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HIBERNAÇÃO DE ATIVOS

APLICAÇÃO DE TÉCNICAS PREDITIVAS


Hibernação de Ativos
Apresentação

Aleçandro Antonio Acorsi

 Engenheiro Mecânico com especialização MBA em


Gerenciamento da Engenharia da Manutenção;
 Mais de 30 anos de vivência em manutenção, sendo
20 anos dedicados a manutenção preditiva em
indústria química e sucroenergética;
 Atualmente especialista de processos – ATVOS
Agroindustrial.
Hibernação de Ativos
Disponibilidade e Confiabilidade X Custo de Manutenção X Tempo

Disponibilidade e Custo de
Tempo
Confiabilidade Manutenção

Disponibilidade e Custo de
Tempo
Confiabilidade Manutenção

Disponibilidade e Custo de
Tempo
Confiabilidade Manutenção

Custo de Disponibilidade e
Tempo
Manutenção Confiabilidade
Hibernação de Ativos
Tipos de Manutenções

Manutenção Corretiva:

Segundo a Norma NBR


5462 (1994), manutenção
corretiva é a manutenção
efetuada após a ocorrência de
uma falha, destinada a
recolocar um item em
condições de executar uma
função requerida.

Manutenção Preventiva

Segundo a Norma NBR


5462 (1994), manutenção
preventiva é a manutenção
efetuada em intervalos
predeterminados, ou de acordo
com critérios prescritos,
destinada a reduzir a
probabilidade de falha ou a
degradação do funcionamento
de um item.
Hibernação de Ativos
Tipos de Manutenções

Manutenção Preditiva:

5462
Segundo a Norma NBR
(1994), manutenção
Análise de Vibração Análise de Óleo
preditiva é a manutenção que
permite garantir uma qualidade
de serviço desejada, com base
na aplicação sistemática de
técnicas de análise utilizando-
se de meios de supervisão
centralizados ou de
amostragem, para reduzir ao
mínimo a manutenção
preventiva e diminuir a
manutenção corretiva.

Termografia Check List


Hibernação de Ativos
Manutenção : Qual o melhor tipo?

Qual o melhor tipo de manutenção ?


Hibernação de Ativos
Por que?

Porquê nossos ativos continuam falhando


se nós fazemos Manutenção Preditiva ?
Hibernação de Ativos
Tipos de Manutenções

Dentre as principais atribuições da engenharia de manutenção estão:

 Aumentar a confiabilidade;

Engenharia de  Aumentar a disponibilidade;


Manutenção:
 Melhorar a manutenibilidade;
Segundo Nascif / Kardec,
Engenharia da manutenção é o  Aumentar a segurança;
suporte técnico da manutenção
que está dedicado a:  Eliminar problemas crônicos;
Consolidar a rotina e Implantar
a melhoria.  Solucionar problemas tecnológicos;

Engenharia de Manutenção  Melhorar capacitação do pessoal;


significa perseguir
benchmarks , aplicar técnicas  Gerir materiais e sobressalentes;
modernas, estar nivelado com a
manutenção de Primeiro  Participar de novos projetos;
Mundo.
 Dar suporte à execução;
Engenharia da manutenção
desenvolve melhores práticas  Fazer análise de falhas e estudos;
de manutenção
 Elaborar planos de manutenção e de inspeção e fazer sua análise critica periódica;

 Acompanhar os indicadores;

 Zelar pela documentação técnica.


Hibernação de Ativos
Engenharia da Manutenção
Hibernação de Ativos
Curva da Banheira

Falha Rolamento
Desbalanceamento
Desalinhamento Fim da Vida Útil
Disponibilidade
Problema Elétrico Vida Útil Desgastes
Confiabilidade
100 %

