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PROJETO – PEDRO HENRIQUE ESMERELLI – 3,3kWp

GERAÇÃO FOTOVOLTAICA

MEMORIAL DESCRITIVO E DIMENSIONAL

Projeto: Geração Fotofoltaica


Eng. Responsável: Flavio Cesar Mouraes CREA 5062662241/SP

ESTE DOCUMENTO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE PROPRIEDADE DA MR3 PARA USO EXCLUSIVO NOS SERVIÇOS PERTINENTES,
SENDO VEDADA SUA PUBLICAÇÃO OU REPRODUÇÃO PARA OUTROS FINS, SALVO AUTORIZAÇÃO EXPRESSA.
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1 X 26 51
2 X 27 52
3 X 28 53
4 X 29 54
5 X 30 55
6 X 31 56
7 X 32 57
8 X 33 58
9 X 34 59
10 X 35 60
11 X 36 61
12 X 37 62
13 X 38 63
14 X 39 64
15 X 40 65
16 X 41 66
17 X 42 67
18 X 43 68
19 X 44 69
20 X 45 70
21 X 46 71
22 X 47 72
23 X 48 73
24 X 49 74
25 X 50 75
HISTÓRICO DE REVISÕES
REV. DATA ELAB. VERIF. APROV. DESCRIÇÃO
0 18/01/19 FCM FCM FCM EMISSÃO INICIAL

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO:................................................................................................................. 3

2. OBJETIVO: ....................................................................................................................... 3

3. INFORMAÇÕES DA UNIDADE CONSUMIDORA: ......................................................... 3

4. LOCALIZAÇÃO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO: .......................................................... 4

5. PADRÃO DE ENTRADA ATUAL: .................................................................................... 4

6. EMPRESA EXECUTORA DO PROJETO:....................................................................... 4

7. EMPRESA DISTRIBUIDORA:.......................................................................................... 5

8. LEGISLAÇÕES E NORMAS VIGENTES: ....................................................................... 5

9. PADRÃO DE ENTRADA: ................................................................................................. 5

10. MEDIDOR BIDIRECIONAL: ............................................................................................. 6

11. DIAGRAMA UNIFILAR GERAL: ...................................................................................... 7

12. DIAGRAMA TRIFILAR GERAL: ....................................................................................... 8

13. CÁLCULOS, DIMENSIONAMENTO E INSTALAÇÃO DO SISTEMA............................. 9

14. GERADOR 3,3 KWP ...................................................................................................... 14

15. DIMENSIONAMENTO E CÁLCULOS ........................................................................... 21

16. ATERRAMENTO ............................................................................................................ 23

17. PLANO DO GERADOR .................................................................................................. 25

18. VISÃO GERAL DE INSTALAÇÃO DAS PLACAS: ........................................................ 26

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1. Introdução:

O Sr. Pedro Henrique Esmerelli pretende instalar uma planta de geração de energia solar fotovoltaica de
3,3 KWp de potência, em sua residência, a localização do imóvel está descrita no item 3 deste relatório. A
geração de energia elétrica e injeção excedente de energia na rede de Baixa Tensão da concessionária
está caracterizado como sistema de compensação de energia elétrica previsto na REN nº 482 de ANEEL.

2. Objetivo:

Este memorial descritivo tem como objetivo apresentar informações necessárias para compreensão de
todos os detalhes de instalação e equipamentos eletroeletrônicos utilizados no projeto. Serão
apresentados: Desenhos, cálculos, diagramas unifilares, descrição técnica dos equipamentos, certificados
de laboratórios Internacionais e nacionais dos equipamentos eletroeletrônicos (inversor e módulo
fotovoltaico), e indicação de Anexos e Formulários para obtenção da autorização de acesso e registro da
unidade geradora junto a ANELL.

