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Inteligência Artificial 
 

Análise  crítica  proposta  pela 


Profª  Ms.  Ananda  Trindade, 
destacando  o  objetivo,  técnica  e 
metodologia  utilizados  e  os 
resultados  obtidos  sobre  uma 
pesquisa em Inteligência Artificial. 

Poços de Caldas, MG, Fevereiro de 2017. 
 

“Um dos poucos resultados concretos 
obtidos nos primeiros vinte anos da pesquisa 
sobre inteligência artificial, é o fato de que 
inteligência requer conhecimento”. 

Elaine Rich 

 
Resumo:
 

Neste  trabalho  serão  definidas  as  características  centrais  expostas  pelo  artigo 
“INTELIGÊNCIA  ARTIFICIAL  APLICADA  À  AUTOMAÇÃO”,  apresentado  no  4º  SBAI  (Simpósio 
Brasileiro de Automação Inteligente), São Paulo, SP, Setembro de 1999 e após a exposição das 
características, serão analisados os resultados obtidos e feita uma análise crítica. Este artigo 
traz em seu conteúdo como automatizar processos onde se utiliza máquinas‐ferramenta CNC 
com o uso da AIP (Planejamento auxiliado por inteligência artificial) para selecionar, adaptar 
e corrigir os processos desde o desenho gráfico até a produção da peça em sistemas diferentes 
com diferentes máquinas‐ferramenta.  
 
Palavras‐chave:  Sistemas  inteligentes,  Produção,  Automação,  Inteligência  Artificial, 
Planejamento. 
   
ABSTRACT
 

This work will define the central features exposed by the article "ARTIFICIAL INTELLIGENCE 
APPLIED  TO  AUTOMATION,"  presented  at  the  4th  SBAI  (Brazilian  Symposium  on  Intelligent 
Automation), São Paulo, September 1999 and after exposure of the characteristics, the results 
will be analyzed and made a critical analysis. This article brings in its content how to automate 
processes that uses CNC machine‐tools using the AIP (Artificial Intelligent Planning) to select, 
adapt and correct the processes from the graphic design to the part production in different 
systems with different Machine‐tools. 
Keywords: Intelligent Systems, Production, Automation, Artificial Intelligence, Planning. 
   
Sumário 
 

RESUMO:  3 

ABSTRACT  4 

1.  INTRODUÇÃO E OBJETIVOS:  8 

2.  TÉCNICAS  9 

2.1  LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO CNC NEUTRA LC‐1  9 
2.2  INCEL (PRÉ‐PROCESSADOR):  10 
2.3  PLANCEL‐E (PLANEJADOR):  11 
2.3.1  AIP (ARTIFICIAL INTELLIGENCE PLANNING) – PLANEJAMENTO APOIADO POR I.A.:  12 
2.4  POSCEL‐E (PÓS‐PROCESSADOR):  14 

3.  RESULTADOS OBTIDOS  15 

4.  METODOLOGIA  15 

4.1  PLURALISMO METODOLÓGICO:  15 


4.1.1  NATUREZA DA PESQUISA  15 
4.1.2  METODOLOGIA  16 
4.1.3  TÉCNICA METODOLÓGICA  16 

5.  CONCLUSÃO E ANÁLISE CRÍTICA:  16 

6.  REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIA  17 

 
Lista de Imagens e Gráficos: 
 

Imagens: 
Figura 1 ‐ Sistema Integrado ................................................................................................................................... 9 
Figura 2 ‐ Conversão do desenho para linguagem CNC Neutra ............................................................................ 10 
Figura 3 ‐ Tradução do movimento do robô em descrição textual ........................................................................ 11 
Figura 4 ‐ Célula Flexível de Manufatura ............................................................................................................... 11 

 
Gráficos: 
Gráfico 1 ‐ Diagrama de Processos da Arquitetura PLANCEL‐E ............................................................................. 14 

 
   
Lista de Abreviaturas e Siglas 
 

IA  Inteligência Artificial 
COB  Customer Oriented Business (Negócios orientado ao cliente) 
CAD  Computer Aided Design (Desenho Auxiliado por Computador) 
CNC  Controle Numérico Computadorizado 
AIP  Artificial Intelligence Planning (Planejamento apoiado por IA) 
SBAI  Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente 
 
 
   
1. Introdução e Objetivos:
O Objetivo do artigo aqui referenciado é fornecer uma descrição generalizada sobre um 
sistema inteligente integrado a produção de peças em uma célula flexível de linha de produção 
que irá fornecer o sequenciamento automático de ações. 

