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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS GEOGRÁFICAS

CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

DISCINPLINA DE CLIMATOLOGIA DINÂMICA

Professora Cristiana Coutinho Duarte

Discente: Kelly Paloma Nunes Brito

Tabira- PE

Setembro de 2018
Documentário: O universo- A Terra vista do espaço

Se utilizando da tecnologia espacial e dos melhores cientistas, a National


Geographic se uniu à NASA numa jornada pelo nosso extraordinário planeta e como
ela é vista do espaço. Existem mais de 100 satélites que revolucionaram a nossa
compreensão a respeito da terra; um dos satélites chamado de aqua consegue
rastrear vapores d’água invisíveis e revelam a escala especifica de parte deste
sistema. Quando a água atinge a temperatura de 26ºC, ela é considerada crítica e
essa água evapora mais rapidamente, desta forma grandes áreas de vapor absorvem
calor do oceano e transferem para o ar, a capacidade de água de transportar energia
irá desencadear uma destruição, as nuvens carregadas se fundem em um enorme
círculo, e um furacão é formado; esse furacão em particular, resfriou faixas extensas
do atlântico em mais de 4ºC, devolvendo o equilíbrio do Oceano. A tecnologia nos
possibilita entender melhor o porquê de alguns lugares serem tão férteis e outros não.
A região ao redor do equador recebe a maior energia solar e também a maior
parte do vapor d’água e eles sempre viajam na mesma direção aos polos,
impulsionado pelos ventos dominantes e pela rotação da terra. O ar quente e úmido é
forçado para cima por uma cadeia de montanhas e gigantescas nuvens se elevam, o
resultado desse fenômeno é a monção. A altitude elimina a umidade do ar originando
uma das regiões mais secas do planeta: o deserto do Atacama; vista do espaço a
terra é um lugar de extremos, as temperaturas escaldantes do equador e gélidas nos
polos, variam em mais de 70ºC, essas variações de temperatura conduzem o ar e a
água ao redor do mundo, ocasionando mecanismos invisíveis e inesperados da
manutenção da vida. A importância global da Antártida se dá pela manutenção de
todas as formas de vida, até mesmo das abundantes florestas, que se encontram a
milhares de quilômetros de distância; o jato polar é tão poderoso que isola a Antártida
do resto do mundo, evitando que o calor e a umidade cheguem a sua origem, a
tornando o lugar mais seco e ventoso do mundo. Longe dos olhos de todos, algo
extraordinário acontece e afeta o mundo inteiro; a cada inverno são formadas em toda
a Antártida vinte e cinco mil gigas toneladas de banquisas que atingem uma área
maior que a Austrália, essa é a mudança sazonal mais importante da terra, ela produz
efeitos profundos na vida ao redor de todo o planeta. Na superfície, o mar começa a
congelar, a água que permanece liquida começa a se tornar mais salgada, com isso
forma-se uma salmoura que vai pingando por entre os tubos de estreitos, a cada
segundo um milhão e meio de metros cúbicos de água densa e salgada desce ao
fundo do mar, em uma incontrolável corrente vertical, quando atinge o fundo do mar,
ela se espalha por centenas de quilômetros, formando uma cascata, em seguida o
escoamento da Antártida conduz de volta em direção ao equador. A viagem dessas
correntes lentas e silenciosas, torna todos os oceanos do mundo mais agitados e
resfriados, esse sistema antigo regula a temperatura da água em meio grau; a
temperatura das correntes superficiais varia de acordo com a energia que elas
recebem do sol e elas determinam a quantidade de vapor que será liberada no ar, no
ponto de encontro entre o fogo e a água, algo mágico acontece, um processo que
sustenta quase toda a vida na terra.
Correntes erodem as massas continentais do planeta e extraem minerais
diretamente das conchas, o plâncton é a base da cadeia alimentar capaz de
transportar os minerais da terra diretamente aos bilhões de toneladas de criaturas
