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Legislação Urbana Página 1 de 6 Arquitetura e Urbanismo

UNA Nota
Professor: Marina Seabra
Disciplina: Legislação Urbana
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Aluno:
Matrícula: Turma: 3B Data: 10/06/2019

Mantenha o telefone celular desligado durante a prova. Guarde todo o material, exceto lápis,
borracha, caneta. A consulta a qualquer material não listado nestas instruções durante a prova
resulta no cancelamento e perda de TODOS os pontos da avaliação. Responda de maneira clara,
objetiva e com letra legível. Pode resultar em perda de pontos a falta de organização ao responder
as questões. As questões deverão ser respondidas a caneta (resposta final de cada questão), caso
contrário o aluno não terá direito a revisão de prova. Não é permitido destacar as folhas. Não
serão realizados atendimentos individuais durante a prova.

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de


cada alternativa.

a b c d
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
a b c d

Prova: 339776.0

Q.1 (1.00) - Por que os grupos sociais excluídos não são agentes modeladores do espaço nos Cortiços
dos centros das cidades e nos Conjuntos habitacionais construídos pelo Estado?

a) ( ) Porque não possuem direito à cidade.


b) ( ) Porque estão no espaço produzido por outrem.
c) ( ) Porque apenas o Estado modela o espaço nas cidades.
d) ( ) Porque produzem seu próprio espaço independente e à revelia dos outros agentes.

Q.2 (2.00) -

• Leia o trecho do artigo, SILVA JUNIOR, L.; COSTA, D.R.T.R.; ALVARENGA, M.I.N. ANÁ-
LISE DAS NORMAS AMBIENTAIS FEDERAIS E ESTADUAIS (MG e SC) REFERENTES
A EMPREENDIMENTOS DE MINERAÇÃO. Ra’e Ga, Curitiba, v.42, p. 54 -71 , Dez./2017,
a seguir:

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=339776.0


Legislação Urbana Página 2 de 6 Arquitetura e Urbanismo

“Dentre os empreendimentos de maior relevância para economia nacional e mundial está a mineração,
atividade cujo grau de dependência normativa é elevado, devido às peculiaridades presentes em toda
etapa de extração mineral. Este empreendimento beneficia a região em que a mesma foi instalada,
com a geração de investimentos em infraestrutura, que engloba o transporte, a geração de energia, o
saneamento, a pavimentação, a transmissão e a comunicação, sendo ainda pólo estratégico de desen-
volvimento, pela capacidade de geração de empregos, impostos e compensações financeiras (SANTOS;
CARVALHO; FERNANDES, 2010, p. 75). Portanto, a mineração é considerada uma atividade pro-
pulsora aos países em desenvolvimento, além de ser vista como melhoria de vida da população que
está direta ou indiretamente ligada a tal empreendimento e fundamental para o desenvolvimento da
sociedade (FARIAS, 2002, p. 02).
Entretanto, quando não praticada de forma legal e ambientalmente correta, culmina em drásticos
impactos ao meio biótico, físico e antrópico, permeando a degradação do ambiente como um todo.
Desta maneira, como forma de nortear todas as atividades minerárias no Brasil, diversas normas
e regulamentos foram criados, não somente pela União, mas também pelos estados e municípios -
que apresentam características sociais, ambientais e econômicas peculiares e são contribuintes para
replicação das normas que regulam determinadas atividades minerárias em regiões singulares - já que
tanto a mineração quanto as características geoambientais do Brasil apresentam-se, demasiadamente,
diversificadas. (...)
Deste modo, a mineração caracteriza-se por ser umas das atividades mais impactantes do setor
primário, sendo responsável por alterações socioambientais desde o início da exploração até à fase de
fechamento, onde seus rejeitos apresentam riscos nocivos ao meio ambiente. A mineração, de modo
geral, traz complicações em relação à paisagem, ou seja, modificam toda a estrutura ecossistêmica e
dinâmica natural, tornando a região afetada um local estéril, além de agredir direta e indiretamente
a biota e ocupação humana com ruídos, vibrações e tráfego de veículos (SOUZA SILVA, 2007, p. 06).
De acordo com o IBAMA (2002, p. 71), os agravantes que mais se destacam na exploração do
minério são: poluição da água, poluição do ar, poluição sonora, subsidência de terreno, disposição
dos rejeitos, impactos sobre a biodiversidade, além de riscos sociais dos moradores que residem nas
proximidades das minas e barragens de contenção.
Quanto aos estados estudados, em Minas Gerais, segundo Souza Silva (2007, p. 04), a extração
do ouro no Quadrilátero Ferrífero trouxe diversos impactos, principalmente aos riachos localizados
na região, que recebiam frequentemente os rejeitos de minério ricos em arsênio, comprometendo a
qualidade tanto da água quanto do solo.
Fabri, Carneiro e Leite (2008, p. 281) registraram em seu estudo sobre o licenciamento de pedreiras
da região centro-sul de Minas Gerais, que os principais problemas dessas atividades são perturbação
da superfície, remoção da vegetação, remoção do solo, geração e disposição inadequada dos rejeitos em
áreas de bota-fora, abertura de estradas mal planejadas, imposição de superfícies diferentes do relevo
original, degradação do entorno, principalmente em áreas de empréstimos de solos, liberação de poeira
e a geração de poluição sonora. Analogamente, Guimarães et al. (2012, p. 07)realizaram um estudo
no Município de Poços de Caldas, no Sul de Minas Gerais, e observaram que o impacto visual é com
certeza o que mais se destaca ao observar uma mineração, porém, o principal impacto verificado são
os danos à biodiversidade florestal.”
Tendo lido este trecho de um estudo relativo aos impactos da mineração, é correto
afirmar que:

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=339776.0


Legislação Urbana Página 3 de 6 Arquitetura e Urbanismo

a) ( ) A mineração causa apenas impactos positivos.


b) ( ) A mineração causa impactos positivos e negativos.
c) ( ) A mineração não é uma atividade sujeita ao EIA/RIMA.
d) ( ) A mineração causa apenas impactos negativos.

Q.3 (5.00) - Leia sobre a cidade fictícia, a seguir, e depois responda a pergunta:

• Município de Rurópolis

População: 253.427 habitantes.


“O crescimento demográfico foi acelerado na última década, com taxa de crescimento próxima a
4% ao ano, principalmente por causa da migração da zona rural para a zona urbana, em função do
processo de mecanização da agricultura.”
“Existem na cidade 10 favelas e vários bairros sem infra-estrutura, ao mesmo tempo que existem
grandes áreas desocupadas em regiões bem servidas de infra-estrutura.”
Situação B:
E a cidade está se expandindo...
“O Plano Diretor criou novas áreas de expansão urbana. Os proprietários afetados, estão felizes pois
seus terrenos que eram rurais, agora são urbanos e passaram a valer mais. No entanto, essa mudança
privilegia apenas alguns proprietários da cidade, e o poder público, preocupado com seu prestígio
político junto aos movimentos sociais e com as despesas de infra-estrutura da urbanização dessas
áreas, pensa em alternativas para recuperar a valorização obtida a partir dessa decisão, mas não sabe
qual(ais) instrumento(s) é (são) o (os) mais adequado(s). Os proprietários de terras envolvidos não
querem ser cobrados por essa valorização, argumentando que o Prefeito quer cobrar mais impostos.”
B.1 Questão orientadora
O plano diretor da cidade está em revisão e para resolver o impasse existente na área mencionada
acima. O Prefeito organizou uma reunião com diversos representantes da sociedade para discutir
quais os instrumentos, a serem incluídos na revisão do Plano Diretor para aquela área, que podem ser
utilizados para recuperar essa valorização de forma a redistribuí-la para todos os cidadãos e para a
cidade como um todo.
(INSTITUTO PÓLIS, 2005)
Quais são os instrumentos do Estatuto da Cidade, listados à seguir, que podem ser
usados para resolver a situação B, segundo a descrição do problema? Marque V (verda-
deiro) nas situações descritas a seguir que podem ser aplicadas, ou F (falso) nas situações
que não podem ser aplicadas: (No gabarito preencha com caneta apenas as alternativas das res-
postas verdadeiras).

a) ( ) Promovendo uma Operação urbana consorciada para fins de moradia de interesse social.
b) ( ) Aplicando a Transferência do direito de construir naquela área, juntamente com o Direito
de preempção.
c) ( ) Lançando mão do Consórcio imobiliário.
d) ( ) Aplicando a Contribuição de melhoria naquela área.

Q.4 (3.00) - Sobre a lei de uso e ocupação do solo de Sete Lagoas, marque a alternativa incorreta:

a) ( ) Nas ZUR‘s 1 a 5 são permitidos os usos residencial unifamiliar, misto residencial unifamiliar,
residencial multifamiliar horizontal e uso misto residencial multifamiliar horizontal e o uso

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=339776.0


Legislação Urbana Página 4 de 6 Arquitetura e Urbanismo

institucional relacionado à saúde, educação, recreação e lazer, atividades religiosas, associativas


e comunitárias, uso comercial e de prestação de serviços de pequeno porte.
b) ( ) A ZEP 6 é uma zona que impõe às áreas internas do perímetro urbano a sua transformação
em locais de preservação ou parques lineares.
c) ( ) As ZEU‘s são zonas que possuem parâmetros urbanísticos próprios e exclusivos deste tipo
de zona e que já estão definidos na legislação apresentando, portanto, pouca flexibilidade e
margem de manobra para intervenções urbana futuras, enquanto áreas de expansão urbana.
d) ( ) As ZEP‘s 10, 11, 12 e 13 são zonas cujo texto da lei prevê uma articulação/relação entre elas.

