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magia cerimonial

Segundo os ocultistas, Magia Cerimonial é a arte de invocar e controlar espíritos por meio da
aplicação de certas fórmulas. Abrange vários sistemas mágicos e é constituída de Rito e Ritual.

O Rito abrange todos os elementos integrantes do cerimonial, bem como a parte gestual e a
localização de cada objeto que tomará parte na operação.

O Ritual vem a ser a parte falada do cerimonial, onde se incluem todas as invocações, evocações,
conjuros, preces e orações proferidas pelo mago e/ou magista.

Na Magia Cerimonial, as hierarquias de “Poder”, têm que estar bem definidas, orquestradas,
paramentadas, documentadas e praticadas. Os materiais ritualísticos atuam, mas só tem
validade se corresponderem ao estado íntimo adquirido. Assim, cada instrumento exterior (seja
o bastão, a espada, o Tetragramaton, o Pentagrama e outros) torna-se um meio de catalização da
força íntima desencadeada.

É na Magia Cerimonial que o mago opera com o Círculo Mágico, um grande Pantáculo em que
são reunidas as forças que entrarão em sintonia durante a operação. Dentro do Círculo Mágico
estarão todos os elementos pertinentes à operação em questão, todos os seres luminosos afins
que, canalizados e catalisados pela força do mago, garantirão a eficácia do trabalho.

Vodum, vodun, voodoo, vudu ou vodu[1] são termos que se referem aos vários ramos de uma
tradição religiosa baseada nos ancestrais que tem as suas raízes primárias entre os povos Ewe-
Fon do Benim, onde é, hoje, a religião nacional, com mais de 7 milhões de adeptos. Além da
tradição fon, ou do Daomé, que permaneceu na África, existem tradições relacionadas que
lançaram raízes no Novo Mundo durante a época do tráfico transatlântico de escravos (século
XVI - século XIX) e que persistem até hoje, como o candomblé brasileiro, o tambor de mina do
Maranhão, o vodu haitiano, a santería cubana, o vudu da Luisiana (Estados Unidos), etc.
"Vodum" pode designar tanto a religião quanto os espíritos centrais nessa religião.

É astucioso, vaidoso, culto e dono de grande sabedoria, grande conhecedor da natureza humana
e dos assuntos mundanos daí a assimilação com o diabo pelos primeiros missionários que,
assustados, dele fizeram o símbolo da maldade e do ódio. Porém "... nem completamente mau,
nem completamente bom ...", na visão de Pierre Verger no texto de sua autoria "Iniciação" -
contido no documentário "Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia", Exu reage
favoravelmente quando tratado convenientemente, identificado no jogo do merindilogun pelo
odu okaran.

Sacrifício para Exu no candomblé do Ile Ase Ijino Ilu Orossi

Exu recebe diversos nomes, de acordo com a função que exerce ou com suas qualidades: Elegbá
ou Elegbará, Bará ou Ibará, Alaketu, Agbô, Odara, Akessan, Lalu, Ijelu (aquele que rege o
nascimento e o crescimento de tudo o que existe), Ibarabo, Yangi, Baraketu (guardião das
porteiras), Lonan (guardião dos caminhos), Iná (reverenciado na cerimônia do padê).

A segunda-feira é o dia da semana consagrado a Exu. Suas cores são o vermelho e o preto; seu
símbolo é o ogó (bastão com cabaças que representa o falo); suas contas e cores são o preto e o
vermelho; as oferendas são bodes e galos, pretos de preferência, e aguardente, acompanhado
de comidas feitas no azeite de dendê. Aconselha-se nunca lhe oferecer certo tipo de azeite, o
Adí, por ser extraído do caroço e não da polpa do dendê e portar a violência e a cólera. Sua
saudação é "Larôye!" que significa o bem falante e comunicador.

Consiste o padê em um prato de farofa amarela, acaçá, azeite-de-dendê e uma quartinha de


água ou cachaça, que são "arriados" para Exu.

Na nação de angola ou candomblé de Angola, Exu recebe o nome de Aluvaiá, Pambu Njila e
Legbá, no candomblé jeje.

Não deve ser confundido com a entidade Exu de Umbanda. Os exus de umbanda são entidades
de pessoas desencarnadas que, por motivos de evolução espiritual, retornaram à terra para
cumprir essa missão junto ao seus seguidores. Essas entidades são confundidas com esu ou exu
do candomblé devido à proximidade que Exu tem com os homens. Entretanto, não são
considerados orixás como o Exu, e sim entidades espirituais em evolução. Não se deve confundi-
los com quiumbas - conhecedores das vontades de homens e mulheres no plano terrestre, onde
viveram em épocas diferentes, com os mesmos problemas, desejos e sonhos.
Em Cuba

Assentamento de Elegguá.

Em Cuba, é chamado de Elegua, Elegguá ou Eleggua. É uma das deidades da religião ioruba. Na
santería, é sincretizado com o Santo Niño de Atocha ou com Santo Antônio de Pádua. É o
porteiro de todos os caminhos, da montanha e da savana, é o primeiro dos quatro guerreiros
junto a Oggun, Osun e Oshosi.

Tem 201 caminhos,suas cores são o vermelho e o preto e seus números são 3 e 7. É o
comunicador e Ifá lhe deu quatro búzios para falar com ele. Ele está presente no início da vida e
na hora da morte.

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