Com  a  crescente  necessidade  de  sistemas  computacionais  que  auxiliem,  flexibilizem  e 


forneçam uma certa autonomia para obtenção de soluções nas tarefas e processos produtivos 
industriais e quando a tendência não é mais produzir apenas um material/produto específico 
e sim ter um COB (Customer Oriented Business – Negócios Orientados ao Cliente), as variações  
tanto  comportamentais  quanto  necessidades  do  mercado  consumidor  exigente  levam  as 
empresas  a adotarem postura de diversificação das peças em sua linha de produção, o que 
deriva  em  lotes  de  tamanhos  comprimidos  pois  elas  devem  reagir  com  velocidade  as 
indigências do mercado com custos mais baixos para melhor concorrerem. 

Sendo assim, nesta atual tendência, convergimos a indústria, antes especializada, para um 
grau  diversificado  cada  vez  maior,  tendo  então,  os  produtos,  uma  vida  menor,  menores 
quantidades produzidas e grande velocidade de mudanças, além de, claro, internacionalização 
desta mesma concorrência mercantil (globalização). Para que possa chegar neste resultado é 
imprescindível uma fatal redução no tempo de introdução de novos produtos, fazendo assim 
uma  grande  adaptação  no  “chão‐de‐fábrica”  para  redução  do  tempo  de  setup  entre  a 
produção  de  novos  itens.  Uma  forma  inovadora  para  obtenção  da  redução  desse  tempo  é 
empregar ferramentas de apoio computacional, elaboradas a partir do planejamento feito, 
onde foi levantado todas as reais necessidades da empresa. 

Nesse contexto é que se aborda a utilização da IA (inteligência artificial), para buscar um 
sistema  integrado  totalmente  automatizado  para  o  sequenciamento  de  ações  em  células 
flexíveis de manufatura. 

   

 
2. Técnicas
Neste artigo, as técnicas utilizadas foram: 

 Utilizar uma linguagem de programação CNC Neutra LC‐1 e; 
 Definir que o sistema fosse composto por 3 (três) sistema integrados (INCEL: Pré‐
processador, PLANCEL‐E: Planejador, POSCEL‐E: Pós‐processador) conforme figura 
abaixo. 

 
Figura 1 ‐ Sistema Integrado 

2.1 Linguagem de programação CNC NEUTRA LC-1

A  programação  CNC,  por  mais  que  seja  eficiente  e  abrangente,  viabilizando  o 


desenvolvimento com grande gama de recursos e fácil elaboração, continua sendo um tanto 
quanto  específica.  Mesmo  normatizada,  este  nível  de  programação  utiliza  os  recursos 
específicos da uma máquina, como ciclos especiais que outra máquina difere ou não possuí, 
sendo assim inútil para esta. 

Visando resolução para o problema apresentado acima, foi feito um estudo a respeito do 
código G (linguagem utilizada nas máquinas de usinagem da EMCO MEIER™) e então a partir 
deste estudo, elaborou‐se uma nova linguagem de programação CNC Neutra, denominada a 
partir de então como LC‐1. O resultado obtido foi conseguir descrever a sequência de ações 
para produzir uma peça estipulada com essa linguagem e, a partir de um pós‐processador, 
fazer‐se a tradução para o código específico de cada modelo de máquina. 

Desta  forma,  consegue‐se  uma  maior  portabilidade  entre  máquinas,  pois  a  superfície 
descrita  na  Linguagem  LC‐1  não  é  vinculada  às  restrições  de  programação  imposta  pela 

máquina de usinagem, já que o responsável por isso será o pós‐processador. 

 
2.2 INCEL (Pré-processador):

É  responsável  pela  comunicação  e  tradução  da  imagem  do  sistema  CAD  para  uma 
descrição computacional da peça em questão, que pode ser compreendida pelo sistema de 
planejamento. 

Após  a  peça  ter  seu  desenho  feito  em  um  sistema  CAD  pelo  usuário  e  salvo  em  um 
determinado  formato,  o  INCEL  transformará  a  representação  CAD  em  uma  representação 
textual que será utilizada como entrada para o planejador. 

O INCEL funciona percorrendo o arquivo de desenho da peça e onde encontra cada trecho 
de  desenho,  gera  uma  descrição  de  superfície  correspondente.  As  imagens  a  seguir 
demonstram um exemplo de uma peça sendo convertida para o CNC para ser produzida. 

