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Universidade Anhanguera – Uniderp


Atividades Práticas Supervisionadas
Perícia, Arbitragem e Medição

Curso de Ciências Contábeis

José Paulo de Lima Dutra RA.395882


Ronaldo Castro Ribeiro RA.404775

Pólo de Cassilândia – MS
8 Semestre – 2014
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Atividades Práticas Supervisionadas


Perícia, Arbitragem e Medição

José Paulo de Lima Dutra RA395882


Ronaldo Castro Ribeiro RA404775

Professor à Distância: Tutor Presencial:


Polo de Cassilândia - MS
Semestre – 2015

Atividades Práticas Supervisionadas


Perícia, Arbitragem e Medição

José Paulo de Lima Dutra RA395882


Ronaldo Castro Ribeiro RA404775
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RESUMO:

PALAVRAS-CHAVE:.

Activities Supervised Practice


Supervised Practice Activities

José Paulo de Lima Dutra RA395882


Ronaldo Castro Ribeiro RA404775

ABSTRACT:

SUMÁRIO
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INTRODUÇÃO

ETAPA 1
Passo 1 Ler atentamente o Capítulo 1: “Fundamentos de Perícia Contábil” do Livro-Texto da
disciplina (identificado ao final da ATPS).
Passo 2 (Equipe)
Responder às questões apresentadas a seguir, com base no capítulo do livro lido, justificando
as respostas.
1.Explicar e conceituar o que é perícia contábil.
Quando precisamos de uma opinião válida, competente, de um entendedor, buscamos
um Perito. A expressão pericia advém do latim: Peritia, que em seu sentido amplo significa
Conhecimento (adquirido pela experiência).
Na Roma antiga, de tal forma se deu valor aos que entendiam que pericia passou a
designar Saber, talento, tal como a empregou o historiador Tacito, em sua obra Anais onde
escreveu uma fase da Historia do Senado Romano.
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Pericia Contábil é a verificação de fatos ligados ao Patrimônio individualizado visando


oferecer opinião, mediante questão proposta. Para tão opinião realizam-se exames, vistorias,
indagações, investigações, avaliações, arbitramentos, sem suma todo e qualquer procedimento
necessário à opinião.
A necessidade de conhecer uma opinião de especialista em Contabilidade sobre uma
realidade patrimonial, em qualquer tempo, em qualquer espaço, qualitativa e quantitativa, em
causas e efeitos. O exame de especialista sobre o que se deseja conhecer como opinião
Tanto a pericia contábil como a extrajudicial são de competência exclusiva do
bacharel e contabilidade devidamente registrado no CRC. Os procedimentos periciais são:
examinar, levantar, vistoriar, indagar, investigar, avaliar, ou seja, fazer o necessário para ter
segurança sobre o que se quer opinar.
Pericia Judicial é aquela realizada dentro dos procedimentos processuais do Poder
Judiciário, ou seja, exercida sob tutela da justiça. Pericia extrajudicial é a efetuada fora do
estado por necessidade e escolha de entes físicos e jurídicos particulares no sentido estrito, ou
seja, exercida no âmbito arbitral.
2.Qual é a metodologia usada em perícia contábil?
O método depende sempre do objeto que se examina, ou seja, de acordo com a matéria
que se tem a examinar é que traça o curso dos trabalhos. Quando a matéria é parcial,
alcançável, examina-se tudo, ou seja, a Globalidade do Universo de Exame.
Quando a matéria e demasiadamente ampla, sem possibilidade de alcançar-se o
objetivo pela totalidade utiliza-se a Amostragem (mas como exceção) Enquanto na auditoria o
exame e quase todos baseado em amostragem, na pericia tal critério deve ser tido como
excepcional.
O método da pericia e basicamente o analítico, não se dispensando detalhes, sempre
que necessário, e preciso pois:
1.Identifica-se bem o objetivo;
2.Planejar competentemente o trabalho;
3.Executar o trabalho baseado em evidencias inequívocas, plenas e totalmente confiáveis;
4.Ter muita cautela na conclusão e só imiti-la depois de que se esteja absolutamente seguro
sobre os resultados
5.Concluir de forma clara, precisa, inequívoca.
Sendo um meio de prova legalmente aceita, a pericia surge em decorrência da
necessidade de se estabelecer convicção em determinadas questões, situações e estados
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alheios ao conhecimento de um ou mais indivíduos decorrentes de imperfeições e


inadequações.

3.Quais são as qualidades de um perito?


O profissional que executa a pericia contábil precisa ter o conjunto de capacidades,
que são suas qualidades. Entre elas estão:
1.Legal;
2.Profissional;
3.Ética;
4.Moral.
A capacidade legal é a que lhe confere o titulo de bacharel em Ciências Contábeis
(equiparados) e o registro no Conselho Regional de Contabilidade A capacidade profissional é
caracterizada por:
1.Conhecimento teórico de contabilidade;
2.Conhecimento pratico das tecnologias contábeis;
3.Experiências em pericias;
4.Perspicácia;
5.Perseverança;
6.Sagacidade;
7.Conhecimentos geral de ciências afins à contabilidade;
8.Índole criativa e intuitiva.
A capacidade ética é a que estabelece o Código de Ética Profissional do Contador e a
Normas do conselho Federal de Contabilidade.