Q.5 (3.00) - NA ZAPC de Sete Lagoas, o coeficiente de aproveitamento (CA) é de 1 (para uso unifa-
miliar), a taxa de ocupação máxima (TO) é de 50% (para uso unifamiliar), a taxa de permeabilidade
mínima (TP) é de 20%, o afastamento frontal mínimo (AFM) é 5 m, o afastamento lateral mínimo
(ALM) é de 1,5 m e o afastamento de fundo mínimo é de 3 m.Você é o proprietário de um lote retan-
gular nesta zona, de 360 m², de 12 m de testada e fundo, e 30 m de lado. Você deseja construir sua
casa neste lote. Tendo estes dados em mãos, marque a alternativa correta:

a) ( ) Se o proprietário não desejar aproveitar todo o potencial construtivo do lote, ele não poderá
transferir seu direito de construir.
b) ( ) A projeção horizontal da edificação é de, no máximo, 180 m².
c) ( ) A projeção horizontal da edificação é de, no máximo, 198 m².
d) ( ) Este lote pode ser desmembrado.

Q.6 (2.00) - São problemas da implementação de participação popular:

a) ( ) • Boicotes patronais;
• Conflitos ideológicos dentro da administração;
• Resistência dos técnicos de planejamento;
• Incompetência administrativa em termos de gestão;
• Escassez de recursos devido ao desperdício e à corrupção.
b) ( ) • A figura do planejador-consultor;
• A gestão;
• O plano diretor;

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• A limitação administrativa;
• Os modelos de autogestão, delegação de poder e parceria.
c) ( ) • A cooptação;
• A desigualdade social;
• A autonomia da população;
• A figura do planejador-consultor;
• A cientificidade.
d) ( ) • A ‘‘desprofissionalização’’ do planejamento e da gestão;

• A explicitação dos conflitos latentes entre grupos sociais;


• A conciliação dos conflitos latentes entre grupos sociais;
• O planejamento fraco;
• A heteronomia da população.

Q.7 (1.00) - Sobre as legislações, planos e normas, marque a opção incorreta:

a) ( ) O Plano é o documento que transcreve as metas e prioridades escolhidas que facilita ou viabiliza
a implantação de um programa de desenvolvimento urbano.
b) ( ) É, por exemplo, através das leis de uso e ocupação do solo que os munícipios exercem a limitação
administrativa.
c) ( ) O Estatuto da Cidade abarca um conjunto de princípios – no qual está expressa uma concepção
de cidade e de planejamento e gestão urbanos – e uma série de instrumentos de política urbana.
d) ( ) Os planos federais são independentes dos planos estaduais e municipais e, portanto, não pre-
cisam estar em consonância com eles, para que se as estratégias de desenvolvimento nacional
sejam harmônicas.

Q.8 (2.00) - Na década de 70, ocorreu o auge da urbanização brasileira. Tendo este dado em mente,
assinale a alternativa incorreta:

a) ( ) A «Guerra dos incentivos tributários » não foi uma alternativa utilizada pelos munícipios que
queriam atrair investimentos.
b) ( ) Este processo se constitui da migração de populações entre cidades.
c) ( ) Este processo gerou graves problemas ambientais e e sociais.
d) ( ) Nesta época as pessoas se mudaram para onde havia mais bens de consumo.

Q.9 (1.00) - Não é uma característica fundamental do planejador urbano:

a) ( ) Preocupação com a resolução de conflitos de interesse.


b) ( ) Possibilidade de desenvolver diferentes cursos de ação que dependem do contexto.
c) ( ) A capacidade de consideração de limites, restrições, potencialidades, prejuízos e benefícios das
estratégias de ação escolhidas, de acordo com o contexto.
d) ( ) Habilidade de gerir a cidade de forma a não precisar prever conflitos ou situações inesperados
ou traçar estratégias futuras.

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Professor: Marina Seabra
Disciplina: Legislação Urbana
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Aluno:
Matrícula: Turma: 3B Data: 10/06/2019

Mantenha o telefone celular desligado durante a prova. Guarde todo o material, exceto lápis,
borracha, caneta. A consulta a qualquer material não listado nestas instruções durante a prova
resulta no cancelamento e perda de TODOS os pontos da avaliação. Responda de maneira clara,
objetiva e com letra legível. Pode resultar em perda de pontos a falta de organização ao responder
as questões. As questões deverão ser respondidas a caneta (resposta final de cada questão), caso
contrário o aluno não terá direito a revisão de prova. Não é permitido destacar as folhas. Não
serão realizados atendimentos individuais durante a prova.

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de


cada alternativa.

a b c d
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
a b c d

Prova: 339776.1

Q.1 (5.00) - Leia sobre a cidade fictícia, a seguir, e depois responda a pergunta:

• Município de Rurópolis

População: 253.427 habitantes.


