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ÍNDICE REMISSIVO

AÇÃO PENAL .......................................................................................................................................................................................... 164


APLICAÇÃO DA LEI PENAL ....................................................................................................................................................................... 149

Das Citações e Intimações ....................................................................................................................................................... 538


Das Provas ............................................................................................................................................................................................. 539
DOS PRAZOS........................................................................................................................................................................................... 146

Execução Penal....................................................................................................................................................................................... 510

Feminicídio ................................................................................................................................................................................... 167, 305

HABEAS CORPUS .................................................................................................................................................................................... 352

Improbidade Administrativa ......................................................................................................................................................... 62, 63, 64


Inquérito Policial .................................................................................................................................................................................... 321
Investigação ........................................................................................................................................................................................... 206
INVIOLABILIDADE DE DOMICÍLIO................................................................................................................................................................ 6

O JUIZ, DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DO ACUSADO E DEFENSOR, DOS ASSISTENTES E AUXILIARES DA JUSTIÇA ...... 340

Peculato ..................................................................................................................................................... 189, 190


Penas Privativas de Liberdade ............................................................................................................................ 153
Prisão Temporária.............................................................................................................................................. 355

Tribunal do Júri .......................................................................................................................................... 327, 328


III - erradicar a pobreza e a marg III - ninguém será submetido a t
CONSTITUIÇÃO FEDERAL inalização e reduzir as desiguald ortura nem a tratamento desuma
ades sociais e regionais; no ou degradante;
PREÂMBULO IV - promover o bem de todos, s IV - é livre a manifestação do pe
em preconceitos de origem, raça, nsamento, sendo vedado o anoni
Nós, representantes do povo bras sexo, cor, idade e quaisquer outr mato;
ileiro, reunidos em Assembleia as formas de discriminação. V - é assegurado o direito de res
Nacional Constituinte para instit Art. 4º A República Federativa d posta, proporcional ao agravo, al
uir um Estado Democrático, dest o Brasil rege- ém da indenização por dano mat
inado a assegurar o exercício dos se nas suas relações internaciona erial, moral ou à imagem;
direitos sociais e individuais, a l is pelos seguintes princípios: VI - é inviolável a liberdade de c
iberdade, a segurança, o bem- I - independência nacional; onsciência e de crença, sendo ass
estar, o desenvolvimento, a igual II - prevalência dos direitos hum egurado o livre exercício dos cul
dade e a justiça como valores su anos; tos religiosos e garantida, na for
premos de uma sociedade fratern III - autodeterminação dos povos ma da lei, a proteção aos locais d
a, pluralista e sem preconceitos, ; e culto e a suas liturgias;
fundada na harmonia social e co IV - não-intervenção; VII - é assegurada, nos termos d
mprometida, na ordem interna e V - igualdade entre os Estados; a lei, a prestação de assistência r
internacional, com a solução pac VI - defesa da paz; eligiosa nas entidades civis e mil
ífica das controvérsias, promulga VII - solução pacífica dos conflit itares de internação coletiva;
mos, sob a proteção de Deus, a s os; VIII - ninguém será privado de d
eguinte CONSTITUIÇÃO DA R VIII - repúdio ao terrorismo e ao ireitos por motivo de crença relig
EPÚBLICA FEDERATIVA DO racismo; iosa ou de convicção filosófica o
BRASIL. IX - cooperação entre os povos p u política, salvo se as invocar par
ara o progresso da humanidade; a eximir-
TÍTULO I - DOS PRINCÍPIO X - concessão de asilo político. se de obrigação legal a todos
S FUNDAMENTAIS Parágrafo único. A República Fe im posta e recusar-
derativa do Brasil buscará a inte se a cumprir prestação alternativ
Art. 1º A República Federativa d gração econômica, política, socia a, fixada em lei;
o Brasil, formada pela união indi l e cultural dos povos da Améric IX - é livre a expressão da ativid
ssolúvel dos Estados e Municípi a Latina, visando à formação de ade intelectual, artística, científic
os e do Distrito Federal, constitu uma comunidade latino- a e de comunicação, independent
i- americana de nações. emente de censura ou licença; X
se em Estado Democrático de Di - são invioláveis a intimidade, a
reito e tem como fundamentos: I TÍTULO II - DOS DIREITOS vida privada, a honra e a image
- a soberania; E GARANTIAS m das pessoas, assegurado o dire
II - a cidadania FUNDAMEN TAIS ito a indenização pelo dano mate
III - a dignidade da pessoa huma CAPÍTULO I - DOS DIREIT rial ou moral decorrente de sua v
na; OS E DEVERES INDIVIDUA iolação;
IV - os valores sociais do trabalh IS E COLETIVOS XI - a casa é asilo inviolável do i
o e da livre iniciativa; ndivíduo, ninguém nela podendo
V - o pluralismo político. Art. 5º Todos são iguais perante penetrar sem consentimento do
Parágrafo único. Todo o poder e a lei, sem distinção de qualquer morador, salvo em caso de flagra
mana do povo, que o exerce por natureza, garantindo- nte delito ou desastre, ou para pr
meio de representantes eleitos ou se aos brasileiros e aos estrangeir estar socorro, ou, durante o dia,
diretamente, nos termos desta C os residentes no País a inviolabil por determinação judicial; (Vide
onstituição. idade do direito à vida, à liberda Lei nº 13.105, de 2015) (Vigênci
Art. 2º São Poderes da União, in de, à igualdade, à segurança e à a)
dependentes e harmônicos entre propriedade, nos termos seguinte XII - é inviolável o sigilo da corr
si, o Legislativo, o Executivo e o s: espondência e das comunicações
Judiciário. I - homens e mulheres são iguais telegráficas, de dados e das com
Art. 3º Constituem objetivos fun em direitos e obrigações, nos ter unicações telefônicas, salvo, no
damentais da República Federati mos desta Constituição; último caso, por ordem judicial,
va do Brasil: II - ninguém será obrigado a nas hipóteses e na forma que a le
I - construir uma sociedade livre, faze r ou deixar de fazer alguma i estabelecer para fins de investig
justa e solidária; coisa senão em virtude de lei; ação criminal ou instrução proce
II - garantir o desenvolvimento n ssual penal; (Vide Lei nº 9.296,
acional; de 1996)
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XIII - é livre o exercício de qual XXII - é garantido o direito de pr gio temporário para sua utilizaçã
quer trabalho, ofício ou profissão opriedade; o, bem como proteção às criaçõe
, atendidas as qualificações profi XXIII - a propriedade atenderá s industriais, à propriedade das
ssionais que a lei estabelecer; a sua função social; marcas, aos nomes de empresas
XIV - é assegurado a todos o ace XXIV - a lei estabelecerá o proc e a outros signos distintivos, ten
sso à informação e resguardado o edimento para desapropriação po do em vista o interesse social e o
sigilo da fonte, quando necessá r necessidade ou utilidade públic desenvolvimento tecnológico e
rio ao exercício profissional; XV a, ou por interesse social, median econômico do País;
- é livre a locomoção no terri te justa e prévia indenização em XXX - é garantido o direito de h
tório nacional em tempo de paz, dinheiro, ressalvados os casos pr erança;
podendo qualquer pessoa, nos ter evistos nesta Constituição; XXV XXXI - a sucessão de bens de es
mos da lei, nele entrar, permanec - no caso de iminente peri go trangeiros situados no País será r
er ou dele sair com seus bens; público, a autoridade compete egulada pela lei brasileira em be
XVI - todos podem reunir- nte poderá usar de propriedade p nefício do cônjuge ou dos filhos
se pacificamente, sem armas, em articular, assegurada ao proprietá brasileiros, sempre que não lhes
locais abertos ao público, indep rio indenização ulterior, se houv seja mais favorável a lei pessoal
endentemente de autorização, de er dano; do "de cujus";
sde que não frustrem outra reuni XXVI - a pequena propriedade r XXXII - o Estado promoverá, na
ão anteriormente convocada para ural, assim definida em lei, desd forma da lei, a defesa do consu
o mesmo local, sendo apenas ex e que trabalhada pela família, nã midor;
igido prévio aviso à autoridade c o será objeto de penhora para pa XXXIII - todos têm direito a rec
ompetente; gamento de débitos decorrentes eber dos órgãos públicos inform
XVII - é plena a liberdade de ass de sua atividade produtiva, dispo ações de seu interesse particular,
ociação para fins lícitos, vedada ndo a lei sobre os meios de finan ou de interesse coletivo ou geral ,
a de caráter paramilitar; ciar o seu desenvolvimento; que serão prestadas no prazo da
XVIII - a criação de associações XXVII - aos autores pertence o d lei, sob pena de responsabilidad e,
e, na forma da lei, a de cooperati ireito exclusivo de utilização, pu ressalvadas aquelas cujo sigilo
vas independem de autorização, blicação ou reprodução de suas o seja imprescindível à segurança da
sendo vedada a interferência esta bras, transmissível aos herdeiros sociedade e do Estado; (Regul
tal em seu funcionamento; XIX - pelo tempo que a lei fixar; amento) (Vide Lei nº 12.527, de
as associações só poderão ser XXVIII - são assegurados, nos 2011)
compulsoriamente dissolvida s te rmos da lei: XXXIV - são a todos assegurado
ou ter suas atividades suspensa s a) a proteção às participações ind s, independentemente do
por decisão judicial, exigindo-se, ividuais em obras coletivas e à re pagame nto de taxas:
no primeiro caso, o trânsito e m produção da imagem e voz huma a) o direito de petição aos Poder
julgado; nas, inclusive nas atividades des es Públicos em defesa de direitos
XX - ninguém poderá ser compe portivas; ou contra ilegalidade ou abuso d
lido a associar- b) o direito de fiscalização do ap e poder;
se ou a permanecer associado; roveitamento econômico das obr b) a obtenção de certidões em re
XXI - as entidades associativas, as que criarem ou de que particip partições públicas, para defesa d
quando expressamente autorizad arem aos criadores, aos intérpret e direitos e esclarecimento de sit
as, têm legitimidade para represe es e às respectivas representaçõe s uações de interesse pessoal;
ntar seus filiados judicial ou extr sindicais e associativas; XXIX - a XXXV - a lei não excluirá da apr
ajudicialmente; lei assegurará aos auto res de eciação do Poder Judiciário lesã
inventos industriais privilé o ou ameaça a direito;
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XXXVI - a lei não prejudicará o ns ser, nos termos da lei, estendi LIII - ninguém será processado n
direito adquirido, o ato jurídico p das aos sucessores e contra eles em sentenciado senão pela autori
erfeito e a coisa julgada; executadas, até o limite do valor dade competente;
XXXVII - não haverá juízo ou tr do patrimônio transferido; XLVI LIV - ninguém será privado da li
ibunal de exceção; - a lei regulará a individua berdade ou de seus bens sem o d
XXXVIII - é reconhecida a instit lização da pena e adotará, entre o evido processo legal;
uição do júri, com a organização utras, as seguintes: LV - aos litigantes, em processo
que lhe der a lei, assegurados: a) privação ou restrição da judicial ou administrativo, e aos
a) a plenitude de defesa; liberd ade; acusados em geral são assegurad
b) o sigilo das votações; b) perda de bens; os o contraditório e ampla defesa
c) a soberania dos veredictos; c) multa; , com os meios e recursos a ela
d) a competência para o julgame d) prestação social alternativa; i nerentes;
nto dos crimes dolosos contra a e) suspensão ou interdição de dir LVI - são inadmissíveis, no proc
vida; eitos; esso, as provas obtidas por meio
XXXIX - não há crime sem lei a XLVII - não haverá penas: s ilícitos;
nterior que o defina, nem pena se a) de morte, salvo em caso de gu LVII - ninguém será considerado
m prévia cominação legal; erra declarada, nos termos do Ar culpado até o trânsito em julgad o
XL - a lei penal não retroagirá, s t. 84, XIX; de sentença penal condenatória
alvo para beneficiar o réu; b) de caráter perpétuo; ;
XLI - a lei punirá qualquer discri c) de trabalhos forçados; LVIII - o civilmente identificado
minação atentatória dos direitos d) de banimento; não será submetido a identificaç
e liberdades fundamentais; XLII e) cruéis; ão criminal, salvo nas hipóteses
- a prática do racismo const itui XLVIII - a pena será cumprida e previstas em lei; (Regulamento)
crime inafiançável e impresc m estabelecimentos distintos, de LIX - será admitida ação
ritível, sujeito à pena de reclusão acordo com a natureza do delito, privada nos crimes de ação
, nos termos da lei; a idade e o sexo do apenado; pública, se e sta não for
XLIII - a lei considerará crimes XLIX - é assegurado aos presos intentada no prazo le gal;
inafiançáveis e insuscetíveis de g o respeito à integridade física e LX - a lei só poderá restringir a
raça ou anistia a prática da tortur moral; publicidade dos atos processuais
a , o tráfico ilícito de entorpecent L - às presidiárias serão assegura quando a defesa da intimidade o
es e drogas afins, o terrorismo e das condições para que possam p u o interesse social o exigirem;
os definidos como crimes hedion ermanecer com seus filhos duran LXI - ninguém será preso senão
dos, por eles respondendo os ma te o período de amamentação; LI em flagrante delito ou por ordem
ndantes, os executores e os que, - nenhum brasileiro será extra escrita e fundamentada de autori
podendo evitá- ditado, salvo o naturalizado, em dade judiciária competente, salv
los, se omitirem; (Regulamento) caso de crime comum, praticado o nos casos de transgressão milit
XLIV - constitui crime inafiançá antes da naturalização, ou de co ar ou crime propriamente militar,
vel e imprescritível a ação de gru mprovado envolvimento em tráfi definidos em lei;
pos armados, civis ou militares, co ilícito de entorpecentes e drog LXII - a prisão de qualquer pess
contra a ordem constitucional e o as afins, na forma da lei; oa e o local onde se encontre ser
Estado Democrático; LII - não será concedida extradiç ão comunicados imediatamente a
XLV - nenhuma pena passará da ão de estrangeiro por crime políti o juiz competente e à família do
pessoa do condenado, podendo a co ou de opinião; preso ou à pessoa por ele indicad
obrigação de reparar o dano e a a;
decretação do perdimento de be
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LXIII - o preso será informado d nto há pelo menos um ano, em d a da lei: (Vide Lei nº 7.844, de 1
e seus direitos, entre os quais o d efesa dos interesses de seus mem 989)
e permanecer calado, sendo- bros ou associados; a) o registro civil de nascimento;
lhe assegurada a assistência da fa LXXI - conceder-se- b) a certidão de óbito;
mília e de advogado; á mandado de injunção sempre q LXXVII - são gratuitas as ações
LXIV - o preso tem direito à ide ue a falta de norma regulamenta de habeas corpus e habeas data,
ntificação dos responsáveis por s dora torne inviável o exercício d e, na forma da lei, os atos necess
ua prisão ou por seu interrogatóri os direitos e liberdades constituc ários ao exercício da cidadania. (
o policial; ionais e das prerrogativas inerent Regulamento)
LXV - a prisão ilegal será imedi es à nacionalidade, à soberania e LXXVIII - a todos, no âmbito ju
atamente relaxada pela autoridad à cidadania; dicial e administrativo, são asseg
e judiciária; LXXII - conceder-se- urados a razoável duração do pro
LXVI - ninguém será levado à pr á habeas data: cesso e os meios que garantam a
isão ou nela mantido, quando a l a) para assegurar o conheciment celeridade de sua tramitação. (In
ei admitir a liberdade provisória, o de informações relativas à pess cluído pela Emenda Constitucion
com ou sem fiança; oa do impetrante, constantes de r al nº 45, de 2004)
LXVII - não haverá prisão civil egistros ou bancos de dados de e § 1º As normas definidoras dos d
por dívida, salvo a do responsáv ntidades governamentais ou de c ireitos e garantias fundamentais t
el pelo inadimplemento voluntári aráter público; êm aplicação imediata.
o e inescusável de obrigação ali b) para a retificação de dados, qu § 2º Os direitos e garantias expre
mentícia e a do depositário infiel ando não se prefira fazê- ssos nesta Constituição não excl
; lo por processo sigiloso, judicial uem outros decorrentes do regim
LXVIII - conceder-se- ou administrativo; e e dos princípios por ela adotad
á habeas corpus sempre que algu LXXIII - qualquer cidadão é part os, ou dos tratados internacionais
ém sofrer ou se achar ameaçado e legítima para propor ação popu em que a República Federativa
de sofrer violência ou coação em lar que vise a anular ato lesivo a do Brasil seja parte.
sua liberdade de locomoção, por o patrimônio público ou de entid § 3º Os tratados e convenções int
ilegalidade ou abuso de poder; ade de que o Estado participe, à ernacionais sobre direitos human
LXIX - conceder-se- moralidade administrativa, ao m os que forem aprovados, em cad a
á mandado de segurança para pr eio ambiente e ao patrimônio his Casa do Congresso Nacional, e m
oteger direito líquido e certo, nã tórico e cultural, ficando o autor, dois turnos, por três quintos d os
o amparado por habeas corpus o salvo comprovada má- votos dos respectivos membro s,
u habeas data, quando o respons fé, isento de custas judiciais e do serão equivalentes às emendas
ável pela ilegalidade ou abuso de ônus da sucumbência; LXXIV - constitucionais. (Incluído pela E
poder for autoridade pública ou o Estado prestará assist ência menda Constitucional nº 45, de 2
agente de pessoa jurídica no exer jurídica integral e gratuita aos 004) (Atos aprovados na forma d
cício de atribuições do Poder Pú que comprovarem insuficiên cia este Parágrafo: DLG nº 186, de 2
blico; de recursos; 008, DEC 6.949, de 2009, DLG
LXX - o mandado de segurança LXXV - o Estado indenizará o c 261, de 2015, DEC 9.522, de 20
coletivo pode ser impetrado por: ondenado por erro judiciário, ass 18)
a) partido político com represent im como o que ficar preso além § 4º O Brasil se submete à jurisd
ação no Congresso Nacional; b) do tempo fixado na sentença; ição de Tribunal Penal Internaci
organização sindical, entidade LXXVI - são gratuitos para os re onal a cuja criação tenha manifes
de classe ou associação legalme conhecidamente pobres, na form tado adesão. (Incluído pela Eme
nte constituída e em funcioname
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nda Constitucional nº 45, de 200 VI - irredutibilidade do salário, s XVII - gozo de férias anuais rem
4) alvo o disposto em convenção ou uneradas com, pelo menos, um t
acordo coletivo; erço a mais do que o salário nor
CAPÍTULO II - DOS DIREIT VII - garantia de salário, nunca i mal;
OS SOCIAIS nferior ao mínimo, para os que p XVIII - licença à gestante, sem p
Art. 6º São direitos sociais a edu ercebem remuneração variável; rejuízo do emprego e do salário,
cação, a saúde, a alimentação, o t VIII - décimo terceiro salário co com a duração de cento e vinte d
rabalho, a moradia, o transporte, m base na remuneração integral ias;
o lazer, a segurança, a previdênci ou no valor da aposentadoria; IX XIX - licença-
a social, a proteção à maternidad – remuneração do trabalho no paternidade, nos termos fixados
e e à infância, a assistência aos d turno superior à do diurno; em lei;
esamparados, na forma desta Co X - proteção do salário na forma XX - proteção do mercado de tra
nstituição. (Redação dada pela E da lei, constituindo crime sua ret balho da mulher, mediante incen
menda Constitucional nº 90, de 2 enção dolosa; tivos específicos, nos termos da l
015) XI – participação nos lucros, ou ei;
Art. 7º São direitos dos trabalha resultados, desvinculada da remu XXI - aviso prévio proporcional
dores urbanos e rurais, além de o neração, e, excepcionalmente, pa ao tempo de serviço, sendo no m
utros que visem à melhoria de su rticipação na gestão da empresa, ínimo de trinta dias, nos termos
a condição social: conforme definido em lei; da lei;
I - relação de emprego protegida XII - salário- XXII - redução dos riscos ineren
contra despedida arbitrária ou se família pago em razão do depend tes ao trabalho, por meio de nor
m justa causa, nos termos de lei ente do trabalhador de baixa ren mas de saúde, higiene e seguranç
complementar, que preverá inde da nos termos da lei; (Redação d a;
nização compensatória, dentre o ada pela Emenda Constitucional XXIII - adicional de remuneraçã
utros direitos; nº 20, de 1998) o para as atividades penosas, ins
II - seguro- XIII - duração do trabalho norma alubres ou perigosas, na forma d
desemprego, em caso de desemp l não superior a oito horas diária a lei;
rego involuntário; s e quarenta e quatro semanais, f XXIV - aposentadoria;
III - fundo de garantia do tempo acultada a compensação de horár XXV - assistência gratuita aos fil
de serviço; ios e a redução da jornada, medi hos e dependentes desde o nasci
IV - salário mínimo, fixado em l ante acordo ou convenção coleti mento até 5 (cinco) anos de idad
ei, nacionalmente unificado, cap va de trabalho; (vide Decreto-Lei e em creches e pré-
az de atender a suas necessidade nº 5.452, de 1943) escolas; (Redação dada pela Em
s vitais básicas e às de sua famíli XIV - jornada de seis horas para enda Constitucional nº 53, de 20
a com moradia, alimentação, edu o trabalho realizado em turnos in 06)
cação, saúde, lazer, vestuário, hi interruptos de revezamento, salv XXVI - reconhecimento das con
giene, transporte e previdência s o negociação coletiva; venções e acordos coletivos de
ocial, com reajustes periódicos q XV - repouso semanal remunera tr abalho;
ue lhe preservem o poder aquisiti do, preferencialmente aos domin XXVII - proteção em face da aut
vo, sendo vedada sua vinculação gos; omação, na forma da lei;
para qualquer fim; XVI - remuneração do serviço e XXVIII - seguro contra acidente
V - piso salarial proporcional à e xtraordinário superior, no mínim s de trabalho, a cargo do empreg
xtensão e à complexidade do tra o, em cinquenta por cento à do n ador, sem excluir a indenização
balho; ormal; (Vide Del 5.452, Art. 59 a que este está obrigado, quando
§ 1º) incorrer em dolo ou culpa;
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XXIX - ação, quanto aos crédito X, XXI, XXII, XXIV, XXVI, X V - ninguém será obrigado a
s resultantes das relações de trab XX, XXXI e XXXIII e, atendida filia r-se ou a manter-
alho, com prazo prescricional de s as condições estabelecidas em l se filiado a sindicato;
cinco anos para os trabalhadores ei e observada a simplificação do VI - é obrigatória a participação
urbanos e rurais, até o limite de cumprimento das obrigações tri dos sindicatos nas negociações c
dois anos após a extinção do con butárias, principais e acessórias, oletivas de trabalho;
trato de trabalho; (Redação dada decorrentes da relação de trabalh VII - o aposentado filiado tem di
pela Emenda Constitucional nº 2 o e suas peculiaridades, os previs reito a votar e ser votado nas org
8, de 2000) tos nos incisos I, II, III, IX, XII, anizações sindicais;
a) (Revogada). (Redação dada pe XXV e XXVIII, bem como a sua VIII - é vedada a dispensa do em
la Emenda Constitucional nº 28, integração à previdência social. pregado sindicalizado a partir do
de 2000) (Redação dada pela Emenda Con registro da candidatura a cargo
b) (Revogada). (Redação dada p stitucional nº 72, de 2013) de direção ou representação sind
ela Emenda Constitucional nº 28 Art. 8º É livre a associação profi ical e, se eleito, ainda que suplen
, de 2000) ssional ou sindical, observado o te, até um ano após o final do ma
XXX - proibição de diferença de seguinte: ndato, salvo se cometer falta gra
salários, de exercício de funções I - a lei não poderá exigir autoriz ve nos termos da lei.
e de critério de admissão por mo ação do Estado para a fundação Parágrafo único. As disposições
tivo de sexo, idade, cor ou estad de sindicato, ressalvado o registr deste artigo aplicam-
o civil; o no órgão competente, vedadas se à organização de sindicatos ru
XXXI - proibição de qualquer di ao Poder Público a interferência rais e de colônias de pescadores,
scriminação no tocante a salário e a intervenção na organização si atendidas as condições que a lei
e critérios de admissão do trabal ndical; estabelecer.
hador portador de deficiência; II - é vedada a criação de mais d Art. 9º É assegurado o direito de
XXXII - proibição de distinção e e uma organização sindical, em greve, competindo aos trabalhad
ntre trabalho manual, técnico e i qualquer grau, representativa de ores decidir sobre a oportunidad
ntelectual ou entre os profissiona categoria profissional ou econôm e de exercê-
is respectivos; ica, na mesma base territorial, qu lo e sobre os interesses que deva
XXXIII - proibição de trabalho n e será definida pelos trabalhador m por meio dele defender.
oturno, perigoso ou insalubre a es ou empregadores interessados § 1º A lei definirá os serviços ou
menores de dezoito e de qualque , não podendo ser inferior à área atividades essenciais e disporá s
r trabalho a menores de dezessei de um Município; obre o atendimento das necessid
s anos, salvo na condição de apre III - ao sindicato cabe a defesa d ades inadiáveis da comunidade.
ndiz, a partir de quatorze anos; ( os direitos e interesses coletivos § 2º Os abusos cometidos sujeita
Redação dada pela Emenda Con ou individuais da categoria, inclu m os responsáveis às penas da le
stitucional nº 20, de 1998) sive em questões judiciais ou ad i.
XXXIV - igualdade de direitos e ministrativas; Art. 10. É assegurada a participa
ntre o trabalhador com vínculo e IV - a assembleia geral fixará a c ção dos trabalhadores e emprega
mpregatício permanente e o trab ontribuição que, em se tratando de dores nos colegiados dos órgãos
alhador avulso. categoria profissional, será de públicos em que seus interesses
Parágrafo único. São assegurado scontada em folha, para custeio profissionais ou previdenciários
s à categoria dos trabalhadores d do sistema confederativo da repr sejam objeto de discussão e delib
omésticos os direitos previstos n esentação sindical respectiva, in eração.
os incisos IV, VI, VII, VIII, X, dependentemente da contribuiçã o Art. 11. Nas empresas de mais
XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XI prevista em lei; de duzentos empregados, é asseg
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urada a eleição de um representa a Constitucional de Revisão nº stitucional de Revisão nº 3, de 1
nte destes com a finalidade exclu 3, de 1994) 994)
siva de promover- § 1º Aos portugueses com residê b) de imposição de naturalização ,
lhes o entendimento direto com ncia permanente no País, se hou pela norma estrangeira, ao brasi
os empregadores. ver reciprocidade em favor de br leiro residente em estado estrang
asileiros, serão atribuídos os dire eiro, como condição para perma
CAPÍTULO III - DA NACION itos inerentes ao brasileiro, salvo nência em seu território ou para o
ALIDADE os casos previstos nesta Constit exercício de direitos civis; (Inc
Art. 12. São brasileiros: uição. (Redação dada pela Emen luído pela Emenda Constituciona l
I - natos: da Constitucional de Revisão nº de Revisão nº 3, de 1994)
a) os nascidos na República Fede 3, de 1994) Art. 13. A língua portuguesa é o
rativa do Brasil, ainda que de pai § 2º A lei não poderá estabelecer idioma oficial da República
s estrangeiros, desde que estes n distinção entre brasileiros natos Fede rativa do Brasil.
ão estejam a serviço de seu país; e naturalizados, salvo nos casos § 1º São símbolos da República
b) os nascidos no estrangeiro, de previstos nesta Constituição. Federativa do Brasil a bandeira,
pai brasileiro ou mãe brasileira, § 3º São privativos de brasileiro o hino, as armas e o selo naciona
desde que qualquer deles esteja a nato os cargos: is.
serviço da República Federativa I - de Presidente e Vice- § 2º Os Estados, o Distrito Feder
do Brasil; Presidente da República; al e os Municípios poderão ter sí
c) os nascidos no estrangeiro de II - de Presidente da Câmara dos mbolos próprios.
pai brasileiro ou de mãe brasileir Deputados;
a, desde que sejam registrados e III - de Presidente do Senado Fe CAPÍTULO IV - DOS DIREI
m repartição brasileira competen deral; TOS POLÍTICOS
te ou venham a residir na Repúbl IV - de Ministro do Supremo Tri Art. 14. A soberania popular ser
ica Federativa do Brasil e optem, bunal Federal; á exercida pelo sufrágio universa
em qualquer tempo, depois de at V - da carreira diplomática; l e pelo voto direto e secreto, co
ingida a maioridade, pela nacion VI - de oficial das Forças Armad m valor igual para todos, e, nos t
alidade brasileira; (Redação dada as. ermos da lei, mediante:
pela Emenda Constitucional nº VII - de Ministro de Estado da D I - plebiscito;
54, de 2007) efesa (Incluído pela Emenda Co II - referendo;
II - naturalizados: nstitucional nº 23, de 1999) III - iniciativa popular.
a) os que, na forma da lei, adquir § 4º - Será declarada a perda da § 1º O alistamento eleitoral e o v
am a nacionalidade brasileira, ex nacionalidade do brasileiro que: oto são:
igidas aos originários de países d I - tiver cancelada sua naturaliza I - obrigatórios para os maiores
e língua portuguesa apenas resid ção, por sentença judicial, em vir d e dezoito anos;
ência por um ano ininterrupto e i tude de atividade nociva ao inter II - facultativos para:
doneidade moral; esse nacional; a) os analfabetos;
b) os estrangeiros de qualquer na II - adquirir outra nacionalidade, b) os maiores de setenta anos;
cionalidade, residentes na Repúb salvo nos casos: (Redação dada c) os maiores de dezesseis e men
lica Federativa do Brasil há mais pela Emenda Constitucional de ores de dezoito anos.
de quinze anos ininterruptos e s Revisão nº 3, de 1994) § 2º Não podem alistar-
em condenação penal, desde que a) de reconhecimento de naciona se como eleitores os estrangeiros
requeiram a nacionalidade brasil lidade originária pela lei estrang e, durante o período do serviço
eira. (Redação dada pela Emend eira; (Incluído pela Emenda Con militar obrigatório, os conscritos.

ANOTAÇÕES

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§ 3º São condições de elegibilida afins, até o segundo grau ou por a forma da lei, se temerária ou d
de, na forma da lei: adoção, do Presidente da Repúbl e manifesta má-fé.
I - a nacionalidade brasileira; ica, de Governador de Estado ou Art. 15. É vedada a cassação de
II - o pleno exercício dos direitos Território, do Distrito Federal, d direitos políticos, cuja perda ou s
políticos; e Prefeito ou de quem os haja su uspensão só se dará nos casos de
III - o alistamento eleitoral; bstituído dentro dos seis meses a :
IV - o domicílio eleitoral na circ nteriores ao pleito, salvo se já tit I - cancelamento da naturalizaçã
unscrição; ular de mandato eletivo e candid o por sentença transitada em
V - a filiação partidária; Regula ato à reeleição. julg ado;
mento § 8º O militar alistável é elegível II - incapacidade civil absoluta;
VI - a idade mínima de: , atendidas as seguintes condiçõe III - condenação criminal transit
a) trinta e cinco anos para Presid s: ada em julgado, enquanto durare
ente e Vice- I - se contar menos de dez anos m seus efeitos;
Presidente da República e Senad d e serviço, deverá afastar- IV - recusa de cumprir obrigação
or; se da atividade; a todos imposta ou prestação alt
b) trinta anos para Governador e II - se contar mais de dez anos d ernativa, nos termos do Art. 5º,
Vice- e serviço, será agregado pela aut VIII;
Governador de Estado e do Distr oridade superior e, se eleito, pass V - improbidade administrativa,
ito Federal; ará automaticamente, no ato da d nos termos do Art. 37, § 4º. Art.
c) vinte e um anos para Deputad iplomação, para a inatividade. 16. A lei que alterar o proce sso
o Federal, Deputado Estadual ou § 9º Lei complementar estabelec eleitoral entrará em vigor na data
Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito erá outros casos de inelegibilida de sua publicação, não se ap
e juiz de paz; de e os prazos de sua cessação, a licando à eleição que ocorra até
d) dezoito anos para Vereador. fim de proteger a probidade ad um ano da data de sua vigência.
§ 4º São inelegíveis os inalistáve ministrativa, a moralidade para e (Redação dada pela Emenda Con
is e os analfabetos. xercício de mandato considerada stitucional nº 4, de 1993)
§ 5º O Presidente da República, vida pregressa do candidato, e a
os Governadores de Estado e do normalidade e legitimidade das e CAPÍTULO V - DOS PARTID
Distrito Federal, os Prefeitos e q leições contra a influência do po OS POLÍTICOS
uem os houver sucedido, ou subs der econômico ou o abuso do ex Art. 17. É livre a criação, fusão,
tituído no curso dos mandatos po ercício de função, cargo ou empr incorporação e extinção de parti
derão ser reeleitos para um único ego na administração direta ou in dos políticos, resguardados a sob
período subsequente. (Redação direta. (Redação dada pela Emen erania nacional, o regime democ
dada pela Emenda Constituciona da Constitucional de Revisão nº rático, o pluripartidarismo, os dir
l nº 16, de 1997) 4, de 1994) eitos fundamentais da pessoa hu
§ 6º Para concorrerem a outros c § 10. O mandato eletivo poderá s mana e observados os seguintes
argos, o Presidente da República er impugnado ante a Justiça Eleit preceitos: Regulamento
, os Governadores de Estado e d oral no prazo de quinze dias cont I - caráter nacional;
o Distrito Federal e os Prefeitos ados da diplomação, instruída a II - proibição de recebimento de
devem renunciar aos respectivos ação com provas de abuso do po recursos financeiros de entidade
mandatos até seis meses antes do der econômico, corrupção ou fra ou governo estrangeiros ou de
pleito. ude. su bordinação a estes;
§ 7º São inelegíveis, no território § 11. A ação de impugnação de III - prestação de contas à
de jurisdição do titular, o cônjug mandato tramitará em segredo d Justiça Eleitoral;
e e os parentes consanguíneos ou e justiça, respondendo o autor, n
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IV - funcionamento parlamentar buídos em pelo menos um terço ação da população diretamente i
de acordo com a lei. das unidades da Federação. (Incl nteressada, através de plebiscito,
§ 1º É assegurada aos partidos p uído pela Emenda Constitucional e do Congresso Nacional, por le
olíticos autonomia para definir s nº 97, de 2017) i complementar.
ua estrutura interna e estabelecer § 4º É vedada a utilização pelos § 4º A criação, a incorporação, a
regras sobre escolha, formação e partidos políticos de organização fusão e o desmembramento de M
duração de seus órgãos perman paramilitar. unicípios, far-se-
entes e provisórios e sobre sua or § 5º Ao eleito por partido que nã o ão por lei estadual, dentro do per
ganização e funcionamento e par preencher os requisitos previst os íodo determinado por Lei Compl
a adotar os critérios de escolha e no § 3º deste artigo é assegura do ementar Federal, e dependerão d
o regime de suas coligações nas o mandato e facultada a filiaç ão, e consulta prévia, mediante plebi
eleições majoritárias, vedada a s sem perda do mandato, a outr o scito, às populações dos Municíp
ua celebração nas eleições propo partido que os tenha atingido, não ios envolvidos, após divulgação
rcionais, sem obrigatoriedade de sendo essa filiação considera da dos Estudos de Viabilidade Mun
vinculação entre as candidaturas para fins de distribuição dos r icipal, apresentados e publicados
em âmbito nacional, estadual, di ecursos do fundo partidário e de na forma da lei. (Redação dada
strital ou municipal, devendo seu acesso gratuito ao tempo de rádi o pela Emenda Constitucional nº 1
s estatutos estabelecer normas de e de televisão. (Incluído pela E 5, de 1996)
disciplina e fidelidade partidária menda Constitucional nº 97, de 2 Art. 19. É vedado à União, aos
. (Redação dada pela Emenda Co 017) Estados, ao Distrito Federal e ao
nstitucional nº 97, de 2017) s Municípios:
§ 2º Os partidos políticos, após a TÍTULO III - DA ORGANIZ I - estabelecer cultos religiosos o
dquirirem personalidade jurídica, AÇÃO DO ESTADO u igrejas, subvencioná-
na forma da lei civil, registrarão CAPÍTULO I - DA ORGANIZ los, embaraçar-
seus estatutos no Tribunal Super AÇÃO POLÍTICO- lhes o funcionamento ou manter
ior Eleitoral. ADMINISTRATIVA com eles ou seus representantes r
§ 3º Somente terão direito a recu Art. 18. A organização político- elações de dependência ou alianç
rsos do fundo partidário e acesso administrativa da República Fed a, ressalvada, na forma da lei, a c
gratuito ao rádio e à televisão, n erativa do Brasil compreende a olaboração de interesse público;
a forma da lei, os partidos polític União, os Estados, o Distrito Fed II - recusar fé aos documentos p
os que alternativamente: (Redaçã eral e os Municípios, todos úblicos;
o dada pela Emenda Constitucio autôn omos, nos termos desta III - criar distinções entre brasile
nal nº 97, de 2017) Constitui ção. iros ou preferências entre si.
I - obtiverem, nas eleições para a § 1º Brasília é a Capital Federal. CAPÍTULO II
Câmara dos Deputados, no míni § 2º Os Territórios Federais inte DA UNIÃO
mo, 3% (três por cento) dos voto gram a União, e sua criação, tran Art. 20. São bens da União:
s válidos, distribuídos em pelo m sformação em Estado ou reintegr I - os que atualmente lhe pertenc
enos um terço das unidades da F ação ao Estado de origem serão r em e os que lhe vierem a ser atri
ederação, com um mínimo de 2 eguladas em lei complementar. buídos;
% (dois por cento) dos votos váli § 3º Os Estados podem incorpor II - as terras devolutas indispens
dos em cada uma delas; ou (Incl ar-se entre si, subdividir- áveis à defesa das fronteiras, das
uído pela Emenda Constitucional se ou desmembrar- fortificações e construções milita
nº 97, de 2017) se para se anexarem a outros, ou res, das vias federais de comunic
II - tiverem elegido pelo menos formarem novos Estados ou Terr ação e à preservação ambiental,
quinze Deputados Federais distri itórios Federais, mediante aprov definidas em lei;
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III - os lagos, rios e quaisquer co al ou zona econômica exclusiva, permissão, os serviços de teleco
rrentes de água em terrenos de se ou compensação financeira por e municações, nos termos da lei, q
u domínio, ou que banhem mais ssa exploração. ue disporá sobre a organização d
de um Estado, sirvam de limites § 2º A faixa de até cento e cinqu os serviços, a criação de um órgã
com outros países, ou se estenda enta quilômetros de largura, ao l o regulador e outros aspectos ins
m a território estrangeiro ou dele ongo das fronteiras terrestres, de titucionais; (Redação dada pela
provenham, bem como os terren signada como faixa de fronteira, Emenda Constitucional nº 8, de
os marginais e as praias fluviais; é considerada fundamental para 15/08/95:)
IV as ilhas fluviais e lacustres na defesa do território nacional, e s XII - explorar, diretamente ou m
s zonas limítrofes com outros paí ua ocupação e utilização serão ediante autorização, concessão o
ses; as praias marítimas; as ilhas re guladas em lei. u permissão:
oceânicas e as costeiras, excluída Art. 21. Compete à União: a) os serviços de radiodifusão so
s, destas, as que contenham a sed I - manter relações com Estados nora, e de sons e imagens; (Reda
e de Municípios, exceto aquelas estrangeiros e participar de orga ção dada pela Emenda Constituc
áreas afetadas ao serviço público nizações internacionais; ional nº 8, de 15/08/95:)
e a unidade ambiental federal, e II - declarar a guerra e celebrar b) os serviços e instalações de en
as referidas no Art. 26, II; (Reda a paz; ergia elétrica e o aproveitamento
ção dada pela Emenda Constituc III - assegurar a defesa nacional; energético dos cursos de água, e
ional nº 46, de 2005) IV - permitir, nos casos previstos m articulação com os Estados on
V - os recursos naturais da plataf em lei complementar, que força s de se situam os potenciais hidroe
orma continental e da zona econ estrangeiras transitem pelo terri nergéticos;
ômica exclusiva; tório nacional ou nele permaneça c) a navegação aérea, aeroespaci
VI - o mar territorial; m temporariamente; al e a infraestrutura aeroportuári
VII - os terrenos de marinha e se V - decretar o estado de sítio, o e a;
us acrescidos; stado de defesa e a intervenção f d) os serviços de transporte ferro
VIII - os potenciais de energia hi ederal; viário e aquaviário entre portos b
dráulica; VI - autorizar e fiscalizar a prod rasileiros e fronteiras nacionais,
IX - os recursos minerais, inclusi ução e o comércio de material bé ou que transponham os limites d
ve os do subsolo; lico; e Estado ou Território;
X - as cavidades naturais subterr VII - emitir moeda; e) os serviços de transporte rodo
âneas e os sítios arqueológicos e VIII - administrar as reservas ca viário interestadual e internacion
pré-históricos; mbiais do País e fiscalizar as ope al de passageiros;
XI - as terras tradicionalmente o rações de natureza financeira, es f) os portos marítimos, fluviais e
cupadas pelos índios. pecialmente as de crédito, câmbi lacustres;
§ 1º É assegurada, nos termos da o e capitalização, bem como as d XIII - organizar e manter o Pode
lei, aos Estados, ao Distrito Fed e seguros e de previdência priva r Judiciário, o Ministério Público
eral e aos Municípios, bem como da; do Distrito Federal e dos Territó
a órgãos da administração direta IX - elaborar e executar planos n rios e a Defensoria Pública dos
da União, participação no result acionais e regionais de ordenaçã T erritórios; (Redação dada pela
ado da exploração de petróleo ou o do território e de desenvolvime E menda Constitucional nº 69,
gás natural, de recursos hídricos nto econômico e social; de 2 012) (Produção de efeito)
para fins de geração de energia X - manter o serviço postal e o c XIV - organizar e manter a políc
elétrica e de outros recursos min orreio aéreo nacional; ia civil, a polícia militar e o corp
erais no respectivo território, plat XI - explorar, diretamente ou me o de bombeiros militar do Distrit
aforma continental, mar territori diante autorização, concessão ou o Federal, bem como prestar assi
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stência financeira ao Distrito Fed a) toda atividade nuclear em terri VI - sistema monetário e de med
eral para a execução de serviços tório nacional somente será admi idas, títulos e garantias dos
públicos, por meio de fundo pró tida para fins pacíficos e mediant metai s;
prio; (Redação dada pela Emend e aprovação do Congresso Nacio VII - política de crédito, câmbio,
a Constitucional nº 19, de 1998) nal; seguros e transferência de valor
XV - organizar e manter os servi b) sob regime de permissão, são es;
ços oficiais de estatística, geogra autorizadas a comercialização e VIII - comércio exterior e interes
fia, geologia e cartografia de âm a utilização de radioisótopos par tadual;
bito nacional; a a pesquisa e usos médicos, agrí IX - diretrizes da política nacion
XVI - exercer a classificação, pa colas e industriais; (Redação dad al de transportes;
ra efeito indicativo, de diversões a pela Emenda Constitucional nº X - regime dos portos, navegaçã
públicas e de programas de rádio 49, de 2006) o lacustre, fluvial, marítima, aére
e televisão; c) sob regime de permissão, são a e aeroespacial;
XVII - conceder anistia; XVIII - autorizadas a produção, comerci XI - trânsito e transporte; XII -
planejar e promover a de fesa alização e utilização de radioisót jazidas, minas, outros recur sos
permanente contra as calami opos de meia- minerais e metalurgia;
dades públicas, especialmente as vida igual ou inferior a duas hora XIII - nacionalidade, cidadania e
secas e as inundações; s; (Redação dada pela Emenda C naturalização;
XIX - instituir sistema nacional onstitucional nº 49, de 2006) XIV - populações indígenas; XV
de gerenciamento de recursos hí d) a responsabilidade civil por da - emigração e imigração, ent
dricos e definir critérios de outor nos nucleares independe da exist rada, extradição e expulsão de es
ga de direitos de seu uso; (Regul ência de culpa; (Redação dada p trangeiros;
amento) ela Emenda Constitucional nº 49 XVI - organização do sistema na
XX - instituir diretrizes para o de , de 2006) cional de emprego e condições p
senvolvimento urbano, inclusive XXIV - organizar, manter e exec ara o exercício de profissões;
habitação, saneamento básico e t utar a inspeção do trabalho; XVII - organização judiciária, do
ransportes urbanos; XXV - estabelecer as áreas e as c Ministério Público do Distrito F
XXI - estabelecer princípios e di ondições para o exercício da ativ ederal e dos Territórios e da Def
retrizes para o sistema nacional d idade de garimpagem, em forma ensoria Pública dos Territórios, b
e viação; associativa. em como organização administra
XXII - executar os serviços de p Art. 22. Compete privativament tiva destes; (Redação dada pela
olícia marítima, aeroportuária e e à União legislar sobre: Emenda Constitucional nº 69, de
de fronteiras; (Redação dada pel I - direito civil, comercial, penal, 2012) (Produção de efeito)
a Emenda Constitucional nº 19, processual, eleitoral, agrário, ma XVIII - sistema estatístico, siste
de 1998) rítimo, aeronáutico, espacial e do ma cartográfico e de geologia na
XXIII - explorar os serviços e in trabalho; cionais;
stalações nucleares de qualquer II - desapropriação; XIX - sistemas de poupança, cap
natureza e exercer monopólio est III - requisições civis e militares, tação e garantia da poupança pop
atal sobre a pesquisa, a lavra, o e em caso de iminente perigo e e ular;
nriquecimento e reprocessament m tempo de guerra; XX - sistemas de consórcios e so
o, a industrialização e o comérci IV - águas, energia, informática, rteios;
o de minérios nucleares e seus d telecomunicações e radiodifusão XXI - normas gerais de organiza
erivados, atendidos os seguintes ; ção, efetivos, material bélico, gar
princípios e condições: V - serviço postal; antias, convocação e mobilizaçã

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o das polícias militares e corpos III - proteger os documentos, as estar em âmbito nacional. (Reda
de bombeiros militares; obras e outros bens de valor hist ção dada pela Emenda Constituc
XXII - competência da polícia fe órico, artístico e cultural, os mon ional nº 53, de 2006)
deral e das polícias rodoviária e f umentos, as paisagens naturais n Art. 24. Compete à União, aos E
erroviária federais; otáveis e os sítios arqueológicos; stados e ao Distrito Federal legis
XXIII - seguridade social; IV - impedir a evasão, a destruiç lar concorrentemente sobre:
XXIV - diretrizes e bases da edu ão e a descaracterização de obras I - direito tributário, financeiro, p
cação nacional; de arte e de outros bens de valor enitenciário, econômico e urbaní
XXV - registros públicos; histórico, artístico ou cultural; V stico;
XXVI - atividades nucleares de - proporcionar os meios de ace II - orçamento;
qualquer natureza; sso à cultura, à educação, à ciênc III - juntas comerciais;
XXVII – normas gerais de licitaç ia, à tecnologia, à pesquisa e à in IV - custas dos serviços forenses
ão e contratação, em todas as mo ovação; (Redação dada pela Eme ;
dalidades, para as administraçõe nda Constitucional nº 85, de 201 V - produção e consumo; VI -
s públicas diretas, autárquicas e f 5) florestas, caça, pesca, fauna,
undacionais da União, Estados, VI - proteger o meio ambiente e conservação da natureza, defesa
Distrito Federal e Municípios, ob combater a poluição em qualque do solo e dos recursos naturais,
edecido o disposto no Art. 37, X r de suas formas; proteção do meio ambiente e con
XI, e para as empresas públicas e VII - preservar as florestas, a fau trole da poluição;
sociedades de economia mista, na e a flora; VII - proteção ao patrimônio
nos termos do Art. 173, § 1°, III; VIII - fomentar a produção agro hist órico, cultural, artístico,
(Redação dada pela Emenda Co pecuária e organizar o abastecim turístico e paisagístico;
nstitucional nº 19, de 1998) ento alimentar; VIII - responsabilidade por dano
XXVIII - defesa territorial, defes IX - promover programas de con ao meio ambiente, ao consumido
a aeroespacial, defesa marítima, strução de moradias e a melhoria r, a bens e direitos de valor artíst
defesa civil e mobilização nacio das condições habitacionais e de ico, estético, histórico, turístico e
nal; saneamento básico; paisagístico;
XXIX - propaganda comercial. X - combater as causas da pobre IX - educação, cultura, ensino, d
Parágrafo único. Lei complemen za e os fatores de marginalização , esporto, ciência, tecnologia, pesq
tar poderá autorizar os Estados a promovendo a integração social uisa, desenvolvimento e inovaçã
legislar sobre questões específica dos setores desfavorecidos; o; (Redação dada pela Emenda C
s das matérias relacionadas neste XI - registrar, acompanhar e fisc onstitucional nº 85, de 2015)
artigo. alizar as concessões de direitos d X - criação, funcionamento e pro
Art. 23. É competência comum e pesquisa e exploração de recur cesso do juizado de pequenas ca
da União, dos Estados, do Distrit sos hídricos e minerais em seus t usas;
o Federal e dos Municípios: erritórios; XI - procedimentos em matéria p
I - zelar pela guarda da Constitui XII - estabelecer e implantar polí rocessual;
ção, das leis e das instituições de tica de educação para a seguranç XII - previdência social,
mocráticas e conservar o patrimô a do trânsito. proteçã o e defesa da saúde;
nio público; Parágrafo único. Leis compleme XIII - assistência jurídica e Defe
II - cuidar da saúde e assistência ntares fixarão normas para a coo nsoria pública;
pública, da proteção e garantia d peração entre a União e os Estad XIV - proteção e integração soci
as pessoas portadoras de deficiên os, o Distrito Federal e os Munic al das pessoas portadoras de defi
cia; ípios, tendo em vista o equilíbrio ciência;
do desenvolvimento e do bem-
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XV - proteção à infância e à juve ituídas por agrupamentos de mu ue dispõem os arts. 39, § 4º, 57,
ntude; nicípios limítrofes, para integrar § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º,
XVI - organização, garantias, dir a organização, o planejamento e I. (Redação dada pela Emenda
eitos e deveres das polícias civis. a execução de funções públicas d Constitucional nº 19, de 1998)
§ 1º No âmbito da legislação con e interesse comum. Art. 26. § 3º Compete às Assembleias Le
corrente, a competência da Uniã Incluem- gislativas dispor sobre seu regim
o limitar-se- se entre os bens dos Estados: I - ento interno, polícia e serviços a
á a estabelecer normas gerais. as águas superficiais ou subte dministrativos de sua secretaria,
§ 2º A competência da União par rrâneas, fluentes, emergentes e e e prover os respectivos cargos.
a legislar sobre normas gerais nã m depósito, ressalvadas, neste ca § 4º A lei disporá sobre a iniciati
o exclui a competência suplemen so, na forma da lei, as decorrente va popular no processo legislativ
tar dos Estados. s de obras da União; o estadual.
§ 3º Inexistindo lei federal sobre II - as áreas, nas ilhas oceânicas Art. 28. A eleição do Governado
normas gerais, os Estados exerce e costeiras, que estiverem no seu r e do Vice-
rão a competência legislativa ple domínio, excluídas aquelas sob Governador de Estado, para man
na, para atender a suas peculiarid domínio da União, Municípios o dato de quatro anos, realizar-se-á
ades. u terceiros; no primeiro domingo de outubr
§ 4º A superveniência de lei fede III - as ilhas fluviais e lacustres n o, em primeiro turno, e no últim
ral sobre normas gerais suspende ão pertencentes à União; o domingo de outubro, em segun
a eficácia da lei estadual, no que IV - as terras devolutas não com do turno, se houver, do ano anter
lhe for contrário. preendidas entre as da União. ior ao do término do mandato de
Art. 27. O número de Deputados seus antecessores, e a posse ocor
CAPÍTULO III - DOS ESTAD à Assembleia Legislativa corres rerá em primeiro de janeiro do a
OS FEDERADOS ponderá ao triplo da representaçã no subsequente, observado, quan
Art. 25. Os Estados organizam- o do Estado na Câmara dos Dep to ao mais, o disposto no Art. 77
se e regem- utados e, atingido o número de tr . (Redação dada pela Emenda Co
se pelas Constituições e leis que inta e seis, será acrescido de tant nstitucional nº 16, de1997)
adotarem, observados os princípi os quantos forem os Deputados § 1º Perderá o mandato o Govern
os desta Constituição. Federais acima de doze. ador que assumir outro cargo ou
§ 1º São reservadas aos Estados § 1º Será de quatro anos o mand função na administração pública
as competências que não lhes sej ato dos Deputados Estaduais, apl direta ou indireta, ressalvada a p
am vedadas por esta Constituiçã icando- sê- osse em virtude de concurso púb
o. lhes as regras desta Constituição lico e observado o disposto no A
§ 2º Cabe aos Estados explorar d sobre sistema eleitoral, inviolabil rt. 38, I, IV e V. (Renumerado d
iretamente, ou mediante concess idade, imunidades, remuneração, o Parágrafo único, pela Emenda
ão, os serviços locais de gás cana perda de mandato, licença, impe Constitucional nº 19, de 1998)
lizado, na forma da lei, vedada a dimentos e incorporação às Forç § 2º Os subsídios do Governador
edição de medida provisória para as Armadas. , do Vice-
a sua regulamentação. (Redação § 2º O subsídio dos Deputados E Governador e dos Secretários de
dada pela Emenda Constitucion staduais será fixado por lei de ini Estado serão fixados por lei de i
al nº 5, de 1995) ciativa da Assembleia Legislativ niciativa da Assembleia Legislati
§ 3º Os Estados poderão, median a, na razão de, no máximo, seten va, observado o que dispõem os
te lei complementar, instituir reg ta e cinco por cento daquele esta arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153 ,
iões metropolitanas, aglomeraçõ belecido, em espécie, para os De III, e 153, § 2º, I. (Incluído pela
es urbanas e microrregiões, const putados Federais, observado o q
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Emenda Constitucional nº 19, d b) 11 (onze) Vereadores, nos Mu i) 25 (vinte e cinco) Vereadores,
e 1998) nicípios de mais de 15.000 (quin nos Municípios de mais de 450.0
ze mil) habitantes e de até 30.00 00 (quatrocentos e cinquenta mil
CAPÍTULO IV - DOS MUNIC 0 (trinta mil) habitantes; (Redaçã ) habitantes e de até 600.000 (sei
ÍPIOS o dada pela Emenda Constitucio scentos mil) habitantes; (Incluída
Art. 29. O Município reger-se- nal nº 58, de 2009) pela Emenda Constitucional nº
á por lei orgânica, votada em doi c) 13 (treze) Vereadores, nos Mu 58, de 2009)
s turnos, com o interstício mínim nicípios com mais de 30.000 (tri j) 27 (vinte e sete) Vereadores, n
o de dez dias, e aprovada por doi nta mil) habitantes e de até 50.00 os Municípios de mais de 600.00
s terços dos membros da Câmara 0 (cinquenta mil) habitantes; (Re 0 (seiscentos mil) habitantes e de
Municipal, que a promulgará, at dação dada pela Emenda Constit até 750.000 (setecentos cinquent
endidos os princípios estabelecid ucional nº 58, de 2009) a mil) habitantes; (Incluída pela
os nesta Constituição, na Constit d) 15 (quinze) Vereadores, nos Emenda Constitucional nº 58, de
uição do respectivo Estado e os s Municípios de mais de 50.000 (c 2009)
eguintes preceitos: inquenta mil) habitantes e de até k) 29 (vinte e nove) Vereadores,
I - eleição do Prefeito, do Vice- 80.000 (oitenta mil) habitantes; ( nos Municípios de mais de 750.0
Prefeito e dos Vereadores, para Incluída pela Emenda Constituci 00 (setecentos e cinquenta mil) h
mandato de quatro anos, mediant onal nº 58, de 2009) abitantes e de até 900.000 (nove
e pleito direto e simultâneo reali e) 17 (dezessete) Vereadores, no s centos mil) habitantes; (Incluída
zado em todo o País; Municípios de mais de 80.000 ( pela Emenda Constitucional nº 5
II - eleição do Prefeito e do Vice oitenta mil) habitantes e de até 1 8, de 2009)
- 20.000 (cento e vinte mil) habita l) 31 (trinta e um) Vereadores, n
Prefeito realizada no primeiro do ntes; (Incluída pela Emenda Con os Municípios de mais de 900.00
mingo de outubro do ano anterio stitucional nº 58, de 2009) 0 (novecentos mil) habitantes e d
r ao término do mandato dos que f) 19 (dezenove) Vereadores, nos e até 1.050.000 (um milhão e cin
devam suceder, aplicadas as reg Municípios de mais de 120.000 quenta mil) habitantes; (Incluída
ras do Art. 77, no caso de Munic (cento e vinte mil) habitantes e d pela Emenda Constitucional nº 5
ípios com mais de duzentos mil e até 160.000 (cento sessenta mil 8, de 2009)
eleitores; (Redação dada pela E ) habitantes; (Incluída pela Emen m) 33 (trinta e três) Vereadores,
menda Constitucional nº 16, de1 da Constitucional nº 58, de 2009 nos Municípios de mais de 1.050
997) ) .000 (um milhão e cinquenta mil )
III - posse do Prefeito e do Vice- g) 21 (vinte e um) Vereadores, n habitantes e de até 1.200.000 (u m
Prefeito no dia 1º de janeiro do a os Municípios de mais de 160.00 milhão e duzentos mil) habita
no subsequente ao da eleição; IV 0 (cento e sessenta mil) habitante ntes; (Incluída pela Emenda Con
- para a composição das Câm s e de até 300.000 (trezentos mil) stitucional nº 58, de 2009)
aras Municipais, será observado habitantes; (Incluída pela Emen n) 35 (trinta e cinco) Vereadores,
o limite máximo de: (Redação da da Constitucional nº 58, de 2009 nos Municípios de mais de 1.20
da pela Emenda Constitucional n ) 0.000 (um milhão e duzentos mil
º 58, de 2009) (Produção de efeit h) 23 (vinte e três) Vereadores, n ) habitantes e de até 1.350.000 (u
o) (Vide ADIN 4307) os Municípios de mais de 300.00 m milhão e trezentos e cinquenta
a) 9 (nove) Vereadores, nos Mun 0 (trezentos mil) habitantes e de mil) habitantes; (Incluída pela E
icípios de até 15.000 (quinze mil até 450.000 (quatrocentos e cinq menda Constitucional nº 58, de 2
) habitantes; (Redação dada pela uenta mil) habitantes; (Incluída 009)
Emenda Constitucional nº 58, de p ela Emenda Constitucional nº o) 37 (trinta e sete) Vereadores,
2009) 58 , de 2009) nos Municípios de 1.350.000 (u
ANOTAÇÕES

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m milhão e trezentos e cinquenta hões) de habitantes; (Incluída inte por cento do subsídio dos D
mil) habitantes e de até 1.500.00 pel a Emenda Constitucional nº eputados Estaduais; (Incluído pel
0 (um milhão e quinhentos mil) 58, de 2009) a Emenda Constitucional nº 25,
habitantes; (Incluída pela Emend v) 51 (cinquenta e um) Vereador de 2000)
a Constitucional nº 58, de 2009) es, nos Municípios de mais de 6. b) em Municípios de dez mil e u
p) 39 (trinta e nove) Vereadores, 000.000 (seis milhões) de habita m a cinquenta mil habitantes, o s
nos Municípios de mais de 1.500 ntes e de até 7.000.000 (sete mil ubsídio máximo dos Vereadores
.000 (um milhão e quinhentos mi hões) de habitantes; (Incluída corresponderá a trinta por cento
l) habitantes e de até 1.800.000 ( pel a Emenda Constitucional nº do subsídio dos Deputados Estad
um milhão e oitocentos mil) habi 58, de 2009) uais; (Incluído pela Emenda Con
tantes; (Incluída pela Emenda C w) 53 (cinquenta e três) Vereado stitucional nº 25, de 2000)
onstitucional nº 58, de 2009) res, nos Municípios de mais de 7 c) em Municípios de cinquenta
q) 41 (quarenta e um) Vereadore .000.000 (sete milhões) de mil e um a cem mil habitantes, o
s, nos Municípios de mais de 1.8 habita ntes e de até 8.000.000 subsídio máximo dos Vereadores
00.000 (um milhão e oitocentos (oito mil hões) de habitantes; e corresponderá a quarenta por ce
mil) habitantes e de até 2.400.00 (Incluída p ela Emenda nto do subsídio dos Deputados E
0 (dois milhões e quatrocentos m Constitucional nº 58 , de 2009) staduais; (Incluído pela Emenda
il) habitantes; (Incluída pela Em x) 55 (cinquenta e cinco) Veread Constitucional nº 25, de 2000)
enda Constitucional nº 58, de 20 ores, nos Municípios de mais de d) em Municípios de cem mil e u
09) 8.000.000 (oito milhões) de habi m a trezentos mil habitantes, o s
r) 43 (quarenta e três) Vereadore tantes; (Incluída pela Emenda C ubsídio máximo dos Vereadores
s, nos Municípios de mais de 2.4 onstitucional nº 58, de 2009) corresponderá a cinquenta por ce
00.000 (dois milhões e quatrocen V - subsídios do Prefeito, do Vic nto do subsídio dos Deputados E
tos mil) habitantes e de até 3.000 e- staduais; (Incluído pela Emenda
.000 (três milhões) de habitantes; Prefeito e dos Secretários Munic Constitucional nº 25, de 2000)
(Incluída pela Emenda Constitu ipais fixados por lei de iniciativa e) em Municípios de trezentos m
cional nº 58, de 2009) da Câmara Municipal, observad il e um a quinhentos mil habitant
s) 45 (quarenta e cinco) Vereado o o que dispõem os arts. 37, XI, es, o subsídio máximo dos Verea
res, nos Municípios de mais de 3 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, dores corresponderá a sessenta p
.000.000 (três milhões) de habita § 2º, I; (Redação dada pela Eme or cento do subsídio dos Deputa
ntes e de até 4.000.000 (quatro nda constitucional nº 19, de 1998 dos Estaduais; (Incluído pela Em
milhões) de habitantes; (Incluída ) enda Constitucional nº 25, de 20
pela Emenda Constitucional nº VI - o subsídio dos Vereadores s 00)
58, de 2009) erá fixado pelas respectivas Câm f) em Municípios de mais de qui
t) 47 (quarenta e sete) Vereadore aras Municipais em cada legislat nhentos mil habitantes, o subsídi
s, nos Municípios de mais de 4.0 ura para a subsequente, observad o máximo dos Vereadores corres
00.000 (quatro milhões) de habit o o que dispõe esta Constituição, ponderá a setenta e cinco por cen
antes e de até 5.000.000 (cinco observados os critérios estabele to do subsídio dos Deputados Est
milhões) de habitantes; (Incluída cidos na respectiva Lei Orgânica aduais; (Incluído pela Emenda C
pela Emenda Constitucional nº e os seguintes limites máximos: onstitucional nº 25, de 2000)
58, de 2009) (Redação dada pela Emenda Con VII - o total da despesa com a re
u) 49 (quarenta e nove) Vereador stitucional nº 25, de 2000) muneração dos Vereadores não p
es, nos Municípios de mais de 5. a) em Municípios de até dez mil oderá ultrapassar o montante de
000.000 (cinco milhões) de habit habitantes, o subsídio máximo d cinco por cento da receita do Mu
antes e de até 6.000.000 (seis mil os Vereadores corresponderá a v
ANOTAÇÕES

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nicípio; (Incluído pela Emenda iso XII, pela Emenda Constituci 8.000.000 (oito milhões) de habi
Constitucional nº 1, de 1992) onal nº 1, de 1992) tantes; (Incluído pela Emenda C
VIII - inviolabilidade dos Verea Art. 29- onstituição Constitucional nº 58,
dores por suas opiniões, palavras A. O total da despesa do Poder L de 2009)
e votos no exercício do mandato egislativo Municipal, incluídos o VI - 3,5% (três inteiros e cinco d
e na circunscrição do Município s subsídios dos Vereadores e exc écimos por cento) para Municípi
; (Renumerado do inciso VI, pel luídos os gastos com inativos, nã os com população acima de 8.00
a Emenda Constitucional nº 1, de o poderá ultrapassar os seguintes 0.001 (oito milhões e um) habita
1992) percentuais, relativos ao somató ntes. (Incluído pela Emenda Con
IX - proibições e incompatibilida rio da receita tributária e das tran stituição Constitucional nº 58, de
des, no exercício da vereança, si sferências previstas no § 5o do A 2009)
milares, no que couber, ao dispo rt. 153 e nos arts. 158 e 159, efet § 1o A Câmara Municipal não ga
sto nesta Constituição para os m ivamente realizado no exercício stará mais de setenta por cento d
embros do Congresso Nacional e anterior: (Incluído pela Emenda e sua receita com folha de paga
na Constituição do respectivo E Constitucional nº 25, de 2000) mento, incluído o gasto com o su
stado para os membros da Asse I - 7% (sete por cento) para Mun bsídio de seus Vereadores. (Inclu
mbleia Legislativa; (Renumerad o icípios com população de até 10 ído pela Emenda Constitucional
do inciso VII, pela Emenda Co 0.000 (cem mil) habitantes; (Red nº 25, de 2000)
nstitucional nº 1, de 1992) ação dada pela Emenda Constitu § 2o Constitui crime de responsa
X - julgamento do Prefeito peran ição Constitucional nº 58, de 200 bilidade do Prefeito Municipal: (
te o Tribunal de Justiça; (Renum 9) (Produção de efeito) Incluído pela Emenda Constituci
erado do inciso VIII, pela Emen II - 6% (seis por cento) para Mu onal nº 25, de 2000)
da Constitucional nº 1, de 1992) nicípios com população entre 10 I - efetuar repasse que supere os
XI - organização das funções leg 0.000 (cem mil) e 300.000 (treze limites definidos neste artigo; (In
islativas e fiscalizadoras da Câm ntos mil) habitantes; (Redação d cluído pela Emenda Constitucion
ara Municipal; (Renumerado do ada pela Emenda Constituição C al nº 25, de 2000)
inciso IX, pela Emenda Constitu onstitucional nº 58, de 2009) II - não enviar o repasse até o dia
cional nº 1, de 1992) III - 5% (cinco por cento) para vinte de cada mês; ou (Incluído
XII - cooperação das associações Municípios com população entre pela Emenda Constitucional nº 2
representativas no planejamento 300.001 (trezentos mil e um) e 5 5, de 2000)
municipal; (Renumerado do inci 00.000 (quinhentos mil) habitant III - enviá-
so X, pela Emenda Constitucion al es; (Redação dada pela Emenda lo a menor em relação à proporç
nº 1, de 1992) Constituição Constitucional nº 5 ão fixada na Lei Orçamentária. (
XIII - iniciativa popular de proje 8, de 2009) Incluído pela Emenda Constituci
tos de lei de interesse específico IV - 4,5% (quatro inteiros e cinc onal nº 25, de 2000)
do Município, da cidade ou de b o décimos por cento) para Munic § 3o Constitui crime de
airros, através de manifestação d ípios com população entre 500.0 responsa bilidade do Presidente
e, pelo menos, cinco por cento d 01 (quinhentos mil e um) e 3.000 da Câmar a Municipal o
o eleitorado; (Renumerado do in .000 (três milhões) de habitantes; desrespeito ao § 1 o deste artigo.
ciso XI, pela Emenda Constituci (Redação dada pela Emenda Co (Incluído pela Em enda
onal nº 1, de 1992) nstituição Constitucional nº 58, d Constitucional nº 25, de 20 00)
XIV - perda do mandato do Pref e 2009) Art. 30. Compete aos Município
eito, nos termos do Art. 28, Pará V - 4% (quatro por cento) para s:
grafo único. (Renumerado do inc Municípios com população entre I - legislar sobre assuntos de inte
3.000.001 (três milhões e um) e resse local;
ANOTAÇÕES

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II - suplementar a legislação fede o auxílio dos Tribunais de Conta Governador, observadas as regra
ral e a estadual no que couber; s dos Estados ou do Município o s do Art. 77, e dos Deputados Di
III - instituir e arrecadar os tribut u dos Conselhos ou Tribunais de stritais coincidirá com a dos Gov
os de sua competência, bem com Contas dos Municípios, onde ho ernadores e Deputados Estaduais
o aplicar suas rendas, sem prejuí uver. , para mandato de igual duração.
zo da obrigatoriedade de prestar § 2º O parecer prévio, emitido pe § 3º Aos Deputados Distritais e à
contas e publicar balancetes nos lo órgão competente sobre as co Câmara Legislativa aplica-
prazos fixados em lei; ntas que o Prefeito deve anualme se o disposto no Art. 27.
IV - criar, organizar e suprimir d nte prestar, só deixará de prevale § 4º Lei federal disporá sobre a u
istritos, observada a legislação es cer por decisão de dois terços do s tilização, pelo Governo do Distri
tadual; membros da Câmara Municipal to Federal, das polícias civil e mi
V - organizar e prestar, diretame . litar e do corpo de bombeiros mi
nte ou sob regime de concessão § 3º As contas dos Municípios fi litar.
ou permissão, os serviços públic carão, durante sessenta dias, anu
os de interesse local, incluído o d almente, à disposição de qualque Seção II - DOS TERRITÓRIOS
e transporte coletivo, que tem ca r contribuinte, para exame e apre Art. 33. A lei disporá sobre a or
ráter essencial; ciação, o qual poderá questionar- ganização administrativa e
VI - manter, com a cooperação t lhes a legitimidade, nos termos d judici ária dos Territórios.
écnica e financeira da União e d a lei. § 1º Os Territórios poderão ser d
o Estado, programas de educaçã § 4º É vedada a criação de Tribu ivididos em Municípios, aos quai
o infantil e de ensino fundament nais, Conselhos ou órgãos de Co s se aplicará, no que couber, o di
al; (Redação dada pela Emenda ntas Municipais. sposto no Capítulo IV deste Títul
Constitucional nº 53, de 2006) o.
VII - prestar, com a cooperação t CAPÍTULO V - DO DISTRIT § 2º As contas do Governo do
écnica e financeira da União e d O FEDERAL E DOS TERRIT Te rritório serão submetidas ao
o Estado, serviços de atendiment ÓRIOS Con gresso Nacional, com
o à saúde da população; parecer pr évio do Tribunal de
VIII - promover, no que couber, Seção I - DO DISTRITO FEDE Contas da U nião.
adequado ordenamento territoria RAL § 3º Nos Territórios Federais co
l, mediante planejamento e contr Art. 32. O Distrito Federal, veda m mais de cem mil habitantes, al
ole do uso, do parcelamento e da da sua divisão em Municípios, re ém do Governador nomeado na f
ocupação do solo urbano; ger-se- orma desta Constituição, haverá
IX - promover a proteção do patr á por lei orgânica, votada em doi órgãos judiciários de primeira e s
imônio histórico- s turnos com interstício mínimo egunda instância, membros do M
cultural local, observada a legisl de dez dias, e aprovada por dois inistério Público e defensores pú
ação e a ação fiscalizadora feder terços da Câmara Legislativa, qu blicos federais; a lei disporá sobr
al e estadual. e a promulgará, atendidos os pri e as eleições para a Câmara Terri
Art. 31. A fiscalização do Munic ncípios estabelecidos nesta Cons torial e sua competência delibera
ípio será exercida pelo Poder Le tituição. tiva.
gislativo Municipal, mediante co § 1º Ao Distrito Federal são atrib
ntrole externo, e pelos sistemas d uídas as competências legislativa CAPÍTULO VI - DA INTERV
e controle interno do Poder Exec s reservadas aos Estados e Muni ENÇÃO
utivo Municipal, na forma da lei. cípios. Art. 34. A União não intervirá n
§ 1º O controle externo da Câma § 2º A eleição do Governador e os Estados nem no Distrito Feder
ra Municipal será exercido com do Vice- al, exceto para:
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I - manter a integridade nacional; I - deixar de ser paga, sem motiv § 1º O decreto de intervenção, q
II - repelir invasão estrangeira ou o de força maior, por dois anos c ue especificará a amplitude, o pr
de uma unidade da Federação e onsecutivos, a dívida fundada; azo e as condições de execução e
m outra; II - não forem prestadas contas d que, se couber, nomeará o interv
III - pôr termo a grave comprom evidas, na forma da lei; entor, será submetido à apreciaçã
etimento da ordem pública; III – não tiver sido aplicado o mí o do Congresso Nacional ou da
IV - garantir o livre exercício de nimo exigido da receita municip Assembleia Legislativa do Estad
qualquer dos Poderes nas unidad al na manutenção e desenvolvim o, no prazo de vinte e quatro hor
es da Federação; ento do ensino e nas ações e serv as.
V - reorganizar as finanças da un iços públicos de saúde; § 2º Se não estiver funcionando
idade da Federação que: (Redação dada pela Emenda o Congresso Nacional ou a Asse
a) suspender o pagamento da dív Constitucion al nº 29, de 2000) mbleia Legislativa, far-se-
ida fundada por mais de dois ano IV - o Tribunal de Justiça der pr á convocação extraordinária, no
s consecutivos, salvo motivo de f ovimento a representação para as mesmo prazo de vinte e quatro h
orça maior; segurar a observância de princípi oras.
b) deixar de entregar aos Municí os indicados na Constituição Est § 3º Nos casos do Art. 34, VI e
pios receitas tributárias fixadas n adual, ou para prover a execução VII, ou do Art. 35, IV, dispensa
esta Constituição, dentro dos pra de lei, de ordem ou de decisão j da a apreciação pelo Congresso
zos estabelecidos em lei; udicial. Nacional ou pela Assembleia Le
VI - prover a execução de lei fed Art. 36. A decretação da interve gislativa, o decreto limitar-se-
eral, ordem ou decisão judicial; nção dependerá: á a suspender a execução do ato i
VII - assegurar a observância do I - no caso do Art. 34, IV, de sol mpugnado, se essa medida bastar
s seguintes princípios constitucio icitação do Poder Legislativo ou ao restabelecimento da normalid
nais: do Poder Executivo coacto ou im ade.
a) forma republicana, sistema re pedido, ou de requisição do Supr § 4º Cessados os motivos da inte
presentativo e regime democrátic emo Tribunal Federal, se a coaçã rvenção, as autoridades afastadas
o; o for exercida contra o Poder Jud de seus cargos a estes voltarão,
b) direitos da pessoa humana; iciário; salvo impedimento legal.
c) autonomia municipal; II - no caso de desobediência a o
d) prestação de contas da admini rdem ou decisão judiciária, de re CAPÍTULO VII - DA ADMIN
stração pública, direta e indireta. quisição do Supremo Tribunal F ISTRAÇÃO PÚBLICA
e) aplicação do mínimo exigido ederal, do Superior Tribunal de J Seção I - DISPOSIÇÕES GERA
da receita resultante de impostos ustiça ou do Tribunal Superior E IS
estaduais, compreendida a prove leitoral; Art. 37. A administração pública
niente de transferências, na man III - de provimento, pelo Suprem direta e indireta de qualquer dos
utenção e desenvolvimento do e o Tribunal Federal, de representa Poderes da União, dos Estados, do
nsino e nas ações e serviços públ ção do Procurador- Distrito Federal e dos Municí pios
icos de saúde. (Redação dada pel Geral da República, na hipótese obedecerá aos princípios de
a Emenda Constitucional nº 29, do Art. 34, VII, e no caso de rec legalidade, impessoalidade, mor
de 2000) usa à execução de lei federal. (R alidade, publicidade e eficiência e,
Art. 35. O Estado não intervirá e edação dada pela Emenda Consti também, ao seguinte: (Redaçã o
m seus Municípios, nem a União tucional nº 45, de 2004) dada pela Emenda Constitucio nal
nos Municípios localizados em IV - (Revogado pela Emenda Co nº 19, de 1998)
Território Federal, exceto quand nstitucional nº 45, de 2004) I - os cargos, empregos e funçõe
o: s públicas são acessíveis aos bras
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ileiros que preencham os requisit VII - o direito de greve será exer o subsídio do Prefeito, e nos Esta
os estabelecidos em lei, assim co cido nos termos e nos limites def dos e no Distrito Federal, o subsí
mo aos estrangeiros, na forma da inidos em lei específica; (Redaçã dio mensal do Governador no â
lei; (Redação dada pela Emenda o dada pela Emenda Constitucio mbito do Poder Executivo, o sub
Constitucional nº 19, de 1998) nal nº 19, de 1998) sídio dos Deputados Estaduais e
II - a investidura em cargo ou em VIII - a lei reservará percentual Distritais no âmbito do Poder Le
prego público depende de aprova dos cargos e empregos públicos gislativo e o subsidio dos Desem
ção prévia em concurso público para as pessoas portadoras de def bargadores do Tribunal de Justiç
de provas ou de provas e títulos, iciência e definirá os critérios de a, limitado a noventa inteiros e v
de acordo com a natureza e a co sua admissão; inte e cinco centésimos por cento
mplexidade do cargo ou empreg IX - a lei estabelecerá os casos d do subsídio mensal, em espécie,
o, na forma prevista em lei, ressa e contratação por tempo determi dos Ministros do Supremo Tribu
lvadas as nomeações para cargo nado para atender a necessidade nal Federal, no âmbito do Poder
em comissão declarado em lei de temporária de excepcional intere Judiciário, aplicável este limite a
livre nomeação e exoneração; ( sse público; os membros do Ministério Públi
Redação dada pela Emenda Con X - a remuneração dos servidore s co, aos Procuradores e aos Defen
stitucional nº 19, de 1998) públicos e o subsídio de que tra ta sores Públicos; (Redação dada p
III - o prazo de validade do conc o § 4º do Art. 39 somente pod ela Emenda Constitucional nº 41
urso público será de até dois ano erão ser fixados ou alterados por , 19.12.2003)
s, prorrogável uma vez, por igual lei específica, observada a iniciat XII - os vencimentos dos cargos
período; iva privativa em cada caso, asseg do Poder Legislativo e do Poder
IV - durante o prazo improrrogá urada revisão geral anual, sempr e Judiciário não poderão ser superi
vel previsto no edital de convoca na mesma data e sem distinção de ores aos pagos pelo Poder Execu
ção, aquele aprovado em concurs índices; (Redação dada pela E tivo;
o público de provas ou de provas menda Constitucional nº 19, de 1 XIII - é vedada a vinculação ou e
e títulos será convocado com pri 998) (Regulamento) quiparação de quaisquer espécies
oridade sobre novos concursados XI - a remuneração e o subsídio remuneratórias para o efeito de r
para assumir cargo ou emprego, dos ocupantes de cargos, funções emuneração de pessoal do serviç
na carreira; e empregos públicos da adminis o público; (Redação dada pela E
V - as funções de confiança, exer tração direta, autárquica e fundac menda Constitucional nº 19, de 1
cidas exclusivamente por servido ional, dos membros de qualquer 998)
res ocupantes de cargo efetivo, e dos Poderes da União, dos Estad XIV - os acréscimos pecuniários
os cargos em comissão, a serem os, do Distrito Federal e dos Mu percebidos por servidor público
preenchidos por servidores de ca nicípios, dos detentores de mand não serão computados nem acum
rreira nos casos, condições e per ato eletivo e dos demais agentes ulados para fins de concessão de
centuais mínimos previstos em l políticos e os proventos, pensões acréscimos ulteriores; (Redação
ei, destinam- ou outra espécie remuneratória, dada pela Emenda Constituciona l
se apenas às atribuições de direç percebidos cumulativamente ou nº 19, de 1998)
ão, chefia e assessoramento; (Re não, incluídas as vantagens pess XV - o subsídio e os vencimento
dação dada pela Emenda Constit oais ou de qualquer outra naturez s dos ocupantes de cargos e emp
ucional nº 19, de 1998) a, não poderão exceder o subsídi regos públicos são irredutíveis, r
VI - é garantido ao servidor públ o mensal, em espécie, dos Minist essalvado o disposto nos incisos
ico civil o direito à livre associaç ros do Supremo Tribunal Federal XI e XIV deste artigo e nos arts.
ão sindical; , aplicando- 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153,
se como limite, nos Municípios, § 2º, I; (Redação dada pela Eme
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nda Constitucional nº 19, de 199 ção; (Redação dada pela Emenda promoção pessoal de
8) Constitucional nº 19, de 1998) autoridades ou servidores
XVI - é vedada a acumulação re XX - depende de autorização leg públicos.
munerada de cargos públicos, ex islativa, em cada caso, a criação § 2º A não observância do dispos
ceto, quando houver compatibili de subsidiárias das entidades me to nos incisos II e III implicará a
dade de horários, observado em ncionadas no inciso anterior, assi nulidade do ato e a punição da a
qualquer caso o disposto no incis m como a participação de qualqu utoridade responsável, nos termo
o XI: (Redação dada pela Emend er delas em empresa privada; s da lei.
a Constitucional nº 19, de 1998) XXI - ressalvados os casos espec § 3º A lei disciplinará as formas
a) a de dois cargos de professor; ificados na legislação, as obras, s de participação do usuário na ad
(Redação dada pela Emenda Con erviços, compras e alienações ser ministração pública direta e indir
stitucional nº 19, de 1998) ão contratados mediante process eta, regulando especialmente: (R
b) a de um cargo de professor co o de licitação pública que assegu edação dada pela Emenda Consti
m outro técnico ou científico; (R re igualdade de condições a todo tucional nº 19, de 1998)
edação dada pela Emenda Consti s os concorrentes, com cláusulas I - as reclamações relativas à pre
tucional nº 19, de 1998) que estabeleçam obrigações de p stação dos serviços públicos em
c) a de dois cargos ou empregos agamento, mantidas as condiçõe geral, asseguradas a manutenção
privativos de profissionais de sa s efetivas da proposta, nos termo de serviços de atendimento ao us
úde, com profissões regulamenta s da lei, o qual somente permitirá uário e a avaliação periódica, ext
das; (Redação dada pela Emenda as exigências de qualificação téc erna e interna, da qualidade dos s
Constitucional nº 34, de 2001) nica e econômica indispensáveis erviços; (Incluído pela Emenda
XVII - a proibição de acumular e à garantia do cumprimento das o Constitucional nº 19, de 1998)
stende- brigações. (Regulamento) II - o acesso dos usuários a regist
se a empregos e funções e abran XXII - as administrações tributár ros administrativos e a informaç
ge autarquias, fundações, empres ias da União, dos Estados, do Di ões sobre atos de governo, obser
as públicas, sociedades de econo strito Federal e dos Municípios, vado o disposto no Art. 5º, X e
mia mista, suas subsidiárias, e so atividades essenciais ao funciona XXXIII; (Incluído pela Emenda
ciedades controladas, direta ou i mento do Estado, exercidas por s Constitucional nº 19, de 1998)
ndiretamente, pelo poder público ervidores de carreiras específicas , III - a disciplina da representaçã
; (Redação dada pela Emenda Co terão recursos prioritários para a o contra o exercício negligente o
nstitucional nº 19, de 1998) realização de suas atividades e u abusivo de cargo, emprego ou
XVIII - a administração fazendár atuarão de forma integrada, inclu função na administração pública.
ia e seus servidores fiscais terão, sive com o compartilhamento de (Incluído pela Emenda Constitu
dentro de suas áreas de competê cadastros e de informações fiscai cional nº 19, de 1998)
ncia e jurisdição, precedência so s, na forma da lei ou convênio. (I § 4º - Os atos de improbidade ad
bre os demais setores administrat ncluído pela Emenda Constitucio ministrativa importarão a suspen
ivos, na forma da lei; nal nº 42, de 19.12.2003) são dos direitos políticos, a perd
XIX – somente por lei específica § 1º A publicidade dos atos, prog a da função pública, a indisponib
poderá ser criada autarquia e aut ramas, obras, serviços e campan ilidade dos bens e o ressarciment
orizada a instituição de empresa has dos órgãos públicos deverá t o ao erário, na forma e gradação
pública, de sociedade de econom er caráter educativo, informativo previstas em lei, sem prejuízo da
ia mista e de fundação, cabendo ou de orientação social, dela não ação penal cabível.
à lei complementar, neste último podendo constar nomes, símbol § 5º A lei estabelecerá os prazos
caso, definir as áreas de sua atua os ou imagens que caracterizem de prescrição para ilícitos pratica
dos por qualquer agente, servido
r ou não, que causem prejuízos a
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o erário, ressalvadas as respectiv (Incluído pela Emenda Constitu ação dada pela Emenda Constitu
as ações de ressarcimento. cional nº 19, de 1998) cional nº 19, de 1998) I -
§ 6º As pessoas jurídicas de direi § 10. É vedada a percepção simu tratando-
to público e as de direito privado ltânea de proventos de aposentad se de mandato eletivo federal, es
prestadoras de serviços públicos oria decorrentes do Art. 40 ou d tadual ou distrital, ficará afastad
responderão pelos danos que se os arts. 42 e 142 com a remunera o de seu cargo, emprego ou funç
us agentes, nessa qualidade, caus ção de cargo, emprego ou função ão;
arem a terceiros, assegurado o di pública, ressalvados os cargos a II - investido no mandato de Pref
reito de regresso contra o respon cumuláveis na forma desta Const eito, será afastado do cargo, emp
sável nos casos de dolo ou culpa. ituição, os cargos eletivos e os ca rego ou função, sendo-
§ 7º A lei disporá sobre os requis rgos em comissão declarados em lhe facultado optar pela sua remu
itos e as restrições ao ocupante d lei de livre nomeação e exonera neração;
e cargo ou emprego da administr ção. (Incluído pela Emenda Cons III - investido no mandato de Ve
ação direta e indireta que possibi titucional nº 20, de 1998) reador, havendo compatibilidade
lite o acesso a informações privil § 11. Não serão computadas, par de horários, perceberá as vantag
egiadas. (Incluído pela Emenda a efeito dos limites remuneratóri ens de seu cargo, emprego ou fu
Constitucional nº 19, de 1998) os de que trata o inciso XI do ca nção, sem prejuízo da remuneraç
§ 8º A autonomia gerencial, orça put deste artigo, as parcelas de c ão do cargo eletivo, e, não haven
mentária e financeira dos órgãos aráter indenizatório previstas em do compatibilidade, será aplicad
e entidades da administração dir lei. (Incluído pela Emenda Cons a a norma do inciso anterior; IV -
eta e indireta poderá ser ampliad titucional nº 47, de 2005) em qualquer caso que exija o
a mediante contrato, a ser firmad § 12. Para os fins do disposto no afastamento para o exercício d e
o entre seus administradores e o inciso XI do caput deste artigo, mandato eletivo, seu tempo de
poder público, que tenha por obj fica facultado aos Estados e ao D serviço será contado para todos o
eto a fixação de metas de desem istrito Federal fixar, em seu âmbi s efeitos legais, exceto para pro
penho para o órgão ou entidade, to, mediante emenda às respectiv moção por merecimento;
cabendo à lei dispor sobre: (Incl as Constituições e Lei Orgânica, V - para efeito de benefício previ
uído pela Emenda Constitucional como limite único, o subsídio m denciário, no caso de afastament
nº 19, de 1998) ensal dos Desembargadores do r o, os valores serão determinados
I - o prazo de duração do contrat espectivo Tribunal de Justiça, li como se no exercício estivesse.
o; mitado a noventa inteiros e vinte e
II - os controles e critérios de av cinco centésimos por cento do Seção II - DOS
aliação de desempenho, direitos, subsídio mensal dos Ministros d o SERVIDORES PÚBLICOS
obrigações e responsabilidade do Supremo Tribunal Federal, não se (Redação dada pela Emenda Con
s dirigentes; aplicando o disposto neste Pa stitucional nº 18, de 1998)
III - a remuneração do pessoal." rágrafo aos subsídios dos Deputa Art. 39. A União, os Estados, o
§ 9º O disposto no inciso XI apli dos Estaduais e Distritais e dos Distrito Federal e os Municípios
ca- Vereadores. (Incluído pela Emen instituirão, no âmbito de sua co
se às empresas públicas e às soci da Constitucional nº 47, de 2005 ) mpetência, regime jurídico único
edades de economia mista, e sua e planos de carreira para os serv
s subsidiárias, que receberem rec Art. 38. Ao servidor público da idores da administração pública
ursos da União, dos Estados, do administração direta, autárquica direta, das autarquias e das funda
Distrito Federal ou dos Municípi e fundacional, no exercício de m ções públicas. (Vide ADIN nº 2.
os para pagamento de despesas d andato eletivo, aplicam- 135-4)
e pessoal ou de custeio em geral. se as seguintes disposições: (Red
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Art. 39. A União, os Estados, o os de admissão quando a naturez alização do serviço público, incl
Distrito Federal e os Municípios a do cargo o exigir. (Incluído pel usive sob a forma de adicional o
instituirão conselho de política d a Emenda Constitucional nº 19, u prêmio de produtividade. (Incl
e administração e remuneração d de 1998) uído pela Emenda Constitucional
e pessoal, integrado por servidor § 4º O membro de Poder, o deten nº 19, de 1998)
es designados pelos respectivos tor de mandato eletivo, os Minist § 8º A remuneração dos servidor
Poderes. (Redação dada pela Em ros de Estado e os Secretários Es es públicos organizados em carre
enda Constitucional nº 19, de 19 taduais e Municipais serão remu ira poderá ser fixada nos termos
98) (Vide ADIN nº 2.135-4) nerados exclusivamente por subs do § 4º. (Incluído pela Emenda
§ 1º A fixação dos padrões de ve ídio fixado em parcela única, ve Constitucional nº 19, de 1998)
ncimento e dos demais compone dado o acréscimo de qualquer gr Art. 40. Aos servidores titulares
ntes do sistema remuneratório ob atificação, adicional, abono, prê de cargos efetivos da União, dos
servará: (Redação dada pela Em mio, verba de representação ou o Estados, do Distrito Federal e do
enda Constitucional nº 19, de 19 utra espécie remuneratória, obed s Municípios, incluídas suas auta
98) ecido, em qualquer caso, o dispo rquias e fundações, é assegurado
I - a natureza, o grau de responsa sto no Art. 37, X e XI. (Incluído regime de previdência de caráter
bilidade e a complexidade dos ca pela Emenda Constitucional nº 1 contributivo e solidário, mediant
rgos componentes de cada carrei 9, de 1998) e contribuição do respectivo ente
ra; (Incluído pela Emenda Consti § 5º Lei da União, dos Estados, d público, dos servidores ativos e
tucional nº 19, de 1998) o Distrito Federal e dos Municípi inativos e dos pensionistas, obser
II - os requisitos para a investidu os poderá estabelecer a relação e vados critérios que preservem o
ra; (Incluído pela Emenda Consti ntre a maior e a menor remunera equilíbrio financeiro e atuarial e
tucional nº 19, de 1998) ção dos servidores públicos, obe o disposto neste artigo. (Redação
III - as peculiaridades dos cargos decido, em qualquer caso, o disp dada pela Emenda Constitucion
. (Incluído pela Emenda Constitu osto no Art. 37, XI. (Incluído pe al nº 41, 19.12.2003)
cional nº 19, de 1998) la Emenda Constitucional nº 19, § 1º Os servidores abrangidos pe
§ 2º A União, os Estados e o Dis de 1998) lo regime de previdência de que
trito Federal manterão escolas de § 6º Os Poderes Executivo, Legi trata este artigo serão aposentado
governo para a formação e o ape slativo e Judiciário publicarão an s, calculados os seus proventos a
rfeiçoamento dos servidores públ ualmente os valores do subsídio partir dos valores fixados na for
icos, constituindo- e da remuneração dos cargos e e ma dos §§ 3º e 17: (Redação dad a
se a participação nos cursos um mpregos públicos. (Incluído pela pela Emenda Constitucional nº 41,
dos requisitos para a promoção n Emenda Constitucional nº 19, d 19.12.2003)
a carreira, facultada, para isso, a e 1998) I - por invalidez permanente, sen
celebração de convênios ou cont § 7º Lei da União, dos Estados, d do os proventos proporcionais ao
ratos entre os entes federados. (R o Distrito Federal e dos Municípi tempo de contribuição, exceto s e
edação dada pela Emenda Consti os disciplinará a aplicação de rec decorrente de acidente em serv
tucional nº 19, de 1998) ursos orçamentários proveniente iço, moléstia profissional ou doe
§ 3º Aplica- s da economia com despesas corr nça grave, contagiosa ou incuráv
se aos servidores ocupantes de c entes em cada órgão, autarquia e el, na forma da lei; (Redação dad
argo público o disposto no Art. fundação, para aplicação no dese a pela Emenda Constitucional nº
7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, nvolvimento de programas de qu 41, 19.12.2003)
XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, X alidade e produtividade, treinam II - compulsoriamente, com prov
X, XXII e XXX, podendo a lei e ento e desenvolvimento, modern entos proporcionais ao tempo de
stabelecer requisitos diferenciad ização, reaparelhamento e racion contribuição, aos 70 (setenta) an
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os de idade, ou aos 75 (setenta e Art. 201, na forma da lei. (Reda § 7º Lei disporá sobre a concessã
cinco) anos de idade, na forma d ção dada pela Emenda Constituc o do benefício de pensão por mo
e lei complementar; (Redação da ional nº 41, 19.12.2003) rte, que será igual: (Redação dad
da pela Emenda Constitucional n § 4º É vedada a adoção de requis a pela Emenda Constitucional nº
º 88, de 2015) itos e critérios diferenciados para 41, 19.12.2003)
III - voluntariamente, desde que a concessão de aposentadoria ao s I - ao valor da totalidade dos pro
cumprido tempo mínimo de dez abrangidos pelo regime de que ventos do servidor falecido, até o
anos de efetivo exercício no serv trata este artigo, ressalvados, nos limite máximo estabelecido para
iço público e cinco anos no carg o termos definidos em leis comple os benefícios do regime geral de
efetivo em que se dará a apose mentares, os casos de servidores: previdência social de que trata o
ntadoria, observadas as seguintes (Redação dada pela Emenda Co Art. 201, acrescido de setenta p or
condições: (Redação dada pela nstitucional nº 47, de 2005) cento da parcela excedente a e ste
Emenda Constitucional nº 20, de I portadores de deficiência; (Incl limite, caso aposentado à dat a do
15/12/98) uído pela Emenda Constitucional óbito; ou (Incluído pela Em enda
a) sessenta anos de idade e trinta nº 47, de 2005) Constitucional nº 41, 19.12. 2003)
e cinco de contribuição, se home II que exerçam atividades de risc
m, e cinquenta e cinco anos de id o; (Incluído pela Emenda II - ao valor da totalidade da rem
ade e trinta de contribuição, se m Constit ucional nº 47, de 2005) uneração do servidor no cargo ef
ulher; (Redação dada pela Emen III cujas atividades sejam exerci etivo em que se deu o faleciment
da Constitucional nº 20, de 15/12 das sob condições especiais que o, até o limite máximo estabeleci
/98) prejudiquem a saúde ou a integri do para os benefícios do regime
b) sessenta e cinco anos de idade , dade física. (Incluído pela Emen geral de previdência social de qu
se homem, e sessenta anos de i da Constitucional nº 47, de 2005 e trata o Art. 201, acrescido de s
dade, se mulher, com proventos ) etenta por cento da parcela exced
proporcionais ao tempo de contri § 5º - Os requisitos de idade e de ente a este limite, caso em ativid
buição. (Redação dada pela Eme tempo de contribuição serão red ade na data do óbito. (Incluído p
nda Constitucional nº 20, de 15/1 uzidos em cinco anos, em relaçã ela Emenda Constitucional nº 41
2/98) o ao disposto no § 1º, III, "a", pa , 19.12.2003)
§ 2º - Os proventos de aposentad ra o professor que comprove exc § 8º É assegurado o reajustament
oria e as pensões, por ocasião de lusivamente tempo de efetivo ex o dos benefícios para preservar-
sua concessão, não poderão exce ercício das funções de magistéri lhes, em caráter permanente, o v
der a remuneração do respectivo o na educação infantil e no ensin alor real, conforme critérios esta
servidor, no cargo efetivo em qu o fundamental e médio. (Redaçã belecidos em lei. (Redação dada
e se deu a aposentadoria ou que s o dada pela Emenda Constitucio pela Emenda Constitucional nº 4
erviu de referência para a conces nal nº 20, de 15/12/98) 1, 19.12.2003)
são da pensão. (Redação dada pe § 6º - Ressalvadas as aposentado § 9º - O tempo de contribuição f
la Emenda Constitucional nº 20, rias decorrentes dos cargos acum ederal, estadual ou municipal ser
de 15/12/98) uláveis na forma desta Constitui á contado para efeito de aposenta
§ 3º Para o cálculo dos proventos ção, é vedada a percepção de ma doria e o tempo de serviço corres
de aposentadoria, por ocasião da is de uma aposentadoria à conta pondente para efeito de disponib
sua concessão, serão considerad do regime de previdência previst ilidade. (Incluído pela Emenda C
as as remunerações utilizadas co o neste artigo. (Redação dada pel onstitucional nº 20, de 15/12/98)
mo base para as contribuições do a Emenda Constitucional nº 20, § 10 - A lei não poderá estabelec
servidor aos regimes de previdê de 15/12/98) er qualquer forma de contagem d
ncia de que tratam este artigo e o e tempo de contribuição fictício.
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(Incluído pela Emenda Constituc s e pensões a serem concedidas p o para os benefícios do regime g
ional nº 20, de 15/12/98) § 11 - elo regime de que trata este artig eral de previdência social de que
Aplica- o, o limite máximo estabelecido trata o Art. 201, com percentual
se o limite fixado no Art. 37, XI, para os benefícios do regime ger igual ao estabelecido para os ser
à soma total dos proventos de in al de previdência social de que tr vidores titulares de cargos efetiv
atividade, inclusive quando deco ata o Art. 201. (Incluído pela E os. (Incluído pela Emenda Const
rrentes da acumulação de cargos menda Constitucional nº 20, de 1 itucional nº 41, 19.12.2003)
ou empregos públicos, bem com 5/12/98) § 19. O servidor de que trata este
o de outras atividades sujeitas a § 15. O regime de previdência co artigo que tenha completado as
contribuição para o regime geral mplementar de que trata o § 14 s exigências para aposentadoria vo
de previdência social, e ao mont erá instituído por lei de iniciativa luntária estabelecidas no § 1º, III
ante resultante da adição de prov do respectivo Poder Executivo, , a, e que opte por permanecer e
entos de inatividade com remune observado o disposto no Art. 20 m atividade fará jus a um abono
ração de cargo acumulável na for 2 e seus Parágrafos, no que coub de permanência equivalente ao v
ma desta Constituição, cargo em er, por intermédio de entidades f alor da sua contribuição previde
comissão declarado em lei de liv echadas de previdência complem nciária até completar as exigênci
re nomeação e exoneração, e de entar, de natureza pública, que of as para aposentadoria compulsór
cargo eletivo. (Incluído pela Em erecerão aos respectivos particip ia contidas no § 1º, II. (Incluído
enda Constitucional nº 20, de 15/ antes planos de benefícios some pela Emenda Constitucional nº 4
12/98) nte na modalidade de contribuiçã 1, 19.12.2003)
§ 12 - Além do disposto neste art o definida. (Redação dada pela E § 20. Fica vedada a existência de
igo, o regime de previdência dos menda Constitucional nº 41, 19.1 mais de um regime próprio de p
servidores públicos titulares de c 2.2003) revidência social para os servido
argo efetivo observará, no que c § 16 - Somente mediante sua pré res titulares de cargos efetivos, e
ouber, os requisitos e critérios fi via e expressa opção, o disposto de mais de uma unidade gestora
xados para o regime geral de pre nos §§ 14 e 15 poderá ser aplica do respectivo regime em cada en
vidência social. (Incluído pela E do ao servidor que tiver ingressa te estatal, ressalvado o disposto
menda Constitucional nº 20, de 1 do no serviço público até a data no Art. 142, § 3º, X. (Incluído p
5/12/98) da publicação do ato de instituiç ela Emenda Constitucional nº 41
§ 13 - Ao servidor ocupante, exc ão do correspondente regime de , 19.12.2003)
lusivamente, de cargo em comiss previdência complementar. (Incl § 21. A contribuição prevista no
ão declarado em lei de livre nom uído pela Emenda Constitucional § 18 deste artigo incidirá apenas
eação e exoneração bem como d nº 20, de 15/12/98) sobre as parcelas de proventos d
e outro cargo temporário ou de e § 17. Todos os valores de remun e aposentadoria e de pensão que
mprego público, aplica- eração considerados para o cálcu superem o dobro do limite máxi
se o regime geral de previdência lo do benefício previsto no § 3° s mo estabelecido para os benefíci
social. (Incluído pela Emenda C erão devidamente atualizados, na os do regime geral de previdênci
onstitucional nº 20, de 15/12/98) forma da lei. (Incluído pela Eme a social de que trata o Art. 201 d
§ 14 - A União, os Estados, o Di nda Constitucional nº 41, 19.12. esta Constituição, quando o bene
strito Federal e os Municípios, d 2003) ficiário, na forma da lei, for port
esde que instituam regime de pre § 18. Incidirá contribuição sobre ador de doença incapacitante. (In
vidência complementar para os s os proventos de aposentadorias e cluído pela Emenda Constitucion
eus respectivos servidores titular pensões concedidas pelo regime al nº 47, de 2005)
es de cargo efetivo, poderão fixa de que trata este artigo que supe Art. 41. São estáveis após três a
r, para o valor das aposentadoria rem o limite máximo estabelecid nos de efetivo exercício os servi
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dores nomeados para cargo de pr § 4º Como condição para a aquis Art. 43. Para efeitos administrati
ovimento efetivo em virtude de c ição da estabilidade, é obrigatóri vos, a União poderá articular sua
oncurso público. (Redação dada a a avaliação especial de desemp ação em um mesmo complexo g
pela Emenda Constitucional nº 1 enho por comissão instituída par eoeconômico e social, visando a
9, de 1998) a essa finalidade. (Incluído pela seu desenvolvimento e à redução
§ 1º O servidor público estável s Emenda Constitucional nº 19, de das desigualdades regionais.
ó perderá o cargo: (Redação dad 1998) § 1º - Lei complementar disporá
a pela Emenda Constitucional nº sobre:
19, de 1998) Seção III - DOS MILITARES D I - as condições para integração
I - em virtude de sentença judici OS ESTADOS, DO DISTRITO de regiões em desenvolvimento;
al transitada em julgado; FEDERAL E DOS TERRITÓRI II - a composição dos organismo
(Incluíd o pela Emenda OS (Redação dada pela Emenda s regionais que executarão, na fo
Constitucional nº 19, de 1998) Constitucional nº 18, de 1998) rma da lei, os planos regionais, i
II - mediante processo administr Art. 42 Os membros das Polícia ntegrantes dos planos nacionais
ativo em que lhe seja assegurada s Militares e Corpos de Bombeir de desenvolvimento econômico
ampla defesa; (Incluído pela Em os Militares, instituições organiz e social, aprovados juntamente c
enda Constitucional nº 19, de 19 adas com base na hierarquia e di om estes.
98) sciplina, são militares dos Estado § 2º - Os incentivos regionais co
III - mediante procedimento de a s, do Distrito Federal e dos Territ mpreenderão, além de outros, na
valiação periódica de desempenh órios. (Redação dada pela Emen forma da lei:
o, na forma de lei complementar, da Constitucional nº 18, de 1998 I - igualdade de tarifas, fretes, se
assegurada ampla defesa. (Incluí ) guros e outros itens de custos e
do pela Emenda Constitucional n § 1º Aplicam- p reços de responsabilidade do
º 19, de 1998) se aos militares dos Estados, do Po der Público;
§ 2º Invalidada por sentença judi Distrito Federal e dos Territórios II - juros favorecidos para financ
cial a demissão do servidor estáv , além do que vier a ser fixado e iamento de atividades prioritária
el, será ele reintegrado, e o event m lei, as disposições do Art. 14, s;
ual ocupante da vaga, se estável, § 8º; do Art. 40, § 9º; e do Art. III - isenções, reduções ou diferi
reconduzido ao cargo de origem, 142, §§ 2º e 3º, cabendo a lei est mento temporário de tributos fed
sem direito a indenização, aprov adual específica dispor sobre as erais devidos por pessoas físicas
eitado em outro cargo ou posto e matérias do Art. 142, § 3º, incis ou jurídicas;
m disponibilidade com remunera o X, sendo as patentes dos oficia IV - prioridade para o aproveita
ção proporcional ao tempo de ser is conferidas pelos respectivos g mento econômico e social dos ri
viço. (Redação dada pela Emend overnadores. (Redação dada pela os e das massas de água represad
a Constitucional nº 19, de 1998) Emenda Constitucional nº 20, d as ou represáveis nas regiões de
§ 3º Extinto o cargo ou declarada e 15/12/98) baixa renda, sujeitas a secas peri
a sua desnecessidade, o servidor § 2º Aos pensionistas dos militar ódicas.
estável ficará em disponibilidad es dos Estados, do Distrito Feder § 3º - Nas áreas a que se refere o
e, com remuneração proporciona al e dos Territórios aplica- § 2º, IV, a União incentivará a re
l ao tempo de serviço, até seu ad se o que for fixado em lei específ cuperação de terras áridas e coop
equado aproveitamento em outro ica do respectivo ente estatal. (R erará com os pequenos e médios
cargo. (Redação dada pela Eme edação dada pela Emenda Consti proprietários rurais para o estabe
nda Constitucional nº 19, de 199 tucional nº 41, 19.12.2003) lecimento, em suas glebas, de fo
8) Seção IV ntes de água e de pequena irrigaç
DAS REGIÕES ão.
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novada de quatro em quatro anos e da Defensoria Pública da Uniã
TÍTULO IV - DA ORGANIZA , alternadamente, por um e dois t o e dos Territórios e organização
ÇÃO DOS PODERES (REDA erços. judiciária e do Ministério Públic
ÇÃO DADA PELA EMENDA § 3º Cada Senador será eleito co o do Distrito Federal; (Redação
CONSTITUCIONAL Nº 80, D m dois suplentes. dada pela Emenda Constituciona
E 2014) Art. 47. Salvo disposição constit l nº 69, de 2012) (Produção de
CAPÍTULO I - DO PODER L ucional em contrário, as delibera ef eito)
EGISLATIVO ções de cada Casa e de suas Com X – criação, transformação e exti
SEÇÃO I - DO CONGRESSO N issões serão tomadas por maioria nção de cargos, empregos e funç
ACIONAL dos votos, presente a maioria ab ões públicas, observado o que es
Art. 44. O Poder Legislativo é e soluta de seus membros. tabelece o Art. 84, VI, b; (Redaç
xercido pelo Congresso Nacional ão dada pela Emenda Constituci
, que se compõe da Câmara dos Seção II - DAS ATRIBUIÇÕES onal nº 32, de 2001)
Deputados e do Senado Federal. DO CONGRESSO NACIONAL XI – criação e extinção de Minis
Parágrafo único. Cada legislatur Art. 48. Cabe ao Congresso Nac térios e órgãos da administração
a terá a duração de quatro anos. ional, com a sanção do President pública; (Redação dada pela Em
Art. 45. A Câmara dos Deputad e da República, não exigida esta enda Constitucional nº 32, de 20
os compõe- para o especificado nos arts. 49, 01)
se de representantes do povo, ele 51 e 52, dispor sobre todas as XII - telecomunicações e
itos, pelo sistema proporcional, e ma térias de competência da radiodi fusão;
m cada Estado, em cada Territóri União, especialmente sobre: XIII - matéria financeira, cambia l
o e no Distrito Federal. I - sistema tributário, arrecadaçã e monetária, instituições financ
§ 1º O número total de Deputado o e distribuição de rendas; eiras e suas operações;
s, bem como a representação por II - plano plurianual, diretrizes o XIV - moeda, seus limites de em
Estado e pelo Distrito Federal, s rçamentárias, orçamento anual, o issão, e montante da dívida mobi
erá estabelecido por lei complem perações de crédito, dívida públi liária federal.
entar, proporcionalmente à popul ca e emissões de curso forçado; XV - fixação do subsídio dos Mi
ação, procedendo- III - fixação e modificação do ef nistros do Supremo Tribunal Fed
se aos ajustes necessários, no an etivo das Forças Armadas; eral, observado o que dispõem o
o anterior às eleições, para que n IV - planos e programas nacionai s arts. 39, § 4º; 150, II; 153, III;
enhuma daquelas unidades da Fe s, regionais e setoriais de desenv e 153, § 2º, I. (Redação dada pel
deração tenha menos de oito ou olvimento; a Emenda Constitucional nº 41,
mais de setenta Deputados. V - limites do território nacional, 19.12.2003)
§ 2º Cada Território elegerá quat espaço aéreo e marítimo e bens Art. 49. É da competência exclu
ro Deputados. do domínio da União; siva do Congresso Nacional:
Art. 46. O Senado Federal comp VI - incorporação, subdivisão ou I - resolver definitivamente sobr
õe- desmembramento de áreas de T e tratados, acordos ou atos intern
se de representantes dos Estados erritórios ou Estados, ouvidas as acionais que acarretem encargos
e do Distrito Federal, eleitos seg respectivas Assembleias Legislat ou compromissos gravosos ao pa
undo o princípio majoritário. ivas; trimônio nacional;
§ 1º Cada Estado e o Distrito Fe VII - transferência temporária da II - autorizar o Presidente da Rep
deral elegerão três Senadores, co sede do Governo Federal; VIII - ública a declarar guerra, a celebr
m mandato de oito anos. concessão de anistia; ar a paz, a permitir que forças est
§ 2º A representação de cada Est IX - organização administrativa, rangeiras transitem pelo territóri o
ado e do Distrito Federal será re judiciária, do Ministério Público nacional ou nele permaneçam t
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emporariamente, ressalvados os e da atribuição normativa dos ou § 2º As Mesas da Câmara dos D
casos previstos em lei compleme tros Poderes; eputados e do Senado Federal po
ntar; XII - apreciar os atos de concess derão encaminhar pedidos escrit
III - autorizar o Presidente e o Vi ão e renovação de concessão de os de informações a Ministros de
ce- emissoras de rádio e televisão; Estado ou a qualquer das pessoa s
Presidente da República a se aus XIII - escolher dois terços dos m referidas no caput deste artigo,
entarem do País, quando a ausên embros do Tribunal de Contas da importando em crime de respons
cia exceder a quinze dias; União; abilidade a recusa, ou o não - ate
IV - aprovar o estado de defesa e XIV - aprovar iniciativas do Pod ndimento, no prazo de trinta dias ,
a intervenção federal, autorizar o er Executivo referentes a ativida bem como a prestação de infor
estado de sítio, ou suspender q des nucleares; mações falsas. (Redação dada pe
ualquer uma dessas medidas; XV - autorizar referendo e convo la Emenda Constitucional de Re
V - sustar os atos normativos do car plebiscito; visão nº 2, de 1994)
Poder Executivo que exorbitem XVI - autorizar, em terras indíge
do poder regulamentar ou dos li nas, a exploração e o aproveitam Seção III - DA CÂMARA DOS
mites de delegação legislativa; ento de recursos hídricos e a pes DEPUTADOS
VI - mudar temporariamente sua quisa e lavra de riquezas minerai Art. 51. Compete privativament
sede; s; e à Câmara dos Deputados:
VII - fixar idêntico subsídio para XVII - aprovar, previamente, a a I - autorizar, por dois terços de s
os Deputados Federais e os Sen lienação ou concessão de terras p eus membros, a instauração de p
adores, observado o que dispõem úblicas com área superior a dois rocesso contra o Presidente e o
os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, mil e quinhentos hectares. Vice-
153, III, e 153, § 2º, I; (Redação Art. 50. A Câmara dos Deputad Presidente da República e os
dada pela Emenda Constituciona os e o Senado Federal, ou qualqu Mi nistros de Estado;
l nº 19, de 1998) er de suas Comissões, poderão c II - proceder à tomada de contas
VIII - fixar os subsídios do Presi onvocar Ministro de Estado ou q do Presidente da República, qua
dente e do Vice- uaisquer titulares de órgãos diret ndo não apresentadas ao Congre
Presidente da República e dos M amente subordinados à Presidênc sso Nacional dentro de sessenta
inistros de Estado, observado o q ia da República para prestarem, dias após a abertura da sessão le
ue dispõem os arts. 37, XI, 39, § pessoalmente, informações sobre gislativa;
4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I assunto previamente determinad III - elaborar seu regimento inter
; (Redação dada pela Emenda Co o, importando crime de responsa no;
nstitucional nº 19, de 1998) bilidade a ausência sem justifica IV – dispor sobre sua organizaçã
IX - julgar anualmente as contas ção adequada. (Redação dada pel o, funcionamento, polícia, criaçã
prestadas pelo Presidente da Rep a Emenda Constitucional de Rev o, transformação ou extinção dos
ública e apreciar os relatórios so isão nº 2, de 1994) cargos, empregos e funções de s
bre a execução dos planos de go § 1º Os Ministros de Estado pod eus serviços, e a iniciativa de lei
verno; erão comparecer ao Senado Fede para fixação da respectiva remun
X - fiscalizar e controlar, direta ral, à Câmara dos Deputados, ou eração, observados os parâmetro
mente, ou por qualquer de suas a qualquer de suas Comissões, p s estabelecidos na lei de diretrize
Casas, os atos do Poder Executiv or sua iniciativa e mediante ente s orçamentárias; (Redação dada
o, incluídos os da administração ndimentos com a Mesa respectiv pela Emenda Constitucional nº 1
indireta; a, para expor assunto de relevânc 9, de 1998)
XI - zelar pela preservação de su ia de seu Ministério.
a competência legislativa em fac
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V - eleger membros do Conselho f) titulares de outros cargos XII - elaborar seu regimento inte
da República, nos termos do Ar que a lei determinar; rno;
t. 89, VII. IV - aprovar previamente, por vo XIII - dispor sobre sua organizaç
to secreto, após argüição em sess ão, funcionamento, polícia, criaç
Seção IV - DO SENADO FEDE ão secreta, a escolha dos chefes ão, transformação ou extinção do
RAL de missão diplomática de caráter s cargos, empregos e funções de
Art. 52. Compete privativament permanente; seus serviços, e a iniciativa de lei
e ao Senado Federal: V - autorizar operações externas para fixação da respectiva remu
I - processar e julgar o President de natureza financeira, de interes neração, observados os parâmetr
e e o Vice- se da União, dos Estados, do Dis os estabelecidos na lei de diretriz
Presidente da República nos cri trito Federal, dos Territórios e es orçamentárias; (Redação dada
mes de responsabilidade, bem co do s Municípios; pela Emenda Constitucional nº
mo os Ministros de Estado e os VI - fixar, por proposta do Presid 19, de 1998)
Comandantes da Marinha, do Ex ente da República, limites globai XIV - eleger membros do Consel
ército e da Aeronáutica nos crim s para o montante da dívida cons ho da República, nos termos do
es da mesma natureza conexos c olidada da União, dos Estados, d Art. 89, VII.
om aqueles; (Redação dada pela o Distrito Federal e dos Municípi XV - avaliar periodicamente a fu
Emenda Constitucional nº 23, de os; ncionalidade do Sistema Tributár
02/09/99) VII - dispor sobre limites globais io Nacional, em sua estrutura e s
II processar e julgar os Ministros e condições para as operações d eus componentes, e o desempenh
do Supremo Tribunal Federal, o e crédito externo e interno da Un o das administrações tributárias
s membros do Conselho Naciona ião, dos Estados, do Distrito Fed da União, dos Estados e do Distr
l de Justiça e do Conselho Nacio eral e dos Municípios, de suas au ito Federal e dos Municípios. (In
nal do Ministério Público, o Proc tarquias e demais entidades cluído pela Emenda Constitucion
urador- contr oladas pelo Poder Público al nº 42, de 19.12.2003)
Geral da República e o Advogad federa l; Parágrafo único. Nos casos previ
o- VIII - dispor sobre limites e con stos nos incisos I e II, funcionará
Geral da União nos crimes de dições para a concessão de garan como Presidente o do Supremo
res ponsabilidade; (Redação tia da União em operações de cré Tribunal Federal, limitando-
dada pe la Emenda dito externo e interno; se a condenação, que somente se
Constitucional nº 45, de 2004) IX - estabelecer limites globais e rá proferida por dois terços dos v
III - aprovar previamente, por vo condições para o montante da dí otos do Senado Federal, à perda
to secreto, após argüição pública vida mobiliária dos Estados, do do cargo, com inabilitação, por o
, a escolha de: Distrito Federal e dos Município ito anos, para o exercício de funç
a) Magistrados, nos casos estabel s; ão pública, sem prejuízo das de
ecidos nesta Constituição; X - suspender a execução, no tod mais sanções judiciais cabíveis.
b) Ministros do Tribunal de Cont o ou em parte, de lei declarada in
as da União indicados pelo Presi constitucional por decisão definit Seção V - DOS DEPUTADOS
dente da República; iva do Supremo Tribunal Federal E DOS SENADORES
c) Governador de Território; ; Art. 53. Os Deputados e Senado
d) Presidente e diretores do banc XI - aprovar, por maioria absolut res são invioláveis, civil e penal
o central; a e por voto secreto, a exoneraçã mente, por quaisquer de suas opi
e) Procurador-Geral o, de ofício, do Procurador- niões, palavras e votos. (Redaçã
da República; Geral da República antes do tér o dada pela Emenda Constitucio
mino de seu mandato; nal nº 35, de 2001)
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§ 1º Os Deputados e Senadores, do mandato, nem sobre as pesso público, ou nela exercer função r
desde a expedição do diploma, s as que lhes confiaram ou deles re emunerada;
erão submetidos a julgamento pe ceberam informações. (Redação b) ocupar cargo ou função de qu
rante o Supremo Tribunal Federa dada pela Emenda Constituciona e sejam demissíveis "ad
l. (Redação dada pela Emenda C l nº 35, de 2001) nutum", nas entidades referidas
onstitucional nº 35, de 2001) § 7º A incorporação às Forças Ar no inciso I, "a";
§ 2º Desde a expedição do diplo madas de Deputados e Senadore c) patrocinar causa em que seja i
ma, os membros do Congresso N s, embora militares e ainda que e nteressada qualquer das entidade
acional não poderão ser presos, s m tempo de guerra, dependerá d s a que se refere o inciso I, "a";
alvo em flagrante de crime inafia e prévia licença da Casa respecti d) ser titulares de mais de um car
nçável. Nesse caso, os autos serã va. (Redação dada pela Emenda go ou mandato público eletivo.
o remetidos dentro de vinte e qu Constitucional nº 35, de 2001) Art. 55. Perderá o mandato o De
atro horas à Casa respectiva, par § 8º As imunidades de Deputado putado ou Senador:
a que, pelo voto da maioria de se s ou Senadores subsistirão duran I - que infringir qualquer das pro
us membros, resolva sobre a pris te o estado de sítio, só podendo s ibições estabelecidas no artigo a
ão. (Redação dada pela Emenda er suspensas mediante o voto de nterior;
Constitucional nº 35, de 2001) dois terços dos membros da Casa II - cujo procedimento for declar
§ 3º Recebida a denúncia contra respectiva, nos casos de atos pra ado incompatível com o decoro
o Senador ou Deputado, por cri ticados fora do recinto do Congr parlamentar;
me ocorrido após a diplomação, esso Nacional, que sejam incom III - que deixar de comparecer, e
o Supremo Tribunal Federal dará patíveis com a execução da medi m cada sessão legislativa, à terça
ciência à Casa respectiva, que, p da. (Incluído pela Emenda Const parte das sessões ordinárias da
or iniciativa de partido político n itucional nº 35, de 2001) Casa a que pertencer, salvo licen
ela representado e pelo voto da Art. 54. Os Deputados e Senado ça ou missão por esta autorizada;
maioria de seus membros, poder res não poderão: IV - que perder ou tiver suspens
á, até a decisão final, sustar o an I - desde a expedição do diploma os os direitos políticos;
damento da ação. (Redação dada : V - quando o decretar a Justiça E
pela Emenda Constitucional nº a) firmar ou manter contrato com leitoral, nos casos previstos nesta
35, de 2001) pessoa jurídica de direito públic Constituição;
§ 4º O pedido de sustação será a o, autarquia, empresa pública, so VI - que sofrer condenação crimi
preciado pela Casa respectiva no ciedade de economia mista ou e nal em sentença transitada em jul
prazo improrrogável de quarent mpresa concessionária de serviç gado.
a e cinco dias do seu recebiment o público, salvo quando o contra § 1º - É incompatível com o dec
o pela Mesa Diretora. (Redação to obedecer a cláusulas uniforme oro parlamentar, além dos casos
dada pela Emenda Constituciona s; definidos no regimento interno,
l nº 35, de 2001) b) aceitar ou exercer cargo, funç o abuso das prerrogativas assegu
§ 5º A sustação do processo susp ão ou emprego remunerado, incl radas a membro do Congresso N
ende a prescrição, enquanto dura usive os de que sejam demissívei acional ou a percepção de vantag
r o mandato. (Redação dada pela s "ad nutum", nas entidades cons ens indevidas.
Emenda Constitucional nº 35, d tantes da alínea anterior; § 2º Nos casos dos incisos I, II e
e 2001) II - desde a posse: VI, a perda do mandato será deci
§ 6º Os Deputados e Senadores n a) ser proprietários, controladore dida pela Câmara dos Deputados
ão serão obrigados a testemunha s ou diretores de empresa que go ou pelo Senado Federal, por mai
r sobre informações recebidas ou ze de favor decorrente de contrat oria absoluta, mediante provocaç
prestadas em razão do exercício o com pessoa jurídica de direito ão da respectiva Mesa ou de part
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ido político representado no Con á eleição para preenchê- de 2 (dois) anos, vedada a recon
gresso Nacional, assegurada amp la se faltarem mais de quinze me dução para o mesmo cargo na el
la defesa. (Redação dada pela E ses para o término do mandato. eição imediatamente subsequent
menda Constitucional nº 76, de 2 § 3º Na hipótese do inciso I, o D e. (Redação dada pela Emenda C
013) eputado ou Senador poderá optar onstitucional nº 50, de 2006)
§ 3º - Nos casos previstos nos in pela remuneração do mandato. § 5º A Mesa do Congresso Nacio
cisos III a V, a perda será declar nal será presidida pelo President
ada pela Mesa da Casa respectiv Seção VI - DAS REUNIÕES e do Senado Federal, e os demais
a, de ofício ou mediante provoca Art. 57. O Congresso Nacional r cargos serão exercidos, alternad
ção de qualquer de seus membro eunir-se- amente, pelos ocupantes de carg
s, ou de partido político represen á, anualmente, na Capital Federa os equivalentes na Câmara dos D
tado no Congresso Nacional, ass l, de 2 de fevereiro a 17 de julho eputados e no Senado Federal.
egurada ampla defesa. e de 1º de agosto a 22 de dezemb § 6º A convocação extraordinári
§ 4º A renúncia de parlamentar s ro. (Redação dada pela Emenda a do Congresso Nacional far-se-
ubmetido a processo que vise ou Constitucional nº 50, de 2006) á: (Redação dada pela Emenda C
possa levar à perda do mandato, § 1º As reuniões marcadas para e onstitucional nº 50, de 2006)
nos termos deste artigo, terá seus ssas datas serão transferidas para I - pelo Presidente do Senado Fe
efeitos suspensos até as delibera o primeiro dia útil subsequente, deral, em caso de decretação de
ções finais de que tratam os §§ 2 quando recaírem em sábados, do estado de defesa ou de intervenç
º e 3º. (Incluído pela Emenda Co mingos ou feriados. ão federal, de pedido de autoriza
nstitucional de Revisão nº 6, de § 2º A sessão legislativa não será ção para a decretação de estado
1994) interrompida sem a aprovação d de sítio e para o compromisso e
Art. 56. Não perderá o mandato o projeto de lei de diretrizes orça a posse do Presidente e do Vice-
o Deputado ou Senador: mentárias. Presidente da República;
I - investido no cargo de Ministr § 3º Além de outros casos previs II - pelo Presidente da República ,
o de Estado, Governador de Terr tos nesta Constituição, a Câmara pelos Presidentes da Câmara do s
itório, Secretário de Estado, do dos Deputados e o Senado Fede Deputados e do Senado Federal ou
Distrito Federal, de Território, d ral reunir-se- a requerimento da maioria do s
e Prefeitura de Capital ou chefe ão em sessão conjunta para: membros de ambas as Casas, e m
de missão diplomática temporári I - inaugurar a sessão legislativa; caso de urgência ou interesse
a; II - elaborar o regimento comum público relevante, em todas as hi
II - licenciado pela respectiva Ca e regular a criação de serviços c póteses deste inciso com a aprov
sa por motivo de doença, ou para omuns às duas Casas; ação da maioria absoluta de cada
tratar, sem remuneração, de inte III - receber o compromisso do P uma das Casas do Congresso Na
resse particular, desde que, neste residente e do Vice-Presidente cional. (Redação dada pela Eme
caso, o afastamento não ultrapas da República; nda Constitucional nº 50, de 200
se cento e vinte dias por sessão l IV - conhecer do veto e sobre ele 6)
egislativa. deliberar. § 7º Na sessão legislativa extraor
§ 1º O suplente será convocado n § 4º Cada uma das Casas reunir- dinária, o Congresso Nacional so
os casos de vaga, de investidura se- mente deliberará sobre a matéria
em funções previstas neste artigo á em sessões preparatórias, a par para a qual foi convocado, ressal
ou de licença superior a cento e tir de 1º de fevereiro, no primeir vada a hipótese do § 8º deste arti
vinte dias. o ano da legislatura, para a posse go, vedado o pagamento de parc
§ 2º Ocorrendo vaga e não haven de seus membros e eleição das r ela indenizatória, em razão da co
do suplente, far-se- espectivas Mesas, para mandato nvocação. (Redação dada pela E
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menda Constitucional nº 50, de 2 VI - apreciar programas de obras Parágrafo único. Lei complemen
006) , planos nacionais, regionais e se tar disporá sobre a elaboração, re
§ 8º Havendo medidas provisória toriais de desenvolvimento e sob dação, alteração e consolidação
s em vigor na data de convocaçã re eles emitir parecer. das leis.
o extraordinária do Congresso N § 3º As comissões parlamentares Subseção II
acional, serão elas automaticame de inquérito, que terão poderes Da Emenda à Constituição
nte incluídas na pauta da convoc de investigação próprios das aut Art. 60. A Constituição poderá s
ação. (Incluído pela Emenda Co oridades judiciais, além de outro er emendada mediante proposta:
nstitucional nº 32, de 2001) s previstos nos regimentos das re I - de um terço, no mínimo, dos
spectivas Casas, serão criadas pe membros da Câmara dos Deputa
Seção VII - DAS COMISSÕES la Câmara dos Deputados e pelo dos ou do Senado Federal;
Art. 58. O Congresso Nacional e Senado Federal, em conjunto ou II - do Presidente da República;
suas Casas terão comissões per separadamente, mediante requeri III - de mais da metade das Asse
manentes e temporárias, constitu mento de um terço de seus mem mbleias Legislativas das unidade
ídas na forma e com as atribuiçõ bros, para a apuração de fato det s da Federação, manifestando-se,
es previstas no respectivo regime erminado e por prazo certo, send cada uma delas, pela maioria
nto ou no ato de que resultar sua o suas conclusões, se for o caso, relativa de seus membros.
criação. encaminhadas ao Ministério Púb § 1º A Constituição não poderá s
§ 1º Na constituição das Mesas e lico, para que promova a respons er emendada na vigência de inter
de cada Comissão, é assegurada, abilidade civil ou criminal dos in venção federal, de estado de defe
tanto quanto possível, a represe fratores. sa ou de estado de sítio.
ntação proporcional dos partidos § 4º Durante o recesso, haverá u § 2º A proposta será discutida e
ou dos blocos parlamentares que ma Comissão representativa do votada em cada Casa do Congres
participam da respectiva Casa. Congresso Nacional, eleita por s so Nacional, em dois turnos, con
§ 2º Às comissões, em razão da uas Casas na última sessão ordin siderando-
matéria de sua competência, cab ária do período legislativo, com se aprovada se obtiver, em ambo
e: atribuições definidas no regimen s, três quintos dos votos dos resp
I - discutir e votar projeto de lei to comum, cuja composição repr ectivos membros.
que dispensar, na forma do regi oduzirá, quanto possível, a § 3º A emenda à Constituição ser
mento, a competência do Plenári propo rcionalidade da á promulgada pelas Mesas da Câ
o, salvo se houver recurso de um representação pa rtidária. mara dos Deputados e do Senado
décimo dos membros da Casa; II Federal, com o respectivo núme
- realizar audiências públicas c Seção VIII - DO PROCESSO L ro de ordem.
om entidades da sociedade civil; EGISLATIVO § 4º Não será objeto de
III - convocar Ministros de Estad Subseção I - Disposição Geral deliberaç ão a proposta de
o para prestar informações sobre Art. 59. O processo legislativo c emenda tendent e a abolir:
assuntos inerentes a suas atribuiç ompreende a elaboração de: I - a forma federativa de Estado;
ões; I - emendas à Constituição; II - o voto direto, secreto, univer
IV - receber petições, reclamaçõ II - leis complementares; sal e periódico;
es, representações ou queixas de III - leis ordinárias; III - a separação dos Poderes; IV
qualquer pessoa contra atos ou o IV - leis delegadas; - os direitos e garantias indivi
missões das autoridades ou entid V - medidas provisórias; duais.
ades públicas; VI - decretos legislativos; § 5º A matéria constante de prop
V - solicitar depoimento de qual VII - resoluções. osta de emenda rejeitada ou havi
quer autoridade ou cidadão; da por prejudicada não pode ser
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objeto de nova proposta na mes e) criação e extinção de Ministér Emenda Constitucional nº 32,
ma sessão legislativa. ios e órgãos da administração pú d e 2001)
Subseção III blica, observado o disposto no A c) organização do Poder Judiciár
Das Leis rt. 84, VI; (Redação dada pela E io e do Ministério Público, a carr
Art. 61. A iniciativa das leis co menda Constitucional nº 32, de 2 eira e a garantia de seus membro
mplementares e ordinárias cabe 001) s; (Incluído pela Emenda Constit
a qualquer membro ou Comissão f) militares das Forças Armadas, ucional nº 32, de 2001)
da Câmara dos Deputados, do S seu regime jurídico, provimento d) planos plurianuais, diretrizes
enado Federal ou do Congresso de cargos, promoções, estabilida orçamentárias, orçamento e crédi
Nacional, ao Presidente da Repú de, remuneração, reforma e trans tos adicionais e suplementares, r
blica, ao Supremo Tribunal Fede ferência para a reserva. (Incluída essalvado o previsto no Art. 167 ,
ral, aos Tribunais Superiores, ao pela Emenda Constitucional nº § 3º; (Incluído pela Emenda Co
Procurador- 18, de 1998) nstitucional nº 32, de 2001)
Geral da República e aos cidadã § 2º A iniciativa popular pode se II – que vise a detenção ou seqüe
os, na forma e nos casos previsto r exercida pela apresentação à C stro de bens, de poupança popula r
s nesta Constituição. âmara dos Deputados de projeto ou qualquer outro ativo finance
§ 1º São de iniciativa privativa d de lei subscrito por, no mínimo, iro; (Incluído pela Emenda Cons
o Presidente da República as leis um por cento do eleitorado nacio titucional nº 32, de 2001)
que: nal, distribuído pelo menos por c III – reservada a lei complement
I - fixem ou modifiquem os efeti inco Estados, com não menos de ar; (Incluído pela Emenda
vos das Forças Armadas; três décimos por cento dos eleito Consti tucional nº 32, de 2001)
II - disponham sobre: res de cada um deles. IV – já disciplinada em projeto d
a) criação de cargos, funções ou Art. 62. Em caso de relevância e e lei aprovado pelo Congresso N
empregos públicos na administra urgência, o Presidente da Repúb acional e pendente de sanção ou
ção direta e autárquica ou aumen lica poderá adotar medidas provi veto do Presidente da República.
to de sua remuneração; sórias, com força de lei, devendo (Incluído pela Emenda Constitu
b) organização administrativa e j submetê- cional nº 32, de 2001)
udiciária, matéria tributária e orç las de imediato ao Congresso Na § 2º Medida provisória que impli
amentária, serviços públicos e pe cional. (Redação dada pela Eme que instituição ou majoração de i
ssoal da administração dos Territ nda Constitucional nº 32, de 200 mpostos, exceto os previstos nos
órios; 1) arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, s
c) servidores públicos da União § 1º É vedada a edição de medid ó produzirá efeitos no exercício f
e Territórios, seu regime jurídico as provisórias sobre matéria: (In inanceiro seguinte se houver sid
, provimento de cargos, estabilid cluído pela Emenda Constitucion o convertida em lei até o último
ade e aposentadoria; (Redação d al nº 32, de 2001) dia daquele em que foi editada.(I
ada pela Emenda Constitucional I – relativa a: (Incluído pela Eme ncluído pela Emenda Constitucio
nº 18, de 1998) nda Constitucional nº 32, de 200 nal nº 32, de 2001)
d) organização do Ministério Pú 1) § 3º As medidas provisórias, ress
blico e da Defensoria Pública da a) nacionalidade, cidadania, direi alvado o disposto nos §§ 11 e 12
União, bem como normas gerais tos políticos, partidos políticos e perderão eficácia, desde a ediçã
para a organização do Ministério direito eleitoral; (Incluído pela E o, se não forem convertidas em l
Público e da Defensoria Pública menda Constitucional nº 32, de 2 ei no prazo de sessenta dias, pror
dos Estados, do Distrito Federal 001) rogável, nos termos do § 7º, uma
e dos Territórios; b) direito penal, processual penal vez por igual período, devendo o
e processual civil; (Incluído pela Congresso Nacional disciplinar
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, por decreto legislativo, as relaç Emenda Constitucional nº 32, de a Câmara dos Deputados, do Sen
ões jurídicas delas decorrentes. ( 2001) ado Federal, dos Tribunais Feder
Incluído pela Emenda Constituci § 9º Caberá à comissão mista de ais e do Ministério Público.
onal nº 32, de 2001) Deputados e Senadores examinar Art. 64. A discussão e votação d
§ 4º O prazo a que se refere o § 3 as medidas provisórias e sobre e os projetos de lei de iniciativa do
º contar-se- las emitir parecer, antes de sere Presidente da República, do Sup
á da publicação da medida provi m apreciadas, em sessão separad remo Tribunal Federal e dos Trib
sória, suspendendo- a, pelo plenário de cada uma das unais Superiores terão início na
se durante os períodos de recesso Casas do Congresso Nacional. (I Câmara dos Deputados.
do Congresso Nacional.(Incluíd ncluído pela Emenda Constitucio § 1º O Presidente da República
o pela Emenda Constitucional nº nal nº 32, de 2001) p oderá solicitar urgência para
32, de 2001) § 10. É vedada a reedição, na me apr eciação de projetos de sua
§ 5º A deliberação de cada uma sma sessão legislativa, de medid iniciat iva.
das Casas do Congresso Naciona a provisória que tenha sido rejeit § 2º Se, no caso do § 1º, a Câmar
l sobre o mérito das medidas pro ada ou que tenha perdido sua efi a dos Deputados e o Senado Fed
visórias dependerá de juízo prévi cácia por decurso de prazo. (Incl eral não se manifestarem sobre a
o sobre o atendimento de seus pr uído pela Emenda Constitucional proposição, cada qual sucessiva
essupostos constitucionais. (Incl nº 32, de 2001) mente, em até quarenta e cinco d
uído pela Emenda Constitucional § 11. Não editado o decreto legis ias, sobrestar-se-
nº 32, de 2001) lativo a que se refere o § 3º até s ão todas as demais deliberações l
§ 6º Se a medida provisória não f essenta dias após a rejeição ou p egislativas da respectiva Casa, c
or apreciada em até quarenta e ci erda de eficácia de medida provi om exceção das que tenham praz
nco dias contados de sua publica sória, as relações jurídicas consti o constitucional determinado,
ção, entrará em regime de urgên tuídas e decorrentes de atos prati até que se ultime a votação.
cia, subsequentemente, em cada cados durante sua vigência conse (Redaç ão dada pela Emenda
uma das Casas do Congresso Na rvar-se- Constituci onal nº 32, de 2001)
cional, ficando sobrestadas, até q ão por ela regidas. (Incluído pela § 3º A apreciação das emendas d
ue se ultime a votação, todas as Emenda Constitucional nº 32, d o Senado Federal pela Câmara d
demais deliberações legislativas e 2001) os Deputados far-se-
da Casa em que estiver tramitand § 12. Aprovado projeto de lei de á no prazo de dez dias, observad
o. (Incluído pela Emenda Constit conversão alterando o texto origi o quanto ao mais o disposto no
ucional nº 32, de 2001) nal da medida provisória, esta m P arágrafo anterior.
§ 7º Prorrogar-se- anter-se- § 4º Os prazos do § 2º não corre
á uma única vez por igual períod á integralmente em vigor até que m nos períodos de recesso do Co
o a vigência de medida provisóri seja sancionado ou vetado o pro ngresso Nacional, nem se aplica
a que, no prazo de sessenta dias, jeto. (Incluído pela Emenda Con m aos projetos de código.
contado de sua publicação, não ti stitucional nº 32, de 2001) Art. 65. O projeto de lei aprovad
ver a sua votação encerrada nas Art. 63. Não será admitido aume o por uma Casa será revisto pela
duas Casas do Congresso Nacion nto da despesa prevista: outra, em um só turno de discuss
al. (Incluído pela Emenda Consti I - nos projetos de iniciativa excl ão e votação, e enviado à sanção
tucional nº 32, de 2001) usiva do Presidente da República , ou promulgação, se a Casa revis
§ 8º As medidas provisórias terã ressalvado o disposto no Art. 1 ora o aprovar, ou arquivado, se o
o sua votação iniciada na Câmar 66, § 3º e § 4º; rejeitar.
a dos Deputados. (Incluído pela II - nos projetos sobre organizaç
ão dos serviços administrativos d
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Parágrafo único. Sendo o projeto § 7º Se a lei não for promulgada tação única, vedada qualquer em
emendado, voltará à Casa inicia dentro de quarenta e oito horas p enda.
dora. elo Presidente da República, nos Art. 69. As leis complementares
Art. 66. A Casa na qual tenha si casos dos § 3º e § 5º, o President serão aprovadas por maioria abs
do concluída a votação enviará o e do Senado a promulgará, e, se oluta.
projeto de lei ao Presidente da R este não o fizer em igual prazo, c
epública, que, aquiescendo, o sa aberá ao Vice- Seção IX - DA FISCALIZAÇÃ
ncionará. Presidente do Senado fazê-lo. O CONTÁBIL, FINANCEIRA
§ 1º - Se o Presidente da Repúbli Art. 67. A matéria constante de E ORÇAMENTÁRIA
ca considerar o projeto, no todo projeto de lei rejeitado somente Art. 70. A fiscalização contábil,
ou em parte, inconstitucional ou poderá constituir objeto de novo financeira, orçamentária, operaci
contrário ao interesse público, ve projeto, na mesma sessão legislat onal e patrimonial da União e da s
tá-lo- iva, mediante proposta da maiori entidades da administração dire ta
á total ou parcialmente, no prazo a absoluta dos membros de qualq e indireta, quanto à legalidade,
de quinze dias úteis, contados d uer das Casas do Congresso Naci legitimidade, economicidade, ap
a data do recebimento, e comuni onal. licação das subvenções e renúnci
cará, dentro de quarenta e oito h Art. 68. As leis delegadas serão a de receitas, será exercida pelo
oras, ao Presidente do Senado Fe elaboradas pelo Presidente da Re Congresso Nacional, mediante c
deral os motivos do veto. pública, que deverá solicitar a de ontrole externo, e pelo sistema d e
§ 2º O veto parcial somente abra legação ao Congresso Nacional. controle interno de cada Poder.
ngerá texto integral de artigo, de § 1º Não serão objeto de delegaç Parágrafo único. Prestará contas
Parágrafo, de inciso ou de alínea. ão os atos de competência exclus qualquer pessoa física ou jurídic a,
§ 3º Decorrido o prazo de quinze iva do Congresso Nacional, os d pública ou privada, que utilize
dias, o silêncio do Presidente da e competência privativa da Câm , arrecade, guarde, gerencie ou a
República importará sanção. ara dos Deputados ou do Senado dministre dinheiros, bens e valor
§ 4º O veto será apreciado em se Federal, a matéria reservada à le es públicos ou pelos quais a Uni
ssão conjunta, dentro de trinta di i complementar, nem a legislaçã ão responda, ou que, em nome d
as a contar de seu recebimento, s o sobre: esta, assuma obrigações de natur
ó podendo ser rejeitado pelo vot I - organização do Poder Judiciár eza pecuniária. (Redação dada p
o da maioria absoluta dos Deput io e do Ministério Público, a carr ela Emenda Constitucional nº 19
ados e Senadores. (Redação dada eira e a garantia de seus membro , de 1998)
pela Emenda Constitucional nº s; Art. 71. O controle externo, a ca
76, de 2013) II - nacionalidade, cidadania, dir rgo do Congresso Nacional, será
§ 5º Se o veto não for mantido, s eitos individuais, políticos e eleit exercido com o auxílio do Tribu
erá o projeto enviado, para prom orais; nal de Contas da União, ao qual
ulgação, ao Presidente da Repúbl III - planos plurianuais, diretrize compete:
ica. s orçamentárias e orçamentos. I - apreciar as contas prestadas a
§ 6º Esgotado sem deliberação o § 2º A delegação ao Presidente d nualmente pelo Presidente da Re
prazo estabelecido no § 4º, o vet a República terá a forma de resol pública, mediante parecer prévio
o será colocado na ordem do dia ução do Congresso Nacional, qu que deverá ser elaborado em ses
da sessão imediata, sobrestadas a e especificará seu conteúdo e os senta dias a contar de seu recebi
s demais proposições, até sua vot termos de seu exercício. mento;
ação final. (Redação dada pela E § 3º Se a resolução determinar a II - julgar as contas dos administ
menda Constitucional nº 32, de 2 apreciação do projeto pelo Cong radores e demais responsáveis p
001) resso Nacional, este a fará em vo or dinheiros, bens e valores públi
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cos da administração direta e ind VII - prestar as informações soli anualmente, relatório de suas ati
ireta, incluídas as fundações e so citadas pelo Congresso Nacional vidades.
ciedades instituídas e mantidas p , por qualquer de suas Casas, ou Art. 72. A Comissão mista perm
elo Poder Público federal, e as c por qualquer das respectivas Co anente a que se refere o Art. 166
ontas daqueles que derem causa missões, sobre a fiscalização con , §1º, diante de indícios de despe
a perda, extravio ou outra irregul tábil, financeira, orçamentária, o sas não autorizadas, ainda que so
aridade de que resulte prejuízo a peracional e patrimonial e sobre b a forma de investimentos não
o erário público; resultados de auditorias e inspeç p rogramados ou de subsídios
III - apreciar, para fins de registr ões realizadas; não aprovados, poderá solicitar à
o, a legalidade dos atos de admis VIII - aplicar aos responsáveis, e aut oridade governamental
são de pessoal, a qualquer título, m caso de ilegalidade de despesa responsá vel que, no prazo de
na administração direta e indiret ou irregularidade de contas, as s cinco dias, preste os
a, incluídas as fundações instituí anções previstas em lei, que esta esclarecimentos necess ários.
das e mantidas pelo Poder Públic belecerá, entre outras cominaçõe § 1º Não prestados os esclarecim
o, excetuadas as nomeações para s, multa proporcional ao dano ca entos, ou considerados estes insu
cargo de provimento em comiss usado ao erário; ficientes, a Comissão solicitará a
ão, bem como a das concessões IX - assinar prazo para que o órg o Tribunal pronunciamento conc
de aposentadorias, reformas e pe ão ou entidade adote as providên lusivo sobre a matéria, no prazo
nsões, ressalvadas as melhorias p cias necessárias ao exato cumpri de trinta dias.
osteriores que não alterem o fun mento da lei, se verificada ilegali § 2º Entendendo o Tribunal irreg
damento legal do ato concessóri dade; ular a despesa, a Comissão, se ju
o; X - sustar, se não atendido, a exe lgar que o gasto possa causar da
IV - realizar, por iniciativa própr cução do ato impugnado, comuni no irreparável ou grave lesão à e
ia, da Câmara dos Deputados, do cando a decisão à Câmara dos D conomia pública, proporá ao Co
Senado Federal, de Comissão té eputados e ao Senado Federal; ngresso Nacional sua sustação.
cnica ou de inquérito, inspeções XI - representar ao Poder compet Art. 73. O Tribunal de Contas d
e auditorias de natureza contábil, ente sobre irregularidades ou abu a União, integrado por nove Min
financeira, orçamentária, operac sos apurados. istros, tem sede no Distrito Feder
ional e patrimonial, nas unidades § 1º No caso de contrato, o ato d al, quadro próprio de pessoal e ju
administrativas dos Poderes Leg e sustação será adotado diretame risdição em todo o território naci
islativo, Executivo e Judiciário, nte pelo Congresso Nacional, qu onal, exercendo, no que couber,
e demais entidades referidas no i e solicitará, de imediato, ao Pode as atribuições previstas no Art. 9
nciso II; r Executivo as medidas cabíveis. 6. .
V - fiscalizar as contas nacionais § 2º Se o Congresso Nacional ou § 1º Os Ministros do Tribunal de
das empresas supranacionais de o Poder Executivo, no prazo de Contas da União serão nomeado
cujo capital social a União partic noventa dias, não efetivar as me s dentre brasileiros que satisfaça
ipe, de forma direta ou indireta, didas previstas no Parágrafo ante m os seguintes requisitos:
nos termos do tratado constitutiv rior, o Tribunal decidirá a respeit I - mais de trinta e cinco e
o; o. menos de sessenta e cinco anos
VI - fiscalizar a aplicação de qua § 3º As decisões do Tribunal de de idad e;
isquer recursos repassados pela que resulte imputação de débito II - idoneidade moral e reputação
União mediante convênio, acord ou multa terão eficácia de título ilibada;
o, ajuste ou outros instrumentos executivo. III - notórios conhecimentos jurí
congêneres, a Estado, ao Distrito § 4º O Tribunal encaminhará ao dicos, contábeis, econômicos e fi
Federal ou a Município; Congresso Nacional, trimestral e
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nanceiros ou de administração p I - avaliar o cumprimento das e serão integrados por sete
ública; me tas previstas no plano Cons elheiros.
IV - mais de dez anos de exercíci plurianual, a execução dos
o de função ou de efetiva ativida programas de go verno e dos CAPÍTULO II - DO PODER E
de profissional que exija os conh orçamentos da Uniã o; XECUTIVO
ecimentos mencionados no incis II - comprovar a legalidade e ava Seção I - DO PRESIDENTE E
o anterior. liar os resultados, quanto à eficá DO VICE-
§ 2º Os Ministros do Tribunal de cia e eficiência, da gestão orçam PRESIDENTE DA REPÚBLIC
Contas da União serão escolhid entária, financeira e patrimonial A
os: nos órgãos e entidades da admini Art. 76. O Poder Executivo é ex
I - um terço pelo Presidente da R stração federal, bem como da apl ercido pelo Presidente da Repúbl
epública, com aprovação do Sen icação de recursos públicos por e ica, auxiliado pelos Ministros de
ado Federal, sendo dois alternad ntidades de direito privado; Estado.
amente dentre auditores e memb III - exercer o controle das opera Art. 77. A eleição do Presidente
ros do Ministério Público junto a ções de crédito, avais e garantias e do Vice-
o Tribunal, indicados em lista trí , bem como dos direitos e havere Presidente da República realizar-
plice pelo Tribunal, segundo os c s da União; se-
ritérios de antigüidade e mereci IV - apoiar o controle externo no á, simultaneamente, no primeiro
mento; exercício de sua missão instituci domingo de outubro, em primeir
II - dois terços pelo Congresso N onal. o turno, e no último domingo de
acional. § 1º Os responsáveis pelo contro outubro, em segundo turno, se h
§ 3° Os Ministros do Tribunal de le interno, ao tomarem conhecim ouver, do ano anterior ao do tér
Contas da União terão as mesm ento de qualquer irregularidade o mino do mandato presidencial vi
as garantias, prerrogativas, impe u ilegalidade, dela darão ciência gente. (Redação dada pela Emen
dimentos, vencimentos e vantage ao Tribunal de Contas da União, da Constitucional nº 16, de 1997
ns dos Ministros do Superior Tri sob pena de responsabilidade sol )
bunal de Justiça, aplicando-se- idária. § 1º A eleição do Presidente da
lhes, quanto à aposentadoria e pe § 2º Qualquer cidadão, partido p República importará a do Vice-
nsão, as normas constantes do A olítico, associação ou sindicato é Presidente com ele registrado.
rt. 40. (Redação dada pela Emen parte legítima para, na forma da § 2º Será considerado eleito Pres
da Constitucional nº 20, de 1998 lei, denunciar irregularidades ou idente o candidato que, registrad
) ilegalidades perante o Tribunal d o por partido político, obtiver a
§ 4º O auditor, quando em substi e Contas da União. maioria absoluta de votos, não c
tuição a Ministro, terá as mesma Art. 75. As normas estabelecida omputados os em branco e os nu
s garantias e impedimentos do tit s nesta seção aplicam- los.
ular e, quando no exercício das d se, no que couber, à organização, § 3º Se nenhum candidato alcanç
emais atribuições da judicatura, composição e fiscalização dos T ar maioria absoluta na primeira v
as de juiz de Tribunal Regional ribunais de Contas dos Estados e otação, far-se-
Federal. do Distrito Federal, bem como d á nova eleição em até vinte dias
Art. 74. Os Poderes Legislativo, os Tribunais e Conselhos de Con após a proclamação do resultado,
Executivo e Judiciário manterão, tas dos Municípios. concorrendo os dois candidatos
de forma integrada, sistema de c Parágrafo único. As Constituiçõe mais votados e considerando-se
ontrole interno com a finalidade s estaduais disporão sobre os Tri eleito aquele que obtiver a ma
de: bunais de Contas respectivos, qu ioria dos votos válidos.

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§ 4º Se, antes de realizado o segu ederal e o do Supremo Tribunal edir decretos e regulamentos par
ndo turno, ocorrer morte, desistê Federal. a sua fiel execução;
ncia ou impedimento legal de ca Art. 81. Vagando os cargos de P V - vetar projetos de lei, total ou
ndidato, convocar-se- residente e Vice- parcialmente;
á, dentre os remanescentes, o de Presidente da República, far-se- VI – dispor, mediante decreto, so
maior votação. á eleição noventa dias depois de bre: (Redação dada pela Emenda
§ 5º Se, na hipótese dos Parágraf aberta a última vaga. Constitucional nº 32, de 2001)
os anteriores, remanescer, em se § 1º - Ocorrendo a vacância nos a) organização e funcionamento
gundo lugar, mais de um candida últimos dois anos do período pre da administração federal, quando
to com a mesma votação, qualifi sidencial, a eleição para ambos o não implicar aumento de despes
car-se-á o mais idoso. s cargos será feita trinta dias dep a nem criação ou extinção de órg
Art. 78. O Presidente e o Vice- ois da última vaga, pelo Congres ãos públicos; (Incluída pela Eme
Presidente da República tomarão so Nacional, na forma da lei. nda Constitucional nº 32, de 200
posse em sessão do Congresso § 2º - Em qualquer dos casos, os 1)
Nacional, prestando o compromi eleitos deverão completar o perí b) extinção de funções ou cargos
sso de manter, defender e cumpri odo de seus antecessores. públicos, quando vagos; (Incluí
r a Constituição, observar as leis, Art. 82. O mandato do President da pela Emenda Constitucional n
promover o bem geral do povo e da República é de quatro anos º 32, de 2001)
brasileiro, sustentar a união, a int e terá início em primeiro de janei VII - manter relações com Estad
egridade e a independência do B ro do ano seguinte ao da sua elei os estrangeiros e acreditar seus r
rasil. ção. (Redação dada pela Emenda epresentantes diplomáticos; VIII
Parágrafo único. Se, decorridos Constitucional nº 16, de 1997) - celebrar tratados, convenç ões e
dez dias da data fixada para a po Art. 83. O Presidente e o Vice- atos internacionais, sujeitos a
sse, o Presidente ou o Vice- Presidente da República não pod referendo do Congresso Nacio
Presidente, salvo motivo de forç erão, sem licença do Congresso nal;
a maior, não tiver assumido o car Nacional, ausentar- IX - decretar o estado de defesa
go, este será declarado vago. se do País por período superior a e o estado de sítio;
Art. 79. Substituirá o Presidente, quinze dias, sob pena de perda d X - decretar e executar a
no caso de impedimento, e suce o cargo. interve nção federal;
der- lhe-á, no de vaga, o Vice- Seção II XI - remeter mensagem e plano de
Presidente. Das Atribuições do Presidente d governo ao Congresso Nacion al
Parágrafo único. O Vice- a República por ocasião da abertura da ses são
Presidente da República, além de Art. 84. Compete privativament legislativa, expondo a situaç ão do
outras atribuições que lhe forem e ao Presidente da República: País e solicitando as provi dências
conferidas por lei complementar , I - nomear e exonerar os Ministr que julgar necessárias; XII -
auxiliará o Presidente, sempre q ue os de Estado; conceder indulto e comutar penas,
por ele convocado para missõ es II - exercer, com o auxílio dos M com audiência, se necess ário, dos
especiais. inistros de Estado, a direção sup órgãos instituídos em le i;
Art. 80. Em caso de impediment erior da administração federal;
o do Presidente e do Vice- III - iniciar o processo legislativo XIII - exercer o comando supre
Presidente, ou vacância dos resp , na forma e nos casos previstos mo das Forças Armadas, nomear
ectivos cargos, serão sucessivam nesta Constituição; os Comandantes da Marinha, do
ente chamados ao exercício da P IV - sancionar, promulgar e faze Exército e da Aeronáutica, prom
residência o Presidente da Câma r publicar as leis, bem como exp over seus oficiais-
ra dos Deputados, o do Senado F generais e nomeá-
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los para os cargos que lhes são p XXIII - enviar ao Congresso Nac IV - a segurança interna do País;
rivativos; (Redação dada pela E ional o plano plurianual, o projet V - a probidade na administração
menda Constitucional nº 23, de 0 o de lei de diretrizes orçamentári ;
2/09/99) as e as propostas de orçamento p VI - a lei orçamentária; VII - o
XIV - nomear, após aprovação p revistos nesta Constituição; cumprimento das leis e d as
elo Senado Federal, os Ministros XXIV - prestar, anualmente, ao decisões judiciais.
do Supremo Tribunal Federal e Congresso Nacional, dentro de s Parágrafo único. Esses crimes se
dos Tribunais Superiores, os Go essenta dias após a abertura da s rão definidos em lei especial, qu
vernadores de Territórios, o Proc essão legislativa, as contas refere e estabelecerá as normas de proc
urador- ntes ao exercício anterior; XXV - esso e julgamento.
Geral da República, o presidente prover e extinguir os carg os Art. 86. Admitida a acusação co
e os diretores do banco central e públicos federais, na forma da ntra o Presidente da República, p
outros servidores, quando deter lei; or dois terços da Câmara dos De
minado em lei; XXVI - editar medidas provisóri putados, será ele submetido a jul
XV - nomear, observado o dispo as com força de lei, nos termos d gamento perante o Supremo Trib
sto no Art. 73, os Ministros do T o Art. 62; unal Federal, nas infrações penai
ribunal de Contas da União; XVI XXVII - exercer outras atribuiçõ s comuns, ou perante o Senado F
- nomear os magistrados, n os es previstas nesta Constituição. ederal, nos crimes de responsabil
casos previstos nesta Constitu Parágrafo único. O Presidente da idade.
ição, e o Advogado- República poderá delegar as atri § 1º O Presidente ficará
Geral da União; buições mencionadas nos incisos suspens o de suas funções:
XVII - nomear membros do Con VI, XII e XXV, primeira parte, I - nas infrações penais comuns,
selho da República, nos termos d aos Ministros de Estado, ao Proc se recebida a denúncia ou queixa
o Art. 89, VII; urador- -
XVIII - convocar e presidir o Co Geral da República ou ao Advog crime pelo Supremo Tribunal Fe
nselho da República e o Conselh ado- deral;
o de Defesa Nacional; Geral da União, que observarão II - nos crimes de responsabilida
XIX - declarar guerra, no caso d os limites traçados nas respectiv de, após a instauração do
e agressão estrangeira, autorizad as delegações. process o pelo Senado Federal.
o pelo Congresso Nacional ou re Seção III § 2º Se, decorrido o prazo de cen
ferendado por ele, quando ocorri Da Responsabilidade do to e oitenta dias, o julgamento nã
da no intervalo das sessões legisl Preside nte da República o estiver concluído, cessará o afa
ativas, e, nas mesmas condições, Art. 85. São crimes de responsa stamento do Presidente, sem prej
decretar, total ou parcialmente, a bilidade os atos do Presidente da uízo do regular prosseguimento
mobilização nacional; República que atentem contra a do processo.
XX - celebrar a paz, autorizado o Constituição Federal e, especial § 3º Enquanto não sobrevier sent
u com o referendo do Congresso mente, contra: ença condenatória, nas infrações
Nacional; I - a existência da União; comuns, o Presidente da Repúbli
XXI - conferir condecorações e II - o livre exercício do Poder Le ca não estará sujeito a prisão.
distinções honoríficas; gislativo, do Poder Judiciário, do § 4º O Presidente da República,
XXII - permitir, nos casos previs Ministério Público e dos Podere na vigência de seu mandato, não
tos em lei complementar, que for s constitucionais das unidades da pode ser responsabilizado por at
ças estrangeiras transitem pelo te Federação; os estranhos ao exercício de
rritório nacional ou nele perman III - o exercício dos direitos polít suas funções.
eçam temporariamente; icos, individuais e sociais;
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CAPÍTULO III - DO PODER I - ingresso na carreira, cujo carg se a votação até fixar-
JUDICIÁRIO o inicial será o de juiz substituto, se a indicação; (Redação dada pe
Seção I - DISPOSIÇÕES GERA mediante concurso público de pr la Emenda Constitucional nº 45,
IS ovas e títulos, com a participaçã de 2004)
Art. 92. São órgãos do Poder Ju o da Ordem dos Advogados do e) não será promovido o juiz que ,
diciário: Brasil em todas as fases, exigind injustificadamente, retiver auto s
I - o Supremo Tribunal Federal; o- em seu poder além do prazo le
I- se do bacharel em direito, no mí gal, não podendo devolvê-
A o Conselho Nacional de Justiç nimo, três anos de atividade jurí los ao cartório sem o devido des
a; (Incluído pela Emenda Constit dica e obedecendo- pacho ou decisão; (Incluída pela
ucional nº 45, de 2004) se, nas nomeações, à ordem de cl Emenda Constitucional nº 45, de
II - o Superior Tribunal de Justiç assificação; (Redação dada pela 2004)
a; Emenda Constitucional nº 45, de III o acesso aos tribunais de segu
II- 2004) ndo grau far-se-
A - o Tribunal Superior do Traba II - promoção de entrância para e á por antigüidade e merecimento ,
lho; (Incluído pela Emenda Cons ntrância, alternadamente, por ant alternadamente, apurados na últ
titucional nº 92, de 2016) igüidade e merecimento, atendid ima ou única entrância; (Redaçã o
III - os Tribunais Regionais Fede as as seguintes normas: dada pela Emenda Constitucio nal
rais e Juízes Federais; a) é obrigatória a promoção do j nº 45, de 2004)
IV - os Tribunais e Juízes do Tra uiz que figure por três vezes con IV previsão de cursos oficiais de
balho; secutivas ou cinco alternadas em preparação, aperfeiçoamento e p
V - os Tribunais e Juízes Eleitor lista de merecimento; romoção de magistrados, constit
ais; b) a promoção por merecimento uindo etapa obrigatória do proce
VI - os Tribunais e Juízes Militar pressupõe dois anos de exercício sso de vitaliciamento a participa
es; na respectiva entrância e integra ção em curso oficial ou reconhec
VII - os Tribunais e Juízes dos E r o juiz a primeira quinta parte d ido por escola nacional de forma
stados e do Distrito Federal e Te a lista de antigüidade desta, salv ção e aperfeiçoamento de magist
rritórios. o se não houver com tais requisit rados; (Redação dada pela Emen
§ 1º O Supremo Tribunal Federa os quem aceite o lugar vago; da Constitucional nº 45, de 2004
l, o Conselho Nacional de Justiç c) aferição do merecimento conf )
a e os Tribunais Superiores têm s orme o desempenho e pelos crité V - o subsídio dos Ministros dos
ede na Capital Federal. (Incluído rios objetivos de produtividade e Tribunais Superiores correspond
pela Emenda Constitucional nº presteza no exercício da jurisdiç erá a noventa e cinco por cento d
45, de 2004) ão e pela freqüência e aproveita o subsídio mensal fixado para os
§ 2º O Supremo Tribunal Federa mento em cursos oficiais ou reco Ministros do Supremo Tribunal
l e os Tribunais Superiores têm j nhecidos de aperfeiçoamento; (R Federal e os subsídios dos demai s
urisdição em todo o território na edação dada pela Emenda Consti magistrados serão fixados em l ei
cional. (Incluído pela Emenda C tucional nº 45, de 2004) e escalonados, em nível federa l e
onstitucional nº 45, de 2004) d) na apuração de antigüidade, o estadual, conforme as respecti vas
Art. 93. Lei complementar, de in tribunal somente poderá recusar categorias da estrutura judici ária
iciativa do Supremo Tribunal Fe o juiz mais antigo pelo voto fund nacional, não podendo a dife
deral, disporá sobre o Estatuto d amentado de dois terços de seus rença entre uma e outra ser super
a Magistratura, observados os se membros, conforme procediment ior a dez por cento ou inferior a
guintes princípios: o próprio, e assegurada ampla de cinco por cento, nem exceder a n
fesa, repetindo- oventa e cinco por cento do subs
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ídio mensal dos Ministros dos Tr o à informação; (Redação dada XV a distribuição de processos s
ibunais Superiores, obedecido, e p ela Emenda Constitucional nº erá imediata, em todos os graus
m qualquer caso, o disposto nos 45 , de 2004) de jurisdição. (Incluído pela Eme
arts. 37, XI, e 39, § 4º; (Redação X as decisões administrativas do nda Constitucional nº 45, de 200
dada pela Emenda Constituciona s tribunais serão motivadas e em 4)
l nº 19, de 1998) sessão pública, sendo as discipli Art. 94. Um quinto dos lugares
VI - a aposentadoria dos magistr nares tomadas pelo voto da maio dos Tribunais Regionais Federai
ados e a pensão de seus depende ria absoluta de seus membros; (R s, dos Tribunais dos Estados, e d
ntes observarão o disposto no Ar edação dada pela Emenda Consti o Distrito Federal e Territórios s
t. 40; (Redação dada pela Emend tucional nº 45, de 2004) erá composto de membros, do M
a Constitucional nº 20, de 1998) XI nos tribunais com número su inistério Público, com mais de d
VII o juiz titular residirá na resp perior a vinte e cinco julgadores, ez anos de carreira, e de advogad
ectiva comarca, salvo autorizaçã poderá ser constituído órgão esp os de notório saber jurídico e de
o do tribunal; (Redação dada pel ecial, com o mínimo de onze e o reputação ilibada, com mais de d
a Emenda Constitucional nº 45, máximo de vinte e cinco membr ez anos de efetiva atividade profi
de 2004) os, para o exercício das atribuiçõ ssional, indicados em lista sêxtu
VIII o ato de remoção, disponibi es administrativas e jurisdicionai pla pelos órgãos de representaçã
lidade e aposentadoria do magist s delegadas da competência do tr o das respectivas classes.
rado, por interesse público, fund ibunal pleno, provendo- Parágrafo único. Recebidas as in
ar-se- se metade das vagas por antigüid dicações, o tribunal formará lista
á em decisão por voto da maioria ade e a outra metade por eleição tríplice, enviando-
absoluta do respectivo tribunal o pelo tribunal pleno; (Redação da a ao Poder Executivo, que, nos v
u do Conselho Nacional de Justi da pela Emenda Constitucional n inte dias subsequentes, escolherá
ça, assegurada ampla defesa; (Re º 45, de 2004) um de seus integrantes para no
dação dada pela Emenda Constit XII a atividade jurisdicional será meação.
ucional nº 45, de 2004) ininterrupta, sendo vedado féria s Art. 95. Os juízes gozam das
VIII- coletivas nos juízos e tribunais de seg uintes garantias:
A a remoção a pedido ou a perm segundo grau, funcionando, n os I - vitaliciedade, que, no primeir o
uta de magistrados de comarca d dias em que não houver exped grau, só será adquirida após do is
e igual entrância atenderá, no qu iente forense normal, juízes em p anos de exercício, dependendo a
e couber, ao disposto nas alíneas lantão permanente;(Incluído pela perda do cargo, nesse período, de
a , b , c e e do inciso II; Emenda Constitucional nº 45, d e deliberação do tribunal a que o
(Incluído pela Emenda 2004) juiz estiver vinculado, e, nos d
Constitucional nº 45, de 2004) XIII o número de juízes na unida emais casos, de sentença judicial
IX todos os julgamentos dos órg de jurisdicional será proporciona transitada em julgado;
ãos do Poder Judiciário serão pú l à efetiva demanda judicial e à r II - inamovibilidade, salvo por m
blicos, e fundamentadas todas as espectiva população; (Incluído p otivo de interesse público, na for
decisões, sob pena de nulidade, ela Emenda Constitucional nº 45 ma do Art. 93, VIII;
podendo a lei limitar a presença, , de 2004) III - irredutibilidade de subsídio,
em determinados atos, às própria XIV os servidores receberão del ressalvado o disposto nos arts. 3
s partes e a seus advogados, ou s egação para a prática de atos de 7, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153,
omente a estes, em casos nos qua administração e atos de mero ex I II, e 153, § 2º, I. (Redação dada
is a preservação do direito à inti pediente sem caráter decisório; ( pela Emenda Constitucional nº 1
midade do interessado no sigilo Incluído pela Emenda Constituci 9, de 1998)
não prejudique o interesse públic onal nº 45, de 2004)
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Parágrafo único. Aos juízes é ve d) propor a criação de novas var gão especial poderão os
dado: as judiciárias; tribunais declarar a
I - exercer, ainda que em disponi e) prover, por concurso público inconstitucionalidade de lei ou
bilidade, outro cargo ou função, de provas, ou de provas e títulos, ato normativo do Poder Público.
salvo uma de magistério; obedecido o disposto no Art. 16 Art. 98. A União, no Distrito Fe
II - receber, a qualquer título ou 9, Parágrafo único, os cargos nec deral e nos Territórios, e os Esta
pretexto, custas ou participação e essários à administração da Justi dos criarão:
m processo; ça, exceto os de confiança assim I - juizados especiais, providos p
III - dedicar- definidos em lei; or juízes togados, ou togados e le
se à atividade político-partidária. f) conceder licença, férias e outr igos, competentes para a concilia
IV receber, a qualquer título ou p os afastamentos a seus membros ção, o julgamento e a execução d
retexto, auxílios ou contribuiçõe e aos juízes e servidores que lhes e causas cíveis de menor comple
s de pessoas físicas, entidades pú forem imediatamente vinculado xidade e infrações penais de men
blicas ou privadas, ressalvadas a s; or potencial ofensivo, mediante
s exceções previstas em lei; (Incl II - ao Supremo Tribunal Federal , os procedimentos oral e sumaríss
uído pela Emenda Constitucional aos Tribunais Superiores e aos imo, permitidos, nas hipóteses pr
nº 45, de 2004) Tribunais de Justiça propor ao P evistas em lei, a transação e o jul
V exercer a advocacia no juízo o oder Legislativo respectivo, obse gamento de recursos por turmas
u tribunal do qual se afastou, ant rvado o disposto no Art. 169: de juízes de primeiro grau;
es de decorridos três anos do afa a) a alteração do número de me II - justiça de paz, remunerada, c
stamento do cargo por aposentad mbros dos tribunais inferiores; omposta de cidadãos eleitos pelo
oria ou exoneração. (Incluído pel b) a criação e a extinção de carg voto direto, universal e secreto,
a Emenda Constitucional nº 45, os e a remuneração dos seus serv com mandato de quatro anos e c
de 2004) iços auxiliares e dos juízos que l ompetência para, na forma da lei ,
Art. 96. Compete privativament hes forem vinculados, bem como celebrar casamentos, verificar, de
e: a fixação do subsídio de seus m ofício ou em face de impugna ção
I - aos tribunais: embros e dos juízes, inclusive do apresentada, o processo de h
a) eleger seus órgãos diretivos e s tribunais inferiores, onde houv abilitação e exercer atribuições c
elaborar seus regimentos interno er; (Redação dada pela Emenda onciliatórias, sem caráter jurisdic
s, com observância das normas d Constitucional nº 41, 19.12.2003 ional, além de outras previstas n a
e processo e das garantias proces ) legislação.
suais das partes, dispondo sobre c) a criação ou extinção dos tribu § 1º Lei federal disporá sobre a c
a competência e o funcionament nais inferiores; riação de juizados especiais no â
o dos respectivos órgãos jurisdic d) a alteração da organização e d mbito da Justiça Federal. (Renu
ionais e administrativos; a divisão judiciárias; merado pela Emenda Constitucio
b) organizar suas secretarias e se III - aos Tribunais de Justiça julg nal nº 45, de 2004)
rviços auxiliares e os dos juízos ar os juízes estaduais e do Distrit § 2º As custas e emolumentos se
que lhes forem vinculados, velan o Federal e Territórios, bem com rão destinados exclusivamente a
do pelo exercício da atividade co o os membros do Ministério Púb o custeio dos serviços afetos às a
rreicional respectiva; lico, nos crimes comuns e de res tividades específicas da Justiça. (
c) prover, na forma prevista nest ponsabilidade, ressalvada a com Incluído pela Emenda Constituci
a Constituição, os cargos de juiz petência da Justiça Eleitoral. onal nº 45, de 2004)
de carreira da respectiva jurisdiç Art. 97. Somente pelo voto da m Art. 99. Ao Poder Judiciário é
ão; aioria absoluta de seus membros as segurada autonomia
ou dos membros do respectivo ór administrati va e financeira.
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§ 1º Os tribunais elaborarão suas a assunção de obrigações que ext a, assim definidos na forma da le
propostas orçamentárias dentro rapolem os limites estabelecidos i, serão pagos com preferência s
dos limites estipulados conjunta na lei de diretrizes orçamentárias obre todos os demais débitos, até
mente com os demais Poderes na , exceto se previamente autoriza o valor equivalente ao triplo fix
lei de diretrizes orçamentárias. das, mediante a abertura de crédi ado em lei para os fins do dispos
§ 2º O encaminhamento da prop tos suplementares ou especiais. ( to no § 3º deste artigo, admitido
osta, ouvidos os outros tribunais Incluído pela Emenda Constituci o fracionamento para essa finalid
interessados, compete: onal nº 45, de 2004) ade, sendo que o restante será pa
I - no âmbito da União, aos Presi Art. 100. Os pagamentos devido go na ordem cronológica de apre
dentes do Supremo Tribunal Fed s pelas Fazendas Públicas sentação do precatório. (Redação
eral e dos Tribunais Superiores, Federa l, Estaduais, Distrital e dada pela Emenda Constitucion
com a aprovação dos respectivos Municipa is, em virtude de al nº 94, de 2016)
tribunais; sentença judici ária, far-se- § 3º O disposto no caput deste ar
II - no âmbito dos Estados e no d ão exclusivamente na ordem cro tigo relativamente à expedição d
o Distrito Federal e Territórios, a nológica de apresentação dos pre e precatórios não se aplica aos p
os Presidentes dos Tribunais de J catórios e à conta dos créditos re agamentos de obrigações definid
ustiça, com a aprovação dos resp spectivos, proibida a designação as em leis como de pequeno valo
ectivos tribunais. de casos ou de pessoas nas dotaç r que as Fazendas referidas deva
§ 3º Se os órgãos referidos no § ões orçamentárias e nos créditos m fazer em virtude de sentença j
2º não encaminharem as respecti adicionais abertos para este fim. udicial transitada em julgado. (R
vas propostas orçamentárias dent (Redação dada pela Emenda Con edação dada pela Emenda Consti
ro do prazo estabelecido na lei d stitucional nº 62, de 2009). (Vide tucional nº 62, de 2009).
e diretrizes orçamentárias, o Pod Emenda Constitucional nº 62, d e § 4º Para os fins do disposto no
er Executivo considerará, para fi 2009) § 3º, poderão ser fixados, por lei
ns de consolidação da proposta o § 1º Os débitos de natureza alim s próprias, valores distintos às en
rçamentária anual, os valores apr entícia compreendem aqueles de tidades de direito público, segun
ovados na lei orçamentária vigen correntes de salários, venciment do as diferentes capacidades eco
te, ajustados de acordo com os li os, proventos, pensões e suas co nômicas, sendo o mínimo igual a
mites estipulados na forma do § mplementações, benefícios previ o valor do maior benefício do re
1º deste artigo. (Incluído pela E denciários e indenizações por m gime geral de previdência social.
menda Constitucional nº 45, de 2 orte ou por invalidez, fundadas e (Redação dada pela Emenda Co
004) m responsabilidade civil, em virt nstitucional nº 62, de 2009).
§ 4º Se as propostas orçamentári ude de sentença judicial transitad § 5º É obrigatória a inclusão, no
as de que trata este artigo forem a em julgado, e serão pagos com orçamento das entidades de direi
encaminhadas em desacordo co preferência sobre todos os demai s to público, de verba necessária a
m os limites estipulados na form débitos, exceto sobre aqueles r o pagamento de seus débitos, ori
a do § 1º, o Poder Executivo pro eferidos no § 2º deste artigo. (Re undos de sentenças transitadas e
cederá aos ajustes necessários pa dação dada pela Emenda Constit m julgado, constantes de precató
ra fins de consolidação da propo ucional nº 62, de 2009). rios judiciários apresentados até
sta orçamentária anual. (Incluído § 2º Os débitos de natureza alim 1º de julho, fazendo-
pela Emenda Constitucional nº entícia cujos titulares, originário se o pagamento até o final do ex
45, de 2004) s ou por sucessão hereditária, ten ercício seguinte, quando terão se
§ 5º Durante a execução orçame ham 60 (sessenta) anos de idade, us valores atualizados monetaria
ntária do exercício, não poderá h ou sejam portadores de doença mente. (Redação dada pela Eme
aver a realização de despesas ou grave, ou pessoas com deficiênci
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nda Constitucional nº 62, de 200 tuídos contra o credor original pe § 13. O credor poderá ceder, tota l
9). la Fazenda Pública devedora, inc ou parcialmente, seus créditos e m
§ 6º As dotações orçamentárias e luídas parcelas vincendas de par precatórios a terceiros, indepe
os créditos abertos serão consig celamentos, ressalvados aqueles ndentemente da concordância do
nados diretamente ao Poder Judi cuja execução esteja suspensa e devedor, não se aplicando ao ce
ciário, cabendo ao Presidente do m virtude de contestação admini ssionário o disposto nos §§ 2º e 3º.
Tribunal que proferir a decisão e strativa ou judicial.(Incluído pela (Incluído pela Emenda Consti
xequenda determinar o pagament Emenda Constitucional nº 62, d e tucional nº 62, de 2009).
o integral e autorizar, a requerim 2009). § 14. A cessão de precatórios so
ento do credor e exclusivamente § 10. Antes da expedição dos pre mente produzirá efeitos após co
para os casos de preterimento de catórios, o Tribunal solicitará à municação, por meio de petição
seu direito de precedência ou de F azenda Pública devedora, para protocolizada, ao tribunal de orig
não alocação orçamentária do va re sposta em até 30 (trinta) dias, em e à entidade devedora. (Inclu
lor necessário à satisfação do seu so b pena de perda do direito de ído pela Emenda Constitucional
débito, o sequestro da quantia re aba timento, informação sobre nº 62, de 2009).
spectiva. (Redação dada pela Em os dé bitos que preencham as § 15. Sem prejuízo do disposto n
enda Constitucional nº 62, de 20 condiçõe s estabelecidas no § 9º, este artigo, lei complementar a e
09). para os fi ns nele previstos. sta Constituição Federal poderá
§ 7º O Presidente do Tribunal co (Incluído pela Emenda estabelecer regime especial para
mpetente que, por ato comissivo Constitucional nº 62, de 2009). pagamento de crédito de precató
ou omissivo, retardar ou tentar fr § 11. É facultada ao credor, conf rios de Estados, Distrito Federal
ustrar a liquidação regular de pre orme estabelecido em lei da enti e Municípios, dispondo sobre vi
catórios incorrerá em crime de re dade federativa devedora, a entre nculações à receita corrente líqui
sponsabilidade e responderá, tam ga de créditos em precatórios par da e forma e prazo de liquidação.
bém, perante o Conselho Nacion a compra de imóveis públicos do (Incluído pela Emenda Constitu
al de Justiça. (Incluído pela Eme respectivo ente federado. (Incluí cional nº 62, de 2009).
nda Constitucional nº 62, de 200 do pela Emenda Constitucional § 16. A seu critério exclusivo e n
9). n º 62, de 2009). a forma de lei, a União poderá as
§ 8º É vedada a expedição de pre § 12. A partir da promulgação de sumir débitos, oriundos de precat
catórios complementares ou supl sta Emenda Constitucional, a atu órios, de Estados, Distrito Feder
ementares de valor pago, bem co alização de valores de requisitóri al e Municípios, refinanciando-
mo o fracionamento, repartição o os, após sua expedição, até o efet os diretamente. (Incluído pela E
u quebra do valor da execução p ivo pagamento, independenteme menda Constitucional nº 62, de 2
ara fins de enquadramento de par nte de sua natureza, será feita pel 009)
cela do total ao que dispõe o § 3º o índice oficial de remuneração § 17. A União, os Estados, o Dis
deste artigo. (Incluído pela Eme básica da caderneta de poupança, trito Federal e os Municípios afe
nda Constitucional nº 62, de 200 e, para fins de compensação da rirão mensalmente, em base anua
9). mora, incidirão juros simples no l, o comprometimento de suas re
§ 9º No momento da expedição d mesmo percentual de juros incid spectivas receitas correntes líqui
os precatórios, independentemen entes sobre a caderneta de poupa das com o pagamento de precató
te de regulamentação, deles deve nça, ficando excluída a incidênci rios e obrigações de pequeno val
rá ser abatido, a título de compen a de juros compensatórios. (Inclu or. (Incluído pela Emenda Consti
sação, valor correspondente aos ído pela Emenda Constitucional tucional nº 94, de 2016)
débitos líquidos e certos, inscrito nº 62, de 2009). § 18. Entende-
s ou não em dívida ativa e consti se como receita corrente líquida,
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para os fins de que trata o § 17, o exceder esse percentual poderá s CAPÍTULO IV - DAS FUNÇÕ
somatório das receitas tributária er financiada, excetuada dos limi ES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
s, patrimoniais, industriais, agro tes de endividamento de que trat (REDAÇÃO DADA PELA EM
pecuárias, de contribuições e de am os incisos VI e VII do Art. 5 ENDA CONSTITUCIONAL N
serviços, de transferências corre 2 da Constituição Federal e de q º 80, DE 2014)
ntes e outras receitas correntes, i uaisquer outros limites de endivi SEÇÃO I - DO MINISTÉRIO P
ncluindo as oriundas do § 1º do damento previstos, não se aplica ÚBLICO
Art. 20 da Constituição Federal, ndo a esse financiamento a veda Art. 127. O Ministério Público é
verificado no período compreend ção de vinculação de receita prev instituição permanente, essencia
ido pelo segundo mês imediatam ista no inciso IV do Art. 167 da l à função jurisdicional do Estad
ente anterior ao de referência e o Constituição Federal. (Incluído p o, incumbindo-
s 11 (onze) meses precedentes, e ela Emenda Constitucional nº 94 lhe a defesa da ordem jurídica, d
xcluídas as duplicidades, e deduz , de 2016) o regime democrático e dos inter
idas: (Incluído pela Emenda Con § 20. Caso haja precatório com v esses sociais e individuais indisp
stitucional nº 94, de 2016) alor superior a 15% (quinze por oníveis.
I - na União, as parcelas entregu cento) do montante dos precatóri § 1º São princípios institucionais
es aos Estados, ao Distrito Feder os apresentados nos termos do § do Ministério Público a unidade
al e aos Municípios por determin 5º deste artigo, 15% (quinze por , a indivisibilidade e a independê
ação constitucional; (Incluído pe cento) do valor deste precatório s ncia funcional.
la Emenda Constitucional nº 94, erão pagos até o final do exercíci § 2º Ao Ministério Público é ass
de 2016) o seguinte e o restante em parcel egurada autonomia funcional e a
II - nos Estados, as parcelas entr as iguais nos cinco exercícios su dministrativa, podendo, observa
egues aos Municípios por determ bsequentes, acrescidas de juros d do o disposto no Art. 169, propo
inação constitucional; (Incluído e mora e correção monetária, ou r ao Poder Legislativo a criação
pela Emenda Constitucional nº 9 mediante acordos diretos, perant e extinção de seus cargos e servi
4, de 2016) e Juízos Auxiliares de Conciliaç ços auxiliares, provendo-
III - na União, nos Estados, no D ão de Precatórios, com redução os por concurso público de prova
istrito Federal e nos Municípios, máxima de 40% (quarenta por ce s ou de provas e títulos, a polític
a contribuição dos servidores par nto) do valor do crédito atualizad a remuneratória e os planos de c
a custeio de seu sistema de previ o, desde que em relação ao crédit arreira; a lei disporá sobre sua or
dência e assistência social e as re o não penda recurso ou defesa ju ganização e funcionamento. (Re
ceitas provenientes da compensa dicial e que sejam observados os dação dada pela Emenda Constit
ção financeira referida no § 9º do requisitos definidos na regulame ucional nº 19, de 1998)
Art. 201 da Constituição Federa ntação editada pelo ente federad § 3º O Ministério Público elabor
l. (Incluído pela Emenda Constit o. (Incluído pela Emenda Constit ará sua proposta orçamentária de
ucional nº 94, de 2016) ucional nº 94, de 2016) ntro dos limites estabelecidos na
§ 19. Caso o montante total de d lei de diretrizes orçamentárias.
ébitos decorrentes de condenaçõ § 4º Se o Ministério Público não
es judiciais em precatórios e obri encaminhar a respectiva propost
gações de pequeno valor, em per a orçamentária dentro do prazo e
íodo de 12 (doze) meses, ultrapa stabelecido na lei de diretrizes or
sse a média do comprometiment çamentárias, o Poder Executivo
o percentual da receita corrente l considerará, para fins de consoli
íquida nos 5 (cinco) anos imediat dação da proposta orçamentária
amente anteriores, a parcela que anual, os valores aprovados na le
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i orçamentária vigente, ajustados absoluta dos membros do Senad pelo voto da maioria absoluta de
de acordo com os limites estipul o Federal, para mandato de dois seus membros, assegurada
ados na forma do § 3º. (Incluído anos, permitida a recondução. ampla defesa; (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 4 § 2º A destituição do Procurador pela Eme nda Constitucional nº
5, de 2004) - 45, de 200 4)
§ 5º Se a proposta orçamentária Geral da República, por iniciativ c) irredutibilidade de subsídio, fi
de que trata este artigo for enca a do Presidente da República, de xado na forma do Art. 39, § 4º,
minhada em desacordo com os li verá ser precedida de autorizaçã e ressalvado o disposto nos arts.
mites estipulados na forma do § o da maioria absoluta do Senado 3 7, X e XI, 150, II, 153, III,
3º, o Poder Executivo procederá Federal. 153, § 2º, I; (Redação dada pela
aos ajustes necessários para fins § 3º Os Ministérios Públicos dos Eme nda Constitucional nº 19,
de consolidação da proposta orça Estados e o do Distrito Federal e de 199 8)
mentária anual. (Incluído pela E Territórios formarão lista tríplic II - as seguintes vedações:
menda Constitucional nº 45, de 2 e dentre integrantes da carreira, a) receber, a qualquer título e so
004) na forma da lei respectiva, para e b qualquer pretexto, honorários,
§ 6º Durante a execução orçame scolha de seu Procurador-Geral, percentagens ou custas
ntária do exercício, não poderá h que será nomeado pelo C hefe processu ais;
aver a realização de despesas ou a do Poder Executivo, para m b) exercer a advocacia;
assunção de obrigações que ext andato de dois anos, permitida u c) participar de sociedade comer
rapolem os limites estabelecidos ma recondução. cial, na forma da lei;
na lei de diretrizes orçamentárias , § 4º Os Procuradores- d) exercer, ainda que em disponi
exceto se previamente autoriza Gerais nos Estados e no Distrito bilidade, qualquer outra função p
das, mediante a abertura de crédi Federal e Territórios poderão ser ública, salvo uma de magistério;
tos suplementares ou especiais. ( destituídos por deliberação da m e) exercer atividade político-
Incluído pela Emenda Constituci aioria absoluta do Poder Legislat partidária; (Redação dada pela E
onal nº 45, de 2004) ivo, na forma da lei complement menda Constitucional nº 45, de 2
Art. 128. O Ministério Público a ar respectiva. 004)
brange: § 5º Leis complementares da f) receber, a qualquer título ou pr
I - o Ministério Público da União Uni ão e dos Estados, cuja etexto, auxílios ou contribuições
, que compreende: iniciativa é facultada aos de pessoas físicas, entidades púb
a) o Ministério Público Federal; respectivos Procu radores- licas ou privadas, ressalvadas as
b) o Ministério Público do Traba Gerais, estabelecerão a organiza exceções previstas em lei. (Incluí
lho; ção, as atribuições e o estatuto d da pela Emenda Constitucional n
c) o Ministério Público Militar; e cada Ministério Público, obser º 45, de 2004)
d) o Ministério Público do Distri vadas, relativamente a seus mem § 6º Aplica-
to Federal e Territórios; bros: se aos membros do Ministério P
II - os Ministérios Públicos dos I - as seguintes garantias: úblico o disposto no Art. 95, Par
Estados. a) vitaliciedade, após dois anos d ágrafo único, V. (Incluído pela E
§ 1º O Ministério Público da Uni e exercício, não podendo perder menda Constitucional nº 45, de 2
ão tem por chefe o Procurador- o cargo senão por sentença judici 004)
Geral da República, nomeado pe al transitada em julgado; Art. 129. São funções institucio
lo Presidente da República dentr b) inamovibilidade, salvo por mo nais do Ministério Público:
e integrantes da carreira, maiores tivo de interesse público, median I - promover, privativamente, a a
de trinta e cinco anos, após a apr te decisão do órgão colegiado co ção penal pública, na forma da le
ovação de seu nome pela maioria mpetente do Ministério Público, i;
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II - zelar pelo efetivo respeito do terceiros, nas mesmas hipóteses, depois de aprovada a escolha pel
s Poderes Públicos e dos serviço segundo o disposto nesta Consti a maioria absoluta do Senado Fe
s de relevância pública aos direit tuição e na lei. deral, para um mandato de dois a
os assegurados nesta Constituiçã § 2º As funções do Ministério Pú nos, admitida uma recondução, s
o, promovendo as medidas neces blico só podem ser exercidas por endo: (Incluído pela Emenda Co
sárias a sua garantia; integrantes da carreira, que deve nstitucional nº 45, de 2004)
III - promover o inquérito civil e rão residir na comarca da respect I o Procurador-
a ação civil pública, para a prote iva lotação, salvo autorização do Geral da República, que o presid
ção do patrimônio público e soci chefe da instituição. (Redação d e;
al, do meio ambiente e de outros ada pela Emenda Constitucional II quatro membros do Ministério
interesses difusos e coletivos; IV nº 45, de 2004) Público da União, assegurada a
- promover a ação de inconsti § 3º O ingresso na carreira do representação de cada uma de su
tucionalidade ou representação p Mi nistério Público far-se- as carreiras;
ara fins de intervenção da União á mediante concurso público de III três membros do Ministério P
e dos Estados, nos casos previsto provas e títulos, assegurada a par úblico dos Estados;
s nesta Constituição; ticipação da Ordem dos Advoga IV dois juízes, indicados um pel
V - defender judicialmente os dir dos do Brasil em sua realização, o Supremo Tribunal Federal e ou
eitos e interesses das populações exigindo- tro pelo Superior Tribunal de Jus
indígenas; se do bacharel em direito, no mí tiça;
VI - expedir notificações nos pro nimo, três anos de atividade jurí V dois advogados, indicados pel
cedimentos administrativos de su dica e observando- o Conselho Federal da Ordem do
a competência, requisitando info se, nas nomeações, a ordem de cl s Advogados do Brasil;
rmações e documentos para instr assificação. (Redação dada pela VI dois cidadãos de notável sabe
uí- Emenda Constitucional nº 45, de r jurídico e reputação ilibada, ind
los, na forma da lei complement 2004) icados um pela Câmara dos Dep
ar respectiva; § 4º Aplica- utados e outro pelo Senado Fede
VII - exercer o controle externo se ao Ministério Público, no que ral.
da atividade policial, na forma d couber, o disposto no Art. 93. (R § 1º Os membros do Conselho or
a lei complementar mencionada edação dada pela Emenda Consti iundos do Ministério Público ser
no artigo anterior; tucional nº 45, de 2004) ão indicados pelos respectivos
VIII - requisitar diligências § 5º A distribuição de processos M inistérios Públicos, na forma
inves tigatórias e a instauração no Ministério Público será imedi da l ei.
de inqu érito policial, indicados ata. (Incluído pela Emenda Cons § 2º Compete ao Conselho Nacio
os funda mentos jurídicos de titucional nº 45, de 2004) nal do Ministério Público o contr
suas manifes tações processuais; Art. 130. Aos membros do Mini ole da atuação administrativa e fi
IX - exercer outras funções que l stério Público junto aos Tribunai nanceira do Ministério Público e
he forem conferidas, desde que c s de Contas aplicam- do cumprimento dos deveres fun
ompatíveis com sua finalidade, s se as disposições desta seção per cionais de seus membros, cabend
endo- tinentes a direitos, vedações e fo o lhe:
lhe vedada a representação judici rma de investidura. I zelar pela autonomia funcional
al e a consultoria jurídica de enti Art. 130- e administrativa do Ministério P
dades públicas. A. O Conselho Nacional do úblico, podendo expedir atos reg
§ 1º A legitimação do Ministério Mini stério Público compõe- ulamentares, no âmbito de sua c
Público para as ações civis previ se de quatorze membros nomead ompetência, ou recomendar prov
stas neste artigo não impede a de os pelo Presidente da República, idências;
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II zelar pela observância do Art. indo- nização e funcionamento, as ativ
37 e apreciar, de ofício ou media lhe, além das atribuições que lhe idades de consultoria e assessora
nte provocação, a legalidade dos forem conferidas pela lei, as seg mento jurídico do Poder Executi
atos administrativos praticados p uintes: vo.
or membros ou órgãos do Minist I receber reclamações e denúncia § 1º A Advocacia-
ério Público da União e dos Esta s, de qualquer interessado, relati Geral da União tem por chefe o
dos, podendo desconstituí- vas aos membros do Ministério Advogado-
los, revê- Público e dos seus serviços auxil Geral da União, de livre nomeaç
los ou fixar prazo para que se ad iares; ão pelo Presidente da República
otem as providências necessárias II exercer funções executivas do dentre cidadãos maiores de trinta
ao exato cumprimento da lei, se Conselho, de inspeção e correiçã e cinco anos, de notável saber ju
m prejuízo da competência dos T o geral; rídico e reputação ilibada.
ribunais de Contas; III requisitar e designar membro § 2º O ingresso nas classes inicia
III receber e conhecer das reclam s do Ministério Público, delegan is das carreiras da instituição de
ações contra membros ou órgãos do- que trata este artigo far-se-
do Ministério Público da União lhes atribuições, e requisitar serv á mediante concurso público de
ou dos Estados, inclusive contra idores de órgãos do Ministério P provas e títulos.
seus serviços auxiliares, sem prej úblico. § 3º Na execução da dívida ativa
uízo da competência disciplinar § 4º O Presidente do Conselho F de natureza tributária, a represe
e correicional da instituição, pod ederal da Ordem dos Advogados ntação da União cabe à Procurad
endo avocar processos disciplina do Brasil oficiará junto ao Cons oria-
res em curso, determinar a remo elho. Geral da Fazenda Nacional,
ção, a disponibilidade ou a apose § 5º Leis da União e dos Estados obse rvado o disposto em lei.
ntadoria com subsídios ou prove criarão ouvidorias do Ministério Art. 132. Os Procuradores dos E
ntos proporcionais ao tempo de s Público, competentes para receb stados e do Distrito Federal, orga
erviço e aplicar outras sanções a er reclamações e denúncias de q nizados em carreira, na qual o in
dministrativas, assegurada ampla ualquer interessado contra memb gresso dependerá de concurso pú
defesa; ros ou órgãos do Ministério Públ blico de provas e títulos, com a p
IV rever, de ofício ou mediante p ico, inclusive contra seus serviço articipação da Ordem dos Advog
rovocação, os processos discipli s auxiliares, representando direta ados do Brasil em todas as suas f
nares de membros do Ministério mente ao Conselho Nacional do ases, exercerão a representação j
Público da União ou dos Estados Ministério Público. udicial e a consultoria jurídica da
julgados há menos de um ano; V s respectivas unidades federadas.
elaborar relatório anual, propo Seção II - DA ADVOCACIA (Redação dada pela Emenda Co
ndo as providências que julgar n P ÚBLICA nstitucional nº 19, de 1998)
ecessárias sobre a situação do Mi (Redação dada pela Emenda Con Parágrafo único. Aos procurador
nistério Público no País e as ativi stitucional nº 19, de 1998) es referidos neste artigo é assegu
dades do Conselho, o qual deve i Art. 131. A Advocacia- rada estabilidade após três anos
ntegrar a mensagem prevista no Geral da União é a instituição qu de efetivo exercício, mediante av
Art. 84, XI. e, diretamente ou através de órgã aliação de desempenho perante o
§ 3º O Conselho escolherá, em v o vinculado, representa a União, s órgãos próprios, após relatório
otação secreta, um Corregedor n judicial e extrajudicialmente, cab circunstanciado das corregedoria
acional, dentre os membros do endo- s. (Redação dada pela Emenda C
Ministério Público que o integra lhe, nos termos da lei compleme onstitucional nº 19, de 1998)
m, vedada a recondução, compet ntar que dispuser sobre sua orga
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SEÇÃO III - DA ADVOCACIA § 2º Às Defensorias Públicas Est efesa para preservar ou prontame
(Redação dada pela Emenda Con aduais são asseguradas autonomi nte restabelecer, em locais restrit
stitucional nº 80, de 2014) a funcional e administrativa e a i os e determinados, a ordem públi
Art. 133. O advogado é indispen niciativa de sua proposta orçame ca ou a paz social ameaçadas por
sável à administração da justiça, ntária dentro dos limites estabele grave e iminente instabilidade in
sendo inviolável por seus atos e cidos na lei de diretrizes orçame stitucional ou atingidas por cala
manifestações no exercício da pr ntárias e subordinação ao dispost midades de grandes proporções
ofissão, nos limites da lei. o no Art. 99, § 2º. (Incluído pela na natureza.
Emenda Constitucional nº 45, d § 1º O decreto que instituir o est
SEÇÃO IV - DA DEFENSORI e 2004) ado de defesa determinará o tem
A PÚBLICA § 3º Aplica- po de sua duração, especificará a
(Redação dada pela Emenda Con se o disposto no § 2º às Defensor s áreas a serem abrangidas e indi
stitucional nº 80, de 2014) ias Públicas da União e do Distri cará, nos termos e limites da lei,
Art. 134. A Defensoria Pública é to Federal. (Incluído pela Emend as medidas coercitivas a vigorare
instituição permanente, essencia a Constitucional nº 74, de 2013) m, dentre as seguintes:
l à função jurisdicional do Estad § 4º São princípios institucionais I - restrições aos direitos de:
o, incumbindo- da Defensoria Pública a unidade a) reunião, ainda que exercida
lhe, como expressão e instrumen , a indivisibilidade e a independê no seio das associações;
to do regime democrático, funda ncia funcional, aplicando- b) sigilo de correspondência;
mentalmente, a orientação jurídi se também, no que couber, o dis c) sigilo de comunicação telegráf
ca, a promoção dos direitos hum posto no Art. 93 e no inciso II d ica e telefônica;
anos e a defesa, em todos os gra o Art. 96 desta Constituição Fed II - ocupação e uso temporário d
us, judicial e extrajudicial, dos di eral. (Incluído pela Emenda Con e bens e serviços públicos, na hi
reitos individuais e coletivos, de stitucional nº 80, de 2014) pótese de calamidade pública, re
forma integral e gratuita, aos nec Art. 135. Os servidores integrant spondendo a União pelos danos
essitados, na forma do inciso LX es das carreiras disciplinadas nas e custos decorrentes.
XIV do Art. 5º desta Constituiçã Seções II e III deste Capítulo ser § 2º O tempo de duração do esta
o Federal. (Redação dada pela E ão remunerados na forma do Art do de defesa não será superior a t
menda Constitucional nº 80, de 2 . 39, § 4º. (Redação dada pela E rinta dias, podendo ser prorrogad
014) menda Constitucional nº 19, de 1 o uma vez, por igual período, se
§ 1º Lei complementar organizar 998) persistirem as razões que justific
á a Defensoria Pública da União aram a sua decretação.
e do Distrito Federal e dos Territ TÍTULO V - DA DEFESA § 3º Na vigência do estado de de
órios e prescreverá normas gerai DO ESTADO E DAS fesa:
s para sua organização nos Estad INSTI TUIÇÕES I - a prisão por crime contra o Es
os, em cargos de carreira, provid DEMOCRÁTIC AS tado, determinada pelo executor
os, na classe inicial, mediante co da medida, será por este comuni
CAPÍTULO I - DO ESTADO
ncurso público de provas e título DE DEFESA E DO ESTADO cada imediatamente ao juiz com
s, assegurada a seus integrantes a DE SÍTIO petente, que a relaxará, se não fo
garantia da inamovibilidade e ve r legal, facultado ao preso requer
Seção I - DO ESTADO DE DEF
dado o exercício da advocacia fo ESA er exame de corpo de delito à aut
ra das atribuições institucionais. Art. 136. O Presidente da Repúb
oridade policial;
(Renumerado do Parágrafo único lica pode, ouvidos o Conselho da
II - a comunicação será acompan
pela Emenda Constitucional nº hada de declaração, pela autorida
República e o Conselho de Defe
45, de 2004) de, do estado físico e mental do
sa Nacional, decretar estado de d
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detido no momento de sua autua II - declaração de estado de guer I - obrigação de permanência em
ção; ra ou resposta a agressão armada localidade determinada;
III - a prisão ou detenção de qual estrangeira. II - detenção em edifício não des
quer pessoa não poderá ser super Parágrafo único. O Presidente da tinado a acusados ou
ior a dez dias, salvo quando auto República, ao solicitar autorizaç condenados por crimes comuns;
rizada pelo Poder Judiciário; ão para decretar o estado de sítio III - restrições relativas à inviola
IV - é vedada a incomunicabilida ou sua prorrogação, relatará os bilidade da correspondência, ao s
de do preso. motivos determinantes do pedido , igilo das comunicações, à presta
§ 4º Decretado o estado de defes devendo o Congresso Nacional ção de informações e à liberdade
a ou sua prorrogação, o Presiden decidir por maioria absoluta. Art. de imprensa, radiodifusão e tele
te da República, dentro de vinte 138. O decreto do estado de sítio visão, na forma da lei;
e quatro horas, submeterá o ato c indicará sua duração, as no rmas IV - suspensão da liberdade de r
om a respectiva justificação ao C necessárias a sua execução e as eunião;
ongresso Nacional, que decidirá garantias constitucionais qu e V - busca e apreensão em domicí
por maioria absoluta. ficarão suspensas, e, depois de lio;
§ 5º Se o Congresso Nacional est publicado, o Presidente da Repú VI - intervenção nas empresas de
iver em recesso, será convocado, blica designará o executor das m serviços públicos;
extraordinariamente, no prazo d edidas específicas e as áreas abra VII - requisição de bens.
e cinco dias. ngidas. Parágrafo único. Não se inclui n
§ 6º O Congresso Nacional aprec § 1º - O estado de sítio, no caso as restrições do inciso III a difus
iará o decreto dentro de dez dias do Art. 137, I, não poderá ser de ão de pronunciamentos de parla
contados de seu recebimento, de cretado por mais de trinta dias, n mentares efetuados em suas Cas
vendo continuar funcionando en em prorrogado, de cada vez, por as Legislativas, desde que libera
quanto vigorar o estado de defes prazo superior; no do inciso II, p da pela respectiva Mesa.
a. oderá ser decretado por todo o te
§ 7º Rejeitado o decreto, cessa i mpo que perdurar a guerra ou a a Seção III - DISPOSIÇÕES GER
mediatamente o estado de defesa gressão armada estrangeira. AIS
. § 2º - Solicitada autorização para Art. 140. A Mesa do Congresso
decretar o estado de sítio durant Nacional, ouvidos os líderes part
Seção II - DO ESTADO DE SÍT e o recesso parlamentar, o Presid idários, designará Comissão com
IO ente do Senado Federal, de imed posta de cinco de seus membros
Art. 137. O Presidente da Repúb iato, convocará extraordinariame para acompanhar e fiscalizar a e
lica pode, ouvidos o Conselho da nte o Congresso Nacional para s xecução das medidas referentes
República e o Conselho de Defe e reunir dentro de cinco dias, a fi ao estado de defesa e ao estado d
sa Nacional, solicitar ao Congres m de apreciar o ato. e sítio.
so Nacional autorização para dec § 3º - O Congresso Nacional per Art. 141. Cessado o estado de de
retar o estado de sítio nos casos manecerá em funcionamento até fesa ou o estado de sítio, cessarã o
de: o término das medidas coercitiva também seus efeitos, sem preju
I - comoção grave de repercussã s. ízo da responsabilidade pelos ilíc
o nacional ou ocorrência de fatos Art. 139. Na vigência do estado itos cometidos por seus executor
que comprovem a ineficácia de de sítio decretado com es ou agentes.
medida tomada durante o estado fundamen to no Art. 137, I, só Parágrafo único. Logo que cesse
de defesa; poderão ser tomadas contra as o estado de defesa ou o estado de
pessoas as seg uintes medidas: sítio, as medidas aplicadas em s
ua vigência serão relatadas pelo
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Presidente da República, em me militares e, juntamente com os d o do oficialato ou com ele incom
nsagem ao Congresso Nacional, emais membros, o uso dos patível, por decisão de tribunal
com especificação e justificação unifor mes das Forças Armadas; militar de caráter permanente, e
das providências adotadas, com r (Incluí do pela Emenda m tempo de paz, ou de tribunal e
elação nominal dos atingidos e i Constitucional n º 18, de 1998) special, em tempo de guerra; (In
ndicação das restrições aplicadas II - o militar em atividade que to cluído pela Emenda Constitucion
. mar posse em cargo ou emprego al nº 18, de 1998)
público civil permanente, ressalv VII - o oficial condenado na justi
CAPÍTULO II - DAS FORÇA ada a hipótese prevista no Art. 3 ça comum ou militar a pena priv
S ARMADAS 7, inciso XVI, alínea "c", será tra ativa de liberdade superior a dois
Art. 142. As Forças Armadas, c nsferido para a reserva, nos term anos, por sentença transitada em
onstituídas pela Marinha, pelo E os da lei; (Redação dada pela E julgado, será submetido ao julga
xército e pela Aeronáutica, são i menda Constitucional nº 77, de 2 mento previsto no inciso anterior
nstituições nacionais permanente 014) ; (Incluído pela Emenda
s e regulares, organizadas com b III - o militar da ativa que, de ac Constitu cional nº 18, de 1998)
ase na hierarquia e na disciplina, ordo com a lei, tomar posse em c VIII - aplica-
sob a autoridade suprema do Pre argo, emprego ou função pública se aos militares o disposto no Ar
sidente da República, e destinam civil temporária, não eletiva, ain t. 7º, incisos VIII, XII, XVII, X
- da que da administração indireta, VIII, XIX e XXV, e no Art. 37,
se à defesa da Pátria, à garantia d ressalvada a hipótese prevista n incisos XI, XIII, XIV e XV, bem
os poderes constitucionais e, por o Art. 37, inciso XVI, alínea "c" como, na forma da lei e com pre
iniciativa de qualquer destes, da , ficará agregado ao respectivo q valência da atividade militar, no
lei e da ordem. uadro e somente poderá, enquant Art. 37, inciso XVI, alínea "c"; (
§ 1º Lei complementar estabelec o permanecer nessa situação, ser Redação dada pela Emenda Con
erá as normas gerais a serem ado promovido por antiguidade, cont stitucional nº 77, de 2014)
tadas na organização, no preparo ando-se- IX - (Revogado pela Emenda Co
e no emprego das Forças Armad lhe o tempo de serviço apenas pa nstitucional nº 41, de 19.12.2003
as. ra aquela promoção e transferênc )
§ 2º Não caberá habeas corpus e ia para a reserva, sendo depois d e X - a lei disporá sobre o ingresso
m relação a punições disciplinar dois anos de afastamento, contí nas Forças Armadas, os limites de
es militares. nuos ou não, transferido para a r idade, a estabilidade e outras
§ 3º Os membros das Forças Ar eserva, nos termos da lei; (Redaç condições de transferência do mi
madas são denominados militare ão dada pela Emenda Constituci litar para a inatividade, os direito
s, aplicando-se- onal nº 77, de 2014) s, os deveres, a remuneração, as
lhes, além das que vierem a ser f IV - ao militar são proibidas a si prerrogativas e outras situações e
ixadas em lei, as seguintes dispo ndicalização e a greve; (Incluído speciais dos militares, considera
sições: (Incluído pela Emenda C pela Emenda Constitucional nº 1 das as peculiaridades de suas ati
onstitucional nº 18, de 1998) 8, de 1998) vidades, inclusive aquelas cumpr
I - as patentes, com prerrogativas , V - o militar, enquanto em serviç idas por força de compromissos i
direitos e deveres a elas inerent es, o ativo, não pode estar filiado a nternacionais e de guerra. (Incluí
são conferidas pelo President e da partidos políticos; (Incluído pela do pela Emenda Constitucional n º
República e asseguradas em Emenda Constitucional nº 18, de 18, de 1998)
plenitude aos oficiais da ativa, d a 1998) Art. 143. O serviço militar é obr
reserva ou reformados, sendo-lhes VI - o oficial só perderá o posto igatório nos termos da lei.
privativos os títulos e postos e a patente se for julgado indign
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§ 1º Às Forças Armadas compet dades autárquicas e empresas pú § 5º Às polícias militares cabem
e, na forma da lei, atribuir serviç blicas, assim como outras infraç a polícia ostensiva e a preservaçã
o alternativo aos que, em tempo ões cuja prática tenha repercussã o da ordem pública; aos corpos d
de paz, após alistados, alegarem o interestadual ou internacional e e bombeiros militares, além das
imperativo de consciência, enten exija repressão uniforme, segun atribuições definidas em lei, incu
dendo- do se dispuser em lei; mbe a execução de atividades de
se como tal o decorrente de cren II - prevenir e reprimir o tráfico i defesa civil.
ça religiosa e de convicção filosó lícito de entorpecentes e drogas a § 6º As polícias militares e corpo
fica ou política, para se eximire fins, o contrabando e o descamin s de bombeiros militares, forças
m de atividades de caráter essenc ho, sem prejuízo da ação fazendá auxiliares e reserva do Exército,
ialmente militar. (Regulamento) ria e de outros órgãos públicos n subordinam-
§ 2º As mulheres e os eclesiástic as respectivas áreas de competên se, juntamente com as polícias ci
os ficam isentos do serviço milit cia; vis, aos Governadores dos Estad
ar obrigatório em tempo de paz, III - exercer as funções de políci os, do Distrito Federal e dos Terr
sujeitos, porém, a outros encargo a marítima, aeroportuária e de fr itórios.
s que a lei lhes atribuir. (Regula onteiras; (Redação dada pela Em § 7º A lei disciplinará a organiza
mento) enda Constitucional nº 19, de 19 ção e o funcionamento dos órgão
98) s responsáveis pela segurança pú
CAPÍTULO III - DA SEGUR IV - exercer, com exclusividade, blica, de maneira a garantir a efi
ANÇA PÚBLICA as funções de polícia judiciária d ciência de suas atividades.
Art. 144. A segurança pública, d a União. § 8º Os Municípios poderão
ever do Estado, direito e respons § 2º A polícia rodoviária federal, cons tituir guardas municipais
abilidade de todos, é exercida pa órgão permanente, organizado e destina das à proteção de seus
ra a preservação da ordem públic mantido pela União e estruturad bens, serv iços e instalações,
a e da incolumidade das pessoas o em carreira, destina- conforme disp user a lei.
e do patrimônio, através dos seg se, na forma da lei, ao patrulham § 9º A remuneração dos servidor
uintes órgãos: ento ostensivo das rodovias fede es policiais integrantes dos órgão
I - polícia federal; rais. (Redação dada pela Emenda s relacionados neste artigo será fi
II - polícia rodoviária federal; Constitucional nº 19, de 1998) xada na forma do § 4º do Art. 39
III - polícia ferroviária federal; § 3º A polícia ferroviária federal, . (Incluído pela Emenda Constitu
IV - polícias civis; órgão permanente, organizado e cional nº 19, de 1998)
V - polícias militares e corpos de mantido pela União e estruturad § 10. A segurança viária, exercid
bombeiros militares. o em carreira, destina- a para a preservação da ordem p
§ 1º A polícia federal, instituída se, na forma da lei, ao patrulham ública e da incolumidade das pes
por lei como órgão permanente, ento ostensivo das ferrovias fede soas e do seu patrimônio nas via s
organizado e mantido pela União rais. (Redação dada pela Emenda públicas: (Incluído pela Emend a
e estruturado em carreira, destin Constitucional nº 19, de 1998) Constitucional nº 82, de 2014) I -
a- § 4º Às polícias civis, dirigidas p compreende a educação, enge
se a:" (Redação dada pela Emen or delegados de polícia de carreir nharia e fiscalização de trânsito,
da Constitucional nº 19, de 1998 a, incumbem, ressalvada a comp além de outras atividades previst
) etência da União, as funções de as em lei, que assegurem ao cida
I - apurar infrações penais contra polícia judiciária e a apuração de dão o direito à mobilidade urban a
a ordem política e social ou em infrações penais, exceto as milit eficiente; e (Incluído pela Eme
detrimento de bens, serviços e in ares. nda Constitucional nº 82, de 201
teresses da União ou de suas enti 4)
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II - compete, no âmbito dos Esta V - eqüidade na forma de partici III - sobre a receita de concursos
dos, do Distrito Federal e dos M pação no custeio; de prognósticos.
unicípios, aos respectivos órgãos VI - diversidade da base de finan IV - do importador de bens ou se
ou entidades executivos e seus a ciamento; rviços do exterior, ou de quem a
gentes de trânsito, estruturados e VII - caráter democrático e desce lei a ele equiparar. (Incluído pela
m Carreira, na forma da lei. (Incl ntralizado da administração, med Emenda Constitucional nº 42, d
uído pela Emenda Constitucional iante gestão quadripartite, com p e 19.12.2003)
nº 82, de 2014) articipação dos trabalhadores, do § 1º - As receitas dos Estados, do
s empregadores, dos aposentados Distrito Federal e dos Município
TÍTULO VIII - DA ORDEM S e do Governo nos órgãos colegi s destinadas à seguridade social
OCIAL ados. (Redação dada pela Emend constarão dos respectivos orçam
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÃO a Constitucional nº 20, de 1998) entos, não integrando o orçament
GERAL ART. 193. A ORDEM Art. 195. A seguridade social ser o da União.
SOCIAL TEM COMO BASE á financiada por toda a sociedade , § 2º A proposta de orçamento da
O PRIMADO DO TRABALH de forma direta e indireta, nos t seguridade social será elaborada
O, E COMO OBJETIVO O B ermos da lei, mediante recursos de forma integrada pelos órgãos
EM- provenientes dos orçamentos da responsáveis pela saúde, previdê
ESTAR E A JUSTIÇA SOCIA União, dos Estados, do Distrito F ncia social e assistência social, te
IS. ederal e dos Municípios, e das se ndo em vista as metas e priorida
CAPÍTULO II - DA SEGURI guintes contribuições sociais: des estabelecidas na lei de diretri
DADE SOCIAL I - do empregador, da empresa e zes orçamentárias, assegurada a
Seção I - DISPOSIÇÕES GERA da entidade a ela equiparada na f cada área a gestão de seus recurs
IS orma da lei, incidentes sobre: (R os.
Art. 194. A seguridade social co edação dada pela Emenda Consti § 3º A pessoa jurídica em débito
mpreende um conjunto integrado tucional nº 20, de 1998) com o sistema da seguridade soc
de ações de iniciativa dos Poder a) a folha de salários e demais re ial, como estabelecido em lei, nã
es Públicos e da sociedade, desti ndimentos do trabalho pagos ou o poderá contratar com o Poder
nadas a assegurar os direitos rela creditados, a qualquer título, à pe Público nem dele receber benefí
tivos à saúde, à previdência e à a ssoa física que lhe preste serviço , cios ou incentivos fiscais ou cred
ssistência social. mesmo sem vínculo empregatíc io; itícios.
Parágrafo único. Compete ao Po (Incluído pela Emenda Consti § 4º A lei poderá instituir outras
der Público, nos termos da lei, or tucional nº 20, de 1998) fontes destinadas a garantir a ma
ganizar a seguridade social, com b) a receita ou o faturamento; (In nutenção ou expansão da segurid
base nos seguintes objetivos: cluído pela Emenda Constitucion ade social, obedecido o disposto
I - universalidade da cobertura e al nº 20, de 1998) no Art. 154, I.
do atendimento; c) o lucro; (Incluído pela Emend § 5º Nenhum benefício ou serviç
II - uniformidade e equivalência a Constitucional nº 20, de 1998) o da seguridade social poderá ser
dos benefícios e serviços às popu II - do trabalhador e dos demais criado, majorado ou estendido s
lações urbanas e rurais; segurados da previdência social, em a correspondente fonte de cu
III - seletividade e distributivida não incidindo contribuição sobre steio total.
de na prestação dos benefícios e aposentadoria e pensão concedi § 6º As contribuições sociais de
serviços; das pelo regime geral de previdê que trata este artigo só poderão s
IV - irredutibilidade do valor dos ncia social de que trata o Art. 20 er exigidas após decorridos nove
benefícios; 1; (Redação dada pela Emenda C nta dias da data da publicação da
onstitucional nº 20, de 1998) lei que as houver instituído ou
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modificado, não se lhes aplicand es sociais de que tratam os inciso do País e fiscalizar as entidades
o o disposto no Art. 150, III, "b" s I, a, e II deste artigo, para débit dedicadas à pesquisa e manipula
. os em montante superior ao fixa ção de material genético; (Regul
§ 7º São isentas de contribuição do em lei complementar. (Incluí amento) (Regulamento)
para a seguridade social as entid do pela Emenda Constitucional n º III - definir, em todas as unidade
ades beneficentes de assistência 20, de 1998) s da Federação, espaços territoria
social que atendam às exigências § 12. A lei definirá os setores de is e seus componentes a serem es
estabelecidas em lei. atividade econômica para os qua pecialmente protegidos, sendo a
§ 8º O produtor, o parceiro, o me is as contribuições incidentes na alteração e a supressão permitida
eiro e o arrendatário rurais e o pe forma dos incisos I, b; e IV do ca s somente através de lei, vedada
scador artesanal, bem como os re put, serão não- qualquer utilização que compro
spectivos cônjuges, que exerçam cumulativas. (Incluído pela Eme meta a integridade dos atributos
suas atividades em regime de ec nda Constitucional nº 42, de 19.1 que justifiquem sua proteção; (R
onomia familiar, sem empregado 2.2003) egulamento)
s permanentes, contribuirão para § 13. Aplica- IV - exigir, na forma da lei, para
a seguridade social mediante a a se o disposto no § 12 inclusive n instalação de obra ou atividade p
plicação de uma alíquota sobre o a hipótese de substituição gradua otencialmente causadora de signi
resultado da comercialização da l, total ou parcial, da contribuiçã ficativa degradação do meio amb
produção e farão jus aos benefíci o incidente na forma do inciso I, iente, estudo prévio de impacto a
os nos termos da lei. (Redação d a, pela incidente sobre a receita o mbiental, a que se dará publicida
ada pela Emenda Constitucional u o faturamento. (Incluído pela E de; (Regulamento)
nº 20, de 1998) menda Constitucional nº 42, de 1 V - controlar a produção, a come
§ 9º As contribuições sociais pre 9.12.2003) rcialização e o emprego de técni
vistas no inciso I do caput deste cas, métodos e substâncias que c
artigo poderão ter alíquotas ou b CAPÍTULO VI - DO MEIO A omportem risco para a vida, a qu
ases de cálculo diferenciadas, em MBIENTE alidade de vida e o meio ambient
razão da atividade econômica, d Art. 225. Todos têm direito ao e; (Regulamento)
a utilização intensiva de mão-de- meio ambiente ecologicamente e VI - promover a educação ambie
obra, do porte da empresa ou da quilibrado, bem de uso comum d ntal em todos os níveis de ensino
condição estrutural do mercado o povo e essencial à sadia qualid e a conscientização pública para
de trabalho. (Redação dada pela ade de vida, impondo- a preservação do meio ambiente
Emenda Constitucional nº 47, de se ao Poder Público e à coletivid ;
2005) ade o dever de defendê- VII - proteger a fauna e a flora, v
§ 10. A lei definirá os critérios d lo e preservá- lo para as presente edadas, na forma da lei, as prátic
e transferência de recursos para o s e futuras gerações. as que coloquem em risco sua fu
sistema único de saúde e ações § 1º Para assegurar a efetividade nção ecológica, provoquem a ext
de assistência social da União p desse direito, incumbe ao Poder inção de espécies ou submetam o
ara os Estados, o Distrito Federal Público: s animais a crueldade. (Regulam
e os Municípios, e dos Estados I - preservar e restaurar os proce ento)
para os Municípios, observada a ssos ecológicos essenciais e prov § 2º Aquele que explorar recurso
respectiva contrapartida de recur er o manejo ecológico das espéci s minerais fica obrigado a recupe
sos. (Incluído pela Emenda Cons es e ecossistemas; (Regulamento rar o meio ambiente degradado,
titucional nº 20, de 1998) ) de acordo com solução técnica e
§ 11. É vedada a concessão de re II - preservar a diversidade e a in xigida pelo órgão público compe
missão ou anistia das contribuiçõ tegridade do patrimônio genético tente, na forma da lei.
ANOTAÇÕES

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§ 3º As condutas e atividades co CAPÍTULO VII - DA um dos que a integram, criando
nsideradas lesivas ao meio ambi FAMÍLI A, DA CRIANÇA, mecanismos para coibir a violên
ente sujeitarão os infratores, pess DO ADOL ESCENTE, DO cia no âmbito de suas relações.
oas físicas ou jurídicas, a sançõe JOVEM E DO IDOSO Art. 227. É dever da família, da
s penais e administrativas, indep (Redação dada Pela Emenda Co sociedade e do Estado assegurar
endentemente da obrigação de re nstitucional nº 65, de 2010) à criança, ao adolescente e ao jo
parar os danos causados. vem, com absoluta prioridade, o
§ 4º A Floresta Amazônica brasil Art. 226. A família, base da soci direito à vida, à saúde, à aliment
eira, a Mata Atlântica, a Serra do edade, tem especial proteção do ação, à educação, ao lazer, à prof
Mar, o Pantanal Mato-Grossense Estado. issionalização, à cultura, à digni
e a Zona Costeira são patrimônio § 1º O casamento é civil e dade, ao respeito, à liberdade e à
nacional, e sua utiliza ção far-se- gratuit a a celebração. convivência familiar e comunitár
§ 2º O casamento religioso tem e ia, além de colocá-
á, na forma da lei, dentro de con feito civil, nos termos da lei. los a salvo de toda forma de negl
dições que assegurem a preserva § 3º Para efeito da proteção do E igência, discriminação, exploraç
ção do meio ambiente, inclusive stado, é reconhecida a união está ão, violência, crueldade e opress
quanto ao uso dos recursos natur vel entre o homem e a mulher co ão. (Redação dada Pela Emenda
ais. mo entidade familiar, devendo a Constitucional nº 65, de 2010)
§ 5º São indisponíveis as terras d lei facilitar sua conversão em cas § 1º O Estado promoverá progra
evolutas ou arrecadadas pelos Es amento. mas de assistência integral à saú
tados, por ações discriminatórias , § 4º Entende- de da criança, do adolescente e d
necessárias à proteção dos ecos se, também, como entidade famil o jovem, admitida a participação
sistemas naturais. iar a comunidade formada por qu de entidades não governamentai
§ 6º As usinas que operem com r alquer dos pais e seus descenden s, mediante políticas específicas
eator nuclear deverão ter sua loc tes. e obedecendo aos seguintes prec
alização definida em lei federal, § 5º Os direitos e deveres referen eitos: (Redação dada Pela Emen
sem o que não poderão ser instal tes à sociedade conjugal são exer da Constitucional nº 65, de 2010
adas. cidos igualmente pelo homem e )
§ 7º Para fins do disposto na part pela mulher. I - aplicação de percentual dos re
e final do inciso VII do § 1º dest § 6º O casamento civil pode ser cursos públicos destinados à saú
e artigo, não se consideram cruéi dissolvido pelo divórcio. (Redaç de na assistência materno-
s as práticas desportivas que utili ão dada Pela Emenda Constituci infantil;
zem animais, desde que sejam m onal nº 66, de 2010) II - criação de programas de prev
anifestações culturais, conforme § 7º Fundado nos princípios da d enção e atendimento especializa
o § 1º do Art. 215 desta Constitu ignidade da pessoa humana e da do para as pessoas portadoras de
ição Federal, registradas como b paternidade responsável, o plane deficiência física, sensorial ou m
em de natureza imaterial integra jamento familiar é livre decisão ental, bem como de integração s
nte do patrimônio cultural brasil do casal, competindo ao Estado ocial do adolescente e do jovem
eiro, devendo ser regulamentada propiciar recursos educacionais e portador de deficiência, mediant e
s por lei específica que assegure científicos para o exercício dess o treinamento para o trabalho e a
o bem- e direito, vedada qualquer forma convivência, e a facilitação do
estar dos animais envolvidos. (In coercitiva por parte de instituiçõ acesso aos bens e serviços coleti
cluído pela Emenda Constitucion es oficiais ou privadas. vos, com a eliminação de obstác
al nº 96, de 2017) § 8º O Estado assegurará a assist ulos arquitetônicos e de todas as
ência à família na pessoa de cada formas de discriminação. (Redaç
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ão dada Pela Emenda Constituci gas afins. (Redação dada Pela E ais na velhice, carência ou
onal nº 65, de 2010) menda Constitucional nº 65, de 2 enfer midade.
§ 2º A lei disporá sobre normas 010) Art. 230. A família, a sociedade
de construção dos logradouros e § 4º A lei punirá severamente o a e o Estado têm o dever de ampar
dos edifícios de uso público e de buso, a violência e a exploração ar as pessoas idosas, assegurand
fabricação de veículos de transp sexual da criança e do adolescent o sua participação na comunidad
orte coletivo, a fim de garantir ac e. e, defendendo sua dignidade e be
esso adequado às pessoas portad § 5º A adoção será assistida pelo m-estar e garantindo-lhes o
oras de deficiência. Poder Público, na forma da lei, direito à vida.
§ 3º O direito a proteção especial que estabelecerá casos e condiçõ § 1º Os programas de amparo ao
abrangerá os seguintes aspectos: es de sua efetivação por parte de s idosos serão executados prefer
I - idade mínima de quatorze ano estrangeiros. encialmente em seus lares.
s para admissão ao trabalho, obs § 6º Os filhos, havidos ou não da § 2º Aos maiores de sessenta e ci
ervado o disposto no Art. 7º, XX relação do casamento, ou por ad nco anos é garantida a gratuidad
XIII; oção, terão os mesmos direitos e e dos transportes coletivos urban
II - garantia de direitos previden qualificações, proibidas quaisque os.
ciários e trabalhistas; r designações discriminatórias re
III - garantia de acesso do trabal lativas à filiação. CAPÍTULO VIII- DOS ÍNDIO
hador adolescente e jovem à esc § 7º No atendimento dos direitos S
ola; (Redação dada Pela Emenda da criança e do adolescente leva Art. 231. São reconhecidos aos í
Constitucional nº 65, de 2010) r- ndios sua organização social, cos
IV - garantia de pleno e formal c se- á em consideração o disposto tumes, línguas, crenças e tradiçõ
onhecimento da atribuição de ato no Art. 204. es, e os direitos originários sobre
infracional, igualdade na relação § 8º A lei estabelecerá: (Incluído as terras que tradicionalmente o
processual e defesa técnica por Pela Emenda Constitucional nº cupam, competindo à União dem
profissional habilitado, segundo 65, de 2010) arcá-
dispuser a legislação tutelar espe I - o estatuto da juventude, destin las, proteger e fazer respeitar
cífica; ado a regular os direitos dos jove tod os os seus bens.
V - obediência aos princípios de ns; (Incluído Pela Emenda Const § 1º São terras tradicionalmente
brevidade, excepcionalidade e re itucional nº 65, de 2010) ocupadas pelos índios as por eles
speito à condição peculiar de pes II - o plano nacional de juventud habitadas em caráter permanent e,
soa em desenvolvimento, quand e, de duração decenal, visando à as utilizadas para suas atividad es
o da aplicação de qualquer medi articulação das várias esferas do produtivas, as imprescindíveis
da privativa da liberdade; poder público para a execução d à preservação dos recursos ambi
VI - estímulo do Poder Público, e políticas públicas. (Incluído Pe entais necessários a seu bem-
através de assistência jurídica, in la Emenda Constitucional nº 65, estar e as necessárias a sua repro
centivos fiscais e subsídios, nos t de 2010) dução física e cultural, segundo
ermos da lei, ao acolhimento, so Art. 228. São penalmente inimp s eus usos, costumes e tradições.
b a forma de guarda, de criança utáveis os menores de dezoito an § 2º As terras tradicionalmente o
ou adolescente órfão ou abandon os, sujeitos às normas da legislaç cupadas pelos índios destinam-
ado; ão especial. se a sua posse permanente, cabe
VII - programas de prevenção e Art. 229. Os pais têm o dever de ndo-
atendimento especializado à cria assistir, criar e educar os filhos lhes o usufruto exclusivo das riq
nça, ao adolescente e ao jovem d menores, e os filhos maiores têm uezas do solo, dos rios e dos lag
ependente de entorpecentes e dro o dever de ajudar e amparar os p os nelas existentes.
ANOTAÇÕES

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§ 3º O aproveitamento dos recur Art. 232. Os índios, suas comuni
sos hídricos, incluídos os potenci dades e organizações são partes l
ais energéticos, a pesquisa e a la egítimas para ingressar em juízo
vra das riquezas minerais em terr em defesa de seus direitos e inter
as indígenas só podem ser efetiv esses, intervindo o Ministério Pú
ados com autorização do Congre blico em todos os atos do proces
sso Nacional, ouvidas as comuni so.
dades afetadas, ficando-
lhes assegurada participação nos
resultados da lavra, na forma da l
ei.
§ 4º As terras de que trata este ar
tigo são inalienáveis e indisponí
veis, e os direitos sobre elas, imp
rescritíveis.
§ 5º É vedada a remoção dos gru
pos indígenas de suas terras, salv
o, "ad referendum" do Congress
o Nacional, em caso de catástrof
e ou epidemia que ponha em risc
o sua população, ou no interesse
da soberania do País, após delibe
ração do Congresso Nacional, ga
rantido, em qualquer hipótese, o
retorno imediato logo que cesse
o risco.
§ 6º São nulos e extintos, não pr
oduzindo efeitos jurídicos, os ato s
que tenham por objeto a ocupa
ção, o domínio e a posse das terr
as a que se refere este artigo, ou a
exploração das riquezas naturai s
do solo, dos rios e dos lagos ne las
existentes, ressalvado relevan te
interesse público da União, se
gundo o que dispuser lei comple
mentar, não gerando a nulidade e
a extinção direito a indenização
ou a ações contra a União, salvo,
na forma da lei, quanto às benfe
itorias derivadas da ocupação de
boa fé.
§ 7º Não se aplica às terras indíg
enas o disposto no Art. 174, § 3º
e § 4º.
ANOTAÇÕES

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LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNH se, nestes casos, a sanção patrim uérito representar ao Ministério
O DE 1992 – ENRIQUECIME onial à repercussão do ilícito sob Público, para a indisponibilidade
NTO ILÍCITO re a contribuição dos cofres públ dos bens do indiciado. Parágrafo
icos. único. A indisponibili dade a
Dispõe sobre as sanções aplicáve Art. 2° Reputa- que se refere o caput dest e
is aos agentes públicos nos casos se agente público, para os efeitos artigo recairá sobre bens que as
de enriquecimento ilícito no exe desta lei, todo aquele que exerce segurem o integral ressarcimento
rcício de mandato, cargo, empre , ainda que transitoriamente ou s do dano, ou sobre o acréscimo p
go ou função na administração p em remuneração, por eleição, no atrimonial resultante do enriquec
ública direta, indireta ou fundaci meação, designação, contratação imento ilícito.
onal e dá outras providências. ou qualquer outra forma de inve Art. 8° O sucessor daquele que
O PRESIDENTE DA REPÚB stidura ou vínculo, mandato, car causar lesão ao patrimônio públi
LICA, Faço saber que o Congre go, emprego ou função nas entid co ou se enriquecer ilicitamente
sso Nacional decreta e eu sancio ades mencionadas no artigo ante está sujeito às cominações desta
no a seguinte lei: rior. lei até o limite do valor da heran
Art. 3° As disposições desta lei ça.
CAPÍTULO - Das Disposições são aplicáveis, no que couber, àq
Gerais uele que, mesmo não sendo agen CAPÍTULO II - Dos Atos de Im
Art. 1° Os atos de improbidade te público, induza ou concorra p probidade Administrativa
praticados por qualquer agente p ara a prática do ato de improbida Seção I - Dos Atos de Improbida
úblico, servidor ou não, contra a de ou dele se beneficie sob qualq de Administrativa que Importam
administração direta, indireta ou uer forma direta ou indireta. Enriquecimento Ilícito
fundacional de qualquer dos Pod Art. 4° Os agentes públicos de Art. 9° Constitui ato de improbi
eres da União, dos Estados, do D qualquer nível ou hierarquia são dade administrativa importando
istrito Federal, dos Municípios, d obrigados a velar pela estrita obs enriquecimento ilícito auferir qu
e Território, de empresa incorpor ervância dos princípios de legali alquer tipo de vantagem patrimo
ada ao patrimônio público ou de dade, impessoalidade, moralidad nial indevida em razão do exercí
entidade para cuja criação ou cus e e publicidade no trato dos assu cio de cargo, mandato, função, e
teio o erário haja concorrido ou c ntos que lhe são afetos. mprego ou atividade nas entidad
oncorra com mais de cinquenta p Art. 5° Ocorrendo lesão ao patri es mencionadas no Art. 1° desta
or cento do patrimônio ou da rec mônio público por ação ou omiss lei, e notadamente:
eita anual, serão punidos na form ão, dolosa ou culposa, do agente I - receber, para si ou para outre
a desta lei. ou de terceiro, dar-se- m, dinheiro, bem móvel ou imóv
Parágrafo único. Estão também á o integral ressarcimento do dan el, ou qualquer outra vantagem e
sujeitos às penalidades desta lei o. conômica, direta ou indireta, a tít
os atos de improbidade praticado Art. 6° No caso de enriquecime ulo de comissão, percentagem, g
s contra o patrimônio de entidad nto ilícito, perderá o agente ratificação ou presente de quem t
e que receba subvenção, benefíci públi co ou terceiro beneficiário enha interesse, direto ou indireto
o ou incentivo, fiscal ou creditíci os be ns ou valores acrescidos ao , que possa ser atingido ou ampa
o, de órgão público bem como d seu p atrimônio. rado por ação ou omissão decorr
aquelas para cuja criação ou cust Art. 7° Quando o ato de improb ente das atribuições do agente pú
eio o erário haja concorrido ou c idade causar lesão ao patrimônio blico;
oncorra com menos de cinquenta público ou ensejar enriquecimen II - perceber vantagem econômi
por cento do patrimônio ou da r to ilícito, caberá a autoridade ad ca, direta ou indireta, para facilit
eceita anual, limitando- ministrativa responsável pelo inq ar a aquisição, permuta ou locaç
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ão de bem móvel ou imóvel, ou valor seja desproporcional à evol I - facilitar ou concorrer por qua
a contratação de serviços pelas e ução do patrimônio ou à renda d lquer forma para a incorporação
ntidades referidas no Art. 1° por o agente público; ao patrimônio particular, de pess
preço superior ao valor de merc VIII - aceitar emprego, comissã oa física ou jurídica, de bens, ren
ado; o ou exercer atividade de consult das, verbas ou valores integrante
III - perceber vantagem econôm oria ou assessoramento para pess s do acervo patrimonial das entid
ica, direta ou indireta, para facilit oa física ou jurídica que tenha in ades mencionadas no Art. 1º des
ar a alienação, permuta ou locaç teresse suscetível de ser atingido ta lei;
ão de bem público ou o fornecim ou amparado por ação ou omissã II - permitir ou concorrer para q
ento de serviço por ente estatal p o decorrente das atribuições do a ue pessoa física ou jurídica priva
or preço inferior ao valor de mer gente público, durante a atividad da utilize bens, rendas, verbas ou
cado; e; valores integrantes do acervo pa
IV - utilizar, em obra ou serviço IX - perceber vantagem econôm trimonial das entidades mencion
particular, veículos, máquinas, e ica para intermediar a liberação adas no Art. 1º desta lei, sem a o
quipamentos ou material de qual ou aplicação de verba pública de bservância das formalidades lega
quer natureza, de propriedade ou qualquer natureza; is ou regulamentares aplicáveis à
à disposição de qualquer das ent X - receber vantagem econômic espécie;
idades mencionadas no Art. 1° d a de qualquer natureza, direta ou III - doar à pessoa física ou juríd
esta lei, bem como o trabalho de indiretamente, para omitir ato de ica bem como ao ente desperson
servidores públicos, empregados ofício, providência ou declaraçã alizado, ainda que de fins educat
ou terceiros contratados por essa o a que esteja obrigado; ivos ou assistências, bens, rendas
s entidades; XI - incorporar, por qualquer for , verbas ou valores do patrimôni
V - receber vantagem econômic ma, ao seu patrimônio bens, rend o de qualquer das entidades men
a de qualquer natureza, direta ou as, verbas ou valores integrantes cionadas no Art. 1º desta lei, se
indireta, para tolerar a exploraçã do acervo patrimonial das entida m observância das formalidades
o ou a prática de jogos de azar, d des mencionadas no Art. 1° dest legais e regulamentares aplicávei
e lenocínio, de narcotráfico, de c a lei; s à espécie;
ontrabando, de usura ou de qualq XII - usar, em proveito próprio, IV - permitir ou facilitar a aliena
uer outra atividade ilícita, ou ace bens, rendas, verbas ou valores i ção, permuta ou locação de bem
itar promessa de tal vantagem; ntegrantes do acervo patrimonial integrante do patrimônio de qual
VI - receber vantagem econômi das entidades mencionadas no A quer das entidades referidas no
ca de qualquer natureza, direta o rt. 1° desta lei. Art. 1º desta lei, ou ainda a prest
u indireta, para fazer declaração ação de serviço por parte delas, p
falsa sobre medição ou avaliação Seção II - Dos Atos de Improbid or preço inferior ao de mercado;
em obras públicas ou qualquer o ade Administrativa que Causam V - permitir ou facilitar a aquisi
utro serviço, ou sobre quantidade Prejuízo ao Erário ção, permuta ou locação de bem
, peso, medida, qualidade ou car Art. 10. Constitui ato de improb ou serviço por preço superior ao
acterística de mercadorias ou be idade administrativa que causa le de mercado;
ns fornecidos a qualquer das enti são ao erário qualquer ação ou o VI - realizar operação financeira
dades mencionadas no Art. 1º de missão, dolosa ou culposa, que e sem observância das normas leg
sta lei; nseje perda patrimonial, desvio, ais e regulamentares ou aceitar g
VII - adquirir, para si ou para ou apropriação, malbaratamento ou arantia insuficiente ou inidônea;
trem, no exercício de mandato, c dilapidação dos bens ou haveres VII - conceder benefício admini
argo, emprego ou função pública das entidades referidas no Art. 1 º strativo ou fiscal sem a observân
, bens de qualquer natureza cujo desta lei, e notadamente: cia das formalidades legais ou re
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gulamentares aplicáveis à espéci ia, ou sem observar as formalida m a estrita observância das norm
e; des previstas na lei. (Incluído pel as pertinentes ou influir de qualq
VIII - frustrar a licitude de proc a Lei nº 11.107, de 2005) uer forma para a sua aplicação ir
esso licitatório ou de processo se XVI - facilitar ou concorrer, por regular. (Incluído pela Lei nº 13.
letivo para celebração de parceri qualquer forma, para a incorpor 019, de 2014, com a redação dad
as com entidades sem fins lucrati ação, ao patrimônio particular de a pela Lei nº 13.204, de 2015)
vos, ou dispensá- pessoa física ou jurídica, de ben XXI - liberar recursos de parceri
los indevidamente; (Redação dad s, rendas, verbas ou valores públi as firmadas pela administração p
a pela Lei nº 13.019, de 2014) ( cos transferidos pela administraç ública com entidades privadas se
Vigência) ão pública a entidades privadas m a estrita observância das norm
IX - ordenar ou permitir a realiz mediante celebração de parcerias as pertinentes ou influir de qualq
ação de despesas não autorizadas , sem a observância das formalid uer forma para a sua aplicação ir
em lei ou regulamento; ades legais ou regulamentares ap regular. (Incluído pela Lei nº 13.
X - agir negligentemente na arre licáveis à espécie; (Incluído pela 019, de 2014) (Vigência)
cadação de tributo ou renda, bem Lei nº 13.019, de 2014) (Vigênci
como no que diz respeito à cons a) Seção II-
ervação do patrimônio público; XVII - permitir ou concorrer par A - (Incluído pela Lei Complem
XI - liberar verba pública sem a a que pessoa física ou jurídica pr entar nº 157, de 2016) (Produção
estrita observância das normas p ivada utilize bens, rendas, verbas de efeito) Dos Atos de Improbi
ertinentes ou influir de qualquer ou valores públicos transferidos dade Administrativa Decorren
forma para a sua aplicação irregu pela administração pública a enti tes de Concessão ou Aplicação
lar; dade privada mediante celebraçã Indevida de Benefício Financei
XII - permitir, facilitar ou conco o de parcerias, sem a observânci ro ou Tributário
rrer para que terceiro se enriqueç a das formalidades legais ou reg Art. 10-
a ilicitamente; ulamentares aplicáveis à espécie; A. Constitui ato de improbidade
XIII - permitir que se utilize, em (Incluído pela Lei nº 13.019, de administrativa qualquer ação ou
obra ou serviço particular, veícu 2014) (Vigência) omissão para conceder, aplicar o
los, máquinas, equipamentos ou XVIII - celebrar parcerias da ad u manter benefício financeiro ou
material de qualquer natureza, de ministração pública com entidad tributário contrário ao que dispõ
propriedade ou à disposição de es privadas sem a observância da em o caput e o § 1º do Art. 8º-A
qualquer das entidades menciona s formalidades legais ou regulam da Lei Complementar nº 116, de
das no Art. 1° desta lei, bem co entares aplicáveis à espécie; (Inc 31 de julho de 2003. (Incluído
mo o trabalho de servidor públic luído pela Lei nº 13.019, de 2014 pela Lei Complementar nº 157,
o, empregados ou terceiros contr ) (Vigência) de 2016) (Produção de efeito)
atados por essas entidades. XIX - agir negligentemente na c
XIV – celebrar contrato ou outr elebração, fiscalização e análise Seção III - Dos Atos de Improbi
o instrumento que tenha por obje das prestações de contas de parc dade Administrativa que Atenta
to a prestação de serviços públic erias firmadas pela administraçã m Contra os Princípios da
os por meio da gestão associada o pública com entidades privada Admi nistração Pública
sem observar as formalidades pr s; (Incluído pela Lei nº 13.019, d Art. 11. Constitui ato de improb
evistas na lei; (Incluído pela Lei e 2014, com a redação dada pela idade administrativa que atenta c
nº 11.107, de 2005) Lei nº 13.204, de 2015) ontra os princípios da administra
XV – celebrar contrato de rateio XX - liberar recursos de parceria ção pública qualquer ação ou om
de consórcio público sem sufici s firmadas pela administração pú issão que viole os deveres de ho
ente e prévia dotação orçamentár blica com entidades privadas se nestidade, imparcialidade, legali
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dade, e lealdade às instituições, e III - na hipótese do Art. 11, ress
notadamente: CAPÍTULO III - Das Penas Art. arcimento integral do dano, se h
I - praticar ato visando fim proib 12. Independentemente das ouver, perda da função pública, s
ido em lei ou regulamento ou div sanções penais, civis e administr uspensão dos direitos políticos d
erso daquele previsto, na regra d ativas previstas na legislação esp e três a cinco anos, pagamento d
e competência; ecífica, está o responsável pelo a e multa civil de até cem vezes o
II - retardar ou deixar de pratica to de improbidade sujeito às seg valor da remuneração percebida
r, indevidamente, ato de ofício; uintes cominações, que podem s pelo agente e proibição de contra
III - revelar fato ou circunstânci er aplicadas isolada ou cumulati tar com o Poder Público ou rece
a de que tem ciência em razão da vamente, de acordo com a gravid ber benefícios ou incentivos fisc
s atribuições e que deva permane ade do fato: (Redação dada pela ais ou creditícios, direta ou indir
cer em segredo; Lei nº 12.120, de 2009). etamente, ainda que por intermé
IV - negar publicidade aos atos I - na hipótese do Art. 9°, perda dio de pessoa jurídica da qual sej
oficiais; dos bens ou valores acrescidos i a sócio majoritário, pelo prazo d
V - frustrar a licitude de concurs licitamente ao patrimônio, ressar e três anos.
o público; cimento integral do dano, quand IV - na hipótese prevista no
VI - deixar de prestar contas qua o houver, perda da função públic Art. 10-
ndo esteja obrigado a fazê-lo; a, suspensão dos direitos político A, perda da função pública, susp
VII - revelar ou permitir que che s de oito a dez anos, pagamento ensão dos direitos políticos de 5
gue ao conhecimento de terceiro, de multa civil de até três vezes o (cinco) a 8 (oito) anos e multa ci
antes da respectiva divulgação o valor do acréscimo patrimonial e vil de até 3 (três) vezes o valor d
ficial, teor de medida política ou proibição de contratar com o Po o benefício financeiro ou tributár
econômica capaz de afetar o preç der Público ou receber benefício io concedido. (Incluído pela Lei
o de mercadoria, bem ou serviço. s ou incentivos fiscais ou creditíc Complementar nº 157, de 2016)
VIII - descumprir as normas rel ios, direta ou indiretamente, aind Parágrafo único. Na fixação das
ativas à celebração, fiscalização a que por intermédio de pessoa j penas previstas nesta lei o juiz le
e aprovação de contas de parceri urídica da qual seja sócio majorit vará em conta a extensão do dan
as firmadas pela administração p ário, pelo prazo de dez anos; o causado, assim como o proveit
ública com entidades privadas. ( II - na hipótese do Art. 10, ressa o patrimonial obtido pelo agente.
Redação dada pela Lei nº 13.019 rcimento integral do dano, perda
, de 2014) (Vigência) dos bens ou valores acrescidos il CAPÍTULO IV - DA DECLA
IX - deixar de cumprir a exigênc icitamente ao patrimônio, se con RAÇÃO DE BENS
ia de requisitos de acessibilidade correr esta circunstância, perda d a Art. 13. A posse e o exercício d e
previstos na legislação. (Incluíd função pública, suspensão dos agente público ficam condicion
o pela Lei nº 13.146, de 2015) ( direitos políticos de cinco a oito ados à apresentação de declaraçã
Vigência) anos, pagamento de multa civil d o dos bens e valores que compõe
X - transferir recurso a entidade e até duas vezes o valor do dano e m o seu patrimônio privado, a fi m
privada, em razão da prestação d proibição de contratar com o P de ser arquivada no serviço de
e serviços na área de saúde sem oder Público ou receber benefíci pessoal competente.(Regulamen
a prévia celebração de contrato, os ou incentivos fiscais ou credit to) (Regulamento)
convênio ou instrumento congên ícios, direta ou indiretamente, ai § 1° A declaração compreenderá
ere, nos termos do Parágrafo úni nda que por intermédio de pesso a imóveis, móveis, semoventes, di
co do Art. 24 da Lei nº 8.080, de jurídica da qual seja sócio maj nheiro, títulos, ações, e qualquer
19 de setembro de 1990. (Incluí oritário, pelo prazo de cinco ano s; outra espécie de bens e valores p
do pela Lei nº 13.650, de 2018) atrimoniais, localizado no País o
ANOTAÇÕES

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u no exterior, e, quando for o cas re o fato e sua autoria e a indicaç § 1º O pedido de seqüestro será
o, abrangerá os bens e valores pa ão das provas de que tenha conh processado de acordo com o disp
trimoniais do cônjuge ou compa ecimento. osto nos arts. 822 e 825 do Códi
nheiro, dos filhos e de outras pes § 2º A autoridade administrativa go de Processo Civil.
soas que vivam sob a dependênci rejeitará a representação, em des § 2° Quando for o caso, o pedid
a econômica do declarante, exclu pacho fundamentado, se esta não o incluirá a investigação, o exam
ídos apenas os objetos e utensílio contiver as formalidades estabel e e o bloqueio de bens, contas ba
s de uso doméstico. ecidas no § 1º deste artigo. A rej ncárias e aplicações financeiras
§ 2º A declaração de bens será a eição não impede a representaçã mantidas pelo indiciado no exter
nualmente atualizada e na data e o ao Ministério Público, nos ter ior, nos termos da lei e dos
m que o agente público deixar o mos do Art. 22 desta lei. tratad os internacionais.
exercício do mandato, cargo, em § 3º Atendidos os requisitos da r Art. 17. A ação principal, que te
prego ou função. epresentação, a autoridade deter rá o rito ordinário, será proposta
§ 3º Será punido com a pena de minará a imediata apuração dos f pelo Ministério Público ou pela
demissão, a bem do serviço públ atos que, em se tratando de servi pessoa jurídica interessada, dentr
ico, sem prejuízo de outras sançõ dores federais, será processada n o de trinta dias da efetivação da
es cabíveis, o agente público que a forma prevista nos arts. 148 a 1 medida cautelar.
se recusar a prestar declaração d 82 da Lei nº 8.112, de 11 de deze § 1º É vedada a transação,
os bens, dentro do prazo determi mbro de 1990 e, em se tratando acord o ou conciliação nas ações
nado, ou que a prestar falsa. de servidor militar, de acordo co de qu e trata o caput.
§ 4º O declarante, a seu critério, m os respectivos regulamentos d § 2º A Fazenda Pública, quando
poderá entregar cópia da declara isciplinares. for o caso, promoverá as ações n
ção anual de bens apresentada à Art. 15. A comissão processant ecessárias à complementação do
Delegacia da Receita Federal na e dará conhecimento ao Ministér ressarcimento do patrimônio
conformidade da legislação do I io Público e ao Tribunal ou Cons púb lico.
mposto sobre a Renda e provent elho de Contas da existência de § 3o No caso de a ação principal
os de qualquer natureza, com as procedimento administrativo par ter sido proposta pelo Ministério
necessárias atualizações, para su a apurar a prática de ato de impr Público, aplica-
prir a exigência contida no caput obidade. se, no que couber, o disposto no
e no § 2° deste artigo . Parágrafo único. O Ministério P § 3o do Art. 6o da Lei no 4.717, d
úblico ou Tribunal ou Conselho e 29 de junho de 1965. (Redação
CAPÍTULO V - DO PROCED de Contas poderá, a requeriment dada pela Lei nº 9.366, de 1996)
IMENTO ADMINISTRATIV o, designar representante para ac § 4º O Ministério Público, se nã
O E DO PROCESSO JUDICI ompanhar o procedimento admin o intervir no processo como part
AL istrativo. e, atuará obrigatoriamente,
Art. 14. Qualquer pessoa poder Art. 16. Havendo fundados indí como fiscal da lei, sob pena de
á representar à autoridade admin cios de responsabilidade, a comi nulida de.
istrativa competente para que sej ssão representará ao Ministério § 5o A propositura da ação prev
a instaurada investigação destina P úblico ou à procuradoria do enirá a jurisdição do juízo para t
da a apurar a prática de ato de im órgã o para que requeira ao juízo odas as ações posteriormente int
probidade. com petente a decretação do entadas que possuam a mesma c
§ 1º A representação, que será e seqüestr o dos bens do agente ou ausa de pedir ou o mesmo objeto
scrita ou reduzida a termo e assi terceiro que tenha enriquecido . (Incluído pela Medida provisóri
nada, conterá a qualificação do r ilicitamen te ou causado dano ao a nº 2.180-35, de 2001)
epresentante, as informações sob patrimôni o público.
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§ 6o A ação será instruída com d ida Provisória nº 2.225- íticos só se efetivam com o trâns
ocumentos ou justificação que c 45, de 2001) ito em julgado da sentença conde
ontenham indícios suficientes da § 12. Aplica- natória.
existência do ato de improbidad se aos depoimentos ou inquiriçõ Parágrafo único. A autoridade j
e ou com razões fundamentadas es realizadas nos processos regid udicial ou administrativa compet
da impossibilidade de apresentaç os por esta Lei o disposto no Art ente poderá determinar o afasta
ão de qualquer dessas provas, ob . 221, caput e § 1o, do Código de mento do agente público do exer
servada a legislação vigente, incl Processo Penal. (Incluído pela cício do cargo, emprego ou funç
usive as disposições inscritas nos Medida Provisória nº 2.225- ão, sem prejuízo da remuneração
arts. 16 a 18 do Código de Proce 45, de 2001) , quando a medida se fizer neces
sso Civil. (Incluído pela Medida § 13. Para os efeitos deste artigo, sária à instrução processual.
Provisória nº 2.225-45, de 2001) também se considera pessoa jurí Art. 21. A aplicação das sançõe
§ 7o Estando a inicial em devida dica interessada o ente tributante s previstas nesta lei independe:
forma, o juiz mandará autuá- que figurar no polo ativo da obri I - da efetiva ocorrência de
la e ordenará a notificação do re gação tributária de que tratam o dano ao patrimônio público,
querido, para oferecer manifesta § 4º do Art. 3º e o Art. 8º- salvo qu anto à pena de
ção por escrito, que poderá ser in A da Lei Complementar nº 116, ressarcimento; (R edação dada
struída com documentos e justifi de 31 de julho de 2003. (Incluído pela Lei nº 12.120, de 2009).
cações, dentro do prazo de quinz pela Lei Complementar nº 157, II - da aprovação ou rejeição das
e dias. (Incluído pela Medida Pr de 2016) contas pelo órgão de controle in
ovisória nº 2.225-45, de 2001) Art. 18. A sentença que julgar p terno ou pelo Tribunal ou Consel
§ 8o Recebida a manifestação, o rocedente ação civil de reparaçã ho de Contas.
juiz, no prazo de trinta dias, em o de dano ou decretar a perda do Art. 22. Para apurar qualquer ilí
decisão fundamentada, rejeitará s bens havidos ilicitamente deter cito previsto nesta lei, o Ministér
a ação, se convencido da inexistê minará o pagamento ou a reversã io Público, de ofício, a requerim
ncia do ato de improbidade, da i o dos bens, conforme o caso, em ento de autoridade administrativ
mprocedência da ação ou da inad favor da pessoa jurídica prejudic a ou mediante representação for
equação da via eleita. (Incluído p ada pelo ilícito. mulada de acordo com o dispost
ela Medida Provisória nº 2.225- o no Art. 14, poderá requisitar a
45, de 2001) CAPÍTULO VI - DAS DISPO instauração de inquérito policial
§ 9o Recebida a petição inicial, SIÇÕES PENAIS ou procedimento administrativo.
s erá o réu citado para apresentar Art. 19. Constitui crime a repre
c ontestação. (Incluído pela sentação por ato de improbidade CAPÍTULO VII - DA PRESC
Medid a Provisória nº 2.225- contra agente público ou terceiro RIÇÃO
45, de 2001) beneficiário, quando o autor da Art. 23. As ações destinadas a l
§ 10. Da decisão que receber a p denúncia o sabe inocente. evar a efeitos as sanções prevista
etição inicial, caberá agravo de i Pena: detenção de seis a dez me s nesta lei podem ser propostas:
nstrumento. (Incluído pela Medi ses e multa. I - até cinco anos após o
da Provisória nº 2.225- Parágrafo único. Além da sançã término do exercício de
45, de 2001) o penal, o denunciante está sujeit mandato, de car go em comissão
§ 11. Em qualquer fase do proce o a indenizar o denunciado pelos ou de função de confiança;
sso, reconhecida a inadequação d danos materiais, morais ou à im II - dentro do prazo prescriciona l
a ação de improbidade, o juiz ext agem que houver provocado. previsto em lei específica para f
inguirá o processo sem julgamen Art. 20. A perda da função públ altas disciplinares puníveis com
to do mérito. (Incluído pela Med ica e a suspensão dos direitos pol demissão a bem do serviço públi
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co, nos casos de exercício de car
go efetivo ou emprego.
III - até cinco anos da data da ap
resentação à administração públi
ca da prestação de contas final p
elas entidades referidas no Parág
rafo único do Art. 1o desta Lei.
( Incluído pela Lei nº 13.019, de
2 014) (Vigência)

CAPÍTULO VIII - DAS DISP


OSIÇÕES FINAIS
Art. 24. Esta lei entra em vigor
na data de sua publicação.
Art. 25. Ficam revogadas as Lei
s n°s 3.164, de 1° de junho de 19
57, e 3.502, de 21 de dezembro d
e 1958 e demais disposições em
contrário.
Rio de Janeiro, 2 de junho de 19
92; 171° da Independência e 104
° da República.
FERNANDO COLLOR
Célio Borja

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LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNH se contrato todo e qualquer ajust II - estabelecer tratamento difere
O DE 1993 – LEI DE LICITA e entre órgãos ou entidades da A nciado de natureza comercial, le
ÇÕES dministração Pública e particular gal, trabalhista, previdenciária o
es, em que haja um acordo de vo u qualquer outra, entre empresas
Regulamenta o Art. 37, inciso X ntades para a formação de víncul brasileiras e estrangeiras, inclusi
XI, da Constituição Federal, insti o e a estipulação de obrigações r ve no que se refere a moeda, mo
tui normas para licitações e contr ecíprocas, seja qual for a denomi dalidade e local de pagamentos,
atos da Administração Pública e nação utilizada. mesmo quando envolvidos finan
dá outras providências. Art. 3o A licitação destina- ciamentos de agências
O PRESIDENTE DA REPÚB se a garantir a observância do pri internacio nais, ressalvado o
LICA Faço saber que o Congres ncípio constitucional da isonomi disposto no Pa rágrafo seguinte
so Nacional decreta e eu sancion a, a seleção da proposta mais van e no Art. 3o da Lei no 8.248, de
o a seguinte Lei: tajosa para a administração e a p 23 de outubro d e 1991.
romoção do desenvolvimento na § 2o Em igualdade de condições,
CAPÍTULO I - DAS DISPOSI cional sustentável e será process como critério de desempate, será
ÇÕES GERAIS ada e julgada em estrita conform assegurada preferência, sucessiv
Seção I - Dos Princípios idade com os princípios básicos amente, aos bens e serviços:
Art. 1o Esta Lei estabelece norm da legalidade, da impessoalidade I - (Revogado pela Lei nº 12.34
as gerais sobre licitações e contr , da moralidade, da igualdade, da 9, de 2010)
atos administrativos pertinentes publicidade, da probidade admi II - produzidos no País;
a obras, serviços, inclusive de pu nistrativa, da vinculação ao instr III - produzidos ou prestados por
blicidade, compras, alienações e umento convocatório, do julgam empresas brasileiras.
locações no âmbito dos Poderes ento objetivo e dos que lhes são IV - produzidos ou prestados por
da União, dos Estados, do Distrit correlatos. (Redação dada pela L empresas que invistam em pesq
o Federal e dos Municípios. ei nº 12.349, de 2010) (Regulam uisa e no desenvolvimento de tec
Parágrafo único. Subordinam-se ento) nologia no País. (Incluído pela L
ao regime desta Lei, além dos § 1o É vedado aos agentes ei nº 11.196, de 2005)
órgãos da administração direta, o públic os: V - produzidos ou prestados por
s fundos especiais, as autarquias, I - admitir, prever, incluir ou tole empresas que comprovem cumpr
as fundações públicas, as empre rar, nos atos de convocação, cláu imento de reserva de cargos prev
sas públicas, as sociedades de ec sulas ou condições que comprom ista em lei para pessoa com defic
onomia mista e demais entidades etam, restrinjam ou frustrem o se iência ou para reabilitado da Pre
controladas direta ou indiretame u caráter competitivo, inclusive vidência Social e que atendam às
nte pela União, Estados, Distrito nos casos de sociedades cooperat regras de acessibilidade prevista
Federal e Municípios. ivas, e estabeleçam preferências s na legislação. (Incluído pela Le
Art. 2o As obras, serviços, inclus ou distinções em razão da natura i nº 13.146, de 2015) (Vigência)
ive de publicidade, compras, alie lidade, da sede ou domicílio dos § 3o A licitação não será sigilosa,
nações, concessões, permissões e licitantes ou de qualquer outra ci sendo públicos e acessíveis ao p
locações da Administração Públ rcunstância impertinente ou irrel úblico os atos de seu procedimen
ica, quando contratadas com terc evante para o específico objeto d o to, salvo quanto ao conteúdo das
eiros, serão necessariamente pre contrato, ressalvado o disposto propostas, até a respectiva abertu
cedidas de licitação, ressalvadas nos §§ 5o a 12 deste artigo e no ra.
as hipóteses previstas nesta Lei. Art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de § 4º (Vetado). (Incluído pela Lei
Parágrafo único. Para os fins des outubro de 1991; (Redação dada nº 8.883, de 1994)
ta Lei, considera- pela Lei nº 12.349, de 2010)
ANOTAÇÕES

