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Universidade Estácio de Sá

Campus Dorival Caymmi.

Aluna: Janaina T. M. D'A. R. da Silva

Matricula: 201403353425

PRÁTICA SIMULADA III

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Doutor Juiz de Direito da XX Vara


Criminal, da Comarca de Curitiba, Paraná.

Processo Nº xxxx

Jorge, já qualificado nos autos em epigrafe, através de seu advogado


devidamente constituído, com procuração anexa, vem a Vossa Excelência,
respeitosamente, na forma do Artigo 403, §3º do Código de Processo Penal
apresentar

ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS,

pelos fatos e fundamentos que passa a expor:

DOS FATOS.
Universidade Estácio de Sá
Campus Dorival Caymmi.

Jorge, com 21 anos, foi denunciado por dois crimes de estupro de


vulnerável por ter tido relações sexuais com a menor, Analisa, com 13
anos, na data dos fatos.
Ocorre que JORGE estava em um bar, para adultos, com amigos, quando
conheceu Analisa. Após um bate papo, trocaram beijos e juntos decidiram ir
para um local mais reservado, onde, de forma voluntária, praticaram sexo
oral e vaginal, com quem, devido as circunstancias, acreditou ser maior de
idade.
Entretanto, apenas no dia seguinte, Jorge, após acessar a rede social
de ANALISA, descobre que, apesar da aparência de adulta, esta possui
apenas 13 anos.

DO DIREITO

MÉRITO

Evidencia-se a necessidade de absolvição sumaria do acusado, por erro de


tipo essencial, consoante artigo 20 do Código Penal c/c 39, haja visto que
pelo horário e local em que conheceu suposta a vítima, um bar para
adultos, assim como a aparência da mesma, tudo levou a crer, para qualquer
homem médio, que a suposta vítima era uma mulher adulta e que se o fosse,
tornaria o fato atípico, pois houve relação sexual consensual.
Não sendo o pedido de absolvição sumaria aceita, ressaltamos que deve
ser afastado os dois crimes de estupro em concurso material, uma vez que o
crime de estupro é de verbo múltiplo alternativo, devendo o agente
responder por um único crime.
Da mesma forma, de acordo com as declarações das testemunhas, o JORGE,
não estava embriagado, assim como a inexistência laudo pericial atestando
tal embriagues, deve tal agravante ser excluído.
Universidade Estácio de Sá
Campus Dorival Caymmi.

Excelência, restou evidenciado a ausência de qualificadoras ou


agravantes, devendo ser imposta a pena base no mínimo legal e como
consequência do regime semiaberto.

DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer o acusado que seja julgado improcedente o


pedido, com a consequência da absolvição sumaria do acusado, com
fundamento no artigo 386, VI do Código de Processo Penal;
Apenas por cautela, caso não seja acolhido o pedido de absolvição
sumaria, requer-se ao douto julgador que seja deferido:
a. O afastamento do concurso material de crimes, com reconhecimento de crime
único;
b. O afastamento da agravante da embriagues preordenada;
c. A fixação da pena-base no mínimo legal; e
d. A fixação de regime semiaberto.

Nestes termos
Espera deferimento.
Comarca, 29 de abril de 2014
Advogado
OAB.

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