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Para explicar função ele começa com o termo que Durkheim usa: a "função" de
uma instituição social é a correspondência entre ela e as necessidades da organização
social. Porém ele diz que deve haver precauções com a frase, e troca o termo
"necessidades" para "condições necessárias de existência", e tudo isto implica que, há
condições necessárias de existência para as sociedades humanas, do mesmo jeito que
há para organismos animais.
Para ele, todo organismo tem sua estrutura, e a estrutura deve pois ser definida
como uma série de relações entre entidades.
Radcliffe-Brow fala das patologias sociais que Durkheim muito citava, segundo
ele as doenças ameaçam a vida dos animais e organismos, porém na realidade social,
as sociedades não morrem como animais, mas sim alteram sua estrutura. Por seguinte,
não pode definir disnomia como pertubação das atividades usuais de um tipo social,
assim como Durkheim tentou fazer.
O autor trás duas observações, onde diz que uma hipótese é que nem tudo na
vida social nos grupos possuem função, mas sim que é algo interessante e que
podemos buscar os resultados a qual procuramos. Outra é o que parece ser o mesmo
costume social em duas sociedades pode ter funções diferentes nas duas, e ele dá o
exemplo do celibato na Igreja Católica de hoje, e diz que o mesmo costume não é que
era diferente do antigo, mas apresentava uma função diferente da Igreja Cristã
Primitiva. É necessário não apenas observar a forma de costume, mas também sua
função.
Neste capítulo Radcliffe-Brow trata dos conceitos e fenômenos que tange o que
ele chama de estrutura social. Ele começa falando de sua ideia de Antropologia Social,
que é a ciência teórico-natural da sociedade humana, isto é, a investigação dos
fenômenos sociais por métodos essencialmente semelhantes aos empregados nas
ciências físicas e biológicas. O autor diz que alguns antropólogos falam que
antropologia social estuda a cultura, o que ele deixa claro as diferenças e afirma que
Antropologia Social estuda a sociedade humana, termo que expressa significante
relevância e que levam a duas espécies de estudos. Sua ideia é ao estudo de relações
sociais, e dá o exemplo de uma colmeia, onde as abelhas operárias e os demais
trabalham em conjunto formando uma série de rede de relações, uma gata e seus
filhotes, uma série de relações de parentesco,, lembrando que todos estes exemplos
forma-se no que Radcliffe-Brow fala de função social, as abelhas juntas tem a função
de cultivar o mel, ventilação da colmeia, proteção da abelha rainha, cuidados com os
ovos e outras séries de funções; assim como a gata e seus filhotes também
desempenham seus papeis e funções. Portanto ele distingue bem o conceito de estudo
de relações sociais do estudo de cultura. Na antropologia, conforme o autor definiu, o
que se tem a investigar são as formas de associação que se encontram entre seres
humanos.
Neste pensamento, o autor diz que o ser humano como pessoa é um complexo
relacionamento social. É cidadão da Inglaterra, marido e pai, pedreiro, membro de
determinada congregação metodista, votante em determinado partido, membro de
seu sindicato, adepto do Partido Trabalhista etc. Ela chama atenção para que cada
uma dessas descrições refere-se a um relacionamento social, ou a certo lugar na
estrutura social.