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§ 5o Nos processos de licitação, V - em suas revisões, análise retr o pela Lei nº 12.349, de 2010) (
poderá ser estabelecida margem ospectiva de resultados. (Incluíd Vide Decreto nº 7.546, de 2011)
de preferência para: (Redação da o pela Lei nº 12.349, de 2010) § 11. Os editais de licitação para
da pela Lei nº 13.146, de 2015) ( § 7o Para os produtos manufatura a contratação de bens, serviços e
Vigência) dos e serviços nacionais resultan obras poderão, mediante prévia j
I - produtos manufaturados e par tes de desenvolvimento e inovaç ustificativa da autoridade compet
a serviços nacionais que atenda ão tecnológica realizados no País , ente, exigir que o contratado pro
m a normas técnicas brasileiras; poderá ser estabelecido marge m mova, em favor de órgão ou enti
e (Incluído pela Lei nº 13.146, d de preferência adicional àquel a dade integrante da administração
e 2015) prevista no § 5o. (Incluído pela Lei pública ou daqueles por ela indi
II - bens e serviços produzidos o nº 12.349, de 2010) (Vide D cados a partir de processo isonô
u prestados por empresas que co ecreto nº 7.546, de 2011) mico, medidas de compensação
mprovem cumprimento de reserv § 8o As margens de preferência p comercial, industrial, tecnológic
a de cargos prevista em lei para or produto, serviço, grupo de pro a ou acesso a condições vantajos
pessoa com deficiência ou para r dutos ou grupo de serviços, a qu e as de financiamento, cumulativa
eabilitado da Previdência Social se referem os §§ 5o e 7o, serão mente ou não, na forma estabele
e que atendam às regras de acess definidas pelo Poder Executivo f cida pelo Poder Executivo federa
ibilidade previstas na legislação. ederal, não podendo a soma dela s l. (Incluído pela Lei nº 12.349, d
(Incluído pela Lei nº 13.146, de ultrapassar o montante de 25% e 2010) (Vide Decreto nº 7.546,
2015) (vinte e cinco por cento) sobre o de 2011)
§ 6o A margem de preferência de preço dos produtos manufaturad § 12. Nas contratações destinada
que trata o § 5o será estabelecida os e serviços estrangeiros. (Inclu s à implantação, manutenção e a
com base em estudos revistos pe ído pela Lei nº 12.349, de 2010) o aperfeiçoamento dos sistemas
riodicamente, em prazo não supe (Vide Decreto nº 7.546, de 2011) de tecnologia de informação e co
rior a 5 (cinco) anos, que levem § 9o As disposições contidas nos municação, considerados estraté
em consideração: (Incluído pela gicos em ato do Poder Executivo
§§ 5o e 7o deste artigo não se apli
Lei nº 12.349, de 2010) (Vide D federal, a licitação poderá ser re
cam aos bens e aos serviços cuja
ecreto nº 7.546, de 2011) (Vide strita a bens e serviços com tecn
capacidade de produção ou prest
Decreto nº 7.709, de 2012) (Vide ologia desenvolvida no País e pr
ação no País seja inferior: (Incluí
Decreto nº 7.713, de 2012) (Vid do pela Lei nº 12.349, de 2010) (
oduzidos de acordo com o proce
e Decreto nº 7.756, de 2012) Vide Decreto nº 7.546, de 2011) I sso produtivo básico de que trata
I - geração de emprego e renda; ( - à quantidade a ser adquirida o u a Lei no 10.176, de 11 de janeiro
Incluído pela Lei nº 12.349, de 2 contratada; ou (Incluído pela L ei de 2001. (Incluído pela Lei nº 1
010) nº 12.349, de 2010) 2.349, de 2010) (Vide Decreto
II - efeito na arrecadação de trib II - ao quantitativo fixado com f nº 7.546, de 2011)
utos federais, estaduais e munici undamento no § 7o do Art. 23 de § 13. Será divulgada na internet,
pais; (Incluído pela Lei nº 12.34 sta Lei, quando for o caso. (Inclu a cada exercício financeiro, a rel
9, de 2010) ído pela Lei nº 12.349, de 2010) ação de empresas favorecidas e
III - desenvolvimento e inovação § 10. A margem de preferência a m decorrência do disposto nos §
tecnológica realizados no País; ( que se refere o § 5o poderá ser e § 5o, 7o, 10, 11 e 12 deste artigo,
Incluído pela Lei nº 12.349, de 2 stendida, total ou parcialmente, a com indicação do volume de rec
010) os bens e serviços originários do ursos destinados a cada uma dela
IV - custo adicional dos produtos s Estados Partes do Mercado Co s. (Incluído pela Lei nº 12.349, d
e serviços; e (Incluído pela Lei mum do Sul - Mercosul. (Incluíd e 2010)
nº 12.349, de 2010)
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§ 14. As preferências definidas n sentes relevantes razões de intere II - Serviço - toda atividade desti
este artigo e nas demais normas sse público e mediante prévia jus nada a obter determinada utilida
de licitação e contratos devem pr tificativa da autoridade compete de de interesse para a Administra
ivilegiar o tratamento diferencia nte, devidamente publicada. ção, tais como: demolição, conse
do e favorecido às microempresa § 1o Os créditos a que se refere e rto, instalação, montagem, opera
s e empresas de pequeno porte n ste artigo terão seus valores corri ção, conservação, reparação, ada
a forma da lei. (Incluído pela Lei gidos por critérios previstos no a ptação, manutenção, transporte, l
Complementar nº 147, de 2014) to convocatório e que lhes preser ocação de bens, publicidade, seg
§ 15. As preferências dispostas n vem o valor. uro ou trabalhos técnico-
este artigo prevalecem sobre as d § 2o A correção de que trata o Pa profissionais;
emais preferências previstas na l rágrafo anterior cujo pagamento III - Compra - toda aquisição re
egislação quando estas forem apl será feito junto com o principal, munerada de bens para fornecim
icadas sobre produtos ou serviço correrá à conta das mesmas dota ento de uma só vez ou parcelada
s estrangeiros. (Incluído pela Lei ções orçamentárias que atendera mente;
Complementar nº 147, de 2014) m aos créditos a que se referem. IV - Alienação - toda transferênc
Art. 4o Todos quantos participe (Redação dada pela Lei nº 8.883, ia de domínio de bens a terceiros
m de licitação promovida pelos ó de 1994) ;
rgãos ou entidades a que se refer § 3o Observados o disposto no ca V - Obras, serviços e compras de
e o Art. 1º têm direito público su put, os pagamentos decorrentes d grande vulto - aquelas cujo valo
bjetivo à fiel observância do pert e despesas cujos valores não ultr r estimado seja superior a 25 (vi
inente procedimento estabelecid apassem o limite de que trata o i nte e cinco) vezes o limite estabe
o nesta lei, podendo qualquer cid nciso II do Art. 24, sem prejuízo lecido na alínea "c" do inciso I d
adão acompanhar o seu desenvol do que dispõe seu Parágrafo úni o Art. 23 desta Lei;
vimento, desde que não interfira co, deverão ser efetuados no pra VI - Seguro-
de modo a perturbar ou impedir zo de até 5 (cinco) dias úteis, co Garantia - o seguro que garante
a realização dos trabalhos. ntados da apresentação da fatura. o fiel cumprimento das obrigaçõ
Parágrafo único. O procediment (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1 es assumidas por empresas em li
o licitatório previsto nesta lei car 998) citações e contratos;
acteriza ato administrativo forma Art. 5o- VII - Execução direta - a que é f
l, seja ele praticado em qualquer A. As normas de licitações e con eita pelos órgãos e entidades da
esfera da Administração Pública. tratos devem privilegiar o tratam Administração, pelos próprios m
Art. 5o Todos os valores, preços ento diferenciado e favorecido às eios;
e custos utilizados nas licitações microempresas e empresas de p VIII - Execução indireta - a que
terão como expressão monetária equeno porte na forma da lei. (In o órgão ou entidade contrata co
a moeda corrente nacional, ressal cluído pela Lei Complementar nº m terceiros sob qualquer dos seg
vado o disposto no Art. 42 desta 147, de 2014) uintes regimes: (Redação dada p
Lei, devendo cada unidade da A ela Lei nº 8.883, de 1994)
dministração, no pagamento das Seção II- Das Definições a) empreitada por preço global -
obrigações relativas ao fornecim Art. 6o Para os fins desta Lei, quando se contrata a execução d
ento de bens, locações, realizaçã co nsidera-se: a obra ou do serviço por preço ce
o de obras e prestação de serviço I - Obra - toda construção, refor rto e total;
s, obedecer, para cada fonte difer ma, fabricação, recuperação ou a b) empreitada por preço unitário
enciada de recursos, a estrita ord mpliação, realizada por execuçã - quando se contrata a execução
em cronológica das datas de suas o direta ou indireta; da obra ou do serviço por preço
exigibilidades, salvo quando pre certo de unidades determinadas;
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c) (Vetado). (Redação dada pela das, de forma a minimizar a nece rivado sob controle do poder púb
Lei nº 8.883, de 1994) ssidade de reformulação ou de v lico e das fundações por ele insti
d) tarefa - quando se ajusta mão- ariantes durante as fases de elabo tuídas ou mantidas;
de- ração do projeto executivo e de r XII - Administração - órgão, enti
obra para pequenos trabalhos por ealização das obras e montagem; dade ou unidade administrativa p
preço certo, com ou sem forneci c) identificação dos tipos de serv ela qual a Administração Pública
mento de materiais; iços a executar e de materiais e e opera e atua concretamente; XIII -
e) empreitada integral - quando s quipamentos a incorporar à obra, Imprensa Oficial - veículo oficial
e contrata um empreendimento e bem como suas especificações q de divulgação da Admini stração
m sua integralidade, compreende ue assegurem os melhores result Pública, sendo para a Un ião o
ndo todas as etapas das obras, se ados para o empreendimento, se Diário Oficial da União, e, para os
rviços e instalações necessárias, m frustrar o caráter competitivo Estados, o Distrito Feder al e os
sob inteira responsabilidade da c para a sua execução; Municípios, o que for defi nido
ontratada até a sua entrega ao co d) informações que possibilitem nas respectivas leis; (Redaç ão
ntratante em condições de entrad a o estudo e a dedução de métodos dada pela Lei nº 8.883, de 19 94)
em operação, atendidos os requ construtivos, instalações provisó
isitos técnicos e legais para sua u rias e condições organizacionais XIV - Contratante - é o órgão ou
tilização em condições de segura para a obra, sem frustrar o caráte entidade signatária do instrumen
nça estrutural e operacional e co r competitivo para a sua execuçã to contratual;
m as características adequadas às o; XV - Contratado - a pessoa físic
finalidades para que foi contrata e) subsídios para montagem do p a ou jurídica signatária de contra
da; lano de licitação e gestão da obra to com a Administração Pública;
IX - Projeto Básico - conjunto de , compreendendo a sua programa XVI - Comissão - comissão, per
elementos necessários e suficien ção, a estratégia de suprimentos, manente ou especial, criada pela
tes, com nível de precisão adequ as normas de fiscalização e outro Administração com a função de r
ado, para caracterizar a obra ou s s dados necessários em cada cas eceber, examinar e julgar todos o
erviço, ou complexo de obras ou o; s documentos e procedimentos r
serviços objeto da licitação, elab f) orçamento detalhado do custo elativos às licitações e ao cadastr
orado com base nas indicações d global da obra, fundamentado e amento de licitantes.
os estudos técnicos preliminares, m quantitativos de serviços e for XVII - produtos manufaturados
que assegurem a viabilidade téc necimentos propriamente avaliad nacionais - produtos manufatura
nica e o adequado tratamento do os; dos, produzidos no território naci
impacto ambiental do empreendi X - Projeto Executivo - o conjun onal de acordo com o processo p
mento, e que possibilite a avaliaç to dos elementos necessários e s rodutivo básico ou com as regras
ão do custo da obra e a definição uficientes à execução completa d de origem estabelecidas pelo Po
dos métodos e do prazo de exec a obra, de acordo com as normas der Executivo federal; (Incluído
ução, devendo conter os seguinte pertinentes da Associação Brasil pela Lei nº 12.349, de 2010)
s elementos: eira de Normas Técnicas - ABN XVIII - serviços nacionais - serv
a) desenvolvimento da solução e T; iços prestados no País, nas condi
scolhida de forma a fornecer visã XI - Administração Pública - a a ções estabelecidas pelo Poder Ex
o global da obra e identificar tod dministração direta e indireta da ecutivo federal; (Incluído pela L
os os seus elementos constitutivo União, dos Estados, do Distrito F ei nº 12.349, de 2010)
s com clareza; ederal e dos Municípios, abrange XIX - sistemas de tecnologia de
b) soluções técnicas globais e loc ndo inclusive as entidades com p informação e comunicação estrat
alizadas, suficientemente detalha ersonalidade jurídica de direito p égicos - bens e serviços de tecno
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logia da informação e comunicaç I - houver projeto básico aprovad nistração contratada, previsto e d
ão cuja descontinuidade provoqu e o pela autoridade competente e d iscriminado no ato convocatório.
dano significativo à administra isponível para exame dos interes § 6o A infringência do disposto
ção pública e que envolvam pelo sados em participar do processo l n este artigo implica a nulidade
menos um dos seguintes requisit icitatório; do s atos ou contratos realizados
os relacionados às informações c II - existir orçamento detalhado e e a responsabilidade de quem
ríticas: disponibilidade, confiabil m planilhas que expressem a co lhes t enha dado causa.
idade, segurança e confidenciali mposição de todos os seus custos § 7o Não será ainda computado c
dade. (Incluído pela Lei nº 12.34 unitários; omo valor da obra ou serviço, pa
9, de 2010) III - houver previsão de recursos ra fins de julgamento das propost
XX - produtos para pesquisa e d orçamentários que assegurem o as de preços, a atualização mone
esenvolvimento - bens, insumos, pagamento das obrigações decor tária das obrigações de pagament
serviços e obras necessários par rentes de obras ou serviços a ser o, desde a data final de cada perí
a atividade de pesquisa científica em executadas no exercício fina odo de aferição até a do respecti
e tecnológica, desenvolvimento nceiro em curso, de acordo com vo pagamento, que será calculad
de tecnologia ou inovação tecnol o respectivo cronograma; a pelos mesmos critérios estabel
ógica, discriminados em projeto IV - o produto dela esperado esti ecidos obrigatoriamente no ato c
de pesquisa aprovado pela institu ver contemplado nas metas estab onvocatório.
ição contratante. (Incluído pela L elecidas no Plano Plurianual de q § 8o Qualquer cidadão poderá re
ei nº 13.243, de 2016) ue trata o Art. 165 da Constituiç querer à Administração Pública
ão Federal, quando for o caso. os quantitativos das obras e preç
Seção III - Das Obras e Serviços § 3o É vedado incluir no objeto d os unitários de determinada obra
Art. 7o As licitações para a exec a licitação a obtenção de recurso executada.
ução de obras e para a prestação s financeiros para sua execução, § 9o O disposto neste artigo
de serviços obedecerão ao dispos qualquer que seja a sua origem, e aplic a-
to neste artigo e, em particular, à xceto nos casos de empreendime se também, no que couber, aos c
seguinte seqüência: ntos executados e explorados so asos de dispensa e de inexigibili
I - projeto básico; II - b o regime de concessão, nos ter dade de licitação.
projeto executivo; mos da legislação específica. Art. 8o A execução das obras e
III - execução das obras e serviç § 4o É vedada, ainda, a inclusão, d os serviços deve programar-
os. no objeto da licitação, de forneci se, sempre, em sua totalidade, pr
§ 1o A execução de cada etapa se mento de materiais e serviços se evistos seus custos atual e final e
rá obrigatoriamente precedida da m previsão de quantidades ou cu considerados os prazos de sua e
conclusão e aprovação, pela aut jos quantitativos não correspond xecução.
oridade competente, dos trabalho am às previsões reais do projeto Parágrafo único. É proibido o ret
s relativos às etapas anteriores, à básico ou executivo. ardamento imotivado da execuçã
exceção do projeto executivo, o § 5o É vedada a realização de lici o de obra ou serviço, ou de suas
qual poderá ser desenvolvido co tação cujo objeto inclua bens e s parcelas, se existente previsão or
ncomitantemente com a execuçã o erviços sem similaridade ou de çamentária para sua execução tot
das obras e serviços, desde que marcas, características e especifi al, salvo insuficiência financeira
também autorizado pela Admini cações exclusivas, salvo nos cas ou comprovado motivo de orde
stração. os em que for tecnicamente justif m técnica, justificados em despa
§ 2o As obras e os serviços some icável, ou ainda quando o fornec cho circunstanciado da autoridad
nte poderão ser licitados quando: imento de tais materiais e serviç e a que se refere o Art. 26 desta
os for feito sob o regime de admi
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Lei. (Redação dada pela Lei nº 8. o autor do projeto, pessoa física III - economia na execução, cons
883, de 1994) ou jurídica, e o licitante ou respo ervação e operação;
Art. 9o Não poderá participar, di nsável pelos serviços, fornecime IV - possibilidade de emprego de
reta ou indiretamente, da licitaçã ntos e obras, incluindo- mão-de-
o ou da execução de obra ou serv se os fornecimentos de bens e se obra, materiais, tecnologia e mat
iço e do fornecimento de bens a rviços a estes necessários. érias-
eles necessários: § 4o O disposto no Parágrafo primas existentes no local para e
I - o autor do projeto, básico ou e ant erior aplica- xecução, conservação e operação
xecutivo, pessoa física ou jurídic se aos membros da comissão de ;
a; l icitação. V - facilidade na execução, cons
II - empresa, isoladamente ou e Art. 10. As obras e serviços pod ervação e operação, sem prejuízo
m consórcio, responsável pela el erão ser executados nas seguinte da durabilidade da obra ou do se
aboração do projeto básico ou ex s formas: (Redação dada pela Le rviço;
ecutivo ou da qual o autor do pro i nº 8.883, de 1994) VI - adoção das normas técnicas,
jeto seja dirigente, gerente, acion I - execução direta; de saúde e de segurança do trab
ista ou detentor de mais de 5% (c II - execução indireta, nos seguin alho adequadas; (Redação dada
inco por cento) do capital com di tes regimes: (Redação dada pela pela Lei nº 8.883, de 1994)
reito a voto ou controlador, resp Lei nº 8.883, de 1994) VII - impacto ambiental.
onsável técnico ou subcontratado a) empreitada por preço global;
; b) empreitada por preço unitário; Seção IV- Dos Serviços Técnico
III - servidor ou dirigente de órg c) (Vetado). (Redação dada pela s Profissionais Especializados
ão ou entidade contratante ou res Lei nº 8.883, de 1994) Art. 13. Para os fins desta Lei, c
ponsável pela licitação. d) tarefa; onsideram-
§ 1o É permitida a participação d e) empreitada integral. Parágrafo se serviços técnicos profissionais
o autor do projeto ou da empresa único. (Vetado). (Reda ção dada especializados os trabalhos relat
a que se refere o inciso II deste pela Lei nº 8.883, de 19 94) ivos a:
artigo, na licitação de obra ou ser I - estudos técnicos, planejament
viço, ou na execução, como cons Art. 11. As obras e serviços dest os e projetos básicos ou executiv
ultor ou técnico, nas funções de f inados aos mesmos fins terão pro os;
iscalização, supervisão ou geren jetos padronizados por tipos, cat II - pareceres, perícias e avaliaçõ
ciamento, exclusivamente a servi egorias ou classes, exceto quand es em geral;
ço da Administração interessada. o o projeto- III - assessorias ou consultorias t
§ 2o O disposto neste artigo não i padrão não atender às condições écnicas e auditorias financeiras o
mpede a licitação ou contratação peculiares do local ou às exigênc u tributárias; (Redação dada pela
de obra ou serviço que inclua a ias específicas do empreendimen Lei nº 8.883, de 1994)
elaboração de projeto executivo to. IV - fiscalização, supervisão ou
como encargo do contratado ou Art. 12. Nos projetos básicos e p gerenciamento de obras ou servi
pelo preço previamente fixado p rojetos executivos de obras e ser ços;
ela Administração. viços serão considerados princip V - patrocínio ou defesa de caus
§ 3o Considera- almente os seguintes requisitos: as judiciais ou administrativas;
se participação indireta, para fins ( Redação dada pela Lei nº VI - treinamento e aperfeiçoame
do disposto neste artigo, a existê 8.883, de 1994) nto de pessoal;
ncia de qualquer vínculo de natu I - segurança; VII - restauração de obras de art
reza técnica, comercial, econômi II - funcionalidade e adequação a e e bens de valor histórico.
ca, financeira ou trabalhista entre o interesse público;
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VIII - (Vetado). (Incluído pela L II - ser processadas através de § 5o O sistema de controle
ei nº 8.883, de 1994) sis tema de registro de preços; origin ado no quadro geral de
§ 1o Ressalvados os casos de ine III - submeter- preços, q uando possível, deverá
xigibilidade de licitação, os contr se às condições de aquisição e pa ser infor matizado.
atos para a prestação de serviços gamento semelhantes às do setor § 6o Qualquer cidadão é parte le
técnicos profissionais especializa privado; gítima para impugnar preço cons
dos deverão, preferencialmente, IV - ser subdivididas em tantas p tante do quadro geral em razão d
ser celebrados mediante a realiza arcelas quantas necessárias para e incompatibilidade desse com o
ção de concurso, com estipulaçã aproveitar as peculiaridades do preço vigente no mercado.
o prévia de prêmio ou remuneraç mercado, visando economicidad § 7o Nas compras deverão ser
ão. e; ob servadas, ainda:
§ 2o Aos serviços técnicos V - balizar- I - a especificação completa do b
previs tos neste artigo aplica- se pelos preços praticados no âm em a ser adquirido sem indicaçã
se, no que couber, o disposto no bito dos órgãos e entidades da A o de marca;
Art. 111 desta Lei. dministração Pública. II - a definição das unidades e da
§ 3o A empresa de prestação de s § 1o O registro de preços será s quantidades a serem adquiridas
erviços técnicos especializados q pre cedido de ampla pesquisa de em função do consumo e utiliza
ue apresente relação de integrant mer cado. ção prováveis, cuja estimativa se
es de seu corpo técnico em proce § 2o Os preços registrados serão rá obtida, sempre que possível,
dimento licitatório ou como ele publicados trimestralmente para mediante adequadas técnicas qua
mento de justificação de dispens orientação da Administração, na ntitativas de estimação;
a ou inexigibilidade de licitação, imprensa oficial. III - as condições de guarda e ar
ficará obrigada a garantir que os § 3o O sistema de registro de pre mazenamento que não permitam
referidos integrantes realizem pe ços será regulamentado por decr a deterioração do material.
ssoal e diretamente os serviços o eto, atendidas as peculiaridades § 8o O recebimento de material d
bjeto do contrato. r egionais, observadas as e valor superior ao limite estabel
Seção V - Das Compras seguinte s condições: ecido no Art. 23 desta Lei, para a
Art. 14. Nenhuma compra será f I - seleção feita mediante concor modalidade de convite, deverá ser
eita sem a adequada caracterizaç rência; confiado a uma comissão de, no
ão de seu objeto e indicação dos II - estipulação prévia do sistema mínimo, 3 (três) membros. Art.
recursos orçamentários para seu de controle e atualização dos pr 16. Será dada publicidade,
pagamento, sob pena de nulidade eços registrados; mensalmente, em órgão de divul
do ato e responsabilidade de que III - validade do registro não sup gação oficial ou em quadro de av
m lhe tiver dado causa. erior a um ano. isos de amplo acesso público, à r
Art. 15. As compras, sempre qu § 4o A existência de preços regis elação de todas as compras feitas
e possível, deverão: (Regulamen trados não obriga a Administraçã pela Administração Direta ou In
to) (Regulamento) o a firmar as contratações que de direta, de maneira a clarificar a i
(Regulamento ) (Vigência) les poderão advir, ficando- dentificação do bem comprado, s
I - atender ao princípio da padro lhe facultada a utilização de outr eu preço unitário, a quantidade a
nização, que imponha compatibil os meios, respeitada a legislação dquirida, o nome do vendedor e o
idade de especificações técnicas relativa às licitações, sendo asse valor total da operação, poden do
e de desempenho, observadas, q gurado ao beneficiário do registr ser aglutinadas por itens as co
uando for o caso, as condições d o preferência em igualdade de co mpras feitas com dispensa e inex
e manutenção, assistência técnic ndições. igibilidade de licitação. (Redaçã
a e garantia oferecidas;
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o dada pela Lei nº 8.883, de 199 ciais construídos, destinados ou a) doação, permitida exclusivam
4) efetivamente utilizados no âmbit ente para fins e uso de interesse s
Parágrafo único. O disposto nest o de programas habitacionais ou ocial, após avaliação de sua opor
e artigo não se aplica aos casos d de regularização fundiária de int tunidade e conveniência sócio-
e dispensa de licitação previstos eresse social desenvolvidos por econômica, relativamente à escol
no inciso IX do Art. 24. (Incluíd órgãos ou entidades da administr ha de outra forma de alienação;
o pela Lei nº 8.883, de 1994) ação pública; (Redação dada pel b) permuta, permitida exclusiva
a Lei nº 11.481, de 2007) mente entre órgãos ou entidades
Seção VI - Das Alienações Art. g) procedimentos de legitimação da Administração Pública;
17. A alienação de bens da de posse de que trata o Art. 29 c) venda de ações, que poderão s
Administração Pública, subordin da Lei no 6.383, de 7 de dezembr er negociadas em bolsa, observa
ada à existência de interesse públ o de 1976, mediante iniciativa e da a legislação específica;
ico devidamente justificado, será deliberação dos órgãos da Admi d) venda de títulos, na forma da l
precedida de avaliação e obedec nistração Pública em cuja compe egislação pertinente;
erá às seguintes normas: tência legal inclua- e) venda de bens produzidos ou
I - quando imóveis, dependerá d se tal atribuição; (Incluído pela L comercializados por órgãos ou e
e autorização legislativa para órg ei nº 11.196, de 2005) ntidades da Administração Públi
ãos da administração direta e ent h) alienação gratuita ou onerosa, ca, em virtude de suas
idades autárquicas e fundacionai aforamento, concessão de direito finalidade s;
s, e, para todos, inclusive as enti real de uso, locação ou permissã f) venda de materiais e equipame
dades paraestatais, dependerá de o de uso de bens imóveis de uso ntos para outros órgãos ou entida
avaliação prévia e de licitação na comercial de âmbito local com á des da Administração Pública, se
modalidade de concorrência, dis rea de até 250 m² (duzentos e cin m utilização previsível por quem
pensada esta nos seguintes casos quenta metros quadrados) e inser deles dispõe.
: idos no âmbito de programas de § 1o Os imóveis doados com bas
a) dação em pagamento; regularização fundiária de intere e na alínea "b" do inciso I deste
b) doação, permitida exclusivam sse social desenvolvidos por órg artigo, cessadas as razões que jus
ente para outro órgão ou entidad ãos ou entidades da administraçã tificaram a sua doação, reverterã
e da administração pública, de q o pública; (Incluído pela Lei nº 1 o ao patrimônio da pessoa jurídic
ualquer esfera de governo, ressal 1.481, de 2007) a doadora, vedada a sua alienaçã
vado o disposto nas alíneas f, h e i) alienação e concessão de direit o pelo beneficiário.
i; (Redação dada pela Lei nº 11. o real de uso, gratuita ou onerosa § 2o A Administração também p
952, de 2009) , de terras públicas rurais da Uni oderá conceder título de propried
c) permuta, por outro imóvel que ão e do Incra, onde incidam ocup ade ou de direito real de uso de i
atenda aos requisitos constantes ações até o limite de que trata o móveis, dispensada licitação, qu
do inciso X do Art. 24 desta Lei; § 1o do Art. 6o da Lei no 11.952, ando o uso destinar-
d) investidura; de 25 de junho de 2009, para fin se: (Redação dada pela Lei nº 11
e) venda a outro órgão ou entida s de regularização fundiária, aten .196, de 2005)
de da administração pública, de didos os requisitos legais; e (Red I - a outro órgão ou entidade da
qualquer esfera de governo; (Incl ação dada pela Lei nº 13.465, 20 Administração Pública, qualquer
uída pela Lei nº 8.883, de 1994) 17) que seja a localização do imóvel
f) alienação gratuita ou onerosa, II - quando móveis, dependerá d ; (Incluído pela Lei nº 11.196, de
aforamento, concessão de direito e avaliação prévia e de licitação, 2005)
real de uso, locação ou permissã dispensada esta nos seguintes ca II - a pessoa natural que, nos ter
o de uso de bens imóveis residen sos: mos de lei, regulamento ou ato n
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ormativo do órgão competente, h § 2o- em núcleos urbanos anexos a us
aja implementado os requisitos B. A hipótese do inciso II do § 2 inas hidrelétricas, desde que con
mínimos de cultura, ocupação m o
deste artigo: (Incluído pela Lei siderados dispensáveis na fase d
ansa e pacífica e exploração diret nº 11.196, de 2005) e operação dessas unidades e não
a sobre área rural, observado o li I - só se aplica a imóvel situado integrem a categoria de bens rev
mite de que trata o § 1o do Art. 6 em zona rural, não sujeito a veda ersíveis ao final da concessão. (I
o
da Lei no 11.952, de 25 de junh ção, impedimento ou inconvenie ncluído pela Lei nº 9.648, de 199
o de 2009; (Redação dada pela L nte a sua exploração mediante ati 8)
ei nº 13.465, 2017) vidades agropecuárias; (Incluído § 4o A doação com encargo será
§ 2º- pela Lei nº 11.196, de 2005) licitada e de seu instrumento con
A. As hipóteses do inciso II do § II – fica limitada a áreas de até q starão, obrigatoriamente os encar
2o ficam dispensadas de autoriza uinze módulos fiscais, desde que gos, o prazo de seu cumprimento
ção legislativa, porém submetem não exceda mil e quinhentos hec e cláusula de reversão, sob pena
- tares, vedada a dispensa de licita de nulidade do ato, sendo dispen
se aos seguintes condicionament ção para áreas superiores a esse l sada a licitação no caso de intere
os: (Redação dada pela Lei nº 11 imite; (Redação dada pela Lei nº sse público devidamente justifica
.952, de 2009) 11.763, de 2008) do; (Redação dada pela Lei nº 8.
I - aplicação exclusivamente às á III - pode ser cumulada com o qu 883, de 1994)
reas em que a detenção por parti antitativo de área decorrente da f § 5o Na hipótese do Parágrafo an
cular seja comprovadamente ant igura prevista na alínea g do inci terior, caso o donatário necessite
erior a 1o de dezembro de 2004; so I do caput deste artigo, até o li oferecer o imóvel em garantia d
(Incluído pela Lei nº 11.196, de mite previsto no inciso II deste P e financiamento, a cláusula de re
2005) arágrafo. (Incluído pela Lei nº 11 versão e demais obrigações serã
II - submissão aos demais requisi .196, de 2005) o garantidas por hipoteca em seg
tos e impedimentos do regime le IV – (VETADO) (Incluído pela undo grau em favor do doador. (I
gal e administrativo da destinaçã Lei nº 11.763, de 2008) ncluído pela Lei nº 8.883, de 199
o e da regularização fundiária de § 3o Entende- 4)
terras públicas; (Incluído pela L se por investidura, para os fins d § 6o Para a venda de bens móvei
ei nº 11.196, de 2005) esta lei: (Redação dada pela Lei s avaliados, isolada ou globalme
III - vedação de concessões para nº 9.648, de 1998) nte, em quantia não superior ao l
hipóteses de exploração não- I - a alienação aos proprietários imite previsto no Art. 23, inciso
contempladas na lei agrária, nas de imóveis lindeiros de área rem II, alínea "b" desta Lei, a Admini
leis de destinação de terras públi anescente ou resultante de obra p stração poderá permitir o leilão.
cas, ou nas normas legais ou ad ública, área esta que se tornar ina (Incluído pela Lei nº 8.883, de
ministrativas de zoneamento eco proveitável isoladamente, por pr 1 994)
lógico- eço nunca inferior ao da avaliaçã § 7o (VETADO). (Incluído
econômico; e (Incluído pela Lei o e desde que esse não ultrapasse pela Lei nº 11.481, de 2007)
nº 11.196, de 2005) a 50% (cinquenta por cento) do Art. 18. Na concorrência para a
IV - previsão de rescisão automá valor constante da alínea "a" do i venda de bens imóveis, a fase de
tica da concessão, dispensada no nciso II do Art. 23 desta lei; (Inc habilitação limitar-se-
tificação, em caso de declaração luído pela Lei nº 9.648, de 1998) á à comprovação do recolhiment
de utilidade, ou necessidade públ II - a alienação, aos legítimos po o de quantia correspondente a 5
ica ou interesse social. (Incluído ssuidores diretos ou, na falta dest % (cinco por cento) da avaliação
pela Lei nº 11.196, de 2005) es, ao Poder Público, de imóveis .
para fins residenciais construídos
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Parágrafo único. (Revogado ecursos federais ou garantidas po r II - trinta dias para: (Redação da
pela Lei nº 8.883, de 1994) instituições federais; (Redação da pela Lei nº 8.883, de 1994) a)
Art. 19. Os bens imóveis da Ad dada pela Lei nº 8.883, de 1994) concorrência, nos casos não es
ministração Pública, cuja aquisiç II - no Diário Oficial do Estado, pecificados na alínea "b" do inci
ão haja derivado de procediment ou do Distrito Federal quando se so anterior; (Incluída pela Lei nº
os judiciais ou de dação em paga tratar, respectivamente, de licita 8.883, de 1994)
mento, poderão ser alienados por ção feita por órgão ou entidade d b) tomada de preços, quando a li
ato da autoridade competente, o a Administração Pública Estadua citação for do tipo "melhor técni
bservadas as seguintes regras: l ou Municipal, ou do Distrito Fe ca" ou "técnica e preço"; (Incluíd
I - avaliação dos bens alienáveis; deral; (Redação dada pela Lei nº a pela Lei nº 8.883, de 1994)
II - comprovação da necessidade 8.883, de 1994) III - quinze dias para a tomada d
ou utilidade da alienação; III - em jornal diário de grande c e preços, nos casos não especific
III - adoção do procedimento lici irculação no Estado e também, s ados na alínea "b" do inciso ante
tatório, sob a modalidade de con e houver, em jornal de circulaçã rior, ou leilão; (Redação dada pe
corrência ou leilão. (Redação da o no Município ou na região ond la Lei nº 8.883, de 1994)
da pela Lei nº 8.883, de 1994) e será realizada a obra, prestado IV - cinco dias úteis para convite
o serviço, fornecido, alienado ou . (Redação dada pela Lei nº 8.88
CAPÍTULO II - DA LICITAÇ alugado o bem, podendo ainda a 3, de 1994)
ÃO Administração, conforme o vult § 3o Os prazos estabelecidos no
Seção I - Das Modalidades, Limi o da licitação, utilizar- Parágrafo anterior serão contado
tes e Dispensa se de outros meios de divulgação s a partir da última publicação d
Art. 20. As licitações serão efetu para ampliar a área de competiç o edital resumido ou da expediçã
adas no local onde se situar a rep ão. (Redação dada pela Lei nº 8. o do convite, ou ainda da efetiva
artição interessada, salvo por mo 883, de 1994) disponibilidade do edital ou do c
tivo de interesse público, devida § 1o O aviso publicado conterá a onvite e respectivos anexos, prev
mente justificado. indicação do local em que os int alecendo a data que ocorrer mais
Parágrafo único. O disposto nest eressados poderão ler e obter o t tarde. (Redação dada pela Lei nº
e artigo não impedirá a habilitaç exto integral do edital e todas as 8.883, de 1994)
ão de interessados residentes ou informações sobre a licitação. § 4o Qualquer modificação no
sediados em outros locais. § 2o O prazo mínimo até o ed ital exige divulgação pela
Art. 21. Os avisos contendo os r recebi mento das propostas ou mesm a forma que se deu o
esumos dos editais das concorrê da realiz ação do evento será: texto origin al, reabrindo-
ncias, das tomadas de preços, do I - quarenta e cinco dias para: (R se o prazo inicialmente estabelec
s concursos e dos leilões, embor edação dada pela Lei nº 8.883, d ido, exceto quando, inqüestionav
a realizados no local da repartiçã e 1994) elmente, a alteração não afetar a
o interessada, deverão ser public a) concurso; (Incluída pela Lei n formulação das propostas.
ados com antecedência, no míni º 8.883, de 1994) Art. 22. São modalidades de licit
mo, por uma vez: (Redação dada b) concorrência, quando o contra ação:
pela Lei nº 8.883, de 1994) to a ser celebrado contemplar o r I - concorrência;
I - no Diário Oficial da União, q egime de empreitada integral ou II - tomada de preços;
uando se tratar de licitação feita quando a licitação for do tipo "m III - convite;
por órgão ou entidade da Admini elhor técnica" ou "técnica e preç IV - concurso;
stração Pública Federal e, ainda, o"; (Incluída pela Lei nº 8.883, d V - leilão.
quando se tratar de obras financi e 1994) § 1o Concorrência é a modalidad
adas parcial ou totalmente com r e de licitação entre quaisquer int
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eressados que, na fase inicial de ta no Art. 19, a quem oferecer o º 9.648, de 1998) (Vide Decreto
habilitação preliminar, comprove maior lance, igual ou superior ao nº 9.412, de 2018) (Vigência) a)
m possuir os requisitos mínimos valor da avaliação. (Redação da convite - até R$ 150.000,00 (c
de qualificação exigidos no edita da pela Lei nº 8.883, de 1994) ento e cinquenta mil reais); (Red
l para execução de seu objeto. § 6o Na hipótese do § 3o deste art ação dada pela Lei nº 9.648, de 1
§ 2o Tomada de preços é a igo, existindo na praça mais de 3 998) (Vide Decreto nº 9.412, de
modal idade de licitação entre (três) possíveis interessados, a c 2018) (Vigência)
interessa dos devidamente ada novo convite, realizado para b) tomada de preços - até R$ 1.5
cadastrados ou que atenderem a objeto idêntico ou assemelhado, é 00.000,00 (um milhão e quinhen
todas as condiç ões exigidas para obrigatório o convite a, no mín tos mil reais); (Redação dada pel
cadastramento até o terceiro dia imo, mais um interessado, enqua a Lei nº 9.648, de 1998) (Vide D
anterior à data do recebimento nto existirem cadastrados não co ecreto nº 9.412, de 2018) (Vigên
das propostas, o bservada a nvidados nas últimas licitações. ( cia)
necessária qualificaçã o. Redação dada pela Lei nº 8.883, c) concorrência: acima de R$ 1.5
§ 3o Convite é a modalidade de li de 1994) 00.000,00 (um milhão e quinhen
citação entre interessados do ram § 7o Quando, por limitações do tos mil reais); (Redação dada pel
o pertinente ao seu objeto, cadast mercado ou manifesto desinteres a Lei nº 9.648, de 1998) (Vide D
rados ou não, escolhidos e convi se dos convidados, for impossíve ecreto nº 9.412, de 2018) (Vigên
dados em número mínimo de 3 (t l a obtenção do número mínimo cia)
rês) pela unidade administrativa, a de licitantes exigidos no § 3o des II - para compras e serviços não
qual afixará, em local apropria do, te artigo, essas circunstâncias de referidos no inciso anterior:
cópia do instrumento convoc verão ser devidamente justificad (Red ação dada pela Lei nº
atório e o estenderá aos demais c as no processo, sob pena de repet 9.648, de 1 998) (Vide Decreto
adastrados na correspondente es ição do convite. nº 9.412, de 2018) (Vigência)
pecialidade que manifestarem se u § 8o É vedada a criação de outras a) convite - até R$ 80.000,00
interesse com antecedência de até modalidades de licitação ou a co (oit enta mil reais); (Redação
24 (vinte e quatro) horas da a mbinação das referidas neste arti dada p ela Lei nº 9.648, de 1998)
presentação das propostas. go. (Vide Decreto nº 9.412, de
§ 4o Concurso é a modalidade de § 9o Na hipótese do Parágrafo 2o 2018) (Vigê ncia)
licitação entre quaisquer interes deste artigo, a administração so b) tomada de preços - até R$ 650
sados para escolha de trabalho té mente poderá exigir do licitante .000,00 (seiscentos e cinquenta
cnico, científico ou artístico, me não cadastrado os documentos pr mil reais); (Redação dada pela L
diante a instituição de prêmios o evistos nos arts. 27 a 31, que co ei nº 9.648, de 1998) (Vide Decr
u remuneração aos vencedores, c mprovem habilitação compatível eto nº 9.412, de 2018) (Vigência
onforme critérios constantes de e com o objeto da licitação, nos te )
dital publicado na imprensa ofici rmos do edital. (Incluído pela Le i c) concorrência - acima de R$ 65
al com antecedência mínima de nº 8.883, de 1994) 0.000,00 (seiscentos e cinquenta
45 (quarenta e cinco) dias. Art. 23. As modalidades de licit mil reais). (Redação dada pela L
§ 5o Leilão é a modalidade de lic ação a que se referem os incisos ei nº 9.648, de 1998) (Vide Decr
itação entre quaisquer interessad I a III do artigo anterior serão det eto nº 9.412, de 2018) (Vigência
os para a venda de bens móveis i erminadas em função dos seguin )
nservíveis para a administração tes limites, tendo em vista o valo § 1o As obras, serviços e compra
ou de produtos legalmente apree r estimado da contratação: s efetuadas pela Administração s
ndidos ou penhorados, ou para a I - para obras e serviços de enge erão divididas em tantas parcelas
alienação de bens imóveis previs nharia: (Redação dada pela Lei n quantas se comprovarem técnica
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e economicamente viáveis, proc serviço, ou ainda para obras e ser mado por maior número. (Incluí
edendo- viços da mesma natureza e no m do pela Lei nº 11.107, de 2005)
se à licitação com vistas ao melh esmo local que possam ser realiz Art. 24. É dispensável a licitaçã
or aproveitamento dos recursos d adas conjunta e concomitanteme o: (Vide Lei nº 12.188, de 2.010)
isponíveis no mercado e à ampli nte, sempre que o somatório de s Vigência
ação da competitividade sem per eus valores caracterizar o caso d I - para obras e serviços de enge
da da economia de escala. (Reda e "tomada de preços" ou "concor nharia de valor até 10% (dez por
ção dada pela Lei nº 8.883, de 19 rência", respectivamente, nos ter cento) do limite previsto na alíne
94) mos deste artigo, exceto para as a "a", do inciso I do artigo anteri
§ 2o Na execução de obras e serv parcelas de natureza específica q or, desde que não se refiram a pa
iços e nas compras de bens, parc ue possam ser executadas por pe rcelas de uma mesma obra ou ser
eladas nos termos do Parágrafo a ssoas ou empresas de especialida viço ou ainda para obras e serviç
nterior, a cada etapa ou conjunto de diversa daquela do executor d os da mesma natureza e no mes
de etapas da obra, serviço ou co a obra ou serviço. (Redação dada mo local que possam ser realizad
mpra, há de corresponder licitaçã pela Lei nº 8.883, de 1994) as conjunta e concomitantemente
o distinta, preservada a modalida § 6o As organizações industriais ; (Redação dada pela Lei nº 9.64
de pertinente para a execução do da Administração Federal direta, 8, de 1998)
objeto em licitação. (Redação d em face de suas peculiaridades, II - para outros serviços e compr
ada pela Lei nº 8.883, de 1994) obedecerão aos limites estabeleci as de valor até 10% (dez por cent
§ 3o A concorrência é a modalid dos no inciso I deste artigo tamb o) do limite previsto na alínea "a
ade de licitação cabível, qualque ém para suas compras e serviços ", do inciso II do artigo anterior e
r que seja o valor de seu objeto, t em geral, desde que para a aquisi para alienações, nos casos prev
anto na compra ou alienação de ção de materiais aplicados exclu istos nesta Lei, desde que não se
bens imóveis, ressalvado o dispo sivamente na manutenção, repar refiram a parcelas de um mesmo
sto no Art. 19, como nas conces o ou fabricação de meios operaci serviço, compra ou alienação de
sões de direito real de uso e nas l onais bélicos pertencentes à Uni maior vulto que possa ser realiza
icitações internacionais, admitin ão. (Incluído pela Lei nº 8.883, d da de uma só vez; (Redação dad
do- e 1994) a pela Lei nº 9.648, de 1998)
se neste último caso, observados § 7o Na compra de bens de natur III - nos casos de guerra ou
os limites deste artigo, a tomada eza divisível e desde que não haj grav e perturbação da ordem;
de preços, quando o órgão ou ent a prejuízo para o conjunto ou co IV - nos casos de emergência ou
idade dispuser de cadastro intern mplexo, é permitida a cotação de de calamidade pública, quando c
acional de fornecedores ou o con quantidade inferior à demandad aracterizada urgência de atendim
vite, quando não houver fornece a na licitação, com vistas a ampli ento de situação que possa ocasi
dor do bem ou serviço no País. ( ação da competitividade, podend onar prejuízo ou comprometer a
Redação dada pela Lei nº 8.883, o o edital fixar quantitativo míni segurança de pessoas, obras, ser
de 1994) mo para preservar a economia de viços, equipamentos e outros ben
§ 4o Nos casos em que couber co escala. (Incluído pela Lei nº 9.6 s, públicos ou particulares, e som
nvite, a Administração poderá ut 48, de 1998) ente para os bens necessários ao
ilizar a tomada de preços e, em q § 8o No caso de consórcios atendimento da situação emerge
ualquer caso, a concorrência. públi cos, aplicar-se- ncial ou calamitosa e para as par
§ 5o É vedada a utilização da mo á o dobro dos valores mencionad celas de obras e serviços que pos
dalidade "convite" ou "tomada d e os no caput deste artigo quando f sam ser concluídas no prazo máx
preços", conforme o caso, para ormado por até 3 (três) entes da imo de 180 (cento e oitenta) dias
parcelas de uma mesma obra ou Federação, e o triplo, quando for consecutivos e ininterruptos, co
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ntados da ocorrência da emergên República, ouvido o Conselho d o pelo Congresso Nacional, quan
cia ou calamidade, vedada a pror e Defesa Nacional; (Regulament do as condições ofertadas forem
rogação dos respectivos contrato o) manifestamente vantajosas para
s; X - para a compra ou locação de o Poder Público; (Redação dada
V - quando não acudirem interes imóvel destinado ao atendimento pela Lei nº 8.883, de 1994)
sados à licitação anterior e esta, j das finalidades precípuas da ad XV - para a aquisição ou restaur
ustificadamente, não puder ser re ministração, cujas necessidades ação de obras de arte e objetos hi
petida sem prejuízo para a Admi de instalação e localização condi stóricos, de autenticidade certific
nistração, mantidas, neste caso, t cionem a sua escolha, desde que ada, desde que compatíveis ou in
odas as condições preestabelecid o preço seja compatível com o v erentes às finalidades do órgão o
as; alor de mercado, segundo avalia u entidade.
VI - quando a União tiver que int ção prévia; (Redação dada pela XVI - para a impressão dos diári
ervir no domínio econômico par Lei nº 8.883, de 1994) os oficiais, de formulários padro
a regular preços ou normalizar o XI - na contratação de remanesc nizados de uso da administração,
abastecimento; ente de obra, serviço ou forneci e de edições técnicas oficiais, be
VII - quando as propostas aprese mento, em consequência de resci m como para prestação de serviç
ntadas consignarem preços mani são contratual, desde que atendid os de informática a pessoa jurídi
festamente superiores aos pratica a a ordem de classificação da lici ca de direito público interno, por
dos no mercado nacional, ou for tação anterior e aceitas as mesma órgãos ou entidades que integre
em incompatíveis com os fixado s condições oferecidas pelo licita m a Administração Pública, cria
s pelos órgãos oficiais competent nte vencedor, inclusive quanto a dos para esse fim específico; (In
es, casos em que, observado o Pa o preço, devidamente corrigido; cluído pela Lei nº 8.883, de 1994
rágrafo único do Art. 48 desta L XII - nas compras de hortifrutigr )
ei e, persistindo a situação, será anjeiros, pão e outros gêneros pe XVII - para a aquisição de comp
admitida a adjudicação direta do recíveis, no tempo necessário par onentes ou peças de origem naci
s bens ou serviços, por valor não a a realização dos processos licit onal ou estrangeira, necessários
superior ao constante do registro atórios correspondentes, realizad à manutenção de equipamentos d
de preços, ou dos serviços; (Vi as diretamente com base no preç urante o período de garantia técn
de § 3º do Art. 48) o do dia; (Redação dada pela Lei ica, junto ao fornecedor original
VIII - para a aquisição, por pesso nº 8.883, de 1994) desses equipamentos, quando tal
a jurídica de direito público inter XIII - na contratação de instituiç condição de exclusividade for in
no, de bens produzidos ou serviç ão brasileira incumbida regiment dispensável para a vigência da g
os prestados por órgão ou entida al ou estatutariamente da pesquis arantia; (Incluído pela Lei nº 8.8
de que integre a Administração P a, do ensino ou do desenvolvime 83, de 1994)
ública e que tenha sido criado pa nto institucional, ou de instituiçã XVIII - nas compras ou contrata
ra esse fim específico em data an o dedicada à recuperação social ções de serviços para o abasteci
terior à vigência desta Lei, desde do preso, desde que a contratada mento de navios, embarcações, u
que o preço contratado seja com detenha inquestionável reputaçã nidades aéreas ou tropas e seus
patível com o praticado no merc o ético- meios de deslocamento quando e
ado; (Redação dada pela Lei nº 8 profissional e não tenha fins lucr m estada eventual de curta duraç
.883, de 1994) ativos; (Redação dada pela Lei n ão em portos, aeroportos ou loca
IX - quando houver possibilidad º 8.883, de 1994) lidades diferentes de suas sedes,
e de comprometimento da segura XIV - para a aquisição de bens o por motivo de movimentação op
nça nacional, nos casos estabelec u serviços nos termos de acordo eracional ou de adestramento, qu
idos em decreto do Presidente da internacional específico aprovad ando a exiguidade dos prazos leg
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ais puder comprometer a normali XXIII - na contratação realizada poder público como catadores de
dade e os propósitos das operaçõ por empresa pública ou sociedad e materiais recicláveis, com o uso
es e desde que seu valor não exc de economia mista com suas su de equipamentos compatíveis co
eda ao limite previsto na alínea " bsidiárias e controladas, para a a m as normas técnicas, ambientai
a" do inciso II do Art. 23 desta quisição ou alienação de bens, pr s e de saúde pública. (Redação d
Lei: (Incluído pela Lei nº 8.883, estação ou obtenção de serviços, ada pela Lei nº 11.445, de 2007).
de 1994) desde que o preço contratado sej a (Vigência)
XIX - para as compras de materi compatível com o praticado no XXVIII – para o fornecimento d
al de uso pelas Forças Armadas, mercado. (Incluído pela Lei nº 9 e bens e serviços, produzidos ou
com exceção de materiais de uso .648, de 1998) prestados no País, que envolvam
pessoal e administrativo, quand XXIV - para a celebração de con , cumulativamente, alta complexi
o houver necessidade de manter tratos de prestação de serviços c dade tecnológica e defesa nacion
a padronização requerida pela es om as organizações sociais, quali al, mediante parecer de comissão
trutura de apoio logístico dos me ficadas no âmbito das respectiva especialmente designada pela au
ios navais, aéreos e terrestres, m s esferas de governo, para ativid toridade máxima do órgão. (Incl
ediante parecer de comissão insti ades contempladas no contrato d uído pela Lei nº 11.484, de 2007
tuída por decreto; (Incluído pela e gestão. (Incluído pela Lei nº 9. ).
Lei nº 8.883, de 1994) 648, de 1998) XXIX – na aquisição de bens e c
XX - na contratação de associaçã XXV - na contratação realizada ontratação de serviços para atend
o de portadores de deficiência fís por Instituição Científica e Tecn er aos contingentes militares das
ica, sem fins lucrativos e de com ológica - ICT ou por agência de f Forças Singulares brasileiras em
provada idoneidade, por órgãos omento para a transferência de te pregadas em operações de paz n o
ou entidades da Admininistração cnologia e para o licenciamento exterior, necessariamente justif
Pública, para a prestação de serv de direito de uso ou de exploraçã icadas quanto ao preço e à escol
iços ou fornecimento de mão-de- o de criação protegida. (Incluído ha do fornecedor ou executante e
obra, desde que o preço contrata pela Lei nº 10.973, de 2004) ratificadas pelo Comandante da
do seja compatível com o pratica XXVI – na celebração de contrat Força. (Incluído pela Lei nº 11.7
do no mercado. (Incluído pela L o de programa com ente da Fede 83, de 2008).
ei nº 8.883, de 1994) ração ou com entidade de sua ad XXX - na contratação de institui
XXI - para a aquisição ou contra ministração indireta, para a prest ção ou organização, pública ou p
tação de produto para pesquisa e ação de serviços públicos de for rivada, com ou sem fins lucrativ
desenvolvimento, limitada, no ca ma associada nos termos do auto os, para a prestação de serviços d
so de obras e serviços de engenh rizado em contrato de consórcio e assistência técnica e extensão r
aria, a 20% (vinte por cento) do público ou em convênio de coop ural no âmbito do Programa Nac
valor de que trata a alínea “b” do eração. (Incluído pela Lei nº 11. ional de Assistência Técnica e E
inciso I do caput do Art. 23; (In 107, de 2005) xtensão Rural na Agricultura Fa
cluído pela Lei nº 13.243, de 201 XXVII - na contratação da coleta miliar e na Reforma Agrária, inst
6) , processamento e comercializaç ituído por lei federal. (Incluído p
XXII - na contratação de forneci ão de resíduos sólidos urbanos re ela Lei nº 12.188, de 2.010) Vigê
mento ou suprimento de energia cicláveis ou reutilizáveis, em áre ncia
elétrica e gás natural com conces as com sistema de coleta seletiva XXXI - nas contratações visando
sionário, permissionário ou autor de lixo, efetuados por associaçõ es ao cumprimento do disposto nos
izado, segundo as normas da legi ou cooperativas formadas excl arts. 3o, 4o, 5o e 20 da Lei no 10.
slação específica; (Incluído pela usivamente por pessoas físicas d e 973, de 2 de dezembro de 2004,
Lei nº 9.648, de 1998) baixa renda reconhecidas pelo observados os princípios gerais d
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e contratação dela constantes. (In e que tenha sido criada para esse § 4o Não se aplica a vedação pre
cluído pela Lei nº 12.349, de 201 fim específico em data anterior à vista no inciso I do caput do Art
0) vigência desta Lei, desde que o . 9o à hipótese prevista no inciso
XXXII - na contratação em que preço contratado seja compatível XXI do caput. (Incluído pela Le
houver transferência de tecnolog com o praticado no mercado. (In i nº 13.243, de 2016)
ia de produtos estratégicos para cluído pela Lei nº 13.204, de 201 Art. 25. É inexigível a licitação
o Sistema Único de Saúde - SUS 5) quando houver inviabilidade de
, no âmbito da Lei no 8.080, de 1 XXXV - para a construção, a a competição, em especial:
9 de setembro de 1990, conform mpliação, a reforma e o aprimo I - para aquisição de materiais, e
e elencados em ato da direção na ramento de estabelecimentos pe quipamentos, ou gêneros que só
cional do SUS, inclusive por oca nais, desde que configurada sit possam ser fornecidos por produ
sião da aquisição destes produtos uação de grave e iminente risco tor, empresa ou representante co
durante as etapas de absorção te à segurança pública. (Incluído p mercial exclusivo, vedada a pref
cnológica. (Incluído pela Lei nº ela Lei nº 13.500, de 2017) erência de marca, devendo a co
12.715, de 2012) § 1o Os percentuais referidos nos mprovação de exclusividade ser
XXXIII - na contratação de entid incisos I e II do caput deste artig feita através de atestado fornecid o
ades privadas sem fins lucrativos o serão 20% (vinte por cento) pa pelo órgão de registro do comé
, para a implementação de cister ra compras, obras e serviços cont rcio do local em que se realizaria a
nas ou outras tecnologias sociais ratados por consórcios públicos, licitação ou a obra ou o serviç o,
de acesso à água para consumo h sociedade de economia mista, e pelo Sindicato, Federação ou
umano e produção de alimentos, mpresa pública e por autarquia o Confederação Patronal, ou, ainda ,
para beneficiar as famílias rurais u fundação qualificadas, na form pelas entidades equivalentes; II -
de baixa renda atingidas pela sec a da lei, como Agências Executi para a contratação de serviço s
a ou falta regular de água. (Incluí vas. (Incluído pela Lei nº 12.715, técnicos enumerados no Art. 1 3
do pela Lei nº 12.873, de 2013) de 2012) desta Lei, de natureza singular,
XXXIV - para a aquisição por pe § 2o O limite temporal de criação com profissionais ou empresas d e
ssoa jurídica de direito público i do órgão ou entidade que integr notória especialização, vedada a
nterno de insumos estratégicos p e a administração pública estabel inexigibilidade para serviços d e
ara a saúde produzidos ou distrib ecido no inciso VIII do caput des publicidade e divulgação;
uídos por fundação que, regimen te artigo não se aplica aos órgãos III - para contratação de profissi
tal ou estatutariamente, tenha por ou entidades que produzem prod onal de qualquer setor artístico,
finalidade apoiar órgão da admi utos estratégicos para o SUS, no diretamente ou através de empre
nistração pública direta, sua auta âmbito da Lei no 8.080, de 19 de sário exclusivo, desde que consa
rquia ou fundação em projetos d setembro de 1990, conforme ele grado pela crítica especializada o
e ensino, pesquisa, extensão, des ncados em ato da direção nacion u pela opinião pública.
envolvimento institucional, cient al do SUS. (Incluído pela Lei nº § 1o Considera-
ífico e tecnológico e estímulo à i 12.715, de 2012) se de notória especialização o pr
novação, inclusive na gestão ad § 3o A hipótese de dispensa prev ofissional ou empresa cujo conce
ministrativa e financeira necessá ista no inciso XXI do caput, qua ito no campo de sua especialidad
ria à execução desses projetos, o ndo aplicada a obras e serviços d e, decorrente de desempenho ant
u em parcerias que envolvam tra e engenharia, seguirá procedime erior, estudos, experiências, publ
nsferência de tecnologia de prod ntos especiais instituídos em reg icações, organização, aparelham
utos estratégicos para o Sistema ulamentação específica. (Incluíd ento, equipe técnica, ou de outro s
Único de Saúde – SUS, nos term o pela Lei nº 13.243, de 2016) requisitos relacionados com su as
os do inciso XXXII deste artigo, atividades, permita inferir que
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o seu trabalho é essencial e indis os bens serão alocados. ta, conforme o caso, consistirá e
cutivelmente o mais adequado à (Incluído pela Lei nº 9.648, de m: (Redação dada pela Lei nº
plena satisfação do objeto do con 1998) 12. 440, de 2011) (Vigência)
trato. I - prova de inscrição no Cadastr
§ 2o Na hipótese deste artigo e e Seção II - Da Habilitação o de Pessoas Físicas (CPF) ou
m qualquer dos casos de dispens Art. 27. Para a habilitação nas li no Cadastro Geral de
a, se comprovado superfaturame citações exigir-se- Contribuintes (CGC);
nto, respondem solidariamente p á dos interessados, exclusivamen II - prova de inscrição no cadastr
elo dano causado à Fazenda Públ te, documentação relativa a: o de contribuintes estadual ou m
ica o fornecedor ou o prestador d I - habilitação jurídica; unicipal, se houver, relativo ao d
e serviços e o agente público res II - qualificação técnica; omicílio ou sede do licitante, per
ponsável, sem prejuízo de outras III - qualificação econômico- tinente ao seu ramo de atividade
sanções legais cabíveis. financeira; e compatível com o objeto contr
Art. 26. As dispensas previstas n IV – regularidade fiscal e trabalh atual;
os §§ 2o e 4o do Art. 17 e no inci ista; (Redação dada pela Lei nº 1 III - prova de regularidade para c
so III e seguintes do Art. 24, as s 2.440, de 2011) (Vigência) om a Fazenda Federal, Estadual
ituações de inexigibilidade referi V – cumprimento do disposto no e Municipal do domicílio ou sed
das no Art. 25, necessariamente inciso XXXIII do Art. 7o da Co e do licitante, ou outra equivalen
justificadas, e o retardamento pre nstituição Federal. (Incluído pela te, na forma da lei;
visto no final do Parágrafo único Lei nº 9.854, de 1999) IV - prova de regularidade relati
do Art. 8o desta Lei deverão ser Art. 28. A documentação relativ va à Seguridade Social e ao Fun
comunicados, dentro de 3 (três) a à habilitação jurídica, conform do de Garantia por Tempo de Se
dias, à autoridade superior, para e o caso, consistirá em: rviço (FGTS), demonstrando situ
ratificação e publicação na impre I - cédula de identidade; ação regular no cumprimento do s
nsa oficial, no prazo de 5 (cinco) II - registro comercial, no caso d encargos sociais instituídos por
dias, como condição para a eficá e empresa individual; lei. (Redação dada pela Lei nº 8
cia dos atos. (Redação dada pela III - ato constitutivo, estatuto ou .883, de 1994)
Lei nº 11.107, de 2005) Parágrafo contrato social em vigor, devida V – prova de inexistência de déb
único. O processo de d ispensa, de mente registrado, em se tratando itos inadimplidos perante a Justi
inexigibilidade ou de de sociedades comerciais, e, no c ça do Trabalho, mediante a apres
retardamento, previsto neste arti aso de sociedades por ações, aco entação de certidão negativa, nos
go, será instruído, no que couber , mpanhado de documentos de ele termos do Título VII-
com os seguintes elementos: ição de seus administradores; IV A da Consolidação das Leis do T
I - caracterização da situação em - inscrição do ato constitutivo , rabalho, aprovada pelo Decreto-
ergencial, calamitosa ou de grav e no caso de sociedades civis, ac Lei no5.452, de 1o de maio de 19
e iminente risco à segurança pú ompanhada de prova de diretoria 43. (Incluído pela Lei nº 12.440,
blica que justifique a dispensa, q em exercício; de 2011) (Vigência)
uando for o caso; (Redação dada V - decreto de autorização, em s Art. 30. A documentação relativ
pela Lei nº 13.500, de 2017) e tratando de empresa ou socieda a à qualificação técnica limitar-
II - razão da escolha do forneced de estrangeira em funcionamento se-á a:
or ou executante; no País, e ato de registro ou auto I - registro ou inscrição na entida
III - justificativa do preço. rização para funcionamento expe de profissional competente;
IV - documento de aprovação do dido pelo órgão competente, qua II - comprovação de aptidão para
s projetos de pesquisa aos quais ndo a atividade assim o exigir. desempenho de atividade pertin
Art. 29. A documentação relativ a ente e compatível em característi
ANOTAÇÕES à regularidade fiscal e trabalhis

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cas, quantidades e prazos com o lor significativo do objeto da lici e, sob as penas cabíveis, vedada
objeto da licitação, e indicação d tação, vedadas as exigências de as exigências de propriedade e d
as instalações e do aparelhament quantidades mínimas ou prazos e localização prévia.
o e do pessoal técnico adequados máximos; (Incluído pela Lei nº 8 § 7º (Vetado). (Redação dada pel
e disponíveis para a realização d .883, de 1994) a Lei nº 8.883, de 1994)
o objeto da licitação, bem como II - (Vetado). (Incluído pela Lei I - (Vetado). (Incluído pela Lei n
da qualificação de cada um dos nº 8.883, de 1994) º 8.883, de 1994)
membros da equipe técnica que s a) (Vetado). (Incluído pela Lei nº II - (Vetado). (Incluído pela Lei
e responsabilizará pelos trabalho 8.883, de 1994) nº 8.883, de 1994)
s; b) (Vetado). (Incluído pela Lei n § 8o No caso de obras, serviços e
III - comprovação, fornecida pel º 8.883, de 1994) compras de grande vulto, de alta
o órgão licitante, de que recebeu § 2o As parcelas de maior relevâ complexidade técnica, poderá a
os documentos, e, quando exigid ncia técnica e de valor significati Administração exigir dos licitant
o, de que tomou conhecimento d vo, mencionadas no Parágrafo an es a metodologia de execução, c
e todas as informações e das con terior, serão definidas no instrum uja avaliação, para efeito de sua
dições locais para o cumpriment ento convocatório. (Redação dad aceitação ou não, antecederá sem
o das obrigações objeto da licitaç a pela Lei nº 8.883, de 1994) pre à análise dos preços e será ef
ão; § 3o Será sempre admitida a com etuada exclusivamente por critéri
IV - prova de atendimento de req provação de aptidão através de c os objetivos.
uisitos previstos em lei especial, ertidões ou atestados de obras ou § 9o Entende-
quando for o caso. serviços similares de complexid se por licitação de alta complexi
§ 1o A comprovação de aptidão r ade tecnológica e operacional eq dade técnica aquela que envolva
eferida no inciso II do "caput" de uivalente ou superior. alta especialização, como fator d
ste artigo, no caso das licitações § 4o Nas licitações para fornecim e extrema relevância para garanti
pertinentes a obras e serviços, se ento de bens, a comprovação de r a execução do objeto a ser cont
rá feita por atestados fornecidos aptidão, quando for o caso, será f ratado, ou que possa compromet
por pessoas jurídicas de direito p eita através de atestados fornecid er a continuidade da prestação de
úblico ou privado, devidamente r os por pessoa jurídica de direito serviços públicos essenciais.
egistrados nas entidades profissi público ou privado. § 10. Os profissionais indicados
onais competentes, limitadas as e § 5o É vedada a exigência de co pelo licitante para fins de compr
xigências a: (Redação dada pela mprovação de atividade ou de ap ovação da capacitação técnico-
Lei nº 8.883, de 1994) tidão com limitações de tempo o operacional de que trata o inciso
I - capacitação técnico- u de época ou ainda em locais es I do § 1º deste artigo deverão par
profissional: comprovação do lic pecíficos, ou quaisquer outras nã ticipar da obra ou serviço objeto
itante de possuir em seu quadro o previstas nesta Lei, que inibam da licitação, admitindo-
permanente, na data prevista par a participação na licitação. se a substituição por profissionai
a entrega da proposta, profission § 6o As exigências mínimas relat s de experiência equivalente ou s
al de nível superior ou outro devi ivas a instalações de canteiros, m uperior, desde que aprovada pela
damente reconhecido pela entida áquinas, equipamentos e pessoal administração. (Incluído pela Le
de competente, detentor de atesta técnico especializado, considera i nº 8.883, de 1994)
do de responsabilidade técnica p dos essenciais para o cumprimen § 11. (Vetado). (Incluído pela
or execução de obra ou serviço d to do objeto da licitação, serão at Le i nº 8.883, de 1994)
e características semelhantes, li endidas mediante a apresentação § 12. (Vetado). (Incluído pela
mitadas estas exclusivamente às de relação explícita e da declara Le i nº 8.883, de 1994)
parcelas de maior relevância e va ção formal da sua disponibilidad
ANOTAÇÕES

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Art. 31. A documentação relativ garantias previstas no § 1o do Ar Art. 32. Os documentos necessá
a à qualificação econômico- t. 56 desta Lei, como dado objeti rios à habilitação poderão ser apr
financeira limitar-se-á a: vo de comprovação da qualificaç esentados em original, por qualq
I - balanço patrimonial e demons ão econômico- uer processo de cópia autenticad
trações contábeis do último exer financeira dos licitantes e para a por cartório competente ou por
cício social, já exigíveis e aprese ef eito de garantia ao servidor da administração ou pu
ntados na forma da lei, que comp adimplement o do contrato a ser blicação em órgão da imprensa o
rovem a boa situação financeira ulteriormente celebrado. ficial. (Redação dada pela Lei nº
da empresa, vedada a sua substit § 3o O capital mínimo ou o valor 8.883, de 1994)
uição por balancetes ou balanços do patrimônio líquido a que se r § 1o A documentação de que trat
provisórios, podendo ser atualiz efere o Parágrafo anterior não po am os arts. 28 a 31 desta Lei pod
ados por índices oficiais quando derá exceder a 10% (dez por cen erá ser dispensada, no todo ou e
encerrado há mais de 3 (três) me to) do valor estimado da contrata m parte, nos casos de convite, co
ses da data de apresentação da pr ção, devendo a comprovação ser ncurso, fornecimento de bens par
oposta; feita relativamente à data da apre a pronta entrega e leilão.
II - certidão negativa de falência sentação da proposta, na forma d § 2o O certificado de registro cad
ou concordata expedida pelo dist a lei, admitida a atualização para astral a que se refere o § 1o do A
ribuidor da sede da pessoa jurídi esta data através de índices ofici rt. 36 substitui os documentos e
ca, ou de execução patrimonial, ais. numerados nos arts. 28 a 31, qua
expedida no domicílio da pessoa § 4o Poderá ser exigida, ainda, a nto às informações disponibiliza
física; relação dos compromissos assum das em sistema informatizado de
III - garantia, nas mesmas modal idos pelo licitante que importem consulta direta indicado no edita l,
idades e critérios previstos no "c diminuição da capacidade operat obrigando-
aput" e § 1o do Art. 56 desta iva ou absorção de disponibilida se a parte a declarar, sob as pena
Lei, limitada a 1% (um por de financeira, calculada esta em lidades legais, a superveniência
cento) do valor estimado do função do patrimônio líquido atu de fato impeditivo da habilitação
objeto da con tratação. alizado e sua capacidade de rotaç . (Redação dada pela Lei nº 9.64
§ 1o A exigência de índices ão. 8, de 1998)
limit ar-se- § 5o A comprovação de boa situa § 3o A documentação referida ne
á à demonstração da capacidade ção financeira da empresa será fe ste artigo poderá ser substituída
financeira do licitante com vistas ita de forma objetiva, através do por registro cadastral emitido po
aos compromissos que terá que cálculo de índices contábeis prev r órgão ou entidade pública, desd
assumir caso lhe seja adjudicado istos no edital e devidamente just e que previsto no edital e o regist
o contrato, vedada a exigência d ificados no processo administrati ro tenha sido feito em obediência
e valores mínimos de faturament vo da licitação que tenha dado in ao disposto nesta Lei.
o anterior, índices de rentabilida ício ao certame licitatório, vedad § 4o As empresas estrangeiras qu e
de ou lucratividade. (Redação da a a exigência de índices e valore não funcionem no País, tanto q
da pela Lei nº 8.883, de 1994) s não usualmente adotados para uanto possível, atenderão, nas lic
§ 2o A Administração, nas comp correta avaliação de situação fin itações internacionais, às exigên
ras para entrega futura e na exec anceira suficiente ao cumpriment cias dos Parágrafos anteriores m
ução de obras e serviços, poderá o das obrigações decorrentes da l ediante documentos equivalentes ,
estabelecer, no instrumento conv icitação. (Redação dada pela Lei autenticados pelos respectivos c
ocatório da licitação, a exigência nº 8.883, de 1994) onsulados e traduzidos por tradut
de capital mínimo ou de patrimô § 6º (Vetado). (Redação dada pel or juramentado, devendo ter repr
nio líquido mínimo, ou ainda as a Lei nº 8.883, de 1994) esentação legal no Brasil com po
ANOTAÇÕES

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deres expressos para receber cita Art. 33. Quando permitida na lic ça caberá, obrigatoriamente, à e
ção e responder administrativa o itação a participação de empresa mpresa brasileira, observado o di
u judicialmente. s em consórcio, observar-se- sposto no inciso II deste artigo.
§ 5o Não se exigirá, para a habili ão as seguintes normas: I - § 2o O licitante vencedor fica obr
tação de que trata este artigo, pré comprovação do compromiss o igado a promover, antes da celeb
vio recolhimento de taxas ou em público ou particular de constit ração do contrato, a constituição e
olumentos, salvo os referentes a uição de consórcio, subscrito pel o registro do consórcio, nos ter
fornecimento do edital, quando s os consorciados; mos do compromisso referido no
olicitado, com os seus elementos II - indicação da empresa respon inciso I deste artigo.
constitutivos, limitados ao valor sável pelo consórcio que deverá
do custo efetivo de reprodução atender às condições de lideranç Seção III - Dos Registros Cadast
gráfica da documentação forneci a, obrigatoriamente fixadas no e rais
da. dital; Art. 34. Para os fins desta Lei, o
§ 6o O disposto no § 4o deste arti III - apresentação dos document s órgãos e entidades da Administ
go, no § 1o do Art. 33 e no § 2o os exigidos nos arts. 28 a 31 dest ração Pública que realizem freqü
do Art. 55, não se aplica às licita a Lei por parte de cada consorcia entemente licitações manterão re
ções internacionais para a aquisi do, admitindo- gistros cadastrais para efeito de h
ção de bens e serviços cujo paga se, para efeito de qualificação té abilitação, na forma regulamenta
mento seja feito com o produto d cnica, o somatório dos quantitati r, válidos por, no máximo, um an
e financiamento concedido por o vos de cada consorciado, e, para o. (Regulamento)
rganismo financeiro internaciona efeito de qualificação econômico § 1o O registro cadastral deverá s
l de que o Brasil faça parte, ou p - er amplamente divulgado e deve
or agência estrangeira de cooper financeira, o somatório dos valor rá estar permanentemente aberto
ação, nem nos casos de contrataç es de cada consorciado, na propo aos interessados, obrigando-
ão com empresa estrangeira, par rção de sua respectiva participaç se a unidade por ele responsável a
a a compra de equipamentos fabr ão, podendo a Administração est proceder, no mínimo anualmen te,
icados e entregues no exterior, d abelecer, para o consórcio, um a através da imprensa oficial e de
esde que para este caso tenha ha créscimo de até 30% (trinta por c jornal diário, a chamamento p
vido prévia autorização do Chefe ento) dos valores exigidos para li úblico para a atualização dos reg
do Poder Executivo, nem nos ca citante individual, inexigível este istros existentes e para o ingress o
sos de aquisição de bens e serviç acréscimo para os consórcios co de novos interessados.
os realizada por unidades admini mpostos, em sua totalidade, por § 2o É facultado às unidades
strativas com sede no exterior. micro e pequenas empresas assi m adm inistrativas utilizarem-
§ 7o A documentação de que trat definidas em lei; se de registros cadastrais de outr
am os arts. 28 a 31 e este artigo IV - impedimento de participaçã os órgãos ou entidades da Admin
poderá ser dispensada, nos termo o de empresa consorciada, na me istração Pública.
s de regulamento, no todo ou em sma licitação, através de mais de Art. 35. Ao requerer inscrição n
parte, para a contratação de prod um consórcio ou isoladamente; o cadastro, ou atualização deste,
uto para pesquisa e desenvolvim V - responsabilidade solidária do a qualquer tempo, o interessado f
ento, desde que para pronta entre s integrantes pelos atos praticado ornecerá os elementos necessário
ga ou até o valor previsto na alín s em consórcio, tanto na fase de s à satisfação das exigências do
ea “a” do inciso II do caput do l icitação quanto na de execução Art. 27 desta Lei.
Art. 23. (Incluído pela Lei nº 13. d o contrato. Art. 36. Os inscritos serão classi
243, de 2016) § 1o No consórcio de empresas b ficados por categorias, tendo-se
rasileiras e estrangeiras a lideran em vista sua especialização, s
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ubdivididas em grupos, segundo VI - pareceres técnicos ou jurídic da licitação, à qual terão acesso e
a qualificação técnica e econômi os emitidos sobre a licitação, dis direito a todas as informações p
ca avaliada pelos elementos cons pensa ou inexigibilidade; ertinentes e a se manifestar todos
tantes da documentação relacion VII - atos de adjudicação do obje os interessados.
ada nos arts. 30 e 31 desta Lei. to da licitação e da sua homolog Parágrafo único. Para os fins des
§ 1o Aos inscritos será fornecido ação; te artigo, consideram-
certificado, renovável sempre qu VIII - recursos eventualmente ap se licitações simultâneas aquelas
e atualizarem o registro. resentados pelos licitantes e resp com objetos similares e com rea
§ 2o A atuação do licitante no cu ectivas manifestações e decisões; lização prevista para intervalos n
mprimento de obrigações assumi IX - despacho de anulação ou de ão superiores a trinta dias e licita
das será anotada no respectivo re revogação da licitação, quando f ções sucessivas aquelas em que,
gistro cadastral. or o caso, fundamentado circunst também com objetos similares, o
Art. 37. A qualquer tempo poder anciadamente; edital subsequente tenha uma da
á ser alterado, suspenso ou cance X - termo de contrato ou instrum ta anterior a cento e vinte dias ap
lado o registro do inscrito que de ento equivalente, conforme o ós o término do contrato resultan
ixar de satisfazer as exigências d cas o; te da licitação antecedente. (Red
o Art. 27 desta Lei, ou as estabel XI - outros comprovantes de pub ação dada pela Lei nº 8.883, de 1
ecidas para classificação cadastr licações; 994)
al. XII - demais documentos relativ Art. 40. O edital conterá no preâ
os à licitação. mbulo o número de ordem em sé
Seção IV - Do Procedimento e J Parágrafo único. As minutas de e rie anual, o nome da repartição i
ulgamento ditais de licitação, bem como as nteressada e de seu setor, a moda
Art. 38. O procedimento da licit dos contratos, acordos, convênio s lidade, o regime de execução e o
ação será iniciado com a abertur ou ajustes devem ser previame nte tipo da licitação, a menção de q
a de processo administrativo, de examinadas e aprovadas por ue será regida por esta Lei, o loc
vidamente autuado, protocolado assessoria jurídica da Administra al, dia e hora para recebimento d
e numerado, contendo a autoriza ção. (Redação dada pela Lei nº 8 a documentação e proposta, bem
ção respectiva, a indicação sucin .883, de 1994) como para início da abertura do
ta de seu objeto e do recurso pró Art. 39. Sempre que o valor esti s envelopes, e indicará, obrigator
prio para a despesa, e ao qual ser mado para uma licitação ou para iamente, o seguinte:
ão juntados oportunamente: um conjunto de licitações simult I - objeto da licitação, em descriç
I - edital ou convite e respectivos âneas ou sucessivas for superior ão sucinta e clara;
anexos, quando for o caso; a 100 (cem) vezes o limite previs II - prazo e condições para assin
II - comprovante das publicações to no Art. 23, inciso I, alínea "c" atura do contrato ou retirada dos
do edital resumido, na forma do desta Lei, o processo licitatório instrumentos, como previsto no
Art. 21 desta Lei, ou da entrega será iniciado, obrigatoriamente, Art. 64 desta Lei, para execução
do convite; com uma audiência pública conc do contrato e para entrega do ob
III - ato de designação da comiss edida pela autoridade responsáve jeto da licitação;
ão de licitação, do leiloeiro admi l com antecedência mínima de 1 III - sanções para o caso de inadi
nistrativo ou oficial, ou do respo 5 (quinze) dias úteis da data prev mplemento;
nsável pelo convite; ista para a publicação do edital, e IV - local onde poderá ser
IV - original das propostas e dos divulgada, com a antecedência exami nado e adquirido o
documentos que as instruírem; V mínima de 10 (dez) dias úteis de projeto básic o;
- atas, relatórios e deliberaçõe s sua realização, pelos mesmos me V - se há projeto executivo dispo
da Comissão Julgadora; ios previstos para a publicidade nível na data da publicação do e
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dital de licitação e o local onde p XIII - limites para pagamento de para sua divulgação e
ossa ser examinado e adquirido; instalação e mobilização para ex fornecime nto aos interessados.
VI - condições para participação ecução de obras ou serviços que § 2o Constituem anexos do edital ,
na licitação, em conformidade co serão obrigatoriamente previstos dele fazendo parte integrante:
m os arts. 27 a 31 desta Lei, e for em separado das demais parcelas I - o projeto básico e/ou executiv
ma de apresentação das proposta , etapas ou tarefas; o, com todas as suas partes, dese
s; XIV - condições de pagamento, nhos, especificações e outros co
VII - critério para julgamento, co prevendo: mplementos;
m disposições claras e parâmetro a) prazo de pagamento não super II - orçamento estimado em plani
s objetivos; ior a trinta dias, contado a partir lhas de quantitativos e preços uni
VIII - locais, horários e códigos da data final do período de adim tários; (Redação dada pela Lei nº
de acesso dos meios de comunic plemento de cada parcela; (Reda 8.883, de 1994)
ação à distância em que serão for ção dada pela Lei nº 8.883, de III - a minuta do contrato a ser fi
necidos elementos, informações 19 94) rmado entre a Administração e o
e esclarecimentos relativos à licit b) cronograma de desembolso m licitante vencedor;
ação e às condições para atendim áximo por período, em conformi IV - as especificações compleme
ento das obrigações necessárias dade com a disponibilidade de re ntares e as normas de execução p
ao cumprimento de seu objeto; cursos financeiros; ertinentes à licitação.
IX - condições equivalentes de p c) critério de atualização finance § 3o Para efeito do disposto
agamento entre empresas brasilei ira dos valores a serem pagos, de nesta Lei, considera-
ras e estrangeiras, no caso de lici sde a data final do período de adi se como adimplemento da obriga
tações internacionais; mplemento de cada parcela até a ção contratual a prestação do ser
X - o critério de aceitabilidade d data do efetivo pagamento; (Red viço, a realização da obra, a entr
os preços unitário e global, conf ação dada pela Lei nº 8.883, de 1 ega do bem ou de parcela destes,
orme o caso, permitida a fixação 994) bem como qualquer outro event o
de preços máximos e vedados a f d) compensações financeiras e p contratual a cuja ocorrência est eja
ixação de preços mínimos, critéri enalizações, por eventuais atraso vinculada a emissão de docu
os estatísticos ou faixas de variaç s, e descontos, por eventuais ante mento de cobrança.
ão em relação a preços de referê cipações de pagamentos; § 4o Nas compras para entrega i
ncia, ressalvado o disposto nos P e) exigência de seguros, quando mediata, assim entendidas aquel
arágrafos 1º e 2º do Art. 48; (Re for o caso; as com prazo de entrega até trint
dação dada pela Lei nº 9.648, de XV - instruções e normas para o a dias da data prevista para apres
1998) s recursos previstos nesta Lei; entação da proposta, poderão ser
XI - critério de reajuste, que dev XVI - condições de recebimento dispensadas: (Incluído pela Lei
erá retratar a variação efetiva do do objeto da licitação; nº 8.883, de 1994)
custo de produção, admitida a ad XVII - outras indicações específi I - o disposto no inciso XI deste
oção de índices específicos ou se cas ou peculiares da licitação. artigo; (Incluído pela Lei nº 8.88
toriais, desde a data prevista para § 1o O original do edital deverá s 3, de 1994)
apresentação da proposta, ou do er datado, rubricado em todas as II - a atualização financeira a qu e
orçamento a que essa proposta se folhas e assinado pela autoridade se refere a alínea "c" do inciso
referir, até a data do adimpleme que o expedir, permanecendo no XIV deste artigo, correspondente
nto de cada parcela; (Redação da processo de licitação, e dele extr ao período compreendido entre as
da pela Lei nº 8.883, de 1994) aindo- datas do adimplemento e a pre
XII - (Vetado). (Redação dada p se cópias integrais ou resumidas, vista para o pagamento, desde qu
ela Lei nº 8.883, de 1994)
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e não superior a quinze dias. (Inc § 3o A impugnação feita tempest de bens com recursos provenien
luído pela Lei nº 8.883, de 1994) ivamente pelo licitante não o im tes de financiamento ou doação
§ 5º A Administração Pública p pedirá de participar do processo l oriundos de agência oficial de co
oderá, nos editais de licitação par icitatório até o trânsito em julgad operação estrangeira ou organis
a a contratação de serviços, exigir o da decisão a ela pertinente. mo financeiro multilateral de qu e
da contratada que um percentual § 4o A inabilitação do licitante i o Brasil seja parte, poderão ser
mínimo de sua mão de obra se ja mporta preclusão do seu direito admitidas, na respectiva licitação
oriundo ou egresso do sis tema de participar das fases , as condições decorrentes de aco
prisional, com afinalidade de subsequen tes. rdos, protocolos, convenções ou
ressocialização do reeducan do, na Art. 42. Nas concorrências de â tratados internacionais aprovado
forma estabelecida e m mbito internacional, o edital dev s pelo Congresso Nacional, bem
regulamento. (Incluído pela L erá ajustar- como as normas e procedimento
ei nº 13.500, de 2017) se às diretrizes da política monet s daquelas entidades, inclusive q
Art. 41. A Administração não po ária e do comércio exterior e ate uanto ao critério de seleção da pr
de descumprir as normas e condi nder às exigências dos órgãos co oposta mais vantajosa para a ad
ções do edital, ao qual se acha es mpetentes. ministração, o qual poderá conte
tritamente vinculada. § 1o Quando for permitido ao lici mplar, além do preço, outros fato
§ 1o Qualquer cidadão é parte le tante estrangeiro cotar preço em res de avaliação, desde que por e
gítima para impugnar edital de li moeda estrangeira, igualmente o las exigidos para a obtenção do f
citação por irregularidade na apli poderá fazer o licitante brasileiro inanciamento ou da doação, e qu
cação desta Lei, devendo protoc . e também não conflitem com o p
olar o pedido até 5 (cinco) dias ú § 2o O pagamento feito ao licitan rincípio do julgamento objetivo e
teis antes da data fixada para a a te brasileiro eventualmente contr sejam objeto de despacho moti
bertura dos envelopes de habilita atado em virtude da licitação de vado do órgão executor do contr
ção, devendo a Administração ju que trata o Parágrafo anterior ser á ato, despacho esse ratificado pel
lgar e responder à impugnação e efetuado em moeda brasileira, à a autoridade imediatamente supe
m até 3 (três) dias úteis, sem prej taxa de câmbio vigente no dia útil rior. (Redação dada pela Lei nº 8
uízo da faculdade prevista no § 1 imediatamente anterior à dat a do .883, de 1994)
o do Art. 113.
efetivo pagamento. (Redaçã o § 6o As cotações de todos os
§ 2o Decairá do direito de impug dada pela Lei nº 8.883, de 199 4) licit antes serão para entrega no
nar os termos do edital de licitaç mes mo local de destino.
ão perante a administração o licit § 3o As garantias de pagamento Art. 43. A licitação será process
ante que não o fizer até o segund ao licitante brasileiro serão equiv ada e julgada com observância d
o dia útil que anteceder a abertur alentes àquelas oferecidas ao lici os seguintes procedimentos:
a dos envelopes de habilitação e tante estrangeiro. I - abertura dos envelopes conten
m concorrência, a abertura dos e § 4o Para fins de julgamento da li do a documentação relativa à ha
nvelopes com as propostas em c citação, as propostas apresentada s bilitação dos concorrentes, e sua
onvite, tomada de preços ou con por licitantes estrangeiros serão apreciação;
curso, ou a realização de leilão, a acrescidas dos gravames conseq II - devolução dos envelopes fec
s falhas ou irregularidades que vi üentes dos mesmos tributos que hados aos concorrentes inabilitad
ciariam esse edital, hipótese em oneram exclusivamente os licita os, contendo as respectivas prop
que tal comunicação não terá efe ntes brasileiros quanto à operaçã o ostas, desde que não tenha havid
ito de recurso. (Redação dada pe final de venda. o recurso ou após sua denegação
la Lei nº 8.883, de 1994) § 5o Para a realização de obras, p ;
restação de serviços ou aquisição
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III - abertura dos envelopes cont o processo, vedada a inclusão po § 3o Não se admitirá proposta qu
endo as propostas dos concorrent sterior de documento ou informa e apresente preços global ou unit
es habilitados, desde que transco ção que deveria constar originari ários simbólicos, irrisórios ou de
rrido o prazo sem interposição d amente da proposta. valor zero, incompatíveis com o
e recurso, ou tenha havido desist § 4o O disposto neste artigo s preços dos insumos e salários d
ência expressa, ou após o julgam aplic a- e mercado, acrescidos dos respec
ento dos recursos interpostos; IV se à concorrência e, no que coub tivos encargos, ainda que o ato c
- verificação da conformidad e er, ao concurso, ao leilão, à toma onvocatório da licitação não tenh
de cada proposta com os requis da de preços e ao convite. (Reda a estabelecido limites mínimos, e
itos do edital e, conforme o caso, ção dada pela Lei nº 8.883, de xceto quando se referirem a mate
com os preços correntes no mer 19 94) riais e instalações de propriedade
cado ou fixados por órgão oficial § 5o Ultrapassada a fase de habili do próprio licitante, para os quai
competente, ou ainda com os co tação dos concorrentes (incisos I e s ele renuncie a parcela ou à total
nstantes do sistema de registro d II) e abertas as propostas (incis o idade da remuneração. (Redação
e preços, os quais deverão ser de III), não cabe desclassificá-los por dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
vidamente registrados na ata de j motivo relacionado com a § 4o O disposto no Parágrafo
ulgamento, promovendo- habilitação, salvo em razão de ant erior aplica-
se a desclassificação das propost fatos supervenientes ou só conhe se também às propostas que
as desconformes ou incompatíve cidos após o julgamento. incl uam mão-de-
is; § 6o Após a fase de habilitação, obra estrangeira ou importações
V - julgamento e classificação da não cabe desistência de proposta, de qualquer natureza. (Redação
s propostas de acordo com os cri salvo por motivo justo decorrent dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
térios de avaliação constantes do e de fato superveniente e aceito Art. 45. O julgamento das propo
edital; pela Comissão. stas será objetivo, devendo a Co
VI - deliberação da autoridade c Art. 44. No julgamento das prop missão de licitação ou o respons
ompetente quanto à homologaçã ostas, a Comissão levará em con ável pelo convite realizá-
o e adjudicação do objeto da licit sideração os critérios objetivos d lo em conformidade com os tipo
ação. efinidos no edital ou convite, os s de licitação, os critérios previa
§ 1o A abertura dos envelopes co quais não devem contrariar as no mente estabelecidos no ato conv
ntendo a documentação para hab rmas e princípios estabelecidos p ocatório e de acordo com os fato
ilitação e as propostas será realiz or esta Lei. res exclusivamente nele referido
ada sempre em ato público previ § 1o É vedada a utilização de qua s, de maneira a possibilitar sua af
amente designado, do qual se lav lquer elemento, critério ou fator erição pelos licitantes e pelos órg
rará ata circunstanciada, assinad sigiloso, secreto, subjetivo ou res ãos de controle.
a pelos licitantes presentes e pela ervado que possa ainda que indir § 1o Para os efeitos deste artigo,
Comissão. etamente elidir o princípio da igu constituem tipos de licitação, exc
§ 2o Todos os documentos e pro aldade entre os licitantes. eto na modalidade concurso: (Re
postas serão rubricados pelos lici § 2o Não se considerará qualquer dação dada pela Lei nº 8.883, de
tantes presentes e pela Comissão oferta de vantagem não prevista 1994)
. no edital ou no convite, inclusive I - a de menor preço - quando o c
§ 3o É facultada à Comissão ou a financiamentos subsidiados ou a ritério de seleção da proposta ma
utoridade superior, em qualquer fundo perdido, nem preço ou va is vantajosa para a Administraçã
fase da licitação, a promoção de ntagem baseada nas ofertas dos d o determinar que será vencedor o
diligência destinada a esclarecer emais licitantes. licitante que apresentar a propos
ou a complementar a instrução d ta de acordo com as especificaçõ
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es do edital ou convite e ofertar as propostas quantas necessárias II - uma vez classificadas as pro
o menor preço; até que se atinja a quantidade de postas técnicas, proceder-se-
II - a de melhor técnica; mandada na licitação. (Incluído á à abertura das propostas de pre
III - a de técnica e preço. pela Lei nº 9.648, de 1998) ço dos licitantes que tenham atin
IV - a de maior lance ou oferta - Art. 46. Os tipos de licitação "m gido a valorização mínima estab
nos casos de alienação de bens o elhor técnica" ou "técnica e preç elecida no instrumento convocat
u concessão de direito real de us o" serão utilizados exclusivamen ório e à negociação das condiçõe
o. (Incluído pela Lei nº 8.883, de te para serviços de natureza pred s propostas, com a proponente m
1994) ominantemente intelectual, em e elhor classificada, com base nos
§ 2o No caso de empate entre du special na elaboração de projetos orçamentos detalhados apresenta
as ou mais propostas, e após obe , cálculos, fiscalização, supervisã dos e respectivos preços unitário s
decido o disposto no § 2o do Art o e gerenciamento e de engenhar e tendo como referência o limit e
. 3o desta Lei, a classificação se f ia consultiva em geral e, em parti representado pela proposta de
ará, obrigatoriamente, por sortei cular, para a elaboração de estud menor preço entre os licitantes q
o, em ato público, para o qual to os técnicos preliminares e projet ue obtiveram a valorização míni
dos os licitantes serão convocad os básicos e executivos, ressalva ma;
os, vedado qualquer outro proces do o disposto no § 4o do artigo a III - no caso de impasse na nego
so. nterior. (Redação dada pela Lei ciação anterior, procedimento id
§ 3o No caso da licitação do tipo nº 8.883, de 1994) êntico será adotado, sucessivame
"menor preço", entre os licitante § 1o Nas licitações do tipo "melh nte, com os demais proponentes,
s considerados qualificados a cla or técnica" será adotado o seguin pela ordem de classificação, até
ssificação se dará pela ordem cre te procedimento claramente expl a consecução de acordo para a c
scente dos preços propostos, pre icitado no instrumento convocat ontratação;
valecendo, no caso de empate, e ório, o qual fixará o preço máxi IV - as propostas de preços serão
xclusivamente o critério previsto mo que a Administração se prop devolvidas intactas aos licitante s
no Parágrafo anterior. (Redação õe a pagar: que não forem preliminarmente
dada pela Lei nº 8.883, de 1994) I - serão abertos os envelopes co habilitados ou que não obtivere m
§ 4o Para contratação de bens e s ntendo as propostas técnicas excl a valorização mínima estabele
erviços de informática, a adminis usivamente dos licitantes previa cida para a proposta técnica.
tração observará o disposto no A mente qualificados e feita então a § 2o Nas licitações do tipo "técni
rt. 3o da Lei no 8.248, de 23 de o avaliação e classificação destas ca e preço" será adotado, adicion
utubro de 1991, levando em cont propostas de acordo com os crit almente ao inciso I do Parágrafo
a os fatores especificados em seu érios pertinentes e adequados ao anterior, o seguinte procediment o
Parágrafo 2o e adotando obrigat objeto licitado, definidos com cl claramente explicitado no instr
oriamento o tipo de licitação "téc areza e objetividade no instrume umento convocatório:
nica e preço", permitido o empre nto convocatório e que considere I - será feita a avaliação e a valor
go de outro tipo de licitação nos m a capacitação e a experiência do ização das propostas de preços,
casos indicados em decreto do P proponente, a qualidade técni ca d e acordo com critérios
oder Executivo. (Redação dada p da proposta, compreendendo objetivos preestabelecidos no
ela Lei nº 8.883, de 1994) metodologia, organização, tecnol instrumento convocatório;
§ 5o É vedada a utilização de ogias e recursos materiais a sere m II - a classificação dos proponent
out ros tipos de licitação não utilizados nos trabalhos, e a q es far-se-
previst os neste artigo. ualificação das equipes técnicas a á de acordo com a média ponder
§ 6o Na hipótese prevista no Art. serem mobilizadas para a sua e ada das valorizações das propost
23, § 7º, serão selecionadas tant xecução; as técnicas e de preço, de acordo
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com os pesos preestabelecidos n I - as propostas que não atendam estação de garantia adicional, de
o instrumento convocatório. às exigências do ato convocatóri ntre as modalidades previstas no
§ 3o Excepcionalmente, os tipos o da licitação; § 1º do Art. 56, igual a diferença
de licitação previstos neste artig II - propostas com valor global s entre o valor resultante do Parág
o poderão ser adotados, por auto uperior ao limite estabelecido ou rafo anterior e o valor da corresp
rização expressa e mediante justi com preços manifestamente ine ondente proposta. (Incluído pela
ficativa circunstanciada da maior xeqüiveis, assim considerados aq Lei nº 9.648, de 1998)
autoridade da Administração pr ueles que não venham a ter dem § 3º Quando todos os licitantes f
omotora constante do ato convoc onstrada sua viabilidade através orem inabilitados ou todas as pro
atório, para fornecimento de ben de documentação que comprove postas forem desclassificadas, a
s e execução de obras ou prestaç que os custos dos insumos são c administração poderá fixar aos li
ão de serviços de grande vulto m oerentes com os de mercado e qu citantes o prazo de oito dias úteis
ajoritariamente dependentes de t e os coeficientes de produtividad e para a apresentação de nova doc
ecnologia nitidamente sofisticad são compatíveis com a execuçã o umentação ou de outras proposta
a e de domínio restrito, atestado do objeto do contrato, condiçõ es s escoimadas das causas referida
por autoridades técnicas de reco estas necessariamente especifi s neste artigo, facultada, no caso
nhecida qualificação, nos casos e cadas no ato convocatório da lici de convite, a redução deste prazo
m que o objeto pretendido admiti tação. (Redação dada pela Lei nº para três dias úteis. (Incluído pel
r soluções alternativas e variaçõe 8.883, de 1994) a Lei nº 9.648, de 1998)
s de execução, com repercussões § 1º Para os efeitos do disposto n Art. 49. A autoridade competent
significativas sobre sua qualidad o inciso II deste artigo considera e para a aprovação do procedime
e, produtividade, rendimento e d m- nto somente poderá revogar a lic
urabilidade concretamente mens se manifestamente inexeqüíveis, itação por razões de interesse pú
uráveis, e estas puderem ser adot no caso de licitações de menor p blico decorrente de fato superve
adas à livre escolha dos licitantes reço para obras e serviços de eng niente devidamente comprovado,
, na conformidade dos critérios o enharia, as propostas cujos valor pertinente e suficiente para justi
bjetivamente fixados no ato conv es sejam inferiores a 70% (setent ficar tal conduta, devendo anulá-
ocatório. a por cento) do menor dos segui la por ilegalidade, de ofício ou p
§ 4º (Vetado). (Incluído pela Lei ntes valores: (Incluído pela Lei n or provocação de terceiros, medi
nº 8.883, de 1994) º 9.648, de 1998) ante parecer escrito e devidamen
Art. 47. Nas licitações para a ex a) média aritmética dos valores d te fundamentado.
ecução de obras e serviços, quan as propostas superiores a 50% (c § 1o A anulação do procediment
do for adotada a modalidade de e inquenta por cento) do valor orça o licitatório por motivo de ilegali
xecução de empreitada por preço do pela administração, ou (Incluí dade não gera obrigação de inde
global, a Administração deverá do pela Lei nº 9.648, de 1998) b) nizar, ressalvado o disposto no P
fornecer obrigatoriamente, junto valor orçado pela administraç ão. arágrafo único do Art. 59 desta
com o edital, todos os elementos e (Incluído pela Lei nº 9.648, d e Lei.
informações necessários para q ue 1998) § 2o A nulidade do procedimento
os licitantes possam elaborar suas § 2º Dos licitantes classificados na licitatório induz à do contrato, r
propostas de preços com tot al e forma do Parágrafo anterior c ujo essalvado o disposto no Parágraf
completo conhecimento do o bjeto valor global da proposta for i o único do Art. 59 desta Lei.
da licitação. nferior a 80% (oitenta por cento) § 3o No caso de desfazimento do
Art. 48. Serão desclassificadas: do menor valor a que se referem processo licitatório, fica assegur
as alíneas "a" e "b", será exigida , ado o contraditório e a ampla def
para a assinatura do contrato, pr esa.
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§ 4o O disposto neste artigo e o em que tiver sido tomada a dec § 2o Os bens arrematados serão p
seu s Parágrafos aplica- isão. agos à vista ou no percentual est
se aos atos do procedimento de d § 4o A investidura dos membros abelecido no edital, não inferior a
ispensa e de inexigibilidade de li das Comissões permanentes não 5% (cinco por cento) e, após a
citação. excederá a 1 (um) ano, vedada a assinatura da respectiva ata lavra
Art. 50. A Administração não po recondução da totalidade de seus da no local do leilão, imediatame
derá celebrar o contrato com pret membros para a mesma comissã nte entregues ao arrematante, o q
erição da ordem de classificação o no período subsequente. ual se obrigará ao pagamento do
das propostas ou com terceiros e § 5o No caso de concurso, o julg restante no prazo estipulado no e
stranhos ao procedimento licitató amento será feito por uma comis dital de convocação, sob pena de
rio, sob pena de nulidade. são especial integrada por pessoa perder em favor da Administraç
Art. 51. A habilitação preliminar , s de reputação ilibada e reconhec ão o valor já recolhido.
a inscrição em registro cadastra l, ido conhecimento da matéria em § 3o Nos leilões internacionais, o
a sua alteração ou cancelament o, exame, servidores públicos ou nã pagamento da parcela à vista po
e as propostas serão processad as e o. derá ser feito em até vinte e quat
julgadas por comissão perm Art. 52. O concurso a que se ref ro horas. (Redação dada pela Lei
anente ou especial de, no mínim o, ere o § 4o do Art. 22 desta Lei d nº 8.883, de 1994)
3 (três) membros, sendo pelo eve ser precedido de regulament § 4o O edital de leilão deve ser a
menos 2 (dois) deles servidores o próprio, a ser obtido pelos inter mplamente divulgado, principal
qualificados pertencentes aos qu essados no local indicado no edit mente no município em que se
adros permanentes dos órgãos da al. re alizará. (Incluído pela Lei nº
Administração responsáveis pel a § 1o O regulamento deverá 8.8 83, de 1994)
licitação. indic ar:
§ 1o No caso de convite, a Comis I - a qualificação exigida dos par CAPÍTULO III - DOS CONT
são de licitação, excepcionalmen ticipantes; RATOS
te, nas pequenas unidades admin II - as diretrizes e a forma de apr Seção I - Disposições Preliminar
istrativas e em face da exigüidad e esentação do trabalho; es
de pessoal disponível, poderá s er III - as condições de realização d Art. 54. Os contratos
substituída por servidor forma o concurso e os prêmios a serem administrat ivos de que trata esta
lmente designado pela autoridad e concedidos. Lei regula m-
competente. § 2o Em se tratando de projeto, o se pelas suas cláusulas e pelos pr
§ 2o A Comissão para julgament vencedor deverá autorizar a Ad eceitos de direito público, aplica
o dos pedidos de inscrição em re ministração a executá- ndo-se-
gistro cadastral, sua alteração ou lo quando julgar conveniente. lhes, supletivamente, os princípi
cancelamento, será integrada por Art. 53. O leilão pode ser os da teoria geral dos contratos e
profissionais legalmente habilita cometi do a leiloeiro oficial ou a as disposições de direito privado
dos no caso de obras, serviços ou servido r designado pela .
aquisição de equipamentos. Administração, procedendo- § 1o Os contratos devem estabele
§ 3o Os membros das Comissões se na forma da legislação pertine cer com clareza e precisão as co
de licitação responderão solidari nte. ndições para sua execução, expre
amente por todos os atos pratica § 1o Todo bem a ser leiloado ser ssas em cláusulas que definam o
dos pela Comissão, salvo se posi á previamente avaliado pela Ad s direitos, obrigações e responsa
ção individual divergente estiver ministração para fixação do preç bilidades das partes, em conform
devidamente fundamentada e re o mínimo de arrematação. idade com os termos da licitação
gistrada em ata lavrada na reuniã e da proposta a que se vinculam.
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§ 2o Os contratos decorrentes de u ou a inexigiu, ao convite e à pr I - caução em dinheiro ou em títu
dispensa ou de inexigibilidade d oposta do licitante vencedor; XII - los da dívida pública, devendo es
e licitação devem atender aos ter a legislação aplicável à exe cução tes ter sido emitidos sob a forma
mos do ato que os autorizou e da do contrato e especialment e aos escritural, mediante registro em s
respectiva proposta. casos omissos; istema centralizado de liquidaçã
Art. 55. São cláusulas necessária XIII - a obrigação do contratado o e de custódia autorizado pelo
s em todo contrato as que estabel de manter, durante toda a execuç Banco Central do Brasil e avalia
eçam: ão do contrato, em compatibilida dos pelos seus valores econômic
I - o objeto e seus elementos cara de com as obrigações por ele ass os, conforme definido pelo Mini
cterísticos; umidas, todas as condições de ha stério da Fazenda; (Redação dad
II - o regime de execução ou a fo bilitação e qualificação exigidas a pela Lei nº 11.079, de 2004) II
rma de fornecimento; na licitação. - seguro-
III - o preço e as condições de pa § 1º (Vetado). (Redação dada pel garantia; (Redação dada pela
gamento, os critérios, data-base a Lei nº 8.883, de 1994) Lei nº 8.883, de 1994)
e periodicidade do reajusta § 2o Nos contratos celebrados pe III - fiança bancária. (Redação d
mento de preços, os critérios de la Administração Pública com pe ada pela Lei nº 8.883, de 8.6.94)
atualização monetária entre a dat ssoas físicas ou jurídicas, inclusi § 2o A garantia a que se refere o
a do adimplemento das obrigaçõ ve aquelas domiciliadas no estra caput deste artigo não excederá a
es e a do efetivo pagamento; ngeiro, deverá constar necessaria cinco por cento do valor do cont
IV - os prazos de início de etapas mente cláusula que declare comp rato e terá seu valor atualizado n
de execução, de conclusão, de e etente o foro da sede da Adminis as mesmas condições daquele, re
ntrega, de observação e de recebi tração para dirimir qualquer ques ssalvado o previsto no Parágrafo
mento definitivo, conforme o cas tão contratual, salvo o disposto n 3o deste artigo. (Redação dada p
o; o § 6o do Art. 32 desta Lei. ela Lei nº 8.883, de 1994)
V - o crédito pelo qual correrá a § 3o No ato da liquidação da des § 3o Para obras, serviços e fornec
despesa, com a indicação da clas pesa, os serviços de contabilidad imentos de grande vulto envolve
sificação funcional programática e comunicarão, aos órgãos incu ndo alta complexidade técnica e
e da categoria econômica; mbidos da arrecadação e fiscaliz riscos financeiros consideráveis,
VI - as garantias oferecidas para ação de tributos da União, Estad demonstrados através de parecer
assegurar sua plena execução, qu o ou Município, as característica tecnicamente aprovado pela auto
ando exigidas; s e os valores pagos, segundo o ridade competente, o limite de g
VII - os direitos e as responsabili d isposto no Art. 63 da Lei no arantia previsto no Parágrafo ant
dades das partes, as penalidades 4.32 0, de 17 de março de 1964. erior poderá ser elevado para até
cabíveis e os valores das multas; Art. 56. A critério da autoridade dez por cento do valor do contrat
VIII - os casos de rescisão; competente, em cada caso, e des o. (Redação dada pela Lei nº 8.8
IX - o reconhecimento dos direit de que prevista no instrumento c 83, de 1994)
os da Administração, em caso de onvocatório, poderá ser exigida § 4o A garantia prestada pelo
rescisão administrativa prevista prestação de garantia nas contrat con tratado será liberada ou
no Art. 77 desta Lei; ações de obras, serviços e compr restituíd a após a execução do
X - as condições de importação, as. contrato e, quando em dinheiro,
a data e a taxa de câmbio para co § 1o Caberá ao contratado optar atualizada monetariamente.
nversão, quando for o caso; por uma das seguintes modalida § 5o Nos casos de contratos que i
XI - a vinculação ao edital de lici des de garantia: (Redação dada mportem na entrega de bens pela
tação ou ao termo que a dispenso p ela Lei nº 8.883, de 1994) Administração, dos quais o cont
ratado ficará depositário, ao valo
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r da garantia deverá ser acrescid financeiro, desde que ocorra algu (Incluído pela Lei nº 9.648, de
o o valor desses bens. m dos seguintes motivos, devida 1 998)
Art. 57. A duração dos contratos mente autuados em processo: Art. 58. O regime jurídico dos c
regidos por esta Lei ficará adstri I - alteração do projeto ou especi ontratos administrativos instituíd
ta à vigência dos respectivos cré ficações, pela Administração; o por esta Lei confere à Adminis
ditos orçamentários, exceto quan II - superveniência de fato excep tração, em relação a eles, a prerr
to aos relativos: cional ou imprevisível, estranho ogativa de:
I - aos projetos cujos produtos es à vontade das partes, que altere f I - modificá-
tejam contemplados nas metas es undamentalmente as condições d los, unilateralmente, para
tabelecidas no Plano Plurianual, e execução do contrato; melhor adequação às finalidades
os quais poderão ser prorrogados III - interrupção da execução do de inte resse público,
se houver interesse da Administ contrato ou diminuição do ritmo respeitados os dire itos do
ração e desde que isso tenha sido de trabalho por ordem e no inter contratado; II - rescindi-
previsto no ato convocatório; esse da Administração; los, unilateralmente, nos casos
II - à prestação de serviços a sere IV - aumento das quantidades ini es pecificados no inciso I do
m executados de forma contínua, cialmente previstas no contrato, Art. 7 9 desta Lei;
que poderão ter a sua duração pr nos limites permitidos por esta L III - fiscalizar-lhes a execução;
orrogada por iguais e sucessivos ei; IV - aplicar sanções motivadas p
períodos com vistas à obtenção d V - impedimento de execução do ela inexecução total ou parcial d
e preços e condições mais vantaj contrato por fato ou ato de tercei o ajuste;
osas para a administração, limita ro reconhecido pela Administraç V - nos casos de serviços essenci
da a sessenta meses; (Redação d ão em documento contemporâne ais, ocupar provisoriamente bens
ada pela Lei nº 9.648, de 1998) o à sua ocorrência; móveis, imóveis, pessoal e servi
III - (Vetado). (Redação dada pel VI - omissão ou atraso de provid ços vinculados ao objeto do cont
a Lei nº 8.883, de 1994) ências a cargo da Administração, rato, na hipótese da necessidade
IV - ao aluguel de equipamentos inclusive quanto aos pagamento de acautelar apuração administra
e à utilização de programas de in s previstos de que resulte, direta tiva de faltas contratuais pelo co
formática, podendo a duração est mente, impedimento ou retardam ntratado, bem como na hipótese
ender- ento na execução do contrato, se de rescisão do contrato administr
se pelo prazo de até 48 (quarenta m prejuízo das sanções legais apl ativo.
e oito) meses após o início da vi icáveis aos responsáveis. § 1o As cláusulas econômico-
gência do contrato. § 2o Toda prorrogação de prazo financeiras e monetárias dos con
V - às hipóteses previstas nos inc deverá ser justificada por escrito tratos administrativos não poderã
isos IX, XIX, XXVIII e XXXI d e previamente autorizada pela au o ser alteradas sem prévia concor
o Art. 24, cujos contratos poderã toridade competente para celebra dância do contratado.
o ter vigência por até 120 (cento r o contrato. § 2o Na hipótese do inciso I dest
e vinte) meses, caso haja interess § 3o É vedado o contrato com pr e artigo, as cláusulas econômico-
e da administração. (Incluído pel azo de vigência indeterminado. § financeiras do contrato deverão s
a Lei nº 12.349, de 2010) 4o Em caráter excepcional, dev er revistas para que se mantenha
§ 1o Os prazos de início de etapa idamente justificado e mediante o equilíbrio contratual.
s de execução, de conclusão e de autorização da autoridade superi Art. 59. A declaração de nulidad e
entrega admitem prorrogação, m or, o prazo de que trata o inciso I I do contrato administrativo oper a
antidas as demais cláusulas do c do caput deste artigo poderá ser retroativamente impedindo os
ontrato e assegurada a manutenç prorrogado por até doze meses. efeitos jurídicos que ele, ordinari
ão de seu equilíbrio econômico-
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amente, deveria produzir, além d tes às normas desta Lei e às cláu I - aos contratos de seguro, de fi
e desconstituir os já produzidos. sulas contratuais. nanciamento, de locação em que
Parágrafo único. A nulidade não Parágrafo único. A publicação re o Poder Público seja locatário, e
exonera a Administração do dev sumida do instrumento de contra aos demais cujo conteúdo seja re
er de indenizar o contratado pelo to ou de seus aditamentos na imp gido, predominantemente, por no
que este houver executado até a rensa oficial, que é condição indi rma de direito privado;
data em que ela for declarada e p spensável para sua eficácia, será II - aos contratos em que a Admi
or outros prejuízos regularmente providenciada pela Administraçã nistração for parte como usuária
comprovados, contanto que não l o até o quinto dia útil do mês seg de serviço público.
he seja imputável, promovendo- uinte ao de sua assinatura, para o § 4o É dispensável o "termo de c
se a responsabilidade de quem lh correr no prazo de vinte dias daq ontrato" e facultada a substituiçã
e deu causa. uela data, qualquer que seja o se u o prevista neste artigo, a critério
valor, ainda que sem ônus, ress da Administração e independent
Seção II - Da Formalização dos alvado o disposto no Art. 26 des emente de seu valor, nos casos d
Contratos ta Lei. (Redação dada pela Lei nº e compra com entrega imediata e
Art. 60. Os contratos e seus adit 8.883, de 1994) integral dos bens adquiridos, do
amentos serão lavrados nas repar Art. 62. O instrumento de contra s quais não resultem obrigações f
tições interessadas, as quais man to é obrigatório nos casos de con uturas, inclusive assistência técni
terão arquivo cronológico dos se corrência e de tomada de preços, ca.
us autógrafos e registro sistemáti bem como nas dispensas e inexi Art. 63. É permitido a qualquer l
co do seu extrato, salvo os relati gibilidades cujos preços estejam icitante o conhecimento dos term
vos a direitos reais sobre imóveis compreendidos nos limites desta os do contrato e do respectivo pr
, que se formalizam por instrume s duas modalidades de licitação, ocesso licitatório e, a qualquer in
nto lavrado em cartório de notas, e facultativo nos demais em que teressado, a obtenção de cópia a
de tudo juntando- a Administração puder substituí- utenticada, mediante o pagament
se cópia no processo que lhe deu lo por outros instrumentos hábei o dos emolumentos devidos. Art.
origem. s, tais como carta- 64. A Administração convo cará
Parágrafo único. É nulo e de nen contrato, nota de empenho de de regularmente o interessado para
hum efeito o contrato verbal com spesa, autorização de compra ou assinar o termo de contrato,
a Administração, salvo o de peq ordem de execução de serviço. aceitar ou retirar o instrumento e
uenas compras de pronto pagam § 1o A minuta do futuro contrato quivalente, dentro do prazo e co
ento, assim entendidas aquelas d integrará sempre o edital ou ato ndições estabelecidos, sob pena de
e valor não superior a 5% (cinco convocatório da licitação. decair o direito à contratação, sem
por cento) do limite estabelecido § 2o Em "carta contrato", "nota d prejuízo das sanções previst as no
no Art. 23, inciso II, alínea "a" e empenho de despesa", "autoriz Art. 81 desta Lei.
desta Lei, feitas em regime de ad ação de compra", "ordem de exe § 1o O prazo de convocação pod
iantamento. cução de serviço" ou outros instr erá ser prorrogado uma vez, por i
Art. 61. Todo contrato deve men umentos hábeis aplica- gual período, quando solicitado
cionar os nomes das partes e os d se, no que couber, o disposto no pela parte durante o seu transcur
e seus representantes, a finalidad Art. 55 desta Lei. (Redação dad so e desde que ocorra motivo jus
e, o ato que autorizou a sua lavra a pela Lei nº 8.883, de 1994) tificado aceito pela Administraçã
tura, o número do processo da lic § 3o Aplica- o.
itação, da dispensa ou da inexigi se o disposto nos arts. 55 e 58 a § 2o É facultado à Administração ,
bilidade, a sujeição dos contratan 61 desta Lei e demais normas ge quando o convocado não assina r
rais, no que couber: o termo de contrato ou não acei
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tar ou retirar o instrumento equiv ade dos termos contratuais , salvo: (Redação dada pela Lei n
alente no prazo e condições esta origin ários; º 9.648, de 1998)
belecidos, convocar os licitantes c) quando necessária a modificaç I - (VETADO) (Incluído pela Le
remanescentes, na ordem de clas ão da forma de pagamento, por i i nº 9.648, de 1998)
sificação, para fazê- mposição de circunstâncias supe II - as supressões resultantes de
lo em igual prazo e nas mesmas rvenientes, mantido o valor inici a cordo celebrado entre os
condições propostas pelo primeir al atualizado, vedada a antecipaç contrata ntes. (Incluído pela Lei
o classificado, inclusive quanto a ão do pagamento, com relação a o nº 9.648, de 1998)
os preços atualizados de confor cronograma financeiro fixado, § 3o Se no contrato não houvere m
midade com o ato convocatório, sem a correspondente contrapres sido contemplados preços unit
ou revogar a licitação independe tação de fornecimento de bens o u ários para obras ou serviços, esse
ntemente da cominação prevista execução de obra ou serviço; s serão fixados mediante acordo
no Art. 81 desta Lei. d) para restabelecer a relação qu entre as partes, respeitados os li
§ 3o Decorridos 60 (sessenta) dia e as partes pactuaram inicialmen mites estabelecidos no § 1o deste
s da data da entrega das proposta te entre os encargos do contratad artigo.
s, sem convocação para a contrat o e a retribuição da administraçã § 4o No caso de supressão de obr
ação, ficam os licitantes liberado s o para a justa remuneração da ob as, bens ou serviços, se o contrat
dos compromissos assumidos. ra, serviço ou fornecimento, obje ado já houver adquirido os mater
tivando a manutenção do equilíb iais e posto no local dos trabalho
Seção III - Da Alteração dos Co rio econômico- s, estes deverão ser pagos pela A
ntratos financeiro inicial do contrato, na dministração pelos custos de aqu
Art. 65. Os contratos regidos por hipótese de sobrevirem fatos imp isição regularmente comprovado
esta Lei poderão ser alterados, c revisíveis, ou previsíveis porém s e monetariamente corrigidos, p
om as devidas justificativas, nos de consequências incalculáveis, r odendo caber indenização por ou
seguintes casos: etardadores ou impeditivos da ex tros danos eventualmente decorr
I - unilateralmente pela Administ ecução do ajustado, ou, ainda, e entes da supressão, desde que re
ração: m caso de força maior, caso fort gularmente comprovados.
a) quando houver modificação d uito ou fato do príncipe, configur § 5o Quaisquer tributos ou encar
o projeto ou das especificações, ando álea econômica extraordiná gos legais criados, alterados ou e
para melhor adequação técnica a ria e extracontratual. (Redação d xtintos, bem como a superveniên
os seus objetivos; ada pela Lei nº 8.883, de 1994) § cia de disposições legais, quando
b) quando necessária a modifica 1o O contratado fica obrigado a ocorridas após a data da apresen
ção do valor contratual em decor aceitar, nas mesmas condições c tação da proposta, de comprovad
rência de acréscimo ou diminuiç ontratuais, os acréscimos ou supr a repercussão nos preços contrat
ão quantitativa de seu objeto, no essões que se fizerem nas obras, ados, implicarão a revisão destes
s limites permitidos por esta Lei; serviços ou compras, até 25% (vi para mais ou para menos, confor
II - por acordo das partes: nte e cinco por cento) do valor in me o caso.
a) quando conveniente a substitu icial atualizado do contrato, e, no § 6o Em havendo alteração unilat
ição da garantia de execução; caso particular de reforma de ed eral do contrato que aumente os
b) quando necessária a modifica ifício ou de equipamento, até o li encargos do contratado, a Admin
ção do regime de execução da ob mite de 50% (cinquenta por cent istração deverá restabelecer, por
ra ou serviço, bem como do mod o) para os seus acréscimos. aditamento, o equilíbrio econômi
o de fornecimento, em face de ve § 2o Nenhum acréscimo ou supre co-financeiro inicial.
rificação técnica da inaplicabilid ssão poderá exceder os limites es § 7o (VETADO)
tabelecidos no Parágrafo anterior
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§ 8o A variação do valor contratu zada por um representante da Ad ais resultantes da execução do co
al para fazer face ao reajuste de ministração especialmente desig ntrato.
preços previsto no próprio contra nado, permitida a contratação de § 1o A inadimplência do contrata
to, as atualizações, compensaçõe terceiros para assisti- do, com referência aos encargos
s ou penalizações financeiras dec lo e subsidiá- trabalhistas, fiscais e comerciais
orrentes das condições de pagam lo de informações pertinentes a e não transfere à Administração P
ento nele previstas, bem como o ssa atribuição. ública a responsabilidade por
empenho de dotações orçamentá § 1o O representante da Administ seu pagamento, nem poderá
rias suplementares até o limite d ração anotará em registro própri o onerar o objeto do contrato ou
o seu valor corrigido, não caract todas as ocorrências relacionad as restringir a regularização e o uso
erizam alteração do mesmo, pod com a execução do contrato, d das obra s e edificações,
endo ser registrados por simples eterminando o que for necessário inclusive perante o Registro de
apostila, dispensando a celebraçã à regularização das faltas ou def Imóveis. (Redaçã o dada pela
o de aditamento. eitos observados. Lei nº 9.032, de 199 5)
§ 2o As decisões e providências § 2o A Administração Pública re
Seção IV - Da Execução dos Co que ultrapassarem a competência sponde solidariamente com o co
ntratos do representante deverão ser sol ntratado pelos encargos previden
Art. 66. O contrato deverá ser ex icitadas a seus superiores em tem ciários resultantes da execução d
ecutado fielmente pelas partes, d po hábil para a adoção das medi o contrato, nos termos do Art. 3 1
e acordo com as cláusulas avenç das convenientes. da Lei nº 8.212, de 24 de julho de
adas e as normas desta Lei, respo Art. 68. O contratado deverá ma 1991. (Redação dada pela Lei nº
ndendo cada uma pelas consequê nter preposto, aceito pela Admin 9.032, de 1995)
ncias de sua inexecução total ou istração, no local da obra ou serv § 3º (Vetado). (Incluído pela Lei
parcial. iço, para representá- nº 8.883, de 1994)
Art. 66- lo na execução do contrato. Art. 72. O contratado, na execuç
A. As empresas enquadradas no Art. 69. O contratado é obrigado ão do contrato, sem prejuízo das
inciso V do § 2o e no inciso II do a reparar, corrigir, remover, rec responsabilidades contratuais e l
§ 5o do Art. 3o desta Lei deverã onstruir ou substituir, às suas ex egais, poderá subcontratar partes
o cumprir, durante todo o períod pensas, no total ou em parte, o o da obra, serviço ou forneciment
o de execução do contrato, a rese bjeto do contrato em que se verif o, até o limite admitido, em cada
rva de cargos prevista em lei par icarem vícios, defeitos ou incorr caso, pela Administração.
a pessoa com deficiência ou para eções resultantes da execução ou Art. 73. Executado o contrato, o
reabilitado da Previdência Socia de materiais empregados. seu objeto será recebido:
l, bem como as regras de acessib Art. 70. O contratado é responsá I - em se tratando de obras e serv
ilidade previstas na legislação. (I vel pelos danos causados direta iços:
ncluído pela Lei nº 13.146, de 20 mente à Administração ou a terc a) provisoriamente, pelo respons
15) (Vigência) eiros, decorrentes de sua culpa o ável por seu acompanhamento e
Parágrafo único. Cabe à administ u dolo na execução do contrato, fiscalização, mediante termo circ
ração fiscalizar o cumprimento d não excluindo ou reduzindo essa unstanciado, assinado pelas parte
os requisitos de acessibilidade n responsabilidade a fiscalização o s em até 15 (quinze) dias da com
os serviços e nos ambientes de tr u o acompanhamento pelo órgão unicação escrita do contratado; b)
abalho. (Incluído pela Lei nº 13. interessado. definitivamente, por servidor ou
146, de 2015) Art. 71. O contratado é responsá comissão designada pela auto
Art. 67. A execução do contrato vel pelos encargos trabalhistas, p ridade competente, mediante ter
deverá ser acompanhada e fiscali revidenciários, fiscais e comerci mo circunstanciado, assinado pel
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as partes, após o decurso do praz 15 (quinze) dias anteriores à exa II - o cumprimento irregular de c
o de observação, ou vistoria que ustão dos mesmos. láusulas contratuais, especificaçõ
comprove a adequação do objeto Art. 74. Poderá ser dispensado o es, projetos e prazos;
aos termos contratuais, observad recebimento provisório nos segu III - a lentidão do seu cumprime
o o disposto no Art. 69 desta Lei intes casos: nto, levando a Administração a c
; I - gêneros perecíveis e alimenta omprovar a impossibilidade da c
II - em se tratando de compras o ção preparada; onclusão da obra, do serviço ou
u de locação de equipamentos: II - serviços profissionais; do fornecimento, nos prazos esti
a) provisoriamente, para efeito d III - obras e serviços de valor até pulados;
e posterior verificação da confor o previsto no Art. 23, inciso II, IV - o atraso injustificado no
midade do material com a especi alínea "a", desta Lei, desde que n iníc io da obra, serviço ou
ficação; ão se componham de aparelhos, fornecime nto;
b) definitivamente, após a verific equipamentos e instalações sujeit V - a paralisação da obra, do ser
ação da qualidade e quantidade d os à verificação de funcionament viço ou do fornecimento, sem ju
o material e conseqüente aceitaç o e produtividade. sta causa e prévia comunicação à
ão. Parágrafo único. Nos casos deste Administração;
§ 1o Nos casos de aquisição de e artigo, o recebimento será feito VI - a subcontratação total ou pa
quipamentos de grande vulto, o r mediante recibo. rcial do seu objeto, a associação
ecebimento far-se- Art. 75. Salvo disposições em co do contratado com outrem, a ces
á mediante termo circunstanciad ntrário constantes do edital, do c são ou transferência, total ou par
o e, nos demais, mediante recibo onvite ou de ato normativo, os e cial, bem como a fusão, cisão ou
. nsaios, testes e demais provas ex incorporação, não admitidas no e
§ 2o O recebimento provisório o igidos por normas técnicas oficia dital e no contrato;
u definitivo não exclui a respons is para a boa execução do objeto VII - o desatendimento das deter
abilidade civil pela solidez e seg do contrato correm por conta do minações regulares da autoridad
urança da obra ou do serviço, ne contratado. e designada para acompanhar e f
m ético- Art. 76. A Administração rejeita iscalizar a sua execução, assim c
profissional pela perfeita execuç rá, no todo ou em parte, obra, ser omo as de seus superiores; VIII -
ão do contrato, dentro dos limite viço ou fornecimento executado o cometimento reiterado d e
s estabelecidos pela lei ou pelo c em desacordo com o contrato. faltas na sua execução, anotada s
ontrato. na forma do § 1o do Art. 67 de
§ 3o O prazo a que se refere a alí SEÇÃO V - DA INEXECUÇÃ sta Lei;
nea "b" do inciso I deste artigo n O E DA RESCISÃO DOS CO IX - a decretação de falência ou a
ão poderá ser superior a 90 (nov NTRATOS instauração de insolvência civil
enta) dias, salvo em casos excep Art. 77. A inexecução total ou p ;
cionais, devidamente justificados arcial do contrato enseja a sua re X - a dissolução da sociedade ou
e previstos no edital. scisão, com as consequências co o falecimento do contratado; XI
§ 4o Na hipótese de o termo circ ntratuais e as previstas em lei ou - a alteração social ou a modi
unstanciado ou a verificação a q regulamento. ficação da finalidade ou da estrut
ue se refere este artigo não sere Art. 78. Constituem motivo ura da empresa, que prejudique a
m, respectivamente, lavrado ou p para rescisão do contrato: execução do contrato;
rocedida dentro dos prazos fixad I - o não cumprimento de cláusul XII - razões de interesse público,
os, reputar-se- as contratuais, especificações, pr de alta relevância e amplo conh
ão como realizados, desde que c ojetos ou prazos; ecimento, justificadas e determin
omunicados à Administração nos adas pela máxima autoridade da
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esfera administrativa a que está s azos contratuais, bem como das II - pagamentos devidos pela
ubordinado o contratante e exara f ontes de materiais naturais exe cução do contrato até a data
das no processo administrativo a espec ificadas no projeto; da r escisão;
que se refere o contrato; XVII - a ocorrência de caso fortu III - pagamento do custo da des
XIII - a supressão, por parte da ito ou de força maior, regularme mobilização.
Administração, de obras, serviço nte comprovada, impeditiva da e § 3º (Vetado). (Redação dada pel
s ou compras, acarretando modif xecução do contrato. a Lei nº 8.883, de 1994)
icação do valor inicial do contrat XVIII – descumprimento do § 4º (Vetado). (Redação dada pel
o além do limite permitido no § disp osto no inciso V do Art. 27, a Lei nº 8.883, de 1994)
1o do Art. 65 desta Lei; sem prejuízo das sanções penais § 5o Ocorrendo impedimento, pa
XIV - a suspensão de sua execuç cabí veis. (Incluído pela Lei nº ralisação ou sustação do contrato ,
ão, por ordem escrita da Admini 9.854, de 1999) o cronograma de execução será
stração, por prazo superior a 120 Parágrafo único. Os casos de res prorrogado automaticamente por
(cento e vinte) dias, salvo em ca cisão contratual serão formalmen igual tempo.
so de calamidade pública, grave te motivados nos autos do proces Art. 80. A rescisão de que trata
perturbação da ordem interna ou so, assegurado o contraditório e o inciso I do artigo anterior acarr
guerra, ou ainda por repetidas su a ampla defesa. eta as seguintes consequências, s
spensões que totalizem o mesmo Art. 79. A rescisão do contrato p em prejuízo das sanções prevista
prazo, independentemente do pa oderá ser: s nesta Lei:
gamento obrigatório de indeniza I - determinada por ato unilateral I - assunção imediata do objeto d
ções pelas sucessivas e contratua e escrito da Administração, nos o contrato, no estado e local em
lmente imprevistas desmobilizaç casos enumerados nos incisos I a que se encontrar, por ato próprio
ões e mobilizações e outras previ XII e XVII do artigo anterior; da Administração;
stas, assegurado ao contratado, n II - amigável, por acordo entre as II - ocupação e utilização do loca
esses casos, o direito de optar pel partes, reduzida a termo no proc l, instalações, equipamentos, mat
a suspensão do cumprimento das esso da licitação, desde que haja erial e pessoal empregados na ex
obrigações assumidas até que se conveniência para a Administraç ecução do contrato, necessários à
ja normalizada a situação; ão; sua continuidade, na forma do i
XV - o atraso superior a 90 (nov III - judicial, nos termos da legisl nciso V do Art. 58 desta Lei; III
enta) dias dos pagamentos devid ação; - execução da garantia contrat
os pela Administração decorrent IV - (Vetado). (Redação dada pe ual, para ressarcimento da Admi
es de obras, serviços ou forneci la Lei nº 8.883, de 1994) nistração, e dos valores das mult
mento, ou parcelas destes, já rec § 1o A rescisão administrativa ou as e indenizações a ela devidos;
ebidos ou executados, salvo em amigável deverá ser precedida d e IV - retenção dos créditos decorr
caso de calamidade pública, grav autorização escrita e fundamen entes do contrato até o limite dos
e perturbação da ordem interna o tada da autoridade competente. prejuízos causados à Administra
u guerra, assegurado ao contrata § 2o Quando a rescisão ocorrer c ção.
do o direito de optar pela suspen om base nos incisos XII a XVII § 1o A aplicação das medidas pre
são do cumprimento de suas obri do artigo anterior, sem que haja vistas nos incisos I e II deste arti
gações até que seja normalizada culpa do contratado, será este res go fica a critério da Administraç
a situação; sarcido dos prejuízos regularmen ão, que poderá dar continuidade à
XVI - a não liberação, por parte te comprovados que houver sofri obra ou ao serviço por execuçã o
da Administração, de área, local do, tendo ainda direito a: direta ou indireta.
ou objeto para execução de obra, I - devolução de garantia; § 2o É permitido à Administraçã
serviço ou fornecimento, nos pr o, no caso de concordata do cont
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ratado, manter o contrato, poden m prejuízo das responsabilidades entidades sob seu controle direto
do assumir o controle de determi civil e criminal que seu ato ense ou indireto.
nadas atividades de serviços esse jar.
nciais. Art. 83. Os crimes definidos nes Seção II - Das Sanções
§ 3o Na hipótese do inciso II dest ta Lei, ainda que simplesmente t Administ rativas
e artigo, o ato deverá ser precedi entados, sujeitam os seus autores Art. 86. O atraso injustificado na
do de autorização expressa do M , quando servidores públicos, alé execução do contrato sujeitará o
inistro de Estado competente, ou m das sanções penais, à perda do contratado à multa de mora, na f
Secretário Estadual ou Municip al, cargo, emprego, função ou man orma prevista no instrumento co
conforme o caso. dato eletivo. nvocatório ou no contrato.
§ 4o A rescisão de que trata o inc Art. 84. Considera- § 1o A multa a que alude este arti
iso IV do artigo anterior permite se servidor público, para os fins go não impede que a Administra
à Administração, a seu critério, a desta Lei, aquele que exerce, me ção rescinda unilateralmente o c
plicar a medida prevista no incis smo que transitoriamente ou sem ontrato e aplique as outras sançõ
o I deste artigo. remuneração, cargo, função ou e es previstas nesta Lei.
mprego público. § 2o A multa, aplicada após
CAPÍTULO IV - DAS SANÇÕ § 1o Equipara- regul ar processo administrativo,
ES ADMINISTRATIVAS E D se a servidor público, para os fin será descontada da garantia do
A TUTELA JUDICIAL Seção s desta Lei, quem exerce cargo, e respec tivo contratado.
I - Disposições Gerais Art. 81. mprego ou função em entidade p § 3o Se a multa for de valor supe
A recusa injustificada d o araestatal, assim consideradas, al rior ao valor da garantia prestada
adjudicatário em assinar o cont ém das fundações, empresas púb , além da perda desta, responderá
rato, aceitar ou retirar o instrume licas e sociedades de economia o contratado pela sua diferença,
nto equivalente, dentro do prazo mista, as demais entidades sob c a qual será descontada dos paga
estabelecido pela Administração, ontrole, direto ou indireto, do Po mentos eventualmente devidos p
caracteriza o descumprimento to der Público. ela Administração ou ainda, qua
tal da obrigação assumida, sujeit § 2o A pena imposta será acresci ndo for o caso, cobrada judicial
ando- da da terça parte, quando os auto mente.
o às penalidades legalmente esta res dos crimes previstos nesta Le Art. 87. Pela inexecução total ou
belecidas. i forem ocupantes de cargo em c parcial do contrato a Administra
Parágrafo único. O disposto nest e omissão ou de função de confian ção poderá, garantida a prévia de
artigo não se aplica aos licitant es ça em órgão da Administração di fesa, aplicar ao contratado as seg
convocados nos termos do Ar t. reta, autarquia, empresa pública, uintes sanções:
64, § 2o desta Lei, que não acei sociedade de economia mista, fu I - advertência;
tarem a contratação, nas mesmas ndação pública, ou outra entidad II - multa, na forma prevista no i
condições propostas pelo primei ro e controlada direta ou indiretame nstrumento convocatório ou no c
adjudicatário, inclusive quant o ao nte pelo Poder Público. ontrato;
prazo e preço. Art. 85. As infrações penais pre III - suspensão temporária de par
Art. 82. Os agentes administrati vistas nesta Lei pertinem às licita ticipação em licitação e impedim
vos que praticarem atos em desa ções e aos contratos celebrados p ento de contratar com a Adminis
cordo com os preceitos desta Lei ela União, Estados, Distrito Fede tração, por prazo não superior a
ou visando a frustrar os objetivo ral, Municípios, e respectivas aut 2 (dois) anos;
s da licitação sujeitam- arquias, empresas públicas, socie IV - declaração de inidoneidade
se às sanções previstas nesta Lei dades de economia mista, fundaç para licitar ou contratar com a A
e nos regulamentos próprios, se ões públicas, e quaisquer outras dministração Pública enquanto p
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erdurarem os motivos determina os dolosos, fraude fiscal no recol Pena - detenção, de 6 (seis) mese
ntes da punição ou até que seja p himento de quaisquer tributos; s a 2 (dois) anos, e multa.
romovida a reabilitação perante II - tenham praticado atos ilícitos Art. 92. Admitir, possibilitar ou
a própria autoridade que aplicou visando a frustrar os objetivos d dar causa a qualquer modificaçã
a penalidade, que será concedida a licitação; o ou vantagem, inclusive prorrog
sempre que o contratado ressarc III - demonstrem não possuir ido ação contratual, em favor do adj
ir a Administração pelos prejuíz neidade para contratar com a Ad udicatário, durante a execução d
os resultantes e após decorrido o ministração em virtude de atos il os contratos celebrados com o P
prazo da sanção aplicada com ba ícitos praticados. oder Público, sem autorização e
se no inciso anterior. m lei, no ato convocatório da lici
§ 1o Se a multa aplicada for supe Seção III - Dos Crimes e das Pen tação ou nos respectivos instrum
rior ao valor da garantia prestada as entos contratuais, ou, ainda, paga
, além da perda desta, responderá Art. 89. Dispensar ou inexigir li r fatura com preterição da ordem
o contratado pela sua diferença, citação fora das hipóteses previst cronológica de sua exigibilidade
que será descontada dos pagame as em lei, ou deixar de observar , observado o disposto no Art. 1
ntos eventualmente devidos pela as formalidades pertinentes à dis 21 desta Lei: (Redação dada pela
Administração ou cobrada judici pensa ou à inexigibilidade: Lei nº 8.883, de 1994)
almente. Pena - detenção, de 3 (três) a 5 Pena - detenção, de dois a quatro
§ 2o As sanções previstas nos inc ( cinco) anos, e multa. anos, e multa. (Redação dada pe
isos I, III e IV deste artigo poder Parágrafo único. Na mesma pena la Lei nº 8.883, de 1994)
ão ser aplicadas juntamente com a incorre aquele que, tendo compr Parágrafo único. Incide na mesm
do inciso II, facultada a defesa ovadamente concorrido para a co a pena o contratado que, tendo c
prévia do interessado, no respect nsumação da ilegalidade, benefic omprovadamente concorrido par
ivo processo, no prazo de 5 (cinc iou- a a consumação da ilegalidade, o
o) dias úteis. se da dispensa ou inexigibilidade btém vantagem indevida ou se b
§ 3o A sanção estabelecida no in ilegal, para celebrar contrato co eneficia, injustamente, das modif
ciso IV deste artigo é de compet m o Poder Público. icações ou prorrogações contratu
ência exclusiva do Ministro de E Art. 90. Frustrar ou fraudar, med ais.
stado, do Secretário Estadual ou iante ajuste, combinação ou qual Art. 93. Impedir, perturbar ou fr
Municipal, conforme o caso, fac quer outro expediente, o caráter audar a realização de qualquer at
ultada a defesa do interessado no competitivo do procedimento lici o de procedimento licitatório:
respectivo processo, no prazo de tatório, com o intuito de obter, p Pena - detenção, de 6 (seis) mese
10 (dez) dias da abertura de vist ara si ou para outrem, vantagem s a 2 (dois) anos, e multa.
a, podendo a reabilitação ser req decorrente da adjudicação do obj Art. 94. Devassar o sigilo de pro
uerida após 2 (dois) anos de sua eto da licitação: posta apresentada em procedime
aplicação. (Vide art 109 inciso II Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 ( nto licitatório, ou proporcionar a
I) quatro) anos, e multa. terceiro o ensejo de devassá-lo:
Art. 88. As sanções previstas no Art. 91. Patrocinar, direta ou ind Pena - detenção, de 2 (dois) a 3 (
s incisos III e IV do artigo anteri iretamente, interesse privado per três) anos, e multa.
or poderão também ser aplicadas ante a Administração, dando cau Art. 95. Afastar ou procura afast
às empresas ou aos profissionais sa à instauração de licitação ou à ar licitante, por meio de violênci
que, em razão dos contratos regi celebração de contrato, cuja inv a, grave ameaça, fraude ou ofere
dos por esta Lei: alidação vier a ser decretada pelo cimento de vantagem de qualque
I - tenham sofrido condenação d Poder Judiciário: r tipo:
efinitiva por praticarem, por mei
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Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 ( Pena - detenção, de 6 (seis) mese as ou os titulares dos órgãos inte
quatro) anos, e multa, além da pe s a 2 (dois) anos, e multa. grantes do sistema de controle in
na correspondente à violência. Art. 99. A pena de multa comina terno de qualquer dos Poderes ve
Parágrafo único. Incorre na mes da nos arts. 89 a 98 desta Lei con rificarem a existência dos crimes
ma pena quem se abstém ou desi siste no pagamento de quantia fi definidos nesta Lei, remeterão a
ste de licitar, em razão da vantag xada na sentença e calculada em o Ministério Público as cópias e
em oferecida. índices percentuais, cuja base co os documentos necessários ao of
Art. 96. Fraudar, em prejuízo da rresponderá ao valor da vantage erecimento da denúncia.
Fazenda Pública, licitação instau m efetivamente obtida ou potenc Art. 103. Será admitida ação pen
rada para aquisição ou venda de ialmente auferível pelo agente. al privada subsidiária da pública,
bens ou mercadorias, ou contrato § 1o Os índices a que se refere es se esta não for ajuizada no prazo
dela decorrente: te artigo não poderão ser inferior legal, aplicando-
I - elevando arbitrariamente os p es a 2% (dois por cento), nem su se, no que couber, o disposto nos
reços; periores a 5% (cinco por cento) arts. 29 e 30 do Código de Proce
II - vendendo, como verdadeira do valor do contrato licitado ou sso Penal.
ou perfeita, mercadoria falsificad c elebrado com dispensa ou Art. 104. Recebida a denúncia e
a ou deteriorada; inexig ibilidade de licitação. citado o réu, terá este o prazo de
III - entregando uma mercadoria § 2o O produto da arrecadação d 10 (dez) dias para apresentação d
por outra; a multa reverterá, conforme o ca e defesa escrita, contado da data
IV - alterando substância, qualid so, à Fazenda Federal, Distrital, do seu interrogatório, podendo ju
ade ou quantidade da mercadoria Estadual ou Municipal. ntar documentos, arrolar as teste
fornecida; munhas que tiver, em número nã
V - tornando, por qualquer modo , Seção IV - Do Processo e do Pro o superior a 5 (cinco), e indicar a
injustamente, mais onerosa a pr cedimento Judicial s demais provas que pretenda pr
oposta ou a execução do contrato Art. 100. Os crimes definidos ne oduzir.
: sta Lei são de ação penal pública Art. 105. Ouvidas as testemunha
Pena - detenção, de 3 (três) a 6 (s incondicionada, cabendo ao Min s da acusação e da defesa e prati
eis) anos, e multa. istério Público promovê-la. cadas as diligências instrutórias
Art. 97. Admitir à licitação ou c Art. 101. Qualquer pessoa poder deferidas ou ordenadas pelo juiz,
elebrar contrato com empresa ou á provocar, para os efeitos desta abrir-se-
profissional declarado inidôneo: Lei, a iniciativa do Ministério Pú á, sucessivamente, o prazo de 5 (
Pena - detenção, de 6 (seis) mese blico, fornecendo- cinco) dias a cada parte para aleg
s a 2 (dois) anos, e multa. lhe, por escrito, informações sob ações finais.
Parágrafo único. Incide na mesm re o fato e sua autoria, bem com Art. 106. Decorrido esse prazo,
a pena aquele que, declarado ini o as circunstâncias em que se de e conclusos os autos dentro de 2
dôneo, venha a licitar ou a contra u a ocorrência. 4 (vinte e quatro) horas, terá o ju
tar com a Administração. Parágrafo único. Quando a comu iz 10 (dez) dias para proferir a
Art. 98. Obstar, impedir ou dific nicação for verbal, mandará a au se ntença.
ultar, injustamente, a inscrição d toridade reduzi- Art. 107. Da sentença cabe apela
e qualquer interessado nos regist la a termo, assinado pelo apresen ção, interponível no prazo de 5 (
ros cadastrais ou promover indev tante e por duas testemunhas. cinco) dias.
idamente a alteração, suspensão Art. 102. Quando em autos ou d Art. 108. No processamento e ju
ou cancelamento de registro do i ocumentos de que conhecerem, o lgamento das infrações penais de
nscrito: s magistrados, os membros dos finidas nesta Lei, assim como no
Tribunais ou Conselhos de Cont s recursos e nas execuções que l
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hes digam respeito, aplicar-se- s relativos a advertência e multa s nos incisos I e II e no Parágraf
ão, subsidiariamente, o Código d de mora, e no inciso III, será feit o 3o deste artigo serão de dois di
e Processo Penal e a Lei de Exec a mediante publicação na impren as úteis. (Incluído pela Lei nº
ução Penal. sa oficial, salvo para os casos pre 8.8 83, de 1994)
vistos nas alíneas "a" e "b", se pr
CAPÍTULO V - DOS RECUR esentes os prepostos dos licitante CAPÍTULO VI- DISPOSIÇÕ
SOS ADMINISTRATIVOS s no ato em que foi adotada a de ES FINAIS E TRANSITÓRIA
Art. 109. Dos atos da Administr cisão, quando poderá ser feita po S
ação decorrentes da aplicação de r comunicação direta aos interess Art. 110. Na contagem dos praz
sta Lei cabem: ados e lavrada em ata. os estabelecidos nesta Lei, exclui
I - recurso, no prazo de 5 (cinco) § 2o O recurso previsto nas alíne r-se-á o dia do início e incluir-se-
dias úteis a contar da intimação as "a" e "b" do inciso I deste arti
do ato ou da lavratura da ata, nos go terá efeito suspensivo, poden á o do vencimento, e considerar-
casos de: do a autoridade competente, mot se-
a) habilitação ou inabilitação do ivadamente e presentes razões de ão os dias consecutivos, exceto q
licitante; interesse público, atribuir ao rec uando for explicitamente dispost
b) julgamento das propostas; urso interposto eficácia suspensi o em contrário.
c) anulação ou revogação da licit va aos demais recursos. Parágrafo único. Só se iniciam e
ação; § 3o Interposto, o recurso será vencem os prazos referidos neste
d) indeferimento do pedido de in co municado aos demais artigo em dia de expediente no ó
scrição em registro cadastral, sua licitantes, que poderão impugná- rgão ou na entidade.
alteração ou cancelamento; lo no prazo de 5 (cinco) dias útei Art. 111. A Administração só po
e) rescisão do contrato, a que se s. derá contratar, pagar, premiar ou
refere o inciso I do Art. 79 desta § 4o O recurso será dirigido à aut receber projeto ou serviço técnic
Lei; (Redação dada pela Lei nº oridade superior, por intermédio o especializado desde que o auto
8.883, de 1994) da que praticou o ato recorrido, a r ceda os direitos patrimoniais a
f) aplicação das penas de advertê qual poderá reconsiderar sua de ele relativos e a Administração p
ncia, suspensão temporária ou de cisão, no prazo de 5 (cinco) dias ossa utilizá-
multa; úteis, ou, nesse mesmo prazo, fa lo de acordo com o previsto no r
II - representação, no prazo de 5 zê- egulamento de concurso ou no
(cinco) dias úteis da intimação d lo subir, devidamente informado, aj uste para sua elaboração.
a decisão relacionada com o obje devendo, neste caso, a decisão s Parágrafo único. Quando o proje
to da licitação ou do contrato, de er proferida dentro do prazo de 5 to referir-
que não caiba recurso hierárquic (cinco) dias úteis, contado do re se a obra imaterial de caráter tec
o; cebimento do recurso, sob pena nológico, insuscetível de privilég
III - pedido de reconsideração, d de responsabilidade. io, a cessão dos direitos incluirá o
e decisão de Ministro de Estado, § 5o Nenhum prazo de recurso, r fornecimento de todos os dado s,
ou Secretário Estadual ou Munic epresentação ou pedido de recon documentos e elementos de inf
ipal, conforme o caso, na hipótes sideração se inicia ou corre sem ormação pertinentes à tecnologia
e do § 4o do Art. 87 desta Lei, n que os autos do processo estejam de concepção, desenvolvimento,
o prazo de 10 (dez) dias úteis da com vista franqueada ao interess fixação em suporte físico de qua
intimação do ato. ado. lquer natureza e aplicação da obr
§ 1o A intimação dos atos referid § 6o Em se tratando de licitações a.
os no inciso I, alíneas "a", "b", " efetuadas na modalidade de "cart Art. 112. Quando o objeto do co
c" e "e", deste artigo, excluídos o a convite" os prazos estabelecido ntrato interessar a mais de uma e
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ntidade pública, caberá ao órgão dital de licitação já publicado, ongêneres celebrados por órgãos
contratante, perante a entidade in ob rigando- e entidades da Administração.
teressada, responder pela sua boa se os órgãos ou entidades da Ad § 1o A celebração de convênio, a
execução, fiscalização e pagame ministração interessada à adoção cordo ou ajuste pelos órgãos ou
nto. de medidas corretivas pertinente entidades da Administração Públ
§ 1o Os consórcios públicos pode s que, em função desse exame, l ica depende de prévia aprovação
rão realizar licitação da qual, nos hes forem determinadas. (Redaç de competente plano de trabalho
termos do edital, decorram contr ão dada pela Lei nº 8.883, de 19 proposto pela organização intere
atos administrativos celebrados p 94) ssada, o qual deverá conter, no
or órgãos ou entidades dos entes Art. 114. O sistema instituído ne mínimo, as seguintes informaçõe
da Federação consorciados. (Incl sta Lei não impede a pré- s:
uído pela Lei nº 11.107, de 2005 qualificação de licitantes nas con I - identificação do objeto a ser e
) corrências, a ser procedida semp xecutado;
§ 2o É facultado à entidade intere re que o objeto da licitação reco II - metas a serem atingidas;
ssada o acompanhamento da licit mende análise mais detida da qu III - etapas ou fases de execução;
ação e da execução do contrato. ( alificação técnica dos interessad IV - plano de aplicação dos recur
Incluído pela Lei nº 11.107, de 2 os. sos financeiros;
005) § 1o A adoção do V - cronograma de desembolso;
Art. 113. O controle das despesa procedimento de pré- VI - previsão de início e fim da e
s decorrentes dos contratos e de qualificação será feita mediante xecução do objeto, bem assim da
mais instrumentos regidos por es proposta da autoridade competen conclusão das etapas ou fases pr
ta Lei será feito pelo Tribunal de te, aprovada pela imediatamente ogramadas;
Contas competente, na forma da superior. VII - se o ajuste compreender ob
legislação pertinente, ficando os § 2o Na pré- ra ou serviço de engenharia, com
órgãos interessados da Administ qualificação serão observadas as provação de que os recursos pró
ração responsáveis pela demonst exigências desta Lei relativas à c prios para complementar a execu
ração da legalidade e regularidad oncorrência, à convocação dos in ção do objeto estão devidamente
e da despesa e execução, nos ter teressados, ao procedimento e à assegurados, salvo se o custo tot
mos da Constituição e sem prejuí analise da documentação. al do empreendimento recair sob
zo do sistema de controle interno Art. 115. Os órgãos da Administ re a entidade ou órgão descentral
nela previsto. ração poderão expedir normas re izador.
§ 1o Qualquer licitante, contratad lativas aos procedimentos operac § 2o Assinado o convênio, a enti
o ou pessoa física ou jurídica po ionais a serem observados na exe dade ou órgão repassador dará ci
derá representar ao Tribunal de cução das licitações, no âmbito d ência do mesmo à Assembleia L
Contas ou aos órgãos integrantes e sua competência, observadas a egislativa ou à Câmara Municipa
do sistema de controle interno c s disposições desta Lei. l respectiva.
ontra irregularidades na aplicaçã o Parágrafo único. As normas a qu § 3o As parcelas do convênio ser
desta Lei, para os fins do dispo sto e se refere este artigo, após apro ão liberadas em estrita conformi
neste artigo. vação da autoridade competente, dade com o plano de aplicação a
§ 2o Os Tribunais de Contas e os deverão ser publicadas na impre provado, exceto nos casos a segu
órgãos integrantes do sistema de nsa oficial. ir, em que as mesmas ficarão reti
controle interno poderão solicita Art. 116. Aplicam- das até o saneamento das improp
r para exame, até o dia útil imedi se as disposições desta Lei, no q riedades ocorrentes:
atamente anterior à data de receb ue couber, aos convênios, acordo I - quando não tiver havido com
imento das propostas, cópia de e s, ajustes e outros instrumentos c provação da boa e regular aplica
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ção da parcela anteriormente rec plicadas, exclusivamente, no obj mbito da Administração Pública,
ebida, na forma da legislação apl eto de sua finalidade, devendo c após aprovados pela autoridade
icável, inclusive mediante proce onstar de demonstrativo específi de nível superior a que estiverem
dimentos de fiscalização local, re co que integrará as prestações de vinculados os respectivos órgão
alizados periodicamente pela ent contas do ajuste. s, sociedades e entidades, deverã
idade ou órgão descentralizador § 6o Quando da conclusão, denú o ser publicados na imprensa ofi
dos recursos ou pelo órgão comp ncia, rescisão ou extinção do con cial.
etente do sistema de controle int vênio, acordo ou ajuste, os saldo Art. 120. Os valores fixados por
erno da Administração Pública; s financeiros remanescentes, incl esta Lei poderão ser anualmente
II - quando verificado desvio de usive os provenientes das receita revistos pelo Poder Executivo Fe
finalidade na aplicação dos recur s obtidas das aplicações financei deral, que os fará publicar no Di
sos, atrasos não justificados no c ras realizadas, serão devolvidos ário Oficial da União, observand
umprimento das etapas ou fases à entidade ou órgão repassador d o como limite superior a variaçã
programadas, práticas atentatória os recursos, no prazo improrrogá o geral dos preços do mercado, n
s aos princípios fundamentais de vel de 30 (trinta) dias do evento, o período. (Redação dada pela L
Administração Pública nas contr sob pena da imediata instauração ei nº 9.648, de 1998)
atações e demais atos praticados de tomada de contas especial do Art. 121. O disposto nesta Lei n
na execução do convênio, ou o i responsável, providenciada pela ão se aplica às licitações instaura
nadimplemento do executor com autoridade competente do órgão das e aos contratos assinados ant
relação a outras cláusulas conve ou entidade titular dos recursos. eriormente à sua vigência, ressal
niais básicas; Art. 117. As obras, serviços, co vado o disposto no Art. 57, nos
III - quando o executor deixar de mpras e alienações realizados pe Parágrafos 1o, 2o e 8o do Art. 65,
adotar as medidas saneadoras ap los órgãos dos Poderes Legislati no inciso XV do Art. 78, bem a
ontadas pelo partícipe repassador vo e Judiciário e do Tribunal de ssim o disposto no "caput" do A
dos recursos ou por integrantes Contas regem- rt. 5o, com relação ao pagamento
do respectivo sistema de control se pelas normas desta Lei, no qu das obrigações na ordem cronol
e interno. e couber, nas três esferas admini ógica, podendo esta ser observad
§ 4o Os saldos de convênio, enqu strativas. a, no prazo de noventa dias conta
anto não utilizados, serão obrigat Art. 118. Os Estados, o Distrito dos da vigência desta Lei, separa
oriamente aplicados em cadernet Federal, os Municípios e as entid damente para as obrigações relat
as de poupança de instituição fin ades da administração indireta d ivas aos contratos regidos por le
anceira oficial se a previsão de s everão adaptar suas normas sobr gislação anterior à Lei no 8.666,
eu uso for igual ou superior a um e licitações e contratos ao dispos de 21 de junho de 1993. (Redaçã o
mês, ou em fundo de aplicação f to nesta Lei. dada pela Lei nº 8.883, de 199 4)
inanceira de curto prazo ou oper Art. 119. As sociedades de econ
ação de mercado aberto lastreada omia mista, empresas e fundaçõe Parágrafo único. Os contratos rel
em títulos da dívida pública, qua s públicas e demais entidades co ativos a imóveis do patrimônio d
ndo a utilização dos mesmos veri ntroladas direta ou indiretamente a União continuam a reger-
ficar- pela União e pelas entidades ref se pelas disposições do Decreto-
se em prazos menores que um m eridas no artigo anterior editarão lei no 9.760, de 5 de setembro de
ês. regulamentos próprios devidame 1946, com suas alterações, e os
§ 5o As receitas financeiras aufer nte publicados, ficando sujeitas à relativos a operações de crédito i
idas na forma do Parágrafo anter s disposições desta Lei. nterno ou externo celebrados pel
ior serão obrigatoriamente comp Parágrafo único. Os regulamento a União ou a concessão de garan
utadas a crédito do convênio e a s a que se refere este artigo, no â tia do Tesouro Nacional continu
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am regidos pela legislação pertin da Lei no 5.194, de 24 de dezem
ente, aplicando- bro de 1966.(Renumerado por fo
se esta Lei, no que couber. rça do disposto no Art. 3º da Lei
Art. 122. Nas concessões de linh nº 8.883, de 1994)
as aéreas, observar-se- Brasília, 21 de junho de 1993, 17
á procedimento licitatório especí 2o da Independência e 105o da R
fico, a ser estabelecido no Códig epública.
o Brasileiro de Aeronáutica.
Art. 123. Em suas licitações e co
ntratações administrativas, as rep
artições sediadas no exterior obs
ervarão as peculiaridades locais
e os princípios básicos desta Lei,
na forma de regulamentação esp
ecífica.
Art. 124. Aplicam-
se às licitações e aos contratos p
ara permissão ou concessão de s
erviços públicos os dispositivos
desta Lei que não conflitem com
a legislação específica sobre o a
ssunto. (Redação dada pela Lei n
º 8.883, de 1994)
Parágrafo único. As exigências c
ontidas nos incisos II a IV do § 2 o
do Art. 7o serão dispensadas na s
licitações para concessão de ser
viços com execução prévia de ob
ras em que não foram previstos d
esembolso por parte da Administ
ração Pública concedente. (Inclu
ído pela Lei nº 8.883, de 1994)
Art. 125. Esta Lei entra em vigo
r na data de sua publicação. (Ren
umerado por força do disposto n
o Art. 3º da Lei nº 8.883, de 199
4)
Art. 126. Revogam-
se as disposições em contrário, e
specialmente os Decretos-
leis nos 2.300, de 21 de novembr
o de 1986, 2.348, de 24 de julho
de 1987, 2.360, de 16 de setembr
o de 1987, a Lei no 8.220, de 4 d
e setembro de 1991, e o Art. 83
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ue compreende as seguintes cate se de qualquer das formas
DECRETO- gorias de entidades, dotadas de p admiti das em direito.
LEI Nº 200, DE 25 DE FEVER ersonalidade jurídica própria: III - Sociedade de Economia Mi
EIRO DE 1967 a) Autarquias; sta - a entidade dotada de person
b) Empresas Públicas; c alidade jurídica de direito privad
Dispõe sobre a organização da A Sociedades de Econom ) ia o, criada por lei para o exercício
dministração Federal, estabelece Mista. de atividade de natureza mercant
diretrizes para a Reforma Admin il, sob a forma de sociedade anô
istrativa e dá outras providências § 1º As entidades compreendida nima, cujas ações com direito a v
. s na Administração Indireta cons oto pertençam, em sua maioria, à
O Presidente da República , usan ideram- União ou à entidade da Adminis
do das atribuições que lhe confer se vinculadas ao Ministério em c tração Indireta.
e o Art. 9°, § 2º, do Ato Instituci uja área de competência estiver e § 1º No caso do inciso III, quan
onal nº 4, de 7 de dezembro de 1 nquadrada sua principal atividad do a atividade for submetida a re
966, e. gime de monopólio estatal, a
Decreta: § 2º Equiparam- mai oria acionária caberá apenas
se às Empresas Públicas, para os à U nião, em caráter permanente.
TÍTULO I - DA ADMINIST efeitos desta lei, as Fundações in § 2º O Poder Executivo enquadr
RAÇÃO FEDERAL stituídas em virtude de lei federa ará as entidades da Administraçã
Art. 1º. O Poder Executivo é ex l e de cujos recursos participe a o Indireta existentes nas categori
ercido pelo Presidente da Repúbl União, quaisquer que sejam suas as constantes deste artigo.
ica auxiliado pelos Ministros de finalidades.
Estado. Art. 5º. Para os fins desta lei, co TÍTULO II - DOS PRINCÍ
Art. 2º. O Presidente da Repúbl nsidera-se: PIOS FUNDAMENTAIS
ica e os Ministros de Estado exer I - Autarquia - o serviço autôno
cem as atribuições de sua compe mo, criado por lei, com personali Art. 6º. As atividades da Admin
tência constitucional, legal e reg dade jurídica, patrimônio e receit istração Federal obedecerão aos
ulamentar com o auxílio dos órg a próprios, para executar ativida seguintes princípios fundamentai
ãos que compõem a Administraç des típicas da Administração Pú s:
ão Federal. blica, que requeiram, para seu m I - Planejamento.
Art. 3º. Respeitadas as limitaçõ elhor funcionamento, gestão ad II - Coordenação.
es estabelecidas na Constituição ministrativa e financeira descentr III - Descentralização.
e observadas as disposições alizada. IV - Delegação de Competência
legai s, o Poder Executivo II - Empresa Pública - a entidad e .
regulará a e struturação e o dotada de personalidade jurídic a V - Controle.
funcionamento d os órgãos da de direito privado, com patrim
Administração Fed eral. ônio próprio e capital exclusivo da CAPÍTULO I - DO PLANEJA
Art. 4º. A Administração Feder União ou de suas entidades da MENTO
al compreende: Administração Indireta, criada p
I - A Administração Direta, que or lei para desempenhar atividad Art. 7º. A ação governamental
se constitui dos serviços integrad es de natureza empresarial que o obedecerá a planejamento que
os na estrutura administrativa da Governo seja levado a exercer, p vi se a promover o
Presidência da República e dos or motivos de conveniência ou c desenvolviment o econômico-
Ministérios. ontingência administrativa, pode social do País e a segurança naci
II - A Administração Indireta, q ndo tal entidade revestir- onal, norteando-
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se segundo planos e programas e § 3º Quando submetidos ao Pres dentro dos quadros da
laborados, na forma do Título III idente da República, os assuntos Administração Federal,
, e compreenderá a elaboração e deverão ter sido previamente coo a distinguindo-
atualização dos seguintes instru rdenados com todos os setores n ) se claramente o nível de
mentos básicos: êles interessados, inclusive no qu direção do de execução
e respeita aos aspectos administr ;
a plano geral de Govern ativos pertinentes, através de con da Administração Feder
) o; sultas e entendimentos, de modo
a sempre compreenderem soluçõ b al para a das unidades fe )
b programas gerais, setori ) deradas, quando estejam
ais e regionais, de duraç es integradas e que se harmonize devidamente aparelhad
ão plurianual; m com a política geral e setorial as e mediante convênio;
c) orçamento- do Governo. Idêntico procedime da Administração Feder
programa anual; nto será adotado nos demais níve c al para a órbita privada, )
d programação is da Administração Federal, ant mediante contratos ou c
financeira ) de desembolso. es da submissão dos assuntos à d oncessões.
ecisão da autoridade competente.
§ 2º Em cada órgão da Administ
CAPÍTULO II - DA COORDE Art. 9º. Os órgãos que operam n ração Federal, os serviços que co
NAÇÃO a mesma área geográfica serão s mpõem a estrutura central de dir
Art. 8º. As atividades da Admin ubmetidos à coordenação com o eção devem permanecer liberado
istração Federal e, especialmente objetivo de assegurar a programa s das rotinas de execução e das t
, a execução dos planos e progra ção e execução integrada dos ser arefas de mera formalização de a
mas de Governo, serão objeto de viços federais. tos administrativos, para que pos
permanente coordenação. Parágrafo único. Quando ficar d sam concentrar-
§ 1º A coordenação será exercid emonstrada a inviabilidade de ce se nas atividades de planejament
a em todos os níveis da administ lebração de convênio (alínea b d o, supervisão, coordenação e con
ração, mediante a atuação das ch o § 1º do Art. 10) com os órgãos trole.
efias individuais, a realização sis estaduais e municipais que exer § 3º A Administração casuística,
temática de reuniões com a parti çam atividades idênticas, os órgã assim entendida a decisão de ca
cipação das chefias subordinadas os federais buscarão com êles co sos individuais, compete, em pri
e a instituição e funcionamento ordenar- ncípio, ao nível de execução, esp
de comissões de coordenação em se, para evitar dispersão de esfor ecialmente aos serviços de natur
cada nível administrativo. ços e de investimentos na mesma eza local, que estão em contato c
§ 2º No nível superior da Admin área geográfica. om os fatos e com o público.
istração Federal, a coordenação s § 4º Compete à estrutura central
erá assegurada através de reuniõ CAPÍTULO III - DA DESCEN de direção o estabelecimento da
es do Ministério, reuniões de Mi TRALIZAÇÃO s normas, critérios, programas e
nistros de Estado responsáveis p Art. 10. A execução das ativida princípios, que os serviços respo
or áreas afins, atribuição de incu des da Administração Federal de nsáveis pela execução são obriga
mbência coordenadora a um dos verá ser amplamente descentraliz dos a respeitar na solução dos ca
Ministros de Estado (Art. 36), fu ada. sos individuais e no desempenho
ncionamento das Secretarias Ger § 1º A descentralização será pos de suas atribuições.
ais (Art. 23, § 1º) e coordenação ta em prática em três planos prin § 5º Ressalvados os casos de ma
central dos sistemas de atividad cipais: nifesta impraticabilidade ou inco
es auxiliares (Art. 31). nveniência, a execução de progra
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mas federais de caráter nitidame soas ou problemas a atender. implificação de processos e supr
nte local deverá ser delegada, no Art. 12. É facultado ao Presiden essão de controles que se eviden
todo ou em parte, mediante conv te da República, aos Ministros d ciarem como puramente formais
ênio, aos órgãos estaduais ou mu e Estado e, em geral, às autorida ou cujo custo seja evidentemente
nicipais incumbidos de serviços des da Administração Federal de superior ao risco.
correspondentes. legar competência para a prática
§ 6º Os órgãos federais responsá de atos administrativos, conform TÍTULO III - DO PLANEJ
veis pelos programas conservarã e se dispuser em regulamento. AMENTO, DO ORÇAMEN
o a autoridade normativa e exerc Parágrafo único. O ato de deleg TO-
erão controle e fiscalização indis ação indicará com precisão a aut PROGRAMA E DA PROG
pensáveis sobre a execução local oridade delegante, a autoridade d
RAMAÇÃO FINANCEIRA
, condicionando- elegada e as atribuições objeto d Art. 15. A ação administrativa d
se a liberação dos recursos ao fie e delegação. o Poder Executivo obedecerá a p
l cumprimento dos programas e
CAPÍTULO V - DO CONTRO rogramas gerais, setoriais e regio
convênios.
nais de duração plurianual, elabo
§ 7º Para melhor desincumbir- LE
rados através dos órgãos de plan
se das tarefas de planejamento, c Art. 13. O controle das atividad
ejamento, sob a orientação e a co
oordenação, supervisão e control es da Administração Federal dev
ordenação superiores do Preside
e e com o objetivo de impedir o erá exercer-
nte da República.
crescimento desmesurado da má se em todos os níveis e em todos
§ 1º Cabe a cada Ministro de Est
quina administrativa, a Administ os órgãos, compreendendo, parti ado orientar e dirigir a elaboraçã
ração procurará desobrigar- cularmente: o do programa setorial e regional
se da realização material de taref correspondente ao seu Ministéri
as executivas, recorrendo, sempr o controle, pela chefia c
o e ao Ministro do Planejamento
e que possível, à execução indire ompetente, da execução
e Coordenação Geral auxiliar dir
ta, mediante contrato, desde que a dos programas e da obse
rvância das normas que etamente o Presidente da Repúbl
exista, na área, iniciativa privada
) governam a atividade es ica na coordenação, revisão e co
suficientemente desenvolvida e
pecífica do órgão contro nsolidação dos programas setoria
capacitada a desempenhar os enc
lado; is e regionais e na elaboração da
argos de execução.
programação geral do Governo.
§ 8º A aplicação desse critério e o controle, pelos órgãos
§ 2º Com relação à Administraç
stá condicionada, em qualquer ca próprios de cada sistema ão Militar, observar-se-
so, aos ditames do interesse públ b , da observância das nor )
á o disposto no Art. 50.
ico e às conveniências da segura mas gerais que regulam o
§ 3º A aprovação dos planos e p
nça nacional. exercício das atividad
rogramas gerais, setoriais e regio
es auxiliares;
CAPÍTULO IV - DA DELEG nais é da competência do Preside
o controle da aplicação
AÇÃO DE COMPETÊNCIA nte da República.
dos dinheiros públicos e
Art. 11. A delegação de compet Art. 16. Em cada ano, será elab
c da guarda dos bens da )
orado um orçamento-programa,
ência será utilizada como instru União pelos órgãos próp
que pormenorizará a e tapa do
mento de descentralização admin rios do sistema de conta
programa plurianual a se r
istrativa, com o objetivo de asse bilidade e auditoria. realizada no exercício seguinte e
gurar maior rapidez e objetivida
Art. 14. O trabalho administrati que servirá de roteiro à execuç
de às decisões, situando-
ão coordenada do programa anua
as na proximidade dos fatos, pes vo será racionalizado mediante s l.
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Parágrafo único. Na elaboração deral enquadrados em sua área d ças, que será dirigida por um Ins
do orçamento- e competência. petor-
programa serão considerados, al Parágrafo único. A supervisão Geral, integra, como órgão setori
ém dos recursos consignados no ministerial exercer-se- al, os sistemas de administração
Orçamento da União, os recursos á através da orientação, coordena financeira, contabilidade e audit
extra orçamentários vinculados ção e controle das atividades dos oria, superintendendo a execuçã
à execução do programa do Gov órgãos subordinados ou vincula o dessas funções no âmbito do
erno. dos ao Ministério, nos termos de Ministério e cooperação com a S
Art. 17. Para ajustar o ritmo de sta lei. ecretaria Geral no acompanhame
execução do orçamento- Art. 21. O Ministro de Estado e nto da execução do programa e d
programa ao fluxo provável de r xercerá a supervisão de que trata o orçamento.
ecursos, o Ministério do Planeja este Título com apoio nos Órgã § 3º Nos Ministérios do Planeja
mento e Coordenação Geral e o os Centrais. mento e Coordenação Geral e da
Ministério da Fazenda elaborarã Art. 22. Haverá, na estrutura de Fazenda, os órgãos Centrais de
o, em conjunto, a programação fi cada Ministério Civil, os seguint que trata este artigo terão, a par
nanceira de desembolso, de mod es Órgãos Centrais: das funções previstas neste Títul
o a assegurar a liberação automát I - Órgãos Centrais de planejam o , as atribuições que decorrem d
ica e oportuna dos recursos nece ento, coordenação e controle fina a competência daqueles Ministér
ssários à execução dos programa nceiro. ios nos assuntos que dizem respe
s anuais de trabalho. II - Órgãos Centrais de direção s ito a orçamento e a administraçã
Art. 18. Toda atividade deverá uperior. o financeira, contabilidade e audi
ajustar- Art. 23. Os órgãos a que se refe toria.
se à programação governamental re o item I do Art. 22, têm a incu Art. 24. Os Órgãos Centrais de
e ao orçamento- mbência de assessorar diretamen direção superior (Art. 22, item II )
programa e os compromissos fin te o Ministro de Estado e, por Fo executam funções de administr
anceiros só poderão ser assumid rça de suas atribuições, em nome ação das atividades específicas e
os em consonância com a progra e sob a direção do Ministro, real auxiliares do Ministério e serão,
mação financeira de desembolso. izar estudos para formulação de preferentemente, organizados em
diretrizes e desempenhar funções base departamental, observados os
de planejamento, orçamento, ori princípios estabelecidos nesta lei.
TÍTULO IV - DA SUPERVI entação, coordenação, inspeção e
SÃO MINISTERIAL controle financeiro, desdobrand Art. 25. A supervisão ministeria
Art. 19. Todo e qualquer órgão o-se em: l tem por principal objetivo, na á
da Administração Federal, direta I - Uma Secretaria Geral. rea de competência do Ministro
ou indireta, está sujeito à superv II - Uma Inspetoria Geral de Fin de Estado:
isão do Ministro de Estado comp anças. I - Assegurar a observância da
etente, excetuados unicamente o § 1º A Secretaria Geral atua co l egislação federal.
s órgãos mencionados no Art. 3 mo órgão setorial de planejamen II - Promover a execução dos pr
2, que estão submetidos à superv to e orçamento, na forma do Títu ogramas do Governo.
isão direta do Presidente da Rep lo III, e será dirigida por um Sec III - Fazer observar os princípio
ública. retário- s fundamentais enunciados no Tí
Art. 20. O Ministro de Estado é Geral, o qual poderá exercer fun tulo II.
responsável, perante o President ções delegadas pelo Ministro de IV - Coordenar as atividades do
e da República, pela supervisão Estado. s órgãos supervisionados e harm
dos órgãos da Administração Fe § 2º A Inspetoria Geral de Finan onizar sua atuação com a dos de
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mais Ministérios. á mediante adoção das seguintes fixação de critérios para
V - Avaliar o comportamento ad medidas, além de outras estabele g gastos de publicidade, )
ministrativo dos órgãos supervisi cidas em regulamento: divulgação e relações p
onados e diligenciar no sentido d úblicas;
e que estejam confiados a dirige indicação ou nomeação realização de auditoria
ntes capacitados. pelo Ministro ou, se for e h avaliação periódica de )
VI - Proteger a administração d a o caso, eleição dos dirig ) rendimento e produtivid
os órgãos supervisionados contra entes da entidade, confo rme ade;
interferências e pressões ilegíti sua natureza jurídic i intervenção, por motivo )
mas. a; de interesse público.
VII - Fortalecer o sistema do mé designação, pelo Ministr
rito. o dos representantes do Art. 27. Assegurada a supervisã o
VIII - Fiscalizar a aplicação e ut b Governo Federal nas As ) ministerial, o Poder Executivo
ilização de dinheiros, valores e b sembleias Gerais e órgã os outorgará aos órgãos da Adminis
ens públicos. de administração ou c tração Federal a autoridade exec
IX - Acompanhar os custos glob ontrole da entidade; utiva necessária ao eficiente dese
ais dos programas setoriais do G recebimento sistemático mpenho de sua responsabilidade
overno, a fim de alcançar uma pr de relatórios, boletins, b legal ou regulamentar. Parágrafo
estação econômica de serviços. alancetes, balanços e inf único. Assegurar-se-
X - Fornecer ao órgão próprio d ormações que permitam á às Empresas públicas e às soci
ao Ministro acompanhar
o Ministério da Fazenda os elem edades de economia mista condi
entos necessários à prestação de c ) ções de funcionamento idênticas
as atividades da entidad
contas do exercício financeiro. e e a execução do orçam às do setor privado cabendo a es
XI - Transmitir ao Tribunal de ento- sas entidades, sob a supervisão
Contas, sem prejuízo da fiscaliza programa e da programa ministerial, ajustar-
ção deste, informes relativos à a ção financeira aprovado se ao plano geral do Governo.
dministração financeira e patrim s pelo Governo; Art. 28. A entidade da Administ
onial dos órgãos do Ministério. aprovação anual da pro ração Indireta deverá estar habili
Art. 26. No que se refere à Adm posta de orçamento- tada a:
inistração Indireta, a supervisão d programa e da program ) I - Prestar contas da sua gestão,
ministerial visará a assegurar, es ação financeira da entid ade, pela forma e nos prazos estipula
sencialmente: no caso de autarqui dos em cada caso.
I - A realização dos objetivos fi a; II - Prestar a qualquer momento,
xados nos atos de constituição da aprovação de contas, rel por intermédio do Ministro de E
entidade. atórios e balanços, diret stado, as informações solicitadas
II - A harmonia com a política e amente ou através dos re pelo Congresso Nacional.
a programação do Governo no s e presentantes ministeriais III - Evidenciar os resultados po
etor de atuação da entidade. ) nas Assembleias e órgã sitivos ou negativos de seus trab
III - A eficiência administrativa. os de administração ou c alhos, indicando suas causas e ju
ontrole; stificando as medidas postas em
IV - A autonomia administrativa fixação, em níveis comp prática ou cuja adoção se
, operacional e financeira da enti atíveis com os critérios impuse r, no interesse do
f
dade. de operação econômica, Serviço Públic o.
) das despesas de pessoal Art. 29. Em cada Ministério Ci
Parágrafo único. A supervisão e
xercer-se- e de administração; vil, além dos órgãos Centrais de
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que trata o Art. 22, o Ministro d erais, além de outras atividades a Serviços Gerais, que compreend
e Estado disporá da assistência d uxiliares comuns a todos os órgã e a administração de material, a
ireta e imediata de: os da Administração que, a critér administração patrimonial e a de
I - Gabinete. io do Poder Executivo, necessite edifícios e instalações. Parágrafo
II - Consultor Jurídico, exceto no m de coordenação central. único. O órgão centra l do
Ministério da Fazenda. § 1º Os serviços incumbidos do Sistema de Orçamento e do
III - Divisão de Segurança e Info exercício das atividades de que tr Sistema de Administração Finan
rmações. ata este artigo consideram- ceira, Contabilidade e Auditoria,
§ 1º O Gabinete assiste o Minist se integrados no sistema respecti serão, respectivamente, a Secret
ro de Estado em sua representaçã vo e ficam, conseqüentemente, s aria Geral, do Ministério do Plan
o política e social, e incumbe-se ujeitos à orientação normativa, à ejamento e Coordenação Geral e
das relações públicas, encarre supervisão técnica e à fiscalizaçã a Inspetoria Geral de Finanças, d
gando- o específica do órgão central do o Ministério da Fazenda (Art.
se do preparo e despacho do exp sistema, sem prejuízo da subordi 23 , § 3º).
ediente pessoal do Ministro. nação ao órgão em cuja estrutura
§ 2º O Consultor Jurídico incum administrativa estiverem integra TÍTULO VI- DA PRESIDÊ
be- dos. NCIA DA REPÚBLICA
se do assessoramento jurídico § 2º O chefe do órgão central do Art. 32. A Presidência da Repú
do Ministro de Estado. sistema é responsável pelo fiel c blica é constituída essencialment
§ 3º A Divisão de Segurança e I umprimento das leis e e pelo Gabinete Civil e pelo Gab
nformações colabora com a Secr regulamen tos pertinentes e pelo inete Militar. Também dela faze
etaria Geral do Conselho de Seg funcionam ento eficiente e m parte, como órgãos de assesso
urança Nacional e com o Serviço coordenado do si stema. ramento imediato do Presidente
Nacional de Informações. § 3º É dever dos responsáveis p da República:
§ 4º No Ministério da Fazenda, elos diversos órgãos competente I - Conselho de Segurança Naci
o serviço de consulta jurídica co s dos sistemas atuar de modo a i onal.
ntinua afeto à Procuradoria- mprimir o máximo rendimento e II - Serviço Nacional de Inform
Geral da Fazenda Nacional e aos a reduzir os custos operacionais ações.
seus órgãos integrantes, cabend da Administração. § 4° Junto ao III - Estado-
o a função de Consultor Jurídico órgão central de cada sistema po Maior das Forças Armadas.
do Ministro de Estado ao Procur derá funcionar uma Comissão de IV - Departamento Administrati
ador- Coordenação, cujas atribuições e vo do Pessoal Civil.
Geral, nomeado em comissão, pe composição serão definidas em V - Consultoria Geral da
lo critério de confiança e livre es decreto. Repúbl ica.
colha, entre bacharéis em Direito Art. 31. Os órgãos centrais dos VI - Alto Comando das
. sistemas indicados no Art. 30 sit Forças Armadas.
uam-se: Art. 33. Ao Gabinete Civil incu
TÍTULO V - DOS SISTEM I - Na Presidência da República, mbe:
AS DE ATIVIDADES AUX o de Pessoal Civil. I - Assistir, direta e imediatame
ILIARES II - No Ministério do Planejame nte, o Presidente da República n
Art. 30. Serão organizadas sob nto e Coordenação Geral o de Or o desempenho de suas atribuiçõe
a forma de sistema as atividades çamento e o de Estatística. s e, em especial, nos assuntos ref
de pessoal, orçamento, estatística III - No Ministério da Fazenda, o erentes à administração civil.
, administração financeira, conta de Administração Financeira, II - Promover a divulgação de at
bilidade e auditoria, e serviços g Contabilidade e Auditoria, e o de os e atividades governamentais.
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III - Acompanhar a tramitação d Ministério das Minas e Energia. 69 o Presidente da República po
e projetos de lei no Congresso N Ministério do Interior. derá prover até 3 (três) cargos de
acional e coordenar a colaboraçã o SETOR SOCIAL Ministro Extraordinário, para o
dos Ministérios e demais órgão s Ministério da Educação e Cultur desempenho de encargos tempor
da administração, no que respei ta a. ários de natureza relevante.
aos projetos de lei submetidos Ministério do Trabalho e Previd Parágrafo único. Ao Ministro E
à sanção presidencial. ência Social. xtraordinário poderá ser confiada
Art. 34. Ao Gabinete Militar in Ministério da Saúde. a missão coordenadora a que se
cumbe: Ministério das Comunicações. refere o artigo anterior.
I - Assistir, direta e imediatame SETOR MILITAR Art. 38. O Ministro Extraordiná
nte, o Presidente da República n Ministério da Marinha. rio e o Ministro Coordenador dis
o desempenho de suas atribuiçõe Ministério do Exército. porão de assistência técnica e ad
s e, em especial, nos assuntos ref Ministério da Aeronáutica. ministrativa essencial para o des
erentes à Segurança Nacional e à empenho das missões de que for
Administração Militar. Art. 36. Para auxiliá- em incumbidos pelo Presidente
II - Zelar pela segurança do Pres lo, temporàriamente, na coorden d a República na forma por que
idente da República e dos Paláci ação de assuntos afins ou interde se dispuser em decreto.
os Presidenciais. pendentes, o Presidente da Repú
Parágrafo único. O Chefe do Ga blica poderá incumbir de missão Art. 39. Os assuntos que constit
binete Militar exerce as funções coordenadora um dos Ministros uem a área de competência de ca
de Secretário- de Estado ou, conforme o caso, da Ministério são, a seguir, espec
Geral do Conselho de Segurança o Ministro do Planejamento e ificados:
Nacional. Coo rdenação Geral. SETOR POLÍTICO
§ 1º O Ministro Coordenador, se MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
TÍTULO VII - DOS MINIS m prejuízo das atribuições da Pa I - Ordem jurídica, nacionalidad
TÉRIOS E RESPECTIVAS sta que ocupar, atuará em harmo e, cidadania, direitos políticos, g
ÁREAS DE nia com as instruções emanadas arantias constitucionais.
COMPETÊNCI A do Presidente da República, busc II - Segurança interna. Polícia F
Art. 35. Os Ministérios, de que ando os elementos necessários a ederal.
são titulares Ministros de Estado o cumprimento de sua missão m III - Administração penitenciári
(Art. 20), são os seguintes: ediante cooperação dos Ministro a.
SETOR POLÍTICO Ministério s de Estado em cuja área de com IV - Ministério Público.
da Justiça. Ministério das petência estejam compreendidos V - Documentação, publicação
Relações Exterio res. os assuntos objeto de coordenaçã e arquivo dos atos oficiais.
o. MINISTÉRIO DAS RELAÇÕE
SETOR DE PLANEJAMENTO § 2º O Ministro Coordenador fo S EXTERIORES
GOVERNAMENTAL rmulará soluções para a decisão f I - Política Internacional.
Ministério do Planejamento e C inal do Presidente da República. II - Relações diplomáticas;
oordenação Geral. § 3º Poderão ser coordenados, e servi ços consulares.
SETOR ECONÔMICO ntre outros, os assuntos econômi III - Participação nas negociaçõ
Ministério da Fazenda. cos militares, de ciência e tecnol es comerciais, econômicas, finan
Ministério dos Transportes. ogia, de assistência médica e de ceiras, técnicas e culturais com p
Ministério da Agricultura. abastecimento. aíses e entidades estrangeiras.
Ministério da Indústria e do Co Art. 37. Além dos 4 (quatro) pr IV - Programas de cooperação i
mércio. evistos nos arts. 147 155, 157 e 1 nternacional.
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SETOR DE PLANEJAMENTO II - Recursos naturais renovávei V - Beneficiamento de áreas e o
GOVERNAMENTAL s: flora, fauna e solo. bras de proteção contra sêcas e i
MINISTÉRIO DO PLANEJAM III - Organização da vida rural; r nundações. Irrigação.
ENTO E COORDENAÇÃO GE eforma agrária. VI - Assistência às populações a
RAL IV - Estímulos financeiros e cre tingidas pelas calamidades públi
I - Plano geral do Governo, sua ditícios. cas.
coordenação. Integração dos pla V - Meteorologia; climatologia. VII - Assistência ao índio.
nos regionais. VI - Pesquisa e experimentação. VIII - Assistência aos Municípi
II - Estudos e pesquisas sócio- os.
econômicos, inclusive setoriais e VII - Vigilância e defesa sanitár IX - Programa nacional de habit
regionais. ia animal e vegetal. ação.
III - Programação orçamentária; VIII - Padronização e inspeção SETOR SOCIAL
proposta orçamentária anual. de produtos vegetais e animais o MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃ
IV - Coordenação da assistência u do consumo nas atividades agr O E CULTURA
técnica internacional. opecuárias. I - Educação; ensino (exceto o
V - Sistemas estatístico e cartog MINISTÉRIO DA INDÚSTRI militar); magistério.
ráfico nacionais. A E DO COMÉRCIO II - Cultura - letras e artes.
VI - Organização administrativa I - Desenvolvimento industrial e III - Patrimônio histórico, arque
. comercial. ológico, científico, cultural e artí
SETOR ECONÔMICO II - Comércio exterior. stico.
MINISTÉRIO DA FAZENDA III - Seguros privados e capitali IV - Desportos.
I - Assuntos monetários, creditíc zação. MINISTÉRIO DO TRABALH
ios, financeiros e fiscais; poupan IV - Propriedade industrial; regi O E PREVIDÊNCIA SOCIAL
ça popular. stro do comércio; legislação met I - Trabalho; organização profis
II - Administração tributária. rológica. sional e sindical; fiscalização.
III - Arrecadação. V - Turismo. II - Mercado de trabalho; polític
IV - Administração financeira. VI - Pesquisa e experimentação a de emprego.
V - Contabilidade e auditoria. tecnológica. III - Política salarial.
VI - Serviços Gerais. MINISTÉRIO DAS MINAS E IV - Previdência e assistência so
MINISTÉRIO DOS TRANSPO ENERGIA cial.
RTES I - Geologia, recursos minerais e V - Política de imigração.
I - Coordenação dos transportes. energéticos. VI - Colaboração com o Ministé
II - Regime hidrológico e fontes rio Público junto à Justiça do Tra
II - Transportes ferroviários e ro de energia hidráulica. balho.
doviários. III - Mineração. MINISTÉRIO DA SAÚDE
III - Transportes aquaviários. M IV - Indústria do petróleo. I - Política nacional de saúde.
arinha mercante; portos e vias na V - Indústria de energia elétrica, II - Atividades médicas e para-
vegáveis. inclusive de natureza nuclear. médicas.
IV - Participação na coordenaçã MINISTÉRIO DO INTERIOR III - Ação preventiva em geral;
o dos transportes aeroviários, na I - Desenvolvimento regional. vigilância sanitária de fronteiras
forma estabelecida no Art. 162. II - Radicação de populações, oc e de portos marítimos, fluviais e
MINISTÉRIO DA AGRICULT upação do território. Migrações i aéreos.
URA nternas. IV - Controle de drogas, medica
I - Agricultura; pecuária; caça; p III - Territórios federais. mentos e alimentos.
esca. IV - Saneamento básico. V - Pesquisas médico-sanitárias.
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MINISTÉRIO DAS COMUNIC os Extraordinários, os Chefes do s interessem à segurança
AÇÕES Gabinetes Civil e Militar da Pr nacional .
I - Telecomunicações. esidência da República, o Chefe
II - Serviços postais. do Serviço Nacional de Informaç TÍTULO IX - DAS FORÇA
SETOR MILITAR ões, o Chefe do Estado- S ARMADAS
MINISTÉRIO DA MARINHA Maior das Forças Armadas e os CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕE
(Art. 54) Chefes dos Estados- S PRELIMINARES
MINISTÉRIO DO EXÉRCITO Maiores da Armada, do Art. 45. As Forças Armadas, co
(Art. 59) Exército e da Aeronáutica. nstituídas pela Marinha de Guerr
MINISTÉRIO DA AERONÁU § 1º O Presidente da República a, Exército e Aeronáutica Militar
TICA (Art. 63) poderá designar membros eventu , são instituições nacionais, perm
ais, conforme a matéria a ser apr anentes e regulares, organizadas
TÍTULO VIII - DA SEGUR eciada. com base na hierarquia e na disci
ANÇA NACIONAL § 2º O Presidente da República plina, sob a autoridade suprema
CAPÍTULO I - DO CONSELH pode ouvir o Conselho de Segura do Presidente da República e den
O DE SEGURANÇA NACION nça Nacional, mediante consulta tro dos limites da lei. Destinam-
AL a cada um dos seus membros em se a defender a Pátria e a garantir
Art. 40. O Conselho de Seguran expediente remetido por intermé os Poderes constituídos, a lei e a
ça Nacional destina- dio da Secretaria-Geral. ordem.
se a assessorar o Presidente da R Art. 43. O Conselho dispõe de u Parágrafo único. Elementos das
epública na formulação e na con ma Secretaria- Forças Armadas, nos casos de ca
duta da política de segurança nac Geral, como órgão de estudo, pla lamidade pública, poderão ser ch
ional. nejamento e coordenação no ca amados a colaborar na assistênci a
§ 1º A formulação da Política de mpo da segurança nacional e con às populações atingidas e no re
Segurança Nacional far-se- ta com a colaboração da Comiss stabelecimento da normalidade.
á, bàsicamente, mediante o estab ão Especial da Faixa de Fronteir Art. 46. O Poder Executivo fixa
elecimento do Conceito Estratégi as e das Divisões de Segurança e rá a organização pormenorizada
co Nacional. Informações dos Ministérios Ci das Forças Armadas singulares -
§ 2º No que se refere à conduta vis, como órgãos complementare Forças Navais, Forças Terrestres
da Política de Segurança Nacion s. e Força Aérea Brasileira - e das
al, o Conselho apreciará problem Parágrafo único. Cabe ao Secret Forças Combinadas ou Conjunta
as que lhe forem propostos, no q ário- s, bem como dos demais órgãos i
uadro da conjuntura nacional ou Geral secretariar as reuniões do ntegrantes dos Ministérios Milita
internacional. Conselho de Segurança Nacional res, suas denominações, localiza
Art. 41. Caberá, ainda, ao Cons . ções e atribuições.
elho o cumprimento de outras tar Parágrafo único. Caberá, també
efas específicas previstas na Con CAPÍTULO II - DO SERVIÇ m, ao Poder Executivo, nos limit
stituição. O NACIONAL DE INFORMA es fixados em lei, dispor sobre as
Art. 42. O Conselho de Seguran ÇÕES Polícias Militares e Corpos de B
ça Nacional é convocado e presi Art. 44. O Serviço Nacional de ombeiros Militares, como Forças
dido pelo Presidente da Repúblic Informações tem por finalidade s auxiliares, reserva do Exército.
a, dele participando, no caráter d uperintender e coordenar, em tod
e membros natos, o Vice- o o território nacional, as ativida
Presidente da República, todos o des de informação e contra-
s Ministros de Estado, inclusive informação, em particular as que
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CAPÍTULO II - DOS ÓRGÃO xterior. Maior, constituído do Chefe do
S DE ASSESSORAMENTO D III - Coordenar as informações Estado-
IRETO DO PRESIDENTE DA no campo militar. Maior das Forças Armadas e dos
REPÚBLICA IV - Propor os critérios de priori Chefes do Estado-
SEÇÃO I - Do Alto Comando da dade para aplicação dos recursos Maior das Forças singulares, reú
s Forças Armadas destinados à defesa militar. ne-
Art. 47. O Alto Comando das F V - Coordenar os planos de pesq se periòdicamente, sob a presidê
orças Armadas é um órgão de as uisas, de fortalecimento e de mo ncia do primeiro, para apreciaçã
sessoramento do Presidente da R bilização das Forças Armadas, e o de assuntos específicos do Esta
epública, nas decisões relativas à os programas de aplicação de rec do-
política militar e à coordenação ursos decorrentes. Maior das Forças Armadas e os
de assuntos pertinentes às Forças VI - Coordenar as de interesse comum a mais de u
Armadas. representaçõe s das Forças ma das Forças singulares.
Art. 48. Integram o Alto Coman Armadas no País e no exterior.
do das Forças Armadas os Minis VII - Proceder aos estudos e pre CAPÍTULO III - DOS MINIS
tros Militares, o Chefe do Estado parar as decisões sobre assuntos TÉRIOS MILITARES
- que lhe forem submetidos pelo P SEÇÃO I - Do Ministério da Ma
Maior das Forças Armadas e os residente da República. rinha
Chefes dos Estados- Parágrafo único. O Estado- Art. 54. O Ministério da Marinh
Maiores de cada uma das Forças Maior das Forças Armadas passa a administra os negócios da Mari
singulares. rá a ser órgão de assessoramento nha de Guerra e tem como atribu
Art. 49. O Alto Comando das F do Ministro Coordenador, event ição principal a preparação desta
orças Armadas reúne- ualmente incumbido, na forma d para o cumprimento de sua desti
se quando convocado pelo Presi o disposto no Art. 36 e no Parág nação constitucional.
dente da República e é secretaria rafo único do Art. 37, de coorde § 1º Cabe ao Ministério da Mari
do pelo Chefe do Gabinete Milit nar os assuntos militares. nha;
ar da Presidência da República. Art. 51. A Chefia do Estado- I - Propor a organização e provi
Maior das Forças Armadas é exe denciar o aparelhamento e adestr
SEÇÃO II - Do Estado- rcida por um Oficial- amento das Forças Navais e Aer
Maior das Forças Armadas General do mais alto pôsto, nom onaves e do Corpo de Fuzileiros
Art. 50. O Estado- eado pelo Presidente da Repúbli Navais, inclusive para integrare
Maior das Forças Armadas, órgã ca, obedecido a rodízio entre as m Forças Combinadas ou Conju
o de assessoramento do Presiden Forças Armadas. ntas.
te da República, tem por atribuiç Parágrafo único. O Chefe do Est II - Orientar e realizar pesquisas
ões: ado- e desenvolvimento de interesse
I - Proceder aos estudos para a f Maior das Forças Armadas tem p da Marinha, obedecido o previst
ixação da Política, da Estratégia recedência funcional regulada e o no item V do Art. 50 da presen
e da Doutrina Militares, bem co m lei. te Lei.
mo elaborar e coordenar os plan Art. 52. As funções de Estado- III - Estudar e propor diretrizes
os e programas decorrentes. Maior e Serviços no Estado- para a política marítima nacional
II - Estabelecer os planos e coor Maior das Forças Armadas são e .
denar o emprego de Forças Com xercidas por oficiais das três For § 2º Ao Ministério da Marinha c
binadas ou Conjuntas e de Força ças singulares. ompetem ainda as seguintes
s singulares destacadas para parti Art. 53. O Conselho de Chefes atrib uições subsidiárias;
cipar de operações militares no e de Estado-
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I - Orientar e controlar a Marinh ncionadas no inciso V do artigo iares, conforme fixado em lei.
a Mercante Nacional e demais at anterior. Art. 62. O Ministério do Exércit
ividades correlatas no que intere o compreende:
ssa à segurança nacional e prove SEÇÃO II - Do Ministério do I - Órgãos de Direção Geral
r a segurança da navegação, seja Exército - Alto Comando do Exército.
ela marítima, fluvial ou lacustre. Art. 59. O Ministério do Exércit - Estado-Maior do Exército.
II - Exercer a polícia naval. o administra os negócios do Exér - Conselho Superior de Econom
Art. 55. O Ministro da Marinha cito e tem, como atribuição princ ia e Finanças.
exerce a direção geral do Ministé ipal a preparação do Exército par II - Órgãos de Direção Setorial,
rio da Marinha e é o Comandant a o cumprimento da sua destinaç organizados em base departamen
e Superior da Marinha de Guerra ão constitucional. tal (Art. 24)
. § 1º Cabe ao Ministério do Exér III - Órgãos de Assessoramento
Art. 56. A Marinha de Guerra c cito: - Gabinete do Ministro.
ompreende suas organizações pr I - Propor a organização e provi - Consultoria Jurídica.
óprias, o pessoal em serviço ativ denciar o aparelhamento e o ades - Secretaria Geral.
o e sua reserva, inclusive as form tramento das Forças Terrestres, i - Outros Conselhos e Comissões
ações auxiliares, conforme fixad nclusive para integrarem Forças .
o em lei. Combinadas ou Conjuntas. IV - Órgãos de Apoio
Art. 57. O Ministério da Marinh II - Orientar e realizar pesquisas - Diretorias e outros órgãos.
a é constituído de: e desenvolvimento de interesse V - Forças Terrestres
I - Órgãos de Direção Geral. do Exército, obedecido o previst - Órgãos Territoriais.
- Almirantado (Alto Comando d o no item V do Art. 50 da presen
a Marinha de Guerra). te lei. SEÇÃO III - Do Ministério da
- Estado Maior da Armada. § 2º Ao Ministério do Exército c Aeronáutica
II - Órgãos de Direção Setorial, ompete ainda propor as medidas Art. 63. O Ministério da Aeroná
organizados em base departamen para a efetivação do disposto no utica administra os negócios da
tal (Art. 24). Parágrafo único do Art. 46 da pr Aeronáutica e tem como atribuiç
III - Órgãos de Assessoramento. esente lei. ão principal a preparação da For
Art. 60. O Ministro do Exército ça Aérea Brasileira para o cumpr
- Gabinete do Ministro. exerce a direção geral das ativida imento da sua destinação constit
- Consultoria Jurídica. des do Ministério e é o Comanda ucional.
- Conselho de Almirantes. nte Superior do Exército. Parágrafo único. Cabe ao Minist
- Outros Conselhos e Comissões Art. 61. O Exército é constituíd ério da Aeronáutica:
. o do Exército ativo e sua Reserv I - Propor a organização e provi
IV - Órgãos de Apoio. a. denciar o aparelhamento e o ades
- Diretorias e outros órgãos. § 1º O Exército ativo é a parte d tramento da Força Aérea Brasilei
V - Forças Navais e Aeronavais o Exército organizada e aparelha ra, inclusive de elementos para i
(elementos próprios - navios e he da para o cumprimento de sua de ntegrar as Forças Combinadas o
licópteros - e elementos destacad stinação constitucional e em plen u Conjuntas.
os da Força Aérea Brasileira). o exercício de suas atividades. II - Orientar e realizar pesquisas
- Corpo de Fuzileiros Navais. § 2º Constitui a Reserva do Exér e desenvolvimento de interesse
- Distritos Navais. cito todo o pessoal sujeito à inco da Aeronáutica, obedecido o pre
Art. 58. O Chefe do Estado- rporação no Exército ativo, medi visto no item V do Art. 50 da pr
Maior da Armada e também o C ante mobilização ou convocação, esente lei.
omandante Geral das Forças me e as Forças e organizações auxil III - Estudar e propor diretrizes
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para a política aérea nacional. IV usive elementos para operações de contas único e as normas ger
- Supervisionar e controlar a s aeronavais e aeroterrestres) - ais de contabilidade e da
atividades aeronáuticas civis, ta Zonas Aéreas. auditori a que forem aprovados
nto comerciais como privadas e pelo Gov erno.
desportivas, obedecendo, quanto CAPÍTULO IV - DISPOSIÇÃ Art. 70. Publicados a lei orçame
às primeiras, a orientação estabel O GERAL ntária ou os decretos de abertura
ecida pelo Conselho Nacional de Art. 67. O Almirantado (Alto C de créditos adicionais, as unidad
Transportes, nos termos do Art. omando da Marinha de Guerra), es orçamentárias, os órgãos admi
162 desta lei. o Alto Comando do Exército e o nistrativos, os de contabilização
V - Estabelecer equipar e operar Alto Comando da Aeronáutica, a e os de fiscalização financeira fic
a infraestrutura aeronáutica, incl que se referem os arts 57, 62 e 6 am, desde logo, habilitados a to
usive os serviços de apoio necess 6 são órgãos integrantes da Direç mar as providências cabíveis par
ários à navegação aérea. ão Geral do Ministério da Marin a o desempenho das suas tarefas.
VI - Operar o Correio Aéreo Na ha, do Exército e da Aeronáutica
cional. cabendo- Art. 71. A discriminação das do
Art. 64. O Ministro da Aeronáu lhes assessorar os respectivos Mi tações orçamentárias globais de
tica exerce a direção geral das ati nistros, principalmente: despesas será feita:
vidades do Ministério e é o Com I - No Poder Legislativo e órgão
andante Superior da Força Aérea nos assuntos relativos à s auxiliares, pelas Mesas da Câm
a
Brasileira. política militar peculiar ara dos Deputados e do Senado
) à Força singular;
Art. 65. A Aeronáutica Militar Federal e pelo Presidente do Trib
é constituída por suas organizaçõ nas matérias de relevân unal de Contas.
es próprias, pelo pessoal em serv cia II - No Poder Judiciário, pelos P
iço ativo e por sua reserva, inclu - em particular, de orga residentes dos Tribunais e demai
b
sive as organizações auxiliares c nização, administração s órgãos competentes.
) e logística
onforme previsto em lei. III - No Poder Executivo, pelos
Art. 66. O Ministério da Aeroná - dependentes de decisã Ministros de Estado ou dirigente
utica compreende: o ministerial; s de órgãos da Presidência da Re
c na seleção do quadro pública.
I - Órgãos de Direção Geral d ) e Oficiais Generais. Art. 72. Com base na lei orçam
- Alto Comando da Aeronáutica entária, créditos adicionais e seu s
. atos complementares, o órgão c
- Estado-Maior da Aeronáutica. entral da programação financeira
II - Órgãos de Direção Setorial, TÍTULO X - DAS NORMAS fixará as cotas e prazos de utiliz
organizados em base departamen DE ADMINISTRAÇÃO FINA ação de recursos pelos órgãos da
tal (Art. 24). NCEIRA E DE CONTABILID Presidência da República, pelos
III - Órgãos de Assessoramento ADE Ministérios e pelas autoridades d
- Gabinete do Ministro. Art. 68. O Presidente da Repúbl os Poderes Legislativo e Judiciár
- Consultoria Jurídica. ica prestará anualmente ao Cong io para atender à movimentação
- Secretaria Geral. resso Nacional as contas relativa dos créditos orçamentários ou ad
- Outros Conselhos e Comissões s ao exercício anterior, sobre as icionais.
. quais dará parecer prévio o Tribu § 1º Os Ministros de Estado e os
IV - Órgãos de Apoio nal de Contas. dirigentes de Órgãos da Presidê
- Diretorias e outros órgãos. Art. 69. Os órgãos da Administr ncia da República aprovarão a pr
V - Força Aérea Brasileira (incl ação Direta observarão um plano ogramação financeira setorial e a
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utorizarão às unidades administr or da despesa e pelo ça do documento que comprove
ativas a movimentar os respectiv encarregado do setor financeiro. a operação e registrado na conta
os créditos, dando ciência ao Tri § 3º Em casos excepcionais, qua bilidade, mediante classificação
bunal de Contas. ndo houver despesa não atendíve em conta adequada.
§ 2º O Ministro de Estado, por p l pela via bancária, as autoridade Art. 78. O acompanhamento da
roposta do Inspetor Geral de Fin s ordenadoras poderão autorizar execução orçamentária será feito
anças, decidirá quanto aos limite suprimentos de fundos, de prefer pelos órgãos de contabilização.
s de descentralização da adminis ência a agentes afiançados, fazen § 1º Em cada unidade
tração dos créditos, tendo em co do- responsáv el pela administração
nta as atividades peculiares de ca se os lançamentos contábeis nec de créditos proceder-se-
da órgão. essários e fixando- á sempre à contabilização destes.
Art. 73. Nenhuma despesa pode se prazo para comprovação dos g § 2º A contabilidade sintética mi
rá ser realizada sem a existência astos. nisterial caberá à Inspetoria Gera
de crédito que a comporte ou qu Art. 75. Os órgãos da Administr l de Finanças.
ando imputada a dotação própria ação Federal atenderão às solicit § 3 ° A contabilidade geral cabe
, vedada expressamente qualquer ações que, a qualquer tempo, ven rá à Inspetoria Geral de Finanças
atribuição de fornecimento ou p ham a ser feitas pelo Tribunal de do Ministério da Fazenda.
restação de serviços cujo custo e Contas ou suas Delegações, pres § 4º Atendidas as conveniências
xceda aos limites previamente fi tando os informes relativos à ad do serviço, um único órgão de c
xados em lei. ministração dos créditos e facilit ontabilidade analítica poderá
Parágrafo único. Mediante repre ando a realização das inspeções enc arregar-
sentação do órgão contábil serão de controle externo dos órgãos e se da contabilização para várias
impugnados quaisquer atos refer ncarregados de administração fin unidades operacionais do mesmo
entes a despesas que incidam na anceira, contabilidade e auditoria ou de vários Ministérios.
proibição do presente artigo. . § 5º Os documentos relativos à
Art. 74. Na realização da receit Art. 76. Caberá ao Inspetor Ger escrituração dos atos da receita e
a e da despesa pública será utiliz al de Finanças ou autoridade del despesa ficarão arquivados no ó
ada a via bancária, de acordo co egada autorizar a inscrição de de rgão de contabilidade analítica e
m as normas estabelecidas em re spesas na conta "Restos a Pagar" à disposição das autoridades resp
gulamento. (Lei nº 4.320, de 17 de março de onsáveis pelo acompanhamento
§ 1º Nos casos em que se torne i 1964), obedecendo- administrativo e fiscalização fina
ndispensável a arrecadação de re se na liquidação respectiva as me nceira e, bem assim, dos agentes
ceita diretamente pelas unidades smas formalidades fixadas para a incumbidos do controle externo,
administrativas, o recolhimento administração dos créditos orça de competência do Tribunal de C
à conta bancária far-se- mentários. ontas.
á no prazo regulamentar. Parágrafo único. As despesas in Art. 79. A contabilidade deverá
§ 2º O pagamento de despesa, o scritas na conta de "Restos a Pag apurar os custos dos serviços de
bedecidas as normas que regem ar" serão liquidadas quando do r forma a evidenciar os resultados
a execução orçamentária (Lei nº ecebimento do material, da exec da gestão.
4.320, de 17 de março de 1964), ução da obra ou da prestação do Art. 80. Os órgãos de contabilid
far-se- serviço, ainda que ocorram depoi ade inscreverão como responsáv
á mediante ordem bancária ou ch s do encerramento do exercício f el todo o ordenador da despesa,
eque nominativo, contabilizado inanceiro. o qual só poderá ser exonerado d
pelo órgão competente e obrigat Art. 77. Todo ato de gestão fina e sua responsabilidade após julg
oriamente assinado pelo ordenad nceira deve ser realizado por For
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adas regulares suas contas pelo T erão objeto de pronunciamento e ra efeito de contabilização e rein
ribunal de Contas. xpresso do Ministro de Estado, d scrição da respectiva responsabil
§ 1º Ordenador de despesas é T os dirigentes de órgãos da Presid idade pela sua aplicação em data
oda e qualquer autoridade de cuj ência da República ou de autorid posterior, observados os prazos
os atos resultarem emissão de e ade a quem estes delegarem com assinalados pelo ordenador da de
mpenho, autorização de pagame petência, antes de seu encaminha spesa.
nto, suprimento ou dispêndio de mento ao Tribunal de Contas par Parágrafo único. A importância
recursos da União ou pela qual e a os fins constitucionais e legais. aplicada até 31 de dezembro será
sta responda. comprovada até 15 de janeiro se
§ 2º O ordenador de despesa, sal § 1º A tomada de contas dos ord guinte.
vo conivência, não é responsável enadores, agentes recebedores, te Art. 84. Quando se verificar qu
por prejuízos causados à Fazend soureiros ou pagadores será feita e determinada conta não foi prest
a Nacional decorrentes de atos pr no prazo máximo de 180 (cento ada, ou que ocorreu desfalque, d
aticados por agente subordinado e oitenta) dias do encerramento d esvio de bens ou outra irregulari
que exorbitar das ordens recebid o exercício financeiro pelos órgã dade de que resulte prejuízo para
as. os encarregados da contabilidade a Fazenda Pública, as autoridad
§ 3º As despesas feitas por meio analítica e, antes de ser submeti es administrativas, sob pena de c
de suprimentos, desde que não i da a pronunciamento do Ministr orresponsabilidade e sem embar
mpugnadas pelo ordenador, serã o de Estado, dos dirigentes de ór go dos procedimentos disciplinar
o escrituradas e incluídas na sua gãos da Presidência da Repúblic es, deverão tomar imediatas prov
tomada de contas, na forma pres a ou da autoridade a quem estes idência para assegurar o respecti
crita; quando impugnadas, dever delegarem competência, terá sua vo ressarcimento e instaurar a to
á o ordenador determinar imedia regularidade certificada pelo órg mada de contas, fazendo-
tas providências administrativas ão de auditoria. se as comunicações a respeito ao
para a apuração das responsabili § 2º Sem prejuízo do encaminha Tribunal de Contas.
dades e imposição das penalidad mento ao Tribunal de Contas, a a Art. 85. A Inspetoria Geral de F
es cabíveis, sem prejuízo do julg utoridade a que se refere o Parág inanças, em cada Ministério, ma
amento da regularidade das cont rafo anterior no caso de irregular nterá atualizada relação de respo
as pelo Tribunal de Contas. idade, determinará as providênci nsáveis por dinheiros, valores e
Art. 81. Todo ordenador de des as que, a seu critério, se tornare bens públicos, cujo rol deverá se
pesa ficará sujeito a tomada de c m indispensáveis para resguardar r transmitido anualmente ao Trib
ontas realizada pelo órgão de co o interesse público e a probidad unal de Contas, comunicando-se
ntabilidade e verificada pelo órg e na aplicação dos dinheiros públ trimestralmente as alterações.
ão de auditoria interna, antes de icos, dos quais dará ciência oport Art. 86. A movimentação dos cr
ser encaminhada ao Tribunal de unamente ao Tribunal de Contas. éditos destinados à realização de
Contas (artigo 82 ). § 3º Sempre que possível, desde despesas reservadas ou confiden
Parágrafo único. O funcionário que não retardem nem dificulte ciais será feita sigilosamente e n
que receber suprimento de fundo m as tomadas de contas, estas po esse caráter serão tomadas as co
s, na forma do disposto no Art. 7 derão abranger conjuntamente a ntas dos responsáveis.
4, § 3º, é obrigado a prestar cont dos ordenadores e tesoureiros ou Art. 87. Os bens móveis, materi
as de sua aplicação procedendo- pagadores. ais e equipamentos em uso ficarã
se, automaticamente, a tomada d Art. 83. Cabe aos detentores de o sob a responsabilidade dos che
e contas se não o fizer no prazo a suprimentos de fundos fornecer i fes de serviço, procedendo-
ssinalado. ndicação precisa dos saldos em s se periodicamente a verificações
Art. 82. As tomadas de contas s eu poder em 31 de dezembro, pa pelos competentes órgãos de con
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trole. Art. 93. Quem quer que utilize se em conta o nível educacional
Art. 88. Os estoques serão obrig dinheiros públicos terá de justifi exigido pelos deveres e responsa
atoriamente contabilizados, faze car seu bom e regular emprego n bilidade do cargo, a experiência
ndo- a conformidade das leis, regulam que o exercício deste requer, a sa
se a tomada anual das contas entos e normas emanadas das aut tisfação de outros requisitos que
dos responsáveis. oridades administrativas compet se reputarem essenciais ao seu d
Art. 89. Todo aquele que, a qua entes. esempenho e às condições do me
lquer título, tenha a seu cargo ser rcado de trabalho.
viço de contabilidade da União é TÍTULO XI - DAS DISPOS VII - Organização dos quadros f
pessoalmente responsável pela e IÇÕES REFERENTES AO uncionais, levando-
xatidão das contas e oportuna ap PESSOAL CIVIL se em conta os interesses de recr
resentação dos balancetes, balan CAPÍTULO I - DAS NORMA utamento nacional para certas fu
ços e demonstrações contábeis d S GERAIS nções e a necessidade de relacio
os atos relativos à administração Art. 94. O Poder Executivo pro nar ao mercado de trabalho local
financeira e patrimonial do setor moverá a revisão da legislação e ou regional o recrutamento, a se
sob sua jurisdição. das normas regulamentares relati leção e a remuneração das
Art. 90. Responderão pelos prej vas ao pessoal do Serviço Públic demai s funções.
uízos que causarem à Fazenda P o Civil, com o objetivo de ajustá - VIII - Concessão de maior auto
ública o ordenador de despesas e las aos seguintes princípios: nomia aos dirigentes e chefes na
o responsável pela guarda de di I - Valorização e dignificação d administração de pessoal, visand
nheiros, valores e bens. a função pública e ao servidor pú o a fortalecer a autoridade do co
Art. 91. O orçamento incluirá v blico. mando, em seus diferentes
erba global para constituição de II - Aumento da produtividade. graus, e a dar-
um Fundo de Reserva Orçament III - Profissionalização e aperfei lhes efetiva responsabilidade pel
ária, destinando- çoamento do servidor público; fo a supervisão e rendimento dos
se os recursos a despesas corrent rtalecimento do Sistema do Méri se rviços sob sua jurisdição.
es quando se evidenciar deficiên to para ingresso na função públic IX - Fixação da quantidade de s
cias nas respectivas dotações e s a, acesso a função superior e esc ervidores, de acordo com as reai
e fizer indispensável atender a en olha do ocupante de funções de s necessidades de funcionamento
cargo legal ou a necessidade imp direção e assessoramento. de cada órgão, efetivamente co
eriosa do serviço. IV - Conduta funcional pautada mprovadas e avaliadas na oportu
Art. 92. Com o objetivo de obte por normas éticas cuja infração i nidade da elaboração do orçame
r maior economia operacional e r ncompatibilize o servidor para a nto-
acionalizar a execução da progra função. programa, e estreita observância
mação financeira de desembolso, V - Constituição de quadros diri dos quantitativos que forem cons
o Ministério da Fazenda promov gentes, mediante formação e ape iderados adequados pelo Poder E
erá a unificação de recursos mov rfeiçoamento de administradores xecutivo no que se refere aos dis
imentados pelo Tesouro Naciona capacitados a garantir a qualida pêndios de pessoal. Aprovação d
l através de sua Caixa junto ao a de, produtividade e continuidade as lotações segundo critérios obj
gente financeiro da União. da ação governamental, em cons etivos que relacionam a quantida
Parágrafo único. Os saques cont onância com critérios éticos espe de de servidores às atribuições e
ra a Caixa do Tesouro só poderã cialmente estabelecidos. ao volume de trabalho do órgão.
o ser efetuados dentro dos limite VI - Retribuição baseada na clas X - Eliminação ou reabsorção d o
s autorizados pelo Ministro da F sificação das funções a desempe pessoal ocioso, mediante aprov
azenda ou autoridade delegada. nhar, levando- eitamento dos servidores excede
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ntes, ou reaproveitamento aos de podendo, por via de decreto exec todo responsável por setor de
sajustados em funções compatív utivo ou medidas administrativas tra balho em que houver pessoal
eis com as suas comprovadas qu , adotar as soluções adequadas, i oci oso deverá apresentá-
alificações e aptidões vocacionai nclusive a eliminação de exigênc lo aos centros de redistribuição e
s, impedindo- ias de pessoal superiores às indic aproveitamento de pessoal que d
se novas admissões, enquanto ho adas pelos critérios de everão ser criados, em caráter te
uver servidores disponíveis para produtivid ade e rentabilidade. mporário, sendo obrigatório o ap
a função. Art. 96. Nos termos da legislaçã roveitamento dos concursados.
XI - Instituição, pelo Poder Exe o trabalhista, poderão ser contrat § 2º A redistribuição de pessoal
cutivo, de reconhecimento do mé ados especialistas para atender à s ocorrerá sempre no interesse do
rito aos servidores que contribua exigências de trabalho técnico em Serviço Público, tanto na Admin
m com sugestões, planos e projet institutos, órgãos de pesquisa e istração Direta como em autarqu
os não elaborados em decorrênci outras entidades especializada s da ia, assim como de uma para outr
a do exercício de suas funções e Administração Direta ou aut a, respeitado o regime jurídico p
dos quais possam resultar aumen arquia, segundo critérios que, pa essoal do servidor.
to de produtividade e redução do ra esse fim, serão estabelecidos e § 3º O pessoal ocioso deverá ser
s custos operacionais da adminis m regulamento. aproveitado em outro setor, cont
tração. Art. 97. Os Ministros de Estado inuando o servidor a receber pela
XII - Estabelecimento de mecan , mediante prévia e específica au verba da repartição ou entidade
ismos adequados à apresentação torização do Presidente da Repú de onde tiver sido deslocado, até
por parte dos servidores, nos vári blica, poderão contratar os serviç que se tomem as providências ne
os níveis organizacionais, de sua os de consultores técnicos e espe cessárias à regularização da mov
s reclamações e reivindicações, b cialistas por determinado períod imentação.
em como à rápida apreciação, pe o, nas condições previstas neste § 4º Com relação ao pessoal oci
los órgãos administrativos comp artigo. oso que não puder ser utilizado n
etentes, dos assuntos nelas conti a forma deste artigo, será observ
dos. CAPÍTULO II - DAS MEDID ado o seguinte procedimento:
XIII - Estímulo ao associativism AS DE APLICAÇÃO IMEDIA extinção dos cargos con
o dos servidores para fins sociais TA siderados desnecessários
e culturais. Art. 98. Cada unidade administr , ficando os seus ocupan
Parágrafo único. O Poder Execu ativa terá, no mais breve prazo, r tes exonerados ou em di
tivo encaminhará ao Congresso evista sua lotação, a fim de que p a sponibilidade, conforme )
Nacional mensagens que consub asse a corresponder a suas estrita gozem ou não de estabil
stanciem a revisão de que trata e s necessidades de pessoal e seja idade, quando se tratar d e
ste artigo. ajustada às dotações previstas no pessoal regido pela leg
Art. 95. O Poder Executivo pro orçamento (Art. 94 inciso IX). islação dos funcionários
moverá as medidas necessárias à Art. 99. O Poder Executivo ado públicos;
verificação da produtividade do tará providências para a permane dispensa, com a conseq b
pessoal a ser empregado em quai nte verificação da existência de p uente indenização legal,
squer atividades da Administraçã essoal ocioso na Administração
o Direta ou de autarquia, visando Federal, diligenciando para sua e ) dos empregados sujeito
s ao regime da legislaçã
a colocá- liminação ou redistribuição imed o trabalhista.
lo em níveis de competição com a iata.
atividade privada ou a evitar cu § 1º Sem prejuízo da iniciativa d § 5º Não se preencherá vaga ne
stos injustificáveis de operação, o órgão de pessoal da repartição, m se abrirá concurso na Adminis
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tração Direta ou em autarquia, se cterizar o interesse da Administr I - Ressalvados os direitos dos d
m que se verifique, previamente, ação, ao regime de tempo integra enunciantes, a adjudicação de co
no competente centro de redistri l e dedicação exclusiva. ta-
buição de pessoal, a inexistência § 1º Em consequência do dispos parte de multas será feita exclusi
de servidor a aproveitar, possuid to no inciso III deste artigo, os fu vamente aos Agentes Fiscais de
or da necessária qualificação. ncionários que atenderem às con Rendas Internas, Agentes Fiscais
§ 6º Não se exonerará, por Forç dições estipuladas ficam sujeitos do Imposto de Renda, Agentes
a do disposto neste artigo, funcio ao regime de 40 (quarenta) hora s Fiscais do Imposto Aduaneiro, F
nário nomeado em virtude de co semanais de trabalho e percebe iscais Auxiliares de Impostos Int
ncurso. rão gratificação pelo regime de t ernos e Guardas Aduaneiros e so
Art. 100. Instaurar-se- empo integral e dedicação exclus mente quando tenham os mesmo
á processo administrativo para a iva. s exercido ação direta, imediata e
demissão ou dispensa de servido § 2º É inerente ao exercício dos pessoal na obtenção de element
r efetivo ou estável, comprovada cargos em comissão e funções gr os destinados à instauração de au
mente ineficiente no desempenh atificadas diligenciar seu ocupan tos de infração ou início de proc
o dos encargos que lhe compete te no sentido de que se aumente essos para cobrança dos débitos r
m ou desidioso no cumprimento a produtividade, se reduzam os c espectivos.
de seus deveres. ustos e se dinamizem os serviços II - O regime de remuneração, p
Art. 101. Ressalvados os cargos . revisto na Lei n° 1.711, de 28 de
em comissão definidos em ato d Art. 102. É proibida a nomeaçã outubro de 1952, continuará a se
o Poder Executivo como de livre o em caráter interino por incomp r aplicado exclusivamente aos A
escolha do Presidente da Repúbl atível com a exigência de prévia gentes Fiscais de Rendas Interna
ica, o provimento em cargos em habilitação em concurso para pro s, Agentes Fiscais do Imposto de
comissão e funções gratificadas vimento dos cargos públicos, rev Renda, Agentes Fiscais do Impo
obedecerá a critérios que conside ogadas Todas as disposições em sto Aduaneiro, Fiscais Auxiliare
rem, entre outros requisitos, os s contrário. s de Impostos Internos e Guardas
eguintes: Art. 103. Todo servidor que esti Aduaneiros.
I - Pertencer o funcionário aos q ver percebendo vencimento, salá III - A partir da data da presente
uadros de servidores efetivos, oc rio ou provento superior ao fixad lei, fica extinto o regime de rem
upando cargo de nível adequado o para o cargo nos planos de clas uneração instituído a favor dos E
e cujas atribuições guardem rela sificação e remuneração, terá a d xatores Federais, Auxiliares de E
ção com as da comissão ou funç iferença caracterizada como vant xatorias e Fiéis do Tesouro.
ão gratificada. agem pessoal, nominalmente ide IV - Fica, igualmente, extinta, a
II - Comprovação de que o funci ntificável, a qual em nenhuma hi partir da data desta lei, a particip
onário possui experiência adequa pótese será aumentada, sendo ab ação dos Procuradores da Fazen
da e curso de especialização apro sorvida progressivamente pelos a da Nacional na cobrança da Dívi
priado ao desempenho dos encar umentos que vierem a ser realiza da Ativa da União, através da tax
gos da comissão, considerando- dos no vencimento, salário ou pr a paga pelos executados, cujo pr
se satisfeito o requisito se o func ovento fixado para o cargo nos oduto reverterá, integralmente, a
ionário se submeter a processo d mencionados planos. os cofres públicos.
e aperfeiçoamento, nas condiçõe Art. 104. No que concerne ao re V - A participação, através do F
s e ocasião em que for estipulado gime de participação na arrecada undo de Estímulo, e bem assim a
. ção, inclusive cobrança da Dívid s percentagens a que se referem o
III - Obrigar- a Ativa da União, fica estabeleci Art. 64 da Lei n° 3.244, de 14 de
se o funcionário, quando se cara do o seguinte: agosto de 1957, o Art. 109 da
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Lei nº 3.470, de 28 de novembr se nesta data as readaptações de m hipótese alguma, vínculo emp
o de 1958 , os artigos 6º, § 2º e 9 funcionários que ficam incluídas regatício com o Serviço Público
º da Lei nº 3.756, de 20 de abril na competência do DASP. Civil, e somente poderá ser aten
de 1960, e o § 6º do Art. 32 Dec Art. 108. O funcionário, em reg dida por dotação não classificada
reto- ime de tempo integral e dedicaçã na rubrica "PESSOAL", e nos li
lei nº 147, de 3 de fevereiro de 1 o exclusiva, prestará serviços em mites estabelecidos nos respectiv
967, ficam também extintos. dois turnos de trabalho, quando os programas de trabalho.
Parágrafo único. Comprovada a sujeito a expediente diário. Art. 112. O funcionário que
adjudicação da cota- Parágrafo único. Incorrerá em fa hou ver atingido a idade máxima
parte de multas com desobediênc lta grave, punível com demissão, (set enta anos) prevista para
ia ao que dispõe o inciso I deste o funcionário que perceber a va aposenta doria compulsória não
artigo, serão passíveis de demiss ntagem de que trata este artigo e poderá ex ercer cargo em
ão, tanto o responsável pela práti não prestar serviços corresponde comissão ou funç ão gratificada,
ca desse ato, quanto os servidore ntes e bem assim o chefe que ate nos quadros dos Ministérios, do
s que se beneficiarem com as va star a prestação irregular dos ser DASP e das auta rquias.
ntagens dele decorrentes. viços. Art. 113. Revogam-
Art. 105. Aos servidores que, n Art. 109. Fica revogada a legisl se na data da publicação da prese
a data da presente lei estiverem n ação que permite a agregação de nte lei, os Arts. 62 e 63 da Lei n°
o gôzo das vantagens previstas n funcionários em cargos em comi 1.711, de 28 de outubro de 1952
os incisos III, IV e V do artigo a ssão e em funções gratificadas, , e demais disposições legais e re
nterior fica assegurado o direito mantidos os direitos daqueles qu gulamentares que regulam as rea
de percebê- e, na data desta lei, hajam compl dmissões no serviço público
las, como diferença mensal, desd etado as condições estipuladas e fede ral.
e que esta não ultrapasse a média m lei para a agregação, e não ma Art. 114. O funcionário público
mensal que, àquele título, receb nifestem, expressamente, o desej ou autárquico que, por Força de
eram durante o ano de 1966, e at é o de retornarem aos cargos de or dispositivo legal, puder manifest
que, por Força dos reajustamen igem. ar opção para integrar quadro de
tos de vencimentos do funcionali Parágrafo único. Todo agregado pessoal de qualquer outra entida
smo, o nível de vencimentos dos é obrigado a prestar serviços, so de e por esta aceita, terá seu tem
cargos que ocuparem alcance im b pena de suspensão dos seus ve po de serviço anterior, devidame
portâncias correspondente à som a ncimentos. nte comprovado, averbado na ins
do vencimento básico e da dife Art. 110. Proceder-se- tituição de previdência, transferi
rença de vencimentos. á à revisão dos cargos em comiss ndo-
Art. 106. Fica extinta a Comiss ão e das funções gratificadas da se para o INPS as contribuições
ão de Classificação de Cargos tra Administração Direta e das autar pagas ao IPASE.
nsferindo- quias, para supressão daqueles q
se ao DASP, seu acervo, docume ue não corresponderem às estrita s CAPÍTULO III - DO DEPAR
ntação, recursos orçamentários e necessidades dos serviços, em r TAMENTO ADMINISTRATI
atribuições. azão de sua estrutura e funciona VO DO PESSOAL CIVIL Art.
Art. 107. A fim de permitir a re mento. 115. O Departamento Adm
visão da legislação e das normas Art. 111. A colaboração de natu inistrativo do Pessoal Civil (DA
regulamentares relativas ao pess reza eventual à Administração P SP) é o órgão central do sistema
oal do Serviço Público Civil, nos ública Federal sob a forma de pr de pessoal, responsável pelo estu
termos do disposto no Art. 94, d estação de serviços, retribuída m do, formulação de diretrizes, orie
a presente lei, suspendem- ediante recibo, não caracteriza, e ntação, coordenação, supervisão
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e controle dos assuntos concerne , onde quer que se encontrem. uído de quatro membros, com m
ntes à administração do Pessoal VIII - Promover medidas visand andato de três anos, nomeados p
Civil da União. o ao bem- elo Presidente da República, sen
Parágrafo único. Haverá em cad estar social dos servidores civis do: dois funcionários, um da Ad
a Ministério um órgão de pessoal da União e ao aprimoramento da ministração Direta e outro da Ind
integrante do sistema de pessoal s relações humanas no trabalho. ireta, ambos com mais de vinte a
. IX - Manter articulação com as nos de Serviço Público da União
Art. 116. Ao Departamento Ad entidades nacionais e estrangeira , com experiência em administra
ministrativo do Pessoal Civil (D s que se dedicam a estudos de ad ção e relevante fôlha de serviços;
ASP) incumbe: ministração de pessoal. um especialista em direito admi
I - Cuidar dos assuntos referente X - Orientar, coordenar e superi nistrativo; e um elemento de rec
s ao pessoal civil da União, adot ntender as medidas de aplicação onhecida experiência no setor de
ando medidas visando ao seu apr imediata (Capítulo II, deste título atividade privada.
imoramento e maior eficiência. ). § 1º O Conselho reunir-se-
II - Submeter ao Presidente da R Art. 117. O Departamento Adm á ordinàriamente duas vêzes por
epública os projetos de regulame inistrativo do Pessoal Civil prest mês e, extraordinàriamente, por
ntos indispensáveis à execução d ará às Comissões Técnicas do Po convocação de seu presidente.
as leis que dispõem sobre a funç der Legislativo Toda cooperação § 2º O Conselho contará com o
ão pública e os servidores civis d que for solicitada. apoio do Departamento, ao qual
a União. Parágrafo único. O Departament ficarão afetos os estudos indispe
III - Zelar pela observância dess o deverá colaborar com o Minist nsáveis ao seu funcionamento e,
as leis e regulamentos, orientand ério Público Federal nas causas q bem assim, o desenvolvimento e
o, coordenando e fiscalizando su ue envolvam a aplicação da legis a realização dos trabalhos
a execução, e expedir normas ge lação do pessoal. compr eendidos em sua área de
rais obrigatórias para todos os ór Art. 118. Junto ao Departament o compet ência.
gãos. haverá o Conselho Federal de § 3º Ao Presidente e aos Membr
IV - Estudar e propor sistema de Administração de Pessoal, que f os do Conselho é vedada qualqu
classificação e de retribuição pa uncionará como órgão de consult er atividade político-partidária,
ra o serviço civil administrando s a e colaboração no concernente à sob pena de exoneraç ão ou
ua aplicação. política de pessoal do Governo e perda de mandato.
V - Recrutar e selecionar candid opinará na esfera administrativ a, Art. 120. O Departamento prest
atos para os órgãos da Administr quando solicitado pelo Preside nte ará Toda cooperação solicitada p
ação Direta e autarquias, podend da República ou pelo Diretor elo Ministro responsável pela Re
o delegar, sob sua orientação, fis - forma Administrativa.
calização e controle a realização Geral do DASP nos assuntos rela Art. 121. As medidas relaciona
das provas o mais próximo possí tivos à administração de pessoal das com o recrutamento, seleção,
vel das áreas de recrutamento. civil, inclusive quando couber re aperfeiçoamento e administraçã o
VI - Manter estatísticas atualiza curso de decisão dos Ministérios, do assessoramento superior da
das sobre os servidores civis, inc na forma estabelecida em regula Administração Civil, de aperfeiç
lusive os da Administração Indir mento. oamento de pessoal para o dese
eta. Art. 119. O Conselho Federal d mpenho dos cargos em comissão e
VII - Zelar pela criteriosa aplica e Administração de Pessoal será funções gratificadas a que se r
ção dos princípios de administra presidido pelo Diretor- eferem o Art. 101 e seu inciso II
ção de pessoal com vistas ao trat Geral do Departamento Adminis (Título XI, Capítulo IX) e de ou
amento justo dos servidores civis trativo do Pessoal Civil e constit tras funções de supervisão ou es
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pecializadas, constituirão encarg do, selecionado segundo critério s bstanciadas neste título e disposi
o de um Centro de Aperfeiçoame específicos, submetido a contín uo ções complementares aprovadas
nto, órgão autônomo vinculado a treinamento e aperfeiçoament o em decreto.
o Departamento Administrativo que assegurem o conhecimento e Art. 126. As compras, obras e s
do Pessoal Civil. utilização das técnicas e instru erviços efetuar-se-
Parágrafo único. O Centro de A mentos modernos de administraç ão com estrita observância do pri
perfeiçoamento promoverá diret ão, e ficará sujeito ao regime da ncípio da licitação.
a ou indiretamente mediante con Legislação Trabalhista. § 1º A licitação só será dispensa
vênio, acordo ou contrato, a exec § 1º A seleção de pessoal técnic da nos casos previstos nesta lei.
ução das medidas de sua atribuiç o especializado estará a cargo do § 2º É dispensável a licitação:
ão. Centro de Aperfeiçoamento (Ar nos casos de guerra, gra
t. 121), em articulação com os a ve perturbação da orde )
CAPÍTULO IV- DO ASSESS M inistérios interessados. m ou calamidade públic
ORAMENTO SUPERIOR DA § 2º As admissões poderão ser r a;
ADMINISTRAÇÃO CIVIL Art. ealizadas para o desempenho das quando sua realização c
122. O assessoramento sup erior funções previstas em regulamen b omprometer a seguranç )
da Administração Civil, int egrado to, o qual levará em conta a natu a nacional a juízo do Pr
por funções de direção e reza da atividade e as peculiarida esidente da República;
assessoramento especializado do s des dos serviços a atender e esta quando não acudirem in
órgãos Centrais dos Ministério s belecerá normas de conduta base teressados à licitação an
(Art. 22) e do Departamento A c terior, mantidas neste ca
ada em ética profissional.
dministrativo do Pessoal Civil ( § 3º O regime salarial será estab )
Art. 115) será atendido por titula so, as condições preesta
elecido na regulamentação, em c belecidas;
res de cargos em comissão e por onsonância com as funções a ser na aquisição de materiai
pessoal técnico especializado. Art. em desempenhadas. s, equipamentos ou gêne
123. Os cargos em comissã o § 4º O funcionário público admi ros que só podem ser for
serão preenchidos por pessoas da tido em função técnica especializ necidos por produtor, E
Administração Direta ou Indir eta ada, no regime da legislação trab d mpresa ou representante )
ou do setor privado e as nom alhista, ficará afastado do cargo comercial exclusivos be
eações somente poderão recair n que ocupar, em caráter efetivo, e m como na contratação
aquelas de comprovada idoneida nquanto perdurar aquela situação de serviços com profissi
de e cujo currículo certifique a e temporária, só contando o temp o onais ou firmas de notór
xperiência requerida para o dese de serviço correspondente para ia especialização;
mpenho da função. na aquisição de obras d
fins de promoção e aposentadori
Parágrafo único. Enquanto durar a. e )
e arte e objetos históric
a comissão, o nomeado afastar- os;
se- TÍTULO XII - DAS NORMAS quando a operação envo
á de qualquer cargo ou função q RELATIVAS A LICITAÇÕE lver concessionário de s
ue desempenhe no Serviço Públi S PARA COMPRAS, OBRAS,
SERVIÇOS E ALIENAÇÕES
f erviço público ou, exclu )
co ou no setor privado. sivamente, pessoas de di
Art. 124. O pessoal técnico esp Art. 125. As licitações para co reito público interno ou
ecializado destinado a funções d mpras, obras e serviços passam a entidades sujeitas ao seu
e assessoramento superior da Ad reger- controle majoritário;
ministração Civil será recrutado se, na Administração Direta e na g na aquisição ou arrenda )
no setor público e no setor priva s autarquias, pelas normas consu mento de imóveis desti
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nados ao Serviço l de habilitação preliminar destin mínimo mensal, observado o dis
Públic o; ada a comprovar a plena qualific posto na alínea i do § 2º do Art.
nos casos de emergência ação dos interessados para realiz 126.
, caracterizada a urgênci ação do fornecimento ou execuç § 7º Nos casos em que couber to
a de atendimento de situ ão da obra ou serviço programad mada de preços, a autoridade ad
h ação que possa ocasiona ) os. ministrativa poderá preferir a co
r prejuízos ou comprom eter § 3º Tomada de preços é a moda ncorrência, sempre que julgar co
a segurança de pess oas, lidade de licitação entre interessa nveniente.
obras, bens ou equi dos previamente registrados, obs Art. 128. Para a realização de to
pamentos; ervada a necessária habilitação. madas de preços, as unidades ad
nas compras ou execuçã § 4º Convite é a modalidade de l ministrativas manterão registros
o de obras e serviços de icitação entre interessados no ra cadastrais de habilitação de firm
pequeno vulto, entendid mo pertinente ao objeto da licita as periòdicamente atualizados e
os como tal os que envol ção, em número mínimo de três, consoantes com as qualificações
escolhidos pela unidade administ específicas estabelecidas em fun
i verem importância inferi ) rativa, registrados ou não, e conv ção da natureza e vulto dos forne
or a cinco vêzes, no caso de
compras, e serviços, ocados por escrito com antecedê cimentos, obras ou serviços.
e a cinquenta vêzes, no c ncia mínima de 3 (três) dias úteis § 1º Serão fornecidos certificad
aso de obras, o valor do . os de registro aos interessados in
maior salário-mínimo § 5º Quando se tratar de compra scritos.
mensal. s ou serviços, cabe realizar conc § 2º As unidades administrativa
orrência se o seu vulto for igual s que incidentalmente não dispo
§ 3º A utilização da faculdade c ou superior a dez mil vêzes o val nham de registro cadastral poder
ontida na alínea h do Parágrafo a or do maior salário- ão socorrer-se do de outra.
nterior deverá ser imediatamente mínimo mensal; tomada de preç Art. 129. A publicidade das
objeto de justificação perante a os, se inferior àquele valor e igua licit ações será assegurada:
autoridade superior, que julgará l ou superior a cem vêzes o valor I - No caso de concorrência, me
do acêrto da medida e, se for o c do maior salário- diante publicação, em órgão ofic
aso, promoverá a responsabilida mínimo mensal; e convite, se inf ial e na imprensa diária, com ant
de do funcionário. erior a cem vêzes o valor do mai ecedência mínima de trinta dias,
Art. 127. São modalidades de li or salário- de notícia resumida de sua abert
citação: mínimo, observado o disposto na ura, com indicação do local em q
I - A concorrência. alínea i do § 2º do Art. 126. ue os interessados poderão obter
II - A tomada de preços. § 6º Quando se tratar de obras, c o edital e Todas as informações
III - O convite. aberá realizar concorrência se o s necessárias.
eu vulto for igual ou superior a q II - No caso de tomada de preço
§ 1º Concorrência é a modalidad uinze mil vêzes o valor do maior s, mediante afixação de edital, co
e de licitação a que deve recorrer salário- m antecedência mínima de quinz
a Administração nos casos de co mínimo mensal; tomada de preç e dias, em local acessível aos int
mpras, obras ou serviços de vult os, se inferior àquele valor e igua eressados e comunicação às enti
o, em que se admite a participaçã l ou superior a quinhentas vêzes dades de classe, que os represent
o de qualquer licitante através de o valor do maior salário-mínimo em.
convocação da maior amplitude. mensal; convite, se infer ior a Parágrafo único. A Administraç
§ 2º Nas concorrências, haverá, quinhentas vêzes o valor do ão poderá utilizar outros meios d
obrigatoriamente uma fase inicia salário- e informação ao seu alcance para
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maior divulgação das licitações, iço público, as condições de qual I - Multa, prevista nas condições
com o objetivo de ampliar a áre idade, rendimento, preços, condi de licitação.
a de competição. ções de pagamento, prazos e outr II - Suspensão do direito de licit
Art. 130. No edital indicar-se-á, as pertinentes estabelecidas no e ar, pelo prazo que a autoridade c
com antecedência prevista, pel o dital. ompetente fixar, segundo a grada
menos: Parágrafo único. Será obrigatóri ção que for estipulada em função
I - Dia, hora e local. a a justificação escrita da autorid da natureza da falta.
II - Quem receberá as propostas. ade competente, sempre que não III - Declaração de
for escolhida a proposta de meno inidoneidade para licitar na
III - Condições de apresentação r preço. Administração Fe deral.
de propostas e da participação na Art. 134. As obrigações, decorr Parágrafo único. A declaração d
licitação. entes de licitação ultimada, const e inidoneidade será publicada no
IV - Critério de julgamento das arão de: órgão oficial.
propostas. I - Contrato bilateral, obrigatóri Art. 137. Os recursos admissíve
V - Descrição sucinta e precisa o nos casos de concorrência e fa is em qualquer fase da licitação
da licitação. cultativo nos demais casos, a crit ou da execução serão definidos e
VI - Local em que serão prestad ério da autoridade administrativa m regulamento.
as informações e fornecidas plan . Art. 138. É facultado à autorida
tas, instruções, especificações e II - Outros documentos hábeis, t de imediatamente superior àquel
outros elementos necessários ao ais como cartas- a que proceder à licitação anulá-
perfeito conhecimento do objeto contratos, empenho de despesas, la por sua própria iniciativa.
da licitação. autorizações de compra e ordens Art. 139. A licitação só será ini
VII - Prazo máximo para cumpr de execução de serviço. ciada após definição suficiente d
imento do objeto da licitação. § 1º Será fornecida aos interessa o seu objeto e, se referente a obr
VIII - Natureza da garantia, qua dos, sempre que possível, a minu as, quando houver anteprojeto e
ndo exigida. ta do futuro contrato. especificações bastantes para
Art. 131. Na habilitação às licit § 2º Será facultado a qualquer p per feito entendimento da obra a
ações, exigir-se- articipante da licitação o conheci real izar.
á dos interessados, exclusivamen mento dos termos do contrato cel Parágrafo único. O disposto na
te, documentação relativa: ebrado. parte final deste artigo não se apl
I - À personalidade jurídica. Art. 135. Será facultativa, a crit icará quando a licitação versar so
II - À capacidade técnica. ério da autoridade competente, a bre taxa única de redução ou acr
III - À idoneidade financeira. exigência de prestação de garanti éscimo dos preços unitários obje
Art. 132. As licitações para obr a por parte dos licitantes segund o to de Tabela de Preços oficial.
as ou serviços admitirão os segui as seguintes modalidades: Art. 140. A atuação do licitante
ntes regimes de execução: I - Caução em dinheiro, em títul no cumprimento de obrigações a
I - Empreitada por preço global. os da dívida pública ou fideijuss ssumidas será anotada no respect
ória. ivo registro cadastral.
II - Empreitada por preço unitári II - Fiança bancária. Art. 141. A habilitação prelimin
o. III - Seguro-garantia. ar, a inscrição em registro cadast
III - Administração contratada. ral e o julgamento das concorrên
Art. 133. Na fixação de critério Art. 136. Os fornecedores ou ex cias e tomadas de preços deverão
s para julgamento das licitações l ecutantes de obras ou serviços es ser confiados a comissão de, pel
evar-se- tarão sujeitos às seguintes penali o menos, três membros.
ão em conta, no interesse do serv dades: Art. 142. As licitações de âmbit
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o internacional ajustar-se- realizada por etapas, à medida q um Ministro Extraordinário para
ão às diretrizes estabelecidas pel ue se forem ultimando as provid a Reforma Administrativa, caso
os órgãos responsáveis pela polít ências necessárias à sua execuçã em que a este caberão os assunto
ica monetária e pela política de c o. s de organização administrativa.
omércio exterior. Parágrafo único. Para os fins de
Art. 143. As disposições deste ste artigo, o Poder Executivo: Art. 148. Para atender às despes
Título aplicam- as decorrentes de execução da R
se, no que couber, às alienações, promoverá o levantame eforma Administrativa, fica auto
admitindo- nto das leis, decretos e a rizada a abertura pelo Ministério
se o leilão, neste caso, entre as m tos regulamentares que da Fazenda do crédito especial d
odalidades de licitação. disponham sobre a estru e NCr$20.000.000,00 (vinte mil
Art. 144. A elaboração de proje hões de cruzeiros novos), com vi
a turação, funcionamento ) e
tos poderá ser objeto de concurs competência dos órgão gência nos exercícios de 1967 a
o, com estipulações de prêmios a s da Administração 1968.
os concorrentes classificados, ob Fede ral, com o § 1º Os recursos do crédito abert
edecidas as condições que se fix propósito de ajustá- o neste artigo incorporar-se-
arem em regulamento. los às disposições ão ao "Fundo de Reforma Admi
desta Lei; nistrativa", que poderá receber d
TÍTULO XIII - DA REFOR obedecidas as diretrizes, oações e contribuições destinada
MA ADMINISTRATIVA princípios fundamentais s ao aprimoramento da Administ
Art. 145. A Administração Fede e demais disposições da ração Federal.
ral será objeto de uma reforma d presente lei e respeitado § 2º O Fundo de Reforma Admi
e profundidade para ajustá- o disposto na Constituiç nistrativa, cuja utilização será dis
la às disposições da presente lei ão Federal quando à co ciplinada em regulamento, será a
e, especialmente, às diretrizes e dministrado por um órgão tempo
princípios fundamentais enuncia b mpetência do Poder Leg rário de implantação da Reforma
dos no Título II, tendo- ) islativo, expedirá progre Administrativa, que funcionará j
se como revogadas, por Força de ssivamente os atos de re unto ao Ministro responsável pel
organização, reestrutura ção, a Reforma Administrativa.
sta lei, e à medida que sejam exp lotação, definição d e
edidos os atos a que se refere o competência, revisão d e Art. 149. Na implantação da ref
Art. 146, Parágrafo único, alínea funcionamento e outro orma programada, inicialmente,
b , as disposições legais que for s necessários à efetiva i a organização dos novos Ministé
em com ela colidentes ou incom mplantação da reforma; rios e bem assim, prioritàriament
patíveis. proporá ao Congresso N e, a instalação dos Órgãos Centr
Parágrafo único. A aplicação da ais, a começar pelos de planejam
c acional as medidas com ) ento, coordenação e de controle f
presente lei deverá objetivar, pri plementares de natureza
oritàriamente, a execução ordena legislativa que se fizere inanceiro (Art. 22, item I) e pelo
da dos serviços da Administraçã m necessárias. s órgãos centrais dos sistemas (A
o Federal, segundo os princípios rt. 31).
nela enunciados e com apoio na i Art. 147. A orientação, coorden Art. 150. Até que os quadros de
nstrumentação básica adotada, n ação e supervisão das providênci funcionários sejam ajustados à
ão devendo haver solução de con as de que trata este título ficarão Reforma Administrativa, o pesso
tinuidade. a cargo do Ministério do Planeja al que os integra, sem prejuízo d
Art. 146. A Reforma Administr mento e Coordenação Geral, pod e sua situação funcional para os
ativa, iniciada com esta lei, será endo, entretanto, ser atribuídas a efeitos legais, continuará a servir
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nos órgãos em que estiver lotad bordinação e vinculação de órgã dade, visando a proporcionar efe
o, podendo passar a ter exercício os e entidades aos diversos Mini tiva assistência médico-
, mediante requisição, nos órgão stérios, em harmonia com a área social à comunidade, promoverá
s resultantes de desdobramento o de competência destes, disciplin o Ministério da Saúde a coorden
u criados em virtude da presente ando a transferência de repartiçõ ação, no âmbito regional das ativ
lei. es e órgãos. idades de assistência médico-
Art. 151. O Ministro responsáv social, de modo a entrosar as des
el pela Reforma Administrativa t TÍTULO XIV - DAS MEDI empenhadas por órgãos federais,
erá, também, as seguintes missõe DAS ESPECIAIS DE COO estaduais, municipais, do Distrit
s: RDENAÇÃO o Federal, dos Territórios e das e
I - Orientar e coordenar os estud CAPÍTULO I - DA CIÊNCIA ntidades do setor privado.
os de que trata o Título XI, Capít E TECNOLOGIA § 2º Na prestação da assistência
ulo I (Normas Gerais). Art. 155. O Poder Executivo po médica dar-se-
II - Orientar e coordenar a derá atribuir a um Ministro Extra á preferência à celebração de con
revis ão das lotações das ordinário para Ciência e Tecnolo vênios com entidades públicas e
unidades ad ministrativas. gia a missão de coordenar iniciat privadas, existentes na comunida
III - Orientar e coordenar as pro ivas e providências que contribu de.
vidências concernentes ao pesso am ao estímulo e intensificação § 3º A assistência médica da Pre
al ocioso. das atividades nesse setor, visan vidência Social, prestada sob a j
IV - Superintender os estudos q do ao progresso do País e sua ma urisdição do Ministério do Traba
ue devem ser realizados para con ior participação nos resultados al lho e Previdência Social, obedec
stituição, em bases definitivas, d cançados no plano internacional. erá, no âmbito nacional e region
o Assessoramento Superior da A § 1º A missão atribuída ao Mini al, à política nacional de saúde.
dministração Civil. stro Extraordinário terá a duraçã
Parágrafo único. O Ministro res o que for determinada pelo Presi CAPÍTULO III - DO ABASTE
ponsável pela Reforma Administ dente da República, vinculando- CIMENTO NACIONAL
rativa contará com a estreita coo se ao referido Ministro, nesse pe Art. 157. O Governo poderá atri
peração do Departamento Admin ríodo, o Conselho Nacional de P buir a responsabilidade pela polít
istrativo do Pessoal Civil (DASP esquisas, a Comissão Nacional d ica nacional de abastecimento e s
). e Energia Nuclear e os órgãos de ua execução ao Ministro de Esta
Art. 152. A finalidade e as atrib atividades espaciais. do da Agricultura, ao qual ficará
uições dos órgãos da Administra § 2º A função do Ministro Extra vinculada a Superintendência Na
ção Direta regularão o estabeleci ordinário será principalmente de cional do Abastecimento (SUNA
mento das respectivas estruturas coordenação e estímulo. B) ou a um Ministro Extraordiná
e lotações de pessoal. rio, caso em que a SUNAB a est
Art. 153. Para implantação da R CAPÍTULO II - DA POLÍTIC e estará vinculada.
eforma Administrativa poderão s A NACIONAL DE SAÚDE Parágrafo único. Em qualquer d
er ajustados estudos e trabalhos t Art. 156. A formulação e Coord as hipóteses, o Ministro contará
écnicos a serem realizados por p enação da política nacional de sa com o assessoramento de uma C
essoas físicas ou jurídicas, nos te úde, em âmbito nacional e regio omissão para coordenação da pol
rmos das normas que se estabele nal, caberá ao Ministério da Saú ítica nacional de abastecimento e
cerem em decreto. de. articulação com os interessados,
Art. 154. Os decretos e regulam § 1º Com o objetivo de melhor a por êle presidida, integrada por r
entos expedidos para execução d proveitar recursos e meios dispo epresentantes de Ministérios e pe
a presente lei disporão sobre a su níveis e de obter maior produtivi lo Superintendente da SUNAB,
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que será o Secretário- a coordenação entre os Ministéri atribuições cometidas ao Consel
Executivo da Comissão. os da Aeronáutica e dos Transpo ho Nacional de Transportes ness
Art. 158. Se não considerar opo rtes será assegurada pelo Consel e particular.
rtunas as medidas consubstancia ho Nacional de Transportes que
das no artigo anterior, o Governo se pronunciará obrigatoriamente CAPÍTULO V - DAS COMUN
poderá atribuir a formulação e c quanto aos assuntos econômico- ICAÇÕES
oordenação da política nacional financeiros da aviação comercial Art. 165. O Conselho Nacional
do abastecimento a uma Comiss e, em particular, sobre: de Telecomunicações, cujas atrib
ão Nacional de Abastecimento, ó uições, organização e funcionam
concessão de linhas, tan
rgão interministerial, cuja compo ento serão objeto de regulamenta
sição, atribuições e funcionamen a ) ção pelo Poder Executivo, passar
to nacionais como no e
to serão fixados por decreto e qu xterior; á a integrar, como órgão normati
e contará com o apoio da Superi b) tarifas; vo de consulta, orientação e elab
ntendência Nacional do Abasteci c) subvenções; oração da política nacional de tel
mento. d salários (de acordo com ) ecomunicações, a estrutura do M
Art. 159. Fica extinto o Conselh a política salarial do G inistério das Comunicações,
o Deliberativo da Superintendên overno). logo que este se instale, e terá a
cia Nacional do Abastecimento, segui nte composição:
de que trata a Lei Delegada n° 5, Art. 163. O Conselho será presi I - Presidente, o Secretário-
de 26 de setembro de 1962. Art. dido pelo Ministro de Estado dos Geral do Ministério das Comuni
160. A Superintendência N Transportes e dele participará, c cações;
acional do Abastecimento ultima omo representante do Ministério II - Representante do Estado-
rá, no mais breve prazo, a assinat da Aeronáutica, o chefe do órgão Maior das Forças Armadas.
ura de convênios com os Estados encarregado dos assuntos da aer III - Representante do Ministéri
, Prefeitura do Distrito Federal e onáutica civil. o da Educação e Cultura.
Territórios com o objetivo de tra Art. 164. O Poder Executivo, se IV - Representante do Ministéri
nsferir- julgar conveniente, poderá form o da Justiça.
lhes os encargos de fiscalização ular a integração no Ministério d V - Representante do Ministério
atribuídos àquela Superintendên os Transportes, das atividades co do Interior.
cia. ncernentes à aviação comercial, VI - Representante do Ministéri
compreendendo linhas aéreas reg o da Indústria e Comércio.
CAPÍTULO IV - DA INTEGR ulares, subvenções e tarifas, per VII - Representante dos Correio
AÇÃO DOS TRANSPORTES manecendo sob a competência d s e Telégrafos.
Art. 161. Ficam extintos os Con a Aeronáutica Militar as demais VIII - Representante do Departa
selhos Setoriais de Transportes q atribuições constantes do item I mento Nacional de Telecomunic
ue atualmente funcionam junto à V e as do item V do Parágrafo ú ações.
s autarquias do Ministério da Via nico do Art. 63 e as relativas ao IX - Representante da Empresa
ção e Obras Públicas, sendo as re controle de pessoal e das aerona Brasileira de Telecomunicações.
spectivas funções absorvidas pel ves. X - Representante das Empresas
o Conselho Nacional de Transpo § 1º A integração poderá operar- Concessionárias de Serviços de
rtes, cujas atribuições, organizaç se gradualmente, celebrando-se, Telecomunicações.
ão e funcionamento serão regula quando necessário, convênios Parágrafo único. O Departament
dos em lei. entre os dois Ministérios. o Nacional de Telecomunicações
Art. 162. Tendo em vista a inte § 2º Promover-se- passa a integrar, como Órgão Ce
gração em geral dos transportes, á, em consequência, o ajuste das ntral (Art. 22, inciso II), o Minis
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tério das Comunicações. eresse público, poderá avocar e d s complementares ou apostilas.
Art. 166. A exploração dos tron ecidir qualquer assunto na esfera Art. 175. Para cada órgão da Ad
cos interurbanos, a cargo da Em da Administração Federal. ministração Federal, haverá praz
presa Brasileira de Telecomunic Art. 171. A Administração dos o fixado em regulamento para as
ações, poderá, conforme as conv Territórios Federais, vinculados autoridades administrativas exig
eniências econômicas e técnicas ao Ministério do Interior, exercer irem das partes o que se fizer nec
do serviço, ser feita diretamente -se- essário à instrução de seus pedid
ou mediante contrato, delegação á através de programas plurianua os.
ou convênio. is, concordantes em objetivos e e § 1º As partes serão obrigatoria
Parágrafo único. A Empresa Bra tapas com os planos gerais do G mente notificadas das exigências
sileira de Telecomunicações pod overno Federal. , por via postal, sob registro, ou
erá ser acionista de qualquer das Art. 172. O Poder Executivo as por outra forma de comunicação
Empresas com que tiver tráfego- segurará autonomia administrati direta.
mútuo. va e financeira, no grau convenie § 2º Satisfeitas as exigências, a
Art. 167. Fica o Poder Executiv nte, aos serviços, institutos e esta autoridade administrativa decidir
o autorizado a transformar o Dep belecimento incumbidos da supe á o assunto no prazo fixado pelo
artamento dos Correios e Telégr rvisão ou execução de atividades regulamento, sob pena de respon
afos em entidade de Administraç de pesquisa ou ensino, de caráte r sabilização funcional.
ão Indireta, vinculada ao Ministé industrial, e de outras que, por sua Art. 176. Ressalvados os assunt
rio das Comunicações. natureza especial, exijam trat os de caráter sigiloso, os órgãos
amento diverso do aplicável aos do Serviço Público estão obrigad
CAPÍTULO VI - DA INTEGR demais órgãos de Administração os a responder às consultas feitas
AÇÃO DAS FORÇAS ARMA Direta, observada, em qualquer por qualquer cidadão, desde que
DAS caso, a supervisão ministerial. relacionadas com seus legítimos
Art. 168. O Poder Executivo pr Parágrafo único. Os órgãos a qu e interesses e pertinentes a assunt
omoverá estudos visando à criaç se refere este artigo terão a den os específicos da repartição.
ão do Ministério das Forças Arm ominação genérica de Órgãos A Parágrafo único. Os chefes de se
adas para oportuno encaminham utônomos. rviço e os servidores serão solida
ento do projeto de lei ao Congres Art. 173. Os atos de provimento riamente responsáveis pela efetiv
so Nacional. de cargos públicos ou que deter ação de respostas em tempo opor
Art. 169. Como medida prepara minarem sua vacância assim co tuno.
tória e preliminar à criação do M mo os referentes a pensões, apos Art. 177. Os conselhos, comiss
inistério, a garantia da mais perf entadorias e reformas, serão assi ões e outros órgãos colegiados q
eita integração das Forças Arma nados pelo Presidente da Repúbl ue contarem com a representaçã
das e a coordenação de suas ativi ica ou, mediante delegação deste , o de grupos ou classes econômic
dades poderão ser asseguradas n pelos Ministros de Estado, conf as diretamente interessados nos a
a forma dos arts. 36, 37 e Parágr orme se dispuser em regulament ssuntos de sua competência, terã
afo único e 50 da presente Lei. o. o funções exclusivamente de con
Art. 174. Os atos expedidos pel sulta, coordenação e assessoram
TÍTULO XV - DAS DISPO o Presidente da República ou Mi ento, sempre que àquela represen
SIÇÕES GERAIS nistros de Estado, quando se refe tação corresponda um número de
CAPÍTULO I - DAS DISPOSI rirem a assuntos da mesma natur votos superior a um terço do tot
ÇÕES INICIAIS eza, poderão ser objeto de um só al.
Art. 170. O Presidente da Repú instrumento, e o órgão administr Parágrafo único. Excetuam-
blica, por motivo relevante de int ativo competente expedirá os ato se do disposto neste artigo os órg
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ãos incumbidos do julgamento d IV - Declarar extintos os cargos marítima e interior.
e litígios fiscais e os legalmente em comissão que não tiverem sid Art. 187. A Coordenação do De
competentes para exercer atribui o mantidos, alterados ou reclassi senvolvimento de Brasília (COD
ções normativas e decisórias rela ficados até 31 de dezembro de 1 EBRÁS) passa a vincular-
cionadas com os impostos de im 968. se ao Ministro responsável pela
portação e exportação, e medidas Art. 182. Nos casos dos incisos Reforma Administrativa.
cambiais correlatas. II e III do Art. 5º e no do inciso Art. 188. Toda pessoa natural o
Art. 178. As autarquias, Empres I do mesmo artigo, quando se tra u jurídica - em particular, o dete
as ou sociedades em que a União tar de serviços industriais, o regi ntor de qualquer cargo público -
detenha a maioria ou a totalidad me de pessoal será o da é responsável pela Segurança Na
e do capital votante e que acuse Consolid ação das Leis do cional, nos limites definidos em l
m a ocorrência de prejuízo conti Trabalho; nos d emais casos, o ei. Em virtude de sua natureza o u
nuado, poderão ser liquidadas ou regime jurídico d o pessoal será da pessoa do detentor, não há c
incorporadas a outras entidades fixado pelo Poder Executivo. argo, civil ou militar, específico
por ato do Poder Executivo, resp Art. 183. As entidades e organi de segurança nacional, com exce
eitados os direitos assegurados a zações em geral, dotadas de pers ção dos previstos em órgãos pró
os eventuais acionistas minoritár onalidade jurídica de direito priv prios do Conselho de Segurança
ios, se houver, nas leis e atos con ado, que recebem contribuições Nacional.
stitutivos de cada entidade. para fiscais e prestam serviços d § 1º Na Administração Federal,
Art. 179. Observado o disposto e interesse público ou social, est os cargos públicos civis, de prov
no Art. 13 da Lei n° 4.320, de 1 ão sujeitas à fiscalização do Esta imento em comissão ou em carát
7 de março de 1964, o Ministério do nos termos e condições estabe er efetivo, as funções de pessoal
do Planejamento e Coordenação lecidas na legislação pertinente a temporário, de obras e os demais
Geral atualizará, sempre que se cada uma. empregos sujeitos à legislação tr
fizer necessário, o esquema de di Art. 184. Não haverá, tanto em abalhista, podem ser exercidos p
scriminação ou especificação do virtude da presente lei como em or qualquer pessoa que satisfaça
s elementos da despesa orçament sua decorrência, aumento de pes os requisitos legais.
ária. soal nos quadros de funcionários § 2º Cargo militar é aquele que,
Art. 180. As atribuições previst civis e nos das Forças Armadas. de conformidade com as disposi
as nos arts. 111 a 113, da Lei nú ções legais ou quadros de efetivo
mero 4.320, de 17 de março de 1 Art. 185. Incluem- s das Forças Armadas, só pode s
964, passam para a competência se na responsabilidade do Minist er exercida por militar em serviç
do Ministério do Planejamento e ério da Indústria e do Comércio o ativo.
Coordenação Geral. a supervisão dos assuntos concer
Art. 181. Para os fins do Título nentes à indústria siderúrgica, à i CAPÍTULO II - DOS BANCO
XIII desta Lei, poderá o Poder E ndústria petroquímica, à indústri S OFICIAIS DE CRÉDITO
xecutivo: a automobilística, à indústria nav Art. 189. Sem prejuízo de sua s
I - Alterar a denominação de car al e à indústria aeronáutica. ubordinação técnica à autoridade
gos em comissão. Art. 186. A Taxa de Marinha M monetária nacional, os estabelec
II - Reclassificar cargos em com ercante, destinada a proporcionar imentos oficiais de crédito
issão, respeitada a tabela de símb à, frota mercante brasileira melh mante rão a seguinte vinculação:
olos em vigor. ores condições de operação e ex
III - Transformar funções gratifi pansão, será administrada pelo Ó I - Ministério da Fazenda - Banc
cadas em cargos em comissão, n rgão do Ministério dos Transport o Central da República
a forma da lei. es, responsável pela navegação - Banco do Brasil
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- Caixas Econômicas Federais § 2º A União será representada s as atividades correlatadas de fi
II - Ministério da Agricultura nos atos de instituição da entidad nanciamento de projetos e progr
- Banco Nacional do Crédito Co e pelo Ministro de Estado do Pla amas e de prestação de assistênci
operativo nejamento e Coordenação Geral. a técnica essenciais ao planejam
III - Ministério do Interior § 3º O Instituto manterá intercâ ento econômico e social, podend
- Banco de Crédito da Amazôni mbio com entidades de ensino, e o receber doações e contribuiçõe
a studo e pesquisa nacionais e estr s e contrair empréstimos de fonte
- Banco do Nordeste do Brasil angeiras, interessadas em assunt s internas e externas.
- Banco Nacional da Habitação os econômicos e sociais.
IV - Ministério do Planejamento § 4º O patrimônio do Instituto s CAPÍTULO IV - DOS SERVI
e Coordenação Geral erá constituído: ÇOS GERAIS
- Banco Nacional do Desenvolvi Art. 192. O Sistema de Serviços
mento Econômico. pelas dotações orçamen Gerais, abrangendo a administra
a
tárias e subvenções da ção patrimonial, a de edifícios e i
CAPÍTULO III - DA PESQUI ) União; nstalações e a de material, compr
SA ECONÔMICO- pelas doações e contrib eende:
SOCIAL APLICADA E DO FI b uições de pessoas de dir I - Órgão Central Normativo: Se
NANCIAMENTO DE PROJE ) eito público e de direito cretaria Geral, do Ministério da
TOS privado; Fazenda.
Art. 190. Fica o Poder Executiv pelas rendas eventuais, i II - Órgãos Setoriais: Departame
c nclusive as resultantes d
o autorizado a instituir, sob a for nto de Administração dos Minist
ma de fundação, o Instituto de P
) ério Civis e órgãos equivalentes
a prestação de serviços;
esquisa Econômico- pelo acervo do Escritóri dos Ministérios Militares.
Social Aplicada (IPEA), com a fi o de Pesquisa Econômic III - Órgão Operacional: Depart
nalidade de elaborar estudos, pes amento de Serviços Gerais, criad
quisas e análises requeridos pela d a Aplicada, do Gabinete ) o pela presente Lei, e subordinad
do Ministro Extraordin ário
programação econômico-social para o Planejament o e o ao Ministério da Fazenda.
de interesse imediato do Coordenação Econô Art. 193. Os Serviços Gerais re
Ministério do Planejamento e Co mica. gem-
ordenação Geral e, quando se im se pelas leis e regulamentos, e pe
puser, os dos demais Ministérios Art. 191. Fica o Ministério do P las normas que, para sua comple
, e que se regerá por estatutos ap lanejamento e Coordenação Gera mentação, forem expedidas pelo
rovados por decreto do President l autorizado, se o Governo julgar órgão central do sistema.
e da República. conveniente, a incorporar as fun § 1º A atividade normativa será
§ 1º O Instituto, vinculado ao M ções de financiamento de estudo centralizada na Secretaria Geral,
inistério do Planejamento e Coor e elaboração de projetos e de pro do Ministério da Fazenda, com a
denação Geral, gozará de autono gramas do desenvolvimento eco poio no Departamento de Serviç
mia administrativa e financeira e nômico, presentemente afetos ao os Gerais do mesmo Ministério.
adquirirá personalidade jurídica Fundo de Financiamento de Est § 2º A administração e gestão d
a partir da inscrição, no Registro udos e Projetos (FINEP), criado as atividades de serviços gerais s
Civil de Pessoas Jurídicas, do se pelo Decreto nº 55.820, de 8 de erão descentralizadas pelos Mini
u ato constitutivo, com o qual ser março de 1965, constituindo par stérios, onde serão disciplinadas
ão apresentados os estatutos e o a esse fim uma Empresa pública, segundo as peculiaridades de cad
decreto que os aprovar. cujos estatutos serão aprovados a um, observadas as normas que
por decreto, e que exercerá Toda vigorarem.
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Art. 194. Constituem atribuiçõe que for aprovado pelo G nem inconveniente quanto à defe
s principais do Departamento de overno; sa nacional no desaparecimento
Serviços Gerais, no que respeita estudo de normas para a do vínculo da propriedade.
c
aos órgãos da Administração Dir dministração dos edifíci Art. 196. Com a instalação do
eta do Serviço Público Federal: ) os e instalações;
Departamento de Serviços Gerai
I - Quanto à Administração Patr elaboração de padrões d s, ficarão extintos o Serviço do P
imonial: d e conservação e manute ) atrimônio da União e o Departa
organização do cadastro nção de bens e equipam mento Federal de Compras, do
dos bens imóveis da Uni entos; Ministério da Fazenda, e a Divis
ão, contendo elementos e fiscalização das medida ) ão de Edifícios Públicos, do DA
que permitam sua identi s aprovadas. SP, cujos acervos, pessoal e recu
a ficação e contabilização ) rsos são transferidos para o novo
pela Inspetoria Geral de III - Quanto à Administração de Departamento.
Finanças do Ministério da Material: Art. 197. O Departamento de S
Fazenda e órgãos equ estudos de classificação, erviços Gerais atuará diretament
ivalentes dos Ministério especificação e do catál e ou através de convênios e ajust
s; ogo de material de uso c es que celebrar, ou de agentes au
elaboração de normas p b a omum, em colaboração torizados.
ara aquisição, alienação, )
arrendamento e cessão ) com os setores técnicos CAPÍTULO V - DO MINISTÉ
interessados, do serviço
de imóveis; público e do setor priva RIO DAS RELAÇÕES EXTE
elaboração de normas p do, para aprovação do G RIORES
ara arrecadação das ren overno; Art. 198. Levando em conta as
c
das provenientes do patr realização das compras peculiaridades do Ministério das
) imônio imobiliário da U b
que o Governo julgue c Relações Exteriores, o Poder Ex
nião; ) onveniente centralizar;
ecutivo adotará a estrutura orgân
elaboração de normas d elaboração de normas d ica e funcional estabelecida pela
c
d e fiscalização e inspeçã e recuperação e redistri presente Lei, e, no que couber, o
o de bens imóveis e veri ) buição de material;
) ficação de seu emprego disposto no seu Título XI.
elaboração de normas d
e utilização. d e alienação de material ) CAPÍTULO VI - DOS NOVO
considerado desnecessá S MINISTÉRIOS E DOS CAR
II - Quanto à Administração de rio. GOS
Edifícios e Instalações: Art. 199. Ficam criados:
preparo de um programa Art. 195. A alienação de bens d a I - O Ministério do Planejament
geral, e seu desdobrame União dependerá de autorizaçã o o e Coordenação Geral, com abs
nto em etapas, para conv em decreto e será sempre prece orção dos órgãos subordinados a
a eniente instalação de ser dida de parecer do Departamento o Ministro Extraordinário para o
) viços federais, de nature de Serviços Gerais do Ministéri o Planejamento e Coordenação Ec
za administrativa, no ter da Fazenda, quanto à sua oport onômica.
ritório nacional; unidade e conveniência. II - O Ministério do Interior, co
b estudo de normas para i Parágrafo único. A alienação oc m absorção dos órgãos subordin
mplementação, pelos M orrerá quando não houver interes ados ao Ministro Extraordinário
)
inistérios, do programa se econômico e social em manter para Coordenação dos Organism
o imóvel no domínio da União, os Regionais.
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III - O Ministério das Comunica seguintes: Interior, Com Art. 207. Os Ministros de Estad
ções, que absorverá o Conselho unicações, Minas e Ener o Extraordinários instituídos no
Nacional de Telecomunicações, gia, e Planejamento e C Artigo 37 desta Lei terão o mes
o Departamento Nacional de Tel oordenação Geral. mo vencimento, vantagens e prer
ecomunicações e o Departament Diretor do Centro de Ap rogativas dos demais Ministros d
o dos Correios e Telégrafos. erfeiçoamento, no Depa e Estado.
c
Art. 200. O Ministério da Justiç rtamento Administrativ Art. 208. Os Ministros de Estad
a e Negócios Interiores passa a d ) o do Pessoal Civil (DAS
o, os Chefes dos Gabinetes Civil
enominar- P). e Militar da Presidência da Repú
se Ministério da Justiça. Diretor- blica e o Chefe do Serviço Nacio
Art. 201. O Ministério da Viaçã d Geral do Departamento ) nal de Informações perceberão u
o e Obras Públicas passa a deno dos Serviços Gerais, no ma representação mensal corresp
minar- Ministério da Fazenda. ondente a 50% (cinquenta por ce
se Ministério dos Transportes. nto) dos vencimentos.
Art. 202. O Ministério da Guerr Parágrafo único. À medida que Parágrafo único. Os Secretários-
a passa a denominar- se forem vagando, os cargos de Gerais perceberão idêntica repre
se Ministério do Exército. Consultor Jurídico atualmente pr sentação mensal correspondente
ovidos em caráter efetivo passar a 30% (trinta por cento) dos seus
Art. 203. O Poder Executivo ex ão a sê-lo em comissão. vencimentos.
pedirá os atos necessários à efeti Art. 206. Ficam fixados da segu
vação do disposto no Artigo 200, inte forma os vencimentos dos c TÍTULO XVI - DAS DISPO
observadas as normas da present argos criados no Art. 205: SIÇÕES TRANSITÓRIAS
e Lei. I - Ministro de Estado: igual aos Art. 209. Enquanto não forem e
Art. 204. Fica alterada a denom dos Ministros de Estado existent xpedidos os respectivos regulam
inação dos cargos de Ministro de es. entos e estruturados seus serviço
Estado da Justiça e Negócios Int II - Secretário-Geral e s, o Ministério do Interior, o Min
eriores, Ministro de Estado da Vi Inspetor-Geral de Finanças: istério do Planejamento e Coord
ação e Obras Públicas e Ministro Símbolo 1-C. enação Geral e o Ministério das
de Estado da Guerra, para, respe III - Consultor Jurídico: igual ao Comunicações ficarão sujeitos a
ctivamente, Ministro de Estado d dos Consultores Jurídicos dos M o regime de trabalho pertinente a
a Justiça, Ministro de Estado dos inistérios existentes. os Ministérios Extraordinários q
Transportes e Ministro de Estad IV - Diretor do Centro de Aperf ue antecederam os dois primeiro
o do Exército. eiçoamento: Símbolo 2-C. s daqueles Ministérios no que co
Art. 205. Ficam criados os segu V - Diretor - ncerne ao pessoal, à execução de
intes cargos: Geral do Departamento de Servi serviços e à movimentação de re
I - Ministros de Estado do Interi ços Gerais: Símbolo 1-C. cursos financeiros.
or, das Comunicações e do Plane Parágrafo único. O cargo de Dir Parágrafo único. O Poder Execu
jamento e Coordenação Geral. II etor- tivo expedirá decreto para consol
- Em comissão: Geral do Departamento Adminis idar as disposições regulamentar
Em cada Ministério Ci trativo do Serviço Público (DAS es que em caráter transitório, dev
a vil, Secretário- P), Símbolo 1- erão prevalecer.
) Geral, e Inspetor- C, passa a denominar-se Diretor- Art. 210. O atual Departamento
Geral de Finanças. Geral do Departamento Adminis Federal de Segurança Pública pa
b Consultor Jurídico, em trativo do Pessoal Civil (DASP), ssa a denominar-
c ) ada um dos Ministérios Símbolo 1-C. se Departamento de Polícia Fede
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ral, considerando- centrais incumbidos da administr
se automaticamente substituída p ação financeira, contabilidade e
or esta denominação a menção à auditoria, em cada Ministério (A
anterior constante de quaisquer l rt. 22), serão enviados ao Tribun
eis ou regulamentos. al de Contas, para o exercício da
Art. 211. O Poder Executivo int auditoria financeira:
roduzirá, nas normas que discipli
nam a estruturação e funcioname pela Comissão de Progr
nto das entidades da Administraç amação Financeira do
ão Indireta, as alterações que se f a Ministério da Fazenda, )
izerem necessárias à efetivação d os atos relativos à progr
o disposto na presente Lei, consi amação financeira de de
derando- sembolso;
se revogadas Todas as disposiçõ pela Contadoria Geral d
es legais colidentes com as diretr b a República e pelas Con
izes nela expressamente consign tadorias Seccionais, os b
) alancetes de receita e de
adas.
Art. 212. O atual Departamento spesa;
Administrativo do Serviço Públi pelas repartições compet
co (DASP) é transformado em D entes, o rol de responsáv
epartamento Administrativo do P eis pela guarda de bens,
essoal Civil (DASP), com as atri c dinheiros e valores públi )
buições que, em matéria de admi cos e as respectivas tom adas
nistração de pessoal, são atribuíd de conta, nos termo s da
as pela presente Lei ao novo órg legislação anterior à
ão. presente lei.
Art. 213. Fica o Poder Executiv
o autorizado, dentro dos limites § 2º Nos Ministérios Militares, c
dos respectivos créditos, a exped abe aos órgãos que forem discri
ir decretos relativos às transferên minados em decreto as atribuiçõ
cias que se fizerem necessárias d es indicadas neste artigo.
e dotações do orçamento ou de c Art. 215. Revogam-
réditos adicionais requeridos pel se as disposições em contrário.
a execução da presente Lei. Brasília, em 25 de fevereiro de 1
967; 146º da Independência e 79
TÍTULO XVII - DAS DISP º da República.
OSIÇÕES FINAIS
Art. 214. Esta Lei entrará em vi
gor em 15 de março de 1967, ob
servado o disposto nos Parágrafo
s do presente artigo e ressalvadas
as disposições cuja vigência, na
data da publicação, seja por ela e
xpressamente determinada.
§ 1º Até a instalação dos órgãos
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LEI Nº 9.784 , DE 29 D rcionalidade, moralidade, ampla processos de que possam resulta


defesa, contraditório, segurança j r sanções e nas situações de litígi
E JANEIRO DE 1999 – urídica, interesse público e eficiê o;
PROCESSO ADMINIS ncia. XI - proibição de cobrança de de
TRATIVO Parágrafo único. Nos processos a spesas processuais, ressalvadas a
dministrativos serão observados, s previstas em lei;
Regula o processo administrativ entre outros, os critérios de: XII - impulsão, de ofício, do pro
o no âmbito da Administração P I - atuação conforme a lei e o Dir cesso administrativo, sem prejuí
ública Federal. eito; zo da atuação dos interessados;
O PRESIDENTE DA REPÚB II - atendimento a fins de interes XIII - interpretação da norma ad
LICA Faço saber que o Congres se geral, vedada a renúncia total ministrativa da forma que melho
so Nacional decreta e eu sancion ou parcial de poderes ou compet r garanta o atendimento do fim p
o a seguinte Lei: ências, salvo autorização em lei; úblico a que se dirige, vedada ap
III - objetividade no atendimento licação retroativa de nova interpr
CAPÍTULO I - DAS DISPOSI do interesse público, vedada a p etação.
ÇÕES GERAIS romoção pessoal de agentes ou a
Art. 1o Esta Lei estabelece norm utoridades; CAPÍTULO II - DOS DIREIT
as básicas sobre o processo admi IV - atuação segundo padrões éti OS DOS ADMINISTRADOS
nistrativo no âmbito da Administ cos de probidade, decoro e boa- Art. 3o O administrado tem os se
ração Federal direta e indireta, vi fé; guintes direitos perante a Admin
sando, em especial, à proteção d V - divulgação oficial dos atos a istração, sem prejuízo de outros
os direitos dos administrados e a dministrativos, ressalvadas as hi que lhe sejam assegurados:
o melhor cumprimento dos fins d póteses de sigilo previstas na Co I - ser tratado com respeito pelas
a Administração. nstituição; autoridades e servidores, que dev
§ 1o Os preceitos desta Lei tamb VI - adequação entre meios e fin erão facilitar o exercício de seus
ém se aplicam aos órgãos dos Po s, vedada a imposição de obrigaç direitos e o cumprimento de suas
deres Legislativo e Judiciário da ões, restrições e sanções em med obrigações;
União, quando no desempenho d ida superior àquelas estritamente II - ter ciência da tramitação dos
e função administrativa. necessárias ao atendimento do i processos administrativos em qu
§ 2o Para os fins desta Lei, nteresse público; e tenha a condição de interessad
consi deram-se: VII - indicação dos pressupostos o, ter vista dos autos, obter cópia
I - órgão - a unidade de atuação i de fato e de direito que determin s de documentos neles contidos e
ntegrante da estrutura da Admini arem a decisão; conhecer as decisões proferidas;
stração direta e da estrutura da A VIII – observância das formalida III - formular alegações e aprese
dministração indireta; des essenciais à garantia dos dire ntar documentos antes da decisã
II - entidade - a unidade de atuaç itos dos administrados; o, os quais serão objeto de consi
ão dotada de personalidade IX - adoção de formas simples, s deração pelo órgão competente;
jurídi ca; uficientes para propiciar adequad IV - fazer-
III - autoridade - o servidor ou a o grau de certeza, segurança e re se assistir, facultativamente, por
gente público dotado de poder de speito aos direitos dos administr advogado, salvo quando
decisão. ados; obrigató ria a representação, por
Art. 2o A Administração Pública X - garantia dos direitos à comu força de lei.
obedecerá, dentre outros, aos pri nicação, à apresentação de alega
ncípios da legalidade, finalidade, ções finais, à produção de provas
motivação, razoabilidade, propo e à interposição de recursos, nos
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CAPÍTULO III- Art. 7o Os órgãos e entidades ad e delegação e avocação legalmen
DOS DEVERES DO ADMINI ministrativas deverão elaborar m te admitidos.
STRADO odelos ou formulários padroniza Art. 12. Um órgão administrativ
Art. 4o São deveres do administr dos para assuntos que importem o e seu titular poderão, se não ho
ado perante a Administração, se pretensões equivalentes. uver impedimento legal, delegar
m prejuízo de outros previstos e Art. 8o Quando os pedidos de u parte da sua competência a outro
m ato normativo: ma pluralidade de interessados ti s órgãos ou titulares, ainda que e
I - expor os fatos conforme a ver verem conteúdo e fundamentos i stes não lhe sejam hierarquicame
dade; dênticos, poderão ser formulados nte subordinados, quando for co
II - proceder com lealdade, urba em um único requerimento, salv o nveniente, em razão de circunstâ
nidade e boa-fé; preceito legal em contrário. ncias de índole técnica, social, ec
III - não agir de modo temerário; onômica, jurídica ou territorial.
IV - prestar as informações que l CAPÍTULO V - DOS INTERE Parágrafo único. O disposto no c
he forem solicitadas e colaborar SSADOS aput deste artigo aplica-
para o esclarecimento dos fatos. Art. 9o São legitimados como int se à delegação de competência d
eressados no processo administra os órgãos colegiados aos
CAPÍTULO IV- tivo: respecti vos presidentes.
DO INÍCIO DO PROCESSO I - pessoas físicas ou jurídicas qu Art. 13. Não podem ser objeto d
Art. 5o O processo e o iniciem como titulares de dir e delegação:
administrativ o pode iniciar- eitos ou interesses individuais ou I - a edição de atos de caráter
se de ofício ou a pedido de intere no exercício do direito de repres no rmativo;
ssado. entação; II - a decisão de recursos admini
Art. 6o O requerimento inicial d II - aqueles que, sem terem inicia strativos;
o interessado, salvo casos em qu do o processo, têm direitos ou int III - as matérias de competência
e for admitida solicitação oral, d eresses que possam ser afetados exclusiva do órgão ou autoridade
eve ser formulado por escrito e c pela decisão a ser adotada; .
onter os seguintes dados: III - as organizações e associaçõ Art. 14. O ato de delegação e su
I - órgão ou autoridade administr es representativas, no tocante a d a revogação deverão ser publica
ativa a que se dirige; ireitos e interesses coletivos; IV dos no meio oficial.
II - identificação do interessado - as pessoas ou as associações § 1o O ato de delegação especific
ou de quem o represente; legalmente constituídas quanto a ará as matérias e poderes transfer
III - domicílio do requerente ou l direitos ou interesses difusos. idos, os limites da atuação do del
ocal para recebimento de comuni Art. 10. São capazes, para fins d egado, a duração e os objetivos d
cações; e processo administrativo, os ma a delegação e o recurso cabível,
IV - formulação do pedido, com iores de dezoito anos, ressalvada podendo conter ressalva de exerc
exposição dos fatos e de seus fun previsão especial em ato normat ício da atribuição delegada.
damentos; ivo próprio. § 2o O ato de delegação é
V - data e assinatura do requeren revogá vel a qualquer tempo
te ou de seu representante. CAPÍTULO VI - DA COMPE pela autori dade delegante.
Parágrafo único. É vedada à Ad TÊNCIA § 3o As decisões adotadas por
ministração a recusa imotivada d Art. 11. A competência é irrenu de legação devem mencionar
e recebimento de documentos, d nciável e se exerce pelos órgãos explic itamente esta qualidade e
evendo o servidor orientar o inte administrativos a que foi atribuíd consid erar-se-
ressado quanto ao suprimento de a como própria, salvo os casos d ão editadas pelo delegado.
eventuais falhas.
ANOTAÇÕES

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Art. 15. Será permitida, em carát Art. 20. Pode ser arguida a susp Art. 24. Inexistindo disposição e
er excepcional e por motivos rele eição de autoridade ou servidor q specífica, os atos do órgão ou aut
vantes devidamente justificados, ue tenha amizade íntima ou inim oridade responsável pelo process
a avocação temporária de compe izade notória com algum dos inte o e dos administrados que dele p
tência atribuída a órgão hierarqui ressados ou com os respectivos c articipem devem ser praticados n
camente inferior. ônjuges, companheiros, parentes o prazo de cinco dias, salvo moti
Art. 16. Os órgãos e entidades a e afins até o terceiro grau. vo de força maior.
dministrativas divulgarão public Art. 21. O indeferimento de aleg Parágrafo único. O prazo previst
amente os locais das respectivas ação de suspeição poderá ser obj o neste artigo pode ser dilatado a
sedes e, quando conveniente, a u eto de recurso, sem efeito suspen té o dobro, mediante comprovad
nidade fundacional competente e sivo. a justificação.
m matéria de interesse especial. CAPÍTULO VIII Art. 25. Os atos do processo dev
Art. 17. Inexistindo competência DA FORMA, TEMPO E LUGA em realizar-
legal específica, o processo adm R DOS ATOS DO PROCESSO se preferencialmente na sede do
inistrativo deverá ser iniciado pe Art. 22. Os atos do processo ad órgão, cientificando-
rante a autoridade de menor grau ministrativo não dependem de fo se o interessado se outro for o lo
hierárquico para decidir. rma determinada senão quando a cal de realização.
lei expressamente a exigir.
CAPÍTULO VII - DOS IMPE § 1o Os atos do processo devem CAPÍTULO IX - DA COMUN
DIMENTOS E DA SUSPEIÇÃ ser produzidos por escrito, em ve ICAÇÃO DOS ATOS
O rnáculo, com a data e o local de s Art. 26. O órgão competente per
Art. 18. É impedido de atuar em ua realização e a assinatura da au ante o qual tramita o processo ad
processo administrativo o servid toridade responsável. ministrativo determinará a intim
or ou autoridade que: § 2o Salvo imposição legal, o rec ação do interessado para ciência
I - tenha interesse direto ou indir onhecimento de firma somente s de decisão ou a efetivação de dili
eto na matéria; erá exigido quando houver dúvid gências.
II - tenha participado ou venha a a de autenticidade. § 1o A intimação deverá conter:
participar como perito, testemun § 3o A autenticação de document I - identificação do intimado e n
ha ou representante, ou se tais sit os exigidos em cópia poderá ser ome do órgão ou entidade admin
uações ocorrem quanto ao cônju feita pelo órgão administrativo. istrativa;
ge, companheiro ou parente e afi § 4o O processo deverá ter suas II - finalidade da intimação;
ns até o terceiro grau; p áginas numeradas III - data, hora e local em que de
III - esteja litigando judicial ou a sequencialme nte e rubricadas. ve comparecer;
dministrativamente com o intere Art. 23. Os atos do processo dev IV - se o intimado deve compare
ssado ou respectivo cônjuge ou c em realizar- cer pessoalmente, ou fazer-
ompanheiro. se em dias úteis, no horário norm se representar;
Art. 19. A autoridade ou servido al de funcionamento da repartiçã V - informação da continuidade
r que incorrer em impedimento d o na qual tramitar o processo. do processo independentemente
eve comunicar o fato à autoridad Parágrafo único. Serão concluíd do seu comparecimento;
e competente, abstendo- os depois do horário normal os a VI - indicação dos fatos e funda
se de atuar. tos já iniciados, cujo adiamento mentos legais pertinentes.
Parágrafo único. A omissão do d prejudique o curso regular do pr § 2o A intimação observará a
ever de comunicar o impediment ocedimento ou cause dano ao int ant ecedência mínima de três
o constitui falta grave, para efeit eressado ou à Administração. dias út eis quanto à data de
os disciplinares. comparecim ento.
ANOTAÇÕES