“O crescimento demográfico foi acelerado na última década, com taxa de crescimento próxima a
4% ao ano, principalmente por causa da migração da zona rural para a zona urbana, em função do
processo de mecanização da agricultura.”
“Existem na cidade 10 favelas e vários bairros sem infra-estrutura, ao mesmo tempo que existem
grandes áreas desocupadas em regiões bem servidas de infra-estrutura.”
Situação B:
E a cidade está se expandindo...
“O Plano Diretor criou novas áreas de expansão urbana. Os proprietários afetados, estão felizes pois
seus terrenos que eram rurais, agora são urbanos e passaram a valer mais. No entanto, essa mudança

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privilegia apenas alguns proprietários da cidade, e o poder público, preocupado com seu prestígio
político junto aos movimentos sociais e com as despesas de infra-estrutura da urbanização dessas
áreas, pensa em alternativas para recuperar a valorização obtida a partir dessa decisão, mas não sabe
qual(ais) instrumento(s) é (são) o (os) mais adequado(s). Os proprietários de terras envolvidos não
querem ser cobrados por essa valorização, argumentando que o Prefeito quer cobrar mais impostos.”
B.1 Questão orientadora
O plano diretor da cidade está em revisão e para resolver o impasse existente na área mencionada
acima. O Prefeito organizou uma reunião com diversos representantes da sociedade para discutir
quais os instrumentos, a serem incluídos na revisão do Plano Diretor para aquela área, que podem ser
utilizados para recuperar essa valorização de forma a redistribuí-la para todos os cidadãos e para a
cidade como um todo.
(INSTITUTO PÓLIS, 2005)
Quais são os instrumentos do Estatuto da Cidade, listados à seguir, que podem ser
usados para resolver a situação B, segundo a descrição do problema? Marque V (verda-
deiro) nas situações descritas a seguir que podem ser aplicadas, ou F (falso) nas situações
que não podem ser aplicadas: (No gabarito preencha com caneta apenas as alternativas das res-
postas verdadeiras).

a) ( ) Promovendo uma Operação urbana consorciada para fins de moradia de interesse social.
b) ( ) Aplicando a Contribuição de melhoria naquela área.
c) ( ) Aplicando a Transferência do direito de construir naquela área, juntamente com o Direito
de preempção.
d) ( ) Lançando mão do Consórcio imobiliário.

Q.2 (2.00) -

• Leia o trecho do artigo, SILVA JUNIOR, L.; COSTA, D.R.T.R.; ALVARENGA, M.I.N. ANÁ-
LISE DAS NORMAS AMBIENTAIS FEDERAIS E ESTADUAIS (MG e SC) REFERENTES
A EMPREENDIMENTOS DE MINERAÇÃO. Ra’e Ga, Curitiba, v.42, p. 54 -71 , Dez./2017,
a seguir:

“Dentre os empreendimentos de maior relevância para economia nacional e mundial está a mineração,
atividade cujo grau de dependência normativa é elevado, devido às peculiaridades presentes em toda
etapa de extração mineral. Este empreendimento beneficia a região em que a mesma foi instalada,
com a geração de investimentos em infraestrutura, que engloba o transporte, a geração de energia, o
saneamento, a pavimentação, a transmissão e a comunicação, sendo ainda pólo estratégico de desen-
volvimento, pela capacidade de geração de empregos, impostos e compensações financeiras (SANTOS;
CARVALHO; FERNANDES, 2010, p. 75). Portanto, a mineração é considerada uma atividade pro-
pulsora aos países em desenvolvimento, além de ser vista como melhoria de vida da população que
está direta ou indiretamente ligada a tal empreendimento e fundamental para o desenvolvimento da
sociedade (FARIAS, 2002, p. 02).
Entretanto, quando não praticada de forma legal e ambientalmente correta, culmina em drásticos
impactos ao meio biótico, físico e antrópico, permeando a degradação do ambiente como um todo.
Desta maneira, como forma de nortear todas as atividades minerárias no Brasil, diversas normas
e regulamentos foram criados, não somente pela União, mas também pelos estados e municípios -

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=339776.1


Legislação Urbana Página 3 de 6 Arquitetura e Urbanismo

que apresentam características sociais, ambientais e econômicas peculiares e são contribuintes para
replicação das normas que regulam determinadas atividades minerárias em regiões singulares - já que
tanto a mineração quanto as características geoambientais do Brasil apresentam-se, demasiadamente,
diversificadas. (...)
Deste modo, a mineração caracteriza-se por ser umas das atividades mais impactantes do setor
primário, sendo responsável por alterações socioambientais desde o início da exploração até à fase de
fechamento, onde seus rejeitos apresentam riscos nocivos ao meio ambiente. A mineração, de modo
geral, traz complicações em relação à paisagem, ou seja, modificam toda a estrutura ecossistêmica e
dinâmica natural, tornando a região afetada um local estéril, além de agredir direta e indiretamente
a biota e ocupação humana com ruídos, vibrações e tráfego de veículos (SOUZA SILVA, 2007, p. 06).
De acordo com o IBAMA (2002, p. 71), os agravantes que mais se destacam na exploração do
minério são: poluição da água, poluição do ar, poluição sonora, subsidência de terreno, disposição
dos rejeitos, impactos sobre a biodiversidade, além de riscos sociais dos moradores que residem nas
proximidades das minas e barragens de contenção.
Quanto aos estados estudados, em Minas Gerais, segundo Souza Silva (2007, p. 04), a extração
do ouro no Quadrilátero Ferrífero trouxe diversos impactos, principalmente aos riachos localizados
na região, que recebiam frequentemente os rejeitos de minério ricos em arsênio, comprometendo a
qualidade tanto da água quanto do solo.
Fabri, Carneiro e Leite (2008, p. 281) registraram em seu estudo sobre o licenciamento de pedreiras
da região centro-sul de Minas Gerais, que os principais problemas dessas atividades são perturbação
da superfície, remoção da vegetação, remoção do solo, geração e disposição inadequada dos rejeitos em
áreas de bota-fora, abertura de estradas mal planejadas, imposição de superfícies diferentes do relevo
original, degradação do entorno, principalmente em áreas de empréstimos de solos, liberação de poeira
e a geração de poluição sonora. Analogamente, Guimarães et al. (2012, p. 07)realizaram um estudo
no Município de Poços de Caldas, no Sul de Minas Gerais, e observaram que o impacto visual é com
certeza o que mais se destaca ao observar uma mineração, porém, o principal impacto verificado são
os danos à biodiversidade florestal.”
Tendo lido este trecho de um estudo relativo aos impactos da mineração, é correto
afirmar que:

a) ( ) A mineração causa apenas impactos positivos.


b) ( ) A mineração causa impactos positivos e negativos.
c) ( ) A mineração causa apenas impactos negativos.
d) ( ) A mineração não é uma atividade sujeita ao EIA/RIMA.

Q.3 (1.00) - Por que os grupos sociais excluídos não são agentes modeladores do espaço nos Cortiços
dos centros das cidades e nos Conjuntos habitacionais construídos pelo Estado?

a) ( ) Porque não possuem direito à cidade.


b) ( ) Porque produzem seu próprio espaço independente e à revelia dos outros agentes.
c) ( ) Porque apenas o Estado modela o espaço nas cidades.
d) ( ) Porque estão no espaço produzido por outrem.

Q.4 (2.00) - São problemas da implementação de participação popular:

a) ( ) • Boicotes patronais;

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• Conflitos ideológicos dentro da administração;


• Resistência dos técnicos de planejamento;
• Incompetência administrativa em termos de gestão;
• Escassez de recursos devido ao desperdício e à corrupção.
b) ( ) • A ‘‘desprofissionalização’’ do planejamento e da gestão;

• A explicitação dos conflitos latentes entre grupos sociais;


• A conciliação dos conflitos latentes entre grupos sociais;
• O planejamento fraco;
• A heteronomia da população.

c) ( ) • A cooptação;
• A desigualdade social;
• A autonomia da população;
• A figura do planejador-consultor;
• A cientificidade.
d) ( ) • A figura do planejador-consultor;
• A gestão;
• O plano diretor;
• A limitação administrativa;
• Os modelos de autogestão, delegação de poder e parceria.

Q.5 (2.00) - Na década de 70, ocorreu o auge da urbanização brasileira. Tendo este dado em mente,
assinale a alternativa incorreta:

a) ( ) A «Guerra dos incentivos tributários » não foi uma alternativa utilizada pelos munícipios que
queriam atrair investimentos.
b) ( ) Este processo gerou graves problemas ambientais e e sociais.
c) ( ) Este processo se constitui da migração de populações entre cidades.
d) ( ) Nesta época as pessoas se mudaram para onde havia mais bens de consumo.

Q.6 (1.00) - Sobre as legislações, planos e normas, marque a opção incorreta:

a) ( ) O Estatuto da Cidade abarca um conjunto de princípios – no qual está expressa uma concepção
de cidade e de planejamento e gestão urbanos – e uma série de instrumentos de política urbana.
b) ( ) É, por exemplo, através das leis de uso e ocupação do solo que os munícipios exercem a limitação
administrativa.
c) ( ) O Plano é o documento que transcreve as metas e prioridades escolhidas que facilita ou viabiliza
a implantação de um programa de desenvolvimento urbano.
d) ( ) Os planos federais são independentes dos planos estaduais e municipais e, portanto, não pre-
cisam estar em consonância com eles, para que se as estratégias de desenvolvimento nacional
sejam harmônicas.

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Q.7 (3.00) - NA ZAPC de Sete Lagoas, o coeficiente de aproveitamento (CA) é de 1 (para uso unifa-
miliar), a taxa de ocupação máxima (TO) é de 50% (para uso unifamiliar), a taxa de permeabilidade
mínima (TP) é de 20%, o afastamento frontal mínimo (AFM) é 5 m, o afastamento lateral mínimo
(ALM) é de 1,5 m e o afastamento de fundo mínimo é de 3 m.Você é o proprietário de um lote retan-
gular nesta zona, de 360 m², de 12 m de testada e fundo, e 30 m de lado. Você deseja construir sua
casa neste lote. Tendo estes dados em mãos, marque a alternativa correta:

a) ( ) A projeção horizontal da edificação é de, no máximo, 198 m².


b) ( ) Se o proprietário não desejar aproveitar todo o potencial construtivo do lote, ele não poderá
transferir seu direito de construir.
c) ( ) Este lote pode ser desmembrado.
d) ( ) A projeção horizontal da edificação é de, no máximo, 180 m².

