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AVALIAÇÃO ESCOLAR

Avaliação Escolar
A EDUCAÇÃO BRASILEIRA, desde dezembro
de 1996, é regida pela Lei n° 9394/96,
chamada Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDB ou LDBEN.

Diferentemente da Lei anterior de n°


5.692/71, a LDB é uma Lei que permite AMPLA
FLEXIBILIDADE na condução dos assuntos
escolares, o que provocou forte impacto na
organização e funcionamento dos Sistemas de
Ensino e das Escolas.
A LDB para os Sistemas e as Escolas:

Os Sistemas de Ensino (Federal,


Estaduais e Municipais) tem na LDB a
fundamentação legal de todos os seus
atos normativos.

As Escolas, por sua vez, tem concedida


na LDB a autonomia pedagógica para
que, observados os preceitos legais e
gerais, se organizem para alcançar os
objetivos e as finalidades da educação.
A LDB toma uma posição definitiva
CONTRA O FRACASSO ESCOLAR.
Para isso, deve-se verificar sistematicamente:
- os avanços e as dificuldades de todos os
alunos, reformulando, se necessário a forma
de ensinar – e oferecendo a eles, sempre que
necessário, suporte, reforço escolar, estudos
de recuperação, etc...
]

- A LDB, no Art. 13, Inciso III, diz que


compete aos docentes “zelar pela
aprendizagem dos alunos”.
Portanto:
Quanto maior a flexibilidade da
organização escolar, mais ela requererá
avaliação do processo de aprendizagem
dos alunos.
Avaliações de diferentes modalidades: da
aprendizagem, do desenvolvimento do
aluno, do próprio ensino e, também,
aquelas de caráter institucional.
Para que o processo avaliativo
ocorra de forma bem-sucedida, é
preciso que a escola reflita sobre
suas concepções:
- de ensino,
- de aprendizagem e, em especial,
- de avaliação da aprendizagem.
Compreendendo o novo paradigma
da LDB ou LDBEN
(Guiomar Namo De Mello)

- A missão da Escola está em


coerência com a
LDB ou LDBEN?
Princípios Filosóficos
Currículo Fragmentado Currículo Integrado
(Leis Anteriores) (LDB ou LDBEN)

- Direito de ensinar. - Direito de aprender;


- A estética da
sensibilidade, a
política da igualdade
e a ética da
identidade estarão
presentes em todos
os trabalhos.
Conteúdo

Currículo Fragmentado Currículo Integrado


(Leis Anteriores) (LDB ou LDBEN)

- Um fim em si - Um meio para


mesmo. desenvolver
competências.
Conhecimento
Currículo Fragmentado Currículo Integrado
(Leis Anteriores) (LDB ou LDBEN)
- Fragmentado por disciplina; - Globalizado pelo trabalho
- Ensino de regras, fatos, interdisciplinar e pela
definições, acúmulo de contextualização;
informações desvinculadas - Privilegia a construção de
da vida dos alunos; conceitos e o
- Caráter mais enciclopédico; entendimento;
- Privilegia a memória e a - Teorias e práticas aplicadas
padronização. ao cotidiano do aluno;
- Ênfase na produção e na
sistematização do sentido.
Currículo

Currículo Fragmentado Currículo Integrado


(Leis Anteriores) (LDB ou LDBEN)
- Integrado, vivo e em
- Fracionado, estático rede,
e linear. proporcionando a
oportunidade de
conhecer, fazer,
relacionar, aplicar e
transformar.
Organização Curricular

Currículo Fragmentado Currículo Integrado


(Leis Anteriores) (LDB ou LDBEN)

- Por áreas do
- Por disciplina. conhecimento;
- Por eixo organizador;
- Por tema gerador;
- Por conjunto de
competências.
Sala de Aula

Currículo Fragmentado Currículo Integrado


(Leis Anteriores) (LDB ou LDBEN)