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§ 3o A intimação pode ser efetua § 1o O órgão competente para a meios de participação de admini
da por ciência no processo, por v i nstrução fará constar dos autos strados, diretamente ou por meio
ia postal com aviso de recebimen o s dados necessários à decisão de organizações e associações le
to, por telegrama ou outro meio do processo. galmente reconhecidas.
que assegure a certeza da ciência § 2o Os atos de instrução que Art. 34. Os resultados da consul
do interessado. exi jam a atuação dos ta e audiência pública e de outro
§ 4o No caso de interessados ind interessados d evem realizar- s meios de participação de admin
eterminados, desconhecidos ou c se do modo menos oneroso para istrados deverão ser apresentado
om domicílio indefinido, a intim estes. s com a indicação do procedime
ação deve ser efetuada por meio Art. 30. São inadmissíveis no nto adotado.
de publicação oficial. pr ocesso administrativo as Art. 35. Quando necessária à ins
§ 5o As intimações serão nulas q provas obtidas por meios ilícitos. trução do processo, a audiência d
uando feitas sem observância da Art. 31. Quando a matéria do pr e outros órgãos ou entidades ad
s prescrições legais, mas o comp ocesso envolver assunto de inter ministrativas poderá ser realizad
arecimento do administrado supr esse geral, o órgão competente p a em reunião conjunta, com a par
e sua falta ou irregularidade. oderá, mediante despacho motiv ticipação de titulares ou represen
Art. 27. O desatendimento da int ado, abrir período de consulta pú tantes dos órgãos competentes, l
imação não importa o reconheci blica para manifestação de tercei avrando-
mento da verdade dos fatos, nem ros, antes da decisão do pedido, se a respectiva ata, a ser juntada
a renúncia a direito pelo admini se não houver prejuízo para a par aos autos.
strado. te interessada. Art. 36. Cabe ao interessado a p
Parágrafo único. No prosseguim § 1o A abertura da consulta públi rova dos fatos que tenha alegado
ento do processo, será garantido ca será objeto de divulgação pelo ,sem prejuízo do dever atribuído
direito de ampla defesa ao intere s meios oficiais, a fim de que pes ao órgão competente para a instr
ssado. soas físicas ou jurídicas possam ução e do disposto no Art. 37 de
Art. 28. Devem ser objeto de int examinar os autos, fixando- sta Lei.
imação os atos do processo que r se prazo para oferecimento de al Art. 37. Quando o interessado d
esultem para o interessado em i egações escritas. eclarar que fatos e dados estão re
mposição de deveres, ônus, sanç § 2o O comparecimento à consult gistrados em documentos existen
ões ou restrição ao exercício de a pública não confere, por si, a c tes na própria Administração res
direitos e atividades e os atos de ondição de interessado do proces ponsável pelo processo ou em ou
outra natureza, de seu interesse. so, mas confere o direito de obte r tro órgão administrativo, o órgão
da Administração resposta fund competente para a instrução pro
CAPÍTULO X - DA INSTRUÇ amentada, que poderá ser comu m verá, de ofício, à obtenção dos d
ÃO a todas as alegações substanci ocumentos ou das respectivas có
Art. 29. As atividades de instruç almente iguais. pias.
ão destinadas a averiguar e comp Art. 32. Antes da tomada de dec Art. 38. O interessado poderá, n
rovar os dados necessários à tom isão, a juízo da autoridade, diant a fase instrutória e antes da toma
ada de decisão realizam- e da relevância da questão, poder da da decisão, juntar documentos
se de ofício ou mediante impulsã á ser realizada audiência pública e pareceres, requerer diligências
o do órgão responsável pelo proc para debates sobre a matéria do e perícias, bem como aduzir ale
esso, sem prejuízo do direito dos processo. gações referentes à matéria objet
interessados de propor atuações Art. 33. Os órgãos e entidades a o do processo.
probatórias. dministrativas, em matéria relev
ante, poderão estabelecer outros
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§ 1o Os elementos probatórios de § 1o Se um parecer obrigatório e o indicando o pedido inicial, o c
verão ser considerados na motiv vinculante deixar de ser emitido onteúdo das fases do procedimen
ação do relatório e da decisão. no prazo fixado, o processo não t to e formulará proposta de decisã
§ 2o Somente poderão ser recusa erá seguimento até a respectiva a o, objetivamente justificada, enc
das, mediante decisão fundament presentação, responsabilizando- aminhando o processo à autorida
ada, as provas propostas pelos in se quem der causa ao atraso. de competente.
teressados quando sejam ilícitas, § 2o Se um parecer obrigatório e
impertinentes, desnecessárias ou não vinculante deixar de ser emit CAPÍTULO XI - DO DEVER
protelatórias. ido no prazo fixado, o processo p DE DECIDIR
Art. 39. Quando for necessária a oderá ter prosseguimento e ser d Art. 48. A Administração tem o
prestação de informações ou a a ecidido com sua dispensa, sem p dever de explicitamente emitir d
presentação de provas pelos inter rejuízo da responsabilidade de q ecisão nos processos administrati
essados ou terceiros, serão exped uem se omitiu no atendimento. vos e sobre solicitações ou recla
idas intimações para esse fim, m Art. 43. Quando por disposição mações, em matéria de sua comp
encionando- de ato normativo devam ser prev etência.
se data, prazo, forma e condições iamente obtidos laudos técnicos Art. 49. Concluída a instrução d
de atendimento. de órgãos administrativos e estes e processo administrativo, a Ad
Parágrafo único. Não sendo aten não cumprirem o encargo no pra ministração tem o prazo de até tr
dida a intimação, poderá o órgão zo assinalado, o órgão responsáv inta dias para decidir, salvo prorr
competente, se entender relevan el pela instrução deverá solicitar ogação por igual período express
te a matéria, suprir de ofício a o laudo técnico de outro órgão dot amente motivada.
missão, não se eximindo de prof ado de qualificação e capacidade
erir a decisão. técnica equivalentes. CAPÍTULO XII - DA MOTIV
Art. 40. Quando dados, atuações Art. 44. Encerrada a instrução, o AÇÃO
ou documentos solicitados ao in interessado terá o direito de man Art. 50. Os atos administrativos
teressado forem necessários à ap ifestar- deverão ser motivados, com indi
reciação de pedido formulado, o se no prazo máximo de dez dias, cação dos fatos e dos fundament
não atendimento no prazo fixado salvo se outro prazo for legalme os jurídicos, quando:
pela Administração para a respe nte fixado. I - neguem, limitem ou afetem
ctiva apresentação implicará arq Art. 45. Em caso de risco imine di reitos ou interesses;
uivamento do processo. nte, a Administração Pública pod II - imponham ou agravem
Art. 41. Os interessados serão in erá motivadamente adotar provid dever es, encargos ou sanções;
timados de prova ou diligência o ências acauteladoras sem a prévi III - decidam processos administ
rdenada, com antecedência míni a manifestação do interessado. rativos de concurso ou seleção p
ma de três dias úteis, mencionan Art. 46. Os interessados têm dire ública;
do- ito à vista do processo e a obter c IV - dispensem ou declarem a in
se data, hora e local de realizaçã ertidões ou cópias reprográficas exigibilidade de processo
o. dos dados e documentos que o in licitató rio;
Art. 42. Quando deva ser obrigat tegram, ressalvados os dados e d V - decidam recursos
oriamente ouvido um órgão cons ocumentos de terceiros protegido administrat ivos;
ultivo, o parecer deverá ser emiti s por sigilo ou pelo direito à priv VI - decorram de reexame de ofí
do no prazo máximo de quinze d acidade, à honra e à imagem. cio;
ias, salvo norma especial ou com Art. 47. O órgão de instrução qu VII - deixem de aplicar jurisprud
provada necessidade de maior pr e não for competente para emitir ência firmada sobre a questão ou
azo. a decisão final elaborará relatóri
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discrepem de pareceres, laudos, Art. 52. O órgão competente po CAPÍTULO XV-
propostas e relatórios oficiais; derá declarar extinto o processo DO RECURSO ADMINISTR
VIII - importem anulação, revog quando exaurida sua finalidade o ATIVO E DA REVISÃO
ação, suspensão ou convalidação u o objeto da decisão se tornar i Art. 56. Das decisões administra
de ato administrativo. mpossível, inútil ou prejudicado tivas cabe recurso, em face de ra
§ 1o A motivação deve ser explíc por fato superveniente. zões de legalidade e de mérito.
ita, clara e congruente, podendo § 1o O recurso será dirigido à aut
consistir em declaração de conco CAPÍTULO XIV - DA ANUL oridade que proferiu a decisão, a
rdância com fundamentos de ant AÇÃO, REVOGAÇÃO E CO qual, se não a reconsiderar no pr
eriores pareceres, informações, d NVALIDAÇÃO azo de cinco dias, o encaminhará
ecisões ou propostas, que, neste Art. 53. A Administração deve a à autoridade superior.
caso, serão parte integrante do at nular seus próprios atos, quando § 2o Salvo exigência legal, a inte
o. eivados de vício de legalidade, e rposição de recurso administrativ
§ 2o Na solução de vários assunt pode revogá- o independe de caução.
os da mesma natureza, pode ser los por motivo de conveniência o § 3o Se o recorrente alegar que a
utilizado meio mecânico que rep u oportunidade, respeitados os di decisão administrativa contraria
roduza os fundamentos das decis reitos adquiridos. enunciado da súmula vinculante,
ões, desde que não prejudique di Art. 54. O direito da Administra caberá à autoridade prolatora da
reito ou garantia dos interessado ção de anular os atos administrat decisão impugnada, se não a rec
s. ivos de que decorram efeitos fav onsiderar, explicitar, antes de en
§ 3o A motivação das decisões oráveis para os destinatários dec caminhar o recurso à autoridade
d e órgãos colegiados e ai em cinco anos, contados da da superior, as razões da aplicabilid
comissões ou de decisões orais ta em que foram praticados, salv ade ou inaplicabilidade da súmul
constará da respectiva ata ou de o comprovada má-fé. a, conforme o caso. (Incluído
termo escrit o. § 1o No caso de efeitos patrimon pel a Lei nº 11.417, de 2006).
iais contínuos, o prazo de decadê Vigên cia
CAPÍTULO XIII - DA DESIS ncia contar-se- Art. 57. O recurso administrativ
TÊNCIA E OUTROS CASOS á da percepção do primeiro paga o tramitará no máximo por três i
DE EXTINÇÃO DO PROCES mento. nstâncias administrativas, salvo
SO § 2o Considera- disposição legal diversa.
Art. 51. O interessado poderá, m se exercício do direito de anular Art. 58. Têm legitimidade para i
ediante manifestação escrita, des qualquer medida de autoridade a nterpor recurso administrativo:
istir total ou parcialmente do ped dministrativa que importe impug I - os titulares de direitos e intere
ido formulado ou, ainda, renunci nação à validade do ato. sses que forem parte no processo
ar a direitos disponíveis. Art. 55. Em decisão na qual se e ;
§ 1o Havendo vários videncie não acarretarem lesão a II - aqueles cujos direitos ou inte
interessados , a desistência ou o interesse público nem prejuízo resses forem indiretamente afeta
renúncia atinge somente quem a a terceiros, os atos que apresenta dos pela decisão recorrida;
tenha formulad o. rem defeitos sanáveis poderão se III - as organizações e associaçõ
§ 2o A desistência ou renúncia d r convalidados pela própria Adm es representativas, no tocante a d
o interessado, conforme o caso, inistração. ireitos e interesses coletivos; IV
não prejudica o prosseguimento - os cidadãos ou associações,
do processo, se a Administração quanto a direitos ou interesses di
considerar que o interesse públic fusos.
o assim o exige.
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Art. 59. Salvo disposição legal e IV - após exaurida a esfera admi strativa e penal. (Incluído pela L
specífica, é de dez dias o prazo p nistrativa. ei nº 11.417, de 2006). Vigência
ara interposição de recurso admi § 1o Na hipótese do inciso II, Art. 65. Os processos administra
nistrativo, contado a partir da ciê ser á indicada ao recorrente a tivos de que resultem sanções po
ncia ou divulgação oficial da dec autori dade competente, sendo- derão ser revistos, a qualquer te
isão recorrida. lhe devolvido o prazo para recur mpo, a pedido ou de ofício, quan
§ 1o Quando a lei não fixar prazo so. do surgirem fatos novos ou circu
diferente, o recurso administrati § 2o O não conhecimento do rec nstâncias relevantes suscetíveis d
vo deverá ser decidido no prazo urso não impede a Administraçã e justificar a inadequação da san
máximo de trinta dias, a partir do o de rever de ofício o ato ilegal, ção aplicada.
recebimento dos autos pelo órgã desde que não ocorrida preclusã Parágrafo único. Da revisão do p
o competente. o administrativa. rocesso não poderá resultar agra
§ 2o O prazo mencionado no Par Art. 64. O órgão competente par vamento da sanção.
ágrafo anterior poderá ser prorro a decidir o recurso poderá confir CAPÍTULO XVI - DOS PRAZ
gado por igual período, ante justi mar, modificar, anular ou revoga OS
ficativa explícita. r, total ou parcialmente, a decisã Art. 66. Os prazos começam a c
Art. 60. O recurso interpõe- o recorrida, se a matéria for de s orrer a partir da data da cientific
se por meio de requerimento no ua competência. ação oficial, excluindo-
qual o recorrente deverá expor o Parágrafo único. Se da aplicação se da contagem o dia do começo
s fundamentos do pedido de reex do disposto neste artigo puder d e incluindo-se o do vencimento.
ame, podendo juntar os documen ecorrer gravame à situação do re § 1o Considera-
tos que julgar convenientes. corrente, este deverá ser cientific se prorrogado o prazo até o prim
Art. 61. Salvo disposição legal e ado para que formule suas alegaç eiro dia útil seguinte se o vencim
m contrário, o recurso não tem ef ões antes da decisão. ento cair em dia em que não hou
eito suspensivo. Art. 64- ver expediente ou este for encerr
Parágrafo único. Havendo justo r A. Se o recorrente alegar violaçã ado antes da hora normal.
eceio de prejuízo de difícil ou in o de enunciado da súmula vincul § 2o Os prazos expressos em dias
certa reparação decorrente da ex ante, o órgão competente para de contam-se de modo contínuo.
ecução, a autoridade recorrida ou cidir o recurso explicitará as razõ § 3o Os prazos fixados em
a imediatamente superior poder es da aplicabilidade ou inaplicab meses ou anos contam-
á, de ofício ou a pedido, dar efeit ilidade da súmula, conforme o ca se de data a data. Se no mês do v
o suspensivo ao recurso. so. (Incluído pela Lei nº 11.417, encimento não houver o dia equi
Art. 62. Interposto o recurso, o ó de 2006). Vigência valente àquele do início do prazo
rgão competente para dele conhe Art. 64- , tem-
cer deverá intimar os demais inte B. Acolhida pelo Supremo Tribu se como termo o último dia do m
ressados para que, no prazo de ci nal Federal a reclamação fundad ês.
nco dias úteis, apresentem alegaç a em violação de enunciado da s Art. 67. Salvo motivo de força
ões. úmula vinculante, dar-se- maior devidamente
Art. 63. O recurso não será conh á ciência à autoridade prolatora e comprovado, os prazos
ecido quando interposto: ao órgão competente para o julg processuais não se sus pendem.
I - fora do prazo; amento do recurso, que deverão
II - perante órgão incompetente; adequar as futuras decisões admi CAPÍTULO XVII - DAS SAN
III - por quem não seja legitimad nistrativas em casos semelhantes , ÇÕES
o; sob pena de responsabilização Art. 68. As sanções, a serem apli
pessoal nas esferas cível, admini cadas por autoridade competente
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, terão natureza pecuniária ou co o início do processo. (Incluído p
nsistirão em obrigação de fazer o ela Lei nº 12.008, de 2009).
u de não fazer, assegurado sempr § 1o A pessoa interessada na obt
e o direito de defesa. enção do benefício, juntando pro
va de sua condição, deverá reque
CAPÍTULO XVIII - DAS DIS rê-
POSIÇÕES FINAIS lo à autoridade administrativa co
Art. 69. Os processos administra mpetente, que determinará as pro
tivos específicos continuarão a r vidências a serem cumpridas. (In
eger- cluído pela Lei nº 12.008, de 200
se por lei própria, aplicando-se- 9).
lhes apenas subsidiariamente os § 2o Deferida a prioridade, os aut
preceitos desta Lei. os receberão identificação própri a
Art. 69- que evidencie o regime de tram
A. Terão prioridade na tramitaçã itação prioritária. (Incluído pela
o, em qualquer órgão ou instânci Lei nº 12.008, de 2009).
a, os procedimentos administrati § 3o (VETADO) (Incluído pela
vos em que figure como parte ou L ei nº 12.008, de 2009).
interessado: (Incluído pela Lei n § 4o (VETADO) (Incluído pela
º 12.008, de 2009). L ei nº 12.008, de 2009).
I - pessoa com idade igual ou su Art. 70. Esta Lei entra em vigor
perior a 60 (sessenta) anos; (Incl na data de sua publicação.
uído pela Lei nº 12.008, de 2009 Brasília 29 de janeiro de 1999; 1
). 78o da Independência e 111o da
II - pessoa portadora de deficiên República.
cia, física ou mental; (Incluído p
ela Lei nº 12.008, de 2009).
III – (VETADO) (Incluído pela
Lei nº 12.008, de 2009).
IV - pessoa portadora de tubercu
lose ativa, esclerose múltipla, ne
oplasia maligna, hanseníase, par
alisia irreversível e incapacitante ,
cardiopatia grave, doença de Pa
rkinson, espondiloartrose anquil
osante, nefropatia grave, hepatop
atia grave, estados avançados da
doença de Paget (osteíte deforma
nte), contaminação por radiação,
síndrome de imunodeficiência a
dquirida, ou outra doença grave,
com base em conclusão da medi
cina especializada, mesmo que a
doença tenha sido contraída após

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SÚMULA 346 a posição de litigante, num proce


A Administração Pública pode d sso judicial, quer seja um mero i
eclarar a nulidade dos seus própr nteressado, em um processo adm
ios atos. inistrativo, o direito ao contradit
TESE DE REPERCUSSÃO G ório e à ampla defesa, com os m
ERAL eios e recursos a eles inerentes.
● Ao Estado é facultada a revog Ou seja, a partir de então, qualqu
ação de atos que repute ilegalme er ato da Administração Pública
nte praticados; porém, se de tais que tiver o condão de repercutir
atos já tiverem decorrido efeitos sobre a esfera de interesses do ci
concretos, seu desfazimento dev dadão deverá ser precedido de pr
e ser precedido de regular proces évio procedimento em que se ass
so administrativo. egure ao interessado o efetivo ex
[Tese definida no RE 594.296, r ercício do direito ao contraditóri
el. min. Dias Toffoli, P, j. 21-9- o e à ampla defesa. Mostra-
2011, DJE 30 de 13-2- se, então, necessário, proceder-
2012,Tema 138.] se à compatibilização entre o co
1. Ao Estado é facultada a revog mando exarado pela aludida súm
ação de atos que repute ilegalme ula e o direito ao exercício pleno
nte praticados; porém, se de tais do contraditório e da ampla defe
atos já decorreram efeitos concre sa, garantidos ao cidadão pela no
tos, seu desfazimento deve ser pr rma do Art. 5º, inciso LV, de no
ecedido de regular processo adm ssa vigente Constituição Federal.
inistrativo. 2. Ordem de revisão [RE 594.296, rel. min. Dias Toff
de contagem de tempo de serviç oli, P, j. 21-9-
o, de cancelamento de quinquêni 2011, DJE 30 de 13-2-
os e de devolução de valores tido 2012,Tema 138.]
s por indevidamente recebidos a
penas pode ser imposta ao servid
or depois de submetida a questão SÚMULA 473
ao devido processo administrati A administração pode anular seu
vo, em que se mostra de obrigató s próprios atos, quando eivados
ria observância o respeito ao prin de vícios que os tornam ilegais,
cípio do contraditório e da ampla porque deles não se originam dir
defesa. (...) O recorrente pretend eitos; ou revogá-
eu ver reconhecida a legalidade los, por motivo de conveniência
de seu agir, com respaldo no ver ou oportunidade, respeitados os
bete da Súmula 473 desta Supre direitos adquiridos, e ressalvada,
ma Corte, editada ainda no ano d em todos os casos, a apreciação
e 1969, sob a égide, portanto, da judicial.
Constituição anterior. (...) A part
ir da promulgação da Constituiçã Data de Aprovação Sessão Plen
o Federal de 1988, foi erigido à c ária de 03/12/1969
ondição de garantia constitucion
al do cidadão, quer se encontre n
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DECRETO- as circunstâncias que a determin .(Redação dada pela Lei nº 7.209


O aram, aplica- , de 1984)
LEI N 2.848, DE 7 DE se ao fato praticado durante sua Lugar do crime (Redação
DEZEMBRO DE 1940 - vigência. (Redação dada pela Lei dada pela Lei nº 7.209, de
CÓDIGO PENAL nº 7.209, de 1984) 1984) Art. 6º - Considera-
Tempo do crime se praticado o crime no lugar em
O PRESIDENTE DA REPÚB Art. 4º - Considera- que ocorreu a ação ou omissão,
LICA, usando da atribuição que se praticado o crime no moment no todo ou em parte, bem como
lhe confere o Art. 180 da Constit o da ação ou omissão, ainda que onde se produziu ou deveria pro
uição, decreta a seguinte Lei: outro seja o momento do resulta duzir-
do.(Redação dada pela Lei nº 7.2 se o resultado.(Redação dada pel
PARTE GERAL 09, de 1984) a Lei nº 7.209, de 1984)
Territorialidade Extraterritorialidade (Redaçã
TÍTULO I - DA APLICAÇ Art. 5º - Aplica- o dada pela Lei nº 7.209, de 198
ÃO DA LEI PENAL (RED se a lei brasileira, sem prejuízo d 4)
AÇÃO DADA PELA LEI N e convenções, tratados e regras d Art. 7º - Ficam sujeitos à lei bra
e direito internacional, ao crime sileira, embora cometidos no estr
º 7.209, DE 11.7.1984)
cometido no território nacional. ( angeiro: (Redação dada pela Lei
Anterioridade da Lei nº 7.209, de 1984)
Redação dada pela Lei nº 7.209,
Art. 1º - Não há crime sem lei a
de 1984) I - os crimes: (Redação dada pel
nterior que o defina. Não há pen
§ 1º - Para os efeitos penais, con a Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
a sem prévia cominação legal. (
sideram- a) contra a vida ou a liberdade d
Redação dada pela Lei nº 7.209,
se como extensão do território na o Presidente da República; (Incl
de 11.7.1984)
cional as embarcações e aeronav uído pela Lei nº 7.209, de 1984)
Lei penal no tempo b) contra o patrimônio ou a fé p
es brasileiras, de natureza públic
Art. 2º - Ninguém pode ser puni
a ou a serviço do governo brasile ública da União, do Distrito Fed
do por fato que lei posterior deix
iro onde quer que se encontrem, eral, de Estado, de Território, de
a de considerar crime, cessando
bem como as aeronaves e as emb Município, de empresa pública,
em virtude dela a execução e os
arcações brasileiras, mercantes o s ociedade de economia mista,
efeitos penais da sentença conde
u de propriedade privada, que se aut arquia ou fundação instituída
natória. (Redação dada pela Lei
achem, respectivamente, no espa pel o Poder Público; (Incluído
nº 7.209, de 11.7.1984)
ço aéreo correspondente ou em a pela Lei nº 7.209, de 1984)
Parágrafo único - A lei posterior
lto- c) contra a administração públic
, que de qualquer modo favorece a, por quem está a seu serviço; (I
mar. (Redação dada pela Lei nº 7
r o agente, aplica- ncluído pela Lei nº 7.209, de 198
.209, de 1984)
se aos fatos anteriores, ainda que 4)
§ 2º - É também aplicável a lei
decididos por sentença condenat d) de genocídio, quando o agent
b rasileira aos crimes praticados
ória transitada em julgado. (Reda e for brasileiro ou domiciliado n
a bordo de aeronaves ou
ção dada pela Lei nº 7.209, de 11
embarcaç ões estrangeiras de o Brasil; (Incluído pela Lei nº 7.
.7.1984)
propriedade privada, achando- 209, de 1984)
Lei excepcional ou temporária
se aquelas em pouso no território II - os crimes: (Redação dada
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 1
nacional ou em vôo no espaço a pe la Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
1.7.1984)
éreo correspondente, e estas em a) que, por tratado ou convençã
Art. 3º - A lei excepcional ou te
porto ou mar territorial do Brasil o, o Brasil se obrigou a reprimir;
mporária, embora decorrido o pe
ríodo de sua duração ou cessadas
ANOTAÇÕES

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(Incluído pela Lei nº 7.209, de 1 ior: (Incluído pela Lei nº 7.209, om o país de cuja autoridade judi
984) de 1984) ciária emanou a sentença, ou, na
b) praticados por brasileiro; (Inc a) não foi pedida ou foi negada falta de tratado, de requisição do
luído pela Lei nº 7.209, de 1984) a extradição; (Incluído pela Lei n Ministro da Justiça. (Incluído pel
c) praticados em aeronaves ou e º 7.209, de 1984) a Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
mbarcações brasileiras, mercante b) houve requisição do Ministro Contagem de prazo (Redação
s ou de propriedade privada, qua da Justiça. (Incluído pela Lei nº dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1
ndo em território estrangeiro e aí 7.209, de 1984) 984)
não sejam julgados. (Incluído pe Pena cumprida no estrangeiro Art. 10 - O dia do começo inclu
la Lei nº 7.209, de 1984) (Redação dada pela Lei nº 7.209 i-
§ 1º - Nos casos do inciso I, o a , de 11.7.1984) se no cômputo do prazo. Contam
gente é punido segundo a lei bra Art. 8º - A pena cumprida no es -
sileira, ainda que absolvido ou c trangeiro atenua a pena imposta se os dias, os meses e os anos pel
ondenado no estrangeiro.(Incluíd no Brasil pelo mesmo crime, qua o calendário comum. (Redação d
o pela Lei nº 7.209, de 1984) ndo diversas, ou nela é computa ada pela Lei nº 7.209, de 11.7.19
§ 2º - Nos casos do inciso II, a a da, quando idênticas. (Redação d 84)
plicação da lei brasileira depend ada pela Lei nº 7.209, de 11.7.19 Frações não computáveis da p
e do concurso das seguintes cond 84) ena (Redação dada pela Lei nº 7.
ições: (Incluído pela Lei nº 7.209 Eficácia de sentença estrangei 209, de 11.7.1984)
, de 1984) ra (Redação dada pela Lei nº 7.2 Art. 11 - Desprezam-
a) entrar o agente no território n 09, de 11.7.1984) se, nas penas privativas de liberd
acional; (Incluído pela Lei nº 7.2 Art. 9º - A sentença estrangeira, ade e nas restritivas de direitos, a
09, de 1984) quando a aplicação da lei brasile s frações de dia, e, na pena de m
b) ser o fato punível também no ira produz na espécie as mesmas ulta, as frações de cruzeiro. (Red
país em que foi praticado; (Incluí consequências, pode ser homolo ação dada pela Lei nº 7.209, de 1
do pela Lei nº 7.209, de 1984) gada no Brasil para: (Redação da 1.7.1984)
c) estar o crime incluído entre a da pela Lei nº 7.209, de 11.7.198 Legislação especial (Incluída p
queles pelos quais a lei brasileira 4) ela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
autoriza a extradição; (Incluído I - obrigar o condenado à repara Art. 12 - As regras gerais deste
pela Lei nº 7.209, de 1984) ção do dano, a restituições e a ou Código aplicam-
d) não ter sido o agente absolvid tros efeitos civis; (Incluído pela se aos fatos incriminados por lei
o no estrangeiro ou não ter aí cu Lei nº 7.209, de 11.7.1984) II - especial, se esta não dispuser de
mprido a pena; (Incluído pela Le sujeitá- modo diverso. (Redação dada pe
i nº 7.209, de 1984) lo a medida de segurança.(Incluí la Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
e) não ter sido o agente perdoad do pela Lei nº 7.209, de 11.7.198
o no estrangeiro ou, por outro m 4) TÍTULO II- DO CRIME
otivo, não estar extinta a punibili Parágrafo único - A homologaç Relação de causalidade (Redaç
dade, segundo a lei mais favoráv ão depende: (Incluído pela Lei ão dada pela Lei nº 7.209, de 11.
el. (Incluído pela Lei nº 7.209, d nº 7.209, de 11.7.1984) 7.1984)
e 1984) a) para os efeitos previstos no in Art. 13 - O resultado, de que de
§ 3º - A lei brasileira aplica- ciso I, de pedido da parte interes pende a existência do crime,
se também ao crime cometido po sada; (Incluído pela Lei nº som ente é imputável a quem lhe
r estrangeiro contra brasileiro for 7.209, de 11.7.1984) deu causa. Considera-
a do Brasil, se, reunidas as condi b) para os outros efeitos, da exis se causa a ação ou omissão sem
ções previstas no Parágrafo anter tência de tratado de extradição c a qual o resultado não teria ocorr
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ido. (Redação dada pela Lei nº 7. II - tentado, quando, iniciada a e se o crime.(Redação dada pela L
209, de 11.7.1984) xecução, não se consuma por cir ei nº 7.209, de 11.7.1984) Art.
Superveniência de causa inde cunstâncias alheias à vontade do 18 - Diz-
pendente (Incluído pela Lei nº 7 agente. (Incluído pela Lei nº 7.2 se o crime: (Redação dada pela
.209, de 11.7.1984) 09, de 11.7.1984) Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º - A superveniência de causa Pena de tentativa (Incluído pel Crime doloso (Incluído pela Le
relativamente independente excl a Lei nº 7.209, de 11.7.1984) i nº 7.209, de 11.7.1984)
ui a imputação quando, por si só, Parágrafo único - Salvo disposiç I - doloso, quando o agente quis
produziu o resultado; os fatos an ão em contrário, pune- o resultado ou assumiu o risco d
teriores, entretanto, imputam-se se a tentativa com a pena corresp e produzi-
a quem os praticou. (Incluído ondente ao crime consumado, di lo;(Incluído pela Lei nº 7.209, de
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) minuída de um a dois terços.(Inc 11.7.1984)
Relevância da omissão (Incluíd luído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1 Crime culposo (Incluído pela L
o pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984 984) ei nº 7.209, de 11.7.1984)
) Desistência voluntária e arrep II - culposo, quando o agente de
§ 2º - A omissão é penalmente r endimento eficaz (Redação dad u causa ao resultado por imprudê
elevante quando o omitente devi a pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984 ncia, negligência ou imperícia. (I
a e podia agir para evitar o result ) ncluído pela Lei nº 7.209, de 11.
ado. O dever de agir incumbe a q Art. 15 - O agente que, voluntar 7.1984)
uem:(Incluído pela Lei nº 7.209, iamente, desiste de prosseguir na Parágrafo único - Salvo os
de 11.7.1984) execução ou impede que o resul casos expressos em lei, ninguém
a) tenha por lei obrigação de cui tado se produza, só responde pel pode ser punido por fato previsto
dado, proteção ou vigilância; (In os atos já praticados.(Redação da com o crime, senão quando o
cluído pela Lei nº 7.209, de 11.7. da pela Lei nº 7.209, de 11.7.198 pratica dolosamente. (Incluído
1984) 4) pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
b) de outra forma, assumiu a res Arrependimento posterior (Re Agravação pelo resultado (Re
ponsabilidade de impedir o resul dação dada pela Lei nº 7.209, de dação dada pela Lei nº 7.209, de
tado; (Incluído pela Lei nº 7.209, 11.7.1984) 11.7.1984)
de 11.7.1984) Art. 16 - Nos crimes cometidos Art. 19 - Pelo resultado que agr
c) com seu comportamento ante sem violência ou grave ameaça à ava especialmente a pena, só res
rior, criou o risco da ocorrência pessoa, reparado o dano ou resti ponde o agente que o houver cau
do resultado. (Incluído pela Lei tuída a coisa, até o recebimento sado ao menos culposamente.(R
nº 7.209, de 11.7.1984) da denúncia ou da queixa, por at edação dada pela Lei nº 7.209, d
Art. 14 - Diz- o voluntário do agente, a pena se e 11.7.1984)
se o crime: (Redação dada pela rá reduzida de um a dois terços. ( Erro sobre elementos do tipo (
Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Redação dada pela Lei nº 7.209, Redação dada pela Lei nº 7.209,
Crime consumado (Incluído pe de 11.7.1984) de 11.7.1984)
la Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Crime impossível (Redação da Art. 20 - O erro sobre elemento
I - consumado, quando nele se r da pela Lei nº 7.209, de 11.7.198 constitutivo do tipo legal de crim
eúnem todos os elementos de sua 4) e exclui o dolo, mas permite a
definição legal; (Incluído pela L Art. 17 - Não se pune a tentativ pu nição por crime culposo, se
ei nº 7.209, de 11.7.1984) a quando, por ineficácia absoluta previ sto em lei. (Redação dada
Tentativa (Incluído pela Lei nº do meio ou por absoluta improp pela L ei nº 7.209, de 11.7.1984)
7.209, de 11.7.1984) riedade do objeto, é impossível c
onsumar-
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Descriminantes putativas (Incl r ou atingir essa consciência. (Re tâncias, não era razoável exigir-
uído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1 dação dada pela Lei nº 7.209, de se. (Redação dada pela Lei nº 7.2
984) 11.7.1984) 09, de 11.7.1984)
§ 1º - É isento de pena quem, po Coação irresistível e obediênci § 1º - Não pode alegar estado de
r erro plenamente justificado pel a hierárquica (Redação dada pe necessidade quem tinha o dever
as circunstâncias, supõe situação la Lei nº 7.209, de 11.7.1984) legal de enfrentar o perigo. (Red
de fato que, se existisse, tornaria Art. 22 - Se o fato é cometido s ação dada pela Lei nº 7.209, de 1
a ação legítima. Não há isenção ob coação irresistível ou em estri 1.7.1984)
de pena quando o erro deriva de ta obediência a ordem, não mani § 2º - Embora seja razoável exig
culpa e o fato é punível como cri festamente ilegal, de superior hie ir-
me culposo.(Redação dada pela rárquico, só é punível o autor da se o sacrifício do direito ameaça
Lei nº 7.209, de 11.7.1984) coação ou da ordem.(Redação da do, a pena poderá ser reduzida d
Erro determinado por terceir da pela Lei nº 7.209, de 11.7.198 e um a dois terços. (Redação dad
o (Incluído pela Lei nº 7.209, de 4) a pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984
11.7.1984) Exclusão de ilicitude (Redação )
§ 2º - Responde pelo crime o ter dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1 Legítima defesa
ceiro que determina o erro. (Red 984) Art. 25 - Entende-
ação dada pela Lei nº 7.209, de 1 Art. 23 - Não há crime quando se em legítima defesa quem, usa
1.7.1984) o agente pratica o fato: ndo moderadamente dos meios n
Erro sobre a pessoa (Incluído (Redação dada pela Lei nº ecessários, repele injusta agressã
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 7.209, de 11.7. 1984) o, atual ou iminente, a direito se
§ 3º - O erro quanto à pessoa co I - em estado de necessidade; (I u ou de outrem.(Redação dada p
ntra a qual o crime é praticado n ncluído pela Lei nº 7.209, de ela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
ão isenta de pena. Não se consid 11. 7.1984)
eram, neste caso, as condições o II - em legítima defesa;(Incluído TÍTULO III - DA IMPUTA
u qualidades da vítima, senão as pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) BILIDADE PENAL
da pessoa contra quem o agente III - em estrito cumprimento de Inimputáveis
queria praticar o crime. (Incluído dever legal ou no exercício regul Art. 26 - É isento de pena o age
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) ar de direito.(Incluído pela Lei nº nte que, por doença mental ou de
Erro sobre a ilicitude do fato ( 7.209, de 11.7.1984) senvolvimento mental incomplet
Redação dada pela Lei nº 7.209, Excesso punível (Incluído pela o ou retardado, era, ao tempo da
de 11.7.1984) Lei nº 7.209, de 11.7.1984) ação ou da omissão, inteiramente
Art. 21 - O desconhecimento da Parágrafo único - O agente, em incapaz de entender o caráter ilí
lei é inescusável. O erro sobre a qualquer das hipóteses deste arti cito do fato ou de determinar-
ilicitude do fato, se inevitável, is go, responderá pelo excesso dolo se de acordo com esse entendime
enta de pena; se evitável, poderá so ou culposo.(Incluído pela Lei nto. (Redação dada pela Lei nº 7.
diminuí- nº 7.209, de 11.7.1984) 209, de 11.7.1984)
la de um sexto a um terço. (Reda Estado de necessidade Redução de pena
ção dada pela Lei nº 7.209, de 11 Art. 24 - Considera- Parágrafo único - A pena pode s
.7.1984) se em estado de necessidade que er reduzida de um a dois terços,
Parágrafo único - Considera-se m pratica o fato para salvar de pe se o agente, em virtude de pertur
evitável o erro se o agente atu a rigo atual, que não provocou por bação de saúde mental ou por de
ou se omite sem a consciência da sua vontade, nem podia de outro senvolvimento mental incomplet
ilicitude do fato, quando lhe e ra modo evitar, direito próprio ou a o ou retardado não era inteirame
possível, nas circunstâncias, te lheio, cujo sacrifício, nas circuns nte capaz de entender o caráter il
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ícito do fato ou de determinar-se CAPÍTULO I - DAS
de acordo com esse entendime TÍTULO IV - DO CONCU ESPÉCIE S DE PENA
nto.(Redação dada pela Lei nº 7. RSO DE PESSOAS Art. 32 - As penas são: (Redaçã
209, de 11.7.1984) Art. 29 - Quem, de qualquer mo o dada pela Lei nº 7.209, de 11.7
Menores de dezoito anos do, concorre para o crime incide .1984)
Art. 27 - Os menores de 18 (dez nas penas a este cominadas, na I - privativas de liberdade;
oito) anos são penalmente inimp medida de sua culpabilidade. (Re II - restritivas de direitos;
utáveis, ficando sujeitos às norm dação dada pela Lei nº 7.209, de III - de multa.
as estabelecidas na legislação es 11.7.1984)
pecial. (Redação dada pela Lei n SEÇÃO I - DAS PENAS PRIV
§ 1º - Se a participação for de m
º 7.209, de 11.7.1984) enor importância, a pena pode se ATIVAS DE LIBERDADE
Emoção e paixão r diminuída de um sexto a um ter Reclusão e detenção
Art. 28 - Não excluem a imputa ço. (Redação dada pela Lei nº 7. Art. 33 - A pena de reclusão de
bilidade penal: (Redação dada pe 209, de 11.7.1984) ve ser cumprida em regime fecha
la Lei nº 7.209, de 11.7.1984) § 2º - Se algum dos concorrente do, semi-
I - a emoção ou a paixão; (Reda s quis participar de crime menos aberto ou aberto. A de detenção,
ção dada pela Lei nº 7.209, de 11 grave, ser-lhe- em regime semi-
.7.1984) á aplicada a pena deste; essa pen aberto, ou aberto, salvo necessid
Embriaguez a será aumentada até metade, na ade de transferência a regime
II - a embriaguez, voluntária ou hipótese de ter sido previsível o fec hado. (Redação dada pela
culposa, pelo álcool ou substânci r esultado mais grave. (Redação Lei nº 7.209, de 11.7.1984) § 1º
a de efeitos análogos.(Redação d d ada pela Lei nº 7.209, de - Considera-
ada pela Lei nº 7.209, de 11.7.19 11.7.19 84) se: (Redação dada pela Lei nº 7.
84) Circunstâncias incomunicávei 209, de 11.7.1984)
§ 1º - É isento de pena o agente s a) regime fechado a execução d
que, por embriaguez completa, p Art. 30 - Não se comunicam as a pena em estabelecimento de se
roveniente de caso fortuito ou fo circunstâncias e as condições de gurança máxima ou média;
rça maior, era, ao tempo da ação caráter pessoal, salvo quando ele b) regime semi-
ou da omissão, inteiramente inca mentares do crime. (Redação da aberto a execução da pena em co
paz de entender o caráter ilícito da pela Lei nº 7.209, de 11.7.198 lônia agrícola, industrial ou estab
do fato ou de determinar- 4) elecimento similar;
se de acordo com esse entendime Casos de impunibilidade c) regime aberto a execução da
nto.(Redação dada pela Lei nº 7. Art. 31 - O ajuste, a determinaç pena em casa de albergado ou es
209, de 11.7.1984) ão ou instigação e o auxílio, salv tabelecimento adequado.
§ 2º - A pena pode ser reduzida o disposição expressa em contrár § 2º - As penas privativas de lib
de um a dois terços, se o agente, io, não são puníveis, se o crime n erdade deverão ser executadas e
por embriaguez, proveniente de ão chega, pelo menos, a ser tenta m forma progressiva, segundo o
caso fortuito ou força maior, não do. (Redação dada pela Lei nº 7. mérito do condenado, observado s
possuía, ao tempo da ação ou da 209, de 11.7.1984) os seguintes critérios e ressalva
omissão, a plena capacidade de das as hipóteses de transferência a
entender o caráter ilícito do fato TÍTULO V - DAS PENAS regime mais rigoroso: (Redaçã o
ou de determinar- dada pela Lei nº 7.209, de 11.7
se de acordo com esse entendime .1984)
nto.(Redação dada pela Lei nº 7.
209, de 11.7.1984)
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a) o condenado a pena superior upações anteriores do condenado § 2º - O condenado será transfer
a 8 (oito) anos deverá começar a , desde que compatíveis com a e ido do regime aberto, se praticar
cumpri-la em regime fechado; xecução da pena.(Redação dada fato definido como crime doloso,
b) o condenado não reincidente, pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) se frustrar os fins da execução o
cuja pena seja superior a 4 (quatr § 3º - O trabalho externo é admi u se, podendo, não pagar a multa
o) anos e não exceda a 8 (oito), p ssível, no regime fechado, em se cumulativamente aplicada. (Red
oderá, desde o princípio, cumpri- rviços ou obras públicas. (Redaç ação dada pela Lei nº 7.209, de 1
la em regime semi-aberto; ão dada pela Lei nº 7.209, de 11. 1.7.1984)
c) o condenado não reincidente, 7.1984) Regime especial
cuja pena seja igual ou inferior a Regras do regime semi-aberto Art. 37 - As mulheres cumprem
4 (quatro) anos, poderá, desde o Art. 35 - Aplica- pena em estabelecimento própri
início, cumpri- se a norma do Art. 34 deste Cód o, observando-
la em regime aberto. igo, caput, ao condenado que ini se os deveres e direitos inerentes
§ 3º - A determinação do regime cie o cumprimento da pena em r à sua condição pessoal, bem co
inicial de cumprimento da pena egime semi- mo, no que couber, o disposto ne
far-se- aberto. (Redação dada pela Lei n ste Capítulo. (Redação dada pela
á com observância dos critérios º 7.209, de 11.7.1984) Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
previstos no Art. 59 deste Códig § 1º - O condenado fica sujeito Direitos do preso
o.(Redação dada pela Lei nº 7.20 a trabalho em comum durante o Art. 38 - O preso conserva todo
9, de 11.7.1984) período diurno, em colônia agríc s os direitos não atingidos pela p
§ 4o O condenado por crime con ola, industrial ou estabeleciment erda da liberdade, impondo-
tra a administração pública terá a o similar. (Redação dada pela Le se a todas as autoridades o respei
progressão de regime do cumpri i nº 7.209, de 11.7.1984) to à sua integridade física e mora
mento da pena condicionada à re § 2º - O trabalho externo é admi l. (Redação dada pela Lei nº 7.20
paração do dano que causou, ou ssível, bem como a freqüência a 9, de 11.7.1984)
à devolução do produto do ilícito cursos supletivos profissionaliza Trabalho do preso
praticado, com os acréscimos le ntes, de instrução de segundo Art. 39 - O trabalho do preso se
gais. (Incluído pela Lei nº 10.76 gra u ou superior. (Redação dada rá sempre remunerado, sendo-
3, de 12.11.2003) pel a Lei nº 7.209, de 11.7.1984) lhe garantidos os benefícios da P
Regras do regime fechado Regras do regime aberto Art. revidência Social. (Redação dad
Art. 34 - O condenado será sub 36 - O regime aberto basei a- a pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984
metido, no início do cumpriment )
o da pena, a exame criminológic se na autodisciplina e senso de Legislação especial
o de classificação para individua re sponsabilidade do condenado. Art. 40 - A legislação especial r
lização da execução. (Redação d (R edação dada pela Lei nº egulará a matéria prevista nos art
ada pela Lei nº 7.209, de 11.7.19 7.209, d e 11.7.1984) s. 38 e 39 deste Código, bem co
84) § 1º - O condenado deverá, fora mo especificará os deveres e dire
§ 1º - O condenado fica sujeito a do estabelecimento e sem vigilân itos do preso, os critérios para re
trabalho no período diurno e a i cia, trabalhar, freqüentar curso o u vogação e transferência dos regi
solamento durante o repouso not exercer outra atividade autoriz mes e estabelecerá as infrações d
urno. (Redação dada pela Lei nº ada, permanecendo recolhido du isciplinares e correspondentes sa
7.209, de 11.7.1984) rante o período noturno e nos dia s nções. (Redação dada pela Lei nº
§ 2º - O trabalho será em comu de folga. (Redação dada pela L ei 7.209, de 11.7.1984)
m dentro do estabelecimento, na nº 7.209, de 11.7.1984) Superveniência de doença me
conformidade das aptidões ou oc ntal
ANOTAÇÕES

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Art. 41 - O condenado a quem s ando: (Redação dada pela Lei nº njustificado da restrição imposta.
obrevém doença mental deve ser 9.714, de 1998) No cálculo da pena privativa de
recolhido a hospital de custódia I – aplicada pena privativa de li liberdade a executar será deduzi
e tratamento psiquiátrico ou, à fa berdade não superior a quatro an do o tempo cumprido da pena re
lta, a outro estabelecimento adeq os e o crime não for cometido co stritiva de direitos, respeitado o s
uado. (Redação dada pela Lei nº m violência ou grave ameaça à p aldo mínimo de trinta dias de det
7.209, de 11.7.1984) essoa ou, qualquer que seja a pen enção ou reclusão. (Incluído pela
Detração a aplicada, se o crime for culpos Lei nº 9.714, de 1998)
Art. 42 - Computam- o;(Redação dada pela Lei nº 9.71 § 5o Sobrevindo condenação a p
se, na pena privativa de liberdad 4, de 1998) ena privativa de liberdade, por o
e e na medida de segurança, o te II – o réu não for reincidente em utro crime, o juiz da execução pe
mpo de prisão provisória, no Bra crime doloso; (Redação dada pe nal decidirá sobre a conversão, p
sil ou no estrangeiro, o de prisão la Lei nº 9.714, de 1998) odendo deixar de aplicá-
administrativa e o de internação III – a culpabilidade, os anteced la se for possível ao condenado c
em qualquer dos estabelecimento entes, a conduta social e a person umprir a pena substitutiva anteri
s referidos no artigo anterior. (R alidade do condenado, bem com or.(Incluído pela Lei nº 9.714, de
edação dada pela Lei nº 7.209, d o os motivos e as circunstâncias 1998)
e 11.7.1984) indicarem que essa substituição s Conversão das penas restritiv
eja suficiente. (Redação dada pel as de direitos
SEÇÃO II - DAS PENAS REST a Lei nº 9.714, de 1998) Art. 45. Na aplicação da substit
RITIVAS DE DIREITOS - Pena § 1o (VETADO) (Incluído uição prevista no artigo anterior,
s restritivas de direitos pela Lei nº 9.714, de 1998) proceder-se-
Art. 43. As penas restritivas de § 2o Na condenação igual ou inf á na forma deste e dos arts. 46, 4
direitos são: (Redação dada pela erior a um ano, a substituição po 7 e 48. (Redação dada pela Lei
Lei nº 9.714, de 1998) de ser feita por multa ou por uma n º 9.714, de 1998)
I - prestação pecuniária; (Incluíd pena restritiva de direitos; se su § 1o A prestação pecuniária con
o pela Lei nº 9.714, de 1998) perior a um ano, a pena privativa siste no pagamento em dinheiro
II - perda de bens e valores; (Inc de liberdade pode ser substituíd a à vítima, a seus dependentes ou a
luído pela Lei nº 9.714, de 1998) por uma pena restritiva de direi entidade pública ou privada com
III - limitação de fim de semana tos e multa ou por duas restritiva destinação social, de importânci
. (Incluído pela Lei nº 7.209, de s de direitos. (Incluído pela Lei n a fixada pelo juiz, não inferior a
1984) º 9.714, de 1998) 1 (um) salário mínimo nem supe
IV - prestação de serviço à com § 3o Se o condenado for reincide rior a 360 (trezentos e sessenta) s
unidade ou a entidades públicas; nte, o juiz poderá aplicar a substi alários mínimos. O valor pago se
(Incluído pela Lei nº 9.714, de 2 tuição, desde que, em face de co rá deduzido do montante de even
5.11.1998) ndenação anterior, a medida seja tual condenação em ação de repa
V - interdição temporária de dir socialmente recomendável e a re ração civil, se coincidentes os be
eitos; (Incluído pela Lei nº 9.714 incidência não se tenha operado neficiários. (Incluído pela Lei nº
, de 25.11.1998) em virtude da prática do mesmo 9.714, de 1998)
VI - limitação de fim de semana crime. (Incluído pela Lei nº 9.71 4, § 2o No caso do Parágrafo anteri
. (Incluído pela Lei nº 9.714, de de 1998) or, se houver aceitação do benefi
25.11.1998) § 4o A pena restritiva de ciário, a prestação pecuniária po
Art. 44. As penas restritivas de direitos converte- de consistir em prestação de outr a
direitos são autônomas e substitu se em privativa de liberdade qua natureza. (Incluído pela Lei nº
em as privativas de liberdade, qu ndo ocorrer o descumprimento i 9.714, de 1998)
ANOTAÇÕES

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§ 3o A perda de bens e valores § 4o Se a pena substituída for su ção dada pela Lei nº 7.209, de
p ertencentes aos condenados perior a um ano, é facultado ao c 11 .7.1984)
dar-se- ondenado cumprir a pena substit Parágrafo único - Durante a per
á, ressalvada a legislação especia utiva em menor tempo (Art. 55), manência poderão ser ministrado
l, em favor do Fundo Penitenciár nunca inferior à metade da pena s ao condenado cursos e palestra
io Nacional, e seu valor terá com privativa de liberdade fixada. (In s ou atribuídas atividades
o teto – o que for maior – o mont cluído pela Lei nº 9.714, de 1998 educati vas.(Redação dada pela
ante do prejuízo causado ou do p ) Lei nº 7. 209, de 11.7.1984)
rovento obtido pelo agente ou po Interdição temporária de
r terceiro, em consequência da pr direi tos (Redação dada pela Lei SEÇÃO III - DA PENA DE MU
ática do crime. (Incluído pela Le nº 7. 209, de 11.7.1984) LTA
i nº 9.714, de 1998) Art. 47 - As penas de interdição Multa
§ 4o (VETADO) (Incluído temporária de direitos são: (Red Art. 49 - A pena de multa consi
pela Lei nº 9.714, de 1998) ação dada pela Lei nº 7.209, de 1 ste no pagamento ao fundo penit
Prestação de serviços à comun 1.7.1984) enciário da quantia fixada na sen
idade ou a entidades públicas I - proibição do exercício de car tença e calculada em dias-multa.
Art. 46. A prestação de serviços go, função ou atividade pública, Será, no mínimo, de 10 (d ez) e,
à comunidade ou a entidades pú bem como de mandato eletivo; ( no máximo, de 360 (trezen tos e
blicas é aplicável às condenaçõe Redação dada pela Lei nº 7.209, sessenta) dias-
s superiores a seis meses de priv de 11.7.1984) multa. (Redação dada pela Lei
ação da liberdade. (Redação dad II - proibição do exercício de pr nº 7.209, de 11.7.1984) § 1º - O
a pela Lei nº 9.714, de 1998) ofissão, atividade ou ofício que d valor do dia-
§ 1o A prestação de serviços à c ependam de habilitação especial, multa será fixado pelo juiz não p
omunidade ou a entidades públic de licença ou autorização do po odendo ser inferior a um trigési
as consiste na atribuição de taref der público;(Redação dada pela mo do maior salário mínimo me
as gratuitas ao condenado. (Inclu Lei nº 7.209, de 11.7.1984) nsal vigente ao tempo do fato, ne
ído pela Lei nº 9.714, de 1998) III - suspensão de autorização o m superior a 5 (cinco) vezes esse
§ 2o A prestação de serviço à u de habilitação para dirigir veíc salário. (Redação dada pela Lei
co munidade dar-se- ulo. (Redação dada pela Lei nº 7. nº 7.209, de 11.7.1984)
á em entidades assistenciais, hos 209, de 11.7.1984) § 2º - O valor da multa será atua
pitais, escolas, orfanatos e outros IV – proibição de freqüentar det lizado, quando da execução, pelo
estabelecimentos congêneres, e erminados lugares. (Incluído pel s índices de correção monetária.
m programas comunitários ou es a Lei nº 9.714, de 1998) (Redação dada pela Lei nº 7.209,
tatais. (Incluído pela Lei nº 9.71 V - proibição de inscrever- de 11.7.1984)
4, de 1998) se em concurso, avaliação ou ex Pagamento da multa
§ 3o As tarefas a que se refere o § ame públicos. (Incluído pela Lei Art. 50 - A multa deve ser paga
1o serão atribuídas conforme as nº 12.550, de 2011) dentro de 10 (dez) dias depois de
aptidões do condenado, devendo Limitação de fim de semana transitada em julgado a sentença
ser cumpridas à razão de uma h Art. 48 - A limitação de fim de . A requerimento do condenado
ora de tarefa por dia de condenaç semana consiste na obrigação de e conforme as circunstâncias, o j
ão, fixadas de modo a não prejud permanecer, aos sábados e domi uiz pode permitir que o pagamen
icar a jornada normal de trabalho ngos, por 5 (cinco) horas diárias, to se realize em parcelas mensais
. (Incluído pela Lei nº 9.714, de em casa de albergado ou outro e . (Redação dada pela Lei nº 7.20
1998) stabelecimento adequado. (Reda 9, de 11.7.1984)

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§ 1º - A cobrança da multa pode dação dada pela Lei nº 7.209, de o. (Redação dada pela Lei nº 7.2
efetuar- 11.7.1984) 09, de 11.7.1984)
se mediante desconto no vencim Pena de multa
ento ou salário do condenado qu CAPÍTULO II - DA COMINA Art. 58 - A multa, prevista em c
ando: (Incluído pela Lei nº 7.209 ÇÃO DAS PENAS ada tipo legal de crime, tem os li
, de 11.7.1984) Penas privativas de liberdade mites fixados no Art. 49 e seus
a) aplicada isoladamente; (Inclu Art. 53 - As penas privativas de Parágrafos deste Código.(Redaçã
ído pela Lei nº 7.209, de 11.7.19 liberdade têm seus limites estab o dada pela Lei nº 7.209, de 11.7
84) elecidos na sanção corresponden .1984)
b) aplicada cumulativamente co te a cada tipo legal de crime. (Re Parágrafo único - A multa previ
m pena restritiva de direitos;(Inc dação dada pela Lei nº 7.209, de sta no Parágrafo único do Art. 4
luído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1 11.7.1984) 4 e no § 2º do Art. 60 deste Códi
984) Penas restritivas de direitos go aplica-
c) concedida a suspensão condic Art. 54 - As penas restritivas de se independentemente de comina
ional da pena. (Incluído pela Lei direitos são aplicáveis, independ ção na parte especial. (Redação
nº 7.209, de 11.7.1984) entemente de cominação na part dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1
§ 2º - O desconto não deve incid e especial, em substituição à pen 984)
ir sobre os recursos indispensáve a privativa de liberdade, fixada e
is ao sustento do condenado e de m quantidade inferior a 1 (um) a CAPÍTULO III - DA APLICA
sua família.(Incluído pela Lei nº no, ou nos crimes culposos. (Red ÇÃO DA PENA
7.209, de 11.7.1984) ação dada pela Lei nº 7.209, de 1 Fixação da pena
Conversão da Multa e revogaç 1.7.1984) Art. 59 - O juiz, atendendo à cu
ão (Redação dada pela Lei nº 7.2 Art. 55. As penas restritivas de lpabilidade, aos antecedentes, à c
09, de 11.7.1984) direitos referidas nos incisos III, onduta social, à personalidade do
Art. 51 - Transitada em julgado IV, V e VI do Art. 43 terão a me agente, aos motivos, às circunst
a sentença condenatória, a multa sma duração da pena privativa d âncias e consequências do crime,
será considerada dívida de valor, e liberdade substituída, ressalvad bem como ao comportamento d a
aplicando-se- o o disposto no § 4o do Art. 46. vítima, estabelecerá, conforme
lhes as normas da legislação rela ( Redação dada pela Lei nº seja necessário e suficiente para
tiva à dívida ativa da Fazenda Pú 9.714, de 1998) reprovação e prevenção do crime
blica, inclusive no que concerne Art. 56 - As penas de interdição : (Redação dada pela Lei nº 7.20
às causas interruptivas e suspens , previstas nos incisos I e II do A 9, de 11.7.1984)
ivas da prescrição. (Redação dad rt. 47 deste Código, aplicam-se I - as penas aplicáveis dentre as
a pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996 para todo o crime cometido n o cominadas;(Redação dada pela L
) (Vide ADIN 3150) exercício de profissão, atividad ei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º - (Revogado pela Lei nº 9.2 e, ofício, cargo ou função, sempr II - a quantidade de pena aplicáv
68, de 1º.4.1996) e que houver violação dos dever el, dentro dos limites previstos;(
§ 2º - (Revogado pela Lei nº 9.2 es que lhes são inerentes. (Redaç Redação dada pela Lei nº 7.209,
68, de 1º.4.1996) ão dada pela Lei nº 7.209, de 11. de 11.7.1984)
Suspensão da execução da mul 7.1984) III - o regime inicial de cumpri
ta Art. 57 - A pena de interdição, mento da pena privativa de
Art. 52 - É suspensa a execução prevista no inciso III do Art. 47 liber dade;(Redação dada pela
da pena de multa, se sobrevém a deste Código, aplica- Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
o condenado doença mental. (Re se aos crimes culposos de trânsit IV - a substituição da pena priva
tiva da liberdade aplicada, por o
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utra espécie de pena, se cabível. d) com emprego de veneno, fog III - instiga ou determina a com
(Redação dada pela Lei nº 7.209, o, explosivo, tortura ou outro me eter o crime alguém sujeito à sua
de 11.7.1984) io insidioso ou cruel, ou de que autoridade ou não-
Critérios especiais da pena de p odia resultar perigo comum; punível em virtude de condição
multa e) contra ascendente, descenden ou qualidade pessoal; (Redação
Art. 60 - Na fixação da pena de te, irmão ou cônjuge; dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1
multa o juiz deve atender, princi f) com abuso de autoridade ou p 984)
palmente, à situação econômica revalecendo- IV - executa o crime, ou nele pa
do réu. (Redação dada pela Lei n se de relações domésticas, de co rticipa, mediante paga ou promes
º 7.209, de 11.7.1984) abitação ou de hospitalidade, ou sa de recompensa.(Redação dada
§ 1º - A multa pode ser aumenta com violência contra a mulher n pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
da até o triplo, se o juiz consider a forma da lei específica; (Redaç Reincidência
ar que, em virtude da situação ec ão dada pela Lei nº 11.340, de 2 Art. 63 - Verifica-
onômica do réu, é ineficaz, embo 006) se a reincidência quando o agent
ra aplicada no máximo. (Redaçã g) com abuso de poder ou violaç e comete novo crime, depois de t
o dada pela Lei nº 7.209, de 11.7 ão de dever inerente a cargo, ofíc ransitar em julgado a sentença q
.1984) io, ministério ou profissão; ue, no País ou no estrangeiro, o t
Multa substitutiva h) contra criança, maior de 60 (s enha condenado por crime anteri
§ 2º - A pena privativa de liberd essenta) anos, enfermo ou mulhe or. (Redação dada pela Lei nº 7.2
ade aplicada, não superior a 6 (se r grávida; (Redação dada pela Le 09, de 11.7.1984)
is) meses, pode ser substituída p i nº 10.741, de 2003) Art. 64 - Para efeito de reincidê
ela de multa, observados os crité i) quando o ofendido estava sob ncia: (Redação dada pela Lei nº
rios dos incisos II e III do Art. 4 a imediata proteção da autoridad 7.209, de 11.7.1984)
4 deste Código.(Redação dada p e; I - não prevalece a condenação a
ela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) j) em ocasião de incêndio, naufr nterior, se entre a data do cumpri
Circunstâncias agravantes ágio, inundação ou qualquer cala mento ou extinção da pena e a in
Art. 61 - São circunstâncias que midade pública, ou de desgraça fração posterior tiver decorrido p
sempre agravam a pena, quando particular do ofendido; eríodo de tempo superior a 5 (cin
não constituem ou qualificam o l) em estado de embriaguez preo co) anos, computado o período d
crime:(Redação dada pela Lei nº rdenada. e prova da suspensão ou do livra
7.209, de 11.7.1984) Agravantes no caso de concur mento condicional, se não ocorre
I - a reincidência; (Redação dad so de pessoas r revogação; (Redação dada pela
a pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984 Art. 62 - A pena será ainda Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
) agra vada em relação ao agente II - não se consideram os
II - ter o agente cometido o crim que: ( Redação dada pela Lei nº crimes militares próprios e
e: (Redação dada pela Lei nº 7.2 7.209, de 11.7.1984) políticos.(R edação dada pela
09, de 11.7.1984) I - promove, ou organiza a coop Lei nº 7.209, d e 11.7.1984)
a) por motivo fútil ou torpe; eração no crime ou dirige a ativi Circunstâncias atenuantes
b) para facilitar ou assegurar a e dade dos demais agentes; (Redaç Art. 65 - São circunstâncias que
xecução, a ocultação, a impunida ão dada pela Lei nº 7.209, de 11. sempre atenuam a pena: (Redaç
de ou vantagem de outro crime; c) 7.1984) ão dada pela Lei nº 7.209, de 11.
à traição, de emboscada, ou II - coage ou induz outrem à exe 7.1984)
mediante dissimulação, ou outro cução material do crime; (Redaç I - ser o agente menor de 21 (vin
recurso que dificultou ou tornou ão dada pela Lei nº 7.209, de 11. te e um), na data do fato, ou mai
impossível a defesa do ofendido; 7.1984) or de 70 (setenta) anos, na data d
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a sentença; (Redação dada pela motivos determinantes do crime, § 2º - Quando forem aplicadas p
Lei nº 7.209, de 11.7.1984) da personalidade do agente e da enas restritivas de direitos, o con
II - o desconhecimento da lei; ( reincidência. (Redação dada pela denado cumprirá simultaneamen
Redação dada pela Lei nº 7.209, Lei nº 7.209, de 11.7.1984) te as que forem compatíveis entr
de 11.7.1984) Cálculo da pena e si e sucessivamente as demais.
III - ter o agente:(Redação dada Art. 68 - A pena- (Redação dada pela Lei nº 7.209,
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) base será fixada atendendo- de 11.7.1984)
a) cometido o crime por motivo se ao critério do Art. 59 deste C Concurso formal
de relevante valor social ou mora ódigo; em seguida serão conside Art. 70 - Quando o agente, med
l; radas as circunstâncias atenuante iante uma só ação ou omissão, pr
b) procurado, por sua espontâne s e agravantes; por último, as cau atica dois ou mais crimes, idênti
a vontade e com eficiência, logo sas de diminuição e de aumento. cos ou não, aplica-se-
após o crime, evitar- (Redação dada pela Lei nº 7.209, lhe a mais grave das penas cabív
lhe ou minorar- de 11.7.1984) eis ou, se iguais, somente uma d
lhe as consequências, ou ter, ante Parágrafo único - No concurso elas, mas aumentada, em qualqu
s do julgamento, reparado o dan d e causas de aumento ou de er caso, de um sexto até metade.
o; dimin uição previstas na parte As penas aplicam-
c) cometido o crime sob coação especial, pode o juiz limitar- se, entretanto, cumulativamente,
a que podia resistir, ou em cump se a um só aumento ou a uma só se a ação ou omissão é dolosa e
rimento de ordem de autoridade diminuição, prevalecendo, todav os crimes concorrentes resultam
superior, ou sob a influência de v ia, a causa que mais aumente ou de desígnios autônomos, consoa
iolenta emoção, provocada por at diminua.(Redação dada pela Lei nte o disposto no artigo anterior.
o injusto da vítima; nº 7.209, de 11.7.1984) (Redação dada pela Lei nº 7.209,
d) confessado espontaneamente, Concurso material de 11.7.1984)
perante a autoridade, a autoria d Art. 69 - Quando o agente, med Parágrafo único - Não poderá a
o crime; iante mais de uma ação ou omiss pena exceder a que seria cabível
e) cometido o crime sob a influê ão, pratica dois ou mais crimes, i pela regra do Art. 69 deste Códi
ncia de multidão em tumulto, se dênticos ou não, aplicam- go. (Redação dada pela Lei nº 7.
não o provocou. se cumulativamente as penas pri 209, de 11.7.1984)
Art. 66 - A pena poderá ser aind vativas de liberdade em que haja Crime continuado
a atenuada em razão de circunstâ incorrido. No caso de aplicação Art. 71 - Quando o agente, med
ncia relevante, anterior ou poster cumulativa de penas de reclusão iante mais de uma ação ou omiss
ior ao crime, embora não previst e de detenção, executa- ão, pratica dois ou mais crimes d
a expressamente em lei. (Redaçã se primeiro aquela. (Redação da a mesma espécie e, pelas condiç
o dada pela Lei nº 7.209, de 11.7 da pela Lei nº 7.209, de 11.7.198 ões de tempo, lugar, maneira de
.1984) 4) execução e outras semelhantes, d
Concurso de circunstâncias ag § 1º - Na hipótese deste artigo, q evem os subsequentes ser havido
ravantes e atenuantes uando ao agente tiver sido aplica s como continuação do primeiro,
Art. 67 - No concurso de agrava da pena privativa de liberdade, n aplica-se-
ntes e atenuantes, a pena deve ap ão suspensa, por um dos crimes, lhe a pena de um só dos crimes,
roximar- para os demais será incabível a s se idênticas, ou a mais grave, se
se do limite indicado pelas circu ubstituição de que trata o Art. 44 diversas, aumentada, em qualque
nstâncias preponderantes, entend deste Código. (Redação dada pe r caso, de um sexto a dois terços.
endo- la Lei nº 7.209, de 11.7.1984) (Redação dada pela Lei nº 7.209
se como tais as que resultam dos , de 11.7.1984)
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Parágrafo único - Nos crimes do resultado pretendido, aplica- dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1
losos, contra vítimas diferentes, se a regra do Art. 70 deste Códi 984)
cometidos com violência ou grav go. (Redação dada pela Lei nº 7. II - a culpabilidade, os antecede
e ameaça à pessoa, poderá o juiz, 209, de 11.7.1984) ntes, a conduta social e personali
considerando a culpabilidade, os Limite das penas dade do agente, bem como os m
antecedentes, a conduta social e Art. 75 - O tempo de cumprime otivos e as circunstâncias autoriz
a personalidade do agente, bem c nto das penas privativas de liber em a concessão do benefício;(Re
omo os motivos e as circunstânci dade não pode ser superior a 30 ( dação dada pela Lei nº 7.209, de
as, aumentar a pena de um só do trinta) anos. (Redação dada pela 11.7.1984)
s crimes, se idênticas, ou a mais Lei nº 7.209, de 11.7.1984) III - Não seja indicada ou cabíve
grave, se diversas, até o triplo, o § 1º - Quando o agente for cond l a substituição prevista no Art.
bservadas as regras do Parágrafo enado a penas privativas de liber 44 deste Código. (Redação dada
único do Art. 70 e do Art. 75 d dade cuja soma seja superior a 3 pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
este Código.(Redação dada pela 0 (trinta) anos, devem elas ser un § 1º - A condenação anterior a p
Lei nº 7.209, de 11.7.1984) ificadas para atender ao limite m ena de multa não impede a conce
Multas no concurso de crimes áximo deste artigo. (Redação da ssão do benefício.(Redação dada
Art. 72 - No concurso de crimes da pela Lei nº 7.209, de 11.7.198 pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
, as penas de multa são aplicadas 4) § 2o A execução da pena privati
distinta e integralmente. (Redaç § 2º - Sobrevindo condenação p va de liberdade, não superior a q
ão dada pela Lei nº 7.209, de 11. or fato posterior ao início do cu uatro anos, poderá ser suspensa,
7.1984) mprimento da pena, far-se- por quatro a seis anos, desde que
Erro na execução á nova unificação, desprezando- o condenado seja maior de seten
Art. 73 - Quando, por acidente se, para esse fim, o período de pe ta anos de idade, ou razões de sa
ou erro no uso dos meios de exec na já cumprido.(Redação dada p úde justifiquem a suspensão. (Re
ução, o agente, ao invés de atingi ela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) dação dada pela Lei nº 9.714, de
r a pessoa que pretendia ofender, Concurso de infrações 1998)
atinge pessoa diversa, responde Art. 76 - No concurso de infraç Art. 78 - Durante o prazo da sus
como se tivesse praticado o crim ões, executar-se- pensão, o condenado ficará sujeit
e contra aquela, atendendo- á primeiramente a pena mais gra o à observação e ao cumpriment
se ao disposto no § 3º do Art. 20 ve. (Redação dada pela Lei nº 7. o das condições estabelecidas pe
deste Código. No caso de ser ta 209, de 11.7.1984) lo juiz. (Redação dada pela Lei n
mbém atingida a pessoa que o ag º 7.209, de 11.7.1984)
ente pretendia ofender, aplica-se CAPÍTULO IV - DA § 1º - No primeiro ano do prazo,
a regra do Art. 70 deste Códi SUSPEN SÃO deverá o condenado prestar serv
go.(Redação dada pela Lei nº 7.2 CONDICIONAL DA PE NA iços à comunidade (Art. 46) ou s
09, de 11.7.1984) Requisitos da suspensão da pe ubmeter-
Resultado diverso do pretendi na se à limitação de fim de semana
do Art. 77 - A execução da pena pr (Art. 48). (Redação dada pela Le
Art. 74 - Fora dos casos do artig ivativa de liberdade, não superio i nº 7.209, de 11.7.1984)
o anterior, quando, por acidente r a 2 (dois) anos, poderá ser susp § 2° Se o condenado houver rep
ou erro na execução do crime, so ensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) an arado o dano, salvo impossibilid
brevém resultado diverso do pret os, desde que: (Redação dada pel ade de fazê-
endido, o agente responde por cu a Lei nº 7.209, de 11.7.1984) lo, e se as circunstâncias do Art.
lpa, se o fato é previsto como cri I - o condenado não seja reincid 59 deste Código lhe forem inteir
me culposo; se ocorre também o ente em crime doloso; (Redação amente favoráveis, o juiz poderá
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substituir a exigência do Parágra III - descumpre a condição do § de igual ou superior a 2 (dois) an
fo anterior pelas seguintes condi 1º do Art. 78 deste Código. (Red os, desde que: (Redação dada pel
ções, aplicadas cumulativamente ação dada pela Lei nº 7.209, de 1 a Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
: (Redação dada pela Lei nº 9.26 1.7.1984) I - cumprida mais de um terço d
8, de 1º.4.1996) Revogação facultativa a pena se o condenado não for re
a) proibição de freqüentar deter § 1º - A suspensão poderá ser re incidente em crime doloso e tive
minados lugares; (Redação dada vogada se o condenado descump r bons antecedentes; (Redação d
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) re qualquer outra condição impo ada pela Lei nº 7.209, de 11.7.19
b) proibição de ausentar- sta ou é irrecorrivelmente conde 84)
se da comarca onde reside, sem a nado, por crime culposo ou por c II - cumprida mais da metade se
utorização do juiz; (Redação dad ontravenção, a pena privativa de o condenado for reincidente em
a pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984 liberdade ou restritiva de direitos crime doloso; (Redação dada pel
) . (Redação dada pela Lei nº 7.20 a Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
c) comparecimento pessoal e ob 9, de 11.7.1984) III - comprovado comportament
rigatório a juízo, mensalmente, p Prorrogação do período de pr o satisfatório durante a execução
ara informar e justificar suas ativ ova da pena, bom desempenho no tr
idades. (Redação dada pela Lei n § 2º - Se o beneficiário está send abalho que lhe foi atribuído e apt
º 7.209, de 11.7.1984) o processado por outro crime ou idão para prover à própria subsis
Art. 79 - A sentença poderá esp contravenção, considera- tência mediante trabalho honesto
ecificar outras condições a que fi se prorrogado o prazo da suspens ; (Redação dada pela Lei nº 7.20
ca subordinada a suspensão, des ão até o julgamento definitivo. ( 9, de 11.7.1984)
de que adequadas ao fato e à situ Redação dada pela Lei nº 7.209, IV - tenha reparado, salvo
ação pessoal do condenado. (Red de 11.7.1984) efetiv a impossibilidade de fazê-
ação dada pela Lei nº 7.209, de 1 § 3º - Quando facultativa a revo lo, o dano causado pela infração;
1.7.1984) gação, o juiz pode, ao invés de d (Redação dada pela Lei nº 7.209
Art. 80 - A suspensão não se est ecretá- , de 11.7.1984)
ende às penas restritivas de direit la, prorrogar o período de prova V - cumpridos mais de dois terç
os nem à multa. (Redação dada p até o máximo, se este não foi o fi os da pena, nos casos de condena
ela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) xado. (Redação dada pela Lei nº ção por crime hediondo, prática
Revogação obrigatória 7.209, de 11.7.1984) de tortura, tráfico ilícito de entor
Art. 81 - A suspensão será revo Cumprimento das condições pecentes e drogas afins, tráfico d
gada se, no curso do prazo, o ben Art. 82 - Expirado o prazo sem e pessoas e terrorismo, se o apen
eficiário: (Redação dada pela Lei que tenha havido revogação, con ado não for reincidente específic
nº 7.209, de 11.7.1984) sidera- o em crimes dessa natureza. (Inc
I - é condenado, em sentença irr se extinta a pena privativa de lib luído pela Lei nº 13.344, de 2016
ecorrível, por crime doloso; (Red erdade. (Redação dada pela Lei ) (Vigência)
ação dada pela Lei nº 7.209, de 1 nº 7.209, de 11.7.1984) Parágrafo único - Para o conden
1.7.1984) ado por crime doloso, cometido
II - frustra, embora solvente, a e CAPÍTULO V - DO LIVRAM com violência ou grave ameaça à
xecução de pena de multa ou não ENTO CONDICIONAL pessoa, a concessão do livramen
efetua, sem motivo justificado, a Requisitos do livramento cond to ficará também subordinada à c
reparação do dano; (Redação da icional onstatação de condições pessoais
da pela Lei nº 7.209, de 11.7.198 Art. 83 - O juiz poderá concede que façam presumir que o libera
4) r livramento condicional ao cond do não voltará a delinqüir. (Reda
enado a pena privativa de liberda
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ção dada pela Lei nº 7.209, de 11 tro crime anterior àquele benefíc § 1o Poderá ser decretada a perda
.7.1984) io, não se desconta na pena o te de bens ou valores equivalentes
Soma de penas mpo em que esteve solto o ao produto ou proveito do crime
Art. 84 - As penas que correspo conde nado. (Redação dada pela quando estes não forem encontra
ndem a infrações diversas devem Lei nº 7.209, de 11.7.1984) dos ou quando se localizarem no
somar- Extinção exterior. (Incluído pela Lei nº 1
se para efeito do livramento. (Re Art. 89 - O juiz não poderá decl 2.694, de 2012)
dação dada pela Lei nº 7.209, de arar extinta a pena, enquanto não § 2o Na hipótese do § 1o, as medi
11.7.1984) passar em julgado a sentença e m das assecuratórias previstas na le
Especificações das condições processo a que responde o libe gislação processual poderão abra
Art. 85 - A sentença especificar rado, por crime cometido na vigê nger bens ou valores equivalente s
á as condições a que fica subordi ncia do livramento.(Redação dad do investigado ou acusado para
nado o livramento. (Redação dad a pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984 posterior decretação de perda. (I
a pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984 ) ncluído pela Lei nº 12.694, de 20
) Art. 90 - Se até o seu término o 12)
Revogação do livramento livramento não é revogado, consi Art. 92 - São também efeitos
Art. 86 - Revoga- dera- da condenação:(Redação dada
se o livramento, se o liberado ve se extinta a pena privativa de lib pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
m a ser condenado a pena privati erdade. (Redação dada pela Lei I - a perda de cargo, função públ
va de liberdade, em sentença irre nº 7.209, de 11.7.1984) ica ou mandato eletivo: (Redaçã
corrível: (Redação dada pela Lei o dada pela Lei nº 9.268, de 1º.4.
nº 7.209, de 11.7.1984) CAPÍTULO VI - DOS EFEIT 1996)
I - por crime cometido durante a OS DA CONDENAÇÃO a) quando aplicada pena privativ
vigência do benefício; (Redação Efeitos genéricos e específicos a de liberdade por tempo igual o
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7. Art. 91 - São efeitos da condena u superior a um ano, nos crimes
1984) ção: (Redação dada pela Lei nº 7 praticados com abuso de poder o
II - por crime anterior, observad .209, de 11.7.1984) u violação de dever para com a
o o disposto no Art. 84 deste Có I - tornar certa a obrigação de in Administração Pública; (Incluíd
digo. (Redação dada pela Lei nº denizar o dano causado pelo cri o pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996
7.209, de 11.7.1984) me; (Redação dada pela Lei nº 7. )
Revogação facultativa 209, de 11.7.1984) b) quando for aplicada pena priv
Art. 87 - O juiz poderá, também , II - a perda em favor da União, r ativa de liberdade por tempo sup
revogar o livramento, se o liber essalvado o direito do lesado ou erior a 4 (quatro) anos nos demai s
ado deixar de cumprir qualquer d de terceiro de boa- casos. (Incluído pela Lei nº 9.2 68,
as obrigações constantes da sent fé: (Redação dada pela Lei nº de 1º.4.1996)
ença, ou for irrecorrivelmente co 7.2 09, de 11.7.1984) II – a incapacidade para o exercí
ndenado, por crime ou contraven a) dos instrumentos do crime, de cio do poder familiar, da tutela o
ção, a pena que não seja privativ a sde que consistam em coisas cuj u da curatela nos crimes dolosos
de liberdade.(Redação dada pel a o fabrico, alienação, uso, porte o sujeitos à pena de reclusão come
Lei nº 7.209, de 11.7.1984) u detenção constitua fato ilícito; tidos contra outrem igualmente
Efeitos da revogação b) do produto do crime ou de qu ti tular do mesmo poder familiar,
Art. 88 - Revogado o livrament alquer bem ou valor que constitu c ontra filho, filha ou outro
o, não poderá ser novamente con a proveito auferido pelo agente c descen dente ou contra tutelado
cedido, e, salvo quando a revoga om a prática do fato criminoso. ou curat elado; (Redação dada
ção resulta de condenação por ou pela Lei nº 13.715, de 2018)
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III - a inabilitação para dirigir v ão dada pela Lei nº 7.209, de 11. II - sujeição a tratamento ambul
eículo, quando utilizado como m 7.1984) atorial. (Redação dada pela Lei n
eio para a prática de crime dolos II - tenha dado, durante esse tem º 7.209, de 11.7.1984)
o. (Redação dada pela Lei nº 7.2 po, demonstração efetiva e const Parágrafo único - Extinta a puni
09, de 11.7.1984) ante de bom comportamento púb bilidade, não se impõe medida d
Parágrafo único - Os efeitos de lico e privado; (Redação dada pe e segurança nem subsiste a que t
que trata este artigo não são auto la Lei nº 7.209, de 11.7.1984) enha sido imposta. (Redação dad
máticos, devendo ser motivadam III - tenha ressarcido o dano cau a pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984
ente declarados na sentença. (Re sado pelo crime ou demonstre a )
dação dada pela Lei nº 7.209, de absoluta impossibilidade de o fa Imposição da medida de
11.7.1984) zer, até o dia do pedido, ou exiba segur ança para inimputável
documento que comprove a ren Art. 97 - Se o agente for inimpu
CAPÍTULO VII - DA REABI úncia da vítima ou novação da dí tável, o juiz determinará sua inte
LITAÇÃO vida. (Redação dada pela Lei nº rnação (Art. 26). Se, todavia, o f
Reabilitação 7.209, de 11.7.1984) ato previsto como crime for puní
Art. 93 - A reabilitação alcança Parágrafo único - Negada a reab vel com detenção, poderá o juiz
quaisquer penas aplicadas em se ilitação, poderá ser requerida, a q submetê-
ntença definitiva, assegurando a ualquer tempo, desde que o pedi lo a tratamento ambulatorial. (Re
o condenado o sigilo dos registro do seja instruído com novos ele dação dada pela Lei nº 7.209, de
s sobre o seu processo e condena mentos comprobatórios dos requ 11.7.1984)
ção. (Redação dada pela Lei nº 7 isitos necessários. (Redação dad Prazo
.209, de 11.7.1984) a pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984 § 1º - A internação, ou tratamen
Parágrafo único - A reabilitação ) to ambulatorial, será por tempo i
poderá, também, atingir os efeit Art. 95 - A reabilitação será rev ndeterminado, perdurando enqua
os da condenação, previstos no ogada, de ofício ou a requerimen nto não for averiguada, mediante
Art. 92 deste Código, vedada rei to do Ministério Público, se o rea perícia médica, a cessação de pe
ntegração na situação anterior, n bilitado for condenado, como rei riculosidade. O prazo mínimo de
os casos dos incisos I e II do mes ncidente, por decisão definitiva, verá ser de 1 (um) a 3 (três) anos
mo artigo. (Redação dada pela L a pena que não seja de multa. (R . (Redação dada pela Lei nº 7.20
ei nº 7.209, de 11.7.1984) edação dada pela Lei nº 7.209, d 9, de 11.7.1984)
Art. 94 - A reabilitação poderá e 11.7.1984) Perícia médica
ser requerida, decorridos 2 (dois) § 2º - A perícia médica realizar-
anos do dia em que for extinta, TÍTULO VI - DAS MEDIDAS se-
de qualquer modo, a pena ou ter DE SEGURANÇA á ao termo do prazo mínimo fixa
minar sua execução, computand Espécies de medidas de segura do e deverá ser repetida de ano e
o- nça m ano, ou a qualquer tempo, se o
se o período de prova da suspens Art. 96. As medidas de seguran determinar o juiz da execução. (
ão e o do livramento condicional ça são: (Redação dada pela Lei n Redação dada pela Lei nº 7.209,
, se não sobrevier revogação, des º 7.209, de 11.7.1984) de 11.7.1984)
de que o condenado: (Redação d I - Internação em hospital de cus Desinternação ou liberação co
ada pela Lei nº 7.209, de 11.7.19 tódia e tratamento psiquiátrico o ndicional
84) u, à falta, em outro estabelecime § 3º - A desinternação, ou a libe
I - tenha tido domicílio no País nto adequado; (Redação dada pel ração, será sempre condicional d
no prazo acima referido; (Redaç a Lei nº 7.209, de 11.7.1984) evendo ser restabelecida a situaç
ão anterior se o agente, antes do
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decurso de 1 (um) ano, pratica fa § 1º - A ação pública é promovi denúncia. (Redação dada pela L
to indicativo de persistência de s da pelo Ministério Público, depe ei nº 7.209, de 11.7.1984)
ua periculosidade. (Redação dad ndendo, quando a lei o exige, de Decadência do direito de quei
a pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984 representação do ofendido ou de xa ou de representação
) requisição do Ministro da Justiça Art. 103 - Salvo disposição exp
§ 4º - Em qualquer fase do trata . (Redação dada pela Lei nº 7.20 ressa em contrário, o ofendido d
mento ambulatorial, poderá o jui 9, de 11.7.1984) ecai do direito de queixa ou de re
z determinar a internação do age § 2º - A ação de iniciativa priva presentação se não o exerce dent
nte, se essa providência for nece da é promovida mediante queixa ro do prazo de 6 (seis) meses, co
ssária para fins curativos. (Redaç do ofendido ou de quem tenha q ntado do dia em que veio a saber
ão dada pela Lei nº 7.209, de 11. ualidade para representá- quem é o autor do crime, ou, no
7.1984) lo. (Redação dada pela Lei nº 7.2 caso do § 3º do Art. 100 deste C
Substituição da pena por medi 09, de 11.7.1984) ódigo, do dia em que se esgota o
da de segurança para o semi- § 3º - A ação de iniciativa priva prazo para oferecimento da denú
imputável da pode intentar- ncia. (Redação dada pela Lei nº
Art. 98 - Na hipótese do Parágr se nos crimes de ação pública, se 7.209, de 11.7.1984)
afo único do Art. 26 deste Códig o Ministério Público não oferec e Renúncia expressa ou tácita d
o e necessitando o condenado de denúncia no prazo legal. (Reda o direito de queixa
especial tratamento curativo, a p ção dada pela Lei nº 7.209, de 11 Art. 104 - O direito de queixa n
ena privativa de liberdade pode s .7.1984) ão pode ser exercido quando ren
er substituída pela internação, ou § 4º - No caso de morte do ofen unciado expressa ou tacitamente.
tratamento ambulatorial, pelo pr dido ou de ter sido declarado aus (Redação dada pela Lei nº 7.209
azo mínimo de 1 (um) a 3 (três) ente por decisão judicial, o direit , de 11.7.1984)
anos, nos termos do artigo anteri o de oferecer queixa ou de pross Parágrafo único - Importa renún
or e respectivos §§ 1º a 4º. (Reda eguir na ação passa ao cônjuge, a cia tácita ao direito de queixa a
ção dada pela Lei nº 7.209, de 11 scendente, descendente ou irmão p rática de ato incompatível com
.7.1984) . (Redação dada pela Lei nº 7.20 a vontade de exercê-
Direitos do internado 9, de 11.7.1984) lo; não a implica, todavia, o fato
Art. 99 - O internado será recol A ação penal no crime comple de receber o ofendido a indeniza
hido a estabelecimento dotado d xo ção do dano causado pelo crime.
e características hospitalares e se Art. 101 - Quando a lei conside (Redação dada pela Lei nº 7.209,
rá submetido a tratamento. (Reda ra como elemento ou circunstânc de 11.7.1984)
ção dada pela Lei nº 7.209, de 11 ias do tipo legal fatos que, por si Perdão do ofendido
.7.1984) mesmos, constituem crimes, cab Art. 105 - O perdão do ofendid
e ação pública em relação àquele o, nos crimes em que somente se
TÍTULO VII - DA AÇÃO PEN , desde que, em relação a qualqu procede mediante queixa, obsta
AL er destes, se deva proceder por in ao prosseguimento da ação. (Red
Ação pública e de iniciativa pr iciativa do Ministério Público. ( ação dada pela Lei nº 7.209, de 1
ivada Redação dada pela Lei nº 7.209, 1.7.1984)
Art. 100 - A ação penal é públic de 11.7.1984) Art. 106 - O perdão, no process
a, salvo quando a lei expressame Irretratabilidade da represent o ou fora dele, expresso ou tácito
nte a declara privativa do ofendi ação : (Redação dada pela Lei nº 7.20
do. (Redação dada pela Lei nº 7. Art. 102 - A representação será 9, de 11.7.1984)
209, de 11.7.1984) irretratável depois de oferecida a I - se concedido a qualquer dos
querelados, a todos aproveita; (R
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edação dada pela Lei nº 7.209, d Art. 108 - A extinção da punibil as privativas de liberdade. (Red
e 11.7.1984) idade de crime que é pressuposto ação dada pela Lei nº 7.209, de 1
II - se concedido por um dos ofe , elemento constitutivo ou circun 1.7.1984)
ndidos, não prejudica o direito d stância agravante de outro não se Prescrição depois de transitar
os outros; (Redação dada pela Le estende a este. Nos crimes cone em julgado sentença final cond
i nº 7.209, de 11.7.1984) xos, a extinção da punibilidade d enatória
III - se o querelado o recusa, nã e um deles não impede, quanto a Art. 110 - A prescrição depois
o produz efeito. (Redação dada p os outros, a agravação da pena re d e transitar em julgado a
ela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) sultante da conexão. (Redação d sentença condenatória regula-
§ 1º - Perdão tácito é o que resul ada pela Lei nº 7.209, de 11.7.19 se pela pena aplicada e verifica-
ta da prática de ato incompatível 84) se nos prazos fixados no artigo a
com a vontade de prosseguir na Prescrição antes de transitar e nterior, os quais se aumentam de
ação. (Redação dada pela Lei nº m julgado a sentença um terço, se o condenado é rein
7.209, de 11.7.1984) Art. 109. A prescrição, antes de cidente. (Redação dada pela Lei
§ 2º - Não é admissível o perdão transitar em julgado a sentença f nº 7.209, de 11.7.1984)
depois que passa em julgado a s inal, salvo o disposto no § 1o do § 1o A prescrição, depois da
entença condenatória. (Redação Art. 110 deste Código, regula-se sen tença condenatória com
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1 pelo máximo da pena privativ a trânsito em julgado para a
984) de liberdade cominada ao crim e, acusação ou d epois de
verificando- improvido seu recurso, regula-
TÍTULO VIII - DA EXTINÇÃO se: (Redação dada pela Lei nº 12 se pela pena aplicada, não poden
DA PUNIBILIDADE .234, de 2010). do, em nenhuma hipótese, ter po
Extinção da punibilidade I - em vinte anos, se o máximo r termo inicial data anterior à da
Art. 107 - Extingue- da pena é superior a doze; denúncia ou queixa. (Redação da
se a punibilidade: (Redação dada II - em dezesseis anos, se o máx da pela Lei nº 12.234, de 2010).
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) imo da pena é superior a oito ano § 2o (Revogado pela Lei nº
I - pela morte do agente; s e não excede a doze; 12.2 34, de 2010).
II - pela anistia, graça ou indulto III - em doze anos, se o máximo Termo inicial da prescrição an
; da pena é superior a quatro anos tes de transitar em julgado a se
III - pela retroatividade de lei qu e não excede a oito; ntença final
e não mais considera o fato com IV - em oito anos, se o máximo Art. 111 - A prescrição, antes d
o criminoso; da pena é superior a dois anos e e transitar em julgado a sentença
IV - pela prescrição, decadência não excede a quatro; final, começa a correr: (Redação
ou perempção; V - em quatro anos, se o máxim o dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.
V - pela renúncia do direito de q da pena é igual a um ano ou, se 1984)
ueixa ou pelo perdão aceito, nos ndo superior, não excede a dois; I - do dia em que o crime se con
crimes de ação privada; VI - em 3 (três) anos, se o máxi sumou; (Redação dada pela Lei
VI - pela retratação do agente, n mo da pena é inferior a 1 (um) a nº 7.209, de 11.7.1984)
os casos em que a lei a admite; no. (Redação dada pela Lei nº 12 II - no caso de tentativa, do dia
VII - (Revogado pela Lei nº 11. .234, de 2010). em que cessou a atividade crimin
106, de 2005) Prescrição das penas restritiv osa; (Redação dada pela Lei nº 7
VIII - (Revogado pela Lei nº 11. as de direito .209, de 11.7.1984)
106, de 2005) Parágrafo único - Aplicam- III - nos crimes permanentes, do
IX - pelo perdão judicial, nos ca se às penas restritivas de direito dia em que cessou a permanênci
sos previstos em lei. os mesmos prazos previstos para
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a; (Redação dada pela Lei nº 7.2 ue resta da pena. (Redação dada enatória, a prescrição não corre d
09, de 11.7.1984) pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) urante o tempo em que o conden
IV - nos de bigamia e nos de fal Prescrição da multa ado está preso por outro motivo.
sificação ou alteração de assenta Art. 114 - A prescrição da pena (Redação dada pela Lei nº 7.209,
mento do registro civil, da data e de multa ocorrerá: (Redação dad de 11.7.1984)
m que o fato se tornou conhecid a pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996 Causas interruptivas da
o. (Redação dada pela Lei nº 7.2 ) presc rição
09, de 11.7.1984) I - em 2 (dois) anos, quando a m Art. 117 - O curso da
V - nos crimes contra a dignidad ulta for a única cominada ou apli prescrição interrompe-
e sexual de crianças e adolescent cada; (Incluído pela Lei nº 9.268 se: (Redação dada pela Lei nº 7.
es, previstos neste Código ou em , de 1º.4.1996) 209, de 11.7.1984)
legislação especial, da data em q II - no mesmo prazo estabelecid I - pelo recebimento da denúnci
ue a vítima completar 18 (dezoit o para prescrição da pena privati a ou da queixa; (Redação dada p
o) anos, salvo se a esse tempo já va de liberdade, quando a multa ela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
houver sido proposta a ação pena for alternativa ou cumulativamen II - pela pronúncia; (Redação da
l. (Redação dada pela Lei nº 12.6 te cominada ou cumulativamente da pela Lei nº 7.209, de 11.7.198
50, de 2012) aplicada. (Incluído pela Lei nº 9. 4)
Termo inicial da prescrição ap 268, de 1º.4.1996) III - pela decisão confirmatória
ós a sentença condenatória irre Redução dos prazos de prescri da pronúncia; (Redação dada
corrível ção pel a Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Art. 112 - No caso do Art. 110 Art. 115 - São reduzidos de met IV - pela publicação da sentença
deste Código, a prescrição come ade os prazos de prescrição quan ou acórdão condenatórios recorr
ça a correr: (Redação dada pela do o criminoso era, ao tempo do íveis; (Redação dada pela Lei nº
Lei nº 7.209, de 11.7.1984) crime, menor de 21 (vinte e um) 11.596, de 2007).
I - do dia em que transita em jul anos, ou, na data da sentença, ma V - pelo início ou continuação d
gado a sentença condenatória, pa ior de 70 (setenta) anos.(Redaçã o cumprimento da pena; (Redaçã
ra a acusação, ou a que revoga a o dada pela Lei nº 7.209, de 11.7 o dada pela Lei nº 9.268, de 1º.4.
suspensão condicional da pena o .1984) 1996)
u o livramento condicional; (Red Causas impeditivas da prescri VI - pela reincidência. (Redação
ação dada pela Lei nº 7.209, de 1 ção dada pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1
1.7.1984) Art. 116 - Antes de passar em j 996)
II - do dia em que se interrompe ulgado a sentença final, a prescri § 1º - Excetuados os casos dos i
a execução, salvo quando o tem ção não corre: (Redação dada pel ncisos V e VI deste artigo, a inte
po da interrupção deva computar a Lei nº 7.209, de 11.7.1984) rrupção da prescrição produz efe
- I - enquanto não resolvida, em o itos relativamente a todos os aut
se na pena. (Redação dada pela utro processo, questão de que de ores do crime. Nos crimes conex
Lei nº 7.209, de 11.7.1984) penda o reconhecimento da exist os, que sejam objeto do mesmo p
Prescrição no caso de evasão d ência do crime; (Redação dada p rocesso, estende-
o condenado ou de revogação d ela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) se aos demais a interrupção relati
o livramento condicional II - enquanto o agente cumpre p va a qualquer deles. (Redação da
Art. 113 - No caso de evadir-se ena no estrangeiro.(Redação dad da pela Lei nº 7.209, de 11.7.198
o condenado ou de revogar-se o a pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984 4)
livramento condicional, a pr ) § 2º - Interrompida a prescrição,
escrição é regulada pelo tempo q Parágrafo único - Depois de pas salvo a hipótese do inciso V des
sada em julgado a sentença cond te artigo, todo o prazo começa a
ANOTAÇÕES

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correr, novamente, do dia da inte III - com emprego de veneno, fo § 3º Se o homicídio é culposo: (
rrupção. (Redação dada pela Lei go, explosivo, asfixia, tortura ou Vide Lei nº 4.611, de 1965)
nº 7.209, de 11.7.1984) outro meio insidioso ou cruel, ou Pena - detenção, de um a três an
Art. 118 - As penas mais leves de que possa resultar perigo co os.
prescrevem com as mais graves. mum; Aumento de pena
(Redação dada pela Lei nº 7.209, IV - à traição, de emboscada, ou § 4o No homicídio culposo, a pe
de 11.7.1984) mediante dissimulação ou outro na é aumentada de 1/3 (um terço ),
Art. 119 - No caso de concurso recurso que dificulte ou torne im se o crime resulta de inobservâ
de crimes, a extinção da punibili possivel a defesa do ofendido; V ncia de regra técnica de profissã o,
dade incidirá sobre a pena de cad - para assegurar a execução, a arte ou ofício, ou se o agente d
a um, isoladamente. (Redação da ocultação, a impunidade ou vant eixa de prestar imediato socorro
da pela Lei nº 7.209, de 11.7.198 agem de outro crime: à vítima, não procura diminuir as
4) Pena - reclusão, de doze a trinta consequências do seu ato, ou fo
Perdão judicial anos. ge para evitar prisão em flagrant
Art. 120 - A sentença que conce Feminicídio (Incluído pela Lei n e. Sendo doloso o homicídio, a p
der perdão judicial não será cons º 13.104, de 2015) ena é aumentada de 1/3 (um terç
iderada para efeitos de reincidên VI - contra a mulher por razões d o) se o crime é praticado contra
cia. (Redação dada pela Lei nº 7. a condição de sexo feminino: (In pessoa menor de 14 (quatorze) o
209, de 11.7.1984) cluído pela Lei nº 13.104, de 201 u maior de 60 (sessenta) anos. (R
5) edação dada pela Lei nº 10.741,
PARTE ESPECIAL VII – contra autoridade ou agent e de 2003)
descrito nos arts. 142 e 144 da § 5º - Na hipótese de homicídio
TÍTULO I - DOS CRIMES Constituição Federal, integrantes culposo, o juiz poderá deixar de
CONTRA A PESSOA do sistema prisional e da Força aplicar a pena, se as consequênci
CAPÍTULO I - DOS CRIMES Nacional de Segurança Pública, as da infração atingirem o própri
CONTRA A VIDA Homicídio no exercício da função ou em de o agente de forma tão grave que
simples Art. 121. Matar corrência dela, ou contra seu côn a sanção penal se torne desneces
alguem: juge, companheiro ou parente co sária. (Incluído pela Lei nº 6.416
Pena - reclusão, de seis a vinte a nsanguíneo até terceiro grau, em , de 24.5.1977)
nos. razão dessa condição: (Incluído § 6o A pena é aumentada de 1/3
Caso de diminuição de pena pela Lei nº 13.142, de 2015) Pena (um terço) até a metade se o cri
§ 1º Se o agente comete o crime - reclusão, de doze a trinta anos. me for praticado por milícia priv
impelido por motivo de relevant ada, sob o pretexto de prestação
e valor social ou moral, ou sob o § 2o-A Considera- de serviço de segurança, ou por
domínio de violenta emoção, log se que há razões de condição de grupo de extermínio. (Incluído p
o em seguida a injusta provocaçã sexo feminino quando o crime e ela Lei nº 12.720, de 2012)
o da vítima, o juiz pode reduzir a nvolve: (Incluído pela Lei nº 13. § 7o A pena do feminicídio é au
pena de um sexto a um terço. 104, de 2015) mentada de 1/3 (um terço) até a
Homicídio qualificado I - violência doméstica e familiar metade se o crime for
§ 2° Se o homicídio é cometido: ; (Incluído pela Lei nº 13.104, de praticado: (Incluído pela Lei nº
I - mediante paga ou promessa d 2015) 13.104, de 2015)
e recompensa, ou por outro moti II - menosprezo ou discriminaçã I - durante a gestação ou nos 3 (t
vo torpe; o à condição de mulher. (Incluíd rês) meses posteriores ao parto;
II - por motivo futil; o pela Lei nº 13.104, de 2015) ( Incluído pela Lei nº 13.104, de
Homicídio culposo 2 015)
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II - contra pessoa menor de 14 (c Art. 124 - Provocar aborto em s do incapaz, de seu
atorze) anos, maior de 60 (sessen i mesma ou consentir que outrem representante legal.
ta) anos, com deficiência ou port lho provoque: (Vide ADPF 54)
adora de doenças degenerativas Pena - detenção, de um a três an CAPÍTULO II - DAS
que acarretem condição limitante os. LESÕES CORPORAIS
ou de vulnerabilidade física ou Aborto provocado por terceir Lesão corporal
mental; (Redação dada pela Lei o Art. 129. Ofender a integridade
nº 13.771, de 2018) Art. 125 - Provocar aborto, sem corporal ou a saúde de outrem:
III - na presença física ou virtual o consentimento da gestante: Pena - detenção, de três meses a
de descendente ou de ascendente Pena - reclusão, de três a dez an um ano.
da vítima; (Redação dada pela L os. Lesão corporal de natureza gr
ei nº 13.771, de 2018) Art. 126 - Provocar aborto com ave
IV - em descumprimento das me o consentimento da gestante: (Vi § 1º Se resulta:
didas protetivas de urgência prev de ADPF 54) I - Incapacidade para as
istas nos incisos I, II e III do cap Pena - reclusão, de um a quatro ocupaç ões habituais, por mais
ut do Art. 22 da Lei nº 11.340, d anos. de trinta dias;
e 7 de agosto de 2006. (Incluído Parágrafo único. Aplica- II - perigo de vida;
pela Lei nº 13.771, de 2018) se a pena do artigo anterior, se a III - debilidade permanente de
Induzimento, instigação ou au gestante não é maior de quatorze membro, sentido ou função;
xílio a suicídio anos, ou é alienada ou debil me IV - aceleração de parto:
Art. 122 - Induzir ou instigar al ntal, ou se o consentimento é obt Pena - reclusão, de um a cinco a
guém a suicidar-se ou prestar-lhe ido mediante fraude, grave amea nos.
auxílio para que o faça: Pena - ça ou violência § 2° Se resulta:
reclusão, de dois a seis a nos, se Forma qualificada I - Incapacidade permanente par
o suicídio se consuma; ou Art. 127 - As penas cominadas a o trabalho;
reclusão, de um a três anos, se d nos dois artigos anteriores são au II - enfermidade incuravel;
a tentativa de suicídio resulta les mentadas de um terço, se, em co III perda ou inutilização do me
ão corporal de natureza grave. nsequência do aborto ou dos mei mbro, sentido ou função;
Parágrafo único - A pena é dupli os empregados para provocá-lo, IV - deformidade permanente;
cada: a gestante sofre lesão corpora l V - aborto:
Aumento de pena de natureza grave; e são duplic Pena - reclusão, de dois a oito
I - se o crime é praticado por mo adas, se, por qualquer dessas cau a nos.
tivo egoístico; sas, lhe sobrevém a morte. Lesão corporal seguida de mo
II - se a vítima é menor ou tem Art. 128 - Não se pune o aborto rte
diminuída, por qualquer causa, a praticado por médico: (Vide AD § 3° Se resulta morte e as circun
capacidade de resistência. PF 54) stâncias evidenciam que o agent
Infanticídio Aborto necessário e não quís o resultado, nem assu
Art. 123 - Matar, sob a influênc I - se não há outro meio de salva miu o risco de produzí-lo:
ia do estado puerperal, o próprio r a vida da gestante; Pena - reclusão, de quatro a doz
filho, durante o parto ou logo ap Aborto no caso de gravidez re e anos.
ós: sultante de estupro Diminuição de pena
Pena - detenção, de dois a seis a II - se a gravidez resulta de estu § 4° Se o agente comete o crime
nos. pro e o aborto é precedido de co impelido por motivo de relevant
Aborto provocado pela gestan nsentimento da gestante ou, quan e valor social ou moral ou sob o
te ou com seu consentimento domínio de violenta emoção, log
ANOTAÇÕES

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o em seguida a injusta provocaçã este artigo, aumenta- Art. 131 - Praticar, com o fim d
o da vítima, o juiz pode reduzir a se a pena em 1/3 (um terço). (Inc e transmitir a outrem moléstia gr
pena de um sexto a um terço. luído pela Lei nº 10.886, de 2004 ave de que está contaminado, ato
Substituição da pena ) capaz de produzir o contágio:
§ 5° O juiz, não sendo graves as § 11. Na hipótese do § 9o deste Pena - reclusão, de um a
lesões, pode ainda substituir a p artigo, a pena será aumentada de quatro anos, e multa.
ena de detenção pela de multa, d um terço se o crime for cometido Perigo para a vida ou saúde
e duzentos mil réis a dois contos contra pessoa portadora de defic d e outrem
de réis: iência. (Incluído pela Lei nº 11.3 Art. 132 - Expor a vida ou a saú
I - se ocorre qualquer das hipóte 40, de 2006) de de outrem a perigo direto e im
ses do Parágrafo anterior; § 12. Se a lesão for praticada con inente:
II - se as lesões são recíprocas. tra autoridade ou agente descrito Pena - detenção, de três meses a
Lesão corporal culposa nos arts. 142 e 144 da Constituiç um ano, se o fato não constitui c
§ 6° Se a lesão é culposa: (Vide ão Federal, integrantes do sistem rime mais grave.
Lei nº 4.611, de 1965) a prisional e da Força Nacional d Parágrafo único. A pena é aume
Pena - detenção, de dois meses e Segurança Pública, no exercíci ntada de um sexto a um terço se
a um ano. o da função ou em decorrência d a exposição da vida ou da saúde
Aumento de pena ela, ou contra seu cônjuge, comp de outrem a perigo decorre do tr
§ 7o Aumenta- anheiro ou parente consanguíneo ansporte de pessoas para a presta
se a pena de 1/3 (um terço) se oc até terceiro grau, em razão dessa ção de serviços em estabelecime
orrer qualquer das hipóteses dos condição, a pena é aumentada d ntos de qualquer natureza, em de
§§ 4o e 6o do Art. 121 deste e um a dois terços. (Incluído pela sacordo com as normas legais. (I
Cód igo. (Redação dada pela Lei nº 13.142, de 2015) ncluído pela Lei nº 9.777, de 199
Lei nº 1 2.720, de 2012) 8)
§ 8º - Aplica- CAPÍTULO III - DA Abandono de incapaz
se à lesão culposa o disposto no PERICL ITAÇÃO DA VIDA Art. 133 - Abandonar pessoa qu
§ 5º do Art. 121.(Redação dada E DA SA ÚDE e está sob seu cuidado, guarda, v
pela Lei nº 8.069, de 1990) Perigo de contágio venéreo igilância ou autoridade, e, por qu
Violência Doméstica (Incluído Art. 130 - Expor alguém, por m alquer motivo, incapaz de defend
pela Lei nº 10.886, de 2004) eio de relações sexuais ou qualq er-
§ 9o Se a lesão for praticada con uer ato libidinoso, a contágio de se dos riscos resultantes do aban
tra ascendente, descendente, irm moléstia venérea, de que sabe ou dono:
ão, cônjuge ou companheiro, ou deve saber que está contaminad Pena - detenção, de seis meses
com quem conviva ou tenha con o: a três anos.
vivido, ou, ainda, prevalecendo-se Pena - detenção, de três meses a § 1º - Se do abandono resulta les
o agente das relações domésti cas, um ano, ou multa. ão corporal de natureza grave:
de coabitação ou de hospital § 1º - Se é intenção do agente tr Pena - reclusão, de um a cinco a
idade: (Redação dada pela Lei nº ansmitir a moléstia: nos.
11.340, de 2006) Pena - reclusão, de um a quatro § 2º - Se resulta a morte:
Pena - detenção, de 3 (três) mese anos, e multa. Pena - reclusão, de quatro a doz
s a 3 (três) anos. (Redação dada § 2º - Somente se procede medi e anos.
pela Lei nº 11.340, de 2006) ante representação. Aumento de pena
§ 10. Nos casos previstos nos §§ Perigo de contágio de moléstia § 3º - As penas cominadas neste
1o a 3o deste artigo, se as circuns grave artigo aumentam-
tâncias são as indicadas no § 9o d se de um terço:
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I - se o abandono ocorre em lug quer garantia, bem como o preen Art. 137 - Participar de rixa, sal
ar ermo; chimento prévio de formulários vo para separar os contendores:
II - se o agente é ascendente ou administrativos, como condição Pena - detenção, de quinze dias
descendente, cônjuge, irmão, tut para o atendimento médico- a dois meses, ou multa.
or ou curador da vítima. hospitalar emergencial: (Incluído Parágrafo único - Se ocorre mor
III – se a vítima é maior de 60 (s pela Lei nº 12.653, de 2012). te ou lesão corporal de natureza
essenta) anos (Incluído pela Lei Pena - detenção, de 3 (três) mes grave, aplica-
nº 10.741, de 2003) es a 1 (um) ano, e multa. (Incluíd se, pelo fato da participação na ri
Exposição ou abandono de rec o pela Lei nº 12.653, de 2012). xa, a pena de detenção, de seis m
ém-nascido Parágrafo único. A pena é aume eses a dois anos.
Art. 134 - Expor ou abandonar r ntada até o dobro se da negativa
ecém- de atendimento resulta lesão cor CAPÍTULO V- DOS CRIMES
nascido, para ocultar desonra pró poral de natureza grave, e até o t CONTRA A HONRA
pria: riplo se resulta a morte. (Incluíd Calúnia
Pena - detenção, de seis meses o pela Lei nº 12.653, de 2012). Art. 138 - Caluniar alguém,
a dois anos. Maus-tratos imp utando-
§ 1º - Se do fato resulta lesão co Art. 136 - Expor a perigo a vida lhe falsamente fato definido com
rporal de natureza grave: ou a saúde de pessoa sob sua aut o crime:
Pena - detenção, de um a três an oridade, guarda ou vigilância, pa Pena - detenção, de seis meses
os. ra fim de educação, ensino, trata a dois anos, e multa.
§ 2º - Se resulta a morte: mento ou custódia, quer privand § 1º - Na mesma pena incorre q
Pena - detenção, de dois a seis a o- uem, sabendo falsa a imputação,
nos. a de alimentação ou cuidados ind a propala ou divulga.
Omissão de socorro ispensáveis, quer sujeitando- § 2º - É punível a calúnia
Art. 135 - Deixar de prestar assi a a trabalho excessivo ou inadeq contra os mortos.
stência, quando possível fazê-lo uado, quer abusando de meios Exceção da verdade
sem risco pessoal, à criança ab de correção ou disciplina: § 3º - Admite-
andonada ou extraviada, ou à pes Pena - detenção, de dois meses se a prova da verdade, salvo:
soa inválida ou ferida, ao desam a um ano, ou multa. I - se, constituindo o fato imputa
paro ou em grave e iminente peri § 1º - Se do fato resulta lesão co do crime de ação privada, o ofen
go; ou não pedir, nesses casos, o rporal de natureza grave: dido não foi condenado por sente
socorro da autoridade pública: Pena - reclusão, de um a quatro nça irrecorrível;
Pena - detenção, de um a seis m anos. II - se o fato é imputado a qualq
eses, ou multa. § 2º - Se resulta a morte: uer das pessoas indicadas no nº I
Parágrafo único - A pena é aum Pena - reclusão, de quatro a doz do Art. 141;
entada de metade, se da omissão e anos. III - se do crime imputado, emb
resulta lesão corporal de naturez § 3º - Aumenta- ora de ação pública, o ofendido f
a grave, e triplicada, se resulta a se a pena de um terço, se o crime oi absolvido por sentença irrecor
morte. é praticado contra pessoa menor rível.
Condicionamento de atendime de 14 (catorze) anos. (Incluído p Difamação
nto médico- ela Lei nº 8.069, de 1990) Art. 139 - Difamar alguém, imp
hospitalar emergencial (Incluíd utando-
o pela Lei nº 12.653, de 2012). CAPÍTULO IV - DA RIXA lhe fato ofensivo à sua reputação
Art. 135-A. Exigir cheque- Rixa :
caução, nota promissória ou qual
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Pena - detenção, de três meses a I - contra o Presidente da Repúb do-
um ano, e multa. lica, ou contra chefe de governo se de meios de comunicação, a
Exceção da verdade Parágrafo estrangeiro; r etratação dar-se-
único - A exceção da verdade II - contra funcionário público, e á, se assim desejar o ofendido, p
somente se admite se o ofendido m razão de suas funções; elos mesmos meios em que se pr
é funcionário público e a ofensa III - na presença de várias pesso aticou a ofensa. (Incluído pela L
é relativa ao exercício d e suas as, ou por meio que facilite a div ei nº 13.188, de 2015)
funções. ulgação da calúnia, da difamação Art. 144 - Se, de referências, al
Injúria ou da injúria. usões ou frases, se infere calúnia
Art. 140 - Injuriar alguém, ofen IV – contra pessoa maior de 60 , difamação ou injúria, quem se j
dendo- (sessenta) anos ou portadora de d ulga ofendido pode pedir explica
lhe a dignidade ou o decoro: eficiência, exceto no caso de injú ções em juízo. Aquele que se rec
Pena - detenção, de um a seis m ria. (Incluído pela Lei nº 10.741, usa a dá-
eses, ou multa. de 2003) las ou, a critério do juiz, não as d
§ 1º - O juiz pode deixar de apli Parágrafo único - Se o crime é c á satisfatórias, responde pela ofe
car a pena: ometido mediante paga ou prom nsa.
I - quando o ofendido, de forma essa de recompensa, aplica- Art. 145 - Nos crimes previstos
reprovável, provocou diretament se a pena em dobro. neste Capítulo somente se proce
e a injúria; Exclusão do crime de mediante queixa, salvo quand
II - no caso de retorsão imediata Art. 142 - Não constituem injúri o, no caso do Art. 140, § 2º, da
, que consista em outra injúria. a ou difamação punível: v iolência resulta lesão corporal.
§ 2º - Se a injúria consiste em vi I - a ofensa irrogada em juízo, n Parágrafo único. Procede-
olência ou vias de fato, que, por a discussão da causa, pela parte se mediante requisição do Minist
sua natureza ou pelo meio empre ou por seu procurador; ro da Justiça, no caso do inciso I
gado, se considerem aviltantes: II - a opinião desfavorável da crí do caput do Art. 141 deste Códi
Pena - detenção, de três meses a tica literária, artística ou científic go, e mediante representação do
um ano, e multa, além da pena c a, salvo quando inequívoca a int ofendido, no caso do inciso II do
orrespondente à violência. enção de injuriar ou difamar; III mesmo artigo, bem como no cas
§ 3o Se a injúria consiste na utili - o conceito desfavorável em o do § 3o do Art. 140 deste Códi
zação de elementos referentes a r itido por funcionário público, em go. (Redação dada pela Lei nº 12
aça, cor, etnia, religião, origem o apreciação ou informação que p .033. de 2009)
u a condição de pessoa idosa ou reste no cumprimento de dever d
portadora de deficiência: (Redaç o ofício. CAPÍTULO VI - DOS CRIME
ão dada pela Lei nº 10.741, de 2 Parágrafo único - Nos casos dos S CONTRA A LIBERDADE I
003) ns. I e III, responde pela injúria NDIVIDUAL
Pena - reclusão de um a três ano ou pela difamação quem lhe dá p SEÇÃO I - DOS CRIMES CON
s e multa. (Incluído pela Lei nº 9 ublicidade. TRA A LIBERDADE PESSOA
.459, de 1997) Retratação L
Disposições comuns Art. 143 - O querelado que, ant Constrangimento ilegal
Art. 141 - As penas cominadas es da sentença, se retrata cabalm Art. 146 - Constranger alguém,
neste Capítulo aumentam- ente da calúnia ou da difamação, mediante violência ou grave ame
se de um terço, se qualquer dos c fica isento de pena. aça, ou depois de lhe haver reduz
rimes é cometido: Parágrafo único. Nos casos em ido, por qualquer outro meio, a c
que o querelado tenha praticado apacidade de resistência, a não f
a calúnia ou a difamação utilizan
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azer o que a lei permite, ou a faz senta) anos; (Redação dada pela alhador, com o fim de retê-
er o que ela não manda: Lei nº 11.106, de 2005) lo no local de trabalho; (Incluído
Pena - detenção, de três meses a II - se o crime é praticado media pela Lei nº 10.803, de 11.12.200
um ano, ou multa. nte internação da vítima em casa 3)
Aumento de pena de saúde ou hospital; II – mantém vigilância ostensiva
§ 1º - As penas aplicam- III - se a privação da liberdade d no local de trabalho ou se apode
se cumulativamente e em dobro, ura mais de quinze dias. ra de documentos ou objetos pes
quando, para a execução do crim IV – se o crime é praticado cont soais do trabalhador, com o fim
e, se reúnem mais de três pessoa ra menor de 18 (dezoito) anos; (I de retê-
s, ou há emprego de armas. ncluído pela Lei nº 11.106, de 20 lo no local de trabalho. (Incluído
§ 2º - Além das penas cominada 05) pela Lei nº 10.803, de 11.12.200
s, aplicam- V – se o crime é praticado com f 3)
se as correspondentes à violência ins libidinosos. (Incluído pela Le § 2o A pena é aumentada de met
. i nº 11.106, de 2005) ade, se o crime é cometido: (Incl
§ 3º - Não se compreendem na d § 2º - Se resulta à vítima, em raz uído pela Lei nº 10.803, de 11.12
isposição deste artigo: ão de maus- .2003)
I - a intervenção médica ou cirúr tratos ou da natureza da detenção I – contra criança ou adolescent
gica, sem o consentimento do pa , grave sofrimento físico ou mor e; (Incluído pela Lei nº 10.803,
ciente ou de seu representante le al: d e 11.12.2003)
gal, se justificada por iminente p Pena - reclusão, de dois a oito II – por motivo de preconceito d
erigo de vida; a nos. e raça, cor, etnia, religião ou orig
II - a coação exercida para impe Redução a condição análoga em. (Incluído pela Lei nº 10.803,
dir suicídio. à de escravo de 11.12.2003)
Ameaça Art. 149. Reduzir alguém a con Tráfico de Pessoas (Incluído pe
Art. 147 - Ameaçar alguém, por dição análoga à de escravo, quer la Lei nº 13.344, de 2016) (Vigê
palavra, escrito ou gesto, ou qua submetendo- ncia)
lquer outro meio simbólico, de c o a trabalhos forçados ou a jorna Art. 149-
ausar-lhe mal injusto e grave: da exaustiva, quer sujeitando-o a A. Agenciar, aliciar, recrutar, tra
Pena - detenção, de um a seis m condições degradantes de tra nsportar, transferir, comprar, aloj
eses, ou multa. balho, quer restringindo, por qua ar ou acolher pessoa, mediante g
Parágrafo único - Somente se pr lquer meio, sua locomoção em rave ameaça, violência, coação, f
ocede mediante representação. ra zão de dívida contraída com o raude ou abuso, com a finalidade
Seqüestro e cárcere privado e mpregador ou preposto: de: (Incluído pela Lei nº 13.344,
Art. 148 - Privar alguém de sua (Redaçã o dada pela Lei nº de 2016) (Vigência)
liberdade, mediante seqüestro ou 10.803, de 11. 12.2003) I - remover-
cárcere privado: (Vide Lei nº 10 Pena - reclusão, de dois a oito a lhe órgãos, tecidos ou partes do c
.446, de 2002) nos, e multa, além da pena corre orpo; (Incluído pela Lei nº 13.34
Pena - reclusão, de um a três an spondente à violência. (Redação 4, de 2016) (Vigência)
os. dada pela Lei nº 10.803, de 11.1 II - submetê-
§ 1º - A pena é de reclusão, de d 2.2003) la a trabalho em condições análo
ois a cinco anos: § 1o Nas mesmas penas incorre gas à de escravo; (Incluído pela
I – se a vítima é ascendente, des quem: (Incluído pela Lei nº 10.8 Lei nº 13.344, de 2016) (Vigênci
cendente, cônjuge ou companhei 03, de 11.12.2003) a)
ro do agente ou maior de 60 (ses I – cerceia o uso de qualquer me III - submetê-
io de transporte por parte do trab la a qualquer tipo de servidão; (I
ANOTAÇÕES

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ncluído pela Lei nº 13.344, de 20 III - compartimento não aberto
16) (Vigência) SEÇÃO II - DOS CRIMES C a o público, onde alguém exerce
IV - adoção ilegal; ou (Incluído ONTRA A INVIOLABILIDA p rofissão ou atividade.
pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vi DE DO DOMICÍLIO § 5º - Não se compreendem na
gência) Violação de domicílio e xpressão "casa":
V - exploração sexual. (Incluído Art. 150 - Entrar ou permanecer I - hospedaria, estalagem ou qua
pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vi , clandestina ou astuciosamente, lquer outra habitação coletiva, en
gência) ou contra a vontade expressa ou quanto aberta, salvo a restrição d
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 tácita de quem de direito, em cas o n.º II do Parágrafo anterior;
(oito) anos, e multa. (Incluído p a alheia ou em suas dependência II - taverna, casa de jogo e outra
ela Lei nº 13.344, de 2016) (Vig s: s do mesmo gênero.
ência) Pena - detenção, de um a três m
§ 1o A pena é aumentada de um eses, ou multa. SEÇÃO III - DOS CRIMES C
t erço até a metade se: (Incluído § 1º - Se o crime é cometido dur ONTRA A
p ela Lei nº 13.344, de 2016) ante a noite, ou em lugar ermo, o INVIOLABILIDADE DE CO
(Vig ência) u com o emprego de violência o RRESPONDÊNCIA
I - o crime for cometido por func u de arma, ou por duas ou mais p Violação de correspondência
ionário público no exercício de s essoas: Art. 151 - Devassar indevidame
uas funções ou a pretexto de exe Pena - detenção, de seis meses a nte o conteúdo de correspondênc
rcê- dois anos, além da pena corresp ia fechada, dirigida a outrem:
las; (Incluído pela Lei nº 13.344, ondente à violência. Pena - detenção, de um a seis m
de 2016) (Vigência) § 2º - Aumenta- eses, ou multa.
II - o crime for cometido contra se a pena de um terço, se o fato é Sonegação ou destruição de
criança, adolescente ou pessoa id cometido por funcionário públic co rrespondência
osa ou com deficiência; (Incluíd o, fora dos casos legais, ou com i § 1º - Na mesma pena incorre: I
o pela Lei nº 13.344, de 2016) ( nobservância das formalidades e - quem se apossa indevidamen
Vigência) stabelecidas em lei, ou com abus te de correspondência alheia, em
III - o agente se prevalecer de rel o do poder. bora não fechada e, no todo ou e
ações de parentesco, domésticas, § 3º - Não constitui crime a entr m parte, a sonega ou destrói;
de coabitação, de hospitalidade, ada ou permanência em casa alh Violação de comunicação
de dependência econômica, de a eia ou em suas dependências: teleg ráfica, radioelétrica ou
utoridade ou de superioridade hi I - durante o dia, com observânc telefôni ca
erárquica inerente ao exercício d ia das formalidades legais, para e II - quem indevidamente divulg
e emprego, cargo ou função; ou ( fetuar prisão ou outra diligência; a, transmite a outrem ou utiliza a
Incluído pela Lei nº 13.344, de 2 II - a qualquer hora do dia ou da busivamente comunicação telegr
016) (Vigência) noite, quando algum crime está áfica ou radioelétrica dirigida a t
IV - a vítima do tráfico de pesso sendo ali praticado ou na iminên erceiro, ou conversação telefônic
as for retirada do território nacio cia de o ser. a entre outras pessoas;
nal. (Incluído pela Lei nº 13.344, § 4º - A expressão "casa" compr III - quem impede a comunicaçã
de 2016) (Vigência) eende: o ou a conversação referidas no
§ 2o A pena é reduzida de um a d I - qualquer compartimento habi número anterior;
ois terços se o agente for primári o tado; IV - quem instala ou utiliza esta
e não integrar organização cri II - aposento ocupado de habitaç ção ou aparelho radioelétrico, se
minosa. (Incluído pela Lei nº 13. ão coletiva; m observância de disposição leg
344, de 2016) (Vigência) al.
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§ 2º - As penas aumentam- , assim definidas em lei, contidas § 1o Na mesma pena incorre que
se de metade, se há dano para ou ou não nos sistemas de informaç m produz, oferece, distribui, ven
trem. ões ou banco de dados da Admin de ou difunde dispositivo ou pro
§ 3º - Se o agente comete o crim istração Pública: (Incluído pela grama de computador com o intu
e, com abuso de função em servi Lei nº 9.983, de 2000) ito de permitir a prática da condu
ço postal, telegráfico, radioelétri Pena – detenção, de 1 (um) a 4 ( ta definida no caput. (Incluído
co ou telefônico: quatro) anos, e multa. (Incluído pe la Lei nº 12.737, de 2012)
Pena - detenção, de um a três an pela Lei nº 9.983, de 2000) Vigên cia
os. § 2o Quando resultar prejuízo pa § 2o Aumenta-
§ 4º - Somente se procede medi ra a Administração Pública, a aç se a pena de um sexto a um terço
ante representação, salvo nos cas ão penal será incondicionada. (In se da invasão resulta prejuízo ec
os do § 1º, IV, e do § 3º. cluído pela Lei nº 9.983, de 2000 onômico. (Incluído pela Lei nº 1
Correspondência comercial ) 2.737, de 2012) Vigência
Art. 152 - Abusar da condição d Violação do segredo § 3o Se da invasão resultar a obte
e sócio ou empregado de estabel profission al nção de conteúdo de comunicaçõ
ecimento comercial ou industrial Art. 154 - Revelar alguém, sem es eletrônicas privadas, segredos
para, no todo ou em parte, desvi justa causa, segredo, de que tem comerciais ou industriais, inform
ar, sonegar, subtrair ou suprimir ciência em razão de função, mini ações sigilosas, assim definidas e
correspondência, ou revelar a est stério, ofício ou profissão, e cuja m lei, ou o controle remoto não a
ranho seu conteúdo: revelação possa produzir dano a utorizado do dispositivo invadid
Pena - detenção, de três meses a outrem: o: (Incluído pela Lei nº 12.737, d
dois anos. Pena - detenção, de três meses a e 2012) Vigência
Parágrafo único - Somente se pr um ano, ou multa. Pena - reclusão, de 6 (seis) mese
ocede mediante representação. Parágrafo único - Somente se pr s a 2 (dois) anos, e multa, se a
ocede mediante representação. co nduta não constitui crime
SEÇÃO IV - DOS CRIMES C Invasão de dispositivo informá mais g rave. (Incluído pela Lei
ONTRA A INVIOLABILIDA tico (Incluído pela Lei nº nº 12.73 7, de 2012) Vigência
DE DOS SEGREDOS 12.737, de 2012) Vigência § 4o Na hipótese do § 3o,
Divulgação de segredo Art. 154- aument a-
Art. 153 - Divulgar alguém, se A. Invadir dispositivo informátic se a pena de um a dois terços se
m justa causa, conteúdo de docu o alheio, conectado ou não à red houver divulgação, comercializa
mento particular ou de correspon e de computadores, mediante vio ção ou transmissão a terceiro, a q
dência confidencial, de que é des lação indevida de mecanismo de ualquer título, dos dados ou infor
tinatário ou detentor, e cuja divul segurança e com o fim de obter, mações obtidos. (Incluído pela L
gação possa produzir dano a outr adulterar ou destruir dados ou inf ei nº 12.737, de 2012) Vigência
em: ormações sem autorização expre § 5o Aumenta-
Pena - detenção, de um a seis m ssa ou tácita do titular do disposi se a pena de um terço à metade s
eses, ou multa. tivo ou instalar vulnerabilidades e o crime for praticado contra: (I
§ 1º Somente se procede median para obter vantagem ilícita: (Incl ncluído pela Lei nº 12.737, de 20
te representação. (Parágrafo únic uído pela Lei nº 12.737, de 2012 12) Vigência
o renumerado pela Lei nº 9.983, ) Vigência I - Presidente da República,
de 2000) Pena - detenção, de 3 (três) gove rnadores e prefeitos;
§ 1o- mese s a 1 (um) ano, e multa. (Incluído pe la Lei nº 12.737, de
A. Divulgar, sem justa causa, inf (Incluíd o pela Lei nº 12.737, de 2012) Vigên cia
ormações sigilosas ou reservadas 2012) V igência
ANOTAÇÕES

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II - Presidente do Supremo Tribu de reclusão pela de detenção, di explosivas ou de acessórios que,
nal Federal; (Incluído pela Lei nº minuí- conjunta ou isoladamente, possib
12.737, de 2012) Vigência la de um a dois terços, ou aplicar ilitem sua fabricação, montagem
III - Presidente da Câmara dos D somente a pena de multa. ou emprego. (Incluído pela Lei n
eputados, do Senado Federal, de § 3º - Equipara- º 13.654, de 2018)
Assembleia Legislativa de Estad se à coisa móvel a energia elétric Furto de coisa comum
o, da Câmara Legislativa do Dist a ou qualquer outra que tenha va Art. 156 - Subtrair o condômino
rito Federal ou de Câmara Munic lor econômico. , co-
ipal; ou (Incluído pela Lei nº 12. Furto qualificado herdeiro ou sócio, para si ou para
737, de 2012) Vigência § 4º - A pena é de reclusão de d outrem, a quem legitimamente a
IV - dirigente máximo da admini ois a oito anos, e multa, se o cri detém, a coisa comum:
stração direta e indireta federal, me é cometido: Pena - detenção, de seis meses
estadual, municipal ou do Distrit I - com destruição ou rompimen a dois anos, ou multa.
o Federal. (Incluído pela Lei nº 1 to de obstáculo à subtração da co § 1º - Somente se procede medi
2.737, de 2012) Vigência Ação isa; ante representação.
penal (Incluído pela Lei nº II - com abuso de confiança, ou § 2º - Não é punível a subtração
12.737, de 2012) Vigência Art. mediante fraude, escalada ou de coisa comum fungível, cujo v
154- des treza; alor não excede a quota a que te
B. Nos crimes definidos no Art. III - com emprego de chave fals m direito o agente.
154- a;
A, somente se procede mediante IV - mediante concurso de duas CAPÍTULO II - DO
representação, salvo se o crime é ou mais pessoas. ROUBO E DA EXTORSÃO
cometido contra a administração § 4º- Roubo
pública direta ou indireta de qua A A pena é de reclusão de 4 (qua Art. 157 - Subtrair coisa móvel
lquer dos Poderes da União, Esta tro) a 10 (dez) anos e multa, se h alheia, para si ou para outrem, m
dos, Distrito Federal ou Municíp ouver emprego de explosivo ou de ediante grave ameaça ou violênc
ios ou contra empresas concessio artefato análogo que cause pe rigo ia a pessoa, ou depois de havê-
nárias de serviços públicos. (Incl comum. (Incluído pela Lei n la, por qualquer meio, reduzido à
uído pela Lei nº 12.737, de 2012 º 13.654, de 2018) impossibilidade de resistência:
) Vigência § 5º - A pena é de reclusão de tr Pena - reclusão, de quatro a dez
ês a oito anos, se a subtração for anos, e multa.
TÍTULO II - DOS CRIMES C de veículo automotor que venha § 1º - Na mesma pena incorre q
ONTRA O PATRIMÔNIO a ser transportado para outro Est uem, logo depois de subtraída a
CAPÍTULO I - DO FURTO ado ou para o exterior. (Incluído coisa, emprega violência contra
Furto pela Lei nº 9.426, de 1996) pessoa ou grave ameaça, a fim d
Art. 155 - Subtrair, para si ou p § 6o A pena é de reclusão de 2 ( e assegurar a impunidade do cri
ara outrem, coisa alheia móvel: dois) a 5 (cinco) anos se a subtra me ou a detenção da coisa para s
Pena - reclusão, de um a quatro ção for de semovente domesticá i ou para terceiro.
anos, e multa. vel de produção, ainda que abati § 2º A pena aumenta-
§ 1º - A pena aumenta- do ou dividido em partes no loca l se de 1/3 (um terço) até metade:
se de um terço, se o crime é prati da subtração. (Incluído pela Lei nº (Redação dada pela Lei nº 13.65
cado durante o repouso noturno. 13.330, de 2016) 4, de 2018)
§ 2º - Se o criminoso é primário, § 7º A pena é de reclusão de 4 ( I – (revogado); (Redação dada p
e é de pequeno valor a coisa furt quatro) a 10 (dez) anos e multa, ela Lei nº 13.654, de 2018)
ada, o juiz pode substituir a pena se a subtração for de substâncias
ANOTAÇÕES

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II - se há o concurso de duas ou Art. 158 - Constranger alguém, s, ou se o crime é cometido por b
mais pessoas; mediante violência ou grave ame ando ou quadrilha. Vide Lei nº 8.
III - se a vítima está em serviço aça, e com o intuito de obter par 072, de 25.7.90 (Redação dada p
de transporte de valores e o agen a si ou para outrem indevida van ela Lei nº 10.741, de 2003)
te conhece tal circunstância. tagem econômica, a fazer, tolera Pena - reclusão, de doze a vinte
IV - se a subtração for de veícul r que se faça ou deixar de fazer a anos. (Redação dada pela Lei nº
o automotor que venha a ser tran lguma coisa: 8.072, de 25.7.1990)
sportado para outro Estado ou pa Pena - reclusão, de quatro a dez § 2º - Se do fato resulta lesão co
ra o exterior; (Incluído pela Lei anos, e multa. rporal de natureza grave: Vide L
nº 9.426, de 1996) § 1º - Se o crime é cometido por ei nº 8.072, de 25.7.90
V - se o agente mantém a vítima duas ou mais pessoas, ou com e Pena - reclusão, de dezesseis a v
em seu poder, restringindo sua li mprego de arma, aumenta- inte e quatro anos. (Redação dad
berdade. (Incluído pela Lei nº 9. se a pena de um terço até metade a pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990
426, de 1996) . )
VI – se a subtração for de substâ § 2º - Aplica- § 3º - Se resulta a morte: Vide L
ncias explosivas ou de acessório s se à extorsão praticada mediante ei nº 8.072, de 25.7.90
que, conjunta ou isoladamente, violência o disposto no § 3º do a Pena - reclusão, de vinte e quatr
possibilitem sua fabricação, mon rtigo anterior. Vide Lei nº 8.072, o a trinta anos. (Redação dada pe
tagem ou emprego. (Incluído pel a de 25.7.90 la Lei nº 8.072, de 25.7.1990)
Lei nº 13.654, de 2018) § 3o Se o crime é cometido medi § 4º - Se o crime é cometido em
§ 2º-A A pena aumenta- ante a restrição da liberdade da v concurso, o concorrente que o d
se de 2/3 (dois terços): (Incluído ítima, e essa condição é necessár enunciar à autoridade, facilitand
pela Lei nº 13.654, de 2018) ia para a obtenção da vantagem e o a libertação do seqüestrado, ter
I – se a violência ou ameaça é e conômica, a pena é de reclusão, á sua pena reduzida de um a dois
xercida com emprego de arma de de 6 (seis) a 12 (doze) anos, alé terços. (Redação dada pela Lei n
fogo; (Incluído pela Lei nº 13.6 m da multa; se resulta lesão corp º 9.269, de 1996)
54, de 2018) oral grave ou morte, aplicam-se Extorsão indireta
II – se há destruição ou rompim as penas previstas no Art. 159 , Art. 160 - Exigir ou receber, co
ento de obstáculo mediante o em §§ 2o e 3o, respectivamente. (In mo garantia de dívida, abusando
prego de explosivo ou de artefat cluído pela Lei nº 11.923, de 200 da situação de alguém, document
o análogo que cause perigo com 9) o que pode dar causa a procedim
um. (Incluído pela Lei nº 13.654, Extorsão mediante seqüestro ento criminal contra a vítima ou
de 2018) Art. 159 - Seqüestrar pessoa co contra terceiro:
§ 3º Se da violência resulta: (Re m o fim de obter, para si ou para Pena - reclusão, de um a três
dação dada pela Lei nº 13.654, d outrem, qualquer vantagem, com an os, e multa.
e 2018) o condição ou preço do resgate:
I – lesão corporal grave, a pena Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90 ( CAPÍTULO III - DA
é de reclusão de 7 (sete) a 18 (de Vide Lei nº 10.446, de 2002) USURPA ÇÃO
zoito) anos, e multa; (Incluído pe Pena - reclusão, de oito a quinze Alteração de limites
la Lei nº 13.654, de 2018) anos.. (Redação dada pela Lei nº Art. 161 - Suprimir ou deslocar
II – morte, a pena é de reclusão 8.072, de 25.7.1990) tapume, marco, ou qualquer outr
de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e § 1o Se o seqüestro dura mais de o sinal indicativo de linha divisó
multa. (Incluído pela Lei nº 13.6 24 (vinte e quatro) horas, se o se ria, para apropriar-
54, de 2018) qüestrado é menor de 18 (dezoit se, no todo ou em parte, de
Extorsão o) ou maior de 60 (sessenta) ano coisa imóvel alheia:
ANOTAÇÕES

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Pena - detenção, de um a seis m III - contra o patrimônio da Uni
eses, e multa. ão, de Estado, do Distrito Federa CAPÍTULO V - DA APROPR
§ 1º - Na mesma pena incorre q l, de Município ou de autarquia, IAÇÃO INDÉBITA
uem: fundação pública, empresa públi Apropriação indébita
Usurpação de águas ca, sociedade de economia mista Art. 168 - Apropriar-
I - desvia ou represa, em proveit ou empresa concessionária de se se de coisa alheia móvel, de que
o próprio ou de outrem, águas al rviços públicos; (Redação dada tem a posse ou a detenção: Pena
heias; p ela Lei nº 13.531, de 2017) - reclusão, de um a quatro anos,
Esbulho possessório IV - por motivo egoístico ou co e multa.
II - invade, com violência a pess m prejuízo considerável para a ví Aumento de pena
oa ou grave ameaça, ou mediant tima: § 1º - A pena é aumentada de u
e concurso de mais de duas pess Pena - detenção, de seis meses a m terço, quando o agente recebe
oas, terreno ou edifício alheio, p três anos, e multa, além da pena u a coisa:
ara o fim de esbulho possessório. correspondente à violência. I - em depósito necessário;
§ 2º - Se o agente usa de violênc Introdução ou abandono de a II - na qualidade de tutor, curad
ia, incorre também na pena a est nimais em propriedade alheia or, síndico, liquidatário, inventar
a cominada. Art. 164 - Introduzir ou deixar a iante, testamenteiro ou
§ 3º - Se a propriedade é particu nimais em propriedade alheia, se depositári o judicial;
lar, e não há emprego de violênci m consentimento de quem de dir III - em razão de ofício, empreg
a, somente se procede mediante eito, desde que o fato resulte prej o ou profissão.
queixa. uízo: Apropriação indébita previde
Supressão ou alteração de ma Pena - detenção, de quinze dias nciária (Incluído pela Lei nº 9.9
rca em animais a seis meses, ou multa. 83, de 2000)
Art. 162 - Suprimir ou alterar, i Dano em coisa de valor artísti Art. 168-
ndevidamente, em gado ou reban co, arqueológico ou histórico A. Deixar de repassar à previdên
ho alheio, marca ou sinal Art. 165 - Destruir, inutilizar ou cia social as contribuições recolh
indicati vo de propriedade: deteriorar coisa tombada pela au idas dos contribuintes, no prazo
Pena - detenção, de seis meses toridade competente em virtude e forma legal ou convencional: (I
a três anos, e multa. de valor artístico, arqueológico o ncluído pela Lei nº 9.983, de 200
u histórico: 0)
CAPÍTULO IV - DO DANO Pena - detenção, de seis meses Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5
Dano a dois anos, e multa. (cinco) anos, e multa. (Incluído p
Art. 163 - Destruir, inutilizar ou Alteração de local especialme ela Lei nº 9.983, de 2000)
deteriorar coisa alheia: nte protegido § 1o Nas mesmas penas incorre
Pena - detenção, de um a seis m Art. 166 - Alterar, sem licença quem deixar de: (Incluído pela L
eses, ou multa. da autoridade competente, o aspe ei nº 9.983, de 2000)
Dano qualificado cto de local especialmente prote I – recolher, no prazo legal, cont
Parágrafo único - Se o crime é c gido por lei: ribuição ou outra importância de
ometido: Pena - detenção, de um mês a u stinada à previdência social que t
I - com violência à pessoa ou gr m ano, ou multa. enha sido descontada de pagame
ave ameaça; Ação penal nto efetuado a segurados, a terce
II - com emprego de substância Art. 167 - Nos casos do Art. 16 iros ou arrecadada do público; (I
inflamável ou explosiva, se o fat 3, do inciso IV do seu Parágrafo ncluído pela Lei nº 9.983, de 200
o não constitui crime mais grave e do Art. 164, somente se proce 0)
de mediante queixa.
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II – recolher contribuições devid sos de parcelamento de contribui tifício, ardil, ou qualquer outro
as à previdência social que tenha ções cujo valor, inclusive dos ac meio fraudulento:
m integrado despesas contábeis essórios, seja superior àquele est Pena - reclusão, de um a cinco a
ou custos relativos à venda de pr abelecido, administrativamente, nos, e multa, de quinhentos mil r
odutos ou à prestação de serviço como sendo o mínimo para o aju éis a dez contos de réis.
s; (Incluído pela Lei nº 9.983, de izamento de suas execuções fisc § 1º - Se o criminoso é primário,
2000) ais. (Incluído pela Lei nº 13.606, e é de pequeno valor o prejuízo,
III - pagar benefício devido a se de 2018) o juiz pode aplicar a pena confor
gurado, quando as respectivas co Apropriação de coisa havida p me o disposto no Art. 155, § 2º.
tas ou valores já tiverem sido ree or erro, caso fortuito ou força § 2º - Nas mesmas penas
mbolsados à empresa pela previd da natureza incorre quem:
ência social. (Incluído pela Lei n Art. 169 - Apropriar- Disposição de coisa alheia com
º 9.983, de 2000) se alguém de coisa alheia vinda o própria
§ 2o É extinta a punibilidade se o ao seu poder por erro, caso fortui I - vende, permuta, dá em paga
agente, espontaneamente, decl ara, to ou força da natureza: mento, em locação ou em garanti
confessa e efetua o pagamen to Pena - detenção, de um mês a u a coisa alheia como própria;
das contribuições, importância s m ano, ou multa. Alienação ou oneração fraudu
ou valores e presta as informaç Parágrafo único - Na mesma pe lenta de coisa própria
ões devidas à previdência social, na incorre: II - vende, permuta, dá em paga
na forma definida em lei ou reg Apropriação de tesouro mento ou em garantia coisa próp
ulamento, antes do início da açã o I - quem acha tesouro em prédio ria inalienável, gravada de ônus
fiscal. (Incluído pela Lei nº 9.9 83, alheio e se apropria, no todo ou ou litigiosa, ou imóvel que prom
de 2000) em parte, da quota a que tem dir eteu vender a terceiro, mediante
§ 3o É facultado ao juiz deixar d eito o proprietário do prédio; pagamento em prestações,
e aplicar a pena ou aplicar some Apropriação de coisa achada silenc iando sobre qualquer
nte a de multa se o agente for pri II - quem acha coisa alheia perdi dessas circ unstâncias;
mário e de bons antecedentes, de da e dela se apropria, total ou par Defraudação de penhor
sde que: (Incluído pela Lei nº 9.9 cialmente, deixando de restituí-la III - defrauda, mediante alienaçã
83, de 2000) ao dono ou legítimo possuidor o não consentida pelo credor ou
I – tenha promovido, após o iníc ou de entregá- por outro modo, a garantia pigno
io da ação fiscal e antes de ofere la à autoridade competente, dentr ratícia, quando tem a posse do o
cida a denúncia, o pagamento da o no prazo de quinze dias. bjeto empenhado;
contribuição social previdenciári Art. 170 - Nos crimes previstos Fraude na entrega de coisa IV
a, inclusive acessórios; ou (Inclu neste Capítulo, aplica- - defrauda substância, qualid ade
ído pela Lei nº 9.983, de 2000) se o disposto no Art. 155, § 2º. ou quantidade de coisa que d eve
II – o valor das contribuições de entregar a alguém;
vidas, inclusive acessórios, seja i CAPÍTULO VI - DO ESTELI Fraude para recebimento de i
gual ou inferior àquele estabeleci ONATO E OUTRAS FRAUD ndenização ou valor de seguro
do pela previdência social, admi ES V - destrói, total ou parcialment
nistrativamente, como sendo o m Estelionato e, ou oculta coisa própria, ou les
ínimo para o ajuizamento de sua s Art. 171 - Obter, para si ou para a o próprio corpo ou a saúde, ou
execuções fiscais. (Incluído pel a outrem, vantagem ilícita, em pre agrava as consequências da lesão
Lei nº 9.983, de 2000) juízo alheio, induzindo ou mante ou doença, com o intuito de hav
§ 4o A faculdade prevista no § 3 o ndo alguém em erro, mediante ar er indenização ou valor de segur
deste artigo não se aplica aos ca o;
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Fraude no pagamento por mei Pena - reclusão, de dois a seis a Pena - detenção, de quinze dias a
o de cheque nos, e multa. dois meses, ou multa. Parágrafo
VI - emite cheque, sem suficient Induzimento à especulação único - Somente se pr ocede
e provisão de fundos em poder d Art. 174 - Abusar, em proveito mediante representação, e o juiz
o sacado, ou lhe frustra o pagam próprio ou alheio, da inexperiênc pode, conforme as circunst âncias,
ento. ia ou da simplicidade ou inferiori deixar de aplicar a pena.
§ 3º - A pena aumenta- dade mental de outrem, induzind Fraudes e abusos na fundação
se de um terço, se o crime é com o- ou administração de
etido em detrimento de entidade o à prática de jogo ou aposta, ou sociedade por ações
de direito público ou de instituto à especulação com títulos ou mer Art. 177 - Promover a fundação
de economia popular, assistência cadorias, sabendo ou devendo sa de sociedade por ações, fazendo
social ou beneficência. ber que a operação é ruinosa: , em prospecto ou em comunicaç
Estelionato contra idoso Pena - reclusão, de um a três ão ao público ou à Assembleia,
§ 4o Aplica- an os, e multa. a firmação falsa sobre a
se a pena em dobro se o crime fo Fraude no comércio constituiç ão da sociedade, ou
r cometido contra idoso. (Incluíd Art. 175 - Enganar, no exercíci ocultando fr audulentamente
o pela Lei nº 13.228, de 2015) o de atividade comercial, o adqui fato a ela relativ o:
Duplicata simulada rente ou consumidor: Pena - reclusão, de um a quatro
Art. 172 - Emitir fatura, duplica I - vendendo, como verdadeira o anos, e multa, se o fato não const
ta ou nota de venda que não corr u perfeita, mercadoria falsificada itui crime contra a economia pop
esponda à mercadoria vendida, e ou deteriorada; ular.
m quantidade ou qualidade, ou a II - entregando uma § 1º - Incorrem na mesma pena,
o serviço prestado. (Redação dad mercadoria por outra: se o fato não constitui crime cont
a pela Lei nº 8.137, de 27.12.199 Pena - detenção, de seis meses ra a economia popular: (Vide Lei
0) a dois anos, ou multa. nº 1.521, de 1951)
Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 § 1º - Alterar em obra que lhe é I - o diretor, o gerente ou o fisca l
(quatro) anos, e multa. (Redação encomendada a qualidade ou o p de sociedade por ações, que, e m
dada pela Lei nº 8.137, de 27.12. eso de metal ou substituir, no me prospecto, relatório, parecer, b
1990) smo caso, pedra verdadeira por f alanço ou comunicação ao públi
Parágrafo único. Nas mesmas p alsa ou por outra de menor valor; co ou à Assembleia, faz afirmaçã
enas incorrerá aquele que falsific vender pedra falsa por verdadeir o falsa sobre as condições econô
ar ou adulterar a escrituração do a; vender, como precioso, metal micas da sociedade, ou oculta fra
Livro de Registro de Duplicatas. de ou outra qualidade: udulentamente, no todo ou em p
(Incluído pela Lei nº 5.474. de 1 Pena - reclusão, de um a cinco a arte, fato a elas relativo;
968) nos, e multa. II - o diretor, o gerente ou o fisc
Abuso de incapazes § 2º - É aplicável o disposto no al que promove, por qualquer art
Art. 173 - Abusar, em proveito Art. 155, § 2º. ifício, falsa cotação das ações ou
próprio ou alheio, de necessidad Outras fraudes de outros títulos da sociedade;
e, paixão ou inexperiência de me Art. 176 - Tomar refeição em re III - o diretor ou o gerente que t
nor, ou da alienação ou debilidad staurante, alojar- oma empréstimo à sociedade ou
e mental de outrem, induzindo q se em hotel ou utilizar- usa, em proveito próprio ou de te
ualquer deles à prática de ato sus se de meio de transporte sem dis rceiro, dos bens ou haveres socia
cetível de produzir efeito jurídic por de recursos para efetuar o pa is, sem prévia autorização da As
o, em prejuízo próprio ou de terc gamento: sembleia geral;
eiro:
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IV - o diretor ou o gerente que c Pena - detenção, de seis meses proporção entre o valor e o preço
ompra ou vende, por conta da so a dois anos, ou multa. , ou pela condição de quem a ofe
ciedade, ações por ela emitidas, s Parágrafo único - Somente se pr rece, deve presumir-
alvo quando a lei o permite; ocede mediante queixa. se obtida por meio criminoso:
V - o diretor ou o gerente que, c (R edação dada pela Lei nº
omo garantia de crédito social, a CAPÍTULO VII - DA RECEP 9.426, d e 1996)
ceita em penhor ou em caução aç TAÇÃO Pena - detenção, de um mês a u
ões da própria sociedade; Receptação m ano, ou multa, ou ambas as pe
VI - o diretor ou o gerente que, Art. 180 - Adquirir, receber, tra nas. (Redação dada pela Lei nº 9.
na falta de balanço, em desacord nsportar, conduzir ou ocultar, 426, de 1996)
o com este, ou mediante balanço em proveito próprio ou alheio, § 4º - A receptação é punível, ai
falso, distribui lucros ou dividen coisa que sabe ser produto de nda que desconhecido ou isento
dos fictícios; crime, o u influir para que de pena o autor do crime de que
VII - o diretor, o gerente ou o fi terceiro, de bo a- proveio a coisa. (Redação dada p
scal que, por interposta pessoa, o fé, a adquira, receba ou oculte: ( ela Lei nº 9.426, de 1996)
u conluiado com acionista, conse Redação dada pela Lei nº 9.426, § 5º - Na hipótese do § 3º, se o c
gue a aprovação de conta ou par de 1996) riminoso é primário, pode o juiz,
ecer; Pena - reclusão, de um a quatro tendo em consideração as circun
VIII - o liquidante, nos casos do anos, e multa. (Redação dada stâncias, deixar de aplicar a pena
s ns. I, II, III, IV, V e VII; pel a Lei nº 9.426, de 1996) . Na receptação dolosa aplica-se
IX - o representante da sociedad Receptação qualificada (Redaç o disposto no § 2º do Art. 155
e anônima estrangeira, autorizad ão dada pela Lei nº 9.426, de 19 . (Incluído pela Lei nº 9.426, de
a a funcionar no País, que pratica 96) 1996)
os atos mencionados nos ns. I e § 1º - Adquirir, receber, transpor § 6o Tratando-
II, ou dá falsa informação ao Go tar, conduzir, ocultar, ter em dep se de bens do patrimônio da Uni
verno. ósito, desmontar, montar, remont ão, de Estado, do Distrito Federa
§ 2º - Incorre na pena de detenç ar, vender, expor à venda, ou de l, de Município ou de autarquia,
ão, de seis meses a dois anos, e qualquer forma utilizar, em prov fundação pública, empresa públi
multa, o acionista que, a fim de o eito próprio ou alheio, no exercíc ca, sociedade de economia mista
bter vantagem para si ou para ou io de atividade comercial ou ind ou empresa concessionária de se
trem, negocia o voto nas delibera ustrial, coisa que deve saber ser rviços públicos, aplica-
ções de Assembleia geral. produto de crime: (Redação dada se em dobro a pena prevista no c
Emissão irregular de conheci pela Lei nº 9.426, de 1996) Pena aput deste artigo. (Redação dada
mento de depósito ou "warran - reclusão, de três a oito an os, e pela Lei nº 13.531, de 2017)
t" multa. (Redação dada pela Lei nº Receptação de animal
Art. 178 - Emitir conhecimento 9.426, de 1996) Art. 180-
de depósito ou warrant, em desa § 2º - Equipara- A. Adquirir, receber, transportar,
cordo com disposição legal: se à atividade comercial, para ef conduzir, ocultar, ter em depósit o
Pena - reclusão, de um a quatro eito do Parágrafo anterior, qualq ou vender, com a finalidade de
anos, e multa. uer forma de comércio irregular produção ou de comercialização
Fraude à execução ou clandestino, inclusive o exerc , semovente domesticável de pro
Art. 179 - Fraudar execução, ali ício em residência. (Redação dad dução, ainda que abatido ou divi
enando, desviando, destruindo o a pela Lei nº 9.426, de 1996) dido em partes, que deve saber s
u danificando bens, ou simuland § 3º - Adquirir ou receber coisa er produto de crime: (Incluído pe
o dívidas: que, por sua natureza ou pela des la Lei nº 13.330, de 2016)
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Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 ( CAPÍTULO I - DOS CRIMES Parágrafo único. Se o crime é co
cinco) anos, e multa. (Incluído p CONTRA A LIBERDADE SE metido com o fim de obter vanta
ela Lei nº 13.330, de 2016) XUAL (REDAÇÃO DADA PE gem econômica, aplica-
LA LEI Nº 12.015, DE 2009) se também multa. (Redação dada
CAPÍTULO VIII - DISPOSIÇ Estupro pela Lei nº 12.015, de 2009)
ÕES GERAIS Art. 213. Constranger alguém, Importunação sexual (Incluído
Art. 181 - É isento de pena que mediante violência ou grave ame pela Lei nº 13.718, de 2018)
m comete qualquer dos crimes pr aça, a ter conjunção carnal ou a Art. 215-
evistos neste título, em prejuízo: praticar ou permitir que com ele A. Praticar contra alguém e sem
(Vide Lei nº 10.741, de 2003) se pratique outro ato libidinoso: ( a sua anuência ato libidinoso co
I - do cônjuge, na constância da Redação dada pela Lei nº 12.015 m o objetivo de satisfazer a próp
sociedade conjugal; , de 2009) ria lascívia ou a de terceiro: (Incl
II - de ascendente ou descendent Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 ( uído pela Lei nº 13.718, de 2018
e, seja o parentesco legítimo ou i dez) anos. (Redação dada pela L )
legítimo, seja civil ou natural. ei nº 12.015, de 2009) Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (ci
Art. 182 - Somente se procede § 1o Se da conduta resulta lesão nco) anos, se o ato não constitui
mediante representação, se o cri corporal de natureza grave ou se crime mais grave. (Incluído pela
me previsto neste título é cometi a vítima é menor de 18 (dezoito) Lei nº 13.718, de 2018)
do em prejuízo: (Vide Lei nº 10. ou maior de 14 (catorze) anos: (I Art. 216. (Revogado pela Lei
741, de 2003) ncluído pela Lei nº 12.015, de 20 nº 12.015, de 2009)
I - do cônjuge desquitado ou jud 09) Assédio sexual (Incluído pela L
icialmente separado; Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 ( ei nº 10.224, de 15 de 2001)
II - de irmão, legítimo ou ilegíti doze) anos. (Incluído pela Lei nº Art. 216-
mo; 12.015, de 2009) A. Constranger alguém com o in
III - de tio ou sobrinho, com que § 2o Se da conduta resulta morte: tuito de obter vantagem ou favor
m o agente coabita. (Incluído pela Lei nº 12.015, de ecimento sexual, prevalecendo-
Art. 183 - Não se aplica o dispo 2009) se o agente da sua condição de s
sto nos dois artigos anteriores: Pena - reclusão, de 12 (doze) a 3 uperior hierárquico ou ascendênc
I - se o crime é de roubo ou de e 0 (trinta) anos (Incluído pela Lei ia inerentes ao exercício de empr
xtorsão, ou, em geral, quando ha nº 12.015, de 2009) ego, cargo ou função. (Incluído p
ja emprego de grave ameaça ou Art. 214 - (Revogado pela Lei n ela Lei nº 10.224, de 15 de 2001)
violência à pessoa; º 12.015, de 2009) Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (
II - ao estranho que participa do Violação sexual mediante frau dois) anos. (Incluído pela Lei nº
crime. de (Redação dada pela Lei nº 12. 10.224, de 15 de 2001) Parágrafo
III – se o crime é praticado cont 015, de 2009) único. (VETADO) (I ncluído
ra pessoa com idade igual ou sup Art. 215. Ter conjunção carnal o pela Lei nº 10.224, de 15 de
erior a 60 (sessenta) anos. (Incluí u praticar outro ato libidinoso co 2001)
do pela Lei nº 10.741, de 2003) m alguém, mediante fraude ou o § 2o A pena é aumentada em até
utro meio que impeça ou dificult e um terço se a vítima é menor de
TÍTULO VI - DOS CRIME a livre manifestação de vontad e 18 (dezoito) anos. (Incluído pela
S CONTRA A DIGNIDADE da vítima: (Redação dada pela Lei Lei nº 12.015, de 2009)
SEXUAL (REDAÇÃO DA nº 12.015, de 2009) CAPÍTULO I-A
DA PELA LEI Nº 12.015, D Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (s (Incluído pela Lei nº 13.772, de
eis) anos. (Redação dada pela Le 2018)
E 2009)
i nº 12.015, de 2009)
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DA EXPOSIÇÃO DA INTIMID o para a prática do ato, ou que, p u induzi-
ADE SEXUAL or qualquer outra causa, não pod lo a presenciar, conjunção carnal
Registro não autorizado da inti e oferecer resistência. (Incluído ou outro ato libidinoso, a fim de
midade sexual pela Lei nº 12.015, de 2009) satisfazer lascívia própria ou de
Art. 216- § 2o (VETADO) (Incluído pela outrem: (Incluído pela Lei nº 12.
B. Produzir, fotografar, filmar ou L ei nº 12.015, de 2009) 015, de 2009)
registrar, por qualquer meio, co § 3o Se da conduta resulta lesão Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4
nteúdo com cena de nudez ou at corporal de natureza grave: (Incl ( quatro) anos. (Incluído pela
o sexual ou libidinoso de caráter uído pela Lei nº 12.015, de 2009 Lei nº 12.015, de 2009)
íntimo e privado sem autorizaçã ) Favorecimento da prostituição
o dos participantes: (Incluído pel Pena - reclusão, de 10 (dez) a 20 ou de outra forma de exploraç
a Lei nº 13.772, de 2018) (vinte) anos. (Incluído pela Lei n ão sexual de criança ou adolesc
Pena - detenção, de 6 (seis) mese º 12.015, de 2009) ente ou de vulnerável. (Redaçã
s a 1 (um) ano, e multa. § 4o Se da conduta resulta morte: o dada pela Lei nº 12.978, de 20
Parágrafo único. Na mesma pena (Incluído pela Lei nº 12.015, de 14)
incorre quem realiza montagem 2009) Art. 218-
em fotografia, vídeo, áudio ou q Pena - reclusão, de 12 (doze) a 3 B. Submeter, induzir ou atrair à
ualquer outro registro com o fim 0 (trinta) anos. (Incluído pela prostituição ou outra forma de ex
de incluir pessoa em cena de nud Lei nº 12.015, de 2009) ploração sexual alguém menor d
ez ou ato sexual ou libidinoso de § 5º As penas previstas no caput e 18 (dezoito) anos ou que, por e
caráter íntimo. (Incluído pela Le e nos §§ 1º, 3º e 4º deste artigo a nfermidade ou deficiência menta
i nº 13.772, de 2018) plicam- l, não tem o necessário discerni
se independentemente do consen mento para a prática do ato, facil
CAPÍTULO II- DOS CRIMES timento da vítima ou do fato de e itá-
SEXUAIS CONTRA VULNE la ter mantido relações sexuais a la, impedir ou dificultar que a ab
RÁVEL (REDAÇÃO DADA P nteriormente ao crime. (Incluído andone: (Incluído pela Lei nº 12.
ELA LEI Nº 12.015, DE 2009) pela Lei nº 13.718, de 2018) 015, de 2009)
Sedução Corrupção de menores Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 1
Art. 217 - (Revogado pela Lei n Art. 218. Induzir alguém menor 0 (dez) anos. (Incluído pela Lei n
º 11.106, de 2005) de 14 (catorze) anos a satisfazer º 12.015, de 2009)
Estupro de vulnerável (Incluíd a lascívia de outrem: (Redação d § 1o Se o crime é praticado com
o pela Lei nº 12.015, de 2009) ada pela Lei nº 12.015, de 2009) o fim de obter vantagem
Art. 217- Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 ( econôm ica, aplica-
A. Ter conjunção carnal ou prati cinco) anos. (Redação dada pela se também multa. (Incluído
car outro ato libidinoso com men Lei nº 12.015, de 2009) pela Lei nº 12.015, de 2009)
or de 14 (catorze) anos: (Incluíd Parágrafo único. (VETADO). (In § 2o Incorre nas mesmas penas:
o pela Lei nº 12.015, de 2009) cluído pela Lei nº 12.015, de 200 ( Incluído pela Lei nº 12.015, de
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 ( 9) 2 009)
quinze) anos. (Incluído pela Lei Satisfação de lascívia mediante I - quem pratica conjunção carna
nº 12.015, de 2009) presença de criança ou adoles l ou outro ato libidinoso com alg
§ 1o Incorre na mesma pena que cente (Incluído pela Lei nº 12.01 uém menor de 18 (dezoito) e
m pratica as ações descritas no c 5, de 2009) mai or de 14 (catorze) anos na
aput com alguém que, por enfer Art. 218- situaç ão descrita no caput deste
midade ou deficiência mental, nã A. Praticar, na presença de algué artigo ; (Incluído pela Lei nº
o tem o necessário discerniment m menor de 14 (catorze) anos, o 12.015, de 2009)
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II - o proprietário, o gerente ou o ou com o fim de vingança ou hu ncondicionada. (Redação dada p
responsável pelo local em que s milhação. (Incluído pela Lei nº 1 ela Lei nº 13.718, de 2018)
e verifiquem as práticas referidas 3.718, de 2018) Parágrafo único. (Revogado). (R
no caput deste artigo. (Incluído Exclusão de ilicitude (Incluído edação dada pela Lei nº 13.718,
pela Lei nº 12.015, de 2009) pela Lei nº 13.718, de 2018) de 2018)
§ 3o Na hipótese do inciso II do § 2º Não há crime quando o agen Aumento de pena
§ 2o, constitui efeito obrigatório te pratica as condutas descritas n o Art. 226. A pena é aumentada: (
da condenação a cassação da lice caput deste artigo em publicaç ão Redação dada pela Lei nº 11.106
nça de localização e de funciona de natureza jornalística, cientí , de 2005)
mento do estabelecimento. (Incl fica, cultural ou acadêmica com a I – de quarta parte, se o crime é
uído pela Lei nº 12.015, de 2009 adoção de recurso que impossi cometido com o concurso de 2 (
) bilite a identificação da vítima, r duas) ou mais pessoas; (Redação
Divulgação de cena de estupro essalvada sua prévia autorização, dada pela Lei nº 11.106, de 200
ou de cena de estupro de vulne caso seja maior de 18 (dezoito) 5)
rável, de cena de sexo ou de po anos. (Incluído pela Lei nº 13.71 II - de metade, se o agente é asc
rnografia (Incluído pela Lei nº 1 8, de 2018) endente, padrasto ou madrasta, ti
3.718, de 2018) o, irmão, cônjuge, companheiro,
Art. 218- CAPÍTULO III - DO RAPTO tutor, curador, preceptor ou empr
C. Oferecer, trocar, disponibiliza Rapto violento ou mediante fr egador da vítima ou por qualquer
r, transmitir, vender ou expor à v aude outro título tiver autoridade sobr
enda, distribuir, publicar ou divu Art. 219 - (Revogado pela Lei n e ela; (Redação dada pela Lei nº
lgar, por qualquer meio - inclusi º 11.106, de 2005) 13.718, de 2018)
ve por meio de comunicação de Rapto consensual III - (Revogado pela Lei nº 11.1
massa ou sistema de informática Art. 220 - (Revogado pela Lei n 06, de 2005)
ou telemática - º 11.106, de 2005) IV - de 1/3 (um terço) a 2/3
, fotografia, vídeo ou outro regist Diminuição de pena (dois terços), se o crime é
ro audiovisual que contenha cen a Art. 221 - (Revogado pela Lei n praticado: ( Incluído pela Lei nº
de estupro ou de estupro de vul º 11.106, de 2005) 13.718, de 2 018)
nerável ou que faça apologia ou i Concurso de rapto e outro cri Estupro coletivo (Incluído pela
nduza a sua prática, ou, sem o co me Lei nº 13.718, de 2018)
nsentimento da vítima, cena de s Art. 222 - (Revogado pela Lei n a) mediante concurso de 2 (dois)
exo, nudez ou pornografia: (Incl º 11.106, de 2005) ou mais agentes; (Incluído pela
uído pela Lei nº 13.718, de 2018 Lei nº 13.718, de 2018)
) CAPÍTULO IV - DISPOSIÇÕ Estupro corretivo (Incluído pel
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (ci ES GERAIS a Lei nº 13.718, de 2018)
nco) anos, se o fato não constitui Art. 223 - (Revogado pela Lei n b) para controlar o comportamen
crime mais grave. (Incluído pela º 12.015, de 2009) to social ou sexual da vítima. (In
Lei nº 13.718, de 2018) Art. 224 - (Revogado pela Lei n cluído pela Lei nº 13.718, de 201
Aumento de pena (Incluído pel º 12.015, de 2009) 8)
a Lei nº 13.718, de 2018) Ação penal
§ 1º A pena é aumentada de 1/3 ( Art. 225. Nos crimes definidos n
um terço) a 2/3 (dois terços) se o os Capítulos I e II deste Título, p
crime é praticado por agente qu e rocede-
mantém ou tenha mantido relaç ão se mediante ação penal pública i
íntima de afeto com a vítima
ANOTAÇÕES

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CAPÍTULO V - DO LENOCÍ Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 ( anos ou se o crime é cometido p
NIO E DO TRÁFICO DE PES cinco) anos, e multa. (Redação d or ascendente, padrasto, madrast
SOA PARA FIM DE PROSTI ada pela Lei nº 12.015, de 2009) a, irmão, enteado, cônjuge,
TUIÇÃO OU OUTRA FORM § 1o Se o agente é ascendente, pa comp anheiro, tutor ou curador,
A DE EXPLORAÇÃO SEXU drasto, madrasta, irmão, enteado, precep tor ou empregador da
AL (REDAÇÃO DADA PELA cônjuge, companheiro, tutor ou vítima, ou por quem assumiu,
LEI Nº 12.015, DE 2009) curador, preceptor ou empregado por lei ou out ra forma,
Mediação para servir a lascívi r da vítima, ou se assumiu, por le obrigação de cuidado, proteção
a de outrem i ou outra forma, obrigação de cu ou vigilância: (Redação dada
Art. 227 - Induzir alguém a sati idado, proteção ou vigilância: (R pela Lei nº 12.015, de 200 9)
sfazer a lascívia de outrem: edação dada pela Lei nº 12.015, Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (s
Pena - reclusão, de um a três an de 2009) eis) anos, e multa. (Redação dad
os. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (o a pela Lei nº 12.015, de 2009)
§ 1o Se a vítima é maior de 14 ( ito) anos. (Redação dada pela Le § 2o Se o crime é cometido medi
catorze) e menor de 18 (dezoito) i nº 12.015, de 2009) ante violência, grave ameaça, fra
anos, ou se o agente é seu ascend § 2º - Se o crime, é cometido co ude ou outro meio que impeça o
ente, descendente, cônjuge ou co m emprego de violência, grave a u dificulte a livre manifestação d
mpanheiro, irmão, tutor ou curad meaça ou fraude: a vontade da vítima: (Redação d
or ou pessoa a quem esteja confi Pena - reclusão, de quatro a dez ada pela Lei nº 12.015, de 2009)
ada para fins de educação, de trat anos, além da pena corresponden Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (
amento ou de guarda: (Redação te à violência. oito) anos, sem prejuízo da pena
dada pela Lei nº 11.106, de 2005 § 3º - Se o crime é cometido co correspondente à violência. (Red
) m o fim de lucro, aplica- ação dada pela Lei nº 12.015, de
Pena - reclusão, de dois a cinco se também multa. 2009)
anos. Casa de prostituição Tráfico internacional de pesso
§ 2º - Se o crime é cometido co Art. 229. Manter, por conta pró a para fim de exploração sexua
m emprego de violência, grave a pria ou de terceiro, estabelecime l (Redação dada pela Lei nº 12.0
meaça ou fraude: nto em que ocorra exploração se 15, de 2009)
Pena - reclusão, de dois a oito a xual, haja, ou não, intuito de lucr Art. 231. (Revogado pela Lei nº
nos, além da pena correspondent o ou mediação direta do propriet 13.344, de 2016) (Vigência)
e à violência. ário ou gerente: (Redação dada p Art. 231-
§ 3º - Se o crime é cometido co ela Lei nº 12.015, de 2009) A. (Revogado pela Lei nº 13.344
m o fim de lucro, aplica- Pena - reclusão, de dois a cinco , de 2016) (Vigência)
se também multa. anos, e multa. Art. 232 - (Revogado pela Lei n
Favorecimento da prostituição Rufianismo º 12.015, de 2009)
ou outra forma de exploração s Art. 230 - Tirar proveito da pro Promoção de migração ilegal
exual (Redação dada pela Lei nº stituição alheia, participando dir Art. 232-
12.015, de 2009) etamente de seus lucros ou fazen A. Promover, por qualquer meio,
Art. 228. Induzir ou atrair algué do- com o fim de obter vantagem ec
m à prostituição ou outra forma se sustentar, no todo ou em parte onômica, a entrada ilegal de estr
de exploração sexual, facilitá-la, , por quem a exerça: angeiro em território nacional ou
impedir ou dificultar que algu Pena - reclusão, de um a quatro de brasileiro em país estrangeiro
ém a abandone: (Redação dada p anos, e multa. : Incluído pela Lei nº 13.445, de
ela Lei nº 12.015, de 2009) § 1o Se a vítima é menor de 18 ( 2017 Vigência
dezoito) e maior de 14 (catorze)
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Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 ( Pena - detenção, de seis meses m crimes definidos neste Título
cinco) anos, e multa. Incluído pe a dois anos, ou multa. correrão em segredo de justiça. (
la Lei nº 13.445, de 2017 Vigênc Parágrafo único - Incorre na me Incluído pela Lei nº 12.015, de 2
ia sma pena quem: 009)
§ 1º Na mesma pena incorre que I - vende, distribui ou expõe à v Art. 234-
m promover, por qualquer meio, enda ou ao público qualquer dos C. (VETADO). (Incluído pela L
com o fim de obter vantagem ec objetos referidos neste artigo; ei nº 12.015, de 2009)
onômica, a saída de estrangeiro II - realiza, em lugar público ou
do território nacional para ingres acessível ao público, representaç TÍTULO X - DOS CRIMES
sar ilegalmente em país estrangei ão teatral, ou exibição cinematog CONTRA A FÉ PÚBLICA
ro. Incluído pela Lei nº 13.445, d ráfica de caráter obsceno, ou qua CAPÍTULO I - DA MOEDA F
e 2017 Vigência lquer outro espetáculo, que tenha ALSA
§ 2º A pena é aumentada de 1/6 ( o mesmo caráter; Moeda Falsa
um sexto) a 1/3 (um terço) se: In III - realiza, em lugar público ou Art. 289 - Falsificar, fabricando
cluído pela Lei nº 13.445, de 201 acessível ao público, ou pelo rád -a ou alterando-
7 Vigência io, audição ou recitação de carát a, moeda metálica ou papel-
I - o crime é cometido com violê er obsceno. moeda de curso legal no país
ncia; ou Incluído pela Lei nº 13. ou no estrangeiro:
445, de 2017 Vigência CAPÍTULO VII - DISPOSIÇ Pena - reclusão, de três a doze a
II - a vítima é submetida a condi ÕES GERAIS (INCLUÍDO PE nos, e multa.
ção desumana ou degradante. Inc LA LEI Nº 12.015, DE 2009) § 1º - Nas mesmas penas incorre
luído pela Lei nº 13.445, de 2017 Aumento de pena (Incluído pel quem, por conta própria ou alhei
Vigência a Lei nº 12.015, de 2009) a, importa ou exporta, adquire, v
§ 3º A pena prevista para o crim Art. 234- ende, troca, cede, empresta, guar
e será aplicada sem prejuízo das A. Nos crimes previstos neste Tí da ou introduz na circulação moe
correspondentes às infrações con tulo a pena é aumentada: (Incluí da falsa.
exas. Incluído pela Lei nº 13.445 do pela Lei nº 12.015, de 2009) § 2º - Quem, tendo recebido de
, de 2017 Vigência I – (VETADO); (Incluído pela L boa-
ei nº 12.015, de 2009) fé, como verdadeira, moeda falsa
CAPÍTULO VI - DO ULTRAJE II – (VETADO); (Incluído ou alterada, a restitui à circulaçã
PÚBLICO AO PUDOR pela Lei nº 12.015, de 2009) o, depois de conhecer a falsidade
Ato obsceno III - de metade a 2/3 (dois terços , é punido com detenção, de seis
Art. 233 - Praticar ato obsceno ), se do crime resulta gravidez; ( meses a dois anos, e multa.
em lugar público, ou aberto ou e Redação dada pela Lei nº 13.718 § 3º - É punido com reclusão, de
xposto ao público: , de 2018) três a quinze anos, e multa, o fu
Pena - detenção, de três meses a IV - de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois ncionário público ou diretor, ger
um ano, ou multa. terços), se o agente transmite à ente, ou fiscal de banco de emiss
Escrito ou objeto obsceno Art. vítima doença sexualmente trans ão que fabrica, emite ou autoriza
234 - Fazer, importar, expo rtar, missível de que sabe ou deveria a fabricação ou emissão:
adquirir ou ter sob sua guar da, saber ser portador, ou se a vítima I - de moeda com título ou peso
para fim de comércio, de dist é idosa ou pessoa com deficiênc inferior ao determinado em lei;
ribuição ou de exposição pública ia. (Redação dada pela Lei nº 13. II - de papel-
, escrito, desenho, pintura, estam 718, de 2018) moeda em quantidade superior à
pa ou qualquer objeto obsceno: Art. 234- autorizada.
B. Os processos em que se apura
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§ 4º - Nas mesmas penas incorre o nome da pessoa a quem deva s § 1o Incorre na mesma pena que
quem desvia e faz circular moed er pago: m: (Redação dada pela Lei nº
a, cuja circulação não estava ain Pena - detenção, de um a seis m 11. 035, de 2004)
da autorizada. eses, ou multa. I – usa, guarda, possui ou detém
Crimes assimilados ao de moe Parágrafo único - Quem recebe qualquer dos papéis falsificados
da falsa ou utiliza como dinheiro qualque a que se refere este artigo; (Inclu
Art. 290 - Formar cédula, nota r dos documentos referidos neste ído pela Lei nº 11.035, de 2004)
ou bilhete representativo de moe artigo incorre na pena de detenç II – importa, exporta, adquire, v
da com fragmentos de cédulas, n ão, de quinze dias a três meses, o ende, troca, cede, empresta, guar
otas ou bilhetes verdadeiros; sup u multa. da, fornece ou restitui à circulaçã
rimir, em nota, cédula ou bilhete o selo falsificado destinado a con
recolhidos, para o fim de restituí CAPÍTULO II - DA FALSIDA trole tributário; (Incluído pela Le
- DE DE TÍTULOS E OUTROS i nº 11.035, de 2004)
los à circulação, sinal indicativo PAPÉIS PÚBLICOS III – importa, exporta, adquire,
de sua inutilização; restituir à cir Falsificação de papéis público vende, expõe à venda, mantém e
culação cédula, nota ou bilhete e s m depósito, guarda, troca, cede,
m tais condições, ou já recolhido Art. 293 - Falsificar, fabricando empresta, fornece, porta ou, de q
s para o fim de inutilização: -os ou alterando-os: ualquer forma, utiliza em proveit
Pena - reclusão, de dois a oito a I – selo destinado a controle trib o próprio ou alheio, no exercício
nos, e multa. utário, papel selado ou qualquer de atividade comercial ou indust
Parágrafo único - O máximo da papel de emissão legal destinado rial, produto ou mercadoria: (Inc
reclusão é elevado a doze anos e à arrecadação de tributo; luído pela Lei nº 11.035, de 2004
multa, se o crime é cometido por (Redaç ão dada pela Lei nº )
funcionário que trabalha na repa 11.035, de 2 004) a) em que tenha sido aplicado se
rtição onde o dinheiro se achava II - papel de crédito público lo que se destine a controle
recolhido, ou nela tem fácil ingre que não seja moeda de curso tribut ário, falsificado; (Incluído
sso, em razão do cargo.(Vide Lei legal; III - vale postal; pela L ei nº 11.035, de 2004)
nº 7.209, de 11.7.1984) IV - cautela de penhor, cadernet b) sem selo oficial, nos casos e
Petrechos para falsificação de a de depósito de caixa econômic m que a legislação tributária dete
moeda a ou de outro estabelecimento m rmina a obrigatoriedade de sua a
Art. 291 - Fabricar, adquirir, for antido por entidade de direito pú plicação. (Incluído pela Lei nº 11
necer, a título oneroso ou gratuit blico; .035, de 2004)
o, possuir ou guardar maquinism V - talão, recibo, guia, alvará ou § 2º - Suprimir, em qualquer des
o, aparelho, instrumento ou qual qualquer outro documento relati ses papéis, quando legítimos, co
quer objeto especialmente destin vo a arrecadação de rendas públi m o fim de torná-
ado à falsificação de moeda: cas ou a depósito ou caução por los novamente utilizáveis, carim
Pena - reclusão, de dois a seis a que o poder público seja respons bo ou sinal indicativo de sua inut
nos, e multa. ável; ilização:
Emissão de título ao portador VI - bilhete, passe ou conhecim Pena - reclusão, de um a
sem permissão legal ento de empresa de transporte ad quatro anos, e multa.
Art. 292 - Emitir, sem permissã ministrada pela União, por Estad § 3º - Incorre na mesma pena qu
o legal, nota, bilhete, ficha, vale o ou por Município: em usa, depois de alterado, qualq
ou título que contenha promessa Pena - reclusão, de dois a oito uer dos papéis a que se refere o
de pagamento em dinheiro ao po a nos, e multa. Parágrafo anterior.
rtador ou a que falte indicação d
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§ 4º - Quem usa ou restitui à cir Pena - reclusão, de dois a seis a I – na folha de pagamento ou e
culação, embora recibo de boa- nos, e multa. m documento de informações qu
fé, qualquer dos papéis falsificad § 1º - Incorre nas mesmas penas e seja destinado a fazer prova pe
os ou alterados, a que se referem : rante a previdência social, pesso
este artigo e o seu § 2º, depois d I - quem faz uso do selo ou sinal a que não possua a qualidade de
e conhecer a falsidade ou alteraç falsificado; segurado obrigatório;(Incluído p
ão, incorre na pena de detenção, II - quem utiliza indevidamente ela Lei nº 9.983, de 2000)
de seis meses a dois anos, ou mu o selo ou sinal verdadeiro em II – na Carteira de Trabalho e Pr
lta. pre juízo de outrem ou em evidência Social do empregado
§ 5o Equipara- proveito próprio ou alheio. o u em documento que deva
se a atividade comercial, para os III - quem altera, falsifica ou faz produ zir efeito perante a
fins do inciso III do § 1o, qualqu uso indevido de marcas, logotip previdência s ocial, declaração
er forma de comércio irregular o os, siglas ou quaisquer outros sí falsa ou diversa da que deveria
u clandestino, inclusive o exerci mbolos utilizados ou identificad ter sido escrita; ( Incluído pela
do em vias, praças ou outros logr ores de órgãos ou entidades da A Lei nº 9.983, de 20 00)
adouros públicos e em dministração Pública. (Incluído III – em documento contábil ou
residência s. (Incluído pela Lei pela Lei nº 9.983, de 2000) em qualquer outro documento re
nº 11.035, d e 2004) § 2º - Se o agente é funcionário lacionado com as obrigações da
Petrechos de falsificação público, e comete o crime preval empresa perante a previdência so
Art. 294 - Fabricar, adquirir, for ecendo-se do cargo, aumenta-se cial, declaração falsa ou diversa
necer, possuir ou guardar objeto a pena de sexta parte. da que deveria ter constado. (Inc
especialmente destinado à falsifi Falsificação de documento pú luído pela Lei nº 9.983, de 2000) §
cação de qualquer dos papéis ref blico 4o Nas mesmas penas incorre
eridos no artigo anterior: Art. 297 - Falsificar, no todo ou quem omite, nos documentos me
Pena - reclusão, de um a três an em parte, documento público, o ncionados no § 3o, nome do segu
os, e multa. u alterar documento público rado e seus dados pessoais, a re
Art. 295 - Se o agente é funcion verd adeiro: muneração, a vigência do contrat
ário público, e comete o crime pr Pena - reclusão, de dois a seis a o de trabalho ou de prestação de
evalecendo- nos, e multa. serviços.(Incluído pela Lei nº 9.9
se do cargo, aumenta-se § 1º - Se o agente é funcionário 83, de 2000)
a pena de sexta parte. público, e comete o crime preval Falsificação de documento par
ecendo-se do cargo, aumenta-se ticular (Redação dada pela Lei n
CAPÍTULO III - DA FALSID a pena de sexta parte. º 12.737, de 2012) Vigência Art.
ADE DOCUMENTAL § 2º - Para os efeitos penais, equ 298 - Falsificar, no todo ou em
Falsificação do selo ou sinal p iparam- parte, documento particular o u
úblico se a documento público o emana alterar documento particular ve
Art. 296 - Falsificar, fabricando do de entidade paraestatal, o títul rdadeiro:
-os ou alterando-os: o ao portador ou transmissível p Pena - reclusão, de um a cinco a
I - selo público destinado a aute or endosso, as ações de sociedad nos, e multa.
nticar atos oficiais da União, de e comercial, os livros mercantis Falsificação de cartão
Estado ou de Município; e o testamento particular. (Incluído pela Lei nº 12.737, de
II - selo ou sinal atribuído por le § 3o Nas mesmas penas incorre 2012) Vi gência
i a entidade de direito público, o quem insere ou faz inserir: (Inclu Parágrafo único. Para fins do dis
u a autoridade, ou sinal público d ído pela Lei nº 9.983, de 2000) posto no caput, equipara-
e tabelião: se a documento particular o cartã
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o de crédito ou débito. (Incluído Pena - detenção, de dois meses ados, a que se referem os arts. 29
pela Lei nº 12.737, de 2012) Vig a um ano. 7 a 302:
ência Falsidade material de Pena - a cominada à
Falsidade ideológica atestado ou certidão falsificação ou à alteração.
Art. 299 - Omitir, em document § 1º - Falsificar, no todo ou em Supressão de documento
o público ou particular, declaraç parte, atestado ou certidão, ou alt Art. 305 - Destruir, suprimir ou
ão que dele devia constar, ou nel erar o teor de certidão ou de atest ocultar, em benefício próprio ou
e inserir ou fazer inserir declaraç ado verdadeiro, para prova de fat de outrem, ou em prejuízo alheio
ão falsa ou diversa da que devia o ou circunstância que habilite al , documento público ou
ser escrita, com o fim de prejudi guém a obter cargo público, isen particula r verdadeiro, de que
car direito, criar obrigação ou alt ção de ônus ou de serviço de car não podia di spor:
erar a verdade sobre fato juridica áter público, ou qualquer outra v Pena - reclusão, de dois a seis a
mente relevante: antagem: nos, e multa, se o documento é p
Pena - reclusão, de um a cinco a Pena - detenção, de três meses a úblico, e reclusão, de um a cinco
nos, e multa, se o documento é p dois anos. anos, e multa, se o documento é
úblico, e reclusão de um a três a § 2º - Se o crime é praticado co particular.
nos, e multa, se o documento é p m o fim de lucro, aplica-
articular. se, além da pena privativa de CAPÍTULO IV - DE OUTRAS
Parágrafo único - Se o agente é lib erdade, a de multa. FALSIDADES
funcionário público, e comete o Falsidade de atestado médico Falsificação do sinal emprega
crime prevalecendo- Art. 302 - Dar o médico, no exe do no contraste de metal preci
se do cargo, ou se a falsificação rcício da sua profissão, atestado oso ou na fiscalização alfandeg
ou alteração é de assentamento d falso: ária, ou para outros fins
e registro civil, aumenta- Pena - detenção, de um mês a u Art. 306 - Falsificar, fabricando
se a pena de sexta parte. m ano. -o ou alterando-
Falso reconhecimento de firm Parágrafo único - Se o crime é c o, marca ou sinal empregado pel o
a ou letra ometido com o fim de lucro, apli poder público no contraste de
Art. 300 - Reconhecer, como ve ca-se também multa. metal precioso ou na fiscalização
rdadeira, no exercício de função Reprodução ou adulteração d alfandegária, ou usar marca ou s
pública, firma ou letra que o não e selo ou peça filatélica inal dessa natureza, falsificado p
seja: Art. 303 - Reproduzir ou alterar or outrem:
Pena - reclusão, de um a cinco a selo ou peça filatélica que tenha Pena - reclusão, de dois a seis a
nos, e multa, se o documento é p valor para coleção, salvo quando nos, e multa.
úblico; e de um a três anos, e mu a reprodução ou a alteração está Parágrafo único - Se a marca ou
lta, se o documento é particular. visivelmente anotada na face ou sinal falsificado é o que usa a au
Certidão ou atestado ideologic no verso do selo ou peça: toridade pública para o fim de fis
amente falso Pena - detenção, de um a três an calização sanitária, ou para auten
Art. 301 - Atestar ou certificar f os, e multa. ticar ou encerrar determinados o
alsamente, em razão de função p Parágrafo único - Na mesma pe bjetos, ou comprovar o cumprim
ública, fato ou circunstância que na incorre quem, para fins de co ento de formalidade legal:
habilite alguém a obter cargo pú mércio, faz uso do selo ou peça f Pena - reclusão ou detenção, de
blico, isenção de ônus ou de serv ilatélica. um a três anos, e multa.
iço de caráter público, ou qualqu Uso de documento falso Falsa identidade
er outra vantagem: Art. 304 - Fazer uso de qualque Art. 307 - Atribuir-
r dos papéis falsificados ou alter se ou atribuir a terceiro falsa ide
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ntidade para obter vantagem, em Pena - detenção, de seis meses a onteúdo sigiloso de: (Incluído pe
proveito próprio ou alheio, ou p três anos, e multa. (Redação dad la Lei 12.550. de 2011)
ara causar dano a outrem: a pela Lei nº 9.426, de 1996) I - concurso público; (Incluído p
Pena - detenção, de três meses a Adulteração de sinal ela Lei 12.550. de 2011)
um ano, ou multa, se o fato não identifica dor de veículo II - avaliação ou exame públicos;
constitui elemento de crime mais automotor (Red ação dada pela (Incluído pela Lei 12.550. de 20
grave. Lei nº 9.426, de 1 996) 11)
Art. 308 - Usar, como próprio, Art. 311 - Adulterar ou remarca III - processo seletivo para ingre
passaporte, título de eleitor, cade r número de chassi ou qualquer s sso no ensino superior; ou (Inclu
rneta de reservista ou qualquer d inal identificador de veículo auto ído pela Lei 12.550. de 2011)
ocumento de identidade alheia o motor, de seu componente ou eq IV - exame ou processo seletivo
u ceder a outrem, para que dele s uipamento:(Redação dada pela L previstos em lei: (Incluído pela L
e utilize, documento dessa nature ei nº 9.426, de 1996)) ei 12.550. de 2011)
za, próprio ou de terceiro: Pena - reclusão, de três a seis an Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (q
Pena - detenção, de quatro mese os, e multa. (Redação dada pela uatro) anos, e multa. (Incluído pe
s a dois anos, e multa, se o fato n Lei nº 9.426, de 1996) la Lei 12.550. de 2011)
ão constitui elemento de crime m § 1º - Se o agente comete o crim § 1o Nas mesmas penas incorre q
ais grave. e no exercício da função pública uem permite ou facilita, por qual
Fraude de lei sobre estrangeir ou em razão dela, a pena é aume quer meio, o acesso de pessoas n
o ntada de um terço. (Incluído pela ão autorizadas às informações m
Art. 309 - Usar o estrangeiro, p Lei nº 9.426, de 1996) encionadas no caput. (Incluído p
ara entrar ou permanecer no terri § 2º - Incorre nas mesmas penas ela Lei 12.550. de 2011)
tório nacional, nome que não é o o funcionário público que contri § 2o Se da ação ou omissão
seu: bui para o licenciamento ou regis resul ta dano à administração
Pena - detenção, de um a três an tro do veículo remarcado ou adul pública: (Incluído pela Lei
os, e multa. terado, fornecendo indevidament 12.550. de 20 11)
Parágrafo único - Atribuir a estr e material ou informação oficial. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (s
angeiro falsa qualidade para pro (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1 eis) anos, e multa. (Incluído pela
mover- 996) Lei 12.550. de 2011)
lhe a entrada em território nacion § 3o Aumenta-
al: (Incluído pela Lei nº 9.426, d CAPÍTULO V - (INCLUÍDO se a pena de 1/3 (um terço) se o f
e 1996) PELA LEI 12.550. DE 2011) D ato é cometido por funcionário p
Pena - reclusão, de um a quatro AS FRAUDES EM CERTAM úblico. (Incluído pela Lei 12.550
anos, e multa. (Incluído pela Lei ES DE INTERESSE PÚBLIC . de 2011)
nº 9.426, de 1996) Art. 310 - O (INCLUÍDO PELA LEI 12.
Prestar- 550. DE 2011) TÍTULO XI- DOS CRIMES
se a figurar como proprietário ou Fraudes em certames de intere CONTRA A ADMINISTR
possuidor de ação, título ou valo sse público (Incluído pela Lei 12 AÇÃO PÚBLICA
r pertencente a estrangeiro, nos c .550. de 2011) CAPÍTULO I - DOS CRIMES
asos em que a este é vedada por l Art. 311- PRATICADOS POR FUNCIO
ei a propriedade ou a posse de tai A. Utilizar ou divulgar, indevida NÁRIO PÚBLICO CONTRA
s bens: (Redação dada pela Lei n mente, com o fim de beneficiar a A ADMINISTRAÇÃO EM GE
º 9.426, de 1996) si ou a outrem, ou de comprome RAL
ter a credibilidade do certame, c Peculato

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Art. 312 - Apropriar- os falsos, alterar ou excluir indev Art. 315 - Dar às verbas ou rend
se o funcionário público de dinh idamente dados corretos nos sist as públicas aplicação diversa da
eiro, valor ou qualquer outro be emas informatizados ou bancos de estabelecida em lei:
m móvel, público ou particular, dados da Administração Públi ca Pena - detenção, de um a três m
de que tem a posse em razão do com o fim de obter vantagem eses, ou multa.
cargo, ou desviá- indevida para si ou para outrem ou Concussão
lo, em proveito próprio ou alheio para causar dano: (Incluído p ela Art. 316 - Exigir, para si ou par
: Lei nº 9.983, de 2000)) a outrem, direta ou indiretamente
Pena - reclusão, de dois a doze a Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 , ainda que fora da função ou
nos, e multa. (doze) anos, e multa. (Incluído p ant es de assumi-
§ 1º - Aplica- ela Lei nº 9.983, de 2000) la, mas em razão dela, vantagem
se a mesma pena, se o funcionári Modificação ou alteração não indevida:
o público, embora não tendo a p autorizada de sistema de infor Pena - reclusão, de dois a oito
osse do dinheiro, valor ou bem, mações (Incluído pela Lei nº 9.9 a nos, e multa.
o subtrai, ou concorre para que s 83, de 2000) Excesso de exação
eja subtraído, em proveito própri Art. 313- § 1º - Se o funcionário exige trib
o ou alheio, valendo- B. Modificar ou alterar, o funcio uto ou contribuição social que sa
se de facilidade que lhe proporci nário, sistema de informações ou be ou deveria saber indevido, ou,
ona a qualidade de funcionário. programa de informática sem au quando devido, emprega na cob
Peculato culposo torização ou solicitação de autori rança meio vexatório ou gravoso
§ 2º - Se o funcionário concorre dade competente: (Incluído pela , que a lei não autoriza: (Redaçã
culposamente para o crime de ou Lei nº 9.983, de 2000) o dada pela Lei nº 8.137, de 27.1
trem: Pena – detenção, de 3 (três) mes 2.1990)
Pena - detenção, de três meses a es a 2 (dois) anos, e multa. (Inclu Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (
um ano. ído pela Lei nº 9.983, de 2000) oito) anos, e multa. (Redação da
§ 3º - No caso do Parágrafo ante Parágrafo único. As penas são a da pela Lei nº 8.137, de 27.12.19
rior, a reparação do dano, se prec umentadas de um terço até a met 90)
ede à sentença irrecorrível, extin ade se da modificação ou alteraç § 2º - Se o funcionário desvia, e
gue a punibilidade; se lhe é poste ão resulta dano para a Administr m proveito próprio ou de outrem
rior, reduz de metade a pena imp ação Pública ou para o administr , o que recebeu indevidamente p
osta. ado.(Incluído pela Lei nº 9.983, ara recolher aos cofres públicos:
Peculato mediante erro de out de 2000) Pena - reclusão, de dois a doze a
rem Extravio, sonegação ou inutili nos, e multa.
Art. 313 - Apropriar- zação de livro ou documento Corrupção passiva
se de dinheiro ou qualquer utilid Art. 314 - Extraviar livro oficial Art. 317 - Solicitar ou receber,
ade que, no exercício do cargo, r ou qualquer documento, de que para si ou para outrem, direta ou
ecebeu por erro de outrem: tem a guarda em razão do cargo; indiretamente, ainda que fora da
Pena - reclusão, de um a quatro sonegá-lo ou inutilizá-lo, total função ou antes de assumi-
anos, e multa. ou parcialmente: la, mas em razão dela, vantagem
Inserção de dados falsos em si Pena - reclusão, de um a quatro indevida, ou aceitar promessa de
stema de informações (Incluído anos, se o fato não constitui crim tal vantagem:
pela Lei nº 9.983, de 2000) e mais grave. Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12
Art. 313- Emprego irregular de verbas (doze) anos, e multa. (Redação
A. Inserir ou facilitar, o funcioná ou rendas públicas dada pela Lei nº 10.763, de 12.1
rio autorizado, a inserção de dad 1.2003)
ANOTAÇÕES

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§ 1º - A pena é aumentada de u Art. 320 - Deixar o funcionário, Art. 324 - Entrar no exercício d
m terço, se, em consequência da por indulgência, de responsabili e função pública antes de satisfei
vantagem ou promessa, o funcio zar subordinado que cometeu inf tas as exigências legais, ou conti
nário retarda ou deixa de praticar ração no exercício do cargo ou, q nuar a exercê-
qualquer ato de ofício ou o prati uando lhe falte competência, não la, sem autorização, depois de sa
ca infringindo dever funcional. levar o fato ao conhecimento da ber oficialmente que foi exonera
§ 2º - Se o funcionário pratica, d autoridade competente: do, removido, substituído ou sus
eixa de praticar ou retarda ato de Pena - detenção, de quinze dias penso:
ofício, com infração de dever fu a um mês, ou multa. Pena - detenção, de quinze dias
ncional, cedendo a pedido ou inf Advocacia administrativa a um mês, ou multa.
luência de outrem: Art. 321 - Patrocinar, direta ou i Violação de sigilo funcional
Pena - detenção, de três meses a ndiretamente, interesse privado p Art. 325 - Revelar fato de que t
um ano, ou multa. erante a administração pública, v em ciência em razão do cargo e
Facilitação de contrabando ou alendo- que deva permanecer em segred
descaminho se da qualidade de funcionário: o, ou facilitar-lhe a revelação:
Art. 318 - Facilitar, com infraçã Pena - detenção, de um a três m Pena - detenção, de seis meses a
o de dever funcional, a prática de eses, ou multa. dois anos, ou multa, se o fato nã
contrabando ou descaminho (Ar Parágrafo único - Se o interesse o constitui crime mais grave.
t. 334): é ilegítimo: § 1o Nas mesmas penas deste art
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 ( Pena - detenção, de três meses a igo incorre quem: (Incluído pela
oito) anos, e multa. (Redação da um ano, além da multa. Lei nº 9.983, de 2000)
da pela Lei nº 8.137, de 27.12.19 Violência arbitrária I – permite ou facilita, mediante
90) Art. 322 - Praticar violência, no atribuição, fornecimento e empr
Prevaricação exercício de função ou a pretext éstimo de senha ou qualquer outr
Art. 319 - Retardar ou deixar de o de exercê-la: a forma, o acesso de pessoas não
praticar, indevidamente, ato de Pena - detenção, de seis meses a autorizadas a sistemas de inform
ofício, ou praticá- três anos, além da pena correspo ações ou banco de dados da Ad
lo contra disposição expressa de ndente à violência. ministração Pública; (Incluído pe
lei, para satisfazer interesse ou s Abandono de função la Lei nº 9.983, de 2000)
entimento pessoal: Art. 323 - Abandonar cargo púb II – se utiliza, indevidamente, d
Pena - detenção, de três meses a lico, fora dos casos permitidos e o acesso restrito. (Incluído pela
um ano, e multa. m lei: Lei nº 9.983, de 2000)
Art. 319- Pena - detenção, de quinze dias § 2o Se da ação ou omissão resu
A. Deixar o Diretor de Penitenci a um mês, ou multa. lta dano à Administração Pública
ária e/ou agente público, de cum § 1º - Se do fato resulta prejuízo ou a outrem: (Incluído pela Lei
prir seu dever de vedar ao preso público: nº 9.983, de 2000)
o acesso a aparelho telefônico, d Pena - detenção, de três meses a Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6
e rádio ou similar, que permita a um ano, e multa. (seis) anos, e multa. (Incluído pe
comunicação com outros presos § 2º - Se o fato ocorre em lugar la Lei nº 9.983, de 2000)
ou com o ambiente externo: (Incl compreendido na faixa de frontei Violação do sigilo de proposta
uído pela Lei nº 11.466, de 2007 ra: de concorrência
). Pena - detenção, de um a três an Art. 326 - Devassar o sigilo de
Pena: detenção, de 3 (três) mese os, e multa. proposta de concorrência pública
s a 1 (um) ano. Exercício funcional ilegalment , ou proporcionar a terceiro o ens
Condescendência criminosa e antecipado ou prolongado ejo de devassá-lo:
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Pena - Detenção, de três meses Art. 329 - Opor- Corrupção ativa
a um ano, e multa. se à execução de ato legal, media Art. 333 - Oferecer ou prometer
Funcionário público nte violência ou ameaça a funcio vantagem indevida a funcionári o
Art. 327 - Considera- nário competente para executá-lo público, para determiná-
se funcionário público, para os e ou a quem lhe esteja prestand o lo a praticar, omitir ou retardar at
feitos penais, quem, embora tran auxílio: o de ofício:
sitoriamente ou sem remuneraçã Pena - detenção, de dois meses Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12
o, exerce cargo, emprego ou fun a dois anos. (doze) anos, e multa. (Redação
ção pública. § 1º - Se o ato, em razão da dada pela Lei nº 10.763, de 12.1
§ 1º - Equipara- resis tência, não se executa: 1.2003)
se a funcionário público quem ex Pena - reclusão, de um a três Parágrafo único - A pena é aum
erce cargo, emprego ou função e an os. entada de um terço, se, em razão
m entidade paraestatal, e quem tr § 2º - As penas deste artigo são da vantagem ou promessa, o fun
abalha para empresa prestadora aplicáveis sem prejuízo das corre cionário retarda ou omite ato de
de serviço contratada ou conveni spondentes à violência. ofício, ou o pratica infringindo d
ada para a execução de atividade Desobediência ever funcional.
típica da Administração Pública. Art. 330 - Desobedecer a ordem Descaminho
(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2 legal de funcionário público: Art. 334. Iludir, no todo ou em p
000) Pena - detenção, de quinze dias a arte, o pagamento de direito ou i
§ 2º - A pena será aumentada da seis meses, e multa. mposto devido pela entrada, pela
terça parte quando os autores do Desacato saída ou pelo consumo de merca
s crimes previstos neste Capítulo Art. 331 - Desacatar funcionári doria (Redação dada pela Lei nº
forem ocupantes de cargos em c o público no exercício da função 13.008, de 26.6.2014)
omissão ou de função de direção ou em razão dela: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (q
ou assessoramento de órgão da Pena - detenção, de seis meses uatro) anos. (Redação dada pela
administração direta, sociedade a dois anos, ou multa. Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
de economia mista, empresa púb Tráfico de Influência (Redação § 1o Incorre na mesma pena que
lica ou fundação instituída pelo p dada pela Lei nº 9.127, de 1995) m: (Redação dada pela Lei nº
oder público. (Incluído pela Lei Art. 332 - Solicitar, exigir, cobr 13. 008, de 26.6.2014)
nº 6.799, de 1980) ar ou obter, para si ou para outre I - pratica navegação de cabotag
m, vantagem ou promessa de va em, fora dos casos permitidos e
CAPÍTULO II - DOS CRIME ntagem, a pretexto de influir em m lei; (Redação dada pela Lei nº
S PRATICADOS POR PARTI ato praticado por funcionário pú 13.008, de 26.6.2014)
CULAR CONTRA A ADMINI blico no exercício da função: (Re II - pratica fato assimilado, em le
STRAÇÃO EM GERAL dação dada pela Lei nº 9.127, de i especial, a descaminho; (Redaç
Usurpação de função pública 1995) ão dada pela Lei nº 13.008, de 2
Art. 328 - Usurpar o exercício d Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 ( 6.6.2014)
e função pública: cinco) anos, e multa. (Redação d III - vende, expõe à venda, mant
Pena - detenção, de três meses a ada pela Lei nº 9.127, de 1995) ém em depósito ou, de qualquer
dois anos, e multa. Parágrafo único - A pena é aum forma, utiliza em proveito própri
Parágrafo único - Se do fato o a entada da metade, se o agente ale o ou alheio, no exercício de ativi
gente aufere vantagem: ga ou insinua que a vantagem é t dade comercial ou industrial, me
Pena - reclusão, de dois a cinco ambém destinada ao funcionário. rcadoria de procedência estrange
anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.127 ira que introduziu clandestiname
Resistência , de 1995) nte no País ou importou fraudule
ANOTAÇÕES

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ntamente ou que sabe ser produt II - importa ou exporta clandesti ade paraestatal; afastar ou procur
o de introdução clandestina no te namente mercadoria que depend ar afastar concorrente ou licitant
rritório nacional ou de importaçã a de registro, análise ou autoriza e, por meio de violência, grave a
o fraudulenta por parte de outre ção de órgão público competente meaça, fraude ou oferecimento d
m; (Redação dada pela Lei nº 13. ; (Incluído pela Lei nº 13.008, de e vantagem:
008, de 26.6.2014) 26.6.2014) Pena - detenção, de seis meses a
IV - adquire, recebe ou oculta, e III - reinsere no território nacion dois anos, ou multa, além da pe
m proveito próprio ou alheio, no al mercadoria brasileira destinad na correspondente à violência.
exercício de atividade comercial a à exportação; (Incluído pela Parágrafo único - Incorre na me
ou industrial, mercadoria de proc Le i nº 13.008, de 26.6.2014) sma pena quem se abstém de
edência estrangeira, desacompan IV - vende, expõe à venda, mant con correr ou licitar, em razão da
hada de documentação legal ou a ém em depósito ou, de qualquer van tagem oferecida.
companhada de documentos que forma, utiliza em proveito própri Inutilização de edital ou de sin
sabe serem falsos. (Redação dad o ou alheio, no exercício de ativi al
a pela Lei nº 13.008, de 26.6.201 dade comercial ou industrial, me Art. 336 - Rasgar ou, de qualqu
4) rcadoria proibida pela lei brasilei er forma, inutilizar ou conspurca r
§ 2o Equipara- ra; (Incluído pela Lei nº 13.008, edital afixado por ordem de fun
se às atividades comerciais, para de 26.6.2014) cionário público; violar ou inutili
os efeitos deste artigo, qualquer f V - adquire, recebe ou oculta, e zar selo ou sinal empregado, por
orma de comércio irregular ou cl m proveito próprio ou alheio, no determinação legal ou por ordem
andestino de mercadorias estrang exercício de atividade comercial de funcionário público, para ide
eiras, inclusive o exercido em re ou industrial, mercadoria proibid ntificar ou cerrar qualquer objeto :
sidências. (Redação dada pela Le a pela lei brasileira. (Incluído pel
i nº 13.008, de 26.6.2014) a Lei nº 13.008, de 26.6.2014)§ Pena - detenção, de um mês a u
§ 3o A pena aplica- 2º - Equipara- m ano, ou multa.
se em dobro se o crime de desca se às atividades comerciais, para Subtração ou inutilização de
minho é praticado em transporte os efeitos deste artigo, qualquer f li vro ou documento
aéreo, marítimo ou fluvial. (Red orma de comércio irregular ou cl Art. 337 - Subtrair, ou inutilizar
ação dada pela Lei nº 13.008, de andestino de mercadorias estrang , total ou parcialmente, livro ofic
26.6.2014) eiras, inclusive o exercido em re ial, processo ou documento confi
Contrabando sidências. (Incluído pela Lei nº 4 ado à custódia de funcionário, e
Art. 334- .729, de 14.7.1965) m razão de ofício, ou de particul
A. Importar ou exportar mercado § 3o A pena aplica- ar em serviço público:
ria proibida: (Incluído pela Lei n se em dobro se o crime de contra Pena - reclusão, de dois a cinco
º 13.008, de 26.6.2014) bando é praticado em transporte anos, se o fato não constitui
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 ( aéreo, marítimo ou fluvial. (Incl crim e mais grave.
cinco) anos. (Incluído pela Lei nº uído pela Lei nº 13.008, de 26.6. Sonegação de contribuição pr
13.008, de 26.6.2014) 2014) evidenciária (Incluído pela Lei
§ 1o Incorre na mesma pena Impedimento, perturbação ou nº 9.983, de 2000)
que m: (Incluído pela Lei nº fraude de concorrência Art. 337-
13.008, de 26.6.2014) Art. 335 - Impedir, perturbar ou A. Suprimir ou reduzir contribui
I - pratica fato assimilado, em lei fraudar concorrência pública ou ção social previdenciária e qualq
especial, a contrabando; (Incluíd venda em hasta pública, promovi uer acessório, mediante as segui
o pela Lei nº 13.008, de 26.6.201 da pela administração federal, es ntes condutas: (Incluído pela Lei
4) tadual ou municipal, ou por entid nº 9.983, de 2000)
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I – omitir de folha de pagament gual ou inferior àquele estabeleci Parágrafo único. A pena é aume
o da empresa ou de documento d do pela previdência social, admi ntada de 1/3 (um terço), se, em r
e informações previsto pela legis nistrativamente, como sendo o m azão da vantagem ou promessa,
lação previdenciária segurados e ínimo para o ajuizamento de sua s o funcionário público estrangeiro
mpregado, empresário, trabalhad execuções fiscais.(Incluído pel a retarda ou omite o ato de ofício,
or avulso ou trabalhador autôno Lei nº 9.983, de 2000) ou o pratica infringindo dever fu
mo ou a este equiparado que lhe § 3o Se o empregador não é pess ncional. (Incluído pela Lei nº 10
prestem serviços; (Incluído pela oa jurídica e sua folha de pagam 467, de 11.6.2002)
Lei nº 9.983, de 2000) ento mensal não ultrapassa R$ 1. Tráfico de influência em trans
II – deixar de lançar mensalmen 510,00 (um mil, quinhentos e de z ação comercial internacional (I
te nos títulos próprios da contabi reais), o juiz poderá reduzir a p ncluído pela Lei nº 10467, de 11.
lidade da empresa as quantias de ena de um terço até a metade ou 6.2002)
scontadas dos segurados ou as de aplicar apenas a de multa. (Incluí Art. 337-
vidas pelo empregador ou pelo t do pela Lei nº 9.983, de 2000) C. Solicitar, exigir, cobrar ou obt
omador de serviços; (Incluído pe § 4o O valor a que se refere o Pa er, para si ou para outrem, direta
la Lei nº 9.983, de 2000) rágrafo anterior será reajustado n ou indiretamente, vantagem ou p
III – omitir, total ou parcialment as mesmas datas e nos mesmos í romessa de vantagem a pretexto
e, receitas ou lucros auferidos, re ndices do reajuste dos benefícios de influir em ato praticado por fu
munerações pagas ou creditadas da previdência social. (Incluído ncionário público estrangeiro no
e demais fatos geradores de cont pela Lei nº 9.983, de 2000) exercício de suas funções, relaci
ribuições sociais previdenciárias: onado a transação comercial inte
(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2 CAPÍTULO II- rnacional: (Incluído pela Lei nº 1
000) A - (INCLUÍDO PELA LEI Nº 0467, de 11.6.2002)
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 10.467, DE 11.6.2002) DOS C Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5
(cinco) anos, e multa. (Incluído p RIMES PRATICADOS POR (cinco) anos, e multa. (Incluído p
ela Lei nº 9.983, de 2000) PARTICULAR CONTRA A A ela Lei nº 10467, de 11.6.2002)
§ 1o É extinta a punibilidade se DMINISTRAÇÃO PÚBLICA Parágrafo único. A pena é aume
o agente, espontaneamente, decl ESTRANGEIRA ntada da metade, se o agente ale
ara e confessa as contribuições, i Corrupção ativa em transação ga ou insinua que a vantagem é t
mportâncias ou valores e presta a comercial internacional ambém destinada a funcionário e
s informações devidas à previdê Art. 337- strangeiro. (Incluído pela Lei nº
ncia social, na forma definida e B. Prometer, oferecer ou dar, dir 10467, de 11.6.2002)
m lei ou regulamento, antes do i eta ou indiretamente, vantagem i Funcionário público estrangei
nício da ação fiscal. (Incluído pe ndevida a funcionário público es ro (Incluído pela Lei nº 10467, d
la Lei nº 9.983, de 2000) trangeiro, ou a terceira pessoa, p e 11.6.2002)
§ 2o É facultado ao juiz deixar d ara determiná- Art. 337-D. Considera-
e aplicar a pena ou aplicar some lo a praticar, omitir ou retardar at se funcionário público estrangeir
nte a de multa se o agente for pri o de ofício relacionado à transaç o, para os efeitos penais, quem, a
mário e de bons antecedentes, de ão comercial internacional: (Incl inda que transitoriamente ou sem
sde que: (Incluído pela Lei nº 9.9 uído pela Lei nº 10467, de 11.6.2 remuneração, exerce cargo, emp
83, de 2000) 002) rego ou função pública em entid
I – (VETADO) (Incluído pela L Pena – reclusão, de 1 (um) a 8 ( ades estatais ou em representaçõ
ei nº 9.983, de 2000) oito) anos, e multa. (Incluído pel es diplomáticas de país estrangei
II – o valor das contribuições de a Lei nº 10467, de 11.6.2002) ro. (Incluído pela Lei nº 10467, d
vidas, inclusive acessórios, seja i e 11.6.2002)
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Parágrafo único. Equipara- lhe a ocorrência de crime ou de c antagem a testemunha, perito, co
se a funcionário público estrange ontravenção que sabe não se ter ntador, tradutor ou intérprete, pa
iro quem exerce cargo, emprego verificado: ra fazer afirmação falsa, negar o
ou função em empresas controla Pena - detenção, de um a seis m u calar a verdade em depoimento
das, diretamente ou indiretament eses, ou multa. , perícia, cálculos, tradução ou in
e, pelo Poder Público de país estr Auto-acusação falsa terpretação: (Redação dada pela
angeiro ou em organizações públ Art. 341 - Acusar- Lei nº 10.268, de 28.8.2001)
icas internacionais. (Incluído pel se, perante a autoridade, de crim Pena - reclusão, de três a quatro
a Lei nº 10467, de 11.6.2002) e inexistente ou praticado por ou anos, e multa.(Redação dada pel
trem: a Lei nº 10.268, de 28.8.2001)
CAPÍTULO III - DOS CRIME Pena - detenção, de três meses a Parágrafo único. As penas aume
S CONTRA A ADMINISTRA dois anos, ou multa. ntam-
ÇÃO DA JUSTIÇA Reingresso Falso testemunho ou falsa perí se de um sexto a um terço, se o c
de estrangeiro exp ulso cia rime é cometido com o fim de ob
Art. 342. Fazer afirmação falsa, ter prova destinada a produzir ef
Art. 338 - Reingressar no territó ou negar ou calar a verdade com eito em processo penal ou em pr
rio nacional o estrangeiro que de o testemunha, perito, contador, tr ocesso civil em que for parte enti
le foi expulso: adutor ou intérprete em processo dade da administração pública di
Pena - reclusão, de um a quatro judicial, ou administrativo, inqu reta ou indireta. (Redação dada p
anos, sem prejuízo de nova expu érito policial, ou em juízo arbitra ela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)
lsão após o cumprimento da pen l: (Redação dada pela Lei nº Coação no curso do processo
a. 10.2 68, de 28.8.2001) Art. 344 - Usar de violência ou
Denunciação caluniosa Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 ( grave ameaça, com o fim de favo
Art. 339. Dar causa à instauraçã quatro) anos, e multa. (Redação recer interesse próprio ou alheio,
o de investigação policial, de pro dada pela Lei nº 12.850, de 2013 contra autoridade, parte, ou qual
cesso judicial, instauração de inv ) (Vigência) quer outra pessoa que funciona o
estigação administrativa, inquérit § 1o As penas aumentam- u é chamada a intervir em proces
o civil ou ação de improbidade a se de um sexto a um terço, se o c so judicial, policial ou administr
dministrativa contra alguém, imp rime é praticado mediante subor ativo, ou em juízo arbitral:
utando- no ou se cometido com o fim de Pena - reclusão, de um a quatro
lhe crime de que o sabe inocente obter prova destinada a produzir anos, e multa, além da pena corr
: (Redação dada pela Lei nº 10.0 efeito em processo penal, ou em espondente à violência.
28, de 2000) processo civil em que for parte e Exercício arbitrário das própr
Pena - reclusão, de dois a oito a ntidade da administração pública ias razões
nos, e multa. direta ou indireta.(Redação dada Art. 345 - Fazer justiça pelas pr
§ 1º - A pena é aumentada de se pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001 óprias mãos, para satisfazer prete
xta parte, se o agente se serve de ) nsão, embora legítima, salvo qua
anonimato ou de nome suposto. § 2o O fato deixa de ser punível ndo a lei o permite:
§ 2º - A pena é diminuída de me se, antes da sentença no processo Pena - detenção, de quinze dias a
tade, se a imputação é de prática em que ocorreu o ilícito, o agent e um mês, ou multa, além da pen a
de contravenção. se retrata ou declara a verdade. correspondente à violência.
Comunicação falsa de crime o (Redação dada pela Lei nº 10.26 Parágrafo único - Se não há emp
u de contravenção 8, de 28.8.2001) rego de violência, somente se pr
Art. 340 - Provocar a ação de a Art. 343. Dar, oferecer ou prom ocede mediante queixa.
utoridade, comunicando- eter dinheiro ou qualquer outra v
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Art. 346 - Tirar, suprimir, destr Art. 349- § 1º - Se o crime é praticado a m
uir ou danificar coisa própria, qu A. Ingressar, promover, interme ão armada, ou por mais de uma p
e se acha em poder de terceiro p diar, auxiliar ou facilitar a entrad essoa, ou mediante arrombament
or determinação judicial ou conv a de aparelho telefônico de comu o, a pena é de reclusão, de dois a
enção: nicação móvel, de rádio ou simil seis anos.
Pena - detenção, de seis meses ar, sem autorização legal, em est § 2º - Se há emprego de violênci
a dois anos, e multa. abelecimento prisional. (Incluído a contra pessoa, aplica-
Fraude processual pela Lei nº 12.012, de 2009). se também a pena correspondent
Art. 347 - Inovar artificiosamen Pena: detenção, de 3 (três) mese e à violência.
te, na pendência de processo civi s a 1 (um) ano. (Incluído pela Le § 3º - A pena é de reclusão, de u
l ou administrativo, o estado de l i nº 12.012, de 2009). m a quatro anos, se o crime é
ugar, de coisa ou de pessoa, com Exercício arbitrário ou abuso pra ticado por pessoa sob cuja
o fim de induzir a erro o juiz ou de poder custó dia ou guarda está o preso
o perito: Art. 350 - Ordenar ou executar ou o i nternado.
Pena - detenção, de três meses a medida privativa de liberdade in § 4º - No caso de culpa do funci
dois anos, e multa. dividual, sem as formalidades le onário incumbido da custódia ou
Parágrafo único - Se a inovação gais ou com abuso de poder: guarda, aplica-
se destina a produzir efeito em p Pena - detenção, de um mês a u se a pena de detenção, de três me
rocesso penal, ainda que não inic m ano. ses a um ano, ou multa.
iado, as penas aplicam- Parágrafo único - Na mesma pe Evasão mediante violência
se em dobro. na incorre o funcionário que: con tra a pessoa
Favorecimento pessoal I - ilegalmente recebe e recolhe Art. 352 - Evadir-
Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se alguém a prisão, ou a estabeleci se ou tentar evadir-
à ação de autoridade pública a mento destinado a execução de p se o preso ou o indivíduo submet
utor de crime a que é cominada p ena privativa de liberdade ou de ido a medida de segurança detent
ena de reclusão: medida de segurança; iva, usando de violência contra a
Pena - detenção, de um a seis m II - prolonga a execução de pena pessoa:
eses, e multa. ou de medida de segurança, deix Pena - detenção, de três meses a
§ 1º - Se ao crime não é comina ando de expedir em tempo oport um ano, além da pena correspon
da pena de reclusão: uno ou de executar imediatament dente à violência.
Pena - detenção, de quinze dias e a ordem de liberdade; Arrebatamento de preso
a três meses, e multa. III - submete pessoa que está so Art. 353 - Arrebatar preso, a fi
§ 2º - Se quem presta o auxílio é b sua guarda ou custódia a vexa m de maltratá-
ascendente, descendente, cônjug me ou a constrangimento não aut lo, do poder de quem o tenha
e ou irmão do criminoso, fica ise orizado em lei; sob custódia ou guarda:
nto de pena. IV - efetua, com abuso de poder Pena - reclusão, de um a quatro
Favorecimento real , qualquer diligência. anos, além da pena corresponden
Art. 349 - Prestar a criminoso, f Fuga de pessoa presa ou subm te à violência.
ora dos casos de co- etida a medida de segurança Motim de presos
autoria ou de receptação, auxílio Art. 351 - Promover ou facilitar Art. 354 - Amotinarem-
destinado a tornar seguro o prov a fuga de pessoa legalmente pre se presos, perturbando a ordem o
eito do crime: sa ou submetida a medida de seg u disciplina da prisão:
Pena - detenção, de um a seis m urança detentiva: Pena - detenção, de seis meses a
eses, e multa. Pena - detenção, de seis meses dois anos, além da pena corresp
a dois anos. ondente à violência.
ANOTAÇÕES

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Patrocínio infiel Art. 358 - Impedir, perturbar ou II – quando o montante da dívid
Art. 355 - Trair, na qualidade d fraudar arrematação judicial; afa a consolidada ultrapassa o limite
e advogado ou procurador, o dev star ou procurar afastar concorre máximo autorizado por lei. (Incl
er profissional, prejudicando inte nte ou licitante, por meio de viol uído pela Lei nº 10.028, de 2000
resse, cujo patrocínio, em juízo, l ência, grave ameaça, fraude ou o )
he é confiado: ferecimento de vantagem: Inscrição de despesas não emp
Pena - detenção, de seis meses Pena - detenção, de dois meses enhadas em restos a pagar (Inc
a três anos, e multa. a um ano, ou multa, além da pen luído pela Lei nº 10.028, de 2000
Patrocínio simultâneo ou tergi a correspondente à violência. )
versação Desobediência a decisão judici Art. 359-
Parágrafo único - Incorre na pen al sobre perda ou suspensão de B. Ordenar ou autorizar a inscriç
a deste artigo o advogado ou pro direito ão em restos a pagar, de despesa
curador judicial que defende na Art. 359 - Exercer função, ativi que não tenha sido previamente
mesma causa, simultânea ou suc dade, direito, autoridade ou mún empenhada ou que exceda limite
essivamente, partes contrárias. us, de que foi suspenso ou privad estabelecido em lei: (Incluído pe
Sonegação de papel ou objeto o por decisão judicial: la Lei nº 10.028, de 2000)
de valor probatório Pena - detenção, de três meses a Pena – detenção, de 6 (seis) mes
Art. 356 - Inutilizar, total ou par dois anos, ou multa. es a 2 (dois) anos. (Incluído pela
cialmente, ou deixar de restituir Lei nº 10.028, de 2000)
autos, documento ou objeto de v CAPÍTULO IV - DOS CRIME Assunção de obrigação no últi
alor probatório, que recebeu na q S CONTRA AS FINANÇAS P mo ano do mandato ou legislat
ualidade de advogado ou procura ÚBLICAS (INCLUÍDO PELA ura (Incluído pela Lei nº 10.028,
dor: LEI Nº 10.028, DE 2000) de 2000)
Pena - detenção, de seis meses Contratação de operação de c Art. 359-
a três anos, e multa. rédito C. Ordenar ou autorizar a assunç
Exploração de prestígio Art. 359- ão de obrigação, nos dois último
Art. 357 - Solicitar ou receber d A. Ordenar, autorizar ou realizar s quadrimestres do último ano do
inheiro ou qualquer outra utilida operação de crédito, interno ou e mandato ou legislatura, cuja des
de, a pretexto de influir em juiz, xterno, sem prévia autorização le pesa não possa ser paga no mes
jurado, órgão do Ministério Públ gislativa: (Incluído pela Lei nº 1 mo exercício financeiro ou, caso
ico, funcionário de justiça, perito 0.028, de 2000) reste parcela a ser paga no exercí
, tradutor, intérprete ou testemun Pena – reclusão, de 1 (um) a 2 ( cio seguinte, que não tenha contr
ha: dois) anos. (Incluído pela Lei nº apartida suficiente de disponibili
Pena - reclusão, de um a cinco a 10.028, de 2000) dade de caixa: (Incluído pela Lei
nos, e multa. Parágrafo único. Incide na mes nº 10.028, de 2000)
Parágrafo único - As penas aum ma pena quem ordena, autoriza o Pena - reclusão, de 1 (um) a 4
entam- u realiza operação de crédito, int (q uatro) anos.(Incluído pela Lei
se de um terço, se o agente alega erno ou externo: (Incluído pela L nº 10.028, de 2000)
ou insinua que o dinheiro ou util ei nº 10.028, de 2000) Ordenação de despesa não
idade também se destina a qualq I – com inobservância de limite, aut orizada (Incluído pela Lei
uer das pessoas referidas neste ar condição ou montante estabeleci nº 10. 028, de 2000)
tigo. do em lei ou em resolução do Se Art. 359-
Violência ou fraude em arrem nado Federal; (Incluído pela Lei D. Ordenar despesa não autoriza
atação judicial nº 10.028, de 2000) da por lei: (Incluído pela Lei nº
1 0.028, de 2000)
ANOTAÇÕES

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Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 ( Oferta pública ou colocação d
quatro) anos. (Incluído pela Lei e títulos no mercado (Incluído p
nº 10.028, de 2000) ela Lei nº 10.028, de 2000)
Prestação de garantia gracios Art. 359-
a (Incluído pela Lei nº 10.028, d H. Ordenar, autorizar ou promov
e 2000) er a oferta pública ou a colocaçã
Art. 359- o no mercado financeiro de título
E. Prestar garantia em operação s da dívida pública sem que tenh
de crédito sem que tenha sido co am sido criados por lei ou sem q
nstituída contragarantia em valor ue estejam registrados em sistem
igual ou superior ao valor da gar a centralizado de liquidação e de
antia prestada, na forma da lei: (I custódia: (Incluído pela Lei nº 1
ncluído pela Lei nº 10.028, de 20 0.028, de 2000)
00) Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (
Pena – detenção, de 3 (três) mes quatro) anos. (Incluído pela Lei
es a 1 (um) ano. (Incluído pela L nº 10.028, de 2000)
ei nº 10.028, de 2000)
Não cancelamento de restos a DISPOSIÇÕES FINAIS
pagar (Incluído pela Lei nº 10.0
28, de 2000) Art. 360 - Ressalvada a legislaç
Art. 359- ão especial sobre os crimes contr
F. Deixar de ordenar, de autoriza a a existência, a segurança e a int
r ou de promover o cancelament egridade do Estado e contra a gu
o do montante de restos a pagar i arda e o emprego da economia p
nscrito em valor superior ao per opular, os crimes de imprensa e
mitido em lei: (Incluído pela Lei os de falência, os de responsabili
nº 10.028, de 2000) dade do Presidente da República
Pena – detenção, de 6 (seis) mes e dos Governadores ou Intervent
es a 2 (dois) anos. (Incluído pela ores, e os crimes militares, revog
Lei nº 10.028, de 2000) am-
Aumento de despesa total com se as disposições em contrário.
pessoal no último ano do man Art. 361 - Este Código entrará e
dato ou legislatura (Incluído pe m vigor no dia 1º de janeiro de 1
la Lei nº 10.028, de 2000) 942.
Art. 359- Rio de Janeiro, 7 de dezembro d
G. Ordenar, autorizar ou executa e 1940; 119º da Independência e
r ato que acarrete aumento de de 52º da República.
spesa total com pessoal, nos cent
o e oitenta dias anteriores ao fina
l do mandato ou da legislatura: (I
ncluído pela Lei nº 10.028, de 20
00))
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (
quatro) anos. (Incluído pela Lei
nº 10.028, de 2000)
ANOTAÇÕES

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DECRETO-
LEI Nº 4.657, DE 4 DE
SETEMBRO DE 1942.
LEI DE INTRODUÇÃ
O ÀS NORMAS DO DI
REITO BRASILEIRO
O PRESIDENTE DA REPÚB
LICA, usando da atribuição que
lhe confere o artigo 180 da Cons
tituição, decreta:
Art. 3o Ninguém se escusa de cu
mprir a lei, alegando que não a c
onhece.
Art. 4o Quando a lei for omissa,
o juiz decidirá o caso de acordo
com a analogia, os costumes e os
princípios gerais de direito.

ANOTAÇÕES

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LEI Nº 11.343, DE 23 DE AG is e substratos dos quais possam lmente quanto à sua autonomia e
OSTO DE 2006 POLÍTICA ser extraídas ou produzidas drog à sua liberdade;
as, ressalvada a hipótese de autor II - o respeito à diversidade e às
S PÚBLICAS SOBRE ização legal ou regulamentar, be especificidades populacionais ex
DROGAS - SISNAD m como o que estabelece a Conv istentes;
enção de Viena, das Nações Uni III - a promoção dos valores étic
Institui o Sistema Nacional de P das, sobre Substâncias Psicotrópi os, culturais e de cidadania do po
olíticas Públicas sobre Drogas - cas, de 1971, a respeito de planta s vo brasileiro, reconhecendo-
Sisnad; prescreve medidas para de uso estritamente ritualístico- os como fatores de proteção para
prevenção do uso indevido, aten religioso. o uso indevido de drogas e outro
ção e reinserção social de usuári Parágrafo único. Pode a União a s comportamentos correlacionad
os e dependentes de drogas; esta utorizar o plantio, a cultura e a c os;
belece normas para repressão à p olheita dos vegetais referidos no IV - a promoção de consensos na
rodução não autorizada e ao tráfi caput deste artigo, exclusivamen cionais, de ampla participação so
co ilícito de drogas; define crime te para fins medicinais ou científ cial, para o estabelecimento dos
s e dá outras providências. icos, em local e prazo predetermi fundamentos e estratégias do Sis
O PRESIDENTE DA REPÚB nados, mediante fiscalização, res nad;
LICA Faço saber que o Congres peitadas as ressalvas supramenci V - a promoção da responsabilid
so Nacional decreta e eu sancion onadas. ade compartilhada entre Estado e
o a seguinte Lei: Sociedade, reconhecendo a imp
TÍTULO II - DO ortância da participação social n
TÍTULO I - DISPOSIÇÕES SISTEMA NACIONAL DE as atividades do Sisnad;
PRELIMINARES POLÍTIC AS PÚBLICAS VI - o reconhecimento da interse
Art. 1o Esta Lei institui o Sistem SOBRE DR OGAS torialidade dos fatores correlacio
a Nacional de Políticas Públicas nados com o uso indevido de dro
Art. 3o O Sisnad tem a finalidad
sobre Drogas - Sisnad; prescreve gas, com a sua produção não aut
e de articular, integrar, organizar
medidas para prevenção do uso orizada e o seu tráfico ilícito; VII
e coordenar as atividades relacio
indevido, atenção e reinserção so - a integração das estratégias
nadas com:
cial de usuários e dependentes de nacionais e internacionais de pre
I - a prevenção do uso indevido,
drogas; estabelece normas para r venção do uso indevido, atenção
a atenção e a reinserção social de
epressão à produção não autoriza e reinserção social de usuários e
usuários e dependentes de droga
da e ao tráfico ilícito de drogas e dependentes de drogas e de repre
s;
define crimes. ssão à sua produção não autoriza
II - a repressão da produção não
Parágrafo único. Para fins desta da e ao seu tráfico ilícito;
autorizada e do tráfico ilícito de
Lei, consideram- VIII - a articulação com os órgão
drogas.
se como drogas as substâncias o s do Ministério Público e dos Po
u os produtos capazes de causar CAPÍTULO I - DOS PRINCÍP deres Legislativo e Judiciário vis
dependência, assim especificado IOS E DOS OBJETIVOS DO ando à cooperação mútua nas ati
s em lei ou relacionados em lista SISTEMA NACIONAL DE P vidades do Sisnad;
s atualizadas periodicamente pel OLÍTICAS PÚBLICAS SOBR IX - a adoção de abordagem mul
o Poder Executivo da União. E DROGAS tidisciplinar que reconheça a inte
Art. 2o Ficam proibidas, em todo Art. 4o São princípios do Sisnad:
rdependência e a natureza compl
o território nacional, as drogas, ementar das atividades de preven
I - o respeito aos direitos fundam
bem como o plantio, a cultura, a ção do uso indevido, atenção e re
entais da pessoa humana, especia
colheita e a exploração de vegeta inserção social de usuários e dep
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endentes de drogas, repressão da CAPÍTULO II- DA COMPOS
produção não autorizada e do tr IÇÃO E DA ORGANIZAÇÃO TÍTULO III - DAS ATIVID
áfico ilícito de drogas; - DO SISTEMA NACIONAL ADES DE PREVENÇÃO D
X - a observância do equilíbrio e DE POLÍTICAS PÚBLICAS S O USO INDEVIDO, ATEN
ntre as atividades de prevenção d OBRE DROGAS ÇÃO E REINSERÇÃO SO
o uso indevido, atenção e reinser Art. 6o (VETADO) CIAL DE USUÁRIOS E DE
ção social de usuários e depende Art. 7o A organização do Sisnad PENDENTES DE DROGAS
ntes de drogas e de repressão à s assegura a orientação central e a CAPÍTULO I - DA
ua produção não autorizada e ao execução descentralizada das ati PREVENÇ ÃO
seu tráfico ilícito, visando a gara vidades realizadas em seu âmbit Art. 18. Constituem atividades d
ntir a estabilidade e o bem-estar o, nas esferas federal, distrital, es e prevenção do uso indevido de
social; tadual e municipal e se constitui
XI - a observância às orientações drogas, para efeito desta Lei, aqu
matéria definida no regulamento
e normas emanadas do Conselh elas direcionadas para a redução
desta Lei.
o Nacional Antidrogas - Conad. dos fatores de vulnerabilidade e r
Art. 8o (VETADO) isco e para a promoção e o fortal
Art. 5o O Sisnad tem os
CAPÍTULO III - (VETADO) ecimento dos fatores de proteção
seguinte s objetivos:
.
I - contribuir para a inclusão soci Art. 9o (VETADO)
Art. 19. As atividades de preven
al do cidadão, visando a torná-lo Art. 10. (VETADO)
ção do uso indevido de drogas d
menos vulnerável a assumir c Art. 11. (VETADO)
evem observar os seguintes
omportamentos de risco para o u Art. 12. (VETADO)
princ ípios e diretrizes:
so indevido de drogas, seu tráfic Art. 13. (VETADO)
I - o reconhecimento do uso inde
o ilícito e outros comportamento Art. 14. (VETADO)
vido de drogas como fator de int
s correlacionados;
CAPÍTULO IV - DA COLET erferência na qualidade de vida d
II - promover a construção e a so
A, ANÁLISE E DISSEMINAÇ o indivíduo e na sua relação com
cialização do conhecimento sobr
a comunidade à qual pertence;
e drogas no país; ÃO DE INFORMAÇÕES SOB
II - a adoção de conceitos objetiv
III - promover a integração entre RE DROGAS
os e de fundamentação científica
as políticas de prevenção do uso Art. 15. (VETADO)
como forma de orientar as ações
indevido, atenção e reinserção s Art. 16. As instituições com atua
dos serviços públicos comunitár
ocial de usuários e dependentes ção nas áreas da atenção à saúde
ios e privados e de evitar precon
de drogas e de repressão à sua pr e da assistência social que atenda
ceitos e estigmatização das pesso
odução não autorizada e ao tráfic m usuários ou dependentes de dr
as e dos serviços que as atendam
o ilícito e as políticas públicas se ogas devem comunicar ao órgão
toriais dos órgãos do Poder Exec ;
competente do respectivo sistem
utivo da União, Distrito Federal, III - o fortalecimento da autono
a municipal de saúde os casos at
Estados e Municípios; mia e da responsabilidade indivi
endidos e os óbitos ocorridos, pr
IV - assegurar as condições para dual em relação ao uso indevido
eservando a identidade das pesso
de drogas;
a coordenação, a integração e a a as, conforme orientações emana
IV - o compartilhamento de resp
rticulação das atividades de que t das da União.
onsabilidades e a colaboração m
rata o Art. 3o desta Lei. Art. 17. Os dados estatísticos na
útua com as instituições do setor
cionais de repressão ao tráfico ilí
privado e com os diversos segme
cito de drogas integrarão sistema
ntos sociais, incluindo usuários e
de informações do Poder Execut
dependentes de drogas e respect
ivo.
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ivos familiares, por meio do esta XII - a observância das orientaçõ e diretrizes do Sistema Único de
belecimento de parcerias; es e normas emanadas do Conad; Saúde e da Política Nacional de
V - a adoção de estratégias preve XIII - o alinhamento às diretrizes Assistência Social;
ntivas diferenciadas e adequadas dos órgãos de controle social de II - a adoção de estratégias difere
às especificidades socioculturais políticas setoriais específicas. nciadas de atenção e reinserção s
das diversas populações, bem co Parágrafo único. As atividades d ocial do usuário e do dependente
mo das diferentes drogas utilizad e prevenção do uso indevido de de drogas e respectivos familiar es
as; drogas dirigidas à criança e ao a que considerem as suas peculi
VI - o reconhecimento do “não- dolescente deverão estar em con aridades socioculturais;
uso”, do “retardamento do uso” e sonância com as diretrizes eman III - definição de projeto terapêut
da redução de riscos como resu adas pelo Conselho Nacional ico individualizado, orientado pa
ltados desejáveis das atividades dos Direitos da Criança e do ra a inclusão social e para a redu
de natureza preventiva, quando d Adoles cente - Conanda. ção de riscos e de danos sociais e
a definição dos objetivos a serem à saúde;
alcançados; CAPÍTULO II - DAS ATIVID IV - atenção ao usuário ou depen
VII - o tratamento especial dirigi ADES DE ATENÇÃO E DE R dente de drogas e aos respectivos
do às parcelas mais vulneráveis EINSERÇÃO SOCIAL DE US familiares, sempre que possível,
da população, levando em consid UÁRIOS OU DEPENDENTES de forma multidisciplinar e por
eração as suas necessidades espe DE DROGAS equipes multiprofissionais;
cíficas; Art. 20. Constituem atividades d V - observância das orientações e
VIII - a articulação entre os servi e atenção ao usuário e dependent normas emanadas do Conad; VI -
ços e organizações que atuam e e de drogas e respectivos familia o alinhamento às diretrizes dos
m atividades de prevenção do us res, para efeito desta Lei, aquelas órgãos de controle social de
o indevido de drogas e a rede de que visem à melhoria da qualida políticas setoriais específicas. Art.
atenção a usuários e dependentes de de vida e à redução dos riscos 23. As redes dos serviços d e
de drogas e respectivos familiar e dos danos associados ao uso d saúde da União, dos Estados, d o
es; e drogas. Distrito Federal, dos Municípi os
IX - o investimento em alternativ Art. 21. Constituem atividades d desenvolverão programas de a
as esportivas, culturais, artísticas e reinserção social do usuário ou tenção ao usuário e ao dependent
, profissionais, entre outras, com do dependente de drogas e respe e de drogas, respeitadas as diretri
o forma de inclusão social e de ctivos familiares, para efeito dest zes do Ministério da Saúde e os
melhoria da qualidade de vida; a Lei, aquelas direcionadas para princípios explicitados no Art. 2 2
X - o estabelecimento de política sua integração ou reintegração e desta Lei, obrigatória a previsã o
s de formação continuada na áre m redes sociais. orçamentária adequada.
a da prevenção do uso indevido Art. 22. As atividades de atençã Art. 24. A União, os Estados, o
de drogas para profissionais de e o e as de reinserção social do usu Distrito Federal e os Municípios
ducação nos 3 (três) níveis de en ário e do dependente de drogas e poderão conceder benefícios às i
sino; respectivos familiares devem ob nstituições privadas que desenvo
XI - a implantação de projetos p servar os seguintes princípios e d lverem programas de reinserção
edagógicos de prevenção do uso iretrizes: no mercado de trabalho, do usuá
indevido de drogas, nas instituiç I - respeito ao usuário e ao depen rio e do dependente de drogas en
ões de ensino público e privado, dente de drogas, independentem caminhados por órgão oficial.
alinhados às Diretrizes Curricula ente de quaisquer condições, obs Art. 25. As instituições da socie
res Nacionais e aos conheciment ervados os direitos fundamentais dade civil, sem fins lucrativos, c
os relacionados a drogas; da pessoa humana, os princípios om atuação nas áreas da atenção
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à saúde e da assistência social, q ou produto capaz de causar depe Art. 29. Na imposição da medid a
ue atendam usuários ou depende ndência física ou psíquica. educativa a que se refere o inci so
ntes de drogas poderão receber r § 2o Para determinar se a droga II do § 6o do Art. 28, o juiz, a
ecursos do Funad, condicionados d estinava- tendendo à reprovabilidade da co
à sua disponibilidade orçamentá se a consumo pessoal, o juiz aten nduta, fixará o número de dias-
ria e financeira. derá à natureza e à quantidade da multa, em quantidade nunca infe
Art. 26. O usuário e o dependent substância apreendida, ao local e rior a 40 (quarenta) nem superior
e de drogas que, em razão da prá às condições em que se desenv a 100 (cem), atribuindo depois a
tica de infração penal, estiverem olveu a ação, às circunstâncias s cada um, segundo a capacidade
cumprindo pena privativa de libe ociais e pessoais, bem como à co econômica do agente, o valor de
rdade ou submetidos a medida d nduta e aos antecedentes do agen um trinta avos até 3 (três) vezes o
e segurança, têm garantidos os s te. valor do maior salário mínimo.
erviços de atenção à sua saúde, d § 3o As penas previstas nos incis Parágrafo único. Os valores deco
efinidos pelo respectivo sistema os II e III do caput deste artigo s rrentes da imposição da multa a
penitenciário. erão aplicadas pelo prazo máxim que se refere o § 6o do Art. 28 se
o de 5 (cinco) meses. rão creditados à conta do Fundo
CAPÍTULO III - DOS CRIME § 4o Em caso de reincidência, as Nacional Antidrogas.
S E DAS PENAS penas previstas nos incisos II e Art. 30. Prescrevem em 2 (dois)
Art. 27. As penas previstas neste II I do caput deste artigo serão anos a imposição e a execução d
Capítulo poderão ser aplicadas i apli cadas pelo prazo máximo de as penas, observado, no tocante à
solada ou cumulativamente, bem 10 ( dez) meses. interrupção do prazo, o disposto
como substituídas a qualquer te § 5o A prestação de serviços à co nos arts. 107 e seguintes do Cód
mpo, ouvidos o Ministério Públi munidade será cumprida em pro igo Penal.
co e o defensor. gramas comunitários, entidades
Art. 28. Quem adquirir, guardar, educacionais ou assistenciais, ho TÍTULO IV - DA REPRES
tiver em depósito, transportar ou spitais, estabelecimentos congên SÃO À PRODUÇÃO NÃO
trouxer consigo, para consumo eres, públicos ou privados sem fi AUTORIZADA E AO TRÁ
pessoal, drogas sem autorização ns lucrativos, que se ocupem, pre FICO ILÍCITO DE DROG
ou em desacordo com determina ferencialmente, da prevenção do AS
ção legal ou regulamentar será s consumo ou da recuperação de u CAPÍTULO I -
ubmetido às seguintes penas: suários e dependentes de drogas. DISPOSIÇÕE S GERAIS
I - advertência sobre os efeitos d § 6o Para garantia do cumprimen Art. 31. É indispensável a licenç a
as drogas; to das medidas educativas a que prévia da autoridade competent e
II - prestação de serviços à comu se refere o caput, nos incisos I, II para produzir, extrair, fabricar,
nidade; e III, a que injustificadamente se transformar, preparar, possuir, m
III - medida educativa de compar recuse o agente, poderá o juiz su anter em depósito, importar, exp
ecimento a programa ou curso ed bmetê-lo, sucessivamente a: ortar, reexportar, remeter, transp
ucativo. I - admoestação verbal; ortar, expor, oferecer, vender, co
§ 1o Às mesmas medidas II - multa. mprar, trocar, ceder ou adquirir,
submet e- § 7o O juiz determinará ao Poder para qualquer fim, drogas ou mat
se quem, para seu consumo pess Público que coloque à disposiçã éria-
oal, semeia, cultiva ou colhe pla o do infrator, gratuitamente, esta prima destinada à sua preparação
ntas destinadas à preparação de p belecimento de saúde, preferenci , observadas as demais
equena quantidade de substância almente ambulatorial, para trata exigência s legais.
mento especializado.
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Art. 32. As plantações ilícitas se ção ou em desacordo com deter Pena - detenção, de 6 (seis) mese
rão imediatamente destruídas pel minação legal ou regulamentar: s a 1 (um) ano, e pagamento de 7
o delegado de polícia na forma d Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 00 (setecentos) a 1.500 (mil e qu
o Art. 50- (quinze) anos e pagamento de 5 inhentos) dias-
A, que recolherá quantidade sufi 00 (quinhentos) a 1.500 (mil e q multa, sem prejuízo das penas pr
ciente para exame pericial, de tu uinhentos) dias-multa. evistas no Art. 28.
do lavrando auto de levantament § 1o Nas mesmas penas incorre § 4o Nos delitos definidos no
o das condições encontradas, co q uem: cap ut e no § 1o deste artigo, as
m a delimitação do local, assegu I - importa, exporta, remete, pro penas poderão ser reduzidas de
radas as medidas necessárias par duz, fabrica, adquire, vende, exp um sex to a dois terços, vedada a
a a preservação da prova. (Redaç õe à venda, oferece, fornece, tem conver são em penas restritivas
ão dada pela Lei nº 12.961, de 2 em depósito, transporta, traz con de direit os, desde que o agente
014) sigo ou guarda, ainda que gratuit seja prim ário, de bons
§ 1o (Revogado). (Redação dada amente, sem autorização ou em antecedentes, não s e dedique às
pela Lei nº 12.961, de 2014) desacordo com determinação leg atividades criminos as nem
§ 2o (Revogado). (Redação dada al ou regulamentar, matéria- integre organização crimi nosa.
pela Lei nº 12.961, de 2014) prima, insumo ou produto quími (Vide Resolução nº 5, de 2 012)
§ 3o Em caso de ser utilizada a co destinado à preparação de dro Art. 34. Fabricar, adquirir, utiliz
q ueimada para destruir a gas; ar, transportar, oferecer, vender,
plantaçã o, observar-se- II - semeia, cultiva ou faz a colh distribuir, entregar a qualquer tít
á, além das cautelas necessárias eita, sem autorização ou em desa ulo, possuir, guardar ou fornecer,
à proteção ao meio ambiente, o d cordo com determinação legal o ainda que gratuitamente, maqui
isposto no Decreto no 2.661, de u regulamentar, de plantas que s nário, aparelho, instrumento ou q
8 de julho de 1998, no que e constituam em matéria-prima ualquer objeto destinado à fabric
couber , dispensada a para a preparação de drog as; ação, preparação, produção ou tr
autorização prévia do órgão ansformação de drogas, sem auto
próprio do Sistema Na cional do III - utiliza local ou bem de qual rização ou em desacordo com de
Meio Ambiente - Sisna ma. quer natureza de que tem a propr terminação legal ou regulamenta
§ 4o As glebas cultivadas com pl iedade, posse, administração, gu r:
antações ilícitas serão expropriad arda ou vigilância, ou consente q Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (
as, conforme o disposto no Art. ue outrem dele se utilize, ainda q dez) anos, e pagamento de 1.200
243 da Constituição Federal, de ue gratuitamente, sem autorizaçã (mil e duzentos) a 2.000 (dois m
acordo com a legislação em vigo o ou em desacordo com determin il) dias-multa.
r. ação legal ou regulamentar, para Art. 35. Associarem-
o tráfico ilícito de drogas. se duas ou mais pessoas para o
CAPÍTULO II - DOS CRIME § 2o Induzir, instigar ou auxiliar fi m de praticar, reiteradamente
S alguém ao uso indevido de droga ou não, qualquer dos crimes
Art. 33. Importar, exportar, rem : (Vide ADI nº 4.274) previst os nos arts. 33, caput e §
eter, preparar, produzir, fabricar, Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (t 1o, e 34 desta Lei:
adquirir, vender, expor à venda, rês) anos, e multa de 100 (cem) a Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (
oferecer, ter em depósito, transp 300 (trezentos) dias-multa. dez) anos, e pagamento de 700 (s
ortar, trazer consigo, guardar, pr § 3o Oferecer droga, eventualme etecentos) a 1.200 (mil e duzento
escrever, ministrar, entregar a co nte e sem objetivo de lucro, a pe s) dias-multa.
nsumo ou fornecer drogas, ainda ssoa de seu relacionamento, para Parágrafo único. Nas mesmas pe
que gratuitamente, sem autoriza juntos a consumirem: nas do caput deste artigo incorre
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quem se associa para a prática re la, pelo mesmo prazo da pena pri mprego de arma de fogo, ou qual
iterada do crime definido no Art vativa de liberdade aplicada, e p quer processo de intimidação dif
. 36 desta Lei. agamento de 200 (duzentos) a 40 usa ou coletiva;
Art. 36. Financiar ou custear a p 0 (quatrocentos) dias-multa. V - caracterizado o tráfico entre
rática de qualquer dos crimes pre Parágrafo único. As penas de pri Estados da Federação ou entre es
vistos nos arts. 33, caput e § 1 o, e são e multa, aplicadas cumulativ tes e o Distrito Federal;
34 desta Lei: amente com as demais, serão de VI - sua prática envolver ou visa
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 20 ( 4 (quatro) a 6 (seis) anos e de 40 r a atingir criança ou
vinte) anos, e pagamento de 1.50 0 (quatrocentos) a 600 (seiscento adolescente ou a quem tenha,
0 (mil e quinhentos) a 4.000 (qua s) dias- por qualquer motivo, diminuída
tro mil) dias-multa. multa, se o veículo referido no c ou suprimida a capacidade de
Art. 37. Colaborar, como inform aput deste artigo for de transport entendimento e determinação;
ante, com grupo, organização ou e coletivo de passageiros. VII - o agente financiar ou custe
associação destinados à prática d Art. 40. As penas previstas nos ar a prática do crime.
e qualquer dos crimes previstos a rts. 33 a 37 desta Lei são Art. 41. O indiciado ou acusado
nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 de aument adas de um sexto a dois que colaborar voluntariamente c
sta Lei: terços, s e: om a investigação policial e o pr
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (s I - a natureza, a procedência da s ocesso criminal na identificação
eis) anos, e pagamento de 300 (tr ubstância ou do produto apreend dos demais co-
ezentos) a 700 (setecentos) dias- ido e as circunstâncias do fato ev autores ou partícipes do crime e
multa. idenciarem a transnacionalidade na recuperação total ou parcial d
Art. 38. Prescrever ou ministrar, do delito; o produto do crime, no caso de c
culposamente, drogas, sem que II - o agente praticar o crime pre ondenação, terá pena reduzida de
delas necessite o paciente, ou faz valecendo- um terço a dois terços.
ê- se de função pública ou no dese Art. 42. O juiz, na fixação das p
lo em doses excessivas ou em de mpenho de missão de educação, enas, considerará, com preponde
sacordo com determinação legal poder familiar, guarda ou vigilân rância sobre o previsto no Art. 5
ou regulamentar: cia; 9 do Código Penal, a natureza e
Pena - detenção, de 6 (seis) mese III - a infração tiver sido cometid a quantidade da substância ou
s a 2 (dois) anos, e pagamento de a nas dependências ou imediaçõe do produto, a personalidade e a
50 (cinquenta) a 200 (duzentos) s de estabelecimentos prisionais, con duta social do agente.
dias-multa. de ensino ou hospitalares, de sed Art. 43. Na fixação da multa a q
Parágrafo único. O juiz comunic es de entidades estudantis, sociai ue se referem os arts. 33 a 39 des
ará a condenação ao Conselho F s, culturais, recreativas, esportiv ta Lei, o juiz, atendendo ao que d
ederal da categoria profissional a as, ou beneficentes, de locais de ispõe o Art. 42 desta Lei, determ
que pertença o agente. trabalho coletivo, de recintos on inará o número de dias-
Art. 39. Conduzir embarcação o de se realizem espetáculos ou di multa, atribuindo a cada um, seg
u aeronave após o consumo de d versões de qualquer natureza, de undo as condições econômicas d
rogas, expondo a dano potencial serviços de tratamento de depen os acusados, valor não inferior a
a incolumidade de outrem: dentes de drogas ou de reinserçã o um trinta avos nem superior a 5 (
Pena - detenção, de 6 (seis) mese social, de unidades militares o u cinco) vezes o maior salário-
s a 3 (três) anos, além da apreens policiais ou em transportes púb mínimo.
ão do veículo, cassação da habili licos; Parágrafo único. As multas, que
tação respectiva ou proibição de IV - o crime tiver sido praticado em caso de concurso de crimes s
obtê- com violência, grave ameaça, e erão impostas sempre cumulativ
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amente, podem ser aumentadas a gente não possuía, ao tempo da a o-
té o décuplo se, em virtude da sit ção ou da omissão, a plena capac se termo circunstanciado e provi
uação econômica do acusado, co idade de entender o caráter ilícit denciando-
nsiderá- o do fato ou de determinar- se as requisições dos exames e p
las o juiz ineficazes, ainda que a se de acordo com esse entendime erícias necessários.
plicadas no máximo. nto. § 3o Se ausente a autoridade judi
Art. 44. Os crimes previstos nos Art. 47. Na sentença condenatór cial, as providências previstas no
arts. 33, caput e § 1o, e 34 a 37 d ia, o juiz, com base em avaliação § 2o deste artigo serão tomadas
esta Lei são inafiançáveis e insus que ateste a necessidade de enca de imediato pela autoridade poli
cetíveis de sursis, graça, indulto, minhamento do agente para trata cial, no local em que se encontra
anistia e liberdade provisória, ve mento, realizada por profissional r, vedada a detenção do agente.
dada a conversão de suas penas e de saúde com competência espe § 4o Concluídos os procedimento
m restritivas de direitos. cífica na forma da lei, determina s de que trata o § 2o deste artigo, o
Parágrafo único. Nos crimes pre rá que a tal se proceda, observad agente será submetido a exame de
vistos no caput deste artigo, dar- o o disposto no Art. 26 desta Lei corpo de delito, se o requerer ou
se- . se a autoridade de polícia jud
á o livramento condicional após iciária entender conveniente, e e
o cumprimento de dois terços da CAPÍTULO III - DO PROCE m seguida liberado.
pena, vedada sua concessão ao r DIMENTO PENAL § 5o Para os fins do disposto no
eincidente específico. Art. 48. O procedimento relativo Art. 76 da Lei no 9.099, de 1995,
Art. 45. É isento de pena o agent aos processos por crimes definid que dispõe sobre os Juizados Es
e que, em razão da dependência, os neste Título rege- peciais Criminais, o Ministério P
ou sob o efeito, proveniente de c se pelo disposto neste úblico poderá propor a aplicação
aso fortuito ou força maior, de dr Capítulo, aplicando- imediata de pena prevista no Ar t.
oga, era, ao tempo da ação ou da se, subsidiariamente, as disposiç 28 desta Lei, a ser especificada na
omissão, qualquer que tenha sid ões do Código de Processo Penal proposta.
o a infração penal praticada, inte e da Lei de Execução Penal. Art. 49. Tratando-
iramente incapaz de entender o c § 1o O agente de qualquer das co se de condutas tipificadas nos art
aráter ilícito do fato ou de deter ndutas previstas no Art. 28 desta s. 33, caput e § 1o, e 34 a 37 dest
minar- Lei, salvo se houver concurso c a Lei, o juiz, sempre que as circu
se de acordo com esse entendime om os crimes previstos nos arts. nstâncias o recomendem, empre
nto. 33 a 37 desta Lei, será processad gará os instrumentos protetivos
Parágrafo único. Quando absolv o e julgado na forma dos arts. 60 d e colaboradores e testemunhas
er o agente, reconhecendo, por f e seguintes da Lei no9.099, de 2 pr evistos na Lei no 9.807, de 13
orça pericial, que este apresentav 6 de setembro de 1995, que disp de julho de 1999.
a, à época do fato previsto neste õe sobre os Juizados Especiais C
artigo, as condições referidas no riminais. Seção I - Da Investigação
caput deste artigo, poderá determ § 2o Tratando- Art. 50. Ocorrendo prisão em fla
inar o juiz, na sentença, o seu en se da conduta prevista no Art. 2 8 grante, a autoridade de polícia ju
caminhamento para tratamento desta Lei, não se imporá prisão diciária fará, imediatamente, co
médico adequado. em flagrante, devendo o autor d o municação ao juiz competente, r
Art. 46. As penas podem ser red fato ser imediatamente encami emetendo-
uzidas de um terço a dois terços nhado ao juízo competente ou, n a lhe cópia do auto lavrado, do qua
se, por força das circunstâncias p falta deste, assumir o comprom l será dada vista ao órgão do Min
revistas no Art. 45 desta Lei, o a isso de a ele comparecer, lavrand
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istério Público, em 24 (vinte e qu neração, no prazo máximo de 30 deverá ser encaminhado ao juízo
atro) horas. (trinta) dias contado da data da a competente até 3 (três) dias ante
§ 1o Para efeito da lavratura do a preensão, guardando- s da audiência de instrução e
uto de prisão em flagrante e esta se amostra necessária à realizaçã julg amento;
belecimento da materialidade do o do laudo definitivo, aplicando- II - necessárias ou úteis à indicaç
delito, é suficiente o laudo de co se, no que couber, o procediment ão dos bens, direitos e valores de
nstatação da natureza e quantida o dos §§ 3o a 5o do Art. 50. que seja titular o agente, ou que
de da droga, firmado por perito o (Incl uído pela Lei nº 12.961, de figurem em seu nome, cujo resul
ficial ou, na falta deste, por pess 2014 ) tado deverá ser encaminhado ao
oa idônea. Art. 51. O inquérito policial será juízo competente até 3 (três) dias
§ 2o O perito que subscrever o la concluído no prazo de 30 (trinta antes da audiência de instrução e
udo a que se refere o § 1o deste a ) dias, se o indiciado estiver pres julgamento.
rtigo não ficará impedido de part o, e de 90 (noventa) dias, Art. 53. Em qualquer fase da per
icipar da elaboração do laudo def quando solto. secução criminal relativa aos cri
initivo. Parágrafo único. Os prazos a que mes previstos nesta Lei, são per
§ 3o Recebida cópia do auto de p se refere este artigo podem ser d mitidos, além dos previstos em l
risão em flagrante, o juiz, no pra uplicados pelo juiz, ouvido o Mi ei, mediante autorização judicial
zo de 10 (dez) dias, certificará a nistério Público, mediante pedid e ouvido o Ministério Público, o
regularidade formal do laudo de o justificado da autoridade de po s seguintes procedimentos invest
constatação e determinará a destr lícia judiciária. igatórios:
uição das drogas apreendidas, gu Art. 52. Findos os prazos a que s I - a infiltração por agentes de po
ardando- e refere o Art. 51 desta Lei, a au lícia, em tarefas de investigação,
se amostra necessária à realizaçã toridade de polícia judiciária, re constituída pelos órgãos especial
o do laudo definitivo. (Incluído p metendo os autos do inquérito ao izados pertinentes;
ela Lei nº 12.961, de 2014) juízo: II - a não-
§ 4o A destruição das drogas será I - relatará sumariamente as circ atuação policial sobre os portado
executada pelo delegado de polí unstâncias do fato, justificando a s res de drogas, seus precursores q
cia competente no prazo de 15 (q razões que a levaram à classific uímicos ou outros produtos utiliz
uinze) dias na presença do Minis ação do delito, indicando a quant ados em sua produção, que se en
tério Público e da autoridade san idade e natureza da substância o u contrem no território brasileiro, c
itária. (Incluído pela Lei nº 12.96 do produto apreendido, o local e om a finalidade de identificar e r
1, de 2014) as condições em que se desenv esponsabilizar maior número de
§ 5o O local será vistoriado antes olveu a ação criminosa, as circun integrantes de operações de tráfi
e depois de efetivada a destruiçã stâncias da prisão, a conduta, a q co e distribuição, sem prejuízo d
o das drogas referida no § 3o, ualificação e os antecedentes do a ação penal cabível.
sen do lavrado auto agente; ou Parágrafo único. Na hipótese do
circunstanciado pelo delegado II - requererá sua devolução para inciso II deste artigo, a autorizaç
de polícia, certific ando- a realização de diligências neces ão será concedida desde que seja
se neste a destruição total delas. sárias. m conhecidos o itinerário prováv
(Incluído pela Lei nº 12.961, de Parágrafo único. A remessa dos el e a identificação dos agentes d
2014) autos far-se- o delito ou de colaboradores.
Art. 50- á sem prejuízo de diligências co
A. A destruição de drogas apree mplementares: Seção II - Da Instrução Criminal
ndidas sem a ocorrência de prisã I - necessárias ou úteis à plena el Art. 54. Recebidos em juízo os a
o em flagrante será feita por inci ucidação do fato, cujo resultado utos do inquérito policial, de Co
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missão Parlamentar de Inquérito ção do preso, realização de dilig Art. 58. Encerrados os debates,
ou peças de informação, dar-se- ências, exames e perícias. proferirá o juiz sentença de imed
á vista ao Ministério Público par Art. 56. Recebida a denúncia, o j iato, ou o fará em 10 (dez) dias,
a, no prazo de 10 (dez) dias, adot uiz designará dia e hora para a a ordenando que os autos para
ar uma das seguintes providência udiência de instrução e julgamen isso lhe sejam conclusos.
s: to, ordenará a citação pessoal do Art. 59. Nos crimes previstos no
I - requerer o arquivamento; acusado, a intimação do Ministér s arts. 33, caput e § 1o, e 34 a 37
II - requisitar as diligências que io Público, do assistente, se for o desta Lei, o réu não poderá
entender necessárias; caso, e requisitará os laudos peri apela r sem recolher-
III - oferecer denúncia, arrolar at ciais. se à prisão, salvo se for primário
é 5 (cinco) testemunhas e requer § 1o Tratando- e de bons antecedentes, assim re
er as demais provas que entender se de condutas tipificadas como i conhecido na sentença condenat
pertinentes. nfração do disposto nos arts. 33, ória.
Art. 55. Oferecida a denúncia, o caput e § 1o, e 34 a 37 desta Lei,
juiz ordenará a notificação do ac o juiz, ao receber a denúncia, po CAPÍTULO IV - DA APREEN
usado para oferecer defesa prévi derá decretar o afastamento caut SÃO, ARRECADAÇÃO E DE
a, por escrito, no prazo de 10 (de elar do denunciado de suas ativid STINAÇÃO DE BENS DO AC
z) dias. ades, se for funcionário público, USADO
§ 1o Na resposta, consistente em comunicando ao órgão respectiv Art. 60. O juiz, de ofício, a requ
defesa preliminar e exceções, o a o. erimento do Ministério Público o
cusado poderá argüir preliminare § 2o A audiência a que se refere u mediante representação da aut
s e invocar todas as razões de def o caput deste artigo será realizad oridade de polícia judiciária, ouv
esa, oferecer documentos e justif a dentro dos 30 (trinta) dias segu ido o Ministério Público, havend
icações, especificar as provas qu intes ao recebimento da denúnci o indícios suficientes, poderá dec
e pretende produzir e, até o núm a, salvo se determinada a realiza retar, no curso do inquérito ou da
ero de 5 (cinco), arrolar testemu ção de avaliação para atestar dep ação penal, a apreensão e outras
nhas. endência de drogas, quando se re medidas assecuratórias relacion
§ 2o As exceções serão processa alizará em 90 (noventa) dias. adas aos bens móveis e imóveis
das em apartado, nos termos dos Art. 57. Na audiência de instruç ou valores consistentes em produ
arts. 95 a 113 do Decreto- ão e julgamento, após o interrog tos dos crimes previstos nesta Le
Lei no 3.689, de 3 de outubro de atório do acusado e a inquirição i, ou que constituam proveito auf
1941 - Código de Processo Penal das testemunhas, será dada a pal erido com sua prática, procedend
. avra, sucessivamente, ao represe o-
§ 3o Se a resposta não for aprese ntante do Ministério Público e ao se na forma dos arts. 125 a 144
ntada no prazo, o juiz nomeará d defensor do acusado, para suste d o Decreto-
efensor para oferecê- ntação oral, pelo prazo de 20 (vi Lei no 3.689, de 3 de outubro de
la em 10 (dez) dias, concedendo- nte) minutos para cada um, prorr 1941 - Código de Processo Penal
lhe vista dos autos no ato de nom ogável por mais 10 (dez), a critér .
eação. io do juiz. § 1o Decretadas quaisquer das m
§ 4o Apresentada a defesa, o Parágrafo único. Após proceder edidas previstas neste artigo, o ju
juiz decidirá em 5 (cinco) dias. ao interrogatório, o juiz indagará iz facultará ao acusado que, no p
§ 5o Se entender imprescindível, das partes se restou algum fato p razo de 5 (cinco) dias, apresente
o juiz, no prazo máximo de 10 (d ara ser esclarecido, formulando a ou requeira a produção de provas
ez) dias, determinará a apresenta s perguntas correspondentes se o acerca da origem lícita do produ
entender pertinente e relevante.
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to, bem ou valor objeto da decisã tas, encargos e tributos anteriore § 4o Após a instauração da comp
o. s, até o trânsito em julgado da de etente ação penal, o Ministério P
§ 2o Provada a origem lícita do cisão que decretar o seu perdime úblico, mediante petição autôno
p roduto, bem ou valor, o juiz nto em favor da União. ma, requererá ao juízo competen
deci dirá pela sua liberação. Art. 62. Os veículos, embarcaçõ te que, em caráter cautelar, proce
§ 3o Nenhum pedido de restituiç es, aeronaves e quaisquer outros da à alienação dos bens apreendi
ão será conhecido sem o compar meios de transporte, os maquinár dos, excetuados aqueles que a U
ecimento pessoal do acusado, po ios, utensílios, instrumentos e ob nião, por intermédio da Senad, in
dendo o juiz determinar a prática jetos de qualquer natureza, utiliz dicar para serem colocados sob u
de atos necessários à conservaçã ados para a prática dos crimes de so e custódia da autoridade de po
o de bens, direitos ou valores. finidos nesta Lei, após a sua regu lícia judiciária, de órgãos de inte
§ 4o A ordem de apreensão ou se lar apreensão, ficarão sob custód ligência ou militares, envolvidos
qüestro de bens, direitos ou valor ia da autoridade de polícia judici nas ações de prevenção ao uso in
es poderá ser suspensa pelo juiz, ária, excetuadas as armas, que se devido de drogas e operações de
ouvido o Ministério Público, qua rão recolhidas na forma de legisl repressão à produção não autoriz
ndo a sua execução imediata pos ação específica. ada e ao tráfico ilícito de drogas,
sa comprometer as investigações § 1o Comprovado o interesse púb exclusivamente no interesse des
. lico na utilização de qualquer do s sas atividades.
Art. 61. Não havendo prejuízo p bens mencionados neste artigo, a § 5o Excluídos os bens que se ho
ara a produção da prova dos fato autoridade de polícia judiciári a uver indicado para os fins previst
s e comprovado o interesse públi poderá deles fazer uso, sob sua os no § 4o deste artigo, o requeri
co ou social, ressalvado o dispos responsabilidade e com o objeti vo mento de alienação deverá conte
to no Art. 62 desta Lei, mediant de sua conservação, mediante r a relação de todos os demais be
e autorização do juízo competent autorização judicial, ouvido o M ns apreendidos, com a descrição
e, ouvido o Ministério Público e inistério Público. e a especificação de cada um del
cientificada a Senad, os bens apr § 2o Feita a apreensão a que se es, e informações sobre quem os
eendidos poderão ser utilizados re fere o caput deste artigo, e tem sob custódia e o local onde s
pelos órgãos ou pelas entidades tendo recaído sobre dinheiro ou e encontram.
que atuam na prevenção do uso i cheque s emitidos como ordem § 6o Requerida a alienação dos b
ndevido, na atenção e reinserção de paga mento, a autoridade de ens, a respectiva petição será aut
social de usuários e dependentes polícia ju diciária que presidir o uada em apartado, cujos autos te
de drogas e na repressão à produ inquérito deverá, de imediato, rão tramitação autônoma em rela
ção não autorizada e ao tráfico il requerer ao juízo competente a ção aos da ação penal principal.
ícito de drogas, exclusivamente intimação do Ministério Público. § 7o Autuado o requerimento de
no interesse dessas atividades. § 3o Intimado, o Ministério Públi alienação, os autos serão conclus
Parágrafo único. Recaindo a auto co deverá requerer ao juízo, em c os ao juiz, que, verificada a pres
rização sobre veículos, embarcaç aráter cautelar, a conversão do n ença de nexo de instrumentalida
ões ou aeronaves, o juiz ordenar umerário apreendido em moeda de entre o delito e os objetos utili
á à autoridade de trânsito ou ao e nacional, se for o caso, a compen zados para a sua prática e risco d
quivalente órgão de registro e co sação dos cheques emitidos após a e perda de valor econômico pelo
ntrole a expedição de certificado instrução do inquérito, com có decurso do tempo, determinará a
provisório de registro e licencia pias autênticas dos respectivos tí avaliação dos bens relacionados,
mento, em favor da instituição à tulos, e o depósito das correspon cientificará a Senad e intimará a
qual tenha deferido o uso, ficand dentes quantias em conta judicial , União, o Ministério Público e o
o esta livre do pagamento de mul juntando-se aos autos o recibo. interessado, este, se for o caso, p
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or edital com prazo de 5 (cinco) o de tutela cautelar, após decreta intervenção em assuntos internos
dias. do o seu perdimento em favor da , da igualdade jurídica e do respe
§ 8o Feita a avaliação e dirimidas União, serão revertidos diretame ito à integridade territorial dos E
eventuais divergências sobre o r nte ao Funad. stados e às leis e aos regulament
espectivo laudo, o juiz, por sente § 2o Compete à Senad a alienaçã os nacionais em vigor, e observa
nça, homologará o valor atribuíd o dos bens apreendidos e não leil do o espírito das Convenções das
o aos bens e determinará sejam a oados em caráter cautelar, cujo p Nações Unidas e outros instrum
lienados em leilão. erdimento já tenha sido decretad entos jurídicos internacionais rel
§ 9o Realizado o leilão, permane o em favor da União. acionados à questão das drogas,
cerá depositada em conta judicia § 3o A Senad poderá firmar conv de que o Brasil é parte, o govern
l a quantia apurada, até o final da ênios de cooperação, a fim de da r o brasileiro prestará, quando soli
ação penal respectiva, quando s imediato cumprimento ao estab citado, cooperação a outros paíse
erá transferida ao Funad, juntam elecido no § 2o deste artigo. s e organismos internacionais e,
ente com os valores de que trata § 4o Transitada em julgado a sen quando necessário, deles solicita
o § 3o deste artigo. tença condenatória, o juiz do pro rá a colaboração, nas áreas de:
§ 10. Terão apenas efeito devolu cesso, de ofício ou a requeriment I - intercâmbio de informações s
tivo os recursos interpostos contr o do Ministério Público, remeter obre legislações, experiências, pr
a as decisões proferidas no curso á à Senad relação dos bens, direit ojetos e programas voltados para
do procedimento previsto neste os e valores declarados perdidos atividades de prevenção do uso i
artigo. em favor da União, indicando, q ndevido, de atenção e de reinserç
§ 11. Quanto aos bens indicados uanto aos bens, o local em que s ão social de usuários e dependen
na forma do § 4o deste artigo, rec e encontram e a entidade ou o ór tes de drogas;
aindo a autorização sobre veícul gão em cujo poder estejam, para II - intercâmbio de inteligência p
os, embarcações ou aeronaves, o os fins de sua destinação nos ter olicial sobre produção e tráfico d
juiz ordenará à autoridade de trâ mos da legislação vigente. e drogas e delitos conexos, em es
nsito ou ao equivalente órgão de Art. 64. A União, por intermédi o pecial o tráfico de armas, a lavag
registro e controle a expedição d da Senad, poderá firmar convê nio em de dinheiro e o desvio de pre
e certificado provisório de regist com os Estados, com o Distri to cursores químicos;
ro e licenciamento, em favor da Federal e com organismos ori III - intercâmbio de informações
autoridade de polícia judiciária o entados para a prevenção do uso policiais e judiciais sobre produt
u órgão aos quais tenha deferido indevido de drogas, a atenção e a ores e traficantes de drogas e seu
o uso, ficando estes livres do pag reinserção social de usuários ou s precursores químicos.
amento de multas, encargos e tri dependentes e a atuação na repre
butos anteriores, até o trânsito e ssão à produção não autorizada e TÍTULO VI - DISPOSIÇÕ
m julgado da decisão que decreta ao tráfico ilícito de drogas, com ES FINAIS E TRANSITÓR
r o seu perdimento em favor da vistas na liberação de equipamen IAS
União. tos e de recursos por ela arrecada Art. 66. Para fins do disposto no
Art. 63. Ao proferir a sentença d dos, para a implantação e execuç Parágrafo único do Art. 1o desta
e mérito, o juiz decidirá sobre o ão de programas relacionados à Lei, até que seja atualizada a ter
perdimento do produto, bem ou questão das drogas. minologia da lista mencionada n
valor apreendido, seqüestrado ou o preceito, denominam-
declarado indisponível. TÍTULO V - DA COOPER se drogas substâncias entorpecen
§ 1o Os valores apreendidos em AÇÃO INTERNACIONAL tes, psicotrópicas, precursoras e
decorrência dos crimes tipificado Art. 65. De conformidade com o outras sob controle especial, da
s nesta Lei e que não forem objet s princípios da não-
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Portaria SVS/MS no 344, de 12 III - dar ciência ao órgão do Min ição das amostras guardadas par
d e maio de 1998. istério Público, para acompanhar a contraprova, certificando isso n
Art. 67. A liberação dos recurso s o feito. os autos. (Redação dada pela Lei
previstos na Lei no 7.560, de 19 de § 1o Da licitação para alienação nº 12.961, de 2014)
dezembro de 1986, em favor de de substâncias ou produtos não p Art. 73. A União poderá estabel
Estados e do Distrito Federal, roscritos referidos no inciso II do ecer convênios com os Estados e
dependerá de sua adesão e respei caput deste artigo, só podem par o com o Distrito Federal, visand
to às diretrizes básicas contidas n ticipar pessoas jurídicas regular o à prevenção e repressão do tráf
os convênios firmados e do forne mente habilitadas na área de saú ico ilícito e do uso indevido de d
cimento de dados necessários à a de ou de pesquisa científica que rogas, e com os Municípios, com
tualização do sistema previsto no comprovem a destinação lícita a o objetivo de prevenir o uso ind
Art. 17 desta Lei, pelas respecti ser dada ao produto a ser arremat evido delas e de possibilitar a ate
vas polícias judiciárias. ado. nção e reinserção social de usuár
Art. 68. A União, os Estados, o § 2o Ressalvada a hipótese de qu ios e dependentes de drogas. (Re
Distrito Federal e os Municípios e trata o § 3o deste artigo, o prod dação dada pela Lei nº 12.219, d
poderão criar estímulos fiscais e uto não arrematado será, ato cont e 2010)
outros, destinados às pessoas físi ínuo à hasta pública, destruído p Art. 74. Esta Lei entra em vigor
cas e jurídicas que colaborem na ela autoridade sanitária, na prese 45 (quarenta e cinco) dias após a
prevenção do uso indevido de dr nça dos Conselhos Estaduais sob sua publicação.
ogas, atenção e reinserção social re Drogas e do Ministério Públic Art. 75. Revogam-
de usuários e dependentes e na r o. se a Lei no 6.368, de 21 de outub
epressão da produção não autori § 3o Figurando entre o praceado e ro de 1976, e a Lei no 10.409, de
zada e do tráfico ilícito de droga não arrematadas especialidades 11 de janeiro de 2002.
s. farmacêuticas em condições de Brasília, 23 de agosto de 2006; 1
Art. 69. No caso de falência ou l emprego terapêutico, ficarão elas 85o da Independência e 118o da
iquidação extrajudicial de empre depositadas sob a guarda do Mi República.
sas ou estabelecimentos hospital nistério da Saúde, que as destina
ares, de pesquisa, de ensino, ou c rá à rede pública de saúde.
ongêneres, assim como nos servi Art. 70. O processo e o julgame
ços de saúde que produzirem, ve nto dos crimes previstos nos arts.
nderem, adquirirem, consumire 33 a 37 desta Lei, se caracteriza
m, prescreverem ou fornecerem do ilícito transnacional, são da c
drogas ou de qualquer outro em ompetência da Justiça Federal.
que existam essas substâncias ou Parágrafo único. Os crimes prati
produtos, incumbe ao juízo pera cados nos Municípios que não se
nte o qual tramite o feito: jam sede de vara federal serão pr
I - determinar, imediatamente à c ocessados e julgados na vara fed
iência da falência ou liquidação, eral da circunscrição respectiva.
sejam lacradas suas instalações; Art. 71. (VETADO)
II - ordenar à autoridade sanitári Art. 72. Encerrado o processo pe
a competente a urgente adoção d nal ou arquivado o inquérito poli
as medidas necessárias ao recebi cial, o juiz, de ofício, mediante r
mento e guarda, em depósito, da epresentação do delegado de polí
s drogas arrecadadas; cia ou a requerimento do Ministé
rio Público, determinará a destru
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LEI Nº 9.034, DE 3 DE ficaz do ponto de vista da forma § 2º O juiz, pessoalmente, fará l


ção de provas e fornecimento de avrar auto circunstanciado da dil
MAIO DE 1995 – ORG igência, relatando as informaçõe
informações;
ANIZAÇÕES CRIMIN III - o acesso a dados, document s colhidas oralmente e anexando
OSAS os e informações fiscais, bancári cópias autênticas dos documento
as, financeiras e eleitorais. s que tiverem relevância probató
Dispõe sobre a utilização de mei IV – a captação e a interceptaçã o ria, podendo para esse efeito, des
os operacionais para a prevenção ambiental de sinais eletromagn ignar uma das pessoas referidas
e repressão de ações praticadas éticos, óticos ou acústicos, e o se no Parágrafo anterior como escri
por organizações criminosas. u registro e análise, mediante cir vão ad hoc.
O PRESIDENTE DA REPÚB cunstanciada autorização judicial § 3º O auto de diligência será co
LICA Faço saber que o Congres ; (Inciso incluído pela Lei nº 10. nservado fora dos autos do proce
so Nacional decreta e eu sancion 217, de 11.4.2001) sso, em lugar seguro, sem interv
o a seguinte lei: V – infiltração por agentes de p enção de cartório ou servidor, so
olícia ou de inteligência, em tare mente podendo a ele ter acesso,
CAPÍTULO I fas de investigação, constituída p na presença do juiz, as partes leg
Da Definição de Ação Praticada elos órgãos especializados pertin ítimas na causa, que não poderão
por Organizações Criminosas e d entes, mediante circunstanciada dele servir-
os Meios Operacionais de Invest autorização judicial. (Inciso incl se para fins estranhos à mesma, e
igação e Prova uído pela Lei nº 10.217, de 11.4. estão sujeitas às sanções previst
Art. 1o Esta Lei define e regula 2001) as pelo Código Penal em caso de
meios de prova e procedimentos Parágrafo único. A autorização j divulgação.
investigatórios que versem sobre udicial será estritamente sigilosa § 4º Os argumentos de acusação
ilícitos decorrentes de ações prat e permanecerá nesta condição en e defesa que versarem sobre a di
icadas por quadrilha ou bando ou quanto perdurar a infiltração. (Pa ligência serão apresentados em s
organizações ou associações cri rágrafo incluído pela Lei nº 10.2 eparado para serem anexados ao
minosas de qualquer tipo. (Reda 17, de 11.4.2001) auto da diligência, que poderá se
ção dada pela Lei nº 10.217, de 1 rvir como elemento na formação
1.4.2001) CAPÍTULO II - DA PRESER da convicção final do juiz.
Art. 2o Em qualquer fase de per VAÇÃO DO SIGILO CONSTI § 5º Em caso de recurso, o auto
secução criminal são permitidos, TUCIONAL da diligência será fechado, lacra
sem prejuízo dos já previstos e Art. 3º Nas hipóteses do inciso I do e endereçado em separado ao
m lei, os seguintes procedimento II do Art. 2º desta lei, ocorrendo juízo competente para revisão, q
s de investigação e formação de possibilidade de violação de sigi ue dele tomará conhecimento se
provas: (Redação dada pela Lei lo preservado pela Constituição m intervenção das secretarias e
nº 10.217, de 11.4.2001) ou por lei, a diligência será realiz g abinetes, devendo o relator dar
I - (Vetado). ada pessoalmente pelo juiz, adot v istas ao Ministério Público e
II - a ação controlada, que consi ado o mais rigoroso segredo de j ao Defensor em recinto isolado,
ste em retardar a interdição polic ustiça. (Vide Adin nº 1.570-2). par a o efeito de que a discussão
ial do que se supõe ação praticad § 1º Para realizar a diligência, o e o julgamento sejam mantidos
a por organizações criminosas o juiz poderá requisitar o auxílio d em a bsoluto segredo de justiça.
u a ela vinculado, desde que man e pessoas que, pela natureza da f
tida sob observação e acompanh unção ou profissão, tenham ou p
amento para que a medida legal ossam ter acesso aos objetos do
se concretize no momento mais e s igilo.
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CAPÍTULO III - DAS DISPO Art. 12 Esta lei entra em vigor n
SIÇÕES GERAIS a data de sua publicação.
Art. 4º Os órgãos da polícia judi Art. 13 Revogam-
ciária estruturarão setores e equi se as disposições em contrário.
pes de policiais especializados n Brasília, 3 de maio de 1995; 174
o combate à ação praticada por o º da Independência e 107º da Re
rganizações criminosas. pública.
Art. 5º A identificação criminal FERNANDO HENRIQUE CAR
de pessoas envolvidas com a açã DOSO
o praticada por organizações cri Nelson A. Jobim
minosas será realizada independ
entemente da identificação civil.
Art. 6º Nos crimes praticados e
m organização criminosa, a pena
será reduzida de um a dois terço
s, quando a colaboração espontâ
nea do agente levar ao esclareci
mento de infrações penais e sua
autoria.
Art. 7º Não será concedida liber
dade provisória, com ou sem fia
nça, aos agentes que tenham tido
intensa e efetiva participação na
organização criminosa.
Art. 8° O prazo para encerrame
nto da instrução criminal, nos pr
ocessos por crime de que trata es
ta Lei, será de 81 (oitenta e um)
dias, quando o réu estiver preso,
e de 120 (cento e vinte) dias, qua
ndo solto. (Redação dada pela L
ei nº 9.303, de 5.9.1996)
Art. 9º O réu não poderá apelar
em liberdade, nos crimes previst
os nesta lei.
Art. 10 Os condenados por crim
e decorrentes de organização cri
minosa iniciarão o cumprimento
da pena em regime fechado. Art.
11 Aplicam-
se, no que não forem incompatív
eis, subsidiariamente, as disposiç
ões do Código de Processo Penal
.

