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Níveis e modalidades
de educação
e de ensino
Níveis e modalidades de
educação e de ensino
de lei federal.
'íolA* A, o'oa" e a extensão da olrigatoridaàe
e da gra-
básica" (arr'' lo)'
 LDB de 1996 regulamenra ponros do tuididt da ducalão
capírulo '"'io ur.' 11 ãessas diretrizes (Título
V' "organiza-
sobre educação da CF/1988, ocupando-se da educação e possibilidades")
.ão curricular: conceitos, limites
escolar, embora apresente uma visão ampliada de edu- que fr'rndamenta
cação. Em seu Tírulo V (o maior deles), declara que a
;;r;; " conceito de educação básica
seus artigos' parágrafos e alíneas'
educação escolar brasileira se compõe de dois níveis:
& bás ica d o apaço on qile.se rer
educação superior e educação básica, esta formada pela Art. 1 1 A escola dacação
htrdada' reo$tr"'ndo-5e dt
tignifica e se recria a cubua
educação infanril, ensino fundamental e ensino médio. an que aprmdc a ualoizar as raí-
;ã*riarao *t'nrais' se
 seguir, é apresenrada a esrrutura do sistema educa-
za paípriat dzs ddamtu regiões dt país.'
cação brísica. É conhecida a dificuldade que os municí- No entanto, foram revistas Pelo Parecer CNE/CEB 2009&crrid=323olo3
Âorgaosvincuhdos&
pios têm rido em manrer esse nível de escolaridade, em o, 2O|2OO9, pelo qual foi aprovada a Resoiução lremid=866>.
,{cesso cDr: 3l maio 201 l.
razão da precariedade de recursos financeiros, já que o CNE/CEB ni 5, dg J7 de-dez9mb19 de 2009, que-fixou
as diretrizes para a educação infantil de crianças
salário-creche, que âpareceu nas versões iniciais da LDB que
e permiriria cusrear a educação infantil, íoi eliminado da completam quatro ou cinco ânos até o dia 15 de março
versão âprovada no Congresso Nacional em 1996. do ano em que ocorrer a matrícula' Âs DCN visam Os a*igos 3, e 4" dr Resolução
CNE/CF.B n" 5/2009
 educação infantii deve ser oferecida em creches, orientar as instituições de educação infantil dos sistemas rsclareccm rs *igências:
I "art
brasileiros de ensino na organizlçãro, na articulação, no
ou entidades equivalenres, para crianças até rrês anos .1". O crrrícultr dr
educaçáo inÍirntil r' coneebido
de idade, e em pré-escolas, para criançâs de quatro a clesenvolvimento e na avaliação de suâs propostas pedâ- , conu unr conjun«r dc práticrs
que burcant arricular
gógicas.Têm como fundamentos norteadores princÍpios
as
cinco anos de idade, uma vez que as crianças de seis cxpcriências e os sebetts drs
anos passarâm a ser matriculadas no ensino funda- éticos, políticos e estéticos, de forma que as instituições criarrças conr os couhecrnren«rs
que fum parte do patrimírnio
As Dirctria (lurriculares
-crr.J
mental de nove anos por força da Lei n" 11.271+12006. de educaçao infaniil desãnvolvam ptopostas pedagógicas cultural, atísrio, anrbienral,
-Nãii.r"i. ao a. cientíÍico c roológio, de
e assim cumpram plenamente sua função socioPolítica
Nessa etapa não há a obrigatoriedade de
cumprir a e
Pedagogia, Resolução nrodo a pronrover o
CNE/CP n, l, dc I 5 de cargahorária mínima anual de oirocentas horas distri- peclagógica(art. 7'). clcrnvolvinrento integrul de
maio de 2006, auroriaram criançrs de 0 a 5 rnos de irlatlc.
buídas nos duzentos dias letivos, como não há também Para atuar na educâção infantil, a resolução anterior
a modificaçáo dos curos dc Art. 4'. As proposus
Normal Superior para avaliação com objerivo de promoção, mesmo para o íazia re[erência à exigência de diplomados em curso de pcdagógicu rla eduoçIo in[rnri
Pedagogia, como cstabclcce clcvcrlo considcrar quc a
o rrt. I l: "Ás instituiçôe dc acesso ao ensino fundamenral. Á avaliação, na educa- formação de professores, não especificando, com clare- criança, centro do Plancjrnrentt
cduaso superior que infantil, destina-se za, se o curso de íormação era de nível médio ou supe-
curricular, sujcito hisúrico e
ção ao acompanhamenro e ao regis- é
tr* interaçõo,
mantêm cursos autoriados
como Normal Superior c
: tro do desenvolvimento da criança. rior. A nova resolução, n'tl2OO9, não íaz referência à
de dirciros cluc,
rclaçírs e práticu cotidirnas qu
que Prcrcndcr€m a vivcncia, consrrói su iclcntidacl
 tirulação exigida para atuar na educação infantil formação de professores.
