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GERAÇÃO FOTOVOLTAICA
ESTE DOCUMENTO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE PROPRIEDADE DA MR3 PARA USO EXCLUSIVO NOS SERVIÇOS PERTINENTES,
SENDO VEDADA SUA PUBLICAÇÃO OU REPRODUÇÃO PARA OUTROS FINS, SALVO AUTORIZAÇÃO EXPRESSA.
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HISTÓRICO DE REVISÕES
REV. DATA ELAB. VERIF. APROV. DESCRIÇÃO
0 18/01/19 FCM FCM FCM EMISSÃO INICIAL
1. INTRODUÇÃO:................................................................................................................. 3
2. OBJETIVO: ....................................................................................................................... 3
7. EMPRESA DISTRIBUIDORA:.......................................................................................... 5
O Sr. Pedro Henrique Esmerelli pretende instalar uma planta de geração de energia solar fotovoltaica de
3,3 KWp de potência, em sua residência, a localização do imóvel está descrita no item 3 deste relatório. A
geração de energia elétrica e injeção excedente de energia na rede de Baixa Tensão da concessionária
está caracterizado como sistema de compensação de energia elétrica previsto na REN nº 482 de ANEEL.
2. Objetivo:
Este memorial descritivo tem como objetivo apresentar informações necessárias para compreensão de
todos os detalhes de instalação e equipamentos eletroeletrônicos utilizados no projeto. Serão
apresentados: Desenhos, cálculos, diagramas unifilares, descrição técnica dos equipamentos, certificados
de laboratórios Internacionais e nacionais dos equipamentos eletroeletrônicos (inversor e módulo
fotovoltaico), e indicação de Anexos e Formulários para obtenção da autorização de acesso e registro da
unidade geradora junto a ANELL.
Atualmente a Residencia do Sr Pedro Henrique Esmerelli é alimentada por sistema trifásico CPFL Padrão
Multi 100 para atendimento de 1 cliente com padrão instalado em muro lateral GED 13 e GED 14945
utilizando cabos de entrada de 25mm² e disjuntor de entrada de 63A conforme fotos abaixo:
A empresa executora deste projeto é a MR3 Engenharia Ltda, sociedade com sede na Rua Antônio M.
Tôrres Filho, Nº 73, Sala 2 Residencial Flora, Vinhedo - SP, 13280-000 cidade de VINHEDO,
estado de SP.
GERENTE TÉCNICO
Nome: Flávio Cesar Mouraes
Crea 5062662241
Estado: São Paulo
Fone: 19-3309-0700
E-mail: mr3@mr3energiasolar.com.br
9. Padrão de Entrada:
O padrão de entrada será montado conforme a norma GED 15303 - Conexão de Micro e Mini Geração
Distribuída sob Sistema de Compensação de Energia Elétrica. No padrão de entrada será colocada uma
ou mais placas de advertência de 13x13cm, será afixada de forma permanente na tampa da caixa de
medição do padrão de entrada ou cabine primária da unidade consumidora, com os dizeres “CUIDADO –
RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO – GERAÇÃO PRÓPRIA”, com gravação indelével.
O sistema de medição de energia utilizado pelo usuário deverá ser tipo bidirecional. Em outras palavras, o
medidor instalado na entrada deste usuário, será capaz de registrar o consumo e a geração de eletricidade.
Este medidor bidirecional certificado pelo INMETRO é homologado pela CPFL, e será instalado pela
mesma.
Este medidor deverá ser montado conforme a norma GED 15303 - Conexão de Micro e Mini Geração
Distribuída sob Sistema de Compensação de Energia Elétrica. O consumo corresponde ao fluxo de
potência com o sentido tradicional da concessionária para o usuário. A geração corresponde à injeção ou
exportação de energia para a rede elétrica, que ocorrerá nos instantes em que a geração fotovoltaica for
superior ao consumo da unidade consumidora.
O medidor do tipo bidirecional deverá ter dois registradores, com numerações distintas, um para o
consumo e outro para a geração de eletricidade. Isso permitirá a apresentação de dois valores, um de
geração e outro de consumo, nas faturas de eletricidade dos usuários que possuem um sistema
fotovoltaico registrado junto à concessionária. As concessionárias serão responsáveis pela troca do
medidor convencional pelo medidor bidirecional, cabendo ao Acessante cobrir as despesas deste
equipamento para com a CPFL, pagando o custo total em caso de padrão de entrada novo, ou a diferença,
entre o custo do medidor bidirecional e o existente.