3. Informações da unidade consumidora:

Abaixo segue dados do proprietário do sistema de microgeração:

INFORMAÇÕES DO PROPRIETÁRIO DO SISTEMA DE ENERGIA SOLAR

Cliente: Pedro Henrique Esmerelli


Endereço: Estr. Pinheirinho, 60CA 01 Campinas/Viracopos
CPF / CNPJ: 131490318-77
Telefone: 019-998904971
E-mail: phesmerelli@gmail.com
CÓDIGO DE CLIENTE CPFL 4001945306

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4. Localização do sistema Fotovoltaico:

O sistema tem as seguintes características: Sistema Fotovoltaico On Grid de 4,48 kWp:

DADOS DA LOCALIZAÇÃO DE INSTALAÇÃO

Localidade: Estr. Pinheirinho, 60CA 01 Campinas/Viracopos


Latitude: -23.0506885
Longitude: -46.9727165
Altitude: 737 m
Fonte dados climáticos: ATLAS BRASILEIRO
Albedo: 13 % Telhados ou terraços com betume

5. Padrão de entrada atual:

Atualmente a Residencia do Sr Pedro Henrique Esmerelli é alimentada por sistema trifásico CPFL Padrão
Multi 100 para atendimento de 1 cliente com padrão instalado em muro lateral GED 13 e GED 14945
utilizando cabos de entrada de 25mm² e disjuntor de entrada de 63A conforme fotos abaixo:

6. Empresa executora do projeto:

A empresa executora deste projeto é a MR3 Engenharia Ltda, sociedade com sede na Rua Antônio M.
Tôrres Filho, Nº 73, Sala 2 Residencial Flora, Vinhedo - SP, 13280-000 cidade de VINHEDO,
estado de SP.
GERENTE TÉCNICO
Nome: Flávio Cesar Mouraes
Crea 5062662241
Estado: São Paulo
Fone: 19-3309-0700
E-mail: mr3@mr3energiasolar.com.br

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7. Empresa distribuidora:

A empresa responsável pela distribuição de energia elétrica na localidade é a Companhia Piratininga de


Força e Luz – CPFL.

8. Legislações e Normas Vigentes:

Os desenhos, equipamentos e materiais do projeto, cumprem as recomendações constantes dos


seguintes documentos e normas:

MÓDULO 3 (PRODIST) - Modulo 3 do Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema


Elétrico Nacional (PRODIST) – Acesso ao Sistema de Distribuição - Seção 3.7.
MÓDULO 8 (PRODIST) - Modulo 8 da Resolução Nº 395 da Agência Nacional de Energia Elétrica.
ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão.
ABNT NBR IEC 62116 - Procedimento de ensaio de anti-ilhamento para inversores de sistemas
fotovoltaicos conectados á rede elétrica.
ABNT NBR 16149 – Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão com a rede
elétrica de distribuição.
ANEEL RESOLUÇÃO Nº 482 - Resolução Nº 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica.
ANEEL RESOLUÇÃO Nº 687 - Resolução Nº 687 da Agência Nacional de Energia Elétrica.
ANEEL RESOLUÇÃO Nº 414 - Resolução Nº 414 da Agência Nacional de Energia Elétrica.
ANEEL RESOLUÇÃO Nº 517 - Resolução Nº 517 da Agência Nacional de Energia Elétrica.
ABNT NBR 16150 - Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão com a rede
elétrica de distribuição – Procedimento de ensaio de conformidade.
GED 15303 - Conexão de Micro e Mini Geração Distribuída sob Sistema de Compensação de Energia
Elétrica.

9. Padrão de Entrada:

O padrão de entrada será montado conforme a norma GED 15303 - Conexão de Micro e Mini Geração
Distribuída sob Sistema de Compensação de Energia Elétrica. No padrão de entrada será colocada uma
ou mais placas de advertência de 13x13cm, será afixada de forma permanente na tampa da caixa de
medição do padrão de entrada ou cabine primária da unidade consumidora, com os dizeres “CUIDADO –
RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO – GERAÇÃO PRÓPRIA”, com gravação indelével.

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10. Medidor Bidirecional:

O sistema de medição de energia utilizado pelo usuário deverá ser tipo bidirecional. Em outras palavras, o
medidor instalado na entrada deste usuário, será capaz de registrar o consumo e a geração de eletricidade.
Este medidor bidirecional certificado pelo INMETRO é homologado pela CPFL, e será instalado pela
mesma.