transfotmação cm cutso dc I pessoal e coletivr. brino,
Pedagogia e o insrituiçóe
quc já oferecem cutsos de
| é.a licenciatura ou o curso norm-al s_upe-rior, sendo admi-
Ensino fundamental
irtagina, Íànaia, Jecla,
aprcnde, obsrua, cxPerilncrrtr,
tida a formação em nível médio, na modalidade normal. narra, questiona e consttói
O ensino fundamental é a eapa obrigatória da edu-
Pcdagogia deveúo claboru
novo projeto pedagógio, Tal exigência de escolaridade do professor é benéfi- sentirjos sobre a neturea e a
obedecendo ao onrido
ca, umâ vez que
cação básicâ. Como dever do Estado, o âcesso a esse socie,lade, Pruduzlnclo culrurr"
nesta r§olução" tira das creches - estabelecimenro em
(disponÍvcl cm:
que deve ser oíerecido esse tipo de educação seu cará- ensino é direito público subietivo, quer dizer, não
<h«p://m.diplom.úa. -
br/legülacao/pcdag-O5- ter mefamente tutelar. Âs crianças são merecedoras exige regulamentação Para ser cumprido' Seu não ofe-
2006.pdf>. Acesso em: 3l de preocupações educarivas, especialmente em uma recimento ou sua oferta irregular importam responsa-
maio 20ll).
sociedâde em que as mulheres, cada dia mais, aruam bilidade da autoridade comPetente' A oferta do ensino
no mercado produrivo e necessitam de lugar apropria- fundamental gratuito estende-se a todos os que a ele
do e educat.ivo para deixar os filhos pequenos. não tiveram acesso na idade própria; não se restringe 347
346
NlvErs t MooauDADts Dt tDUGçÃo t Dt tNSlNo
3! Pasrr EsrRUrutA r oRcÂNtzAçÀo Do INstNo 8ruttflf,o: §ptcTos LEGAts r OnGNAC|ON{
-
da LDB) é a formação básica do cidadão, mediante: aPrendizasem requerer. fonalecc aú"ses prra a escola
IV - o fortalecimento dos vínculos de fanília, dos laços implica significativo aumento dos recursos financeiros aré 2020. a jornacla cscolrr
para sctc horas
de solidariedade humana e de tolerância recíproca a ser destinados à manutenção e ao desenvolvimento
em que se assenra a vida social (Brasil, 1996). do ensino, uma vez que pressupõe a construção de
novas escolas e salas de aula, a elevação do número
de
O ensino fundamental reguiar deve ser ministrado professores e de outros profissionais, além de outros
cus-
em língua porruguesa, assegurando às comunidades teios, de forma que atendam à demanda por período
indígenas a ucilização de suas línguas marernas e os integral. Sem a devida atenção a esse alerta, alguns siste-
processos próprios de aprendizagem, como a Consri- mas de ensino acabam destinando recursos financeiros
às
lingaagens, no nundct do traballto, na cultura e na tecnolo_ extrâtivistâs, conforme as Diretrizes para a Educação
gia, na produção artística, nar dtiüidddes detportiuat e cor- Básica do Campo (Parecer CNE/CEB a" 3612001 e
porais, na área da saúdc e ainda incorporam uberes conto Resolução CNE/CEB n'll2OO2; Parecer CNE/CEB n'
os
qu aútên dat 3l2OOg e Resolução CNE/CEB o' 2l20OB). Âs escolas
ftrmas dioersas dz exercício da cidadania, dos
das populações do campo, dos povos indígenas e dos qui-
nwimentos sociais, da ctltara etcolar, da experiêitcia docen_
te, do cotidiano e dos alunol' (art. L2). lombolas, ao contâr com a Particip^ção ativa das comu-
Conforme as direrrizes do ensino fundamental, os nidades locais nas decisões referentes ao currículo,
componentes curriculares articulam_se em áreas do estaáo ampliando as oportunidades de "raonltainento dz
conhecimento, a fim de favorecer a comunicação entre seas ruodos prrípriot de ttida, il.tds cilltilras' tradições e memô-
rias coletiuas, c0n0 íandantentdis para a clnstitttiçãl dd
os diferenres campos científicos. Os componentes
350 identidafu das rianças, adolacentes e adultos" (Resolução
351
3^ PARrr EsÍ[uru8^ r oRclliz1§4g !o_l!!!No ]!§tr8Ro: AsprcTos lEcAts r oRGANtzActoNAts l!g!!_r "ggt.'rig!lDE rpuc^çÂo r Dr rNstNo
-
O Censo da Elucaçáo Bási« CNE/CEB
de 201 0 registrou um total de
ne 7, de 14 de dezembro de 2010). A mesma p. 5 4), atendia apenas 30,87o da população de 1 5 a 1 7
31.005.341 no cnsino resolução refere-se ainda à educação especial e à de anos. O plano pretendia, em cinco anos, atingir ,O7o
dos alunos dessa faixa etátia e, em 201 l, IOO%.
fundamcntal regular, sendo
jovens e adulros.
apenas 3.941.238 oa rede
privada, Por sua vez, o ensino
Ensino médio época da aprovação do PNE (2001), o País aPresentava ^
lundamenral, na eduefo de
jovens e adulros, toralizou índices de 32% de repetência, 1/o de evasão e 16% àas
Foi apenas em 1996, com a aprovação da LDB, que
2.860.230 marrlculas. marrículas no horário notutno - Procurado sobretudo
o ensino médio passou a ser a erapa final da educação
por jovens trabalhadores. Em 2008, a taxa de matrícula
básica, isro é, foi incluído na educação básica.
