Professional Documents
Culture Documents
1 Artigo científico
4 substratos orgânicos
7 substrates
10 fusariose, Vitória e Imperial, oriundos do cultivo in vitro, vem sendo alternativa de manejo cultural. Objetivou-
11 se com este trabalho avaliar o desempenho vegetativo de cultivares de abacaxizeiros propagados por
12 cultura de tecidos em resposta ao uso de substratos orgânicos, diferentes quanto a sua natureza e
14 fatorial 3×5, sendo três cultivares de abacaxizeiro (Pérola, Vitória e Imperial) e cinco substratos [ORG:
15 Organoamazon®, composto orgânico; SP: Substrato Padrão, solo + areia (1:1 v/v); SP+E+C: SP + esterco
16 de carneiro (E) + casca de arroz carbonizada (C) (2:1:1 v/v); SP+E (3:1 v/v); SP+C (3:1 v/v), avaliados pelo
18 nutrientes na parte aérea da planta e crescimento do sistema radicular. O desempenho vegetativo das
19 cultivares, considerando o incremento de massa seca na parte aérea no substrato mais responsivo, foi:
20 PérolaVitóriaImperial. O substrato ORG promoveu incrementos superiores na massa seca da parte aérea
21 da planta (259%) e na densidade do sistema radicular (116%), em relação à média dos demais substratos.
23 abacaxizeiro. O ORG e SP+E+C são recomendados para aclimatação mudas de abacaxizeiros propagados
25
26 Palavras-chave adicionais: Ananas comosus var. comosus; abacaxizeiros ‘Vitória’, ‘Pérola’ e ‘Imperial’;
28
29 Abstract – Fusarium is an important hindrance to Brazilian pineapple farming. The cultivars resistant to
30 fusariosis, Vitória and Imperial, from in vitro cultivation, have been an alternative of cultural management.The
2
31 objective of this work was to evaluate the vegetative performance of propagated pineapple cultivars by tissue
32 culture in response to the use of organic substrates, different in nature and proportion. The experimental
33 design was in a completely randomized block, arranged in a factorial scheme 3 × 5, with three cultivars of
34 pineapple (Pérola, Vitória and Imperial) and five substrates [ORG: Organoamazon®, organic compound; SP:
35 Substrate Standard, soil + sand (1: 1 v / v); SP + E + C: SP + sheep manure (E) + charcoal rice husk (C) (2:
36 1: 1 v / v); SP + E (3: 1 v / v); SP + C (3: 1 v / v), evaluated by unfolding in mean contrasts]. The variables
37 analyzed were growth and nutrient content in the aerial part of the plant and growth of the root system. The
38 vegetative performance of the cultivars, considering the increment of dry mass in the aerial part in the most
39 responsive substrate, was: Pérola Vitória Imperial. The ORG substrate promoted higher increases in the
40 dry mass of the aerial part of the plant (259%) and in the density of the root system (116%), in relation to the
41 average of the other substrates. The growth promoted by ORG resulted in highest N, P, K, Ca and Mg
42 content in pineapple plants. The ORG and SP + E + C are recommended for acclimatization seedlings
43 propagated in vitro in the period of acclimatization of the seedlings in the ex vitro environment.
44
45 Additional keywords: Ananas comosus var. Comosus; ‘Pérola’, ‘Vitória’ and ‘Imperial’ pineapple;
47
48 Introdução
50 econômica no Brasil, sendo ‘Pérola’ e ‘Smooth Cayenne’ os cultivares de maior aceitação comercial, porém,
51 suscetíveis à fusariose. Os cultivares Vitória e Imperial, resistentes à doença, vêm apresentando boa
52 aceitação comercial, constituindo alternativa para os produtores brasileiros (Viana et al., 2013; Berilli et al.,
53 2014; Caetano et al., 2015) e alvo de pesquisa, devido o lançamento relativamente recente.
54 A ausência de mudas tanto em qualidade como em quantidade, para propagação, têm sido um dos
55 entraves da abacaxicultura brasileira. A cultura in vitro é uma estratégia para atenuar o problema. O
56 protocolo para produção in vitro de mudas de abacaxizeiro está bem estabelecido (Araújo et al., 2008;
57 Fráguas et al., 2009; Silva et al.,2012; Oliveira-Cauduro et al., 2016), permitindo a obtenção de mudas
58 uniformes, sadias e totalmente livre de moléstias. Após o desenvolvimento in vitro, essas mudas precisam
59 ser aclimatadas em condições ex vitro, para o subsequente plantio nas condições de campo (Baldotto et al.,
61 O período de aclimatação das mudas de abacaxizeiro se faz necessário, pois as mudanças das
62 condições in vitro para ex vitro, como metabolismo heterotrófico para autotrófico e redução umidade do ar e
63 nutrientes, limitariam o cultivo (Baldotto et al., 2009) diretamente no campo. Plântulas de abacaxizeiro
64 cultivadas in vitro apresentam cutículas pouco desenvolvidas e baixa intensidade estomática (Barboza et al.,
67 aplicação foliar de macro e micronutrientes (Bregonci et al. 2008); aplicação de ácidos húmicos; inoculação
68 de bactérias diazotróficas endofíticas e epifíticas (Baldotto et al., 2009, 2010); inoculação com fungos
69 micorrízicos (Santos et al., 2011); uso de brassinosteróides; e composição de substratos (Catunda et al.,
70 2008) têm sido realizados objetivando aperfeiçoar o desempenho nesta fase do processo.
