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Múltiplos Fatores
Uma causa suficiente não é um fator único - diversos componentes (causalidade multifatorial).
Muitas vezes não é necessário identificar todos para medidas preventivas. (exemplo interromper cigarro para
o câncer)
Fração Atribuível
Impacto de prevenção se eliminar um agente causal em expecífico. Se nunca tivesse sido exposto.
Cadeia Causal
Estratégias de prevenção precisam ser direcionadas simultaneamente em mais de um fator. Ou então conectadas a cadeias causais
onde um fator leva ao outro. Hierarquia de causas.
Sempre há chancer de conseguir grandes progressos na prevenção interferindo na causa mais remota ou distal.
Fatores na causalidade
04 fatores desempenham papel na ocorrência de
doenças. Todos podem ser necessários mas
raramente suficientes para causar uma doença em
particular.
Interação
Ação de duas ou mais causas juntas é maior do que a soma dos efeitos individuais.
Hierarquia de Causas
As múltiplas causas e fatores de risco podem ser
apresentados de maneira hierarquica. Alguns são
proximais e outros são distais ou indiretos.
Ex:
inalação de fumaça de scigarro - proximal
baixo nivel socioeconomico - distal
Criou-se um modelo DPSEEA para analisar os
diferentes elementos causais, de prevenção e
indicadores.
Avaliando a causalidade
Conjunto de critérios de causalidades que listados na sequencia para chegar a uma conclusão sobre
os fatores causais de uma doença.
Relação Temporal
Fundamental - causa deve preceder o efeito.
Plausibilidade
É plausível mais provável de ser causal se for consistente com o conhecimento. Em laboratório é mais facil determinar, biológicamente
o que parece implausível pode ser identificado como causal.
Consistência
Vários estudos apontam o mesmo resultado.
Importante quando vários estudos são utilizados em diferentes localidades.
Falta de consistencia nao exclui uma associação causal.
O que estuda vários estudos que fazem a mesma associação é a metanálise - combina resultados de vários estudos, com tamanhos
de amostras diferentes para ter uma acurada estimativa do efeito global. Usa métodos padronizados para selecionar e revisar todos os
estudos.
Força da Associação
Uma associação forte é mais provável de ser causal do que uma associação fraca - que pode ser um viés ou confusão.
RR > 2 = forte.
Ex: fumantes 2x maior de sofrer infarto.
Ser fraca não impede de ser causal - a força depende da presença de outras causas. Exemplo dieta, não é homogenea
na população, varia - assim não é possivel identificar.
Relaçao Dose-resposta
Mudança no nivel de um fator se associam a mudanças na prevalência ou incidência de um efeito. Exemplo ruído e tempo de exposição
para perda auditiva.
Reversibilidade
Quando a retirada da causa resulta em redução do risco da doença - mais probabilidade de ser causal.
As vezes um fator causal pode levar a mudanças irreversíveis, portanto a reversibilidade não pode ser considerada uma condição
necessária para a causalidade.
Delineamento do Estudo
A capacidade de um estudo de demonstrar causalidade é um ponto importante a ser levado em consideração.
Estudos Experimentais
Melhor - ensaios clinicos bem delineados. Raramente disponível - relata apenas efeito de tratamento e campanhas.
Ensaios comunitários raramente usados.
Frequentemente, vem de estudos observacionais.
Estudos transversais
Menos capazes de demonstrar causalidades pois não fornecem evidencias sobre a sequencia temporal.
Estudos ecológicos
Mais fracas sobre causalidades posi são feitas extrapolações incorretas a partir de dados regionais ou nacionais.
Porém alguns dados n podem ser medidos indidualmente então evidencias deles são importantes quando a relação causal ja foi
estabelecida.
Julgando a evidência
Julgando a evidência
Não existe um critério confiável.
Deve ser feita com base no que temos.
Maiores pesos serão dados para plausibilidade biológica,
consistência e relação dose-resposta. Levar em consideração diferentes tipos de evidência.
Uso mais importante esta para aprevenção.