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LEI Nº 8.072, DE 25 DE II - latrocínio (Art. 157, § 3o, in outubro de 1956, e o de posse ou


fine); (Inciso incluído pela Lei n porte ilegal de arma de fogo de
JULHO DE 1990 – CRI º 8.930, de 1994) uso restrito, previsto no Art. 16
MES HEDIONDOS III - extorsão qualificada pela m da Lei no 10.826, de 22 de deze
orte (Art. 158, § 2o); (Inciso incl mbro de 2003, todos tentados ou
Dispõe sobre os crimes hediondo uído pela Lei nº 8.930, de 1994) consumados. (Redação dada pela
s, nos termos do Art. 5º, inciso IV - extorsão mediante seqüestro Lei nº 13.497, de 2017)
XLIII, da Constituição Federal, e e na forma qualificada (Art. 159 Art. 2º Os crimes hediondos, a p
determina outras providências. , caput, e §§ lo, 2o e 3o); (Inciso rática da tortura, o tráfico ilícito
O PRESIDENTE DA REPÚB i ncluído pela Lei nº 8.930, de de entorpecentes e drogas afins e
LICA, faço saber que o Congres 199 4) o terrorismo são insuscetíveis de
so Nacional decreta e eu sancion V - estupro (Art. 213, caput e : (Vide Súmula Vinculante)
o a seguinte lei: § § 1o e 2o); (Redação dada I - anistia, graça e indulto;
Art. 1o São considerados pela L ei nº 12.015, de 2009) II - fiança. (Redação dada pela L
hedion dos os seguintes crimes, VI - estupro de vulnerável (Art. ei nº 11.464, de 2007)
todos ti pificados no Decreto- 217- § 1o A pena por crime previsto n
Lei no 2.848, de 7 de dezembro d A, caput e §§ 1o, 2o, 3o e 4o); este artigo será cumprida inicial
e 1940 - Código Penal, consuma (R edação dada pela Lei nº mente em regime fechado. (Reda
dos ou tentados: (Redação dada 12.015, de 2009) ção dada pela Lei nº 11.464, de
pela Lei nº 8.930, de 1994) (Vid e VII - epidemia com resultado mo 2 007)
Lei nº 7.210, de 1984) rte (Art. 267, § 1o). (Inciso inclu § 2º A progressão de regime, no
I – homicídio (Art. 121), quando ído pela Lei nº 8.930, de 1994) caso dos condenados pelos cri
praticado em atividade típica de VII- mes previstos neste artigo, dar -
grupo de extermínio, ainda que c A – (VETADO) (Inciso incluído se-
ometido por um só agente, e ho pela Lei nº 9.695, de 1998) á após o cumprimento de 2/5 (do
micídio qualificado (Art. 121, § VII- is quintos) da pena, se o apenado
2o, incisos I, II, III, IV, V, VI e B - falsificação, corrupção, adult for primário, e de 3/5 (três quint
VII); (Redação dada pela Lei nº eração ou alteração de produto d os), se reincidente, observado o
13.142, de 2015) estinado a fins terapêuticos ou m disposto nos §§ 3º e 4º do Art. 1
I- edicinais (Art. 273, caput e § 1o, 12 da Lei nº 7.210, de 11 de julh o
A – lesão corporal dolosa de nat § 1o-A e § 1o- de 1984 (Lei de Execução Pen al).
ureza gravíssima (Art. 129, § 2o) B, com a redação dada pela Lei (Redação dada pela Lei nº 13
e lesão corporal seguida de mort no 9.677, de 2 de julho de .769, de 2018)
e (Art. 129, § 3o), quando pratic 1998). (Inciso incluído pela Lei § 3o Em caso de sentença conden
adas contra autoridade ou agente nº 9.69 5, de 1998) atória, o juiz decidirá fundament
descrito nos arts. 142 e 144 da C VIII - favorecimento da prostitui adamente se o réu poderá apelar
onstituição Federal, integrantes d ção ou de outra forma de explora em liberdade. (Redação dada pel a
o sistema prisional e da Força N ção sexual de criança ou adolesc Lei nº 11.464, de 2007)
acional de Segurança Pública, no ente ou de vulnerável (Art. 218- § 4o A prisão temporária, sobre a
exercício da função ou em decor B, caput, e §§ 1º e 2º). (Incluído qual dispõe a Lei no 7.960, de 2
rência dela, ou contra seu cônjug pela Lei nº 12.978, de 2014) 1 de dezembro de 1989, nos crim
e, companheiro ou parente consa Parágrafo único. Consideram-se es previstos neste artigo, terá o p
nguíneo até terceiro grau, em raz também hediondos o crime de razo de 30 (trinta) dias, prorrogá
ão dessa condição; (Incluído pel genocídio previsto nos arts. 1o, vel por igual período em caso de
a Lei nº 13.142, de 2015) extrema e comprovada necessida
2o e 3o da Lei no 2.889, de 1o de
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de. (Incluído pela Lei nº 11.464, § 2º ............................................. Art. 8º Será de três a seis anos d
de 2007) .................... e reclusão a pena prevista no Art
Art. 3º A União manterá estabel Pena - reclusão, de dezesseis a vi . 288 do Código Penal, quando s
ecimentos penais, de segurança nte e quatro anos. e tratar de crimes hediondos, prá
máxima, destinados ao cumprim § 3º ............................................. tica da tortura, tráfico ilícito de e
ento de penas impostas a conden .................... ntorpecentes e drogas afins ou te
ados de alta periculosidade, cuja Pena - reclusão, de vinte e quatro rrorismo.
permanência em presídios estadu a trinta anos. Parágrafo único. O participante e
ais ponha em risco a ordem ou in Art. 213. ..................................... o associado que denunciar à aut
columidade pública. .......................... oridade o bando ou quadrilha, po
Art. 4º (Vetado). Pena - reclusão, de seis a dez an ssibilitando seu desmantelament
Art. 5º Ao Art. 83 do Código Pe os. o, terá a pena reduzida de um a d
nal é acrescido o seguinte inciso: Art. 214. ..................................... ois terços.
"Art. 83. ..................................... .......................... Art. 9º As penas fixadas no Art.
......................... Pena - reclusão, de seis a dez an 6º para os crimes capitulados no
V - cumprido mais de dois terços os. s arts. 157, § 3º, 158, § 2º, 159, c
da pena, nos casos de condenaçã Art. 223. ..................................... aput e seus §§ 1º, 2º e 3º, 213, ca
o por crime hediondo, prática da .......................... put e sua combinação com o Art
tortura, tráfico ilícito de entorpec Pena - reclusão, de oito a doze a . 223, caput e Parágrafo único, 2
entes e drogas afins, e terrorismo nos. 14 e sua combinação com o Art.
, se o apenado não for reincident Parágrafo único. ......................... 223, caput e Parágrafo único, to
e específico em crimes dessa nat ............................... dos do Código Penal, são acresci
ureza." Pena - reclusão, de doze a vinte das de metade, respeitado o limit
Art. 6º Os arts. 157, § 3º; 159, c e cinco anos. e superior de trinta anos de reclu
aput e seus §§ 1º, 2º e 3º; 213; 2 Art. 267. ..................................... são, estando a vítima em qualque
14; 223, caput e seu Parágrafo ú .......................... r das hipóteses referidas no Art.
nico; 267, caput e 270; caput, to Pena - reclusão, de dez a quinze 224 também do Código Penal.
dos do Código Penal, passam a v anos. Art. 10. O Art. 35 da Lei nº 6.36
igorar com a seguinte redação: Art. 270. ..................................... 8, de 21 de outubro de 1976, pas
"Art. 157. ................................... .......................... sa a vigorar acrescido de Parágra
.......................... Pena - reclusão, de dez a quinze fo único, com a seguinte redação
§ 3º Se da violência resulta lesão anos. :
corporal grave, a pena é de reclu Art. 7º Ao Art. 159 do Código P "Art. 35. .....................................
são, de cinco a quinze anos, alé enal fica acrescido o seguinte Pa ...........................
m da multa; se resulta morte, a r rágrafo: Parágrafo único. Os prazos proce
eclusão é de vinte a trinta anos, s "Art. 159. ................................... dimentais deste capítulo serão co
em prejuízo da multa. ........................... ntados em dobro quando se tratar
Art. 159. ..................................... § 4º Se o crime é cometido por q dos crimes previstos nos arts. 12
.......................... uadrilha ou bando, o co- , 13 e 14."
Pena - reclusão, de oito a quinze autor que denunciá- Art. 11. (Vetado).
anos. lo à autoridade, facilitando a libe Art. 12. Esta lei entra em vigor n
§ 1º ............................................. rtação do seqüestrado, terá sua p a data de sua publicação.
.................... ena reduzida de um a dois terços. Art. 13. Revogam-
Pena - reclusão, de doze a vinte " se as disposições em contrário.
anos.
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Brasília, 25 de julho de 1990; 16
9º da Independência e 102º da R
epública.
FERNANDO COLLOR
Jarbas Passarinho
Zélia M. Cardoso de Mello

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LEI Nº 7.716, DE 5 DE I - deixar de conceder os equipa Art. 7º Impedir o acesso ou recu


mentos necessários ao empregad sar hospedagem em hotel, pensã
JANEIRO DE 1989 – R o em igualdade de condições co o, estalagem, ou qualquer
ACISMO m os demais trabalhadores; (Incl estabel ecimento similar.
uído pela Lei nº 12.288, de 2010 Pena: reclusão de três a cinco an
Define os crimes resultantes de p ) os.
reconceito de raça ou de cor. II - impedir a ascensão funcional Art. 8º Impedir o acesso ou recu
O PRESIDENTE DA REPÚB do empregado ou obstar outra fo sar atendimento em restaurantes,
LICA, faço saber que o Congres rma de benefício profissional; (I bares, confeitarias, ou locais se
so Nacional decreta e eu sancion ncluído pela Lei nº 12.288, de 20 melhantes abertos ao público.
o a seguinte Lei: 10) Pena: reclusão de um a três anos.
Art. 1º Serão punidos, na forma III - proporcionar ao empregado Art. 9º Impedir o acesso ou recu
desta Lei, os crimes resultantes d tratamento diferenciado no ambi sar atendimento em estabelecime
e discriminação ou preconceito d ente de trabalho, especialmente q ntos esportivos, casas de diversõ
e raça, cor, etnia, religião ou pro uanto ao salário. (Incluído pela L es, ou clubes sociais abertos ao p
cedência nacional. (Redação dad ei nº 12.288, de 2010) úblico.
a pela Lei nº 9.459, de 15/05/97) § 2o Ficará sujeito às penas de m Pena: reclusão de um a três anos.
Art. 2º (Vetado). ulta e de prestação de serviços à Art. 10. Impedir o acesso ou rec
Art. 3º Impedir ou obstar o acess comunidade, incluindo atividade usar atendimento em salões de c
o de alguém, devidamente habilit s de promoção da igualdade raci abeleireiros, barbearias, termas o
ado, a qualquer cargo da Admini al, quem, em anúncios ou qualqu u casas de massagem ou estabele
stração Direta ou Indireta, bem c er outra forma de recrutamento d cimento com as mesmas finalida
omo das concessionárias de servi e trabalhadores, exigir aspectos d des.
ços públicos. e aparência próprios de raça ou e Pena: reclusão de um a três anos.
Pena: reclusão de dois a cinco an tnia para emprego cujas atividad Art. 11. Impedir o acesso às entr
os. es não justifiquem essas exigênci adas sociais em edifícios público
Parágrafo único. Incorre na mes as. s ou residenciais e elevadores ou
ma pena quem, por motivo de di Art. 5º Recusar ou impedir acess escada de acesso aos mesmos:
scriminação de raça, cor, etnia, r o a estabelecimento comercial, n Pena: reclusão de um a três anos.
eligião ou procedência nacional, egando- Art. 12. Impedir o acesso ou uso
obstar a promoção funcional. (In se a servir, atender ou receber de transportes públicos, como a
cluído pela Lei nº 12.288, de 201 cli ente ou comprador. viões, navios barcas, barcos, ôni
0) Pena: reclusão de um a três anos. bus, trens, metrô ou qualquer out
Art. 4º Negar ou obstar emprego Art. 6º Recusar, negar ou ro meio de transporte concedido.
em empresa privada. impedi r a inscrição ou ingresso Pena: reclusão de um a três anos.
Pena: reclusão de dois a cinco an de alun o em estabelecimento de Art. 13. Impedir ou obstar o ace
os. ensino público ou privado de sso de alguém ao serviço em qua
§ 1o Incorre na mesma pena que qualquer g rau. lquer ramo das Forças Armadas.
m, por motivo de discriminação Pena: reclusão de três a cinco an Pena: reclusão de dois a quatro a
de raça ou de cor ou práticas res os. nos.
ultantes do preconceito de desce Parágrafo único. Se o crime for p Art. 14. Impedir ou obstar, por q
ndência ou origem nacional ou ét raticado contra menor de dezoito ualquer meio ou forma, o casam
nica: (Incluído pela Lei nº 12.28 anos a pena é agravada de 1/3 (u ento ou convivência familiar e so
8, de 2010) m terço). cial.

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Pena: reclusão de dois a quatro a Pena: reclusão de dois a cinco an
nos. os e multa.(Incluído pela Lei nº
Art. 15. (Vetado). 9.459, de 15/05/97)
Art. 16. Constitui efeito da cond § 3º No caso do Parágrafo anteri
enação a perda do cargo ou funç or, o juiz poderá determinar, ouv
ão pública, para o servidor públi ido o Ministério Público ou a pe
co, e a suspensão do funcioname dido deste, ainda antes do inquér
nto do estabelecimento particular ito policial, sob pena de desobed
por prazo não superior a três me iência: (Redação dada pela Lei n
ses. º 9.459, de 15/05/97)
Art. 17. (Vetado). I - o recolhimento imediato ou a
Art. 18. Os efeitos de que tratam busca e apreensão dos exemplare
os arts. 16 e 17 desta Lei não sã s do material respectivo;(Incluíd o
o automáticos, devendo ser moti pela Lei nº 9.459, de 15/05/97) II -
vadamente declarados na sentenç a cessação das respectivas tra
a. nsmissões radiofônicas, televisiv
Art. 19. (Vetado). as, eletrônicas ou da publicação
Art. 20. Praticar, induzir ou incit por qualquer meio; (Redação da
ar a discriminação ou preconceit da pela Lei nº 12.735, de 2012) III
o de raça, cor, etnia, religião ou - a interdição das respectivas
procedência nacional. (Redação mensagens ou páginas de inform
dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/ ação na rede mundial de comput
97) adores. (Incluído pela Lei nº 12.
Pena: reclusão de um a três anos 288, de 2010)
e multa. (Redação dada pela Lei § 4º Na hipótese do § 2º, constitu
nº 9.459, de 15/05/97) i efeito da condenação, após o tr
§ 1º Fabricar, comercializar, dist ânsito em julgado da decisão, a d
ribuir ou veicular símbolos, embl estruição do material apreendido
emas, ornamentos, distintivos ou . (Incluído pela Lei nº 9.459, de
propaganda que utilizem a cruz 15/05/97)
suástica ou gamada, para fins de Art. 21. Esta Lei entra em vigor
divulgação do nazismo. (Redaçã na data de sua publicação. (Renu
o dada pela Lei nº 9.459, de 15/0 merado pela Lei nº 8.081, de 21.
5/97) 9.1990)
Pena: reclusão de dois a cinco an Art. 22. Revogam-
os e multa.(Incluído pela Lei nº se as disposições em contrário. (
9.459, de 15/05/97) Renumerado pela Lei nº 8.081, d
§ 2º Se qualquer dos crimes prev e 21.9.1990)
istos no caput é cometido por int Brasília, 5 de janeiro de 1989; 16
ermédio dos meios de comunica 8º da Independência e 101º da R
ção social ou publicação de qual epública.
quer natureza: (Redação dada pe JOSÉ SARNEY
la Lei nº 9.459, de 15/05/97) J. Saulo Ramos

ANOTAÇÕES

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LEI Nº 9.455, DE 7 DE § 3º Se resulta lesão corporal de Brasília, 7 de abril de 1997; 176º


natureza grave ou gravíssima, a da Independência e 109º da Rep
ABRIL DE 1997 – TOR pena é de reclusão de quatro a de ública.
TURA z anos; se resulta morte, a reclus
ão é de oito a dezesseis anos.
Define os crimes de tortura e dá § 4º Aumenta-
outras providências. se a pena de um sexto até um ter
O PRESIDENTE DA REPÚB ço:
LICA Faço saber que o Congres I - se o crime é cometido por age
so Nacional decreta e eu sancion nte público;
o a seguinte Lei: II – se o crime é cometido contra
Art. 1º Constitui crime de tortur criança, gestante, portador de de
a: ficiência, adolescente ou maior d
I - constranger alguém com empr e 60 (sessenta) anos; (Redação d
ego de violência ou grave ameaç ada pela Lei nº 10.741, de 2003)
a, causando- III - se o crime é cometido media
lhe sofrimento físico ou mental: nte seqüestro.
a) com o fim de obter informaçã § 5º A condenação acarretará a p
o, declaração ou confissão da vít erda do cargo, função ou empreg
ima ou de terceira pessoa; o público e a interdição para seu
b) para provocar ação ou omissã exercício pelo dobro do prazo da
o de natureza criminosa; pena aplicada.
c) em razão de discriminação rac § 6º O crime de tortura é inafian
ial ou religiosa; çável e insuscetível de graça ou
II - submeter alguém, sob sua gu anistia.
arda, poder ou autoridade, com e § 7º O condenado por crime prev
mprego de violência ou grave a isto nesta Lei, salvo a hipótese d
meaça, a intenso sofrimento físic o § 2º, iniciará o cumprimento d
o ou mental, como forma de apli a pena em regime fechado.
car castigo pessoal ou medida de Art. 2º O disposto nesta Lei
caráter preventivo. apli ca-
Pena - reclusão, de dois a oito an se ainda quando o crime não ten
os. ha sido cometido em território na
§ 1º Na mesma pena incorre que cional, sendo a vítima brasileira
m submete pessoa presa ou sujeit ou encontrando-
a a medida de segurança a sofri se o agente em local sob jurisdiç
mento físico ou mental, por inter ão brasileira.
médio da prática de ato não prev Art. 3º Esta Lei entra em vigor n
isto em lei ou não resultante de a data de sua publicação.
medida legal. Art. 4º Revoga-
§ 2º Aquele que se omite em fac se o Art. 233 da Lei nº 8.069, de
e dessas condutas, quando tinha 13 de julho de 1990 - Estatuto d
o dever de evitá-las ou apurá- a Criança e do Adolescente.
las, incorre na pena de detenção
de um a quatro anos.
ANOTAÇÕES

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LEI Nº 9.605, DE 12 DE autoras ou partícipes do mesmo f Art. 8º As penas restritivas de di


ato. reito são:
FEVEREIRO DE 1998
Art. 4º Poderá ser desconsiderad I - prestação de serviços à
– MEIO AMBIENTE a a pessoa jurídica sempre que s comu nidade;
ua personalidade for obstáculo a II - interdição temporária de dire
Dispõe sobre as sanções penais e o ressarcimento de prejuízos cau itos;
administrativas derivadas de co sados à qualidade do meio ambie III - suspensão parcial ou total d
ndutas e atividades lesivas ao me nte. e atividades;
io ambiente, e dá outras providê Art. 5º (VETADO) IV - prestação pecuniária; V -
ncias recolhimento domiciliar. Art. 9º
O PRESIDENTE DA REPÚB CAPÍTULO II - DA APLICA A prestação de serviços à
LICA Faço saber que o Congres ÇÃO DA PENA comunidade consiste na atribuiç
so Nacional decreta e eu sancion Art. 6º Para imposição e gradaçã ão ao condenado de tarefas gratu
o a seguinte Lei: o da penalidade, a autoridade co itas junto a parques e jardins púb
mpetente observará: licos e unidades de conservação,
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕE I - a gravidade do fato, tendo em e, no caso de dano da coisa parti
S GERAIS vista os motivos da infração e su cular, pública ou tombada, na res
Art. 1º (VETADO) as consequências para a saúde pú tauração desta, se possível.
Art. 2º Quem, de qualquer form blica e para o meio ambiente; Art. 10. As penas de interdição t
a, concorre para a prática dos cri II - os antecedentes do infrator q emporária de direito são a proibi
mes previstos nesta Lei, incide n uanto ao cumprimento da legisla ção de o condenado contratar co
as penas a estes cominadas, na m ção de interesse ambiental; m o Poder Público, de receber in
edida da sua culpabilidade, bem III - a situação econômica do inf centivos fiscais ou quaisquer out
como o diretor, o administrador, rator, no caso de multa. ros benefícios, bem como de
o membro de conselho e de órgã Art. 7º As penas restritivas de di part icipar de licitações, pelo
o técnico, o auditor, o gerente, o reitos são autônomas e substitue prazo d e cinco anos, no caso de
preposto ou mandatário de pesso m as privativas de liberdade qua crimes dolosos, e de três anos,
a jurídica, que, sabendo da cond ndo: no de cri mes culposos.
uta criminosa de outrem, deixar I - tratar- Art. 11. A suspensão de
de impedir a sua prática, quando se de crime culposo ou for aplica atividad es será aplicada quando
podia agir para evitá-la. da a pena privativa de liberdade i estas nã o estiverem obedecendo
Art. 3º As pessoas jurídicas serã nferior a quatro anos; às presc rições legais.
o responsabilizadas administrati II - a culpabilidade, os anteceden Art. 12. A prestação pecuniária
va, civil e penalmente conforme tes, a conduta social e a personal consiste no pagamento em dinhe
o disposto nesta Lei, nos casos e idade do condenado, bem como iro à vítima ou à entidade públic
m que a infração seja cometida p os motivos e as circunstâncias do a ou privada com fim social, de i
or decisão de seu representante l crime indicarem que a substituiç mportância, fixada pelo juiz, não
egal ou contratual, ou de seu órg ão seja suficiente para efeitos de inferior a um salário mínimo ne
ão colegiado, no interesse ou ben reprovação e prevenção do crime m superior a trezentos e sessenta
efício da sua entidade. . salários mínimos. O valor pago
Parágrafo único. A responsabilid Parágrafo único. As penas restrit será deduzido do montante de ev
ade das pessoas jurídicas não exc ivas de direitos a que se refere es entual reparação civil a que for c
lui a das pessoas físicas, autoras, te artigo terão a mesma duração ondenado o infrator.
co- da pena privativa de liberdade su Art. 13. O recolhimento domicil
bstituída. iar baseia-
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se na autodisciplina e senso de re f) atingindo áreas urbanas ou qua o valor máximo, poderá ser aum
sponsabilidade do condenado, qu isquer assentamentos humanos; entada até três vezes, tendo em v
e deverá, sem vigilância, trabalh g) em período de defeso à fauna; ista o valor da vantagem
ar, freqüentar curso ou exercer at h) em domingos ou feriados; econôm ica auferida.
ividade autorizada, permanecend i) à noite; Art. 19. A perícia de constatação
o recolhido nos dias e horários d j) em épocas de seca ou inundaç do dano ambiental, sempre que
e folga em residência ou em qual ões; possível, fixará o montante do pr
quer local destinado a sua morad l) no interior do espaço territorial ejuízo causado para efeitos de pr
ia habitual, conforme estabelecid especialmente protegido; estação de fiança e cálculo de m
o na sentença condenatória. m) com o emprego de métodos c ulta.
Art. 14. São circunstâncias que a ruéis para abate ou captura de an Parágrafo único. A perícia produ
tenuam a pena: imais; zida no inquérito civil ou no juíz
I - baixo grau de instrução ou esc n) mediante fraude ou abuso de c o cível poderá ser aproveitada no
olaridade do agente; onfiança; processo penal, instaurando-
II - arrependimento do infrator, o) mediante abuso do direito de l se o contraditório.
manifestado pela espontânea rep icença, permissão ou autorização Art. 20. A sentença penal conde
aração do dano, ou limitação sig ambiental; natória, sempre que possível, fix
nificativa da degradação ambient p) no interesse de pessoa jurídica ará o valor mínimo para reparaçã
al causada; mantida, total ou parcialmente, o dos danos causados pela infraç
III - comunicação prévia pelo ag por verbas públicas ou beneficia ão, considerando os prejuízos sof
ente do perigo iminente de degra da por incentivos fiscais; ridos pelo ofendido ou pelo meio
dação ambiental; q) atingindo espécies ameaçadas, ambiente.
IV - colaboração com os agentes listadas em relatórios oficiais da s Parágrafo único. Transitada em j
encarregados da vigilância e do autoridades competentes; ulgado a sentença condenatória,
controle ambiental. r) facilitada por funcionário públ a execução poderá efetuar-
Art. 15. São circunstâncias que a ico no exercício de suas funções. se pelo valor fixado nos termos
gravam a pena, quando não cons Art. 16. Nos crimes previstos ne d o caput, sem prejuízo da
tituem ou qualificam o crime: sta Lei, a suspensão condicional liquidaç ão para apuração do
I - reincidência nos crimes de nat da pena pode ser aplicada nos ca dano efetiva mente sofrido.
ureza ambiental; sos de condenação a pena privati Art. 21. As penas aplicáveis isol
II - ter o agente cometido a infra va de liberdade não superior a tr ada, cumulativa ou alternativame
ção: ês anos. nte às pessoas jurídicas, de acord
a) para obter vantagem pecuniári Art. 17. A verificação da reparaç o com o disposto no Art. 3º, são: I
a; ão a que se refere o § 2º do Art. - multa;
b) coagindo outrem para a execu 78 do Código Penal será feita me II - restritivas de direitos;
ção material da infração; diante laudo de reparação do dan III - prestação de serviços à com
c) afetando ou expondo a perigo, o ambiental, e as condições a ser unidade.
de maneira grave, a saúde públi em impostas pelo juiz deverão re Art. 22. As penas restritivas de
ca ou o meio ambiente; lacionar- d ireitos da pessoa jurídica são:
d) concorrendo para danos à pro se com a proteção ao meio ambi I - suspensão parcial ou total de
priedade alheia; ente. atividades;
e) atingindo áreas de unidades de Art. 18. A multa será calculada s II - interdição temporária de esta
conservação ou áreas sujeitas, p egundo os critérios do Código Pe belecimento, obra ou atividade;
or ato do Poder Público, a regim nal; se revelar- III - proibição de contratar com
e especial de uso; se ineficaz, ainda que aplicada n o Poder Público, bem como dele
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obter subsídios, subvenções ou d dos, garantida a sua descaracteri
oações. CAPÍTULO III - DA APREE zação por meio da reciclagem. (
§ 1º A suspensão de atividades s NSÃO DO PRODUTO E DO I Renumerando do §4º para §5º pe
erá aplicada quando estas não est NSTRUMENTO DE INFRAÇ la Lei nº 13.052, de 2014)
iverem obedecendo às disposiçõ ÃO ADMINISTRATIVA OU
es legais ou regulamentares, relat DE CRIME CAPÍTULO IV - DA AÇÃO E
ivas à proteção do meio ambient Art. 25. Verificada a infração, se DO PROCESSO PENAL
e. rão apreendidos seus produtos e i Art. 26. Nas infrações penais pre
§ 2º A interdição será aplicada q nstrumentos, lavrando- vistas nesta Lei, a ação penal é p
uando o estabelecimento, obra o se os respectivos autos. ública incondicionada.
u atividade estiver funcionando s § 1o Os animais serão prioritaria Parágrafo único. (VETADO) Art.
em a devida autorização, ou em mente libertados em seu habitat 27. Nos crimes ambientais de
desacordo com a concedida, ou c ou, sendo tal medida inviável ou menor potencial ofensivo, a p
om violação de disposição legal não recomendável por questões s roposta de aplicação imediata de
ou regulamentar. anitárias, entregues a jardins zoo pena restritiva de direitos ou mul
§ 3º A proibição de contratar co lógicos, fundações ou entidades ta, prevista no Art. 76 da Lei nº
m o Poder Público e dele obter s assemelhadas, para guarda e cuid 9.099, de 26 de setembro de 199
ubsídios, subvenções ou doações ados sob a responsabilidade de té 5, somente poderá ser formulada
não poderá exceder o prazo de d cnicos habilitados. (Redação dad desde que tenha havido a prévia
ez anos. a pela Lei nº 13.052, de 2014) composição do dano ambiental,
Art. 23. A prestação de serviços § 2o Até que os animais sejam en de que trata o Art. 74 da mesma
à comunidade pela pessoa tregues às instituições menciona lei, salvo em caso de comprovad a
jurídic a consistirá em: das no § 1o deste artigo, o órgão impossibilidade.
I - custeio de programas e de pro autuante zelará para que eles seja Art. 28. As disposições do Art.
jetos ambientais; m mantidos em condições adequ 89 da Lei nº 9.099, de 26 de sete
II - execução de obras de recuper adas de acondicionamento e tran mbro de 1995, aplicam-
ação de áreas degradadas; sporte que garantam o seu bem- se aos crimes de menor potencial
III - manutenção de espaços públ estar físico. (Redação dada pela ofensivo definidos nesta Lei, co
icos; Lei nº 13.052, de 2014) m as seguintes modificações:
IV - contribuições a entidades a § 3º Tratando- I - a declaração de extinção de p
mbientais ou culturais públicas. se de produtos perecíveis ou mad unibilidade, de que trata o § 5° d
Art. 24. A pessoa jurídica consti eiras, serão estes avaliados e doa o artigo referido no caput, depen
tuída ou utilizada, preponderante dos a instituições científicas, hos derá de laudo de constatação de r
mente, com o fim de permitir, fa pitalares, penais e outras com fin eparação do dano ambiental, ress
cilitar ou ocultar a prática de cri s beneficentes. (Renumerando d alvada a impossibilidade prevista
me definido nesta Lei terá decret o §2º para §3º pela Lei nº 13.052 no inciso I do § 1° do mesmo ar
ada sua liquidação forçada, seu p , de 2014) tigo;
atrimônio será considerado instr § 4° Os produtos e subprodutos II - na hipótese de o laudo de co
umento do crime e como tal perd da fauna não perecíveis serão de nstatação comprovar não ter sido
ido em favor do Fundo Penitenci struídos ou doados a instituições completa a reparação, o prazo d
ário Nacional. científicas, culturais ou educacio e suspensão do processo será pro
nais. (Renumerando do §3º para rrogado, até o período máximo p
§4º pela Lei nº 13.052, de 2014) revisto no artigo referido no cap
§ 5º Os instrumentos utilizados n ut, acrescido de mais um ano, co
a prática da infração serão vendi
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m suspensão do prazo da prescri III - quem vende, expõe à venda, eis em bruto, sem a autorização
ção; exporta ou adquire, guarda, tem da autoridade ambiental compete
III - no período de prorrogação, em cativeiro ou depósito, utiliza nte:
não se aplicarão as condições do ou transporta ovos, larvas ou esp Pena - reclusão, de um a três ano
s incisos II, III e IV do § 1° do ar écimes da fauna silvestre, nativa s, e multa.
tigo mencionado no caput; ou em rota migratória, bem com o Art. 31. Introduzir espécime ani
IV - findo o prazo de prorrogaçã produtos e objetos dela oriund os, mal no País, sem parecer técnico
o, proceder-se- provenientes de criadouros n ão oficial favorável e licença exped
á à lavratura de novo laudo de co autorizados ou sem a devida p ida por autoridade competente:
nstatação de reparação do dano a ermissão, licença ou autorização Pena - detenção, de três meses a
mbiental, podendo, conforme se da autoridade competente. um ano, e multa.
u resultado, ser novamente prorr § 2º No caso de guarda doméstic a Art. 32. Praticar ato de abuso, m
ogado o período de suspensão, at de espécie silvestre não consid aus-
é o máximo previsto no inciso II erada ameaçada de extinção, pod e tratos, ferir ou mutilar animais si
deste artigo, observado o dispost o juiz, considerando as circunst lvestres, domésticos ou domestic
o no inciso III; âncias, deixar de aplicar a pena. ados, nativos ou exóticos:
V - esgotado o prazo máximo de § 3° São espécimes da fauna silv Pena - detenção, de três meses a
prorrogação, a declaração de exti estre todos aqueles pertencentes um ano, e multa.
nção de punibilidade dependerá às espécies nativas, migratórias e § 1º Incorre nas mesmas penas q
de laudo de constatação que com quaisquer outras, aquáticas ou te uem realiza experiência dolorosa
prove ter o acusado tomado as pr rrestres, que tenham todo ou part ou cruel em animal vivo, ainda
ovidências necessárias à reparaç e de seu ciclo de vida ocorrendo que para fins didáticos ou científ
ão integral do dano. dentro dos limites do território br icos, quando existirem recursos a
asileiro, ou águas jurisdicionais lternativos.
CAPÍTULO V - DOS CRIMES brasileiras. § 2º A pena é aumentada de um s
CONTRA O MEIO AMBIENTE § 4º A pena é aumentada de met exto a um terço, se ocorre morte
Seção I ade, se o crime é praticado: do animal.
Dos Crimes contra a Fauna Art. I - contra espécie rara ou conside Art. 33. Provocar, pela emissão
29. Matar, perseguir, caçar, rada ameaçada de extinção, aind de efluentes ou carreamento de
apanhar, utilizar espécimes da fa a que somente no local da infraç materiais, o perecimento de espé
una silvestre, nativos ou em rota ão; cimes da fauna aquática existent
migratória, sem a devida permiss II - em período proibido à caça; es em rios, lagos, açudes, lagoas,
ão, licença ou autorização da aut III - durante a noite; baías ou águas jurisdicionais bra
oridade competente, ou em desac IV - com abuso de licença; sileiras:
ordo com a obtida: V - em unidade de conservação; Pena - detenção, de um a três an
Pena - detenção de seis meses a VI - com emprego de métodos o os, ou multa, ou ambas cumulati
um ano, e multa. u instrumentos capazes de provo vamente.
§ 1º Incorre nas mesmas penas: I car destruição em massa. Parágrafo único. Incorre nas
- quem impede a procriação da § 5º A pena é aumentada até o tri mes mas penas:
fauna, sem licença, autorização o plo, se o crime decorre do exercí I - quem causa degradação em vi
u em desacordo com a obtida; II cio de caça profissional. veiros, açudes ou estações de aq
- quem modifica, danifica ou d § 6º As disposições deste artigo üicultura de domínio público;
estrói ninho, abrigo ou criadouro não se aplicam aos atos de pesca. II - quem explora campos naturai
natural; Art. 30. Exportar para o exterior s de invertebrados aquáticos e al
peles e couros de anfíbios e répt gas, sem licença, permissão ou a
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utorização da autoridade compet oluscos e vegetais hidróbios, sus Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (t
ente; cetíveis ou não de aproveitament rês) anos, ou multa, ou ambas as
III - quem fundeia embarcações o econômico, ressalvadas as espé penas cumulativamente. (Incluíd
ou lança detritos de qualquer nat cies ameaçadas de extinção, cons o pela Lei nº 11.428, de 2006).
ureza sobre bancos de moluscos tantes nas listas oficiais da fauna Parágrafo único. Se o crime for c
ou corais, devidamente demarca e da flora. ulposo, a pena será reduzida à m
dos em carta náutica. Art. 37. Não é crime o abate de etade. (Incluído pela Lei nº 11.4
Art. 34. Pescar em período no q animal, quando realizado: 28, de 2006).
ual a pesca seja proibida ou em l I - em estado de necessidade, par Art. 39. Cortar árvores em flores
ugares interditados por órgão co a saciar a fome do agente ou de s ta considerada de preservação pe
mpetente: ua família; rmanente, sem permissão da auto
Pena - detenção de um ano a três II - para proteger lavouras, poma ridade competente:
anos ou multa, ou ambas as pen res e rebanhos da ação predatória Pena - detenção, de um a três an
as cumulativamente. ou destruidora de animais, desd e os, ou multa, ou ambas as penas
Parágrafo único. Incorre nas mes que legal e expressamente auto cumulativamente.
mas penas quem: rizado pela autoridade competent Art. 40. Causar dano direto ou i
I - pesca espécies que devam ser e; ndireto às Unidades de Conserva
preservadas ou espécimes com ta III – (VETADO) ção e às áreas de que trata o Art.
manhos inferiores aos permitidos IV - por ser nocivo o animal, des 27 do Decreto nº 99.274, de 6 d
; de que assim caracterizado pelo e junho de 1990, independentem
II - pesca quantidades superiores órgão competente. ente de sua localização: Pena -
às permitidas, ou mediante a util reclusão, de um a cinco a
ização de aparelhos, petrechos, t Seção II nos.
écnicas e métodos não permitido Dos Crimes contra a Flora § 1o Entende-
s; Art. 38. Destruir ou danificar flo se por Unidades de Conservação
III - transporta, comercializa, be resta considerada de preservação de Proteção Integral as Estações
neficia ou industrializa espécime permanente, mesmo que em for Ecológicas, as Reservas Biológic
s provenientes da coleta, apanha mação, ou utilizá- as, os Parques Nacionais, os Mo
e pesca proibidas. la com infringência das normas d numentos Naturais e os Refúgios
Art. 35. Pescar mediante a utiliz e proteção: de Vida Silvestre. (Redação dad a
ação de: Pena - detenção, de um a três an pela Lei nº 9.985, de 2000)
I - explosivos ou substâncias que os, ou multa, ou ambas as penas § 2o A ocorrência de dano afetan
, em contato com a água, produz cumulativamente. do espécies ameaçadas de extinç
am efeito semelhante; Parágrafo único. Se o crime for c ão no interior das Unidades de C
II - substâncias tóxicas, ou outro ulposo, a pena será reduzida à m onservação de Proteção Integral
meio proibido pela autoridade co etade. será considerada circunstância a
mpetente: Art. 38- gravante para a fixação da pena.
Pena - reclusão de um ano a cinc A. Destruir ou danificar vegetaçã (Redação dada pela Lei nº 9.985,
o anos. o primária ou secundária, em est de 2000)
Art. 36. Para os efeitos desta Lei ágio avançado ou médio de rege § 3º Se o crime for culposo, a
, considera- neração, do Bioma Mata Atlântic pe na será reduzida à metade.
se pesca todo ato tendente a retir a, ou utilizá- Art. 40-
ar, extrair, coletar, apanhar, apre la com infringência das normas d A. (VETADO) (Incluído pela Le
ender ou capturar espécimes dos e proteção: (Incluído pela Lei nº i nº 9.985, de 2000)
grupos dos peixes, crustáceos, m 11.428, de 2006).
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§ 1o Entende- cal ou qualquer espécie de miner ão de logradouros públicos ou e
se por Unidades de Conservação ais: m propriedade privada alheia:
de Uso Sustentável as Áreas de Pena - detenção, de seis meses Pena - detenção, de três meses a
Proteção Ambiental, as Áreas de a um ano, e multa. um ano, ou multa, ou ambas as p
Relevante Interesse Ecológico, a Art. 45. Cortar ou transformar e enas cumulativamente.
s Florestas Nacionais, as Reserva m carvão madeira de lei, assim c Parágrafo único. No crime culpo
s Extrativistas, as Reservas de Fa lassificada por ato do Poder Públ so, a pena é de um a seis meses,
una, as Reservas de Desenvolvi ico, para fins industriais, energét ou multa.
mento Sustentável e as Reservas icos ou para qualquer outra expl Art. 50. Destruir ou danificar flo
Particulares do Patrimônio Natur oração, econômica ou não, em d restas nativas ou plantadas ou ve
al. (Incluído pela Lei nº 9.985, d esacordo com as determinações l getação fixadora de dunas, protet
e 2000) egais: ora de mangues, objeto de especi
§ 2o A ocorrência de dano afetan Pena - reclusão, de um a dois an al preservação:
do espécies ameaçadas de extinç os, e multa. Pena - detenção, de três meses a
ão no interior das Unidades de C Art. 46. Receber ou adquirir, par um ano, e multa.
onservação de Uso Sustentável s a fins comerciais ou industriais, Art. 50-
erá considerada circunstância agr madeira, lenha, carvão e outros p A. Desmatar, explorar economic
avante para a fixação da pena. (I rodutos de origem vegetal, sem e amente ou degradar floresta, pla
ncluído pela Lei nº 9.985, de 200 xigir a exibição de licença do ve ntada ou nativa, em terras de do
0) ndedor, outorgada pela autoridad mínio público ou devolutas, sem
§ 3o Se o crime for culposo, a pe e competente, e sem munir- autorização do órgão competente
na será reduzida à metade. (Inclu se da via que deverá acompanhar : (Incluído pela Lei nº 11.284,
ído pela Lei nº 9.985, de 2000) o produto até final beneficiamen de 2006)
Art. 41. Provocar incêndio em m to: Pena - reclusão de 2 (dois) a 4 (q
ata ou floresta: Pena - detenção, de seis meses uatro) anos e multa. (Incluído pe
Pena - reclusão, de dois a quatro a um ano, e multa. la Lei nº 11.284, de 2006)
anos, e multa. Parágrafo único. Incorre nas mes § 1o Não é crime a conduta prati
Parágrafo único. Se o crime é cul mas penas quem vende, expõe à cada quando necessária à subsist
poso, a pena é de detenção de sei venda, tem em depósito, transpor ência imediata pessoal do agente
s meses a um ano, e multa. ta ou guarda madeira, lenha, carv ou de sua família. (Incluído pela
Art. 42. Fabricar, vender, transp ão e outros produtos de origem v Lei nº 11.284, de 2006)
ortar ou soltar balões que possa egetal, sem licença válida para to § 2o Se a área explorada for supe
m provocar incêndios nas florest do o tempo da viagem ou do arm rior a 1.000 ha (mil hectares), a p
as e demais formas de vegetação azenamento, outorgada pela auto ena será aumentada de 1 (um) an
, em áreas urbanas ou qualquer ti ridade competente. Art. 47. o por milhar de hectare. (Incluíd
po de assentamento humano: (VETADO) o pela Lei nº 11.284, de 2006)
Pena - detenção de um a três ano Art. 48. Impedir ou dificultar a r Art. 51. Comercializar motosser
s ou multa, ou ambas as penas cu egeneração natural de florestas e ra ou utilizá-
mulativamente. demais formas de vegetação: la em florestas e nas demais for
Art. 43. (VETADO) Pena - detenção, de seis meses mas de vegetação, sem licença o
Art. 44. Extrair de florestas de d a um ano, e multa. u registro da autoridade compete
omínio público ou consideradas Art. 49. Destruir, danificar, lesar nte:
de preservação permanente, sem ou maltratar, por qualquer modo Pena - detenção, de três meses a
prévia autorização, pedra, areia, ou meio, plantas de ornamentaç um ano, e multa.

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Art. 52. Penetrar em Unidades d § 2º Se o crime: Art. 56. Produzir, processar, em
e Conservação conduzindo subst I - tornar uma área, urbana ou ru balar, importar, exportar, comerc
âncias ou instrumentos próprios ral, imprópria para a ocupação h ializar, fornecer, transportar, arm
para caça ou para exploração de umana; azenar, guardar, ter em depósito
produtos ou subprodutos floresta II - causar poluição atmosférica ou usar produto ou substância tó
is, sem licença da autoridade co que provoque a retirada, ainda q xica, perigosa ou nociva à saúde
mpetente: ue momentânea, dos habitantes d humana ou ao meio ambiente, e
Pena - detenção, de seis meses a as áreas afetadas, ou que cause d m desacordo com as exigências e
um ano, e multa. anos diretos à saúde da populaçã stabelecidas em leis ou nos seus
Art. 53. Nos crimes previstos ne o; regulamentos:
sta Seção, a pena é aumentada de III - causar poluição hídrica que Pena - reclusão, de um a quatro a
um sexto a um terço se: torne necessária a interrupção do nos, e multa.
I - do fato resulta a diminuição d abastecimento público de água d § 1o Nas mesmas penas incorre
e águas naturais, a erosão do sol e uma comunidade; q uem: (Redação dada pela Lei
o ou a modificação do regime cli IV - dificultar ou impedir o uso p nº 12.305, de 2010)
mático; úblico das praias; I - abandona os produtos ou subs
II - o crime é cometido: V - ocorrer por lançamento de re tâncias referidos no caput ou os
a) no período de queda das seme síduos sólidos, líquidos ou gasos utiliza em desacordo com as nor
ntes; os, ou detritos, óleos ou substânc mas ambientais ou de segurança;
b) no período de formação de ve ias oleosas, em desacordo com a (Incluído pela Lei nº 12.305, de
getações; s exigências estabelecidas em lei 2010)
c) contra espécies raras ou amea s ou regulamentos: II - manipula, acondiciona, arma
çadas de extinção, ainda que a a Pena - reclusão, de um a cinco a zena, coleta, transporta, reutiliza,
meaça ocorra somente no local d nos. recicla ou dá destinação final a r
a infração; § 3º Incorre nas mesmas penas p esíduos perigosos de forma diver
d) em época de seca ou inundaçã revistas no Parágrafo anterior qu sa da estabelecida em lei ou regu
o; em deixar de adotar, quando assi lamento. (Incluído pela Lei nº 12
e) durante a noite, em domingo o m o exigir a autoridade compete .305, de 2010)
u feriado. nte, medidas de precaução em ca § 2º Se o produto ou a substância
so de risco de dano ambiental gr for nuclear ou radioativa, a pena
Seção III ave ou irreversível. é aumentada de um sexto a um t
Da Poluição e outros Crimes Am Art. 55. Executar pesquisa, lavra erço.
bientais ou extração de recursos minerai § 3º Se o crime é culposo:
Art. 54. Causar poluição de qual s sem a competente autorização, Pena - detenção, de seis meses
quer natureza em níveis tais que permissão, concessão ou licença, a um ano, e multa. Art. 57.
resultem ou possam resultar em ou em desacordo com a obtida: (VETADO)
danos à saúde humana, ou que pr Pena - detenção, de seis meses Art. 58. Nos crimes dolosos pre
ovoquem a mortandade de anima a um ano, e multa. vistos nesta Seção, as penas serã
is ou a destruição significativa d Parágrafo único. Nas mesmas pe o aumentadas:
a flora: nas incorre quem deixa de recup I - de um sexto a um terço, se res
Pena - reclusão, de um a quatro a erar a área pesquisada ou explora ulta dano irreversível à flora ou a
nos, e multa. da, nos termos da autorização, pe o meio ambiente em geral;
§ 1º Se o crime é culposo: rmissão, licença, concessão ou d II - de um terço até a metade, se
Pena - detenção, de seis meses a eterminação do órgão competent resulta lesão corporal de naturez
um ano, e multa. e. a grave em outrem;
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III - até o dobro, se resultar a mo Parágrafo único. Se o crime for c § 2o Não constitui crime a prátic
rte de outrem. ulposo, a pena é de seis meses a a de grafite realizada com o obje
Parágrafo único. As penalidades um ano de detenção, sem prejuíz tivo de valorizar o patrimônio pú
previstas neste artigo somente se o da multa. blico ou privado mediante manif
rão aplicadas se do fato não resul Art. 63. Alterar o aspecto ou estr estação artística, desde que cons
tar crime mais grave. utura de edificação ou local espe entida pelo proprietário e, quand
Art. 59. (VETADO) cialmente protegido por lei, ato a o couber, pelo locatário ou arren
Art. 60. Construir, reformar, am dministrativo ou decisão judicial datário do bem privado e, no cas
pliar, instalar ou fazer funcionar, , em razão de seu valor paisagísti o de bem público, com a autoriza
em qualquer parte do território n co, ecológico, turístico, artístico, ção do órgão competente e a obs
acional, estabelecimentos, obras histórico, cultural, religioso, arq ervância das posturas municipais
ou serviços potencialmente polui ueológico, etnográfico ou monu e das normas editadas pelos órg
dores, sem licença ou autorizaçã mental, sem autorização da autor ãos governamentais responsáveis
o dos órgãos ambientais compete idade competente ou em desacor pela preservação e conservação
ntes, ou contrariando as normas l do com a concedida: do patrimônio histórico e artístic
egais e regulamentares pertinent Pena - reclusão, de um a três ano o nacional. (Incluído pela Lei nº
es: s, e multa. 12.408, de 2011)
Pena - detenção, de um a seis me Art. 64. Promover construção e
ses, ou multa, ou ambas as penas m solo não edificável, ou no seu Seção V
cumulativamente. entorno, assim considerado em r Dos Crimes contra a Administra
Art. 61. Disseminar doença ou p azão de seu valor paisagístico, ec ção Ambiental
raga ou espécies que possam cau ológico, artístico, turístico, Art. 66. Fazer o funcionário púb
sar dano à agricultura, à pecuária histór ico, cultural, religioso, lico afirmação falsa ou enganosa
, à fauna, à flora ou aos ecossiste arqueológ ico, etnográfico ou , omitir a verdade, sonegar infor
mas: monumental, sem autorização da mações ou dados técnico-
Pena - reclusão, de um a quatro a autoridade c ompetente ou em científicos em procedimentos de
nos, e multa. desacordo com a concedida: autorização ou de licenciamento
Pena - detenção, de seis meses ambiental:
Seção IV a um ano, e multa. Pena - reclusão, de um a três ano
Dos Crimes contra o Ordenamen Art. 65. Pichar ou por outro mei o s, e multa.
to Urbano e o Patrimônio Cultur conspurcar edificação ou monu Art. 67. Conceder o funcionário
al mento urbano: (Redação dada pe público licença, autorização ou p
Art. 62. Destruir, inutilizar ou d la Lei nº 12.408, de 2011) ermissão em desacordo com as n
eteriorar: Pena - detenção, de 3 (três) ormas ambientais, para as ativida
I - bem especialmente protegido mese s a 1 (um) ano, e multa. des, obras ou serviços cuja realiz
por lei, ato administrativo ou dec (Redaçã o dada pela Lei nº ação depende de ato autorizativo
isão judicial; 12.408, de 20 11) do Poder Público:
II - arquivo, registro, museu, bibl § 1o Se o ato for realizado em m Pena - detenção, de um a três an
ioteca, pinacoteca, instalação cie onumento ou coisa tombada em os, e multa.
ntífica ou similar protegido por l virtude do seu valor artístico, arq Parágrafo único. Se o crime é cul
ei, ato administrativo ou decisão ueológico ou histórico, a pena é poso, a pena é de três meses a u
judicial: de 6 (seis) meses a 1 (um) ano d m ano de detenção, sem prejuízo
Pena - reclusão, de um a três ano e detenção e multa. (Renumerad da multa.
s, e multa. o do Parágrafo único pela Lei nº Art. 68. Deixar, aquele que tiver
12.408, de 2011) o dever legal ou contratual de fa
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zê- zo, promoção, proteção e recupe III - vinte dias para o infrator rec
lo, de cumprir obrigação de relev ração do meio ambiente. orrer da decisão condenatória à i
ante interesse ambiental: § 1º São autoridades competente nstância superior do Sistema Na
Pena - detenção, de um a três an s para lavrar auto de infração am cional do Meio Ambiente - SISN
os, e multa. biental e instaurar processo admi AMA, ou à Diretoria de Portos e
Parágrafo único. Se o crime é cul nistrativo os funcionários de órg Costas, do Ministério da Marinh
poso, a pena é de três meses a u ãos ambientais integrantes do Sis a, de acordo com o tipo de autua
m ano, sem prejuízo da multa. tema Nacional de Meio Ambient ção;
Art. 69. Obstar ou dificultar a aç e - SISNAMA, designados para IV – cinco dias para o pagament
ão fiscalizadora do Poder Públic as atividades de fiscalização, be o de multa, contados da data do r
o no trato de questões ambientais m como os agentes das Capitania ecebimento da notificação.
: s dos Portos, do Ministério da M Art. 72. As infrações
Pena - detenção, de um a três an arinha. administrat ivas são punidas
os, e multa. § 2º Qualquer pessoa, constatand com as seguinte s sanções,
Art. 69- o infração ambiental, poderá diri observado o disposto no Art. 6º:
A. Elaborar ou apresentar, no lic gir representação às autoridades I - advertência; II
enciamento, concessão florestal relacionadas no Parágrafo anteri - multa simples;
ou qualquer outro procedimento or, para efeito do exercício do se III - multa diária;
administrativo, estudo, laudo ou u poder de polícia. IV - apreensão dos animais, prod
relatório ambiental total ou parci § 3º A autoridade ambiental que utos e subprodutos da fauna e flo
almente falso ou enganoso, inclu tiver conhecimento de infração a ra, instrumentos, petrechos, equi
sive por omissão:(Incluído pela mbiental é obrigada a promover pamentos ou veículos de
Lei nº 11.284, de 2006) a sua apuração imediata, mediant qualque r natureza utilizados na
Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (s e processo administrativo própri infração; V - destruição ou
eis) anos, e multa. (Incluído pela o, sob pena de co- inutilização do produto;
Lei nº 11.284, de 2006) responsabilidade. VI - suspensão de venda e fabric
§ 1o Se o crime é culposo: § 4º As infrações ambientais são ação do produto;
(Inclu ído pela Lei nº 11.284, de apuradas em processo administra VII - embargo de obra ou ativida
2006) Pena - detenção, de 1 tivo próprio, assegurado o direito de;
(um) a 3 (t rês) anos. (Incluído de ampla defesa e o contraditóri VIII - demolição de obra;
pela Lei nº 1 1.284, de 2006) o, observadas as disposições dest IX - suspensão parcial ou total d
§ 2o A pena é aumentada de 1/3 ( a Lei. e atividades;
um terço) a 2/3 (dois terços), se Art. 71. O processo administrati X – (VETADO)
há dano significativo ao meio am vo para apuração de infração am XI - restritiva de direitos.
biente, em decorrência do uso da biental deve observar os § 1º Se o infrator cometer,
informação falsa, incompleta ou seguinte s prazos máximos: simult aneamente, duas ou mais
enganosa. (Incluído pela Lei nº I - vinte dias para o infrator ofere infraçõ es, ser-lhe-
11.284, de 2006) cer defesa ou impugnação contra ão aplicadas, cumulativamente, a
o auto de infração, contados da s sanções a elas cominadas.
CAPÍTULO VI - DA INFRAÇ data da ciência da autuação; § 2º A advertência será aplicada
ÃO ADMINISTRATIVA Art. II - trinta dias para a autoridade c pela inobservância das disposiçõ
70. Considera- ompetente julgar o auto de infraç es desta Lei e da legislação em v
se infração administrativa ambie ão, contados da data da sua lavra igor, ou de preceitos regulament
ntal toda ação ou omissão que vi tura, apresentada ou não a defesa ares, sem prejuízo das demais sa
ole as regras jurídicas de uso, go ou impugnação; nções previstas neste artigo.
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§ 3º A multa simples será aplica V - proibição de contratar com a operação a outro país, sem qualq
da sempre que o agente, por negl Administração Pública, pelo perí uer ônus, quando solicitado para:
igência ou dolo: odo de até três anos. I - produção de prova;
I - advertido por irregularidades Art. 73. Os valores arrecadados II - exame de objetos e lugares;
que tenham sido praticadas, deix em pagamento de multas por infr III - informações sobre pessoas
ar de saná- ação ambiental serão revertidos e coisas;
las, no prazo assinalado por órgã ao Fundo Nacional do Meio Am IV - presença temporária da pess
o competente do SISNAMA ou biente, criado pela Lei nº 7.797, oa presa, cujas declarações
pela Capitania dos Portos, do Mi de 10 de julho de 1989, Fundo N tenha m relevância para a
nistério da Marinha; aval, criado peloDecreto nº 20.9 decisão de u ma causa;
II - opuser embaraço à fiscalizaç 23, de 8 de janeiro de 1932, fund V - outras formas de assistência
ão dos órgãos do SISNAMA ou os estaduais ou municipais de m permitidas pela legislação em vi
da Capitania dos Portos, do Mini eio ambiente, ou correlatos, conf gor ou pelos tratados de que o Br
stério da Marinha. orme dispuser o órgão arrecadad asil seja parte.
§ 4° A multa simples pode ser co or. § 1° A solicitação de que trata es
nvertida em serviços de preserva Art. 74. A multa terá por base a te artigo será dirigida ao Ministé
ção, melhoria e recuperação da q unidade, hectare, metro cúbico, q rio da Justiça, que a remeterá, qu
ualidade do meio ambiente. uilograma ou outra medida perti ando necessário, ao órgão judiciá
§ 5º A multa diária será aplicada nente, de acordo com o objeto ju rio competente para decidir a seu
sempre que o cometimento da in rídico lesado. respeito, ou a encaminhará à aut
fração se prolongar no tempo. Art. 75. O valor da multa de que oridade capaz de atendê-la.
§ 6º A apreensão e destruição ref trata este Capítulo será fixado n § 2º A solicitação deverá conter:
eridas nos incisos IV e V do cap o regulamento desta Lei e corrigi I - o nome e a qualificação da au
ut obedecerão ao disposto no Ar do periodicamente, com base nos toridade solicitante;
t. 25 desta Lei. índices estabelecidos na legislaç II - o objeto e o motivo de sua fo
§ 7º As sanções indicadas nos in ão pertinente, sendo o mínimo d rmulação;
cisos VI a IX do caput serão apli e R$ 50,00 (cinquenta reais) e o III - a descrição sumária do proc
cadas quando o produto, a obra, máximo de R$ 50.000.000,00 (ci edimento em curso no país solici
a atividade ou o estabelecimento nquenta milhões de reais). tante;
não estiverem obedecendo às pre Art. 76. O pagamento de multa i IV - a especificação da assistênci
scrições legais ou regulamentare mposta pelos Estados, Município a solicitada;
s. s, Distrito Federal ou Territórios V - a documentação indispensáv
§ 8º As sanções restritivas de dir substitui a multa federal na mes el ao seu esclarecimento,
eito são: ma hipótese de incidência. quando for o caso.
I - suspensão de registro, licença Art. 78. Para a consecução dos f
ou autorização; CAPÍTULO VII - DA COOPE ins visados nesta Lei e especialm
II - cancelamento de registro, lic RAÇÃO INTERNACIONAL ente para a reciprocidade da coo
ença ou autorização; PARA A PRESERVAÇÃO D peração internacional, deve ser
III - perda ou restrição de incenti O MEIO AMBIENTE mantido sistema de comunicaçõe
vos e benefícios fiscais; Art. 77. Resguardados a soberan s apto a facilitar o intercâmbio rá
IV - perda ou suspensão da parti ia nacional, a ordem pública e os pido e seguro de informações co
cipação em linhas de financiame bons costumes, o Governo brasi m órgãos de outros países.
nto em estabelecimentos oficiais leiro prestará, no que concerne a
de crédito; o meio ambiente, a necessária co

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CAPÍTULO VIII - DISPOSIÇ es legais; (Redação dada pela s, a assinatura do termo de comp
ÕES FINAIS M edida Provisória nº 2.163-41, romisso deverá ser requerida pel
Art. 79. Aplicam- de 2001) as pessoas físicas e jurídicas inte
se subsidiariamente a esta Lei as II - o prazo de vigência do comp ressadas, até o dia 31 de dezemb
disposições do Código Penal e d romisso, que, em função da com ro de 1998, mediante requerimen
o Código de Processo Penal. plexidade das obrigações nele fi to escrito protocolizado junto ao
Art. 79- xadas, poderá variar entre o míni s órgãos competentes do SISNA
A. Para o cumprimento do dispo mo de noventa dias e o máximo MA, devendo ser firmado pelo d
sto nesta Lei, os órgãos ambienta de três anos, com possibilidade d irigente máximo do estabelecime
is integrantes do SISNAMA, res e prorrogação por igual período; nto. (Redação dada pela Medida
ponsáveis pela execução de prog (Redação dada pela Medida Prov Provisória nº 2.163-41, de 2001)
ramas e projetos e pelo controle isória nº 2.163-41, de 2001) § 3o Da data da protocolização d
e fiscalização dos estabeleciment III - a descrição detalhada de seu o requerimento previsto no § 2o
os e das atividades suscetíveis de objeto, o valor do investimento e enquanto perdurar a vigência d
degradarem a qualidade ambient previsto e o cronograma físico d o correspondente termo de comp
al, ficam autorizados a celebrar, e execução e de implantação das romisso, ficarão suspensas, em r
com força de título executivo ext obras e serviços exigidos, com m elação aos fatos que deram causa
rajudicial, termo de compromiss etas trimestrais a serem atingidas à celebração do instrumento, a a
o com pessoas físicas ou jurídica ; (Redação dada pela Medida Pro plicação de sanções administrati
s responsáveis pela construção, i visória nº 2.163-41, de 2001) vas contra a pessoa física ou jurí
nstalação, ampliação e funciona IV - as multas que podem ser apl dica que o houver firmado. (Red
mento de estabelecimentos e ativ icadas à pessoa física ou jurídica ação dada pela Medida Provisóri
idades utilizadores de recursos a compromissada e os casos de re a nº 2.163-41, de 2001)
mbientais, considerados efetiva scisão, em decorrência do não- § 4o A celebração do termo de co
ou potencialmente poluidores. ( cumprimento das obrigações nel mpromisso de que trata este artig
Redação dada pela Medida Provi e pactuadas; (Redação dada pela o não impede a execução de eve
sória nº 2.163-41, de 2001) Medida Provisória nº 2.163-41, ntuais multas aplicadas antes da
§ 1o O termo de compromisso a de 2001) protocolização do requerimento.
que se refere este artigo destinar- V - o valor da multa de que trata (Redação dada pela Medida Prov
se- o inciso IV não poderá ser superi isória nº 2.163-41, de 2001)
á, exclusivamente, a permitir que or ao valor do investimento previ § 5o Considera-
as pessoas físicas e jurídicas me sto; (Redação dada pela Medida se rescindido de pleno direito o t
ncionadas no caput possam pro Provisória nº 2.163-41, de 2001) ermo de compromisso, quando d
mover as necessárias correções d VI - o foro competente para diri escumprida qualquer de suas clá
e suas atividades, para o atendim mir litígios entre as partes. (Inclu usulas, ressalvado o caso fortuito
ento das exigências impostas pel ído pela Medida Provisória nº 2. ou de força maior. (Incluído pel
as autoridades ambientais compe 163-41, de 2001) a Medida Provisória nº 2.163-41,
tentes, sendo obrigatório que o r § 2o No tocante aos empreendim de 2001)
espectivo instrumento disponha s entos em curso até o dia 30 de m § 6o O termo de compromisso
obre: (Redação dada pela Medid arço de 1998, envolvendo constr de verá ser firmado em até
a Provisória nº 2.163- ução, instalação, ampliação e fun noventa dias, contados da
41, de 2001) cionamento de estabelecimentos e protocolização do requerimento.
I - o nome, a qualificação e o en atividades utilizadores de recur (Incluído pela Medida
dereço das partes compromissad sos ambientais, considerados efe Provisória nº 2.163-41, de 2001)
as e dos respectivos representant tiva ou potencialmente poluidore
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§ 7o O requerimento de celebraç
ão do termo de compromisso dev
erá conter as informações necess
árias à verificação da sua viabili
dade técnica e jurídica, sob pena
de indeferimento do plano. (Incl
uído pela Medida Provisória nº 2
.163-41, de 2001)
§ 8o Sob pena de ineficácia, os te
rmos de compromisso deverão s
er publicados no órgão oficial co
mpetente, mediante extrato. (Incl
uído pela Medida Provisória nº 2
.163-41, de 2001)
Art. 80. O Poder Executivo regu
lamentará esta Lei no prazo de n
oventa dias a contar de sua publi
cação.
Art. 81. (VETADO)
Art. 82. Revogam-
se as disposições em contrário.
Brasília, 12 de fevereiro de 1998
; 177º da Independência e 110º d
a República.

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O o funcionamento de arma de fog as no Comando do Exército, na f
LEI N 10.826, DE 22 orma do regulamento desta Lei.
o;
D E DEZEMBRO DE VI – integrar no cadastro os acer Art. 4o Para adquirir arma de fo
200 3 – LEI DO vos policiais já existentes; go de uso permitido o interessad
DESARMA MENTO VII – cadastrar as apreensões de o deverá, além de declarar a efeti
armas de fogo, inclusive as vinc va necessidade, atender aos segu
Dispõe sobre registro, posse e co uladas a procedimentos policiais intes requisitos:
mercialização de armas de fogo e judiciais; I - comprovação de idoneidade,
e munição, sobre o Sistema Naci VIII – cadastrar os armeiros em com a apresentação de certidões
onal de Armas – Sinarm, define atividade no País, bem como con negativas de antecedentes crimin
crimes e dá outras providências. ceder licença para exercer a ativi ais fornecidas pela Justiça Feder
O PRESIDENTE DA REPÚB dade; al, Estadual, Militar e Eleitoral e
LICA Faço saber que o Congres IX – cadastrar mediante registro de não estar respondendo a inqué
so Nacional decreta e eu sancion os produtores, atacadistas, vareji rito policial ou a processo crimin
o a seguinte Lei: stas, exportadores e importadore al, que poderão ser fornecidas po
s autorizados de armas de fogo, a r meios eletrônicos; (Redação da
CAPÍTULO I - DO SISTEMA cessórios e munições; da pela Lei nº 11.706, de 2008)
NACIONAL DE ARMAS X – cadastrar a identificação do II – apresentação de documento
Art. 1o O Sistema Nacional de cano da arma, as características comprobatório de ocupação lícit
Armas – Sinarm, instituído no M das impressões de raiamento e d a e de residência certa;
inistério da Justiça, no âmbito da e microestriamento de projétil di III – comprovação de capacidad
Polícia Federal, tem circunscriç sparado, conforme marcação e e técnica e de aptidão psicológic
ão em todo o território nacional. te stes obrigatoriamente a para o manuseio de arma de fo
Art. 2o Ao Sinarm compete: realizados pelo fabricante; go, atestadas na forma disposta n
I – identificar as características e XI – informar às Secretarias de o regulamento desta Lei.
a propriedade de armas de fogo Segurança Pública dos Estados e § 1o O Sinarm expedirá autoriza
, mediante cadastro; do Distrito Federal os registros e ção de compra de arma de fogo a
II – cadastrar as armas de fogo p autorizações de porte de armas pós atendidos os requisitos
roduzidas, importadas e vendida de fogo nos respectivos território anteri ormente estabelecidos, em
s no País; s, bem como manter o cadastro a nome do requerente e para a
III – cadastrar as autorizações d tualizado para consulta. arma indi cada, sendo
e porte de arma de fogo e as reno Parágrafo único. As disposições intransferível esta au torização.
vações expedidas pela Polícia Fe deste artigo não alcançam as ar § 2o A aquisição de munição so
deral; mas de fogo das Forças Armadas mente poderá ser feita no calibre
IV – cadastrar as transferências e Auxiliares, bem como as dema correspondente à arma registrad
de propriedade, extravio, furto, r is que constem dos seus registros a e na quantidade estabelecida n
oubo e outras ocorrências suscetí próprios. o regulamento desta Lei. (Redaç
veis de alterar os dados cadastrai ão dada pela Lei nº 11.706, de 2
s, inclusive as decorrentes de fec CAPÍTULO II - DO REGIST 008)
hamento de empresas de seguran RO § 3o A empresa que comercializ
ça privada e de transporte de val Art. 3o É obrigatório o registro ar arma de fogo em território nac
ores; de arma de fogo no órgão compe ional é obrigada a comunicar a v
V – identificar as modificações tente. enda à autoridade competente, c
que alterem as características ou Parágrafo único. As armas de fo omo também a manter banco de
go de uso restrito serão registrad dados com todas as característica
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s da arma e cópia dos documento dada pela Lei nº 10.884, de 2004 guir: (Redação dada pela Lei nº
s previstos neste artigo. ) 11.706, de 2008)
§ 4o A empresa que comercializ § 1o O certificado de registro de I - emissão de certificado de reg
a armas de fogo, acessórios e mu arma de fogo será expedido pela istro provisório pela internet, co
nições responde legalmente por Polícia Federal e será precedido m validade inicial de 90 (novent
essas mercadorias, ficando regist de autorização do Sinarm. a) dias; e (Incluído pela Lei nº 1
radas como de sua propriedade e § 2o Os requisitos de que tratam 1.706, de 2008)
nquanto não forem vendidas. os incisos I, II e III do Art. 4o de II - revalidação pela unidade do
§ 5o A comercialização de arma verão ser comprovados periodica Departamento de Polícia Federal
s de fogo, acessórios e munições mente, em período não inferior a do certificado de registro provis
entre pessoas físicas somente ser 3 (três) anos, na conformidade d ório pelo prazo que estimar com
á efetivada mediante autorização o estabelecido no regulamento d o necessário para a emissão defi
do Sinarm. esta Lei, para a renovação do Ce nitiva do certificado de registro d
§ 6o A expedição da autorização rtificado de Registro de Arma de e propriedade. (Incluído pela Lei
a que se refere o § 1o será conce Fogo. nº 11.706, de 2008)
dida, ou recusada com a devida f § 3o O proprietário de arma de f
undamentação, no prazo de 30 (t ogo com certificados de registro CAPÍTULO III - DO PORTE
rinta) dias úteis, a contar da data de propriedade expedido por órg Art. 6o É proibido o porte de ar
do requerimento do interessado. ão estadual ou do Distrito Federa ma de fogo em todo o território n
§ 7o O registro precário a que se l até a data da publicação desta L acional, salvo para os casos prev
refere o § 4o prescinde do cumpr ei que não optar pela entrega esp istos em legislação própria e par
imento dos requisitos dos incisos ontânea prevista no Art. 32 dest a:
I, II e III deste artigo. a Lei deverá renová- I – os integrantes das Forças
§ 8o Estará dispensado das exigê lo mediante o pertinente registro Ar madas;
ncias constantes do inciso III do federal, até o dia 31 de dezembro II - os integrantes de órgãos r
caput deste artigo, na forma do r de 2008, ante a apresentação de eferidos nos incisos I, II, III, IV
egulamento, o interessado em ad documento de identificação pess e V do caput do Art. 144 da Co
quirir arma de fogo de uso permi oal e comprovante de residência nstituição Federal e os da Forç a
tido que comprove estar autoriza fixa, ficando dispensado do paga Nacional de Segurança Públic a
do a portar arma com as mesmas mento de taxas e do cumpriment (FNSP); (Redação dada pela L ei
características daquela a ser adq o das demais exigências constant nº 13.500, de 2017)
uirida. (Incluído pela Lei nº 11.7 es dos incisos I a III do caput do III – os integrantes das guardas
06, de 2008) Art. 4o desta Lei. (Redação dada municipais das capitais dos Esta
Art. 5o O certificado de Registr pela Lei nº 11.706, de 2008) (Pr dos e dos Municípios com mais
o de Arma de Fogo, com validad orrogação de prazo) de 500.000 (quinhentos mil) habi
e em todo o território nacional, a § 4o Para fins do cumprimento d tantes, nas condições estabelecid
utoriza o seu proprietário a mant o disposto no § 3o deste artigo, o as no regulamento desta Lei; (Vi
er a arma de fogo exclusivament proprietário de arma de fogo pod de ADIN 5538) (Vide ADIN 594
e no interior de sua residência ou erá obter, no Departamento de P 8)
domicílio, ou dependência desse olícia Federal, certificado de regi IV - os integrantes das guardas
s, ou, ainda, no seu local de traba stro provisório, expedido na rede municipais dos Municípios com
lho, desde que seja ele o titular o mundial de computadores - inter mais de 50.000 (cinquenta mil) e
u o responsável legal pelo estabe net, na forma do regulamento e o menos de 500.000 (quinhentos
lecimento ou empresa. (Redação bedecidos os procedimentos a se mil) habitantes, quando em servi
ço; (Redação dada pela Lei nº 10
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.867, de 2004) (Vide ADIN 5538 de funções de segurança, na for § 2o A autorização para o porte
) (Vide ADIN 5948) ma de regulamento a ser emitido de arma de fogo aos integrantes
V – os agentes operacionais da pelo Conselho Nacional de Justi das instituições descritas nos
Agência Brasileira de Inteligênci ça - CNJ e pelo Conselho Nacio inci sos V, VI, VII e X do caput
a e os agentes do Departamento nal do Ministério Público - CNM dest e artigo está condicionada à
de Segurança do Gabinete de Se P. (Incluído pela Lei nº 12.694, d com provação do requisito a que
gurança Institucional da Presidên e 2012) se re fere o inciso III do caput do
cia da República; (Vide Decreto § 1o As pessoas previstas nos in Art. 4o desta Lei nas condições
nº 9.685, de 2019) cisos I, II, III, V e VI do caput d estab elecidas no regulamento
VI – os integrantes dos órgãos p este artigo terão direito de portar desta L ei. (Redação dada pela
oliciais referidos no Art. 51, IV, arma de fogo de propriedade par Lei nº 11. 706, de 2008)
e no Art. 52, XIII, da Constituiç ticular ou fornecida pela respecti § 3o A autorização para o porte
ão Federal; va corporação ou instituição, me de arma de fogo das guardas mu
VII – os integrantes do quadro e smo fora de serviço, nos termos nicipais está condicionada à for
fetivo dos agentes e guardas prisi do regulamento desta Lei, com v mação funcional de seus integra
onais, os integrantes das escoltas alidade em âmbito nacional para ntes em estabelecimentos de ensi
de presos e as guardas portuária aquelas constantes dos incisos I, no de atividade policial, à existê
s; II, V e VI. (Redação dada pela L ncia de mecanismos de fiscalizaç
VIII – as empresas de segurança ei nº 11.706, de 2008) ão e de controle interno, nas con
privada e de transporte de valor § 1o- dições estabelecidas no regulame
es constituídas, nos termos desta A (Revogado pela Lei nº 11.706, nto desta Lei, observada a super
Lei; de 2008) visão do Ministério da Justiça. (
IX – para os integrantes das enti § 1º- Redação dada pela Lei nº 10.884
dades de desporto legalmente co B. Os integrantes do quadro efeti , de 2004)
nstituídas, cujas atividades espor vo de agentes e guardas prisionai s § 4o Os integrantes das Forças A
tivas demandem o uso de armas poderão portar arma de fogo de rmadas, das polícias federais e es
de fogo, na forma do regulament propriedade particular ou fornec taduais e do Distrito Federal, be m
o desta Lei, observando- ida pela respectiva corporação o u como os militares dos Estados e
se, no que couber, a legislação a instituição, mesmo fora de serv do Distrito Federal, ao exercer em
mbiental. iço, desde que estejam: (Incluído o direito descrito no Art. 4o, ficam
X - integrantes das Carreiras de pela Lei nº 12.993, de 2014) dispensados do cumprime nto do
Auditoria da Receita Federal do I - submetidos a regime de dedic disposto nos incisos I, II e III do
Brasil e de Auditoria- ação exclusiva; (Incluído pela Le mesmo artigo, na forma d o
Fiscal do Trabalho, cargos de Au i nº 12.993, de 2014) regulamento desta Lei.
ditor- II - sujeitos à formação funcional § 5o Aos residentes em áreas rur
Fiscal e Analista Tributário. (Re , nos termos do regulamento; e (I ais, maiores de 25 (vinte e cinco)
dação dada pela Lei nº 11.501, d ncluído pela Lei nº 12.993, de 20 anos que comprovem depender
e 2007) 14) do emprego de arma de fogo par
XI - os tribunais do Poder Judici III - subordinados a mecanismos a prover sua subsistência aliment
ário descritos no Art. 92 da Con de fiscalização e de controle inte ar familiar será concedido pela P
stituição Federal e os Ministérios rno. (Incluído pela Lei nº 12.993, olícia Federal o porte de arma de
Públicos da União e dos Estados de 2014) fogo, na categoria caçador para
, para uso exclusivo de servidore § 1º- subsistência, de uma arma de us
s de seus quadros pessoais que ef C. (VETADO). (Incluído pela L o permitido, de tiro simples, com
etivamente estejam no exercício ei nº 12.993, de 2014) 1 (um) ou 2 (dois) canos, de alm
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a lisa e de calibre igual ou inferi § 1o O proprietário ou diretor re de taxa. (Incluído pela Lei nº 12.
or a 16 (dezesseis), desde que o i sponsável de empresa de seguran 694, de 2012)
nteressado comprove a efetiva n ça privada e de transporte de val § 2o O presidente do tribunal ou
ecessidade em requerimento ao q ores responderá pelo crime previ o chefe do Ministério Público de
ual deverão ser anexados os segu sto no Parágrafo único do Art. 1 3 signará os servidores de seus qua
intes documentos: (Redação dad a desta Lei, sem prejuízo das de dros pessoais no exercício de fun
pela Lei nº 11.706, de 2008) mais sanções administrativas e ci ções de segurança que poderão p
I - documento de identificação p vis, se deixar de registrar ocorrê ortar arma de fogo, respeitado o l
essoal; (Incluído pela Lei nº 11.7 ncia policial e de comunicar à Po imite máximo de 50% (cinquent
06, de 2008) lícia Federal perda, furto, roubo a por cento) do número de servid
II - comprovante de residência e ou outras formas de extravio de ores que exerçam funções de seg
m área rural; e (Incluído pela Lei armas de fogo, acessórios e muni urança. (Incluído pela Lei nº 12.
nº 11.706, de 2008) ções que estejam sob sua guarda, 694, de 2012)
III - atestado de bons antecedent nas primeiras 24 (vinte e quatro) § 3o O porte de arma pelos servi
es. (Incluído pela Lei nº 11.706, horas depois de ocorrido o fato. dores das instituições de que trat
de 2008) § 2o A empresa de segurança e d a este artigo fica condicionado à
§ 6o O caçador para subsistência e transporte de valores deverá ap apresentação de documentação c
que der outro uso à sua arma de resentar documentação comprob omprobatória do preenchimento
fogo, independentemente de outr atória do preenchimento dos req dos requisitos constantes do Art.
as tipificações penais, responder uisitos constantes do Art. 4o dest 4o desta Lei, bem como à forma
á, conforme o caso, por porte ile a Lei quanto aos empregados qu e ção funcional em estabeleciment
gal ou por disparo de arma de fo portarão arma de fogo. os de ensino de atividade policial
go de uso permitido. (Redação d § 3o A listagem dos empregados e à existência de mecanismos de
ada pela Lei nº 11.706, de 2008) das empresas referidas neste arti fiscalização e de controle intern
§ 7o Aos integrantes das guardas go deverá ser atualizada semestr o, nas condições estabelecidas n
municipais dos Municípios que i almente junto ao Sinarm. o regulamento desta Lei. (Incluíd
ntegram regiões metropolitanas s Art. 7o- o pela Lei nº 12.694, de 2012)
erá autorizado porte de arma de f A. As armas de fogo utilizadas p § 4o A listagem dos servidores d
ogo, quando em serviço. (Incluíd elos servidores das instituições d as instituições de que trata este a
o pela Lei nº 11.706, de 2008) escritas no inciso XI do Art. 6o s rtigo deverá ser atualizada semes
Art. 7o As armas de fogo utiliza erão de propriedade, responsabili tralmente no Sinarm. (Incluído p
das pelos empregados das empre dade e guarda das respectivas ins ela Lei nº 12.694, de 2012)
sas de segurança privada e de tra tituições, somente podendo ser u § 5o As instituições de que trata
nsporte de valores, constituídas n tilizadas quando em serviço, dev este artigo são obrigadas a regist
a forma da lei, serão de propried endo estas observar as condições rar ocorrência policial e a comun
ade, responsabilidade e guarda d de uso e de armazenagem estabe icar à Polícia Federal eventual pe
as respectivas empresas, soment lecidas pelo órgão competente, s rda, furto, roubo ou outras forma
e podendo ser utilizadas quando endo o certificado de registro e a s de extravio de armas de fogo, a
em serviço, devendo essas obser autorização de porte expedidos cessórios e munições que esteja
var as condições de uso e de arm pela Polícia Federal em nome da m sob sua guarda, nas primeiras
azenagem estabelecidas pelo órg instituição. (Incluído pela Lei nº 24 (vinte e quatro) horas depois
ão competente, sendo o certifica 12.694, de 2012) de ocorrido o fato. (Incluído pela
do de registro e a autorização de § 1o A autorização para o porte d Lei nº 12.694, de 2012)
porte expedidos pela Polícia Fed e arma de fogo de que trata este Art. 8o As armas de fogo utiliza
eral em nome da empresa. artigo independe do pagamento das em entidades desportivas leg
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almente constituídas devem obed o, perderá automaticamente sua § 1o Na comprovação da aptidão
ecer às condições de uso e de ar eficácia caso o portador dela seja psicológica, o valor cobrado pel
mazenagem estabelecidas pelo ó detido ou abordado em estado d o psicólogo não poderá exceder
rgão competente, respondendo o e embriaguez ou sob efeito de su ao valor médio dos honorários pr
possuidor ou o autorizado a port bstâncias químicas ou alucinóge ofissionais para realização de av
ar a arma pela sua guarda na for nas. aliação psicológica constante do
ma do regulamento desta Lei. Art. 11. Fica instituída a cobran item 1.16 da tabela do Conselho
Art. 9o Compete ao Ministério d ça de taxas, nos valores constant Federal de Psicologia. (Incluído
a Justiça a autorização do porte d es do Anexo desta Lei, pela prest pela Lei nº 11.706, de 2008)
e arma para os responsáveis pela ação de serviços relativos: § 2o Na comprovação da capaci
segurança de cidadãos estrangei I – ao registro de arma de fogo; dade técnica, o valor cobrado pel
ros em visita ou sediados no Bra II – à renovação de registro de a o instrutor de armamento e tiro n
sil e, ao Comando do Exército, n rma de fogo; ão poderá exceder R$ 80,00 (oite
os termos do regulamento desta III – à expedição de segunda via nta reais), acrescido do custo da
Lei, o registro e a concessão de p de registro de arma de fogo; IV – munição. (Incluído pela Lei nº 1
orte de trânsito de arma de fogo à expedição de porte federa l de 1.706, de 2008)
para colecionadores, atiradores e arma de fogo; § 3o A cobrança de valores supe
caçadores e de representantes es V – à renovação de porte de arm riores aos previstos nos §§ 1 o e 2 o
trangeiros em competição intern a de fogo; deste artigo implicará o descred
acional oficial de tiro realizada n VI – à expedição de segunda via enciamento do profissional pela
o território nacional. de porte federal de arma de fogo Polícia Federal. (Incluído pela L
Art. 10. A autorização para o po . ei nº 11.706, de 2008)
rte de arma de fogo de uso permi § 1o Os valores arrecadados
tido, em todo o território naciona dest inam- CAPÍTULO IV - DOS CRIME
l, é de competência da Polícia Fe se ao custeio e à manutenção das S E DAS PENAS
deral e somente será concedida a atividades do Sinarm, da Polícia Posse irregular de arma de
pós autorização do Sinarm. Federal e do Comando do Exérc fo go de uso permitido
§ 1o A autorização prevista nest ito, no âmbito de suas respectiva Art. 12. Possuir ou manter sob s
e artigo poderá ser concedida co s responsabilidades. ua guarda arma de fogo, acessóri
m eficácia temporária e territoria § 2o São isentas do pagamento o ou munição, de uso permitido,
l limitada, nos termos de atos reg d as taxas previstas neste artigo em desacordo com determinação
ulamentares, e dependerá de o re as pessoas e as instituições a que legal ou regulamentar, no interi
querente: se referem os incisos I a VII e X or de sua residência ou dependên
I – demonstrar a sua efetiva nec e o § 5o do Art. 6o desta Lei. cia desta, ou, ainda no seu local
essidade por exercício de ativida (Red ação dada pela Lei nº de trabalho, desde que seja o titu
de profissional de risco ou de am 11.706, de 2008) lar ou o responsável legal do
eaça à sua integridade física; Art. 11- esta belecimento ou empresa:
II – atender às exigências previs A. O Ministério da Justiça discip Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (
tas no Art. 4o desta Lei; linará a forma e as condições do três) anos, e multa.
III – apresentar documentação d credenciamento de profissionais Omissão de cautela
e propriedade de arma de fogo, b pela Polícia Federal para compro Art. 13. Deixar de observar as c
em como o seu devido registro n vação da aptidão psicológica e d autelas necessárias para impedir
o órgão competente. a capacidade técnica para o man que menor de 18 (dezoito) anos
§ 2o A autorização de porte de a useio de arma de fogo. (Incluído ou pessoa portadora de deficiênc
rma de fogo, prevista neste artig pela Lei nº 11.706, de 2008) ia mental se apodere de arma de
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fogo que esteja sob sua posse ou Parágrafo único. O crime previs xplosivo a criança ou adolescent
que seja de sua propriedade: to neste artigo é inafiançável. (V e; e
Pena – detenção, de 1 (um) a 2 ( ide Adin 3.112-1) VI – produzir, recarregar ou reci
dois) anos, e multa. Posse ou porte ilegal de arma clar, sem autorização legal, ou a
Parágrafo único. Nas mesmas p de fogo de uso restrito dulterar, de qualquer forma, mun
enas incorrem o proprietário ou Art. 16. Possuir, deter, portar, a ição ou explosivo.
diretor responsável de empresa d dquirir, fornecer, receber, ter em Comércio ilegal de arma de fo
e segurança e transporte de valor depósito, transportar, ceder, aind go
es que deixarem de registrar ocor a que gratuitamente, emprestar, r Art. 17. Adquirir, alugar, recebe
rência policial e de comunicar à emeter, empregar, manter sob su r, transportar, conduzir, ocultar, t
Polícia Federal perda, furto, roub a guarda ou ocultar arma de fogo er em depósito, desmontar, mont
o ou outras formas de extravio d , acessório ou munição de uso pr ar, remontar, adulterar, vender, e
e arma de fogo, acessório ou mu oibido ou restrito, sem autorizaç xpor à venda, ou de qualquer for
nição que estejam sob sua guard ão e em desacordo com determin ma utilizar, em proveito próprio
a, nas primeiras 24 (vinte quatro) ação legal ou regulamentar: ou alheio, no exercício de ativida
horas depois de ocorrido o fato. Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 ( de comercial ou industrial, arma
Porte ilegal de arma de fogo d seis) anos, e multa. de fogo, acessório ou munição, s
e uso permitido Parágrafo único. Nas mesmas p em autorização ou em desacordo
Art. 14. Portar, deter, adquirir, f enas incorre quem: com determinação legal ou regu
ornecer, receber, ter em depósito I – suprimir ou alterar marca, nu lamentar:
, transportar, ceder, ainda que gr meração ou qualquer sinal de ide Pena – reclusão, de 4 (quatro) a
atuitamente, emprestar, remeter, ntificação de arma de fogo ou art 8 (oito) anos, e multa.
empregar, manter sob guarda ou efato; Parágrafo único. Equipara-
ocultar arma de fogo, acessório o II – modificar as características se à atividade comercial ou indus
u munição, de uso permitido, se de arma de fogo, de forma a torn trial, para efeito deste artigo, qua
m autorização e em desacordo co á- lquer forma de prestação de servi
m determinação legal ou regula la equivalente a arma de fogo de ços, fabricação ou comércio irre
mentar: uso proibido ou restrito ou para f gular ou clandestino, inclusive o
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 ins de dificultar ou de qualquer exercido em residência.
(quatro) anos, e multa. Parágrafo modo induzir a erro autoridade p Tráfico internacional de arma
único. O crime previs to neste olicial, perito ou juiz; de fogo
artigo é inafiançável, sal vo III – possuir, detiver, fabricar ou Art. 18. Importar, exportar, fav
quando a arma de fogo estive r empregar artefato explosivo ou i orecer a entrada ou saída do terri
registrada em nome do agente. ncendiário, sem autorização ou e tório nacional, a qualquer título,
(Vide Adin 3.112-1) m desacordo com determinação l de arma de fogo, acessório ou m
Disparo de arma de fogo Art. egal ou regulamentar; unição, sem autorização da autor
15. Disparar arma de fogo ou IV – portar, possuir, adquirir, tra idade competente:
acionar munição em lugar ha nsportar ou fornecer arma de fog Pena – reclusão de 4 (quatro) a
bitado ou em suas adjacências, e o com numeração, marca ou qual 8 (oito) anos, e multa.
m via pública ou em direção a el quer outro sinal de identificação Art. 19. Nos crimes previstos n
a, desde que essa conduta não te raspado, suprimido ou adulterad os arts. 17 e 18, a pena é aument
nha como finalidade a prática de o; ada da metade se a arma de fogo,
outro crime: V – vender, entregar ou fornecer acessório ou munição forem de
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 , ainda que gratuitamente, arma uso proibido ou restrito.
(quatro) anos, e multa. de fogo, acessório, munição ou e
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Art. 20. Nos crimes previstos n § 3o As armas de fogo fabricada § 1o As armas de fogo encaminh
os arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pen s a partir de 1 (um) ano da data d adas ao Comando do Exército qu
a é aumentada da metade se fore e publicação desta Lei conterão e receberem parecer favorável à
m praticados por integrante dos dispositivo intrínseco de seguran doação, obedecidos o padrão e a
órgãos e empresas referidas nos ça e de identificação, gravado no dotação de cada Força Armada o u
arts. 6o, 7o e 8o desta Lei. corpo da arma, definido pelo reg órgão de segurança pública, at
Art. 21. Os crimes previstos nos ulamento desta Lei, exclusive pa endidos os critérios de prioridad e
arts. 16, 17 e 18 são insuscetívei ra os órgãos previstos no Art. 6o. estabelecidos pelo Ministério d a
s de liberdade provisória. (Vide § 4o As instituições de ensino po Justiça e ouvido o Comando do
Adin 3.112-1) licial e as guardas municipais ref Exército, serão arroladas em rel
eridas nos incisos III e IV do cap atório reservado trimestral a ser
CAPÍTULO V - DISPOSIÇÕE ut do Art. 6o desta Lei e no seu § encaminhado àquelas instituiçõe s,
S GERAIS 7o poderão adquirir insumos e m abrindo-se-
Art. 22. O Ministério da Justiça áquinas de recarga de munição p lhes prazo para manifestação de i
poderá celebrar convênios com o ara o fim exclusivo de supriment o nteresse. (Incluído pela Lei nº 11
s Estados e o Distrito Federal par de suas atividades, mediante a .706, de 2008)
a o cumprimento do disposto nes utorização concedida nos termos § 2o O Comando do Exército en
ta Lei. definidos em regulamento. (Incl caminhará a relação das armas a
Art. 23. A classificação legal, té uído pela Lei nº 11.706, de 2008 serem doadas ao juiz competente
cnica e geral bem como a definiç ) , que determinará o seu perdime
ão das armas de fogo e demais pr Art. 24. Excetuadas as atribuiçõ nto em favor da instituição
odutos controlados, de usos proi es a que se refere o Art. 2º desta benef iciada. (Incluído pela Lei
bidos, restritos, permitidos ou ob Lei, compete ao Comando do Ex nº 11.7 06, de 2008)
soletos e de valor histórico serão ército autorizar e fiscalizar a pro § 3o O transporte das armas de f
disciplinadas em ato do chefe d o dução, exportação, importação, d ogo doadas será de responsabilid
Poder Executivo Federal, medi esembaraço alfandegário e o co ade da instituição beneficiada, q
ante proposta do Comando do E mércio de armas de fogo e demai ue procederá ao seu cadastramen
xército. (Redação dada pela Lei s produtos controlados, inclusive to no Sinarm ou no Sigma. (Incl
nº 11.706, de 2008) o registro e o porte de trânsito d e uído pela Lei nº 11.706, de 2008
§ 1o Todas as munições comerci arma de fogo de colecionadore s, )
alizadas no País deverão estar ac atiradores e caçadores. § 4o (VETADO) (Incluído
ondicionadas em embalagens co Art. 25. As armas de fogo apree pela Lei nº 11.706, de 2008)
m sistema de código de barras, g ndidas, após a elaboração do lau § 5o O Poder Judiciário instituir
ravado na caixa, visando possibil do pericial e sua juntada aos auto á instrumentos para o encaminha
itar a identificação do fabricante s, quando não mais interessarem mento ao Sinarm ou ao Sigma, c
e do adquirente, entre outras info à persecução penal serão encami onforme se trate de arma de uso
rmações definidas pelo regulame nhadas pelo juiz competente ao permitido ou de uso restrito, sem
nto desta Lei. Comando do Exército, no prazo estralmente, da relação de armas
§ 2o Para os órgãos referidos no máximo de 48 (quarenta e oito) acauteladas em juízo, mencionan
Art. 6o, somente serão expedidas horas, para destruição ou doação do suas características e o local o
autorizações de compra de muni aos órgãos de segurança pública nde se encontram. (Incluído pela
ção com identificação do lote e d ou às Forças Armadas, na forma Lei nº 11.706, de 2008)
o adquirente no culote dos projét do regulamento desta Lei. (Reda Art. 26. São vedadas a fabricaç
eis, na forma do regulamento des ção dada pela Lei nº 11.706, de ão, a venda, a comercialização e
ta Lei. 2 008) a importação de brinquedos, répl
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icas e simulacros de armas de fo diante apresentação de document Parágrafo único. (Revogado pel
go, que com estas se possam con o de identificação pessoal e com a Lei nº 11.706, de 2008)
fundir. provante de residência fixa, aco Art. 33. Será aplicada multa de
Parágrafo único. Excetuam- mpanhados de nota fiscal de com R$ 100.000,00 (cem mil reais) a
se da proibição as réplicas e os si pra ou comprovação da origem lí R$ 300.000,00 (trezentos mil rea
mulacros destinados à instrução, cita da posse, pelos meios de pro is), conforme especificar o regul
ao adestramento, ou à coleção de va admitidos em direito, ou decl amento desta Lei:
usuário autorizado, nas condiçõ aração firmada na qual constem I – à empresa de transporte aére
es fixadas pelo Comando do Exé as características da arma e a sua o, rodoviário, ferroviário, maríti
rcito. condição de proprietário, ficand mo, fluvial ou lacustre que delib
Art. 27. Caberá ao Comando do o este dispensado do pagamento eradamente, por qualquer meio, f
Exército autorizar, excepcional de taxas e do cumprimento das d aça, promova, facilite ou permita
mente, a aquisição de armas de f emais exigências constantes dos o transporte de arma ou muniçã o
ogo de uso restrito. incisos I a III do caput do Art. sem a devida autorização ou co m
Parágrafo único. O disposto nest 4o desta Lei. (Redação dada pela inobservância das normas de s
e artigo não se aplica às aquisiçõ L ei nº 11.706, de 2008) egurança;
es dos Comandos Militares. (Prorroga ção de prazo) II – à empresa de produção ou c
Art. 28. É vedado ao menor de Parágrafo único. Para fins do cu omércio de armamentos que real
25 (vinte e cinco) anos adquirir a mprimento do disposto no caput ize publicidade para venda, esti
rma de fogo, ressalvados os inte deste artigo, o proprietário de ar mulando o uso indiscriminado d
grantes das entidades constantes ma de fogo poderá obter, no Dep e armas de fogo, exceto nas publ
dos incisos I, II, III, V, VI, VII e artamento de Polícia Federal, cer icações especializadas.
X do caput do Art. 6o desta Lei. tificado de registro provisório, e Art. 34. Os promotores de event
(Redação dada pela Lei nº 11.70 xpedido na forma do § 4o do Art os em locais fechados, com aglo
6, de 2008) . 5o desta Lei. (Incluído pela meração superior a 1000 (um mil
Art. 29. As autorizações de port Lei nº 11.706, de 2008) ) pessoas, adotarão, sob pena de
e de armas de fogo já concedidas Art. 31. Os possuidores e propri responsabilidade, as providência
expirar-se- etários de armas de fogo adquiri s necessárias para evitar o ingres
ão 90 (noventa) dias após a publi das regularmente poderão, a qual so de pessoas armadas, ressalvad
cação desta Lei. (Vide Lei nº 10. quer tempo, entregá- os os eventos garantidos pelo inc
884, de 2004) las à Polícia Federal, mediante re iso VI do Art. 5o da
Parágrafo único. O detentor de a cibo e indenização, nos termos d o Constituição Federal.
utorização com prazo de validad regulamento desta Lei. Parágrafo único. As empresas re
e superior a 90 (noventa) dias po Art. 32. Os possuidores e propri sponsáveis pela prestação dos se
derá renová- etários de arma de fogo poderão rviços de transporte internaciona
la, perante a Polícia Federal, nas entregá- l e interestadual de passageiros a
condições dos arts. 4o, 6o e 10 de la, espontaneamente, mediante re dotarão as providências necessár
sta Lei, no prazo de 90 (noventa) cibo, e, presumindo-se de boa-fé, ias para evitar o embarque de pa
dias após sua publicação, sem ô serão indenizados, na forma d o ssageiros armados.
nus para o requerente. regulamento, ficando extinta a
Art. 30. Os possuidores e propri punibilidade de eventual posse ir CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕ
etários de arma de fogo de uso p regular da referida arma. (Redaç ES FINAIS
ermitido ainda não registrada de ão dada pela Lei nº 11.706, de 2 Art. 35. É proibida a comerciali
verão solicitar seu registro até o 008) zação de arma de fogo e muniçã
dia 31 de dezembro de 2008, me o em todo o território nacional, s
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alvo para as entidades previstas II - Renovação do certific VIII - Expedição de segu
60,
no Art. 6o desta Lei. ado de registro de arma d nda via de porte de arma
00
§ 1o Este dispositivo, para entrar e fogo: de fogo
em vigor, dependerá de aprovaç Gr *
ão mediante referendo popular, a atu
ser realizado em outubro de 200 ito
5. - até 31 de dezembro de (A
§ 2o Em caso de aprovação do r 2008 rt.
eferendo popular, o disposto nest 5o,
e artigo entrará em vigor na data §3
de publicação de seu resultado p o)
elo Tribunal Superior Eleitoral.
Art. 36. É revogada a Lei no 9.4 - a partir de 1o de janeiro 60,
37, de 20 de fevereiro de 1997. de 2009 00
Art. 37. Esta Lei entra em vigor III - Registro de arma de 60,
na data de sua publicação. fogo para empresa de seg 00
Brasília, 22 de dezembro de 200 urança privada e de trans
3; 182o da Independência e 115o porte
da República. de valores
LUIZ INÁCIO LULA DA SILV IV - Renovação do certifi
A cado de registro de arma
Márcio Thomaz Bastos de fogo para empresa de
José Viegas Filho segurança privada e de tr
Marina Silva ansporte de valores:
Este texto não substitui o publica
do no DOU de 23.12.2003 - até 30 de junho de 2008 30,
ANEXO - (REDAÇÃO DADA 00
PELA LEI Nº 11.706, DE 2008
) - de 1o de julho de 2008 a 45,
TABELA DE TAXAS
31 de outubro de 2008 00
ATO ADMINISTRATIV R$
O - a partir de 1o de novem60,
I - Registro de arma de fo bro de 2008 00
go: V - Expedição de porte d 1.0
- até 31 de dezembro de Gr e arma de fogo 00,
2008 atu 00
ito
VI - Renovação de porte 1.0
(A
de arma de fogo 00,
rt.
00
30)
- a partir de 1o de janeiro 60, VII - Expedição de segun 60,
da via de certificado de r
de 2009 00 00
egistro de arma de fogo

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LEI Nº 8.069, DE 13 DE ntes, sem discriminação de nasci Art. 6º Na interpretação desta L


mento, situação familiar, idade, s ei levar-se-
JULHO DE 1990 ESTA exo, raça, etnia ou cor, religião o u ão em conta os fins sociais a que
TUTO DA CRIANÇA E crença, deficiência, condição p ela se dirige, as exigências do b
DO ADOLESCENTE essoal de desenvolvimento e apr em comum, os direitos e deveres
endizagem, condição econômica, individuais e coletivos, e a cond
Dispõe sobre o Estatuto da Crian ambiente social, região e local d e ição peculiar da criança e do ado
ça e do Adolescente e dá outras moradia ou outra condição que lescente como pessoas em desen
providências. diferencie as pessoas, as família s volvimento.
O PRESIDENTE DA REPÚB ou a comunidade em que vive m.
LICA: Faço saber que o Congre (incluído pela Lei nº 13.257, de TÍTULO II - DOS DIREIT
sso Nacional decreta e eu sancio 2016) OS FUNDAMENTAIS
no a seguinte Lei: Art. 4º É dever da família, da co CAPÍTULO I - DO DIREITO
munidade, da sociedade em geral À VIDA E À SAÚDE
TÍTULO I - DAS DISPOSI e do poder público assegurar, co Art. 7º A criança e o adolescent
ÇÕES PRELIMINARES m absoluta prioridade, a efetivaç e têm direito a proteção à vida e
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a ão dos direitos referentes à vida, à saúde, mediante a efetivação d
proteção integral à criança e ao a à saúde, à alimentação, à educaç e políticas sociais públicas que p
dolescente. ão, ao esporte, ao lazer, à profiss ermitam o nascimento e o desen
Art. 2º Considera- ionalização, à cultura, à dignidad volvimento sadio e harmonioso,
se criança, para os efeitos desta e, ao respeito, à liberdade e à con em condições dignas de existênc
Lei, a pessoa até doze anos de id vivência familiar e comunitária. ia.
ade incompletos, e adolescente a Parágrafo único. A garantia de p Art. 8o É assegurado a todas as
quela entre doze e dezoito anos d rioridade compreende: mulheres o acesso aos programa
e idade. a) primazia de receber proteção s e às políticas de saúde da mulh
Parágrafo único. Nos casos expr e socorro em quaisquer circunstâ er e de planejamento reprodutivo
essos em lei, aplica- ncias; e, às gestantes, nutrição adequad
se excepcionalmente este Estatut b) precedência de atendimento n a, atenção humanizada à gravide
o às pessoas entre dezoito e vinte os serviços públicos ou de relevâ z, ao parto e ao puerpério e atend
e um anos de idade. ncia pública; imento pré-natal, perinatal e pós-
Art. 3º A criança e o adolescent c) preferência na formulação e n natal integral no âmbito do Siste
e gozam de todos os direitos fun a execução das políticas sociais ma Único de Saúde. (Redação da
damentais inerentes à pessoa hu públicas; da pela Lei nº 13.257, de 2016) §
mana, sem prejuízo da proteção i d) destinação privilegiada de rec 1o O atendimento pré-
ntegral de que trata esta Lei, asse ursos públicos nas áreas relacion natal será realizado por profissio
gurando-se- adas com a proteção à infância e nais da atenção primária. (Redaç
lhes, por lei ou por outros meios, à juventude. ão dada pela Lei nº 13.257, de 2
todas as oportunidades e facilida Art. 5º Nenhuma criança ou 016)
des, a fim de lhes facultar o dese ado lescente será objeto de § 2o Os profissionais de saúde de
nvolvimento físico, mental, mora qualquer forma de negligência, referência da gestante garantirão
l, espiritual e social, em condiçõ discrimina ção, exploração, sua vinculação, no último trimes
es de liberdade e de dignidade. violência, cruel dade e opressão, tre da gestação, ao estabelecimen
Parágrafo único. Os direitos enu punido na form a da lei qualquer to em que será realizado o parto,
nciados nesta Lei aplicam- atentado, por aç ão ou omissão, garantido o direito de opção da
se a todas as crianças e adolesce aos seus direitos fundamentais.
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mulher. (Redação dada pela Lei ar o desenvolvimento integral da Parágrafo único. As ações destin
nº 13.257, de 2016) criança. (Incluído pela Lei nº 13 adas a efetivar o disposto no cap
§ 3o Os serviços de saúde onde o .257, de 2016) ut deste artigo ficarão a cargo do
parto for realizado assegurarão à § 8o A gestante tem direito a aco poder público, em conjunto com
s mulheres e aos seus filhos recé mpanhamento saudável durante t organizações da sociedade civil,
m- oda a gestação e a parto natural c e serão dirigidas prioritariament
nascidos alta hospitalar responsá uidadoso, estabelecendo- e ao público adolescente. (Incluí
vel e contrarreferência na atençã se a aplicação de cesariana e outr do pela Lei nº 13.798, de 2019)
o primária, bem como o acesso a as intervenções cirúrgicas por m Art. 9º O poder público, as insti
outros serviços e a grupos de ap otivos médicos. (Incluído pela L tuições e os empregadores propi
oio à amamentação. (Redação da ei nº 13.257, de 2016) ciarão condições adequadas ao al
da pela Lei nº 13.257, de 2016) § 9o A atenção primária à saúde eitamento materno, inclusive aos
§ 4o Incumbe ao poder público f ará a busca ativa da gestante filhos de mães submetidas a me
p roporcionar assistência que não iniciar ou que abandonar dida privativa de liberdade.
psicológi ca à gestante e à mãe, as consultas de pré- § 1o Os profissionais das unidade
no período pré e pós- natal, bem como da puérpera que s primárias de saúde desenvolver
natal, inclusive como forma de p não comparecer às consultas pós ão ações sistemáticas, individuai s
revenir ou minorar as consequên - ou coletivas, visando ao planej
cias do estado puerperal. (Incluíd parto. (Incluído pela Lei nº amento, à implementação e à ava
o pela Lei nº 12.010, de 2009) V 13.25 7, de 2016) liação de ações de promoção, pr
igência § 10. Incumbe ao poder público oteção e apoio ao aleitamento m
§ 5o A assistência referida no § 4 garantir, à gestante e à mulher co aterno e à alimentação complem
o deste artigo deverá ser prestada m filho na primeira infância que entar saudável, de forma contínu
também a gestantes e mães que se encontrem sob custódia em un a. (Incluído pela Lei nº 13.257, d e
manifestem interesse em entrega idade de privação de liberdade, a 2016)
r seus filhos para adoção, bem co mbiência que atenda às normas s § 2o Os serviços de unidades de t
mo a gestantes e mães que se enc anitárias e assistenciais do Siste erapia intensiva neonatal deverã
ontrem em situação de privação ma Único de Saúde para o acolhi o dispor de banco de leite human
de liberdade. (Redação dada pela mento do filho, em articulação c o ou unidade de coleta de leite h
Lei nº 13.257, de 2016) om o sistema de ensino compete umano. (Incluído pela Lei nº 13.
§ 6o A gestante e a parturiente tê nte, visando ao desenvolvimento 257, de 2016)
m direito a 1 (um) acompanhante integral da criança. (Incluído pel Art. 10. Os hospitais e demais e
de sua preferência durante o per a Lei nº 13.257, de 2016) stabelecimentos de atenção à saú
íodo do pré- Art. 8º- de de gestantes, públicos e partic
natal, do trabalho de parto e do p A. Fica instituída a Semana Naci ulares, são obrigados a:
ós- onal de Prevenção da Gravidez n I - manter registro das atividade
parto imediato. (Incluído pela Le a Adolescência, a ser realizada a s desenvolvidas, através de
i nº 13.257, de 2016) nualmente na semana que incluir pront uários individuais, pelo
§ 7o A gestante deverá receber or o dia 1º de fevereiro, com o obje prazo de dezoito anos;
ientação sobre aleitamento mater tivo de disseminar informações s II - identificar o recém-
no, alimentação complementar s obre medidas preventivas e educ nascido mediante o registro de s
audável e crescimento e desenvo ativas que contribuam para a red ua impressão plantar e digital e d
lvimento infantil, bem como sob ução da incidência da gravidez n a impressão digital da mãe, sem
re formas de favorecer a criação a adolescência. (Incluído pela Le prejuízo de outras formas normat
de vínculos afetivos e de estimul i nº 13.798, de 2019)
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izadas pela autoridade administr gias assistivas relativas ao tratam fância e da Juventude. (Incluído
ativa competente; ento, habilitação ou reabilitação pela Lei nº 13.257, de 2016)
III - proceder a exames visando para crianças e adolescentes, de § 2o Os serviços de saúde em sua
ao diagnóstico e terapêutica de a acordo com as linhas de cuidado s diferentes portas de entrada, os
normalidades no metabolismo do voltadas às suas necessidades es serviços de assistência social em
recém- pecíficas. (Redação dada pela Le i seu componente especializado, o
nascido, bem como prestar orient nº 13.257, de 2016) Centro de Referência Especializ
ação aos pais; § 3o Os profissionais que atuam ado de Assistência Social (Creas )
IV - fornecer declaração de nasc no cuidado diário ou frequente d e os demais órgãos do Sistema de
imento onde constem necessaria e crianças na primeira infância re Garantia de Direitos da Crian ça e
mente as intercorrências do parto ceberão formação específica e pe do Adolescente deverão con ferir
e do desenvolvimento do neonat rmanente para a detecção de sina máxima prioridade ao atend
o; is de risco para o desenvolvimen imento das crianças na faixa etár
V - manter alojamento conjunto, to psíquico, bem como para o ac ia da primeira infância com susp
possibilitando ao neonato a per ompanhamento que se fizer nece eita ou confirmação de violência
manência junto à mãe. ssário. (Incluído pela Lei nº 13.2 de qualquer natureza, formuland o
VI - acompanhar a prática do pr 57, de 2016) projeto terapêutico singular qu e
ocesso de amamentação, prestan Art. 12. Os estabelecimentos de inclua intervenção em rede e, s e
do orientações quanto à técnica a atendimento à saúde, inclusive a necessário, acompanhamento d
dequada, enquanto a mãe perma s unidades neonatais, de terapia i omiciliar. (Incluído pela Lei nº 1
necer na unidade hospitalar, utili ntensiva e de cuidados intermedi 3.257, de 2016)
zando o corpo técnico já existent ários, deverão proporcionar cond Art. 14. O Sistema Único de Sa
e. (Incluído pela Lei nº 13.436, d ições para a permanência em tem úde promoverá programas de ass
e 2017) (Vigência) po integral de um dos pais ou res istência médica e odontológica p
Art. 11. É assegurado acesso int ponsável, nos casos de internaçã ara a prevenção das enfermidade
egral às linhas de cuidado voltad o de criança ou adolescente. (Re s que ordinariamente afetam a po
as à saúde da criança e do adoles dação dada pela Lei nº 13.257, d pulação infantil, e campanhas de
cente, por intermédio do Sistema e 2016) educação sanitária para pais, ed
Único de Saúde, observado o pri Art. 13. Os casos de suspeita ou ucadores e alunos.
ncípio da equidade no acesso a a confirmação de castigo físico, d § 1o É obrigatória a vacinação da
ções e serviços para promoção, p e tratamento cruel ou degradante s crianças nos casos recomendad
roteção e recuperação da saúde. ( e de maus- os pelas autoridades sanitárias. (
Redação dada pela Lei nº 13.257 tratos contra criança ou adolesce Renumerado do Parágrafo único
, de 2016) nte serão obrigatoriamente comu pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 1o A criança e o adolescente co nicados ao Conselho Tutelar da r § 2o O Sistema Único de Saúde p
m deficiência serão atendidos, se espectiva localidade, sem prejuíz romoverá a atenção à saúde buca l
m discriminação ou segregação, o de outras providências legais. ( das crianças e das gestantes, de
em suas necessidades gerais de s Redação dada pela Lei nº 13.010 forma transversal, integral e inter
aúde e específicas de habilitação e , de 2014) setorial com as demais linhas de
reabilitação. (Redação dada pel a § 1o As gestantes ou mães que m cuidado direcionadas à mulher e à
Lei nº 13.257, de 2016) anifestem interesse em entregar s criança. (Incluído pela Lei nº 1
§ 2o Incumbe ao poder público f eus filhos para adoção serão obri 3.257, de 2016)
ornecer gratuitamente, àqueles q gatoriamente encaminhadas, sem § 3o A atenção odontológica à cr
ue necessitarem, medicamentos, constrangimento, à Justiça da In iança terá função educativa prote
órteses, próteses e outras tecnolo tiva e será prestada, inicialmente
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, antes de o bebê nascer, por mei VI - participar da vida política, a) sofrimento físico; ou (Incluído
o de aconselhamento pré-natal, na forma da lei; pela Lei nº 13.010, de 2014)
e, posteriormente, no sexto e no VII - buscar refúgio, auxílio e b) lesão; (Incluído pela Lei nº 13
décimo segundo anos de vi da, or ientação. .010, de 2014)
com orientações sobre saúde Art. 17. O direito ao respeito co II - tratamento cruel ou degradan
bucal. (Incluído pela Lei nº 13.2 nsiste na inviolabilidade da integ te: conduta ou forma cruel de tra
57, de 2016) ridade física, psíquica e moral da tamento em relação à criança ou
§ 4o A criança com necessidade criança e do adolescente, abrang ao adolescente que: (Incluído pel
de cuidados odontológicos espec endo a preservação da imagem, a Lei nº 13.010, de 2014)
iais será atendida pelo Sistema Ú da identidade, da autonomia, dos a) humilhe; ou (Incluído pela Lei
nico de Saúde. (Incluído pela Lei valores, ideias e crenças, dos es nº 13.010, de 2014)
nº 13.257, de 2016) paços e objetos pessoais. b) ameace gravemente; ou (Inclu
§ 5º É obrigatória a aplicação a t Art. 18. É dever de todos velar ído pela Lei nº 13.010, de 2014)
odas as crianças, nos seus primei pela dignidade da criança e do a c) ridicularize. (Incluído pela Lei
ros dezoito meses de vida, de pro dolescente, pondo- nº 13.010, de 2014)
tocolo ou outro instrumento cons os a salvo de qualquer Art. 18-
truído com a finalidade de facilit tratament o desumano, violento, B. Os pais, os integrantes da fam
ar a detecção, em consulta pediát aterroriza nte, vexatório ou ília ampliada, os responsáveis, o s
rica de acompanhamento da cria constrangedor. Art. 18- agentes públicos executores de
nça, de risco para o seu desenvol A. A criança e o adolescente têm medidas socioeducativas ou qual
vimento psíquico. (Incluído pela o direito de ser educados e cuida quer pessoa encarregada de cuid
Lei nº 13.438, de 2017) (Vigênci dos sem o uso de castigo físico o ar de crianças e de adolescentes,
a) u de tratamento cruel ou degrada tratá-los, educá-los ou protegê-los
Capítulo II nte, como formas de correção, di que utilizarem castigo físico ou
Do Direito à Liberdade, ao Resp sciplina, educação ou qualquer o tratamento cruel ou degradant e
eito e à Dignidade utro pretexto, pelos pais, pelos in como formas de correção, disci
Art. 15. A criança e o adolescen tegrantes da família ampliada, pe plina, educação ou qualquer outr o
te têm direito à liberdade, ao res los responsáveis, pelos agentes p pretexto estarão sujeitos, sem p
peito e à dignidade como pessoa úblicos executores de medidas s rejuízo de outras sanções cabívei
s humanas em processo de desen ocioeducativas ou por qualquer p s, às seguintes medidas, que serã o
volvimento e como sujeitos de di essoa encarregada de cuidar dele aplicadas de acordo com a gra
reitos civis, humanos e sociais g s, tratá-los, educá-los ou protegê- vidade do caso: (Incluído pela L ei
arantidos na Constituição e nas l nº 13.010, de 2014)
eis. los. (Incluído pela Lei nº 13.010, I - encaminhamento a programa
Art. 16. O direito à liberdade co de 2014) oficial ou comunitário de proteçã
mpreende os seguintes aspectos: Parágrafo único. Para os fins des o à família; (Incluído pela Lei nº
I - ir, vir e estar nos logradouros ta Lei, considera- 13.010, de 2014)
públicos e espaços comunitários se: (Incluído pela Lei nº 13.010, II - encaminhamento a tratament
, ressalvadas as restrições de 2014) o psicológico ou psiquiátrico;
legais; II - opinião e expressão; I - castigo físico: ação de naturez (In cluído pela Lei nº 13.010, de
III - crença e culto religioso; a disciplinar ou punitiva aplicada 201 4)
IV - brincar, praticar esportes e com o uso da força física sobre a III - encaminhamento a cursos o
divertir-se; criança ou o adolescente que re u programas de orientação; (Incl
V - participar da vida familiar e sulte em: (Incluído pela Lei nº 1 uído pela Lei nº 13.010, de 2014
comunitária, sem discriminação; 3.010, de 2014) )
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IV - obrigação de encaminhar a prolongará por mais de 18 (dezoi ntude. (Incluído pela Lei nº 13.5
criança a tratamento especializad to meses), salvo comprovada nec 09, de 2017)
o; (Incluído pela Lei nº 13.010, d essidade que atenda ao seu super § 1o A gestante ou mãe será ouvi
e 2014) ior interesse, devidamente funda da pela equipe interprofissional da
V - advertência. (Incluído pela L mentada pela autoridade judiciár Justiça da Infância e da Juven
ei nº 13.010, de 2014) ia. (Redação dada pela Lei nº 13. tude, que apresentará relatório à
Parágrafo único. As medidas pre 509, de 2017) autoridade judiciária, consideran
vistas neste artigo serão aplicada § 3o A manutenção ou a reintegr do inclusive os eventuais efeitos
s pelo Conselho Tutelar, sem pre ação de criança ou adolescente à do estado gestacional e puerperal
juízo de outras providências lega sua família terá preferência em r . (Incluído pela Lei nº 13.509,
is. (Incluído pela Lei nº 13.010, elação a qualquer outra providên de 2017)
de 2014) cia, caso em que será esta incluíd § 2o De posse do relatório, a auto
a em serviços e programas de pr ridade judiciária poderá determin
CAPÍTULO III - DO DIREIT oteção, apoio e promoção, nos te ar o encaminhamento da gestant
O À CONVIVÊNCIA FAMILI rmos do § 1o do Art. 23, dos inci e ou mãe, mediante sua expressa
AR E COMUNITÁRIA Seção I sos I e IV do caput do Art. 101 concordância, à rede pública de s
- Disposições Gerais Art. 19. É e dos incisos I a IV do caput do aúde e assistência social para ate
direito da criança e d o Art. 129 desta Lei. (Redação da ndimento especializado. (Incluíd
adolescente ser criado e educa do da pela Lei nº 13.257, de 2016) o pela Lei nº 13.509, de 2017)
no seio de sua família e, exce § 4o Será garantida a convivência § 3o A busca à família extensa, c
pcionalmente, em família substit da criança e do adolescente com a onforme definida nos termos do
uta, assegurada a convivência fa mãe ou o pai privado de liberdade, Parágrafo único do Art. 25 desta
miliar e comunitária, em ambient por meio de visitas periódicas pro Lei, respeitará o prazo máximo
e que garanta seu desenvolvimen movidas pelo responsável ou, nas de 90 (noventa) dias, prorrogável
to integral. (Redação dada pela L h ipóteses de acolhimento por igual período. (Incluído pela
ei nº 13.257, de 2016) institucion al, pela entidade Lei nº 13.509, de 2017)
§ 1o Toda criança ou adolescent e responsável, indep endentemente § 4o Na hipótese de não haver a i
que estiver inserido em progra ma de autorização judici al. (Incluído ndicação do genitor e de não exi
de acolhimento familiar ou in pela Lei nº 12.962, de 2014) stir outro representante da famíli a
stitucional terá sua situação reav § 5o Será garantida a convivênci extensa apto a receber a guarda , a
aliada, no máximo, a cada 3 (três ) a integral da criança com a mãe autoridade judiciária compete nte
meses, devendo a autoridade ju adolescente que estiver em acolh deverá decretar a extinção do
diciária competente, com base e m imento institucional. (Incluído p poder familiar e determinar a co
relatório elaborado por equipe ela Lei nº 13.509, de 2017) locação da criança sob a guarda
interprofissional ou multidiscipl § 6o A mãe adolescente será assi provisória de quem estiver habili
inar, decidir de forma fundament stida por equipe especializada m tado a adotá-
ada pela possibilidade de reinteg ultidisciplinar. (Incluído pela Lei la ou de entidade que desenvolva
ração familiar ou pela colocação nº 13.509, de 2017) programa de acolhimento famili
em família substituta, em quaisq Art. 19- ar ou institucional. (Incluído pela
uer das modalidades previstas no A. A gestante ou mãe que manif Lei nº 13.509, de 2017)
Art. 28 desta Lei. (Redação dad a este interesse em entregar seu fil § 5o Após o nascimento da crian
pela Lei nº 13.509, de 2017) ho para adoção, antes ou logo ap ça, a vontade da mãe ou de ambo
§ 2o A permanência da criança e ós o nascimento, será encaminha s os genitores, se houver pai regi
do adolescente em programa de da à Justiça da Infância e da Juve stral ou pai indicado, deve ser m
acolhimento institucional não se anifestada na audiência a que se
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refere o § 1o do Art. 166 desta L do a partir do dia do acolhimento e poderão ser executados por órg
ei, garantido o sigilo sobre a entr . (Incluído pela Lei nº 13.509, ãos públicos ou por organizações
ega. (Incluído pela Lei nº 13.509 de 2017) da sociedade civil. (Incluído pel a
, de 2017) Art. 19- Lei nº 13.509, de 2017)
§ 6º Na hipótese de não compare B. A criança e o adolescente em § 6o Se ocorrer violação das regr
cerem à audiência nem o genitor programa de acolhimento institu as de apadrinhamento, os respon
nem representante da família ext cional ou familiar poderão partic sáveis pelo programa e pelos ser
ensa para confirmar a intenção d ipar de programa de apadrinham viços de acolhimento deverão im
e exercer o poder familiar ou a g ento. (Incluído pela Lei nº 13.50 ediatamente notificar a autoridad
uarda, a autoridade judiciária sus 9, de 2017) e judiciária competente. (Incluíd
penderá o poder familiar da mãe, § 1o O apadrinhamento consiste o pela Lei nº 13.509, de 2017)
e a criança será colocada sob a g em estabelecer e proporcionar à Art. 20. Os filhos, havidos ou n
uarda provisória de quem esteja criança e ao adolescente vínculo ão da relação do casamento, ou p
habilitado a adotá- s externos à instituição para fins or adoção, terão os mesmos direi
la. (Incluído pela Lei nº 13.509, de convivência familiar e comun tos e qualificações, proibidas qua
de 2017) itária e colaboração com o seu d isquer designações discriminatór
§ 7o Os detentores da guarda pos esenvolvimento nos aspectos soc ias relativas à filiação.
suem o prazo de 15 (quinze) dias ial, moral, físico, cognitivo, educ Art. 21. O poder familiar será e
para propor a ação de adoção, c acional e financeiro. (Incluído pe xercido, em igualdade de condiç
ontado do dia seguinte à data do la Lei nº 13.509, de 2017) ões, pelo pai e pela mãe, na form
término do estágio de convivênci § 2º Podem ser padrinhos ou ma a do que dispuser a legislação ci
a. (Incluído pela Lei nº 13.509, d drinhas pessoas maiores de 18 (d vil, assegurado a qualquer deles
e 2017) ezoito) anos não inscritas nos ca o direito de, em caso de discordâ
§ 8o Na hipótese de desistência p dastros de adoção, desde que cu ncia, recorrer à autoridade judici
elos genitores - manifestada em mpram os requisitos exigidos pel ária competente para a solução d
audiência ou perante a equipe int o programa de apadrinhamento d a divergência. (Expressão substit
erprofissional - da entrega da cri e que fazem parte. (Incluído pela uída pela Lei nº 12.010, de 2009)
ança após o nascimento, a crianç Lei nº 13.509, de 2017) Vigência
a será mantida com os genitores, § 3o Pessoas jurídicas podem apa Art. 22. Aos pais incumbe o de
e será determinado pela Justiça d drinhar criança ou adolescente a ver de sustento, guarda e educaç
a Infância e da Juventude o aco fim de colaborar para o seu dese ão dos filhos menores, cabendo-
mpanhamento familiar pelo praz nvolvimento. (Incluído pela Lei nº lhes ainda, no interesse destes, a
o de 180 (cento e oitenta) dias. (I 13.509, de 2017) obrigação de cumprir e fazer cu
ncluído pela Lei nº 13.509, de 20 § 4o O perfil da criança ou do ad mprir as determinações judiciais.
17) olescente a ser apadrinhado será Parágrafo único. A mãe e o pai,
§ 9o É garantido à mãe o direito definido no âmbito de cada progr ou os responsáveis, têm direitos i
ao sigilo sobre o nascimento, res ama de apadrinhamento, com pri guais e deveres e responsabilida
peitado o disposto no Art. 48 de oridade para crianças ou adolesc des compartilhados no cuidado e
sta Lei. (Incluído pela Lei nº 13. entes com remota possibilidade na educação da criança, devend o
509, de 2017) de reinserção familiar ou colocaç ser resguardado o direito de tra
§ 10. Serão cadastrados para ado ão em família adotiva. (Incluído nsmissão familiar de suas crença s
ção recém- pela Lei nº 13.509, de 2017) e culturas, assegurados os direi tos
nascidos e crianças acolhidas nã § 5o Os programas ou serviços d e da criança estabelecidos nest a
o procuradas por suas famílias n apadrinhamento apoiados pela Lei. (Incluído pela Lei nº 13.25 7,
o prazo de 30 (trinta) dias, conta Justiça da Infância e da Juventud de 2016)
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Art. 23. A falta ou a carência de Parágrafo único. Entende- ompreensão sobre as implicaçõe
recursos materiais não constitui se por família extensa ou amplia s da medida, e terá sua opinião d
motivo suficiente para a perda o da aquela que se estende para alé evidamente considerada. (Redaç
u a suspensão do poder familiar. m da unidade pais e filhos ou da ão dada pela Lei nº 12.010, de 2
(Expressão substituída pela Lei n unidade do casal, formada por pa 9) Vigência
º 12.010, de 2009) Vigência rentes próximos com os quais a c § 2o Tratando-
§ 1o Não existindo outro motivo riança ou adolescente convive e se de maior de 12 (doze) anos de
que por si só autorize a decretaçã mantém vínculos de afinidade e idade, será necessário seu conse
o da medida, a criança ou o adol afetividade. (Incluído pela Lei nº ntimento, colhido em audiência.
escente será mantido em sua fam 12.010, de 2009) Vigência Art. (Redação dada pela Lei nº 12.01
ília de origem, a qual deverá obri 26. Os filhos havidos fora do 0, de 2009) Vigência
gatoriamente ser incluída em ser casamento poderão ser recon § 3o Na apreciação do pedido
viços e programas oficiais de pro hecidos pelos pais, conjunta ou s le var-se-
teção, apoio e promoção. (Redaç eparadamente, no próprio termo á em conta o grau de parentesco e
ão dada pela Lei nº 13.257, de 2 de nascimento, por testamento, a relação de afinidade ou de af
016) mediante escritura ou outro docu etividade, a fim de evitar ou min
§ 2º A condenação criminal do p mento público, qualquer que seja orar as consequências decorrente
ai ou da mãe não implicará a des a origem da filiação. s da medida. (Incluído pela Lei n º
tituição do poder familiar, exceto Parágrafo único. O reconhecime 12.010, de 2009) Vigência
na hipótese de condenação por c nto pode preceder o nascimento § 4o Os grupos de irmãos serão
rime doloso sujeito à pena de rec do filho ou suceder- colocados sob adoção, tutela ou
lusão contra outrem igualmente t lhe ao falecimento, se deixar des guarda da mesma família substit
itular do mesmo poder familiar o cendentes. uta, ressalvada a comprovada exi
u contra filho, filha ou outro des Art. 27. O reconhecimento do e stência de risco de abuso ou outr
cendente. (Redação dada pela Le stado de filiação é direito person a situação que justifique plenam
i nº 13.715, de 2018) alíssimo, indisponível e imprescr ente a excepcionalidade de soluç
Art. 24. A perda e a suspensão itível, podendo ser exercitado co ão diversa, procurando-
do poder familiar serão decretad ntra os pais ou seus herdeiros, se se, em qualquer caso, evitar o ro
as judicialmente, em procedimen m qualquer restrição, observado mpimento definitivo dos vínculo
to contraditório, nos casos previs o segredo de Justiça. s fraternais. (Incluído pela Lei nº
tos na legislação civil, bem com 12.010, de 2009) Vigência
o na hipótese de descumpriment Seção III - Da Família Substituta § 5o A colocação da criança ou
o injustificado dos deveres e obri Subseção I - Disposições Gerai adolescente em família substituta
gações a que alude o Art. 22. (E s será precedida de sua preparaçã
xpressão substituída pela Lei nº Art. 28. A colocação em o gradativa e acompanhamento p
12.010, de 2009) Vigência família substituta far-se- osterior, realizados pela equipe i
á mediante guarda, tutela ou ado nterprofissional a serviço da Just
Seção II - Da Família Natural ção, independentemente da situa iça da Infância e da Juventude, p
Art. 25. Entende- ção jurídica da criança ou adoles referencialmente com o apoio do
se por família natural a comunid cente, nos termos desta Lei. s técnicos responsáveis pela exec
ade formada pelos pais ou qualq § 1o Sempre que possível, a cria ução da política municipal de gar
uer deles e seus descendentes. ( nça ou o adolescente será previa antia do direito à convivência fa
Vide Lei nº 12.010, de 2009) Vi mente ouvido por equipe interpr miliar. (Incluído pela Lei nº 12.0
gência ofissional, respeitado seu estágio 10, de 2009) Vigência
de desenvolvimento e grau de c
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§ 6o Em se tratando de criança o Art. 31. A colocação em família o deferimento da guarda de cria
u adolescente indígena ou prove substituta estrangeira constitui nça ou adolescente a terceiros nã
niente de comunidade remanesce medida excepcional, somente ad o impede o exercício do direito d
nte de quilombo, é ainda obrigat missível na modalidade de adoçã e visitas pelos pais, assim como
ório: (Incluído pela Lei nº 12.01 o. o dever de prestar alimentos, que
0, de 2009) Vigência Art. 32. Ao assumir a guarda ou serão objeto de regulamentação
I - que sejam consideradas e res a tutela, o responsável prestará c específica, a pedido do interessa
peitadas sua identidade social e c ompromisso de bem e fielmente do ou do Ministério Público. (In
ultural, os seus costumes e tradiç desempenhar o encargo, mediant cluído pela Lei nº 12.010, de 200
ões, bem como suas instituições, e termo nos autos. 9) Vigência
desde que não sejam incompatív Art. 34. O poder público estimu
eis com os direitos fundamentais Subseção II - Da Guarda lará, por meio de assistência jurí
reconhecidos por esta Lei e pela Art. 33. A guarda obriga a prest dica, incentivos fiscais e subsídi
Constituição Federal; (Incluído ação de assistência material, mor os, o acolhimento, sob a forma d
pela Lei nº 12.010, de 2009) Vig al e educacional à criança ou ado e guarda, de criança ou adolesce
ência lescente, conferindo a seu detent nte afastado do convívio familiar
II - que a colocação familiar oco or o direito de opor- . (Redação dada pela Lei nº 12.0
rra prioritariamente no seio de su se a terceiros, inclusive aos pais. 10, de 2009) Vigência
a comunidade ou junto a membr (Vide Lei nº 12.010, de 2009) Vi § 1o A inclusão da criança ou ad
os da mesma etnia; (Incluído pel gência olescente em programas de acolh
a Lei nº 12.010, de 2009) Vigênc § 1º A guarda destina- imento familiar terá preferência
ia se a regularizar a posse de fato, p a seu acolhimento institucional,
III - a intervenção e oitiva de re odendo ser deferida, liminar ou i observado, em qualquer caso, o c
presentantes do órgão federal res ncidentalmente, nos procediment aráter temporário e excepcional
ponsável pela política indigenist os de tutela e adoção, exceto no de da medida, nos termos desta Lei.
a, no caso de crianças e adolesce adoção por estrangeiros. (Incluído pela Lei nº 12.010, de
ntes indígenas, e de antropólogos § 2º Excepcionalmente, deferir- 2009) Vigência
, perante a equipe interprofission se- § 2o Na hipótese do § 1o deste ar
al ou multidisciplinar que irá aco á a guarda, fora dos casos de tute tigo a pessoa ou casal cadastrado
mpanhar o caso. (Incluído pela L la e adoção, para atender a situaç no programa de acolhimento fa
ei nº 12.010, de 2009) Vigência ões peculiares ou suprir a falta e miliar poderá receber a criança o u
Art. 29. Não se deferirá colocaç ventual dos pais ou responsável, adolescente mediante guarda, o
ão em família substituta a pessoa podendo ser deferido o direito de bservado o disposto nos arts. 28 a
que revele, por qualquer modo, i representação para a prática de a 33 desta Lei. (Incluído pela Lei nº
ncompatibilidade com a natureza tos determinados. 12.010, de 2009)
da medida ou não ofereça ambie § 3º A guarda confere à criança § 3o A União apoiará a impleme
nte familiar adequado. ou adolescente a condição de de ntação de serviços de acolhiment
Art. 30. A colocação em família pendente, para todos os fins e efe o em família acolhedora como p
substituta não admitirá transferê itos de direito, inclusive previde olítica pública, os quais deverão
ncia da criança ou adolescente a nciários. dispor de equipe que organize o
terceiros ou a entidades governa § 4o Salvo expressa e fundament acolhimento temporário de crian
mentais ou não-governamentais, ada determinação em contrário, da ças e de adolescentes em residên
sem autorização judicial. autoridade judiciária compete nte, cias de famílias selecionadas, ca
ou quando a medida for apli cada pacitadas e acompanhadas que n
em preparação para adoção, ão estejam no cadastro de adoçã
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o. (Incluído pela Lei nº 13.257, d 29 desta Lei, somente sendo defe o de qualquer vínculo com pais e
e 2016) rida a tutela à pessoa indicada na parentes, salvo os impedimentos
§ 4o Poderão ser utilizados recur disposição de última vontade, se matrimoniais.
sos federais, estaduais, distritais restar comprovado que a medida § 1º Se um dos cônjuges ou con
e municipais para a manutenção é vantajosa ao tutelando e que n cubinos adota o filho do outro, m
dos serviços de acolhimento em ão existe outra pessoa em melhor antêm-
família acolhedora, facultando-se es condições de assumi- se os vínculos de filiação entre o
o repasse de recursos para a pr la. (Redação dada pela Lei nº 12. adotado e o cônjuge ou
ópria família acolhedora. (Incluí 010, de 2009) Vigência concubin o do adotante e os
do pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 38. Aplica- respectivos pa rentes.
Art. 35. A guarda poderá ser re se à destituição da tutela o dispo § 2º É recíproco o direito sucess
vogada a qualquer tempo, media sto no Art. 24. ório entre o adotado, seus descen
nte ato judicial fundamentado, o dentes, o adotante, seus ascende
uvido o Ministério Público. Subseção IV - Da Adoção Art. ntes, descendentes e colaterais at
39. A adoção de criança e de é o 4º grau, observada a ordem d
Subseção III - Da Tutela adolescente reger-se- e vocação hereditária.
Art. 36. A tutela será deferida, á segundo o disposto nesta Lei. Art. 42. Podem adotar os maior
nos termos da lei civil, a pessoa de § 1o A adoção é medida excepci es de 18 (dezoito) anos, indepen
até 18 (dezoito) anos incompl onal e irrevogável, à qual se dev dentemente do estado civil. (Red
etos. (Redação dada pela Lei nº e recorrer apenas quando esgota ação dada pela Lei nº 12.010, de
12.010, de 2009) Vigência dos os recursos de manutenção d 2009) Vigência
Parágrafo único. O deferimento da a criança ou adolescente na famíl § 1º Não podem adotar os ascen
tutela pressupõe a prévia decr ia natural ou extensa, na forma d dentes e os irmãos do adotando.
etação da perda ou suspensão do o Parágrafo único do Art. 25 des § 2o Para adoção conjunta, é
poder familiar e implica necessar ta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.0 ind ispensável que os adotantes
iamente o dever de guarda. (Exp 10, de 2009) Vigência seja m casados civilmente ou
ressão substituída pela Lei nº 12. § 2o É vedada a adoção por manten ham união estável,
010, de 2009) Vigência proc uração. (Incluído pela Lei comprovada a estabilidade da
Art. 37. O tutor nomeado por te nº 12. 010, de 2009) Vigência família. (Redaç ão dada pela Lei
stamento ou qualquer documento § 3o Em caso de conflito entre d nº 12.010, de 2 009) Vigência
autêntico, conforme previsto no ireitos e interesses do adotando e § 3º O adotante há de ser, pelo
Parágrafo único do Art. 1.729 da de outras pessoas, inclusive seus menos, dezesseis anos mais velh
Lei no 10.406, de 10 de janeiro pais biológicos, devem prevalec o do que o adotando.
de 2002 - Código Civil, deverá, er os direitos e os interesses do a § 4o Os divorciados, os judicial
no prazo de 30 (trinta) dias após dotando. (Incluído pela Lei nº 13 mente separados e os ex-
a abertura da sucessão, ingressar .509, de 2017) companheiros podem adotar conj
com pedido destinado ao control Art. 40. O adotando deve untamente, contanto que acorde
e judicial do ato, observando o p contar com, no máximo, dezoito m sobre a guarda e o regime de v
rocedimento previsto nos arts. 16 anos à data do pedido, salvo se isitas e desde que o estágio de co
5 a 170 desta Lei. (Redação dada já estiv er sob a guarda ou tutela nvivência tenha sido iniciado na
pela Lei nº 12.010, de 2009) Vi dos ado tantes. constância do período de conviv
gência Art. 41. A adoção atribui a cond ência e que seja comprovada a e
Parágrafo único. Na apreciação ição de filho ao adotado, com os xistência de vínculos de afinidad
do pedido, serão observados os r mesmos direitos e deveres, inclu e e afetividade com aquele não d
equisitos previstos nos arts. 28 e sive sucessórios, desligando- etentor da guarda, que justifique
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m a excepcionalidade da concess azo máximo de 90 (noventa) dias ridade judiciária. (Incluído pela
ão. (Redação dada pela Lei nº 12 , observadas a idade da criança o Lei nº 13.509, de 2017)
.010, de 2009) Vigência u adolescente e as peculiaridades § 4o O estágio de convivência se
§ 5o Nos casos do § 4o deste arti do caso. (Redação dada pela Lei rá acompanhado pela equipe inte
go, desde que demonstrado efeti nº 13.509, de 2017) rprofissional a serviço da Justiça
vo benefício ao adotando, será as § 1o O estágio de convivência p da Infância e da Juventude, prefe
segurada a guarda compartilhada oderá ser dispensado se o adotan rencialmente com apoio dos técn
, conforme previsto no Art. 1.58 do já estiver sob a tutela ou guar icos responsáveis pela execução
4 da Lei no 10.406, de 10 de da legal do adotante durante tem da política de garantia do direito
jane iro de 2002 - Código Civil. po suficiente para que seja possí à convivência familiar, que apres
(Red ação dada pela Lei nº vel avaliar a conveniência da con entarão relatório minucioso acer
12.010, de 2009) Vigência stituição do vínculo. (Redação d ca da conveniência do deferimen
§ 6o A adoção poderá ser deferi ada pela Lei nº 12.010, de 2009) to da medida. (Incluído pela Lei
da ao adotante que, após inequív Vigência nº 12.010, de 2009) Vigência
oca manifestação de vontade, vie § 2o A simples guarda de fato nã § 5o O estágio de convivência se
r a falecer no curso do procedim o autoriza, por si só, a dispensa d rá cumprido no território naciona
ento, antes de prolatada a senten a realização do estágio de conviv l, preferencialmente na comarca
ça.(Incluído pela Lei nº 12.010, ência. (Redação dada pela Lei nº de residência da criança ou adole
de 2009) Vigência 12.010, de 2009) Vigência scente, ou, a critério do juiz, em
Art. 43. A adoção será deferida § 2o- cidade limítrofe, respeitada, em
quando apresentar reais vantagen A. O prazo máximo estabelecido qualquer hipótese, a competênci a
s para o adotando e fundar- no caput deste artigo pode ser p do juízo da comarca de residên cia
se em motivos legítimos. rorrogado por até igual período, da criança. (Incluído pela Lei nº
Art. 44. Enquanto não der conta mediante decisão fundamentada 13.509, de 2017)
de sua administração e saldar o da autoridade judiciária. (Incluíd Art. 47. O vínculo da adoção
seu alcance, não pode o tutor ou o pela Lei nº 13.509, de 2017) co nstitui-
o curador adotar o pupilo ou o cu § 3o Em caso de adoção por pes se por sentença judicial, que será
ratelado. soa ou casal residente ou domicil inscrita no registro civil mediant
Art. 45. A adoção depende do c iado fora do País, o estágio de co e mandado do qual não se fornec
onsentimento dos pais ou do repr nvivência será de, no mínimo, 30 erá certidão.
esentante legal do adotando. (trinta) dias e, no máximo, 45 (q § 1º A inscrição consignará o no
§ 1º. O consentimento será disp uarenta e cinco) dias, prorrogáve l me dos adotantes como pais, be
ensado em relação à criança ou a por até igual período, uma únic a m como o nome de seus ascende
dolescente cujos pais sejam desc vez, mediante decisão fundame ntes.
onhecidos ou tenham sido destit ntada da autoridade judiciária. ( § 2º O mandado judicial, que ser
uídos do poder familiar. (Expres Redação dada pela Lei nº 13.509 á arquivado, cancelará o registro
são substituída pela Lei nº 12.01 , de 2017) original do adotado.
0, de 2009) Vigência § 3o- § 3o A pedido do adotante, o no
§ 2º. Em se tratando de adotand A. Ao final do prazo previsto no vo registro poderá ser lavrado no
o maior de doze anos de idade, s § 3o deste artigo, deverá ser apre Cartório do Registro Civil do M
erá também necessário o seu con sentado laudo fundamentado pel a unicípio de sua residência. (Reda
sentimento. equipe mencionada no § 4 o des te ção dada pela Lei nº 12.010, de
Art. 46. A adoção será precedid artigo, que recomendará ou nã o o 2 009) Vigência
a de estágio de convivência com deferimento da adoção à auto § 4o Nenhuma observação sobre
a criança ou adolescente, pelo pr a origem do ato poderá constar
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nas certidões do registro. (Redaç ntada da autoridade judiciária. (I e jurídica, orientado pela equipe
ão dada pela Lei nº 12.010, de 2 ncluído pela Lei nº 13.509, de 20 técnica da Justiça da Infância e d
009) Vigência 17) a Juventude, preferencialmente c
§ 5o A sentença conferirá ao ado Art. 48. O adotado tem direito d om apoio dos técnicos responsáv
tado o nome do adotante e, a ped e conhecer sua origem biológica, eis pela execução da política mu
ido de qualquer deles, poderá det bem como de obter acesso irrest nicipal de garantia do direito à c
erminar a modificação do preno rito ao processo no qual a medid onvivência familiar. (Incluído pe
me. (Redação dada pela Lei nº 1 a foi aplicada e seus eventuais in la Lei nº 12.010, de 2009) Vigên
2.010, de 2009) Vigência cidentes, após completar 18 (dez cia
§ 6o Caso a modificação de pren oito) anos. (Redação dada pela L § 4o Sempre que possível e reco
ome seja requerida pelo adotante ei nº 12.010, de 2009) Vigência mendável, a preparação referida
, é obrigatória a oitiva do adotan Parágrafo único. O acesso ao pr no § 3o deste artigo incluirá o co
do, observado o disposto nos §§ ocesso de adoção poderá ser tam ntato com crianças e adolescente s
1o e 2o do Art. 28 desta Lei. bém deferido ao adotado menor em acolhimento familiar ou ins
(Re dação dada pela Lei nº de 18 (dezoito) anos, a seu pedid titucional em condições de sere m
12.010, d e 2009) Vigência o, assegurada orientação e assist adotados, a ser realizado sob a
§ 7o A adoção produz seus efeit ência jurídica e psicológica. (Incl orientação, supervisão e avaliaç
os a partir do trânsito em julgado uído pela Lei nº 12.010, de 2009 ão da equipe técnica da Justiça d a
da sentença constitutiva, exceto ) Vigência Infância e da Juventude, com a
na hipótese prevista no § 6o do Art. 49. A morte dos adotantes poio dos técnicos responsáveis p
A rt. 42 desta Lei, caso em que não restabelece o poder familiar elo programa de acolhimento e p
ter á força retroativa à data do dos pais naturais. (Expressão sub ela execução da política municip
óbito. (Incluído pela Lei nº stituída pela Lei nº 12.010, de 20 al de garantia do direito à conviv
12.010, de 2009) Vigência 09) Vigência ência familiar. (Incluído pela Lei
§ 8o O processo relativo à Art. 50. A autoridade judiciária nº 12.010, de 2009) Vigência
adoçã o assim como outros a ele manterá, em cada comarca ou fo § 5o Serão criados e implementa
relaci onados serão mantidos em ro regional, um registro de crian dos cadastros estaduais e nacion
arqui vo, admitindo- ças e adolescentes em condições al de crianças e adolescentes em
se seu armazenamento em micro de serem adotados e outro de pes condições de serem adotados e d e
filme ou por outros meios, garan soas interessadas na adoção. (Vi pessoas ou casais habilitados à
tida a sua conservação para cons de Lei nº 12.010, de 2009) Vigên adoção. (Incluído pela Lei nº 12.
ulta a qualquer tempo. (Incluído cia 010, de 2009) Vigência
pela Lei nº 12.010, de 2009) Vig § 1º O deferimento da § 6o Haverá cadastros distintos
ência inscrição dar-se- para pessoas ou casais residentes
§ 9º Terão prioridade de tramitaç á após prévia consulta aos órgão fora do País, que somente serão
ão os processos de adoção em qu s técnicos do juizado, ouvido o consultados na inexistência de p
e o adotando for criança ou adol Ministério Público. ostulantes nacionais habilitados
escente com deficiência ou com § 2º Não será deferida a inscriçã nos cadastros mencionados no §
doença crônica. (Incluído pela L o se o interessado não satisfizer 5o deste artigo. (Incluído pela Le i
ei nº 12.955, de 2014) os requisitos legais, ou verificad nº 12.010, de 2009) Vigência
§ 10. O prazo máximo para conc a qualquer das hipóteses prevista § 7o As autoridades estaduais e
lusão da ação de adoção será de s no Art. 29. f ederais em matéria de adoção
120 (cento e vinte) dias, prorrog § 3o A inscrição de postulantes à ter ão acesso integral aos
ável uma única vez por igual per adoção será precedida de um pe cadastros, incumbindo-
íodo, mediante decisão fundame ríodo de preparação psicossocial lhes a troca de informações e a c
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ooperação mútua, para melhoria stulantes à adoção serão fiscaliza o de irmãos. (Incluído pela Lei n
do sistema. (Incluído pela Lei nº das pelo Ministério Público. (Inc º 13.509, de 2017)
12.010, de 2009) Vigência luído pela Lei nº 12.010, de 2009 Art. 51. Considera-
§ 8o A autoridade judiciária pro ) Vigência se adoção internacional aquela n
videnciará, no prazo de 48 (quar § 13. Somente poderá ser deferi a qual o pretendente possui resid
enta e oito) horas, a inscrição das da adoção em favor de candidato ência habitual em país-
crianças e adolescentes em cond domiciliado no Brasil não cadas parte da Convenção de Haia, de
ições de serem adotados que não trado previamente nos termos de 29 de maio de 1993, Relativa à P
tiveram colocação familiar na c sta Lei quando: (Incluído pela Le roteção das Crianças e à Coopera
omarca de origem, e das pessoas i nº 12.010, de 2009) Vigência ção em Matéria de Adoção Inter
ou casais que tiveram deferida su I - se tratar de pedido de adoção nacional, promulgada pelo Decre
a habilitação à adoção nos cadast unilateral; (Incluído pela Lei nº to no 3.087, de 21 junho de 1999,
ros estadual e nacional referidos 1 2.010, de 2009) Vigência e deseja adotar criança em outro
no § 5o deste artigo, sob pena de II - for formulada por parente co país-
responsabilidade. (Incluído pela m o qual a criança ou adolescent e parte da Convenção. (Redação d
Lei nº 12.010, de 2009) Vigência mantenha vínculos de afinidad e e ada pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 9o Compete à Autoridade Cent afetividade; (Incluído pela Le i nº § 1o A adoção internacional de c
ral Estadual zelar pela manutenç 12.010, de 2009) Vigência III - riança ou adolescente brasileiro ou
ão e correta alimentação dos cad oriundo o pedido de quem detém a domiciliado no Brasil soment e
astros, com posterior comunicaç tutela ou guarda legal de criança terá lugar quando restar compr
ão à Autoridade Central Federal maior de 3 (três) anos o u ovado: (Redação dada pela Lei n
Brasileira. (Incluído pela Lei nº adolescente, desde que o lapso de º 12.010, de 2009) Vigência
12.010, de 2009) Vigência tempo de convivência compro ve I - que a colocação em família a
§ 10. Consultados os cadastros e a fixação de laços de afinidad e e dotiva é a solução adequada ao
verificada a ausência de pretend afetividade, e não seja consta tada c aso concreto; (Redação dada
entes habilitados residentes no P a ocorrência de má- pel a Lei nº 13.509, de 2017)
aís com perfil compatível e inter fé ou qualquer das situações prev II - que foram esgotadas todas a
esse manifesto pela adoção de cr istas nos arts. 237 ou 238 desta L s possibilidades de colocação da
iança ou adolescente inscrito nos ei. (Incluído pela Lei nº 12.010, criança ou adolescente em famíli
cadastros existentes, será realiza de 2009) Vigência a adotiva brasileira, com a comp
do o encaminhamento da criança § 14. Nas hipóteses previstas no rovação, certificada nos autos, d
ou adolescente à adoção interna § 13 deste artigo, o candidato de a inexistência de adotantes habili
cional. (Redação dada pela Lei n verá comprovar, no curso do pro tados residentes no Brasil com p
º 13.509, de 2017) cedimento, que preenche os requ erfil compatível com a criança o
§ 11. Enquanto não localizada p isitos necessários à adoção, conf u adolescente, após consulta aos
essoa ou casal interessado em su orme previsto nesta Lei. (Incluíd cadastros mencionados nesta Lei
a adoção, a criança ou o adolesce o pela Lei nº 12.010, de 2009) V ; (Redação dada pela Lei nº 13.5
nte, sempre que possível e recom igência 09, de 2017)
endável, será colocado sob guard § 15. Será assegurada prioridade III - que, em se tratando de adoç
a de família cadastrada em progr no cadastro a pessoas interessad ão de adolescente, este foi consu
ama de acolhimento familiar. (In as em adotar criança ou adolesce ltado, por meios adequados ao se
cluído pela Lei nº 12.010, de 200 nte com deficiência, com doença u estágio de desenvolvimento, e
9) Vigência crônica ou com necessidades es que se encontra preparado para a
§ 12. A alimentação do cadastro pecíficas de saúde, além de grup medida, mediante parecer elabor
e a convocação criteriosa dos po ado por equipe interprofissional,
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observado o disposto nos §§ 1o a adoção internacional; ei como da legislação do país de
e 2o do Art. 28 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de acolhida, será expedido laudo de
(Incluíd o pela Lei nº 12.010, de 2009) Vi gência habilitação à adoção internacion
2009) V igência III - a Autoridade Central do paí al, que terá validade por, no máx
§ 2o Os brasileiros residentes no s de acolhida enviará o relatório imo, 1 (um) ano; (Incluído pela
exterior terão preferência aos est à Autoridade Central Estadual, c Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
rangeiros, nos casos de adoção i om cópia para a Autoridade Cent VIII - de posse do laudo de habi
nternacional de criança ou adole ral Federal Brasileira; (Incluído litação, o interessado será autoriz
scente brasileiro. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vig ado a formalizar pedido de adoçã
pela Lei nº 12.010, de 2009) Vig ência o perante o Juízo da Infância e d
ência IV - o relatório será instruído co a Juventude do local em que se e
§ 3o A adoção internacional pres m toda a documentação necessár ncontra a criança ou adolescente,
supõe a intervenção das Autorid ia, incluindo estudo psicossocial conforme indicação efetuada pel
ades Centrais Estaduais e Federa l elaborado por equipe interprofiss a Autoridade Central Estadual. (I
em matéria de adoção internaci ional habilitada e cópia autentica ncluído pela Lei nº 12.010, de 20
onal. (Redação dada pela Lei nº da da legislação pertinente, acom 09) Vigência
12.010, de 2009) Vigência Art. panhada da respectiva prova de v § 1o Se a legislação do país de a
52. A adoção internacional igência; (Incluído pela Lei nº 12. colhida assim o autorizar, admite
observará o procedimento previs 010, de 2009) Vigência -
to nos arts. 165 a 170 desta Lei, V - os documentos em língua es se que os pedidos de habilitação
com as seguintes adaptações: (R trangeira serão devidamente aute à adoção internacional sejam int
edação dada pela Lei nº 12.010, nticados pela autoridade consula ermediados por organismos cred
de 2009) Vigência r, observados os tratados e conve enciados. (Incluído pela Lei nº 1
I - a pessoa ou casal estrangeiro, nções internacionais, e acompan 2.010, de 2009) Vigência
interessado em adotar criança o u hados da respectiva tradução, po § 2o Incumbe à Autoridade Cent
adolescente brasileiro, deverá f r tradutor público juramentado; ( ral Federal Brasileira o credencia
ormular pedido de habilitação à Incluído pela Lei nº 12.010, de 2 mento de organismos nacionais e
adoção perante a Autoridade Ce 009) Vigência estrangeiros encarregados de int
ntral em matéria de adoção inter VI - a Autoridade Central Estad ermediar pedidos de habilitação
nacional no país de acolhida, ass ual poderá fazer exigências e soli à adoção internacional, com post
im entendido aquele onde está sit citar complementação sobre o es erior comunicação às Autoridade
uada sua residência habitual; (In tudo psicossocial do postulante e s Centrais Estaduais e publicaçã
cluído pela Lei nº 12.010, de 200 strangeiro à adoção, já realizado o nos órgãos oficiais de imprens
9) Vigência no país de acolhida; (Incluído pe a e em sítio próprio da internet. (
II - se a Autoridade Central do p la Lei nº 12.010, de 2009) Vigên Incluído pela Lei nº 12.010, de 2
aís de acolhida considerar que os cia 009) Vigência
solicitantes estão habilitados e a VII - verificada, após estudo rea § 3o Somente será admissível o
ptos para adotar, emitirá um relat lizado pela Autoridade Central E credenciamento de organismos q
ório que contenha informações s stadual, a compatibilidade da leg ue: (Incluído pela Lei nº 12.010,
obre a identidade, a capacidade j islação estrangeira com a nacion de 2009) Vigência
urídica e adequação dos solicitan al, além do preenchimento por p I - sejam oriundos de países que
tes para adotar, sua situação pess arte dos postulantes à medida do ratificaram a Convenção de Hai
oal, familiar e médica, seu meio s requisitos objetivos e subjetivo a e estejam devidamente credenc
social, os motivos que os anima m s necessários ao seu deferimento, iados pela Autoridade Central do
e sua aptidão para assumir um tanto à luz do que dispõe esta L país onde estiverem sediados e
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no país de acolhida do adotando ante publicação de portaria do ór go pelo organismo credenciado
para atuar em adoção internacion gão federal competente; (Incluíd p oderá acarretar a suspensão de
al no Brasil; (Incluído pela Lei n a pela Lei nº 12.010, de 2009) se u credenciamento. (Incluído
º 12.010, de 2009) Vigência Vi gência pela Lei nº 12.010, de 2009)
II - satisfizerem as condições de III - estar submetidos à supervis Vigênci a
integridade moral, competência ão das autoridades competentes § 6o O credenciamento de organ
profissional, experiência e respo do país onde estiverem sediados ismo nacional ou estrangeiro enc
nsabilidade exigidas pelos países e no país de acolhida, inclusive q arregado de intermediar pedidos
respectivos e pela Autoridade C uanto à sua composição, funcion de adoção internacional terá vali
entral Federal Brasileira; (Incluí amento e situação financeira; (In dade de 2 (dois) anos. (Incluído
do pela Lei nº 12.010, de 2009) cluído pela Lei nº 12.010, de 200 pela Lei nº 12.010, de 2009) Vig
Vigência 9) Vigência ência
III - forem qualificados por seus IV - apresentar à Autoridade Ce § 7o A renovação do credenciam
padrões éticos e sua formação e ntral Federal Brasileira, a cada a ento poderá ser concedida media
experiência para atuar na área de no, relatório geral das atividades nte requerimento protocolado na
adoção internacional; (Incluído desenvolvidas, bem como relatór Autoridade Central Federal Brasi
pela Lei nº 12.010, de 2009) Vig io de acompanhamento das adoç leira nos 60 (sessenta) dias anteri
ência ões internacionais efetuadas no p ores ao término do respectivo pr
IV - cumprirem os requisitos exi eríodo, cuja cópia será encaminh azo de validade. (Incluído pela L
gidos pelo ordenamento jurídico ada ao Departamento de Polícia ei nº 12.010, de 2009) Vigência
brasileiro e pelas normas estabel Federal; (Incluído pela Lei nº 12. § 8o Antes de transitada em julg
ecidas pela Autoridade Central F 010, de 2009) Vigência ado a decisão que concedeu a ad
ederal Brasileira. (Incluído pela V - enviar relatório pós-adotivo oção internacional, não será per
Lei nº 12.010, de 2009) Vigência semestral para a Autorid ade mitida a saída do adotando do ter
§ 4o Os organismos credenciado Central Estadual, com cópia para ritório nacional. (Incluído pela L
s deverão ainda: (Incluído pela L a Autoridade Central Feder al ei nº 12.010, de 2009) Vigência
ei nº 12.010, de 2009) Vigência I Brasileira, pelo período mínim o § 9o Transitada em julgado a de
- perseguir unicamente fins nã o de 2 (dois) anos. O envio do re cisão, a autoridade judiciária det
lucrativos, nas condições e den latório será mantido até a juntada erminará a expedição de alvará c
tro dos limites fixados pelas auto de cópia autenticada do registro om autorização de viagem, bem
ridades competentes do país ond civil, estabelecendo a cidadania como para obtenção de passaport
e estiverem sediados, do país de do país de acolhida para o adota e, constando, obrigatoriamente, a
acolhida e pela Autoridade Centr do; (Incluído pela Lei nº 12.010, s características da criança ou ad
al Federal Brasileira; (Incluído p de 2009) Vigência olescente adotado, como idade, c
ela Lei nº 12.010, de 2009) Vigê VI - tomar as medidas necessári or, sexo, eventuais sinais ou traç
ncia as para garantir que os adotantes os peculiares, assim como foto r
II - ser dirigidos e administrados encaminhem à Autoridade Centr ecente e a aposição da impressão
por pessoas qualificadas e de re al Federal Brasileira cópia da cer digital do seu polegar direito, in
conhecida idoneidade moral, co tidão de registro de nascimento e struindo o documento com cópia
m comprovada formação ou exp strangeira e do certificado de nac autenticada da decisão e certidã o
eriência para atuar na área de ad ionalidade tão logo lhes sejam co de trânsito em julgado. (Incluí do
oção internacional, cadastradas p ncedidos. (Incluído pela Lei nº 1 pela Lei nº 12.010, de 2009)
elo Departamento de Polícia Fed 2.010, de 2009) Vigência Vigência
eral e aprovadas pela Autoridade § 5o A não apresentação dos rela § 10. A Autoridade Central Fed
Central Federal Brasileira, medi tórios referidos no § 4o deste arti eral Brasileira poderá, a qualquer
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momento, solicitar informações do pela Lei nº 12.010, de 2009) deverá requerer a homologação
sobre a situação das crianças e a Vigência da sentença estrangeira pelo Sup
dolescentes adotados. (Incluído Art. 52- erior Tribunal de Justiça. (Incluí
pela Lei nº 12.010, de 2009) Vig A. É vedado, sob pena de respon do pela Lei nº 12.010, de 2009)
ência sabilidade e descredenciamento, Vigência
§ 11. A cobrança de valores por o repasse de recursos provenient Art. 52-
parte dos organismos credenciad es de organismos estrangeiros en C. Nas adoções internacionais, q
os, que sejam considerados abusi carregados de intermediar pedid uando o Brasil for o país de acol
vos pela Autoridade Central Fed os de adoção internacional a org hida, a decisão da autoridade co
eral Brasileira e que não estejam anismos nacionais ou a pessoas f mpetente do país de origem da cr
devidamente comprovados, é ca ísicas. (Incluído pela Lei nº 12.0 iança ou do adolescente será con
usa de seu descredenciamento. (I 10, de 2009) Vigência Parágrafo hecida pela Autoridade Central
ncluído pela Lei nº 12.010, de 20 único. Eventuais repa sses Estadual que tiver processado o
09) Vigência somente poderão ser efetuad os pedido de habilitação dos pais ad
§ 12. Uma mesma pessoa ou seu via Fundo dos Direitos da Cri otivos, que comunicará o fato à
cônjuge não podem ser represen ança e do Adolescente e estarão Autoridade Central Federal e det
tados por mais de uma entidade sujeitos às deliberações do respe erminará as providências necessá
credenciada para atuar na cooper ctivo Conselho de Direitos da Cr rias à expedição do Certificado d
ação em adoção internacional. (I iança e do Adolescente. (Incluíd e Naturalização Provisório. (Incl
ncluído pela Lei nº 12.010, de 20 o pela Lei nº 12.010, de 2009) V uído pela Lei nº 12.010, de 2009
09) Vigência igência ) Vigência
§ 13. A habilitação de postulant Art. 52- § 1o A Autoridade Central Estad
e estrangeiro ou domiciliado fora B. A adoção por brasileiro reside ual, ouvido o Ministério Público,
do Brasil terá validade máxima nte no exterior em país ratificant somente deixará de reconhecer os
de 1 (um) ano, podendo ser reno e da Convenção de Haia, cujo pr efeitos daquela decisão se rest ar
vada. (Incluído pela Lei nº 12.01 ocesso de adoção tenha sido proc demonstrado que a adoção é
0, de 2009) Vigência essado em conformidade com a l manifestamente contrária à orde m
§ 14. É vedado o contato direto egislação vigente no país de resi pública ou não atende ao inter
de representantes de organismos dência e atendido o disposto na esse superior da criança ou do ad
de adoção, nacionais ou estrange Alínea “c” do Artigo 17 da referi olescente. (Incluído pela Lei nº 1
iros, com dirigentes de programa da Convenção, será automaticam 2.010, de 2009) Vigência
s de acolhimento institucional ou ente recepcionada com o reingre § 2o Na hipótese de não reconhe
familiar, assim como com crian sso no Brasil. (Incluído pela Lei cimento da adoção, prevista no §
ças e adolescentes em condições nº 12.010, de 2009) Vigência 1o deste artigo, o Ministério Púb
de serem adotados, sem a devida § 1o Caso não tenha sido atendid lico deverá imediatamente reque
autorização judicial. (Incluído p o o disposto na Alínea “c” do Ar rer o que for de direito para resg
ela Lei nº 12.010, de 2009) Vigê tigo 17 da Convenção de Haia, d uardar os interesses da criança o
ncia everá a sentença ser homologada u do adolescente, comunicando-
§ 15. A Autoridade Central Fed pelo Superior Tribunal de Justiç a. se as providências à Autoridade
eral Brasileira poderá limitar ou (Incluído pela Lei nº 12.010, d e Central Estadual, que fará a com
suspender a concessão de novos 2009) Vigência unicação à Autoridade Central F
credenciamentos sempre que jul § 2o O pretendente brasileiro res ederal Brasileira e à Autoridade
gar necessário, mediante ato adm idente no exterior em país não ra Central do país de origem. (Inclu
inistrativo fundamentado. (Incluí tificante da Convenção de Haia, ído pela Lei nº 12.010, de 2009)
uma vez reingressado no Brasil, Vigência
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Art. 52- Art. 54. É dever do Estado asse Art. 55. Os pais ou responsável
D. Nas adoções internacionais, q gurar à criança e ao adolescente: têm a obrigação de matricular se
uando o Brasil for o país de acol I - ensino fundamental, obrigató us filhos ou pupilos na rede regu
hida e a adoção não tenha sido d rio e gratuito, inclusive para os q lar de ensino.
eferida no país de origem porque ue a ele não tiveram acesso na id Art. 56. Os dirigentes de estabel
a sua legislação a delega ao país ade própria; ecimentos de ensino fundamenta
de acolhida, ou, ainda, na hipóte II - progressiva extensão da obri l comunicarão ao Conselho Tutel
se de, mesmo com decisão, a cri gatoriedade e gratuidade ao ensi ar os casos de:
ança ou o adolescente ser oriund no médio; I - maus-
o de país que não tenha aderido à III - atendimento educacional es tratos envolvendo seus alunos;
Convenção referida, o processo pecializado aos portadores de de II - reiteração de faltas injustific
de adoção seguirá as regras da a ficiência, preferencialmente na r adas e de evasão escolar, esgotad
doção nacional. (Incluído pela L ede regular de ensino; os os recursos escolares;
ei nº 12.010, de 2009) Vigência IV – atendimento em creche e pr III - elevados níveis de repetênc
é- ia.
CAPÍTULO IV - DO DIREIT escola às crianças de zero a cinc Art. 57. O poder público estimu
O À EDUCAÇÃO, À CULTU o anos de idade; (Redação dada lará pesquisas, experiências e no
RA, AO ESPORTE E AO LA pela Lei nº 13.306, de 2016) vas propostas relativas a calendá
ZER V - acesso aos níveis mais eleva rio, seriação, currículo, metodolo
Art. 53. A criança e o adolescen dos do ensino, da pesquisa e da c gia, didática e avaliação, com vis
te têm direito à educação, visand riação artística, segundo a capaci tas à inserção de crianças e adole
o ao pleno desenvolvimento de s dade de cada um; scentes excluídos do ensino fund
ua pessoa, preparo para o exercíc VI - oferta de ensino noturno re amental obrigatório.
io da cidadania e qualificação pa gular, adequado às condições do Art. 58. No processo educacion
ra o trabalho, assegurando-se- adolescente trabalhador; al respeitar-se-
lhes: VII - atendimento no ensino fun ão os valores culturais, artísticos
I - igualdade de condições para damental, através de programas s e históricos próprios do contexto
o acesso e permanência na escol uplementares de material didátic social da criança e do adolescen
a; o- te, garantindo-
II - direito de ser respeitado por escolar, transporte, alimentação se a estes a liberdade da criação
seus educadores; e assistência à saúde. e o acesso às fontes de cultura.
III - direito de contestar critérios § 1º O acesso ao ensino obrigató Art. 59. Os municípios, com ap
avaliativos, podendo recorrer às rio e gratuito é direito público su oio dos estados e da União, esti
instâncias escolares superiores; bjetivo. mularão e facilitarão a destinaçã
IV - direito de organização e par § 2º O não oferecimento do ensi o de recursos e espaços para pro
ticipação em entidades estudanti no obrigatório pelo poder públic gramações culturais, esportivas e
s; o ou sua oferta irregular importa de lazer voltadas para a infância
V - acesso à escola pública e gra responsabilidade da autoridade c e a juventude.
tuita próxima de sua residência. ompetente.
Parágrafo único. É direito dos p § 3º Compete ao poder público r CAPÍTULO V - DO DIREITO
ais ou responsáveis ter ciência d ecensear os educandos no ensino À PROFISSIONALIZAÇÃO
o processo pedagógico, bem com fundamental, fazer- E À PROTEÇÃO NO TRABA
o participar da definição das pro lhes a chamada e zelar, junto aos LHO
postas educacionais. pais ou responsável, pela freqüê Art. 60. É proibido qualquer tra
ncia à escola. balho a menores de quatorze ano
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s de idade, salvo na condição de III - realizado em locais prejudi Art. 70-
aprendiz. (Vide Constituição Fed ciais à sua formação e ao seu A. A União, os Estados, o Distrit
eral) des envolvimento físico, o Federal e os Municípios deverã
Art. 61. A proteção ao trabalho psíquico, m oral e social; o atuar de forma articulada na el
dos adolescentes é regulada por l IV - realizado em horários e loc aboração de políticas públicas e
egislação especial, sem prejuízo ais que não permitam a freqüênci na execução de ações destinadas
do disposto nesta Lei. a à escola. a coibir o uso de castigo físico o
Art. 62. Considera- Art. 68. O programa social que u de tratamento cruel ou degrada
se aprendizagem a formação téc tenha por base o trabalho educati nte e difundir formas não violent
nico- vo, sob responsabilidade de entid as de educação de crianças e de a
profissional ministrada segundo ade governamental ou não- dolescentes, tendo como princip
as diretrizes e bases da legislaçã governamental sem fins lucrativ ais ações: (Incluído pela Lei nº 1
o de educação em vigor. os, deverá assegurar ao adolesce 3.010, de 2014)
Art. 63. A formação técnico- nte que dele participe condições I - a promoção de campanhas ed
profissional obedecerá aos segui de capacitação para o exercício d ucativas permanentes para a divu
ntes princípios: e atividade regular remunerada. lgação do direito da criança e do
I - garantia de acesso e freqüênc § 1º Entende- adolescente de serem educados e
ia obrigatória ao ensino regular; se por trabalho educativo a ativid cuidados sem o uso de castigo fí
II - atividade compatível com o ade laboral em que as exigências sico ou de tratamento cruel ou
desenvolvimento do adolescente; pedagógicas relativas ao desenv de gradante e dos instrumentos
III - horário especial para o exer olvimento pessoal e social do ed de p roteção aos direitos
cício das atividades. ucando prevalecem sobre o aspe humanos; (I ncluído pela Lei nº
Art. 64. Ao adolescente até quat cto produtivo. 13.010, de 20 14)
orze anos de idade é assegurada § 2º A remuneração que o adole II - a integração com os órgãos d
bolsa de aprendizagem. scente recebe pelo trabalho efetu o Poder Judiciário, do Ministério
Art. 65. Ao adolescente aprendi ado ou a participação na venda d Público e da Defensoria Pública ,
z, maior de quatorze anos, são as os produtos de seu trabalho não com o Conselho Tutelar, com o s
segurados os direitos trabalhistas desfigura o caráter educativo. Conselhos de Direitos da Crian ça
e previdenciários. Art. 69. O adolescente tem direi e do Adolescente e com as ent
Art. 66. Ao adolescente portado to à profissionalização e à proteç idades não governamentais que a
r de deficiência é assegurado tra ão no trabalho, observados os se tuam na promoção, proteção e de
balho protegido. guintes aspectos, entre outros: fesa dos direitos da criança e do
Art. 67. Ao adolescente empreg I - respeito à condição peculiar adolescente; (Incluído pela Lei n º
ado, aprendiz, em regime familia de pessoa em desenvolvimento; 13.010, de 2014)
r de trabalho, aluno de escola téc II - capacitação profissional ade III - a formação continuada e a c
nica, assistido em entidade gover quada ao mercado de trabalho. apacitação dos profissionais de s
namental ou não-governamental, aúde, educação e assistência soci
é vedado trabalh o: TÍTULO III - DA PREVEN al e dos demais agentes que atua
ÇÃO m na promoção, proteção e defes
I - noturno, realizado entre as vi CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕE a dos direitos da criança e do ado
nte e duas horas de um dia e as c S GERAIS lescente para o desenvolvimento
inco horas do dia seguinte; Art. 70. É dever de todos preve das competências necessárias à p
II - perigoso, insalubre ou penos nir a ocorrência de ameaça ou vi revenção, à identificação de evid
o; olação dos direitos da criança e d ências, ao diagnóstico e ao enfre
o adolescente. ntamento de todas as formas de
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violência contra a criança e o ad devem contar, em seus quadros, os, informando sobre a natureza
olescente; (Incluído pela Lei nº 1 com pessoas capacitadas a recon deles, as faixas etárias a que não
3.010, de 2014) hecer e comunicar ao Conselho se recomendem, locais e horários
IV - o apoio e o incentivo às prát Tutelar suspeitas ou casos de ma em que sua apresentação se mos
icas de resolução pacífica de con us- tre inadequada.
flitos que envolvam violência co tratos praticados contra crianças Parágrafo único. Os responsávei
ntra a criança e o adolescente; (I e adolescentes. (Incluído pela Le s pelas diversões e espetáculos p
ncluído pela Lei nº 13.010, de 20 i nº 13.046, de 2014) úblicos deverão afixar, em lugar
14) Parágrafo único. São igualmente visível e de fácil acesso, à entrad
V - a inclusão, nas políticas públ responsáveis pela comunicação d a do local de exibição, informaçã
icas, de ações que visem a garant e que trata este artigo, as pessoas o destacada sobre a natureza do
ir os direitos da criança e do adol encarregadas, por razão de carg espetáculo e a faixa etária especi
escente, desde a atenção pré- o, função, ofício, ministério, prof ficada no certificado de classific
natal, e de atividades junto aos p issão ou ocupação, do cuidado, a ação.
ais e responsáveis com o objetiv ssistência ou guarda de crianças Art. 75. Toda criança ou adoles
o de promover a informação, a re e adolescentes, punível, na form cente terá acesso às diversões e e
flexão, o debate e a orientação so a deste Estatuto, o injustificado r spetáculos públicos classificados
bre alternativas ao uso de castigo etardamento ou omissão, culpos como adequados à sua faixa etár
físico ou de tratamento cruel ou os ou dolosos. (Incluído pela Lei ia.
degradante no processo educativ nº 13.046, de 2014) Parágrafo único. As crianças me
o; (Incluído pela Lei nº 13.010, d Art. 71. A criança e o adolescen nores de dez anos somente poder
e 2014) te têm direito a informação, cult ão ingressar e permanecer nos lo
VI - a promoção de espaços inter ura, lazer, esportes, diversões, es cais de apresentação ou exibição
setoriais locais para a articulação petáculos e produtos e serviços q quando acompanhadas dos pais
de ações e a elaboração de plano ue respeitem sua condição peculi ou responsável.
s de atuação conjunta focados na ar de pessoa em desenvolviment Art. 76. As emissoras de rádio e
s famílias em situação de violênc o. televisão somente exibirão, no h
ia, com participação de profissio Art. 72. As obrigações previstas orário recomendado para o públi
nais de saúde, de assistência soci nesta Lei não excluem da preve co infanto juvenil, programas co
al e de educação e de órgãos de nção especial outras decorrentes m finalidades educativas, artístic
promoção, proteção e defesa dos dos princípios por ela adotados. as, culturais e informativas.
direitos da criança e do adolesce Art. 73. A inobservância das no Parágrafo único. Nenhum espetá
nte. (Incluído pela Lei nº 13.010, rmas de prevenção importará em culo será apresentado ou anuncia
de 2014) responsabilidade da pessoa físic do sem aviso de sua classificaçã
Parágrafo único. As famílias co a ou jurídica, nos termos desta L o, antes de sua transmissão, apre
m crianças e adolescentes com d ei. sentação ou exibição.
eficiência terão prioridade de ate Art. 77. Os proprietários, direto
ndimento nas ações e políticas p CAPÍTULO II DA PREVENÇ res, gerentes e funcionários de e
úblicas de prevenção e proteção. ÃO ESPECIAL mpresas que explorem a venda o
(Incluído pela Lei nº 13.010, de Seção I - Da informação, Cultura u aluguel de fitas de programaçã
2014) , Lazer, Esportes, Diversões e Es o em vídeo cuidarão para que nã
Art. 70- petáculos o haja venda ou locação em desa
B. As entidades, públicas e priva Art. 74. O poder público, atravé cordo com a classificação atribuí
das, que atuem nas áreas a que s s do órgão competente, regulará da pelo órgão competente.
e refere o Art. 71, dentre outras, as diversões e espetáculos públic
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Parágrafo único. As fitas a que a III - produtos cujos componente § 2º A autoridade judiciária pod
lude este artigo deverão exibir, n s possam causar dependência físi erá, a pedido dos pais ou respons
o invólucro, informação sobre a ca ou psíquica ainda que por ável, conceder autorização válid a
natureza da obra e a faixa etária utili zação indevida; por dois anos.
a que se destinam. IV - fogos de estampido e de art Art. 84. Quando se tratar de via
Art. 78. As revistas e publicaçõ ifício, exceto aqueles que pelo se gem ao exterior, a autorização é
es contendo material impróprio o u reduzido potencial sejam incap dispensável, se a criança ou adol
u inadequado a crianças e adoles azes de provocar qualquer dano f escente:
centes deverão ser comercializad ísico em caso de utilização indev I - estiver acompanhado de amb
as em embalagem lacrada, com a ida; os os pais ou responsável;
advertência de seu conteúdo. V - revistas e publicações a II - viajar na companhia de um
Parágrafo único. As editoras cui que alude o Art. 78; dos pais, autorizado expressame
darão para que as capas que cont VI - bilhetes lotéricos e nte pelo outro através de docume
enham mensagens pornográficas equivale ntes. nto com firma reconhecida.
ou obscenas sejam protegidas co Art. 82. É proibida a hospedage Art. 85. Sem prévia e expressa
m embalagem opaca. m de criança ou adolescente em autorização judicial, nenhuma cr
Art. 79. As revistas e publicaçõ hotel, motel, pensão ou estabelec iança ou adolescente nascido em
es destinadas ao público infanto- imento congênere, salvo se autor território nacional poderá sair do
juvenil não poderão conter ilustr izado ou acompanhado pelos pai País em companhia de estrangei
ações, fotografias, legendas, crô s ou responsável. ro residente ou domiciliado no e
nicas ou anúncios de bebidas alc xterior.
oólicas, tabaco, armas e muniçõe Seção III - Da Autorização para
s, e deverão respeitar os valores Viajar Parte Especial
éticos e sociais da pessoa e da fa Art. 83. Nenhuma criança poder
mília. á viajar para fora da comarca on TÍTULO I - DA POLÍTICA
Art. 80. Os responsáveis por est de reside, desacompanhada dos p DE ATENDIMENTO
abelecimentos que explorem co ais ou responsável, sem expressa CAPÍTULO I-
mercialmente bilhar, sinuca ou c autorização judicial. DISPOSIÇÕES GERAIS
ongênere ou por casas de jogos, § 1º A autorização não será exig Art. 86. A política de atendime
assim entendidas as que realizem ida quando: nto dos direitos da criança e do a
apostas, ainda que eventualment a) tratar- dolescente far-se-
e, cuidarão para que não seja per se de comarca contígua à da resi á através de um conjunto articula
mitida a entrada e a permanência dência da criança, se na mesma u do de ações governamentais e nã
de crianças e adolescentes no lo nidade da Federação, ou incluída o-
cal, afixando aviso para orientaç na mesma região metropolitana; governamentais, da União, dos e
ão do público. b) a criança estiver acompanhad stados, do Distrito Federal e dos
a: municípios.
Seção II - Dos Produtos e Serviç 1) de ascendente ou colateral m Art. 87. São linhas de ação da p
os aior, até o terceiro grau, compro olítica de atendimento: (Vide Lei
Art. 81. É proibida a venda à cri vado documentalmente o parente nº 12.010, de 2009) Vigência
ança ou ao adolescente de: sco; I - políticas sociais básicas;
I - armas, munições e explosivo 2) de pessoa maior, expressame II - serviços, programas, projeto
s; nte autorizada pelo pai, mãe ou r s e benefícios de assistência soci
II - bebidas alcoólicas; esponsável. al de garantia de proteção social e
de prevenção e redução de viol
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ações de direitos, seus agravame ores das ações em todos os nívei sociedade. (Incluído pela Lei
ntos ou reincidências; (Redação s, assegurada a participação pop nº 12.010, de 2009) Vigência
dada pela Lei nº 13.257, de 2016 ular paritária por meio de organi VIII - especialização e formação
) zações representativas, segundo l continuada dos profissionais qu e
III - serviços especiais de preve eis federal, estaduais e municipai trabalham nas diferentes áreas da
nção e atendimento médico e psi s; atenção à primeira infância, i
cossocial às vítimas de negligênc III - criação e manutenção de pr ncluindo os conhecimentos sobre
ia, maus- ogramas específicos, observada direitos da criança e sobre desen
tratos, exploração, abuso, crueld a descentralização político- volvimento infantil; (Incluído pe
ade e opressão; administrativa; la Lei nº 13.257, de 2016)
IV - serviço de identificação e l IV - manutenção de fundos naci IX - formação profissional com a
ocalização de pais, responsável, onal, estaduais e municipais vinc brangência dos diversos direitos
crianças e adolescentes desapare ulados aos respectivos conselhos da criança e do adolescente que f
cidos; dos direitos da criança e do adol avoreça a intersetorialidade no at
V - proteção jurídico- escente; endimento da criança e do adoles
social por entidades de defesa do V - integração operacional de ór cente e seu desenvolvimento inte
s direitos da criança e do adolesc gãos do Judiciário, Ministério Pú gral; (Incluído pela Lei nº 13.257
ente. blico, Defensoria, Segurança Pú , de 2016)
VI - políticas e programas desti blica e Assistência Social, prefer X - realização e divulgação de p
nados a prevenir ou abreviar o p encialmente em um mesmo local esquisas sobre desenvolvimento
eríodo de afastamento do convív , para efeito de agilização do ate infantil e sobre prevenção da vio
io familiar e a garantir o efetivo ndimento inicial a adolescente a lência. (Incluído pela Lei nº 13.2
exercício do direito à convivênci quem se atribua autoria de ato in 57, de 2016)
a familiar de crianças e adolesce fracional; Art. 89. A função de membro d
ntes; (Incluído pela Lei nº 12.01 VI - integração operacional de ó o conselho nacional e dos consel
0, de 2009) Vigência rgãos do Judiciário, Ministério P hos estaduais e municipais dos di
VII - campanhas de estímulo ao úblico, Defensoria, Conselho Tut reitos da criança e do adolescent
acolhimento sob forma de guard elar e encarregados da execução e é considerada de interesse públ
a de crianças e adolescentes afast das políticas sociais básicas e de ico relevante e não será remuner
ados do convívio familiar e à ad assistência social, para efeito de ada.
oção, especificamente inter- agilização do atendimento de cri
racial, de crianças maiores ou de anças e de adolescentes inseridos CAPÍTULO II - DAS ENTIDA
adolescentes, com necessidades em programas de acolhimento f DES DE ATENDIMENTO
específicas de saúde ou com defi amiliar ou institucional, com vist Seção I - Disposições Gerais Art.
ciências e de grupos de irmãos. ( a na sua rápida reintegração à fa 90. As entidades de atendi mento
Incluído pela Lei nº 12.010, de 2 mília de origem ou, se tal soluçã são responsáveis pela ma
009) Vigência o se mostrar comprovadamente i nutenção das próprias unidades,
Art. 88. São diretrizes da polític nviável, sua colocação em famíli assim como pelo planejamento e
a de atendimento: a substituta, em quaisquer das m execução de programas de prote
I - municipalização do atendime odalidades previstas no Art. 28 ção e sócio-
nto; desta Lei; (Redação dada pela Le educativos destinados a crianças
II - criação de conselhos munici i nº 12.010, de 2009) Vigência e adolescentes, em regime de:
pais, estaduais e nacional dos dir VII - mobilização da opinião pú I - orientação e apoio sócio-
eitos da criança e do adolescente blica para a indispensável partici familiar;
, órgãos deliberativos e controlad pação dos diversos segmentos da
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II - apoio sócio-educativo § 3o Os programas em execução § 1o Será negado o registro à
em meio aberto; III - serão reavaliados pelo Conselho ent idade que: (Incluído pela Lei
colocação familiar; Municipal dos Direitos da Crian nº 12.010, de 2009) Vigência
IV - acolhimento institucional; ( ça e do Adolescente, no máximo, a) não ofereça instalações física
Redação dada pela Lei nº 12.010 a cada 2 (dois) anos, constituind s em condições adequadas de ha
, de 2009) Vigência o- bitabilidade, higiene,
V - prestação de serviços à comu se critérios para renovação da au salubridade e segurança;
nidade; (Redação dada pela Lei torização de funcionamento: (Inc b) não apresente plano de trabal
nº 12.594, de 2012) (Vide) luído pela Lei nº 12.010, de 2009 ho compatível com os princípios
VI - liberdade assistida; (Redaçã ) Vigência desta Lei;
o dada pela Lei nº 12.594, de 20 I - o efetivo respeito às regras e c) esteja irregularmente constitu
12) (Vide) princípios desta Lei, bem como à ída;
VII - semiliberdade; e (Redação s resoluções relativas à modalida d) tenha em seus quadros
dada pela Lei nº 12.594, de 2012 de de atendimento prestado expe pessoa s inidôneas.
) (Vide) didas pelos Conselhos de Direito s e) não se adequar ou deixar de c
VIII - internação. (Incluído pela da Criança e do Adolescente, e m umprir as resoluções e deliberaç
Lei nº 12.594, de 2012) (Vide) todos os níveis; (Incluído pela Lei ões relativas à modalidade de ate
§ 1o As entidades governamenta nº 12.010, de 2009) Vigênci a ndimento prestado expedidas pel
is e não governamentais deverão os Conselhos de Direitos da Cria
proceder à inscrição de seus prog II - a qualidade e eficiência do tr nça e do Adolescente, em todos os
ramas, especificando os regimes abalho desenvolvido, atestadas p níveis. (Incluída pela Lei nº 1
de atendimento, na forma definid elo Conselho Tutelar, pelo Minis 2.010, de 2009) Vigência
a neste artigo, no Conselho Muni tério Público e pela Justiça da In § 2o O registro terá validade máx
cipal dos Direitos da Criança e d fância e da Juventude; (Incluído ima de 4 (quatro) anos, cabendo
o Adolescente, o qual manterá re pela Lei nº 12.010, de 2009) Vig ao Conselho Municipal dos Direi
gistro das inscrições e de suas alt ência tos da Criança e do Adolescente,
erações, do que fará comunicaçã III - em se tratando de programa periodicamente, reavaliar o cabi
o ao Conselho Tutelar e à autori s de acolhimento institucional ou mento de sua renovação, observa
dade judiciária. (Incluído pela Le familiar, serão considerados os í do o disposto no § 1odeste
i nº 12.010, de 2009) Vigência ndices de sucesso na reintegraçã artigo. (Incluído pela Lei nº
§ 2o Os recursos destinados à im o familiar ou de adaptação à fam 12.010, de 2009) Vigência
plementação e manutenção dos p ília substituta, conforme o caso. ( Art. 92. As entidades que desen
rogramas relacionados neste arti Incluído pela Lei nº 12.010, de 2 volvam programas de acolhimen
go serão previstos nas dotações o 009) Vigência to familiar ou institucional dever
rçamentárias dos órgãos públicos Art. 91. As entidades não- ão adotar os seguintes princípios :
encarregados das áreas de Educ governamentais somente poderã (Redação dada pela Lei nº 12.0
ação, Saúde e Assistência Social, o funcionar depois de registradas 10, de 2009) Vigência
dentre outros, observando- no Conselho Municipal dos Dire I - preservação dos vínculos fam
se o princípio da prioridade abso itos da Criança e do Adolescente iliares e promoção da reintegraçã
luta à criança e ao adolescente pr , o qual comunicará o registro ao o familiar; (Redação dada pela L
econizado pelo caput do Art. 22 Conselho Tutelar e à autoridade ei nº 12.010, de 2009) Vigência II
7 da Constituição Federal e pelo judiciária da respectiva - integração em família substi tuta,
caput e Parágrafo único do Art. localidad e. quando esgotados os recurs os de
4o desta Lei. (Incluído pela Lei manutenção na família nat ural ou
n º 12.010, de 2009) Vigência extensa; (Redação dada p
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ela Lei nº 12.010, de 2009) Vigê de crianças e adolescentes, inclui incluindo as de afeto como priori
ncia ndo membros do Poder Judiciári tárias. (Incluído pela Lei nº 13.2
III - atendimento personalizado o, Ministério Público e Conselho 57, de 2016)
e em pequenos grupos; Tutelar. (Incluído pela Lei nº 12 Art. 93. As entidades que mante
IV - desenvolvimento de ativida .010, de 2009) Vigência nham programa de acolhimento i
des em regime de co-educação; § 4o Salvo determinação em con nstitucional poderão, em caráter
V - não desmembramento de gr trário da autoridade judiciária co excepcional e de urgência, acolh
upos de irmãos; mpetente, as entidades que desen er crianças e adolescentes sem pr
VI - evitar, sempre que possível, volvem programas de acolhimen évia determinação da autoridade
a transferência para outras entid to familiar ou institucional, se ne competente, fazendo comunicaçã
ades de crianças e adolescentes a cessário com o auxílio do Consel o do fato em até 24 (vinte e quatr
brigados; ho Tutelar e dos órgãos de assist o) horas ao Juiz da Infância e da
VII - participação na vida da co ência social, estimularão o contat Juventude, sob pena de responsa
munidade local; o da criança ou adolescente com bilidade. (Redação dada pela Lei
VIII - preparação gradativa para seus pais e parentes, em cumpri nº 12.010, de 2009) Vigência
o desligamento; mento ao disposto nos incisos I e Parágrafo único. Recebida a co
IX - participação de pessoas da VIII do caput deste artigo. (Incl municação, a autoridade judiciár
comunidade no processo educati uído pela Lei nº 12.010, de 2009 ia, ouvido o Ministério Público e
vo. ) Vigência se necessário com o apoio do C
§ 1o O dirigente de entidade que § 5o As entidades que desenvolv onselho Tutelar local, tomará as
desenvolve programa de acolhi em programas de acolhimento fa medidas necessárias para promo
mento institucional é equiparado miliar ou institucional somente p ver a imediata reintegração famil
ao guardião, para todos os efeito oderão receber recursos públicos iar da criança ou do adolescente
s de direito. (Incluído pela Lei nº se comprovado o atendimento d ou, se por qualquer razão não for
12.010, de 2009) Vigência os princípios, exigências e finali isso possível ou recomendável,
§ 2o Os dirigentes de entidades dades desta Lei. (Incluído pela L para seu encaminhamento a prog
que desenvolvem programas de ei nº 12.010, de 2009) Vigência rama de acolhimento familiar, in
acolhimento familiar ou instituci § 6o O descumprimento das disp
stitucional ou a família
onal remeterão à autoridade judi substituta , observado o disposto
osições desta Lei pelo dirigente de
ciária, no máximo a cada 6 (seis) entidade que desenvolva prog no § 2o do Art. 101 desta Lei.
meses, relatório circunstanciado ramas de acolhimento familiar o u (Incluído pel a Lei nº 12.010, de
acerca da situação de cada crian institucional é causa de sua des 2009) Vigênc ia
ça ou adolescente acolhido e sua tituição, sem prejuízo da apuraçã Art. 94. As entidades que desen
família, para fins da reavaliação o de sua responsabilidade admini volvem programas de internação
prevista no § 1o do Art. 19 desta strativa, civil e criminal. (Incluíd têm as seguintes obrigações, ent
Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, o pela Lei nº 12.010, de 2009) V re outras:
de 2009) Vigência igência I - observar os direitos e garanti
§ 3o Os entes federados, por inte § 7o Quando se tratar de criança as de que são titulares os adolesc
rmédio dos Poderes Executivo e de 0 (zero) a 3 (três) anos em ac entes;
Judiciário, promoverão conjunta olhimento institucional, dar-se- II - não restringir nenhum direit o
mente a permanente qualificação á especial atenção à atuação de e que não tenha sido objeto de re
dos profissionais que atuam dire ducadores de referência estáveis strição na decisão de internação;
ta ou indiretamente em programa e qualitativamente significativos, III - oferecer atendimento perso
s de acolhimento institucional e às rotinas específicas e ao atendi nalizado, em pequenas unidades e
destinados à colocação familiar mento das necessidades básicas, grupos reduzidos;
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IV - preservar a identidade e ofe XVII - fornecer comprovante Seção II - Da Fiscalização das E
recer ambiente de respeito e dign de depósito dos pertences dos ntidades
idade ao adolescente; adol escentes; Art. 95. As entidades governam
V - diligenciar no sentido do res XVIII - manter programas desti entais e não-
tabelecimento e da preservação d nados ao apoio e acompanhamen governamentais referidas no Art
os vínculos familiares; to de egressos; . 90 serão fiscalizadas pelo Judic
VI - comunicar à autoridade jud XIX - providenciar os document iário, pelo Ministério Público e p
iciária, periodicamente, os casos os necessários ao exercício da ci elos Conselhos Tutelares.
em que se mostre inviável ou im dadania àqueles que não os tiver Art. 96. Os planos de aplicação
possível o reatamento dos víncul em; e as prestações de contas serão a
os familiares; XX - manter arquivo de anotaçõ presentados ao estado ou ao mun
VII - oferecer instalações físicas es onde constem data e circunstâ icípio, conforme a origem das do
em condições adequadas de habi ncias do atendimento, nome do a tações orçamentárias.
tabilidade, higiene, salubridade e dolescente, seus pais ou responsá Art. 97. São medidas aplicáveis
segurança e os objetos necessári vel, parentes, endereços, sexo, id às entidades de atendimento que
os à higiene pessoal; ade, acompanhamento da sua for descumprirem obrigação consta
VIII - oferecer vestuário e alime mação, relação de seus pertences nte do Art. 94, sem prejuízo da r
ntação suficientes e adequados à e demais dados que possibilitem esponsabilidade civil e criminal
faixa etária dos adolescentes ate sua identificação e a individuali de seus dirigentes ou prepostos: (
ndidos; zação do atendimento. Vide Lei nº 12.010, de 2009) Vi
IX - oferecer cuidados médicos, § 1o Aplicam- gência
psicológicos, odontológicos e far se, no que couber, as obrigações I - às entidades governamentais:
macêuticos; constantes deste artigo às entida a) advertência;
X - propiciar escolarização e pr des que mantêm programas de ac b) afastamento provisório de seu
ofissionalização; olhimento institucional e familia s dirigentes;
XI - propiciar atividades cultura r. (Redação dada pela Lei nº 12.0 c) afastamento definitivo de seu
is, esportivas e de lazer; 10, de 2009) Vigência s dirigentes;
XII - propiciar assistência religi § 2º No cumprimento das obriga d) fechamento de unidade ou int
osa àqueles que desejarem, de ac ções a que alude este artigo as en erdição de programa.
ordo com suas crenças; tidades utilizarão preferencialme II - às entidades não-
XIII - proceder a estudo social e nte os recursos da comunidade. governamentais:
pessoal de cada caso; Art. 94- a) advertência;
XIV - reavaliar periodicamente A. As entidades, públicas ou priv b) suspensão total ou parcial do
cada caso, com intervalo máxim adas, que abriguem ou recepcion repasse de verbas públicas;
o de seis meses, dando ciência d em crianças e adolescentes, aind c) interdição de unidades ou sus
os resultados à autoridade compe a que em caráter temporário, dev pensão de programa;
tente; em ter, em seus quadros, profissi d) cassação do registro.
XV - informar, periodicamente, onais capacitados a reconhecer e § 1o Em caso de reiteradas infra
o adolescente internado sobre su reportar ao Conselho Tutelar sus ções cometidas por entidades de
a situação processual; peitas ou ocorrências de maus- atendimento, que coloquem em r
XVI - comunicar às autoridades tratos. (Incluído pela Lei nº 13.0 isco os direitos assegurados nest
competentes todos os casos de a 46, de 2014) a Lei, deverá ser o fato comunica
dolescentes portadores de molést do ao Ministério Público ou repr
ias infecto-contagiosas; esentado perante autoridade judi
ciária competente para as provid
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ências cabíveis, inclusive suspen Parágrafo único. São também pr ncluído pela Lei nº 12.010, de 20
são das atividades ou dissolução incípios que regem a aplicação d 09) Vigência
da entidade. (Redação dada pela as medidas: (Incluído pela Lei nº V - privacidade: a promoção do
Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 12.010, de 2009) Vigência s direitos e proteção da criança e
§ 2o As pessoas jurídicas de dire I - condição da criança e do adol do adolescente deve ser efetuada
ito público e as organizações não escente como sujeitos de direitos no respeito pela intimidade, dire
governamentais responderão pel : crianças e adolescentes são os t ito à imagem e reserva da sua vi
os danos que seus agentes causar itulares dos direitos previstos da privada; (Incluído pela Lei nº
em às crianças e aos adolescente nes ta e em outras Leis, bem 12.010, de 2009) Vigência
s, caracterizado o descumprimen como n a Constituição Federal; VI - intervenção precoce: a inter
to dos princípios norteadores das (Incluído pela Lei nº 12.010, de venção das autoridades compete
atividades de proteção específic 2009) Vi gência ntes deve ser efetuada logo que a
a. (Redação dada pela Lei nº 12. II - proteção integral e prioritári situação de perigo seja conhecid
010, de 2009) Vigência a: a interpretação e aplicação de a; (Incluído pela Lei nº 12.010, d
toda e qualquer norma contida n e 2009) Vigência
TÍTULO II - DAS MEDIDA esta Lei deve ser voltada à prote VII - intervenção mínima: a inte
S DE PROTEÇÃO ção integral e prioritária dos dire rvenção deve ser exercida exclus
CAPÍTULO I- DISPOSIÇÕ itos de que crianças e adolescent ivamente pelas autoridades e inst
ES GERAIS es são titulares; (Incluído pela Le ituições cuja ação seja indispens
Art. 98. As medidas de proteçã i nº 12.010, de 2009) Vigência ável à efetiva promoção dos direi
o à criança e ao adolescente são III - responsabilidade primária e tos e à proteção da criança e do a
aplicáveis sempre que os direitos solidária do poder público: a ple dolescente; (Incluído pela Lei nº
reconhecidos nesta Lei forem a na efetivação dos direitos assegu 12.010, de 2009) Vigência
meaçados ou violados: rados a crianças e a adolescentes VIII - proporcionalidade e atuali
I - por ação ou omissão da socie por esta Lei e pela Constituição dade: a intervenção deve ser a ne
dade ou do Estado; Federal, salvo nos casos por esta cessária e adequada à situação de
II - por falta, omissão ou abuso expressamente ressalvados, é de perigo em que a criança ou o ad
dos pais ou responsável; responsabilidade primária e solid olescente se encontram no mome
III - em razão de sua conduta. ária das 3 (três) esferas de gover nto em que a decisão é tomada; (
Capítulo II no, sem prejuízo da municipaliza Incluído pela Lei nº 12.010, de 2
Das Medidas Específicas de Prot ção do atendimento e da possibil 009) Vigência
eção idade da execução de programas IX - responsabilidade parental: a
Art. 99. As medidas previstas n por entidades não governamentai intervenção deve ser efetuada de
este Capítulo poderão ser aplicad s; (Incluído pela Lei nº 12.010, d modo que os pais assumam os s
as isolada ou cumulativamente, b e 2009) Vigência eus deveres para com a criança e
em como substituídas a qualquer IV - interesse superior da crianç o adolescente; (Incluído pela Le i
tempo. a e do adolescente: a intervenção nº 12.010, de 2009) Vigência X -
Art. 100. Na aplicação das medi deve atender prioritariamente ao prevalência da família: na pr
das levar-se- s interesses e direitos da criança omoção de direitos e na proteção
ão em conta as necessidades ped e do adolescente, sem prejuízo d da criança e do adolescente dev e
agógicas, preferindo- a consideração que for devida a ser dada prevalência às medida s
se aquelas que visem ao fortaleci outros interesses legítimos no â que os mantenham ou reintegre
mento dos vínculos familiares e mbito da pluralidade dos interess m na sua família natural ou exte
comunitários. es presentes no caso concreto; (I nsa ou, se isso não for possível,
que promovam a sua integração
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em família adotiva; (Redação da família, da criança e do adolesce legal o exercício do contraditório
da pela Lei nº 13.509, de 2017) nte; (Redação dada pela Lei nº 1 e da ampla defesa. (Incluído pel
XI - obrigatoriedade da informa 3.257, de 2016) a Lei nº 12.010, de 2009) Vigênc
ção: a criança e o adolescente, re V - requisição de tratamento mé ia
speitado seu estágio de desenvol dico, psicológico ou psiquiátrico, § 3o Crianças e adolescentes so
vimento e capacidade de compre em regime hospitalar ou ambula mente poderão ser encaminhados
ensão, seus pais ou responsável torial; às instituições que executam pro
devem ser informados dos seus d VI - inclusão em programa ofici gramas de acolhimento institucio
ireitos, dos motivos que determi al ou comunitário de auxílio, ori nal, governamentais ou não, por
naram a intervenção e da forma entação e tratamento a alcoólatra meio de uma Guia de Acolhimen
como esta se processa; (Incluído s e toxicômanos; to, expedida pela autoridade judi
pela Lei nº 12.010, de 2009) Vig VII - acolhimento institucional; ciária, na qual obrigatoriamente
ência (Redação dada pela Lei nº 12.01 constará, dentre outros: (Incluído
XII - oitiva obrigatória e partici 0, de 2009) Vigência pela Lei nº 12.010, de 2009) Vi
pação: a criança e o adolescente, VIII - inclusão em programa de gência
em separado ou na companhia d acolhimento familiar; (Redação I - sua identificação e a qualifica
os pais, de responsável ou de pes dada pela Lei nº 12.010, de 2009 ção completa de seus pais ou de
soa por si indicada, bem como os ) Vigência seu responsável, se conhecidos; (
seus pais ou responsável, têm di IX - colocação em família substi Incluído pela Lei nº 12.010, de 2
reito a ser ouvidos e a participar tuta. (Incluído pela Lei nº 12.010 009) Vigência
nos atos e na definição da medid , de 2009) Vigência II - o endereço de residência dos
a de promoção dos direitos e de § 1o O acolhimento institucional pais ou do responsável, com pon
proteção, sendo sua opinião devi e o acolhimento familiar são me tos de referência; (Incluído pela
damente considerada pela autori didas provisórias e excepcionais, Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
dade judiciária competente, obse utilizáveis como forma de transi III - os nomes de parentes ou de
rvado o disposto nos §§ 1o e 2o d ção para reintegração familiar ou terceiros interessados em tê-los
o Art. 28 desta Lei. (Incluído pel , não sendo esta possível, para sob sua guarda; (Incluído pel a
a Lei nº 12.010, de 2009) Vigênc co locação em família substituta, Lei nº 12.010, de 2009) Vigênc
ia nã o implicando privação de ia
Art. 101. Verificada qualquer d liberda de. (Incluído pela Lei nº IV - os motivos da retirada ou d
as hipóteses previstas no Art. 98 12.010, de 2009) Vigência a não reintegração ao convívio fa
, a autoridade competente poderá § 2o Sem prejuízo da tomada de miliar. (Incluído pela Lei nº 12.0
determinar, dentre outras, as seg medidas emergenciais para prote 10, de 2009) Vigência
uintes medidas: ção de vítimas de violência ou a § 4o Imediatamente após o acolh
I - encaminhamento aos pais ou buso sexual e das providências a imento da criança ou do adolesce
responsável, mediante termo de r que alude o Art. 130 desta Lei, o nte, a entidade responsável pelo
esponsabilidade; afastamento da criança ou adole programa de acolhimento institu
II - orientação, apoio e acompan scente do convívio familiar é de cional ou familiar elaborará um
hamento temporários; competência exclusiva da autori plano individual de atendimento,
III - matrícula e freqüência obri dade judiciária e importará na de visando à reintegração familiar,
gatórias em estabelecimento ofic flagração, a pedido do Ministério ressalvada a existência de ordem
ial de ensino fundamental; Público ou de quem tenha legíti escrita e fundamentada em contr
IV - inclusão em serviços e prog mo interesse, de procedimento ju ário de autoridade judiciária com
ramas oficiais ou comunitários d dicial contencioso, no qual se ga petente, caso em que também de
e proteção, apoio e promoção da ranta aos pais ou ao responsável verá contemplar sua colocação e
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m família substituta, observadas s de orientação, de apoio e de pr mento da demanda. (Redação da
as regras e princípios desta Lei. ( omoção social, sendo facilitado e da pela Lei nº 13.509, de 2017)
Incluído pela Lei nº 12.010, de 2 estimulado o contato com a cria § 11. A autoridade judiciária ma
009) Vigência nça ou com o adolescente acolhi nterá, em cada comarca ou foro r
§ 5o O plano individual será ela do. (Incluído pela Lei nº 12.010, egional, um cadastro contendo in
borado sob a responsabilidade da de 2009) Vigência formações atualizadas sobre as c
equipe técnica do respectivo pro § 8o Verificada a possibilidade d rianças e adolescentes em regim
grama de atendimento e levará e e reintegração familiar, o respon e de acolhimento familiar e instit
m consideração a opinião da cria sável pelo programa de acolhime ucional sob sua responsabilidade
nça ou do adolescente e a oitiva nto familiar ou institucional fará , com informações pormenorizad
dos pais ou do responsável. (Incl imediata comunicação à autorida as sobre a situação jurídica de ca
uído pela Lei nº 12.010, de 2009 de judiciária, que dará vista ao da um, bem como as providência
) Vigência Ministério Público, pelo prazo d e s tomadas para sua reintegração f
§ 6o Constarão do plano individ 5 (cinco) dias, decidindo em ig ual amiliar ou colocação em família
ual, dentre outros: (Incluído pela prazo. (Incluído pela Lei nº 1 substituta, em qualquer das mod
Lei nº 12.010, de 2009) Vigênci 2.010, de 2009) Vigência alidades previstas no Art. 28 des
a § 9o Em sendo constatada a imp ta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.0
I - os resultados da avaliação int ossibilidade de reintegração da c 10, de 2009) Vigência
erdisciplinar; (Incluído pela Lei riança ou do adolescente à famíli § 12. Terão acesso ao cadastro o
nº 12.010, de 2009) Vigência a de origem, após seu encaminha Ministério Público, o Conselho
II - os compromissos assumidos mento a programas oficiais ou co Tutelar, o órgão gestor da Assist
pelos pais ou responsável; e (Inc munitários de orientação, apoio e ência Social e os Conselhos Mun
luído pela Lei nº 12.010, de 2009 promoção social, será enviado r icipais dos Direitos da Criança e
) Vigência elatório fundamentado ao Minist do Adolescente e da Assistência
III - a previsão das atividades a ério Público, no qual conste a de Social, aos quais incumbe delibe
serem desenvolvidas com a crian scrição pormenorizada das provi rar sobre a implementação de pol
ça ou com o adolescente acolhid dências tomadas e a expressa rec íticas públicas que permitam red
o e seus pais ou responsável, co omendação, subscrita pelos técni uzir o número de crianças e adol
m vista na reintegração familiar cos da entidade ou responsáveis escentes afastados do convívio f
ou, caso seja esta vedada por exp pela execução da política munici amiliar e abreviar o período de p
ressa e fundamentada determinaç pal de garantia do direito à convi ermanência em programa de acol
ão judicial, as providências a ser vência familiar, para a destituiçã himento. (Incluído pela Lei nº 12
em tomadas para sua colocação e o do poder familiar, ou destituiçã .010, de 2009) Vigência
m família substituta, sob direta s o de tutela ou guarda. (Incluído p Art. 102. As medidas de proteç
upervisão da autoridade judiciári ela Lei nº 12.010, de 2009) Vigê ão de que trata este Capítulo serã
a. (Incluído pela Lei nº 12.010, d ncia o acompanhadas da regularizaçã
e 2009) Vigência § 10. Recebido o relatório, o Mi o do registro civil. (Vide Lei nº 1
§ 7o O acolhimento familiar ou i nistério Público terá o prazo de 1 2.010, de 2009) Vigência
nstitucional ocorrerá no local ma 5 (quinze) dias para o ingresso c § 1º Verificada a inexistência de
is próximo à residência dos pais om a ação de destituição do pode r registro anterior, o assento de na
ou do responsável e, como parte familiar, salvo se entender nece scimento da criança ou adolesce
do processo de reintegração fami ssária a realização de estudos co nte será feito à vista dos element
liar, sempre que identificada a ne mplementares ou de outras provi os disponíveis, mediante requisiç
cessidade, a família de origem se dências indispensáveis ao ajuiza ão da autoridade judiciária.
rá incluída em programas oficiai
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§ 2º Os registros e certidões nec rita como crime ou se em indícios suficientes de aut
essários à regularização de que tr contravenção penal. oria e materialidade, demonstrad
ata este artigo são isentos de mul Art. 104. São penalmente inimp a a necessidade imperiosa da me
tas, custas e emolumentos, gozan utáveis os menores de dezoito an dida.
do de absoluta prioridade. os, sujeitos às medidas previstas Art. 109. O adolescente civilme
§ 3o Caso ainda não definida a p nesta Lei. nte identificado não será submeti
aternidade, será deflagrado proce Parágrafo único. Para os efeitos do a identificação compulsória p
dimento específico destinado à s desta Lei, deve ser considerada a elos órgãos policiais, de proteção
ua averiguação, conforme previs idade do adolescente à data do f e judiciais, salvo para efeito de
to pela Lei no 8.560, de 29 de de ato. confrontação, havendo dúvida fu
zembro de 1992. (Incluído pela Art. 105. Ao ato infracional pra ndada.
Lei nº 12.010, de 2009) Vigência ticado por criança corresponderã
§ 4o Nas hipóteses previstas no o as medidas previstas no Art. 1 CAPÍTULO III - DAS GARA
§ 3o deste artigo, é dispensável o 01. NTIAS PROCESSUAIS
ajuizamento de ação de investig Art. 110. Nenhum adolescente s
ação de paternidade pelo Ministé CAPÍTULO II - DOS erá privado de sua liberdade sem
rio Público se, após o não compa DIREIT OS INDIVIDUAIS o devido processo legal.
recimento ou a recusa do suposto Art. 106. Nenhum adolescente s Art. 111. São asseguradas ao ad
pai em assumir a paternidade a e erá privado de sua liberdade senã olescente, entre outras, as seguin
le atribuída, a criança for encami o em flagrante de ato infracional tes garantias:
nhada para adoção. (Incluído pel ou por ordem escrita e fundamen I - pleno e formal conhecimento
a Lei nº 12.010, de 2009) Vigênc tada da autoridade judiciária co da atribuição de ato infracional,
ia mpetente. mediante citação ou meio equiva
§ 5o Os registros e certidões nec Parágrafo único. O adolescente t lente;
essários à inclusão, a qualquer te em direito à identificação dos res II - igualdade na relação process
mpo, do nome do pai no assento ponsáveis pela sua apreensão, de ual, podendo confrontar-
de nascimento são isentos de mu vendo ser informado acerca de s se com vítimas e testemunhas e
ltas, custas e emolumentos, goza eus direitos. produzir todas as provas necessá
ndo de absoluta prioridade. (Incl Art. 107. A apreensão de qualq rias à sua defesa;
uído dada pela Lei nº 13.257, de uer adolescente e o local onde se III - defesa técnica por advogad
2016) encontra recolhido serão inconti o;
§ 6o São gratuitas, a qualquer te nenti comunicados à autoridade j IV - assistência judiciária gratuit
mpo, a averbação requerida do r udiciária competente e à família a e integral aos necessitados, na f
econhecimento de paternidade n do apreendido ou à pessoa por el orma da lei;
o assento de nascimento e a certi e indicada. V - direito de ser ouvido pessoal
dão correspondente. (Incluído da Parágrafo único. Examinar-se-á, mente pela autoridade competent
da pela Lei nº 13.257, de 2016) desde logo e sob pena de resp e;
onsabilidade, a possibilidade de l VI - direito de solicitar a presen
TÍTULO III - DA PRÁTIC iberação imediata. ça de seus pais ou responsável e
A DE ATO INFRACIONAL Art. 108. A internação, antes da m qualquer fase do procediment
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕE sentença, pode ser determinada o.
S GERAIS pelo prazo máximo de quarenta e Capítulo IV
Art. 103. Considera- cinco dias. Das Medidas Sócio-Educativas
se ato infracional a conduta desc Parágrafo único. A decisão deve
rá ser fundamentada e basear-
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Seção I - Disposições Gerais Seção II - Da Advertência Seção V - Da Liberdade Assistid
Art. 112. Verificada a prática d Art. 115. A advertência consisti a
e ato infracional, a autoridade co rá em admoestação verbal, que s Art. 118. A liberdade assistida s
mpetente poderá aplicar ao adole erá reduzida a termo e assinada. erá adotada sempre que se afigur
scente as seguintes medidas: I - ar a medida mais adequada para
advertência; Seção III - Da Obrigação de Rep o fim de acompanhar, auxiliar e
II - obrigação de reparar o dano; arar o Dano orientar o adolescente.
III - prestação de serviços à com Art. 116. Em se tratando de ato § 1º A autoridade designará pess
unidade; infracional com reflexos patrimo oa capacitada para acompanhar o
IV - liberdade assistida; niais, a autoridade poderá determ caso, a qual poderá ser recomen
V - inserção em regime de semi- inar, se for o caso, que o adolesc dada por entidade ou programa d
liberdade; ente restitua a coisa, promova o r e atendimento.
VI - internação em estabelecime essarcimento do dano, ou, por ou § 2º A liberdade assistida será fi
nto educacional; tra forma, compense o prejuízo d xada pelo prazo mínimo de seis
VII - qualquer uma das prevista a vítima. meses, podendo a qualquer temp
s no Art. 101, I a VI. Parágrafo único. Havendo manif o ser prorrogada, revogada ou su
§ 1º A medida aplicada ao adole esta impossibilidade, a medida p bstituída por outra medida, ouvid
scente levará em conta a sua cap oderá ser substituída por outra ad o o orientador, o Ministério Públ
acidade de cumpri- equada. ico e o defensor.
la, as circunstâncias e a gravidad Art. 119. Incumbe ao orientador
e da infração. Seção IV - Da Prestação de Serv , com o apoio e a supervisão da a
§ 2º Em hipótese alguma e sob p iços à Comunidade utoridade competente, a realizaç
retexto algum, será admitida a pr Art. 117. A prestação de serviç ão dos seguintes encargos, entre
estação de trabalho forçado. os comunitários consiste na reali outros:
§ 3º Os adolescentes portadores zação de tarefas gratuitas de inte I - promover socialmente o adol
de doença ou deficiência mental resse geral, por período não exce escente e sua família, fornecendo
receberão tratamento individual dente a seis meses, junto a entida -lhes orientação e inserindo-
e especializado, em local adequa des assistenciais, hospitais, escol os, se necessário, em programa o
do às suas condições. as e outros estabelecimentos con ficial ou comunitário de auxílio e
Art. 113. Aplica- gêneres, bem como em programa assistência social;
se a este Capítulo o disposto nos s comunitários ou governamentai II - supervisionar a freqüência e
arts. 99 e 100. s. o aproveitamento escolar do
Art. 114. A imposição das medi Parágrafo único. As tarefas serã adol escente, promovendo,
das previstas nos incisos II a VI o atribuídas conforme as aptidõe inclusive, sua matrícula;
do Art. 112 pressupõe a existênc s do adolescente, devendo ser cu III - diligenciar no sentido da pr
ia de provas suficientes da autori mpridas durante jornada máxima ofissionalização do adolescente e
a e da materialidade da infração, de oito horas semanais, aos sába de sua inserção no mercado de t
ressalvada a hipótese de remissã dos, domingos e feriados ou em rabalho;
o, nos termos do Art. 127. dias úteis, de modo a não prejudi IV - apresentar relatório do caso
Parágrafo único. A advertência car a freqüência à escola ou à jor .
poderá ser aplicada sempre que h nada normal de trabalho.
ouver prova da materialidade e i Seção VI - Do Regime de Semi-
ndícios suficientes da autoria. liberdade
Art. 120. O regime de semi-
liberdade pode ser determinado
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desde o início, ou como forma d orização judicial, ouvido o Minis II - peticionar diretamente a
e transição para o meio aberto, p tério Público. qua lquer autoridade;
ossibilitada a realização de ativid § 7o A determinação judicial me III - avistar-
ades externas, independentement ncionada no § 1o poderá ser revis se reservadamente com seu defe
e de autorização judicial. ta a qualquer tempo pela autorid nsor;
§ 1º São obrigatórias a escolariz ade judiciária. (Incluído pela Lei IV - ser informado de sua situaç
ação e a profissionalização, deve nº 12.594, de 2012) (Vide) ão processual, sempre que
ndo, sempre que possível, ser uti Art. 122. A medida de internaçã solicit ada;
lizados os recursos existentes na o só poderá ser aplicada quando: V - ser tratado com respeito e di
comunidade. I - tratar- gnidade;
§ 2º A medida não comporta pra se de ato infracional cometido m VI - permanecer internado na m
zo determinado aplicando- ediante grave ameaça ou violênc esma localidade ou naquela mais
se, no que couber, as disposições ia a pessoa; próxima ao domicílio de seus pa
relativas à internação. II - por reiteração no cometimen is ou responsável;
to de outras infrações graves; III VII - receber visitas, ao menos,
Seção VII - Da Internação - por descumprimento reitera do semanalmente;
Art. 121. A internação constitui e injustificável da medida ant VIII - corresponder-
medida privativa da liberdade, s eriormente imposta. se com seus familiares e amigos;
ujeita aos princípios de brevidad § 1o O prazo de internação na hi IX - ter acesso aos objetos neces
e, excepcionalidade e respeito à pótese do inciso III deste artigo sários à higiene e asseio pessoal;
condição peculiar de pessoa em não poderá ser superior a 3 (três) X - habitar alojamento em condi
desenvolvimento. meses, devendo ser decretada ju ções adequadas de higiene e salu
§ 1º Será permitida a realização dicialmente após o devido proce bridade;
de atividades externas, a critério sso legal. (Redação dada pela Le i XI - receber escolarização e pro
da equipe técnica da entidade, sa nº 12.594, de 2012) (Vide) fissionalização;
lvo expressa determinação judici § 2º. Em nenhuma hipótese será XII - realizar atividades culturai
al em contrário. aplicada a internação, havendo o s, esportivas e de lazer:
§ 2º A medida não comporta pra utra medida adequada. XIII - ter acesso aos meios de
zo determinado, devendo sua ma Art. 123. A internação deverá s c omunicação social;
nutenção ser reavaliada, mediant er cumprida em entidade exclusi XIV - receber assistência religio
e decisão fundamentada, no máx va para adolescentes, em local di sa, segundo a sua crença, e desde
imo a cada seis meses. stinto daquele destinado ao abrig que assim o deseje;
§ 3º Em nenhuma hipótese o per o, obedecida rigorosa separação XV - manter a posse de seus obj
íodo máximo de internação exce por critérios de idade, compleiçã etos pessoais e dispor de local se
derá a três anos. o física e gravidade da infração. guro para guardá-
§ 4º Atingido o limite estabeleci Parágrafo único. Durante o perí los, recebendo comprovante daq
do no Parágrafo anterior, o adole odo de internação, inclusive prov ueles porventura depositados em
scente deverá ser liberado, coloc isória, serão obrigatórias ativida poder da entidade;
ado em regime de semi- des pedagógicas. XVI - receber, quando de sua de
liberdade ou de liberdade assisti Art. 124. São direitos do adoles sinternação, os documentos pess
da. cente privado de liberdade, entre oais indispensáveis à vida em so
§ 5º A liberação será compulsóri outros, os seguintes: ciedade.
a aos vinte e um anos de idade. I - entrevistar- § 1º Em nenhum caso haverá in
§ 6º Em qualquer hipótese a des se pessoalmente com o represent comunicabilidade.
internação será precedida de aut ante do Ministério Público;
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§ 2º A autoridade judiciária pod do adolescente ou de seu represe á determinar, como medida caute
erá suspender temporariamente a ntante legal, ou do Ministério Pú lar, o afastamento do agressor da
visita, inclusive de pais ou respo blico. moradia comum.
nsável, se existirem motivos séri Parágrafo único. Da medida cau
os e fundados de sua prejudiciali TÍTULO IV - DAS MEDID telar constará, ainda, a fixação pr
dade aos interesses do adolescen AS PERTINENTES AOS P ovisória dos alimentos de que ne
te. AIS OU RESPONSÁVEL cessitem a criança ou o adolesce
Art. 125. É dever do Estado zel Art. 129. São medidas aplicávei nte dependentes do agressor. (In
ar pela integridade física e menta s aos pais ou responsável: cluído pela Lei nº 12.415, de 201
l dos internos, cabendo- I - encaminhamento a serviços e 1)
lhe adotar as medidas adequadas programas oficiais ou comunitár
de contenção e segurança. ios de proteção, apoio e promoçã TÍTULO V - DO CONSEL
o da família; (Redação dada dad HO TUTELAR
CAPÍTULO V - DA REMISS a pela Lei nº 13.257, de 2016) CAPÍTULO I -
ÃO II - inclusão em programa oficia DISPOSIÇÕE S GERAIS
Art. 126. Antes de iniciado o pr l ou comunitário de auxílio, orie Art. 131. O Conselho Tutelar é
ocedimento judicial para apuraçã ntação e tratamento a alcoólatras órgão permanente e autônomo, n
o de ato infracional, o representa e toxicômanos; ão jurisdicional, encarregado pel
nte do Ministério Público poderá III - encaminhamento a tratame a sociedade de zelar pelo cumpri
conceder a remissão, como form nto psicológico ou psiquiátrico; mento dos direitos da criança e d
a de exclusão do processo, atend IV - encaminhamento a cursos o o adolescente, definidos nesta Le
endo às circunstâncias e consequ u programas de orientação; i.
ências do fato, ao contexto social V - obrigação de matricular o Art. 132. Em cada Município e
, bem como à personalidade do a fil ho ou pupilo e acompanhar em cada Região Administrativa do
dolescente e sua maior ou menor sua f reqüência e Distrito Federal haverá, no mí
participação no ato infracional. aproveitamento esco lar; nimo, 1 (um) Conselho Tutelar c
Parágrafo único. Iniciado o proc VI - obrigação de encaminhar a omo órgão integrante da adminis
edimento, a concessão da remiss criança ou adolescente a tratame tração pública local, composto d e
ão pela autoridade judiciária imp nto especializado; 5 (cinco) membros, escolhidos
ortará na suspensão ou extinção VII - advertência; VIII - pela população local para manda
do processo. perda da guarda; IX - to de 4 (quatro) anos, permitida
Art. 127. A remissão não implic destituição da tutela; 1 (uma) recondução, mediante n
a necessariamente o reconhecim X - suspensão ou destituição do ovo processo de escolha. (Redaç
ento ou comprovação da respons poder familiar. (Expressão substi ão dada pela Lei nº 12.696, de 2
abilidade, nem prevalece para ef tuída pela Lei nº 12.010, de 2009 012)
eito de antecedentes, podendo in ) Vigência Art. 133. Para a candidatura a
cluir eventualmente a aplicação Parágrafo único. Na aplicação d membro do Conselho Tutelar, se
de qualquer das medidas prevista as medidas previstas nos incisos rão exigidos os seguintes
s em lei, exceto a colocação em r IX e X deste artigo, observar-se- requisit os:
egime de semi- á o disposto nos arts. 23 e 24. I - reconhecida idoneidade
liberdade e a internação. Art. 130. Verificada a hipótese mora l;
Art. 128. A medida aplicada po de maus- II - idade superior a vinte e um a
r força da remissão poderá ser re tratos, opressão ou abuso sexual nos;
vista judicialmente, a qualquer te impostos pelos pais ou responsá III - residir no município.
mpo, mediante pedido expresso vel, a autoridade judiciária poder
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Art. 134. Lei municipal ou distri I - atender as crianças e adolesc 20, § 3º, inciso II, da Constituiçã
tal disporá sobre o local, dia e ho entes nas hipóteses previstas nos o Federal;
rário de funcionamento do Cons arts. 98 e 105, aplicando as medi XI - representar ao Ministério P
elho Tutelar, inclusive quanto à r das previstas no Art. 101, I a VII úblico para efeito das ações de p
emuneração dos respectivos me ; erda ou suspensão do poder fami
mbros, aos quais é assegurado o II - atender e aconselhar os liar, após esgotadas as possibilid
direito a: (Redação dada pela Lei pais ou responsável, aplicando ades de manutenção da criança o
nº 12.696, de 2012) as me didas previstas no Art. u do adolescente junto à família
I - cobertura previdenciária; (Inc 129, I a VII; natural. (Redação dada pela Lei
luído pela Lei nº 12.696, de 2012 III - promover a execução de su nº 12.010, de 2009) Vigência
) as decisões, podendo para tanto: XII - promover e incentivar, na
II - gozo de férias anuais remune a) requisitar serviços públicos n comunidade e nos grupos profiss
radas, acrescidas de 1/3 (um terç as áreas de saúde, educação, serv ionais, ações de divulgação e trei
o) do valor da remuneração men iço social, previdência, trabalho namento para o reconhecimento
sal; (Incluído pela Lei nº 12.696, e segurança; de sintomas de maus-
de 2012) b) representar junto à autoridade tratos em crianças e adolescentes
III - licença- judiciária nos casos de descump . (Incluído pela Lei nº 13.046,
maternidade; (Incluído pela Lei rimento injustificado de suas de 2014)
nº 12.696, de 2012) deli berações. Parágrafo único. Se, no exercíci
IV - licença- IV - encaminhar ao Ministério P o de suas atribuições, o Conselh o
paternidade; (Incluído pela Lei n úblico notícia de fato que constit Tutelar entender necessário o a
º 12.696, de 2012) ua infração administrativa ou pe fastamento do convívio familiar,
V - gratificação natalina. (Incluí nal contra os direitos da criança comunicará incontinenti o fato a o
do pela Lei nº 12.696, de 2012) ou adolescente; Ministério Público, prestando-lhe
Parágrafo único. Constará da lei V - encaminhar à autoridade jud informações sobre os motivo s de
orçamentária municipal e da do iciária os casos de sua competên tal entendimento e as provid
Distrito Federal previsão dos rec cia; ências tomadas para a orientação
ursos necessários ao funcioname VI - providenciar a medida esta , o apoio e a promoção social da
nto do Conselho Tutelar e à rem belecida pela autoridade judiciári família. (Incluído pela Lei nº 12.
uneração e formação continuada a, dentre as previstas no Art. 10 010, de 2009) Vigência
dos conselheiros tutelares. (Reda 1, de I a VI, para o adolescente a Art. 137. As decisões do
ção dada pela Lei nº 12.696, de 2 utor de ato infracional; Consel ho Tutelar somente
012) VII - expedir notificações; VIII poderão ser r evistas pela
Art. 135. O exercício efetivo da - requisitar certidões de nas autoridade judiciária a pedido de
função de conselheiro constituir cimento e de óbito de criança ou quem tenha legítim o interesse.
á serviço público relevante e esta adolescente quando necessário;
belecerá presunção de idoneidad IX - assessorar o Poder Executi CAPÍTULO III - DA COMPE
e moral. (Redação dada pela Lei vo local na elaboração da propos TÊNCIA
nº 12.696, de 2012) ta orçamentária para planos e pro Art. 138. Aplica-
gramas de atendimento dos direit se ao Conselho Tutelar a regra d
CAPÍTULO II - DAS ATRIBU os da criança e do adolescente; X e competência constante do Art.
IÇÕES DO CONSELHO - representar, em nome da pes 147.
Art. 136. São atribuições do Co soa e da família, contra a violaçã
nselho Tutelar: o dos direitos previstos no Art. 2

ANOTAÇÕES

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CAPÍTULO IV - DA ESCOL , na forma deste artigo, em relaç crianças e adolescentes a que se
HA DOS CONSELHEIROS ão à autoridade judiciária e ao re atribua autoria de ato infracional.
Art. 139. O processo para a esc presentante do Ministério Públic Parágrafo único. Qualquer notíc
olha dos membros do Conselho o com atuação na Justiça da Infâ ia a respeito do fato não poderá i
Tutelar será estabelecido em lei ncia e da Juventude, em exercíci dentificar a criança ou adolescen
municipal e realizado sob a resp o na comarca, foro regional ou di te, vedando-
onsabilidade do Conselho Munic strital. se fotografia, referência a nome,
ipal dos Direitos da Criança e do apelido, filiação, parentesco, resi
Adolescente, e a fiscalização do TÍTULO VI - DO dência e, inclusive, iniciais do no
Ministério Público. (Redação da ACESSO À JUSTIÇA me e sobrenome. (Redação dada
da pela Lei nº 8.242, de 12.10.19 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕE pela Lei nº 10.764, de 12.11.200
91) S GERAIS 3)
§ 1o O processo de escolha dos Art. 141. É garantido o acesso d Art. 144. A expedição de cópia
membros do Conselho Tutelar o e toda criança ou adolescente à ou certidão de atos a que se refer
correrá em data unificada em tod Defensoria Pública, ao Ministéri e o artigo anterior somente será
o o território nacional a cada 4 (q o Público e ao Poder Judiciário, deferida pela autoridade judiciári
uatro) anos, no primeiro doming por qualquer de seus órgãos. a competente, se demonstrado o
o do mês de outubro do ano subs § 1º. A assistência judiciária gra interesse e justificada a finalidad
equente ao da eleição presidenci tuita será prestada aos que dela n e.
al. (Incluído pela Lei nº 12.696, ecessitarem, através de defensor
de 2012) público ou advogado nomeado. CAPÍTULO II - DA JUSTIÇA
§ 2o A posse dos conselheiros § 2º As ações judiciais da comp DA INFÂNCIA E DA JUVEN
tut elares ocorrerá no dia 10 de etência da Justiça da Infância e d TUDE
janei ro do ano subsequente ao a Juventude são isentas de custas Seção I - Disposições Gerais
proces so de escolha. (Incluído e emolumentos, ressalvada a hip Art. 145. Os estados e o Distrito
pela Lei nº 12.696, de 2012) ótese de litigância de má-fé. Federal poderão criar varas espe
§ 3o No processo de escolha dos Art. 142. Os menores de dezess cializadas e exclusivas da infânci
membros do Conselho Tutelar, é eis anos serão representados e os a e da juventude, cabendo ao Po
vedado ao candidato doar, ofere maiores de dezesseis e menores der Judiciário estabelecer sua pr
cer, prometer ou entregar ao eleit de vinte e um anos assistidos por oporcionalidade por número de h
or bem ou vantagem pessoal de seus pais, tutores ou curadores, abitantes, dotá-
qualquer natureza, inclusive brin na forma da legislação civil ou p las de infraestrutura e dispor sob
des de pequeno valor. (Incluído rocessual. re o atendimento, inclusive em p
pela Lei nº 12.696, de 2012) Parágrafo único. A autoridade j lantões.
Capítulo V udiciária dará curador especial à
Dos Impedimentos criança ou adolescente, sempre q Seção II - Do Juiz
Art. 140. São impedidos de serv ue os interesses destes colidirem Art. 146. A autoridade a que se
ir no mesmo Conselho marido e com os de seus pais ou responsá refere esta Lei é o Juiz da Infânci
mulher, ascendentes e descenden vel, ou quando carecer de repres a e da Juventude, ou o juiz que e
tes, sogro e genro ou nora, irmão entação ou assistência legal aind a xerce essa função, na forma da le
s, cunhados, durante o cunhadio, que eventual. i de organização judiciária local.
tio e sobrinho, padrasto ou madr Art. 143. E vedada a divulgação Art. 147. A competência será d
asta e enteado. de atos judiciais, policiais e adm eterminada:
Parágrafo único. Estende- inistrativos que digam respeito a I - pelo domicílio dos pais ou re
se o impedimento do conselheiro sponsável;
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II - pelo lugar onde se encontre V - conhecer de ações decorrent Art. 149. Compete à autoridade
a criança ou adolescente, à falta es de irregularidades em entidad judiciária disciplinar, através de
dos pais ou responsável. es de atendimento, aplicando as portaria, ou autorizar, mediante a
§ 1º. Nos casos de ato infraciona medidas cabíveis; lvará:
l, será competente a autoridade d VI - aplicar penalidades adminis I - a entrada e permanência de c
o lugar da ação ou omissão, obse trativas nos casos de infrações co riança ou adolescente, desacomp
rvadas as regras de conexão, con ntra norma de proteção à criança anhado dos pais ou responsável,
tinência e prevenção. ou adolescente; em:
§ 2º A execução das medidas po VII - conhecer de casos encami a) estádio, ginásio e campo
derá ser delegada à autoridade co nhados pelo Conselho Tutelar, desp ortivo;
mpetente da residência dos pais a plicando as medidas cabíveis. b) bailes ou promoções dançant
ou responsável, ou do local onde Parágrafo único. Quando se trat es;
sediar- ar de criança ou adolescente nas c) boate ou congêneres;
se a entidade que abrigar a crian hipóteses do Art. 98, é também d) casa que explore comercialm
ça ou adolescente. competente a Justiça da Infância ente diversões eletrônicas;
§ 3º Em caso de infração cometi e da Juventude para o fim de: e) estúdios cinematográficos, de
da através de transmissão simult a) conhecer de pedidos de guard teatro, rádio e televisão.
ânea de rádio ou televisão, que at a e tutela; II - a participação de criança e a
inja mais de uma comarca, será c b) conhecer de ações de destitui dolescente em:
ompetente, para aplicação da pen ção do poder familiar, perda ou a) espetáculos públicos e seus e
alidade, a autoridade judiciária d modificação da tutela ou guarda; nsaios;
o local da sede estadual da emiss (Expressão substituída pela Lei b) certames de beleza.
ora ou rede, tendo a sentença efi nº 12.010, de 2009) Vigência § 1º Para os fins do disposto nes
cácia para todas as transmissoras c) suprir a capacidade ou o cons te artigo, a autoridade judiciária l
ou retransmissoras do respectiv o entimento para o casamento; evará em conta, dentre outros fat
estado. d) conhecer de pedidos baseado ores:
Art. 148. A Justiça da Infância s em discordância paterna ou ma a) os princípios desta Lei;
e da Juventude é competente par terna, em relação ao exercício do b) as peculiaridades locais;
a: poder familiar; (Expressão subst c) a existência de instalações ad
I - conhecer de representações p ituída pela Lei nº 12.010, de 200 equadas;
romovidas pelo Ministério Públi 9) Vigência d) o tipo de freqüência habitual
co, para apuração de ato infracio e) conceder a emancipação, nos ao local;
nal atribuído a adolescente, aplic termos da lei civil, quando faltar e) a adequação do ambiente a ev
ando as medidas cabíveis; em os pais; entual participação ou freqüência
II - conceder a remissão, como f f) designar curador especial em de crianças e adolescentes;
orma de suspensão ou extinção d casos de apresentação de queixa f) a natureza do espetáculo.
o processo; ou representação, ou de outros pr § 2º As medidas adotadas na co
III - conhecer de pedidos de ado ocedimentos judiciais ou extraju nformidade deste artigo deverão
ção e seus incidentes; diciais em que haja interesses de ser fundamentadas, caso a caso,
IV - conhecer de ações civis fun criança ou adolescente; vedadas as determinações de car
dadas em interesses individuais, g) conhecer de ações de aliment áter geral.
difusos ou coletivos afetos à cria os;
nça e ao adolescente, observado h) determinar o cancelamento, a
o disposto no Art. 209; retificação e o suprimento dos r
egistros de nascimento e óbito.
ANOTAÇÕES

