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1. Orçamento Público
Conceitos e Aspectos Gerais
1. CESPE – Agte. Administrativo – PF/2014. O orçamento público constitui norma legal a ser
aplicada integralmente e contém a previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem
realizadas pelo governo em determinado exercício financeiro, sendo objeto de estudo tanto
do direito financeiro quanto do direito tributário.
Comentada 2. CESPE – ACE – PE/2010. A respeito da atividade financeira: a receita pública é objeto
de estudo do Direito Tributário, pois caracteriza ingresso de numerário nos cofres públicos.
5. FGV – Agente Fiscalização – TC-SP/2015. O uso das vias públicas pode produzir diversos
problemas para a sociedade em termos de poluição, acidentes causados por velocidade
excessiva ou veículos em péssimas condições e perda de tempo devido ao trânsito. Na Teoria
Econômica esses são problemas de externalidades negativas, e a solução é a intervenção
do Estado por meio da imposição de impostos, pedágios urbanos e regulamentação das
condições do veículo para desestimular tais externalidades.
8. FCC – ACE – TC-CE. As externalidades resultam das ações de indivíduos e firmas que con-
sideram apenas seus benefícios e custos privados, não observando os benefícios e custos
sociais. Nesse sentido, os problemas associados à emissão de poluentes na atmosfera
podem ser corrigidos por meio do livre jogo das forças de mercado.
10. FGV – Economista – TJ-RO/2015. Serviços de saúde podem ser considerados um exemplo
de bens “semipúblicos”, pois mesmo atendendo ao princípio da exclusão, geram externa-
lidades positivas para toda a população.
4 Administração Pública I Augustinho Paludo
11. FCC – Conselheiro TCM – GO/2015. Os bens públicos têm por característica serem
(A) bens rivais e excludentes.
(B) bens rivais e não excludentes.
(C) bens não rivais e excludentes.
(D) apenas bens não excludentes, podendo ser rivais ou não rivais.
(E) bens não rivais e não excludentes.
14. CESPE – Administrador – FUB/2015. Acerca do orçamento público. O bem público resultante
da função alocativa do orçamento caracteriza-se pela rivalidade em seu consumo e pela
não exclusão do consumidor no caso de não pagamento.
15. CESPE – Analista Adm. – TRT-MT/2015. Entre as funções econômicas do Estado, a defesa
nacional mediante manutenção das Forças Armadas com recursos do orçamento público
cumpre a função alocativa.
16. CESPE – Economista – ENAP/2015. Acerca das funções do governo na economia. O Estado
brasileiro tem adotado inúmeros programas de transferência de renda como o programa
Fome Zero, Bolsa Família e o Bolsa Escola. Ao desenvolver programas como esses, o go-
verno brasileiro exerce uma função alocativa de recursos.
Comentada 17. FCC – Conselheiro – TCM-RJ/2015. A função desenvolvida pelo Estado com o objetivo
de assegurar o ajustamento necessário na apropriação de recursos na economia, visando
a correção das imperfeições inerentes à própria lógica de mercado, denomina-se função
(A) normativa.
(B) distributiva.
(C) estabilizadora.
(D) administrativa.
(E) alocativa.
18. FCC – TCE – TC-CE/2015. No que se refere ao desenvolvimento econômico, cabe ao Estado,
dentre outras funções, investir em infraestrutura, promover o investimento privado em
setores estratégicos e garantir o acesso da população à educação e saúde.
19. ESAF – Analista PO – MPOG/2015. Identifique a opção incorreta sob o ponto de vista das
funções clássicas do Estado: alocativa, distributiva estabilizadora.
(A) A função alocativa tem a característica de não excluir ninguém e nem de concorrer com
os bens privados.
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(B) A função distributiva visa determinar o tipo e a quantidade de bens públicos a serem
ofertados.
(C) A função estabilizadora tem como objetivo o uso da política econômica visando a um alto
nível de emprego, à estabilidade dos preços e à obtenção de uma taxa apropriada de
crescimento econômico.
(D) O processo político surge como substituto do mecanismo do sistema de mercado no caso
das funções clássicas do Estado.
(E) Existe também a provisão por parte do setor público dos chamados bens “semipúblicos”
ou “meritórios”, que constituem um caso intermediário entre os bens privados e os bens
públicos.
20. FCC – ACE – TC-CE. Dentre as funções econômicas do governo, a função distributiva do
Estado, faz uso da política monetária para efetuar transferências de recursos entre con-
tribuintes com diferentes níveis de conhecimento técnico e educacional, por serem estes
os principais fatores condicionantes do sucesso econômico via mercado.
22. CESPE – Economista – ENAP/2015. Acerca das funções do governo na economia. A função
estabilizadora é responsável por manter a estabilidade e o equilíbrio da economia por meio
da política fiscal e da monetária.
23. FGV – Economista – TJ-RO/2015. O ajuste fiscal promovido pelo governo pode ser entendido
como uma forma de se restabelecer um dos tripés da macroeconomia brasileira, que é o
equilíbrio das contas públicas, com redução dos efeitos nefastos sobre a inflação de uma
política fiscal expansionista e desenfreada. Esse parágrafo descreve exemplo da funções
do governo: estabilizadora.
Comentada 25. FCC – Analista Controle – Amapá/2012. O instrumento de gestão que se torna em
plano de governo expresso em forma de lei, que faz a estimativa de receita a arrecadar
e fixa a despesa para um período determinado de tempo, em geral de um ano, chamado
exercício financeiro, em que o governante não está obrigado a realizar todas as despesas ali
previstas, porém não poderá contrair outras sem a prévia aprovação do poder legislativo,
é conhecido como Orçamento Público.
27. CESPE – Analista Administrativo – CADE/2014. Com relação ao orçamento público. O or-
çamento público, instrumento que discrimina as despesas dos programas governamentais
segundo sua natureza, enfatiza os fins almejados de modo a demonstrar o alvo e a finalidade
dos gastos públicos.
28. FCC – ACE – TC-CE. A legislação financeira utiliza o termo “exercício”, ou a expressão
“exercício financeiro”, para designar um determinado período de tempo específico. A Lei
Federal n.º 4.320/64 teve o cuidado de dimensionar o período de tempo compreendido por
“um exercício financeiro” e o fez nos seguintes termos: “o exercício financeiro coincidirá
com o ano civil”.
29. FCC – Procurador – TCM-RJ/2015. O orçamento é conceituado pela doutrina como uma
lei formal, especial (trata de matéria específica), de efeito concreto e com certo prazo
de vigência. Por isso, sua natureza jurídica é de “lei”, sendo uma lei autorizativa, porque
autoriza a Administração a praticar atos administrativos, assim como cobrar tributos e
efetuar despesas.
30. CESPE – Analista Adm. – TRT-MT/2015. Sobre orçamento público. O orçamento moderno
caracteriza-se por ser um instrumento de administração.
31. FGV – Auditor – TJ-Piauí/2015. As práticas orçamentárias nas entidades do setor público
começaram a ser influenciadas por uma concepção mais moderna de orçamento a partir
do século XX, com o objetivo de contribuir para que o orçamento fosse efetivamente um
instrumento de administração. Constitui uma característica da concepção moderna de
orçamento:
(A) aspecto econômico como posição secundária;
(B) controle político sobre os atos do Poder Executivo;
(C) instrumento demonstrativo de autorizações legislativas;
(D) mecanismo da política fiscal do governo;
(E) neutralidade das finanças públicas.
34. FGV – Agente – TC-BA/2014. Quanto à gestão pública. O orçamento público como instrumento
decisório limita a arbitrariedade do gestor em razão de suas etapas envolverem os Poderes
Executivo e Legislativo.
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36. CESPE – Agte. Administrativo – TC-RO/2013. No Brasil, adota-se o orçamento misto, visto
que sua elaboração é competência do Poder Executivo, e sua votação e controle são com-
petências do Poder Legislativo.
37. CESPE – Procurador – BA/2014. No que se refere ao direito financeiro. Os estados podem
legislar sobre direito financeiro e, sempre que o fizerem, estarão revogando qualquer
norma preexistente, ainda que editada pela União.
38. FCC – Analista Controle – TC-PR/2011. De acordo com a Constituição Federal de 1988, a
competência para legislar sobre direito financeiro e orçamento é
(A) exclusiva da União.
(B) privativa da União, dos Estados e do Distrito Federal.
(C) privativa da União.
(D) exclusiva da União, dos Estados e do Distrito Federal.
(E) concorrente da União, Estados e Distrito Federal.
Tipos/Técnicas Orçamentárias
Comentada 41. FCC – Conselheiro – TCM-RJ/2015. O orçamento do qual consta apenas a previsão da
receita e a fixação da despesa, constituindo uma peça meramente contábil-financeira, sem
nenhuma espécie de planejamento da ação do governo, sem qualquer objetivo econômico e
social de forma clara e sem preocupação com objetivos e metas e voltado preferencialmente
às necessidades dos órgãos públicos, denomina-se orçamento
(A) de desempenho ou por realizações.
(B) estatal.
(C) clássico ou tradicional.
(D) pragmático.
(E) de base zero ou por estratégia.
44. CESPE – Administrador – MJ/2013. Acerca das técnicas orçamentárias. A técnica orçamen-
tária adotada no setor público brasileiro é a do orçamento clássico, com ênfase no objeto
do gasto, por meio da fixação da despesa sem vinculação ao planejamento.
47. ESAF – Analista PO – MPOG/2010. Assinale a opção verdadeira a respeito das principais
características do orçamento de desempenho.
(A) Processo orçamentário em que os volumes de recursos são definidos em razão das metas
a serem atingidas.
(B) Processo orçamentário que se caracteriza por apresentar o orçamento sob duas pers-
pectivas, quais sejam: o objeto de gasto e um programa de trabalho.
(C) Refere-se ao orçamento em que o maior volume dos gastos está relacionado com a
produção de infraestrutura de prestação de serviços públicos.
(D) Processo orçamentário em que ocorre a análise, revisão e avaliação de todas as despesas
propostas e não apenas das solicitações que ultrapassam o nível de gasto já existente.
(E) Processo orçamentário em que a prioridade dos gastos é definida em razão do critério
populacional.
49. FCC – Contador – TRE-CE/2012. No processo orçamentário que se caracteriza por apresen-
tar duas dimensões do orçamento: o objeto de gasto e um programa de trabalho, contendo
as ações desenvolvidas, toda a ênfase reside na performance organizacional, sendo tam-
bém conhecido como orçamento funcional. Esta técnica orçamentária é conhecida como
orçamento de desempenho.
715 Exercícios de Fixação 9
51. CESPE – Auditor – TC-RN/2015. Com relação ao orçamento público e à atuação do governo
na economia. Para a execução do orçamento-programa, as classificações das ações de
governo devem ser uniformes em todos os entes federativos.
60. FCC – Conselheiro – TCM-RJ/2015. A espécie de orçamento cuja técnica utilizada para sua
confecção consiste em desconsiderar os valores do ano anterior como valor inicial mínimo,
e proceder a uma análise crítica de todos os recursos solicitados pelos órgãos governa-
mentais, e de suas efetivas necessidades, sem qualquer compromisso com montantes
iniciais de dotações, denomina-se orçamento
(A) real ou efetivo.
(B) de base zero ou por estratégia.
(C) participativo.
(D) democrático.
(E) de desempenho ou por realizações.
Comentada 62. CESPE – Administrador – EBC/2011. No orçamento base zero, os gerentes devem
justificar todos os gastos orçamentários e não apenas as variações em relação ao orçamento
do ano anterior. A linha de base é zero, e não, o orçamento do último ano.
63. CESPE – Agente Administrativo – ABIN/2010. No Brasil, vigora o orçamento do tipo participa-
tivo, visto que todos os poderes e órgãos da administração direta e alguns da administração
indireta têm a prerrogativa de elaborar suas próprias propostas orçamentárias.
Princípios Orçamentários
69. VUNESP – Auditor CI – PMSP/2015. Com base nos princípios orçamentários, temos que
o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo,
geralmente um ano.
71. FCC – Conselheiro – TCM-RJ/2015. A Lei Federal n.º 4.320/1964, em seus arts. 2.º, caput,
3.º e 4.º, estabelece: “Art. 2.º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e
12 Administração Pública I Augustinho Paludo
75. FGV – Agente Fiscalização – TC-SP/2015. Uma descrição típica para uma Lei Orçamentária
Anual do município de São Paulo seria: “Estima a receita e fixa a despesa do Município de
São Paulo para o exercício financeiro de ____ e dá outras providências”. Uma providência
que pode ser dada na LOA sem ferir o princípio da exclusividade é: autorização para con-
tratação de operações de créditos.
77. CESPE – Auditor – TC-RN/2015. Acerca da receita pública, despesa pública e execução
orçamentária. A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma
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categoria de programação para outra ou de um órgão para outro são proibidos se não hou-
ver prévia autorização legislativa, exceto no âmbito das atividades de ciência, tecnologia
e inovação, quando o objetivo for viabilizar os resultados de projetos restritos a essas
funções. (A banca errou ao considerar certa essa questão: na dúvida, releia o ATENÇÃO
que apus no conteúdo deste princípio.)
78. CESPE – Auditor – FUB/2015. Com relação aos princípios orçamentários. O princípio orça-
mentário da não afetação veda a vinculação de impostos a órgão, fundo ou despesa, sem
ressalvas de repartição do produto da arrecadação.
81. FCC – Analista Adm. – TRE-Paraíba/2015. Ao assumir o seu mandato, o prefeito do Muni-
cípio de Ilusões propôs que, ao invés de elaborar uma única Lei Orçamentária Anual para
o município, fossem elaboradas duas Leis Orçamentárias Anuais: uma referente ao Poder
Executivo e outra ao Poder Legislativo. A proposta do prefeito é inviável porque fere o
princípio orçamentário do orçamento bruto.
83. FCC – ACE – TC-CE. Considere que, hipoteticamente, o projeto da Lei Orçamentária Anual
do Estado do Ceará teve de ser alterado porque não previa as operações de crédito auto-
rizadas em lei. Da forma como foi originalmente apresentado havia afronta ao princípio
orçamentário da universalidade.
84. FCC – ACE – TC-CE. Na proposta orçamentária de determinado ente público, encaminhada
ao Poder Legislativo para ao exercício de 2015, consta autorização ao Poder Executivo
para doar um terreno à iniciativa privada para construção de um clube recreativo. Com
relação aos princípios orçamentários, a proposta orçamentária não atende ao princípio da
universalidade.
14 Administração Pública I Augustinho Paludo
89. FCC – Conselheiro – TCM-GO/2015. Sob o limite de 10% da despesa fixada, a Lei Orçamen-
tária Anual – LOA autorizou transposições, remanejamentos e transferências. Em razão
disso, conclui-se que
(A) essa prática é nociva ao equilíbrio fiscal, visto que abre portas para o déficit de execução
orçamentária.
(B) a permissão está regular, conquanto transposições, remanejamentos e transferências
requerem, caso a caso, lei específica.
(C) ocorreu ofensa ao princípio da não afetação da despesa pública.
(D) a autorização mostra-se regular, considerando que transposições, remanejamentos e
transferências nada mais são do que créditos adicionais especiais.
(E) houve afronta ao princípio da exclusividade orçamentária, visto que transposições,
remanejamentos e transferências são mecanismos que diferem do crédito adicional
suplementar.
90. FCC – Auditor – TCE-AM/2015. A atividade orçamentária deve ser desenvolvida com obser-
vância de vários princípios, alguns insculpidos na própria Constituição Federal, e outros na
legislação infraconstitucional. Nesse sentido, o princípio que é mencionado expressamente
no texto da Lei Federal n.º 4.320/1964 e que visa impedir a coexistência de orçamentos
paralelos, que determina que só haja uma peça orçamentária, materializada em um único
documento, por meio do qual se apresente uma visão de conjunto das receitas e das despesas
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93. VUNESP – Analista Gestão – SJC/2015. Acerca do orçamento público. O princípio orçamen-
tário da especificação, também chamado de discriminação ou especialização (arts. 5;º e 15
da Lei n.º 4.320/1964) prevê que o orçamento deve ser
(A) único.
(B) detalhado.
(C) vinculado.
(D) exclusivo.
(E) universal.
94. VUNESP – Auditor CI – PMSP/2015. Com base nos princípios orçamentários, temos que o
orçamento
(A) deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um
ano.
(B) deve ter itens de receita reservados para atender a certos gastos.
(C) deve ter discriminada apenas a aplicação dos recursos.
(D) não pode ser único, dada a complexidade das finanças públicas.
(E) deve conter a grande maioria das receitas e despesas do Estado.
96. CESPE – Agte. Administrativo – TC-RO/2013. Com relação aos princípios orçamentários.
A utilização de linguagem simples e inteligível, como forma de dar transparência ao orça-
mento público, atende ao princípio orçamentário da clareza.
97. CESPE – Agte. Administrativo – PF/2014. De acordo com o princípio da unidade, ou da tota-
lidade orçamentária, todos os entes federados devem reunir seus diferentes orçamentos
em uma única lei orçamentária, que consolidará todas as receitas e despesas públicas do
Estado.
16 Administração Pública I Augustinho Paludo
98. CESPE – Analista Administrativo – CADE/2014. Com relação ao orçamento público. A lei
orçamentária anual (LOA) pode conter dispositivo que autorize a abertura de crédito des-
tinado a atender a dotação não prevista no programa de trabalho inicialmente aprovado.
Isso refere-se ao princípio da exclusividade.
100. ESAF – Analista Administrativo – MTUR/2014. Sobre o orçamento público, é correto afirmar
que são princípios orçamentários: universalidade ou globalização; anualidade; reciproci-
dade; unidade; exclusividade.
102. FCC – Assessor Jurídico – TC-PI/2014. Constituem, respectivamente, exceções legais aos
princípios da exclusividade orçamentária e o da não afetação de receitas:
(A) a prévia autorização para créditos especiais e a realização de atividades da administração
tributária.
(B) a autorização para reformas administrativas e a vinculação de impostos para o fundo do
idoso.
(C) a licença orçamentária para operações de crédito e a parcela de impostos para a segu-
rança pública.
(D) a prévia autorização para abrir créditos adicionais suplementares e a realização de
atividades da administração tributária.
(E) a autorização para empréstimos de antecipação da receita e os 25% para manutenção e
desenvolvimento do ensino.
103. FGV – Administrador – INEA-RJ/2013. Leia o fragmento a seguir. “O orçamento não pode
conter dotações genéricas como, por exemplo, outros ou diversos”. O fragmento refere-se
ao princípio da Especificação.
104. CESPE – Analista Administrativo – CNJ/2013. Caso uma prefeitura crie, por meio da vin-
culação de receitas de impostos, uma garantia de recursos para a colocação de asfalto em
todas as vias municipais, ela não violará o princípio da não afetação de receitas.
105. CESPE – Analista Administrador – MS/2013. Sobre orçamento público. Apresentar o orça-
mento público em linguagem clara e compreensível atende ao princípio da clareza.
106. ESAF – Analista PO – MPOG/2015. A respeito dos conceitos orçamento impositivo versus
orçamento autorizativo e das práticas observadas na elaboração e execução do orçamento
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no Brasil em anos recentes, é correto afirmar que existe um rol de despesas que as leis e
a Constituição Federal definem como obrigatórias.
107. ESAF – Analista PO – MPOG/2015. A respeito dos conceitos orçamento impositivo versus
orçamento autorizativo e das práticas observadas na elaboração e execução do orçamento
no Brasil em anos recentes, é correto afirmar que a Emenda Constitucional 86/2015 tornou
obrigatória a execução de todo o orçamento aprovado no âmbito do Poder Executivo.
109. FGV – Conselheiro – TCM-RJ/2015. O processo orçamentário no Brasil tem regras defini-
das na Constituição Federal e na legislação complementar e ordinária, principalmente no
que tange às competências de cada poder na definição das receitas e despesas para um
exercício. No que se refere às regras relativas às emendas à Lei do Orçamento: as emendas
parlamentares são permitidas somente para alteração das despesas de custeio.
110. VUNESP – Analista Gestão – SJC/2015. A Comissão Mista, a que se refere a Constituição
Federal, tem por incumbência a avaliação e emissão de pareceres sobre os projetos de lei
relativos ao plano plurianual e é formada por e será. Completa corretamente as lacunas:
(A) Senadores representantes de todos os partidos … permanente
(B) Deputados representantes de todos os partidos … permanente
(C) Senadores e Deputados Federais … transitória
(D) Senadores e Deputados Federais … permanente
(E) Representantes de cada partido na Câmara Federal … transitória
(B) publicado pelas entidades da Administração direta e indireta, até trinta dias após o en-
cerramento do exercício financeiro.
(C) encaminhado ao Poder Legislativo, até trinta dias após o encerramento do exercício
financeiro, para efeito da prestação de contas.
(D) encaminhado ao Tribunal de Contas, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre
para avaliação do cumprimento das metas previstas.
(E) publicado pelo Poder Executivo, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e
abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público.
112. FCC – Analista Contábil – MP-AM/2013. Correspondem a vedações, aos orçamentos, pre-
vistas na Constituição Federal, exceto:
(A) O início de programas ou projetos não incluídos na Lei Orçamentária Anual.
(B) O refinanciamento da dívida pública incluído na Lei Orçamentária.
(C) A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.
(D) A realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital,
ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade
precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.
113. CESPE – Agte. Administrativo – MDIC/2014. Com relação ao orçamento público na CF. Uma
obra cuja execução esteja limitada a um exercício financeiro poderá ser iniciada sem a sua
prévia inclusão no plano plurianual.
114. FCC – Assessor Jurídico – TC-PI/2014. Sobre orçamento público. Nos termos da Constituição
Federal, é correto utilizar transferência voluntária no pagamento de despesa de pessoal.
Comentada 116. CESPE – Analista Administrativo – MI/2013. Sobre orçamento público. A inovação
trazida pela Constituição Federal de 1988 ao orçamento foi limitar a despesa pública com
pessoal ativo e inativo.
117. FCC – Contador – TRT16/2014. Com relação à Lei Orçamentária Anual, nos termos da
Constituição Federal: É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na Lei
Orçamentária Anual.
2. FCC – Analista Leg. Orçamento – PE/2014. A Lei Orçamentária Anual deverá contemplar,
obrigatoriamente, os orçamentos de seguridade social, investimento das estatais, e or-
çamento fiscal.
11. FCC – Analista Adm. – TRE-Amapá/2015. Com base na Lei n.º 101/2000, a Lei Orçamentária
Anual
(A) poderá conter dispositivo para autorização de abertura de créditos adicionais especiais.
(B) disporá sobre o equilíbrio entre receitas e despesas.
(C) disporá sobre condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas
e privadas.
(D) conterá todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas
que as atenderão.
(E) compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as
despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
12. FCC – Contador – TRE-Amapá/2015. Na Lei Orçamentária Anual, o orçamento fiscal com-
patibilizado com o plano plurianual terá entre suas funções a de reduzir desigualdades
inter-regionais, segundo critério populacional.
Comentada 13. FCC – ACE – TC-CE. A proposta da Lei Orçamentária Anual deve ser encaminhada
pelo Poder Executivo ao Legislativo acompanhada de exposição circunstanciada da situação
econômico-financeira. Essa exposição é denominada
(A) razão orçamentária.
(B) tabela explicativa.
(C) mensagem.
(D) exposição orçamentária.
(E) fundamentação orçamentária.
(D) A LOA compreenderá o orçamento fiscal referente aos poderes, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo poder público.
(E) As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de
1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto
encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada
a ações e serviços públicos de saúde.
17. VUNESP – Analista Gestão – SJC/2015. De acordo com a Constituição Federal, a Lei Orça-
mentária compreende o orçamento fiscal, o de investimento e o da seguridade social. O
orçamento de investimento refere-se
(A) às empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social
com direito a voto.
(B) aos órgãos vinculados à União, da Administração direta, bem como aos fundos e fundações
instituídos e mantidos pelo Poder Público.
(C) aos órgãos vinculados à União, da Administração direta ou indireta, bem como aos fundos
e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
(D) às empresas, fundos e fundações, em que a União, diretamente, detenha a maioria do
capital social sem direito a voto.
(E) às empresas e autarquias, mesmo sem a detenção da maioria do capital.
20. FCC – Analista Administrativo – TRT2/2014. Sobre o orçamento público: A Lei do Orçamento
compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito por antecipação da
22 Administração Pública I Augustinho Paludo
21. FCC – AFCE – TCE-PI/2014. Sobre o ciclo de Planejamento no Setor Público. A LOA é um
documento que integra o Planejamento Público, responsável pela operacionalização dos
programas. Tem vigência de um ano, iniciando-se em 1º de janeiro e encerrando-se em 31
de dezembro.
Comentada 22. CESPE – Agte. Administrativo – MDIC/2014. Relativo ao orçamento público no Brasil.