vivas dentro dos oceanos. O deserto do Saara um dia já foi verde e exuberante,
mesmo nos dias de hoje ela desempenha um papel fundamental para o ciclo da vida
na terra, o que começou como um processo microscópico, tornou-se uma tempestade
de poeira, a nuvem de antigos plânctons agora sopra para sobre a África, viajando
sobre o oceano atlântico, chegando até à Amazônia, e é sobre a floresta tropical úmida
que os plânctons renascem de maneira extraordinária, os minerais do pó são
dissolvidos em gotículas de água, e o que antes era plânctons agora se instalam nas
plantas, revitalizando a floresta; esse tipo de informação só foi possível graças a um
satélite denominado de “terra”. Os desertos, as montanhas, os sedimentos antigos,
cada elemento tem a sua própria composição e penetra na cadeia vital das mais
diversas formas; minerais são transportados para todo o planeta pelo ar, pela água, e
pelo gelo, como consequência desse processo as plantas se tornam capazes de
configurar radicalmente o nosso planeta. A Amazônia processa diariamente 1/5 de
todo o oxigênio do mundo, durante décadas ela foi considerada o pulmão do mundo,
porém o satélite “terra’ observou que a maior parte do oxigênio produzido durante o
dia era reabsorvido pela própria floresta durante à noite, e é necessário mais um passo
para que o oxigênio seja liberado. Metade de todo o oxigênio presente na terra é
proveniente dos plânctons, são essas pequeninas criaturas os verdadeiros pulmões
da terra e são elas que mantem o planeta em equilíbrio. Uma atmosfera rica em
oxigênio volátil possibilita a existência de criaturas mais dinâmicas e complexas,
entretanto o oxigênio também possui um lado negativo, sua extrema volatilidade é
capaz de provocar reações violentas e incontroláveis e mais implacável delas é o fogo;
ele existe desde a evolução das plantas, ao mesmo tempo em que passaram a
produzir oxigênio elas possibilitaram a produção da substancia necessária para a
combustão, além de tornarem possível a existência do fogo, muitas plantas dependem
dele, os albedos, por exemplo, evoluíram de modo a desprender suas sementes que
se acumulam no solo após o incêndio. Os incêndios promovem a saúde e preservam
muitos ecossistemas do mundo, evitando a sua estagnação. Tudo está interligado em
um sistema muito antigo e completo, mas isso só é o início das descobertas realizadas
pelos satélites, eles são capazes de explorar a terra e analisar as reações e influências
externas e nenhum elemento é capaz de exercer maior influência sobre a terra do que
o Sol; a ironia, entretanto é que a maior ameaça a este harmônico sistema vem do
mesmo lugar que permitiu a sua existência: a energia emitida pelo sol. O nosso
planeta é rodeado por um campo de força invisível chamado magnetosfera, ele é
constantemente bombardeado pelo sol, o formato do campo é formado apenas pela
força dos ataques de radiação, a maior parte dos impactos são desviados, mas
quando o campo é atingido por uma ejeção de massa coronal as partículas de massa
conseguem romper a sua camada mais externa, agora as partículas se encontram
livres para avançar em direção ao planeta, o campo magnético guia a radiação em
direção aos polos, dando origem as incríveis luzes do norte e luzes do sul. A atmosfera
da terra, busca equilíbrio, a cada dia a força combinada de luz solar e vapor, origina
quarenta mil nuvens, carregadas de uma gigantesca quantidade de energia elétrica;
para se equilibrar, a nuvem descarrega as cargas negativas ao chão na forma de
relâmpago, ao mesmo tempo em que libera uma energia positiva em direção ao céu.
A ionosfera atua como um condutor elétrico, ela distribui a carga ao redor de todo o
planeta, a vida seria impossível sem esse circuito elétrico global. Todos os dias cerca
de catorze mil toneladas de nitrato são transportadas pelo mundo, com a chuva o
nitrato se espalha pelo chão, ele é um elemento vital para quase todas as formas de
vida na terra.

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