 
Figura 2 ‐ Conversão do desenho para linguagem CNC Neutra 
10 

 
 
Figura 3 ‐ Tradução do movimento do robô em descrição textual 

2.3 PLANCEL-E (Planejador):

Tem  a  obrigação  de  gerar  uma  sequência  de  ações  a  serem  produzidas.  Tal  sequência 
deve estar em uma linguagem de programação CNC (Controle Numérico Computadorizado) 
neutra  –  LC‐1,  isto  é,  serão  descritos  sem  considerar  restrições  e  comandos  inerentes  da 
máquina‐ferramenta CNC. Isso porque é imperativo que os programas de usinagem tenham 
maior  portabilidade,  ou  seja,  independente  da  máquina  que  fará  a  usinagem,  quando  o 
programa for inserido, chegará a peça final com a mesma perfeição. 

O  planejador  desenvolvido  utiliza  uma  abordagem  baseada  em  casos.  Desta  forma,  é 
dividido em distintos processos componentes (como pode ser visto na figura abaixo). 

 
Figura 4 ‐ Célula Flexível de Manufatura 

De forma mais detalhada, o planejador se incumbe de montar a sequência de ações para 
cada máquina‐ferramenta de CNC e para cada robô que existe. Para esta tarefa é evidente 
11 

que  existem  inúmero  conflitos  pois  para  que  possa  chegar  a  um  resultado  final,  atender  a 

 
determinada porção da descrição da peça pode prejudicar o atendimento de outra porção. 
Esses  conflitos  podem  acontecer  dentro  das  operações  em  uma  mesma  máquina  ou  em 
máquinas  diferentes.  Na  célula  acima,  apresentada  como  exemplo,  contém  os  seguintes 
componentes: 

 2  máquinas  CNC  (1  torno  Compact®  C5  CNC  EMCO™  e  1  Fresadora  F1®  CNC 
EMCO™); 
 1 robô industrial; 
 1 microcomputador; 
 1 controlador para o robô; 
 1 console de controle central; 
 1 TP (Teach Pendant); 
 Matérias‐primas (cilíndricas e prismáticas). 

Cada um de seus componentes (desta composição da célula), funciona da seguinte forma: 

 O robô remove a matéria‐prima de um alimentador, troca (insere ou remove) uma 
peça nas máquinas‐ferramenta CNC e insere o produto final em um recipiente de 
peças prontas; 
 As  máquinas‐ferramenta  CNC  servem  para  processar  a  matéria‐prima, 
transformando‐a na peça originalmente desenhada; 
 O trilho permite que o robô possa se mover entre os vários elementos da célula: 
alimentadores, máquinas‐ferramenta CNC e recipiente; 
 O TP fornece controle manual do robô e trilho; 
 O controlador do robô recebe os comandos vindos do computador e os traduz em 
ações para o mesmo; 
 O console de controle central fornece controle manual sobre as funções da célula 
como um todo. 

2.3.1 AIP (Artificial Intelligence Planning) – Planejamento apoiado por I.A.:

Na  etapa  do  PLANCEL‐E  é  possível  observar  a  utilização  do  AIP  dentro  do  sistema  de 
manufatura, onde fica evidente que ele quem define a ordem de tarefas a serem executadas 
pelos elementos componentes da célula flexível. Isto é, a partir de uma determinada descrição 
12 

 
para uma produção de peça, o sistema PLANCEL‐E irá gerar um plano completo de ações a 
serem executadas pela célula, de forma que irá atender esta descrição. 

Como o Planejador (PLANCEL‐E) utiliza a abordagem baseada em casos, deve existir uma 
experiência anterior, onde um buscador (processo responsável por busca de processos) irá 
escolher  a  experiência  mais  adequada  para  a  situação  atual  dentre  todas  as  armazenadas 
(RECUPERAÇÃO).  Salientamos  ainda  que  quando  tratamos  de  “experiência  anterior”, 
referimos a um plano que foi gerado para resolver determinado problema em uma situação 
anterior. 

Quando não há uma equivalência completa entre a atual situação e outra anterior que foi 
selecionada, resulta quem o plano da recuperação não atende aos objetivos exigidos. Desta 
forma,  torna‐se  necessário  uma  adaptação  ao  plano  para  que  possa  atender  a  todos  os 
objetivos e necessidades da atual situação (ADAPTAÇÃO). 