Este medidor deverá ser montado conforme a norma GED 15303 - Conexão de Micro e Mini Geração
Distribuída sob Sistema de Compensação de Energia Elétrica. O consumo corresponde ao fluxo de
potência com o sentido tradicional da concessionária para o usuário. A geração corresponde à injeção ou
exportação de energia para a rede elétrica, que ocorrerá nos instantes em que a geração fotovoltaica for
superior ao consumo da unidade consumidora.

O medidor do tipo bidirecional deverá ter dois registradores, com numerações distintas, um para o
consumo e outro para a geração de eletricidade. Isso permitirá a apresentação de dois valores, um de
geração e outro de consumo, nas faturas de eletricidade dos usuários que possuem um sistema
fotovoltaico registrado junto à concessionária. As concessionárias serão responsáveis pela troca do
medidor convencional pelo medidor bidirecional, cabendo ao Acessante cobrir as despesas deste
equipamento para com a CPFL, pagando o custo total em caso de padrão de entrada novo, ou a diferença,
entre o custo do medidor bidirecional e o existente.

Existe um único ponto de conexão do medidor com a rede elétrica, no qual pode ocorrer, entrada ou saída
de energia. O gerador fotovoltaico será conectado ao quadro elétrico mais próximo da planta, e as cargas
são alimentadas por meio deste.

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11. Diagrama Unifilar Geral:

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12. Diagrama TRIFILAR Geral:

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13. CÁLCULOS, DIMENSIONAMENTO E INSTALAÇÃO DO SISTEMA

Este item exibe os cálculos para o dimensionamento da instalação fotovoltaica e conexão dos módulos
fotovoltaicos aos inversores, como base para os cálculos a MR3 Energia Solar utiliza o SOFTWARE
SOLERGO.

13.1. Instalação da Micro Usina Fotovoltaica:

Características Gerais:

O sistema fotovoltaico para geração de energia elétrica será formado pelos seguintes elementos:

 Módulos fotovoltaicos;
 Estrutura metálica de suporte dos módulos fotovoltaicos;
 Inversor AC/DC;
 Cabos de conexão;
 Dispositivos de proteção CC e CA.

O sistema de geração fotovoltaica será composto por alinhamentos de séries de módulos, onde cada série
é composta por diversos módulos fotovoltaicos, que por sua vez são compostos de diversas células
fotovoltaicas (as células fotovoltaicas captam a luz do sol, fonte primária de energia, transformando a
energia luminosa em energia elétrica).
Os módulos fotovoltaicos são montados sobre a estrutura metálica, denominado como suporte dos
módulos, que por sua vez são fixados sobre o telhado de forma adequada. Os cabos provenientes dos
diversos conjuntos de series se conectam entre si por intermédio de uma caixa de junção, a saída da caixa
de junção é ligada ao inversor. Os inversores transformam a corrente contínua (C.C) em corrente alternada
(C.A). A energia elétrica produzida é consumida pelo local da instalação ou injetada na rede elétrica por
meio do ponto de entrega de energia da distribuidora, caso a demanda seja inferior a energia produzida.
A quantidade de energia gerada em um dia por um sistema fotovoltaico, é proporcional à irradiação
disponível no plano dos módulos fotovoltaicos. A energia gerada pelos módulos fotovoltaicos, em corrente
contínua, é fornecida a carga local ou injetada na rede de forma sincronizada através dos inversores, que
por sua vez, é transformada em corrente alternada. Durante a noite o inversor deixa de operar e se
mantém em estado de “stand by”, com o objetivo de minimizar o consumo do sistema. Os inversores
supervisionam a tensão e a frequência da rede, entrando em operação somente quando os valores estão
dentro da faixa de regime normal de operação. O conjunto de proteções de conexão dos inversores não
permite que funcione de forma ilhada, ou seja, em caso de falha da rede elétrica a planta deixará de
funcionar.

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13.2. DIMENSIONAMIENTO DA INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICA

A conexão dos módulos fotovoltaicos faz-se tendo em conta as descrições elétricas de entrada do inversor.
A tensão de máxima potência de cada série deve estar dentro da faixa de tensão de máxima potência do
inversor. Isto deve cumprir-se em condições semelhante aos padrões de teste STC e a 60 ºC de
temperatura de célula solar. A tensão de circuito aberto de cada serie com uma temperatura de célula de
10 º C deve estar dentro da faixa de tensão de máxima transferência de potência do inversor.