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Seção III - Dos Serviços Auxilia erais previstas na legislação proc amiliar terá início por provocaçã
res essual pertinente. o do Ministério Público ou de qu
Art. 150. Cabe ao Poder Judiciá § 1º É assegurada, sob pena de re em tenha legítimo interesse. (Ex
rio, na elaboração de sua propost sponsabilidade, prioridade absol pressão substituída pela Lei nº 1
a orçamentária, prever recursos p uta na tramitação dos processos e 2.010, de 2009) Vigência
ara manutenção de equipe interp procedimentos previstos nesta Art. 156. A petição inicial indic
rofissional, destinada a assessora Lei, assim como na execução do ará:
r a Justiça da Infância e da Juven s atos e diligências judiciais a ele I - a autoridade judiciária a que
tude. s referentes. (Incluído pela Lei nº for dirigida;
Art. 151. Compete à equipe inte 12.010, de 2009) Vigência II - o nome, o estado civil, a pro
rprofissional dentre outras atribu § 2º Os prazos estabelecidos nest fissão e a residência do requerent
ições que lhe forem reservadas p a Lei e aplicáveis aos seus proce e e do requerido, dispensada a qu
ela legislação local, fornecer sub dimentos são contados em dias c alificação em se tratando de pedi
sídios por escrito, mediante laud orridos, excluído o dia do começ o do formulado por representante
os, ou verbalmente, na audiência e incluído o dia do vencimento , do Ministério Público;
, e bem assim desenvolver trabal vedado o prazo em dobro para a III - a exposição sumária do fato
hos de aconselhamento, orientaç Fazenda Pública e o Ministério e o pedido;
ão, encaminhamento, prevenção Público. (Incluído pela Lei nº 13 IV - as provas que serão produzi
e outros, tudo sob a imediata sub .509, de 2017) das, oferecendo, desde logo, o ro
ordinação à autoridade judiciária Art. 153. Se a medida judicial a l de testemunhas e documentos.
, assegurada a livre manifestação ser adotada não corresponder a Art. 157. Havendo motivo grav
do ponto de vista técnico. procedimento previsto nesta ou e e, poderá a autoridade judiciária,
Parágrafo único. Na ausência ou m outra lei, a autoridade judiciár ouvido o Ministério Público, de
insuficiência de servidores públi ia poderá investigar os fatos e or cretar a suspensão do poder fami
cos integrantes do Poder Judiciár denar de ofício as providências n liar, liminar ou incidentalmente,
io responsáveis pela realização d ecessárias, ouvido o Ministério P até o julgamento definitivo da ca
os estudos psicossociais ou de qu úblico. usa, ficando a criança ou adolesc
aisquer outras espécies de avalia Parágrafo único. O disposto ente confiado a pessoa idônea, m
ções técnicas exigidas por esta L nest e artigo não se aplica para o ediante termo de responsabilidad
ei ou por determinação judicial, a fim de afastamento da criança ou e. (Expressão substituída pela Le i
autoridade judiciária poderá pr do adolescente de sua família de nº 12.010, de 2009) Vigência § 1o
oceder à nomeação de perito, no s ori gem e em outros Recebida a petição inicial, a
termos do Art. 156 da Lei no 1 procedimentos necessariamente autoridade judiciária determina rá,
3.105, de 16 de março de 2015 ( contenciosos. (I ncluído pela Lei concomitantemente ao despac ho
Código de Processo Civil). (Incl nº 12.010, de 20 09) Vigência de citação e independentemen te
uído pela Lei nº 13.509, de 2017 Art. 154. Aplica- de requerimento do interessad o, a
) se às multas o disposto no Art. 2 realização de estudo social o u
14. perícia por equipe interprofissi
CAPÍTULO III - DOS PROC onal ou multidisciplinar para co
EDIMENTOS Seção II - Da Perda e da Suspe mprovar a presença de uma das c
Seção I - Disposições Gerais nsão do Poder Familiar (Expre ausas de suspensão ou destituiçã o
Art. 152. Aos procedimentos re ssão substituída pela Lei nº 12.0 do poder familiar, ressalvado o
gulados nesta Lei aplicam- 10, de 2009) Vigência disposto no § 10 do Art. 101 de
se subsidiariamente as normas g Art. 155. O procedimento para a sta Lei, e observada a Lei no 13.4
perda ou a suspensão do poder f
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31, de 4 de abril de 2017. (Incluí o, serão citados por edital no pra ma das causas de suspensão ou d
do pela Lei nº 13.509, de 2017) zo de 10 (dez) dias, em publicaç estituição do poder familiar prev
§ 2o Em sendo os pais oriundos d ão única, dispensado o envio de istas nos arts. 1.637 e 1.638 da L
e comunidades indígenas, é aind a ofícios para a localização. (Incluí ei no 10.406, de 10 de janeiro de
obrigatória a intervenção, junto do pela Lei nº 13.509, de 2017) 2002 (Código Civil), ou no Art.
à equipe interprofissional ou mu Art. 159. Se o requerido não tiv 24 desta Lei. (Redação dada pela
ltidisciplinar referida no § 1o des er possibilidade de constituir adv Lei nº 13.509, de 2017)
te artigo, de representantes do ór ogado, sem prejuízo do próprio s § 2o (Revogado). (Redação dada
gão federal responsável pela polí ustento e de sua família, poderá r pela Lei nº 13.509, de 2017)
tica indigenista, observado o dis equerer, em cartório, que lhe seja § 3o Se o pedido importar em m
posto no § 6o do Art. 28 desta L nomeado dativo, ao qual incum odificação de guarda, será obriga
ei. (Incluído pela Lei nº 13.509, birá a apresentação de resposta, tória, desde que possível e razoá
de 2017) contando- vel, a oitiva da criança ou adoles
Art. 158. O requerido será citad se o prazo a partir da intimação d cente, respeitado seu estágio de
o para, no prazo de dez dias, ofer o despacho de nomeação. desenvolvimento e grau de comp
ecer resposta escrita, indicando a Parágrafo único. Na hipótese de reensão sobre as implicações da
s provas a serem produzidas e of requerido privado de liberdade, o medida. (Incluído pela Lei nº 12.
erecendo desde logo o rol de test oficial de justiça deverá pergunt 010, de 2009) Vigência
emunhas e documentos. ar, no momento da citação pesso § 4º É obrigatória a oitiva dos p
§ 1o A citação será pessoal, salvo al, se deseja que lhe seja nomead ais sempre que eles forem identif
se esgotados todos os meios par o defensor. (Incluído pela Lei nº icados e estiverem em local conh
a sua realização. (Incluído pela L 12.962, de 2014) ecido, ressalvados os casos de nã
ei nº 12.962, de 2014) Art. 160. Sendo necessário, a au o comparecimento perante a Just
§ 2o O requerido privado de toridade judiciária requisitará de iça quando devidamente citados.
liber dade deverá ser citado qualquer repartição ou órgão púb (Redação dada pela Lei nº 13.50
pessoalm ente. (Incluído pela lico a apresentação de document 9, de 2017)
Lei nº 12.96 2, de 2014) o que interesse à causa, de ofício § 5o Se o pai ou a mãe estiverem
§ 3o Quando, por 2 (duas) vezes, o ou a requerimento das partes ou privados de liberdade, a autorid
oficial de justiça houver procur do Ministério Público. ade judicial requisitará sua apres
ado o citando em seu domicílio o Art. 161. Se não for contestado entação para a oitiva. (Incluído p
u residência sem o encontrar, de o pedido e tiver sido concluído o ela Lei nº 12.962, de 2014)
verá, havendo suspeita de oculta estudo social ou a perícia realiza Art. 162. Apresentada a respost
ção, informar qualquer pessoa da da por equipe interprofissional o a, a autoridade judiciária dará vis
família ou, em sua falta, qualqu er u multidisciplinar, a autoridade j ta dos autos ao Ministério Públic
vizinho do dia útil em que volt ará udiciária dará vista dos autos ao o, por cinco dias, salvo quando e
a fim de efetuar a citação, na hora Ministério Público, por 5 (cinco) ste for o requerente, designando,
que designar, nos termos do Art. dias, salvo quando este for o req desde logo, audiência de instruçã
252 e seguintes da Lei no 1 3.105, uerente, e decidirá em igual praz o e julgamento.
de 16 de março de 2015 ( Código o. (Redação dada pela Lei nº 13. § 1º (Revogado). (Redação dada
de Processo Civil). (Incl uído pela 509, de 2017) pela Lei nº 13.509, de 2017)
Lei nº 13.509, de 2017 § 1º A autoridade judiciária, de § 2o Na audiência, presentes as p
) ofício ou a requerimento das part artes e o Ministério Público, serã
§ 4o Na hipótese de os es ou do Ministério Público, dete o ouvidas as testemunhas, colhen
genitores encontrarem- rminará a oitiva de testemunhas do-
se em local incerto ou não sabid que comprovem a presença de u se oralmente o parecer técnico, s
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alvo quando apresentado por esc á o procedimento para a remoção o dada pela Lei nº 12.010, de 20
rito, manifestando- de tutor previsto na lei processu 09) Vigência
se sucessivamente o requerente, al civil e, no que couber, o dispo § 1o Na hipótese de concordânci
o requerido e o Ministério Públic sto na seção anterior. a dos pais, o juiz: (Redação dada
o, pelo tempo de 20 (vinte) minu pela Lei nº 13.509, de 2017)
tos cada um, prorrogável por mai Seção IV - Da Colocação em Fa I - na presença do Ministério Pú
s 10 (dez) minutos. (Redação da mília Substituta blico, ouvirá as partes, devidame
da pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 165. São requisitos para a c nte assistidas por advogado ou p
§ 3o A decisão será proferida na oncessão de pedidos de colocaçã or defensor público, para verifica
audiência, podendo a autoridade o em família substituta: r sua concordância com a adoção
judiciária, excepcionalmente, de I - qualificação completa do req , no prazo máximo de 10 (dez) di
signar data para sua leitura no pr uerente e de seu eventual cônjug as, contado da data do protocolo
azo máximo de 5 (cinco) dias. (I e, ou companheiro, com express da petição ou da entrega da crian
ncluído pela Lei nº 13.509, de 20 a anuência deste; ça em juízo, tomando por termo as
17) II - indicação de eventual parent declarações; e (Incluído pela Lei
§ 4o Quando o procedimento de esco do requerente e de seu cônj nº 13.509, de 2017)
destituição de poder familiar for uge, ou companheiro, com a cria II - declarará a extinção do poder
iniciado pelo Ministério Público, nça ou adolescente, especificand familiar. (Incluído pela Lei nº 1
não haverá necessidade de nome o se tem ou não parente vivo; III 3.509, de 2017)
ação de curador especial em favo - qualificação completa da cr § 2o O consentimento dos titular
r da criança ou adolescente. (Incl iança ou adolescente e de seus p es do poder familiar será precedi
uído pela Lei nº 13.509, de 2017 ais, se conhecidos; do de orientações e esclarecimen
) IV - indicação do cartório onde tos prestados pela equipe interpr
Art. 163. O prazo máximo para foi inscrito nascimento, anexand ofissional da Justiça da Infância
conclusão do procedimento será o, se possível, uma cópia da resp e da Juventude, em especial, no
de 120 (cento e vinte) dias, e cab ectiva certidão; caso de adoção, sobre a irrevoga
erá ao juiz, no caso de notória in V - declaração sobre a existênci bilidade da medida. (Incluído pel
viabilidade de manutenção do po a de bens, direitos ou a Lei nº 12.010, de 2009) Vigênc
der familiar, dirigir esforços para rendimento s relativos à criança ia
preparar a criança ou o adolesce ou ao adoles cente. § 3o São garantidos a livre
nte com vistas à colocação em fa Parágrafo único. Em se tratando mani festação de vontade dos
mília substituta. (Redação dada p de adoção, observar-se- detentor es do poder familiar e o
ela Lei nº 13.509, de 2017) ão também os requisitos específi direito a o sigilo das
Parágrafo único. A sentença que cos. informações. (Redaç ão dada
decretar a perda ou a suspensão Art. 166. Se os pais forem falec pela Lei nº 13.509, de 2 017)
do poder familiar será averbada idos, tiverem sido destituídos ou § 4o O consentimento prestado
à margem do registro de nascime suspensos do poder familiar, ou p or escrito não terá validade se
nto da criança ou do adolescente. houverem aderido expressament nã o for ratificado na audiência a
(Incluído pela Lei nº 12.010, de e ao pedido de colocação em fa qu e se refere o § 1o deste artigo.
2009) Vigência mília substituta, este poderá ser f (R edação dada pela Lei nº
ormulado diretamente em cartóri 13.509, de 2017)
Seção III - Da Destituição da Tut o, em petição assinada pelos pró § 5o O consentimento é retratáv
ela prios requerentes, dispensada a a el até a data da realização da aud
Art. 164. Na destituição da tutel ssistência de advogado. (Redaçã iência especificada no § 1o deste
a, observar-se- artigo, e os pais podem exercer o
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arrependimento no prazo de 10 ( decidindo a autoridade judiciária Parágrafo único. Havendo repart
dez) dias, contado da data de pro em igual prazo. ição policial especializada para a
lação da sentença de extinção do Art. 169. Nas hipóteses em que tendimento de adolescente e em
poder familiar. (Redação dada p a destituição da tutela, a perda o se tratando de ato infracional pra
ela Lei nº 13.509, de 2017) u a suspensão do poder familiar ticado em co-
§ 6o O consentimento somente t constituir pressuposto lógico da autoria com maior, prevalecerá a
erá valor se for dado após o nasc medida principal de colocação e atribuição da repartição especial
imento da criança. (Incluído pela m família substituta, será observ izada, que, após as providências
Lei nº 12.010, de 2009) Vigênci ado o procedimento contraditóri necessárias e conforme o caso, e
a o previsto nas Seções II e III dest ncaminhará o adulto à repartição
§ 7o A família natural e a famíli e Capítulo. (Expressão substituíd policial própria.
a substituta receberão a devida o a pela Lei nº 12.010, de 2009) Vi Art. 173. Em caso de flagrante
rientação por intermédio de equi gência de ato infracional cometido medi
pe técnica interprofissional a ser Parágrafo único. A perda ou a ante violência ou grave ameaça a
viço da Justiça da Infância e da J m odificação da guarda poderá pessoa, a autoridade policial, se
uventude, preferencialmente co ser decretada nos mesmos autos m prejuízo do disposto nos arts.
m apoio dos técnicos responsáve do procedimento, observado o 106, Parágrafo único, e 107, dev
is pela execução da política muni dispo sto no Art. 35. erá:
cipal de garantia do direito à con Art. 170. Concedida a guarda o I - lavrar auto de apreensão, ouv
vivência familiar. (Redação dada u a tutela, observar-se- idos as testemunhas e o adolesce
pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. á o disposto no Art. 32, e, quant o nte;
167. A autoridade judiciári a, de à adoção, o contido no Art. 47. II - apreender o produto e os ins
ofício ou a requerimento da s Parágrafo único. A colocação de trumentos da infração;
partes ou do Ministério Público criança ou adolescente sob a gu III - requisitar os exames ou perí
, determinará a realização de est arda de pessoa inscrita em progr cias necessários à comprovação
udo social ou, se possível, períci ama de acolhimento familiar ser da materialidade e autoria da infr
a por equipe interprofissional, de á comunicada pela autoridade ju ação.
cidindo sobre a concessão de gua diciária à entidade por este respo Parágrafo único. Nas demais
rda provisória, bem como, no cas nsável no prazo máximo de 5 (ci hip óteses de flagrante, a
o de adoção, sobre o estágio de c nco) dias. (Incluído pela Lei nº 1 lavratura d o auto poderá ser
onvivência. 2.010, de 2009) Vigência substituída por boletim de
Parágrafo único. Deferida a con ocorrência circunstan ciada.
cessão da guarda provisória ou d Seção V - Da Apuração de Ato I Art. 174. Comparecendo qualqu
o estágio de convivência, a crian nfracional Atribuído a Adolesce er dos pais ou responsável, o ado
ça ou o adolescente será entregu nte lescente será prontamente libera
e ao interessado, mediante termo Art. 171. O adolescente apreend do pela autoridade policial, sob t
de responsabilidade. (Incluído p ido por força de ordem judicial s ermo de compromisso e respons
ela Lei nº 12.010, de 2009) Vigê erá, desde logo, encaminhado à a abilidade de sua apresentação ao
ncia utoridade judiciária. representante do Ministério Públ
Art. 168. Apresentado o relatóri Art. 172. O adolescente apreend ico, no mesmo dia ou, sendo imp
o social ou o laudo pericial, e ou ido em flagrante de ato infracion ossível, no primeiro dia útil imed
vida, sempre que possível, a cria al será, desde logo, encaminhado iato, exceto quando, pela gravida
nça ou o adolescente, dar-se- à autoridade policial competente de do ato infracional e sua reperc
á vista dos autos ao Ministério P . ussão social, deva o adolescente
úblico, pelo prazo de cinco dias, permanecer sob internação para
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garantia de sua segurança pessoa transportado em compartimento iciária determinará, conforme o c
l ou manutenção da ordem públi fechado de veículo policial, em c aso, o cumprimento da medida.
ca. ondições atentatórias à sua digni § 2º Discordando, a autoridade j
Art. 175. Em caso de não libera dade, ou que impliquem risco à s udiciária fará remessa dos autos
ção, a autoridade policial encami ua integridade física ou mental, s ao Procurador-
nhará, desde logo, o adolescente ob pena de responsabilidade. Geral de Justiça, mediante despa
ao representante do Ministério P Art. 179. Apresentado o adolesc cho fundamentado, e este oferec
úblico, juntamente com cópia do ente, o representante do Ministér erá representação, designará outr
auto de apreensão ou boletim de io Público, no mesmo dia e à vist o membro do Ministério Público
ocorrência. a do auto de apreensão, boletim para apresentá-
§ 1º Sendo impossível a apresen de ocorrência ou relatório policia la, ou ratificará o arquivamento
tação imediata, a autoridade poli l, devidamente autuados pelo car ou a remissão, que só então estar
cial encaminhará o adolescente à tório judicial e com informação s á a autoridade judiciária obrigad
entidade de atendimento, que fa obre os antecedentes do adolesce a a homologar.
rá a apresentação ao representant nte, procederá imediata e inform Art. 182. Se, por qualquer razão
e do Ministério Público no prazo almente à sua oitiva e, em sendo , o representante do Ministério P
de vinte e quatro horas. possível, de seus pais ou respons úblico não promover o arquivam
§ 2º Nas localidades onde não h ável, vítima e testemunhas. ento ou conceder a remissão, ofe
ouver entidade de atendimento, a Parágrafo único. Em caso de nã recerá representação à autoridad
apresentação far-se- o apresentação, o representante d e judiciária, propondo a instaura
á pela autoridade policial. À falt o Ministério Público notificará o ção de procedimento para aplica
a de repartição policial especiali s pais ou responsável para aprese ção da medida sócio-educativa
zada, o adolescente aguardará a ntação do adolescente, podendo r que se afigurar a mais adequada.
apresentação em dependência se equisitar o concurso das polícias § 1º A representação será oferec
parada da destinada a maiores, n civil e militar. ida por petição, que conterá o br
ão podendo, em qualquer hipótes Art. 180. Adotadas as providên eve resumo dos fatos e a classifi
e, exceder o prazo referido no Pa cias a que alude o artigo anterior, cação do ato infracional e, quand
rágrafo anterior. o representante do Ministério Pú o necessário, o rol de testemunha
Art. 176. Sendo o adolescente li blico poderá: s, podendo ser deduzida oralmen
berado, a autoridade policial enc I - promover o arquivamento do te, em sessão diária instalada pel a
aminhará imediatamente ao repr s autos; autoridade judiciária.
esentante do Ministério Público II - conceder a remissão; § 2º A representação independe
cópia do auto de apreensão ou b III - representar à autoridade jud de prova pré-
oletim de ocorrência. iciária para aplicação de medida constituída da autoria e materiali
Art. 177. Se, afastada a hipótese sócio-educativa. dade.
de flagrante, houver indícios de Art. 181. Promovido o arquiva Art. 183. O prazo máximo e im
participação de adolescente na pr mento dos autos ou concedida a prorrogável para a conclusão do
ática de ato infracional, a autorid remissão pelo representante do procedimento, estando o adolesc
ade policial encaminhará ao repr Ministério Público, mediante ter ente internado provisoriamente,
esentante do Ministério Público r mo fundamentado, que conterá o será de quarenta e cinco dias.
elatório das investigações e dem resumo dos fatos, os autos serão Art. 184. Oferecida a representa
ais documentos. conclusos à autoridade judiciári ção, a autoridade judiciária desig
Art. 178. O adolescente a quem a para homologação. nará audiência de apresentação d
se atribua autoria de ato infracio § 1º Homologado o arquivament o adolescente, decidindo, desde l
nal não poderá ser conduzido ou o ou a remissão, a autoridade jud
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ogo, sobre a decretação ou manu á à oitiva dos mesmos, podendo Art. 188. A remissão, como for
tenção da internação, observado solicitar opinião de profissional ma de extinção ou suspensão do
o disposto no Art. 108 e Parágra qualificado. processo, poderá ser aplicada em
fo. § 1º Se a autoridade judiciária e qualquer fase do procedimento,
§ 1º O adolescente e seus pais o ntender adequada a remissão, ou antes da sentença.
u responsável serão cientificados virá o representante do Ministéri Art. 189. A autoridade judiciári
do teor da representação, e notif o Público, proferindo decisão. a não aplicará qualquer medida,
icados a comparecer à audiência, § 2º Sendo o fato grave, passível desde que reconheça na sentença
acompanhados de advogado. de aplicação de medida de inter :
§ 2º Se os pais ou responsável n nação ou colocação em regime d I - estar provada a inexistência d
ão forem localizados, a autoridad e semi- o fato;
e judiciária dará curador especial liberdade, a autoridade judiciária II - não haver prova da
ao adolescente. , verificando que o adolescente n existênci a do fato;
§ 3º Não sendo localizado o ado ão possui advogado constituído, III - não constituir o fato ato
lescente, a autoridade judiciária nomeará defensor, designando, d infr acional;
expedirá mandado de busca e apr esde logo, audiência em continua IV - não existir prova de ter o ad
eensão, determinando o sobresta ção, podendo determinar a realiz olescente concorrido para o ato i
mento do feito, até a efetiva apre ação de diligências e estudo do c nfracional.
sentação. aso. Parágrafo único. Na hipótese de
§ 4º Estando o adolescente inter § 3º O advogado constituído ou o ste artigo, estando o adolescente
nado, será requisitada a sua apre defensor nomeado, no prazo de internado, será imediatamente co
sentação, sem prejuízo da notific três dias contado da audiência d e locado em liberdade.
ação dos pais ou responsável. apresentação, oferecerá defesa Art. 190. A intimação da senten
Art. 185. A internação, decretad prévia e rol de testemunhas. ça que aplicar medida de interna
a ou mantida pela autoridade jud § 4º Na audiência em continuaç ção ou regime de semi-liberdade
iciária, não poderá ser cumprida ão, ouvidas as testemunhas arrol será feita:
em estabelecimento prisional. adas na representação e na defes I - ao adolescente e ao seu defen
§ 1º Inexistindo na comarca enti a prévia, cumpridas as diligência sor;
dade com as características defin s e juntado o relatório da equipe II - quando não for encontrado o
idas no Art. 123, o adolescente d interprofissional, será dada a pal adolescente, a seus pais ou resp
everá ser imediatamente transferi avra ao representante do Ministé onsável, sem prejuízo do defenso
do para a localidade mais próxim rio Público e ao defensor, sucess r.
a. ivamente, pelo tempo de vinte m § 1º Sendo outra a medida aplic
§ 2º Sendo impossível a pronta t inutos para cada um, prorrogável ada, a intimação far-se-
ransferência, o adolescente aguar por mais dez, a critério da autori á unicamente na pessoa do defen
dará sua remoção em repartição dade judiciária, que em seguida sor.
policial, desde que em seção isol proferirá decisão. § 2º Recaindo a intimação na pe
ada dos adultos e com instalaçõe Art. 187. Se o adolescente, devi ssoa do adolescente, deverá este
s apropriadas, não podendo ultra damente notificado, não compar manifestar se deseja ou não recor
passar o prazo máximo de cinco ecer, injustificadamente à audiên rer da sentença.
dias, sob pena de responsabilida cia de apresentação, a autoridade
de. judiciária designará nova data, d
Art. 186. Comparecendo o adol eterminando sua condução coerc
escente, seus pais ou responsável itiva.
, a autoridade judiciária proceder
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Seção V- a critério da autoridade judicial. istério Público e ao delegado de
A (Incluído pela Lei nº 13.441, d (Incluído pela Lei nº 13.441, de polícia responsável pela operaçã
e 2017) - Da Infiltração de Age 2017) o, com o objetivo de garantir o si
ntes de Polícia para a Investiga § 1º A autoridade judicial e o Mi gilo das investigações. (Incluído
ção de Crimes contra a Dignid nistério Público poderão requisit pela Lei nº 13.441, de 2017)
ade Sexual de Criança e de Ad ar relatórios parciais da operação Art. 190-
olescente” de infiltração antes do término d C. Não comete crime o policial q
Art. 190- o prazo de que trata o inciso II d ue oculta a sua identidade para, p
A. A infiltração de agentes de po o § 1º deste artigo. (Incluído or meio da internet, colher indíci
lícia na internet com o fim de inv pela Lei nº 13.441, de 2017) os de autoria e materialidade dos
estigar os crimes previstos nos ar § 2º Para efeitos do disposto no i crimes previstos nos arts. 240, 2
ts. 240, 241, 241-A, 241-B, 241- nciso I do § 1º deste artigo, consi 41, 241-A, 241-B, 241-C e 241-
C e 241- deram- D desta Lei e nosarts. 154-
D desta Lei e nos arts. 154- se: (Incluído pela Lei nº 13.441, A, 217-A, 218, 218-A e 218-
A, 217-A, 218, 218-A e 218- de 2017) B do Decreto-
B do Decreto- I – dados de conexão: informaçõ Lei nº 2.848, de 7 de dezembro d
Lei nº 2.848, de 7 de dezembro d es referentes a hora, data, início, e 1940 (Código Penal). (Incluído
e 1940 (Código Penal), obedecer término, duração, endereço de Pr pela Lei nº 13.441, de 2017)
á às seguintes regras: (Incluído p otocolo de Internet (IP) utilizado Parágrafo único. O agente polici
ela Lei nº 13.441, de 2017) e terminal de origem da conexã al infiltrado que deixar de observ
I – será precedida de autorização o; (Incluído pela Lei nº 13.441, d ar a estrita finalidade da investig
judicial devidamente circunstan e 2017) ação responderá pelos excessos
ciada e fundamentada, que estab II – dados cadastrais: informaçõe praticados. (Incluído pela Lei nº
elecerá os limites da infiltração p s referentes a nome e endereço d e 13.441, de 2017)
ara obtenção de prova, ouvido o assinante ou de usuário registra do Art. 190-
Ministério Público; (Incluído pel ou autenticado para a conexã o a D. Os órgãos de registro e cadast
a Lei nº 13.441, de 2017) quem endereço de IP, identifi ro público poderão incluir nos ba
II – dar-se- cação de usuário ou código de ac ncos de dados próprios, mediant
á mediante requerimento do Min esso tenha sido atribuído no mo e procedimento sigiloso e requisi
istério Público ou representação mento da conexão. ção da autoridade judicial, as inf
de delegado de polícia e conterá § 3º A infiltração de agentes de p ormações necessárias à efetivida
a demonstração de sua necessida olícia na internet não será admiti de da identidade fictícia criada. (
de, o alcance das tarefas dos poli da se a prova puder ser obtida po r Incluído pela Lei nº 13.441, de 2
ciais, os nomes ou apelidos das p outros meios. (Incluído pela Le i 017)
essoas investigadas e, quando po nº 13.441, de 2017) Parágrafo único. O procediment
ssível, os dados de conexão ou c Art. 190- o sigiloso de que trata esta Seção
adastrais que permitam a identifi B. As informações da operação d será numerado e tombado em li
cação dessas pessoas; (Incluído e infiltração serão encaminhadas vro específico. (Incluído pela Lei
pela Lei nº 13.441, de 2017) diretamente ao juiz responsável nº 13.441, de 2017)
III – não poderá exceder o prazo pela autorização da medida, que Art. 190-
de 90 (noventa) dias, sem prejuíz zelará por seu sigilo. (Incluído p E. Concluída a investigação, tod
o de eventuais renovações, desde ela Lei nº 13.441, de 2017) os os atos eletrônicos praticados
que o total não exceda a 720 (se Parágrafo único. Antes da conclu durante a operação deverão ser r
tecentos e vinte) dias e seja dem são da operação, o acesso aos aut egistrados, gravados, armazenad
onstrada sua efetiva necessidade, os será reservado ao juiz, ao Min os e encaminhados ao juiz e ao
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Ministério Público, juntamente c diência de instrução e julgament er usadas fórmulas impressas, es
om relatório circunstanciado. (In o, intimando as partes. pecificando-
cluído pela Lei nº 13.441, de 201 § 1º Salvo manifestação em audi se a natureza e as circunstâncias
7) ência, as partes e o Ministério Pú da infração.
Parágrafo único. Os atos eletrôni blico terão cinco dias para oferec § 2º Sempre que possível, à veri
cos registrados citados no caput er alegações finais, decidindo a a ficação da infração seguir-se-
deste artigo serão reunidos em a utoridade judiciária em igual pra á a lavratura do auto, certificand
utos apartados e apensados ao pr zo. o-
ocesso criminal juntamente com § 2º Em se tratando de afastame se, em caso contrário, dos
o inquérito policial, assegurando nto provisório ou definitivo de di motiv os do retardamento.
- rigente de entidade governament Art. 195. O requerido terá prazo
se a preservação da identidade d o al, a autoridade judiciária oficiar de dez dias para apresentação de
agente policial infiltrado e a int á à autoridade administrativa im defesa, contado da data da intim
imidade das crianças e dos adole ediatamente superior ao afastado ação, que será feita:
scentes envolvidos. (Incluído pel a , marcando prazo para a substitui I - pelo autuante, no próprio aut
Lei nº 13.441, de 2017) ção. o, quando este for lavrado na pre
§ 3º Antes de aplicar qualquer d sença do requerido;
Seção VI - Da Apuração de Irreg as medidas, a autoridade judiciár II - por oficial de justiça ou func
ularidades em Entidade de Atend ia poderá fixar prazo para a remo ionário legalmente habilitado, qu
imento ção das irregularidades verificad e entregará cópia do auto ou da r
Art. 191. O procedimento de ap as. Satisfeitas as exigências, o pr epresentação ao requerido, ou a s
uração de irregularidades em ent ocesso será extinto, sem julgame eu representante legal, lavrando
idade governamental e não- nto de mérito. certidão;
governamental terá início media § 4º A multa e a advertência ser III - por via postal, com aviso de
nte portaria da autoridade judiciá ão impostas ao dirigente da entid recebimento, se não for encontr
ria ou representação do Ministéri ade ou programa de atendimento ado o requerido ou seu represent
o Público ou do Conselho Tutela . ante legal;
r, onde conste, necessariamente, IV - por edital, com prazo de tri
resumo dos fatos. Seção VII - Da Apuração de Infr nta dias, se incerto ou não sabido
Parágrafo único. Havendo motiv ação Administrativa às Normas o paradeiro do requerido ou de s
o grave, poderá a autoridade judi de Proteção à Criança e ao Adol eu representante legal.
ciária, ouvido o Ministério Públi escente Art. 196. Não sendo apresentad
co, decretar liminarmente o afast Art. 194. O procedimento para i a a defesa no prazo legal, a autor
amento provisório do dirigente d mposição de penalidade administ idade judiciária dará vista dos au
a entidade, mediante decisão fun rativa por infração às normas de tos do Ministério Público, por ci
damentada. proteção à criança e ao adolesce nco dias, decidindo em igual pra
Art. 192. O dirigente da entidad nte terá início por representação zo.
e será citado para, no prazo de d do Ministério Público, ou do Co Art. 197. Apresentada a defesa,
ez dias, oferecer resposta escrita, nselho Tutelar, ou auto de infraç a autoridade judiciária procederá
podendo juntar documentos e in ão elaborado por servidor efetivo na conformidade do artigo anter
dicar as provas a produzir. ou voluntário credenciado, e ass ior, ou, sendo necessário, design
Art. 193. Apresentada ou não a inado por duas testemunhas, se p ará audiência de instrução e julg
resposta, e sendo necessário, a a ossível. amento. (Vide Lei nº 12.010, de
utoridade judiciária designará au § 1º No procedimento iniciado c 2009) Vigência
om o auto de infração, poderão s
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Parágrafo único. Colhida a prov VIII - certidão negativa de distri veis pela execução da política m
a oral, manifestar-se- buição cível. (Incluído pela Lei n unicipal de garantia do direito à
ão sucessivamente o Ministério º 12.010, de 2009) Vigência convivência familiar e dos grupo
Público e o procurador do requer Art. 197- s de apoio à adoção devidamente
ido, pelo tempo de vinte minutos B. A autoridade judiciária, no pr habilitados perante a Justiça da I
para cada um, prorrogável por azo de 48 (quarenta e oito) horas , nfância e da Juventude, que incl
mais dez, a critério da autoridade dará vista dos autos ao Ministér io ua preparação psicológica, orient
judiciária, que em seguida profe Público, que no prazo de 5 (ci nco) ação e estímulo à adoção inter-
rirá sentença. dias poderá: (Incluído pela Lei nº racial, de crianças ou de adolesc
12.010, de 2009) Vigência I - entes com deficiência, com doen
Seção VIII - (Incluída pela Lei n apresentar quesitos a serem re ças crônicas ou com necessidade
º 12.010, de 2009) Vigência Da spondidos pela equipe interprofis s específicas de saúde, e de grup
Habilitação de Pretendentes à sional encarregada de elaborar o os de irmãos. (Redação dada pel
Adoção estudo técnico a que se refere o a Lei nº 13.509, de 2017)
Art. 197- Art. 197- § 2o Sempre que possível e reco
A. Os postulantes à adoção, dom C desta Lei; (Incluído pela Lei nº mendável, a etapa obrigatória da
iciliados no Brasil, apresentarão 12.010, de 2009) Vigência preparação referida no § 1o deste
petição inicial na qual conste: (In II - requerer a designação de aud artigo incluirá o contato com cri
cluído pela Lei nº 12.010, de 200 iência para oitiva dos postulantes anças e adolescentes em regime
9) Vigência em juízo e testemunhas; (Incluíd de acolhimento familiar ou instit
I - qualificação completa; (Incluí o pela Lei nº 12.010, de 2009) V ucional, a ser realizado sob orien
do pela Lei nº 12.010, de 2009) igência tação, supervisão e avaliação da
Vigência III - requerer a juntada de docum equipe técnica da Justiça da Infâ
II - dados familiares; (Incluído p entos complementares e a realiza ncia e da Juventude e dos grupos
ela Lei nº 12.010, de 2009) Vigê ção de outras diligências que ent de apoio à adoção, com apoio d
ncia ender necessárias. (Incluído pela os técnicos responsáveis pelo pr
III - cópias autenticadas de certid Lei nº 12.010, de 2009) Vigência ograma de acolhimento familiar
ão de nascimento ou casamento, Art. 197- e institucional e pela execução d
ou declaração relativa ao período C. Intervirá no feito, obrigatoria a política municipal de garantia
de união estável; (Incluído pela mente, equipe interprofissional a do direito à convivência familiar.
Lei nº 12.010, de 2009) Vigência serviço da Justiça da Infância e (Redação dada pela Lei nº 13.50
IV - cópias da cédula de identida da Juventude, que deverá elabora 9, de 2017)
de e inscrição no Cadastro de Pe r estudo psicossocial, que conter § 3o É recomendável que as cria
ssoas Físicas; (Incluído pela Lei á subsídios que permitam aferir a nças e os adolescentes acolhidos
nº 12.010, de 2009) Vigência capacidade e o preparo dos post institucionalmente ou por família
V - comprovante de renda e dom ulantes para o exercício de uma acolhedora sejam preparados po
icílio; (Incluído pela Lei nº 12.01 paternidade ou maternidade resp r equipe interprofissional antes d
0, de 2009) Vigência onsável, à luz dos requisitos e pri a inclusão em família adotiva. (I
VI - atestados de sanidade física ncípios desta Lei. (Incluído pela ncluído pela Lei nº 13.509, de 20
e mental; (Incluído pela Lei nº 1 Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 17)
2.010, de 2009) Vigência § 1o É obrigatória a participação Art. 197-
VII - certidão de antecedentes cri dos postulantes em programa ofe D. Certificada nos autos a
minais; (Incluído pela Lei nº 12. recido pela Justiça da Infância e conclu são da participação no
010, de 2009) Vigência da Juventude, preferencialmente programa referido no Art. 197-
com apoio dos técnicos responsá C desta Lei, a autoridade judiciár
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ia, no prazo de 48 (quarenta e oit § 3o Quando o adotante I - os recursos serão interpostos
o) horas, decidirá acerca das dili candidat ar- independentemente de preparo;
gências requeridas pelo Ministéri se a uma nova adoção, será dispe II - em todos os recursos, salvo
o Público e determinará a juntad nsável a renovação da habilitaçã nos embargos de declaração, o p
a do estudo psicossocial, designa o, bastando a avaliação por equi razo para o Ministério Público e
ndo, conforme o caso, audiência pe interprofissional. (Incluído pe para a defesa será sempre de 10 (
de instrução e julgamento. (Inclu la Lei nº 13.509, de 2017) dez) dias; (Redação dada pela Le
ído pela Lei nº 12.010, de 2009) § 4o Após 3 (três) recusas injusti i nº 12.594, de 2012) (Vide)
Vigência ficadas, pelo habilitado, à adoçã III - os recursos terão
Parágrafo único. Caso não sejam o de crianças ou adolescentes ind preferênci a de julgamento e
requeridas diligências, ou sendo icados dentro do perfil escolhido dispensarão re visor;
essas indeferidas, a autoridade j , haverá reavaliação da habilitaçã IV - (Revogado pela Lei nº 12.0
udiciária determinará a juntada d o concedida. (Incluído pela Lei n 10, de 2009) Vigência
o estudo psicossocial, abrindo a º 13.509, de 2017) V - (Revogado pela Lei nº 12.01
seguir vista dos autos ao Ministé § 5o A desistência do pretendent 0, de 2009) Vigência
rio Público, por 5 (cinco) dias, d e em relação à guarda para fins d VI - (Revogado pela Lei nº 12.0
ecidindo em igual prazo. (Incluíd e adoção ou a devolução da crian 10, de 2009) Vigência
o pela Lei nº 12.010, de 2009) V ça ou do adolescente depois do tr VII - antes de determinar a reme
igência ânsito em julgado da sentença de ssa dos autos à superior instância ,
Art. 197- adoção importará na sua exclusã no caso de apelação, ou do instr
E. Deferida a habilitação, o post o dos cadastros de adoção (Incluí umento, no caso de agravo, a aut
ulante será inscrito nos cadastros do pela Lei nº 13.509, de 2017) oridade judiciária proferirá despa
referidos no Art. 50 desta Lei, s Art. 197- cho fundamentado, mantendo ou
endo a sua convocação para a ad F. O prazo máximo para conclus reformando a decisão, no prazo de
oção feita de acordo com ordem ão da habilitação à adoção será d cinco dias;
cronológica de habilitação e conf e 120 (cento e vinte) dias, prorro VIII - mantida a decisão apelada
orme a disponibilidade de crianç gável por igual período, mediant ou agravada, o escrivão remeter
as ou adolescentes adotáveis. (In e decisão fundamentada da autor á os autos ou o instrumento à sup
cluído pela Lei nº 12.010, de 200 idade judiciária. (Incluído pela L erior instância dentro de vinte e
9) Vigência ei nº 13.509, de 2017) quatro horas, independentemente
§ 1o A ordem cronológica das ha de novo pedido do recorrente; s e
bilitações somente poderá deixar CAPÍTULO IV - DOS RECU a reformar, a remessa dos autos
de ser observada pela autoridade RSOS dependerá de pedido expresso d
judiciária nas hipóteses prevista Art. 198. Nos procedimentos af a parte interessada ou do Ministé
s no § 13 do Art. 50 desta Lei, q etos à Justiça da Infância e da Ju rio Público, no prazo de cinco di
uando comprovado ser essa a me ventude, inclusive os relativos à as, contados da intimação.
lhor solução no interesse do adot execução das medidas socioeduc Art. 199. Contra as decisões
ando. (Incluído pela Lei nº 12.01 ativas, adotar-se- pro feridas com base no Art.
0, de 2009) Vigência á o sistema recursal da Lei no 5.8 149 ca berá recurso de apelação.
§ 2o A habilitação à adoção deve 69, de 11 de janeiro de 1973 (Có Art. 199-
rá ser renovada no mínimo triena digo de Processo Civil), com as s A. A sentença que deferir a adoç
lmente mediante avaliação por e eguintes adaptações: (Redação d ão produz efeito desde logo, emb
quipe interprofissional. (Redação ada pela Lei nº 12.594, de 2012) ora sujeita a apelação, que será r
dada pela Lei nº 13.509, de 201 (Vide) ecebida exclusivamente no efeito
7) devolutivo, salvo se se tratar de
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adoção internacional ou se houv mento para apuração de responsa s definidos no Art. 220, § 3º inci
er perigo de dano irreparável ou bilidades se constatar o descump so II, da Constituição Federal;
de difícil reparação ao adotando. rimento das providências e do pr VI - instaurar procedimentos ad
(Incluído pela Lei nº 12.010, de azo previstos nos artigos anterior ministrativos e, para instruí-los:
2009) Vigência es. (Incluído pela Lei nº 12.010, a) expedir notificações para colh
Art. 199- de 2009) Vigência er depoimentos ou esclareciment
B. A sentença que destituir ambo os e, em caso de não compareci
s ou qualquer dos genitores do p CAPÍTULO V - DO MINISTÉ mento injustificado, requisitar co
oder familiar fica sujeita a apelaç RIO PÚBLICO ndução coercitiva, inclusive pela
ão, que deverá ser recebida apen Art. 200. As funções do Ministé polícia civil ou militar;
as no efeito devolutivo. (Incluído rio Público previstas nesta Lei se b) requisitar informações, exam
pela Lei nº 12.010, de 2009) Vi rão exercidas nos termos da resp es, perícias e documentos de aut
gência ectiva lei orgânica. oridades municipais, estaduais e
Art. 199- Art. 201. Compete ao Ministéri federais, da administração direta
C. Os recursos nos procedimento o Público: ou indireta, bem como promover
s de adoção e de destituição de p I - conceder a remissão como fo inspeções e diligências investiga
oder familiar, em face da relevân rma de exclusão do processo; tórias;
cia das questões, serão processad II - promover e acompanhar os c) requisitar informações e docu
os com prioridade absoluta, deve procedimentos relativos às infraç mentos a particulares e instituiçõ
ndo ser imediatamente distribuíd ões atribuídas a adolescentes; III es privadas;
os, ficando vedado que aguarde - promover e acompanhar as VII - instaurar sindicâncias, req
m, em qualquer situação, oportu ações de alimentos e os procedi uisitar diligências investigatórias
na distribuição, e serão colocado mentos de suspensão e destituiçã e determinar a instauração de in
s em mesa para julgamento sem o do poder familiar, nomeação e quérito policial, para apuração d
revisão e com parecer urgente do remoção de tutores, curadores e e ilícitos ou infrações às normas
Ministério Público. (Incluído pe guardiães, bem como oficiar em de proteção à infância e à juvent
la Lei nº 12.010, de 2009) Vigên todos os demais procedimentos ude;
cia d a competência da Justiça da VIII - zelar pelo efetivo respeito
Art. 199- Infâ ncia e da Juventude; aos direitos e garantias legais as
D. O relator deverá colocar o pro (Expressão substituída pela Lei segurados às crianças e adolesce
cesso em mesa para julgamento nº 12.010, d e 2009) Vigência ntes, promovendo as medidas ju
no prazo máximo de 60 (sessenta IV - promover, de ofício ou por diciais e extrajudiciais cabíveis;
) dias, contado da sua conclusão. solicitação dos interessados, a es IX - impetrar mandado de segur
(Incluído pela Lei nº 12.010, de pecialização e a inscrição de hip ança, de injunção e habeas corpu
2009) Vigência oteca legal e a prestação de cont s, em qualquer juízo, instância o
Parágrafo único. O Ministério Pú as dos tutores, curadores e quais u tribunal, na defesa dos interess
blico será intimado da data do ju quer administradores de bens de es sociais e individuais indisponí
lgamento e poderá na sessão, se crianças e adolescentes nas hipót veis afetos à criança e ao adolesc
entender necessário, apresentar o eses do Art. 98; ente;
ralmente seu parecer. (Incluído p V - promover o inquérito civil e a X - representar ao juízo visando
ela Lei nº 12.010, de 2009) Vigê ação civil pública para a proteç ão à aplicação de penalidade por inf
ncia dos interesses individuais, dif usos rações cometidas contra as norm
Art. 199- ou coletivos relativos à infâ ncia e as de proteção à infância e à juve
E. O Ministério Público poderá r à adolescência, inclusive o ntude, sem prejuízo da promoção
equerer a instauração de procedi
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da responsabilidade civil e penal b) entender- ou por publicação oficial, respei
do infrator, quando cabível; se diretamente com a pessoa ou tado o segredo de justiça.
XI - inspecionar as entidades pú autoridade reclamada, em dia, lo Parágrafo único. Será prestada a
blicas e particulares de atendime cal e horário previamente notific ssistência judiciária integral e gr
nto e os programas de que trata e ados ou acertados; atuita àqueles que dela necessitar
sta Lei, adotando de pronto as m c) efetuar recomendações visan em.
edidas administrativas ou judicia do à melhoria dos serviços públi Art. 207. Nenhum adolescente a
is necessárias à remoção de irreg cos e de relevância pública afeto quem se atribua a prática de ato
ularidades porventura verificada s à criança e ao adolescente, fixa infracional, ainda que ausente ou
s; ndo prazo razoável para sua perf foragido, será processado sem d
XII - requisitar força policial, be eita adequação. efensor.
m como a colaboração dos serviç Art. 202. Nos processos e proce § 1º Se o adolescente não tiver d
os médicos, hospitalares, educaci dimentos em que não for parte, a efensor, ser-lhe-
onais e de assistência social, púb tuará obrigatoriamente o Ministé á nomeado pelo juiz, ressalvado
licos ou privados, para o desemp rio Público na defesa dos direitos o direito de, a todo tempo, consti
enho de suas atribuições. e interesses de que cuida esta Le tuir outro de sua preferência.
§ 1º A legitimação do Ministéri i, hipótese em que terá vista dos § 2º A ausência do defensor não
o Público para as ações cíveis pr autos depois das partes, podendo determinará o adiamento de nen
evistas neste artigo não impede a juntar documentos e requerer dil hum ato do processo, devendo o
de terceiros, nas mesmas hipóte igências, usando os recursos cabí juiz nomear substituto, ainda que
ses, segundo dispuserem a Const veis. provisoriamente, ou para o só ef
ituição e esta Lei. Art. 203. A intimação do eito do ato.
§ 2º As atribuições constantes d Minist ério Público, em qualquer § 3º Será dispensada a outorga d
este artigo não excluem outras, d caso, s erá feita pessoalmente. e mandato, quando se tratar de d
esde que compatíveis com a final Art. 204. A falta de intervenção efensor nomeado ou, sido constit
idade do Ministério Público. do Ministério Público acarreta a uído, tiver sido indicado por oca
§ 3º O representante do Ministér nulidade do feito, que será decla sião de ato formal com a presenç
io Público, no exercício de suas f rada de ofício pelo juiz ou a requ a da autoridade judiciária.
unções, terá livre acesso a todo l erimento de qualquer interessado Capítulo VII
ocal onde se encontre criança ou . Da Proteção Judicial dos
adolescente. Art. 205. As manifestações proc Interess es Individuais, Difusos e
§ 4º O representante do Ministér essuais do representante do Mini Coletiv os
io Público será responsável pelo stério Público deverão ser funda Art. 208. Regem-
uso indevido das informações e mentadas. se pelas disposições desta Lei as
documentos que requisitar, nas h ações de responsabilidade por of
ipóteses legais de sigilo. CAPÍTULO VI - DO ADVOG ensa aos direitos assegurados à c
§ 5º Para o exercício da atribuiç ADO riança e ao adolescente, referente
ão de que trata o inciso VIII dest Art. 206. A criança ou o adoles s ao não oferecimento ou oferta i
e artigo, poderá o representante cente, seus pais ou responsável, e rregular: (Vide Lei nº 12.010, de
do Ministério Público: qualquer pessoa que tenha legít 2009) Vigência
a) reduzir a termo as declaraçõe imo interesse na solução da lide I - do ensino obrigatório;
s do reclamante, instaurando o c poderão intervir nos procediment II - de atendimento
ompetente procedimento, sob su os de que trata esta Lei, através d educacional especializado aos
a presidência; e advogado, o qual será intimado portadores de deficiência;
para todos os atos, pessoalmente
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III – de atendimento em creche judicial outros interesses individ Assembleia, se houver prévia aut
e pré- uais, difusos ou coletivos, própri orização estatutária.
escola às crianças de zero a cinc os da infância e da adolescência, § 1º Admitir-se-
o anos de idade; (Redação dada protegidos pela Constituição e p á litisconsórcio facultativo entre
pela Lei nº 13.306, de 2016) ela Lei. (Renumerado do Parágra os Ministérios Públicos da
IV - de ensino noturno regular, fo único pela Lei nº 11.259, de 2 União e dos estados na defesa
adequado às condições do educa 005) dos inter esses e direitos de que
ndo; § 2o A investigação do desapare cuida esta Lei.
V - de programas suplementares cimento de crianças ou adolesce § 2º Em caso de desistência ou a
de oferta de material didático- ntes será realizada imediatament bandono da ação por associação
escolar, transporte e assistência à e após notificação aos órgãos co legitimada, o Ministério Público
saúde do educando do ensino fu mpetentes, que deverão comunic ou outro legitimado poderá assu
ndamental; ar o fato aos portos, aeroportos, mir a titularidade ativa.
VI - de serviço de assistência so Polícia Rodoviária e companhias Art. 211. Os órgãos públicos le
cial visando à proteção à família, de transporte interestaduais e int gitimados poderão tomar dos int
à maternidade, à infância e à ad ernacionais, fornecendo- eressados compromisso de ajusta
olescência, bem como ao amparo lhes todos os dados necessários à mento de sua conduta às exigênc
às crianças e adolescentes que d identificação do desaparecido. (I ias legais, o qual terá eficácia de
ele necessitem; ncluído pela Lei nº 11.259, de 20 título executivo extrajudicial.
VII - de acesso às ações e serviç 05) Art. 212. Para defesa dos direit
os de saúde; Art. 209. As ações previstas nes os e interesses protegidos por est
VIII - de escolarização e profiss te Capítulo serão propostas no fo a Lei, são admissíveis todas as es
ionalização dos adolescentes pri ro do local onde ocorreu ou deva pécies de ações pertinentes.
vados de liberdade. ocorrer a ação ou omissão, cujo § 1º Aplicam-
IX - de ações, serviços e progra juízo terá competência absoluta se às ações previstas neste Capít
mas de orientação, apoio e prom para processar a causa, ressalvad ulo as normas do Código de
oção social de famílias e destina as a competência da Justiça Fede Proc esso Civil.
dos ao pleno exercício do direito ral e a competência originária do § 2º Contra atos ilegais ou abusi
à convivência familiar por crian s tribunais superiores. vos de autoridade pública ou age
ças e adolescentes. (Incluído pel Art. 210. Para as ações cíveis fu nte de pessoa jurídica no exercíci
a Lei nº 12.010, de 2009) Vigênc ndadas em interesses coletivos o o de atribuições do poder públic
ia u difusos, consideram- o, que lesem direito líquido e cer
X - de programas de atendiment se legitimados concorrentemente to previsto nesta Lei, caberá açã
o para a execução das medidas s : o mandamental, que se regerá pe
ocioeducativas e aplicação de m I - o Ministério Público; las normas da lei do mandado de
edidas de proteção. (Incluído pel II - a União, os estados, os muni segurança.
a Lei nº 12.594, de 2012) (Vide) cípios, o Distrito Federal e os ter Art. 213. Na ação que tenha por
XI - de políticas e programas int ritórios; objeto o cumprimento de obriga
egrados de atendimento à crianç III - as associações legalmente c ção de fazer ou não fazer, o juiz
a e ao adolescente vítima ou test onstituídas há pelo menos um an concederá a tutela específica da
emunha de violência. (Incluído p o e que incluam entre seus fins i obrigação ou determinará provid
ela Lei nº 13.431, de 2017) (Vig nstitucionais a defesa dos interes ências que assegurem o resultad o
ência) ses e direitos protegidos por esta prático equivalente ao do adim
§ 1o As hipóteses previstas neste Lei, dispensada a autorização da plemento.
artigo não excluem da proteção
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§ 1º Sendo relevante o fundame rminará a remessa de peças à aut iverem conhecimento de fatos qu
nto da demanda e havendo justifi oridade competente, para apuraç e possam ensejar a propositura d e
cado receio de ineficácia do prov ão da responsabilidade civil e ad ação civil, remeterão peças ao
imento final, é lícito ao juiz conc ministrativa do agente a que se a Ministério Público para as provi
eder a tutela liminarmente ou ap tribua a ação ou omissão. dências cabíveis.
ós justificação prévia, citando o r Art. 217. Decorridos sessenta di Art. 222. Para instruir a petição
éu. as do trânsito em julgado da sent inicial, o interessado poderá requ
§ 2º O juiz poderá, na hipótese d ença condenatória sem que a ass erer às autoridades competentes
o Parágrafo anterior ou na senten ociação autora lhe promova a ex as certidões e informações que ju
ça, impor multa diária ao réu, in ecução, deverá fazê- lgar necessárias, que serão forne
dependentemente de pedido do a lo o Ministério Público, facultad cidas no prazo de quinze dias.
utor, se for suficiente ou compatí a igual iniciativa aos demais legi Art. 223. O Ministério Público
vel com a obrigação, fixando pra timados. poderá instaurar, sob sua presidê
zo razoável para o cumprimento Art. 218. O juiz condenará a ass ncia, inquérito civil, ou requisita
do preceito. ociação autora a pagar ao réu os r, de qualquer pessoa, organismo
§ 3º A multa só será exigível do honorários advocatícios arbitrad público ou particular, certidões,
réu após o trânsito em julgado da os na conformidade do § 4º do A informações, exames ou perícias,
sentença favorável ao autor, ma s rt. 20 da Lei n.º 5.869, de 11 de no prazo que assinalar, o qual n
será devida desde o dia em que j aneiro de 1973 (Código de ão poderá ser inferior a dez dias
se houver configurado o descum Proce sso Civil), quando úteis.
primento. reconhecer qu e a pretensão é § 1º Se o órgão do Ministério P
Art. 214. Os valores das multas manifestamente i nfundada. úblico, esgotadas todas as diligê
reverterão ao fundo gerido pelo Parágrafo único. Em caso de liti ncias, se convencer da inexistênc
Conselho dos Direitos da Crianç gância de má- ia de fundamento para a proposit
a e do Adolescente do respectivo fé, a associação autora e os diret ura da ação cível, promoverá o a
município. ores responsáveis pela propositur rquivamento dos autos do inquér
§ 1º As multas não recolhidas at a da ação serão solidariamente c ito civil ou das peças informativa
é trinta dias após o trânsito em ju ondenados ao décuplo das custas s, fazendo-
lgado da decisão serão exigidas a , sem prejuízo de responsabilida o fundamentadamente.
través de execução promovida p de por perdas e danos. § 2º Os autos do inquérito civil
elo Ministério Público, nos mes Art. 219. Nas ações de que trata ou as peças de informação arqui
mos autos, facultada igual iniciat este Capítulo, não haverá adiant vados serão remetidos, sob pena
iva aos demais legitimados. amento de custas, emolumentos, de se incorrer em falta grave, no
§ 2º Enquanto o fundo não for r honorários periciais e quaisquer prazo de três dias, ao Conselho S
egulamentado, o dinheiro ficará outras despesas. uperior do Ministério Público.
depositado em estabelecimento o Art. 220. Qualquer pessoa pode § 3º Até que seja homologada o
ficial de crédito, em conta com c rá e o servidor público deverá pr u rejeitada a promoção de arquiv
orreção monetária. ovocar a iniciativa do Ministério amento, em sessão do Conselho
Art. 215. O juiz poderá conferir Público, prestando- Superior do Ministério público,
efeito suspensivo aos recursos, lhe informações sobre fatos que poderão as associações legitimad
para evitar dano irreparável à par constituam objeto de ação civil, as apresentar razões escritas ou d
te. e indicando- ocumentos, que serão juntados a
Art. 216. Transitada em julgado lhe os elementos de convicção. os autos do inquérito ou anexado
a sentença que impuser condena Art. 221. Se, no exercício de su s às peças de informação.
ção ao poder público, o juiz dete as funções, os juízos e tribunais t
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§ 4º A promoção de arquivamen à parturiente ou a seu responsáv Pena - detenção de seis meses
to será submetida a exame e deli el, por ocasião da alta médica, de a dois anos.
beração do Conselho Superior d claração de nascimento, onde co Art. 232. Submeter criança ou a
o Ministério Público, conforme d nstem as intercorrências do parto dolescente sob sua autoridade, g
ispuser o seu regimento. e do desenvolvimento do neonat uarda ou vigilância a vexame ou
§ 5º Deixando o Conselho Super o: a constrangimento:
ior de homologar a promoção de Pena - detenção de seis meses Pena - detenção de seis meses
arquivamento, designará, desde l a dois anos. a dois anos.
ogo, outro órgão do Ministério P Parágrafo único. Se o crime é cu Art. 233. (Revogado pela Lei
úblico para o ajuizamento da açã lposo: nº 9.455, de 7.4.1997:
o. Pena - detenção de dois a seis m Art. 234. Deixar a autoridade c
Art. 224. Aplicam- eses, ou multa. ompetente, sem justa causa, de o
se subsidiariamente, no que coub Art. 229. Deixar o médico, enfe rdenar a imediata liberação de cr
er, as disposições da Lei n.º 7.34 rmeiro ou dirigente de estabeleci iança ou adolescente, tão logo te
7, de 24 de julho de 1985. mento de atenção à saúde de gest nha conhecimento da ilegalidade
ante de identificar corretamente o da apreensão:
TÍTULO VII - DOS CRIM neonato e a parturiente, por oc Pena - detenção de seis meses
ES E DAS INFRAÇÕES A asião do parto, bem como deixar a dois anos.
DMINISTRATIVAS de proceder aos exames referido s Art. 235. Descumprir, injustific
CAPÍTULO I - DOS CRIMES no Art. 10 desta Lei: adamente, prazo fixado nesta Lei
Seção I - Disposições Gerais Pena - detenção de seis meses em benefício de adolescente pri
Art. 225. Este Capítulo dispõe s a dois anos. vado de liberdade:
obre crimes praticados contra a c Parágrafo único. Se o crime é cu Pena - detenção de seis meses
riança e o adolescente, por ação lposo: a dois anos.
ou omissão, sem prejuízo do dis Pena - detenção de dois a seis m Art. 236. Impedir ou embaraçar
posto na legislação penal. Art. eses, ou multa. a ação de autoridade judiciária,
226. Aplicam- Art. 230. Privar a criança ou o a membro do Conselho Tutelar ou
se aos crimes definidos nesta Lei dolescente de sua liberdade, proc representante do Ministério Públ
as normas da Parte Geral do Có edendo à sua apreensão sem esta ico no exercício de função previs
digo Penal e, quanto ao processo r em flagrante de ato infracional ta nesta Lei:
, as pertinentes ao Código de Pro ou inexistindo ordem escrita da a Pena - detenção de seis meses
cesso Penal. utoridade judiciária competente: a dois anos.
Art. 227. Os crimes definidos n Pena - detenção de seis meses a Art. 237. Subtrair criança ou ad
esta Lei são de ação pública inco dois anos. olescente ao poder de quem o te
ndicionada Parágrafo único. Incide na mes m sob sua guarda em virtude de l
ma pena aquele que procede à ap ei ou ordem judicial, com o fim
Seção II - Dos Crimes em Espéci reensão sem observância das for de colocação em lar substituto:
e malidades legais. Pena - reclusão de dois a seis an
Art. 228. Deixar o encarregado Art. 231. Deixar a autoridade p os, e multa.
de serviço ou o dirigente de esta olicial responsável pela apreensã Art. 238. Prometer ou efetivar a
belecimento de atenção à saúde o de criança ou adolescente de fa entrega de filho ou pupilo a terc
de gestante de manter registro da zer imediata comunicação à auto eiro, mediante paga ou recompen
s atividades desenvolvidas, na fo ridade judiciária competente e à sa:
rma e prazo referidos no Art. 10 família do apreendido ou à pesso Pena - reclusão de um a quatro a
desta Lei, bem como de fornecer a por ele indicada: nos, e multa.
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Parágrafo único. Incide nas mes I – no exercício de cargo ou Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (s
mas penas quem oferece ou efeti f unção pública ou a pretexto eis) anos, e multa. (Incluído pela
va a paga ou recompensa. d e exercê- Lei nº 11.829, de 2008)
Art. 239. Promover ou auxiliar la; (Redação dada pela Lei nº § 1o Nas mesmas penas incorre
a efetivação de ato destinado ao 11.829, de 2008) II – q uem: (Incluído pela Lei nº
envio de criança ou adolescente prevalecendo- 11.82 9, de 2008)
para o exterior com inobservânci se de relações domésticas, de I – assegura os meios ou serviço
a das formalidades legais ou com coabitação ou de hospitalidad s para o armazenamento das foto
o fito de obter lucro: e; ou (Redação dada pela Lei grafias, cenas ou imagens de que
Pena - reclusão de quatro a seis nº 11.829, de 2008) trata o caput deste artigo; (Incluí
anos, e multa. III – prevalecendo- do pela Lei nº 11.829, de 2008)
Parágrafo único. Se há emprego se de relações de parentesco c II – assegura, por qualquer meio,
de violência, grave ameaça ou fr onsangüíneo ou afim até o ter o acesso por rede de computado
aude: (Incluído pela Lei nº 10.76 ceiro grau, ou por adoção, de res às fotografias, cenas ou imag
4, de 12.11.2003) tutor, curador, preceptor, emp ens de que trata o caput deste arti
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 8 ( regador da vítima ou de quem go. (Incluído pela Lei nº 11.829,
oito) anos, além da pena corresp , a qualquer outro título, tenh de 2008)
ondente à violência. a autoridade sobre ela, ou co § 2o As condutas tipificadas nos
Art. 240. Produzir, reproduzir, m seu consentimento. (Incluí incisos I e II do § 1o deste artigo
dirigir, fotografar, filmar ou regi do pela Lei nº 11.829, de são puníveis quando o responsáv
strar, por qualquer meio, cena de 200 8) el legal pela prestação do serviço
sexo explícito ou pornográfica, Art. 241. Vender ou expor à , oficialmente notificado, deixa d
envolvendo criança ou adolescen venda fotografia, vídeo ou ou e desabilitar o acesso ao conteúd
te: (Redação dada pela Lei nº 11. tro registro que contenha cen o ilícito de que trata o caput dest
829, de 2008) a de sexo explícito ou pornog e artigo. (Incluído pela Lei nº 11.
Pena – reclusão, de 4 ráfica envolvendo criança ou 829, de 2008)
(quatro) a 8 (oito) anos, e adolescente: (Redação dada Art. 241-
multa. (Red ação dada pela p ela Lei nº 11.829, de 2008) B. Adquirir, possuir ou armazen
Lei nº 11.829, de 2008) Pena – reclusão, de 4 ar, por qualquer meio, fotografia,
§ 1o Incorre nas mesmas pena (quatro) a 8 (oito) anos, e vídeo ou outra forma de registro
s quem agencia, facilita, recru multa. (Red ação dada pela que contenha cena de sexo explí
ta, coage, ou de qualquer mo Lei nº 11.829, de 2008) cito ou pornográfica envolvendo
do intermedeia a participação Art. 241- criança ou adolescente: (Incluído
de criança ou adolescente na A. Oferecer, trocar, disponibiliza pela Lei nº 11.829, de 2008)
s cenas referidas no caput des r, transmitir, distribuir, publicar Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (
te artigo, ou ainda quem com ou divulgar por qualquer meio, i quatro) anos, e multa. (Incluído
esses contracena. (Redação d nclusive por meio de sistema de pela Lei nº 11.829, de 2008)
ada pela Lei nº 11.829, de 20 informática ou telemático, fotogr § 1o A pena é diminuída de 1 (u
08) afia, vídeo ou outro registro que m) a 2/3 (dois terços) se de pequ
§ 2o Aumenta- contenha cena de sexo explícito ena quantidade o material a que
se a pena de 1/3 (um terço) se ou pornográfica envolvendo cria se refere o caput deste artigo. (In
o agente comete o crime: (Re nça ou adolescente: (Incluído pel cluído pela Lei nº 11.829, de 200
dação dada pela Lei nº 11.82 a Lei nº 11.829, de 2008) 8)
9, de 2008) § 2o Não há crime se a posse ou
o armazenamento tem a finalida
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de de comunicar às autoridades c Parágrafo único. Incorre nas mes Art. 242. Vender, fornecer aind
ompetentes a ocorrência das con mas penas quem vende, expõe à a que gratuitamente ou entregar,
dutas descritas nos arts. 240, 241 venda, disponibiliza, distribui, p de qualquer forma, a criança ou
, 241-A e 241- ublica ou divulga por qualquer m adolescente arma, munição ou ex
C desta Lei, quando a comunicaç eio, adquire, possui ou armazena plosivo:
ão for feita por: (Incluído pela L o material produzido na forma d Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (
ei nº 11.829, de 2008) o caput deste artigo. (Incluído pe seis) anos. (Redação dada pela L
I – agente público no exercício la Lei nº 11.829, de 2008) ei nº 10.764, de 12.11.2003)
de suas funções; (Incluído pela L Art. 241- Art. 243. Vender, fornecer, servi
ei nº 11.829, de 2008) D. Aliciar, assediar, instigar ou c r, ministrar ou entregar, ainda qu
II – membro de entidade, legalm onstranger, por qualquer meio de e gratuitamente, de qualquer for
ente constituída, que inclua, entr comunicação, criança, com o fi ma, a criança ou a adolescente, b
e suas finalidades institucionais, m de com ela praticar ato libidin ebida alcoólica ou, sem justa cau
o recebimento, o processamento oso: (Incluído pela Lei nº 11.829 sa, outros produtos cujos compo
e o encaminhamento de notícia d , de 2008) nentes possam causar dependênc
os crimes referidos neste Parágra Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (t ia física ou psíquica: (Redação d
fo; (Incluído pela Lei nº 11.829, rês) anos, e multa. (Incluído pela ada pela Lei nº 13.106, de 2015)
de 2008) Lei nº 11.829, de 2008) Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (
III – representante legal e funcio Parágrafo único. Nas mesmas p quatro) anos, e multa, se o fato n
nários responsáveis de provedor enas incorre quem: (Incluído pel ão constitui crime mais grave.
de acesso ou serviço prestado po r a Lei nº 11.829, de 2008) (R edação dada pela Lei nº
meio de rede de computadores, até I – facilita ou induz o acesso à c 13.106, de 2015)
o recebimento do material rel riança de material contendo cena Art. 244. Vender, fornecer aind
ativo à notícia feita à autoridade de sexo explícito ou pornográfic a que gratuitamente ou entregar,
policial, ao Ministério Público o u a com o fim de com ela praticar de qualquer forma, a criança ou
ao Poder Judiciário. (Incluído pela ato libidinoso; (Incluído pela Lei adolescente fogos de estampido
Lei nº 11.829, de 2008) nº 11.829, de 2008) ou de artifício, exceto aqueles qu
§ 3o As pessoas referidas no § 2o II – pratica as condutas descritas e, pelo seu reduzido potencial, se
deste artigo deverão manter sob no caput deste artigo com o fim jam incapazes de provocar qualq
sigilo o material ilícito referido. de induzir criança a se exibir de f uer dano físico em caso de utiliz
(Incluído pela Lei nº 11.829, de orma pornográfica ou sexualmen ação indevida:
2008) te explícita. (Incluído pela Lei nº Pena - detenção de seis meses
Art. 241- 11.829, de 2008) a dois anos, e multa.
C. Simular a participação de cria Art. 241- Art. 244-
nça ou adolescente em cena de s E. Para efeito dos crimes previst A. Submeter criança ou adolesce
exo explícito ou pornográfica po os nesta Lei, a expressão “cena d nte, como tais definidos no caput
r meio de adulteração, montage e sexo explícito ou pornográfica do Art. 2o desta Lei, à prostituiç
m ou modificação de fotografia, ” compreende qualquer situação ão ou à exploração sexual: (Inclu
vídeo ou qualquer outra forma d que envolva criança ou adolesce ído pela Lei nº 9.975, de 23.6.20
e representação visual: (Incluído nte em atividades sexuais explíci 00)
pela Lei nº 11.829, de 2008) tas, reais ou simuladas, ou exibiç Pena – reclusão de quatro a dez
Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (t ão dos órgãos genitais de uma cr anos e multa, além da perda de b
rês) anos, e multa. (Incluído pela iança ou adolescente para fins pr ens e valores utilizados na prátic a
Lei nº 11.829, de 2008) imordialmente sexuais (Incluído criminosa em favor do Fundo d os
pela Lei nº 11.829, de 2008) Direitos da Criança e do Adol
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escente da unidade da Federação uído pela Lei nº 12.015, de 2009 nte envolvido em ato infracional,
(Estado ou Distrito Federal) em ) ou qualquer ilustração que lhe d
que foi cometido o crime, ressal iga respeito ou se refira a atos qu
vado o direito de terceiro de boa- CAPÍTULO II- DAS INFRAÇ e lhe sejam atribuídos, de forma
fé. (Redação dada pela Lei nº 13. ÕES ADMINISTRATIVAS a permitir sua identificação, diret
440, de 2017) Art. 245. Deixar o médico, prof a ou indiretamente.
§ 1o Incorrem nas mesmas pena s essor ou responsável por estabel § 2º Se o fato for praticado por
o proprietário, o gerente ou o r ecimento de atenção à saúde e de órgão de imprensa ou emissora d
esponsável pelo local em que se ensino fundamental, pré- e rádio ou televisão, além da pen
verifique a submissão de criança escola ou creche, de comunicar à a prevista neste artigo, a autorida
ou adolescente às práticas referid autoridade competente os casos de judiciária poderá determinar a
as no caput deste artigo. (Incluíd o de que tenha conhecimento, env apreensão da publicação ou a su
pela Lei nº 9.975, de 23.6.2000 olvendo suspeita ou confirmação spensão da programação da emis
) de maus- sora até por dois dias, bem como
§ 2o Constitui efeito obrigatório tratos contra criança ou adolesce da publicação do periódico até p
da condenação a cassação da lice nte: or dois números. (Expressão decl
nça de localização e de funciona Pena - multa de três a vinte salár ara inconstitucional pela ADIN 8
mento do estabelecimento. (Incl ios de referência, aplicando- 69-2).
uído pela Lei nº 9.975, de 23.6.2 se o dobro em caso de reincidênc Art. 248. (Revogado pela Lei nº
000) ia. 13.431, de 2017) (Vigência)
Art. 244- Art. 246. Impedir o responsável Art. 249. Descumprir, dolosa o
B. Corromper ou facilitar a corru ou funcionário de entidade de at u culposamente, os deveres inere
pção de menor de 18 (dezoito) a endimento o exercício dos direit ntes ao poder familiar ou decorre
nos, com ele praticando infração os constantes nos incisos II, III, nte de tutela ou guarda, bem assi
penal ou induzindo-o a praticá- VII, VIII e XI do Art. 124 desta m determinação da autoridade ju
la: (Incluído pela Lei nº 12.015, Lei: diciária ou Conselho Tutelar: (E
de 2009) Pena - multa de três a vinte salár xpressão substituída pela Lei nº
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (q ios de referência, aplicando- 12.010, de 2009) Vigência Pena
uatro) anos. (Incluído pela Lei nº se o dobro em caso de reincidênc - multa de três a vinte salár ios
12.015, de 2009) ia. de referência, aplicando-
§ 1o Incorre nas penas previstas Art. 247. Divulgar, total ou parc se o dobro em caso de reincidênc
no caput deste artigo quem prati ialmente, sem autorização devid ia.
ca as condutas ali tipificadas utili a, por qualquer meio de comunic Art. 250. Hospedar criança ou a
zando- ação, nome, ato ou documento d dolescente desacompanhado dos
se de quaisquer meios eletrônico e procedimento policial, adminis pais ou responsável, ou sem auto
s, inclusive salas de bate-papo trativo ou judicial relativo a cria rização escrita desses ou da autor
da internet. (Incluído pela Lei nº nça ou adolescente a que se atrib idade judiciária, em hotel, pensã
12.015, de 2009) ua ato infracional: o, motel ou congênere: (Redação
§ 2o As penas previstas no capu t Pena - multa de três a vinte salár dada pela Lei nº 12.038, de 200
deste artigo são aumentadas de ios de referência, aplicando- 9).
um terço no caso de a infração c se o dobro em caso de reincidênc Pena – multa. (Redação dada pel
ometida ou induzida estar incluí ia. a Lei nº 12.038, de 2009).
da no rol do Art. 1o da Lei no 8.0 § 1º Incorre na mesma pena que § 1º Em caso de reincidência, se
72, de 25 de julho de 1990. (Incl m exibe, total ou parcialmente, f m prejuízo da pena de multa, a a
otografia de criança ou adolesce utoridade judiciária poderá deter
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minar o fechamento do estabelec horário diverso do autorizado ou o espetáculo: (Vide Lei nº
imento por até 15 (quinze) dias. ( sem aviso de sua classificação: 12.01 0, de 2009) Vigência
Incluído pela Lei nº 12.038, de 2 Pena - multa de vinte a cem salá Pena - multa de três a vinte
009). rios de referência; duplicada em salár ios de referência; em caso
§ 2º Se comprovada a reincidênc caso de reincidência a autoridade de rei ncidência, a autoridade
ia em período inferior a 30 (trint judiciária poderá determinar a s judiciária poderá determinar o
a) dias, o estabelecimento será d uspensão da programação da emi fechamento do estabelecimento
efinitivamente fechado e terá sua ssora por até dois dias. por até quin ze dias.
licença cassada. (Incluído pela Art. 255. Exibir filme, trailer, p Art. 258-
Lei nº 12.038, de 2009). eça, amostra ou congênere classi A. Deixar a autoridade competen
Art. 251. Transportar criança ou ficado pelo órgão competente co te de providenciar a instalação e
adolescente, por qualquer meio, mo inadequado às crianças ou ad operacionalização dos cadastros
com inobservância do disposto n olescentes admitidos ao espetácu previstos no Art. 50 e no § 11 do
os arts. 83, 84 e 85 desta Lei: lo: Art. 101 desta Lei: (Incluído pel
Pena - multa de três a vinte salár Pena - multa de vinte a cem salá a Lei nº 12.010, de 2009) Vigênc
ios de referência, aplicando- rios de referência; na reincidênci ia
se o dobro em caso de reincidênc a, a autoridade poderá determina Pena - multa de R$ 1.000,00 (mi
ia. r a suspensão do espetáculo ou o l reais) a R$ 3.000,00 (três mil re
Art. 252. Deixar o responsável fechamento do estabelecimento ais). (Incluído pela Lei nº 12.010
por diversão ou espetáculo públi por até quinze dias. , de 2009) Vigência
co de afixar, em lugar visível e d Art. 256. Vender ou locar a cria Parágrafo único. Incorre nas me
e fácil acesso, à entrada do local nça ou adolescente fita de progra smas penas a autoridade que dei
de exibição, informação destaca mação em vídeo, em desacordo c xa de efetuar o cadastramento de
da sobre a natureza da diversão o om a classificação atribuída pelo crianças e de adolescentes em c
u espetáculo e a faixa etária espe órgão competente: ondições de serem adotadas, de
cificada no certificado de classifi Pena - multa de três a vinte pessoas ou casais habilitados à a
cação: salár ios de referência; em caso doção e de crianças e adolescent
Pena - multa de três a vinte salár de rei ncidência, a autoridade es em regime de acolhimento ins
ios de referência, aplicando- judiciária poderá determinar o titucional ou familiar. (Incluído
se o dobro em caso de reincidênc fechamento do estabelecimento pela Lei nº 12.010, de 2009) Vig
ia. por até quin ze dias. ência
Art. 253. Anunciar peças teatrai Art. 257. Descumprir Art. 258-
s, filmes ou quaisquer representa obrigação constante dos arts. 78 B. Deixar o médico, enfermeiro
ções ou espetáculos, sem indicar e 79 desta Lei: ou dirigente de estabelecimento
os limites de idade a que não se r Pena - multa de três a vinte salár de atenção à saúde de gestante d
ecomendem: ios de referência, duplicando-se e efetuar imediato encaminhame
Pena - multa de três a vinte a pena em caso de reincidênci a, nto à autoridade judiciária de cas
salár ios de referência, duplicada sem prejuízo de apreensão da r o de que tenha conhecimento de
em c aso de reincidência, evista ou publicação. mãe ou gestante interessada em e
aplicável, se paradamente, à casa Art. 258. Deixar o responsável ntregar seu filho para adoção: (In
de espetácul o e aos órgãos de pelo estabelecimento ou o empre cluído pela Lei nº 12.010, de 200
divulgação ou publicidade. sário de observar o que dispõe es 9) Vigência
Art. 254. Transmitir, através de ta Lei sobre o acesso de criança Pena - multa de R$ 1.000,00 (mi
rádio ou televisão, espetáculo em ou adolescente aos locais de dive l reais) a R$ 3.000,00 (três mil re
rsão, ou sobre sua participação n
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ais). (Incluído pela Lei nº 12.010 ais ou municipais, devidamente c e crianças e adolescentes e para
, de 2009) Vigência omprovadas, sendo essas integra programas de atenção integral à
Parágrafo único. Incorre na mes lmente deduzidas do imposto de primeira infância em áreas de ma
ma pena o funcionário de progra renda, obedecidos os seguintes li ior carência socioeconômica e e
ma oficial ou comunitário destin mites: (Redação dada pela Lei nº m situações de calamidade. (Red
ado à garantia do direito à convi 12.594, de 2012) (Vide) ação dada dada pela Lei nº 13.25
vência familiar que deixa de efet I - 1% (um por cento) do impost 7, de 2016)
uar a comunicação referida no ca o sobre a renda devido apurado § 3º O Departamento da Receita
put deste artigo. (Incluído pela L p elas pessoas jurídicas Federal, do Ministério da Econo
ei nº 12.010, de 2009) Vigência tributadas com base no lucro mia, Fazenda e Planejamento, re
Art. 258- real; e (Redaç ão dada pela Lei gulamentará a comprovação das
C. Descumprir a proibição estab nº 12.594, de 2 012) (Vide) doações feitas aos fundos, nos te
elecida no inciso II do Art. 81: ( II - 6% (seis por cento) do impos rmos deste artigo. (Incluído pela
Redação dada pela Lei nº 13.106 to sobre a renda apurado pelas p Lei nº 8.242, de 12.10.1991)
, de 2015) essoas físicas na Declaração de § 4º O Ministério Público deter
Pena - multa de R$ 3.000,00 (trê Ajuste Anual, observado o dispo minará em cada comarca a forma
s mil reais) a R$ 10.000,00 (dez sto no Art. 22 da Lei no 9.532, d de fiscalização da aplicação, pel
mil reais); (Redação dada pela L e 10 de dezembro de 1997. (Red o Fundo Municipal dos Direitos
ei nº 13.106, de 2015) ação dada pela Lei nº 12.594, de da Criança e do Adolescente, do
Medida Administrativa - interdiç 2012) (Vide) s incentivos fiscais referidos nest
ão do estabelecimento comercial § 1º - (Revogado pela Lei nº 9.5 e artigo. (Incluído pela Lei nº 8.2
até o recolhimento da multa apli 32, de 10.12.1997) 42, de 12.10.1991)
cada. (Redação dada pela Lei nº § 1o- § 5o Observado o disposto no § 4
o
13.106, de 2015) A. Na definição das prioridades a do Art. 3o da Lei no 9.249, de 2
serem atendidas com os recurs os 6 de dezembro de 1995, a deduç
DISPOSIÇÕES FINAIS E T captados pelos fundos nacion al, ão de que trata o inciso I do cap
RANSITÓRIAS estaduais e municipais dos dir ut: (Redação dada pela Lei nº 12
Art. 259. A União, no prazo de eitos da criança e do adolescente , .594, de 2012) (Vide)
noventa dias contados da publica serão consideradas as disposiçõ es I - será considerada isoladament
ção deste Estatuto, elaborará proj do Plano Nacional de Promoç ão, e, não se submetendo a limite em
eto de lei dispondo sobre a criaç Proteção e Defesa do Direito de conjunto com outras deduções d
ão ou adaptação de seus órgãos à Crianças e Adolescentes à Co o imposto; e (Incluído pela Lei n
s diretrizes da política de atendi nvivência Familiar e Comunitári a º 12.594, de 2012) (Vide)
mento fixadas no Art. 88 e ao qu e as do Plano Nacional pela Pri II - não poderá ser computada co
e estabelece o Título V do Livro meira Infância. (Redação dada d mo despesa operacional na apura
II. ada pela Lei nº 13.257, de 2016) § ção do lucro real. (Incluído pela
Parágrafo único. Compete aos e 2o Os conselhos nacional, esta Lei nº 12.594, de 2012) (Vide)
stados e municípios promoverem duais e municipais dos direitos d a Art. 260-
a adaptação de seus órgãos e pro criança e do adolescente fixarã o A. A partir do exercício de 2010,
gramas às diretrizes e princípios critérios de utilização, por mei o ano-
estabelecidos nesta Lei. de planos de aplicação, das dot calendário de 2009, a pessoa físi
Art. 260. Os contribuintes poder ações subsidiadas e demais recei ca poderá optar pela doação de q
ão efetuar doações aos Fundos d tas, aplicando necessariamente p ue trata o inciso II do caput do
os Direitos da Criança e do Adol ercentual para incentivo ao acolh Art. 260 diretamente em sua De
escente nacional, distrital, estadu imento, sob a forma de guarda, d claração de Ajuste Anual. (Incluí
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do pela Lei nº 12.594, de 2012) ( § 3o O pagamento da doação dev osto anualmente. (Incluído pela
Vide) e ser efetuado até a data de venci Lei nº 12.594, de 2012) (Vide)
§ 1o A doação de que trata o cap mento da primeira quota ou quot a Parágrafo único. A doação dever
ut poderá ser deduzida até os seg única do imposto, observadas i á ser efetuada dentro do período
uintes percentuais aplicados sobr nstruções específicas da Secretar a que se refere a apuração do
e o imposto apurado na declaraç ia da Receita Federal do Brasil. ( im posto. (Incluído pela Lei nº
ão: (Incluído pela Lei nº 12.594, Incluído pela Lei nº 12.594, de 2 12.5 94, de 2012) (Vide)
de 2012) (Vide) 012) (Vide) Art. 260-
I - (VETADO); (Incluído pela L § 4o O não pagamento da doação C. As doações de que trata o Art
ei nº 12.594, de 2012) (Vide) no prazo estabelecido no § 3o im . 260 desta Lei podem ser efetua
II - (VETADO); (Incluído pela L plica a glosa definitiva desta par das em espécie ou em bens.
ei nº 12.594, de 2012) (Vide) cela de dedução, ficando a pesso (Incl uído pela Lei nº 12.594, de
III - 3% (três por cento) a partir a física obrigada ao recolhiment 2012 ) (Vide)
do exercício de 2012. (Incluído p o da diferença de imposto devido Parágrafo único. As doações
ela Lei nº 12.594, de 2012) (Vid apurado na Declaração de Ajust efet uadas em espécie devem ser
e) e Anual com os acréscimos legai dep ositadas em conta
§ 2o A dedução de que trata o ca s previstos na legislação. (Incluí específica, em instituição
put: (Incluído pela Lei nº 12.594 do pela Lei nº 12.594, de 2012) ( financeira pública, vi nculadas
, de 2012) (Vide) Vide) aos respectivos fundos de que
I - está sujeita ao limite de 6% (s § 5o A pessoa física poderá dedu trata o Art. 260. (Incluíd o pela
eis por cento) do imposto sobre a zir do imposto apurado na Decla Lei nº 12.594, de 2012) ( Vide)
renda apurado na declaração de ração de Ajuste Anual as doaçõe Art. 260-
que trata o inciso II do caput do s feitas, no respectivo ano- D. Os órgãos responsáveis pela a
Art. 260; (Incluído pela Lei nº 1 calendário, aos fundos controlad dministração das contas dos Fun
2.594, de 2012) (Vide) os pelos Conselhos dos Direitos dos dos Direitos da Criança e do
II - não se aplica à pessoa física da Criança e do Adolescente mu Adolescente nacional, estaduais,
que: (Incluído pela Lei nº 12.594 nicipais, distrital, estaduais e nac distrital e municipais devem emi
, de 2012) (Vide) ional concomitantemente com a tir recibo em favor do doador, as
a) utilizar o desconto simplificad opção de que trata o caput, respe sinado por pessoa competente e
o; (Incluído pela Lei nº 12.594, d itado o limite previsto no inciso I pelo presidente do Conselho corr
e 2012) (Vide) I do Art. 260. (Incluído pela Lei espondente, especificando: (Incl
b) apresentar declaração em for nº 12.594, de 2012) (Vide) uído pela Lei nº 12.594, de 2012
mulário; ou (Incluído pela Lei nº Art. 260- ) (Vide)
12.594, de 2012) (Vide) B. A doação de que trata o I - número de ordem; (Incluído p
c) entregar a declaração fora do inciso I do Art. 260 poderá ser ela Lei nº 12.594, de 2012) (Vid
prazo; (Incluído pela Lei nº 12.5 deduzi da: (Incluído pela Lei nº e)
94, de 2012) (Vide) 12.594, de 2012) (Vide) II - nome, Cadastro Nacional da
III - só se aplica às doações em e I - do imposto devido no trimestr Pessoa Jurídica (CNPJ) e endere
spécie; e (Incluído pela Lei nº 12 e, para as pessoas jurídicas que a ço do emitente; (Incluído pela Le
.594, de 2012) (Vide) puram o imposto trimestralmente i nº 12.594, de 2012) (Vide)
IV - não exclui ou reduz outros b ; e (Incluído pela Lei nº 12.594, III - nome, CNPJ ou Cadastro de
enefícios ou deduções em vigor. de 2012) (Vide) Pessoas Físicas (CPF) do doado
(Incluído pela Lei nº 12.594, de II - do imposto devido mensalme r; (Incluído pela Lei nº 12.594, d
2012) (Vide) nte e no ajuste anual, para as pes e 2012) (Vide)
soas jurídicas que apuram o imp
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IV - data da doação e valor efeti cluído pela Lei nº 12.594, de 201 a) nome, CNPJ ou CPF; (Incluíd
vamente recebido; e (Incluído pe 2) (Vide) o pela Lei nº 12.594, de 2012) (
la Lei nº 12.594, de 2012) (Vide) b) para as pessoas jurídicas, o va Vide)
V - ano- lor contábil dos bens. (Incluído p b) valor doado, especificando se
calendário a que se refere a doaç ela Lei nº 12.594, de 2012) (Vid a doação foi em espécie ou em b
ão. (Incluído pela Lei nº 12.594, e) ens. (Incluído pela Lei nº 12.594,
de 2012) (Vide) Parágrafo único. O preço obtido de 2012) (Vide)
§ 1o O comprovante de que trata em caso de leilão não será consi Art. 260-
o caput deste artigo pode ser em derado na determinação do valor H. Em caso de descumprimento
itido anualmente, desde que disc dos bens doados, exceto se o leil das obrigações previstas no Art.
rimine os valores doados mês a ão for determinado por autoridad 260-
mês. (Incluído pela Lei nº 12.59 e judiciária. (Incluído pela Lei nº G, a Secretaria da Receita Feder
4, de 2012) (Vide) 12.594, de 2012) (Vide) al do Brasil dará conhecimento d
§ 2o No caso de doação em bens, Art. 260- o fato ao Ministério Público. (In
o comprovante deve conter a ide F. Os documentos a que se refere cluído pela Lei nº 12.594, de 201
ntificação dos bens, mediante de m os arts. 260-D e 260- 2) (Vide)
scrição em campo próprio ou em E devem ser mantidos pelo contr Art. 260-
relação anexa ao comprovante, i ibuinte por um prazo de 5 (cinco ) I. Os Conselhos dos Direitos da
nformando também se houve ava anos para fins de comprovação da Criança e do Adolescente nacion
liação, o nome, CPF ou CNPJ e dedução perante a Receita Fe al, estaduais, distrital e municipa
endereço dos avaliadores. (Incluí deral do Brasil. (Incluído pela Le i is divulgarão amplamente à com
do pela Lei nº 12.594, de 2012) ( nº 12.594, de 2012) (Vide) unidade: (Incluído pela Lei nº 12
Vide) Art. 260- .594, de 2012) (Vide)
Art. 260- G. Os órgãos responsáveis pela a I - o calendário de suas reuniões;
E. Na hipótese da doação em ben dministração das contas dos Fun (Incluído pela Lei nº 12.594, de
s, o doador deverá: (Incluído pel dos dos Direitos da Criança e do 2012) (Vide)
a Lei nº 12.594, de 2012) (Vide) Adolescente nacional, estaduais, II - as ações prioritárias para apli
I - comprovar a propriedade dos distrital e municipais devem: (In cação das políticas de atendimen
bens, mediante documentação há cluído pela Lei nº 12.594, de 201 to à criança e ao adolescente; (In
bil; (Incluído pela Lei nº 12.594, 2) (Vide) cluído pela Lei nº 12.594, de 201
de 2012) (Vide) I - manter conta bancária específ 2) (Vide)
II - baixar os bens doados na dec ica destinada exclusivamente a g III - os requisitos para a apresent
laração de bens e direitos, quand erir os recursos do Fundo; (Inclu ação de projetos a serem benefici
o se tratar de pessoa física, e na e ído pela Lei nº 12.594, de 2012) ados com recursos dos Fundos d
scrituração, no caso de pessoa ju (Vide) os Direitos da Criança e do Adol
rídica; e (Incluído pela Lei nº 12. II - manter controle das doações escente nacional, estaduais, distri
594, de 2012) (Vide) recebidas; e (Incluído pela Lei nº tal ou municipais; (Incluído pela
III - considerar como valor dos b 12.594, de 2012) (Vide) Lei nº 12.594, de 2012) (Vide)
ens doados: (Incluído pela Lei nº III - informar anualmente à Secr IV - a relação dos projetos aprov
12.594, de 2012) (Vide) etaria da Receita Federal do Bras ados em cada ano-
a) para as pessoas físicas, o valor il as doações recebidas mês a mê calendário e o valor dos recursos
constante da última declaração d s, identificando os seguintes dad previstos para implementação d
o imposto de renda, desde que nã os por doador: (Incluído pela Lei as ações, por projeto; (Incluído p
o exceda o valor de mercado; (In nº 12.594, de 2012) (Vide) ela Lei nº 12.594, de 2012) (Vid
e)
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V - o total dos recursos recebido ias específicas mantidas em insti crime resulta de inobservância d
s e a respectiva destinação, por p tuições financeiras públicas, dest e regra técnica de profissão, arte
rojeto atendido, inclusive com ca inadas exclusivamente a gerir os ou ofício, ou se o agente deixa d
dastramento na base de dados do recursos dos Fundos. (Incluído p e prestar imediato socorro à víti
Sistema de Informações sobre a ela Lei nº 12.594, de 2012) (Vid ma, não procura diminuir as con
Infância e a Adolescência; e (Inc e) sequências do seu ato, ou foge p
luído pela Lei nº 12.594, de 2012 Art. 260- ara evitar prisão em flagrante. Se
) (Vide) L. A Secretaria da Receita Feder ndo doloso o homicídio, a pena é
VI - a avaliação dos resultados d al do Brasil expedirá as instruçõe aumentada de um terço, se o cri
os projetos beneficiados com rec s necessárias à aplicação do disp me é praticado contra pessoa me
ursos dos Fundos dos Direitos da osto nos arts. 260 a 260- nor de catorze anos.
Criança e do Adolescente nacio K. (Incluído pela Lei nº 12.594, 2) Art. 129 .................................
nal, estaduais, distrital e municip de 2012) (Vide) ..............................
ais. (Incluído pela Lei nº 12.594, Art. 261. A falta dos conselhos § 7º Aumenta-
de 2012) (Vide) municipais dos direitos da crianç se a pena de um terço, se ocorrer
Art. 260- a e do adolescente, os registros, i qualquer das hipóteses do Art. 1
J. O Ministério Público determin nscrições e alterações a que se re 21, § 4º.
ará, em cada Comarca, a forma d ferem os arts. 90, Parágrafo únic § 8º Aplica-
e fiscalização da aplicação dos in o, e 91 desta Lei serão efetuados se à lesão culposa o disposto no
centivos fiscais referidos no Art. perante a autoridade judiciária d § 5º do Art. 121.
260 desta Lei. (Incluído pela Lei a comarca a que pertencer a enti 3) Art. 136..................................
nº 12.594, de 2012) (Vide) dade. ...............................
Parágrafo único. O descumprime Parágrafo único. A União fica a § 3º Aumenta-
nto do disposto nos arts. 260- utorizada a repassar aos estados se a pena de um terço, se o crime
G e 260- e municípios, e os estados aos m é praticado contra pessoa menor
I sujeitará os infratores a respond unicípios, os recursos referentes de catorze anos.
er por ação judicial proposta pel aos programas e atividades previ 4) Art. 213 .................................
o Ministério Público, que poderá stos nesta Lei, tão logo estejam c ...........................
atuar de ofício, a requerimento o riados os conselhos dos direitos Parágrafo único. Se a ofendida é
u representação de qualquer cida da criança e do adolescente nos s menor de catorze anos:
dão. (Incluído pela Lei nº 12.594 eus respectivos níveis. Pena - reclusão de quatro a dez a
, de 2012) (Vide) Art. 262. Enquanto não instalad nos.
Art. 260- os os Conselhos Tutelares, as atr 5) Art. 214..................................
K. A Secretaria de Direitos Hum ibuições a eles conferidas serão e .............................
anos da Presidência da Repúblic xercidas pela autoridade judiciári Parágrafo único. Se o ofendido é
a (SDH/PR) encaminhará à Secr a. menor de catorze anos:
etaria da Receita Federal do Bras Art. 263. O Decreto- Pena - reclusão de três a nove an
il, até 31 de outubro de cada ano, Lei n.º 2.848, de 7 de dezembro os.»
arquivo eletrônico contendo a re de 1940 (Código Penal), passa a Art. 264. O Art. 102 da Lei n.º
lação atualizada dos Fundos dos vigorar com as seguintes alteraç 6.015, de 31 de dezembro de
Direitos da Criança e do Adolesc ões: 197 3, fica acrescido do seguinte
ente nacional, distrital, estaduais 1) Art. 121 ................................. ite m:
e municipais, com a indicação d ........................... "Art. 102 ....................................
os respectivos números de inscri § 4º No homicídio culposo, a pe .............................
ção no CNPJ e das contas bancár na é aumentada de um terço, se o
ANOTAÇÕES

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6º) a perda e a suspensão do pátr
io poder. "
Art. 265. A Imprensa Nacional e
demais gráficas da União, da ad
ministração direta ou indireta, in
clusive fundações instituídas e m
antidas pelo poder público feder
al promoverão edição popular do
texto integral deste Estatuto, qu
e será posto à disposição das esc
olas e das entidades de atendime
nto e de defesa dos direitos da cr
iança e do adolescente.
Art. 265-
A. O poder público fará periodic
amente ampla divulgação dos dir
eitos da criança e do adolescente
nos meios de comunicação socia
l. (Redação dada dada pela Lei n
º 13.257, de 2016)
Parágrafo único. A divulgação a
que se refere o caput será veicul
ada em linguagem clara, compre
ensível e adequada a crianças e a
dolescentes, especialmente às cri
anças com idade inferior a 6 (sei
s) anos. (Incluído dada pela Lei
nº 13.257, de 2016)
Art. 266. Esta Lei entra em vigo
r noventa dias após sua publicaç
ão.
Parágrafo único. Durante o perí
odo de vacância deverão ser pro
movidas atividades e campanhas
de divulgação e esclarecimentos
acerca do disposto nesta Lei.
Art. 267. Revogam-
se as Leis n.º 4.513, de 1964, e 6
.697, de 10 de outubro de 1979 (
Código de Menores), e as demai s
disposições em contrário.
Brasília, 13 de julho de 1990; 1
69º da Independência e 102º da
República.

ANOTAÇÕES

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LEI Nº 9.503, DE 23 DE a via em 50 km/h (cinquenta qui gir veículo automotor não se inic
lômetros por hora). (Incluído pel ia enquanto o sentenciado, por ef
SETEMBRO DE 1997 a Lei nº 11.705, de 2008) eito de condenação penal, estiver
– CÓDIGO DE TRÂNS § 2o Nas hipóteses previstas no recolhido a estabelecimento pris
ITO § 1o deste artigo, deverá ser insta ional.
urado inquérito policial para a in Art. 294. Em qualquer fase da i
Institui o Código de Trânsito Bra vestigação da infração penal. (In nvestigação ou da ação penal, ha
sileiro. cluído pela Lei nº 11.705, de 200 vendo necessidade para a garanti
8) a da ordem pública, poderá o jui
CAPÍTULO XIX - DOS CRIM § 3º (VETADO). (Incluído pela z, como medida cautelar, de ofíci
ES DE TRÂNSITO Lei nº 13.546, de 2017) (Vigênci o, ou a requerimento do Ministér
Seção I - Disposições Gerais a) io Público ou ainda mediante rep
Art. 291. Aos crimes cometidos § 4º O juiz fixará a pena- resentação da autoridade policial
na direção de veículos automoto base segundo as diretrizes previs , decretar, em decisão motivada,
res, previstos neste Código, aplic tas no Art. 59 do Decreto- a suspensão da permissão ou da
am- Lei nº 2.848, de 7 de dezembro d habilitação para dirigir veículo a
se as normas gerais do Código P e 1940 (Código Penal), dando es utomotor, ou a proibição de sua
enal e do Código de Processo Pe pecial atenção à culpabilidade do obtenção.
nal, se este Capítulo não dispuse agente e às circunstâncias e con Parágrafo único. Da decisão que
r de modo diverso, bem como a sequências do crime. (Incluído p decretar a suspensão ou a medid a
Lei nº 9.099, de 26 de setembro ela Lei nº 13.546, de 2017) (Vig cautelar, ou da que indeferir o r
de 1995, no que couber. ência) equerimento do Ministério Públi
§ 1o Aplica- Art. 292. A suspensão ou a proi co, caberá recurso em sentido est
se aos crimes de trânsito de lesão bição de se obter a permissão ou rito, sem efeito suspensivo.
corporal culposa o disposto nos a habilitação para dirigir veículo Art. 295. A suspensão para diri
arts. 74, 76 e 88 da Lei no 9.099, automotor pode ser imposta gir veículo automotor ou a proibi
de 26 de setembro de 1995, exce isola da ou cumulativamente ção de se obter a permissão ou a
to se o agente estiver: (Renumer com outr as penalidades. habilitação será sempre comunic
ado do Parágrafo único pela Lei (Redação dada p ela Lei nº ada pela autoridade judiciária ao
nº 11.705, de 2008) 12.971, de 2014) (Vig ência) Conselho Nacional de Trânsito -
I - sob a influência de álcool ou Art. 293. A penalidade de suspe CONTRAN, e ao órgão de trânsi
qualquer outra substância psicoat nsão ou de proibição de se obter to do Estado em que o indiciado
iva que determine dependência; ( a permissão ou a habilitação, par ou réu for domiciliado ou reside
Incluído pela Lei nº 11.705, de 2 a dirigir veículo automotor, tem nte.
008) a duração de dois meses a cinco Art. 296. Se o réu for reincident
II - participando, em via pública anos. e na prática de crime previsto ne
, de corrida, disputa ou competiç § 1º Transitada em julgado a sen ste Código, o juiz aplicará a pena
ão automobilística, de exibição o tença condenatória, o réu será int lidade de suspensão da permissã
u demonstração de perícia em m imado a entregar à autoridade ju o ou habilitação para dirigir veíc
anobra de veículo automotor, nã diciária, em quarenta e oito hora s, ulo automotor, sem prejuízo das
o autorizada pela autoridade com a Permissão para Dirigir ou a demais sanções penais cabíveis.
petente; (Incluído pela Lei nº 11. Carteira de Habilitação. (Redação dada pela Lei nº 11.70
705, de 2008) § 2º A penalidade de suspensão 5, de 2008)
III - transitando em velocidade s ou de proibição de se obter a per Art. 297. A penalidade de multa
uperior à máxima permitida para missão ou a habilitação para diri reparatória consiste no pagamen
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to, mediante depósito judicial em tes de velocidade prescritos nas e o veículo de transporte de passag
favor da vítima, ou seus sucesso specificações do fabricante; VII - eiros. (Incluído pela Lei nº 12.97
res, de quantia calculada com ba sobre faixa de trânsito tem 1, de 2014) (Vigência)
se no disposto no § 1º do Art. 49 porária ou permanentemente dest V - (Revogado pela Lei nº 11.70
do Código Penal, sempre que ho inada a pedestres. Art. 299. 5, de 2008)
uver prejuízo material resultante (VETADO) § 2o (Revogado pela Lei nº 13.2
do crime. Art. 300. (VETADO) 81, de 2016) (Vigência)
§ 1º A multa reparatória não po Art. 301. Ao condutor de veícul § 3o Se o agente conduz veículo
derá ser superior ao valor do prej o, nos casos de acidentes de trân automotor sob a influência de álc
uízo demonstrado no processo. sito de que resulte vítima, não se ool ou de qualquer outra substân
§ 2º Aplica- imporá a prisão em flagrante, ne cia psicoativa que determine dep
se à multa reparatória o disposto m se exigirá fiança, se prestar pr endência: (Incluído pela Lei nº 1
nos arts. 50 a 52 do Código Pena onto e integral socorro àquela. 3.546, de 2017) (Vigência)
l. Penas - reclusão, de cinco a oito
§ 3º Na indenização civil do dan Seção II - Dos Crimes em anos, e suspensão ou proibição d
o, o valor da multa reparatória se Espéci e o direito de se obter a permissão
rá descontado. Art. 302. Praticar homicídio cul ou a habilitação para dirigir veíc
Art. 298. São circunstâncias qu poso na direção de veículo auto ulo automotor. (Incluído pela Lei
e sempre agravam as penalidade motor: nº 13.546, de 2017) (Vigência)
s dos crimes de trânsito ter o con Penas - detenção, de dois a quat Art. 303. Praticar lesão corporal
dutor do veículo cometido a infr ro anos, e suspensão ou proibiçã culposa na direção de veículo au
ação: o de se obter a permissão ou a ha tomotor:
I - com dano potencial para duas bilitação para dirigir veículo aut Penas - detenção, de seis meses
ou mais pessoas ou com grande omotor. a dois anos e suspensão ou proib
risco de grave dano patrimonial a § 1o No homicídio culposo come ição de se obter a permissão ou a
terceiros; tido na direção de veículo autom habilitação para dirigir veículo a
II - utilizando o veículo sem pla otor, a pena é aumentada de 1/3 ( utomotor.
cas, com placas falsas ou adulter um terço) à metade, se o agente: § 1o Aumenta-
adas; (Incluído pela Lei nº 12.971, de se a pena de 1/3 (um terço) à met
III - sem possuir Permissão para 2014) (Vigência) ade, se ocorrer qualquer das hipó
Dirigir ou Carteira de Habilitaçã I - não possuir Permissão para D teses do § 1o do Art. 302. (Renu
o; irigir ou Carteira de Habilitação; merado do Parágrafo único pela
IV - com Permissão para Dirigir (Incluído pela Lei nº 12.971, de Lei nº 13.546, de 2017) (Vigênci
ou Carteira de Habilitação de ca 2014) (Vigência) a)
tegoria diferente da do veículo; II - praticá- § 2o A pena privativa de liberda
V - quando a sua profissão ou at lo em faixa de pedestres ou na ca de é de reclusão de dois a cinco
ividade exigir cuidados especiais lçada; (Incluído pela Lei nº 12.9 anos, sem prejuízo das outras pe
com o transporte de passageiros 71, de 2014) (Vigência) nas previstas neste artigo, se o ag
ou de carga; III - deixar de prestar socorro, qu ente conduz o veículo com capac
VI - utilizando veículo em que t ando possível fazê- idade psicomotora alterada em ra
enham sido adulterados equipam lo sem risco pessoal, à vítima do zão da influência de álcool ou de
entos ou características que afete acidente; (Incluído pela Lei nº 1 outra substância psicoativa que
m a sua segurança ou o seu funci 2.971, de 2014) (Vigência) determine dependência, e se do c
onamento de acordo com os limi IV - no exercício de sua profissã rime resultar lesão corporal de n
o ou atividade, estiver conduzind atureza grave ou gravíssima. (Inc
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luído pela Lei nº 13.546, de 2017 r a 0,3 miligrama de álcool por li omotor, não autorizada pela auto
) (Vigência) tro de ar alveolar; ou (Incluído p ridade competente, gerando situa
Art. 304. Deixar o condutor do ela Lei nº 12.760, de 2012) ção de risco à incolumidade públ
veículo, na ocasião do acidente, II - sinais que indiquem, na form ica ou privada: (Redação dada pe
de prestar imediato socorro à víti a disciplinada pelo Contran, alter la Lei nº 13.546, de 2017) (Vigê
ma, ou, não podendo fazê- ação da capacidade psicomotora. ncia)
lo diretamente, por justa causa, d (Incluído pela Lei nº 12.760, de Penas - detenção, de 6 (seis) mes
eixar de solicitar auxílio da autor 2012) es a 3 (três) anos, multa e suspen
idade pública: § 2o A verificação do disposto ne são ou proibição de se obter a pe
Penas - detenção, de seis meses ste artigo poderá ser obtida medi rmissão ou a habilitação para diri
a um ano, ou multa, se o fato não ante teste de alcoolemia ou toxic gir veículo automotor. (Redaçã o
constituir elemento de crime ma ológico, exame clínico, perícia, v dada pela Lei nº 12.971, de 20
is grave. ídeo, prova testemunhal ou outro 14) (Vigência)
Parágrafo único. Incide nas pen s meios de prova em direito adm § 1o Se da prática do crime previ
as previstas neste artigo o condut itidos, observado o direito à cont sto no caput resultar lesão corpor
or do veículo, ainda que a sua o raprova. (Redação dada pela Lei al de natureza grave, e as circuns
missão seja suprida por terceiros nº 12.971, de 2014) (Vigência) tâncias demonstrarem que o age
ou que se trate de vítima com mo § 3o O Contran disporá sobre a e nte não quis o resultado nem ass
rte instantânea ou com ferimento quivalência entre os distintos test umiu o risco de produzi-
s leves. es de alcoolemia ou toxicológico lo, a pena privativa de liberdade
Art. 305. Afastar- s para efeito de caracterização do é de reclusão, de 3 (três) a 6 (seis
se o condutor do veículo do local crime tipificado neste artigo. (R ) anos, sem prejuízo das outras p
do acidente, para fugir à respons edação dada pela Lei nº 12.971, enas previstas neste artigo. (Incl
abilidade penal ou civil que lhe p de 2014) (Vigência) uído pela Lei nº 12.971, de 2014
ossa ser atribuída: Art. 307. Violar a suspensão ou ) (Vigência)
Penas - detenção, de seis meses a proibição de se obter a permiss § 2o Se da prática do crime previ
a um ano, ou multa. ão ou a habilitação para dirigir v sto no caput resultar morte, e as
Art. 306. Conduzir veículo auto eículo automotor imposta com circunstâncias demonstrarem qu
motor com capacidade psicomot fu ndamento neste Código: e o agente não quis o resultado n
ora alterada em razão da influênc Penas - detenção, de seis meses em assumiu o risco de produzi-
ia de álcool ou de outra substânc a um ano e multa, com nova imp lo, a pena privativa de liberdade
ia psicoativa que determine depe osição adicional de idêntico praz é de reclusão de 5 (cinco) a 10 (d
ndência: (Redação dada pela Lei o de suspensão ou de proibição. ez) anos, sem prejuízo das outras
nº 12.760, de 2012) Parágrafo único. Nas mesmas p penas previstas neste artigo. (In
Penas - detenção, de seis meses enas incorre o condenado que de cluído pela Lei nº 12.971, de 201
a três anos, multa e suspensão ou ixa de entregar, no prazo estabel 4) (Vigência)
proibição de se obter a permissã ecido no § 1º do Art. 293, a Per Art. 309. Dirigir veículo autom
o ou a habilitação para dirigir veí missão para Dirigir ou a Carteira otor, em via pública, sem a
culo automotor. de Habilitação. devid a Permissão para Dirigir
§ 1o As condutas previstas no ca Art. 308. Participar, na direção d ou Habi litação ou, ainda, se
put serão constatadas por: (Incluí e veículo automotor, em via públ cassado o di reito de dirigir,
do pela Lei nº 12.760, de 2012) ica, de corrida, disputa ou compe gerando perigo d e dano:
I - concentração igual ou superio tição automobilística ou ainda de Penas - detenção, de seis meses
r a 6 decigramas de álcool por lit exibição ou demonstração de pe a um ano, ou multa.
ro de sangue ou igual ou superio rícia em manobra de veículo aut
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Art. 310. Permitir, confiar ou en os arts. 302 a 312 deste Código,
tregar a direção de veículo auto nas situações em que o juiz aplic
motor a pessoa não habilitada, c ar a substituição de pena privativ
om habilitação cassada ou com o a de liberdade por pena restritiva
direito de dirigir suspenso, ou, a de direitos, esta deverá ser de pr
inda, a quem, por seu estado de s estação de serviço à comunidade
aúde, física ou mental, ou por e ou a entidades públicas, em uma
mbriaguez, não esteja em condiç das seguintes atividades: (Incluí
ões de conduzi- do pela Lei nº 13.281, de 2016) (
lo com segurança: Vigência)
Penas - detenção, de seis meses I - trabalho, aos fins de semana,
a um ano, ou multa. em equipes de resgate dos corpo
Art. 310- s de bombeiros e em outras unid
A. (VETADO) (Incluído pela Le ades móveis especializadas no at
i nº 12.619, de 2012) (Vigência) endimento a vítimas de trânsito;
Art. 311. Trafegar em velocidad (Incluído pela Lei nº 13.281, de
e incompatível com a segurança 2016) (Vigência)
nas proximidades de escolas, hos II - trabalho em unidades de pro
pitais, estações de embarque e de nto-
sembarque de passageiros, logra socorro de hospitais da rede públ
douros estreitos, ou onde haja gr ica que recebem vítimas de acide
ande movimentação ou concentr nte de trânsito e politraumatizad
ação de pessoas, gerando perigo os; (Incluído pela Lei nº 13.281,
de dano: de 2016) (Vigência)
Penas - detenção, de seis meses III - trabalho em clínicas ou insti
a um ano, ou multa. tuições especializadas na recuper
Art. 312. Inovar artificiosament ação de acidentados de trânsito; (
e, em caso de acidente automobil Incluído pela Lei nº 13.281, de 2
ístico com vítima, na pendência 016) (Vigência)
do respectivo procedimento poli IV - outras atividades relacionad
cial preparatório, inquérito polici as ao resgate, atendimento e recu
al ou processo penal, o estado de peração de vítimas de acidentes
lugar, de coisa ou de pessoa, a fi de trânsito. (Incluído pela Lei nº
m de induzir a erro o agente poli 13.281, de 2016) (Vigência)
cial, o perito, ou juiz:
Penas - detenção, de seis meses
a um ano, ou multa.
Parágrafo único. Aplica-
se o disposto neste artigo, ainda
que não iniciados, quando da ino
vação, o procedimento preparató
rio, o inquérito ou o processo aos
quais se refere.
Art. 312-
A. Para os crimes relacionados n
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LEI Nº 11.340, DE 7 DE eção às mulheres em situação de TÍTULO II - DA VIOLÊNC


violência doméstica e familiar. IA DOMÉSTICA E FAMIL
AGOSTO DE 2006 – L
Art. 2o Toda mulher, independe IAR CONTRA A MULHER
EI MARIA DA PENHA ntemente de classe, raça, etnia, o CAPÍTULO I -
rientação sexual, renda, cultura, DISPOSIÇÕE S GERAIS
Cria mecanismos para coibir a vi nível educacional, idade e
olência doméstica e familiar cont Art. 5o Para os efeitos desta Lei,
religiã o, goza dos direitos configura violência doméstica e
ra a mulher, nos termos do § 8o d fundamentai s inerentes à pessoa familiar contra a mulher qualque
o Art. 226 da Constituição Feder humana, sen do- r ação ou omissão baseada no gê
al, da Convenção sobre a Elimin lhe asseguradas as oportunidades nero que lhe cause morte, lesão,
ação de Todas as Formas de Dis e facilidades para viver sem viol sofrimento físico, sexual ou psic
criminação contra as Mulheres e ência, preservar sua saúde física ológico e dano moral ou patrimo
da Convenção Interamericana pa e mental e seu aperfeiçoamento nial: (Vide Lei complementar nº
ra Prevenir, Punir e Erradicar a moral, intelectual e social. 150, de 2015)
Violência contra a Mulher; dispõ Art. 3o Serão asseguradas às mul I - no âmbito da unidade domésti
e sobre a criação dos Juizados de heres as condições para o exercíc ca, compreendida como o espaço
Violência Doméstica e Familiar io efetivo dos direitos à vida, à s de convívio permanente de pess
contra a Mulher; altera o Código egurança, à saúde, à alimentação oas, com ou sem vínculo familia
de Processo Penal, o Código Pe , à educação, à cultura, à moradi r, inclusive as esporadicamente a
nal e a Lei de Execução Penal; e a, ao acesso à justiça, ao esporte, gregadas;
dá outras providências. ao lazer, ao trabalho, à cidadani II - no âmbito da família, compre
O PRESIDENTE DA REPÚB a, à liberdade, à dignidade, ao re endida como a comunidade form
LICA Faço saber que o Congres speito e à convivência familiar e ada por indivíduos que são ou se
so Nacional decreta e eu sancion comunitária. consideram aparentados, unidos
o a seguinte Lei: § 1o O poder público desenvolve por laços naturais, por afinidade
rá políticas que visem garantir os ou por vontade expressa;
TÍTULO I- DISPOSIÇÕES direitos humanos das mulheres III - em qualquer relação íntima
PRELIMINARES no âmbito das relações doméstic de afeto, na qual o agressor conv
Art. 1o Esta Lei cria mecanismo as e familiares no sentido de iva ou tenha convivido com a of
s para coibir e prevenir a violênc resg uardá- endida, independentemente de c
ia doméstica e familiar contra a las de toda forma de negligência, oabitação.
mulher, nos termos do § 8o do A discriminação, exploração, violê Parágrafo único. As relações pes
rt. 226 da Constituição Federal, ncia, crueldade e opressão. soais enunciadas neste artigo ind
da Convenção sobre a Eliminaçã § 2o Cabe à família, à sociedade ependem de orientação sexual.
o de Todas as Formas de Violên e ao poder público criar as condi Art. 6o A violência doméstica e
cia contra a Mulher, da Convenç ções necessárias para o efetivo e f amiliar contra a mulher
ão Interamericana para Prevenir, xercício dos direitos enunciados constitui uma das formas de
Punir e Erradicar a Violência co no caput. violação dos direitos humanos.
ntra a Mulher e de outros tratado Art. 4o Na interpretação desta L
s internacionais ratificados pela ei, serão considerados os fins soc
República Federativa do Brasil; iais a que ela se destina e, especi
dispõe sobre a criação dos Juizad almente, as condições peculiares
os de Violência Doméstica e Fa das mulheres em situação de viol
miliar contra a Mulher; e estabel ência doméstica e familiar.
ece medidas de assistência e prot
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CAPÍTULO II - DAS FORMA ção; ou que limite ou anule o exe sequências e à freqüência da viol
S DE VIOLÊNCIA DOMÉSTI rcício de seus direitos sexuais e r ência doméstica e familiar contra
CA E FAMILIAR CONTRA eprodutivos; a mulher, para a sistematização de
A MULHER IV - a violência patrimonial, ente dados, a serem unificados nac
Art. 7o São formas de violência ndida como qualquer conduta qu ionalmente, e a avaliação periódi
doméstica e familiar contra a mu e configure retenção, subtração, ca dos resultados das medidas ad
lher, entre outras: destruição parcial ou total de seu otadas;
I - a violência física, entendida c s objetos, instrumentos de trabal III - o respeito, nos meios de co
omo qualquer conduta que ofend ho, documentos pessoais, bens, v municação social, dos valores éti
a sua integridade ou saúde corpo alores e direitos ou recursos econ cos e sociais da pessoa e da famí
ral; ômicos, incluindo os destinados lia, de forma a coibir os papéis e
II - a violência psicológica, ente a satisfazer suas necessidades; V stereotipados que legitimem ou e
ndida como qualquer conduta qu e - a violência moral, entendida xacerbem a violência doméstica
lhe cause dano emocional e di como qualquer conduta que conf e familiar, de acordo com o estab
minuição da autoestima ou que l igure calúnia, difamação ou injúr elecido no inciso III do Art. 1o,
he prejudique e perturbe o pleno ia. no inciso IV do Art. 3o e no inci
desenvolvimento ou que vise de so IV do Art. 221 da Constituiçã
gradar ou controlar suas ações, c TÍTULO III - DA ASSISTÊ o Federal;
omportamentos, crenças e decisõ NCIA À MULHER EM SIT IV - a implementação de atendi
es, mediante ameaça, constrangi UAÇÃO DE VIOLÊNCIA mento policial especializado
mento, humilhação, manipulação , DOMÉSTICA E FAMILIA par a as mulheres, em particular
isolamento, vigilância constant e, nas Delegacias de Atendimento
R
perseguição contumaz, insulto , à M ulher;
CAPÍTULO I - DAS MEDIDA
chantagem, violação de sua inti V - a promoção e a realização de
S INTEGRADAS DE PREVE
midade, ridicularização, explora campanhas educativas de preve
NÇÃO
ção e limitação do direito de ir e nção da violência doméstica e fa
vir ou qualquer outro meio que l Art. 8o A política pública que vi miliar contra a mulher, voltadas
he cause prejuízo à saúde psicoló sa coibir a violência doméstica e ao público escolar e à sociedade
gica e à autodeterminação; (Red familiar contra a mulher far-se-
em geral, e a difusão desta Lei e
á por meio de um conjunto
ação dada pela Lei nº 13.772, de dos instrumentos de proteção
articu lado de ações da União,
2018) aos direitos humanos das
dos Esta dos, do Distrito Federal
III - a violência sexual, entendid mulheres; VI - a celebração de
e dos M unicípios e de ações
a como qualquer conduta que a c convênios, protocolos, ajustes,
não-governamentais, tendo por
onstranja a presenciar, a manter termos ou ou tros instrumentos
diretr izes:
ou a participar de relação sexual de promoção d e parceria entre
I - a integração operacional do P
não desejada, mediante intimida órgãos governa mentais ou entre
oder Judiciário, do Ministério Pú
ção, ameaça, coação ou uso da f estes e entidade s não-
blico e da Defensoria Pública co
orça; que a induza a comercializ governamentais, tendo por objeti
m as áreas de segurança pública,
ar ou a utilizar, de qualquer mod vo a implementação de program
assistência social, saúde, educaç
o, a sua sexualidade, que a impe as de erradicação da violência do
ão, trabalho e habitação;
ça de usar qualquer método contr méstica e familiar contra a mulh
II - a promoção de estudos e pes
aceptivo ou que a force ao matri er;
quisas, estatísticas e outras infor
mônio, à gravidez, ao aborto ou VII - a capacitação permanente d
mações relevantes, com a perspe
à prostituição, mediante coação, as Polícias Civil e Militar, da Gu
ctiva de gênero e de raça ou etni
chantagem, suborno ou manipula arda Municipal, do Corpo de Bo
a, concernentes às causas, às con
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mbeiros e dos profissionais perte I - acesso prioritário à remoção q eviamente capacitados. (Incluído
ncentes aos órgãos e às áreas enu uando servidora pública, integra pela Lei nº 13.505, de 2017)
nciados no inciso I quanto às que nte da administração direta ou in § 1o A inquirição de mulher em s
stões de gênero e de raça ou etni direta; ituação de violência doméstica e
a; II - manutenção do vínculo traba familiar ou de testemunha de vio
VIII - a promoção de programas lhista, quando necessário o afast lência doméstica, quando se trata
educacionais que disseminem va amento do local de trabalho, por r de crime contra a mulher, obed
lores éticos de irrestrito respeito até seis meses. ecerá às seguintes diretrizes: (Inc
à dignidade da pessoa humana c § 3o A assistência à mulher em si luído pela Lei nº 13.505, de 2017
om a perspectiva de gênero e de tuação de violência doméstica e f )
raça ou etnia; amiliar compreenderá o acesso a I - salvaguarda da integridade fís
IX - o destaque, nos currículos e os benefícios decorrentes do des ica, psíquica e emocional da dep
scolares de todos os níveis de en envolvimento científico e tecnol oente, considerada a sua condiçã
sino, para os conteúdos relativos ógico, incluindo os serviços de c o peculiar de pessoa em situação
aos direitos humanos, à eqüidade ontracepção de emergência, a pr de violência doméstica e familia
de gênero e de raça ou etnia e ao ofilaxia das Doenças Sexualment r; (Incluído pela Lei nº 13.505, d
problema da violência doméstic e Transmissíveis (DST) e da Sín e 2017)
a e familiar contra a mulher. drome da Imunodeficiência Adq II - garantia de que, em nenhuma
uirida (AIDS) e outros procedim hipótese, a mulher em situação de
CAPÍTULO II - DA ASSISTÊ entos médicos necessários e cabí violência doméstica e familiar ,
NCIA À MULHER EM SITU veis nos casos de violência sexua familiares e testemunhas terão
AÇÃO DE VIOLÊNCIA DOM l. contato direto com investigados
ÉSTICA E FAMILIAR ou suspeitos e pessoas a eles rela
Art. 9o A assistência à mulher e CAPÍTULO III - DO ATENDI cionadas; (Incluído pela Lei nº 1
m situação de violência doméstic MENTO PELA AUTORIDAD 3.505, de 2017)
a e familiar será prestada de for E POLICIAL III - não revitimização da depoen
ma articulada e conforme os prin Art. 10. Na hipótese da iminênci te, evitando sucessivas inquiriçõ
cípios e as diretrizes previstos na a ou da prática de violência dom es sobre o mesmo fato nos âmbit
Lei Orgânica da Assistência Soc éstica e familiar contra a mulher, os criminal, cível e administrativ
ial, no Sistema Único de Saúde, a autoridade policial que tomar o, bem como questionamentos so
no Sistema Único de Segurança conhecimento da ocorrência adot bre a vida privada. (Incluído pela
Pública, entre outras normas e p ará, de imediato, as providências Lei nº 13.505, de 2017)
olíticas públicas de proteção, e e legais cabíveis. § 2o Na inquirição de mulher em
mergencialmente quando for o c Parágrafo único. Aplica- situação de violência doméstica
aso. se o disposto no caput deste artig e familiar ou de testemunha de d
§ 1o O juiz determinará, por praz o ao descumprimento de medida elitos de que trata esta Lei, adota
o certo, a inclusão da mulher em protetiva de urgência deferida. r-se-
situação de violência doméstica e Art. 10- á, preferencialmente, o seguinte
familiar no cadastro de progra A. É direito da mulher em situaç procedimento: (Incluído pela
mas assistenciais do governo fed ão de violência doméstica e fami Lei nº 13.505, de 2017)
eral, estadual e municipal. liar o atendimento policial e peri I - a inquirição será feita em reci
§ 2o O juiz assegurará à mulher e cial especializado, ininterrupto e nto especialmente projetado para
m situação de violência doméstic prestado por servidores - prefere esse fim, o qual conterá os equi
a e familiar, para preservar sua i ncialmente do sexo feminino - pr pamentos próprios e adequados à
ntegridade física e psicológica: idade da mulher em situação de
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violência doméstica e familiar o uintes procedimentos, sem prejuí § 3o Serão admitidos como meio
u testemunha e ao tipo e à gravid zo daqueles previstos no Código s de prova os laudos ou
ade da violência sofrida; (Incluíd de Processo Penal: prontuári os médicos fornecidos
o pela Lei nº 13.505, de 2017) I - ouvir a ofendida, lavrar o bole por hospit ais e postos de saúde.
II - quando for o caso, a inquiriç tim de ocorrência e tomar a repre Art. 12-
ão será intermediada por profissi sentação a termo, se apresentada; A. Os Estados e o Distrito Feder
onal especializado em violência II - colher todas as provas que se al, na formulação de suas polític
doméstica e familiar designado p rvirem para o esclarecimento do as e planos de atendimento à mul
ela autoridade judiciária ou polic fato e de suas circunstâncias; III her em situação de violência do
ial; (Incluído pela Lei nº 13.505, - remeter, no prazo de 48 (qu méstica e familiar, darão priorida
de 2017) arenta e oito) horas, expediente a de, no âmbito da Polícia Civil, à
III - o depoimento será registrad partado ao juiz com o pedido da criação de Delegacias Especializ
o em meio eletrônico ou magnéti ofendida, para a concessão de m adas de Atendimento à Mulher (
co, devendo a degravação e a mí edidas protetivas de urgência; IV Deams), de Núcleos Investigativ
dia integrar o inquérito. (Incluíd - determinar que se proceda a o os de Feminicídio e de equipes e
o pela Lei nº 13.505, de 2017) exame de corpo de delito da of specializadas para o atendimento e
Art. 11. No atendimento à mulh endida e requisitar outros exame a investigação das violências g
er em situação de violência dom s periciais necessários; raves contra a mulher.
éstica e familiar, a autoridade po V - ouvir o agressor e as testemu Art. 12-
licial deverá, entre outras provid nhas; B. (VETADO). (Incluído pela L
ências: VI - ordenar a identificação do a ei nº 13.505, de 2017)
I - garantir proteção policial, qua gressor e fazer juntar aos autos s § 1o (VETADO). (Incluído
ndo necessário, comunicando de ua folha de antecedentes crimina pela Lei nº 13.505, de 2017)
imediato ao Ministério Público e is, indicando a existência de man § 2o (VETADO. (Incluído pela
ao Poder Judiciário; dado de prisão ou registro de out L ei nº 13.505, de 2017)
II - encaminhar a ofendida ao ho ras ocorrências policiais contra e § 3o A autoridade policial poderá
spital ou posto de saúde e ao Inst le; requisitar os serviços públicos n
ituto Médico Legal; VII - remeter, no prazo legal, os ecessários à defesa da mulher em
III - fornecer transporte para a of autos do inquérito policial ao jui situação de violência doméstica
endida e seus dependentes para a z e ao Ministério Público. e familiar e de seus dependentes.
brigo ou local seguro, quando ho § 1o O pedido da ofendida será t (Incluído pela Lei nº 13.505, de
uver risco de vida; omado a termo pela autoridade p 2017)
IV - se necessário, acompanhar a olicial e deverá conter:
ofendida para assegurar a retirad I - qualificação da ofendida e do TÍTULO IV - DOS PROCE
a de seus pertences do local da o agressor; DIMENTOS
corrência ou do domicílio famili II - nome e idade dos dependente CAPÍTULO I -
ar; s; DISPOSIÇÕE S GERAIS
V - informar à ofendida os direit III - descrição sucinta do fato e Art. 13. Ao processo, ao julgam
os a ela conferidos nesta Lei e os d as medidas protetivas ento e à execução das causas cív
serviços disponíveis. solicitadas pela ofendida. eis e criminais decorrentes da pr
Art. 12. Em todos os casos de vi § 2o A autoridade policial deverá ática de violência doméstica e fa
olência doméstica e familiar cont anexar ao documento referido n o miliar contra a mulher aplicar-
ra a mulher, feito o registro da o § 1o o boletim de ocorrência e se-
corrência, deverá a autoridade po cópia de todos os documentos di ão as normas dos Códigos de Pro
licial adotar, de imediato, os seg sponíveis em posse da ofendida. cesso Penal e Processo Civil e da
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legislação específica relativa à c que o pagamento isolado de mult u rever aquelas já concedidas, se
riança, ao adolescente e ao idoso a. entender necessário à proteção d
que não conflitarem com o estab a ofendida, de seus familiares e d
elecido nesta Lei. CAPÍTULO II - DAS MEDID e seu patrimônio, ouvido o Minis
Art. 14. Os Juizados de Violênci AS PROTETIVAS DE URGÊ tério Público.
a Doméstica e Familiar contra a NCIA Art. 20. Em qualquer fase do inq
Mulher, órgãos da Justiça Ordiná Seção I - Disposições Gerais uérito policial ou da instrução cri
ria com competência cível e crim Art. 18. Recebido o expediente c minal, caberá a prisão preventiva
inal, poderão ser criados pela Un om o pedido da ofendida, caberá do agressor, decretada pelo juiz,
ião, no Distrito Federal e nos Ter ao juiz, no prazo de 48 (quarenta de ofício, a requerimento do Mi
ritórios, e pelos Estados, para o p e oito) horas: nistério Público ou mediante rep
rocesso, o julgamento e a execuç I - conhecer do expediente e do p resentação da autoridade policial .
ão das causas decorrentes da prát edido e decidir sobre as medidas
ica de violência doméstica e fam protetivas de urgência; Parágrafo único. O juiz poderá r
iliar contra a mulher. II - determinar o encaminhament evogar a prisão preventiva se, no
Parágrafo único. Os atos process o da ofendida ao órgão de assistê curso do processo, verificar a fal
uais poderão realizar- ncia judiciária, quando for o cas ta de motivo para que subsista, b
se em horário noturno, conforme o; em como de novo decretá-
dispuserem as normas de organi III - comunicar ao Ministério Pú la, se sobrevierem razões que a j
zação judiciária. blico para que adote as providên ustifiquem.
Art. 15. É competente, por opçã cias cabíveis. Art. 21. A ofendida deverá ser n
o da ofendida, para os processos Art. 19. As medidas protetivas d otificada dos atos processuais rel
cíveis regidos por esta Lei, o Jui e urgência poderão ser concedid ativos ao agressor, especialment
zado: as pelo juiz, a requerimento do e dos pertinentes ao ingresso e à
I - do seu domicílio ou de sua res Ministério Público ou a pedido d saída da prisão, sem prejuízo da i
idência; a ofendida. ntimação do advogado constituíd
II - do lugar do fato em que se ba § 1o As medidas protetivas de ur o ou do defensor público.
seou a demanda; gência poderão ser concedidas d Parágrafo único. A ofendida não
III - do domicílio do agressor. e imediato, independentemente d poderá entregar intimação ou not
Art. 16. Nas ações penais públic e audiência das partes e de manif ificação ao agressor.
as condicionadas à representação estação do Ministério Público, d
da ofendida de que trata esta Lei , evendo este ser prontamente co Seção II - Das Medidas Protetiva
só será admitida a renúncia à re municado. s de Urgência que Obrigam o Ag
presentação perante o juiz, em a § 2o As medidas protetivas de ur ressor
udiência especialmente designad a gência serão aplicadas isolada ou Art. 22. Constatada a prática de
com tal finalidade, antes do rec cumulativamente, e poderão ser violência doméstica e familiar co
ebimento da denúncia e ouvido o substituídas a qualquer tempo po ntra a mulher, nos termos desta
Ministério Público. r outras de maior eficácia, sempr Lei, o juiz poderá aplicar, de ime
Art. 17. É vedada a aplicação, n e que os direitos reconhecidos ne diato, ao agressor, em conjunto o
os casos de violência doméstica sta Lei forem ameaçados ou viol u separadamente, as seguintes m
e familiar contra a mulher, de pe ados. edidas protetivas de urgência, en
nas de cesta básica ou outras de § 3o Poderá o juiz, a requeriment tre outras:
prestação pecuniária, bem como o do Ministério Público ou a ped I - suspensão da posse ou restriç
a substituição de pena que impli ido da ofendida, conceder novas ão do porte de armas, com comu
medidas protetivas de urgência o nicação ao órgão competente, no
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s termos da Lei no 10.826, de ão judicial, sob pena de incorrer II - proibição temporária para a c
22 de dezembro de 2003; nos crimes de prevaricação ou de elebração de atos e contratos de
II - afastamento do lar, domicílio desobediência, conforme o caso. compra, venda e locação de prop
ou local de convivência com a o § 3o Para garantir a efetividade d riedade em comum, salvo expres
fendida; as medidas protetivas de urgênci sa autorização judicial;
III - proibição de determinadas c a, poderá o juiz requisitar, a qual III - suspensão das procurações c
ondutas, entre as quais: quer momento, auxílio da força onferidas pela ofendida ao agres
a) aproximação da ofendida, de s policial. sor;
eus familiares e das testemunhas, § 4o Aplica- IV - prestação de caução provisó
fixando o limite mínimo de dist se às hipóteses previstas neste art ria, mediante depósito judicial, p
ância entre estes e o agressor; b) igo, no que couber, o disposto no or perdas e danos materiais deco
contato com a ofendida, seus f caput e nos §§ 5o e 6º do Art. 4 rrentes da prática de violência do
amiliares e testemunhas por qual 61 da Lei no 5.869, de 11 de jan méstica e familiar contra a ofend
quer meio de comunicação; eiro de 1973 (Código de Process ida.
c) freqüentação de determinados o Civil). Parágrafo único. Deverá o juiz o
lugares a fim de preservar a inte ficiar ao cartório competente par
gridade física e psicológica da of Seção III - Das Medidas Protetiv a os fins previstos nos incisos II
endida; as de Urgência à Ofendida e III deste artigo.
IV - restrição ou suspensão de vi Art. 23. Poderá o juiz, quando n
sitas aos dependentes menores, o ecessário, sem prejuízo de outras Seção IV (Incluído pela Lei nº 1
uvida a equipe de atendimento m medidas: 3.641, de 2018) - Do Crime de D
ultidisciplinar ou serviço similar; I - encaminhar a ofendida e seus escumprimento de Medidas Prot
V - prestação de alimentos provi dependentes a programa oficial o etivas de Urgência
sionais ou provisórios. u comunitário de proteção ou de Descumprimento de Medidas
§ 1o As medidas referidas neste a atendimento; Protetivas de Urgência Art.
rtigo não impedem a aplicação d II - determinar a recondução da 24-
e outras previstas na legislação e ofendida e a de seus dependentes A. Descumprir decisão judicial q
m vigor, sempre que a segurança ao respectivo domicílio, após af ue defere medidas protetivas de
da ofendida ou as circunstâncias astamento do agressor; urgência previstas nesta Lei: (Inc
o exigirem, devendo a providên III - determinar o afastamento da luído pela Lei nº 13.641, de 2018
cia ser comunicada ao Ministério ofendida do lar, sem prejuízo do )
Público. s direitos relativos a bens, guard Pena – detenção, de 3 (três) mes
§ 2o Na hipótese de aplicação a dos filhos e alimentos; es a 2 (dois) anos. (Incluído pela
do inciso I, encontrando- IV - determinar a separação de c Lei nº 13.641, de 2018)
se o agressor nas condições men orpos. § 1o A configuração do crime in
cionadas no caput e incisos do A Art. 24. Para a proteção patrimo depende da competência civil ou
rt. 6o da Lei no 10.826, de 22 de nial dos bens da sociedade conju criminal do juiz que deferiu as
dezembro de 2003, o juiz comun gal ou daqueles de propriedade p medidas. (Incluído pela Lei nº 13
icará ao respectivo órgão, corpor articular da mulher, o juiz poder .641, de 2018)
ação ou instituição as medidas pr á determinar, liminarmente, as se § 2o Na hipótese de prisão em fla
otetivas de urgência concedidas guintes medidas, entre outras: grante, apenas a autoridade judic
e determinará a restrição do port I - restituição de bens indevidam ial poderá conceder fiança. (Incl
e de armas, ficando o superior i ente subtraídos pelo agressor à o uído pela Lei nº 13.641, de 2018
mediato do agressor responsável fendida; )
pelo cumprimento da determinaç
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§ 3o O disposto neste artigo não éstica e familiar o acesso aos ser inar, nos termos da Lei de Diretri
exclui a aplicação de outras sanç viços de Defensoria Pública ou d zes Orçamentárias.
ões cabíveis. (Incluído pela Lei n e Assistência Judiciária Gratuita,
º 13.641, de 2018) nos termos da lei, em sede polic TÍTULO VI - DISPOSIÇÕ
ial e judicial, mediante atendime ES TRANSITÓRIAS
CAPÍTULO III - DA ATUAÇ nto específico e humanizado. Art. 33. Enquanto não estruturad
ÃO DO MINISTÉRIO PÚBLI os os Juizados de Violência Dom
CO TÍTULO V - DA EQUIPE D éstica e Familiar contra a Mulher
Art. 25. O Ministério Público int E ATENDIMENTO MULT , as varas criminais acumularão a
ervirá, quando não for parte, nas IDISCIPLINAR s competências cível e criminal p
causas cíveis e criminais decorre Art. 29. Os Juizados de Violênci ara conhecer e julgar as causas d
ntes da violência doméstica e fa a Doméstica e Familiar contra a ecorrentes da prática de violênci
miliar contra a mulher. Mulher que vierem a ser criados a doméstica e familiar contra a
Art. 26. Caberá ao Ministério Pú poderão contar com uma equipe mulher, observadas as previsões
blico, sem prejuízo de outras atri de atendimento multidisciplinar, do Título IV desta Lei, subsidiad
buições, nos casos de violência d a ser integrada por profissionais a pela legislação processual perti
oméstica e familiar contra a mul especializados nas áreas psicosso nente.
her, quando necessário: cial, jurídica e de saúde. Parágrafo único. Será garantido
I - requisitar força policial e serv Art. 30. Compete à equipe de at o direito de preferência, nas vara
iços públicos de saúde, de educa endimento multidisciplinar, entre s criminais, para o processo e o j
ção, de assistência social e de se outras atribuições que lhe forem ulgamento das causas referidas n
gurança, entre outros; reservadas pela legislação local, o caput.
II - fiscalizar os estabelecimento fornecer subsídios por escrito ao
s públicos e particulares de atend juiz, ao Ministério Público e à D TÍTULO VII - DISPOSIÇÕ
imento à mulher em situação de efensoria Pública, mediante laud ES FINAIS
violência doméstica e familiar, e os ou verbalmente em audiência, Art. 34. A instituição dos Juizad
adotar, de imediato, as medidas a e desenvolver trabalhos de orien os de Violência Doméstica e Fa
dministrativas ou judiciais cabív tação, encaminhamento, prevenç miliar contra a Mulher poderá se
eis no tocante a quaisquer irregul ão e outras medidas, voltados pa r acompanhada pela implantação
aridades constatadas; ra a ofendida, o agressor e os fa das curadorias necessárias e do
III - cadastrar os casos de violên miliares, com especial atenção às serviço de assistência judiciária.
cia doméstica e familiar contra a crianças e aos adolescentes. Art. Art. 35. A União, o Distrito Fed
mulher. 31. Quando a complexidade do eral, os Estados e os Municípios
caso exigir avaliação mais ap poderão criar e promover, no lim
CAPÍTULO IV - DA ASSISTÊ rofundada, o juiz poderá determi ite das respectivas competências:
NCIA JUDICIÁRIA nar a manifestação de profission I - centros de atendimento integr
Art. 27. Em todos os atos proces al especializado, mediante a indi al e multidisciplinar para mulher
suais, cíveis e criminais, a mulhe cação da equipe de atendimento es e respectivos dependentes em
r em situação de violência domés multidisciplinar. situação de violência doméstica
tica e familiar deverá estar acom Art. 32. O Poder Judiciário, na e e familiar;
panhada de advogado, ressalvad laboração de sua proposta orçam II - casas-
o o previsto no Art. 19 desta Lei entária, poderá prever recursos p abrigos para mulheres e respecti
. ara a criação e manutenção da eq vos dependentes menores em sit
Art. 28. É garantido a toda mulh uipe de atendimento multidiscipl uação de violência doméstica e f
er em situação de violência dom amiliar;
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III - delegacias, núcleos de defen is para a base de dados do Minist f) com abuso de autoridade ou pr
soria pública, serviços de saúde ério da Justiça. evalecendo-
e centros de perícia médico-legal Art. 39. A União, os Estados, o se de relações domésticas, de co
especializados no atendime nto à Distrito Federal e os Municípios, abitação ou de hospitalidade, ou
mulher em situação de viol ência no limite de suas competências e com violência contra a mulher
doméstica e familiar; nos termos das respectivas leis n a forma da lei específica;
IV - programas e campanhas de de diretrizes orçamentárias, pode .....................................................
enfrentamento da violência dom rão estabelecer dotações orçame ...... ” (NR)
éstica e familiar; ntárias específicas, em cada exer Art. 44. O Art. 129 do Decreto-
V - centros de educação e de rea cício financeiro, para a impleme Lei nº 2.848, de 7 de dezembro d
bilitação para os agressores. ntação das medidas estabelecidas e 1940 (Código Penal), passa a v
Art. 36. A União, os Estados, o nesta Lei. igorar com as seguintes alteraçõe
Distrito Federal e os Municípios Art. 40. As obrigações previstas s:
promoverão a adaptação de seus nesta Lei não excluem outras dec “Art. 129. ...................................
órgãos e de seus programas às di orrentes dos princípios por ela ad ...............
retrizes e aos princípios desta Le otados. § 9o Se a lesão for praticada cont
i. Art. 41. Aos crimes praticados c ra ascendente, descendente, irmã
Art. 37. A defesa dos interesses om violência doméstica e familia r o, cônjuge ou companheiro, ou c
e direitos transindividuais previst contra a mulher, independente om quem conviva ou tenha convi
os nesta Lei poderá ser exercida, mente da pena prevista, não se a vido, ou, ainda, prevalecendo-se
concorrentemente, pelo Ministéri plica a Lei no 9.099, de 26 de set o agente das relações domésti
o Público e por associação de atu embro de 1995. cas, de coabitação ou de hospital
ação na área, regularmente const Art. 42. O Art. 313 do Decreto- idade:
ituída há pelo menos um ano, no Lei no 3.689, de 3 de outubro de Pena - detenção, de 3 (três)
s termos da legislação civil. 1941 (Código de Processo Penal mese s a 3 (três) anos.
Parágrafo único. O requisito da p ), passa a vigorar acrescido do se § 11. Na hipótese do § 9o deste a
ré- guinte inciso IV: rtigo, a pena será aumentada de
constituição poderá ser dispensa “Art. 313. ................................... um terço se o crime for
do pelo juiz quando entender que .............. cometido contra pessoa
não há outra entidade com repre IV - se o crime envolver violênci portadora de defic iência.” (NR)
sentatividade adequada para o aj a doméstica e familiar contra a Art. 45. O Art. 152 da Lei no 7.
uizamento da demanda coletiva. mulher, nos termos da lei específ 210, de 11 de julho de 1984 (Lei
Art. 38. As estatísticas sobre a v ica, para garantir a execução das de Execução Penal), passa a vigo
iolência doméstica e familiar con medidas protetivas de urgência.” rar com a seguinte redação:
tra a mulher serão incluídas nas (NR) “Art. 152. ...................................
bases de dados dos órgãos oficiai Art. 43. A alínea f do inciso II d ................
s do Sistema de Justiça e Segura o Art. 61 do Decreto- Parágrafo único. Nos casos de vi
nça a fim de subsidiar o sistema Lei no 2.848, de 7 de dezembro olência doméstica contra a mulh
nacional de dados e informações d e 1940 (Código Penal), passa a er, o juiz poderá determinar o co
relativo às mulheres. v igorar com a seguinte redação: mparecimento obrigatório do agr
Parágrafo único. As Secretarias “Art. 61. ..................................... essor a programas de recuperaçã o
de Segurança Pública dos Estado ............. e reeducação.” (NR)
s e do Distrito Federal poderão r II - ............................................... Art. 46. Esta Lei entra em vigor
emeter suas informações crimina ............. 45 (quarenta e cinco) dias após s
ua publicação.
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Brasília, 7 de agosto de 2006; 18
5o da Independência e 118o da R
epública.

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DECRETO- § 1º O condenado a pena de pris I – a incapacidade temporária pa


ão simples fica sempre separado ra profissão ou atividade, cujo
LEI Nº 3.688, DE 3 DE dos condenados a pena de reclus ex ercício dependa de
OUTUBRO DE 1941 - L ão ou de detenção. habilitação es pecial, licença ou
EI DAS CONTRAVEN § 2º O trabalho é facultativo, se autorização do poder público;
ÇÕES PENAIS a pena aplicada, não excede a qu lI – a suspensão dos direitos polí
inze dias. ticos.
O Presidente da República, us Art. 7º Verifica- Parágrafo único. Incorrem:
ando das atribuições que lhe con se a reincidência quando o agent e a) na interdição sob nº I, por um
fere o artigo 180 da Constituição pratica uma contravenção depo is mês a dois anos, o condenado p
, de passar em julgado a sentenç a or motivo de contravenção come
DECRETA: que o tenha condenado, no Bra sil tida com abuso de profissão ou a
LEI DAS CONTRAVENÇÕE ou no estrangeiro, por qualqu er tividade ou com infração de deve
S PENAIS crime, ou, no Brasil, por moti vo r a ela inerente;
de contravenção. b) na interdição sob nº II, o con
Art. 8º No caso de ignorância o denado a pena privativa de liberd
PARTE GERAL u de errada compreensão da lei, ade, enquanto dure a execução d
Art. 1º Aplicam- quando escusaveis, a pena pode o pena ou a aplicação da medida
se as contravenções às regras ger deixar de ser aplicada. de segurança detentiva.
ais do Código Penal, sempre que Art. 9º A multa converte- Art. 13. Aplicam-
a presente lei não disponha de m se em prisão simples, de acordo se, por motivo de contravenção,
odo diverso. com o que dispõe o Código Pena os medidas de segurança estabel
Art. 2º A lei brasileira só é aplic l sobre a conversão de multa em ecidas no Código Penal, à exceç
ável à contravenção praticada no detenção. ão do exílio local.
território nacional. Parágrafo único. Se a multa é a Art. 14. Presumem-
Art. 3º Para a existência da cont única pena cominada, a conversã se perigosos, alem dos indivíduo
ravenção, basta a ação ou omissã o em prisão simples se faz entre s a que se referem os ns. I e II
o voluntária. Deve- os limites de quinze dias e três m do Art. 78 do Código Penal:
se, todavia, ter em conta o dolo o eses. I – o condenado por motivo de c
u a culpa, se a lei faz depender, d Art. 10. A duração da pena de p ontravenção cometido, em estad
e um ou de outra, qualquer efeito risão simples não pode, em caso o de embriaguez pelo álcool ou s
jurídico. algum, ser superior a cinco anos, ubstância de efeitos análogos, qu
Art. 4º Não é punível a tentativa nem a importância das multas ul ando habitual a embriaguez;
de contravenção. trapassar cinquenta contos. II – o condenado por vadiagem
Art. 5º As penas principais são: Art. 11. Desde que reunidas as ou mendicância;
I – prisão simples. condições legais, o juiz pode sus III – o reincidente na contravenç
II – multa. pender por tempo não inferior a ão prevista no Art. 50; (Revogad
Art. 6º A pena de prisão simple um ano nem superior a três, a ex o pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977
s deve ser cumprida, sem rigor p ecução da pena de prisão simples )
enitenciário, em estabelecimento , bem como conceder livramento IV – o reincidente na contraven
especial ou seção especial de pri condicional. (Redação dada pela ção prevista no Art. 58. (Revoga
são comum, em regime semi- Lei nº 6.416, de 24.5.1977) do pela Lei nº 6.416, de 24.5.197
aberto ou aberto. (Redação dada Art. 12. As penas acessórias são 7)
pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977) a publicação da sentença e as se Art. 15. São internados em colô
guintes interdições de direitos: nia agrícola ou em instituto de tr
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abalho, de reeducação ou de ensi § 1º A pena é aumentada de um Pena – multa, de trezentos mil r
no profissional, pelo prazo míni terço até metade, se o agente já f éis a três contos de réis. § 1º
mo de um ano: (Regulamento) oi condenado, em sentença irrec Aplica-
I – o condenado por vadiagem ( orrivel, por violência contra pess se a mesma pena a quem deixa d
Art. 59); oa. e comunicar a autoridade compet
II – o condenado por mendicânc § 2º Incorre na pena de prisão si ente, no prazo legal, internação q
ia (Art. 60 e seu Parágrafo); mples, de quinze dias a três mese ue tenha admitido, por motivo
III – o reincidente nas contraven s, ou multa, de duzentos mil réis de urgência, sem as
ções previstas nos arts. 50 e 58. ( a um conto de réis, quem, possui formalidades l egais.
Revogado pela Lei nº 6.416, de 2 ndo arma ou munição: § 2º Incorre na pena de prisão si
4.5.1977) a) deixa de fazer comunicação o mples, de quinze dias a três mese
Art. 16. O prazo mínimo de dur u entrega à autoridade, quando a s, ou multa de quinhentos mil réi
ação da internação em manicômi lei o determina; s a cinco contos de réis, aquele q
o judiciário ou em casa de custó b) permite que alienado menor ue, sem observar as prescrições l
dia e tratamento é de seis meses. d e 18 anos ou pessoa egais, deixa retirar-
Parágrafo único. O juiz, entretan inexperiente no manejo de arma se ou despede de estabeleciment
to, pode, ao invés de decretar a i a tenha cons igo; o psiquiátrico pessoa nele, intern
nternação, submeter o indivíduo c) omite as cautelas necessárias ada.
a liberdade vigiada. para impedir que dela se Art. 23. Receber e ter sob custó
Art. 17. A ação penal é pública, apodere facilmente alienado, dia doente mental, fora do caso p
devendo a autoridade proceder d menor de 1 8 anos ou pessoa revisto no artigo anterior, sem au
e ofício. inexperiente e m manejá-la. torização de quem de direito:
Art. 20. Anunciar processo, sub Pena – prisão simples, de quinze
PARTE ESPECIAL stância ou objeto destinado a pro dias a três meses, ou multa, de q
CAPÍTULO I - DAS CONTR vocar aborto: (Redação dada pel uinhentos mil réis a cinco contos
AVENÇÕES REFERENTES a Lei nº 6.734, de 1979) de réis.
À PESSOA Pena - multa de hum mil cruzeir
Art. 18. Fabricar, importar, exp os a dez mil cruzeiros. (Redação CAPÍLULO II - DAS CONTR
ortar, ter em depósito ou vender, dada pela Lei nº 6.734, de 1979) AVENÇÕES REFERENTES
sem permissão da autoridade, ar Art. 21. Praticar vias de fato co AO PATRIMÔNIO
ma ou munição: ntra alguem: Art. 24. Fabricar, ceder ou
Pena – prisão simples, de três m Pena – prisão simples, de quinze vend er gazua ou instrumento
eses a um ano, ou multa, de um a dias a três meses, ou multa, de c empreg ado usualmente na
cinco contos de réis, ou ambas c em mil réis a um conto de réis, s prática de cri me de furto:
umulativamente, se o fato não co e o fato não constitue crime. Pena – prisão simples, de seis m
nstitue crime contra a ordem polí Parágrafo único. Aumenta- eses a dois anos, e multa, de trez
tica ou social. se a pena de 1/3 (um terço) até a entos mil réis a três contos de réi
Art. 19. Trazer consigo arma fo metade se a vítima é maior de 60 s.
ra de casa ou de dependência des (sessenta) anos. (Incluído pela L Art. 25. Ter alguem em seu pod
ta, sem licença da autoridade: ei nº 10.741, de 2003) er, depois de condenado, por cri
Pena – prisão simples, de quinze Art. 22. Receber em estabeleci me de furto ou roubo, ou enquan
dias a seis meses, ou multa, de d mento psiquiátrico, e nele intern to sujeito à liberdade vigiada ou
uzentos mil réis a três contos de ar, sem as formalidades legais, p quando conhecido como vadio o
réis, ou ambas cumulativamente. essoa apresentada como doente u mendigo, gazuas, chaves falsas
mental: ou alteradas ou instrumentos em
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pregados usualmente na prática entos mil réis a dois contos de ré Art. 33. Dirigir aeronave sem es
de crime de furto, desde que não is, quem, em lugar habitado ou e tar devidamente licenciado: Pena
prove destinação legítima: m suas adjacências, em via públi – prisão simples, de quinze dias
Pena – prisão simples, de dois ca ou em direção a ela, sem licen a três meses, e multa, de du
meses a um ano, e multa de duze ça da autoridade, causa deflagraç zentos mil réis a dois contos de r
ntos mil réis a dois contos de réis ão perigosa, queima fogo de artif éis.
. ício ou solta balão aceso. Art. 34. Dirigir veículos na via
Art. 26. Abrir alguem, no exercí Art. 29. Provocar o desabament pública, ou embarcações em águ
cio de profissão de serralheiro ou o de construção ou, por erro no p as públicas, pondo em perigo a s
oficio análogo, a pedido ou por i rojeto ou na execução, dar- egurança alheia:
ncumbência de pessoa de cuja le lhe causa: Pena – prisão simples, de quinze
gitimidade não se tenha certifica Pena – multa, de um a dez conto dias a três meses, ou multa, de tr
do previamente, fechadura ou qu s de réis, se o fato não constitue ezentos mil réis a dois contos de
alquer outro aparelho destinado crime contra a incolumidade púb réis.
à defesa de lugar nu objeto: Pena lica. Art. 35. Entregar-
– prisão simples, de quinze dias Art. 30. Omitir alguem a provid se na prática da aviação, a acrob
a três meses, ou multa, de d ência reclamada pelo Estado ruin acias ou a vôos baixos, fora da z
uzentos mil réis a um conto de ré oso de construção que lhe perten ona em que a lei o permite, ou fa
is. ce ou cuja conservação lhe incu zer descer a aeronave fora dos lu
Art. 27. Explorar a credulidade mbe: gares destinados a esse fim:
pública mediante sortilégios, pre Pena – multa, de um a cinco con Pena – prisão simples, de quinze
dição do futuro, explicação de so tos de réis. dias a três meses, ou multa, de q
nho, ou práticas congêneres: (Re Art. 31. Deixar em liberdade, c uinhentos mil réis a cinco contos
vogado pela Lei nº 9.521, de 27. onfiar à guarda de pessoa inexpe de réis.
11.1997) riente, ou não guardar com a dev Art. 36. Deixar do colocar na vi
Pena – prisão simples, de um a s ida cautela animal perigoso: a pública, sinal ou obstáculo, det
eis meses, e multa, de quinhento Pena – prisão simples, de dez di erminado em lei ou pela autorida
s mil réis a cinco contos de réis. as a dois meses, ou multa, de ce de e destinado a evitar perigo a tr
(Revogado pela Lei nº 9.521, de m mil réis a um conto de réis. anseuntes:
27.11.1997) Parágrafo único. Incorre na mes Pena – prisão simples, de dez di
ma pena quem: as a dois meses, ou multa, de duz
CAPÍTULO III - DAS CONT a) na via pública, abandona ani entos mil réis a dois contos de ré
RAVENÇÕES REFERENTES mal de tiro, carga ou corrida, ou is.
À INCOLUMIDADE PÚBLI o confia à pessoa inexperiente; Parágrafo único. Incorre na mes
CA b) excita ou irrita animal, expon ma pena quem:
Art. 28. Disparar arma de fogo do a perigo a segurança alheia; a) apaga sinal luminoso, destrói
em lugar habitado ou em suas ad c) conduz animal, na via pública ou remove sinal de outra naturez
jacências, em via pública ou em , pondo em perigo a segurança al a ou obstáculo destinado a evitar
direção a ela: heia. perigo a transeuntes;
Pena – prisão simples, de um a s Art. 32. Dirigir, sem a devida h b) remove qualquer outro sinal
eis meses, ou multa, de trezentos abilitação, veículo na via pública de serviço público.
mil réis a três contos de réis. , ou embarcação a motor em agu Art. 37. Arremessar ou derrama
Parágrafo único. Incorre na pen as públicas: r em via pública, ou em lugar de
a de prisão simples, de quinze di Pena – multa, de duzentos mil r uso comum, ou do uso alheio, co
as a dois meses, ou multa, de duz éis a dois contos de réis.
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isa que possa ofender, sujar ou m culo público, se o fato não consti Art. 45. Fingir-
olestar alguem: tue infração penal mais grave; se funcionário público:
Pena – multa, de duzentos mil r Pena – prisão simples, de quinze Pena – prisão simples, de um a t
éis a dois contos de réis. dias a seis meses, ou multa, de d rês meses, ou multa, de quinhent
Parágrafo único. Na mesma pen uzentos mil réis a dois contos de os mil réis a três contos de réis.
a incorre aquele que, sem as devi réis. Art 46. Usar, publicamente, de u
das cautelas, coloca ou deixa sus Art. 41. Provocar alarma, anunc niforme, ou distintivo de função
pensa coisa que, caindo em via p iando desastre ou perigo inexiste pública que não exerce; usar, ind
ública ou em lugar de uso comu nte, ou praticar qualquer ato cap evidamente, de sinal, distintivo o
m ou de uso alheio, possa ofende az de produzir pânico ou tumulto u denominação cujo emprego sej
r, sujar ou molestar alguem. Art. : a regulado por lei. (Redação dad
38. Provocar, abusivament e, Pena – prisão simples, de quinze a pelo Decreto-
emissão de fumaça, vapor ou dias a seis meses, ou multa, de d Lei nº 6.916, de 2.10.1944) Pena
gás, que possa ofender ou molest uzentos mil réis a dois contos de – multa, de duzentos a doi s mil
ar alguem: réis. cruzeiros, se o fato não con
Pena – multa, de duzentos mil r Art. 42. Perturbar alguem o trab stitui infração penal mais grave.
éis a dois contos de réis. alho ou o sossego alheios: (Redação dada pelo Decreto-Lei
I – com gritaria ou algazarra; nº 6.916, de 2.10.1944)
CAPÍTULO IV - DAS CONT II – exercendo profissão incômo
RAVENÇÕES REFERENTES da ou ruidosa, em desacordo co m CAPÍTULO VI - DAS CONT
À PAZ PÚBLICA as prescrições legais; RAVENÇÕES RELATIVAS
Art. 39. Participar de associaçã III – abusando de instrumentos À ORGANIZAÇÃO DO TRA
o de mais de cinco pessoas, que s onoros ou sinais acústicos; BALHO
se reunam periodicamente, sob c IV – provocando ou não procura Art. 47. Exercer profissão ou ati
ompromisso de ocultar à autorid ndo impedir barulho produzido p vidade econômica ou anunciar q
ade a existência, objetivo, organi or animal de que tem a guarda: ue a exerce, sem preencher as co
zação ou administração da associ Pena – prisão simples, de quinze ndições a que por lei está subord
ação: dias a três meses, ou multa, de d inado o seu exercício:
Pena – prisão simples, de um a s uzentos mil réis a dois contos de Pena – prisão simples, de quinze
eis meses, ou multa, de trezentos réis. dias a três meses, ou multa, de q
mil réis a três contos de réis. uinhentos mil réis a cinco contos
§ 1º Na mesma pena incorre o p CAPÍTULO V - DAS CONTR de réis.
roprietário ou ocupante de prédi AVENÇÕES REFERENTES Art. 48. Exercer, sem observânc
o que o cede, no todo ou em part À FÉ PÚBLICA ia das prescrições legais, comérc
e, para reunião de associação qu Art. 43. Recusar- io de antiguidades, de obras de a
e saiba ser de carater secreto. se a receber, pelo seu valor, moe rte, ou de manuscritos e livros an
§ 2º O juiz pode, tendo em vista da de curso legal no país: tigos ou raros:
as circunstâncias, deixar de aplic Pena – multa, de duzentos mil r Pena – prisão simples de um a s
ar a pena, quando lícito o objeto éis a dois contos de réis. eis meses, ou multa, de um a dez
da associação. Art. 44. Usar, como propaganda contos de réis.
Art. 40. Provocar tumulto ou po , de impresso ou objeto que pess Art. 49. Infringir determinação l
rtar- oa inexperiente ou rústica possa egal relativa à matrícula ou à esc
se de modo inconveniente ou des confundir com moeda: rituração de indústria, de comérc
respeitoso, em solenidade ou ato Pena – multa, de duzentos mil r io, ou de outra atividade:
oficial, em Assembleia ou espetá éis a dois contos de réis.
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Pena – multa, de duzentos mil r § 4º Equiparam- Art. 52. Introduzir, no país, par
éis a cinco contos de réis. se, para os efeitos penais, a a o fim de comércio, bilhete de l
lugar acessivel ao público: oteria, rifa ou tômbola estrangeir
CAPÍTULO VII - DAS CONT a) a casa particular em que se re as:
RAVENÇÕES RELATIVAS alizam jogos de azar, quando del Pena – prisão simples, de
À POLÍCIA DE COSTUMES es habitualmente participam pess quatro meses a um ano, e multa,
Art. 50. Estabelecer ou explorar oas que não sejam da família de de um a cinco contos de réis.
jogo de azar em lugar público o quem a ocupa; Parágrafo único. Incorre na mes
u acessivel ao público, mediante b) o hotel ou casa de habitação c ma pena quem vende, expõe à ve
o pagamento de entrada ou sem oletiva, a cujos hóspedes e mora nda, tem sob sua guarda. para o f
ele: (Vide Decreto- dores se proporciona jogo de aza im de venda, introduz ou tenta in
Lei nº 4.866, de 23.10.1942) (Vi r; troduzir na circulação, bilhete de
de Decreto- c) a sede ou dependência de soci loteria estrangeira.
Lei 9.215, de 30.4.1946) edade ou associação, em que se r Art. 53. Introduzir, para o fim d
Pena – prisão simples, de três m ealiza jogo de azar; e comércio, bilhete de loteria est
eses a um ano, e multa, de dois a d) o estabelecimento destinado à adual em território onde não pos
quinze contos de réis, estendend exploração de jogo de azar, aind sa legalmente circular:
o- a que se dissimule esse destino. Pena – prisão simples, de dois a
se os efeitos da condenação à per Art. 51. Promover ou fazer extr seis meses, e multa, de um a três
da dos moveis e objetos de decor air loteria, sem autorização legal: contos de réis.
ação do local. Pena – prisão simples, de seis m Parágrafo único. Incorre na mes
§ 1º A pena é aumentada de um eses a dois anos, e multa, de cinc ma pena quem vende, expõe à ve
terço, se existe entre os emprega o a dez contos de réis, estendend nda, tem sob sua guarda, para o f
dos ou participa do jogo pessoa o- im de venda, introduz ou tonta in
menor de dezoito anos. se os efeitos da condenação à per troduzir na circulação, bilhete de
§ 2o Incorre na pena de multa, de da dos moveis existentes no loca loteria estadual, em território on
R$ 2.000,00 (dois mil reais) a R l. de não possa legalmente circular.
$ 200.000,00 (duzentos mil reais § 1º Incorre na mesma pena que Art. 54. Exibir ou ter sob sua gu
), quem é encontrado a participar m guarda, vende ou expõe à ven arda lista de sorteio de loteria est
do jogo, ainda que pela internet ou da, tem sob sua guarda para o fi rangeira:
por qualquer outro meio de c m de venda, introduz ou tenta int Pena – prisão simples, de um a t
omunicação, como ponteiro ou a roduzir na circulação bilhete de l rês meses, e multa, de duzentos
postador. (Redação dada pela L ei oteria não autorizada. mil réis a um conto de réis.
nº 13.155, de 2015) § 2º Considera- Parágrafo único. Incorre na mes
§ 3º Consideram- se loteria toda operação que, me ma pena quem exibe ou tem sob
se, jogos de azar: diante a distribuição de bilhete, l sua guarda lista de sorteio de lot
a) o jogo em que o ganho e a pe istas, cupões, vales, sinais, símb eria estadual, em território onde
rda dependem exclusiva ou princ olos ou meios análogos, faz depe esta não possa legalmente circul
ipalmente da sorte; nder de sorteio a obtenção de prê ar.
b) as apostas sobre corrida de ca mio em dinheiro ou bens de outr Art. 55. Imprimir ou executar q
valos fora de hipódromo ou de lo a natureza. ualquer serviço de feitura de bilh
cal onde sejam autorizadas; § 3º Não se compreendem na de etes, lista de sorteio, avisos ou
c) as apostas sobre qualquer out finição do Parágrafo anterior os s ca rtazes relativos a loteria, em
ra competição esportiva. orteios autorizados na legislação luga r onde ela não possa
especial. legalmente circular:
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Pena – prisão simples, de um a s re ao condenado meios bastantes Art. 63. Servir bebidas
eis meses, e multa, de duzentos de subsistência, extingue a pena. alcoólic as:
mil réis a dois contos de réis. Art. 60. Mendigar, por ociosida I – a menor de dezoito anos;
Art. 56. Distribuir ou transporta de ou cupidez: (Revogado pela L (Re vogado pela Lei nº 13.106,
r cartazes, listas de sorteio ou avi ei nº 11.983, de 2009) de 20 15)
sos de loteria, onde ela não possa Pena – prisão simples, de quinze II – a quem se acha em estado d
legalmente circular: dias a três meses. (Revogado pel e embriaguez;
Pena – prisão simples, de um a t a Lei nº 11.983, de 2009) III – a pessoa que o agente sabe
rês meses, e multa, de cem a qui Parágrafo único. Aumenta- sofrer das faculdades mentais;
nhentos mil réis. se a pena de um sexto a um terço IV – a pessoa que o agente sabe
Art. 57. Divulgar, por meio de j , se a contravenção é praticada: ( estar judicialmente proibida de fr
ornal ou outro impresso, de rádio Revogado pela Lei nº 11.983, de equentar lugares onde se consom
, cinema, ou qualquer outra form 2009) e bebida de tal natureza:
a, ainda que disfarçadamente, an a) de modo vexatório, ameaçado Pena – prisão simples, de dois
úncio, aviso ou resultado de extr r ou fraudulento. (Revogado pela meses a um ano, ou multa, de qu
ação de loteria, onde a circulaçã Lei nº 11.983, de 2009) inhentos mil réis a cinco contos
o dos seus bilhetes não seria lega b) mediante simulação de molés de réis.
l: tia ou deformidade; (Revogado p Art. 64. Tratar animal com crue
Pena – multa, de um a dez conto ela Lei nº 11.983, de 2009) ldade ou submetê-
s de réis. c) em companhia de alienado ou lo a trabalho excessivo:
Art. 58. Explorar ou realizar a l de menor de dezoito anos. (Rev Pena – prisão simples, de dez di
oteria denominada jogo do bicho ogado pela Lei nº 11.983, de 200 as a um mês, ou multa, de cem a
, ou praticar qualquer ato relativ 9) quinhentos mil réis.
o à sua realização ou exploração: Art. 61. Importunar alguem, em § 1º Na mesma pena incorre aqu
Pena – prisão simples, de quatro lugar público ou acessivel ao pú ele que, embora para fins didátic
meses a um ano, e multa, de doi blico, de modo ofensivo ao pudo os ou científicos, realiza em luga
s a vinte contos de réis. r: (Revogado pela Lei nº 13.718, r público ou exposto ao publico,
Parágrafo único. Incorre na pen de 2018) experiência dolorosa ou cruel em
a de multa, de duzentos mil réis Pena – multa, de duzentos mil r animal vivo.
a dois contos de réis, aquele que éis a dois contos de réis. (Revog § 2º Aplica-
participa da loteria, visando a ob ado pela Lei nº 13.718, de 2018) se a pena com aumento de metad
tenção de prêmio, para si ou para Art. 62. Apresentar- e, se o animal é submetido a trab
terceiro. se publicamente em estado de e alho excessivo ou tratado com cr
Art. 59. Entregar- mbriaguez, de modo que cause e ueldade, em exibição ou espetác
se alguem habitualmente à ociosi scândalo ou ponha em perigo a s ulo público.
dade, sendo válido para o trabalh egurança própria ou alheia: Art. 65. Molestar alguem ou
o, sem ter renda que lhe assegure Pena – prisão simples, de quinze per turbar-
meios bastantes de subsistência, dias a três meses, ou multa, de d lhe a tranquilidade, por acinte
ou prover à própria subsistência uzentos mil réis a dois contos de ou por motivo reprovavel:
mediante ocupação ilícita: réis. Pena – prisão simples, de quinze
Pena – prisão simples, de quinze Parágrafo único. Se habitual a e dias a dois meses, ou multa, de
dias a três meses. mbriaguez, o contraventor é inter duzentos mil réis a dois contos d
Parágrafo único. A aquisição su nado em casa de custódia e trata e réis.
perveniente de renda, que assegu mento.

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CAPÍTULO VIII - DAS CON Art. 69. Exercer, no território n
TRAVENÇÕES REFERENTE acional, atividade remunerada o
S À ADMINISTRAÇÃO PÚB estrangeiro que nele se encontre
LICA como turista, visitante ou viajant
Art. 66. Deixar de comunicar à e em trânsito: (Revogado pela Le
autoridade competente: i nº 6.815, de 19.8.1980)
I – crime de ação pública, de qu Pena – prisão simples, de três m
e teve conhecimento no exercíci eses a um ano. (Revogado pela L
o de função pública, desde que a ei nº 6.815, de 19.8.1980)
ação penal não dependa de repre Art. 70. Praticar qualquer ato q
sentação; ue importe violação do monopóli
II – crime de ação pública, de q o postal da União:
ue teve conhecimento no exercíc Pena – prisão simples, de três m
io da medicina ou de outra profis eses a um ano, ou multa, de três
são sanitária, desde que a ação p a dez contos de réis, ou ambas c
enal não dependa de representaç umulativamente.
ão e a comunicação não exponha
o cliente a procedimento crimin DISPOSIÇÕES FINAIS
al: Art. 71. Ressalvada a legislação
Pena – multa, de trezentos mil r especial sobre florestas, caça e p
éis a três contos de réis. esca, revogam-
Art. 67. Inumar ou exumar cada se as disposições em contrário.
ver, com infração das disposiçõe Art. 72. Esta lei entrará em vigo
s legais: r no dia 1º de janeiro de 1942.
Pena – prisão simples, de um m Rio de Janeiro, 3 de outubro de
ês a um ano, ou multa, de duzent 1941; 120º da Independência e 5
os mil réis a dois contos de réis. 8º da República.
Art. 68. Recusar à autoridade, q
uando por esta, justificadamente
solicitados ou exigidos, dados ou
indicações concernentes à própr
ia identidade, estado, profissão,
domicílio e residência:
Pena – multa, de duzentos mil r
éis a dois contos de réis.
Parágrafo único. Incorre na pen a
de prisão simples, de um a seis
meses, e multa, de duzentos mil
réis a dois contos de réis, se o fat
o não constitue infração penal m
ais grave, quem, nas mesmas cir
cunstâncias, f'az declarações inv
erídicas a respeito de sua identid
ade pessoal, estado, profissão, do
micílio e residência.
ANOTAÇÕES

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LEI Nº 4.898, DE 9 DE b) à inviolabilidade do domicílio g) recusar o carcereiro ou agente


; de autoridade policial recibo de
DEZEMBRO DE 1965
c) ao sigilo da correspondência; importância recebida a título de
– LEI DE ABUSO DE A d) à liberdade de consciência e d carceragem, custas, emolumento
UTORIDADE e crença; s ou de qualquer outra despesa;
e) ao livre exercício do culto reli h) o ato lesivo da honra ou do pa
Regula o Direito de Representaç gioso; trimônio de pessoa natural ou
ão e o processo de Responsabilid f) à liberdade de associação; jur ídica, quando praticado com
ade Administrativa Civil e Penal, g) aos direitos e garantias legais abu so ou desvio de poder ou
nos casos de abuso de autoridad assegurados ao exercício do voto sem co mpetência legal;
e. ; i) prolongar a execução de prisão
O PRESIDENTE DA REPÚB h) ao direito de reunião; temporária, de pena ou de medi
LICA Faço saber que o Congres i) à incolumidade física do indiví da de segurança, deixando de ex
so Nacional decreta e eu sancion duo; pedir em tempo oportuno ou de c
o a seguinte Lei: j) aos direitos e garantias legais a umprir imediatamente ordem de
Art. 1º O direito de representaçã ssegurados ao exercício profissio liberdade. (Incluído pela Lei nº 7
o e o processo de responsabilida nal. (Incluído pela Lei nº 6.657,d .960, de 21/12/89)
de administrativa civil e penal, c e 05/06/79) Art. 5º Considera-
ontra as autoridades que, no exer Art. 4º Constitui também abuso se autoridade, para os efeitos des
cício de suas funções, cometere de autoridade: ta lei, quem exerce cargo, empre
m abusos, são regulados pela pre a) ordenar ou executar medida pr go ou função pública, de naturez
sente lei. ivativa da liberdade individual, s a civil, ou militar, ainda que tran
Art. 2º O direito de representaçã em as formalidades legais ou co sitoriamente e sem remuneração.
o será exercido por meio de petiç m abuso de poder; Art. 6º O abuso de autoridade su
ão: b) submeter pessoa sob sua guar jeitará o seu autor à sanção admi
a) dirigida à autoridade superior da ou custódia a vexame ou a co nistrativa civil e penal.
que tiver competência legal para nstrangimento não autorizado e § 1º A sanção administrativa ser
aplicar, à autoridade civil ou mili m lei; á aplicada de acordo com a gravi
tar culpada, a respectiva sanção; c) deixar de comunicar, imediata dade do abuso cometido e consis
b) dirigida ao órgão do Ministéri mente, ao juiz competente a pris tirá em:
o Público que tiver competência ão ou detenção de qualquer pess a) advertência;
para iniciar processo- oa; b) repreensão;
crime contra a autoridade culpad d) deixar o Juiz de ordenar o rela c) suspensão do cargo, função
a. xamento de prisão ou detenção il ou posto por prazo de cinco a
Parágrafo único. A representaçã egal que lhe seja comunicada; cento e oitenta dias, com perda
o será feita em duas vias e conter e) levar à prisão e nela deter que de ven cimentos e vantagens;
á a exposição do fato constitutiv m quer que se proponha a d) destituição de função;
o do abuso de autoridade, com to prestar fiança, permitida em lei; e) demissão;
das as suas circunstâncias, a qual f) cobrar o carcereiro ou agente f) demissão, a bem do serviço
ificação do acusado e o rol de tes de autoridade policial carcerage pú blico.
temunhas, no máximo de três, se m, custas, emolumentos ou qual § 2º A sanção civil, caso não seja
as houver. quer outra despesa, desde que a c possível fixar o valor do dano, c
Art. 3º. Constitui abuso de autor obrança não tenha apoio em lei, onsistirá no pagamento de uma i
idade qualquer atentado: quer quanto à espécie quer quant ndenização de quinhentos a dez
a) à liberdade de locomoção; o ao seu valor; mil cruzeiros.
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§ 3º A sanção penal será aplicad atuto dos Funcionários Públicos eio de duas testemunhas qualific
a de acordo com as regras dos art Civis da União). adas;
igos 42 a 56 do Código Penal e c § 3º O processo administrativo n b) requerer ao Juiz, até setenta e
onsistirá em: ão poderá ser sobrestado para o f duas horas antes da audiência de
a) multa de cem a cinco mil cruz im de aguardar a decisão da ação instrução e julgamento, a design
eiros; penal ou civil. ação de um perito para fazer as
b) detenção por dez dias a seis m Art. 8º A sanção aplicada será a v erificações necessárias.
eses; notada na ficha funcional da auto § 1º O perito ou as testemunhas f
c) perda do cargo e a inabilitação ridade civil ou militar. arão o seu relatório e prestarão s
para o exercício de qualquer out Art. 9º Simultaneamente com a r eus depoimentos verbalmente, o
ra função pública por prazo até tr epresentação dirigida à autoridad u o apresentarão por escrito, que
ês anos. e administrativa ou independente rendo, na audiência de instrução
§ 4º As penas previstas no Parág mente dela, poderá ser promovid e julgamento.
rafo anterior poderão ser aplicad a pela vítima do abuso, a respons § 2º No caso previsto na letra a
as autônoma ou cumulativament abilidade civil ou penal ou amba d este artigo a representação
e. s, da autoridade culpada. poder á conter a indicação de
§ 5º Quando o abuso for cometid Art. 10. Vetado mais dua s testemunhas.
o por agente de autoridade polici Art. 11. À ação civil serão aplic Art. 15. Se o órgão do Ministéri
al, civil ou militar, de qualquer c áveis as normas do Código de Pr o Público, ao invés de apresentar
ategoria, poderá ser cominada a ocesso Civil. a denúncia requerer o arquivam
pena autônoma ou acessória, de Art. 12. A ação penal será inicia ento da representação, o Juiz, no
não poder o acusado exercer fun da, independentemente de inquér caso de considerar improcedente
ções de natureza policial ou milit ito policial ou justificação por de s as razões invocadas, fará remes
ar no município da culpa, por pra núncia do Ministério Público, ins sa da representação ao Procurad
zo de um a cinco anos. truída com a representação da vít or-
Art. 7º recebida a representação ima do abuso. Geral e este oferecerá a denúncia ,
em que for solicitada a aplicação Art. 13. Apresentada ao Ministé ou designará outro órgão do Mi
de sanção administrativa, a auto rio Público a representação da ví nistério Público para oferecê-
ridade civil ou militar competent tima, aquele, no prazo de quarent la ou insistirá no arquivamento,
e determinará a instauração de in a e oito horas, denunciará o réu, ao qual só então deverá o Juiz at
quérito para apurar o fato. desde que o fato narrado constitu ender.
§ 1º O inquérito administrativo o a abuso de autoridade, e requerer Art. 16. Se o órgão do Ministéri
bedecerá às normas estabelecida á ao Juiz a sua citação, e, bem as o Público não oferecer a denúnci
s nas leis municipais, estaduais o sim, a designação de audiência d a no prazo fixado nesta lei, será
u federais, civis ou militares, que e instrução e julgamento. admitida ação privada. O órgão
estabeleçam o respectivo proces § 1º A denúncia do Ministério P do Ministério Público poderá,
so. úblico será apresentada em duas po rém, aditar a queixa, repudiá-
§ 2º não existindo no município vias. la e oferecer denúncia substitutiv
no Estado ou na legislação milita Art. 14. Se a ato ou fato constitu a e intervir em todos os termos d
r normas reguladoras do inquérit tivo do abuso de autoridade houv o processo, interpor recursos e, a
o administrativo serão aplicadas er deixado vestígios o ofendido o todo tempo, no caso de negligên
supletivamente, as disposições d u o acusado poderá: cia do querelante, retomar a ação
os arts. 219 a 225 da Lei nº 1.71 a) promover a comprovação da e como parte principal.
1, de 28 de outubro de 1952 (Est xistência de tais vestígios, por m Art. 17. Recebidos os autos, o Ju
iz, dentro do prazo de quarenta e
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oito horas, proferirá despacho, r er comparecido, os presentes pod ado ou defensor do réu e o escriv
ecebendo ou rejeitando a denúnc erão retirar- ão.
ia. se, devendo o ocorrido constar d Art. 27. Nas comarcas onde os
§ 1º No despacho em que recebe o livro de termos de audiência. meios de transporte forem
r a denúncia, o Juiz designará, de Art. 21. A audiência de instruçã difícei s e não permitirem a
sde logo, dia e hora para a audiê o e julgamento será pública, se c observância dos prazos fixados
ncia de instrução e julgamento, q ontrariamente não dispuser o Jui nesta lei, o ju iz poderá aumentá-
ue deverá ser realizada, improrro z, e realizar-se- las, sempre motivadamente, até
gavelmente. dentro de cinco dias á em dia útil, entre dez (10) e de o dobro.
. zoito (18) horas, na sede do Juíz Art. 28. Nos casos omissos, serã
§ 2º A citação do réu para se ver o ou, excepcionalmente, no local o aplicáveis as normas do Códig
processar, até julgamento final e que o Juiz designar. o de Processo Penal, sempre que
para comparecer à audiência de i Art. 22. Aberta a audiência o Jui compatíveis com o sistema de in
nstrução e julgamento, será feita z fará a qualificação e o interrog strução e julgamento regulado p
por mandado sucinto que, será a atório do réu, se estiver presente. or esta lei.
companhado da segunda via da r Parágrafo único. Não comparece Parágrafo único. Das decisões, d
epresentação e da denúncia. ndo o réu nem seu advogado, o J espachos e sentenças, caberão os
Art. 18. As testemunhas de acus uiz nomeará imediatamente defe recursos e apelações previstas n
ação e defesa poderão ser aprese nsor para funcionar na audiência o Código de Processo Penal.
ntada em juízo, independenteme e nos ulteriores termos do proces Art. 29. Revogam-
nte de intimação. so. se as disposições em contrário.
Parágrafo único. Não serão defer Art. 23. Depois de ouvidas as te Brasília, 9 de dezembro de 1965;
idos pedidos de precatória para a stemunhas e o perito, o Juiz dará 144º da Independência e 77º da
audiência ou a intimação de test a palavra sucessivamente, ao Mi República.
emunhas ou, salvo o caso previst nistério Público ou ao advogado H. CASTELLO BRANCO
o no artigo 14, letra "b", requeri que houver subscrito a queixa e Juracy Magalhães
mentos para a realização de dilig ao advogado ou defensor do réu,
ências, perícias ou exames, a não pelo prazo de quinze minutos par
ser que o Juiz, em despacho mot a cada um, prorrogável por mais
ivado, considere indispensáveis t dez (10), a critério do Juiz.
ais providências. Art. 24. Encerrado o debate, o J
Art. 19. A hora marcada, o Juiz uiz proferirá imediatamente a se
mandará que o porteiro dos audit ntença.
órios ou o oficial de justiça decla Art. 25. Do ocorrido na audiênci
re aberta a audiência, apregoand a o escrivão lavrará no livro próp
o em seguida o réu, as testemunh rio, ditado pelo Juiz, termo que c
as, o perito, o representante do onterá, em resumo, os depoiment
Ministério Público ou o advogad os e as alegações da acusação e d
o que tenha subscrito a queixa e a defesa, os requerimentos e, por
o advogado ou defensor do réu. extenso, os despachos e a senten
Parágrafo único. A audiência so ça.
mente deixará de realizar- Art. 26. Subscreverão o termo o
se se ausente o Juiz. Juiz, o representante do Ministér
Art. 20. Se até meia hora depois io Público ou o advogado que ho
da hora marcada o Juiz não houv uver subscrito a queixa, o advog
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DECRETO- regulam não dispuserem de mod ção, ou os motivos de impossibil


o diverso. idade de o fazer;
LEI Nº 3.689, DE 3 DE
Art. 2o A lei processual penal c) a nomeação das testemunhas,
OUTUBRO DE 1941 - ap licar-se- com indicação de sua profissão
CÓDIGO DE PROCES á desde logo, sem prejuízo da val e residência.
SO PENAL. idade dos atos realizados sob a v § 2o Do despacho que indeferir
igência da lei anterior. o requerimento de abertura de
Art. 3o A lei processual penal ad inq uérito caberá recurso para o
O PRESIDENTE DA REPÚB mitirá interpretação extensiva e a chef e de Polícia.
LICA, usando da atribuição que plicação analógica, bem como o § 3o Qualquer pessoa do povo qu
Ihe confere o Art. 180 da Consti suplemento dos princípios gerais e tiver conhecimento da existênc
tuição, decreta a seguinte Lei: de direito. ia de infração penal em que caib a
ação pública poderá, verbalme nte
LIVRO I - DO PROCESSO E TÍTULO II - DO INQUÉRI ou por escrito, comunicá-
M GERAL TO POLICIAL la à autoridade policial, e esta, v
Art. 4º A polícia judiciária será erificada a procedência das infor
TÍTULO I- DISPOSIÇÕES exercida pelas autoridades polici mações, mandará instaurar inqué
PRELIMINARES ais no território de suas respectiv rito.
Art. 1o O processo penal as circunscrições e terá por fim a § 4o O inquérito, nos crimes em
reger-se- apuração das infrações penais e que a ação pública depender de
á, em todo o território brasileiro, da sua autoria. (Redação dada pe r epresentação, não poderá sem
por este Código, ressalvados: la Lei nº 9.043, de 9.5.1995) el a ser iniciado.
I - os tratados, as convenções e r Parágrafo único. A competência § 5o Nos crimes de ação privada,
egras de direito internacional; definida neste artigo não excluir a autoridade policial somente po
II - as prerrogativas constitucion á a de autoridades administrativa derá proceder a inquérito a reque
ais do Presidente da República, d s, a quem por lei seja cometida a rimento de quem tenha qualidad
os ministros de Estado, nos crim mesma função. e para intentá-la.
es conexos com os do Presidente Art. 5o Nos crimes de ação Art. 6o Logo que tiver conhecim
da República, e dos ministros do públi ca o inquérito policial será ento da prática da infração penal,
Supremo Tribunal Federal, nos inicia do: a autoridade policial deverá:
crimes de responsabilidade (Con I - de ofício; I - dirigir-
stituição, arts. 86, 89, § 2º, e 100 II - mediante requisição da autor se ao local, providenciando para
); idade judiciária ou do Ministério que não se alterem o estado e co
III - os processos da competênci Público, ou a requerimento do o nservação das coisas, até a chega
a da Justiça Militar; fendido ou de quem tiver qualida da dos peritos criminais; (Redaç
IV - os processos da competênci de para representá-lo. ão dada pela Lei nº 8.862, de 28.
a do tribunal especial (Constituiç § 1o O requerimento a que se ref 3.1994)
ão, Art. 122, no 17); ere o no II conterá sempre que II - apreender os objetos que tive
V - os processos por crimes de i po ssível: rem relação com o fato, após libe
mprensa. (Vide ADPF nº 130) a) a narração do fato, com tod rados pelos peritos criminais; (R
Parágrafo único. Aplicar-se- as as circunstâncias; edação dada pela Lei nº 8.862, d
á, entretanto, este Código aos pr b) a individualização do indiciad e 28.3.1994)
ocessos referidos nos nos. IV e V , o ou seus sinais característicos e III - colher todas as provas que s
quando as leis especiais que os as razões de convicção ou de pre ervirem para o esclarecimento d
sunção de ser ele o autor da infra o fato e suas circunstâncias;
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IV - ouvir o ofendido; V - ouvir Art. 8o Havendo prisão em flagr I - fornecer às autoridades judici
o indiciado, com obser vância, ante, será observado o disposto n árias as informações necessárias
no que for aplicável, do disposto o Capítulo II do Título IX deste à instrução e julgamento dos pro
no Capítulo III do Títul o Vll, Livro. cessos;
deste Livro, devendo o res Art. 9o Todas as peças do II - realizar as diligências requisi
pectivo termo ser assinado por d inquér ito policial serão, num só tadas pelo juiz ou pelo Ministéri
uas testemunhas que Ihe tenham proces sado, reduzidas a escrito o Público;
ouvido a leitura; ou datil ografadas e, neste caso, III - cumprir os mandados de pri
VI - proceder a reconhecimento rubricad as pela autoridade. são expedidos pelas autoridades
de pessoas e coisas e a acareaçõe Art. 10. O inquérito deverá term judiciárias;
s; inar no prazo de 10 dias, se o ind IV - representar acerca da prisão
VII - determinar, se for caso, que iciado tiver sido preso em flagra preventiva.
se proceda a exame de corpo de nte, ou estiver preso preventivam Art. 13-
delito e a quaisquer outras períci ente, contado o prazo, nesta hipó A. Nos crimes previstos nos
as; tese, a partir do dia em que se ex arts. 148, 149 e 149-
VIII - ordenar a identificação do ecutar a ordem de prisão, ou no A, no § 3º do Art. 158 e no Art.
indiciado pelo processo datiloscó prazo de 30 dias, quando estiver 159 do Decreto-
pico, se possível, e fazer juntar a solto, mediante fiança ou sem el Lei no 2.848, de 7 de dezembro
os autos sua folha de antecedente a. de 1940 (Código Penal), e no Ar
s; § 1o A autoridade fará minucioso t. 239 da Lei no 8.069, de 13 de j
IX - averiguar a vida pregressa d relatório do que tiver sido apura ulho de 1990 (Estatuto da Crianç
o indiciado, sob o ponto de vista do e enviará autos ao juiz compe a e do Adolescente), o membro d
individual, familiar e social, sua tente. o Ministério Público ou o delega
condição econômica, sua atitude § 2o No relatório poderá a autori do de polícia poderá requisitar, d
e estado de ânimo antes e depois dade indicar testemunhas que nã e quaisquer órgãos do poder públ
do crime e durante ele, e quaisqu o tiverem sido inquiridas, menci ico ou de empresas da iniciativa
er outros elementos que contribu onando o lugar onde possam ser privada, dados e informações ca
írem para a apreciação do seu te encontradas. dastrais da vítima ou de suspeito
mperamento e caráter. § 3o Quando o fato for de difícil s. (Incluído pela Lei nº 13.344, d
X - colher informações sobre a e elucidação, e o indiciado estiver e 2016) (Vigência)
xistência de filhos, respectivas id solto, a autoridade poderá requer Parágrafo único. A requisição, q
ades e se possuem alguma defici er ao juiz a devolução dos autos, ue será atendida no prazo de 24 (
ência e o nome e o contato de ev para ulteriores diligências, que s vinte e quatro) horas, conterá: (I
entual responsável pelos cuidado erão realizadas no prazo marcad ncluído pela Lei nº 13.344, de 20
s dos filhos, indicado pela pesso o pelo juiz. 16) (Vigência)
a presa. (Incluído pela Lei nº 13. Art. 11. Os instrumentos do cri I - o nome da autoridade requisit
257, de 2016) me, bem como os objetos que int ante; (Incluído pela Lei nº 13.34
Art. 7o Para verificar a possibili eressarem à prova, acompanharã 4, de 2016) (Vigência)
dade de haver a infração sido pra o os autos do inquérito. II - o número do inquérito polici
ticada de determinado modo, a a Art. 12. O inquérito policial aco al; e (Incluído pela Lei nº 13.344
utoridade policial poderá proced mpanhará a denúncia ou queixa, , de 2016) (Vigência)
er à reprodução simulada dos fat sempre que servir de base a uma III - a identificação da unidade d
os, desde que esta não contrarie ou outra. e polícia judiciária responsável p
a moralidade ou a ordem pública Art. 13. Incumbirá ainda à autori ela investigação. (Incluído pela
. dade policial:
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Lei nº 13.344, de 2016) (Vigênci m judicial. (Incluído pela Lei nº se para a denúncia, a autoridade
a) 13.344, de 2016) (Vigência) policial poderá proceder a novas
Art. 13- § 3o Na hipótese prevista neste a pesquisas, se de outras provas
B. Se necessário à prevenção e à rtigo, o inquérito policial deverá tiv er notícia.
repressão dos crimes relacionado ser instaurado no prazo máximo Art. 19. Nos crimes em que não
s ao tráfico de pessoas, o membr de 72 (setenta e duas) horas, cont couber ação pública, os autos do
o do Ministério Público ou o del ado do registro da respectiva oco inquérito serão remetidos ao juíz
egado de polícia poderão requisit rrência policial. (Incluído pela L o competente, onde aguardarão
ar, mediante autorização judicial, ei nº 13.344, de 2016) (Vigência a iniciativa do ofendido ou de
às empresas prestadoras de servi ) seu representante legal, ou serão
ço de telecomunicações e/ou tele § 4o Não havendo manifestação j entr egues ao requerente, se o
mática que disponibilizem imedi udicial no prazo de 12 (doze) hor pedir, mediante traslado.
atamente os meios técnicos adeq as, a autoridade competente requ Art. 20. A autoridade assegurará
uados – como sinais, informaçõe isitará às empresas prestadoras d no inquérito o sigilo necessário
s e outros – que permitam a local e serviço de telecomunicações e/ à elucidação do fato ou exigido p
ização da vítima ou dos suspeito ou telemática que disponibilizem elo interesse da sociedade.
s do delito em curso. (Incluído p imediatamente os meios técnico Parágrafo único. Nos atestados d
ela Lei nº 13.344, de 2016) (Vig s adequados – como sinais, infor e antecedentes que lhe forem soli
ência) mações e outros – que permitam citados, a autoridade policial não
§ 1o Para os efeitos deste artigo, a localização da vítima ou dos su poderá mencionar quaisquer ano
sinal significa posicionamento d speitos do delito em curso, com i tações referentes a instauração d
a estação de cobertura, setorizaç mediata comunicação ao juiz. (In e inquérito contra os requerentes.
ão e intensidade de radiofrequên cluído pela Lei nº 13.344, de 201 (Redação dada pela Lei nº 12.68
cia. (Incluído pela Lei nº 13.344, 6) (Vigência) 1, de 2012)
de 2016) (Vigência) Art. 14. O ofendido, ou seu repr Art. 21. A incomunicabilidade d o
§ 2o Na hipótese de que trata o c esentante legal, e o indiciado po indiciado dependerá sempre de
aput, o sinal: (Incluído pela Lei derão requerer qualquer diligênci despacho nos autos e somente s
nº 13.344, de 2016) (Vigência) a, que será realizada, ou não, a ju erá permitida quando o interesse
I - não permitirá acesso ao conte ízo da autoridade. da sociedade ou a conveniência da
údo da comunicação de qualquer Art. 15. Se o indiciado for meno investigação o exigir. Parágrafo
natureza, que dependerá de auto r, ser-lhe- único. A incomunicabi lidade, que
rização judicial, conforme dispos á nomeado curador pela autorida não excederá de três dias, será
to em lei; (Incluído pela Lei nº 1 de policial. decretada por despach o
3.344, de 2016) (Vigência) Art. 16. O Ministério Público nã fundamentado do Juiz, a reque
II - deverá ser fornecido pela pre o poderá requerer a devolução d rimento da autoridade policial, o u
stadora de telefonia móvel celula o inquérito à autoridade policial, do órgão do Ministério Público ,
r por período não superior a 30 (t senão para novas diligências, im respeitado, em qualquer hipótes e,
rinta) dias, renovável por uma ún prescindíveis ao oferecimento da o disposto no artigo 89, inciso III,
ica vez, por igual período; (Inclu denúncia. do Estatuto da Ordem dos A
ído pela Lei nº 13.344, de 2016) Art. 17. A autoridade policial nã dvogados do Brasil (Lei n. 4.215 ,
(Vigência) o poderá mandar arquivar autos de 27 de abril de 1963) (Redaçã o
III - para períodos superiores àqu de inquérito. dada pela Lei nº 5.010, de 30.5
ele de que trata o inciso II, será n Art. 18. Depois de ordenado o ar .1966)
ecessária a apresentação de orde quivamento do inquérito pela aut Art. 22. No Distrito Federal e na
oridade judiciária, por falta de ba s comarcas em que houver mais
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de uma circunscrição policial, a Art. 25. A representação será irr Art. 30. Ao ofendido ou a quem
autoridade com exercício em um etratável, depois de oferecida a d tenha qualidade para representá-
a delas poderá, nos inquéritos a q enúncia. lo caberá intentar a ação privada.
ue esteja procedendo, ordenar dil Art. 26. A ação penal, nas contra Art. 31. No caso de morte do ofe
igências em circunscrição de out venções, será iniciada com o aut ndido ou quando declarado ause
ra, independentemente de precat o de prisão em flagrante ou por nte por decisão judicial, o direito
órias ou requisições, e bem assi meio de portaria expedida pela a de oferecer queixa ou prosseguir
m providenciará, até que compar utoridade judiciária ou policial. na ação passará ao cônjuge, asce
eça a autoridade competente, sob Art. 27. Qualquer pessoa do pov ndente, descendente ou irmão.
re qualquer fato que ocorra em s o poderá provocar a iniciativa do Art. 32. Nos crimes de ação priv
ua presença, noutra circunscriçã Ministério Público, nos casos e ada, o juiz, a requerimento da pa
o. m que caiba a ação pública, forn rte que comprovar a sua pobreza,
Art. 23. Ao fazer a remessa dos ecendo- nomeará advogado para promov
autos do inquérito ao juiz compe lhe, por escrito, informações sob er a ação penal.
tente, a autoridade policial oficia re o fato e a autoria e indicando § 1o Considerar-se-
rá ao Instituto de Identificação e o tempo, o lugar e os elementos á pobre a pessoa que não puder p
Estatística, ou repartição congên de convicção. rover às despesas do processo,
ere, mencionando o juízo a que ti Art. 28. Se o órgão do Ministéri o se m privar-
verem sido distribuídos, e os dad Público, ao invés de apresentar a se dos recursos indispensáveis a
os relativos à infração penal e à denúncia, requerer o arquivam o próprio sustento ou da família.
pessoa do indiciado. ento do inquérito policial ou de q § 2o Será prova suficiente de
uaisquer peças de informação, o pob reza o atestado da
TÍTULO III - DA AÇÃO P juiz, no caso de considerar impro autoridade pol icial em cuja
ENAL cedentes as razões invocadas, far circunscrição residi r o ofendido.
Art. 24. Nos crimes de ação púb á remessa do inquérito ou peças Art. 33. Se o ofendido for menor
lica, esta será promovida por den de informação ao procurador- de 18 anos, ou mentalmente enf
úncia do Ministério Público, mas geral, e este oferecerá a denúncia , ermo, ou retardado mental, e não
dependerá, quando a lei o exigir designará outro órgão do Minis tiver representante legal, ou coli
, de requisição do Ministro da Ju tério Público para oferecê- direm os interesses deste com os
stiça, ou de representação do ofe la, ou insistirá no pedido de arqu daquele, o direito de queixa pode
ndido ou de quem tiver qualidad ivamento, ao qual só então rá ser exercido por curador espec
e para representá-lo. estará o juiz obrigado a atender. ial, nomeado, de ofício ou a requ
§ 1o No caso de morte do ofendi Art. 29. Será admitida ação priv erimento do Ministério Público,
do ou quando declarado ausente ada nos crimes de ação pública, s pelo juiz competente para o proc
por decisão judicial, o direito de e esta não for intentada no prazo esso penal.
representação passará ao cônjuge legal, cabendo ao Ministério Púb Art. 34. Se o ofendido for
, ascendente, descendente ou irm lico aditar a queixa, repudiá- menor de 21 e maior de 18 anos,
ão. (Parágrafo único renumerado la e oferecer denúncia substitutiv o dire ito de queixa poderá ser
pela Lei nº 8.699, de 27.8.1993) a, intervir em todos os termos do exercido por ele ou por seu
§ 2o Seja qual for o crime, quand processo, fornecer elementos de representante legal.
o praticado em detrimento do pat prova, interpor recurso e, a todo Art. 35. (Revogado pela Lei nº 9
rimônio ou interesse da União, E tempo, no caso de negligência d .520, de 27.11.1997)
stado e Município, a ação penal s o querelante, retomar a ação com Art. 36. Se comparecer mais de
erá pública. (Incluído pela Lei nº o parte principal. uma pessoa com direito de queix
8.699, de 27.8.1993) a, terá preferência o cônjuge, e, e
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m seguida, o parente mais próxi inistério Público, quando a este Art. 44. A queixa poderá ser dad
mo na ordem de enumeração con h ouver sido dirigida. a por procurador com poderes es
stante do Art. 31, podendo, entre § 2o A representação conterá tod peciais, devendo constar do instr
tanto, qualquer delas prosseguir as as informações que possam se umento do mandato o nome do q
na ação, caso o querelante desist rvir à apuração do fato e da autor uerelante e a menção do fato cri
a da instância ou a abandone. ia. minoso, salvo quando tais esclar
Art. 37. As fundações, associaçõ § 3o Oferecida ou reduzida a ter ecimentos dependerem de diligê
es ou sociedades legalmente con mo a representação, a autoridade ncias que devem ser previamente
stituídas poderão exercer a ação policial procederá a inquérito, o requeridas no juízo criminal. Art.
penal, devendo ser representadas u, não sendo competente, remetê 45. A queixa, ainda quando a ação
por quem os respectivos contrat -lo-á à autoridade que o for. penal for privativa do ofe ndido,
os ou estatutos designarem ou, n § 4o A representação, quando fei poderá ser aditada pelo M
o silêncio destes, pelos seus diret ta ao juiz ou perante este reduzid inistério Público, a quem caberá
ores ou sócios-gerentes. a a termo, será remetida à autori intervir em todos os termos subs
Art. 38. Salvo disposição em co dade policial para que esta proce equentes do processo.
ntrário, o ofendido, ou seu repres da a inquérito. Art. 46. O prazo para oferecime
entante legal, decairá no direito § 5o O órgão do Ministério Públi nto da denúncia, estando o réu pr
de queixa ou de representação, s co dispensará o inquérito, se co eso, será de 5 dias, contado da da
e não o exercer dentro do prazo m a representação forem ofereci ta em que o órgão do Ministério
de seis meses, contado do dia em dos elementos que o habilitem a Público receber os autos do inqu
que vier a saber quem é o autor promover a ação penal, e, neste c érito policial, e de 15 dias, se o r
do crime, ou, no caso do Art. 29, aso, oferecerá a denúncia no pra éu estiver solto ou afiançado. No
do dia em que se esgotar o praz o zo de quinze dias. último caso, se houver devoluçã
para o oferecimento da denúnc Art. 40. Quando, em autos ou pa o do inquérito à autoridade polici
ia. péis de que conhecerem, os juíze al (Art. 16), contar-se-
Parágrafo único. Verificar-se- s ou tribunais verificarem a exist á o prazo da data em que o órgão
á a decadência do direito de quei ência de crime de ação pública, r do Ministério Público receber n
xa ou representação, dentro do m emeterão ao Ministério Público ovamente os autos.
esmo prazo, nos casos dos arts. 2 a s cópias e os documentos § 1o Quando o Ministério Públic
4, Parágrafo único, e 31. necess ários ao oferecimento da o dispensar o inquérito policial,
Art. 39. O direito de representaç denúnci a. o prazo para o oferecimento da d
ão poderá ser exercido, pessoalm Art. 41. A denúncia ou queixa c enúncia contar-se-
ente ou por procurador com pode onterá a exposição do fato crimi á da data em que tiver recebido
res especiais, mediante declaraçã noso, com todas as suas circunst a s peças de informações ou a
o, escrita ou oral, feita ao juiz, a âncias, a qualificação do acusado repr esentação
o órgão do Ministério Público, o ou esclarecimentos pelos quais s § 2o O prazo para o aditamento d
u à autoridade policial. e possa identificá- a queixa será de 3 dias, contado
§ 1o A representação feita oralm lo, a classificação do crime e, qu da data em que o órgão do Minis
ente ou por escrito, sem assinatu ando necessário, o rol das testem tério Público receber os autos, e,
ra devidamente autenticada do of unhas. se este não se pronunciar dentro
endido, de seu representante lega Art. 42. O Ministério Público nã do tríduo, entender-se-
l ou procurador, será reduzida a t o poderá desistir da ação penal. á que não tem o que aditar, pross
ermo, perante o juiz ou autoridad Art. 43. (Revogado pela Lei nº 1 eguindo-
e policial, presente o órgão do M 1.719, de 2008). se nos demais termos do process
o.
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Art. 47. Se o Ministério Público ste com os do querelado, a aceita er fazê-
julgar necessários maiores esclar ção do perdão caberá ao curador lo, ressalvado o disposto no Art.
ecimentos e documentos comple que o juiz Ihe nomear. 36;
mentares ou novos elementos de Art. 54. Se o querelado for men III - quando o querelante deixar
convicção, deverá requisitá- or de 21 anos, observar-se- de comparecer, sem motivo justi
los, diretamente, de quaisquer au á, quanto à aceitação do perdão, ficado, a qualquer ato do process
toridades ou funcionários que de o disposto no Art. 52. o a que deva estar presente, ou d
vam ou possam fornecê-los. Art. 55. O perdão poderá ser ace eixar de formular o pedido de co
Art. 48. A queixa contra qualque ito por procurador com poderes e ndenação nas alegações finais;
r dos autores do crime obrigará a speciais. IV - quando, sendo o querelante
o processo de todos, e o Ministér Art. 56. Aplicar-se- pessoa jurídica, esta se extinguir
io Público velará pela sua indivis á ao perdão extraprocessual expr sem deixar sucessor.
ibilidade. esso o disposto no Art. 50. Art. 61. Em qualquer fase do pr
Art. 49. A renúncia ao exercício Art. 57. A renúncia tácita e o per ocesso, o juiz, se reconhecer exti
do direito de queixa, em relação dão tácito admitirão todos os mei nta a punibilidade, deverá declar
a um dos autores do crime, a tod os de prova. á-lo de ofício.
os se estenderá. Art. 58. Concedido o perdão, me Parágrafo único. No caso de req
Art. 50. A renúncia expressa con diante declaração expressa nos a uerimento do Ministério
stará de declaração assinada pelo utos, o querelado será intimado a Público, do querelante ou do réu,
ofendido, por seu representante dizer, dentro de três dias, se o ac o juiz mandará autuá-
legal ou procurador com poderes eita, devendo, ao mesmo tempo, lo em apartado, ouvirá a parte co
especiais. ser cientificado de que o seu silê ntrária e, se o julgar conveniente,
Parágrafo único. A renúncia do r ncio importará aceitação. concederá o prazo de cinco dias
epresentante legal do menor que Parágrafo único. Aceito o perdão para a prova, proferindo a decisã
houver completado 18 (dezoito) , o juiz julgará extinta a punibilid o dentro de cinco dias ou reserva
anos não privará este do direito d ade. ndo-
e queixa, nem a renúncia do últi Art. 59. A aceitação do perdão f se para apreciar a matéria na sent
mo excluirá o direito do primeiro ora do processo constará de decl ença final.
. aração assinada pelo querelado, Art. 62. No caso de morte do ac
Art. 51. O perdão concedido a u por seu representante legal ou pr usado, o juiz somente à vista da
m dos querelados aproveitará a t ocurador com poderes especiais. certidão de óbito, e depois de ou
odos, sem que produza, todavia, Art. 60. Nos casos em que some vido o Ministério Público,
efeito em relação ao que o recus nte se procede mediante queixa, declar ará extinta a punibilidade.
ar. considerar-se-
Art. 52. Se o querelante for men á perempta a ação penal: TÍTULO IV - DA AÇÃO
or de 21 e maior de 18 anos, o di I - quando, iniciada esta, o quere CI VIL
reito de perdão poderá ser exerci lante deixar de promover o anda Art. 63. Transitada em julgado a
do por ele ou por seu representan mento do processo durante 30 di sentença condenatória, poderão
te legal, mas o perdão concedido as seguidos; promover-
por um, havendo oposição do ou II - quando, falecendo o querelan lhe a execução, no juízo cível, pa
tro, não produzirá efeito. te, ou sobrevindo sua incapacida ra o efeito da reparação do dano, o
Art. 53. Se o querelado for ment de, não comparecer em juízo, par ofendido, seu representante le gal
almente enfermo ou retardado m a prosseguir no processo, dentro ou seus herdeiros.
ental e não tiver representante le do prazo de 60 (sessenta) dias, q Parágrafo único. Transitada em j
gal, ou colidirem os interesses de ualquer das pessoas a quem coub ulgado a sentença condenatória,
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a execução poderá ser efetuada p 63) ou a ação civil (Art. 64) será tência firmar-se-
elo valor fixado nos termos do in promovida, a seu requerimento, á pela prevenção.
ciso iv do caput do Art. 387 dest pelo Ministério Público. Art. 71. Tratando-
e Código sem prejuízo da liquida se de infração continuada ou per
ção para a apuração do dano efet TÍTULO V - DA COMPET manente, praticada em território
ivamente sofrido. (Incluído pela ÊNCIA de duas ou mais jurisdições, a co
Lei nº 11.719, de 2008). Art. 69. Determinará a competê mpetência firmar-se-
Art. 64. Sem prejuízo do dispost ncia jurisdicional: á pela prevenção.
o no artigo anterior, a ação para r I - o lugar da infração:
essarcimento do dano poderá ser II - o domicílio ou residência do CAPÍTULO II - DA COMPET
proposta no juízo cível, contra o réu; ÊNCIA PELO DOMICÍLIO O
autor do crime e, se for caso, con III - a natureza da infração; U RESIDÊNCIA DO RÉU
tra o responsável civil. (Vide Lei IV - a distribuição; Art. 72. Não sendo conhecido o
nº 5.970, de 1973) V - a conexão ou continência; lugar da infração, a competência
Parágrafo único. Intentada a açã VI - a prevenção; regular-se-
o penal, o juiz da ação civil pode VII - a prerrogativa de função. á pelo domicílio ou residência do
rá suspender o curso desta, até o réu.
julgamento definitivo daquela. CAPÍTULO I - DA COMPET § 1o Se o réu tiver mais de uma
Art. 65. Faz coisa julgada no cív ÊNCIA PELO LUGAR DA IN r esidência, a competência
el a sentença penal que reconhec FRAÇÃO firmar-se-á pela prevenção.
er ter sido o ato praticado em est Art. 70. A competência será, de § 2o Se o réu não tiver residência
ado de necessidade, em legítima regra, determinada pelo lugar em certa ou for ignorado o seu para
defesa, em estrito cumprimento que se consumar a infração, ou, deiro, será competente o juiz que
de dever legal ou no exercício re no caso de tentativa, pelo lugar e primeiro tomar conhecimento d
gular de direito. m que for praticado o último ato o fato.
Art. 66. Não obstante a sentença de execução. Art. 73. Nos casos de exclusiva
absolutória no juízo criminal, a § 1o Se, iniciada a execução no t ação privada, o querelante poder
ação civil poderá ser proposta qu erritório nacional, a infração se c á preferir o foro de domicílio ou
ando não tiver sido, categoricam onsumar fora dele, a competênci da residência do réu, ainda quan
ente, reconhecida a inexistência a será determinada pelo lugar em do conhecido o lugar da infração
material do fato. que tiver sido praticado, no Bras .
Art. 67. Não impedirão igualme il, o último ato de execução. CAPÍTULO III
nte a propositura da ação civil: I § 2o Quando o último ato de exe DA COMPETÊNCIA PELA NA
- o despacho de arquivamento do cução for praticado fora do territ TUREZA DA INFRAÇÃO Art.
inquérito ou das peças de info ório nacional, será competente o 74. A competência pela nat
rmação; juiz do lugar em que o crime, em ureza da infração será regulada p
II - a decisão que julgar extinta a bora parcialmente, tenha produzi elas leis de organização judiciári
punibilidade; do ou devia produzir seu resultad a, salvo a competência privativa
III - a sentença absolutória que d o. do Tribunal do Júri.
ecidir que o fato imputado não c § 3o Quando incerto o limite terri § 1º Compete ao Tribunal do Júri
onstitui crime. torial entre duas ou mais jurisdiç o julgamento dos crimes previst
Art. 68. Quando o titular do dire os nos arts. 121, §§ 1º e 2º, 122,
ões, ou quando incerta a jurisdiç
ito à reparação do dano for pobre ão por ter sido a infração consu Parágrafo único, 123, 124, 125,
(Art. 32, §§ 1o e 2o), a execução mada ou tentada nas divisas de d 126 e 127 do Código Penal, cons
da sentença condenatória (Art. uas ou mais jurisdições, a compe umados ou tentados. (Redação d
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ada pela Lei nº 263, de 23.2.194 so o tempo e o lugar, ou por vári c) firmar-se-
8) as pessoas, umas contra as á a competência pela prevenção,
§ 2o Se, iniciado o processo pera outras ; nos outros casos; (Redação dada
nte um juiz, houver desclassifica II - se, no mesmo caso, houvere pela Lei nº 263, de 23.2.1948)
ção para infração da competênci m sido umas praticadas para faci III - no concurso de jurisdições d
a de outro, a este será remetido o litar ou ocultar as outras, ou para e diversas categorias, predomina
processo, salvo se mais graduad conseguir impunidade ou vantag rá a de maior graduação; (Redaç
a for a jurisdição do primeiro, qu em em relação a qualquer delas; ão dada pela Lei nº 263, de 23.2.
e, em tal caso, terá sua competên III - quando a prova de uma infra 1948)
cia prorrogada. ção ou de qualquer de suas circu IV - no concurso entre a jurisdiç
§ 3o Se o juiz da pronúncia descl nstâncias elementares influir na ão comum e a especial, prevalec
assificar a infração para outra atr prova de outra infração. erá esta. (Redação dada pela Lei
ibuída à competência de juiz sin Art. 77. A competência será dete nº 263, de 23.2.1948)
gular, observar-se- rminada pela continência quando Art. 79. A conexão e a continên
á o disposto no Art. 410; mas, se : cia importarão unidade de proces
a desclassificação for feita pelo I - duas ou mais pessoas forem a so e julgamento, salvo:
próprio Tribunal do Júri, a seu pr cusadas pela mesma infração; II I - no concurso entre a
esidente caberá proferir a senten - no caso de infração cometida jurisdição comum e a militar;
ça (Art. 492, § 2o). nas condições previstas nos arts. II - no concurso entre a jurisdiçã
51, § 1o, 53, segunda parte, e 54 o comum e a do juízo de menore
CAPÍTULO IV- DA COMPET do Código Penal. s.
ÊNCIA POR DISTRIBUIÇÃO Art. 78. Na determinação da co § 1o Cessará, em qualquer caso,
Art. 75. A precedência da distrib mpetência por conexão ou a unidade do processo, se, em rel
uição fixará a competência quan contin ência, serão observadas as ação a algum co-
do, na mesma circunscrição judi segui ntes regras: (Redação dada réu, sobrevier o caso previsto no
ciária, houver mais de um juiz ig pela Lei nº 263, de 23.2.1948) Art. 152.
ualmente competente. I - no concurso entre a competên § 2o A unidade do processo não
Parágrafo único. A distribuição r cia do júri e a de outro órgão da j i mportará a do julgamento, se
ealizada para o efeito da concess urisdição comum, prevalecerá a ho uver co-
ão de fiança ou da decretação de competência do júri; (Redação d réu foragido que não possa ser ju
prisão preventiva ou de qualquer ada pela Lei nº 263, de 23.2.194 lgado à revelia, ou ocorrer a hipó
diligência anterior à denúncia o 8) tese do Art. 461.
u queixa prevenirá a da ação pen Il - no concurso de jurisdições da Art. 80. Será facultativa a separa
al. mesma categoria: (Redação dad a ção dos processos quando as infr
pela Lei nº 263, de 23.2.1948) a) ações tiverem sido praticadas em
CAPÍTULO V - DA COMPET preponderará a do lugar da inf circunstâncias de tempo ou de l
ÊNCIA POR CONEXÃO OU ração, à qual for cominada a pen a ugar diferentes, ou, quando pelo
CONTINÊNCIA mais grave; (Redação dada pel a excessivo número de acusados e
Art. 76. A competência será dete Lei nº 263, de 23.2.1948) para não Ihes prolongar a prisão
rminada pela conexão: b) prevalecerá a do lugar em que provisória, ou por outro motivo r
I - se, ocorrendo duas ou mais in houver ocorrido o maior número elevante, o juiz reputar convenie
frações, houverem sido praticada de infrações, se as respectivas p nte a separação.
s, ao mesmo tempo, por várias p enas forem de igual gravidade; ( Art. 81. Verificada a reunião dos
essoas reunidas, ou por várias pe Redação dada pela Lei nº 263, d processos por conexão ou contin
ssoas em concurso, embora diver e 23.2.1948) ência, ainda que no processo da s
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ua competência própria venha o j CAPÍTULO VII - DA COMPE Federal, seus respectivos secretá
uiz ou tribunal a proferir sentenç TÊNCIA PELA PRERROGA rios e chefes de Polícia, juízes de
a absolutória ou que desclassifiq TIVA DE FUNÇÃO instância inferior e órgãos do M
ue a infração para outra que não Art. 84. A competência pela prer inistério Público.
se inclua na sua competência, co rogativa de função é do Supremo
ntinuará competente em relação Tribunal Federal, do Superior T CAPÍTULO VIII - DISPOSIÇ
aos demais processos. ribunal de Justiça, dos Tribunais ÕES ESPECIAIS
Parágrafo único. Reconhecida in Regionais Federais e Tribunais d Art. 88. No processo por crimes
icialmente ao júri a competência e Justiça dos Estados e do Distrit praticados fora do território brasi
por conexão ou continência, o ju o Federal, relativamente às pesso leiro, será competente o juízo da
iz, se vier a desclassificar a infra as que devam responder perante Capital do Estado onde houver p
ção ou impronunciar ou absolver eles por crimes comuns e de resp or último residido o acusado. Se
o acusado, de maneira que exclu onsabilidade. (Redação dada pel este nunca tiver residido no Bras
a a competência do júri, remeter a Lei nº 10.628, de 24.12.2002) il, será competente o juízo da Ca
á o processo ao juízo competente § 1o (Vide ADIN nº 2797) pital da República.
. § 2o (Vide ADIN nº 2797) Art. 89. Os crimes cometidos e
Art. 82. Se, não obstante a cone Art. 85. Nos processos por crim m qualquer embarcação nas água
xão ou continência, forem instau e contra a honra, em que forem q s territoriais da República, ou no
rados processos diferentes, a aut uerelantes as pessoas que a Cons s rios e lagos fronteiriços, bem c
oridade de jurisdição prevalente tituição sujeita à jurisdição do Su omo a bordo de embarcações nac
deverá avocar os processos que c premo Tribunal Federal e dos Tri ionais, em alto-
orram perante os outros juízes, s bunais de Apelação, àquele ou a mar, serão processados e julgado
alvo se já estiverem com sentenç estes caberá o julgamento, quand s pela justiça do primeiro porto b
a definitiva. Neste caso, a unidad o oposta e admitida a exceção da rasileiro em que tocar a embarca
e dos processos só se dará, ulteri verdade. ção, após o crime, ou, quando se
ormente, para o efeito de soma o Art. 86. Ao Supremo Tribunal F afastar do País, pela do último e
u de unificação das penas. ederal competirá, privativamente , m que houver tocado.
processar e julgar: Art. 90. Os crimes praticados a
CAPÍTULO VI - DA COMPE I - os seus ministros, nos crimes bordo de aeronave nacional, dent
TÊNCIA POR PREVENÇÃO comuns; ro do espaço aéreo corresponden
Art. 83. Verificar-se- II - os ministros de Estado, salvo te ao território brasileiro, ou ao a
á a competência por prevenção t nos crimes conexos com os do P lto-
oda vez que, concorrendo dois o residente da República; mar, ou a bordo de aeronave estr
u mais juízes igualmente compet III - o procurador- angeira, dentro do espaço aéreo
entes ou com jurisdição cumulati geral da República, os desembar correspondente ao território naci
va, um deles tiver antecedido aos gadores dos Tribunais de Apelaç onal, serão processados e julgad
outros na prática de algum ato d ão, os ministros do Tribunal de os pela justiça da comarca em cu
o processo ou de medida a este r Contas e os embaixadores e mini jo território se verificar o pouso
elativa, ainda que anterior ao ofe stros diplomáticos, nos crimes co após o crime, ou pela da comarc
recimento da denúncia ou da que muns e de responsabilidade. Art. a de onde houver partido a aeron
ixa (arts. 70, § 3o, 71, 72, § 2o, e 87. Competirá, originariam ente, ave.
78, II, c). aos Tribunais de Apelação o Art. 91. Quando incerta e não se
julgamento dos governadores o u determinar de acordo com as no
interventores nos Estados ou T rmas estabelecidas nos arts. 89 e
erritórios, e prefeito do Distrito 90, a competência se firmará pel
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a prevenção. (Redação dada pela . (Redação dada pela Lei nº 11.6 I - violência doméstica e familiar
Lei nº 4.893, de 9.12.1965) 90, de 2008) contra mulher; (Incluído dada p
§ 1o São também inadmissíveis a ela Lei nº 13.721, de 2018)
TÍTULO VII - DA PROVA s provas derivadas das ilícitas, sa II - violência contra criança, adol
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕE lvo quando não evidenciado o ne escente, idoso ou pessoa com
S GERAIS xo de causalidade entre umas e o def iciência. (Incluído dada pela
Art. 155. O juiz formará sua con utras, ou quando as derivadas pu Lei nº 13.721, de 2018)
vicção pela livre apreciação da p derem ser obtidas por uma fonte Art. 159. O exame de corpo de d
rova produzida em contraditório independente das primeiras. (Inc elito e outras perícias serão reali
judicial, não podendo fundament luído pela Lei nº 11.690, de 2008 zados por perito oficial, portador
ar sua decisão exclusivamente n ) de diploma de curso superior. (
os elementos informativos colhid § 2o Considera- Redação dada pela Lei nº 11.690
os na investigação, ressalvadas a se fonte independente aquela que , de 2008)
s provas cautelares, não repetívei por si só, seguindo os trâmites tí § 1o Na falta de perito oficial, o e
s e antecipadas. (Redação dada p picos e de praxe, próprios da inv xame será realizado por 2 (duas)
ela Lei nº 11.690, de 2008) estigação ou instrução criminal, pessoas idôneas, portadoras de di
Parágrafo único. Somente quant seria capaz de conduzir ao fato o ploma de curso superior preferen
o ao estado das pessoas serão ob bjeto da prova. (Incluído pela Le i cialmente na área específica, den
servadas as restrições estabelecid nº 11.690, de 2008) tre as que tiverem habilitação téc
as na lei civil. (Incluído pela Lei § 3o Preclusa a decisão de desent nica relacionada com a natureza
nº 11.690, de 2008) ranhamento da prova declarada i do exame. (Redação dada pela L
Art. 156. A prova da alegação in nadmissível, esta será inutilizada ei nº 11.690, de 2008)
cumbirá a quem a fizer, sendo, p por decisão judicial, facultado à s § 2o Os peritos não oficiais prest
orém, facultado ao juiz de ofício: partes acompanhar o incidente. arão o compromisso de bem e
(Redação dada pela Lei nº 11.69 (Incluído pela Lei nº 11.690, de fie lmente desempenhar o
0, de 2008) 2008) encargo. ( Redação dada pela
I – ordenar, mesmo antes de inici § 4o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 11.690 , de 2008)
ada a ação penal, a produção ant L ei nº 11.690, de 2008) § 3o Serão facultadas ao Ministér
ecipada de provas consideradas io Público, ao assistente de acusa
urgentes e relevantes, observand CAPÍTULO II - DO EXAM ção, ao ofendido, ao querelante e
o a necessidade, adequação e pro E DO CORPO DE DELITO ao acusado a formulação de que
porcionalidade da medida; (Inclu , E DAS PERÍCIAS EM sitos e indicação de assistente téc
ído pela Lei nº 11.690, de 2008) GE RAL nico. (Incluído pela Lei nº 11.69
II – determinar, no curso da instr Art. 158. Quando a infração dei 0, de 2008)
ução, ou antes de proferir senten xar vestígios, será indispensável § 4o O assistente técnico atuará a
ça, a realização de diligências pa o exame de corpo de delito, diret partir de sua admissão pelo juiz e
ra dirimir dúvida sobre ponto rel o ou indireto, não podendo supri após a conclusão dos exames e
evante. (Incluído pela Lei nº 11. -lo a confissão do acusado. elaboração do laudo pelos perito s
690, de 2008) Parágrafo único. Dar-se- oficiais, sendo as partes intima
Art. 157. São inadmissíveis, dev á prioridade à realização do exa das desta decisão. (Incluído pela
endo ser desentranhadas do proc me de corpo de delito quando se Lei nº 11.690, de 2008)
esso, as provas ilícitas, assim ent tratar de crime que envolva: (Inc § 5o Durante o curso do processo
endidas as obtidas em violação a luído dada pela Lei nº 13.721, de judicial, é permitido às partes, q
normas constitucionais ou legais 2018) uanto à perícia: (Incluído pela Le
i nº 11.690, de 2008)
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I – requerer a oitiva dos peritos p er prorrogado, em casos excepci as as lesões externas e vestígios
ara esclarecerem a prova ou para onais, a requerimento dos peritos deixados no local do crime. (Red
responderem a quesitos, desde q . (Redação dada pela Lei nº 8.86 ação dada pela Lei nº 8.862, de 2
ue o mandado de intimação e os 2, de 28.3.1994) 8.3.1994)
quesitos ou questões a serem esc Art. 161. O exame de corpo de d Art. 165. Para representar as les
larecidas sejam encaminhados co elito poderá ser feito em qualque ões encontradas no cadáver, os p
m antecedência mínima de 10 (d r dia e a qualquer hora. eritos, quando possível, juntarão
ez) dias, podendo apresentar as r Art. 162. A autópsia será feita p ao laudo do exame provas fotogr
espostas em laudo complementar elo menos seis horas depois do ó áficas, esquemas ou desenhos, d
; (Incluído pela Lei nº 11.690, de bito, salvo se os peritos, pela evi evidamente rubricados.
2008) dência dos sinais de morte, julga Art. 166. Havendo dúvida sobre
II – indicar assistentes técnicos q rem que possa ser feita antes daq a identidade do cadáver exumad
ue poderão apresentar pareceres uele prazo, o que declararão no o, proceder-se-
em prazo a ser fixado pelo juiz o a uto. á ao reconhecimento pelo Institu
u ser inquiridos em audiência. (I Parágrafo único. Nos casos de m to de Identificação e Estatística o
ncluído pela Lei nº 11.690, de 20 orte violenta, bastará o simples e u repartição congênere ou pela in
08) xame externo do cadáver, quand quirição de testemunhas, lavrand
§ 6o Havendo requerimento das o não houver infração penal que o-
partes, o material probatório que apurar, ou quando as lesões se auto de reconhecimento e de i
serviu de base à perícia será disp exter nas permitirem precisar a dentidade, no qual se descreverá
onibilizado no ambiente do órgã causa da morte e não houver o cadáver, com todos os sinais e
o oficial, que manterá sempre su necessida de de exame interno indicações.
a guarda, e na presença de perito para a verifi cação de alguma Parágrafo único. Em qualquer ca
oficial, para exame pelos assiste circunstância re levante. so, serão arrecadados e autentica
ntes, salvo se for impossível a su Art. 163. Em caso de exumação dos todos os objetos encontrados ,
a conservação. (Incluído pela Lei para exame cadavérico, a autorid que possam ser úteis para a ide
nº 11.690, de 2008) ade providenciará para que, em d ntificação do cadáver.
§ 7o Tratando- ia e hora previamente marcados, Art. 167. Não sendo possível o e
se de perícia complexa que abran se realize a diligência, da qual se xame de corpo de delito, por hav
ja mais de uma área de conhecim lavrará auto circunstanciado. erem desaparecido os vestígios,
ento especializado, poder-se- Parágrafo único. O administrado a prova testemunhal poderá
á designar a atuação de mais de r de cemitério público ou particu supri r-lhe a falta.
um perito oficial, e a parte indica lar indicará o lugar da sepultura, Art. 168. Em caso de lesões cor
r mais de um assistente técnico. ( sob pena de desobediência. No c porais, se o primeiro exame peri
Incluído pela Lei nº 11.690, de 2 aso de recusa ou de falta de que cial tiver sido incompleto,
008) m indique a sepultura, ou de enc proce der-se-
Art. 160. Os peritos elaborarão o ontrar- á a exame complementar por det
laudo pericial, onde descreverão se o cadáver em lugar não destin erminação da autoridade policial
minuciosamente o que examinar ado a inumações, a autoridade pr ou judiciária, de ofício, ou a req
em, e responderão aos quesitos f ocederá às pesquisas necessárias, uerimento do Ministério
ormulados. (Redação dada pela o que tudo constará do auto. Público, do ofendido ou do
Lei nº 8.862, de 28.3.1994) Art. 164. Os cadáveres serão se acusado, ou d e seu defensor.
Parágrafo único. O laudo pericial mpre fotografados na posição e § 1o No exame complementar, os
será elaborado no prazo máximo m que forem encontrados, bem c peritos terão presente o auto de
de 10 dias, podendo este prazo s omo, na medida do possível, tod
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corpo de delito, a fim de suprir- Art. 172. Proceder-se- e mandará que a pessoa escreva
lhe a deficiência ou retificá-lo. á, quando necessário, à avaliação o que Ihe for ditado. Se estiver a
§ 2o Se o exame tiver por fim pre de coisas destruídas, deteriorada usente a pessoa, mas em lugar ce
cisar a classificação do delito no s ou que constituam produto do rto, esta última diligência poderá
Art. 129, § 1o, I, do Código c rime. ser feita por precatória, em que
Pena l, deverá ser feito logo que Parágrafo único. Se impossível a se consignarão as palavras que a
decor ra o prazo de 30 dias, avaliação direta, os peritos proc pessoa será intimada a escrever.
contado da data do crime. ederão à avaliação por meio dos Art. 175. Serão sujeitos a exame
§ 3o A falta de exame compleme elementos existentes nos autos e os instrumentos empregados par
ntar poderá ser suprida pela prov dos que resultarem de diligência a a prática da infração, a fim de s
a testemunhal. s. e Ihes verificar a natureza e a efi
Art. 169. Para o efeito de exame Art. 173. No caso de incêndio, o ciência.
do local onde houver sido pratic s peritos verificarão a causa e o l Art. 176. A autoridade e as parte
ada a infração, a autoridade prov ugar em que houver começado, o s poderão formular quesitos até o
idenciará imediatamente para qu perigo que dele tiver resultado p ato da diligência.
e não se altere o estado das coisa ara a vida ou para o patrimônio a Art. 177. No exame por
s até a chegada dos peritos, que lheio, a extensão do dano e o seu precatór ia, a nomeação dos
poderão instruir seus laudos com valor e as demais circunstâncias peritos far-se-
fotografias, desenhos ou esquem que interessarem à elucidação d á no juízo deprecado. Havendo,
as elucidativos. (Vide Lei nº 5.9 o fato. porém, no caso de ação privada,
70, de 1973) Art. 174. No exame para o recon acordo das partes, essa nomeaçã
Parágrafo único. Os peritos regis hecimento de escritos, por comp o poderá ser feita pelo juiz depre
trarão, no laudo, as alterações do aração de letra, observar-se- cante.
estado das coisas e discutirão, n á o seguinte: Parágrafo único. Os quesitos do
o relatório, as consequências des I - a pessoa a quem se atribua ou j uiz e das partes serão
sas alterações na dinâmica dos fa se possa atribuir o escrito será in transcritos na precatória.
tos. (Incluído pela Lei nº 8.862, timada para o ato, se for encontr Art. 178. No caso do Art. 159, o
de 28.3.1994) ada; exame será requisitado pela auto
Art. 170. Nas perícias de laborat II - para a comparação, poderão ridade ao diretor da repartição, j
ório, os peritos guardarão materi servir quaisquer documentos que untando-
al suficiente para a eventualidad a dita pessoa reconhecer ou já ti se ao processo o laudo assinado
e de nova perícia. Sempre que co verem sido judicialmente reconh pelos peritos.
nveniente, os laudos serão ilustra ecidos como de seu punho, ou so Art. 179. No caso do § 1o do Ar
dos com provas fotográficas, ou bre cuja autenticidade não houve t. 159, o escrivão lavrará o auto r
microfotográficas, desenhos ou e r dúvida; espectivo, que será assinado pelo
squemas. III - a autoridade, quando necess s peritos e, se presente ao exame,
Art. 171. Nos crimes cometidos ário, requisitará, para o exame, o também pela autoridade.
com destruição ou rompimento d s documentos que existirem em a Parágrafo único. No caso do Art
e obstáculo a subtração da coisa, rquivos ou estabelecimentos púb . 160, Parágrafo único, o laudo,
ou por meio de escalada, os perit licos, ou nestes realizará a diligê que poderá ser datilografado, ser
os, além de descrever os vestígio ncia, se daí não puderem ser retir á subscrito e rubricado em suas f
s, indicarão com que instrumento ados; olhas por todos os peritos.
s, por que meios e em que época IV - quando não houver escritos Art. 180. Se houver divergência
presumem ter sido o fato pratica para a comparação ou forem insu entre os peritos, serão consignad
do. ficientes os exibidos, a autoridad as no auto do exame as declaraç
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ões e respostas de um e de outro, § 1o O interrogatório do réu pres o IV - responder à gravíssima ques
ou cada um redigirá separadame será realizado, em sala própria, no tão de ordem pública. (Incluído
nte o seu laudo, e a autoridade n estabelecimento em que estiv er pela Lei nº 11.900, de 2009)
omeará um terceiro; se este diver recolhido, desde que estejam § 3o Da decisão que determinar a
gir de ambos, a autoridade poder garantidas a segurança do juiz, d o realização de interrogatório por
á mandar proceder a novo exame membro do Ministério Público e videoconferência, as partes serão
por outros peritos. dos auxiliares bem como a pres intimadas com 10 (dez) dias de
Art. 181. No caso de inobservân ença do defensor e a publicidade antecedência. (Incluído pela Lei
cia de formalidades, ou no caso do ato. (Redação dada pela Lei nº nº 11.900, de 2009)
de omissões, obscuridades ou co 11.900, de 2009) § 4o Antes do interrogatório por
ntradições, a autoridade judiciári § 2o Excepcionalmente, o juiz, p videoconferência, o preso poderá
a mandará suprir a formalidade, or decisão fundamentada, de ofíc acompanhar, pelo mesmo sistem
complementar ou esclarecer o la io ou a requerimento das partes, a tecnológico, a realização de to
udo. (Redação dada pela Lei nº 8 poderá realizar o interrogatório d dos os atos da audiência única de
.862, de 28.3.1994) o réu preso por sistema de video instrução e julgamento de que tr
Parágrafo único. A autoridade po conferência ou outro recurso tec atam os arts. 400, 411 e 531 dest
derá também ordenar que se proc nológico de transmissão de sons e Código. (Incluído pela Lei nº 1
eda a novo exame, por outros per e imagens em tempo real, desde 1.900, de 2009)
itos, se julgar conveniente. que a medida seja necessária par § 5o Em qualquer modalidade de
Art. 182. O juiz não ficará adstri a atender a uma das seguintes fin interrogatório, o juiz garantirá a
to ao laudo, podendo aceitá-lo alidades: (Redação dada pela Lei o réu o direito de entrevista prévi
ou rejeitá- nº 11.900, de 2009) a e reservada com o seu defensor
lo, no todo ou em parte. I - prevenir risco à segurança pú ; se realizado por videoconferênc
Art. 183. Nos crimes em que nã blica, quando exista fundada sus ia, fica também garantido o aces
o couber ação pública, observar- peita de que o preso integre orga so a canais telefônicos reservado
se-á o disposto no Art. 19. nização criminosa ou de que, por s para comunicação entre o defe
Art. 184. Salvo o caso de exame outra razão, possa fugir durante nsor que esteja no presídio e o ad
de corpo de delito, o juiz ou a a o deslocamento; (Incluído pela L vogado presente na sala de audiê
utoridade policial negará a períci ei nº 11.900, de 2009) ncia do Fórum, e entre este e o p
a requerida pelas partes, quando II - viabilizar a participação do r reso. (Incluído pela Lei nº 11.90
não for necessária ao esclarecim éu no referido ato processual, qu 0, de 2009)
ento da verdade. ando haja relevante dificuldade p § 6o A sala reservada no estabele
ara seu comparecimento em juíz cimento prisional para a realizaç
CAPÍTULO III - DO INTE o, por enfermidade ou outra circ ão de atos processuais por sistem
RROGATÓRIO DO ACUS unstância pessoal; (Incluído pela a de videoconferência será fiscal
ADO Lei nº 11.900, de 2009) izada pelos corregedores e pelo j
Art. 185. O acusado que compar III - impedir a influência do réu uiz de cada causa, como também
ecer perante a autoridade judiciá no ânimo de testemunha ou da ví pelo Ministério Público e pela O
ria, no curso do processo penal, s tima, desde que não seja possível rdem dos Advogados do Brasil. (
erá qualificado e interrogado na colher o depoimento destas por Incluído pela Lei nº 11.900, de 2
presença de seu defensor, constit videoconferência, nos termos do 009)
uído ou nomeado. (Redação dad Art. 217 deste Código; (Incluído § 7o Será requisitada a apresenta
a pela Lei nº 10.792, de 1º.12.20 pela Lei nº 11.900, de 2009) ção do réu preso em juízo nas hi
03) póteses em que o interrogatório
não se realizar na forma prevista
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nos §§ 1o e 2o deste artigo. os. (Redação dada pela Lei nº 10 VI - se conhece o instrumento co
(Inclu ído pela Lei nº 11.900, de .792, de 1º.12.2003) m que foi praticada a infração, o
2009) § 8o Aplica- § 1o Na primeira parte o interrog u qualquer objeto que com esta s
se o disposto nos §§ 2o, 3o, 4o e 5 ando será perguntado sobre a res e relacione e tenha sido apreendi
o do; (Incluído pela Lei nº 10.792,
deste artigo, no que couber, à r idência, meios de vida ou profiss
ealização de outros atos processu ão, oportunidades sociais, lugar de 1º.12.2003)
ais que dependam da participaçã onde exerce a sua atividade, vida VII - todos os demais fatos e por
o de pessoa que esteja presa, co pregressa, notadamente se foi pr menores que conduzam à elucida
mo acareação, reconhecimento d eso ou processado alguma vez e, ção dos antecedentes e circunstâ
e pessoas e coisas, e inquirição d em caso afirmativo, qual o juízo ncias da infração; (Incluído pela
e testemunha ou tomada de decla do processo, se houve suspensão Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)
rações do ofendido. (Incluído pel condicional ou condenação, qua VIII - se tem algo mais a alegar
a Lei nº 11.900, de 2009) l a pena imposta, se a cumpriu e em sua defesa. (Incluído pela Lei
§ 9o Na hipótese do § 8o deste art outros dados familiares e sociais. nº 10.792, de 1º.12.2003)
igo, fica garantido o acompanha (Incluído pela Lei nº 10.792, de Art. 188. Após proceder ao inter
mento do ato processual pelo acu 1º.12.2003) rogatório, o juiz indagará das par
sado e seu defensor. (Incluído pe § 2o Na segunda parte será pergu tes se restou algum fato para ser
la Lei nº 11.900, de 2009) ntado sobre: (Incluído pela Lei n º esclarecido, formulando as pergu
§ 10. Do interrogatório deverá c 10.792, de 1º.12.2003) ntas correspondentes se o entend
onstar a informação sobre a exist I - ser verdadeira a acusação que er pertinente e relevante. (Redaç
ência de filhos, respectivas idade lhe é feita; (Incluído pela Lei nº ão dada pela Lei nº 10.792, de 1º
s e se possuem alguma deficiênci 10.792, de 1º.12.2003) .12.2003)
a e o nome e o contato de eventu II - não sendo verdadeira a acusa Art. 189. Se o interrogando nega
al responsável pelos cuidados do ção, se tem algum motivo partic r a acusação, no todo ou em part
s filhos, indicado pela pessoa pre ular a que atribuí- e, poderá prestar esclarecimentos
sa (Incluído pela Lei nº 13.257, d la, se conhece a pessoa ou pesso e indicar provas. (Redação dada
e 2016) as a quem deva ser imputada a pr pela Lei nº 10.792, de 1º.12.200
Art. 186. Depois de devidament ática do crime, e quais sejam, e s 3)
e qualificado e cientificado do in e com elas esteve antes da prátic Art. 190. Se confessar a autoria,
teiro teor da acusação, o acusado a da infração ou depois dela; (In será perguntado sobre os motivo
será informado pelo juiz, antes d cluído pela Lei nº 10.792, de 1º. s e circunstâncias do fato e se ou
e iniciar o interrogatório, do seu 12.2003) tras pessoas concorreram para a i
direito de permanecer calado e d III - onde estava ao tempo em qu nfração, e quais sejam. (Redação
e não responder perguntas que lh e foi cometida a infração e se tev dada pela Lei nº 10.792, de 1º.1
e forem formuladas. (Redação da e notícia desta; (Incluído pela Le 2.2003)
da pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2 i nº 10.792, de 1º.12.2003) Art. 191. Havendo mais de um a
003) IV - as provas já apuradas; (Incl cusado, serão interrogados separ
Parágrafo único. O silêncio, que uído pela Lei nº 10.792, de 1º.12 adamente. (Redação dada pela L
não importará em confissão, não .2003) ei nº 10.792, de 1º.12.2003) Art.
poderá ser interpretado em prejuí V - se conhece as vítimas e teste 192. O interrogatório do mu
zo da defesa. (Incluído pela Lei nº munhas já inquiridas ou por inqu do, do surdo ou do surdo-
10.792, de 1º.12.2003) irir, e desde quando, e se tem o q mudo será feito pela forma segui
Art. 187. O interrogatório será c ue alegar contra elas; (Incluído p nte: (Redação dada pela Lei nº 1
onstituído de duas partes: sobre a ela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003) 0.792, de 1º.12.2003)
pessoa do acusado e sobre os fat
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I - ao surdo serão apresentadas p a, e para a sua apreciação o juiz ctivos acórdãos que a mantenha
or escrito as perguntas, que ele r deverá confrontá- m ou modifiquem. (Incluído pela
esponderá oralmente; (Redação la com as demais provas do proc Lei nº 11.690, de 2008)
dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12 esso, verificando se entre ela e es § 3o As comunicações ao ofendi
.2003) tas existe compatibilidade ou co do deverão ser feitas no endereç
II - ao mudo as perguntas serão f ncordância. o por ele indicado, admitindo-
eitas oralmente, respondendo-as Art. 198. O silêncio do acusado se, por opção do ofendido, o uso
por escrito; (Redação dada pel a não importará confissão, mas po de meio eletrônico. (Incluído pel
Lei nº 10.792, de 1º.12.2003) III derá constituir elemento para a f a Lei nº 11.690, de 2008)
- ao surdo- ormação do convencimento do j § 4o Antes do início da audiência
mudo as perguntas serão formula uiz. e durante a sua realização, será r
das por escrito e do mesmo mod Art. 199. A confissão, quando fe eservado espaço separado para o
o dará as respostas. (Redação da ita fora do interrogatório, será to ofendido. (Incluído pela Lei nº 1
da pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2 mada por termo nos autos, obser 1.690, de 2008)
003) vado o disposto no Art. 195. § 5o Se o juiz entender necessári
Parágrafo único. Caso o interrog Art. 200. A confissão será divisí o, poderá encaminhar o ofendido
ando não saiba ler ou escrever, i vel e retratável, sem prejuízo do para atendimento multidisciplin
ntervirá no ato, como intérprete livre convencimento do juiz, fun ar, especialmente nas áreas psico
e sob compromisso, pessoa habil dado no exame das provas em co ssocial, de assistência jurídica e
itada a entendê- njunto. de saúde, a expensas do ofensor
lo. (Redação dada pela Lei nº 10. ou do Estado. (Incluído pela Lei
792, de 1º.12.2003) CAPÍTULO V - DO OFENDI nº 11.690, de 2008)
Art. 193. Quando o interrogando DO § 6o O juiz tomará as providênci
não falar a língua nacional, o int (Redação dada pela Lei nº 11.69 as necessárias à preservação da i
errogatório será feito por meio d e 0, de 2008) ntimidade, vida privada, honra e
intérprete. (Redação dada pela Lei Art. 201. Sempre que possível, o imagem do ofendido, podendo, i
nº 10.792, de 1º.12.2003) Art. ofendido será qualificado e perg nclusive, determinar o segredo d e
195. Se o interrogado não s ouber untado sobre as circunstâncias d a justiça em relação aos dados, d
escrever, não puder ou não quiser infração, quem seja ou presum a epoimentos e outras informações
assinar, tal fato será consi gnado ser o seu autor, as provas que p constantes dos autos a seu respe
no termo. (Redação dada pela Lei ossa indicar, tomando- ito para evitar sua exposição aos
nº 10.792, de 1º.12.200 3) se por termo as suas declarações. meios de comunicação. (Incluído
(Redação dada pela Lei nº 11.69 pela Lei nº 11.690, de 2008)
Art. 196. A todo tempo o juiz po 0, de 2008)
derá proceder a novo interrogató § 1o Se, intimado para esse fim, CAPÍTULO VI - DAS TESTE
rio de ofício ou a pedido fundam deixar de comparecer sem motiv MUNHAS
entado de qualquer das partes. ( o justo, o ofendido poderá ser co Art. 202. Toda pessoa poderá se
Redação dada pela Lei nº 10.792 nduzido à presença da autoridad r testemunha.
, de 1º.12.2003) e. (Incluído pela Lei nº 11.690, d Art. 203. A testemunha fará, sob
e 2008) palavra de honra, a promessa de
CAPÍTULO IV - DA CONFIS § 2o O ofendido será comunicad dizer a verdade do que souber e
SÃO o dos atos processuais relativos a Ihe for perguntado, devendo decl
Art. 197. O valor da confissão s o ingresso e à saída do acusado d arar seu nome, sua idade, seu est
e aferirá pelos critérios adotados a prisão, à designação de data pa ado e sua residência, sua profissã
para os outros elementos de prov ra audiência e à sentença e respe o, lugar onde exerce sua atividad
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e, se é parente, e em que grau, de anos, nem às pessoas a que se Art. 212. As perguntas serão for
alguma das partes, ou quais suas ref ere o Art. 206. muladas pelas partes diretamente
relações com qualquer delas, e r Art. 209. O juiz, quando julgar n à testemunha, não admitindo o j
elatar o que souber, explicando s ecessário, poderá ouvir outras tes uiz aquelas que puderem induzir a
empre as razões de sua ciência o temunhas, além das indicadas pe resposta, não tiverem relação c
u as circunstâncias pelas quais p las partes. om a causa ou importarem na re
ossa avaliar- § 1o Se ao juiz parecer convenie petição de outra já respondida. (
se de sua credibilidade. nte, serão ouvidas as pessoas a q Redação dada pela Lei nº 11.690
Art. 204. O depoimento será pre ue as testemunhas se referirem. , de 2008)
stado oralmente, não sendo perm § 2o Não será computada como t Parágrafo único. Sobre os pontos
itido à testemunha trazê-lo por estemunha a pessoa que nada so não esclarecidos, o juiz poderá c
escrito. uber que interesse à decisão da c omplementar a inquirição. (Inclu
Parágrafo único. Não será vedad ausa. ído pela Lei nº 11.690, de 2008)
a à testemunha, entretanto, breve Art. 210. As testemunhas serão i Art. 213. O juiz não permitirá q
consulta a apontamentos. nquiridas cada uma de per si, de ue a testemunha manifeste suas a
Art. 205. Se ocorrer dúvida sobr modo que umas não saibam nem preciações pessoais, salvo quand
e a identidade da testemunha, o j ouçam os depoimentos das outra o inseparáveis da narrativa do fat
uiz procederá à verificação pelos s, devendo o juiz adverti- o.
meios ao seu alcance, podendo, las das penas cominadas ao falso Art. 214. Antes de iniciado o de
entretanto, tomar- testemunho. (Redação dada pela poimento, as partes poderão cont
lhe o depoimento desde logo. Lei nº 11.690, de 2008) raditar a testemunha ou argüir cir
Art. 206. A testemunha não pod Parágrafo único. Antes do início cunstâncias ou defeitos, que a tor
erá eximir- da audiência e durante a sua reali nem suspeita de parcialidade, ou
se da obrigação de depor. Poderã zação, serão reservados espaços indigna de fé. O juiz fará consig
o, entretanto, recusar-se a fazê-lo separados para a garantia da inco nar a contradita ou argüição e a r
o ascendente ou descendente, o municabilidade das testemunhas. esposta da testemunha, mas só e
afim em linha reta, o cônjuge, (Incluído pela Lei nº 11.690, de xcluirá a testemunha ou não Ihe
ainda que desquitado, o irmão e 2008) deferirá compromisso nos casos
o pai, a mãe, ou o filho adotivo d Art. 211. Se o juiz, ao pronuncia previstos nos arts. 207 e 208.
o acusado, salvo quando não for r sentença final, reconhecer que Art. 215. Na redação do depoim
possível, por outro modo, obter- alguma testemunha fez afirmaçã ento, o juiz deverá cingir-
se ou integrar- o falsa, calou ou negou a verdad se, tanto quanto possível, às expr
se a prova do fato e de suas circu e, remeterá cópia do depoimento essões usadas pelas testemunhas,
nstâncias. à autoridade policial para a insta reproduzindo fielmente as suas f
Art. 207. São proibidas de depor uração de inquérito. rases.
as pessoas que, em razão de fun Parágrafo único. Tendo o depoi Art. 216. O depoimento da teste
ção, ministério, ofício ou profiss mento sido prestado em plenário munha será reduzido a termo, as
ão, devam guardar segredo, salv de julgamento, o juiz, no caso de sinado por ela, pelo juiz e pelas
o se, desobrigadas pela parte inte proferir decisão na audiência (A partes. Se a testemunha não soub
ressada, quiserem dar o seu teste rt. 538, § 2o), o tribunal (Art. 56 er assinar, ou não puder fazê-
munho. 1), ou o conselho de sentença, ap lo, pedirá a alguém que o faça po
Art. 208. Não se deferirá o com ós a votação dos quesitos, poder r ela, depois de lido na presença
promisso a que alude o Art. 203 ão fazer apresentar imediatament de ambos.
aos doentes e deficientes mentais e a testemunha à autoridade poli Art. 217. Se o juiz verificar que
e aos menores de 14 (quatorze) cial. a presença do réu poderá causar
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humilhação, temor, ou sério cons as Legislativas Estaduais, os me § 2o Findo o prazo marcado,
trangimento à testemunha ou ao mbros do Poder Judiciário, os mi pod erá realizar-
ofendido, de modo que prejudiqu nistros e juízes dos Tribunais de se o julgamento, mas, a todo tem
e a verdade do depoimento, fará Contas da União, dos Estados, d po, a precatória, uma vez devolvi
a inquirição por videoconferênci o Distrito Federal, bem como os da, será junta aos autos.
a e, somente na impossibilidade do Tribunal Marítimo serão inqu § 3o Na hipótese prevista no cap
dessa forma, determinará a retira iridos em local, dia e hora previa ut deste artigo, a oitiva de testem
da do réu, prosseguindo na inqui mente ajustados entre eles e o jui unha poderá ser realizada por me
rição, com a presença do seu def z. (Redação dada pela Lei nº 3.6 io de videoconferência ou outro r
ensor. (Redação dada pela Lei nº 53, de 4.11.1959) ecurso tecnológico de transmissã
11.690, de 2008) § 1o O Presidente e o Vice- o de sons e imagens em tempo re
Parágrafo único. A adoção de qu Presidente da República, os presi al, permitida a presença do defen
alquer das medidas previstas no dentes do Senado Federal, da Câ sor e podendo ser realizada, incl
caput deste artigo deverá constar mara dos Deputados e do Supre usive, durante a realização da au
do termo, assim como os motivo mo Tribunal Federal poderão opt diência de instrução e julgament
s que a determinaram. (Incluído ar pela prestação de depoimento o. (Incluído pela Lei nº 11.900, d
pela Lei nº 11.690, de 2008) Art. por escrito, caso em que as pergu e 2009)
218. Se, regularmente intim ada, ntas, formuladas pelas partes e d Art. 222-
a testemunha deixar de com eferidas pelo juiz, Ihes serão tran A. As cartas rogatórias só serão
parecer sem motivo justificado, o smitidas por ofício. (Redação da expedidas se demonstrada previa
juiz poderá requisitar à autorid da pela Lei nº 6.416, de 24.5.197 mente a sua imprescindibilidade,
ade policial a sua apresentação o 7) arcando a parte requerente com os
u determinar seja conduzida por § 2o Os militares deverão ser custos de envio. (Incluído pel a
oficial de justiça, que poderá soli req uisitados à autoridade Lei nº 11.900, de 2009) Parágrafo
citar o auxílio da força pública. superior. ( Redação dada pela único. Aplica-
Art. 219. O juiz poderá aplicar à Lei nº 6.416, de 24.5.1977) se às cartas rogatórias o disposto
testemunha faltosa a multa previ § 3o Aos funcionários públicos nos §§ 1o e 2o do Art. 222 deste
sta no Art. 453, sem prejuízo do a plicar-se- Código. (Incluído pela Lei nº 11.
processo penal por crime de deso á o disposto no Art. 218, devend 900, de 2009)
bediência, e condená- o, porém, a expedição do manda Art. 223. Quando a testemunha
la ao pagamento das custas da di do ser imediatamente comunicad não conhecer a língua nacional, s
ligência. (Redação dada pela Lei a ao chefe da repartição em que s erá nomeado intérprete para trad
nº 6.416, de 24.5.1977) ervirem, com indicação do dia e uzir as perguntas e respostas.
Art. 220. As pessoas impossibili da hora marcados. (Incluído pela Parágrafo único. Tratando-
tadas, por enfermidade ou por ve Lei nº 6.416, de 24.5.1977) Art. se de mudo, surdo ou surdo-
lhice, de comparecer para depor, 222. A testemunha que mor ar mudo, proceder-se-
serão inquiridas onde estiverem. fora da jurisdição do juiz será á na conformidade do Art. 192.
Art. 221. O Presidente e o Vice- inquirida pelo juiz do lugar de su Art. 224. As testemunhas
Presidente da República, os sena a residência, expedindo- comun icarão ao juiz, dentro de
dores e deputados federais, os mi se, para esse fim, carta precatória um ano, qualquer mudança de
nistros de Estado, os governador , com prazo razoável, intimadas residência , sujeitando-
es de Estados e Territórios, os se as partes. se, pela simples omissão, às pena
cretários de Estado, os prefeitos § 1o A expedição da precatória n s do não-comparecimento.
do Distrito Federal e dos Municí ão suspenderá a instrução crimin Art. 225. Se qualquer testemunh
pios, os deputados às Assemblei al. a houver de ausentar-
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se, ou, por enfermidade ou por v ão na fase da instrução criminal m que divergirem, bem como o t
elhice, inspirar receio de que ao t ou em plenário de julgamento. exto do referido auto, a fim de q
empo da instrução criminal já nã Art. 227. No reconhecimento de ue se complete a diligência, ouvi
o exista, o juiz poderá, de ofício objeto, proceder-se- ndo-
ou a requerimento de qualquer d á com as cautelas estabelecidas n se a testemunha ausente, pela me
as partes, tomar- o artigo anterior, no que for aplic sma forma estabelecida para a te
lhe antecipadamente o depoimen ável. stemunha presente. Esta diligênc
to. Art. 228. Se várias forem as pes ia só se realizará quando não im
soas chamadas a efetuar o recon porte demora prejudicial ao proc
CAPÍTULO VII - DO RECON hecimento de pessoa ou de objet esso e o juiz a entenda convenie
HECIMENTO DE PESSOAS o, cada uma fará a prova em sep nte.
E COISAS arado, evitando-
Art. 226. Quando houver necess se qualquer comunicação entre e CAPÍTULO IX - DOS DOCU
idade de fazer- las. MENTOS
se o reconhecimento de pessoa, Art. 231. Salvo os casos express
proceder-se- CAPÍTULO VIII - DA ACAR os em lei, as partes poderão apre
á pela seguinte forma: I - a EAÇÃO sentar documentos em qualquer
pessoa que tiver de fazer o r Art. 229. A acareação será admit f ase do processo.
econhecimento será convidada a ida entre acusados, entre acusado Art. 232. Consideram-
descrever a pessoa que deva ser r e testemunha, entre testemunhas se documentos quaisquer escrito
econhecida; , entre acusado ou testemunha e s, instrumentos ou papéis, públic
Il - a pessoa, cujo reconheciment a pessoa ofendida, e entre as pes os ou particulares.
o se pretender, será colocada, se soas ofendidas, sempre que diver Parágrafo único. À fotografia do
possível, ao lado de outras que c girem, em suas declarações, sobr documento, devidamente autenti
om ela tiverem qualquer semelha e fatos ou circunstâncias relevant cada, se dará o mesmo valor do
nça, convidando- es. original.
se quem tiver de fazer o reconhe Parágrafo único. Os acareados se Art. 233. As cartas particulares,
cimento a apontá-la; rão reperguntados, para que expl interceptadas ou obtidas por mei
III - se houver razão para recear iquem os pontos de divergências, os criminosos, não serão admitid
que a pessoa chamada para o rec reduzindo- as em juízo.
onhecimento, por efeito de intim se a termo o ato de acareação. Parágrafo único. As cartas poder
idação ou outra influência, não d Art. 230. Se ausente alguma test ão ser exibidas em juízo pelo res
iga a verdade em face da pessoa emunha, cujas declarações divirj pectivo destinatário, para a defes
que deve ser reconhecida, a auto am das de outra, que esteja prese a de seu direito, ainda que não h
ridade providenciará para que est nte, a esta se darão a conhecer os aja consentimento do signatário.
a não veja aquela; pontos da divergência, consigna Art. 234. Se o juiz tiver notícia d
IV - do ato de reconhecimento la ndo- a existência de documento relati
vrar-se- se no auto o que explicar ou obse vo a ponto relevante da acusação
á auto pormenorizado, subscrito rvar. Se subsistir a discordância, ou da defesa, providenciará, ind
pela autoridade, pela pessoa cha expedir-se- ependentemente de requerimento
mada para proceder ao reconheci á precatória à autoridade do luga de qualquer das partes, para sua
mento e por duas testemunhas pr r onde resida a testemunha ausen juntada aos autos, se possível.
esenciais. te, transcrevendo- Art. 235. A letra e firma dos doc
Parágrafo único. O disposto no n se as declarações desta e as da te umentos particulares serão subm
o III deste artigo não terá aplicaç stemunha presente, nos pontos e
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etidas a exame pericial, quando c c) apreender instrumentos de fals la ou os sinais que a identifique
ontestada a sua autenticidade. ificação ou de contrafação e obje m;
Art. 236. Os documentos em lín tos falsificados ou contrafeitos; II - mencionar o motivo e os fins
gua estrangeira, sem prejuízo de d) apreender armas e munições, i da diligência;
sua juntada imediata, serão, se n nstrumentos utilizados na prática III - ser subscrito pelo escrivão e
ecessário, traduzidos por traduto de crime ou destinados a fim del assinado pela autoridade que o f
r público, ou, na falta, por pessoa ituoso; izer expedir.
idônea nomeada pela autoridade e) descobrir objetos necessários § 1o Se houver ordem de prisão,
. à prova de infração ou à defesa constará do próprio texto do man
Art. 237. As públicas- d o réu; dado de busca.
formas só terão valor quando co f) apreender cartas, abertas ou nã § 2o Não será permitida a apreen
nferidas com o original, em pres o, destinadas ao acusado ou em s são de documento em poder do d
ença da autoridade. eu poder, quando haja suspeita d efensor do acusado, salvo quand
Art. 238. Os documentos origina e que o conhecimento do seu o constituir elemento do corpo d
is, juntos a processo findo, quan con teúdo possa ser útil à e delito.
do não exista motivo relevante q elucidação do fato; Art. 244. A busca pessoal indep
ue justifique a sua conservação n g) apreender pessoas vítimas de enderá de mandado, no caso de p
os autos, poderão, mediante requ crimes; risão ou quando houver fundada
erimento, e ouvido o Ministério h) colher qualquer elemento de c suspeita de que a pessoa esteja n
Público, ser entregues à parte qu onvicção. a posse de arma proibida ou de o
e os produziu, ficando traslado n § 2o Proceder-se- bjetos ou papéis que constituam
os autos. á à busca pessoal quando houver corpo de delito, ou quando a me
fundada suspeita de que alguém dida for determinada no curso de
CAPÍTULO X - DOS INDÍCI oculte consigo arma proibida ou busca domiciliar.
OS objetos mencionados nas letras b Art. 245. As buscas domiciliares
Art. 239. Considera- a f e letra h do Parágrafo anterio serão executadas de dia, salvo s
se indício a circunstância conhec r. e o morador consentir que se real
ida e provada, que, tendo relação Art. 241. Quando a própria autor izem à noite, e, antes de penetrar
com o fato, autorize, por induçã idade policial ou judiciária não a em na casa, os executores mostra
o, concluir- realizar pessoalmente, a busca d rão e lerão o mandado ao morad
se a existência de outra ou outras omiciliar deverá ser precedida da or, ou a quem o represente, intim
circunstâncias. expedição de mandado. ando-
Art. 242. A busca poderá ser det o, em seguida, a abrir a porta.
CAPÍTULO XI - DA BUSCA erminada de ofício ou a requerim § 1o Se a própria autoridade der
E DA APREENSÃO ento de qualquer das partes. a busca, declarará previamente s
Art. 240. A busca será domicilia Art. 243. O mandado de busca d ua qualidade e o objeto da diligê
r ou pessoal. everá: ncia.
§ 1o Proceder-se- I - indicar, o mais precisamente § 2o Em caso de desobediência,
á à busca domiciliar, quando fun possível, a casa em que será reali s erá arrombada a porta e
dadas razões a autorizarem, para: zada a diligência e o nome do res forçada a entrada.
a) prender criminosos; pectivo proprietário ou morador; § 3o Recalcitrando o morador, se
b) apreender coisas achadas ou o ou, no caso de busca pessoal, o rá permitido o emprego de força
btidas por meios criminosos; nome da pessoa que terá de sofrê contra coisas existentes no interi
- or da casa, para o descobrimento
do que se procura.
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§ 4o Observar-se- ório de jurisdição alheia, ainda q Art. 252. O juiz não poderá exer
á o disposto nos §§ 2o e 3o, quan ue de outro Estado, quando, para cer jurisdição no processo em qu
do ausentes os moradores, deven o fim de apreensão, forem no se e:
do, neste caso, ser intimado a ass guimento de pessoa ou coisa, de I - tiver funcionado seu cônjuge
istir à diligência qualquer vizinh vendo apresentar- ou parente, consangüíneo ou afi
o, se houver e estiver presente. se à competente autoridade local, m, em linha reta ou colateral até
§ 5o Se é determinada a pessoa o antes da diligência ou após, conf o terceiro grau, inclusive, como
u coisa que se vai procurar, o mo orme a urgência desta. defensor ou advogado, órgão do
rador será intimado a mostrá-la. § 1o Entender-se- Ministério Público, autoridade p
§ 6o Descoberta a pessoa ou cois á que a autoridade ou seus agent olicial, auxiliar da justiça ou peri
a que se procura, será imediatam es vão em seguimento da pessoa to;
ente apreendida e posta sob cust ou coisa, quando: II - ele próprio houver desempen
ódia da autoridade ou de seus ag a) tendo conhecimento direto de hado qualquer dessas funções ou
entes. sua remoção ou transporte, a seg servido como testemunha;
§ 7o Finda a diligência, os uirem sem interrupção, embora d III - tiver funcionado como juiz
execut ores lavrarão auto epois a percam de vista; de outra instância, pronunciando
circunstanciad o, assinando- b) ainda que não a tenham avista -
o com duas testemunhas presenc do, mas sabendo, por informaçõe se, de fato ou de direito, sobre a
iais, sem prejuízo do disposto no s fidedignas ou circunstâncias in questão;
§ 4o. diciárias, que está sendo removid IV - ele próprio ou seu cônjuge
Art. 246. Aplicar-se- a ou transportada em determinad ou parente, consangüíneo ou afi
á também o disposto no artigo an a direção, forem ao seu encalço. m em linha reta ou colateral até
terior, quando se tiver de proced § 2o Se as autoridades locais tive o terceiro grau, inclusive, for par
er a busca em compartimento ha rem fundadas razões para duvida te ou diretamente interessado no
bitado ou em aposento ocupado r da legitimidade das pessoas qu feito.
de habitação coletiva ou em com e, nas referidas diligências, entra Art. 253. Nos juízos coletivos, n
partimento não aberto ao público rem pelos seus distritos, ou da le ão poderão servir no mesmo pro
, onde alguém exercer profissão galidade dos mandados que apre cesso os juízes que forem entre s
ou atividade. sentarem, poderão exigir as prov i parentes, consangüíneos ou afin
Art. 247. Não sendo encontrada as dessa legitimidade, mas de m s, em linha reta ou colateral até o
a pessoa ou coisa procurada, os odo que não se frustre a terceiro grau, inclusive.
motivos da diligência serão com diligênci a. Art. 254. O juiz dar-se-
unicados a quem tiver sofrido a á por suspeito, e, se não o fizer,
busca, se o requerer. TÍTULO VIII - DO JUIZ, D poderá ser recusado por qualquer
Art. 248. Em casa habitada, a bu O MINISTÉRIO PÚBLICO das partes:
sca será feita de modo que não m , DO ACUSADO E DEFEN I - se for amigo íntimo ou inimig
oleste os moradores mais do que SOR, DOS ASSISTENTES o capital de qualquer deles;
o indispensável para o êxito da d II - se ele, seu cônjuge, ascenden
E AUXILIARES DA JUSTI
iligência. te ou descendente, estiver
Art. 249. A busca em mulher ser ÇA respon dendo a processo por
á feita por outra mulher, se não i CAPÍTULO I - DO JUIZ Art. fato análog o, sobre cujo caráter
mportar retardamento ou prejuíz 251. Ao juiz incumbirá pro ver à criminoso h aja controvérsia;
o da diligência. regularidade do processo e III - se ele, seu cônjuge, ou paren
Art. 250. A autoridade ou seus a manter a ordem no curso dos res te, consangüíneo, ou afim, até o t
gentes poderão penetrar no territ pectivos atos, podendo, para tal f erceiro grau, inclusive, sustentar
im, requisitar a força pública.
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demanda ou responder a process m linha reta ou colateral, até o te Art. 262. Ao acusado menor dar
o que tenha de ser julgado por qu rceiro grau, inclusive, e a eles se -se-á curador.
alquer das partes; estendem, no que Ihes for aplicá Art. 263. Se o acusado não o tiv
IV - se tiver aconselhado qualqu vel, as prescrições relativas à sus er, ser-lhe-
er das partes; peição e aos impedimentos dos j á nomeado defensor pelo juiz, re
V - se for credor ou devedor, tut uízes. ssalvado o seu direito de, a todo
or ou curador, de qualquer das p tempo, nomear outro de sua conf
artes; CAPÍTULO III- DO ACUSAD iança, ou a si mesmo defender-
Vl - se for sócio, acionista ou ad O E SEU DEFENSOR se, caso tenha habilitação.
ministrador de sociedade interess Art. 259. A impossibilidade de i Parágrafo único. O acusado, que
ada no processo. dentificação do acusado com o s não for pobre, será obrigado a
Art. 255. O impedimento ou sus eu verdadeiro nome ou outros qu pa gar os honorários do defensor
peição decorrente de parentesco alificativos não retardará a ação da tivo, arbitrados pelo juiz.
por afinidade cessará pela dissol penal, quando certa a identidade Art. 264. Salvo motivo relevante ,
ução do casamento que Ihe tiver física. A qualquer tempo, no curs os advogados e solicitadores se
dado causa, salvo sobrevindo des o do processo, do julgamento ou rão obrigados, sob pena de multa
cendentes; mas, ainda que dissol da execução da sentença, se for d de cem a quinhentos mil-
vido o casamento sem descenden escoberta a sua qualificação, far- réis, a prestar seu patrocínio
tes, não funcionará como juiz o s se- aos acusados, quando
ogro, o padrasto, o cunhado, o ge á a retificação, por termo, nos au nomeados pel o Juiz.
nro ou enteado de quem for parte tos, sem prejuízo da validade Art. 265. O defensor não poderá
no processo. dos atos precedentes. abandonar o processo senão por
Art. 256. A suspeição não poder Art. 260. Se o acusado não aten motivo imperioso, comunicado p
á ser declarada nem reconhecida, der à intimação para o interrogat reviamente o juiz, sob pena de m
quando a parte injuriar o juiz ou ório, reconhecimento ou qualque ulta de 10 (dez) a 100 (cem) salá
de propósito der motivo para cri r outro ato que, sem ele, não pos rios mínimos, sem prejuízo das d
á-la. sa ser realizado, a autoridade po emais sanções cabíveis. (Redaçã
derá mandar conduzi- o dada pela Lei nº 11.719, de 20
CAPÍTULO II - DO MINISTÉ lo à sua presença. (Vide ADPF 3 08).
RIO PÚBLICO 95)(Vide ADPF 444) § 1o A audiência poderá ser adia
Art. 257. Ao Ministério Público Parágrafo único. O mandado con da se, por motivo justificado, o d
cabe: (Redação dada pela Lei nº terá, além da ordem de condução , efensor não puder comparecer. (I
11.719, de 2008). os requisitos mencionados no A ncluído pela Lei nº 11.719, de 20
I - promover, privativamente, a a rt. 352, no que Ihe for aplicável. 08).
ção penal pública, na forma esta Art. 261. Nenhum acusado, aind a § 2o Incumbe ao defensor provar
belecida neste Código; e (Incluíd que ausente ou foragido, será p o impedimento até a abertura da
o pela Lei nº 11.719, de 2008). rocessado ou julgado sem defens audiência. Não o fazendo, o juiz
II - fiscalizar a execução da lei. ( or. não determinará o adiamento de
Incluído pela Lei nº 11.719, de 2 Parágrafo único. A defesa técnic ato algum do processo, devendo
008). a, quando realizada por defensor nomear defensor substituto, aind
Art. 258. Os órgãos do Ministéri público ou dativo, será sempre e a que provisoriamente ou só para
o Público não funcionarão nos pr xercida através de manifestação o efeito do ato. (Incluído pela L
ocessos em que o juiz ou qualqu fundamentada. (Incluído pela Le ei nº 11.719, de 2008).
er das partes for seu cônjuge, ou i nº 10.792, de 1º.12.2003) Art. 266. A constituição de defe
parente, consangüíneo ou afim, e nsor independerá de instrumento
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de mandato, se o acusado o indi Art. 272. O Ministério Público s I - os que estiverem sujeitos à int
car por ocasião do interrogatório. erá ouvido previamente sobre a a erdição de direito mencionada n
Art. 267. Nos termos do Art. 25 dmissão do assistente. os ns. I e IV do Art. 69 do Códig
2, não funcionarão como defenso Art. 273. Do despacho que admi o Penal;
res os parentes do juiz. tir, ou não, o assistente, não cabe II - os que tiverem prestado depo
rá recurso, devendo, entretanto, c imento no processo ou opinado a
CAPÍTULO IV - DOS ASSIST onstar dos autos o pedido e a dec nteriormente sobre o objeto da p
ENTES isão. erícia;
Art. 268. Em todos os termos da III - os analfabetos e os menores
ação pública, poderá intervir, co CAPÍTULO V - DOS FUNCI de 21 anos.
mo assistente do Ministério Públ ONÁRIOS DA JUSTIÇA Art. Art. 280. É extensivo aos peritos ,
ico, o ofendido ou seu representa 274. As prescrições sobre s no que Ihes for aplicável, o disp
nte legal, ou, na falta, qualquer d uspeição dos juízes estendem-se osto sobre suspeição dos juízes.
as pessoas mencionadas no Art. aos serventuários e funcionári os Art. 281. Os intérpretes são, par
31. da justiça, no que Ihes for apli a todos os efeitos, equiparados a
Art. 269. O assistente será admit cável. os peritos.
ido enquanto não passar em julg
ado a sentença e receberá a caus CAPÍTULO VI - DOS PERIT TÍTULO IX - DA PRISÃO,
a no estado em que se achar. OS E INTÉRPRETES DAS MEDIDAS CAUTELA
Art. 270. O co- Art. 275. O perito, ainda quando RES E DA LIBERDADE P
réu no mesmo processo não pode não oficial, estará sujeito à disci ROVISÓRIA (REDAÇÃO
rá intervir como assistente do Mi plina judiciária. DADA PELA LEI Nº 12.403
nistério Público. Art. 276. As partes não intervirã , DE 2011).
Art. 271. Ao assistente será per o na nomeação do perito.
CAPÍTULO I -
mitido propor meios de prova, re Art. 277. O perito nomeado pela
querer perguntas às testemunhas, DISPOSIÇÕE S GERAIS
autoridade será obrigado a aceit
aditar o libelo e os articulados, p Art. 282. As medidas cautelares
ar o encargo, sob pena de multa
articipar do debate oral e arrazoa previstas neste Título deverão se
de cem a quinhentos mil-
r os recursos interpostos pelo Mi r aplicadas observando-
réis, salvo escusa atendível.
nistério Público, ou por ele própr se a: (Redação dada pela Lei nº
Parágrafo único. Incorrerá na me
io, nos casos dos arts. 584, § 1º, 1 2.403, de 2011).
sma multa o perito que, sem just a
e 598. I - necessidade para aplicação da
causa, provada imediatamente:
lei penal, para a investigação ou
§ 1o O juiz, ouvido o Ministério a) deixar de acudir à intimação o
a instrução criminal e, nos casos
Público, decidirá acerca da realiz u ao chamado da autoridade;
expressamente previstos, para e
ação das provas propostas pelo a b) não comparecer no dia e local
ssistente. vitar a prática de infrações penai
designados para o exame;
s; (Incluído pela Lei nº 12.403, d
§ 2o O processo prosseguirá inde c) não der o laudo, ou concorrer
e 2011).
pendentemente de nova intimaçã para que a perícia não seja feita, II - adequação da medida à gravi
o do assistente, quando este, inti nos prazos estabelecidos.
dade do crime, circunstâncias do
mado, deixar de comparecer a qu Art. 278. No caso de não- fato e condições pessoais do ind
alquer dos atos da instrução ou d comparecimento do perito, sem j
iciado ou acusado. (Incluído pela
o julgamento, sem motivo de for usta causa, a autoridade poderá d Lei nº 12.403, de 2011).
ça maior devidamente comprova eterminar a sua condução.
do. § 1o As medidas cautelares poder
Art. 279. Não poderão ser perito
ão ser aplicadas isolada ou cumu
s:
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lativamente. (Incluído pela Lei n Art. 283. Ninguém poderá ser pr Art. 286. O mandado será passa
º 12.403, de 2011). eso senão em flagrante delito ou do em duplicata, e o executor ent
§ 2o As medidas cautelares serão por ordem escrita e fundamentad a regará ao preso, logo depois da p
decretadas pelo juiz, de ofício o da autoridade judiciária compe risão, um dos exemplares com d
u a requerimento das partes ou, q tente, em decorrência de sentenç a eclaração do dia, hora e lugar da
uando no curso da investigação c condenatória transitada em julg diligência. Da entrega deverá o p
riminal, por representação da aut ado ou, no curso da investigação reso passar recibo no outro exem
oridade policial ou mediante req ou do processo, em virtude de pr plar; se recusar, não souber ou n
uerimento do Ministério Público. isão temporária ou prisão preven ão puder escrever, o fato será me
(Incluído pela Lei nº 12.403, de tiva. (Redação dada pela Lei nº 1 ncionado em declaração, assinad
2011). 2.403, de 2011). a por duas testemunhas.
§ 3o Ressalvados os casos de urg § 1o As medidas cautelares previ Art. 287. Se a infração for inafia
ência ou de perigo de ineficácia stas neste Título não se aplicam nçável, a falta de exibição do ma
da medida, o juiz, ao receber o p à infração a que não for isolada, ndado não obstará à prisão, e o p
edido de medida cautelar, determ cumulativa ou alternativamente c reso, em tal caso, será imediatam
inará a intimação da parte contrá ominada pena privativa de liberd ente apresentado ao juiz que tive
ria, acompanhada de cópia do re ade. (Incluído pela Lei nº 12.403 r expedido o mandado.
querimento e das peças necessári , de 2011). Art. 288. Ninguém será recolhid o
as, permanecendo os autos em ju § 2o A prisão poderá ser efetuada à prisão, sem que seja exibido o
ízo. (Incluído pela Lei nº 12.403, em qualquer dia e a qualquer ho mandado ao respectivo diretor ou
de 2011). ra, respeitadas as restrições relati carcereiro, a quem será entreg ue
§ 4o No caso de descumprimento vas à inviolabilidade do domicíli cópia assinada pelo executor ou
de qualquer das obrigações imp o. (Incluído pela Lei nº 12.403, d apresentada a guia expedida p ela
ostas, o juiz, de ofício ou median e 2011). autoridade competente, deve ndo
te requerimento do Ministério Pú Art. 284. Não será permitido o e ser passado recibo da entreg a do
blico, de seu assistente ou do que mprego de força, salvo a indispe preso, com declaração de di a e
relante, poderá substituir a medi nsável no caso de resistência ou hora.
da, impor outra em cumulação, o de tentativa de fuga do preso. Parágrafo único. O recibo poderá
u, em último caso, decretar a pris Art. 285. A autoridade que orde ser passado no próprio exemplar
ão preventiva (Art. 312, Parágra nar a prisão fará expedir o respec do mandado, se este for o docu
fo único). (Incluído pela Lei nº 1 tivo mandado. mento exibido.
2.403, de 2011). Parágrafo único. O mandado de Art. 289. Quando o acusado esti
§ 5o O juiz poderá revogar a prisão: ver no território nacional, fora da
med ida cautelar ou substituí- a) será lavrado pelo escrivão e as jurisdição do juiz processante, s
la quando verificar a falta de mot sinado pela autoridade; erá deprecada a sua prisão, deve
ivo para que subsista, bem como b) designará a pessoa, que tiver d ndo constar da precatória o inteir
voltar a decretá- e ser presa, por seu nome, alcunh o teor do mandado. (Redação da
la, se sobrevierem razões que a j a ou sinais característicos; da pela Lei nº 12.403, de 2011).
ustifiquem. (Incluído pela Lei nº c) mencionará a infração penal q § 1o Havendo urgência, o juiz
12.403, de 2011). ue motivar a prisão; po derá requisitar a prisão por
§ 6o A prisão preventiva será det d) declarará o valor da fiança arb qualq uer meio de comunicação,
erminada quando não for cabível itrada, quando afiançável a infra do qu al deverá constar o motivo
a sua substituição por outra med ção; da pri são, bem como o valor da
ida cautelar (Art. 319). (Incluído e) será dirigido a quem tiver qual fiança se arbitrada. (Incluído
pela Lei nº 12.403, de 2011). idade para dar-lhe execução. pela Lei n º 12.403, de 2011).
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§ 2o A autoridade a quem se fize l de Justiça e informará ao juízo m que o procure, for no seu enca
r a requisição tomará as precauç que a decretou. (Incluído pela Le lço.
ões necessárias para averiguar a i nº 12.403, de 2011). § 2o Quando as autoridades locai
autenticidade da comunicação. (I § 4o O preso será informado de s s tiverem fundadas razões para d
ncluído pela Lei nº 12.403, de 20 eus direitos, nos termos do incis uvidar da legitimidade da pessoa
11). o LXIII do Art. 5o da Constituiç do executor ou da legalidade do
§ 3o O juiz processante deverá ão Federal e, caso o autuado não mandado que apresentar, poderã o
pr ovidenciar a remoção do informe o nome de seu advogado pôr em custódia o réu, até que
preso n o prazo máximo de 30 , será comunicado à Defensoria fique esclarecida a dúvida.
(trinta) di as, contados da Pública. (Incluído pela Lei nº 12. Art. 291. A prisão em virtude
efetivação da me dida. (Incluído 403, de 2011). de mandado entender-se-
pela Lei nº 12.40 3, de 2011). § 5o Havendo dúvidas das autori á feita desde que o executor, faze
Art. 289- dades locais sobre a legitimidade ndo-
A. O juiz competente providenci da pessoa do executor ou sobre a se conhecer do réu, Ihe apresente
ará o imediato registro do manda identidade do preso, aplica-se o o mandado e o intime a acompa
do de prisão em banco de dados disposto no § 2o do Art. 290 nhá-lo.
mantido pelo Conselho Nacional deste Código. (Incluído pela Lei Art. 292. Se houver, ainda que p
de Justiça para essa finalidade. ( nº 12.403, de 2011). or parte de terceiros, resistência
Incluído pela Lei nº 12.403, de 2 § 6o O Conselho Nacional de Jus à prisão em flagrante ou à deter
011). tiça regulamentará o registro do minada por autoridade competen
§ 1o Qualquer agente policial po mandado de prisão a que se refer te, o executor e as pessoas que o
derá efetuar a prisão determinad e o caput deste artigo. (Incluído auxiliarem poderão usar dos mei
a no mandado de prisão registrad pela Lei nº 12.403, de 2011). os necessários para defender-se
o no Conselho Nacional de Justi Art. 290. Se o réu, sendo perseg ou para vencer a resistência, d o
ça, ainda que fora da competênci uido, passar ao território de outr que tudo se lavrará auto subscr
a territorial do juiz que o expedi o município ou comarca, o ito também por duas testemunha
u. (Incluído pela Lei nº 12.403, d execu tor poderá efetuar- s.
e 2011). lhe a prisão no lugar onde o alca Parágrafo único. É vedado o uso
§ 2o Qualquer agente policial po nçar, apresentando- de algemas em mulheres grávida
derá efetuar a prisão decretada, a o imediatamente à autoridade loc s durante os atos médico-
inda que sem registro no Consel al, que, depois de lavrado, se for hospitalares preparatórios para a
ho Nacional de Justiça, adotando o caso, o auto de flagrante, provi realização do parto e durante o tr
as precauções necessárias para a denciará para a remoção do pres abalho de parto, bem como em
veriguar a autenticidade do man o. mulheres durante o período de p
dado e comunicando ao juiz que § 1o - Entender-se- uerpério imediato. (Redação dad
a decretou, devendo este provide á que o executor vai em persegui a pela Lei nº 13.434, de 2017)
nciar, em seguida, o registro do ção do réu, quando: Art. 293. Se o executor do mand
mandado na forma do caput dest a) tendo- ado verificar, com segurança, qu
e artigo. (Incluído pela Lei nº 12. o avistado, for perseguindo- e o réu entrou ou se encontra em
403, de 2011). o sem interrupção, embora depoi alguma casa, o morador será inti
§ 3o A prisão será imediatamente s o tenha perdido de vista; mado a entregá-
comunicada ao juiz do local de b) sabendo, por indícios ou infor lo, à vista da ordem de prisão. Se
cumprimento da medida o qual p mações fidedignas, que o réu ten não for obedecido imediatament
rovidenciará a certidão extraída ha passado, há pouco tempo, em e, o executor convocará duas test
do registro do Conselho Naciona tal ou qual direção, pelo lugar e emunhas e, sendo dia, entrará à f
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orça na casa, arrombando as port VII - os diplomados por qualque os do preso comum. (Incluído pe
as, se preciso; sendo noite, o exe r das faculdades superiores da R la Lei nº 10.258, de 11.7.2001)
cutor, depois da intimação ao mo epública; Art. 296. Os inferiores e praças
rador, se não for atendido, fará g VIII - os ministros de confissão r de pré, onde for possível, serão r
uardar todas as saídas, tornando eligiosa; ecolhidos à prisão, em estabeleci
a casa incomunicável, e, logo qu IX - os ministros do Tribunal de mentos militares, de acordo com
e amanheça, arrombará as portas Contas; os respectivos regulamentos.
e efetuará a prisão. X - os cidadãos que já tiverem e Art. 297. Para o cumprimento de
Parágrafo único. O morador que xercido efetivamente a função de mandado expedido pela autorida
se recusar a entregar o réu oculto jurado, salvo quando excluídos de judiciária, a autoridade polici
em sua casa será levado à prese da lista por motivo de incapacida al poderá expedir tantos outros q
nça da autoridade, para que se pr de para o exercício daquela funç uantos necessários às diligências
oceda contra ele como for de dir ão; , devendo neles ser fielmente rep
eito. XI - os delegados de polícia e os roduzido o teor do mandado orig
Art. 294. No caso de prisão em f guardas- inal.
lagrante, observar-se- civis dos Estados e Territórios, a Art. 298. (Revogado pela Lei nº
á o disposto no artigo anterior, n tivos e inativos. (Redação dada p 12.403, de 2011).
o que for aplicável. ela Lei nº 5.126, de 20.9.1966) Art. 299. A captura poderá ser r
Art. 295. Serão recolhidos a qua § 1o A prisão especial, prevista n equisitada, à vista de mandado ju
rtéis ou a prisão especial, à dispo este Código ou em outras leis, co dicial, por qualquer meio de com
sição da autoridade competente, nsiste exclusivamente no recolhi unicação, tomadas pela autorida
quando sujeitos a prisão antes de mento em local distinto da prisão de, a quem se fizer a requisição,
condenação definitiva: comum. (Incluído pela Lei nº 10 as precauções necessárias para a
I - os ministros de Estado; .258, de 11.7.2001) veriguar a autenticidade desta. (
II - os governadores ou intervent § 2o Não havendo estabelecimen Redação dada pela Lei nº 12.403
ores de Estados ou Territórios, o to específico para o preso especi , de 2011).
prefeito do Distrito Federal, seus al, este será recolhido em cela di Art. 300. As pessoas presas prov
respectivos secretários, os prefei stinta do mesmo estabelecimento isoriamente ficarão separadas da
tos municipais, os vereadores e o . (Incluído pela Lei nº 10.258, s que já estiverem definitivament
s chefes de Polícia; (Redação da de 11.7.2001) e condenadas, nos termos da lei
da pela Lei nº 3.181, de 11.6.195 § 3o A cela especial poderá consi de execução penal. (Redação dad
7) stir em alojamento coletivo, aten a pela Lei nº 12.403, de 2011).
III - os membros do Parlamento didos os requisitos de salubridad Parágrafo único. O militar preso
Nacional, do Conselho de Econo e do ambiente, pela concorrência em flagrante delito, após a lavrat
mia Nacional e das Assembleias dos fatores de aeração, insolaçã ura dos procedimentos legais, ser
Legislativas dos Estados; o e condicionamento térmico ade á recolhido a quartel da instituiçã
IV - os cidadãos inscritos no "Li quados à existência humana. (Inc o a que pertencer, onde ficará pr
vro de Mérito"; luído pela Lei nº 10.258, de 11.7. eso à disposição das autoridades
V – os oficiais das Forças Arma 2001) competentes. (Incluído pela Lei
das e os militares dos Estados, d § 4o O preso especial não será nº 12.403, de 2011).
o Distrito Federal e dos Territóri tra nsportado juntamente com o
os; (Redação dada pela Lei nº 10 pres o comum. (Incluído pela Lei CAPÍTULO II - DA PRISÃO
.258, de 11.7.2001) nº 1 0.258, de 11.7.2001) EM FLAGRANTE
VI - os magistrados; § 5o Os demais direitos e deveres Art. 301. Qualquer do povo pod
do preso especial serão os mesm erá e as autoridades policiais e se
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us agentes deverão prender que etente; se não o for, enviará os a te e, caso o autuado não informe
m quer que seja encontrado em f utos à autoridade que o seja. o nome de seu advogado, cópia i
lagrante delito. § 2o A falta de testemunhas da in ntegral para a Defensoria Públic
Art. 302. Considera- fração não impedirá o auto de pri a. (Redação dada pela Lei nº 12.
se em flagrante delito quem: são em flagrante; mas, nesse cas 403, de 2011).
I - está cometendo a infração pen o, com o condutor, deverão assin § 2o No mesmo prazo, será entre
al; á- gue ao preso, mediante recibo, a
II - acaba de cometê-la; lo pelo menos duas pessoas que nota de culpa, assinada pela auto
III - é perseguido, logo após, pel hajam testemunhado a apresenta ridade, com o motivo da prisão,
a autoridade, pelo ofendido ou p ção do preso à autoridade. o nome do condutor e os das test
or qualquer pessoa, em situação § 3o Quando o acusado se emunhas. (Redação dada pela
que faça presumir ser autor da in recusa r a assinar, não souber ou Le i nº 12.403, de 2011).
fração; não pu der fazê- Art. 307. Quando o fato for prati
IV - é encontrado, logo depois, c lo, o auto de prisão em flagrante cado em presença da autoridade,
om instrumentos, armas, objetos será assinado por duas testemun ou contra esta, no exercício de su
ou papéis que façam presumir se has, que tenham ouvido sua leitu as funções, constarão do auto a n
r ele autor da infração. ra na presença deste. (Redação d arração deste fato, a voz de prisã
Art. 303. Nas infrações permane ada pela Lei nº 11.113, de 2005) o, as declarações que fizer o pres
ntes, entende- § 4o Da lavratura do auto de pris o e os depoimentos das testemun
se o agente em flagrante delito e ão em flagrante deverá constar a has, sendo tudo assinado pela aut
nquanto não cessar a permanênci informação sobre a existência de oridade, pelo preso e pelas teste
a. filhos, respectivas idades e se po munhas e remetido imediatament
Art. 304. Apresentado o preso à ssuem alguma deficiência e o no e ao juiz a quem couber tomar co
autoridade competente, ouvirá es me e o contato de eventual respo nhecimento do fato delituoso, se
ta o condutor e colherá, desde lo nsável pelos cuidados dos filhos, não o for a autoridade que houve
go, sua assinatura, entregando a indicado pela pessoa presa. (Incl r presidido o auto.
este cópia do termo e recibo de e uído pela Lei nº 13.257, de 2016 Art. 308. Não havendo autorida
ntrega do preso. Em seguida, pro ) de no lugar em que se tiver efetu
cederá à oitiva das testemunhas Art. 305. Na falta ou no impedi ado a prisão, o preso será logo a
que o acompanharem e ao interr mento do escrivão, qualquer pess presentado à do lugar mais próxi
ogatório do acusado sobre a imp oa designada pela autoridade lav mo.
utação que lhe é feita, colhendo, rará o auto, depois de prestado o Art. 309. Se o réu se livrar solto,
após cada oitiva suas respectivas compromisso legal. deverá ser posto em liberdade, d
assinaturas, lavrando, a autorida Art. 306. A prisão de qualquer p epois de lavrado o auto de prisão
de, afinal, o auto. (Redação dada essoa e o local onde se encontre em flagrante.
pela Lei nº 11.113, de 2005) serão comunicados imediatamen Art. 310. Ao receber o auto de p
§ 1o Resultando das respostas fu te ao juiz competente, ao Ministé risão em flagrante, o juiz deverá
ndada a suspeita contra o conduz rio Público e à família do preso o fundamentadamente: (Redação d
ido, a autoridade mandará recolh u à pessoa por ele indicada. (Red ada pela Lei nº 12.403, de 2011).
ê- ação dada pela Lei nº 12.403, de I - relaxar a prisão ilegal; ou (Inc
lo à prisão, exceto no caso de liv 2011). luído pela Lei nº 12.403, de 2011
rar- § 1o Em até 24 (vinte e quatro) h ).
se solto ou de prestar fiança, e pr oras após a realização da prisão, II - converter a prisão em flagran
osseguirá nos atos do inquérito o será encaminhado ao juiz compe te em preventiva, quando present
u processo, se para isso for comp tente o auto de prisão em flagran es os requisitos constantes do Ar
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t. 312 deste Código, e se revelar Parágrafo único. A prisão preven ipótese recomendar a manutençã
em inadequadas ou insuficientes tiva também poderá ser decretad a o da medida. (Incluído pela Lei n
as medidas cautelares diversas d em caso de descumprimento de º 12.403, de 2011).
a prisão; ou (Incluído pela Lei nº qualquer das obrigações impost as Art. 314. A prisão preventiva e
12.403, de 2011). por força de outras medidas c m nenhum caso será decretada se
III - conceder liberdade provisóri autelares (Art. 282, § 4o). (Incluí o juiz verificar pelas provas con
a, com ou sem fiança. (Incluído do pela Lei nº 12.403, de 2011). stantes dos autos ter o agente pra
pela Lei nº 12.403, de 2011). Art. 313. Nos termos do Art. 31 ticado o fato nas condições previ
Parágrafo único. Se o juiz verific 2 deste Código, será admitida a d stas nos incisos I, II e III do capu
ar, pelo auto de prisão em flagra ecretação da prisão preventiva: ( t do Art. 23 do Decreto-
nte, que o agente praticou o fato Redação dada pela Lei nº 12.403 Lei no 2.848, de 7 de dezembro
nas condições constantes dos inc , de 2011). d e 1940 - Código Penal.
isos I a III do caput do Art. 23 d I - nos crimes dolosos punidos c (Redação dada pela Lei nº
o Decreto- om pena privativa de liberdade 12.403, de 201 1).
Lei no 2.848, de 7 de dezembro d máxima superior a 4 (quatro) an Art. 315. A decisão que decretar
e 1940 - Código Penal, poderá, f os; (Redação dada pela Lei nº 12 , substituir ou denegar a prisão p
undamentadamente, conceder ao .403, de 2011). reventiva será sempre motivada.
acusado liberdade provisória, m II - se tiver sido condenado por o (Redação dada pela Lei nº 12.40
ediante termo de compareciment o utro crime doloso, em sentença t 3, de 2011).
a todos os atos processuais, so b ransitada em julgado, ressalvado Art. 316. O juiz poderá revogar
pena de revogação. (Redação d o disposto no inciso I do caput d a prisão preventiva se, no correr
ada pela Lei nº 12.403, de 2011). o Art. 64 do Decreto- do processo, verificar a falta de
Lei no 2.848, de 7 de dezembro motivo para que subsista, bem c
CAPÍTULO III - DA PRISÃO d e 1940 - Código Penal; omo de novo decretá-
PREVENTIVA (Redação dada pela Lei nº la, se sobrevierem razões que a j
Art. 311. Em qualquer fase da in 12.403, de 201 1). ustifiquem. (Redação dada pela
vestigação policial ou do process III - se o crime envolver violênci Lei nº 5.349, de 3.11.1967)
o penal, caberá a prisão preventi a doméstica e familiar contra a
va decretada pelo juiz, de ofício, mulher, criança, adolescente, ido CAPÍTULO IV - DA PRISÃO
se no curso da ação penal, ou a r so, enfermo ou pessoa com defic DOMICILIAR (REDAÇÃO D
equerimento do Ministério Públi iência, para garantir a execução ADA PELA LEI Nº 12.403, DE
co, do querelante ou do assistent das medidas protetivas de 2011).
e, ou por representação da autori urgênc ia; (Redação dada pela Art. 317. A prisão domiciliar co
dade policial. (Redação dada pel Lei nº 12. 403, de 2011). nsiste no recolhimento do indicia
a Lei nº 12.403, de 2011). IV - (revogado). (Revogado pela do ou acusado em sua residência ,
Art. 312. A prisão preventiva po Lei nº 12.403, de 2011). só podendo dela ausentar-
derá ser decretada como garantia Parágrafo único. Também será a se com autorização judicial. (Re
da ordem pública, da ordem eco dmitida a prisão preventiva quan dação dada pela Lei nº 12.403, d
nômica, por conveniência da inst do houver dúvida sobre a identid e 2011).
rução criminal, ou para assegurar ade civil da pessoa ou quando es Art. 318. Poderá o juiz substituir
a aplicação da lei penal, quando ta não fornecer elementos suficie a prisão preventiva pela domicil
houver prova da existência do cri ntes para esclarecê- iar quando o agente for: (Redaçã
me e indício suficiente de autoria la, devendo o preso ser colocado o dada pela Lei nº 12.403, de 20
. (Redação dada pela Lei nº 12.4 imediatamente em liberdade apó 11).
03, de 2011). s a identificação, salvo se outra h
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I - maior de 80 (oitenta) anos; (I os arts. 318 e 318- os; (Incluído pela Lei nº 12.403,
ncluído pela Lei nº 12.403, de 20 A poderá ser efetuada sem prejuí de 2011).
11). zo da aplicação concomitante da s VI - suspensão do exercício de f
II - extremamente debilitado por medidas alternativas previstas no unção pública ou de atividade de
motivo de doença grave; (Incluíd Art. 319 deste Código. (Inclu ído natureza econômica ou financeir
o pela Lei nº 12.403, de 2011). pela Lei nº 13.769, de 2018). a quando houver justo receio de
III - imprescindível aos cuidados sua utilização para a prática de i
especiais de pessoa menor de 6 ( CAPÍTULO V - DAS OUTRA nfrações penais; (Incluído pela L
seis) anos de idade ou com defici S MEDIDAS CAUTELARES ei nº 12.403, de 2011).
ência; (Incluído pela Lei nº 12.4 (Redação dada pela Lei nº 12.40 VII - internação provisória do ac
03, de 2011). 3, de 2011). usado nas hipóteses de crimes pr
IV - gestante; (Redação dada pel Art. 319. São medidas cautelare aticados com violência ou grave
a Lei nº 13.257, de 2016) s diversas da prisão: (Redação da ameaça, quando os peritos concl
V - mulher com filho de até 12 ( da pela Lei nº 12.403, de 2011). uírem ser inimputável ou semi-
doze) anos de idade incompletos I - comparecimento periódico e imputável (Art. 26 do Código
; (Incluído pela Lei nº 13.257, de m juízo, no prazo e nas condiçõe Pe nal) e houver risco de
2016) s fixadas pelo juiz, para informar reiteração; (Incluído pela Lei nº
VI - homem, caso seja o único re e justificar atividades; (Redação 12.403, de 2011).
sponsável pelos cuidados do filh dada pela Lei nº 12.403, de 201 VIII - fiança, nas infrações que a
o de até 12 (doze) anos de idade 1). admitem, para assegurar o comp
incompletos. (Incluído pela Lei n II - proibição de acesso ou frequ arecimento a atos do processo, e
º 13.257, de 2016) ência a determinados lugares qua vitar a obstrução do seu andame
Parágrafo único. Para a substitui ndo, por circunstâncias relaciona nto ou em caso de resistência inj
ção, o juiz exigirá prova idônea das ao fato, deva o indiciado ou ustificada à ordem judicial; (Incl
dos requisitos estabelecidos nest acusado permanecer distante des uído pela Lei nº 12.403, de 2011
e artigo. (Incluído pela Lei nº 12. ses locais para evitar o risco de n ).
403, de 2011). ovas infrações; (Redação dada p IX - monitoração eletrônica. (Inc
Art. 318- ela Lei nº 12.403, de 2011). luído pela Lei nº 12.403, de 2011
A. A prisão preventiva imposta à III - proibição de manter contato ).
mulher gestante ou que for mãe com pessoa determinada quando, § 1o (Revogado). (Revogado
ou responsável por crianças ou p por circunstâncias relacionadas ao pel a Lei nº 12.403, de 2011).
essoas com deficiência será subs fato, deva o indiciado ou acus ado § 2o (Revogado). (Revogado
tituída por prisão domiciliar, des dela permanecer distante; (R pel a Lei nº 12.403, de 2011).
de que: (Incluído pela Lei nº 13. edação dada pela Lei nº 12.403, § 3o (Revogado). (Revogado
769, de 2018). de 2011). pel a Lei nº 12.403, de 2011).
I - não tenha cometido crime co IV - proibição de ausentar- § 4o A fiança será aplicada de ac
m violência ou grave ameaça a p se da Comarca quando a perman ordo com as disposições do Capí
essoa; (Incluído pela Lei nº 13.7 ência seja conveniente ou necess tulo VI deste Título, podendo ser
69, de 2018). ária para a investigação ou cumulada com outras medidas c
II - não tenha cometido o crime c instru ção; (Incluído pela Lei nº autelares. (Incluído pela Lei nº 1
ontra seu filho ou dependente. (I 12.403 , de 2011). 2.403, de 2011).
ncluído pela Lei nº 13.769, de 20 V - recolhimento domiciliar no p Art. 320. A proibição de
18). eríodo noturno e nos dias de folg ausenta r-
Art. 318- a quando o investigado ou acusa se do País será comunicada pelo
B. A substituição de que tratam do tenha residência e trabalho fix juiz às autoridades encarregadas
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de fiscalizar as saídas do territóri afins, terrorismo e nos definidos c) (revogada). (Redação dada pel
o nacional, intimando- como crimes hediondos; (Redaçã a Lei nº 12.403, de 2011).
se o indiciado ou acusado para e o dada pela Lei nº 12.403, de 20 I - de 1 (um) a 100 (cem) salário
ntregar o passaporte, no prazo de 11). s mínimos, quando se tratar de in
24 (vinte e quatro) horas. (Reda III - nos crimes cometidos por gr fração cuja pena privativa de libe
ção dada pela Lei nº 12.403, de 2 upos armados, civis ou militares, rdade, no grau máximo, não for s
011). contra a ordem constitucional e uperior a 4 (quatro) anos; (Incluí
o Estado Democrático; do pela Lei nº 12.403, de 2011).
CAPÍTULO VI - DA LIBERD (Redação dada pela Lei nº II - de 10 (dez) a 200 (duzentos)
ADE PROVISÓRIA, COM O 12.403, de 201 1). salários mínimos, quando o máxi
U SEM FIANÇA IV - (revogado); (Revogado pela mo da pena privativa de liberdad e
Art. 321. Ausentes os requisitos Lei nº 12.403, de 2011). cominada for superior a 4 (quat
que autorizam a decretação da pr V - (revogado). (Revogado pela ro) anos. (Incluído pela Lei nº 12
isão preventiva, o juiz deverá co Lei nº 12.403, de 2011). .403, de 2011).
nceder liberdade provisória, imp Art. 324. Não será, igualmente, § 1o Se assim recomendar a situa
ondo, se for o caso, as medidas c concedida fiança: (Redação dada ção econômica do preso, a fiança
autelares previstas no Art. 319 d pela Lei nº 12.403, de 2011). poderá ser: (Redação dada pela
este Código e observados os crit I - aos que, no mesmo processo, Lei nº 12.403, de 2011).
érios constantes do Art. 282 dest tiverem quebrado fiança anterior I - dispensada, na forma do Art.
e Código. (Redação dada pela Le mente concedida ou infringido, s 350 deste Código; (Redação dad
i nº 12.403, de 2011). em motivo justo, qualquer das o a pela Lei nº 12.403, de 2011).
I - (revogado) (Revogado pela L brigações a que se referem os art II - reduzida até o máximo de 2/
ei nº 12.403, de 2011). s. 327 e 328 deste Código; (Reda 3 (dois terços); ou (Redação dad
II - (revogado). (Revogado pela ção dada pela Lei nº 12.403, de a pela Lei nº 12.403, de 2011).
Lei nº 12.403, de 2011). 2 011). III - aumentada em até 1.000 (mi
Art. 322. A autoridade policial s II - em caso de prisão civil ou mi l) vezes. (Incluído pela Lei nº 12.
omente poderá conceder fiança n litar; (Redação dada pela Lei nº 403, de 2011).
os casos de infração cuja pena pr 12.403, de 2011). § 2o (Revogado): (Revogado
ivativa de liberdade máxima não III - (revogado); (Revogado pela pel a Lei nº 12.403, de 2011).
seja superior a 4 (quatro) anos. ( Lei nº 12.403, de 2011). I - (revogado); (Revogado pela L
Redação dada pela Lei nº 12.403 IV - quando presentes os motivo ei nº 12.403, de 2011).
, de 2011). s que autorizam a decretação da II - (revogado); (Revogado pela
Parágrafo único. Nos demais cas prisão preventiva (Art. 312). Lei nº 12.403, de 2011).
os, a fiança será requerida ao jui (Re dação dada pela Lei nº III - (revogado). (Revogado pela
z, que decidirá em 48 (quarenta e 12.403, d e 2011). Lei nº 12.403, de 2011).
oito) horas. (Redação dada pela Art. 325. O valor da fiança será Art. 326. Para determinar o valo r
Lei nº 12.403, de 2011). fixado pela autoridade que a con da fiança, a autoridade terá em
Art. 323. Não será concedida fia ceder nos seguintes limites: (Red consideração a natureza da infra
nça: (Redação dada pela Lei nº 1 ação dada pela Lei nº 12.403, de ção, as condições pessoais de for
2.403, de 2011). 2011). tuna e vida pregressa do acusado ,
I - nos crimes de racismo; (Reda a) (revogada); (Redação dada pel as circunstâncias indicativas de
ção dada pela Lei nº 12.403, de 2 a Lei nº 12.403, de 2011). sua periculosidade, bem como a
011). b) (revogada); (Redação dada pe importância provável das custas
II - nos crimes de tortura, tráfico la Lei nº 12.403, de 2011). do processo, até final julgamento
ilícito de entorpecentes e drogas .
ANOTAÇÕES

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Art. 327. A fiança tomada por te r perito nomeado pela autoridade Art. 335. Recusando ou retardan
rmo obrigará o afiançado a comp . do a autoridade policial a conces
arecer perante a autoridade, toda § 2o Quando a fiança consistir e são da fiança, o preso, ou algué
s as vezes que for intimado para m caução de títulos da dívida pú m por ele, poderá prestá-
atos do inquérito e da instrução c blica, o valor será determinado p la, mediante simples petição, per
riminal e para o julgamento. Qua ela sua cotação em Bolsa, e, sen ante o juiz competente, que deci
ndo o réu não comparecer, a fian do nominativos, exigir-se- dirá em 48 (quarenta e oito) hora
ça será havida como quebrada. á prova de que se acham livres d s. (Redação dada pela Lei nº 12.
Art. 328. O réu afiançado não p e ônus. 403, de 2011).
oderá, sob pena de quebramento Art. 331. O valor em que consist Art. 336. O dinheiro ou objetos
da fiança, mudar de residência, s ir a fiança será recolhido à repart dados como fiança servirão ao p
em prévia permissão da autorida ição arrecadadora federal ou esta agamento das custas, da indeniza
de processante, ou ausentar- dual, ou entregue ao depositário ção do dano, da prestação pecuni
se por mais de 8 (oito) dias de su público, juntando- ária e da multa, se o réu for cond
a residência, sem comunicar àqu se aos autos os respectivos conhe enado. (Redação dada pela Lei n
ela autoridade o lugar onde será cimentos. º 12.403, de 2011).
encontrado. Parágrafo único. Nos lugares em Parágrafo único. Este dispositivo
Art. 329. Nos juízos criminais e que o depósito não se puder faze terá aplicação ainda no caso da
delegacias de polícia, haverá um r de pronto, o valor será entregue prescrição depois da sentença co
livro especial, com termos de ab ao escrivão ou pessoa abonada, a ndenatória (Art. 110 do Código
ertura e de encerramento, numer critério da autoridade, e dentro Penal). (Redação dada pela Lei n
ado e rubricado em todas as suas de três dias dar-se- º 12.403, de 2011).
folhas pela autoridade, destinad á ao valor o destino que Ihe assin Art. 337. Se a fiança for declara
o especialmente aos termos de fi a este artigo, o que tudo constará da sem efeito ou passar em julga
ança. O termo será lavrado pelo do termo de fiança. do sentença que houver absolvid o
escrivão e assinado pela autorida Art. 332. Em caso de prisão em o acusado ou declarada extinta a
de e por quem prestar a fiança, e flagrante, será competente para c ação penal, o valor que a consti
dele extrair-se- onceder a fiança a autoridade qu tuir, atualizado, será restituído se
á certidão para juntar- e presidir ao respectivo auto, e, e m desconto, salvo o disposto no
se aos autos. m caso de prisão por mandado, o Parágrafo único do Art. 336 dest
Parágrafo único. O réu e quem p juiz que o houver expedido, ou a e Código. (Redação dada pela Le i
restar a fiança serão pelo escrivã autoridade judiciária ou policia l nº 12.403, de 2011).
o notificados das obrigações e da a quem tiver sido requisitada a Art. 338. A fiança que se reconh
sanção previstas nos arts. 327 e prisão. eça não ser cabível na espécie se
328, o que constará dos autos. Art. 333. Depois de prestada a fi rá cassada em qualquer fase do p
Art. 330. A fiança, que será sem ança, que será concedida indepe rocesso.
pre definitiva, consistirá em dep ndentemente de audiência do Mi Art. 339. Será também cassada a
ósito de dinheiro, pedras, objetos nistério Público, este terá vista d fiança quando reconhecida a exi
ou metais preciosos, títulos da d o processo a fim de requerer o q stência de delito inafiançável, no
ívida pública, federal, estadual o ue julgar conveniente. caso de inovação na classificaçã
u municipal, ou em hipoteca insc Art. 334. A fiança poderá ser pr o do delito.
rita em primeiro lugar. estada enquanto não transitar em Art. 340. Será exigido o
§ 1o A avaliação de imóvel, ou d julgado a sentença condenatória. reforço da fiança:
e pedras, objetos ou metais preci (Redação dada pela Lei nº 12.40 I - quando a autoridade tomar, p
osos será feita imediatamente po 3, de 2011). or engano, fiança insuficiente;
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II - quando houver depreciação a prisão preventiva. (Redação da ts. 327 e 328 deste Código e a ou
material ou perecimento dos ben da pela Lei nº 12.403, de 2011). tras medidas cautelares, se for o
s hipotecados ou caucionados, o Art. 344. Entender-se- caso. (Redação dada pela Lei nº
u depreciação dos metais ou pedr á perdido, na totalidade, o valor 12.403, de 2011).
as preciosas; da fiança, se, condenado, o acusa Parágrafo único. Se o beneficiad
III - quando for inovada a classif do não se apresentar para o iníci o o descumprir, sem motivo justo,
icação do delito. do cumprimento da pena defini qualquer das obrigações ou medi
Parágrafo único. A fiança ficará tivamente imposta. (Redação da das impostas, aplicar-se-
sem efeito e o réu será recolhido da pela Lei nº 12.403, de 2011). á o disposto no § 4o do Art. 282
à prisão, quando, na conformida Art. 345. No caso de perda da fi deste Código. (Redação dada pel
de deste artigo, não for reforçada ança, o seu valor, deduzidas as c a Lei nº 12.403, de 2011).
. ustas e mais encargos a que o ac
Art. 341. Julgar-se- usado estiver obrigado, será reco CAPÍTULO II - DO PROCES
á quebrada a fiança quando o ac lhido ao fundo penitenciário, na SO E DO JULGAMENTO DO
usado: (Redação dada pela Lei n forma da lei. (Redação dada pela S CRIMES DE RESPONSABI
º 12.403, de 2011). Lei nº 12.403, de 2011). LIDADE DOS FUNCIONÁRI
I - regularmente intimado para at Art. 346. No caso de quebramen OS PÚBLICOS
o do processo, deixar de compar to de fiança, feitas as deduções p Art. 513. Os crimes de responsa
ecer, sem motivo justo; (Incluído revistas no Art. 345 deste Códig bilidade dos funcionários públic
pela Lei nº 12.403, de 2011). o, o valor restante será recolhido os, cujo processo e julgamento c
II - deliberadamente praticar ato ao fundo penitenciário, na forma ompetirão aos juízes de direito, a
de obstrução ao andamento do pr da lei. (Redação dada pela Lei n queixa ou a denúncia será instru
ocesso; (Incluído pela Lei nº 12. º 12.403, de 2011). ída com documentos ou justifica
403, de 2011). Art. 347. Não ocorrendo a hipót ção que façam presumir a existê
III - descumprir medida cautelar ese do Art. 345, o saldo será entr ncia do delito ou com declaração
imposta cumulativamente com a egue a quem houver prestado a fi fundamentada da impossibilidad
fiança; (Incluído pela Lei nº 12.4 ança, depois de deduzidos os enc e de apresentação de qualquer de
03, de 2011). argos a que o réu estiver obrigad ssas provas.
IV - resistir injustificadamente a o. Art. 514. Nos crimes afiançáveis
ordem judicial; (Incluído pela Le Art. 348. Nos casos em que a fia , estando a denúncia ou queixa e
i nº 12.403, de 2011). nça tiver sido prestada por meio m devida forma, o juiz mandará
V - praticar nova infração penal de hipoteca, a execução será pro autuá-
dolosa. (Incluído pela Lei nº 12. movida no juízo cível pelo órgão la e ordenará a notificação do ac
403, de 2011). do Ministério Público. usado, para responder por escrito
Art. 342. Se vier a ser reformad Art. 349. Se a fiança consistir e , dentro do prazo de quinze dias.
o o julgamento em que se declar m pedras, objetos ou metais prec Parágrafo único. Se não for conh
ou quebrada a fiança, esta subsis iosos, o juiz determinará a venda ecida a residência do acusado, o
tirá em todos os seus efeitos Art. por leiloeiro ou corretor. u este se achar fora da jurisdição
343. O quebramento injustif Art. 350. Nos casos em que cou do juiz, ser-lhe-
icado da fiança importará na per ber fiança, o juiz, verificando a s á nomeado defensor, a quem cab
da de metade do seu valor, caben ituação econômica do preso, pod erá apresentar a resposta prelimi
do ao juiz decidir sobre a imposi erá conceder- nar.
ção de outras medidas cautelares lhe liberdade provisória, sujeitan Art. 515. No caso previsto no art
ou, se for o caso, a decretação d do- igo anterior, durante o prazo con
o às obrigações constantes dos ar cedido para a resposta, os autos
ANOTAÇÕES

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permanecerão em cartório, onde V - quando não for alguém admi ermo ao processo, desde que
poderão ser examinados pelo acu tido a prestar fiança, nos casos e este não esteja em conflito com
sado ou por seu defensor. m que a lei a autoriza; os fu ndamentos daquela.
Parágrafo único. A resposta pode VI - quando o processo for mani Art. 652. Se o habeas corpus fo
rá ser instruída com documentos festamente nulo; r concedido em virtude de
e justificações. VII - quando extinta a punibilida nulida de do processo, este será
Art. 516. O juiz rejeitará a queix de. renova do.
a ou denúncia, em despacho fun Art. 649. O juiz ou o tribunal, de Art. 653. Ordenada a soltura do
damentado, se convencido, pela ntro dos limites da sua jurisdição paciente em virtude de habeas c
resposta do acusado ou do seu de , fará passar imediatamente a ord orpus, será condenada nas custa
fensor, da inexistência do crime em impetrada, nos casos em que s a autoridade que, por má-
ou da improcedência da ação. tenha cabimento, seja qual for a fé ou evidente abuso de poder, ti
Art. 517. Recebida a denúncia o autoridade coatora. ver determinado a coação.
u a queixa, será o acusado citado Art. 650. Competirá conhecer, o Parágrafo único. Neste caso, será
, na forma estabelecida no Capít riginariamente, do pedido de ha remetida ao Ministério Público
ulo I do Título X do Livro I. beas corpus: cópia das peças necessárias para
Art. 518. Na instrução criminal I - ao Supremo Tribunal ser promovida a responsabilidad
e nos demais termos do processo Federal, nos casos previstos no e da autoridade.
, observar-se- Art. 101, I, g, da Constituição; Art. 654. O habeas corpus pode
á o disposto nos Capítulos I e III, II - aos Tribunais de Apelação, s rá ser impetrado por qualquer pe
Título I, deste Livro. empre que os atos de violência o ssoa, em seu favor ou de outrem,
u coação forem atribuídos aos go bem como pelo Ministério Públi
CAPÍTULO X - DO HABEAS vernadores ou interventores dos co.
CORPUS E SEU PROCESSO Estados ou Territórios e ao prefe § 1o A petição de habeas
Art. 647. Dar-se- ito do Distrito Federal, ou a seus corpus conterá:
á habeas corpus sempre que alg secretários, ou aos chefes de Polí a) o nome da pessoa que sofre ou
uém sofrer ou se achar na iminên cia. está ameaçada de sofrer violênci
cia de sofrer violência ou coação § 1o A competência do juiz a ou coação e o de quem exercer
ilegal na sua liberdade de ir e vi cessa rá sempre que a violência a violência, coação ou ameaça;
r, salvo nos casos de punição dis ou coa ção provier de autoridade b) a declaração da espécie de co
ciplinar. judiciá ria de igual ou superior nstrangimento ou, em caso de si
Art. 648. A coação considerar- jurisdiçã o. mples ameaça de coação, as razõ
se-á ilegal: § 2o Não cabe o habeas corpus es em que funda o seu temor;
I - quando não houver justa caus contra a prisão administrativa, at c) a assinatura do impetrante, ou
a; ual ou iminente, dos responsávei de alguém a seu rogo, quando nã
II - quando alguém estiver preso s por dinheiro ou valor pertencen o souber ou não puder escrever,
por mais tempo do que determin te à Fazenda Pública, alcançados e a designação das respectivas re
a a lei; ou omissos em fazer o seu recol sidências.
III - quando quem ordenar a coa himento nos prazos legais, salvo § 2o Os juízes e os tribunais têm
ção não tiver competência para f se o pedido for acompanhado de competência para expedir de ofíc
azê-lo; prova de quitação ou de depósito io ordem de habeas corpus, qua
IV - quando houver cessado o m do alcance verificado, ou se a pr ndo no curso de processo verific
otivo que autorizou a coação; isão exceder o prazo legal. arem que alguém sofre ou está n
Art. 651. A concessão do habea a iminência de sofrer coação ileg
s corpus não obstará, nem porá t al.
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Art. 655. O carcereiro ou o diret contrar, se este não puder ser apr ede do juízo ou do tribunal que c
or da prisão, o escrivão, o oficial esentado por motivo de doença. onceder a ordem, o alvará de solt
de justiça ou a autoridade judici Art. 658. O detentor declarará à ura será expedido pelo telégrafo,
ária ou policial que embaraçar o ordem de quem o paciente estive se houver, observadas as formal
u procrastinar a expedição de ord r preso. idades estabelecidas noArt. 289,
em de habeas corpus, as inform Art. 659. Se o juiz ou o tribunal Parágrafo único, in fine, ou por
ações sobre a causa da prisão, a verificar que já cessou a violênci via postal.
condução e apresentação do paci a ou coação ilegal, julgará prejud Art. 661. Em caso de competênc
ente, ou a sua soltura, será multa icado o pedido. ia originária do Tribunal de Apel
do na quantia de duzentos mil- Art. 660. Efetuadas as diligência ação, a petição de habeas corpu s
réis a um conto de réis, sem prej s, e interrogado o paciente, o será apresentada ao secretário,
uízo das penas em que incorrer. juiz decidirá, que a enviará imediatamente ao
As multas serão impostas pelo ju fundamentadamente, d entro de presidente do tribunal, ou da câ
iz do tribunal que julgar o habea 24 (vinte e quatro) hora s. mara criminal, ou da turma, que
s corpus, salvo quando se tratar § 1o Se a decisão for favorável a estiver reunida, ou primeiro tiver
de autoridade judiciária, caso em o paciente, será logo posto em li de reunir-se.
que caberá ao Supremo Tribunal berdade, salvo se por outro moti Art. 662. Se a petição contiver o
Federal ou ao Tribunal de Apela vo dever ser mantido na prisão. s requisitos do Art. 654, § 1o, o
ção impor as multas. § 2o Se os documentos que instru presidente, se necessário, requisi
Art. 656. Recebida a petição de írem a petição evidenciarem a ile tará da autoridade indicada como
habeas corpus, o juiz, se julgar galidade da coação, o juiz ou o tr coatora informações por escrito.
necessário, e estiver preso o paci ibunal ordenará que cesse imedia Faltando, porém, qualquer daqu
ente, mandará que este Ihe seja i tamente o constrangimento. eles requisitos, o presidente man
mediatamente apresentado em di § 3o Se a ilegalidade decorrer do dará preenchê-
a e hora que designar. fato de não ter sido o paciente ad lo, logo que Ihe for apresentada
Parágrafo único. Em caso de des mitido a prestar fiança, o juiz arb a petição.
obediência, será expedido manda itrará o valor desta, que poderá s Art. 663. As diligências do artig
do de prisão contra o detentor, q er prestada perante ele, remetend o anterior não serão ordenadas, s
ue será processado na forma da l o, neste caso, à autoridade os res e o presidente entender que o ha
ei, e o juiz providenciará para qu e pectivos autos, para serem anexa beas corpus deva ser indeferido
o paciente seja tirado da prisão e dos aos do inquérito policial ou in limine. Nesse caso, levará a p
apresentado em juízo. a os do processo judicial. etição ao tribunal, câmara ou tur
Art. 657. Se o paciente estiver p § 4o Se a ordem de habeas corp ma, para que delibere a respeito.
reso, nenhum motivo escusará a us for concedida para evitar ame Art. 664. Recebidas as informaç
sua apresentação, salvo: aça de violência ou coação ilegal , ões, ou dispensadas, o habeas co
I - grave enfermidade do pacient dar-se-á ao paciente salvo- rpus será julgado na primeira se
e; conduto assinado pelo juiz. ssão, podendo, entretanto, adiar-
Il - não estar ele sob a guarda da § 5o Será incontinenti enviada se o julgamento para a sessão se
pessoa a quem se atribui a deten có pia da decisão à autoridade guinte.
ção; que t iver ordenado a prisão ou Parágrafo único. A decisão será t
III - se o comparecimento não ti tiver o paciente à sua disposição, omada por maioria de votos. Ha
ver sido determinado pelo juiz o a fim de juntar- vendo empate, se o presidente nã
u pelo tribunal. se aos autos do processo. o tiver tomado parte na votação,
Parágrafo único. O juiz poderá ir § 6o Quando o paciente estiver p proferirá voto de desempate; no
ao local em que o paciente se en reso em lugar que não seja o da s
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caso contrário, prevalecerá a dec
isão mais favorável ao paciente.
Art. 665. O secretário do tribuna
l lavrará a ordem que, assinada p
elo presidente do tribunal, câmar
a ou turma, será dirigida, por ofí
cio ou telegrama, ao detentor, ao
carcereiro ou autoridade que exe
rcer ou ameaçar exercer o constr
angimento.
Parágrafo único. A ordem trans
mitida por telegrama obedecerá
ao disposto no Art. 289, Parágra
fo único, in fine.
Art. 666. Os regimentos dos Tri
bunais de Apelação estabelecerã
o as normas complementares par
a o processo e julgamento do pe
dido de habeas corpus de sua co
mpetência originária.
Art. 667. No processo e julgame
nto do habeas corpus de compet
ência originária do Supremo Tri
bunal Federal, bem como nos de
recurso das decisões de última o
u única instância, denegatórias d
e habeas corpus, observar-se-
á, no que Ihes for aplicável, o dis
posto nos artigos anteriores, dev
endo o regimento interno do trib
unal estabelecer as regras compl
ementares.

