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PROF. ADV.

LÁZARO PEREIRA DIREITO


DOURADO
EMPRESARIAL
FASES

• FASE SUBJETIVA: Comerciante


Os estudiosos franceses foram mais
além nessa configuração, o
comerciante não era o foco principal,
mas a atividade comercial.
TEORIA DOS ATOS DO COMÉRCIO
(França): Comprar e vender. Inicia-se a
FASE OBJETIVA.
FASE OBJETIVA DO
COMÉRCIO: INICIA-SE
COM O CÓDIGO DE
NAPOLEÃO DE 1807.
• De acordo com a teoria francesa dos atos
de comércio, a matéria comercial deixa de
ser baseada na figura do comerciante da
Idade Média e passa a ser definida pela
prática dos atos de comércio enumerados
na lei. Assim, para se qualificar como
comerciante e submeter-se ao direito
comercial, deixou de ser necessário à
pessoa que se dedica a exploração de uma
atividade econômica pertencer a uma
corporação, bastando a prática habitual de
atos de comércio. Essa objetivação do
direito comercial atendia aos princípios
difundidos pela Revolução Francesa em
1789.
NO DIREITO • surgiu na Itália uma teoria que substituiu a teoria
francesa, superou os seus defeitos e ampliou o campo de
ITALIANO A abrangência do direito comercial. Essa teoria, denominada
TEORIA DA de teoria jurídica da empresa.
• A teoria da empresa elaborada pelos italianos afasta o
EMPRESA direito comercial da prática de atos de comércio para
incluir no seu núcleo a empresa, ou seja, a atividade
econômica organizada para a produção ou circulação de
bens ou de serviços. Com a teoria da empresa, deixa de
ser importante o gênero da atividade econômica
desenvolvida, não importando se esta corresponde a uma
atividade agrícola, imobiliária ou de prestação de serviços,
mas que seja desenvolvida de forma organizada, em que o
empresário reúne capital, trabalho, matéria-prima e
tecnologia para a produção e circulação de riquezas.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA

• pode-se dividir o desenvolvimento do direito comercial em três períodos. O


primeiro período, do Séc. XII ao Séc. XVIII, denominado de período subjetivo
corporativista ou período subjetivo do comerciante, tem como núcleo do direito
comercial a figura do comerciante matriculado na corporação. O segundo
período, compreendido entre o Séc. XVIII e o Séc. XX, inicia-se com o Código de
Comércio Napoleônico de 1807 e tem como núcleo os atos de comércio. O
terceiro e atual período de evolução histórica do direito comercial inicia-se com
o Código Civil italiano de 1942 e tem como núcleo a empresa, compreendendo o
Séc. XX até nossos dias.
A NOÇÃO DE EMPRESA
POSSUI UM CARÁTER
ECONÔMICO

• Se pensarmos de maneira
simples:
• Atividade de comércio: lojas,
shoppings, mercados, etc.
• Atividade empresária: indústrias,
fábricas, grandes conglomerados
e também lojas e mercados. Isto
demonstra que a ideia de
empresa é mais abrangente e
consegue se adaptar melhor às
novas realidades mercadológicas.