Existe um único ponto de conexão do medidor com a rede elétrica, no qual pode ocorrer, entrada ou saída
de energia. O gerador fotovoltaico será conectado ao quadro elétrico mais próximo da planta, e as cargas
são alimentadas por meio deste.
Este item exibe os cálculos para o dimensionamento da instalação fotovoltaica e conexão dos módulos
fotovoltaicos aos inversores, como base para os cálculos a MR3 Energia Solar utiliza o SOFTWARE
SOLERGO.
Características Gerais:
O sistema fotovoltaico para geração de energia elétrica será formado pelos seguintes elementos:
Módulos fotovoltaicos;
Estrutura metálica de suporte dos módulos fotovoltaicos;
Inversor AC/DC;
Cabos de conexão;
Dispositivos de proteção CC e CA.
O sistema de geração fotovoltaica será composto por alinhamentos de séries de módulos, onde cada série
é composta por diversos módulos fotovoltaicos, que por sua vez são compostos de diversas células
fotovoltaicas (as células fotovoltaicas captam a luz do sol, fonte primária de energia, transformando a
energia luminosa em energia elétrica).
Os módulos fotovoltaicos são montados sobre a estrutura metálica, denominado como suporte dos
módulos, que por sua vez são fixados sobre o telhado de forma adequada. Os cabos provenientes dos
diversos conjuntos de series se conectam entre si por intermédio de uma caixa de junção, a saída da caixa
de junção é ligada ao inversor. Os inversores transformam a corrente contínua (C.C) em corrente alternada
(C.A). A energia elétrica produzida é consumida pelo local da instalação ou injetada na rede elétrica por
meio do ponto de entrega de energia da distribuidora, caso a demanda seja inferior a energia produzida.
A quantidade de energia gerada em um dia por um sistema fotovoltaico, é proporcional à irradiação
disponível no plano dos módulos fotovoltaicos. A energia gerada pelos módulos fotovoltaicos, em corrente
contínua, é fornecida a carga local ou injetada na rede de forma sincronizada através dos inversores, que
por sua vez, é transformada em corrente alternada. Durante a noite o inversor deixa de operar e se
mantém em estado de “stand by”, com o objetivo de minimizar o consumo do sistema. Os inversores
supervisionam a tensão e a frequência da rede, entrando em operação somente quando os valores estão
dentro da faixa de regime normal de operação. O conjunto de proteções de conexão dos inversores não
permite que funcione de forma ilhada, ou seja, em caso de falha da rede elétrica a planta deixará de
funcionar.
A conexão dos módulos fotovoltaicos faz-se tendo em conta as descrições elétricas de entrada do inversor.
A tensão de máxima potência de cada série deve estar dentro da faixa de tensão de máxima potência do
inversor. Isto deve cumprir-se em condições semelhante aos padrões de teste STC e a 60 ºC de
temperatura de célula solar. A tensão de circuito aberto de cada serie com uma temperatura de célula de
10 º C deve estar dentro da faixa de tensão de máxima transferência de potência do inversor.
A faixa de tensão são valores entre mínimos e máximos. A tensão de cada série tende a aumentar com a
diminuição da temperatura. O quanto diminui esta tensão por graus °C acima do padrão de teste estão na
tabela gerador, deste mesmo projeto. A corrente de curto circuito de todas as séries deve ser inferior à
intensidade de corrente contínua máxima do inversor. A seguir dados do dimensionamento da instalação
em função do Standard Test Condition (Condição de Teste Padrão) dos módulos fotovoltaicos.
A quantidade de energia produzível é calculada com base nos dados radiométricos, conforme a fonte
ATLAS BRASILEIRO, o Atlás Solarimétrico do Brasil e utilizando os métodos de cálculo descritos nas
normas.
As instalações atenderão às seguintes condições (a serem executadas para cada "gerador solar",
entendida como um conjunto de módulos fotovoltaicos com o mesmo ângulo e a mesma orientação):
na fase inicial do sistema fotovoltaico, a relação entre a energia ou a potência produzida em corrente
alternada e a energia ou a potência produzível em corrente alternada (determinada em função da radiação
solar incidente sobre o plano de um dos módulos, da potência nominal do sistema e a temperatura de
funcionamento dos módulos) é, pelo menos, maior do que 0,78, no caso de utilização de conversores de
potência até 20 kW, e 0,8 no caso de utilização de inversores de maior potência, em relação às condições
de medição e métodos de cálculo descritos no Guia EN 60904-2.
