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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

ENGENHARIA CIVIL
LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS I

Ensaio 04 – ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE SOLOS

7° Período – Turma B

ADRIANO JUNIO DOS SANTOS 11141102428


AMANDA GONÇALVES 11141102237
GEOVANE R. CARVALHO 11141102425
GISELE AP. MENDES DA SILVA 11141100265
JESSICA ALMEIDA 11141101272

Mogi das Cruzes, SP


2019
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 5

1.1.OBJETIVO ........................................................................................................... 5

2. FUNDAMENTAÇÂO TEÓRICA ........................................................................... 6

3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ........................................................................ 7

4. PROCEDIMENTOS ............................................................................................. 8

5. FÓRMULAS........................................................................................................... 11

6. RESULTADOS .................................................................................................... 12
12

7. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 14

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ..................................................................... 15

9. FIGURAS ............................................................................................................... 15
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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Quantidade de amostra para a granulometria.............................................8


Tabela 2 - Seleção da balança a ser utilizada na determinação da massa da amostra
seca ao ar.....................................................................................................................8
Tabela 3 - Análise Granulométrica de Solos..............................................................12
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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Curva Granulométrica................................................................................13


Figura 2 - Amostra de solo.........................................................................................15
Figura 3 - Amostra diluida no copo de dispersão.......................................................15
Figura 4 - Amostra sendo colocada no aparelho de dispersão..................................16
Figura 5 - Amostra de solo no aparelho de dispersão...............................................16
Figura 6 - Amostra de solo diluida na proveta em processo de sedimentação.........17
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1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho, apresentaremos o ensaio que elaboramos no laboratório de


Mecânica dos Solos da UMC sobre granulometria dos solos.
Explicaremos os métodos e aparelhos utilizados, a execução dos ensaios e os
resultados obtidos.

1.1. OBJETIVO

Determinação da curva granulométrica do solo com o uso do processo que


combina os métodos de peneiramento e sedimentação.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A análise dos tamanhos dos grãos que constituem um solo é largamente usada
na classificação dos solos para fins de engenharia. Esta análise é utilizada também
como parte de especificações de controle tecnológico em obras rodoviárias,
aeroportos, barragens e outras obras de terra. O ensaio de granulometria normatizado
permite determinar as proporções relativas de frações do solo segundo escalas
granulométricas especificadas.

Os solos que contêm frações com partículas muito pequenas não podem ter a
sua granulometria determinada apenas por peneiramento, pois, as malhas das
peneiras requeridas seriam muito finas, frágeis e de fabricação inviável na prática.
Nestes casos, a análise granulométrica é realizada pela combinação do peneiramento
com o método da sedimentação. Na análise por sedimentação aplicam-se a Lei de
Stokes à velocidade de queda das partículas em um meio viscoso e a teoria do
densímetro relacionada à variação da densidade da suspensão com o decorrer do
tempo de sedimentação.
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3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

a) Estufa Capaz de manter a temperatura entre 105ºC e110ºC;


b) Balanças com capacidade para 200g, 1,5 Kg, 5Kg e10 Kg, com resoluções
de 0,01g, 0,1g, 0,5g e 1g, respectivamente e sensibilidade compatíveis;
c) Recipientes que permitam guardar as amostras sem perda de umidade;
d) Aparelho de dispersão;
e) Proveta de Vidro, com cerca de 450mm de altura e 65mm de diâmetro, com
traço de referência indicando 1000ml a 20ºC;
f) Densímetro de bulbo simétrico, calibrado a 20ºC e com resolução de 0,001,
graduado de 0,995 a 1,050;
g) Termômetro graduado em 0,1ºC: de 0 à 50ºC;
h) Relógio com a indicação de segundos e cronômetro;
i) Bécker de vidro, com capacidade de 250ml;
j) Proveta de vidro, com capacidade de 250ml;
k) Peneiras de malhas quadradas com as seguintes aberturas em mm: 50, 38,
25, 19, 9.5, 4.8, 2.0, 1.2, 0.6, 0.42, 0.25, 0.15, 0.075;
l) Escova de cerdas metálicas;
m) Agitador mecânico de peneiras;
n) Bagueta de vidro;
o) Frasco lavador;
p) Amostra de solo;
q) Água destilada;
r) Solução defloculante;
s) Almofariz e mão de gral recoberta de borracha;
t) Repartidor de Amostra;
u) Bandeja de 50 x 30 x 6cm.
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4. PROCEDIMENTOS

4.1. Preparação da amostra


Secar a amostra ao ar, desmanchar os torrões, evitando-se a quebra dos grãos,
e homogeneizar a amostra. Com o auxílio do repartidor de amostra, ou pelo
quarteamento, reduzir a quantidade de material até se obter uma amostra
representativa do solo em quantidade suficiente para a realização do ensaio. Do
material que passa na peneira de 75mm, tomar uma quantidade, função da dimensão
estimada dos maiores grãos, conforme indicado na Tabela 1.