De acordo com a lei orçamentária anual, os orçamentos das empresas estatais dependentes
e independentes constam do orçamento de investimento.
Elaboração e Aprovação
24. CESPE – Auditor – TC-RN/2015. Relativos a documentos, instituições e técnicas para ad-
ministração orçamentária. A elaboração do projeto de lei orçamentária anual é iniciada e
controlada pelo órgão central do sistema de administração financeira federal.
26. CONSULPLAN – Analista Adm. – TRE-MG/2013. O projeto de LOA é elaborado pela Secretaria
de Orçamento Federal e encaminhado ao Congresso Nacional pelo Presidente da República.
O Presidente da República pode vetar o texto aprovado, total ou parcialmente, no prazo de
quinze dias úteis, contados da data do recebimento. Neste caso, comunicará ao Presidente
do Senado os motivos do veto.
27. ESAF – Analista Administrativo – MTUR/2014. Estão descritas abaixo diversas etapas do
processo de elaboração orçamentária. A partir do Manual Técnico de Orçamento, identifique
o ator responsável por cada uma das etapas descritas utilizando-se do seguinte código: S –
Secretaria de Orçamento Federal – SOF; OS – Órgão Setorial; UO – Unidade Orçamentária
( ) Define diretrizes estratégicas e parâmetros quantitativos.
( ) Elabora proposta.
( ) Consolida e valida a proposta.
(A) S, S, UO
(B) S, UO, OS
(C) OS, UO, S
(D) S, OS, OS
(E) OS, UO, S
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28. VUNESP – Auditor CI – PMSP/2015. De acordo com a Lei n.º 4.320, de 1964, não se admitirão
emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem
(A) conceder dotação para instalação de serviço anteriormente criado.
(B) alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, mesmo quando provada, nesse
ponto a inexatidão da proposta.
(C) conceder dotação para funcionamento de serviço anteriormente criado.
(D) conceder dotação para o início de obra, ainda que o projeto esteja aprovado pelos órgãos
competentes.
(E) conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do Poder
Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.
30. CESPE – Analista Administrativo – STJ/2015. No que diz respeito ao planejamento, diretri-
zes orçamentárias e orçamento anual. O projeto e a lei orçamentária de 2015 discriminam,
em categorias de programação específicas, as dotações destinadas ao pagamento de
precatórios judiciários e de sentenças judiciais de pequeno valor, além das destinações
para o cumprimento de sentenças judiciais constantes do orçamento de investimentos das
empresas estatais.
31. CESPE – Analista Administrativo – STJ/2015. No que diz respeito ao planejamento, diretri-
zes orçamentárias e orçamento anual. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão,
como órgão central do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal, é responsável
pela orientação normativa aos órgãos setoriais e específicos, às unidades de planejamento
e orçamento das entidades vinculadas aos ministérios, e às unidades responsáveis pelos
orçamentos de outros poderes.
35. FCC – Procurador – TCM-RJ/2015. A respeito da tramitação legislativa das leis orçamen-
tárias, é correto afirmar:
(A) As emendas aos projetos de leis orçamentárias serão apresentadas na Comissão Mista,
que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das
duas Casas do Congresso Nacional.
(B) O projeto de lei relativo ao Plano Plurianual deve ser discutido e votado em cada casa do
Congresso Nacional, em dois turnos, e será aprovado pela maioria absoluta dos parla-
mentares de ambas as casas.
(C) As emendas ao projeto de Lei do Orçamento Anual devem ser compatíveis com o Plano
Plurianual, não havendo necessidade de ser compatível com a Lei de Diretrizes Orça-
mentárias.
(D) O Presidente da República através de medida provisória, pode dispor sobre o exercício
financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do Plano Plurianual, da
Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual.
(E) As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 2,2%
da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo
que a metade desse percentual será destinada a ações e serviços públicos de educação.
37. FGV – Agente Fiscalização – TC-SP/2015. O ciclo de aprovação, execução, controle e presta-
ção de contas do orçamento público apresenta uma série de etapas com suas competências.
Associe os órgãos/poderes e suas respectivas competências no ciclo orçamentário: 1.
Controle Interno. 2. Órgão Central de Contabilidade. 3. Órgão Central de Planejamento. 4.
Unidade Orçamentária.
( ) Elaboração do Projeto de Lei Orçamentária.
( ) Elaboração do Quadro de Detalhamento da Despesa.
( ) Elaboração da Proposta de Programação Financeira.
( ) Execução do orçamento
( ) Acompanhamento, Avaliação e Correção de Rumos.
A associação correta é:
(A) 3 - 3 - 2 - 4 - 1;
(B) 3 - 2 - 1 - 4 - 2;
(C) 4 - 3 - 2 - 3 - 1;
(D) 4 - 3 - 2 - 2 - 1;
(E) 2 - 1 - 3 - 4 - 2.
38. VUNESP – Auditor CI – PMSP/2015. De acordo com a Lei n.º 4.320, de 1964, não se admitirão
emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem
(A) conceder dotação para instalação de serviço anteriormente criado.
(B) alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, mesmo quando provada, nesse
ponto a inexatidão da proposta.
(C) conceder dotação para funcionamento de serviço anteriormente criado.
715 Exercícios de Fixação 25
(D) conceder dotação para o início de obra, ainda que o projeto esteja aprovado pelos órgãos
competentes.
(E) conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do Poder
Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.
39. FGV – Conselheiro – TCM-RJ/2015. No que se refere às regras relativas às emendas à Lei
do Orçamento, analise as afirmativas a seguir:
I. As emendas parlamentares são permitidas somente para alteração das despesas de
custeio.
II. É obrigatória a execução das emendas individuais dos parlamentares ao Orçamento da
União, no mínimo em 1,2% da receita corrente líquida prevista na Lei Orçamentária.
III. A execução das emendas individuais tratadas na EC n.º 86/2015 obedecerá ao valor
mínimo de 50% aplicado no custeio de ações e serviços públicos de saúde, exceto o
pagamento de pessoal e encargos.
É correto somente o que se afirma em:
(A) I;
(B) II;
(C) III;
(D) I e II;
(E) II e III.
42. CESPE – Procurador – BA/2014. No que concerne ao projeto de lei orçamentária anual.
Admite-se a apresentação de emenda ao projeto de lei orçamentária anual, com a indica-
ção de recursos necessários, mediante a anulação de despesa referente a dotações para
pessoal e seus encargos.
45. FCC – Analista Leg. Direito – PE/2014. Ao disciplinar os projetos de leis orçamentárias,
a Constituição da República estabelece, relativamente ao poder de emenda parlamentar,
que
(A) as emendas serão apresentadas perante Comissão mista permanente, que sobre elas
emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do
Congresso Nacional.
(B) não poderá haver emendas ao projeto de lei do orçamento anual que indiquem como
recursos necessários os provenientes de anulação de despesa.
(C) não poderão ser aprovadas emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias.
(D) o Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor
modificação nos projetos enquanto não iniciada a votação, na Câmara dos Deputados, da
parte cuja alteração é proposta.
(E) as emendas ao projeto de lei do plano plurianual não poderão ser aprovadas quando
incompatíveis com a lei de diretrizes orçamentárias.
(C) dispõe sobre alterações na legislação tributária e estabelece as metas e prioridades para
o exercício financeiro corrente.
(D) estabelece as metas e prioridades para o exercício financeiro seguinte e orienta a ela-
boração do Orçamento.
(E) estabelece as metas e prioridades para o exercício financeiro dos dois anos subsequentes.
Comentada 3. FCC – ACE – TC-CE/2015. O instrumento de planejamento que deve dispor sobre
os critérios e a forma de limitação de empenho, além das condições e exigências para as
transferências de recursos a entidades públicas e privadas é
(A) o Plano Plurianual.
(B) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(C) a Lei Orçamentária Anual.
(D) o Plano Nacional Orçamentário.
(E) o Anexo de Riscos Fiscais.
7. CESPE – Especialista Gestão – TELEBRAS/2015. Com relação à lei orçamentária anual – LOA.
A reserva de contingência é uma dotação global não especificamente destinada a deter-
minado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica cujos recursos
serão utilizados para abertura de créditos adicionais.
Comentada 10. ESAF – Analista PO – MPOG/2015. Sobre o conteúdo, tramitação e prazos rela-
cionados à elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, é correto afirmar: em
obediência à disposição constitucional vigente, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias
será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro
e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa.
11. FCC – ACE – TC-CE. Em determinado Estado da região Nordeste, foi verificado ao final do
2o bimestre de 2015, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das
metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais. Nestas
condições, de acordo com a Lei Complementar n.º 101/2000, os Poderes e o Ministério
Público promoverão, nos montantes necessários, limitação de empenho e movimentação
financeira, segundo critérios fixados
(A) na Lei Orçamentária Anual.
(B) na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(C) no anexo de riscos fiscais.
(D) no Plano Plurianual.
(E) no decreto da execução orçamentária.
13. FGV – Agente Fiscalização – TC-SP/2015. A Lei de Diretrizes Orçamentárias está prevista
na Constituição Federal e deve ser elaborada a partir das definições do PPA e também
orientar a elaboração da LOA. Acerca da LDO, é correto afirmar que: a LDO elaborada no
primeiro ano de mandato não é baseada em PPA previamente aprovado.
17. CESPE – Agte. Administrativo – PF/2014. Tendo em vista as normas que regem o orçamento
público. A LDO orienta a elaboração da LOA e auxilia na coerência entre o PPA e a LOA.
19. FCC – AFCE – TCE-PI/2014. Sobre o ciclo de Planejamento no Setor Público. A LDO é o
documento componente do Planejamento Público responsável pela direção na elaboração
do orçamento. A relação de programas que serão executados a integra. Por meio dela se
estabelecem as metas e prioridades, alterações na legislação tributária, além de dispor
sobre dívida pública e despesas com pessoal, entre outras.
21. FCC – Analista Administrativo – TRT19/2014. O Poder Judiciário da União necessitou acionar
o mecanismo de controle de limitação de empenhos estabelecidos na Lei de Responsabi-
lidade Fiscal − LRF. Os critérios e a forma para que isso seja feito devem estar previstos
na Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO.
22. FCC – Analista Leg. Orçamento – PE/2014. A respeito da Lei de Diretrizes Orçamentárias
é correto afirmar que
(A) antecede o Plano Plurianual, estabelecendo as diretrizes, objetivos e metas da Adminis-
tração para o ciclo correspondente.
(B) condiciona a Lei Orçamentária Anual, estimando as receitas e fixando as despesas para
o exercício subsequente.
(C) obedece aos parâmetros fixados no Plano Plurianual e na Lei Orçamentária, constituindo
instrumento de monitoramento e gestão.
(D) orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual, estabelecendo metas e prioridades para
o exercício subsequente.
(E) substitui a Lei Orçamentária Anual quando a mesma não tenha sido aprovada até a data
limite fixada na Constituição Federal.
30 Administração Pública I Augustinho Paludo
24. CESPE – Analista Administrativo – MI/2013. Acerca da LDO. O teor da lei de diretrizes orça-
mentárias compreende as metas e prioridades da administração pública federal, orienta a
elaboração da lei orçamentária anual e dispõe sobre as alterações na legislação tributária.
Comentada 26. FCC – Analista Administrativo – TRE-CE/2012. O artigo 7.º do Decreto-lei n.º 200/67
cita que a ação governamental obedecerá a planejamento que vise a promover o desenvol-
vimento econômico-social do País e a segurança nacional. A institucionalização tornou-se
compulsória na Constituição Federal de 1988 no artigo 165, em que a integração entre o
planejamento e o orçamento se dá por meio da Lei
(A) do Plano Plurianual.
(B) da Responsabilidade Fiscal.
(C) do Orçamento Anual.
(D) de Diretrizes Orçamentárias.
(E) da Ficha Limpa.
28. CESPE – Analista Administrativo – MI/2013. Sobre a LDO. Consoante o atual ordenamento
jurídico brasileiro, em determinado período do ano, duas leis de diretrizes orçamentárias
vigem simultaneamente.
30. FGV – Administrador – FUNARTE/2014. Sobre orçamento público. O documento que contém
as metas do orçamento anual, em consonância com o Plano Plurianual, é a Lei de Diretrizes
Orçamentárias.
9. FGV – Auditor – CGE – MA/2014. Acerca do Plano Plurianual, analise a afirmativa: A lei que
instituir o Plano Plurianual estabelecerá as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração
Pública, de forma regionalizada.
10. FCC – AFCE – TCE-PI/2014. Sobre o ciclo de Planejamento no Setor Público. O PPA integra o
Planejamento Público para 4 anos. Nele estão presentes os programas e seus indicadores,
as ações e suas metas. Possui uma dimensão estratégica apoiada, em grande parte, na
campanha eleitoral.
Comentada 14. CESPE – Analista Administrativo – TRT10/2013. Acerca do PPA. Em virtude das
fortes diferenças regionais existentes no país, a CF impôs a regionalização do PPA com
base na divisão tradicional das cinco regiões brasileiras.
16. FCC – ACE – São Luís-MA/2015. Segundo a Constituição Federal, as diretrizes, objetivos e
metas da Administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e
para as relativas aos programas de duração continuada serão estabelecidas na lei
(A) de diretrizes orçamentárias, cujo projeto será encaminhado ao Congresso Nacional até
15 de abril de cada ano.
(B) orçamentária anual, com vigência de 12 meses, a partir de 1o de janeiro de cada ano.
(C) do plano plurianual, para vigência até o final do segundo exercício financeiro do mandato
presidencial subsequente.
(D) de diretrizes orçamentárias, com vigência de 12 meses, passando a vigorar a partir de
1o de julho de cada ano.
(E) do plano plurianual, de 4 anos o período de vigência, passando a vigorar a partir do se-
gundo ano de mandato presidencial.
18. FGV – Analista Administrativo – TJ-Piauí/2015. O Plano Plurianual (PPA) é um dos instru-
mentos de planejamento e gestão pública do país, em formato de Lei, que segue um processo
34 Administração Pública I Augustinho Paludo
19. CESPE – Administrador – ENAP/2015. Com relação ao orçamento público no Brasil. No âm-
bito do plano plurianual, a iniciativa expressa o que deve ser feito, refletindo as situações
a serem alteradas pela implementação de um conjunto de ações, com desdobramento no
território.
20. CESPE – Administrador – ENAP/2015. Com relação a Lei de Responsabilidade Fiscal. O plano
plurianual deve ser integrado por um anexo de política fiscal, em que serão estabelecidos
os objetivos e as metas plurianuais de política fiscal a serem alcançados durante o período
de vigência do plano, demonstrando isso a compatibilidade deste com as premissas e os
objetivos das políticas econômica nacional e de desenvolvimento social.
Comentada 21. CESPE – Analista Adm. – TRT-MT/2015. Segundo a CF, a peça do sistema de planeja-
mento e orçamento federal que condiciona a elaboração dos planos e programas nacionais,
regionais e setoriais é o PPA.
24. CESPE – Contador – STJ/2015. No que se refere ao orçamento público. Atualmente, o plano
plurianual organiza-se em categorias denominadas ações, com foco na organização da
atuação do governo nos níveis estratégicos e táticos.
25. FGV – Agente Fiscalização – TC-SP/2015. O Plano Plurianual (PPA) é considerado uma
inovação na Constituição Federal de 1988 em termos de orçamento, que estabeleceu
seus objetivos e conteúdos. Acerca do PPA, avalie a afirmativa a seguir: A avaliação do
715 Exercícios de Fixação 35
26. FGV – Analista Administrativo – TJ-PIAUÍ/2015. O Plano Plurianual (PPA) é um dos ins-
trumentos de planejamento e gestão pública do país, em formato de Lei, que segue um
processo de elaboração e aprovação com características específicas. A respeito desse
processo, é correto afirmar que:
(A) o PPA é encaminhado ao Congresso Nacional até 31 de janeiro do primeiro ano do mandato
presidencial;
(B) a tramitação ocorre na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que irá examinar e emitir
parecer sobre o PPA, além de exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária;
(C) um grupo de parlamentares é designado como relator do PPA na Comissão Mista de
Planos e Orçamentos Públicos (CMO) e deverá emitir Parecer Preliminar;
(D) o Parecer Preliminar é submetido à deliberação, em separado, primeiro na Câmara dos
Deputados e depois no Senado Federal;
(E) os Congressistas podem solicitar destaque para a votação em separado de emendas,
com o objetivo de modificar os pareceres aprovados na CMO.
28. VUNESP – Analista Planejamento – PMSP/2015. Sobre o PPA como instrumento de pla-
nejamento no setor público brasileiro, é correto assegurar que os programas no âmbito
do PPA constituem a dimensão estratégica do plano como instrumentos de organização
da ação dos governos e das organizações públicas, com exceção dos programas de apoio
administrativo.
29. VUNESP – Analista Planejamento – PMSP/2015. Sobre o PPA como instrumento de pla-
nejamento no setor público brasileiro, é correto assegurar que como um instrumento
de planejamento tático e indicativo no sistema de planejamento-orçamento previsto na
Constituição Federal, o PPA não dispensa o estabelecimento de diretrizes e de prioridades
estratégicas para os governos e as organizações públicas.
30. CESPE – Agte. Administrativo – PF/2014. Na CF, é prevista, para áreas específicas, a ela-
boração de planos nacionais de desenvolvimento, que, por sua importância, seguem uma
dinâmica própria, independentemente de adequação ao PPA.
36 Administração Pública I Augustinho Paludo
31. CESPE – ACE – TCU/2013. De acordo com a legislação em vigor, toda ação finalística do
governo federal deve ser estruturada em programas orientados para a consecução dos
objetivos estratégicos definidos para o período do plano. Os programas serão estabelecidos
em atos próprios de cada ente da Federação, mas deverão privilegiar a descentralização,
a integração com estados e municípios e a formação de parcerias com o setor privado.
Comentada 33. CESPE – Analista Contábil – TRT10/2013. Sobre o PPA. Além de programas destina-
dos exclusivamente a operações especiais, o PPA integra as políticas públicas e organiza
a atuação governamental, por meio de programas temáticos e de gestão, manutenção e
serviços ao Estado.
35. CETRO – Administrador – FP-MEC/2014. Sobre o plano plurianual. É correto afirmar que o
Plano Plurianual (PPA) serve para orientar o Estado e a sociedade no sentido de viabilizar
os objetivos da República.
5. Ciclo Orçamentário
1. CESPE – Analista Adm. – TRT-MT/2015. Cada uma das opções seguintes apresenta algumas
das fases do ciclo orçamentário ampliado previsto na CF em vigor. Assinale a opção em que
as fases apresentadas, embora não estejam em ordem de sucessão imediata, estejam em
ordem lógica progressiva de acontecimento no referido ciclo, considerando que as siglas
PPA e LDO, sempre que utilizadas, se referem ao plano plurianual e à lei de diretrizes
orçamentárias.
(A) proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de re-
cursos pelo Poder Executivo; elaboração da proposta de orçamento pelo Poder Executivo;
execução dos orçamentos aprovados
(B) formulação do PPA pelo Poder Executivo; apreciação, adequação e autorização legislativa
para a formulação da LDO; proposição de metas e prioridades para a administração e da
política de alocação de recursos pelo Poder Executivo
(C) elaboração da proposta de orçamento pelo Poder Executivo; apreciação e adequação do
planejamento plurianual pelo Poder Legislativo; execução dos orçamentos aprovados
(D) formulação do PPA pelo Poder Executivo; avaliação da execução e julgamento das contas;
apreciação e adequação da LDO pelo Poder Legislativo
(E) elaboração da proposta de orçamento pelo Poder Executivo; apreciação, adequação e
autorização legislativa; proposição de metas e prioridades para a administração e da
política de alocação de recursos pelo Poder Executivo.
715 Exercícios de Fixação 37
4. FCC – Contador – TRT16/2014. Entendendo o ciclo orçamentário como a sequência das etapas
desenvolvidas pelo processo orçamentário, com relação ao projeto de lei orçamentária,
nos termos da Constituição Federal, no âmbito da União, é correto afirmar que
(A) será elaborado pelo Poder Legislativo e apreciado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e remetido ao Executivo para sanção até o encerramento
da sessão legislativa.
(B) será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e
devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
(C) será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro
e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa.
(D) estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas
aos programas de duração continuada.
(E) os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamen-
tária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, para atender
somente as despesas imprevisíveis e urgentes.
térios e forma de limitação de empenho na hipótese legal. II. Normas relativas ao controle
de custos e à avaliação de resultados dos programas financiados com recursos dos orça-
mentos. III. Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades
públicas e privadas.
Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, esses conteúdos de planejamento
devem constar, respectivamente, de
(A) LDO, LOA e PPA.
(B) LOA, LOA e LDO.
(C) LDO, LDO e LOA.
(D) LOA, LDO e PPA.
(E) LDO, LDO e LDO.
10. FCC – TCE – TC-CE/2015. A iniciativa para a elaboração do Plano Plurianual – PPA, da Lei
de Diretrizes Orçamentárias – LDO e da Lei Orçamentária Anual – LOA é
(A) do Poder Executivo.
(B) do Poder Legislativo.
(C) do Poder Judiciário.
(D) dos Poderes Executivo e Legislativo.
(E) dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Comentada 12. CESPE – Analista Administrativo – MI/2013. O processo orçamentário (ciclo) é visto
como autossuficiente, já que a primeira etapa do ciclo se renova anualmente a partir de
resultados e definições constantes de uma programação de longo prazo.
Comentada 13. FGV – Contador – INEA-RJ/2013. Com relação ao planejamento e às peças do orça-
mento público, assinale a afirmativa correta.
(A) A LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa,
não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos
da lei.
715 Exercícios de Fixação 39
16. FCC – Conselheiro – TCM-GO/2015. Considerando o Plano Plurianual – PPA, a Lei de Dire-
trizes Orçamentárias-LDO e a Lei Orçamentária Anual – LOA, é correto afirmar que:
(A) O PPA evidencia, para 4 anos, programas de duração continuada; O Legislativo não entra
em recesso sem antes aprovar a LDO; O orçamento anual – LOA pode autorizar operações
de crédito por antecipação da receita.
(B) O PPA apresenta as despesas de capital para os próximos 4 anos; A LDO apresenta cri-
térios para subvencionar entidades do 3.º setor; A LOA evidencia as formas de limitação
de empenho caso haja queda na receita prevista.
(C) O PPA concede autorização para aumentar a remuneração dos servidores; A LDO permite
que o Município custeie serviços da competência da União; A LOA contém o orçamento
de investimento das empresas estatais.
(D) O PPA apresenta gastos decorrentes dos novos investimentos; A LDO prevê horas extras
quando superado o limite prudencial da despesa com pessoal; O Legislativo não entra
em recesso sem antes aprovar a LOA.
(E) O PPA sinaliza as alterações na política tributária; A LDO agrega o orçamento da segu-
ridade social; A LOA deve estar compatível com o PPA e a LDO.
20. FCC – Auditor – TC-SP/2013. Consoante artigo 165 da Constituição Federal há três leis
orçamentárias, todas de iniciativa do Executivo: o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes
Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual. Sobre elas, é correto afirmar: São anuais
as Leis de Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento Anual. O projeto da Lei de Diretrizes
Orçamentárias deve ser encaminhado ao Poder Legislativo até oito meses e meio antes
do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do
primeiro período da sessão legislativa.
21. VUNESP – Analista Administrativo – DCTA/2013. De acordo com o Ato das Disposições Cons-
titucionais Transitórias da CF/88, os prazo de envio, pelo poder executivo ao legislativo,
de a) 4 meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato (31 de
agosto); b) 8 meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro (15 de abril); e
c) 4 meses antes do encerramento do exercício financeiro (31 de agosto), correspondem,
respectivamente, aos projetos de PPA, LDO e LOA.
23. CESPE – Analista Administrativo – TRE-BA/2010. Julgue o item acerca do orçamento público
no Brasil: O processo orçamentário é autossuficiente: cada etapa do ciclo orçamentário
envolve elaboração e aprovação de leis independentes umas das outras.
6. Receita Pública
2. FCC – Procurador – TCM-RJ/2015. Para a doutrina, receita não se confunde com ingresso,
porque ingresso compreende toda quantia recebida pelos cofres públicos, seja restituível
ou não, enquanto que receita é toda entrada ou ingresso definitivo de dinheiro aos cofres
públicos.
desses recursos, que constituem passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à
autorização legislativa.
13. CESPE – Auditor – TC-RN/2015. A respeito da realização de operações de crédito pelos es-
tados. As receitas de operações de crédito realizadas pelo estado em determinado exercício
financeiro não podem superar o montante das despesas de capital constantes do projeto
de lei orçamentária do mesmo ano, ainda que existam créditos adicionais aprovados pelo
Poder Legislativo.
14. CESPE – Auditor – TC-RN/2015. Com relação ao orçamento público e à atuação do governo
na economia. Se determinado órgão público realizar operação de crédito, sem oferecer
como garantia sua receita futura, e receber recursos não previstos no orçamento em de-
corrência dessa operação, os ingressos serão classificados como receita orçamentária.
