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Fato típico
FATO TÍPICO: requisito do crime; fato material que se enquadra no conjunto
de elementos descritivos do delito contido na lei penal.
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TEORIAS DA CONDUTA
Naturalística ou Causal da Ação: conduta comportamento humano voluntário
no mundo exterior consistente num fazer ou não fazer, sendo estranha a
qualquer valoração.
Social da Ação: ação produtora de relevante efeitos na estrutura do delito não
pode atender somente principais fundamentados nas leis da natureza.
Finalista da Ação: Ação atividade final humana. O homem consciente dos
efeitos causais do acontecimento, pode prever as conseqüências de sua
conduta. Vontade abrange:
objetivo que o agente pretende alcançar;
Meios empregados;
Conseqüências secundárias.
O nexo finalista da ação só se estende a esses elementos quais sejam os
resultados propostos pela vontade.
CARACTERÍSTICAS - ELEMENTOS
Vontade;
Finalidade;
Exteriorização: inexiste quando enclausurada na mente;
Consciência.
COAÇÃO IRRESISTÍVEL
FÍSICA (VIS ABSOLUTA) : sujeito pratica o ato em conseqüência de força
corporal exercida sobre ele - não há conduta pela absoluta falta de vontade –
fato atípico – coacto não pratica o crime. Ex.: forçar fisicamente alguém a
assinar um documento falso.
MORAL (VIS COMPULSIVA) : a conduta existe – a vontade é viciada, mas não
eliminada - o crime é praticado mas não há culpabilidade. Ex.: forçar alguém a
assinar um documento falso mediante grave ameaça .
FORMAS DE CONDUTA
AÇÃO: se manifesta por intermédio de um movimento corpóreo - positivo -
tendente a uma finalidade;
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OMISSÃO: comportamento negativo, non facere - teorias - :
NATURALÍSTICA: omissão forma de comportamento que pode ser apreciada
pelos sentidos, sem quer seja preciso evocar a norma penal; Constitui-se um
movimento positivo, pois quem omite faz alguma coisa.A omissão prova
mudanças no mundo dos fatos, sendo assim uma forma de ação
NORMATIVA: a omissão não é um simples fazer, mas é o não fazer alguma
coisa. Fundamento do crime omissivo - constitui uma omissão separada. Surge
para o direito quando constata que a conduta exigida pela norma não foi
realizada pelo sujeito, que deixou de observar o dever jurídico de agir.
Requisitos da omissão:
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Conhecimento da situação típica;
Consciência por parte do omitente de seu poder de ação para a execução da
ação omitida;
Possibilidade real ou efetiva de levar a efeito a ação exigida.
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Para saber se uma ação é causa de resultado, basta mentalmente excluída
da série causal. Sem sua exclusão o resultado teria deixado de ocorrer é
causa - procedimento hipotético de eliminação - Deve-se fixar que excluindo
determinado acontecimento o resultado não teria ocorrido como ocorreu, ou
não teria ocorrido no momento que ocorreu.
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figura típica não define a omissão. O tipo não descreve condutas proibidas,
deixando ao exegeta a tarefa de indicar se, em face do ordenamento jurídico, o
omitente pode ser equiparado ao agente e, em conseqüência, sofrer a
imposição da sanção contida no preceito secundário da lei incriminadora. Para
que alguém responda por crime comissivo por omissão é preciso que tenha o
dever jurídico de impedir o resultado, que existe em três casos distintos:
quando advém de um mandamento legal específico;
quando o sujeito, de outra maneira, tornou-se garantidor da não-ocorrência do
resultado;
quando um ato precedente determina essa obrigação.
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O agente não responde pela morte do passageiro, mas somente pelos atos
anteriores , se descritos como infração penal.
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