recair e m u m a das duas últimas sílabas da p a l a v r a , desde que sejam longas
por natureza. Ex.: ôupoi' (dádiva, d o m ) , TTXOVTOS (riqueza), OVKTJ (figuei- ra), yij (terra), 'Adrjm (Atena, deusa). N.B. - É longa por natureza, toda sílaba que contenha vogal longa ou ditongo. g) A pontiMção.
D o mesmo modo que os acentos, ds sinais de p o n t u a ç ã o n ã o e r a m
conhecidos dos Gregos a n t i g o s até que os g r a m á t i c o s a l e x a n d r i n o s os i n - t r o d u z i r a m , p a r a m e l h o r compreensão dos textos em que, a n t e r i o r m e n t e , nem mesmo se separavam os vocábulos. Os escribas não s e n t i a m a necessi- dade de.sses sinais j á que escreviam sem a m e n o r p r e o c u p a ç ã o de desligar as p a l a v r a s e n t r e si. A o s poucos se i n t r o d u z i r a m sinais p a r a separar frases (uma b a r r a h o r i z o n t a l p a r a m a r c a r o início e o u t r a i n d i c a n d o o f i m d a l i n h a ) , até que se c o n v e n c i o n a r a m d i f e r e n t e s pontos ( s u p e r i o r , m e d i a n o e inferior) e outros sinais m a i s precisos. Foi só n a I d a d e M é d i a que se generalizou seu uso, p a r a l e l a m e n t e com o desenvolvimento d a escrita m i n ú s c u l a e, p o r isso, m a i s de u m a p a r t i c u l a - r i d a d e estilística, m o r m e n t e n a l í n g u a da oratória, é e x p l i c á v e l pelo velho hábito de não separar os elementos f o r m a d o r e s d a f r a s e . ' " A t r a d i ç ã o estabeleceu o ponto e a vírgula i g u a i s aos que usamos; c o n t u d o , os dois pontos e o ponto e vírgula são representados € m grego por u m ponto no alto da letra ( * ) e o ponto de interrogação tem a forma do nosso p o n t o e v í r g u l a ( ; ) . E x . : T i s eí; — "EW-qv' ovx 'IraXtwTT??, (Quem és? Sou u m Grego; não I t a l i o t a ) .
P Exercício: Transcrição alfabética.
Transcreva em caracteres gregos: aletheia (verdade) •— andreía (co-
ragem) — eudaimonía (felicidade) •— o i k í a (casa) — chora (território, país, região) — d í k ê (justiça) — a d i k í a (injustiça) — prónoia (previdência, pressentimento, providência) — õphéleia (útiUdade) — h a m a r t í a (erro, pe- cado, f a l h a ) — h è s y c h í a (calma, t r a n q u i l i d a d e ) — m á c h a i r a (espada) — máchê (luta) — psáltria ( h a r p i s t a ou tocadora de l i r a ) — p s y c h ê (alma, psique) — arche (princípio, comando, a u t o r i d a d e ) — h e o r t e (festa) — sophía (sabedoria) — s i g t (silêncio), e p i s t e m ê (ciência, saber, conhecimento) — g n o m ê (sentença, a x i o m a ) .
**! W. SCHCBAKT — "Griechische PalaeograpMe". (s/d).
42 Oliservação sobre as transcrições alfabéticas. — A f i m d e não complicar a leitura das palavras pelos i n i c i a n t e s e, consequentemente, a ortografia, limitar-nos- eraos a i n d i c a r a q u a n t i d a d e longa das vogais íí e 0 > <1"6 se d i s t i n g u e m , n o g r e g o , das mesmas vogais quando breves, deixando estas últimas sem nenhum sinal da
SANTIAGO, Renan. Música, Educação Musical e Multiculturalismo: Uma Análise Da Formação de Professores (As) de Três Instituições Da Cidade Do Rio de Janeiro