16. CESPE – ACE – TCU/2013. Na consolidação das contas nacionais, a Secretaria do Tesouro
Nacional excluirá as operações intergovernamentais, para evitar dupla contagem de des-
pesas, receitas, ingressos e dispêndios do setor público.
20. CESPE – Consultor Orçamento – Câmara/2014. Acerca de receita pública. No setor público
adota-se o regime de caixa para a apuração da receita corrente líquida.
21. FGV – Contador – PGE-RO/2015. O MCASP dispõe que o reconhecimento da receita orça-
mentária ocorre no momento da arrecadação, enfoque que tem por objetivo evitar que a
execução das despesas orçamentárias ultrapasse a arrecadação efetiva. Não podem ser
reconhecidas como orçamentária: cancelamento de despesas inscritas em restos a pagar;
depósitos em garantia; operações de crédito por antecipação de receita; superávit financeiro
apurado no balanço patrimonial.
22. VUNESP – Analista Administrativo – SAEG/2015. A Lei do Orçamento n.º 4.320/64, diz em
seu artigo 3.º que ela compreenderá todas as receitas, incluindo as autorizadas em lei.
Enquadra-se como receita
(A) operações de crédito
(B) subvenções por transferências
(C) dotações globais
(D) transferências globais
(E) contribuições por transferências
Classificações da Receita
23. CESPE – Administrador – ENAP/2015. Com relação ao orçamento público no Brasil. Compete
ao órgão setorial de planejamento e orçamento estabelecer as classificações orçamentárias
da receita e da despesa das unidades orçamentárias sob sua jurisdição.
25. CESPE – Administrador – ENAP/2015. No que diz respeito a receita e despesas públicas. Se
determinada entidade da administração pública realizar venda de mercadorias inerentes
à sua atividade principal, então o produto da venda deverá ser classificado como receita
de serviços.
26. FGV – Administrador – TJ-RO/2015. As receitas públicas arrecadadas por meio da explo-
ração de atividades econômicas pela administração pública, decorrentes de rendas do
patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos, de
44 Administração Pública I Augustinho Paludo
27. CESPE – Administrador – ENAP/2015. No que diz respeito a receita e despesas públicas. O
mecanismo de classificação de recursos por fonte tem por objetivo identificar a destinação
dos recursos arrecadados.
33. ESAF – Analista PO – MPOG/2015. A principal característica que diferencia receitas correntes
de receitas de capital é: ambas têm o poder de aumentar a disponibilidade financeira do Estado,
porém, as receitas de capital, na sua maioria, não provocam efeitos sobre o patrimônio líquido.
(B) a fonte/destinação indica a origem dos recursos segundo seu agente financiador enquanto
a natureza da despesa orçamentária possui finalidade precípua de indicar a classificação
econômica do gasto.
(C) a natureza da receita orçamentária busca identificar a origem dos recursos segundo o
fato de natureza tributária enquanto a fonte/destinação indica a instituição responsável
pela aplicação.
(D) a natureza de receita orçamentária vincula os recursos ao fato gerador enquanto a função,
o programa de governo e a fonte/destinação indicam as áreas em que devem ser aplicados.
(E) a fonte/destinação vincula os recursos às áreas de atuação do Estado enquanto a natureza
da receita orçamentária vincula os fatos geradores ao setor produtivo do qual provêm os
recursos.
35. ESAF – Analista PO – MPOG/2015. Sobre o conceito de tributo, suas classificações e suas
espécies, é correto afirmar que as espécies tributárias são, legal e constitucionalmente,
imposto, taxa, contribuição de melhoria, contribuição social, contribuição de intervenção
no domínio econômico, contribuição de interesse de categoria econômica ou profissional
e contribuição de iluminação pública.
36. ESAF – Analista PO – MPOG/2015. Sobre o conceito de tributo, suas classificações e suas
espécies, é correto afirmar que a espécie tributária “taxa” pode ter como fato gerador,
legal e constitucionalmente, o exercício regular do poder de polícia ou a utilização, efetiva
ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à
sua disposição, desde que, em qualquer caso, a respectiva base de cálculo não seja idêntica
àquelas que correspondam a qualquer espécie de imposto.
37. FCC – ACE – São Luís-MA/2015. Na lei orçamentária, para o exercício de 2015, de deter-
minado Município da região nordeste, entre outras, consta a previsão de arrecadação de
impostos inscritos na dívida ativa, no valor de R$ 2.680.000,00. Com relação ao detalha-
mento das Categorias Econômicas das Receitas Orçamentárias, a arrecadação de impostos
inscritos na dívida ativa é classificada na Origem de receita: outras receitas correntes.
39. FCC – Auditor – TCE-AM/2015. O Governo do Estado, no mês de julho de 2015, repassou ao
Município de Floresta Negra, o valor de R$ 250.000,00, destinados à aquisição de compu-
tadores para as escolas públicas municipais. Sob o aspecto orçamentário, o valor recebido
pelo Município será contabilizado como
(A) receita de transferência intraorçamentária.
(B) despesa de capital-investimento.
(C) receita de transferência de capital.
(D) ativo não circulante.
(E) ativo imobilizado.
46 Administração Pública I Augustinho Paludo
40. FCC – Conselheiro – TCM-RJ/2015. Sobre receitas públicas. Receitas correntes, está correto
afirmar que: não decorrem de uma mutação patrimonial, e, portanto, são consideradas
receitas efetivas.
45. FCC – Analista Administrativo – TRT16/2014. Com relação à Receita, a Lei n.º 4.320/64
prevê os seguintes critérios de classificação: I. Receitas Correntes; II. Alienação de Bens;
III. Recursos Condicionados; IV. Transferências de Capital.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e III.
(B) II e III.
(C) II e IV.
(D) I, II e IV.
(E) I, II e III.
46. FCC – Contador – TRF3/2014. O TRF da 3.ª Região alienou bem imóvel integrante do seu
patrimônio. A receita derivada dessa operação pode ser aplicada
(A) no pagamento de encargos sociais.
(B) na aquisição de papel sulfite.
(C) no pagamento de despesas com conservação de bens imóveis.
(D) no repasse de valores a instituições públicas de caráter assistencial sem fins lucrativos.
(E) na aquisição de computadores.
715 Exercícios de Fixação 47
Comentada 47. CESPE – Analista Administrativo – ANP/2013. Acerca da receita pública. Segundo
as categorias econômicas, as receitas podem ser classificadas em receitas correntes ou
receitas de capital.
50. FGV – Administrador – FUNARTE/2014. A respeito da receita pública, analise: os três está-
gios da realização da receita orçamentária são lançamento, arrecadação e recolhimento.
51. FCC – Auditor – MP-Paraíba/2015. É o ato da repartição competente que verifica a proce-
dência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Trata-se
(A) do planejamento.
(B) do lançamento.
(C) do recolhimento.
(D) do registro.
(E) da cobrança.
52. FCC – Auditor – TCE-AM/2015. A Lei Federal n.º 4.320 foi promulgada em 1964, vários
anos antes, portanto, da promulgação do Código Tributário Nacional. Por sua vez, o ato
de lançamento definido na referida Lei é essencialmente diferente, tanto em forma, como
em substância, do procedimento de lançamento definido no CTN. Sob a óptica do Direito
Financeiro, e de acordo com o que estabelece a Lei Federal n.º 4.320/1964, o lançamento
da receita é ato do contribuinte ou da repartição competente e tem por finalidade verificar
a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas desse crédito e
inscrever o débito desse devedor.
53. FGV – Auditor – TJ-Piauí/2015. A receita pública pode ser definida a partir da perspectiva
de alteração nos elementos componentes da estrutura patrimonial. Considerando a re-
lação com a execução orçamentária, para verificação do impacto patrimonial da receita
orçamentária, é necessário observar o estágio do (a):
(A) arrecadação;
48 Administração Pública I Augustinho Paludo
(B) empenho;
(C) lançamento;
(D) liquidação;
(E) recolhimento.
54. VUNESP – Auditor CI – PMSP/2015. No que tange à cronologia, as etapas da receita orçamen-
tária seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando em consideração
o modelo de orçamento existente no país e a tecnologia utilizada. Dessa forma, a ordem
sistemática dessa cronologia é
(A) previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.
(B) orçamento, fixação, cobrança e recebimento.
(C) planejamento, fixação, contabilização e recolhimento.
(D) previsão, orçamento, arrecadação e recebimento.
(E) planejamento, lançamento, execução e pagamento.
55. VUNESP – Auditor CI – PMSP/2015. No que diz respeito à previsão da receita pública, prevista
na LRF: as previsões de receita considerarão os efeitos das alterações na legislação.
58. CESPE – Administrador – MJ/2013. Acerca da receita pública. O recolhimento, que é o último
estágio da execução da receita orçamentária, deve obedecer ao princípio da unidade de
caixa.
59. VUNESP – Contador – TJ-SP/2015. São os créditos da Fazenda Pública de natureza tributá-
ria ou não tributária, exigíveis em virtude do transcurso do prazo para pagamento. Esses
créditos são cobrados por meio da emissão de determinada certidão da Fazenda Pública
da União, inscrita na forma da lei, com validade de título executivo. Isso confere a essa
certidão caráter líquido e certo, embora se admita prova em contrário. O texto trata de
receita proveniente da dívida ativa.
60. CESPE – Analista Administrativo – SGES/2013. Em relação à dívida ativa. A dívida ativa
corresponde aos créditos da fazenda pública, tributários ou não, que, não pagos nos ven-
cimentos, são inscritos em registro próprio, após apuradas sua liquidez e certeza.
715 Exercícios de Fixação 49
61. CESPE – Analista Adm. – TRT-MT/2015. Assinale a opção correta a respeito da dívida ativa.
(A) No caso da União, a dívida ativa será apurada pela Controladoria-Geral da União.
(B) A inscrição em dívida ativa dá-se por ausência de liquidez do respectivo valor.
(C) A dívida ativa representa débitos do ente público junto a terceiros.
(D) A dívida ativa é realizada no mesmo regime contábil das demais receitas públicas.
(E) A inscrição em dívida ativa é condição necessária à respectiva execução.
64. FCC – Auditor – MP-Paraíba/2015. Os créditos relativos à dívida ativa devem ser escritu-
rados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas, e
se dividem em naturezas
(A) pública e privada.
(B) orçamentária e financeira.
(C) mobiliária e imobiliária.
(D) patrimonial e extrapatrimonial.
(E) tributária e não tributária.
65. FGV – Contador – PGE-RO/2015. A dívida ativa é o conjunto de créditos tributários e não
tributários em favor da Fazenda Pública, não recebidos no prazo para pagamento. Tais
créditos são objeto de controle pelos entes governamentais, em suas respectivas com-
petências. Considerando aspectos legais e contábeis relativos à dívida ativa, dispostos no
MCASP, é correto afirmar que:
(A) a inscrição do crédito em dívida ativa constitui fato contábil modificativo, pois altera o
valor do patrimônio líquido;
(B) custas processuais são um exemplo de créditos inscritos em dívida ativa tributária;
(C) em decorrência das prerrogativas jurídicas para cobrança da dívida ativa, o registro de
perdas esperadas é facultativo;
(D) somente podem ser encaminhados para inscrição em dívida ativa os créditos vencidos
anteriormente reconhecidos como créditos a receber.
(E) o recebimento de créditos inscritos em dívida ativa gera reconhecimento de variação
patrimonial aumentativa;
66. VUNESP – Analista Planejamento – PMSP/2015. Será inscrito em Dívida Ativa o valor que
corresponder a
(A) obrigações ou direitos decorrentes de ações judiciais.
(B) obrigações com prazo reconhecido.
(C) créditos tributários por transcurso de prazo.
(D) créditos não tributários de exercícios anteriores.
(E) créditos fiscais previstos em lei específica.
50 Administração Pública I Augustinho Paludo
67. VUNESP – Auditor CI – PMSP/2015. A Dívida Ativa é composta por todos os créditos do ente
público,
(A) de natureza tributária apenas, sendo incluídos no mês seguinte ao fato que os gerou.
(B) de natureza não tributária apenas, sendo incluídos no mês seguinte ao fato que os gerou.
(C) de natureza tributária apenas, depois de esgotado o prazo fixado para pagamento.
(D) sejam eles de natureza tributária ou não tributária, depois de esgotado o prazo fixado
para pagamento.
(E) sejam eles de natureza tributária ou não tributária, sendo incluídos no mês seguinte ao
fato que os gerou.
68. CESPE – Analista Administrativo – CADE/2014. A dívida ativa, por ser uma fonte potencial de
fluxos de caixa com impacto positivo gerado pela recuperação de valores, espelha créditos
a receber, portanto deve ser contabilmente reconhecida no ativo.
69. CESPE – Contador – PF/2014. Acerca da Dívida Ativa. Qualquer recebimento de dívida ativa
tributária ou não tributária será registrada no SIAFI como receita orçamentária, o que gera
uma variação patrimonial aumentativa em função do regime contábil da competência.
70. VUNESP – Analista Planej. – PMSP/2015. Os valores inscritos em dívida ativa de natureza
tributária devem compreender: o principal, a atualização monetária, os juros, e a multa.
7. Despesa Pública
Comentada 1. CESPE – Administrador – ENAP/2015. No que diz respeito a receita e despesas pú-
blicas. Sob o enfoque patrimonial, a despesa pública é definida como um decréscimo nos
benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma de saída de recursos ou redu-
ção de ativos ou incremento em passivos que resulte em decréscimo do patrimônio líquido.
3. CESPE – Analista Gestão Financeira – INPI/2013. Acerca das despesas. A despesa orça-
mentária pode ser definida como aquela que depende de autorização legislativa, na forma
de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada.
5. FCC – Procurador – TCM – RJ/2015. Sobre despesas públicas. Despesas públicas são
dispêndios do Estado ou de outra pessoa jurídica de direito público, para o funcionamento
dos serviços públicos.
715 Exercícios de Fixação 51
Classificações da Despesa
15. CESPE – Analista Administrativo – STJ/2015. Com relação a sistema e processo de orça-
mentação, classificações orçamentárias, estrutura programática e créditos ordinários e
adicionais. As categorias de programação são identificadas por programas, projetos, ativi-
dades ou operações especiais e seus respectivos subtítulos. O projeto, em particular, deve
constar de cada uma das diversas esferas orçamentárias a que pertence, sob programas
diversos.
17. FCC – Contador – TRE-Amapá/2015. De acordo com a Lei n.º 4.320/64, em um governo
estadual classificam-se como despesas de custeio as dotações para
(A) aquisição de computadores para os órgãos públicos.
(B) desenvolvimento de um novo software contábil.
(C) amortização da dívida fundada.
(D) aquisição de material de consumo.
(E) transferências legais para governos municipais.
19. CESPE – Analista Administrativo – STJ/2015. Com relação a sistema e processo de orça-
mentação, classificações orçamentárias, estrutura programática e créditos ordinários e
adicionais. Um aspecto na classificação orçamentária por fontes de recursos é o estabe-
lecimento de uma vinculação entre a origem e a aplicação de determinados recursos, de
tal modo que estes tenham uma destinação exclusiva. Isso pode, eventualmente, provocar
ociosidade ou escassez de recursos para financiar determinadas ações.
20. CESPE – Analista Administrativo – STJ/2015. Com relação a conceitos e normas aplicáveis
à despesa pública. Uma transferência efetuada pela União a um município, para aquisição
de equipamentos médicos, é uma despesa de capital efetiva, de forma que não se exige
contrapartida do município.
21. CESPE – Administrador – ENAP/2015. Com relação ao orçamento público no Brasil. O campo
destinado à esfera orçamentária é composto de dois dígitos e deve ser associado à ação
orçamentária.
715 Exercícios de Fixação 53
Comentada 23. FCC – ACE – São Luís-MA/2015. A classificação funcional busca informar basica-
mente em que área de despesa a ação governamental será realizada. Considerando que a
classificação funcional é representada por cinco dígitos, é correto afirmar que os
(A) dois primeiros relativos às funções e os três últimos às subfunções.
(B) três primeiros relativos ao projeto e os dois últimos ao elemento de despesa.
(C) dois primeiros relativos ao órgão orçamentário e os três últimos à unidade orçamentária.
(D) três primeiros relativos às funções e os dois últimos às subfunções.
(E) dois primeiros relativos ao programa e os três últimos à ação de governo.
24. FCC – Procurador – TCM-RJ/2015. Despesas públicas são dispêndios do Estado ou de outra
pessoa jurídica de direito público, para o funcionamento dos serviços públicos. Sobre as
despesas públicas, é correto afirmar: as dotações para despesas as quais não corresponda
contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções
destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado são
transferências correntes.
25. FGV – Contador – PGE-RO/2015. ‘Área de ação governamental em que a despesa será re-
alizada’ e ‘Responsabilização pela execução de uma despesa’ são itens respectivamente
associados às seguintes classificações da despesa orçamentária:
(A) por elemento e funcional;
(B) funcional e institucional;
(C) funcional e programática;
(D) por natureza e programática;
(E) programática e institucional.
27. CESPE – Contador – STJ/2015. No que se refere ao orçamento público. As ações executadas
por diversos órgãos, sem contemplar as especificidades dos setores aos quais estas ações
estão vinculadas, devem ser padronizadas a partir do critério multissetorial.
29. CESPE – Auditor – TC-RN/2015. Relativos a documentos, instituições e técnicas para ad-
ministração orçamentária. De acordo com a classificação funcional da despesa pública,
são consideradas ações as transferências obrigatórias ou voluntárias a outros entes da
Federação, bem como as transferências a pessoas físicas e jurídicas na forma de subsídios.
54 Administração Pública I Augustinho Paludo
30. FCC – ACE – TC-CE. Durante o exercício de 2014 o Governo do Estado do Ceará teve despesas
com a manutenção de serviços anteriormente criados, a exemplo da adaptação de bens
imóveis. Essas despesas devem ser classificadas como
(A) de capital.
(B) imobiliárias.
(C) subvenções econômicas.
(D) transferências correntes.
(E) de custeio.
32. FCC – ACE – TC-CE. O secretário estadual de transportes autorizou a contratação de uma
empresa para executar serviços de manutenção e conservação das rodovias estaduais.
Considerando a classificação da despesa por estrutura programática, quando se emitir a
nota de empenho a despesa deve onerar uma dotação orçamentária relativa a uma ação
de governo classificada como atividade.
33. FGV – Conselheiro – TCM-RJ/2015. Uma das classificações da despesa pública prevista em
lei é a classificação funcional, que corresponde ao maior nível de agregação das diversas
áreas de atuação do setor público. Essa classificação está detalhada na Portaria MOG nº
42/1999, que define as funções e subfunções. Acerca dessa classificação, analise as afir-
mativas a seguir:
I. A execução da despesa por função e subfunção deve ser divulgada bimestralmente
pelo Poder Executivo como anexo do Relatório Resumido de Execução Orçamentária.
II. A subfunção agrega um determinado subconjunto de despesas e identifica a natureza
básica das ações que se aglutinam em torno das funções.
III. As subfunções devem ser combinadas apenas com as funções às quais estão relacio-
nadas na Portaria MOG nº 42/1999.
É correto somente o que se afirma em:
(A) I;
(B) II;
(C) III;
(D) I e II;
(E) II e III.
34. VUNESP – Analista FO – Araras/2015. As despesas de custeio que possuem por carac-
terística o fato de não produzirem qualquer acréscimo patrimonial e sim gerarem, por
consequência, a diminuição no patrimônio são destinadas
(A) para despesas, às quais não corresponda contraprestação direta em bens e serviços.
(B) à manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive para atender a obras de
conservação e adaptação de bens imóveis.
715 Exercícios de Fixação 55
36. VUNESP – Analista FO – Araras/2015. As despesas por mutações patrimoniais não provo-
cam alteração no patrimônio líquido do Estado, uma vez que possuem como fundamento
um fato contábil permutativo, constituindo-se em alterações compensatórias por meio
de mudanças nos elementos patrimoniais. Por esse fato, são consideradas também como
despesas não efetivas.
39. CESPE – Agte. Administrativo – TC-RO/2013. Relativos à classificação das despesas públi-
cas. A aquisição de um prédio para instalação de órgão público deve ser classificada como
despesa de capital — inversões financeiras.
42. CESPE – ACE – TCU/2013. De acordo com a legislação em vigor, toda ação finalística do
governo federal deve ser estruturada em programas orientados para a consecução dos
objetivos estratégicos definidos para o período do plano. Os programas serão estabelecidos
em atos próprios de cada ente da Federação, mas deverão privilegiar a descentralização,
a integração com estados e municípios e a formação de parcerias com o setor privado.
43. CESPE – ACE – TCU/2013. A concessão de um empréstimo pelo ente é classificada como
investimento. Já a amortização de outro empréstimo anteriormente obtido constitui in-
56 Administração Pública I Augustinho Paludo
45. FCC – AFCE – TCE-PI/2014. Tendo em vista a classificação econômica da despesa, eis um
ponto de divergência entre a Portaria SOF/STN no 163/2001 e a Lei n.º 4.320/1964. A Por-
taria determina que o orçamento possa se deter na modalidade de aplicação da despesa;
a Lei quer que a classificação abranja o elemento de despesa.
47. FGV – Administrador – AL-MT/2014. Sobre despesas públicas. São exemplos de despesas
classificadas como extraorçamentárias os pagamentos de consignações de folha de pessoal
e restos a pagar.
48. FGV – Auditor – CGE-MA/2014. Um Órgão Público realizou a compra de ambulâncias para
o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. A função, a categoria econômica da despesa e
o grupo a que pertence são, respectivamente,
(A) saúde, de capital e investimentos.
(B) saúde, corrente e investimentos.
(C) assistência social, de capital e investimentos.
(D) assistência social, corrente e inversões financeiras.
(E) transporte, corrente e outras.
49. CEPERJ – Analista CE – SEFAZ-RJ/2013. No que diz respeito ao orçamento público, é cor-
reto afirmar que o menor nível de categoria de programação é o subtítulo, sendo utilizado,
exclusivamente, para especificar a localização física da ação.
52. Augustinho Paludo/2016. As “etapas” da despesa pública são novidades trazidas pelos
Manuais de Receita Nacional, de Contabilidade, e de Orçamento da STN/SOF, e não se
confundem com os “estágios” da despesa definidos pela Lei n.º 4.320/1964.
54. CONSULPLAN – Agente Adm. – Olinda/2015. Acerca da despesa pública analise a afirmativa:
Os estágios da despesa orçamentária são: empenho, liquidação e lançamento.
56. CESPE – AGU/2015. Acerca da despesa pública. O empenho, que é estágio da despesa pú-
blica, não se confunde com a nota de empenho, pois nem todo empenho possui uma nota
de empenho emitida.
57. CESPE – AGU/2015. Acerca da despesa pública. Em regra, todos os empenhos podem ser
anulados, excepcionando-se dessa regra apenas o empenho feito em caráter global.
(D) liquidação.
(E) recolhimento.
60. CESPE – AGU/2015. Acerca da despesa pública. O estágio da despesa pública que tem por
finalidade o comprometimento de parte do orçamento público aprovado com determinado
gasto é chamado de liquidação.
61. CESPE – AGU/2015. Acerca da despesa pública. É na fase do pagamento da despesa que a
lei prevê a juntada de atestado por parte do responsável, servidor público, de que o serviço
foi prestado ou o bem ou mercadoria foi entregue como contratado.
63. ESAF – Analista PO – MPOG/2015. Analise a opção a respeito da gestão e uso da receita e da reali-
zação da despesa orçamentária da União. O Empenho na modalidade global destina-se à realização
de despesa cujo montante é previamente conhecido e o pagamento é realizado de uma só vez.
65. FCC – Auditor – MP-Paraíba/2015. Sobre a despesa pública é correto afirmar que
(A) é vedada sua realização sem prévio empenho, salvo no sistema de suprimento de fundos.
(B) é vedado o empenhamento por estimativa.
(C) a liquidação somente ocorrerá após realizado o regular pagamento.
(D) não se fará adiantamento de numerário a servidor em alcance nem se já responsável por
um adiantamento.
(E) em casos especiais previstos na legislação específica, é dispensada a emissão da nota
de empenho.
66. FCC – Conselheiro – TCM-GO/2015. Tendo em vista a execução do gasto público, é correto
afirmar que empenhar significa deduzir o gasto do saldo da dotação própria.
70. VUNESP – Analista FO – Araras/2015. Sobre despesa pública. A verificação do direito ad-
quirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo
crédito, configura a liquidação.
71. VUNESP – Analista FO – Araras/2015. A liquidação tem por finalidade reconhecer ou apurar:
1. a quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação; 2. a origem e o objeto do
que se deve pagar; e 3.
(A) o empenho ordinário.
(B) o empenho global.
(C) o empenho por estimativa.