A faixa de tensão são valores entre mínimos e máximos. A tensão de cada série tende a aumentar com a
diminuição da temperatura. O quanto diminui esta tensão por graus °C acima do padrão de teste estão na
tabela gerador, deste mesmo projeto. A corrente de curto circuito de todas as séries deve ser inferior à
intensidade de corrente contínua máxima do inversor. A seguir dados do dimensionamento da instalação
em função do Standard Test Condition (Condição de Teste Padrão) dos módulos fotovoltaicos.

A quantidade de energia produzível é calculada com base nos dados radiométricos, conforme a fonte
ATLAS BRASILEIRO, o Atlás Solarimétrico do Brasil e utilizando os métodos de cálculo descritos nas
normas.

As instalações atenderão às seguintes condições (a serem executadas para cada "gerador solar",
entendida como um conjunto de módulos fotovoltaicos com o mesmo ângulo e a mesma orientação):
na fase inicial do sistema fotovoltaico, a relação entre a energia ou a potência produzida em corrente
alternada e a energia ou a potência produzível em corrente alternada (determinada em função da radiação
solar incidente sobre o plano de um dos módulos, da potência nominal do sistema e a temperatura de
funcionamento dos módulos) é, pelo menos, maior do que 0,78, no caso de utilização de conversores de
potência até 20 kW, e 0,8 no caso de utilização de inversores de maior potência, em relação às condições
de medição e métodos de cálculo descritos no Guia EN 60904-2.

Não são admitidos conjuntos de módulos em paralelos não perfeitamente idênticos uns aos outros para
exposição e / ou da marca, e / ou o modelo e / ou o número de módulos utilizados; cada módulo será
equipado com díodos de by-pass.

13.3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA

O sistema fotovoltaico é composto de n° 1 gerador fotovoltaico composto de n° 10 módulos fotovoltaicos e


n° 1 inversor.
A potência nominal total é de 3,3 kWp para uma produção de 5207,2,4 kWh por ano, distribuídos em uma
área de 19,4 m².
Modalidade de conexão à rede de alimentação Trifásica de Baixa Tensão em 220 V.

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13.4. EMISSÕES

O sistema reduz a emissão de poluentes na atmosfera de acordo com seguinte tabela abaixo (valores
anuais):
Produção Termo Elétrica Equivalente
Dióxido de enxofre (SO2): 3,65 kg
Óxidos de Nitrogênio (NO x): 4,59 kg
Poeiras: 0,16 kg
Dióxido de carbono (CO2): 2,72 t

Equivalente de energia geotérmica


Sulfeto de Hidrogênio (H2S) (fluido geotérmico): 0,16 kg
Dióxido de carbono (CO2): 0,03 t
Tonelada equivalente de Petróleo (TEP): 1,30 TEP

13.5. RADIAÇÃO SOLAR

A avaliação do recurso solar disponível foi realizada de acordo com a fonte ATLAS BRASILEIRO e o Atlas
Solarimétrico do Brasil, tendo como referência o local com os dados históricos e de radiação solar nas
imediações de Vinhedo.
TABELA DE RADIAÇÃO SOLAR NA HORIZONTAL
Mês Total diário [MJ/m2] Total mensal [MJ/m2]
Janeiro 24,47 758,57
Fevereiro 22,37 626,36
Março 19,5 604,5
Abril 19,05 571,5
Maio 15,74 487,94
Junho 11,75 352,5
Julho 15,12 468,72
Agosto 16,96 525,76
Setembro 20,13 603,9
Outubro 24,01 744,31
Novembro 23,68 710,4
Dezembro 21,22 657,82

TABELA DE PRODUÇÃO DE ENERGIA


Mês Total diário [kWh] Total mensal [kWh]
Janeiro 19,395 601,241
Fevereiro 17,595 492,65
Março 14,841 460,07
Abril 12,688 380,627
Maio 9,795 303,633
Junho 7,934 238,035
Julho 9,32 288,931
Agosto 11,225 347,961
Setembro 14,728 441,834
Outubro 18,364 569,281
Novembro 18,713 561,381
Dezembro 16,823 521,528

