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O perfil do homem no século XXI

A vida do ser humano é uma eterna evolução em todos os sentidos. Na antiguidade


o homem era rude, quase se igualava aos outros animais selvagens. Mas existem duas
características que nos diferenciam totalmente dos outros animais. A primeira é a
inteligência que nos proporciona a capacidade de raciocinar, pensar, questionar, enfim,
evoluir. A segunda é o dedo polegar nas mãos, sem eles não poderíamos fazer nem um
terço de nossas atividades.
Essa evolução se dá em conseqüência de nossas necessidades. Vamos examinar um
pouco da história da evolução humana. Primeiro o homem utiliza a pedra lascada para
cortar alimentos, descobre o fogo, inventa a roda, a população cresce e se torna uma
civilização socializada, utiliza o sal, os temperos, cria o comércio, a moeda, a economia, a
lâmina de ferro e depois a de aço, junto com o metal surgem as industrias, estuda e
descobre a tecnologia, elabora e implementa soluções tecnológicas em todos os ramos da
sociedade, e assim por diante.
Atualmente vivemos num mundo definitivamente tecnológico. Hoje não se imagina
uma pessoa trabalhar sem computador. Vivemos num mundo globalizado, interligado, com
as distâncias cada vez menores entre as regiões. As pessoas sabem quase que
instantaneamente das noticias que correm o planeta em qualquer lugar e de qualquer lugar.
A internet é um grande fator influenciador nessa globalização, a mídia televisiva vem em
segundo plano seguido pelo jornal escrito e pelo rádio, assim sucessivamente.
É difícil imaginar como pode ser o homem no século XXI. Existem muitos fatores
que influenciam a humanidade. Podemos citar os principais dentre eles: a cultura, a
tecnologia, as crenças, a região geográfica, etc, além dessas existem diversas
características a serem levadas em conta.
Como diz o ditado: “os jovens são o futuro da humanidade”. A revista Isto é
publicou uma matéria elaborada pelo repórter Eduardo Marini que mostra um pouco do
perfil dos alunos e professores das escolas particulares.
Mas hoje em dia o mercado se mostra acirrado, a concorrência é grande e desleal. O
inimigo pode estar ao seu lado e você nem o nota. Estamos ressaltando o fator “emprego”
na sociedade. Há um grande número de desempregados no mundo, que varia entre pessoas
com e sem instrução educacional, até mesmo com pessoas de nível superior. Existe um
fator chamado desemprego intelectual, que são as pessoas que são tão especialistas no que
fazem que o mercado não tem dinheiro par pagá-las. A crise de empregos que assola o país
produz um fenômeno ainda pouco estudado pelos acadêmicos: o chamado desemprego
intelectual. O termo refere-se tanto aqueles profissionais com formação universitária que se
sentam nos bancos de praça devorando os classificados de jornal, quanto aqueles que têm
formação superior numa determinada área, mas trabalham em outra, totalmente diferente -
e que geralmente exige menor escolaridade.
A revista ÉPOCA, através do repórter Ricardo Mendonça, consultou o economista
Cláudio Dedeca para avaliar e dimensionar esse problema relacionado ao Estado de São
Paulo. Ele cruzou dados do Censo do ano de 2000 e chegou ao seguinte resultado: 37% das
pessoas com formação superior exercem atividades profissionais que não exigem curso
universitário. Mas, como aponta a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios,
outros 3,7% da população com mais de 15 anos de estudo estão desempregados. Assim,
pode-se estimar que pelo menos quatro em cada dez pessoas que investiram tempo,
dinheiro e dedicação numa faculdade não aproveitam nada do conhecimento adquirido no
mercado de trabalho.
Hoje a tecnologia de identificação biométrica utiliza partes do corpo com tanta
precisão que é difícil até de acreditar. A íris e a retina são usadas para identificação através
de um feixe de luz que lê alguns pontos específicos do olho e que de tão individual não se
confunde nem com o seu próprio par, o outro olho. A identificação através do formato do
rosto acontece através de um coeficiente calculados a partir de 128 pontos distribuídos na