O_ lpgrlmi Elq!ry:\4i{llr-} no ensino médio foi àe 487o, menor do que pretendia o
Por causa de sua complexidade, tem sido um desâ_
Inovador pretcndc esrabclecer
PNE - muitos desses jovens
o que se explica pelo fato de
nova or8âniaÉo curriculâr, fio propor poiíticas públicas para o ensino médio, que
nã perspectivâ inrerdisciplinar, rerem ficado retidos no ensino fiundamental.
com cenrralidarle na leiura.
vive o dualismo enrre ser profissionalizante e ser pro_
O projeto de lei (PL) do próximo Plano Nacional de
disciplinas elerivas c pedêurico - nesre caso, como prcparação para a conri_
professorcs com dedieçáo
nuidade dos esrudos em nível superior. Educação pretende universalizaq até 2016, o atendi-
exclusiva a uma só cscola,
C) documcnto inicial está Em 2009, ano de lançâmenro do programa Ensino mento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e
a
clisponível enr:
Médi_o Inovador, o Brasil ainda tinha 1,g milhão de elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas no ensi-
<http://portal.mcc.goubr/inde
x.phpioption.com_content& jovens encre 1) e 17 anos fora da escola, o que signifi_ no médio parasrVo nessa faixa etária.
vicw=aÍricle&id= I 5 I 34&lrem
id= I 071 >.
ca mais de 10o/o dos jovens nessa faixa etária, verifi_ Em 2009, a taxa de frequência à escoia nessa faixa
Acesso cnr: 3l mâio 201 L cando-se um acesso muiro desigual enrre os grupos da etârb alcaoçol 81,2%, mas a taxa de escolarização
população: "O aces.ro a0 efiiint nédio é profund"znente desi_ líquida (percentual de pessoas que frequentam a esco-
gudl entre grilpli da popilldçãl: dpenil 24,9Vo dejouens na la no nível adequado à sua idade - no caso, o ensino
faixa wária de 1 5 a I 7 anos, dot 20%o rndis pubres da p»p,/- médio) era de 1 0,97o (era de 32,7 % em | 999). E ai nda
laçã0, estudam n0 ensinl médio, enquanto tenos 76,37o de havia grande disparidade territorial: Norte e Nordes-
joaens e.rtudando dos
20% nuir rictr plpillaçã0,' (Brasil.
dd re rinham, respectivamente,39,lTo e39,2% de jovens
MEC/SEB, 2009, p. 6).
de i5a 17 anos (IBGE,2010).
O acesso ao ensino médio tem sido ampliado no ALDBI1996 trouxe muitas novidades para o ensi-
país, o que significa que mais pessoÍs concluírâm o
no médio. Como última etapa da educação básica e
ensino fundamenral. Em lggLhaviacerca de 4 milhões
com três anos, no mínimo, de duração, esse nível de
O Censo_da kiucação Básica
de alunos marriculados no ensino médio; em 199g,
ensino perdeu a obrigatoriedade de habilitaÍ para o
de 2010 regisrrou um roral de essenúmero subiu para quase 7 milhões, um cresci_
8.357.675 nratrículas no
menro de 84,8%o. Oito anos depois, em 2006, o total trabalho, formando profissionais, algo que passou a ser
ensino nrCdio regular, além
du matrículas dessa erepa na de marrículas era de 9 milhões, em insriruições públi- facultativo. No entanto, no PL do novo Plano Nacio-
cducâçáo pare jovens e âdultos
cas e pfivadas. nal de Educação (2011-2020) há uma meta Para
c nâ educação profissionâl
inregrada. Apesar do avanço das marrículas, o ensino médio, fomentar a expansão das matrículas de ensino médio
segundo o PNE de 2001 (Brasil. MEC/Inep, 2001, integrado à educação profissional.
1() 353
3, P^RÍE Esrrurum t onc Nlaç^o m tNstNo 8tAltLElRo: Ltc^ls t oR6^NlzÂcloNAts _-,, NÍvrrs il@^rlp^prs ff EpucAçÀo_r--D-,!
- ^sPffios -Ells!|g
Conf<rrme a LDB de 1996, o ensino médio tem a5 Â Resolução n" 4, d; 6 de agosto de 2006, desti-
seguintes fi nalidades (art. 35): nada à revisão curricular do ensino médio, deu nova
redação ao § 2'do art. 10 da Resolução CNE/CEB n"
I- aconsolidação e o aprofundamento dos conheci-
mentos adquiridos no ensino frrndamental, pos- 1t1998, o qual passou a ser o seguinte:
sibilitando o prosseguimento de estudos; As propostas pedagrigicat cb es«tlat que adotarcn orgafli'
II- apreparação brísicaparao trabalho e a cidadanra zação eurricalar flexíael, não estntturada por disciplinas'
do educando, para continuar aprendendo, de l.ewrão as tegurar tf*tdnen t0 ifi terdis cip littctr e clntextila'
modo a seÍ capaz de se adaptar com flexibilidade lizado, aiwndo ao àmínio de anltecinentrts th Filonfia
e Socictlogia necetsáriot ao exercício da cidadania' No cato
a novas condições de ocupação ou aperfeiçoa-
clcamlat qae adotarern, no todo ou tn parte, organização
mento posteriores;
rurticular eshilturadd plr dirciplinas, dwerão ser inclú-
III -o aprimorâmento do educando como pessoa
das as de Filosofia e Sociologia. Ot componentes História
humana, incluindo a formação ética e o desen- e Ciltua Afro-Brasileira e Educação Artbiental serã0,
volvimento da autonomia intelectual e do pensa- tm todos os L'dtos, trdtadlt de firrta Úansoutal, pafleat -
mento crítico; do, pertinentenente, os denais L'lilf)lrlet2tes do ctrícalo.