- Espaço de - Espaço privilegiado


transmissão e de reflexão, de
recepção do situações de
conhecimento. aprendizagem vivas
e enriquecedoras.
Atividades
Currículo Fragmentado Currículo Integrado
(Leis Anteriores) (LDB ou LDBEN)
- Centradas em projetos de
- Rotineiras, que favorecem a trabalho e na resolução de
padronização da resolução; problemas para desenvolver
competências;
- Pesquisa e cópia.
- Pesquisa / busca de
informações em várias fontes
para a resolução de uma
determinada situação-
problema com espontaneidade
(= resposta adequada a uma
situação nova ou uma resposta
nova adequada a uma situação
antiga) e, criatividade.
Professor
Currículo Fragmentado Currículo Integrado
(Leis Anteriores) (LDB ou LDBEN)
- Facilitador da aprendizagem do
aluno;
- Mero transmissor do
conhecimento; - Facilitador da construção de
sentidos;
- Determina o conteúdo a ser
- Gerenciador da informação;
trabalhado sem levar em
conta as necessidades que -Reflexivo;
surgem em sala de aula. - Avalia e ressignifica sua prática
pedagógica;
- Incentiva a estética da
sensibilidade, zela pela política
da igualdade e pela ética da
identidade.
Aluno
Currículo Fragmentado Currículo Integrado
(Leis Anteriores) (LDB ou LDBEN)

- Passivo, receptáculo do - Ativo e participativo


conhecimento na construção do seu
descontextualizado;
conhecimento.
- Não sabe por que nem
para que estuda
determinados
conteúdos.
Avaliação
Currículo Fragmentado Currículo Integrado
(Leis Anteriores) (LDB ou LDBEN)
- Formativa e diagnóstica
- Classificatória e do ensino e da
excludente; aprendizagem;
- Gera dados que - Aponta dificuldades e
possibilitam apenas possibilita a intervenção
avaliar a capacidade do pedagógica;
aluno de reter - Gera dados que
informações. possibilitem avaliar o
desenvolvimento das
competências.
Livro Didático
Currículo Fragmentado Currículo Integrado
(Leis Anteriores) (LDB ou LDBEN)

- Um fim em si mesmo; - Um entre vários


- Atividades previsíveis recursos didáticos
e padronizadas. (jornais, revistas,
vídeos, computador,
etc)
Do novo paradigma:

/ Princípios /

/ nas Diretrizes /

/ na Escola /
Princípio: Estética da Sensibilidade

Nas Diretrizes: Na Escola:


- Criatividade; - Aprender a fazer.
- Curiosidade; - Atitude frente a todas as formas
- Afetividade; de expressão.

- Reconhecimento da diversidade; - Acolher a diversidade dos alunos;

- Valorização da qualidade; - Oportunizar a troca de


significados.
- Busca de aprimoramento.
- Crítica as formas estereotipadas
e reducionistas de expressar a
realidade.
- Crítica às manifestações que
banalizam os afetos e
brutalizam as relações
interpessoais.
Princípio: Política da Igualdade

Nas Diretrizes: Na Escola:


- Reconhecimento dos direitos - Aprender a conhecer e a conviver.
humanos; - Ensino através de conteúdos e temas
como direitos das pessoas,
- Exercício dos direitos e deveres
responsabilidade e solidariedade,
da cidadania; relações pessoais e práticas sociais.
- Equidade no acesso à educação, ao - Responsabilidade da liderança dos
emprego, à saúde, ao meio adultos responsáveis pela coesão da
ambiente saudável; escola;
- Combate a todas as formas de - Igualdade de oportunidades e de
preconceito e discriminação; diversidade de tratamento dos
alunos e professores.
- Respeito pelo Estado de Direito
- Garantia de padrões mínimos de
mas compreender que a
qualidade de ensino.
igualdade é um valor público por
ser interesse de todos, e não - Toda decisão administrativa e
pedagógica deve comprometer-se
exclusivamente do governo.
com a aprendizagem dos alunos.
Princípio: Ética da Identidade

Nas Diretrizes: Na Escola:


- Busca reconciliar no coração - Aprender a ser.
humano o mundo da moral e o - A educação é um processo de
mundo da matéria, o privado e construção de identidades.
o público;
- As identidades constituem-se
- Humanismo; pelo desenvolvimento da
- Responsabilidade e sensibilidade e pelo
solidariedade; reconhecimento do direito à
- Reconhecimento da identidade igualdade.
própria e do outro; - A escola é lugar de conviver e
- Autonomia; de educar para a construção
da identidade dos alunos.
- Convivência e mediação de todas
as linguagens. - O fim mais importante da
educação para a identidade é a
autonomia.
Todo o ensino começa e termina com
AVALIAÇÃO.
Aprender requer a construção de
processos bem elaborados e interferência
docente de forma sistemática, em especial,
junto aos alunos com maiores dificuldades.
Por esse motivo a LDB exige compromisso
profissional com a prática docente.
A LDB trata especificamente da avaliação no
Artigo 24 do capítulo II, da Educação Básica.
O inciso V, em particular, diz que a verificação
do rendimento escolar deve observar os seguintes
critérios:
- avaliação contínua e cumulativa do desempenho
do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos, assim como dos resultados ao
longo do período sobre os de eventuais provas finais;