Mesmo com a adaptação, se faz necessário verificar se o plano adaptado é correto e é 
possível  utilizá‐lo.  Para  isso,  utiliza‐se  um  processo  que  faz  o  rastreamento  do  plano, 
verificando se o resultado esperado será obtido (RASTREAMENTO). Caso o plano adaptado, 
após rastreado e verificado, seja o correto, necessitamos de um processo que registre este 
plano com os outros planos apropriados a outras ocorrências anteriores (ARMAZENAMENTO). 
É  desta  forma  que  esta  solução  poderá  ser  reutilizada  em  situações  futuras.  Se  o  plano 
rastreado apresentar problemas, há a necessidade de um processo que corrija o plano antes 
da execução ou até mesmo antes do armazenamento (CORREÇÃO). 

Após  gerado  o  plano,  há  a  necessidade  de  interpretá‐lo  de  maneira  que  os  códigos 
gerados sejam inerentes a cada máquina de cada equipamento da célula de manufatura. Fora 
isso, é de extrema importância que se faça um monitoramento da execução em tempo real. 
Para essa tarefa específica há uma rotina específica (MONITORAMENTO). 

Obviamente, com o tempo, haverá um excesso de casos armazenados, que pode influir 
em uma degradação significativa no processo de RECUPERAÇÃO. Para resolver essa questão, 
elaborou‐se um processo (ESQUECIMENTO) que ao ser acionado, elimina casos que tenham 
baixo índice de reaproveitamento. Abaixo é possível visualizar melhor a organização destes 
processos em um organograma da arquitetura do PLANCEL‐E. 
13 

 
 
Gráfico 1 ‐ Diagrama de Processos da Arquitetura PLANCEL‐E 

2.4 POSCEL-E (Pós-processador):

Finalmente, no pós‐processamento, as instruções (geradas no PLANCEL‐E) são traduzidas 
para o código de máquina‐ferramenta CNC de forma que este por sua vez fabricará a peça 
dentro dos parâmetros desejados. A tradução executada não é fundamentalmente um para 
um, pois as instruções da linguagem LC‐1 podem gerar diferentes códigos estando sujeito aos 
parâmetros  passados  a  cada  uma  delas.  Exemplificando,  na  instrução  “TCurvilineo”  que 
executa a usinagem de trajetórias fundamentadas em arco de circunferência no torno, a partir 
do parâmetro S, o qual está relacionado ao sentido, o POSCEL‐E pode gerar tanto o código 
“G02” ou “G03”, dependendo do sentido horário ou anti‐horário, respectivamente. Ainda em 
relação a mesma instrução, nela está contido os parâmetros das coordenadas de um possível 
arco de circunferência a ser adotado, o que gera para o equipamento CNC um outro código – 
a instrução M99. 

O  pós‐processador  também  deve  ser  capaz  de  precaver  usinagens  com  profundidades 
14 

que não podem ser feitas em uma única vez. Para sanar isto, o POSCEL‐E deve ser capaz de 

 
gerar semi‐usinagens que desgasta o material em profundidades seguras até que seja obtida 
a penetração esperada. 

3. Resultados obtidos
Com  este  tipo  de  abordagem  de  Planejamento  baseado  em  casos  e  voltado  a 
automação  industrial,  forneceu  uma  maior  autonomia  e  flexibilidade  as  células  de 
manufatura. 

Da  forma  anteriormente  (e  atualmente)  feita  em  algumas  indústrias,  onde  um 
especialista  humano  gerava  a  sequência  de  ações  para  uma  máquina‐ferramenta  CNC 
específica,  havia  a  necessidade  de  revisão  em  tempo  integral  do  especialista,  visto  que, 
normalmente, este, não observa os conflitos dentro da máquina de forma satisfatória. 

O  sistema  proposto  por  esta  pesquisa,  atende  a  produção  da  peça  em  relação  ao 
conjunto de máquinas a serem utilizadas, onde obtém‐se vantagem de serem feitas de forma 
automatizada e em detalhes, não somente resolvendo os conflitos dentro de uma máquina, 
mas em máquinas distintas. 

4. Metodologia
4.1 Pluralismo metodológico:

Levando em consideração esta grande característica da ciência, pois apesar dela seguir 
métodos de forma ordenada, lógica e racional, existem diferentes métodos para diferentes 
tipos  de  estudos,  estes  na  sua  peculiaridade  dependentes  de  um  consenso  na  atual 
comunidade  científica,  que  estabelecem  quais  serão  e  como  serão  utilizados  tais  métodos 
para  a  investigação  de  um  problema,  nesta  pesquisa  em  si,  utilizamos  as  seguintes 
classificações: 

4.1.1 Natureza da pesquisa

Quanto  a  natureza  da  pesquisa,  pode  ser  definida  como  Aplicada  (porque  objetiva 
gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos) e 
15 

quanto aos objetivos como uma pesquisa descritiva (porque expõe as características de uma 

 
determinada  População  ou  fenômeno,  demandando  técnicas  padronizadas  de  coleta  de 
dados) ainda quanto a sua forma de abordagem pode ser classificada como qualitativa. 