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecno-
lógicos dos processos produtivos, relacionando a
teoria com aprática, no ensino de cada disciplina. 2. Educação superior
O nível médio de ensitto comporta diferentes con-
 educação superior está exPressa nos arts. 43 a 17 da
cepções: em urna compreensão propedêutica, destina-se
LDB1I996 (Brasil, 1996).Tem por finalidade: formar
a preparar os alunos pâra o prosseguimento dos estudos
profissionais nas diferentes áreas do saber, promovendo a
no curso suPerior; Para a concePção técnica, no entanto,
essenível de ensino prepara a mão de obra para o merca- divulgação de conhecimentos culturais, científicos e téc-
do de trabalho; na compreensão humanística e cidadã, o nicos e comunicando-os por meio do ensino; estimular a
ensino médio é entendido no sentido mais amplo, que criação cultural e o desenvolvimento do espírito cientí-
não se esgota nem na dimensão da universidade (como fico e do pensamento reflexivo, incentivando o trabalho
no propedêutico) nem na do trabalho (como no técnico), de pesquisa e a investigação científica e promovendo a
extensão;divulgar à população a criação cultural e a pes-
mas compreende as duas - quç se constroem e recons-
troem pela ação humana, pela produção cultural do quisa científica e tecnológica geradas nas instituições
homem cidadão -, de forma integrada e dinâmica. Tal que oferecem a formação em nível superior e produzem
concel4ão está expressa em alguns documentos nacio- conhecimento.
nais oficiais sobre as competências e habiiidades especí- Â educação superior abrange os seguintes cursos e
I - em diferentes cursos de
cursos sequenciais por camPo de saber, de diferen- na formaçãa de profissionais
tes níveis de abrangência, abertos a candidatos e tecnológicos' Âlém dessa
licenciatura, de bacharelado
que atendam aos requisitos estabelecidos pelas oÍganiza7áa ac Àêmica, a educação superior conta com a
instituições de ensino, desde que tenham con- j'Ja. federut de Educação Proâssional, Científica e Tec-
de educação'
cluído o ensino médio ou equivalente, conforme rolígica, comPosta de institutos federais
redação dada pela Lei nn 1I.632, de 2OO7; { 1
ciência e tecnologia, centros federais
de educação tecno-
II - cursos de graduação, abertos a candidatos que lógica, escolas técnicas e universidade tecnológica
tenham concluído o ensino médio ou equivalente e f.ãeral. Essa rede está Presente em tdos os estados bra-
de tecnolo-
tenham sido classificados em processo seletivo; sileiros e oferece cursos técnicos e superiores
III - cursos de pós-graduação, compreendendo programas gia, licenciaturas, mestrados e doutorados'
(IES) classificam-
de mestrado e doutorado, cursos de especializa- As instituições de ensino superior
-se, segwdo a natureza jurídica de saas m'antenedorlt' em
ção, aprfeiçoamento e outros, abertos a candidatos
ou
diplomados em cursos de graduação e que aten- públicas e privadas. lnstituiçdes ptiblicas são criadas
in.orpor"drr, mantidas e administradas pelo poder
dam às exigências das instituições de ensino;
IV * cursos de extensão, abertos a candidatos que aten- público e estão classificadas em federais, estaduais'
dam aos requisitos estabelecidos em cada caso municipais e do Distrito Federal' Á educação superior
pri-
pelas insrituições de ensino. deve ser gratuita nas IES públicas' As instituiçdes
físic'rs
aadas síomantidas e administradas Por Pessoas lstc anigo diz qrrc rs
A organização acadêmica também mudou. Confor- Lí úui$ $
ou pessoÍrs jurídicas de direito privado e dividem-se'
univcridades "Jão i
I
faculdades. As universidades gozam de autonomia nos ern seiltidt esfiill são instituídas e mantidas
por uma ou '
raractcimm Vor: I - Vrcdução
i ntc bc tu I ina i tu a o u li u'la
termos da Constituição Federal, podendo atuar na gra- mais pessoas físicas ou iurídicas de direito privado' Sua :
mdiant o c,rudt iqcmlítttn
dos umat c 1mbltma'' mat
duação, na pós-graduação, na pesquisa e na extensão; ,o.uçào social é exclusivamente empresarial' As institrti- releuntet unto do lono dc
as universidades públicas (federais ou estaduais) são çõa prfuadas san luctatirtos podem ser, quanto à sua
fins riça cicntífrn e cuhuraL
quanro rcgia"al t natinnal: ll '
responsáveis pela maior parte das pesquisas e dos pro- vocação social, cornunittíriat, confasionais ou filannípica:' t
devem evidenciar excehncia no snsino, mediante desem- de ensino e da qualidade dos cursos ofertados' I
Parágrafo
criação dt unttt"ubdet
- i
1996, estabelecendo normas e procedimentos para o em caráter excepcional, obter recredenciamento, con-
credenciamento e recredenciamento do sistema fede- dicionado à oferta regular de, ao menos, três cursos de
ral de ensino superior. Essa resolução amplia as exi- mestrado e um de doutorado até 2Ol3 e de quatro
gências para obtenção e manutenção de universidades. mestrados e dois doutorados até 2016 (cursos reco-
nhecidos pelo MEC).
