto barroco.
ORATÓRIO
DE ESMOLER
Material: Madeira (Recorte,
Entalhe, Policromia,
Douramento)
Origem: Minas Gerais
Período: Século XIX
Dimensões (cm): 26,0 x
14,0 x 8,5
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Oratório de fatura popular.
Apresenta interpretação
simplificada de decoração
barroca, possuindo
elementos fitomorfos.
Inspiração nas portadas
manuelinas e nos retábulos
em estilo nacional-
português. Ornamentação
da talha composta por
elementos fitomorfos e
chave de arco.
Ornamentação pictórica
composta por padronagem
floral.
ORATÓRIOS DE VIAGEM
Altar Portátil
ORATÓRIO DE
VIAGEM / ALTAR
PORTÁTIL
Material: Madeira (Recorte,
Entalhe, Policromia,
Douramento)Vidro
(Aplainagem)
Origem: Minas Gerais
Período: Segunda metade do
século XVIII.
Dimensões (cm): 44,0 x 29,0
x 7,0 Aberto: 47,0 x 29,0 x
44,0
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Oratório de inspiração
rococó, no qual se verifica o
forte imaginário popular do
século XVIII. Altar
característico da Península
Ibérica, com adaptação
colonial. Apresenta forma de
falso livro, que se transforma
em oratório para as horas de
oração. Pintura bem
elaborada, dando delicadeza
à composição singular da
peça. Ornamentação
pictórica composta por
rosinhas de Malabar e
motivos florais.
ORATÓRIO DE
VIAGEM / ALTAR
PORTÁTIL
Material: Madeira (Recorte,
Policromia)
Origem: Minas Gerais
Período: Entre final do século
XVIII e início do XIX
Dimensões (cm): 27,0 x 100,0
x 33,0
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais: Altar
portátil apresentando
medalhões pictóricos
simetricamente dispostos,
com ornatos em estilo rococó.
Sugere repintura
apresentando motivos
barroco/rococó. A concepção
da arca que se transforma em
altar destaca o imaginário da
época. Ornamentação
composta por volutas,
rocalhas, medalhões e
rosinhas de Malabar (típica da
pintura mineira de imaginária
rococó, com a parte central
em tons mais escuros dando
ideia de profundidade). Altar
dedicado ao Cristo da Cana
Verde. Prataria: Âmbula,
Galheteiro, Santos Óleos
ORATÓRIOS TÍPICOS
CONCHA – ARTE CONVENTUAL - PINGENTE
ORATÓRIO
CONCHA
Material: Madeira (Entalhe,
Policromia, Douramento)
Conchas (Recorte, Colagem)
Vidro (Soprado) Tecido
(Bordado) Gesso
(Moldagem)
Origem: Rio de Janeiro
Período: Entre o final do
século XVIII e início do XIX
Autoria: Francisco Xavier dos
Santos
Dimensões (cm): 77,0 x 41,0
Características Estilísticas,
Formais e
Ornamentais:Oratório de
fatura erudita. Apresenta
estilo rococó inspirado na
decoração de fontes e
grutas. Guirlandas de flores
ornamentando o camarim.
Escultura religiosa com
traços delicados e
panejamento movimentado,
possuindo policromia vistosa,
estrutura elegante e torções
leves. Ornamentação
composta por guirlandas de
flores. Imagem de São
Camilo de Lelis
ORATÓRIO
CONCHA
Material: Madeira (Entalhe,
Policromia, Douramento)
Concha (Recorte, Colagem)
Vidro (Soprado) Tecido
(Bordado) Gesso
(Moldagem)
Origem: Rio de Janeiro
Período: Entre o final do
século XVIII e início do XIX
Autoria: Francisco Xavier dos
Santos
Dimensões (cm): 52,0 x 28,0
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Oratório de fatura erudita.