Não são admitidos conjuntos de módulos em paralelos não perfeitamente idênticos uns aos outros para
exposição e / ou da marca, e / ou o modelo e / ou o número de módulos utilizados; cada módulo será
equipado com díodos de by-pass.
O sistema reduz a emissão de poluentes na atmosfera de acordo com seguinte tabela abaixo (valores
anuais):
Produção Termo Elétrica Equivalente
Dióxido de enxofre (SO2): 3,65 kg
Óxidos de Nitrogênio (NO x): 4,59 kg
Poeiras: 0,16 kg
Dióxido de carbono (CO2): 2,72 t
A avaliação do recurso solar disponível foi realizada de acordo com a fonte ATLAS BRASILEIRO e o Atlas
Solarimétrico do Brasil, tendo como referência o local com os dados históricos e de radiação solar nas
imediações de Vinhedo.
TABELA DE RADIAÇÃO SOLAR NA HORIZONTAL
Mês Total diário [MJ/m2] Total mensal [MJ/m2]
Janeiro 24,47 758,57
Fevereiro 22,37 626,36
Março 19,5 604,5
Abril 19,05 571,5
Maio 15,74 487,94
Junho 11,75 352,5
Julho 15,12 468,72
Agosto 16,96 525,76
Setembro 20,13 603,9
Outubro 24,01 744,31
Novembro 23,68 710,4
Dezembro 21,22 657,82
O sistema fotovoltaico é composto por 1 gerador distribuído em 1 exposição, conforme tabela abaixo:
Exposição 1 será exposta com uma orientação de -99,2° (azimute) em relação ao sul, e terá uma
inclinação horizontal de 17,00°.
A produção de energia da Exposição 1 é condicionada por alguns fatores que determinam uma redução de
radiação solar de sombreamento para a valor de 0 %.
DIAGRAMA DE SOMBREAMENTO
A instalação será equipada com uma estrutura baseada em perfis metálicos para evitar corrosão por conta
de intempéries. Estas estruturas de apoio para módulos fotovoltaicos são calculadas tendo em conta o
peso da carga de vento para a área em questão, e a altitude da instalação. Os pontos de fixação para o
módulo fotovoltaico são calculados para uma perfeita distribuição de peso na estrutura, seguindo todas as
recomendações do fabricante.
O desenho da estrutura baseia-se no ângulo de orientação e declive especificada para o módulo
fotovoltaico, dada a facilidade de montagem e desmontagem, e a eventual necessidade de substituição de
elementos.
Os módulos serão montados em suportes de aço galvanizado, com um ângulo de 17°, terão todos a
mesma exposição. Os sistemas de fixação da estrutura deverão resistir a rajadas de vento, com
velocidade de até 120 km / h.
On Grid;
O módulo fotovoltaico utilizado neste projeto é constituído de 60 células de silício policristalino, possuem
robustas esquadrias de alumínio resistente à corrosão e independentemente ser testado para suportar
altas cargas de vento e cargas de neve. Os módulos dispõem das certificações de qualidade TÜV
Rheinland to ISO 9001:2008, ISO 14001:2004 e BS OHSAS 18001:2007. O módulo fotovoltaico apresenta
elevada eficiência e classificação “A” pelo INMETRO. A garantia do produto contra defeitos de fabricação
será de no mínimo de 10 anos de duração. A garantia de produção mínima será de 91,02% após 10 anos
e 80,7% após 25 anos de sua potência nominal (Wp).
Os valores de tensão variam conforme a temperatura de funcionamento (mínima, máxima e de regime) e
estão dentro dos valores aceitáveis de funcionamento do inversor.
A linha elétrica proveniente dos módulos fotovoltaicos é posta a terra mediante descarregadores de
sobretensão com indicação ótica de fora de serviço.
Número de módulos: 10
Número de inversores: 1
Modelo: RSM72-6-330P
Características elétricas
Rendimento: 16,5 %
Dimensões
Peso: 24 kg
O inversor é o equipamento responsável por transformar a energia elétrica gerada nos módulos
fotovoltaicos em corrente contínua (DC), na forma de corrente alternada (AC) para entregar à rede.