(D) a extinção das obrigações relacionadas às despesas de caráter esporádico ou excepcional.
(E) a importância exata a pagar.
72. VUNESP – Analista FO – Araras/2015. Na entrega dos recursos equivalentes à dívida líquida
ao credor, mediante ordem bancária ou ordem de pagamento, caracterizada pelo despacho
exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga, devendo ser
observado o devido processamento dos documentos pelo setor da contabilidade, tem-se
o pagamento.
73. VUNESP – Analista FO – Araras/2015. Sobre despesa pública. Para cada ato será emitido um
documento denominado “nota de empenho”, que indicará o nome do credor, a especificação
e a importância da despesa.
75. VUNESP – Analista FO – Araras/2015. Para os órgãos que adotam a prática de pré-empenho,
o objetivo é
(A) consignar um documento de fixação orçamentária, visando à realização de determinada
despesa.
(B) obter autorização do poder legislativo para o poder executivo, mediante a fixação de
dotações orçamentárias aprovadas na Lei Orçamentária Anual – LOA.
(C) obter autorização do poder executivo para o poder legislativo, mediante a fixação de
dotações orçamentárias aprovadas no orçamento-programa.
(D) efetivar uma reserva de dotação orçamentária, visando à realização de determinada
despesa.
(E) efetivar uma reserva de fixação orçamentária, visando à realização de determinado
empenho.
Dívida Pública
77. CESPE – Analista Administrativo – STJ/2015. Com relação a conceitos e normas aplicáveis
à despesa pública. As operações de crédito contraído pelo poder público integram a dívida
pública fundada, independentemente do prazo de amortização, desde que a receita cor-
respondente conste do respectivo orçamento.
78. FCC – ACE – TC-CE. Nos termos da LRF, o montante total, apurado sem duplicidade, das
obrigações financeiras do Estado do Ceará assumidas em virtude de contratos é denominada
(A) dívida pública consolidada.
(B) dívida pública mobiliária.
(C) operação de crédito.
(D) refinanciamento da dívida pública.
(E) obrigações públicas consolidadas.
80. FCC – ACE – TC-CE. A Lei Complementar n.º 101/2000 estabeleceu diversas regras relacio-
nadas especificamente com a atividade do Banco Central do Brasil, dentre as quais podem
ser destacadas as que estabelecem o seguinte: A dívida relativa à emissão de títulos de
responsabilidade do Banco Central do Brasil será incluída na dívida pública consolidada
da União.
81. FCC – ACE – TC-CE. As rubricas que compõem a dívida flutuante da União, dos Estados,
dos Municípios e do Distrito Federal são identificadas no Capítulo II do Título IX da Lei
Federal n.º 4.320/64. De acordo com a disciplina fixada por essa Lei, essa dívida flutuante
compreende: I. os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para
atender a desequilíbrio orçamentário de serviços públicos; II. os restos a pagar, excluídos os
serviços da dívida; III. os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos
para atender a desequilíbrio financeiro de obras públicas; IV. os serviços da dívida a pagar.
Está correto o que se afirma em
(A) I e II, apenas.
(B) I, II, III e IV.
(C) I e III, apenas.
(D) III e IV, apenas.
(E) II e IV, apenas.
8. Créditos Adicionais
Comentada 7. FCC – Analista CE – TC-AM/2013. De acordo com a Constituição de 1988 e Lei n.º
4.320/1964, os créditos adicionais classificam-se em suplementares, especiais, e extra-
ordinários.
11. ESAF – Analista Administrativo – MTUR/2014. A respeito dos créditos adicionais. Créditos
suplementares são destinados ao reforço de dotação orçamentária. A Lei Orçamentária
Anual poderá conter autorização para a abertura de créditos suplementares, limitados a
determinada importância ou percentual sem a necessidade de submissão ao Poder Legis-
lativo. Tais créditos terão vigência no exercício em que forem abertos.
Comentada 12. CESPE – Administrador – PF/2014. Suponha que o estado de calamidade pública
tenha sido regularmente decretado em determinada região do país por causa de inundações
provocadas por fortes chuvas. Nessa situação, o governo não poderá utilizar créditos suple-
mentares para a realização de despesas de socorro às vítimas atingidas pela calamidade.
13. ESAF – Analista PO – MPOG/2015. Analise a opção a respeito da gestão e uso da receita e da
realização da despesa orçamentária da União. A reabertura dos créditos especiais abertos
no exercício anterior está condicionada à existência de saldos ainda não aplicados e a data
de abertura dos mesmos.
cípio. Assertiva: Nesse caso, o prefeito poderá emitir decreto que permita abrir créditos
adicionais extraordinários, mesmo sem indicar a fonte de recursos.
17. ESAF – Analista Administrativo – MTUR/2014. A respeito dos créditos adicionais. Créditos
especiais são destinados às despesas para as quais não haja dotação orçamentária espe-
cífica, devendo ser autorizados por lei. Note-se que sua abertura depende da existência
de recursos disponíveis. Tais créditos não poderão ter vigência além do exercício em que
forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos seis meses
daquele exercício, caso em que reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados
ao orçamento do exercício financeiro subsequente.
18. ESAF – Analista Administrativo – MTUR/2014. A respeito dos créditos adicionais. Créditos
extraordinários são destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como as decorrentes
de guerra, comoção interna ou calamidade pública. Na União, serão abertos por medida pro-
visória. Tais créditos não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados,
salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício,
caso em que reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do
exercício financeiro subsequente.
19. FCC – ACE – TC-CE. Na lei orçamentária anual para o exercício de 2015, de determinado
ente da federação, não consta dotação específica para aquisição de veículos. Pretendendo o
gestor público, no referido exercício, realizar tal despesa deverá abrir um crédito adicional
a ser classificado em
(A) suplementar.
(B) especial.
(C) exclusivo.
(D) extraorçamentário.
(E) extraordinário.
21. FCC – Conselheiro – TCM-RJ/2015. Sobre orçamento público. A abertura de crédito adicio-
nal especial aplica-se somente aos casos de dotação que se tornou insuficiente durante a
execução do orçamento.
22. FCC – Conselheiro – TCM-RJ/2015. Sobre orçamento público. A abertura de crédito adicional
suplementar também pode ser utilizado para atender as despesas para as quais não exista
dotação orçamentária específica.
23. VUNESP – Analista Gestão – SJC/2015. Para atender a despesas imprevisíveis e urgen-
tes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, poderá ser
admitida/o
(A) o aumento de dotação orçamentária por receita vinculada.
(B) a abertura de crédito extraordinário.
(C) a transferência de dotações orçamentárias do Poder Legislativo.
715 Exercícios de Fixação 65
28. FCC – Analista Adm. – TRE-Amapá/2015. No dia 01.10.2015, o gestor de uma entidade pública
governamental constatou que o crédito orçamentário disponível para Outros Serviços de
Terceiros − Pessoa Jurídica não seria suficiente para cobrir as tarifas de energia elétri-
ca até o fim do exercício financeiro e, consequentemente, manter em funcionamento os
serviços públicos já existentes à época. Para garantir a execução da despesa relativa ao
fornecimento de energia elétrica para manutenção dos serviços públicos, o gestor deve
abrir crédito adicional especial, de acordo com os limites estabelecidos na Lei Orçamentária
Anual, o qual poderá ser reaberto em 2016.
29. FCC – Contador – TRF3/2014. Existe a possibilidade de que o orçamento do TRF da 3.ª Região
não tenha computadas ou tenha insuficientemente dotadas autorizações para determina-
das despesas. Nesse caso, a Lei n.º 4.320/64 prevê como solução a abertura de créditos
adicionais, que podem ser classificados em suplementares, especiais e extraordinários. É
regra atinente aos créditos adicionais: são extraordinários os destinados a despesas para
as quais não haja dotação orçamentária específica.
30. FCC – Contador – TRF3/2014. Sobre orçamento público. É regra atinente aos créditos
adicionais: a abertura de crédito adicional destinado à despesa urgente e imprevista em
caso de calamidade pública independe de ciência ao Poder Legislativo.
66 Administração Pública I Augustinho Paludo
31. FCC – Contador – TRT16/2014. O Senhor Prefeito do município de Águas Cristalinas de-
terminou a compra de seis ambulâncias para os hospitais públicos. Preliminarmente a
realização da despesa, o contador verificou que não consta na Lei Orçamentária Anual
para o exercício de 2014 dotação específica. Para viabilizar a aquisição das ambulâncias
foi aberto um crédito adicional classificado em especial.
32. FCC – Analista Leg. Orçamento – PE/2014. A Lei Federal n.º 4.320/64 define créditos adi-
cionais como as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas
na Lei Orçamentária. Os referidos créditos podem ser
(A) extraordinários, destinados a reforço de dotação orçamentária.
(B) suplementares, destinados a despesas urgentes e imprevistas.
(C) redutores, provenientes da anulação total ou parcial de dotações orçamentárias.
(D) especiais, destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.
(E) excedentes, provenientes de excesso de arrecadação ou superávit financeiro.
33. FCC – Assessor Jurídico – TC-PI/2014. Sobre orçamento público. Os créditos adicionais
dependem de autorização legislativa, sejam eles suplementares, especiais ou extraordi-
nários.
34. FGV – ACE – TC-BA/2014. Quanto aos créditos adicionais. Os créditos adicionais são autori-
zados por lei e abertos por decreto do executivo, podendo nos casos dos créditos especiais
e extraordinários apresentar vigência para o ano seguinte de sua abertura.
35. FGV – Auditor – CGE-MA/2014. Quanto aos créditos adicionais. Os créditos adicionais, que
dependem de autorização legislativa prévia para sua abertura, são denominados suple-
mentares e especiais.
Comentada 36. FGV – Analista Administrativo – TJ-AM/2013. Créditos Adicionais são autorizações
de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei do Orçamento, conforme
Art. 40, da Lei n. 4.320/64. A esse respeito, os créditos suplementares, para serem aber-
tos, dependem da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e devem ser
precedidos de exposição justificativa.
37. FCC – Analista Adm. – TRE-Amapá/2015. No dia 01.10.2015, o gestor de uma entidade pública
governamental constatou que o crédito orçamentário disponível para Outros Serviços de
Terceiros-Pessoa Jurídica não seria suficiente para cobrir as tarifas de energia elétrica até
o fim do exercício financeiro e, consequentemente, manter em funcionamento os serviços
públicos já existentes à época. Para garantir a execução da despesa relativa ao fornecimento
de energia elétrica para manutenção dos serviços públicos, o gestor deve abrir crédito
adicional suplementar, por meio de decreto e após prévia autorização legislativa, o qual
não poderá ser reaberto em 2016.
(B) superávit financeiro do ano anterior, recursos decorrentes de gastos rejeitados pelo
Legislativo, receitas arrecadadas em excesso no atual exercício.
(C) saldo orçamentário, superávit econômico do ano anterior, transposições, remanejamentos
e transferências.
(D) superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial do ano anterior, superávit consta-
tado na Demonstração das Variações Patrimoniais, excesso de arrecadação no exercício
corrente.
(E) Ativo Real Líquido do ano anterior, operações de crédito, recursos de anulação de créditos
orçamentários.
46. FCC – Contador – TRF3/2014. É regra atinente aos créditos adicionais: consideram-se re-
cursos disponíveis para a abertura de créditos suplementares os resultantes de anulação
parcial de dotação orçamentária.
Comentada 47. FCC – Contador – TRT16/2014. A abertura do crédito adicional visando à aquisição
das ambulâncias depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa.
Dentre eles, considera-se recurso disponível
(A) o superávit financeiro apurado durante a execução orçamentária do exercício.
(B) os resultantes da economia orçamentária.
(C) o excesso de arrecadação das receitas extraorçamentárias.
(D) os resultantes de anulação parcial ou total de despesas empenhadas e não realizadas.
(E) o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.
49. FCC – Analista Leg. Orçamento – PE/2014. Sobre orçamento público. O superávit financeiro
do exercício é apurado pela diferença entre ativo circulante e passivo circulante.
50. FCC – Analista Leg. Orçamento – PE/2014. Sobre orçamento público. O superávit financeiro
do exercício é apurado pela diferença entre ativo financeiro e passivo financeiro.
9. Restos a Pagar
2. CESPE – Analista Administrativo – MI/2013. Restos a pagar são despesas empenhadas, mas
não pagas até o dia 31 de dezembro do exercício corrente, distinguindo-se as processadas
das não processadas.
5. CESPE – Analista Adm. TRT-MT/2015. Com relação à despesa pública, analise: Os resíduos
passivos de cada exercício são uma modalidade de dívida pública flutuante e denominam-se
restos a pagar.
10. FCC – Analista Adm. – TRE-Amapá/2015. Considere os dados extraídos do Balanço Orça-
mentário de uma entidade pública referente ao exercício financeiro de 2014: Despesas
70 Administração Pública I Augustinho Paludo
11. ESAF – Analista PO – MPOG/2015. A respeito dos conceitos orçamento impositivo versus
orçamento autorizativo e das práticas observadas na elaboração e execução do orçamento
no Brasil em anos recentes, é correto afirmar, que restos a pagar não processados podem
ser prorrogados para além do exercício subsequente ao exercício de sua inscrição.
13. VUNESP – Analista Planej. – PMSP/2015. De acordo com as regras da Lei nº 4.320/64, no
Balanço Financeiro, os restos a pagar do exercício, para compensar sua inclusão na despesa
orçamentária, serão computados na receita extraorçamentária.
15. FCC – Conselheiro – TCM-RJ/2015. Sobre despesa pública. A Lei Federal n.º 4.320/1964
estabelece que os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita orçamentária
para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.
Comentada 16. VUNESP – Analista Planej. – PMSP/2015. A diferença entre as despesas empenhadas
que foram liquidadas e não pagas no final do exercício devem ser inscritas em
715 Exercícios de Fixação 71
18. FCC – Procurador – TCM-RJ/2015. A respeito da despesa pública é correto afirmar: É vedado
ao titular de Poder ou órgãos dos entes da Federação, nos últimos dois quadrimestres do
seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente
dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja
suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.
22. CESPE – Analista Administrativo – STJ/2015. Com relação a conceitos e normas aplicáveis
à despesa pública. No balanço orçamentário do encerramento do exercício, consideram-
-se como executadas tanto as despesas liquidadas como as empenhadas e não liquidadas,
inscritas em restos a pagar não processados.
11. CESPE – Analista Administrativo – SGES/2013. Pode ser enquadrada como despesa de
exercício anterior a despesa relativa ao exercício encerrado no qual se tenha consignado
crédito próprio com saldo suficiente para atendê-la, mas que não tenha sido processada
na época própria.
12. CESPE – Analista – MPE-PI/2012. As despesas com restos a pagar com prescrição inter-
rompida podem ser pagas por dotação de despesas de exercícios anteriores, desde que o
crédito respectivo tenha sido convertido em renda.
13. FCC – Analista Administrativo – TRE-SP/2012. Em 02.01.X2, o Sr. Antônio, médico do Progra-
ma Saúde da Família, fez uma reclamação ao Setor de Recursos Humanos da Prefeitura por
não ter recebido o auxílio transporte referente aos últimos cinco meses do exercício de X1.
Verificada a procedência da reclamação, a despesa dela decorrente deve ser classificada,
em janeiro de X2, como
(A) despesa de exercícios anteriores.
(B) pessoal e encargos sociais.
(C) indenizações e restituições.
(D) restos a pagar processados.
(E) inversões financeiras.
14. FCC – Analista Controle – AMAPÁ/2012. Conforme artigo 37 da Lei n.º 4.320/64 vigente,
bem como o artigo 22 do Decreto n.º 93.872/86, um compromisso reconhecido após o en-
cerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei a exemplo de
uma promoção de funcionário público com data retroativa, devem ser contabilizadas como
despesas de exercícios anteriores.
15. CESPE – Administrador – MI/2013. Relativo à despesa pública. Suponha que determinada
lei preveja vantagem aplicável a determinado beneficiário da previdência social e que esse
beneficiário protocole o pedido de pagamento do referido benefício depois de encerrado o
exercício financeiro em que ocorreu o respectivo fato gerador. Nessa situação, o pagamento
ao beneficiário deverá ser contabilizado como despesas de exercícios anteriores.
16. FUNCAB – Técnico – MPE-RO/2012. Deverão ser reconhecidas em dotação específica con-
signada para fazer face às despesas de exercícios já encerrados, aquelas
(A) ocorridas no exercício anterior e não processadas em virtude de insuficiência de saldo
na dotação orçamentária correspondente.
(B) ocorridas em exercícios anteriores, para as quais o orçamento consignava dotação com
crédito suficiente para atendê-las, que não foram processadas e cujo empenho tenha
sido anulado no encerramento do exercício.
(C) empenhadas em exercícios anteriores e inscritas em restos a pagar não processados.
(D) cujos compromissos sejam decorrentes de contratos assinados em exercícios anteriores,
com crédito suficiente para atendê-las, executadas em exercícios posteriores.
(E) cujos gastos estejam vinculados à arrecadação de recursos em exercício anterior.
74 Administração Pública I Augustinho Paludo
19. Augustinho Paludo/2016. Sobre despesas públicas. Despesas com serviços criados em
exercícios passados devem ser pagas a conta de dotação para despesas de exercícios
anteriores.
Comentada 20. FCC – Conselheiro – TCM-RJ/2015. Sobre despesa pública. Os restos a pagar com
prescrição interrompida podem ser pagos a conta de despesas de exercícios anteriores,
mediante o reconhecimento do passivo financeiro, sem onerar o orçamento do exercício
em que ocorrer o pagamento.
9. FCC – Analista Administrativo – TRT2/2014. Sobre despesa pública. Conforme a Lei n.º
4.320/1964, na execução do orçamento, é permitido conceder suprimento de fundos para
despesas com locomoção sem prévio empenho na dotação própria.
Comentada 11. Augustinho Paludo/2016. A despesa executada por suprimento de fundos deve
observar os princípios do processo licitatório (legalidade, impessoalidade, moralidade,
igualdade) e garantir a aquisição mais vantajosa para a administração pública.
13. CESPE – Analista Adm. – TRT-MT/2015. Com relação à despesa pública, analise: A concessão
de suprimento de fundos na esfera federal se dá, exclusivamente, mediante conta bancária
da unidade gestora.
15. CESPE – Administrador – PF/2014. No que se refere às despesas públicas. O limite para a
definição das despesas de pequeno vulto que podem ser objeto de suprimento de fundos é
estabelecido por portaria do ministro da Fazenda, sendo aplicável a todos os demais órgãos
do Poder Executivo federal.
19. CESPE – ContadorTRT10/2013. No que se refere a suprimento de fundos. O prazo máximo para
aplicação do suprimento de fundos será de até noventa dias, a contar da data do ato de concessão do
suprimento de fundos, e não ultrapassará, em hipótese alguma, o término do exercício financeiro
Programação Financeira
Comentada 1. CESPE – Analista Administrativo – MI/2013. Sobre programação financeira. O Poder
Executivo deve aprovar a programação financeira e o cronograma de execução mensal de
desembolsos antes da aprovação da lei orçamentária, conforme previsto na LRF.
715 Exercícios de Fixação 77
2. FGV – Analista Administrativo – TJAM/2013. É objetivo para a fixação das cotas de progra-
mação financeira, manter, durante o exercício, na medida do possível o equilíbrio entre a
receita arrecadada e a despesa realizada, de modo a reduzir ao mínimo eventuais insufi-
ciências de tesouraria.
12. CESPE – Analista Administrativo – ANTT/2013. Caso haja o descumprimento das metas
fiscais previstas na LDO, o Poder Executivo deve limitar imediatamente o dispêndio de todos
os três poderes. Como as regras de limitação estão definidas na LDO, que foi debatida e
aprovada pelo Poder Legislativo, tal procedimento não pode ser considerado uma violação
da independência dos poderes.
15. CESPE – ACE – TCU/2013. A LDO/2013 prevê que, no caso de frustração da receita que
venha a comprometer o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal, o
Poder Executivo efetuará automaticamente, a qualquer tempo, o contingenciamento das
dotações e a retenção dos recursos correspondentes a todos os poderes e ao Ministério
Público, situação que só se reverterá se houver plena recuperação da receita inicialmente
estimada antes do final do exercício.
16. FCC – Analista Contábil – MP-AM/2013. Considere que determinado ente público, para o
orçamento de 2013, não estabeleceu ressalvas para limitação de despesa, na hipótese da
ocorrência do descumprimento das metas de resultado primário ou nominal. Assim, nos
715 Exercícios de Fixação 79
termos da Lei Complementar n.º 101/2000 − LRF, NÃO serão objeto de limitação as despesas
que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas
ao pagamento do serviço da dívida.
Descentralizações
20. CESPE – Analista Administrativo – STJ/2015. Com respeito a programação e execução or-
çamentária e financeira. A transferência por parte do STJ de um crédito e de seu respectivo
recurso para o CNJ, com vistas à realização de treinamento de seus servidores, representa
uma descentralização caracterizada, respectivamente, por um destaque e por um repasse.
23. ESAF – Analista PO – MPOG/2015. Analise a opção a respeito da gestão e uso da receita e
da realização da despesa orçamentária da União. A descentralização de créditos constitui-
-se no poder que uma unidade orçamentária ou administrativa dá a outra para utilizar os
créditos que estão sob a sua supervisão.
(C) destaque.
(D) dotação
(E) provisão.
Comentada 27. CESPE – Analista Adm. – TRT-MT/2015. Sobre execução orçamentária e financeira.
A descentralização orçamentária é denominada provisão quando ocorre entre unidades
de órgãos distintos.
13. Transferências
12. FCC – Assessor Jurídico – TC-PI/2014. Convênios são instrumentos que permitem aos
entes da Administração pública o estabelecimento de obrigações recíprocas, convergentes
a um interesse comum. Sobre eles, sabe-se que é necessário, considerando que há mútua
colaboração, o estabelecimento de contrapartida, que pode ser de diversas naturezas, para
cada um dos partícipes.
13. FGV – Auditor – CGE – MA/2014. As condições e as exigências para transferências de re-
cursos a entidades públicas e privadas são estabelecidas pelo seguinte instrumento legal:
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
14. FGV – Analista Administrativo – TJAM/2013. A correta aplicação dos recursos públicos e
a devida prestação de contas são fundamentais nas transferências de Recursos cujas im-
plicações estão previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal. As chamadas transferências
legais são as transferências de recursos fundo a fundo para o SUS.
Comentada 15. FCC – Agente Fiscalização – TC-SP/2011. Sobre a transferência voluntária, é cor-
reto afirmar:
(A) Um Estado-membro poderá ser beneficiário de transferência voluntária da União, de-
corrente de convênio para custear serviço de saúde do Sistema Único de Saúde.
(B) A transferência de 50% da receita que o Estado-membro repassa aos Municípios, pro-
veniente do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, é elencada na Lei de
Responsabilidade Fiscal como transferência voluntária.
(C) Se o Município mantém convênio com o Estado-membro para receber transferência
voluntária, a título de cooperação, é necessário que comprove estar ultrapassando os
limites das dívidas consolidada e mobiliária.
(D) O ente beneficiário com transferência voluntária tem que comprovar, dentre outros requi-
sitos, que se acha em dia com os pagamentos de tributos, empréstimos e financiamentos
devidos ao ente transferidor.
(E) A única possibilidade de aplicação de receita proveniente de transferência voluntária em
finalidade diversa da pactuada é para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo
e pensionista do ente beneficiário.
Comentada 16. CESPE – ACE – TCU/2015. O ingresso proveniente de outros entes da Federação,
efetivado mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, deve
ser classificado como outras receitas correntes.
17. CESPE – Perito Economia – MPU/2010. Subvenções sociais são as transferências que se
destinam a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem fi-
nalidade lucrativa; subvenções econômicas destinam-se a empresas públicas ou privadas
de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
18. CESPE – Consultor Orçamento – Câmara/2014. Os convênios instituídos pelo poder público
são firmados exclusivamente com outros órgãos ou entidades públicas, ao passo que os
contratos podem ser celebrados com outros órgãos ou entidades públicas ou privadas.
20. FCC – Analista Leg. Orçamento – PE/2014. De acordo com a normatização federal aplicável,
as transferências de recursos orçamentários da União a órgão e a entidades públicas ou
privadas, sem fins lucrativos, operasse mediante convênio ou termo de execução des-
centralizada, quando se tratar de descentralização de créditos entre órgãos ou entidades
integrantes do Orçamento Fiscal da União.
2. UPGEO – Pregoeiro – Sta. Cecília-SC/2016. De acordo com a Lei n.º 10.180/2001, os órgãos
setoriais de Planejamento e Orçamento são: I. Aqueles vinculados ou subordinados ao
órgão central do Sistema, cuja missão está voltada para as atividades de planejamento e
orçamento. II. As unidades de planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-
-Geral da União, da Vice Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.
Qual alternativa está correta?