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LEI Nº 7.960, DE 21 DE fo único); (Vide Decreto- to da representação ou do requeri


Lei nº 2.848, de 1940) mento.
DEZEMBRO DE 1989
h) rapto violento (Art. 219, e sua § 3° O Juiz poderá, de ofício, ou a
– PRISÃO TEMPORÁ combinação com o Art. 223 cap requerimento do Ministério Pú
RIA ut, e Parágrafo único); (Vide De blico e do Advogado, determinar
creto-Lei nº 2.848, de 1940) que o preso lhe seja apresentado ,
Dispõe sobre prisão temporária. i) epidemia com resultado de mo solicitar informações e esclarec
O PRESIDENTE DA REPÚB rte (Art. 267, § 1°); imentos da autoridade policial e
LICA, faço saber que o Congres j) envenenamento de água potáv submetê-
so Nacional decreta e eu sancion el ou substância alimentícia ou lo a exame de corpo de delito.
o a seguinte Lei: medicinal qualificado pela morte § 4° Decretada a prisão temporár
Art. 1° Caberá prisão temporária (Art. 270, caput, combinado co ia, expedir-se-
: m Art. 285); á mandado de prisão, em duas vi
I - quando imprescindível para a l) quadrilha ou bando (Art. 288), as, uma das quais será entregue a
s investigações do inquérito poli todos do Código Penal; o indiciado e servirá como nota
cial; m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da de culpa.
II - quando o indicado não tiver r Lei n° 2.889, de 1° de outubro d § 5° A prisão somente poderá ser
esidência fixa ou não fornecer el e 1956), em qualquer de sua for executada depois da expedição
ementos necessários ao esclareci mas típicas; de mandado judicial.
mento de sua identidade; n) tráfico de drogas (Art. 12 da § 6° Efetuada a prisão, a autorid
III - quando houver fundadas raz Lei n° 6.368, de 21 de outubro d ade policial informará o preso do
ões, de acordo com qualquer pro e 1976); s direitos previstos no Art. 5° da
va admitida na legislação penal, o) crimes contra o sistema financ Constituição Federal.
de autoria ou participação do ind eiro (Lei n° 7.492, de 16 de junh § 7° Decorrido o prazo de cinco
iciado nos seguintes crimes: o de 1986). dias de detenção, o preso deverá
a) homicídio doloso (Art. 121, c p) crimes previstos na Lei de Ter ser posto imediatamente em
aput, e seu § 2°); rorismo. (Incluído pela Lei nº 13 liber dade, salvo se já tiver sido
b) seqüestro ou cárcere privado ( .260, de 2016) decret ada sua prisão preventiva.
Art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2 Art. 2° A prisão temporária será Art. 3° Os presos temporários
°); decretada pelo Juiz, em face da r de verão permanecer,
c) roubo (Art. 157, caput, e seus epresentação da autoridade polic obrigatoriame nte, separados dos
§§ 1°, 2° e 3°); ial ou de requerimento do Minist demais detent os.
d) extorsão (Art. 158, caput, e se ério Público, e terá o prazo de 5 ( Art. 4° O Art. 4° da Lei n° 4.89
us §§ 1° e 2°); cinco) dias, prorrogável por igua l 8, de 9 de dezembro de 1965, fic
e) extorsão mediante seqüestro ( período em caso de extrema e c a acrescido da alínea i, com a se
Art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° omprovada necessidade. guinte redação:
e 3°); § 1° Na hipótese de representaçã "Art. 4° .......................................
f) estupro (Art. 213, caput, e sua o da autoridade policial, o Juiz, a ........................
combinação com o Art. 223, ca ntes de decidir, ouvirá o i) prolongar a execução de prisão
put, e Parágrafo único); (Vide D Ministér io Público. temporária, de pena ou de medi
ecreto-Lei nº 2.848, de 1940) g) § 2° O despacho que decretar a p da de segurança, deixando de ex
atentado violento ao pudor (A risão temporária deverá ser fund pedir em tempo oportuno ou de c
rt. 214, caput, e sua combinação amentado e prolatado dentro do umprir imediatamente ordem de
com o Art. 223, caput, e Parágra prazo de 24 (vinte e quatro) hora liberdade;"
s, contadas a partir do recebimen
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Art. 5° Em todas as comarcas e
seções judiciárias haverá um pla
ntão permanente de vinte e quatr
o horas do Poder Judiciário e do
Ministério Público para apreciaç
ão dos pedidos de prisão tempor
ária.
Art. 6° Esta Lei entra em vigor n
a data de sua publicação.
Art. 7° Revogam-
se as disposições em contrário.
Brasília, 21 de dezembro de 198
9; 168° da Independência e 101°
da República.
JOSÉ SARNEY
J. Saulo Ramos

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LEI Nº 12.403, DE 4 DE II - adequação da medida à gravi “Art. 283. Ninguém poderá ser
dade do crime, circunstâncias do preso senão em flagrante delito o
MAIO DE 2011 - PRIS u por ordem escrita e fundament
fato e condições pessoais do ind
ÃO PROCESSUAL, FI iciado ou acusado. ada da autoridade judiciária com
ANÇA, LIBERDADE P § 1o As medidas cautelares petente, em decorrência de sente
ROVISÓRIA, DEMAIS poder ão ser aplicadas isolada ou nça condenatória transitada em j
cumu lativamente. ulgado ou, no curso da investiga
MEDIDAS CAUTELA ção ou do processo, em virtude d
§ 2o As medidas cautelares serão
RES decretadas pelo juiz, de ofício o u e prisão temporária ou prisão pre
a requerimento das partes ou, q ventiva.
Altera dispositivos do Decreto- uando no curso da investigação c § 1o As medidas cautelares previ
Lei no 3.689, de 3 de outubro de riminal, por representação da aut stas neste Título não se aplicam
1941 - Código de Processo Penal oridade policial ou mediante req à infração a que não for isolada,
, relativos à prisão processual, fi uerimento do Ministério Público. cumulativa ou alternativamente c
ança, liberdade provisória, demai ominada pena privativa de liberd
s medidas cautelares, e dá outras § 3o Ressalvados os casos de urg ade.
providências. ência ou de perigo de ineficácia § 2o A prisão poderá ser efetuada
da medida, o juiz, ao receber o p em qualquer dia e a qualquer ho
A PRESIDENTA DA REPÚB edido de medida cautelar, determ ra, respeitadas as restrições
LICA Faço saber que o Congres inará a intimação da parte contrá relati vas à inviolabilidade do
so Nacional decreta e eu sancion ria, acompanhada de cópia do re domicíli o.” (NR)
o a seguinte Lei: querimento e das peças necessári “Art. 289. Quando o acusado est
Art. 1o Os arts. 282, 283, 289, 2 as, permanecendo os autos em ju iver no território nacional, fora d
99, 300, 306, 310, 311, 312, 313, ízo. a jurisdição do juiz processante,
314, 315, 317, 318, 319, 320, 32 § 4o No caso de descumprimento será deprecada a sua prisão, deve
1, 322, 323, 324, 325, 334, 335, de qualquer das obrigações imp ndo constar da precatória o inteir
336, 337, 341, 343, 344, 345, 34 ostas, o juiz, de ofício ou median o teor do mandado.
6, 350 e 439 do Decreto- te requerimento do Ministério Pú § 1o Havendo urgência, o juiz
Lei no 3.689, de 3 de outubro de blico, de seu assistente ou do que po derá requisitar a prisão por
1941 - Código de Processo Penal relante, poderá substituir a medi qualq uer meio de comunicação,
, passam a vigorar com a seguint da, impor outra em cumulação, o do qu al deverá constar o motivo
e redação: u, em último caso, decretar a pris da pri são, bem como o valor da
“TÍTULO IX ão preventiva (Art. 312, Parágra fiança se arbitrada.
DA PRISÃO, DAS MEDIDAS fo único). § 2o A autoridade a quem se fize
CAUTELARES E DA LIBERD § 5o O juiz poderá revogar a r a requisição tomará as precauç
ADE PROVISÓRIA” med ida cautelar ou substituí- ões necessárias para averiguar a
“Art. 282. As medidas cautelare la quando verificar a falta de mot autenticidade da comunicação.
s previstas neste Título deverão s ivo para que subsista, bem como § 3o O juiz processante deverá
er aplicadas observando-se a: voltar a decretá- pr ovidenciar a remoção do
I - necessidade para aplicação da la, se sobrevierem razões que a j preso n o prazo máximo de 30
lei penal, para a investigação ou ustifiquem. (trinta) di as, contados da
a instrução criminal e, nos casos § 6o A prisão preventiva será det efetivação da me dida.” (NR)
expressamente previstos, para e erminada quando não for cabível “Art. 299. A captura poderá ser
vitar a prática de infrações penai a sua substituição por outra med requisitada, à vista de mandado j
s; ida cautelar (Art. 319).” (NR) udicial, por qualquer meio de co
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municação, tomadas pela autorid em inadequadas ou insuficientes I - nos crimes dolosos punidos c
ade, a quem se fizer a requisição, as medidas cautelares diversas d om pena privativa de liberdade
as precauções necessárias para a a prisão; ou máxima superior a 4 (quatro) an
veriguar a autenticidade desta.” ( III - conceder liberdade provisóri os;
NR) a, com ou sem fiança. II - se tiver sido condenado por o
“Art. 300. As pessoas presas pro Parágrafo único. Se o juiz verific utro crime doloso, em sentença t
visoriamente ficarão separadas d ar, pelo auto de prisão em flagra ransitada em julgado, ressalvado
as que já estiverem definitivame nte, que o agente praticou o fato o disposto no inciso I do caput d
nte condenadas, nos termos da le nas condições constantes dos inc o Art. 64 do Decreto-
i de execução penal. isos I a III do caput do Art. 23 d Lei no 2.848, de 7 de dezembro
Parágrafo único. O militar preso o Decreto- d e 1940 - Código Penal;
em flagrante delito, após a lavrat Lei no 2.848, de 7 de dezembro d III - se o crime envolver violênci
ura dos procedimentos legais, ser e 1940 - Código Penal, poderá, f a doméstica e familiar contra a
á recolhido a quartel da instituiçã undamentadamente, conceder ao mulher, criança, adolescente, ido
o a que pertencer, onde ficará pr acusado liberdade provisória, m so, enfermo ou pessoa com defic
eso à disposição das autoridades ediante termo de compareciment o iência, para garantir a execução
competentes.” (NR) a todos os atos processuais, so b das medidas protetivas de
“Art. 306. A prisão de qualquer pena de revogação.” (NR) urgênc ia;
pessoa e o local onde se encontre “Art. 311. Em qualquer fase da i IV - (revogado).
serão comunicados imediatamen nvestigação policial ou do proce Parágrafo único. Também será a
te ao juiz competente, ao Ministé sso penal, caberá a prisão preven dmitida a prisão preventiva quan
rio Público e à família do preso o tiva decretada pelo juiz, de ofíci do houver dúvida sobre a identid
u à pessoa por ele indicada. o, se no curso da ação penal, ou ade civil da pessoa ou quando es
§ 1o Em até 24 (vinte e quatro) h a requerimento do Ministério Pú ta não fornecer elementos suficie
oras após a realização da prisão, blico, do querelante ou do ntes para esclarecê-
será encaminhado ao juiz compe assiste nte, ou por representação la, devendo o preso ser colocado
tente o auto de prisão em flagran da auto ridade policial.” (NR) imediatamente em liberdade apó
te e, caso o autuado não informe “Art. 312. A prisão preventiva s a identificação, salvo se outra h
o nome de seu advogado, cópia i poderá ser decretada como garan ipótese recomendar a manutençã
ntegral para a Defensoria Públic tia da ordem pública, da ordem e o da medida.” (NR)
a. conômica, por conveniência da i “Art. 314. A prisão preventiva e
§ 2o No mesmo prazo, será entre nstrução criminal, ou para asseg m nenhum caso será decretada se
gue ao preso, mediante recibo, a urar a aplicação da lei penal, qua o juiz verificar pelas provas con
nota de culpa, assinada pela auto ndo houver prova da existência d stantes dos autos ter o agente pra
ridade, com o motivo da prisão, o crime e indício suficiente de au ticado o fato nas condições previ
o nome do condutor e os das test toria. stas nos incisos I, II e III do capu
emunhas.” (NR) Parágrafo único. A prisão preven t do Art. 23 do Decreto-
“Art. 310. Ao receber o auto de tiva também poderá ser decretad Lei no 2.848, de 7 de dezembro
prisão em flagrante, o juiz dever a em caso de descumprimento de d e 1940 - Código Penal.” (NR)
á fundamentadamente: qualquer das obrigações impost “Art. 315. A decisão que decreta
I - relaxar a prisão ilegal; ou as por força de outras medidas c r, substituir ou denegar a prisão
II - converter a prisão em flagran autelares (Art. 282, § 4o).” (NR) preventiva será sempre motivada
te em preventiva, quando present “Art. 313. Nos termos do Art. 3 .” (NR)
es os requisitos constantes do Ar 12 deste Código, será admitida a “CAPÍTULO IV
t. 312 deste Código, e se revelar decretação da prisão preventiva: DA PRISÃO DOMICILIAR”
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“Art. 317. A prisão domiciliar c IV - proibição de ausentar- se o indiciado ou acusado para e
onsiste no recolhimento do indic se da Comarca quando a perman ntregar o passaporte, no prazo de
iado ou acusado em sua residênc ência seja conveniente ou necess 24 (vinte e quatro) horas.” (NR)
ia, só podendo dela ausentar- ária para a investigação ou
se com autorização judicial.” (N instru ção; “Art. 321. Ausentes os requisito s
R) V - recolhimento domiciliar no p que autorizam a decretação da
“Art. 318. Poderá o juiz substitu eríodo noturno e nos dias de folg prisão preventiva, o juiz deverá c
ir a prisão preventiva pela domic a quando o investigado ou acusa onceder liberdade provisória, im
iliar quando o agente for: do tenha residência e trabalho fix pondo, se for o caso, as medidas
I - maior de 80 (oitenta) anos; os; cautelares previstas no Art. 319
II - extremamente debilitado por VI - suspensão do exercício de f deste Código e observados os cri
motivo de doença grave; unção pública ou de atividade de térios constantes do Art. 282 des
III - imprescindível aos cuidados natureza econômica ou financeir te Código.
especiais de pessoa menor de 6 ( a quando houver justo receio de I - (revogado)
seis) anos de idade ou com defici sua utilização para a prática de i II - (revogado).” (NR)
ência; nfrações penais; “Art. 322. A autoridade policial
IV - gestante a partir do 7o (séti VII - internação provisória do ac somente poderá conceder fiança
mo) mês de gravidez ou sendo es usado nas hipóteses de crimes pr nos casos de infração cuja pena
ta de alto risco. aticados com violência ou grave privativa de liberdade máxima n
Parágrafo único. Para a substitui ameaça, quando os peritos concl ão seja superior a 4 (quatro) anos
ção, o juiz exigirá prova idônea uírem ser inimputável ou semi- .
dos requisitos estabelecidos nest imputável (Art. 26 do Código Pe Parágrafo único. Nos demais cas
e artigo.” (NR) nal) e houver risco de reiteração; os, a fiança será requerida ao jui
“CAPÍTULO V z, que decidirá em 48 (quarenta e
DAS OUTRAS MEDIDAS CA VIII - fiança, nas infrações que a oito) horas.” (NR)
UTELARES” admitem, para assegurar o comp “Art. 323. Não será concedida fi
“Art. 319. São medidas cautelar arecimento a atos do processo, e ança:
es diversas da prisão: vitar a obstrução do seu andame I - nos crimes de racismo;
I - comparecimento periódico e nto ou em caso de resistência inj II - nos crimes de tortura, tráfico
m juízo, no prazo e nas condiçõe ustificada à ordem judicial; ilícito de entorpecentes e drogas
s fixadas pelo juiz, para informar IX - monitoração eletrônica. afins, terrorismo e nos definidos
e justificar atividades; § 1o (Revogado). como crimes hediondos;
II - proibição de acesso ou frequ § 2o (Revogado). III - nos crimes cometidos por gr
ência a determinados lugares qua § 3o (Revogado). upos armados, civis ou militares,
ndo, por circunstâncias relaciona § 4o A fiança será aplicada de ac contra a ordem constitucional e
das ao fato, deva o indiciado ou ordo com as disposições do Capí o Estado Democrático;
acusado permanecer distante des tulo VI deste Título, podendo ser IV - (revogado);
ses locais para evitar o risco de n cumulada com outras medidas c V - (revogado).” (NR)
ovas infrações; autelares.” (NR) “Art. 324. Não será,
III - proibição de manter contato “Art. 320. A proibição de ausent igualmente, concedida fiança:
com pessoa determinada quando, ar- I - aos que, no mesmo processo,
por circunstâncias relacionadas se do País será comunicada pelo tiverem quebrado fiança anterior
ao fato, deva o indiciado ou acus juiz às autoridades encarregadas mente concedida ou infringido, s
ado dela permanecer distante; de fiscalizar as saídas do em motivo justo, qualquer das o
territóri o nacional, intimando-
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brigações a que se referem os art m por ele, poderá prestá- ição de outras medidas cautelare
s. 327 e 328 deste Código; la, mediante simples petição, per s ou, se for o caso, a decretação
II - em caso de prisão civil ou mi ante o juiz competente, que deci da prisão preventiva.” (NR)
litar; dirá em 48 (quarenta e oito) hora “Art. 344. Entender-se-
III - (revogado); s.” (NR) á perdido, na totalidade, o valor
IV - quando presentes os motivo “Art. 336. O dinheiro ou objetos da fiança, se, condenado, o acusa
s que autorizam a decretação da dados como fiança servirão ao p do não se apresentar para o iníci o
prisão preventiva (Art. 312).” ( agamento das custas, da indeniza do cumprimento da pena defini
NR) ção do dano, da prestação pecuni tivamente imposta.” (NR)
“Art. 325. O valor da fiança será ária e da multa, se o réu for cond “Art. 345. No caso de perda da f
fixado pela autoridade que a con enado. iança, o seu valor, deduzidas as c
ceder nos seguintes limites: Parágrafo único. Este dispositivo ustas e mais encargos a que o ac
a) (revogada); terá aplicação ainda no caso da usado estiver obrigado, será reco
b) (revogada); prescrição depois da sentença co lhido ao fundo penitenciário, na
c) (revogada). ndenatória (Art. 110 do Código forma da lei.” (NR)
I - de 1 (um) a 100 (cem) salário Penal).” (NR) “Art. 346. No caso de quebrame
s mínimos, quando se tratar de in “Art. 337. Se a fiança for declar nto de fiança, feitas as deduções
fração cuja pena privativa de libe ada sem efeito ou passar em julg previstas no Art. 345 deste Códi
rdade, no grau máximo, não for s ado sentença que houver absolvi go, o valor restante será recolhid
uperior a 4 (quatro) anos; do o acusado ou declarada extint o ao fundo penitenciário, na for
II - de 10 (dez) a 200 (duzentos) a a ação penal, o valor que a con ma da lei.” (NR)
salários mínimos, quando o máxi stituir, atualizado, será restituído “Art. 350. Nos casos em que co
mo da pena privativa de liberdad sem desconto, salvo o disposto uber fiança, o juiz, verificando a
e cominada for superior a 4 (quat no Parágrafo único do Art. 336 situação econômica do preso, po
ro) anos. deste Código.” (NR) “Art. 341. derá conceder-
§ 1o Se assim recomendar a situa Julgar-se- lhe liberdade provisória,
ção econômica do preso, a fiança á quebrada a fiança quando o ac sujeitan do-
poderá ser: usado: o às obrigações constantes dos ar
I - dispensada, na forma do Art. I - regularmente intimado para ts. 327 e 328 deste Código e a ou
350 deste Código; at o do processo, deixar de tras medidas cautelares, se for o
II - reduzida até o máximo de 2/ compar ecer, sem motivo justo; caso.
3 (dois terços); ou II - deliberadamente praticar ato Parágrafo único. Se o beneficiad
III - aumentada em até 1.000 (mi de obstrução ao andamento do pr o descumprir, sem motivo justo,
l) vezes. ocesso; qualquer das obrigações ou medi
§ 2o (Revogado): III - descumprir medida cautelar das impostas, aplicar-se-
I - (revogado); II imposta cumulativamente com a á o disposto no § 4o do Art.
- (revogado); fiança; 282 deste Código.” (NR)
III - (revogado).” (NR) IV - resistir injustificadamente a “Art. 439. O exercício efetivo da
“Art. 334. A fiança poderá ser p ordem judicial; função de jurado constituirá ser
restada enquanto não transitar e V - praticar nova infração penal viço público relevante e estabele
m julgado a sentença condenatór dolosa.” (NR) cerá presunção de idoneidade m
ia.” (NR) “Art. 343. O quebramento injust oral.” (NR)
“Art. 335. Recusando ou retarda ificado da fiança importará na pe Art. 2o O Decreto-
ndo a autoridade policial a conce rda de metade do seu valor, cabe Lei no 3.689, de 3 de outubro de
ssão da fiança, o preso, ou algué ndo ao juiz decidir sobre a impos 1941 - Código de Processo Penal
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, passa a vigorar acrescido do se se o disposto no § 2o do Art. 290
guinte Art. 289-A: deste Código.
“Art. 289- § 6o O Conselho Nacional de
A. O juiz competente providenci Jus tiça regulamentará o registro
ará o imediato registro do manda do mandado de prisão a que se
do de prisão em banco de dados refer e o caput deste artigo.”
mantido pelo Conselho Nacional Art. 3o Esta Lei entra em vigor
de Justiça para essa finalidade. § 6 0 (sessenta) dias após a data de
1o Qualquer agente policial po s ua publicação oficial.
derá efetuar a prisão determinad Art. 4o São revogados o Art. 29
a no mandado de prisão registrad 8, o inciso IV do Art. 313, os §§
o no Conselho Nacional de Justi 1o a 3o do Art. 319, os incisos I
ça, ainda que fora da competênci e II do Art. 321, os incisos IV e
a territorial do juiz que o expedi V do Art. 323, o inciso III do Ar
u. t. 324, o § 2o e seus incisos I, II
§ 2o Qualquer agente policial po e III do Art. 325 e os arts. 393 e
derá efetuar a prisão decretada, a 5 95, todos do Decreto-
inda que sem registro no Consel Lei no 3.689, de 3 de outubro de
ho Nacional de Justiça, adotando 1941 - Código de Processo Penal
as precauções necessárias para a .
veriguar a autenticidade do man Brasília, 4 de maio de 2011; 190
dado e comunicando ao juiz que o da Independência e 123o da Re
a decretou, devendo este provide pública.
nciar, em seguida, o registro do DILMA ROUSSEFF
mandado na forma do caput dest José Eduardo Cardozo
e artigo.
§ 3o A prisão será imediatamente
comunicada ao juiz do local de
cumprimento da medida o qual p
rovidenciará a certidão extraída do
registro do Conselho Naciona l de
Justiça e informará ao juízo que a
decretou.
§ 4o O preso será informado de s
eus direitos, nos termos do incis
o LXIII do Art. 5o da Constituiç
ão Federal e, caso o autuado não
informe o nome de seu advogado
, será comunicado à Defensoria
Pública.
§ 5o Havendo dúvidas das autori
dades locais sobre a legitimidade
da pessoa do executor ou sobre a
identidade do preso, aplica-

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LEI Nº 9.296, DE 24 DE Art. 3° A interceptação das com ão interceptada, será determinad


unicações telefônicas poderá ser a a sua transcrição.
JULHO DE 1996 – INT determinada pelo juiz, de ofício § 2° Cumprida a diligência, a aut
ERCEPTAÇÃO TELE ou a requerimento: oridade policial encaminhará o r
FÔNICA I - da autoridade policial, na inve esultado da interceptação ao juiz,
stigação criminal; acompanhado de auto circunsta
Regulamenta o inciso XII, parte II - do representante do Ministéri nciado, que deverá conter o resu
final, do Art. 5° da Constituição o Público, na investigação crimi mo das operações realizadas.
Federal nal e na instrução processual pen § 3° Recebidos esses elementos,
O PRESIDENTE DA REPÚB al. o juiz determinará a providência
LICA Faço saber que o Congres Art. 4° O pedido de interceptaçã do Art. 8° , ciente o Ministério P
so Nacional decreta e eu sancion o de comunicação telefônica con úblico.
o a seguinte Lei: terá a demonstração de que a sua Art. 7° Para os procedimentos d
Art. 1º A interceptação de comu realização é necessária à apuraç e interceptação de que trata esta
nicações telefônicas, de qualquer ão de infração penal, com indica Lei, a autoridade policial poderá
natureza, para prova em investig ção dos meios a serem empregad requisitar serviços e técnicos esp
ação criminal e em instrução pro os. ecializados às concessionárias de
cessual penal, observará o dispos § 1° Excepcionalmente, o juiz po serviço público.
to nesta Lei e dependerá de orde derá admitir que o pedido seja fo Art. 8° A interceptação de comu
m do juiz competente da ação pri rmulado verbalmente, desde que nicação telefônica, de qualquer n
ncipal, sob segredo de justiça. estejam presentes os pressuposto atureza, ocorrerá em autos aparta
Parágrafo único. O disposto nest s que autorizem a interceptação, dos, apensados aos autos do inqu
a Lei aplica- caso em que a concessão será co érito policial ou do processo cri
se à interceptação do fluxo de co ndicionada à sua redução a term minal, preservando-
municações em sistemas de infor o. se o sigilo das diligências, grava
mática e telemática. § 2° O juiz, no prazo máximo de ções e transcrições respectivas.
Art. 2° Não será admitida a inter vinte e quatro horas, decidirá so Parágrafo único. A apensação so
ceptação de comunicações telefô bre o pedido. mente poderá ser realizada imedi
nicas quando ocorrer qualquer d Art. 5° A decisão será fundamen atamente antes do relatório da au
as seguintes hipóteses: tada, sob pena de nulidade, indic toridade, quando se tratar de inq
I - não houver indícios razoáveis ando também a forma de execuç uérito policial (Código de Proces
da autoria ou participação em in ão da diligência, que não poderá so Penal, Art.10, § 1°) ou na con
fração penal; exceder o prazo de quinze dias, r clusão do processo ao juiz para o
II - a prova puder ser feita por enovável por igual tempo uma v despacho decorrente do disposto
ou tros meios disponíveis; ez comprovada a indispensabilid nos arts. 407, 502 ou 538 do Có
III - o fato investigado constituir ade do meio de prova. digo de Processo Penal.
infração penal punida, no máxim Art. 6° Deferido o pedido, a aut Art. 9° A gravação que não inter
o, com pena de detenção. oridade policial conduzirá os pro essar à prova será inutilizada por
Parágrafo único. Em qualquer hi cedimentos de interceptação, dan decisão judicial, durante o inqué
pótese deve ser descrita com clar do ciência ao Ministério Público, rito, a instrução processual ou ap
eza a situação objeto da investig que poderá acompanhar a sua re ós esta, em virtude de requerime
ação, inclusive com a indicação alização. nto do Ministério Público ou da
e qualificação dos investigados, § 1° No caso de a diligência poss parte interessada.
salvo impossibilidade manifesta, ibilitar a gravação da comunicaç Parágrafo único. O incidente de i
devidamente justificada. nutilização será assistido pelo M
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inistério Público, sendo facultad
a a presença do acusado ou de se
u representante legal.
Art. 10. Constitui crime realizar
interceptação de comunicações t
elefônicas, de informática ou tele
mática, ou quebrar segredo da Ju
stiça, sem autorização judicial ou
com objetivos não autorizados e
m lei.
Pena: reclusão, de dois a quatro
anos, e multa.
Art. 11. Esta Lei entra em vigor
na data de sua publicação.
Art. 12. Revogam-
se as disposições em contrário.
Brasília, 24 de julho de 1996; 17
5º da Independência e 108º da R
epública.
FERNANDO HENRIQUE CAR
DOSO
Nelson A. Jobim

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LEI Nº 9.264, DE 7 DE licial e Agente Policial de Custó automaticamente pela unidade a


dia. (Redação dada pela Lei nº 1 dministrativa competente. (Incluí
FEVEREIRO DE 1996 - 3.197, de 2015) do pela Lei nº 13.064, de 2014) §
DISPÕE SOBRE O DE Parágrafo único. O ingresso na C 4o O servidor de que trata o § 3o
SMEMBRAMENTO E arreira referida no caput deste ar deverá, no momento de seu re
A REORGANIZAÇÃO tigo ocorrerá sempre na terceira torno à atividade, apresentar-
classe, mediante concurso públic se ao Diretor-
DA CARREIRA POLI o de provas ou de provas e título Geral da Polícia Civil do Distrito
CIAL CIVIL DO DIST s, exigido o nível superior compl Federal. (Incluído pela Lei nº 13
RITO FEDERAL, FIX eto, em nível de graduação, e ob .064, de 2014)
A REMUNERAÇÃO D servados os requisitos fixados na Art. 4° As atuais classes dos car
legislação pertinente. (Incluído gos de que trata esta Lei ficam tr
E SEUS CARGOS E D pela Lei nº 13.197, de 2015) ansformadas nas seguintes: segu
Á OUTRAS PROVIDÊ Art. 3o- nda classe, primeira classe e clas
NCIAS. A. Os servidores ocupantes dos c se especial, na forma dos Anexo
argos de Agente Policial de Cust s I e II.
O PRESIDENTE DA REPÚB ódia passam a ter lotação e exerc Art. 5o O ingresso nos cargos
LICA Faço saber que o Congres ício nas unidades que compõem d as carreiras de que trata esta
so Nacional decreta e eu sancion a estrutura orgânica da Polícia Ci Lei dar-se-
o a seguinte Lei: vil do Distrito Federal, mediante á sempre na 3a (terceira) classe,
Art. 1º A Carreira Policial Civil designação de seu Diretor-Geral. mediante concurso público, exigi
do Distrito Federal, criada pelo (Incluído pela Lei nº 13.0 64, de do curso superior completo, obse
Decreto- 2014) rvados os requisitos previstos na
lei n° 2.266, de 12 de marco de 1 § 1o Para os fins do disposto no legislação pertinente. (Redação d
985, fica desmembrada em Carre caput, a apresentação dos servid ada pela Lei nº 11.134, de 2005)
ira de Delegado de Polícia do Di ores ao Diretor- § 1o O ingresso na Carreira de
strito Federal e Carreira de Políci Geral da Polícia Civil do Distrito D elegado de Polícia do Distrito
a Civil do Distrito Federal. Federal deverá ocorrer no prazo Fe deral dar-se-
Art. 2° A Carreira de Delegado de 180 (cento e oitenta) dias, con á mediante concurso público de
de Polícia do Distrito Federal é c tado da data de publicação desta provas e títulos, com a participaç
onstituída do cargo de Delegado Lei. (Incluído pela Lei nº 13.064, ão da Ordem dos Advogados do
de Polícia. de 2014) Brasil, exigindo-
Art. 2o A Carreira de Delegado § 2o As atividades dos servidore se diploma de Bacharel em Direi
de Polícia do Distrito Federal, de s ocupantes dos cargos de Agent to e, no mínimo, 3 (três) anos de
natureza jurídica e policial, é co e Policial de Custódia, no atividade jurídica ou policial, co
nstituída do cargo de Delegado d âmbito da Polícia Civil do mprovados no ato da posse.
e Polícia. (Incluído pela Lei nº 1 Distrito Fede ral, deverão estar (Red ação dada pela Lei nº
3.047. de 2014) relacionadas às atribuições 13.047. de 2014)
Art. 3º A Carreira de Polícia Civ daquele cargo públic o. (Incluído § 2o Será exigido para o ingress
il do Distrito Federal é de nível s pela Lei nº 13.064, d e 2014) o na Carreira de Perito Criminal
uperior e compõe- § 3o No caso de servidores afast da Polícia Civil do Distrito Feder
se dos cargos de Perito Criminal, ados ou licenciados, no moment o al o diploma de Física, Química,
Perito Médico- da publicação desta Lei, por pe Ciências Biológicas, Ciências C
Legista, Agente de Polícia, Escri ríodo superior ao estabelecido no ontábeis, Ciência da Computaçã
vão de Polícia, Papiloscopista Po § 1o, as lotações serão alteradas o, Informática, Geologia, Odont
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ologia, Farmácia, Bioquímica, M servidores das Carreiras de Dele IV - órgãos do Ministério Públic
ineralogia e Engenharia. (Incluíd gado de Polícia Civil do Distrito o da União situados no Distrito
o pela Lei nº 11.134, de 2005) Federal ou de Polícia Civil do Di F ederal, para o exercício de
§ 3o Será exigido para o ingress strito Federal. cargo em comissão cuja
o na Carreira de Perito Médico- Art. 12. As carreiras de que trat remuneração s eja igual ou
Legista da Polícia Civil do Distri a esta Lei são consideradas típica superior à de cargo DAS-
to Federal o diploma de Medicin s de Estado. 101.4 ou equivalente; (Incluído p
a. (Incluído pela Lei nº 11.134, d Art. 12-A. O cargo de Diretor- ela Lei nº 13.690, de 2018)
e 2005) Geral, nomeado pelo Governado V - órgãos do Tribunal de Conta
§ 4o O Poder Executivo disporá, r do Distrito Federal, é privativo s da União situados no Distrito F
em regulamento, quanto aos req de delegado de polícia do Distrit ederal e Tribunal de Contas do
uisitos e condições de progressã o Federal integrante da classe es D istrito Federal, para o
o nos cargos das carreiras. (Inclu pecial. (Incluído pela Lei nº 13.0 exercício d e cargo em comissão
ído pela Lei nº 11.134, de 2005) 47. de 2014) cuja remun eração seja igual ou
Art. 9° O enquadramento nas ta Art. 12- superior à d e cargo DAS-
belas de que tratam os Anexos I, B. A cessão dos integrantes das c 101.4 ou equivalente; (Incluído p
II e III far-se- arreiras de que trata esta Lei som ela Lei nº 13.690, de 2018)
á mediante requerimento do serv ente será autorizada para: (Incluí VI - Governadoria e Vice-
idor, em caráter irrevogável e irr do pela Lei nº 13.690, de 2018) Governadoria do Distrito Federal
etratável, a ser apresentado no pr I - Presidência da República e Vi , para o exercício de cargo em co
azo de sessenta dias contado da ce- missão; (Incluído pela Lei nº 13.
data da publicação desta Lei. Presidência da República, para o 690, de 2018)
Parágrafo único. O requeriment exercício de cargo em comissão VII - Secretaria de Estado da Se
o a que alude este artigo conterá, ou função de confiança; (Incluíd gurança Pública e da Paz Social
obrigatoriamente, expressa renú o pela Lei nº 13.690, de 2018) do Distrito Federal, para o exercí
ncia do interessado relativament II - Ministério ou órgão equivale cio de cargo em comissão ou fun
e a parcelas remuneratórias even nte, para o exercício de cargo em ção de confiança; e (Incluído pel
tualmente deferidas às Carreiras comissão ou função de confianç a Lei nº 13.690, de 2018)
de Delegado de Polícia do Distrit a; (Incluído pela Lei nº 13.690, d VIII - demais órgãos da administ
o Federal e de Polícia Civil do D e 2018) ração pública do Distrito Federal
istrito Federal decorrentes de lei, III - Tribunais Superiores, órgão considerados estratégicos, a crit
ato administrativo ou decisão ju s do Tribunal Regional Federal d ério do Governador do Distrito F
dicial. a 1ª Região situados no Distrito ederal, para o exercício de cargo
Art. 10. A não apresentação do Federal, Tribunal Regional Eleit em comissão cuja remuneração s
requerimento nas condições prev oral do Distrito Federal, órgãos eja igual ou superior à de cargo
istas no artigo anterior presumirá d o Tribunal Regional do DAS-
renúncia ao direito de enquadra Trabalho da 10ª Região situados 101.4 ou equivalente. (Incluído
mento nas tabelas de que tratam no Distri to Federal e Tribunal p ela Lei nº 13.690, de 2018)
os Anexos I, II e III, às gratificaç de Justiça do Distrito Federal e § 1º É vedada a cessão de servid
ões referidas no caput do Art. 7 dos Territór ios, para o exercício or que não tenha cumprido o está
° e aos percentuais fixados no A de cargo em comissão cuja gio probatório de que trata o Art
rt. 8° desta Lei. remuneração seja igual ou . 41 da Constituição Federal; (In
Art. 11. O disposto nesta Lei ap superior à de cargo DA S- cluído pela Lei nº 13.690, de 201
lica- 101.4 ou equivalente; (Incluído p 8)
se aos inativos e pensionistas de ela Lei nº 13.690, de 2018)
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§ 2º É obrigatório o ressarciment o n° 8.216, de 13 de agosto de 19
ao órgão cedente do valor corr 91.
espondente à remuneração do ser
vidor cedido, salvo quando a ces
são ocorrer para órgão da União,
Governadoria e Vice-
Governadoria do Distrito Federal ,
ou Secretaria de Estado da Seg
urança Pública e da Paz Social d o
Distrito Federal; (Incluído pela Lei
nº 13.690, de 2018)
§ 3º A cessão à Presidência e Vi
ce-
Presidência da República, ao Ga
binete de Segurança Institucional
da Presidência da República, ao
Ministério da Justiça, ao Ministé
rio da Segurança Pública, à Presi
dência do Supremo Tribunal Fed
eral, à Presidência do Tribunal d
e Justiça do Distrito Federal e do
s Territórios, à Governadoria e V
ice-
Governadoria do Distrito Federal ,
à Secretaria de Estado da Segur
ança Pública e da Paz Social do
Distrito Federal e às unidades de
inteligência da administração pú
blica federal e distrital e dos Trib
unais de Contas da União e do D
istrito Federal é considerada de i
nteresse policial civil, resguarda
dos todos os direitos e vantagens
da carreira policial. (Incluído pe la
Lei nº 13.690, de 2018)
Art. 13. Esta Lei entra em vigor
na data de sua publicação.
Art. 14. Revogam-se o Decreto-
lei n° 1.727, de 10 de dezembro
de 1979, o Decreto-
lei n° 2.387, de 18 de dezembro
de 1987, o Art. 4° da Lei n° 7.70
2, de 21 de dezembro de 1988, o
art 15 da Lei n° 8.162, de 8 de ja
neiro de 1991, e o Art. 12 da Lei
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Brasília, 7 de fevereiro de 1996,
175º da Independência e 108º da
República.
FERNANDO HENRIQUE CAR
DOSO
Nelson A. Jobim

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DECRETO Nº 59.310, m atribuições e responsabilidade de de lei, assim deva ser provido


de natureza policial. .
DE 23 DE SETEMBRO Art 7º A nomeação obedecerá à
Art 2º O exercício de cargo de n
DE 1966 - REGIME JU atureza policial é privativo dos f rigorosa ordem de classificação
RÍDICO DOS FUNCIO uncionários abrangidos pela Lei dos candidatos habilitados em cu
NÁRIOS POLICIAIS C número 4.878, de 3 de dezembro rso a que se tenham submetido n
de 1965. a Academia Nacional de Polícia.
IVIS DO DEPARTAM Art 3º A função policial, pelas s Art 8º A Academia Nacional de
ENTO FEDERAL DE S uas características e finalidades f Polícia, sempre que solicitada p
EGURANÇA PÚBLIC undamenta- ela Divisão de Administração, d
se na hierarquia e na disciplina. o Departamento Federal de Segu
A E DA POLÍCIA DO rança Pública ou pela Secretaria
Art 4º A precedência entre os in
DISTRITO FEDERAL tegrantes das séries de classes do de Segurança Pública da Prefeitu
s Serviços de Polícia Federal e P ra do Distrito Federal, realizará c
Dispõe sobre o regime jurídico d ursos de formação profissional d
olicial Metropolitano se estabele
os Funcionários Policiais Civis d os candidatos ao ingresso no De
ce, básica e primordialmente, pel
o Departamento Federal de Segu a subordinação funcional. partamento Federal de Seguranç
rança Pública e da Polícia do Dis a Pública e na Polícia do Distrito
trito Federal, na forma prevista n TÍTULO II - DO PROVIM Federal.
o artigo 72 da Lei nº 4.878, de 3 ENTO E DA VACÂNCIA Art 9º São requisitos para matrí
de dezembro de 1965. cula na Academia Nacional de P
CAPÍTULO I - DO PROVIM
ENTO olícia:
O PRESIDENTE DA REPÚB I - ser brasileiro;
LICA , usando da atribuição que Art 5º Os cargos com atribuiçõe s
e responsabilidades de natureza II - ter completado dezoito anos
lhe confere o artigo 87, item I, d de idade;
policial serão providos por:
a Constituição, III - estar no gôzo dos direitos p
I - nomeação;
DECRETA: olíticos;
II - promoção;
III - transferência; IV - estar quite com as obrigaçõ
TÍTULO I es militares;
IV - reintegração;
CAPÍTULO ÚNICO V - readmissão; V - ter procedimento irrepreensí
Das disposições preliminares VI – aproveitamento; vel;
Art 1º São policiais civis os bra VI - gozar de boa saúde, física e
VII - reversão.
sileiros legalmente investidos em psíquica, comprovada em inspeç
cargos do Serviço de Polícia Fe CAPÍTULO II - DA NOMEA ão médica;
deral e do Serviço Policial Metro ÇÃO VII - possuir temperamento ade
politano, previstos no Sistema de Art 6º A nomeação far-se- quado ao exercício da função pol
Classificação de Cargos aprova á exclusivamente: icial, apurado em exame psicotéc
do pela Lei número 4.483, de 16 nico realizado pela Academia Na
I - em caráter efetivo, quando se
de dezembro de 1964, com as alt tratar de cargo integrante de clas cional de Polícia;
erações constantes da Lei nº 4.81 se singular ou inicial de série de VIII - ter sido habilitado previa
3, de 25 de outubro de 1965. classes, condicionada à anterior mente em concurso público de pr
Parágrafo único. São considerad aprovação em curso específico d ovas ou de provas e títulos.
os, igualmente, funcionários poli a Academia Nacional de Polícia; § 1º A prova da condição previs
ciais os ocupantes de cargo em c ta no item IV deste artigo não ser
II - em comissão, quando se trat
omissão ou função gratificada co
ar de cargo isolado que, em virtu
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á exigida da candidata ao ingress I - Ter sido aprovado em curso Parágrafo único. O Diretor-
o na Polícia Feminina. de formação profissional para in Geral do Departamento Federal
§ 2º Será demitido, mediante pr gresso no Departamento Federal de Segurança Pública, o Secretár
ocesso disciplinar regular, o func de Segurança Pública ou na Polí io de Segurança Pública do Distr
ionário policial, que, para ingres cia do Distrito Federal, salvo ito Federal e o Diretor da Divisã
sar no Departamento Federal de qua ndo se tratar de cargo em o de Administração do referido
Segurança Pública ou na Polícia comiss ão; Departamento poderão delegar c
do Distrito Federal, omitir fato q II - ter atendido às condições es ompetência para dar posse.
ue impossibilitaria a sua matrícul peciais prescritas em lei ou regul Art 15. Do termo de posse, assi
a na Academia Nacional de Políc amento para determinados cargo nado pela autoridade competente
ia. s ou série de classes. e pelo funcionário, constará o co
Art 10. Os conhecimentos exigí § 1º A prova das condições a qu mpromisso do fiel cumprimento
veis, os limites de idade, o núme e se refere os itens I e II do artig dos deveres e atribuições, bem c
ro de matrículas e as condições d o 9º e I deste artigo não será exig omo a declaração, pormenorizad
e sanidade e capacidade física pa ida nos casos dos itens IV a VII a, dos bens e valores que constit
ra inscrição nos concursos da Ac do artigo 5º. uem o seu patrimônio.
ademia Nacional de Polícia serã § 2º O provimento dos cargos in Parágrafo único. A declaração d
o fixados nas respectivas instruç tegrantes do Grupo Ocupacional e bens será atualizada bienalmen
ões, que indicarão as vagas a ser PM-300- te, podendo a autoridade a que es
em preenchidas. Policiamento Feminino, criado p tiver subordinado o funcionário
Parágrafo único. Quando o cand ela Lei nº 4.883, de 16 de novem exigir a comprovação da legitimi
idato for ocupante de cargo ou fu bro de 1964,como as alterações c dade da procedência dos bens ac
nção pública, a sua inscrição ind onstantes da Lei 4.813, de 25 de rescidos ao patrimônio do funcio
ependerá de limite de idade. outubro de 1965, independerá da nário (Art. 3º, § 3º, da Lei nº 3.1
Art 11. Encerradas as inscrições , prova da condição a que se refer 64, de 1º de junho de 1957).
legalmente processadas, não se e o item IV do artigo 9º. Art 16. A posse poderá
abrirão novas antes da realização Art 14. São competentes para d process ar-
do concurso respectivo. ar posse: se mediante procuração, quando
I - O Diretor- se tratar de funcionário ausente d
CAPÍTULO III - DA POSSE Geral do Departamento Federal o país em comissão do Governo,
Art 12. Posse é a investidura e de Segurança Pública, ao Chefe ou, em casos especiais, a juízo d
m cargo público ou função gratif de seu Gabinete, ao Corregedor, a autoridade competente.
icada. aos Delegados Regionais e aos d Art 17. A autoridade que der po
Parágrafo único. Não haverá po iretores e chefes de serviços que sse verificará, sob pena de respo
sse nos casos de promoção, nom lhe sejam subordinados; nsabilidade, se foram satisfeitas
eação por acesso e reintegração. II - O Diretor da Divisão de Ad as condições legais para a investi
Art 13. Só poderá ser empossad ministração do mesmo Departam dura.
o em cargo dos Serviços de Políc ento, nos demais casos; Art 18. A posse terá lugar no pr
ia Federal ou Policial Metropolit III - O Secretário de Segurança azo de trinta dias da publicação,
ano ou em cargo em comissão, c Pública do Distrito Federal ao C no órgão oficial, do ato de provi
om atribuições e responsabilidad hefe de seu Gabinete e aos Diret mento.
es de natureza policial, quem, alé ores que lhe sejam subordinados; § 1º A requerimento do interess
m dos previstos no artigo 9º dest IV - O Diretor da Divisão de Se ado, o prazo da posse poderá ser
e Regulamento, satisfizer os seg rviços Gerais da Polícia do Distri prorrogado até sessenta dias, a cr
uintes requisitos: to Federal, nos demais casos. itério da autoridade competente.
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§ 2º Se a posse não se verificar Art 23. O funcionário não poder haja pronúncia, o funcionário ser
nos prazos previstos neste artigo, á afastar- á afastado do exercício, até decis
a nomeação será tornada sem ef se de sua repartição para ter exer ão final passada em julgado.
eito por decreto. cício em outra ou prestar serviço
s ao Poder Legislativo ou a qual CAPÍTULO V - DO ESTÁGI
CAPÍTULO IV - DO EXERCÍ quer Estado da Federação, salvo O PROBATÓRIO
CIO quando se tratar de atribuição ine Art 28. Estágio probatório é o p
Art 19. O inicio, a interrupção e rente à do seu cargo efetivo e me eríodo de dois anos de efetivo ex
o reinicio do exercício serão reg diante expressa autorização do P ercício do funcionário, contados
istrados no assentamento individ residente da República ou do Pre da sua primeira investidura em c
ual do funcionário. feito do Distrito Federal, quando argo de natureza policial, durant
Art 20. Ao chefe da repartição e integrante da Polícia do Distrito e o qual se apurarão os seguintes
m que foi lotado o funcionário c Federal. requisitos:
ompete dar-lhe exercício. Parágrafo único. O afastamento I - Idoneidade moral;
Art 21. O exercício do cargo ou obedecerá sempre a prazo certo, II - Assiduidade;
função terá inicio no prazo de tri permitida, contudo, a sua prorro III - Disciplina;
nta dias contados: gação, no interesse do Serviço P IV - Eficiência.
I - Da data da publicação oficial úblico. Parágrafo único. Mensalmente,
do ato, no caso de reintegração; Art 24. Será considerado como o responsável pela repartição ou
II - Da data da posse, nos demai de efetivo exercício o período de serviço, em que esteja lotado fun
s casos. tempo realmente necessário à vi cionário sujeito a estágio probató
§ 1º A promoção e a nomeação agem para a nova sede. rio, encaminhará ao órgão de pes
por acesso não interrompem o ex Art 25. A freqüência aos cursos soal relatório sucinto sobre o co
ercício, que é contado na nova cl de formação profissional da Aca mportamento do estagiário.
asse, a partir, respectivamente, d demia Nacional de Polícia para a Art 29. Sem prejuízo da remess
a data da publicação do ato que p primeira investidura em cargo d a prevista no Parágrafo único do
romover ou do que nomear o fun e atividade policial é considerad artigo anterior, o responsável pel
cionário. a de efetivo exercício para fins d a repartição ou serviço em que si
§ 2º O funcionário transferido o e aposentadoria. rva funcionário sujeito a estágio
u removido quando licenciado o Art 26. O funcionário não poder probatório, seis meses antes da t
u afastado em virtude do dispost á ausentar- erminação destes, informará rese
o nos itens I, II e III do artigo 19 se do país, para estudo ou missão rvadamente ao órgão de pessoal
4, terá trinta dias, a partir do tér oficial, sem autorização do Presi sobre o funcionário, tendo em vi
mino do impedimento, para entra dente da República, ou do Prefei sta os requisitos previstos no arti
r em exercício. to do Distrito Federal, quando in go anterior.
§ 3º O prazo deste artigo poderá tegrante da Polícia do Distrito Fe § 1º Com base na informação re
ser prorrogado por mais trinta di deral. servada e nos relatórios sucintos
as, a requerimento do interessad Art 27. Preso preventivamente, de que trata o Parágrafo único do
o. pronunciado por crime comum, artigo 28, o órgão de pessoal for
Art 22. Ao entrar em exercício, denunciado por crime funcional mulará parecer escrito, concluin
o funcionário, apresentará ao órg ou pelos crimes previstos no ite do a favor ou contra a confirmaç
ão competente os elementos nec m I do artigo 48 da Lei nº 4.878, ão, consoante tenham sido, ou nã
essários ao assentamento individ de 3 de dezembro de 1965, ou, ai o, satisfatoriamente atendidos ca
ual. nda, condenado por crime inafia da um dos requisitos a serem obs
nçável em processo no qual não ervados no período do estágio.
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§ 2º Desse parecer, se contrário o interromperá a seqüência dos c Art 38. Verificada vaga originár
à confirmação, será dada vista ao ritérios de que trata este artigo. ia em uma classe, serão consider
estagiário, para, no prazo de cin Art 32. As promoções serão rea adas abertas todas as decorrentes
co dias, contados da publicação lizadas em 21 de abril e 28 de ou do seu preenchimento, dentro da
de sua notificação no Boletim de tubro de cada ano, desde que ver respectiva série de classe.
Serviço, apresentar defesa. ificada a existência de vaga e haj Parágrafo único. Verifica-se
§ 3º Manifestando- a funcionário em condições de a a vaga originária na data:
se sobre o parecer e a defesa, o elas concorrer. a) do falecimento do ocupante d
Diretor- Art 33. Não poderá haver prom o cargo;
Geral do Departamento Federal oção para a classe em que houve b) da publicação do decreto que
de Segurança Pública ou, se for r cargo excedente. transferir, verificada a posse, apo
o caso, o Secretário de Seguranç Art 34. Para efeito de promoção sentar, exonerar ou demitir o ocu
a Pública, encaminhará à autorid , o tempo de serviço será pante do cargo;
ade competente o respectivo exp apurad o e indicado em dias. c) da vigência do decreto de pro
ediente. Art 35. Será promovido por mer moção ou nomeação por acesso;
§ 4º A apuração dos requisitos d ecimento o funcionário que, dent d) da posse, no caso de nomeaçã
e que trata o artigo 28 deverá pro ro do número existente de vagas, o para outro cargo;
cessar- estiver em condições, ao mesmo e) da publicação da lei que criar
se de modo a que a exoneração d tempo, de ser promovido pelos o cargo e conceder dotação para
o funcionário se faça antes de co dois critérios de promoção. o seu provimento ou da que dete
ncluído o período de estágio, sob Art 36. O interstício para promo rminar apenas esta última medid
pena de responsabilidade. ção será de 1.095 (mil e noventa a, se o cargo estiver criado;
e cinco) dias de efetivo exercício f) da publicação do decreto que
CAPÍTULO VI - DA PROMO na classe. extinguir o cargo excedente cuja
ÇÃO § 1º Quando nenhum dos funcio dotação permitir o preenchiment
SEÇÃO I - Das disposições gera nários integrantes da classe poss o de cargo; ou
is uir aquele tempo, o interstício se g) da declaração da companhia
Art 30. Promoção é a elevação rá reduzido para 730 (setecentos de transporte utilizada pelo funci
do funcionário à classe imediata e trinta) dias. onário desaparecido em acidente
mente superior àquela a que pert § 2º O interstício será apurado d .
ence, na respectiva série de class e acordo com as normas que reg Art 39. Para todos os efeitos, se
es. ulam a contagem de tempo para rá considerado promovido por
Parágrafo único. Não poderá ha efeito de Antigüidade de classe. an tigüidade o funcionário que
ver promoção de funcionário em Art 37. A Antigüidade de classe vier a falecer sem que tenha sido
estágio probatório, aposentado o e o interstício para promoção e decr etada, no prazo legal, a
u em disponibilidade. m 21 de abril e 28 de outubro ser promoçã o que lhe caiba.
Art 31. A promoção obedecerá ão apurados, respectivamente, no Art 40. Em benefício do funcio
aos critérios de merecimento e d último dia dos meses de fevereir nário a quem de direito cabia a p
e Antigüidade de classe e será fe o e agosto. romoção, será declarado sem efe
ita à razão de dois terços por mer Parágrafo único. Não havendo f ito o ato que a houver decretado
ecimento e um terço por Antigüi uncionário em condição de ser pr indevidamente.
dade. omovido, as vagas existentes so § 1º O funcionário promovido in
Parágrafo único. Qualquer outra mente serão preenchidas na próx devidamente não ficará obrigado
forma de provimento de vaga nã ima data marcada para as promo a restituir o que a mais houver r
ções. ecebido.
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§ 2º O funcionário a quem cabia ais grave que a de repreensão, a das condições essenciais e compl
a promoção será indenizado da promoção será tornada sem efeit ementares definidas nesta seção.
diferença de vencimento à que ti o a partir de sua vigência. Art 47. As condições essenciais
ver direito. dizem respeito à atuação do fun
Art 41. Somente por antigüidad SEÇÃO II - Da promoção por m cionário no exercício de seu carg
e poderá ser promovido: erecimento o ou a requisitos considerados in
I - O funcionário em exercício d Art 43. Merecimento é a demon dispensáveis a esse exercício.
e mandato eletivo federal, estadu stração positiva pelo funcionário Art 48. Constituem condições e
al ou municipal; , durante sua permanência na cla ssenciais a qualidade e
II - O funcionário licenciado par sse, de pontualidade e assiduidad quantidad e de trabalho, a auto-
a acompanhar o cônjuge, funcion e, de capacidade e eficiência, esp suficiência a iniciativa, o tirocíni
ário civil ou militar, mandado se írito de colaboração, ética profiss o, a colaboração, a ética profissi
rvir em outro ponto do território ional e compreensão dos deveres onal, o conhecimento do trabalh
nacional ou no exterior; e, bem assim, de qualificação pa o, o aperfeiçoamento funcional e
III - O funcionário licenciado pa ra o desempenho das atribuições a compreensão dos deveres.
ra trato de interesse particulares. de classe superior. Parágrafo único. Para cada um d
Art 42. O funcionário suspenso Art 44. A promoção por mereci os fatores relacionados neste arti
poderá ser promovido, mas os ef mento recairá no funcionário esc go, serão fixados cinco graus de
eitos da promoção ficarão condic olhido pelo Presidente da Repúbl avaliação conforme o respectivo
ionados: ica ou pelo Prefeito do Distrito F comportamento funcional.
I - No caso de suspensão discipl ederal dentre os que figurarem n a Art 49. A qualidade do trabalho
inar ou detenção disciplinar, à de lista previamente organizada. será considerada tendo em vista
claração de improcedência da pe § 1º A lista será organizada para apenas o grau de exatidão, a prec
nalidade aplicada; cada classe e dela constarão os n isão e a apresentação, podendo, s
II - No caso de suspensão preve omes dos funcionários de maior e for o caso, ser apreciada amost
ntiva, ao resultado da apuração d merecimento, em número corres ra do trabalho comumente execu
os fatos que a determinaram. pondente ao triplo das vagas a se tado.
§ 1º Na hipótese deste artigo, o f rem providas por este critério. Art 50. A quantidade do trabalh
uncionário só perceberá o venci § 2º Não havendo número sufici o será apreciada em face da prod
mento correspondente à nova cla ente de funcionários para constit ução diária ou outra unidade ade
sse quando tornada sem efeito a uição do triplo a que se refere o quada comparada aos padrões de
penalidade aplicada ou se, da ver Parágrafo anterior, participarão d sejados, inclusive, e principalme
ificação dos fatos que determinar a lista os que preencham os nte o volume de trabalho produzi
am a suspensão preventiva, não r requi sitos legais. do.
esultar pena mais grave que a re Art 45. Para a promoção por Art 51. Auto-
preensão. me recimento é requisito suficiência é a capacidade demo
§ 2º Nos casos previstos no Pará necessário a aprovação em curso nstrada pelo funcionário para des
grafo anterior, o funcionário perc na Acade mia Nacional de empenhar as tarefas de que foi in
eberá o vencimento corresponde Polícia correspo ndente à classe cumbido, sem necessidade de ass
nte à nova classe, a partir da data imediatamente su perior àquela a istência ou supervisão permanent
da vigência da sua promoção. que pertence o fu ncionário. e de outrem.
§ 3º Se mantida a penalidade da Art 46. O merecimento do funci Art 52. Iniciativa é a capacidad
suspensão ou se, da verificação d onário será apurado em pontos p e de pensar e agir com senso co
os fatos que determinaram a susp ositivos e negativos, segundo o p mum na falta de normas e proces
ensão preventiva, resultar para m reenchimento, respectivamente, sos do trabalho previamente dete
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rminados, assim como a de apres se aos aspectos negativos do mer ravés do Boletim de Mereciment
entar sugestões ou ideias tendent ecimento funcional e se constitu o, conforme modelo aprovado pe
es ao aperfeiçoamento do serviç em da falta de assiduidade, da im lo decreto nº 53.480, de 23 de ja
o. pontualidade horária e da indisci neiro de 1964.
Art 53. Tirocínio é a capacidade plina. Art 64. As condições essenciais
demonstrada pelo funcionário p Art 60. A falta de assiduidade s de merecimento serão aferidas p
ara avaliar e discernir a importân erá determinada pela ausência in elo chefe imediato do funcionári
cia das decisões que deve tomar. justificada do funcionário ao ser o e as condições complementare
Art 54. Colaboração é a qualida viço, computando- s pelo órgão de pessoal compete
de demonstrada pelo funcionário se um ponto para cada falta. nte.
de cooperar, com a chefia e com Parágrafo único. Não constituirã Art 65. No caso de haver movi
os colegas, na realização dos tra o falta, para os efeitos deste artig mentação do funcionário, que im
balhos afetos ao órgão em que te o: porte em subordinação a outro c
m exercício. I - Os afastamentos indicados n hefe imediato a sua apresentação
Art 55. Ética profissional é a ca o artigo 81 deste Regulamento; ao novo setor de trabalho será, o
pacidade de discrição demonstra II - Os afastamentos decorrentes brigatoriamente, acompanhada d
da pelo funcionário no exercício de licenças legalmente concedid o Boletim de Merecimento devid
de sua atividade, ou em razão del as. amente preenchido pelo chefe a
a, assim como de agir com cortes Art 61. A impontualidade horár que estava subordinado, qualque
ia e polidez no trato com os cole ia será determinada pelo número r que seja o respectivo período d
gas e as partes. de entradas tardias e saídas e subordinação.
Art 56. Conhecimento do trabal antec ipadas. § 1º No caso de haver mudança
ho é a capacidade demonstrada p Parágrafo único. Para os fins de de chefia, os funcionários que se
elo funcionário para realizar as a ste artigo, as entradas tardias ou acham a ela subordinados terão o
tribuições inerentes ao cargo, co saídas antecipadas serão adicion merecimento aferido pelo chefe
m pleno conhecimento dos méto adas uma às outras, computando- imediato que se afasta, correspon
dos e técnicas utilizados. se um ponto para cada grupo de t dente ao período de subordinaçã
Art 57. Aperfeiçoamento funcio rês, sendo desprezadas as que nã o.
nal é a comprovação, pelo funcio o atingirem aquele número dentr § 2º Em qualquer das hipóteses
nário, de capacidade para melhor o do semestre. deste artigo, o funcionário terá, a
desempenho das atividades nor Art 62. A indisciplina será apur inda, seu merecimento aferido pe
mais do cargo e para realização ada tendo em vista as penalidade s lo chefe imediato na época própr
de atribuições superiores, adquiri de repreensão, suspensão, mes mo ia a que se refere o artigo 95 corr
das por intermédio de estudos ou quando convertida em detenç ão espondente ao respectivo períod
trabalhos específicos, bem como disciplinar, e destituição de fu o de subordinação.
através de cursos regulares relac nção, impostas ao funcionário. § 3º Expirado o semestre, o chef
ionados com aquelas atividades Parágrafo único. Na aplicação d o e imediato do funcionário remete
ou atribuições, realizadas pela A disposto neste artigo, cada repr rá os Boletins de Merecimento, à
cademia Nacional de Polícia. eensão corresponderá a dois pont Comissão de Promoção, de que
Art 58. Compreensão dos dever os, cada dia de suspensão a três, e trata o artigo 83.
es é a noção de responsabilidade cada destituição de função a de z § 4º A autoridade responderá pe
e seriedade com que o funcionári pontos. la inobservância do disposto nest
o desempenha suas atribuições. Art 63. O merecimento do funci e artigo.
Art 59. As condições compleme onário, na classe a que pertencer, Art 66. O julgamento das condi
ntares referem- será apurado semestralmente, at ções essenciais referentes aos fu
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ncionários afastados da repartiçã á ao desempate na forma do b) corresponderá a dois terços d
o em que estiverem lotados com artig o 80 e seus Parágrafos. o obtido no último semestre de e
petirá à autoridade a que se enco Art 72. Não poderá ser promovi xercício, nos demais casos.
ntrarem diretamente do por merecimento o funcionári Art 74. O merecimento é adquir
subordinado s, aplicando- o: ido especificamente na classe; pr
se, no que couber, as disposições a) em exercício de mandato eleti omovido, o funcionário começar
do artigo anterior. vo federal, estadual ou municipal á a adquirir merecimento a conta
Art 67. No julgamento das cond ; r de seu ingresso na nova classe.
ições essenciais de seu merecime b) que não obtiver, como grau d
nto, poderá o funcionário, no pra e merecimento, pelo menos a me SEÇÃO III - Da promoção por a
zo de oito dias contado a partir d a tade do máximo atribuível; ntiguidade
ciência, apresentar recurso à C c) que esteja licenciado, para tra Art 75. A promoção por antigui
omissão de Promoção, por inter tar de interesses particulares ou p dade recairá no funcionário que t
médio do chefe imediato, que se ara acompanhar o cônjuge, na ép iver maior tempo de efetivo exer
manifestará sobre o pedido e o e oca da promoção ou dento dos n cício na classe, apurado no últim
ncaminhará dentro de igual praz o. oventa dias imediatamente anteri o dia dos meses de fevereiro ou a
ores a 21 de abril ou 28 de outub gosto.
Art 68. Cada quesito constante ro; Parágrafo único. Só poderá se pr
das condições essenciais corresp d) inabilitado no curso a que se omovido por antiguidade o funci
onderá a uma seriação de valores refere o artigo 45 deste Regulam onário que houver obtido, como
, que variará de um a cinco pont ento. grau de merecimento pelo menos
os, conforme o respectivo preenc Art 73. Nos casos de afastament , metade do máximo atribuível.
himento. o do funcionário do exercício do Art 76. A antiguidade será deter
Art 69. O índice de mereciment cargo efetivo, inclusive em virtu minada pelo tempo líquido de ex
o do funcionário em cada semest de de licença ou para ocupar car ercício do funcionário na classe
re representado pela soma algébr go em comissão, o índice de mer a que pertencer.
ica dos pontos positivos, referent ecimento será calculado de acord Art 77. Quando houver fusão de
es às condições essenciais, e dos o com as seguintes normas: classes do mesmo nível de venci
pontos negativos, atinentes às co I - Quando o afastamento perdur mento, de duas ou mais séries de
ndições complementares. ar, durante o semestre, por um p classes, os funcionários contarã
Parágrafo único. Nas situações eríodo igual ou inferior a três me o, na nova classe, a antiguidade
previstas no artigo 65, o índice d ses, será feita normalmente a apu de classe que tiverem na data da
e merecimento no semestre corre ração do merecimento, mediante a fusão.
sponderá à média aritmética dos expedição do respectivo Boleti m; Parágrafo único. O disposto nest
índices parciais dos Boletins exp e artigo é aplicável aos casos de
edidos. II - Quando o afastamento perdu reclassificação de cargo, de um s
Art 70. O grau de merecimento rar, durante o semestre, por um p érie de classes em outra.
do funcionário será representado eríodo superior a três meses, o ín Art 78. Quando houver elevaçã
pela média aritmética dos índice dice de merecimento: o de nível inferior de vencimento
s de merecimento obtidos nos qu a) será igual ao obtido no último s de uma série de classes, com a
atro semestres anteriores à apura semestre de exercício, nos casos fusão de classes sucessivas a anti
ção. de afastamento considerados de guidade dos funcionários, na clas
Art 71. Em igualdade de condiç efetivo exercício; ou se que resultar da fusão, será con
ões de merecimento, proceder- tada do seguinte modo:
se-
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I - Os funcionários de classe ini s apuradas pela Academia Nacio em qualquer parte do território
cial contarão a antiguidade que ti nal de Polícia. n acional, por nomeação do
verem nessa classe, na data da fu § 2º Como tempo de serviço pú Presid ente da República;
são; blico federal, será computado o e VIII - desempenho de função el
II - Os funcionários de classes s xercício em quaisquer cargos ou etiva federal, estadual ou munici
uperiores à inicial, contarão a so funções da administração federal pal;
ma das seguintes parcelas: , centralizado ou autárquica, bem IX - licença especial;
a) a antiguidade que tiverem na como o período de serviço milit X - licença a funcionária gestant
classe a que pertencerem, na dat ar prestado ao Exército, à Marin e, ao funcionário acidentado em
a da fusão; e ha e à Aeronáutica. serviço ou atacado de doença pro
b) a antiguidade que tenham tid § 3º Será computado como temp fissional, na forma dos artigos 2
o nas classes inferiores da série d o de serviço público o que tenha 22 e 224 deste Regulamento; XI
e classes, nas datas em que houv sido prestado à União, aos Estad - missão ou estudo no estran
erem sido promovidos. os, Distrito Federal, Territórios e geiro, quando o afastamento hou
Art 79. A antiguidade de classe Municípios, em cargo ou função ver sido autorizado pelo Preside
s será contada: civil ou militar, ininterruptamen nte da República ou Prefeito do
I - Nos casos de nomeação, read te ou não, em órgão de administr Distrito Federal;
missão, transferência a pedido, r ação direta ou autárquica, bem c XII - exercício, em comissão, de
eversão ou aproveitamento, a par omo em sociedade de economia cargos de chefia nos serviços do
tir da data em que o funcionário mista ou em fundações instituída s Estados, Distrito Federal, Terri
entrar no exercício do cargo; s pelo Poder Público, apurado à tórios e Municípios, observando
II - Nos casos de nomeação por vista dos registros de freqüência, o disposto no artigo 23 deste Re
acesso, promoção e readaptação, folhas de pagamento ou dos ele gulamento;
a partir de sua vigência; mentos regularmente averbados XIII - o período de tempo realm
III - No caso de transferência " e no assentamento individual do ente necessário à viagem para a
x officio ", considerando- fu ncionário. nova sede, na forma prevista no
se o período de exercício que o f Art 81. Na apuração do tempo l artigo 24 deste Regulamento;
uncionário possuía na classe qua íquido de efetivo exercício, para XIV - doença comprovada em i
ndo foi transferido. determinação da antiguidade de nspeção médica, nos termos do a
Art 80. Quando ocorrer empate classe, bem como do desempate rtigo 248 deste Regulamento;
na classificação por antiguidade, previsto no artigo anterior, serão XV - expressa determinação leg
terá preferência, sucessivamente: incluídos os períodos de afastam al em outros casos.
1º) o funcionário de maior temp ento decorrentes de: Art 82. Não se contará tempo d
o de serviço público federal; I - férias; e serviço concorrente ou simulta
2º) o de maior tempo de serviço II - casamento; neamente prestado, em dois ou
público; III - luto; mais cargos ou funções, à União,
3º) o de maior prole; IV - exercício de outro cargo fe Estados, Distrito Federal, Munic
4º) o mais idoso. deral de provimento em comissã ípios, Territórios, Autarquias ou
§ 1º Quando se tratar de classe i o; Sociedades de Economia Mista.
nicial, o primeiro desempate será V - convocação para o serviço
feito pela classificação alcançad a militar; SEÇÃO IV - Da Comissão de Pr
no curso para ingresso na série de VI - júri e outros serviços obriga omoção
classes ou pela classificação p ara tórios por lei; Art 83. No Departamento Feder
nomeação por acesso, repres VII - exercício de função ou car al de Segurança Pública e na Sec
entadas ambas pelas médias finai go de governo ou administração, retaria de Segurança Pública do
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Distrito Federal haverá uma Co amento, em referência a cada sér SEÇÃO V - Da processamento
missão de Promoção, integrada d ie de classes, mesmo não havend d as promoções
e cinco membros, designados, re o vagas a preencher; Art 88. Nas promoções, a serem
spectivamente, pelo Diretor- III - elaborar, nos trinta dias que realizadas em 21 de abril e 28 d e
Geral do D.F.S.P. ou Secretário antecedem as datas referidas no outubro de cada ano, serão pro
de Segurança Pública. artigo 32, os expedientes definiti vidas as vagas verificadas, respe
Parágrafo único. Os membros d vos de promoção abrangendo as ctivamente, até o último dia dos
a Comissão tomarão posse peran séries de classes em que houver meses de fevereiro e agosto.
te a autoridade competente para vagas preenchíveis; Art 89. A promoção se efetuará
os designar. IV - apreciar os recursos interpo mediante decreto coletivo, lavra
Art 84. A Comissão a que se ref stos por funcionários contra julg do pela Comissão de Promoção.
ere o artigo anterior se compõe: I amento das condições essenciais Parágrafo único. Publicado o de
- do dirigente do órgão do pess de merecimento, de que trata o a creto coletivo, o órgão de pessoa
oal; rtigo 67 deste Regulamento, deci l, além das providências que lhe
II - de dois chefes de repartição dindo sobre os mesmos; cabem, apostilará o último título
ou serviço, com atribuições de n V - examinar recursos de funcio do funcionário referente ao seu c
atureza policial; nários contra erros ou omissões argo efetivo, para o efeito de con
III - de dois funcionários altame havidos nas classificações de me signar a promoção, indicando o
nte qualificados, integrantes dos recimento e de antiguidade, ouvi c ritério a que a mesma
Serviços Policiais. do o respectivo órgão de obedeceu e a data da vigência.
§ 1º Os membros de que trata o pessoal. Art 86. Ao rever o Art 90. O órgão de pessoal man
item III deste artigo serão escolh julgamento i nicial e em face dos terá rigorosamente em dia o asse
idos entre funcionários que não t elementos in formativos de que ntamento individual do funcioná
enham possibilidade de promoçã dispuser, pode rá a Comissão de rio, com o registro exato dos ele
o ou acesso. Promoção imp ugnar os quesitos mentos necessários à apuração d
§ 2º Não havendo funcionários inadequadame nte preenchidos a antiguidade de classe, do mere
que preencham os requisitos do pelo chefe do fu ncionário. cimento e do tempo de serviço p
Parágrafo anterior, a escolha só Parágrafo único. Antes da impu úblico federal e geral.
poderá recair em ocupante efetiv gnação de que trata este artigo, d Art 91. O órgão de pessoal, co
o de cargo não inferior ao nível 1 everá a Comissão de Promoção e m os elementos de que dispuser
7. fetuar as diligências considerada e os fornecidos pelos chefes de r
§ 3º A Comissão funcionará co s indispensáveis, solicitando, se epartição, manterá rigorosament
m um mínimo de três membros, necessário, novo pronunciament e em dia registro de vagas, com i
sendo obrigatória a participação o do chefe imediato a respeito ndicação do critério a que obede
de, pelo menos, um dos indicado do quesito ou quesitos cerá o seu provimento.
s no item III. questionado s. Art 92. Os chefes de repartição
Art 85. Compete à Comissão de Art 87. Para cumprimento do di comunicarão, direta e imediatam
Promoção: sposto neste Regulamento, a Co ente ao órgão de pessoal, o faleci
I - rever o julgamento inicial do missão de Promoção terá assesso mento de funcionários que trabal
s funcionários expresso nos Bole ramento permanente do órgão de har sob suas ordens.
tins de Merecimento; pessoal. § 1º Quando se tratar de repartiç
II - elaborar, semestralmente, as ão sediada nos Estados, a comun
classificações de merecimento e icação será feita por via telegráfi
de antiguidade, de acordo com a ca.
s normas constantes deste Regul
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§ 2º O órgão de pessoal provide so, ao Secretário de Segurança P este Regulamento, as duas prime
nciará a obrigatória publicação d ública, dentro do prazo de 15 (qu iras obedecerão ao critério de me
o falecimento no Boletim de Ser inze) dias, a contar da respectiva recimento e a terceira ao de antig
viço, com a indicação da respecti publicação. uidade e assim, sucessivamente.
va data. Parágrafo único. O recurso de q
Art 93. Até trinta dias antes das ue trata este artigo será encamin SEÇÃO VI - DAS DISPOSIÇ
datas fixadas para as promoções, hado por intermédio da Comissã ÕES FINAIS
a Comissão providenciará a pub o de Promoção, que sobre o mes Art 98. Os chefes de serviço qu
licação, em Boletim de Serviço, mo se pronunciará e, na hipótese e demonstrarem parcialidade no
das classificações semestrais, po de considerá- preenchimento dos Boletins de
r ordem de merecimento e de ant lo cabível, providenciará a imedi Merecimento ficam passíveis das
iguidade na classe, dos ocupante ata retificação da classificação i penas de repreensão e suspensão
s efetivos de cargos integrantes d mpugnada, caso em que não será , a critério da autoridade superior
e séries de classes, mencionando dado prosseguimento ao recurso .
, quando cabível, os dados refere . Art 99. É vedado ao funcionário
ntes ao desempate. Art 95. Nos dez primeiros dias , sob pena de repreensão, pedir,
§ 1º A classificação por mereci de janeiro e julho de cada ano, o por qualquer forma, sua promoçã
mento será elaborada com base n chefe imediato do funcionário af o.
os resultados parciais dos Boleti erirá as suas condições essenciai Parágrafo único. Não se compre
ns dos quatro últimos semestres, s de merecimento, de acordo co endem na proibição deste artigo
que traduzem o grau de merecim m as normas estabelecidas neste as reclamações e recursos relativ
ento do funcionário, nos termos Regulamento. os à apuração da antiguidade ou
do artigo 70 deste Regulamento, Art 96. Preenchido o Boletim d do merecimento.
conforme modelo aprovado pelo e Merecimento, a autoridade dar Art 100. As recomendações, pe
Decreto nº 53.480, de 23 de janei á imediata vista ao funcionário i didos e solicitações de terceiros,
ro de 1964. nteressado, que aporá seu "ciente em favor de promoção do funcio
§ 2º A classificação por antiguid ", no prazo máximo de 3 (três) di nário, determinarão a punição de
ade na classe será elaborada com as. ste, na forma do artigo anterior,
base no tempo de serviço apura § 1º Dentro do prazo de 5 (cinco ) s e ficar comprovada a sua
do na forma do artigo 81 deste R dias, após a ciência do funcioná interfer ência.
egulamento e de acordo com o m rio, o seu chefe imediato encami Art 101. Terá caráter urgente o
odelo aprovado pelo Decreto me nhará o Boletim diretamente à C andamento de papéis que se refer
ncionado no Parágrafo anterior. omissão de Promoção. irem a promoções, inclusive os d
§ 3º A classificação por mereci § 2º No caso de encontrar- e que tratam os artigos 94 e 96, s
mento ou por antiguidade na clas se o funcionário afastado do serv endo passíveis das penas de repr
se será republicada, total ou parc iço e impossibilitado de compare eensão ou suspensão os responsá
ialmente, a juízo da Comissão de cer à repartição para tomar ciênc veis por seu retardamento.
Promoção, no caso de se verific ia, o Boletim será normalmente e Art 102. Será computado como
ar engano ou omissão na apuraçã ncaminhado à Comissão de Pro antiguidade de classe o tempo liq
o que lhe serviu de base. moção, devendo, nessa hipótese, o uido de exercício interino, contin
Art 94. Das classificações a que chefe imediato extrair cópia au uado ou não, em cargo da mesm
se refere o artigo anterior, poder tenticada do mesmo para dar pos a denominação.
ão os funcionários interessados r teriormente vista ao interessado.
ecorrer ao Diretor- Art 97. Na seqüência de promo
Geral do D.F.S.P. ou, se for o ca ções, a ser iniciada na vigência d
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CAPÍTULO VII - DO ACESS Art 105. Será de 1.905 (mil e n o item I do artigo 6º deste Regul
O ovecentos e cinco) dias de efetiv o amento, iniciando-se pelo
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES G exercício na classe o interstício primeiro.
ERAIS para o funcionário concorrer à n § 1º As demais formas de provi
Art 103. O funcionário policial, omeação por aceso, reduzindo-se mento não interromperão a seqü
ocupante de cargo de classe fina para 730 (setecentos e trinta) dias ência adotada neste artigo.
l de série de classes, poderá ter a quando não houver funcioná rio § 2º As nomeações por acesso n
cesso à classe inicial das séries a que possua aquele tempo. ão poderão ser processadas em v
fins previstas na Lei número 4,4 Parágrafo único. Na contagem d e agas destinadas ao provimento p
83, de 16 de novembro de 1964, tempo de serviço para efeito de ela forma prevista no item I do a
alterada pela de número 4,813, d interstício de que trata este artig o, rtigo 6º deste Regulamento.
e 25 de outubro de 1965, de níve serão considerados de efetivo Art 109. Para efeito do disposto
l mais elevado, de atribuições co exercício os casos previstos nos no artigo anterior, fica estabelec
rrelatas porém mais complexas. artigos 36, 79, 123 e Parágrafo ú ida a seguinte seqüência, que ori
§ 1º A nomeação por aceso, alé nico do artigo 158 da Lei númer o entará o preenchimento das vaga
m das exigências legais e das qu 1.711, de 28 de outubro de 195 2, s, consideradas em grupos de trê
alificações em cada caso, obedec e em outras expressas determi s, se existentes ou à medida que
erá a provas práticas que compre nações legais. se verificarem:
endam tarefas típicas relativas ao Art 106. O interstício e as dema I - nomeação por acesso;
exercício do novo cargo, e, quan is condições necessárias à nomea II - nomeação prevista no item I
do couber, a ordem de classifica ção por acesso serão apurados pe do artigo 6º deste Regulamento;
ção em concurso de títulos que a lo órgão de pessoal no último dia III - qualquer outra forma de pro
precie a experiência profissional, dos meses de novembro e maio, vimento.
ou em curso específico de forma desde que verificada a existência § 1º Observada a seqüência de q
ção profissional, ambos realizad de vaga ou de vagas a serem pro ue trata este artigo, caso não exis
os pela Academia Nacional de P vidas por aquela forma. tam funcionários em condições d
olícia. Art 107. Só poderá ser nomead e acesso, na época própria, a vag
§ 2º As linhas de acesso estão pr o por acesso o funcionário que p a ou as vagas correspondentes fi
evistas nos Anexos IV dos Quad ossuir o diploma ou certificado d carão reservadas, não podendo s
ros de Pessoal do Departamento e habilitação em concurso de títu er preenchidas por outra forma d
Federal de Segurança Pública e d los ou curso de formação profissi e provimento.
a Polícia do Distrito Federal, apr onal da Academia Nacional de P § 2º O critério previsto no Parág
ovadas pela Lei número 4.483, d olícia, correspondente ao cargo p rafo anterior será aplicado també
e 16 de novembro de 1964, com ara o qual terá acesso. m na hipótese de inexistência de
as alterações constantes da Lei n Parágrafo único. Constitui título candidatos habilitados, na forma
úmero 4.813, de 25 de outubro d preponderante para o acesso do do item II deste artigo, para pree
e 1965. diploma ou certificado de habilit ncher as vagas correspondentes,
Art 104. As nomeações por ace ação no respectivo curso de form as quais serão obrigatoriamente r
sso abrangerão metade das vagas ação profissional. eservadas para esse fim.
existentes na respectiva classe, f Art 108. As nomeações para car § 3º Não havendo qualquer outr
icando a outra metade reservada gos de classe inicial de séries de a forma de provimento a concreti
aos provimentos na forma previs classes, sujeitas ao regime de ace zar-
ta no item I do artigo 6º deste Re sso, obedecerão ao critério altern se na época a que se refere o arti
gulamento. ado de nomeação por acesso e de go 115, a vaga a este destinado s
nomeação pela forma prevista n
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erá considerada para efeito da se ica avaliação de títulos na forma § 7º O julgamento do recurso pr
qüência prevista neste artigo. prevista neste Regulamento. § evisto no Parágrafo anterior será
§ 4º Na hipótese prevista no Par 2º Deverão submeter- concluído antes dos prazos previ
ágrafo anterior, a primeira vaga se ás provas práticas todos os fu stos para a homologação de que t
verificada no semestre seguinte ncionários ocupantes de cargos d rata o § 5º deste artigo, devendo a
poderá ser preenchida por qualq a classe final de série de classes Academia Nacional de Polícia
uer outra forma de provimento. em regime de acesso, que satisfa encaminhar á Comissão de Aces
Art 110. A nomeação por acess çam os requisitos exigíveis, inclu so, dentro de quarenta e oito hor
o obedecerá à ordem de classific sive nos casos de acesso concorr as do termo final dos referidos pr
ação na lista respectiva, organiza ente. azos, o resultado final das provas
da de acordo com o grau de habil § 3º As provas práticas, inclusiv práticas.
itação obtido pelo funcionário, m e nos casos de acesso concorrent Art 113. A avaliação dos títulos
ediante apuração em época própr e, serão preparadas, aplicadas e h de que trata o item II do Art. 11
ia. omologadas pela Academia Naci 2 variará, em seu conjunto, de 0
Art 111. Considera- onal de Polícia, quando o funcio (zero) a 100 (cem) pontos.
se grau de habitação para efeito nário tiver exercício no Distrito Art 114. Só poderá ser nomead
deste Regulamento, a média arit Federal, e sua avaliação variará o por acesso o funcionário que o
mética resultante: de 0 (zero) a 100 (cem) pontos. btiver, pelo menos, metade do gr
I - da nota obtida pelo funcionár § 4º No caso de funcionários do au de habilitação atribuível.
io em provas práticas que compr Departamento Federal de Segura Art 115. As nomeações por ace
eendam tarefas típicas do cargo nça Pública lotados em Delegaci sso serão realizadas em 21 de ab
para o qual se realizar o acesso: as Regionais, caberá aos diretore ril e 28 de outubro de cada ano, s
II - da nota obtida no concurso d s daqueles órgãos aplicar as refer endo providas as vagas reservad
e títulos ou nos cursos de formaç idas provas práticas, remetendo- as para esse fim e ocorridas até o
ão e outros realizados pela Acad as à Academia Nacional de Polic último dia dos meses de novem
emia Nacional de Polícia, que o f ia, que, tendo- bro e maio.
uncionário possuir e que demons as preparado, deverá homologá- Art 116. Não poderá haver nom
trem experiência funcional e con las. eação por acesso para classe em
hecimentos que o habilitem ao e § 5º As provas práticas de que tr que houver cargo excedente.
xercício do novo cargo, respeitad ata este artigo deverão ser homol Art 117. Em benefício do funci
o o disposto no Parágrafo único ogadas até 25 de fevereiro ou 31 onário a quem de direito cabia a
do Art. 107. de agosto, conforme a época pró nomeação por acesso, será declar
Art 112. As provas práticas de pria para o acesso. ado sem efeito o ato que a houve
que trata o item I do artigo anteri § 6º Do julgamento das provas p r decretado indevidamente.
or, compreendem a execução de ráticas, a Academia Nacional de § 1º O funcionário nomeado ind
tarefas inerentes às atribuições d Polícia dará vista ao funcionário, evidamente não ficará obrigado
a classe inicial para a qual deva s diretamente ou por intermédio d a restituir o que a mais houver re
er feito o acesso, conforme as res os Delegados Regionais, o qual cebido.
pectivas especificações. poderá apresentar recurso á Com § 2º O funcionário a quem cabia
§ 1º Nos casos de acesso concor issão de Acesso prevista no Art. a nomeação será indenizado da
rente o grau de habilitação será a 119 deste Regulamento, no praz diferença de vencimento a que ti
purado, em conjunto, devendo os o máximo de dois dias contados ver direito.
funcionários ser submetidos às daquele em que após o seu cient Art 118. Não poderá ser nomea
mesmas provas práticas e a idênt e na respectiva prova. do por acesso o funcionário que,
nos seis meses que antecederem
ANOTAÇÕES

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á nomeação, sofrer pena de susp c) de três funcionários graduado áticas à Academia Nacional de P
ensão ou de destituição de funçã s, ocupantes de cargos de nature olícia.
o ou gozar de licença para trato d za policial, para os quais seja exi Art 124. A Comissão apreciará o
e interesse particulares ou para a gido diploma universitário, pode resultado das provas práticas e
companhar o cônjuge. ndo dois deles, no máximo, integ avaliará os títulos apresentados e
rar o mesmo Grupo Ocupacional m relação aos funcionários que a
SEÇÃO II - DA COMISSÃO . tendam às condições do Art. 106
DE ACESSO Art 121.Compete á Comissão d , observando também, o
Art 119. Haverá, no Departame e Acesso: disposto no Art. 118.
nto Federal de Segurança Públic I - avaliar os títulos a que se refe Art 125. Até vinte dias antes da
a e na Secretaria de Segurança P re o Art. 107; s datas previstas no Art. 32, a C
ública do Distrito Federal, uma II - elaborar e divulgar, até vinte omissão de Acesso elaborará e p
Comissão de Acesso, integrada d dias antes das datas fixadas no a ublicará em órgão oficial a Lista
e cinco membros designados, res rtigo 32, a Lista de Acesso de qu de Acesso, na ordem decrescente
pectivamente, pelo Diretor-Geral e trata o Art. 110, em relação a c dos graus de habilitação obtidos
do Departamento Federal de ada série de classe; pelos funcionários candidatos à
Segurança Pública e pelo Secr III - apreciar os recursos interpo nomeação.
etário de Segurança Pública. stos por funcionários; Art 126. Quando ocorrer empat
Parágrafo único. Os membros d IV - elaborar, nos dez dias que a e na classificação, proceder-se-
a Comissão tomarão posse peran ntecedem as datas fixadas no arti á de acordo com o estabelecido
te a autoridade competente para go 32, os expedientes definitivos n o Art. 80 e seus Parágrafos.
os designar. de nomeação por acesso, abrang Art 127. A Comissão de Acesso
Art 120. A Comissão a que se r endo as séries de classes em que elaborará á base da classificação
efere o artigo anterior se compõe houver vagas preenchíveis. na lista a que se refere o Art. 11
: Art 122. Para cumprimento do 0, os expedientes definitivos da
I- disposto neste Regulamento, a C nomeação por acesso, a serem su
No Departamento Federal de Se omissão de Acesso terá assessor bmetidos ao Presidente da Repú
gurança Pública: amento permanente do órgão de blica ou ao Prefeito do Distrito F
a) do Diretor da Academia Naci pessoal, podendo ouvir, se neces ederal, quando se tratar de pesso
onal de Polícia; sário a Academia Nacional de Po al da Secretaria de Segurança Pú
b) do dirigente do órgão de pess lícia. blica.
oal; Parágrafo único. A nomeação p
c) de um Delegado da Polícia Fe SEÇÃO III- DO PROCESSA or acesso se efetuará mediante
deral e de dois funcionários grad MENTO d ecreto coletivo.
uados, ocupantes de cargos de na Art 123. Os títulos de que trata
tureza policial, para os quais seja o Art. 111, item II, serão encami CAPÍTULO VIII- DA TRANS
exigido diploma universitário, i nhados á Comissão de Acesso pe FERÊNCIA E DA REMOÇÃ
ntegrantes de Grupos Ocupacion la Academia Nacional de Polícia O
ais diferentes. , juntamente com as provas práti SEÇÃO I - DA TRANSFERÊ
II - Na Secretaria de Segurança cas. NCIA
Pública do Distrito Federal: Parágrafo único. Quando lotado Art 128. Transferência é o ato d
a) do dirigente do órgão de pess em Delegacia Regional, o funcio e provimento mediante o qual se
oal; nário fará entrega de seus títulos processa a movimentação do fun
b) de um Delegado de Polícia; ao respectivo titular para encami cionário, de um para outro cargo
nhamento junto com as provas pr de igual vencimento.
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Art 129. Caberá a transferência: Parágrafo único. Quando se trat s Serviços de Política Federal
I - de uma para outra série de cl ar de transferência para cargo de ou Policial Metropolitano. 1º)
asses de denominação diversa; série de classes dos Serviços de Se for a pedido:
II - de um cargo de série de clas Polícia Federal ou Policial a) o pedido de transferência, apr
ses singular; Metro politano, criados pela Lei esentado por intermédio do chef
II - de um cargo de série de clas nº 4.48 3, de 16 de novembro de e imediato, com indicação da ser
ses para outro isolado, de provim 1964, a lém dos requisitos ie de classes pretendida, será diri
ento efetivo. enumerados n o item deste gido ao Diretor-
Art 130. A transferência far-se- artigo, deve o funci onário: Geral do Departamento Federal
á: I - ter sido aprovado em curso d de Segurança Pública ou se for o
I - A pedido do funcionário, ate a Academia Nacional de Polícia, caso ao Secretario de Segurança
ndida a conveniência do serviço; correspondente ao da classe, par Pública;
II - "Ex officio", no interesse da a a qual se processa a transferênc b) o chefe do órgão ao qual estej
Administração. ia; a subordinado o funcionário, apó
Art 131. Nas hipóteses prevista II - possuir as qualificações exig s manifestar-
s no Art. 129, itens II e III, a tra idas pela Lei nº 4.483 , de 16 de se quanto à conveniência do
nsferência só poderá ser feita a p novembro de 1964, para o provi serv iço em atender-
edido escrito do funcionário. mento de cargos de natureza poli se o pedido, encaminhá-lo-
Art 132 São condições essencia cial. á ao respectivo órgão de pessoal;
is para a transferência: Art 133. As transferências para c) o órgão de pessoal instruirá o
I - Quanto ao cargo a ser provid cargos de classes compreendida pedido tendo em vista os
o: no regime de acesso não exceder requisit os enumerados no artigo
a) que seja de provimento efetiv ão de um terço das vagas originá 132 des te Regulamento, e
o, não considerado excedente ou rios de cada classe e só poderão promunciar-se-
extinto; ser efetivadas nos meses de maio á, de forma conclusiva, sobre o i
b) que corresponda à vaga origi e novembro. nteresse ou não; da
nária a ser provida por merecime § 1º Compete ao órgão de pesso Administraçã o na transferência;
nto, se a transferência for a pedid al havendo transferência autoriza d) se favorável o parecer e o fun
o, para cargo de série de classe; da, reservar, na época própria de cionário não possuir certificado
c) que se trate de cargo de igual processamento das promoções, a de aprovação em curso, ainda vá
vencimento; té um terço das vagas originárias lido referente à série de classes p
II - Quanto ao funcionário: para cumprimento do disposto n ara a qual a transferência deva se
a) que seja efetivo; este artigo, comunicando a ocorr r feita, o órgão de pessoal oficiar
b) que tenha o interstício de 365 ência à Comissão de Promoção. a à Academia Nacional de Políci
dias na classe; § 2º Nas transferências a serem a, solicitando sua matrícula no c
c) que possua o diploma exigido realizadas em maio e novembro urso respectivo; contrário o pare
em lei para o exercício do cargo serão providas as vagas originári cer, será o processo submetido a
para o qual se processa a transfe as ocorridas, respectivamente, at o Diretor-
rência; é o último dia dos meses de feve Geral do Departamento Federal
d) que não esteja respondendo a reiro e agosto. de Segurança Pública, ou ao Sec
processo administrativo, suspens Art 134. O processamento da tr retário de Segurança Pública, qu
o disciplinar ou preventivamente ansferências será o seguinte: e decidirá sobre a matrícula tend
, ou cumprindo pena de detenção I - de uma para outra série de cl o em vista a conveniência do ser
disciplinar. asses de denominação diversa do viço e o interesse da Administraç
ão;
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e) satisfeitas todas as condições, o caso ao secretario de Seguranç ado o disposto no artigo 133 dest
o pedido será encaminhado a u a Pública; e Regulamento, preparar o projet
ma das autoridades mencionadas b) o chefe do órgão ao qual estej o de decreto a ser submetido ao
na alínea precedente, conforme o a subordinado o funcionário, apó Presidente da República ou, send
caso que, se concordar com a t s manifestar- o o caso, ao Prefeito do Distrito
ransferência, autorizará o seu pro se quanto à conveniência do serv Federal.
cessamento na época própria; ca iço em atender- 2º) Se for " ex officio ", no inter
so contrário, o pedido será indef se o pedido, encaminhá-lo- esse da Administração, além das
erido; á ao respectivo órgão de pessoal; normas estabelecias nas alíneas "
f) autorizada a transferência cab c) o órgão de pessoal instruirá o b ", " c ", " e " e " f " precedente
erá ao órgão de pessoal, observa pedido, tendo em vista os requisi s, o chefe do órgão ao qual esteja
do o disposto no artigo 133 deste tos enumerados no artigo 132 de subordinado o funcionário ou o
Regulamento, preparar o projeto ste Regulamento, e dará parecer daquele interessado em obter a s
de decreto a ser submetido ao Pr conclusivo sobre o interesse, ou ua colaboração fará proposta, de
esidente da Republica ou, sendo, não, da administração na transfer vidamente justificada, encaminh
o caso ao Prefeito do Distrito Fe ência; ando-
deral. d) se favorável o parecer e o fun a ao respectivo órgão de pessoal;
2º) se for " ex officio ", no inter cionário não possuir certificado III - de uma série de classes de n
esse da Administração além das de aprovação em curso, ainda vá atureza não policial de outras rep
normas estabelecidas nas alíneas lido, referente à série de classes artições do Poder Executivo Fed
" b ", " c ", " d ", " e " e " f ", pre para a qual a transferência deva s eral ou da Preferira do Distrito F
cedentes o chefe do órgão ao qua er feita, o órgão de pessoal oficia ederal, para outra série de classe
l esteja subordinado o funcionári rá à Academia Nacional de Políc s, respectivamente, dos Serviços
o ou o daquele interessado em o ia, solicitando sua matrícula no c de Polícia Federal ou Policial M
bter a sua colaboração fará propo urso respectivo; contrario o pare etropolitano.
sta, devidamente justificada, enc cer, será o processo submetido a 1º) Se for a pedido:
aminhado- o Diretor- a) o pedido de transferência apr
a ao respectivo órgão de pessoal; Geral do Departamento Federal esentado por intermédio do chef
II - de uma serie de classes de n de Segurança Publica, ou ao Sec e imediato, com a indicação da s
atureza não policial, do Departa retario de Segurança Pública, qu érie de classes pretendia, será dir
mento Federal de Segurança Púb e decidirá sobre a matrícula, tend igido ao Diretor-
lica e da Política do Distrito Fed o em vista a conveniência do ser Geral do Departamento Federal
eral para outra série de classes, r viço e o interesse da Administraç de Segurança Pública ou, se for
espectivamente, dos serviços de ão. o caso, ao Secretário de Seguran
Polícia Federal ou Policial Metro e) satisfeitas todas as condições, ça Pública;
politano. o pedido será encaminhado a u b) o chefe do órgão ao qual estej
1º) Se for a pedido: ma das autoridades mencionadas a subordinado o funcionário, apó
a) o pedido de transferência, apr na alínea precedente, conforme o s manifestar-
esentado por intermédio da chefe caso, que, se concordar com a t se quanto a conveniência do
imediato, com indicação da séri ransferência, autorizará o seu pro serv iço em atender-
e de classes pretendida, será diri cessamento, na época própria; ca se o pedido, encaminhá-lo-
gido ao Diretor- so contrário, o pedido será indef á ao respectivo órgão de pessoal;
Geral do Departamento Federal erido; c) o órgão de pessoal instruíra o
de Segurança Publica, ou, se for f) autorizada a transferência, ca pedido, tendo em vista os requisi
berá ao órgão de pessoal, observ tos enumerados no item II do arti
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go 132 deste Regulamento, e pro o caso, que, se concordar com as d) mais idoso.
nunciar-se- transferência, autorizará o seu p Art 136. A transferência para ca
á, de forma conclusiva, sobre a c rocessamento, na época própria; rgo que não integre os Serviços
onveniência, ou não, da transferê caso contrário, o pedido será ind de Polícia Federal e Policial Met
ncia; eferido; ropolitano obedecerá ao disposto
d) em seguida, o pedido será su h) autorizada a transferência, ca no Decreto nº 53.481, de 23 de j
bmetido ao Ministro de Estado o berá ao órgão de pessoal, observ aneiro de 1964.
u, se for a hipótese, ao Secretário ado o disposto no artigo 133 dest
a que esteja subordinado o funci e Regulamento, preparar o projet SEÇÃO II - Da remoção
onário, que, se concordar com a t o de decreto a ser submetido ao Art 137. Remoção é o ato medi
ransferência, encaminhará o requ Presidente da República ou, send ante o qual o funcionário passa a
erimento à repartição para a qual o o caso, ao Prefeito do Distrito ter exercício em outro serviço, p
é pedida; caso contrário, será in Federal. reenchendo claro de lotação, sem
deferido; 2º) Se for " ex oficio ", no intere que se modifique sua situação f
e) havendo concordância, o órgã sse da Administração, além das uncional.
o de pessoal da repartição para a normas estabelecidas nas alíneas Art 138. Dar-se-
qual a transferência é solicitada, " b ", " c ", " d ", " e ", " f ", " g á remoção a pedido de funcionár
informará sobre as condições en " e " h " precedentes, o chefe do io do Departamento Federal de S
umeradas no item I do artigo 132 órgão ao qual esteja subordinado egurança Pública para outra loca
deste Regulamento e dará parec o funcionário ou o daquele inter lidade em que houver serviço do
er conclusivo, tendo em vista a c essado em obter a sua colaboraçã mesmo Departamento, por motiv
onveniência do serviço e o intere o fará proposta, devidamente just o de saúde, uma vez que fiquem
sse da Administração; ificada, encaminhando- comprovadas, por junta médica o
f) se favorável o parecer e o fun a ao respectivo órgão de pessoal. ficial, as razões apresentadas pel
cionário não possuir certificado Art 135. Os decretos de transfer o requerente.
de aprovação em curso, ainda vá ência serão lavrados no órgão de Art 139. A remoção, em qualqu
lido, referente a série de classes pessoal da repartição para a qual er caso, dependerá da existência
para qual a transferência deva se esta se processará, obedecidas a de claro de lotação.
r feita, o órgão de pessoal oficiar ordem cronológica das autorizaç Art 140. A remoção far-se-á:
á à Academia Nacional de Políci ões e as épocas fixadas neste Re I - " ex officio ", no interesse da
a, solicitando sua matrícula no c gulamento. Administração;
urso respectivo; contrário o pare Parágrafo único. No caso de dat II - A pedido do funcionário, ate
cer, será o processo submetido a as coincidentes de autorização, t ndida a conveniência do serviço;
o Diretor- erá preferência, sucessivamente; III - Por conveniência da discipl
Geral do Departamento Federal I - A transferência " ex officio "; ina.
de Segurança Pública ou ao Secr II - A transferência do funcionár Parágrafo único. A conveniênci
etário de Segurança Pública que io que houver obtido a melhor n a do serviço e o interesse da Ad
decidirá sobre a matrícula, tendo ota final no curso da Academia ministração deverão ser objetiva
em vista a conveniência do servi Nacional de Polícia; mente demonstrados.
ços e o interesse da Administraç III - O funcionário: Art 141. No processamento da r
ão; a) de maior tempo de serviço pú emoção " ex officio " deverão se r
g) satisfeitas todas as condições, blico federal; observadas as seguintes normas
o pedido será encaminhado a u b) de maior tempo de serviço pú :
ma das autoridades mencionadas blico; I - A iniciativa da remoção cabe
na alínea precedente, conforme c) de maior prole; rá, indistintamente, ao Diretor-
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Geral do Departamento Federal á ao chefe do serviço para onde f dependentemente da existência
de Segurança Pública ou, sendo oi requerida a remoção, ao qual c d e claro na respectiva lotação,
o caso, ao Secretário de Seguran aberá emitir parecer e encaminha fic ando o funcionário como
ça Pública, ao chefe do serviço q r o pedido ao órgão de pessoal d excede nte.
ue disponha de claro de lotação a a repartição; Art 144. Os atos de remoção " e
preencher, ao chefe do órgão a q III - Se existir claro na lotação d x offício " ou a pedido declararã
ue pertencer o funcionário, ao Di o serviço para onde foi pedida a o, expressamente, a decorrência
retor da Divisão de Administraçã remoção, correpondente à série d do claro de lotação preenchido e
o ou órgão equivalente da Secret e classes a que pertencer o funci serão publicados no Boletim de
aria de Segurança Publica; onário, e o pedido for deferido p Serviço.
II - Havendo concordância, por elo Diretor- Art 145. A remoção " ex offício
escrito, dos chefes dos serviços i Geral do Departamento Federal " de funcionário do Departamen
nteressados, o Diretor- de Segurança Pública ou pelo Se to Federal de Segurança Pública,
Geral do Departamento Federal cretário de Segurança Pública, se salvo imperiosa necessidade do
de Segurança Pública ou o Secre rá expedido o ato competente, la serviço devidamente justificada,
tário de Segurança Pública, se fo vrado pelo respectivo órgão de p só poderá efetivar-
r o caso, após ouvir o órgão de p essoal; havendo discordância de se após dois anos, no mínimo de
essoal quanto à existência de clar um dos chefes, ou em caso de in exercício em cada localidade.
o de lotação, expedirá o ato com deferimento, o pedido será arqui Art 146. O funcionário removid
petente, se autorizar a remoção; vado. o deverá entrar em exercício no
III - No caso da discordância de Art 143. No processamento, a q novo órgão no prazo de trinta dia
um dos chefes, caberá ao Diretor ualquer tempo, da remoção por c s, contado da publicação do ato q
- onveniência da disciplina, dever ue o removeu, observado o perío
Geral do Departamento Federal ão ser observadas as seguintes n do de trânsito de que trata o artig
de Segurança Pública ou ao Secr ormas: o 24 deste Regulamento.
etário de Segurança Pública deci I - O chefe do serviço em que es Art 147. Quando o funcionário
dir sobre a proposta de remoção; tiver lotado o funcionário, dirigir removido estiver afastado legalm
se autorizada, baixará o respecti á ao Diretor- ente do cargo, o prazo a que se r
vo ato; caso contrário, a proposta Geral do Departamento Federal efere o artigo anterior será conta
será arquivada. de Segurança Pública ou, se for do do término do afastamento.
Art 142. No processamento da r o caso, ao Secretário de Seguran Art 148. O prazo previsto nos a
emoção a pedido, deverão ser ob ça Pública, proposta instruída co rtigos 146 e 147 poderá ser prorr
servadas as seguintes normas: m elementos que justificam a ad ogado até mais trinta dias, a requ
I - O funcionário, em seu pedido oção da medida; erimento do interessado, dirigido
ao Diretor- II - Recebida e exposição, a aut ao chefe do serviço onde tenha e
Geral do Departamento Federal oridade mencionada na alínea pr xercício, o qual no caso de deferi
de Segurança Pública ou ao Secr ecedente decidirá quanto à conve mento, fará a devida comunicaçã
etário de Segurança Pública, apr niência, ou não, da remoção; o ao chefe do serviço para onde s
esentado por intermédio do chef III - No caso de ser deferida a e processa a remoção.
e imediato, indicará o serviço em re moção, far-se- Art 149. É vedada a remoção "
que pretende ser lotado; á esta para o órgão que for deter ex offício " do funcionário polici
II - O chefe do serviço em que e minado pelo Diretor- al que esteja cursando a Academ
stiver lotado o funcionário, após Geral do Departamento Federal ia Nacional de Polícia, desde que
pronunciar- de Segurança Pública ou pelo Se sua movimentação impossibilite
se sobre o pedido, o encaminhar cretário de Segurança Pública, in
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a freqüência ao curso em que est § 2º A Readmissão dependerá d lvo caso de doença comprovada
eja matriculado. e prova de preenchimento dos re em inspeção médica.
quisitos enumerados nos itens III Parágrafo único. Provada a inca
CAPÍTULO IX - DA REINTE a VII do artigo 9º deste Regula pacidade definitiva em inspeção
GRAÇÃO mento. médica, será decretada a aposent
Art 150. A reintegração, que de Art 155. Respeitada a habilitaçã adoria.
correrá de decisão administrativa o profissional, a readmissão far- Art 160. Reversão é o reingress
ou judiciária, é o reingresso no s se- o no serviço público do funcioná
erviço público, com á na primeira vaga a ser provida rio aposentado, quando insubsist
ressarciment o dos vencimentos por merecimento ou por acesso, entes os motivos da aposentadori
e vantagens li gadas ao cargo. observada, nesta hipótese, a seqü a.
Parágrafo único. A decisão adm ência prevista no artigo 109 dest Parágrafo único. Para que a reve
inistrativa que determinar a reint e Regulamento. rsão possa efetivar-
egração será proferida em pedid Parágrafo único. A readmissão f se, é necessário que o aposentad
o de reconsideração, em recurso ar-se- o:
ou em revisão de processo. á de preferência no cargo anterio I - Não haja completado cinque
Art 151. A reintegração será fei rmente ocupado ou em outro de nta e cinco anos de idade;
ta no cargo anteriormente ocupa atribuições análogas e de vencim II - Não conte mais de trinta ano
do; se este houver sido transform ento equivalente. s de tempo de serviço, incluído o
ado, no resultante da transformaç período de inatividade;
ão e, se extinto, em cargo de ven CAPÍTULO XI- DO APROVE III - Preencha os requisitos enu
cimento equivalente, atendida a ITAMENTO merados nos itens III a VII do art
habilitação profissional. Art 156. Aproveitamento é o rei igo 9º deste Regulamento;
Art 152. Reintegrado judicialm ngresso, no serviço público, do f IV - Tenha seu reingresso consi
ente o funcionário, quem lhe hou uncionário em disponibilidade. derado como de interesse públic
ver ocupado o lugar será destituí Art 157. Será obrigatório o apro o, a juízo da Administração.
do de plano ou reconduzido ao c veitamento do funcionário estáve Art 161. A reversão far-se-
argo anterior, mas sem direito a i l em cargo de natureza e vencim á, de preferência, no mesmo carg
ndenização. ento compatíveis com o anterior o.
Art 153. O funcionário reintegr mente ocupado. § 1º. A critério da Administraçã
ado será submetido a inspeção m Parágrafo único. O aproveitame o, o aposentado poderá reverter e
édica e aposentado quando incap nto dependerá do preenchimento m cargo de série de classes de de
az. dos requisitos enumerados nos it nominação diversa, uma vez que
ens III a VII do Art. 9º deste Re para esta tenha sido habilitado e m
CAPÍTULO X - DA READMI gulamento. curso ministrado pela Academ ia
SSÃO Art 158. Havendo mais de um c Nacional de Polícia.
Art 154. Readmissão é o reingr oncorrente à mesma vaga, terá pr § 2º. A reversão em cargo de cla
esso no serviço público do funci eferência o de maior tempo de di sse não inicial só poderá verifica
onário demitido ou exonerado, s sponibilidade e, no caso de empa r-
em ressarcimento de prejuízos. te, o de maior tempo de serviço se em vaga originária a ser preen
§ 1º O readmitido contará o tem público. chida por merecimento.
po de serviço público anterior, p Art 159. Será tornado sem efeit § 3º. O funcionário aposentado
ara efeito de disponibilidade e ap o o aproveitamento e cassada a d em cargo isolado não poderá rev
osentadoria. isponibilidade se o funcionário n erter em cargo de série de classe.
ão tomar posse no prazo legal, sa
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Art 162. Para efeito de disponib Geral do Departamento Federal o policial, sem causa que justifiq
ilidade ou nova aposentadoria, c de Segurança Pública ou, sendo ue sua demissão ou aposentadori
ontar-se- a hipótese, do Secretário de a, será readaptado em outro carg
á integralmente o tempo em que Segu rança Pública. o mais compatível com a sua cap
funcionário esteve aposentado, a Parágrafo único. Se a conclusão acidade, sem decesso nem aume
ntes da reversão. for favorável ao reingresso e sati nto de vencimento.
Art 163. A reversão poderá ser sfeitos os requisitos indicados no § 1º. A readaptação far-se-
processada a pedido ou " ex offíc Parágrafo único do Art. 160 des á mediante a transformação do c
io ". te Regulamento, o processo será argo exercido em outro mais co
1º O pedido de reversão será dir submetido à autoridade, referida mpatível com a capacidade física
igido ao Diretor- neste artigo, que foi competente ou intelectual e vocação.
Geral do Departamento Federal para decidir na espécie. Art 166. § 2º. A readaptação somente ser
de Segurança Pública ou, se for O Diretor- á aplicada a funcionários em goz
o caso, ao Secretário de Seguran Geral do Departamento Federal de o de estabilidade.
ça Pública, cabendo ao peticioná Segurança Pública ou Secretá rio Art 169. Haverá readaptação:
rio indicar: de Segurança Pública, sendo o I - por motivo de natureza física
I - motivo pelo qual considera c caso, se concordar com o parec er ;
onveniente seu retorno à atividad favorável do órgão de pessoal, II - por motivo de ordem intelec
e; submeterá o processo, respectiv tual ou de vocação.
II - cargo em que foi aposentado amente, ao Presidente da Repúbl Art 170. Promover-se-
; ica, por intermédio do Ministro d á a readaptação por motivo de na
III - fundamento legal e data de a Justiça e Negócios Interiores, o tureza física, quando ocorrer mo
aposentadoria; u ao Prefeito do Distrito Federal. dificações das condições físicas
IV - dia, mês e ano de nascimen Parágrafo único. Em caso contrá ou de saúde do funcionário, daí a
to; rio, caberá ao Diretor- dvindo diminuição de eficiência
V - tempo de serviço público, in Geral do Departamento Federal no exercício do cargo, que acons
clusive estadual, municipal e aut de Segurança Pública ou ao Secr elhe seu aproveitamento em atrib
árquico; etário de Segurança Pública inde uições diferentes.
VI - endereço. ferir o pedido. Art 171. Proceder-se-
§ 2º. No caso de reversão " ex o Art 167. Na hipótese de decisão á à readaptação por motivo de na
ffício ", caberá ao órgão de pess final favorável, será elaborado p tureza intelectual ou de vocação
oal apurar os dados referidos no elo órgão de pessoal o decreto de quando se verificar que:
Parágrafo anterior. reversão, observado o disposto I - o nível mental do funcionário
Art 164. O órgão de pessoal ins neste Capítulo. deixou de corresponder às exigê
truirá o processo, mediante o pre Parágrafo único. A reversão obe ncias da função;
enchimento do modelo aprovado decerá, para cada cargo, à ordem II - a função atribuída ao funcio
pelo Decreto nº 32.101, de 16 d cronológica do despacho do Pre nário não corresponde ao seus pe
e janeiro de 1953, e concluirá ob sidente da República ou do Prefe ndores vocacionais.
jetivamente pela conveniência, o ito do Distrito Federal. Art 172. O diretor ou chefe de s
u não, da reversão. erviço a que for subordinado o f
Art 165. Se o órgão de pessoal CAPÍTULO XIII - DA READ uncionário nas condições mencio
concluir pela inconveniência da APTAÇÃO nadas no artigo 170 proporá ao d
volta do aposentado à atividade, Art 168. O funcionário policial irigente do órgão central de pess
o processo será submetido à deci que, comprovadamente, se revel oal respectivo a readaptação do f
são do Diretor- ar inapto Pará exercício da funçã uncionário, indicando, em exposi
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ção circunstanciada, as razões e ara, no prazo de trinta dias, indic ecialistas em seleção profissional
m que se fundamenta a proposta. ar o cargo em que deverá ser rea e de estabelecimentos psicotécni
Art 173. O órgão de pessoal exa daptado o funcionário. cos.
minará a proposta emitindo pare Parágrafo único. A Comissão de Art 180. Após o cumprimento d
cer; se favorável à readaptação, e que trata este artigo poderá ouvi o disposto nos artigos 175 e 178,
ncaminhará o processo ao Serviç r o chefe imediato do readaptand deste Regulamento, o dirigente do
o Médico para submeter o funcio o. órgão de pessoal encaminhará a
nário aos exames julgados neces Art 176. Quando impossível a r proposta ao Diretor-
sários à verificação de sua capaci eadaptação, a Comissão proporá Geral do Departamento Federal
dade física. ao órgão de pessoal, em parecer j de Segurança Pública ou ao Secr
Art 174. O laudo do Serviço M ustificado, que instaure processo etário de Segurança Pública, se f
édico deverá, entre outros eleme de aposentadoria do funcionário, or o caso, a fim de ser examinad
ntos, mencionar os seguintes: na forma da lei. a pela Comissão de Classificaçã
I - Contra- Art 177. O diretor ou chefe de s o de Cargos competente.
Indicação do estado físico do fun erviço que tiver funcionário nas Art 181. De posse da proposta d
cionário para o exercício do carg condições mencionadas no artigo e readaptação, a Comissão de Cl
o pela perda de capacidade física 171 proporá ao dirigente do órg assificação de Cargos examinará
em consequência de acidente oc ão central de pessoal a readaptaç os pareceres emitidos e promov
orrido no exercício de suas atrib ão do funcionário, indicando, em erá e readaptação do funcionário,
uições, doença profissional ou es exposição circunstanciada, as ra se for o caso.
pecificada em lei; zões em que se fundamenta a pro Parágrafo único. A Comissão de
II - Possibilidade de readaptação posta. Classificação de Cargos poderá,
, na hipótese do artigo 169, incis Art 178. O órgão de pessoal enc se julgar necessário, promover a
o I, deste Regulamento; aminhará o processo à Academia revisão do laudo, solicitar esclar
III - Tipo de atividades que são Nacional de Polícia para verific ecimentos ou determinar a realiz
contra- ação das condições de capacidad e ação de novos exames.
indicadas ao readaptando em virt intelectual ou de vocação, a fi m Art 182. Após apreciar o proces
ude de suas condições de capaci de indicar as atribuições e res so, a Comissão de Classificação
dade física; ponsabilidades que poderão ser d de Cargos, juntando relatório jus
IV - Sugestão de procedimento eferidas ao readaptando. tificado, proporá ao Presidente d a
visando à aposentadoria, se for o Art 179. A verificação das cond República ou ao Prefeito do Di
caso. ições de capacidade intelectual o strito Federal, conforme o caso, t
Parágrafo único. Na hipótese do u de vocação do readaptando co ransformação do cargo.
s incisos I e II deste artigo, o Ser mpreenderá, entre outros meio d Art 183. O funcionário que se r
viço Médico poderá indicar medi e aferição, a critério da Academi ecusar submeter-
das complementares para tomar a Nacional de Polícia: se a inspeção médica prevista no
efetiva readaptação, como utiliza I - provas, entrevistas e exames artigo 173, não poderá ser reada
ção de aparelhos e outros meios psicotécnicos; ptado, importando a recusa na ap
que possibilitem ao funcionário II - verificação de diplomas, cert licação da penalidade prevista no
aumentar sua capacidade física. ificados de habilitação, títulos e t artigo 373, deste Regulamento.
Art 175. Recebido o laudo do S rabalhos originais. § 1º Equipara-
erviço Médico, o dirigente do ór Parágrafo único. Para cumprime se à recusa de submeter-
gão de pessoal designará uma Co nto do disposto neste artigo, a A se à inspeção médica o comporta
missão de três membros, um dos cademia Nacional de Polícia pod mento do funcionário que dificul
quais médico daquele Serviço, p erá solicitar a colaboração de esp te ou impossibilite a verificação
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das condições estabelecidas no a ncimento do cargo que for ocupa em que estiver lotado o funcioná
rtigo 179. nte efetivo, salvo o caso de funçã rio.
§ 2º Ocorrendo contumácia na r o gratificada e opção. Art 190. Verificar-
ecusa, poderá ser aplicada a pena se a vaga na data:
de demissão do funcionário. CAPÍTULO XV - DA VACÂN a) do falecimento do ocupante d
Art 184. Da decisão da Comissã CIA o cargo;
o de Classificação de Cargos que Art 188. A vacância do cargo d b) da publicação do decreto que
concluir contrariamente à reada ecorrerá de: transferir, verificada a posse, apo
ptação, caberá representação diri I - exoneração; sentar, exonerar, ou demitir o oc
gida pelo Diretor- II - demissão; III - upante do cargo;
Geral do Departamento Federal promoção; IV - c) da vigência do decreto de pro
de Segurança Pública, ou pelo S transferência; V - moção ou nomeação por acesso;
ecretário de Segurança Pública, aposentadoria; d) da posse, no caso de nomeaçã
ou ao Presidente da República o VI - posse de outro cago; o para outro cargo;
u ao Prefeito do Distrito Federal, VII - falecimento. e) da publicação da lei que criar
conforme o caso. Art 189. Dar-se-á a exoneração: o cargo e conceder dotação para
Art 185. Quando por qualquer f I - a pedido; o seu provimento ou da que dete
orma, inclusive em virtude de pr II - " ex ofício ": rminar apenas esta última medid
omoção ou acesso, ocorrer a vac a) quando se tratar de cargo em a, se o cargo estiver criado;
ância do cargo resultante da read comissão; f) da publicação do decreto que
aptação, será ele obrigatoriament b) quando não satisfeitas as con extinguir o cargo excedente cuja
e retransformado no cargo origin dições do estágio probatório. dotação permitir o preenchiment
al, mediante ato do Presidente da § 1º. O pedido de exoneração do o de cargo; ou
República ou Prefeito do Distrit funcionário, previsto o item I, d g) da declaração da companhia
o Federal, conforme o caso. este artigo, deverá ser dirigido a de transporte utilizada pelo funci
o Presidente da República ou ao onário desaparecido em acidente
CAPÍTULO XIV - DA SUBST Prefeito do Distrito Federal, se f .
ITUIÇÃO or o caso, e apresentado ao chefe Art 191.Quando se tratar de fun
Art 186. Haverá substituição no imediato do requerente, com fir ção gratificada, dar-se-
impedimento de ocupante de car ma reconhecida devendo ser aco á a vacância, por dispensa, a ped
go de provimento em comissão e mpanhada de declaração atualiza ido ou " ex officio ", ou por desti
de função gratificada. da de bens. tuição.
Art 187. A substituição será aut § 2º. Após a apresentação do pe Art 192. A exoneração, promoç
omática ou dependerá de ato da dido que se refere o Parágrafo an ão e aposentadoria, quando se tra
Administração. terior, o funcionário deverá cons tar de cargo de provimento efetiv
§ 1º A substituição automática s ervar- o, será feita mediante decreto col
erá gratuita; quando, porém, exc se em exercício durante etivo elaborado pelo órgão de pe
eder de trinta dias, será remunera quarenta dias. ssoal, salvo quando se impuser a
da e por todo o período. § 3. A permanência em exercíci elaboração de ato individual.
§ 2º A substituição remunerada o, durante quarenta dias, a que se
dependerá de ato da autoridade c refere o § 2º, poderá ser dispens TÍTULO III- DOS DIREIT
ompetente para nomear ou desig ada se não houver prejuízo para o OS E VANTAGENS
nar. serviço público, a critério do c
§ 3º O substituto perderá, durant hefe da repartição ou de serviço
e o período da substituição, o ve
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CAPÍTULO I - DO TEMPO D r sido autorizado pelo Presidente VII - o período de freqüência ao
E SERVIÇO da República ou pelo Prefeito d s cursos de formação profissiona
Art 193. Será feita em dias a ap o Distrito Federal; l da Academia Nacional de Políc
uração do tempo de serviço: XII - exercício, em comissão, de ia.
§ 1º O número de dias será conv cargos de chefia nos serviços do Art 196. É vedada a acumulaçã
ertido em anos, considerado o an s Estados, Distrito Federal, Terri o de tempo de serviço prestado c
o como trezentos e sessenta e cin tórios e Municípios, observado o oncorrentemente em dois ou mai
co dias. disposto no artigo 23 deste Reg s cargos ou funções da União, Es
§ 2º Feita a conversão, os dias r ulamento; tados, Distrito Federal, Municípi
estantes, até cento e oitenta e doi XIII - o período de tempo realm os, Autarquias e Sociedades de
s não serão computados, arredon ente necessário à viagem para a E conomia Mista.
dando- nova sede na forma prevista no a
se para um ano, quando excedere rtigo 24 deste Regulamento; CAPÍTULO II - DA ESTABIL
m esse número, nos casos de cál XIV - doença comprovada de in IDADE
culo para efeito de aposentadoria speção médica, nos termos do Art 197. O funcionário policial
. art igo 248 deste Regulamento. ocupante de cargo de proviment
Art 194. Será considerado de ef Art 195. Para efeito de aposenta o efetivo adquire estabilidade de
etivo exercício o afastamento em doria e disponibilidade, computa pois de dois anos de exercício, q
virtude de: r-se-á integralmente: uando nomeado em virtude de ha
I - férias; I - o tempo de serviço público bilitação em curso da Academia
II - casamento; fe deral, estadual ou municipal; Nacional de Polícia.
III - luto; II - período de serviço ativo nas Art 198. A estabilidade diz resp
IV - exercício de cargo federal d Forças Armadas, prestado durant eito ao serviço público e não ao
e provimento em comissão; e a paz, computando- cargo.
V - convocação para o serviço se pelo dobro o tempo em Art 199. O funcionário estável
militar; operaç ões de guerra; perderá o cargo quando este for
VI - júri e outros serviços obriga III - o tempo de serviço prestado extinto ou em virtude de sentenç
tórios por lei; como extranumerário ou sob qu a judicial ou, finalmente, no caso
VII - exercício de cargo ou funç alquer forma de admissão, desde de ser demitido mediante proces
ão de governo ou administração que remunerado pelos cofres pú so disciplinar, em que lhe seja as
em qualquer parte do território n blicos, inclusive o do pessoal de segurada ampla defesa.
acional, por nomeação do Presid que tratam os artigos 23, item II, Parágrafo único. O funcionário
ente da República; e 26 da Lei nº 3.780, de 12 de jul em estágio probatório será demit
VIII - desempenho de função le ho de 1960; ido do cargo, mediante processo
gislativa da União, dos Estados, IV - o tempo de serviço prestad disciplinar, quando este se impus
do Distrito Federal e dos Municí o em autarquia; er antes de concluído o estágio.
pios; V - o período de trabalho presta
IX - licença especial; do à instituição de caráter privad CAPÍTULO III - DAS FÉRIA
X - licença à funcionária gestant o que tiver sido transformada em S
e, ao funcionário acidentado em estabelecimento de serviço públ Art 200. O funcionário gozará o
serviço ou atacado de doença pro ico; brigatoriamente trinta dias conse
fissional, na forma dos artigo 22 VI - o tempo em que o funcioná cutivos de férias por ano, de acor
2 e 224 deste Regulamento; rio estiver em disponibilidade ou do com a escala organizada pelo
XI - missão ou estudo no estran aposentado; chefe do serviço.
geiro, quando o afastamento tive
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§ 1º É proibido levar à conta de VI - por motivo de afastamento go 204 e nos casos de moléstias
férias qualquer falta ao trabalho. do cônjuge, funcionário civil ou especificadas no artigo 221 deste
§ 2º somente depois do primeiro militar; Regulamento.
ano de exercício adquirirá o fun VII - em caráter especial. Art 211. Expirado o prazo do ar
cionário direito a férias. Art 205. Ao funcionário ocupan tigo antecedente, o funcionário s
Art 201. É proibida a acumulaç te de cargo em comissão não se c erá submetido a nova inspeção e
ão de férias, salvo imperiosa nec oncederá, nessa qualidade, licenç aposentado, se for julgado inváli
essidade de serviço máximo de d a para trato de interesses particul do para o serviço público em ger
ois anos. ares. al.
Art 202. Por motivo de promoç Art 206. A licença dependente Parágrafo único. Na hipótese de
ão, transferência ou remoção, o f de inspeção médica será concedi sse artigo, o tempo necessário à i
uncionário em gozo de férias não da pelo prazo indicado no laudo nspeção médica será considerado
será obrigado a interrompê-las. ou atestado. como de prorrogação da licença.
Art 203. O funcionário não pod Parágrafo único. Findo o prazo, Art 212. O funcionário em gozo
erá ser obrigado a interromper as haverá nova inspeção e o atestad de licença comunicará ao chefe
suas férias, a não ser em virtude o ou laudo médico concluirá pela imediato o local onde pode ser e
de emergente necessidade da seg volta ao serviço, pela prorrogaç ncontrado, bem como as eventua
urança nacional ou manutenção ão da licença ou pela aposentado is mudanças durante o período.
da ordem, mediante convocação ria. Parágrafo único. Dessas comuni
da autoridade competente. Art 207. Terminada a licença, o cações, o chefe imediato dará ciê
§ 1º Na hipótese prevista neste a funcionário reassumirá imediata ncia ao respectivo órgão de pess
rtigo, " in fine ", o funcionário te mente o exercício, ressalvado o c oal.
rá direito a gozar o período resta aso do artigo 208 e Parágrafo
nte das férias em época oportuna úni co. SEÇÃO II - Da licença para trata
. Art 208. A licença poderá ser pr mento de saúde
§ 2º ao entrar em férias, o funci orrogada, " ex officio " ou a pedi Art 213. A licença para tratame
onário comunicará ao chefe ime do. nto de saúde será a pedido ou " e
diato o seu provável endereço, d Parágrafo único. O pedido dever x officio ".
ando- á ser apresentado antes de findo Parágrafo único. Em qualquer d
lhe ciência, durante o período, de o prazo da licença e decidido de as hipóteses, é indispensável a in
suas eventuais mudanças. ntro de trinta dias, se indeferido, speção médica, que poderá realiz
contar-se- ar-
CAPÍTULO IV - DAS LICEN á como de licença o período com se, caso as circunstâncias o exija
ÇAS preendido entre a do término e a m, na residência do funcionário.
SEÇÃO I - Disposições prelimin do conhecimento do despacho, at Art 214. O funcionário impossi
ares ravés da publicação no Boletim bilitado de comparecer ao trabal
Art 204. Conceder-se-á licença: de Serviço. ho por motivo de saúde está obri
I - para tratamento de saúde; Art 209. A licença concedida de gado a, no prazo de vinte e quatr
II - por motivo de doença em pe ntro de sessenta dias contados da o horas, dar ciência do fato, por s
ssoa da família; terminação da anterior será cons i ou por interposta pessoa, a seu
III - para repouso à gestante; iderada como prorrogação. chefe imediato.
IV - para serviço militar obrigat Art 210. O funcionário não pod Parágrafo único. recebida a com
ório; erá permanecer em licença por p unicação, o chefe imediato, sob
V - para o trato de interesses par razo superior a 24 meses, salvo n pena de responsabilidade, provid
ticulares; os casos dos itens IV e VI do arti
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enciará a necessária inspeção mé á de qualquer atividade remuner SEÇÃO III - Da licença por
dica. ada, no curso da licença, sob pen moti vo de doença em pessoa da
Art 215. Para a licença até nove a de sua imediata interrupção, co famíl ia
nta dias, inspeção será feita por m perda total do vencimento e d Art 223. O funcionário poderá o
médico da própria repartição, ad as vantagens decorrentes, até que bter licença por motivo de doenç
mitindo- reassuma o cargo. a na pessoa de ascendente, desce
se, na falta, laudo de outros médi Art 219. Será punido disciplinar ndente, colateral, consangüíneo
cos oficiais, ou, ainda, não os ha mente o funcionário que se recus ou afim até o segundo grau civil
vendo na localidade, atestado pa ar à inspeção médica, cessando o s e do cônjuge do qual não esteja l
ssado por facultativo particular, efeitos da pena da data em que se egalmente separado, desde que p
com firma reconhecida. verifique o exame. rove ser indispensável a sua assis
§ 1º Na última hipótese do artig Art 220. Considerando apto em tência pessoal a esta não possa s
o, o atestado só produzirá efeito inspeção médica, o funcionário r er prestada simultaneamente co
depois de homologado pelo órgã eassumirá o exercício, sob pena m o exercício do cargo.
o de pessoal, com audiência do s de se apurarem como faltas os di § 1º Provar-se-
erviço médico da repartição. as de ausência. á a doença mediante inspeção po
§ 2º No caso de não ser homolo Parágrafo único. No curso da lic r médico da repartição ou, na sua
gado a licença, o funcionário ser ença, poderá o funcionário reque falta por facultativo oficial, ou,
á obrigado a reassumir o exercíci rer inspeção médica, caso se julg onde não houver, por médico par
o do cargo, considerados como d ue em condições de reassumir o ticular.
e falta justificada os dias que dei exercício. § 2º A licença de que trata este a
xou de comparecer ao serviço po Art 221. Será concedida licença rtigo será concedida com vencim
r esse motivo. a funcionário atacado de tubercu ento até um ano, com dois terços
Art 216. A licença superior a no lose ativa, alienação mental, neo do vencimento excedendo desse
venta dias dependerá da inspeçã plasia maligna, cegueira, lepra, p prazo até dois anos.
o por junta médica. aralisia ou cardiopatia grave, qua
Parágrafo único. A prova de doe ndo a inspeção médica não concl SEÇÃO IV - Da licença à gestan
nça poderá ser feita mediante ate uir pela necessidade imediata da te
stado passado por médico da rep aposentadoria. Art 224. À funcionária gestante
artição ou oficial se, a juízo da A Parágrafo único. A inspeção far- será concedida, mediante inspeç
dministração e excepcionalment se- ão médica, licença por quatro me
e, não for conveniente ou possív á obrigatoriamente por uma junt ses, com vencimento e vantagens
el a ida da junta médica à localid a de três médicos. ligadas ao cargo.
ade da residência do funcionário. Art 222. O funcionário licencia Parágrafo único. Salvo prescriçã
Art 217. O atestado médico ou o do para tratamento de saúde, aci o médica em contrário, a licença
laudo da junta nenhuma referê dentado em serviço, atacado de d será concedida a partir do início
ncia fará ao nome ou à natureza oença, profissional ou das molést do oitavo mês da gestação.
da doença de que sofre o funcion ias indicadas no artigo anterior p
ário, salvo em se tratando de lesõ erceberá vencimento integral, be SEÇÃO V - Da licença para serv
es, produzidas por acidente, de d m como as vantagens pecuniária iço militar
oença profissional ou de quaisqu s decorrentes. Art 225. Ao funcionário convoc
er moléstias referidas no artigo 2 ado para o serviço militar e outro
21 deste regulamento. s encargos da segurança nacional
Art 218. O funcionário abster- será concedida licença com ven
se-
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cimento integral e vantagens dec SEÇÃO VI - Da licença para trat § 2º A licença e a remoção depe
orrentes. o de interesses particulares nderão de requerimento
§ 1º A licença será concedida à Art 227. Depois de dois anos de devidam ente instruído.
vista de documento oficial que p efetivo exercício em cargo de na
rove a incorporação. tureza policial, o funcionário pod SEÇÃO VIII - Da licença especi
§ 2º Descontar-se- erá obter licença sem venciment al
á do vencimento a importância q o, para tratar de interesses partic Art 233. Após cada decênio de
ue o funcionário perceber, na qu ulares. efetivo exercício, ao funcionário
alidade de incorporado, salvo se § 1º O requerente aguardará em que a requerer, conceder-se-
optar pelas vantagens do serviço exercício a concessão da licença. á licença especial de seis meses
militar. § 2º Será negada a licença quan com todos os direitos e vantagen
§ 3º Para a recepção dos vencim do inconveniente ao interesse do s de seu cargo efetivo.
entos e vantagens pecuniárias de serviço. § 1º O funcionário efetivo, que
seu cargo o funcionário deverá c Art 228. Não se concederá a lic ocupar cargo em comissão ou fu
omprovar, mediante atestado for ença a funcionário nomeado, tra nção gratificada, ficará afastado
necido pela autoridade militar co nsferido ou removido, antes de a durante o gozo da licença especi
mpetente, que não está recebend ssumir o exercício. al, percebendo o vencimento do
o as vantagens decorrentes do se Art 229. Só poderá ser concedid cargo de que seja ocupante efetiv
rviço militar. a nova licença decorridos dois an o.
§ 4º Ao funcionário desincorpor os da terminação da anterior. § 2º Será remunerada, durante t
ado conceder-se- Art 230. O funcionário poderá a odo o período, a substituição de
á prazo não excedente de trinta d qualquer tempo, desistir da licen ocupante de cargo em comissão
ias para que reassuma o exercíci ça. ou função gratificada, afastado e
o sem perda do vencimento e va Art 231. Quando o interesse do m virtude de licença especial.
ntagens. serviço o exigir, a licença poderá § 3º É vedada a conversão da lic
Art 226. Ao funcionário oficial ser cassada a juízo da autoridad ença em vantagem pecuniária.
da reserva das Forças Armadas s e competente. Art 234. Não se concederá licen
erá também concedida licença co ça especial se houver o funcionár
m vencimento e vantagens ligad SEÇÃO VII - Da licença ao func io em cada decênio:
as ao cargo durante os estágios p ionário casado I - sofrido pena de suspensão, m
revistos pelos regulamentos milit Art 232. O funcionário casado t esmo se convertida em multa ou
ares, quando não perceber qualq erá direito à licença sem vencim detenção disciplinar;
uer vantagem pecuniária pelo ser ento, quando seu cônjuge, funcio II - faltado ao serviço
viço militar. nário civil ou militar, for manda injustifica damente;
§ 1º A não percepção das vantag do servir, "ex officio" , outro po III - gozado licença:
ens decorrentes do estágio será c nto do território nacional ou qua a) para tratamento de saúde, por
omprovada mediante atestados f ndo eleito para o Congresso Naci prazo superior a seis meses ou c
ornecido pela autoridade militar onal. ento e oitenta dias, consecutivos
competente. § 1º Enquanto durar a permanên ou não;
§ 2º Quando o estágio for remun cia do seu cônjuge, e existindo re b) por motivo de doença em pes
erado, assegurar-se- partição no novo local de residên soa da família, por mais de quatr
á o direito de opção. cia, o funcionário nela será lotad o meses ou cento e vinte dias, co
o, na forma da Lei nº 4.854, de 2 nsecutivos ou não;
5 de novembro de 1965. c) para trato de interesses partic
ulares;
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d) por motivo de afastamento do blicação oficial do ato e respecti perior à sexta parte do total de pe
cônjuge, quando funcionário civ va anotação no assentamento ind ssoal em exercício;
il ou militar, por mais de três me ividual do funcionário, remetend V - se houver menos de seis fun
ses ou noventa dias, consecutivo o, em seguida, o processo ao che cionários em exercício, somente
s ou não. fe do serviço, para o fim de ser o um deles poderá ser licenciado;
Parágrafo único. Cessada a inter rganizada a escala respectiva. VI - ressalvado o disposto nos it
rupção prevista neste artigo, com Art 238. A escala será organiza ens IV e V deste artigo e no item
eçará a correr nova contagem de da por determinação do chefe do II do artigo 238, o período a ser
decênio a partir da datas em que serviço e obedecerá à ordem cro determinado pelo chefe do serviç
o funcionário reassumir o exercí nológica de entrada dos requeri o, deverá iniciar-
cio do cargo ou do dia seguinte e mentos dos interessados. se dentro do prazo máximo de u
m que faltar ao serviço. § 1º Poderá ser revista a escala q m ano, a contar da data do deferi
Art 235. São competentes para uando: mento do pedido;
conceder a licença especial o Dir I - sobrevier inclusão de nova VII - deverão ser mencionadas a
etor- li cença deferida; s datas de início e término dos pe
Geral do Departamento Federal II - o funcionário declarar expre ríodos relativos à licença especia
de Segurança Pública e, se for o ssamente que prefere gozar a lice l.
caso, o Secretário de Segurança nça em época diversa da que lhe Art 240. No cômputo de decêni
Pública. caberia na escala; o de efetivo exercício, serão obs
Art 236. A licença especial pod III - o chefe do serviço determin ervadas as seguintes normas:
erá ser gozada de uma só vez ou ar outro período, atendendo aos i I - entende-
parceladamente em períodos de nteresses da Administração. se como tempo de efetivo exercí
dois ou três meses. § 2º Quando houver requerimen cio o que tenha sido prestado à U
Parágrafo único. Quando se trat tos da mesma data, terá preferên nião, em cargo ou função civil o
ar de mais de uma licença especi cia no gozo da licença o funcion u militar, ininterrupta ou consecu
al, o funcionário poderá goza-las ário que contar maior tempo de s tivamente, em órgãos de adminis
em períodos semestrais conse erviço público federal. tração direta, apurado à vista dos
cutivos ou isolados, em um ou m Art 239. Na organização da esc registros de freqüência, folhas d
ais períodos semestrais em conc ala, observar-se- e pagamento ou dos elementos re
orrência com períodos parcelado ão os seguintes requisitos: gularmente averbados no assenta
s, e em períodos parcelados. I - quando requerida para um ou mento individual do funcionário;
Art 237. O funcionário requerer mais períodos de seis meses, a li II - a contagem do tempo de efet
á a concessão da licença especial cença especial poderá ter início e ivo exercício será feita em dias e
à autoridade competente, indica m qualquer mês do ano civil; o total apurado convertido em a
ndo a forma por que deseja gozá II - quando requerida para perío nos, sem arredondamento, consi
-la. dos parcelados bimestrais ou tri derado de efetivo exercício os af
§ 1º O órgão de pessoal instruirá mestrais, cada período deve ter i astamentos citados no artigo 194
o pedido, esclarecendo, à vista d nício em qualquer mês do ano ci deste Regulamento;
os elementos indicados no item I vil; III - o tempo de serviço prestado
do artigo 240, deste Regulament III - haverá um só período bime à União a que se refere o artigo
o, se o funcionário preenche os r stral ou trimestral por ano civil; 268 da Lei nº 1.711, de 28 de out
equisitos legais para a concessão IV - no mesmo serviço não pode ubro de 1952, será computado so
da licença. rão ser licenciados, simultaneam mente para o que era funcionário
§ 2º Deferido o requerimento, o ente, funcionários em número su federal a 1º de novembro de 195
órgão de pessoal promoverá a pu 2;
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IV - são igualmente considerado I - ajuda de custo; III - um terço do vencimento du
s de exercício efetivo os dias que II - diárias; rante o afastamento por motivo d
, na vigência de legislação anteri III - salário-família; e prisão preventiva, pronúncia p
or ao Decreto- IV - auxílio-doença; or crime comum, denúncia por c
lei nº 1.713, de 28 de outubro de V - gratificações. rime funcional ou pelos crimes p
1939, foram considerados como revistos no item I do artigo 383 d
faltas justificadas; SEÇÃO II - Do vencimento este Regulamento ou, ainda, con
V - não interromperão o curso d Art 245. Vencimento é a retribu denação por crime inafiançável e
e decênio os dias intermediários ição pelo efetivo exercício do car m processo no qual não haja pro
entre o exercício de mais de um go, correspondente ao nível fixa núncia, com direito à diferença, s
cargo, quando forem domingo, f do em lei. e absolvido;
eriado ou facultativo. Art 246. Ressalvado o disposto IV - dois terços do vencimento
Parágrafo único. O tempo de efe no Parágrafo único deste artigo, durante o período do afastament
tivo exercício prestado às entida perderá o vencimento do cargo e o em virtude de condenação, por
des a que se refere a Lei nº 1.278 fetivo o funcionário: setença definitiva, a pena que nã
, de 16 de dezembro de 1950, ser I - nomeado para cargo em comi o determine demissão.
á computado para os fins da con ssão, salvo o direito de optar; Art 248. Serão relevadas até trê
cessão prevista neste Regulamen II - quando no exercício de man s faltas durante o mês motivadas
to, sempre que não haja ocorrido dato eletivo remunerado, federal, por doença comprovada em insp
interrupção. estadual ou municipal; eção médica.
Art 241. Para efeito de aposenta III - quando se afastar do exercí Art 249. As reposições e indeni
doria, será contado em dobro o t cio de sua repartição para prestar zações à Fazenda Pública serão d
empo de licença especial que o f serviços ao Poder Legislativo ou escontadas em parcelas mensais
uncionário não houver gozado. a Estado da Federação, desde qu não excedentes da décima parte
Art 242. É permitido ao funcion e se trate de atribuições inerentes do vencimento.
ário interromper a licença especi à do seu cargo efetivo. Parágrafo único. Não caberá o d
al, sem perder o direito ao gozo Parágrafo único. Ao funcionário esconto parcelado quando o func
do restante do período, desde qu de cargo técnico ou científico, q ionário solicitar exoneração ou a
e, mediante requerimento à autor uando à disposição dos governos bandonar o cargo.
idade que a concedeu, obtenha a dos Estados, será lícito optar pel Art 250. O vencimento ou qual
utorização para reassumir o exer o vencimento do cargo federal, s quer vantagem pecuniária atribuí
cício de seu cargo. em prejuízo da gratificação conc da ao funcionário não será objeto
Art 243. O chefe do serviço co edida pela administração estadua de arresto, seqüestro ou penhora
municará ao órgão de pessoal as l. , salvo quando se tratar:
datas em que o funcionário entra Art 247. O funcionário perderá: I I - de prestação de alimentos;
r em gozo de licença especial e v - o vencimento do dia, se não c II - de dívida à Fazenda Pública.
oltar ao exercício do cargo. omparecer ao serviço, salvo moti Art 251. O vencimento e vantag
vo legal ou moléstia comprovada ens devidos ao funcionário faleci
CAPÍTULO V - DO VENCIM ; do não são considerados herança
ENTO E DAS VANTAGENS II - um terço do vencimento diár , devendo ser pagos, independent
SEÇÃO I - Disposições prelimin io quando comparecer ao serviço emente de ordem judicial, à viúv
ares dentro da hora seguinte à marca a, ou, na sua falta, aos legítimos
Art 244. Além do vencimento, da para o início dos trabalhos, ou herdeiros daquele.
poderão ser deferidas as seguinte quando se retirar antes de findo
s vantagens: o período de trabalho;
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SEÇÃO III - Da ajuda de custo III - quando removido a pedido viço conceder-se-
Art 252. Será concedida ajuda d ou por conveniência da disciplin á uma diária a título de
e custo ao funcionário que passar a. indenizaç ão das despesas de
a ter exercício em nova sede, qu Art 257. Sem prejuízo das vanta alimentação e pousada.
e determine a mudança de seu do gens que lhe competirem, o func Parágrafo único. Não se conced
micílio. ionário obrigado a permanecer f erá diária:
§ 1º A ajuda de custo destina-se ora da sede, em objeto de serviço I - durante o período de tempo r
à compensação das despesas d e por mais de trinta dias, perceber ealmente necessário à viagem
viagem e nova instalação. á ajuda de custo correspondente pa ra a nova sede;
§ 2º Correrá à conta da Adminis a um mês de vencimento. II - quando o deslocamento
tração a despesa de transporte de Art .258. O funcionário restituir cons tituir exigência permanente
funcionário e de sua família. á a ajuda de custo: do c argo ou função.
Art 253. A ajuda de custo não e I - quando não se transportar par Art 261. O arbitramento das diá
xcederá a importância correspon a a nova sede nos prazos determi rias consultará a natureza, o loca
dente a três meses do venciment nados; l e as condições de serviço, respo
o, salvo quando se tratar de viag II - quando, antes de terminada ndendo o chefe da repartição ou
em ao estrangeiro. a incumbência, regressar, pedir e serviço pelos abusos cometidos.
Art 254. No arbitramento da aju xoneração ou abandonar o serviç Art 262. A diária não poderá se
da de custo, o chefe da repartiçã o. r:
o levará em conta as novas condi §. A restituição é de exclusiva r I - inferior a dez por cento do sa
ções de vida do funcionário, as d esponsabilidade pessoal e poderá lário-
espesas de viagem e instalação. ser feita parcelamento, salvo nas mínimo vigente no local para on
Art 255. A ajuda de custo será c hipóteses do Parágrafo único do de se afasta o funcionário;
alculada: artigo 252, deste Regulamento. II - superior a trinta por cento
I - sobre o vencimento do cargo; § 2º Não haverá obrigação de re d o salário-
II - sobre o vencimento do cargo stituir: mínimo vigente no local para on
em comissão que o funcionário a) quando o regresso do funcion de se afasta o funcionário.
passa a exercer na nova sede; III ário for determinado "ex-offício" Parágrafo único. Para o ocupant
- sobre o vencimento do carg o ou por doença comprova da; e de cargo em comissão ou funçã
efetivo acrescido da gratificaçã o gratificada, de natureza policia
o, quando se tratar de função por b) havendo exoneração a pedido l, cujo valor do símbolo seja sup
essa forma retribuída. , após noventa dias de exercício erior ao do maior nível de venci
Parágrafo único. É facultado ao na nova sede. mento, a diária poderá ser igual a
funcionário o recebimento integr Art 259. O transporte do funcio trinta e cinco por cento do salári
al da ajuda de custo na nova sede nário e sua família, inclusive um o-
do serviço. serviçal, compreende passagens mínimo vigente no local para on
Art 256. Não se concederá ajud e bagagens, não podendo a de se afasta o funcionário.
a de custo ao funcionário: despe sa, quanto a estas, exceder Art 263. O funcionário poderá p
I - que, em virtude de mandato e a vint e e cinco por cento da erceber:
letivo, deixar ou reassumir o exe ajuda de c usto. I - diária integral, quando passar
rcício do cargo; mais de doze horas fora da sede;
II - posto à disposição de qualqu SEÇÃO IV- Das diárias II - meia-
er entidade de direito público; Art 260. Ao funcionário que se diária, quando passar de sete a
deslocar da sede do órgão em qu d oze horas fora da sede.
e estiver lotado em objeto de ser
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Art 264. A concessão da diária os recursos orçamentários própri VII - pela mãe viúva, sem qualq
será proposta ao órgão de pessoa os, relativos a cada exercício. Art uer rendimento, que viva às suas
l, pelo chefe da repartição ou ser 270. Regressando à sede, o expensas.
viço, que indicará o nome do fun funcionário devolverá no prazo d Parágrafo único. Compreendem
cionário, cargo ou função, local e trinta dias, as diárias recebidas -
para onde se afasta, natureza do em excesso, que, em caso contrá se neste artigo os filhos de qualq
serviço, tempo provável do afast rio, serão descontadas em seu ve uer condição, os enteados, os ad
amento e número de diárias a ser ncimento. otivos e o menor que, mediante a
em adiantadas. Art 271. Cometerá falta grave o utorização judicial, viver sob a g
Art 265. O órgão de pessoal, de funcionário que indebitamente c uarda e sustento do funcionário.
pois de examinar a legalidade e a onceder diárias, com o objetivo Art 273. Quando o pai ou a mãe
conveniência da despesa, arbitra de remunerar outros serviços ou forem funcionários ou inativos e
rá e concederá as diárias, tendo e encargos. viverem em comum, o salário-
m vista as indicações a que se ref família será concedido ao pai.
ere o artigo anterior. SEÇÃO V - Do salário-família § 1º Se não viverem em comum,
Art 266. As diárias serão credit Art 272. O salário- será concedido ao que tiver os d
adas na ficha financeira e pagas família será concedido ao funcio ependentes sob sua guarda.
mediante folhas avulsas, que ser nário ativo ou inativo: I - por § 2º Se ambos os tiverem, será c
ão publicadas "a posterior" no ór filho menor de vinte e u oncedido a um e outro dos pais,
gão oficial e das quais constarão, m anos; de acordo com a distribuição
além das indicações referidas no II - por filho inválido; dos dependentes.
artigo 264, o número ou matrícu III - por filha solteira sem econo Art 274. Ao pai e à mãe equipar
la do funcionário, vencimento, s mia própria; am-
ede da repartição e importância a IV - por filho estudante que freq se o padrasto, a madrasta e, na fa
ser paga. üentar curso secundário ou super lta destes, os representantes legai
Art 267. Nas localidades em qu ior, em estabelecimento de ensin s dos incapazes.
e não houver órgãos de pessoal, o oficial ou particular, e que não Art 275. O salário-
a folha será organizada pela repa exerça atividade lucrativa, até a i família será pago, ainda, nos cas
rtição ou serviço, cabendo ao res dade de vinte e quatro anos; os em que o funcionário ativo ou
pectivo chefe arbitrar e autorizar V - pelo cônjuge do sexo femini inativo deixar de perceber venci
o pagamento, remetendo ao órgã no que não seja contribuinte de i mento ou provento.
o de pessoal correspondente a se nstituição de previdência social e Art 276. O salário-
gunda via da referida folha para não exerça atividade remunerad família não está sujeito a qualqu
efeito de publicação e controle. a ou perceba pensão ou qualquer er imposto ou taxa, nem servirá
Art 268. Na hipótese do artigo a outro rendimento em importânci de base para qualquer contribuiç
nterior, o órgão de pessoal exami a superior ao valor do salário- ão, ainda que para fim de previd
nará a legalidade e conveniência famíllia; ência social.
da despesa e promoverá, quando VI - pela mulher solteira, desqui Art 277. O salário-
necessário, a retificação da folha tada ou viúva que viva sob sua d família será pago ao funcionário
ou reposição de importâncias in ependência econômica, no míni no valor e condições previstos e
devidamente pagas e as medidas mo há cinco anos e enquanto per m lei.
disciplinares que couberem. sistir o impedimento de qualquer
Art 269. Na concessão de diária das partes para casar; SEÇÃO VI - Do auxílio-doença
s deverá ser observado o limite d Art 278. O funcionário terá dire
ito a um mês de vencimento, a tít
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ulo de auxílio- IV - por serviço ou estudo no es
doença, após cada período de do trangeiro; SUBSEÇÃO II
ze meses consecutivos de licença V - pela participação em órgão Da gratificação de função policia
para tratamento de saúde em co de deliberação coletiva; l
nsequência de tuberculose ativa, VI - pelo exercício: Art 288. A gratificação de funç
alienação mental, neoplasia mali a) do encargo de auxiliar ou ão policial é devida ao funcionár
gna, cegueira, lepra, paralisia ou me mbro de banca e comissões io policial pelo regime de dedica
cardiopatia grave. de c oncurso; ção integral que o incompatibiliz
Art 279. O pagamento do auxíli b) de encargos de auxiliar ou pr a com o exercício de qualquer ou
o doença será autorizado a partir ofessor em curso legalmente inst tra atividade pública ou privada,
do dia imediato àquele em que o ituído. bem como pelos riscos dela deco
funcionário completar o período VII - adicional por tempo de ser rrentes.
a que se refere o artigo anterior. viço. Parágrafo único. A gratificação
Art 280. São competentes para de que trata este artigo é classific
conceder o auxílio-doença o SUBSEÇÃO I ada em três categorias: A, B e C.
Diretor- Da gratificação de função Art 289. A gratificação de funç ão
Geral do Departamento Federal Art 285. A gratificação de policial de Categoria A, no va lor
de Segurança Pública e o Secretá funç ão destina- de 60% calculado sobre o ve
rio de Segurança Pública. se a atender a encargos de chefia ncimento de cargo efetivo, é sem
Art 281. O auxílio- , assessoramento, secretariado e pre devida ao funcionário policia l
doença será pago em folha, cujo outros determinados em lei. Art pelo efetivo exercício em regim e
processamento obedecerá às mes 286. A função gratificada n ão de dedicação integral que o inc
mas normas do pagamento do ve constitui emprego, mas vanta ompatibiliza com o desempenho
ncimento. gem acessória do vencimento, e de qualquer outra atividade públi
Art 282. Quando ocorrer faleci a importância a ser paga pelo seu ca ou privada.
mento do funcionário, o auxílio- desempenho corresponderá à dif Parágrafo único. A gratificação
doença a que fez jus será pago d erença entre o valor estabelecido de que trata este artigo será atrib
e acordo com as normas que reg para o símbolo respectivo e o ve uída ao funcionário policial aind
ulam o pagamento de venciment ncimento do cargo efetivo do fun a que, por circunstâncias alheias
o não recebido. cionário designado para exercê- à sua vontade e no interesse da A
Art 283. As despesas decorrent la. dministração, não esteja no dese
es do pagamento da vantagem a Parágrafo único. Ao funcionário mpenho de funções específicas o
que se refere esta Seção serão at designado para o exercício de e u esteja no exercício temporário
endidas pela dotação orçamentár ncargos de chefia, de assessoram de funções de confiança, no Dep
ia própria. ento ou de secretariado é faculta artamento Federal de Segurança
do optar pelo seu pagamento na f Pública.
SEÇÃO VII - Das gratificações orma prevista no § 3º do artigo 2 Art 290. A gratificação de funç
Art 284. Conceder-se-á º da Lei número 4.345, de 26 de j ão policial de Categoria B, no va
gratificação: unho de 1964. lor de até 20% calculado sobre o
I - de função de chefia, assessor Art 287. O funcionário que se a vencimento do cargo efetivo, po
amento ou secretariado; usentar em virtude de férias, luto derá ser concedida ao funcionári o
II - de função policial; , casamento, doença comprovada policial como acréscimo pelo e
III - pelo exercício em determin ou serviço obrigatório por lei nã xercício de atribuições, tarefas o u
adas zonas ou locais; o perderá a gratificação de funçã encargos de que resultam risco de
o. vida ou saúde maiores que os
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normalmente decorrentes das atr m serviço, de lesão corporal de q Art 299. Ao funcionário policia
ibuições regulares dos demais fu ue lhe resulte morte ou invalidad l é vedado exercer outra atividad
ncionários policiais. e em caráter permanente. e, qualquer que seja a forma de a
Art 291. A gratificação de funç Art 295. A gratificação de dmissão remunerada ou não, em
ão policial de categoria C, no val funç ão policial incorporar-se- entidade pública ou empresa
or de até 40% calculado sobre o á ao provento da aposentadoria à priv ada, salvo:
vencimento do cargo efetivo, po razão de 1/30 (hum trinta avos) I - o magistério na Academia Na
derá ser concedida ao funcionári por ano de efetivo exercício de a cional de Polícia;
o policial, como acréscimo, quan tividade estritamente policial. II - a profissão de jornalista, qua
do os riscos no desempenho das Art 296. A concessão, a alteraç ndo se tratar de ocupantes de car
atribuições, tarefas ou encargos ão ou a suspensão da gratificaçã gos das séries de classes de Cens
que lhe forem cometidos sejam d o de função policial das categori or ou Censor Federal;
e tal natureza que possam ser, de as B e C é da exclusiva competê III - a prática profissional em est
logo, considerados excepcional ncia do Diretor- abelecimento hospitalar, quando
mente graves à sua integridade fí Geral do Departamento Federal de se tratar de ocupante de cargos d
sica. Segurança Pública ou do Secr a série de classes de Médico Leg
Art 292. A gratificação de funç etário de Segurança da Prefeitura ista.
ão policial de Categoria A pode do Distrito Federal, conforme o § 1º Nas hipóteses previstas nos
ser recebida cumulativamente co caso, a critério dessas autoridade itens II. e III deste artigo, o funci
m uma das demais categorias. s, obedecidas as normas estabele onário somente fará jus à gratific
Parágrafo único. A gratificação cidas neste capítulo, e mediante ação de função policial quando ti
de função policial em nenhuma h Portaria publicada no Boletim de ver optado expressamente pelo e
ipótese poderá exceder o valor d Serviço. xercício exclusivo da função
e 100%. Parágrafo único. O Chefe imedi poli cial.
Art 293. Só será conferida a gra ato do funcionário policial, em e § 2º O funcionário que optar, na
tificação de função policial B ou xpediente fundamentado, poderá forma do Parágrafo anterior, ass
C aos ocupantes de cargos dos G sugerir à autoridade competente a inará termo de compromisso, em
rupos Ocupacionais - Polícia Fed concessão, alteração ou a suspe três vias, em que declare vincula
eral (PF- nsão da gratificação de função p r-
300), Preparação Processual Fed olicial e a respectiva categoria. se ao regime de dedicação integr
eral (PF- Art 297. Suspender-se- al e sujeitar-
400), Rodoviário Policial Federa á o pagamento da gratificação de se às condições ao mesmo ineren
l (PF- Categoria B ou C ao funcionário tes, fazendo jus aos seus benefíci
500), Segurança Pública e Invest que tiver incorrido em infração os, enquanto nele permanecer.
igações (PF- disciplinar. Art 300. O exercício de atividad
600), Policiamento (PM- Art 298. Mantém- e estranha à do cargo ou a infrin
300), Preparação Processual (P se o direito do funcionário à grat gência do compromisso referido
M-500), Motorista Policial (PM- ificação de categoria B ou C qua no § 2º do artigo anterior, import
700) e Segurança Pública e Inves ndo afastado por motivo de féria ará na transgressão prevista no it
tigações (PM-800). s, casamento, falecimento de côn em LIII, do artigo 364 deste Reg
Art 294. Será considerado, auto juge, pais, filhos ou irmãos bem ulamento, acarretando a pena de
maticamente, com direito à perce como quando hospitalizado ou li demissão, sem prejuízo da respo
pção da maior percentagem, o fu cenciado por motivo de acidente nsabilidade civil.
ncionário ocupante de cargo de n de que for vítima. Art 301. O regime de dedicação
atureza policial que for vítima, e integral obriga o funcionário à p
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restação de, no mínimo, duzenta § 1º Quando o afastamento for d refere o artigo 284, item VII, des
s horas mensais de trabalho. e interesse da Administração, ma te Regulamento, será concedida
s não de sua iniciativa, a autoriza na base de cinco por cento, por q
SUBSEÇÃO III ção será concedida com a cláusul uinquênio de efetivo exercício, a
Da gratificação pelo exercício e a "sem ônus para os cofres públi té sete qüinqüênios.
m determinadas zonas ou locais cos". § 1º A gratificação qüinqüenal s
Art 302. A gratificação pelo exe § 2º Entende- erá calculada sobre o venciment
rcício em determinadas zonas ou se como "sem ônus para os cofre o do cargo efetivo, bem como so
locais, prevista no artigo 284, it s públicos", o afastamento em qu bre o valor do vencimento que te
em III deste Regulamento, que v e o funcionário faz jus, exclusiva nha ou venha a ter o funcionário
ariará entre vinte por cento e qua mente, à percepção do vencimen beneficiado pelo que estabelece
renta por cento dos vencimentos to do cargo. a Lei número 1.741, de 22 de no
do cargo efetivo do funcionário, Art 305. O pagamento do venci vembro de 1952, ou pelo que dis
será concedida nos termos da reg mento e demais vantagens, nos c põe o artigo 7º da Lei número 2.
ulamentação geral a ser expedida asos de afastamento para o exteri 188, de 3 de março de 1954.
pelo Poder Executivo. or, será feito em qualquer hipóte § 2º O tempo de serviço público
se em moeda nacional. prestado anteriormente à vigênc
SUBSEÇÃO IV SUBSEÇÃO V ia da Lei número 4.345, de 26 de
Da gratificação por serviço ou es Da gratificação pela junho de 1964, será computado
tudo no estrangeiro participação em órgãos de para efeito de aplicação deste art
Art 303. O pedido e proposta de deliberação coleti va igo, não dando direito, entretanto
afastamento do funcionário para Art 306. A gratificação pela par , à percepção de atrasados.
o exterior somente será encamin ticipação em órgão de deliberaçã § 3º O período de serviço públic
hado à decisão do Presidente da o coletiva prevista no artigo 284, o, apurado na forma de legislaçã
República ou do Prefeito do Dist item V, deste Regulamento será o vigente, que exceder ao qüinqü
rito Federal, se for o caso, para e concedida nos termos da regula ênio ou qüinqüênios devidos, ser
feito da autorização prevista no a mentação geral da matéria. á considerado, para integralizaçã
rtigo 26 deste Regulamento, qua SUBSEÇÃO VI o de novo qüinqüênio.
ndo relativo a: Da gratificação pelo exercício do § 4º O direito à gratificação pre
I - missão oficial do Governo; s encargos de membro de comiss vista neste artigo começa no dia
II - bôlsa de estudo sobre assunt ão de concurso ou de professor e imediato àquele em que o funcio
o de interesse da Administração m curso legalmente instituído. nário completar o qüinqüênio, ob
Pública; Art 307. A gratificação prevista servado o disposto no Parágrafo
III - exercício de outras atividad no item VI do artigo 284 deste segundo.
es do interesse da Administração Regulamento será fixada por ato § 5º Sobre a gratificação adicion
Pública. do Diretor- al de tempo de serviço não poder
Art 304. Quando se tratar de afa Geral do Departamento Federal ão incidir quaisquer vantagens p
stamento de iniciativa da Admini de Segurança Pública, por propo ecuniárias.
stração, poderão ser concedidas sta do Diretor da Academia Naci Art 309. A concessão da gratifi
ao funcionário, segundo as pecul onal de Polícia. cação prevista no artigo anterior
iaridades de cada caso, ajuda de SUBSEÇÃO VII obedecerá, no que couber, ao dis
custo e outras vantagens prevista Da gratificação adicional por te posto no Decreto número 31.922
s na legislação em vigor, além d mpo de serviço , de 15 de dezembro de 1952, co
o vencimento. Art 308. A gratificação adicion m as modificações introduzidas
al por tempo de serviço a que se pelos Decretos números 33.704,
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35.690, e 36.953, respectivament óvel de responsabilidade da repa § 1º A concessão será feita tamb
e, de 31 de agôsto de 1953, 18 d rtição em que servir indenizá-la- ém à família do funcionário falec
e junho de 1954 e 25 de fevereir á da importância correspondente ido no estrangeiro.
o de 1955. ao auxílio para moradia. § 2º A família do funcionário fal
Parágrafo único. Se a ocupação ecido em serviço na sede de sua
SEçãO VIII - Do auxílio- for de imóvel pertencente a outro repartição terá direito, dentro de
moradia órgão, o funcionário indenizá-lo- seis meses após o óbito, a transp
Art 310. O funcionário policial orte para a localidade do territóri
casado, quando lotado em Deleg á pelo aluguel correspondente. o nacional em que fixar residênci
acia Regional, terá direito a auxíl Art 314. O funcionário removid a.
io para moradia correspondente o a pedido ou por conveniência d Art 319. A família do funcionár
a dez por cento do seu vencimen a disciplina não fará jus a percep io falecido, ainda que ao tempo d
to mensal. ção da vantagem prevista no arti e sua morte estivesse êle em disp
Parágrafo único. O auxílio previ go 310 deste Regulamento. onibilidade ou aposentado, será c
sto neste artigo será pago ao fun Art 315. Os funcionários do Qu oncedido o auxílio-
cionário até completar cinco ano adro de Pessoal do Departament o funeral, correspondente a um mê
s na localidade em que, por nece Federal de Segurança Pública, s de vencimento ou provento.
ssidade de serviço, nela deva resi ocupantes de cargos não incluído § 1º A despesa correrá pela dota
dir, e desde que não disponha de s no Serviço de Polícia Federal, ção própria do cargo, não poden
moradia própria. quando removidos " ex officio ", do, por este motivo, o nomeado
Art 311. Quando o funcionário, farão jus ao auxílio previsto nest a para preenche-
de que trata o artigo anterior, ocu Seção, nas mesmas bases e con lo entrar em exercício antes de d
par imóvel sob a responsabilidad dições fixadas para o funcionário ecorridos trinta dias do falecime
e da repartição em que, servir, vi policial civil. nto do antecessor.
nte por cento do valor do auxílio § 2º Quando não houver pessoa
previsto no artigo anterior serão CAPÍTULO VI - DAS CONC da família do funcionário no loca
recolhidos como receita da Uniã ESSÕES l do falecimento, o auxílio-
o e o restante será empregado co Art 316. Sem prejuízo do venci funeral será pago a quem promo
nforme for estabelecido pelo refe mento ou de qualquer direito ou ver o entêrro, mediante provas d
rido órgão de acordo com as sua vantagem legal, o funcionário po as despesas.
s peculiaridades. derá faltar ao serviço até oito dia § 3º O pagamento de auxílio-
Art 312. Quando o funcionário s consecutivos, por motivo de: I funeral obedecerá a processo su
ocupar imóvel de outra entidade, - casamento; marissimo, concluído no prazo d
a importância referida no artigo II - falecimento de cônjuge, pais e quarenta e oito horas de aprese
310 terá o seguinte destino: , filhos ou irmãos. ntação do atestado de óbito, inco
I - a importância correspondente Art 317. Ao licenciado para trat rrendo em pena de suspensão o r
ao aluguel será recolhido ao órg amento de saúde será concedido esponsável pelo retardamento.
ão locador; transporte por conta da repartiçã Art 320. Ao estudante removid o
II o restante será empregado na o, inclusive para pessoas da famí para nova sede ou que, para ex
forma estabelecida no artigo ante lia, fora da sede do serviço e por ercer cargo ou função pública, n
rior " in fine ". exigência do laudo médico. ecessite mudar de domicílio, será
Art 313. Esgotado o prazo previ Art 318. Será concedido transp assegurada a transferência do es
sto no Parágrafo único do artigo orte à família do funcionário fale tabelecimento de ensino que esti
310 deste Regulamento, o funcio cido no desempenho de serviço f ver cursando para o da nova resi
nário que continuar ocupando im ora da sede de seus trabalhos. dência, onde será matriculado e
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m qualquer época, independente to no artigo anterior, o aposentad a) o cônjuge;
mente de vaga. o e, bem assim, as pessoas de su b) os filhos solteiros, menores d
Parágrafo único. Ao funcionário a família, indenizarão no todo ou e dezoito anos ou inválidos e, be
estudante será permitido faltar a em parte a assistência médico- m assim, as filhas ou enteadas, s
o serviço, sem prejuízo dos venc hospitalar que lhes for prestada, olteiras, viúvas ou desquitadas;
imento ou vantagens, nos dias de de acordo com as normas que se c) os descendentes órfãos, meno
prova ou exame, desde que prév seguem e tabelas que forem apro res ou inválidos;
iamente cientificado o chefe ime vadas. d) os ascendentes sem economia
diato. Art 326. Nas indenizações a qu própria;
e se refere o artigo precedente, o e) os menores que, em virtude d
CAPÍTULO VII - DA ASSIST funcionário será beneficiado co e decisão judicial, forem entregu
ÊNCIA MÉDICO- m os seguintes descontos, tendo es à sua guarda;
HOSPITALAR em vista as tabelas a serem orga f) os irmãos menores e órfãos, s
Art 321. Além das previstas no nizadas: em arrimo.
artigo 161 da Lei número 1.711; a) de vinte por cento, para os oc Parágrafo único. Continuarão co
de 28 de outubro de 1952, excluí upantes de cargos de nível igual mpreendidos nas disposições des
da a de que trata o seu item I, o f ou superior a 19; te Capítulo a viúva do policial, e
uncionário e sua família farão ju b) de quarenta por cento, para o nquanto perdurar a viuvez, e os d
s à prestação de assistência médi cupantes de cargos dos níveis 17 emais dependentes mencionados
co-hospitalar. e 18; nas letras " b " a " f " desde que
Art 322. A assistência médico- c) de sessenta por cento, para os vivam sob a responsabilidade leg
hospitalar compreenderá: ocupantes de cargos dos níveis al da viúva.
I - assistência médica contínua, 14 e 16; Art 328. Os recursos para a assi
dia e noite, ao policial enfêrmo, d) de oitenta por cento, para os stência médico-
acidentado ou ferido, que se enc ocupantes de cargos dos níveis 1 hospitalar provirão das dotações
ontre hospitalizado; 1 a 13; consignadas no Orçamento Geral
II - assistência médica ao polici e) de noventa por cento, para os da União ou do Distrito Federal
al ou sua família, através de labo ocupantes de cargos de nível igu e do pagamento das indenizaçõe
ratórios, policlínicas, gabinetes o al ou inferior a 10. s referidas no artigo 325 deste R
dontológicos, pronto- Parágrafo único. As indenizaçõe egulamento.
socorro e outros serviços assiste s por trabalhos de prótese dentári Art 329. O disposto neste Capít
nciais. a, ortodontia, obturações, bem co ulo é extensivo a todos os funcio
Art 323. A assistência médico- mo pelo fornecimento de aparelh nários dos Quadros de Pessoal d
hospitalar será prestada pelos ser os ortopédicos, óculos e artigos c o Departamento Federal de Segu
viços médicos dos órgãos a que orrelatos não se beneficiarão de r rança Pública e da Polícia do Dis
pertença ou tenha pertencido o p eduções, devendo ser feitas pelo trito Federal e respectiva família
olicial, dentro dos recursos própr justo valor do material aplicado s.
ios colocados à disposição deles. ou da peça fornecida.
Art 324. O funcionário policial Art 327. Para os efeitos da prest CAPÍTULO VIII - DO DIREI
terá hospitalização e tratamento ação de assistência médico- TO DE PETIÇÃO
por conta do Estado quando acid hospitalar, consideram- Art 330. É assegurado ao funcio
entado em serviço ou acometido se pessoas da família, do funcion nário o direito de requerer ou rep
de doença profissional. ário policial, desde que vivam às resentar.
Art 325. O funcionário policial suas expensas em sua companhi § 1º O requerimento ou represen
em atividade, excetuado o dispos a: tação será dirigido à autoridade c
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ompetente, versando, objetivame uspensivo; o que for provido retr Parágrafo único. Restabelecido
nte, sobre o fato que os origina, s oagirá, nos efeitos, à data do ato o cargo, ainda que modificada su
em conter ofensas a terceiros, int impugnado. a denominação, será obrigatória
egrantes ou não da repartição, crí Art 335. O direito de pleitear na mente aproveitado nêle o funcio
ticas à Administração ou termos esfera administrativa prescrever nário pôsto em disponibilidade q
desrespeitosos. á: uando da sua extinção.
§ 2º A autoridade indeferirá limi I - em cinco anos, quanto aos at Art 341. O funcionário em disp
narmente o requerimento ou repr os de que decorrem demissão, ca onibilidade poderá ser aposentad
esentação se contiver transgressã ssação de aposentadoria ou o.
o ao condito no Parágrafo anteri dispo nibilidade;
or. II - em cento e vinte dias, nos CAPÍTULO X - DA APOSEN
Art 331. O requerimento ou a re de mais casos. TADORIA
presentação será dirigido à autori Art 336. O prazo de prescrição Art 342. O funcionário
dade competente para decidi- contar-se- policial será aposentado:
lo e encaminhado por intermédio á da data da publicação da data o I - compulsóriamente, aos sesse
daquela a quem estiver imediata ficial do ato impugnado ou, quan nta e cinco anos de idade, qualqu
mente subordinado o requerente. do for de natureza reservada, da er que seja a natureza dos serviç
Art 332. O pedido de reconsider data da ciência do interessado. os prestados;
ação será dirigido à autoridade q Art 337. O pedido de reconsider II - a pedido, quando contar
ue houver expedido o ato ou prof ação e o recurso, quando cabívei trint a e cinco anos de serviço;
erido a primeira decisão, não po s, interrompem a prescrição até d III - por invalidez.
dendo ser renovado. uas vêzes. § 1º A aposentadoria por invalid
Parágrafo único. O requeriment Art 338. O funcionário que se d ez será sempre precedida de lice
o e o pedido de reconsideração d irigir ao Poder Judiciário ficará o nça por período não excedente d e
e que trata este Capítulo deverão brigado a comunicar essa iniciati vinte e quatro meses, salvo qua
ser despachados no prazo de cin va a seu chefe imediato para que ndo o laudo médico concluir pel a
co dias e decididos dentro de trin este providencie a remessa do pr incapacidade definitiva para o
ta dias, improrrogáveis. ocesso, se houver, ao juiz compe serviço público.
Art 333. Caberá recurso: tente, como peça instrutiva da aç § 2º Será aposentado o funcioná
I - do indeferimento do pedido d ão judicial. rio que depois de vinte e quatro
e reconsideração; Art 339. São fatais e improrrog meses de licença para tratamento
II - das decisões sobre os recurs áveis os prazos estabelecidos nes de saúde for considerado inválid
os sucessivamente interpostos. te capítulo. o para o serviço público.
§ 1º O recurso será dirigido à au Art 343. O funcionário será apo
toridade imediatamente superior CAPÍTULO IX - DA DISPON sentado com vencimento integral
à que tiver expedido o ato ou pro IBILIDADE :
ferido a decisão e, sucessivament Art 340. Extinguindo- I - quando contar trinta anos de
e, em escala ascendente, às dema se o cargo, o funcionário estável serviço ou menos, em caso que a
is autoridades. ficará em disponibilidade, com p lei determinar, atenta a natureza
§ 2º No encaminhamento do rec rovento igual ao vencimento até do serviço;
urso observar-se- seu obrigatório aproveitamento e II - quando invalidado em conse
á o disposto na parte final do arti m outro cargo de natureza e venc quência de acidente no exercício
go 331 deste Regulamento. imento compatível com o que oc de suas atribuições, ou em virtud
Art 334. O pedido de reconsider upava. e de doença profissional;
ação e o recurso não têm efeito s
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III - quando acometido de tuber o atribuídas as vantagens do de cretada depois de verificada a
culose ativa, alienação mental, n maior símbolo, desde que lhe im possibilidade de readaptação
eoplasia malígna, cegueira, lepra cor responda um exercício do funcionário.
, paralisia, cardiopatia grave e ou mínimo d e dois anos; fora dessa Art 350. É automática a aposent
tras moléstias que a lei indicar n hipótese, atribuir-se- adoria compulsória.
a base de conclusões da medicin ão as vantagens do cargo ou Parágrafo único. O retardament
a especializada. funç ão, de símbolo o do decreto que declarar a apos
§ 1º Acidente é o evento danoso imediatamente in ferior. entadoria não impedirá que o fun
que tiver como causa mediata o § 2º A aplicação do regime dest cionário se afaste do exercício n
u imediata o exercício das atribui e artigo exclui as vantagens instit o dia imediato ao em que atingir
ções inerentes ao cargo. uídas no artigo 345 deste Regula a idade limite.
§ 2º Equipara- mento, salvo o direito de opção.
se a acidente a agressão sofrida e Art 345. O funcionário que cont TÍTULO IV - DO
não provocada pelo funcionário ar trinta e cinco anos de serviço s REGIME DISCIPLINAR
no exercício de suas atribuições. erá aposentado: CAPÍTULO I - DA ACUMUL
§ 3º A prova do acidente será fei I - com provento correspondente AÇÃO
ta em processo especial, no praz ao vencimento de classe imediat Art 351. Ao funcionário policia l,
o de oito dias, prorrogável quand amente superior; por estar submetido ao regime de
o as circunstâncias o exigirem, s II - com provento aumentado de dedicação integral e obrigado a
ob pena de suspensão. 20% (vinte por cento), quando o prestação mínima de duzentas
§ 4º Entende- cupante da última classe da respe horas mensais de trabalho, é ved
se por doença profissional a que ctiva série de classes. ado exercer outra atividade, qual
decorrer das condições do serviç Art 346. Fora dos casos do artig quer que seja a forma de admissã
o, ou de fatos nêle ocorridos, dev o 343 deste Regulamento, o prov o, remunerada ou não, em entida
endo o laudo médico estabelecer ento será proporcional ao tempo de pública ou Empresa privada.
lhe a rigorosa caracterização. de serviço, na razão de um trinta Parágrafo único. É ressalvado, e
Art 344. O funcionário que cont avos por ano. ntretanto, o exercício:
ar mais de trinta e cinco anos de Art 347. O provento do funcion I - do magistério na Academia
serviço será aposentado: ário inativo será revisto sempre q Nacional de Polícia, a qualquer f
I - como as vantagens do cargo ue ocorrer: uncionário policial;
em comissão ou função gratifica I - modificação geral dos venci II - do jornalismo, para os
da em cujo exercício de achar, d mentos dos funcionários policiai ocupa ntes de cargos das séries
esde que este abranja, sem interr s civis em atividade; de class es de Censor Federal;
upção, os cinco anos anteriores; II - reclassificação do cargo que III - da prática profissional, em
II - com idênticas vantagens, de ocupava ao aposentar-se. estabelecimento hospitalar, para
sde que o exercício do cargo em Art 348. O funcionário quando os ocupantes de cargos da série
comissão ou da função gratificad aposentado por um dos motivos d e classes de Médico Legista.
a tenha compreendido em períod enumerados nos itens II e III do Art 352. A ressalva prevista no
o de dez anos consecutivos ou nã artigo 343 deste Regulamento in Parágrafo único do artigo anterio
o, mesmo que, ao aposentar- corporará ao provento de inativi r fica necessariamente condicion
se já esteja fora daquele exercíci dade a gratificação de função pol ada à compatibilidade de horário
o. icial no valor que percebia ao ap .
§ 1º No caso do item II deste art osentar-se. Art 353. A compatibilidade de
igo, quando mais de um cargo ou Art 349. A aposentadoria depen horário será reconhecida quando
função tenha sido exercido, serã de de inspeção médica só será de houver possibilidade de serem e
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xercitadas as duas atribuições, e Art 356. Não se compreendem cação desse fato, feita previamen
m horários diversos, sem prejuíz na proibição de acumular nem te, ou no ato da posse.
o do número regulamentar das h es tão sujeitos a quaisquer Parágrafo único. Tendo o órgão
oras de trabalho destinadas às ati limites. I - a percepção conjunta de pessoal dúvida quanto à legiti
vidades do cargo de que, no Dep de pens ões civis e militares; midade da acumulação, sustará a
artamento Federal de Segurança II - a percepção de pensões com posse até o pronunciamento fina
Pública, for titular o funcionário. vencimento, remuneração ou sal l do órgão competente, devendo,
Parágrafo único. A verificação d ário; para isso remeter, de imediato, o
a compatibilidade de horário far- III - a percepção de pensões co processo à Comissão de Acumul
se- m provento de disponibilidade o ação de Cargos, do Departament
á, qualquer que seja o caso, tend u aposentadoria; o Administrativo do Serviço Púb
o em vista o horário do funcioná IV - a percepção de proventos q lico.
rio, na repartição em que estiver uando resultantes de cargos legal Art 360. A Autoridade que der
lotado ou em que tiver exercício. mente acumuláveis. posse ou exercício de cargo, sem
Art 354. O funcionário não pod Art 357. Verificada, em process o cumprimento dos dispositivos
erá exercer mais de uma função o disciplinar, acumulação proibi deste Regulamento, responderá
gratificada nem participar de mai da, e provada a boa- d isciplinar e financeiramente
s de um órgão de deliberação col fé, o funcionário optará por um d por esse ato.
etiva. os cargos. Art 361. Caberá aos órgãos de p
§ 1º O funcionamento que, por Parágrafo único. Provada a má- essoal do Departamento Federal
Força de lei ou regulamento, for fé, será demitido de todos os car de Segurança Pública e da Políci
membro nato de órgão de deliber gos e restituirá, de uma só vez, o a do Distrito Federal, conforme o
ação coletiva, não poderá ser des que tiver percebido indevidame caso, exercer fiscalização perm
ignado para nenhum outro, mes nte. anente a respeito da acumulação.
mo a título gratuito. Art 358. O processo disciplinar Parágrafo único. Qualquer pesso
§ 2º O funcionário que, por Forç para apurar acumulação ilegítim a poderá denunciar a existência d
a de lei ou regulamento, for mem a será da competência da Comiss e acumulação irregular, sendo ob
bro nato de mais de um órgão de ão permanente de disciplina, apó rigatória, entanto, essa iniciativa
deliberação coletiva, poderá del s manifestação da comissão de a em se tratando de funcionário, d
es participar, vedada, porém, a a cumulação de cargos, do Departa esde que a irregularidade lhe ven
cumulação de qualquer remunera mento Administrativo do Serviç ha ao conhecimento em razão do
ção ou vantagem. o Público. cargo.
Art 355. Salvo o caso de aposen Art 359. O provimento em carg Art 362. Nos casos omissos, apl
tadoria por invalidez, é permitid o das classes policiais do Depart icar-se-
o ao funcionário policial aposent amento Federal de Segurança Pú á, subsidiàriamente, a legislação
ado exercer cargo em comissão e blica e da Polícia do Distrito Fed específica que disciplina o assun
participar de órgão de deliberaç eral de quem já ocupe outro em to.
ão coletiva, desde que julgado ap qualquer entidade federal, estadu
to em inspeção de saúde que pre al ou municipal, na administraçã CAPÍTULO II - DOS DEVER
cederá sua posse, respeitado o di o centralizada ou na autárquica, ES E DAS TRANSGRESSÕE
sposto no artigo anterior. em sociedade de economia mista S
Parágrafo único. Enquanto exer , Empresas incorporadas ao patri Art 363. São deveres do funcio
cer a comissão, o aposentado per mônio público ou entidades priv nário policial:
derá o provento da aposentadoria adas fica condicionado à comuni I - assiduidade;
, salvo se por este optar. II - pontualidade;
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III - discrição; o, comunicado e inequìvocadam IX - receber propinas, comissõe
IV - urbanidade; ente evidenciado nas vinte e quat s, presentes ou auferir vantagens
V - lealdade às instruções consti ro horas imediatamente seguinte e proveitos pessoais de qualquer
tucionais e administrativas a que s, através de prova idônea. espécie e sob qualquer pretexto,
servir; Art 364. São transgressões disci em razão das atribuições que
VI - cumprimento das normas le plinares: exe rce;
gais e regulamentares; I - referi- X - retirar, sem prévia autorizaç
VII - obediência ás ordens super se de modo depreciativo às autor ão da autoridade competente, qu
iores, exceto quando manifestam idades e atos da Administração p aisquer documento ou objeto da
ente ilegais; ública, qualquer que seja o meio repartição;
VIII - providenciar para que est empregado para esse fim. XI - cometer a pessoa estranha à
eja sempre em ordem, no assenta II - divulgar, através da imprens repartição, fora dos casos previs
mento individual, a sua declaraç a escrita, falada ou televisionada, tos em lei, o desempenho de enc
ão de família; fatos ocorridos na repartição, pr argo que lhe competir ou a seus s
IX - levar ao conhecimento da a opiciar- ubordinados;
utoridade superior, reservadame lhe a divulgação, bem como refe XII - valer-
nte quando necessário, mas semp ri- se do cargo com o fim,
re por escrito, irregularidade de se desrespeitosa e depreciativam ostensivo ou velado, de obter
que tiver ciência em razão do car ente às autoridades e atos da Ad proveito de natureza político-
go; ministração; partidária, para si ou terceiros;
X - zelar pela economia e conse III - promover manifestação con XIII - participar da gerência ou
rvação do material que lhe for co tra atos da Administração ou mo administração de Empresa, qualq
nfiado; vimentos de aprêço ou desaprêço uer que seja a sua natureza; XIV -
XI - não utilizar para fins partic a quaisquer autoridades; exercer comércio ou parti cipar de
ulares, qualquer que seja o prete IV - indispor funcionários contr sociedade comercial, sal vo como
xto, material pertencente à repart a os seis superiores hierárquicos acionista, cotista ou co
ição ou destinado à correspondê ou provocar, velada ou ostensiva manditário;
ncia oficial; mente, animosidade entre funcio XV - praticar a usura em qualqu
XII - atender prontamente: nários; er de suas formas;
a) às requisições para a defesa d V - deixar de pagar, com regular XVI - pleitear, como procurador
a Fazenda Pública; idade, as pensões a que esteja ob ou intermediário, junto a reparti
b) à expedição das certidões req rigado em virtude de decisão jud ções públicas, salvo quando se tr
ueridas para a defesa de direito. icial; ata de vencimento, vantagens e p
XIII - freqüentar com assiduida VI - deixar, habitualmente, de s roventos de parentes até segundo
de, para fins de aperfeiçoamento aldar dívidas legítimas; grau civil;
e atualização de conhecimentos VII - manter relações de amizad XVII - faltar à verdade no exerc
profissionais, cursos instituídos e ou exibir- ício de suas funções, por malícia
periodicamente pela Academia se em público com pessoas de ou má-fé;
Nacional de Polícia, em que seja no tórios e desabonadores XVIII - utilizar-
compulsoriamente matriculado. antecede ntes criminais, sem se do anonimato para qualquer fi
Parágrafo único. A falta às aulas razão de serv iço; m;
dos cursos referidos no item XII VIII - praticar ato que importe e XIX - deixar de comunicar, ime
I deste artigo equivalerá, para to m escândalo ou que concorra par diatamente, à autoridade compet
dos os efeitos, à ausência ao serv a comprometer a função policial; ente, faltas ou irregularidades qu
iço, salvo se devida a motivo just
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e haja presenciado ou de que haj ar, com antecedência, à autorida XL - omitir-
a tido ciência; de a que estiver subordinado, a i se no zêlo da integridade física o
XX - deixar de cumprir ou de fa mpossibilidade de comparecer à u moral dos presos sob a sua gua
zer cumprir, na esfera de suas atr repartição, salvo motivo justo; rda;
ibuições, as leis e os regulament XXXI - permutar o serviço sem XLI - desrespeitar ou procrastin
os; expressa permissão da autoridad ar o cumprimento de decisão ou
XXI - deixar de comunicar à aut e competente; ordem judicial, bem como criticá
oridade competente, ou a quem a XXXII - abandonar o serviço pa -las;
esteja substituindo, informação ra o qual tenha sido designado; XLII - dirigir-se ou referir-
que tiver sobre iminente perturba XXXIII - não se apresentar, sem se a superior hierárquico de mod
ção da ordem pública, ou da boa motivo justo, ao fim da licença o desrespeitoso;
marcha do serviço, tão logo diss para o trato de interesse particula XLIII - publicar, sem ordem exp
o tenha conhecimento; r, férias ou dispensa de serviço, ressa da autoridade competente,
XXII - deixar de informar com ou, ainda, depois de saber que documentos oficiais embora não
presteza os processos que lhe for qu alquer delas foi interrompida reservados, ou ensejar a divulgaç
em encaminhados; por ordem superior. ão do seu conteúdo, no todo ou
XXIII - dificultar ou deixar de l XXXIV - atribuir- me parte;
evar ao conhecimento da autorid se a qualidade de representante d XLIV - dar-
ade competente, por via hierárqu e qualquer repartição do Departa se ao vicio da embriaguez; XLV
ica e em vinte e quatro horas, par mento Federal de Segurança Púb - acumular cargos público s,
te, queixa, representação, petição lica e da Polícia do Distrito Fede ressalvadas as exceções previs
, recurso ou documento que hou ral, ou de seus dirigentes, sem es tas na Constituição;
ver recebido, se não estiver na su tar expressamente autorizado; XLVI - deixar, sem justa causa,
a alçada resolvê-lo; XXXV - contrair divida ou assu de submeter-
XXIV - negligenciar ou descum mir compromisso superior às sua se a inspeção médica determinad
prir a execução de qualquer orde s possibilidades financeiras, com a por lei ou pela autoridade com
m legitíma; prometendo o bom nome da repa petente;
XXV - apresentar maliciosamen rtição; XLVII - deixar de concluir, nos
te parte, queixa ou representação XXXVI - freqüentar, sem razão prazos legais, sem motivo justo,
; de serviço, lugares incompatívei inquéritos policiais ou disciplina
XXVI - aconselhar ou concorrer s com o decôro da função policia res, ou quanto a estes últimos, co
para não ser cumprida qualquer l; mo membro da respectiva comis
ordem de autoridade competente XXXVII - fazer uso indeviso da são, negligenciar no cumpriment
, ou para que seja retardada a sua arma que lhe haja sido confiada o das obrigações que lhe são iner
execução; para o serviço; entes.
XXVII - simular doença para es XXXVIII - maltratar prêso sob XLVIII - prevalecer-
quivar- s ua guarda ou usar de violência se, abusivamente, da condição d
se ao cumprimento de obrigação; d esnecessária no exercício da e funcionário policial;
XXVIII - provocar a paralisação fun ção policial; XLIX - negligenciar a guarda de
, total ou parcial, do serviço poli XXXIX - permitir que presos co objetos pertencentes à repartiçã
cial, ou dela participar; nservem em seu poder instrumen o e que, em decorrência da funçã
XXIX - trabalhar mal, intencion tos com que possa causar danos o ou para o seu exercício, lhe ten
almente ou por negligência; nas dependências a que estejam r ham sido confiados, possibilitan
XXX - faltar ou chegar atrasado ecolhidos, ou produzir lesões em do que os danifiquem ou extravi
ao serviço, ou deixar de particip terceiros; em;
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L - dar causa, intencionalmente, LX - levar à prisão e nela conser que condenar a União a indeniza
ao extravio ou danificação de ob var quem quer que se proponha a r o terceiro prejudicado.
jetos pertencentes à repartição e prestar fiança permitida em lei; Art 367. A responsabilidade pe
que, para os fns mencionados no LXI - cobrar carceragem, custas nal abrange os crimes e contrave
item anterior, estejam confiados , emolumentos ou qualquer outra nções imputados ao funcionário
à sua guarda; despesa que não tenha apoio em policial nessa qualidade.
LI - entregar- lei; Art 368. A responsabilidade ad
se à prática de vícios ou atos ate LXII - praticar ato lesivo da hon ministrativa resulta de ato ou om
ntatórios aos bons costumes; LII ra ou do patrimônio da pessoa, n issão verificado no desempenho
- indicar ou insinuar nome d e atural ou jurídica, com abuso ou do cargo ou função.
advogado para assistir pessoa q desvio de poder, ou sem compet Art 369. As cominações civis, p
ue se encontre respondendo a pr ência legal; enais e disciplinares poderão cu
ocesso ou inquérito policial; LIII LXIII - atentar, com abuso de a mular-
- exercer, a qualquer título, utoridade ou prevalecendo- se, sendo umas e outras indepen
atividade pública ou privada, pro se dela, contra a inviolabilidade dentes entre si, bem assim as inst
fissional ou liberal, estranha à de de domicílio. âncias civil, penal e administrati
seu cargo; va.
LIV - lançar, em livros oficiais CAPÍTULO III - DA RESPON
de registro, anotações, queixas, r SABILIDADE CAPÍTULO IV - DAS
eivindicações ou quaisquer outra Art 365. Pelo exercício irregula PENAS DISCIPLINARES:
s matérias estranhas à finalidade r de suas atribuições, o funcionár Art 370. São penas disciplinare
deles; io policial responde civil, penal s:
LV - adquirir, para revenda de a e administrativamente. I - repreensão;
ssociações de classe ou entidade Art 366. A responsabilidade civ II - suspensão;
s beneficentes em geral gêneros il decorre de procedimento dolos III - multa;
ou quaisquer mercadorias; LVI - o ou culposo, que importe em pr IV - detenção disciplinar;
impedir ou tornar imprati cável, ejuízo da Fazenda Nacional, ou V - destituição de função;
por qualquer meio, na fase do de terceiros. VI - demissão;
inquérito policial, e durante o § 1º A indenização de prejuízo c VII - cassação de aposentadoria
interrogatório do indicado, mes ausado à Fazenda Nacional será l ou disponibilidade.
mo ocorrendo incomunicabilidad iquidada mediante desconto em Art 371. Na aplicação das penas
e, a presença de seu advogado; prestações mensais não excedent disciplinares, serão considerado
LVII - ordenar ou executar medi es de dez por cento do vencimen s;
da privativa da liberdade individ to, à míngua de outros bens que I - a natureza da transgressão, su
ual, sem as formalidades legais, por ela respondam, e a ser cobra a gravidade e as circunstâncias e
ou com abuso de poder; da após o término do processo di m que foi praticadas;
LVIII - submeter pessoa sob sua sciplinar independente de qualqu II - os danos dela decorrentes
guarda ou custódia a vexame ou er procedimento judicial. pa ra o serviço público;
constrangimento não autorizado § 2º Tratando- III - a repercussão do fato;
em lei; se de dano causado a terceiro, re IV - os antecedentes do funcion
LIX - deixar de comunicar imed sponderá o funcionário policial p ário;
iatamente ao juiz competente a p erante a Fazenda Nacional, em a V - a reincidência.
risão em flagrante de qualquer p ção regressiva proposta depois d Parágrafo único. É causa agrava
essoa; e transitar em julgado a decisão nte de falta disciplinar o haver si

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do praticada em concurso com d ertida em detenção disciplinar at § 1º O período de detenção com
ois ou mais funcionários. é vinte dias, mediante ordem por eçará a correr do momento em q
Art 372. A pena de repreensão, escrito do Diretor- ue o funcionário for recolhido à
que será sempre aplicada por esc Geral do Departamento Federal Repartição em que deva cumprir
rito e deverá constar do assentam de Segurança Pública, ou dos De a penalidade.
ento individual do funcionário, d legados Regionais, nas respectiv § 2º Tratando-
estina- as jurisdições, ou do Secretário d se de detenção disciplinar não su
se às faltas que, não sendo expre e Segurança Pública, na Polícia perior a quarenta e oito horas, a
ssamente objeto de qualquer outr do Distrito Federal. partir do momento em que for re
a sanção, sejam, a critério da Ad Parágrafo único. A detenção dis colhido à sua residência, ou, se n
ministração, consideradas de nat ciplinar, que não acarreta a perda ela já se encontrar, a contar da ci
ureza leve. dos vencimentos, será cumprida ência.
Parágrafo único. Serão outrossi : Art 378. Durante o período de d
m, punidos com pena de repreen I - na residência do funcionário, etenção disciplinar, cumprido na
são as transgressões disciplinares quando não exceder de quarenta sua residência, o funcionário so
previstas nos itens V, XVII, XI e oito horas; mente poderá ausentar-
X, XXII, XXIII, XXIV, XXV, X II - em sala especial, na sede do se mediante expressa autorização
LIV e LIV do artigo 364 deste R Departamento Federal de Segura de quem aplicar a penalidade.
egulamento. nça Pública ou da Polícia do Dist Parágrafo único. O desatendime
Art 373. A pena de suspensão, rito Federal, quando se tratar de nto do previsto neste artigo impo
que não excederá de noventa dia ocupante de cargo em comissão stará em perda da regalia e recol
s, será aplicada em caso de falta ou função gratificada, ou funcion himento à repartição em que, de
grave ou de reincidência. ário ocupante de cargo para cujo acordo com a sua situação funcio
Parágrafo único. Para os efeitos ingresso ou desempenho seja exi nal, deva permanecer, até que sej
deste artigo são de natureza grav gido diploma de nível universitár a cumprida integralmente a pena
e as transgressões disciplinares p io; que lhe foi imposta.
revistas nos itens I, II, III, VI, VI III - em sala especial na Delegac Art 379. Recolhido ao local em
I, VIII ,X, XVIII, XX, XXI, XX ia Regional, quando se tratar de f que deva cumprir a detenção dis
VI, XXVIII, XXIX, XXX XXXI uncionário nela lotado; ciplinar, o funcionário dele não
, XXXII, XXXIII ,XXXIV, XX IV - em sala especial da repartiç p oderá ausentar-
XV, XXXVII, XXXIX, XLI, XL ão, nos demais casos. se a qualquer pretexto, nem ser i
II, XLVI, XLVII, LVI, LVII, LI Art 376. A ordem de detenção ncumbido de qualquer atividade,
X, LX e LXIII do artigo 364 dest d isciplinar será entregue ao sob pena de responsabilidade do
e Regulamento. funcio nário por ela atingido, dirigente da repartição.
Art 374. Além da pena judicial onde quer que êle se encontre, Parágrafo único. Durante o perí
que couber, serão considerados c por servidor de igual ou superior odo de detenção, o funcionário p
omo de suspensão os dias em qu categoria, n ela devendo constar: oderá receber visitas de familiare
e o funcionário deixar de atender I - motivo gerador da detenção; s, em horas determinadas pelo di
às convocações do juri sem moti e rigente da repartição e de modo a
vo justificado. II - prazo de sua duração. não pertubar o expediente nor mal
Art 375. Tendo em vista a natur Art 377. Recebida a ordem de d do órgão.
eza da transgressão, as circunstâ etenção disciplinar, o funcionári Art 380. O funcionário que, rec
ncias em que foi praticada e a su o punido nela oporá o seu ciente, ebendo ordem de detenção disci
a repercussão, a pena de suspens consignando dia, hora e local e plinar, se recusar a cumpri-
ão até trinta dias poderá ser conv m que a recebeu. la, praticará, com esse ato, transg
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ressão configuradora de insubord stificada, durante o período de d Parágrafo único – Será igualme
inação grave, sujeita a pena de d oze meses; nte cassada a disponibilidade ao
emissão, a ser apurada em proce X - transgressão dos itens IV, I funcionário policial que não assu
sso disciplinar regular, cuja insta X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, mir o exercício do cargo ou funç
uração será de imediato determin XXVIII, XXXVI, XXXVIII, X ão em que for aproveitado.
ada pela autoridade competente. L, XLIII, XLIV, XLV, XLVIII,
Art 381. O período de cumprim L, LI, LII, LIII, LV, LXI e LXII CAPÍTULO V - DA COMPET
ento da pena de detenção discipli do artigo 364, deste Regulament ÊNCIA PARA IMPOSIÇÃO
nar não será computado para nen o. DE PENALIDADE
hum efeito. § 1º Poderá ser, ainda, aplicada Art 387. Para imposição de pen
Art 382. A destituição de funçã a pena de demissão, ocorrendo c a disciplinar são competentes:
o terá por fundamento a falta de ontumácia na prática de transgre I – o Presisente da República, n
exação no cumprimento do deve ssões disciplinares, qualquer que os casos de demissão e cassação
r. seja a natureza. e aposentadoria ou disponibilida
Art 383. A pena de demissão se § 2º O ato de demissão mencion de de funcionário policial do De
rá aplicada quando se caracteriza ará sempre a causa da penalidade partamento Federal de Seguranç
r: . a Pública;
I - crimes contra os costumes ou Art 384. A aplicação de penalid II – o Prefeito do Distrito Feder
contra o patrimônio, que, por su ades pelas transgressões discipli al, nos casos previstos no item a
a natureza e configuração, sejam nares constantes deste Regulame nterior, quando se tratar de funci
considerados como infamantes nto não exime o funcionário da o onário da Polícia do Distrito Fed
de modo a incompatibilizar o ser brigação de indenizar a União pe eral;
vidor para o exercício da função los prejuízos causados. III – o Ministro da Justiça e Neg
policial; Art 385. Atenta a gravidade da ócios Interiores ou o Secretário d
II - crime contra a administraçã falta, a demissão poderá ser aplic e Segurança Pública do Distrito
o pública; ada com a nota "a bem do serviç Federal, quando for o caso, respe
III - lesão aos cofres públicos e o público", a qual constará semp ctivamente, nas hipóteses de sus
dilapidação do patrimônio nacio re dos atos de demissão fundada pensão até noventa dias;
nal; nos itens I, II, III, VI, e VII do ar IV – o Diretor Geral do Departa
IV - ofensa física em serviço co tigo 383 deste Regulamento e no mento Federal de Segurança Púb
ntra funcionário ou particular, sa s itens IX, XLIII e LI do artigo 3 lica, no caso de suspensão até se
lvo em legítima defesa; 64. ssenta dias;
V - insubordinação grave em Art 386. Será cassada a aposent V – os Diretores dos órgãos cent
ser viço; adoria ou disponibilidade se fica rais do Departamento Federal de
VI - aplicação irregular de dinhe r provado que o inativo: Segurança e da Polícia do Distrit
iros públicos; I – praticou falta grave no exercí o Federal, os Delegados Regiona
VII - revelação de segrêdo que o cio do cargo ou função; is e os Titulares das Zonas Polici
funcionário conheça em razão d II – aceitou ilegalmente cargo o ais, no caso de suspensão até trin
o cargo; u função pública; ta dias;
VIII - abandono do cargo, como III – eceitou representação de E VI – os Diretores de Divisões e
tal entendida a ausência do servi stado estrangeiro sem prévia aut Serviços do Departamento Feder
ço, sem justa causa, por mais de orização do Presidente da Repúb al de Segurança Pública e da Pol
trinta dias consecutivos; lica; ícia do Distrito Federal, no caso
IX - falta ao serviço por sessent IV – praticou usura em qualquer de suspensão até dez dias;
a dias interpolados, sem causa ju de suas formas.
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VII – a autoridade competente p m de Serviço, sempre que a puni CAPÍTULO VII - DA PRISÃ
ara a designação no caso de desti ção não tenha revestido de reserv O ADMINISTRATIVA
tuição de função; a. Art 392. Cabe ao Ministro de E
VIII – as autoridades referidas n stado, ao Diretor-
os itens III a VII, no caso de repr CAPÍTULO VI - DA PRESCR Geral da Fazenda Nacional, e no
eensão. IÇÃO s Estados, aos Delegados Region
§ 1º - Para os fins deste artigo é Art 390 Prescreverá: ais do Departamento Federal de
o Corregedor do Departamento F I – em dois anos, a trangressão s Segurança Pública, ordenar fund
ederal de Segurança Pública equi ujeita às penas de repreensão, m amentalmente e por escrito a pris
parado a Diretor do órgão central ulta ou suspensão; ão administrativa do responsável
e, a Diretor de Serviço, os Deleg II – em quatro anos, a transressã por dinheiros e valores pertence
ados de Polícia Federal e Delega o punível com: ntes à Fazenda Nacional ou que
dos de Polícia que não se encont a) pena de demissão, no caso do se acharem sob a guarda desta, n
rem comissionados em outros ca item IX do artigo 383 deste Reg o caso de alcance ou omissão em
rgos. ulamento; efetuar as entradas nos devidos
§ 2º. - São órgãos centrais, emb b) a cassação de aposentadoria o prazos.
ora com a denominação de Divis u disponibilidade. § 1º A autoridade que ordenar a
ão, os que estejam sob a direta s III – em cinco anos, as demais tr prisão comunicará imediatament
ubordinação do Diretor- ansgressões puníveis com a pena e o fato à autoridade judiciária c
Geral do Departamento Federal de demissão. ompetente e providenciará no se
de Segurança Pública ou do Secr Art 391. O prazo de prescrição ntido de ser realizado, com urgê
etário de Segurança Pública do contar-se- ncia, o processo de tomada de
Distrito Federal. á da data em que a transgressão s co ntas.
Art 388. A autoridade que tiver e consumou. § 2º A prisão administrativa não
ciência de falta praticada por um § 1º Nos casos de transgressões excederá de noventa dias.
funcionário sob sua direta subor permanentes ou continuadas, o p
dinação, sendo ela punível indep razo de prescrição contar-se- CAPÍTULO VIII - DA SUSPE
endente de processo disciplinar, á do dia em que cessou a perman NSÃO PREVENTIVA
aplicará desde logo a pena que s ência ou a continuação. Art 393. A suspensão preventiv
eja da sua alçada, representando § 2º Quando ocorrerem compro a, que não excederá de noventa d
fundamentalmente e de imediato vadamente circunstâncias que im ias, será ordenada pelo Diretor-
, por via hierárquica, à que seja c peçam o imediato conhecimento, Geral do Departamento Federal
ompetente para aplicar a que esc pela autoridade competente, da de Segurança Pública ou pelo Se
ape aos limites das suas atribuiçõ existência da transgressão, o têr cretário de Segurança Pública do
es. mo inicial da prescrição será o di Distrito Federal, conforme o cas
Parágrafo único. A imposição d a em que a autoridade dela tomar o, desde que o afastamento do fu
a pena poderá ser antecedida de conhecimento. ncionário policial seja necessário
breve sindicância, realizada em v Parágrafo único. A transgressão , para que este não venha a influi
inte e quatro horas, contadas do também prevista em lei como ilí r na apuração da transgressão
conhecimento do fato gerador da cito penal, prescreverá juntament dis ciplinar.
punição. e com este. Parágrafo único. Nas faltas em q
Art 389. Da pena aplicada será ue a pena aplicável seja a de dem
dado conhecimento ao Serviço d issão, o funcionário poderá ser af
o Pessoal, para as anotações cabí astado do exercício de seu cargo,
veis a sua publicidade no Boleti
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em qualquer fase do processo di danos causados à Fazenda Nacio ição de processos, designadas nu
sciplinar, até decisão final. nal, em consequência de procedi mèricamente, pela ordem cronol
Art 394. O funcionário policial mento doloso ou culposo. ógica de sua constituição.
terá o direito: § 2º Qualquer pessoa, vítima da § 3º Caberá ao Diretor-
I – à contagem do tempo de serv arbitrariedade do funcionário Geral do Departamento Federal
iço relativo ao período em que te pol icial poderá representar ao de Segurança Pública a designaç
nha estado prêso ou suspenso pre Diret or- ão dos membros das Comissões
ventivamente, quando do proces Geral do Departamento Federal Permanentes de Disciplina na se
so não houver resultado pena dis de Segurança Pública ou ao Secr de da repartição e, nas Delegacia
ciplinar ou esta se limitar à repre etário de Segurança Pública do s Regionais, mediante indicação
ssão; Distrito Federal, conforme o cas dos respectivos Delegados Regio
II – à contagem do período de af o, para apuração do fato em proc nais.
astamento que exceder do prazo esso disciplinar. § 4º Ao Secretário de Segurança
de suspensão disciplinar aplicada Art 396. Ressalvada a iniciativa Pública do Distrito Federal com
; das autoridades que lhe são hier pete designar as Comissões Per
III- à contagem do período de pr arquicamente superiores, manentes de Disciplina da Políci
isão administrativa ou suspensão compet e ao Diretor- a do Distrito Federal.
preventiva e ao pagamento do v Geral do Departamento Federal § 5º Ao designar a Comissão, a
encimento e de Todas as vantage de Segurança Pública, ao Secretá autoridade indicará, dentre os
ns do exercício, desde que recon rio de Segurança Pública do Dist se us membros, o respectivo
hecida a sua inocência. rito Federal e aos Delegados Reg presid ente.
ionais nos Estados, a instauração Art 398. O Presidente da Comis
CAPÍTULO IX - DO PROCES do processo disciplinar. são designará, por portaria, o fun
SO DISCIPLINAR Art 397. Promoverá o processo cionário que deva servir como se
Art 395. O funcionário policial uma "Comissão Permanente de cretário, dando deste fato, por es
que tiver ciência de qualquer irre Disciplina", composta de três me crito, imediato conhecimento ao
gularidade ou transgressão de pr mbros, de preferência bacharéis Serviço do Pessoal.
eceitos disciplinares é obrigado a em Direito, designada pelo Diret Art 399. Enquanto integrarem a
comunicá- or- s Comissões Permanentes de Dis
la, por escrito, à autoridade a que Geral do Departamento Federal ciplina, seus membros ficarão à
estiver diretamente subordinado de Segurança Pública, ou pelo S disposição do respectivo Consel
, cumprindo a esta última tomar, ecretário de Segurança Pública d ho de Polícia e dispensados das
de imediato, as iniciativas necess o Distrito Federal, conforme o a tribuições e responsabilidade
árias à apuração do fato, mediant ca so. de seus cargos.
e processo disciplinar, em que se § 1º. As Comissões Permanente § 1º Os membros das Comissõe
ja assegurada ao acusado ampla s de Disciplina serão, na sede do s Permanentes de Disciplina terã
defesa. Departamento Federal de Segura o o mandato de seis meses, prorr
§ 1º O processo precederá à apli nça Pública e na Polícia do Distr ogável pelo tempo necessário à u
cação das penas de suspensão po ito Federal, bem como uma em c ltimação dos processos disciplin
r mais de trinta dias, destituição ada Delegacia Regional. ares que e encontrem em fase de
de função, demissão e cassação § 2º As Comissões Permanentes indiciação, cabendo o estudo dos
de aposentadoria e disponibilida de Disciplina serão, na sede do demais aos novos membros que
de, destinando- Departamento Federal de Segura forem designados.
se ainda a apurar a responsabilid nça Pública e na Polícia do Distr § 2º O disposto no Parágrafo ant
ade do funcionário policial, por ito Federal para efeito de distribu erior não constitui impedimento
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para a recondução de membro de Comissões que se encontrem em Parágrafo único – Recebidas as
Comissão Permanente de Discip atividade. peças de que trata este artigo, a a
lina. § 2º Ocorrendo irregularidade o utoridade procederá na forma pr
§ 3º Perderá o mandato o memb u transgressão praticada em conc evista no item I do artigo 400 de
ro da Comissão Permanente de urso por funcionário do Departa ste Regulamento.
Disciplina que se conduzir desidi mento Federal de Segurança Púb Art 402. O presidente da Comis
osamente no desempenho das fu lica ou da Polícia do Distrito Fed são Permanente de Disciplina, re
nções de que se acha investido, o eral, não abrangidos pela Lei nú cebida a documentação destinad a
u que praticar qualquer ato pelo mero 4.787, de 3 de dezembro d a instruir o processo, acompan
qual venha a ser punido ou em d e 1965, e funcionários integrante hada da Portaria determinadora d
ecorrência do qual venha a figur s dos serviços policiais, será a sua instauração, encaminhará, i
ar em processo disciplinar como com petente para apuração do ncontinenti, cópia desta última a o
acusado. fato a Comissão Permanente de órgão incumbido de dar-
§ 4º Ocorrendo substituição pel Discipl ina. lhe publicidade no Boletim de Se
os motivos previstos no Parágraf § 3º Se a transgressão for pratic rviço, iniciando a instrução no di
o anterior, o membro que for des ada em concurso, por funcionári a imediato ao da publicação.
ignado permanecerá na função p o policial e funcionário não integ Art 403. O inquérito deverá ser
elo restante do tempo que ainda rante do Departamento Federal d encerrado no prazo de sessenta d
cabia ao substituído. e Segurança Pública ou da Políci ias, podendo, nos casos de Força
§ 5º O secretário da Comissão, e a do Distrito Federal, a autoridad maior, ser prorrogado por mais t
nquanto nela servir, permanecerá e competente para determinar a i rinta pela autoridade competente
dispensado de qualquer outra ati nstauração do processo disciplin para determinar a instauração do
vidade. ar, ao tomar essa iniciativa, enca processo.
Art 400. A autoridade compete minhará de imediato, comunicaç § 1º O pedido de prorrogação, d
nte para determinar a instauração ão do fato e suas circunstâncias a evidamente justificado pelo Presi
do processo, cientificada da irre o órgão de pessoal do Ministério dente da Comissão, deverá ser a
gularidade ou transgressão discip ou repartição a que pertença aqu presentado à autoridade compete
linar imputada a funcionário poli ele ultimo, para as medidas admi nte, até cinco dias antes de esgot
cial: nistrativas que se tornem cabívei ar-
I - remeterá, em três vias à Com s. se o prazo destinado neste artigo
issão Permanente de Disciplina, Art 401. Autuado em flagrante o ao encerramento normal do inqu
os elementos que fundamentara funcionário policial pela prátic a érito.
m a sua decisão, instruídos com de crime contra os costumes ou § 2º Contar-se-
a Portaria determinadora da insta contra o patrimônio, que por sua ão por dias corridos os prazos pr
uração do processo; natureza e configuração sejam c evistos neste Capítulo.
II - providenciará a abertura de i onsiderados infamantes, de mod o § 3º O prazo cujo vencimento re
nquérito policial quando o fato p a incompatibilizar o servidor c om cair em domingo, feriado ou pon
ossa configurar ilícito penal. o exercício da função policia l, a to facultativo, será prorrogado pa
§ 1º Na sede do Departamento F autoridade que presidir o ato ra o primeiro dia útil seguinte.
ederal de Segurança Pública e na encaminhará, dentro de vinte e q § 4º Se, decorrido o prazo de pr
Polícia do Distrito Federal, a re uatro horas, à que seja competen orrogação, o processo ainda não
messa dos documentos referidos te para a instauração do processo estiver concluído, poderão ser su
no item I deste artigo será feita, r , traslado das peças comprovador bstituídos os membros da Comis
otativamente, para cada uma das as da materialidade do fato e da s são, sem prejuízo das sanções di
ua autoria. sciplinares previstas no item XL
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VII, do artigo 364, deste Regula as as diligências que julgar conv he sendo permitido trazê-
mento, salvo se pela autoridade i eniente à produção da prova, des lo por escrito, mas
nstauradora forem consideradas j locando- facultando-se-
ustas as causas apresentadas para se, sempre que necessário, para q lhe breve consulta a apontament
o retardamento, quando então lh ualquer ponto do território nacio os.
es será deferido prosseguir no in nal, e recorrendo de outros órgão Art 411. Na redação dos depoi
quérito, para ultimá- s especializados no serviço públi mentos, a Comissão deverá
lo em 30 (trinta) dias. co. cingi r-
Art 404. Todas as atividades da Art 406. Constituem prova no p se, tanto quanto possível, às expr
Comissão Permanente de Discipl rocesso disciplinar: essões usadas pelas testemunhas,
ina serão registradas, seguidame I – a confissão; reproduzindo fielmente o que po
nte, em termos, atas, assentadas, II – o testemunho; r eles for dito.
depoimentos e outros atos, evita III – os exames periciais; Art 412. As testemunhas serão
ndo-se fôlhas em branco. IV – os documentos públicos i nquiridas pelo Presidente da
§ 1º Todos os atos serão lavrado ou particulares; Co missão e, em seguida, pelos
s em triplicata mediante cópia a V – os indícios veementes. dem ais membros.
carbono, de modo a possibilitar, Parágrafo único – Entende- Art 413. O acusado, quando pre
caso necessário e em qualquer te se por indício veemente o conjun sente à audiência, ou representad
mpo, a reconstituição dos proces to de circunstâncias capazes de g o por defensor devidamente cons
sos, bem como o seu encaminha erar a convicção da existência do tituído, poderá reinquirir as teste
mento, por cópia, à autoridade ju fato e de sua autoria. munhas por intermédio do
dicial, ou membro do Ministério Art 407. A prova da alegação in Presid ente da Comissão.
Público que o requisite. cumbirá a quem a fizer, ressalva Art 414. O policiamento das au
§ 2º Duas vias do processo perm da à Comissão, ou à autoridade j diências é exercido pelo Preside
anecerão nos arquivos da Comis ulgadora, a adoção de providênci nte da Comissão, que usará dos
são e conterão a relação descritiv as para dirimir dúvidas sobre o p meios necessários para impedir s
a da documentação fotográfica e onto relevante. ejam tumultuados os trabalhos, f
demais elementos de prova colhi Art 408. Ninguém poderá recus azendo, inclusive, retirar do reci
dos durante a instrução, sempre ar- nto em que estejam sendo realiza
que não seja possível juntá- se a prestar depoimento, ser acar das, aqueles que se estejam com
los por cópia, fotocópia, "termo- eado, ou executar trabalhos de su portando inconvenientemente.
fax", reprodução fotográfica etc., a competência solicitados pela C Art 415. Em dia e hora previam
devidamente autenticados, espe omissão, salvo impossibilidade d ente designados, o acusado, devi
cificando- evidamente comprovada. damente intimado com a anteced
se, outrossim, o número das fôlh Art 409. A Comissão Permanen ência mínima de vinte e quatro h
as em que tais elementos constav te de Disciplina poderá solicitar oras, comparecerá perante a Co
am nos autos originais. às autoridades policiais e judiciá missão, a fim de ser interrogado
§ 3º Decorridos cinco anos, apó rias a adoção de meios compulsó sobre os fatos que lhe são
s o encerramento do processo dis rios para o comparecimento de te imputa dos.
ciplinar, as vias referidas nos Par stemunhas, que devam depor ou Art 416. O interrogatório dever
ágrafos anteriores serão, para os ser acareadas e a isso se recusem á ser feito de modo que
devidos fins remetidos ao Arqui . possibilit e à Comissão o mais
vo Nacional. Art 410. O depoimento da teste amplo conh ecimento dos fatos.
Art 405. A Comissão Permanen munha, tomado sob compromiss § 1º Recusando-
te de Disciplina procederá a Tod o, será prestado oralmente, não l se o acusado a responder pergunt
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a que lhe seja feita, será ela cons § 3º O edital será publicado uma Art 422. Apresentada a defesa,
ignada, bem como as razões aleg vez no órgão oficial, contando- os autos serão conclusos à Comi
adas para a recusa. se do dia imediato à sua publicaç ssão, que elaborará relatório, no
§ 2º O acusado poderá fazer- ão o início do prazo nele destina qual fará constar, em relação a c
se acompanhar de defensor const do ao conhecimento da citação. ada indiciado:
ituído, sendo vedado a este últim § 4º Decorrido o prazo referido I - síntese das acusações formul
o, contudo, intervir, ou, de qualq no § 2º deste artigo, começa a se adas inicialmente;
uer maneira, influir nas pergunta r contado o de apresentação de d II - fatos apurados durante a
s e respostas. efesa pelo indiciado, ou procurad inst rução;
Art 417. Se, notificado, não co or devidamente constituído. III - síntese das razões de
mparecer o acusado para ser inte Art 420. Esgotado o prazo para defesa e sua apreciação;
rrogado, o processo prosseguirá apresentação de defesa sem que IV - conclusão, na qual se pronu
seus trâmites normais, sem qualq o indiciado use desse direito, ser nciará pela inocência ou pela res
uer prejuízo e à revelia do acusa á, a partir de então, considerado ponsabilidade do indiciado,
do. revel e designado " ex officio ", indic ando, se a hipótese for esta
Art 418. Até o encerramento do para assisti- últim a, a disposição legal ou
processo disciplinar, o acusado lo, funcionário se possível da me regulame ntar transgredida.
não poderá ser removido nem se sma classe e categoria. Parágrafo Parágrafo único. A Comissão
ausentar por mais de três dias da único. A partir da pub licação do po derá ainda sugerir quaisquer
localidade em que tenha sede a ato de designação do defensor " pro vidências que se apresentem
Comissão Permanente de Discipl ex officio ", começarã o a correr ade quadas ou de interesse para
ina, sem expressa autorização do os prazos a que se refe re o o ser viço, bem como apontar
respectivo presidente, sob pena artigo 419 e seu § 1º. fatos qu e, tendo chegado ao seu
de se tornar revel. Art 421. A defesa será sempre e conheci mento no curso da
Parágrafo único – A norma prev scrita, podendo o indicado, nas q instrução, dev am ser apurados
ista neste artigo aplica- uarenta e oito horas iniciais do p em outro proces so.
se ao funcionário afastado, ou pr razo destinado à sua apresentaçã Art 423. Terminado o relatório,
eventivamente suspenso. o e antes de fazê- a Comissão encaminhará o proce
Art 419. Ultimada a instrução, c lo, encaminhar à Confissão requ sso em vinte e quatro horas à aut
om expressa indicação das faltas erimento protestando pela audiên oridade julgadora.
que lhe são imputadas, citar-se- cia de testemunhas e realização d Art 424. Durante o processo dis
ão o indiciado para, no prazo de e diligências. ciplinar, verificando a Comissão
dez dias, apresentar defesa, send § 1º A Comissão, dentro de vint configura-
o- e e quatro horas, e em despacho se fato que tipifique ilícito penal,
lhe facultada vista do processo. fundamentado, poderá indeferir encaminhará, pelo seu president e,
§ 1º Havendo dois ou mais indic o pedido de audiência de testemu à autoridade competente, os el
iados, o prazo será comum e de nhas e realização de diligências, ementos que se tornarem necessá
vinte dias. desde que desnecessárias ao escl rios à instauração do respectivo i
§ 2º Achando- arecimento do fato, ou se aprese nquérito policial fazendo consig
se o indiciado em lugar incerto, ntam com objetivo evidentement nar nos autos essa iniciativa. Art
ou verificado que se oculta para e protelatório. 425. Recebido o processo, a
dificultar a citação, será esta real § 2º Deferido o pedido, o prazo autoridade determinadora da sua
izada por edital, com prazo de qu de defesa poderá ser prorrogado instauração, julga-lo-
inze dias. por até dez dias o que deverá con á no prazo de vinte dias, forman
star do mesmo despacho.
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do sua convicção de acordo com § 1º O processo disciplinar não Art 431. O requerimento será di
a livre apreciação das provas. poderá ser sobrestado para o fim rigido ao Ministro da Justiça e N
§ 1º Não decidido o processo no de aguardar a decisão de ação pe egócios Interiores, ou ao Prefeito
prazo deste artigo, o indicado re nal ou civil. do Distrito Federal, se for o cas
assumirá o exercício do cargo ou § 2º Se, antes de decidido na esf o, que o encaminhará à autoridad
função, aguardando ai o julgam era administrativa, for o process e competente.
ento, salvo se a pena aplicável fo o requisitado por autoridade judi Art 432. Recebido o requerime
r a de demissão. cial, ou pelo Ministério Público, nto, a autoridade designará Comi
§ 2º No caso de alcance ou malv ser-lhe- ssão composta de três membros
ersação de dinheiro públicos, o a á remetida um das vias, permane do Conselho Superior de Polícia,
fastamento se prolongará até a d cendo o original com a Comissã um dos quais desde logo design
ecisão final do processo disciplin o. ado como Presidente.
ar. Art 428. O funcionário só poder Parágrafo único. O Presidente d
§ 3º O funcionário acusado de a á ser exonerado a pedido após a a Comissão designará, por portar
bandono de cargo só poderá reas conclusão do processo administr ia, funcionário que deva servir c
sumir o exercício após o término ativo a que responder e desde qu omo secretário, comunicando
do respectivo processo administ e reconhecida sua inocência. ess e fato ao Serviço do Pessoal.
rativo, e se provada a sua inocên Art 433. Na inicial, o requerent
cia. CAPÍTULO X - DA REVISÃ e pedirá seja designado dia e hor
§ 4º Ocorrendo a hipótese previs O a para inquirição das
ta no § 3º deste artigo, a reassunç Art 429. A qualquer tempo pod testemunha s que arrolar.
ão verificar-se- erá ser requerida a revisão do pr Parágrafo único. Será considera
á, se cabível, sem qualquer direit ocesso disciplinar de que resulto da informante a testemunha que,
o à percepção de vencimentos co u aplicação de pena, desde que s residindo fora da sede onde funci
rrespondentes ao período de afas e aduzam (atos ou circunstâncias ona a Comissão, prestar depoime
tamento. novas e bastantes para justificar nto por escrito.
Art 426. Quando as sanções e p plenamente a inocência do reque Art 434. Concluídos os trabalho
rovidências cabíveis excederem rente. s da Comissão, em prazo de não
à alçada da autoridade julgadora, Parágrafo único. Tratando- superior a sessenta dias, contado
esta deverá propô- se de funcionário falecido ou des s da data da publicação do ato de
las, dentro do prazo para julgam aparecido, a revisão poderá ser r designação, será o processo, co
ento, à autoridade competente. equerida por qualquer das m o respectivo relatório, encami
Parágrafo único. Havendo mais pessoa s constantes do nhado ao Ministro da Justiça e N
de um indiciado e diversidade de assentamento ind ividual. egócios Interiores ou ao Secretár
sanções, caberá o julgamento à Art 430. Correrá a revisão em a io de Segurança da Prefeitura do
autoridade competente para imp penso ao processo originário. Distrito Federal, que o julgará.
osição da pena mais grave. Parágrafo único. Não constituí f § 1º Caberá, entretanto, ao Presi
Art 427.Configurando a infraçã undamento para a revisão a simp dente da República ou ao Prefeit
o fato definido como crime, a aut les alegação de injustiça da penal o da Distrito Federal, o julgamen
oridade julgadora remeterá o pro idade, ou a arguição de nulidade to quando do processo revisto ho
cesso administrativo, após concl não suscitada no curso do proces uver resultado pena de demissão
uído, ao representante do Minist so originário, bem como a que, n ou cassação de aposentadoria ou
ério Público, conservando as de êle invocada, tenha sido consider disponibilidade.
mais vias na repartição. ada improcedente. § 2º O prazo para julgamento se
rá de 30 (trinta) dias, podendo, a
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ntes, a autoridade determinar dili im de Serviço, a comparecer per IV - execução de serviços que, p
gências, concluídas as quais se r ante o Conselho para, em dia e h ela sua relevância e pelo que trad
enovará o prazo. ora previamente designados, e ap uzam de importância para o Dep
Art 435. A revisão poderá deter ós a leitura do relatório,. Aprese artamento, mereçam ser elogiado
minar o reexame da responsabili ntar razões de defesa. s, como reconhecimento pela ati
dade de todos os funcionários pu Art 439. Após ouvir as razões d o vidade desempenhada.
nidos em virtude do mesmo proc funcionário, o Conselho, pela Art 442. Não constitui motivo p
esso, ainda que requerida apenas maioria ou totalidade de seus me ara elogio o cumprimento dos de
por um deles. mbros, concluirá pela procedênci veres impostos ao funcionário pe
Parágrafo único. Da revisão não a, ou não, da transgressão, delibe lo artigo 363 deste Regulamento.
poderá decorrer agravação das p rará sobre a penalidade a ser apli Art 443. É competente para det
enalidades origináriamente aplic cada e, finalmente, o Presidente erminar a inscrição de elogios na
adas, sendo, contudo, facultado à Proferirá a decisão final. fôlha de assentamentos do funci
Administração determinar a inst Parágrafo único. Votará em pri onário, o Diretor-
auração de processo disciplinar p meiro lugar o relator do processo Geral do Departamento Federal
ara apurar a responsabilidade do e por último o Presidente do órg de Segurança Pública ou o Secre
mesmo ou de outro funcionário, ão, assegurando a este o direito d tário de Segurança Pública do Di
em novos fatos que venham a ser e veto às deliberações do Consel strito Federal, conforme o caso.
conhecidos até a decisão do rec ho. Parágrafo único. Os fatos que, d e
urso. acordo com este Regulamento,
Art 436. Julgada procedente a r CAPÍTULO XII - DOS ELOG justifiquem a concessão de elogi
evisão, tornar-se- IOS os, serão, comunicados às autori
á sem efeito a penalidade impost Art 440. Entende- dades nêle referidas.
a, restabelecendo- se por elogio, para fins deste Reg Art 444. O Conselho Superior
se todos os direitos por ela atingi ulamento, a menção nominal ou d e Polícia, por deliberação do
dos. coletiva que deve constar dos ass Dir etor-
entamentos funcionais do policia Geral do Departamento Federal
CAPÍTULO XI - DOS CONSE l, por atos dignificantes que haja de Segurança Pública ou do Secr
LHOS DE POLÍCIA praticado. etário de Segurança Pública do
Art 437. Os Conselhos de Políci Art 441. O elogio se destina a Distrito Federal, conforme o cas
a, levando em conta a repercussã r essaltar: o, poderá ser convocado para se
o do fato, ou as circunstâncias e I - morte no cumprimento do de manifestar sobre o mérito do fun
m que ocorreu, poderão, por con ver; cionário a ser elogiado e o cabim
vocação do seu Presidente, aprec II - ato que traduza dedicação ex ento, ou não, do elogio.
iar as transgressões disciplinares cepcional ao cumprimento do de
passíveis de punição com as pen ver, transcendendo ao que é nor TÍTULO V - DAS DISPOSI
as de repreensão, suspensão até t malmente exigível do funcionári ÇÕES FINAIS
rinta dias e detenção disciplinar o policial, por disposição legal o CAPÍTULO I - DAS
até vinte dias. u regulamentar e que importe ou DISPOSI ÇÕES GERAIS
Parágrafo único. No ato de conv possa importar em risco da própr Art 445. O dia 21 de abril será
ocação, o Presidente do Conselh ia segurança pessoal; c onsagrado ao funcionário
o designará um de seus membros III - conduta irrepreensível aferi policia l civil.
para relator da matéria. da em cada cinco anos de serviç Art 446. O disposto neste Regul
Art 438. O funcionário policial o policial sem qualquer punição; amento aplica-
será convocado, através de Bolet se aos funcionários que, enquadr
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ados no Serviço Policial de que t CAPÍTULO II - DAS DISPOS
rata a Lei número 3.780, de 12 d IÇÕES TRANSITÓRIAS
e julho de 1960, e transferindo p Art 454. Ressalvado o disposto
ara a Administração do Estado d no § 2º do artigo 23 da Lei núme
a Guanabara retornaram ao Servi ro 4.878, de 3 de dezembro de 1
ço Público Federal. 965, o funcionário policial que, n
Art 447. É vedado atribuir- a data da publicação deste Regul
se ao funcionário policial encarg amento, estiver exercendo outra
os ou serviços diferentes dos que atividade, qualquer que seja a for
são próprios de sua classe e que, ma de admissão, remunerada ou
como tais, sejam definidos em l não, em entidade pública ou Em
eis ou regulamentos. Art 448. presa privada, deverá informar, p
Consideram- or escrito, ao órgão de pessoal, d
se da família do funcionário, alé entro de trinta dias, a sua situaçã
m do conjugue e filhos, quaisque o, mesmo que a respeito dela exi
r pessoas que vivam às suas expe sta decisão favorável anterior à r
nsas e constem do seu assentame eferida lei.
nto funcional. Parágrafo único. A informação
Art 449. É assegurada pensão, n a que se refere este artigo será su
a base do vencimento, à família bmetida pelo órgão de pessoal à
do funcionário falecido em cons Comissão de Acumulação de Ca
equência de acidente no desemp rgos, para os efeitos previstos no
enho de suas funções. Decreto número 35.956, de 2 de
Art 450. Contar-se- agôsto de 1954.
ão por dias corridos os prazos pr Art 455. Este decreto entra em
evistos neste Regulamento. vigor na data de sua publicação.
Parágrafo único. Não se comput Art 456. Revogam-
ará no prazo o dia inicial, prorro se as disposições em contrário.
gando- Brasília, 23 de setembro de 1966
se o vencimento que incidir em ; 145º da Independência e 78º da
Domingo, ou feriado, para o pri República.
meiro dia útil seguinte. H. CASTELLO BRANCO
Art 451. É vedado ao funcionári Carlos Medeiros Silva
o servir sob a direção imediata d
e conjugue ou parente até o segu
ndo grau, salvo em função de liv
re escolha, não podendo exceder
de dois o seu número.
Art 452. O vencimento e o prov
ento não sofrerão descontos alé
m dos previstos em lei.
Art 453. É vedada a prestação d
e serviços gratuitos.