4. Quais são os riscos encontrados na perícia contábil?


Os serviços contábeis, como quaisquer outros, possuem suas margens de risco; na
perícia, todavia, o risco tem muito mais significação, pois pode levar a uma opinião errônea,
produzindo uma falsa prova, com lesão ao direito de terceiro O perito não pode errar; tem
para isto precaver-se de todos os meios a seu alcance.Tais precauções devem ser adotadas,
principalmente, com relação aos seguintes fatores:
Tempo atribuído: só aceitar a tarefa em tempo hábil par que possa desempenha-la com rigor.
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Para tanto, deve dimensionar a tarefa e, se o tempo atribuído for incompatível com a
necessidade de dedicação a execução, solicitar maior prazo, e, se esse for negado, recusar a
incumbência.
Plano de trabalho: elaborar um plano amplo e competente para a execução da pericia e
escolher os melhores critérios de desempenho do mesmo.
Desempenho exigente: no desempenho ou execução do plano deve o perito usar autoridade
para que tudo lhe seja oferecido a tempo e complemente, ou seja , elementos materiais de
exame devem ser satisfatório.
Apoio exigente: nos casos, por exemplo, como nos sistema informatizados, onde muitas
entradas em computadores não possuem documentação (exemplos: caixas eletrônicos de
banco) exigir rigoroso apoio de programação de verificação (com assistência especializada de
alto nível).
Resguardo de informes: todo informe fornecido com base em “conhecimento de serviços” ,
ou “conhecimentos de fatos”, que seja relevante para o julgamento, dever ser colhido em
depoimentos escritos e assinados pelos depoentes, testemunhadamente (por exemplo,
informaçao sobre o critério de aplicação de títulos no mercado).
Provas emprestadas: onde couber, deve o perito apelar para a informação de pessoas alheias
ao processo, mas ligadas por transações com a empresa ou instituição (por exemplo, pedido
de confirmação de saldos e fornecedores, clientes etc).
Declarações: quanto a dados a serem requeridos, o perito pode pedir à empresa que esta sob
seu exame uma carta da administração que declare que os elementos exibidos eram exclusivos
que existiam, e que nenhum outro foi produzido ou existe outro local etc.
Preço: compatível com a qualidade e quantidade do trabalhão à executar.
ETAPA 2
A manifestação literal do perito sobre fatos patrimoniais devidamente circunstanciados
gera a peça tecnológica denominada Laudo Pericial Contábil.Laudo e uma palavra que
provem da expressão verbal latina substantiva laudare (laudo, laudare), no sentido de
pronunciar , tal como empregou Marco Tulio Cicero em Pro Murema (75)
Por isso, um lado não uma é uma informação, mas uma opinião baseada em realidades
inequívocas; havendo insegurança para opinar, o perito deve abdicar, declarando sua
impossibilidade para responder.
Um lado baseia só em “depoimentos de testemunhas” não é um laudo pericial contábil,
pois falta materialidade para concluir, o perito não é um coletor de “opinião de terceiros mais
e um emissor de opinião própria”.
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A exatidão de um laudo só pode ser conseguida se as provas que conduzem à opinião


são consistentes e obtidas por critérios eminentemente contábeis, no que tange á clareza, ela e
importantíssima porque o perito deve entender que o laudo é feito para terceiros que não são
especialistas.
Além do mais, a clareza envolve frases inequívocas quando a seu entendimento, deve
o perito evitar interpretações do que afirma; deve afirmar claramente, frases vagas, de duplo
interpretação, com abuso na terminologia contábil especifica, rebuscada demasiadamente em
seu vernáculo, impedem a clareza.
Em relação aos tipos de laudo, eles variam muito segundo suas finalidades, no campo
Administrativo, podem existir laudos para atenderem aos propósitos seguintes:
Desfalques (fraudes);
Corrupção;
Desempenho ou gestão;
Decisões administrativas diversas.
Ensejam, pois, pericias casos da vida administrativa onde se faz necessário
“investigar”, por”exame contábil especifico”, um problema sobre o qual administração
precisa inteirar-se para saber como vai proceder.
ETAPA 3
Elaborar um quadro, em formato de tópicos, tendo duas colunas: uma delas com os tópicos a
serem explicados sobre o assunto, e a outra contendo a explicação e exemplo:
Quadro 1 – Fraudes em Contabilidade
Tópicos a serem explicados Explicação e Exemplo

Fraude e perícia contábil Muitos são os casos, em pericia contábil, em que se faz
necessário examinar com objetivo de detectar fraudes.O
conhecimento de fraude , pois, pelo perito , e condição
essencial da cultura., fraudes por ser contra, sócios, contra
herdeiros, contra o físico, contra os credores etc. São
praticados e os peritos chamamos para identifica-las
E preciso fazer distinção entre fraude e erro, com
Fraude e erro contábil contabilidade, fraude e a ação premeditada para lesar
alguém. Erro é uma ação involuntária, sem o intuito de
causar dano. A fraude pode ser um “agregado” de
premeditações, visando-se tirar proveito de alguma forma.
Erros são, por exemplo, somas feitas sem computador
parcelas, creditos em dobro,inversão de números,
esquecimentos de realizar transporte de números
Autoridade e fraude A pratica tem comprovado que as fraudes quase sempre são
praticadas por quem tem autoridade, ou seja, por quem
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decide ou comanda. Quando então com autoridade, alguém


acumula funções, e este acumulo de cargos e funções, com
autoridade , facilita a pratica de fraude.
Conluio na fraude Conforme observamos, a fraude não se opera apenas
singelamente, quando ela demanda volumes maiores; o
fraudador sempre se utiliza de terceiros ou entra em conluio
com eles. Para ganhar mais comissões sobre compras , de
fornecedores que subornam, um chefe do setor pode
estabelecer conluio com chefe da fabrica, para aumentar
“pedidos de compras”.

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