Falha
Prematura

0 Safra Período
Hibernação de Ativos
Definição

Sono letárgicohibernação
Por analogia, de certos de
animais
ativos é
e vegetais
uma durantede
manutenção o inverno.
conservação que
O que é deve ser utilizada durante o período
de entressafra ou sempre que um
Hibernação
Hibernação? ativo permanecer por um longo
período fora de operação

de Ativos ?
Hibernação Com Sucesso:
Ativo Limpo;
Ativo Protegido;
Hibernação Sem Sucesso: Ambiente Limpo;
Ativo Abandonado; Ativo Saudável.
Ambiente Sujo;
Ativo Contaminado;
Ativo Doente.
Hibernação de Ativos
Hibernação de Ativos
Etapas de Implantação

Etapas de Implantação de Metodologia de Hibernação

 Classificação dos ativos

 Manutenção Preditiva
 Própria
 Treinar equipe
 Adquirir instrumentos
 Terceiros

 Treinamento equipe operacional

 Melhorias na lubrificação

 Metodologia de análise de falhas

 Procedimentos de Hibernação
Hibernação de Ativos
Criticidade de Ativos
01
S CLASSES DE ATIVOS
S - SSMA
02 - 03 A – Confiabilidade Máxima
01 B – Disponibilidade Máxima
SA C – Custo Mínimo
SA – Segurança dos
02 - 03
Alimentos 01
Q
02 - 03
Q - Qualidade 01 - 02
RT
03
RT – Regime de 03
Trabalho 02 - 03
A
A 01 - 02
01 03
A - Atendimento F
02 - 03
F 01 - 02
01 03
F - Frequência C
02 - 03
C 01 - 02
01
C - Custos 5% 25% 70%
Equipamento Equipamento Equipamento
Classe “A” Classe “B” Classe “C”
Hibernação de Ativos
Criticidade de Ativos
01
S Riscos potenciais para as pessoas, meio
S - SSMA ambiente e instalações.
02 - 03
GRAU 01
A falha provoca graves efeitos sobre o
homem, o meio ambiente ou instalações.
Existe histórico de ocorrência.

GRAU 02
A falha acarreta riscos para o homem, o meio
ambiente ou instalações. Não tem histórico
porém é possível.

GRAU 03
A falha não produz consequências.

Equipamento Equipamento Equipamento


Classe “A” Classe “B” Classe “C”
Hibernação de Ativos
Criticidade de Ativos
01
S Efeito da falha dos equipamentos sobre a
S - SSMA segurança dos produtos.
02 - 03
GRAU 01
01 A falha no equipamento gera contaminação
SA
SA – Segurança dos de origem física, química e/ou biológica e
não existem etapas posteriores ou condição
02 - 03
Alimentos do processo para eliminação e/ou redução
do perigo a níveis aceitáveis.

GRAU 02
A falha gera contaminação de origem física,
química e/ou biológica e existem etapas
posteriores para eliminação e/ou redução do
perigo a níveis aceitáveis.

GRAU 03
A falha não gera contaminação de origem
física, química e/ou biológica à segurança do
produto.

Equipamento Equipamento Equipamento


Classe “A” Classe “B” Classe “C”
Hibernação de Ativos
Criticidade de Ativos
01
S Efeito da falha dos equipamentos sobre a
S - SSMA qualidade dos produtos finais produzidos na
02 - 03 usina. Nota: Não aplicável ao escopo do
Laboratório.
01
SA
SA – Segurança dos GRAU 01
A falha afeta muito a qualidade, gerando
02 - 03
Alimentos 01
produtos fora da especificação e não existem
etapas posteriores para eliminar o desvio do
padrão.
Q
GRAU 02
02 - 03
Q - Qualidade A falha faz variar a qualidade do produto. Se
a falha ocorrer o produto tem possibilidade
de não atender o padrão, porém existem
etapas posteriores para eliminar o desvio do
padrão.
GRAU 03
A falha não produz efeito sobre a qualidade
do produto.