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LEI Nº 4.878, DE 3 DE incompatível com qualquer outra trito Federal. (Vide Decreto-
atividade. (Redação dada pelo D lei nº 2.179, de 1984)
DEZEMBRO DE 1965 - ecreto-Lei nº 247, de 1967) Art. 9º São requisitos para matrí
DISPÕE SOBRE O REGIME Art. 5º A precedência entre os in cula na Academia Nacional de P
JURÍDICO PECULIAR DOS tegrantes das classes e séries de olícia:
FUNCIONÁRIOS POLICIAIS classes do Serviço de Polícia Fed I - ser brasileiro;
CIVIS DA UNIÃO E DO DIS eral e do Serviço Policial Metrop II - ter completado dezoito anos
TRITO FEDERAL. olitano, se estabelece básica e pri de idade;
mordialmente pela subordinação III - estar no gôzo dos direitos po
O PRESIDENTE DA REPÚB funcional. líticos;
LICA, faço saber que o CONGR IV - estar quite com as obrigaçõe
CAPÍTULO II - DAS DISPOS s militares;
ESSO NACIONAL decreta e eu
sanciono a seguinte lei:
IÇÕES PECULIARES V - ter procedimento irrepreensí
Art. 6º A nomeação será feita ex vel e idoneidade moral inatacáve
CAPÍTULO I - DAS DISPOSI clusivamente: (Redação dada pel l, avaliados segundo normas baix
ÇÕES PRELIMIMARES Art. o Decreto-Lei nº 1.088, de 1970) I adas pela Direção Geral do Depa
1º Esta Lei dispõe sobre as - em caráter efetivo, quando se rtamento de Polícia Federal. (Re
peculiaridades do regime jurídic tratar de cargo integrante de clas dação dada pela Lei nº 6.974, de
o dos funcionários públicos civis se singular ou inicial de série de 1981)
da União e do Distrito Federal, classes condicionada à anterior a VI - gozar de boa saúde, física e
ocupantes de cargos de atividade provação em curso específico da psíquica, comprovada em inspeç
policial. Academia Nacional de Polícia; ( ão médica;
Art. 2º São policiais civis abrang Redação dada pelo Decreto-Lei nº VII - possuir temperamento adeq
idos por esta Lei os brasileiros le 1.088, de 1970) uado ao exercício da função poli
galmente investidos em cargos d II - em comissão, quando se trata cial, apurado em exame psicotéc
o Serviço de Polícia Federal e do r de cargo isolado que em virtud nico realizado pela Academia Na
Serviço Policial Metropolitano, e de lei, assim deva ser provido. cional de Polícia;
previsto no Sistema de Classifica (Redação dada pelo Decreto- VIII - ter sido habilitado préviam
ção de Cargos aprovado pela Lei Lei nº 1.088, de 1970) ente em concurso público de pro
nº 4.483, de 16 de novembro de § 1º (Revogado pela Lei nº 5.800 vas ou de provas e títulos.
1964, com as alterações constant , de 1972) § 1º A prova da condição previst
es da Lei nº 4.813, de 25 de outu § 2º (Revogado pela Lei nº 5.800 a no item IV deste artigo não ser
bro de 1965. , de 1972) á exigida da candidata ao
Parágrafo único. Para os efeitos Art. 7º A nomeação obedecerá a ingress o na Polícia Feminina.
desta Lei, é considerado funcion rigorosa ordem de classificação § 2º Será demitido, mediante pro
ário policial o ocupante de cargo dos candidatos habilitados em cu cesso disciplinar regular, o funci
em comissão ou função gratifica rso a que se tenham submetido n onário policial que, para ingressa
da com atribuições e responsabil a Academia Nacional de Polícia. r no Departamento Federal de Se
idades de natureza policial. Art. 8º A Academia Nacional de gurança Pública e na Polícia do
Art. 3º O exercício de cargos de Polícia manterá, permanenteme Distrito Federal, omitiu fato que
natureza policial é privativo dos nte, cursos de formação profissio impossibilitaria a sua matrícula
funcionários abrangidos por esta nal dos candidatos ao ingresso n n a Academia Nacional de
Lei. o Departamento Federal de Segu Polícia. Art. 10. São
Art. 4º A função policial, fundad rança Pública e na Polícia do Dis competentes para d ar posse:
a na hierarquia e na disciplina, é
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I - o Diretor- Art. 13. Estágio probatório é o p de séries afins, de nível mais ele
Geral do Departamento Federal eríodo de dois anos de efetivo ex vado, de atribuições correlatas p
de Segurança Pública, ao Chefe ercício do funcionário policial, d orém mais complexas.
de seu Gabinete, ao Corregedor, urante o qual se apurarão os requ § 1º A nomeação por acesso, alé
aos Delegados Regionais e aos d isitos previstos em lei. m das exigências legais e das qu
iretores e chefes de serviço que l Parágrafo único. Mensalmente, o alificações em cada caso, obedec
he sejam subordinados; responsável pela repartição ou s erá a provas práticas que compre
II - o Diretor da Divisão de Adm erviço, em que esteja lotado func endam tarefas típicas relativas ao
inistração do mesmo Departame ionário policial sujeito a estágio exercício do novo cargo e, quan
nto, nos demais casos; probatório, encaminhará ao órgã do couber, à ordem de classifica
III - o Secretário de Segurança P o de pessoal relatório sucinto sob ção em concurso de títulos que a
ública do Distrito Federal, ao Ch re o comportamento do estagiári precie a experiência profissional,
efe de seu Gabinete e aos Diretor o. ou em curso específico de forma
es que lhe sejam subordinados; IV Art. 14. Sem prejuízo da remess ção profissional, ambos realizad
- o Diretor da Divisão de Ser a prevista no Parágrafo único do os pela Academia Nacional de P
viços Gerais da Polícia do Distrit artigo anterior, o responsável pel olícia.
o Federal, nos demais casos. a repartição ou serviço em que si § 2º As linhas de acesso estão pr
Parágrafo único. O Diretor-Geral rva funcionário policial sujeito a evistas nos Anexos IV dos Quad
do Departamento Federal de estágio probatório, seis meses an ros de Pessoal do Departamento
Segurança Pública, o Secretár io tes da terminação deste, informar Federal de Segurança Pública e d
de Segurança Pública do Distr ito á reservadamente ao órgão de pe a Polícia do Distrito Federal, apr
Federal e o Diretor da Divisã o de ssoal sobre o funcionário, tendo ovados pela Lei nº 4.483, de 16
Administração do referido em vista os requisitos previstos e de novembro de 1964.
Departamento poderão delegar c m lei. Art. 19. As nomeações por acess
ompetência para dar posse. Art. 15. As promoções serão rea o abrangerão metade das vagas e
Art. 11. O funcionário policial n lizadas em 21 de abril e 28 de ou xistentes na respectiva classe, fic
ão poderá afastar- tubro de cada ano, desde que ver ando a outra metade reservada a
se de sua repartição para ter exer ificada a existência de vaga e haj os provimentos na forma previst
cício em outra ou prestar serviço a funcionários em condições de a a no artigo 6º desta lei. (Redação
s ao Poder Legislativo ou a qual ela concorrer. dada pelo Decreto-
quer Estado da Federação, salvo Art. 16. Para a promoção por Lei nº 1.088, de 1970) Parágrafo
quando se tratar de atribuição ine me recimento é requisito único. (Revogado pela Lei nº
rente à do seu cargo efetivo e me necessário a aprovação em curso 5.800, de 1972)
diante expressa autorização do P da Acade mia Nacional de Art. 20. O funcionário policial q
residente da República ou do Pre Polícia correspo ndente à classe ue, comprovadamente, se revelar
feito do Distrito Federal, quando imediatamente su perior àquela a inapto para o exercício da funçã
integrante da Polícia do Distrito que pertence o fu ncionário. o policial, sem causa que justifiq
Federal. Art. 17. O órgão competente org ue a sua demissão ou aposentado
Art. 12. A freqüência aos cursos anizará para cada vaga a ser prov ria, será readaptado em outro car
de formação profissional da Aca ida por merecimento uma lista n go mais compatível com a sua ca
demia Nacional de Polícia para p ão excedente de três candidatos. pacidade, sem decesso nem aum
rimeira investidura em cargo de Art. 18. O funcionário policial, ento de vencimento.
atividade policial é considerada ocupante de cargo de classe sing Parágrafo único. A readaptação
de efetivo exercício para fins de ular ou final de série de classes, f ar-se-
aposentadoria. poderá ter acesso à classe inicial á mediante a transformação do c
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argo exercido em outro mais co § 2º Quando se tratar de ocupant e xercício de atividade estritament
mpatível com a capacidade física de cargo ou função de direção, e policial.
ou intelectual e vocação. chefia ou assessoramento com at Parágrafo único. Para os efeitos
Art. 21. O funcionário policial n ribuições e responsabilidades de da incorporação de que trata este
ão poderá ser obrigado a interro natureza policial, a gratificação s artigo, levar-se-
mper as suas férias, a não ser em erá calculada sobre o valor do sí á em conta também o tempo de e
virtude de emergente necessidad mbolo do cargo em comissão ou fetivo exercício em atividade est
e da segurança nacional ou manu da função gratificada. (Redação ritamente policial, anterior à data
tenção da ordem, mediante conv dada pela Lei nº 5.640, de 1970) da concessão ao funcionário da
ocação da autoridade competente § 3º Ressalvado o magistério na vantagem prevista no artigo 23. (
. Academia Nacional de Polícia e Incluído pelo Decreto-
§ 1º Na hipótese prevista neste ar a prática profissional em estabel Lei nº 475, de 1969)
tigo, in fine, o funcionário terá di ecimento hospitalar, para os ocu Art. 27. O funcionário policial c
reito a gozar o período restante d pantes de cargos da série de clas asado, quando lotado em Delega
as férias em época oportuna. ses de Médicos Legista, ao funci cia Regional, terá direito a auxíli
§ 2º Ao entrar em férias, o funci onário policial é vedado exercer o para moradia correspondente a
onário comunicará ao chefe ime outra atividade, qualquer que sej 10% (dez por cento) do seu venc
diato o seu provável enderêço, d a a forma de admissão, remunera imento mensal.
ando- da ou não, em entidade pública o Parágrafo único. O auxílio previs
lhe ciência, durante o período, de u Empresa privada. (Redação da to neste artigo será pago ao funci
suas eventuais mudanças. da pela Lei nº 5.640, de 1970) onário policial até completar 5 (c
Art. 24. O regime de dedicação i inco) anos na localidade em que,
CAPÍTULO III - DAS VANT ntegral obriga o funcionário poli por necessidade de serviço, nela
AGENS ESPECÍFICAS cial à prestação, no mínimo, de 2 deva residir, e desde que não dis
Art. 22. O funcionário policial f 00 (duzentas) horas mensais de t ponha de moradia própria.
ará jus ainda às seguintes vantag rabalho. Art. 28. Quando o funcionário p
ens: Art. 25. A gratificação de funçã olicial, de que trata o artigo anter
I - Gratificação de função policia o policial não será paga enquant ior, ocupar imóvel sob a respons
l; o o funcionário policial deixar de abilidade do órgão em que servir ,
Il - Auxílio para moradia. perceber o vencimento do cargo 20% (vinte por cento) do valor do
Art. 23 O policial fará jus à grati em virtude de licença ou outro a auxílio previsto no artigo ante rior
ficação de função policial por fic fastamento, salvo quando investi serão recolhidos como receit a da
ar, compulsòriamente, incompati do em cargo em comissão ou fun União e o restante, emprega do
bilizado para o desempenho de q ção gratificada com atribuições e conforme for estabelecido pel o
ualquer outra atividade, pública responsabilidades de natureza p referido órgão de acordo com a s
ou privada, e em razão dos riscos olicial, hipótese em que continua suas peculiaridades.
à que está sujeito. (Redação dad rá a perceber a gratificação na ba Art. 29. Quando o funcionário p
a pela Lei nº 5.640, de 1970) se do vencimento do cargo efetiv olicial ocupar imóvel de outra en
§ 1º A gratificação a que se refer o. tidade, a importância referida no
e este artigo será calculada, perc Art. 26. A gratificação de funçã artigo 28 terá o seguinte destino:
entualmente, sobre o vencimento o policial incorporar-se- a) a importância correspondente
do cargo efetivo do policial, na f á aos proventos da aposentadoria ao aluguel, recolhida ao órgão re
orma a ser fixada pelo Presidente à razão de 1/30 (um trinta avos) sponsável pelo imóvel;
da República. (Redação dada pe do seu valor por ano de efetivo e
la Lei nº 5.640, de 1970)
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b) o restante, empregado na form o e, bem assim, as pessoas de su Art. 36. Os recursos para a assist
a estabelecida no artigo anterior, a família, indenizarão, no todo o ência de que trata este capítulo p
in fine. u em parte, a assistência médico- rovirão das dotações consignada s
Art. 30. Esgotado o prazo previs hospitalar que lhes for prestada, no Orçamento Geral da União e
to no Parágrafo único do artigo 2 de acordo com as normas e tabel do pagamento das indenizaçõe s
7, o funcionário que continuar oc as que forem aprovadas. referidas no artigo 34.
upando imóvel de responsabilida Parágrafo único. As indenizaçõe
de da repartição em que servir in s por trabalhos de prótese dentári CAPÍTULO V - DAS DISPOS
denizá-la- a, ortodontia, obturações, bem co IÇÕES ESPECIAIS SOBRE A
á da importância correspondente mo pelo fornecimento de aparelh POSENTADORIA
ao auxílio para moradia. os ortopédicos, óculos e artigos c Art. 37. O funcionário policial s
Parágrafo único. Se a ocupação f orrelatos, não se beneficiarão de erá aposentado compulsòriament
or de imóvel pertencente a outro reduções, devendo ser feitas pelo e aos 65 (sessenta e cinco) anos
órgão o funcionário indeniza-la- justo valor do material aplicado de idade, qualquer que seja a nat
á pelo aluguel correspondente. ou da peça fornecida. ureza dos serviços prestados.
Art. 35. Para os efeitos da presta Art. 38. O provento do policial i
CAPÍTULO IV - DA ASSISTÊ ção de assistência médico- nativo será revisto sempre que o
NCIA MÉDICO- hospitalar, consideram- correr:
HOSPITALAR se pessoas da família do funcion a) modificação geral dos vencim
Art. 31. A assistência médico- ário policial, desde que vivam às entos dos funcionários policiais
hospitalar compreenderá: suas expensas e em sua compan civis em atividade; ou
a) assistência médica contínua, d hia: b) reclassificação do cargo que o
ia e noite, ao policial enfermo, a a) o cônjuge; funcionário policial inativo
cidentado ou ferido, que se enco b) os filhos solteiros, menores de ocu pava ao aposentar-se.
ntre hospitalizado; dezoito anos ou inválidos e, be Art. 39. O funcionário policial,
b) assistência médica ao policial m assim, as filhas ou enteadas, s quando aposentado em virtude d
ou sua família, através de laborat olteiras, viúvas ou desquitadas; e acidente em serviço ou doença
órios, policlínicas, gabinetes odo c) os descendentes órfãos, menor profissional, ou quando acometi
ntológicos, pronto- es ou inválidos; do das doenças especificadas no
socorro e outros serviços assiste d) os ascendentes sem economia artigo 178, item III, da Lei nº 1.7
nciais. própria; 11, de 28 de outubro de 1952, in
Art. 32. A assistência médico- e) os menores que, em virtude de corporará aos proventos de inati
hospitalar será prestada pelos ser decisão judicial, forem entregue vidade a gratificação de função p
viços médicos dos órgãos a que s à sua guarda; olicial no valor que percebia ao a
pertença ou tenha pertencido o p f) os irmãos menores e órfãos, se posentar-se.
olicial, dentro dos recursos própr m arrimo.
ios colocados à disposição deles. Parágrafo único. Continuarão co CAPÍTULO VI - DA PRISÃO
Art. 33. O funcionário policial te mpreendidos nas disposições des ESPECIAL
rá hospitalização e tratamento po te capítulo a viúva do policial, en Art. 40. Prêso preventivamente,
r conta do Estado quando acident quanto perdurar a viuvez, e os de em flagrante ou em virtude de pr
ado em serviço ou acometido de mais dependentes mencionados onúncia, o funcionário policial, e
doença profissional. nas letras "b" a "f", desde que vi nquanto não perder a condição d e
Art. 34. O funcionário policial e vam sob a responsabilidade legal funcionário, permanecerá em p
m atividade, excetuado o dispost da viúva. risão especial, durante o curso da
o no artigo anterior, o aposentad ação penal e até que a sentença t
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ransite em julgado. (Vide Lei nº CAPÍTULO VII - DOS DEVE V - deixar de pagar, com regulari
5.350, de 1967) RES E DAS TRANSGRESSÕ dade, as pensões a que esteja obr
§ 1º O funcionário policial nas c ES igado em virtude de decisão judi
ondições deste artigo ficará recol Art. 41. Além do enumerado no cial;
hido a sala especial da repartição artigo 194 da Lei nº 1.711, de 28 VI - deixar, habitualmente, de sa
em que sirva, sob a responsabili de outubro de 1952, é dever do f ldar dívidas legítimas;
dade do seu dirigente, sendo-lhe uncionário policial freqüentar co VII - manter relações de amizade
defeso exercer qualquer ativi m assiduidade, para fins de aperf ou exibir-
dade funcional, ou sair da reparti eiçoamento e atualização de con se em público com pessoas de
ção sem expressa autorização do hecimentos profissionais, curso i no tórios e desabonadores
Juízo a cuja disposição se encont nstituído periòdicamente pela Ac antecede ntes criminais, sem
re. ademia Nacional de Polícia, em razão de serv iço;
§ 2º Publicado no Diário Oficial o que seja compulsòriamente matri VIII - praticar ato que importe e
decreto de demissão, será o ex- culado. m escândalo ou que concorra par
funcionário encaminhado, desde Art. 42. Por desobediência ou fa a comprometer a função policial;
logo, a estabelecimento penal, o lta de cumprimento dos deveres IX - receber propinas, comissões
nde permanecerá em sala especia o funcionário policial será punid , presentes ou auferir vantagens
l, sem qualquer contato com os d o com a pena de repreensão, agra e proveitos pessoais de qualquer
emais presos não sujeitos ao mes vada em caso de reincidência. espécie e, sob qualquer pretexto,
mo regime, e, uma vez condenad Art. 43. São transgressões discip em razão das atribuições que
o, cumprirá a pena que lhe tenha linares: exe rce;
sido imposta, nas condições prev I - referir- X - retirar, sem prévia autorizaçã
istas no Parágrafo seguinte. se de modo depreciativo às autor o da autoridade competente, qual
§ 3º Transitada em julgado a sent idades e atos da administração p quer documento ou objeto da rep
ença condenatória, será o funcio ública, qualquer que seja o meio artição;
nário encaminhado a estabelecim empregado para esse fim; XI - cometer a pessoa estranha à
ento penal, onde cumprirá a pena II - divulgar, através da imprensa repartição, fora dos casos previst
em dependência isolada dos de escrita, falada ou televisionada, os em lei, o desempenho de enca
mais presos não abrangidos por e fatos ocorridos na repartição, pro rgo que lhe competir ou aos seus
sse regime, mas sujeito, como êl piciar- subordinados;
es, ao mesmo sistema disciplinar lhes a divulgação, bem como ref XII - valer-
e penitenciário. erir- se do cargo com o fim,
§ 4º Ainda que o funcionário sej se desrespeitosa e depreciativam ostensivo ou velado, de obter
a condenado às penas acessórias ente às autoridades e atos da ad proveito de natureza político-
dos itens I e II do Artigo 68 do C ministração; partidária, para si ou terceiros;
ódigo Penal, cumprirá a pena em III - promover manifestação cont XIII - participar da gerência ou a
dependência isolada dos demais ra atos da administração ou movi dministração de Empresa, qualq
presos, na forma do Parágrafo an mentos de aprêço ou desaprêço a uer que seja a sua natureza; XIV
terior. (Incluído pela Lei nº 6.36 quaisquer autoridades; - exercer o comércio ou par
4, de 1976) IV - indispor funcionários contra ticipar de sociedade comercial, s
os seus superiores hierárquicos alvo como acionista, cotista ou c
ou provocar, velada ou ostensiva omanditário;
mente, animosidade entre os fun XV - praticar a usura em qualqu
cionários; er de suas formas;

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XVI - pleitear, como procurador XXVI - aconselhar ou concorrer s com o decôro da função policia
ou intermediário, junto a repartiç para não ser cumprida qualquer l;
ões públicas, salvo quando se tra ordem de autoridade competente XXXVII - fazer uso indevido da
tar de percepção de vencimentos, , ou para que seja retardada a sua arma que lhe haja sido confiada
vantagens e proventos de parent execução; para o serviço;
es até segundo grau civil; XVII - XXVII - simular doença para esq XXXVIII - maltratar prêso sob s
faltar à verdade no exercí cio de uivar- ua guarda ou usar de violência d
suas funções, por malícia ou má- se ao cumprimento de obrigação; esnecessária no exercício da fun
fé; XXVIII - provocar a paralisação, ção policial;
XVIII - utilizar- total ou parcial, do serviço polic XXXIX - permitir que presos co
se do anonimato para qualquer fi ial, ou dela participar; nservem em seu poder instrumen
m; XXIX - trabalhar mal, intenciona tos com que possam causar dano
XIX - deixar de comunicar, imed Imente ou por negligência; s nas dependências a que estejam
iatamente, à autoridade compete XXX - faltar ou chegar atrasado recolhidos, ou produzir lesões e
nte faltas ou irregularidades que ao serviço, ou deixar de participa m terceiros;
haja presenciado ou de que haja t r, com antecedência, à autoridad e XL - omitir-
ido ciência; a que estiver subordinado, a im se no zêlo da integridade física o
XX - deixar de cumprir ou de faz possibilidade de comparecer à re u moral dos presos sob sua
er cumprir, na esfera de suas atri partição, salvo motivo justo; guard a;
buições, as leis e os regulanentos XXXI - permutar o serviço sem XLI - desrespeitar ou procrastina
; expressa permissão da autoridad e r o cumprimento de decisão ou o
XXI - deixar de comunicar à aut competente; rdem judicial, bem como criticá-
oridade competente, ou a quem a XXXII - abandonar o serviço par las;
esteja substituindo, informação a o qual tenha sido designado; XLII - dirigir-se ou referir-
que tiver sobre iminente perturba XXXIII - não se apresentar, sem se a superior hierárquico de mod
ção da ordem pública, ou da boa motivo justo, ao fim de licença, o desrespeitoso;
marcha de serviço, tão logo diss para o trato de interesses particul XLIII - publicar, sem ordem exp
o tenha conhecimento; ares, férias ou dispensa de serviç ressa da autoridade competente,
XXII - deixar de informar com p o, ou, ainda, depois de saber que documentos oficiais, embora não
resteza os processos que lhe fore qualquer delas foi interrompida reservados, ou ensejar a divulga
m encaminhados; por ordem superior; ção do seu conteúdo, no todo ou
XXIII - dificultar ou deixar de le XXXIV - atribuir- em parte;
var ao conhecimento de autorida se a qualidade de representante d XLIV - dar-
de competente, por via hierárqui e qualquer repartição do Departa se ao vício da embriaguez; XLV
ca e em 24 (vinte e quatro) horas , mento Federal de Segurança Púb - acumular cargos públicos ,
parte, queixa, representação, pe lica e da Polícia do Distrito Fede ressalvadas as exceções previst
tição, recurso ou documento que ral, ou de seus dirigentes, sem es as na Constituição;
houver recebido, se não estiver n tar expressamente autorizado; XLVI - deixar, sem justa causa,
a sua alçada resolvê-lo; XXXV - contrair dívida ou assu de submeter-
XXIV - negligenciar ou descum mir compromisso superior às sua se a inspeção médica determinad
prir a execução de qualquer orde s possibilidades financeiras, com a por lei ou pela autoridade com
m legítima; prometendo o bom nome da repa petente;
XXV - apresentar maliciosament rtição; XLVII - deixar de concluir, nos
e, parte, queixa ou representação XXXVI - freqüentar, sem razão prazos legais, sem motivo justo,
; de serviço, lugares incompatívei inquéritos policiais ou disciplina
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res, ou, quanto a estes últimos, c mo ocorrendo incomunicabilidad I - a natureza da transgressão, su
omo membro da respectiva comi e, a presença de seu advogado; a gravidade e as circunstâncias e
ssão, negligenciar no cumprimen LVII - ordenar ou executar medi m que foi praticada;
to das obrigações que lhe são ine da privativa da liberdade individ Il - os danos dela decorrentes par
rentes; ual, sem as formalidades legais, a o serviço público; Ill - a
XLVIII - prevalecer- ou com abuso de poder; repercussão do fato;
se, abusivamente, da condição d LVIII - submeter pessoa sob sua IV - os antecedentes do funcioná
e funcionário policial; guarda ou custódia a vexame ou rio;
XLIX - negligenciar a guarda de constrangimento não autorizado V - a reincidência.
objetos pertencentes à repartição em lei; Parágrafo único. É causa agrava
e que, em decorrência da função LIX - deixar de comunicar imedi nte da falta disciplinar o haver si
ou para o seu exercício, lhe tenh atamente ao Juiz competente a pr do praticada em concurso com d
am sido confiados, possibilitand isão em flagrante de qualquer pe ois ou mais funcionários.
o que se danifiquem ou extravie ssoa; Art. 46. A pena de repreensão se
m; LX - levar à prisão e nela conser rá sempre aplicada por escrito no
L - dar causa, intencionalmente, var quem quer que se proponha s casos em que, a critério da Ad
ao extravio ou danificação de obj a prestar fiança permitida em lei; ministração, a transgressão seja c
etos pertencentes à repartição e q LXI - cobrar carceragem, custas, onsiderada de natureza leve, e de
ue, para os fins mencionados no emolumentos ou qualquer outra verá constar do assentamento ind
item anterior, estejam confiados despesa que não tenha apoio em ividual do funcionário. Parágrafo
à sua guarda; lei; único. Serão punidas c om a
LI - entregar- LXII - praticar ato lesivo da honr pena de repreensão as trans
se à prática de vícios ou atos ate a ou do patrimônio da pessoa, na gressões disciplinares previstas n
ntatórios aos bons costumes; LII tural ou jurídica, com abuso ou d os itens V, XVII, XIX, XXll, X
- indicar ou insinuar nome de esvio de poder, ou sem competê XIII, XXIV, XXV, XLIX e LIV
advogado para assistir pessoa qu ncia legal; do artigo 43 desta Lei.
e se encontre respondendo a proc LXIII - atentar, com abuso de a Art. 47. A pena de suspensão, q
esso ou inquérito policial; utoridade ou prevalecendo- ue não excederá de noventa dias,
LIII - exercer, a qualquer título, se dela, contra a inviolabilidade será aplicada em caso de falta gr
atividade pública ou privada, pro de domicílio. ave ou reincidência.
fissional ou liberal, estranha à de Parágrafo único. Para os efeitos
seu cargo; CAPÍTULO VIII - DAS PENA deste artigo, são de natureza gra
LIV - lançar em livros oficiais d S DISCIPLINARES ve as transgressões disciplinares
e registro anotações, queixas, rei Art. 44. São penas disciplinares: previstas nos itens I, II, III, VI,
vindicações ou quaisquer outras I - repreensão; VII, Vlll, X, XVIII, XX, XXI, X
matérias estranhas à finalidade d II - suspensão; XVI, XXVII, XXIX, XXX, XX
eles; III - multa; XI XXXII, XXXIII, XXXIV, X
LV - adquirir, para revenda, de a IV - detenção disciplinar; XXV, XXXVII, XXXIX, XLI,
ssociações de classe ou entidade V - destituição de função; XLII, XLVI, XLVIl, LVI, LVII,
s beneficentes em geral, gêneros VI - demissão; LIX, LX e LXIII do Art. 43 dest
ou quaisquer mercadorias; LVI - VII - cassação de aposentadoria a Lei.
impedir ou tornar impratic ável, ou disponibilidade. Art. 48. A pena de demissão, alé
por qualquer meio, na fase do Art. 45. Na aplicação das penas m dos casos previstos na Lei nº 1
inquérito policial e durante o disciplinares serão considerados: .711, de 28 de outubro de 1952,
interrogatório do indiciado, mes
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será também aplicada quando se II - em sala especial, na sede do o Distrito Federal, os Delegados
caracterizar: Departamento Federal de Segura Regionais e os titulares das
I - crimes contra os costumes e c nça Pública ou na Polícia do Zona s Policiais, no caso de
ontra o patrimônio, que, por sua Dist rito Federal, quando se suspensão até trinta dias;
natureza e configuração, sejam c tratar de ocupante de cargo em VI - os diretores de Divisões e S
onsiderados como infamantes, d comissão ou função gratificada erviços do Departamento Federal
e modo a incompatibilizar o serv ou funcion ário ocupante de de Segurança Pública e da Políc
idor para o exercício da função p cargo para cujo ingresso ou ia do Distrito Federal, no caso de
olicial. desempenho seja exi gido suspensão até dez dias;
Il - transgressão dos itens IV, IX, diploma de nível universitár io; VII - a autoridade competente pa
XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, X III - em sala especial na Delegac ra a designação, no caso de destit
XVIII, XXXVI, XXXVIII, XL, ia Regional, quando se tratar de f uição de função;
XLIII, XLIV, XLV, XLVIII, L, uncionário nela lotado; VIII - as autoridades referidas no
LI, LII, LIII, LV, LVIII, LXI e L IV - em sala especial da repartiç s itens III a VII, no caso de repre
XII do Art. 43 desta Lei. ão, nos demais casos. ensão.
§ 1º Poderá ser, ainda, aplicada a
pena de demissão, ocorrendo co CAPÍTULO IX - DA COMPE CAPÍTULO X - DA SUSPENS
ntumácia na prática de transgress TÊNCIA PARA IMPOSIÇÃO ÃO PREVENTIVA
ões disciplinares. DE PENALIDADES Art. 51. A suspensão preventiva,
§ 2º A aplicação de penalidades Art. 50. Para imposição de pena que não excederá de noventa dia
pelas transgressões disciplinares disciplinar são competentes: s, será ordenada pelo Diretor-
constantes desta Lei não exime o I - o Presidente da República, no Geral do Departamento Federal
funcionário da obrigação de ind s casos de demissão e cassação d de Segurança Pública ou pelo Se
enizar a União pelos prejuízos ca e aposentadoria ou disponibilida cretário de Segurança Pública do
usados. de de funcionário policial do De Distrito Federal, conforme o cas
Art. 49. Tendo em vista a nature partamento Federal de Seguranç o, desde que o afastamento do fu
za da transgressão e o interresse a Pública; ncionário policial seja necessário
do Serviço Púbico, a pena e susp II - o Prefeito do Distrito Federal , para que este não venha a influi
ensão até 30 (trinta) dias poderá , nos casos previstos no item ant r na apuração da transgressão
ser convertida em detenção disci erior quando se tratar de funcion dis ciplinar.
plinar até 20 (vinte) dias, median ário policial da Polícia do Distrit Parágrafo único. Nas faltas em q
te ordem por escrito do Diretor- o Federal; ue a pena aplicável seja a de dem
Geral do Departamento Federal III - o Ministro da Justiça e Negó issão, o funcionário poderá ser af
de Segurança Pública ou dos Del cios Interiores ou o Secretário de astado do exercício de seu cargo,
egados Regionais, nas respectiva Segurança Pública do Distrito F em qualquer fase do processo di
s jurisdições, ou do Secretário de ederal, respectivamente, nos cas sciplinar, até decisão final.
Segurança Pública, na Polícia d os de suspensão até noventa dias
o Distrito Federal. ; CAPÍTULO XI - DO
Parágrafo único. A detenção disc IV - o Diretor- PROCES SO DISCIPLINAR
iplinar, que não acarreta a perda Geral do Departamento Federal Art. 52. A autoridade que tiver c
dos vencimentos, será cumprida: de Segurança Pública, no caso d iência de qualquer irregularidade
I - na residência do funcionário, e suspensão até sessenta dias; V ou transgressão a preceitos disci
quando não exceder de 48 (quare - os diretores dos órgãos centr plinares é obrigada a providencia
nta e oito) horas; ais do Departamento Federal de r a imediata apuração em process
Segurança Pública e da Polícia d
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o disciplinar, no qual será assegu Art. 54. A autoridade competent Art. 57. Na hipótese de autuação
rada ampla defesa. e para determinar a instauração d em flagrante do funcionário poli
Art. 53. Ressalvada a iniciativa e processo disciplinar: cial como incurso em qualquer d
das autoridades que lhe são hierà I - remeterá, em três vias, com o os crimes referidos no artigo 48 e
rquicamente superiores, compete respectivo ato, à Comissão Perm seu item I, a autoridade que pre
ao Diretor- anente de Disciplina de que trata sidir o ato encaminhará, dentro d e
Geral do Departamento Federal o § 1º do artigo anterior, os ele vinte e quatro horas, à autorida de
de Segurança Pública, ao Secretá mentos que fundamentaram a de competente para determinar a
rio de Segurança Pública do Dist cisão; instauração do processo disciplin
rito Federal e aos Delegados Reg II - providenciará a instauração d ar, traslado das peças comprovad
ionais nos Estados, a instauração o inquérito policial quando o fat oras da materialidade do fato e s
do processo disciplinar. o possa ser configurado como ilí ua autoria.
§ 1º Promoverá o processo disci cito penal. § 1o Recebidas as peças de que tr
plinar uma Comissão Permanent Art. 55. Enquanto integrarem as ata este artigo, a autoridade proc
e de Disciplina, composta de três Comissões Permanentes de Disci ederá na forma prevista no Art.
membros de preferência bacharé plina, seus membros ficarão à di 54, item I, desta Lei. (Renumera
is em Direito, designada pelo Dir sposição do respectivo Conselho do pela Medida Provisória nº 2.1
etor- de Polícia e dispensados do exer 84-23, de 2001)
Geral do Departamento Federal cício das atribuições e responsab § 2o As sanções civis, penais e
de Segurança Pública ou pelo Se ilidades de seus cargos. di sciplinares poderão cumular-
cretário de Segurança Pública do § 1º Os membros das Comissões se, sendo independentes entre si.
Distrito Federal, conforme o cas Permanentes de Disciplina terão (Incluído pela Medida Provisória
o. o mandato de seis meses, prorro nº 2.184-23, de 2001)
§ 2º Haverá até três Comissões P gável pelo tempo necessário à ult § 3o A responsabilidade administ
ermanentes de Disciplina na sed imação dos processos disciplinar rativa do servidor será afastada n
e do Departamento Federal de Se es que se encontrem em fase de i o caso de absolvição criminal qu e
gurança Pública e na da Polícia d ndiciação, cabendo o estudo dos negue a existência do fato ou s ua
o Distrito Federal e uma em cada demais aos novos membros que f autoria. (Incluído pela Medid a
Delegacia Regional. oram designados. Provisória nº 2.184-
§ 3º Caberá ao Diretor- § 2º O disposto no Parágrafo ant 23, de 2001)
Geral do Departamento Federal erior não constitui impedimento § 4o A suspensão preventiva de q
de Segurança Pública a designaç para a recondução de membro de ue trata o Parágrafo único do Ar t.
ão dos membros das Comissões Comissão Permanente de Discip 51 é obrigatória quando se trat ar
Permanentes de Disciplina na se lina. de transgressões aos incisos I X,
de da repartição e nas Delegacias Art. 56. A publicação da portari XII, XVI, XXVIII, XXXVIII, XL,
Regionais mediante indicação d a de instauração do processo disc XLVIII, LI, LVIII e LXII d o Art.
os respectivos Delegados Region iplinar em Boletim de Serviço, q 43, ou no caso de recebim ento de
ais. uando indicar o funcionário que denúncia pelos crimes pr evistos
§ 4º Ao Secretário de Segurança praticou a transgressão sujeita a nos arts. 312, caput, 313, 316,
Pública do Distrito Federal comp apuração, importará na sua notifi 317 e seu § 1o, e 318 do De creto-
ete designar as Comissões Perma cação para acompanhar o proces
nentes de Disciplina da Polícia d so em todos os seus trâmites, por Lei no 2.848, de 7 de dezembro
o Distrito Federal. si ou por defensor constituído, s d e 1940 (Código Penal).
e assim o entender. (Incluído pela Medida Provisória
nº 2.184 -23, de 2001)
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iço Policial Metropolitano aplica cional de Polícia, desde que a su
CAPÍTULO XII - DOS CONS m- a movimentação impossibilite a
ELHOS DE POLÍCIA se as disposições da legislação re f reqüência no curso em que
Art. 58. Os Conselhos de Polícia lativa ao funcionalismo civil da esteja matriculado.
, levando em conta a repercussão União no que não colidirem com Art. 67. O funcionário policial p
do fato, ou suas circunstâncias, as desta Lei. oderá ser removido:
poderão, por convocação de seu Parágrafo único. Os funcionários I - Ex officio;
Presidente, apreciar as transgress dos quadros de pessoal do Depa II - A pedido;
ões disciplinares passíveis de pu rtamento Federal de Segurança P III - Por conveniência da discipli
nição com as penas de repreensã ública e da Polícia do Distrito Fe na.
o, suspensão até trinta dias e dete deral ocupantes de cargos não int § 1º Nas hipóteses previstas nos i
nção disciplinar até vinte dias. egrantes do Serviço de Polícia F tens II e III deste artigo, o funcio
Parágrafo único. No ato de conv ederal e do Serviço Policial Metr nário não fará jus a ajuda de cust
ocação, o Presidente do Conselh opolitano, continuarão subordina o.
o designará um de seus membros dos integralmente ao regime jurí § 2º A remoção ex officio do fun
para relator da matéria. dico instituído pela Lei nº 1.711, cionário policial, salvo imperios
Art. 59. O funcionário policial s de 28 de outubro de 1952. a necessidade do serviço devida
erá convocado, através do Boleti Art. 63. O disposto nesta Lei apl mente justificada, só poderá efeti
m de Serviço, a comparecer pera ica- var-
nte o Conselho para, em dia e ho se aos funcionários que, enquadr se após dois anos, no mínimo, de
ra previamente designados e apó ados no Serviço Policial de que t exercício em cada localidade.
s a leitura do relatório, apresenta rata a Lei nº 3.780, de 10 de julh Art. 68. Não são considerados h
r razões de defesa. o de 1960 e transferidos para a A erança os vencimentos e vantage
Art. 60. Após ouvir as razões do dministração do Estado da Guan ns devidos ao funcionário
funcionário, o Conselho, pela m abara, retornaram ao Serviço Pú falecid o, os quais serão pagos,
aioria ou totalidade de seus mem blico Federal. indepen dentemente de ordem
bros, concluirá pela procedência Art. 64. Os funcionários do Qua judicial, à viúva ou, na sua falta,
ou não da transgressão, deliberar dro de Pessoal do Departamento aos legíti mos herdeiros daquele.
á sobre a penalidade a ser aplica Federal de Segurança Pública oc Art. 69. Será concedido transpor
da e, finalmente, o Presidente pr upantes de cargos não incluídos te à família do funcionário polici
oferirá a decisão final. no Serviço de Polícia Federal, qu al falecido no desempenho de ser
Parágrafo único. Votará em prim ando removidos ex officio, farão viço fora da sede de sua repartiç
eiro lugar o relator do processo e jus ao auxílio previsto no Art. 2 ão.
por último o Presidente do órgã 2, item II, nas mesmas bases e co Parágrafo único. A família do fu
o, assegurado a este o direito de ndições fixadas para o funcionári ncionário falecido em serviço na
veto às deliberações do Conselh o policial civil. sede de sua repartição terá direit
o. Art. 65. O disposto no Capítulo o, dentro de seis meses após o
IV desta Lei é extensivo a todos ób ito, a transporte para a
CAPÍTULO XIII - DAS DISP os funcionários do Quadro de Pe localidade do território nacional
OSIÇÕES GERAIS ssoal do Departamento Federal d em que fix ar residência.
Art. 61. O dia 21 de abril será co e Segurança Pública e respectiva
nsagrado ao Funcionário Policial s famílias. CAPÍTULO XIV - Das Disposiç
Civil. Art. 66. É vedada a remoção ex ões Transitórias
Art. 62. Aos funcionários do Ser officio do funcionário policial qu Art. 70. A competência atribuíd a
viço de Polícia Federal e do Serv e esteja cursando a Academia Na por esta Lei ao Prefeito do Dist
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rito Federal e ao Secretário de Se
gurança Pública do Distrito Fede
ral será exercida, em relação à P
olícia do Distrito Federal, respec
tivamente, pelo Presidente da Re
pública e pelo Chefe de Polícia d
o Distrito Federal, até 31 de jane
iro de 1966.
Art. 71. Ressalvado o disposto n
o Art. 11 desta Lei, os funcionár
ios do Departamento Federal de
Segurança Pública e da Polícia d
o Distrito Federal, que se encont
rem à disposição de outros órgão
s, deverão retornar ao exercício
de seus cargos no prazo máximo
de trinta dias, contados da public
ação desta Lei.
Art. 72. O Poder Executivo, no
prazo de noventa dias, contados
da publicação desta Lei, baixará
por decreto o Regulamento-
Geral do Pessoal do Departamen
to Federal de Segurança Pública,
consolidando as disposições des
ta Lei com as da Lei número 1.7
11, de 28 de outubro de 1952, e l
egislação posterior relativa a pes
soal.
Art. 73. Esta Lei entra em vigor
na data de sua publicação.
Art. 74. Revogam-
se as disposições em contrário.
Brasília, 3 de dezembro de 1965;
144º da Independência e 77º da
República.
H. CASTELLO BRANCO
Juracy Magalhães

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LEI Nº 5.553, DE 6 DE § 2º - Quando o documento de i Tarso Dutra


DEZEMBRO DE 1968 – dentidade for indispensável para Jarbas G. Passarinho
a entrada de pessoa em órgãos p Marcio de Souza e Mello
IDENTIFICAÇÃO PESS úblicos ou particulares, serão seu Leonel Miranda
OAL s dados anotados no ato e devolv José Costa Cavalcanti
ido o documento imediatamente Edmundo de Macedo Soares
Dispõe sobre a apresentação e us ao interessado. (Incluído pela Le Hélio Beltrão
o de documentos de identificaçã i nº 9.453, de 20/03/97) Afonso A. Lima
o pessoal. Art. 3º Constitui contravenção p Carlos F. de Simas
O PRESIDENTE DA REPÚB enal, punível com pena de prisão
LICA. Faço saber que o Congre simples de 1 (um) a 3 (três) mes
sso Nacional decreta e eu sancio es ou multa de NCR$ 0,50 (cinq
no a seguinte Lei: uenta centavos) a NCR$ 3,00 (tr
Art. 1º A nenhuma pessoa física ês cruzeiros novos), a retenção d
, bem como a nenhuma pessoa ju e qualquer documento a que se r
rídica, de direito público ou de di efere esta Lei.
reito privado, é lícito reter qualq Parágrafo único. Quando a infra
uer documento de identificação ção for praticada por preposto ou
pessoal, ainda que apresentado p agente de pessoa jurídica, consi
or fotocópia autenticada ou públi derar-se-
ca- á responsável quem houver orde
forma, inclusive comprovante de nado o ato que ensejou a retençã
quitação com o serviço militar, t o, a menos que haja , pelo execut
ítulo de eleitor, carteira profissio ante, desobediência ou inobservâ
nal, certidão de registro de nasci ncia de ordens ou instruções exp
mento, certidão de casamento, c ressas, quando, então, será este o
omprovante de naturalização e c infrator.
arteira de identidade de estrangei Art. 4º O Poder Executivo regul
ro. amentará a presente Lei dentro d
Art. 2º Quando, para a realizaçã o prazo de 60 (sessenta) dias, a c
o de determinado ato, for exigida ontar da data de sua publicação.
a apresentação de documento de Art. 5º Revogam-
identificação, a pessoa que fizer se as disposições em contrário.
a exigência fará extrair, no prazo Brasília, 6 de dezembro de 1968
de até 5 (cinco) dias, os dados q ; 147º da Independência e 80º da
ue interessarem devolvendo em s República.
eguida o documento ao seu exibi A. COSTA E SILVA
dor. Luís Antônio da Gama e Silva
§ 1º - Além do prazo previsto ne Augusto Hamann Rademaker Gr
ste artigo, somente por ordem ju unewald
dicial poderá ser retido qualquer Aurélio de Lyra Tavares
documento de identificação pess José de Magalhães Pinto
oal. (Renumerado pela Lei nº 9.4 Antônio Delfim Netto
53, de 20/03/97) Mário David Andreazza
Raymundo Bruno Marussig
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LEI NO 10.741, DE 1º D I – atendimento preferencial ime Art. 4o Nenhum idoso será objet
diato e individualizado junto aos o de qualquer tipo de negligência
E OUTUBRO DE 2003 – órgãos públicos e privados prest , discriminação, violência, crueld
ESTATUTO DO IDOSO adores de serviços à população; ade ou opressão, e todo atentado
II – preferência na formulação e aos seus direitos, por ação ou om
Dispõe sobre o Estatuto do na execução de políticas sociais issão, será punido na forma da le
Idoso e dá outras providências. públicas específicas; i.
III – destinação privilegiada de r § 1o É dever de todos prevenir
O PRESIDENTE DA REPÚB ecursos públicos nas áreas relaci a ameaça ou violação aos
LICA Faço saber que o Congres onadas com a proteção ao idoso; direitos do idoso.
so Nacional decreta e eu sancion IV – viabilização de formas alte § 2o As obrigações previstas
o a seguinte Lei: rnativas de participação, ocupaçã nes ta Lei não excluem da
o e convívio do idoso com as de prevenção outras decorrentes
TÍTULO I - DISPOSIÇÕES mais gerações; dos princípio s por ela adotados.
PRELIMINARES V – priorização do atendimento Art. 5o A inobservância das nor
Art. 1o É instituído o Estatuto d do idoso por sua própria família, mas de prevenção importará em
o Idoso, destinado a regular os di em detrimento do atendimento a responsabilidade à pessoa física
reitos assegurados às pessoas co silar, exceto dos que não a possu ou jurídica nos termos da lei.
m idade igual ou superior a 60 (s am ou careçam de condições de Art. 6o Todo cidadão tem o dev
essenta) anos. manutenção da própria sobrevivê er de comunicar à autoridade co
Art. 2o O idoso goza de todos o ncia; mpetente qualquer forma de viol
s direitos fundamentais inerentes VI – capacitação e reciclagem d ação a esta Lei que tenha testem
à pessoa humana, sem prejuízo os recursos humanos nas áreas d e unhado ou de que tenha conheci
da proteção integral de que trata geriatria e gerontologia e na pr mento.
esta Lei, assegurando-se- estação de serviços aos idosos; Art. 7o Os Conselhos Nacional,
lhe, por lei ou por outros meios, t VII – estabelecimento de mecan Estaduais, do Distrito Federal e
odas as oportunidades e facilidad ismos que favoreçam a divulgaç Municipais do Idoso, previstos n
es, para preservação de sua saúd ão de informações de caráter edu a Lei no 8.842, de 4 de janeiro
e física e mental e seu aperfeiçoa cativo sobre os aspectos biopsico de 1994, zelarão pelo
mento moral, intelectual, espiritu ssociais de envelhecimento; VIII – cumprimento dos direitos do
al e social, em condições de liber garantia de acesso à rede de idoso, definidos nesta Lei.
dade e dignidade. serviços de saúde e de assistê ncia
Art. 3o É obrigação da família, social locais. TÍTULO II - DOS DIREIT
da comunidade, da sociedade e d IX – prioridade no recebimento OS FUNDAMENTAIS
o Poder Público assegurar ao ido da restituição do Imposto de Ren CAPÍTULO I - DO DIREITO
so, com absoluta prioridade, a ef da. (Incluído pela Lei nº 11.765, À VIDA
etivação do direito à vida, à saúd de 2008). Art. 8o O envelhecimento é um
e, à alimentação, à educação, à c § 2º Dentre os idosos, é assegur direito personalíssimo e a sua pr
ultura, ao esporte, ao lazer, ao tra ada prioridade especial aos maio oteção um direito social, nos ter
balho, à cidadania, à liberdade, à res de oitenta anos, atendendo-se mos desta Lei e da legislação vig
dignidade, ao respeito e à convi suas necessidades sempre pref ente.
vência familiar e comunitária. erencialmente em relação aos de Art. 9o É obrigação do Estado,
§ 1º A garantia de prioridade co mais idosos. (Incluído pela Lei n garantir à pessoa idosa a proteçã o
mpreende: (Redação dada pela L º 13.466, de 2017) à vida e à saúde, mediante efeti
ei nº 13.466, de 2017) vação de políticas sociais públic
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as que permitam um envelhecim CAPÍTULO III - DOS ALIME II – atendimento geriátrico e ger
ento saudável e em condições de NTOS ontológico em ambulatórios; III
dignidade. Art. 11. Os alimentos serão – unidades geriátricas de refe
pres tados ao idoso na forma da rência, com pessoal especializad
CAPÍTULO II - Do Direito à Li lei ci vil. o nas áreas de geriatria e geronto
berdade, ao Respeito e à Dignida Art. 12. A obrigação alimentar logia social;
de é solidária, podendo o idoso opta IV – atendimento domiciliar, in
Art. 10. É obrigação do Estado r entre os prestadores. cluindo a internação, para a popu
e da sociedade, assegurar à pesso Art. 13. As transações relativas lação que dele necessitar e esteja
a idosa a liberdade, o respeito e a a alimentos poderão ser celebrad impossibilitada de se locomover
dignidade, como pessoa humana as perante o Promotor de Justiça , inclusive para idosos abrigados
e sujeito de direitos civis, polític ou Defensor Público, que as refe e acolhidos por instituições públi
os, individuais e sociais, garantid rendará, e passarão a ter efeito d cas, filantrópicas ou sem fins luc
os na Constituição e nas leis. e título executivo extrajudicial n rativos e eventualmente conveni
§ 1o O direito à liberdade os termos da lei processual civil. adas com o Poder Público, nos m
compr eende, entre outros, os (Redação dada pela Lei nº 11.73 eios urbano e rural;
seguintes aspectos: 7, de 2008) V – reabilitação orientada pela g
I – faculdade de ir, vir e estar no Art. 14. Se o idoso ou seus fami eriatria e gerontologia, para redu
s logradouros públicos e espaços liares não possuírem condições e ção das seqüelas decorrentes do
comunitários, ressalvadas as rest conômicas de prover o seu suste agravo da saúde.
rições legais; nto, impõe- § 2o Incumbe ao Poder Público f
II – opinião e expressão; se ao Poder Público esse provim ornecer aos idosos, gratuitament e,
III – crença e culto religioso; IV ento, no âmbito da assistência so medicamentos, especialmente os
– prática de esportes e de div cial. de uso continuado, assim com o
ersões; próteses, órteses e outros recur sos
V – participação na vida familia CAPÍTULO IV - DO DIREIT relativos ao tratamento, habil
r e comunitária; O À SAÚDE itação ou reabilitação.
VI – participação na vida polític Art. 15. É assegurada a atenção § 3o É vedada a discriminação d
a, na forma da lei; integral à saúde do idoso, por int o idoso nos planos de saúde pela
VII – faculdade de buscar refúgi ermédio do Sistema Único de Sa cobrança de valores diferenciado
o, auxílio e orientação. úde – SUS, garantindo- s em razão da idade.
§ 2o O direito ao respeito consist lhe o acesso universal e igualitári § 4o Os idosos portadores de def
e na inviolabilidade da integrida o, em conjunto articulado e contí iciência ou com limitação incapa
de física, psíquica e moral, abran nuo das ações e serviços, para a citante terão atendimento especia
gendo a preservação da imagem, prevenção, promoção, proteção e lizado, nos termos da lei.
da identidade, da autonomia, de recuperação da saúde, incluindo § 5o É vedado exigir o comparec
valores, ideias e crenças, dos esp a atenção especial às doenças qu imento do idoso enfermo perante
aços e dos objetos pessoais. e afetam preferencialmente os id os órgãos públicos, hipótese na
§ 3o É dever de todos zelar pela osos. qual será admitido o seguinte pro
dignidade do idoso, colocando-o § 1o A prevenção e a manutençã cedimento: (Incluído pela Lei nº
a salvo de qualquer tratamento o da saúde do idoso serão efetiva 12.896, de 2013)
desumano, violento, aterrorizant das por meio de: I - quando de interesse do poder
e, vexatório ou constrangedor. I – cadastramento da população público, o agente promoverá o c
idosa em base territorial; ontato necessário com o idoso e

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m sua residência; ou (Incluído pe Parágrafo único. Não estando o § 1o Para os efeitos desta Lei,
la Lei nº 12.896, de 2013) idoso em condições de proceder co nsidera-
II - quando de interesse do própr à opção, esta será feita: se violência contra o idoso qualq
io idoso, este se fará representar I – pelo curador, quando o idoso uer ação ou omissão praticada e
por procurador legalmente consti for interditado; m local público ou privado que l
tuído. (Incluído pela Lei nº 12.89 II – pelos familiares, quando o i he cause morte, dano ou sofrime
6, de 2013) doso não tiver curador ou este nã nto físico ou psicológico. (Incluí
§ 6o É assegurado ao idoso enfer o puder ser contactado em tempo do pela Lei nº 12.461, de 2011)
mo o atendimento domiciliar pel hábil; § 2o Aplica-
a perícia médica do Instituto Nac III – pelo médico, quando ocorr se, no que couber, à notificação
ional do Seguro Social - INSS, p er iminente risco de vida e não h compulsória prevista no caput d
elo serviço público de saúde ou ouver tempo hábil para consulta este artigo, o disposto na Lei no
pelo serviço privado de saúde, c a curador ou familiar; 6.259, de 30 de outubro de
ontratado ou conveniado, que int IV – pelo próprio médico, quan 1975. (Incluído pela Lei nº
egre o Sistema Único de Saúde - do não houver curador ou famili 12.461, de 2011)
SUS, para expedição do laudo de ar conhecido, caso em que dever
saúde necessário ao exercício de á comunicar o fato ao CAPÍTULO V - DA EDUCAÇ
seus direitos sociais e de isençã o Ministério Público. ÃO, CULTURA, ESPORTE E
tributária. (Incluído pela Lei nº Art. 18. As instituições de saúd LAZER
12.896, de 2013) e devem atender aos critérios mí Art. 20. O idoso tem direito a e
§ 7º Em todo atendimento de saú nimos para o atendimento às nec ducação, cultura, esporte, lazer,
de, os maiores de oitenta anos ter essidades do idoso, promovendo diversões, espetáculos, produtos
ão preferência especial sobre os o treinamento e a capacitação do e serviços que respeitem sua pec
demais idosos, exceto em caso d s profissionais, assim como orien uliar condição de idade.
e emergência. (Incluído pela Lei tação a cuidadores familiares e g Art. 21. O Poder Público criará
nº 13.466, de 2017). rupos de auto-ajuda. oportunidades de acesso do idos
Art. 16. Ao idoso internado ou Art. 19. Os casos de suspeita ou o à educação, adequando currícu
em observação é assegurado o di confirmação de violência pratic los, metodologias e material didá
reito a acompanhante, devendo o ada contra idosos serão objeto de tico aos programas educacionais
órgão de saúde proporcionar as notificação compulsória pelos s a ele destinados.
condições adequadas para a sua erviços de saúde públicos e priva § 1o Os cursos especiais para id
permanência em tempo integral, dos à autoridade sanitária, bem c osos incluirão conteúdo relativo
segundo o critério médico. omo serão obrigatoriamente com às técnicas de comunicação, com
Parágrafo único. Caberá ao prof unicados por eles a quaisquer do s putação e demais avanços tecnol
issional de saúde responsável pel seguintes órgãos: (Redação dad a ógicos, para sua integração à vid
o tratamento conceder autorizaçã pela Lei nº 12.461, de 2011) a moderna.
o para o acompanhamento do ido I – autoridade policial; § 2o Os idosos participarão das
so ou, no caso de impossibilidad II – Ministério Público; c omemorações de caráter cívico
e, justificá-la por escrito. III – Conselho Municipal do Ido o u cultural, para transmissão de
Art. 17. Ao idoso que esteja no so; c onhecimentos e vivências às de
domínio de suas faculdades ment IV – Conselho Estadual do Idos mais gerações, no sentido da pre
ais é assegurado o direito de opta o; servação da memória e da identi
r pelo tratamento de saúde que lh V – Conselho Nacional do Idos dade culturais.
e for reputado mais favorável. o. Art. 22. Nos currículos mínimo
s dos diversos níveis de ensino f
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ormal serão inseridos conteúdos CAPÍTULO VI - DA PROFIS real dos salários sobre os quais i
voltados ao processo de envelhe SIONALIZAÇÃO E DO TRA ncidiram contribuição, nos
cimento, ao respeito e à valoriza BALHO termo s da legislação vigente.
ção do idoso, de forma a elimina Art. 26. O idoso tem direito ao Parágrafo único. Os valores dos
r o preconceito e a produzir conh exercício de atividade profission benefícios em manutenção serão
ecimentos sobre a matéria. al, respeitadas suas condições fís reajustados na mesma data de re
Art. 23. A participação dos idos icas, intelectuais e psíquicas. ajuste do salário-
os em atividades culturais e de la Art. 27. Na admissão do idoso e mínimo, pro rata, de acordo co
zer será proporcionada mediante m qualquer trabalho ou emprego, m suas respectivas datas de iníci
descontos de pelo menos 50% (c é vedada a discriminação e a fix o ou do seu último reajustamento
inquenta por cento) nos ingresso ação de limite máximo de idade, , com base em percentual definid
s para eventos artísticos, culturai inclusive para concursos, ressalv o em regulamento, observados o s
s, esportivos e de lazer, bem com ados os casos em que a natureza critérios estabelecidos pela Lei no
o o acesso preferencial aos respe do cargo o exigir. 8.213, de 24 de julho de 1991.
ctivos locais. Parágrafo único. O primeiro crit Art. 30. A perda da condição de
Art. 24. Os meios de comunicaç ério de desempate em concurso p segurado não será considerada p
ão manterão espaços ou horários úblico será a idade, dando- ara a concessão da aposentadoria
especiais voltados aos idosos, co se preferência ao de idade mais e por idade, desde que a pessoa co
m finalidade informativa, educat levada. nte com, no mínimo, o tempo de
iva, artística e cultural, e ao públ Art. 28. O Poder Público criará contribuição correspondente ao e
ico sobre o processo de envelhec e estimulará programas de: xigido para efeito de carência na
imento. I – profissionalização especializ data de requerimento do benefíci
Art. 25. As instituições de educ ada para os idosos, aproveitando o.
ação superior ofertarão às pessoa seus potenciais e habilidades par Parágrafo único. O cálculo do v
s idosas, na perspectiva da educa a atividades regulares e remuner alor do benefício previsto no cap
ção ao longo da vida, cursos e pr adas; ut observará o disposto no caput
ogramas de extensão, presenciais II – preparação dos trabalhadore e § 2o do Art. 3o da Lei no 9.876
ou a distância, constituídos por s para a aposentadoria, com ante , de 26 de novembro de 1999, ou
atividades formais e não formais. cedência mínima de 1 (um) ano, , não havendo salários-de-
(Redação dada pela lei nº 13.53 por meio de estímulo a novos pr contribuição recolhidos a partir d
5, de 2017) ojetos sociais, conforme seus int a competência de julho de 1994, o
Parágrafo único. O poder públic eresses, e de esclarecimento sobr disposto no Art. 35 da Lei no 8
o apoiará a criação de universida e os direitos sociais e de cidadan .213, de 1991.
de aberta para as pessoas idosas ia; Art. 31. O pagamento de parcel
e incentivará a publicação de livr III – estímulo às empresas priva as relativas a benefícios, efetuad
os e periódicos, de conteúdo e pa das para admissão de idosos ao t o com atraso por responsabilidad
drão editorial adequados ao idos rabalho. e da Previdência Social, será atu
o, que facilitem a leitura, conside alizado pelo mesmo índice utiliz
rada a natural redução da capaci CAPÍTULO VII DA PREVID ado para os reajustamentos dos b
dade visual. (Incluído pela lei nº ÊNCIA SOCIAL enefícios do Regime Geral de Pr
13.535, de 2017) Art. 29. Os benefícios de apose evidência Social, verificado no p
ntadoria e pensão do Regime Ge eríodo compreendido entre o mê
ral da Previdência Social observ s que deveria ter sido pago e o m
arão, na sua concessão, critérios ês do efetivo pagamento.
de cálculo que preservem o valor
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Art. 32. O Dia Mundial do Trab a forma de participação prevista giene indispensáveis às normas s
alho, 1o de Maio, é a data- no § 1o, que não poderá exceder anitárias e com estas condizentes
base dos aposentados e pensionis a 70% (setenta por cento) de qua , sob as penas da lei.
tas. lquer benefício previdenciário ou Art. 38. Nos programas habitaci
de assistência social percebido p onais, públicos ou subsidiados c
CAPÍTULO VIII - DA ASSIS elo idoso. om recursos públicos, o idoso go
TÊNCIA SOCIAL § 3o Se a pessoa idosa for incap za de prioridade na aquisição de
Art. 33. A assistência social aos az, caberá a seu representante le imóvel para moradia própria, obs
idosos será prestada, de forma a gal firmar o contrato a que se ref ervado o seguinte:
rticulada, conforme os princípios ere o caput deste artigo. I - reserva de pelo menos 3% (tr
e diretrizes previstos na Lei Org Art. 36. O acolhimento de idoso ês por cento) das unidades habita
ânica da Assistência Social, na P s em situação de risco social, por cionais residenciais para atendim
olítica Nacional do Idoso, no Sis adulto ou núcleo familiar, caract ento aos idosos; (Redação dada p
tema Único de Saúde e demais n eriza a dependência econômica, ela Lei nº 12.418, de 2011)
ormas pertinentes. para os efeitos legais. (Vigência) II – implantação de equipament
Art. 34. Aos idosos, a partir de os urbanos comunitários voltado
65 (sessenta e cinco) anos, que n CAPÍTULO IX - DA HABITA s ao idoso;
ão possuam meios para prover su ÇÃO III – eliminação de barreiras
a subsistência, nem de tê- Art. 37. O idoso tem direito a m arq uitetônicas e urbanísticas,
la provida por sua família, é asse oradia digna, no seio da família para g arantia de acessibilidade
gurado o benefício mensal de 1 ( natural ou substituta, ou desaco ao idos o;
um) salário- mpanhado de seus familiares, qu IV – critérios de financiamento
mínimo, nos termos da Lei Orgâ ando assim o desejar, ou, ainda, compatíveis com os rendimentos
nica da Assistência Social – Loa em instituição pública ou privad de aposentadoria e pensão.
s. (Vide Decreto nº 6.214, de 20 a. Parágrafo único. As unidades re
07) § 1o A assistência integral na m sidenciais reservadas para atendi
Parágrafo único. O benefício já odalidade de entidade de longa p mento a idosos devem situar-se,
concedido a qualquer membro d ermanência será prestada quando preferencialmente, no pavime
a família nos termos do caput nã verificada inexistência de grupo nto térreo. (Incluído pela Lei nº
o será computado para os fins do familiar, casa- 12.419, de 2011)
cálculo da renda familiar per ca lar, abandono ou carência de rec
pita a que se refere a Loas. ursos financeiros próprios ou da CAPÍTULO X- DO TRANSP
Art. 35. Todas as entidades de l família. ORTE
onga permanência, ou casa-lar, § 2o Toda instituição dedicada a Art. 39. Aos maiores de 65 (ses
são obrigadas a firmar contra to o atendimento ao idoso fica obri senta e cinco) anos fica assegura
de prestação de serviços com a gada a manter identificação exter da a gratuidade dos transportes c
pessoa idosa abrigada. na visível, sob pena de interdiçã oletivos públicos urbanos e semi
§ 1o No caso de entidades o, além de atender toda a legislaç -
filantr ópicas, ou casa- ão pertinente. urbanos, exceto nos serviços sele
lar, é facultada a cobrança de par § 3o As instituições que abrigare tivos e especiais, quando prestad
ticipação do idoso no custeio da m idosos são obrigadas a manter os paralelamente aos serviços re
entidade. padrões de habitação compatívei s gulares.
§ 2o O Conselho Municipal do I com as necessidades deles, be m § 1o Para ter acesso à gratuidade
doso ou o Conselho Municipal d como provê- , basta que o idoso apresente qua
a Assistência Social estabelecerá los com alimentação regular e hi
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lquer documento pessoal que faç arantir a melhor comodidade ao i I – encaminhamento à família o
a prova de sua idade. doso. u curador, mediante termo de res
§ 2o Nos veículos de transporte Art. 42. São asseguradas a prior ponsabilidade;
coletivo de que trata este artigo, idade e a segurança do idoso nos II – orientação, apoio e acompa
serão reservados 10% (dez por c procedimentos de embarque e d nhamento temporários;
ento) dos assentos para os idosos esembarque nos veículos do III – requisição para tratamento
, devidamente identificados com siste ma de transporte coletivo. de sua saúde, em regime ambulat
a placa de reservado preferencial (Reda ção dada pela Lei nº orial, hospitalar ou domiciliar;
mente para idosos. 12.899, de 2 013) IV – inclusão em programa ofici
§ 3o No caso das pessoas compr al ou comunitário de auxílio, ori
eendidas na faixa etária entre 60 TÍTULO III - DAS MEDID entação e tratamento a usuários d
(sessenta) e 65 (sessenta e cinco) AS DE PROTEÇÃO ependentes de drogas lícitas ou il
anos, ficará a critério da legislaç CAPÍTULO I - DAS ícitas, ao próprio idoso ou à pess
ão local dispor sobre as condiçõe DISPOSI ÇÕES GERAIS oa de sua convivência que lhe ca
s para exercício da gratuidade no Art. 43. As medidas de proteçã use perturbação;
s meios de transporte previstos n o ao idoso são aplicáveis sempre V – abrigo em entidade;
o caput deste artigo. que os direitos reconhecidos nes VI – abrigo temporário.
Art. 40. No sistema de transport ta Lei forem ameaçados ou viola
e coletivo interestadual observar- dos: TÍTULO IV - DA POLÍTIC
se- I – por ação ou omissão da A DE ATENDIMENTO AO
á, nos termos da legislação espec socie dade ou do Estado; IDOSO
ífica: (Regulamento) (Vide Decr II – por falta, omissão ou abuso CAPÍTULO I -
eto nº 5.934, de 2006) da família, curador ou entidade d DISPOSIÇÕE S GERAIS
I – a reserva de 2 (duas) vagas g e atendimento; Art. 46. A política de
ratuitas por veículo para idosos c III – em razão de sua condição p atendime nto ao idoso far-se-
om renda igual ou inferior a 2 (d essoal. á por meio do conjunto articulad
ois) salários-mínimos; o de ações governamentais e não
II – desconto de 50% (cinquenta CAPÍTULO II - DAS MEDID -
por cento), no mínimo, no valor AS ESPECÍFICAS DE PROT governamentais da União, dos E
das passagens, para os idosos qu EÇÃO stados, do Distrito Federal e dos
e excederem as vagas gratuitas, c Art. 44. As medidas de proteçã Municípios.
om renda igual ou inferior a 2 (d o ao idoso previstas nesta Lei po Art. 47. São linhas de ação da p
ois) salários-mínimos. derão ser aplicadas, isolada ou c olítica de atendimento:
Parágrafo único. Caberá aos órg umulativamente, e levarão em co I – políticas sociais básicas, pre
ãos competentes definir os meca nta os fins sociais a que se destin vistas na Lei no 8.842, de 4 de
nismos e os critérios para o exer am e o fortalecimento dos víncul ja neiro de 1994;
cício dos direitos previstos nos i os familiares e comunitários. II – políticas e programas de ass
ncisos I e II. Art. 45. Verificada qualquer das istência social, em caráter supleti
Art. 41. É assegurada a reserva, hipóteses previstas no Art. 43, o vo, para aqueles que necessitare
para os idosos, nos termos da lei Ministério Público ou o Poder J m;
local, de 5% (cinco por cento) d udiciário, a requerimento daquel III – serviços especiais de preve
as vagas nos estacionamentos pú e, poderá determinar, dentre outr nção e atendimento às vítimas de
blicos e privados, as quais dever as, as seguintes medidas: negligência, maus-
ão ser posicionadas de forma a g tratos, exploração, abuso, crueld
ade e opressão;
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IV – serviço de identificação e l IV – demonstrar a idoneidade d IV – oferecer instalações físicas
ocalização de parentes ou respon e seus dirigentes. em condições adequadas de habi
sáveis por idosos abandonados e Art. 49. As entidades que desen tabilidade;
m hospitais e instituições de long volvam programas de institucion V – oferecer atendimento perso
a permanência; alização de longa permanência a nalizado;
V – proteção jurídico- dotarão os seguintes princípios: VI – diligenciar no sentido da pr
social por entidades de defesa do I – preservação dos vínculos fa eservação dos vínculos familiare
s direitos dos idosos; miliares; s;
VI – mobilização da opinião pú II – atendimento personalizado VII – oferecer acomodações apr
blica no sentido da participação e em pequenos grupos; opriadas para recebimento de vis
dos diversos segmentos da socie III – manutenção do idoso na m itas;
dade no atendimento do idoso. esma instituição, salvo em caso VIII – proporcionar cuidados à
de força maior; s aúde, conforme a necessidade
CAPÍTULO II - DAS ENTIDA IV – participação do idoso nas a do idoso;
DES DE ATENDIMENTO AO tividades comunitárias, de caráte IX – promover atividades educa
IDOSO r interno e externo; cionais, esportivas, culturais e de
Art. 48. As entidades de atendi V – observância dos direitos e g lazer;
mento são responsáveis pela ma arantias dos idosos; X – propiciar assistência religio
nutenção das próprias unidades, VI – preservação da identidade sa àqueles que desejarem, de aco
observadas as normas de planeja do idoso e oferecimento de ambi rdo com suas crenças;
mento e execução emanadas do ente de respeito e dignidade. XI – proceder a estudo social e
órgão competente da Política Na Parágrafo único. O dirigente de pessoal de cada caso;
cional do Idoso, conforme a Lei instituição prestadora de atendim XII – comunicar à autoridade co
no 8.842, de 1994. ento ao idoso responderá civil e mpetente de saúde toda ocorrênc
Parágrafo único. As entidades g criminalmente pelos atos que pra ia de idoso portador de doenças i
overnamentais e não- ticar em detrimento do idoso, se nfecto-contagiosas;
governamentais de assistência ao m prejuízo das sanções XIII – providenciar ou solicitar
idoso ficam sujeitas à inscrição administr ativas. que o Ministério Público requisit
de seus programas, junto ao órgã Art. 50. Constituem obrigações e os documentos necessários ao
o competente da Vigilância Sanit das entidades de atendimento: exercício da cidadania àqueles q
ária e Conselho Municipal da Pe I – celebrar contrato escrito de p ue não os tiverem, na forma da l
ssoa Idosa, e em sua falta, junto restação de serviço com o idoso, ei;
ao Conselho Estadual ou Nacion especificando o tipo de atendime XIV – fornecer comprovante de
al da Pessoa Idosa, especificando nto, as obrigações da entidade e depósito dos bens móveis que re
os regimes de atendimento, obse prestações decorrentes do contrat ceberem dos idosos;
rvados os seguintes requisitos: o, com os respectivos preços, se XV – manter arquivo de anotaç
I – oferecer instalações físicas e for o caso; ões onde constem data e circunst
m condições adequadas de habit II – observar os direitos e as gar âncias do atendimento, nome do
abilidade, higiene, salubridade e antias de que são titulares os ido idoso, responsável, parentes, end
segurança; sos; ereços, cidade, relação de seus p
II – apresentar objetivos estatutá III – fornecer vestuário adequad ertences, bem como o valor de c
rios e plano de trabalho compatí o, se for pública, e alimentação s ontribuições, e suas alterações, s
veis com os princípios desta Lei; uficiente; e houver, e demais dados que po
III – estar regularmente constitu ssibilitem sua identificação e a in
ída; dividualização do atendimento;
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XVI – comunicar ao Ministério penalidades, observado o devido § 4o Na aplicação das penalidad
Público, para as providências ca processo legal: es, serão consideradas a natureza
bíveis, a situação de abandono m I – as entidades governamentais: e a gravidade da infração cometi
oral ou material por parte dos fa a) advertência; da, os danos que dela provierem
miliares; b) afastamento provisório de seu para o idoso, as circunstâncias a
XVII – manter no quadro de pes s dirigentes; gravantes ou atenuantes e os ante
soal profissionais com formação c) afastamento definitivo de seu cedentes da entidade.
específica. s dirigentes;
Art. 51. As instituições filantró d) fechamento de unidade ou int CAPÍTULO IV - DAS INFRA
picas ou sem fins lucrativos prest erdição de programa; ÇÕES ADMINISTRATIVAS
adoras de serviço ao idoso terão II – as entidades não- Art. 56. Deixar a entidade de at
direito à assistência judiciária gr governamentais: endimento de cumprir as determi
atuita. a) advertência; nações do Art. 50 desta Lei:
b) multa; Pena – multa de R$ 500,00 (qui
CAPÍTULO III - DA FISCALI c) suspensão parcial ou total do nhentos reais) a R$ 3.000,00 (trê
ZAÇÃO DAS ENTIDADES D repasse de verbas públicas; s mil reais), se o fato não for car
E ATENDIMENTO d) interdição de unidade ou susp acterizado como crime, podendo
Art. 52. As entidades governam ensão de programa; haver a interdição do estabeleci
entais e não- e) proibição de atendimento a id mento até que sejam cumpridas a
governamentais de atendimento osos a bem do interesse público. s exigências legais.
ao idoso serão fiscalizadas pelos § 1o Havendo danos aos idosos Parágrafo único. No caso de inte
Conselhos do Idoso, Ministério abrigados ou qualquer tipo de fra rdição do estabelecimento de lon
Público, Vigilância Sanitária e o ude em relação ao programa, cab ga permanência, os idosos abriga
utros previstos em lei. erá o afastamento provisório dos dos serão transferidos para outra
Art. 53. O Art. 7o da Lei no 8.8 dirigentes ou a interdição da uni instituição, a expensas do estabel
42, de 1994, passa a vigorar com dade e a suspensão do programa. ecimento interditado, enquanto d
a seguinte redação: § 2o A suspensão parcial ou tota urar a interdição.
"Art. 7o Compete aos Conselhos l do repasse de verbas públicas o Art. 57. Deixar o profissional d
de que trata o Art. 6o desta Lei a correrá quando verificada a má a e saúde ou o responsável por est
supervisão, o acompanhamento plicação ou desvio de finalidade abelecimento de saúde ou institu
, a fiscalização e a avaliação da p dos recursos. ição de longa permanência de co
olítica nacional do idoso, no âmb § 3o Na ocorrência de infração p municar à autoridade competente
ito das respectivas instâncias pol or entidade de atendimento, que os casos de crimes contra idoso
ítico-administrativas." (NR) coloque em risco os direitos asse de que tiver conhecimento:
Art. 54. Será dada publicidade gurados nesta Lei, será o fato co Pena – multa de R$ 500,00 (qui
das prestações de contas dos rec municado ao Ministério Público, nhentos reais) a R$ 3.000,00 (trê
ursos públicos e privados recebi para as providências cabíveis, in s mil reais), aplicada em dobro n
dos pelas entidades de atendime clusive para promover a suspens o caso de reincidência.
nto. ão das atividades ou dissolução d Art. 58. Deixar de cumprir as d
Art. 55. As entidades de atendi a entidade, com a proibição de at eterminações desta Lei sobre a p
mento que descumprirem as dete endimento a idosos a bem do int rioridade no atendimento ao idos
rminações desta Lei ficarão sujei eresse público, sem prejuízo das o:
tas, sem prejuízo da responsabili providências a serem tomadas pe Pena – multa de R$ 500,00 (qui
dade civil e criminal de seus diri la Vigilância Sanitária. nhentos reais) a R$ 1.000,00 (um
gentes ou prepostos, às seguintes mil reais) e multa civil a ser esti
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pulada pelo juiz, conforme o dan ulamentares, sem prejuízo da ini direitos do idoso, mediante decis
o sofrido pelo idoso. ciativa e das providências que vi ão fundamentada.
erem a ser adotadas pelo Ministé Art. 67. O dirigente da entidade
CAPÍTULO V - DA APURAÇ rio Público ou pelas demais instit será citado para, no prazo de 10
ÃO ADMINISTRATIVA DE I uições legitimadas para a fiscaliz (dez) dias, oferecer resposta escr
NFRAÇÃO ÀS NORMAS DE ação. ita, podendo juntar documentos e
PROTEÇÃO AO IDOSO Art. Art. 63. Nos casos em que não indicar as provas a produzir.
59. Os valores monetários houver risco para a vida ou a saú Art. 68. Apresentada a defesa, o
expressos no Capítulo IV serão a de da pessoa idosa abrigada, a au juiz procederá na conformidade
tualizados anualmente, na forma toridade competente aplicará à e do Art. 69 ou, se necessário, des
da lei. ntidade de atendimento as sançõ ignará audiência de instrução e j
Art. 60. O procedimento para a es regulamentares, sem prejuízo ulgamento, deliberando sobre a n
imposição de penalidade adminis da iniciativa e das providências q ecessidade de produção de outra
trativa por infração às normas de ue vierem a ser adotadas pelo Mi s provas.
proteção ao idoso terá início co nistério Público ou pelas demais § 1o Salvo manifestação em aud
m requisição do Ministério Públi instituições legitimadas para a fi iência, as partes e o Ministério P
co ou auto de infração elaborado scalização. úblico terão 5 (cinco) dias para o
por servidor efetivo e assinado, ferecer alegações finais, decidin
se possível, por duas testemunha CAPÍTULO VI - DA APURA do a autoridade judiciária em
s. ÇÃO JUDICIAL DE IRREGU igu al prazo.
§ 1o No procedimento iniciado c LARIDADES EM ENTIDADE § 2o Em se tratando de afastame
om o auto de infração poderão se DE ATENDIMENTO nto provisório ou definitivo de di
r usadas fórmulas impressas, esp Art. 64. Aplicam- rigente de entidade governament
ecificando- se, subsidiariamente, ao procedi al, a autoridade judiciária oficiar
se a natureza e as circunstâncias mento administrativo de que trat á a autoridade administrativa im
da infração. a este Capítulo as disposições da ediatamente superior ao afastado
§ 2o Sempre que possível, à veri s Leis nos 6.437, de 20 de agosto , fixando-
ficação da infração seguir-se- de 1977, e 9.784, de 29 de janeir lhe prazo de 24 (vinte e quatro) h
á a lavratura do auto, ou este ser o de 1999. oras para proceder à substituição
á lavrado dentro de 24 (vinte e q Art. 65. O procedimento de apu .
uatro) horas, por motivo justifica ração de irregularidade em entid § 3o Antes de aplicar qualquer d
do. ade governamental e não- as medidas, a autoridade judiciár
Art. 61. O autuado terá prazo de governamental de atendimento a ia poderá fixar prazo para a remo
10 (dez) dias para a apresentaçã o idoso terá início mediante petiç ção das irregularidades verificad
o da defesa, contado da data da i ão fundamentada de pessoa inter as. Satisfeitas as exigências, o pr
ntimação, que será feita: essada ou iniciativa do Ministéri ocesso será extinto, sem julgame
I – pelo autuante, no instrument o Público. nto do mérito.
o de autuação, quando for lavrad Art. 66. Havendo motivo grave, § 4o A multa e a advertência ser
o na presença do infrator; poderá a autoridade judiciária, o ão impostas ao dirigente da
II – por via postal, com aviso de uvido o Ministério Público, decr entid ade ou ao responsável pelo
recebimento. etar liminarmente o afastamento progr ama de atendimento.
Art. 62. Havendo risco para a vi provisório do dirigente da entida
da ou à saúde do idoso, a autorid de ou outras medidas que julgar TÍTULO V - DO ACESSO
ade competente aplicará à entida adequadas, para evitar lesão aos À JUSTIÇA
de de atendimento as sanções reg
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CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕE lação aos Serviços de Assistênci . 43 desta Lei, quando necessário
S GERAIS Art. a Judiciária. ou o interesse público justificar;
69. Aplica- § 4o Para o atendimento prioritá V – instaurar procedimento adm
se, subsidiariamente, às disposiç rio será garantido ao idoso o fáci inistrativo e, para instruí-lo:
ões deste Capítulo, o procedimen l acesso aos assentos e caixas, id a) expedir notificações, colher d
to sumário previsto no Código d entificados com a destinação a id epoimentos ou esclarecimentos e
e Processo Civil, naquilo que nã osos em local visível e caracteres , em caso de não compareciment
o contrarie os prazos previstos n legíveis. o injustificado da pessoa notifica
esta Lei. § 5º Dentre os processos de idos da, requisitar condução coercitiv
Art. 70. O Poder Público poder os, dar-se- a, inclusive pela Polícia Civil ou
á criar varas especializadas e exc á prioridade especial aos maiores Militar;
lusivas do idoso. de oitenta anos. (Incluído pela L b) requisitar informações, exam
Art. 71. É assegurada prioridad ei nº 13.466, de 2017). es, perícias e documentos de aut
e na tramitação dos processos e oridades municipais, estaduais e
procedimentos e na execução do CAPÍTULO II- DO MINISTÉ federais, da administração direta
s atos e diligências judiciais em RIO PÚBLICO e indireta, bem como promover i
que figure como parte ou interve Art. 72. (VETADO) nspeções e diligências investigat
niente pessoa com idade igual ou Art. 73. As funções do Ministér órias;
superior a 60 (sessenta) anos, e io Público, previstas nesta Lei, s c) requisitar informações e docu
m qualquer instância. erão exercidas nos termos da res mentos particulares de instituiçõ
§ 1o O interessado na obtenção pectiva Lei Orgânica. es privadas;
da prioridade a que alude este art Art. 74. Compete ao Ministério VI – instaurar sindicâncias, requ
igo, fazendo prova de sua idade, Público: isitar diligências investigatórias
requererá o benefício à autoridad I – instaurar o inquérito civil e a e a instauração de inquérito polic
e judiciária competente para deci ação civil pública para a proteçã ial, para a apuração de ilícitos ou
dir o feito, que determinará as pr o dos direitos e interesses difuso infrações às normas de proteção
ovidências a serem cumpridas, a s ou coletivos, individuais indisp ao idoso;
notando- oníveis e individuais homogêneo VII – zelar pelo efetivo respeito
se essa circunstância em local vi s do idoso; aos direitos e garantias legais ass
sível nos autos do processo. II – promover e acompanhar as egurados ao idoso, promovendo
§ 2o A prioridade não cessará co ações de alimentos, de interdição as medidas judiciais e
m a morte do beneficiado, estend total ou parcial, de designação d extrajudici ais cabíveis;
endo- e curador especial, em circunstân VIII – inspecionar as entidades
se em favor do cônjuge supérstit cias que justifiquem a medida e públicas e particulares de atendi
e, companheiro ou companheira, oficiar em todos os feitos em que mento e os programas de que trat
com união estável, maior de 60 se discutam os direitos de idoso s a esta Lei, adotando de pronto as
(sessenta) anos. em condições de risco; medidas administrativas ou judi
§ 3o A prioridade se estende aos III – atuar como substituto proc ciais necessárias à remoção de ir
processos e procedimentos na A essual do idoso em situação de ri regularidades porventura verifica
dministração Pública, empresas sco, conforme o disposto no Art. das;
prestadoras de serviços públicos 43 desta Lei; IX – requisitar força policial, be
e instituições financeiras, ao aten IV – promover a revogação de i m como a colaboração dos serviç
dimento preferencial junto à Def nstrumento procuratório do idos os de saúde, educacionais e de as
ensoria Publica da União, dos Es o, nas hipóteses previstas no Art sistência social, públicos, para o
tados e do Distrito Federal em re desempenho de suas atribuições;
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X – referendar transações envol tério Público deverão ser IV – as associações legalmente
vendo interesses e direitos dos id fundam entadas. constituídas há pelo menos 1 (u
osos previstos nesta Lei. Art. 79. Regem- m) ano e que incluam entre os fi
§ 1o A legitimação do Ministéri se pelas disposições desta Lei as ns institucionais a defesa dos int
o Público para as ações cíveis pr ações de responsabilidade por of eresses e direitos da pessoa idosa
evistas neste artigo não impede a ensa aos direitos assegurados ao , dispensada a autorização da As
de terceiros, nas mesmas hipóte idoso, referentes à omissão ou ao sembleia, se houver prévia autori
ses, segundo dispuser a lei. oferecimento insatisfatório de: zação estatutária.
§ 2o As atribuições constantes d I – acesso às ações e serviços § 1o Admitir-se-
este artigo não excluem outras, d de saúde; á litisconsórcio facultativo entre
esde que compatíveis com a final II – atendimento especializado os Ministérios Públicos da
idade e atribuições do Ministério a o idoso portador de deficiência União e dos Estados na defesa
Público. o u com limitação incapacitante; dos inte resses e direitos de que
§ 3o O representante do Ministér III – atendimento especializado cuida est a Lei.
io Público, no exercício de suas f ao idoso portador de doença infe § 2o Em caso de desistência ou a
unções, terá livre acesso a toda e cto-contagiosa; bandono da ação por associação
ntidade de atendimento ao idoso. IV – serviço de assistência socia legitimada, o Ministério Público
Art. 75. Nos processos e proced l visando ao amparo do idoso. ou outro legitimado deverá assu
imentos em que não for parte, at Parágrafo único. As hipóteses pr mir a titularidade ativa.
uará obrigatoriamente o Ministér evistas neste artigo não excluem Art. 82. Para defesa dos interess
io Público na defesa dos direitos e da proteção judicial outros intere es e direitos protegidos por esta
interesses de que cuida esta Lei sses difusos, coletivos, individua Lei, são admissíveis todas as esp
, hipóteses em que terá vista dos is indisponíveis ou homogêneos, écies de ação pertinentes.
autos depois das partes, podendo próprios do idoso, protegidos em Parágrafo único. Contra atos ile
juntar documentos, requerer dili lei. gais ou abusivos de autoridade p
gências e produção de outras pro Art. 80. As ações previstas nest ública ou agente de pessoa jurídi
vas, usando os recursos cabíveis. e Capítulo serão propostas no for ca no exercício de atribuições de
Art. 76. A intimação do Ministé o do domicílio do idoso, cujo juí Poder Público, que lesem direito
rio Público, em qualquer caso, se zo terá competência absoluta par líquido e certo previsto nesta Le i,
rá feita pessoalmente. a processar a causa, ressalvadas caberá ação mandamental, que se
Art. 77. A falta de intervenção as competências da Justiça Feder regerá pelas normas da lei do
do Ministério Público acarreta a al e a competência originária dos mandado de segurança.
nulidade do feito, que será declar Tribunais Superiores. Art. 83. Na ação que tenha por
ada de ofício pelo juiz ou a reque Art. 81. Para as ações cíveis fun objeto o cumprimento de
rimento de qualquer interessado. dadas em interesses difusos, cole obrigaç ão de fazer ou não-
tivos, individuais indisponíveis o fazer, o juiz concederá a tutela es
CAPÍTULO III - DA PROTE u homogêneos, consideram- pecífica da obrigação ou determi
ÇÃO JUDICIAL DOS INTER se legitimados, concorrentement nará providências que assegurem
ESSES DIFUSOS, COLETIV e: o resultado prático equivalente a
OS E INDIVIDUAIS INDISP I – o Ministério Público; o adimplemento.
ONÍVEIS OU HOMOGÊNEO II – a União, os Estados, o Distr § 1o Sendo relevante o fundame
S ito Federal e os Municípios; nto da demanda e havendo justifi
Art. 78. As manifestações proce III – a Ordem dos Advogados cado receio de ineficácia do prov
ssuais do representante do Minis d o Brasil; imento final, é lícito ao juiz conc
eder a tutela liminarmente ou ap
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ós justificação prévia, na forma o idoso sem que o autor lhe pro formações, exames ou perícias, n
do Art. 273 do Código de Proces mova a execução, deverá fazê-lo o prazo que assinalar, o qual não
so Civil. o Ministério Público, facultad a, poderá ser inferior a 10 (dez) di
§ 2o O juiz poderá, na hipótese d igual iniciativa aos demais leg as.
o § 1o ou na sentença, impor mul itimados, como assistentes ou as § 1o Se o órgão do Ministério P
ta diária ao réu, independenteme sumindo o pólo ativo, em caso d úblico, esgotadas todas as diligê
nte do pedido do autor, se for suf e inércia desse órgão. ncias, se convencer da inexistênc
iciente ou compatível com a obri Art. 88. Nas ações de que trata ia de fundamento para a proposit
gação, fixando prazo razoável pa este Capítulo, não haverá adianta ura da ação civil ou de peças inf
ra o cumprimento do preceito. mento de custas, emolumentos, ormativas, determinará o seu arq
§ 3o A multa só será exigível do h onorários periciais e quaisquer uivamento, fazendo-
réu após o trânsito em julgado da o utras despesas. o fundamentadamente.
sentença favorável ao autor, ma s Parágrafo único. Não se imporá § 2o Os autos do inquérito civil
será devida desde o dia em que sucumbência ao Ministério Públi ou as peças de informação arqui
se houver configurado. co. vados serão remetidos, sob pena
Art. 84. Os valores das multas p Art. 89. Qualquer pessoa de se incorrer em falta grave, no
revistas nesta Lei reverterão ao F poder á, e o servidor deverá, prazo de 3 (três) dias, ao Consel
undo do Idoso, onde houver, ou provocar a iniciativa do ho Superior do Ministério Públic
na falta deste, ao Fundo Municip Ministério Públic o, prestando- o ou à Câmara de Coordenação e
al de Assistência Social, ficando lhe informações sobre os fatos q Revisão do Ministério Público.
vinculados ao atendimento ao id ue constituam objeto de ação civ § 3o Até que seja homologado o
oso. il e indicando- u rejeitado o arquivamento, pelo
Parágrafo único. As multas não lhe os elementos de convicção. Conselho Superior do Ministério
recolhidas até 30 (trinta) dias ap Art. 90. Os agentes públicos em Público ou por Câmara de Coor
ós o trânsito em julgado da decis geral, os juízes e tribunais, no e denação e Revisão do Ministério
ão serão exigidas por meio de ex xercício de suas funções, quando Público, as associações legitima
ecução promovida pelo Ministéri tiverem conhecimento de fatos q das poderão apresentar razões es
o Público, nos mesmos autos, fac ue possam configurar crime de a critas ou documentos, que serão
ultada igual iniciativa aos demai ção pública contra idoso ou ensej juntados ou anexados às peças d
s legitimados em caso de inércia ar a propositura de ação para sua e informação.
daquele. defesa, devem encaminhar as pe § 4o Deixando o Conselho Supe
Art. 85. O juiz poderá conferir e ças pertinentes ao Ministério Pú rior ou a Câmara de Coordenaçã
feito suspensivo aos recursos, pa blico, para as providências cabív o e Revisão do Ministério Públic
ra evitar dano irreparável à parte. eis. o de homologar a promoção de a
Art. 86. Transitada em julgado a Art. 91. Para instruir a petição i rquivamento, será designado out
sentença que impuser condena nicial, o interessado poderá requ ro membro do Ministério Públic
ção ao Poder Público, o juiz dete erer às autoridades competentes o para o ajuizamento da ação.
rminará a remessa de peças à aut as certidões e informações que ju
oridade competente, para apuraç lgar necessárias, que serão forne TÍTULO VI - DOS
ão da responsabilidade civil e ad cidas no prazo de 10 (dez) dias. CRIME S
ministrativa do agente a que se a Art. 92. O Ministério Público p CAPÍTULO I -
tribua a ação ou omissão. oderá instaurar sob sua presidênc DISPOSIÇÕE S GERAIS
Art. 87. Decorridos 60 (sessenta ) ia, inquérito civil, ou requisitar, Art. 93. Aplicam-
dias do trânsito em julgado da s de qualquer pessoa, organismo p se subsidiariamente, no que coub
entença condenatória favorável a úblico ou particular, certidões, in
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er, as disposições da Lei no cia à saúde, sem justa causa, ou III – recusar, retardar ou dificult
7.34 7, de 24 de julho de 1985. não pedir, nesses casos, o socorr ar atendimento ou deixar de pres
Art. 94. Aos crimes previstos n o de autoridade pública: tar assistência à saúde, sem justa
esta Lei, cuja pena máxima priva Pena – detenção de 6 (seis) mes causa, a pessoa idosa;
tiva de liberdade não ultrapasse es a 1 (um) ano e multa. IV – deixar de cumprir, retardar
4 (quatro) anos, aplica- Parágrafo único. A pena é aume ou frustrar, sem justo motivo, a e
se o procedimento previsto na Le ntada de metade, se da omissão r xecução de ordem judicial exped
i no 9.099, de 26 de setembro de esulta lesão corporal de natureza ida na ação civil a que alude esta
1995, e, subsidiariamente, no qu grave, e triplicada, se resulta a m Lei;
e couber, as disposições do Códi orte. V – recusar, retardar ou omitir d
go Penal e do Código de Process Art. 98. Abandonar o idoso em ados técnicos indispensáveis à pr
o Penal. (Vide ADI 3.096-5 - hospitais, casas de saúde, entida opositura da ação civil objeto de
STF) des de longa permanência, ou co sta Lei, quando requisitados pelo
ngêneres, ou não prover suas nec Ministério Público.
CAPÍTULO II - DOS CRIME essidades básicas, quando obriga Art. 101. Deixar de cumprir, ret
S EM ESPÉCIE do por lei ou mandado: ardar ou frustrar, sem justo moti
Art. 95. Os crimes definidos ne Pena – detenção de 6 (seis) mes vo, a execução de ordem judicial
sta Lei são de ação penal pública es a 3 (três) anos e multa. expedida nas ações em que for p
incondicionada, não se lhes apli Art. 99. Expor a perigo a integri arte ou interveniente o idoso:
cando os arts. 181 e 182 do Códi dade e a saúde, física ou psíquica Pena – detenção de 6 (seis) mes
go Penal. , do idoso, submetendo- es a 1 (um) ano e multa.
Art. 96. Discriminar pessoa ido o a condições desumanas ou deg Art. 102. Apropriar-
sa, impedindo ou dificultando se radantes ou privando- se de ou desviar bens, proventos,
u acesso a operações bancárias, a o de alimentos e cuidados indisp pensão ou qualquer outro rendi
os meios de transporte, ao direito ensáveis, quando obrigado a fazê mento do idoso, dando-
de contratar ou por qualquer out -lo, ou sujeitando- lhes aplicação diversa da de sua
ro meio ou instrumento necessári o a trabalho excessivo ou inadeq finalidade:
o ao exercício da cidadania, por uado: Pena – reclusão de 1 (um) a 4
motivo de idade: Pena – detenção de 2 (dois) mes (q uatro) anos e multa.
Pena – reclusão de 6 (seis) mese es a 1 (um) ano e multa. Art. 103. Negar o acolhimento
s a 1 (um) ano e multa. § 1o Se do fato resulta lesão ou a permanência do idoso, com
§ 1o Na mesma pena incorre que cor poral de natureza grave: o abrigado, por recusa deste em
m desdenhar, humilhar, menospr Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (q outorgar procuração à entidade d
ezar ou discriminar pessoa idosa, uatro) anos. e atendimento:
por qualquer motivo. § 2o Se resulta a morte: Pena – detenção de 6 (seis) mes
§ 2o A pena será aumentada de Pena – reclusão de 4 (quatro) a es a 1 (um) ano e multa.
1/3 (um terço) se a vítima se enc 12 (doze) anos. Art. 104. Reter o cartão magnét
ontrar sob os cuidados ou respon Art. 100. Constitui crime punív ico de conta bancária relativa a b
sabilidade do agente. el com reclusão de 6 (seis) mese enefícios, proventos ou pensão d
Art. 97. Deixar de prestar assist s a 1 (um) ano e multa: o idoso, bem como qualquer outr
ência ao idoso, quando possível f I – obstar o acesso de alguém a o documento com objetivo de as
azê- qualquer cargo público por moti segurar recebimento ou ressarci
lo sem risco pessoal, em situação vo de idade; mento de dívida:
de iminente perigo, ou recusar, r II – negar a alguém, por motivo Pena – detenção de 6 (seis) mes
etardar ou dificultar sua assistên de idade, emprego ou trabalho; es a 2 (dois) anos e multa.
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Art. 105. Exibir ou veicular, por II - ............................................... aça, cor, etnia, religião, origem o
qualquer meio de comunicação, ............................. u a condição de pessoa idosa ou
informações ou imagens depreci ..................................................... portadora de deficiência:
ativas ou injuriosas à pessoa do i ....................... .....................................................
doso: h) contra criança, maior de 60 (s ....................... (NR)
Pena – detenção de 1 (um) a 3 (t essenta) anos, enfermo ou mulhe "Art. 141. ...................................
rês) anos e multa. r grávida;
.........................................
Art. 106. Induzir pessoa idosa s .....................................................
em discernimento de seus atos a ............................................................................."(NR) .......................
outorgar procuração para fins de "Art. 121. ................................... IV – contra pessoa maior de 60 (
administração de bens ou deles d ......................................... sessenta) anos ou portadora de d
ispor livremente: ..................................................... eficiência, exceto no caso de injú
Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 ( ....................... ria.
quatro) anos. § 4oNohomicídio culposo, a pe .....................................................
Art. 107. Coagir, de qualquer m na é aumentada de 1/3 (um terço ........................" (NR)
odo, o idoso a doar, contratar, tes ), se o crime resulta de inobservâ "Art. 148. ...................................
tar ou outorgar procuração: ncia de regra técnica de profissã .........................................
Pena – reclusão de 2 (dois) a 5 ( o, arte ou ofício, ou se o agente d .....................................................
cinco) anos. eixa de prestar imediato socorro
.......................
Art. 108. Lavrar ato notarial qu à vítima, não procura diminuir as § 1o..............................................
e envolva pessoa idosa sem disce consequências do seu ato, ou fo ..............................
rnimento de seus atos, sem a dev ge para evitar prisão em flagrant I – se a vítima é ascendente, desc
ida representação legal: e. Sendo doloso o homicídio, a p endente, cônjuge do agente ou m
Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 ( ena é aumentada de 1/3 (um terç aior de 60 (sessenta) anos.
quatro) anos. o) se o crime é praticado contra .....................................................
pessoa menor de 14 (quatorze) o ......................." (NR)
TÍTULO VII - DISPOSIÇÕ u maior de 60 (sessenta) anos. "Art. 159.....................................
ES FINAIS E TRANSITÓR .......................................
............................................................................."(NR) .....................................................
IAS
"Art. 133. ................................... .......................
Art. 109. Impedir ou embaraçar
ato do representante do Ministér ......................................... § 1o Se o seqüestro dura mais de
io Público ou de qualquer outro ..................................................... 24 (vinte e quatro) horas, se o se
agente fiscalizador: ....................... qüestrado é menor de 18 (dezoit
Pena – reclusão de 6 (seis) mese § 3o............................................. o) ou maior de 60 (sessenta) ano
s a 1 (um) ano e multa. ............................... s, ou se o crime é cometido por b
Art. 110. O Decreto- ..................................................... ando ou quadrilha.
....................... .....................................................
Lei no 2.848, de 7 de dezembro
III – se a vítima é maior de 60 (s ......................." (NR)
d e 1940, Código Penal, passa a
essenta) anos." (NR) "Art. 183.....................................
vi gorar com as seguintes
alteraçõe s: "Art. 140. ................................... .......................................
"Art. 61. ..................................... ......................................... .....................................................
....................................... ..................................................... .......................
..................................................... ....................... III – se o crime é praticado contr
....................... § 3oSeainjúria consiste na utili a pessoa com idade igual ou sup
zação de elementos referentes a r erior a 60 (sessenta) anos." (NR)
ANOTAÇÕES

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"Art. 244. Deixar, sem justa cau ro de 1976, passa a vigorar com esso ao direito seja condizente c
sa, de prover a subsistência do c a seguinte redação: om o estágio de desenvolviment
ônjuge, ou de filho menor de 18 "Art. 18....................................... o sócio-
(dezoito) anos ou inapto para o tr ..................................... econômico alcançado pelo País.
abalho, ou de ascendente inválid III – se qualquer deles decorrer d Art. 118. Esta Lei entra em vigo
o ou maior de 60 (sessenta) anos, e associação ou visar a menores r decorridos 90 (noventa) dias da
não lhes proporcionando os recu de 21 (vinte e um) anos ou a pes sua publicação, ressalvado o dis
rsos necessários ou faltando ao p soa com idade igual ou superior posto no caput do Art. 36, que v
agamento de pensão alimentícia a 60 (sessenta) anos ou a quem t igorará a partir de 1o de janeiro d
judicialmente acordada, fixada o enha, por qualquer causa, diminu e 2004.
u majorada; deixar, sem justa ca ída ou suprimida a capacidade de Brasília, 1o de outubro de 2003;
usa, de socorrer descendente ou discernimento ou de autodeterm 182o da Independência e 115o da
ascendente, gravemente enfermo inação: República.
: ..................................................... LUIZ INÁCIO LULA DA SILV
..................................................... ......................." (NR) A
......................." (NR) Art. 114. O art 1º da Lei no 10.0 Márcio Thomaz Bastos
Art. 111. O O Art. 21 do Decre 48, de 8 de novembro de 2000, p Antonio Palocci Filho
to- assa a vigorar com a seguinte red Rubem Fonseca Filho
Lei no 3.688, de 3 de outubro de ação: Humberto Sérgio Costa LIma
1941, Lei das Contravenções Pe "Art. 1o As pessoas portadoras d Guido Mantega
nais, passa a vigorar acrescido d e deficiência, os idosos com idad Ricardo José Ribeiro Berzoini
o seguinte Parágrafo único: e igual ou superior a 60 (sessenta Benedita Souza da Silva Sampai
"Art. 21....................................... ) anos, as gestantes, as lactantes o
..................................... e as pessoas acompanhadas por c Álvaro Augusto Ribeiro Costa
Parágrafo único. Aumenta- rianças de colo terão atendiment
se a pena de 1/3 (um terço) até a o prioritário, nos termos desta Le
metade se a vítima é maior de 60 i." (NR)
(sessenta) anos." (NR) Art. 115. O Orçamento da Segu
Art. 112. O inciso II do § 4o do ridade Social destinará ao Fundo
Art. 1o da Lei no 9.455, de 7 de a Nacional de Assistência Social,
bril de 1997, passa a vigorar com até que o Fundo Nacional do Ido
a seguinte redação: so seja criado, os recursos necess
"Art. 1o ....................................... ários, em cada exercício financei
ro, para aplicação em programas
.....................................
§ 4o............................................. e ações relativos ao idoso.
............................... Art. 116. Serão incluídos nos ce
II – se o crime é cometido contra nsos demográficos dados relativ
criança, gestante, portador de de os à população idosa do País.
ficiência, adolescente ou maior d Art. 117. O Poder Executivo en
e 60 (sessenta) anos; caminhará ao Congresso Nacion
..................................................... al projeto de lei revendo os critér
......................." (NR) ios de concessão do Benefício de
Art. 113. O inciso III do Art. 1 Prestação Continuada previsto n
8 da Lei no 6.368, de 21 de outub a Lei Orgânica da Assistência So
cial, de forma a garantir que o ac
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LEI Nº 9.296, DE 24 DE salvo impossibilidade manifesta, § 1° No caso de a diligência poss


devidamente justificada. ibilitar a gravação da comunicaç
JULHO DE 1996 - RE
Art. 3° A interceptação das com ão interceptada, será determinad
GULAMENTA O INCI unicações telefônicas poderá ser a a sua transcrição.
SO XII, PARTE FINAL determinada pelo juiz, de ofício § 2° Cumprida a diligência, a aut
, DO ART. 5° DA CON ou a requerimento: oridade policial encaminhará o r
I - da autoridade policial, na inve esultado da interceptação ao juiz,
STITUIÇÃO FEDERA stigação criminal; acompanhado de auto circunsta
L. II - do representante do Ministéri nciado, que deverá conter o resu
o Público, na investigação crimi mo das operações realizadas.
O PRESIDENTE DA REPÚB nal e na instrução processual pen § 3° Recebidos esses elementos,
LICA Faço saber que o Congres al. o juiz determinará a providência
so Nacional decreta e eu sancion Art. 4° O pedido de interceptaçã do Art. 8° , ciente o Ministério P
o a seguinte Lei: o de comunicação telefônica con úblico.
Art. 1º A interceptação de comu terá a demonstração de que a sua Art. 7° Para os procedimentos d
nicações telefônicas, de qualquer realização é necessária à apuraç e interceptação de que trata esta
natureza, para prova em investig ão de infração penal, com indica Lei, a autoridade policial poderá
ação criminal e em instrução pro ção dos meios a serem empregad requisitar serviços e técnicos esp
cessual penal, observará o dispos os. ecializados às concessionárias de
to nesta Lei e dependerá de orde § 1° Excepcionalmente, o juiz po serviço público.
m do juiz competente da ação pri derá admitir que o pedido seja fo Art. 8° A interceptação de comu
ncipal, sob segredo de justiça. rmulado verbalmente, desde que nicação telefônica, de qualquer n
Parágrafo único. O disposto nest estejam presentes os pressuposto atureza, ocorrerá em autos aparta
a Lei aplica- s que autorizem a interceptação, dos, apensados aos autos do inqu
se à interceptação do fluxo de co caso em que a concessão será co érito policial ou do processo cri
municações em sistemas de infor ndicionada à sua redução a term minal, preservando-
mática e telemática. o. se o sigilo das diligências, grava
Art. 2° Não será admitida a inter § 2° O juiz, no prazo máximo de ções e transcrições respectivas.
ceptação de comunicações telefô vinte e quatro horas, decidirá so Parágrafo único. A apensação so
nicas quando ocorrer qualquer d bre o pedido. mente poderá ser realizada imedi
as seguintes hipóteses: Art. 5° A decisão será fundamen atamente antes do relatório da au
I - não houver indícios razoáveis tada, sob pena de nulidade, indic toridade, quando se tratar de inq
da autoria ou participação em in ando também a forma de execuç uérito policial (Código de Proces
fração penal; ão da diligência, que não poderá so Penal, Art.10, § 1°) ou na con
II - a prova puder ser feita por exceder o prazo de quinze dias, r clusão do processo ao juiz para o
ou tros meios disponíveis; enovável por igual tempo uma v despacho decorrente do disposto
III - o fato investigado constituir ez comprovada a indispensabilid nos arts. 407, 502 ou 538 do Có
infração penal punida, no máxim ade do meio de prova. digo de Processo Penal.
o, com pena de detenção. Art. 6° Deferido o pedido, a aut Art. 9° A gravação que não inter
Parágrafo único. Em qualquer hi oridade policial conduzirá os pro essar à prova será inutilizada por
pótese deve ser descrita com clar cedimentos de interceptação, dan decisão judicial, durante o inqué
eza a situação objeto da investig do ciência ao Ministério Público, rito, a instrução processual ou ap
ação, inclusive com a indicação que poderá acompanhar a sua re ós esta, em virtude de requerime
e qualificação dos investigados, alização. nto do Ministério Público ou da
parte interessada.
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Parágrafo único. O incidente de i
nutilização será assistido pelo M
inistério Público, sendo facultad
a a presença do acusado ou de se
u representante legal.
Art. 10. Constitui crime realizar
interceptação de comunicações t
elefônicas, de informática ou tele
mática, ou quebrar segredo da Ju
stiça, sem autorização judicial ou
com objetivos não autorizados e
m lei.
Pena: reclusão, de dois a quatro
anos, e multa.
Art. 11. Esta Lei entra em vigor
na data de sua publicação.
Art. 12. Revogam-
se as disposições em contrário.
Brasília, 24 de julho de 1996; 17
5º da Independência e 108º da R
epública.
FERNANDO HENRIQUE CAR
DOSO
Nelson A. Jobim

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LEI NO 7.492, DE 16 DE ôr em circulação, sem autorizaçã te a operação ou situação finance


o escrita da sociedade emissora, ira, sonegando-
JUNHO DE 1986 - DEFI certificado, cautela ou outro doc lhe informação ou prestando-
NE OS CRIMES CONT umento representativo de título o a falsamente:
RA O SISTEMA FINA u valor mobiliário: Pena - Reclusão, de 2 (dois) a
NCEIRO NACIONAL, Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.
8 (oito) anos, e multa. Art. 7º Emitir, oferecer ou nego
E DÁ OUTRAS PROVI Parágrafo único. Incorre na mes ciar, de qualquer modo, títulos o
DÊNCIAS. ma pena quem imprime, fabrica, u valores mobiliários:
divulga, distribui ou faz distribui I - falsos ou falsificados;
O PRESIDENTE DA REPÚB r prospecto ou material de propa II - sem registro prévio de emiss
LICA, faço saber que o Congres ganda relativo aos papéis referid ão junto à autoridade competente
so Nacional decreta e eu sancion os neste artigo. , em condições divergentes das c
o a seguinte lei: Art. 3º Divulgar informação fal onstantes do registro ou irregular
Art. 1º Considera- sa ou prejudicialmente incomplet mente registrados;
se instituição financeira, para efe a sobre instituição financeira: III - sem lastro ou garantia sufic
ito desta lei, a pessoa jurídica de Pena - Reclusão, de 2 (dois) a ientes, nos termos da legislação;
direito público ou privado, que t 6 (seis) anos, e multa. IV - sem autorização prévia da a
enha como atividade principal o Art. 4º Gerir fraudulentamente i utoridade competente, quando le
u acessória, cumulativamente ou nstituição financeira: galmente exigida:
não, a captação, intermediação o Pena - Reclusão, de 3 (três) a 12 Pena - Reclusão, de 2 (dois) a
u aplicação de recursos financeir (doze) anos, e multa. 8 (oito) anos, e multa.
os (Vetado) de terceiros, em moe Parágrafo único. Se a gestão é te Art. 8º Exigir, em desacordo co
da nacional ou estrangeira, ou a merária: m a legislação (Vetado), juro, co
custódia, emissão, distribuição, n Pena - Reclusão, de 2 (dois) a missão ou qualquer tipo de remu
egociação, intermediação ou ad 8 (oito) anos, e multa. neração sobre operação de crédit
ministração de valores mobiliári Art. 5º Apropriar- o ou de seguro, administração de
os. se, quaisquer das pessoas mencio fundo mútuo ou fiscal ou de con
Parágrafo único. Equipara- nadas no Art. 25 desta lei, de din sórcio, serviço de corretagem ou
se à instituição financeira: heiro, título, valor ou qualquer o distribuição de títulos ou valores
I - a pessoa jurídica que capte o utro bem móvel de que tem a pos mobiliários:
u administre seguros, câmbio, co se, ou desviá- Pena - Reclusão, de 1 (um) a 4 (
nsórcio, capitalização ou qualqu lo em proveito próprio ou alheio: quatro) anos, e multa.
er tipo de poupança, ou recursos Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 Art. 9º Fraudar a fiscalização o
de terceiros; (seis) anos, e multa. u o investidor, inserindo ou faze
II - a pessoa natural que exerça Parágrafo único. Incorre na mes ndo inserir, em documento comp
quaisquer das atividades referida ma pena qualquer das pessoas m robatório de investimento em tít
s neste artigo, ainda que de form encionadas no Art. 25 desta lei, ulos ou valores mobiliários, decl
a eventual. que negociar direito, título ou qu aração falsa ou diversa da que de
alquer outro bem móvel ou imóv le deveria constar:
DOS CRIMES CONTRA O S el de que tem a posse, sem autori Pena - Reclusão, de 1 (um) a 5 (
ISTEMA FINANCEIRO NAC zação de quem de direito. cinco) anos, e multa.
IONAL Art. 6º Induzir ou manter em err Art. 10. Fazer inserir elemento f
Art. 2º Imprimir, reproduzir ou, o, sócio, investidor ou repartição also ou omitir elemento exigido
de qualquer modo, fabricar ou p pública competente, relativamen pela legislação, em demonstrativ
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os contábeis de instituição financ Parágrafo único. Na mesma pen dada pela Lei nº 13.506, de 2017
eira, seguradora ou instituição in a incorre o ex- )
tegrante do sistema de distribuiç administrador ou falido que reco Pena - Reclusão, de 2 (dois) a
ão de títulos de valores mobiliári nhecer, como verdadeiro, crédito 6 (seis) anos, e multa.
os: que não o seja. Parágrafo único. Incorre na mes
Pena - Reclusão, de 1 (um) a 5 ( Art. 15. Manifestar- ma pena quem:
cinco) anos, e multa. se falsamente o interventor, o liq I - em nome próprio, como cont
Art. 11. Manter ou movimentar üidante ou o síndico, (Vetado) à rolador ou na condição de admin
recurso ou valor paralelamente à respeito de assunto relativo a int istrador da sociedade, conceder o
contabilidade exigida pela legisl ervenção, liquidação extrajudicia u receber adiantamento de honor
ação: l ou falência de instituição financ ários, remuneração, salário ou qu
Pena - Reclusão, de 1 (um) a 5 ( eira: alquer outro pagamento, nas con
cinco) anos, e multa. Pena - Reclusão, de 2 (dois) a dições referidas neste artigo;
Art. 12. Deixar, o ex- 8 (oito) anos, e multa. II - de forma disfarçada, promov
administrador de instituição fina Art. 16. Fazer operar, sem a dev er a distribuição ou receber lucro
nceira, de apresentar, ao interven ida autorização, ou com autoriza s de instituição financeira.
tor, liqüidante, ou síndico, nos pr ção obtida mediante declaração ( Art. 18. Violar sigilo de operaç
azos e condições estabelecidas e Vetado) falsa, instituição finance ão ou de serviço prestado por ins
m lei as informações, declaraçõe ira, inclusive de distribuição de v tituição financeira ou integrante
s ou documentos de sua responsa alores mobiliários ou de câmbio: do sistema de distribuição de
bilidade: Pena - Reclusão, de 1 (um) a 4 ( títu los mobiliários de que tenha
Pena - Reclusão, de 1 (um) a 4 ( quatro) anos, e multa. con hecimento, em razão de
quatro) anos, e multa. Art. 17. Tomar ou receber, qual ofício: Pena - Reclusão, de 1
Art. 13. Desviar (Vetado) bem quer das pessoas mencionadas n (um) a 4 ( quatro) anos, e multa.
alcançado pela indisponibilidade o Art. 25 desta lei, direta ou indi Art. 19. Obter, mediante fraude,
legal resultante de intervenção, l retamente, empréstimo ou adiant financiamento em instituição fin
iqüidação extrajudicial ou falênc amento, ou deferi- anceira:
ia de instituição financeira. lo a controlador, a administrador Pena - Reclusão, de 2 (dois) a
Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 , a membro de conselho estatutár 6 (seis) anos, e multa.
(seis) anos, e multa. io, aos respectivos cônjuges, aos Parágrafo único. A pena é aume
Parágrafo único. Na mesma pen ascendentes ou descendentes, a p ntada de 1/3 (um terço) se o crim
a incorra o interventor, o liqüida arentes na linha colateral até o 2º e é cometido em detrimento de i
nte ou o síndico que se apropriar grau, consangüíneos ou afins, o nstituição financeira oficial ou p
de bem abrangido pelo caput des u a sociedade cujo controle seja or ela credenciada para o repasse
te artigo, ou desviá- por ela exercido, direta ou indire de financiamento.
lo em proveito próprio ou alheio. tamente, ou por qualquer dessas Art. 20. Aplicar, em finalidade
Art. 14. Apresentar, em liquida pessoas: diversa da prevista em lei ou con
ção extrajudicial, ou em falência Art. 17. Tomar ou receber crédit trato, recursos provenientes de fi
de instituição financeira, declara o, na qualidade de qualquer das nanciamento concedido por instit
ção de crédito ou reclamação fal pessoas mencionadas no Art. 25, uição financeira oficial ou por in
sa, ou juntar a elas título falso ou ou deferir operações de crédito stituição credenciada para repass
simulado: vedadas, observado o disposto n o á-lo:
Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 8 Art. 34 da Lei no 4.595, de 31 de Pena - Reclusão, de 2 (dois) a
(oito) anos, e multa. dezembro de 1964: (Redação 6 (seis) anos, e multa.

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Art. 21. Atribuir- § 1º Equiparam- Art. 28. Quando, no exercício d
se, ou atribuir a terceiro, falsa id se aos administradores de institui e suas atribuições legais, o Banc
entidade, para realização de oper ção financeira (Vetado) o interve o Central do Brasil ou a Comissã
ação de câmbio: ntor, o liqüidante ou o síndico. o de Valores Mobiliários - CVM
Pena - Detenção, de 1 (um) a 4 ( § 2º Nos crimes previstos nesta , verificar a ocorrência de crime
quatro) anos, e multa. Lei, cometidos em quadrilha ou previsto nesta lei, disso deverá
Parágrafo único. Incorre na mes co-autoria, o co- in formar ao Ministério Público
ma pena quem, para o mesmo fi autor ou partícipe que através de Fe deral, enviando-
m, sonega informação que devia confissão espontânea revelar à a lhe os documentos necessários à
prestar ou presta informação fals utoridade policial ou judicial tod comprovação do fato.
a. a a trama delituosa terá a sua pen Parágrafo único. A conduta de q
Art. 22. Efetuar operação de câ a reduzida de um a dois terços. (I ue trata este artigo será observad
mbio não autorizada, com o fim ncluído pela Lei nº 9.080, de 19. a pelo interventor, liqüidante ou
de promover evasão de divisas d 7.1995) síndico que, no curso de interven
o País: Art. 26. A ação penal, nos crim ção, liqüidação extrajudicial ou f
Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 es previstos nesta lei, será promo alência, verificar a ocorrência de
(seis) anos, e multa. vida pelo Ministério Público Fed crime de que trata esta lei.
Parágrafo único. Incorre na mes eral, perante a Justiça Federal. Art. 29. O órgão do Ministério
ma pena quem, a qualquer título, Parágrafo único. Sem prejuízo d Público Federal, sempre que julg
promove, sem autorização legal, o disposto no Art. 268 do Códig ar necessário, poderá requisitar,
a saída de moeda ou divisa para o de Processo Penal, aprovado p a qualquer autoridade, informaçã
o exterior, ou nele mantiver depó elo Decreto- o, documento ou diligência, relat
sitos não declarados à repartição lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1 iva à prova dos crimes previstos
federal competente. 941, será admitida a assistência nesta lei.
Art. 23. Omitir, retardar ou prat da Comissão de Valores Mobiliá Parágrafo único O sigilo dos ser
icar, o funcionário público, contr rios - CVM, quando o crime tive viços e operações financeiras nã
a disposição expressa de lei, ato r sido praticado no âmbito de ati o pode ser invocado como óbice
de ofício necessário ao regular fu vidade sujeita à disciplina e à fis ao atendimento da requisição pre
ncionamento do sistema financei calização dessa Autarquia, e do vista no caput deste artigo.
ro nacional, bem como a preserv Banco Central do Brasil quando, Art. 30. Sem prejuízo do dispos
ação dos interesses e valores da fora daquela hipótese, houver si to no Art. 312 do Código de Pro
ordem econômico-financeira: do cometido na órbita de ativida cesso Penal, aprovado pelo Decr
Pena - Reclusão, de 1 (um) a 4 ( de sujeita à sua disciplina e fisca eto-
quatro) anos, e multa. lização. lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1
Art. 24. (VETADO). Art. 27. Quando a denúncia não 941, a prisão preventiva do acus
for intentada no prazo legal, o o ado da prática de crime previsto
DA APLICAÇÃO E DO PRO fendido poderá representar ao Pr nesta lei poderá ser decretada em
CEDIMENTO CRIMINAL ocurador- razão da magnitude da lesão cau
Art. 25. São penalmente respon Geral da República, para que est sada (Vetado).
sáveis, nos termos desta lei, o co e a ofereça, designe outro órgão Art. 31. Nos crimes previstos n
ntrolador e os administradores d do Ministério Público para ofere esta lei e punidos com pena de re
e instituição financeira, assim co cê- clusão, o réu não poderá prestar f
nsiderados os diretores, gerentes la ou determine o arquivamento iança, nem apelar antes de ser re
(Vetado). das peças de informação recebid colhido à prisão, ainda que prim
as. ário e de bons antecedentes, se e
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stiver configurada situação que a
utoriza a prisão preventiva.
Art. 32. (VETADO).
§ 1º (VETADO).
§ 2º (VETADO).
§ 3º (VETADO).
Art. 33. Na fixação da pena de
multa relativa aos crimes previst
os nesta lei, o limite a que se refe
re o § 1º do Art. 49 do Código P
enal, aprovado pelo Decreto-
lei nº 2.848, de 7 de dezembro d
e.1940, pode ser estendido até o
décuplo, se verificada a situação
nele cogitada.
Art. 34. Esta lei entra em vigor
na data de sua publicação.
Art. 35. Revogam-
se as disposições em contrário.
Brasília, 16 de junho de 1986; 1
65º da Independência 98º da Rep
ública.
JOSÉ SARNEY
Paulo Brossard

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LEI Nº 4.737, DE 15 DE II - os que não saibam exprimir- rgo ou função pública, investir-
se na língua nacional; se ou empossar-se neles;
JULHO DE 1965 - INS
III - os que estejam privados, te II - receber vencimentos, remun
TITUI O CÓDIGO EL mporária ou definitivamente dos eração, salário ou proventos de f
EITORAL. direitos políticos. unção ou emprego público, autár
Parágrafo único - Os militares s quico ou para estatal, bem como
O PRESIDENTE DA REPÚB ão alistáveis, desde que oficiais, fundações governamentais, empr
LICA, faço saber que sanciono a aspirantes a oficiais, guardas- esas, institutos e sociedades de q
seguinte Lei, aprovada pelo Con marinha, subtenentes ou subofici ualquer natureza, mantidas ou su
gresso Nacional, nos termos do ais, sargentos ou alunos das esco bvencionadas pelo governo ou q
Art. 4º, caput, do Ato Institucion las militares de ensino superior p ue exerçam serviço público dele
al, de 9 de abril de 1964. ara formação de oficiais. gado, correspondentes ao segund
Art. 6º O alistamento e o voto s o mês subsequente ao da eleição;
PARTE PRIMEIRA - INTR ão obrigatórios para os brasileiro III - participar de concorrência p
ODUÇÃO s de um e outro sexo, salvo: ública ou administrativa da Uniã
Art. 1º Este Código contém nor I - quanto ao alistamento: o, dos Estados, dos Territórios, d
mas destinadas a assegurar a org a) os inválidos; o Distrito Federal ou dos Municí
anização e o exercício de direitos b) os maiores de setenta anos; c) pios, ou das respectivas autarqui
políticos precipuamente os de v os que se encontrem fora do p as;
otar e ser votado. aís. IV - obter empréstimos nas auta
Parágrafo único. O Tribunal Su II - quanto ao voto: rquias, sociedades de economia
perior Eleitoral expedirá Instruçõ a) os enfermos; mista, caixas econômicas federai
es para sua fiel execução. b) os que se encontrem fora do s s ou estaduais, nos institutos e ca
Art. 2º Todo poder emana do po eu domicílio; ixas de previdência social, bem c
vo e será exercido em seu nome, c) os funcionários civis e os mili omo em qualquer estabeleciment
por mandatários escolhidos, diret tares, em serviço que os impossi o de crédito mantido pelo govern
a e secretamente, dentre candidat bilite de votar. o, ou de cuja administração este
os indicados por partidos polític Art. 7º O eleitor que deixar de v participe, e com essas entidades
os nacionais, ressalvada a eleiçã otar e não se justificar perante o j celebrar contratos;
o indireta nos casos previstos na uiz eleitoral até 30 (trinta) dias a V - obter passaporte ou
Constituição e leis específicas. pós a realização da eleição, incor carteira de identidade;
Art. 3º Qualquer cidadão pode rerá na multa de 3 (três) a 10 (de VI - renovar matrícula em estab
pretender investidura em cargo e z) por cento sobre o salário- elecimento de ensino oficial ou f
letivo, respeitadas as condições c mínimo da região, imposta pelo j iscalizado pelo governo;
onstitucionais e legais de elegibil uiz eleitoral e cobrada na forma VII - praticar qualquer ato para o
idade e incompatibilidade. prevista no Art. 367. (Redação d qual se exija quitação do serviç o
Art. 4º São eleitores os brasileir ada pela Lei nº 4.961, de 1966) § militar ou imposto de renda.
os maiores de 18 anos que se alis 1º Sem a prova de que votou n a § 2º Os brasileiros natos ou natu
tarem na forma da lei.(Vide art 1 última eleição, pagou a respect ralizados, maiores de 18 anos, sa
4 da Constituição Federal) iva multa ou de que se justificou lvo os excetuados nos arts. 5º e 6
Art. 5º Não podem alistar- devidamente, não poderá o eleito º, nº 1, sem prova de estarem alis
se eleitores: r: tados não poderão praticar os ato
I - os analfabetos; (Vide Art. 14 I - inscrever- s relacionados no Parágrafo ante
, § 1º, II, "a", da Constituição/88 se em concurso ou prova para ca rior.
)
ANOTAÇÕES

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§ 3º Realizado o alistamento ele al ou de suspensão disciplinar Art. 13. O número de juizes dos
itoral pelo processo eletrônico de at é 30 (trinta) dias. Tribunais Regionais não será re
dados, será cancelada a inscriçã o Art. 10. O juiz eleitoral fornece duzido, mas poderá ser elevado a
do eleitor que não votar em 3 ( rá aos que não votarem por moti té nove, mediante proposta do Tr
três) eleições consecutivas, não p vo justificado e aos não alistados ibunal Superior, e na forma por e
agar a multa ou não se justificar nos termos dos artigos 5º e 6º, n le sugerida.
no prazo de 6 (seis) meses, a con º 1, documento que os isente Art. 14. Os juizes dos Tribunais
tar da data da última eleição a qu e das sanções legais. Eleitorais, salvo motivo justifica
deveria ter comparecido. (Incl Art. 11. O eleitor que não votar do, servirão obrigatoriamente po
uído pela Lei nº 7.663, de 1988) e não pagar a multa, se se encont r dois anos, e nunca por mais de
§ 4o O disposto no inciso V do § rar fora de sua zona e necessitar dois biênios consecutivos.
1o não se aplica ao eleitor no ext documento de quitação com a Ju § 1º Os biênios serão contados, i
erior que requeira novo passapor stiça Eleitoral, poderá efetuar o p ninterruptamente, sem o descont
te para identificação e retorno ao agamento perante o Juízo da zon o de qualquer afastamento nem
Brasil. (Incluído pela Lei nº 13. a em que estiver. mesmo o decorrente de licença, f
165, de 2015) § 1º A multa será cobrada no má érias, ou licença especial, salvo n
Art. 8º O brasileiro nato que nã ximo previsto, salvo se o eleitor o caso do § 3º. (Incluído pela Lei
o se alistar até os 19 anos ou o n quiser aguardar que o juiz da zon nº 4.961, de 1966)
aturalizado que não se alistar até a em que se encontrar solicite inf § 2º Os juizes afastados por mot
um ano depois de adquirida a na ormações sobre o arbitramento a ivo de licença férias e licença es
cionalidade brasileira, incorrerá o Juízo da inscrição. pecial, de suas funções na Justiç a
na multa de 3 (três) a 10 (dez) po §. 2º Em qualquer das hipóteses, comum, ficarão automaticame nte
r cento sobre o valor do salário- efetuado o pagamento través de afastados da Justiça Eleitoral pelo
mínimo da região, imposta pelo j selos federais inutilizados no pró tempo correspondente excet o
uiz e cobrada no ato da inscrição prio requerimento, o juiz que rec quando com períodos de férias
eleitoral através de selo federal i olheu a multa comunicará o fato coletivas, coincidir a realização de
nutilizado no próprio requerimen ao da zona de inscrição e fornece eleição, apuração ou encerra
to. (Redação dada pela Lei nº 4.9 rá ao requerente comprovante do mento de alistamento. (Incluído
61, de 1966) (Vide Lei nº 5.337, pagamento. pela Lei nº 4.961, de 1966)
1967) (Vide Lei nº 5.780, de 197 § 3o Da homologação da respecti
2) (Vide Lei nº 6.018, de 1974) ( PARTE SEGUNDA - DOS va convenção partidária até a dip
Vide Lei nº 6.319, de 1976) (Vid ÓRGÃOS DA JUSTIÇA EL lomação e nos feitos decorrentes
e Lei nº 7.373, de 1985) EITORAL do processo eleitoral, não poderã
Parágrafo único. Não se aplicará Art. 12. São órgãos da Justiça E o servir como juízes nos Tribuna
a pena ao não alistado que reque leitoral: is Eleitorais, ou como juiz eleitor
rer sua inscrição eleitoral até o c I - O Tribunal Superior Eleitoral al, o cônjuge ou o parente consa
entésimo primeiro dia anterior à , com sede na Capital da Repúbli nguíneo ou afim, até o segundo g
eleição subsequente à data em qu ca e jurisdição em todo o País; II rau, de candidato a cargo eletivo
e completar dezenove anos. (Incl - um Tribunal Regional, na C registrado na circunscrição. (Red
uído pela Lei nº 9.041, de 1995) apital de cada Estado, no ação dada pela Lei nº 13.165, de
Art. 9º Os responsáveis pela ino Distrito Federal e, mediante 2015)
bservância do disposto nos arts. proposta do Tribunal Superior, § 4º No caso de recondução par
7º e 8º incorrerão na multa de 1 ( na Capital de Território; a o segundo biênio observar-se-
um) a 3 (três) salários-mínimos III - juntas eleitorais; ão as mesmas formalidades indis
vigentes na zona eleitor IV - juizes eleitorais. pensáveis à primeira investidura.
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(Incluído pela Lei nº 4.961, de 1 rgo público de que seja demissív Parágrafo único. O Procurador
966) el ad nutum; que seja diretor, pro Geral poderá designar outros me
Art. 15. Os substitutos dos mem prietário ou sócio de empresa be mbros do Ministério Público da
bros efetivos dos Tribunais Eleit neficiada com subvenção, privile União, com exercício no Distrito
orais serão escolhidos, na mesma gio, isenção ou favor em virtude Federal, e sem prejuízo das resp
ocasião e pelo mesmo processo, de contrato com a administração ectivas funções, para auxiliá-
em número igual para cada categ pública; ou que exerça mandato lo junto ao Tribunal Superior Ele
oria. de caráter político, federal, estad itoral, onde não poderão ter asse
ual ou municipal. (Redação dada nto.
TÍTULO I - DO TRIBUNA pela Lei nº 7.191, de 1984) Art. 19. O Tribunal Superior de
L SUPERIOR Art. 17. O Tribunal Superior El libera por maioria de votos, em s
Art. 16. Compõe- eitoral elegerá para seu president essão pública, com a presença da
se o Tribunal Superior Eleitoral: e um dos ministros do Supremo maioria de seus membros.
(Redação dada pela Lei nº 7.191, Tribunal Federal, cabendo ao out Parágrafo único. As decisões do
de 1984) ro a vice- Tribunal Superior, assim na inte
I - mediante eleição, pelo voto s presidência, e para Corregedor G rpretação do Código Eleitoral e
ecreto: (Redação dada pela Lei n eral da Justiça Eleitoral um dos s m face da Constituição e cassaçã
º 7.191, de 1984) eus membros. o de registro de partidos político
a) de três juizes, dentre os Minis § 1º As atribuições do Correged s, como sobre quaisquer recursos
tros do Supremo Tribunal Federa or Geral serão fixadas pelo Tribu que importem anulação geral de
l; e (Redação dada pela Lei nº 7. nal Superior Eleitoral. eleições ou perda de diplomas, s
191, de 1984) § 2º No desempenho de suas ó poderão ser tomadas com a pre
b) de dois juizes, dentre os mem atri buições o Corregedor Geral sença de todos os seus membros.
bros do Tribunal Federal de Rec se lo comoverá para os Estados e Se ocorrer impedimento de algu
ursos; (Redação dada pela Lei nº Terr itórios nos seguintes casos: m juiz, será convocado o substit
7.191, de 1984) I - por determinação do Tribuna uto ou o respectivo suplente.
II - por nomeação do Presidente l Superior Eleitoral; Art. 20. Perante o Tribunal Sup
da República, de dois entre seis a II - a pedido dos Tribunais Regi erior, qualquer interessado poder
dvogados de notável saber jurídi onais Eleitorais; á argüir a suspeição ou impedim
co e idoneidade moral, indicados III - a requerimento de Partido d ento dos seus membros, do Proc
pelo Supremo Tribunal Federal. eferido pelo Tribunal Superior E urador Geral ou de funcionários
(Redação dada pela Lei nº 7.191, leitoral; de sua Secretaria, nos casos prev
de 1984) IV - sempre que entender necess istos na lei processual civil ou pe
§ 1º - Não podem fazer parte do ário. nal e por motivo de parcialidade
Tribunal Superior Eleitoral cidad § 3º Os provimentos emanados partidária, mediante o processo p
ãos que tenham entre si parentes da Corregedoria Geral vinculam revisto em regimento.
co, ainda que por afinidade, até o os Corregedores Regionais, que l Parágrafo único. Será ilegítima
quarto grau, seja o vínculo legíti hes devem dar imediato e precis a suspeição quando o excipiente
mo ou ilegítimo, excluindo- o cumprimento. a provocar ou, depois de manifes
se neste caso o que tiver sido esc Art. 18. Exercerá as funções de tada a causa, praticar ato que im
olhido por último. (Redação dad Procurador Geral, junto ao Tribu porte aceitação do argüido.
a pela Lei nº 7.191, de 1984) nal Superior Eleitoral, o Procura Art. 21 Os Tribunais e juizes in
§ 2º - A nomeação de que trata o dor Geral da República, funciona feriores devem dar imediato cum
inciso II deste artigo não poder á ndo, em suas faltas e impedimen primento às decisões, mandados,
recair em cidadão que ocupe ca tos, seu substituto legal. instruções e outros atos emanad
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os do Tribunal Superior Eleitoral h) os pedidos de desaforamento tamento do exercício dos cargos
. dos feitos não decididos nos Trib efetivos;
Art. 22. Compete ao Tribunal S unais Regionais dentro de trinta IV - aprovar o afastamento do e
uperior: dias da conclusão ao relator, for xercício dos cargos efetivos dos j
I - Processar e julgar originaria mulados por partido, candidato, uizes dos Tribunais Regionais El
mente: Ministério Público ou parte legiti eitorais;
a) o registro e a cassação de regi mamente interessada.(Redação d V - propor a criação de Tribunal
stro de partidos políticos, dos se ada pela Lei nº 4.961, de 1966) Regional na sede de qualquer do
us diretórios nacionais e de candi i) as reclamações contra os seus s Territórios;
datos à Presidência e vice- próprios juizes que, no prazo de t VI - propor ao Poder Legislativ
presidência da República; rinta dias a contar da conclusão, o o aumento do número dos juiz
b) os conflitos de jurisdição entr não houverem julgado os feitos a es de qualquer Tribunal Eleitoral
e Tribunais Regionais e juizes el eles distribuídos. (Incluído pela , indicando a forma desse aumen
eitorais de Estados diferentes; Lei nº 4.961, de 1966) to;
c) a suspeição ou impedimento j) a ação rescisória, nos casos de VII - fixar as datas para as eleiç
aos seus membros, ao Procurado inelegibilidade, desde que ões de Presidente e Vice-
r Geral e aos funcionários da sua intent ada dentro de cento e Presidente da República, senador
Secretaria; vinte dias de decisão es e deputados federais, quando
d) os crimes eleitorais e os com irrecorrível, possibilit ando- não o tiverem sido por lei:
uns que lhes forem conexos com se o exercício do mandato eletiv o VIII - aprovar a divisão dos Esta
etidos pelos seus próprios juizes até o seu trânsito em julgado. ( dos em zonas eleitorais ou a cria
e pelos juizes dos Tribunais Regi Incluído pela LCP nº 86, de 199 ção de novas zonas;
onais; 6) (Produção de efeito) IX - expedir as instruções que ju
e) o habeas corpus ou mandado II - julgar os recursos interposto lgar convenientes à execução des
de segurança, em matéria eleitor s das decisões dos Tribunais Reg te Código;
al, relativos a atos do Presidente ionais nos termos do Art. 276 in X - fixar a diária do Corregedor
da República, dos Ministros de E clusive os que versarem matéria Geral, dos Corregedores Region
stado e dos Tribunais Regionais; administrativa. ais e auxiliares em diligência for
ou, ainda, o habeas corpus, quan Parágrafo único. As decisões do a da sede;
do houver perigo de se consumar Tribunal Superior são irrecorrív XI - enviar ao Presidente da Rep
a violência antes que o juiz com el, salvo nos casos do Art. 281. ública a lista tríplice organizada
petente possa prover sobre a imp Art. 23 - Compete, ainda, privat pelos Tribunais de Justiça nos ter
etração; (Vide suspensão de exec ivamente, ao Tribunal Superior, mos do ar. 25;
ução pela RSF nº 132, de 1984) I - elaborar o seu regimento inte XII - responder, sobre matéria el
f) as reclamações relativas a obr rno; eitoral, às consultas que lhe fore
igações impostas por lei aos parti II - organizar a sua Secretaria e m feitas em tese por autoridade c
dos políticos, quanto à sua conta a Corregedoria Geral, propondo om jurisdição, federal ou órgão n
bilidade e à apuração da origem ao Congresso Nacional a criação acional de partido político; XIII -
dos seus recursos; ou extinção dos cargos administ autorizar a contagem dos votos
g) as impugnações á apuração d rativos e a fixação dos respectivo pelas mesas receptoras nos
o resultado geral, proclamação d s vencimentos, provendo- Estados em que essa providênci
os eleitos e expedição de diplom os na forma da lei; a for solicitada pelo Tribunal Re
a na eleição de Presidente e Vice III - conceder aos seus membros gional respectivo;
-Presidente da República; licença e férias assim como afas XIV - requisitar a força federal
necessária ao cumprimento da le
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i, de suas próprias decisões ou da VII - requisitar diligências, certi de Justiça; o terceiro desembarga
s decisões dos Tribunais Region dões e esclarecimentos necessári dor será o Corregedor Regional da
ais que o solicitarem, e para gara os ao desempenho de suas atribu Justiça Eleitoral.
ntir a votação e a apuração; (Red ições; § 1º As atribuições do Correged
ação dada pela Lei nº 4.961, de 1 VIII - expedir instruções aos órg or Regional serão fixadas pelo T
966) ãos do Ministério Público junto a ribunal Superior Eleitoral e, em
XV - organizar e divulgar a Sú os Tribunais Regionais; caráter supletivo ou complement
mula de sua jurisprudência; XVI IX - acompanhar, quando solicit ar, pelo Tribunal Regional
- requisitar funcionários da ado, o Corregedor Geral, pessoal Eleito ral perante o qual servir.
União e do Distrito Federal qua mente ou por intermédio de Proc § 2º No desempenho de suas atri
ndo o exigir o acúmulo ocasional urador que designe, nas diligênci buições o Corregedor Regional s e
do serviço de sua Secretaria; as a serem realizadas. locomoverá para as zonas eleit
XVII - publicar um boletim eleit orais nos seguintes casos:
oral; TÍTULO II - DOS TRIBUN I - por determinação do Tribuna
XVIII - tomar quaisquer outras AIS REGIONAIS l Superior Eleitoral ou do Tribun
providências que julgar convenie Art. 25. Os Tribunais Regionais al Regional Eleitoral;
ntes à execução da legislação ele Eleitorais compor-se- II - a pedido dos juizes eleitorais
itoral. ão: (Redação dada pela Lei nº 7. ;
Art. 24. Compete ao Procurador 191, de 1984) III - a requerimento de Partido,
Geral, como Chefe do Ministéri I - mediante eleição, pelo voto s deferido pelo Tribunal Regional;
o Público Eleitoral; ecreto: (Redação dada pela Lei n IV - sempre que entender necess
I - assistir às sessões do Tribuna º 7.191, de 1984) ário.
l Superior e tomar parte nas disc a) de dois juizes, dentre os dese Art. 27. Servirá como Procurad
ussões; mbargadores do Tribunal de Just or Regional junto a cada Tribuna l
II - exercer a ação pública e pro iça; (Redação dada pela Lei nº 7. Regional Eleitoral o Procurador
movê- 191, de 1984) da República no respectivo Esta
la até final, em todos os feitos de b) de dois juizes de direito, esco do e, onde houver mais de um, a
competência originária do Tribu lhidos pelo Tribunal de Justiça; ( quele que for designado pelo Pro
nal; Redação dada pela Lei nº 7.191, curador Geral da República.
III - oficiar em todos os recursos de 1984) § 1º No Distrito Federal, serão a
encaminhados ao Tribunal; II - do juiz federal e, havendo m s funções de Procurador Regiona
IV - manifestar- ais de um, do que for escolhido l Eleitoral exercidas pelo Procur
se, por escrito ou oralmente, em p elo Tribunal Federal de ador Geral da Justiça do Distrito
todos os assuntos submetidos à d Recursos ; e (Redação dada pela Federal.
eliberação do Tribunal, quando s Lei nº 7.1 91, de 1984) § 2º Substituirá o Procurador Re
olicitada sua audiência por qualq III - por nomeação do President gional, em suas faltas ou impedi
uer dos juizes, ou por iniciativa s e da República de dois dentre sei mentos, o seu substituto legal.
ua, se entender necessário; s cidadãos de notável saber jurídi § 3º Compete aos Procuradores
V - defender a jurisdição do Tri co e idoneidade moral, indicados Regionais exercer, perante os Tri
bunal; pelo Tribunal de Justiça. (Incluí bunais junto aos quais servirem,
VI - representar ao Tribunal sob do pela Lei nº 7.191, de 1984) as atribuições do Procurador Ger
re a fiel observância das leis eleit Art. 26. O Presidente e o Vice- al.
orais, especialmente quanto à su Presidente do Tribunal Regional § 4º Mediante prévia autorizaçã
a aplicação uniforme em todo o serão eleitos por este dentre os tr o do Procurador Geral, podendo
País; ês desembargadores do Tribunal os Procuradores Regionais requi
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sitar, para auxiliá- classe. (Incluído pela Lei nº 13.1 mulados por partido candidato
los nas suas funções, membros d 65, de 2015) Ministério Público ou parte legiti
o Ministério Público local, não t Art. 29. Compete aos Tribunais mamente interessada sem prejuíz
endo estes, porém, assento nas se Regionais: o das sanções decorrentes do exc
ssões do Tribunal. I - processar e julgar originaria esso de prazo. (Redação dada pel
Art. 28. Os Tribunais Regionais mente: a Lei nº 4.961, de 1966)
deliberam por maioria de votos, a) o registro e o cancelamento d II - julgar os recursos interposto
em sessão pública, com a presen o registro dos diretórios estaduai s:
ça da maioria de seus membros. s e municipais de partidos polític a) dos atos e das decisões profer
§ 1º No caso de impedimento e os, bem como de candidatos a G idas pelos juizes e juntas eleitora
não existindo quorum, será o me overnador, Vice-Governadores, e is.
mbro do Tribunal substituído por membro do Con gresso Nacional b) das decisões dos juizes eleito
outro da mesma categoria, desig e das Assemblei as Legislativas; rais que concederem ou denegar
nado na forma prevista na Consti em habeas corpus ou mandado d
tuição. b) os conflitos de jurisdição entr e segurança.
§ 2º Perante o Tribunal Regiona e juizes eleitorais do respectivo Parágrafo único. As decisões do
l, e com recurso voluntário para Estado; s Tribunais Regionais são irrecor
o Tribunal Superior qualquer int c) a suspeição ou impedimentos ríveis, salvo nos casos do Art. 2
eressado poderá argüir a suspeiç aos seus membros ao Procurador 76.
ão dos seus membros, do Procur Regional e aos funcionários da s Art. 30. Compete, ainda, privati
ador Regional, ou de funcionário ua Secretaria assim como aos jui vamente, aos Tribunais Regionai
s da sua Secretaria, assim como zes e escrivães eleitorais; s:
dos juizes e escrivães eleitorais, d) os crimes eleitorais cometido I - elaborar o seu regimento inte
nos casos previstos na lei proces s pelos juizes eleitorais; rno;
sual civil e por motivo de parcial e) o habeas corpus ou mandado II - organizar a sua Secretaria e
idade partidária, mediante o proc de segurança, em matéria eleitor a Corregedoria Regional proven
esso previsto em regimento. al, contra ato de autoridades que do-
§ 3º No caso previsto no Parágr respondam perante os Tribunais lhes os cargos na forma da lei, e
afo anterior será observado o dis de Justiça por crime de responsa propor ao Congresso Nacional, p
posto no Parágrafo único do Art. bilidade e, em grau de recurso, o or intermédio do Tribunal Superi
20. (Incluído pela Lei nº 4.961, s denegados ou concedidos pelos or a criação ou supressão de carg
de 1966) juizes eleitorais; ou, ainda, o ha os e a fixação dos respectivos ve
§ 4o As decisões dos Tribunais R beas corpus quando houver perig ncimentos;
egionais sobre quaisquer ações q o de se consumar a violência ant III - conceder aos seus membros
ue importem cassação de registr o, es que o juiz competente possa p e aos juizes eleitorais licença e f
anulação geral de eleições ou rover sobre a impetração; érias, assim como afastamento d
perda de diplomas somente pode f) as reclamações relativas a obr o exercício dos cargos efetivos s
rão ser tomadas com a presença de igações impostas por lei aos parti ubmetendo, quanto aqueles, a de
todos os seus membros. (Incl uído dos políticos, quanto a sua conta cisão à aprovação do Tribunal S
pela Lei nº 13.165, de 2015 bilidade e à apuração da origem uperior Eleitoral;
) dos seus recursos; IV - fixar a data das eleições de
§ 5o No caso do § 4o, se ocorrer i g) os pedidos de desaforamento Governador e Vice-Governador,
mpedimento de algum juiz, será dos feitos não decididos pelos jui deputados estaduais
convocado o suplente da mesma zes eleitorais em trinta dias da su , prefeitos, vice-
a conclusão para julgamento, for prefeitos , vereadores e juizes de
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paz, quando não determinada por XIII - autorizar, no Distrito Fed b) da decisão do Tribunal Regio
disposição constitucional ou leg eral e nas capitais dos Estados, a nal qualquer candidato ou partid o
al; o seu presidente e, no interior, poderá, no prazo de três dias, r
V - constituir as juntas eleitorais ao s juizes eleitorais, a ecorrer para o Tribunal Superior,
e designar a respectiva sede e ju requisição d e funcionários que decidirá em cinco dias; (Inc
risdição; federais, estaduais ou municipais luído pela Lei nº 4.961, de 1966)
VI - indicar ao tribunal Superior para auxiliarem o s escrivães c) a supressão dos mapas parciai
as zonas eleitorais ou seções em eleitorais, quando o e xigir o s de apuração só será admitida at
que a contagem dos votos deva acúmulo ocasional do ser viço; é seis meses antes da data da
ser feita pela mesa receptora; XIV - requisitar funcionários da elei ção; (Incluído pela Lei nº
VII - apurar com os resultados p União e, ainda, no Distrito Fede 4.961, de 1966)
arciais enviados pelas juntas elei ral e em cada Estado ou Territóri d) os boletins e mapas de apuraç
torais, os resultados finais das el o, funcionários dos respectivos q ão serão impressos pelos Tribun
eições de Governador e Vice- uadros administrativos, no caso ais Regionais, depois de aprovad
Governador de membros do Con de acúmulo ocasional de serviço os pelo Tribunal Superior; (Inclu
gresso Nacional e expedir os res de suas Secretarias; ído pela Lei nº 4.961, de 1966)
pectivos diplomas, remetendo de XV - aplicar as penas disciplina e) o Tribunal Regional ouvira os
ntro do prazo de 10 (dez) dias ap res de advertência e de suspensã partidos na elaboração dos mod
ós a diplomação, ao Tribunal Su o até 30 (trinta) dias aos juizes el elos dos boletins e mapas de apu
perior, cópia das atas de seus tra eitorais; ração a fim de que estes atendam
balhos; XVI - cumprir e fazer cumprir a às peculiaridade locais, encamin
VIII - responder, sobre matéria s decisões e instruções do Tribun hando os modelos que aprovar, a
eleitoral, às consultas que lhe for al Superior; companhados das sugestões ou i
em feitas, em tese, por autoridad XVII - determinar, em caso de u mpugnações formuladas pelos pa
e pública ou partido político; IX rgência, providências para a exec rtidos, à decisão do Tribunal Sup
- dividir a respectiva circuns ução da lei na respectiva circuns erior. (Incluído pela Lei nº 4.961
crição em zonas eleitorais, subm crição; , de 1966)
etendo essa divisão, assim como XVIII - organizar o fichário dos Art. 31. Faltando num Territóri
a criação de novas zonas, à apro eleitores do Estado. o o Tribunal Regional, ficará a re
vação do Tribunal Superior; XIX - suprimir os mapas parciai spectiva circunscrição eleitoral s
X - aprovar a designação do Ofí s de apuração mandando utilizar ob a jurisdição do Tribunal Regi
cio de Justiça que deva responde apenas os boletins e os mapas tot onal que o Tribunal Superior des
r pela escrivania eleitoral durant alizadores, desde que o menor n ignar.
e o biênio; úmero de candidatos às eleições
XI - nomear preparadores, unica proporcionais justifique a supres TÍTULO III - DOS JUIZES
mente dentre nomes indicados p são, observadas as seguintes nor ELEITORAIS
elos juizes eleitorais, para auxilia mas: (Incluído pela Lei nº 4.961, Art. 32. Cabe a jurisdição de ca
rem o alistamento eleitoral; (Rev de 1966) da uma das zonas eleitorais a um
ogado pela Lei nº 8.868, de 1994 a) qualquer candidato ou partido juiz de direito em efetivo exercí
) poderá requerer ao Tribunal Reg cio e, na falta deste, ao seu substi
XII - requisitar a força necessári ional que suprima a exigência do tuto legal que goze das prerrogat
a ao cumprimento de suas decisõ s mapas parciais de apuração; (In ivas do Art. 95 da Constituição.
es solicitar ao Tribunal Superior cluído pela Lei nº 4.961, de 1966 Parágrafo único. Onde houver
a requisição de força federal; ) mais de uma vara o Tribunal Re
gional designara aquela ou aquel
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as, a que incumbe o serviço eleit as a termo, e determinando as pr XVII - tomar todas as providênc
oral. ovidências que cada caso exigir; ias ao seu alcance para evitar os
Art. 33. Nas zonas eleitorais on VI - indicar, para aprovação do atos viciosos das eleições;
de houver mais de uma serventia Tribunal Regional, a serventia de XVIII -
de justiça, o juiz indicará ao Tri justiça que deve ter o anexo da e fornecer aos que não votaram po
bunal Regional a que deve ter o scrivania eleitoral; r motivo justificado e aos não ali
anexo da escrivania eleitoral pel VII - representar sobre a necessi stados, por dispensados do alista
o prazo de dois anos. dade de nomeação dos preparado mento, um certificado que os ise
§ 1º Não poderá servir como esc res para auxiliarem o alistamento nte das sanções legais;
rivão eleitoral, sob pena de demi eleitoral, indicando os nomes do s XIX - comunicar, até às 12 hora
ssão, o membro de diretório de p cidadãos que devem ser nomea s do dia seguinte a realização da
artido político, nem o candidato dos; (Revogado pela Lei nº 8.86 8, eleição, ao Tribunal Regional e a
a cargo eletivo, seu cônjuge e pa de 1994) os delegados de partidos credenc
rente consangüíneo ou afim até o VIII - dirigir os processos eleito iados, o número de eleitores que
segundo grau. rais e determinar a inscrição e a votarem em cada uma das seções
§ 2º O escrivão eleitoral, em sua exclusão de eleitores; da zona sob sua jurisdição, bem
s faltas e impedimentos, será sub IX- expedir títulos eleitorais e c como o total de votantes da zona
stituído na forma prevista pela le onceder transferência de eleitor; .
i de organização judiciária local. X - dividir a zona em seções ele
Art. 34. Os juizes despacharão t itorais; TÍTULO IV - DAS JUNTA
odos os dias na sede da sua zona XI mandar organizar, em ordem S ELEITORAIS
eleitoral. alfabética, relação dos eleitores Art. 36. Compor-se-
Art. 35. Compete aos juizes: de cada seção, para remessa a m ão as juntas eleitorais de um juiz
I - cumprir e fazer cumprir as de esa receptora, juntamente com a de direito, que será o presidente,
cisões e determinações do Tribu pasta das folhas individuais de v e de 2 (dois) ou 4 (quatro) cidadã
nal Superior e do Regional; otação; os de notória idoneidade.
II - processar e julgar os crimes XII - ordenar o registro e cassaç § 1º Os membros das juntas elei
eleitorais e os comuns que lhe fo ão do registro dos candidatos aos torais serão nomeados 60 (sessen
rem conexos, ressalvada a comp cargos eletivos municiais e com ta) dia antes da eleição, depois d e
etência originária do Tribunal Su unicá-los ao Tribunal Regional; aprovação do Tribunal Region al,
perior e dos Tribunais Regionais XIII - designar, até 60 (sessenta) pelo presidente deste, a quem
; dias antes das eleições os locais cumpre também designar-
III - decidir habeas corpus e ma das seções; lhes a sede.
ndado de segurança, em matéria XIV - nomear, 60 (sessenta) dia s § 2º Até 10 (dez) dias antes da n
eleitoral, desde que essa competê antes da eleição, em audiência omeação os nomes das pessoas i
ncia não esteja atribuída privativ pública anunciada com pelo men ndicadas para compor as juntas s
amente a instância superior. os 5 (cinco) dias de antecedência erão publicados no órgão oficial
IV - fazer as diligências que julg , os membros das mesas receptor do Estado, podendo qualquer
ar necessárias a ordem e presteza as; par tido, no prazo de 3 (três)
do serviço eleitoral; XV - instruir os membros das m dias, e m petição fundamentada,
V - tomar conhecimento das rec esas receptoras sobre as suas fun impug nar as indicações.
lamações que lhe forem feitas ve ções; § 3º Não podem ser nomeados
rbalmente ou por escrito, reduzin XVI - providenciar para a soluç membros das Juntas, escrutinado
do- ão das ocorrências que se verific res ou auxiliares:
arem nas mesas receptoras;
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I - os candidatos e seus parentes § 3º Além dos secretários a que tomar as providências menciona
, ainda que por afinidade, até o s se refere o Parágrafo anterior, se das no Art. 195.
egundo grau, inclusive, e bem as rá designado pelo presidente da J
sim o cônjuge; unta um escrutinador para secret PARTE TERCEIRA -
II - os membros de diretorias de ário-geral competindo-lhe; DO ALISTAMENTO
partidos políticos devidamente re I - lavrar as atas; TÍTULO I-
gistrados e cujos nomes tenham II - tomar por termo ou protocol DA QUALIFICAÇÃO E
sido oficialmente publicados; III ar os recursos, neles funcionando
IN SCRIÇÃO
- as autoridades e agentes pol como escrivão;
Art. 42. O alistamento se faz m
iciais, bem como os funcionários III - totalizar os votos apurados.
ediante a qualificação e inscrição
no desempenho de cargos de co Art. 39. Até 30 (trinta) dias ante
do eleitor.
nfiança do Executivo; s da eleição o presidente da Junt
Parágrafo único. Para o efeito d
IV - os que pertencerem ao servi a comunicará ao Presidente do T
a inscrição, é domicílio eleitoral
ço eleitoral. ribunal Regional as nomeações q
o lugar de residência ou moradia
Art. 37. Poderão ser organizada ue houver feito e divulgará a co
do requerente, e, verificado ter o
s tantas Juntas quantas permitir o mposição do órgão por edital pu
alistando mais de uma, consider
número de juizes de direito que blicado ou afixado, podendo qua
ar-se-á domicílio qualquer delas.
gozem das garantias do Art. 95 lquer partido oferecer impugnaçã Art. 43. O alistando apresentará
da Constituição, mesmo que não o motivada no prazo de 3 (três) d em cartório ou local previament
sejam juizes eleitorais. Parágrafo ias. e designado, requerimento em fó
único. Nas zonas em que houver Art. 40. Compete à Junta Eleito rmula que obedecerá ao modelo
de ser organizada ma is de uma ral; aprovado pelo Tribunal Superior
Junta, ou quando estiv er vago o I - apurar, no prazo de 10 (dez) .
cargo de juiz eleitoral ou estiver dias, as eleições realizadas nas z
Art. 44. O requerimento, acomp
este impedido, o presi dente do onas eleitorais sob a sua jurisdiç
anhado de 3 (três) retratos, será i
Tribunal Regional, com a ão.
nstruído com um dos seguintes d
aprovação deste, designará jui II - resolver as impugnações e d
ocumentos, que não poderão ser
zes de direito da mesma ou de ou emais incidentes verificados dur
supridos mediante justificação:
tras comarcas, para presidirem as ante os trabalhos da contagem e
I - carteira de identidade expedi
juntas eleitorais. da apuração;
da pelo órgão competente do
Art. 38. Ao presidente da Junta III - expedir os boletins de apura
Dis trito Federal ou dos Estados;
é facultado nomear, dentre cidad ção mencionados no Art. 178;
II - certificado de quitação do
ãos de notória idoneidade, escrut IV - expedir diploma aos eleitos
se rviço militar;
inadores e auxiliares em número para cargos municipais.
III - certidão de idade extraída d
capaz de atender a boa marcha d Parágrafo único. Nos município
o Registro Civil;
os trabalhos. s onde houver mais de uma junta
IV - instrumento público do qua
§ 1º É obrigatória essa nomeaçã eleitoral a expedição dos diplom
l se infirá, por direito ter o reque
o sempre que houver mais de de as será feita pelo que for presidid
rente idade superior a dezoito an
z urnas a apurar. a pelo juiz eleitoral mais antigo,
os e do qual conste, também, os
§ 2º Na hipótese do desdobrame à qual as demais enviarão os doc
demais elementos necessários à
nto da Junta em Turmas, o respe umentos da eleição.
s ua qualificação;
ctivo presidente nomeará um esc Art. 41. Nas zonas eleitorais em
V - documento do qual se infira
rutinador para servir como secret que for autorizada a contagem p
a nacionalidade brasileira, origin
ário em cada turma. révia dos votos pelas mesas rece
ária ou adquirida, do requerente.
ptoras, compete à Junta Eleitoral
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Parágrafo único. Será devolvido scrição e à do recibo. (Redação d o assinada pelo requerente, a qua
o requerimento que não content ada pela Lei nº 4.961, de 1966) l ficará fazendo parte integrante
a os dados constantes do modelo O recibo será obrigatoriamente do processo e não poderá, em qu
oficial, na mesma ordem, e em c anexado ao processo eleitoral, in alquer tempo, se substituída, ne
aracteres inequívocos. correndo o juiz que não o fizer n m dele retirada, sob pena de inco
Art. 45. O escrivão, o funcionár a multa de um a cinco salários- rrer o responsável nas sanções pr
io ou o preparador recebendo a f mínimos regionais na qual incorr evistas no Art. 293.
órmula e documentos determinar erão ainda o escrivão, funcionári § 10. No caso de indeferimento
á que o alistando date e assine a o ou preparador, se responsáveis do pedido, o Cartório devolverá
petição e em ato contínuo atestar bem como qualquer deles, se ent ao requerente, mediante recibo, a
á terem sido a data e a assinatura regarem ao eleitor o título cuja a s fotografias e o documento com
lançados na sua presença; em se ssinatura não for idêntica à do re que houver instruído o seu requ
guida, tomará a assinatura do req querimento de inscrição e do reci erimento.
uerente na folha individual de vo bo ou o fizerem a pessoa não aut § 11. O título eleitoral e a fôlha
tação" e nas duas vias do título e orizada por escrito. (Redação da individual de votação somente se
leitoral, dando recibo da petição da pela Lei nº 4.961, de 1966) rão assinados pelo juiz eleitoral
e do documento. § 5º A restituição de qualquer d depois de preenchidos pelo cartó
§ 1º O requerimento será subme ocumento não poderá ser feita an rio e de deferido o pedido, sob as
tido ao despacho do juiz nas 48 ( tes de despachado o pedido de al penas do artigo 293. (Redação d
quarenta e oito), horas seguintes. istamento pelo juiz eleitoral. ada pela Lei nº 4.961, de 1966)
§ 2º Poderá o juiz se tiver dúvid § 6º Quinzenalmente o juiz eleit § 12. É obrigatória a remessa ao
a quanto a identidade do requere oral fará publicar pela imprensa, Tribunal Regional da ficha do el
nte ou sobre qualquer outro requi onde houver ou por editais, a list eitor, após a expedição do seu tít
sito para o alistamento, converter a dos pedidos de inscrição, menc ulo. (Incluído pela Lei nº 4.961,
o julgamento em diligência para ionando os deferidos, os indeferi de 1966)
que o alistando esclareça ou co dos e os convertidos em diligênc Art. 46. As folhas individuais d
mplete a prova ou, se for necessá ia, contando- e votação e os títulos serão confe
rio, compareça pessoalmente à s se dessa publicação o prazo para ccionados de acordo com o mod
ua presença. os recursos a que se refere o Pará elo aprovado pelo Tribunal, Sup
§ 3º Se se tratar de qualquer omi grafo seguinte. erior Eleitoral.
ssão ou irregularidade que possa § 7º Do despacho que indeferir § 1º Da folha individual de vota
ser sanada, fixará o juiz para isso o requerimento de inscrição cabe ção e do título eleitoral constará
prazo razoável. rá recurso interposto pelo alistan a indicação da seção em que o el
§ 4º Deferido o pedido, no prazo do, e do que o deferir poderá rec eitor tiver sido inscrito a qual ser
de cinco dias, o título e o docum orrer qualquer delegado de parti á localizada dentro do distrito ju
ento que instruiu o pedido serão do. diciário ou administrativo de sua
entregues pelo juiz, escrivão, fun § 8º Os recursos referidos no Pa residência e o mais próximo del
cionário ou preparador. A entreg rágrafo anterior serão julgados p a, considerados a distância e os
a far-se- elo Tribunal Regional Eleitoral d meios de transporte.
á ao próprio eleitor, mediante rec entro de 5 (cinco) dias. § 2º As folhas individuais de vot
ibo, ou a quem o eleitor autorizar § 9º Findo esse prazo, sem que o ação serão conservadas em pasta
por escrito o recebimento, cance alistando se manifeste, ou logo s, uma para cada seção eleitoral;
lando- que seja desprovido o recurso e às mesas receptoras serão por est
se o título cuja assinatura não for m instância superior, o juiz inutil as encaminhadas com a urna e os
idêntica à do requerimento de in izará a folha individual de votaçã demais documentos da eleição à
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s juntas eleitorais, que as devolv undo a ordem dos pedidos aprese ) dias, para o fim de se alistar ele
erão, findos os trabalhos da apur ntados em cartório pelos alistand itor ou requerer transferência.
ação, ao respectivo cartório, ond os ou delegados de partido. Art. 49. Os cegos alfabetizados
e ficarão guardadas. §1º Os cartórios de Registro Civ pelo sistema "Braille", que reuni
§ 3º O eleitor ficará vinculado p il farão, ainda, gratuitamente, o r rem as demais condições de alist
ermanentemente à seção eleitoral egistro de nascimento visando ao amento, podem qualificar-
indicada no seu título, salvo: fornecimento de certidão aos ali se mediante o preenchimento da
I - se se transferir de zona ou M standos, desde que provem carên fórmula impressa e a aposição d
unicípio hipótese em que deverá cia de recursos, ou aos Delegado s o nome com as letras do referido
requerer transferência. de Partido, para fins eleitorais. alfabeto.
II - se, até 100 (cem) dias antes (Incluído pela Lei nº 6.018, de 1 § 1º De forma idêntica serão ass
da eleição, provar, perante o Juiz 974) inadas a folha individual de vota
Eleitoral, que mudou de residên § 2º Em cada Cartório de Regist ção e as vias do título.
cia dentro do mesmo Município, ro Civil haverá um livro especial § 2º Esses atos serão feitos na pr
de um distrito para outro ou para aberto e rubricado pelo Juiz Elei esença também de funcionários
lugar muito distante da seção e toral, onde o cidadão ou o delega de estabelecimento especializado
m que se acha inscrito, caso em do de partido deixará expresso o de amparo e proteção de cegos,
que serão feitas na folha de vota pedido de certidão para fins eleit conhecedor do sistema "Braille",
ção e no título eleitoral, para ess orais, datando- que subscreverá, com o Escrivã
e fim exibido as alterações corre o. (Incluído como § 1º pela Lei n o ou funcionário designado, o se
spondentes, devidamente autenti º 4.961, de 1966 e renumerado d guinte declaração a ser lançada n
cadas pela autoridade judiciária. o § 1º pela Lei nº 6.018, de 1974 o modelo de requerimento; "Ates
§ 4º O eleitor poderá, a qualquer ) tamos que a presente fórmula be
tempo requerer ao juiz eleitoral § 3º O escrivão, dentro de quinz m como a folha individual de vot
a retificação de seu título eleitora e dias da data do pedido, conced ação e vias do título foram subsc
l ou de sua folha individual de v erá a certidão, ou justificará, per ritas pelo próprio, em nossa pres
otação, quando neles constar err ante o Juiz Eleitoral por que deix ença".
o evidente, ou indicação de seçã a de fazê- Art. 50. O juiz eleitoral provide
o diferente daquela a que devess lo. (Incluído como § 2º pela Lei nciará para que se proceda ao ali
e corresponder a residência indic nº 4.961, de 1966 e renumerado stamento nas próprias sedes dos
ada no pedido de inscrição ou tra do § 2º pela Lei nº 6.018, de 197 estabelecimentos de proteção aos
nsferência. (Incluído pela Lei nº 4) cegos, marcando previamente, d
4.961, de 1966) § 4º A infração ao disposto nest e ia e hora para tal fim, podendo s
§ 5º O título eleitoral servirá de artigo sujeitará o escrivão às pe e inscrever na zona eleitoral corr
prova de que o eleitor está inscrit nas do Art. 293. (Incluído como § espondente todos os cegos do m
o na seção em que deve votar. E, 3º pela Lei nº 4.961, de 1966 e unicípio.
uma vez datado e assinado pelo renumerado do § 3º pela Lei nº 6 § 1º Os eleitores inscritos em tai
presidente da mesa receptora, ser .018, de 1974) s condições deverão ser localiza
virá também de prova de haver o Art. 48. O empregado mediante dos em uma mesma seção da res
eleitor votado. (Renumerado do comunicação com 48 (quarenta e pectiva zona.
§ 4º pela Lei nº 4.961, de 1966) oito) horas de antecedência, po § 2º Se no alistamento realizado
Art. 47. As certidões de nascim derá deixar de comparecer ao ser pela forma prevista nos artigos a
ento ou casamento, quando desti viço, sem prejuízo do salário e p nteriores, o número de eleitores
nadas ao alistamento eleitoral, se or tempo não excedente a 2 (dois não alcançar o mínimo exigido,
rão fornecidas gratuitamente, seg este se completará com a inclusã
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o de outros ainda que não sejam dual de votação ou do requerime II - transcorrência de pelo meno
cegos. nto de inscrição. s 1 (um) ano da inscrição primiti
§ 3º Deferido o pedido, o título va;
CAPÍTULO I- DA será enviado ao juiz da Zona que III - residência mínima de 3 (trê
SEGUNDA VIA remeteu o requerimento, caso o s) meses no novo domicílio, ates
Art. 52. No caso de perda ou ex eleitor haja solicitado essa provi tada pela autoridade policial ou p
travio de seu título, requererá o e dência, ou ficará em cartório agu rovada por outros meios convinc
leitor ao juiz do seu domicílio el ardando que o interessado o proc entes.
eitoral, até 10 (dez) dias antes da ure. § 2º O disposto nos nºs II e III, do
eleição, que lhe expeça segunda § 4º O pedido de segunda- Parágrafo anterior, não se apli ca
via. via formulado nos termos deste a quando se tratar de transferên cia
§ 1º O pedido de segunda via se rtigo só poderá ser recebido até 6 de título eleitoral de servidor
rá apresentado em cartório, pess 0 (sessenta) dias antes do pleito. público civil, militar, autárquico,
oalmente, pelo eleitor, instruído Art. 54. O requerimento de seg ou de membro de sua família, p or
o requerimento, no caso de inutil unda- motivo de remoção ou transfe
ização ou dilaceração, com a pri via, em qualquer das hipóteses, d rência. (Redação dada pela Lei n º
meira via do título. everá ser assinado sobre selos fe 4.961, de 1966)
§ 2º No caso de perda ou extravi derais, correspondentes a 2% (do Art. 56. No caso de perda ou ex
o do título, o juiz, após receber o is por cento) do salário- travio do título anterior declarad
requerimento de segunda via, fa mínimo da zona eleitoral de insc o esse fato na petição de transfer
rá publicar, pelo prazo de 5 (cinc rição. ência, o juiz do novo domicílio,
o) dias, pela imprensa, onde hou Parágrafo único. Somente será e como ato preliminar, requisitará,
ver, ou por editais, a notícia do e xpedida segunda- por telegrama, a confirmação do
xtravio ou perda e do requerimen via a eleitor que estiver quite co alegado à Zona Eleitoral onde o
to de segunda via, deferindo o pe m a Justiça Eleitoral, exigindo- requerente se achava inscrito.
dido, findo este prazo, se não ho se, para o que foi multado e aind § 1º O Juiz do antigo domicílio,
uver impugnação. a não liquidou a dívida, o prévio no prazo de 5 (cinco) dias, respo
Art. 53. Se o eleitor estiver fora pagamento, através de sêlo feder nderá por ofício ou telegrama, es
do seu domicílio eleitoral poder al inutilizado nos autos. clarecendo se o interessado é rea
á requerer a segunda via ao juiz lmente eleitor, se a inscrição está
da zona em que se encontrar, esc CAPÍTULO II - DA TRANSF em vigor, e, ainda, qual o númer
larecendo se vai recebê- ERÊNCIA o e a data da inscrição respectiva
la na sua zona ou na em que requ Art. 55. Em caso de mudança d .
ereu. e domicílio, cabe ao eleitor requ § 2º A informação mencionada
§ 1º O requerimento, acompanh erer ao juiz do novo domicílio su no Parágrafo anterior, suprirá a f
ado de um novo título assinado p a transferência, juntando o título alta do título extraviado, ou perd
elo eleitor na presença do escrivã anterior. ido, para o efeito da transferênci
o ou de funcionário designado e § 1º A transferência só será adm a, devendo fazer parte integrante
de uma fotografia, será encamin itida satisfeitas as seguintes exig do processo.
hado ao juiz da zona do eleitor. ências: Art. 57. O requerimento de tran
§ 2º Antes de processar o pedid I - entrada do requerimento no c sferência de domicílio eleitoral s
o, na forma prevista no artigo ant artório eleitoral do novo erá imediatamente publicado na i
erior, o juiz determinará que se c domicíli o até 100 (cem) dias mprensa oficial na Capital, e em
onfira a assinatura constante do antes da dat a da eleição. cartório nas demais localidades,
novo título com a da folha indivi podendo os interessados impugn
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á- mitivo, qual o ultimo pleito em q Art. 60. O eleitor transferido nã
lo no prazo de dez dias. (Redaçã ue o eleitor transferido votou. Es o poderá votar no novo domicíli
o dada pela Lei nº 4.961, de 196 sa anotação constará também, de o eleitoral em eleição suplement
6) seu título. ar à que tiver sido realizada ante
§ 1º Certificado o cumprimento § 3º O processo de transferência s de sua transferência.
do disposto neste artigo o pedido só será arquivado após o recebi Art. 61. Somente será concedid a
deverá ser desde logo decidido, mento da fôlha individual de vot transferência ao eleitor que esti
devendo o despacho do juiz ser p ação da Zona de origem, que del ver quite com a Justiça Eleitoral.
ublicado pela mesma forma. (Re e ficará constando, devidamente § 1º Se o requerente não instruir
dação dada pela Lei nº 4.961, de inutilizada, mediante aposição d o pedido de transferência com o
1966) e carimbo a tinta vermelha. título anterior, o juiz do novo do
§ 2º Poderá recorrer para o Trib § 4º No caso de transferência de micílio, ao solicitar informação a
unal Regional Eleitoral, no prazo município ou distrito dentro da o da zona de origem, indagará se
de 3 (três) dias, o eleitor que pe mesma zona, deferido o pedido, o eleitor está quite com a Justiça
diu a transferência, sendo- o juiz determinará a transposição Eleitoral, ou não o estando, qual
lhe a mesma negada, ou qualque da fôlha individual de votação p a importância da multa imposta
r delegado de partido, quando o ara a pasta correspondente ao no e não paga.
pedido for deferido. vo domicílio, a anotação de mud § 2º Instruído o pedido com o tít
§ 3º Dentro de 5 (cinco) dias, o ança no título eleitoral e comuni ulo, e verificado que o eleitor nã
Tribunal Regional Eleitoral deci cará ao Tribunal Regional para a o votou em eleição anterior, o jui
dirá do recurso interposto nos ter necessária averbação na ficha d z do novo domicílio solicitará inf
mos do Parágrafo anterior. o eleitor. ormações sobre o valor da multa
§ 4º Só será expedido o novo tít Art. 59. Na Zona de origem, rec arbitrada na zona de origem, salv
ulo decorridos os prazos previsto ebida do juiz do novo domicílio o se o eleitor não quiser aguardar
s neste artigo e respectivos Parág a comunicação de transferência, a resposta, hipótese em que pag
rafos. o juiz tomará as seguintes provid ará o máximo previsto.
Art. 58. Expedido o novo título encias: § 3º O pagamento da multa, em
o juiz comunicará a transferência I - determinará o cancelamento qualquer das hipóteses dos Parág
ao Tribunal Regional competent da inscrição do transferido e a re rafos anteriores, será comunicad
e, no prazo de 10 (dez) dias, envi messa dentro de três dias, da fôlh o ao juízo de origem para as nec
ando- a individual de votação ao juiz re essárias anotações.
lhe o título eleitoral, se houver, o quisitante;
u documento a que se refere o § II - ordenará a retirada do fichár CAPÍTULO IV - DOS DELEG
1º do artigo 56. io da segunda parte do título; III ADOS DE PARTIDO PERAN
§ 1º Na mesma data comunicará - comunicará o cancelamento ao TE O ALISTAMENTO
ao juiz da zona de origem a con Tribunal Regional a que estiv er Art. 66. É licito aos partidos pol
cessão da transferência e requisit subordinado, que fará a devid a íticos, por seus delegados:
ará a "fôlha individual de votaçã anotação na ficha de seus arqui I - acompanhar os processos de i
o". vos; nscrição;
§ 2º Na nova folha individual de IV - se o eleitor havia assinado f II - promover a exclusão de qual
votação ficará consignado, na c icha de registro de partido, comu quer eleitor inscrito ilegalmente
oluna destinada a "anotações", q nicará ao juiz do novo domicílio e assumir a defesa do eleitor cuja
ue a inscrição foi obtida por tran e, ainda, ao Tribunal Regional, s exclusão esteja sendo promovid
sferência, e, de acordo com os el e a transferência foi concedida p a;
ementos constantes do título pri ara outro Estado.
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III - examinar, sem perturbação dia anterior, o que comunicará in TÍTULO II - DO CANCEL
do serviço e em presença dos ser continente ao Tribunal Regional AMENTO E DA EXCLUSÃ
vidores designados, os document Eleitoral, por telegrama, e fará p O
os relativos ao alistamento eleito úblico em edital, imediatamente
Art. 71. São causas de
ral, podendo deles tirar cópias ou afixado no lugar próprio do juízo cancela mento:
fotocópias. e divulgado pela imprensa, onde I - a infração dos artigos. 5º e 42
§ 1º Perante o juízo eleitoral, ca houver, declarando nele o nome ;
da partido poderá nomear 3 (três do último eleitor inscrito e o nú II - a suspensão ou perda dos dir
) delegados. mero do respectivo título, fornec eitos políticos;
§ 2º Perante os preparadores, ca endo aos diretórios municipais d III - a pluralidade de inscrição;
da partido poderá nomear até 2 ( os partidos cópia autêntica desse IV - o falecimento do eleitor; V
dois) delegados, que assistam e f edital. - deixar de votar em 3 (três) e
iscalizem os seus atos. § 1º Na mesma data será encerra leições consecutivas. (Redação d
§ 3º Os delegados a que se refer da a transferência de eleitores, d ada pela Lei nº 7.663, de 27.5.19
e este artigo serão registrados pe evendo constar do telegrama do j 88)
rante os juizes eleitorais, a reque uiz eleitoral ao Tribunal Regiona l § 1º A ocorrência de qualquer d
rimento do presidente do Diretór Eleitoral, do edital e da cópia d as causas enumeradas neste artig
io Municipal. este fornecida aos diretórios mun o acarretará a exclusão do eleitor
§ 4º O delegado credenciado jun icipais dos partidos e da publicaç , que poderá ser promovida ex
to ao Tribunal Regional Eleitoral ão da imprensa, os nomes dos 10 of ficio , a requerimento de
poderá representar o partido junt (dez) últimos eleitores, cujos pr delegad o de partido ou de
o a qualquer juízo ou preparador ocessos de transferência estejam qualquer eleit or.
do Estado, assim como o delega definitivamente ultimados e o nú § 2º No caso de ser algum cidad
do credenciado perante o Tribun mero dos respectivos títulos eleit ão maior de 18 (dezoito) anos pri
al Superior Eleitoral poderá repr orais. vado temporária ou definitivame
esentar o partido perante qualque § 2º O despacho de pedido de in nte dos direitos políticos, a autor
r Tribunal Regional, juízo ou pre scrição, transferência, ou segund idade que impuser essa pena pro
parador. a via, proferido após esgotado o videnciará para que o fato seja c
prazo legal, sujeita o juiz eleitora omunicado ao juiz eleitoral ou a o
CAPÍTULO V - DO ENCERR l às penas do Art. 291. Tribunal Regional da circunscr
AMENTO DO ALISTAMENT Art. 69. Os títulos eleitorais res ição em que residir o réu.
O ultantes dos pedidos de inscrição § 3º Os oficiais de Registro Civi
Art. 67. Nenhum requerimento ou de transferência serão entreg l, sob as penas do Art. 293, envi
de inscrição eleitoral ou de transf ues até 30 (trinta) dias antes da e arão, até o dia 15 (quinze) de cad
erência será recebido dentro dos leição. a mês, ao juiz eleitoral da zona e
100 (cem) dias anteriores à data Parágrafo único. A segunda via m que oficiarem, comunicação d
da eleição. poderá ser entregue ao eleitor até os óbitos de cidadãos alistáveis,
Art. 68. Em audiência pública, a véspera do pleito. ocorridos no mês anterior, para c
que se realizará às 14 (quatorze) Art. 70. O alistamento reabrir- ancelamento das inscrições.
horas do 69 (sexagésimo nono) d se- § 4º Quando houver denúncia fu
ia anterior à eleição, o juiz eleito á em cada zona, logo que esteja ndamentada de fraude no alistam
ral declarará encerrada a inscriçã m concluídos os trabalhos da sua ento de uma zona ou município, o
o de eleitores na respectiva zona junta eleitoral. Tribunal Regional poderá deter
e proclamará o número dos inscr minar a realização de correição e
itos até as 18 (dezoito) horas do , provada a fraude em proporção
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comprometedora, ordenará a revi II - naquela cujo título não haja votação para o oportuno preench
são do eleitorado obedecidas as I sido entregue ao eleitor; imento dos mesmos;
nstruções do Tribunal Superior e III - naquela cujo título não haja V - comunicará o cancelamento
as recomendações que, subsidiar sido utilizado para o exercício d ao Tribunal Regional para anota
iamente, baixar, com o cancelam o voto na última eleição; ção no seu fichário.
ento de ofício das inscrições corr IV - na mais antiga. Art. 79. No caso de exclusão
espondentes aos títulos que não f Art. 76. Qualquer irregularidad po r falecimento, tratando-
orem apresentados à revisão. (In e determinante de exclusão será se de caso notório, serão dispens
cluído pela Lei nº 4.961, de 4.5.1 comunicada por escrito e por ini adas as formalidades previstas n
966) ciativa de qualquer interessado a os nºs. II e III do artigo 77.
Art. 72. Durante o processo e at o juiz eleitoral, que observará o Art. 80. Da decisão do juiz eleit
é a exclusão pode o eleitor votar processo estabelecido no artigo s oral caberá recurso no prazo de 3
validamente. eguinte. (três) dias, para o Tribunal Regi
Parágrafo único. Tratando- Art. 77. O juiz eleitoral process onal, interposto pelo excluendo o
se de inscrições contra as quais h ará a exclusão pela forma seguin u por delegado de partido.
ajam sido interpostos recursos da te: Art. 81. Cessada a causa do can
s decisões que as deferiram, desd I - mandará autuar a petição ou r celamento, poderá o interessado
e que tais recursos venham a ser epresentação com os documento requerer novamente a sua qualifi
providos pelo Tribunal Regional s que a instruírem: cação e inscrição.
ou Tribunal Superior, serão nulo II - fará publicar edital com praz
s os votos se o seu número for su o de 10 (dez) dias para ciência d PARTE QUARTA - DAS E
ficiente para alterar qualquer rep os interessados, que poderão con LEIÇÕES
resentação partidária ou classific testar dentro de 5 (cinco) dias; TÍTULO I - DO SISTEMA
ação de candidato eleito pelo pri III - concederá dilação probatóri ELEITORAL
ncípio maioritário. a de 5 (cinco) a 10 (dez) dias, se Art. 82. O sufrágio e universal e
Art. 73. No caso de exclusão, a requerida; direto; o voto, obrigatório e secr
defesa pode ser feita pelo interes IV - decidirá no prazo de 5 (cinc eto.
sado, por outro eleitor ou por del o) dias. Art. 83. Na eleição direta para o
egado de partido. Art. 78. Determinado, por sente Senado Federal, para Prefeito e
Art. 74. A exclusão será manda nça, o cancelamento, o cartório t Vice-Prefeito, adotar-se-
da processar "ex officio" pelo jui omará as seguintes providências: á o princípio majoritário. (Redaç
z eleitoral, sempre que tiver con I - retirará, da respectiva pasta, a ão dada pela Lei nº 6.534, de 26.
hecimento de alguma das causas fôlha de votação, registrará a oc 5.1978)
do cancelamento. orrência no local próprio para "A Art. 84. A eleição para a Câmar
Art. 75. O Tribunal Regional, to notações"e juntá-la- a dos Deputados, Assembleias L
mando conhecimento através de á ao processo de cancelamento; egislativas e Câmaras Municipai
seu fichário, da inscrição do mes II - registrará a ocorrência na co s, obedecerá ao princípio da repr
mo eleitor em mais de uma zona luna de "observações" do livro d esentação proporcional na forma
sob sua jurisdição, comunicará o e inscrição; desta lei.
fato ao juiz competente para o c III - excluirá dos fichários as Art. 85. A eleição para deputad
ancelamento, que de preferência res pectivas fichas, os federais, senadores e suplente
deverá recair: colecionando-as à parte; s, presidente e vice-presidente
I - na inscrição que não correspo IV - anotará, de forma sistemáti da República, govern adores,
nda ao domicílio eleitoral; ca, os claros abertos na pasta de vice-
governadores e deputados estadu
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ais far-se- gistrado na circunscrição em uintes, aditar as razões do recurs
á, simultâneamente, em todo o P que se realizar a eleição. o; no caso de registro feito peran
aís. Art. 91. O registro de candidato te o Tribunal, se o relator não ap
Art. 86. Nas eleições presidenci s a presidente e vice-presidente, resentar o acórdão no prazo de 2
ais, a circunscrição serão País; n governador e vice-governador, (dois) dias, será designado outro
as eleições federais e estaduais, ou prefeito e vice-prefeito, far- relator, na ordem da votação, o q
o Estado; e nas municipais, o res se- ual deverá lavrar o acórdão do pr
pectivo município. á sempre em chapa única e indiv azo de 3 (três) dias, podendo o
isível, ainda que resulte a indicaç re corrente, nesse mesmo prazo,
CAPÍTULO I - DO REGISTR ão de aliança de partidos. adi tar as suas razões.
O DOS CANDIDATOS § 1º O registro de candidatos a s Art. 94.O registro pode ser pro
Art. 87. Somente podem concor enador far-se- movido por delegado de partido,
rer às eleições candidatos registr á com o do suplente partidário. autorizado em documento autênt
ados por partidos. § 2º Nos Territórios far-se- ico, inclusive telegrama de quem
Parágrafo único. Nenhum regist á o registro do candidato a deput responda pela direção partidária
ro será admitido fora do período ado com o do suplente. e sempre com assinatura reconhe
de 6 (seis) meses antes da eleiçã Art. 93. O prazo de entrada em c cida por tabelião.
o. artório ou na Secretaria do Tribu § 1º O requerimento de registro
Art. 88. Não é permitido registr o nal, conforme o caso, de requeri deverá ser instruído:
de candidato embora para carg os mento de registro de candidato a I - com a cópia autêntica da ata
diferentes, por mais de uma ci cargo eletivo terminará, improrr da convenção que houver feito a
rcunscrição ou para mais de um ogavelmente, às dezenove horas escolha do candidato, a qual dev
cargo na mesma circunscrição. do dia 15 de agosto do ano em q erá ser conferida com o original
Parágrafo único. Nas eleições re ue se realizarem as eleições. (Re na Secretaria do Tribunal ou no
alizadas pelo sistema proporcion dação dada pela Lei nº 13.165, d cartório eleitoral;
al o candidato deverá ser filiado e 2015) II - com autorização do candidat
ao partido, na circunscrição em q § 1o Até vinte dias antes da data o, em documento com a assinatu
ue concorrer, pelo tempo que for das eleições, todos os requerime ra reconhecida por tabelião;
fixado nos respectivos estatutos. ntos, inclusive os que tiverem si III - com certidão fornecida pelo
Art. 89. Serão registrados: do impugnados, devem estar julg cartório eleitoral da zona de insc
I - no Tribunal Superior Eleitora ados pelas instâncias ordinárias, rição, em que conste que o regist
l os candidatos a presidente e vic e publicadas as decisões a eles re rando é eleitor;
e-presidente da República; lativas. (Redação dada pela Lei n IV - com prova de filiação parti
II - nos Tribunais Regionais Ele º 13.165, de 2015) dária, salvo para os candidatos a
itorais os candidatos a senador, d § 2o As convenções partidárias p presidente e vice-presidente,
eputado federal, governador e vi ara a escolha dos candidatos serã senador e respectivo suplente,
ce- o realizadas, no máximo, até 5 d e governador e vice-governador,
governador e deputado estadual; agosto do ano em que se realiz prefeito e vice-prefeito;
III - nos Juízos Eleitorais os can arem as eleições. (Redação dada
didatos a vereador, prefeito e vic pela Lei nº 13.165, de 2015) V - com fôlha-
e-prefeito e juiz de paz. § 3º Nesse caso, se se tratar de e corrida fornecida pelos cartórios
Art. 90. Somente poderão inscr leição municipal, o juiz eleitoral competentes, para que se verifiq
ever candidatos os partidos que p deverá apresentar a sentença no ue se o candidato está no gozo d
ossuam diretório devidamente re prazo de 2 (dois) dias, podendo o os direitos políticos (Art. 132, II
recorrente, nos 2 (dois) dias seg I, e 135 da Constituição Federal)
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; (Redação dada pela Lei nº 4.96 prazo, oferecendo prova do alega Parágrafo único. A falta de cons
1, de 4.5.1966) do. entimento expresso acarretará a
VI - com declaração de bens, de § 4º Havendo impugnação, o pa anulação do registro promovido,
que constem a origem e as muta rtido requerente do registro terá podendo o partido prejudicado
ções patrimoniais. vista dos autos, por 2 (dois) dias, re querê-
§ 2º A autorização do candidato para falar sobre a mesma, feita a la ou recorrer da resolução que
pode ser dirigida diretamente ao respectiva intimação na forma d o rdenar o registro.
órgão ou juiz competente para o o § 1º. Art. 100. Nas eleições realizada s
registro. Art. 98. Os militares alistáveis s pelo sistema proporcional, o Tr
Art. 95. O candidato poderá ser ão elegíveis, atendidas as seguint ibunal Superior Eleitoral, até 6 (s
registrado sem o prenome, ou co es condições: eis) meses antes do pleito, reserv
m o nome abreviado, desde que I - o militar que tiver menos de ará para cada Partido, por sorteio
a supressão não estabeleça dúvid 5 (cinco) anos de serviço, será, a , em sessão realizada com a pres
a quanto à sua identidade. o se candidatar a cargo eletivo, e ença dos Delegados de Partido, u
Art. 96. Será negado o registro xcluído do serviço ativo; ma série de números a partir de 1
a candidato que, pública ou oste II - o militar em atividade com 00 (cem). (Redação dada pela Le
nsivamente faça parte, ou seja ad 5 (cinco) ou mais anos de i nº 7.015, de 16.7.1982)
epto de partido político cujo regi serviço ao se candidatar a cargo § 1º A sessão a que se refere o c
stro tenha sido cassado com fund eletivo, será afastado, aput deste artigo será anunciada
amento no artigo 141, § 13, da C temporariamente, do serviço aos Partidos com antecedência m
onstituição Federal. ativo, como agregado, para tratar ínima de 5 (cinco) dias. (Redaçã o
Art. 97. Protocolado o requerim de interesse particula r; (Vide dada pela Lei nº 7.015, de 16.7
ento de registro, o presidente do Constituição Art. 14, § 8º, I) .1982)
Tribunal ou o juiz eleitoral, no c III - o militar não excluído e § 2º As convenções partidárias p
aso de eleição municipal ou distr que vier a ser eleito será, no ato ara escolha dos candidatos sortea
ital, fará publicar imediatamente da d iplomação, transferido para rão, por sua vez, em cada Estado
edital para ciência dos interessad a res erva ou reformado. (Vide e município, os números que de
os. Lei nº 6.880, de 9.12.80) vam corresponder a cada candid
§ 1º O edital será publicado na I Parágrafo único. O Juízo ou Tri ato. (Redação dada pela Lei nº 7.
mprensa Oficial, nas capitais, e a bunal que deferir o registro de m 015, de 16.7.1982)
fixado em cartório, no local de c ilitar candidato a cargo eletivo c § 3º Nas eleições para Deputado
ostume, nas demais zonas. omunicará imediatamente a deci Federal, se o número de Partido
§ 2º Do pedido de registro caber são à autoridade a que o mesmo s não for superior a 9 (nove), a c
á, no prazo de 2 (dois) dias, a co estiver subordinado, cabendo igu ada um corresponderá obrigatori
ntar da publicação ou afixação d al obrigação ao partido, quando l amente uma centena, devendo a
o edital, impugnação articulada p ançar a candidatura. numeração dos candidatos ser so
or parte de candidato ou de parti Art. 99. Nas eleições majoritári rteada a partir da unidade, para q
do político. as poderá qualquer partido regist ue ao primeiro candidato do pri
§ 3º Poderá, também, qualquer e rar na mesma circunscrição cand meiro Partido corresponda o nú
leitor, com fundamento em inele idato já por outro registrado, des mero 101 (cento e um), ao do se
gibilidade ou incompatibilidade de que o outro partido e o candid gundo Partido 201 (duzentos e u
do candidato ou na incidência de ato o consintam por escrito até 1 m), e assim sucessivamente. (Re
ste no artigo 96 impugnar o pedi 0 (dez) dias antes da eleição, obs dação dada pela Lei nº 7.015, de
do de registro, dentro do mesmo ervadas as formalidades do Art. 16.7.1982)
94.
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§ 4º Concorrendo 10 (dez) ou m nunciar dentro do período de 60 odêlo aprovado pelo Tribunal Su
ais Partidos, a cada um correspo (sessenta) dias mencionados no perior;
nderá uma centena a partir de 1.1 Parágrafo anterior, o partido pod II - isolamento do eleitor em cab
01 (um mil cento e um), de mane erá substitui- ine indevassável para o só efeito
ira que a todos os candidatos sej lo; se o registro do novo candida de assinalar na cédula o candidat
am atribuídos sempre 4 (quatro) to estiver deferido até 30 (trinta) o de sua escolha e, em seguida, f
algarismos, suprimindo- dias antes do pleito serão utilizad echá-la;
se a numeração correspondente à as as já impressas, computando- III - verificação da autenticidade
série 2.001 (dois mil e um) a 2.1 se para o novo candidato os voto da cédula oficial à vista das rubr
00 (dois mil e cem), para reiniciá s dados ao anteriormente registra icas;
- do. IV - emprego de urna que asseg
la em 2.101 (dois mil cento e um §3º Considerar-se- ure a inviolabilidade do sufrágio
), a partir do décimo Partido. (Re á nulo o voto dado ao candidato e seja suficientemente ampla par
dação dada pela Lei nº 7.015, de que haja pedido o cancelamento a que não se acumulem as cédula
16.7.1982) de sua inscrição salvo na hipótes s na ordem que forem introduzid
§ 5º Na mesma sessão, o Tribun e prevista no Parágrafo anterior, as.
al Superior Eleitoral sorteará as s in fine.
éries correspondentes aos Deput § 4º Nas eleições proporcionais, CAPÍTULO III - DA CÉDUL
ados Estaduais e Vereadores, obs ocorrendo a hipótese prevista ne A OFICIAL
ervando, no que couber, as norm ste artigo, ao substituto será atrib Art. 104. As cédulas oficiais ser
as constantes dos Parágrafos ant uído o número anteriormente da ão confeccionadas e distribuídas
eriores, e de maneira que a todos do ao candidato cujo registro foi exclusivamente pela Justiça Eleit
os candidatos sejam atribuídos s cancelado. oral, devendo ser impressas em
empre número de 4 (quatro) alga § 5º Em caso de morte, renúncia p apel branco, opaco e pouco
rismos. (Redação dada pela Lei , inelegibilidade e preenchiment abso rvente. A impressão será
nº 7.015, de 16.7.1982) o de vagas existentes nas respect em tint a preta, com tipos
Art. 101. Pode qualquer candid ivas chapas, tanto em eleições pr uniformes de l etra.
ato requerer, em petição com fir oporcionais quanto majoritárias, § 1º Os nomes dos candidatos p
ma reconhecida, o cancelamento as substituições e indicações se p ara as eleições majoritárias deve
do registro do seu nome. (Redaç rocessarão pelas Comissões Exe m figurar na ordem determinada
ão dada pela Lei nº 6.553, de 19. cutivas. (Incluído pela Lei nº 6.5 por sorteio.
8.1978) 53, de 19.8.1978) § 2º O sorteio será realizado apó
§ 1º Desse fato, o presidente do Art. 102. Os registros efetuados s o deferimento do último pedido
Tribunal ou o juiz, conforme o c pelo Tribunal Superior serão im de registro, em audiência presidi
aso, dará ciência imediata ao par ediatamente comunicados aos Tr da pelo juiz ou presidente do Tri
tido que tenha feito a inscrição, a ibunais Regionais e por estes aos bunal, na presença dos candidato
o qual ficará ressalvado o direito juizes eleitorais. s e delegados de partido.
de substituir por outro o nome c § 3º A realização da audiência s
ancelado, observadas Todas as f CAPÍTULO II - DO VOTO SE erá anunciada com 3 (três) dias d
ormalidades exigidas para o regi CRETO e antecedência, no mesmo dia e
stro e desde que o novo pedido s Art. 103. O sigilo do voto é ass m que for deferido o último pedi
eja apresentado até 60 (sessenta) egurado mediante as seguintes do de registro, devendo os deleg
dias antes do pleito. pr ovidências: ados de partido ser intimados por
§ 2º Nas eleições majoritárias, s I - uso de cédulas oficiais em to ofício sob protocolo.
e o candidato vier a falecer ou re das as eleições, de acordo com m
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§ 4º Havendo substituição de ca ativas, e à Convenção Municipal cebido. (Redação dada pela Lei
ndidatos após o sorteio, o nome , quando se tratar de eleição para nº 13.165, de 2015)
do novo candidato deverá figurar a Câmara de Vereadores, e será Parágrafo único. Os lugares não
na cédula na seguinte ordem: aprovada mediante a votação fav preenchidos em razão da exigênc
I - se forem apenas 2 (dois), em orável da maioria, presentes 2/3 ia de votação nominal mínima a
último lugar; (dois terços) dos convencionais, que se refere o caput serão distri
II - se forem 3 (três), em segund estabelecendo- buídos de acordo com as regras do
o lugar; se, na mesma oportunidade, o nú Art. 109. (Incluído pela Lei n º
III - se forem mais de 3 (três), e mero de candidatos que caberá a 13.165, de 2015)
m penúltimo lugar; cada Partido. (Incluído pela Lei Art. 109. Os lugares não preenc
IV - se permanecer apenas 1 (u nº 7.454, de 30.12.1985) hidos com a aplicação dos quoci
m) candidato e forem substituído § 2º - Cada Partido indicará em entes partidários e em razão da e
s 2 (dois) ou mais, aquele ficará Convenção os seus candidatos e o xigência de votação nominal mín
em primeiro lugar, sendo realiza registro será promovido em co ima a que se refere o Art. 108 se
do novo sorteio em relação aos d njunto pela Coligação. (Incluído rão distribuídos de acordo com a s
emais. pela Lei nº 7.454, de 30.12.1985 seguintes regras: (Redação dad a
§ 5º Para as eleições realizadas ) pela Lei nº 13.165, de 2015)
pelo sistema proporcional a cédu Art. 106. Determina- I - dividir-se-
la conterá espaço para que o eleit se o quociente eleitoral dividind á o número de votos válidos atri
or escreva o nome ou o número o- buídos a cada partido ou coligaç
do candidato de sua preferência se o número de votos válidos ap ão pelo número de lugares defini
e indique a sigla do partido. (Vid urados pelo de lugares a preench do para o partido pelo cálculo do
e Ato Complementar nº 20, de 1 er em cada circunscrição eleitora quociente partidário do Art. 107 ,
966) l, desprezada a fração se igual ou mais um, cabendo ao partido ou
§ 6º As cédulas oficiais serão co inferior a meio, equivalente a u coligação que apresentar a maio r
nfeccionadas de maneira tal que, m, se superior. média um dos lugares a preenc
dobradas, resguardem o sigilo d Art. 107 - Determina- her, desde que tenha candidato q
o voto, sem que seja necessário o se para cada Partido ou coligaçã ue atenda à exigência de votação
emprego de cola para fechá-las. o o quociente partidário, dividin nominal mínima; (Redação dada
do- pela Lei nº 13.165, de 2015)
CAPÍTULO IV - DA REPRES se pelo quociente eleitoral o núm II - repetir-se-
ENTAÇÃO PROPORCIONA ero de votos válidos dados sob a á a operação para cada um dos lu
L mesma legenda ou coligação de l gares a preencher; (Redação dad
Art. 105 - Fica facultado a 2 (do egendas, desprezada a fração. (R a pela Lei nº 13.165, de 2015)
is) ou mais Partidos coligarem-se edação dada pela Lei nº 7.454, d III - quando não houver mais par
para o registro de candidatos c e 30.12.1985) tidos ou coligações com
omuns a deputado federal, deput Art. 108. Estarão eleitos, entre o candidat os que atendam às duas
ado estadual e vereador. (Redaçã s candidatos registrados por um exigênci as do inciso I, as
o dada pela Lei nº 7.454, de 30.1 partido ou coligação que tenham cadeiras serão d istribuídas aos
2.1985) obtido votos em número igual ou partidos que apres entem as
§ 1º - A deliberação sobre colig superior a 10% (dez por cento) maiores médias. (Reda ção dada
ação caberá à Convenção Region do quociente eleitoral, tantos qua pela Lei nº 13.165, de 2 015)
al de cada Partido, quando se trat ntos o respectivo quociente parti § 1o O preenchimento dos lugare
ar de eleição para a Câmara dos dário indicar, na ordem da votaç s com que cada partido ou coliga
Deputados e Assembleias Legisl ão nominal que cada um tenha re ção for contemplado far-se-
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á segundo a ordem de votação re Art. 114. Até 70 (setenta) dias a is localidades, nem menos de 50
cebida por seus candidatos. (Red ntes da data marcada para a eleiç (cinquenta) eleitores.
ação dada pela Lei nº 13.165, de ão, todos os que requererem insc § 1º Em casos excepcionais, dev
2015) rição como eleitor, ou transferên idamente justificados, o Tribunal
§ 2o Poderão concorrer à distribu cia, já devem estar devidamente Regional poderá autorizar que s
ição dos lugares todos os partido qualificados e os respectivos títu ejam ultrapassados os índices pr
s e coligações que participaram d los prontos para a entrega, se def evistos neste artigo desde que es
o pleito. (Redação dada pela Lei eridos pelo juiz eleitoral. sa providência venha facilitar o e
nº 13.488, de 2017) Parágrafo único. Será punido no xercício do voto, aproximando o
Art. 110. Em caso de empate, h s termos do Art. 293 o juiz eleit eleitor do local designado para a
aver-se- oral, o escrivão eleitoral, o prepa votação.
á por eleito o candidato mais ido rador ou o funcionário responsáv § 2º Se em seção destinada aos c
so. el pela transgressão do preceitua egos, o número de eleitores não
Art. 111 - Se nenhum Partido o do neste artigo ou pela não entre alcançar o mínimo exigido este s
u coligação alcançar o quociente ga do título pronto ao eleitor que e completará com outros, ainda q
eleitoral, considerar-se- o procurar. ue não sejam cegos.
ão eleitos, até serem preenchidos Art. 115. O s juizes eleitorais, s Art. 118. Os juizes eleitorais or
todos os lugares, os candidatos ob pena de responsabilidade ganizarão relação de eleitores de
mais votados. (Redação dada pel com unicarão ao Tribunal cada seção a qual será remetida a
a Lei nº 7.454, de 30.12.1985) Regional, a té 30 (trinta) dias os presidentes das mesas recepto
Art.112. Considerar-se- antes de cada e leição, o número ras para facilitação do processo d
ão suplentes da representação pa de eleitores alis tados. e votação.
rtidária: Art. 116. A Justiça Eleitoral far
I - os mais votados sob a mesma á ampla divulgação através dos c CAPÍTULO II - DAS MESAS
legenda e não eleitos efetivos da omunicados transmitidos em obe RECEPTORAS
s listas dos respectivos partidos; diência ao disposto no Art. 250 Art. 119. A cada seção eleitoral
II - em caso de empate na votaç § 5º pelo rádio e televisão, bem a corresponde uma mesa receptora
ão, na ordem decrescente da idad ssim por meio de cartazes afixad de votos.
e. os em lugares públicos, dos nom Art. 120. Constituem a mesa re
Parágrafo único. Na definição do es dos candidatos registrados, co ceptora um presidente, um prime
s suplentes da representação part m indicação do partido a que per iro e um segundo mesários, dois
idária, não há exigência de votaç tençam, bem como do número secretários e um suplente, nomea
ão nominal mínima prevista pelo so b que foram inscritos, no caso dos pelo juiz eleitoral sessenta di
Art. 108. (Incluído pela Lei nº 1 do s candidatos a deputado e a as antes da eleição, em audiência
3.165, de 2015) vere ador. pública, anunciado pelo menos
Art. 113. Na ocorrência de vaga com cinco dias de antecedência.
, não havendo suplente para pree CAPÍTULO I - DAS SEÇÕES (Redação dada pela Lei nº 4.961,
nchê-la, far-se- ELEITORAIS de 4.5.1966)
á eleição, salvo se faltarem Art. 117. As seções eleitorais, o § 1º Não podem ser nomeados p
meno s de nove meses para rganizadas à medida em que fore residentes e mesários:
findar o pe ríodo de mandato. m sendo deferidos os pedidos de I - os candidatos e seus parentes
inscrição, não terão mais de 400 ainda que por afinidade, até o se
TÍTULO II - DOS ATOS P (quatrocentos) eleitores nas capit gundo grau, inclusive, e bem assi
REPARATÓRIOS DA VOT ais e de 300 (trezentos) nas dema m o cônjuge;
AÇÃO
ANOTAÇÕES

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II - os membros de diretórios de rês) dias, devendo, dentro de igu impedimento, o segundo mesário
partidos desde que exerça funçã al prazo, ser resolvido. , um dos secretários ou o suplent
o executiva; § 2º Se o vício da constituição d e.
III - as autoridades e agentes pol a mesa resultar da incompatibilid § 3º Poderá o presidente, ou me
iciais, bem como os funcionários ade prevista no nº I, do § 1º, do mbro da mesa que assumir a pres
no desempenho de cargos de co Art. 120, e o registro do candida idência, nomear ad hoc, dentre o s
nfiança do Executivo; to for posterior à nomeação do m eleitores presentes e obedecida s
IV - os que pertencerem ao servi esário, o prazo para reclamação s as prescrições do § 1º, do Art.
ço eleitoral. erá contado da publicação dos no 120, os que forem necessários pa
§ 2º Os mesários serão nomeado mes dos candidatos registrados. ra completar a mesa.
s, de preferência entre os eleitore Se resultar de qualquer das proib Art. 124. O membro da mesa re
s da própria seção, e, dentre este ições dos nºs II, III e IV, e em vi ceptora que não comparecer no l
s, os diplomados em escola supe rtude de fato superveniente, o pr ocal, em dia e hora determinados
rior, os professores e os serventu azo se contará do ato da nomeaç para a realização de eleição, se m
ários da Justiça. ão ou eleição. justa causa apresentada ao juiz
§ 3º O juiz eleitoral mandará pu § 3º O partido que não houver re eleitoral até 30 (trinta) dias após
blicar no jornal oficial, onde hou clamado contra a composição da , incorrerá na multa de 50% (cin
ver, e, não havendo, em cartório, mesa não poderá argüir sob esse quenta por cento) a 1 (um) salári
as nomeações que tiver feito, e i fundamento, a nulidade da seção o-
ntimará os mesários através dess respectiva. mínimo vigente na zona eleitoral
a publicação, para constituírem a Art. 122. Os juizes deverão inst cobrada mediante sêlo federal in
s mesas no dia e lugares designa ruir os mesários sobre o processo utilizado no requerimento em qu
dos, às 7 horas. da eleição, em reuniões para ess e for solicitado o arbitramento o
§ 4º Os motivos justos que tiver e fim convocadas com a necessár u através de executivo fiscal.
em os nomeados para recusar a n ia antecedência. § 1º Se o arbitramento e pagame
omeação, e que ficarão a livre ap Art. 123. Os mesários substituir nto da multa não for requerido p
reciação do juiz eleitoral, soment ão o presidente, de modo que haj elo mesário faltoso, a multa será
e poderão ser alegados até 5 (cin a sempre quem responda pessoal arbitrada e cobrada na forma pre
co) dias a contar da nomeação, s mente pela ordem e regularidade vista no artigo 367.
alvo se sobrevindos depois desse do processo eleitoral, e assinarã § 2º Se o faltoso for servidor pú
prazo. o a ata da eleição. blico ou autárquico, a pena será
§ 5º Os nomeados que não decla § 1º O presidente deve estar pre de suspensão até 15 (quinze) dia
rarem a existência de qualquer d sente ao ato de abertura e de enc s.
os impedimentos referidos no § erramento da eleição, salvo força § 3º As penas previstas neste art
1º incorrem na pena estabelecida maior, comunicando o impedim igo serão aplicadas em dôbro se
pelo Art. 310. ento aos mesários e secretários p a mesa receptora deixar de funci
Art. 121. Da nomeação da mesa elo menos 24 (vinte e quatro) ho onar por culpa dos faltosos.
receptora qualquer partido pode ras antes da abertura dos trabalh § 4º Será também aplicada em d
rá reclamar ao juiz eleitoral, no p os, ou imediatamente, se o impe ôbro observado o disposto nos §
razo de 2 (dois) dias, a contar da dimento se der dentro desse praz § 1º e 2º, a pena ao membro da
audiência, devendo a decisão ser o ou no curso da eleição. mesa que abandonar os trabalhos
proferida em igual prazo. § 2º Não comparecendo o presid no decurso da votação sem justa
§ 1º Da decisão do juiz eleitoral ente até as sete horas e trinta min causa apresentada ao juiz até 3 (
caberá recurso para o Tribunal R utos, assumirá a presidência o pr três) dias após a ocorrência.
egional, interposto dentro de 3 (t imeiro mesário e, na sua falta ou
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Art. 125. Não se reunindo, por II - decidir imediatamente Toda constantes dos nºs. II e III pelo o
qualquer motivo, a mesa recepto s as dificuldades ou dúvidas que utro.
ra, poderão os eleitores pertence ocorrerem; Art. 129. Nas eleições proporci
ntes à respectiva seção votar na s III - manter a ordem, para o que onais os presidentes das mesas re
eção mais próxima, sob a jurisdi disporá de força pública necessár ceptoras deverão zelar pela prese
ção do mesmo juiz, recolhendo- ia; rvação das listas de candidatos af
se os seus votos à urna da seção IV - comunicar ao juiz eleitoral, ixadas dentro das cabinas indeva
em que deveriam votar, a qual se que providenciará imediatament ssáveis tomando imediatas provi
rá transportada para aquela em q e as ocorrências cuja solução dências para a colocação de nova
ue tiverem de votar. des te dependerem; lista no caso de inutilização tota l
§ 1º As assinaturas dos eleitores V - remeter à Junta Eleitoral tod ou parcial.
serão recolhidas nas fôlhas de v os os papéis que tiverem sido uti Parágrafo único. O eleitor que i
otação da seção a que pertencere lizados durante a recepção dos v nutilizar ou arrebatar as listas afi
m, as quais, juntamente com as c otos; xadas nas cabinas indevassáveis
édulas oficiais e o material resta VI - autenticar, com a sua rubric ou nos edifícios onde funcionare
nte, acompanharão a urna. a, as cédulas oficiais e numerá- m mesas receptoras, incorrerá na
§ 2º O transporte da urna e dos las nos termos das Instruções do s penas do artigo 297.
documentos da seção será provid Tribunal Superior Eleitoral; VII Art. 130. Nos estabelecimentos
enciado pelo presidente da mesa, - assinar as fórmulas de obs de internação coletiva de hanseni
mesário ou secretário que comp ervações dos fiscais ou delegado anos os membros das mesas rece
arecer, ou pelo próprio juiz, ou p s de partido, sobre as votações; ptoras serão escolhidos de prefer
essoa que êle designar para esse VIII - fiscalizar a distribuição d ência entre os médicos e funcion
fim, acompanhando- as senhas e, verificando que não ários sadios do próprio estabelec
a os fiscais que o desejarem. estão sendo distribuídas segundo imento.
Art. 126. Se no dia designado p a sua ordem numérica, recolher
ara o pleito deixarem de se reuni as de numeração intercalada, aca CAPÍTULO III - DA FISCALI
r Todas as mesas de um municíp so retidas, as quais não se poderã ZAÇÃO PERANTE AS MESA
io, o presidente do Tribunal Regi o mais distribuir. S RECEPTORAS
onal determinará dia para se reali IX - anotar o não comparecimen Art. 131. Cada partido poderá n
zar o mesmo, instaurando- to do eleitor no verso da fôlha in omear 2 (dois) delegados em cad
se inquérito para a apuração das dividual de votação. (Incluído pe a município e 2 (dois) fiscais jun
causas da irregularidade e puniçã la Lei nº 4.961, de 4.5.1966) to a cada mesa receptora, funcio
o dos responsáveis. Art. 128. Compete aos secretári nando um de cada vez.
Parágrafo único. Essa eleição de os: § 1º Quando o município abrang
verá ser marcada dentro de 15 (q I - distribuir aos eleitores as sen er mais de uma zona eleitoral ca
uinze) dias, pelo menos, para se has de entrada previamente rubri da partido poderá nomear 2 (dois
realizar no prazo máximo de 30 ( cadas ou carimbadas segundo a r ) delegados junto a cada uma del
trinta) dias. espectiva ordem numérica; as.
Art. 127. Compete ao president II - lavrar a ata da eleição; § 2º A escolha de fiscal e
e da mesa receptora, e, em sua fa III - cumprir as demais obrigaçõ delega do de partido não poderá
lta, a quem o substituir: es que lhes forem atribuídas em i recair e m quem, por nomeação
I - receber os votos dos eleitores nstruções. do juiz e leitoral, já faça parte da
; Parágrafo único. As atribuições mesa rec eptora.
mencionadas no n.º 1 serão exerc § 3º As credenciais expedidas p
idas por um dos secretários e os elos partidos, para os fiscais, dev
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erão ser visadas pelo juiz eleitora I - relação dos eleitores da seção X - tinta, canetas, penas, lápis e
l. que poderá ser dispensada, no to papel, necessários aos trabalhos;
§ 4º Para esse fim, o delegado d do ou em parte, pelo respectivo (Renumerado do Inciso XI pela
o partido encaminhará as creden Tribunal Regional Eleitoral em d Lei nº 4.961, de 4.5.1966)
ciais ao Cartório, juntamente co ecisão fundamentada e aprovada XI - fôlhas apropriadas para imp
m os títulos eleitorais dos fiscais pelo Tribunal Superior Eleitoral. ugnação e fôlhas para observaçã o
credenciados, para que, verificad (Redação dada pela Lei nº 6.055, de fiscais de partidos; (Renum
o pelo escrivão que as inscrições de 17.6.1974) erado do Inciso XII pela Lei nº 4
correspondentes as títulos estão II - relações dos partidos e dos c .961, de 4.5.1966)
em vigor e se referem aos nomea andidatos registrados, as quais d XII - modêlo da ata a ser lavrad
dos, carimbe as credenciais e as everão ser afixadas no recinto da a pela mesa receptora; (Renumer
apresente ao juiz para o visto. s seções eleitorais em lugar visív ado do Inciso XIII pela Lei nº 4.
§ 5º As credenciais que não fore el, e dentro das cabinas indevass 961, de 4.5.1966)
m encaminhadas ao Cartório pel áveis as relações de candidatos a XIII - material necessário para v
os delegados de partido, para os eleições proporcionais; edar, após a votação, a fenda da
fins do Parágrafo anterior, poder III - as fôlhas individuais de vot urna; (Renumerado do Inciso XI
ão ser apresentadas pelos próprio ação dos eleitores da seção, devi V pela Lei nº 4.961, de 4.5.1966)
s fiscais para a obtenção do visto damente acondicionadas; XIV - um exemplar das Instruçõ
do juiz eleitoral. IV - uma fôlha de votação para es do Tribunal Superior Eleitoral
§ 6º Se a credencial apresentada os eleitores de outras seções, dev ; (Renumerado do Inciso XV pel
ao presidente da mesa receptora idamente rubricada; a Lei nº 4.961, de 4.5.1966)
não estiver autenticada na forma V - uma urna vazia, vedada pelo XV - material necessário à cont
do § 4º, o fiscal poderá funcionar juiz eleitoral, com tiras de papel agem dos votos quando autoriza
perante a mesa, mas o seu voto ou pano forte; da; (Renumerado do Inciso XVI
não será admitido, a não ser na s VI - invólucro especial para rec pela Lei nº 4.961, de 4.5.1966)
eção em que o seu nome estiver i epção dos votos em separado. (R XVI - outro qualquer material q
ncluído. evogado pela Lei nº 4.961, de 4. ue o Tribunal Regional julgue ne
§ 7º O fiscal de cada partido pod 5.1966) cessário ao regular funcionament
erá ser substituído por outro no c VI - sobrecartas maiores para os o da mesa. (Renumerado do Inci
urso dos trabalhos eleitorais. votos impugnados ou sobre os q so XVII pela Lei nº 4.961, de 4.5
Art. 132. Pelas mesas receptora uais haja dúvida; (Renumerado d .1966)
s serão admitidos a fiscalizar a v o Inciso VII pela Lei nº 4.961, d § 1º O material de que trata este
otação, formular protestos e faze e 4.5.1966) artigo deverá ser remetido por pr
r impugnações, inclusive sobre a VII - cédulas oficiais; otocolo ou pelo correio acompan
identidade do eleitor, os candida (Renumer ado do Inciso VIII hado de uma relação ao pé da qu
tos registrados, os delegados e os pela Lei nº 4. 961, de 4.5.1966) al o destinatário declarará o que
fiscais dos partidos. VIII - sobrecartas especiais para recebeu e como o recebeu, e apo
remessa à Junta Eleitoral dos do rá sua assinatura.
TÍTULO III - DO MATERI cumentos relativos à eleição; (Re § 2º Os presidentes da mesa que
AL PARA A VOTAÇÃO numerado do Inciso IX pela Lei não tiverem recebido até 48 (qu
Art. 133. Os juizes eleitorais en nº 4.961, de 4.5.1966) arenta e oito) horas antes do pleit
viarão ao presidente de cada mes IX - senhas para serem distribuí o o referido material deverão dili
a receptora, pelo menos 72 (sete das aos eleitores; (Renumerado genciar para o seu recebimento.
nta e duas) horas antes da eleiçã d o Inciso X pela Lei nº 4.961, § 3º O juiz eleitoral, em dia e ho
o, o seguinte material. de 4.5.1966) ra previamente designados em pr
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esença dos fiscais e delegados do es, consangüíneos ou afins, até ser resolvido. (Incluído pela Lei
s partidos, verificará, antes de fe o 2º grau, inclusive. nº 4.961, de 4.5.1966)
char e lacrar as urnas, se estas es § 5º Não poderão ser localizadas § 9º Esgotados os prazos referid
tão completamente vazias; fecha seções eleitorais em fazenda síti os nos §§ 7º e 8º deste artigo, nã
das, enviará uma das chaves, se o ou qualquer propriedade rural o mais poderá ser alegada, no pr
houver, ao presidente da Junta El privada, mesmo existindo no loc ocesso eleitoral, a proibição cont
eitoral e a da fenda, também se h al prédio público, incorrendo o j ida em seu § 5º. (Incluído pela L
ouver, ao presidente da mesa rec uiz nas penas do Art. 312, em ca ei nº 6.336, de 1º.6.1976)
eptora, juntamente com a urna. so de infringência. (Redação dad Art. 136. Deverão ser instaladas
Art. 134. Nos estabelecimentos a pela Lei nº 4.961, de 4.5.1966) seções nas vilas e povoados, ass
de internação coletiva para hanse § 6º Os Tribunais Regionais, na im como nos estabelecimentos d
nianos serão sempre utilizadas ur s capitais, e os juizes eleitorais, e internação coletiva, inclusive p
nas de lona. n as demais zonas, farão ampla ara cegos e nos leprosários onde
div ulgação da localização das haja, pelo menos, 50 (cinquenta)
TÍTULO IV- DA VOTAÇÃ seçõe s. eleitores.
O § 6o- Parágrafo único. A mesa recept
CAPÍTULO I - DOS LUGAR A. Os Tribunais Regionais Eleito ora designada para qualquer dos
ES DA VOTAÇÃO rais deverão, a cada eleição, exp estabelecimentos de internação c
Art. 135. Funcionarão as mesas edir instruções aos Juízes Eleitor oletiva deverá funcionar em loca
receptoras nos lugares designado ais para orientá- l indicado pelo respectivo diretór
s pelos juizes eleitorais 60 (sesse los na escolha dos locais de vota io mesmo critério será adotado p
nta) dias antes da eleição, public ção, de maneira a garantir acessi ara os estabelecimentos especiali
ando-se a designação. bilidade para o eleitor com defici zados para proteção dos cegos.
§ 1º A publicação deverá conter ência ou com mobilidade reduzi Art.137. Até 10 (dez) dias antes
a seção com a numeração ordinal da, inclusive em seu entorno e n da eleição, pelo menos, comunic
e local em que deverá funcionar os sistemas de transporte que lhe arão os juizes eleitorais aos chef
com a indicação da rua, número dão acesso. (Redação dada pela es das repartições públicas e aos
e qualquer outro elemento que fa Lei nº 13.146, de 2015) (Vigênci proprietários, arrendatários ou ad
cilite a localização pelo eleitor. a) ministradores das propriedades p
§ 2º Dar-se- § 6oB (VETADO) (Incluído pel articulares a resolução de que ser
á preferência aos edifícios públic a Lei nº 10.226, de 15 de maio d ão os respectivos edifícios, ou pa
os, recorrendo- e 2001) rte deles, utilizados para pronunc
se aos particulares se faltarem aq § 7º Da designação dos lugares iamento das mesas receptoras.
ueles em número e condições ad de votação poderá qualquer parti Art. 138. No local destinado a v
equadas. do reclamar ao juiz eleitoral, den otação, a mesa ficará em recinto
§ 3º A propriedade particular ser tro de três dias a contar da public separado do público; ao lado hav
á obrigatória e gratuitamente ced ação, devendo a decisão ser prof erá uma cabina indevassável ond
ida para esse fim. erida dentro de quarenta e oito h e os eleitores, à medida que com
§ 4º É expressamente vedado us oras. (Incluído pela Lei nº 4.961, parecerem, possam assinalar a su
o de propriedade pertencente a c de 4.5.1966) a preferência na cédula.
andidato, membro do diretório d § 8º Da decisão do juiz eleitoral Parágrafo único. O juiz eleitoral
e partido, delegado de partido ou caberá recurso para o Tribunal R providenciará para que nós edifí
autoridade policial, bem como d egional, interposto dentro de três cios escolhidos sejam feitas as n
os respectivos cônjuges e parent dias, devendo no mesmo prazo, ecessárias adaptações.

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CAPÍTULO II - DA POLÍCIA Art. 143. As 8 (oito) horas, supr 1966) (Vide Lei nº 7.332, de 1º.7
DOS TRABALHOS ELEITO idas as deficiências declarará o p .1985)
RAIS residente iniciados os trabalhos, I - o juiz eleitoral, em qualquer s
Art. 139. Ao presidente da mes procedendo- eção da zona sob sua jurisdição,
a receptora e ao juiz eleitoral cab se em seguida à votação, que co salvo em eleições municipais, na
e a polícia dos trabalhos eleitorai meçará pelos candidatos e eleitor s quais poderá votar em qualquer
s. es presentes. seção do município em que for e
Art. 140. Somente podem perm § 1º Os membros da mesa e os f leitor; (Renumerado do Parágraf
anecer no recinto da mesa recept iscais de partido deverão votar n o 2º pela Lei nº 4.961, de 4.5.19
ora os seus membros, os candida o correr da votação, depois que ti 66
tos, um fiscal, um delegado de c verem votado os eleitores que já II - o Presidente da República, o
ada partido e, durante o tempo n se encontravam presentes no mo qual poderá votar em qualquer s
ecessário à votação, o eleitor. mento da abertura dos trabalhos, eção, eleitoral do país, nas eleiçõ
§ 1º O presidente da mesa, que é ou no encerramento da votação. es presidenciais; em qualquer se
, durante os trabalhos, a autorida (Renumerado do Parágrafo único ção do Estado em que for eleitor
de superior, fará retirar do recint pela Lei nº 4.961, de 4.5.1966) nas eleições para governador, vic
o ou do edifício quem não guard § 2º Observada a prioridade asse e-
ar a ordem e compostura devidas gurada aos candidatos, têm prefe governador, senador, deputado f
e estiver praticando qualquer ato rência para votar o juiz eleitoral ederal e estadual; em qualquer se
atentatório da liberdade eleitoral da zona, seus auxiliares de serviç ção do município em que estiver
. o, os eleitores de idade avançada inscrito, nas eleições para prefeit
§ 2º Nenhuma autoridade estran os enfermos e as mulheres grávi o, vice-
ha a mesa poderá intervir, sob pr das. (Incluído pela Lei nº 4.961, prefeito e vereador; (Renumerad
etexto algum, em seu funcionam de 4.5.1966) o do Parágrafo 2º pela Lei nº 4.9
ento, salvo o juiz eleitoral. Art. 144. O recebimento dos vo 61, de 4.5.1966
Art. 141. A força armada conse tos começará às 8 (oito)e termina III - os candidatos à Presidência
rvar-se- rá, salvo o disposto no Art. 153, da República, em qualquer seção
á a cem metros da seção eleitoral às 17 (dezessete) horas. eleitoral do país, nas eleições pr
e não poderá aproximar- Art. 145. O presidente, mesário s, esidenciais, e, em qualquer seção
se do lugar da votação, ou dele p secretários, suplentes e os dele do Estado em que forem eleitore
enetrar, sem ordem do presidente gados e fiscais de partido votarã o, s, nas eleições de âmbito estadua
da mesa. perante as mesas em que servi l; (Renumerado do Parágrafo 2º
rem, sendo que os delegados e fi pela Lei nº 4.961, de 4.5.1966 IV -
CAPÍTULO III - DO INÍCIO scais, desde que a credencial este os governadores, vice-
DA VOTAÇÃO ja visada na forma do artigo 131, governadores, senadores, deputa
Art. 142. No dia marcado para a § 3º; quando eleitores de outras dos federais e estaduais, em qual
eleição, às 7 (sete) horas, o presi seções, seus votos serão tomados quer seção do Estado, nas eleiçõ
dente da mesa receptora os mesá em separado. (Redação dada pel es de âmbito nacional e estadual;
rios e os secretários verificarão s a Lei nº 4.961, de 4.5.1966) (Vid em qualquer seção do município
e no lugar designado estão em or e Lei nº 7.332, de 1º.7.1985) de que sejam eleitores, nas eleiç
em o material remetido pelo juiz Parágrafo único. Com as cautela ões municipais; (Renumerado do
e a urna destinada a recolher os v s constantes do ar. 147, § 2º, pod Parágrafo 2º pela Lei nº 4.961, d e
otos, bem como se estão present erão ainda votar fora da respecti 4.5.1966
es os fiscais de partido. va seção: (Renumerado do Parág V - os candidatos a governador,
rafo 2º pela Lei nº 4.961, de 4.5. vice-
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governador, senador, deputado f merada, que o secretário ato da votação o seu título, desde
ederal e estadual, em qualquer se rubricar á, no momento, depois que seja inscrito na seção e cons
ção do Estado de que sejam eleit de verific ar pela relação dos te da respectiva pasta a sua fôlha
ores, nas eleições de âmbito naci eleitores da s eção, que o seu individual de votação; nesse cas
onal e estadual; (Renumerado do nome constada r espectiva pasta; o, a prova de ter votado será feit
Parágrafo 2º pela Lei nº 4.961, d II - no verso da senha o a mediante certidão que obterá p
e 4.5.1966 secretári o anotará o número de osteriormente, no juízo compete
VI - os prefeitos, vice-prefeitos ordem da fôlha individual da nte;
e vereadores, em qualq uer seção pasta, númer o esse que constará VII - no caso da omissão da fôlh
de município que repre sentarem, da relação en viada pelo cartório a individual na respectiva pasta v
desde que eleitores do Estado, à mesa recept ora; erificada no ato da votação, será
sendo que, no caso de el eições III - admitido a penetrar no reci o eleitor, ainda, admitido a votar,
municipais, nelas somente nto da mesa, segundo a ordem n desde que exiba o seu título eleit
poderão votar se inscritos no mu umérica das senhas, o eleitor apr oral e dele conste que o portador
nicípio; (Renumerado do Parágra esentará ao presidente seu título, é inscrito na seção, sendo o seu v
fo 2º pela Lei nº 4.961, de 4.5.19 o qual poderá ser examinado por oto, nesta hipótese, tomando em
66 fiscal ou delegado de partido, en separado e colhida sua assinatura
VII - os candidatos a prefeito, vi tregando, no mesmo ato, a senha na fôlha de votação modêlo 2 (d
ce- ; ois). Como ato preliminar da apu
prefeito e vereador, em qualquer IV - pelo número anotado no ve ração do voto, averiguar-se-
seção de município, desde que d rso da senha, o presidente, ou me á se se trata de eleitor em condiç
ele sejam eleitores; (Renumerad sário, localizará a fôlha individu al ões de votar, inclusive se realme
o do Parágrafo 2º pela Lei nº 4.9 de votação, que será confronta da nte pertence à seção;
61, de 4.5.1966 com o título e poderá também ser VIII - verificada a ocorrência de
VIII - os militares, removidos o examinada por fiscal ou dele gado que trata o número anterior, a Ju
u transferidos dentro do período de partido; nta Eleitoral, antes de encerrar o
de 6 (seis) meses antes do pleito, V - achando- s seus trabalhos, apurará a causa
poderão votar nas eleições para se em ordem o título e a fôlha in da omissão. Se tiver havido culp
presidente e vice- dividual e não havendo dúvida s a ou dolo, será aplicada ao respo
presidente da República na locali obre a identidade do eleitor, o pr nsável, na primeira hipótese, a m
dade em que estiverem servindo. esidente da mesa o convidará a l ulta de até 2 (dois) salários-
(Renumerado do Parágrafo 2º p ançar sua assinatura no verso da mínimos, e, na segunda, a de sus
ela Lei nº 4.961, de 4.5.1966 IX fôlha individual de votação; em s pensão até 30 (trinta) dias;
- os policiais militares em ser eguida entregar-lhe- IX - na cabina indevassável, ond
viço. (Incluído pela Lei nº 9.504, á a cédula única rubricada no ato e não poderá permanecer mais d
de 9.5.1995) pelo presidente e mesários e nu e um minuto, o eleitor indicará o
merada de acordo com as Instruç s candidatos de sua preferência e
CAPÍTULO IV - DO ATO DE ões do Tribunal Superior dobrará a cédula oficial, observa
VOTAR instruin do-o sobre a forma de das as seguintes normas:
Art. 146. Observar-se- dobrá-la, fazendo- a) assinalando com uma cruz, o
á na votação o seguinte: o passar a cabina indevassável, c u de modo que torne expressa a s
I - o eleitor receberá, ao apresen uja porta ou cortina será encerra ua intenção, o quadrilátero corre
tar- da em seguida; spondente ao candidato majoritár
se na seção, e antes de penetrar n VI - o eleitor será admitido a vo io de sua preferência;
o recinto da mesa, uma senha nu tar, ainda que deixe de exibir no
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b) escrevendo o nome, o preno entes e sem quebra do sigilo do q III - determinará ao eleitor que f
me, ou o número do candidato d ue o eleitor haja nela assinalado; eche a sobrecarta branca e a dep
e sua preferência nas eleições pr XIV - introduzida a sobrecarta n osite na urna;
oporcionais. (Redação dada pela a urna, o presidente da mesa dev IV - anotará a impugnação na at
Lei nº 7.434, de 19.12.1985) olverá o título ao eleitor, depois a.
c) escrevendo apenas a sigla do de datá-lo e assiná- §3º O voto em separado, por qu
partido de sua preferência, se pre lo; em seguida rubricará, no loca alquer motivo, será sempre toma
tender votar só na legenda; (Rev l próprio, a fôlha individual de v do na forma prevista no Parágraf
ogado pela Lei nº 6.989, de 5.5.1 otação. o anterior.
982) (Vide restabelecimento Lei Art. 147. O presidente da mesa Art. 148. O eleitor somente pod
nº 7.332, de 1º.7.1985) dispensará especial atenção à ide erá votar na seção eleitoral em q
X - ao sair da cabina o eleitor de ntidade de cada eleitor admitido ue estiver incluído o seu nome.
positará na urna a cédula; a votar Existindo dúvida a respei § 1º Essa exigência somente pod
XI - ao depositar a cédula na ur to, deverá exigir- erá ser dispensada nos casos pre
na o eleitor deverá fazê- lhe a exibição da respectiva carte vistos no Art. 145 e seus Parágra
lo de maneira a mostrar a parte r ira, e, na falta desta, interrogá-lo fos.
ubricada à mesa e aos fiscais de sobre os dados constantes do t § 2º Aos eleitores mencionados
partido, para que verifiquem sem ítulo, ou da fôlha individual de v no Art. 145 não será permitido v
nela tocar, se não foi substituída otação, confrontando a assinatur otar sem a exibição do título, e n
; a do mesmo com a feita na sua p as fôlhas de votação modêlo 2 (d
XII - se a cédula oficial não for resença pelo eleitor, e menciona ois), nas quais lançarão suas assi
a mesmo, será o eleitor convidad ndo na ata a dúvida suscitada. naturas, serão sempre anotadas n
o a voltar à cabina indevessável § 1º A impugnação à identidade a coluna própria as seções mecio
e a trazer seu voto na cédula que do eleitor, formulada pelos mem nadas nos título retidos.
recebeu; senão quiser tornar à ca bros da mesa, fiscais, delegados, § 3º Quando se tratar de candida
bina ser-lhe- candidatos ou qualquer eleitor, s to, o presidente da mesa receptor
á recusado a ocorrência na ata e f erá apresentada verbalmente ou a verificará, previamente, se o no
icando o eleitor retido pela mesa, por escrito, antes de ser o mesmo me figura na relação enviada à s
e à sua disposição, até o término admitido a votar. eção, e quando se tratar de fiscal
da votação ou a devolução da cé § 2º Se persistir a dúvida ou for de partido, se a credencial está d
dula oficial já rubricada e numer mantida a impugnação, tomará o evidamente visada pelo juiz eleit
ada; presidente da mesa as seguintes oral.
XIII - se o eleitor, ao receber a c providências: Art. 149. Não será admitido rec
édula ou ao recolher- I - escreverá numa sobrecarta br urso contra a votação, se não tive
se à cabia de votação, verificar q anca o seguinte: "Impugnado por r havido impugnação perante a
ue a cédula se acha estragada ou, "F"; mesa receptora, no ato da votaçã
de qualquer modo, viciada ou as II - entregará ao eleitor a sobrec o, contra as nulidades argüidas.
sinalada ou se êle próprio, por i arta branca, para que êle, na pres Art. 150. O eleitor cego poderá:
mprudência, imprevidência ou ig ença da mesa e dos fiscais, nela I - assinar a fôlha individual de
norância, a inutilizar, estragar ou coloque a cédula oficial que assi votação em letras do alfabeto co
assinalar erradamente, poderá p nalou, assim como o seu título, a mum ou do sistema Braille;
edir uma outra ao presidente da s fôlha de impugnação e qualquer II - assinalar a cédula oficial, uti
eção eleitoral, restituíndo, porém , outro documento oferecido pelo lizando também qualquer sistem
a primeira, a qual será imediata impugnante; a;
mente inutilizada à vista dos pres
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III - usar qualquer elemento me II - encerrará, com a sua assinat IV - mandará, em caso de insufi
cânico que trouxer consigo, ou l ura, a fôlha de votação modêlo 2 ciência de espaço no modêlo des
he for fornecido pela mesa, e que (dois), que poderá ser também a tinado ao preenchimento, prosse
lhe possibilite exercer o direito ssinada pelos fiscais; guir a ata em outra fôlha devida
de voto III - mandará lavra, por um dos mente rubricada por êle, mesário
(Revogado pela Lei nº 4.961, de secretários, a ata da eleição, pree s e fiscais que o desejarem, menc
4.5.1966) nchendo o modêlo fornecido pel ionado esse fato na própria ata;
Art. 152. Poderão ser utilizadas a Justiça Eleitoral, para que cons V - assinará a ata com os demai s
máquinas de votar, a critério e m te: membros da mesa, secretários e
ediante regulamentação do Tribu a) os nomes dos membros da me fiscais que quiserem;
nal Superior Eleitoral. sa que hajam comparecido, inclu VI - entregará a urna e os docu
sive o suplente; mentos do ato eleitoral ao presid
CAPÍTULO V - DO ENCERR b) as substituições e nomeações ente da Junta ou à agência do Co
AMENTO DA VOTAÇÃO feitas; rreio mais próxima, ou a outra vi
Art. 153. Às 17 (dezessete) hor c) os nomes dos fiscais que haja zinha que ofereça melhores cond
as, o presidente fará entregar as s m comparecido e dos que se retir ições de segurança e expedição,
enhas a todos os eleitores present aram durante a votação; sob recibo em triplicata com a in
es e, em seguida, os convidará, e d) a causa, se houver, do retarda dicação de hora, devendo aquele
m voz alta, a entregar à mesa seu mento para o começo da votação s documentos ser encerrados em
s títulos, para que sejam admitid ; sobrecartas rubricadas por êle e
os a votar. e) o número, por extenso, dos el pelos fiscais que o quiserem; VII
Parágrafo único. A votação cont eitores da seção que comparecer - comunicará em ofício, ou i
inuará na ordem numérica das se am e votaram e o número dos qu mpresso próprio, ao juiz eleitoral
nhas e o título será devolvido ao e deixaram de comparecer; da zona a realização da eleição,
eleitor, logo que tenha votado. f) o número, por extenso, de elei o número de eleitores que votara
Art. 154. Terminada a votação e tores de outras seções que hajam m e a remessa da urna e dos doc
declarado o seu encerramento e votado e cujos votos hajam sido umentos à Junta Eleitoral;
lo presidente, tomará estes as seg recolhidos ao invólucro especial; VIII - enviará em sobrecarta fec
uintes providências: g) o motivo de não haverem vot hada uma das vias do recibo do
I - vedará a fenda de introdução ado alguns dos eleitores que com Correio à Junta Eleitoral e a outr
da cédula na urna, de modo a co pareceram; a ao Tribunal Regional.
bri- h) os protestos e as impugnaçõe s § 1º Os Tribunais Regionais pod
la inteiramente com tiras de pape apresentados pelos fiscais, assi m erão prescrever outros meios de
l ou pano forte, rubricadas pelo p como as decisões sobre eles pr vedação das urnas.
residente e mesários e, facultativ oferidas, tudo em seu inteiro teor § 2º No Distrito Federal e nas ca
amente, pelos fiscais presentes, s ; pitais dos Estados poderão os Tri
eparará todas as folhas de votaçã i) a razão de interrupção da vota bunais Regionais determinar nor
o correspondentes aos eleitores f ção, se tiver havido, e o tempo d mas diversas para a entrega de ur
altosos e fará constar, no verso d e interrupção; nas e papéis eleitorais, com as ca
e cada uma delas na parte destin j) a ressalva das rasuras, emenda utelas destinadas a evitar violaçã
ada à assinatura do eleitor, a falt s e entrelinhas porventura existe o ou extravio.
a verificada, por meio de breve r ntes nas folhas de votação e na at Art. 155. O presidente da Junta
egistro, que autenticará com a su a, ou a declaração de não existire Eleitoral e as agências do Correi
a assinatura. (Redação dada pela m; o tomarão as providências neces
Lei nº 4.961, de 4.5.1966) sárias para o recebimento da urn
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a e dos documentos referidos no exceder a cinco dias. (Redação d
artigo anterior. TÍTULO V - DA APURAÇ ada pela Lei nº 4.961, de 4.5.196
§1º Os fiscais e delegados de pa ÃO 6)
rtidos têm direito de vigiar e aco CAPÍTULO I - DOS ÓRGÃO § 3º Esgotado o prazo e a prorro
mpanhar a urna desde o moment S APURADORES gação estipulada neste artigo ou
o da eleição, durante a permanên Art. 158. A apuração compete: não tendo havido em tempo hábi
cia nas agências do Correio e até I - às Juntas Eleitorais quanto às l o pedido de prorrogação, a resp
a entrega à Junta Eleitoral. eleições realizadas na zona sob ectiva Junta Eleitoral perde a co
§ 2º A urna ficará permanentem sua jurisdição; mpetência para prosseguir na ap
ente à vista dos interessados e so II - aos Tribunais Regionais a re uração devendo o seu presidente
b a guarda de pessoa designada p ferente às eleições para governad remeter, imediatamente ao Tribu
elo presidente da Junta Eleitoral. or, vice- nal Regional, todo o material rel
Art. 156. Até as 12 (doze) horas governador, senador, deputado f ativo à votação. (Incluído pela L
do dia seguinte à realização da e ederal e estadual, de acordo com ei nº 4.961, de 4.5.1966)
leição, o juiz eleitoral é obrigado os resultados parciais enviados p § 4º Ocorrendo a hipótese previs
, sob pena de responsabilidade e elas Junta Eleitorais; ta no Parágrafo anterior, competi
multa de 1 (um) a 2 (dois) salári III - ao Tribunal Superior Eleito rá ao Tribunal Regional fazer a a
os- ral nas eleições para presidente e puração. (Incluído pela Lei nº 4.
mínimos, a comunicar ao Tribun vice- 961, de 4.5.1966)
al Regional, e aos delegados de p presidente da República , pelos r § 5º Os membros da Junta Eleit
artido perante êle credenciados, esultados parciais remetidos pelo oral responsáveis pela inobservâ
o número de eleitores que votara s Tribunais Regionais. ncia injustificada dos prazos fixa
m em cada uma das seções da zo dos neste artigo estarão sujeitos
na sob sua jurisdição, bem como CAPÍTULO II - DA APURAÇ à multa de dois a dez salários-
o total de votantes da zona. ÃO NAS JUNTAS mínimos, aplicada pelo Tribunal
§ 1º Se houver retardamento nas SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES PRE Regional. (Incluído pela Lei nº 4
medidas referidas no Art. 154, LIMINARES .961, de 4.5.1966)
o juiz eleitoral, assim que receba Art. 159. A apuração começará Art. 160. Havendo conveniênci
o ofício constante desse disposit no dia seguinte ao das eleições e, a, em razão do número de urnas
ivo, nº VII, fará a comunicação c salvo motivo justificado, deverá a apurar, a Junta poderá subdivid
onstante deste artigo. terminar dentro de 10 (dez) dias. ir-
§ 2º Essa comunicação será feita § 1º Iniciada a apuração, os trab se em turmas, até o limite de 5 (c
por via postal, em ofícios registr alhos não serão interrompidos ao inco), todas presididas por algum
ados de que o juiz eleitoral guard s sábados, domingos e dias feria dos seus componentes.
ará cópia no arquivo da zona, ac dos, devendo a Junta funcionar d Parágrafo único. As dúvidas que
ompanhada do recibo do Correio as 8 (oito) às 18 (dezoito) horas, forem levantadas em cada turma
. pelo menos. serão decididas por maioria de v
§ 3º Qualquer candidato, delega § 2º Em caso de impossibilidade otos dos membros da Junta.
do ou fiscal de partido poderá ob de observância do prazo previst Art. 161. Cada partido poderá c
ter, por certidão, o teor da comu o neste artigo, o fato deverá ser i redenciar perante as Juntas até 3
nicação a que se refere este artig mediatamente justificado perante (três) fiscais, que se revezem na
o, sendo defeso ao juiz eleitoral r o Tribunal Regional, mencionan fiscalização dos trabalhos.
ecusá- do- § 1º Em caso de divisão da Junt a
la ou procrastinar a sua entrega a se as horas ou dias necessários p em turmas, cada partido poderá
o requerente. ara o adiamento que não poderá
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credenciar até 3 (três) fiscais par I - se há indício de violação da u II - se o perito concluir pela exis
a cada turma. rna; tência de violação e o seu parece
§ 2º Não será permitida, na Junt II - se a mesa receptora se r for aceito pela Junta, o presiden
a ou turma, a atuação de mais de consti tuiu legalmente; te desta comunicará a ocorrência
1 (um) fiscal de cada partido. III - se as folhas individuais de ao Tribunal Regional, para as pr
Art. 162. Cada partido poderá c votação e as folhas modêlo 2 (do ovidências de lei;
redenciar mais de 1 (um) delega is) são autênticas; III - se o perito e o representante
do perante a Junta, mas no decor IV - se a eleição se realizou no d do Ministério Público concluíre m
rer da apuração só funcionará 1 ( ia, hora e local designados e se a pela inexistência de violação, far-
um) de cada vez. votação não foi encerrada antes se-á a apuração;
Art. 163. Iniciada a apuração da das 17 (dezessete) horas; IV - se apenas o representante d
urna, não será a mesma interrom V - se foram infringidas as cond o Ministério Público entender qu
pida, devendo ser concluída. ições que resguardam o sigilo do e a urna foi violada, a Junta deci
Parágrafo único. Em caso de int voto; dirá, podendo aquele, se a decisã
errupção por motivo de força ma VI - se a seção eleitoral foi local o não for unânime, recorrer imed
ior, as cédulas e as folhas de apu izada com infração ao disposto n iatamente para o Tribunal Regio
ração serão recolhidas à urna e e os §§ 4º e 5º do Art. 135; nal;
sta fechada e lacrada, o que cons VII - se foi recusada, sem funda V - não poderão servir de perito
tará da ata. mento legal, a fiscalização de pa s os referidos no Art. 36, § 3º, nº
Art. 164. É vedado às Juntas El rtidos aos atos eleitorais; s. I a IV.
eitorais a divulgação, por qualqu VIII - se votou eleitor excluído § 2º s impugnações fundadas em
er meio, de expressões, frases ou do alistamento, sem ser o seu vot violação da urna somente poder
desenhos estranhos ao pleito, ap o tomado em separado; ão ser apresentadas até a abertur
ostos ou contidos nas cédulas. IX - se votou eleitor de outra se a desta.
§ 1º Aos membros, escrutinador ção, a não ser nos casos expressa § 3º Verificado qualquer dos cas
es e auxiliares das Juntas que inf mente admitidos; os dos nºs. II, III, IV e V do artig
ringirem o disposto neste artigo s X - se houve demora na entrega o, a Junta anulará a votação, fará
erá aplicada a multa de 1 (um) a da urna e dos documentos confor a apuração dos votos em separa
2 (dois) salários- me determina o nº VI, do Art. 1 do e recorrerá de ofício para o Tr
mínimos vigentes na Zona Eleito 54. ibunal Regional.
ral, cobrados através de executiv XI - se consta nas folhas individ § 4º Nos casos dos números VI,
o fiscal ou da inutilização de sêl uais de votação dos eleitores falt VII, VIII, IX e X, a Junta decidir
os federais no processo em que f osos o devido registro de sua falt á se a votação é válida, proceden
or arbitrada a multa. a. (Incluído pela Lei nº 4.961, de do à apuração definitiva em caso
§ 2º Será considerada dívida líq 4.5.1966) afirmativo, ou na forma do Pará
uida e certa, para efeito de cobra § 1º Se houver indício de violaç grafo anterior, se resolver pela n
nça, a que for arbitrada pelo Trib ão da urna, proceder-se- ulidade da votação.
unal Regional e inscrita em livro á da seguinte forma: § 5º A junta deixará de apurar o
próprio na Secretaria desse órgã I - antes da apuração, o presiden s votos de urna que não estiver a
o. te da Junta indicará pessoa idône companhada dos documentos leg
a para servir como perito e exam ais e lavrará têrmo relativo ao fat
SEÇÃO II - DA ABERTURA D inar a urna com assistência do re o, remetendo-
A URNA presentante do Ministério Públic a, com cópia da sua decisão,
Art. 165. Antes de abrir cada ur o; ao Tribunal Regional.
na a Junta verificará:
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Art. 166. Aberta a urna, a Junta sentar impugnações que serão de everá ser rubricado pelo juiz elei
verificará se o número de cédula cididas de plano pela Junta. toral, pelo recorrente e pelos del
s oficiais corresponde ao de vota § 1º As Juntas decidirão por mai egados de partido que o desejare
ntes. (Redação dada pela Lei nº oria de votos as impugnações. m. (Redação dada pela Lei nº 4.9
4.961, de 4.5.1966) § 2º De suas decisões cabe recur 61, de 4.5.1966)
§ 1º A incoincidência entre o nú so imediato, interposto verbalme
mero de votantes e o de cédulas nte ou por escrito, que deverá ser SEÇÃO IV - DA CONTAGEM
oficiais encontradas na urna não fundamentado no prazo de 48 (q DOS VOTOS
constituirá motivo de nulidade d uarenta e oito) horas para que te Art. 173. Resolvidas as impugn
a votação, desde que não resulte nha seguimento. ações a Junta passará a apurar
de fraude comprovada. (Redação § 3º O recurso, quando ocorrere os votos.
dada pela Lei nº 4.961, de 4.5.1 m eleições simultâneas, indicará Parágrafo único. Na apuração, p
966) expressamente eleição a que se r oderá ser utilizado sistema eletrô
§ 2º Se a Junta entender que a in efere. nico, a critério do Tribunal Supe
coincidência resulta de fraude, a § 4º Os recursos serão instruídos rior Eleitoral e na forma por ele
nulará a votação, fará a apuração de ofício, com certidão da decis estabelecida. (Incluído pela Lei n
em separado e recorrerá de ofíci ão recorrida; se interpostos verba º 6.978, de 19.1.1982)
o para o Tribunal Regional. lmente, constará também da certi Art. 174. As cédulas oficiais, à
Art. 167. Resolvida a apuração dão o trecho correspondente do b medida em que forem sendo aber
da urna, deverá a Junta inicialme oletim. (Redação dada pela Lei n tas, serão examinadas e lidas em
nte: º 4.961, de 4.5.1966) voz alta por um dos componente
I - examinar as sobrecartas bran Art. 170. As impugnações quan s da Junta.
cas contidas na urna, anulando o to à identidade do eleitor, aprese § 1º Após fazer a declaração dos
s votos referentes aos eleitores q ntadas no ato da votação, serão r votos em branco e antes de ser a
ue não podiam votar; (Redação d esolvidas pelo confronto da assin nunciado o seguinte, será aposto
ada pela Lei nº 4.961, de 4.5.196 atura tomada no verso da folha i na cédula, no lugar corresponden
6) ndividual de votação com a exist te à indicação do voto, um carim
II - misturar as cédulas oficiais ente no anverso; se o eleitor voto bo com a expressão "em branco"
dos que podiam votar com as de u em separado, no caso de omiss , além da rubrica do presidente d
mais existentes na urna. (Redaçã ão da folha individual na respecti a turma. (Redação dada pela Lei
o dada pela Lei nº 4.961, de 4.5. va pasta, confrontando- nº 6.055, de 17.6.1974)
1966) se a assinatura da folha modêlo 2 § 2º O mesmo processo será ada
Art. 168. As questões relativas (dois) com a do título eleitoral. ptado para o voto nulo. (Incluído
à existência de rasuras, emendas Art. 171 Não será admitido recu pela Lei nº 6.055, de 17.6.1974)
e entrelinhas nas folhas de votaç rso contra a apuração, se não tive § 3º Não poderá ser iniciada a a
ão e na ata da eleição, somente p r havido impugnação perante a J puração dos votos da urna subse
oderão ser suscitadas na fase cor unta, no ato apuração, contra as quente sob as penas do Art. 345,
respondente à abertura das urnas. nulidades argüidas. sem que os votos em branco da
Art. 172. Sempre que houver re anterior estejam todos registrado
SEÇÃO III - DAS IMPUGNAÇ curso fundado em contagem errô s pela forma referida no § 1º. (In
ÕES E DOS RECURSOS nea de votos, vícios de cédulas o u cluído como § 2º pela Lei nº 4.9
Art. 169. À medida que os voto de sobrecartas para votos em s 61, de 4.5.1966 e renumerado do
s forem sendo apurados, poderão eparado, deverão as cédulas ser c § 2º pela Lei nº 6.055, de 17.6.1
os fiscais e delegados de partido onservadas em invólucro lacrado , 974)
, assim como os candidatos, apre que acompanhará o recurso e d
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§ 4º As questões relativas às céd os números, o fizer também de c II - se o eleitor escrever o nome
ulas somente poderão ser suscita andidatos de partidos diferentes; de mais de um candidato do mes
das nessa oportunidade. (Renum (Renumerado do § 3º pela Lei nº mo Partido; (Redação dada pela
erado do Parágrafo único para § 4.961, de 4 5.66) Lei nº 8.037, de 1990)
3º pela Lei nº 4.961, de 4.5.1966 III - se o eleitor, não manifestan III - se o eleitor, escrevendo ape
) e renumerado do § 3º pela Lei do preferência por candidato, ou nas os números, indicar mais de
nº 6.055, de 17.6.1974) o fazendo de modo que não se p um candidato do mesmo Partido;
Art. 175. Serão nulas as cédulas ossa identificar o de sua preferên (Redação dada pela Lei nº 8.037
: I - que não corresponderem ao cia, escrever duas ou mais legen , de 1990)
modelo oficial; (Vide Lei nº 7.33 das diferentes no espaço relativo IV - se o eleitor não indicar o ca
2, de 1º.7.1985) à mesma eleição.(Renumerado d ndidato através do nome ou do n
I - que não corresponderem ao o § 3º pela Lei nº 4.961, de 4 5.6 úmero com clareza suficiente par
modêlo oficial; 6) a distingui-
II - que não estiverem devidame IV- se o eleitor escrever apenas lo de outro candidato do mesmo
nte autenticadas; a sigla partidária, não indicano o Partido. (Redação dada pela Lei
III - que contiverem expressões, candidato de sua preferência. (In nº 8.037, de 1990)
frases ou sinais que possam iden cluído pela Lei nº 6.989, de 5.5.1 Art. 177. Na contagem dos voto
tificar o voto. 982 e restabelecido pela Lei nº s para as eleições realizadas pelo
§ 1º Serão nulos os votos, em ca 7. 332, de 1º.7.1985) sistema proporcional observar-
da eleição majoritária: § 3º Serão nulos, para todos os e se-
I - quando forem assinalados os feitos, os votos dados a candidat ão, ainda, as seguintes normas: (
nomes de dois ou mais candidato os inelegíveis ou não registrados. Redação dada pela Lei nº 8.037,
s para o mesmo cargo; : (Renumerado do § 4º pela Lei de 1990)
II - quando a assinalação estiver nº 4.961, de 4 5.66) I - a inversão, omissão ou erro d
colocada fora do quadrilátero pr § 4º O disposto no Parágrafo ant e grafia do nome ou prenome nã
óprio, desde que torne duvidosa erior não se aplica quando a deci o invalidará o voto, desde que se
a manifestação da vontade do ele são de inelegibilidade ou de canc ja possível a identificação do can
itor. elamento de registro for proferid didato; (Redação dada pela Lei n
§ 2º Serão nulos os votos, em ca a após a realização da eleição a q º 8.037, de 1990)
da eleição pelo sistema proporci ue concorreu o candidato alcanç II - se o eleitor escrever o nome
onal: (Renumerado do § 3º pela ado pela sentença, caso em que o de um candidato e o número corr
Lei nº 4.961, de 4 5.66) s votos serão contados para o par espondente a outro da mesma leg
I - quando o candidato não for i tido pelo qual tiver sido feito o s enda ou não, contar-se-
ndicado, através do nome ou do eu registro. (Incluído pela Lei nº á o voto para o candidato cujo no
número, com clareza suficiente p 7.179, de 19.12.1983) me foi escrito, bem como para a
ara distinguí- Art. 176. Contar-se- legenda a que pertence; (Redaçã
lo de outro candidato ao mesmo á o voto apenas para a legenda, n o dada pela Lei nº 8.037, de 199
cargo, mas de outro partido, e o as eleições pelo sistema proporci 0)
eleitor não indicar a legenda; (Re onal: (Redação dada pela Lei nº III - se o eleitor escrever o nome
numerado do § 3º pela Lei nº 4.9 8.037, de 1990) ou o número de um candidato e
61, de 4 5.66) I - se o eleitor escrever apenas a a legenda de outro Partido, conta
II - se o eleitor escrever o nome sigla partidária, não indicando o r-se-
de mais de um candidato ao mes candidato de sua preferência; (R á o voto para o candidato cujo no
mo cargo, pertencentes a partido edação dada pela Lei nº 8.037, d me ou número foi escrito; (Reda
s diversos, ou, indicando apenas e 1990)
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ção dada pela Lei nº 8.037, de 19 § 1º Os mapas, em todas as suas uais somente poderão contestar o
90) folhas, e os boletins de apuração erro indicado com a apresentaçã o
IV - se o eleitor escrever o nom , serão assinados pelo presidente de boletim da mesma urna, rev
e ou o número de um candidato a e membros da Junta e pelos fisca estido das mesmas formalidades.
Deputado Federal na parte da cé is de partido que o desejarem. § 8º Se o boletim apresentado n a
dula referente a Deputado Estad § 2º O boletim a que se refere e contestação consignar outro res
ual ou vice- este artigo obedecerá a modêlo a ultado, coincidente ou não com o
versa, o voto será contado para o provado pelo Tribunal Superior que figurar no mapa enviado pel a
candidato cujo nome ou número Eleitoral, podendo porém, na sua Junta, a urna será requisitada e
foi escrito; (Redação dada pela falta, ser substituído por qualqu recontada pelo próprio Tribunal
Lei nº 8.037, de 1990) er outro expedido por Tribunal R Regional, em sessão.
V - se o eleitor escrever o nome egional ou pela própria Junta Ele § 9º A não expedição do boleti
ou o número de candidatos em e itoral. m imediatamente após a apuraçã
spaço da cédula que não seja o c § 3º Um dos exemplares do bole o de cada urna e antes de se pass
orrespondente ao cargo para o qu tim de apuração será imediatame a à subsequente, sob qualquer pr
al o candidato foi registrado, ser nte afixado na sede da Junta, em etexto, constitui o crime previsto
á o voto computado para o candi local que possa ser copiado por no Art. 313.
dato e respectiva legenda, confor q ualquer pessoa. Art. 180. O disposto no artigo a
me o registro. (Incluído pela Lei § 4º Cópia autenticada do boleti nterior e em todos os seus Parágr
nº 8.037, de 1990) m de apuração será entregue a ca afos aplica-
Art. 178. O voto dado ao candid da partido, por intermédio do del se às eleições municipais,
ato a Presidente da República ent egado ou fiscal presente, median observ adas somente as
ender-se- te recibo. seguintes altera ções:
á dado também ao candidato a vi § 5º O boletim de apuração ou s I - o boletim de apuração poderá
ce- ua cópia autenticada com a assin ser apresentado à Junta até 3 (trê
presidente, assim como o dado a atura do juiz e pelo menos de um s) dia depois de totalizados os re
os candidatos a governador, sena dos membros da Junta, podendo sultados, devendo os partidos ser
dor, deputado federal nos territór ser apresentado ao Tribunal Reg cientificados, através de seus de
ios, prefeito e juiz de paz entend ional, nas eleições federais e esta legados, da data em que começar
er-se- duais, sempre que o número de v á a correr esse prazo;
á dado ao respectivo vice ou otos constantes dos mapas recebi II - apresentado o boletim será
supl ente. dos pela Comissão Apuradora nã o bservado o disposto nos §§ 7º
Art. 179. Concluída a contagem o coincidir com os nele consigna e 8º do artigo anterior, devendo
dos votos a Junta ou turma deve dos. a r econtagem ser procedida pela
rá: § 6º O partido ou candidato pod pr ópria Junta.
I - transcrever nos mapas refere erá apresentar o boletim na oport Art. 181. Salvo nos casos menci
ntes à urna a votação apurada; II unidade concedida pelo Art. 200 onados nos artigos anteriores, a r
- expedir boletim contendo o r , quando terá vista do relatório d econtagem de votos só poderá se
esultado da respectiva seção, no a Comissão Apuradora, ou antes, r deferida pelos Tribunais Regio
qual serão consignados o númer se durante os trabalhos da Comi nais, em recurso interposto imedi
o de votantes, a votação individu ssão tiver conhecimento da incoi atamente após a apuração de cad
al de cada candidato, os votos de ncidência de qualquer resultado. a urna.
cada legenda partidária, os voto s § 7º Apresentado o boletim, será Parágrafo único. Em nenhuma o
nulos e os em branco, bem com aberta vista aos demais partidos, utra hipótese poderá a Junta dete
o recursos, se houver. pelo prazo de 2 (dois) dias, os q rminar a reabertura de urnas já a
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puradas para recontagem de voto ram. (Redação dada pela Lei nº ação dada pela Lei nº 6.055, de 1
s. 4 .961, de 4.5.1966) 7.6.1974)
Art. 182. Os títulos dos eleitore § 1º Essa remessa será feita em i Parágrafo único. Poderá ainda a
s estranhos à seção serão separad nvólucros fechado, lacrado e rub Justiça Eleitoral, tomadas as med
os, para remessa, depois de termi ricado pelos membros da Junta, idas necessárias à garantia do sig
nados os trabalhos da Junta, ao j delegados e fiscais de Partido, p ilo, autorizar a reciclagem indust
uiz eleitoral da zona nêles menci or via postal ou sob protocolo, c rial das cédulas, em proveito do
onadas, a fim de que seja anotad onforme for mais rápida e segura ensino público de primeiro grau
o na fôlha individual de votação a chegada ao destino. (Renumer ou de instituições beneficentes. (
o voto dado em outra seção. ado do Parágrafo único pela Lei Incluído pela Lei nº 7.977, de 27
Parágrafo único. Se, ao ser feita nº 4.961, de 4.5.1966) .12.1989)
a anotação, no confronto do títul § 2º Se a remessa dos papéis ele Art. 186. Com relação às eleiçõ
o com a fôlha individual, se verif itorais de que trata este artigo nã es municipais e distritais, uma ve
icar incoincidência ou outro indí o se verificar no prazo nele estab z terminada a apuração de todas
cio de fraude, serão autuados tais elecido os membros da Junta est as urnas, a Junta resolverá as dúv
documentos e o juiz determinará arão sujeitos à multa correspond idas não decididas, verificará o t
as providências necessárias para ente à metade do salário-mínimo otal dos votos apurados, inclusiv
apuração do fato e conseqüentes regional por dia de retar e os votos em branco, determinar
medidas legais. damento. (Incluído pela Lei nº 4. á o quociente eleitoral e os quoci
Art. 183. Concluída a apuração, 961, de 4.5.1966) entes partidários e proclamará os
e antes de se passar à subsequen § 3º Decorridos quinze dias sem candidatos eleitos.
te, as cédulas serão recolhidas à que o Tribunal Regional tenha r § 1º O presidente da Junta fará l
urna, sendo esta fechada e lacrad ecebido os papéis referidos neste avrar, por um dos secretários, a a
a, não podendo ser reaberta senã artigo ou comunicação de sua e ta geral concernente às eleições r
o depois de transitada em julgad xpedição, determinará ao Correg eferidas neste artigo, da qual con
o a diplomação, salvo nos casos edor Regional ou Juiz Eleitoral stará o seguinte:
de recontagem de votos. mais próximo que os faça apreen I - as seções apuradas e o númer
Parágrafo único. O descumprim der e enviar imediatamente, trans o de votos apurados em cada urn
ento do disposto no presente arti ferindo- a;
go, sob qualquer pretexto, consti se para o Tribunal Regional a co II - as seções anuladas, os motiv
tui o crime eleitoral previsto no mpetência para decidir sobre os os por que foram e o número de
Art. 314. mesmos. (Incluído pela Lei nº votos não apurados;
Art. 184. Terminada a apuração 4. 961, de 4.5.1966) III- as seções onde não houve el
, a Junta remeterá ao Tribunal Re Art. 185. Sessenta dias após o tr eição e os motivos;
gional no prazo de vinte e quatro ânsito em julgado da diplomação IV - as impugnações feitas, a
horas, todos os papéis eleitorais de todos os candidatos, eleitos n sol ução que lhes foi dada e os
referentes às eleições estaduais o os pleitos eleitorais realizados si recur sos interpostos;
u federais, acompanhados dos do multaneamente e prévia publicaç V - a votação de cada legenda n
cumentos referentes à apuração, ão de edital de convocação, as cé a eleição para vereador;
juntamente com a ata geral dos s dulas serão retiradas das urnas e VI - o quociente eleitoral e os q
eus trabalhos, na qual serão cons imediatamente incineradas, na pr uocientes partidários;
ignadas as votações apuradas par esença do Juiz Eleitoral e em ato VII - a votação dos candidatos a
a cada legenda e candidato e os v público, vedado a qualquer pess vereador, incluídos em cada list
otos não apurados com a declara oa inclusive ao Juiz, o seu exame a registrada, na ordem da votaçã
ção dos motivos porque o não fo na ocasião da incineração. (Red o recebida;
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VIII - a votação dos candidatos ão exclusivamente para as legen § 2º Ocorrendo a hipótese previs
a prefeito, vice- das registradas. ta no Parágrafo anterior, o presid
prefeito e a juiz de paz, na orde ente da mesa determinará que as
m da votação recebida. SEÇÃO V - DA CONTAGEM cédulas e as sobrecartas sejam n
§ 2º Cópia da ata geral da eleiçã DOS VOTOS PELA MESA RE ovamente recolhidas a urna e ao
o municipal, devidamente autent CEPTORA invólucro, os quais serão fechad
icada pelo juiz, será enviada ao Art. 188. O Tribunal Superior E os e lacrados, procedendo, em se
Tribunal Regional e ao Tribunal leitoral poderá autorizar a contag guida, na forma recomendada pe
Superior Eleitoral. em de votos pelas mesas recepto las alíneas VI, VII e VIII e do A
Art. 187. Verificando a Junta A ras, nos Estados em que o Tribun rt. 54.
puradora que os votos das seções al Regional indicar as zonas ou s Art. 193. Havendo coincidência
anuladas e daquelas cujos eleito eções em que esse sistema deva entre o número de cédulas e o d
res foram impedidos de votar, po ser adotado. e votantes deverá a mesa, inicial
derão alterar a representação de Art. 189. Os mesários das seçõe mente, misturar as cédulas conti
qualquer partido ou classificação s em que for efetuada a contage das nas sobrecartas brancas, da u
de candidato eleito pelo princípi m dos votos serão nomeados esc rna e do invólucro, com as demai
o majoritário, nas eleições munic rutinadores da junta. s.
ipais, fará imediata comunicação Art. 190. Não será efetuada a co § 1º Em seguida proceder-se-
do fato ao Tribunal Regional, qu ntagem dos votos pela mesa se e á à abertura das cédulas e contag
e marcará, se for o caso, dia para sta não se julgar suficientemente em dos votos, observando-
a renovação da votação naquela s garantida, ou se qualquer eleitor se o disposto nos artigos. 169 e s
seções. houver votado sob impugnação, eguintes, no que couber.
§ 1º Nas eleições suplementares devendo a mesa, em um ou outro § 2º Terminada a contagem dos
municipais observar-se- caso, proceder na forma determi votos será lavrada ata resumida,
á, no que couber, o disposto no nada para as demais, das zonas e de acordo com modelo aprovado
Art. 201. m que a contagem não foi autori pelo Tribunal Superior e da qual
§ 2º Essas eleições serão realiza zada. constarão apenas as impugnaçõe
das perante novas mesas recepto Art. 191. Terminada a votação, s acaso apresentadas, figurando
ras, nomeadas pelo juiz eleitoral, o presidente da mesa tomará as p os resultados no boletim que se i
e apuradas pela própria Junta qu rovidências mencionadas nas alí ncorporará à ata, e do qual se dar
e, considerando os anteriores e o neas II, III, IV e V do Art. 154. á cópia aos fiscais dos partidos.
s novos resultados, confirmará o Art. 192. Lavrada e assinada ata Art. 194. Após a lavratura da at
u invalidará os diplomas que hou , o presidente da mesa, na presen a, que deverá ser assinada pelos
ver expedido. ça dos demais membros, fiscais e membros da mesa e fiscais e del
§ 3º Havendo renovação de elei delegados do partido, abrirá a u egados de partido, as cédulas e a
ções para os cargos de prefeito e rna e o invólucro e verificará se s sobrecartas serão recolhidas à u
vice- o número de cédulas oficiais coi rna, sendo esta fechada, lacrada e
prefeito, os diplomas somente se ncide com o de votantes. entregue ao juiz eleitoral pelo
rão expedidos depois de apurada § 1º Se não houver coincidência presidente da mesa ou por um do
s as eleições suplementares. entre o número de votantes e o d s mesários, mediante recibo.
§ 4º Nas eleições suplementares, e cédulas oficiais encontradas na § 1º O juiz eleitoral poderá, hav
quando ser referirem a mandato urna e no invólucro a mesa rece endo possibilidade, designar fun
s de representação proporcional, ptora não fará a contagem dos vo cionários para recolher as urnas
a votação e a apuração far-se- tos. e demais documentos nos própri
os locais da votação ou instalar p
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ostos e locais diversos para o seu Parágrafo único. Nesse caso cad poderá conceder prorrogação des
recebimento. a partido poderá credenciar um fi se prazo, uma só vez e por quinz
§ 2º Os fiscais e delegados de pa scal para acompanhar a apuração e dias. (Renumerado do Parágra
rtido podem vigiar e acompanhar de cada urna, realizando- fo único e alterado pela Lei nº 4.
a urna desde o momento da elei se esta sob a supervisão do juiz e 961, de 4.5.1966)
ção, durante a permanência nos dos demais membros da Junta, a § 2º Se o Tribunal Regional não
postos arrecadadores e até a entr os quais caberá decidir, em cada terminar a apuração no prazo leg
ega à Junta. caso, as impugnações e demais i al, seus membros estarão sujeitos
Art. 195. Recebida a urna e doc ncidentes verificados durante os à multa correspondente à metad
umentos, a Junta deverá: trabalhos. e do salário-
I - examinar a sua regularidade, mínimo regional por dia de retar
inclusive quanto ao funcionamen CAPÍTULO III - DA APURA damento. (Incluído pela Lei nº 4.
to normal da seção; ÇÃO NOS TRIBUNAIS REGI 961, de 4.5.1966)
II - rever o boletim de contagem ONAIS Art. 199. Antes de iniciar a apur
de votos da mesa receptora, a fi Art. 197. Na apuração, ação o Tribunal Regional constit
m de verificar se está aritmetica compete ao Tribunal Regional. uirá com 3 (três) de seus membr
mente certo, fazendo dele consta I - resolver as dúvidas não decid os, presidida por um destes, uma
r que, conferido, nenhum erro foi idas e os recursos interpostos sob Comissão Apuradora.
encontrado; re as eleições federais e estaduai § 1º O Presidente da Comissão
III - abrir a urna e conferir os vo s e apurar as votações que haja v designará um funcionário do Tri
tos sempre que a contagem da m alidado em grau de recurso; bunal para servir de secretário e
esa receptora não permitir o fech II - verificar o total dos votos ap para auxiliarem os seus trabalhos
amento dos resultados; urados entre os quais se incluem , tantos outros quantos julgar nec
IV - proceder à apuração se da a os em branco; essários.
ta da eleição constar impugnação III - Determinar os quocientes, e § 2º De cada sessão da
de fiscal, delegado, candidato o u leitoral e partidário, bem como a Comissã o Apuradora será
membro da própria mesa em re distribuição das sobras; lavrada ata res umida.
lação ao resultado de contagem d IV - proclamar os eleitos e expe § 3º A Comissão Apuradora fará
os votos; dir os respectivos diplomas; publicar no órgão oficial, diaria
V - resolver todas as impugnaçõ V - fazer a apuração parcial das mente, um boletim com a indica
es constantes da ata da eleição; eleições para Presidente e Vice- ção dos trabalhos realizados e
VI - praticar todos os atos previs presidente da República. do número de votos atribuídos a
tos na competência das Juntas El Art. 198. A apuração pelo Tribu ca da candidato.
eitorais. nal Regional começará no dia se § 4º Os trabalhos da Comissão
Art. 196. De acordo com as inst guinte ao em que receber os pri Apuradora poderão ser acompan
ruções recebidas a Junta Apurad meiros resultados parciais das Ju hados por delegados dos partidos
ora poderá reunir os membros da ntas e prosseguirá sem interrupç interessados, sem que, entretant o,
s mesas receptoras e demais com ão, inclusive nos sábados, domin neles intervenha com protesto s,
ponentes da Junta em local ampl gos e feriados, de acordo com o impugnações ou recursos.
o e adequado no dia seguinte ao horário previamente publicado, d § 5º Ao final dos trabalhos, a Co
da eleição, em horário previame evendo terminar 30 (trinta) dias missão Apuradora apresentará ao
nte fixado, e a proceder à apuraç depois da eleição. Tribunal Regional os mapas ger
ão na forma estabelecida nos arti § 1º Ocorrendo motivos relevant ais da apuração e um relatório, q
gos. 159 e seguintes, de uma só es, expostos com a necessária an ue mencione:
vez ou em duas ou mais etapas. tecedência, o Tribunal Superior
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I - o número de votos válidos e rorrogáveis, julgará as impugnaç erão votar todos os eleitores da s
anulados em cada Junta Eleitoral ões e as reclamações não provida eção e somente estes;
, relativos a cada eleição; s pela Comissão Apuradora, e, se IV - nas zonas onde apenas uma
II - as seções apuradas e os voto as deferir, voltará o relatório à C seção for anulada, o juiz eleitora
s nulos e anulados de cada uma; omissão para que sejam feitas as l respectivo presidirá a mesa rece
III - as seções anuladas, os moti alterações resultantes da decisão. ptora; se houver mais de uma seç
vos por que o foram e o número (Incluído pela Lei nº 4.961, de 4 ão anulada, o presidente do Trib
de votos anulados ou não apurad .5.1966) unal Regional designará os juize
os; Art. 201. De posse do relatório s presidentes das respectivas mes
IV - as seções onde não houve e referido no artigo anterior, reunir as receptoras.
leição e os motivos; -se- V - as eleições realizar-se-
V - as impugnações apresentada á o Tribunal, no dia seguinte, par ão nos mesmos locais anteriorme
s às Juntas e como foram resolvi a o conhecimento do total dos vo nte designados, servindo os mesá
das por elas, assim como os recu tos apurados, e, em seguida, se v rios e secretários que pelo juiz fo
rsos que tenham sido interposto: erificar que os votos das seções a rem nomeados, com a antecedên
VI - a votação de cada partido; nuladas e daquelas cujos eleitore cia de, pelo menos, cinco dias, sa
VII - a votação de cada candidat s foram impedidos de votar, pod lvo se a anulação for decretada p
o; erão alterar a representação de ca or infração dos §§ 4º e 5º do Art
VIII - o quociente eleitoral; IX - ndidato eleito pelo princípio maj . 135;
os quocientes partidários; X- a oritário, ordenará a realização de VI - as eleições assim realizadas
distribuição das sobras. Art. novas eleições. serãoapuradas pelo Tribunal Re
200. O relatório a que se re fere Parágrafo único. As novas eleiç gional.
o artigo anterior ficará na Se ões obedecerão às seguintes nor Art. 202. Da reunião do Tribun
cretaria do Tribunal, pelo prazo mas: al Regional será lavrada ata geral
de 3 (três) dias, para exame dos I - o Presidente do Tribunal fixa , assinada pelos seus membros e
partidos e candidatos interessado rá, imediatamente, a data, para q da qual constarão:
s, que poderão examinar também ue se realizem dentro de 15 (qui I - as seções apuradas e o númer
os documentos em que êle se ba nze) dias, no mínimo, e de 30 (tri o de votos apurados em cada um
seou. nta) dias no máximo, a contar do a;
§ 1º Terminado o prazo supra, o despacho que a fixar, desde que II - as seções anuladas, as razõe
s partidos poderão apresentar as não tenha havido recurso contra s por que o foram e o número de
suas reclamações, dentro de 2 (d a anulação das seções; votos não apurados;
ois) dias, sendo estas submetidas II - somente serão admitidos a v III - as seções onde não tenha ha
a parecer da Comissão Apurado otar os eleitores da seção, que ha vido eleição e os motivos;
ra que, no prazo de 3 (três) dias, jam comparecido a eleição anula IV - as impugnações apresentad
apresentará aditamento ao relatór da, e os de outras seções que ali as às juntas eleitorais e como for
io com a proposta das modificaç houverem votado; am resolvidas;
ões que julgar procedentes, ou c III - nos casos de coação que haj V - as seções em que se vai reali
om a justificação da improcedên a impedido o comparecimento d zar ou renovar a eleição;
cia das argüições. (Renumerado os eleitores às urnas, no de encer VI - a votação obtida pelos parti
do Parágrafo único pela Lei nº 4. ramento da votação antes da hor dos;
961, de 4.5.1966) a legal, e quando a votação tiver VII - o quociente eleitoral e o pa
§ 2º O Tribunal Regional, antes sido realizada em dia, hora e lug rtidário;
de aprovar o relatório da Comiss ar diferentes dos designados, pod VIII - os nomes dos votados na
ão Apuradora e, em três dias imp ordem decrescente dos votos;
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IX - os nomes dos eleitos; § 1º A Comissão Apuradora dev V - a ata final da junta não menc
X - os nomes dos suplentes, na erá, também, apresentar relatório ionará, no seu texto, a votação o
ordem em que devem substituir s distintos, um dos quais referent btida pelos partidos e candidatos,
ou suceder. e apenas às eleições presidenciai a qual ficará constando dos bole
§ 1º Na mesma sessão o Tribuna s. tins de apuração do Juízo, que de
l Regional proclamará os eleitos § 2º Concluídos os trabalhos da la ficarão fazendo parte integrant
e os respectivos suplentes e marc apuração o Tribunal Regional re e;
ará a data para a expedição solen meterá ao Tribunal Superior os r VI - cópia autenticada da ata, as
e dos diplomas em sessão públic esultados parciais das eleições p sinada por todos os que assinara
a, salvo quanto a governador e vi ara presidente e vice-presidente m o original, será enviada ao Tri
ce- da República, acompa nhados de bunal Regional na forma previst
governador, se ocorrer a hipótese todos os papéis que lh e digam a no Art. 184;
prevista na Emenda Constitucio respeito. VII - a Comissão Apuradora, à
nal nº 13. Art. 204. O Tribunal Regional j medida em que for recebendo os
§ 2º O vice- ulgando conveniente, poderá det mapas, passará a totalizar os vot
governador e o suplente de senad erminar que a totalização dos res os, aguardando, porém, a chegad
or, considerar-se- ultados de cada urna seja realiza a da cópia autêntica da ata para e
ão eleitos em virtude da eleição da pela própria Comissão Apura ncerrar a totalização referente a c
do governador e do senador com dora. ada zona;
os quais se candidatarem. Parágrafo único. Ocorrendo essa VIII - no caso de extravio de ma
§ 3º Os candidatos a governador hipótese serão observadas as seg pa o juiz eleitoral providenciará
e vice- uintes regras: a remessa de 2a.via, preenchida
governador somente serão diplo I - a decisão do Tribunal será co à vista dos delegados de partido
mados depois de realizadas as el municada, até 30 (trinta) dias ant especialmente convocados para e
eições suplementares referentes es da eleição aos juizes eleitorais sse fim e pelos resultados consta
a esses cargos. , aos diretórios dos partidos e ntes do boletim de apuração que
§ 4º Um traslado da ata da sessã ao Tribunal Superior; deverá ficar arquivado no Juízo.
o, autenticado com a assinatura d II - iniciada a apuração os juizes
e todos os membros do Tribunal eleitorais remeterão ao Tribunal CAPÍTULO IV - DA APURA
que assinaram a ata original, será Regional, diariamente, sob regist ÇÃO NO TRIBUNAL SUPER
remetida ao Presidente do Tribu ro postal ou por portador, os map IOR
nal Superior. as de todas as urnas apuradas no Art. 205. O Tribunal Superior f
§ 5º O Tribunal Regional comun dia; ará a apuração geral das eleições
icará o resultado da eleição ao S III - os mapas serão acompanha para presidente e vice-presidente
enado Federal, Câmara dos Depu dos de ofício sucinto, que esclare da República pelos re sultados
tados e Assembleia Legislativa. ça apenas a que seções correspon verificados pelos Tribun ais
Art. 203. Sempre que forem rea dem e quantas ainda faltam para Regionais em cada Estado. Art.
lizadas eleições de âmbito estadu completar a apuração da zona; 206. Antes da realização da
al juntamente com eleições para IV - havendo sido interposto rec eleição o Presidente do Tribunal
presidente e vice- urso em relação a urna correspon sorteará, dentre os juizes, o relat
presidente da República, o Tribu dente aos mapas enviados, o juiz or de cada grupo de Estados, ao
nal Regional desdobrará os seus fará constar do ofício, em segui qual serão distribuídos todos os r
trabalhos de apuração, fazendo t da à indicação da seção, entre pa ecursos e documentos da eleição
anto para aquelas como para esta rênteses, apenas esse esclarecim referentes ao respectivo grupo.
, uma ata geral. ento - "houve recurso";
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Art. 207. Recebidos os resultad § 1º Se o relatório tiver sido imp Art. 211. Aprovada em sessão e
os de cada Estado, e julgados os ugnado, os partidos interessados special a apuração geral, o Presi
recursos interpostos das decisões poderão, no prazo de 15 (quinze) dente anunciará a votação dos ca
dos Tribunais Regionais, o relat minutos, sustentar oralmente as ndidatos, proclamando a seguir e
or terá o prazo de 5 (cinco) dias suas conclusões. leito presidente da República o c
para apresentar seu relatório, co § 2º Se do julgamento resultare m andidato, mais votado que tiver
m as conclusões seguintes: alterações na apuração efetuad a obtido maioria absoluta de votos,
I - os totais dos votos válidos e pelo Tribunal Regional, o acór excluídos, para a apuração desta
nulos do Estado; dão determinará que a Secretaria , os em branco e os nulos.
II - os votos apurados pelo Trib , dentro em 5 (cinco) dias, levant Art. 212. Verificando que os vo
unal Regional que devem ser anu e as fôlhas de apuração parcial d tos das seções anuladas e daquel
lados; as seções cujos resultados tivere as cujos eleitores foram impedid
III - os votos anulados pelo Trib m sido alterados, bem como o m os de votar, em todo o país, pode
unal Regional que devem ser co apa geral da respectiva circunscr rão alterar a classificação de can
mputados como válidos; ição, de acordo com as alteraçõe didato, ordenará o Tribunal Supe
IV - a votação de cada candidat s decorrentes do julgado, devend rior a realização de novas eleiçõe
o; o o mapa, após o visto do relator, s.
V - o resumo das decisões do Tr ser publicado na Secretaria. § 1º Essas eleições serão marcad
ibunal Regional sobre as dúvidas § 3º A esse mapa admitir-se- as desde logo pelo Presidente do
e impugnações, bem como dos r á, dentro em 48 (quarenta e oito) Tribunal Superior e terão lugar n
ecursos que hajam sido interpost horas de sua publicação, impug o primeiro domingo ou feriado q
os para o Tribunal Superior, com nação fundada em erro de conta ue ocorrer após o 15º (décimo qu
as respectivas decisões e indicaç ou de cálculo, decorrente da pró into) dia a contar da data do desp
ão das implicações sobre os resul pria sentença. acho, devendo ser observado o d
tados. Art. 210. Os mapas gerais de to isposto nos números II a VI do P
Art. 208. O relatório referente a das as circunscrições com as imp arágrafo único do Art. 201.
cada Estado ficará na Secretaria ugnações, se houver, e a folha de § 2º Os candidatos a presidente
do Tribunal, pelo prazo de dois d apuração final levantada pela se e vice-
ias, para exame dos partidos e ca cretaria, serão autuados e distrib presidente da República somente
ndidatos interessados, que poder uídos a um relator geral, designa serão diplomados depois de real
ão examinar também os docume do pelo Presidente. izadas as eleições suplementares
ntos em que êle se baseou e apre Parágrafo único. Recebidos os a referentes a esses cargos.
sentar alegações ou documentos utos, após a audiência do Procur Art. 213. Não se verificando a
sobre o relatório, no prazo de 2 ( ador Geral, o relator, dentro de 4 maioria absoluta, o Congresso N
dois) dias. 8 (quarenta e oito) horas, resolve acional, dentro de quinze dias ap
Parágrafo único. Findo esse pra rá as impugnações relativas aos e ós haver recebido a respectiva co
zo serão os autos conclusos ao re rros de conta ou de cálculo, man municação do Presidente do Trib
lator, que, dentro em 2 (dois) dia dando fazer as correções, se for o unal Superior Eleitoral, reunir-
s, os apresentará a julgamento, q caso, e apresentará, a seguir, o se-
ue será previamente anunciado. relatório final com os nomes dos á em sessão pública para se mani
Art. 209. Na sessão designada s candidatos que deverão ser proc festar sobre o candidato mais vot
erá o feito chamado a julgament lamados eleitos e os dos demais ado, que será considerado eleito
o de preferência a qualquer outro candidatos, na ordem decrescent se, em escrutínio secreto, obtiver
processo. e das votações. metade mais um dos votos dos s
eus membros.
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§ 1º Se não ocorrer a maioria ab ploma, poderá o diplomado exer ado ou encerrada antes das 17 ho
soluta referida no caput deste arti cer o mandato em toda a sua ple ras;
go, renovar-se- nitude. IV - quando preterida formalida
á, até 30 (trinta) dias depois, a el Art. 217. Apuradas as eleições s de essencial do sigilo dos
eição em todo país, à qual conco uplementares o juiz ou o Tribuna l sufrági os.
rrerão os dois candidatos mais v reverá a apuração anterior, conf V - quando a seção eleitoral tive
otados, cujos registros estarão au irmando ou invalidando os diplo r sido localizada com infração do
tomaticamente revalidados. mas que houver expedido. disposto nos §§ 4º e 5º do Art. 1
§ 2º No caso de renúncia ou mor Parágrafo único. No caso de pro 35. (Incluído pela Lei nº 4.961, d
te, concorrerá à eleição prevista vimento, após a diplomação, de r e 4.5.1966)
no Parágrafo anterior o substitut ecurso contra o registro de candi Parágrafo único. A nulidade ser
o registrado pelo mesmo partido dato ou de recurso parcial, será t á pronunciada quando o órgão ap
político ou coligação partidária. ambém revista a apuração anteri urador conhecer do ato ou dos se
Art. 214. O presidente e o vice- or, para confirmação ou invalida us efeitos e o encontrar provada,
presidente da República tomarão ção de diplomas, observado o não lhe sendo lícito supri-
posse a 15 (quinze) de março, e dis posto no § 3º do Art. 261. la, ainda que haja consenso das p
m sessão do Congresso Nacional Art. 218. O presidente de Junta artes.
. ou de Tribunal que diplomar mili Art. 221. É anulável a votação:
Parágrafo único. No caso do § 1 tar candidato a cargo eletivo, co I - quando houver extravio de do
º do artigo anterior, a posse reali municará imediatamente a diplo cumento reputado essencial; (Re
zar-se- mação à autoridade a que o mes numerado do inciso II pela Lei n
á dentro de 15 (quinze) dias a co mo estiver subordinado, para os º 4.961, de 4.5.1966)
ntar da proclamação do resultado fins do Art. 98. II - quando for negado ou sofrer
da segunda eleição, expirando, p restrição o direito de fiscalizar, e
orém, o mandato a 15 (quinze) d CAPÍTULO VI - DAS NULID o fato constar da ata ou de prote
e março do quarto ano. ADES DA VOTAÇÃO sto interposto, por escrito, no mo
Art. 219. Na aplicação da lei ele mento: (Renumerado do inciso
CAPÍTULO V - DOS DIPLO itoral o juiz atenderá sempre aos II I pela Lei nº 4.961, de
MAS fins e resultados a que ela se diri 4.5.1966) III - quando votar,
Art. 215. Os candidatos eleitos, ge, abstendo- sem as cautel as do Art. 147, §
assim como os suplentes, receber se de pronunciar nulidades sem d 2º. (Renumera do do inciso IV
ão diploma assinado pelo Presid emonstração de prejuízo. pela Lei nº 4.961 , de 4.5.1966)
ente do Tribunal Regional ou da Parágrafo único. A declaração d a) eleitor excluído por sentença n
Junta Eleitoral, conforme o caso. e nulidade não poderá ser requeri ão cumprida por ocasião da reme
Parágrafo único. Do diploma de da pela parte que lhe deu causa n ssa das folhas individuais de vot
verá constar o nome do candidat em a ela aproveitar. ação à mesa, desde que haja opor
o, a indicação da legenda sob a q Art. 220. É nula a votação: tuna reclamação de partido;
ual concorreu, o cargo para o qu I - quando feita perante mesa nã b) eleitor de outra seção, salvo
al foi eleito ou a sua classificaçã o nomeada pelo juiz eleitoral, ou a hipótese do Art. 145;
o como suplente, e, facultativam constituída com ofensa à letra d c) alguém com falsa identidade e
ente, outros dados a critério do j a lei; m lugar do eleitor chamado. Art.
uiz ou do Tribunal. II - quando efetuada em folhas d 222. É também anulável a
Art. 216. Enquanto o Tribunal e votação falsas; votação, quando viciada de falsi
Superior não decidir o recurso in III - quando realizada em dia, h dade, fraude, coação, uso de mei
terposto contra a expedição do di ora, ou local diferentes do design os de que trata o Art. 237, ou em
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prego de processo de propagand fato ao conhecimento do Procura das Embaixadas e Consulados G
a ou captação de sufrágios vedad dor Geral, que providenciará junt erais.
o por lei. o ao Tribunal Superior para que § 2º Sendo necessário instalar d
Art. 223. A nulidade de qualque seja marcada imediatamente nov uas ou mais seções poderá ser
r ato, não decretada de ofício pel a eleição. uti lizado local em que funcione
a Junta, só poderá ser argüida qu § 2º Ocorrendo qualquer dos cas ser viço do governo brasileiro.
ando de sua prática, não mais po os previstos neste capítulo o Min Art. 226. Para que se organize u
dendo ser alegada, salvo se a arg istério Público promoverá, imedi ma seção eleitoral no exterior é n
üição se basear em motivo super atamente a punição dos culpados ecessário que na circunscrição so
veniente ou de ordem constitucio . b a jurisdição da Missão Diplom
nal. § 3o A decisão da Justiça Eleitor ática ou do Consulado Geral haja
§ 1º Se a nulidade ocorrer em fa al que importe o indeferimento d o um mínimo de 30 (trinta) eleitor
se na qual não possa ser alegada registro, a cassação do diploma ou es inscritos.
no ato, poderá ser argüida na pri a perda do mandato de candi dato Parágrafo único. Quando o núm
meira oportunidade que para tant eleito em pleito majoritário ero de eleitores não atingir o mín
o se apresente. acarreta, após o trânsito em julga imo previsto no Parágrafo anteri
§ 2º Se se basear em motivo sup do, a realização de novas eleiçõe or, os eleitores poderão votar na
erveniente deverá ser alegada im s, independentemente do número mesa receptora mais próxima, de
ediatamente, assim que se tornar de votos anulados. (Incluído pel sde que localizada no mesmo paí
conhecida, podendo as razões do a Lei nº 13.165, de 2015) s, de acordo com a comunicação
recurso ser aditadas no prazo de (Vide ADIN Nº 5.525) que lhes for feita.
2 (dois) dias. § 4o A eleição a que se refere o Art. 227. As mesas receptoras s
§ 3º A nulidade de qualquer ato, § 3o correrá a expensas da erão organizadas pelo Tribunal
baseada em motivo de ordem co Justiça Eleitoral e será: (Incluído Regional do Distrito Federal me
nstitucional, não poderá ser conh pela L ei nº 13.165, de 2015) diante proposta dos chefes de Mi
ecida em recurso interposto fora (Vide AD IN Nº 5.525) ssão e cônsules gerais, que ficarã
do prazo. Perdido o prazo numa I - indireta, se a vacância do carg o investidos, no que for aplicável
fase própria, só em outra que se o ocorrer a menos de seis meses , da funções administrativas de j
apresentar poderá ser argüida. (R do final do mandato; (Incluído p uiz eleitoral.
edação dada pela Lei nº 4.961, d ela Lei nº 13.165, de 2015) (Vid Parágrafo único. Será aplicável
e 4.5.1966) e ADIN Nº 5.525) às mesas receptoras o processo d
Art. 224. Se a nulidade atingir a II - direta, nos demais casos. (Inc e composição e fiscalização parti
mais de metade dos votos do paí luído pela Lei nº 13.165, de 2015 dária vigente para as que funcion
s nas eleições presidenciais, do E ) (Vide ADIN Nº 5.525) am no território nacional.
stado nas eleições federais e esta Art. 228. Até 30 (trinta) dias ant
duais ou do município nas eleiçõ CAPÍTULO VII - DO VOTO es da realização da eleição todos
es municipais, julgar-se- NO EXTERIOR os brasileiros eleitores, residente
ão prejudicadas as demais votaç Art. 225. Nas eleições para pres s no estrangeiro, comunicarão à
ões e o Tribunal marcará dia par idente e vice- sede da Missão diplomática ou a
a nova eleição dentro do prazo d presidente da República poderá o consulado geral, em carta, tele
e 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias. votar o eleitor que se encontrar n grama ou qualquer outra via, a s
§ 1º Se o Tribunal Regional na á o exterior. ua condição de eleitor e sua resid
rea de sua competência, deixar d § 1º Para esse fim serão organiz ência.
e cumprir o disposto neste artigo adas seções eleitorais, nas sedes § 1º Com a relação dessas comu
, o Procurador Regional levará o nicações e com os dados do regis
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tro consular, serão organizadas a Art. 232. Todo o processo eleit III - os eleitores que se encontrar
s folhas de votação, e notificados oral realizado no estrangeiro fica em em trânsito dentro da unidad e
os eleitores da hora e local da v diretamente subordinado ao Tri da Federação de seu domicílio
otação. bunal Regional do Distrito Feder eleitoral poderão votar nas eleiçõ
§ 2º No dia da eleição só serão a al. es para Presidente da República,
dmitidos a votar os que constem Art. 233. O Tribunal Superior E Governador, Senador, Deputado
da folha de votação e os passagei leitoral e o Ministério das Relaçõ Federal, Deputado Estadual e De
ros e tripulantes de navios e aviõ es Exteriores baixarão as instruç putado Distrital. (Incluído pela L
es de guerra e mercantes que, no ões necessárias e adotarão as me ei nº 13.165, de 2015)
dia, estejam na sede das sessões didas adequadas para o voto no e § 2o Os membros das Forças Ar
eleitorais. xterior. madas, os integrantes dos órgãos
Art. 229. Encerrada a votação, a Art. 233- de segurança pública a que se re
s urnas serão enviadas pelos côn A. Aos eleitores em trânsito no t fere o Art. 144 da Constituição
sules gerais às sedes das Missões erritório nacional é assegurado o Federal, bem como os integrante
Diplomáticas. Estas as remeterã direito de votar para Presidente d s das guardas municipais mencio
o, pela mala diplomática, ao Min a República, Governador, Senad nados no § 8o do mesmo Art. 14
istério das Relações Exteriores, q or, Deputado Federal, Deputado 4, poderão votar em trânsito se e
ue delas fará entrega ao Tribunal Estadual e Deputado Distrital stiverem em serviço por ocasião
Regional Eleitoral do Distrito F em urnas especialmente das eleições. (Incluído pela Lei n
ederal, a quem competirá a apura instaladas n as capitais e nos º 13.165, de 2015)
ção dos votos e julgamento das d Municípios com mais de cem § 3o As chefias ou comandos dos
úvidas e recursos que hajam sido mil eleitores. (Red ação dada órgãos a que estiverem subordin
interpostos. pela Lei nº 13.165, de 2015) ados os eleitores mencionados n o
Parágrafo único. Todo o serviço § 1o O exercício do direito § 2o enviarão obrigatoriamente à
de transporte do material eleitor previs to neste artigo sujeita- Justiça Eleitoral, em até quare nta
al será feito por via aérea. se à observância das regras e cinco dias da data das eleiç ões,
Art. 230. Todos os eleitores que segui ntes: (Incluído pela Lei nº a listagem dos que estarão e m
votarem no exterior terão os seu 13.16 5, de 2015) serviço no dia da eleição com
s títulos apreendidos pela mesa r I - para votar em trânsito, o eleit indicação das seções eleitorais d e
eceptora. or deverá habilitar- origem e destino. (Incluído pel a
Parágrafo único. A todo eleitor se perante a Justiça Eleitoral no Lei nº 13.165, de 2015)
que votar no exterior será conced período de até quarenta e cinco d § 4o Os eleitores mencionados n
ido comprovante para a comunic ias da data marcada para a eleiçã o § 2o, uma vez habilitados na fo
ação legal ao juiz eleitoral de sua o, indicando o local em que prete rma do § 3o, serão cadastrados e
zona. nde votar; (Incluído pela Lei nº 1 votarão nas seções eleitorais indi
Art. 231. Todo aquele que, esta 3.165, de 2015) cadas nas listagens mencionadas
ndo obrigado a votar, não o fizer II - aos eleitores que se encontrar no § 3o independentemente do n
, fica sujeito, além das penalidad em fora da unidade da Federação úmero de eleitores do Município.
es previstas para o eleitor que nã de seu domicílio eleitoral somen (Incluído pela Lei nº 13.165, de
o vota no território nacional, à pr te é assegurado o direito à habilit 2015)
oibição de requerer qualquer doc ação para votar em trânsito nas e
umento perante a repartição dipl leições para Presidente da Repúb PARTE QUINTA - DISPOS
omática a que estiver subordinad lica; (Incluído pela Lei nº 13.165 , IÇÕES VÁRIAS
o, enquanto não se justificar. de 2015) TÍTULO I - DAS GARANT
IAS ELEITORAIS
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Art. 234. Ninguém poderá impe favor da liberdade do voto, Art. 240. A propaganda de candi
dir ou embaraçar o exercício do serão coibidos e punidos. datos a cargos eletivos somente é
sufrágio. § 1º O eleitor é parte legítima pa permitida após o dia 15 de agost
Art. 235. O juiz eleitoral, ou o p ra denunciar os culpados e prom o do ano da eleição. (Redação da
residente da mesa receptora, pod over- da pela Lei nº 13.165, de 2015)
e expedir salvo- lhes a responsabilidade, e a nenh Parágrafo único. É vedada, desd
conduto com a cominação de pri um servidor público. Inclusive d e quarenta e oito horas antes até
são por desobediência até 5 (cinc e autarquia, de entidade paraestat vinte e quatro horas depois da el
o) dias, em favor do eleitor que s al e de sociedade de economia m eição, qualquer propaganda polít
ofrer violência, moral ou física, ista, será lícito negar ou retardar ica mediante radiodifusão, televi
na sua liberdade de votar, ou pel ato de ofício tendente a esse fim. são, comícios ou reuniões públic
o fato de haver votado. Parágrafo § 2º Qualquer eleitor ou partido as.
único. A medida será válida para político poderá se dirigir ao Corr Art. 241. Toda propaganda
o período compreend ido entre egedor Geral ou Regional, relata eleit oral será realizada sob a
72 (setenta e duas) hora s antes ndo fatos e indicando provas, e p respons abilidade dos partidos e
até 48 (quarenta e oito) h oras edir abertura de investigação par por eles paga, imputando-
depois do pleito. a apurar uso indevido do poder e lhes solidariedade nos excessos
Art. 236. Nenhuma autoridade conômico, desvio ou abuso do p praticados pelos seus candidatos
poderá, desde 5 (cinco) dias ante oder de autoridade, em benefício e adeptos.
s e até 48 (quarenta e oito) horas de candidato ou de partido políti Parágrafo único. A solidariedad
depois do encerramento da eleiç co. e prevista neste artigo é restrita a
ão, prender ou deter qualquer ele § 3º O Corregedor, verificada a os candidatos e aos respectivos p
itor, salvo em flagrante delito ou seriedade da denúncia procederá artidos, não alcançando outros p
em virtude de sentença criminal ou mandará proceder a investiga artidos, mesmo quando integrant
condenatória por crime inafiançá ções, regendo- es de uma mesma coligação. (Inc
vel, ou, ainda, por desrespeito a s se estas, no que lhes for aplicáve luído pela Lei nº 12.891, de 2013
alvo-conduto. l, pela Lei nº 1.579 de 18 de mar )
§ 1º Os membros das mesas rec ço de 1952. Art. 242. A propaganda, qualqu
eptoras e os fiscais de partido, du Art. 238. É proibida, durante o er que seja a sua forma ou modal
rante o exercício de suas funções , ato eleitoral, a presença de força idade, mencionará sempre a lege
não poderão ser detidos ou pres pública no edifício em que funci nda partidária e só poderá ser fei
os, salvo o caso de flagrante delit onar mesa receptora, ou nas ime ta em língua nacional, não deven
o; da mesma garantia gozarão os diações, observado o disposto no do empregar meios publicitários
candidatos desde 15 (quinze) di as Art. 141. destinados a criar, artificialment
antes da eleição. Art. 239. Aos partidos políticos e, na opinião pública, estados me
§ 2º Ocorrendo qualquer prisão é assegurada a prioridade postal ntais, emocionais ou passionais.
o preso será imediatamente cond durante os 60 (sessenta) dias ant (Redação dada pela Lei nº 7.476,
uzido à presença do juiz compete eriores à realização das eleições, de 15.5.1986)
nte que, se verificar a ilegalidade para remessa de material de Art. 243. Não será tolerada
da detenção, a relaxará e promo prop aganda de seus candidatos pro paganda:
verá a responsabilidade do coato regist rados. I - de guerra, de processos viole
r. ntos para subverter o regime, a o
Art. 237. A interferência do pod TÍTULO II - DA PROPAG rdem política e social ou de prec
er econômico e o desvio ou abus ANDA PARTIDÁRIA onceitos de raça ou de classes;
o do poder de autoridade, em des
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II - que provoque animosidade e artigos. 81 a 88 da Lei nº 4.117, V - das escolas, bibliotecas públ
ntre as forças armadas ou contra de 27 de agôsto de 1962. (Incluí icas, igrejas e teatros, quando em
elas, ou delas contra as classes e do pela Lei nº 4.961, de 4.5.1966 funcionamento;
instituições civis; ) VI - dos quartéis e outros estabe
III - de incitamento de atentado § 3º É assegurado o direito de re lecimentos militares.
contra pessoa ou bens; sposta a quem for, injuriado difa Art. 245. A realização de qualq
IV - de instigação à desobediênc mado ou caluniado através da im uer ato de propaganda partidária
ia coletiva ao cumprimento da le prensa rádio, televisão, ou alto- ou eleitoral, em recinto aberto, n
i de ordem pública; falante, aplicando- ão depende de licença da polícia.
V - que implique em oferecimen se, no que couber, os artigos. 90 § 1º Quando o ato de propagand
to, promessa ou solicitação de di e 96 da Lei nº 4.117, de 27 de ag a tiver de realizar-
nheiro, dádiva, rifa, sorteio ou va ôsto de 1962. (Incluído pela Lei se em lugar designado para a cel
ntagem de qualquer natureza; VI nº 4.961, de 4.5.1966) ebração de comício, na forma do
- que perturbe o sossego públ Art. 244. É assegurado aos parti disposto no Art. 3º da Lei nº 1.2
ico, com algazarra ou abusos de i dos políticos registrados o direit 07, de 25 de outubro de 1950, de
nstrumentos sonoros ou sinais ac o de, independentemente de lice verá ser feita comunicação à aut
ústicos; nça da autoridade pública e do p oridade policial, pelo menos 24 (
VII - por meio de impressos ou agamento de qualquer contribuiç vinte e quatro) horas antes de su
de objeto que pessoa inexperient ão: a realização.
e ou rústica possa confundir com I - fazer inscrever, na fachada d § 2º Não havendo local anterior
moeda; e suas sedes e dependências, o mente fixado para a celebração d
VIII - que prejudique a higiene e n ome que os designe, pela e comício, ou sendo impossível
a estética urbana ou contravenh a forma que melhor lhes parecer; ou difícil nele realizar-
a posturas municiais ou a outra II - instalar e fazer funcionar, no se o ato de propaganda eleitoral,
qualquer restrição de direito; IX rmalmente, das quatorze às vinte ou havendo pedido para designa
- que caluniar, difamar ou inj e duas horas, nos três meses que ção de outro local, a comunicaçã
uriar quaisquer pessoas, bem co antecederem as eleições, alto- o a que se refere o Parágrafo ant
mo órgãos ou entidades que exer falantes, ou amplificadores de vo erior será feita, no mínimo, com
çam autoridade pública. z, nos locais referidos, assim co antecedência, de 72 (setenta e du
§ 1º O ofendido por calúnia, dif mo em veículos seus, ou à sua di as) horas, devendo a autoridade
amação ou injúria, sem prejuízo sposição, em território nacional, policial, em qualquer desses caso
e independentemente da ação pe com observância da legislação c s, nas 24 (vinte e quatro) horas s
nal competente, poderá demanda omum. eguintes, designar local amplo e
r, no Juízo Civil a reparação do d Parágrafo único. Os meios de pr de fácil acesso, de modo que não
ano moral respondendo por este opaganda a que se refere o nº II impossibilite ou frustre a reuniã
o ofensor e, solidariamente, o pa deste artigo não serão permitidos o.
rtido político deste, quando resp , a menos de 500 metros: § 3º Aos órgãos da Justiça Eleit
onsável por ação ou omissão a q I - das sedes do Executivo Feder oral compete julgar das reclamaç
uem que favorecido pelo crime, al, dos Estados, Territórios e res ões sobre a localização dos comí
haja de qualquer modo contribuí pectivas Prefeituras Municipais; cios e providências sobre a distri
do para êle. (Incluído pela Lei nº II - das Câmaras Legislativas Fe buição equitativa dos locais aos
4.961, de 4.5.1966) derais, Estaduais e Municipais; partidos.
§ 2º No que couber aplicar-se- III - dos Tribunais Judiciais; IV Art. 246. A propaganda median
ão na reparação do dano moral, r - dos hospitais e casas de saú de; te cartazes só se permitirá, quand
eferido no Parágrafo anterior, os o afixados em quadros ou painéi
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s destinados exclusivamente a es ariamente, pelos excessos cometi TÍTULO III - DOS
se fim e em locais indicados pela dos. (Revogado pelo Decreto-Lei RECUR SOS
s Prefeituras, para utilização de t nº 1.538, de 14.4.1977) CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕE
odos os partidos em igualdade de Art. 254. Fora dos horários de p S PRELIMINARES
condições. (Revogado pela Lei ropaganda gratuita é proibido, no Art. 257. Os recursos eleitorais
nº 9.504, de 30.9.1997) s dez dias que precederem às elei não terão efeito suspensivo.
Art. 247. É proibida a propagan ções, a realização de propaganda § 1o A execução de qualquer acó
da por meio de anúncios luminos eleitoral através do rádio e da tel rdão será feita imediatamente, at
os, faixas fixas, cartazes colocad evisão, salvo a transmissão diret ravés de comunicação por ofício,
os em pontos não especialmente a de comício público realizado e telegrama, ou, em casos especiai
designados e inscrições nos leito m local permitido pela autoridad s, a critério do presidente do Trib
s das vias públicas, inclusive rod e competente. (Revogado pelo D unal, através de cópia do acórdã
ovias. (Revogado pela Lei nº 9.5 ecreto- o. (Redação dada pela Lei nº 13.
04, de 30.9.1997) Lei nº 1.538, de 14.4.1977) 165, de 2015)
At. 248. Ninguém poderá imped Art. 255. Nos 15 (quinze) dias a § 2o O recurso ordinário interpos
ir a propaganda eleitoral, nem in nteriores ao pleito é proibida a di to contra decisão proferida por ju
utilizar, alterar ou perturbar os m vulgação, por qualquer forma, de iz eleitoral ou por Tribunal Regi
eios lícitos nela empregados. resultados de prévias ou testes p onal Eleitoral que resulte em cas
Art. 249. O direito de propagan ré-eleitorais. sação de registro, afastamento do
da não importa restrição ao pode Art. 256. As autoridades admini titular ou perda de mandato eleti
r de polícia quando este deva ser strativas federais, estaduais e mu vo será recebido pelo Tribunal c
exercído em benefício da ordem nicipais proporcionarão aos parti ompetente com efeito suspensivo
pública. dos, em igualdade de condições, . (Incluído pela Lei nº 13.165,
(Revogado pela Lei nº 9.504, de as facilidades permitidas para a r de 2015)
30.9.1997) espectiva propaganda. § 3o O Tribunal dará preferência
Art. 251. No período destinado § 1º No período da campanha el ao recurso sobre quaisquer outro s
à propaganda eleitoral gratuita n eitoral, independentemente do cr processos, ressalvados os de ha
ão prevalecerão quaisquer contra itério de prioridade, os serviços t beas corpus e de mandado de se
tos ou ajustes firmados pelas em elefônicos, oficiais ou concedido gurança. (Incluído pela Lei nº 13
presas que possam burlar ou torn s, farão instalar, na sede dos dire .165, de 2015)
ar inexeqüível qualquer dispositi tórios devidamente registrados, t Art. 258. Sempre que a lei não f
vo deste Código ou das instruçõe elefones necessários, mediante r ixar prazo especial, o recurso de
s baixadas pelo Tribunal Superio equerimento do respectivo presid verá ser interposto em três dias d
r Eleitoral. ente e pagamento das taxas devi a publicação do ato, resolução o
Art. 252. Da propaganda partid das. (Incluído pela Lei nº 4.961, u despacho.
ária gratuita participarão apenas de 4.5.1966) Art. 259. São preclusivos os pra
os representantes dos partidos, d § 2º O Tribunal Superior Eleitor zos para interposição de recurso,
evidamente credenciados, candid al baixará as instruções necessári salvo quando neste se discutir m
atos ou não. (Revogado pelo Dec as ao cumprimento do disposto n atéria constitucional.
reto-Lei nº 1.538, de 14.4.1977) o Parágrafo anterior fixado as co Parágrafo único. O recurso em q
Art. 253. Não depende de censu ndições a serem observadas. (Inc ue se discutir matéria constitucio
ra prévia a propaganda partidária luído pela Lei nº 4.961, de 4.5.19 nal não poderá ser interposto for
ou eleitoral feita através do rádi 66) a do prazo. Perdido o prazo num
o ou televisão, respondendo o pa a fase própria, só em outra que s
rtido e o seu representante, solid
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e apresentar poderá ser interpost § 4º Em todos os recursos, no de spachos dos respectivos
o. spacho que determinar a remessa presiden tes.
Art. 260. A distribuição do pri dos autos à instância superior, o
meiro recurso que chegar ao Trib juízo "a quo" esclarecerá quais o CAPÍTULO II - DOS RECUR
unal Regional ou Tribunal Super s ainda em fase de processament SOS PERANTE AS JUNTAS
ior, previnirá a competência do r o e, no último, quais os anterior E JUÍZOS ELEITORAIS
elator para todos os demais casos mente remetidos. Art. 265. Dos atos, resoluções o
do mesmo município ou Estado. § 5º Ao se realizar a diplomação u despachos dos juizes ou juntas
Art. 261. Os recursos parciais, e , se ainda houver recurso penden eleitorais caberá recurso para o T
ntre os quais não se incluem os q te de decisão em outra instância, ribunal Regional.
ue versarem matéria referente ao será consignado que os resultado Parágrafo único. Os recursos da s
registro de candidatos, interpost s poderão sofrer alterações decor decisões das Juntas serão proce
os para os Tribunais Regionais n rentes desse julgamento. ssados na forma estabelecida pel
o caso de eleições municipais, e § 6º Realizada a diplomação, e d os artigos. 169 e seguintes.
para o Tribunal Superior no caso ecorrido o prazo para recurso, o j Art. 266. O recurso independerá
de eleições estaduais ou federais uiz ou presidente do Tribunal Re de têrmo e será interposto por p
, serão julgados à medida que de gional comunicará à instância su etição devidamente fundamentad
rem entrada nas respectivas Secr perior se foi ou não interposto re a, dirigida ao juiz eleitoral e aco
etarias. curso. mpanhada, se o entender o recorr
§ 1º Havendo dois ou mais recur Art. 262. O recurso contra exped ente, de novos documentos.
sos parciais de um mesmo munic ição de diploma caberá somente Parágrafo único. Se o recorrente
ípio ou Estado, ou se todos, inclu nos casos de inelegibilidade supe se reportar a coação, fraude, uso
sive os de diplomação já estivere rveniente ou de natureza constitu de meios de que trata o Art. 237
m no Tribunal Regional ou no Tr cional e de falta de condição de e ou emprego de processo de prop
ibunal Superior, serão eles julga legibilidade. (Redação dada pela aganda ou captação de sufrágios
dos seguidamente, em uma ou m Lei nº 12.891, de 2013) vedado por lei, dependentes de p
ais sessões. I - (revogado); (Redação dada rova a ser determinada pelo Trib
§ 2º As decisões com os esclare pe la Lei nº 12.891, de 2013) unal, bastar-lhe-
cimentos necessários ao cumpri II - (revogado); (Redação dada p á indicar os meios a elas conduc
mento, serão comunicadas de um ela Lei nº 12.891, de 2013) entes. (Incluído pela Lei nº
a só vez ao juiz eleitoral ou ao pr III - (revogado); (Redação dada 4.961 , de 4.5.1966)
esidente do Tribunal Regional. pela Lei nº 12.891, de 2013) IV - Art. 267. Recebida a petição, m
§ 3º Se os recursos de um mesm (revogado); (Redação dada pela andará o juiz intimar o recorrido
o município ou Estado deram ent Lei nº 12.891, de 2013) Art. para ciência do recurso, abrindo-
rada em datas diversas, sendo jul 263. No julgamento de um se-
gados separadamente, o juiz eleit mesmo pleito eleitoral, as decisõ lhe vista dos autos a fim de, em
oral ou o presidente do Tribunal es anteriores sobre questões de d prazo igual ao estabelecido para
Regional, aguardará a comunica ireito constituem prejulgados par a sua interposição, oferecer razõ
ção de todas as decisões para cu a os demais casos, salvo se contr es, acompanhadas ou não de nov
mpri- a a tese votarem dois terços dos os documentos.
las, salvo se o julgamento dos de membros do Tribunal. § 1º A intimação se fará pela pu
mais importar em alteração do re Art. 264. Para os Tribunais Reg blicação da notícia da vista no jo
sultado do pleito que não tenha r ionais e para o Tribunal Superior rnal que publicar o expediente da
elação com o recurso já julgado. caberá, dentro de 3 (três) dias, r Justiça Eleitoral, onde houver, e
ecurso dos atos, resoluções ou de nos demais lugares, pessoalment
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e pelo escrivão, independente de CAPÍTULO III - DOS RECU § 1º Admitir-se-
iniciativa do recorrente. RSOS NOS TRIBUNAIS REG ão como meios de prova para apr
§ 2º Onde houver jornal oficial, IONAIS eciação pelo Tribunal as justifica
se a publicação não ocorrer no pr Art. 268. No Tribunal Regional ções e as perícias processadas pe
azo de 3 (três) dias, a intimação se nenhuma alegação escrita ou nen rante o juiz eleitoral da zona, co
fará pessoalmente ou na form a hum documento poderá ser ofere m citação dos partidos que conco
prevista no Parágrafo seguinte. cido por qualquer das partes, sal rreram ao pleito e do representan
§ 3º Nas zonas em que se fizer i vo o disposto no Art. 270. (Reda te do Ministério Público. (Incluí
ntimação pessoal, se não for enc ção dada pela Lei nº 4.961, de 4. do pela Lei nº 4.961, de 4.5.1966
ontrado o recorrido dentro de 48 5.1966) )
(quarenta e oito) horas, a intimaç Art. 269. Os recursos serão dist § 2º Indeferindo o relator a prov
ão se fará por edital afixado no f ribuídos a um relator em 24 (vint a , serão os autos, a requeriment
órum, no local de costume. e e quatro) horas e na ordem rigo o do interessado, nas vinte e quat
§ 4º Todas as citações e intimaç rosa da antigüidade dos respectiv ro horas seguintes, presentes à pr
ões serão feitas na forma estabel os membros, esta última exigênc imeira sessão do Tribunal, que d
ecida neste artigo. ia sob pena de nulidade de qualq eliberará a respeito. (Incluído pel
§ 5º Se o recorrido juntar novos uer ato ou decisão do relator ou do a Lei nº 4.961, de 4.5.1966)
documentos, terá o recorrente vis Tribunal. § 3º Protocoladas as diligências
ta dos autos por 48 (quarenta e oi § 1º Feita a distribuição, a Secre probatórias, ou com a juntada da
to) horas para falar sobre os mes taria do Tribunal abrirá vista dos s justificações ou diligências, a S
mos, contado o prazo na forma d autos à Procuradoria Regional, ecretaria do Tribunal abrirá, sem
este artigo. que deverá emitir parecer no pra demora, vista dos autos, por vint
§ 6º Findos os prazos a que se re zo de 5 (cinco) dias. e e quatro horas, seguidamente, a
ferem os Parágrafos anteriores, o § 2º Se a Procuradoria não emiti o recorrente e ao recorrido para
juiz eleitoral fará, dentro de 48 ( r parecer no prazo fixado, poderá dizerem a respeito. (Incluído pel
quarenta e oito) horas, subir os a a parte interessada requerer a in a Lei nº 4.961, de 4.5.1966)
utos ao Tribunal Regional com a clusão do processo na pauta, dev § 4º Findo o prazo acima, serão
sua resposta e os documentos e endo o Procurador, nesse caso, p os autos conclusos ao relator. (In
m que se fundar, sujeito à multa roferir parecer oral na assentada cluído pela Lei nº 4.961, de 4.5.1
de dez por cento do salário- do julgamento. 966)
mínimo regional por dia de retar Art. 270. Se o recurso versar so Art. 271. O relator devolverá os
damento, salvo se entender de re bre coação, fraude, uso de meios autos à Secretaria no prazo impr
formar a sua decisão. (Redação d de que trata o Art. 237, ou empr orrogável de 8 (oito) dias para, n
ada pela Lei nº 4.961, de 4.5.196 ego de processo de propaganda o as 24 (vinte e quatro) horas segui
6) u captação de sufrágios vedado p ntes, ser o caso incluído na pauta
§ 7º Se o juiz reformar a decisão or lei dependente de prova indica de julgamento do Tribunal.
recorrida, poderá o recorrido, de da pelas partes ao interpô- § 1º Tratando-
ntro de 3 (três) dias, requerer sub lo ou ao impugná- se de recurso contra a expedição
a o recurso como se por êle inter lo, o relator no Tribunal Regiona de diploma, os autos, uma vez de
posto. l deferi-la- volvidos pelo relator, serão concl
á em vinte e quatro horas da con usos ao juiz imediato em antigüi
clusão, realizado- dade como revisor, o qual deverá
se ela no prazo improrrogável de devolvê-los em 4 (quatro) dias.
cinco dias. (Redação dada pela § 2º As pautas serão organizada s
Lei nº 4.961, de 4.5.1966) com um número de processos q
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ue possam ser realmente julgado rá por edital afixado no § 5o Os embargos de declaração
s, obedecendo- Tribunal, no local de costume. interrompem o prazo para a inter
se rigorosamente a ordem da dev § 2º O disposto no Parágrafo ant posição de recurso. (Incluído pel
olução dos mesmos à Secretaria erior aplicar-se- a Lei nº 13.105, de 2015) (Vigên
pelo Relator, ou Revisor, nos rec á a todos os casos de citação ou i cia)
ursos contra a expedição de dipl ntimação. § 6o Quando manifestamente pro
oma, ressalvadas as preferências Art. 275. São admissíveis embar telatórios os embargos de declar
determinadas pelo regimento do gos de declaração nas hipóteses ação, o juiz ou o tribunal, em dec
Tribunal. previstas no Código de Processo isão fundamentada, condenará o
Art. 272. Na sessão do julgame Civil. (Redação dada pela Lei nº embargante a pagar ao embargad
nto, uma vez feito o relatório pel 13.105, de 2015) (Vigência) o multa não excedente a 2 (dois)
o relator, cada uma das partes po § 1o Os embargos de declaração salários-
derá, no prazo improrrogável de serão opostos no prazo de 3 (três mínimos. (Incluído pela Lei nº 1
dez minutos , sustentar oralment ) dias, contado da data de public 3.105, de 2015) (Vigência)
e as suas conclusões. ação da decisão embargada, em § 7o Na reiteração de embargos
Parágrafo único. Quando se trat petição dirigida ao juiz ou relator d e declaração manifestamente
ar de julgamento de recursos con , com a indicação do ponto que l pro telatórios, a multa será
tra a expedição de diploma, cada hes deu causa. (Redação dada pe elevada a até 10 (dez) salários-
parte terá vinte minutos para sus la Lei nº 13.105, de 2015) (Vigê mínimos. (Incluído pela Lei nº 1
tentação oral. ncia) 3.105, de 2015) (Vigência)
Art. 273. Realizado o julgament § 2o Os embargos de declaração Art. 276. As decisões dos Tribu
o, o relator, se vitorioso, ou o rel não estão sujeitos a preparo. (Re nais Regionais são terminativas,
ator designado para redigir o acó dação dada pela Lei nº 13.105, d salvo os casos seguintes em que
rdão, apresentará a redação deste e 2015) (Vigência) cabe recurso para o Tribunal Sup
, o mais tardar, dentro em 5 (cinc § 3o O juiz julgará os embargos erior:
o) dias. e m 5 (cinco) dias. (Redação I - especial:
§ 1º O acórdão conterá uma sínt dada pela Lei nº 13.105, de a) quando forem proferidas cont
ese das questões debatidas e deci 2015) (Vi gência) ra expressa disposição de lei;
didas. § 4o Nos tribunais: (Redação b) quando ocorrer divergência n
§ 2º Sem prejuízo do disposto n dad a pela Lei nº 13.105, de a interpretação de lei entre dois o
o Parágrafo anterior, se o Tribun 2015) ( Vigência) u mais tribunais eleitorais.
al dispuser de serviço taquigráfic I - o relator apresentará os embar II - ordinário:
o, serão juntas ao processo as not gos em mesa na sessão subseque a) quando versarem sobre
as respectivas. nte, proferindo voto; (Incluído p exped ição de diplomas nas
Art. 274. O acórdão, devidamen ela Lei nº 13.105, de 2015) (Vig eleições fe derais e estaduais;
te assinado, será publicado, vale ência) b) quando denegarem habeas co
ndo como tal a inserção da sua c II - não havendo julgamento na s rpus ou mandado de segurança. §
onclusão no órgão oficial. essão referida no inciso I, será o 1º É de 3 (três) dias o prazo pa ra
§1º Se o órgão oficial não publi recurso incluído em pauta; a interposição do recurso, cont
car o acórdão no prazo de 3 (três ) (Inclu ído pela Lei nº 13.105, de ado da publicação da decisão nos
dias, as partes serão intimadas 2015) (Vigência) casos dos nº I, letras a e b e II, l
pessoalmente e, se não forem en III - vencido o relator, outro será etra b e da sessão da diplomação
contradas no prazo de 48 (quaren designado para lavrar o acórdão. no caso do nº II, letra a.
ta e oito) horas, a intimação se fa (Incluído pela Lei nº 13.105, de § 2º Sempre que o Tribunal Reg
2015) (Vigência) ional determinar a realização de
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novas eleições, o prazo para a int I - a exposição do fato e do direi CAPÍTULO IV - DOS RECU
erposição dos recursos, no caso to; RSOS NO TRIBUNAL SUPE
do nº II, a, contar-se- II - as razões do pedido de refor RIOR
á da sessão em que, feita a apura ma da decisão; Art. 280. Aplicam-
ção das sessões renovadas, for pr III - a indicação das peças do pr se ao Tribunal Superior as dispos
oclamado o resultado das eleiçõe ocesso que devem ser trasladada ições dos artigos. 268, 269, 270,
s suplementares. s. 271 (caput), 272, 273, 274 e 275.
Art. 277. Interposto recurso ord § 2º Serão obrigatoriamente tras Art. 281. São irrecorríveis as de
inário contra decisão do Tribunal ladadas a decisão recorrida e a c cisões do Tribunal Superior, salv
Regional, o presidente poderá, n ertidão da intimação. o as que declararem a invalidade
a própria petição, mandar abrir v § 3º Deferida a formação do agr de lei ou ato contrário à Constit
ista ao recorrido para que, no me avo, será intimado o recorrido pa uição Federal e as denegatórias d
smo prazo, ofereça as suas razõe ra, no prazo de 3 (três) dias, apre e "habeas corpus"ou mandado de
s. sentar as suas razões e indicar as segurança, das quais caberá recu
Parágrafo único. Juntadas as raz peças dos autos que serão també rso ordinário para o Supremo Tri
ões do recorrido, serão os autos r m trasladadas. bunal Federal, interposto no praz
emetidos ao Tribunal Superior. § 4º Concluída a formação do in o de 3 (três) dias.
Art. 278. Interposto recurso esp strumento o presidente do Tribu § 1º Juntada a petição nas 48 (q
ecial contra decisão do Tribunal nal determinará a remessa dos au uarenta e oito) horas seguintes, o
Regional, a petição será juntada tos ao Tribunal Superior, podend s autos serão conclusos ao
nas 48 (quarenta e oito) horas se o, ainda, ordenar a extração e a j presid ente do Tribunal, que, no
guintes e os autos conclusos ao p untada de peças não indicadas pe mesmo prazo, proferirá
residente dentro de 24 (vinte e q las partes. despacho funda mentado,
uatro) horas. § 5º O presidente do Tribunal admitindo ou não o rec urso.
§ 1º O presidente, dentro em 48 nã o poderá negar seguimento ao § 2º Admitido o recurso será ab
(quarenta e oito) horas do recebi ag ravo, ainda que interposto erta vista dos autos ao recorrido
mento dos autos conclusos, profe fora d o prazo legal. para que, dentro de 3 (três) dias,
rirá despacho fundamentado, ad § 6º Se o agravo de instrumento apresente as suas razões.
mitindo ou não o recurso. não for conhecido, porque interp § 3º Findo esse prazo os autos s
§ 2º Admitido o recurso, será ab osto fora do prazo legal, o Tribu erão remetidos ao Supremo Trib
erta vista dos autos ao recorrido nal Superior imporá ao recorrent unal Federal.
para que, no mesmo prazo, apres e multa correspondente a valor d Art. 282. Denegado recurso, o r
ente as suas razões. o maior salário- ecorrente poderá interpor, dentro
§ 3º Em seguida serão os autos c mínimo vigente no país, multa de 3 (três) dias, agravo de instru
onclusos ao presidente, que man es sa que será inscrita e cobrada mento, observado o disposto no
dará remetê- na forma prevista no Art. 367. Art. 279 e seus Parágrafos, aplic
los ao Tribunal Superior. § 7º Se o Tribunal Regional disp ada a multa a que se refere o § 6º
Art. 279. Denegado o recurso e user de aparelhamento próprio, o pelo Supremo Tribunal Federal.
special, o recorrente poderá inter instrumento deverá ser formado
por, dentro em 3 (três) dias, agra com fotocópias ou processos se TÍTULO IV -
vo de instrumento. melhantes, pagas as despesas, pe DISPOSIÇÕ ES PENAIS
§ 1º O agravo de instrumento se lo preço do custo, pelas partes, e
rá interposto por petiçao que con m relação às peças que indicare
terá: m.

