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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

ESCOLA TÉCNICA SENAI CABO – PE

CURSO TÉCNICO EM ELÉTROTECNICA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

M&G Fibras Brasil Ltda.

Cabo - PE

2019
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

ESCOLA TÉCNICA SENAI CABO – PE

CURSO TÉCNICO EM ELÉTROTECNICA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

M&G Fibras Brasil Ltda.

Deivison Douglas dos Santos Andrade

Cabo – PE

2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 4

2 A EMPRESA .................................................................................................................................. 5

2.1 Síntese da fabricação de fibra poliéster .......................................................................... 6

3 ATIVIDADES REALIZADAS ................................................................................................... 7

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................. 14

REFERÊNCIAS ............................................................................................................................. 15

FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO ................................................................................... 16


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1 INTRODUÇÃO

Neste documento procurei relatar, de forma objetiva, tudo aquilo que me foi assimilado
no decorrer de 12 meses de estágio. Mostrando um pouco da política e do processo
do grupo M&G Fibras Brasil Ltda, bem como as atividades realizadas, as quais
agregaram bastante valor para minha carreira pessoal.
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2 A EMPRESA

Integrado, desde 2002, o Grupo Mossi&Ghisolfi – um dos líderes mundiais no mercado


de PET a M&G iniciou-se em 2 de maio de 1994, a partir da associação dos negócios
de poliéster da Rhodia e da Celbrás (Grupo Sinasa).

No topo do ranking sul-americano nos setores em que atua, a M&G consolidou-se, ao


longo desses anos, como uma organização de classes mundial. Operando num
sistema verticalizado, a partir do PTA (matéria-prima básica do poliéster), tornou-se
um fornecedor diferenciado de resinas para embalagem PET e de fibras de poliéster
para indústrias têxtil.

Além dos mercados da região, sua resina tem chegado a países da Europa e aos
Estados Unidos. Reconhecida como umas das melhores do mundo, sua fibra também
vem conquistando clientes fora das fronteiras nacionais.

Hoje, graças aos investimentos realizados, sua capacidade de produção é de 255 mil
toneladas/ano de PTA, 200 mil toneladas/ano de resina PET e 90 mil toneladas/ano
de fibra de poliéster.

O compromisso com o meio ambiente sempre esteve presente em suas atividades,


seja através da Recipet, a sua unidade de revalorização de PET, seja na rotina de
trabalho de suas fábricas.

Suas operações incorporam rigorosos padrões de qualidade, segurança e


sustentabilidade. Seu modelo de atuação no mercado aposta, além do diferenciado
portfólio de produtos, num estreito relacionamento com os clientes, apoiando-os nos
seus processos e desenvolvimentos.

Todas as suas atividades têm a certificação ISO 9000 desde 1994. Atualmente está
certificada pela NBR ISO 9001:2015, com a visão de processos voltada à melhoria
contínua e orientada à satisfação do cliente, a ISO se alinha à filosofia da gestão de
qualidade M&G e aos objetivos do programa WCM (Word Class. Manufaturing), que
engloba um conjunto de ações voltadas ao constante aprimoramento.
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3.1 Síntese da fabricação de fibra poliéster

Segundo Chiliaverini (1978, p.318) ’’a denominação ‘poliéster’ é empregada por


descrever uma categoria de plásticos obtidos por meio de uma reação de
condensação entre poli álcool e um ácido poli carboxílico’’.

A partir das matérias-primas PTA (Ácido Tereftálico Purificado) e MEG (Mono-Etileno


Glicol) são produzidos os polímeros de poliéster, em dois processos contínuos de
polimerização (PCP1 E PCP2).

As polimerizações alimentam diretamente as máquinas de fiação, que pela passagem


através de fieiras, transformam a massa de poliéster em filamentos muitos finos. Os
filamentos são resfriados, encimados (decomposição de óleos em emulsão),
agrupados e depositados em potes de recepção.

Os potes, uma vez completada a carga, são conduzidos para as estradeiras, nas quais
são realizadas as etapas de estiragem da fibra. Nesta etapa, são conferidas á fibra de
poliéster as características necessárias para seus processamentos junto a outras
têxteis, como por exemplo, o algodão.

No processo de estiragem da fibra, como parte importante para a compreensão dos


trabalhos desenvolvidos, merecem destaques as seguintes etapas:

Frisagem: Consiste em formar ondulações nos filamentos da fibra por meio de esforço
mecânico, para que estes possam ter a devida coesão quando associados a outras
fibras têxteis. É feita através do equipamento denominado fritadeira;

Prensagem: Consiste na compactação da fibra cortada para a confecção dos fardos


(embalagem do produto acabado). É realizada através do equipamento denominado
prensa, que a partir de esforço hidráulico, comprime a fibra depositada no interior de
uma caixa metálica.
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3 ATIVIDADES REALIZADAS

Durante o período de estágio foi proposto pelo coordenador André Martins e técnicos
da área, diversas atividades que são de extrema importância para a área elétrica
dentre instrumentação e CLP, relatadas a seguir:

Ilustração 1 - Motor do 2° (segundo) trem.

Foi realizado diversas manutenções preditivas nos motores de toda Estiragem 5,


dentre elas foi em todos os Encoders, para garantir a exata rotação dos motores, pois
todos os trens necessitam de sincronia exata para um perfeito estado do produto.
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Ilustração 2 - SafeZone de teste.

OSafeZone é um dos equipamentos de proteção com finalidade de assegurar que


uma determinada área não tenha presença de algum trabalhador para o correto
funcionamento da máquina e por segurança do operador.

