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RESUMO
ABSTRACT
It is of great importance to better understanding of the role of leaders in the daily business and
public administration, is coordinating teams or even acting in the execution of government
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Acadêmico do Curso de Gestão Pública, Nível Pós-Graduação, Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia Sul de Minas Gerais – Campos Muzambinho. e-mail: elianemvieira@hotmail.com
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Mestre em Administração das Organização pela FEARP-USP, Especialista em Administração de Recursos
Humanos, Bacharel em Administração de Empresas e Técnico Contábil. Professor Universitário e pós-
graduação. Pesquisador nas áreas de Gestão Pública, Empreendedorismo, Recursos Humanos e
Empreendimentos Coletivos. Delegado Regional do Conselho Regional de Administração de Minas Gerais.
Gestor do Núcleo de Empreendedorismo da FESP/UEMG. Consultor e Palestrante. e-mail:
olney@observatorioconsultoria.com.br
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plans and strategies to ensure better quality products and services generated. This work aims
to present a literature search on the modernization experienced by the public administration in
Brazil and discuss the role of leadership in the harmony of team performance of employees.
The characteristics of the patrimonial state were gradually giving way to several measures of
political and administrative reforms that represented a considerable advance in the adoption of
management principles and leadership in how to deal with the public administration in Brazil.
Except the basic differences of performance of the professionals associated with public and
private sector, it is possible to observe the feasibility of changes in the performance of leaders
to improve the quality of relationships within and across enterprises. This is streamlining
public administration that embodies the concepts of collecting a few results, efficiency,
valuation of intellectual capital and better service to citizens. As leaders in the private sector
has the focus centered on profit and the best compensation, the leaders of public management
strive to seek the assistance of a competent public interest and greater motivation to take
advantage of career plans based on merit.
INTRODUÇÃO
apresenta-se o modelo mais adequado de liderança para condições de empresas públicas e seu
potencial de êxito, tendo por base estudos realizados.
surgindo uma nova burguesia não mais mercantil e industrial, mas bastante complexa e
diversificada. Houve aceleração do acúmulo e concentração de riquezas entre a elite
dominante, agravando os problemas econômicos e aumentando as injustiças sociais,
principalmente entre as camadas mais pobres da sociedade (NOGUEIRA, 1997).
A estratégia administrativa adotada pelo estado brasileiro é discutida por Motta (2007,
p.88):
a administração pública desenvolveu-se como um dos grandes instrumentos para a
manutenção do poder tradicional, e carregava fortes características desse poder. A
forma de organização e gestão obedecia menos a critérios técnicos racionais e
democráticos para a prestação de serviços e mais a sistemas de loteamento político,
para manter coalizões de poder e atender a grupos preferenciais.
caminho para uma nova política de recursos humanos, que estabeleceu que apenas servidores
com dedicação exclusiva a atividades administrativas do estado passariam a ser contratados
anualmente. As demais atividades de apoio seriam terceirizadas, atividades sociais e
científicas transferidas para o setor público não estatal, evitando-se a contratação direta pelo
estado. Houve também incentivos a planos de carreira, adaptação de princípios de liderança e
qualidade total no setor público e esforços para melhorar a remuneração com base em
produtividade e eficiência (ABRUCIO, 1997).
percebe-se que ela significa diferentes coisas para diferentes pessoas. Essas
numerosas percepções entre os vários pesquisadores levaram à escolha dos vários
aspectos a serem observados, que, consequentemente, investigaram, por sua vez,
novos ângulos do mesmo fenômeno, concluindo com interpretações também
próprias a respeito desse mesmo aspecto comportamental.
Existem várias teorias que buscam explicar as origens e a forma de atuação dos líderes
em diferentes condições de trabalho, conforme apresenta e discute Stefano e Gomes Filho
(2004). Os autores apresentam as abordagens dos traços de liderança (os líderes já nascem
como tal), comportamental (pode ser aprendida por meio de técnicas de desenvolvimento
pessoal) e situacional (há líderes para cada situação). Destas teorias, a mais complexa e
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primeira década do século XXI, tanto no Brasil quanto no exterior, tratando desse tema
(BASSANI, NIKITIUKI, QUELHAS, 2002).
Segundo Armond e Nassif (2009) parece haver consenso sobre o fato de que o
elemento central do empreendedorismo é o empreendedor e a sua função como líder. Com
base nessa premissa os autores realizaram uma pesquisa para identificar os comportamentos
de liderança adotados pelos empreendedores para promover as mudanças organizacionais
requeridas para consolidar e desenvolver seus empreendimentos. A pesquisa envolveu
entrevistas em profundidade, com três empreendedores, sendo encontradas evidências de que
os comportamentos de liderança adotados pelos empreendedores, visando ao crescimento de
suas organizações, estão alinhados com a literatura disponível, especialmente no que se refere
às ações orientadas ao relacionamento e à mudança. Concluíram que, embora as experiências
relatadas apresentem convergência com os pressupostos teóricos, há nuanças pessoais e
contextuais significativas que caracterizariam, assim, a liderança como um exercício
individual, mediado por fatores ambientais específicos.