- possibilidade de aceleração de estudos para


alunos com atraso escolar;
- possibilidade de avanço nos cursos e nas séries,
mediante verificação do aprendizado;

- aproveitamento de estudos concluídos com


êxito;

- obrigatoriedade de estudos de recuperação,


de preferência paralelos ao período letivo, para
os casos de baixo rendimento escolar, a serem
disciplinadass pelas instituições de ensino em
seus regimentos.
A Resolução CNE n° 07/2010 - “Fixa
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental de 9 (nove) anos” , diz:

Art. 32 - A avaliação dos alunos, a ser


realizada pelos professores e pela escola como
parte integrante da proposta curricular e da
implementação do currículo, é redimensionadora
da ação pedagógica e deve:
I – assumir um caráter processual, formativo e
participativo, ser contínua, cumulativa e diagnóstica, com
vistas a:
a) identificar potencialidades e dificuldades de
aprendizagem e detectar problemas de ensino;
b) subsidiar decisões sobre a utilização de estratégias e
abordagens de acordo com as necessidades dos alunos, criar
condições de intervir de modo imediato e a mais longo prazo
para sanar dificuldades e redirecionar o trabalho docente;
c) manter a família informada sobre o desempenho dos
alunos;
d) reconhecer o direito do aluno e da família de discutir os
resultados de avaliação,
inclusive em instâncias superiores à escola, revendo
procedimentos sempre que as reivindicações forem
procedentes.
II – utilizar vários instrumentos e procedimentos, tais
como a observação, o registro descritivo e reflexivo, os
trabalhos individuais e coletivos, os portfólios, exercícios,
provas, questionários, dentre outros, tendo em conta a sua
adequação à faixa etária e às características de
desenvolvimento do educando;

III – fazer prevalecer os aspectos qualitativos da


aprendizagem do aluno sobre os quantitativos, bem como os
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas
finais, tal com determina a alínea “a” do inciso V do art. 24 da
Lei nº 9.394/96;

IV – assegurar tempos e espaços diversos para que os


alunos com menor rendimento tenham condições de ser
devidamente atendidos ao longo do ano letivo;
VI – assegurar tempos e espaços de reposição dos
conteúdos curriculares, ao longo do ano letivo, aos alunos com
frequência insuficiente, evitando, sempre que possível, a
retenção por faltas;

VII – possibilitar a aceleração de estudos para os


alunos com defasagem idade-série.

Art. 33 - Os procedimentos de avaliação adotados


pelos professores e pela escola serão articulados às avaliações
realizadas em nível nacional e às congêneres nos diferentes
Estados e Municípios, criadas com o objetivo de subsidiar os
sistemas de ensino e as escolas nos esforços de melhoria da
qualidade da educação e da aprendizagem dos alunos.
§ 1º A análise do rendimento dos alunos com base
nos indicadores produzidos por essas avaliações deve
auxiliar os sistemas de ensino e a comunidade escolar a
redimensionarem as práticas educativas com vistas ao
alcance de melhores resultados.

§ 2º A avaliação externa do rendimento dos alunos


refere-se apenas a uma parcela restrita do que é
trabalhado nas escolas, de sorte que as referências para
o currículo devem continuar sendo as contidas nas
propostas político-pedagógicas das escolas, articuladas às
orientações e propostas curriculares dos sistemas, sem
reduzir os seus propósitos ao que é avaliado pelos testes
de larga escala.
CONCEITOS Avaliação:
(segundo descrição na legislação)
(Citações do Parecer CEED 740/99 apenas como referência, visto que
este Município possui seu próprio Sistema)

Avaliação Processual:
PCNs - Tomar a avaliação nessa perspectiva e em todas
essas dimensões requer que esta ocorra sistematicamente
durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não
somente após o fechamento de etapas do trabalho. Isso
possibilita ajustes constantes, num mecanismo de regulação
do processo de ensino e aprendizagem, que contribui
efetivamente para que a tarefa educativa tenha sucesso.
Parecer CEED 740/99 - “O desenvolvimento das
aprendizagens dá-se em processo. Por isso a avaliação
processual é constantemente realizada durante o processo
de aprendizagem do aluno e respeita o ritmo de cada um...”.
Avaliação Formativa:

Parecer CNE/CEB 11/2010 - A avaliação


formativa, que ocorre durante todo o processo
educacional, busca diagnosticar as potencialidades
do aluno e detectar problemas de aprendizagem e
de ensino. A intervenção imediata no sentido de
sanar dificuldades que alguns estudantes
evidenciem é uma garantia para o seu progresso
nos estudos. Quanto mais se atrasa essa
intervenção, mais complexo se torna o problema de
aprendizagem e, consequentemente, mais difícil se
torna saná-lo.
Avaliação Contínua:
PCNs - A avaliação contínua do processo acaba
por subsidiar a avaliação final, isto é, se o professor
acompanha o aluno sistematicamente ao longo do processo
pode saber, em determinados momentos, o que o aluno já
aprendeu sobre os conteúdos trabalhados. Esses momentos,
por outro lado, são importantes por se constituírem boas
situações para que alunos e professores formalizem o que
foi e o que não foi aprendido. Esta avaliação, que intenciona
averiguar a relação entre a construção do conhecimento por
parte dos alunos e os objetivos a que o professor se propôs,
é indispensável para se saber se todos os alunos estão
aprendendo e quais condições estão sendo ou não favoráveis
para isso, o que diz respeito às responsabilidades do
sistema educacional.
.../
Parecer CNE/CEB 11/2010 - A avaliação contínua
pode assumir várias formas, tais como a observação e o
registro das atividades dos alunos, sobretudo nos anos iniciais
do Ensino Fundamental, trabalhos individuais, organizados ou
não em portfólios, trabalhos coletivos, exercícios em classe e
provas, dentre outros. Essa avaliação constitui um instrumento
indispensável do professor na busca do sucesso escolar de seus
alunos e pode indicar, ainda, a necessidade de atendimento
complementar para enfrentar dificuldades específicas, a ser
oferecido no mesmo período de aula ou no contraturno, o que
requer flexibilidade dos tempos e espaços para aprender na
escola e também flexibilidade na atribuição de funções entre o
corpo docente.
.../
Resolução CME nº 13/2006 - A
continuidade da avaliação é condição para que, a
qualquer momento, o professor possa verificar os
avanços ou identificar as dificuldades. Somente
assim poderá o aluno ser conduzido a outros
mecanismos de aprendizagem (estudos de
recuperação, reforço, atendimento especializado,
etc) que possam efetivamente cumprir seu papel,
qual seja, corrigir a tempo as falhas na
aprendizagem, de modo a evitar o fracasso escolar.
Avaliação Cumulativa

Resolução CME nº 13/2006 - A


cumulatividade significa que a avaliação não deve
levar em conta, apenas, determinados recortes
temporais ou temáticos, mas deve acompanhar a
aprendizagem do aluno como um todo coerente e
significativo.
.../ Avaliação Cumulativa

Parecer CEED 740/1999 - O desenvolvimento das


aprendizagens dá-se em processo. A avaliação não trata só de
interpretar o desempenho do aluno com base em dados isolados
e nem tampouco num acúmulo de informações sem nexo, mas
atentando para a mudança de comportamento dos alunos que se
traduz, não apenas na aquisição de conhecimentos mas,
principalmente, nas transformações que se processam nas
habilidades, nas atitudes, nos interesses, nos hábitos de
trabalho, no desenvolvimento físico e mental e no ajustamento
pessoal e social do aluno. Portanto, é impossível numa avaliação
cumulativa obter média do triunfo ou do fracasso do educando.
Avaliação Diagnóstica/Investigativa:

PCNs - O acompanhamento e a reorganização do


processo de ensino e aprendizagem na escola inclui,
necessariamente, uma avaliação inicial, para o planejamento do
professor, e uma avaliação ao final de uma etapa de trabalho.
A avaliação diagnóstica/investigativa inicial instrumentalizará
o professor para que possa pôr em prática seu planejamento de
forma adequada às características de seus alunos. Esse é o
momento em que o professor vai se informar sobre o que o
aluno já sabe sobre determinado conteúdo para, a partir daí,
estruturar sua programação, definindo os conteúdos e o nível
de profundidade em que devem ser abordados. A avaliação
inicial serve para o professor obter informações necessárias
para propor atividades e gerar novos conhecimentos, assim
como para o aluno tomar consciência do que já sabe e do que
pode ainda aprender sobre um determinado conjunto de
conteúdos. .../
.../
Mesmo que o professor acompanhe a classe de um ano
para o outro, e tenha registros detalhados sobre o
desempenho dos alunos no ano anterior, não se exclui essa
investigação inicial, pois os alunos não deixam de aprender
durante as férias e muita coisa pode ser alterada no intervalo
dos períodos letivos. Mas essas avaliações não devem ser
aplicadas exclusivamente nos inícios de ano ou de semestre;
são pertinentes sempre que o professor propuser novos
conteúdos ou novas sequencias de situações didáticas.
Resolução CME nº 13/2006 - A função da avaliação é
essencialmente diagnóstica. Oferece os elementos necessários
para que o professor possa planejar a continuidade de seu
trabalho. Sendo a avaliação diagnóstica, deve ser contínua e
cumulativa e requer um olhar que se desloque do ensinar para o
de aprender.
Avaliação Emancipatória:

PCNs - O uso da avaliação, numa perspectiva


democrática, só poderá acontecer se forem superados o
caráter de terminalidade e de medição de conteúdos
aprendidos ― tão arraigados nas práticas escolares ― a fim de
que os resultados da avaliação possam ser concebidos como
indicadores para a reorientação da prática educacional e nunca
como um meio de estigmatizar os alunos. Utilizar a avaliação
como instrumento para o desenvolvimento das atividades
didáticas requer que ela não seja interpretada como um
momento estático, mas antes como um momento de observação
de um processo dinâmico e não-linear de construção de
conhecimento.
.../ Avaliação Emancipatória:

Regimento Padrão da EJA da RME - A


avaliação emancipatória é inerente ao processo de ensino-
aprendizagem e tem um sentido emancipador, à medida
que descreve e proporciona a análise crítica da
aprendizagem, bem como do contexto educacional em que
esta acontece. É significativa quando todos os
participantes envolvidos nesse processo avaliam e são
avaliados, participam das decisões e assumem
compromissos individuais e coletivos.
ASPECTOS QUALITATIVOS SOBRE OS QUANTITATIVOS

Resolução CME nº 13/2006 - Os aspectos


qualitativos, em correlação com os aspectos quantitativos,
devem ser observados tanto na área do conhecimento quanto
das habilidades e competências. Na verdade, trata-se de
verificar não só "quanto" o aluno sabe (aspecto quantitativo),
mas "quão bem" ele o sabe (aspecto qualitativo).

Parecer CEED 740/1999 - A utilização de nota,


apesar de amplamente difundida, não é certamente a melhor
forma de informar a respeito dos resultados da aprendizagem
do aluno. Para essa finalidade, os pareceres descritivos, as
menções e até os conceitos são mais efetivos e traduzem
melhor os aspectos qualitativos.
PREVALÊNCIA DOS RESULTADOS AO LONGO DO PERÍODO

Parecer CEED 740/99 - A prevalência dos


resultados, ao longo do período, sobre os de eventuais
provas finais refere-se a determinação de afastar a
prática de valorizar, apenas, instantâneos, em detrimento
do acompanhamento do processo como um todo.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:

Parecer CNE/CEB 11/2010 (recorte)


- Por meio da observação, dos registros das
atividades dos alunos, dos trabalhos individuais,
organizados ou não em portfólios, dos trabalhos
em grupos, dos exercícios em classe, das provas
(dissertativas, questionários, textos, relatórios,
redações, desenhos...) dos deveres de casa, das
autoavaliações, etc.
EXPRESSÃO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO:
Resolução CME nº 13/2006 - Nesse sentido,
de forma planejada, é função dos processos avaliativos da
escola: …
c) construir formas coerentes e adequadas de
expressar os resultados da avaliação, tendo clareza
quanto à diferença que existe entre "avaliação da
aprendizagem" – que é processo – e "expressão de
resultados da avaliação" - que é informação a ser
compartilhada e analisada.
PERIODICIDADE DA DIVULGAÇÃO DA AVALIAÇÃO:

Periodicidade da divulgação do registro dos


Resultados das Avaliações durante o ano letivo e no final
do mesmo, com estabelecimento de critérios mínimos
para aprovação:
- Semestral - para o pré-escolar e para o 1° ano ou
para o Bloco da Alfabetização;
- Trimestral - para os demais anos do Ensino
Fundamental, sendo que o resultado do final do ano letivo
se dá juntamente com a avaliação do terceiro trimestre.
- Alunos da EJA - (flexível)
- Alunos da educação especial - (flexível)
POSSIBILIDADES DE EXPRESSÃO DOS

RESULTADOS:

(Ver slides “Registro das Avaliações”)

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