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Universidade Paulista UNIP

Luiz Henrique S. S. Terra - B621JF-9


Paulo Alberto Trombacco – B81CCF-5
Luis Gustavo Galdino – b6016h -9
João Henrique -

Relatório

Experiência: Perda de Carga Distribuída


Curso: Engenharia Mecânica
Sub turma: l3
15/04/2015
Objetivo do Experimento:
O objetivo desse experimento é verificar a queda de pressão que ocorre em
trecho de tubulação da bancada didática do laboratório de hidráulica, bem como
levantar informações importantes como a rugosidade do tubo (e) e o fator de
atrito (f).
Ao final, deve-se traçar curvas, tais como hf = f(Q) e f = f(Re), para se analisar o
escoamento e as respectivas perdas.

Introdução e Fundamentos
Dentre as principais características do fluido, a viscosidade é a mais importante
na dissipação de energia. Como está relacionada com a proporcionalidade à
perda de carga, sua relação com a força de inércia do escoamento, fornece um
número admissional, o número de Reymonds, (Re) que indica o regime de
escoamento.
No escoamento dos fluídos a perda de cargas distribuída estra relacionada com
forte influência das paredes da tubulação sendo utilizada.
As partículas que constituem esse fluido adquirem a velocidade da tubulação ou
seja, nula. Assim começam a interagir com as partículas vizinhas através da
viscosidade e da turbulência. Com isso causando uma perda de pressão no
escoamento do fluido ao longo da tubulação.
Na perda de carga distribuída a parede dos tubos retilíneos causa uma perda de
pressão distribuída ao longo do comprimento do tubo, com isso há uma perda
de pressão gradativa ao longo do comprimento da tubulação.
Essa perda de carga depende do diâmetro (D) do tubo, com o comprimento (L)
do tubo, com a viscosidade (µ), com a velocidade (V), com a rugosidade (ƹ) e da
massa específica (ƿ).

Equipamentos Utilizados:

Os equipamentos utilizados no experimento foram:

 1 - Bomba hidráulica;
 1 - Válvula esfera (Para controle da vazão volumétrica no sistema);
 1 - Rotâmetro (Para medir a vazão volumétrica no sistema);
 1 - Manômetro digital (Para verificar a pressão);

Esquema experimental:

Procedimento experimental:
Para se começar o experimento, primeiramente se abre a válvula esfera que
restringe a vazão do fluido pela tubulação a ser analisada.
Ao ligar a bomba no qual levará o fluído (neste caso água), que passará pelo
rotâmetro, pela válvula esfera e pelo sistema de tubulação, retornando para o
tanque inicial onde se captou o fluído.
Nesse primeiro circuito se fará a medição do rotâmetro e manômetro digital, que
indicará o ΔP do sistema.
O procedimento se repete outras 9 vezes, mas com vazões volumétricas
diferentes, controladas através da válvula esfera e aferida pelo rotâmetro.

Dados coletados
Medidas m3/h m3/s ∆P

1 6,75 0,0019 10100


2 6 0,0017 8400
3 5,5 0,0015 6900
4 5 0,0014 5500
5 4,5 0,0013 3900
6 4 0,0011 2900
7 3,5 0,0010 1800
8 3 0,0008 1000
9 2,5 0,0007 500

∆P
medidas Qreal(m3/s) V (m/s) hf (m) (real) ∆P (teor) f(exp) f(swamee)teor Re

1 0,0019 6,6131 1,0296 10100 41263,2687 0,0052 0,0211 125648,6393


2 0,0017 5,8783 0,8563 8400 32974,3282 0,0054 0,0213 111687,6794
3 0,0015 5,3884 0,7034 6900 27954,0989 0,0053 0,0215 102380,3727
4 0,0014 4,8986 0,5607 5500 23339,2777 0,0051 0,0217 93073,0661
5 0,0013 4,4087 0,3976 3900 19130,7470 0,0045 0,0220 83765,7595
6 0,0011 3,9189 0,2956 2900 15329,6059 0,0042 0,0223 74458,4529
7 0,0010 3,4290 0,1835 1800 11937,2548 0,0034 0,0227 65151,1463
8 0,0008 2,9391 0,1019 1000 8955,5255 0,0026 0,0232 55843,8397
9 0,0007 2,4493 0,0510 500 6386,8980 0,0019 0,0238 46536,5331

medidas f(swamee)teor f(exp) √(f(swamee-f(exp)/f(exp))^2

1 0,0211 0,0052 3,0855


2 0,0213 0,0054 2,9255
3 0,0215 0,0053 3,0513
4 0,0217 0,0051 3,2435
5 0,0220 0,0045 3,9053
6 0,0223 0,0042 4,2861
7 0,0227 0,0034 5,6318
8 0,0232 0,0026 7,9555
9 0,0238 0,0019 11,7738
Erro médio
global %= 509,54
Medidas ΔP teor(Pa) ΔP exp(Pa) √((ΔP teor(Pa)-ΔP exp(Pa))/ΔP exp(Pa))^2