71 Os constituintes dos substratos variam grandemente nas pesquisas realizadas (Catunda et al.,
72 2008; Cunha Filho et al., 2008; Oliveira-Cauduro et al., 2016; Mendonça et al., 2017), sendo comum
73 materiais de natureza orgânica. Em termos gerais, através do ajuste dos componentes dos substratos,
74 buscam-se obter um meio de cultivo adequado ao desenvolvimento da parte aérea e sistema radicular das
75 plantas, de modo que fatores de ordem química (disponibilidade de nutrientes e pH) e física (porosidade,
77 Mendonça et al. (2017) verificaram efeitos benéficos da utilização de esterco caprino e bovino na
79 Imperial. Trabalhando com ácidos húmicos (AH) (produto da biodegradação dos materiais orgânicos),
80 Baldotto et al. (2009) verificaram efeito significativos de doses de AH no crescimento da parte aérea e
84 abacaxizeiro Pérola, Vitória e Imperial, quanto ao crescimento das plantas e o acúmulo de macronutrientes,
86
87 Material e métodos
88 O experimento foi conduzido em casa de vegetação localizada na Embrapa Roraima, Boa Vista-RR,
89 Brasil, cujas coordenadas geográficas de referência são 02º42’30”N e 47º38’00”W, 90m de altitude. O clima
90 é do tipo Aw, segundo a classificação de Köppen, com período chuvoso de meados de abril a setembro,
91 precipitação média anual de 1688 mm, temperatura do ar de 27,7°C e umidade relativa do ar de79%.
4
93 quatro plantas por unidade experimental, totalizando 16 plantas por tratamento. Os tratamentos foram
94 dispostos em esquema fatorial 3×5, compondo três cultivares de abacaxizeiro (Pérola; Vitória; Imperial) e
95 cinco substratos [ORG: Organoamazon®, composto orgânico comercial1; SP: Substrato Padrão, composto
96 por solo classificado como Latossolo Amarelo, típico das savanas de Roraima + areia, na proporção 1:1
97 (v/v); SP+E+C: composto por SP + esterco de carneiro – E + casca de arroz carbonizada – C (2:1:1 v/v);
98 SP+E: composto por SP + E (3:1 v/v); SP+C: composto por SP + C (3:1v/v)], cujas propriedades químicas e
100 As plântulas de abacaxizeiro (Ananas comosus var. comosus) do fator cultivares, oriundas do cultivo
101 in vitro, foram adquiridas do Laboratório de Biotecnologia da Empresa Bioclone Produção de Mudas LTDA ®,
104 vegetação, sob condição controlada de temperatura (28±2o C) e umidade relativa do ar (80%), período de
105 junho de 2011 a fevereiro de 2012. No fator substratos, foram preenchidos sacos de polietileno preto com
106 capacidade para 1,08 dm3. Os substratos foram submetidos a 48 horas de fumigação, com produto
107 comercial BUNEMA 330 CS®, na dosagem de 350 ml m-3, respeitando o período de carência de sete dias. A
108 irrigação, com nebulizadores de 35 L h-1 a pressão de 1,5 kgf cm-2, foi realizada com frequência de três
110 Aos 210 dias de aclimatização, o desempenho das plantas de abacaxizeiro cultivadas em diferentes
111 substratos foi avaliado pelas seguintes variáveis: número de folhas (NF); altura da planta (AP) (cm);
112 diâmetro do caule (DC) (mm); área foliar (AF) (cm2); massa fresca (MFPA) e seca (MSPA) da parte aérea
113 (g); densidade de raiz (DR) (g dm -3); e relação raiz parte aérea-1 (RPA). Para medição de AF utilizou-se um
114 integrador de área foliar de bancada modelo LI-3100 area mater, LI-COR, Nebraska USA. As medidas de
115 pesagem foram obtidas em balança SHIMADZU® BL 3200H. O material seco foi obtido pela manutenção em
116 estufa de circulação forçada de ar a 60 oC por sete dias, quando atingiram massa constante.
117 Após a pesagem das plantas secas, formou-se uma amostra composta a partir das quatro plantas
118 de cada repetição. Posteriormente, o material foi moído em moinho do Willey, com peneira de 20 mesh, e
1
Adubo orgânico 100% natural e regional, desenvolvido por Norte Flora Paisagismo e analisado pela Embrapa,
composto por esterco de esterco de gado, cavalo, galinha e carneiro, palha de arroz envelhecida e carbonizada, turfa,
bagaço de cana, aparas de grama, galhas e folhagens.