Q.8 (3.00) - Sobre a lei de uso e ocupação do solo de Sete Lagoas, marque a alternativa incorreta:

a) ( ) Nas ZUR‘s 1 a 5 são permitidos os usos residencial unifamiliar, misto residencial unifamiliar,
residencial multifamiliar horizontal e uso misto residencial multifamiliar horizontal e o uso
institucional relacionado à saúde, educação, recreação e lazer, atividades religiosas, associativas
e comunitárias, uso comercial e de prestação de serviços de pequeno porte.
b) ( ) A ZEP 6 é uma zona que impõe às áreas internas do perímetro urbano a sua transformação
em locais de preservação ou parques lineares.
c) ( ) As ZEU‘s são zonas que possuem parâmetros urbanísticos próprios e exclusivos deste tipo
de zona e que já estão definidos na legislação apresentando, portanto, pouca flexibilidade e
margem de manobra para intervenções urbana futuras, enquanto áreas de expansão urbana.
d) ( ) As ZEP‘s 10, 11, 12 e 13 são zonas cujo texto da lei prevê uma articulação/relação entre elas.

Q.9 (1.00) - Não é uma característica fundamental do planejador urbano:

a) ( ) Preocupação com a resolução de conflitos de interesse.


b) ( ) A capacidade de consideração de limites, restrições, potencialidades, prejuízos e benefícios das
estratégias de ação escolhidas, de acordo com o contexto.
c) ( ) Habilidade de gerir a cidade de forma a não precisar prever conflitos ou situações inesperados
ou traçar estratégias futuras.
d) ( ) Possibilidade de desenvolver diferentes cursos de ação que dependem do contexto.

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UNA Nota
Professor: Marina Seabra
Disciplina: Legislação Urbana
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Aluno:
Matrícula: Turma: 3B Data: 10/06/2019

Mantenha o telefone celular desligado durante a prova. Guarde todo o material, exceto lápis,
borracha, caneta. A consulta a qualquer material não listado nestas instruções durante a prova
resulta no cancelamento e perda de TODOS os pontos da avaliação. Responda de maneira clara,
objetiva e com letra legível. Pode resultar em perda de pontos a falta de organização ao responder
as questões. As questões deverão ser respondidas a caneta (resposta final de cada questão), caso
contrário o aluno não terá direito a revisão de prova. Não é permitido destacar as folhas. Não
serão realizados atendimentos individuais durante a prova.

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de


cada alternativa.

a b c d
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
a b c d

Prova: 339776.2

Q.1 (5.00) - Leia sobre a cidade fictícia, a seguir, e depois responda a pergunta:

• Município de Rurópolis

População: 253.427 habitantes.


“O crescimento demográfico foi acelerado na última década, com taxa de crescimento próxima a
4% ao ano, principalmente por causa da migração da zona rural para a zona urbana, em função do
processo de mecanização da agricultura.”
“Existem na cidade 10 favelas e vários bairros sem infra-estrutura, ao mesmo tempo que existem
grandes áreas desocupadas em regiões bem servidas de infra-estrutura.”
Situação B:
E a cidade está se expandindo...
“O Plano Diretor criou novas áreas de expansão urbana. Os proprietários afetados, estão felizes pois
seus terrenos que eram rurais, agora são urbanos e passaram a valer mais. No entanto, essa mudança

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privilegia apenas alguns proprietários da cidade, e o poder público, preocupado com seu prestígio
político junto aos movimentos sociais e com as despesas de infra-estrutura da urbanização dessas
áreas, pensa em alternativas para recuperar a valorização obtida a partir dessa decisão, mas não sabe
qual(ais) instrumento(s) é (são) o (os) mais adequado(s). Os proprietários de terras envolvidos não
querem ser cobrados por essa valorização, argumentando que o Prefeito quer cobrar mais impostos.”
B.1 Questão orientadora
O plano diretor da cidade está em revisão e para resolver o impasse existente na área mencionada
acima. O Prefeito organizou uma reunião com diversos representantes da sociedade para discutir
quais os instrumentos, a serem incluídos na revisão do Plano Diretor para aquela área, que podem ser
utilizados para recuperar essa valorização de forma a redistribuí-la para todos os cidadãos e para a
cidade como um todo.
(INSTITUTO PÓLIS, 2005)
Quais são os instrumentos do Estatuto da Cidade, listados à seguir, que podem ser
usados para resolver a situação B, segundo a descrição do problema? Marque V (verda-
deiro) nas situações descritas a seguir que podem ser aplicadas, ou F (falso) nas situações
que não podem ser aplicadas: (No gabarito preencha com caneta apenas as alternativas das res-
postas verdadeiras).

a) ( ) Lançando mão do Consórcio imobiliário.


b) ( ) Promovendo uma Operação urbana consorciada para fins de moradia de interesse social.
c) ( ) Aplicando a Transferência do direito de construir naquela área, juntamente com o Direito
de preempção.
d) ( ) Aplicando a Contribuição de melhoria naquela área.