face. O reconhecimento se dá através de padrões harmônicos pré-gravados. O uso da
impressão digital vem desde a China do século 2 a.C., quando remetentes de documentos
eram identificados por marcas nos lacres de cera. Sistemas modernos analisam a posição
das minúcias - detalhes como arcos, voltas, terminações e bifurcações dos sulcos. A chance
de duas pessoas terem as mesmas digitais é de uma em 1 bilhão. Ferimentos, sujeira e
ressecamento da pele são obstáculos para a leitura. A identificação pode ocorrer pela
geometria das mãos através de uma imagem 3D, alterações como envelhecimento e perda
ou ganho de peso podem interferir nos resultados.
Na obra “O Fim dos empregos”, Jeremy Rifkin apresenta uma visão um tanto
preocupante, e, ao mesmo tempo, esperançosa do futuro. O autor argumenta que o mundo
está entrando em uma nova fase na história. Após as previsões de Alvin Toffler em “A
Terceira Onda”, e Marshall Mc Luhan com sua “Aldeia Global”, ambos prevendo que o
mundo no século XXI seria maravilhoso, uma espécie de “aldeia global”, com todos os
seres falando a mesma língua, usando as mesmas roupas e ouvindo as mesmas músicas,
Rifkin prevê um futuro não tão brilhante: a sociedade caminhando para um declínio dos
empregos.
Esta nova fase, chamada por Rifkin de a terceira revolução industrial, é o resultado
do surgimento de novas tecnologias, como o processamento de dados, a robótica, as
telecomunicações e as demais tecnologias que aos poucos vão repondo máquinas nas
atividades anteriormente efetuadas por seres humanos. De fato, o que vemos hoje, como
um prenúncio das previsões de Rifkin é a automatização de escritórios, comércio e
indústria a níveis nunca antes observados. Computadores fazem o trabalho de dezenas de
seres humanos. Robôs, de milhares, e a custos infinitamente inferiores, sem férias, dores de
cabeça, TPM ou benefícios.
Muitas pessoas contestariam que estamos nos movendo muito lentamente em
direção a esta meta, mas olhe dessa maneira: não apenas 20 anos passam em um piscar de
olhos em nossa história, mas a velocidade de nosso desenvolvimento através de tecnologia
é agora tão rápido quanto esperava que muitas mudanças ocorressem, para os próximos dez
anos, que nos aproximarão de nossas metas. Isso acontecerá devido à atual rapidez de
comunicações ao redor do mundo e à motivação de milhões de pessoas em resolver os
milhares de pequenos, médios e grandes problemas que agora temos como uma sociedade
global. Conseguiremos ganhos rápidos e importantes.
No momento em que as empresas passaram a pensar o trabalho de maneira
sistemática e científica, os trabalhadores deixaram de ser considerados como seres
humanos dotados de matéria, emoção, intelecto e espírito e passaram a ser considerados
como extensão do corpo organizacional e, portanto, passíveis de serem conduzidos e ou
movimentados conforme a necessidade das organizações.
O início do século XXI foi marcado por uma revisão acerca da concepção do
homem, as sociedades mundiais, começaram a valorizar conceitos até então esquecidos,
como por exemplo, a responsabilidade social. As campanhas publicitárias, de um modo
geral, preconizavam a idéia de diferenciação das organizações a partir da sua contribuição
para a construção de um modelo social menos excludente e mais voltado para a valorização
do ser humano. Como conseqüência, os modelos administrativos foram reformulados com
a finalidade de adequarem-se a essa visão mais ampla em termos de contribuição das
empresas para as sociedades, haja vista a busca pela certificação ISO, programas de
participação nos lucros e resultados (PLR) e outros.
Neste sentido, para muitos autores a gestão de pessoas confunde-se como os
movimentos sociais transformando-se mutuamente por meio de um processo de interação
contínua e interrupta.
No mundo global, tudo parece estar disponível para todas as escolas, menos a
energia humana. Esta precisa ser desenvolvida. Assim a Qualidade na Gestão do
Desenvolvimento das Pessoas (GDP), passa a fazer parte dos objetivos estratégicos do
Negócio Educação e precisa ser evidência em qualquer plano de desenvolvimento
institucional.
Conclusão