5
120 conforme metodologia proposta por Malavolta et al. (1997). O conteúdo de nutrientes na planta foi obtido
122
123 Tabela 1 – Análise química dos substratos utilizados para o teste de desempenho das cultivares de
124 abacaxizeiro. Boa Vista-RR, Brasil, 2012. Chemical analysis of the substrates used for the performance test
(2)Complexo sortivo
(1)Subst pH V M P MO
Ca2+ Mg2+ K+ Al3+ H+Al S t T
----------------------------------------- cmolc dm-3 ----------------------------------------- ----- % ----- mg dm-3 g kg-1
ORG 5,8 10,50 7,90 1,60 - 2,08 20,00 20,00 22,08 90,58 - 176,77 69,20
SP 5,7 0,60 0,30 0,40 0,10 1,86 1,30 1,40 3,16 41,14 7,14 15,51 9,70
SP+E+C 5,0 2,40 3,20 0,61 - 1,66 6,21 6,21 7,87 78,88 - 55,73 22,30
SP+E 4,6 2,80 2,40 0,53 0,10 2,59 5,73 5,83 8,32 68,91 1,72 40,59 26,10
SP+C 5,0 1,10 0,50 0,31 0,10 1,66 1,91 2,01 3,57 53,44 4,98 17,51 11,80
126 (1)Substratos: ORG: Organoamazon®, composto orgânico comercial; SP: Substrato Padrão, composto por solo do
127 lavrado + areia, na proporção 1:1 (v/v); SP+E+C: composto por SP + esterco de carneiro – E + casca de arroz
128 carbonizada – C (2:1:1); SP+E: composto por SP + E (3:1); SP+C: composto por SP+C (3:1); (2)pH em água (1:2,5);
129 Ca2+, Mg2+ e Al3+: extrator KCl 1 mol L-1; K+ e P: extrator mehlich-1; H+Al: extrator SMP; M.O.: matéria orgânica –
130 oxidação Na2Cr2O7 4N + H2SO4 10N; S: soma de bases trocáveis; t: capacidade de troca catiônica (CTC) efetiva; T:
131 CTC a pH 7,0; V: índice de saturação por bases; m: índice de saturação por alumínio. (1) Substrates: ORG:
132 Organoamazon®, commercial organic compound; SP: Standard substrate, composed of soil from the savannah + sand,
133 in a ratio of 1: 1 (v / v); SP + E + C: composed of SP + sheep manure – E + carbonized rice husk – C (2: 1: 1); SP + E:
134 composed of SP + E (3: 1); SP + C: composed of SP + C (3: 1); (2) pH in water (1: 2.5); Ca2+, Mg2+ and Al3+: extractor KCl
135 1 mol L-1; K+ and P: extractor mehlich-1; H + Al: SMP extractor; M.O .: organic matter - oxidation Na2Cr2O7 4N + H2SO4
136 10N; S: sum of exchangeable bases; t: effective cation exchange capacity (CTC); T: CTC at pH 7.0; V: base saturation
137 index; m: saturation index by aluminum.
138
139 Tabela 2 – Micronutrientes e granulometria dos substratos utilizados para teste do desempenho das
140 cultivares de abacaxizeiro. Boa Vista-RR, Brasil, 2012. Micronutrients and granulometry of the substrates
141 used for the performance test of the pineapple cultivars. Boa Vista-RR, Brazil, 2012.
(2)Micronutrientes Granulometria
(1)Subst
Zn Fe Mn Cu B S Argila Silte Areia
------------------------------ mg dm-3 ------------------------------ -------------- g kg-1 --------------
ORG 19,47 27,08 123,96 0,34 0,33 19,40 170 290 540
SP 2,19 34,70 19,72 0,63 0,04 9,91 120 - 880
SP+E+C 5,12 9,64 27,90 0,42 0,43 8,64 130 100 770
SP+E 5,28 17,95 30,38 0,56 0,45 24,45 110 40 850
SP+C 3,49 25,85 22,39 0,91 0,17 25,14 110 50 840
142 (1)Substratos: ORG: Organoamazon®, composto orgânico comercial; SP: Substrato Padrão, composto por solo do
143 lavrado + areia, na proporção 1:1 (v/v); SP+E+C: composto por SP + esterco de carneiro – E + casca de arroz
144 carbonizada – C (2:1:1); SP+E: composto por SP + E (3:1); SP+C: composto por SP+C (3:1); (2)Zn, Fe, Mn e Cu:
145 extrator mehlich-1; B: extrator água quente; S: extrator fosfato monocálcio em ácido acético. (1) Substrates: ORG:
146 Organoamazon®, commercial organic compound; SP: Standard substrate, composed of soil from the savannah + sand,
147 in a ratio of 1: 1 (v / v); SP + E + C: composed of SP + sheep manure – E + carbonized rice husk – C (2: 1: 1); SP + E:
148 composed of SP + E (3: 1); SP + C: composed of SP + C (3: 1); (2) Zn, Fe, Mn and Cu: mehlich-1 extractor; B: extractor
149 hot water; S: monocalcium phosphate extractor in acetic acid.
150
151 As variáveis foram submetidas à análise de variância, pelo teste F (p<0,05), e os efeitos dos
152 tratamentos, quando significativos (p<0,05), foram desdobrados em contrastes médios (Tabela 3) (Alvarez
153 V. & Alvarez, 2006), quanto ao fator substratos e teste Tukey (p<0,05), quanto ao fator cultivar.
154
6
155 Tabela 3 – Coeficientes dos contrastes estudados para os tratamentos do fator substratos.
176 características morfológicas da parte aérea e do sistema radicular, e quanto ao conteúdo de nutrientes
178 Aos 210 dias de aclimatização, os tratamentos substrato padrão (SP) e substrato padrão com casca
179 de arroz carbonizada (SP+C) apresentaram a altura da planta (AP) abaixo (≤ 13,8 cm) dos 20 a 30 cm
180 preconizados como apto ao plantio no campo (Berilli et al. 2011; Mendonça et al., 2017) (Tabela 4).
182 e SP+C propiciaram baixos níveis de fertilidade e matéria orgânica, elevados níveis dos elementos tóxicos
183 H+ e Al3+ e elevada granulometria na fração areia (Tabelas 1 e 2). Deste modo, estes arranjos de substratos
184 foram incapazes de suprirem hídrica e mineralmente os cultivares de abacaxizeiro, nas proporções
185 requeridas pela espécie vegetal, para uma produção de mudas em condições satisfatórias para o plantio no
186 campo.
187 O uso de esterco de carneiro como componente dos substratos (SP+E e SP+E+C), proporcionou
188 AP >33,2 cm (Tabela 4). Em relação ao crescimento da parte aérea, a cv. Pérola foi superior em AP,
189 enquanto a cv. Vitória foi superior em número de folhas (NF) (Tabela 4).