(A) Apenas I está correta
(B) Apenas II está correta
(C) I e II estão corretas
(D) I e II estão incorretas
3. INSTITUTO CIDADE – Auditor – CONFE/2016. Qual dos itens abaixo NÃO é uma das finalidades
expressas em Lei, do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal?
(A) Formular o planejamento estratégico nacional.
(B) Formular o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais.
(C) Identificar, analisar e avaliar os investimentos estratégicos do Governo, suas fontes de
financiamento e sua articulação com os investimentos privados, bem como prestar o
apoio gerencial e institucional à sua implementação.
(D) Gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal.
11. CESPE – Contador – UNIPAMPA/2013. Com base na Lei n.º 10.180/2001, que organiza e
disciplina os Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração Finan-
ceira Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal,
julgue o item. A unidade de contabilidade da UNIPAMPA integra o Sistema de Contabilidade
Federal, sujeitando-se à orientação normativa e à supervisão técnica da Controladoria-
-Geral da União.
715 Exercícios de Fixação 85
13. CESPE – ACE – TCU/2015. A respeito do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo
Federal, disciplinado pela Lei n.º 10.180/2001, julgue o item abaixo. São finalidades do Sis-
tema de Controle Interno do Poder Executivo: a comprovação da legalidade e a avaliação de
resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial, o controle das operações de
crédito e o apoio ao controle externo; entretanto, não compete a esse sistema a avaliação
do cumprimento de metas previstas no plano plurianual por essa tarefa estar relacionada
à execução de programas de governo.
14. NUCLEP – Auditor – BIORIO/2014. É uma finalidade do sistema de controle interno do Poder
Executivo Federal
(A) manter e aprimorar o Plano de Contas Único da União.
(B) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas
de governo e dos orçamentos da União
(C) elaborar os Balanços Gerais da União.
(D) consolidar os balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com
vistas à elaboração do Balanço do Setor Público Nacional.
(E) realizar tomadas de contas dos ordenadores de despesa e demais responsáveis por bens e
valores públicos e de todo aquele que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade
que resulte dano ao erário.
15. ESAF – Analista Adm. – DNIT/2013. Entre as competências dos órgãos e unidades do Sistema
de Controle Interno do Poder Executivo Federal, menciona-se
(A) estabelecer as metas a serem atingidas pelo PPA.
(B) participar da elaboração dos orçamentos da União.
(C) aprovar as operações que envolvam avais e garantias.
(D) monitorar a atuação das auditorias externas das entidades estatais.
(E) apurar atos inquinados de irregulares, praticados por agentes privados com recursos
públicos.
15. Siafi
1. FCC – Contador – TRF3/2016. No âmbito do Governo Federal, o SIAFI é o principal instru-
mento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária,
financeira e patrimonial. Dentre os principais objetivos do SIAFI, considere:
I. Fornecer meios para agilizar a programação financeira, otimizando a utilização dos
recursos do Tesouro Nacional, através da unificação dos recursos de caixa do Governo
Federal. II. Permitir que a contabilidade pública seja fonte segura e tempestiva de
informações gerenciais destinadas a todos os níveis da Administração Pública Fede-
ral. III. Permitir o acompanhamento específico das despesas com pessoal e encargos
sociais e da quantidade física de servidores. IV. Permitir o controle da dívida interna
e externa, bem como o das transferências negociadas.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I, II e III.
(B) III e IV.
86 Administração Pública I Augustinho Paludo
(C) II e V.
(D) I, III.
(E) I, II e IV.
2. CESPE – Auditor – TC-RN/2015. Com relação aos instrumentos de segurança do SIAFI. Con-
forme macrofunção pertinente do SIAFI, os titulares das unidades gestoras podem indicar
operadores para efetuar a conformidade documental que esteja sob sua responsabilidade.
3. CESPE – Auditor – FUB/2015. Acerca do SIAFI. Para utilizar o SIAFI, os usuários são habi-
litados formalmente por meio do cadastramento de uma senha que lhes permite acesso
ao sistema não somente para total abrangência nas consultas, mas também para inclusão
de dados.
4. CESPE – Auditor – FUB/2015. Acerca do SIAFI. A nota de empenho, documento que permite
o registro do comprometimento de despesa no SIAFI, e necessária para os casos em que
se faca o reforço ou a anulação desse compromisso.
6. CESPE – Administrador – MJ/2013. Com relação ao SIAFI. Por intermédio do SIAFI, é possível
acompanhar a execução orçamentária e financeira da União, dos estados e dos municípios.
12. CESPE – Analista Gestão Financ. – SERPRO/2013. Um dos objetivos do SIAFI é a uniformi-
zação dos métodos e rotinas de trabalho no que se refere à gestão dos recursos públicos,
mantida sob controle centralizado e exclusivo da Secretaria do Tesouro Nacional.
Comentada 13. CESPE – Analista – ANATEL/2009. Os registros contábeis produzidos pelo Sistema
Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) são efetuados automatica-
mente, de acordo com a tabela de eventos, correspondentes aos atos e fatos administrativos,
cuja entrada dos respectivos dados no sistema é de responsabilidade das unidades gestoras.
14. FCC – Analista Contabilidade – TRE-SP/2012. No SIAFI, os eventos mantêm correlação com
os documentos de entrada do sistema. Os eventos relacionados com o registro do orçamento
da despesa se relacionam com a Nota de Empenho.
15. FCC – Analista Contábil – TRT23/2011. Em relação ao SIAFI − Sistema Integrado de Admi-
nistração Financeira, é correto afirmar que um dos documentos básicos do sistema é a
Nota de Empenho.
17. CESPE – Analista Contador – STM/2011. A respeito dos conceitos e fundamentos do SIAFI. O uso
da tabela de eventos para o preenchimento de telas e documentos de entrada no SIAFI permite
transformar os atos e fatos administrativos rotineiros em registros contábeis automáticos.
18. CESPE – Gerente Projeto – MME/2013. Em relação ao sistema de informação da execução orça-
mentária e financeira, de acordo com os conceitos do SIAFI, unidade administrativa é entendida
como a unidade que depende da descentralização de créditos de uma unidade orçamentária.
19. FCC – Contador – TRF3/2016. No âmbito do Governo Federal, o SIAFI é o principal instru-
mento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária,
financeira e patrimonial. È objetivo do SIAFI fornecer meios para agilizar a contratação
de empresas para o fornecimento de bens e serviços à Administração Pública Federal,
através de licitações.
Comentada 20. CESPE – Analista Administrativo – TRT8/2016. Com relação aos instrumentos de
segurança do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI),
analise: Por ser tido como oficial, qualquer dado extraído do SIAFI dispensa autenticação,
para efeito de publicação.
(B) a Conta Única do Tesouro tem por finalidade acolher as disponibilidades financeiras da
União a serem movimentadas pelas Unidades Gestoras da Administração Federal.
(C) as Unidades Gestoras da Administração Direta e Indireta estão autorizadas a fazer apli-
cações financeiras via a Conta Única desde que as receitas obtidas sejam utilizadas na
execução das políticas públicas a seu cargo.
(D) as Ordens Bancárias para movimentação da Conta Única não necessitam ser impressas,
exceção feita às modalidades Ordem Bancária de Pagamento – OBP, Ordem Bancária de
Câmbio - OBK, Ordem Bancária Judicial – OBJ e Ordem Bancária para pagamentos da
STN – OBSTN.
(E) a operacionalização da Conta Única do Tesouro Nacional será efetuada por intermédio
do Banco do Brasil, ou, excepcionalmente, por outros agentes financeiros autorizados
pelo Ministério da Fazenda.
5. VUNESP – Contador – TJSP/2013 A conta mantida no Banco Central do Brasil e que acolhe
todas as disponibilidades financeiras da União, inclusive fundos, de suas autarquias e
fundações, e que se constitui como um importante instrumento de controle das finanças
públicas, uma vez que permite a racionalização da administração dos recursos financeiros,
reduzindo a pressão sobre a caixa do Tesouro, além de agilizar os processos de transferên-
cia e descentralização financeira e os pagamentos a terceiros, é denominada Conta Única
do Tesouro Nacional.
6. FCC – Assessor Jurídico – TC-PI/2014. Com relação a conta única. Constitui exceção legal ao
princípio da unidade de caixa a conta bancária específica do regime próprio de previdência.
Comentada 11. CESPE – Analista – MME/2013. Com relação às chamadas contas especiais. São
contas movimentadas e administradas pela Secretaria do Tesouro Nacional ou por entidades
da administração indireta executoras de projetos, quando especificamente autorizadas.
12. VUNESP – Contador – TJ-SP/2015. Com o objetivo de obter maior economia operacional e
racionalizar a execução da programação financeira de desembolso, referente aos recursos
movimentados pelo Tesouro Nacional por meio de sua Caixa junto ao agente financeiro da
União, o Ministério da Fazenda
(A) promoveu a descentralização do controle dos recursos, de forma a tornar mais eficiente
a aplicação desses recursos.
(B) unificou os controles de arrecadação, identificando a origem e determinando a aplicação
dos recursos.
(C) tornou o Banco do Brasil responsável pelo controle de arrecadação e distribuição dos
recursos.
(D) promoveu a unificação desses recursos mediante a conta única do Tesouro.
(E) autorizou os saques contra a Caixa pelos limites estabelecidos por tipo de despesa, pelo
poder executivo.
14. CESPE – Agente – PF/2012. O gestor público que pretenda sacar recursos da Conta Única do
Tesouro deverá realizá-lo por intermédio de ordem bancária, diretamente no SIAFI. Para
a efetivação de pagamentos, esses recursos são disponibilizados no Banco do Brasil S.A.
15. CESPE – Analista Administrativo – SGES/2013. Assinale a opção correta no que se refere à
conta única do Tesouro Nacional. As entidades da administração federal indireta poderão
utilizar, em suas aplicações no mercado financeiro, recursos provenientes de dotações
orçamentárias da União, inclusive transferências e eventuais saldos da mesma origem
apurados no encerramento de cada ano financeiro.
Comentada 16. CESPE – ACE – TCU/2015. Se determinada fundação pública mantiver seus recursos
decorrentes de arrecadação de receitas próprias na conta única do Tesouro Nacional, ela
poderá aplicar tais disponibilidades financeiras em aplicações a prazo fixo.
17. CESPE – Analista Administrativo – SGES/2013. No que se refere à conta única do Tesouro
Nacional. A conta única do Tesouro Nacional, mantida no Banco Central do Brasil ou em
instituição financeira pública federal, acolhe todas as disponibilidades financeiras da União,
excetuando-se os recursos das autarquias, que escolherão a conta mediante concorrência
bancária.
90 Administração Pública I Augustinho Paludo
18. CESPE – Contador – TELEBRAS/2015. No que se refere à Conta Única do Tesouro Nacional,
julgue o seguinte item. Cabe ao Banco Central do Brasil a função de agente financeiro do
Tesouro com a atribuição, entre outras, de realizar pagamentos com os fundos depositados
na Conta Única do Tesouro Nacional.
19. CESPE – Agente Adm. – CADE/2014. Acerca da conta única do tesouro nacional. A nota de
lançamento (NL) é utilizada para lançamentos complementares da conciliação da Conta
Única do Tesouro Nacional.
20. CESPE – TEC – TCU/2015. No que diz respeito à Guia de Recolhimento da União (GRU),
julgue o item subsequente. A GRU é o documento destinado ao recolhimento de receitas à
Conta Única do Tesouro Nacional, mantida no Banco Central do Brasil, e o agente financeiro
centralizador dessa arrecadação é o Banco do Brasil S.A., que, por sua vez, recebe tarifas
pela prestação desse serviço à União.
17. Sidor/Siop
10. CESPE – Analista Administrativo – STJ/2015. Com relação a Lei de Responsabilidade Fiscal
(LRF). Com relação a conceitos e normas aplicáveis à despesa pública. O projeto da LRF
foi concebido no bojo da busca pela estabilidade fiscal, visando à obtenção de superávits
primários compatíveis com a estabilização da relação entre dívida externa e reservas
internacionais.
12. FCC – ACE – São Luís-MA/2015. Um dos pilares da Lei de Responsabilidade Fiscal é a aten-
ção dada à transparência das contas públicas. Sobre esse assunto é correto afirmar que
durante o processo de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes e orçamentos
deverá haver incentivo à participação popular.
715 Exercícios de Fixação 93
13. FCC – ACE – TC-CE. A Lei Complementar n.º 101/2000, Lei de Responsabilidade Fiscal, esta-
belece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com
amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição. De acordo com essa Lei Complementar,
(A) nas suas referências à União, o Ministério Público está excluído.
(B) nas suas referências a Tribunais de Contas, só estão incluídos o Tribunal de Contas da
União, os Tribunais de Contas dos Estados e o Tribunal de Contas do Distrito Federal.
(C) nas suas referências aos Estados, não se entende considerado o Distrito Federal.
(D) suas disposições obrigam, inclusive, os Municípios e suas fundações.
(E) nas suas referências aos Municípios, estão excluídas as autarquias municipais.
14. FCC – Analista – MANAUSPREV/2015. A Lei de Responsabilidade Fiscal foi editada para
garantir o equilíbrio nas contas públicas, de modo que suas normas dirigem-se e obrigam,
exemplificativamente, Tribunais de Contas, Ministério Público, autarquias e empresas
estatais dependentes.
15. FGV – Administrador – AL-AM/2013. Com relação à Lei de Responsabilidade Fiscal. A LRF
estimula a transparência, exigindo a divulgação, em todos os meios e formas possíveis,
dos relatórios de acompanhamento da gestão fiscal que permitem identificar receitas e
despesas.
Comentada 16. CESPE – Analista Administrativo – ANP/2013. Acerca da LRF. As empresas estatais
independentes não compõem o campo de aplicação da LRF.
Receita e Despesa
20. CESPE – Analista Administrativo – MI/2013. Suponha que a União pretenda reduzir a zero
a alíquota do imposto de produtos industrializados incidente sobre eletrodomésticos e
utensílios de cozinha. Nessa situação, não será necessário demonstrar que a renúncia de
receita foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária nem efetuar medidas
de compensação por meio do aumento de receita.
Comentada 21. VUNESP – Analista Administrativo – DCTA/2013. Sobre receita pública na LRF. A
receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em
referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.
94 Administração Pública I Augustinho Paludo
22. CESPE – Analista Administrativo – ANP/2013. Sobre receita pública na LRF. A receita
corrente líquida engloba todas as receitas correntes lançadas no mês de referência e nos
onze meses anteriores.
24. ESAF – Analista PO – MPOG/2015. Renúncia de Receita é a decisão de não arrecadar receita
em função da concessão de isenções, anistias ou subsídios. Assinale a opção incorreta a
respeito da renúncia de receita.
(A) A LRF não trata especialmente da renúncia de receita, quanto a medidas a serem obser-
vadas pelos entes públicos que decidirem pela concessão ou ampliação de incentivo ou
benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita.
(B) Qualquer concessão de renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do
impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois
anos seguintes.
(C) Demonstrar que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária,
e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo de metas fiscais,
da LDO.
(D) Estar acompanhada de medidas de compensação no exercício em que deva iniciar suas
vigências e nos dois seguintes, por meio do aumento de receita, proveniente de elevação
de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contri-
buição.
25. VUNESP – Analista Gestão – SJC/2015. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000) es-
tabelece normas de finanças públicas e algumas definições que lhe são afetas. A definição
de receita corrente líquida excetua, quando se refere ao ente Estado,
(A) os valores transferidos aos Estados por determinação constitucional ou legal.
(B) o somatório das receitas patrimoniais.
(C) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer
título, à pessoa física que lhe preste serviço.
(D) o somatório das receitas agropecuárias.
(E) as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional.
28. FCC – Analista Administrativo – TRT19/2014. A LRF estabelece que a criação, expansão ou
aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento de despesa será acompa-
nhada de estimativa de impacto orçamentário-financeiro e de declaração do ordenador
715 Exercícios de Fixação 95
Comentada 29. FCC – Analista CE – TC-AM/2013. Tanto para empenho e para licitação de serviços,
fornecimento de bens ou execução de obras, assim como para criação, expansão ou aper-
feiçoamento de ação governamental que acarrete aumento de despesa, será necessário
apenas,
(A) declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem previsão na lei orçamentária
anual e adequação com a lei de diretrizes orçamentárias e com o plano plurianual, de
forma que somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, pre-
vistas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para
o exercício.
(B) estimativa do impacto orçamentário-financeiro do exercício em que deva entrar em vigor.
(C) declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e
financeira com a lei orçamentária anual.
(D) estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor
e nos dois subsequentes, mais declaração do ordenador da despesa de que o aumento
tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade
com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.
(E) estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor
e nos subsequentes do mandato do chefe do Executivo, mais declaração do ordenador da
despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira e compatibilidade
com a lei de diretrizes orçamentárias do plano plurianual.
30. CESPE – Analista Adm. – TRT-MT/2015. De acordo com o disposto na LRF — Lei Comple-
mentar n.º 101/2000, será considerada lesiva ao patrimônio público a despesa continuada
que não estiver associada às suas respectivas medidas compensatórias.
31. FCC – Conselheiro – TCM-GO/2015. Sobre despesa na LRF é correto afirmar que desde que
se estenda por mais de dois anos e seja criada por lei, a despesa de capital é considerada
obrigatória de caráter continuado.
32. CESPE – Especialista Gestão – TELEBRAS/2015. De acordo com a LRF. As despesas com
pessoal das empresas estatais federais dependentes estão sujeitas a limites específicos,
compreendidos nos limites atribuídos ao Poder Executivo federal.
33. CESPE – Especialista Gestão – TELEBRAS/2015. De acordo com a LRF. Caso seja ultrapassado
o limite de gasto com pessoal e se esgotem tanto as providências elencadas na LRF quanto
o prazo legal para sanear a situação, o ente federado poderá demitir servidores estáveis.
35. CESPE – Auditor – TC-RN/2015. Acerca do controle da despesa pública. Se a despesa total
com pessoal da administração pública estadual superar o limite máximo previsto na LRF,
96 Administração Pública I Augustinho Paludo
a eliminação do percentual excedente poderá ser alcançada tanto pela extinção de cargos
e funções quanto pela redução dos valores a eles atribuídos.
36. ESAF – Analista PO – MPOG/2015. Sobre os limites em relação à receita corrente líquida
para os gastos com pessoal no âmbito federal estabelecidos pela Lei Complementar n.º
101/2000, é correto afirmar, exceto:
(A) 3% (três por cento) para o Poder Legislativo incluindo o Tribunal de Contas da União.
(B) 3% (três por cento) para custeio de despesas do Distrito Federal e dos ex-territórios.
(C) 0,6% (seis décimos por cento) para o Ministério Público Federal.
(D) 6% (seis por cento) para o Poder Judiciário.
(E) 37,9% (trinta e sete inteiros e nove décimos por cento) para o Poder Executivo.
37. FCC – Auditor – MP-Paraíba/2015. Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, a despe-
sa total com pessoal do Ministério Público do Estado da Paraíba não poderá exceder, em
relação à Receita Corrente Líquida, em 6%.
39. FCC – Conselheiro – TCM-GO/2015. Tendo em vista a despesa de pessoal, é correto afirmar
que
(A) os limites são apurados apenas e tão somente por poder estatal.
(B) o cálculo sempre abrange onze meses do gasto em questão.
(C) em todos os anos do mandato, não se aplicam sanções fiscais antes dos dois quadrimes-
tres que concede a lei para ajustar tal gasto a seu limite.
(D) aumentos reais de salário demandam estimativa trienal de impacto orçamentário-
-financeiro.
(E) superados 90% do limite, o poder, em regra, não pode aumentar o gasto em apreço.
40. FCC – Procurador – TCM-RJ/2015. Sobre despesas com pessoal, é correto afirmar: Na
verificação do atendimento dos limites definidos da despesa com pessoal, não serão
computadas algumas despesas, assim como as despesas de indenização por demissão de
servidores ou empregados e as relativas a incentivos à demissão voluntária.
41. CESPE – Analista Gestão Financeira – INPI/2013. Em consonância com as disposições da LRF,
Os efeitos financeiros dos atos que criam as despesas obrigatórias de caráter continuado
devem ser compensados, nos períodos seguintes, pelo aumento permanente de receita ou
pela redução permanente de despesa.
Comentada 42. FCC – Analista Administrativo – TRE-CE/2012. A Lei de Responsabilidade Fiscal es-
tabeleceu três limites para os gastos com pessoal. Aquele constante do artigo 59, parágrafo
715 Exercícios de Fixação 97
primeiro, inciso II, diz que o ente deve ser notificado quando o montante da despesa total
com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite. Este é conhecido como limite
(A) legal.
(B) prudencial.
(C) objetivo.
(D) inconstitucional.
(E) de alerta.
Comentada 43. VUNESP – Contador – TJSP/2013 No tocante aos limites de despesa com pessoal e
à Lei de Responsabilidade Fiscal. A despesa total com pessoal será apurada somando-se
a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se
o regime de competência.
46. FCC – Contador – TRT16/2014. De acordo com a Constituição Federal, a despesa com pes-
soal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá
exceder certos limites. Assim, a LRF estabeleceu limites máximos de despesas com pessoal
para cada Poder. Com relação aos órgãos da esfera federal, a repartição dos limites não
poderá exceder os seguintes percentuais:
I. 2,5% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União; 6% para o Judiciário.
II. 49% para o Executivo; 2% para o Ministério Público da União.
III. 3% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União; 6% para o Judiciário.
IV. 40,9% para o Executivo; 0,6% para o Ministério Público da União.
V. 2,5% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União; 16% para o Judiciário.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e II.
(B) IV e V.
(C) III e IV.
(D) I e IV.
(E) II e V.
48. VUNESP – Analista Gestão – SJC/2015. Sobre a LRF. O relatório resumido da execução
orçamentária deverá ser publicado pelo Poder Executivo, de acordo com a Constituição
Federal, até 30 dias após o encerramento de cada bimestre.
98 Administração Pública I Augustinho Paludo
50. CESPE – AGU/2015. Referente à LRF e seus instrumentos de transparência da gestão pú-
blica. O balanço orçamentário, que tem a função de especificar, por categoria econômica,
as receitas e as despesas, constitui parte do RREO.
51. CESPE – AGU/2015. Referente à LRF e seus instrumentos de transparência da gestão pú-
blica. O RREO torna público como a atividade financeira do Estado está se desenvolvendo,
ou seja, o que realmente foi arrecadado e gasto em relação ao que fora previsto.
52. CESPE – Analista Administrativo – STJ/2015. Com relação a Lei de Responsabilidade Fiscal
(LRF). O relatório resumido da execução orçamentária deverá contar, de acordo com as
circunstâncias, com justificativas para a frustração de receitas, e especificar as providên-
cias adotadas em matéria de fiscalização e cobrança dos créditos da fazenda pública, assim
como em matéria de combate à evasão e à sonegação.
53. CESPE – AGU/2015. No que diz respeito às sanções previstas na LRF e medidas a serem
tomadas. Caso o RREO não seja entregue até a data prevista na LRF, o TCU emitirá uma
advertência.
Comentada 54. FGV – Técnico Administrativo – MPE-MS/2013. O tipo de relatório exigido pela
Constituição Federal de 1988 e pela Lei Complementar n. 101/00, com vistas a evidenciar
a execução orçamentária por meio do acompanhamento de seus resultados bimestrais
durante um exercício financeiro, é denominado resumido da execução orçamentária.
56. FCC – ACE – São Luís-MA/2015. Uma das formas de operação de crédito reguladas na Lei
de Responsabilidade Fiscal é a por antecipação da receita orçamentária, conhecidas como
ARO, que envolve receita que o ente ainda não arrecadou. Caso a Prefeitura Municipal de
São Luís do Maranhão efetue esse tipo de operação de crédito, deverá elaborar um de-
monstrativo para fins de comprovação do atendimento ao limite estabelecido a operações
dessa natureza. Esse demonstrativo é parte integrante do
(A) Relatório Resumido da Execução Orçamentária.
(B) Anexo de Metas Fiscais.
(C) Anexo de Riscos Fiscais.
715 Exercícios de Fixação 99
57. CESPE – Administrador – ENAP/2015. Com relação a Lei de Responsabilidade Fiscal. O re-
latório de gestão fiscal deve conter demonstrativo das despesas e receitas previdenciárias
efetivamente realizadas no quadrimestre de referência.
58. CESPE – AGU/2015. No que diz respeito às sanções previstas na LRF e medidas a serem
tomadas. A União, como sanção pelo descumprimento do prazo estabelecido para a publi-
cação do RGF, ficará impedida de receber transferências voluntárias.
59. CESPE – AGU/2015. No que diz respeito às sanções previstas na LRF e medidas a serem
tomadas. O instrumento que pode indicar as medidas corretivas a serem adotadas no caso
de se ultrapassarem os limites fixados na LRF é o RGF.
