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INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
(Revisão Bibliográfica)
MACAPÁ
2019
OTONIEL BARBOSA DE MATOS
INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
(Revisão Bibliográfica)
MACAPÁ
2019
RESUMO
5 MATÉRIAS-PRIMAS ............................................................................................ 8
5.1 PETRÓLEO.................................................................................................... 8
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 22
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1 INTRODUÇÃO
2 DEFINIÇÃO DE PETROQUÍMICA
4.1 MUNDIAL
A atividade petroquímica tem início em 1919, nos Estados Unidos, a partir dos
trabalhos de pesquisa desenvolvidos durante a Primeira Guerra Mundial.
Posteriormente surge de forma expressiva nos EUA, em 1920, quando a Standard
Oil e a Union Carbide fabricaram isopropanol e glicol. Desenvolveu-se durante a
Segunda Guerra Mundial, com a demanda de produtos estratégicos (como tolueno e
glicerina para explosivos). No período de 1940 e 1950, os E.U.A. duplicaram sua
produção petroquímica. No pós guerra, a Europa começou a usar nafta como
matéria prima petroquímica, substituindo subprodutos do carvão. Desde então, a
petroquímica europeia tem tido grande impulso. No Japão, a petroquímica começou
em 1955, mas em 1970 o país já era o segundo produtor do mundo. O crescimento
foi atribuído ao estímulo à produção de petroquímicos básicos e aos seus preços
competitivos no mercado internacional.
A nível mundial, sabe-se que a maioria das empresas são produtoras de eteno
(matéria-prima de baixo custo, amplamente disponível com alta pureza, e
informalmente denominado de “Rei dos Petroquímicos”) e propileno (matéria-prima
de maior importância na indústria petroquímica após o eteno, sendo por esse motivo
denominado informalmente de “Príncipe dos Petroquímicos”) a partir das destilação
do petróleo. A figura 01, ilustra as principais indústrias petroquímicas do mundo e
produção dos mesmos.
Figura 01: Principais indústrias petroquímicas do mundo, capacidade instalada de produção (2003).
Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/978623/aula_4
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4.2 BRASIL
5 MATÉRIAS-PRIMAS
5.1 PETRÓLEO
Basicamente existem dois tipos de GN, gás natural associado, aquele que, em
reservatórios, se encontra dissolvido em óleo ou se apresenta como uma “capa” de
gás. Este tipo de gás, antes de ser distribuído, precisa ser separado do óleo. E o gás
natural não-associado, se encontra livre de óleo ou apresenta pequena quantidade,
de fácil comercialização; a figura 06 ilustra esses dois tipos de gás.
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A partir do gás natural, pode-se obter diversos outros tipos de gases, um exemplo é
o gás síntese, que é produzido principalmente pela reforma a vapor do gás natural, o
gás de síntese é um termo usado para misturas de H2 e CO. A reforma é o processo
de produção mais importante quando o metano é a fonte de carbono e hidrogênio. É
obtido também a partir do esterco, do carvão e de resíduos de óleo cru. A proporção
entre H2 e CO na mistura é variável e depende do tipo de carga, do método de
produção e do destino a ser dado ao gás.
Figura 09: Cadeia produtiva petroquímica, elo petrolífero, de refino e produtos da 1ª e 2ª Gerações
Fonte: Bain & Company, Gas Energy (2014a, p. 5).
8.2 ETENO
Figura 11: Aplicações dos produtos sintetizados através de reações com eteno.
Fonte: https://pt.scribd.com/document/39775269/13557803-Curso-de-Refino-de-Petroleo-e-
Petroquimica-UFRN-244-Slides
8.3 PROPENO
Figura 12: aplicações dos produtos sintetizados através de reações com propeno.
Fonte: https://pt.scribd.com/document/39775269/13557803-Curso-de-Refino-de-Petroleo-e-
Petroquimica-UFRN-244-Slides
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8.4 AROMÁTICOS
(I) (II)
9 ASPECTOS ECONÔMICOS
A CompeRj, opera em Itaboraí – RJ, e possuía uma carga de 150 mil barris/dia de
petróleo produzido pela Petrobrás na Bacia de Campos (Marlim), o complexo
petroquímico deverá produzir, após sua instalação total as seguintes demandas de
mercado:
Na época o projeto comperj estimava projetava lucrar 8,4 bilhões (1ª geração US$
5,2 bilhões e 2ª geração US$ 3,2 bilhões), Economia de divisas: US$ 2,3
bilhões/ano, com conclusão global da obra: 2012-2013; e para 3ª geração estima-se:
cerca de 200 empresas (fábricas menores de pequenos investimentos), capacidade
3 bilhões ton/ano.
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como foi visto ao longo da revisão bibliográfica acima, mais especificamente quando
tratado da descrição da indústria petroquímica brasileira, o setor petroquímico
brasileiro divide-se em três gerações distintas, cada uma das quais corresponde a
uma determinada fase de transformação das matérias-primas ou insumos
petroquímicos. A indústria petroquímica é uma subdivisão da indústria química que
visa transformar as matérias primas do petróleo extraídas por meio de fracionamento
nas indústrias de refinarias. Pelo fato da petroquímica ser amplamente subdividida
em seus processos, tem grande importância na economia do país e mundial, por fim,
vale ressaltar a valorização das empresas que atuam no Brasil, pela grande
demanda de empregos gerados direto/indireto. Ressalta-se que essa é uma opinião
expressa pelo autor dessa revisão bibliográfica.
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REFERÊNCIAS
FURTADO, J. Uma Nova Petroquímica? [onlline]O Estado de São Paulo, São Paulo,
24 jan. 2010. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/noticias/geral,uma-nova-
petroquimica.500612>. Acesso em: 22/05/2019.