A política científica e tecnológica brasileira também sofreu uma inflexão semelhante a
dos países desenvolvidos na busca de estreitar os elos entre a pesquisa pública e os princípios
de gestão de empresas. De acordo com Furtado (2005) essa política de apoio à pesquisa e
desenvolvimento (P&D) cooperativa ainda enfrenta sérias limitações no Brasil, porque o setor
privado efetua um esforço tecnológico limitado. Ainda assim, os mecanismos encontrados
para fomentar essa interação são inadequados porque não incentivam a empresa a fazer P&D,
mas que a contrate fora. Contudo, o principal problema da gestão pública e da política
científica e tecnológica brasileira está em: por um lado, na ausência de foco associada à
dispersão de recursos entre um grande número de programas e iniciativas; e, por outro lado,
na falta de força política dentro do governo federal que permita implementar as verbas
destinadas à esses setores.
É possível verificar que modelos gerenciais na gestão pública foram e estão sendo
discutidos em vários países, incluindo o Brasil, envolvendo modelos de avaliação de
desempenho de funcionários públicos, controle de orçamento e serviços direcionados às
preferências ou necessidades dos clientes/cidadãos, sempre com a preocupação de considerar
as condições locais e não apenas as antigas estruturas administrativas. Nesse processo
complexo e muitas vezes conflituoso, pois abala acomodações e tradições do setor público
cristalizadas há décadas no Brasil, estão sendo aos poucos introduzidos conceitos de liderança
típicos do setor corporativo de empresas privadas. Como exemplo dessa tendência pode-se
apresentar o conceito de qualidade total e o que a falta de definição clara dos princípios
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desejados pode representar para inviabilizar essa prática comum de gerenciamento estratégico
do setor privado nas condições da gestão pública. Podem ser citadas algumas diferenças
marcantes de adoção da qualidade total no setor público e privado: no público, o controle é
feito pelas diretrizes políticas do governo e no privado é o mercado que atua; na gestão
pública, a autonomia de atuação é descentralizada, enquanto no setor privado é centralizada
pela empresa; o foco do sucesso no setor público está no interesse dos cidadãos e no privado,
na satisfação do cliente, mas com geração de lucro (BRESSER-PEREIRA, 2001).
De acordo com Abrucio (1997) apesar das diferenças marcantes da gestão pública e do
moderno gerenciamento empresarial, tornou-se comum no Brasil, nos últimos anos, entre os
cidadãos, ministros e administradores estaduais e municipais o apoio de forma contundente de
reformas e adoção de um estado gerencial. Isso fica mais evidente nos discursos feitos nos
palanques eleitorais onde é defendida pela maioria dos políticos a adoção de algumas práticas
usadas em empresas privadas para órgãos públicos. Apesar da evidente demagogia desses
discursos, alguns conceitos empresariais vem sendo adotados, tais como a crescente separação
entre atividades exclusivas do estado e serviços sociais e científicos incluídos no orçamento
da União. Também, sinais marcantes de popularização de expressões como: “reforma
gerencial”, “qualidade total”, “contratos de gestão”, “eficiência administrativa” e outras, são
cada vez mais comuns em entrevistas e discursos tanto entre altos funcionários e políticos
como em escolas de administração espalhadas pelo Brasil. Isso demonstra que a sociedade
não só vem apoiando, mas optou por dar espaço em seu cotidiano aos princípios adotados
pelo Estado que se propôs ser mais gerencial e moderno e menos patrimonialista para atender
seus cidadãos.
A modernização da gestão pública no Brasil, com ênfase em princípios de
gerenciamento, liderança e cobrança de resultados como é comum no setor privado, é um
processo complexo e ainda em fase de ajustes e adaptações. São destaques nesse aspecto, os
estados de Minas Gerais com seu choque de gestão e Rio de Janeiro. Embora alguns
resultados já possam ser observados, muitas questões permanecem em aberto, principalmente
em se tratando de relações entre o novo modelo de administração pública e construção de
lideranças. Oliveira, Sant’ Anna e Vaz (2010, p.1473) apresentaram e discutiram essas
questões, concluindo que vem ocorrendo:
algumas pessoas têm questionado por que o foco está concentrado nos aspectos da
liderança orientados para o relacionamento, em vez de no trabalho em si ou em
aspectos técnicos. Na verdade, era exatamente o que costumávamos fazer, mas ao
longo dos anos descobrimos que quase nunca encontrávamos gerentes com
problemas na área técnica ou na realização do trabalho. Ao contrário, sua força
nessas áreas era o motivo pelo qual haviam sido promovidos a posições de liderança.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FURTADO, A.T. Novos arranjos produtivos, estado e gestão da pesquisa pública. Ciência e
Cultura. São Paulo, v.57, n.1, p.41-45, Jan./Mar. 2005.
HUNTER, J.C. Como se tornar um líder servidor. Rio de Janeiro: Sextante, 2006.
STEFANO, S.R.; GOMES FILHO, A.C. Estilos de liderança: um estudo comparativo entre
empresas de transporte. Revista Capital Científico. Guarapuava, v.2, n.1, p.127-145,
jan./dez. 2004.