Q.2 (2.00) - São problemas da implementação de participação popular:

a) ( ) • A figura do planejador-consultor;
• A gestão;
• O plano diretor;
• A limitação administrativa;
• Os modelos de autogestão, delegação de poder e parceria.
b) ( ) • A cooptação;
• A desigualdade social;
• A autonomia da população;
• A figura do planejador-consultor;
• A cientificidade.
c) ( ) • A ‘‘desprofissionalização’’ do planejamento e da gestão;

• A explicitação dos conflitos latentes entre grupos sociais;


• A conciliação dos conflitos latentes entre grupos sociais;
• O planejamento fraco;
• A heteronomia da população.

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d) ( ) • Boicotes patronais;
• Conflitos ideológicos dentro da administração;
• Resistência dos técnicos de planejamento;
• Incompetência administrativa em termos de gestão;
• Escassez de recursos devido ao desperdício e à corrupção.

Q.3 (3.00) - Sobre a lei de uso e ocupação do solo de Sete Lagoas, marque a alternativa incorreta:

a) ( ) As ZEU‘s são zonas que possuem parâmetros urbanísticos próprios e exclusivos deste tipo
de zona e que já estão definidos na legislação apresentando, portanto, pouca flexibilidade e
margem de manobra para intervenções urbana futuras, enquanto áreas de expansão urbana.
b) ( ) A ZEP 6 é uma zona que impõe às áreas internas do perímetro urbano a sua transformação
em locais de preservação ou parques lineares.
c) ( ) Nas ZUR‘s 1 a 5 são permitidos os usos residencial unifamiliar, misto residencial unifamiliar,
residencial multifamiliar horizontal e uso misto residencial multifamiliar horizontal e o uso
institucional relacionado à saúde, educação, recreação e lazer, atividades religiosas, associativas
e comunitárias, uso comercial e de prestação de serviços de pequeno porte.
d) ( ) As ZEP‘s 10, 11, 12 e 13 são zonas cujo texto da lei prevê uma articulação/relação entre elas.

Q.4 (1.00) - Não é uma característica fundamental do planejador urbano:

a) ( ) A capacidade de consideração de limites, restrições, potencialidades, prejuízos e benefícios das


estratégias de ação escolhidas, de acordo com o contexto.
b) ( ) Possibilidade de desenvolver diferentes cursos de ação que dependem do contexto.
c) ( ) Preocupação com a resolução de conflitos de interesse.
d) ( ) Habilidade de gerir a cidade de forma a não precisar prever conflitos ou situações inesperados
ou traçar estratégias futuras.

Q.5 (2.00) - Na década de 70, ocorreu o auge da urbanização brasileira. Tendo este dado em mente,
assinale a alternativa incorreta:

a) ( ) Nesta época as pessoas se mudaram para onde havia mais bens de consumo.
b) ( ) Este processo gerou graves problemas ambientais e e sociais.
c) ( ) A «Guerra dos incentivos tributários » não foi uma alternativa utilizada pelos munícipios que
queriam atrair investimentos.
d) ( ) Este processo se constitui da migração de populações entre cidades.

Q.6 (1.00) - Sobre as legislações, planos e normas, marque a opção incorreta:

a) ( ) O Plano é o documento que transcreve as metas e prioridades escolhidas que facilita ou viabiliza
a implantação de um programa de desenvolvimento urbano.
b) ( ) É, por exemplo, através das leis de uso e ocupação do solo que os munícipios exercem a limitação
administrativa.
c) ( ) Os planos federais são independentes dos planos estaduais e municipais e, portanto, não pre-
cisam estar em consonância com eles, para que se as estratégias de desenvolvimento nacional
sejam harmônicas.

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d) ( ) O Estatuto da Cidade abarca um conjunto de princípios – no qual está expressa uma concepção
de cidade e de planejamento e gestão urbanos – e uma série de instrumentos de política urbana.

Q.7 (3.00) - NA ZAPC de Sete Lagoas, o coeficiente de aproveitamento (CA) é de 1 (para uso unifa-
miliar), a taxa de ocupação máxima (TO) é de 50% (para uso unifamiliar), a taxa de permeabilidade
mínima (TP) é de 20%, o afastamento frontal mínimo (AFM) é 5 m, o afastamento lateral mínimo
(ALM) é de 1,5 m e o afastamento de fundo mínimo é de 3 m.Você é o proprietário de um lote retan-
gular nesta zona, de 360 m², de 12 m de testada e fundo, e 30 m de lado. Você deseja construir sua
casa neste lote. Tendo estes dados em mãos, marque a alternativa correta:

a) ( ) Se o proprietário não desejar aproveitar todo o potencial construtivo do lote, ele não poderá
transferir seu direito de construir.
b) ( ) A projeção horizontal da edificação é de, no máximo, 198 m².
c) ( ) Este lote pode ser desmembrado.
d) ( ) A projeção horizontal da edificação é de, no máximo, 180 m².