Equipamento Equipamento Equipamento


Classe “A” Classe “B” Classe “C”
Hibernação de Ativos
Criticidade de Ativos
01
S Tempo de operação do equipamento
S - SSMA quando programado.
02 - 03
GRAU 01
01 É exigido em tempo integral. 24 horas por
SA
SA – Segurança dos dia na safra.
02 - 03
Alimentos 01 GRAU 02
Q É exigido aproximadamente a metade do
período. Pelo menos um turno.
02 - 03
Q - Qualidade 01 - 02 GRAU 03
RT Uso ocasional.
03
RT – Regime de
Trabalho

Equipamento Equipamento Equipamento


Classe “A” Classe “B” Classe “C”
Hibernação de Ativos
Criticidade de Ativos
01
S Efeito da falha sobre as interrupções do
S - SSMA processo produtivo/ Análise.
02 - 03
GRAU 01
01 A falha provoca interrupção de mais que 50%
SA
SA – Segurança dos do processo produtivo / Análise, no setor.
02 - 03
Alimentos 01
GRAU 02
A falha provoca interrupção parcial na
Q produção / Análise . Redução de produção /
Análise, no setor em até 50%.
02 - 03
Q - Qualidade 01 - 02 GRAU 03
RT A falha não provoca interrupções do
processo produtivo existente ou existe
03 equipamento reserva (instalada pronto para
RT – Regime de 02 - 03 03
operar).

Trabalho A A
01 01 - 02

A - Atendimento

Equipamento Equipamento Equipamento


Classe “A” Classe “B” Classe “C”
Hibernação de Ativos
Criticidade de Ativos
01
S Quantidade de falhas por período de
S - SSMA utilização (taxa falha).
02 - 03
GRAU 01
01 Muitas paradas devido às falhas.
SA
SA – Segurança dos (4 paradas ou acima por safra).
02 - 03
Alimentos 01 GRAU 02
Q Paradas ocasionais.
( de 1 até 3 paradas por safra)
02 - 03
Q - Qualidade 01 - 02 GRAU 03
RT Paradas pouco frequentes.
(Nenhuma falha na safra).
03
RT – Regime de 02 - 03 03
Trabalho A A
01 01 - 02
02 - 03 03
A - Atendimento F F
01 01 - 02

F - Frequência

Equipamento Equipamento Equipamento


Classe “A” Classe “B” Classe “C”
Hibernação de Ativos
Criticidade de Ativos
01
S Mão de obra e materiais envolvidos no
S - SSMA reparo.
02 - 03
GRAU 01
01 O tempo de reparo (acima de 8 horas) e/ ou
SA
SA – Segurança dos custos são muito elevados.
(Acima de R$ 10.000,00).
02 - 03
Alimentos 01 GRAU 02
Q O tempo de reparo (entre 2 até 8 horas) e/
ou custos são elevados.
02 - 03 (Entre R$ 10.000,00 e R$ 2.500,00).
Q - Qualidade 01 - 02 GRAU 03
RT O tempo de reparo (abaixo de 2 horas) e/ ou
custo não são relevantes.
03
RT – Regime de 02 - 03 03
(Até R$ 2.500,00).

Trabalho A A
01 01 - 02
02 - 03 03
A - Atendimento F F
01 01 - 02
02 - 03 03
F - Frequência C C
01 01 - 02

C - Custos
Equipamento Equipamento Equipamento
Classe “A” Classe “B” Classe “C”
Hibernação de Ativos
Criticidade de Ativos
Hibernação de Ativos
Criticidade de Ativos
Hibernação de Ativos
Criticidade de Ativos
Hibernação de Ativos
Treinamento

160 Horas de treinamento de técnicas preditivas

Análise de Vibração Nível I


•Análise de Vibrações I 24 h
•Análise de Vibrações II 24 h
•Balanceamento de Rotores 16 h
•Alinhamento de Máquinas Rotativas à Laser 16 h

Análise de Vibração Nível II


•Tecnologia em Rolamentos e Lubrificação 24 h
•Análise de Vibrações em Motores Elétricos 16 h
•Termografia 16 h
•Operações de Sistema ( Plataforma SKF ) 24 h
Hibernação de Ativos
Instrumentos de Monitoramento e Manutenção

Lâmpada Termovisor
estrobóscopica

Coletor / Analizador Caneta de


de dados Vibração

Aquecedor Alinhador de eixos


Indutivo a laser
Hibernação de Ativos
Equipamentos para Manutenção

Alinhamento com Lâmina de Serra

X
Alinhamento com
lâmina de serra

Alinhamento de Eixos a Laser

Alinhador de
eixos a laser
V
Alinhamento a laser
Hibernação de Ativos
Equipamentos para Manutenção