1 41263,3 10100 3,09


2 32974,3 8400 2,93
3 27954,1 6900 3,05
4 23339,3 5500 3,24
5 19130,7 3900 3,91
6 15329,6 2900 4,29
7 11937,3 1800 5,63
8 8955,5 1000 7,96
9 6386,9 500 11,77
Erro médio
global %= 509,54

Equações utilizadas no experimento:

Para tubulações de seção tubular, o número de Reymonds é calculado conforme


a equação abaixo tendo 2100 como limite de transição entre escoamento
turbulento e laminar.

Durante o escoamento, o atrito provoca uma perda de energia no fluido que pode
ser detectada pela queda irreversível da pressão. Considerando o tubo da figura
abaixo e aplicando a equação da energia entre as seções 1 e 2, essa queda de
pressão pode ser mensurada,

Aplicando a equação da Energia em (1) e (2) temos:


As perdas de energia (também chamada de perdas de carga) durante um
escoamento podem ser divididas em dois tipos:
1. As perdas devido ao atrito (hf);
2. As perdas devido às singularidades (hs);
Assim, a perda de carga total para um escoamento será:

hperdas = hf +hs
Considerações:

 D1=D2 o que implica que as velocidades nos pontos amostrados serão


iguais (v1 = v2);
 Z1 = Z2 pois o conduto e horizontal e os pontos amostrados estão
dispostos a uma mesma altura.
 não existe perdas singulares.
 P1 - P2 = ΔP

A equação da energia torna-se:

Onde a perda de carga devido ao atrito pode ser encontrada com o auxílio da
equação,

Sendo f o fator de atrito de Darcy, V a velocidade média do escoamento, L o


comprimento do tubo e D o diâmetro do tubo.
O fator de atrito f de Darcy é dependente do número de Reynolds do escoamento
e da rugosidade relativa (e/D).
Assim temos a equação teórica para perda de carga por atrito de Darcy-
Weisbach:
Para a determinação analítica do fator de atrito, deve-se utilizar a equação de
Swamee e Jain:

Exemplo de calculo:
Dados: Diâmetro do tubo = 0,019m
Área do tubo: *d2/4 => 3,1416*0,0192/4= 0,0002835 m2
: 1000 kg/m3
Ƴ: 9810 N/m3
(ΔP)exp: 10100 Pa
= 6,75 m3/h ou 0,0019 m3/s
µ20o= 10-6 (viscosidade dinâmica)
ƹ= 0,000015m
Calculos

= 6,75 m3/3600
=0,0019 m3/s

= V.A
V=/A => 0,0019/0,0002835= 6,6131 m/s

hf= ΔP/*g  10100/9810= 1,0296 m

 Re= 6,6131*0,019/10-6

Re= 125.648,63 (regime turbulento)


 f= 1,325/(ln(0,000015/(3,7*0,019))+(5,74/120.995^0,9))^2)
f= 0,0212

=
hf= (0,005567*1,7*6,6131^2)/(0,019*2*9,81)
hf= 1,0296 m

f= (hf*D*2*g)/(L*V2)
f= (1,0296*0,019*2*9,81)/(1,7*6,6131^2)
f= 0,0052

∆P teor= (0,0212*1,7*6,61312*1000)/(0,019*2)
∆P teor= 41.263,27 Pa


Erro: √((0,0211-0,0052)/0,0052)2
Erro % = 3,08 ou 308%

Erro: √((41.263,27-10100)/10100)2
Erro % = 3,09 ou 309%
Valores das Constantes 20o C: Água
ƿ= 1000 kg/m3
Ƴ=9810 N/m3
µ20= 10-6 Pa.s(viscosidade dinâmica)
µ20= 1,00 cp (viscosidade dinâmica)
v20= 1,007*10-6 m2/s (viscosidade cinemática)

Resultados (Tabelas e Gráficos)

Discussão e Conclusão

Bibliografia:

MECÂNICA DOS FLUÍDO ; FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES


YUNUS A. CENGEL;
JOHN M.CIMBALA

http://www3.fsa.br/localuser/barral/Op_unit/Perda_de_carga.pdf

www.ufpe.br/ldpflu/capitulo8.pdf

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