190 A cultivar Vitória é resultado de uma seleção recorrente clonal do no híbrido PRI (‘Primavera’) × SC-
191 08 (‘Smooth Cayenne’) (Ventura et al, 2009). Seu desempenho foi documentado como semelhante ou
7
193 Cayenne.
194
195 Tabela 4 – Desdobramento das características de crescimento da parte aérea e do sistema radicular nos
196 abacaxizeiros ‘Pérola’, ‘Vitória’ e ‘Imperial’, em resposta a cada tratamento do fator substrato. Boa Vista-RR,
197 Brasil, 2012. Development of aerial part and root system growth characteristics in 'Pérola', 'Vitória' and
198 'Imperial' pineapples in response to each substrate factor treatment. Boa Vista-RR, Brazil, 2012.
Crescimento
(3)Sistema
(1)Cultivar (2)Parte aérea
radicular
NF AP DC MFPA MSPA AF DR RPA
cm mm ---- g planta-1 ---- cm2 g dm-3 g g-1
(4)
---------------------------------- ORG ----------------------------------
Pérola 26b 69,6a 22,80b 334,70a 46,94a 3.848,21a 7,43a 0,17a
Vitória 28a 67,8a 24,11a 313,47b 32,91b 2.683,24b 6,53b 0,21a
Imperial 24c 60,9b 23,28b 249,57c 28,26c 2.533,11c 3,54c 0,13a
------------------------------------ SP --------------------------------------
Pérola 14a 10,0a 7,36a 9,79a 1,31a 69,97a 1,51a 1,25b
Vitória 14a 10,3a 8,13a 9,32a 1,08a 82,12a 1,65a 1,63a
Imperial 14a 09,3a 7,57a 8,21a 1,06a 70,61a 1,02b 1,05c
--------------------------------- SP+E+C -----------------------------------
Pérola 24b 49,8a 19,79ab 188,22a 23,50a 2.029,54a 3,94a 0,18a
Vitória 27a 42,8c 20,29a 180,86a 20,08b 1.364,01c 3,18b 0,17a
Imperial 23b 45,0b 19,30b 146,24b 16,31c 1.458,92b 2,24c 0,15a
----------------------------------- SP+E -------------------------------------
Pérola 20c 38,2a 16,45a 113,98a 13,34a 1.122,81a 3,38a 0,27a
Vitória 25a 36,3b 16,85a 116,74a 12,27b 1.041,15ab 2,16b 0,19a
Imperial 23b 33,2c 16,93a 102,04b 11,55b 966,29b 1,92b 0,18a
---------------------------------- SP+C --------------------------------------
Pérola 16b 13,8a 9,56b 18,63a 2,13a 193,98a 1,53a 0,79a
Vitória 18a 11,7b 10,83a 18,10a 2,19a 103,21b 1,39a 0,69ab
Imperial 18a 12,0b 11,11a 19,88a 2,57a 158,45ab 1,37a 0,58b
199 (1)Cultivar:cultivares de abacaxi Pérola, Vitória e Imperial. (2)Parte aérea: NF: número de folhas; AP: altura da planta;
200 DC: diâmetro do caule; MFPA: massa fresca da parte aérea; MSPA: massa seca da parte aérea; AF: área foliar.
201 (3)Sistema radicular: DR: densidade de raiz; RPA: razão entre a massa seca da raiz (g) e a massa seca da parte aérea
202 (g). (4)Substratos: ORG: Organoamazon®, composto orgânico comercial; SP: Substrato Padrão, composto por solo do
203 lavrado + areia, na proporção 1:1 (v/v); SP+E: composto por SP + Esterco de carneiro – E (3:1); SP+C: composto por
204 SP + Casca de Arroz Carbonizada – C (3:1); SP+E+C: composto por SP + E + C (2:1:1). Médias seguidas por letras
205 diferentes diferem estatisticamente entre si, pelo teste Tukey, no nível de 1% de probabilidade. (1)Cultivar: 'Pérola',
206 'Vitoria' and 'Imperial' pineapple cultivars. (2)Aerial part: NF: number of leaves; AP: plant height; DC: stem diameter;
207 MFPA: aerial part fresh mass; MSPA: aerial part dry mass; AF: leaf area. (3)Root system: DR: root density; RPA: ratio
208 between root dry mass (g) and aerial part dry mass (g). (4) Substrates: ORG: Organoamazon®, commercial organic
209 compound; SP: Standard substrate, composed of soil from the savannah + sand, in a ratio of 1: 1 (v / v); SP + E + C:
210 composed of SP + sheep manure – E + carbonized rice husk – C (2: 1: 1); SP + E: composed of SP + E (3: 1); SP + C:
211 composed of SP + C (3: 1);
212 Os resultados obtidos para AP e NF nos substratos SP+E e SP+E+C foram maiores do que os de
213 Mendonça et al. (2017), que obtiveram, aos 270 dias de aclimatação, AP e NF de 19,6 cm e 19,2 folhas,
214 para cv. Vitória, e de 20 cm e 20,6 folhas, para cv. Imperial, em substrato contendo solo e esterco de
215 caprino em sua composição (1:1 v/v). Os autores verificaram melhor desempenho morfológico da cv.
8
216 Imperial em relação à cv. Vitória para as variáveis AP e NF, sendo estes resultados contrastantes com os
218 Poucos trabalhos são encontrados na literatura, referente a cultivar Imperial. Sampaio et al. (2011)
219 verificam menor crescimento da cv. Imperial, em relação à ‘Jupi’ e ‘Gold’, porém semelhante à ‘Smooth
220 Cayenne’ e ‘Gomo de Mel’, quanto à massa e comprimento da folha ‘D’ e diâmetro do caule. Porém,
221 Caetano et al. (2015) reportaram o crescimento lento para o abacaxizeiro ‘Imperial’.
222 Nos substratos SP+E e SP+E+C, as cvs. Pérola e Vitória não diferiram estatisticamente entre si,
223 quanto à massa fresca da parte aérea (MFPA), mas foram superiores à ‘Imperial’. Já, para massa seca da
224 parte aérea (MSPA) e área foliar (AF), os maiores valores ocorreram na cultivar Pérola.