4.1.2 Metodologia

Quanto à metodologia o trabalho faz a opção pelo método Hipotético‐dedutivo. Esta 
opção se justifica porque o método escolhido permite que a partir do conhecimento existente, 
montou‐se um modelo teórico e através das deduções das consequências, foram testadas as 
hipóteses e o cotejamento do conjunto corroborou o modelo teórico, a partir dessa avaliação 
podemos avançar para a experimentação e testes práticos. 

4.1.3 Técnica metodológica

A  técnica  utilizada  como  coleta  de  dados  foi  a  documentação  indireta  bibliográfica 
(porque foi elaborada a partir de material já publicado, constituído de livros, revistas, artigos, 
jornais  e  internet)  que  se  deu  através  de  publicações  avulsas  afim  com  o  tema.  Utilizando 
ainda de Encadeamento Lógico das Evidências para maior clareza no processo de análise de 
dados. 

5. Conclusão e análise crítica:


Analisando cada um dos fatores apresentados, bem como todo o material de estudo desta 
pesquisa,  podemos  chegar  à  conclusão  de  que  há  a  necessidade  cada  vez  maior  de 
comunicação entre plataformas diferentes (sejam elas quais forem) para uma melhor relação 
de  eficiência  e  eficácia,  ainda  mais  necessária  no  ambiente  industrial,  onde  cada  minuto, 
centavo e quantidade de matéria‐prima conta em uma qualidade superior e um valor mais 
competitivo no mercado.  

Tendo esta concepção de economia X qualidade, precisamos cada vez mais de processos 
rápidos,  perfeitos  e  com  menores  custos  e  manutenção,  para  atingir  este  nível,  a  I.A. 
(Inteligência  Artificial)  nos  auxilia  de  forma  ímpar,  tirando  o  fardo  de  monitoramento, 
adaptação e correção de processos repetitivos das costa do especialista humano, onde este 
por  sua  vez,  pode  utilizar  melhor  o  tempo,  recursos  e  habilidades  para  novos  projetos  e 
decisões  mais  importantes  relacionados  a  atividades  que  uma  máquina  não  pode 
16 

desempenhar. 

 
Sobre o trabalho proposto e a pesquisa relacionada, é muito gratificante verificar que a 
evolução humana chega já a tal ponto e deixa‐nos com um futuro bastante promissor a frente. 
De forma crítica, creio que o trabalho em si dos envolvidos na pesquisa, poderia ter abrangido 
um número maior de equipamentos e soluções, como por exemplo, a comunicação com as 
diferentes  áreas  da  indústria,  facilitando  o  planejamento  estratégico  geral  (quantidade  de 
peças  produzidas,  tempo  de  produção  unitário,  entre  outros),  bem  como  a  questão  de 
gerenciamento (custos de horaXmáquina, custos de horaXoperador, tempo de setup utilizado, 
otimização do processo de qualidade (exigência para ISSO), entre outras), o que o sistema não 
trata em parcela alguma da sua aplicação, porém nos traz já uma excelente contribuição. 

Em suma, todo e qualquer avanço que possibilita que a humanidade evolua é de grande 
valia,  sem,  obviamente,  deixarmos  de  lado  as  partes  da  relação  humana,  relação  com  o 
ecossistema e todas a particularidades inerentes a cultura. 

6. Referências e Bibliografia
1. FREITAS,  R.;  NAKAMITI,  G.,  Appropriateness  of  Case‐Based  Approach  to  the 
Sequencing  of  Actions  in  a  Manufacturing  Flexible  Cell.  Proceedings  of  the  Fourth 
International  Conference  on  Advanced  Robotics,  Intelligent  Automation  and  Active 
Systems, European Center for Peace and Development (United Nations), p. 363‐367, 
Moscow‐Russia, August 1998. 
2. FREITAS, R.; NAKAMITI, G., Intelligent Actions Sequencing Supported by a Case Based 
Systems.  Proceedings  of  the  Second  International  Symposium  on  Intelligent 
Automation and Control, World Automation Congress ’98, Anchorage‐USA, 1998. 
3. FREITAS, R.; PRADO, J.; NETO, J. Batista; NAKAMITI, G.; PILA, A., Inteligência Artificial 
Aplicada a Automação, p. 352‐356, 4º Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente, 
São Paulo‐SP, Setembro 1999. 
17 

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