Q.8 (1.00) - Por que os grupos sociais excluídos não são agentes modeladores do espaço nos Cortiços
dos centros das cidades e nos Conjuntos habitacionais construídos pelo Estado?

a) ( ) Porque estão no espaço produzido por outrem.


b) ( ) Porque não possuem direito à cidade.
c) ( ) Porque apenas o Estado modela o espaço nas cidades.
d) ( ) Porque produzem seu próprio espaço independente e à revelia dos outros agentes.

Q.9 (2.00) -

• Leia o trecho do artigo, SILVA JUNIOR, L.; COSTA, D.R.T.R.; ALVARENGA, M.I.N. ANÁ-
LISE DAS NORMAS AMBIENTAIS FEDERAIS E ESTADUAIS (MG e SC) REFERENTES
A EMPREENDIMENTOS DE MINERAÇÃO. Ra’e Ga, Curitiba, v.42, p. 54 -71 , Dez./2017,
a seguir:

“Dentre os empreendimentos de maior relevância para economia nacional e mundial está a mineração,
atividade cujo grau de dependência normativa é elevado, devido às peculiaridades presentes em toda
etapa de extração mineral. Este empreendimento beneficia a região em que a mesma foi instalada,
com a geração de investimentos em infraestrutura, que engloba o transporte, a geração de energia, o

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saneamento, a pavimentação, a transmissão e a comunicação, sendo ainda pólo estratégico de desen-


volvimento, pela capacidade de geração de empregos, impostos e compensações financeiras (SANTOS;
CARVALHO; FERNANDES, 2010, p. 75). Portanto, a mineração é considerada uma atividade pro-
pulsora aos países em desenvolvimento, além de ser vista como melhoria de vida da população que
está direta ou indiretamente ligada a tal empreendimento e fundamental para o desenvolvimento da
sociedade (FARIAS, 2002, p. 02).
Entretanto, quando não praticada de forma legal e ambientalmente correta, culmina em drásticos
impactos ao meio biótico, físico e antrópico, permeando a degradação do ambiente como um todo.
Desta maneira, como forma de nortear todas as atividades minerárias no Brasil, diversas normas
e regulamentos foram criados, não somente pela União, mas também pelos estados e municípios -
que apresentam características sociais, ambientais e econômicas peculiares e são contribuintes para
replicação das normas que regulam determinadas atividades minerárias em regiões singulares - já que
tanto a mineração quanto as características geoambientais do Brasil apresentam-se, demasiadamente,
diversificadas. (...)
Deste modo, a mineração caracteriza-se por ser umas das atividades mais impactantes do setor
primário, sendo responsável por alterações socioambientais desde o início da exploração até à fase de
fechamento, onde seus rejeitos apresentam riscos nocivos ao meio ambiente. A mineração, de modo
geral, traz complicações em relação à paisagem, ou seja, modificam toda a estrutura ecossistêmica e
dinâmica natural, tornando a região afetada um local estéril, além de agredir direta e indiretamente
a biota e ocupação humana com ruídos, vibrações e tráfego de veículos (SOUZA SILVA, 2007, p. 06).
De acordo com o IBAMA (2002, p. 71), os agravantes que mais se destacam na exploração do
minério são: poluição da água, poluição do ar, poluição sonora, subsidência de terreno, disposição
dos rejeitos, impactos sobre a biodiversidade, além de riscos sociais dos moradores que residem nas
proximidades das minas e barragens de contenção.
Quanto aos estados estudados, em Minas Gerais, segundo Souza Silva (2007, p. 04), a extração
do ouro no Quadrilátero Ferrífero trouxe diversos impactos, principalmente aos riachos localizados
na região, que recebiam frequentemente os rejeitos de minério ricos em arsênio, comprometendo a
qualidade tanto da água quanto do solo.
Fabri, Carneiro e Leite (2008, p. 281) registraram em seu estudo sobre o licenciamento de pedreiras
da região centro-sul de Minas Gerais, que os principais problemas dessas atividades são perturbação
da superfície, remoção da vegetação, remoção do solo, geração e disposição inadequada dos rejeitos em
áreas de bota-fora, abertura de estradas mal planejadas, imposição de superfícies diferentes do relevo
original, degradação do entorno, principalmente em áreas de empréstimos de solos, liberação de poeira
e a geração de poluição sonora. Analogamente, Guimarães et al. (2012, p. 07)realizaram um estudo
no Município de Poços de Caldas, no Sul de Minas Gerais, e observaram que o impacto visual é com
certeza o que mais se destaca ao observar uma mineração, porém, o principal impacto verificado são
os danos à biodiversidade florestal.”
Tendo lido este trecho de um estudo relativo aos impactos da mineração, é correto
afirmar que:

a) ( ) A mineração causa apenas impactos negativos.


b) ( ) A mineração causa apenas impactos positivos.
c) ( ) A mineração causa impactos positivos e negativos.
d) ( ) A mineração não é uma atividade sujeita ao EIA/RIMA.

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