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A ideia central do texto pode ser encontrada na seguinte frase: “(...)a ciência servia
para confirmar noções preconcebidas sobre a inferioridade dos não europeus (1996,
pag.19)”. O autor discute a ideia central a partir das produções da antropologia do período
do Brasil Império e início da República. John Monteiro pautou seu trabalho nos estudos
antropológicos realizados no Museu Nacional, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
e, Museu Paulista, nos quais apresenta duas correntes de pensamento sobre o futuro
população indígena do Brasil, uma pessimista, outra nem tanto. A primeira delas, que se
tornou hegemônica na época, afirmava o inevitável desaparecimento da população
indígena, por uma suposta incapacidade de evolução civilizatória. A segunda, um pouco
menos pessimista, também pregava a extinção dos indígenas, porém, idealizava a
miscigenação como compartilhamento de resistência biológica ao clima tropical.