Apresenta estilo rococó, na
qual é observada laboriosa
decoração, composta por
pequenas conchas, que
criam grandes guirlandas,
buquês e volutas. Escultura
religiosa com traços
delicados, panejamento com
movimentação suave,
estrutura elegante e torções
leves. Ornamentação
composta por guirlandas de
flores.
ORATÓRIO DE
ARTE
CONVENTUAL
Material: Papelão (Recorte,
Colagem), Papel
(Impressão, Recorte,
Colagem), Isopor (Recorte),
Vidro (Aplainagem)
Origem: Bahia
Período: Século XX
Dimensões (cm): 41,5 x
33,5 x 8,0
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Oratório com influência
portuguesa, apresentando
delicado trabalho de
colagens ao gosto Kitsch,
executado por freiras em
conventos. Imagem de
Nossa Senhora das Dores.
ORATÓRIO DE
ARTE
CONVENTUAL
Material: Papelão (Colagem),
Papel (Recorte, Colagem,
Impressão), Vidro (Aplainagem)
Origem: Bahia
Período: Século XX
Dimensões (cm): 18,6 x 8,5 x
4,0
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Caixilhos decorados através de
recortes, colagens e
montagens, denotando tradição
decorativa portuguesa.
Cumprem o papel de registros
de santo, tendo sempre ao
centro do simulacro de altar
uma gravura popularmente
chamada de santinho. Esses
oratórios apresentam materiais
diversos em sua composição:
papelão, papel fantasia,
laminados, flores secas, tecido
e algodão. O uso de pedras
fantasias ou lantejoulas
conferem a tais peças um teor
mais Kitsch. Representação
imagética de Santo Antônio.
ORATÓRIO
PINGENTE
Material: Ouro (Fundição,
Filigrana)
Origem: Diamantina /
Minas Gerais
Período: Entre final do
século XVIII e início do XIX
Dimensões (cm): 4,5 x 2,0
x 0,8
Características Estilísticas,
Formais e Ornamentais:
Obra de ourivesaria
formada por fios de ouro,
delicadamente
entrelaçados e soldados.
Pingente constituindo
pequeno nicho. Destacam-
se os corações tipicamente
de tradição diamantinense.
ORATÓRIOS DO MUSEU
DE ARTE SACRA DE SP
Oratório
Autoria desconhecida
Material: madeira
policromada
Data: Século XVIII
Origem: Minas Gerais
Dimensões:
178x100x55cm –
fechado
178x151,5x55cm –
aberto
Autoria desconhecida
Material: Madeira de
Jacarandá, vidro e
imagens em marfim.
Data: Século XVIII
Origem: Porto - Portugal
Dimensões:
170x103x58cm
TEMPERA À CASEINA
• Caseína em pó (10gr)
• Água destilada (100ml)
• amônia (carbonato de amônio)ou
água da cal (hidróxido de cálcio) (2g)
esperar a efervescência (dissolução
dos grumos)
A tinta tem pouca durabilidade após o
preparo, deve-se guardar na geladeira,
podendo durar alguns dias.
A emulsão acrílica
• A tinta acrílica também é uma
emulsão e compatível com outras
emulsões como a caseína, que
transfere suas qualidades de
secagem e transparência como
medium, tornando a tinta acrílica
menos viscosa, mais fluída e
transparente. O mesmo acontece se
usarmos o CMC como medium.
• O Acrylic Binder 2207 (LUKAS) é
um aglutinante acrílico que pode ser
usado para fazer tinta acrílica com
pigmentos naturais.
• Preparar os pigmentos de Preparo das cores
cada cor separadamente e
NUNCA MISTURAR OS
PIGMENTOS EM PÓ!
• Nas temperas é preciso
hidratar o pigmento seco
antes de adicionar o
aglutinante, pois cada
pigmento tem um índice de
absorção diferente.