60. ESAF – Analista PO – MPOG/2015. O Relatório de Gestão Fiscal de que trata a Lei Com-
plementar n.º 101/2000 deve conter o comparativo com os limites definidos naquela Lei.
Assinale a opção que indica um limite não exigido pela Lei.
(A) Operações de crédito, inclusive por antecipação de receita.
(B) Dívida consolidada e mobiliária.
(C) Investimentos financiados por operações de crédito.
(D) Despesa total com pessoal.
(E) Concessão de garantia.
61. FCC – Analista Administrativo – TRT19/2014. O Poder Judiciário Federal publicou documento
referente ao período de setembro a dezembro de 2010, assinado, inclusive, pelo respon-
sável pelo controle interno, contendo as seguintes informações: comparativo da despesa
com pessoal com o limite da LRF, distinguindo a realizada com inativos e pensionistas;
demonstrativo do último quadrimestre referente à disponibilidade de caixa em 31/12;
inscrição de restos a pagar. O documento publicado foi o
(A) Relatório Resumido da Execução Orçamentária.
(B) Relatório de Gestão Fiscal.
(C) Relatório Comparativo entre as Metas Fixadas e os Resultados Alcançados.
(D) Anexos do Balanço Patrimonial com base em 31/12/10.
(E) Relatório Gerencial Quadrimestral.
Comentada 62. VUNESP – Analista Administrativo – SE-SP/2013. Sobre a LRF. O relatório de Gestão
Fiscal será publicado, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico, até 30
dias após o encerramento do período a que corresponder.
64. FCC – Administrador – Defensoria-RR/2015. Todo órgão público possui um controle interno
para a verificação da execução do orçamento. Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal,
há determinação legal para que o responsável pelo controle interno assine o documento
denominado Relatório de Gestão Fiscal.
100 Administração Pública I Augustinho Paludo
65. FGV – Auditor – TJ-Piauí/2015. A Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, conhe-
cida como a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estabelece normas para a elaboração
e divulgação de Relatório de Gestão Fiscal, pelos titulares. O Relatório de Gestão Fiscal
deve: abranger administração direta, autarquias, fundações, fundos e empresas estatais
dependentes, e também os consórcios públicos, que integram a administração indireta dos
entes da Federação consorciados;
Outros Assuntos
68. FCC – Administrador – Defensoria-RR/2015. Uma das inovações trazidas pela Lei de Res-
ponsabilidade Fiscal foi o Anexo de Metas Fiscais, cujo conteúdo deve prever, por exemplo,
avaliação do cumprimento das metas estabelecidas no ano anterior, o que contribui para
o aprimoramento do planejamento público. Esse documento integra a Lei de Diretrizes
Orçamentárias, apenas.
69. CESPE – Auditor – TC-RN/2015. Acerca da receita pública, despesa pública e execução
orçamentária. No período de cento e oitenta dias que antecedem o final do mandato de um
governador, é proibido a essa autoridade gerar aumento da despesa com pessoal. Nesse
período, ele também estará impedido de contrair obrigação de despesa que não possa ser
cumprida integralmente dentro do mandato que esteja em curso.
71. FCC – ACE – TC-CE. A gestão fiscal, de acordo com a Lei Complementar n.º 101/2000, será
fiscalizada no âmbito do controle externo pelos Tribunais de Contas. Dentre as ênfases da
fiscalização, NÃO se
(A) inclui a destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos.
(B) incluem os limites e as condições para realização de operações de crédito e inscrição
em Restos a Pagar.
(C) incluem as medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo
limite.
(D) inclui o atingimento das metas estabelecidas na Lei Orçamentária Anual.
(E) inclui o cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais, quando houver.
715 Exercícios de Fixação 101
72. CESPE – Auditor – TC-RN/2015. Com base nas normas da Lei de Responsabilidade Fiscal.
O parecer prévio emitido pelo Tribunal de Contas da União deve restringir-se às contas
prestadas pelo presidente de República.
73. CESPE – Especialista Gestão – TELEBRAS/2015. De acordo com a LRF. O saldo da dívida
consolidada líquida (DCL) é obtido deduzindo-se da dívida consolidada as disponibilidades
de caixa, as aplicações financeiras e os demais haveres financeiros.
75. FCC – Procurador – TCM-RJ/2015. A Lei Complementar n.º 101/2000 (LRF) proíbe a operação
de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na
qualidade de beneficiário do empréstimo, e proíbe também: I. recebimento antecipado de
valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria
do capital social com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação; II.
assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com for-
necedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de título de
crédito, não se aplicando esta vedação a empresas estatais dependentes; III. assunção de
obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori
de bens e serviços. Todas as afirmativas estão corretas.
77. FCC – Conselheiro – TCM-RJ/2015. A LRF estabelece textualmente que o Poder Legislativo,
diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada
Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complemen-
tar, com ênfase para determinados pontos expressamente previstos nesse diploma legal.
102 Administração Pública I Augustinho Paludo
Especificamente aos Tribunais de Contas, a referida LRF estabelece que compete a esses
Tribunais alertar os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, bem como os demais
órgãos referidos no seu art. 20, sempre que constatarem
I. que os montantes das dívidas consolidada e mobiliária, das operações de crédito e da
concessão de garantia se encontram acima de 75% dos respectivos limites.
II. que os gastos com inativos e pensionistas se encontram acima do limite de 90%, definido
na própria Lei Complementar n.º 101/2000.
III. que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% do limite.
Está correto o que se afirma APENAS no item III.
78. VUNESP – Analista Planej. – PMSP/2015. A Lei de Responsabilidade Fiscal prevê sanções
para casos específicos de descumprimento das normas nela estabelecidas. Assim, o ente
que não cumpri-la integralmente, ressalvados os casos previstos na lei, estará sujeito à
vedação ao recebimento de transferências voluntárias.
79. VUNESP – Analista Planej. – PMSP/2015. É uma Operação de Crédito e está vedada. Cor-
responde à alternativa:
(A) Assunção ou reconhecimento de dívidas.
(B) Recebimento antecipado de valores provenientes de vendas.
(C) Antecipação de Receita Orçamentária – ARO.
(D) Arrendamento mercantil.
(E) Captação de recurso anterior ao fato gerador.
81. FGV – Auditor – CGE-MA/2014. De acordo com a Lei Complementar n.º 101/2000, constitui
exigência para a realização de transferências voluntárias. Estar em dias quanto ao paga-
mento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor.
82. FGV – Auditor – CGE-MA/2014. De acordo com a Lei Complementar n.º 101/2000, constitui
exigência para a realização de transferências voluntárias. Cumprir os limites de dívida
consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive de antecipação de receita, de
inscrição de restos a pagar e de despesa total com pessoal.
83. CEPERJ – ACE – SEFAZ-RJ/2013. Para a contratação de operações de crédito por antecipação
da receita orçamentária será imprescindível o seguinte procedimento:
715 Exercícios de Fixação 103
(A) ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o fim do exercício
(B) estar limitada a 10% da Receita Corrente Líquida anual do ente federado
(C) ser liquidada com juros, porém sem outros encargos incidentes, até o fim do exercício
financeiro
(D) não existirem mais de três operações anteriores da mesma natureza
(E) realizar-se somente a partir do décimo dia do início do exercício financeiro
84. AOCP CONCURSOS – Auditor – TC-PA/2013. De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal,
salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de
operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que
mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos para mudança
de controle acionário.
85. VUNESP – Contador – TJSP/2015. A emissão de títulos para pagamento do principal acres-
cido da atualização monetária, nos termos da Lei Complementar n.º 101/00, corresponde
à definição de refinanciamento da dívida mobiliária.
86. FGV – Auditor – TJ-Piauí/2015. A fim de dar cumprimento aos preceitos da LRF, o Anexo
de Metas Fiscais deve conter, entre outros, os seguintes demonstrativos: Avaliação do
Cumprimento das Metas Fiscais do Exercício Anterior; e Estimativa e Compensação da
Renúncia de Receita.
Gabaritos
1. Orçamento Público
1 E 21 C 41 C 61 E 81 E 101 C
2 E 22 C 42 A 62 C 82 C 102 D
3 E 23 C 43 E 63 E 83 C 103 C
4 E 24 C 44 E 64 E 84 E 104 E
5 C 25 C 45 E 65 E 85 C 105 C
6 A 26 C 46 C 66 C 86 E 106 C
7 D 27 C 47 B 67 C 87 C 107 E
8 E 28 C 48 E 68 B 88 B 108 A
9 C 29 C 49 C 69 C 89 E 109 E
10 C 30 C 50 E 70 C 90 C 110 D
11 E 31 D 51 E 71 C 91 E 111 E
12 E 32 E 52 E 72 E 92 E 112 B
13 C 33 C 53 C 73 E 93 B 113 C
14 E 34 C 54 A 74 E 94 A 114 E
15 E 35 E 55 B 75 C 95 E 115 E
16 E 36 C 56 C 76 C 96 C 116 E
17 E 37 E 57 C 77 E 97 E 117 C
18 C 38 E 58 C 78 E 98 E 118 E
19 B 39 C 59 C 79 E 99 C
20 E 40 C 60 B 80 C 100 E
5. Ciclo Orçamentário
1 A 5 C 9 E 13 A 17 E 21 C
2 E 6 E 10 A 14 E 18 C 22 E
3 C 7 C 11 B 15 D 19 C 23 E
4 B 8 C 12 E 16 A 20 C 24 C
6. Receita Pública
1 C 13 E 25 C 37 C 49 C 61 E
2 C 14 C 26 D 38 B 50 C 62 E
3 E 15 E 27 C 39 C 51 B 63 E
4 E 16 C 28 E 40 C 52 E 64 E
5 E 17 C 29 C 41 B 53 C 65 D
6 E 18 C 30 E 42 C 54 A 66 C
7 C 19 D 31 E 43 C 55 C 67 D
8 D 20 E 32 E 44 C 56 E 68 C
9 C 21 C 33 C 45 D 57 E 69 E
10 C 22 A 34 A 46 E 58 C 70 C
11 E 23 E 35 E 47 C 59 C
12 C 24 C 36 C 48 A 60 C
7. Despesa Pública
1 C 15 E 29 E 43 C 57 E 71 E
2 C 16 D 30 E 44 C 58 D 72 C
3 C 17 D 31 D 45 C 59 C 73 C
4 C 18 C 32 C 46 B 60 E 74 C
5 C 19 C 33 D 47 C 61 E 75 D
6 C 20 C 34 B 48 A 62 E 76 E
7 B 21 C 35 C 49 C 63 E 77 C
8 C 22 E 36 C 50 C 64 C 78 A
108 Administração Pública I Augustinho Paludo
9 A 23 A 37 E 51 E 65 E 79 D
10 C 24 C 38 C 52 C 66 C 80 C
11 C 25 B 39 C 53 B 67 A 81 E
12 C 26 E 40 E 54 E 68 A 82 A
13 C 27 E 41 E 55 B 69 B 83 C
14 E 28 E 42 C 56 C 70 C
8. Créditos Adicionais
1 C 10 A 19 B 28 E 37 C 46 C
2 E 11 C 20 E 29 E 38 B 47 E
3 C 12 C 21 E 30 C 39 B 48 C
4 C 13 C 22 E 31 C 40 C 49 E
5 C 14 C 23 B 32 D 41 C 50 C
6 C 15 B 24 E 33 E 42 E
7 C 16 C 25 C 34 C 43 C
8 C 17 E 26 C 35 C 44 C
9 C 18 C 27 C 36 C 45 C
9. Restos a Pagar
1 E 5 C 9 C 13 C 17 D 21 C
2 C 6 C 10 A 14 D 18 C 22 C
3 D 7 A 11 C 15 E 19 C
4 E 8 E 12 B 16 E 20 E
13. Transferências
1 C 5 A 9 E 13 E 17 C
2 C 6 E 10 C 14 C 18 E
3 B 7 C 11 A 15 D 19 C
4 C 8 C 12 C 16 E 20 C
17. Sidor/Siop
1 C 2 E 3 C 4 C 5 C 6 C
1. ORÇAMENTO PÚBLICO
Comentários
“O Direito Financeiro compreende a disciplina jurídica da atividade financeira do Estado, envolvendo
receita, despesa, orçamento e crédito público. Ele disciplina a organização e a administração das
finanças públicas, ou seja, disciplina a atividade financeira do Estado: é mais amplo que o direito
Tributário. Já o Direito Tributário trata da disciplina jurídica apenas dos tributos (receitas tributá-
rias: impostos, taxas e contribuições) – compreende o conjunto de normas que regulam a instituição
e arrecadação desses tributos e a relação jurídica do Estado com os Contribuintes” (Paludo, 2016).
Portanto, a afirmativa está errada porque a receita pública é objeto do direito financeiro, cuja com-
petência abrange todas as receitas (mais as despesas, o orçamento e o crédito público); a competência
do direito tributário compreende apenas uma das origens das receitas públicas (a receita tributária).
Comentários
A questão contém três afirmativas: 1. atuar para corrigir falhas de mercado é exemplo de intervenção
no mercado: CERTA “Para atingir esses objetivos, – estabilidade, crescimento e correção das falhas
de mercado – o Governo intervém na economia, utilizando-se do Orçamento Público e das funções
orçamentárias” (Paludo, 2013); 2. provisão de bens públicos puros (não excludente e não rival) são
exemplos dessa intervenção: CERTA, enquadra-se na função alocativa; e 3. serviços públicos de
Questões Comentadas 113
saúde são exemplos de bens públicos puros: ERRADA “Função alocativa – relaciona-se à alocação
de recursos por parte do Governo a fim de oferecer bens e serviços públicos puros (ex.: rodovias,
segurança, justiça) que não seriam oferecidos pelo mercado ou seriam em condições ineficientes;
bens meritórios ou semipúblicos (ex.: educação e saúde)” (Paludo, 2013).
Portanto, a afirmativa está errada porque os serviços de saúde são exemplos de bens semipúblicos
ou meritórios, e a questão está falando de bens públicos “puros”.
17. FCC – Conselheiro – TCM-RJ/2015. A função desenvolvida pelo Estado com o objetivo de
assegurar o ajustamento necessário na apropriação de recursos na economia, visando a
correção das imperfeições inerentes à própria lógica de mercado, denomina-se função
A) normativa.
B) distributiva.
C) estabilizadora.
D) administrativa.
E) alocativa.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Função alocativa – relaciona-se à alocação de recursos por parte do Governo
a fim de oferecer bens e serviços públicos (...) e ainda, corrigir imperfeições no sistema de mercado
(como oligopólios) e corrigir os efeitos negativos de externalidades”.
25. FCC – Analista Controle – AMAPÁ/2012. O instrumento de gestão que se torna em plano de
governo expresso em forma de lei, que faz a estimativa de receita a arrecadar e fixa a despesa
para um período determinado de tempo, em geral de um ano, chamado exercício financeiro,
em que o governante não está obrigado a realizar todas as despesas ali previstas, porém
não poderá contrair outras sem a prévia aprovação do poder legislativo, é conhecido como
Orçamento
A) Flexível.
B) Ordinário.
C) Contínuo.
D) Público.
E) Operacional.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “De maneira simples, o orçamento é uma estimativa, uma previsão. Ao final
do processo de elaboração, o Orçamento Público materializa-se numa lei, a LOA – Lei Orçamentária
Anual.
O Orçamento Público é uma lei que, entre outros aspectos, exprime, em termos financeiros, a aloca-
ção dos recursos públicos. É um documento legal que contém a previsão de receitas e a estimativa
de despesas a serem realizadas por um governo, em um determinado exercício financeiro (...) É o
documento que define a gestão anual dos recursos públicos (...) Embora haja despesas obrigatórias,
no geral, o Orçamento Público brasileiro é considerado autorizativo”.
114 Administração Pública I Augustinho Paludo
Portanto, a alternativa “D” é a verdadeira e a resposta da questão, pois a questão trata do Orçamento
Público. As afirmativas “A;C” são apenas características do orçamento público; a alternativa “B” nem
se enquadra na questão; e a alternativa “E” trata apenas do orçamento operacional, utilizado para
implementação de planos e projetos.
41. FCC – Conselheiro – TCM-RJ/2015. O orçamento do qual consta apenas a previsão da receita
e a fixação da despesa, constituindo uma peça meramente contábil-financeira, sem nenhu-
ma espécie de planejamento da ação do governo, sem qualquer objetivo econômico e social
de forma clara e sem preocupação com objetivos e metas e voltado preferencialmente às
necessidades dos órgãos públicos, denomina-se orçamento
A) de desempenho ou por realizações.
B) estatal.
C) clássico ou tradicional.
D) pragmático.
E) de base zero ou por estratégia.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “O Orçamento Tradicional/clássico é um documento de previsão de receita
e autorização de despesas com ênfase no gasto.
Sua finalidade era ser um instrumento de controle político do Legislativo sobre o Executivo – sem preo-
cupação com o planejamento, com a intervenção na economia ou com as necessidades da população (...)
Não se questionavam objetivos e metas do Governo. Percebe-se que o aspecto jurídico do orçamento era
mais valorizado que o aspecto econômico, e as finanças públicas caracterizavam-se por sua neutralidade”.
Comentários
A medida da eficiência é interna, a mais comum, e estará sempre presente. A eficácia já é uma
medida de resultados (avalia o alcance das metas). No orçamento de desempenho/funcional “Havia
também forte preocupação com os custos dos programas. A ênfase é no desempenho organizacio-
nal, e avaliam-se os resultados (em termos de eficácia – não de efetividade). Procura-se medir o
desempenho através do resultado obtido, tornando o orçamento um instrumento de gerenciamento
para a Administração Pública” (Paludo, 2016).
Portanto, a afirmativa está correta, visto que o orçamento de desempenho preocupava-se com os
custos e utilizava os padrões de eficiência e eficácia para avaliar sua atuação.
62. CESPE – Administrador – EBC/2011. No orçamento base zero, os gerentes devem justificar
todos os gastos orçamentários e não apenas as variações em relação ao orçamento do ano
anterior. A linha de base é zero, e não, o orçamento do último ano.
Questões Comentadas 115
Comentários
O “Orçamento Base-Zero surgiu no Texas, EUA, na década de 1970, e nele não há direito adquirido no
orçamento. Cada despesa é tratada como uma nova iniciativa de despesa, e a cada ano é necessário
provar as necessidades de orçamento, competindo com outras prioridades e projetos. Inicia-se todo
ano, partindo do “zero” – daí o nome Orçamento Base Zero” (Paludo, 2016).
Portanto, a afirmativa está errada porque no orçamento base zero não há direito adquirido acerca
de verbas orçamentárias, todo ano as despesas devem ser justificadas.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Os princípios orçamentários são regras válidas para todo o processo orça-
mentário (elaboração, execução e controle/avaliação) – aplicam-se tanto à LOA como aos créditos
adicionais – e visam assegurar-lhe racionalidade, eficiência e transparência, mas não têm caráter
absoluto, visto que apresentam exceções.
Portanto, a afirmativa está correta por expressar informações e características assertivas acerca
dos princípios orçamentários.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Princípio da especificação, especialização ou discriminação. Essa regra
opõe-se à inclusão de valores globais, de forma genérica, ilimitados e sem discriminação, e ainda,
o início de programas ou projetos não incluídos na LOA.
Esse princípio está consagrado no § 1º do art. 15 da Lei nº 4.320/1964: “Na lei de orçamento a
discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos; § 1.º Entende-se por elementos o
desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve
a Administração Pública para consecução dos seus fins”.
Exceção: 1 – art. 20, parágrafo único, da Lei n.º 4.320/1964: “Os programas especiais de trabalho
que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da
despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital”;
2 – art. 5.º, III, b, da LRF, que trata da reserva de contingência, que é uma dotação global para
atender a passivos contingentes e outras despesas imprevistas”.
Portanto, a afirmativa está correta tanto no que afirma do princípio, como em relação a exceção.
116. CESPE – Analista Administrativo – MI/2013. Sobre orçamento público. A inovação trazida
pela Constituição Federal de 1988 ao orçamento foi limitar a despesa pública com pessoal
ativo e inativo.
116 Administração Pública I Augustinho Paludo
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos estados, do
Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.
Os limites foram estabelecidos pela LRF. São de no máximo 50% da receita corrente líquida para a
União e 60% para Estados e Municípios. Esses limites são divididos entre os poderes e o Ministério
Público”.
Portanto, a afirmativa está errada: não foi a Constituição Federal que limitou as despesas com
pessoal – mas uma lei complementar; a LRF.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “A LOA – Lei Orçamentária Anual é o produto final do processo orçamentário
coordenado pela SOF. Ela abrange apenas o exercício financeiro a que se refere e é o documento
legal que contém a previsão de receitas e autorização de despesas a serem realizadas no exercício
financeiro.
...
A LOA é composta pelos orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento das estatais. Ela
prevê os recursos a serem arrecadados e fixa as despesas a serem realizadas pelo Governo Federal,
referentes aos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário”.
Portanto, a afirmativa está correta: menciona os três orçamentos que formam a LOA.
13. FCC – ACE – TC-CE. A proposta da Lei Orçamentária Anual deve ser encaminhada pelo Poder
Executivo ao Legislativo acompanhada de exposição circunstanciada da situação econômico-
-financeira. Essa exposição é denominada
A) razão orçamentária.
B) tabela explicativa.
C) mensagem.
D) exposição orçamentária.
E) fundamentação orçamentária.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “A fase final é a elaboração da Mensagem Presidencial, texto e anexos do
Projeto de Lei Orçamentária e encaminhamento ao Congresso Nacional. Essa mensagem contará
com a participação do Dest, da Área Econômica, dos Órgãos Setoriais e da Casa Civil da Presidência
da República, mas, ao final, será a SOF que formatará, imprimirá e encadernará a mensagem pre-
sidencial na sua versão final, após a aprovação do texto junto à direção do MPOG e da Casa Civil da
Presidência da República.
Questões Comentadas 117
De acordo com a Lei n.º 4.320/1964 a mensagem deverá conter: exposição circunstanciada da situ-
ação econômico-financeira ...”.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “2. Orçamento de Investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
...
ATENÇÃO. 1 > Esse orçamento abrange tão somente as empresas estatais independentes. As
estatais dependentes estão inclusas no Orçamento Fiscal”.
Portanto a afirmativa está errada. As estatais Dependentes não constam no orçamento de investi-
mento, mas no orçamento fiscal.
Comentários
A – Falsa. Os deputados e senadores também podem apresentar emendas “O relatório preliminar da
comissão mista fixa o número de emendas que poderão ser apresentadas: por comissões do Senado
ou da Câmara; por bancada estadual; e individualmente por cada deputado ou senador” (Paludo, 2016).
C – Falsa. O processo orçamentário e Lei Orçamentária Anual constituem um só processo. “De ma-
neira simples, o orçamento é uma estimativa, uma previsão. Ao final do processo de elaboração, o
Orçamento Público materializa-se numa lei, a LOA – Lei Orçamentária Anual” (Paludo, 2016). Durante
a elaboração diz-se “processo de elaboração orçamentária” e a partir da aprovação pelo Poder Legis-
lativo passa a ser chamado de LOA – Lei Orçamentária Anual (ou, simplesmente, orçamento anual).
118 Administração Pública I Augustinho Paludo
D – Falsa. “Quando nos referimos ao processo orçamentário, em 2001, afirmamos que o Orçamento
Público é um processo, contínuo, dinâmico e flexível, que traduz em termos financeiros os planos
e programas do Governo, ajustando o ritmo de sua execução à efetiva arrecadação dos recursos
previstos” (Paludo, 2016).
E – Falsa. O orçamento anual tem que ser dinâmico e flexível para se ajustar às conjunturas eco-
nômicas, sociais e políticas – tornando-se, assim, efetivo instrumento de realização dos objetivos
nacionais estabelecidos no PPA e implementados mediante os orçamentos-programas anuais.
3. FCC – ACE – TC-CE/2015. O instrumento de planejamento que deve dispor sobre os critérios
e a forma de limitação de empenho, além das condições e exigências para as transferências
de recursos a entidades públicas e privadas é
A) o Plano Plurianual.
B) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
C) a Lei Orçamentária Anual.
D) o Plano Nacional Orçamentário.
E) o Anexo de Riscos Fiscais.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “A LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal aumentou consideravelmente o
conteúdo da LDO, atribuindo-lhe a responsabilidade de tratar de outras matérias, conforme consta
nos arts. 4.º, 5.º, 16, e 26:
Art. 4.º (...) I – disporá também sobre: (...) b) critérios e forma de limitação de empenho (...) f) demais
condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas”.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “O Poder Executivo tem até o dia 15 de abril de cada ano para encaminhamento
do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias ao Poder Legislativo (...) deve ser aprovado e devolvido
para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa”.
Portanto a afirmativa está correta: o encaminhamento deve ser feito até oito meses e meio antes
do encerramento do exercício (15 de abril).