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13.6. EXPOSIÇÕES

O sistema fotovoltaico é composto por 1 gerador distribuído em 1 exposição, conforme tabela abaixo:

Descrição Tipo de instalação Orient Inclin Sombr

Exposição 1 Ângulo fixo -99,2° 17° 0%

Exposição 1 será exposta com uma orientação de -99,2° (azimute) em relação ao sul, e terá uma
inclinação horizontal de 17,00°.
A produção de energia da Exposição 1 é condicionada por alguns fatores que determinam uma redução de
radiação solar de sombreamento para a valor de 0 %.

DIAGRAMA DE SOMBREAMENTO

DIAGRAMA DE RADIAÇÃO SOLAR

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TABELA DE RADIAÇÃO SOLAR
Radiação direta Radiação difusa Radiação Total das diárias Total mensal
Mês
[kWh/m2] [kWh/m2] refletida [kWh/m2] [kWh/m2] [kWh/m2]
Janeiro 4,337 2,209 0,019 6,566 203,537
Fevereiro 0,813 5,192 0,018 6,023 168,652
Março 3,358 1,926 0,015 5,299 164,284
Abril 3,866 1,367 0,015 5,248 157,438
Maio 3,27 1,114 0,012 4,396 136,276
Junho 1,882 1,378 0,009 3,268 98,054
Julho 3,399 0,845 0,012 4,256 131,936
Agosto 3,485 1,204 0,013 4,702 145,769
Setembro 3,884 1,603 0,016 5,502 165,073
Outubro 4,914 1,565 0,019 6,498 201,433
Novembro 4,353 1,989 0,019 6,361 190,824
Dezembro 3,203 2,473 0,017 5,692 176,464

13.7. ESTRUTURAS DE FIXAÇÃO

A instalação será equipada com uma estrutura baseada em perfis metálicos para evitar corrosão por conta
de intempéries. Estas estruturas de apoio para módulos fotovoltaicos são calculadas tendo em conta o
peso da carga de vento para a área em questão, e a altitude da instalação. Os pontos de fixação para o
módulo fotovoltaico são calculados para uma perfeita distribuição de peso na estrutura, seguindo todas as
recomendações do fabricante.
O desenho da estrutura baseia-se no ângulo de orientação e declive especificada para o módulo
fotovoltaico, dada a facilidade de montagem e desmontagem, e a eventual necessidade de substituição de
elementos.
Os módulos serão montados em suportes de aço galvanizado, com um ângulo de 17°, terão todos a
mesma exposição. Os sistemas de fixação da estrutura deverão resistir a rajadas de vento, com
velocidade de até 120 km / h.

O modelo adotado para esta instalação será conforme a imagem a seguir:

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14. GERADOR 3,3 kWp

On Grid;
O módulo fotovoltaico utilizado neste projeto é constituído de 60 células de silício policristalino, possuem
robustas esquadrias de alumínio resistente à corrosão e independentemente ser testado para suportar
altas cargas de vento e cargas de neve. Os módulos dispõem das certificações de qualidade TÜV
Rheinland to ISO 9001:2008, ISO 14001:2004 e BS OHSAS 18001:2007. O módulo fotovoltaico apresenta
elevada eficiência e classificação “A” pelo INMETRO. A garantia do produto contra defeitos de fabricação
será de no mínimo de 10 anos de duração. A garantia de produção mínima será de 91,02% após 10 anos
e 80,7% após 25 anos de sua potência nominal (Wp).
Os valores de tensão variam conforme a temperatura de funcionamento (mínima, máxima e de regime) e
estão dentro dos valores aceitáveis de funcionamento do inversor.
A linha elétrica proveniente dos módulos fotovoltaicos é posta a terra mediante descarregadores de
sobretensão com indicação ótica de fora de serviço.

