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CAPITULO II

Direitos do consumidor
Artigo 3.º
Direitos do consumidor
1 - A mediação é um dos meios extrajudiciais de resolução de litígios. Num processo de
mediação, as partes envolvidas procuram chegar a um acordo que resolva um litígio que as
oponha, de forma voluntária confidencial, com a ação de um terceiro imparcial que é o
mediador.
2 - O mediador não tem poder de imposição nem impõe qualquer deliberação ou sentença.
A responsabilidade pela construção das decisões cabe às partes envolvidas e o mediador
apenas orienta e facilita a comunicação entre as partes, de forma a que estas cheguem a
um acordo justo e equitativo, pondo fim ao litígio de forma satisfatória para ambas.
3 - A mediação não tem força executória, isto é, cada parte é livre de aceitar ou não a
solução proposta pelo mediador. Em caso de desacordo de qualquer uma das partes, o
cliente pode levar o seu litígio a um tribunal. Não há, todavia, lugar a recurso de um
processo de mediação perante outro mediador. Na maioria das vezes o parecer do
mediador é aceite pelas partes e o objetivo de reduzir o recurso a tribunais judiciais é
cumprido.

Artigo 4.º
Direito á qualidade dos bens e serviços
A Lei 29/2013, de dezanove de abril, regula a mediação em Portugal. Esta lei estabelece
também os princípios da mediação que são a voluntariedade, a confidencialidade, a
igualdade das partes, a imparcialidade, a transparência, a eficácia e equidade.

Artigo 5.º
Direitos á proteção da saúde e da segurança física
As entidades que promovem a mediação em Portugal são:
a) Julgados de Paz,, onde a mediação é, normalmente, a primeira forma recomendada aos
utentes destes tribunais para resolverem o seu conflito;
b) Associações de consumidores;
c) Centros de informação autárquica aos consumidores;
d) Entidades reguladoras, como CMVM;
Artigo 6.º
Direito á formação e á educação
A mediação tem como vantagens, diminui os custos inerentes à resolução de conflitos,
reduz o tempo médio de resolução do conflito, permite que os participantes controlem os
procedimentos, desde o inicio até ao fim, ou seja autonomia das partes, mantém a
confidencialidade do conflito artigo vinte e dois, é um meio flexível e informal, ausência de
recursos. Desvantagens, poucos centros de mediação, falta de recursos pode também ser.

Artigo 7.º

Direitos á informação em particular

1 - A arbitragem é, normalmente, o último mecanismo de resolução extrajudicial de litígios a


ser utilizado. Este processo é confiada a um terceiro, o árbitro, escolhido pelas partes ou
designado pelo centro. O árbitro julga os litígios nos mesmos termos em que o faria um juiz
de um tribunal, ou seja, a sua decisão é vinculativa para as partes e suscetível de execução
forçada. De facto, a sentença arbitral é equiparada à decisão de um tribunal judicial de 1.ª
instância pelo que, em caso de incumprimento da sentença arbitral por uma das partes,
pode a outra pedir a sua execução ao tribunal de 1.ª instância que for competente.

2 - A arbitragem voluntária é a que mais se assemelha ao processo judicial, assentando


sobre um acordo das partes através do qual estas conferem a um ou mais particulares o
poder de julgar o litígio - convenção de arbitragem. Cabe ao árbitro julgar a causa nos
termos da lei ou por equidade (se necessário e por decisão das partes) e impor uma
solução para o litígio. O árbitro é, geralmente, um magistrado judicial designado pelo
Conselho Superior de Magistratura.

Artigo 8.º
Direito á proteção dos interesses económicos
1 - A arbitragem necessária é aquela que resulta de determinação legal que impõe a
resolução de certos litígios através de tribunal arbitral estando vedado o acesso a tribunais
estaduais.

Artigo 9.º
Direitos á proteção da saúde e da segurança física
As vantagens da arbitragem são:

a) Celeridade;

b) O procedimento arbitral é menos formal que o procedimento judicial;


c) Autonomia da vontade das partes;

d) Sigilo e especialidade dos árbitros que podem ter conhecimentos específicos sobre a
matéria em causa;

e) Desvantagens, o processo todo da arbitragem pode ficar seriamente comprometido se o


árbitro não possuir conhecimentos técnicos adequados;

f) A informalidade dos procedimentos pode acabar ocasionando a produção de falsas


provas;

Artigo 10.º
Direito ao princípio do contraditório
1 - O conciliador é um terceiro imparcial face à relação entre as partes em litígio, assumindo
um papel mais ativo que o mediador na medida em que conduz a negociação e propõe
soluções e plataformas de entendimento comum, que possibilitem um acordo entre as
partes, numa base amigável.

2 – Principal diferença entre conciliação e mediação é o facto do conciliador poder dar


sugestões embora não vinculativas, ao contrario do mediador.

CAPITULO III
Carater injuntivo dos direitos dos consumidores
Artigo 11.º
Nulidade
1 - A negociação não constitui verdadeiramente um processo de ral, na medida em que não
se regista a presença de um terceiro neutro. As partes discutem diretamente o seu
problema e, se essa discussão for bem sucedida, levará à celebração do acordo que
extinguirá o conflito;

2 - A negociação pode contar com a presença de defensores das partes (advogados ou


solicitadores) ou de peritos, mas estes “vestem” o interesse e a pretensão da parte que os
nomeia, pelo que a bilateralização (embora a negociação não tenha que ser um processo
restrito a duas partes) se mantém. A regulação do diferendo obedece, portanto, a uma
lógica Auto compositiva, como foi referido;

3 - No entanto, a negociação é o instrumento primário da mediação e dos demais métodos


de ral.

Artigo 12.º
Associações de consumidores
1 - Arbitragem voluntaria, é contratual na sua origem, privada na sua natureza, jurisdicional
na sua função e pública no seu resultado.

2 - A Arbitragem voluntaria pode ser ad hoc, é criado um tribunal para a lide, onde as partes
elaboram elas próprias um Regulamento de arbitragem;

3 – Pode ainda ser, institucional, onde as partes aceitam o Regulamento de arbitragem de


uma instituição. As instituições ou centros de arbitragem dispõem de regulamentos próprios,
duma infraestrutura administrativa destinada a facilitar o desenvolvimento do processo
arbitral;

4 - No domínio da arbitragem comercial internacional há algumas instituições de grande


renome. Bastará referir, entre outras, a Câmara do Comércio Internacional CCI, em Paris,
instituição fundada em 1923, a London Court of International Arbitration LCIA, em Londres,
a AAA American Arbitration Association,

5 – No domínio da arbitragem comercial em Portugal temos, o Centro de Arbitragem


Comercial da Associação Comercial de Lisboa, mais conhecido. No domínio da arbitragem
de conumo tempos o Cicap p.ex.

Artigo 13.º
Legitimidade ativa
1- Não é possível falar da arbitragem internacional sem referir a Convenção de Nova
Iorque, de 1958, que permite que as sentenças de uma decisão arbitragem sejam
executadas automaticamente em qualquer estado signatário, sem haver necessidade de
uma fiscalização da decisão.

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