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Palmas- TO
Junho/2019.
CAROLINE RODRIGUES DE SOUZA; GABRIEL MILHOMEM; MATHEUS FARIAS;
MAYELLE GONÇALVES; PATRÍCIA BACRI DE MATOS; RAIDSON NASCIMENTO
Palmas- TO
Junho/2019.
1. INTRODUÇÃO
A amônia (NH3+) é um gás incolor com forte odor pungente. A amônia reagirá com a
água para formar uma base fraca. O termo amônia refere-se a duas espécies químicas que
estão em equilíbrio na água (NH3, não ionizado e NH4+, ionizado). Testes de amônia
geralmente medem a amônia total (NH3 + NH4+). A toxicidade para a amônia é
principalmente atribuível à forma não ionizada (NH 3 ), em oposição à forma ionizada
(NH4+). Em geral, mais NH3 e maior toxicidade existe em pH mais alto.
Quando dissolvido em água, a amônia normal (NH3) reage para formar uma espécie
ionizada chamada amônio (NH4+).
Este é um modo abreviado de dizer que uma molécula de amônia reage com uma
molécula de água para formar um íon amônio e um íon hidroxila. A partir da seta com o
dobro da cabeça, podemos dizer que a reação pode ir em qualquer direção e íons de
hidroxila e íons de amônio podem se combinar para formar amônia e água. Isto é
precisamente o que acontece quando o pH da água aumenta; Aquela é a água torna-se
mais alcalina. Você pode lembrar que a alcalinidade é causada por um aumento nos íons
hidroxila.
Um aumento nos íons hidroxila (ou alcalinidade) empurra o equilíbrio para a
esquerda e forma-se a amônia mais sindicalizada. Em qualquer momento, haverá
moléculas de amônia e íons de amônio presentes. A quantidade de cada espécie depende
do pH e da temperatura.
A amônia existe em duas formas na água:
Juntas, essas duas formas de amônia são chamadas de TAN, o que significa
nitrogênio amoniacal total.
NH3 é a principal forma de amônia tóxica. Tem sido relatado tóxico para organismos
de água doce em concentrações que variam de 0,53 a 22,8 mg / L. Os níveis tóxicos são
dependentes do pH e da temperatura. A toxicidade aumenta com o aumento do pH e com o
aumento da temperatura. As plantas são mais tolerantes à amônia do que os animais, e os
invertebrados são mais tolerantes que os peixes. As taxas de eclosão e crescimento dos
peixes podem ser afetadas. No desenvolvimento estrutural, alterações nos tecidos das
brânquias, fígado e rins também podem ocorrer. Concentrações tóxicas de amônia em
humanos podem causar perda de equilíbrio, convulsões, coma e morte.
Níveis de amônia superiores aos limites recomendados podem prejudicar a vida
aquática. Acredita-se que a toxicidade da amônia seja uma das principais causas de perdas
inexplicáveis em incubadoras de peixes. Embora a molécula de amônia seja um nutriente
necessário para a vida, o excesso de amônia pode se acumular no organismo e causar
alteração do metabolismo ou aumento do pH corporal. Diferentes espécies de peixes
podem tolerar diferentes níveis de amônia, mas em qualquer caso, menos é melhor. A truta
arco-íris pode tolerar até cerca de 0,2 mg / L, enquanto o híbrido listrado pode lidar com 1,2
mg / L.
Fonte: Autores.
Materiais necessários:
● Proveta de 100 ml
● Tubos de Nessler
● Pipetas de 5 a 10 ml
Reagentes
● Sulfato de Zinco à 10%
● Sal de Rochelle - dissolver 50g de tartarato de sódio e potássio em 100 ml de água
destilada.
● Reativo de Nessler - dissolver 100g de Iodeto de Mercúrio e 70g de Iodeto de
Potássio numa pequena quantidade de água destilada, e adicionar à mistura uma
solução resfriada contendo 160g de Hidróxido de Sódio dissolvida em 500 mL de
água destilada. Diluir para 1 litro.
● Dissolver 240g de NaOH e completar para 1000ml com água destilada.
● Solução estoque de amônia - dissolver 3,819g de NH4Cl seco a 100°C, e diluir para
1000 ml em água destilada.
● Solução padrão de amônia - diluir 10 mL da solução estoque de amônia para 1000
mL em água destilada.
Procedimento
1. Tomar numa proveta 100mL da amostra e transferir para um becker de 250 mL;
2. Adicionar 2 mL de Sulfato de Zinco à 10%;
3. Adicionar 4 gotas de NaOH 6N;
4. Agitar o béquer em movimentos circulares e deixar em repouso por 5 minutos;
5. Retirar 5 mL do sobrenadante com o auxílio de uma pipeta graduada e transferir
para um tubo de Nessler
6. Adicionar 2 gotas do Sal de Rochelle
7. Adicionar 1 mL do Reativo de Nessler.
8. Completar o volume para 50 mL com água destilada e deixar em repouso por 10
minutos;
9. Fazer a leitura no Espectrofotômetro a 450 nm.
10. PREPARO DO BRANCO (Para zerar o espectrofotômetro): adicionar 1 mL do
Reagente de Nessler e duas gotas do Sal de Rochelle e no tubo de Nessler e
completar o volume da cubeta de Nessler para 50 mL com água destilada; deixar 10
minutos em repouso e zerar o aparelho.
A seguir, temos a imagem do espectrofotômetro utilizado para o experimento:
Figura 3: Espectrofotômetro.
Fonte: Autores.
Figura 4: Espectrofotômetro.
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.
Curva de Calibração
Para se construir a Curva de Calibração efetuar a preparação de pelo menos cinco
padrões com concentrações conhecidas. No Laboratório de Águas e Efluentes do IFTO -
Palmas tem sido usada numa faixa entre zero e 5 mgN/L.
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.
Figura 8: Dados das soluções..
.
Fonte: Autores.
3. CONCLUSÃO
A concentração da solução e a distância que o feixe luminoso percorre interferem no
valor da absorbância. Quanto mais concentrado a solução, maior será a absorção da luz
que a atravessa e quanto maior a distância que o feixe percorrer, maior será a quantidade
de luz absorvida. Relação essa que pode ser vista a partir da equação de Lambert-Beer.
Assim, para o experimento acima, podemos concluir que a solução que absorve
mais a luz é a solução com a água do mestrado, pois a mesma apresenta maior
absorbância e maior distância percorrida pelo feixe.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://water-research.net/index.php/ammonia-in-groundwater-runoff-and-streams