Comentários
Segundo Paludo (2016), “O conceito da LDO também é fornecido pela Constituição Federal de 1988, art.
165, § 2.º: a Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da Administração
Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará
a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e es-
tabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento”.
26. FCC – Analista Administrativo – TRE-CE/2012. O artigo 7.º do Decreto-lei n.º 200/67 cita que
a ação governamental obedecerá a planejamento que vise a promover o desenvolvimento
econômico-social do País e a segurança nacional. A institucionalização tornou-se compulsória
na Constituição Federal de 1988 no artigo 165, em que a integração entre o planejamento e
o orçamento se dá por meio da Lei
A) do Plano Plurianual.
B) da Responsabilidade Fiscal.
C) do Orçamento Anual.
D) de Diretrizes Orçamentárias.
E) da Ficha Limpa.
Comentários
De acordo com Paludo (2016), “A Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO é o instrumento norteador da
elaboração da Lei Orçamentária Anual. Ela seleciona os programas do Plano Plurianual que deverão
ser contemplados com dotações na LOA correspondente.
A LDO também se materializa numa lei ordinária de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo.
É um instrumento de planejamento e o “elo de ligação” entre o PPA e a LOA”.
Portanto, a alternativa “D” é verdadeira e a resposta da questão. A alternativa “A” e a “C” sozinhas
não integram nada (elas é que devem ser integradas); a alternativa “B” trata da responsabilida-
de na gestão fiscal, mas não é fator de integração; e a alternativa “E” não se aplica em matéria
orçamentário-financeira.
2. FCC – Auditor – MP-Paraíba/2015. O instrumento de planejamento pelo qual devem ser pre-
vistos os objetivos, diretrizes e metas da Administração pública para as despesas relativas
aos programas de duração continuada é o
A) Plano Plurianual.
B) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
C) Lei Orçamentária Anual.
D) Plano Diretor.
E) Anexo de Riscos Fiscais.
120 Administração Pública I Augustinho Paludo
Comentários
De acordo com Paludo (2016), “A Lei O conceito do PPA – Plano Plurianual é extraído da Constituição
Federal, art. 165, § 1.º: a lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada,
as diretrizes, os objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada”.
14. CESPE – Analista Administrativo – TRT10/2013. Acerca do PPA. Em virtude das fortes dife-
renças regionais existentes no país, a CF impôs a regionalização do PPA com base na divisão
tradicional das cinco regiões brasileiras.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Com vistas a alcançar os objetivos constitucionais estabelecidos no art.
3º da CF/1988 (reduzir as desigualdades regionais), o critério utilizado para o estabelecimento de
diretrizes, objetivos e metas é a regionalização e o critério populacional.
As regiões as quais o PPA se refere são as macrorregiões brasileiras: Norte, Nordeste, Sudeste,
Centro-Oeste e Sul. A essas macrorregiões é necessário acrescentar outra possibilidade: a nacional
– visto que existem diretrizes, objetivos e metas de caráter nacional, pois todos os brasileiros serão
beneficiados, independentemente da região ou do estado em que residam”.
Portanto, a afirmativa está correta, visto que a regionalização do PPA compreende as cinco macror-
regiões brasileiras, e tem a finalidade de reduzir as desigualdades regionais.
21. CESPE – Analista Adm. – TRT-MT/2015. Segundo a CF, a peça do sistema de planejamento e
orçamento federal que condiciona a elaboração dos planos e programas nacionais, regionais
e setoriais é o PPA.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “O Plano Plurianual condiciona a elaboração de todos os demais planos no
âmbito federal, que devem estar de acordo e harmonizar-se com ele, conforme dispõe o art. 165,
§ 4.º, da CF: os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição
serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional”.
Portanto, a afirmativa está correta, pois o PPA condiciona a elaboração dos demais planos.
33. CESPE – Analista Contábil – TRT10/2013. Sobre o PPA. Além de programas destinados ex-
clusivamente a operações especiais, o PPA integra as políticas públicas e organiza a atuação
governamental, por meio de programas temáticos e de gestão, manutenção e serviços ao
Estado.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Toda ação de Governo está estruturada em programas. O programa é o
elemento básico de organização e execução do Plano Plurianual, e, como tal, deve possibilitar a
visualização dos dispêndios e das realizações de cada esfera governamental.
Questões Comentadas 121
O PPA 2012-2015 manteve apenas dois programas, mas alterou a nomenclatura e os conceitos desses
programas: Programa Temático: retrata no Plano Plurianual a agenda de Governo organizada pelos
temas das políticas públicas e orienta a ação governamental. Sua abrangência deve ser a necessária
para representar os desafios e organizar a gestão, o monitoramento, a avaliação, as transversalida-
des, as multissetorialidades e a territorialidade. O Programa Temático se desdobra em objetivos e
iniciativas; e Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado: são instrumentos do Plano
que classificam um conjunto de ações destinadas ao apoio, à gestão e à manutenção da atuação go-
vernamental, bem como as ações não tratadas nos Programas Temáticos por meio de suas iniciativas.
5. CICLO ORÇAMENTÁRIO
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Ciclo orçamentário ampliado. O sistema orçamentário brasileiro é composto
por três instrumentos principais: a Lei Orçamentária Anual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e o
Plano Plurianual”.
Portanto, a afirmativa está errada, pois o ciclo ampliado compreende o PPA, a LDO e a LOA.
12. CESPE – Analista Administrativo – MI/2013. O processo orçamentário (ciclo) é visto como
autossuficiente, já que a primeira etapa do ciclo se renova anualmente a partir de resultados
e definições constantes de uma programação de longo prazo.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “O ciclo orçamentário (processo orçamentário), certamente não é autossu-
ficiente, uma vez que a primeira parte do sistema (lei orçamentária) tem renovação anual, refletindo
em grande parte o resultado de definições constantes de uma programação de médio prazo, que por
sua vez, detalha os planos de longo prazo, que também são dinâmicos, e flexíveis às conjunturas
econômicas, sociais e políticas”.
Além disso, essas leis não são independentes uma das outras; por exemplo: a LDO deve ser compa-
tível com o PPA, e a LOA deve estar em consonância tanto com a LDO como com o PPA.
Comentários
A – Verdadeira. É transcrição direta do artigo 165, § 8.º, da CF/1998. “De acordo com o § 8º do art.
165 da Constituição Federal, a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão
da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para a abertura de
créditos suplementares e contratações de operações de crédito, ainda que por antecipação de re-
ceitas, nos termos da lei” (Paludo, 2016).
C – Falsa. A lei que instituir o PPA estabelecerá, de forma regionalizada, e não generalizada. “O
conceito do PPA – Plano Plurianual é extraído da constituição federal, art. 165, § 1.º: a lei que instituir
o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da admi-
nistração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas
aos programas de duração continuada” (Paludo, 2016).
Comentários
Segundo Paludo (2016), “O ciclo orçamentário é constituído de quatro fases: elaboração; votação e
aprovação; execução orçamentária/financeira; controle e avaliação”.
Portanto, a afirmativa está correta: indica as quatro fases do ciclo orçamentário anual.
6. RECEITA PÚBLICA
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Vários são os conceitos existentes acerca das receitas públicas: A Delibera-
ção nº 539/2008 da CVM, que aprova o pronunciamento conceitual básico aplicável às entidades em
geral, define que receitas são aumentos nos benefícios econômicos, durante o período contábil, sob
a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultem em
aumento do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da entidade.
ATENÇÃO > Esse conceito contábil não corresponde à receita orçamentária pública, mas à receita
sob o enfoque das normas aplicáveis às empresas privadas.
...
A receita, pelo enfoque orçamentário, corresponde a todos os ingressos disponíveis para cobertura
das despesas públicas, em qualquer esfera governamental”.
Portanto, a afirmativa está correta, pois apresenta conceitos válidos para a receita orçamentária/
pública e para a receita contábil/privada.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Receitas intraorçamentárias são as receitas oriundas de operações re-
alizadas entre órgãos, fundos, autarquias, fundações públicas, empresas estatais dependentes e
demais entidades da Administração Pública integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social
de uma mesma esfera de Governo”.
Portanto, a afirmativa está errada, pois apresenta conceito inválido para receitas intraorçamentárias.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “A classificação da receita por natureza busca a melhor identificação da
origem do recurso segundo seu fato gerador.
...
O código da destinação exerce dois papéis: para a receita indica a destinação dos recursos arreca-
dados; para a despesa indica a origem dos recursos que garantirão as despesas”.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “As categorias econômicas correntes e capital, estabelecidas no art. 11
da Lei n.º 4.320/1964, foram detalhadas pela Portaria Interministerial STN/SOF n.º 338-2006, em:
Receitas Correntes Intraorçamentárias e Receitas de Capital Intraorçamentárias.
Assim, existem apenas duas categorias econômicas, mas que apresentam números de identificação
diferentes se forem receitas intraorçamentárias: 1 – receitas correntes; e 7 – receitas correntes
intraorçamentárias; 2 – receitas de capital; e 8 – receitas de capital intraorçamentárias”.
Portanto, a afirmativa está correta, visto que indica as duas categorias econômicas da receita exis-
tentes: correntes e capital.
Comentários
A – Verdadeira. Segundo Paludo (2016), “O código da destinação exerce dois papéis: para a receita
indica a destinação dos recursos arrecadados; para a despesa indica a origem dos recursos que
garantirão as despesas”.
B – Falsa. Na destinação ordinária não há vinculação entre origem e aplicação. “Destinação ordinária
– é o processo de alocação livre entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer
finalidades” (Paludo, 2016).
C – Falsa. Segundo Paludo (2016), “Todos os entes da Federação devem controlar a destinação de
recursos, haja vista a existência de vinculações para todos eles. Esse controle das disponibilidades
financeiras por destinação/fonte de recursos deve ser feito desde a elaboração do orçamento até
a sua execução”.
Questões Comentadas 125
7. DESPESA PÚBLICA
Comentários
Segundo Paludo (2016), “A Deliberação n.º 539/2008 da CVM, que aprova o pronunciamento conceitual
básico aplicável às entidades em geral, estabelece que “as despesas são decréscimos nos benefí-
cios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos
ou incremento em passivos, que resultem em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam
provenientes de distribuição aos proprietários da entidade”.
ATENÇÃO > Esse conceito contábil não corresponde à despesa orçamentária pública, mas à despesa
sob o enfoque das normas aplicadas às empresas privadas”.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Situações possíveis para as despesas públicas: Empenhadas, liquidadas
e pagas – esse é o procedimento padrão para as despesas do exercício; Empenhadas, liquidadas e
não pagas – é uma das possibilidades de inscrição de despesas em restos a pagar, classificada como
restos a pagar processados; Empenhadas, não liquidadas e não pagas – é a segunda possibilidade de
inscrição de despesas em restos a pagar, classificada como restos a pagar não processados; Existe
ainda outra situação, que compreende as – despesas não empenhadas: nesse caso, em exercício
seguinte, serão enquadradas como despesas de exercícios anteriores”.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “As classificações orçamentárias permitem a visualização da despesa sob
diferentes enfoques, conforme o ângulo que se pretende analisar. Elas são imprescindíveis para a
realização da programação, da execução, do controle e da avaliação das despesas e realizações,
bem como para dar transparência à gestão dos recursos públicos”.
Portanto, de forma inequívoca, a afirmativa está correta e em perfeita sintonia com o texto de meu
livro.
126 Administração Pública I Augustinho Paludo
23. FCC – ACE – São Luís-MA/2015. A classificação funcional busca informar basicamente em
que área de despesa a ação governamental será realizada. Considerando que a classificação
funcional é representada por cinco dígitos, é correto afirmar que os
A) dois primeiros relativos às funções e os três últimos às subfunções.
B) três primeiros relativos ao projeto e os dois últimos ao elemento de despesa.
C) dois primeiros relativos ao órgão orçamentário e os três últimos à unidade orçamentária.
D) três primeiros relativos às funções e os dois últimos às subfunções.
E) dois primeiros relativos ao programa e os três últimos à ação de governo.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “A classificação funcional da despesa tem como principal finalidade permitir
a consolidação nacional dos gastos do setor público.
...
Na base do SIOP, existem dois campos correspondentes à classificação funcional, conforme apresen-
tado a seguir: 1.º e 2.º dígitos correspondem a função; 3.º, 4.º e 5.º dígitos correspondem a subfunção”.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Classificação por Grupo de Natureza da Despesa: (...) 5–Inversões Finan-
ceiras – despesas orçamentárias com softwares e despesas com a aquisição de imóveis ou bens de
capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades
de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a
constituição ou aumento do capital de empresas”.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios devem estabelecer
em atos próprios as suas estruturas de programas, códigos e identificação, observando os conceitos
da Portaria n.º 42/1999-MPOG. Ou seja, todos os entes devem ter seus trabalhos organizados por
Questões Comentadas 127
programas, mas cada ente estabelecerá sua estrutura própria de acordo com a referida Portaria
e demais normativos recentes.
ATENÇÃO > A estrutura programática não é comum a todos: ela é definida por cada Ente Público
(União, Estados, DF, Municípios), que poderão utilizar a da União – ou outra diferente”.
51. CEPERJ – Analista CE – SEFAZ-RJ/2013. Durante o exercício financeiro vigente, uma Secreta-
ria de Estado, com base na sua dotação orçamentária, realizou uma despesa em atendimento
a um determinado programa de trabalho de sua responsabilidade. Após cumprir todas as
etapas da execução da despesa, fez o devido registro, utilizando, na ocasião, a codificação
4.4.90.52.00. O segundo dígito, representado pelo número quatro, e o quinto e o sexto dígitos,
formando o número 52, representam na estrutura da classificação da natureza da despesa,
respectivamente: o grupo da despesa e o elemento de despesa.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “A classificação por natureza da despesa é composta por um código de oito
dígitos: seis obrigatórios e dois facultativos. O conjunto de informações que formam esse código
são: Categoria Econômica; Grupo de Natureza da Despesa; Modalidade de Aplicação; Elemento de
Despesa; e facultativamente, o Subelemento de Despesa.
O quadro a seguir, extraído de meu livro Orçamento Público, Afo e Lrf, ajuda a compreender a codi-
ficação da despesa segundo a natureza.
Portanto, a afirmativa está correta, pois indica com precisão códigos da classificação segundo a
natureza e seus respectivos significados.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Estágios ou fases da despesa são os passos que evidenciam o cumprimento
dos preceitos legais para a sua realização. Haja vista as normas específicas que regem a matéria, o
processo de execução das despesas públicas passa por estágios que não podem ser descumpridos,
e nem pode haver inversão da ordem de qualquer desses estágios. Assim, toda despesa orçamen-
128 Administração Pública I Augustinho Paludo
tária é obrigada a percorrer os estágios de: empenho, liquidação e pagamento – e não pode haver
inversão de nenhuma fase”.
8. CRÉDITOS ADICIONAIS
1. CESPE – Administrador – ENAP/2015. Com relação ao orçamento público no Brasil. Todo
crédito adicional constitui um crédito orçamentário, mas nem todo crédito orçamentário é
também um crédito adicional.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “A Espécies ou tipos de créditos adicionais são sinônimos, aqui diferenciados
apenas para fins didáticos. O que não pode é confundir crédito ordinário com crédito adicional ou com
alguma espécie de crédito adicional. O quadro a seguir ajuda a compreender os tipos de créditos:
crédito inicial/ordinário são os créditos aprovados na LOA; todos os demais são créditos adicionais”.
Portanto, a afirmativa está correta nas duas afirmações; nem todo crédito orçamentário é crédito
adicional, pois existem os créditos iniciais/ordinários.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas ou
insuficientemente dotadas na lei do orçamento. À exceção dos créditos ordinários contidos na LOA,
todos os demais créditos orçamentários aprovados no decorrer do exercício são denominados cré-
ditos adicionais. Assim, adicional é o gênero, que possui três espécies: os créditos suplementares,
os créditos especiais e os créditos extraordinários”.
12. CESPE – Administrador – PF/2014. Suponha que o estado de calamidade pública tenha sido
regularmente decretado em determinada região do país por causa de inundações provocadas
por fortes chuvas. Nessa situação, o governo não poderá utilizar créditos suplementares
para a realização de despesas de socorro às vítimas atingidas pela calamidade.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Créditos suplementares são aqueles destinados ao reforço de dotação
orçamentária recebida (art. 41, I, da Lei n.º 4.320/1964), ou seja, já existia uma dotação para aquela
finalidade, mas essa dotação se mostrou insuficiente.
Questões Comentadas 129
...
Créditos extraordinários são aqueles destinados a despesas urgentes e imprevistas, como em caso
de guerra, comoção intestina ou calamidade pública”.
Portanto, a afirmativa está errada, para a situação descrita deve ser utilizado o crédito extraordi-
nário e não o suplementar.
36. FGV – Analista Administrativo – TJ-AM/2013. Créditos Adicionais são autorizações de despe-
sas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei do Orçamento, conforme Art. 40, da
Lei n. 4.320/64. A esse respeito, os créditos suplementares, para serem abertos, dependem
da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e devem ser precedidos de
exposição justificativa.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Créditos suplementares são aqueles destinados ao reforço de dotação
orçamentária recebida (art. 41, I, da Lei n.º 4.320/1964), ou seja, já existia uma dotação para aquela
finalidade, mas essa dotação se mostrou insuficiente.
...
Qualquer que seja a forma, de acordo com as normas vigentes, a abertura necessita de justificativa
e de fonte de recursos correspondentes, visto que se não há existência de recursos disponíveis não
há que se falar em abertura de crédito adicional suplementar, pois esses créditos não possuem
caráter de urgência”.
Portanto, a afirmativa está correta porque a abertura de crédito suplementar depende de justificativa
e da existência de recursos disponíveis.
47. FCC – Contador – TRT16/2014. A abertura do crédito adicional visando à aquisição das
ambulâncias depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa. Dentre
eles, considera-se recurso disponível
A) o superávit financeiro apurado durante a execução orçamentária do exercício.
B) os resultantes da economia orçamentária.
C) o excesso de arrecadação das receitas extraorçamentárias.
D) os resultantes de anulação parcial ou total de despesas empenhadas e não realizadas.
E) o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “As possíveis fontes de recursos para abertura de créditos adicionais são:
De acordo com a Lei n.º 4.320/1964, art. 43, § 1.º, consideram-se recursos para o fim deste artigo,
desde que não comprometidos: I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exer-
cício anterior; II – os provenientes de excesso de arrecadação; III – os resultantes de anulação parcial
ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei; IV – o produto
de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo
realizá-las. De acordo com art. 5.º, III, da LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal:... De acordo com
o art. 166, § 8.º, da CF:...”.
130 Administração Pública I Augustinho Paludo
9. RESTOS A PAGAR
16. VUNESP – Analista Planej. – PMSP/2015. A diferença entre as despesas empenhadas que
foram liquidadas e não pagas no final do exercício devem ser inscritas em
A) déficit primário.
B) dívida consolidada líquida.
C) restos a pagar não processados.
D) despesas de exercícios anteriores.
E) restos a pagar processados.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Portanto, temos as seguintes classificações: I – por ano de inscrição – iden-
tifica o ano em que a despesa foi inscrita; II – por credor – identifica o credor beneficiário do valor
inscrito; III – por fase da despesa: identifica se a despesa foi processada ou se não foi processada.
Complemento: A diferença entre as liquidadas e não pagas – são as liquidadas inscritas em restos
a pagar; restos a pagar processados.
19. VUNESP – Analista Administrativo – DCTA/2013. Sobre restos a pagar. As despesas concei-
tuadas como restos a pagar são aquelas empenhadas, mas não pagas, dentro do exercício
financeiro, ou seja, 31 de dezembro.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “O conceito de Restos a Pagar encontra-se expresso no art. 36 da Lei n.º
4.320/1964 como as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-
-se as processadas das não processadas. Sem a emissão da nota de empenho jamais uma despesa
poderá ser considerada como restos a pagar”.
Portanto, a afirmativa está correta porque apresenta o conceito puro de restos a pagar.
Comentários
A – Falsa. Os restos a pagar também poderão ser pagos com recursos arrecadados em exercício
posterior a sua inscrição, mas estão sujeitos a programação financeira.
B – Falsa. “Embora a regra para a inscrição seja despesa “empenhada e não paga” – essa inscrição
está sujeita ao atendimento de condições impostas pelas normas vigentes: (...) II– Deve existir sufi-
ciente disponibilidade de caixa para atender as despesas inscritas, em atendimento ao artigo 42 da
LRF, que veda a assunção de obrigação nos dois últimos quadrimestres do mandato que não possa
ser cumprida dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte, sem que haja
suficiente disponibilidade de caixa para este efeito” (Paludo, 2016).
C – Falsa. De acordo com a Lei 4.320/64 serão receitas do ano em que forem anulados, e não receitas
do exercício da inscrição. No entanto, para a STN não serão receitas, mas simples recomposição de
saldos: “Os Manuais de Receita Nacional STN/SOF, afirmam que não devem ser reconhecidos como
receita orçamentária os recursos financeiros oriundos de: I – cancelamento de despesas inscritas
em Restos a Pagar” (Paludo, 2016).
D – Falso. A despesa não empenhada nunca poderá ser restos a pagar “Sem a emissão da nota de
empenho jamais uma despesa poderá ser considerada como restos a pagar” (Paludo, 2016). Em se
tratando de Restos a Pagar, a distinção é entre processados e não processados “Portanto, temos
as seguintes classificações: (...) III– por fase da despesa: identifica se a despesa foi processada ou
se não foi processada” (Paludo, 2016).
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Despesas de Exercícios Anteriores são aquelas cujas obrigações se referem
a exercícios findos, que não foram sequer empenhadas, ou tiveram seus empenhos cancel ados –
indevidamente ou por falta de saldo financeiro para a sua inscrição em Restos a Pagar. Podem se
referir a um ou vários exercícios concomitantemente.
Despesas de Exercícios Anteriores, embora se refiram a exercícios passados, são despesas orça-
mentárias, haja vista que a emissão da nota de empenho ocorre com dotação do exercício vigente”.
Portanto, a afirmativa está correta; D.E.A. são despesas orçamentárias pagas com dotação espe-
cífica do orçamento anual.
2. FCC – Analista Administrativo – DP-RS/2013. De acordo com a Lei Federal n.º 4.320/64,
classificam-se como despesas de exercícios anteriores os compromissos reconhecidos após
o encerramento do exercício correspondente.
132 Administração Pública I Augustinho Paludo
Comentários
Segundo Paludo (2016), “As Despesas de Exercícios Anteriores podem ser oriundas de três situações:
não terem sido processadas na época própria; tratar-se de Restos a Pagar com prescrição interrom-
pida; serem reconhecidas após o encerramento do exercício. O Decreto n.º 93.872/1986 especifica
essas despesas: a) Despesas que não se tenham processado na época própria: aquelas cujo empenho
tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas
que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação; b) Restos a Pagar com
prescrição interrompida: a despesa cuja inscrição como Restos a Pagar tenha sido cancelada, mas
ainda vigente o direito do credor; c) Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício:
a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante
após o encerramento do exercício correspondente”.
20. FCC – Conselheiro – TCM-RJ/2015. Sobre despesa pública. Os restos a pagar com prescrição
interrompida podem ser pagos a conta de despesas de exercícios anteriores, mediante o reconhe-
cimento do passivo financeiro, sem onerar o orçamento do exercício em que ocorrer o pagamento.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “As Despesas de Exercícios Anteriores podem ser oriundas de três situa-
ções: não terem sido processadas na época própria; tratar-se de Restos a Pagar com prescrição
interrompida; serem reconhecidas após o encerramento do exercício.
...
Complemento: detalhamento só para crédito do exercício; nota de empenho somente com crédito do
exercício: assim, fica claro que a despesa vai onerar o exercício em que foi paga.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Suprimento de fundos ou adiantamento consiste na entrega de numerário a
servidor, sempre precedida de empenho prévio na dotação própria à despesa a realizar, para despesa
que não possa subordinar-se ao processo normal de execução, concedido a critério do ordenador
de despesas, e sob sua inteira responsabilidade”.
Portanto, a afirmativa está correta, inclusive quanto a prestação de contas futura do adiantamento.
Questões Comentadas 133
11. Augustinho Paludo/2016. A despesa executada por suprimento de fundos deve observar
os princípios do processo licitatório (legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade) e
garantir a aquisição mais vantajosa para a administração pública.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “ATENÇÃO > De acordo com o Manual do Siafi, a despesa executada por
suprimento de fundos deve observar os princípios do processo licitatório (legalidade, impessoali-
dade, moralidade, igualdade) e garantir a aquisição mais vantajosa para a administração pública”.
17. CESPE – Analista Administrativo – ANP/2013. A concessão de suprimento de fundos deve ser
precedida do empenho da referida despesa, sendo vedada a concessão ao servidor público
responsável por dois adiantamentos pendentes de prestação de contas.
