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Usar a palavra “suicídio” em um texto científico sem defini-la é um erro, pois pode ser
interpretada de maneiras diferentes, causando ambiguidades. (p. 11)
É obrigação do pesquisador definir os grupos que ele vai estudar, dando a eles
homogeneidade e especificidade suficientes para serem estudados cientificamente.
(p. 12)
As causas de morte são mais definidas exteriormente do que pelos indivíduos (p. 13)
Assim sendo, suicídio é toda morte, praticado direta (quando a vítima se mata, por
exemplo, com um tiro na cabeça) ou indiretamente (quando ela, por exemplo, ao
perceber que pode morrer, não “luta” contra a morte) pela própria vítima. (p. 15)
Cada sociedade passa por momentos onde o suicídio tende a acontecer. A taxa de
mortalidade-suicídio mede a intensidade do fenômeno através da relação entre o
número total de suicídios e a população global. (p. 19)
Diferente dos animais, o ser humano tem uma capacidade de reflexão que tem como
uma de suas consequências o surgimento dos desejos. Mas, não será sempre que
nossos desejos conseguirão ser saciados, já que o ser humano se depara com
obstáculos impossíveis de serem ultrapassados. (p. 266)
Os desejos ilimitados são insaciáveis. Quanto mais tivermos, mais iremos querer e,
assim, o que nós conquistarmos irá fazer surgir novas necessidades. (p. 267)
Em casos de grandes crises econômicas, algumas pessoas passar a ter uma condição
de vida muito inferior a tempos anteriores. (p. 272)
O suicídio anômico vem do fato da atividade dos homens estar “desregrada” e, por
isso, eles sofrem. ( p. 279)
Esse tipo de suicídio é mais comum em protestantes do que em católicos, e são eles
também que têm o maior número divórcios (p. 281)
Critica Bertillon, autor que acreditava que o número de suicídios é maior entre pessoas
desequilibradas. Mas não tem motivos para acreditar que em localidade X haja um
número maior de desequilibrados do que em outro. E sabemos também que situações
puramente individuais não são capazes de explicar tal fenômeno. (p. 283)
Divorciados, tanto homens quanto mulheres, se matam quatro vezes mais do que
pessoas casadas. (p. 284)
O homem que está casado se beneficia mais com o casamento do que a mulher
casada. (p. 292)
Mesmo em lugares onde o casamento é bom para a mulher, é mais vantajoso para o
homem.