O homem do século XXI é muito diferente em vários aspectos do homem que um


dia foi. Tudo se aplica à terminologia estática que o mundo vem se desenvolvendo. Isso
parece estranho de se ouvir, porque como pode ser algo parado e volúvel?
Simples, à medida que o povo evolui este vai chegando a um nível perigoso que
pode não ter volta.
Este homem precisa tomar decisões rápidas e eficazes e para isso tem que ter
treinamento adequado e especializado para a situação. A experiência é fundamental, mas
não temos muitas chances de tentar por que o erro não pode ser admitido em muitas
profissões. A especialização do ser nos leva ao nível de acesso e a qualidade dos estudos
ministrados para os jovens. Tudo parece fácil quando se vê, mas na prática e com a pressão
diária vê-se o quanto é difícil especializar-se e buscar um melhor desenvolvimento
intelectual.
O fluxo de informações urge, assim como a sua autenticidade quando não é instável
e volátil, é volumosa e maçante. Por exemplo, nós do curso de redes, temos que nos
atualizar semanalmente e em muitos casos o que levamos meses para desenvolver e
implantar, chega ao mercado totalmente obsoleto e impraticável. O mercado pede sempre
que possível o top de linha, mas temos que ser rápidos para entender e poder usufruir dos
lucros obtidos através deste investimento prévio.
Outro item a evidenciar é a violência moderna. O homem moderno chegou a ponto
de ter medo do próprio homem. A modernidade é boa, mas traz com ela, ou melhor
expressando, aumentou a ganância, a ânsia de se impor e ter uma melhor qualidade de
vida. Com isso acabou por gerar uma grande disfunção social com a má distribuição de
renda e um aumento na criminalidade.
Temos o cartão de crédito e a internet, mas será que essa união pode ser 100%
segura?
Também temos a polícia moderna com a ronda ostensiva para melhor proteger e
guardar, mas até onde essa mesma policia vai realmente fazer o seu serviço?
Essas são apenas algumas das milhares de perguntas e dúvidas que o mundo e o
homem do século XXI criaram.
Levando em conta o lado da especialização profissional, sabemos que o mundo
pede um homem cada vez mais especializado, mas será que esse investimento vai trazer
algum retorno em tempo hábil?
Essas são coisas que no nosso dia a dia não olhamos e paramos para pensar, mesmo
com tudo as nossas mãos porque o homem não quer se dar ao luxo de ver algo que não
tenha retorno.
Para mostrar como a dignidade esta em baixa, é só olhar o aspecto religioso. A
religiosidade está perdendo espaço para os cultos pseudo-religiosos que esconde a fachada
dos seus fins lucrativos.
A inocência embora não pareça existir, vigora principalmente nos mais humildes e
daí acaba por abrir brechas para que existam os vigaristas. Muito se diz que o mundo é dos
espertos, mas temos que lembrar que também sempre existe um esperto mais esperto que o
outro esperto.
A tecnologia vem para tomar conta mas jamais ira substituir o homem. O homem de hoje é
vaidoso, inteligente, ganancioso e mentiroso, que não pode usar mais o termo palavra de
honra, já que esta honra não mais existe. Embora pareça uma generalização, não podemos
considerá-la porque ainda resta uma luz no fim do túnel para o homem do século XXI, ou
carinhosamente falando, ainda pode haver jeito para a globalização do homem.
Bibliografia

http://www.aprenderonline.com.br/ver_noticia.php?codigo=43 Data: 26/03/05 ás 11:05


http://www.universiabrasil.net/materia.jsp?id=1011 Data: 26/03/05 ás 11:05
http://www.aee.edu.br/graduacao/administracao/revista/pdf/artigo_capitacao.pdf Data:
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http://empresas.globo.com/Empresasenegocios/0,19125,ERA886788-2487,00.html?
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Data: 26/03/05 ás 11:05
http://empresas.globo.com/Empresasenegocios/0,19125,ERA886788-2487-2,00.html
Data: 26/03/05 ás 11:07
http://www.terra.com.br/istoe/1729/brasil/1729_mundo_da_rua.htm
Data: 26/03/05 às 10:00h

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