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Grupo I:
Araraquara
2009
Resumo do Experimento
Figura 4: pH-metro
Béqueres
Buretas 25mL
Balões Volumetricos de 25mL
Pipeta volumétrica de 1mL
Soluções tampão pH 4,00 e 7,00
Figura 5: Tampões
Resultados Experimentais
Tabela 1: Valores de pH, porcentagem de transmitância e valores de absorbância para a determinação do
pKa do indicador do azul de bromotimol nos dois comprimentos de onda.
λ=430 nm λ=615 nm
nº do pH pH A log[In- A log[In-
%T A %T A
balão medido calculado corrigido ]/[Hin] corrigido ]/[Hin]
Balões 1 e 2:
𝜏 = 37% 𝑀1 𝑉1 = 𝑀2 𝑉2
𝑑 = 1,19𝑔. 𝑚𝐿−1 12,1.0,4 = 𝑀2 . 25
𝑀 = 0,1936𝑚𝑜𝑙. 𝐿−1
100𝑔. 1,0𝑚𝑙
𝑉=
1,19𝑔 𝑝𝐻𝑏𝑎𝑙ã𝑜1 = −log[𝐻 + ]
𝑉 = 84,03𝑚𝐿
𝑝𝐻𝑏𝑎𝑙ã𝑜1 = −log[0,1936]
𝑚 𝑝𝐻𝑏𝑎𝑙ã𝑜1 = 0,713
𝑀=
𝑀𝑀. 𝑉
𝑀 = 12,1𝑚𝑜𝑙. 𝐿−1 𝑝𝐻𝑏𝑎𝑙ã𝑜2 = −log[0,0957]
𝑝𝐻𝑏𝑎𝑙ã𝑜2 = 1,010
Balão 3:
(𝑝𝐾1 + 𝑝𝐾2 )
𝑝𝐻 =
2
(2,12 + 6,90)
𝑝𝐻 =
2
𝑝𝐻 = 4,510
Balões 4 à 9:
[Ácido]
M1 V1 = M2 V2
25. 𝑀 = 5,0.0,1 [4. 10−3 ]
𝑀 = 2. 10−2 𝑚𝑜𝑙. 𝐿−1 𝑝𝐻𝑏𝑎𝑙ã𝑜4 = 6,90 + 𝑙𝑜𝑔
[0,02]
Balão 10:
(𝑝𝐾2 + 𝑝𝐾3 )
𝑝𝐻𝑏𝑎𝑙ã𝑜10 =
2
(6,90 + 12,33)
𝑝𝐻𝑏𝑎𝑙ã𝑜10 =
2
𝑝𝐻𝑏𝑎𝑙ã𝑜10 = 9,610
Balões 11 e 12:
[In− ] 𝐴𝑚á𝑥 − 𝐴𝑥
𝑃𝑎𝑟𝑎𝑐𝑎𝑑𝑎λ =
[HIn] 𝐴𝑥 − 𝐴𝑚𝑖𝑛
λ = 430nm
Figura 7: Método da primeira derivada referente à curva apresentada na figura 6 para determinação do pH
no ponto de equivalência à 430 nm.
Figura 8: Método da primeira derivada referente à curva apresentada na figura 6 para determinação do
pH no ponto de equivalência à 615 nm.
pH x log([In-]/[HIn]) em λ=430nm
8.0
7.5
7.0
y = 0.5607x + 6.8917
R² = 0.959
6.5
pH = 6,89
6.0
-1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5
log([In-]/[HIn])
Figura 9: Medidas de pH em função do log ([In-] / [HIn]) para a determinação do pKa do indicador azul
de bromotimol.
pH x log([In-]/[HIn]) em λ=615nm
8.0
7.5
7.0
y = 0.8399x + 6.9032
R² = 0.9752
6.5
pH = 6,90
6.0
-1.5 -1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0 1.5
log([In-]/[HIn])
Figura 10: Medidas de pH em função do log ([In-] / [HIn]) para a determinação do pKa do indicador azul
de bromotimol.
pKaobtido pKaliteratura
Erro 100
pKaliteratura
6,89 7,10
Erro 100 2,96 %
7,10
Tabela 2: Erro do valor de pKa obtido em relação ao da literatura através dos dois métodos utilizados.
K 3
H O In
ou pH pKa log
In
HIn HIn
Segundo o princípio de Le Chatelier-Braun, pode-se concluir que, se o indicador
se encontra em soluções de pH’s abaixo do pKIn , sua cor será da forma não ionizada
(amarelo) e se acima dele tem a cor da forma ionizada (azul). Isto quer dizer que quando
preparamos várias soluções de concentração conhecida a diferentes pH’s tem-se uma
escala de cores que vai do amarelo até o azul. Assim, se é conhecido o valor do pH é
possível também conhecer sua cor.
Analisando as curvas de absorbância versus pH medido, verifica-se que a 430 nm
a espécie inicialmente presente era a forma do indicador não ionizado, que absorvia nesse
comprimento de onda. Ao aumentarmos o pH do meio, a espécie se ionizava e não
absorvia, ocorrendo uma queda na curva de absorbância. Em contrapartida, à 615 nm, à
pHs baixos a espécie em solução não ionizada não absorvia e com o aumento do pH a
espécie In- (indicador ionizado) gerada absorve nesse comprimento de onda, verificando
uma ascendência na curva de absorbância.
Eletrodos de vidro respondem à concentração do íon hidrogênio e também dos
íons de metais alcalinos em soluções básicas. Todos os íons com carga unitária induzem
a um erro alcalino cuja magnitude depende tanto do cátion em questão como da
composição do vidro da membrana. O erro alcalino pode ser satisfatoriamente explicado
em um equilíbrio de troca entre os íons hidrogênio na superfície do vidro e os cátions na
solução. Em soluções com valores de pH abaixo de 0,5; o eletrodo exibe um erro típico,
pois a leitura do valor do pH tende a ser muito alta nessa região. Estes dois erros eram
esperados para pH’s extremos, o que foi verificado nos dois primeiros e nos dois últimos
balões.
De acordo com o erro calculado entre os valores de pKa obtidos e da literatura
pode-se verificar que aquele obtido no comprimento de onda de 615nm é mais adequado
visto que forneceu uma menor margem de erro. Deve-se salientar que os valores de pKa
utilizados foram aqueles fornecidos pela apostila.
O ponto isosbéstico é o ponto onde pelo menos duas espécies absorventes estão
em solução. Quando queremos determinar essas espécies espectrofotometricamente, usa-
se este ponto, pois nele eliminamos o efeito do íon comum embora tenhamos uma baixa
sensibilidade.
O valor do pKa do indicador azul de bromotimol serve para indicar o ponto de
equivalência de uma solução. A sua faixa de viragem vai de 6,0 a 7,6 passando de amarelo
para azul.
Pelo método das retas aplica-se um ajuste a fim de se obter uma baixa
porcentagem de erro, porém esse ajuste é um ajuste manipulável o que pode acarretar
erros. O método da derivada da sigmóide fornece um valor mais preciso uma vez que
toma-se o ponto máximo da derivada como sendo o valor de pKa.
Conclusão
Pode-se concluir que o objetivo foi alcançado visto que se pode determinar o valor
da constante de dissociação (ou o pKa) do indicador azul de bromotimol pelo método
espectrofotométrico em dois comprimentos de onda (430 e 615 nm). A partir dos dados
experimentais obtidos foi possível verificar que a análise em 615 nm gerou um menor
erro quando comparamos os valores experimentais com aquele presente na literatura.
Bibliografia
VOGUEL, “Análise química quantitativa”,5ª Ed.;