Para credenciamento como universidade, são con-
Como expressam os incisos do art.44 daLDBll996,
dições prévias indispensáveis:
o acesso ao ensino superior ocorre mediante Processo
a) um terço do corpo docente com titulação de mes- seletivo, que é diferente dos exames vestibulares, aos
trado ou doutorado; A menção específica a pro-
quais a lei não faz referência.
b) um terço do corpo docente em regime de tempo possibilita que as instituições de ensino
cesso seletivo
Murlançes no tircm
integral; superior usem diferentes modalidades de seleção, tais pcnnitiranr quc seu
c) Conceito Institucional (CI) igual ou superior a 4 como provas durante o ensino médio, uso das notas obti- rcsultrdos p*srrscnr r scr
tema Nacional de Avaliação da Educação Superior penho obtido pelo aluno no Exame Nacional de Ensino urriversidade públicas
federais. As univcrsidrdes
(Sinaes); Médio (Enem) e outras' podcnt usar o exame como
d) Índice Geral de Cursos (Iff) igual ou superior a 4; O ano letivo regular nas instituições que oferecem Íirse únio, omo prinreira fisi
enr combinaçáo conr o
e) oferta regular de, no mínimo, 607o dos cursos de gra- ensino superior é de duzentos dias. A presença de pro- vestibular da insrituição e par
a graduação no
pondo em igualdade todos os professores universirários destina-se a financiar, prio,ita'iumente,
escudantes que não tenham condições
- os que só dão aula, os que âruam em pesquisa e exren_ ensino superior de
custos de sua formação e estejam regu-
são e os que ocupam cargos administrativos. de xcar com os
Para ser credenciado como universidade, que signi- Iarmente matriculados em instituições
não gratuitas
fica ser uma insriruição pluridisciplinar de formação r
t;. cadastradas no Programa e com avaliação positiva nos
de quadros profissionais de nível superior, de pesqui- l. Drocessos conduzidos pelo MEC. O ProUni tem como
sa, de extensão, o estabelecimento de educação supe- hndidade a concessão de bolsas de estudos integrais e
rior deve caracrerizar-se por ter "prodação intelectual parciais, em instituições privadas de educação superior,
in$itucionalizada mediante o eçado tistenuítico dos tenas e , est..d"ntes de cursos de graduação e de cursos sequen-
problenas nais releuantes, tantl d.0 plnto de aista científico ciais de formação específica' As instituições que
aderem
e cultaral, quanto regilnal e nacional" (LDBI1996, a*, ao prograÍna recebem isenção de tributos'
52). Deve, ademais, ter ao menos um terço do corpo
docente com título de mestrado ou doutorado e em
regime de trabalho de tempo integral. 3. Modalidades de educação/ensino
A Resoluçáo ONt:/íil:.B n 4.
A lei faculra, ainda, a existência de universidades dc l3 dc iulho tlc 2010, qttt'
especializadas por campo do saber, como uma univer- O termo modalidade de educação diz respeito aos dcfinc Direrrizas ( irrriculrrcs
Nâcionais (;erâ;s Perâ a
sidade de medicina, de direito, de educação etc. diferentes modos particulares de exercer a educação' Educação Básica. trata
Outra importante mudança no ensino superior é o
Enquanto níveis de educação se referem aos diferentes tirnrbém dc crda rrmr tlcssas
tlc
Programa de Apoio a Planos de Reesrrucuração e moclalidadcs
graus, categorias de ensino, como infantil, funda- erlucaçáo/cnsino, cnren,lcntlo,
Expansão das Universidades Federais (Reuni), insri- conforme o art. 27, quc r crd
mental, médio, superior, modalidade de educação etapa da edLr«ção Lásica Porlt
ruído pelo Decreto n, 6.096, de 24 de abril de 2007.
implica a forma, o modo como tais graus de ensino corrcsponder unrr orr mais tlr
Seu iançamento buscou atender às exigências do Plano modalidaclcs de cnsino.
sãodesenvolvidos'
Nacional de Educação de 200i de prover oferta de
Assim, na legislação brasileira, as modalidades de
ensino superior a ao menos 30% dos jovens entre 18 e
educação são a educação de iovens e adultos, a educa-
24 anos até 2011. O objetivo do Reuni foi, então,
ção profissional e tecnológica,
a educação especiai, a
dotar as universidades federais das condições necessá-
educação a distância, a educação escolar indígena, a
rias para a ampliação do acesso à educação superior e
educação básica do camPo, a educação escolar quilom-
da permanência nela, e o programa apresenra-se como
uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Edu- bola; são modos, maneiras de ministrar os diferentes
cação (PDE), lançado em24 de abril de 2007. níveis de educação, básica-ou sup-erior' -..