Tabela 1 - Quantidade de amostra para a granulometria


Dimensões dos maiores grãos contidos
Quantidade minima a tomar (kg)
na amostra (estimadas olho nu) (mm)
<5 1
5 a 25 4
> 25 8

4.2. Operações Preliminares


Determinar, com as resoluções da Tabela 2, a massa da amostra seca ao ar e
anotá-la como mt.

Tabela 2 - Seleção da balança a ser utilizada na determinação da massa da amostra


seca ao ar
Dimensões dos maiores Balança a ser utilizada
grãos contidos na
Capacidade (kg) Capacidade (g)
amostra (mm)
>25 10 1
5 a 25 5 0,5
< 25 1,5 0,1

Passar este material na peneira de 2,0mm, tomando-se a precaução de


desmanchar no almofariz todos os torrões ainda existentes, de modo a assegurar a
retenção na peneira somente os grãos maiores que a abertura da malha. Lavar a parte
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retida na peneira de 2,0mm a fim de eliminar o material fino aderente e secar em


estufa a 105°C a 110°C, até a constância de massa. O material assim obtido será
utilizado no peneiramento grosso.

4.3. Sedimentação
Do material passado na peneira de 2,0 mm, tomar cerca de 120g, no caso de
solos arenosos, ou 70 g, no caso de solos siltosos e argilosos, para a sedimentação
e o peneiramento fino. Pesar este material e anotar como Mh. Tomar ainda cerca de
100g para a determinação da umidade higroscópica (w).
Transferir o material assim obtido para um bécker de 250ml e juntar, com o
auxílio de uma proveta, como defloculante, 125ml de solução de hexametafosfato de
sódio com a concentração de 45,7g do sal por 1000ml de solução. Agitar o bécker até
que todo o material fique imerso e deixar em repouso, no mínimo por 12 horas.
Verter esta mistura no copo de dispersão, removendo-se com água destilada,
com auxílio da bisnaga, o material aderido ao bécker. Adicionar água destilada até
que seu nível fique 5cm abaixo das bordas do copo e submeter a mistura à ação do
aparelho dispersor durante 10 minutos.
Transferir o material disperso para a proveta e remover com água destilada,
utilizando o frasco lavador, todo o material aderido ao copo. Juntar água destilada até
atingir o traço correspondente a 1000 ml. Colocar a proveta em local com pouca
variação de temperatura, com agitação constante feita com a bagueta de vidro, para
manter as partículas em suspensão. Logo que a suspensão atinja a temperatura de
equilíbrio, tomar a proveta e, tapando-lhe a boca com uma das mãos, executar, com
auxílio da outra, movimentos enérgicos de agitação, durante um minuto, nos quais a
boca da proveta passe de coma para baixo e vice-versa.
Imediatamente após a agitação, colocar a proveta sobre a bancada, disparar o
cronômetro, anotar a hora exata do início da sedimentação e mergulhar
cuidadosamente o densímetro na suspensão. Efetuar a leituras do densímetro
correspondentes aos tempos de sedimentação (t) de 30s, 1 e 2 minutos. Retirar lenta
e cuidadosamente o densímetro da suspensão.
Fazer as leituras subseqüentes a 4, 8, 15 e 30 minutos, 1, 2, 4, 8, 24 horas, a
contar do início da sedimentação. Cerca de 15 a 20 segundos antes de cada leitura,
mergulhar lenta e cuidadosamente o densímetro na suspensão. Todas as leituras
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devem ser feitas na parte superior do menisco, com interpolação de 0,0005. Assim
que uma dada leitura seja efetuada, retirar o densímetro da suspensão e colocá-lo
numa proveta com água limpa, à mesma temperatura da suspensão.
Após cada leitura, excetuadas as duas primeiras, medir a temperatura da
suspensão com resolução de 0,1°C.
Realizada a última leitura, verter o material da proveta na peneira de 0,075mm
incluindo o material que tenha aderido às paredes da proveta, que será removido com
auxílio de água, e efetuar a lavagem do material acumulado na peneira mencionada,
empregando-se água potável à baixa pressão.