225 O crescimento do sistema radicular nos substratos SP+E e SP+E+C, maior densidade de raízes
226 (DR) na cultivar Pérola. Mas, não houve diferença estatística entre as cultivares, quanto à razão entre
227 massa seca do sistema radicular e massa seca da parte aérea (RPA).
229 comparação a outras cultivares de abacaxizeiro, esta amplamente registrada na literatura, como Rodrigues
230 et al. (2010), que demonstraram superioridade da ‘Pérola’, em relação à ‘Smooth Cayenne’; Santos et al.
231 (2011), que verificaram superioridade em peso médio de rebentos, para produção de mudas da cultivar
232 Pérola, em relação às ‘Smooth Cayenne’ e ‘Jupi’; e Reinhardt et al. (2002), que reportaram maior massa
235 abacaxizeiro, AP superior a 60,9 cm, valor duas a três vezes mais elevadas que do que os 20-30 cm
236 adotado por Mendonça et al. (2017) e Berilli et al. (2011), ideal para plantio no campo (Tabela 4).
237 No substrato ORG as cultivares apresentaram o seguinte padrão de crescimento: ‘Pérola’ > ‘Vitória’
238 > ‘Imperial’, para as variáveis MFPA, MSPA e AF. Para AP, ‘Pérola’ foi semelhante à ‘Vitória’, porém,
239 superior à ‘Imperial’ (Tabela 4). Mas, para as variáveis NF e diâmetro do caule (DC), os maiores valores
240 foram constatados para ‘Vitória’ (28 folhas e 24,11 mm de diâmetro do caule). Em ORG, o padrão ‘Pérola’ >
241 ‘Vitória’ > ‘Imperial’, também foi verificado para o sistema radicular quanto à variável DR, porém não houve
243 O acúmulo de nutrientes pelos cultivares Pérola, Vitória e Imperial estão apresentados na Tabela 5.
244 Em ORG, o padrão de acúmulo apresentado por estes cultivares foi: ‘Pérola’ > ‘Imperial’ > ‘Vitória’, para N e
245 P, e ‘Pérola’ > ‘Vitória’ > ‘Imperial’, para K, Ca e Mg. A performance nutricional comparativa entre os cvs. de
246 abacaxi Pérola, Vitória e Imperial ainda não constam na literatura. Porém Mendonça et al. (2017),
9
247 trabalhando com ‘Vitória’ e ‘Imperial’, verificaram maior aporte dos elementos P, Ca, Mg e Mg pelo cultivar
249 O acúmulo de nutrientes em mudas micropropagadas de abacaxizeiro ‘Vitória’ foi estudado por
250 Baldoto et al. (2009, 2010). Nesses trabalhos os autores verificaram os seguintes acúmulos em g planta-1:
252 ORG do presente trabalho, todos os valores obtidos (Tabela 5) foram superiores aos resultados de Baldoto
253 e colaboradores, porém os tempos de aclimatação aplicados esses autores foram 150 dias e 90 dias.
254 O desdobramento dos substratos com diferentes composições de material orgânico, dentro de cada
255 nível do fator cultivar estão apresentado em contrastes médios (Tabela 6 e 7), conforme Alvarez V. &
256 Alvarez (2006). Os contrastes médios representam a diferença, em magnitude real, entre as médias dos
257 tratamentos comparados, para as características morfológicas e nutricionais das cultivares de abacaxizeiro.
258 O contraste que comparou a MSPA dos abacaxizeiros ‘Pérola’, ‘Vitoria’ e ‘Imperial’ entre o composto
259 orgânico e o grupo de substratos com SP (ORG vs SP’s) evidenciou incrementos na ordem de 36,87g
260 (366%), 24,01g (270%) e 20,39g (259%), respectivamente, pelo composto orgânico. Neste sentido, o
261 contraste ORG vs SP’s, evidenciou incrementos significativos em todas as variáveis morfológicas da parte
262 aérea dos cultivares de abacaxizeiro ao nível de 1% de probabilidade, pelo teste F (Tabela 6).
263 Os sistemas radiculares dos abacaxizeiros ‘Pérola’, ‘Vitória’ e ‘Imperial’ também foram
264 significativamente alterados pelos substratos no contraste ORG vs SP’s (Tabela 6). A favor do ORG, foram
265 observados incrementos na DR na ordem de 187, 212 e 116%, para as cvs. Pérola, Vitória e Imperial,
266 respectivamente. Entretanto, a RPA foi favorecida pelo grupo SP, com 266, 219 e 277%, na mesma ordem
267 de cultivares.
268 A promoção do crescimento das mudas de abacaxizeiro pelo substrato ORG aumentou
269 significativamente o conteúdo de N, P, K, Ca e Mg nas plantas (Tabela 7). As cultivares Pérola, Vitória e
270 Imperial, apresentaram incrementos na ordem de 241, 134 e 204%, para N, 229, 68 e 211%, para P, 1.361,
271 2.079 e 340%, para K, 532, 269 e 277%, para Ca, e 382, 190 e 189%, para Mg, respectivamente.