Ãil»st1t9ge apresenta explicitamente três moda-
Já para o ensino superior privado há dois progra-
mas de financiamento: o Programâ de Financiamenro Iidades de educação: educação de jovens e adultos,
Estudantil (Fies), criado em 2001, e o Programa Uni- educação profissional e tecnológica e educação espe-
versidade para Todos (ProUni), criado em 2004. O Fies cial, das quais trataremos a seguir.
16r
i60
3à PArE ESnuruRA t oRcÀNlzÂÇÃo Do tNsrNo ERAsltHRo: AsPEcTos rtcÂr5 t oRGANtzACtONAt§ lyylLs 1M99.3!lp.l9!s qullgllel ig rNSrNo
-
,0,",u,íi""i.',..à,,,;,;;;, I aPresente como obrigatória e se configure como direito pode preparar o educando para o exercício de profis-
não «igc regutamenmç,i". S.
náo for prestado de forma
I público subietivo. sões técnicas, o que pode ser desenvolvido na própria
espontânea, pode ser exigido A educação de jovens e aduitos prevê cursos e exâmes escoia de nível médio ou em cooPeração com institui-
)udicialmente. supletivos a ser rgalizados no nível de Conclusão do ensino profissional' Já a edu-
ções especializadas em educação
câção profissional pode ser desenvolvida na forma
Hffi#:l .::[J]::? ht,ffi fl "; t]lxlTl*l articulada com o nível médio ou na forma subsequente,
O art.37 da LDB de 1996, em seu § 3o, esrabelece no câso de quem já concluiu o ensino médio'
que a educação de jovens e adultos deve articular-se, Na forma articuladâ, pode ser "integrada, ofuecida
preferencialmente, com a educação profi ssional. slrumle a qaun já tenha clnch/ídl 0 ensinl fundamental, sendo
0 curct planejadt dz modo a conduzir o aluno à habilitaçãrt pro-
Educação proÍissional e tecnológica
fistional témica de níael nédio, na lilerna instituição de
Na nova redação dada ao art.39 da LDB de 1996,
a educação profissionâl e tecnológica, no cumprimen- ensino, efetuando-se natrícula tínica para cada aluno", ou
to dos objetivos da educação nacional, integra-se aos "concomitante, ofuuida a qailt ingresle no msino ntédio oa já
o esteja cursando, efetuando-se matrículas ditintas para cada
diferentes níveis e modalidades de educação e às
dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. rzrua", Neste segundo caso, pode ocorrer na mesma ins-
A organização de cursos de educação profissional e tituição de ensino ou em escolas distintas (art. 36-C)'
tecnológica poderá ser feita por eixos tecnológicos, o Os diplomas de educação profissional técnica de
nível médio têm validade nacional e dão direito ao
3â P^RTE [SrRUÍUnA t OTGAN|ZAçÀO DO tNStNO BRÂSlLlllOi §PICÍOS LEGAtS t ORC^NtZrcnNArS __, Nívús t rcpauo prs pr EpUcAçÃo É DE tNstNo
-
Em 2008, em 29 de dezembro, foi publicada a Lei Num ato simbólico de fim de governo, em 27 àe
n" 1 1.892, que instituiu a Rede Federal de Educação dezembro de 2010, o presidente Luiz Inrício Lula da
Profissional, Científica e Tecnológica e criou os insri- Silva, com o ministro da Educação, Fernando Haddad,
tutos fedeÍais de educação, ciência e tecnologia. Os 38 inaugurou 31 institutos federais de educação, ciência e
institutos foram íormados pela agregação de 31 cen- recnologiâ em doze estados brasileiros e no Distrito Fede-
tros federais de educação tecnológica (Cefets), 75 uni- ral. As escolas têm capacidade de atender 1,2 mil alunos.
dades descentÍalizadas de ensino (Uneds), 39 escolas
Educação especial
llia mais sobre isto em: agrotécnicas, 7 escolas técnicas federais e 8 escolas vin-
h«p,i lcd-&ieral.mcl.govbo.
A educação especial é modalidade caracteúzada WIa
<
culadas a universidades. Além dos institutos federais,
Accsr cm: 31 maio 201 L Dc oferta de serviços educacionais a criançͧ ou jovens com
t909 e 2002, foram formam a rede instituições que não aderiram aos ins-
construídas 140 cscolas necessidades educacionais especiais, em razão de defi-
titutos, mas oferecem educação profissional em rodos
técnios no país; enrre 2002 c
ciências (ftsica, sensorial ou cognitiva) ou dificuldades de
2009, o Minisrério da os níveis: 2 Cefets (RJ e MG), 25 escolas vincuiadas a
Mucat'o enrrcgou à aprendizagem decorrentes de variadas causas. Os funda-
populaSo várir unidada das
universidades e 1 universidade tecnológica (UTFPR).
mentos da educação esPecial foram inscritos, inicial-
214 now previstas. Àém Á rede cobre todos os estados brasileiros, oferecendo
diso. ourru escolas foram rnente, na Declaração Universal dos Direitos Humanos
fcdenliado c rodas as cursos técnicos de nível médio, supefiores de tecnolo-
(1,948) e na Declaração Universal dos Direitos da Crian-
unichdc cm obras scriam gia, licenciatura, mestrado e doutorado.
concluíd* até 2010. Com os
ça(1959 e, mais tarde, foram consolidados na Declara-
invqrimcnrm do Mirristério da : Em setembro de 2009 foram comemorados cem
(Tâilândia, l99O).