NOTAS:
1. A solução de hexametafosfato de sódio deve ser tamponada com carbonato de
sódio até que a solução atinja um pH entre 8 e 9, evitando-se assim a reversão da
solução para ortofosfato de sódio.
2. Os solos que contenham grãos suscetíveis de sofrerem quebra devem ser
dispersos em menor tempo.

4.4. Peneiramento fino


Secar o material retido na peneira de 0,075mm em estufa, à temperatura de
105°C a 110°C, até constância de massa, e, utilizando-se o agitador mecânico, passar
este material nas peneiras de 1,2 – 0,6 – 0,42 – 0,30 – 0,15 e 0,075mm. Anotar as
massas retidas acumuladas em cada peneira com resolução de 0,01g.

4.5. Peneiramento grosso


Pesar o material retido na peneira de 2,0mm, obtido nas operações
preliminares, com a resolução indicada na Tabela 2 e anotar como Mg.
Utilizando-se do agitador mecânico, passar este material nas peneiras de 50 –
38 – 25 – 19 – 9,5 e 4,8mm. Anotar, com a resolução indicada na Tabela 2, as massas
retidas acumuladas em cada peneira.
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5. FÓRMULAS UTILIZADAS

Peneiramento Grosso

Ms − Mi
𝑄𝑔 = 𝑥 100
Ms

Peneiramento Fino

Ms − Mi
𝑄𝑔 = 𝑥 100
Ms

Sedimentação
𝛿 1000x(Lc − Ldc
𝑄𝑠 = N x 𝑥 = 𝐾 𝑥(𝐿𝑐 − 𝐿𝑑𝑐)
𝛿−1 M′s

𝒂
𝒅 = √𝟏𝟖𝟎𝟎𝒙 𝒏 𝒙
(𝜹 − 𝟏)𝒙𝒕
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6. RESULTADOS

Após os cálculos realizados com as informações obtidas em laboratório, foi feita


a Análise Granulométrica do Solo e constatou-se que a amostra em questão se trata
de Areia Silto-Argilosa, conforme e descrita Tabela 3.

Tabela 3. Análise Granulométrica de Solos


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Através das informações da tabela X, executou-se a curva granulométrica do solo em


questão, conforme mostra o gráfico da figura 1.

Figura 1 - Curva Granulométrica


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7. CONCLUSÃO

Após todo o experimento observou-se que o ensaio tem a finalidade de


determinar o tipo de solo, através dos percentuais obtidos em cada peneira é possível
fazer a classificação entre solo fino e grosso, assim como definir suas particularidades.
Essa análise é de suma importância para direcionar as áreas de engenharia de
cálculo na elaboração de projetos estruturais de maneira a garantir a segurança e
qualidade da obra.
O ensaio teve grande valia, pois foi possível assimilar os conceitos teóricos e
práticos de acordo com os procedimentos realizados em laboratório.
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 7181: Solo – Análise


granulométrica. Rio de Janeiro, 1984.

9. FIGURAS DO ENSAIO

Figura 2 - Amostra de solo.

Figura 3 – Amostra diluida no copo de dispersão.


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Figura 4 - Amostra sendo colocada no aparelho de dispersão.

Figura 5 - Amostra de solo no aparelho de dispersão.


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Figura 6 - Amostra de solo diluida na proveta em processo de sedimentação.


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NOTIFICAÇÃO DE RECEBIMENTO (1° VIA)

Ensaio – Análise Granulométrica de Solos

7° Período – Turma B

Grupo:
ADRIANO JUNIO DOS SANTOS 11141102428
AMANDA GONÇALVES 11141102237
GEOVANE R. CARVALHO 11141102425
GISELE AP. MENDES DA SILVA 11141100265
JESSICA ALMEIDA 11141101272

Data da realização do ensaio: 26/04/2019


Data da entrega: 10/05/2019

Assinatura do professor

David Luis Pires Maciel


Professor
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NOTIFICAÇÃO DE RECEBIMENTO (2° VIA)

Ensaio – Análise Granulométrica de Solos

7° Período – Turma B

Grupo:
ADRIANO JUNIO DOS SANTOS 11141102428
AMANDA GONÇALVES 11141102237
GEOVANE R. CARVALHO 11141102425
GISELE AP. MENDES DA SILVA 11141100265
JESSICA ALMEIDA 11141101272

Data da realização do ensaio: 26/04/2019


Data da entrega: 10/05/2019

Assinatura do professor

David Luis Pires Maciel


Professor

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