272 A superioridade verificada para o composto orgânico (ORG), em relação aos substratos com solo de
273 savana, esterco de carneiro e casca de arroz carbonizada (SP’s), ocorreu principalmente devido à qualidade
274 do material orgânico empregado, composto por restos vegetais e excrementos animais em vários estádios
275 de alteração. A qualidade química e física, promovida pelo processo de compostagem em ORG, pode ser
277
10
278 Tabela 5 – Desdobramento do conteúdo de nutrientes nos abacaxizeiros ‘Pérola’, ‘Vitória’ e ‘Imperial’, em
279 resposta a cada tratamento do fator substrato. Boa Vista-RR, Brasil, 2012. Nutrient content of 'Pérola',
280 'Vitoria' and 'Imperial' pineapple in response to each substrate factor treatment. Boa Vista-RR, Brazil, 2012.
(2)Conteúdo de nutriente
(1)Cultivar
N P K Ca Mg
----------------------------------- mg planta-1 ---------------------------------
------------------------------- (3)ORG ----------------------------
Pérola 347,33a 129,07a 386,16a 520,94a 190,08a
Vitória 250,94c 65,79c 302,83b 251,65b 102,63b
Imperial 284,96b 95,38b 248,00c 231,26b 82,57c
-------------------------------- SP --------------------------------
Pérola 6,46a 2,24a 4,64a 12,11a 3,63a
Vitória 5,86a 1,76a 3,88a 10,78a 3,21a
Imperial 5,62a 1,61a 3,05a 9,64a 3,50a
----------------------------- SP+E+C -----------------------------
Pérola 223,29b 86,36a 54,63b 147,26a 86,96a
Vitória 244,81a 90,85a 31,59c 101,60a 74,20b
Imperial 188,48c 58,73b 137,47a 106,97a 56,28c
------------------------------- SP+E ------------------------------
Pérola 164,30a 57,54a 31,64b 152,64a 59,09a
Vitória 166,07a 55,02ab 06,35c 138,77a 55,41a
Imperial 166,21a 52,25b 66,87a 109,77a 45,75b
------------------------------- SP+C -------------------------------
Pérola 13,79a 10,66a 14,84a 17,44a 8,03a
Vitória 13,06a 9,34a 13,77a 21,42a 8,91a
Imperial 14,37a 9,94a 18,16a 19,12a 8,92a
281 (1)Cultivar:cultivares de abacaxi Pérola, Vitória e Imperial. (2)Conteúdo de nutrientes: N, P, K, Ca e Mg representam os
282 nutrientes nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio, respectivamente. (3)Substratos: ORG: Organoamazon®,
283 composto orgânico comercial; SP: Substrato Padrão, composto por solo do lavrado + areia, na proporção 1:1 (v/v);
284 SP+E: composto por SP + Esterco de carneiro –E (3:1); SP+C: composto por SP + Casca de Arroz Carbonizada – C
285 (3:1); SP+E+C: composto por SP + E + C (2:1:1); Médias seguidas por letras diferentes diferem estatisticamente entre
286 si, pelo teste Tukey, no nível de 1% de probabilidade. (1)Cultivar: 'Pérola', 'Vitoria' and 'Imperial' pineapple cultivars.
287 (2)Nutrient content: N, P, K, Ca and Mg represent the nutrients nitrogen, phosphorus, potassium, calcium and
288 magnesium, respectively. (3) Substrates: ORG: Organoamazon®, commercial organic compound; SP: Standard
289 substrate, composed of savannah soil + sand, in a ratio of 1: 1 (v / v); SP + E + C: composed of SP + sheep manure – E
290 + carbonized rice husk – C (2: 1: 1); SP + E: composed of SP + E (3: 1); SP + C: composed of SP + C (3: 1); Means
291 followed by different letters differ statistically from each other, by the Tukey test, at the 1% probability level.
292
293 A matéria orgânica apresenta como produtos de sua decomposição, polimeração ou condensação,
294 substâncias humificadas nas frações ácidos húmicos (AH), ácidos flúvicos (AF) e humina (HU). Baldotto et
295 al. (2009) verificaram efeito significativos de doses de AH no crescimento da parte aérea e sistema
298 Além disso, o compartimento matéria orgânica viva não pode ser desconsiderado. Baldotto et al.
299 (2010) demonstraram a importância desse compartimento para cultura do abacaxizeiro, quando verificaram
300 que o uso combinado de AH e bactérias endofíticas (Burkholderia spp.) promoveu maior crescimento da
301 parte aérea, em relação a testemunha, bem como ao efeito isolado desses tratamentos.
302 O valor de matéria orgânica (MO) de 69,2 g kg-1 encontra-se na faixa do bom, porém,
303 aproximadamente 70 g kg-1, valor considerado muito bom pela classe de interpretação da CFSEMG (1999).
11
304 Segundo Silva e Mendonça (2007), a MO é fator de fundamental importância para CTC dos solos,
305 contribuindo com 20 a 90% da CTC de solos minerais e, praticamente, toda CTC de solos orgânicos.