Alinhamento com Barbante

X
Alinhamento
com barbante

Alinhamento de Polias a Laser

Alinhador de
V
Alinhamento a laser
polias a laser
Hibernação de Ativos
Equipamentos para Manutenção

Manutenção Erronêa de Correias

X
Verificação de tensão
das correias (errado)

Tensionador de Correias

Tensionador de
correias
V
Verificação de tensão
das correias (correto)
Hibernação de Ativos
Equipamentos para Manutenção

Manutenção Erronêa de Rolamentos


X
Montagem errada

Aquecedor Indutivo

Aquecedor
V
Montagem de
Indutivo Rolamentos
Hibernação de Ativos
Equipamentos para Manutenção

Coletor Analisador de Dados

V
Coletor /
Analisador de
dados

Balanceamento
Hibernação de Ativos
Fornecedores
Hibernação de Ativos
Equipamentos para Manutenção
Hibernação de Ativos
Equipamentos para Inspeção

Coletor Analisador de Dados

V
Coletor /
Analisador de
dados

Análise de vibração
Hibernação de Ativos
Equipamentos para Inspeção

Endoscópio
Endoscópio

Endoscópio
V Endoscopia
Hibernação de Ativos
Equipamentos para Inspeção

Termovisor

V
Termovisor

Análise Termográfica
Hibernação de Ativos
Equipamentos para Inspeção

Esteira de Cana Picada Rodoviário - Recepção de Cana

Técnica Preditiva Utilizada : Análise Termográfica


Defeito : Termograma Indica Temperatura de 106ºC no Rolo de Carga Nº 25
Recomendação : Substituir Rolo de Carga
Nota de Manutenção : 11237780
Hibernação de Ativos
Equipamentos para Inspeção

Sistema de Recepção de Cana Picada Descarregada das Barcaças

Técnica Preditiva Utilizada : Análise Termográfica


Defeito : Termograma Indica Temperatura de 113ºC no Rolo Nº 13
Recomendação : Substituir Rolo
Nota de Manutenção : 11237803
Hibernação de Ativos
Equipamentos para Inspeção

Esteira de Cana Picada Rodoviário - Recepção de Cana

Técnica Preditiva Utilizada : Análise Termográfica


Defeito : Termograma Indica Temperatura de 120ºC no Rolo N°09
Recomendação : Substituir Rolo
Nota para Manutenção : 11479318
Hibernação de Ativos
Santos, 18 de Outubro de 2013

Segundo a Prefeitura de Santos, pelo menos quatro pessoas foram resgatadas com ferimentos

Perda de 180 mil toneladas de açúcar

Segundo a Codesp, o fogo teve início em uma esteira de transporte que leva cargas de um armazém a
outro
(Foto: Ricardo Nogueira / AFP)
Hibernação de Ativos
Santa Adélia, 25 de Outubro de 2013

Cetesb aplica Multa de R$ 15.000.000,00 por dano ambiental;

Segundo a assessoria de imprensa da Agrovia, as 28 mil toneladas de açúcar queimadas correspondem


a 0,2% da safra do estado de SP;

Segundo a assessoria de imprensa da Agrovia, empresa que administra o porto, o incêndio começou na
esteira de carregamento.
Hibernação de Ativos
Quirinópolis, 13 de setembro de 2018

A Usina Boa Vista, de Quirinópolis (GO), deverá ficar parada ao menos três dias após incêndio em parte
de suas instalações ocorrido nesta quinta-feira (13). Considerada uma das mais modernas do mundo,
100% mecanizada, a unidade do Grupo São Martinho estava em processo acelerado de moagem como
as demais empresas do Centro-Sul, diante de um tempo seco que favorece as operações.

Em informação do grupo, com sede em Pradópolis (SP), aponta que o incêndio começou na
esteira de retorno do bagaço e atingiu também parte do barracão da moenda. Sem vítimas.

