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DE CRIANÇAS COM
NECESSIDADES EDUCATIVAS
ESPECIAIS
25h Mónica Oliveira
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
Um conjunto de recursos
Modificação dos ambientes de aprendizagem para que ele possa receber uma
educação apropriada às suas capacidades e necessidades.
APRENDIZAGEM EM NEE
Nem todos os indivíduos aprendem da mesma forma;
As crianças com multideficiência também podem apresentar
diferentes estilos de aprendizagem;
Este aspecto é muito importante quando se planeia a intervenção;
Saber a forma como ela processa a informação que recebe e o seu
tempo de resposta é fundamental para o desenvolvimento do
trabalho do educador;
Da observação deste aspecto depende, em parte, a forma como se
irá organizar o seu espaço de aprendizagem;
Neste sentido, o educador necessita de obter informação específica
acerca do estilo de aprendizagem da criança, podendo fazê-lo
através da observação, da entrevista à família e/ou a outros
técnicos relevantes que trabalham com ela.
APRENDIZAGEM EM NEE
Para se conhecer o estilo de aprendizagem da criança é
importante:
Considerar a sua personalidade, pois naturalmente as
crianças apresentam personalidades diferentes umas das
outras: algumas são mais inibidas e passivas, outras são
mais ativas…
Os valores culturais do seu ambiente (cultura, crenças,…);
Saber o que é que ela precisa de aprender;
Quais são as preocupações da família e as suas
prioridades;
Quais as recomendações da equipa que trabalha com ela.
APRENDIZAGEM EM NEE
A partir do sétimo
mês de gestação, o
feto masculino começa
a ter ereções
regulares, que têm a
ver com o próprio
amadurecimento do
órgão genital.
As crianças e a sexualidade
Não se baseia só
em relações íntimas,
mas também em
aspectos emocionais
e físicos, como
afetos, abraços,
carícias, palavras
meigas, entre outros;
A OMS - Organização Mundial de Saúde -
definiu sexualidade como uma energia que
encontra a sua expressão física, psicológica e
social no desejo de contacto, ternura e às vezes
amor.
SR. ANACLETO
DINÂMICA
SEXUALIDADE
“A sexualidade, quando inserida nas
circunstâncias de vida de uma pessoa,
participa do seu processo de
desenvolvimento e, é um instrumento que
propicia experiências indispensáveis ao
crescimento pessoal, à autonomia e ao
desenvolvimento da individualidade.
Percebemos que há um vínculo estabelecido
entre a sexualidade e a cidadania,
acreditando que, pela vivência saudável da
sexualidade, cada um aprende a relacionar-
se melhor consigo mesmo e com o outro,
percorrendo um caminho mais seguro na
construção da sua identidade e, em
consequência da sua cidadania.”
Moraes, 2006
Como a sexualidade contribui para a auto-estima?
Educação Sexual
O que é a Educação Sexual?
• Processo de aquisição de informação e formação de
atitudes, crenças e valores sobre a identidade,
relacionamentos e intimidade;
• Abrange o desenvolvimento sexual, saúde reprodutiva,
relações interpessoais, carinho, intimidade, imagem
corporal e papéis de género;
• Aborda as dimensões biológica, sociocultural, psicológica
e espiritual da sexualidade do domínio cognitivo
(informações), o domínio afectivo (sentimentos, valores e
atitudes), e o domínio comportamental (comunicação e
tomada de decisões).
O que é a Educação Sexual?
1. Biológica
2. Psicológica
3. Social/Ética
Dimensões da Educação Sexual
Biológica
informações sobre anatomia e fisiologia da sexualidade e da
reprodução, resposta sexual humana;
Psicológica
informações sobre a identidade de género, a orientação
sexual, a auto-imagem e a construção da identidade sexual e
todo o processo relacional, em particular as relações afectivo-
sexuais
Social/Ética
englobasse as discussões sobre valores e atitudes e os
modelos morais
O DESCONHECIDO
DINÂMICA
Objetivos da Educação Sexual
Contribuir (ainda que parcialmente) para uma
vivência mais informada, gratificante, autónoma e
responsável da sexualidade.
Conhecimentos
Competências Atitudes
individuais
Educação Sexual na Deficiência
INFORMAL FORMAL
É o processo mais básico Desenvolve-se no âmbito
de aprendizagem da do Sistema Educativo:
sexualidade; Escola
É determinada pelas Professores
experiências do Auxiliares
quotidiano; Pode assumir uma forma
Decorre de forma disciplinar ou inter e
espontânea e não é transdisciplinar (conteúdos
consciencializada; selecionados com
Pais, pares, media… atividades integradas).
Cognição, Valores e Sexualidade
O que pode ocorrer de diferente?
A forma como exteriorizam a atividade sexual;
Dificuldade na exploração e experimentação da
sexualidade;
O técnico deve encarar a educação sexual como
algo tão natural como a aquisição de outros
conhecimentos (ex: linguagem);
Deve também olhar para cada criança de forma
individual, porque todos somos diferentes e
temos necessidades diferentes;
Cognição, Valores e Sexualidade
É tarefa dos
educadores,
professores e técnicos
garantir as condições
para o exercício da
vida social na
deficiência – onde
estão incluídas as
questões sexuais.
Educação Sexual na Deficiência
Conteúdos que podem ser abordados na Educação
Sexual:
Conhecimento do seu corpo e o do outro sexo;
Comunicação (expressão) de sentimentos e sensações;
Distinção entre o público e o privado;
Os vários tipos de sentimentos e a sua importância nas
relações interpessoais;
Conceitos e práticas básicas de Saúde Sexual e Reprodutiva;
Práticas de cuidado diário do corpo;
Reforço da autoestima e autoimagem positivas;
Assertividade para reagir a comportamentos não desejados.
Educação Sexual na Deficiência
Os alunos com NEE necessitam de:
desenvolver fortemente a autoestima;
estabelecer relações de amizade e afetividade
(necessitam de amar e ser amadas; de tocar e serem
tocadas);
desenvolver conhecimentos e uma atitude positiva
face à sexualidade;
acesso à informação/formação nesta área, para
que possam aprender a viver a sua sexualidade de
forma ativa e responsável.
Como auxiliar as crianças portadoras de
deficiência para a sexualidade
Comportamentos de autoestimulação;
Estar alerta;
Identificar precocemente os comportamentos;
Usar modificações ambientais para melhorar o
comportamento;
Dizer sim a comportamentos adequados;
Ser consistente;
Ter em conta o potencial para resultados
inadvertidos.
Conclusão:
• • Os pais são a principal fonte de informações sobre a
• sexualidade dos seus filhos;
• • Para os indivíduos com deficiências, informações sobre
• sexualidade podem ou não ser dadas o que irá aumentar
• a vulnerabilidade a abusos e promover a sua incapacidade
• de compreender as suas necessidades e desejos sexuais;
• • Os pais de crianças com deficiências são confrontados
• com muitos desafios no dia-a-dia que podem interferir
• com a sua capacidade de reconhecer a necessidade de
• fornecer informações para a sexualidade de seus filhos
• deficientes;