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CURSO DE PSICOLOGIA

GISELY POVOROSNEK INÁCIO


WANESSA MACHADO DOS SANTOS PANTOJA
CALI DIONE BARBOSA FIALHO

PSICANÁLISE: FUNDAMENTOS TEÓRICO-TÉCNICOS


Glossário de Termos Psicanalíticos

MARINGA
2019
Complexo de Édipo: De acordo com Roudinesco e Plon (1998) Complexo de Édipo
é a teoria desenvolvida por Freud ligada diretamente a interdição do incesto nos
primeiros anos de vida da criança que tem como objeto de desejo seus pais. A
expressão complexo de Édipo é originária do mito de Édipo rei que é a base da
doutrina psicanalítica. A criança tem como objeto de desejo seu genitor do sexo oposto
e quando isso ocorre de forma inversa sendo a identificação do genitor do mesmo
sexo da-se o nome de Complexo de Édipo Invertido. Segundo Roudinesco e Plon
(1998), o Complexo de Édipo ocorre entre os três e os cinco anos e após isso inicia
um período de latência tendo sua resolução com a escolha de outro objeto de desejo
que não seja nenhum dos pais.

CS – Consciente: De acordo com Freud (1923); é o campo do psiquismo onde os


conteúdos ficam disponíveis de maneira mais imediata, podendo ser estes ideias,
pensamentos, imagens, etc. A disposição destes conteúdos pode ser transitória, não
permanecendo todo tempo na consciência, mas que podem voltar facilmente para a
mesma a qualquer momento, através de qualquer condição que possa provocar essa
transição.

Defesa: De acordo com Roudinesco e Plon (1998), para Freud a defesa designa o
conjunto das manifestações de proteção do eu, contra as agressões internas de
ordem pulsional e externas, suscetíveis de constituir fontes de excitação e por
conseguinte de serem fatores de desprazer. A noção de defesa surgiu como eixo do
funcionamento neurótico em relação aos processos de organização do eu.

Ego: Para Freud (1923), carrega uma parte consciente e está em contato com a
realidade. Considera os princípios morais do superego e tem como funções básicas a
percepção, memória, sentimentos e pensamentos.

ICS – Inconsciente: de acordo com Freud (1923); É o conjunto dos conteúdos que
não estão presentes na consciência. Há no inconsciente conteúdos banidos do Pré-
consciente / Consciente de acordo com a moral, estes conteúdos que foram banidos
podem ter sido conscientes ou apenas inconscientes sendo ele atemporal.
Id: Para Freud (1923) o ID é onde se localizam as pulsões de vida e a de morte sendo
meramente inconsciente. A partir do ID as outras duas instâncias são formadas (Ego
e Superego). Regido pelo princípio do prazer acaba não sendo racional. É no ID que
nascem os desejos.

Identificação: De acordo com Roudinesco e Plon (1998), Identificação é o termo


empregado a psicanálise para designar o processo central pelo qual o sujeito se
constitui e se transforma, assimilando ou se apropriando em momentos de sua
evolução dos aspectos ou traços dos seres, a identificação é concebida como o desejo
recalcado de “agir como”, ou “ser como” alguém. A identificação na maioria das vezes
é utilizada na histeria como expressão de uma comunhão sexual, falamos de
identificação quando uma única pessoa representa a totalidade de um grupo.

Inconsciente: Para Freud (1923), no sentido dinâmico, existe apenas um


inconsciente, e se refere ao local onde estão os conteúdos reprimidos no aparelho
psíquico.

Libido: De acordo com Jones 1879 – 1958, Libido: É representante do instinto que
visam a reprodução da espécie e para a psicanálise são os instintos sexuais ou a força
pela qual o instinto é representado na mente. O autor traz a analogia entre desejo
sexual e fome afirma ser a força pelo qual o instinto sexual se expressa.
Para Schultz e Schultz 2011, É a forma de energia psíquica manifesta pelo instinto de
vida, especificamente o sexual, ao qual empurra o indivíduo para comportamentos e
pensamentos prazerosos.