O Grupo São Martinho está entre os maiores do Brasil, e é dos poucos com boa saúde financeira,
operando quatro plantas, e capacidade para 24 milhões de toneladas, mas com quebra na safra atual
18/19. Entre as quais a unidade de Pradópolis, na região de Ribeirão Preto, a maior, que atinge
operação de até 10 milhões de toneladas – em cana própria detém mais de 130 mil hectares.

Fonte: www.noticiasagricolas.com.br
Hibernação de Ativos
Santa Adélia, 25 de Outubro de 2013
Hibernação de Ativos
Equipamentos para Inspeção

Termômetro Infravermelho

Termômetro
V
Infravermelho

Caneta de Vibração

Caneta de
V
Vibração
Hibernação de Ativos
Equipamentos para Inspeção

Lâmpada Estrobóscopica

Lâmpada

V
estrobóscopica

Análise visual com auxilio


da lâmpada estrobóscopica
Hibernação de Ativos
Check List
Hibernação de Ativos
Check List

4 VH 3 VH 3 VV 2 VA 2 VH 2 VV 1 VH

Normal Até 3,0 mm/s Até 3,0 mm/s Até 3,0 mm/s Até 3,0 mm/s Até 3,0 mm/s Até 3,0 mm/s Até 3,0 mm/s

Alerta 3,1 a 5,0 mm/s 3,1 a 5,0 mm/s 3,1 a 5,0 mm/s 3,1 a 5,0 mm/s 3,1 a 5,0 mm/s 3,1 a 5,0 mm/s 3,1 a 5,0 mm/s

Alarme Acima de 5,0 mm/s Acima de 5,0 mm/s Acima de 5,0 mm/s Acima de 5,0 mm/s Acima de 5,0 mm/s Acima de 5,0 mm/s Acima de 5,0 mm/s
Hibernação de Ativos
Check List
Hibernação de Ativos
Lubrificação

Lubrificante
O Lubrificante Certo ... 02 Quantidade
Quantidade Correta ... 04 Local
No Ponto de Lubrificação
Correto.

01 Aplicação
Sistema de Lubrificação
Correto ...
03 Momento
No Intervalo Correto ... 05
Hibernação de Ativos
Plano de Lubrificação
Hibernação de Ativos
Equipamentos para Lubrificação

Palmtop para Lubrificação

V
Palmtop

Controle de rota de
lubrificação
Hibernação de Ativos
Equipamentos para Lubrificação

Kit para análise de óleo Membrana com partículas

Kit análise de óleo

Membrana sem partículas


Hibernação de Ativos
Equipamentos para Lubrificação

Bomba de Graxa sem Medidor Digital

X
Relubrificação sem
medidor de graxa

Bomba de Graxa com Medidor de

V
Digital

Medidor de Relubrificação Correta


graxa digital com medidor de graxa
Hibernação de Ativos
Equipamentos para Lubrificação

Recipiente inadequado para manuseio

X
de óleo

Impróprio para
relubrificação

Recipiente adequado para lubrificação

Oil Safe
V
Lubrificação correta
Hibernação de Ativos
Equipamentos para Lubrificação

Recipientes inadequados para

X
manuseio de óleo

Recipiente adequado para lubrificação

Oil Safe
V
Hibernação de Ativos
Lubrificação
Hibernação de Ativos
Lubrificação – Filtros de Sílica Gel

X V
Filtro de silica gel
Hibernação de Ativos
Equipamentos para Lubrificação

Filtragem de óleo

X V
Amostras de óleo
antes e depois da filtragem

Filtragem de óleo
V

X
NAS 12 para NAS 02
V
Equipamento para
Filtragem de óleo
Hibernação de Ativos
Armagenagem de Ativos

Armazenagem de Motores Elétricos


(Maneira Errada)
X X

Armazenagem de Motores Elétricos


(Maneira Correta)
V V
Hibernação de Ativos
Análise de Falhas

Por que fazer análise de falhas em rolamentos?