14.1. CARACTERÍSTICAS DAS PLACAS SOLARES UTILIZADAS

CARACTERÍSTICAS DO GERADOR FOTOVOLTAICO

Número de módulos: 10

Número de inversores: 1

Potência nominal: 3300 W

Performance ratio: 81,3 %

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS MÓDULOS

Fabricante: RISEN ENERGY

Modelo: RSM72-6-330P

Tecnologia de const.: Silício policristalino

Características elétricas

Potência máxima: 330 W

Rendimento: 16,5 %

Tensão nominal: 37,5 V

Tensão em aberto: 45,7 V

Corrente nominal: 8,6 A

Corr. de curto-circuito: 9,2 A

Dimensões

Dimensões: 992 mm x 1956 mm

Peso: 24 kg

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14.2. Certificação IMETRO placas solares

Abaixo anexo Detalhes do Registro de certificaçõa no IMETRO para as Placas utilizadas

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14.3. CONJUNTO DE CONVERSÃO INVERSOR SOLAR

O sistema de conversão é composto por um conjunto de conversores estáticos (inversores).

O inversor é o equipamento responsável por transformar a energia elétrica gerada nos módulos
fotovoltaicos em corrente contínua (DC), na forma de corrente alternada (AC) para entregar à rede.

Em casos de perda ou anormalidades de tensão e frequência na rede AC, o inversor deixa de fornecer
energia AC, evitando o funcionamento ilhado, ficando uma garantia de segurança para os trabalhadores de
manutenção da rede elétrica da companhia. Voltando os valores de tensão e frequência a sua normalidade,
o inversor se conecta a rede automaticamente.

O conversor CC/CA utiliza um sistema idôneo de transferência de potência a rede de distribuição, em


conformidade aos requisitos técnicos e normas de segurança. Os valores de tensão e corrente do
dispositivo de entrada são compatíveis com o sistema fotovoltaico, enquanto os valores de saída são
compatíveis com os valores da rede ao qual está conectado ao sistema.

As principais características do grupo conversor são:

 Inversor de comutação forçada com PWM (Pulse-width modulation), sem clock e/ou tensão de
referência ou de corrente, semelhante a um sistema não idôneo a suportar a tensão e frequência
de intervalo normal. Este sistema está em conformidade com as normas da ABNT e com o sistema
de rastreamento de potência máxima MPPT
 Entrada do gerador CC gerenciado com pólos não ligados ao terra.
 Conforme as normas gerais de limitação de Emissões EMF e RF: Conformidade IEC 110-1, IEC
110-6, IEC 110-8.
 Em casos de perda ou anormalidades de tensão e frequência na rede AC, o inversor deixa de
fornecer energia AC, conforme os requisitos da IEC 11-20 e normas da distribuidora de energia
elétrica local evitando o funcionamento ilhado, ficando uma garantia de segurança para os
trabalhadores de manutenção da rede elétrica da companhia. Voltando os valores de tensão e
frequência a sua normalidade, com Reset automático das proteções o inversor se conecta a rede
automaticamente.
 Proteção de desligamento da rede quando o sistema estiver fora da faixa de tensão e frequência da
rede e com falha de sobrecorrente, conforme os requisitos da IEC 11-20 e normas da distribuidora
de energia elétrica local. Reset automático das proteções de início automático.
 Conformidade com a ABNT NBR IEC 62116. Funcionará também como dispositivo de
monitorizarão de isolamento, para desconexão automática da instalação fotovoltaica, no caso de
perda da resistência de isolamento.

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 O equipamento conta com classe de proteção IP - 65, com uma faixa de temperatura tolerável, de -
25°C a +60°C, e uma umidade relativa de 0 a 100%.
 Declaração de conformidade do fabricante de acordo com normas técnica aplicáveis, com
referência aos ensaios realizados por institutos certificadores.
 Tensão de entrada adequada para o intervalo de tensão de saída do gerador fotovoltaico.
 Máxima eficiência >= 90% a 70% da potência nominal.
 O equipamento é parametrizado pelo fabricante de acordo com a “ABNT NBR 16149, capitulo 4 -
Compatibilidade com a rede e capitulo 5 – Segurança pessoal e proteção do sistema FV”, quanto
às faixas de operação normal de: Tensão CA, Injeção de Componente CC, Frequência (Hz), Fator
de Potência, Distorção harmônica de corrente, Proteção contra ilhamento, Reconexão, Isolação e
Seccionamento.
 O inversor é especialmente projetado para perseguir o ponto de máxima transferência de potência
do gerador fotovoltaico (MPPT), e entregar esta potência a rede com o mínimo de perdas possíveis.
Este modelo de inversor garante uma ótima qualidade de energia com baixa distorção harmônica
(<3%).
 Ele atua como uma fonte de corrente sincronizado com a rede, do tipo auto comutação, por meio
de bandas de histerese de operação. Tem a função de anti-ilhamento, através da medição da
impedância da rede.