Comentários
O suprimento de fundos é sempre precedido de empenho na dotação própria à despesa a realizar.
“De acordo com as normas em vigor, não poderá ser concedido suprimento de fundos: I – a quem
não seja servidor; II – a servidor responsável por dois suprimentos; III – a servidor que tenha a seu
cargo a guarda ou utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro
servidor; IV – a servidor responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha
prestado contas de sua aplicação; V – a servidor declarado em alcance; e VI – a servidor que esteja
respondendo a inquérito administrativo (IN STN n.º 10/1991).
Servidor em alcance é aquele que não prestou contas do suprimento no prazo regulamentar, ou que
não teve aprovadas suas contas em virtude de desvio, desfalque, falta ou má aplicação de bens ou
valores confiados a sua guarda” (Paludo, 2016).
Portanto, a afirmativa está correta porque os servidores que já são responsáveis por dois supri-
mentos de fundos não poderão receber um terceiro suprimento.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Portanto, nos termos em que dispuser a LDO respectiva, observando o
disposto na LRF, até 30 dias após a publicação da LOA, o Poder Executivo estabelecerá, por decreto,
a programação financeira de desembolso”.
Portanto, a afirmativa está errada: a programação financeira é elaborada após a publicação da LOA.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Os objetivos da programação financeira, de acordo com a Lei nº 4.320/1964,
Decretos de Programação Financeira e os Manuais da STN/SOF, são:
a) estabelecer normas específicas de execução orçamentária e financeira para o exercício;
b) estabelecer um cronograma de compromissos (empenhos) e de liberação (pagamento)
dos recursos financeiros para o Governo;
c) cumprir a legislação orçamentária (LRF, LDO etc.);
d) assegurar às Unidades Orçamentárias, em tempo útil, a soma de recursos necessários
e suficientes à melhor execução do seu programa anual de trabalho;
e) assegurar o equilíbrio entre receitas e despesas ao longo do exercício financeiro e pro-
porcionar o cumprimento da meta de resultado primário;
f) manter, durante o exercício, na medida do possível, o equilíbrio entre a receita arreca-
dada e a despesa realizada, de modo a reduzir ao mínimo eventuais insuficiências de
Tesouraria”.
Portanto, a alternativa D tem as respostas verdadeiras – conforme texto acima.
27. CESPE – Analista Adm. – TRT-MT/2015. Sobre execução orçamentária e financeira. A descentra-
lização orçamentária é denominada provisão quando ocorre entre unidades de órgãos distintos.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “As descentralizações internas de créditos orçamentários são denominadas
“provisão”, enquanto as externas são conhecidas como “destaque”.
Portanto, a afirmativa está errada: órgãos distintos é externo; portanto denomina-se destaque e
não provisão.
13. TRANSFERÊNCIAS
10. CONSULPLAN – Analista Administrativo – TRE-MG/2013. Acerca de transferências. As
transferências constitucionais e legais são aquelas que, quando arrecadadas por um ente,
deverão ser transferidas a outros entes por disposição constitucional ou legal.
Questões Comentadas 135
Comentários
Segundo Paludo (2016), “As transferências intergovernamentais compreendem a entrega de recur-
sos, correntes ou de capital de um ente (chamado “transferidor”) a outro (chamado “beneficiário”, ou
“recebedor”). Podem ser voluntárias; neste caso, destinadas à cooperação, auxílio ou assistência, ou
decorrentes de determinação constitucional ou legal. Classificam-se como transferências constitu-
cional ou legal, quando o ente arrecadador dos recursos é obrigado a realizar as transferências,
sob pena de responsabilização. Exemplo de transferências constitucionais: FPM, FPE. Exemplo de
transferências legais: LC nº 87/1996 (Lei Kandir – exportação), transferências do FNDE (apoio ao
transporte escolar, à alimentação escolar etc.), fundo a fundo na área de saúde etc.”.
Como a FGV divulgou gabarito considerando errada a afirmativa, reforço meu entendimento citando
o enunciado da Cartilha de Transferências Constitucionais e Legais do TCU, “incluem-se entre as
transferências legais as transferências automáticas (na área de educação) e as transferências fundo
a fundo referentes ao repasse do SUS e na área de assistência social”.
15. FCC – Agente Fiscalização – TC-SP/2011. Sobre a transferência voluntária, é correto afirmar:
A) Um Estado-membro poderá ser beneficiário de transferência voluntária da União, de-
corrente de convênio para custear serviço de saúde do Sistema Único de Saúde.
B) A transferência de 50% da receita que o Estado-membro repassa aos Municípios, pro-
veniente do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, é elencada na Lei de
Responsabilidade Fiscal como transferência voluntária.
C) Se o Município mantém convênio com o Estado-membro para receber transferência
voluntária, a título de cooperação, é necessário que comprove estar ultrapassando os
limites das dívidas consolidada e mobiliária.
D) O ente beneficiário com transferência voluntária tem que comprovar, dentre outros requi-
sitos, que se acha em dia com os pagamentos de tributos, empréstimos e financiamentos
devidos ao ente transferidor.
E) A única possibilidade de aplicação de receita proveniente de transferência voluntária em
finalidade diversa da pactuada é para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo
e pensionista do ente beneficiário.
Comentários
A transferência voluntária compreende a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da
Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que “não decorra de determinação
constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde” (artigo 25, da LRF).
Segundo Paludo (2016), “As exigências para a realização de transferências voluntárias segundo a LRF
e as últimas Leis de Diretrizes Orçamentárias são as seguintes: Quanto ao transferidor: deve existir
dotação orçamentária específica – na LOA ou em créditos adicionais; e deve respeitar as exigências
legais operacionais. Quanto ao beneficiário, ele deve comprovar que: está em dia com o pagamento
de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor; está em dia com a prestação
de contas de recursos anteriormente recebidos; está cumprindo os limites constitucionais relativos
à educação e à saúde; está cumprindo os limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações
136 Administração Pública I Augustinho Paludo
de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total
com pessoal; tem previsão orçamentária de contrapartida”.
Portanto, a alternativa “D” é a verdadeira e a resposta da questão. A alternativa “A” é falsa porque
as transferências para o SUS não são transferências voluntárias; a alternativa “B” porque se trata
de transferência constitucional, não classificada como transferência voluntária; a alternativa “C”
porque o município deve comprovar que não ultrapassou os limites das dívidas consolidada e mo-
biliária; e a alternativa “E” porque é vedada a transferência voluntária de recursos para pagamento
de despesas com pessoal.
16. CESPE – ACE – TCU/2015. O ingresso proveniente de outros entes da Federação, efetivado
mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, deve ser classifi-
cado como outras receitas correntes.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Transferências correntes. É o ingresso proveniente de outros entes ou
entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade
transferidora, efetivado mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência,
desde que o objetivo seja a aplicação em despesas correntes.
Portanto, a afirmativa está errada, pois as transferências podem ser classificadas em duas catego-
rias econômicas: correntes e capital – e o que determina a classificação é a sua efetiva destinação.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Integram o Sistema de Planejamento e Orçamento Federal: Órgão Central
(Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão) (...) O Sistema de Planejamento e Orçamento
compreende a síntese das atividades de Planejamento e de Orçamento (...) Atividades de Planeja-
mento: Órgão Central Secretaria de Planejamento e Investimentos; Atividades de Orçamento: Órgão
Central Secretaria de Orçamento Federal”.
Portanto, a afirmativa está correta. O Sistema é o todo, por isso é de competência do Ministério; as
atividades são fracionadas e exercidas pelas Secretarias específicas.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Sistema de Programação Financeira (...) Subordinam-se tecnicamente à STN
os representantes do Tesouro Nacional nos conselhos fiscais/órgãos equivalentes das entidades da
administração indireta, controladas direta ou indiretamente pela União (representantes que, prefe-
rencialmente, devem ser servidores da carreira Finanças e Controle que não estejam em exercício
nas áreas de controle interno no ministério ou órgão equivalente ao qual a entidade esteja vinculada)”.
15. SIAFI
Comentários
De acordo com o Manual, o SIAFI é o sistema informatizado que contabiliza e controla toda a execução
orçamentária e financeira da União, em tempo real. Segundo Paludo (2016), “O SIAFI é o Sistema
Integrado de Administração Financeira do Governo Federal, que, de forma computadorizada, unifor-
miza os registros contábeis e acompanha as atividades relacionadas com a administração financeira,
processamento da execução orçamentária e conhecimento de bens patrimoniais. O SIAFI é um dos
sistemas governamentais mais abrangentes do mundo para o acompanhamento e o controle da
execução orçamentária, financeira e patrimonial. Ele interliga, através de terminais de computador,
milhares de unidades da Administração Federal em todo o País e é o principal instrumento utilizado
para a movimentação do caixa único do Tesouro Nacional.
Resumindo: o Siafi registra, processa, controla e fornece informações sobre os atos e fatos fi-
nanceiros, orçamentários, patrimoniais e contábeis dos órgãos, entidades e fundos integrantes do
orçamento fiscal e da seguridade social da União”.
Portanto, a afirmativa está correta – mesmo tendo a banca destacado como “principal” a elaboração
das demonstrações contábeis do setor público.
13. CESPE – Analista – ANATEL/2009. Os registros contábeis produzidos pelo Sistema Integrado
de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) são efetuados automaticamente,
de acordo com a tabela de eventos, correspondentes aos atos e fatos administrativos, cuja
entrada dos respectivos dados no sistema é de responsabilidade das unidades gestoras.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “A tabela de eventos, que faz parte do Plano de Contas da Administração
Federal, é o instrumento utilizado pelas Unidades Gestoras no preenchimento das telas e/ou docu-
mentos de entrada de dados no SIAFI para transformar os atos e fatos administrativos rotineiros
em registros contábeis automáticos.
138 Administração Pública I Augustinho Paludo
Nem todos os eventos possuem correlação com os documentos de entrada; Segundo Paludo (2016),
“Existem casos em que os eventos encontram-se vinculados a determinada situação. Por exemplo: a
documentos do SIAFI (Darf, NE etc.), a outros eventos (eventos complementares, também conhecidos
como eventos internos), ou a transação do SIAFI (Exectransf)”.
Portanto, a afirmativa está correta por abordar com assertividade conceitos, características e
finalidade do evento.
20. CESPE – Analista Administrativo – TRT8/2016. Com relação aos instrumentos de segurança
do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), analise: Por
ser tido como oficial, qualquer dado extraído do SIAFI dispensa autenticação, para efeito
de publicação.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “ATENÇÃO > Somente será reconhecido como dado oficial, para efeito de
divulgação ou publicação, aquele extraído do SIAFI e devidamente autenticado pelo titular da unidade
responsável ou pelo titular da Secretaria do Tesouro Nacional”.
Comentários
Se não fosse criado o Siafi não existiria a conta única. “De acordo com a IN/STN nº 05/1996 e 04/2004,
a Conta Única do Tesouro Nacional é o mecanismo/instrumento que permite a movimentação on-line
de recursos financeiros dos órgãos e entidades ligadas ao SIAFI em conta unificada. Esse mecanismo,
ao mesmo tempo que unifica e centraliza os recursos da União, permite a movimentação eletrônica
descentralizada, por cada órgão, entidade ou unidade ligadas ao SIAFI de forma on-line, preser-
vando, assim, a individualização e autonomia na gestão dos seus recursos.
A Conta Única, em obediência ao art. 164 da CF/1988, é mantida junto ao Banco Central do Brasil e
destina-se a acolher as disponibilidades financeiras da União. Conta Única é a conta que abriga as dis-
ponibilidades de caixa da União, e que concretiza o princípio da unidade de Tesouraria (unidade de caixa).
A Conta Única do Tesouro Nacional é administrada pela Secretaria do Tesouro Nacional, e tem
como agente financeiro o Banco do Brasil, mas tanto o Bacen quanto a STN e o Banco do Brasil
Questões Comentadas 139
operacionalizam a Conta Única. Sua finalidade é registrar a movimentação dos recursos financei-
ros de responsabilidade dos órgãos e entidades da Administração Pública e das pessoas jur ídicas
de Direito Privado que façam uso do SIAFI por meio de termo de cooperação técnica firmado com a
STN” (Paludo, 2016).
Embora a forma de acesso seja mesmo on-line e off-line, para movimentar recursos da conta única,
a unidade gestora deverá obrigatoriamente utilizar a forma online.
Portanto, a afirmativa está errada porque o agente financeiro é o Banco do Brasil, e não o Banco
Central como o texto da questão sugere, e porque somente a forma online permite a movimentação
de recursos da conta única.
11. CESPE – Analista – MME/2013. Com relação às chamadas contas especiais. São contas
movimentadas e administradas pela Secretaria do Tesouro Nacional ou por entidades da
administração indireta executoras de projetos, quando especificamente autorizadas.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “A utilização da Conta Única possui exceções: as contas de Unidades Ges-
toras situadas em locais onde não é possível utilizar o SIAFI (são as unidades off-line); as contas
em moedas estrangeiras; as contas para situações especiais, mediante autorização específica do
Ministério da Fazenda; e as contas das empresas estatais independentes, que integram apenas o
Orçamento de Investimento das Estatais”.
Portanto, a afirmativa está correta, pois o Ministério da Fazenda pode autorizar a utilização de contas
especiais, à STN, entidades da administração indireta, outros.
16. CESPE – ACE – TCU/2015. Se determinada fundação pública mantiver seus recursos decor-
rentes de arrecadação de receitas próprias na conta única do Tesouro Nacional, ela poderá
aplicar tais disponibilidades financeiras em aplicações a prazo fixo.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Eventualmente outros recursos mantidos na Conta Única podem ser aplica-
dos financeiramente. De acordo com Albuquerque, Medeiros e Feijó, existem duas modalidades de
aplicação: I – Aplicação financeira diária: aplicação de disponibilidades financeiras decorrentes de
arrecadação própria das autarquias, dos fundos e fundações públicas que contarem com autorização
legislativa específica, não se admitindo aplicações por parte de entidades não integrantes do Orça-
mento Fiscal e da Seguridade Social; II – Aplicação financeira a prazo fixo: permitida às autarquias,
aos fundos, fundações públicas e órgãos autônomos da Administração Pública federal, integrantes
do Orçamento Fiscal e da seguridade social.
Ainda segundo os mesmos autores, o ministro da Fazenda pode autorizar determinados órgãos a
realizar aplicações no mercado, e as estatais devem necessariamente aplicar suas sobras financeiras
no mercado, pois não podem fazer aplicação na Conta Única.
ATENÇÃOà Somente as entidades que tiverem autorização específica em lei e forem integrantes
do orçamento fiscal ou da seguridade social podem efetuar aplicações financeiras na Conta Única”.
140 Administração Pública I Augustinho Paludo
Portanto, a afirmativa está correta porque receitas próprias das Fundações Públicas podem ser
aplicadas na conta única a prazo fixo.
17. SIDOR/SIOP
Comentários
“O Sidor – Sistema Integrado de Dados Orçamentários foi o Sistema de Informações Corporativas
da SOF – Secretaria de Orçamento Federal. Segundo a SOF, o Sidor compreende um conjunto de
procedimentos, justapostos entre si, com a incumbência de cuidar do processamento de cunho or-
çamentário, através de computação eletrônica, cabendo sua supervisão à Secretaria de Orçamento
Federal. Seu objetivo era dotar o processo orçamentário de uma estrutura de processamento de
dados consoante às modernas ferramentas da tecnologia de informação, consubstanciadas na im-
plementação de um conjunto de processos informatizados e estruturas de dados que dá suporte às
atividades do Sistema Orçamentário Federal.
Portanto, a afirmativa está correta porque o Sidor era utilizado na elaboração do orçamento, que
precede a aprovação legislativa. No entanto, registre-se que o Sidor foi substituído pelo SIOP.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Antes de iniciar o estudo de itens específicos é importante destacar que a
essência da LRF encontra-se em seu art. 1º, § 1º: A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe
a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar
o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e
despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de des-
pesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de
crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar”.
Portanto, a afirmativa está correta, pois apresenta de forma íntegra a essência da LRF contida em
seu artigo 1.º, § 1.º.
Questões Comentadas 141
Comentários
A lei complementar de que trata a questão não é a LRF. Ela encontra-se prevista na CF/1988, artigo
165, § 9.º, mas ainda não foi elaborada. A ausência dessa lei vem sendo suprida pela LDO, ano a ano.
De acordo com Paludo (2016), “Papel importante desempenhado pelas LDOs é o preenchimento de
lacunas deixadas pela ausência de legislação, no que se refere aos prazos, conceitos e estruturas
dos instrumentos de planejamento e orçamento”.
Portanto, a afirmativa está errada porque não é objetivo da LRF estabelecer essas normas, que, na
ausência da referida lei complementar, vem sendo preenchidas pelas LDOs.
16. CESPE – Analista Administrativo – ANP/2013. Sobre a LRF. As empresas estatais indepen-
dentes não compõem o campo de aplicação da LRF.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Em termos de abrangência, a LRF se aplica à União, aos estados, ao Distrito
Federal, e aos municípios, incluindo os três poderes e todos os seus Órgãos e Entidades, inclusive
as empresas estatais dependentes.
Embora existam diversos autores de renome que defendem a tese de que a LRF não se aplica as
empresas estatais independentes – preferimos nos juntar ao professor Deusvaldo Carvalho (2008)
para afirmar que a LRF se aplica parcialmente a essas empresas independentes – exemplo disso
é o § 1.º, do art. 26, e § 6.º, do art. 40”.
Portanto, a afirmativa está errada, porque a LRF se aplica parcialmente as empresas estatais
independentes, consoante os artigos acima citados (faltou conhecimento ao elaborador da questão
que considerou a alternativa correta).
19. FCC – Analista CE – TC-AM/2013. Acerca da LRF. É forma de renúncia de receita, nos termos
da Lei de Responsabilidade Fiscal, a isenção em caráter não geral.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Para a LRF, a regra geral é a instituição, previsão e arrecadação de todos
os tributos do ente. A renúncia de receita é medida de exceção à regra geral.
Para a LRF, a renúncia de receita compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, con-
cessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que
implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam
a tratamento diferenciado.
Portanto, a afirmativa está correta porque a renúncia de receita é sempre de caráter não geral.
21. VUNESP – Analista Administrativo – DCTA/2013. Sobre receita pública na LRF. A receita
corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e
nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Segundo o art. 2.º, IV, da LRF, a receita corrente líquida corresponde ao
somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de
serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, diminuídas de algumas
deduções diferenciadas para a União, estados e municípios.
Portanto, a afirmativa está correta porque excluiu as duplicidades. Na prática deveria, ainda, excluir
as deduções.
29. FCC – Analista CE – TC-AM/2013. Tanto para empenho e para licitação de serviços, forneci-
mento de bens ou execução de obras, assim como para criação, expansão ou aperfeiçoamento
de ação governamental que acarrete aumento de despesa, será necessário apenas,
A) declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem previsão na lei orçamentária
anual e adequação com a lei de diretrizes orçamentárias e com o plano plurianual, de
forma que somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, pre-
vistas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para
o exercício.
B) estimativa do impacto orçamentário-financeiro do exercício em que deva entrar em vigor.
C) declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e
financeira com a lei orçamentária anual.
D) estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor
e nos dois subsequentes, mais declaração do ordenador da despesa de que o aumento
tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade
com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.
E) estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor
e nos subsequentes do mandato do chefe do Executivo, mais declaração do ordenador da
despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira e compatibilidade
com a lei de diretrizes orçamentárias do plano plurianual.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “A LRF se preocupou mais em evitar a realização de despesas não autorizadas
pelos orçamentos e não planejadas do que com a criação de novas regras. As regras nela contidas
referem-se a uma espécie de checklist a ser feito antes de sua realização, em que a responsabilidade
é claramente atribuída ao ordenador de despesas.
Questões Comentadas 143
Assim, quando a ação pública importar em criação, expansão ou aperfeiçoamento – que acarrete
aumento da despesa – a LRF exige que esteja acompanhada de:
>Estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois
subsequentes (contendo as premissas e metodologia de cálculo utilizadas).
Adequada com a Lei Orçamentária Anual é a despesa que possui dotação específica e suficiente. Se
for abrangida por crédito genérico devem ser somadas todas as despesas da mesma espécie que
compõem o programa de trabalho, realizadas e a realizar, a fim de que não ultrapassem os limites
estabelecidos para o exercício. Compatível com o Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes Orçamen-
tárias são as despesas que estão em conformidade com suas diretrizes, objetivos, prioridades e
metas, e que não ofendem nenhuma de suas disposições”.
D – Verdadeira. Como visto acima, a alternativa contém tanto a estimativa do impacto orçamentário-
-financeiro como a declaração do ordenador da despesa.
Comentários
A LRF estabelece três limites para as despesas com pessoal: limite máximo (100%) para as despesas
com pessoal; quando se atingir 95% do limite máximo, que implica numa série de proibições relacio-
nadas ao aumento dos gastos com pessoal; e quando for atingido 90% do limite máximo das despesas
com pessoal – momento em que cabe aos Tribunais de Contas darem o alerta aos Poderes e Órgãos.
Segundo Paludo (2016), “Como medida preventiva, a LRF estabelece que compete aos Tribunais de
Contas alertar os Poderes ou órgãos quando o montante da despesa total com pessoal ultrapassar
90% do limite máximo.
Nada impede que os Tribunais de Contas alertem os Poderes quando esses gastos atingirem os percen-
tuais de 93%, 94%, 95% etc. – o que não devem é alertar antes que o percentual de 90% seja atingido”.
144 Administração Pública I Augustinho Paludo
43. VUNESP – Contador – TJ-SP/2013 No tocante aos limites de despesa com pessoal e à Lei de
Responsabilidade Fiscal. A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada
no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de
competência.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “A apuração dessas despesas com pessoal obedece ao seguinte cálculo:
apura-se a despesa realizada no mês em referência com as despesas dos onze meses imediatamente
anteriores, considerando o regime de competência”.
Portanto, a afirmativa está correta porque apresenta os parâmetros corretos para elaboração do
cálculo das despesas com pessoal.
54. FGV – Técnico Administrativo – MPE-MS/2013. O tipo de relatório exigido pela Constituição
Federal de 1988 e pela Lei Complementar n.º 101/2000, com vistas a evidenciar a execução
orçamentária por meio do acompanhamento de seus resultados bimestrais durante um
exercício financeiro, é denominado resumido da execução orçamentária.
Comentários
Segundo Paludo (2016), “Por sua importância, magnitude e por ser norma superior de obediência
obrigatória, serão apresentados na íntegra, seguidos de um breve comentário (...) artigo 165, § 3.º,
“o Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resu-
mido da execução orçamentária” (...) É aqui que surge a obrigatoriedade de publicação do relatório
resumido da execução orçamentária, e não na LRF – esta apenas detalhou a sua estrutura”.
... O relatório resumido da execução orçamentária é obrigatório para os Poderes e para o Ministério
Público e deverá ser publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre.
De acordo com o art. 52 da LRF, esse relatório resumido deve conter: Balanço Orçamentário,
que especifique, por categoria econômica, as: receitas por fonte, informando as realizadas e a
realizar, bem como a previsão atualizada; e as despesas por grupo de natureza, discriminando
a dotação para o exercício, a despesa liquidada e o saldo; e Demonstrativos da Execução: das
receitas, por categoria econômica e fonte, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada
para o exercício, a receita realizada no bimestre, a realizada no exercício e a previsão a realizar;
das despesas, por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando dotação
inicial, dotação para o exercício, despesas empenhada e liquidada, no bimestre e no exercício; e
as despesas, por função e subfunção”.
Portanto, a afirmativa está correta porque foi a CF/88 que exigiu a divulgação do relatório resumido
da execução orçamentária – e foi a LRF que detalhou sua estrutura e demais informações que o
acompanham.
62. VUNESP – Analista Administrativo – SE-SP/2013. Sobre a LRF. O relatório de Gestão Fiscal
será publicado, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico, até 30 dias após
o encerramento do período a que corresponder.
Questões Comentadas 145
Comentários
Segundo Paludo (2016), “De responsabilidade dos titulares dos Poderes e órgãos, o Relatório de
Gestão Fiscal deve ser elaborado ao final de cada quadrimestre (...) Tanto o relatório resumido da
execução orçamentária como o relatório de gestão fiscal deverão ser elaborados de forma padroni-
zada, e ser publicados até 30 dias após o encerramento do período a que corresponder, com amplo
acesso ao público, inclusive por meio eletrônico. O Relatório de Gestão Fiscal é de periodicidade
quadrimestral e o Relatório Resumido da Execução Orçamentária é bimestral, mas ambos devem
ser publicados até 30 dias após o período respectivo”.
Portanto, a afirmativa está correta, visto que indica como deve ser publicado (com amplo acesso ao
público, inclusive por meio eletrônico) e o prazo para publicação (até 30 dias após o encerramento
do período).
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