Análise da Falhas: É através dela que iremos saber a causa real da quebra do rolamento,
desde que na desmontagem não sejam mascaradas as marcas produzidas durante a utilização.
Hibernação de Ativos
Análise de Falhas

Motor Elétrico do Ventilador Secundário da Caldeira I – M7117


Hibernação de Ativos
Análise de Falhas

Rolamento 6322/C3 com características de passagem de corrente elétrica. (M7117).


Hibernação de Ativos
Análise de Falhas
14% Sem 14% Erro
Anomalia Dimensional

08% Erro de
Montagem

06% Fadiga

02% Fontes 56% Contaminação


Externas / Lubrificação

80% dos Rolamentos não morrem! Eles são assassinados.

14% dos Rolamentos são enterrados vivos.


Hibernação de Ativos
Procedimentos de Hibernação

PROCEDIMENTO DE HIBERNAÇÃO BOMBAS


Objetivo
Garantir o desempenho dos equipamentos retirados ou não durante a entressafra proporcionando que voltem a operar com a mesma
confiabilidade do final de safra.

Abrangência
Abrange as áreas de: Manutenção, Inspeção Corporativa, Compra Corporativa e Fornecedores das usinas.

Responsabilidades
Manutenção Corporativa:
Suprimentos Corporativo:
Inspeção Corporativa:
Supervisão de Manutenção das Usinas:
Fornecedores:
Hibernação de Ativos
Procedimentos de Hibernação

Operacionalização
DESCRIÇÃO DAS FASES

ANÁLISE PREDITIVA;
 Análise de Vibração. Análise de Óleo, termografia, check-list
LIQUIDAR A INSTALAÇÃO, BOMBA, TUBULAÇÃO, VÁLVULAS / REGISTROS;
 Limpeza da bomba
COLOCAR PARA FORA A ÁGUA;
LIMPEZA DO GRUPO DE BOMBEAMENTO, BOMBA, MOTOR, BASE;
 Limpeza geral
LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DA PARTE HIDRÁULICA (CORPO DA BOMBA);
 Limpeza com produtos químicos (quando necessário)
CONSERVAÇÃO DOS MANCAIS;
 Aplicação do protetivo anti-corrosivo
VERIFICAÇÃO E ESTOCAGEM DAS VEDAÇÕES;
 Gaxetas e Selos Mecânicos
 ESTOCAGEM DA TRANSMISSÃO (POLIAS, CORREIAS, ACOPLAMENTOS);
 Inspeção em correias, polias e troca da graxa do acoplamento
 CONSERVAÇÃO BASE, PARAFUSOS, PORCAS, VÁLVULAS E CARTER DE PROTEÇÃO;
 Aplicar protetivo anti-corrosivo
 ESTOCAGEM DAS BOMBAS NO ALMOXARIFADO;

GIRAR A CADA 7 DIAS.


Hibernação de Ativos
Procedimentos de Hibernação

Entressafra
2017/2018

Hibernação

Entressafra
2017/2018

Manutenção
Hibernação de Ativos
Procedimentos de Hibernação
Hibernação de Ativos
Retorno Financeiro

Estimativa de Economia por classe de Ativos


Hibernação de Ativos
Retorno Financeiro
Para realização de manutenção nas bombas, seriam gastos em média 8Hh por
bomba. Nesta manutenção são consideradas as seguintes etapas de trabalho:

 Liberação, retirada da bomba em campo;


 Retirada do óleo, limpeza, substituição dos rolamentos, retentores e gaxetas ou selo
mecânico, esta etapa realizada na oficina;
 Montagem da bomba em campo, alinhamento a laser entre ativos, motor e bomba.
O valor médio do homem hora nas usinas é de R$ 40,00.