Edua$o, foram ção Mundial de Educação para TMos
geradas 500
mil vagm nc mais de .154
, eno!!,e_englno técnico_n_o EtqS!, e é possível verificar
Desta declaração surgiu a Declaração de Salamanca
wolas dc educação seu crescimento nos últimos anos, como mostra o Grá-
profissional c tccnológie em
fico 2 a seguir.
0994), reíerendada sucessivaÍneote por outros docu-
todo o país.
mentos internacionais, a qual define "Princípils, políticas
Groftco 2 - Exponrõo dq Rede Foderol de Educoçõo Proftssionol, epráticat na área das nsessidader edacatiaas apaiais". Esta
CicnlíÍico c Tecnológico (Brosil: 2OO2 o 20lO) declarafao, um dos documentos que exerceriun conside-
nível influência no debate sobre a educação esPeciai no
Brasil, tem como princípio fundamental: "Todns os alunos
dann ayndzr jant\§, senry qte poisíuel, indcpendzntencnte
das dificilda&t e difernças qu aryentem".
O conceito de necessidades educacionais especiais
amplia o de deficiência, uma vez que se refere "a todat
as criançar e jwens cujas necesridddes duorrern dt sua capa'
cidade w dificalda&s dc aprendizagart". O prin-
dc suas
Fonte: MEC. Disponível em: <http:/,/redeÍederol.mec.gov.br/index.php?option-com_contsnt&view= cípio fundamental da educação esPecial está inscrito
orticle&id-52<emid-2>. Acesrc em: 3l moio 201 I .
na Declaração de Salamanca da seguinte forma:
364 365
1r
I
i
NlvÊts t MoDAtIDADES oE EDUc^çÃo E Dt ENslNo
3a PARTE EsÍRUruRÀ t ORGANIZÀÇÂOIO tNStNO 8RÂS.!§IRO: A loll§--- l
-
(...) at escolas deuem acolber todas as tianças, indtpenden- § j'A rtferta de edacação especial, detter crtnstitacional
da
-Ertndr,
t*, início na faixa etária de zerrt a seis anos'
temmte rle vtas condições físicas, intelutwis, tociais, emocitt-
nai, linguítticas 01.t lxttrds, Deunn acolher tianças cttm rlurante a etlucação infantil'
dcficiência e crianças bern-dntadas; tiançat que oiwm nat de ensino
A lei estabelece também que os sistemas
tadl e qile trabalharu; ctianças dc popalações distantes oa
devem assegurar currículos e formas de organização
nànadet; Lrianças dt minaias linguísticas, étnicas ou culta- terminalidade de estu-
específicos e traz critérios para
rais e trianças dz latros grilp|s 0u zonas dttfaaorecidos oa aten-
narginalizados (f)eclaração de Salamanca, 1994). dos, capacitação de professores e formação Para
dimento esPecializado'
Diretrt-
Constituição Federal de 1988 consoli- A Resolução CNE/CEB n" 2l2OOl institui
No Brasil, a as
sentorial ou menta/, bem como de inngração social dtt ado' escolar ententle-te ilm prlce:sr edacacional
d{inilo lu
lacente e dtt jaaent pwtador de deficiência, raediante o trei' tttilt prlplsta pedagógica qae assegure recurso e *n'iÇas
ndtattt| pdrd o trubalho e a conaiaência, ea facilitação echr)cioaais
-lora ispeciais, organizados institacitnahwnte
ap,,ia,, cttmplementar' saplunentar e' ert
alguns
do acesso aot bens e vraiços coletiaos, com a eliminação dt
ttntans' ch.ttodo
obstácalos arrl*itetônicos e de todas as forntas dz dittirni' catos, wbstituir ü seruiçlt etlacarionais
na1ão (art. 227 , § l" inciso II). o ga,rnrti, a eclacação cscolar v prauu o desenuoluiuentrt
apresentam necessi-
d)s potencialidada dot educandos qae
ALDBI1996 estabelece a oferta de educação espe- especiais, em tldds a§ etapds e modali'
datJu edacacionais
cial como dever do Estado, dispondo um capítulo da,hs da educaçãtt bcísira' (J Índice clc matriculados
d'
poiuu ã" a6,r"z, dáiut'l
específico Para regulamentar os artigos Previstos na
O Censo Escolar da Educação Básica de 2008 alunos com deficiência, em
20t)7, para 54olo rro alo de
Constituição Federal de 1988. aPontou um crescimento significativo
nas matrícuias,de
!