Em casos de perda ou anormalidades de tensão e frequência na rede AC, o inversor deixa de fornecer
energia AC, evitando o funcionamento ilhado, ficando uma garantia de segurança para os trabalhadores de
manutenção da rede elétrica da companhia. Voltando os valores de tensão e frequência a sua normalidade,
o inversor se conecta a rede automaticamente.
Inversor de comutação forçada com PWM (Pulse-width modulation), sem clock e/ou tensão de
referência ou de corrente, semelhante a um sistema não idôneo a suportar a tensão e frequência
de intervalo normal. Este sistema está em conformidade com as normas da ABNT e com o sistema
de rastreamento de potência máxima MPPT
Entrada do gerador CC gerenciado com pólos não ligados ao terra.
Conforme as normas gerais de limitação de Emissões EMF e RF: Conformidade IEC 110-1, IEC
110-6, IEC 110-8.
Em casos de perda ou anormalidades de tensão e frequência na rede AC, o inversor deixa de
fornecer energia AC, conforme os requisitos da IEC 11-20 e normas da distribuidora de energia
elétrica local evitando o funcionamento ilhado, ficando uma garantia de segurança para os
trabalhadores de manutenção da rede elétrica da companhia. Voltando os valores de tensão e
frequência a sua normalidade, com Reset automático das proteções o inversor se conecta a rede
automaticamente.
Proteção de desligamento da rede quando o sistema estiver fora da faixa de tensão e frequência da
rede e com falha de sobrecorrente, conforme os requisitos da IEC 11-20 e normas da distribuidora
de energia elétrica local. Reset automático das proteções de início automático.
Conformidade com a ABNT NBR IEC 62116. Funcionará também como dispositivo de
monitorizarão de isolamento, para desconexão automática da instalação fotovoltaica, no caso de
perda da resistência de isolamento.
Inversor 1 MPPT 1
Módulos em série: 10
Conjunto de módulos em paralelos: 1
Exposições: Exposição 1
Tensão MPPT (STC): 375 V
Número de módulos: 10
O cálculo da energia total produzida pelo sistema nas condições normais de STC (radiação de 1000 W/m²,
temperatura de 25°C), é calculado como:
Radiação solar
Exposição N° módulos Energia [kWh]
[kWh/m²]
Exposição 1 10 1939,74 6401,14
O cabeamento elétrico será feito por meio de cabos condutores isolados, conforme a descrição abaixo:
Os cabos também estarão de acordo com as normas IEC, com código e cores conforme a norma UNEL /
NBR.
Para não comprometer a segurança dos trabalhadores durante a instalação, verificação ou manutenção,
os condutores seguirão a tabela de cores conforme abaixo:
Como pudemos notar a especificação exposta acima, a seção do condutor do sistema fotovoltaico é
superdimensionado, com referimento a corrente e as distâncias limitadas.
Com estas seções, a queda de potêncial está contida dentro 2% do valor medido a partir de qualquer
módulo para o grupo de conversão.
Para a proteção dos equipamentos do sistema, das instalações e das pessoas, serão incorporados painéis
de proteção aos circuitos CC (Corrente Continua) e CA (Corrente Alternada).
Será prevista a instalação de um quadro de CC em cada conversor para conexões em paralelo dos
módulos, medições e controle dos dados de entrada e saída em cada gerador fotovoltaico com os
seguintes dispositivos:
DPS (Dispositivo de Proteção Contra Surto);
Fusíveis OU DISJUNTORES CC;
SECCIONADORES
DPS (Dispositivo de Proteção Contra Surto);
Disjuntores Termomagnéticos;
Caso o inversor apresente incorporado a ele alguma das proteções aqui descritas, será dispensado o uso
de equipamento externo.
16. ATERRAMENTO
O aterramento está presente em diversos sistemas de proteção dentro da instalação fotovoltaica: proteção
contra choques, contra descargas atmosféricas, contra sobtensões, proteção de linhas de sinais,
equipamentos eletrônicos e proteções contra descargas eletrostáticas.
O valor da resistência de aterramento será tal que qualquer massa não possa dar tensões de contato
superiores a 25 V (situação 2 tabela C.2 ABNT NBR 5410:2004) e possuir uma resistência de no máximo
10 ohms.