306 A CTC observada em ORG apresentou valores de 22,08 cmol c dm-3, com predomínio do íon Ca2+
307 (47,55%) e Mg2+ (35,78%), superando em 165,38% o maior valor de CTC observado entre os demais
308 substratos. Além disso, a saturação por bases trocáveis foi constituída de 90,58%. Estudando a resposta de
309 substratos alternativos na produção de mudas de hortaliças e plantas ornamentais, Cabral et al. (2011) e
310 Faria et al., (2016) verificaram maior desempenho morfológico das plantas em substratos com CTC acima
312 O contraste que comparou o crescimento das cultivares de abacaxizeiro entre o substrato com
313 ausência de esterco de carneiro (E) e casca de arroz carbonizada (C) e o grupo de substratos com E e, ou,
314 C presentes (SP0 vs SPEC), mostrou diferença significativas em todas as características morfológicas e
316 Neste contraste, houve superioridade do grupo SP EC sobre o substrato com ausência de E e C (SP0)
317 em todas às variáveis morfológicas da parte aérea dos cultivares de abacaxizeiro (Tabela 6). Neste
318 contrates foi possível verificar que a não utilização de componentes orgânicos no preparo do substrato
320 A exemplo está os valores de AF que apresentaram contrastes relativos acima de 918% chegando a
322 O conteúdo de nutrientes para ‘Pérola’, ‘Vitória’ e ‘Imperial’, foi: 1.971, 2.331 e 2.089%, para N, 151,
323 27 e 137%, para P, 626, - e 2.332% para K, 392, 709 e194%, para Ca, e 1.315, 1.338 e 957%, para Mg,
326 Moreira et al. (2006). Os autores verificaram que a morfologia da parte aérea e do sistema radicular de
327 mudas micropropagadas de abacaxizeiro foram inferiores quando se utilizaram apenas solo como
328 componente do substrato, durante a aclimatização. Moreira et al. (2006) atribuíram os benefícios do
329 componente orgânico na mistura do substrato aos seguintes fatores: boa sustentação da planta até o
330 enraizamento, pouca variação no volume do substrato em relação à sua umidade, retenção de água em
331 quantidade adequada e porosidade suficiente à drenagem da água e aeração. O fator químico (Tabelas 1 e
332 2) dos substratos também deve ser considerado, visto que os valores para SP 0 encontra-se em classe de
334 Os contrastes SPE+C vs SPE/C e SPE vs SPC, que confrontaram o efeito do uso conjunto de E e C no
335 mesmo substrato (SPE+C) e o efeito dos componentes E ou C em substratos separados (SP E/C), foram
336 significativo (p<0,01), pelo teste F, para todas as variáveis analisadas (Tabela 6 e 7).
337 O SPE+C superou o grupo SPE/C em todas as variáveis respostas da parte aérea, DR e acúmulo de
338 nutrientes (Tabela 6 e 7), evidenciando efeito sinérgico dos componentes E e C, quando utilizados no
339 mesmo substrato. Quando E e C foram utilizados em substratos separados (SPE vs SPC) o maior aporte
341 Pelos resultados da análise química dos substratos (Tabelas 1 e 2), é possível verificar classes de
342 fertilidade semelhantes entre os substratos SP e SP+C e entre os substratos SP+E e SP+E+C
343 (CFSEMG,1999). Assim, pode-se inferir que os efeitos sinérgicos do uso conjunto de E e C no substrato
344 foram resultantes de incrementos de atributos de ordem física como aeração e retenção.
345 Em aclimatação de mudas micropropagadas dos abacaxizeiros Vitória e Imperial, Mendonça et al.
346 (2017) verificaram efeitos benéficos do esterco caprino na composição de substratos. Fato atribuído à
347 elevada quantidade de N presentes na matéria orgânica do esterco caprino, principal responsável pela
348 produção de novas células e tecidos; síntese de vitaminas, hormônios, coenzimas e alcaloides; e integrante
350 Rodrigues et al. (2004) relataram a baixa atividade química da casca de arroz carbonizada, em
351 comparação a materiais de origem orgânica, como por exemplo, o húmus. Os autores ressaltam que
352 substratos com menor atividade química apresentam maior possibilidade de disposição de nutrientes em
353 solução, porém sua utilização deve ser precedida de suplementação química.
13
354 Tabela 6 – Contrastes médios, incrementos relativos, quadrado médio do resíduo (QMR) e coeficiente de
355 variação (CV) para as características de crescimento da parte aérea e do sistema radicular dos
356 abacaxizeiros ‘Pérola’, ‘Vitória’ e ‘Imperial’, em resposta aos tratamentos do fator substrato. Boa Vista-RR,
357 Brasil, 2012. Mean contrasts, relative increments, mean square of residue (QMR) and coefficient of variation
358 (CV) for the aerial part and root system growth characteristics of 'Pérola', 'Vitória' and 'Imperial' pineapples in
359 response to treatments of the substrate factor. Boa Vista-RR, Brazil, 2012.
378 Tabela 7 – Contrastes médios, incrementos relativos, quadrado médio do resíduo (QMR) e coeficiente de
379 variação (CV) para acúmulo de nutrientes dos abacaxizeiros ‘Pérola’, ‘Vitória’ e ‘Imperial’, em resposta aos
380 tratamentos do fator substrato. Boa Vista-RR, Brasil, 2012. Mean contrasts, relative increments, mean
381 square of residue (QMR) and coefficient of variation (CV) for nutrient accumulation of 'Pérola', 'Vitória' and
382 'Imperial' pineapples in response to substrate factor treatments. Boa Vista-RR, Brazil, 2012.
399 Conclusões
400 Em fase de aclimatização, a cultivar Pérola apresentou maior desempenho vegetativo em relação às
401 cultivares Vitória e Imperial, quanto ao crecimento da parte aérea, sistema radicular, porém a cultivar Vitória
403 O padrão no acúmulo de nutrientes dos cultivares foi ‘Pérola’ > ‘Imperial’ > ‘Vitória’, para N e P, e
405 Os substratos Organo Amazon® e SP+E+C podem ser recomendados para produção de mudas
406 micropropagadas dos cvs. de abacaxi Pérola, Vitória e Imperial, oriundas do cultivo in vitro.