14.4. CARACTERÍSTICAS DO INVERSOR UTILIZADO


DADOS TÉCNICOS DO INVERSOR
Fabricante: RENOVIGI
Modelo: RENO 3000 HD
Número de MPPT: 2
String por MPPT: 2
Entrada CC
Potência máxima cc: 3150W
Tensão máxima cc: 500Vcc
Faixa de Tensão MPPT/Tensão Nominal 100-450Vcc
Faixa Máxima de Corrente/ string 12/12A
Tensão de desligamento/Tensão de partida 100/100V
Saída CA
Potência Nominal CA 3000W
Potência Aparente máxima CA 3000VA
Tensão nominal CA 220V
Faixas de tensão de operação 176V-242V
Frequência de rede 60Hz
Corrente máxima de saída 15A
Fato de potência/Hamônicas 0,99/<3%

Inversor 1 MPPT 1
Módulos em série: 10
Conjunto de módulos em paralelos: 1
Exposições: Exposição 1
Tensão MPPT (STC): 375 V
Número de módulos: 10

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14.5. Certificação IMETRO inversor de frequência

Abaixo anexo Detalhes do Registro de certificaçõa no IMETRO para o Inversor utilizado

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15. DIMENSIONAMENTO E CÁLCULOS

Potência nominal do gerador:

P = P módulos * N° módulos = 330 W * 10 = 3300 W

O cálculo da energia total produzida pelo sistema nas condições normais de STC (radiação de 1000 W/m²,
temperatura de 25°C), é calculado como:

Radiação solar
Exposição N° módulos Energia [kWh]
[kWh/m²]
Exposição 1 10 1939,74 6401,14

E = En * (1-Perd) = 5207,2 kWh

Perd = Perda de potência obtida:

Perda por sombreamento totais: 11,1 %


Perda por aumento de temperatura: -7,4 %
Perdas por descasamento: 5,0 %
Perdas de corrente continua: 1,5 %
Outras perdas: 5,0 %
Perdas na conversão: 4,1 %
Perdas totais: 18,7 %

PERDAS POR SOMBREAMENTO DE OBSTÁCULOS

Sem obstáculos Produção efetiva Perdas


Mês
[kWh] [kWh] [kWh]
Janeiro 614,7 601,2 -2,2 %
Fevereiro 509,4 492,6 -3,3 %
Março 496,2 460,1 -7,3 %
Abril 475,5 380,6 -19,9 %
Maio 411,6 303,6 -26,2 %
Junho 296,1 238,0 -19,6 %
Julho 398,5 288,9 -27,5 %
Agosto 440,2 348,0 -21,0 %
Setembro 498,5 441,8 -11,4 %
Outubro 608,4 569,3 -6,4 %
Novembro 576,3 561,4 -2,6 %
Dezembro 532,9 521,5 -2,1 %
Ano 5858,2 5207,2 -11,1 %

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15.1. CABEAMENTO ELÉTRICO

O cabeamento elétrico será feito por meio de cabos condutores isolados, conforme a descrição abaixo:

 Seção do condutor de cobre calculado de acordo com a norma IEC / NBR


 Cabo tipo FG21, se a passagem de cabos for externa ou FG27 se a instalação for subterrânea.
 Tipo N07V-k se a instalação for para dutos em edifícios.