Para efeito de cálculo, foi escolhido um rolamento que é usado na maioria das
bombas em hibernação, rolamento 6208, que tem um custo médio de R$ 18,00.
Para efeito de cálculo, foi escolhido um retentor que é usado na maioria das bombas
em hibernação, com as seguintes dimensões 40 x 55 x 7 , que tem um custo médio de R$
13,00.
Não foi considerado valores para gaxeta e óleo, pois em ambos os casos
(manutenção ou hibernação) são substituídos.
Hibernação de Ativos
Retorno Financeiro
Hibernação de Ativos
Retorno Financeiro

Para cada Bomba:

Custo Médio por Bomba (Manutenção) = custo HH + custo material

Custo Médio por Bomba (Manutenção) = (8 * 40,00) + (2 * 18,00) + (2*13,00)

Custo Médio por Bomba (Manutenção) = R$ 382,00


Hibernação de Ativos
Retorno Financeiro

Para realização de hibernação nas Bombas, são gastos 2HH por bomba. Nesta manutenção
são consideradas as seguintes etapas:
 Limpeza, aplicação do anticorrosivo e rodagem do eixo 1 vez por semana.

Para cada Bomba:

Custo Médio por Bomba (Hibernação) = (2* 40,00)

Custo Médio por Bomba (Hibernação) = R$ 80,00

Economia = Nº de Bombas em Hibernação * (Custo Médio por Bomba (Manutenção) - Custo


Médio por Bomba (Hibernação))

Economia = X* (382,00 – 80,00)

Economia = X * R$ 302,00
Hibernação de Ativos
Retorno Financeiro
Para realização de manutenção nos motores elétricos, seriam gastos em média 6HH
por motor. Nesta manutenção são consideradas as seguintes etapas de trabalho:

• Liberação, desenergização do motor, retirada do motor em campo;


• Limpeza, verificação estator e rotor e substituição dos rolamentos na oficina;
• Montagem do motor em campo, alinhamento a laser entre motor e ativo movido e
energização do motor.

O valor médio do homem hora nas usinas é de R$ 40,00.

Para efeito de cálculo, foi escolhido um rolamento que é usado na maioria dos
motores em hibernação, rolamento 6314 C3, que tem um custo médio de R$ 128,00

Para efeito de cálculo, foi escolhido um retentor que é usado na maioria dos motores
em hibernação, com as seguintes dimensões 70 x 100 x 10, que tem um custo médio de R$
5,00.
Hibernação de Ativos
Retorno Financeiro
Hibernação de Ativos
Retorno Financeiro

Para cada motor:

Custo Médio por Motor (Manutenção) = custo HH + custo material

Custo Médio por Motor (Manutenção) = (6 * 40,00) + (2 * 128,00) + (2 * 5,00)

Custo Médio por Motor (Manutenção) = R$ 506,00


Hibernação de Ativos
Retorno Financeiro

Para realização de hibernação nos motores, são gastos 2HH por motor. Nesta manutenção
são consideradas as seguintes etapas:
 Limpeza e rodagem do eixo 1 vez por semana.

Para cada motor:

Custo Médio por Motor (Hibernação) = (2* 40,00)

Custo Médio por Motor (Hibernação) = R$ 40,00

Economia = Nº de Motores em Hibernação * (Custo Médio por Motor (Manutenção) - Custo


Médio por Motor (Hibernação))

Economia = X * (506,00 – 80,00)

Economia = X * R$ 426,00
Hibernação de Ativos
Retorno Financeiro
Para realização de manutenção em redutores de velocidade, seriam gastos em média
20HH por redutor. Nesta manutenção são consideradas as seguintes etapas de trabalho:
 Liberação, retirada do redutor em campo;
 Retirada do óleo, limpeza, substituição dos rolamentos, retentores, juntas e
verificação do contato de engrenamento, esta etapa realizada na oficina;
 Montagem do redutor em campo, alinhamento a laser entre ativos, motor / turbina e
redutor.

O valor médio do homem hora nas usinas é de R$ 40,00.

Para efeito de cálculo, será considerado um valor médio de R$ 5.000,00 em


rolamentos para cada redutor em hibernação.

Para efeito de cálculo, será considerado um valor médio de R$ 200,00 em retentores e


juntas para cada redutor em hibernação.

Para efeito de cálculo, será considerado um valor médio de R$ 1.000,00 em óleo para
cada redutor em hibernação.
Hibernação de Ativos
Retorno Financeiro

Para cada Redutor:

Custo Médio por Redutor (Manutenção) = custo HH + custo material (Rolamentos,


Retentores/ Juntas e Óleo).