Esse equipamento foi configurado e ajustado proporcionalmente a área de atuação da


prensa da estiragem 5 ,4 e 3 para garantir que no momento do giro da prensa
nenhuma pessoa esteja nas proximidades da mesma, evitando, assim, qualquer tipo
de contato perigoso da máquina com as pessoas, garantindo a integridade do
equipamento e funcionário.

Ilustração 3 - Equipamento de teste de uma caldeira.

Equipamento com alimentação de 110v contendo: 1 microprocessador Honeywell, 4


contadores de indicação piloto, ignição, lowfire e high fire de processo da purga, botão
liga e desliga e intertravamentos do lowfire e high fire e um detector de chama.
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Ilustração 4 - Diagrama dos equipamentos de teste de uma caldeira.

O funcionamento era simular uma purga onde o microprocessador comece a com o


processo de high fire da caldeira para o esvaziamento do processo configurado para
2 minutos e 30 segundos após o tempo era necessário a troca para a botoeira lowfire
onde começa o processo da purga e onde o detector de chamas ata, ao detectar a
chama o processo continua normalmente caso o detector não detecte a chama entra
o intertravamento e assim necessário um novo processo.

Ilustração 5 - Simulação em bancada.

Foi realizado um processo de teste onde a temperatura definisse a frequência de


rotação de um motor, com alguns equipamentos ilustrados a seguir.
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Ilustração 6 - Fluke.

O equipamento Fluke foi utilizado para emitir (simular) um sinal de temperatura


pt100, onde sua escala era de 0ºCa 100ºC.

É um exemplo de sua grande importância, pelo fato de que muitos equipamentos, na


área, são determinado pela temperatura que por sua vez tem sua leitura convertida
pelo Novus.

Ilustração 7 – Novus.

Alimentado por 110v o Novus recebe o sinal da Termopar, ou sonda PT100, neste
caso o Fluke, fazendo a leitura da temperatura atual e transformando para um sinal
de 4mA a 20mA, como mostra a Ilustração 08.
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Ilustração 8 – Visão esquematizada do Novus.

No teste foi utilizado a sua alimentação 1,2 em 110v, e as saídas 10,11 e 12 para
emitir o sinal de 4 a 20mA para a leitura do inversor de frequência.
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Ilustração 9 - Inversor de frequência.

Alimentado por uma fonte de 380V nos terminaisL1, L2 e L3.

Com os Parâmetros:

P220: 1 (Sempre Remoto).

P221: 1 (Al1).

P230: 1 (Bornes).

P263: 9(Gira/ Para).

Com entradas digitais 4 DL4 (Remoto), 5 GND 0V, 6 AL1 (Referência de frequência
(Remoto)); referentes a figura 3.8 do manual do inversor de frequência CFW 08.

Recebe o sinal de 4 a 20 mA e via remoto define em frequência para o Motor (0 a


60Hz).

O motor conectado ao inversor em seus bornes de alimentação 380V (U, V, W),


define-se como:

0 Hertz 4 mA;

15 Hertz 8 mA;

30 Hertz 12 mA;

45 Hertz 16 mA;

60 Hertz 20 mA.
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Ilustração 10 - Megando Motor.

O megôhmetro foi utilizado para determinar a isolação de motores e transformadores.


Seu princípio de funcionamento consiste em geração e aplicação de uma tensão que
pode variar de 500 até 15 000 V em um equipamento, fazendo então a leitura do fluxo
de corrente entre duas partes do equipamento.

Ilustração 11 - Bancada de instrumentação para calibração.

Sonda PT100 retirada para calibração do polimerizador 2 da PCP1, é calibrada no


Forno 2 que simula temperatura de acordo com o padrão 30 que definia sua margem
de erro que é no máximo 1ºC para definir de acordo com sua ficha de calibração se a
sonda está ou não dentro de sua conformidade.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A NR-10 foi cumprida rigorosamente em todos os serviços na empresa desde sua


liberação até o final da tarefa. Dentre os processos de seccionamento, impedimento
de reenergização, constatação da ausência de tensão, instalação de aterramento
temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos, proteção dos
elementos energizados existentes na zona controlada e instalação da sinalização de
impedimento de reenergização.

Todos os passos foram realizados com total profissionalismo, para garantir a


segurança e a saúde dos trabalhadores de forma direta ou indireta, em qualquer
realização envolvida na execução do serviço
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REFERÊNCIAS

MG Fibras Brasil | Gruppo M&G: www.mgfibrasbrasil.com.br

SENAI. Departamento Regional de Pernambuco. Manual para elaboração


de relatório de estágio dos cursos técnicos. Recife, 2017.
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FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO

Relatório de Estágio

1 Do(a) aluno(a)

Nome do aluno(a):_________________________________________________
Curso:___________________________________________________________
Turma: __________________________________________________________
Endereço: _______________________________________________________

Tel.: __________________

2 Do estágio

Área: ___________________________________________________________
Início: _________________ Término: _______________________

3 Da empresa concedente

Razão social:______________________________________________________
Nome de fantasia: _________________________________________________
CNPJ:___________________________________________________________
Endereço: _______________________________________________________

Tel.: ____________________ Nome do contato: _________________________


Supervisor(a): ___________________________Cargo: ___________________

4 Da carga horária
________________________________________________________________
Assinatura do estagiário(a): __________________________________________
Assinatura e carimbo do(a) Supervisor(a): ______________________________
Data: ___/ ___/ ___ .

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