Os cabos também estarão de acordo com as normas IEC, com código e cores conforme a norma UNEL /
NBR.
Para não comprometer a segurança dos trabalhadores durante a instalação, verificação ou manutenção,
os condutores seguirão a tabela de cores conforme abaixo:

 Cabos de proteção: Amarelo-Verde (Obrigatório)


 Cabos de neutro: Azul claro (Obrigatório)
 Cabos de fase: Cinza/Marrom
 Cabos de circuito c.c.: Com indicação especifica de (+) para positivo e (-) para negativo.

Como pudemos notar a especificação exposta acima, a seção do condutor do sistema fotovoltaico é
superdimensionado, com referimento a corrente e as distâncias limitadas.
Com estas seções, a queda de potêncial está contida dentro 2% do valor medido a partir de qualquer
módulo para o grupo de conversão.

15.2. QUADROS ELÉTRICOS

Para a proteção dos equipamentos do sistema, das instalações e das pessoas, serão incorporados painéis
de proteção aos circuitos CC (Corrente Continua) e CA (Corrente Alternada).

Quadro de campo lado corrente contínua (STRING BOX)

Será prevista a instalação de um quadro de CC em cada conversor para conexões em paralelo dos
módulos, medições e controle dos dados de entrada e saída em cada gerador fotovoltaico com os
seguintes dispositivos:


DPS (Dispositivo de Proteção Contra Surto);

Fusíveis OU DISJUNTORES CC;

SECCIONADORES

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Quadro de Força - Circuito de Corrente Alternada


DPS (Dispositivo de Proteção Contra Surto);

Disjuntores Termomagnéticos;

Todos os equipamentos estão acondicionados em quadros elétricos com proteção de intempéries,


devidamente sinalizados, para a proteção e instrução de pessoal autorizado, quanto às manobras de
operação dos dispositivos de proteção, em caso de manutenções futuras.

Caso o inversor apresente incorporado a ele alguma das proteções aqui descritas, será dispensado o uso
de equipamento externo.

15.3. ISOLAÇÃO GALVÂNICA E ATERRAMENTO

É previsto o isolamento galvânico entre a corrente continua do sistema fotovoltaico e a rede.


Soluções técnicas diversas podem ser utilizadas e são aceitáveis desde que respeitem as normas vigentes
e de boas práticas.
O sistema fotovoltaico será supervisionado por um sistema IT, sem o polo aterrado.
Os conjunto dos módulos serão apresentados pelo número de módulos fotovoltaicos individualmente
desligáveis; o sistema possui diodos de bloqueio e proteção contra surtos.
Por razões de segurança, se alguma parte da rede não suportar uma maior intensidade de corrente, esses
sistemas devem ser protegidos individualmente.
A estrutura de suporte será aterrada.

15.4. SISTEMA DE MONITORAMENTO E CONTROLE (SMC)

O sistema de controlo e de monitoramento, permite, por meio de um computador e um software dedicado,


de comunicar em cada instante com o sistema de modo a verificar a funcionalidade dos inversores
instalados com a possibilidade de visualizar as indicações técnicas (tensão, corrente, a potência, etc.) para
cada inversor.

Também pode ser lido no histórico de eventos do inversor.

16. ATERRAMENTO

ATERRAMENTO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICA

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A instalação de aterramento cumpre com a norma ABNT NBR 15749 proteções de estruturas contra
descargas atmosféricas. Toda peça condutora da instalação elétrica que não faça parte dos circuitos
elétricos, mas que, eventualmente ou acidentalmente, possa ficar sob tensão, será aterrada, desde que
esteja em local acessível a contatos. A este aterramento se conectará a estrutura de fixação dos
geradores fotovoltaicos e o borne de aterramento do inversor. O sistema de aterramento da instalação
fotovoltaica será interligado ao sistema de aterramento principal da instalação.

O aterramento está presente em diversos sistemas de proteção dentro da instalação fotovoltaica: proteção
contra choques, contra descargas atmosféricas, contra sobtensões, proteção de linhas de sinais,
equipamentos eletrônicos e proteções contra descargas eletrostáticas.

O valor da resistência de aterramento será tal que qualquer massa não possa dar tensões de contato
superiores a 25 V (situação 2 tabela C.2 ABNT NBR 5410:2004) e possuir uma resistência de no máximo
10 ohms.

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17. PLANO DO GERADOR

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