Custo Médio por Redutor (Manutenção) = (20 * 40,00) + (5.000,00) + (200,00) + (1.000,00) .

Custo Médio por Redutor (Manutenção) = R$ 7.000,00


Hibernação de Ativos
Retorno Financeiro
Hibernação de Ativos
Retorno Financeiro

Para realização de hibernação nos redutores, são gastos 7HH por redutor. Nesta
manutenção são consideradas as seguintes etapas:

 Limpeza, aplicação do anticorrosivo e rodagem do eixo 1 vez por semana.

Para cada Redutor:

Custo Médio por Redutor (Hibernação) = (7* 40,00)

Custo Médio por Redutor (Hibernação) = R$ 280,00

Economia = Nº de Redutores em Hibernação * (Custo Médio por Redutor (Manutenção) -


Custo Médio por Redutor (Hibernação))

Economia = X * (7.000,00 – 280,00).

Economia = X * R$ 6.720,00
Hibernação de Ativos
Retorno Financeiro

Considerações:

Se levarmos em consideração apenas as bombas, motores elétricos e redutores, temos um


potencial de economia com hibernação por ativos de:

Ativo : Custo por ativo * Nº de ativos em Hibernação = Economia

Bomba : R$ 302,00 * 3.935 = R$ 1.188.370,00

Motor Elétrico : R$ 426,00 * 8.840 = R$ 3.765.840,00

Redutor : R$ 6.720,00 * 3.119 = R$ 20.959.680,00


Hibernação de Ativos
Cenário antes e depois

Manutenção de Precisão
(Balanceamento Aumento da
Disponibilidade Alinhamento, etc), Análise de Vibração Vida Útil
Análise de Óleo Plano de Lubrificação
Confiabilidade Montagem de Rolamentos Check - List
Termografia
100 %

0 Período
Hibernação de Ativos
Cenário antes e depois

561 Ativos
com Defeitos
ou Falhas
Disponibilidade
100,0 %
98,1 %
90,8 %

1036 Ativos
com Defeitos
ou Falhas

0 Safra Período
Hibernação de Ativos
Mortalidade Infantil

Mortalidade Infantil

Entre os 23.499 ativos monitorados na safra 2015/2016, 561 ativos apresentaram defeitos
ou falhas no 30 primeiros dias de safra 2016/2017, ou 2,38%

Entre os 18.063 ativos que ficaram em hibernação, 321ativos apresentaram defeitos ou


falhas nos 30 primeiros dias de safra, ou 1,77%

Entre os 5.436 ativos que passaram por manutenção, 240 ativos apresentaram defeitos
ou falhas nos 30 primeiros dias de safra, ou 4,41%.
Hibernação de Ativos
Para pensar

O caminho para cima e o


caminho para baixo são
um único caminho
Heráclito
Hibernação de Ativos
Considerações Finais
Hibernação de Ativos
Referências

ALMEIDA, Marcio Tadeu & ALMEIDA, Fabiano Ribeiro do Vale, Apostila do Curso Análise de Vibrações III:
Técnicas Avançadas de Medidas e Análise de Vibrações em Máquinas Especiais – Módulo III, Edição – Março 2011,
Itajubá: FUPAI, 2011.

CARRETEIRO, Ronald & BELMIRO, Pedro, Lubrificantes & Lubrificação Industrial, 1a Edição, Rio de Janeiro,
Interciência, 2006.

CEMAN, Manual das Melhores Práticas, Capitulo 04 – Planejamento Estratégico de Manutenção, Central de
Manutenção Ltda, Camaçari, 1997.

KARDEC, Alan & NASCIF, Júlio, Manutenção Função Estratégica, 4a Edição, Rio de Janeiro, Qualitymark, 2012.

SKF, Apostila Técnicas Preditivas – Cajamar, SP, 2008.

SKF, Manual SKF de Manutenção de Rolamentos, 1997.


Hibernação de Ativos
Perguntas e Respostas

PERGUNTAS e
RESPOSTAS
ALEÇANDRO ACORSI
HIBERNAÇÃO DE ATIVOS

OBRIGADO

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