• No caso da tempera com cola
animal a mistura tem maior
fluidez se aquecida (a água
também evapora, portanto às
vezes há necessidade de
repor o líquido da cola)
Alguns Conselhos
• Utilize a colher medida para fazer a tinta, para início colocando uma
medida rasa de pigmento, uma de água deionizada e uma de
aglutinante, os pigmentos tem absorção diferente, alguns necessitam
de mais aglutinante, pense que a tinta deve resultar em uma
consistência cremosa.
• Você pode adicionar água a mistura de cores para ter uma tinta mais
fluída, e ela ficará também mais transparente.
• Melhor sobrepor camadas finas, do que fazer uma camada espessa de
pintura, as temperas ao secarem formam uma película pouco elástica e
por isso tendem a craquelar em camadas grossas.
• Use o pincel nylon para misturar a tinta, e tenha sempre os pincéis
limpos ao trocar de cor.
• Use a bandeja para misturar cores, não misture os pigmentos secos,
muitas cores podem ser feitas misturando as tintas prontas entre si.
• Os passos aqui descritos são algumas das infinitas opções na pintura
sacra, existem outros processos de pintura e decoração e ainda os
planejamentos mais elaborados como o pastilho, esgrafito e a punção,
e outros tipos de têmpera e pigmentos
• Cada um de nós desenvolve suas particularidades em seu processo de
criação, somando a sua experiência o que observa e aprende.
O que iremos utilizar?
Cada participante receberá um oratório de
madeira com base de preparação acrílica
para executar sua pintura.
Orientações a serem dadas:
- aplicação de folha de ouro sobre um
elemento central do frontão do oratório,
com mordente acrílico.
- pintura com tempera caseína, com
manufatura das tintas. Pigmentos
utilizados: Amarelo sincomin, Vermelho de
veneza, óxido de ferro verde, azul
ultramar sintético e branco de titânio
Preparar os pigmentos separadamente,
Sempre manter os pincéis limpos.
BOM TRABALHO!
BIBLIOGRAFIA:
• BULFINCH, Thomas. O Livro de Ouro da Mitologia. São Paulo: Martin Claret, 2006.
• COELHO, Beatriz (org.). Devoção e Arte, Imaginária Religiosa em Minas Gerais. SP, Edusp, 2005.
• COELHO, Beatriz . Estudo da Escultura devocional em madeira. Fino Traço, Belo Horizonte, 2014
• COUTINHO, Maria Inês Lopes (org.). Museu de Arte Sacra de São Paulo, São Paulo, 2014.
• GUTIERREZ, Angela (org.). Objetos da Fé – Oratórios Brasileiros. Coleção Angela Gutierrez, catálogo de
exposição. Editora Gráfica Formato, MG, 1994
• MASSEY, Robert. Formulas for painters. Watson-Guptill Publications,1967
• MAYER, Ralph. Manual do Artista. Ed.Martins Fontes, SP, 2006
• MOTTA, Edson & SALGADO, Maria Luiza Guimarães. Iniciação à Pintura. Ed.Nova Fronteira, RJ, 1976.
• RUSSO, Silveli Maria de Toledo. Espaço Doméstico Devoção e Arte – aconstrução histórica do acervo de
oratórios brasileiro séculos XVIII e XIX. Tese de Doutorado. vol I. FAUUSP, SP, 2010
• RUSSO, Silveli Maria de Toledo. O Oratório como Documento do Exercício religioso Doméstico no Brasil
Colônia. Atas do IV Congresso Internacional do Barroco Íbero Americano. Pg. 300-310. Ouro Preto, 2006.
• SOMBRA, Fausto. Luís Saia e Lúcio Costa. A parceria no Sítio Santo Antônio. Arquitextos, São Paulo, ano 14,
n. 161.03, Vitruvius, out. 2013
• THOMPSON, Daniel V. The practice of tempera painting, Material and methods. Ed. Dover, 1962.
• http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/1024/mario-de-andrade
• http://museudooratorio.org.br/
• http://www.ppow.com.br/portal/2011/08/22/oratorios-barrocos/
• http://www.historias.interativas.nom.br/incorporais/bbarroco/bbarroco.htm