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CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕE Art. 286. A pena de multa consi Art. 290 Induzir alguém a se
S PRELIMINARES ste no pagamento ao Tesouro Na ins crever eleitor com infração
Art. 283. Para os efeitos penais cional, de uma soma de dinheiro, de qu alquer dispositivo deste
são considerados membros e fun que é fixada em dias- Código. Pena - Reclusão até 2
cionários da Justiça Eleitoral: multa. Seu montante é, no mínim anos e pa gamento de 15 a 30
I - os magistrados que, mesmo n o, 1 (um) dia- dias-multa. Art. 291. Efetuar o
ão exercendo funções eleitorais, multa e, no máximo, 300 (trezent juiz, fraudul entamente, a
estejam presidindo Juntas Apura os) dias-multa. inscrição de alistan do.
doras ou se encontrem no exercí § 1º O montante do dia- Pena - Reclusão até 5 anos e pa
cio de outra função por designaç multa é fixado segundo o pruden gamento de cinco a quinze dias-
ão de Tribunal Eleitoral; te arbítrio do juiz, devendo este t multa.
II - Os cidadãos que temporaria er em conta as condições pessoai Art. 292. Negar ou retardar a au
mente integram órgãos da Justiç s e econômicas do condenado, m toridade judiciária, sem fundame
a Eleitoral; as não pode ser inferior ao salári nto legal, a inscrição requerida:
III - Os cidadãos que hajam sido o- Pena - Pagamento de 30 a 60 di
nomeados para as mesas recepto mínimo diário da região, nem su as-multa.
ras ou Juntas Apuradoras; perior ao valor de um salário- Art. 293. Perturbar ou impedir
IV - Os funcionários requisitado mínimo mensal. de qualquer forma o alistamento:
s pela Justiça Eleitoral. § 2º A multa pode ser aumentad Pena - Detenção de 15 dias a sei
§ 1º Considera- a até o triplo, embora não possa s meses ou pagamento de 30 a 6
se funcionário público, para os e exceder o máximo genérico capu 0 dias-multa.
feitos penais, além dos indicados t, se o juiz considerar que, em vir Art. 294. Exercer o preparador
no presente artigo, quem, embor tude da situação econômica do c atribuições fora da sede da locali
a transitoriamente ou sem remun ondenado, é ineficaz a cominada dade para a qual foi designado: (
eração, exerce cargo, emprego o , ainda que no máximo, ao crime Revogado pela Lei nº 8.868, de 1
u função pública. de que se trate. 4.4.1994)
§ 2º Equipara- Art. 287. Aplicam- Pena - Pagamento de 15 a 30 di
se a funcionário público quem ex se aos fatos incriminados nesta as-
erce cargo, emprego ou função e l ei as regras gerais do Código multa. (Revogado pela Lei nº 8.8
m entidade paraestatal ou em soc Pe nal. 68, de 14.4.1994)
iedade de economia mista. Art. 288. Nos crimes eleitorais Art. 295. Reter título eleitoral c
Art. 284. Sempre que este Códi cometidos por meio da imprensa, ontra a vontade do eleitor:
go não indicar o grau mínimo, en do rádio ou da televisão, aplica Pena - Detenção até dois
tende- m- meses ou pagamento de 30 a 60
se que será ele de quinze dias par se exclusivamente as normas des dias-multa.
a a pena de detenção e de um an te Código e as remissões a outra Art. 296. Promover desordem q
o para a de reclusão. lei nele contempladas. ue prejudique os trabalhos eleito
Art. 285. Quando a lei determin rais;
a a agravação ou atenuação da p CAPÍTULO II - DOS CRIME Pena - Detenção até dois
ena sem mencionar o "quantum", S ELEITORAIS meses e pagamento de 60 a 90
deve o juiz fixá- Art. 289. Inscrever- dias-multa.
lo entre um quinto e um terço, g se fraudulentamente eleitor: Pena Art. 297. Impedir ou embaraçar
uardados os limites da pena comi - Reclusão até cinco anos e o exercício do sufrágio:
nada ao crime. pagamento de cinco a 15 dias-
multa.
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Pena - Detenção até seis meses , sob qualquer forma, inclusive o Art. 308. Rubricar e fornecer a
e pagamento de 60 a 100 dias- fornecimento gratuito de alimen cédula oficial em outra oportuni
multa. to e transporte coletivo: (Redaçã dade que não a de entrega da me
Art. 298. Prender ou deter eleit o dada pelo Decreto- sma ao eleitor.
or, membro de mesa receptora, fi Lei nº 1.064, de 24.10.1969) Pena - reclusão até cinco anos e
scal, delegado de partido ou can Pena - reclusão de quatro (4) a s pagamento de 60 a 90 dias-
didato, com violação do disposto eis (6) anos e pagamento de 200 multa.
no Art. 236: a 300 dias- Art. 309. Votar ou tentar votar
Pena - Reclusão até quatro anos. multa. ((Redação dada pelo Decr mais de uma vez, ou em lugar de
Art. 299. Dar, oferecer, promete eto-Lei nº 1.064, de 24.10.1969) outrem:
r, solicitar ou receber, para si ou Art. 303. Majorar os preços de Pena - reclusão até três anos.
para outrem, dinheiro, dádiva, ou utilidades e serviços necessários Art. 310. Praticar, ou permitir
qualquer outra vantagem, para o à realização de eleições, tais com membro da mesa receptora que s
bter ou dar voto e para conseguir o transporte e alimentação de ele eja praticada, qualquer irregulari
ou prometer abstenção, ainda qu itores, impressão, publicidade e dade que determine a anulação d
e a oferta não seja aceita: divulgação de matéria eleitoral. e votação, salvo no caso do Art.
Pena - reclusão até quatro anos Pena - pagamento de 250 a 300 311:
e pagamento de cinco a quinze d dias-multa. Pena - detenção até seis meses
ias-multa. Art. 304. Ocultar, sonegar açam o u pagamento de 90 a 120 dias-
Art. 300. Valer- barcar ou recusar no dia da eleiç multa.
se o servidor público da sua auto ão o fornecimento, normalmente a Art. 311. Votar em seção eleitor
ridade para coagir alguém a vota todos, de utilidades, alimentaçã o al em que não está inscrito, salvo
r ou não votar em determinado c e meios de transporte, ou conc nos casos expressamente previst
andidato ou partido: eder exclusividade dos mesmos a os, e permitir, o presidente da m
Pena - detenção até seis meses e determinado partido ou candid esa receptora, que o voto seja ad
pagamento de 60 a 100 dias- ato: mitido:
multa. Pena - pagamento de 250 a 300 Pena - detenção até um mês ou
Parágrafo único. Se o agente é dias-multa. pagamento de 5 a 15 dias-multa
membro ou funcionário da Justiç Art. 305. Intervir autoridade est para o eleitor e de 20 a 30 dias-
a Eleitoral e comete o crime prev ranha à mesa receptora, salvo o j
alecendo- uiz eleitoral, no seu funcionamen multa para o presidente da mesa.
se do cargo a pena é agravada. to sob qualquer pretexto: Art. 312. Violar ou tentar
Art. 301. Usar de violência ou g Pena - detenção até seis meses e violar o sigilo do voto:
rave ameaça para coagir alguém pagamento de 60 a 90 dias- Pena - detenção até dois anos.
a votar, ou não votar, em determi multa. Art. 313. Deixar o juiz e os me
nado candidato ou partido, ainda Art. 306. Não observar a ordem mbros da Junta de expedir o bole
que os fins visados não sejam co em que os eleitores devem ser c tim de apuração imediatamente a
nseguidos: hamados a votar: pós a apuração de cada urna e an
Pena - reclusão até quatro anos Pena - pagamento de 15 a 30 tes de passar à subsequente, sob
e pagamento de cinco a quinze d dia s-multa. qualquer pretexto e ainda que dis
ias-multa. Art. 307. Fornecer ao eleitor cé pensada a expedição pelos fiscai
Art. 302. Promover, no dia da e dula oficial já assinalada ou por s, delegados ou candidatos prese
leição, com o fim de impedir, em qualquer forma marcada: ntes:
baraçar ou fraudar o exercício do Pena - reclusão até cinco anos e Pena - pagamento de 90 a 120 d
voto a concentração de eleitores pagamento de 5 a 15 dias-multa. ias-multa.
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Parágrafo único. Nas seções elei Pena - reclusão de três a cinco a Art. 323. Divulgar, na propagan
torais em que a contagem for pro nos. da, fatos que sabe inveridicos, e
cedida pela mesa receptora incor Art. 318. Efetuar a mesa recept m relação a partidos ou candidat
rerão na mesma pena o president ora a contagem dos votos da urn os e capazes de exercerem influê
e e os mesários que não expedire a quando qualquer eleitor houver ncia perante o eleitorado:
m imediatamente o respectivo bo votado sob impugnação (Art. 1 Pena - detenção de dois meses a
letim. 90): um ano, ou pagamento de 120 a
Art. 314. Deixar o juiz e os me Pena - detenção até um mês ou 150 dias-multa.
mbros da Junta de recolher as cé pagamento de 30 a 60 dias- Parágrafo único. A pena é agrav
dulas apuradas na respectiva urn multa. ada se o crime é cometido pela i
a, fechá-la e lacrá- Art. 319. Subscrever o eleitor mprensa, rádio ou televisão.
la, assim que terminar a apuraçã m ais de uma ficha de registro de Art. 324. Caluniar alguém, na p
o de cada seção e antes de passar u m ou mais partidos: ropaganda eleitoral, ou visando f
à subsequente, sob qualquer pret Pena - detenção até 1 mês ou pa ins de propaganda, imputando-
exto e ainda que dispensada a pr gamento de 10 a 30 dias-multa. lhe falsamente fato definido com
ovidencia pelos fiscais, delegado Art. 320. Inscrever- o crime:
s ou candidatos presentes: se o eleitor, simultaneamente, e Pena - detenção de seis meses a
Pena - detenção até dois meses m dois ou mais partidos: dois anos, e pagamento de 10 a 4
ou pagamento de 90 a 120 dias- Pena - pagamento de 10 a 20 0 dias-multa.
multa. dia s-multa. § 1° Nas mesmas penas incorre
Parágrafo único. Nas seções elei Art. 321. Colher a assinatura do quem, sabendo falsa a imputação ,
torais em que a contagem dos vo eleitor em mais de uma ficha de a propala ou divulga.
tos for procedida pela mesa rece registro de partido: § 2º A prova da verdade do fato
ptora incorrerão na mesma pena Pena - detenção até dois meses imputado exclui o crime, mas nã
o presidente e os mesários que n ou pagamento de 20 a 40 dias- o é admitida:
ão fecharem e lacrarem a urna ap multa. I - se, constituindo o fato imputa
ós a contagem. Art. 322. Fazer propaganda elei do crime de ação privada, o ofen
Art. 315. Alterar nos mapas ou toral por meio de alto- dido, não foi condenado por sent
nos boletins de apuração a votaç falantes instalados nas sedes part ença irrecorrível;
ão obtida por qualquer candidato idárias, em qualquer outra depen II - se o fato é imputado ao Presi
ou lançar nesses documentos vo dência do partido, ou em veículo dente da República ou chefe de g
tação que não corresponda às cé s, fora do período autorizado ou, overno estrangeiro;
dulas apuradas: nesse período em horários não p III - se do crime imputado, emb
Pena - reclusão até cinco anos e ermitidos: (Revogado pela Lei nº ora de ação pública, o ofendido f
pagamento de 5 a 15 dias-multa. 9.504, de 30.9.1997) oi absolvido por sentença irrecor
Art. 316. Não receber ou não m Pena - detenção até um mês ou rível.
encionar nas atas da eleição ou d pagamento de 60 a 90 dias- Art. 325. Difamar alguém, na pr
a apuração os protestos devidam multa. (Revogado pela Lei nº 9.5 opaganda eleitoral, ou visando a
ente formulados ou deixar de re 04, de 30.9.1997) fins de propaganda, imputando-
metê-los à instância superior: Parágrafo único. Incorrerão na lhe fato ofensivo à sua reputação
Pena - reclusão até cinco anos e multa, além do agente, o diretor :
pagamento de 5 a 15 dias-multa. ou membro do partido responsáv Pena - detenção de três meses a
Art. 317. Violar ou tentar violar el pela transmissão e o condutor um ano, e pagamento de 5 a 30
o sigilo da urna ou dos invólucr do veículo. (Revogado pela Lei d ias-multa.
os. nº 9.504, de 30.9.1997)
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Parágrafo único. A exceção da v , para fins de propaganda eleitor ano antes da sentença final, o jui
erdade somente se admite se ofe al, empregando qualquer tipo de z pode reduzir a pena.
ndido é funcionário público e a o tinta, piche, cal ou produto semel Art. 331. Inutilizar, alterar ou p
fensa é relativa ao exercício de s hante: (Revogado pela Lei nº 9.5 erturbar meio de propaganda dev
uas funções. 04, de 30.9.1997) idamente empregado:
Art. 326. Injuriar alguém, na pr Pena - detenção até seis meses e Pena - detenção até seis meses
opaganda eleitoral, ou visando a pagamento de 40 a 90 dias- o u pagamento de 90 a 120 dias-
fins de propaganda, ofendendo- multa. (Revogado pela Lei nº 9.5 multa.
lhe a dignidade ou o decôro: 04, de 30.9.1997) Art. 332. Impedir o exercício
Pena - detenção até seis meses, Parágrafo único. Se a inscrição f de propaganda:
ou pagamento de 30 a 60 dias- or realizada em qualquer monum Pena - detenção até seis meses e
multa. ento, ou em coisa tombada pela a pagamento de 30 a 60 dias-
§ 1º O juiz pode deixar de aplica utoridade competente em virtude multa.
r a pena: de seu valor artístico, arqueológ Art. 333. Colocar faixas em log
I - se o ofendido, de forma repro ico ou histórico: (Revogado pela radouros públicos: (Revogado pe
vável, provocou diretamente a in Lei nº 9.504, de 30.9.1997) la Lei nº 9.504, de 30.9.1997)
júria; Pena - detenção de seis meses a Pena - detenção até dois meses
II - no caso de retorsão imediata dois anos, e pagamento de 40 a 9 ou pagamento de 30 a 60 dias-
, que consista em outra injúria. 0 dias- multa. (Revogado pela Lei nº 9.5
§ 2º Se a injúria consiste em vio multa. (Revogado pela Lei nº 9.5 04, de 30.9.1997)
lência ou vias de fato, que, por s 04, de 30.9.1997) Art. 334. Utilizar organização c
ua natureza ou meio empregado, Art. 329. Colocar cartazes, para omercial de vendas, distribuição
se considerem aviltantes: fins de propaganda eleitoral, em de mercadorias, prêmios e sortei
Pena - detenção de três meses a muros, fachadas ou qualquer log os para propaganda ou aliciamen
um ano e pagamento de 5 a 20 di radouro público: (Revogado pela to de eleitores:
as- Lei nº 9.504, de 30.9.1997) Pena - detenção de seis meses a
multa, além das penas correspon Pena - detenção até dois meses e um ano e cassação do registro se
dentes à violência prevista no Có pagamento de 30 a 60 dias- o responsável for candidato.
digo Penal. multa. (Revogado pela Lei nº 9.5 Art. 335. Fazer propaganda, qu
Art. 327. As penas cominadas n 04, de 30.9.1997) alquer que seja a sua forma, em l
os artigos. 324, 325 e 326, aume Parágrafo único. Se o cartaz for íngua estrangeira:
ntam- colocado em qualquer monumen Pena - detenção de três a seis m
se de um terço, se qualquer dos c to, ou em coisa tombada pela aut eses e pagamento de 30 a 60 dias
rimes é cometido: oridade competente em virtude d -multa.
I - contra o Presidente da Repúb e seu valor artístico, arqueológic Parágrafo único. Além da pena
lica ou chefe de governo estrang o ou histórico: (Revogado pela L cominada, a infração ao presente
eiro; ei nº 9.504, de 30.9.1997) artigo importa na apreensão e pe
II - contra funcionário público, e Pena - detenção de seis meses a rda do material utilizado na prop
m razão de suas funções; dois anos e pagamento de 30 a 6 aganda.
III - na presença de várias pesso 0 dias- Art. 336. Na sentença que julga
as, ou por meio que facilite a div multa. (Revogado pela Lei nº 9.5 r ação penal pela infração de qua
ulgação da ofensa. 04, de 30.9.1997) lquer dos artigos. 322, 323, 324,
Art. 328. Escrever, assinalar ou Art. 330. Nos casos dos artigos. 325, 326,328, 329, 331, 332, 333
fazer pinturas em muros, fachada 328 e 329 se o agente repara o d , 334 e 335, deve o juiz verificar,
s ou qualquer logradouro público de acordo com o seu livre conve
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ncionamento, se diretório local d Art. 340. Fabricar, mandar fabri es impostos por este Código, se a
o partido, por qualquer dos seus car, adquirir, fornecer, ainda que infração não estiver sujeita a out
membros, concorreu para a práti gratuitamente, subtrair ou guard ra penalidade: (Redação dada pel
ca de delito, ou dela se beneficio ar urnas, objetos, mapas, cédulas a Lei nº 4.961, de 4.5.1966)
u conscientemente. ou papéis de uso exclusivo da Ju Pena - pagamento de trinta a
Parágrafo único. Nesse caso, im stiça Eleitoral: no venta dias-
porá o juiz ao diretório responsá Pena - reclusão até três anos e p multa. (Redação dada pela Lei
vel pena de suspensão de sua ati agamento de 3 a 15 dias-multa. nº 4.961, de 4.5.1966)
vidade eleitoral por prazo de 6 a Parágrafo único. Se o agente é Art. 346. Violar o disposto no
12 meses, agravada até o dôbro n membro ou funcionário da Justiç Art. 377:
as reincidências. a Eleitoral e comete o crime prev Pena - detenção até seis meses e
Art. 337. Participar, o estrangei alecendo- pagamento de 30 a 60 dias-
ro ou brasileiro que não estiver n se do cargo, a pena é agravada. multa.
o gôzo dos seus direitos políticos Art. 341. Retardar a publicação Parágrafo único. Incorrerão na p
, de atividades partidárias inclusi ou não publicar, o diretor ou qua ena, além da autoridade responsá
ve comícios e atos de propagand lquer outro funcionário de órgão vel, os servidores que prestarem
a em recintos fechados ou aberto oficial federal, estadual, ou muni serviços e os candidatos, membr
s: cipal, as decisões, citações ou int os ou diretores de partido que de
Pena - detenção até seis meses e imações da Justiça Eleitoral: rem causa à infração.
pagamento de 90 a 120 dias- Pena - detenção até um mês ou Art. 347. Recusar alguém cump
multa. pagamento de 30 a 60 dias- rimento ou obediência a diligênc
Parágrafo único. Na mesma pen multa. ias, ordens ou instruções da Justi
a incorrerá o responsável pelas e Art. 342. Não apresentar o órgã ça Eleitoral ou opor embaraços à
missoras de rádio ou televisão qu o do Ministério Público, no praz sua execução:
e autorizar transmissões de que p o legal, denúncia ou deixar de pr Pena - detenção de três meses a
articipem os mencionados neste omover a execução de sentença c um ano e pagamento de 10 a 20
artigo, bem como o diretor de jor ondenatória: dias-multa.
nal que lhes divulgar os pronunci Pena - detenção até dois meses Art. 348. Falsificar, no todo ou
amentos. ou pagamento de 60 a 90 dias- em parte, documento público, ou
Art. 338. Não assegurar o funci multa. alterar documento público verda
onário postal a prioridade previst Art. 343. Não cumprir o juiz o deiro, para fins eleitorais:
a no Art. 239: disposto no § 3º do Art. 357: Pena - reclusão de dois a seis an
Pena - Pagamento de 30 a 60 di Pena - detenção até dois meses os e pagamento de 15 a 30 dias-
as-multa. ou pagamento de 60 a 90 dias- multa.
Art. 339 - Destruir, suprimir ou multa. § 1º Se o agente é funcionário p
ocultar urna contendo votos, ou Art. 344. Recusar ou abandonar úblico e comete o crime prevalec
documentos relativos à eleição: o serviço eleitoral sem justa cau endo-
Pena - reclusão de dois a seis an sa: se do cargo, a pena é agravada.
os e pagamento de 5 a 15 dias- Pena - detenção até dois meses § 2º Para os efeitos penais,
multa. ou pagamento de 90 a 120 dias- equi para-
Parágrafo único. Se o agente é multa. se a documento público o emana
membro ou funcionário da Justiç Art. 345. Não cumprir a autorid do de entidade paraestatal inclusi
a Eleitoral e comete o crime prev ade judiciária, ou qualquer funci ve Fundação do Estado.
alecendo- onário dos órgãos da Justiça Elei Art. 349. Falsificar, no todo ou
se do cargo, a pena é agravada. toral, nos prazos legais, os dever em parte, documento particular o
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u alterar documento particular ve Art. 353. Fazer uso de qualquer § 2º Se o Ministério Público jul
rdadeiro, para fins eleitorais: dos documentos falsificados ou gar necessários maiores esclareci
Pena - reclusão até cinco anos e a lterados, a que se referem os mentos e documentos compleme
pagamento de 3 a 10 dias-multa. arti gos. 348 a 352: ntares ou outros elementos de co
Art. 350. Omitir, em document Pena - a cominada à nvicção, deverá requisitá-
o público ou particular, declaraç falsificação ou à alteração. los diretamente de quaisquer aut
ão que dele devia constar, ou nel Art. 354. Obter, para uso própri oridades ou funcionários que pos
e inserir ou fazer inserir declaraç o ou de outrem, documento sam fornecê-los.
ão falsa ou diversa da que devia públi co ou particular, material Art. 357. Verificada a infração
ser escrita, para fins eleitorais: ou ideo logicamente falso para penal, o Ministério Público
Pena - reclusão até cinco anos e fins eleito rais: ofere cerá a denúncia dentro do
pagamento de 5 a 15 dias-multa, Pena - a cominada à prazo de 10 (dez) dias.
se o documento é público, e falsificação ou à alteração. § 1º Se o órgão do Ministério P
reclusão até três anos e pagam Art. 354-A. Apropriar- úblico, ao invés de apresentar a d
ento de 3 a 10 dias- se o candidato, o administrador f enúncia, requerer o arquivament
multa se o documento é particula inanceiro da campanha, ou quem o da comunicação, o juiz, no cas
r. de fato exerça essa função, de b o de considerar improcedentes as
Parágrafo único. Se o agente da ens, recursos ou valores destinad razões invocadas, fará remessa
falsidade documental é funcionár os ao financiamento eleitoral, em da comunicação ao Procurador R
io público e comete o crime prev proveito próprio ou alheio: (Incl egional, e este oferecerá a denún
alecendo- uído pela Lei nº 13.488, de 2017 cia, designará outro Promotor pa
se do cargo ou se a falsificação o ) ra oferecê-
u alteração é de assentamentos d Pena - reclusão, de dois a seis an la, ou insistirá no pedido de arqu
e registro civil, a pena é agravad os, e multa. (Incluído pela Lei nº ivamento, ao qual só então
a. 13.488, de 2017) estará o juiz obrigado a atender.
Art. 351. Equipara- § 2º A denúncia conterá a expos
se a documento (348,349 e 350) CAPÍTULO III - DO PROCE ição do fato criminoso com todas
para os efeitos penais, a fotografi SSO DAS INFRAÇÕES as suas circunstâncias, a qualific
a, o filme cinematográfico, o dis Art. 355. As infrações penais ação do acusado ou esclarecimen
co fonográfico ou fita de ditafon e de finidas neste Código são de tos pelos quais se possa identific
a que se incorpore declaração o u ação pública. á-
imagem destinada à prova de f ato Art. 356. Todo cidadão que tive lo, a classificação do crime e, qu
juridicamente relevante. Art. 352. r conhecimento de infração pena ando necessário, o rol das testem
Reconhecer, como ver dadeira, no l deste Código deverá comunicá- unhas.
exercício da função p ública, la ao juiz eleitoral da zona onde § 3º Se o órgão do Ministério P
firma ou letra que o não s eja, para a mesma se verificou. úblico não oferecer a denúncia n
fins eleitorais: § 1º Quando a comunicação for o prazo legal representará contra
Pena - reclusão até cinco anos e verbal, mandará a autoridade jud êle a autoridade judiciária, sem p
pagamento de 5 a 15 dias-multa icial reduzi- rejuízo da apuração da responsab
se o documento é público, e la a têrmo, assinado pelo apresen ilidade penal.
reclusão até três anos e pagame tante e por duas testemunhas, e a § 4º Ocorrendo a hipótese previs
nto de 3 a 10 dias- remeterá ao órgão do Ministério ta no Parágrafo anterior o juiz so
multa se o documento é particula Público local, que procederá na licitará ao Procurador Regional a
r. forma deste Código. designação de outro promotor, q

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ue, no mesmo prazo, oferecerá a a uma das partes - acusação e def não poderão pertencer a diretório
denúncia. esa - para alegações finais. de partido político ou exercer qu
§ 5º Qualquer eleitor poderá pro Art. 361. Decorrido esse prazo, alquer atividade partidária, sob p
vocar a representação contra o ór e conclusos os autos ao juiz dent ena de demissão.
gão do Ministério Público se o ju ro de quarenta e oito horas, terá Art. 367. A imposição e a cobra
iz, no prazo de 10 (dez) dias, não o mesmo 10 (dez) dias para prof nça de qualquer multa, salvo no
agir de ofício. erir a sentença. caso das condenações criminais,
Art. 358. A denúncia, será rejeit Art. 362. Das decisões finais de obedecerão às seguintes normas: I
ada quando: condenação ou absolvição cabe - No arbitramento será levada em
I - o fato narrado evidentemente recurso para o Tribunal Regional conta a condição econômica do
não constituir crime; , a ser interposto no prazo de 10 eleitor;
II - já estiver extinta a punibilid (dez) dias. II - Arbitrada a multa, de ofício
ade, pela prescrição ou outra cau Art. 363. Se a decisão do Tribu ou a requerimento do eleitor, o p
sa; nal Regional for condenatória, b agamento será feito através de se
III - for manifesta a ilegitimidad aixarão imediatamente os autos à lo federal inutilizado no próprio
e da parte ou faltar condição exi instância inferior para a execuçã requerimento ou no respectivo
gida pela lei para o exercício da o da sentença, que será feita no p pr ocesso;
ação penal. razo de 5 (cinco) dias, contados III - Se o eleitor não satisfizer o
Parágrafo único. Nos casos do n da data da vista ao Ministério Pú pagamento no prazo de 30 (trinta )
úmero III, a rejeição da denúncia blico. dias, será considerada dívida lí
não obstará ao exercício da ação Parágrafo único. Se o órgão do quida e certa, para efeito de cobr
penal, desde que promovida por Ministério Público deixar de pro ança mediante executivo fiscal, a
parte legítima ou satisfeita a con mover a execução da sentença que for inscrita em livro próprio
dição. se rão aplicadas as normas no Cartório Eleitoral;
Art. 359. Recebida a denúncia, o constant es dos Parágrafos 3º, 4º IV - A cobrança judicial da dívi
juiz designará dia e hora para o e 5º do Art. 357. da será feita por ação executiva
depoimento pessoal do acusado, Art. 364. No processo e julgam na forma prevista para a cobranç
ordenando a citação deste e a no ento dos crimes eleitorais e dos c a da dívida ativa da Fazenda Púb
tificação do Ministério Público. ( omuns que lhes forem conexos, lica, correndo a ação perante os j
Redação dada pela Lei nº 10.732 assim como nos recursos e na ex uízos eleitorais;
, de 5.9.2003) ecução, que lhes digam respeito, V - Nas Capitais e nas comarcas
Parágrafo único. O réu ou seu d aplicar-se- onde houver mais de um Promot
efensor terá o prazo de 10 (dez) á, como lei subsidiária ou supleti or de Justiça, a cobrança da dívid
dias para oferecer alegações escr va, o Código de Processo Penal. a far-se-
itas e arrolar testemunhas. (Inclu á por intermédio do que for desi
ído pela Lei nº 10.732, de 5.9.20 TÍTULO V - DISPOSIÇÕE gnado pelo Procurador Regional
03) S GERAIS E TRANSITÓRI Eleitoral;
Art. 360. Ouvidas as testemunh AS VI - Os recursos cabíveis, nos p
as da acusação e da defesa e prat Art. 365. O serviço eleitoral pre rocessos para cobrança da dívida
icadas as diligências requeridas fere a qualquer outro, é obrigatór decorrente de multa, serão inter
pelo Ministério Público e deferid io e não interrompe o interstício postos para a instância superior d
as ou ordenadas pelo juiz, abrir- de promoção dos funcionários a Justiça Eleitoral;
se- pa ra êle requisitados. VII - Em nenhum caso haverá re
á o prazo de 5 (cinco) dias a cad Art. 366. Os funcionários de qu curso de ofício;
alquer órgão da Justiça Eleitoral
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VIII - As custas, nos Estados, D de recolhimento, se a Justiça Ele itorais, as firmas de pessoas de s
istrito Federal e Territórios serão itoral não dispuser de sêlo eleitor eu conhecimento, ou das que se
cobradas nos termos dos respect al em quantidade suficiente para apresentarem com 2 (dois) abona
ivos Regimentos de Custas; atender aos interessados. (Incluí dores conhecidos.
IX - Os juízes eleitorais comuni do pela Lei nº 4.961, de 4.5.1966 Ar. 373. São isentos de sêlo os r
carão aos Tribunais Regionais, tr ) equerimentos e todos os papéis d
imestralmente, a importância tot Art. 368. Os atos requeridos ou estinados a fins eleitorais e é grat
al das multas impostas, nesse per propostos em tempo oportuno, m uito o reconhecimento de firma p
íodo e quanto foi arrecadado atra esmo que não sejam apreciados elos tabeliães, para os mesmos fi
vés de pagamentos feitos na for no prazo legal, não prejudicarão ns.
ma dos números II e III; aos interessados. Parágrafo único. Nos processos
X - Idêntica comunicação será f Art. 368- -
eita pelos Tribunais Regionais a A. A prova testemunhal singular, crimes e nos executivos fiscais r
o Tribunal Superior. quando exclusiva, não será aceit eferente a cobrança de multas ser
§ 1º As multas aplicadas pelos T a nos processos que possam leva ão pagas custas nos termos do R
ribunais Eleitorais serão consider r à perda do mandato. (Incluído egimento de Custas de cada Esta
adas líquidas e certas, para efeito pela Lei nº 13.165, de 2015) Art. do, sendo as devidas à União pag
de cobrança mediante executivo 369. O Governo da União f as através de sêlos federais inutil
fiscal desde que inscritas em liv ornecerá, para ser distribuído por izados nos autos.
ro próprio na Secretaria do Tribu intermédio dos Tribunais Regio Art. 374. Os membros dos tribu
nal competente. (Incluído pela L nais, todo o material destinado a nais eleitorais, os juizes eleitorai
ei nº 4.961, de 4.5.1966) o alistamento eleitoral e às eleiçõ s e os servidores públicos requisi
§ 2º A multa pode ser aumentad es. tados para os órgãos da Justiça E
a até dez vezes, se o juiz, ou Trib Art. 370. As transmissões de na leitoral, que, em virtude de suas
unal considerar que, em virtude tureza eleitoral, feitas por autorid funções nos mencionados órgãos
da situação econômica do infrato ades e repartições competentes, não tiverem as férias que lhes co
r, é ineficaz, embora aplicada no gozam de franquia postal, telegrá uberem, poderão gozá-
máximo. (Incluído pela Lei nº 4. fica, telefônica, radiotelegráfica las no ano seguinte , acumuladas
961, de 4.5.1966) ou radiotelefônica, em linhas ofi ou não. (Redação dada pela Lei
§ 3º O alistando, ou o eleitor, qu ciais ou nas que sejam obrigadas nº 4.961, de 4.5.1966)
e comprovar devidamente o seu a serviço oficial. Art. 375. Nas áreas contestadas,
estado de pobreza, ficará isento Art. 371. As repartições pública enquanto não forem fixados defi
do pagamento de multa. (Incluíd s são obrigadas, no prazo máxim nitivamente os limites interestad
o pela Lei nº 4.961, de 4.5.1966) o de 10 (dez) dias, a fornecer às uais, far-se-
§ 4º Fica autorizado o Tesouro autoridades, aos representantes d ão as eleições sob a jurisdição do
Nacional a emitir sêlos, sob a de e partidos ou a qualquer alistand Tribunal Regional da circunscri
signação "Selo Eleitoral", destin o as informações e certidões que ção eleitoral em que, do ponto de
ados ao pagamento de emolume solicitarem relativas à matéria el vista da administração judiciária
ntos, custas, despesas e multas, t eitoral, desde que os interessados estadual, estejam elas incluídas.
anto as administrativas como as manifestem especificamente as r Art. 376. A proposta orçametári
penais, devidas à Justiça Eleitora azões e os fins do pedido. a da Justiça Eleitoral será anual
l. (Incluído pela Lei nº 4.961, de Art. 372. Os tabeliães não pode mente elaborada pelo Tribunal S
4.5.1966) rão deixar de reconhecer nos doc uperior, de acordo com as propo
§ 5º Os pagamentos de multas p umentos necessários à instrução stas parciais que lhe forem remet
oderão ser feitos através de guias dos requerimentos e recursos ele idas pelos Tribunais Regionais, e
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dentro das normas legais vigent Art. 379. Serão considerados de e respectiva dependerá de compl
es. relevância os serviços prestados ementação da chapa conjunta na
Parágrafo único. Os pedidos de pelos mesários e componentes d firma e nos prazos previstos nest
créditos adicionais que se fizere as Juntas Apuradoras. e Código (Constituição, Art. 81,
m necessários ao bom andament § 1º Tratando- com a redação dada pela Emend
o dos serviços eleitorais, durante se de servidor público, em caso d a Constitucional nº 9).
o exercício serão encaminhados e promoção a prova de haver pre Art. 382. Este Código entrará e
em relação trimestral à Câmara d stado tais serviços será levada e m vigor 30 dias após a sua
os Deputados, por intermédio do m consideração para efeito de de publi cação.
Tribunal Superior. sempate, depois de observados o Art. 383. Revogam-
Art. 377. O serviço de qualquer s critérios já previstos em leis ou se as disposições em contrário.
repartição, federal, estadual, mu regulamentos. Brasília, 15 de julho de 1965. 14
nicipal, autarquia, fundação do E § 2º Persistindo o empate de que 4º da Independência e 77º da Re
stado, sociedade de economia mi trata o Parágrafo anterior, terá p pública
sta, entidade mantida ou subvenc referência, para a promoção, o fu H. CASTELLO BRANCO
ionada pelo poder público, ou qu ncionário que tenha servido mai
e realiza contrato com este, inclu or número de vezes. LEI Nº 7.210, DE 11 DE
sive o respectivo prédio e suas d § 3º O disposto neste artigo não JULHO DE 1984 - INST
ependências não poderá ser utiliz se aplica aos membros ou servid
ado para beneficiar partido ou or ores de Justiça Eleitoral. ITUI A LEI DE EXEC
ganização de caráter político. Art. 380. Será feriado nacional UÇÃO PENAL.
Parágrafo único. O disposto nest o dia em que se realizarem eleiç
e artigo será tornado efetivo, a q ões de data fixada pela Constitui O PRESIDENTE DA REPÚB
ualquer tempo, pelo órgão comp ção Federal; nos demais casos, s LICA, faço saber que o Congres
etente da Justiça Eleitoral, confo erão as eleições marcadas para u so Nacional decreta e eu sancion
rme o âmbito nacional, regional m domingo ou dia já considerad o a seguinte Lei: TÍTULO I
ou municipal do órgão infrator m o feriado por lei anterior.
ediante representação fundament Art. 381. Esta lei não altera a Do Objeto e da Aplicação da
ada partidário, ou de qualquer el sit uação das candidaturas a Lei de Execução Penal
eitor. Preside nte ou Vice- Art. 1º A execução penal tem po
Art. 378. O Tribunal Superior o Presidente da República e a Gov r objetivo efetivar as disposições
rganizará, mediante proposta do ernador ou Vice-Governador de de sentença ou decisão criminal
Corregedor Geral, os serviços da Estado, desde qu e proporcionar condições para a
Corregedoria, designando para d e resultantes de convenções parti harmônica integração social do c
esempenhá- dárias regulares e já registradas o ondenado e do internado.
los funcionários efetivos do seu u em processo de registro, salvo Art. 2º A jurisdição penal dos Ju
quadro e transformando o cargo a ocorrência de outros motivos d ízes ou Tribunais da Justiça ordi
de um deles, diplomado em direi e ordem legal ou constitucional q nária, em todo o Território
to e de conduta moral irrepreensí ue as prejudiquem. Nacio nal, será exercida, no
vel, no de Escrivão da Correged Parágrafo único. Se o registro re processo d e execução, na
oria símbolo PJ - 1, a cuja nome querido se referir isoladamente a conformidade des ta Lei e do
ação serão inerentes, assim na Se Presidente ou a Vice-Presidente Código de Processo P enal.
cretaria como nas diligências, as da República e a Gov ernador ou Parágrafo único. Esta Lei aplicar
atribuições de titular de ofício de Vice-Governador de Estado, a -se-
Justiça. validad á igualmente ao preso provisório
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e ao condenado pela Justiça Elei ízo da Execução e será integrada oder Executivo. (Incluído pela L
toral ou Militar, quando recolhid por fiscais do serviço social. Art. ei nº 12.654, de 2012)
o a estabelecimento sujeito à juri 8º O condenado ao cumpri § 2o A autoridade policial, federa
sdição ordinária. mento de pena privativa de liber l ou estadual, poderá requerer ao
Art. 3º Ao condenado e ao inter dade, em regime fechado, será su juiz competente, no caso de inqu
nado serão assegurados todos os bmetido a exame criminológico érito instaurado, o acesso ao ban
direitos não atingidos pela sente para a obtenção dos elementos n co de dados de identificação de p
nça ou pela lei. ecessários a uma adequada classi erfil genético. (Incluído pela Lei
Parágrafo único. Não haverá qua ficação e com vistas à individual nº 12.654, de 2012)
lquer distinção de natureza racial ização da execução.
, social, religiosa ou política. Parágrafo único. Ao exame de q CAPÍTULO II - DA ASSISTÊ
Art. 4º O Estado deverá recorrer ue trata este artigo poderá ser su NCIA
à cooperação da comunidade na bmetido o condenado ao cumpri SEÇÃO I - Disposições Gerais
s atividades de execução da pena mento da pena privativa de liber Art. 10. A assistência ao preso e
e da medida de segurança. dade em regime semi-aberto. ao internado é dever do Estado,
Art. 9º A Comissão, no exame p objetivando prevenir o crime e o
TÍTULO II - DO CONDEN ara a obtenção de dados revelado rientar o retorno à convivência e
ADO E DO INTERNADO res da personalidade, m sociedade.
CAPÍTULO I - DA CLASSIFI observando a ética profissional e Parágrafo único. A assistência
CAÇÃO tendo sem pre presentes peças es tende-se ao egresso.
Art. 5º Os condenados serão clas ou informaç ões do processo, Art. 11. A assistência será:
sificados, segundo os seus antece poderá: I - entrevistar pessoas; I - material;
dentes e personalidade, para orie II - requisitar, de repartições ou e II - à saúde;
ntar a individualização da execu stabelecimentos privados, dados III -jurídica;
ção penal. e informações a respeito do cond IV - educacional;
Art. 6o A classificação será feita enado; V - social;
por Comissão Técnica de Classif III - realizar outras diligências e VI - religiosa.
icação que elaborará o programa exames necessários.
individualizador da pena privativ Art. 9o- SEÇÃO II - Da Assistência Mate
a de liberdade adequada ao cond A. Os condenados por crime prat rial
enado ou preso provisório. (Reda icado, dolosamente, com violênc Art. 12. A assistência material a
ção dada pela Lei nº 10.792, de 2 ia de natureza grave contra pesso o preso e ao internado consistirá
003) a, ou por qualquer dos crimes pr no fornecimento de alimentação,
Art. 7º A Comissão Técnica de evistos no Art. 1o da Lei no 8.07 vestuário e instalações higiênica
Classificação, existente em cada 2, de 25 de julho de 1990, serão s.
estabelecimento, será presidida p submetidos, obrigatoriamente, à Art. 13. O estabelecimento disp
elo diretor e composta, no mínim identificação do perfil genético, orá de instalações e serviços que
o, por 2 (dois) chefes de serviço, mediante extração de DNA - áci atendam aos presos nas suas nec
1 (um) psiquiatra, 1 (um) psicólo do desoxirribonucleico, por técni essidades pessoais, além de locai
go e 1 (um) assistente social, qua ca adequada e indolor. (Incluído s destinados à venda de produtos
ndo se tratar de condenado à pen pela Lei nº 12.654, de 2012) e objetos permitidos e não forne
a privativa de liberdade. § 1o A identificação do perfil ge cidos pela Administração.
Parágrafo único. Nos demais cas nético será armazenada em banc
os a Comissão atuará junto ao Ju o de dados sigiloso, conforme re
gulamento a ser expedido pelo P
ANOTAÇÕES

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SEÇÃO III - Da Assistência à Sa Defensor Público. (Incluído pela os supletivos de educação de jov
úde Lei nº 12.313, de 2010). ens e adultos. (Incluído pela Lei
Art. 14. A assistência à saúde do § 3o Fora dos estabelecimentos p nº 13.163, de 2015)
preso e do internado de caráter p enais, serão implementados Núcl § 3o A União, os Estados, os Mu
reventivo e curativo, compreend eos Especializados da Defensori nicípios e o Distrito Federal incl
erá atendimento médico, farmac a Pública para a prestação de ass uirão em seus programas de educ
êutico e odontológico. istência jurídica integral e gratuit ação à distância e de utilização d
§ 1º (Vetado). a aos réus, sentenciados em liber e novas tecnologias de ensino, o
§ 2º Quando o estabelecimento p dade, egressos e seus familiares, atendimento aos presos e às pres
enal não estiver aparelhado para sem recursos financeiros para co as. (Incluído pela Lei nº 13.163,
prover a assistência médica nece nstituir advogado. (Incluído pela de 2015)
ssária, esta será prestada em outr Lei nº 12.313, de 2010). Art. 19. O ensino profissional se
o local, mediante autorização da rá ministrado em nível de iniciaç
direção do estabelecimento. SEÇÃO V - Da Assistência ão ou de aperfeiçoamento técnic
§ 3o Será assegurado acompanha Edu cacional o.
mento médico à mulher, principa Art. 17. A assistência educacion Parágrafo único. A mulher conde
lmente no pré-natal e no pós- al compreenderá a instrução esco nada terá ensino profissional ade
parto, extensivo ao recém- lar e a formação profissional do quado à sua condição.
nascido. (Incluído pela Lei nº 11. preso e do internado. Art. 20. As atividades educacion
942, de 2009) Art. 18. O ensino de 1º grau será ais podem ser objeto de convêni
obrigatório, integrando- o com entidades públicas ou part
SEÇÃO IV - Da Assistência Jurí se no sistema escolar da iculares, que instalem escolas ou
dica Unidade Federativa. ofereçam cursos especializados.
Art. 15. A assistência jurídica é Art. 18- Art. 21. Em atendimento às con
destinada aos presos e aos intern A. O ensino médio, regular ou dições locais, dotar-se-
ados sem recursos financeiros pa su pletivo, com formação geral á cada estabelecimento de uma b
ra constituir advogado. ou e ducação profissional de iblioteca, para uso de todas as ca
Art. 16. As Unidades da Federaç nível mé dio, será implantado tegorias de reclusos, provida de l
ão deverão ter serviços de assistê nos presídio s, em obediência ao ivros instrutivos, recreativos e di
ncia jurídica, integral e gratuita, preceito con stitucional de sua dáticos.
pela Defensoria Pública, dentro e universalizaçã o. (Incluído pela Art. 21-
fora dos estabelecimentos penai Lei nº 13.163, d e 2015) A. O censo penitenciário deverá
s. (Redação dada pela Lei nº 12. § 1o O ensino ministrado aos apurar: (Incluído pela Lei nº 13.1
313, de 2010). pre sos e presas integrar-se- 63, de 2015)
§ 1o As Unidades da Federação d á ao sistema estadual e municipa I - o nível de escolaridade dos pr
everão prestar auxílio estrutural, l de ensino e será mantido, admi esos e das presas; (Incluído pela
pessoal e material à Defensoria P nistrativa e financeiramente, co Lei nº 13.163, de 2015)
ública, no exercício de suas funç m o apoio da União, não só com II - a existência de cursos nos ní
ões, dentro e fora dos estabeleci os recursos destinados à educaçã veis fundamental e médio e o nú
mentos penais. (Incluído pela Le o, mas pelo sistema estadual de j mero de presos e presas
i nº 12.313, de 2010). ustiça ou administração penitenc atendido s; (Incluído pela Lei nº
§ 2o Em todos os estabeleciment iária. (Incluído pela Lei nº 13.16 13.163, d e 2015)
os penais, haverá local apropriad 3, de 2015) III - a implementação de cursos
o destinado ao atendimento pelo § 2o Os sistemas de ensino ofere profissionais em nível de iniciaç
cerão aos presos e às presas curs ão ou aperfeiçoamento técnico e
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o número de presos e presas aten SEÇÃO VII - Da Assistência Re CAPÍTULO III- DO TRABAL
didos; (Incluído pela Lei nº 13.1 ligiosa HO
63, de 2015) Art. 24. A assistência religiosa, SEÇÃO I - Disposições Gerais
IV - a existência de bibliotecas e com liberdade de culto, será pres Art. 28. O trabalho do condenad
as condições de seu acervo; (Inc tada aos presos e aos internados, o, como dever social e condição
luído pela Lei nº 13.163, de 2015 permitindo-se- de dignidade humana, terá finali
) lhes a participação nos serviços dade educativa e produtiva.
V - outros dados relevantes para organizados no estabelecimento § 1º Aplicam-
o aprimoramento educacional de penal, bem como a posse de livr se à organização e aos métodos d
presos e presas. (Incluído pela L os de instrução religiosa. e trabalho as precauções relativa s
ei nº 13.163, de 2015) § 1º No estabelecimento haverá l à segurança e à higiene.
ocal apropriado para os cultos rel § 2º O trabalho do preso não está
SEÇÃO VI - Da Assistência Soc igiosos. sujeito ao regime da Consolidaç
ial § 2º Nenhum preso ou internado ão das Leis do Trabalho.
Art. 22. A assistência social tem poderá ser obrigado a participar Art. 29. O trabalho do preso
por finalidade amparar o preso e de atividade religiosa. será remunerado, mediante
o internado e prepará- prévia ta bela, não podendo ser
los para o retorno à liberdade. SEÇÃO VIII - Da Assistência inferior a 3/4 (três quartos) do
Art. 23. Incumbe ao serviço de a ao Egresso salário míni mo.
ssistência social: Art. 25. A assistência ao egresso § 1° O produto da remuneração
I - conhecer os resultados dos di consiste: pelo trabalho deverá atender:
agnósticos ou exames; I - na orientação e apoio para rei a) à indenização dos danos
II - relatar, por escrito, ao Direto ntegrá-lo à vida em liberdade; causa dos pelo crime, desde que
r do estabelecimento, os problem II - na concessão, se necessário, deter minados judicialmente e
as e as dificuldades enfrentadas de alojamento e alimentação, em não rep arados por outros meios;
pelo assistido; estabelecimento adequado, pelo b) à assistência à família;
III - acompanhar o resultado das prazo de 2 (dois) meses. c) a pequenas despesas pessoais;
permissões de saídas e das saídas Parágrafo único. O prazo estabel d) ao ressarcimento ao Estado da
temporárias; ecido no inciso II poderá ser pror s despesas realizadas com a man
IV - promover, no estabelecimen rogado uma única vez, comprova utenção do condenado, em propo
to, pelos meios disponíveis, a rec do, por declaração do assistente rção a ser fixada e sem prejuízo
reação; social, o empenho na obtenção d da destinação prevista nas letras
V - promover a orientação do ass e emprego. anteriores.
istido, na fase final do cumprime Art. 26. Considera- § 2º Ressalvadas outras aplicaçõ
nto da pena, e do liberando, de m se egresso para os efeitos desta es legais, será depositada a parte
odo a facilitar o seu retorno à lib L ei: restante para constituição do pec
erdade; I - o liberado definitivo, pelo pra úlio, em Caderneta de Poupança,
VI - providenciar a obtenção de zo de 1 (um) ano a contar da saíd que será entregue ao condenado
documentos, dos benefícios da P a do estabelecimento; quando posto em liberdade.
revidência Social e do seguro po II - o liberado condicional, duran Art. 30. As tarefas executadas c
r acidente no trabalho; te o período de prova. omo prestação de serviço à comu
VII - orientar e amparar, quando Art. 27.O serviço de assistência nidade não serão remuneradas.
necessário, a família do preso, d social colaborará com o egresso
o internado e da vítima. para a obtenção de trabalho.

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SEÇÃO II - Do Trabalho Interno , encarregar- § 2º Caberá ao órgão da administ
Art. 31. O condenado à pena pri se de sua comercialização, bem c ração, à entidade ou à empresa e
vativa de liberdade está obrigado omo suportar despesas, inclusive mpreiteira a remuneração desse t
ao trabalho na medida de suas a pagamento de remuneração ade rabalho.
ptidões e capacidade. quada. (Renumerado pela Lei nº § 3º A prestação de trabalho à en
Parágrafo único. Para o preso pr 10.792, de 2003) tidade privada depende do conse
ovisório, o trabalho não é obrigat § 2o Os governos federal, estadu ntimento expresso do preso.
ório e só poderá ser executado n al e municipal poderão celebrar c Art. 37. A prestação de trabalho
o interior do estabelecimento. onvênio com a iniciativa privada , externo, a ser autorizada pela dir
Art. 32. Na atribuição do trabalh para implantação de oficinas de eção do estabelecimento, depend
o deverão ser levadas em conta a trabalho referentes a setores de erá de aptidão, disciplina e respo
habilitação, a condição pessoal e apoio dos presídios. (Incluído pe nsabilidade, além do cumprimen
as necessidades futuras do pres la Lei nº 10.792, de 2003) to mínimo de 1/6 (um sexto) da
o, bem como as oportunidades of Art. 35. Os órgãos da Administr pena.
erecidas pelo mercado. ação Direta ou Indireta da União , Parágrafo único. Revogar-se-
§ 1º Deverá ser limitado, tanto q Estados, Territórios, Distrito Fe á a autorização de trabalho exter
uanto possível, o artesanato sem deral e dos Municípios adquirirã o, no ao preso que vier a praticar fa
expressão econômica, salvo nas r com dispensa de concorrência to definido como crime, for puni
egiões de turismo. pública, os bens ou produtos do t do por falta grave, ou tiver comp
§ 2º Os maiores de 60 (sessenta) rabalho prisional, sempre que nã o ortamento contrário aos requisito
anos poderão solicitar ocupação for possível ou recomendável r s estabelecidos neste artigo.
adequada à sua idade. ealizar-se a venda a particulares.
§ 3º Os doentes ou deficientes fís Parágrafo único. Todas as import CAPÍTULO IV - DOS
icos somente exercerão atividade âncias arrecadadas com as venda s DEVER ES, DOS DIREITOS
s apropriadas ao seu estado. reverterão em favor da fundaçã o E DA DI SCIPLINA
Art. 33. A jornada normal de tra ou empresa pública a que alud e o SEÇÃO I - Dos Deveres
balho não será inferior a 6 (seis) artigo anterior ou, na sua falt a, do Art. 38. Cumpre ao condenado,
nem superior a 8 (oito) horas, co estabelecimento penal. além das obrigações legais inere
m descanso nos domingos e feria ntes ao seu estado, submeter-
dos. SEÇÃO III - Do Trabalho Exter se às normas de execução da pen
Parágrafo único. Poderá ser atrib no a.
uído horário especial de trabalho Art. 36. O trabalho externo será Art. 39. Constituem deveres do
aos presos designados para os se admissível para os presos em reg condenado:
rviços de conservação e manuten ime fechado somente em serviço I - comportamento disciplinado
ção do estabelecimento penal. ou obras públicas realizadas por e cumprimento fiel da sentença;
Art. 34. O trabalho poderá ser g órgãos da Administração Direta II - obediência ao servidor e resp
erenciado por fundação, ou empr ou Indireta, ou entidades privada eito a qualquer pessoa com quem
esa pública, com autonomia adm s, desde que tomadas as cautelas deva relacionar-se;
inistrativa, e terá por objetivo a f contra a fuga e em favor da disci III - urbanidade e respeito no trat
ormação profissional do condena plina. o com os demais condenados; IV
do. § 1º O limite máximo do número - conduta oposta aos movime
§ 1o. Nessa hipótese, incumbirá à de presos será de 10% (dez por ntos individuais ou coletivos de f
entidade gerenciadora promover e cento) do total de empregados na uga ou de subversão à ordem ou
supervisionar a produção, com obra. à disciplina;
critérios e métodos empresariais
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V - execução do trabalho, das tar VIII - proteção contra qualquer f Parágrafo único. As divergências
efas e das ordens recebidas; orma de sensacionalismo; entre o médico oficial e o partic
VI - submissão à sanção discipli IX - entrevista pessoal e reservad ular serão resolvidas pelo Juiz da
nar imposta; a com o advogado; execução.
VII - indenização à vitima ou ao X - visita do cônjuge, da compan
s seus sucessores; heira, de parentes e amigos em d SEÇÃO III - Da Disciplina
VIII - indenização ao Estado, qu ias determinados; SUBSEÇÃO I - Disposições Ge
ando possível, das despesas reali XI - chamamento nominal; rais
zadas com a sua manutenção, me XII - igualdade de tratamento sal Art. 44. A disciplina consiste na
diante desconto proporcional da vo quanto às exigências da indivi colaboração com a ordem, na ob
remuneração do trabalho; dualização da pena; ediência às determinações das au
IX - higiene pessoal e asseio da c XIII - audiência especial com o toridades e seus agentes e no des
ela ou alojamento; diretor do estabelecimento; XIV empenho do trabalho.
X - conservação dos objetos de u - representação e petição a Parágrafo único. Estão sujeitos à
so pessoal. qualquer autoridade, em defesa d disciplina o condenado à pena p
Parágrafo único. Aplica- e direito; rivativa de liberdade ou restritiva
se ao preso provisório, no que co XV - contato com o mundo exter de direitos e o preso provisório.
uber, o disposto neste artigo. ior por meio de correspondência Art. 45. Não haverá falta nem sa
escrita, da leitura e de outros mei nção disciplinar sem expressa e a
SEÇÃO II - Dos Direitos os de informação que não compr nterior previsão legal ou regulam
Art. 40 - Impõe- ometam a moral e os bons costu entar.
se a todas as autoridades o respei mes. § 1º As sanções não poderão col
to à integridade física e moral do XVI – atestado de pena a cumpri ocar em perigo a integridade físi
s condenados e dos presos provis r, emitido anualmente, sob pena ca e moral do condenado.
órios. da responsabilidade da autoridad § 2º É vedado o emprego de cela
Art. 41 - Constituem direitos do e judiciária competente. (Incluíd escura.
preso: o pela Lei nº 10.713, de 2003) § 3º São vedadas as sanções cole
I - alimentação suficiente e vestu Parágrafo único. Os direitos prev tivas.
ário; istos nos incisos V, X e XV pode Art. 46. O condenado ou denunc
II - atribuição de trabalho e sua r rão ser suspensos ou restringidos iado, no início da execução da pe
emuneração; mediante ato motivado do direto r na ou da prisão, será cientificado
III - Previdência Social; IV do estabelecimento. Art. 42 - das normas disciplinares.
- constituição de pecúlio; Aplica- Art. 47. O poder disciplinar, na
V - proporcionalidade na distrib se ao preso provisório e ao subm execução da pena privativa de li
uição do tempo para o trabalho, etido à medida de segurança, no berdade, será exercido pela autor
o descanso e a recreação; que couber, o disposto nesta Seç idade administrativa conforme as
VI - exercício das atividades pro ão. disposições regulamentares.
fissionais, intelectuais, artísticas Art. 43 - É garantida a liberdade Art. 48. Na execução das penas
e desportivas anteriores, desde q de contratar médico de confianç restritivas de direitos, o poder di
ue compatíveis com a execução a pessoal do internado ou do sub sciplinar será exercido pela autor
da pena; metido a tratamento ambulatorial idade administrativa a que estive
VII - assistência material, à saúd , por seus familiares ou depende r sujeito o condenado.
e, jurídica, educacional, social e ntes, a fim de orientar e acompan Parágrafo único. Nas faltas grave
religiosa; har o tratamento. s, a autoridade representará ao Ju
iz da execução para os fins dos a
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rtigos 118, inciso I, 125, 127, 18 I - descumprir, injustificadament § 2o Estará igualmente sujeito ao
1, §§ 1º, letra d, e 2º desta Lei. e, a restrição imposta; regime disciplinar diferenciado
II - retardar, injustificadamente, o preso provisório ou o condena
SUBSEÇÃO II - Das Faltas Di o cumprimento da obrigação do sob o qual recaiam fundadas
sciplinares imp osta; s uspeitas de envolvimento ou
Art. 49. As faltas disciplinares cl III - inobservar os deveres previs part icipação, a qualquer título,
assificam- tos nos incisos II e V, do artigo 3 em or ganizações criminosas,
se em leves, médias e graves. A l 9, desta Lei. quadrilha ou bando. (Incluído
egislação local especificará as le Art. 52. A prática de fato previst pela Lei nº 10.792, de 2003)
ves e médias, bem assim as respe o como crime doloso constitui fa
ctivas sanções. lta grave e, quando ocasione sub SUBSEÇÃO III- Das
Parágrafo único. Pune- versão da ordem ou disciplina int Sanções e das Recompensas
se a tentativa com a sanção corre ernas, sujeita o preso provisório, Art. 53. Constituem sanções dis
spondente à falta consumada. ou condenado, sem prejuízo da s ciplinares:
Art. 50. Comete falta grave o co anção penal, ao regime disciplin I - advertência verbal;
ndenado à pena privativa de liber ar diferenciado, com as seguintes II - repreensão;
dade que: características: (Redação dada p III - suspensão ou restrição de di
I - incitar ou participar de movi ela Lei nº 10.792, de 2003) reitos (artigo 41, Parágrafo único
mento para subverter a ordem ou I - duração máxima de trezentos );
a disciplina; e sessenta dias, sem prejuízo de r IV - isolamento na própria cela,
II - fugir; epetição da sanção por nova falta ou em local adequado, nos estab
III - possuir, indevidamente, inst grave de mesma espécie, até o li elecimentos que possuam alojam
rumento capaz de ofender a integ mite de um sexto da pena aplica ento coletivo, observado o dispo
ridade física de outrem; da; (Incluído pela Lei nº 10.792, sto no artigo 88 desta Lei.
IV - provocar acidente de trabalh de 2003) V - inclusão no regime disciplina
o; II - recolhimento em cela individ r diferenciado. (Incluído pela Lei
V - descumprir, no regime abert ual; (Incluído pela Lei nº 10.792, nº 10.792, de 2003)
o, as condições impostas; de 2003) Art. 54. As sanções dos incisos I
VI - inobservar os deveres previs III - visitas semanais de duas pes a IV do Art. 53 serão aplicadas
tos nos incisos II e V, do artigo 3 soas, sem contar as crianças, co por ato motivado do diretor do e
9, desta Lei. m duração de duas horas; (Incluí stabelecimento e a do inciso V, p
VII – tiver em sua posse, utilizar do pela Lei nº 10.792, de 2003) or prévio e fundamentado despac
ou fornecer aparelho telefônico, IV - o preso terá direito à saída d ho do juiz competente. (Redação
de rádio ou similar, que permita a cela por 2 horas diárias para ba dada pela Lei nº 10.792, de 200
a comunicação com outros preso nho de sol. (Incluído pela Lei nº 3)
s ou com o ambiente externo. (In 10.792, de 2003) § 1o A autorização para a inclusã
cluído pela Lei nº 11.466, de 200 § 1o O regime disciplinar diferen o do preso em regime disciplinar
7) ciado também poderá abrigar pre dependerá de requerimento circ
Parágrafo único. O disposto nest sos provisórios ou condenados, n unstanciado elaborado pelo diret
e artigo aplica- acionais ou estrangeiros, que apr or do estabelecimento ou outra a
se, no que couber, ao preso provi esentem alto risco para a ordem utoridade administrativa. (Incluí
sório. e a segurança do estabeleciment do pela Lei nº 10.792, de 2003)
Art. 51. Comete falta grave o co o penal ou da sociedade. (Incluíd § 2o A decisão judicial sobre incl
ndenado à pena restritiva de direi o pela Lei nº 10.792, de 2003) usão de preso em regime discipli
tos que: nar será precedida de manifestaç
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ão do Ministério Público e da de SUBSEÇÃO V - Do Procedime VIII - a Defensoria Pública. (Incl
fesa e prolatada no prazo máxim nto Disciplinar uído pela Lei nº 12.313, de 2010
o de quinze dias. (Incluído pela Art. 59. Praticada a falta discipli ).
Lei nº 10.792, de 2003) nar, deverá ser instaurado o proc
Art. 55. As recompensas têm em edimento para sua apuração, con CAPÍTULO II - DO CONSEL
vista o bom comportamento rec forme regulamento, assegurado HO NACIONAL DE POLÍTI
onhecido em favor do condenad o direito de defesa. CA CRIMINAL E PENITENC
o, de sua colaboração com a disc Parágrafo único. A decisão será IÁRIA
iplina e de sua dedicação ao trab motivada. Art. 62. O Conselho Nacional de
alho. Art. 60. A autoridade administra Política Criminal e Penitenciária
Art. 56. São recompensas: tiva poderá decretar o isolament , com sede na Capital da
I - o elogio; o preventivo do faltoso pelo praz Repúbli ca, é subordinado ao
II - a concessão de regalias. o de até dez dias. A inclusão do Ministério da Justiça.
Parágrafo único. A legislação loc preso no regime disciplinar difer Art. 63. O Conselho Nacional de
al e os regulamentos estabelecer enciado, no interesse da disciplin Política Criminal e Penitenciária
ão a natureza e a forma de conce a e da averiguação do fato, depe será integrado por 13 (treze) me
ssão de regalias. nderá de despacho do juiz compe mbros designados através de ato
tente. (Redação dada pela Lei nº do Ministério da Justiça, dentre
SUBSEÇÃO IV - Da Aplicação 10.792, de 2003) professores e profissionais da áre
das Sanções Parágrafo único. O tempo de isol a do Direito Penal, Processual Pe
Art. 57. Na aplicação das sançõe amento ou inclusão preventiva n nal, Penitenciário e ciências corr
s disciplinares, levar-se- o regime disciplinar diferenciado elatas, bem como por representa
ão em conta a natureza, os motiv será computado no período de c ntes da comunidade e dos Minist
os, as circunstâncias e as conseq umprimento da sanção disciplina érios da área social.
uências do fato, bem como a pes r. (Redação dada pela Lei nº 10.7 Parágrafo único. O mandato dos
soa do faltoso e seu tempo de pri 92, de 2003) membros do Conselho terá duraç
são. (Redação dada pela Lei nº 1 ão de 2 (dois) anos, renovado 1/3
0.792, de 2003) TÍTULO III - DOS ÓRGÃ (um terço) em cada ano.
Parágrafo único. Nas faltas grave OS DA EXECUÇÃO PENA Art. 64. Ao Conselho Nacional
s, aplicam- L de Política Criminal e Penitenciá
se as sanções previstas nos incis CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕE ria, no exercício de suas atividad
os III a V do Art. 53 desta Lei. ( S GERAIS es, em âmbito federal ou estadua
Redação dada pela Lei nº 10.792 Art. 61. São órgãos da l, incumbe:
, de 2003) execução penal: I - propor diretrizes da política cr
Art. 58. O isolamento, a suspens I - o Conselho Nacional de Políti iminal quanto à prevenção do del
ão e a restrição de direitos não p ca Criminal e Penitenciária; ito, administração da Justiça Cri
oderão exceder a trinta dias, ress II - o Juízo da Execução; minal e execução das penas e da
alvada a hipótese do regime disci III - o Ministério Público; s medidas de segurança;
plinar diferenciado. (Redação da IV - o Conselho Penitenciário; II - contribuir na elaboração de p
da pela Lei nº 10.792, de 2003) V - os Departamentos Penitenciá lanos nacionais de desenvolvime
Parágrafo único. O isolamento se rios; nto, sugerindo as metas e priorid
rá sempre comunicado ao Juiz da VI - o Patronato; ades da política criminal e
execução. VII - o Conselho da Comunidade penite nciária;
. III - promover a avaliação periód
ica do sistema criminal para a su
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a adequação às necessidades do I - aplicar aos casos julgados lei VII - inspecionar, mensalmente,
País; posterior que de qualquer modo f os estabelecimentos penais,
IV - estimular e promover a pesq avorecer o condenado; toma ndo providências para o
uisa criminológica; II - declarar extinta a punibilidad adequad o funcionamento e
V - elaborar programa nacional p e; promovendo, quando for o caso,
enitenciário de formação e aperf III - decidir sobre: a apuração de responsabilidade;
eiçoamento do servidor; a) soma ou unificação de penas; VIII - interditar, no todo ou em p
VI - estabelecer regras sobre a ar b) progressão ou regressão nos arte, estabelecimento penal que e
quitetura e construção de estabel r egimes; stiver funcionando em condições
ecimentos penais e casas de albe c) detração e remição da pena; inadequadas ou com infringênci
rgados; d) suspensão condicional da pen a aos dispositivos desta Lei;
VII - estabelecer os critérios para a; IX - compor e instalar o Conselh
a elaboração da estatística crimi e) livramento condicional; o da Comunidade.
nal; f) incidentes da execução. X – emitir anualmente atestado d
VIII - inspecionar e fiscalizar os IV - autorizar saídas temporárias e pena a cumprir. (Incluído pela
estabelecimentos penais, bem as ; Lei nº 10.713, de 2003)
sim informar- V - determinar:
se, mediante relatórios do Consel a) a forma de cumprimento da pe CAPÍTULO IV - DO MINIST
ho Penitenciário, requisições, vis na restritiva de direitos e fiscaliz ÉRIO PÚBLICO
itas ou outros meios, acerca do d ar sua execução; Art. 67. O Ministério Público
esenvolvimento da execução pen b) a conversão da pena restritiva fis calizará a execução da pena e
al nos Estados, Territórios e Dist de direitos e de multa em privati da medida de segurança,
rito Federal, propondo às autorid va de liberdade; oficiando no processo executivo
ades dela incumbida as medidas c) a conversão da pena privativa e nos inci dentes da execução.
necessárias ao seu aprimorament de liberdade em restritiva de dire Art. 68. Incumbe, ainda, ao Mini
o; itos; stério Público:
IX - representar ao Juiz da execu d) a aplicação da medida de segu I - fiscalizar a regularidade form
ção ou à autoridade administrati rança, bem como a substituição al das guias de recolhimento e de
va para instauração de sindicânci da pena por medida de segurança internamento;
a ou procedimento administrativ ; II - requerer:
o, em caso de violação das norm e) a revogação da medida de seg a) todas as providências necessár
as referentes à execução penal; urança; ias ao desenvolvimento do proce
X - representar à autoridade com f) a desinternação e o restabeleci sso executivo;
petente para a interdição, no tod mento da situação anterior; b) a instauração dos incidentes d
o ou em parte, de estabeleciment g) o cumprimento de pena ou me e excesso ou desvio de execução
o penal. dida de segurança em outra com ;
arca; c) a aplicação de medida de segu
CAPÍTULO III - DO JUÍZO D h) a remoção do condenado na hi rança, bem como a substituição
A EXECUÇÃO pótese prevista no § 1º, do artigo da pena por medida de segurança
Art. 65. A execução penal comp 86, desta Lei. ;
etirá ao Juiz indicado na lei local i) (VETADO); (Incluído pela Le d) a revogação da medida de seg
de organização judiciária e, na s i nº 12.258, de 2010) urança;
ua ausência, ao da sentença. VI - zelar pelo correto cumprime e) a conversão de penas, a progre
Art. 66. Compete ao Juiz da exe nto da pena e da medida de segur ssão ou regressão nos regimes e
cução: ança; a revogação da suspensão condic
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ional da pena e do livramento co ho Nacional de Política Criminal , o cadastro nacional das vagas e
ndicional; e Penitenciária, relatório dos tra xistentes em estabelecimentos lo
f) a internação, a desinternação e balhos efetuados no exercício an cais destinadas ao cumprimento
o restabelecimento da situação a terior; de penas privativas de liberdade
nterior. IV - supervisionar os patronatos, aplicadas pela justiça de outra un
III - interpor recursos de decisõe bem como a assistência aos egre idade federativa, em especial par a
s proferidas pela autoridade judi ssos. presos sujeitos a regime discipl
ciária, durante a execução. inar. (Incluído pela Lei nº 10.792
Parágrafo único. O órgão do Min CAPÍTULO VI - DOS DEPAR , de 2003)
istério Público visitará mensalme TAMENTOS PENITENCIÁR VII - acompanhar a execução da
nte os estabelecimentos penais, r IOS pena das mulheres beneficiadas
egistrando a sua presença em livr SEÇÃO I - Do Departamento Pe pela progressão especial de que t
o próprio. nitenciário Nacional rata o § 3º do Art. 112 desta Lei,
Art. 71. O Departamento Penite monitorando sua integração soci
CAPÍTULO V - DO CONSEL nciário Nacional, subordinado ao al e a ocorrência de reincidência,
HO PENITENCIÁRIO Ministério da Justiça, é órgão ex específica ou não, mediante a re
Art. 69. O Conselho Penitenciári ecutivo da Política Penitenciária alização de avaliações periódicas
o é órgão consultivo e fiscalizad Nacional e de apoio administrati e de estatísticas criminais. (Incl
or da execução da pena. vo e financeiro do Conselho Nac uído pela Lei nº 13.769, de 2018
§ 1º O Conselho será integrado p ional de Política Criminal e Penit )
or membros nomeados pelo Gov enciária. § 1º Incumbem também ao Depa
ernador do Estado, do Distrito F Art. 72. São atribuições do Depa rtamento a coordenação e superv
ederal e dos Territórios, dentre p rtamento Penitenciário Nacional: isão dos estabelecimentos penais
rofessores e profissionais da área I - acompanhar a fiel aplicação d e de internamento federais. (Red
do Direito Penal, Processual Pe as normas de execução penal em ação dada pela Lei nº 13.769, de
nal, Penitenciário e ciências corr todo o Território Nacional; 2018)
elatas, bem como por representa II - inspecionar e fiscalizar perio § 2º Os resultados obtidos por m
ntes da comunidade. A legislaçã dicamente os estabelecimentos e eio do monitoramento e das avali
o federal e estadual regulará o se serviços penais; ações periódicas previstas no inc
u funcionamento. III - assistir tecnicamente as Uni iso VII do caput deste artigo ser
§ 2º O mandato dos membros do dades Federativas na implementa ão utilizados para, em função da
Conselho Penitenciário terá a du ção dos princípios e regras estab efetividade da progressão especi
ração de 4 (quatro) anos. elecidos nesta Lei; al para a ressocialização das mul
Art. 70. Incumbe ao Conselho P IV - colaborar com as Unidades heres de que trata o § 3º do Art.
enitenciário: Federativas mediante convênios, 112 desta Lei, avaliar eventual d
I - emitir parecer sobre indulto e na implantação de estabelecime esnecessidade do regime fechado
comutação de pena, excetuada a ntos e serviços penais; de cumprimento de pena para es
hipótese de pedido de indulto co V - colaborar com as Unidades F sas mulheres nos casos de crimes
m base no estado de saúde do pr ederativas para a realização de c cometidos sem violência ou gra
eso; (Redação dada pela Lei nº 1 ursos de formação de pessoal pe ve ameaça. (Incluído pela Lei nº
0.792, de 2003) nitenciário e de ensino 13.769, de 2018)
II - inspecionar os estabelecimen profission alizante do condenado
tos e serviços penais; e do inter nado.
III - apresentar, no 1º (primeiro) VI – estabelecer, mediante convê
trimestre de cada ano, ao Consel nios com as unidades federativas
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SEÇÃO II - Do Departamento P egundo as necessidades do servi CAPÍTULO VIII - DO CONS
enitenciário Local ço, com especificação de atribuiç ELHO DA COMUNIDADE
Art. 73. A legislação local poder ões relativas às funções de direçã Art. 80. Haverá, em cada comar
á criar Departamento Penitenciár o, chefia e assessoramento do est ca, um Conselho da Comunidade
io ou órgão similar, com as atrib abelecimento e às demais funçõe composto, no mínimo, por 1 (u
uições que estabelecer. s. m) representante de associação c
Art. 74. O Departamento Penite Art. 77. A escolha do pessoal ad omercial ou industrial, 1 (um) ad
nciário local, ou órgão similar, te ministrativo, especializado, de in vogado indicado pela Seção da
m por finalidade supervisionar e strução técnica e de vigilância at Ordem dos Advogados do Brasil ,
coordenar os estabelecimentos p enderá a vocação, preparação pr 1 (um) Defensor Público indica
enais da Unidade da Federação a ofissional e antecedentes pessoai do pelo Defensor Público Geral e
que pertencer. s do candidato. 1 (um) assistente social escolhi do
Parágrafo único. Os órgãos referi § 1° O ingresso do pessoal penit pela Delegacia Seccional do
dos no caput deste artigo realiza enciário, bem como a progressão Conselho Nacional de Assistente
rão o acompanhamento de que tr ou a ascensão funcional depend s Sociais. (Redação dada pela Le i
ata o inciso VII do caput do Art erão de cursos específicos de for nº 12.313, de 2010).
. 72 desta Lei e encaminharão ao mação, procedendo- Parágrafo único. Na falta da repr
Departamento Penitenciário Nac se à reciclagem periódica dos esentação prevista neste artigo, fi
ional os resultados obtidos. (Incl ser vidores em exercício. cará a critério do Juiz da execuçã
uído pela Lei nº 13.769, de 2018 § 2º No estabelecimento para mu o a escolha dos integrantes do C
) lheres somente se permitirá o tra onselho.
balho de pessoal do sexo feminin Art. 81. Incumbe ao Conselho d
SEÇÃO III - Da Direção e do Pe o, salvo quando se tratar de pess a Comunidade:
ssoal dos Estabelecimentos Pena oal técnico especializado. I - visitar, pelo menos mensalme
is nte, os estabelecimentos penais
Art. 75. O ocupante do cargo de CAPÍTULO VII - DO PATRO e xistentes na comarca;
diretor de estabelecimento dever NATO II - entrevistar presos;
á satisfazer os seguintes requisit Art. 78. O Patronato público ou III - apresentar relatórios mensai
os: particular destina- s ao Juiz da execução e ao Conse
I - ser portador de diploma de ní se a prestar assistência aos alber lho Penitenciário;
vel superior de Direito, ou Psicol gados e aos egressos (artigo 26). IV - diligenciar a obtenção de re
ogia, ou Ciências Sociais, ou Ped Art. 79. Incumbe também ao Pat cursos materiais e humanos para
agogia, ou Serviços Sociais; ronato: melhor assistência ao preso ou in
II - possuir experiência administr I - orientar os condenados à pena ternado, em harmonia com a dire
ativa na área; restritiva de direitos; ção do estabelecimento.
III - ter idoneidade moral e recon II - fiscalizar o cumprimento das
hecida aptidão para o desempenh penas de prestação de serviço à CAPÍTULO IX - DA DEFENS
o da função. comunidade e de limitação de fi ORIA PÚBLICA (INCLUÍDO
Parágrafo único. O diretor dever m de semana; PELA LEI Nº 12.313, DE 2010
á residir no estabelecimento, ou III - colaborar na fiscalização do ).
nas proximidades, e dedicará te cumprimento das condições da s Art. 81-
mpo integral à sua função. uspensão e do livramento condic A. A Defensoria Pública velará p
Art. 76. O Quadro do Pessoal Pe ional. ela regular execução da pena e d a
nitenciário será organizado em d medida de segurança, oficiand o,
iferentes categorias funcionais, s no processo executivo e nos in
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cidentes da execução, para a def i) a autorização de saídas tempor mente os estabelecimentos penai
esa dos necessitados em todos os árias; (Incluído pela Lei nº 12.31 s, registrando a sua presença em
graus e instâncias, de forma indi 3, de 2010). livro próprio. (Incluído pela Lei
vidual e coletiva. (Incluído pela j) a internação, a desinternação e nº 12.313, de 2010).
Lei nº 12.313, de 2010). o restabelecimento da situação a
Art. 81- nterior; (Incluído pela Lei nº 12. TÍTULO IV - DOS ESTAB
B. Incumbe, ainda, à Defensoria 313, de 2010). ELECIMENTOS PENAIS
Pública: (Incluído pela Lei nº 12. k) o cumprimento de pena ou me CAPÍTULO I -
313, de 2010). dida de segurança em outra com DISPOSIÇÕE S GERAIS
I - requerer: (Incluído pela Lei arca; (Incluído pela Lei nº 12.31 Art. 82. Os estabelecimentos pe
nº 12.313, de 2010). 3, de 2010). nais destinam-
a) todas as providências necessár l) a remoção do condenado na hi se ao condenado, ao submetido à
ias ao desenvolvimento do proce pótese prevista no § 1o do Art. 8 medida de segurança, ao preso p
sso executivo; (Incluído pela Lei 6 desta Lei; (Incluído pela Lei nº rovisório e ao egresso.
nº 12.313, de 2010). 12.313, de 2010). § 1° A mulher e o maior de sesse
b) a aplicação aos casos julgados II - requerer a emissão anual do nta anos, separadamente, serão r
de lei posterior que de qualquer atestado de pena a cumprir; (Incl ecolhidos a estabelecimento próp
modo favorecer o condenado; (I uído pela Lei nº 12.313, de 2010 rio e adequado à sua condição pe
ncluído pela Lei nº 12.313, de 20 ). ssoal. (Redação dada pela Lei nº
10). III - interpor recursos de decisõe 9.460, de 1997)
c) a declaração de extinção da pu s proferidas pela autoridade judi § 2º - O mesmo conjunto arquitet
nibilidade; (Incluído pela Lei nº ciária ou administrativa durante ônico poderá abrigar estabelecim
12.313, de 2010). a execução; (Incluído pela Lei nº entos de destinação diversa desd
d) a unificação de penas; (Incluí 12.313, de 2010). e que devidamente isolados.
do pela Lei nº 12.313, de 2010). IV - representar ao Juiz da execu Art. 83. O estabelecimento pena
e) a detração e remição da pena; ção ou à autoridade administrati l, conforme a sua natureza, dever
(Incluído pela Lei nº 12.313, de va para instauração de sindicânci á contar em suas dependências c
2010). a ou procedimento administrativ om áreas e serviços destinados a
f) a instauração dos incidentes de o em caso de violação das norma dar assistência, educação, trabalh
excesso ou desvio de execução; s referentes à execução penal; (I o, recreação e prática esportiva.
(Incluído pela Lei nº 12.313, de ncluído pela Lei nº 12.313, de 20 § 1º Haverá instalação destinada a
2010). 10). estágio de estudantes universit
g) a aplicação de medida de segu V - visitar os estabelecimentos p ários. (Renumerado pela Lei nº 9
rança e sua revogação, bem com enais, tomando providências par .046, de 1995)
o a substituição da pena por med a o adequado funcionamento, e r § 2o Os estabelecimentos penais
ida de segurança; (Incluído pela equerer, quando for o caso, a apu destinados a mulheres serão dota
Lei nº 12.313, de 2010). ração de responsabilidade; (Inclu dos de berçário, onde as condena
h) a conversão de penas, a progr ído pela Lei nº 12.313, de 2010). das possam cuidar de seus
essão nos regimes, a suspensão c VI - requerer à autoridade compe filhos, inclusive amamentá-
ondicional da pena, o livramento tente a interdição, no todo ou em los, no mínimo, até 6 (seis) mese
condicional, a comutação de pe parte, de estabelecimento penal. s de idade. (Redação dada pela
na e o indulto; (Incluído pela Lei (Incluído pela Lei nº 12.313, de L ei nº 11.942, de 2009)
nº 12.313, de 2010). 2010). § 3o Os estabelecimentos de que
Parágrafo único. O órgão da Def trata o § 2o deste artigo deverão
ensoria Pública visitará periodica possuir, exclusivamente, agentes
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do sexo feminino na segurança no âmbito do sistema penal, bem guintes critérios: (Incluído pela
de suas dependências internas. (I como todas as atividades que ex Lei nº 13.167, de 2015)
ncluído pela Lei nº 12.121, de 20 ijam o exercício do poder de polí I - condenados pela prática de cri
09). cia, e notadamente: (Incluído pel mes hediondos ou equiparados; (
§ 4o Serão instaladas salas de aul a Lei nº 13.190, de 2015). Incluído pela Lei nº 13.167, de 2
as destinadas a cursos do ensino I - classificação de condenados; ( 015)
básico e profissionalizante. (Incl Incluído pela Lei nº 13.190, de 2 II - reincidentes condenados pela
uído pela Lei nº 12.245, de 2010 015). prática de crimes cometidos co
) II - aplicação de sanções discipli m violência ou grave ameaça à
§ 5o Haverá instalação destinada nares; (Incluído pela Lei nº 13.1 p essoa; (Incluído pela Lei nº
à Defensoria Pública. (Incluído p 90, de 2015). 13.1 67, de 2015)
ela Lei nº 12.313, de 2010). III - controle de rebeliões; (Inclu III - primários condenados pela p
Art. 83- ído pela Lei nº 13.190, de 2015). rática de crimes cometidos com
A. Poderão ser objeto de execuç IV - transporte de presos para ór violência ou grave ameaça à pess
ão indireta as atividades materiai gãos do Poder Judiciário, hospita oa; (Incluído pela Lei nº 13.167,
s acessórias, instrumentais ou co is e outros locais externos aos est de 2015)
mplementares desenvolvidas em abelecimentos penais. (Incluído IV - demais condenados pela prá
estabelecimentos penais, e notad pela Lei nº 13.190, de 2015). Art. tica de outros crimes ou contrave
amente: (Incluído pela Lei nº 13. 84. O preso provisório ficar á nções em situação diversa das pr
190, de 2015). separado do condenado por sen evistas nos incisos I, II e III. (Inc
I - serviços de conservação, limp tença transitada em julgado. luído pela Lei nº 13.167, de 2015
eza, informática, copeiragem, po § 1o Os presos provisórios ficarã )
rtaria, recepção, reprografia, tele o separados de acordo com os se § 4o O preso que tiver sua integri
comunicações, lavanderia e man guintes critérios: (Redação dada dade física, moral ou psicológica
utenção de prédios, instalações e pela Lei nº 13.167, de 2015) ameaçada pela convivência com
equipamentos internos e externo I - acusados pela prática de crim os demais presos ficará segrega
s; (Incluído pela Lei nº 13.190, d es hediondos ou equiparados; (In do em local próprio. (Incluído pe
e 2015). cluído pela Lei nº 13.167, de 201 la Lei nº 13.167, de 2015)
II - serviços relacionados à exec 5) Art. 85. O estabelecimento pena
ução de trabalho pelo preso. (Inc II - acusados pela prática de crim l deverá ter lotação compatível c
luído pela Lei nº 13.190, de 2015 es cometidos com violência ou g om a sua estrutura e finalidade.
). rave ameaça à pessoa; (Incluído Parágrafo único. O Conselho Na
§ 1o A execução indireta será rea pela Lei nº 13.167, de 2015) cional de Política Criminal e Pen
lizada sob supervisão e fiscalizaç III - acusados pela prática de out itenciária determinará o limite m
ão do poder público. (Incluído p ros crimes ou contravenções div áximo de capacidade do estabele
ela Lei nº 13.190, de 2015). ersos dos apontados nos incisos I cimento, atendendo a sua naturez
§ 2o Os serviços relacionados ne e II. (Incluído pela Lei nº 13.16 a e peculiaridades.
ste artigo poderão compreender 7, de 2015) Art. 86. As penas privativas de l
o fornecimento de materiais, equ § 2° O preso que, ao tempo do fa iberdade aplicadas pela Justiça d
ipamentos, máquinas e profissio to, era funcionário da Administra e uma Unidade Federativa pode
nais. (Incluído pela Lei nº 13.19 ção da Justiça Criminal ficará e m ser executadas em outra unida
0, de 2015). m dependência separada. de, em estabelecimento local ou
Art. 83- § 3o Os presos condenados ficarã da União.
B. São indelegáveis as funções d o separados de acordo com os se § 1o A União Federal poderá con
e direção, chefia e coordenação struir estabelecimento penal em l
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ocal distante da condenação para ção, insolação e condicionament ivo, observados os requisitos da
recolher os condenados, quando o térmico adequado à existência l etra a, do Parágrafo único, do
a medida se justifique no interes humana; art igo 88, desta Lei.
se da segurança pública ou do pr b) área mínima de 6,00m2 (seis Parágrafo único. São também re
óprio condenado. (Redação dada metros quadrados). quisitos básicos das dependência
pela Lei nº 10.792, de 2003) Art. 89. Além dos requisitos refe s coletivas:
§ 2° Conforme a natureza do est ridos no Art. 88, a penitenciária a) a seleção adequada dos presos
abelecimento, nele poderão traba de mulheres será dotada de seção ;
lhar os liberados ou egressos que para gestante e parturiente e de b) o limite de capacidade máxim
se dediquem a obras públicas ou creche para abrigar crianças mai a que atenda os objetivos de indi
ao aproveitamento de terras ocio ores de 6 (seis) meses e menores vidualização da pena.
sas. de 7 (sete) anos, com a finalidad
§ 3o Caberá ao juiz competente, e de assistir a criança desampara CAPÍTULO IV - DA CASA D
a requerimento da autoridade ad da cuja responsável estiver presa O ALBERGADO
ministrativa definir o estabeleci . (Redação dada pela Lei nº 11.9 Art. 93. A Casa do Albergado d
mento prisional adequado para a 42, de 2009) estina-
brigar o preso provisório ou con Parágrafo único. São requisitos b se ao cumprimento de pena priva
denado, em atenção ao regime e ásicos da seção e da creche referi tiva de liberdade, em regime abe
aos requisitos estabelecidos. (Inc das neste artigo: (Incluído pela L rto, e da pena de limitação de fi
luído pela Lei nº 10.792, de 2003 ei nº 11.942, de 2009) m de semana.
) I – atendimento por pessoal quali Art. 94. O prédio deverá situar-
ficado, de acordo com as diretriz se em centro urbano, separado d
CAPÍTULO II - DA PENITEN es adotadas pela legislação educ os demais estabelecimentos, e ca
CIÁRIA acional e em unidades autônoma racterizar-
Art. 87. A penitenciária destina- s; e (Incluído pela Lei nº 11.942, se pela ausência de obstáculos fí
se ao condenado à pena de reclus de 2009) sicos contra a fuga.
ão, em regime fechado. II – horário de funcionamento qu Art. 95. Em cada região haverá,
Parágrafo único. A União Federa e garanta a melhor assistência à pelo menos, uma Casa do Alberg
l, os Estados, o Distrito Federal e criança e à sua responsável. (Incl ado, a qual deverá conter, além d
os Territórios poderão construir uído pela Lei nº 11.942, de 2009 os aposentos para acomodar os p
Penitenciárias destinadas, exclus ) resos, local adequado para curso s
ivamente, aos presos provisórios Art. 90. A penitenciária de home e palestras.
e condenados que estejam em re ns será construída, em local afast Parágrafo único. O estabelecime
gime fechado, sujeitos ao regime ado do centro urbano, à distância nto terá instalações para os servi
disciplinar diferenciado, nos ter que não restrinja a visitação. ços de fiscalização e orientação
mos do Art. 52 desta Lei. (Incluí dos condenados.
do pela Lei nº 10.792, de 2003) CAPÍTULO III1 - DA COLÔ
Art. 88. O condenado será aloja NIA AGRÍCOLA, INDUSTRI CAPÍTULO V - DO CENTRO
do em cela individual que conter AL OU SIMILAR DE OBSERVAÇÃO
á dormitório, aparelho sanitário e Art. 91. A Colônia Agrícola, Ind Art. 96. No Centro de
lavatório. ustrial ou Similar destina- Observaç ão realizar-se-
Parágrafo único. São requisitos b se ao cumprimento da pena em r ão os exames gerais e o criminol
ásicos da unidade celular: egime semi-aberto. ógico, cujos resultados serão enc
a) salubridade do ambiente pela Art. 92. O condenado poderá ser aminhados à Comissão Técnica
concorrência dos fatores de aera alojado em compartimento colet de Classificação.
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Parágrafo único. No Centro pode a fim de resguardar o interesse d VI - outras peças do processo re
rão ser realizadas pesquisas crim a Administração da Justiça Crim putadas indispensáveis ao adequ
inológicas. inal e a permanência do preso e ado tratamento penitenciário.
Art. 97. O Centro de Observaçã m local próximo ao seu meio soc § 1º Ao Ministério Público se da
o será instalado em unidade autô ial e familiar. rá ciência da guia de recolhiment
noma ou em anexo a estabelecim Art. 104. O estabelecimento de o.
ento penal. que trata este Capítulo será instal § 2º A guia de recolhimento será
Art. 98. Os exames poderão ser ado próximo de centro urbano, o retificada sempre que sobrevier
realizados pela Comissão Técnic bservando- modificação quanto ao início da
a de Classificação, na falta do Ce se na construção as exigências m execução ou ao tempo de duraçã
ntro de Observação. ínimas referidas no artigo 88 e o da pena.
se u Parágrafo único desta Lei. § 3° Se o condenado, ao tempo d
CAPÍTULO VI - DO HOSPIT o fato, era funcionário da Admin
AL DE CUSTÓDIA E TRATA TÍTULO V - DA EXECUÇ istração da Justiça Criminal, far-
MENTO PSIQUIÁTRICO ÃO DAS PENAS EM ESPÉ se-
Art. 99. O Hospital de Custódia CIE á, na guia, menção dessa circunst
e Tratamento Psiquiátrico destin CAPÍTULO I - DAS PENAS P ância, para fins do disposto no §
a-se aos inimputáveis e semi- RIVATIVAS DE LIBERDAD 2°, do artigo 84, desta Lei.
imputáveis referidos no artigo 26 E Art. 107. Ninguém será recolhid
e seu Parágrafo único do Códig o SEÇÃO I - Disposições Gerais o, para cumprimento de pena pri
Penal. Art. 105. Transitando em julgad vativa de liberdade, sem a guia e
Parágrafo único. Aplica- o a sentença que aplicar pena pri xpedida pela autoridade judiciári
se ao hospital, no que couber, o vativa de liberdade, se o réu esti a.
disposto no Parágrafo único, do ver ou vier a ser preso, o Juiz ord § 1° A autoridade administrativa
artigo 88, desta Lei. enará a expedição de guia de rec incumbida da execução passará
Art. 100. O exame psiquiátrico e olhimento para a execução. recibo da guia de recolhimento p
os demais exames necessários a Art. 106. A guia de recolhiment ara juntá-
o tratamento são obrigatórios par o, extraída pelo escrivão, que a r la aos autos do processo, e dará c
a todos os internados. ubricará em todas as folhas e a a iência dos seus termos ao conden
Art. 101. O tratamento ambulato ssinará com o Juiz, será remetida ado.
rial, previsto no artigo 97, segun à autoridade administrativa incu § 2º As guias de recolhimento se
da parte, do Código Penal, será r mbida da execução e conterá: rão registradas em livro especial,
ealizado no Hospital de Custódia I - o nome do condenado; segundo a ordem cronológica do
e Tratamento Psiquiátrico ou em II - a sua qualificação civil e o n recebimento, e anexadas ao pro
outro local com dependência mé úmero do registro geral no órgão ntuário do condenado, aditando-
dica adequada. oficial de identificação; se, no curso da execução, o cálcu
III - o inteiro teor da denúncia e lo das remições e de outras retifi
CAPÍTULO VII - DA CADEI cações posteriores.
da sentença condenatória, bem c
A PÚBLICA omo certidão do trânsito em julg Art. 108. O condenado a quem s
Art. 102. A cadeia pública desti ado; obrevier doença mental será inte
na- IV - a informação sobre os antec rnado em Hospital de Custódia e
se ao recolhimento de presos pro edentes e o grau de instrução; V Tratamento Psiquiátrico.
visórios. - a data da terminação da pena Art. 109. Cumprida ou extinta a
Art. 103. Cada comarca terá, pel ; pena, o condenado será posto em
o menos 1 (uma) cadeia pública liberdade, mediante alvará do Ju
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iz, se por outro motivo não estiv § 2o Idêntico procedimento será Art. 114. Somente poderá ingres
er preso. adotado na concessão de livrame sar no regime aberto o condenad
nto condicional, indulto e comut o que:
SEÇÃO II - Dos Regimes ação de penas, respeitados os pra I - estiver trabalhando ou compr
Art. 110. O Juiz, na sentença, es zos previstos nas normas vigente ovar a possibilidade de fazê-lo
tabelecerá o regime no qual o co s. (Incluído pela Lei nº 10.792, d imediatamente;
ndenado iniciará o cumprimento e 2003) II - apresentar, pelos seus antece
da pena privativa de liberdade, o § 3º No caso de mulher gestante dentes ou pelo resultado dos exa
bservado o disposto no artigo 33 ou que for mãe ou responsável p mes a que foi submetido, fundad
e seus Parágrafos do Código Pen or crianças ou pessoas com defic os indícios de que irá ajustar-se,
al. iência, os requisitos para progres com autodisciplina e senso de
Art. 111. Quando houver conde são de regime são, cumulativame responsabilidade, ao novo regim
nação por mais de um crime, no nte: (Incluído pela Lei nº 13.769, e.
mesmo processo ou em processo de 2018) Parágrafo único. Poderão ser dis
s distintos, a determinação do re I - não ter cometido crime com v pensadas do trabalho as pessoas
gime de cumprimento será feita iolência ou grave ameaça a pesso referidas no artigo 117 desta Lei.
pelo resultado da soma ou unific a; (Incluído pela Lei nº 13.769, d Art. 115. O Juiz poderá estabele
ação das penas, observada, quan e 2018) cer condições especiais para a co
do for o caso, a detração ou remi II - não ter cometido o crime con ncessão de regime aberto, sem pr
ção. tra seu filho ou dependente; (Incl ejuízo das seguintes condições g
Parágrafo único. Sobrevindo con uído pela Lei nº 13.769, de 2018 erais e obrigatórias:
denação no curso da execução, s ) I - permanecer no local que for d
omar-se- III - ter cumprido ao menos 1/8 ( esignado, durante o repouso e no
á a pena ao restante da que está s um oitavo) da pena no regime an s dias de folga;
endo cumprida, para determinaç terior; (Incluído pela Lei nº 13.7 II - sair para o trabalho e retornar
ão do regime. 69, de 2018) , nos horários fixados;
Art. 112. A pena privativa de lib IV - ser primária e ter bom comp III - não se ausentar da cidade on
erdade será executada em forma ortamento carcerário, comprovad de reside, sem autorização judici
progressiva com a transferência o pelo diretor do estabeleciment al;
para regime menos rigoroso, a se o; (Incluído pela Lei nº 13.769, d IV - comparecer a Juízo, para inf
r determinada pelo juiz, quando e 2018) ormar e justificar as suas ativida
o preso tiver cumprido ao menos V - não ter integrado organizaçã des, quando for determinado.
um sexto da pena no regime ant o criminosa. (Incluído pela Lei n Art. 116. O Juiz poderá modific
erior e ostentar bom comportame º 13.769, de 2018) ar as condições estabelecidas, de
nto carcerário, comprovado pelo § 4º O cometimento de novo cri ofício, a requerimento do Minist
diretor do estabelecimento, respe me doloso ou falta grave implica ério Público, da autoridade admi
itadas as normas que vedam a pr rá a revogação do benefício prev nistrativa ou do condenado, desd
ogressão. (Redação dada pela Le isto no § 3º deste artigo. (Incluíd e que as circunstâncias assim o r
i nº 10.792, de 2003) o pela Lei nº 13.769, de 2018) ecomendem.
§ 1o A decisão será sempre moti Art. 113. O ingresso do condena Art. 117. Somente se admitirá o
vada e precedida de manifestaçã do em regime aberto supõe a ace recolhimento do beneficiário de
o do Ministério Público e do def itação de seu programa e das con regime aberto em residência
ensor. (Redação dada pela Lei nº dições impostas pelo Juiz. part icular quando se tratar de:
10.792, de 2003) I - condenado maior de 70 (seten
ta) anos;
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II - condenado acometido de doe olta, quando ocorrer um dos seg enciária e dependerá da satisfaçã
nça grave; uintes fatos: o dos seguintes requisitos: I -
III - condenada com filho menor I - falecimento ou doença grave comportamento adequado;
ou deficiente físico ou mental; do cônjuge, companheira, ascend II - cumprimento mínimo de 1/6
IV - condenada gestante. ente, descendente ou irmão; (um sexto) da pena, se o condena
Art. 118. A execução da pena pr II - necessidade de tratamento m do for primário, e 1/4 (um quarto
ivativa de liberdade ficará sujeita édico (Parágrafo único do artigo ), se reincidente;
à forma regressiva, com a transf 14). III - compatibilidade do benefíci
erência para qualquer dos regime Parágrafo único. A permissão de o com os objetivos da pena. Art.
s mais rigorosos, quando o cond saída será concedida pelo direto 124. A autorização será con
enado: r do estabelecimento onde se enc cedida por prazo não superior a
I - praticar fato definido como cr ontra o preso. 7 (sete) dias, podendo ser renova
ime doloso ou falta grave; Art. 121. A permanência do pres da por mais 4 (quatro) vezes dur
II - sofrer condenação, por crime o fora do estabelecimento terá a ante o ano.
anterior, cuja pena, somada ao r duração necessária à finalidade d § 1o Ao conceder a saída tempor
estante da pena em execução, tor a saída. ária, o juiz imporá ao beneficiári
ne incabível o regime (artigo 111 o as seguintes condições, entre o
). SUBSEÇÃO II - Da Saída Tem utras que entender compatíveis c
§ 1° O condenado será transferid porária om as circunstâncias do caso e a
o do regime aberto se, além das Art. 122. Os condenados que cu situação pessoal do condenado: (
hipóteses referidas nos incisos a mprem pena em regime semi- Incluído pela Lei nº 12.258, de 2
nteriores, frustrar os fins da exec aberto poderão obter autorização 010)
ução ou não pagar, podendo, a m para saída temporária do estabel I - fornecimento do endereço on
ulta cumulativamente imposta. ecimento, sem vigilância direta, de reside a família a ser visitada
§ 2º Nas hipóteses do inciso I e d nos seguintes casos: I - visita à ou onde poderá ser encontrado d
o Parágrafo anterior, deverá ser família; urante o gozo do benefício; (Incl
ouvido previamente o condenado II - freqüência a curso supletivo uído pela Lei nº 12.258, de 2010
. profissionalizante, bem como de )
Art. 119. A legislação local pod instrução do 2º grau ou superior, II - recolhimento à residência vis
erá estabelecer normas complem na Comarca do Juízo da Execuçã itada, no período noturno; (Incluí
entares para o cumprimento da p o; do pela Lei nº 12.258, de 2010)
ena privativa de liberdade em re III - participação em atividades q III - proibição de frequentar bare
gime aberto (artigo 36, § 1º, do ue concorram para o retorno ao c s, casas noturnas e estabelecimen
Código Penal). onvívio social. tos congêneres. (Incluído pela Le
Parágrafo único. A ausência de v i nº 12.258, de 2010)
SEÇÃO III - Das Autorizações d igilância direta não impede a util § 2o Quando se tratar de frequên
e Saída ização de equipamento de monit cia a curso profissionalizante, de
SUBSEÇÃO I - Da Permissão oração eletrônica pelo condenad instrução de ensino médio ou su
de Saída o, quando assim determinar o jui perior, o tempo de saída será o n
Art. 120. Os condenados que cu z da execução. (Incluído pela Lei ecessário para o cumprimento da
mprem pena em regime fechado nº 12.258, de 2010) s atividades discentes. (Renumer
ou semi- Art. 123. A autorização será con ado do Parágrafo único pela Lei
aberto e os presos provisórios po cedida por ato motivado do Juiz nº 12.258, de 2010)
derão obter permissão para sair d da execução, ouvidos o Ministéri § 3o Nos demais casos, as autoriz
o estabelecimento, mediante esc o Público e a administração penit ações de saída somente poderão
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ser concedidas com prazo mínim § 2o As atividades de estudo a qu .(Incluído pela Lei nº 12.433,
o de 45 (quarenta e cinco) dias d e se refere o § 1o deste artigo po de 2011)
e intervalo entre uma e outra. (In derão ser desenvolvidas de form a § 8o A remição será declarada pe
cluído pela Lei nº 12.258, de 201 presencial ou por metodologia de lo juiz da execução, ouvidos o M
0) ensino a distância e deverão s er inistério Público e a defesa. (Incl
Art. 125. O benefício será autom certificadas pelas autoridades uído pela Lei nº 12.433, de 2011
aticamente revogado quando o c educacionais competentes dos cu )
ondenado praticar fato definido c rsos frequentados. (Redação dad a Art. 127. Em caso de falta grave
omo crime doloso, for punido po pela Lei nº 12.433, de 2011) , o juiz poderá revogar até 1/3 (u
r falta grave, desatender as condi § 3o Para fins de cumulação dos m terço) do tempo remido, obser
ções impostas na autorização ou casos de remição, as horas diária vado o disposto no Art. 57, reco
revelar baixo grau de aproveitam s de trabalho e de estudo serão d meçando a contagem a partir da
ento do curso. efinidas de forma a se compatibil data da infração disciplinar. (Red
Parágrafo único. A recuperação izarem. (Redação dada pela Lei ação dada pela Lei nº 12.433, de
do direito à saída temporária dep nº 12.433, de 2011) 2011)
enderá da absolvição no process § 4o O preso impossibilitado, por Art. 128. O tempo remido será c
o penal, do cancelamento da pun acidente, de prosseguir no trabal omputado como pena cumprida,
ição disciplinar ou da demonstra ho ou nos estudos continuará a b para todos os efeitos.(Redação d
ção do merecimento do condena eneficiar- ada pela Lei nº 12.433, de 2011)
do. se com a remição.(Incluído pela Art. 129. A autoridade administr
Lei nº 12.433, de 2011) ativa encaminhará mensalmente
SEÇÃO IV - Da Remição § 5o O tempo a remir em função ao juízo da execução cópia do re
Art. 126. O condenado que cum das horas de estudo será acrescid gistro de todos os condenados qu
pre a pena em regime fechado ou o de 1/3 (um terço) no caso de c e estejam trabalhando ou estudan
semiaberto poderá remir, por tra onclusão do ensino fundamental, do, com informação dos dias de t
balho ou por estudo, parte do te médio ou superior durante o cu rabalho ou das horas de frequênc
mpo de execução da pena. (Reda mprimento da pena, desde que c ia escolar ou de atividades de en
ção dada pela Lei nº 12.433, de 2 ertificada pelo órgão competente sino de cada um deles. (Redação
011). do sistema de educação.(Incluíd dada pela Lei nº 12.433, de 2011
§ 1o A contagem de tempo referi o pela Lei nº 12.433, de 2011) )
da no caput será feita à razão de: § 6o O condenado que cumpre pe § 1o O condenado autorizado a e
(Redação dada pela Lei nº 12.43 na em regime aberto ou semiaber studar fora do estabelecimento p
3, de 2011) to e o que usufrui liberdade cond enal deverá comprovar mensalm
I - 1 (um) dia de pena a cada 12 ( icional poderão remir, pela frequ ente, por meio de declaração da r
doze) horas de frequência escola r ência a curso de ensino regular o espectiva unidade de ensino, a fr
- atividade de ensino fundamen u de educação profissional, parte equência e o aproveitamento esc
tal, médio, inclusive profissional do tempo de execução da pena o olar. (Incluído pela Lei nº
izante, ou superior, ou ainda de r u do período de prova, observad 12.433 , de 2011)
equalificação profissional - divid o o disposto no inciso I do § 1o d § 2o Ao condenado dar-se-
idas, no mínimo, em 3 (três) dias ; este artigo.(Incluído pela Lei nº á a relação de seus dias remidos.
(Incluído pela Lei nº 12.433, de 12.433, de 2011) (Incluído pela Lei nº 12.433, de
2011) § 7o O disposto neste artigo 2011)
II - 1 (um) dia de pena a cada 3 ( aplic a- Art. 130. Constitui o crime do ar
três) dias de trabalho. (Incluído p se às hipóteses de prisão cautelar tigo 299 do Código Penal declar
ela Lei nº 12.433, de 2011) ar ou atestar falsamente prestaçã
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o de serviço para fim de instruir se houver transferido e à autorid Art. 138. Ao sair o liberado do e
pedido de remição. ade incumbida da observação ca stabelecimento penal, ser-lhe-
utelar e de proteção. á entregue, além do saldo de seu
SEÇÃO V - Do Livramento Con Art. 134. O liberado será adverti pecúlio e do que lhe pertencer, u
dicional do da obrigação de apresentar-se ma caderneta, que exibirá à autor
Art. 131. O livramento condicio imediatamente às autoridades idade judiciária ou administrativ
nal poderá ser concedido pelo Ju referidas no artigo anterior. a, sempre que lhe for exigida.
iz da execução, presentes os requ Art. 135. Reformada a sentença § 1º A caderneta conterá:
isitos do artigo 83, incisos e Pará denegatória do livramento, os au a) a identificação do liberado;
grafo único, do Código Penal, ou tos baixarão ao Juízo da execuçã b) o texto impresso do presente
vidos o Ministério Público e Con o, para as providências cabíveis. Capítulo;
selho Penitenciário. Art. 136. Concedido o benefício, c) as condições impostas.
Art. 132. Deferido o pedido, o J será expedida a carta de livrame § 2º Na falta de caderneta, será e
uiz especificará as condições a q nto com a cópia integral da sente ntregue ao liberado um salvo-
ue fica subordinado o livramento nça em 2 (duas) vias, remetendo- conduto, em que constem as con
. se uma à autoridade administrati dições do livramento, podendo s
§ 1º Serão sempre impostas ao li va incumbida da execução e outr ubstituir-
berado condicional as obrigações a ao Conselho Penitenciário. se a ficha de identificação ou o s
seguintes: Art. 137. A cerimônia do livram eu retrato pela descrição dos sina
a) obter ocupação lícita, dentro d ento condicional será realizada s is que possam identificá-lo.
e prazo razoável se for apto para olenemente no dia marcado pelo § 3º Na caderneta e no salvo-
o trabalho; Presidente do Conselho Penitenc conduto deverá haver espaço
b) comunicar periodicamente ao iário, no estabelecimento onde es par a consignar-
Juiz sua ocupação; tá sendo cumprida a pena, obser se o cumprimento das condições
c) não mudar do território da co vando-se o seguinte: referidas no artigo 132 desta Lei.
marca do Juízo da execução, se I - a sentença será lida ao liberan Art. 139. A observação cautelar
m prévia autorização deste. do, na presença dos demais cond e a proteção realizadas por serviç
§ 2° Poderão ainda ser impostas enados, pelo Presidente do Cons o social penitenciário, Patronato
ao liberado condicional, entre ou elho Penitenciário ou membro p ou Conselho da Comunidade ter
tras obrigações, as seguintes: or ele designado, ou, na falta, pel ão a finalidade de:
a) não mudar de residência sem o Juiz; I - fazer observar o cumprimento
comunicação ao Juiz e à autorida II - a autoridade administrativa c das condições especificadas na s
de incumbida da observação caut hamará a atenção do liberando p entença concessiva do benefício;
elar e de proteção; ara as condições impostas na sen II - proteger o beneficiário, orien
b) recolher- tença de livramento; tando-
se à habitação em hora fixada; III - o liberando declarará se acei o na execução de suas obrigaçõe
c) não freqüentar determinados l ta as condições. s e auxiliando-
ugares. § 1º De tudo em livro próprio, se o na obtenção de atividade labor
d) (VETADO) (Incluído pela Lei rá lavrado termo subscrito por qu ativa.
nº 12.258, de 2010) em presidir a cerimônia e pelo li Parágrafo único. A entidade enca
Art. 133. Se for permitido ao lib berando, ou alguém a seu rogo, s rregada da observação cautelar e
erado residir fora da comarca do e não souber ou não puder escre da proteção do liberado apresent
Juízo da execução, remeter-se-á ver. ará relatório ao Conselho Penite
cópia da sentença do livrament o § 2º Cópia desse termo deverá se nciário, para efeito da representa
ao Juízo do lugar para onde ele r remetida ao Juiz da execução.
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ção prevista nos artigos 143 e 14 do mesmo artigo. (Redação dada Art. 146-
4 desta Lei. pela Lei nº 12.313, de 2010). C. O condenado será instruído ac
Art. 140. A revogação do livram Art. 145. Praticada pelo liberado erca dos cuidados que deverá ad
ento condicional dar-se- outra infração penal, o Juiz pode otar com o equipamento eletrôni
á nas hipóteses previstas nos arti rá ordenar a sua prisão, ouvidos co e dos seguintes deveres: (Incl
gos 86 e 87 do Código Penal. o Conselho Penitenciário e o Mi uído pela Lei nº 12.258, de 2010
Parágrafo único. Mantido o livra nistério Público, suspendendo o )
mento condicional, na hipótese d curso do livramento condicional, I - receber visitas do servidor res
a revogação facultativa, o Juiz d cuja revogação, entretanto, ficar ponsável pela monitoração eletrô
everá advertir o liberado ou agra á dependendo da decisão final. nica, responder aos seus contatos
var as condições. Art. 146. O Juiz, de ofício, a req e cumprir suas orientações; (Incl
Art. 141. Se a revogação for uerimento do interessado, do Mi uído pela Lei nº 12.258, de 2010
mot ivada por infração penal nistério Público ou mediante rep )
anterior à vigência do resentação do Conselho Penitenc II - abster-
livramento, compu tar-se- iário, julgará extinta a pena priva se de remover, de violar, de mod
á como tempo de cumprimento d tiva de liberdade, se expirar o pr ificar, de danificar de qualquer f
a pena o período de prova, sendo azo do livramento sem revogaçã orma o dispositivo de monitoraç
permitida, para a concessão de n o. ão eletrônica ou de permitir que
ovo livramento, a soma do temp outrem o faça; (Incluído pela
o das 2 (duas) penas. Seção VI - Da Monitoração Ele Lei nº 12.258, de 2010)
Art. 142. No caso de revogação trônica (Incluído pela Lei nº 12. III - (VETADO); (Incluído pela
por outro motivo, não se comput 258, de 2010) Lei nº 12.258, de 2010)
ará na pena o tempo em que este Art. 146- Parágrafo único. A violação com
ve solto o liberado, e tampouco s A. (VETADO). (Incluído pela L provada dos deveres previstos ne
e concederá, em relação à mesm ei nº 12.258, de 2010) ste artigo poderá acarretar, a crit
a pena, novo livramento. Art. 146- ério do juiz da execução, ouvido
Art. 143. A revogação será decr B. O juiz poderá definir a fiscali s o Ministério Público e a defesa
etada a requerimento do zação por meio da monitoração e : (Incluído pela Lei nº 12.258, de
Ministér io Público, mediante letrônica quando: (Incluído pela 2010)
representaç ão do Conselho Lei nº 12.258, de 2010) I - a regressão do regime; (Incluí
Penitenciário, ou , de ofício, I - (VETADO); (Incluído pela do pela Lei nº 12.258, de 2010) II
pelo Juiz, ouvido o li berado. L ei nº 12.258, de 2010) - a revogação da autorização d e
Art. 144. O Juiz, de ofício, a req II - autorizar a saída temporária saída temporária; (Incluído pel a
uerimento do Ministério Público, no regime semiaberto; (Incluído Lei nº 12.258, de 2010)
da Defensoria Pública ou media pela Lei nº 12.258, de 2010) III - (VETADO); (Incluído pela
nte representação do Conselho P III - (VETADO); (Incluído pela Lei nº 12.258, de 2010)
enitenciário, e ouvido o liberado, Lei nº 12.258, de 2010) IV - (VETADO); (Incluído pela
poderá modificar as condições e IV - determinar a prisão domicili Lei nº 12.258, de 2010)
specificadas na sentença, devend ar; (Incluído pela Lei nº 12.258, V - (VETADO); (Incluído pela L
o o respectivo ato decisório ser li de 2010) ei nº 12.258, de 2010)
do ao liberado por uma das autor V - (VETADO); (Incluído pela L VI - a revogação da prisão domi
idades ou funcionários indicados ei nº 12.258, de 2010) ciliar; (Incluído pela Lei nº 12.25
no inciso I do caput do Art. 13 7 Parágrafo único. (VETADO). (In 8, de 2010)
desta Lei, observado o dispost o cluído pela Lei nº 12.258, de 201 VII - advertência, por escrito, pa
nos incisos II e III e §§ 1o e 2o 0) ra todos os casos em que o juiz d
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a execução decida não aplicar al SEÇÃO II - Da Prestação de Ser Parágrafo único. A execução terá
guma das medidas previstas nos viços à Comunidade início a partir da data do primeir
incisos de I a VI deste Parágrafo. Art. 149. Caberá ao Juiz da exec o comparecimento.
(Incluído pela Lei nº 12.258, de ução: Art. 152. Poderão ser ministrado
2010) I - designar a entidade ou progra s ao condenado, durante o tempo
Art. 146- ma comunitário ou estatal, devid de permanência, cursos e palestr
D. A monitoração eletrônica pod amente credenciado ou convenci as, ou atribuídas atividades educ
erá ser revogada: (Incluído pela onado, junto ao qual o condenad ativas.
Lei nº 12.258, de 2010) o deverá trabalhar gratuitamente, Parágrafo único. Nos casos de vi
I - quando se tornar desnecessári de acordo com as suas aptidões; olência doméstica contra a mulh
a ou inadequada; (Incluído pela II - determinar a intimação do co er, o juiz poderá determinar o co
Lei nº 12.258, de 2010) ndenado, cientificando- mparecimento obrigatório do agr
II - se o acusado ou condenado v o da entidade, dias e horário em essor a programas de recuperaçã o
iolar os deveres a que estiver suj que deverá cumprir a pena; e reeducação. (Incluído pela L ei
eito durante a sua vigência ou co III - alterar a forma de execução, nº 11.340, de 2006)
meter falta grave. (Incluído pela a fim de ajustá- Art. 153. O estabelecimento desi
Lei nº 12.258, de 2010) la às modificações ocorridas na j gnado encaminhará, mensalment
ornada de trabalho. e, ao Juiz da execução, relatório,
CAPÍTULO II - DAS PENAS § 1º o trabalho terá a duração de bem assim comunicará, a qualqu
RESTRITIVAS DE DIREITO 8 (oito) horas semanais e será re er tempo, a ausência ou falta disc
S alizado aos sábados, domingos e iplinar do condenado.
SEÇÃO I - Disposições Gerais feriados, ou em dias úteis, de mo
Art. 147. Transitada em julgado a do a não prejudicar a jornada nor SEÇÃO IV - Da Interdição Tem
sentença que aplicou a pena res mal de trabalho, nos horários est porária de Direitos
tritiva de direitos, o Juiz da exec abelecidos pelo Juiz. Art. 154. Caberá ao Juiz da exec
ução, de ofício ou a requeriment o § 2º A execução terá início a ução comunicar à autoridade co
do Ministério Público, promov erá part ir da data do primeiro mpetente a pena aplicada, deter
a execução, podendo, para ta nto, compareci mento. minada a intimação do condenad
requisitar, quando necessári o, a Art. 150. A entidade beneficiada o.
colaboração de entidades pú blicas com a prestação de serviços enc § 1º Na hipótese de pena de inter
ou solicitá- aminhará mensalmente, ao Juiz d dição do artigo 47, inciso I, do C
la a particulares. a execução, relatório circunstanc ódigo Penal, a autoridade deverá
Art. 148. Em qualquer fase da e iado das atividades do condenad , em 24 (vinte e quatro) horas, co
xecução, poderá o Juiz, motivad o, bem como, a qualquer tempo, ntadas do recebimento do ofício,
amente, alterar, a forma de cump comunicação sobre ausência ou f baixar ato, a partir do qual a exe
rimento das penas de prestação d alta disciplinar. cução terá seu início.
e serviços à comunidade e de lim § 2º Nas hipóteses do artigo 47, i
itação de fim de semana, ajustan SEÇÃO III- Da Limitação de Fi ncisos II e III, do Código Penal,
do- m de Semana o Juízo da execução determinará
as às condições pessoais do cond Art. 151. Caberá ao Juiz da exec a apreensão dos documentos, qu
enado e às características do esta ução determinar a intimação do c e autorizam o exercício do direit
belecimento, da entidade ou do p ondenado, cientificando- o interditado.
rograma comunitário ou estatal. o do local, dias e horário em que Art. 155. A autoridade deverá co
deverá cumprir a pena. municar imediatamente ao Juiz d

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a execução o descumprimento § 3º A fiscalização do cumprime da execução a incumbência de es
da pena. nto das condições, reguladas nos tabelecer as condições do benefí
Parágrafo único. A comunicação Estados, Territórios e Distrito F cio, e, em qualquer caso, a de rea
prevista neste artigo poderá ser f ederal por normas supletivas, ser lizar a audiência admonitória.
eita por qualquer prejudicado. á atribuída a serviço social penit Art. 160. Transitada em julgado
enciário, Patronato, Conselho da a sentença condenatória, o Juiz
CAPÍTULO III - DA SUSPEN Comunidade ou instituição benef a lerá ao condenado, em
SÃO CONDICIONAL iciada com a prestação de serviç audiênci a, advertindo-
Art. 156. O Juiz poderá suspend os, inspecionados pelo Conselho o das consequências de nova infr
er, pelo período de 2 (dois) a 4 ( Penitenciário, pelo Ministério Pú ação penal e do descumprimento
quatro) anos, a execução da pena blico, ou ambos, devendo o Juiz das condições impostas.
privativa de liberdade, não supe da execução suprir, por ato, a fal Art. 161. Se, intimado pessoalm
rior a 2 (dois) anos, na forma pre ta das normas supletivas. ente ou por edital com prazo de
vista nos artigos 77 a 82 do Códi § 4º O beneficiário, ao comparec 20 (vinte) dias, o réu não compar
go Penal. er periodicamente à entidade fisc ecer injustificadamente à audiên
Art. 157. O Juiz ou Tribunal, na alizadora, para comprovar a obse cia admonitória, a suspensão fica
sentença que aplicar pena privati rvância das condições a que está rá sem efeito e será executada im
va de liberdade, na situação dete sujeito, comunicará, também, a s ediatamente a pena.
rminada no artigo anterior, dever ua ocupação e os salários ou pro Art. 162. A revogação da suspen
á pronunciar- ventos de que vive. são condicional da pena e a prorr
se, motivadamente, sobre a susp § 5º A entidade fiscalizadora dev ogação do período de prova dar-
ensão condicional, quer a conced erá comunicar imediatamente ao se-
a, quer a denegue. órgão de inspeção, para os fins le ão na forma do artigo 81 e respe
Art. 158. Concedida a suspensão gais, qualquer fato capaz de acar ctivos Parágrafos do Código Pen
, o Juiz especificará as condições retar a revogação do benefício, a al.
a que fica sujeito o condenado, prorrogação do prazo ou a modif Art. 163. A sentença condenatór
pelo prazo fixado, começando es icação das condições. ia será registrada, com a nota de
te a correr da audiência prevista § 6º Se for permitido ao benefici suspensão em livro especial do J
no artigo 160 desta Lei. ário mudar- uízo a que couber a execução da
§ 1° As condições serão adequad se, será feita comunicação ao Jui pena.
as ao fato e à situação pessoal do z e à entidade fiscalizadora do lo § 1º Revogada a suspensão ou ex
condenado, devendo ser incluíd cal da nova residência, aos quais tinta a pena, será o fato averbado
a entre as mesmas a de prestar se o primeiro deverá apresentar-se à margem do registro.
rviços à comunidade, ou limitaçã imediatamente. § 2º O registro e a averbação ser
o de fim de semana, salvo hipóte Art. 159. Quando a suspensão c ão sigilosos, salvo para efeito de
se do artigo 78, § 2º, do Código ondicional da pena for concedida informações requisitadas por órg
Penal. por Tribunal, a este caberá estab ão judiciário ou pelo Ministério
§ 2º O Juiz poderá, a qualquer te elecer as condições do benefício. Público, para instruir processo p
mpo, de ofício, a requerimento d § 1º De igual modo proceder-se- enal.
o Ministério Público ou mediant á quando o Tribunal modificar as
e proposta do Conselho Penitenc condições estabelecidas na sente CAPÍTULO IV - DA PENA D
iário, modificar as condições e re nça recorrida. E MULTA
gras estabelecidas na sentença, o § 2º O Tribunal, ao conceder a s Art. 164. Extraída certidão da se
uvido o condenado. uspensão condicional da pena, p ntença condenatória com trânsito
oderá, todavia, conferir ao Juízo em julgado, que valerá como tít
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ulo executivo judicial, o Ministér mente, até o dia fixado pelo Juiz, CAPÍTULO I -
io Público requererá, em autos a a importância determinada. Art. DISPOSIÇÕE S GERAIS
partados, a citação do condenado 169. Até o término do prazo a Art. 171. Transitada em julgado a
para, no prazo de 10 (dez) dias, que se refere o artigo 164 dest a sentença que aplicar medida de
pagar o valor da multa ou nomea Lei, poderá o condenado reque segurança, será ordenada a expe
r bens à penhora. rer ao Juiz o pagamento da dição de guia para a execução.
§ 1º Decorrido o prazo sem o pa multa em prestações mensais, Art. 172. Ninguém será internad
gamento da multa, ou o depósito iguais e sucessivas. o em Hospital de Custódia e Trat
da respectiva importância, proce § 1° O Juiz, antes de decidir, pod amento Psiquiátrico, ou submeti
der-se- erá determinar diligências para v do a tratamento ambulatorial, par
á à penhora de tantos bens quant erificar a real situação econômic a cumprimento de medida de seg
os bastem para garantir a execuç a do condenado e, ouvido o Mini urança, sem a guia expedida pela
ão. stério Público, fixará o número d autoridade judiciária.
§ 2º A nomeação de bens à penh e prestações. Art. 173. A guia de internament
ora e a posterior execução seguir § 2º Se o condenado for impontu o ou de tratamento ambulatorial,
ão o que dispuser a lei processua al ou se melhorar de situação eco extraída pelo escrivão, que a rub
l civil. nômica, o Juiz, de ofício ou a req ricará em todas as folhas e a subs
Art. 165. Se a penhora recair em uerimento do Ministério Público, creverá com o Juiz, será remetid
bem imóvel, os autos apartados revogará o benefício executando a à autoridade administrativa inc
serão remetidos ao Juízo Cível p - umbida da execução e conterá:
ara prosseguimento. se a multa, na forma prevista nes I - a qualificação do agente e o n
Art. 166. Recaindo a penhora e te Capítulo, ou prosseguindo-se úmero do registro geral do órgão
m outros bens, dar-se- na execução já iniciada. oficial de identificação;
á prosseguimento nos termos do Art. 170. Quando a pena de mult II - o inteiro teor da denúncia e d a
§ 2º do artigo 164, desta Lei. a for aplicada cumulativamente c sentença que tiver aplicado a m
Art. 167. A execução da pena de om pena privativa da liberdade, edida de segurança, bem como a
multa será suspensa quando sob enquanto esta estiver sendo exec certidão do trânsito em julgado;
revier ao condenado doença men utada, poderá aquela ser cobrada III - a data em que terminará o pr
tal (artigo 52 do Código Penal). mediante desconto na remunera azo mínimo de internação, ou do
Art. 168. O Juiz poderá determi ção do condenado (artigo 168). tratamento ambulatorial;
nar que a cobrança da multa se e § 1º Se o condenado cumprir a p IV - outras peças do processo re
fetue mediante desconto no venc ena privativa de liberdade ou obt putadas indispensáveis ao adequ
imento ou salário do condenado, iver livramento condicional, sem ado tratamento ou internamento.
nas hipóteses do artigo 50, § 1º, haver resgatado a multa, far-se-á § 1° Ao Ministério Público será
do Código Penal, observando-se a cobrança nos termos deste Ca dada ciência da guia de recolhim
o seguinte: pítulo. ento e de sujeição a tratamento.
I - o limite máximo do desconto § 2º Aplicar-se- § 2° A guia será retificada sempr
mensal será o da quarta parte da á o disposto no Parágrafo anterio e que sobrevier modificações qu
remuneração e o mínimo o de u r aos casos em que for concedida anto ao prazo de execução.
m décimo; a suspensão condicional da pena Art. 174. Aplicar-se-
II - o desconto será feito mediant . á, na execução da medida de seg
e ordem do Juiz a quem de direit urança, naquilo que couber, o dis
o; TÍTULO VI - DA EXECUÇ posto nos artigos 8° e 9° desta L
III - o responsável pelo desconto ÃO DAS MEDIDAS DE SE ei.
será intimado a recolher mensal GURANÇA
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CAPÍTULO II - DA CESSAÇ que se verifique a cessação da pe desatender a intimação por edital
ÃO DA PERICULOSIDADE riculosidade, procedendo- ;
Art. 175. A cessação da periculo se nos termos do artigo anterior. b) não comparecer, injustificada
sidade será averiguada no fim do Art. 177. Nos exames sucessivo mente, à entidade ou programa e
prazo mínimo de duração da me s para verificar- m que deva prestar serviço;
dida de segurança, pelo exame d se a cessação da periculosidade, c) recusar-
as condições pessoais do agente, observar-se- se, injustificadamente, a prestar
observando-se o seguinte: I - a á, no que lhes for aplicável, o dis o serviço que lhe foi imposto;
autoridade administrativa, at posto no artigo anterior. d) praticar falta grave;
é 1 (um) mês antes de expirar o Art. 178. Nas hipóteses de desin e) sofrer condenação por outro cr
prazo de duração mínima da med ternação ou de liberação (artigo ime à pena privativa de liberdade
ida, remeterá ao Juiz minucioso r 97, § 3º, do Código Penal), aplic , cuja execução não tenha sido su
elatório que o habilite a resolver ar-se- spensa.
sobre a revogação ou permanênc á o disposto nos artigos 132 e 13 § 2º A pena de limitação de fim
ia da medida; 3 desta Lei. de semana será convertida quand
II - o relatório será instruído com Art. 179. Transitada em julgado o o condenado não comparecer a
o laudo psiquiátrico; a sentença, o Juiz expedirá orde o estabelecimento designado par
III - juntado aos autos o relatório m para a desinternação ou a liber a o cumprimento da pena, recusa
ou realizadas as diligências, serã ação. r-
o ouvidos, sucessivamente, o Mi se a exercer a atividade determin
nistério Público e o curador ou d TÍTULO VII - DOS INCID ada pelo Juiz ou se ocorrer qualq
efensor, no prazo de 3 (três) dias ENTES DE EXECUÇÃO uer das hipóteses das letras "a", "
para cada um; CAPÍTULO I - DAS CONVE d" e "e" do Parágrafo anterior.
IV - o Juiz nomeará curador ou d RSÕES § 3º A pena de interdição tempor
efensor para o agente que não o t Art. 180. A pena privativa de lib ária de direitos será convertida q
iver; erdade, não superior a 2 (dois) a uando o condenado exercer, inju
V - o Juiz, de ofício ou a requeri nos, poderá ser convertida em re stificadamente, o direito interdita
mento de qualquer das partes, po stritiva de direitos, desde que: do ou se ocorrer qualquer das hi
derá determinar novas diligência I - o condenado a esteja cumprin póteses das letras "a" e "e", do §
s, ainda que expirado o prazo de do em regime aberto; 1º, deste artigo.
duração mínima da medida de se II - tenha sido cumprido pelo me Art. 182. (Revogado pela Lei nº
gurança; nos 1/4 (um quarto) da pena; III 9.268, de 1996)
VI - ouvidas as partes ou realiza - os antecedentes e a personal Art. 183. Quando, no curso da e
das as diligências a que se refere idade do condenado indiquem se xecução da pena privativa de lib
o inciso anterior, o Juiz proferirá r a conversão recomendável. erdade, sobrevier doença mental
a sua decisão, no prazo de 5 (cin Art. 181. A pena restritiva de dir ou perturbação da saúde mental, o
co) dias. eitos será convertida em privativ Juiz, de ofício, a requerimento do
Art. 176. Em qualquer tempo, ai a de liberdade nas hipóteses e na Ministério Público, da Defens oria
nda no decorrer do prazo mínim forma do artigo 45 e seus incisos Pública ou da autoridade ad
o de duração da medida de segur do Código Penal. ministrativa, poderá determinar a
ança, poderá o Juiz da execução, § 1º A pena de prestação de servi substituição da pena por medida
diante de requerimento fundame ços à comunidade será convertid a de segurança. (Redação dada pe la
ntado do Ministério Público ou d quando o condenado: Lei nº 12.313, de 2010).
o interessado, seu procurador ou a) não for encontrado por estar e Art. 184. O tratamento ambulato
defensor, ordenar o exame para m lugar incerto e não sabido, ou rial poderá ser convertido em int
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ernação se o agente revelar inco Art. 190. O Conselho Penitenciá ndo-
mpatibilidade com a medida. rio, à vista dos autos do processo se perante o Juízo da execução.
Parágrafo único. Nesta hipótese, e do prontuário, promoverá as di Art. 195. O procedimento judici
o prazo mínimo de internação se ligências que entender necessária al iniciar-se-
rá de 1 (um) ano. s e fará, em relatório, a narração á de ofício, a requerimento do M
do ilícito penal e dos fundament inistério Público, do interessado,
CAPÍTULO II - DO EXCESS os da sentença condenatória, a e de quem o represente, de seu cô
O OU DESVIO xposição dos antecedentes do co njuge, parente ou descendente,
Art. 185. Haverá excesso ou des ndenado e do procedimento dest mediante proposta do Conselho
vio de execução sempre que algu e depois da prisão, emitindo seu Penitenciário, ou, ainda, da
m ato for praticado além dos lim parecer sobre o mérito do pedido autor idade administrativa.
ites fixados na sentença, em nor e esclarecendo qualquer formali Art. 196. A portaria ou petição s
mas legais ou regulamentares. dade ou circunstâncias omitidas erá autuada ouvindo-
Art. 186. Podem suscitar o incid na petição. se, em 3 (três) dias, o condenado
ente de excesso ou desvio de exe Art. 191. Processada no Ministé e o Ministério Público, quando
cução: rio da Justiça com documentos e não figurem como requerentes d
I - o Ministério Público; o relatório do Conselho Penitenc a medida.
II - o Conselho Penitenciário; iário, a petição será submetida a § 1º Sendo desnecessária a produ
III - o sentenciado; despacho do Presidente da Repú ção de prova, o Juiz decidirá de
IV - qualquer dos demais órgãos blica, a quem serão presentes os plano, em igual prazo.
da execução penal. autos do processo ou a certidão § 2º Entendendo indispensável a
d e qualquer de suas peças, se realização de prova pericial ou o
CAPÍTULO III - DA ANISTI ele o determinar. ral, o Juiz a ordenará, decidindo
A E DO INDULTO Art. 192. Concedido o indulto e após a produção daquela ou na a
Art. 187. Concedida a anistia, o anexada aos autos cópia do decre udiência designada.
Juiz, de ofício, a requerimento d to, o Juiz declarará extinta a pen Art. 197. Das decisões proferida
o interessado ou do Ministério P a ou ajustará a execução aos ter s pelo Juiz caberá recurso de agr
úblico, por proposta da autoridad mos do decreto, no caso de comu avo, sem efeito suspensivo.
e administrativa ou do Conselho tação.
Penitenciário, declarará extinta a Art. 193. Se o sentenciado for b TÍTULO IX - DAS DISPOS
punibilidade. eneficiado por indulto coletivo, o IÇÕES FINAIS E TRANSI
Art. 188. O indulto individual p Juiz, de ofício, a requerimento d TÓRIAS
oderá ser provocado por petição o interessado, do Ministério Públ Art. 198. É defesa ao integrante
do condenado, por iniciativa do ico, ou por iniciativa do Conselh dos órgãos da execução penal, e
Ministério Público, do Conselho o Penitenciário ou da autoridade ao servidor, a divulgação de ocor
Penitenciário, ou da autoridade a administrativa, providenciará de rência que perturbe a segurança e
dministrativa. acordo com o disposto no artigo a disciplina dos estabeleciment
Art. 189. A petição do indulto, a anterior. os, bem como exponha o preso à
companhada dos documentos qu inconveniente notoriedade, dura
e a instruírem, será entregue ao TÍTULO VIII - DO PROCE nte o cumprimento da pena. Art.
Conselho Penitenciário, para a el DIMENTO JUDICIAL 199. O emprego de algemas será
aboração de parecer e posterior e Art. 194. O procedimento corres disciplinado por decreto fed eral.
ncaminhamento ao Ministério da pondente às situações previstas n (Regulamento)
Justiça. esta Lei será judicial, desenvolve

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Art. 200. O condenado por crim § 4º O descumprimento injustific
e político não está obrigado ao tr ado dos deveres estabelecidos pa
abalho. ra as Unidades Federativas impli
Art. 201. Na falta de estabeleci cará na suspensão de qualquer aj
mento adequado, o cumprimento uda financeira a elas destinada p
da prisão civil e da prisão admin ela União, para atender às despes
istrativa se efetivará em seção es as de execução das penas e medi
pecial da Cadeia Pública. das de segurança.
Art. 202. Cumprida ou extinta a Art. 204. Esta Lei entra em vigo
pena, não constarão da folha corr r concomitantemente com a lei d
ida, atestados ou certidões fornec e reforma da Parte Geral do Códi
idas por autoridade policial ou p go Penal, revogadas as disposiçõ
or auxiliares da Justiça, qualquer es em contrário, especialmente a
notícia ou referência à condenaç Lei nº 3.274, de 2 de outubro de
ão, salvo para instruir processo p 1957.
ela prática de nova infração pena Brasília, 11 de julho de 1984; 16
l ou outros casos expressos em le 3º da Independência e 96º da Re
i. pública.
Art. 203. No prazo de 6 (seis) m JOÃO FIGUEIREDO
eses, a contar da publicação dest Ibrahim Abi-Ackel
a Lei, serão editadas as normas c
omplementares ou regulamentar
es, necessárias à eficácia dos dis
positivos não auto-aplicáveis.
§ 1º Dentro do mesmo prazo dev
erão as Unidades Federativas, e
m convênio com o Ministério da
Justiça, projetar a adaptação, con
strução e equipamento de estabel
ecimentos e serviços penais prev
istos nesta Lei.
§ 2º Também, no mesmo prazo,
deverá ser providenciada a aquis
ição ou desapropriação de prédio
s para instalação de casas de albe
rgados.
§ 3º O prazo a que se refere o ca
put deste artigo poderá ser ampli
ado, por ato do Conselho Nacion
al de Política Criminal e Peniten
ciária, mediante justificada solici
tação, instruída com os projetos
de reforma ou de construção de e
stabelecimentos.

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LEI Nº 9.099, DE 26 DE II - as enumeradas no Art. 275, ara reparação de dano de


inciso II, do Código de Processo qualqu er natureza.
SETEMBRO DE 1995 - Civil; Parágrafo único. Em qualquer
DISPÕE SOBRE OS J III - a ação de despejo para uso hi pótese, poderá a ação ser
UIZADOS ESPECIAIS próprio; propost a no foro previsto no
CÍVEIS E CRIMINAIS IV - as ações possessórias sobre inciso I des te artigo.
bens imóveis de valor não exced
E DÁ OUTRAS PROVI ente ao fixado no inciso I deste a Seção II- Do Juiz, dos Conciliad
DÊNCIAS. rtigo. ores e dos Juízes Leigos
§ 1º Compete ao Juizado Especi Art. 5º O Juiz dirigirá o process
O PRESIDENTE DA REPÚB al promover a execução: o com liberdade para determinar
LICA Faço saber que o Congres I - dos seus julgados; as provas a serem produzidas, pa
so Nacional decreta e eu sancion II - dos títulos executivos extraj ra apreciá-
o a seguinte Lei: udiciais, no valor de até quarenta las e para dar especial valor às
vezes o salário mínimo, observa re gras de experiência comum
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕE do o disposto no § 1º do Art. 8º ou té cnica.
S GERAIS desta Lei. Art. 6º O Juiz adotará em cada
Art. 1º Os Juizados Especiais C § 2º Ficam excluídas da compet caso a decisão que reputar mais j
íveis e Criminais, órgãos da Justi ência do Juizado Especial as cau usta e equânime, atendendo aos f
ça Ordinária, serão criados pela sas de natureza alimentar, falime ins sociais da lei e às exigências
União, no Distrito Federal e nos ntar, fiscal e de interesse da do bem comum.
Territórios, e pelos Estados, para Faze nda Pública, e também as Art. 7º Os conciliadores e Juíze
conciliação, processo, julgament relativ as a acidentes de s leigos são auxiliares da Justiça,
o e execução, nas causas de sua trabalho, a resí duos e ao estado recrutados, os primeiros, prefere
competência. e capacidade da s pessoas, ainda ntemente, entre os bacharéis em
Art. 2º O processo orientar-se- que de cunho pa trimonial. Direito, e os segundos, entre adv
á pelos critérios da oralidade, si § 3º A opção pelo procedimento ogados com mais de cinco anos
mplicidade, informalidade, econ previsto nesta Lei importará em de experiência.
omia processual e celeridade, bu renúncia ao crédito excedente ao Parágrafo único. Os Juízes leigo
scando, sempre que possível, a c limite estabelecido neste artigo, s ficarão impedidos de exercer a
onciliação ou a transação. excetuada a hipótese de concilia advocacia perante os Juizados Es
ção. peciais, enquanto no desempenh
CAPÍTULO II- DOS JUIZAD Art. 4º É competente, para as ca o de suas funções.
OS ESPECIAIS CÍVEIS usas previstas nesta Lei, o Juizad
Seção I- Da Competência o do foro: Seção III - Das Partes
Art. 3º O Juizado Especial Cíve I - do domicílio do réu ou, a crit Art. 8º Não poderão ser partes,
l tem competência para conciliaç ério do autor, do local onde aque no processo instituído por esta L
ão, processo e julgamento das ca le exerça atividades profissionais ei, o incapaz, o preso, as pessoas
usas cíveis de menor complexida ou econômicas ou mantenha est jurídicas de direito público, as e
de, assim consideradas: abelecimento, filial, agência, suc mpresas públicas da União, a ma
I - as causas cujo valor não exce ursal ou escritório; ssa falida e o insolvente civil.
da a quarenta vezes o salário mín II - do lugar onde a obrigação d § 1º Somente as pessoas físicas
imo; eva ser satisfeita; capazes serão admitidas a propor
III - do domicílio do autor ou do ação perante o Juizado Especial,
local do ato ou fato, nas ações p
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excluídos os cessionários de dir r assistida por advogado, ou se o z, para a prática de qualquer ato
eito de pessoas jurídicas. réu for pessoa jurídica ou firma i processual, inclusive para a inter
§ 1o Somente serão admitidas a ndividual, terá a outra parte, se q posição de recursos, computar-
p ropor ação perante o Juizado uiser, assistência judiciária prest se-
Esp ecial: (Redação dada pela ada por órgão instituído junto ao ão somente os dias úteis. (Incluí
Lei nº 12.126, de 2009) Juizado Especial, na forma da lei do pela Lei nº 13.728, de 2018)
I - as pessoas físicas capazes, ex local. Art. 13. Os atos processuais ser
cluídos os cessionários de direito § 2º O Juiz alertará as partes da ão válidos sempre que preencher
de pessoas jurídicas; (Incluído p conveniência do patrocínio por a em as finalidades para as quais f
ela Lei nº 12.126, de 2009) dvogado, quando a causa o reco orem realizados, atendidos os cri
II - as microempresas, assim defi mendar. térios indicados no Art. 2º desta
nidas pela Lei no 9.841, de 5 de § 3º O mandato ao advogado po Lei.
outubro de 1999; (Incluído pela derá ser verbal, salvo quanto aos § 1º Não se pronunciará qualque
Lei nº 12.126, de 2009) poderes especiais. r nulidade sem que tenha havido
II - as pessoas enquadradas com § 4º O réu, sendo pessoa jurídic prejuízo.
o microempreendedores individu a ou titular de firma individual, p § 2º A prática de atos processuai
ais, microempresas e empresas d oderá ser representado por prepo s em outras comarcas poderá ser
e pequeno porte na forma da Lei sto credenciado. solicitada por qualquer meio idô
Complementar no 123, de 14 de § 4o O réu, sendo pessoa jurídic neo de comunicação.
dezembro de 2006; (Redação da a ou titular de firma individual, p § 3º Apenas os atos considerado
da pela Lei Complementar nº 14 oderá ser representado por prepo s essenciais serão registrados res
7, de 2014) sto credenciado, munido de carta umidamente, em notas manuscrit
III - as pessoas jurídicas qualific de preposição com poderes para as, datilografadas, taquigrafadas
adas como Organização da Socie transigir, sem haver necessidade ou estenotipadas. Os demais atos
dade Civil de Interesse Público, de vínculo empregatício. (Redaç poderão ser gravados em fita ma
nos termos da Lei no 9.790, de 2 ão dada pela Lei nº 12.137, de 2 gnética ou equivalente, que será
3 de março de 1999; (Incluído pe 009) inutilizada após o trânsito em jul
la Lei nº 12.126, de 2009) Art. 10. Não se admitirá, no pro gado da decisão.
IV - as sociedades de crédito ao cesso, qualquer forma de interve § 4º As normas locais disporão
microempreendedor, nos termos nção de terceiro nem de assistên s obre a conservação das peças
do Art. 1o da Lei no 10.194, de 1 cia. Admitir-se- do processo e demais
4 de fevereiro de 2001. (Incluído á o litisconsórcio. documentos q ue o instruem.
pela Lei nº 12.126, de 2009) Art. 11. O Ministério Público in
§ 2º O maior de dezoito anos po tervirá nos casos previstos em lei Seção V - Do pedido
derá ser autor, independentement . Art. 14. O processo instaurar-
e de assistência, inclusive para fi se-
ns de conciliação. Seção IV - Dos atos processuais á com a apresentação do pedido,
Art. 9º Nas causas de valor até Art. 12. Os atos processuais ser escrito ou oral, à Secretaria do Ju
vinte salários mínimos, as partes ão públicos e poderão realizar-se izado.
comparecerão pessoalmente, pod em horário noturno, conforme § 1º Do pedido constarão, de
endo ser assistidas por advogado dispuserem as normas de organi for ma simples e em linguagem
; nas de valor superior, a assistên zação judiciária. aces sível:
cia é obrigatória. Art. 12- I - o nome, a qualificação e o
§ 1º Sendo facultativa a assistên A. Na contagem de prazo em dia en dereço das partes;
cia, se uma das partes comparece s, estabelecido por lei ou pelo jui
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II - os fatos e os fundamentos, d carregado da recepção, que será Seção VIII- Da Conciliação e
e forma sucinta; obrigatoriamente identificado; do Juízo Arbitral
III - o objeto e seu valor. III - sendo necessário, por oficia Art. 21. Aberta a sessão, o Juiz
§ 2º É lícito formular pedido ge l de justiça, independentemente togado ou leigo esclarecerá as pa
nérico quando não for possível d de mandado ou carta precatória. rtes presentes sobre as vantagens
eterminar, desde logo, a extensã § 1º A citação conterá cópia do da conciliação, mostrando-
o da obrigação. pedido inicial, dia e hora para co lhes os riscos e as consequências
§ 3º O pedido oral será reduzido mparecimento do citando e adve do litígio, especialmente quanto
a escrito pela Secretaria do Juiz rtência de que, não comparecend ao disposto no § 3º do Art. 3º de
ado, podendo ser utilizado o sist o este, considerar-se- sta Lei.
ema de fichas ou formulários im ão verdadeiras as alegações inici Art. 22. A conciliação será con
pressos. ais, e será proferido julgamento, duzida pelo Juiz togado ou leigo
Art. 15. Os pedidos mencionad de plano. ou por conciliador sob sua orient
os no Art. 3º desta Lei poderão s § 2º Não se fará citação por edit ação.
er alternativos ou cumulados; ne al. Parágrafo único. Obtida a concil
sta última hipótese, desde que co § 3º O comparecimento iação, esta será reduzida a escrit
nexos e a soma não ultrapasse o l espontâ neo suprirá a falta ou o e homologada pelo Juiz togado
imite fixado naquele dispositivo. nulidade d a citação. , mediante sentença com
Art. 16. Registrado o pedido, in Art. 19. As intimações serão fei eficácia de título executivo.
dependentemente de distribuição tas na forma prevista para citaçã Art. 23. Não comparecendo o d
e autuação, a Secretaria do Juiza o, ou por qualquer outro meio id emandado, o Juiz togado proferir
do designará a sessão de concilia ôneo de comunicação. á sentença.
ção, a realizar- § 1º Dos atos praticados na audi Art. 24. Não obtida a conciliaçã
se no prazo de quinze dias. Art. ência, considerar-se- o, as partes poderão optar, de co
17. Comparecendo inicial mente ão desde logo cientes as partes. § mum acordo, pelo juízo arbitral,
ambas as partes, instaurar-se- 2º As partes comunicarão ao j na forma prevista nesta Lei.
uízo as mudanças de endereço oc § 1º O juízo arbitral
á, desde logo, a sessão de concili orridas no curso do processo, rep considerar-se-
ação, dispensados o registro prév utando- á instaurado, independentemente
io de pedido e a citação. se eficazes as intimações enviad de termo de compromisso, com
Parágrafo único. Havendo pedid as ao local anteriormente indicad a escolha do árbitro pelas partes.
os contrapostos, poderá ser dispe o, na ausência da comunicação. Se este não estiver presente, o Ju
nsada a contestação formal e am iz convocá-lo-
bos serão apreciados na mesma s Seção VII - Da Revelia á e designará, de imediato, a data
entença. Art. 20. Não comparecendo o d para a audiência de instrução.
emandado à sessão de conciliaçã § 2º O árbitro será escolhido de
Seção VI - Das Citações e Intim o ou à audiência de instrução e j ntre os juízes leigos.
ações ulgamento, reputar-se- Art. 25. O árbitro conduzirá o p
Art. 18. A citação far-se-á: ão verdadeiros os fatos alegados rocesso com os mesmos critérios
I - por correspondência, com avi no pedido inicial, salvo se o cont do Juiz, na forma dos arts. 5º e 6
so de recebimento em mão própr rário resultar da convicção do Jui º desta Lei, podendo decidir por
ia; z. eqüidade.
II - tratando- Art. 26. Ao término da instruçã
se de pessoa jurídica ou firma in o, ou nos cinco dias subsequente
dividual, mediante entrega ao en s, o árbitro apresentará o laudo a
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o Juiz togado para homologação Lei, desde que fundado nos mes a às partes a apresentação de par
por sentença irrecorrível. mos fatos que constituem objeto ecer técnico.
da controvérsia. Parágrafo único. No curso da au
Seção IX - Da Instrução e Julga Parágrafo único. O autor poderá diência, poderá o Juiz, de ofício
mento responder ao pedido do réu na p ou a requerimento das partes, rea
Art. 27. Não instituído o juízo a rópria audiência ou requerer a lizar inspeção em pessoas ou coi
rbitral, proceder-se- de signação da nova data, que sas, ou determinar que o faça pes
á imediatamente à audiência de i será desde logo fixada, cientes soa de sua confiança, que lhe rel
nstrução e julgamento, desde que todos os presentes. atará informalmente o verificado
não resulte prejuízo para a defes .
a. Seção XI -Das Provas Art. 36. A prova oral não será r
Parágrafo único. Não sendo pos Art. 32. Todos os meios de prov eduzida a escrito, devendo a sent
sível a sua realização imediata, s a moralmente legítimos, ainda q ença referir, no essencial, os info
erá a audiência designada para u ue não especificados em lei, são rmes trazidos nos depoimentos.
m dos quinze dias subsequentes, hábeis para provar a veracidade Art. 37. A instrução poderá ser
cientes, desde logo, as partes e te dos fatos alegados pelas partes. dirigida por Juiz leigo, sob a sup
stemunhas eventualmente presen Art. 33. Todas as provas serão p ervisão de Juiz togado.
tes. roduzidas na audiência de instru
Art. 28. Na audiência de instruç ção e julgamento, ainda que não Seção XII-Da Sentença
ão e julgamento serão ouvidas as requeridas previamente, podendo Art. 38. A sentença mencionará
partes, colhida a prova e, em seg o Juiz limitar ou excluir as que c os elementos de convicção do J
uida, proferida a sentença. onsiderar excessivas, impertinent uiz, com breve resumo dos fatos
Art. 29. Serão decididos de plan es ou protelatórias. relevantes ocorridos em audiênci
o todos os incidentes que possam Art. 34. As testemunhas, até o a, dispensado o relatório.
interferir no regular prosseguim máximo de três para cada parte, Parágrafo único. Não se admitir
ento da audiência. As demais qu comparecerão à audiência de inst á sentença condenatória por qua
estões serão decididas na sentenç rução e julgamento levadas pela ntia ilíquida, ainda que genérico
a. parte que as tenha arrolado, inde o pedido.
Parágrafo único. Sobre os docu pendentemente de intimação, ou Art. 39. É ineficaz a sentença c
mentos apresentados por uma da mediante esta, se assim for reque ondenatória na parte que exceder
s partes, manifestar-se- rido. a alçada estabelecida nesta Lei.
á imediatamente a parte contrári § 1º O requerimento para intima Art. 40. O Juiz leigo que tiver d
a, sem interrupção da audiência. ção das testemunhas será aprese irigido a instrução proferirá sua
ntado à Secretaria no mínimo cin decisão e imediatamente a subm
Seção X- Da Resposta do Réu co dias antes da audiência de eterá ao Juiz togado, que poderá
Art. 30. A contestação, que será inst rução e julgamento. homologá-
oral ou escrita, conterá toda mat § 2º Não comparecendo a teste la, proferir outra em substituição
éria de defesa, exceto argüição d munha intimada, o Juiz poderá d ou, antes de se manifestar, deter
e suspeição ou impedimento do J eterminar sua imediata condução minar a realização de atos
uiz, que se processará na forma d , valendo- probat órios indispensáveis.
a legislação em vigor. se, se necessário, do concurso da Art. 41. Da sentença, excetuada
Art. 31. Não se admitirá a recon força pública. a homologatória de conciliação
venção. É lícito ao réu, na contes Art. 35. Quando a prova do fato ou laudo arbitral, caberá recurso
tação, formular pedido em seu fa exigir, o Juiz poderá inquirir téc para o próprio Juizado.
vor, nos limites do Art. 3º desta nicos de sua confiança, permitid
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§ 1º O recurso será julgado por VI - quando, falecido o réu, o
uma turma composta por três Juí Seção XIII - Dos Embargos de au tor não promover a citação
zes togados, em exercício no pri D eclaração dos s ucessores no prazo de
meiro grau de jurisdição, reunido Art. 48. Caberão embargos de d trinta dias da ciência do fato.
s na sede do Juizado. eclaração contra sentença ou acó § 1º A extinção do processo ind
§ 2º No recurso, as partes serão rdão nos casos previstos no Códi ependerá, em qualquer hipótese,
obrigatoriamente representadas p go de Processo Civil. (Redação de prévia intimação pessoal das
or advogado. d ada pela Lei nº 13.105, de partes.
Art. 42. O recurso será interpost 2015) (Vigência) § 2º No caso do inciso I deste ar
o no prazo de dez dias, contados Parágrafo único. Os erros tigo, quando comprovar que a au
da ciência da sentença, por petiç materi ais podem ser corrigidos sência decorre de força maior, a
ão escrita, da qual constarão as r de ofíci o. parte poderá ser isentada, pelo Ju
azões e o pedido do recorrente. Art. 49. Os embargos de declar iz, do pagamento das custas.
§ 1º O preparo será feito, indepe ação serão interpostos por escrit
ndentemente de intimação, nas q o ou oralmente, no prazo de cinc Seção XV - Da Execução
uarenta e oito horas seguintes à i o dias, contados da ciência da de Art. 52. A execução da sentenç
nterposição, sob pena de deserçã cisão. a processar-se-
o. Art. 50. Os embargos de declar á no próprio Juizado, aplicando-
§ 2º Após o preparo, a Secretari ação interrompem o prazo para a se, no que couber, o disposto no
a intimará o recorrido para ofere interposição de recurso. (Redaçã Código de Processo Civil, com a
cer resposta escrita no prazo de d o dada pela Lei nº 13.105, de 20 s seguintes alterações:
ez dias. 15) (Vigência) I - as sentenças serão necessaria
Art. 43. O recurso terá somente mente líquidas, contendo a conv
efeito devolutivo, podendo o Jui Seção XIV - Da Extinção do Pro ersão em Bônus do Tesouro Naci
z dar- cesso Sem Julgamento do onal - BTN ou índice equivalent
lhe efeito suspensivo, para evitar Mérito Art. 51. Extingue- e;
dano irreparável para a parte. se o processo, além dos casos II - os cálculos de conversão de
Art. 44. As partes poderão requ pr evistos em lei: índices, de honorários, de juros
erer a transcrição da gravação da I - quando o autor deixar de co e de outras parcelas serão
fita magnética a que alude o § 3º mparecer a qualquer das audiênc efetuad os por servidor judicial;
do Art. 13 desta Lei, correndo p ias do processo; III - a intimação da sentença ser
or conta do requerente as despes II - quando inadmissível o proce á feita, sempre que possível, na
as respectivas. dimento instituído por esta Lei o p rópria audiência em que for
Art. 45. As partes serão intimad u seu prosseguimento, após a co prof erida. Nessa intimação, o
as da data da sessão de julgamen nciliação; vencid o será instado a cumprir a
to. III - quando for reconhecida a in senten ça tão logo ocorra seu
Art. 46. O julgamento em segun competência territorial; trânsito e m julgado, e advertido
da instância constará apenas da a IV - quando sobrevier qualquer dos efeito s do seu
ta, com a indicação suficiente do dos impedimentos previstos no descumprimento (inciso V);
processo, fundamentação sucint Art. 8º desta Lei; IV - não cumprida voluntariame
a e parte dispositiva. Se a senten V - quando, falecido o autor, a h nte a sentença transitada em julg
ça for confirmada pelos próprios abilitação depender de sentença ado, e tendo havido solicitação d
fundamentos, a súmula do julga ou não se der no prazo de trinta o interessado, que poderá ser ver
mento servirá de acórdão. dias; bal, proceder-se-
Art. 47. (VETADO)
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á desde logo à execução, dispens IX - o devedor poderá oferecer e
ada nova citação; mbargos, nos autos da execução, Seção XVI -Das Despesas
V - nos casos de obrigação de e versando sobre: Art. 54. O acesso ao Juizado Es
ntregar, de fazer, ou de não fazer , a) falta ou nulidade da citação n pecial independerá, em primeiro
o Juiz, na sentença ou na fase d e o processo, se ele correu à reveli grau de jurisdição, do pagamento
execução, cominará multa diári a, a; de custas, taxas ou despesas.
arbitrada de acordo com as co b) manifesto excesso de execuçã Parágrafo único. O preparo do r
ndições econômicas do devedor, o; ecurso, na forma do § 1º do Art.
para a hipótese de inadimplemen c) erro de cálculo; 42 desta Lei, compreenderá toda
to. Não cumprida a obrigação, o d) causa impeditiva, modificativ s as despesas processuais, inclusi
credor poderá requerer a elevaçã o a ou extintiva da obrigação, supe ve aquelas dispensadas em prime
da multa ou a transformação d a rveniente à sentença. iro grau de jurisdição, ressalvada
condenação em perdas e danos, Art. 53. A execução de título ex a hipótese de assistência judiciár
que o Juiz de imediato arbitrará, ecutivo extrajudicial, no valor de ia gratuita.
seguindo- até quarenta salários mínimos, o Art. 55. A sentença de primeiro
se a execução por quantia certa, i bedecerá ao disposto no Código grau não condenará o vencido e
ncluída a multa vencida de obrig de Processo Civil, com as modifi m custas e honorários de advoga
ação de dar, quando evidenciada cações introduzidas por esta Lei. do, ressalvados os casos de litigâ
a malícia do devedor na execuçã § 1º Efetuada a penhora, o deve ncia de má-
o do julgado; dor será intimado a comparecer à fé. Em segundo grau, o recorrent
VI - na obrigação de fazer, o Jui audiência de conciliação, quand e, vencido, pagará as custas e ho
z pode determinar o cumpriment o poderá oferecer embargos (Art norários de advogado, que serão
o por outrem, fixado o valor que . 52, IX), por escrito ou fixados entre dez por cento e vin
o devedor deve depositar para as verbalm ente. te por cento do valor de condena
despesas, sob pena de multa diár § 2º Na audiência, será buscado ção ou, não havendo condenação
ia; o meio mais rápido e eficaz para ,do valor corrigido da causa.
VII - na alienação forçada dos b a solução do litígio, se possível c Parágrafo único. Na execução n
ens, o Juiz poderá autorizar o de om dispensa da alienação judicia ão serão contadas custas, salvo q
vedor, o credor ou terceira pesso l, devendo o conciliador propor, uando:
a idônea a tratar da alienação do entre outras medidas cabíveis, o I - reconhecida a litigância de m
bem penhorado, a qual se aperfei pagamento do débito a prazo ou á-fé;
çoará em juízo até a data fixada a prestação, a dação em pagame II - improcedentes os embargos
para a praça ou leilão. Sendo o p nto ou a imediata adjudicação do do devedor;
reço inferior ao da avaliação, as bem penhorado. III - tratar-
partes serão ouvidas. Se o pagam § 3º Não apresentados os embar se de execução de sentença que
ento não for à vista, será oferecid gos em audiência, ou julgados i t enha sido objeto de recurso
a caução idônea, nos casos de ali mprocedentes, qualquer das part impr ovido do devedor.
enação de bem móvel, ou hipote es poderá requerer ao Juiz a adoç
cado o imóvel; ão de uma das alternativas do Pa Seção XVII - Disposições Finais
VIII - é dispensada a publicação rágrafo anterior. Art. 56. Instituído o Juizado Es
de editais em jornais, quando se § 4º Não encontrado o devedor pecial, serão implantadas as cura
tratar de alienação de bens de pe ou inexistindo bens penhoráveis, dorias necessárias e o serviço de
queno valor; o processo será imediatamente e assistência judiciária.
xtinto, devolvendo- Art. 57. O acordo extrajudicial,
se os documentos ao autor. de qualquer natureza ou valor, p
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oderá ser homologado, no juízo e os crimes a que a lei comine p ados em audiência de instrução
competente, independentemente ena máxima não superior a 2 (do e julgamento poderão ser
de termo, valendo a sentença co is) anos, cumulada ou não com gravado s em fita magnética ou
mo título executivo judicial. multa. (Redação dada pela Lei nº equivalen te.
Parágrafo único. Valerá como tí 11.313, de 2006) Art. 66. A citação será pessoal e
tulo extrajudicial o acordo celebr Art. 62. O processo perante o Ju far-se-
ado pelas partes, por instrumento izado Especial orientar-se- á no próprio Juizado, sempre
escrito, referendado pelo órgão á pelos critérios da oralidade, si que possível, ou por mandado.
competente do Ministério Públic mplicidade, informalidade, econ Parágrafo único. Não encontrad
o. omia processual e celeridade, obj o o acusado para ser citado, o Jui
Art. 58. As normas de organiza etivando, sempre que possível, a z encaminhará as peças existente
ção judiciária local poderão este reparação dos danos sofridos pel s ao Juízo comum para adoção d
nder a conciliação prevista nos a a vítima e a aplicação de pena nã o procedimento previsto em lei.
rts. 22 e 23 a causas não abrangi o privativa de liberdade. (Redaçã Art. 67. A intimação far-se-
das por esta Lei. o dada pela Lei nº 13.603, de 20 á por correspondência, com avis
Art. 59. Não se admitirá ação re 18) o de recebimento pessoal ou, trat
scisória nas causas sujeitas ao pr ando-
ocedimento instituído por esta L Seção I - Da Competência e dos se de pessoa jurídica ou firma in
ei. Atos Processuais dividual, mediante entrega ao en
Capítulo III Art. 63. A competência do Juiz carregado da recepção, que será
Dos Juizados Especiais Criminai ado será determinada pelo lugar obrigatoriamente identificado, o
s em que foi praticada a infração p u, sendo necessário, por oficial d
Disposições Gerais enal. e justiça, independentemente de
Art. 60. O Juizado Especial Cri Art. 64. Os atos processuais ser mandado ou carta precatória, ou
minal, provido por juízes togado ão públicos e poderão realizar- ainda por qualquer meio idôneo
s ou togados e leigos, tem compe se em horário noturno e em qual de comunicação.
tência para a conciliação, o julga quer dia da semana, conforme di Parágrafo único. Dos atos pratic
mento e a execução das infraçõe spuserem as normas de organiza ados em audiência considerar-se-
s penais de menor potencial ofen ção judiciária. ão desde logo cientes as partes, o
sivo, respeitadas as regras de con Art. 65. Os atos processuais ser s interessados e defensores.
exão e continência. (Redação da ão válidos sempre que preencher Art. 68. Do ato de intimação do
da pela Lei nº 11.313, de 2006) em as finalidades para as quais f autor do fato e do mandado de c
Parágrafo único. Na reunião de oram realizados, atendidos os cri itação do acusado, constará a nec
processos, perante o juízo comu térios indicados no Art. 62 desta essidade de seu comparecimento
m ou o tribunal do júri, decorrent Lei. acompanhado de advogado, co
es da aplicação das regras de con § 1º Não se pronunciará qualque m a advertência de que, na sua fa
exão e continência, observar-se- r nulidade sem que tenha havido lta, ser-lhe-
ão os institutos da transação pen prejuízo. á designado defensor público.
al e da composição dos danos ci § 2º A prática de atos processuai
vis. (Incluído pela Lei nº 11.313, s em outras comarcas poderá ser Seção II -Da Fase Preliminar
de 2006) solicitada por qualquer meio háb Art. 69. A autoridade policial q
Art. 61. Consideram- il de comunicação. ue tomar conhecimento da ocorr
se infrações penais de menor pot § 3º Serão objeto de registro esc ência lavrará termo circunstancia
encial ofensivo, para os efeitos d rito exclusivamente os atos havi do e o encaminhará imediatamen
esta Lei, as contravenções penais dos por essenciais. Os atos realiz te ao Juizado, com o autor do fat
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o e a vítima, providenciando- erentemente entre bacharéis em à pena privativa de liberdade, po
se as requisições dos exames per Direito, excluídos os que exerça r sentença definitiva;
iciais necessários. m funções na administração da J II - ter sido o agente beneficiado
Parágrafo único. Ao autor do fat ustiça Criminal. anteriormente, no prazo de cinc
o que, após a lavratura do termo, Art. 74. A composição dos dan o anos, pela aplicação de pena re
for imediatamente encaminhado os civis será reduzida a escrito e, stritiva ou multa, nos termos dest
ao juizado ou assumir o compro homologada pelo Juiz mediante e artigo;
misso de a ele comparecer, não s sentença irrecorrível, terá eficáci III - não indicarem os anteceden
e imporá prisão em flagrante, ne a de título a ser executado no juí tes, a conduta social e a personal
m se exigirá fiança. Em caso de zo civil competente. idade do agente, bem como os m
violência doméstica, o juiz poder Parágrafo único. Tratando- otivos e as circunstâncias, ser ne
á determinar, como medida de ca se de ação penal de iniciativa pri cessária e suficiente a adoção da
utela, seu afastamento do lar, do vada ou de ação penal pública co medida.
micílio ou local de convivência c ndicionada à representação, o ac § 3º Aceita a proposta pelo auto
om a vítima. (Redação dada pela ordo homologado acarreta a renú r da infração e seu defensor, será
Lei nº 10.455, de 13.5.2002)) ncia ao direito de queixa ou repr submetida à apreciação do Juiz.
Art. 70. Comparecendo o autor esentação. § 4º Acolhendo a proposta do M
do fato e a vítima, e não sendo p Art. 75. Não obtida a composiç inistério Público aceita pelo auto
ossível a realização imediata da ão dos danos civis, será dada ime r da infração, o Juiz aplicará a pe
audiência preliminar, será design diatamente ao ofendido a oportu na restritiva de direitos ou multa,
ada data próxima, da qual ambos nidade de exercer o direito de re que não importará em reincidên
sairão cientes. presentação verbal, que será redu cia, sendo registrada apenas para
Art. 71. Na falta do compareci zida a termo. impedir novamente o mesmo be
mento de qualquer dos envolvid Parágrafo único. O não ofereci nefício no prazo de cinco anos.
os, a Secretaria providenciará su mento da representação na audiê § 5º Da sentença prevista no Par
a intimação e, se for o caso, a do ncia preliminar não implica deca ágrafo anterior caberá a apelação
responsável civil, na forma dos a dência do direito, que poderá ser referida no Art. 82 desta Lei.
rts. 67 e 68 desta Lei. exercido no prazo previsto em le § 6º A imposição da sanção de q
Art. 72. Na audiência prelimina i. ue trata o § 4º deste artigo não co
r, presente o representante do Mi Art. 76. Havendo representação nstará de certidão de antecedente
nistério Público, o autor do fato ou tratando- s criminais, salvo para os fins pr
e a vítima e, se possível, o respo se de crime de ação penal públic evistos no mesmo dispositivo, e
nsável civil, acompanhados por s a incondicionada, não sendo cas não terá efeitos civis, cabendo ao
eus advogados, o Juiz esclarecer o de arquivamento, o Ministério s interessados propor ação cabív
á sobre a possibilidade da compo Público poderá propor a aplicaçã el no juízo cível.
sição dos danos e da aceitação d o imediata de pena restritiva de d
a proposta de aplicação imediata ireitos ou multas, a ser Seção III - Do Procedimento Su
de pena não privativa de liberdad especifica da na proposta. mariíssimo
e. § 1º Nas hipóteses de ser a pena Art. 77. Na ação penal de inicia
Art. 73. A conciliação será con de multa a única aplicável, o Juiz tiva pública, quando não houver
duzida pelo Juiz ou por conciliad poderá reduzi-la até a metade. aplicação de pena, pela ausência
or sob sua orientação. § 2º Não se admitirá a proposta do autor do fato, ou pela não oco
Parágrafo único. Os conciliador se ficar comprovado: rrência da hipótese prevista no A
es são auxiliares da Justiça, recru I - ter sido o autor da infração c rt. 76 desta Lei, o Ministério Pú
tados, na forma da lei local, pref ondenado, pela prática de crime, blico oferecerá ao Juiz, de imedi
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ato, denúncia oral, se não houver a trazer suas testemunhas ou apr § 2º De todo o ocorrido na audiê
necessidade de diligências impr esentar requerimento para ncia será lavrado termo, assinado
escindíveis. intima ção, no mínimo cinco pelo Juiz e pelas partes, contend
§ 1º Para o oferecimento da den dias antes de sua realização. o breve resumo dos fatos relevan
úncia, que será elaborada com ba § 2º Não estando presentes o ofe tes ocorridos em audiência e a se
se no termo de ocorrência referid ndido e o responsável civil, serã ntença.
o no Art. 69 desta Lei, com disp o intimados nos termos do Art. 6 § 3º A sentença, dispensado o re
ensa do inquérito policial, presci 7 desta Lei para comparecerem à latório, mencionará os elementos
ndir-se- audiência de instrução e julgam de convicção do Juiz.
á do exame do corpo de delito qu ento. Art. 82. Da decisão de rejeição
ando a materialidade do crime es § 3º As testemunhas arroladas s da denúncia ou queixa e da sente
tiver aferida por boletim médico erão intimadas na forma prevista nça caberá apelação, que poderá
ou prova equivalente. no Art. 67 desta Lei. ser julgada por turma composta
§ 2º Se a complexidade ou circu Art. 79. No dia e hora designad de três Juízes em exercício no pr
nstâncias do caso não permitire os para a audiência de instrução imeiro grau de jurisdição, reunid
m a formulação da denúncia, o e julgamento, se na fase prelimin os na sede do Juizado.
Ministério Público poderá requer ar não tiver havido possibilidade § 1º A apelação será interposta
er ao Juiz o encaminhamento das de tentativa de conciliação e de o no prazo de dez dias, contados d
peças existentes, na forma do Pa ferecimento de proposta pelo Mi a ciência da sentença pelo Minist
rágrafo único do Art. 66 desta L nistério Público, proceder-se- ério Público, pelo réu e seu defe
ei. á nos termos dos arts. 72, 73, 74 nsor, por petição escrita, da qual
§ 3º Na ação penal de iniciativa e 75 desta Lei. constarão as razões e o pedido d
do ofendido poderá ser oferecida Art. 80. Nenhum ato será adiad o recorrente.
queixa oral, cabendo ao Juiz ver o, determinando o Juiz, quando i § 2º O recorrido será intimado p
ificar se a complexidade e as circ mprescindível, a condução coerc ara oferecer resposta escrita no p
unstâncias do caso determinam a itiva de quem deva comparecer. razo de dez dias.
adoção das providências previst as Art. 81. Aberta a audiência, ser § 3º As partes poderão requerer
no Parágrafo único do Art. 66 á dada a palavra ao defensor par a transcrição da gravação da fita
desta Lei. a responder à acusação, após o q magnética a que alude o § 3º do
Art. 78. Oferecida a denúncia o ue o Juiz receberá, ou não, a den Art. 65 desta Lei.
u queixa, será reduzida a termo, úncia ou queixa; havendo recebi § 4º As partes serão intimadas d
entregando- mento, serão ouvidas a vítima e a data da sessão de julgamento p
se cópia ao acusado, que com ela as testemunhas de acusação e def ela imprensa.
ficará citado e imediatamente ci esa, interrogando- § 5º Se a sentença for confirmad
entificado da designação de dia e se a seguir o acusado, se a pelos próprios fundamentos, a
hora para a audiência de instruç present e, passando- súmula do julgamento servirá de
ão e julgamento, da qual também se imediatamente aos debates or acórdão.
tomarão ciência o Ministério Pú ais e à prolação da sentença. Art. 83. Cabem embargos de de
blico, o ofendido, o responsável § 1º Todas as provas serão prod claração quando, em sentença ou
civil e seus advogados. uzidas na audiência de instrução acórdão, houver obscuridade, co
§ 1º Se o acusado não estiver pr e julgamento, podendo o Juiz li ntradição ou omissão. (Redação
esente, será citado na forma dos mitar ou excluir as que considera dada pela Lei nº 13.105, de 2015
arts. 66 e 68 desta Lei e cientific r excessivas, impertinentes ou pr ) (Vigência)
ado da data da audiência de instr otelatórias. § 1º Os embargos de declaração
ução e julgamento, devendo a el serão opostos por escrito ou oral
ANOTAÇÕES

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mente, no prazo de cinco dias, c Seção VI- Disposições Finais § 3º A suspensão será revogada
ontados da ciência da decisão. Art. 88. Além das hipóteses do se, no curso do prazo, o benefici
§ 2o Os embargos de declaração Código Penal e da legislação esp ário vier a ser processado por
interrompem o prazo para a inter ecial, dependerá de representaçã out ro crime ou não efetuar, sem
posição de recurso. (Redação da o a ação penal relativa aos crime mot ivo justificado, a reparação
da pela Lei nº 13.105, de 2015) ( s de lesões corporais leves e lesõ do da no.
Vigência) es culposas. § 4º A suspensão poderá ser rev
§ 3º Os erros materiais podem s Art. 89. Nos crimes em que a p ogada se o acusado vier a ser pro
er corrigidos de ofício. ena mínima cominada for igual o cessado, no curso do prazo, por c
u inferior a um ano, abrangidas o ontravenção, ou descumprir qual
Seção IV - Da Execução u não por esta Lei, o Ministério quer outra condição imposta.
Art. 84. Aplicada exclusivamen Público, ao oferecer a denúncia, § 5º Expirado o prazo sem revo
te pena de multa, seu cumprimen poderá propor a suspensão do pr gação, o Juiz declarará extinta a
to far-se- ocesso, por dois a quatro anos, d punibilidade.
á mediante pagamento na Secret esde que o acusado não esteja se § 6º Não correrá a prescrição du
aria do Juizado. ndo processado ou não tenha sid rante o prazo de suspensão do pr
Parágrafo único. Efetuado o pag o condenado por outro crime, pr ocesso.
amento, o Juiz declarará extinta esentes os demais requisitos que § 7º Se o acusado não aceitar a
a punibilidade, determinando qu autorizariam a suspensão condici proposta prevista neste artigo, o
e a condenação não fique consta onal da pena (Art. 77 do Código processo prosseguirá em seus ult
ndo dos registros criminais, exce Penal). eriores termos.
to para fins de requisição judicial § 1º Aceita a proposta pelo acus Art. 90. As disposições desta L
. ado e seu defensor, na presença ei não se aplicam aos processos
Art. 85. Não efetuado o pagame do Juiz, este, recebendo a denún penais cuja instrução já estiver in
nto de multa, será feita a convers cia, poderá suspender o processo iciada. (Vide ADIN nº 1.719-9)
ão em pena privativa da liberdad , submetendo o acusado a períod Art. 90-
e, ou restritiva de direitos, nos te o de prova, sob as seguintes con A. As disposições desta Lei não
rmos previstos em lei. dições: se aplicam no âmbito da Justiça
Art. 86. A execução das penas p I - reparação do dano, salvo imp Militar. (Artigo incluído pela Lei
rivativas de liberdade e restritiva ossibilidade de fazê-lo; nº 9.839, de 27.9.1999)
s de direitos, ou de multa cumula II - proibição de freqüentar dete Art. 91. Nos casos em que esta
da com estas, será processada pe rminados lugares; Lei passa a exigir representação
rante o órgão competente, nos te III - proibição de ausentar- para a propositura da ação penal
rmos da lei. se da comarca onde reside, sem a pública, o ofendido ou seu
utorização do Juiz; repres entante legal será
Seção V - Das Despesas Process IV - comparecimento pessoal e intimado para oferecê-
uais obrigatório a juízo, mensalmente la no prazo de trinta dias, sob pe
Art. 87. Nos casos de homologa , para informar e justificar suas a na de decadência.
ção do acordo civil e aplicação d tividades. Art. 92. Aplicam-
e pena restritiva de direitos ou m § 2º O Juiz poderá especificar o se subsidiariamente as disposiçõ
ulta (arts. 74 e 76, § 4º), as despe utras condições a que fica subord es dos Códigos Penal e de Proce
sas processuais serão reduzidas, inada a suspensão, desde que ade sso Penal, no que não forem inco
conforme dispuser lei estadual. quadas ao fato e à situação pesso mpatíveis com esta Lei.
al do acusado. Capítulo IV
Disposições Finais Comuns
ANOTAÇÕES

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Art. 93. Lei Estadual disporá so
bre o Sistema de Juizados Especi
ais Cíveis e Criminais, sua organ
ização, composição e competênc
ia.
Art. 94. Os serviços de cartório
poderão ser prestados, e as audiê
ncias realizadas fora da sede da
Comarca, em bairros ou cidades
a ela pertencentes, ocupando inst
alações de prédios públicos, de a
cordo com audiências previamen
te anunciadas.
Art. 95. Os Estados, Distrito Fe
deral e Territórios criarão e insta
larão os Juizados Especiais no pr
azo de seis meses, a contar da vi
gência desta Lei.
Parágrafo único. No prazo de 6 (
seis) meses, contado da publicaç
ão desta Lei, serão criados e inst
alados os Juizados Especiais Itin
erantes, que deverão dirimir, pri
oritariamente, os conflitos existe
ntes nas áreas rurais ou nos locai
s de menor concentração popula
cional. (Redação dada pela Lei n
º 12.726, de 2012)
Art. 96. Esta Lei entra em vigor
no prazo de sessenta dias após a
sua publicação.
Art. 97. Ficam revogadas a Lei
nº 4.611, de 2 de abril de 1965 e
a Lei nº 7.244, de 7 de novembro
de 1984.
Brasília, 26 de setembro de 199
5; 174º da Independência e 107º
da República.
FERNANDO HENRIQUE CAR
DOSO
Nelson A. Jobim

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LEI NO 10.259, DE 12 D § 1o Não se incluem na competê I – como autores, as pessoas físic


ncia do Juizado Especial Cível a as e as microempresas e empresa
E JULHO DE 2001 - DIS s causas: s de pequeno porte, assim defini
PÕE SOBRE A INSTIT I - referidas no Art. 109, incisos das na Lei no 9.317, de 5 de deze
UIÇÃO DOS JUIZADO II, III e XI, da Constituição Fede mbro de 1996;
S ESPECIAIS CÍVEIS ral, as ações de mandado de segu II – como rés, a União, autarquia
rança, de desapropriação, de divi s, fundações e empresas
E CRIMINAIS NO ÂM são e demarcação, populares, ex públicas federais.
BITO DA JUSTIÇA FE ecuções fiscais e por improbidad Art. 7o As citações e intimações
DERAL. e administrativa e as demandas s da União serão feitas na forma p
obre direitos ou interesses difuso revista nos arts. 35 a 38 da Lei C
O PRESIDENTE DA REPÚB s, coletivos ou individuais homo omplementar no 73, de 10 de fev
LICA Faço saber que o Congres gêneos; ereiro de 1993.
so Nacional decreta e eu sancion II - sobre bens imóveis da União, Parágrafo único. A citação das a
o a seguinte Lei: autarquias e fundações públicas utarquias, fundações e empresas
Art. 1o São instituídos os Juizad federais; públicas será feita na pessoa do r
os Especiais Cíveis e Criminais III - para a anulação ou cancela epresentante máximo da entidad
da Justiça Federal, aos quais se a mento de ato administrativo fede e, no local onde proposta a causa
plica, no que não conflitar com e ral, salvo o de natureza previden , quando ali instalado seu escritó
sta Lei, o disposto na Lei no 9.09 ciária e o de lançamento fiscal; rio ou representação; se não, na s
9, de 26 de setembro de 1995. IV - que tenham como objeto a i ede da entidade.
Art. 2o Compete ao Juizado Esp
mpugnação da pena de demissão Art. 8o As partes serão intimada
imposta a servidores públicos ci s da sentença, quando não profer
ecial Federal Criminal processar
vis ou de sanções disciplinares a ida esta na audiência em que esti
e julgar os feitos de competência
plicadas a militares. ver presente seu representante, p
da Justiça Federal relativos às in
frações de menor potencial ofens § 2o Quando a pretensão versar s or ARMP (aviso de recebimento
obre obrigações vincendas, para em mão própria).
ivo, respeitadas as regras de con
exão e continência. (Redação da fins de competência do Juizado § 1o As demais intimações das p
da pela Lei nº 11.313, de 2006) Especial, a soma de doze parcela artes serão feitas na pessoa dos a
s não poderá exceder o valor refe dvogados ou dos Procuradores q
Parágrafo único. Na reunião de p
rocessos, perante o juízo comum rido no Art. 3o, caput. ue oficiem nos respectivos autos,
ou o tribunal do júri, decorrente § 3o No foro onde estiver instala pessoalmente ou por via postal.
da aplicação das regras de conex da Vara do Juizado Especial, a s § 2o Os tribunais poderão organi
ão e continência, observar-se-ão ua competência é absoluta. zar serviço de intimação das part
os institutos da transação pen al Art. 4o O Juiz poderá, de ofício es e de recepção de petições por
e da composição dos danos ci ou a requerimento das partes, def meio eletrônico.
vis. (Redação dada pela Lei nº 1 erir medidas cautelares no curso Art. 9o Não haverá prazo diferen
1.313, de 2006) do processo, para evitar dano de ciado para a prática de qualquer
Art. 3o Compete ao Juizado Esp difícil reparação. ato processual pelas pessoas jurí
ecial Federal Cível processar, co Art. 5o Exceto nos casos do Art. dicas de direito público, inclusiv e
nciliar e julgar causas de compet 4o, somente será admitido recurs a interposição de recursos, dev
ência da Justiça Federal até o val o de sentença definitiva. endo a citação para audiência de
or de sessenta salários mínimos, Art. 6o Podem ser partes no conciliação ser efetuada com ant
bem como executar as suas sente Juiz ado Especial Federal Cível: ecedência mínima de trinta dias.
nças.
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Art. 10. As partes poderão desig as partes intimadas para, em dez o relator conceder, de ofício ou a
nar, por escrito, representantes p dias, apresentar quesitos e indic requerimento do interessado, me
ara a causa, advogado ou não. ar assistentes. dida liminar determinando a sus
Parágrafo único. Os representant Art. 13. Nas causas de que trata pensão dos processos nos quais a
es judiciais da União, autarquias, esta Lei, não haverá reexame nec controvérsia esteja estabelecida.
fundações e empresas públicas f essário. § 6o Eventuais pedidos de unifor
ederais, bem como os indicados Art. 14. Caberá pedido de unifor mização idênticos, recebidos sub
na forma do caput, ficam autoriz mização de interpretação de lei f sequentemente em quaisquer Tur
ados a conciliar, transigir ou desi ederal quando houver divergênci mas Recursais, ficarão retidos no
stir, nos processos da competênc a entre decisões sobre questões d s autos, aguardando-
ia dos Juizados Especiais Federa e direito material proferidas por se pronunciamento do Superior
is. Turmas Recursais na interpretaç Tribunal de Justiça.
Art. 11. A entidade pública ré de ão da lei. § 7o Se necessário, o relator pedi
verá fornecer ao Juizado a docu § 1o O pedido fundado em diver rá informações ao Presidente da
mentação de que disponha para o gência entre Turmas da mesma Turma Recursal ou Coordenador
esclarecimento da causa, aprese Região será julgado em reunião da Turma de Uniformização e o
ntando- conjunta das Turmas em conflito uvirá o Ministério Público, no pr
a até a instalação da audiência , sob a presidência do Juiz Coord azo de cinco dias. Eventuais inte
de conciliação. enador. ressados, ainda que não sejam pa
Parágrafo único. Para a audiênci § 2o O pedido fundado em diver rtes no processo, poderão se man
a de composição dos danos resul gência entre decisões de turmas ifestar, no prazo de trinta dias.
tantes de ilícito criminal (arts. 71 de diferentes regiões ou da profe § 8o Decorridos os prazos referid
, 72 e 74 da Lei no 9.099, de 26 d rida em contrariedade a súmula o os no § 7o, o relator incluirá o pe
e setembro de 1995), o represent u jurisprudência dominante do S dido em pauta na Seção, com pre
ante da entidade que comparecer TJ será julgado por Turma de Un ferência sobre todos os demais fe
terá poderes para acordar, desist ir iformização, integrada por juízes itos, ressalvados os processos co
ou transigir, na forma do Art. de Turmas Recursais, sob a pres m réus presos, os habeas corpus
10. idência do Coordenador da Justi e os mandados de segurança.
Art. 12. Para efetuar o exame té ça Federal. § 9o Publicado o acórdão respect
cnico necessário à conciliação o § 3o A reunião de juízes domicili ivo, os pedidos retidos referidos
u ao julgamento da causa, o Juiz ados em cidades diversas será fei no § 6o serão apreciados pelas T
nomeará pessoa habilitada, que a ta pela via eletrônica. urmas Recursais, que poderão ex
presentará o laudo até cinco dias § 4o Quando a orientação acolhid ercer juízo de retratação ou decla
antes da audiência, independente a pela Turma de Uniformização, rá-
mente de intimação das partes. em questões de direito material, los prejudicados, se veicularem t
§ 1o Os honorários do técnico ser contrariar súmula ou jurisprudên ese não acolhida pelo Superior T
ão antecipados à conta de verba cia dominante no Superior Tribu ribunal de Justiça.
orçamentária do respectivo Tribu nal de Justiça - § 10. Os Tribunais Regionais, o
nal e, quando vencida na causa a STJ, a parte interessada poderá p Superior Tribunal de Justiça e o
entidade pública, seu valor será rovocar a manifestação deste, qu Supremo Tribunal Federal, no â
incluído na ordem de pagamento e dirimirá a divergência. mbito de suas competências, exp
a ser feita em favor do Tribunal. § 5o No caso do § 4o, presente a edirão normas regulamentando a
§ 2o Nas ações previdenciárias e plausibilidade do direito invocad composição dos órgãos e os pro
relativas à assistência social, hav o e havendo fundado receio de d cedimentos a serem adotados par
endo designação de exame, serão ano de difícil reparação, poderá a o processamento e o julgament
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o do pedido de uniformização e ma estabelecida no § 1o deste art ompetência exclusiva para
do recurso extraordinário. igo, e, em parte, mediante expedi ações previdenciárias.
Art. 15. O recurso extraordinári ção do precatório, e a expedição Art. 20. Onde não houver Vara
o, para os efeitos desta Lei, será de precatório complementar ou s Federal, a causa poderá ser prop
processado e julgado segundo o uplementar do valor pago. osta no Juizado Especial Federal
estabelecido nos §§ 4o a 9o do A § 4o Se o valor da execução ultra mais próximo do foro definido n
rt. 14, além da observância das n passar o estabelecido no § 1o, o o Art. 4o da Lei no 9.099, de 26
ormas do Regimento. p agamento far-se- de setembro de 1995, vedada a a
Art. 16. O cumprimento do acor á, sempre, por meio do precatóri plicação desta Lei no juízo estad
do ou da sentença, com trânsito e o, sendo facultado à parte exeqü ual.
m julgado, que imponham obriga ente a renúncia ao crédito do val Art. 21. As Turmas Recursais se
ção de fazer, não fazer ou entreg or excedente, para que possa opt rão instituídas por decisão do Tri
a de coisa certa, será efetuado m ar pelo pagamento do saldo sem o bunal Regional Federal, que defi
ediante ofício do Juiz à autoridad precatório, da forma lá prevista nirá sua composição e área de co
e citada para a causa, com cópia . mpetência, podendo abranger ma
da sentença ou do acordo. Art. 18. Os Juizados Especiais s is de uma seção.
Art. 17. Tratando- erão instalados por decisão do Tr Art. 22. Os Juizados Especiais s
se de obrigação de pagar quantia ibunal Regional Federal. O Juiz erão coordenados por Juiz do res
certa, após o trânsito em julgado presidente do Juizado designará pectivo Tribunal Regional, escol
da decisão, o pagamento será ef os conciliadores pelo período de hido por seus pares, com mandat
etuado no prazo de sessenta dias, dois anos, admitida a recondução o de dois anos.
contados da entrega da requisiçã . O exercício dessas funções será Parágrafo único. O Juiz Federal,
o, por ordem do Juiz, à autoridad gratuito, assegurados os direitos quando o exigirem as circunstân
e citada para a causa, na agência e prerrogativas do jurado (Art. cias, poderá determinar o funcio
mais próxima da Caixa Econômi 437 do Código de Processo Pena namento do Juizado Especial em
ca Federal ou do Banco do Brasi l). caráter itinerante, mediante auto
l, independentemente de precatór Parágrafo único. Serão instalado rização prévia do Tribunal Regio
io. s Juizados Especiais Adjuntos na nal Federal, com antecedência de
§ 1o Para os efeitos do § 3o do A s localidades cujo movimento fo dez dias.
rt. 100 da Constituição Federal, as rense não justifique a existência Art. 23. O Conselho da Justiça F
obrigações ali definidas como de de Juizado Especial, cabendo ao ederal poderá limitar, por até três
pequeno valor, a serem pagas Tribunal designar a Vara onde fu anos, contados a partir da public
independentemente de precatório , ncionará. ação desta Lei, a competência do s
terão como limite o mesmo val or Art. 19. No prazo de seis meses, a Juizados Especiais Cíveis, aten
estabelecido nesta Lei para a c contar da publicação desta Lei , dendo à necessidade da organiza
ompetência do Juizado Especial deverão ser instalados os Juizad ção dos serviços judiciários ou a
Federal Cível (Art. 3o, caput). os Especiais nas capitais dos Est dministrativos.
§ 2o Desatendida a requisição ju ados e no Distrito Federal. Art. 24. O Centro de Estudos Ju
dicial, o Juiz determinará o seqü Parágrafo único. Na capital dos diciários do Conselho da Justiça
estro do numerário suficiente ao Estados, no Distrito Federal e e Federal e as Escolas de Magistra
cumprimento da decisão. m outras cidades onde for necess tura dos Tribunais Regionais Fed
§ 3o São vedados o fracionament ário, neste último caso, por decis erais criarão programas de infor
o, repartição ou quebra do valor ão do Tribunal Regional Federal, mática necessários para subsidiar
da execução, de modo que o pag serão instalados Juizados com c a instrução das causas submetid
amento se faça, em parte, na for as aos Juizados e promoverão cu
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rsos de aperfeiçoamento destinad
os aos seus magistrados e servid
ores.
Art. 25. Não serão remetidas aos
Juizados Especiais as demandas
ajuizadas até a data de sua instal
ação.
Art. 26. Competirá aos Tribunai
s Regionais Federais prestar o su
porte administrativo necessário a
o funcionamento dos Juizados E
speciais.
Art. 27. Esta Lei entra em vigor
seis meses após a data de sua pu
blicação.
Brasília, 12 de julho de 2001; 18
0o da Independência e 113o da R
epública.
FERNANDO HENRIQUE CAR
DOSO
Paulo de Tarso Tamos Ribeiro
Roberto Brant
Gilmar Ferreira Mendes

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LEI Nº 8.137, DE 27 DE V - negar ou deixar de fornecer, V - utilizar ou divulgar programa


quando obrigatório, nota fiscal o de processamento de dados que
DEZEMBRO DE 1990 - u documento equivalente, relativ permita ao sujeito passivo da obr
DEFINE CRIMES CO a a venda de mercadoria ou prest igação tributária possuir informa
NTRA A ORDEM TRI ação de serviço, efetivamente rea ção contábil diversa daquela que
BUTÁRIA, ECONÔMI lizada, ou fornecê- é, por lei, fornecida à Fazenda P
la em desacordo com a ública.
CA E CONTRA AS RE legislaçã o. Pena - detenção, de 6 (seis) mese
LAÇÕES DE CONSUM Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (c s a 2 (dois) anos, e multa.
O, E DÁ OUTRAS PRO inco) anos, e multa.
Parágrafo único. A falta de atend Seção II - Dos crimes praticados
VIDÊNCIAS. por funcionários públicos
imento da exigência da autoridad
O PRESIDENTE DA REPÚB e, no prazo de 10 (dez) dias, que Art. 3° Constitui crime funciona l
LICA, faço saber que o Congres poderá ser convertido em horas e contra a ordem tributária, além
m razão da maior ou menor com dos previstos no Decreto-
so Nacional decreta e eu sancion
plexidade da matéria ou da dific Lei n° 2.848, de 7 de dezembro
o a seguinte lei:
uldade quanto ao atendimento da de 1940 - Código Penal (Título
CAPÍTULO I - DOS CRIMES exigência, caracteriza a infração XI, Capítulo I):
CONTRA A ORDEM TRIBU prevista no inciso V. I - extraviar livro oficial, process
TÁRIA Art. 2° Constitui crime da mesm o fiscal ou qualquer documento,
a natureza: (Vide Lei nº 9.964, d de que tenha a guarda em razão
Seção I - Dos crimes praticados
e 10.4.2000) da função; sonegá-lo, ou
por particulares
I - fazer declaração falsa ou omit inutilizá-
Art. 1° Constitui crime contra a
ordem tributária suprimir ou red ir declaração sobre rendas, bens lo, total ou parcialmente, acarret
ou fatos, ou empregar outra frau ando pagamento indevido ou ine
uzir tributo, ou contribuição soci
al e qualquer acessório, mediante de, para eximir- xato de tributo ou contribuição s
as seguintes condutas: (Vide Lei se, total ou parcialmente, de ocial;
nº 9.964, de 10.4.2000) pag amento de tributo; II - exigir, solicitar ou receber, p
II - deixar de recolher, no prazo l ara si ou para outrem, direta ou i
I - omitir informação, ou prestar
egal, valor de tributo ou de contr ndiretamente, ainda que fora da f
declaração falsa às autoridades f
ibuição social, descontado ou co unção ou antes de iniciar seu exe
azendárias;
brado, na qualidade de sujeito pa rcício, mas em razão dela, vanta
II - fraudar a fiscalização tributár
ssivo de obrigação e que deveria gem indevida; ou aceitar promes
ia, inserindo elementos inexatos,
recolher aos cofres públicos; III - sa de tal vantagem, para deixar d
ou omitindo operação de qualqu
exigir, pagar ou receber, par a si e lançar ou cobrar tributo ou con
er natureza, em documento ou li
ou para o contribuinte benefi tribuição social, ou cobrá-
vro exigido pela lei fiscal;
ciário, qualquer percentagem sob los parcialmente. Pena - reclusão
III - falsificar ou alterar nota fisc
re a parcela dedutível ou deduzid , de 3 (três) a 8 (oito) anos, e mul
al, fatura, duplicata, nota de ven
a de imposto ou de contribuição ta.
da, ou qualquer outro documento
como incentivo fiscal; III - patrocinar, direta ou indireta
relativo à operação tributável; IV
IV - deixar de aplicar, ou aplicar mente, interesse privado perante
- elaborar, distribuir, fornecer ,
em desacordo com o estatuído, i a administração fazendária, vale
emitir ou utilizar documento qu
ncentivo fiscal ou parcelas de im ndo-
e saiba ou deva saber falso ou in
posto liberadas por órgão ou enti se da qualidade de funcionário p
exato;
dade de desenvolvimento;
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úblico. Pena - reclusão, de 1 (um Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 ( especificação técnica, descrição,
) a 4 (quatro) anos, e multa. cinco) anos e multa. (Redação da volume, peso, pintura ou acabam
da pela Lei nº 12.529, de 2011). ento de bem ou serviço;
CAPÍTULO II - DOS CRIME III - (revogado); (Redação dada b) divisão em partes de bem ou s
S CONTRA A ECONOMIA E pela Lei nº 12.529, de 2011). erviço, habitualmente oferecido
AS RELAÇÕES DE CONSU IV - (revogado); (Redação dada à venda em conjunto;
MO pela Lei nº 12.529, de 2011). c) junção de bens ou serviços,
Art. 4° Constitui crime contra a V - (revogado); (Redação dada p co mumente oferecidos à venda
ordem econômica: ela Lei nº 12.529, de 2011). em separado;
I - abusar do poder econômico, d VI - (revogado); (Redação dada d) aviso de inclusão de insumo n
ominando o mercado ou elimina pela Lei nº 12.529, de 2011). ão empregado na produção do be
ndo, total ou parcialmente, a con VII - (revogado). (Redação dada m ou na prestação dos serviços;
corrência mediante qualquer for pela Lei nº 12.529, de 2011). V - elevar o valor cobrado nas ve
ma de ajuste ou acordo de empre Art. 5° (Revogado pela Lei nº 1 ndas a prazo de bens ou serviços,
sas; (Redação dada pela Lei nº 1 2.529, de 2011). mediante a exigência de comiss
2.529, de 2011). Art. 6° (Revogado pela Lei nº 1 ão ou de taxa de juros ilegais; VI
a) (revogada); (Redação dada pel 2.529, de 2011). - sonegar insumos ou bens, re
a Lei nº 12.529, de 2011). Art. 7° Constitui crime contra cusando-se a vendê-
b) (revogada); (Redação dada pe as relações de consumo: los a quem pretenda comprá-los
la Lei nº 12.529, de 2011). I - favorecer ou preferir, sem just nas condições publicamente
c) (revogada); (Redação dada pel a causa, comprador ou freguês, r ofertadas, ou retê-
a Lei nº 12.529, de 2011). essalvados os sistemas de entreg los para o fim de especulação; VII
d) (revogada); (Redação dada pe a ao consumo por intermédio de - induzir o consumidor ou us
la Lei nº 12.529, de 2011). distribuidores ou revendedores; uário a erro, por via de indicação
e) (revogada); (Redação dada pel II - vender ou expor à venda mer ou afirmação falsa ou enganosa
a Lei nº 12.529, de 2011). cadoria cuja embalagem, tipo, es sobre a natureza, qualidade do b
f) (revogada); (Redação dada pel pecificação, peso ou composição em ou serviço, utilizando-
a Lei nº 12.529, de 2011). esteja em desacordo com as pres se de qualquer meio, inclusive a
II - formar acordo, convênio, aju crições legais, ou que não corres veiculação ou divulgação
ste ou aliança entre ofertantes, vi ponda à respectiva classificação publici tária;
sando: (Redação dada pela Lei n oficial; VIII - destruir, inutilizar ou
º 12.529, de 2011). III - misturar gêneros e mercador danif icar matéria-
a) à fixação artificial de preços o ias de espécies diferentes, para v prima ou mercadoria, com o fim
u quantidades vendidas ou produ endê-los ou expô- de provocar alta de preço, em pr
zidas; (Redação dada pela Lei nº los à venda como puros; misturar oveito próprio ou de terceiros;
12.529, de 2011). gêneros e mercadorias de qualid IX - vender, ter em depósito para
b) ao controle regionalizado do ades desiguais para vendê- vender ou expor à venda ou, de
mercado por empresa ou grupo d los ou expô- qualquer forma, entregar matéria
e empresas; (Redação dada pela los à venda por preço estabelecid -
Lei nº 12.529, de 2011). o para os demais mais alto custo; prima ou mercadoria, em condiç
c) ao controle, em detrimento da IV - fraudar preços por meio de: ões impróprias ao consumo;
concorrência, de rede de distribu a) alteração, sem modificação es Pena - detenção, de 2 (dois) a 5 (
ição ou de fornecedores. (Redaçã sencial ou de qualidade, de elem cinco) anos, ou multa. Parágrafo
o dada pela Lei nº 12.529, de 20 entos tais como denominação, si único. Nas hipóteses d os incisos
11). nal externo, marca, embalagem, II, III e IX pune-
ANOTAÇÕES

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se a modalidade culposa, reduzin CAPÍTULO IV - DAS DISPO e o fato e a autoria, bem como in
do- SIÇÕES GERAIS dicando o tempo, o lugar e os ele
se a pena e a detenção de 1/3 (u Art. 11. Quem, de qualquer mod mentos de convicção.
m terço) ou a de multa à quinta p o, inclusive por meio de pessoa j Parágrafo único. Nos crimes pre
arte. urídica, concorre para os crimes vistos nesta Lei, cometidos em q
definidos nesta lei, incide nas pe uadrilha ou co-autoria, o co-
CAPÍTULO III - DAS MULT nas a estes cominadas, na medid autor ou partícipe que através de
AS a de sua culpabilidade. confissão espontânea revelar à a
Art. 8° Nos crimes definidos nos Parágrafo único. Quando a vend utoridade policial ou judicial tod
arts. 1° a 3° desta lei, a pena de a ao consumidor for efetuada por a a trama delituosa terá a sua pen
multa será fixada entre 10 (dez) sistema de entrega ao consumo a reduzida de um a dois terços. (
e 360 (trezentos e sessenta) dias- ou por intermédio de outro em q Parágrafo incluído pela Lei nº 9.
multa, conforme seja necessário ue o preço ao consumidor é esta 080, de 19.7.1995)
e suficiente para reprovação e pr belecido ou sugerido pelo fabric Art. 17. Compete ao Departame
evenção do crime. Parágrafo ante ou concedente, o ato por est nto Nacional de Abastecimento
único. O dia- e praticado não alcança o distrib e Preços, quando e se necessário,
multa será fixado pelo juiz em v uidor ou revendedor. providenciar a desapropriação de
alor não inferior a 14 (quatorze) Art. 12. São circunstâncias que estoques, a fim de evitar crise n
nem superior a 200 (duzentos) B podem agravar de 1/3 (um terço) o mercado ou colapso no abastec
ônus do Tesouro Nacional BTN. até a metade as penas previstas imento.
Art. 9° A pena de detenção ou re nos arts. 1°, 2° e 4° a 7°: Art. 18. (Revogado pela Lei nº
clusão poderá ser convertida em I - ocasionar grave dano à coleti 8 .176, de 8.2.1991)
multa de valor equivalente a: vidade; Art. 19. O caput do Art. 172 do
I - 200.000 (duzentos mil) até 5. II - ser o crime cometido por ser Decreto-
000.000 (cinco milhões) de BTN vidor público no exercício de sua Lei n° 2.848, de 7 de dezembro
, nos crimes definidos no Art. 4° s funções; de 1940 - Código Penal, passa a
; III - ser o crime praticado em rel ter a seguinte redação:
II - 5.000 (cinco mil) até 200.00 ação à prestação de serviços ou a "Art. 172. Emitir fatura, duplicat
0 (duzentos mil) BTN, nos crime o comércio de bens essenciais à a ou nota de venda que não corre
s definidos nos arts. 5° e 6°; vida ou à saúde. sponda à mercadoria vendida, e
III - 50.000 (cinquenta mil) até 1 Art. 13. (Vetado). m quantidade ou qualidade, ou a
.000.000 (um milhão de BTN), n Art. 14.. (Revogado pela Lei nº o serviço prestado.
os crimes definidos no Art. 7°. 8.383, de 30.12.1991) Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (
Art. 10. Caso o juiz, considerad Art. 15. Os crimes previstos nest quatro) anos, e multa".
o o ganho ilícito e a situação eco a lei são de ação penal pública, a Art. 20. O § 1° do Art. 316
nômica do réu, verifique a insufi plicando-se- do Decreto-
ciência ou excessiva onerosidade lhes o disposto no Art. 100 do D Lei n° 2 848, de 7 de dezembro
das penas pecuniárias previstas ecreto- de 1940 Código Penal, passa a
nesta lei, poderá diminuí- Lei n° 2.848, de 7 de dezembro te r a seguinte redação:
las até a décima parte ou elevá- de 1940 - Código Penal. "Art. 316. ...................................
las ao décuplo. Art. 16. Qualquer pessoa poderá .........................
provocar a iniciativa do Ministé § 1° Se o funcionário exige tribu
rio Público nos crimes descritos to ou contribuição social que sab
nesta lei, fornecendo- e ou deveria saber indevido, ou,
lhe por escrito informações sobr quando devido, emprega na cobr
ANOTAÇÕES

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ança meio vexatório ou gravoso,
que a lei não autoriza;
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (o
ito) anos, e multa".
Art. 21. O Art. 318 do Decreto-
Lei n° 2.848, de 7 de dezembro
de 1940 Código Penal, quanto à
fixação da pena, passa a ter a seg
uinte redação:
"Art. 318. ...................................
.........................
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (o
ito) anos, e multa".
Art. 22. Esta lei entra em vigor n
a data de sua publicação.
Art. 23. Revogam-
se as disposições em contrário e,
em especial, o Art. 279 do Decr
eto-
Lei n° 2.848, de 7 de dezembro
de 1940 - Código Penal.
Brasília, 27 de dezembro de 199
0; 169° da Independência e 102°
da República.
FERNANDO COLLOR
Jarbas Passarinho
Zélia M. Cardoso de Mello

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LEI Nº 8.078, DE 11 DE Pena - Detenção de seis meses a Art. 68. Fazer ou promover pub
dois anos e multa. licidade que sabe ou deveria sab
SETEMBRO DE 1990 - er ser capaz de induzir o consum
Parágrafo único. Incorrerá nas
DISPÕE SOBRE A PR mesmas penas quem deixar de re idor a se comportar de forma pre
OTEÇÃO DO CONSU tirar do mercado, imediatamente judicial ou perigosa a sua saúde
MIDOR E DÁ OUTRA quando determinado pela autorid ou segurança:
ade competente, os produtos noc Pena - Detenção de seis meses a
S PROVIDÊNCIAS. ivos ou perigosos, na forma dest dois anos e multa:
e artigo. Parágrafo único. (Vetado). Art.
O PRESIDENTE DA REPÚB
Art. 65. Executar serviço de alt 69. Deixar de organizar da dos
LICA, faço saber que o Congres
o grau de periculosidade, contrar fáticos, técnicos e científicos que
so Nacional decreta e eu sancion dão base à publicidade: Pena
iando determinação de autoridad
o a seguinte lei: e competente: Detenção de um a seis mes es ou
Pena Detenção de seis meses a d multa.
TÍTULO II - DAS INFRAÇ Art. 70. Empregar na reparação
ois anos e multa.
ÕES PENAIS § 1º As penas deste artigo são a de produtos, peça ou component
Art. 61. Constituem crimes cont plicáveis sem prejuízo das corres es de reposição usados, sem auto
ra as relações de consumo previs pondentes à lesão corporal e à m rização do consumidor:
tas neste código, sem prejuízo do orte. (Redação dada pela Lei nº Pena Detenção de três meses a u
disposto no Código Penal e leis 1 3.425, de 2017) m ano e multa.
especiais, as condutas tipificadas § 2º A prática do disposto no inc Art. 71. Utilizar, na cobrança de
nos artigos seguintes. iso XIV do Art. 39 desta Lei ta dívidas, de ameaça, coação, con
Art. 62. (Vetado). mbém caracteriza o crime previs strangimento físico ou moral, afi
Art. 63. Omitir dizeres ou sinais to no caput deste artigo. (Incluíd rmações falsas incorretas ou eng
ostensivos sobre a nocividade o o pela Lei nº 13.425, de 2017) anosas ou de qualquer outro proc
u periculosidade de produtos, na Art. 66. Fazer afirmação falsa o edimento que exponha o consum
s embalagens, nos invólucros, re u enganosa, ou omitir informaçã idor, injustificadamente, a ridícul
cipientes ou publicidade: o relevante sobre a natureza, car o ou interfira com seu trabalho, d
Pena - Detenção de seis meses a acterística, qualidade, quantidad escanso ou lazer:
dois anos e multa. e, segurança, desempenho, durab Pena Detenção de três meses a u
§ 1° Incorrerá nas mesmas pena ilidade, preço ou garantia de pro m ano e multa.
s quem deixar de alertar, median dutos ou serviços: Art. 72. Impedir ou dificultar o
te recomendações escritas ostens Pena - Detenção de três meses acesso do consumidor às inform
ivas, sobre a periculosidade do s a um ano e multa. ações que sobre ele constem em
erviço a ser prestado. § 1º Incorrerá nas mesmas penas cadastros, banco de dados,
§ 2° Se o crime é culposo: quem patrocinar a oferta. fichas e registros:
Pena Detenção de um a seis mes § 2º Se o crime é culposo; Pena Detenção de seis meses a u
es ou multa. Pena Detenção de um a seis mes m ano ou multa.
Art. 64. Deixar de comunicar à es ou multa. Art. 73. Deixar de corrigir imed
autoridade competente e aos con Art. 67. Fazer ou promover pub iatamente informação sobre
sumidores a nocividade ou peric licidade que sabe ou deveria sab cons umidor constante de
ulosidade de produtos cujo conh er ser enganosa ou abusiva: cadastro, ba nco de dados, fichas
ecimento seja posterior à sua col Pena Detenção de três meses a u ou registros que sabe ou deveria
ocação no mercado: m ano e multa. saber ser ine xata:
Parágrafo único. (Vetado).
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Pena Detenção de um a seis mes dicamentos ou quaisquer outros ódigo, bem como a outros crime
es ou multa. produtos ou serviços essenciais . s e contravenções que envolvam
Art. 74. Deixar de entregar ao c Art. 77. A pena pecuniária prev relações de consumo, poderão in
onsumidor o termo de garantia a ista nesta Seção será fixada em d tervir, como assistentes do Minis
dequadamente preenchido e com ias- tério Público, os legitimados indi
especificação clara de seu conte multa, correspondente ao mínim cados no Art. 82, inciso III e IV,
údo; o e ao máximo de dias de duraçã aos quais também é facultado pr
Pena Detenção de um a seis mes o da pena privativa da liberdade opor ação penal subsidiária, se a
es ou multa. cominada ao crime. Na individua denúncia não for oferecida no pr
Art. 75. Quem, de qualquer for lização desta multa, o juiz obser azo legal.
ma, concorrer para os crimes ref vará o disposto no Art. 60, §1° d
eridos neste código, incide as pe o Código Penal.
nas a esses cominadas na medida Art. 78. Além das penas privati
de sua culpabilidade, bem como vas de liberdade e de multa, pod
o diretor, administrador ou gere em ser impostas, cumulativa ou
nte da pessoa jurídica que promo alternadamente, observado odisp
ver, permitir ou por qualquer mo osto nos arts. 44 a 47, do Código
do aprovar o fornecimento, ofert Penal:
a, exposição à venda ou manuten I - a interdição temporária de dir
ção em depósito de produtos ou eitos;
a oferta e prestação de serviços n II - a publicação em órgãos de c
as condições por ele proibidas. omunicação de grande circulaçã
Art. 76. São circunstâncias agra o ou audiência, às expensas do c
vantes dos crimes tipificados nes ondenado, de notícia sobre os fat
te código: os e a condenação;
I - serem cometidos em época d III - a prestação de serviços à co
e grave crise econômica ou por o munidade.
casião de calamidade; Art. 79. O valor da fiança, nas i
II - ocasionarem grave dano nfrações de que trata este código
indi vidual ou coletivo; , será fixado pelo juiz, ou pela au
III - dissimular- toridade que presidir o inquérito,
se a natureza ilícita do procedim entre cem e duzentas mil vezes o
ento; valor do Bônus do Tesouro Na
IV - quando cometidos: cional (BTN), ou índice equivale
a) por servidor público, ou por p nte que venha a substituí-lo.
essoa cuja condição econômico- Parágrafo único. Se assim reco
social seja manifestamente super mendar a situação econômica do
ior à da vítima; indiciado ou réu, a fiança poderá
b) em detrimento de operário ou ser:
rurícola; de menor de dezoito ou a) reduzida até a metade do seu
maior de sessenta anos ou de pe valor mínimo;
ssoas portadoras de deficiência b) aumentada pelo juiz até vinte
mental interditadas ou não; vezes.
V - serem praticados em operaç Art. 80. No processo penal atin
ões que envolvam alimentos, me ente aos crimes previstos neste c
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RESOLUÇÃO ONU Nº Considerando que os Estados- xo, de língua, de religião, de opi


Membros se comprometeram a p nião política ou outra, de origem
217-A DE 10/12/1948 romover, em cooperação com a nacional ou social, de fortuna, de
Norma Federal Organização das Nações Unidas, nascimento ou de qualquer outra
Publicado no DO em 10 dez 194 o respeito universal e efetivo do situação. Além disso, não será f
8 s direitos do Homem e das liberd eita nenhuma distinção fundada
ades fundamentais; no estatuto político, jurídico ou i
PREÂMBULO Considerando que uma concepçã nternacional do país ou do territó
Considerando que o reconhecim o comum destes direitos e liberd rio da naturalidade da pessoa, sej
ento da dignidade inerente a todo ades é da mais alta importância p a esse país ou território independ
s os membros da família humana ara dar plena satisfação a tal com ente, sob tutela, autônomo ou suj
e dos seus direitos iguais e inali promisso: eito a alguma limitação de sober
enáveis constitui o fundamento d A Assembleia Geral proclama a ania.
a liberdade, da justiça e da paz n presente Declaração Universal d Artigo 3º
o mundo; os Direitos Humanos como ideal Todo indivíduo tem direito à vid
Considerando que o desconheci comum a atingir por todos os po a, à liberdade e à segurança pess
mento e o desprezo dos direitos vos e todas as nações, a fim de q oal.
do Homem conduziram a atos de ue todos os indivíduos e todos os Artigo 4º
barbárie que revoltam a consciê órgãos da sociedade, tendo- Ninguém será mantido em escra
ncia da Humanidade e que o adv a constantemente no espírito, se vatura ou em servidão; a escrava
ento de um mundo em que os ser esforcem, pelo ensino e pela edu tura e o trato dos escravos, sob t
es humanos sejam livres de falar cação, por desenvolver o respeit odas as formas, são proibidos.
e de crer, libertos do terror e da o desses direitos e liberdades e p Artigo 5º
miséria, foi proclamado como a or promover, por medidas progre Ninguém será submetido a tortur
mais alta inspiração do Homem; ssivas de ordem nacional e intern a nem a penas ou tratamentos cr
Considerando que é essencial a p acional, o seu reconhecimento e uéis, desumanos ou degradantes.
roteção dos direitos do Homem a a sua aplicação universais e efeti Artigo 6º
través de um regime de direito, p vos tanto entre as populações do Todos os indivíduos têm direito
ara que o Homem não seja comp s próprios Estados- ao reconhecimento, em todos os
elido, em supremo recurso, à rev Membros como entre as dos terri lugares, da sua personalidade jur
olta contra a tirania e a opressão; tórios colocados sob a sua jurisdi ídica.
Considerando que é essencial en ção. Artigo 7º
corajar o desenvolvimento de rel Artigo 1º Todos são iguais perante a lei e,
ações amistosas entre as nações; Todos os seres humanos nascem sem distinção, têm direito à igual
Considerando que, na Carta, os p livres e iguais em dignidade e e proteção da lei. Todos têm direit
ovos das Nações Unidas proclam m direitos. Dotados de razão e d o à proteção igual contra qualque
am, de novo, a sua fé nos direito e consciência, devem agir uns pa r discriminação que viole a prese
s fundamentais do Homem, na di ra com os outros em espírito de f nte Declaração e contra qualquer
gnidade e no valor da pessoa hu raternidade. incitamento a tal discriminação.
mana, na igualdade de direitos d Artigo 2º Artigo 8º
os homens e das mulheres e se d Todos os seres humanos podem i Toda a pessoa tem direito a recur
eclaram resolvidos a favorecer o nvocar os direitos e as liberdades so efetivo para as jurisdições nac
progresso social e a instaurar me proclamados na presente Declar ionais competentes contra os ato s
lhores condições de vida dentro ação, sem distinção alguma, nom que violem os direitos fundame
de uma liberdade mais ampla;
eadamente de raça, de cor, de se
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ntais reconhecidos pela Constitui sua residência no interior de um Artigo 18º
ção ou pela Lei. Estado. Toda a pessoa tem direito à liber
Artigo 9º 2. Toda a pessoa tem o direito de dade de pensamento, de consciên
Ninguém pode ser arbitrariament abandonar o país em que se enc cia e de religião; este direito imp
e preso, detido ou exilado. ontra, incluindo o seu, e o direito lica a liberdade de mudar de reli
Artigo 10º de regressar ao seu país. gião ou de convicção, assim com
Toda a pessoa tem direito, em pl Artigo 14º o a liberdade de manifestar a reli
ena igualdade, a que a sua causa 1. Toda a pessoa sujeita à perseg gião ou convicção, sozinho ou e
seja equitativa e publicamente ju uição tem o direito de procurar e m comum, tanto em público com
lgada por um tribunal independe de beneficiar de asilo em outros o em privado, pelo ensino, pela p
nte e imparcial que decida dos se países. rática, pelo culto e pelos ritos.
us direitos e obrigações ou das ra 2. Este direito não pode, porém, Artigo 19º
zões de qualquer acusação em m ser invocado no caso de processo Todo o indivíduo tem direito à li
atéria penal que contra ela seja d realmente existente por crime de berdade de opinião e de expressã
eduzida. direito comum ou por atividades o, o que implica o direito de não
Artigo 11º contrárias aos fins e aos princípi ser inquietado pelas suas opiniõe s
1. Toda a pessoa acusada de um os das Nações Unidas. e o de procurar, receber e difun
ato delituoso presume- Artigo 15º dir, sem consideração de fronteir
se inocente até que a sua culpabi 1. Todo o indivíduo tem direito a as, informações e ideias por qual
lidade fique legalmente provada ter uma nacionalidade. quer meio de expressão.
no decurso de um processo públi 2. Ninguém pode ser arbitrariam Artigo 20º
co em que todas as garantias nec ente privado da sua nacionalidad 1. Toda a pessoa tem direito à
essárias de defesa lhe sejam asse e nem do direito de mudar de na lib erdade de reunião e de
guradas. cionalidade. associaçã o pacíficas.
2. Ninguém será condenado por Artigo 16º 2. Ninguém pode ser obrigado
ações ou omissões que, no mom 1. A partir da idade núbil, o hom a fazer parte de uma
ento da sua prática, não constituí em e a mulher têm o direito de c associação. Artigo 21º
am ato delituoso à face do direit asar e de constituir família, sem r 1. Toda a pessoa tem o direito de
o interno ou internacional. Do m estrição alguma de raça, nacional tomar parte na direção dos negó
esmo modo, não será infligida pe idade ou religião. Durante o casa cios públicos do seu país, quer di
na mais grave do que a que era a mento e na altura da sua dissoluç retamente, quer por intermédio d
plicável no momento em que o a ão, ambos têm direitos iguais. e representantes livremente escol
to delituoso foi cometido. 2. O casamento não pode ser cel hidos.
Artigo 12º ebrado sem o livre e pleno conse 2. Toda a pessoa tem direito de a
Ninguém sofrerá intromissões ar ntimento dos futuros esposos. cesso, em condições de igualdad
bitrárias na sua vida privada, na 3. A família é o elemento natural e, às funções públicas do seu paí
sua família, no seu domicílio ou e fundamental da sociedade e te s.
na sua correspondência, nem ata m direito à proteção desta e do E 3. A vontade do povo é o funda
ques à sua honra e reputação. Co stado. mento da autoridade dos poderes
ntra tais intromissões ou ataques Artigo 17º públicos: e deve exprimir-
toda a pessoa tem direito à prote 1. Toda a pessoa, individual ou c se através de eleições honestas a
ção da lei. oletiva, tem direito à propriedade realizar-
Artigo 13º . se periodicamente por sufrágio u
1. Toda a pessoa tem o direito de 2. Ninguém pode ser arbitrariam niversal e igual, com voto secret
livremente circular e escolher a ente privado da sua propriedade. o ou segundo processo equivalen
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te que salvaguarde a liberdade de mento, à assistência médica e ain so científico e nos benefícios que
voto. da quanto aos serviços sociais ne deste resultam.
Artigo 22º cessários, e tem direito à seguran 2. Todos têm direito à proteção d
Toda a pessoa, como membro da ça no desemprego, na doença, na os interesses morais e materiais l
sociedade, tem direito à seguran invalidez, na viuvez, na velhice ou igados a qualquer produção cient
ça social; e pode legitimamente e noutros casos de perda de mei os ífica, literária ou artística da sua
xigir a satisfação dos direitos eco de subsistência por circunstân cias autoria.
nômicos, sociais e culturais indis independentes da sua vontad e. Artigo 28º
pensáveis, graças ao esforço naci Toda a pessoa tem direito a que r
onal e à cooperação internaciona 2. A maternidade e a infância tê eine, no plano social e no plano i
l, de harmonia com a organizaçã m direito à ajuda e à assistência nternacional, uma ordem capaz d
o e os recursos de cada país. especiais. Todas as crianças, nas e tornar plenamente efetivos os d
Artigo 23º cidas dentro ou fora do matrimô ireitos e as liberdades enunciada
1. Toda a pessoa tem direito ao t nio, gozam da mesma proteção s s na presente Declaração.
rabalho, à livre escolha do trabal ocial. Artigo 29º
ho, a condições equitativas e sati Artigo 26º 1. O indivíduo tem deveres para
sfatórias de trabalho e à proteção 1. Toda a pessoa tem direito à ed com a comunidade, fora da qual
contra o desemprego. ucação. A educação deve ser gra não é possível o livre e pleno des
2. Todos têm direito, sem discri tuita, pelo menos a corresponden envolvimento da sua personalida
minação alguma, a salário igual te ao ensino elementar fundamen de.
por trabalho igual. tal. O ensino elementar é obrigat 2. No exercício deste direito e no
3. Quem trabalha tem direito a u ório. O ensino técnico e profissio gozo destas liberdades ninguém
ma remuneração equitativa e sati nal deve ser generalizado; o aces está sujeito senão às limitações e
sfatória, que lhe permita e à sua f so aos estudos superiores deve es stabelecidas pela lei com vista ex
amília uma existência conforme tar aberto a todos em plena igual clusivamente a promover o reco
com a dignidade humana, e com dade, em função do seu mérito. nhecimento e o respeito dos direi
pletada, se possível, por todos os 2. A educação deve visar à plena tos e liberdades dos outros e a fi
outros meios de proteção social. expansão da personalidade hum m de satisfazer as justas exigênci
4. Toda a pessoa tem o direito de ana e ao reforço dos direitos do as da moral, da ordem pública e
fundar com outras pessoas sindi Homem e das liberdades fundam do bem-
catos e de se filiar em sindicatos entais e deve favorecer a compre estar numa sociedade democrátic
para defesa dos seus interesses. ensão, a tolerância e a amizade e a.
Artigo 24º ntre todas as nações e todos os gr 3. Em caso algum estes direitos e
Toda a pessoa tem direito ao rep upos raciais ou religiosos, bem c liberdades poderão ser exercido
ouso e aos lazeres, especialment omo o desenvolvimento das ativi s contrariamente e aos fins e aos
e, a uma limitação razoável da d dades das Nações Unidas para a princípios das Nações Unidas.
uração do trabalho e às férias per manutenção da paz. Artigo 30º
iódicas pagas. 3. Aos pais pertence a prioridade Nenhuma disposição da presente
Artigo 25º do direito de escolher o gênero Declaração pode ser interpretad
1. Toda a pessoa tem direito a u de educação a dar aos filhos. a de maneira a envolver para qua
m nível de vida suficiente para l Artigo 27º lquer Estado, agrupamento ou in
he assegurar e à sua família a saú 1. Toda a pessoa tem o direito de divíduo o direito de se entregar a
de e o bem- tomar parte livremente na vida c alguma atividade ou de praticar
estar, principalmente quanto à ali ultural da comunidade, de fruir a algum ato destinado a destruir os
mentação, ao vestuário, ao aloja s artes e de participar no progres
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direitos e liberdades aqui enunci
ados.

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LEI NO 2.252, DE 1º DE
JULHO DE 1954 - DISP
ÕE SOBRE A CORRU
PÇÃO DE MENORES.
REVOGADO PELA LEI Nº 1
2.015, DE 2009

O PRESIDENTE DA REPÚB
LICA , faço saber que o CONG
RESSO NACIONAL decreta e e
u sanciono a seguinte Lei:
Art 1º Constitui crime, punido co
m a pena de reclusão de 1 (um) a
4 (quatro) anos e multa de Cr$ 1
.000,00 (mil cruzeiros) a Cr$ 10.
000,00 (dez mil cruzeiros), corro
mper ou facilitar a corrupção de
pessoa menor de 18 (dezoito) an
os, com ela praticando, infração
penal ou induzindo-a a praticá-
la.
Art 2º Esta Lei entrará em vigor
na data de sua publicação.
Art 3º Revogam-
se as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 1º de julho de 19
54; 133º da Independência e 66º
da República.
GETÚLIO VARGAS
Tancredo de Almeida Neves

ANOTAÇÕES

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LEI NO 10.259, DE 12 § 1o Não se incluem na competê I – como autores, as pessoas físic


ncia do Juizado Especial Cível a as e as microempresas e empresa
DE JULHO DE 2001 - s de pequeno porte, assim defini
s causas:
DISPÕE SOBRE A INS I - referidas no Art. 109, incisos das na Lei no 9.317, de 5 de deze
TITUIÇÃO DOS JUIZ II, III e XI, da Constituição Fede mbro de 1996;
ADOS ESPECIAIS CÍV ral, as ações de mandado de segu II – como rés, a União, autarquia
rança, de desapropriação, de divi s, fundações e empresas
EIS E CRIMINAIS NO são e demarcação, populares, ex públicas federais.
ÂMBITO DA JUSTIÇA ecuções fiscais e por improbidad Art. 7o As citações e intimações
FEDERAL. e administrativa e as demandas s da União serão feitas na forma p
obre direitos ou interesses difuso revista nos arts. 35 a 38 da Lei C
O PRESIDENTE DA REPÚB s, coletivos ou individuais homo omplementar no 73, de 10 de fev
LICA Faço saber que o Congres gêneos; ereiro de 1993.
so Nacional decreta e eu sancion II - sobre bens imóveis da União, Parágrafo único. A citação das a
o a seguinte Lei: autarquias e fundações públicas utarquias, fundações e empresas
Art. 1o São instituídos os Juizad federais; públicas será feita na pessoa do r
os Especiais Cíveis e Criminais III - para a anulação ou cancela epresentante máximo da entidad
da Justiça Federal, aos quais se a mento de ato administrativo fede e, no local onde proposta a causa
plica, no que não conflitar com e ral, salvo o de natureza previden , quando ali instalado seu escritó
sta Lei, o disposto na Lei no 9.09 ciária e o de lançamento fiscal; rio ou representação; se não, na s
9, de 26 de setembro de 1995. IV - que tenham como objeto a i ede da entidade.
Art. 2o Compete ao Juizado Esp
mpugnação da pena de demissão Art. 8o As partes serão intimada
imposta a servidores públicos ci s da sentença, quando não profer
ecial Federal Criminal processar
vis ou de sanções disciplinares a ida esta na audiência em que esti
e julgar os feitos de competência
plicadas a militares. ver presente seu representante, p
da Justiça Federal relativos às in
frações de menor potencial ofens § 2o Quando a pretensão versar s or ARMP (aviso de recebimento
obre obrigações vincendas, para em mão própria).
ivo, respeitadas as regras de con
exão e continência. (Redação da fins de competência do Juizado § 1o As demais intimações das p
da pela Lei nº 11.313, de 2006) Especial, a soma de doze parcela artes serão feitas na pessoa dos a
s não poderá exceder o valor refe dvogados ou dos Procuradores q
Parágrafo único. Na reunião de p
rocessos, perante o juízo comum rido no Art. 3o, caput. ue oficiem nos respectivos autos,
ou o tribunal do júri, decorrente § 3o No foro onde estiver instala pessoalmente ou por via postal.
da aplicação das regras de conex da Vara do Juizado Especial, a s § 2o Os tribunais poderão organi
ão e continência, observar-se-ão ua competência é absoluta. zar serviço de intimação das part
os institutos da transação pen al Art. 4o O Juiz poderá, de ofício es e de recepção de petições por
e da composição dos danos ci ou a requerimento das partes, def meio eletrônico.
vis. (Redação dada pela Lei nº 1 erir medidas cautelares no curso Art. 9o Não haverá prazo diferen
1.313, de 2006) do processo, para evitar dano de ciado para a prática de qualquer
Art. 3o Compete ao Juizado Esp difícil reparação. ato processual pelas pessoas jurí
ecial Federal Cível processar, co Art. 5o Exceto nos casos do Art. dicas de direito público, inclusiv e
nciliar e julgar causas de compet 4o, somente será admitido recurs a interposição de recursos, dev
ência da Justiça Federal até o val o de sentença definitiva. endo a citação para audiência de
or de sessenta salários mínimos, Art. 6o Podem ser partes no conciliação ser efetuada com ant
bem como executar as suas sente Juiz ado Especial Federal Cível: ecedência mínima de trinta dias.
nças.
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Art. 10. As partes poderão desig as partes intimadas para, em dez o relator conceder, de ofício ou a
nar, por escrito, representantes p dias, apresentar quesitos e indic requerimento do interessado, me
ara a causa, advogado ou não. ar assistentes. dida liminar determinando a sus
Parágrafo único. Os representant Art. 13. Nas causas de que trata pensão dos processos nos quais a
es judiciais da União, autarquias, esta Lei, não haverá reexame nec controvérsia esteja estabelecida.
fundações e empresas públicas f essário. § 6o Eventuais pedidos de unifor
ederais, bem como os indicados Art. 14. Caberá pedido de unifor mização idênticos, recebidos sub
na forma do caput, ficam autoriz mização de interpretação de lei f sequentemente em quaisquer Tur
ados a conciliar, transigir ou desi ederal quando houver divergênci mas Recursais, ficarão retidos no
stir, nos processos da competênc a entre decisões sobre questões d s autos, aguardando-
ia dos Juizados Especiais Federa e direito material proferidas por se pronunciamento do Superior
is. Turmas Recursais na interpretaç Tribunal de Justiça.
Art. 11. A entidade pública ré de ão da lei. § 7o Se necessário, o relator pedi
verá fornecer ao Juizado a docu § 1o O pedido fundado em diver rá informações ao Presidente da
mentação de que disponha para o gência entre Turmas da mesma Turma Recursal ou Coordenador
esclarecimento da causa, aprese Região será julgado em reunião da Turma de Uniformização e o
ntando- conjunta das Turmas em conflito uvirá o Ministério Público, no pr
a até a instalação da audiência , sob a presidência do Juiz Coord azo de cinco dias. Eventuais inte
de conciliação. enador. ressados, ainda que não sejam pa
Parágrafo único. Para a audiênci § 2o O pedido fundado em diver rtes no processo, poderão se man
a de composição dos danos resul gência entre decisões de turmas ifestar, no prazo de trinta dias.
tantes de ilícito criminal (arts. 71 de diferentes regiões ou da profe § 8o Decorridos os prazos referid
, 72 e 74 da Lei no 9.099, de 26 d rida em contrariedade a súmula o os no § 7o, o relator incluirá o pe
e setembro de 1995), o represent u jurisprudência dominante do S dido em pauta na Seção, com pre
ante da entidade que comparecer TJ será julgado por Turma de Un ferência sobre todos os demais fe
terá poderes para acordar, desist ir iformização, integrada por juízes itos, ressalvados os processos co
ou transigir, na forma do Art. de Turmas Recursais, sob a pres m réus presos, os habeas corpus
10. idência do Coordenador da Justi e os mandados de segurança.
Art. 12. Para efetuar o exame té ça Federal. § 9o Publicado o acórdão respect
cnico necessário à conciliação o § 3o A reunião de juízes domicili ivo, os pedidos retidos referidos
u ao julgamento da causa, o Juiz ados em cidades diversas será fei no § 6o serão apreciados pelas T
nomeará pessoa habilitada, que a ta pela via eletrônica. urmas Recursais, que poderão ex
presentará o laudo até cinco dias § 4o Quando a orientação acolhid ercer juízo de retratação ou decla
antes da audiência, independente a pela Turma de Uniformização, rá-
mente de intimação das partes. em questões de direito material, los prejudicados, se veicularem t
§ 1o Os honorários do técnico ser contrariar súmula ou jurisprudên ese não acolhida pelo Superior T
ão antecipados à conta de verba cia dominante no Superior Tribu ribunal de Justiça.
orçamentária do respectivo Tribu nal de Justiça - § 10. Os Tribunais Regionais, o
nal e, quando vencida na causa a STJ, a parte interessada poderá p Superior Tribunal de Justiça e o
entidade pública, seu valor será rovocar a manifestação deste, qu Supremo Tribunal Federal, no â
incluído na ordem de pagamento e dirimirá a divergência. mbito de suas competências, exp
a ser feita em favor do Tribunal. § 5o No caso do § 4o, presente a edirão normas regulamentando a
§ 2o Nas ações previdenciárias e plausibilidade do direito invocad composição dos órgãos e os pro
relativas à assistência social, hav o e havendo fundado receio de d cedimentos a serem adotados par
endo designação de exame, serão ano de difícil reparação, poderá a o processamento e o julgament
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o do pedido de uniformização e ma estabelecida no § 1o deste art ompetência exclusiva para
do recurso extraordinário. igo, e, em parte, mediante expedi ações previdenciárias.
Art. 15. O recurso extraordinári ção do precatório, e a expedição Art. 20. Onde não houver Vara
o, para os efeitos desta Lei, será de precatório complementar ou s Federal, a causa poderá ser prop
processado e julgado segundo o uplementar do valor pago. osta no Juizado Especial Federal
estabelecido nos §§ 4o a 9o do A § 4o Se o valor da execução ultra mais próximo do foro definido n
rt. 14, além da observância das n passar o estabelecido no § 1o, o o Art. 4o da Lei no 9.099, de 26
ormas do Regimento. p agamento far-se- de setembro de 1995, vedada a a
Art. 16. O cumprimento do acor á, sempre, por meio do precatóri plicação desta Lei no juízo estad
do ou da sentença, com trânsito e o, sendo facultado à parte exeqü ual.
m julgado, que imponham obriga ente a renúncia ao crédito do val Art. 21. As Turmas Recursais se
ção de fazer, não fazer ou entreg or excedente, para que possa opt rão instituídas por decisão do Tri
a de coisa certa, será efetuado m ar pelo pagamento do saldo sem o bunal Regional Federal, que defi
ediante ofício do Juiz à autoridad precatório, da forma lá prevista nirá sua composição e área de co
e citada para a causa, com cópia . mpetência, podendo abranger ma
da sentença ou do acordo. Art. 18. Os Juizados Especiais s is de uma seção.
Art. 17. Tratando- erão instalados por decisão do Tr Art. 22. Os Juizados Especiais s
se de obrigação de pagar quantia ibunal Regional Federal. O Juiz erão coordenados por Juiz do res
certa, após o trânsito em julgado presidente do Juizado designará pectivo Tribunal Regional, escol
da decisão, o pagamento será ef os conciliadores pelo período de hido por seus pares, com mandat
etuado no prazo de sessenta dias, dois anos, admitida a recondução o de dois anos.
contados da entrega da requisiçã . O exercício dessas funções será Parágrafo único. O Juiz Federal,
o, por ordem do Juiz, à autoridad gratuito, assegurados os direitos quando o exigirem as circunstân
e citada para a causa, na agência e prerrogativas do jurado (Art. cias, poderá determinar o funcio
mais próxima da Caixa Econômi 437 do Código de Processo Pena namento do Juizado Especial em
ca Federal ou do Banco do Brasi l). caráter itinerante, mediante auto
l, independentemente de precatór Parágrafo único. Serão instalado rização prévia do Tribunal Regio
io. s Juizados Especiais Adjuntos na nal Federal, com antecedência de
§ 1o Para os efeitos do § 3 o do A s localidades cujo movimento fo dez dias.
rt. 100 da Constituição Federal, as rense não justifique a existência Art. 23. O Conselho da Justiça F
obrigações ali definidas como de de Juizado Especial, cabendo ao ederal poderá limitar, por até três
pequeno valor, a serem pagas Tribunal designar a Vara onde fu anos, contados a partir da public
independentemente de precatório , ncionará. ação desta Lei, a competência do s
terão como limite o mesmo val or Art. 19. No prazo de seis meses, a Juizados Especiais Cíveis, aten
estabelecido nesta Lei para a c contar da publicação desta Lei , dendo à necessidade da organiza
ompetência do Juizado Especial deverão ser instalados os Juizad ção dos serviços judiciários ou a
Federal Cível (Art. 3o, caput). os Especiais nas capitais dos Est dministrativos.
§ 2o Desatendida a requisição ju ados e no Distrito Federal.
dicial, o Juiz determinará o seqü Parágrafo único. Na capital dos
estro do numerário suficiente ao Estados, no Distrito Federal e e
cumprimento da decisão. m outras cidades onde for necess
§ 3o São vedados o fracionament ário, neste último caso, por decis
o, repartição ou quebra do valor ão do Tribunal Regional Federal,
da execução, de modo que o pag serão instalados Juizados com c
amento se faça, em parte, na for
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Art. 24. O Centro de Estudos Ju
diciários do Conselho da Justiça
Federal e as Escolas de Magistra
tura dos Tribunais Regionais Fed
erais criarão programas de infor
mática necessários para subsidiar
a instrução das causas submetid
as aos Juizados e promoverão cu
rsos de aperfeiçoamento destinad
os aos seus magistrados e servid
ores.
Art. 25. Não serão remetidas aos
Juizados Especiais as demandas
ajuizadas até a data de sua instal
ação.
Art. 26. Competirá aos Tribunai
s Regionais Federais prestar o su
porte administrativo necessário a
o funcionamento dos Juizados E
speciais.
Art. 27. Esta Lei entra em vigor
seis meses após a data de sua pu
blicação.
Brasília, 12 de julho de 2001; 18
0o da Independência e 113o da R
epública.
FERNANDO HENRIQUE CAR
DOSO
Paulo de Tarso Tamos Ribeiro
Roberto Brant
Gilmar Ferreira Mendes

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