407
408 Agradecimentos
411
412 Referências
413 Alvarez V VH, Alvarez GAM (2006) Comparações de médias ou testes de hipóteses? Contrastes! Boletim
415 Araújo RF, Siqueira DL, Cecon PR (2008) Multiplicação in vitro do abacaxizeiro ‘smooth cayenne’ utilizando
417 Baldotto LEB, Baldotto MA, Canelas LP , Bressan-Smith R, Olivares FL (2010) Growth promotion of
418 pineapple ‘Vitória’ by humic acids and Burkholderia spp during acclimatization. Revista Brasileira de Ciência
420 Baldotto LEB, Baldotto MA, Giro VB, Canelas LP, Olivares FL, Bressan-Smith R (2009) Desempenho do
421 abacaxizeiro ‘Vitória’ em resposta à aplicação de ácidos húmicos durante a aclimatação. Revista Brasileira
423 Barboza SBSC, Graciano-Ribeiro D, Teixeira JB, Portes TA, Souza LAC (2006) Anatomia foliar de plantas
424 micropropagadas de abacaxi. Pesquisa Agropecuária Brasileira 41(2): 185-194. doi: 10.1590/s0100-
425 204x2006000200002
426 Berilli SS, Carvalho AJC, Freitas SJ, Berilli APCG, Santos PC (2011) Crescimento de mudas de
427 abacaxizeiro cv Vitória durante a aclimatação em função do seu tamanho inicial. Revista Brasileira de
429 Berilli SS , Freitas SJ , Santos PC, Oliveira JG, Caetano LCS (2014) Avaliação da qualidade de frutos de
430 quatro genótipos de abacaxi para consumo in natura. Revista Brasileira de Fruticultura 36(2): 503-508.
432 Bregonci IS, Schmildt ER, Coelho RI, Reis EF, Brum VJ, Santos JG (2008) Adubação foliar com macro e
433 micronutrientes no crescimento de mudas micropropagadas do abacaxizeiro cv Gold [Ananás comosus (L)
435 Caetano LCS, Ventura JA, Balbino JMS (2015) Comportamento de genótipos de abacaxi resistentes à
436 fusariose em comparação a cultivares comerciais suscetíveis. Revista Brasileira de Fruticultura 37(2): 404-
438 Catunda PHA, Marinho CS, Gomes MMA, Carvalho AJC (2008) Brassinosteróide e substratos na
440 Ribeiro AC, Guimarães PTG, Alvarez V VH (eds) (1999) Recomendações para o uso de corretivos e
442 Cunha Filho FN, Torres AC, Charchar JM (2008) Avaliação de substratos na produção de mudas do
443 abacaxizeiro ornamental [Ananás comosus (L) Merr var bracteatus (Lindl) Coppens & F Leal] em condições
445 Faria JCT, Caldeira MVW, Delarmelina WM, Rocha RLF (2016) Substratos alternativos na produção de
447 Fráguas CB, Dornelles CMV, Lima GPP (2009) Benzilaminopurina e ácido naftaleno acético na indução e
448 multiplicação in vitro de gemas de abacaxizeiro da cultivar ‘IAC Gomo-de-mel’. Ciência Rural 39(6): 1682-
450 Malavolta E, Vitti GC, Oliveira SA (1997) Avaliação do estado nutricional das plantas: princípios e
452 Mendonça V, Mendonça LFM, Pereira EC, Leite GA, Costa JM, Medeiros FMC (2017) The growth and
453 nutrition of pineapple (Ananas comosus L) plantlets under diferents water retention regimes and manure.
455 Moreira MA, Carvalho JG, Pascal M, Fráguas CB, Silva AB (2006) Efeito de substratos na aclimatização de
458 Oliveira-Cauduro Y, Lopes VR, Bona CM, Alcantara GB, Biasi LA (2016) Micropropagação de abacaxizeiro
459 com enraizamento in vitro e ex vitro. Plant Cell Culture & Micropropagation 12(2): 53-60.
17
460 Reinhardt DHRC, Cabral JRS, Souza LFS, Sanches NF, Matos AP (2002). Pérola and Smooth Cayenne
461 pineapple cultivars in the state of Bahia Brazil: growth flowering pests diseases yield and fruit quality
463 Rodrigues AA, Mendonça RMN, Silva AP, Silva SM, Pereira WE (2010) Desenvolvimento vegetativo de
464 abacaxizeiro ‘Pérola’ e ‘Smooth Cayenne’ no Estado da Paraíba. Revista Brasileira de Fruticultura 32 (1):
465 126-134.
466 Rodrigues TM, Paiva PDO, Rodrigues CR, Carvalho JG, Ferreira CA, Paiva R (2004) Desenvolvimento de
469 Sampaio AC, Fumis TF, Leonel S (2011) Crescimento vegetativo e características dos frutos de cinco
470 cultivares de abacaxi na região de Bauru-SP. Revista Brasileira de Fruticultura 33 (3): 816-822.
471 Santos PC, Freitas SJ, Freitas MSM, Sousa LB, Carvalho AJC (2011) Produção de mudas do tipo rebentão
472 utilizando coroas de três cultivares de abacaxi inoculadas com fungos micorrízicos. Revista Brasileira de
474 Silva AB, Pascal M, Castro EM, Ramos JD, Braga FT, Araújo AG (2012) Luz natural, sacarose e
475 fitorreguladores na anatomia foliar e crescimento in vitro de abacaxizeiro micropropagado. Plant Cell Culture
477 Silva IR, Mendonça ES (2007) Matéria orgânica do solo. In: Novais RF, Alvarez V VH, Barros NF, Fontes
478 RLF, Cantarutti RB, Neves JCL (Eds) Fertilidade do solo, SBCS. p.275-374.
479 Viana ES, Reis RC, Jesus JL, Junghans DT, Souza FVD (2013) Caracterização físico-química de novos
480 híbridos de abacaxi resistentes à fusariose. Ciência Rural 43(7): 1155-1161. doi: 10.1590/s0103-
481 84782013005000075
482 Ventura JA, Costa H, Caetano LCS (2009) Abacaxi ‘Vitória’: uma cultivar resistente à fusariose. Revista