A EMPRESA

• A real intenção para se falar em


Direito Empresarial moderno é a
empresa.
• A partir do Código Civil de 2002, a
empresa passou a significar a
atividade econômica, negocial, o que
ocorre de forma organizada voltada
para a produção ou circulação de
bens ou serviços.
• Diferencia-se, desta forma, o conceito de
empresa do de empresário, do de sociedade
empresária e do de estabelecimento
empresarial, que na linguagem coloquial são usados
OS CONCEITOS: todos como significado de empresa. Porém,
tecnicamente a expressão empresa somente pode
ser utilizada para definir a atividade “econômica
organizada para a produção de bens e serviços”.
ATIVIDADE:
• Explicar:
• 1. O primeiro período, do Séc. XII ao Séc. XVIII, denominado de período subjetivo corporativista ou período
subjetivo do comerciante;
• 2. O segundo período, compreendido entre o Séc. XVIII e o Séc. XX, inicia-se com o Código de Comércio
Napoleônico de 1807;
• 3. O terceiro e atual período de evolução histórica do direito comercial inicia-se com o Código Civil italiano
de 1942;
• 4. O que foi a fase do período subjetivo, qual o seu núcleo e em que período comercial se encontrou?
• 5. O que foi a fase dos atos do comércio, qual o seu núcleo naquela fase?
• 6. O que foi a fase da empresa, qual o seu núcleo?
• 7. O que foi a fase da objetivação do direito comercial, atendia quais princípios difundidos pela Revolução
Francesa em 1789?
• 8. Qual a real intenção do Direito Empresarial moderno? A partir de 2002 o que passou a significar?
O CONCEITO DE EMPRESA DENTRO DO
CONCEITO DE EMPRESÁRIO
• O Código Civil, art. 966:
• “Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade
econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de
serviços”.
• Assim pode-se dizer:
• - que o elemento de organização seria: ______________________________
• - que a atividade econômica seria: __________________________________
ORANIZAÇÃO E A ATIVIDADE DA EMPRESA

• - Elemento organização: se refere


à estrutura empresarial, com a
existência de um complexo de bens
organizado, em que as tarefas sejam
separadas em funções específicas,
criando uma atuação capaz de
produzir e circular riquezas.
• - Atividade econômica: é uma
busca por lucratividade.
ATIVIDADE:

• 1. Um taxista que pratica atividade individual com seu táxi, pode ser considerado
empresa?
• R.
• 2. Uma pessoa dona de vários táxi, contrata motoristas para prestar serviço, horários,
contas... esta atividade entrará na organização que caracteriza empresa?
• R.
• 3. Qual o significado de empresa de acordo com o Código Civil 2002?
• R.
• 1. R. Não.
• 2. R. Sim.
RESPOSTA DA
• 3. R. “uma atividade organizada com o fito de obtenção
ATIVIDADE de lucros”
Parágrafo único. Não se considera empresário quem
exerce profissão intelectual, de natureza científica,
literária ou artística, ainda com o concurso de
auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da
NO PARÁGRAFO profissão constituir elemento de empresa.
ÚNICO DO ART. 966 DO
CC AS ATIVIDADES NÃO
SÃO CONSIDERADAS IMPORTANTE: Mesmo existindo atividade
EMPRESÁRIAS,VEJAMOS: econômica e a organização, as atividades de
natureza intelectual não são consideradas
atividades empresárias. Segue-se o conceito
que vai além da ideia econômica de empresa e
adota-se uma teoria jurídica da empresa.
EXCEÇÃO: QUANDO A ATIVIDADE CONSTITUIR ELEMENTO DE EMPRESA

• 1ª Corrente: (STJ) baseia-se na estrutura


organizacional. Se tiver complexidade,
haverá elemento de empresa. Ex.: porte do
negócio; vários médicos em uma clínica.
• 2ª Corrente: (a que prevalece) baseia-se da
existência de outras atividades junto à
atividade intelectual. Somente havendo
outras atividades que terá elemento de
empresa. Ex.: vários médicos em uma
clínica que oferecem exames, serviços de
enfermagem, estética, etc.
• O que pratica atividade empresária, de forma
EMPRESÁRIO profissional com habitualidade. Não se pode confundir
o empresário com o investidor, é preciso participar
efetivamente da organização da atividade empresária.
a) capacidade: art. 972 CC c/c 974 CC – plena
capacidade civil, sem a possibilidade de requerer a
inscrição por representante ou assistente. Mas
poderá ser continuada por representante ou
assistente.

REQUISITOS: Art. 974 CC: Poderá o incapaz, por meio de


representante ou devidamente assistido, continuar a
empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por
seus pais ou pelo autor de herança.

b) ausência de impedimento: os falidos; funcionários


públicos; os devedores do INSS – Lei 8.112/91, art.
95, § 2º, d.; Deputados e Senadores; condenados por
crime.

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