(m
2008. Neste ano' estâvâm
comuns do ensino regular' clxss comuns 375,772
Art. 58. Entende-se pot ed*cação apecial, para os efeitos .àu."ção especial nas escolas
deta lei, a modalidade dt ed*ação escolat, ofuecida pre' ;ffiil:; ;"* n";; **toÀ"i àe
4' que
Éá;''çã" ;hbá-
stra meta
cstudantes com deÍiciência'
tran*ornos globais do
§ 1'Hauerá, qrtando necetsário, smtiços de apoio upetia- dim.ento acolar aus estudantes com
deficiência' transturutt glo- cducaçâo esPecial no link da
Sccretaria de Educaçáo
lizado, na escola regulat, pdrd dtefidzr às pualiaridadcs altas habilidafus ou supadotação na do MF.O disPonÍvcl
bais do fusmoolvitontr e Especial
da clientela de educação aPuial,
redt regular dt msino", <http://Porral mec.gov'br''
§ 2, O dtendimefito educacional suá feito en classu, esco- de educação inclusiva conta com
las ou smtig'os espuializddot, tülrPre qile, em função tlas
A atual política Ac*so em: 3l rnaio 201l '
de recursos
alguns programas, tais como o de salas
for possíael a iild inte-
condições específicas dcts alanos, não
o de adequação de prédios escolares
gração nas clastet crntuns de ensino regular -"ut.if*.iã.tris, 367
366
_ Nlvs E MooALtDApEs.Dt rD_uüçÀo t-_ot nsrNo
3, pARTr EsrRUruRA t oRCANrz^ÇÀo Do,rNsl.l'j9-9!tsl!!l!9ilglgos-!!!l§le!!1!L4fSJ9!41!
-
de Formação Conti- estejam por detrrís de políticas de inclusão, transfor-
Para acessibilidade e o Programa
mando movimentos sociais e defensores legítimos des-
nuada de Professores na Educação Especial' Há ainda
sas políticas em justificativas Para cortar gastos de
o Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversida-
programas sociais (Mendes, 2006). Com efeito, dados
cte, de2003, que btrsca qualificar gestores e educado-
daOrganização Mundial da Saúde (OMS) dão conta de
res Para a criâção de sistemas.educacionais inclusivosi
qlre L0% da população de um país, em temPo de paz,
e um Programa em Parcetra com a Secretaria de
são pessoas com alguma deÍiciência. Essa informação,
Direitos Humanos e três ministérios (Educação' Saúde'
aliada ao alto custo das escolas especiais e à necessidade
Desenvolvimento Social e Combate à Fome) - o Beneíí-
(BPC) de melhorar o custo/benefício do sistema educativo,
cio de Prestação Continuada da Âssistência Social
na Escola, que atende pessoas até 18 anos com o intuito
permite inferir que a questão da escola integradora
à escola e para a permanência extrapola o objetivo de oferecer educação a todos e visa
DisoonÍvel cm:
de contribuir para o acesso
baratear o custo educacional <las crianças com necessi-
.n,,n,rr*",i....i.,.n, nela. A Política Nacional de Educação Especial na Pers-
dades educativas especiais. Tâl suposição fortalece-se ao
JJ**T),l;Tl, I
*l;;i;;l;;;;J=;;' p..,iuu da Educação Inclusiva foi aprovada em 2008,
.rn.,lo.u.ento oficial e com emenda constitucionâl' o se verificar que não houve preocupação de capacitar os
j:::l,iii professores antes de tão importante definição, como
,, documento conceitua sobre seus destinatários: as pessoas
também não se adequou a escola- nem mesmo em rela-
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimen-
físicas e
to e altas habilidades ou superdotação' ção a mudanças organizacionais e a instalações
equipamentos - para receber tais alunos.
As políticas públicas de educação especial no Brasil
Há ainda dúvidas sobre se as políticas oficiais eferi-
têm buscado assegurar princípios firmados internacio-
vamente estão contribuindo para PromoveÍ a inclusão
nalmente sobre o atendimento de pessoas com neces-
dos alunos com necessidades educacionais especiais e
sidades educacionais especiais, tais como o direito
de todos os demais alunos, também dos que não apre-
fiLrndamental <ie toda criança à educação e às oportunida-
singularidade das características' sentam deficiências. As políticas de inclusão daqueles
des de aprendizagem, a
alunos tiveram início antes da capacitação dos profes-
interesses, habitidades e necessidades de aprendizagem
sores, que experimentam frustração ao se sentirem
de cada criança, a exigência de os sistemas educacionais
despreparados para Iidar com essa nova reaiidade na
implementarem programas educacionais que Ievem em
sala de aula - e o atendimento precário pode gerar
conta a vasta diversidade de tais características e necessi-
dacles (cL Declaração de Salamanca, 1994)'
maior preconceito contra alunos com deficiência. Por
sua vez, há pais que lamentam o íato de o filho com
despei«r das ações com bastante visibilidade
A
empreendiclas em reiação a esse dever do Estado' as
deficiência ter perdido atendimento especializado'
políticas e as cliretrizes de implementação têm sido Com efeito, sendo notória a Precariedade de grande
motivo <le críticas Por Parte de segmentos de eclucado- parte das escolas públicas, até mesmo no caso das crian-
res. Suspcita-se que asPecros econômicos e financeiros ças sem deficiência, em relação a instalações íísicas'
3:,9
3(r8
ESTRUTUI^ t oRc^NtacÃo Do tNsrNo SxasrrEtRo: §Ptcros tEcAls t oRcANtz^ctoN^t§
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370