Mecanismo de defesa: De acordo com Bock e Odair Furtado 2002, Mecanismo de


Defesa: São os processos realizados pelo ego que ocorre no inconsciente, isto de dá
independente da vontade do indivíduo. E a partir do ego se excluí da consciência os
conteúdos indesejáveis para que dessa forma o aparelho psíquico possa ser
protegido.
Segundo Schultz e Schultz 2011, Embora os mecanismos de defesas variem quanto
suas características específicas eles compartilham duas características: São
negações ou distorções da realidade, necessárias – Operam inconscientemente não
estamos cientes deles.
PCS - Pré-Consciente: de acordo com Freud (1923); É o conjunto de conteúdos
acessíveis a consciência. São conteúdos que não estão na consciência em
determinado momento, mas a qualquer instante podem ser acessados com facilidade.

Projeção: De acordo com Schultz e Schultz (2011), o indivíduo com impulsos


desregrados, agressivos, de forma geral, aqueles que não são aceitos, encontra uma
forma de se defender contra os mesmos apresentando assim o mecanismo da
projeção. Com essa forma de defesa ou indivíduo projeta os impulsos perturbadores
em outra pessoa, atribuindo tais ações a mesma, sendo impossível assumir algo como
seu, que rejeita totalmente.

Pulsão ou Instinto (Traduções para o termo Trieb): De acordo com Schultz e


Schultz 2011, Pulsão ou Instintos: São elementos básicos da personalidade, as forças
motivadoras que impulsionam o comportamento, o termo alemão que Freud usou para
este conceito Trieb, que é mais bem traduzida como força impulsora ou impulso, é
uma forma de energias fisiológica transformada que liga as necessidades do corpo
com os desejos da mente.
Segundo Fadiman e Frager 1939, Pulsão ou Instinto: Se refere aos complexos
padrões de comportamento que em geral se referia aos aspectos mentais podem ser
denominados desejos eles são as forças propulsoras que incitam as pessoas à ação.

Repressão: De acordo com Schultz e Schultz (2011), Repressão é um afastamento


involuntário de algo da consciência um tipo de inconsciente de esquecimento da
existência de algo que nos traz constrangimento ou sofrimento e é o mecanismo de
defesa mais importante e frequentemente utilizado. Esse mecanismo de defesa pode
atuar nas lembranças de situações ou pessoas do presente e até o funcionamento
fisiológico do corpo.

Superego: Segundo Freud (1923), se origina no Complexo de Édipo a partir da


internalização das proibições, dos limites e da autoridade. A moral, os ideais são
funções do Superego. Refere-se a exigências sociais e culturais.
REFERÊNCIA

BOCK, Ana Mercês Bahia. ODAIR, Maria de Lourdes Trassi Teixeira Furtado.
Psicologia: Uma introdução ao estudo da psicologia. – 14º ed. – São Paulo:
Saraiva, 2008.

FADIMAN, James. FRAGER, Robert. Teorias da Personalidade. Coordenação da


tradução Odette de Godoy Pinheiro: Tradução de Camila Pedral Sampaio, Sybil
Safdié. – São Paulo: Harbra, 1986.

FREUD, S. (1923). O Ego e o Id. In: FREUD, S. Edição standard brasileira das
obras psicológicas completas de Sigmund Freud. v. 19. Rio de Janeiro: Imago, 1990,
p. 11-83.

JONES, Ernest. A vida e obra de Sigmund Freud. Tradução de Júlio Castañon


Guimarães. Rio de Janeiro: Imago Ed.,1989.

ROUDINESCO, Elisabeth. PLON, Michel. Dicionário de Psicanálise. Tradução


Vera Ribeiro, Lucy Magalhães; supervisão da edição brasileira Marco Antonio
Coutinho Jorge. - Rio de Janeiro: Zahar, 1998.

SCHULTZ, Duane P. SCHULTZ, Sydney Ellen. Teorias da Personalidade. Tradução


de All Tasks. 2 ed. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2011.

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